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Difenidramina + Levomentol

BENYLIN bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Benylin e para que é utilizado
2. Antes de tomar Benylin
3. Como tomar Benylin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Benylin
6. Outras informações

BENYLIN

Benylin 2,8 mg/ml + 0,4 mg/ml Xarope
Cloridrato de Difenidramina + Levomentol


Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Benylin com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Benylin E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapêutico: 10.1.1 Medicação Antialérgica. Anti-histamínicos. Anti-histamínicos H1 sedativos.

Benylin é um xarope fluidificante e antitússico.

O Benylin está indicado:
– No alívio dos sintomas da congestão nasal associados a rinite alérgica ou a infecções respiratórias altas.
– No tratamento da tosse.

2. ANTES DE TOMAR Benylin Não tome Benylin

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à difenidramina, ao mentol ou a qualquer outro componente de Benylin xarope.

Tome especial cuidado com Benylin
– Crianças com idade inferior a 6 anos não devem tomar Benylin excepto se prescrito pelo médico.
– Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas que podem provocar maior sonolência. Tomar Benylin com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não inicie o tratamento com Benylin se tiver tomado um inibidor da monoaminoxidase nas duas semanas anteriores.

Podem aparecer interacções entre o Benylin e os seguintes medicamentos:
– Anti-histamínicos
– Sedativos
– Hipnóticos
– Tranquilizantes
– Codeína

Informe o seu médico de que está a tomar Benylin antes de ele lhe receitar estes ou outros medicamentos que possam apresentar interacções com Benylin.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar um bebé, consulte um médico antes de tomar o medicamento. Este medicamento contém 5,18 % (vol.) de etanol (álcool) por dose, ou seja, até 208,80 mg por dose. É necessário ter em consideração este facto quando Benylin é utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Este medicamento pode influenciar a capacidade de conduzir automóveis ou outras máquinas. Informações importantes sobre alguns componentes de Benylin
Este xarope contém glicerol, glucose, etanol 96%, sacarose, sódio (sob a forma de benzoato de sódio, sacarina sódica e citrato de sódio di-hidratado) e vermelho Ponceau 4R (E124).

Benylin xarope contém glucose e sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

A posologia recomendada pode conduzir à administração de 3,49 g de glucose por dose (5 ml) de xarope. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com diabetes mellitus.

Este medicamento contém 0,7337 mmol (16,875 mg) de sódio por dose (5 ml). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

O excipiente glicerol pode causar diarreia.
O excipiente benzoato de sódio pode causar leve irritação das mucosas.

O corante Vermelho Ponceau 4R (E124) pode causar reacções do tipo alérgico, incluindo asma. Os fenómenos alérgicos a este tipo de corante são mais comuns em situações de alergia identificada ao ácido acetilsalicílico.

Este medicamento contém 5,18 % (vol.) de etanol (álcool) por dose, ou seja, até 208,80 mg por dose, equivalente a 0,25 ml de cerveja e 0,60 ml de vinho. Benylin pode ser prejudicial para os indivíduos que sofrem de alcoolismo. É necessário ter em consideração a quantidade de etanol quando utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e em grupos de alto risco, tais como doentes com problemas de fígado ou epilepsia.

3. COMO TOMAR Benylin

Administrar por via oral.
Tomar Benylin sempre de acordo com as indicações do médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:
Adultos: 1 a 2 colheres de chá de 2 em 2 ou de 3 em 3 horas. Crianças com idade igual ou superior a 6 anos: Vá a 1 colher de chá de 3 em 3 horas.

Crianças com idade inferior a 6 anos não devem tomar Benylin, excepto se prescrito pelo médico.

Se tomar mais Benylin do que deveria
No caso de, acidentalmente, ter tomado uma dosagem excessiva, informe imediatamente o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Benylin
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Benylin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O efeito secundário mais frequente é a sonolência. Mais raramente, pode causar secura na boca, desconforto gástrico, perturbações da visão.

A difenidramina, particularmente na idade pediátrica, pode causar dilatação da pupila, rubor facial, alucinações, falta de controlo dos músculos e retenção urinária.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR Benylin

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25°C. Manter o frasco bem fechado.

Não utilize Benylin após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior a seguir a “Val.:”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Até ao expirar do prazo de validade, o escurecimento do produto não corresponde a qualquer alteração da respectiva qualidade.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Benylin

– As substâncias activas são o cloridrato de difenidramina e o Levomentol. Cada mililitro de Benylin xarope contém 2,8 mg de Difenidramina, cloridrato (equivalente a 2,45 mg de Difenidramina base) e 0,4 mg de Levomentol.
– Os outros componentes são:

Citrato de sódio di-hidratado, Cloreto de amónio, Sacarose, Xarope de glucose, Etanol 96%, Glicerol, Sacarina sódica, Ácido cítrico mono-hidratado, Benzoato de sódio (E211), Caramelo (E150), Aroma de framboesa, Carbómero 974P, Vermelho Ponceau 4R (E124), Água purificada.

Qual o aspecto de Benylin e conteúdo da embalagem
Benylin apresenta-se na forma farmacêutica de xarope, de cor vermelha, límpido e com sabor a framboesa.
Benylin apresenta-se em embalagens contendo 1 frasco de vidro âmbar Tipo III, com 200 ml de xarope.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Titular
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

Fabricante
Pfizer PGM (Fab. Orléans) 5, Avenue de Concyr
F-45071 Orléans
França

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Medicamento não sujeito a receita médica.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 03-05-2007

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Carbocisteína Mucolíticos Sobrerol

Bronquial-Om bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é BRONQUIAL-OM e para que é utilizado
2.Antes de tomarBRONQUIAL-OM
3.Como tomar BRONQUIAL-OM
4.Efeitos secundários BRONQUIAL-OM
5.Como conservar BRONQUIAL-OM
6.Outras informações

Bronquial-OM, 50 mg/ml+ 8mg/ml, xarope
Bronquial-OM, 375mg + 60mg, cápsulas

Carbocisteína e Sobrerol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Bronquial-OM com precaução para obter os devidos resultados.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 14 dias, consulte o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

1.O QUE É BRONQUIAL-OM E PARA QUE É UTILIZADO
BRONQUIAL-OM é um auxiliar da fluidificação das secreções brônquicas durante o tratamento antibacteriano das infecções respiratórias.

2.ANTES DE TOMAR BRONQUIAL-OM
Não tome BRONQUIAL-OM
-se tem alergia (hipersensibilidade) às substância(s) activa(s) ou a qualquer outro componente de BRONQUIAL-OM.
-se sofre de úlcera péptica activa.

Tomar BRONQUIAL-OM com outros medicamentos
Informe o seu farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

TomarBRONQUIAL-OM com alimentos e bebidas
Não existem contra-indicações à utilização de BRONQUIAL-OM com alimentos e bebidas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Informações importantes sobre alguns componentes de BRONQUIAL-OM
O xarope contém sacarose: se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento
Para-hidroxibenzoato de metilo: Pode causar reacções alérgicas (possivelmente
retardadas) e sódio: Este medicamento contém 7,28 mg/ml. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio

3.COMO TOMAR BRONQUIAL-OM
Fale com o seu farmacêuticose tiver dúvidas.
A utilização em crianças com menos de 5 anos deve ser feita apenas com indicação médica.

Xarope:
Crianças entre 5 e 10 anos: 1 colher – medida 2 vezes por dia
Adultos: 1 colher – medida 3 vezes por dia.
1 colher-medida corresponde a 10 ml

Cápsulas:
Crianças entre 5 e 10 anos: 1 cápsula 2 vezes por dia
Adultos: 1 cápsula 3-4 vezes por dia.
A duração máxima do tratamento deverá ser de 7 a 14 dias.

Se tomar mais BRONQUIAL-OM do que deveria
Fale com o seu farmacêutico ou consulte o seu médico. Poder-se-á praticar a lavagem gástrica e promover a peristálise intestinal.

Caso se tenha esquecido de tomar BRONQUIAL-OM
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS BRONQUIAL-OM
Como os demais medicamentos, BRONQUIAL-OM pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O emprego de doses elevadas, superiores às aconselhadas, pode por vezes provocar aparecimento de perturbações no tubo digestivo, tais como: gastralgias, náuseas e diarreias. Nestes casos, a posologia deverá ser reduzida.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR BRONQUIAL-OM
Conservar na embalagem de origem.
Conservar a temperatura inferior a 25Cº
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize BRONQUIAL-OM após o prazo de validade impresso na embalagem exteriora seguir a EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado..
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de BRONQUIAL-OM
As substâncias activas são a carbocisteína e o sobrerol

Os outros componentes são:
Xarope: Sacarose, Para-hidroxibenzoato de metilo, Fosfato dissódico, Hidróxido de sódio, Essência de cereja, Essência de framboesa, Água purificada.
Cápsulas: Hidroxipropilcelulose, Estearato de magnésio.

Qual o aspecto de BRONQUIAL-OM e conteúdo da embalagem
Xarope: Frascos de vidro castanho com tampa de plástico contendo 200 ml de Bronquial-OM xarope. e uma colher-medida de 10 ml
Cápsulas: Embalagem de 20 cápsulas em blíster PVC/alumínio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular: OM Portuguesa, Laboratórios de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua da Indústria, nº2 , 2610-088 Amadora
tel: 21 470 85 00
fax: 21 470 85 06
e-mail: om.portuguesa@om-portuguesa.pt

Fabricante:
OM Portuguesa, Laboratórios de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua da Indústria, nº2 -2ª- Quinta grande – , 2610-088 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 18-07-2007

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Agonistas adrenérgicos beta Clenbuterol

Broncoterol xarope bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Broncoterol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Broncoterol
3. Como tomar Broncoterol
4. Efeitos secundários Broncoterol
5. Como conservar Broncoterol
6. Outras informações

Broncoterol 0,001 mg/ml Xarope

Cloridrato de Clenbuterol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É Broncoterol E PARA QUE É UTILIZADO
Classificação farmacoterapêutica: 5.1.1 Aparelho Respiratório. Antiasmáticos e broncodilatadores. Agonistas adrenérgicos beta.
Broncoterol xarope é um medicamento antiasmático. O Clenbuterol, é um broncodilatador de acção prolongada. O Clenbuterol actua sobre a musculatura brônquica atenuando as contracções. O Clenbuterol diminui as secreções nos brônquios. Após administração oral, o Broncoterol actua num espaço de cerca de 5 a 10 minutos.
Broncoterol xarope é indicado no tratamento da asma brônquica e bronquite crónica com componente asmatiforme.
Broncoterol xarope é também usado para facilitar a libertação das secreções dos pulmões.

2. ANTES DE TOMAR Broncoterol
Não tome Broncoterol
Este medicamento não deve ser utilizado em caso de:
– Alergia (hipersensibilidade) ao Clenbuterol ou a qualquer outro componente de Broncoterol;
– Em doentes com tendência para tensão arterial alta;
– Em doentes com insuficiência cardíaca;
– Em doentes com alterações do ritmo cardíaco.

Tome especial cuidado com Broncoterol
O Broncoterol xarope deve ser utilizado com precaução em doentes com tireotoxicose e em doentes de risco cardíaco.
Este medicamento consta da lista de substâncias dopantes do Comité Olímpico Internacional, pelo que deve ser evitado em atletas que possam ser sujeitos a controlo antidoping.

Tomar Broncoterol com outros medicamentos
Informe o seu médico se está a tomar inibidores da monoamino oxidase (IMAOs); antidepressivos tricíclicos ou outros agentes simpaticomiméticos ou vasodilatadores periféricos dos corticoesteróides, pois o Broncoterol xarope aumenta o efeito desses medicamentos.
Broncoterol xarope contraria o efeito da prostaglandina F2α e da oxitocina. Por sua vez, os bloqueadores β – adrenérgicos, contrariam a acção do Clenbuterol.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Não é aconselhado tomar o Broncoterol xarope durante a gravidez, principalmente nos três primeiros meses e nos últimos dias de gravidez, pois o Clenbuterol prejudica fortemente as contracções do parto.
Se está a amamentar, não deve tomar Broncoterol xarope.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns excipientes de Broncoterol
Broncoterol xarope contém sorbitol (E420) o qual pode causar irritação gástrica e diarreia. Broncoterol xarope contém 12,86 g de sorbitol em 20 ml de xarope. Em quantidade superior a 10 g, o sorbitol pode ter efeito laxante moderado. O valor calórico do sorbitol é de 2,6 kcal/g.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Broncoterol xarope contém para-hidroxibenzoato de metilo e para-hidroxibenzoato de propilo (parabenos) os quais podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).
Broncoterol xarope contém menos de 100 mg de etanol (álcool) por dose de 15 ml.
Broncoterol xarope contém 0,7 % (vol.) de etanol (álcool) por dose de 20 ml, ou seja, até 115,6 mg por dose de 20 ml, equivalente a 2,8 ml de cerveja, a 1,17 ml de vinho.
Prejudicial para os indivíduos que sofrem de alcoolismo. Para ter em consideração quando utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e em grupos de alto risco tais como doentes com problemas de fígado ou epilepsia

3. COMO TOMAR Broncoterol
Administrar por via oral.
Tomar Broncoterol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Broncoterol xarope deve ser tomado de preferência às refeições.

Crianças:
Até 8 meses: 2,5 ml, 2 vezes ao dia
De 8 a 24 meses: 5,0 ml, 2 vezes ao dia
De 2 a 4 anos: 7,5 ml, 2 vezes ao dia
De 4 a 6 anos: 10 ml, 2 vezes ao dia
De 6 a 12 anos: 15 ml, 2 vezes ao dia
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 1 medida de 20 ml de 12/12 horas

Utilizar o copo doseador graduado e não ultrapassar a dose prescrita, sem indicação do seu médico.

Se tomar mais Broncoterol do que deveria
No caso de uma dose em excesso contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo. O tratamento recomendado nesta situação consiste num tratamento sintomático, com eventual recurso a β – bloqueantes selectivos, devendo considerar-se os possíveis riscos de broncoconstrição.

Caso se tenha esquecido de tomar Broncoterol
Deve reiniciar o tratamento logo que possível e retomar a posologia estabelecida anteriormente.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose de que se esqueceu.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Broncoterol
Como todos os medicamentos, Broncoterol pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Geralmente o Broncoterol xarope é bem tolerado. No entanto, em doentes mais sensíveis, podem ocorrer sintomas de:
– Alterações do ritmo cardíaco, tremores de mãos ou uma leve agitação. Nestes casos é aconselhável diminuição das doses.

Este medicamento consta da lista de substâncias dopantes do Comité Olímpico Internacional, pelo que deve ser evitado em atletas que possam ser sujeitos a controlo antidoping.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Broncoterol
Manter fora do alcance e vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize Broncoterol xarope após o prazo de validade indicado no frasco e na embalagem exterior a seguir a “Validade”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Broncoterol
– A substância activa é o Cloridrato de Clenbuterol. Cada mililitro de xarope contém 0,001 mg de Cloridrato de Clenbuterol.
-Os outros componentes são: ácido cítrico mono-hidratado, etanol a 96%, caramelo (E150), aroma de groselha, para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, solução de sorbitol a 70% e água purificada.
Qual o aspecto de Broncoterol e conteúdo da embalagem
Broncoterol apresenta-se na forma farmacêutica de xarope, de cor amarelo-torrado, com cheiro a groselha, acondicionado em frasco de vidro âmbar tipo III.
Embalagem com 1 frasco com 200 ml de xarope e um copo medida com uma capacidade de 20 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica, S.A.
Estrada Nacional 117-2
2614-503 Amadora
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 15-03-2007

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Antitússicos Codeína Erísimo oficinal

Euphon bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Euphon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Euphon
3. Como tomar Euphon
4. Efeitos secundários Euphon
5. Como conservar Euphon
6. Outras informações

Euphon 1 mg/ml + 3 mg/ml Xarope
Codeína + Extracto seco aquoso de erísimo oficinal
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Euphon, Xarope

1. O QUE É EUPHON E PARA QUE É UTILIZADO
Os princípios activos de Euphon são o extracto seco aquoso de erísimo oficinal e a codeína.
Euphon apresenta-se na forma farmacêutica de xarope doseado a 3 mg/ml de extracto seco aquoso de erísimo oficinal e 1 mg/ml de codeína.
Euphon inclui-se no grupo dos antitússicos e é utilizado no tratamento sintomático de tosses irritantes não produtivas.

2. ANTES DE TOMAR EUPHON
Não tome Euphon se:
tem alergia às substãncias activas ou a qualquer outro componente de Euphon; sofre de insuficiência respiratória e tosse do asmático; a criança tiver menos de 30 meses.

Tome especial cuidado com Euphon
Antes de iniciar um tratamento antitússico, convém consultar um médico para investigar as causas da tosse, pois algumas podem requerer um tratamento específico.
No caso de tosses produtivas, que são um elemento fundamental da defesa bronco-pulmonar, não está indicado.
Se a tosse resistir a um antitússico administrado na posologia usual, não se deve proceder ao aumento das doses, mas a um reexame da situação clínica.
Chama-se a atenção dos desportistas para o facto desta especialidade possuir um princípio activo que pode induzir uma resposta positiva dos testes praticados nos controlos anti-doping.
A toma de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool (ver tomar Euphon com outros medicamentos) durante o tratamento, é desaconselhada.

Não se deve administrar a crianças com menos de 30 meses.
Nos idosos e insuficientes renais a posologia inicial será reduzida para metade da preconizada para os adultos e poderá eventualmente ser aumentada em função da tolerância e das necessidades.
Nos diabéticos ou em caso de regime hipoglucídico, ter em conta o teor de sacarose: 10,28g por colher de sopa.
Nos doentes com hipertensão craniana, esta poderá aumentar, pelo que se recomenda prudência.

Tomar Euphon com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.
O álcool aumenta o efeito sedativo dos antitússicos centrais. A alteração do estado de vigília pode tornar-se perigosa ao conduzir veículos ou manejar máquinas.
Com outros depressores do S.N.C. (Analgésicos morfínicos, certos antidepressores, anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, benzodiazepinas, clonidina e parentes químicos, hipnóticos, neurolépticos, tranquilizantes não benzodiazepínicos), o aumento da depressão central pode ter consequências importantes, concretamente na condução de automóveis ou utilização de máquinas.
Com outros derivados morfínicos (analgésicos ou antitússicos), pode verificar-se depressão respiratória (potenciação sinérgica) pelos efeitos depressores dos morfínicos em particular no idoso.

Gravidez
É preferível não administrar este medicamento durante toda a gravidez.
No caso de administrações repetidas no fim da gravidez, corre-se o risco de síndroma de abstinência no recém nascido, ligado ao efeito toxicómano da codeína.

Aleitamento
Durante o aleitamento, por precaução, evitar administrar o xarope (foram descritos alguns casos de hipotonia e de paragem respiratória em recém-nascidos, após a ingestão pelas mães de codeína em doses supraterapêuticas).

Condução de veículos e utilização de máquinas
Euphon xarope por via oral pode provocar sonolência em certos doentes, pelo que convém ter este facto em consideração na condução de automóveis ou na utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Euphon
O para-hidroxibenzoato de metilo e o para-hidroxibenzoato de propilo podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).
Este medicamento contém 10,12 g de sacarose por dose de 15 ml. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém 2 % (vol.) de etanol (álcool) por dose de 15 ml, ou seja, até 300 mg por dose, equivalente a 6 ml de cerveja, 2,5 ml de vinho.
Prejudicial para os indivíduos que sofrem de alcoolismo.
Para ter em consideração quando utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e em grupos de alto risco tais como doentes com problemas de fígado ou epilepsia.

3. COMO TOMAR EUPHON
Adultos:
Uma a duas colheres de sopa 3 a 4 vezes ao dia (1 colher de sopa contém 15 mg de codeína).
No adulto a dose terapêutica máxima de codeína é de 120 mg por dia.
Na ausência de outra administração medicamentosa com codeína ou de outro antitússico central, a dose máxima de EUPHON®, xarope é no adulto de 8 colheres de sopa por dia.

Crianças:
−30 meses a 5 anos (13 a 18 Kg) – meia colher de chá 3 a 4 vezes/dia.
−6 a 8 anos (19 a 24 Kg) – 1 colher de chá 3 a 4 vezes/dia.
−9 a 11 anos (25 a 34 Kg) – 1 colher e meia de chá 3 a 4 vezes/dia.
−12 a 15 anos (35 a 50 Kg) – 2 colheres de chá 3 a 4 vezes/dia.
(Uma colher de chá contém 5 mg de codeína).
Os momentos mais favoráveis à administração são aqueles em que a tosse ocorre com mais frequência.

Duração do tratamento médio:
O tratamento sintomático deve ser curto (alguns dias) e limitado aos horários em que surge a tosse.

Se tomar mais Euphon do que deveria
A sobredosagem no adulto manifesta-se por: depressão aguda dos centros respiratórios (cianose, bradipneia), sonolência, rash, vómitos, prurido, ataxia, edema pulmonar (mais raro).
Os sinais na criança são (limiar tóxico: 2 mg/ Kg em toma única): bradipneia, paragens respiratórias, miose, convulsões, rubor e edema da face, urticária, colapso, retenção urinária.

Tratamento: Assistência respiratória e administração de naloxona.

Caso se tenha esquecido de tomar Euphon
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Euphon
Não se aplica a este medicamento. Trata-se de um tratamento de curta duração.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS EUPHON
Como os demais medicamentos, Euphon pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Se algum dos efeitos secundáros se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Em doses terapêuticas, os efeitos indesejáveis da codeína são comparáveis aos dos outros opiáceos, mas são mais raros e moderados.

Há a possibilidade de: obstipação, sonolência, vertigens, náuseas, vómitos, broncoespasmo, reacções cutâneas alérgicas, depressão respiratória.
Em doses supraterapêuticas, existe o risco de dependência e de síndroma de abstinência à paragem repentina do fármaco, a qual pode ser observada no recém nascido intoxicado com codeína.

5. COMO CONSERVAR EUPHON
Não guardar acima de 25ºC; conservar em local seco e protegido da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não use medicamentos depois de passado o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Após abertura do frasco, conservar durante 1 mês.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
Medicamento sujeito a receita médica.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Euphon
As substâncias activas são a codeína e o extracto seco aquoso de erísimo oficinal em maltodextrina (maltodextrina incluída no extracto 0,09 a 0,120g).
Os outros componentes são ácido cítrico monohidratado, vermelho de cochonilha A, aroma natural de framboesa, para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, álcool, solução de sacarose e água purificada.

Qual o aspecto de Euphon e conteúdo da embalagem
Euphon apresenta-se à venda nas farmácias em frascos contendo 150 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Jaba Farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada grande, n.º 2 – Abrunheira
2710-089 Sintra, Portugal

Jaba Farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2, Abrunheira, 2710-089 Sintra, Portugal – Tel.: 21 432 95 00

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 03-11-2006

Categorias
Antitússicos Dropropizina

Catabina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Catabina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Catabina
3. Como tomar Catabina
4. Efeitos secundários Catabina
5. Como conservar Catabina
6. Outras informações

Catabina 3 mg/ml Xarope
Dropropizina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Catabina com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 5 a 7 dias, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Catabina E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 5.2.1 Aparelho respiratório. Antitússicos e expectorantes.
Antitússicos.

Catabina está indicada no tratamento sintomático da tosse seca, espasmódica, irritativa, pouco produtiva ou exagerada.

2. ANTES DE TOMAR Catabina
Em que casos não deve tomar Catabina

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à dropropizina ou a qualquer outro componente de Catabina.

Cuidados especiais a ter com Catabina
Não se deve administrar a crianças com idade inferior a 6 meses.
Cada mililitro de xarope contém 720 mg de sacarose (açúcar).

Ao tomar Catabina com outros medicamentos
Informe o seu farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Não se conhecem interacções com este medicamento.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Os ensaios efectuados em animais não revelaram qualquer efeito nocivo sobre o feto atribuível ao medicamento. No entanto, como medida de precaução, recomenda-se que
Catabina não seja utilizada durante a gravidez, especialmente nos primeiros três meses, e durante o período de amamentação, a não ser por indicação expressa do médico.
Deverá portanto informar o seu médico ou farmacêutico no caso de estar grávida ou pretender engravidar, ou se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são conhecidos os efeitos do medicamento que possam comprometer a condução de veículos e o uso de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Catabina
Advertem-se os doentes diabéticos que cada mililitro de xarope contém 720 mg de sacarose (açúcar): se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Catabina xarope contém o corante vermelho Ponceau 4R (E124) o qual pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR Catabina
Administrar por via oral.
No acto da aquisição aconselhe-se com o farmacêutico. Salvo indicação médica em contrário, deverá adoptar-se a seguinte posologia:
Catabina não deve ser utilizada em crianças com menos de 6 meses de idade.

Adultos:
A dose média é de 5 ml 6 a 8 vezes por dia.

Crianças:
Dos 6 meses aos 3 anos: 1,25 ml, 3 a 4 vezes por dia
Dos 3 aos 6 anos: 2,5 ml, 3 a 4 vezes por dia
Dos 6 aos 13 anos: 5 ml, 3 a 4 vezes por dia
A medição das doses acima indicadas deverá efectuar-se mediante utilização do copo medida que se encontra dentro da embalagem.

Como utilizar o copo – medida:
Fazer coincidir o xarope pela linha marcada no copo, correspondente à posologia prescrita pelo médico, ou indicada no folheto informativo.
O xarope deve ser ingerido sem ser dissolvido em água, preferencialmente nos intervalos das refeições.

Duração média do tratamento
A duração média do tratamento é geralmente de 5 a 7 dias. Se ao fim deste tempo, não verificar melhoria dos sintomas, deve ser observado por um médico.

Se tomar mais Catabina do que deveria
Apesar da sua baixa toxicidade aguda, a toma de uma dose excessiva pode provocar hipotensão postural (baixa de tensão arterial na posição de pé).
Caso esta situação se verifique deve consultar um médico.
Centro de Informação Antivenenos do INEM (CIAV): tel. 808 250 143.

Caso se tenha esquecido de tomar Catabina
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Catabina
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Catabina
Como todos os medicamentos, Catabina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em casos de doses muito elevadas e em tratamentos de longa duração, poderá constatarse em alguns doentes, uma sonolência ligeira e fraca sensação de náuseas.
Em casos muito raros poderá observar-se uma ligeira irritação gástrica ou diminuição da consistência das fezes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Catabina
Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Manter o frasco bem fechado, dentro da embalagem original.
Verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem.
Não utilize Catabina Xarope após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo do frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Catabina Xarope se observar sinais visíveis de deterioração do xarope.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
O frasco com o xarope não utilizado ou fora do prazo de validade deve ser devolvido à farmácia, para ser destruído em segurança. Devolva à farmácia também a embalagem e o frasco vazio.
Estas medidas vão ajudar a proteger o meio ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Catabina
– A substância activa é: dropropizina. Cada mililitro de xarope contém 3 mg de dropropizina.
– Os outros componentes são: sacarose, ácido cítrico anidro, vermelho Ponceau 4R (E124), benzoato de sódio, aroma de framboesa e água purificada.

Qual o aspecto de Catabina e conteúdo da embalagem
Catabina apresenta-se na forma farmacêutica de xarope, de tonalidade rosada com aroma a framboesa, acondicionado em frasco de HDPE com tampa de rosca com selo de garantia de integridade. Cada embalagem contém um frasco com 200 ml de xarope e um copo de medida em polietileno.

Titular da Autorização de Introdução no mercado
Tecnifar – Indústria Técnica Farmacêutica, S.A.
Rua Tierno Galvan – Amoreiras – Torre 3 – 12º
1099-036 Lisboa
Portugal
Tel.: 210 330 700 – Fax: 210 330 709 – Linha de Farmacovigilância: 213 860 929
e-mail: farmalerta@tecnifar.pt
APROVADO EM
11-12-2007
INFARMED

Fabricante
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 69 B – Queluz de Baixo
Barcarena
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 11-12-2007

Categorias
anti-histaminicos Loratadina

Claritine xarope bula do medicamento

Neste folheto
1. O que é Claritine e para que é utilizado
2. Antes de tomar Claritine
3. Como tomar Claritine
4. Efeitos secundários de Claritine
5. Como conservar Claritine
6. Outras informações

Claritine 1 mg/ml xarope
Loratadina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CLARITINE E PARA QUE É UTILIZADO
Claritine pertence a um grupo de fármacos denominados anti-histamínicos. Os antihistamínicos ajudam a reduzir os sintomas de alergia, inibindo os efeitos de uma substância denominada histamina, a qual é produzida no organismo.
Claritine alivia os sintomas associados à rinite alérgica (por exemplo, febre dos fenos), nomeadamente espirros, corrimento no nariz e comichão no nariz, bem como na comichão e ardor nos olhos.
Claritine pode também ser utilizado para o alívio dos sintomas de urticária (comichão, vermelhidão, número e tamanho das lesões da urticária).
O alívio destes sintomas perdura um dia inteiro e ajuda-o a recomeçar as actividades diárias normais e a dormir.

2. ANTES DE TOMAR CLARITINE
Não tome Claritine
– se tem alergia (hipersensibilidade) à loratadina ou a qualquer outro componente de Claritine.

Tome especial cuidado com Claritine
Antes de tomar Claritine, informe o seu médico ou farmacêutico:
– se sofre de doença hepática.

Ao tomar Claritine com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Testes laboratoriais
Se tem programada a realização de testes de sensibilidade cutânea (testes na pele), não deve tomar Claritine dois dias antes da realização dos mesmos, uma vez que este medicamento pode alterar os resultados.

Ao tomar Claritine com alimentos e bebidas
Claritine pode ser tomado com ou sem alimentos.
O efeito de Claritine não é potenciado por bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida, não se recomenda que tome Claritine.
Se está a amamentar, não se recomenda que tome Claritine. A loratadina é excretada no leite materno.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Na dose recomendada, não é esperado que Claritine provoque sonolência ou diminuição do estado de alerta. No entanto, alguns doentes sentiram sonolência muito raramente, o que pode afectar a capacidade de condução de veículos e a utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Claritine
Claritine xarope contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR CLARITINE
Tomar Claritine sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos:
Tomar duas colheres de chá (10 ml) uma vez por dia, com ou sem alimentos; não é necessário beber água ou outro líquido para engolir o xarope.

Crianças com idade superior a 2 anos e inferior a 12 anos o ajuste posológico é definido de acordo com o peso:
Peso corporal superior a 30 kg:
Tomar duas colheres de chá (10 ml) uma vez por dia, com ou sem alimentos; não é necessário beber água ou outro líquido para engolir o xarope.

Peso corporal igual ou inferior a 30 kg:
Dê uma colher de chá (5 ml) uma vez por dia, com ou sem alimentos; não é necessário beber água ou outro líquido para engolir o xarope.

Doentes com problemas graves no fígado:
Adultos e crianças com peso corporal superior a 30 kg:
Tomar duas colheres de chá (10 ml) uma vez por dia em dias alternados, com ou sem alimentos; não é necessário beber água ou outro líquido para engolir o xarope.

Crianças com peso corporal igual ou inferior a 30 kg:
Tomar uma colher de chá (5 ml) uma vez por dia em dias alternados, com ou sem alimentos; não é necessário beber água ou outro líquido para engolir o xarope.

Claritine não é recomendado para crianças com idade inferior a 2 anos.

Se tomar mais Claritine do que deveria
Tome Claritine de acordo com as instruções do seu médico. Não são esperados problemas graves em caso de sobredosagem acidental. No entanto, se tomar mais Claritine do que o recomendado contacte de imediato o seu médico ou farmacêutico.

Foram notificados em caso de sobredosagem com Claritine, sonolência, aceleração do ritmo do coração e dores de cabeça.

Caso se tenha esquecido de tomar Claritine
Caso se esqueça de uma dose, tome-a logo que possível, e retome o intervalo entre doses anterior. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Claritine
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Claritine
Como todos os medicamentos, Claritine pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários mais frequentemente notificados em crianças com idades dos 2 aos 12 anos incluem dores de cabeça, nervosismo e cansaço. Os efeitos secundários mais frequentemente notificados em adultos e adolescentes incluem sonolência, dores de cabeça, aumento de apetite e dificuldade em adormecer.

Durante a comercialização de Claritine foram notificados muito raramente casos graves de reacção alérgica, tonturas, ritmo cardíaco irregular ou rápido, náuseas (sentir-se enjoado), secura da boca, mal-estar no estômago, problemas do fígado, queda de cabelo, erupção na pele e cansaço. Não é possível determinar a frequência com que estes casos podem ocorrer.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLARITINE
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não congelar. Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Claritine após o prazo de validade impresso no frasco, após Exp. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Claritine xarope deve ser utilizado no período de 1 mês após a abertura do frasco.
Não utilize Claritine se verificar alguma alteração na aparência do xarope.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Claritine
– A substância activa é a loratadina 1 mg/ml.
– Os outros componentes são propilenoglicol (E1520), glicerina (E422), ácido cítrico anidro, benzoato de sódio (E211), sacarose, essência artificial de pêssego e água purificada.

Qual o aspecto de Claritine e conteúdo da embalagem
Xarope límpido, incolor a amarelo-claro, em frascos de vidro ambar de 60, 70, 100 ou 120 ml com uma tampa de polipropileno inviolável, resistente à abertura por crianças. Está incluída uma colher-medida de plástico de 5 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, nº 16
2735 – 557 Agualva – Cacém
Portugal
Tel: +351 21 433 93 00
Fax: +351 21 433 93 51

Fabricante:
Schering-Plough Labo NV
Industriepark, 30
B-2220 Heist-op-den-Berg
Bélgica

Schering-Plough S.A.
Km. 36, A-1
28750 San Augustin de Guadalix
Madrid
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez: 02-10-2009

Categorias
anti-histaminicos Cetotifeno

Cipanfeno bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cipanfeno e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Cipanfeno
3. Como utilizar Cipanfeno
4. Efeitos secundários de Cipanfeno
5. Como conservar Cipanfeno
6. Outras informações

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Cipanfeno 0,2 mg/ml Xarope
Cetotifeno

1. O QUE É Cipanfeno E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico:
5.1.5 Aparelho respiratório. Antiasmáticos e broncodilatadores. Antiasmáticos de acção profiláctica.
14.1.4 Medicamentos usados em afecções otorrinolaringológicas. Produtos para aplicação nasal. Fámacos profiláticos usados na rinite alérgica.
Cipanfeno é um antiasmático indicado no tratamento das seguintes situações:
– Asma brônquica;
– Conjuntivite alérgica;
– Rinite alérgica;
– Febre dos fenos;
– Eczema atópico;
– Urticária;
– Dermatite de contacto;
– Dermografismo;
– Prurido;
Cipanfeno está indicado para a profilaxia da asma.

2. ANTES DE TOMAR Cipanfeno
Não tome Cipanfeno
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cetotifeno ou a qualquer outro componente de Cipanfeno.

Tome especial cuidado com Cipanfeno
Durante os primeiros dias de tratamento com Cipanfeno pode ocorrer uma redução dos reflexos.
Em caso de infecção concomitante durante o tratamento com Cipanfeno, deverá ser instituída terapêutica anti-infecciosa apropriada.
A terapêutica antiasmática, sintomática ou profiláctica, previamente instituída, não deve ser subitamente descontinuada quando se inicia o tratamento com Cipanfeno.

Tomar Cipanfeno com outros medicamentos
Antidiabéticos orais: a administração simultânea destes fármacos e Cipanfeno pode provocar uma trombocitopenia reversível.
Sedativos, hipnóticos, anti-histamínicos e álcool: Cipanfeno, quando administrado simultaneamente com estes fármacos, pode aumentar os efeitos destes sobre o sistema nervoso central (SNC).
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Não existem até à data estudos adequados e controlados sobre a utilização de Cipanfeno em mulheres grávidas; estudos em animais não evidenciaram efeitos embriotóxicos ou teratogénicos. Cipanfeno não deve ser utilizado durante a gravidez, excepto quando claramente necessário, por não estar devidamente esclarecida a sua segurança.
Cipanfeno distribui-se no leite; mulheres tratadas com Cipanfeno não devem amamentar. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante os primeiros dias de tratamento com Cipanfeno pode surgir sonolência e ocorrer uma redução dos reflexos, pelo que se recomenda prudência na condução e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cipanfeno
O xarope de Cipanfeno contém:
– Parabenos, que podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas)
– Sacarose; se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
– Este medicamento contém pequenas quantidades de etanol (álcool), inferiores a 100 mg por 5 ml de xarope.

3. COMO TOMAR Cipanfeno
Modo e via de administração: Via oral.
Cipanfeno pode ser administrado com as refeições.
Utilizar Cipanfeno sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia/Frequência da administração:
Crianças com idades entre os 6 meses e os 3 anos: a posologia habitual é de 2,5ml de xarope 2 vezes por dia (de manhã e à noite).

Crianças com idades superiores a 3 anos: a posologia habitual é de 5ml de xarope 2 vezes por dia (de manhã e à noite).
Havendo a possibilidade de risco de sonolência no início da terapêutica pode optar-se por administrar apenas a semi-dose nocturna durante os primeiros dias de tratamento.

Se tomar mais Cipanfeno do que deveria
Os sintomas de sobredosagem com cetotifeno são: sonolência, confusão, diminuição ou aceleração da frequência cardíaca e/ou respiratória, excitação e convulsões.
O tratamento é sintomático, sendo necessária a vigilância das funções circulatória e respiratória.
O cetotifeno pode ser removido por lavagem gástrica; a administração de carvão activado reduz a absorção do cetotifeno.

Caso se tenha esquecido de tomar Cipanfeno
Em caso de omissão de uma dose, tomar o medicamento assim que possível; não fazê-lo caso esteja próxima a hora da dose seguinte; não tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Cipanfeno
Como todos os medicamentos, Cipanfeno pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis de Cipanfeno ocorrem, na sua maioria, no início do tratamento e desaparecem espontaneamente alguns dias depois, com a continuação da terapêutica.
Estes efeitos são:
– Sedação e sonolência
– Secura da boca
– Vertigens
– Efeitos gastrointestinais inespecíficos: náuseas e/ou vómitos, problemas de apetite, gastralgias e obstipação
Em alguns casos pode ocorrer um aumento de peso.

Podem surgir, particularmente em crianças, sintomas de estimulação do SNC, como excitação, irritabilidade, insónias e nervosismo.
Raramente podem surgir cistite e reacções cutâneas graves, como eritema polimorfo e síndrome de Stevens-Johnson.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Cipanfeno
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz.
MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS.
Não utilize Cipanfeno após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cipanfeno
– A substância activa é o cetotifeno. Cada millitro de xarope contém 0,2 mg de Cetotifeno (sob a forma de fumarato).
– Os outros componentes são: aroma de banana, aroma de alperce, etanol (96%), fosfato dissódico (anidro), para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo,
sacarose, ácido cítrico mono-hidratado e água purificada.

Qual o aspecto de Cipanfeno e conteúdo da embalagem
Cipanfeno apresenta-se na forma farmacêutica de xarope, acondicionado em frasco de vidro âmbar tipo III. Embalagem com 1 frasco contendo 200 ml de xarope.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Cipan – Companhia Industrial Produtora de Antibióticos, S.A.
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo
Portugal

Fabricante
Laboratórios Atral, S.A.
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 16-08-2007

Categorias
Ondansetrom

Zofran Xarope bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Zofran Xarope e para que é utilizado

2. Antes de tomar Zofran Xarope

3. Como tomar Zofran Xarope

4. Efeitos secundários Zofran Xarope

5. Como conservar Zofran Xarope

6. Outras informações

Zofran 4 mg/5 ml

Xarope

Ondansetrom

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Zofran xarope E PARA QUE É UTILIZADO

Zofran pertence a um grupo de medicamentos denominados antieméticos. Determinados tratamentos podem provocar a libertação de uma substância que poderá causar náuseas e vómitos; Zofran bloqueia a acção desta substância.

Zofran Xarope está indicado no controlo de náuseas e vómitos induzidos pela quimioterapia citotóxica e pela radioterapia. Zofran Xarope está também indicado na prevenção de náuseas e vómitos do pós-operatório.

2. ANTES DE TOMAR Zofran xarope

Não tome Zofran Xarope

se tem alergia (hipersensibilidade) ao ondansetrom ou a qualquer outro componentes do xarope.

Tome especial cuidado com Zofran Xarope

Tenha tido alergia a outros antieméticos que sejam antagonistas selectivos dos receptores 5HT3;

Sofra de obstipação grave. O ondansetrom aumenta o tempo de trânsito no intestino grosso; Sofra de doença do fígado.

Muito raramente foram relatados casos de alterações transitórias no ECG, incluindo prolongamento do intervalo QT, predominantemente com a administração intravenosa de ondansetrom.

Ao tomar Zofran Xarope com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica

Contacte o seu médico caso tenha que fazer análises sanguíneas para avaliação do funcionamento do fígado. O tratamento com Zofran pode alterar os resultados.

Não existe evidência de que o ondansetrom induza ou iniba o metabolismo de outros fármacos frequentemente administrados concomitantemente. Estudos específicos demonstraram que não existem interacções farmacocinéticas quando o ondansetrom é administrado com temazepam, furosemida, tramadol ou propofol.

O ondansetrom é metabolizado por inúmeras enzimas hepáticas do citocromo P450: CYP3A4, CYP2D6 e CYP1A2. Devido à multiplicidade de enzimas metabólicas capazes de metabolizar o ondansetrom, a inibição enzimática ou a reduzida actividade de uma enzima (por ex.: deficiência genética da CYP2D6) é normalmente compensada por outras enzimas, devendo resultar numa alteração pequena ou insignificante da depuração total do ondansetrom ou da dosagem necessária.

Fenitoína, carbamazepina e rifampicina:

Nos doentes a administrar indutores potentes da CYP3A4 (por ex.: fenitoína, carbamazepina e rifampicina) a depuração oral do ondansetrom aumentou e a sua concentração sanguínea diminuiu.

Tramadol:

A informação de pequenos estudos demonstrou que o ondansetrom pode reduzir o efeito analgésico de tramadol.

Ao tomar Zofran Xarope com alimentos e bebidas

Estudos específicos demonstraram não haver interacção com o álcool.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou está a amamentar. Não estando estabelecida a segurança da utilização do ondansetrom na gravidez humana e considerando que o ondansetrom é excretado no leite de animais em lactação, não se recomenda a administração de Zofran durante a gravidez ou período de amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Nos testes realizados, o ondansetrom não alterou a capacidade de execução de tarefas nem provocou sedação.

Informações importantes sobre alguns componentes de Zofran Xarope

Zofran Xarope contém sorbitol (3 g por 5 ml de xarope) pelo que os doentes com problemas de intolerância à frutose (casos raros) deveram consultar o seu médico antes de tomar Zofran Xarope.

3. COMO TOMAR Zofran xarope

Tomar Zofran sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Zofran está também disponível para administração parentérica e rectal, permitindo flexibilidade na dose e via de administração.

Náuseas e vómitos induzidos pela quimioterapia e radioterapia

Adultos:

O potencial emetogénico da terapêutica citotóxica varia de acordo com as doses e as associações dos regimes de quimioterapia e radioterapia utilizados.

Quimioterapia emetogénica e radioterapia

A dose recomendada para administração oral é de 8 mg, 1 a 2 horas antes do tratamento, seguido de 8 mg também por via oral, 12 horas mais tarde.

Para evitar a emese retardada ou prolongada após as primeiras 24 h, o tratamento com Zofran por via oral ou rectal deve continuar durante 5 dias após cada curso de tratamento. A dose oral recomendada é de 8 mg duas vezes por dia, em associação com dexametasona.

Quimioterapia altamente emetogénica

Zofran pode ser administrado por via oral, intravenosa, intramuscular ou rectal. A dose recomendada para administração oral é de 24 mg, simultaneamente com 12 mg de fosfato sódico de dexametasona, também por via oral, 1-2 horas antes do tratamento. Para evitar a emese retardada ou prolongada após as primeiras 24 h, o tratamento com Zofran por via oral ou rectal deverá continuar durante 5 dias após cada curso de tratamento. A dose oral recomendada é de 8 mg duas vezes por dia, em associação com dexametasona.

Crianças:

Nas crianças Zofran deve ser administrado em dose única intravenosa imediatamente antes da quimioterapia, seguida de uma dose oral de 4 mg, 12 horas mais tarde. A terapêutica oral de 4 mg duas vezes por dia deverá continuar durante 5 dias após cada curso de tratamento, em associação com dexametasona.

Idosos:

Zofran é bem tolerado por doentes com idade superior a 65 anos, não sendo necessário alteração da dose, frequência ou via de administração.

Náuseas e vómitos do pós-operatório

Adultos:

Na prevenção de náuseas e vómitos do pós-operatório, a dose recomendada para administração por via oral é de 16 mg, 1 hora antes da anestesia. No tratamento das náuseas e vómitos do pós-operatório estabelecidos, recomenda-se a administração intravenosa ou intramuscular.

Crianças:

Na prevenção e tratamento das náuseas e vómitos do pós-operatório, Zofran pode ser administrado por via intravenosa.

Idosos:

A experiência da utilização de Zofran na prevenção e tratamento de náuseas e vómitos do pós-operatório no idoso é limitada, no entanto, Zofran é bem tolerado em doentes com idade superior a 65 anos sujeitos a quimioterapia.

Doentes com insuficiência renal

Não é necessário alteração da dose diária, frequência ou via de administração. Doentes com insuficiência hepática

A depuração de Zofran é significativamente reduzida e o tempo de semi-vida sérica significativamente prolongado em doentes com insuficiência moderada ou grave da função hepática. Nestes doentes a dose diária total não deve exceder 8 mg.

Doentes com deficiente metabolismo da esparteína/debrisoquina

O tempo de semi-vida de eliminação do ondansetrom não é alterado em doentes com metabolismo deficiente da esparteína e debrisoquina. Por conseguinte, a administração de doses repetidas não originará níveis de exposição diferentes dos atingidos na população em geral, não sendo necessário alteração da dose diária ou da frequência de administração nestes doentes.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Zofran é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Zofran Xarope do que deveria

Deve informar o seu médico ou farmacêutico imediatamente ou contactar o serviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

A experiência de sobredosagem com ondansetrom é limitada. Na maioria dos casos, os sintomas foram semelhantes aos já relatados em doentes tratados com as doses recomendadas (ver 4. Efeitos secundários possíveis). No caso de suspeita de sobredosagem, recomenda-se a administração da terapêutica sintomática e de suporte apropriada ao estado clínico do doente, pois não existe antídoto específico para ondansetrom.

Não se recomenda a utilização de ipecacuanha no tratamento da sobredosagem com ondansetrom, pois não é provável que os doentes respondam devido à acção antiemética de Zofran.

Caso se tenha esquecido de tomar Zofran Xarope

Se sentir náuseas ou tiver vómitos, tome a dose devida assim que possível e continue a tomar as doses seguintes conforme prescrito;

Se não sentir náuseas nem tiver vómitos, aguarde e tome a dose seguinte conforme prescrito.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Zofran Xarope

A maioria dos doentes não tem problemas com o tratamento com Zofran. No entanto, como todos os medicamentos, Zofran pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Caso se manifeste qualquer dos sinais e/ou sintomas seguintes logo após utilizar Zofran, interrompa a sua administração e contacte o seu médico imediatamente: falta de ar súbita e dor ou pressão no peito; inchaço dos olhos, face, lábios ou língua;

erupções cutâneas granulosas ou urticária em qualquer zona do corpo.

Os seguintes efeitos são pouco frequentes, no entanto, deve informar o seu médico imediatamente caso ocorram:

alterações e descoordenação dos movimentos corporais, tais como alterações dos movimentos do globo ocular, especialmente ao nível da sua rotação, e perturbações do tónus muscular; convulsões.

Não interrompa a administração de Zofran caso ocorram os sintomas seguintes, no entanto, contacte o seu médico assim que possível:

  • diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
  • dor torácica;
  • hipotensão;
  • dores de cabeça;
  • sensação de rubor ou calor;
  • obstipação;
  • soluços.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Zofran xarope

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30°C. Conservar em posição vertical. Não refrigerar.

Não utilize Zofran após o prazo de validade indicado na embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Zofran Xarope

A substância activa é o ondansetrom, sob a forma de cloridrato dihidratado.

Os outros componentes são ácido cítrico, citrato de sódio dihidratado, benzoato de sódio, solução de sorbitol, aroma de morango, água purificada.

Qual o aspecto de Zofran Xarope e conteúdo da embalagem

Xarope. Cada 5 ml de xarope contém 4 mg de ondansetrom. Embalagem contendo 1 frasco de vidro âmbar com 50 ml de xarope.

Titular da Autorização De Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. R. Dr. António Loureiro Borges, 3 Arquiparque, Miraflores 1495-131 Algés

Fabricante

Glaxo Wellcome GmbH & Co Industriestrasse 32-36, 23843 Bad Oldesloe Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 10-09-2008

Categorias
Difenidramina + Levomentol

CARACTERÍSTICAS DO BENYLIN bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
BENYLIN

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO BENYLIN
Benylin 2,8 mg/ml + 0,4 mg/ml Xarope

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO BENYLIN
Cada mililitro de Benylin xarope contém 2,8 mg de Cloridrato de Difenidramina, (equivalente a 2,45 mg de Difenidramina base) e 0,4 mg de Levomentol.
Contém os excipientes: Glicerol: 39,2 mg/ml Glucose: 698 mg/ml Etanol 96%: 41,75 mg/ml Sacarose: 199,8 mg/ml
Sódio: 3,375 mg/ml (sob a forma de Benzoato de sódio, Sacarina sódica e Citrato de sódio di-hidratado)
Vermelho Ponceau 4R (E124) (80%): 0,05 mg/ml
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO BENYLIN
Xarope.
Vermelho, límpido, sabor a framboesa.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO BENYLIN
4.1 Indicações terapêuticas
O Benylin está indicado:

– No alívio dos sintomas da congestão nasal associados a rinite alérgica ou a infecções respiratórias altas.
– No tratamento da tosse.

4.2 Posologia e modo de administração

Administrar por via oral.
Adultos – 1 a 2 colheres de chá de 2 em 2 ou de 3 em 3 horas.
Crianças com idade igual ou superior a 6 anos: – !4 a 1 colher de chá de 3 em 3 horas.

4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Crianças com idade inferior a 6 anos não devem tomar Benylin excepto se prescrito pelo médico. Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas que podem provocar maior sonolência.
Benylin xarope contém Sacarose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.
Benylin xarope contém Glucose. Doentes com problemas raros de malabsorção de glucose-galactose, não devem tomar este medicamento. A posologia recomendada pode conduzir à administração de 3,49 g por dose de glucose (5 ml). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com diabetes mellitus.
Este medicamento contém 0,7337 mmol (16,875 mg) de sódio por dose (5 ml). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
O excipiente glicerol, pode causar diarreia.
O excipiente benzoato de sódio pode causar leve irritação das mucosas.
O corante Vermelho Ponceau 4R (E124) pode causar reacções do tipo alérgico, incluindo asma. Os fenómenos alérgicos a este tipo de corante são mais comuns em situações de alergia identificada ao ácido acetilsalicílico.
Benylin xarope contém 5,18 % (vol.) de etanol (álcool) por dose, ou seja, até 208,80 mg por dose (5 ml). Benylin pode ser prejudicial para os indivíduos que sofrem de alcoolismo. É necessário ter em consideração a quantidade de etanol quando utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e em grupos de alto risco, tais como doentes com problemas de fígado ou epilepsia.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
O tratamento com Benylin não deve ser iniciado se o doente tiver tomado um inibidor da monoamino oxidase nas duas semanas anteriores.
Podem surgir interacções entre o Benylin e os seguintes medicamentos:
– Anti-histamínicos,
– Sedativos,
– Hipnóticos,
– Tranquilizantes,
– Codeína.

4.6 Gravidez e aleitamento
Benylin não deve ser administrado a mulheres grávidas ou a amamentar.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas
Este medicamento pode influenciar a capacidade de conduzir automóveis ou outras máquinas.

4.8 Efeitos indesejáveis
O efeito indesejável mais frequente é sonolência. Mais raramente, pode provocar secura na boca, desconforto gástrico e perturbações da visão.
A difenidramina, particularmente na idade pediátrica, pode causar midríase, rubor facial, alucinações, ataxia e retenção urinária.

4.9 Sobredosagem
No caso de, acidentalmente, ter tomado uma dosagem excessiva, o doente deverá informar imediatamente o seu médico.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO BENYLIN
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo Fármaco-terapêutico: 10.1.1 Medicação Antialérgica. Anti-histamínicos. Anti-histamínicos H 1 sedativos.
Código ATC: R06AA02
Benylin é uma preparação farmacêutica antitússica eficaz para o controlo da tosse.
Benylin pode ser usado com frequência sem se correr o risco de habituação ou do aparecimento de efeitos secundários indesejáveis.
As substâncias activas de Benylin são o cloridrato de difenidramina e o mentol. O cloridrato de difenidramina ou Benadryl, exerce a sua acção antitússica essencialmente ao nível do SNC no “Centro da Tosse”, da medula. A acção antitússica do Benadryl ou cloridrato de dfenidramina não é devida a uma depressão geral ou sedação.
Como outros anti-histamínicos a difenidramina é um antagonista dos receptores H1. Os anti-histamínicos actuam bloqueando os receptores H1 prevenindo o efeito da histamina na célula.
O efeito da difenidramina no Parkinson e nas reacções extrapiramidais induzidas por fármacos estão aparentemente relacionadas com o efeito anticolinérgico central.
O efeito antipruriginoso resulta do efeito anti-histamínico periférico.
O efeito antitússico parece resultar da acção ao nível do SNC do cloridrato de difenidramina.

5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção:

O cloridrato de difenidramina é bem absorvido após administração oral. Sofre metabolismo de primeira passagem no fígado entrando em circulação apenas 40 a 60% de difenidramina inalterada. Após a administração oral a difenidramina encontra-se no plasma ao fim de 15 minutos atingindo o seu pico plasmático entre 1 a 4 horas.
Distribuição:
A distribuição plasmática e tecidular não está completamente caracterizada. Atravessa a placenta e foi detectada no leite materno, mas não quantificada. In vitro tem uma ligação às proteínas entre os 80-85%. Esta ligação é menor nos adultos Asiáticos e nos doentes com cirrose hepática.
Metabolização:
A difenidramina é rápida e completamente metabolizada no fígado. O metabolismo hepático faz-se por conjugação ou desalquilação.
Excreção:
A semi-vida plasmática oscila entre 2,3 e 9,4 horas no adulto saudável. É excretada quase exclusivamente sob a forma de metabolitos na urina. Apenas 1% da difenidramina é excretada inalterada, na urina.

5.3 Dados de segurança pré-clínica
Não dispomos de dados de estudos animais para determinação do potencial mutagénico e carcinogénico do Benylin.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO BENYLIN
6.1 Lista dos excipientes

Citrato de sódio di-hidratado, Cloreto de amónio, Sacarose,
Xarope de glucose,
Etanol 96%,
Glicerol, Sacarina sódica, Ácido cítrico mono-hidratado, Benzoato de sódio (E211),
Caramelo (E150),
Aroma de framboesa, Carbómero 974P,
Vermelho Ponceau 4R (E124),
Água purificada.

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 Anos.

6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 25°C. Manter o frasco bem fechado.
Até ao expirar do prazo de validade, o escurecimento do produto não corresponde a qualquer alteração da respectiva qualidade.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Frasco de Vidro âmbar Tipo III e tampa de Alumínio. Embalagem com um frasco com 200 ml de xarope.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Registo n°: 9901116 – Frasco com 200 ml de Xarope, 2,8 mg/ml + 0,4 mg/ml, Vidro âmbar Tipo III

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da revisão da autorização de introdução no mercado: 31 de Março de 2007

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
03-05-2007

Categorias
Hidroxizina

CARACTERÍSTICAS DO ATARAX bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
ATARAX

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO ATARAX

ATARAX, 25 mg, comprimido revestido por película
ATARAX, 2mg/ml, xarope

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO ATARAX

Comprimidos revestidos por película Por comprimido:
Hidroxizina 25 mg

Xarope: Por ml
Hidroxizina 2 mg
Excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO ATARAX

Comprimido revestido por película. Xarope.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO ATARAX
4.1 Indicações terapêuticas

O Atarax está indicado:
– no tratamento sintomático da ansiedade, nos adultos;
– no tratamento sintomático do prurido;
– na pré-medicação em cirurgia.

4.2 Posologia e modo de administração

Os comprimidos devem ser deglutidos com líquido e o xarope deve ser administrado por via oral, puro ou diluído em água ou sumo.

Adultos

– para tratamento sintomático da ansiedade:
50 mg/dia em três administrações separadas de 12,5-12,5-25 mg. nos casos mais graves, podem ser utilizadas doses até 300 mg/dia.
– para tratamento sintomático do prurido:
a dose inicial é de 25 mg ao deitar, seguida, se necessário, de doses até 25 mg, 3 a 4 vezes por dia.
– para pré-medicação em cirurgia:
50 a 200 mg/dia, em 1 ou 2 administrações: administração única 1 hora antes da cirurgia, podendo ser precedida por uma administração na noite anterior à anestesia.
Nos adultos, a dose única máxima não deve exceder 200 mg, ao passo que a dose diária máxima não deve exceder 300 mg.

Crianças (a partir dos 12 meses)

– para tratamento sintomático do prurido:
– dos 12 meses aos 6 anos: 1 a 2mg/Kg/dia, num máximo de 50 mg/dia, em administrações divididas;
– a partir dos 6 anos: 1 a 2 mg/Kg/dia, num máximo de 100 mg/dia, em administrações divididas;
– para pré-medicação em cirurgia:
administração única de 0,6 mg/Kg/dia, 1 hora antes da cirurgia.

Ajuste da dose

A dose deve ser adaptada, dentro dos valores recomendados, de acordo com a resposta do doente ao tratamento.
Idosos: recomenda-se que se inicie o tratamento com metade da dose recomendada, devido a uma acção prolongada.
Doentes com disfunção hepática: recomenda-se redução da dose diária em 33%.
Doentes com insuficiência renal moderada a grave: a dose deve ser reduzida, devido ao decréscimo de excreção do metabolito cetirizina.

4.3 Contra-indicações

O Atarax está contra-indicado nos doentes com história de hipersensibilidade a qualquer um dos seus constituintes, à cetirizina, a outros derivados da piperazina, à aminofilina ou à etilenodiamina.
Doentes com porfíria.

Na gravidez e aleitamento (ver secção 4.6.).
O Atarax, xarope, 2 mg/ ml contém 0,75 g de sacarose por ml. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, mal-absorção de glucose¬galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.
O Atarax, comprimidos, 25 mg contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de Lapp ou mal-absorção glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

O Atarax deve ser administrado com precaução nos doentes com potencial convulsivo aumentado.
As crianças de pequena idade são mais susceptíveis de desenvolver efeitos adversos relacionados com o sistema nervoso central (ver secção 4.8.). As convulsões foram reportadas com mais frequência nas crianças que nos adultos.
Devido à sua actividade anticolinérgica, o Atarax deverá ser utilizado com precaução em doentes com glaucoma, obstrução urinária, motilidade gastrointestinal diminuída, miastenia grave ou demência.
É necessário fazer um ajuste da dose do Atarax caso este seja administrado concomitantemente com outros medicamentos depressores do sistema nervoso central ou com medicamentos com actividade anticolinérgica (ver secção 4.5.).

O uso concomitante de álcool e Atarax deve ser evitado (ver secção 4.5.).
Administrar com precaução nos doentes com um factor predisponente conhecido para arritmia cardíaca, ou que estejam a ser tratados concomitantemente com medicamentos potencialmente arritmogénicos.
Nos idosos é aconselhável iniciar a terapêutica com metade da dose recomendada devido à acção prolongada do Atarax.
A dose do Atarax também deve ser reduzida nos doentes com disfunção hepática ou com insuficiência renal moderada ou grave (ver secção 4.2.).
O tratamento com Atarax deve ser interrompido 5 dias antes da realização de testes de alergia ou da prova de provocação brônquica com metacolina, para evitar que influencie os resultados dos testes.
Para doses superiores a 6,5 ml de Atarax, xarope, 2 mg/ ml, o teor de sacarose deve ser tomado em consideração em doentes com diabetes mellitus. A sacarose pode ser prejudicial para os dentes.

O Atarax, xarope, 2 mg/ ml contém uma pequena quantidade de etanol (0,1vol%; álcool). A concentração de álcool após administração de 100 ml de xarope (equivalente a 200 mg de hidroxizina) é de aproximadamente 100 mg, equivalente a 2 ml de cerveja ou 1 ml de vinho. Este facto deve ser tido em consideração em doentes com alcoolismo, em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças, grupos de alto risco tais como doentes com doença hepática ou epilepsia.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Deve ser considerada uma acção potenciadora do Atarax quando este for utilizado em conjunto com outros medicamentos com acção depressora do sistema nervoso central ou com propriedades anticolinérgicas, pelo que as doses devem ser reduzidas e individualizadas.

O álcool também potencia os efeitos do Atarax.
O Atarax antagoniza o efeito da betahistina e de medicamentos anticolinesterásicos.

Deve-se evitar a administração simultânea de Atarax e inibidores da monoamino-oxidase.

O Atarax contraria a acção hipertensora da adrenalina.
A administração de 600 mg de Cimetidina, duas vezes por dia, demonstrou aumentar as concentrações séricas da hidroxizina em 36% e diminuiu as concentrações pico, do metabolito cetirizina, em 20%.

O Atarax é um inibidor do citocromo P450 2 D6 (Ki: 3,9 |iM; 1,7 |ig/ml) e em doses elevadas pode causar interacções medicamentosas com substractos do CYP2D6.

O Atarax não tem um efeito inibitório, a 100 | M, sobre as isoformas 1A1 e 1A6 da UDP-glucoronil transferase nos microssomas hepáticos. Inibe o citocromo P450 2C9, 2C19 e isoforma 3A4 em concentrações nitidamente acima das concentrações plasmáticas pico (CI50: 103-140 | M; 46-52 | g/ml). Por conseguinte, é improvável que o Atarax diminua o metabolismo de medicamentos que sejam substratos destas enzimas.

O metabolito cetirizina, a 100| M, não tem efeito inibitório no citocromo P450 (1A2, 2A6, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4) e nas isoformas da UDP-glucoronil transferase.
Dado que a hidroxizina é metabolizada pela álcool-desidrogenase e CYP3A4/5, pode-se verificar um aumento da sua concentração sanguínea sempre que for co-administrada com medicamentos que sejam inibidores potentes destas enzimas hepáticas.
Contudo, quando está inibida apenas uma via metabólica, a outra via pode compensar parcialmente.

4.6 Gravidez e aleitamento
Os estudos em animais demonstraram toxicidade na função reprodutora.
A hidroxizina atravessa a barreira placentária originando concentrações fetais superiores às maternas. Até à data não existem dados epidemiológicos relevantes disponíveis, relacionados com a exposição ao Atarax durante a gravidez.
Nos recém-nascidos cujas mães receberam Atarax no final da gravidez e/ou durante o trabalho de parto, foram observados os seguintes efeitos imediatamente ou algumas horas após o nascimento: hipotonia, disfunções do movimento incluindo sinais extra-piramidais, movimentos clónicos, depressão do SNC, situações de hipóxia neonatal ou retenção urinária.

Por conseguinte, o Atarax não deve ser usado durante a gravidez.

O Atarax está contra-indicado durante o aleitamento. Caso seja necessário utilizar o Atarax durante este período, deve-se interromper a amamentação.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

O Atarax pode reduzir a capacidade de concentração e o tempo de reacção. Os doentes devem ser advertidos de forma a evitar conduzir ou operar máquinas perigosas.

O uso concomitante do Atarax com álcool, ou com outros medicamentos sedativos, deve ser evitado, pois agrava estes efeitos.

4.8 Efeitos indesejáveis

Os efeitos indesejáveis são principalmente relacionados com efeitos depressores do SNC ou com efeitos paradoxais de estimulação do SNC, com a actividade anticolinérgica ou com reacções de hipersensibilidade. Foram reportadas espontaneamente as seguintes reacções adversas (termos MedDRA):

Cardiopatias: taquicardia.

Afecções oculares: perturbações da acomodação, visão turva.
Doenças gastrointestinais: obstipação, xerostomia, náuseas, vómitos, alterações nos testes de função hepática.
Perturbações gerais e alterações no local de administração: fadiga, mal-estar, pirexia.

Doenças do sistema imunitário: choque anafilático, hipersensibilidade.
Doenças do sistema nervoso: convulsões, vertigens, discinésia, cefaleias, insónia, sedação, sonolência, tremores.
Perturbações do foro psiquiátrico: agitação, confusão, desorientação, alucinação, irritabilidade.
Doenças renais e urinárias: retenção urinária.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: broscospasmo.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: edema angioneurótico, dermatite, erupção medicamentosa fixa, prurido, exantema eritematoso, exantema máculo-papular, aumento da diaforese, urticária.
Vasculopatias: hipotensão.

4.9 Sobredosagem

Os sintomas observados após uma dose excessiva importante são associados maioritariamente com um efeito anticolinérgico excessivo, depressão do SNC ou estimulação paradoxal do SNC. Incluem náuseas, vómitos, taquicardia, febre, sonolência, diminuição do reflexo pupilar, tremores, confusão ou alucinações. Podem-se seguir depressão do nível de consciência, depressão respiratória, convulsões, hipotensão ou arritmia cardíaca. Pode seguir-se coma profundo e colapso cardio-respiratório.
As vias aéreas, a situação respiratória e circulatória devem ser monitorizadas com ECG contínuo e deve ser disponibilizado um adequado fornecimento de oxigénio. A monitorização cardíaca e da pressão sanguínea deve ser mantida até 24 h após o doente estar livre de sintomas. Caso os doentes apresentem estado mental alterado, deve-se investigar se ocorreu toma simultânea de outros medicamentos ou álcool e, caso seja necessário, deve-se administrar oxigénio, naloxona, glucose e tiamina.
A norepinefrina e o metaraminol devem ser utilizados caso seja necessário um vasopressor. A epinefrina não deve ser utilizada.

O xarope de ipecacuanha não deve ser administrado em doentes sintomáticos ou nos que rapidamente possam ficar obnubilados, em estado de coma ou entrar em convulsões, dado que pode conduzir a uma pneumonia por aspiração. Caso tenha ocorrido uma ingestão significativa pode ser realizada uma lavagem gástrica com entubação endotraqueal prévia. Pode administrar-se carvão activado embora sejam raros os dados que suportam a sua eficácia.
Existem dúvidas acerca do valor da utilização da hemodiálise e da hemoperfusão no tratamento da sobredosagem com Atarax.
Não existe antídoto específico.
Os dados da literatura indicam que, uma dose de ensaio terapêutico, de fisostigmina, pode ser útil na presença de efeitos anticolinérgicos não tratáveis, graves e com risco vital, que não respondem a outros agentes. A fisostigmina não deve ser utilizada para manter o doente vigil. Se foram co-administrados antidepressivos cíclicos, o uso de fisostigmina pode precipitar convulsões, paragem cardíaca irreversível. Deve-se também evitar a administração de fisostigmina em doentes com alterações da condução cardíaca.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO ATARAX
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupos farmacoterapêuticos: 2.9.1 – Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos; 10.1.1 – Anti-histamínicos H1 sedativos. Código ATC: N05B B01

O Atarax é um agente psicoléptico e ansiolítico (ataráxico).

A substância activa, dicloridrato de hidroxizina, é um derivado do difenilmetano, quimicamente não relacionado com as fenotiazinas, reserpina, meprobamato ou benzodiazepinas.

Mecanismo de acção

O dicloridrato de hidroxizina não é um depressor cortical mas a sua acção poderá ser devida a uma supressão de actividade em certas regiões chave da área sub-cortical do sistema nervoso central.
Efeitos farmacodinâmicos

As actividades anti-histamínicas e broncodilatadoras foram demonstradas experimentalmente e confirmadas clinicamente. O efeito anti-emético foi demonstrado pelo teste da apomorfina e pelo teste do “Veriloid”. Os estudos farmacológicos e clínicos demonstram que a hidroxizina, em doses terapêuticas, não aumenta a secreção ou acidez gástrica e que na maioria dos casos tem uma actividade antisecretória ligeira. Foi demonstrada uma redução de pápulas e da máculas após a administração por via intradérmica, de histamina ou antigénios, a voluntários adultos saudáveis e a crianças. A hidroxizina também revelou a sua eficácia no alívio do prurido em várias formas de urticária, eczema e dermatite.
Na insuficiência hepática o efeito anti-histamínico de uma dose única pode ser prolongado até 96h após a toma.

Os registos do electroencefalograma (EEG) realizados em voluntários saudáveis demonstram um perfil ansiolítico-sedativo. O efeito ansiolítico foi confirmado em doentes através da utilização de vários testes psicométricos clássicos. Registos polisonográficos em doentes ansiosos e com insónia evidenciaram um aumento do tempo total de sono, uma redução do tempo total de despertar durante a noite e uma redução da latência ao sono, após uma dose única ou doses diárias repetidas de 50 mg. Foi demonstrada uma redução da tensão muscular, em doentes ansiosos, com doses diárias de 3 x 50 mg. Não foi observado défice de memória. Não se verificaram sinais nem sintomas de privação, em doentes com ansiedade, após 4 semanas de tratamento.
Início de acção:
O efeito anti-histamínico inicia-se aproximadamente 1 h após a administração das formas farmacêuticas orais.
O efeito sedativo observa-se aos 5-10 min após a administração do xarope e aos 30¬45 min após a administração dos comprimidos.
A hidroxizina possui também efeitos espasmolíticos e simpaticolíticos. Tem fraca afinidade para os receptores muscarínicos. A hidroxizina possui uma actividade analgésica ligeira.

5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção

A hidroxizina é rapidamente absorvida no tracto gastrointestinal. A concentração plasmática pico (Cmáx) é atingida duas horas após a toma oral. Em adultos, após doses únicas orais de 25 mg e 50 mg, as Cmáx são 30 e 70 ng/ ml, respectivamente. A velocidade e extensão da exposição à hidroxizina é semelhante quer nos comprimidos quer no xarope. Após administração única diária repetida, as concentrações são aumentadas 30%. A biodisponibilidade oral da hidroxizina, relativamente à via intramuscular (IM) é de cerca de 80%. Após administração única de 50 mg IM a Cmáx é tipicamente 65 ng/ ml.
Distribuição
A hidroxizina distribui-se largamente por todo o organismo e geralmente concentra-se mais nos tecidos que no plasma. O volume aparente de distribuição, nos adultos, é de 7-16 l/ Kg. A hidroxizina penetra na pele após a administração oral. As concentrações na pele são superiores às concentrações séricas após administração única ou administração de doses múltiplas.
A hidroxizina atravessa a barreira hemato-encefálica e a barreira placentária originando maiores concentrações fetais que maternas.
Metabolização
A hidroxizina é extensivamente metabolizada. A formação do metabolito principal cetirizina, um metabolito ácido carboxílico (aproximadamente 45% da dose oral) é mediada pela álcool-desidrogenase. Este metabolito possui uma significativa actividade antagonista-H1 periférica. Os outros metabolitos identificados incluem um metabolito N-desalquilado e um metabolito O-desalquilado, com semi-vida plasmática de 59 h. Estas vias metabólicas são mediadas principalmente pela CYP3A4/5.
Eliminação
A semi-vida da hidroxizina nos adultos é de, aproximadamente, 14 horas (7-20h). A depuração corporal total aparente, calculada durante os estudos, é de 13 ml/ min/ Kg. Apenas 0,8% da dose é excretada inalterada na urina. O principal metabolito cetirizina é excretado inalterado na urina (25% da dose oral de hidroxizina).
Populações especiais
Doentes idosos:

A farmacocinética da hidroxizina foi investigada em 9 indivíduos idosos saudáveis
(69,5 ± 3,7 anos) após uma dose oral única de 0,7 mg/ Kg. A semi-vida de eliminação da hidroxizina prolongou-se por 29 h e o volume de distribuição aparente aumentou para 22,5 l/ Kg. Recomenda-se que a dose diária de hidroxizina seja reduzida nos doentes idosos (ver secção 4.2).

Doentes pediátricos:
A farmacocinética da hidroxizina foi avaliada em 12 doentes pediátricos (6,1 ± 4,6 anos; 22,0 ± 12,0 Kg) após uma dose oral única de 0,7 mg/ Kg. A depuração plasmática aparente foi aproximadamente 2,5 vezes a do adulto. A semi-vida foi mais curta que nos adultos, sendo de, aproximadamente, 4 h nos doentes com 1 ano e 11 h nos doentes com 14 anos. A dosagem deve ser ajustada na população pediátrica (ver secção 4.2).

Insuficiência hepática:
Em doentes com disfunção hepática secundária a cirrose biliar primária, a depuração corporal total foi de, aproximadamente, 66% da dos indivíduos normais. A semi-vida aumentou para 37 h e as concentrações séricas do metabolito carboxílico, cetirizina, foram superiores às dos doentes jovens, com função hepática normal. A dose diária e a frequência de administração deve ser reduzida nos doentes com insuficiência hepática (ver secção 4.2).
Insuficiência renal:
A farmacocinética da hidroxizina foi estudada em 8 indivíduos com insuficiência renal grave (Depuração da creatinina: 24 ± 7 ml/ min). A extensão da exposição (AUC) à hidroxizina não foi alterada de forma relevante, enquanto que a do metabolito carboxílico, cetirizina, aumentou. Este metabolito não é removido eficientemente por hemodiálise. A dose diária de hidroxizina deve ser reduzida nos doentes com insuficiência renal, de modo a evitar uma acumulação importante do metabolito cetirizina após administrações múltiplas de hidroxizina (ver secção 4.2).

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Em estudos de toxicidade crónica, com administração da hidroxizina por via oral, o fármaco foi bem tolerado no rato e cão, em doses até 50 e 20 mg/kg/dia, respectivamente.
A hidroxizina demonstrou potencial teratogénico e embriotóxico, em roedores, em doses iguais ou superiores a 50 mg/kg/dia.
O fármaco não foi genotóxico no teste de Ames. Um estudo no linfoma do rato demonstrou aumento marginal de mutações de pequena magnitude na presença de S9 a > 15 |jg/ml. Este valor esteve próximo do nível máximo de toxicidade, para este estudo. Um estudo de indução de micronúcleos, em ratos, foi negativo. Dado que apenas foram registados efeitos marginais no estudo in vitro e o estudo in vivo deu resultado negativo, considera-se que a hidroxizina não é um mutagénio.
O potencial carcinogénico da hidroxizina não foi avaliado em estudos convencionais de carcinogenicidade. Não foi carcinogénico num modelo de ratinho recém-nascido. No coelho, a injecção intra-arterial de hidroxizina provocou lesões tecidulares importantes.
Contudo, a hidroxizina não é mutagénica e não tem sido associada com qualquer risco tumorogénico aumentado, desde há várias décadas de utilização clínica.
Em fibras de Purkinje de cão isoladas, a hidroxizina, a 3 x 10-6 M, aumentou duração do potencial de acção sugerindo que ocorreu uma interacção com os canais de potássio envolvidos na fase de repolarização.
A concentrações superiores, 3 x 10-5 M, ocorreu uma diminuição marcada do potencial de acção sugerindo uma interacção possível com o cálcio e/ou correntes iónicas. A hidroxizina produziu uma inibição da corrente de K+ {Ik(vr)} em células humanas de neuroblastoma em oócitos de Xenopus manipulados (transfected Xenopus oocytes) com uma CI50 de 10,7 | M, uma concentração muito acima das concentrações terapêuticas. Contudo, as concentrações de hidroxizina necessárias para produzir efeitos sobre a electrofisiologia cardíaca são de 10 a 100 vezes superiores às necessárias para bloquear os receptores H1 e 5-HT2. Em cães conscientes, monitorizados por telemetria, a hidroxizina (21mg/Kg po) aumentou ligeiramente a pressão arterial, frequência cardíaca e encurtou os intervalos QT e PR. Não ocorreram efeitos sobre os intervalos QRS e QTC, portanto, é improvável que a ocorrência de alterações ligeiras em doses terapêuticas normais sejam uma preocupação clínica.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO ATARAX
6.1 Lista dos excipientes

Comprimidos revestidos por película a 25 mg:
Núcleo: lactose, celulose microcristalina, sílica anidra coloidal, estearato de magnésio. Revestimento: Opadry Y-1-7000 (dióxido titânio, hidroxipropilmetilcelulose, macrogol
400).

Xarope a 2 mg/ ml: etanol, sacarose, benzoato de sódio, mentol, essência de avelã, água purificada.

6.2 Incompatibilidades
Não se aplica.

6.3 Prazo de validade
Atarax comprimidos revestidos por película: 5 anos
Atarax xarope: 3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Comprimidos revestidos por película:
Blister PVC/ Alumínio acondicionados em caixa de cartão.
Embalagens de 10 e 60 comprimidos.
Xarope:
Frasco de vidro neutro âmbar tipo III (Ph. Eur.) com fecho roscado, acondicionado em caixa de cartão.
Embalagem com frasco de 200 ml.

6.6 Instruções de utilização e manipulação

Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda. Rua Gregório Lopes, 1597 -1°
1400-195 Lisboa

8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

5475397- embalagem de 20 comprimidos revestidos por película a 25 mg 9641621 – embalagem de 60 comprimidos revestidos por película a 25 mg 9934604 – embalagem com frasco de 200 ml de xarope a 2 mg/ ml

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Comprimidos revestidos por película: Data da AIM: 07-05-1986 Data da Revisão da AIM: 21-09-1998 Data da Renovação da AIM: 21-09-2003
Xarope:
Data da AIM: 10-08-1981
Data da Revisão da AIM: 21-09-1998
Renovação da autorização de introdução no mercado: 21-09-2003

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Junho de 2005