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Amlodipina Anti-Hipertensor

Sevikar Amlodipina + Olmesartan medoxomilo bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sevikar e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sevikar
3. Como tomar Sevikar
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sevikar
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sevikar 20 mg+5 mg
Sevikar 40 mg+5 mg
Sevikar 40 mg+10 mg
Comprimidos revestidos por películaolmesartan medoxomilo+amlodipina

Leia atentamente este folheto antes de começar a tomar este medicamento.
-Conserve este folheto; pode ter necessidade de o reler.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmossintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SEVIKAR E PARA QUE É UTILIZADO

O Sevikar contém duas substâncias denominadas olmesartan medoxomilo eamlodipina (como besilato de amlodipina). Ambas as substâncias ajudam acontrolar a tensão arterial elevada.

O olmesartan medoxomilo pertence a um grupo de medicamentos designados
?antagonistas dos receptores da angiotensina II?, que diminuem a tensão arterialpor relaxamento dos vasos sanguíneos.

A amlodipina pertence a um grupo de substâncias designadas ?bloqueadoresdos canais de cálcio?. A amlodipina impede o cálcio de se deslocar através dasparedes dos vasos sanguíneos, o que impede que os vasos sanguíneos seestreitem, diminuindo também assim a tensão arterial.

As acções de ambas as substâncias contribuem para impedir o estreitamentodos vasos sanguíneos, de maneira a que os vasos sanguíneos relaxem e atensão arterial diminua.

O Sevikar é utilizado no tratamento da tensão arterial elevada em doentes cujatensão arterial não está suficientemente controlada com olmesartan medoxomiloou amlodipina isoladamente.

2. ANTES DE TOMAR SEVIKAR

Não tome Sevikar
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao olmesartan medoxomilo ou à amlodipinaou a um grupo especial de bloqueadores dos canais de cálcio, as di-
hidropiridinas, ou a qualquer um dos outros componentes do Sevikar.
Se pensa que pode ser alérgico, fale com o seu médico antes de tomar Sevikar.
– se está grávida: o Sevikar não é recomendado durante os primeiros 3 meses e
é contra-indicado durante os últimos 6 meses de gravidez, ver ?Gravidez ealeitamento?.
– se está a amamentar, ver ?Gravidez e aleitamento?.
– se tem problemas hepáticos graves, tais como icterícia (amarelecimento dapele e olhos) ou sofre de cálculos biliares.
– se sofre de baixo débito cardíaco devido a um problema cardíaco grave ou aataque cardíaco, ou se teve um ataque cardíaco (enfarte agudo do miocárdio)nas últimas 4 semanas.
– se tem dor ou desconforto no peito em descanso ou durante a noite (angina depeito instável).

Tome especial cuidado com Sevikar
Antes de tomar os comprimidos, informe o seu médico se tiver algum dosseguintes problemas de saúde:
– Problemas renais ou transplante de rim.
– Doença hepática.
– Insuficiência cardíaca ou problemas com as válvulas cardíacas ou músculocardíaco.
– Vómitos intensos, diarreia, tratamento com doses elevadas de diuréticos ou seestá a fazer uma dieta com baixo teor em sal.
– Níveis sanguíneos de potássio aumentados.
– Problemas nas glândulas supra-renais (glândulas produtoras de hormonaslocalizadas em cima dos rins).

Tal como acontece com outros anti-hipertensores, uma redução excessiva datensão arterial pode causar uma crise cardíaca ou acidente vascular cerebral emdoentes com perturbações da circulação sanguínea a nível do coração ou docérebro. Por conseguinte, o seu médico irá monitorizar cuidadosamente a suatensão arterial.

Informe o seu médico se pensa que está (ou poderá vir a estar) grávida. O
Sevikar não é recomendado no início da gravidez e pode causar sérios danos aobebé após o terceiro mês de gravidez, ver ?Gravidez e aleitamento?.

Tomar Sevikar com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente algum dos seguintes medicamentos:
– Suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio, diuréticos ouheparina (contra o espessamento do sangue e para prevenir o aparecimento decoágulos sanguíneos). Usar estes medicamentos ao mesmo tempo que Sevikarpode aumentar os níveis de potássio no sangue.
– Lítio (para tratamento de alterações de humor e algumas depressões). Autilização conjunta de lítio e de Sevikar pode aumentar a toxicidade do lítio. Setem que tomar lítio, o seu médico irá monitorizar os níveis de lítio no sangue.
– Anti-inflamatórios não esteróides (AINE?s, medicamentos usados para o alívioda dor, inchaço e outros sintomas de inflamação, incluindo artrite). A utilizaçãosimultânea de AINE?s e de Sevikar pode aumentar o risco de insuficiência renale diminuir a acção do Sevikar.
– Outros fármacos anti-hipertensores, dado que a acção do Sevikar pode serpotenciada.
– Alguns antiácidos (medicamentos para a indigestão ou azia), dado que a acçãodo Sevikar pode ser ligeiramente diminuída.
– Medicamentos usados para o VIH/SIDA (por exemplo, ritonavir) ou para otratamento de infecções fúngicas (por exemplo, cetoconazol, itraconazol).
– Diltiazem, medicamento usado para problemas do ritmo cardíaco e tensãoarterial elevada.
– Medicamentos anticonvulsivantes usados para a epilepsia (por exemplo,carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona).
– Rifampicina, medicamento usado para a tuberculose e outras infecções.
– Erva de São João (Hypericum perforatum), um medicamento à base deplantas.
– Sildenafil (medicamento usado no tratamento da incapacidade de ter ou manteruma erecção), uma vez que o efeito hipotensor pode ser maior.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Tomar Sevikar com alimentos e bebidas
O Sevikar pode ser tomado com ou sem alimentos. O comprimido deve serengolido com algum líquido (por exemplo, um copo de água). Sempre quepossível, deve tomar-se a dose diária à mesma hora, por exemplo, ao pequeno-
almoço.

Crianças e adolescentes (com idade inferior a 18 anos)
O Sevikar não é recomendado em crianças e adolescentes com idade inferior a
18 anos.

Doentes idosos

Se tem mais de 65 anos, o seu médico irá monitorizar regularmente a suatensão arterial em cada aumento de dose, para assegurar que esta não diminuidemasiado.

Doentes de raça negra
Tal como com outros medicamentos similares, o efeito de diminuição da tensãoarterial do Sevikar pode ser ligeiramente menor em doentes de raça negra.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se pensa que está (ou poderá vir a estar) grávida. Emgeral, o seu médico irá indicar-lhe outro medicamento em vez do Sevikar, umavez que não se recomenda a utilização do Sevikar no início da gravidez,podendo causar sério danos ao bebé se for usado após o 3º mês de gravidez. O
Sevikar deve ser substituído por um medicamento anti-hipertensor apropriadoantes do início de uma gravidez.
Não deve tomar Sevikar se está grávida de 4 ou mais meses (ver ?Não tome
Sevikar?).
Normalmente, o seu médico irá recomendar-lhe que pare de tomar Sevikarassim que souber que está grávida.
Se engravidar durante o tratamento com Sevikar, informe e consulte o seumédico imediatamente.

O Sevikar não deve ser tomado se estiver a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamentose está grávida ou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante o tratamento da hipertensão pode ocorrer sonolência ou tonturas. Nestecaso, não conduza nem utilize máquinas até que os sintomas desapareçam.
Aconselhe-se com o seu médico.

3. COMO TOMAR SEVIKAR

Tomar Sevikar sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

– A dose usual de Sevikar é de um comprimido por dia.

– Os comprimidos podem ser tomados com ou sem alimentos. O comprimidodeve ser engolido com algum líquido (por exemplo, um copo de água). Ocomprimido não deve ser mastigado.

– Sempre que possível, deve tomar-se a dose diária à mesma hora, por exemplo,ao pequeno-almoço.

Se tomar mais Sevikar do que deveria
Se tomar mais comprimidos do que deveria pode ocorrer hipotensão comsintomas tais como tonturas; batimento cardíaco rápido ou lento.
Se tomar mais comprimidos do que deveria ou em caso de ingestão acidentalpor crianças, deve contactar imediatamente o médico ou o serviço de urgênciamais próximo e levar a embalagem do medicamento ou este folheto informativoconsigo.

Caso se tenha esquecido de tomar Sevikar
No caso de se ter esquecido de tomar Sevikar, tome a dose normal no diaseguinte como é habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar umadose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Sevikar
É importante continuar o tratamento com Sevikar até que o seu médico lhe dêoutras instruções.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sevikar pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Se se manifestarem,são normalmente ligeiros e não requerem a suspensão do tratamento.

Apesar de não se manifestarem em muitas pessoas, os dois efeitos secundáriosseguintes podem ser graves:

Durante o tratamento com Sevikar podem ocorrer reacções alérgicas comedema facial, da boca e/ou laringe juntamente com prurido e erupção . Nestecaso, pare de tomar Sevikar e contacte o seu médico imediatamente.

Sevikar pode provocar uma diminuição muito acentuada da tensão arterial emindivíduos susceptíveis, o que pode causar tonturas graves ou desmaio. Nestecaso, pare de tomar Sevikar, contacte o seu médico imediatamente e deite-se.

Outros efeitos secundário possíveis com Sevikar:

Frequentes (afectando menos de 1 em 10 doentes)
Tonturas; dores de cabeça; inchaço dos tornozelos, pés, pernas, mãos, oubraços; fadiga.

Pouco frequentes (afectando menos de 1 em 100 doentes)
Tonturas na posição vertical; falta de energia; formigueiro ou dormência das mãosou pés; vertigens; batimento cardíaco forte; batimento cardíaco acelerado;

hipotensão com sintomas tais como tonturas; dificuldade em respirar; tosse;náuseas; vómitos; indigestão; diarreia; obstipação; boca seca; dor abdominalsuperior; erupções cutâneas; espasmos musculares; dores nos braços e pernas;dor nas costas; sensação de urgência para urinar; inactividade sexual;incapacidade de atingir ou manter uma erecção; fraqueza.

Também foram observadas algumas alterações nos valores sanguíneos, incluindo:níveis de potássio no sangue aumentados ou diminuídos, níveis de creatinina nosangue aumentados, níveis de ácido úrico aumentados, testes da função hepáticaelevados (níveis de gama glutamil transferase).

Raros (afectando menos de 1 em 1.000 doentes)
Hipersensibilidade ao medicamento; desmaios; erupção cutânea com urticária;edema facial.

Outros efeitos secundários reportados com o uso de olmesartan medoxomilo ouamlodipina isoladamente:

Olmesartan medoxomilo
Angina (dor ou sensação desconfortável no peito, conhecida como angina depeito); bronquite; dor de garganta; corrimento nasal ou nariz entupido; dorabdominal; dor de estômago; dores nas articulações ou nos ossos; sangue naurina; infecção das vias urinárias; dor torácica; sintomas do tipo gripal; dor.
Alterações nos valores sanguíneos, nomeadamente: aumento dos níveis delípidos (hipertrigliceridémia) e aumentos nos testes de função hepática emuscular.
Efeitos secundários adicionais, todos com frequência muito rara: diminuição donúmero de plaquetas, o que pode resultar facilmente em hematomas ouhemorragias prolongadas; prurido; erupção cutânea; inchaço da língua ou face;erupção cutânea alérgica, dor muscular; disfunção renal aguda e disfunçãorenal; aumento da ureia no sangue; indisposição.
Em doentes idosos a frequência de hipotensão, causando tonturas graves oudesmaio, aumenta ligeiramente, de rara para pouco frequente.

Amlodipina
Vermelhidão e sensação de calor na face; dor abdominal; redução do número decélulas brancas no sangue, o que pode aumentar o risco de infecções; reduçãodo número de plaquetas no sangue; aumento da mama nos homens; aumentoda glicose no sangue; perturbações do sono; irritabilidade; depressão; confusão;alterações do humor incluindo ansiedade; indisposição; tremores; sudaçãoexcessiva; alterações do paladar; formigueiro ou dormência das mãos ou pés;distúrbios visuais; zumbidos; dor torácica; agravamento da angina (dor ousensação desconfortável no peito); inflamação dos vasos sanguíneos; corrimentonasal ou nariz entupido; aumento das gengivas; inflamação do revestimento doestômago; enzimas hepáticas elevadas; amarelecimento da pele e olhos;inflamação do fígado ou do pâncreas; erupção cutânea; prurido; perda de

cabelo; descoloração da pele; manchas púrpureas na pele devido a pequenashemorragias (púrpura); casos isolados de reacções alérgicas (prurido, erupçãocutânea, inchaço da face, boca e/ou laringe juntamente com prurido e erupção,outras condições alérgicas com inflamação e descamação da pele, por vezescom risco de vida); dores musculares e articulares; aumento ou perda de peso.
Em doentes com doença da artéria coronária têm sido notificados casos isoladosde ataque cardíaco e batimento cardíaco irregular e angina (dor ou sensaçãodesconfortável no peito, conhecida como angina de peito), mas ainda não foiestabelecida uma associação clara com a amlodipina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SEVIKAR

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Sevikar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sevikar
As substâncias activas são o olmesartan medoxomilo e a amlodipina (comobesilato).
Sevikar 20 mg+5 mg: cada comprimido contém 20 mg de olmesartanmedoxomilo e 5 mg de amlodipina (como besilato).
Sevikar 40 mg+5 mg: cada comprimido contém 40 mg de olmesartanmedoxomilo e 5 mg de amlodipina (como besilato).
Sevikar 40 mg+10 mg: cada comprimido contém 40 mg de olmesartanmedoxomilo e 10 mg de amlodipina (como besilato).

Os outros componentes são
Núcleo do comprimido: amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalinasilicificada, croscarmelose de sódio, estearato de magnésio,
Revestimento do comprimido: álcool polivinílico, macrogol 3350, talco, dióxido detitânio (E 171) e óxido de ferro (III) (E 172, apenas Sevikar 40 mg+5 mg e 40mg+10 mg comprimidos revestidos por película).

Qual o aspecto de Sevikar e conteúdo da embalagem
Os comprimidos revestidos por película de Sevikar 20 mg+5 mg são brancos,redondos, com C73 gravado num dos lados.
Os comprimidos revestidos por película de Sevikar 40 mg+5 mg são cremes,redondos, com C75 gravado num dos lados.
Os comprimidos revestidos por película de Sevikar 40 mg+10 mg são vermelhoacastanhados, redondos, com C77 gravado num dos lados.

Sevikar comprimidos revestidos por película apresenta-se em embalagens de
14, 28, 30, 56, 90, 98 e 10×28, 10×30 comprimidos revestidos por película e emembalagens com blisters destacáveis para dose unitária de 10, 50 e 500comprimidos revestidos por película.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DAIICHI SANKYO PORTUGAL, LDA.
Lagoas Park, Edifício 11
2740-270 Porto Salvo
Portugal

Fabricante
DAIICHI SANKYO EUROPE GmbH
81366 München
Alemanha

Berlin-Chemie AG
12489 Berlin
Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Bélgica: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Dinamarca: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Finlândia: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
França: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Alemanha: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Grécia: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Hungria: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Islândia: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Irlanda: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg

Itália: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Luxemburgo: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Países Baixos: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Noruega: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Polónia: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Portugal: Sevikar 20 mg+5 mg, 40 mg+5 mg, 40 mg+10 mg
Espanha: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg
Reino Unido: Sevikar 20 mg/5 mg, 40 mg/5 mg, 40 mg/10 mg

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Antipsicóticos Risperidona

Risperidona Eurogenus Risperidona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Risperidona Solução Oral e para que é utilizado
2. Antes de tomar Risperidona Solução Oral
3. Como tomar Risperidona Solução Oral
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Risperidona Solução Oral
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Risperidona Eurogenus 1 mg/ml solução oral

Risperidona

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Risperidona Solução Oral E PARA QUE É UTILIZADO

Risperidona pertence ao grupo dos medicamentos denominados antipsicóticos. Éutilizada para tratar a esquizofrenia, condição que afecta a maneira de pensar, sentir e/ouagir. Esta condição pode causar sintomas tais como confusão, alucinações (por ex: ouvir,ver e sentir coisas que não estão presentes), delírio, desconfiança fora do habitual
(paranóia), isolamento emocional ou social. Risperidona pode ser também tomada paramanter a esquizofrenia sob controlo após a diminuição prévia dos sintomas, para evitarrecidivas da doença.

Adicionalmente, Risperidona pode ser utilizada:
Para controlar os sintomas de mania em pessoas com perturbação bipolar.

2. ANTES DE TOMAR Risperidona Solução Oral

Não tome Risperidona Solução oral:
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à risperidona ou a qualquer outro componente de
Risperidona. As reacções de hipersensibilidade podem ser reconhecidas, por exemplo porerupção da pele, comichão, cara ou lábios inchados, ou deficiência na respiração.

Tome especial cuidado com Risperidona Solução oral:

Se sofre de demência ou tem história clínica do seguinte: hemorragia cerebral
(trombose/AVC) ou perturbação que afecte o fornecimento da corrente sanguínea aocérebro (AIT), descida da pressão sanguínea de forma anormal ou diabetes. Nestes casos,não se recomenda a utilização de risperidona. Você ou o seu assistente/familiar deveconsultar o seu médico imediatamente se surgirem algum dos seguintes sintomas com otratamento com risperidona: diminuição ou entorpecimento das faces, sensação defraqueza nos braços e pernas, dificuldades em falar ou ver. Nestes casos, deve serinterrompido o tratamento com risperidona.
Se sofre de demência como resultado de doença dos corpos de Lewy (doença que afectaas células nervosas no cérebro).
Se tem doença de Parkinson, uma vez que os sintomas de Parkinson podem agravar.
Se tem perturbações cardiovasculares (por ex: incapacidade do coração de bombear osangue de forma apropriada, ataque cardíaco, perturbações do ritmo do coração, falta defluido nos tecidos sanguíneos (desidratação), descida anormal do volume de circulação desangue (hipovolémia) ou perturbação que afecte os vasos sanguíneos no cérebro). Arisperidona deve ser utilizada com precaução, particularmente no início do tratamento, oque pode provocar uma queda da pressão arterial, acompanhada por sensações detonturas, (por ex: levantar-se após estar muito tempo sentada. Deve-se ter cuidado quandose ajustar a dose inicial.
Se tem pressão arterial baixa (hipotensão). A sua dose pode ter de ser reduzida.
Se tem redução do funcionamento do rim e do fígado. É aconselhável dividir em dois adose inicial e qualquer aumento da dose. Isto também se aplica a dosagens calendarizadaspara os idosos.
Se sofre de disfunção cerebral (perturbações mentais orgânicos). O risco de efeitosadversos é grande.
Se tem epilepsia (convulsões). Risperidona deve ser tomada com cuidado, uma vez quepode originar um ataque.
Se tem diabetes. Podem ocorrer durante o tratamento com risperidona níveis elevados deaçúcar no sangue fora do normal (hiperglicémia) e a deterioração da diabetes jáexistentes.
Se está a usar medicamentos que podem prolongar o intervalo QT (pergunte ao seumédico ou farmacêutico acerca desta situação) ou tem problemas no coração durante otratamento, ou perturbação do ritmo cardíaco ou níveis baixos de potássio no sangue, forado normal. Risperidona deve ser administrada com precaução.
Risperidona deve ser administrada com precaução se tiver especialmente um tumorhormona-dependente, denominado tumor ?prolactina-dependente?, como por exemploalguns tumores de cancro da mama.
Se teve ou tem algum familiar que teve alguma doença cardíaca (por ex: batimentocardíaco não usual).

Doentes idosos
Existem poucos dados relativamente à utilização de risperidona em idosos. Os doentesidosos a receber risperidona podem estar mais sujeitos a tonturas, a pressão arterial forado normal ou a batimento cardíaco lento. Como resultado, eles apresentam-se em risco deferimentos causados pela elevada tendência para cair.

Crianças e adolescentes
Como não existem dados de utilização de risperidona em crianças com idade inferior a 15anos, o tratamento com risperidona não é recomendado.
Não existem dados sobre o tratamento de episódios maníacos em crianças e adolescentescom idade inferior a 18 anos.

Demência
O risco de pequenas tromboses (ataque cardíaco, fraqueza repentina ou paralisia facial,braços e pernas, especialmente de um dos lados do corpo, ou dificuldade no discurso)pode ser mais elevado em doentes com demência que tomam risperidona. Fale com o seumédico caso tenha demência e tenha alguma vez sofrido uma pequena trombose, pressãoarterial elevada ou diabetes. Estudos em doentes idosos com demência demonstraram queo tratamento com antipsióticos como a risperidona (denominados antipsicóticos atípicos)pode prejudicar estes doentes. Contacte o seu médico se pretende falar sobre este assunto.
Risperidona pode ser particularmente prejudicial para a saúde de doentes idosos comdemência, se utilizado em associação com medicamentos que contêm furosemida.
Furosemida é um medicamento que é utilizado no tratamento da tensão arterial elevada einchaço (edema) como resultado da retenção de líquidos no corpo. Deve informar o seumédico se está a utilizar medicamentos que contêm furosemida.

Se alguma das advertências acima mencionadas se aplica a si ou se já se verificaram nopassado, informe o seu médico.

Tomar Risperidona Solução oral com outros medicamentos
Evite tomar neurolépticos (medicamentos utilizados no tratamento de psicoses eesquizofrenia) ao mesmo tempo.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica ou os seguintes:

Outros medicamentos que actuam no sistema nervosos central, como o álcool, opióides
(analgésicos fortes), anti-histamínicos (medicamentos para tratar reacções alérgicas) ebenzodiazepinas (medicamentos com tranquilizante, sedativo e com propriedades derelaxante muscular). O efeito destes medicamentos pode aumentar.
Outros medicamentos antipsicóticos, lítio (medicamento para tratar depressõesmaníacas), medicamentos utilizados em depressões graves (antidepressivos) emedicamentos anti-Parkinson. Existe um elevado risco de efeitos indesejáveis, comoperturbação no movimento.
Levodopa e outros medicamentos que aumentem o nível da dopamina (uma certasubstância no cérebro), como as utilizadas no tratamento da doença de Parkinson.
Risperidona pode reduzir o efeito deste tipo de medicamento.
Medicamentos que estimulam o funcionamento do fígado, como a carbamazepina
(utilizada na epilepsia), barbitúricos (utilizado para a epilepsia e insónia), fenitoína
(utilizada na epilepsia). Estes medicamentos reduzem o efeito da risperidona. Se parar detomar um destes medicamentos, pode ser necessário o ajuste da sua dose de risperidona.

Alguns medicamentos para tratamento da tensão arterial elevada, como afenoxibenzamina, labetalol, metildopa e reserpina. A risperidona pode aumentar o efeitohipotensivo (tensão arterial baixa) deste medicamento.
Guanetidina (utilizada para tratamento de tensão arterial elevada). A risperidona podereduzir o efeito hipotensivo (tensão arterial baixa) de guanetidina.
Alguns diuréticos (comprimidos de água), como a furosemida e clorotiazida. A excreçãode água, minerais (como o sódio) e algumas vezes cloreto podem aumentar.
Antiácidos (medicamentos utilizados para neutralizar o ácido do estômago). Osantiácidos reduzem o efeito dos medicamentos antipsicóticos, como a risperidona.
Medicamentos que também prolongam o intervalo QT, como certos medicamentos anti-
arrítmicos (utilizados para corrigir perturbações do ritmo cardíaco), antibióticosmacrólidos (utilizados para infecções), medicamentos anti-malária, anti-histamínicos
(utilizados para tratar reacções alérgicas), antidepressivos (utilizados em casos graves dedepressão) e medicamentos que causam níveis abaixo do normal de potássio no sangue
(por ex: certos diuréticos). A risperidona utilizada em associação com estesmedicamentos deve ser evitada, uma vez que pode provocar hipocalémia (baixos níveisde potássio no sangue).

Tomar Risperidona Solução oral com alimentos e bebidas
Pode tomar Risperidona juntamente com as refeições, ou no intervalo destas.
Risperidona Solução oral pode ser misturada com uma bebida não alcoólica, excepto chá.
Não deve beber bebidas alcoólicas se estiver a tomar Risperidona, pois este medicamentopode aumentar o efeito do álcool.

Gravidez e Aleitamento
Risperidona não deverá ser utilizada durante a gravidez, excepto se estritamentenecessário. Se está grávida ou tenciona engravidar, deve informar o seu médico. Asubstância activa de Risperidona solução oral passa pelo leite materno em pequenasquantidades. Até à data, não foi conhecido qualquer efeito nefasto para as crianças aamamentar.
Risperidona pode aumentar a quantidade de leite produzido. Risperidona não deve serutilizada enquanto estiver a amamentar, somente se estritamente necessário. Deve falarcom o seu médico se pretende amamentar. O seu médico pode considerar que osbenefícios de amamentar podem superar os riscos para a criança.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza ou utilize máquinas, porque a Risperidona pode afectar a capacidade dereagir. Contacte o seu médico, o qual irá avaliar a sua sensibilidade à Risperidona e iráinformá-lo se tem capacidade para conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Risperidona Solução oral

Tomar Risperidona Solução oral sempre de acordo com indicações do médico. Fale como seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Risperidona solução oral pode ser tomada em dose única, uma vez por dia ou pode sertomada em duas doses divididas, duas vezes por dia (de manhã e à noite). Não se esqueçaque cada mililitro de líquido corresponde a 1 mg.

Adultos

Esquizofrenia

Mudança de outro antipsicótico para risperidona:
O tratamento com outros antipsicóticos deve ser interrompido gradualmente. No caso detratamento que envolva injecções, o tratamento com risperidona deverá iniciar nomomento da injecção que deveria ser dada.

Adultos e adolescentes com idade superior a 15 anos
A dose para o Dia 1 é de 2 mg (2 ml) de risperidona (tomada como dose única oudividida em duas doses). O seu médico pode aumentar a dose no Dia 2 até 4 mg (4 ml),tomada com dose única ou dividida em duas doses (uma de manhã e outra à noite). Senecessário, a dose pode ser aumentada lentamente, normalmente entre 4 mg e 6 mg de
Risperidona por dia, embora seja aceitável doses até 8 mg.
Para doentes idosos, a dose normal inicial é de 0,5 mg (0,5 ml) duas vezes por dia. O seumédico pode aumentar a dose de 1 até 2 mg duas vezes ao dia.

Crianças e adolescentes com idade até 15 anos
Até à data não existem dados de utilização de Risperidona em crianças com idade de 15anos ou mais novas, logo não é recomendada a utilização de risperidona a este grupo.

Doentes com função renal ou hepática reduzida
A dose inicial recomendada é de 0,5 ml, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada,em fases de 0,5 ml duas vezes por dia até uma dose de 1 a 2 ml duas vezes por dia. Deve-
se ter precaução, uma vez que existem poucos dados de tratamento em pessoas cominsuficiência hepática e renal.

Doentes em fase maníaca

Adultos e adolescentes com idade superior a 18 anos
A dose inicial é de 2 mg (2 ml) uma vez por dia. O seu médico pode aumentarligeiramente a dose até 1 mg (1 ml) por dia, se necessário pode aumentar até 6 mg (6 ml)uma vez por dia. O seu médico irá regularmente verificar o seu tratamento.

Crianças e adolescentes
Não existe experiência clínica no tratamento de episódios maníacos em crianças eadolescentes com menos de 18 anos de idade.

Doentes idosos

A dose inicial recomendada é de 0,5 ml, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada,em fases de 0,5 ml duas vezes por dia até uma dose de 1 a 2 ml duas vezes por dia. Deve-
se ter precaução, uma vez que existem poucos dados de tratamento em doentes idosos.

Importante: Nunca tome mais de 16 ml de Risperidona por dia.

Se verificar que o efeito de risperidona é muito forte ou muito fraco, fale com o seumédico ou farmacêutico.

Instruções para abertura do frasco e utilização da pipeta Risperidona Solução oral

Instruções para abertura do frasco e utilização da seringa doseadora:remova a tampa do frascoencaixe o adaptador no frasco, não é necessário remover após utilizaçãocoloque o frasco numa superfície plana, e segure com uma das mãos. Com a outra mãoinsira a ponta da seringa no adaptadorinverta o frasco (vire ao contrário)puxe, devagar, o êmbolo da seringa até a marca que representa o número dos mg ou ml aser administrado seja visível.
Se forem verificadas grandes bolhas na seringa, puxe devagar o êmbolo para dentro daseringa. Isto irá empurrar o medicamento para dentro do frasco. Repita, de novo, o pontoanterior.
Coloque o frasco na posição inicial e remova a seringa doseadora
O conteúdo da seringa pode ser inserido, directamente, na boca ou numa água mineral,sumo de laranja, ou café forte empurrando, lentamente, o êmbolo da seringa. Não misturecom chá.
Feche o frasco
Enxagúe a seringa doseadora com água.

Se tomar mais Risperidona Solução oral do que deveria:
Contacte o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo. Leve o recipiente consigo eo restante conteúdo de risperidona.
Os sinais de sobredosagem são: sonolência, falta de sono, nível acelerado de batimentocardíaco, pressão arterial baixa, tremor excessivo, excessiva rigidez muscular

Caso se tenha esquecido de tomar Risperidona Solução oral
Se não tomou uma dose, continue com a seguinte como habitualmente.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Risperidona Solução oral
Se interromper o tratamento com Risperidona Solução oral, informe o seu médico o maisrápido possível. Não interrompa o tratamento, a menos que o seu médico assim o indique.
A paragem repentina do tratamento pode causar efeitos como sensação de estar doente,vómitos, sudação, insónia, flacidez muscular ou movimentos irregulares ou o retorno doseu problema inicial.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:

Muito frequente (em mais de 1 em 10 doentes)
Frequente (em mais de 1 em 100, mas menos de 1 em 10 doentes)
Pouco frequente (em mais de 1 em 1.000, mas menos de 1 em 100 doentes)
Raro (em mais de 1 em 10.000, mas menos de 1 em 1.000 doentes)
Muito raro (menos de 1 em 10.000 doentes)

Infecções
Pouco frequente: inflamação da membrana mucosa do nariz, caracterizada pelo narizentupido, espirro e descarga (rinite).

Sangue
Muito raro: alteração no sangue (falta de glóbulos brancos) associado ao aumento dasusceptibilidade às infecções (neutropenia), anormalidade sanguínea (falta de plaquetassanguíneas) associado com feridas e com a tendência para hemorragias
(trombocitopenia).

Sistema endócrino
Pouco frequente:aumento da quantidade de prolactina (hormona) no sangue.

Metabolismo
Muito raro: valor excessivo de açúcar no sangue (hiperglicémia), agravamento dediabetes pré-existente.

Perturbações mentais
Frequente: insónia, agitação, ansiedade
Pouco frequente: diminuição da concentração

Sistema nervoso
Frequente: dor de cabeça, insónia ou sonolência (sedação)
Pouco frequente: tremor, lentidão anormal de pensamento e de movimentos físicos,agitação (por exemplo não ser capaz de permanecer quieto), tontura.

Olhos
Pouco frequente: visão turva

Órgão de equilíbrio e ouvidos
Pouco frequente: tonturas.

Coração
Pouco frequente: ritmo cardíaco acelerado. Este efeito secundário ocorre particularmentenas doses iniciais mais elevadas.
Muito raro: pressão arterial excessiva, prolongamento do intervalo QT que pode resultarnuma doença de coração grave (torsade de pointes)

Vasos sanguíneos
Pouco frequente: queda da tensão arterial, por exemplo quando se levanta rapidamente deuma cadeira ou se estava deitado, algumas vezes associado com vertigens (hipotensãoortostática).
Raro: efeitos dos vasos sanguíneos no cérebro, incluindo trombose/enfarte cerebral,também conhecido como acidente vascular cerebral (AVC), perturbação temporária dofornecimento do sangue ao cérebro deixando poucos ou nenhuns sinais residuais (AIT).

Respiração e peito
Pouco frequente:saliva abundante

Estômago e intestino
Pouco frequente: prisão de ventre, perturbações digestivas na forma de sensação deenfartamento no abdómen superior, dor no estômago, vontade de arrotar, náusea, vómitoe azia (dispepsia), dor abdominal.
Muito raro: vómito

Pele e tecidos subcutâneos
Pouco frequente: erupção da pele e outras reacções de hipersensibilidade.
Muito raro: episódios periódicos de comichão devido a acumulação temporária de fluido
(edema) da pele e /ou das membranas mucosas (angioedema).

Músculos
Pouco frequente: rigidez, perturbação nos movimentos como fazer movimentosinvoluntários.

Rim e tracto urinário
Muito raro: Perda involuntária de urina (enurese).

Órgãos sexuais e mamas
Pouco frequente: disfunção eréctil, problemas de ejaculação ou de atingir o orgasmo,impotência (incapacidade sexual masculina) em homens que não tiveram anteriormenteproblemas sexuais.
Raro: secreção do leite, desenvolvimento das mamas nos homens, perturbação nos ciclosmenstruais na mulher e ausência de menstruação
Muito raro: erecção do pénis persistente e dolorosa (priapismo).

Gerais
Pouco frequente: sonolência, cansaço
Raro:aumento de peso

Muito raro: acumulação de fluidos (edema).

Exames:
Muito raro:
As perturbações do movimento como os movimentos anormais dos músculos da língua,face, maxilar ou pernas e braços, algumas vezes acompanhados de tremor (discinésiatardia) podem ocorrer se tomar medicamento antipsicóticos durante um longo período detempo (particularmente em doses elevadas). Estes sintomas podem, temporariamente,também piorar ou surgirem após a interrupção do tratamento. O seu médico iráregularmente observá-lo para verificar estes sinais até seis meses depois de iniciar otratamento. Se sentir alguns destes sintomas durante o tratamento com risperidona, o seumédico pode considerar a interrupção do tratamento com risperidona. Em doentes idosose em pessoas com perturbações mentais, existe um elevado risco destes sintomas setornarem permanentes.

Podem ocorrer sintomas como dor de cabeça, náusea, confusão, cãibra muscular,desmaio/convulsões e algumas vezes coma. Estes sintomas podem surgir, porque foibebida muita água (ou outro líquido) devido ao aumento da sensação de sede ou devido aperturbação na secreção de uma determinada hormona (SIADH).

Se desenvolver sintomas como febre alta, suor abundante, flacidez muscular grave, fluxoexcessivo de saliva, respiração rápida, alteração da consciência ou palidez, cãibrasmusculares e descoloração vermelho-castanho da urina (sintomas de síndrome malignodos neurolépticos), deve contactar imediatamente o seu médico.

Os medicamentos antipsicóticos podem, por vezes, causar o agravamento dos sintomascomo a agitação, desassossego e agressividade. Se estes sintomas ocorrerem, pode sernecessário baixar a dose ou interromper o tratamento. Contacte o seu médico.

Pode ocorrer desmaio/convulsões, agravamento da depressão (desânimo grave) e mádisposição e falta de controlo da temperatura corporal.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Risperidona Solução oral

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não utilizar Risperidona Solução oralapós o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado. Após abertura, o medicamento pode serutilizado durante 2 meses

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Risperidona Solução oral
-A substância activa é a risperidona 1 mg/ml.
-Os outros componentes são: ácido tartárico (E334), ácido benzóico (E210) e águapurificada.

Qual o aspecto de Risperidona Solução oral e conteúdo da embalagem
Risperidona Solução oral é uma solução límpida e incolor. Está disponível em frascos de
30 ml ou 100 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Eurogenus Farmacêutica, Sociedade Unipessoal, Lda.
Rua Alto do Montijo, 13 – 2º Dto., Edifício Monsanto
2790-012 Carnaxide
Portugal

Fabricante

Morningside Pharmaceuticals Ltd
5 Pavilion Way, Loughborough LE11 5GW
Reino Unido

e

Sofarimex ? Indústria Química e Farmacêutica, Lda
Av. das Indústrias, Alto de Colaride, Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Espanha:
Itália:
Portugal: Risperidona Eurogenus 1mg/ml Solução oral

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Hidroclorotiazida Vasodilatadores

Ramipril + Hidroclorotiazida Teva Ramipril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ramipril+Hidroclorotiazida Teva e para que é usado
2. Antes de tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva
3. Como tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO

Ramipril+Hidroclorotiazida Teva 2,5 mg + 12,5 mg Comprimidos
Ramipril+Hidroclorotiazida Teva 5 mg + 25 mg Comprimidos

Ramipril+Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É RAMIPRIL+HIDROCLOROTIAZIDA TEVA E PARA QUE É

UTILIZADO

Ramipril+Hidroclorotiazida Teva é a combinação de duas substâncias activas num sócomprimido para baixar a tensão arterial elevada:
– Ramipril é um inibidor da ECA que influencia certas hormonas no sangue, provocandoum alargamento dos vasos sanguíneos, que, por sua vez, reduz a tensão arterial.
– Hidroclorotiazida é um diurético e actua estimulando a produção de água e sódio (sal)pelos rins. Esta situação leva a uma diminuição da tensão arterial.
– Ramipril+Hidroclorotiazida Teva é usado no tratamento da tensão arterial elevadaquando não é possível controlar adequadamente com ramipril ou hidroclorotiazidaadministrados isoladamente.

2. ANTES DE TOMAR RAMIPRIL+HIDROCLOROTIAZIDA TEVA

Não tome Ramipril + Hidroclorotiazida Teva
– se for alérgico (hipersensibilidade) ao ramipril ou a outro inibidor ECA, ou a qualquerum dos componentes do Ramipril+Hidroclorotiazida;

– se for alérgico (hipersensibilidade) à hidroclorotiazida, outras tiazidas ou sulfonamidas
(outros diuréticos ou medicamentos utilizados usados para infecções da bexiga ou dotracto urinário);
– se tem ou teve uma reacção alérgica que provoca inchaço da face, dos lábios, da língua,das mucosas da boca, garganta, ou das vias aéreas, resultando na falta de ar oudificuldade em engolir após ter usado um inibidor da ECA;
– se tem ou teve alguma reacção por qualquer outra razão ou se algum parente familiarteve tal reacção por qualquer motivo (esta predisposição pode abranger a família);
– se tem insuficiência renal grave ou se é incapaz de urinar;
– se tem insuficiência hepática grave e/ou colestase. O sinal principal da colestase é aicterícia e alguns doentes podem manifestar comichão.
– se está grávida ou no período de amamentação ( por favor ver ?gravidez ealeitamento?).

Tome especial cuidado com Ramipril + Hidroclorotiazida Teva
Informe o seu médico se:
– se desidratou ou se foi tratado com um diurético, se está em dieta com restrição de salou em diálise, com diarreia e vómitos: ramipril pode causar uma descida excessiva datensão arterial, especialmente após a primeira dose. É muito importante que informe oseu médico se está a fazer diálise;
– se sofre da doença de Conn (também conhecida por aldosteronismo primário, onde aglândula supra-renal produz demasiada hormona, aldosterona);
– se tem a função renal reduzida ou insuficiência cardíaca;
– se tiver feito recentemente um transplante renal. Ramipril+Hidroclorotiazida Teva não érecomendado nesses casos;
– se tem tensão arterial elevada causada pelo estreitamento das artérias renais (hipertensãorenovascular);
– se sofre de um estreitamento da aorta ou da doença do músculo cardíaco comalargamento do músculo do coração (cardiomiopatia hipertrófica);
– se tiver que remover o colesterol do sangue através de uma máquina (tratamentodenominado de aferese LDL);
– se estiver a receber tratamento para o tornar menos sensível aos efeitos duma alergia apicadas de abelhas ou vespas;
– se a sua função hepática está comprometida, este medicamento pode aumentar agravidade da disfunção hepática e coma (ver ?não tomar Ramipril+Hidroclorotiazida
Teva?).
Se desenvolveu icterícia durante o tratamento com Ramipril+Hidroclorotiazida Teva,deverá parar de tomar o medicamento e comunicar ao seu médico;
– se sofre de doenças do tecido conjuntivo (ex. lúpus eritematoso, inflamação da pele,intestinos, articulações, rins e coração);
– se for de raça negra; terá mais probabilidades de sofrer de súbita acumulação de líquidona pele e mucosas (ex. garganta ou língua), dificuldades respiratórias e/ ou prurido eerupção cutânea, muitas vezes sob a forma de uma reacção alérgica (angiodema). Alémdisso Ramipril+Hidroclorotiazida Teva pode ser menos eficaz;
– se está prestes a realizar uma cirurgia que envolva anestesia, diga ao seu médico oudentista que está a tomar Ramipril +Hidroclorotiazida Teva;

– se tem diabetes; o controlo da glucose (açúcar) poderá piorar;
– em alguns doentes, a hidroclorotiazida poderá causar aumento dos níveis do ácido úricono sangue, que poderá causar gota.
– nas seguintes situações: cirrose hepática, baixos níveis de potássio no sangue, edema
(inchaço), problemas da tiróide, alergias, problemas da pele;
– se precisa de ser submetido a um teste doping, o Ramipril +Hidroclorotiazida Teva podecausar um falso resultado positivo.

Tomar Ramipril + Hidroclorotiazida Teva com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem reduzir os efeitos hipotensores de Ramipril+
Hidroclorotiazida Teva:
– uso prolongado e regular de AINEs ( como por exemplo ácido acetilsalicílico,ibuprofeno, cetoprofeno). Pequenas doses diárias de ácido acetilsalicílico para prevenircoágulos sanguíneos, podem ser usadas em segurança com Ramipril+Hidroclorotiazida
Teva. Ramipril+Hidroclorotiazida Teva pode aumentar os efeitos tóxicos de doseselevadas (mais de 3 gramas por dia) dos salicilatos (analgésicos) do sistema nervosocentral.
– simpaticomiméticos (como por exemplo medicação broncodilatadora para a asma ouadrenalina usada para tratar fortes reacções alérgicas).

Os seguintes medicamentos podem aumentar os efeitos hipotensores de Ramipril+
Hidroclorotiazida Teva:
– outros medicamentos usados no tratamento da tensão arterial elevada (antihipertensores)
– outros comprimidos (diuréticos, em particular diuréticos poupadores de potássio comopor exemplo espironolactona, triantereno ou amilorida)
– agentes vasodilatadores como por exemplo nitratos para tratamento da dor depeito+angina de peito ( medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos)
– medicamentos para o tratamento de depressões ou psicoses (que podem baixar a tensãoarterial)

Ramipril+Hidroclorotiazida Teva pode influenciar a acção e os efeitos secundários deoutros medicamentos. Isto aplica-se especialmente aos:
– medicamentos usados para o tratamento de diabetes (quer a insulina quer formulaçõesorais)
– medicamentos para controlar a imunidade de resposta (depois de um transplante de
órgãos ou para tratar algumas doenças reumáticas ou de pele)
– alopurinol (para o tratamento da gota)
– lovastatina (usada para o tratamento do colesterol elevado)
– citostáticos (para o tratamento do cancro)
– lítio (usado para o tratamento de doenças maníaco-depressivas) não é recomendado; osníveis de lítio no sangue pode aumentar, aumentando assim o risco dos seus efeitostóxicos;
– Corticosteróides sistémicos (comprimidos de cortisona tomadas por via oral)

– suplementos de cálcio
– medicamentos que estimulam a capacidade de bombagem do coração (glicosídioscardíacos, como a digoxina ou digitoxina)
– se tomar medicamentos contendo colestiramina ou colestipol (usados no tratamento docolesterol elevado), estes devem ser tomados em tempos diferentes do Ramipril+
Hidroclorotiazida Teva, (ex. quatro a seis horas antes de tomar ou, pelo menos, 2 horasapós tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva)
– Sotalol, procainamida (usado para controlar distúrbios do ritmo cardíaco)
– suplementos de potássio (como por exemplo comprimidos de potássio)
– trimetropim (antibiótico)

Tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva com alimentos e bebidas
Os alimentos com sal (cloreto de sódio) enfraquecem o efeito de redução da pressãoarterial do Ramipril+Hidroclorotiazida Teva. Não deve consumir demasiado sal.

O álcool pode aumentar os efeitos antipertensivos do Ramipril+Hidroclorotiazida Tevapor ser demasiado forte e provocar hipotensão ortostática (tonturas ou desmaio apóserguer-se na posição vertical).
Ramipril+Hidroclorotiazida Teva pode igualmente aumentar os efeitos do álcool.

Gravidez e aleitamento
Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Se está ou pensa em engravidar deve contactar imediatamente o seu médico de modo aprescrever-lhe um tratamento alternativo. Ramipril+Hidroclorotiazida Teva está contra-
indicado durante o primeiro trimestre da gravidez (ver ?não tome Ramipril
+Hidroclorotiazida Teva?). Os inibidores da ECA podem ter efeitos secundários no feto enas crianças cujas mães usaram inibidores da ECA durante os últimos seis meses degravidez, pelo que não devem ser usados. Ainda não está comprovado se o Ramipril+
Hidroclorotiazida Teva pode ser prejudicial durante os primeiros três meses de gestação.
Contudo, se tiver tomado Ramipril+ Hidroclorotiazida Teva após ter engravidado por umperíodo superior a três meses, deve contactar o seu médico.

Ramipril+Hidroclorotiazida Teva está contra-indicado durante o período de amamentação
(ver ?não tome Ramipril+Hidroclorotiazida Teva?). Quer o ramipril quer ahidroclorotiazida passam para o leite materno. Adicionalmente, a hidroclorotiazida podereduzir a produção do leite materno e causar outros efeitos secundários. Devido ao riscode efeitos secundários graves durante a amamentação, as mães devem parar deamamentar ou de tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva, dependendo da necessidade detratamento com este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Ramipril+Hidroclorotiazida Teva tem uma fraca ou moderada influencia na capacidadede conduzir e manusear máquinas. Reacções individuais diferentes (tonturas) podemreduzir a capacidade de conduzir, manusear máquinas ou trabalhar quando não se tem ospés bem assentes. Isto aplica-se principalmente no início, depois de aumentar a dosagem,

quando se altera o tratamento, ou com a ingestão simultânea de álcool (nunca deve bebere conduzir).

3. COMO TOMAR RAMIPRIL+HIDROCLOROTIAZIDA TEVA

Tome sempre os comprimidos de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos
A dose inicial recomendada é de 2,5 mg ramipril e 12,5 mg de hidroclorotiazidaadministrada de manhã. A dose pode ser aumentada em intervalos de pelo menos 3semanas. A dose de manutenção é de 2,5 mg de ramipril e 12,5 mg de hidroclorotiazidaou 5 mg de ramipril e 25 mg de hidroclorotiazida. A dose máxima recomendada é de 5mg de ramipril e 25 mg de hidroclorotiazida.

Doentes idosos ou com insuficiência renal ou hepática
A dose deverá ser ajustada pelo seu médico.

Doentes com insuficiência da função renal
Se tem distúrbios renais, o seu médico deverá receitar uma dose mais baixa e monitorizara sua função renal. A dose máxima diária é de 5 mg de ramipril e 25 mg dehidroclorotiazida. Ramipril+Hidroclorotiazida Teva está contra-indicado em doentes cominsuficiência renal grave (ver ?Antes de tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva?, ?Nãotome Ramipril+Hidroclorotiazida Teva?).

Doentes com insuficiência da função hepática
Ramipril+ Hidroclorotiazida Teva não deve ser administrado por doentes cominsuficiência hepática grave (ver ?Antes de tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva?,
?Não tome Ramipril+HidroclorotiazidaTeva?).

Crianças e adolescentes (idade < 18 anos)
A eficácia e segurança da utilização de Ramipril+Hidroclorotiazida Teva em crianças eadolescentes não foi estabelecida. Assim, não se recomenda a utilização do medicamentoem crianças e adolescentes com menos de 18 anos.

Tome os comprimidos de manhã. Tome os comprimidos com um copo de água semmastigar. Ramipril+Hidroclorotiazida Teva pode ser tomado com ou sem alimentos.
O comprimido pode ser dividido em partes iguais.
Deve consultar o seu médico ou farmacêutico se sentir que o Ramipril+ Hidroclorotiazida
Teva tem um efeito demasiado forte ou demasiado fraco.

Duração do tratamento
O seu médico deverá informá-lo de durante quanto tempo deve tomar Ramipril+
Hidroclorotiazida Teva. Não interrompa o tratamento antes do tempo pois os sintomaspoderão surgir novamente.

Se tomar mais Ramipril+Hidroclorotiazida Teva do que deveria
No caso de tomar mais Ramipril+ Hidroclorotiazida Teva do que deveria, contacteimediatamente o seu médico, hospital ou o centro anti venenos (CIAV-808250143) maispróximo. Os sintomas de sobredosagem podem ser: dificuldade em urinar, distúrbios noequilíbrio electrolítico, hipotensão grave, perda da consciência (incluindo coma),desmaios/convulsões, paralisia parcial, batimentos cardíacos irregulares, ritmo cardíacolento, diminuição exagerada da tensão arterial, palidez, inquietação, pulsação rápida efraca, pele gordurosa, redução da consciência (choque), como resultado de distúrbios dacirculação sanguínea, distúrbios renais e obstruções intestinais como resultado daparalisação dos músculos intestinais (íleo paralisado).

Caso se tenha esquecido de tomar Ramipril+Hidroclorotiazida Teva
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses, tome a próxima à hora normal. Não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Ramipril+ Hidroclorotiazida Teva pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A terminologia seguinte foi usada para classificar a ocorrência de efeitos/ reacçõesadversas:
Muito frequentes: ocorrem em mais de 1 em 10 doentes
Frequentes: ocorrem em menos de 1 em 10 doentes, mas mais de 1 em 100 doentes
Pouco frequentes: ocorrem em menos de 1 em 100 doentes, mas mais de 1 em 1.000doentes
Raros: ocorrem em menos de 1 em 1.000 doentes, mas mais de 1 em 10.000 doentes
Muito raros: ocorrem em menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo casos isolados

Deverá parar imediatamente o tratamento com Ramipril+ Hidroclorotiazida Teva econtactar o seu médico se sentir algum dos seguintes efeitos secundários: Súbito inchaçoda pele e mucosas (ex. língua e garganta), dificuldades respiratórias e/ou prurido eerupção cutânea, reacções alérgicas frequentes (edema angioneurótico). Estes efeitossecundários são muito raros, no entanto, poderão surgir com maior frequência em pessoasnegras.

Frequentes:
– vestígios de potássio no sangue, a forma mais grave é caracterizada por espasmosmusculares, debilidade ou cansaço muscular, quantidade exagerada de ácido úrico nosangue, gota, quantidade exagerada de glucose no sangue (hiperglicémia)
– tonturas, fadiga, dores de cabeça, debilidade

– tensão arterial baixa (hipotensão). Hipotensão grave com sintomas como tonturas,deficiência visual, poderão surgir raramente distúrbios da consciência (síncope) apósiniciar ou aumentar o tratamento (ver ?Antes de tomar Ramipril+Hidroclorotiazida
Teva?, ?Tome especial cuidado com Ramipril+Hidroclorotiazida Teva?).
-náuseas, dores abdominais, indigestão
-reacções alérgicas como erupções cutâneas moderadas
– tosse, bronquite

Pouco Frequentes:
– quantidade exagerada de potássio no sangue, causando por vezes espasmos musculares,diarreia, náuseas, vómitos, tonturas, dores de cabeça
– apatia, nervosismo
– sonolência
– inflamação nas pálpebras, conjuntivite
– cãibras abdominais, sede, obstipação, diarreia, perda de apetite
– sensibilidade excessiva à luz, prurido, erupção cutânea com comichão grave e formaçãode pápulas (laringite ou urticária)
-excreção urinária de proteínas
– diminuição do desejo sexual

Raros:
– redução do número de glóbulos sanguíneos (anemia) ou das plaquetas (pode causarhematomas ou hemorragias nasais)
– distúrbios do equilíbrio electrolítico (especialmente em doentes com insuficiênciarenal), quantidade muito baixa de cloro no sangue, ou acidez reduzida nos tecidos
(alcalose metabólica)
-ansiedade, depressão (grave), distúrbios do sono, confusão, inquietação, distúrbios doolfacto, ou parastesias (cócegas, comichão, ou zumbidos sem qualquer razão óbvia)
– distúrbios do equilíbrio ou zumbidos
– sincope (desmaios devido á tensão arterial excessivamente baixa)
– falta de ar, sinusites, inflamações do nariz (caracterizada por nariz entupido, espirros edescargas pelo nariz), aperto do peito causado por espasmos dos músculos das vias aéreas
(broncospasmos), pneumonia alérgica
– boca seca, inflamação das membranas mucosas da boca e da língua, alteração do sabor
– coágulo sanguíneo
– aumento das enzimas do fígado, afrontamentos, suores
– cãibras ou dores musculares, dores nas articulações, debilidade muscular, inflamaçãodas articulações
– deterioração da função renal, aumentos dos níveis de ureia no sangue, perda de fluidos
– impotência
– falta de visão transitória, visão turva

Muito Raros:
– distúrbios sanguíneos muito graves (falta de glóbulos brancos) associada com febre altasúbita, forte dor de garganta e úlceras da boca, anemia em doentes com deficiência daenzima G-6-PDH

– triglicéridos elevados, níveis elevados de colesterol, deterioração da diabetes
– ataque cardíaco, palpitações, batimento cardíaco irregular ou acelerado, aperto no peito
– ataque isquémico (cerebral) moderado, podendo provocar um AVC reversível /sintomasmoderados, hemorragia cerebral, agravamento da doença de Raynaud?s (dedos das mãose pés azulados), inflamação dos vasos sanguíneos
– súbitos suores da pele e das membranas mucosas (ex. garganta e língua), falta de ar e/ouprurido e erupção cutânea, reacções alérgicas frequentes (edema angioneurótico). Estessintomas surgem com maior frequência em pessoas negras; acumulação de líquido nospulmões, obstrução no tubo digestivo, inflamação do pâncreas, associado a doresabdominais graves, náuseas e vómitos
– Icterícia (descoloração amarela da pele e dos olhos) associada com colestase. Se estesintoma ocorrer, consulte imediatamente o seu médico
– inflamação do fígado/vesícula biliar, morte de algumas células hepáticas
– paralisia
– insuficiência renal aguda ou nefrite, dificuldade de urinar
-erupção cutânea causada por medicamentos (manchas vermelhas irregulares), exfoliaçãograve ou erupções da pele e mucosas (sindroma de Stevens-Johnson ou necróliseepidérmica tóxica). Contacte imediatamente o seu médico se sentir algum destessintomas.
– pele tipo escamas e outras reacções cutâneas, distúrbios dos tecidos conjuntivos (lúpuseritematoso), perda de cabelo, deterioração da psoríase (distúrbio recorrente da pele tipoescamas e erupção da pele seca), perda das unhas
– reacções alérgicas acompanhadas duma diminuição da tensão arterial, palidez ecansaço, pulso rápido e fraco, pele gordurosa e redução do nível de consciência causadospela dilatação dos vasos sanguíneos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RAMIPRIL+HIDROCLOROTIAZIDA TEVA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Ramipril+Hidroclorotiazida Teva após expirar o prazo de validade indicadona embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 25ºC.
Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem para proteger dahumidade.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição do Ramipril+Hidroclorotiazida Teva
– As substâncias activas são o ramipril e hidroclorotiazida.

Cada comprimido contém 2,5 mg de ramipril e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
Cada comprimido contém 5 mg de ramipril e 25 mg de hidroclorotiazida.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, fumarato estearilíco de sódio,hidróxido de magnésio.

Qual o aspecto de Ramipril+Hidroclorotiazida Teva e conteúdo da embalagem
Os comprimidos são brancos oblongos ranhurados em ambas as faces, com ?R? gravadonum dos lados e ?H? no outro lado.
Ramipril+Hidroclorotiazida Teva está disponível em embalagens de 14, 18, 20, 28, 30,
45, 50, 56, 60, 99 e 100 comprimidos. As embalagens hospitalares são de 300 (30×10)comprimidos e embalagens amostra de 30 comprimidos.

Poderão não estar comercializadas todas as embalagens.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos, Lda
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3
2740-264 Porto Salvo

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Categorias
Furosemida Risperidona

Risperidona Vida Risperidona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Risperidona Vida e para que é utilizado
2. Antes de tomar Risperidona Vida
3. Como tomar Risperidona Vida
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Risperidona Vida
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Risperidona Vida 1mg Comprimidos revestidos por película
Risperidona Vida 2mg Comprimidos revestidos por película
Risperidona Vida 3mg Comprimidos revestidos por película
Risperidona Vida 4mg Comprimidos revestidos por película
(Risperidona)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RISPERIDONA VIDA E PARA QUE É UTILIZADO

Risperidona Vida é um medicamento antipsicótico, utilizado para tratar um grupo dedoenças chamadas psicoses.
A psicose é uma doença psiquiátrica, caracterizada por perturbações do pensamento, dassensações e/ou actividades, tais como, confusão, alterações na percepção (como ouvir avoz de alguém que não está presente), desconfiança fora do habitual, isolamento social eexcesso de introversão, bem como alterações do estado mental resultantes de ansiedade etensão. Risperidona Vida pode ser tomado em situações de início súbito (agudas) eprolongadas (crónicas).
Para além disto, depois do alívio dos sintomas, Risperidona Vida é utilizado para manterestas perturbações sob controlo, ou seja, para evitar recidivas.
Risperidona Vida também é utilizado noutras situações, especificamente para controlarperturbações do comportamento, tais como agressividade por palavras ou actos,desconfiança mórbida, agitação motora e tendência para vaguear em pessoas cujasfunções mentais estejam alteradas (ou seja, pessoas com demência).
Risperidona Vida também pode ser utilizado para tratar alterações comportamentaiscomo a agressão, a impulsividade e a auto-flagelação em crianças e adultos com atrasomental.

Uma outra situação para a qual pode tomar Risperidona Vida é a mania, caracterizada porum conjunto de sintomas, como humor exagerado, expansivo ou irritabilidade, demasiadaautoestima, diminuição da necessidade de dormir, conversação forçada, pensamentosrápidos, distracção ou julgamentos deficientes incluindo comportamentos disruptivos ouagressivos.
Risperidona Vida também pode ser administrado para tratar o autismo em crianças eadolescentes.
Risperidona Vida pode ser utilizado em regime de monoterapia ou combinado com outrotipo de medicamentos referidos como estabilizadores de humor.

2. ANTES DE TOMAR RISPERIDONA VIDA

Não tome Risperidona Vida:
-se tem alergia (hipersensibilidade) à risperidona ou a qualquer outro componente de
Risperidona Vida.

Tome especial cuidado com Risperidona Vida:
– Aumento de peso:
Procure comer com moderação, pois Risperidona Vida pode causar aumento de peso.
– Cuidados a ter:
Estudos realizados em doentes idosos com demência mostraram que Risperidona Vidatomado sozinho ou em conjunto com furosemida pode aumentar o risco de morte.
Informe o seu médico se está a tomar furosemida. Furosemida é uma substância usadapara tratar a tensão arterial elevada ou o inchaço de partes do corpo provocado pelaretenção de líquidos.

Alguns doentes idosos com demência apresentaram alterações súbitas do estado deconsciência, fraqueza repentina, perda de sensibilidade na face, braços ou pernas,especialmente de um dos lados do corpo e alterações da fala. Se alguma destas situaçõesocorrer, mesmo que por um curto período de tempo, contacte de imediato o seu médico.

Durante um tratamento prolongado, Risperidona Vida pode causar movimentosinvoluntários na face. No caso de tal acontecer, consulte o seu médico.
Muito raramente, pode surgir um estado de confusão, diminuição da vigília, aumento datemperatura do corpo, ou músculos rígidos. Se tal acontecer, contacte um médicoimediatamente e diga-lhe que está a tomar Risperidona Vida.

Em casos muito raros, pode ocorrer uma elevação do açúcar no sangue. Contacte o seumédico imediatamente se tiver sintomas como sede excessiva, ou se sentir necessidade deurinar com maior frequência.

A hiperglicemia ou exacerbação da diabetes pré-existente foi descrita em casos muitoraros durante o tratamento com Risperidona Vida. Em doentes diabéticos ou com factoresde risco para o aparecimento de diabetes aconselha-se monitorização clínica.

-Doenças cardiovasculares, insuficiência hepática ou renal, doença de Parkinson,demência de Lewy ou epilepsia
Se sofrer de alguma destas doenças, informe o seu médico, pois pode ser necessáriovigilância médica e ajuste da dose, enquanto estiver a tomar Risperidona Vida.

-Idosos
Os idosos devem tomar menor quantidade de Risperidona Vida do que é habitualmenteprescrito (ver "Como tomar Risperidona Vida ").

Tomar Risperidona Vida com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Risperidona Vida pode aumentar o efeito do álcool e de fármacos que reduzem o tempode reacção ("tranquilizantes", narcóticos que tiram as dores, certos anti-histamínicos ecertos antidepressivos). Desta forma, não beba álcool e tome apenas os medicamentosque forem prescritos pelo seu médico.
Alguns medicamentos para tratar a doença de Parkinson (agonistas da dopamina, ex:levodopa) podem contrariar o efeito de Risperidona Vida.
A carbamazepina, um medicamento usado principalmente para o tratamento da epilepsiae da nevralgia do trigémeo (episódios de dor intensa na face), pode modificar o efeito
Risperidona Vida. Informe o seu médico se começou ou terminou algum tratamento comcarbamazepina.
A fluoxetina e a paroxetina, medicamentos usados principalmente para o tratamento dadepressão, podem aumentar os níveis de Risperidona Vida no sangue. Informe o seumédico se começou ou terminou algum tratamento com fluoxetina ou paroxetina.
A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos usados para reduzir a acidez no estômago,podem aumentar ligeiramente os níveis de Risperidona Vida no sangue, mas éimprovável que alterem o efeito de Risperidona Vida.
A eritromicina, um antibiótico, altera os níveis de Risperidona Vida, no sangue.
O topiramato, uma substância usada no tratamento da epilepsia e da enxaqueca, não temefeito significativo nos níveis de Risperidona Vida no sangue.
A galantamina e o donezepil, medicamentos usados para tratar a demência, não alteram oefeito do Risperidona Vida.
Risperidona Vida não altera o efeito do lítio, nem do valproato, dois medicamentosusados para o tratamento da mania, ou da digoxina, um medicamento para o coração.
Tomar Risperidona Vida com furosemida, um fármaco utilizado para tratar algumaspatologias como insuficiência cardíaca e hipertensão, pode estar associado a algunsefeitos indesejáveis. Avise o seu médico se estiver a tomar furosemida (ver ?Antes detomar Risperidona Vida: Cuidados a ter?).

Tomar Risperidona Vida com alimentos e bebidas
Pode tomar Risperidona Vida juntamente com as refeições ou no intervalo destas. Oscomprimidos devem ser tomados com água.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida, ou se está a prever que irá engravidar, deve informar o seu médico queirá decidir se poderá tomar Risperidona Vida.
Se estiver a tomar Risperidona Vida não deve amamentar o seu filho.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize máquinas antes do seu médico avaliar a sua sensibilidade a
Risperidona Vida, uma vez que Risperidona Vida pode afectar a sua capacidade de vigíliaou para conduzir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Risperidona Vida
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem algumaintolerância a açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Risperidona Vida, comprimidos a 2 mg contém o corante amarelo – sunset (E110). Podecausar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR RISPERIDONA VIDA

Tomar Risperidona Vida sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

– Psicoses em adultos e adolescentes com mais de 15 anos
Iniciar o tratamento gradualmente, por exemplo com 2 mg, no primeiro dia e 4 mg nosegundo dia. A partir de então, a dose pode manter-se inalterada ou, se necessário,posteriormente modificada.
Para um tratamento prolongado, 4 a 6 mg por dia é a dose habitual. No entanto, pode sersuficiente uma dose mais baixa. A dose diária pode tomar-se numa única toma ou serdividida em duas tomas, uma de manhã e outra à noite. O seu médico indicar-lhe-áquantos comprimidos são recomendados para a sua situação particular.

– Psicoses em idosos
É geralmente preferível tomar metade da dose prescrita para os outros adultos, divididaem duas tomas por dia. Num tratamento prolongado, a dose total diária também se podetomar numa toma única. O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos são recomendadospara a sua situação particular.

– Perturbações no comportamento em pessoas com demência
Na maior parte dos casos, cerca de um quarto da dose prescrita para outros adultos serásuficiente. Recomenda-se iniciar com 0,5 mg, divididas em duas tomas por dia (ou seja,
0,25 mg por toma). Esta dose pode aumentar-se em 0,5 mg por dia, preferencialmente emdias alternados.
Para tratamento prolongado, a dose habitual é de 1 mg por dia, a qual pode tomar-senuma única toma ou dividida em duas tomas por dia (ou seja, 0,5 mg por toma). O

médico determinará qual a quantidade adequada para o seu caso particular, masraramente é necessária uma dose total superior a 2 mg por dia. Em doentes comdemência, o tratamento com Risperidona Vida deve ser regularmente reavaliado pelomédico.

– Alterações do comportamento em crianças e adultos
Doentes com peso igual ou superior a 50 kg: recomenda-se o início do tratamento com
0,5 mg uma vez por dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,5 mg, mas nãocom frequência superior a dias alternados.
A dose habitual é de 0,5 mg a 1,5 mg uma vez por dia. O seu médico dir-lhe-á quantodeve tomar de RISPERIDONA VIDA, para o seu problema particular.
Doentes com peso inferior a 50 kg: recomenda-se iniciar o tratamento com 0,25 mg umavez por dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,25 mg, mas não comfrequência superior a dias alternados.A dose habitual é de 0,25 mg a 0,75 mg uma vezpor dia. O seu médico dir-lhe-á o que deve tomar, quanto ao número de comprimidos.
Não existe experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.

– Tratamento de distúrbios da mania
Recomenda-se uma dose inicial de 2 ou 3 mg, uma vez por dia. Esta dose pode serajustada com aumentos/reduções de 1 mg, quando necessário, em dias alternados. Amaior parte dos doentes melhoram com doses entre 1 a 6 mg por dia. O seu médico dir-
lhe-á quantos comprimidos ou qual a quantidade de solução que se ajusta à sua situação.
O seu médico pode decidir que deve tomar outro medicamento denominado estabilizadordo humor, para além de Risperidona Vida para tratar esta situação.
À semelhança do que se passa com outros tratamentos sintomáticos, o uso continuado de
Risperidona Vida deve ser avaliado e justificado periodicamente.

– Crianças
Em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade não existe experiência clínicano tratamento da mania bipolar.

– Doentes com compromisso da função renal ou hepática
O seu médico dir-lhe-á o que deve tomar, quanto ao número de comprimidos apropriadosao seu problema particular. Os doentes com comprometimento da função renal têmmenor capacidade de eliminar a fracção antipsicótica activa, em detrimento de adultossaudáveis. Os doentes com comprometimento da função hepática apresentamconcentrações plasmáticas aumentadas, da fracção livre da risperidona.
Independentemente da indicação terapêutica, as doses utilizadas em doentes cominsuficiência renal ou hepática devem ser reduzidas a metade das doses recomendadas,tanto no início do tratamento como na terapêutica subsequente, e o escalonamento dedoses deve proceder-se de forma mais lenta.
Risperidona Vida deve ser utilizado com precaução nestes grupos de doentes.

– Tratamento de crianças e adolescentes com autismo: Para crianças com peso inferior a
20 Kg é recomendado iniciar o tratamento com 0,25 mg, uma vez dia. A dose pode seraumentada, aos poucos, a partir do 4º dia de tratamento, com aumentos de 0,25 mg. Ao

14º dia de tratamento, o seu médico pode dizer-lhe para aumentar a dose, 0,25 mg pordia. Os aumentos da dose podem ser ponderados pelo seu médico, num intervalo igual ousuperior a duas semanas, até à dose máxima de 1,5 mg. O seu médico dir-lhe-á quantoscomprimidos deve tomar.
Para crianças com peso superior a 20 Kg é recomendado iniciar o tratamento com 0,50mg, uma vez dia. A dose pode ser aumentada, aos poucos, a partir do 4º dia detratamento, com aumentos de 0,50 mg. Ao 14º dia de tratamento, o seu médico podedizer-lhe para aumentar a dose, 0,50 mg por dia. Os aumentos da dose podem serponderados pelo seu médico, num intervalo igual ou superior a duas semanas, até à dosemáxima de 2,5 mg, se o seu peso estiver compreendido entre 20 e 45 kg. Para um pesosuperior a 45 kg, a dose máxima não deve ser superior a 3,5 mg. O seu médico dir-lhe-áquantos comprimidos deve tomar. Não existe experiência em crianças com menos de 5anos de idade.

Sempre que necessário, pode partir ao meio os comprimidos de Risperidona Vida atravésda ranhura central.

Uma vez que Risperidona Vida em comprimidos não se encontra disponível na dosagemde 0,25 mg, não se recomenda a sua utilização (dose inicial e ajustamento da dose) nasindicações mencionadas para esta dosagem.

Se tomar mais Risperidona Vida do que deveria
Podem ocorrer um ou mais dos seguintes sintomas: diminuição na consciência,sonolência, falta de sono, tremor excessivo ou excessiva rigidez muscular. Geralmente,estes sintomas não são nocivos. No entanto, deve consultar o seu médico. Entretanto,pode começar a tratar estas perturbações com carvão activado, que adsorve omedicamento que ainda estiver no estômago.

Informações para o médico em caso de sobredosagem
No caso do doente ter perdido a consciência deve proceder a uma ventilação adequada.
Se a pressão arterial for baixa deve administrar simpaticomiméticos injectáveis.
Se necessário, proceda à monitorização cardíaca. Considere a transferência para ohospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Risperidona Vida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
No período inicial do tratamento: Tome a dose que esqueceu assim que possível. Depoiscontinue a tomar as restantes doses na ordem descrita acima.
Depois disso: Não tome a dose que não tomou, mas tome a dose seguinte como habitual econtinue o tratamento.
Importante: nunca tome mais de 16 mg por dia.

Se parar de tomar Risperidona Vida
É importante tomar a quantidade correcta de Risperidona Vida, mas esta varia de pessoapara pessoa. Por esta razão, o seu médico deverá adaptar ao seu caso a dose que deve

tomar até obter o efeito desejado. Siga cuidadosamente as instruções do seu médico e nãomude nem interrompa a posologia recomendada sem o consultar primeiro.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Risperidona Vida pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Risperidona Vida é habitualmente bem tolerado e os efeitos secundários são, muitasvezes, difíceis de distinguir dos sintomas da doença.

Em alguns casos podem surgir os seguintes efeitos secundários: falta de sono, agitação,ansiedade e dor de cabeça. Em casos raros podem surgir: sonolência, cansaço,dificuldades de concentração, visão turva, tonturas, indigestão, náuseas, vómitos, dorabdominal, obstipação, alterações da potência sexual, perda de urina, nariz entupido.
Sedação, geralmente ligeira e de curta duração, pode ocorrer com maior frequência emcrianças do que em adultos. Embora estes efeitos não sejam nocivos, se o incomodaremcontacte o seu médico.
Em alguns casos, a tensão arterial pode baixar ligeiramente na fase inicial do tratamento eoriginar tonturas o que, habitualmente passa rapidamente. Por vezes, pode surgir, maistarde, um aumento da tensão arterial, o que é muito raro.
Durante o tratamento, pode aumentar ligeiramente de peso (ver também "Antes de tomar
Risperidona Vida ") e podem também surgir perturbações motoras ligeiras, tais comotremores, ligeira rigidez muscular e agitação nas pernas. Estes últimos sintomashabitualmente não são perigosos e desaparecem depois do médico reduzir a dose de
Risperidona Vida ou administrar um medicamento adicional.
Em doentes idosos com demência, observou-se fraqueza repentina ou dormência da face,braços ou pernas, especialmente num dos lados ou casos de alterações momentâneas dafala. Se algum destes sintomas surgir, mesmo durante um curto período de tempo,procure um médico.
Embora raro, e geralmente sem problema, pode surgir edema dos tornozelos.
A hipersensibilidade a Risperidona Vida é muito rara, podendo ser identificada, porexemplo, por erupção cutânea, comichão, falta de ar ou face inchada. Se tiver qualquerum destes sintomas, procure o seu médico o mais rapidamente possível.
Muito raramente, pode surgir um estado de confusão, diminuição na consciência, febreelevada ou rigidez muscular. Se tal acontecer, procure rapidamente um médico.
Em casos muito raros foi observado aumento de açúcar no sangue. Procure o seu médicose tiver sintomas de sede excessiva ou vontade de urinar frequente.
Em casos extremamente raros, geralmente resultantes de vários factores em simultâneo,podem surgir alterações notórias na temperatura do corpo (calor ou frio extremos). Se talacontecer procure o seu médico.

Durante um tratamento prolongado podem surgir tiques na língua, face, boca ou maxilarinferior. Se tal acontecer procure o seu médico.
Após o uso prolongado, algumas pessoas podem ter aumento do peito, perda de leite ealterações na menstruação. Estes efeitos são geralmente inofensivos.

Deve-se salientar que a maioria dos doentes não sofre destes problemas. No entanto nãohesite em comunicar ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejáveldetectado.

Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RISPERIDONA VIDA

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Risperidona Vida após o prazo de validade impresso. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilizar Risperidona Vida se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Risperidona Vida

-A substância activa é a risperidona. Cada comprimido revestido por película contém 1mg, 2 mg, 3 mg ou 4 mg de risperidona.
-Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, celulosemicrocristalina (Avicel PH 101), hipromelose 2910 (5 cps), laurilsulfato de sódio,celulose microcristalina (Avicel PH 102), sílica anidra coloidal, estearato de magnésio,hipromelose 2910 (15 cps), propilenoglicol, dióxido de titânio (E171) e talco. Oscomprimidos a 2 mg contêm amarelo – sunset (E110). Os comprimidos a 3 mg contêmamarelo de quinoleína (E104). Os comprimidos a 4 mg contêm amarelo de quinoleína
(E104) e indigotina (E132).

Qual o aspecto de Risperidona Vida e conteúdo da embalagem

Risperidona Vida apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos por película,encontrando-se disponível em embalagens de 20 e 60 comprimidos na dosagem de 1 mge embalagens de 60 comprimidos nas dosagens de 2 mg, 3 mg e 4 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

VIDA ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua da Estação, n.º 42
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo ? Portugal
Tel.: 263 856 800
Fax: 263 855 020email: info@vida.pt

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

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Furosemida Risperidona

Risperidona Alter Risperidona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Risperidona Alter e para que é utilizada
2. Antes de tomar Risperidona Alter
3. Como tomar Risperidona Alter
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Risperidona Alter
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Risperidona Alter 0,5 mg Comprimidos orodispersíveis
Risperidona Alter 1 mg Comprimidos orodispersíveis
Risperidona Alter 2 mg Comprimidos orodispersíveis

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RISPERIDONA ALTER E PARA QUE É UTILIZADA

A Risperidona Alter é um medicamento antipsicótico.

Classificação farmacoterapêutica
2.9.2. Sistema nervoso central. Psicofármacos. Antipsicóticos

Indicações terapêuticas
Risperidona Alter é utilizado para tratar um grupo de doenças chamadas psicoses.
A psicose é uma doença psiquiátrica, caracterizada por perturbações do pensamento, dassensações e/ou actividades, tais como, confusão, alterações na percepção (como ouvir avoz de alguém que não está presente), desconfiança fora do habitual, isolamento social eexcesso de introversão, bem como alterações do estado mental resultantes de ansiedade etensão.
Risperidona Alter pode ser tomado em situações de início súbito (agudas) e prolongadas
(crónicas).
Para além disto, depois do alívio dos sintomas, Risperidona Alter é utilizado para manterestas perturbações sob controlo, ou seja, para evitar recidivas.
Risperidona Alter também é utilizado noutras situações, especificamente para controlarperturbações do comportamento, tais como agressividade por palavras ou actos,desconfiança mórbida, agitação motora e tendência para vaguear em pessoas cujasfunções mentais estejam alteradas (ou seja, pessoas com demência).

Risperidona Alter também pode ser utilizada para tratar alterações comportamentaiscomo a agressão, a impulsividade e a auto-flagelação em crianças e adultos com atrasomental.
Uma outra situação para a qual pode tomar Risperidona Alter é a mania, que écaracterizada por um conjunto de sintomas, tais como humor exagerado, expansivo ouirritabilidade, demasiada autoestima, diminuição da necessidade de dormir, conversaçãoforçada, pensamentos rápidos, distracção ou julgamentos deficientes incluindocomportamentos disruptivos ou agressivos.
Risperidona Alter também pode ser administrada para tratar o autismo em crianças eadolescentes.
Risperidona Alter pode ser utilizada em regime de monoterapia ou combinado com outrotipo de medicamentos referidos como estabilizadores de humor.

2. ANTES DE TOMAR RISPERIDONA ALTER

Não tome Risperidona Alter
– Se tem hipersensibilidade (alergia) à risperidona ou a qualquer um dos excipientes de
Risperidona Alter. As reacções de hipersensibilidade podem ser reconhecidas, porexemplo por, vermelhidão cutânea, comichão, falta de ar ou cara inchada. Se algumdestes sintomas ocorrer, contacte imediatamente o seu médico.

Tome especial cuidado com Risperidona Alter
Aumento de peso:
Procure comer com moderação, pois Risperidona Alter pode causar aumento de peso.

Cuidados a ter
Estudos realizados em doentes idosos com demência mostraram que Risperidona Altertomada sozinha ou em conjunto com furosemida pode aumentar o risco de morte.
Informe o seu médico se está a tomar furosemida. Furosemida é uma substância usadapara tratar a tensão arterial elevada ou o inchaço de partes do corpo provocado pelaretenção de líquidos.
Alguns doentes idosos com demência apresentaram alterações súbitas do estado deconsciência, fraqueza repentina, perda de sensibilidade na face, braços ou pernas,especialmente de um dos lados do corpo e alterações da fala. Se alguma destas situaçõesocorrerem, mesmo que por um curto período de tempo, contacte de imediato o seumédico.
Durante um tratamento prolongado, Risperidona Alter pode causar movimentosinvoluntários na face. No caso de isto acontecer, consulte o seu médico.

Muito raramente, pode surgir um estado de confusão, diminuição da vigília, aumento datemperatura do corpo, ou músculos rígidos. Se tal acontecer, contacte um médicoimediatamente e diga-lhe que está a tomar Risperidona Alter.
Em casos muito raros, pode ocorrer uma elevação do açúcar no sangue. Contacte o seumédico imediatamente se tiver sintomas como sede excessiva, ou se sentir necessidade deurinar com maior frequência.

A hiperglicemia ou exacerbação da diabetes pré-existente foi descrita em casos muitoraros durante o tratamento com Risperidona Alter. Em doentes diabéticos ou comfactores de risco para o aparecimento de diabetes aconselha-se monitorização clínica.

Doenças cardiovasculares, Insuficiência hepática ou renal, Doença de Parkinson,
Demência de Lewy ou Epilepsia
Se sofrer de alguma destas doenças, informe o seu médico, pois pode ser necessáriovigilância médica e ajuste da dose, enquanto estiver a tomar Risperidona Alter.

Doentes idosos
Os idosos devem tomar menor quantidade de Risperidona Alter, do que é habitualmenteprescrito. (ver "Posologia e Modo de Administração").
Utilizar Risperidona Alter com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O seu médico dir-lhe-á quais os medicamentos que pode tomar com Risperidona Alter.
Risperidona Alter pode aumentar o efeito do álcool e de fármacos que reduzem o tempode reacção ("tranquilizantes", narcóticos que tiram as dores, certos anti-histamínicos ecertos antidepressivos).
Portanto, não beba álcool e tome apenas os medicamentos que forem prescritos pelo seumédico.
Alguns medicamentos para tratar a doença de Parkinson, (agonistas da dopamina ex:levodopa) podem contrariar o efeito de Risperidona Alter.
A carbamazepina, um medicamento usado principalmente para o tratamento da epilepsiae da nevralgia do trigémio (episódios de dor intensa na face), pode modificar o efeito de
Risperidona Alter. Portanto, informe o seu médico se começou ou terminou algumtratamento com carbamazepina.
A fluoxetina e a paroxetina, medicamentos usados principalmente para o tratamento dadepressão, podem aumentar os níveis de Risperidona Alter no sangue. Portanto, informeo seu médico se começou ou terminou algum tratamento com fluoxetina ou paroxetina.
A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos usados para reduzir a acidez no estômago,podem aumentar ligeiramente os níveis de Risperidona Alter no sangue, mas éimprovável que alterem o efeito de Risperidona Alter.
A eritromicina, um antibiótico, altera os níveis de Risperidona Alter, no sangue.

– O topiramato, uma substância usada no tratamento da epilepsia e da enxaqueca, não temum efeito significativo nos níveis de Risperidona Alter no sangue.
A galantamina e o donezepil, medicamentos usados para tratar a demência, não alteram oefeito da Risperidona Alter.
Risperidona Alter não altera o efeito do lítio, nem do valproato, dois medicamentosusados para o tratamento da mania, ou da digoxina, um medicamento para o coração.
Tomar Risperidona Alter com furosemida, um fármaco utilizado para tratar algumaspatologias como insuficiência cardíaca e hipertensão, pode estar associado a algunsefeitos indesejáveis.

Avise o seu médico se estiver a tomar furosemida (ver Antes de tomar Risperidona Alter:
Cuidados a ter).

Gravidez e Aleitamento
Se estiver grávida, ou se está a prever que irá engravidar, deve informar o seu médico quedecidirá se poderá tomar Risperidona Alter.
Não deve amamentar o seu filho, se estiver a tomar Risperidona Alter. Neste casoconsulte o seu médico.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize máquinas antes de o seu médico avaliar a sua sensibilidade a
Risperidona Alter, porque Risperidona Alter pode afectar a sua capacidade de vigília oupara conduzir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Risperidona Alter
A Risperidona Alter Comprimidos orodispersíveis contém aspartame, e sendo este umafonte de fenilalanina, recomenda-se precaução em doentes com fenilcetonúria.

3. COMO TOMAR RISPERIDONA ALTER

Tome Risperidona Alter sempre de acordo com as instruções do seu médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Risperidona Alter está disponível na forma de comprimidos para serem deglutidos e decomprimidos orodispersíveis que se desintegram na boca.
Pode tomar Risperidona Alter juntamente com as refeições ou no intervalo destas. Oscomprimidos devem ser tomados com água.
Os comprimidos orodispersíveis de Risperidona Alter devem ser colocados sobre alíngua. Desagregam-se na boca em alguns segundos e podem ser depois ingeridos, comou sem água. Se tomar o comprimido durante a refeição, deverá ter a boca vazia antes decolocar o comprimido sobre a língua.
É importante tomar a quantidade correcta de Risperidona Alter, mas isto varia de pessoapara pessoa. Por esta razão, o seu médico deverá adaptar ao seu caso, a dose que devetomar, até obter o efeito desejado.
Portanto, siga cuidadosamente as instruções do seu médico e não mude nem interrompa aposologia recomendada sem o consultar primeiro.

Para psicoses em adultos e adolescentes com mais de 15 anos:
Iniciar o tratamento gradualmente, por exemplo com 2 miligramas, no primeiro dia e 4miligramas no segundo dia. A partir de então, a dose pode manter-se inalterada ou, senecessário, posteriormente modificada.
Para um tratamento prolongado, 4 a 6 miligramas por dia é a dose habitual. No entanto,pode ser suficiente uma dose mais baixa. A dose diária pode tomar-se numa única tomaou ser dividida em duas tomas, uma de manhã e outra à noite. O seu médico indicar-lhe-á

quantos comprimidos ou que quantidade de solução são recomendados para a suasituação particular.

Para psicoses em idosos:
É geralmente preferível tomar metade da dose prescrita para os outros adultos, divididaem duas tomas por dia. Num tratamento prolongado, a dose total diária também se podetomar numa toma única. O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos são recomendadospara a sua situação particular.

Para perturbações no comportamento em pessoas com demência:
Na maior parte dos casos, cerca de um quarto da dose prescrita para outros adultos serásuficiente. Recomenda-se iniciar com 0,5 miligramas, divididas em duas tomas por dia
(ou seja, 0,25 miligramas por toma). Esta dose pode aumentar-se em 0,5 miligramas pordia, preferencialmente em dias alternados.
Para tratamento prolongado, a dose habitual é de 1 miligrama por dia, a qual pode tomar-
se numa única toma ou dividida em duas tomas por dia (ou seja, 0,5 miligramas portoma). O médico determinará qual a quantidade adequada para o seu caso particular, masraramente é necessária uma dose total superior a 2 miligramas por dia. Em doentes comdemência, o tratamento com Risperidona Alter deve ser regularmente reavaliado pelomédico.
Nas alterações do comportamento em crianças e adultos:
Doentes com peso igual ou superior a 50 kg: recomenda-se iniciar o tratamento com 0,5mg uma vez por dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,5 mg, mas não comfrequência superior a dias alternados.
A dose habitual é de 0,5 mg a 1,5 mg uma vez por dia. O seu médico dir-lhe-á quantodeve tomar de Risperidona Alter, para o seu problema particular.

Doentes com peso inferior a 50 kg: recomenda-se iniciar o tratamento com 0,25 mg umavez por dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,25 mg, mas não comfrequência superior a dias alternados.
A dose habitual é de 0,25 mg a 0,75 mg uma vez por dia. O seu médico dir-lhe-á o quedeve tomar, quanto a número de comprimidos ou mililitros de solução oral.
Não existe experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.

Para tratamento de distúrbios da mania:
Recomenda-se uma dose inicial de 2 ou 3 mg, uma vez por dia. Esta dose pode serajustada com aumentos/reduções de 1 mg, quando necessário, em dias alternados. Amaior parte dos doentes melhoram com doses entre 1 a 6 mg por dia. O seu médico dir-
lhe-á quantos comprimidos ou qual a quantidade de solução que se ajusta à sua situação.
O seu médico pode decidir que deve tomar outro medicamento denominado estabilizadordo humor, para além de Risperidona Alter para tratar esta situação.
À semelhança do que se passa com outros tratamentos sintomáticos, o uso continuado de
Risperidona Alter deve ser avaliado e justificado periodicamente.

Crianças

Em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade não existe experiência clínicano tratamento da mania bipolar.

Para doentes com compromisso da função renal ou hepática:
O seu médico dir-lhe-á o que deve tomar, quanto ao número de comprimidos apropriadosao seu problema particular.
Os doentes com comprometimento da função renal têm menor capacidade de eliminar afracção antipsicótica activa, em detrimento de adultos saudáveis. Os doentes comcomprometimento da função hepática apresentam concentrações plasmáticas aumentadas,da fracção livre da risperidona.
Independentemente da indicação terapêutica, as doses utilizadas em doentes cominsuficiência renal ou hepática devem ser reduzidas a metade das doses recomendadas,tanto no início do tratamento como na terapêutica subsequente, e o escalonamento dedoses deve proceder-se de forma mais lenta.
Risperidona Alter deve ser utilizada com precaução nestes grupos de doentes.

Para o tratamento de crianças e adolescentes com autismo:
Para crianças com peso inferior a 20 Kg é recomendado iniciar o tratamento com 0,25mg, uma vez dia. A dose pode ser aumentada, aos poucos, a partir do 4º dia detratamento, com aumentos de 0,25 mg. Ao 14º dia de tratamento, o seu médico podedizer-lhe para aumentar a dose, 0,25 mg por dia. Os aumentos da dose podem serponderados pelo seu médico, num intervalo igual ou superior a duas semanas, até à dosemáxima de 1,5 mg. O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos deve tomar.

Para crianças com peso superior a 20 Kg é recomendado iniciar o tratamento com 0,50mg, uma vez dia. A dose pode ser aumentada, aos poucos, a partir do 4º dia detratamento, com aumentos de 0,50 mg. Ao 14º dia de tratamento, o seu médico podedizer-lhe para aumentar a dose, 0.50 mg por dia. Os aumentos da dose podem serponderados pelo seu médico, num intervalo igual ou superior a duas semanas, até à dosemáxima de 2,5 mg, se o seu peso estiver compreendido entre 20 e 45 kg. Para um pesosuperior a 45 kg, a dose máxima não deve ser superior a 3.5 mg. O seu médico dir-lhe-áquantos comprimidos ou ml de solução deve tomar. O seu médico dir-lhe-á quantoscomprimidos ou ml de solução deve tomar.

Não existe experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.

Duração do tratamento
O seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Risperidona Alter. Nãosuspenda o tratamento antes, uma vez que o tratamento poderá não ser eficaz.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.
Se tomar mais Risperidona Alter do que deveria
Podem ocorrer um ou mais dos seguintes sintomas: diminuição na consciência,sonolência, falta de sono, tremor excessivo ou excessiva rigidez muscular. Geralmente,estes sintomas não são nocivos. No entanto, deve consultar o seu médico.

Entretanto, pode começar a tratar estas perturbações com carvão activado, que adsorve omedicamento que ainda estiver no estômago.

Informações para o médico em caso de sobredosagem
– No caso do doente ter perdido a consciência proceder a uma ventilação adequada.
– Se a pressão arterial for baixa administrar simpaticomiméticos injectáveis.
– Se necessário, proceda a monitorização cardíaca: considere a transferência para ohospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Risperidona Alter
– No período inicial do tratamento:
Tome a dose que esqueceu assim que possível. Depois continue a tomar as restantesdoses na ordem descrita acima.

– Depois disso:
Não tome a dose que não tomou, mas tome a dose seguinte como habitual e continue otratamento.

Importante: nunca tome mais de 16 miligramas por dia.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, a Risperidona Alter pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Risperidona Alter é habitualmente bem tolerada e os efeitos secundários são, muitasvezes, difíceis de distinguir dos sintomas da doença.

– Em alguns casos podem surgir os seguintes efeitos secundários: falta de sono, agitação,ansiedade e dor de cabeça. Em casos raros podem surgir: sonolência, cansaço,dificuldades de concentração, visão turva, tonturas, indigestão, náuseas, vómitos, dorabdominal, obstipação, alterações da potência sexual, perda de urina, nariz entupido.
Sedação, geralmente ligeira e de curta duração, pode ocorrer com mais frequência emcrianças do que em adultos.
Embora estes efeitos não sejam nocivos, se o incomodarem, contacte o seu médico.

– Em alguns casos, a tensão arterial pode baixar ligeiramente na fase inicial do tratamentoe originar tonturas o que, habitualmente passa rapidamente. Por vezes, pode surgir, maistarde, um aumento da tensão arterial, o que é muito raro.

– Durante o tratamento, pode aumentar ligeiramente de peso (ver também "Precauçõesespeciais de utilização") e podem também surgir perturbações motoras ligeiras, tais comotremores, ligeira rigidez muscular e agitação nas pernas. Estes últimos sintomashabitualmente não são perigosos e desaparecem depois do médico reduzir a dose de
Risperidona Alter ou administrar um medicamento adicional.

– Em doentes idosos com demência, observou-se uma fraqueza repentina ou dormênciada face, braços ou pernas, especialmente num dos lados ou casos de alteraçõesmomentâneas da fala. Se algum destes sintomas surgirem, mesmo durante um curtoperíodo de tempo, procure um médico.

– Embora raro, e geralmente sem problema, pode surgir edema dos tornozelos.

– A hipersensibilidade a Risperidona Alter é muito rara, podendo ser identificada, porexemplo, por erupção cutânea, comichão, falta de ar ou face inchada. Se tiver qualquerum destes sintomas, procure o seu médico o mais rapidamente possível.

– Muito raramente, pode surgir um estado de confusão, diminuição na consciência, febreelevada ou rigidez muscular. Se tal acontecer, procure rapidamente um médico.

– Em casos muito raros foi observado aumento de açúcar no sangue. Procure o seumédico se tiver sintomas de sede excessiva ou vontade de urinar frequente.

– Em casos extremamente raros, geralmente resultantes de vários factores em simultâneopodem surgir alterações notórias na temperatura do corpo (calor ou frio extremos). Se talacontecer, procure o seu médico.

– Durante um tratamento prolongado podem surgir tiques na língua, face, boca ou maxilarinferior. Se tal acontecer, procure o seu médico.

– Após o uso prolongado, algumas pessoas podem ter aumento do peito, perda de leite ealterações na menstruação. Estes efeitos são geralmente inofensivos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RISPERIDONA ALTER

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Risperidona Alter após o prazo de validade indicado na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Risperidona Alter
– A substância activa é a risperidona.
– Os restantes componentes são: manitol (E421), copolímero básico de metacrilato debutilo, povidona, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose de baixa substituição,

aspartame, crospovidona, óxido de ferro vermelho (E172), aroma a menta, aroma dehortelã-pimenta, silicato de cálcio e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Risperidona Alter e conteúdo da embalagem
A Risperidona Alter apresenta-se na forma de comprimidos orodispersíveis, estandodisponível em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos. Algumas destasapresentações podem não estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução
Alter, S.A.
Zemouto, 2830 Coina

Fabricante
Krka, d.d.
Novo Mesto ? ?marje?ka, cesta 6, 8501 Novo Mesto
Eslovénia

Medicamento sujeito a receita médica.

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Categorias
Anti-Hipertensor Losartan

Losartan Gator Losartan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Losartan Gator e para que é utilizado
2. Antes de tomar Losartan Gator
3. Como tomar Losartan Gator
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Losartan Gator
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Losartan Gator 50 mg Comprimidos revestidos por película
Losartan potássico

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Losartan Gator E PARA QUE É UTILIZADO

Losartan Gator apresenta-se na forma de comprimidos revestidos por películacontendo 50 mg de losartan potássico. Está disponível em embalagens de14,
28, 56 comprimidos revestidos por película.

Losartan Gator pertence a um grupo de medicamentos denominado por
Antagonistas dos receptores da angiotensina (Classificação Farmacoterapêutica:
3.4.2.2).

Losartan Gator é utilizado no tratamento de:
-Tensão arterial elevada;
-Redução no risco de morbilidade e mortalidade cardiovascular em doenteshipertensos com hipertrofia ventricular esquerda;
-Insuficiência cardíaca (enfraquecimento da função cardíaca).

Embora Losartan Gator contenha uma quantidade muito pequena de potássio,este não poderá funcionar como substituto dos suplementos de potássio queesteja eventualmente a tomar.

O seu médico pode também ter-lhe receitado Losartan Gator porque sofre dediabetes tipo 2 e lhe foi detectada proteína na urina. Losartan Gator demonstrou

retardar o agravamento da doença renal em doentes com diabetes tipo 2 eproteína na urina.

Em doentes com pressão arterial e uma dilatação do ventrículo esquerdo,
Losartan Gator demonstrou diminuir o risco de acidente vascular cerebral eataque cardíaco, e ajudar os doentes a viver durante mais tempo.

2. ANTES DE TOMAR Losartan Gator

Não tome Losartan Gator
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao losartan ou a qualquer outro componentede Losartan Gator.
-Se estiver grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Losartan Gator
Deve avisar particularmente o seu médico nos seguintes casos:
-Se durante o tratamento ocorrer tensão arterial baixa;
-Se tem insuficiência hepática;
-Se tem insuficiência renal;
-Se teve recentemente vómitos ou diarreia prolongada.

Tomar Losartan Gator com outros medicamentos
Geralmente Losartan Gator não interfere com alimentos ou outrosmedicamentos que possa estar a tomar.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

É importante para o seu médico saber se está a tomar suplementos de potássio,medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal contendo potássio,certos medicamentos para as dores e a artrite, ou medicamentos contendo lítio
(utilizado para tratar certos tipos de depressão).

Tomar Losartan Gator com alimentos e bebidas
Losartan Gator pode ser tomado com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se está grávida ou planeia engravidar. O risco para o fetoaumenta no segundo e terceiro trimestres de gravidez.
Losartan Gator não deve ser tomado durante a gravidez.

Losartan Gator não deve ser administrada a mulheres que se encontrem aamamentar. Se a administração deste medicamento for inevitável, o aleitamentodeve ser interrompido.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Crianças
Não se fizeram estudos sobre o uso de Losartan em crianças. Portanto, não sedeve dar Losartan Gator revestidos às crianças.

Idosos
Losartan é bem tolerado e actua igualmente bem tanto pelos idosos como pelosadultos de outras idades. A maioria dos doentes idosos necessita da mesmadose que os mais novos; no entanto, o seu médico poderá receitar-lhe uma dosemais baixa.

Utilização em doentes negros com pressão arterial elevada e dilatação doventrículo esquerdo
Num estudo em doentes com pressão arterial elevada e uma dilatação dacavidade esquerda do coração, Losartan demonstrou diminuir o risco deacidente vascular cerebral e ataque cardíaco e ajudar os doentes a viver durantemais tempo. No entanto, neste estudo, estes efeitos benéficos não se aplicarama doentes negros, em comparação com outro medicamento anti-hipertensorchamado atenolol.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Devido a poderem ocorrer reacções, como tonturas e efeitos ortostáticos,principalmente no início do tratamento, quando se aumenta a dose ou se altera amedicação, não é aconselhável que execute trabalhos que necessitem de umaatenção especial (como, por exemplo, conduzir ou trabalhar com maquinariaperigosa), sem primeiro verificar até que ponto tolera este medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Losartan Gator
Os comprimidos contêm lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Losartan Gator

Tomar Losartan Gator sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Losartan Gator pode ser tomado com ou sem alimentos. No entanto, para o(a)ajudar a lembrar-se tome Losartan Gator sempre à mesma hora, todos os dias.

O médico decidirá a dose de Losartan apropriada, dependendo do seu estado ede outros medicamentos que esteja a tomar. É importante que continue a tomar
Losartan Gator durante o tempo que o seu médico considerar necessário deforma a tratar a sua insuficiência cardíaca.

Tensão arterial elevada
A dose usual de Losartan Gator para a maioria dos doentes com tensão arterialelevada é de 50 mg uma vez por dia durante 24 horas. Alguns doentes podemnecessitar de meio comprimido por dia.

A dose usual de Losartan Gator para doentes com tensão arterial elevada edilatação do ventrículo esquerdo do coração é de 50 mg uma vez por dia. Adose pode ser aumentada para 100 mg uma vez por dia.

Insuficiência cardíaca:
A dose habitualmente recomendada é de 12,5 mg uma vez por dia.
O médico aumentará esta dose gradualmente até alcançar a dose apropriadapara si. A dose habitual de longo prazo é de 50 mg uma vez por dia.

Protecção renal em doentes com diabetes tipo 2 e proteinúria
A posologia geralmente usada no início do tratamento é de 50 mg uma vez pordia. Esta dose poderá ser aumentada para 100 mg, uma vez por dia.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Losartan
Gator é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Losartan Gator do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, deve contactar o seu médicoimediatamente, para que ele o(a) observe e lhe dê o tratamento queeventualmente seja necessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Losartan Gator
Tente tomar Losartan Gator todos os dias, conforme receitado. Caso se esqueçade tomar uma dose, tome-a assim que puder. No entanto, se estiver quase nahora de tomar a próxima dose, não o faça; volte a tomar Losartan Gator dentrodo horário previsto.

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar.

Losartan Gator
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos demais medicamentos, Losartan Gator pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Todos os medicamentos podem ter efeitos indesejáveis ou não intencionais. Sãoos chamados efeitos secundários. Alguns doentes poderão sentir vertigens,fadiga, tonturas, erupções cutâneas ou urticária. O seu médico ou farmacêuticopoderão informá-lo melhor.

Alguns doentes, especialmente os que têm diabetes tipo 2 e proteínas na urinapodem apresentar valores elevados de potássio no sangue. Fale com os seumédico se tem doença renal e diabetes tipo 2 com proteínas na urina, e/ou estáa tomar suplementos de potássio, fármacos poupadores de potássio ousubstitutos do sal contendo potássio.

Se tiver uma reacção alérgica que envolva inchaço da cara, dos lábios, gargantae/ou língua, pare de tomar Losartan Gator e contacte o seu médicoimediatamente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Losartan Gator

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Losartan Gator após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Losartan Gator
-A substância activa é o losartan potássico. Cada comprimido contém 50 mg delosartan potássico.
-Os outros componentes são:
Núcleo: Celulose microcristalina, lactose, amido pré-gelificado, estearato demagnésio, sílica anidra coloidal, talco.
Revestimento: Opadry Branco 20 H 58983 (hipromelose, dióxido de titânio
(E171), propilenoglicol, hidroxipropilcelulose, talco).

Qual o aspecto de Losartan Gator e conteúdo da embalagem
Blister de Poliamida/Alu/PVC.
Fita termossoldada de alumínio.

Embalagem contendo 14, 28, 56 comprimidos revestidos por película.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Ranbaxy Portugal – Comércio e Desenvol. de Produtos Farmacêuticos, Unip.,
Lda.
Rua do Campo Alegre, 1306, 3º – Sala 301/302 – Edifício Botânico
4150-174 Porto

Fabricante

Ranbaxy Ireland Limited
Spafield, Cork Road, Cashel, Co-Tipperary
República da Irlanda

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titularda autorização de introdução no mercado.

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Levofloxacina Quinolonas

Levofloxacina Generis Levofloxacina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Levofloxacina Generis e para que é utilizada
2. Antes de tomar Levofloxacina Generis
3. Como tomar Levofloxacina Generis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Levofloxacina Generis
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Levofloxacina Generis 250 mg Comprimidos revestidos por película
Levofloxacina Generis 500 mg Comprimidos revestidos por película

Levofloxacina hemi-hidratada

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LEVOFLOXACINA GENERIS E PARA QUE É UTILIZADA

Classificação farmacoterapêutica: 1.1.10 Medicamentos anti-infecciosos.
Antibacterianos. Quinolonas.

Indicações terapêuticas

A Levofloxacina Generis é usada para tratar infecções contra as quais omedicamento é activo. Algumas das infecções em que Levofloxacina Generispode ser usada são: infecções dos seios nasais, infecções do tórax em doentescom dificuldades respiratórias de longa duração, pneumonia, infecções do tractourinário, infecção crónica da próstata e infecções da pele.

2. ANTES DE TOMAR LEVOFLOXACINA GENERIS

Não tome Levofloxacina Generis

– se tiver tido uma reacção alérgica à levofloxacina, a outro antibiótico do grupodas quinolonas ou a qualquer dos seus componentes;
– se sofrer de epilepsia; caso contrário, aumenta o risco de ter convulsões;
– se tiver tido problemas de tendões (p.ex. tendinite) relacionados comtratamento com um antibiótico da classe das fluoroquinolonas, devido ao riscode poder ter problemas semelhantes com Levofloxacina Generis, incluindoruptura de tendões;
– se estiver grávida ou a amamentar uma criança.

A Levofloxacina Generis destina-se só a adultos e não deve ser dado a criançasou adolescentes, pois poderia lesar a cartilagem dos ossos em crescimento.

Diga ao seu médico se teve problemas ao tomar medicamentos no passado.

Tome especial cuidado com Levofloxacina Generis

O risco de ter convulsões pode também aumentar se teve no passado lesõescerebrais (tais como trombose ou lesão cerebral grave) e está agora a sertratado com Levofloxacina Generis (não deve tomar Levofloxacina Generis sesofre de epilepsia). Assegure-se que o seu médico conhece a sua históriamédica, de modo a poder dar-lhe conselhos apropriados.

Não permaneça à luz solar forte durante períodos desnecessariamente longos enão use uma ?lâmpada solar? enquanto tomar Levofloxacina Generis, porquealguns doentes podem tornar-se mais sensíveis à luz quando tomam
Levofloxacina Generis (reacções tipo queimadura solar).

Informe imediatamente o seu médico se tiver diarreia grave, persistente e/ousanguínea durante ou após tratamento com Levofloxacina Generis; pode ser umsinal de inflamação intestinal grave (colite pseudomembranosa) que podeocorrer após tratamento com antibióticos e pode ser necessário parar
Levofloxacina Generis e iniciar terapêutica específica.

A Levofloxacina Generis pode em casos raros causar dor e inflamação nostendões particularmente em doentes idosos ou em doentes que tomemcorticosteróides (cortisona e medicamentos semelhantes).
Se tiver quaisquer queixas tendinosas enquanto, ou pouco tempo após, tomar
Levofloxacina Generis, procure conselho médico imediatamente e repouse omembro afectado para evitar lesões tendinosas.
Não tome a dose seguinte de Levofloxacina Generis a não ser que o seu médicolhe diga para continuar.

Doentes com algumas anomalias da actividade de uma enzima chamadaglucose-6-fosfato dehidrogenase (G6-PD) – uma doença hereditária grave – sãosusceptíveis de uma destruição dos eritrócitos (hemólise) quando tratados comuma quinolona e portanto estes doentes devem ser tratados com precaução.

Tomar Levofloxacina Generis com outros medicamentos

Quando tomar Levofloxacina Generis e sais de ferro, antiácidos contendoalumínio ou magnésio, ou sulcralfato, a eficácia da Levofloxacina Generis podeser reduzida. Com outros medicamentos o risco de ter convulsões podeaumentar (com fenbufeno ou medicamentos semelhantes contra doresreumáticas e inflamação, ou p. ex., com teofilina).

Não é aconselhável utilizar a levofloxacina em combinação com a probenecida,cimetidina, ciclosporina e antagonistas da vitamina K.

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, uma vezque eles podem interagir.

Tomar Levofloxacina Generis com alimentos e bebidas

A Levofloxacina Generis pode ser tomada durante as refeições ou em qualquermomento entre as refeições.
Se tomar antiácidos contendo magnésio ou alumínio (medicamentos contra aazia e dor de estômago), sucralfato (medicamentos para proteger a parede doestômago) ou medicamentos contendo sais de ferro (usados para tratar anemia),não os tome ao mesmo tempo que a Levofloxacina Generis. Tome essesmedicamentos 2 horas antes ou depois da Levofloxacina Generis. Casocontrário, podem reduzir a absorção e eficácia da Levofloxacina Generis.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez:
Não tome Levofloxacina Generis se está grávida, se pensa que poderá estargrávida ou está a tentar engravidar. As mulheres em idade fértil devem utilizarmétodos contraceptivos adequados.

Aleitamento:
Não tome Levofloxacina Generis se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Alguns efeitos secundários como tonturas, sonolência, perturbações visuais (ver
Efeitos secundários possíveis) podem perturbar a sua capacidade deconcentração e reacção. Assim, se sentir que esta capacidade está perturbada,não conduza, não utilize maquinaria perigosa nem tenha actividadessemelhantes.

Informações importantes sobre alguns componentes de Levofloxacina Generis

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR LEVOFLOXACINA GENERIS

Tomar Levofloxacina Generis sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia

O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos, a que horas e durante quantotempo toma, de acordo com o tipo de infecção a tratar.

A maioria das pessoas necessita de uma dose de um ou dois comprimidos pordia.

Doentes com actividade renal reduzida (insuficiência renal) podem necessitar dedoses inferiores às de doentes com actividade renal normal.

Modo de administração:
Administração por via oral.
Engula os comprimidos inteiros com um copo de água.

Duração do tratamento:
A duração do tratamento depende do tipo e da gravidade da sua infecção. Éimportante completar o tratamento como receitado pelo seu médico. Não pare,mesmo se começar a sentir-se melhor antes de terminar o tratamento completo.
Se parar os comprimidos antes disso, o seu estado pode agravar-se. Se sentirque tem de parar devido a um efeito secundário, informe imediatamente o seumédico antes de tomar a dose seguinte.

Se tomar mais Levofloxacina Generis do que deveria

Se acidentalmente tomar um comprimido a mais é provável que nada aconteça.
Se acidentalmente tomar vários comprimidos a mais, contacte o seu médico ouobtenha outros conselhos médicos. Se possível, leve consigo os comprimidos oua embalagem para mostrar ao médico.
As consequências de uma sobredosagem podem incluir sintomas do sistemanervoso central tais como confusão, tonturas, perturbações da consciência,convulsões e alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmo docoração. No caso de sobredosagem, o tratamento é sintomático. A levofloxacinanão é removida do organismo por diálise. Não existe antídoto específico.

Caso se tenha esquecido de tomar Levofloxacina Generis

Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a não serque esteja já no momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a doseseguinte para compensar a dose esquecida.

Se parar de tomar Levofloxacina Generis

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Levofloxacina Generis pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários descritos são dados de acordo com a estimativa defrequência com que podem ocorrer. Para este fim, foram usadas as seguintescategorias de frequência e de denominação:
Frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em 1 a 10 de 100 doentes;
Pouco frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de
100doentes;
Raros: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 1000 doentes;
Muito raros: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 10000doentes.

Reacções cutâneas, reacções alérgicas gerais

Pouco frequentes: comichão, exantema.
Raros: reacções alérgicas gerais (reacções anafilácticas/anafilactóides) – quepodem algumas vezes ocorrer após a primeira dose e desenvolver-serapidamente dentro de minutos ou horas após a ingestão – com sintomas taiscomo pápulas (urticária), pieira e possivelmente problemas respiratórios graves,assim como, em casos muito raros, inchaço da pele e membranas mucosas
(p.ex., na cara e na garganta).
Muito raros: queda súbita da tensão arterial ou colapso (choque). Estasreacções alérgicas podem algumas vezes ser precedidas p.ex., de reacçõescutâneas ligeiras. Pode também ocorrer aumento da sensibilidade da pele ao sole à luz de ultravioletas, reacções alérgicas vesiculares graves da pele emembranas mucosas (síndrome de Steven?s Johnson), necrose epidérmicatóxica (síndrome de Lyell) e eritema exsudativo multiforme.

Gastrointestinais, metabolismo
Frequentes: náusea, diarreia.
Pouco frequentes: perda de apetite, digestão difícil (dispepsia), vómitos ou dorna região abdominal.
Raros: diarreia sanguinolenta que em casos muito raros pode ser indicativa deenterocolite, incluindo colite pseudomembranosa.
Muito raros: diminuição do açúcar sanguíneo a um nível demasiado baixo
(hipoglicémia) que pode ser de importância especial em doentes tratados paradiabetes.
Alguns medicamentos da classe a que pertence Levofloxacina Generis podemdesencadear ataques de porfíria em doentes com porfíria (uma doençametabólica muito rara). Portanto, isto pode ocorrer também com Levofloxacina
Generis.

Sistema nervoso
Pouco frequentes: dor de cabeça, tonturas, sonolência, perturbações do sono.
Raros: sensação de formigueiro, p.ex. nas mãos (parestesia), tremores,inquietude
(agitação), ?ataques? (convulsões) e confusão.
Muito raros: distúrbios da visão e da audição, perturbações do sabor e doolfacto, problemas psiquiátricos incluindo alucinações e perturbações do humordepressivas (reacções psicóticas com comportamentos de auto destrutivos, taiscomo ideias ou actos suicidas). Distúrbios dos movimentos, incluindo dificuldadea andar.

Sistema cardiovascular
Raros: batimentos cardíacos demasiado rápidos, tensão arterial demasiadobaixa.
Muito raros: colapso circulatório (choque tipo anafiláctico).
Casos isolados: alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmodo coração.

Músculos, tendões, ossos
Raros: dor e inflamação dos tendões (tendinite), dores articulares oumusculares.
Muito raros: ruptura de tendões (p.ex., tendão de Aquiles). Como com outrasfluoroquinolonas, este efeito secundário pode ocorrer dentro de 48 horas após oinício do tratamento e pode ser bilateral. Fraqueza muscular, que pode ser deimportância especial em doentes com miastenia gravis (uma doença rara dosistema nervoso).
Casos isolados: reacções musculares com lesão das células musculares
(rabdomiólise).

Sangue
Pouco frequentes: aumento ou baixa do número de células sanguíneas brancas.
Raros: diminuição do número de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia)levando a uma tendência para fazer equimoses e sangrar facilmente.
Muito raros: diminuição grave do número de células sanguíneas brancas
(agranulocitose) levando a sintomas, tais como febre recorrente ou persistente,dor de garganta e sensação generalizada de mal-estar diminuição das célulassanguíneas vermelhas (anemia) devido a lesão das células brancas (anemiahemolítica); diminuição do número de todos os tipos de células sanguíneas
(pancitopénia).

Fígado, rim
Frequentes: aumento dos níveis sanguíneos de enzimas hepáticos.
Pouco frequentes: anormalidades dos testes sanguíneos devido a problemas dorim ou do fígado.
Muito raros: inflamação do fígado. Perturbações da função renal e ocasionalinsuficiência renal que pode ser devido a reacções renais alérgicas (nefriteintersticial).

Outras reacções
Pouco frequentes: fraqueza geral.
Muito raros: febre, inflamação alérgica dos pequenos vasos sanguíneos oureacções pulmonares alérgicas.
Qualquer tratamento antibacteriano que mata certos germens pode levar adistúrbios de microrganismos (bactérias/fungos) que são usualmenteencontrados em humanos.
Consequentemente, o número de outras bactérias ou fungos pode aumentar, oque requer tratamento em casos raros.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LEVOFLOXACINA GENERIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Não utilize Levofloxacina Generis após o prazo de validade impresso naembalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Levofloxacina Generis

– A substância activa é a levofloxacina hemi-hidratada.

– Os outros componentes são: estearil fumarato de sódio, crospovidona, dióxidode silicone coloidal anidro, copovidona, celulose microcristalina siliciada e
Opadry II 31K34554 rosa (lactose monohidratada, hipromelose
2910/hipromelose 15cP, dióxido de titânio (E171), triacetato de glicerol, óxido deferro vermelho (E172) e óxido de ferro amarelo (E172)).

Qual o aspecto do Levofloxacina Generis e conteúdo da embalagem

A Levofloxacina Generis apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidosrevestidos por película, estando disponível em blister e frascos de 7, 10, 14 e 16unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710-444 Sintra
Portugal

Fabricantes:
Actavis hf

Reykjavikurvegur 78
IS-220 Hafnarfjordur
Islândia

Actavis Ltd
B16 Bulebel Industrial Estate
Zejtun ZTN 08
Malta

Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus,19 – Venda Nova
2700-487 Amadora

Este medicamento é sujeito a receita médica.

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Categorias
Antagonistas dos receptores da angiotensina Losartan

Losartan Losab Losartan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Losartan Losab e para que é utilizado
2. Antes de tomar Losartan Losab
3. Como tomar Losartan Losab
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como Conservar de Losartan Losab
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Losartan Losab 12,5 mg Comprimidos revestidos por película
(Losartan potássico)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Losartan Losab E PARA QUE É UTILIZADO

Losartan Losab 12,5 mg Comprimidos revestidos por película pertence a um grupo demedicamentos denominado por Antagonistas dos receptores da angiotensina
(Classificação Farmacoterapêutica: 3.4.2.2).

Losartan Losab 12,5 mg Comprimidos revestidos por película é utilizado no tratamentode:
– Tensão arterial elevada;
– insuficiência cardíaca (enfraquecimento da função cardíaca)

Embora Losartan Losab 12,5 mg Comprimidos revestidos por película contenha umaquantidade muito pequena de potássio, este não poderá funcionar como substituto dossuplementos de potássio que esteja eventualmente a tomar.

2. ANTES DE TOMAR Losartan Losab

Não tome Losartan Losab:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao Losartan ou a qualquer outro componente de
Losartan Losab.
– Se estiver grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Losartan Losab

Deve avisar particularmente o seu médico nos seguintes casos:
– Se durante o tratamento ocorrer tensão arterial baixa;
– Se tem insuficiência hepática;
– Se tem insuficiência renal.

Tomar Losartan Losab com outros medicamentos:
Geralmente Losartan Losab não interfere com alimentos ou outros medicamentos quepossa estar a tomar.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

É importante para o seu médico saber se está a tomar suplementos de potássio,medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, certosmedicamentos para as dores e a artrite, ou medicamentos contendo lítio (utilizado paratratar certos tipos de depressão).

Gravidez
Informe o seu médico se está grávida ou planeia engravidar. O risco para o feto aumentano segundo e terceiro trimestres de gravidez.
Losartan Losab não deve ser tomado durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento
Losartan Losab não deve ser administrada a mulheres que se encontrem a amamentar. Sea administração deste medicamento for inevitável, o aleitamento deve ser interrompido.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Crianças
Não se fizeram estudos sobre o uso de Losartan em crianças. Portanto, não se deve dar
Losartan Losab às crianças.

Idosos
Losartan é bem tolerado e actua igualmente bem tanto pelos idosos como pelos adultos deoutras idades. A maioria dos doentes idosos necessita da mesma dose que os mais novos;no entanto, o seu médico poderá receitar-lhe uma dose mais baixa.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Devido a poderem ocorrer reacções, como tonturas e efeitos ortostáticos, principalmenteno início do tratamento, quando se aumenta a dose ou se altera a medicação, não éaconselhável que execute trabalhos que necessitem de uma atenção especial (como, porexemplo, conduzir ou trabalhar com maquinaria perigosa), sem primeiro verificar até queponto tolera este medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Losartan Losab

Os comprimidos revestidos por película contêm lactose. Se foi informado pelo seumédico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR Losartan Losab

Tomar Losartan Losab sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Losartan Losab pode ser tomado com ou sem alimentos. No entanto, para o(a) ajudar alembrar-se tome Losartan Losab sempre à mesma hora, todos os dias.

O médico decidirá a dose de Losartan apropriada, dependendo do seu estado e de outrosmedicamentos que esteja a tomar. É importante que continue a tomar Losartan Losabdurante o tempo que o seu médico considerar necessário de forma a tratar a suainsuficiência cardíaca.

Tensão arterial elevada
A dose usual de Losartan Losab para a maioria dos doentes com tensão arterial elevada éde 12,5 mg uma vez por dia. Alguns doentes podem necessitar de um efeito adicional que
é conseguido com o aumento da dose para 100 mg, uma vez por dia.

Insuficiência cardíaca:
Nos doentes em que for adequada a utilização de Losartan na insuficiência cardíaca, adose inicial de Losartan é de 12,5 mg uma vez por dia. O médico aumentará esta dosegradualmente até alcançar a dose apropriada para si. A dose habitual a longo prazo é de
50 mg uma vez por dia.

Se tomar mais Losartan Losab do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, deve contactar o seu médico imediatamente, paraque ele o(a) observe e lhe dê o tratamento que eventualmente seja necessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Losartan Losab
Tente tomar Losartan Losab todos os dias, conforme receitado. Caso se esqueça de tomaruma dose, tome-a assim que puder. No entanto, se estiver quase na hora de tomar apróxima dose, não o faça; volte a tomar Losartan Losab dentro do horário previsto.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Losartan Losab
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Losartan Losab pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Todos os medicamentos podem ter efeitos indesejáveis ou não intencionais. São oschamados efeitos secundários. Alguns doentes poderão sentir vertigens, fadiga, tonturas,erupções cutâneas ou urticária. O seu médico ou farmacêutico poderão informá-lomelhor.

Se tiver uma reacção alérgica que envolva inchaço da cara, dos lábios, garganta e/oulíngua, pare de tomar Losartan Losab e contacte o seu médico imediatamente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Losartan Losab

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Losartan Losab após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Losartan Losab

– A substância activa é o Losartan potássico.
– Os outros componentes são:
Núcleo: Celulose microcristalina, lactose mono-hidratada, amido de milho pré-
gelatinizado, amido glicolato de sódio Tipo A, estearato de magnésio.
Revestimento: Opadry 20A18334 (hidroxipropilcelulose, hipromelose 6 cP, dióxido detitânio (E171)).

Qual o aspecto de Losartan Losab e conteúdo da embalagem
Losartan Losab 12,5 mg Comprimidos revestidos por película apresenta-se na forma de
Comprimidos revestidos por película contendo 12,5 mg de Losartan potássico. Estádisponível em embalagens de 7, 10, 14, 20, 21, 28, 30, 56, 60, 90, 98, 112 comprimidosrevestidos por película.

Blister de PVC/PE/PVDC/ALU.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Labochem Ltd.
1, Aristonikou Str., 116 36 Atenas
Grécia

Fabricante
Specifar S.A.
1, 28 Octovriou str., Ag. Varvara
12351 Atenas
Grécia

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Categorias
Cimetidina Paclitaxel

Paclitaxel GP – Pharm Paclitaxel bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Paclitaxel GP-Pharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Paclitaxel GP-Pharm
3. Como tomar Paclitaxel GP-Pharm
4. Efeitos secundários possíveis de Paclitaxel GP-Pharm
5. Como conservar Paclitaxel GP-Pharm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Paclitaxel GP-Pharm 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessiade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

O QUE É PACLITAXEL GP-PHARM E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é usado para o tratamento do carcinoma. Pode ser carcinoma nosovários ou carcinoma da mama. Este medicamento também pode ser usado para umcarcinoma especial nos pulmões (carcinoma das células não pequenas do pulmão,
NSCLC) em doentes que não conseguem ser tratados com cirurgia e/ou radioterapia. O
Paclitaxel GP-Pharm também pode ser utilizado para o tratamento de um tipo especial decancro denominado Sarcoma de Kaposi, que pode estar associado à SIDA (síndrome deimunodeficiência adquirida) onde outros tratamentos, isto é, as antraciclinaslipossómicas, não obtiveram resultados.
Paclitaxel GP-Pharm funciona ao parar a divisão celular natural e, deste modo, impede ocrescimento de células do carcinoma.

ANTES DE UTILIZAR PACLITAXEL GP-PHARM

Não utilize Paclitaxel GP-Pharm

se tem hipersensibilidade (alergia) ao paclitaxel ou a qualquer excipiente de Paclitaxel
GP-Pharm, nomeadamente ao óleo de rícino de polietilenoglicol 35se a sua contagem de glóbulos brancos for muito baixa (neutrófilos). Este parâmetro émedido pelos profissionais de saúdese está grávida

se está a amamentarse tem Sarcoma de Kaposi e infecções concomitantes graves, não controladas.

Tome especial cuidado com Paclitaxel GP-Pharm

Este medicamento deve ser usado sob a supervisão de um médico que tenha experiênciaem agentes citostáticos (medicamentos para o cancro). Antes de ser tratado com
Paclitaxel GP-Pharm irá receber medicamentos de suporte consistindo em corticosteróides,anti-histamínicos e antagonistas H2 (ver secção 3. Como tomar Paclitaxel GP-Pharm).
Se o Paclitaxel GP-Pharm é administrado num tratamento concomitante com outromedicamento usado no carcinoma (ex: cisplatina) deve ser administrado antes do outromedicamento.
Observou-se hipersensibilidade em <1% dos doentes (ver secção 4. Efeitos secundáriospossíveis de Paclitaxel GP-Pharm). Em caso de reacções graves, o tratamento éinterrompido de imediato.
Deve monitorizar-se a contagem de células do sangue durante o tratamento.
Se adquirir uma perturbação de condução cardíaca durante o tratamento, deve sermonitorizado de modo contínuo, enquanto o tratamento estiver em progresso.
Se for tratado com uma combinação com outros medicamentos usados no carcinemacomo doxorrubicina ou trastuzumab, é de particular importância monitorizar a funçãocardíaca.
Se sofrer lesões no sistema nervoso periférico (ex: perda de força muscular, sensibilidadediminuída, dormência dos membros, formigueiro, dor), o médico pode considerar umaredução da dose nos ciclos de tratamento seguintes.
Se apresentar insuficiência hepática grave, não deve ser tratado com Paclitaxel GP-
Pharm.
Observou-se desenvolvimento de pneumonite intersticial (inflamação do tecidoconjuntivo do pulmão) em associação com radioterapia do pulmão.
O médico deve evitar administrar Paclitaxel GP-Pharm numa artéria porque se observaramreacções tecidulares graves em animais.
Se ocorrer diarreia grave ou persistente contacte o seu médico.
Se tem Sarcoma de Kaposi e ocorrer inflamação grave da membrana mucosa.

Tomar Paclitaxel com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, dado que outrosmedicamentos podem afectar o tratamento com Paclitaxel GP-Pharm.
Pode usar Paclitaxel em conjunto com cimetidina (antagonista H2).
Deverá ter precauções especiais se estiver a tomar outros medicamentos durante otratamento com paclitaxel: eritromicina, rifampicina (antibióticos), fluoxetina
(antidepressivo), genfibrozil (fármaco para baixar o nível de gordura no sangue),carbamazepina, fenitoína, fenobarbital (anti-epilépticos), efavirenz e nevirapina, e a recebertratamento com inibidores da protease (medicamentos para o tratamento da SIDA).

Quando usado em combinação com cisplatina deve administrar-se paclitaxel em primeirolugar.
Quando usado em associação com doxorrubicina, deve administrar-se Paclitaxel após adoxorrubicina

Tomar Paclitaxel GP-Pharm com alimentos e bebidas

Paclitaxel GP-Pharm não afecta a ingestão de alimentos e bebidas.

Gravidez e aleitamento

Gravidez
Informe o seu médico se estiver grávida, se pensar que pode estar grávida ou se estiver aconsiderar engravidar antes de receber o tratamento com paclitaxel.
Paclitaxel GP-Pharm como quaisquer outros medicamentos para o tratamento docarcinoma pode provocar lesões no seu bebé quando administrado durante a gravidez.
Recomenda-se que as mulheres evitem a gravidez durante o tratamento com paclitaxel eque informem o médico de imediato se engravidarem durante o tratamento.

Aleitamento
Não se sabe se o paclitaxel passa para o leite materno. Não deverá amamentar enquantoestiver a ser tratada com Paclitaxel GP-Pharm. Assim, deverá parar de amamentardurante todo o tratamento com Paclitaxel GP-Pharm. Não reinicie a amamentação até queo seu médico a informe de que é seguro fazê-lo.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não se investigou se o tratamento com Paclitaxel GP-Pharm afecta ou não a capacidadede conduzir. Paclitaxel GP-Pharm contém álcool (395 mg/ml), deste modo, não considereconduzir ou utilizar máquinas imediatamente após ter sido tratado. Aconselhe-se com oseu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes do Paclitaxel GP-Pharm

Este medicamento contém etanol (álcool) a 50% vol%, isto é, até 20 g por dose,equivalente a 52 cl de cerveja ou a 21 cl de vinho por dose.
Esta quantidade de álcool pode ser prejudicial para os doentes que sofrem de alcoolismo.
Este facto dever ser tido em consideração nos grupos de alto risco, tais como doentes comdoença hepática ou epilepsia.
A quantidade de álcool neste medicamento pode alterar os efeitos de outrosmedicamentos.
A quantidade de álcool neste medicamento pode influenciar a sua capacidade paraconduzir ou utilizar máquinas.
O Paclitaxel GP-Pharm contém óleo de rícino de polietilenoglicol 35 que pode provocarreacções alérgicas.

COMO UTILIZAR PACLITAXEL GP-PHARM

O Paclitaxel GP-Pharm será administrado sob supervisão de um médico que lhe poderá darmais informações.
Modo de administração:
O Paclitaxel GP-Pharm será inicialmente diluído. A solução para perfusão pronta a usar édepois administrada num vaso sanguíneo como uma perfusão intravenosa (dentro de umaveia através de um catéter).
Posologia:
O seu médico decidiu sobre a posologia e o número de doses que lhe serão administradas.
A dose depende do tipo e da gravidade do cancro que está a ser tratado, bem como da suaaltura e peso corporal, a partir dos quais o médico irá calcular a sua superfície corporalem metros quadrados (m2). Adicionalmente, os resultados das suas análises ao sangue e asua condição médica serão tidos em consideração.
Se necessário, o seu médico irá ajustar a dose durante o tratamento.
A dose ser-lhe-á administrada durante um período de 3 a 24 horas. O Paclitaxel GP-
Pharm é normalmente administrado em intervalos de três semanas (2 semanas no caso dedoentes com sarcoma de Kaposi).

Você poderá também receber um pré-tratamento específico com vários medicamentosdiferentes (dexametasona e difenidramina ou clorfeniramina e cimetidina ou ranitidina)antes de todos os tratamentos com Paclitaxel GP-Pharm. Este pré-tratamento é necessáriopara prevenir reacções alérgicas graves (ver secção 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSÍVEIS).

Se tem tumores nos ovários, é frequente utilizar um tratamento adicional com ummedicamento para o cancro denominado cisplatina.

Se tem tumores na mama, este medicamento pode ser combinado com trastuzumab oudoxorrubicina que, tal como o Paclitaxel GP-Pharm, são utilizados para o tratamento docancro.

EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS DO PACLITAXEL GP-PHARM

Os efeitos secundários encontram-se listados por incidência de acordo com a tabelaseguinte:

Muito frequentes:
Mais do que 1 em cada 10 doentes tratados
Frequentes:
Menos de 1 em cada 10, mas mais de 1 em cada 100 doentestratados
Pouco frequentes:
Menos de 1 em cada 100, mas mais de 1 em cada 1000 doentestratados

Raros:
Menos de 1 em cada 1000, mas mais de 1 em cada 10000doentes tratados
Muito raros:
Menos de 1 em cada 10000, incluindo casos isolados

Como os demais medicamentos, Paclitaxel GP-Pharm pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muito frequentes:
Redução da função (hematopoiética) da medula óssea (mielossupressão), redução graveda contagem de glóbulos brancos que o podem tornar mais susceptível a desenvolverinfecções (neutropénia, leucopénia), poderá notar que fica mais cansado e que acoloração da sua pele se torna mais pálida, o que pode ser um sinal de redução dosglóbulos vermelhos do sangue (anemia), redução da contagem de plaquetas que podemprovocar hemorragias não esperadas (por exemplo, sangramento nasal) ou contusõesinexplicadas (trombocitopénia).
Reacções alérgicas ligeiras, tais como rubor e rash.
Lesões nervosas (principalmente nos nervos periféricos) que podem manifestar-se comoformigueiro, enfraquecimento e/ou dores nos braços, pernas ou pés.
Tensão arterial baixa (pode começar a sentir-se tonto e desmaiar ou começar a transpirar).
Náuseas, vómitos, diarreia, inflamação das membranas mucosas (mucosite).
Queda de cabelo (alopécia).
Dor nas articulações e nos músculos (artralgia, mialgia).
Infecção (principalmente infecções do tracto urinário e infecções do aparelho respiratóriosuperior) com relatos de casos fatais.

Frequentes:
Alterações do ritmo cardíaco (bradicardia).
Alterações transitórias nas unhas e na pele.
Reacções no local da injecção (incluindo edema localizado, dor, vermelhidão (eritema),endurecimento, ocasionalmente pode ocorrer que o medicamento para perfusãointravenosa seja extravasado para os tecidos circundantes (extravasamento), o que poderesulta numa inflamação do tecido conjuntivo das camadas adjacentes à pele (celulite),alterações no tecido conjuntivo (fibrose cutânea) e morte celular (necrose cutânea)).
Aumento das enzimas hepáticas (AST, fosfatase alcalina).

Pouco frequentes:
Complicações potencialmente fatais de envenenamento do sangue (choque séptico).
Reacções alérgicas significativas requerendo tratamento (ex: baixa tensão arterial, edemasubcutâneo doloroso na sua pele ou nas mucosas (edema angioneurótico), você poderáficar sem fôlego ou ter dificuldade em respirar (dificuldades respiratórias), urticáriageneralizada (pústulas), arrepios, dor lombar, dor no peito, coração acelerado
(taquicardia), dor abdominal, dor nos membros, transpiração (diaforese) e tensão arterialelevada).
Insuficiência do músculo cardíaco, que pode causar dificuldade em respirar ou dor nopeito (cardiomiopatia), alterações na frequência cardíaca normal (tais como taquicardia

ventricular assintomática, taquicardia com extrasístole, bloqueio AV e síncope), ataquecardíaco.
Tensão arterial elevada, coágulos sanguíneos (trombose), trombose aguda cominflamação da parede vascular (tromboflebite).
Bloqueio intestinal, perfuração na parede intestinal (qualquer um deles normalmentecausa dor abdominal), fezes com sangue associadas a dor abdominal e febre que podemser sinal de uma inflamação intestinal grave (colite isquémica), dor abdominal grave epersistente irradiando para as costas e acompanhada de vómitos (pancreatite).
Aumento da bilirrubina (icterícia).

Raros:
Inflamação dos pulmões (pneumonia), inflamação do peritoneu (peritonite),envenenamento do sangue (sépsis).
Redução grave da contagem de glóbulos brancos do sangue associada a febre
(neutropenia febril).
Reacções alérgicas (anafilácticas) graves.
Neuropatia motora que pode resultar em fraqueza dos braços e das pernas.
Respiração curta (dispneia), cicatrizes nos pulmões e fluido à volta dos pulmões (efusãopulmonar), inflamação dos pulmões (pneumonia intersticial), reacção inflamatória dotecido pulmnar com alterações do tecido conjuntivo e endurecimento do tecido (fibrosepulmonar), estreitamento e bloqueio dos vasos sanguíneos dos pulmões que podemprovocar o encurtamento da respiração (embolismo pulmonar), função pulmonardiminuida (insuficiência respiratória).
Comichão (prurido), rash, vermelhidão (eritema).
Fraqueza (astenia), febre (pirexia), desidratação, incghaço devido à acumulação de fluidonos tecidos corporais (edema), sensação de estar doente (mal-estar).
Aumento da creatinina sérica.

Muito raros:
Doença maligna do sangue (leucemia mielóide aguda), alterações malignas na formaçãodo sangue (síndrome mielodisplástico).
Choque alérgico (anafiláctico) potencialmente fatal.
Perda de apetite (anorexia).
Confusão.
Danos nos nervos nos órgãos internos (neuropatia autonómica), ataques epilépticos
(convulsões de grande mal), convulsões, insuficiência da função cerebral (encefalopatia),tonturas, dores de cabeça, dificuldade em coordenar os movimentos (ataxia).
Diminuição da visão, principalmente em doentes que estiveram a receber dosessuperiores às recomendadas.
Diminuição da audição (ototoxicidade), perda de audição, zumbidos nos ouvidos
(acufenos), instabilidade (vertigens).
Ritmo cardíaco desordenado (conhecido como fibrilhação auricular, taquicardiasupraventricular).
Se sentir qualquer palpitação, dificuldade em respirar ou dor no peito, contacteimediatamente o seu médico.

Choque.
Tosse.
Coágulos sanguíneos no tecido responsável pela junção do jejuno e do íleo e partes dointestino delgado, à parede abdominal posterior (trombose mesentérica), diarreia grave epersistente ou acompanhada de sangue, associada a dor abdominal e/ou febre, que possaser um sinal de inflamação intestinal grave (colite pseudomembranosa), inflamação doesófago (esofagite), obstipação, inchaço abdominal (ascite), doença inflamatóriaintestinal (colite neutropénica).
Lesões hepáticas (necrose hepática, encefalopatia hepática) (ambas com relatos de casosfatais).
Rash cutâneo disseminado com pústulas que provocam úlceras na pele, boca e áreagenital e febre (síndrome de Stevens-Johnson), descamação cutânea e febre (necróliseepidérmica), rash cutâneo assimétrico acompanhado de vermelhidão, normalmente nosmembros (eritema multiforme), pústulas (urticária), descoloração das unhas ou da base daunha e descolamento da unha a partir da sua base (onicólise). Deverá evitar expôrexcessivamente as suas mãos e pés à radiação solar durante a terapêutica.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

COMO CONSERVAR PACLITAXEL GP-PHARM

Não conservar acima de 25°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize após o prazo de validade impresso no rótulo.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Paclitaxel GP-Pharm

A substância activa é o paclitaxel. 1 ml de concentrado para solução para perfusãocontém 6 mg de paclitaxel.
Os outros componentes são: Óleo de rícino de polietilenoglicol 35, Etanol anidro (395mg/ml), Ácido cítrico anidro.

Qual o aspecto de Paclitaxel GP-Pharm e conteúdo da embalagem

Paclitaxel GP-Pharm é uma solução clara viscosa, incolor a amarelo claro.

30 mg paclitaxel em solução 5 ml.
100 mg paclitaxel em solução 16,7 ml.
300 mg paclitaxel em solução 50 ml.

Cada frasco é embalado separadamente numa embalagem. Também estão disponíveisembalagens múltiplas (multi-pack) com 10 embalagens.

Nem todos os tamanhos de embalagens podem ser comercializados

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
GP-Pharm, S.A.
Pol. Ind. Els Vinyets els Fogars nº 2
Carretera Comarcal 244, km 22
08777 Sant Quintí de Mediona
ESPANHA

Fabricante
OncoGen GmbH
Ratoltweg 24
85540 Haar
Alemanha

Este medicamento foi aprovado nos Estados Membros do EEE sob as seguintesdesignações:
República Checa
Paclimedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Dinamarca
Paclimedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Estónia
Paclitaxel Medac 6 mg/ml concentrado para solução paraperfusão
Finlândia
Paclimedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Alemanha
Taxomedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Letónia
Paclimedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Lituânia
Paclimedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Noruega
Paclitaxel Medac 6 mg/ml concentrado para solução paraperfusão
Polónia
Paclimedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Portugal
Paclitaxel GP-Pharm 6 mg/ml concentrado para solução paraperfusão
Espanha
Paclitaxel GP-Pharm 6 mg/ml concentrado para solução paraperfusão
Suécia
Paclitaxel Medac 6 mg/ml concentrado para solução paraperfusão
República Eslovaca
Paclimedac 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão
Reino
Unido
Paclitaxel Medac 6 mg/ml concentrado para solução paraperfusão
Este folheto foi aprovado pela última vez em

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———— A infomação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Devem seguir-se as normas nacionais actuais para o manuseamento de agentescitostáticos.

Manipulação: Tal como com todos os citostáticos, Paclitaxel GP-Pharm deve sermanipulado com precaução. A diluição deve ser preparada em condições assépticas porpessoal especializado numa área especialmente destinada a esse fim. Devem serutilizadas luvas de protecção adequadas. Deve tomar-se cuidado para evitar o contactocom a pele e as membranas mucosas. No caso de contacto com a pele, a área deve serlavada com sabão e água. Após a exposição tópica tem-se observado sensação deformigueiro, queimadura e vermelhidão (rubor). Caso entre em contacto com asmembranas mucosas, estas devem ser completamente lavadas com bastante água. Após ainalação foi referida dispneia, dor torácica, sensação de ardor na garganta e náuseas.

Se o frasco para injectáveis não violado for colocado no frigorífico pode formar-se umprecipitado que se dissolve com uma ligeira agitação, ou mesmo sem agitação, depois deatingir a temperatura ambiente. A qualidade do produto não é afectada. Deve inutilizar ofrasco para injectáveis se a solução se mantiver turva ou se notar um precipitado que nãose dissolve.

Conservação após abertura:
Após a entrada múltipla de agulhas para retirar o produto do frasco, os frascos parainjectáveis mantêm a estabilidade microbiológica, química e física durante 28 dias a
25ºC. Outras condições e tempos de armazenagem durante a utilização são daresponsabilidade do utilizador.

Não deve ser utilizado o dispositivo Chemo-Dispensing Pin ou outro semelhante dadoque pode causar o colapso da rolha do frasco para injectáveis, conduzindo a perda daintegridade da esterilidade.

Preparação da solução para perfusão: antes da perfusão, paclitaxel tem de ser diluído,utilizando técnicas assépticas, com solução para perfusão de cloreto de sódio a 0,9 %,solução para perfusão de dextrose a 5 %, solução para perfusão de dextrose a 5 % emcloreto de sódio a 0,9 % ou solução para perfusão de dextrose a 5 % em solução de
Ringer para uma concentração final de 0,3 a 1,2 mg/ml.

Conservação após diluição:
A estabilidade química e física da solução para perfusão reconstituída a 25°C é de 72horas.

De um ponto de vista microbiológico, deve usar-se o medicamento imediatamente. Se omedicamento não for usado imediatamente, o tempo e condição de conservação são daresponsabilidade do utilizador.

Após a preparação, a solução pode mostrar turvação que se atribui ao veículo daformulação não sendo removida por filtração. Paclitaxel deve ser administrado atravésdum filtro inserido no sistema de administração, com uma membrana de microporos < a
0,22 µm. Não foram observadas perdas significativas na potência após o fornecimentosimulado da solução através de um sistema IV com um filtro inserido.

Existem relatos, raros, de precipitação durante a perfusão de paclitaxel, em geral, no finaldo período de uma perfusão de 24 horas. Se bem que não esteja esclarecida a causa destaprecipitação, admite-se que esteja ligada à sobresaturação da solução diluída. Para reduziro risco de precipitação recomenda-se que paclitaxel seja administrado logo após adiluição, devendo evitar-se a agitação ou vibração excessivas. Antes de usar, os sistemasde perfusão devem ser corridos com a solução. Durante a perfusão deve observar-se oaspecto da solução periodicamente e a perfusão deve ser interrompida se ocorrerprecipitação.

Para reduzir a exposição do doente ao DEHP (di-(2-etilhexil)ftalato), que pode serdeslocado dos sacos de perfusão, sistemas de administração ou outros instrumentosmédicos plastificados com PVC, as soluções diluídas de Paclitaxel GP-Pharm devem serarmazenadas em frascos sem PVC (vidro, polipropileno) ou em sacos de plástico
(polipropileno, poliolefina) e administradas através de sistemas de administraçãorevestidos com polietileno. O uso de filtros (e.g., IVEX-2®), que incorporam a entradae/ou saída de tubos PVC, não resultou na deslocação importante de DEHP.

Eliminação: todo o material utilizado na preparação, na administração ou que entre emcontacto com o Paclitaxel GP-Pharm deve ser tratado de acordo com as normas locaispara a manipulação dos citostáticos.

Categorias
Baclofeno Macrogol

Indapamida Ciclum Indapamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Indapamida Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar IndapamidaCiclum
3. Como tomar Indapamida Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Indapamida Ciclum
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Indapamida Ciclum 1,5 mg Comprimidos de libertação prolongada
Indapamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É INDAPAMIDA CICLUM E PARA QUE É UTILIZADO

O componente activo destes comprimidos de libertação prolongada é a indapamida.
A indapamida é um diurético. A maior parte dos diuréticos aumenta a quantidade deurina produzida pelos rins.

Pertence ao grupo farmacoterapêutico 3.4.1.1 ? Aparelho cardiovascular. Anti-
hipertensores. Diuréticos. Tiazidas e análogos.

A Indapamida Ciclum está indicada para tratar a tensão arterial alta (hipertensãoessencial).

2. ANTES DE TOMAR INDAPAMIDA CICLUM

Não tome Indapamida Ciclum
– se tem alergia à indapamida, a qualquer outra sulfonamida ou a qualquer outrocomponente de Indapamida Ciclum,
– se tem doença renal grave,
– se tem doença de fígado grave ou sofre duma condição chamada encefalopatiahepática (doença degenerativa do cérebro que afecta a consciência),
– se tem baixos níveis de potássio no seu sangue.

Tome especial cuidado com Indapamida Ciclum
– se tem problemas no fígado,
– se tem diabetes (verifique regularmente os seus níveis de açúcar no sangue),
– se sofre de gota,
– se tem algum problema do ritmo cardíaco,
– se tem doença renal,
– Se precisar de fazer um teste para ver como funciona a sua glândula paratiroide.
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Têm sido relatados casos de reacções de fotossensibilidade com tiazidas ediuréticos relacionados,. Se a reacção de fotossensibilidade ocorrer durante otratamento, deve informar o seu médico, que pode parar o tratamento. Recomenda-
se proteger as áreas expostas ao sol ou a UVA artificial se estiver a tomarindapamida.

Se a função de sua glândula paratiroide vai ser examinada: informe o seu médico,que irá suspender o tratamento com Indapamida Ciclum.

O seu médico poderá mandar fazer análises ao sangue para detectar níveis baixosde potássio ou sódio ou níveis altos de cálcio.Isto é especialmente importante nosdoentes, que estão em alto risco de desenvolver alterações electrolíticas (tais comoidosos, doentes que estão a tomar vários medicamentos ou doentes desnutridos).

Se pensa que alguma destas situações se pode aplicar a si ou se tem questões oudúvidas acerca da toma deste medicamento, deve falar com o seu médico oufarmacêutico.

Os desportistas devem ser alertados para o facto deste medicamento conter umasubstância activa que pode originar uma reacção positiva nos controlos antidoping.

Tomar Indapamida Ciclum com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica.

Não deve tomar Indapamida Ciclum com lítio (usado parar tratar depressão) devidoao risco do aumento dos níveis de lítio no sangue.

Deve falar com o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos,pois podem ser necessárias precauções cuidado especiais:
– medicamentos usados para tratar problemas do ritmo cardíaco (ex: quinidina,hidroquinidina, disopiramida, amiodarona, sotalol, ibutilida, dofetilida),
– medicamentos antipsicóticos, usados para tratar distúrbios mentais, tais comofenotiazinas (ex. cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina,trifluopezarina), benzamidas (ex. amisulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida),butirofenonas (ex: droperidol, haloperidol),
– antidepressivos tricíclicos (usados para tratar a depressão), neurolépticos (usadospara tratar perturbações mentais)
– bepridilo (usado para tratar angina de peito, uma condição que causa dor de peito),
– cisaprida (usado para tratar problemas gastrointestinais),
– certos antibióticos (ex: eritromicina injectável, esparfloxacina, moxifloxacina),
– medicamentos antiparasitários como a halofantrina para tratar certos tipos demalária),
– pentamidina (usada para tratar certos tipos de pneumonia),
– mizolastina (usada para tratar reacções alérgicas, tais como febre dos fenos),
– vincamicina injectável (usada para tratar perturbações cognitivas sintomáticas, taiscomo falta de memória, concentração ou dificuldade em pensar, nos doentesidosos),
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– difemanil (principalmente usado para tratar bébés com tensão muscular),
– anti-inflamatórios não esteróides para alívio da dor (ex: ibuprofeno) ou doseselevadas de ácido acetilsalicílico, inibidores da ciclo-oxigenase-2 (COX-2) (tais como
Celecoxib, Etoricoxib),
– inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) (tais como o captoprilou ramipril; usados para tratar a tensão arterial alta e a insuficiência cardíaca),
– anfotericina B injectável (para tratar doenças fungícas graves),
-corticosteróides (tais como prednisolona ou fludrocortisona) usados para tratarvárias condições, incluindo asma grave e artrite reumatóide,
– laxantes,
– baclofeno (para tratar a dureza dos músculos em doenças como a esclerosemúltipla),
– digitálicos (para tratar a insuficiência cardíaca e algumas alterações do ritmocardíaco),
– diuréticos poupadores de potássio (amilorida, espironolactona, triamtereno),
– certos diuréticos que podem causar uma diminuição dos níveis de potássio nosangue (tais como bumetanida, furosemida, tiazidas e xipamida),
– metformina (para tratar diabetes),
– meio de contraste iodado (usado para exames envolvendo raios X),
– suplementos de cálcio,
– imunossupressores usados para o tratamento de doenças auto-imunes ou apóscirurgia de transplante (ex: ciclosporina, tracolimus),
– tetracosactido (para tratar a doença de Crohn).

Tomar Indapamida Ciclum com alimentos e bebidas
Não existem recomendações específicas.

Gravidez
Não se recomenda a toma deste medicamento durante a gravidez. Informe o seumédico se está grávida, pensa estar ou pretende engravidar.

Aleitamento
A substância activa é excretada no leite. Não se recomenda o aleitamento se estivera tomar este medicamento. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomarqualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos deste medicamento sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinassão reduzidos.
A indapamida Ciclum não afecta o estado de alerta mas em alguns doentes podemocorrer diversas reacções tais como tonturas ou cansaço devido à descida datensão arterial, principalmente no início do tratamento ou quando se adiciona aotratamento um outro anti-hipertensivo. Se se sente afectado, não conduza, nemutilize máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Indapamida Ciclum
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar o medicamento.

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3. COMO TOMAR INDAPAMIDA CICLUM

Tomar Indapamida Ciclum sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é de um comprimido por dia, de preferência de manhã.

Doentes com insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (depuração da criatinina inferior a 30 ml/min)não devem ser tratados com Indapamida Ciclum (ver secção 2: NÃO tome
Indapamida Ciclum). As tiazidas e os diuréticos relacionados apenas sãocompletamente efectivos se a função renal for normal ou estiver só minimamentediminuída.

Doentes com insuficiência hepática
Doentes com insuficiência hepática grave não devem ser tratados com Indapamida
Ciclum (ver secção 2: NÃO tome Indapamida Ciclum).

Idosos
Os doentes idosos podem ser tratados com Indapamida Ciclum se a função renal fornormal ou estiver só minimamente diminuída.

Crianças e adolescentes
Indapamida Ciclum não está recomendada para ser utilizado em crianças eadolescentes devido a falta de dados de segurança e eficácia.

Modo de administração:
Os comprimidos devem ser tomados inteiros com água. Não devem ser esmagadosou mastigados.

Duração do tratamento:
A duração do tratamento para a tensão arterial alta deve ser decidido pelo médicoassistente,

Se tomar mais Indapamida Ciclum do que deveria
Se tomou muitos comprimidos, deve contactar o seu médico ou farmacêuticoimediatamente. Uma dose muito grande de Indapamida Ciclum pode provocarnáuseas, vómitos, descida da tensão arterial, cãibras, vertigens, sonolência,confusão e alterações da quantidade de urina produzida pelos rins.

Caso se tenha esquecido de tomar Indapamida Ciclum
Se se esqueceu de tomar a dose do seu medicamento, tome a próxima dose à horahabitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar Indapamida Ciclum
Como o tratamento para a tensão arterial alta é normalmente prolongado, deve falarcom o seu médico antes de parar de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico
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4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Indapamida Ciclum pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muito frequentes:
Em mais que 1 em 10 doentes tratados
Frequentes:
Em menos 1 em 10, mas mais que 1 em 100 doentestratados
Pouco frequentes:
Em menos 1 em 100, mas mais que 1 em 1000 doentestratados
Raros:
Em menos 1 em 1000, mas mais que 1 em 10000 doentestratados
Muito raros:
Em menos 1 em 10000 doentes tratados, incluindo casosisolados
Desconhecidos:
frequência que não pode ser estimada a partir dos dadosdisponíveis

Foram relatados os seguintes efeitos secundários com Indapamida:

Frequentes:
– erupção na pele com máculas e pápulas (reacção alérgica, especialmente empessoas predispostas a ter reacções alérgicas ou asmáticas).

Pouco frequentes:
– púrpura (manchas de sangue vermelhas ou púrpura na pele, reacções alérgicas,especialnente em pessoas susceptíveis de reacções alérgicas ou asmáticas).
– vómitos.

Raros:
– tonturas
– cansaço (fadiga)
– dor de cabeça
– sensação de picadas (parestesia)
– náusea (sensação de estar doente)
– obstipação (movimentos intestinais pouco frequentes, fezes duras e secas)
– boca seca.

Muito raros:
– elevados níveis de cálcio no sangue (hipercalcemia)
– batimento irregular do coração (arritmia)
– tensão arterial baixa
– alteração do número de células sanguíneas, como:
– diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia)
– diminuição do número leucócitos (leucopenia), que pode ser grave (agranulocitose)
– anemia aplástica (uma depressão da medula)
– anemia hemolítica (anemia causada por uma diminuição anormal dos glóbulosvermelhos)
– inflamação do pâncreas
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– mau funcionamento do fígado (detectada por análises de sangue)
– insuficiência renal
– reacções cutâneas alérgicas principalmente em pessoas com tendência parareacções alérgicas ou asmáticas, (edema angioneurotico e/ou urticária, necróliseepidermica tóxica, síndrome de Steven Johnson).O angiodema é caracterizado porpelo inchaço dos lábios ou língua, inchaço das membranas mucosas da garganta ouvias aéreas resultando no abrandamento da respiração ou dificuldade em engolir. Seisto acontecer contacte o seu médico imediatamente.

Desconhecidos:
– baixos níveis de sódio no sangue (hiponatrémia)
– deplecção de potássio com baixos níveis de potássio no sangue (hipocaliémia).
– diminuição do volume de sangue (hipovolémia) com:
– desidratação,
– hipotensão ortostática (descida da tensão arterial ao erguer-se)
– baixos níveis de cloretos no sangue que podem causar alcalose metabólica (baixaacidez no sangue)
– aumento dos valores de açúcar no sangue
– se sofre de lúpus eritematoso disseminado (doença auto-imune), este pode piorar
– reacções de fotossensibilidade (ver secção 2: Tome especial cuidado com
Indapamida Ciclum)
– se o seu fígado não estiver a funcionar bem, a Indapamida Ciclum pode causarencefalopatia hepática (ver secção 2: Tome especial cuidado com Indapamida
Ciclum)
– níveis elevados de ácido úrico no sangue podem originar ataques de gota.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR INDAPAMIDA CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Indapamida Ciclum após o prazo de validade impresso na embalagemexterior após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já nãonecessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Indapamida Ciclum
A substância activa é a indapamida. Cada comprimido de libertação prolongadacontém 1,5 mg de indapamida
Os outros componentes são:
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Núcleo:
Lactose mono-hidratada
Amido de milho pré-gelatinizado
Hipromelose
Dióxido de silicone coloidal
Estearato de magnésio

Revestimento:
Hipromelose
Macrogol 6000
Dióxido de titânio (E 171)

Qual o aspecto de Indapamida Ciclum e conteúdo da embalagem
Indapamida Ciclum apresenta-se na forma de comprimidos revestidos brancos aesbranquiçados, redondos e biconvexos.

Indapamida Ciclum está disponível em embalagens com 10, 15, 30, 50, 60, 90, ou
100 comprimidos de libertação prolongada acondicionados em blisters.

Podem não ser comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular de Autorização de Introdução no Mercado
Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B
2770-229 – Paço de Arcos

Fabricante
STADA Arzneimittel AG
Stadastrasse 2-18
61 118 Bad Vilbel
Alemanha

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros com os seguintes nomes:
AT: Indapamid STADA retard 1,5 mg Filmtabletten
BG: Indastad 1.5 mg
CZ:Indastad 1.5 mg
DE: Indapamid AL 1,5 mg Retardtabletten
DK: Indapamid STADA, depottabletter 1.5 mg
FR:INDAPAMIDE EG L.P. 1,5 mg, comprimé pelliculé à libération prolongée
HU: Indastad 1.5 mg
PL: Indastad
PT: Indapamida Ciclum
RO: Indapamid STADA 1.5 mg, tablete cu eliberare prelungita
SK: Indastad 1.5 mg
UK: Hypermide XL 1.5 mg prolonged release tablets

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Este folheto foi aprovado pela última vez em

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