Categorias
Antimaláricos Metotrexato

Pirimetamina Labesfal Pirimetamina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pirimetamina Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Pirimetamina Labesfal
3. Como tomar Pirimetamina Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Pirimetamina Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Pirimetamina Labesfal 25 mg Comprimidos

– Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É PIRIMETAMINA LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Pirimetamina Labesfal pertence à categoria dos medicamentos anti-infecciosos.
Antiparasitários. Antimaláricos.

Pirimetamina Labesfal está indicada:

– Profilaxia da malária: a Pirimetamina está indicada na quimioprofilaxia damalária provocada por espécies sensíveis de Plasmódio. Contudo, e devido aoaumento da resistência ao fármaco, Pirimetamina Labesfal deverá ser utilizadaapenas em doentes residentes em áreas onde o uso de pirimetamina sejaconsiderado eficaz. Não é apropriado o seu uso como profiláctico em viajantes.

-Tratamento da toxoplasmose: O tratamento não é normalmente necessário parainfecções moderadas ou assintomáticas de toxoplasmose. A pirimetaminautilizada concomitantemente com uma sulfonamida é eficaz no tratamento dasseguintes condições associadas a infecções por Toxoplasma:

-Encefalite Toxoplásmica e outras manifestações em indivíduosimunodeprimidos, incluindo os doentes com SIDA;
– Infecções oculares onde pode haver risco de lesões visuais;

– Infecção fetal confirmada após infecção materna durante a gravidez.
No tratamento da toxoplasmose, a pirimetamina não deve ser usada emmonoterapia. Deve ser combinada com um agente sinérgico, normalmente umasulfonamida administrada oralmente (ver Posologia e modo de administração).

2. ANTES DE TOMAR PIRIMETAMINA LABESFAL

Não tome Pirimetamina Labesfal
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outrocomponente

Pirimetamina Labesfal não deve ser usada durante o primeiro trimestre dagravidez (ver Utilização em caso de Gravidez e lactação).

Deve evitar-se a amamentação durante o tratamento da toxoplasmose (ver
Utilização em caso de Gravidez e lactação).

Tome especial cuidado com Pirimetamina Labesfal
Durante a gravidez e noutras condições que predispõem a deficiência de folatos,deve administrar-se um suplemento. A co-administração de um suplemento defolatos é necessária para o tratamento da toxoplasmose (ver Posologia e modode administração). Devem efectuar-se contagens sanguíneas totaissemanalmente e até duas semanas após o tratamento ser concluído. Emdoentes imunodeprimidos, a contagem sanguínea total deve ser feita duas vezespor semana. Se ocorrerem sintomas de deficiência de folatos, o tratamento deveser descontinuado e administradas doses elevadas de folinato de cálcio. Deveadministrar-se folinato de cálcio, dado que o ácido fólico não corrige adeficiência de folatos devida a inibidores da dihidrofolatoreductase.

A pirimetamina pode exacerbar a deficiência de folatos em indivíduospredispostos a esta condição por doença ou malnutrição; assim deve ser-lhesadministrado um suplemento de folinato de cálcio. Em doentes com anemiamegaloblástica resultante de deficiência em folatos, os riscos versus benefíciosda administração de pirimetamina devem ser cuidadosamente analisados.

A pirimetamina deve ser administrada com precaução a doentes com história deconvulsões; devem evitar-se doses de carga elevadas nesses doentes (verefeitos indesejáveis).

Quando uma sulfonamida é administrada, deve assegurar-se uma adequadagestão de fluidos para minimizar o risco de cristalúria.
Devem observar-se as precauções gerais aplicáveis às sulfonamidas, dado quea pirimetamina é administrada com uma sulfonamida.

Relatos ocasionais sugerem que indivíduos a tomarem pirimetamina naprofilaxia da malária, em doses excedendo 25mg/semana, podem desenvolveranemia megaloblástica se o cotrimoxazole for prescrito concomitantemente.

Uso na insuficiência renal:
O rim não é a principal via de excreção da pirimetamina e a excreção não ésignificativamente alterada em doentes com insuficiência renal. Não há contudo,dados substanciais sobre o uso de pirimetamina em doentes com insuficiênciarenal. Devido à falta de dados sobre a possibilidade teórica de ocorrência demetabolitos activos com o tratamento prolongado, deve ter-se precaução nosdoentes com insuficiência renal. Não se sabe se a pirimetamina é dialisável edado que esta é co-administrada com uma sulfonamida, deve ter-se precauçãode modo a evitar a acumulação da sulfonamida em doentes com insuficiênciarenal.

Uso na insuficiência hepática:
O fígado é a principal via para o metabolismo da pirimetamina. Dados sobre ouso de pirimetamina em doentes com insuficiência hepática são limitados. Apirimetamina em combinação com sulfonamidas tem sido usada eficazmentepara tratar a toxoplasmose em doentes com insuficiência hepática moderada.
Não há recomendações gerais para reduções de dose nos estados deinsuficiência hepática mas deve considerar-se um ajustamento de dose emcasos individuais.

Tomar Pirimetamina Labesfal com outros medicamentos

Pirimetamina Labesfal pode, pelo seu modo de acção, conduzir à depressão dometabolismo do folato em doentes a receber tratamento com outros inibidoresde folatos, ou agentes associados com mielosupressão, incluindo cotrimoxazole,trimetoprim, proguanil, zidovudina ou agentes citostáticos (ex.: metotrexato).
Casos de aplasia fatal da medula óssea têm sido associados à administração dedaunorrubicina, citosina arabinosido e pirimetamina em indivíduos que sofrem deleucemia mielóide aguda. Tem sido referida ocasionalmente anemiamegaloblástica em doentes que receberam pirimetamina excedendo a dose de
25mg/semana concomitantemente com uma combinação detrimetoprim/sulfonamida.

Ocorreram convulsões depois da administração concomitante de metotrexato epirimetamina em crianças com leucemia do sistema nervoso central. Asconvulsões foram referidas ocasionalmente também quando a pirimetamina foiusada em combinação com outros fármacos antimaláricos.

A administração concomitante de lorazepam e pirimetamina pode induzirhepatotoxicidade.

Dados in vitro sugerem que sais de antiácidos e o agente antidiarreico kaolina,reduzem a absorção de pirimetamina.

A elevada ligação às proteínas exibida pela pirimetamina pode prevenir a ligaçãoproteica por outros compostos (ex.: quinina ou varfarina). Isto pode afectar aeficácia ou toxicidade do fármaco concomitante dependendo dos níveis defármaco não ligado.

Gravidez e aleitamento

Gravidez:
A pirimetamina combinada com sulfonamidas tem sido usada no tratamento datoxoplasmose durante a gravidez. Esta infecção acarreta um grave risco para ofeto. A pirimetamina atravessa a placenta e, ainda que teoricamente todos osinibidores dos folatos administrados durante a gravidez acarretem risco demalformações fetais, não tem havido relatos que demonstrem com certeza que apirimetamina está associada com a teratogenicidade humana. Contudo, apirimetamina deve administrar-se com precaução e deve ser dado umsuplemento de folatos em mulheres grávidas a receberem pirimetamina.

Deve ser dada atenção ao tratamento de todos os casos suspeitos detoxoplasmose adquirida durante a gravidez. Os riscos associados àadministração de pirimetamina devem ser ponderados em função do risco deaborto ou malformação fetal devidos à infecção.

O tratamento com pirimetamina e sulfadiazina durante a gravidez está indicadona presença de infecção fetal ou placentária confirmada, ou quando há risco desequelas graves para a mãe. Contudo, em função do risco teórico do aumentode malformações fetais com o uso de pirimetamina no início da gravidez, o seuuso em terapia combinada deve ser restringido aos segundo e terceirotrimestres. Consequentemente é aconselhável uma terapia alternativa noprimeiro trimestre da gravidez e até que o diagnóstico seja confirmado.

Aleitamento:
A pirimetamina passa para o leite materno. Estima-se que durante um períodode 9 dias, um bebé com peso médio receba cerca de 45% da dose ingerida pelamãe. Dadas as doses elevadas de pirimetamina e sulfonamida necessárias aotratamento da toxoplasmose, a amamentação deve ser evitada durante o tempodo tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são conhecidos efeitos sobre a capacidade de condução e utilização demáquinas.

3. COMO TOMAR PIRIMETAMINA LABESFAL

Tomar Pirimetamina Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas

Profilaxia da malária:
Adultos: 1 comprimido por semana.
Crianças: ?10 anos: 1 comprimido por semana;
5 ? 10 anos: ½ comprimido por semana;
? 5 anos: não deve usar-se esta formulação.

A pirimetamina é rapidamente absorvida e pode esperar-se cobertura profilácticalogo depois da primeira dose. A profilaxia deve começar antes da chegada auma área endémica e continuada durante uma semana. No regresso de uma
área não endémica, a dosagem deve ser mantida durante mais 4 semanas.

Tratamento da toxoplasmose:
Pirimetamina Labesfal deve ser administrada concomitantemente comsulfadiazina ou outra sulfonamida apropriada. Os dados da eficácia decombinações versus pirimetamina em monoterapia são limitados. Para doentescom intolerância às sulfonamidas deve considerar-se a substituição dasulfonamida por outro fármaco como a clindamicina.

No tratamento da toxoplasmose, deve ser administrado um suplemento defolatos a todos os doentes a receber pirimetamina, para diminuir o risco dedepressão da medula óssea. O ácido fólico é provavelmente menos eficaz que ofolinato de cálcio, pelo que, sempre que possível, deve administrar-se folinato decálcio.

Pirimetamina Labesfal deve ser administrada durante 3 a 6 semanas, e durantenão menos de 3 semanas em indivíduos imunodeprimidos. Se for indicadaterapia adicional, deve decorrer um intervalo de 2 semanas entre tratamentos.

Não têm sido efectuados estudos de dose/resposta da pirimetamina notratamento da toxoplasmose. As recomendações seguintes devem ser usadasapenas como guia.

Posologia para Encefalite toxoplásmica e outras manifestações em doentesimunodeprimidos (adultos e crianças com idade superior a 5 anos):

Pirimetamina Labesfal: deve administrar-se uma dose de carga de 100mg ?
200mg /dia, durante os primeiros 2 a 3 dias de tratamento.

A dose óptima para o tratamento da encefalite toxoplásmica em doentes com
SIDA não foi completamente estabelecida mas é geralmente de 25mg ?
75mg/dia. Doses até 100mg/dia têm sido usadas com sucesso. A duração do

tratamento da infecção aguda dependerá da resposta clínica e tolerância, masnão deve normalmente ser inferior que 3 a 6 semanas.

O tratamento de manutenção é necessário por período de tempo indefinido sese pretende evitar recaídas em indivíduos imunodeprimidos. A evidência éinsuficiente para estabelecer a dose óptima, mas doses de 25 ? 100mg/dia têmsido administradas com sucesso.

Sulfadiazina: 2 ? 6g/dia, em doses divididas.

Posologia para o tratamento de infecções oculares (adultos e crianças comidade superior a 5 anos):

Pirimetamina Labesfal deve administrar-se uma dose de carga de 100mgdurante 1 a 2 dias, seguida de doses de manutenção de 25mg ? 50mg,diariamente. A dose de manutenção óptima ainda não foi claramenteestabelecida.

Sulfadiazina: 2 ? 4g/dia em doses divididas.

Posologia para o tratamento da toxoplasmose fetal durante a gravidez:
Ver Advertências e precauções especiais de utilização e Posologia e Modo deadministração.

Pirimetamina Labesfal: 25 ? 50mg/dia
Sulfadiazina: 2 ? 4g/dia em doses divididas.

Crianças com idade inferior a 5 anos:
Não existem dados suficientes que permitam fornecer recomendações paradoses específicas nas crianças. A formulação não é adequada para criançascom idade inferior a 5 anos.

Uso em geriatria:
Não há informação definitiva acerca do efeito da pirimetamina em indivíduosidosos. É teoricamente possível que doentes idosos possam ser maissusceptíveis a depressão de folatos associada à administração diária depirimetamina no tratamento da toxoplasmose, e os suplementos de folatos sãoportanto essenciais (ver Advertências e precauções especiais de utilização).

Se tomar mais Pirimetanina labesfal do que deveria

Sinais e sintomas:
Ocorreram vómitos e convulsões em casos de sobredosagem aguda, grave.
Pode também ocorrer ataxia, tremor e depressão respiratória. Têm sidorelatados casos isolados fatais resultantes de uma sobredosagem aguda depirimetamina.

O excesso crónico nas doses administradas pode conduzir a depressão damedula óssea (ex.: anemia megaloblástica, leucopenia, trombocitopenia)resultante da deficiência em ácido fólico.

Tratamento:
O tratamento deverá consistir nas medidas de suporte geralmente utilizadas emcasos de sobredosagem, incluindo manutenção das vias respiratóriasdesobstruídas e controlo das convulsões.

Deve haver um aporte de fluidos adequado para assegurar uma diurese óptima.

A lavagem gástrica pode ser útil somente se for instituída até 2 horas após aingestão devido à rápida absorção da pirimetamina.

Para contrabalançar uma possível deficiência em folatos, deve ser administradofolinato de cálcio até que os sinais de toxicidade tenham diminuído. Pode haveruma demora de 7 a 10 dias até que os todos os efeitos indesejáveis devidos àleucopenia se tornem evidentes, pelo que a terapia com folinato de cálcio deveser continuada pelo período de risco.

Caso se tenha esquecido de tomar Pirimetamina Labesfal
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar Pirimetamina Labesfal
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Nas doses recomendadas para a profilaxia da malária os efeitos indesejáveissão raros. Ocasionalmente observou-se rash cutâneo. Nas doses necessáriaspara o tratamento da toxoplasmose, a pirimetamina pode produzirmielosupressão com anemia, leucopenia e trombocitopenia.

Foi relatada a precipitação de um ataque de grande mal num doente compredisposição para epilepsia mas o significado clínico não foi definido.

Dado que a pirimetamina deve ser administrada em associação com umasulfonamida para as indicações referidas, devem consultar-se o RCM ou dadospublicados relativos aos efeitos adversos das sulfonamidas.

5. COMO CONSERVAR PIRIMETAMINA LABESFAL

Conservar a temperaturas inferiores a 25°C

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Pirimetamina Labesfal após o prazo de validade impresso naembalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Pirimetamina Labesfal se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Pirimetamina Labesfal
As substâncias activas é Pirimetanina
Os outros componentes são Hidrogenofosfato de Cálcio, Amido glicolato desódio, Celulose Microcristalina, Povidona, Estearato de Magnésio.

Qual o aspecto de Pirimetamina Labesfal e conteúdo da embalagem
Comprimidos.
Embalagens de 100 e de 500 comprimidos.

Titular autorização de introdução no mercado e fabricante
LABESFAL ? Laboratórios Almiro S.A.
Campo de Besteiros

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Electrólitos

Silvederma Sulfadiazina prata bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Silvederma e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Silvederma
3. Como utilizar Silvederma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Silvederma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Silvederma 10 mg/g creme
Sulfadiazina de prata

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SILVEDERMA E PARA QUE É UTILIZADO

Silvederma é um antibacteriano tópico. Preventivo e curativo nas infecções por
Pseudomonas e Staphilococcus em todo o tipo de feridas e úlceras, especialmente emqueimaduras.

2. ANTES DE UTILIZAR SILVEDERMA

Não utilize Silvederma
-se tem alergia (hipersenbilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de
Silvederma;
-se está grávida, se é sensível às sulfamidas, em prematuros e recém-nascidos com menosde dois meses, contudo, dado o risco de septicémia nos queimados graves, o seu uso,nestes doentes, deve ser avaliado.

Tome especial cuidado com Silvederma
-se tem escaras, o tratamento deve incluir hidroterapia diária e desbridamento, quefacilitará o desprendimento rápido das escaras em doentes com queimaduras do terceirograu.
-se tem deficiência conhecida ou suspeita em glucose-6-fosfato desidrogenase, devemonitorizar os níveis de hemoglobina e de bilirrubina
-se suspeita de leucopenia deve realizar a contagem dos leucócitos

-se existir uma grande absorção sistémica da sulfadiazina, não se pode excluir apossibilidade de existência de insuficiência renal e lesão hepática.
-em caso de contacto com as mucosas, em particular as mucosas oculares, remover ocreme com água abundante.
-por exposição aos raios solares pode ocorrer uma descoloração acinzentada da pele.
Assim, é recomendável evitar a exposição directa ao sol das zonas tratadas.

Ao utilizar Silvederma com outros medicamentos
Não se conhecem interacções medicamentosas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Silvederma não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar, a não serquando, por juízo do clínico, os benefícios da sua utilização sejam superiores aos seusriscos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não tem efeitos sobre a capacidade de condução.

Informações importantes sobre alguns componentes de Silvederma
Silvederma contém:
-Álcool cetílico e álcool estearílico, os quais podem causar reacções cutâneas locais (porexemplo, dermatite de contacto);
-Propilenoglicol, que pode causar irritação cutânea;
-Metilparabeno (E 218), que pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO UTILIZAR SILVEDERMA

Utilizar Silvederma sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico de tiver dúvidas.
Depois de efectuar a limpeza e o desbridamento da ferida, aplica-se com luvasesterilizadas, normalmente uma vez por dia, o creme Silvederma, cobrindo toda a zonaqueimada com uma camada de creme de 1mm de espessura tendo o cuidado de que todosos interstícios da ferida fiquem bem cobertos de creme.
Silvederma deve aplicar-se com maior frequência nas zonas do corpo que possam ficardesprovidas de creme por movimentos involuntários do doente. Prossegue-se otratamento até que se note uma evolução satisfatória ou até que as partes queimadasestejam prontas para enxertar. Podem aplicar-se apósitos sobre o creme, ainda que nãoseja necessário.
São recomendáveis a hidroterapia e o desbridamento mecânico, especialmente emdoentes com queimaduras do terceiro grau.

Se utilizar mais silvederma do que deveria
Cerca de 10% da sulfadiazina contida na sulfadiazina de prata (5g de sulfadiazina deprata contém aproximadamente 3g de sulfadiazina) é absorvida. Numa queimadura

extensa, podem aplicar-se 500g de creme, ou seja 5g de sulfadiazina de prata, dos quaispodem ser absorvidos 0,3g de sulfadiazina, quantidade insignificante para causarproblemas renais.
No entanto, em doentes com queimaduras muito extensas deve vigiar-se a presença decristais sulfadiazina na urina. O volume desta deve manter-se a 50-100ml/h, mediante aadministração de líquidos (soluções de electrólitos, etc.) parenterais ou orais.
É preciso reconhecer-se que, nos queimados, a absorção local de substâncias é muitovariável, já que, por vezes, através das queimaduras de terceiro grau a absorção é menorque em queimaduras de segundo grau, possivelmente pela presença de escaras de tecidocarbonizado.

Caso se tenha esquecido de utilizar Silvederma
Coloque a quantidade que se esqueceu de aplicar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Silvederma pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manisfestam em todas as pessoas.
Silvederma é, em geral, muito bem tolerado, e a sua aplicação resulta indolor na maioriados doentes.
Pode, no entanto, ocorrer prurido e ligeiro ardor.
Por exposição aos raios solares, pode ocorrer uma descoloração acinzentada da pele,recomenda-se evitar a exposição directa ao sol.
Pode ocorrer leucopenia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SILVEDERMA

Não conservar acima de 25º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Silvederma após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Silvederma se verificar sinais visíveis de deterioração, tais como alteração dacor e separação do creme.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Silvederma

-A substância activa é Sulfadiazina de prata
-Os outros componentes são: álcool cetílico, álcool estearílico, vaselina branca, cetiol V,emulgin B2, propilenoglicol, metilparabeno (E 218) e água purificada.

Qual o aspecto de Silvederma e conteúdo da embalagem
Silvederma é um creme branco a beje, uniforme, com odor a cera embalado em bisnagasde polietileno (apresentação de 50g) ou em boiões pretos de polietileno (apresentação de
500g).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Expomédica – Sociedade Exportadora e Importadora de Material Médico, Lda.
Av. 5 de Outubro, 89-1º
1050-050 Lisboa
Tel: +21 795 72 85
Fax: +21 795 72 86
Email: info@expomedica.pt

Fabricante

Laboratório Aldo-Unión
Baronesa de Maldá
08950 Esplugues de Llobregat-Barcelona
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Antibacterianos Sulfonamidas e suas associações

Labdiazina Sulfadiazina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Labdiazina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Labdiazina
3. Como tomar Labdiazina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Labdiazina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Labdiazina 500 mg Comprimidos
Sulfadiazina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Labdiazina E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 1.1.9 – Sulfonamidas e suas associações. Antibacterianos.
Medicamentos anti-infecciosos.

As indicações terapêuticas da Labdiazina são as das sulfamidas em geral, isto é,tratamento de infecções por microorganismos sensíveis, nomeadamente infecçõesurinárias.

A sulfadiazina pode ser também empregue na profilaxia da febre reumática emindivíduos alérgicos à penicilina, não sendo no entanto eficaz no tratamento da infecçãoestreptocócica inicial.

Em conjunto com a pirimetina, tem sido empregue no tratamento da toxoplasmose emdoentes com SIDA.

2. ANTES DE TOMAR Labdiazina

Não tome Labdiazina
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (sulfadiazina) ou a qualqueroutro componente de Labdiazina.
– Se tem alergia (hipersensibilidade) às sulfamidas.
– Se tem insuficiência renal ou hepática graves, distúrbios hematológicos, porfíriaaguda, lúpus eritematoso disseminado e deficiência da Glucose-6-fosfato-
desidrogenase, a Labdiazina está contra-indicada.

Tome especial cuidado com Labdiazina
Para evitar o risco de cristalúria, todos os doentes medicados com sulfadiazina devemser adequadamente hidratados, de forma a terem uma diurese de, no mínimo, 1200 a
1500 cc.

O tratamento deve ser suspenso de imediato caso surja rash cutâneo, pelo risco deevolução para formas mais graves de reacções de hipersensibilidade.
Deve ser usado com precaução em doentes com insuficiência hepática ou renal,podendo ser necessário um ajuste de dosagem neste último caso.

Tomar Labdiazina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O uso concomitante da sulfadiazina e da ciclosporina pode reduzir a concentraçãodesta última, pelo que os níveis plasmáticos de ciclosporina deverão ser vigiados.

A sulfadiazina reduz a metabolização hepática da fenitoína, aumentando a sua semi-
vida em cerca de 80%, pelo que as suas concentrações deverão ser monitorizadas e asdosagens diminuídas, especialmente se a associação se mantiver durante mais de 5dias.

Tomar Labdiazina com alimentos e bebidas

Não são conhecidas quaisquer interacções da sulfadiazina com alimentos ou bebidas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Como qualquer medicamento, a sulfadiazina deve ser utilizada com precaução eapenas quando os benefícios superem os riscos, na gravidez.

A sulfadiazina atravessa a barreira placentária, não tendo sido comprovados até à dataefeitos teratogénicos no feto.

No entanto, não deve ser administrada no terceiro trimestre, especialmente perto dotermo da gravidez, devido ao risco de indução de kernicterus no recém-nascido (danoscerebrais provocados pelo excesso de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é a substânciaresponsável pela coloração amarelada de alguns bebés ao nascer, que vulgarmente sedenomina icterícia),

A sulfadiazina é eliminada no leite materno, em concentrações baixas, não tendorevelado efeitos nocivos para recém-nascidos de termo e saudáveis. Não deverá noentanto ser administrada a mães que amamentem recém-nascidos prematuros ou comoutras patologias, especialmente hiperbilirrubinémia ou deficiência da Glucose-6-fosfatodesidrogenase.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos.

3. COMO TOMAR Labdiazina

Administrar por via oral.
Tomar Labdiazina sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia usual da sulfadiazina baseia-se numa dose inicial de impregnação de 2 a 4g, seguida de 4g diários, em média, divididos por 4 a 6 tomas, ainda que estejamdescritos esquemas terapêuticos até 8 g diários.

Nas crianças, a dose usualmente recomendada é uma impregnação com 75 mg/kg depeso, seguida de 150 mg/kg de peso e por dia, divididos em 4 a 6 tomas, até ummáximo de 6 g diários.

No caso particular da profilaxia da febre reumática recomendam-se 500 mg por dia emcrianças com menos de 30 kg e 1000 mg por dia em crianças com mais de 30 kg.

Se tomar mais Labdiazina do que deveria
Em caso de sobredosagem deverá ser consultado o médico, devendo ser tomadas asmedidas de suporte necessárias.
Não existe um antídoto específico.

Caso se tenha esquecido de tomar Labdiazina
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Labdiazina
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Um dos efeitos secundários mais graves e frequentes do uso da sulfadiazina é aindução de cristalúria (presença de cristais na urina) que pode levar à insuficiênciarenal. Por este motivo, os doentes medicados com este fármaco devem ser hidratadosadequadamente.
Têm sido referidas reacções ocasionais de hipersensibilidade cutânea que podem ir dosimples rash a formas graves de eritema multiforme (Síndroma de Stevens Johnson).

5. COMO CONSERVAR Labdiazina

Conservar a temperatura inferior a 25 ºC.
Conservar ao abrigo da luz e da humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Labdiazina após o prazo de validade impresso na embalagem, a seguir a
?VAL.:? O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Labdiazina se verificar quaisquer sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Labdiazina

– A substância activa é a Sulfadiazina. Cada comprimido de Labdiazina contém 500 mgde sulfadiazina.

– Os outros componentes são:
Ácido esteárico,
Amido de milho,
Gelatina,
Talco.

Qual o aspecto de Labdiazina e conteúdo da embalagem
Labdiazina apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, redondos, biconvexos,brancos, com faces lisas. Labdiazina 500 mg Comprimidos encontra-se acondicionadoem Blisters de PVC/Alu em embalagens com 16, 20 e 120 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratório ZIMAIA, S.A.
Rua de Andaluz, n.º 38
1050-006 Lisboa
Tel.: 213511280
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Medicamento sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em