Categorias
alopurinol Cloreto de sódio

Nipent Pentostatina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Nipent e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Nipent
3. Como utilizar Nipent
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Nipent
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Nipent 10mg Pó para solução injectável, pó para solução para perfusão

{Pentostatina}

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico.

Neste folheto:

1. O QUE É NIPENT E PARA QUE É UTILIZADO

O Nipent é um medicamento para tratar o cancro, utilizado para tratar doentes adultos comtricoleucemia, uma forma de cancro que afecta os linfócitos (glóbulos brancos importantespara combater vírus e bactérias invasoras).

2. ANTES DE UTILIZAR NIPENT

Não utilize Nipentse tem alergia (hipersensibilidade ao Nipent (Pentostatina) ou ao Manitolse sofre de insuficiência renal (depuração da creatinina < 35 ml/min)se tem uma infecção (temperaturas elevadas ou febre, arrepios ou dores)durante a gravidez

Informe o seu médico se pensa que algum dos casos anteriores se aplica a si, antes destemedicamento ser utilizado.

Não é recomendada a utilização do Nipent em crianças.

Tome especial cuidado com Nipent

se tem problemas renaisse tem problemas hepáticos

Informe o seu médico se pensa que algum dos casos anteriores se aplica a si, antes destemedicamento ser utilizado.

Testes

Antes de receber Nipent pela primeira vez, os seus rins vão ser analisados para se ter a certezade que estão a funcionar normalmente. Também vai ser realizada e repetida regularmente umaanálise sanguínea, durante o seu tratamento com Nipent.

Ao utilizar Nipent com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Nipent não deve ser utilizado com:
Fludarabina (outro medicamento para tratar o cancro)

Informe o seu médico se está a utilizar algum dos seguintes medicamentos:
Vidarabina ( fármaco anti-viral)
Ciclofosfamida, Etoposido, Carmustina (outros medicamentos para tratar o cancro)
Alopurinol (medicamento para tratar a gota, níveis elevados de ácido úrico no organismocausados por algumas medicações para o cancro e pedras no rim)

Gravidez e aleitamento

Nipent não deve ser utilizado se está grávida. Informe o seu médico se está grávida, a tentarengravidar ou a amamentar.

Se está em idade fértil, tem de utilizar métodos contraceptivos apropriados. No caso de ficargrávida, consulte o seu médico.

Os homens não devem tentar ser pais durante o tratamento ou até 6 meses após terminarem otratamento com Nipent.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não deve conduzir veículos ou utilizar máquinas até que saiba como o Nipent o afecta e se éseguro fazê-lo.

3. COMO UTILIZAR NIPENT

O seu medicamento vai-lhe ser dado sempre sob a supervisão de um médico.

Dosagem
O seu médico vai calcular exactamente a quantidade que necessita, de acordo com o seu peso,altura e estado de saúde. A dose habitual para adultos, incluindo os idosos é de 4 mg/m2, emsemanas alternadas. Este medicamento é dado com uma injecção única ou uma perfusão maislonga, de 20-30 minutos (gota a gota), na sua veia.

Antes e depois de lhe ser administrado Nipent, também vai receber uma perfusão na sua veiade uma solução (dextrose ou dextrose salina) para assegurar que há fluidos suficientes no seu

organismo. Isto vai ajudar o medicamento a chegar onde é necessário e a reduzir os efeitossecundários.

Duração do tratamento
Vai ser tratado com Nipent até que as células cancerosas tenham sido destruídas.O seumédico vai verificar 6 e 12 meses após ter começado a receber Nipent, que está a responderao tratamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Nipent pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Nipent actua matando as células cancerosas, mas por vezes também mata algumas das suascélulas sanguíneas normais, o que pode aumentar a probabilidade de ficar com uma infecção.
Também pode diminuir o número de plaquetas (que são necessárias para uma correctacoagulação do sangue ). O seu médico vai verificar o seu estado e vai dizer-lhe se isto ocorrer.
Há algumas precauções que pode tomar, para reduzir o risco de infecção ou hemorragia. Sepossível, evite pessoas com infecções.

Informe o seu médico imediatamente:

se pensa que está a ficar com uma infecção ou se tiver febre, suores ou arrepios, tosse ourouquidão, dificuldade em engolir, feridas na boca ou nos lábios, nariz inchado e a pingar,seios ou cavidades dolorosos, dor na região lombar ou lateral das costas, dor, incapacidade oudificuldade em urinar, dor de cabeça grave com confusão (encefalite).

se reparar em alguma hemorragia não usual, sangramento no nariz ou hematoma, fezesescuras, sangue na urina ou nas fezes, pequenas manchas vermelhas na pele, dor de garganta,icterícia (amarelamento da parte branca do olho e da pele, fezes pálidas ou urina escura),reacções alérgicas (erupção cutânea grave, dificuldade em respirar, nariz a pingar, inchaço daface, feridas dolorosas na boca), tremor, espasmo.

Consulte o seu médico ou enfermeiro o mais depressa possível, se ocorrer algum dosseguintes efeitos secundários:
Muito Frequentes (ocorrem em mais de 1 em 10 pessoas)

Dor de cabeça
Problemas de articulações ou ossos
Enjoo ou sensação de enjoo
Sudorese
Tosse ou rouquidão
Febre
Diarreia
Cansaço
Dor de estômago
Calafrios
Perda de apetite
Fraqueza ou dor
Erupção cutânea
Os resultados dos exames sanguíneos para
Prurido cutâneo
o fígado e rim podem-se alterar
Dor muscular

Frequentes (ocorrem em menos de 1 em 10 pessoas)

, tonturas
dor no nervo
erupções ou crescimentos
erupção cutânea repentina
perda de capacidade para
na pele
inchaço, vermelhidão ou
mover uma parte do corpo
perda de cabelo
infecção da pele/abcesso
desmaio
pele descolorada
olhos vermelhos ou com
contracção espasmódica
pele oleosa
lesão
momentânea
dor nas costas
prurido ou escamação
sensibilidade dos olhos e
dor nas articulações ou
cutânea
pele à luz
ossos
alteração no peso
alterações na visão
infecção no osso
dificuldade em ir à casa
problemas de equilíbrio
entorpecimento ou
de banho
aumento da produção
sensação de formigueiro
inchaço da face, dos pés
lacrimal
das mãos ou pés
ou da zona inferior das
dor auricular
gota
pernas
choque
cãibras na zona inferior
ansiedade
surdez
das pernas
depressão
zumbidos nos ouvidos
pescoço rígido
nervosismo
dor no peito
amenorreia
sonhos estranhos
batimento cardíaco nódulos na mama
oscilações de humor
irregular, lento ou rápido
impotência
alucinações
vermelhidão da face
infecções fúngicas da
diminuição da apetência
hemorragia ou equimose
pele, boca ou garganta
sexual
tensão arterial alta ou
(candidíase oral)
agressão
baixa
inchaço dos nódulos
pensamentos estranhos
pneumonia ou bronquite
linfáticos
confusão
respiração encurtada
coágulo no sangue ou
dificuldade em dormir
dificuldade em respirar
fluido nos pulmões
perda de água corporal
dor abdominal
problemas após
(desidratação)
indigestão
transplante
ressaca
problemas nos dentes
inflamação de uma veia,
alterações do paladar
inchaço da gengiva,
que pode ser causada por
secura de boca
língua, boca ou parte de
um coágulo sanguíneo
perda de memória
trás da garganta
alterações nos resultados
perda de coordenação
herpes simples
dos exames sanguíneos
epilepsia
herpes zoster
para os electrólitos (sódio,
tremor do corpo ou dos
obstipação
potássio e cálcio)
membros
distensão abdominal ou
níveis elevados de açúcar
hiperactividade
gases
no sangue
olhos secos
pele seca
dor nos olhos
acne
problemas na fala

Pouco Frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 pessoas)

Pulmão colapsado, problemas pulmonares, falência nos órgãos, dor nas mãos ou pés

Raros (ocorrem em menos de 1 em 1000 pessoas)

doença de Alzheimer (perda de memória, problema na fala e no pensamento)convulsões epiléticasdor de cabeça fortedoença de Parkinson (perda de coordenação, tremor do corpo e membros)inchaço das pálpebras.

Muito Raros (ocorrem em menos de 1 em 10000 pessoas)

dor ocular grave com perda de visão

Este medicamento também poderá causar os seguintes efeitos secundários, que o seumédico vai verificar:

Muito Frequentes (ocorrem em mais de 1 em 10 pessoas)

Doenças sanguíneas que afectam os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas
(factores de coagulação)

Frequentes (ocorrem em menos de 1 em 10 pessoas)

problemas hepáticos ou renais, incluindo pedras no rim inchaço das glândulasproblemas cardíacos e de circulaçãoesplenomegália.

Por vezes os efeitos de Nipent podem não ocorrer até meses ou anos após o medicamentoser utilizado e, em alguns casos, os efeitos secundários graves foram fatais. Estes efeitostardios podem frequentemente incluir o desenvolvimento de certos tipos de cancro (ex:pele e leucemia aguda). Discuta estes possíveis efeitos com o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. COMO CONSERVAR NIPENT

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Nipent após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulodo frasco para injectáveis, após VAL.. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Conservar no frigorífico (2°C e 8°C).

As injecções ou perfusões preparadas devem ser imediatamente utilizadas, no entanto, seisto não for possível podem ser conservadas até 8h abaixo de 25ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Nipent

A substância activa é a Pentostatina.Cada frasco para injectáveis contém 10 mg de
Pentostatina.
Os outros componentes são Manitol e Hidróxido de sódio ou Ácido clorídrico.

Qual o aspecto de Nipent e conteúdo da embalagem

Nipent é um pó branco que se dissolve numa solução, adicionando água estéril, antes deser administrado como uma injecção ou perfusão.

Nipent é fornecido em frascos para injectáveis de dose única contendo 10mg de
Pentostatina acondicionados em embalagens individuais (embalagens com 1 frasco parainjectáveis).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado ´

Hospira Portugal Lda
Rua Amália Rodrigues, nº 240,
2750 ? 228 Cascais,
Portugal
Telefone: 214857434
Fax: 214857437

Fabricante

Penn Pharmaceuticals Services Ltd.,
Units 23-24
Tafarnaubach Industrial Estate,
Gwent,
NP2 3AA,
Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Nipent 10mg Pó para solução injectável, pó para solução para perfusão

Para ser administrado através de uma injecção por bólus intravenosa ou uma perfusãointravenosa. Não administrar por qualquer outra via.

Instruções para preparação e diluição:
Qualquer produto não utilizado ou material de desperdício deve ser eliminado de acordocom os requisitos locais.

O prescritor deverá tomar em consideração as recomendações nacionais ou as directivasaplicáveis ao manuseamento de agentes citotóxicos.

Devem ser seguidas as normas de manuseamento e eliminação de agentesantineoplásicos.

1. A reconstituição de Nipent só deve ser feita por pessoal qualificado num local com adesignação de área citotóxica.

2. Devem ser usadas luvas de protecção adequadas.
3. A preparação citotóxica não deve ser manuseada por grávidas.
4. Aconselha-se a tomada de cuidados e precauções adequadas na eliminação dasseringas, agulhas, etc. utilizadas na reconstituição de fármacos citotóxicos.
5. As superfícies contaminadas devem ser lavadas copiosamente com água.
6. Qualquer solução remanescente deve ser eliminada.

Transferir 5 ml de água estéril para injectáveis para o frasco para injectáveis que contém
Nipent e misturar cuidadosamente para obter a dissolução completa. A solução deve serincolor a amarela pálida e conter 2 mg/ml de Pentostatina. Os medicamentos parentéricosdevem ser visualmente inspeccionados para detecção de partículas em suspensão oualteração da coloração antes de serem administrados.

Nipent pode ser administrado por via intravenosa por injecção directa (bólus), ou diluídonum volume superior (25 a 50 ml) com Dextrose a 5% (solução de Glucose a 5%) ou
Cloreto de sódio a 0,9% (solução de soro fisiológico a 0,9%) para injectáveis. A diluiçãodo conteúdo total de um frasco para injectáveis reconstituído com 25 ml ou 50 ml, produzuma concentração de 0,33 mg/ml ou 0,18 mg/ml, respectivamente, de Pentostatina nassoluções diluídas.

A solução de Nipent, quando diluída para perfusão em Dextrose a 5% (solução de
Glucose a 5%) ou

Cloreto de sódio a 0,9% (solução de soro fisiológico a 0,9%) para injectáveis, nãointeractua com os recipientes de perfusão em PVC nem com os dispositivos deadministração, em concentrações de 0,18 mg/ml a 0,33 mg/ml

As soluções ácidas devem ser evitadas (o pH do pó reconstituído é de 7.0 a 8.2).

Conservação e prazo de validade:
A solução reconstituída a administrar por injecção ou a solução reconstituída e diluída aadministrar por perfusão deve ser usada dentro de 8 horas e não deve ser conservada atemperatura superior a 25ºC. Recomenda-se a administração imediata apósreconstituição.

Categorias
Fluoxetina Zidovudina

Nimotop Nimodipina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Nimotop e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Nimotop
3.Como utilizar Nimotop
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Nimotop
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Nimotop 0,2 mg/ ml solução para perfusão
Nimodipina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser- lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Nimotop E PARA QUE É UTILIZADO

A nimodipina – princípio activo de Nimotop – exerce preferencialmente uma acçãocerebral antivasoconstritora e anti-isquémica. A nimodipina inibe ou elimina avasoconstrição induzida, in vitro, por diferentes substâncias vasoactivas (p.ex.,serotonina, prostaglandinas, histamina) ou pelo sangue e seus produtos de degradação.
A nimodipina possui ainda propriedades neurofarmacológicas e psicofarmacológicas.

Estudos realizados em doentes com alterações agudas do fluxo cerebral revelaram quea nimodipina provoca uma vasodilatação e um aumento de irrigação a nível cerebral. Oaumento de perfusão nas áreas cerebrais já lesionadas e insuficientemente irrigadas égeralmente mais acentuado que nas áreas não afectadas. Em doentes afectados porhemorragia subaracnoideia, a nimodipina reduz significativamente os déficitesneurológicos isquémicos provocados por vasospasmo e a taxa de mortalidade.

Em que situações se deve utilizar o medicamento?

Profilaxia e tratamento de déficites neurológicos isquémicos devidos a vasospasmocerebral após hemorragia subaracnoideia de origem aneurismática.

2.ANTES DE UTILIZAR Nimotop

Não tome Nimotop

– se tem alergia (hipersensibilidade) à nimodipina ou a qualquer outro componente de
Nimotop.

Tome especial cuidado com Nimotop
Embora não se tenha comprovado que a terapêutica com nimodipina possa estarassociada a subidas na pressão intracraniana, recomenda-se um controlo rigorosonestes casos ou quando se verifique um aumento do teor hídrico do tecido cerebral
(edema cerebral generalizado). Recomenda-se precaução em doentes hipotensos
(pressão sistólica inferior a 100 mmHg).

Este medicamento contém 23,7 % vol. em etanol (álcool), ou seja, até 50 g por dosediária (250 ml). Este facto pode ser nocivo em casos de alcoolismo ou de deficiência nometabolismo do álcool e, deve ser tido em conta em mulheres grávidas ou aamamentar, em crianças e em grupos de elevado risco tais como doentes com doençahepática ou epilepsia.
A quantidade de álcool neste medicamento pode alterar os efeitos de outrosmedicamentos

Tomar Nimotop com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e produtos àbase de plantas.

Devem-se tomar em consideração as seguintes interacções:

Fluoxetina
A administração concomitante, no estado de equilíbrio dinâmico, de nimodipina com oantidepressivo fluoxetina resultou num aumento de cerca de 50 % das concentraçõesplasmáticas de nimodipina. A exposição à fluoxetina foi acentuadamente reduzida,enquanto que o seu metabolito activo, norfluoxetina, não foi afectado

Nortriptilina
A administração concomitante, no estado estacionário, de nimodipina e nortriptilinaresulta numa ligeira diminuição da exposição à nimodipina sem que sejam afectadas asconcentrações plasmáticas de nortriptilina.

Haloperidol
A administração concomitante, no estado estacionário, de nimodipina em doentes emtratamento individual de longo termo com haloperidol não indicou qualquer potencialpara interacção mútua.

Medicamentos anti-hipertensores
A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de anti-hipertensores administradosconcomitantemente, tais como:diuréticos,bloqueadores beta,
IECAS,antagonistas A1,outros bloqueadores da entrada do cálcio,agentes bloqueadores a-adrenérgicos,

inibidores PDE5a -metildopa

Se todavia uma tal combinação for considerada indispensável, é necessário um controloparticularmente cuidadoso do doente. A terapêutica concomitante com medicamentospotencialmente nefrotóxicos (p.ex., aminoglicosidos, cefalosporinas, furosemida) podeinduzir deterioração da função renal. O tratamento de doentes com insuficiência renalpode igualmente conduzir a um agravamento dessa situação. Em tais casos,recomenda-se uma cuidadosa monitorização da função renal e se se verificar umadeterioração da mesma, deve-se equacionar a necessidade de interromper aterapêutica. A administração intravenosa concomitante de bloqueadores dos receptoresbeta pode induzir uma descida tensional mais acentuada, uma intensificação mútua doefeito inotrópico negativo que pode evoluir para insuficiência cardíaca descompensada.

Zidovudina
Num estudo realizado no macaco, a administração simultânea do medicamento anti-VIHzidovudina (i.v.) e de um bólus intravenoso de nimodipina foi associada a um aumentosignificativo da AUC da zidovudina e a uma diminuição concomitante da taxa dedepuração e do volume de distribuição.

A nimodipina é metabolizada pelo sistema do citocromo P-450, localizado na mucosaintestinal e no fígado. Medicamentos que se sabe inibir ou induzir este sistemaenzimático podem alterar o metabolismo de primeira passagem hepática (apósadministração oral) ou a taxa de depuração da nimodipina.

Pelo facto de a solução para perfusão de Nimotop conter 23,7 % vol.de álcool, será detomar em consideração a possibilidade de interacções com medicamentosincompatíveis com o álcool.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Se animodipina for administrada durante a gravidez, os benefícios e potenciais riscos devemser cuidadosamente ponderados de acordo com a gravidade da situação clínica.

Aleitamento:
Tem sido demonstrado o aparecimento da nimodipina e dos seus metabolitos no leitematerno, em concentrações da mesma ordem de magnitude das correspondentes àsconcentrações plasmáticas maternas. Mães em fase de aleitamento são aconselhadasa deixar de amamentar quando tomarem este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Em princípio, a capacidade de condução e utilização de máquinas podem serafectadas, devido à possibilidade de ocorrência de tonturas. No caso de utilização de
Nimotop – solução para perfusão, esta influência não será, em princípio, relevante.

3.COMO UTILIZAR Nimotop

Salvo especificação em contrário, recomenda-se:

Perfusão intravenosa
No início do tratamento e durante 2 horas, 1 mg/h de nimodipina (=5 ml de solução paraperfusão de Nimotop/h) (aprox. 15 µg/kg de peso corporal/hora). Se a administração forbem tolerada, em especial no caso de não se registarem descidas marcadas dapressão arterial, deve-se aumentar a dose a seguir à segunda hora, para 2 mg/h denimodipina (=10 ml de solução para perfusão de Nimotop/h) (aprox. 30 µg/kg de pesocorporal/hora). No caso de doentes com peso corporal muito inferior a 70 kg e/ou compressão arterial lábil, o tratamento deve ser iniciado com uma dose de 0,5 mg/h denimodipina (=2,5 ml de solução para perfusão de Nimotop/h).

Instilação intracisternal
Durante a cirurgia, pode-se instilar por via intracisternal uma solução de nimodipinaacabada de diluir e à temperatura corporal (1 ml de solução para perfusão de Nimotop e
19 ml de solução de Ringer). Esta diluição deve ser utilizada imediatamente após a suapreparação.

Modo e via de administração
A solução para perfusão de Nimotop é administrada como perfusão intravenosacontínua, através de um cateter central, utilizando uma bomba de perfusão. O produtodeverá ser administrado através de uma torneira de derivação de três vias, em conjuntocom uma das seguintes soluções de co-perfusão: glucose a 5%, cloreto de sódio a
0,9%, solução de lactato de Ringer, solução de lactato de Ringer com magnésio,
solução de dextrano 40 ou HAES® (poli(O-2-hidroxietil)amido a 6%, numa proporção de
1:4 (Nimotop: co-perfusão). Manitol, albumina humana ou sangue são tambémadequados para co-perfusão.

A solução de Nimotop não deverá ser adicionada ao saco ou frasco de perfusão, nemmisturada com quaisquer outros medicamentos. A administração de Nimotop deveráprosseguir no decurso de anestesias, intervenções cirúrgicas e angiografias.

A torneira de derivação de três vias deverá ser utilizada para ligar o tubo de polietilenode Nimotop com a linha de co-perfusão e o cateter central.

Nos doentes em que uma sobrecarga de volume não se considera desejável ou estácontra-indicada, o medicamento pode ser administrado sem co-perfusão adicional,através de um cateter venoso central.

A substância activa de Nimotop solução para perfusão é ligeiramente fotosensível peloque se deverá evitar a sua utilização à luz solar directa. Se durante uma perfusão, forinevitável a exposição directa à luz solar deverão ser utilizadas seringas e sistemas deperfusão de vidro preto, castanho, amarelo ou vermelho ou então a bomba e o sistemade perfusão deverão ser envolvidos por invólucros opacos. No caso de Nimotop ser

administrado à luz natural difusa ou à luz artificial, pode ser mantido sem medidasespeciais de protecção durante um período máximo de 10 horas.
Duração do tratamento e momento mais favorável à administração do medicamento
Utilização profiláctica:

A terapêutica intravenosa deve ser iniciada o mais tardar 4 dias após a hemorragia eser mantida durante o período de maior risco de ocorrência de vasospasmo, ou seja,até ao 10º – 14º dia após a hemorragia.

Se durante a administração profiláctica de Nimotop, a origem da hemorragia for tratadacirurgicamente, a terapêutica intravenosa com Nimotop deverá continuar durante, pelomenos 5 dias, no período pós-operatório.

Após final da terapêutica por perfusão, recomenda-se continuar com administração oralde 6 x 60 mg de nimodipina por dia, a intervalos de 4 horas, durante cerca de mais 7dias.

Utilização terapêutica:

No caso de já existirem alterações neurológicas isquémicas resultantes devasospasmos, na sequência de uma hemorragia subaracnoideia aneurismática, otratamento deve ser iniciado com a maior brevidade possível e mantido no mínimo 5dias até um máximo de 14 dias.

Recomenda-se seguidamente a administração oral de 6 x 60 mg de nimodipina por dia,a intervalos de 4 horas, durante 7 dias.

Se durante a administração terapêutica de Nimotop a origem da hemorragia forcontrolada cirurgicamente, deve-se prosseguir o tratamento intravenoso com Nimotopno pós-operatório durante um período mínimo de 5 dias.

Instilação intracisternal:

No decurso de uma intervenção cirúrgica, poderá ser administrada, por viaintracisternal, uma solução diluída de Nimotop (1 ml de solução para perfusão de
Nimotop e 19 ml de solução de Ringer), de preparação extemporânea, à temperaturacorporal. Esta solução diluída de Nimotop deve ser utilizada imediatamente após a suapreparação.

Se tomar mais Nimotop do que deveria
Sintomas de intoxicação
Os sintomas previsíveis como resultado de sobredosagem aguda consistem numadescida acentuada da pressão arterial, alterações da frequência cardíaca (taquicardiaou bradicardia), queixas gastrointestinais e náuseas.

Tratamento da intoxicação

Em caso de sobredosagem aguda deve-se interromper imediatamente o tratamentocom nimodipina. As medidas de emergência deverão ser tomadas de acordo com ossintomas. Deve considerar-se como medida terapêutica de emergência a lavagemgástrica com a adição de carvão activado. Se se verificar uma descida acentuada dapressão arterial, pode-se proceder à administração intravenosa de dopamina ounoradrenalina. Como não se conhece um antídoto específico, o tratamento subsequentede outros efeitos secundários deve-se orientar pelas manifestações dos sintomas maissignificativos.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Nimotop pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

As reacções adversas observadas nos ensaios clínicos foram as seguintes:

– Efeitos pouco frequentes (menos de 1 por 100 mas mais de 1 por 1000 doentestratados)
Trombocitopenia, reacção alérgica, erupção cutânea, cefaleias, taquicardia, hipotensão,vasodilatação e naúseas.

– Efeitos raros (menos de 1 por 1000 mas mais de 1 por 10000 doentes tratados)
Bradicardia, Íleus, aumento transitório nas enzimas hepáticas, reacções no local deinjecção e perfusão e tromboflebite no local de perfusão.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5.COMO CONSERVAR Nimotop

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Nimotop após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

Proteger da luz solar directa, quando o frasco for removido da caixa.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Nimotop

– A substância activa é nimodipina.
Os outros componentes são: etanol a 96%, macrogol 400, citrato de sódio dihidratado
(0,1 g ? 0,4 mmol de sódio), ácido cítrico anidro, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Nimotop e conteúdo da embalagem

Uso Exclusivo Hospitalar

Embalagem de 5 frascos de 50 ml de solução para perfusão + 5 sistemas de perfusão
(EH).
1 frasco de 50 ml de solução para perfusão contém 10 mg de nimodipina em solventealcoólico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Bayer Portugal S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Cloreto de sódio Codeína

Naropeine Ropivacaína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Naropeine e para que é utilizado
2. Antes da administração de Naropeine
3. Como administrar Naropeine
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Naropeine
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Naropeine 2 mg/ml, 7,5 mg/ml, 10 mg/ml, solução injectável
Naropeine 2 mg/ml, solução para perfusão
Cloridrato de Ropivacaína

Leia atentamente este folheto antes de lhe ser administrado Naropeine.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou enfermeiro.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro.

Neste folheto:

1. O QUE É NAROPEINE E PARA QUE É UTILIZADO

O nome do seu medicamento é ?Naropeine solução injectável? ou ?Naropeine soluçãopara perfusão?.
Contém um medicamento designado por cloridrato de ropivacaína.
Pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicos locais.
Ser-lhe-á administrado quer como injecção quer como perfusão, dependendo do motivopelo qual é utilizado.

Naropeine é utilizado para atenuar a dor (anestesiar) zonas do corpo. É utilizado paraimpedir o aparecimento de dor ou para o alívio da dor. Pode ser utilizado para:
Anestesiar zonas do corpo durante uma cirurgia, incluindo utilização no parto porcesariana.
Alívio da dor durante o parto, após cirurgia ou após um acidente.

2. ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE NAROPEINE

Não lhe deve ser administrado Naropeine:
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de ropivacaína ou a qualquer outrocomponente de Naropeine (ver Secção 6: Outras informações).

Se tem alergia a qualquer outro anestésico local da mesma classe (por exemplo, lidocainaou bupivacaína).
Se alguma vez lhe disseram que tinha diminuição do volume de sangue (hipovolémia).
Num vaso sanguíneo para anestesiar uma área específica do corpo, ou directamente nocolo do útero para alívio da dor durante o parto.

Se tiver dúvidas se alguma das situações acima descritas se aplica a si, fale com o seumédico antes de lhe administrarem Naropeine.

Tome especial cuidado com Naropeine:
Se tiver problemas de coração, fígado ou rins. Informe o seu médico se tiver algum destesproblemas pois o seu médico pode ter de ajustar a dose de Naropeine.
Se lhe foi dito que sofre de uma doença rara da pigmentação do sangue chamada
?porfiria? ou se alguém na sua família sofre. Informe o seu médico se tem ou se algummembro da família tem porfiria pois o seu médico pode necessitar de dar-lhe ummedicamento anestésico diferente.
Informe o seu médico, antes do tratamento, sobre quaisquer doenças ou problemas desaúde que tenha.

Ao utilizar outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e medicamentos àbase de plantas. Isto porque, Naropeine pode afectar a acção de alguns medicamentos eoutros medicamentos podem ter efeito no Naropeine.

Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos:
Outros anestésicos locais.
Medicamentos fortes para alívio da dor, tais como morfina ou codeína.
Medicamentos utilizados para tratar o batimento cardíaco irregular (arritmia), tais comolidocaína e mexiletina.
O seu médico necessita de saber sobre estes medicamentos para que possa determinar adose correcta de Naropeine.

Informe também o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
Medicamentos para a depressão (como fluvoxamina).
Antibióticos para tratar infecções provocadas por bactérias (como enoxacina).
O seu corpo irá demorar mais tempo a eliminar o Naropeine se estiver a tomar estesmedicamentos. Se estiver a tomar algum destes medicamentos, deve-se evitar a utilizaçãoprolongada de Naropeine.

Gravidez e aleitamento
Antes de lhe administrarem Naropeine, informe o seu médico se está grávida, pretendeengravidar ou se está a amamentar. Não se sabe se o cloridrato de ropivacaína afecta agravidez ou se passa para o leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento, se estivergrávida ou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Naropeine pode fazê-lo sentir-se sonolento e afectar a velocidade das suas reacções. Apóslhe ter sido administrado Naropeine não conduza nem utilize máquinas até ao diaseguinte.

Informação importante sobre alguns componentes de Naropeine
Naropeine contém até 3,7 miligramas (mg) de sódio por cada mililitro (ml) de solução. Seestiver a fazer uma dieta restritiva em sódio deverá ter este facto em consideração.

3. COMO ADMINISTRAR NAROPEINE

Naropeine ser-lhe-á administrado por um médico. A dose que o seu médico lhe iráadministrar depende do tipo de alívio de dor que necessita. Também depende do seupeso, idade e condição física.

Naropeine ser-lhe-á administrado através de uma injecção ou em perfusão. A zona docorpo onde será utilizado depende do motivo da administração do Naropeine. O seumédico irá administrar-lhe Naropeine num dos seguintes locais:
Zona do corpo que necessita de ser anestesiada.
Próximo da zona do corpo que necessita de ser anestesiada.
Numa área afastada da zona do corpo que necessita de ser anestesiada. Neste caso, irá seradministrada uma injecção epidural ou em perfusão (na zona circundante à espinalmedula).
Quando o Naropeine é administrado através de umas destas vias, é impedida atransmissão de sinais pelos nervos para o cérebro. Isto irá fazer com que pare de sentirdor, calor ou frio no local onde está a ser utilizado, podendo no entanto continuar a teroutras sensações tais como pressão ou toque.

O seu médico saberá qual a dose correcta de medicamento a administrar.

Se lhe foi administrado mais Naropeine do que deveria
Efeitos secundários graves resultantes de lhe ter sido administrado mais Naropeine doque deveria necessitam de tratamento especial e o seu médico está treinado para lidarcom estas situações. Os primeiros sinais de que lhe foi administrado mais Naropeine doque deveria são geralmente os seguintes:

Sensação de tontura ou de cabeça vazia.
Dormência dos lábios e na zona à volta da boca.
Dormência da língua.
Problemas auditivos.
Problemas com a vista (visão).

Para reduzir o risco de efeitos secundários graves, o seu médico irá parar a administraçãode Naropeine assim que estes sinais apareçam. Isto significa que, se algumas destassituações ocorrerem, ou se achar que lhe foi administrado mais Naropeine do que deveria,informe o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secundários graves resultantes de lhe ser administrado mais Naropeine doque deveria incluem problemas de fala, contracção muscular, tremor, espasmos
(convulsões) e perda de consciência.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Naropeine pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Importantes efeitos secundários em que há que ser cuidadoso:
Súbitas reacções alérgicas ameaçadoras da vida (como anafilaxia) são raras e afectammenos de 1 em cada 1.000 pessoas. Os sintomas possíveis incluem súbito aparecimentode erupção da pele (urticária), comichão; inchaço da cara, lábios, língua ou outras partesdo corpo; falta de ar, pieira ou dificuldade em respirar. Se acha que Naropeine está acausar uma reacção alérgica, fale com o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secudários possíveis:

Muito frequentes (afectam mais de 1 em cada 10 pessoas):
Diminuição da pressão arterial (hipotensão). Poderá ter sensação de tontura ou de cabeçavazia.
Sensação de mal-estar (náuseas).

Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas):
Formigueiro.
Sensação de tontura.
Dores de cabeça.
Batimentos cardíacos rápidos ou lentos (taquicardia, bradicardia).
Aumento da pressão arterial (hipertensão).
Sentir-se mal disposto (vómitos)
Dificuldade em urinar.
Aumento da temperatura corporal (febre) ou dureza (rigidez).
Dores de costas.

Pouco frequentes (afectam menos de 1 em cada 100 pessoas):
Ansiedade.
Diminuição da sensibilidade ou ao toque da pele.
Desmaio.
Dificuldade em respirar.
Temperatura corporal baixa (hipotermia).

Alguns sintomas podem ocorrer se a injecção for dada por engano num vaso sanguíneo,ou se for administrado mais Naropeine do que deveria (ver também secção ?Se foiadministrado mais Naropeine do que deveria?). Estes incluem espasmos (convulsões),sensação de tontura ou de cabeça vazia, dormência dos lábios e na zona à volta da boca,dormência da língua, problemas auditivos, problemas com a vista (visão), problemas defala, contracção muscular e tremor.

Raros (afectam menos de 1 em cada 1.000 pessoas):
Ataque cardíaco (paragem cardíaca).
Batimento cardíaco irregular (arritmias).

Outros efeitos secundários possíveis incluem:
Dormência, devida à irritação nervosa causada pela agulha ou injecção. Geralmente nãodura muito tempo.

Efeitos secundários possíveis observados com outros anestésicos locais que podemtambém ocorrer com Naropeine incluem:
Danificação dos nervos. Raramente (afecta menos de 1 em cada 1.000 pessoas) podecausar problemas permanentes.
Se for administrado demasiado Naropeine no fluído espinal, pode ocorrer dormência
(anestesia) em todo o corpo.

Crianças
Nas crianças os efeitos secundários são os mesmos dos adultos com excepção dadiminuição da pressão arterial que ocorre com menos frequência nas crianças (afectamenos de 1 em 10 crianças) e a sensação de mal-estar que ocorre com mais frequêncianas crianças (afecta mais de 1 em 10 crianças).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. CONSERVAÇÃO DE NAROPEINE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar Naropeine após o prazo de validade impresso na embalagem após as letras
?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 30ºC. Não congelar.
Naropeine será armazenado normalmente pelo médico ou hospital e que serãoresponsáveis pela qualidade do produto após abertura e se não for utilizado de imediato.
São também responsáveis pela eliminação correcta de qualquer porção não utilizada de
Naropeine.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que Naropeine contém

A substância activa é o cloridrato de ropivacaína. Naropeine está disponível nas seguintesdoses: 2 mg, 7,5 mg ou 10 mg de cloridrato de ropivacaína por ml de solução.

Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio, e
água para injectáveis.

Qual o aspecto de Naropeine e conteúdo da embalagem
Naropeine é uma solução injectável ou para perfusão, límpida e incolor.

Naropeine solução injectável 2 mg/ml, 7,5 mg/ml e 10 mg/ml estão disponíveis em:
Ampolas de polipropileno de 10 ml (Polyamp) em embalagens de 5 ou 10.
Ampolas de polipropileno de 20ml (Polyamp) em embalagens de 5 ou 10.

Naropeine solução para perfusão 2 mg/ml está disponível em:
Sacos de polipropileno de 100 ml (Polybag) em embalagens de 5 sacos.
Sacos de polipropileno de 200ml (Polybag) em embalagens de 5 sacos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Grupo farmacoterapêutico: 2.2 Anestésicos locais.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
O titular da autorização de introdução no mercado é:
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Humberto Madeira, 7
Valejas
2745-663 Barcarena
Tel 21 434 61 00
Fax 21 434 61 92
E-mail: direccao.tecnica@astrazeneca.com

Os fabricantes responsáveis pela libertação de lotes são:
AstraZeneca AB, S-151 85 Södertälje, Suécia

AstraZeneca Pty Ltd, Austrália.

AstraZeneca UK Limited, Silk Road Business Park, Maccslesfield, Cheshire, SK10 2NA,
Reino Unido

AstraZeneca Farmacéutica Spain, S.A., c/ La Relva, s/n., 36400 Porriño (Pontevedra),
Espanha

AstraZeneca Reims, Parc Industriel Pompelle, Chemin de Vrilly, B.P. 1050, F-51689
Reims Cedex 2, França

N.V. Astrazeneca S.A., Schaessestraat 15, B-9070 Destelbergen, Bélgica

AstraZeneca S.p.A., Viale dell´Industria, 3, 20040 Caponago (MI), Itália

AstraZeneca GmbH, Tinsdaler Weg 183, D-22880 Wedel, Alemanha

CANA S.A. Pharmaceutical Laboratories, Company and site Address: 446 Irakliou
Avenue, 14122 Iraklio Attikis, Grécia

Este medicamento está aprovado nos Estados Membros da União Europeia com osseguintes nomes:
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Espanhae Reino Unido: Naropin.
França, Portugal: Naropeine.
Itália: Naropina.

Este folheto informativo foi aprovado em

© AstraZeneca

Naropeine é uma marca registada das empresas do grupo AstraZeneca.

Categorias
Adrenalina Simpaticomiméticos

Medopa Dopamina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é MEDOPA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar MEDOPA
3. Como utilizar MEDOPA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar MEDOPA
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MEDOPA 200 mg/5 ml solução para perfusão
Cloridrato de dopamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MEDOPA E PARA QUE É UTILIZADO

MEDOPA é uma solução para perfusão destinada a administração intravenosa quecontém como substância activa a dopamina, uma substância com acção sobre o sistemacardiovascular (Classe fármaco-terapêutica: 3.3 Simpaticomiméticos).

A dopamina é uma catecolamina endógena percursora imediata da noradrenalina, queestimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático (fundamentalmente osreceptores ?1-adrenérgicos), receptores específicos da dopamina (dopaminérgicos) dosvasos renais, mesentéricos, coronários e intracerebrais e, também parece ter um efeitoindirecto, ao libertar a noradrenalina dos seus locais de armazenagem.

Os efeitos da dopamina são dependentes da dose. A dopamina em doses baixas amoderadas causa estimulação cardíaca (efeito inotrópico positivo) e vasodilatação renal,e com doses elevadas causa vasoconstrição.

A dopamina em doses baixas a moderadas (0,5-10 µgg/kg/min.) estimula os receptoresdopaminérgicos, ?1-adrenérgicos e a libertação de noradrenalina, resultando numaumento do débito cardíaco (por aumento da contractilidade do miocárdio e do volumesistólico) e da condução cardíaca, em vasodilatação renal e mesentérica.

A pressão sistólica pode aumentar em consequência do aumento do débito cardíaco; noentanto, a vasodilatação periférica e a resultante diminuição da resistência periféricapodem actuar contra esses efeitos. Consequentemente, a pressão sanguínea podeaumentar ou manter-se inalterada.

O ritmo cardíaco quase não varia e a circulação coronária e o consumo de oxigénio pelomiocárdio, de um modo geral aumentam (por aumento da contractilidade do miocárdio).

A vasodilatação renal resulta num aumento do fluxo sanguíneo renal e da velocidade defiltração glomerular. O fluxo urinário é afectado de modo variável, mas normalmenteaumenta e a excreção de sódio também pode aumentar.

Com doses elevadas (10-20 µg/kg/min. ou superiores) acentuam-se os efeitos sobre osreceptores ?-adrenérgicos, com aumento da resistência periférica e vasoconstrição renal.
Esta vasoconstrição pode diminuir o fluxo sanguíneo renal e o débito urinário,previamente aumentados (reversão dos efeitos dopaminérgicos iniciais). Na ausência deuma grave depleção de volume, tanto a pressão sistólica como a diastólica aumentamdevido a um aumento do débito cardíaco e da resistência periférica. A pressão ventricularesquerda pode aumentar ou diminuir, sendo a resposta cardíaca variável. A pressãosanguínea pode voltar ao normal se existir hipotensão inicial e pode aumentar a níveishipertensivos com doses excessivas.

A administração de MEDOPA só se efectua por perfusão endovenosa. A perfusão deveser prolongada para restabelecer condições circulatórias autosuficientes porque os efeitosdo medicamento cessam logo após o final da administração. A dopamina possui uminício de acção rápido (cerca de 5 minutos) e uma duração curta, inferior a 10 minutos.

MEDOPA está indicado em todos os estados de choque:
-cardiogénico;
-pós-enfarte;
-cirúrgico;
-hipovolémico ou hemorrágico;
-traumático;
-séptico ou anafilático.

2. ANTES DE UTILIZAR MEDOPA

Não utilize MEDOPA

-se tem alergia (hipersensibilidade) à dopamina ou a qualquer outro componente de
MEDOPA;
-se tem feocromocitoma;
-se tem taquicardias não corrigidas ou fibrilhação ventricular.

Tome especial cuidado com MEDOPA

Não utilizar MEDOPA em injecção endovenosa directa.

Não diluir em soluções alcalinas ou bicarbonatadas.

A dopamina por si só não corrige certos problemas associados ao choque. Antes deiniciar o tratamento com MEDOPA deve ser corrigida uma eventual hipovolémia, assimcomo eventual hipoxia, hipercapnia ou acidose.

Se se observar um aumento desproporcional na pressão diastólica, uma diminuição dodébito urinário, um aumento do ritmo cardíaco ou arritmias durante o tratamento, devediminuir-se a velocidade de perfusão ou mesmo suspendê-la temporariamente, e vigiarcuidadosamente o doente. Caso a pressão sanguínea ou o débito urinário não respondam àsuspensão da dopamina, deve considerar-se a possibilidade de administrar um bloqueador
?-adrenérgico de acção curta como a fentolamina.

Se ocorrer hipotensão durante a perfusão de dopamina, deve acelerar-se rapidamente avelocidade de perfusão no sentido de aumentar a pressão. Se a hipotensão persistir, adopamina deve ser suspensa e administrado um vasoconstritor mais eficaz como anorepinefrina.

MEDOPA deve ser administrada, sempre que possível, numa veia de médio a grandecalibre para evitar a possibilidade de extravasamento aos tecidos adjacentes, o que podeprovocar necrose.

Caso ocorra extravasamento, uma infiltração local de solução de fentolamina (5-10 mgem 15 ml de soro fisiológico) com uma agulha hipodérmica fina evita a necrose dostecidos.

No final do tratamento, reduzir progressivamente as doses e administrar fluidos i.v. paraexpansão do volume. Suspensões bruscas podem provocar colapso.

Indivíduos com história de doença vascular oclusiva (aterosclerose, embolismo arterial,endoarterite diabética, doença de Raynaud, tromboangeíte obliterante, etc.) devem servigiados. Se ocorrer qualquer alteração na cor ou temperatura da pele nas extremidades,deve ter-se em conta o risco de possível necrose.

MEDOPA deve ser usado com extrema precaução em doentes sob anestesia comciclopropano ou anestésicos hidrocarbonados halogenados.

Os indivíduos sob tratamento com inibidores da MAO devem iniciar a dopaminalentamente e em doses da ordem de 10% das doses habituais.

Durante a administração de dopamina devem ser vigiados o ECG, pressão sanguínea e ofluxo urinário, e, sempre que possível, o débito cardíaco e a pressão pulmonar.

Não existem dados suficientes que estabeleçam a segurança e eficácia da dopamina emcrianças.

Na preparação de diluições para perfusão não deverão ser utilizados fármacos de marcasdiferentes.

MEDOPA contém metabissulfito de potássio que pode causar reacções alérgicas
(incluindo anafilaxia) e broncoespasmo em indivíduos susceptíveis.

Ao utilizar MEDOPA com outros medicamentos

MEDOPA deve administrar-se com cuidados em doentes tratados com inibidores da
MAO. A dopamina é metabolizada pelo monoamino-oxidase (MAO) e a inibição desteenzima prolonga e potencia os efeitos da dopamina (ver COMO TOMAR MEDOPAeTome especial cuidado com MEDOPA).

Bloqueadores ?-adrenérgicos (ex. propranolol, metoprolol): antagonizam os efeitoscardíacos da dopamina

Bloqueadores ?-adrenérgicos: antagonizam a vasoconstrição induzida por doses elevadasde dopamina.

A administração simultânea de dopamina e outras catecolaminas pode provocar arritmias.

Anestésicos gerais como ciclopropano, halotano ou outros hidrocarbonetos halogenados:arritmias ventriculares e hipertensão.

Fenitoína i.v.: hipertensão e bradicardia.

Fármacos com acção oxitócica: o efeito vasopressor da dopamina pode ser potenciado eresultar em hipertensão grave.

Alcalóides da cravagem do centeio (ex. ergotamina, ergovina): risco de vasoconstriçãoperiférica acentuada e gangrena.

Antidepressivos tricíclicos: podem potenciar os efeitos adversos cardiovasculares dadopamina (arritmias).

Guanetidina: os efeitos simpaticomiméticosc da dopamina podem ser potenciados.

Os efeitos diuréticos de baixas doses de dopamina podem adicionar-se aos efeitos dediuréticos como a hidroclorotiazida e a furosemida.

Gravidez e Aleitamento

Não existem estudos adequados ou bem controlados, realizados em mulheres grávidas, edesconhece-se se a dopamina atravessa a barreira placentária.
O produto pode ser usado em doentes grávidas, quando segundo a opinião do médico, osbenefícios pretendidos ultrapassem o potencial risco para o feto.
Desconhece-se se a Dopamina é excretada no leite materno. Dado que muitos aquando daadministração da dopamina em mulheres que estejam a amamentar produtos nãoexcretados no leito materno, deverá ser tomada precaução aquando da administração da
Dopamina em mulheres que estejam a amamentar

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de MEDOPA

MEDOPA contém metabissulfito de potássio como excipiente, o qual pode causarreacções alérgicas, incluindo anafilaxia e broncoespasmo, em indivíduos susceptíveis.

3. COMO UTILIZAR MEDOPA

Começar a perfusão com doses de 1-5 µg/kg/minuto. Aumentar em seguida, de 1-4
µg/kg/min. com intervalos de 10 – 30 minutos, até obter os efeitos terapêuticos desejados.
Nos casos graves pode iniciar-se a perfusão com uma dose de 5 µg/kg/min. comaumentos graduais de 5-10 µg/kg/min. até 20-50 µg/kg/min.

A maioria dos doentes responde a doses 20 µg/kg/minuto, mas em alguns casos podemser necessárias doses mais elevadas (50 µg/kg/minuto).

Uma vez obtida melhoria dos valores da pressão, da diurese e das condições circulatóriasgerais, deve-se continuar com a perfusão na dose que se revelou eficaz.

Obtém-se uma solução a 400 µg de cloridrato de dopamina/1 ml quando se dilui umaampola de MEDOPA em 500 ml de soro fisiológico ou soro glucosado. Dado que porperfusão i.v. 1 ml de solução corresponde aproximadamente a 20 gotas, cada gota destasolução conterá 20 µgde cloridrato de dopamina.

Após ter preparado esta solução, MEDOPA poderá ser administrado de acordo com oseguinte esquema:

Peso em kg
Gotas por minuto

40 ? 50
de 8 a 30
50 ? 60
de 10 a 36
60 – 70
de 12 a 42
70 – 80
de 14 a 48
80 – 90
de 16 a 54

Durante a administração de MEDOPA devem ser controlados os seguintes parâmetros:
-Electrocardiograma;
-Débito urinário por hora (algaliação);
-Pressão arterial (sistólica, diastólica e média);
-Parâmetros laboratoriais sanguíneos e urinários;
-Pressão capilar pulmonar, pressão na aurícula direita e débito cardíaco (por meio desonda de Swan-Ganz e método de termodiluição).

Posologias Especiais:

Nos doentes com arteriopatia periférica obliterante recomenda-se, por razões desegurança, iniciar a perfusão com uma dose baixa de dopamina (1 µg/kg/min.).

Nos doentes que, 2 a 3 semanas antes do início do tratamento tenham tomado um inibidorda MAO, a dose inicial deve reduzida para um décimo da dose habitual (ver Tomar
MEDOPA com outros medicamentos).

Não há dados suficientes que estabeleçam a segurança e a eficácia da dopamina emcrianças

Se utilizar mais MEDOPA do que deveria

Em caso de sobredosagem acidental, esta manifesta-se por hipertensão arterial
(vasoconstrição periférica). Uma vez que a duração de acção de MEDOPA é bastantecurta não são necessárias, em geral, outras medidas para além de uma redução davelocidade de administração ou suspensão temporária do medicamento até a condição dodoente estabilizar.

Caso se tenha esquecido de utilizar MEDOPA

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, MEDOPA pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (? 1/100, < 1/10)

Cardiopatias: Taquicárdia, dor anginosa, palpitações, hipotensão,vasoconstrição/hipertensão.
Doenças do sistema nervoso: Cefaleias.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediatismo: Dispneia
Doenças gastrointestinais: Náuseas, vómitos.

Pouco frequentes (? 1/1000, < 1/100)

Cardiopatias: Anomalias na condução cardíaca, arritmias ventriculares, bradicárdia,arritmias.
Doenças do sistema nervoso: Piloerecção
Doenças renais e urinárias: Azotémia
Perturbações do foro psiquiátrico: Ansiedade.

Raros (?1/10000, < 1/1000)

Doenças renais e urinárias: poliúria

Frequência desconhecida

Cardiopatia: Cianose periférica.(em geral, após doses fortes e por períodos prolongados).
Como tal, não são de excluir as necroses locais após aplicação da solução de dopaminanum local fora da veia.
Doenças endócrinas: A dopamina pode provocar elevação da glicémia, embora asconcentrações não ultrapassem, em geral, os limites normais.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MEDOPA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize MEDOPA após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Manter as ampolas dentro da embalagemexterior para proteger da luz.

Após diluição a solução deve ser conservada a temperatura inferior a 25ºC e utilizada noperíodo de 24 horas. Proteger da luz.

Não utilize MEDOPA se verificar que a solução se apresenta amarela, castanha, rosa oupúrpura, pois é indicativo de decomposição da dopamina.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de MEDOPA

-A substância activa é o Cloridrato de dopamina, 200 mg/5 ml
-Os outros componentes são: Metabissulfito de potássio (E224) e Água para injectáveis.

Qual o aspecto de MEDOPA e conteúdo da embalagem

MEDOPA é uma solução límpida e incolor sem partículas em suspensão, acondicionadaem ampolas de vidro neutro, tipo I, de 5 ml de capacidade.

Cada embalagem contém 10 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABORATÓRIO MEDINFAR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Manuel Ribeiro de Pavia, nº1 ? 1º
Venda Nova, 2700-547 Amadora

Fabricante

LABORATÓRIO MEDINFAR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Henrique Paiva Couceiro, 29
Venda Nova, 2700-451 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Outros medicamentos

Glucosteril 50% Glucose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Glucosteril 50% e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Glucosteril 50%
3. Como utilizar Glucosteril 50%
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Glucosteril 50%
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glucosteril 50% 500 mg/ml Solução para Perfusão
Glucose

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Glucosteril 50% E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 11.2.1.2 Nutrição. Nutrição parentérica. Macronutrientes.
Glúcidos.

O Glucosteril 50% 500 mg/ml está indicado no tratamento de estados de desnutriçãoconsequentes a perturbações digestivas, hepatite, cirrose, queimaduras, alteraçõesendócrinas, toxemia gravídica, pós-operatório e outras situações.

2. ANTES DE UTILIZAR Glucosteril 50%

Não utilize Glucosteril 50%
– se tem Diabetes mellitus
– se tem pré-diabéticos
– se tem hiperosmolaridade
– se tem hemorragias intrarraquidianas e intracranianas
– coma addisoniano

Tome especial cuidado com Glucosteril 50%
A administração do Glucosteril 50% 500 mg/ml deve ser feita em vasos de calibre médio,utilizando preferencialmente um cateter. Cada veia deve ser picada e utilizada uma sóvez, caso seja periférica. Não deve ser administrado misturado com sangue emtransfusão.

Utilizar Glucosteril 50% com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Utilizar Glucosteril 50% com alimentos e bebidas
Não se aplica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não são conhecidas contra-indicações do Glucosteril 50%, 500 mg/ml nestas situações.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR Glucosteril 50%

Utilizar Glucosteril 50% 500 mg/ml sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

– Só utilizar a solução se estiver límpida.
– Tomar precauções no seu emprego a fim de evitar a contaminação microbiana.
– Rejeitar as quantidades não utilizadas.

A administração do Glucosteril 50%, 500 mg/ml deve ser feita por via intravenosa, gota agota, à velocidade de 20 – 40 gotas por minuto, em média. Nunca deverá ser administradoa uma velocidade superior a 0,85 g por Kg e por hora.

Se utilizar mais Glucosteril 50% do que deveria

Uma administração rápida e excessiva aumenta os níveis da glicemia e a osmolaridade.
Há também o risco aumentado de aparecimento de flebite.
O tratamento em caso de sobredosagem, com níveis elevados de glicemia, passa pelaadministração de insulina e um correcto equilíbrio hidroelectrolítico, particularmente dasconcentrações séricas do potássio.

Caso se tenha esquecido de utilizar Glucosteril 50%

Não aplicável.

Se parar de utilizar Glucosteril 50%

Não aplicável.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Glucosteril 50% pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
– Flebite.
– O seu uso pode provocar hiperglicemia e aumento da osmolaridade e perturbaçõesiónicas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glucosteril 50%

Conservar ao abrigo da luz e da humidade a uma temperatura não superior a 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Glucosteril 50% após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco parainjectáveis. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glucosteril 50%

– A substância activa é: glucose anidra. Um mililitro de solução para perfusão contém
500 mg de glucose anidra.
– O outro componente é: água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Glucosteril 50% e conteúdo da embalagem

Glucosteril 50% apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão,acondicionada em frascos para injectáveis, em polipropileno, contendo 250 ml ou 500 mlde solução para perfusão.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Fresenius Kabi Pharma Portugal, Lda.

Avª. do Forte, 3 – Edifício Suécia III – Piso 2
2790-073 Carnaxide
Portugal

Fabricante
Paracélsia – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua Antero de Quental, nº 639
4200-068 Porto
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica restrita destinado a uso exclusivo hospitalar.

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Aciclovir Anfotericina B

Foscavir Foscarneto sódico bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Foscavir e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Foscavir
3.Como utilizar Foscavir
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Foscavir
6.Outras Informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOSCAVIR 24 mg/ml Solução para perfusão
(foscarnet sódico)

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É FOSCAVIR E PARA QUE É UTILIZADO

Foscavir é um antiviral e apresenta-se na forma de solução para perfusão intravenosa,disponível em embalagens de 250ml e 500ml.

Grupo farmacoterapêutico 1.3.2 ? Medicamentos anti-infecciosos. Antivíricos. Outrosantivíricos.

Foscavir deve ser utilizado:

Na Terapêutica de indução e manutenção da retinite por citomegalovírus (CMV) emdoentes com SIDA.
No tratamento de infecções a CMV no tracto gastrintestinal superior e inferior associadas
à SIDA.
No tratamento de infecções provocadas pelo vírus herpes simplex (HSV), resistentes aoaciclovir, em doentes imunocomprometidos. A segurança e eficácia do Foscavir® notratamento de outras infecções por HSV (e.g., retinite, encefalite); doença congénita ouneonatal; ou HSV em indivíduos imunocompetentes não foram estabelecidas.
No diagnóstico da resistência ao aciclovir pode efectuar-se quer clinicamente, portratamento com aciclovir por via intravenosa (5-10 mg/kg t.i.d.) durante 10 dias sem quesurja uma resposta, quer por testes in vitro.

2.ANTES DE UTILIZAR FOSCAVIR

Não utilize Foscavir:

se for alérgico ao foscarnet trissódico ou a qualquer um dos excipientes.

Tome especial cuidado com Foscavir se:

Tiver a função renal diminuída;

Devido à propensão de Foscavir para quelar os iões metálicos bivalentes, como o cálcio,a administração de Foscavir pode estar associada a uma redução aguda do cálcio séricoionizado, proporcional à velocidade de infusão do Foscavir, a qual pode não se reflectirnos níveis totais de cálcio sérico. Deve proceder-se à avaliação dos electrólitos antes edurante a terapêutica com Foscavir, especialmente do cálcio e magnésio, corrigindo-seeventuais deficiências.

Em virtude da possibilidade de progressão ou recorrência de retinite por citomegalovirus
(CMV), em doentes a fazer terapêutica crónica com Foscavir, devem ser efectuadosexames oftalmológicos regulares sempre que se justifique e de acordo com a natureza daprogressão da doença.

Foscavir tem propriedades irritantes locais, e quando excretado na urina emconcentrações elevadas pode induzir irritação genital ou mesmo ulcerações. Recomenda-
se uma atenção cuidada à higiene pessoal após a micção, a fim de diminuir o potencial deirritação local.

No caso de estarem indicados diuréticos, recomendam-se as tiazidas.

Utilizar Foscavir com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Como o Foscavir pode afectar a função renal, poderá ocorrer toxicidade aditiva quandoutilizado em combinação com outros fármacos nefrotóxicos, como os aminoglicosideos.anfotericina B e ciclosporina A.

Foscavir deve ser administrado com extrema prudência quando utilizado com outrosmedicamentos que afectam os níveis séricos de cálcio ionizado, como a pentamidina i.v.
Foi observada insuficiência renal e hipocalcémia sintomática (sinais de Trousseau e
Chvostek) durante a terapêutica concomitante com Foscavir e pentamidina i.v.

Foram descritas alterações da função renal relacionadas com a utilização de Foscavirassociado a ritonavir e/ou saquinavir.

Não existe interacção farmacocinética com a zidovudina (AZT), ganciclovir, didanosine
(ddI) ou zalcitabina (ddC).

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Antes deiniciar o tratamento com Foscavir informe o seu médico se está grávida ou planeiaengravidar. Se está grávida deverá ter sempre cuidado com a utilização destesmedicamentos. Dado não existir ainda experiência clínica ou dados investigacionaisdisponíveis, Foscavir não deve ser administrado em mulheres grávidas.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Antes de iniciar o tratamento com Foscavir informe o seu médico se está a amamentar. Seestá a amamentar deverá ter sempre cuidado com a utilização destes medicamentos. Dadonão existir ainda experiência clínica ou dados investigacionais disponíveis, Foscavir nãodeve ser administrado em mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Durante a terapêutica com Foscavir podem ocorrer efeitos adversos, como tonturas econvulsões.

Aconselha-se o médico a discutir este assunto com o doente e, com base na situação dadoença e na tolerância à medicação, fazer esta recomendação em cada casoindividualmente.

3.COMO TOMAR FOSCAVIR

O seu médico decidirá como lhe administrar Foscavir. A administração do medicamentodeverá ser feita de acordo com as instruções do seu médico sobre quando e como tomar oseu medicamento. Deve também ler o rótulo da cartonagem exterior. Se não tiver acerteza de como tomar Foscavir consulte o seu médico ou farmacêutico.

Modo de administração

Foscavir deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa, tanto numa veiacentral como numa veia periférica.

Quando se utilizam veias periféricas a solução de Foscavir a 24 mg/ml deve ser diluídapara uma concentração de 12 mg/ml, imediatamente antes da administração, comdextrose a 5% ou uma solução salina normal.

A solução de Foscavir a 24 mg/ml pode ser administrada sem diluição numa veia central.

Adultos

Terapêutica de indução da retinite por CMV
O Foscavir é administrado durante 2 a 3 semanas, dependendo da resposta clínica, sob aforma de infusões intravenosas intermitentes de 8 em 8 horas, na dose de 60 mg/kg, oucada 12 horas na dose de 90 mg/kg, em doentes com função renal normal. A dose deveser adaptada de acordo com a função renal do doente (ver a tabela posológica maisadiante). O tempo de infusão não deve ser inferior a 2 horas para a dose de 90 mg/kg, oua 1 hora para a dose de 60 mg/kg.

Terapêutica de manutenção da retinite por CMV
Para a terapêutica de manutenção subsequente à terapêutica de indução para a retinite por
CMV, administra-se Foscavir sete dias por semana, enquanto a terapêutica forconsiderada apropriada. Nos doentes com função renal normal o intervalo posológicositua-se entre 90 e 120 mg/kg, sob a forma de uma infusão diária com 2 horas de duração.
A dose deve ser adaptada consoante a função renal do doente (ver a tabela posológicaabaixo). Recomenda-se iniciar a terapêutica com 90 mg/kg. Pode considerar-se aelevação para 120 mg/kg nos doentes que revelem boa tolerância à dose mais baixa.

Os doentes que manifestem progressão da retinite enquanto estiverem a receber aterapêutica de manutenção podem ser novamente tratados com o regime de indução, oucom associação de de Foscavir e ganciclovir. Uma vez estabilizada a associação, deveráser instituída uma terapêutica de manutenção com Foscavir, ou com combinação de
Foscavir e ganciclovir. Devido a incompatibilidade física, Foscavir e ganciclovir NÃOdevem ser misturados.

Tratamento de infecções CMV no tracto gastrintestinal superior e inferior
Foscavir é administrado em infusões intermitentes cada 12 horas na dose de 90 mg/kg emdoentes com função renal normal. A maioria dos doentes irá sentir uma diminuição dosseus sintomas, dentro de 2 a 4 semanas. A dose deverá ser adaptada em doentes cominsuficiência renal (ver tabela posológica abaixo). A duração da infusão não deverá serinferior a 2 horas.

Tratamento nas infecções mucocutâneas por HSV resistentes ao aciclovir
Foscavir é administrado através de infusões intermitentes de 40 mg/kg durante uma hora,de 8 em 8 horas, nos doentes com função renal normal. A dose deve ser adaptada deacordo com a função renal do doente (ver a tabela posológica em baixo). O tempo deinfusão não deve ser inferior a 1 hora.

O tempo necessário para a cura depende do tamanho da lesão inicial, devendo prosseguir-
se a terapêutica com Foscavir até ocorrer a re-epitelização completa, geralmente em 2 a 3semanas. Após uma semana de tratamento deve ser observada uma resposta clínicaevidente à terapêutica com Foscavir; nos doentes que nesta altura não exibam respostadeve proceder-se à reavaliação da terapêutica.

Ainda não foi suficientemente investigada a profilaxia com aciclovir face a recorrênciasapós infecção por herpes resistente ao aciclovir. Se surgir uma recorrência, deveconfirmar-se a ausência de resposta ao aciclovir por parte do vírus responsável.

Advertência – Não administrar Foscavir por infusão intravenosa rápida.

Tabelas Posológicas para o Foscavir

Tratamento de indução para Retinite por CMV

Dose de Foscavir:

Retinite por CMV
Depuração
90 mg/kg
60
mg/kg

da creatinina
durante pelo
durante
(ml/min/kg)
menos 2 horas
1 hora


(mg/kg)
(mg/kg)
> 1,4
90
De 12 em 12 h
60
De 8 em 8 h
1,4> – > 1
70
?
45
?
1 > – > 0,8
50
?
35
?
0,8> – > 0,6
80
De 24 em 24 h
40
De 12 em 12 h
0,6> – > 0,5
60
?
30
?
0,5> – > 0,4
50
?
25
?
< 0,4

Tratamento não recomendado

Tratamento de manutenção da Retinite por CMV

Dose de Foscavir:
Depuração
90 mg/kg
120
mg/kg

da creatinina
durante pelo
durante pelo
(ml/min/kg)
menos 2 horas
menos 2 horas


(mg/kg)
(mg/kg)
> 1,4
90
De 24 em 24 h
120
De 24 em 24 h
1,4> – > 1
70
?
90
?
1 > – > 0,8
50
?
65
?
0,8> – > 0,6
80
De 48 em 48 h
105
De 48 em 48 h
0,6> – > 0,5
60
?
80
?
0,5> – > 0,4
50
?
65
?
< 0,4

Tratamento não recomendado

Doença CMV GI

Infecção HSV
Depuração
90 mg/kg
40
mg/kg

da creatinina
ao longo de pelo
durante
(ml/min/kg)
menos 2 horas
1 hora

(mg/kg)

(mg/kg)

> 1,4
90
De 12 em 12 h
40
De 8 em 8 h
1,4> – > 1
70
?
30
?
1 > – > 0,8
50
?
20
?
0,8> – > 0,6
80
De 24 em 24 h
25
De 12 em 12 h
0,6> – > 0,5
60
?
20
?
0,5> – > 0,4
50
?
15
?
< 0,4

Tratamento não recomendado

Não se recomenda a administração de Foscavir a doentes em hemodiálise, em virtude dase normas posológicas ainda não terem sido estabelecidas.

Hidratação

A toxicidade renal do Foscavir pode ser reduzida por hidratação adequada do doente.
Recomenda-se o estabelecimento de diurese por hidratação com 0,5-1,0 L de soluçãosalina normal antes da primeira infusão de Foscavir, e adicionando subsequentemente
0,5-1,0 L de solução salina normal a cada infusão. Quando a situação clínica o permitir,deve ser utilizado um regime semelhante de hidratação oral em doentes com adesão àterapêutica. Doentes clinicamente desidratados, deverão ter a sua situação normalizadaantes de se iniciar a terapêutica com Foscavir.

Crianças

A experiência da utilização de Foscavir nas crianças é ainda limitada.

Se administrar mais Foscavir do que deveria:

Foi relatada sobredosagem em 69 doentes, sendo a dose mais alta cerca de 20 vezessuperior à dose prescrita. Alguns dos casos eram sobredosagens relativas, em que asdoses não foram prontamente ajustadas de acordo com a função renal debilitada dosdoentes.

As sequelas clínicas reportadas não foram consideradas consequência da sobredosagem.
O padrão de efeitos adversos reportados em associação com a sobredosagem foiconcordante com os sintomas previamente observados durante a terapêutica com
Foscavir.

A hemodiálise acelera a eliminação de Foscavir e pode ser benéfica em caso desobredosagem grave.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Foscavir pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Contacte o seu médico imediatamente ou desloque-se ao hospital mais próximo seocorrer qualquer das seguintes situações (descritas igualmente mais à frente).

Informe o seu médico se algum dos seguintes efeitos secundários o incomodar:

Efeitos secundários muito frequentes:
Falta de apetite (anorexia)
Níveis de magnésio no sangue baixos (hipomagnesémia)
Níveis de fosfato no sangue elevados ou baixos (hiperfosfatémia e hipofosfatémia)
Níveis de sódio no sangue baixos (hipocalémia)
Dor de cabeça

Sensação de formigueiro (parestesias)
Náuseas
Vómitos
Diarreia
Arrepios
Febre
Fadiga

Efeitos secundários frequentes:
Níveis baixos de plaquetas (trombocitopénia) e de glóbulos brancos no sangue
(leucopénia e granulocitopénia)
Sépsis
Níveis de sódio no sangue baixos (hiponatrémia)
Aumento de enzimas do fígado (LDH e fosfatase alcalina)
Ansiedade/nervosismo
Depressão
Confusão
Agitação
Reacções agressivas
Convulsões
Contracções musculares involuntárias
Tremores
Diminuição da sensibilidade (hipostesias)
Má coordenação motora (ataxia)
Perturbações do Sistema Nervoso Central ou Periférico (neuropatia)
Tonturas
Palpitações

Aumento (hipertensão) ou diminuição (hipotensão) da pressão arterial
Inflamação de veias associadas a formação de coágulos sanguíneos (tromboflebites)
Função anormal do fígado, com aumento das enzimas ALT, AST e gama GT
Úlcera peniana
Erupções cutâneas
Falta de força (astenia)
Mal estar
Edema

Efeitos secundários raros:
Acidose
Diabetes insipidus
Inflamação do pâncreas (pancreatite)
Prurido (comichão)
Dor muscular (mialgia)

Efeitos secundários muito raros:
Irregularidades do ritmo cardíaco (arritmia ventricular)
Inflamação do tecido muscular (miosite)
Distúrbios musculares (miopatia)
Destruição de células musculares (rabdiomiólise)
Fraqueza muscular
Irritação/ulceração genital masculina/feminina

Podem também ocorrer com Foscavir os seguintes efeitos secundários detectáveis atravésde exames complementares:

Muito frequentemente: Redução na concentração de hemoglobina, aumento da creatininasérica e diminuição dos níveis de cálcio no sangue.
Frequentemente/raramente: Diminuição da depuração da creatinina.
Muito raramente: alterações do electrocardiograma (prolongação anormal intervalo QT),aumento da creatinoquinase.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico logo que possível.

5.COMO CONSERVAR FOSCAVIR

Não conservar acima de 30°C. Não refrigerar.

Se este for refrigerado, ou exposto a temperaturas inferiores ao ponto de congelação,pode ocorrer precipitação. Se mantiver o frasco à temperatura ambiente sob agitaçãorepetida, pode conseguir-se que o precipitado volte a ficar em solução.

Não utilize Foscavir após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

O nome do seu medicamento é Foscavir e apresenta-se sob a forma farmacêutica desolução para perfusão intravenosa.

Qual a composição de Foscavir

A substância activa é o foscarnet trissódico hexa-hidratado. Cada mililitro contém 24mgde foscarnet trissódico hexa-hidratado. Foscavir contém também outros ingredientes nãoactivos. Estes são: ácido clorídrico e água para injectáveis.

Qual o aspecto de Foscavir e conteúdo da embalagem

A solução é estéril, límpida e isotónica, com pH de 7,4.

Foscavir apresenta-se na forma de frasco de 250mL e 500mL.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663
Barcarena.

Fabricante
AstraZeneca AB – Liquid Production Sweden
Kvarnbergagatn 12
S-151 85 Södertälje
Suécia

A seguinte informação destina-se apenas aos médicos e a outros profissionais de saúde:

Incompatibilidades

Foscavir não é compatível com solução de dextrose a 30 %, anfotericina B, aciclovirsódico, ganciclovir, isetionato de pentamidina, trimetropim-sulfametoxazol, e cloridratode vancomicina. Foscavir também não é compatível com soluções que contenham cálcio
É recomendado não se proceder à perfusão concomitante de outros medicamentos pelamesma linha venosa.

Instruções de utilização e de manipulação

Foscavir não contém conservantes, e uma vez quebrado o selo de esterilidade do frasco asolução deve ser usada no espaço de 24 horas.

As doses individualmente dispensadas de Foscavir podem ser assepticamente transferidaspara sacos plásticos de infusão na farmácia hospitalar. A estabilidade físico-química do

Foscavir e de diluições preparadas em partes iguais com solução de cloreto de sódio a 9mg/ml ou de dextrose a 50 mg/ml é de 7 dias em sacos de PVC. Dependendo das normaslocais/domésticas, o tempo de conservação, uma vez efectuadas estas preparações nafarmácia hospitalar, pode ser mais restrito.

O contacto acidental da solução de Foscavir sódico com a pele ou os olhos pode causarirritação local e sensação de queimadura. No caso de ocorrer tal contacto acidental, develavar-se a área exposta com água.

Este folheto informativo foi revisto em

Categorias
vitamina Vitamina B1

Dobutamina Genthon Dobutamina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é a Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml e para que é utilizada
2.Antes de utilizar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
3.Como utilizar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml concentrado para solução para perfusão.

Substância activa: dobutamina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou seu farmacêutico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml E PARA QUE É UTILIZADA

A Dobutamina pertence ao grupo de medicamentos que fortalecem a contracção docoração.

A Dobutamina é utilizada em doentes que necessitam de um batimento cardíaco maisforte devido a uma diminuição da sua função cardíaca que é causada por uma doença ouuma operação ao coração. Actuando directamente no coração, a dobutamina provoca umacontracção do coração mais forte

2.ANTES DE UTILIZAR Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Não utilize Dobutamina Genthon 12,5 mg/mlse tem alergia (hipersensibilidade) à dobutamina, substâncias relacionadas com adobutamina ou a qualquer outro componente da dobutamina.se o seu coração não bombear sangue suficiente em volta (descompensação) devido auma doença do músculo do coração através do qual o coração é aumentado
(cardiomiopatia hipertrófica).se tem alergia (hipersensibilidade) ao antioxidante sulfito: especialmente os doentesasmáticos podem reagir a este com dificuldade em respirar (broncospasmo) e choquealérgico (choque anafiláctico).se sofrer de uma obstrução mecânica do fluxo sanguíneo para ou do coração,especialmente com as doenças cardiovasculares seguintes: cardiomiopatia obstrutiva,estenose aórtica ou pericardite obstrutiva.

Tome especial cuidado com Dobutamina Genthon 12,5 mg/mlse a sua tensão arterial ou ritmo cardíaco aumentar muito ou se o ritmo cardíaco se tornarirregular durante a utilização. O seu médico deverá interromper temporariamente otratamento ou diminuir a dosagem.se tiver um tipo específico de ritmo cardíaco irregular (fibrilhação auricular com respostaventricular rápida). O seu médico deverá prescrever-lhe medicamentos que aumentem aforça de bombeamento do coração (digitálicos glicosídeos) antes de iniciar o tratamentocom dobutamina.se estiver a receber uma perfusão prolongada (48-72 horas) de dobutamina. O efeito dadobutamina pode diminuir tanto que poderá necessitar de uma dosagem maior.se teve um choque cardíaco com volume sanguíneo diminuído antes do início dotratamento com dobutamina. O seu médico necessita de corrigir o seu volume sanguíneoantes de iniciar o tratamento com dobutamina.se tiver sintomas como erupção cutânea, prurido do couro cabeludo, febre e dificuldadeem respirar (broncospasmo). Isto pode ser uma reacção de hipersensibilidade.se for sensível a sulfito. A dobutamina pode causar reacções do tipo alérgico, variandodesde episódios asmáticos ligeiros, até choque anafiláctico, algumas vezes fatal.se tiver antecedentes de perturbações do ritmo cardíaco graves. O seu médico deverá tercuidado quando iniciar o tratamento com dobutamina

Utilização em crianças
É necessário ter muito cuidado quando se administra dobutamina a crianças com menosde um ano de idade. Podem ter reacções à dobutamina diferentes das dos adultos.

Utilizar outros medicamentos
Outros medicamentos podem ser afectados pela dobutamina. Estes, por sua vez, podemafectar o mecanismo de acção da dobutamina. A dobutamina pode interagir com:determinados medicamentos utilizados para o tratamento da hipertensão (agentes beta-
bloqueadores). Estes medicamentos diminuem o efeito da dobutaminadeterminados medicamentos para controlar a sua tensão arterial, para melhorar o seufluxo sanguíneo ou para controlar dor súbita no peito (nitroprussiato e nitroglicerina).
Estes medicamentos aumentam o efeito da dobutaminaanestésicos de inalação. Estes podem aumentar a probabilidade de perturbações do ritmocardíaco (arritmias ventriculares).vitamina B1 (tiamina). A dobutamina pode diminuir os níveis da vitamina B1 no seucorpo.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Utilizar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml com alimentos e bebidas
Os alimentos e as bebidas não influenciam o efeito da dobutamina.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida não deve tomar dobutamina. Ainda não existe informação suficientedisponível para avaliar os possíveis efeitos prejudiciais da dobutamina quando usadadurante a gravidez.

Quando estiver a amamentar deverá parar durante o tratamento com dobutamina.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existe informação disponível sobre os efeitos deste medicamento na capacidade decondução e de utilização de máquinas. Não é provável que haja algum efeito.

Informações importantes sobre alguns componentes da Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
A Dobutamina contém metabissulfito de sódio. Os sulfitos podem causar, raramente, reacções alérgicas (hipersensibilidade) graves e broncospasmo.

3.COMO UTILIZAR Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Geralmente, a dobutamina é administrada por um médico ou por pessoal médico.

A dosagem (taxa de perfusão e duração do tratamento) pode ser diferente para cadadoente e é especificamente determinada para si pelo seu médico.
Dobutamina é adicionada a um saco de perfusão, utilizando uma seringa de injecçãoestéril, com uma solução de glicose ou salina.
O efeito da dobutamina começa 1-2 minutos após a administração.
A solução incolor pode tornar-se ligeiramente rosa durante a administração. Isto não temefeito na acção da dobutamina.

Se utilizar mais Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml do que deveria

Os sintomas seguintes podem indicar se tomou mais dobutamina do que devia:tensão arterial alta (hipertensão grave)ritmo cardíaco rápido (taquicardia)

O efeito da dobutamina é apenas de curta duração. Para aliviar os sintomas mencionadosinterrompa a administração de dobutamina temporariamente ou diminua a taxa deperfusão até estabilizar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, dobutamina pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas. Podem incluir:ritmo cardíaco rápido ou irregular (taquicardia ou actividade ectópica ventricular)subida da tensão arterial

náuseasdor de cabeçador no peito (dor anginosa, dor no peito não específica)palpitações do coraçãodificuldade em respirarníveis baixos de potássio no sangue (hipocaliemia)

Em doentes com asma brônquica hipersensíveis a sulfitos podem ocorrer os efeitosseguintes secundários:vómitosdiarreiatosse/sibilo/dificuldade em respirar (broncoconstrição)perturbação da consciênciachoque

Geralmente, estes efeitos secundários desaparecem após a interrupção temporária daperfusão ou após a redução do fluxo de perfusão.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR A Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a dobutamina após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, aseguir a ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Antes da diluição
Conservar na embalagem de origem a 2 – 30 °C. Não congelar.

Produto diluído
Se a diluição é efectuada sob condições assépticas rigorosas, a solução diluída é estáveldurante 24 horas à temperatura ambiente (15 – 25 °C).
Se a diluição não for efectuada sob condições assépticas rigorosas, a solução diluída éestável durante máximo de 24 horas à temperatura de 2-8 ºC (no frigorífico) ou 12 horasa 15 – 25 °C (temperatura ambiente).

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

A substância activa é a dobutamina, 12,5 mg/ml. A dobutamina está presente na forma decloridrato de dobutamina (14 mg/ml), correspondendo a 12,5 mg/ml de dobutamina.
Os outros componentes são metabissulfito de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e
água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml e conteúdo da embalagem
A dobutamina é um concentrado para solução para perfusão límpido, incolor, embaladoem ampolas de vidro incolores e transparentes com um ponto colorido.

Pode ocorrer uma ligeira coloração rosa da solução que se intensifica com o passar dotempo, sem afectar a actividade da solução de perfusão.

A dobutamina está disponível em embalagens de 1, 5 ou 10 ampolas de 20 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Genthon BV
Microweg 22
6545 CM Nijmegen
Holanda
Telf.: + 31 24-388 63 00
Fax: + 31 24-373 39 30

Fabricante(s)

Synthon BV
Microweg 22
NL-6545 CM Nijmegen
Holandae
Synthon Hispania S.L.
Castelló, 1
Polígono las Salinas
08830 Sant Boi de Llobregat
Espanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Holanda: Dobutamine 12,5 mg/ml
Bélgica: Dombutamine EG 250 mg/20 ml
Luxemburgo: Dobutamine Genthon 250mg/20ml
Portugal: Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Espanha: Dobutamina Mayne 12,5 mg/ml

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Cloreto de sódio Electrólitos

Dextrose em Soro Fisiológico Glucose + Cloreto de sódio bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN e para que é utilizado
2.Antes de utilizar DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN
3.Como utilizar DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN
6.Outras informações


Folheto Informativo: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dextrose em Soro Fisiológico Solução para perfusão
55 mg/ml + 9 mg/ml

Leia atentamente este folheto informativo antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

Nome do medicamento
Dextrose em Soro Fisiológico

1. O QUE É DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN E PARA QUE É

UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica: 12.2.8 Correctivos da volémia e dasalterações hidroelectrolíticas. Correctivos das alterações hidroelectrolíticas.
Outros
Código ATC: B05BB02

Forma farmacêutica: solução para perfusão.

Apresentação: Frascos de plástico de polietileno de média densidade de 100,
250, 500 e 1000 ml; sacos de plástico isentos de PVC de 100, 250, 500 e 1000ml.

DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN está indicado para:
Desidratação isotónica.
Desidratação hipotónica.
Alcalose ligeira.
Hiponatremia.

Cetose diabética, adicionando os electrólitos necessários (K+, HCO –
3 ), bem como
com administração de insulina.

2. ANTES DE UTILIZAR DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN

Não utilize DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN nos seguintes casos:
Hipertensão.
Edemas de etiologia diversa (hepático, renal, cardíaco).
Desidratação Hipertónica
Cardiopatias descompensadas.
Hipercorticismos.
Hipocaliémia

Tome especial cuidado com DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN:
A Solução de DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN deve seradministrada com as devidas precauções em casos de:
Hipernatrémia
Hiperclorémia
Perturbações onde estão indicadas restrições do aporte de sódio, tais comoinsuficiências cardíacas, edema generalizado, edema pulmonar, hipertensão,eclâmpsia, insuficiência renal grave.

Hiperglicémia persistente que não responde a doses de insulina superiores a 6unidades/hora.
A monitorização clínica deverá incluir a verificação do ionograma sérico e dobalanço hídrico. Deve ser dada uma especial atenção à monitorização regular donível de potássio sérico.

Em situações de pós-operatório, pós-traumático e de comprometimento detolerância à glucose: apenas proceder à administração realizando amonitorização dos níveis sanguíneos de glucose.

A solução para perfusão não deve administrar-se através do mesmoequipamento de perfusão, onde se administra o sangue, quer seja antes,durante ou depois da sua administração, devido à possibilidade de pseudo-
aglutinação.

Ao utilizar DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN com outrosmedicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receitamédica.
A compatibilidade desta solução com qualquer aditivo deve ser comprovadaantes da sua utilização na prática clínica.

Devido ao seu pH ácido, a solução pode ser incompatível com outrosmedicamentos.

Ao utilizar DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN com alimentos ebebidas
Não aplicável.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
No entanto, não existem contra-indicações específicas de uso em mulheresgrávidas ou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de DEXTROSE EM SORO
FISIOLÓGICO BRAUN
DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN contém água para preparaçõesinjectáveis

3. COMO UTILIZAR DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN

Utilizar DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN sempre de acordo comas instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiverdúvidas.
A dose deve ajustar-se em cada caso segundo as necessidades do estadoclínico do doente bem como com as suas carências hídricas e electrolíticas.

Dose máxima:
40 ml/Kg peso corporal/dia, correspondente a 2 g glucose/Kg peso corporal/dia

Taxa de perfusão e gotejamento:
Não mais de 5 ml/Kg peso corporal/hora, correspondente a 0,25 g glucose/Kgpeso corporal/hora ou
Não mais de 1,7 gotas/Kg peso corporal/minuto.
O aporte parcial dos requisitos energéticos, isto é, substituição dasnecessidades diárias de glucose, só é possível com a dose máxima, acimadescrita.
Para o uso desta solução como veículo, deve observar-se os requisitos demanipulação do medicamento a ser adicionado.

Via e modo de administração
A solução deve ser administrada por perfusão intravenosa.

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO
Manipular o produto em condições de assepsia.
Rejeitar a solução caso se apresente turva ou com sedimento ou se o recipientenão estiver intacto.
Rejeitar qualquer volume residual da solução.
Não utilizar após expirar o prazo de validade indicado no rótulo.

Se utilizar mais DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN do que deveria:
Sinais e Sintomas
A sobredosagem pode originar hiperhidratação, desequilíbrios electrolíticos e
ácido-base, hiperglicémia e hiperosmolaridade do soro.

Tratamento de emergência e antídotos
Paragem imediata da perfusão, administração de diuréticos com monitorizaçãocontínua dos electrólitos do soro, correcção do desequilíbrio electrolítico e ácido-
base, assim como administração de insulina se necessário.

Caso se tenha esquecido de utilizar DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO
BRAUN
Não aplicável.

Efeitos da interrupção do tratamento com DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO
BRAUN:
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUNpode ter efeitos secundários. A administração de DEXTROSE EM SORO
FISIOLÓGICO BRAUN pode causar hipernatrémia e hiperclorémia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico

5. COMO CONSERVAR DEXTROSE EM SORO FISIOLÓGICO BRAUN

Conservar a temperatura inferior a 25 ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Rejeitar a solução caso se apresente turva ou com sedimento ou se o recipientenão estiver intacto.
Rejeitar qualquer volume residual da solução.
Não utilizar Dextrose em Soro Fisiológico Braun após expirar o prazo devalidade indicado no rótulo.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Composição qualitativa e quantitativa em substâncias activas
Cloreto de sódio
9,0 g
Glucose
50,0 g
(equivalente em glucose monohidratada
55,0 g)

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
B|Braun Medical Lda.
Est. Consiglieri Pedroso, 80.
Queluz de Baixo.
2730-053 Barcarena.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar orepresentante local do titular da autorização de introdução no mercado

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
di-hidratado

Daunoxome Daunorrubicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DaunoXome e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DaunoXome
3. Como utilizar DaunoXome
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar DaunoXome
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DaunoXome 2 mg/mlconcentrado para solução para perfusão
Daunorrubicina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico.

Neste folheto:

1. O QUE É DAUNOXOME E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa de DaunoXome é a daunorrubicina. DaunoXome é uma formulação especialde daunorrubicina (na forma de lipossoma), a qual é utilizada para tratar um determinado tumorconhecido como Sarcoma de Kaposi. Este medicamento é um fármaco citotóxico que reduz ocrescimento das células tumorais.

DaunoXome é utilizado para o tratamento de uma forma grave do Sarcoma de Kaposi em doentescom SIDA. O Sarcoma de Kaposi é uma forma de cancro que afecta principalmente a pele, masque também pode afectar os pulmões e os intestinos.

DaunoXome é apenas utilizado caso o Sarcoma de Kaposi não possa continuar a ser tratado comterapêutica local.

2. ANTES DE UTILIZAR DAUNOXOME

Não utilize DaunoXome
– se tem alergia (hipersensibilidade) à daunorrubicina ou a qualquer outro componente de
DaunoXome, ou a qualquer outro medicamento pertencente ao mesmo grupo
(antraciclinas/antracenodionas).
– se estiver a amamentar.

Caso tenha dúvidas, aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com DaunoXome
Este fármaco pode causar insuficiência cardíaca (coração) devido a um efeito adverso no músculocardíaco. Raramente, os acontecimentos cardíacos têm um resultado fatal. Os acontecimentosadversos cardíacos podem desencadear-se repentinamente e podem ocorrer semanas ou mesesapós o fim do tratamento. A lesão no coração pode ser irreversível. O risco de acontecimentoscardíacos é superior nas seguintes situações:se tiver recebido doses elevadas de DaunoXome ou doses totais elevadas de fármacosantraciclínicos (incluindo DaunoXome);se tiver sido tratado com outros fármacos que possam lesar o coração;se tiver problemas de coração já existentes;se é idoso (> 65 anos);se tiver recebido radioterapia para o peito.

Como precaução, o seu médico efectuará alguns testes específicos para avaliar a função cardíaca,antes e durante o tratamento.

DaunoXome pode causar redução da actividade da medula óssea, a qual pode resultar em febre,infecção, sepsis (infecção no sangue), hemorragia e número reduzido de glóbulos vermelhos
(anemia). Será necessário a avaliação regular do seu sangue. O risco de toxicidade para a medula
óssea com DaunoXome é superior se já tiver o sistema imunitário comprometido.

A daunorrubicina pode também causar lesão dos tecidos tal como rubor, edema ou dor no local deperfusão caso ocorra extravasamento do fármaco. Esta lesão resolve-se normalmente em 6 meses.
Como precaução, deve informar o seu médico caso se aperceba de dor ou extravasamento defluido na área do local de perfusão.

Têm sido notificadas reacções relacionadas com a perfusão em doentes tratados com
DaunoXome. Os sintomas incluem habitualmente lombalgia, rubor, sensação de constriçãotorácica e dispneia. Estas reacções ocorrem geralmente durante os primeiros 10 minutos deperfusão e diminuem quando a perfusão é mais lenta ou interrompida. Ocasionalmente, ocorremreacções alérgicas graves.

Se tiver sido tratado anteriormente com quaisquer medicamentos da mesma classe que
DaunoXome (antraciclinas/antracenodionas), informe o seu médico.

A segurança e a eficácia de DaunoXome não foram estudadas em crianças ou idosos.

Tomar DaunoXome com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Aconselha-se tomar precaução caso DaunoXome seja administrado ao mesmo tempo quequalquer medicamento que reduza a função cardíaca ou da medula óssea e com fármacosimunossupressores.

Existe a possibilidade de que DaunoXome possa interagir com dois grupos de medicamentosanti-VIH, os inibidores da protease e os análogos não-nucleósidos inibidores da transcriptasereversa.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

DaunoXome pode provocar graves anomalias congénitas em caso de utilização durante agravidez.

Se estiver a planear engravidar ou se já está grávida ou a amamentar, deve informar o seu médicoantes de lhe ser administrado DaunoXome. Nesta situação poderá não ser tratado com
DaunoXome.

Tanto os doentes do sexo masculino como os do sexo feminino em tratamento com DaunoXomedevem utilizar métodos contraceptivos para evitar uma gravidez. Devem continuar a utilizar-semétodos contraceptivos durante 24 semanas após o fim do tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Deve evitar conduzir, ou utilizar máquinas pesadas imediatamente após o tratamento com
DaunoXome, porque os efeitos secundários deste medicamento poderiam impedi-lo de fazê-locom segurança. Em particular, este medicamento pode induzir tonturas (ver também secção 4,efeitos secundários possíveis).

3. COMO UTILIZAR DAUNOXOME

Utilizar DaunoXome sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose de DaunoXome é calculada com base na área de superfície corporal. A dose inicial é de
40 miligramas por m2, a cada duas semanas. Dependendo do seu peso e altura, o seu médicodecidirá a quantidade de DaunoXome que lhe irá administrar.

Durante o tratamento, o seu médico pode ainda decidir aumentar ou diminuir a quantidade quelhe administra. Por norma, ele ou ela irá tratá-lo com DaunoXome enquanto este tiver um efeitopositivo.

Antes de utilizar, DaunoXome deve ser primeiramente diluído com uma solução de glucose
(5 %), e tem de ser administrado por perfusão na veia (via intravenosa). Por norma, DaunoXomedeve ser utilizado imediatamente após ter sido diluído. No entanto, dependendo dascircunstâncias em que foi preparado, o seu médico ou farmacêutico poderão decidir conservar o
DaunoXome diluído por um período máximo de 24 horas antes da utilização, dependendo dasolução. De um modo geral, a perfusão durará 30 a 60 minutos. DaunoXome não pode seradministrado por qualquer outro método.

Se utilizar mais DaunoXome do que deveria
Por favor contacte imediatamente o seu médico se suspeitar que lhe foi administrado demasiado
DaunoXome. Em caso de sobredosagem, os efeitos secundários mencionados na secção 4 podemsurgir mais acentuados.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DaunoXome pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Foram observados os seguintes efeitos adversos na sequência do tratamento com DaunoXome:

Muito frequentes (mais de 1 pessoa em cada 10 tratadas):

DaunoXome pode diminuir a função da medula óssea a qual produz determinados componentesdo sangue. Isto pode torná-lo mais propenso a infecções e hemorragias, bem como aos efeitoscausados pelo número reduzido de glóbulos vermelhos (anemia).

Reacções associadas com a perfusão (incluindo lombalgia, rubor, sensação de constrição torácicae dispneia).

Reacções alérgicas.

Foram notificados outros efeitos secundários e estes incluem cefaleias, fadiga, dificuldade emrespirar, arrepios, febre, náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal, queda de cabelo e inflamaçãodas membranas mucosas (i.e., contorno da boca, garganta, nariz, recto e vagina).

Frequentes (menos de 1 pessoa em cada 10 tratadas, mas mais de 1 pessoa em cada 100 tratadas):

Os efeitos secundários que foram notificados como frequentes são desidratação, depressão,tonturas e capacidade diminuída do ventrículo esquerdo para impulsionar o sangue.

O extravasamento para o tecido circundante pode resultar em rubor da pele, dor e edema.

Pouco frequentes (menos de 1 pessoa em cada 100 tratadas, mas mais de 1 pessoa em cada 1000tratadas):

Os efeitos secundários que foram notificados como pouco frequentes são sepsis (infecção nosangue) e choque séptico (uma forma de sepsis que põe a vida em risco e que envolve uma baixapressão sanguínea).

DaunoXome pode também causar uma doença do músculo cardíaco e insuficiência cardíaca. Oseu médico pode solicitar alguns exames específicos da função cardíaca, antes e durante o seutratamento.

Raros (menos de 1 doente em cada 1000 tratados):

Os efeitos secundários que foram notificados como raros são reacções anafilácticas (tipo dereacção alérgica que põe a vida em risco), ataque cardíaco e fibrilhação auricular (ritmo anormaldo coração).

O Síndrome Mão-Pé, também conhecido como Eritrodisestesia Palmo-Plantar, é um efeitosecundário raro, que pode ocorrer. Este síndrome caracteriza-se por edema, rubor, dor, eformigueiros das mãos e dos pés, que podem resultar em descamação da pele em alguns doentes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DaunoXome

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize DaunoXome após o prazo de validade impresso no rótulo, a seguir a {VAL.}. Omedicamento tem de ser utilizado nas 24 horas após diluição com glucose a 5 %.

Conservar a 2ºC ? 8ºC (no frigorífico). Não congelar. Manter o frasco para injectáveis dentro daembalagem exterior. Os frascos para injectáveis destinam-se a ser utilizados numa sóadministração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DaunoXome

A substância activa é a daunorrubicina (como sal citrato) equivalente a 2 mg/ml (total de 50 mg)de daunorrubicina base, encapsulada em lipossomas.
Os outros componentes no lipossoma são estearato de colfosceril, colesterol, ácido cítrico (E330).
Os outros ingredientes no tampão são sacarose, glicina (E640), cloreto de cálcio di-hidratado
(E509), ácido clorídrico (E507) (para ajuste de pH), hidróxido de sódio (E524), água parainjectáveis.

Qual o aspecto de DaunoXome e conteúdo da embalagem
DaunoXome é uma solução vermelha, límpida ou ligeiramente turva, num frasco para injectáveisem vidro de 50 ml, contendo 25 ml de concentrado. Cada frasco para injectáveis contémcloridrato de daunorrubicina, correspondente a 50 mg de daunorrubicina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Diatos, S.A.
166, Boulevard du Montparnasse
FR-75014 Paris
França

Fabricante

Gilead Sciences Ltd.
Unit 13
Stillorgan Industrial Park
Blackrock, County Dublin

Ireland

DaunoXome está registado com o número 2382182.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Outros medicamentos

Cordodopa Forte Dopamina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é CORDODOPA FORTE e para que é utilizado
2.Antes de tomar CORDODOPA FORTE
3.Como tomar CORDODOPA FORTE
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar CORDODOPA FORTE
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO
INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

CORDODOPA FORTE
Dopamina, cloridrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêuticO
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico

Neste folheto:

1.O QUE É CORDODOPA FORTE E PARA QUE É UTILIZADO

CORDODOPA FORTE é um simpaticomimético utilizado em estados de choquede qualquer etiologia: choque cardiogénico pós-enfarte, choque cirúrgico,choque hipovolémico ou hemorrágico, choque séptico, choque anafilático.
O emprego deste medicamento não exige qualquer outra medida directa pararestabelecer a volémia ou intervir directamente sobre a patogénese do choque.

2.ANTES DE UTILIZAR CORDODOPA FORTE

Não utilize CORDODOPA FORTE
-se tem alergia (hipersensibilidade) à dopamina ou a qualquer outro componentede CORDODOPA FORTE
Feocromocitoma. Taquiarritmias não corrigidas, incluindo fibrilhação ventricular.
Uso simultâneo de ciclopropano ou anestésicos hidrocarbonados halogenados.

Tome especial cuidado com CORDODOPA FORTE
Não diluir em soluções alcalinas ou bicarbonatadas.
A Dopamina por si só não corrige certos problemas no choque, tais como :hipovolémia, acidose, hipoxémia ou alterações hidro-electrolíticas maiores.
Deve reduzir-se progressivamente as doses a administrar, sem suspensõesbruscas o que pode provocar colapso. Se possível, reduzir a metade, de hora ahora, vigiando estritamente os parâmetros cardio-vasculares.

Utilizar CORDODOPA FORTE com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

CORDODOPA FORTE não deve administrar-se simultaneamente inibidores damonoamino-oxidase (iniciar a Dopamina lentamente e em doses da ordem demetade das habituais).
Interditar a anestesia com ciclopropano ou anestésicos hidrocarbonadoshalogenados.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O fármaco deverá ser usado se o benefício esperado ultrapassar um possívelrisco para o feto.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante, visto que a administração do fármaco deve ser feita em meiohospitalar com a monitorização adequada e sob vigilância clínica.

3.COMO UTILIZAR CORDODOPA FORTE

Utilizar CORDODOPA FORTE sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas

O concentrado para solução para perfusão de Cloridrato de Dopamina deve serdiluído previamente em solução de dextrose a 5% ou soro fisiológico, produzindouma solução para perfusão que é administrada numa veia de grande calibre, pormeio de um catéter ou agulha para perfusão i.v.

Velocidade de administração:
Não se recomenda a administração de Dopamina na veia umbilical por meio deum catéter.
O Cloridrato de Dopamina em solução para perfusão não deve ser administradoatravés de um sistema i.v. vulgar, regulado apenas pela gravidade e

mecanicamente. Deve usar-se unicamente uma bomba de perfusão, a qual épreferida em relação à bomba volumétrica.
A velocidade de administração para cada doente deve ser titulada para aresposta hemodinâmica ou renal desejada à Dopamina. Ao realizar-se atitulação para o aumento desejado na pressão sanguínea sistólica, podeexceder-se a velocidade de dosagem óptima para a resposta renal,necessitando, portanto, de uma redução na velocidade, depois da situaçãohemodinâmica ter estabilizado.
Velocidades de administração superiores a 50 mcg/Kg/minuto foram usadas comsegurança em adultos em situação de descompensação circulatória avançada.
Se a retenção de fluidos não desejada for preocupante, o ajuste daconcentração do produto pode ser preferido relativamente ao aumento navelocidade de fluxo de uma diluição normal menos concentrada.

Tratamento sugerido:

1. Quando necessário, aumentar o volume sanguíneo com sangue total ouplasma até que a pressão venosa central seja de 10 a 15 cmH20 ou a pressãoda via pulmonar de 14 a 18 mmHg.

2. Começar a perfusão da solução de Cloridrato de Dopamina com doses de 2 a
5 mcg/Kg/minuto em doentes adultos ou crianças que possivelmente respondema aumentos ligeiros na tensão cardíaca e perfusão renal.
Em doentes em situação clínica mais grave, começar a perfusão do Cloridratode Dopamina com doses de 5 mcg/Kg/minuto e aumentar gradualmente usandoincrementos de 5 a 10 mcg/Kg/minuto até uma velocidade de 20 a 50mcg/Kg/minuto, segundo as necessidades.
Se forem necessárias doses superiores a 50 mcg/Kg/minuto, deverá verificar-sefrequentemente a excreção urinária. Caso o fluxo urinário comece a diminuir naausência de hipotensão, deve ser considerada a redução da dose de Dopamina.
Foi previamente verificado que mais de 50% dos doentes foram mantidossatisfatoriamente com doses inferiores a 20 mcg/Kg/minuto.
Nos doentes que não respondem a estas doses com aumento adequado dapressão arterial e do débito urinário, podem ser tentados aumentos adicionais de
Dopamina, numa tentativa de estabelecer uma pressão arterial adequada eperfusão central.

3. O tratamento de todos os doentes requer avaliação constante da terapêutica,relativamente ao volume sanguíneo, aumento da contractilidade cardíaca, débitourinário, débito cardíaco, pressão sanguínea e distribuição da perfusãoperiférica.

A dose de Dopamina deve ser ajustada segundo a resposta do doente. Adiminuição da percentagem estabelecida de fluxo urinário, aumento dataquicardia ou o desenvolvimento de novas disritmias, são razões paraconsiderar uma diminuição ou suspensão temporária da dose.

4. Como com todos os produtos potentes administrados intravenosamente,deve-se ter especial cuidado no controlo da velocidade de perfusão, de modo aevitar a administração inadvertida de um bólus de produto.

Cloridrato de Dopamina tem sido administrado a partir do nascimento emdoentes de todas as idades.

Apesar da escassa existência de relatórios sobre velocidades de perfusão emneonatais até 125 mcg/Kg/min, a maioria dos relatórios sobre doentespediátricos descreve uma dose similar (na ordem de mcg/Kg/min) à dos doentesadultos.

Nos estudos clínicos relativos à Dopamina injectável não foram incluídos umnúmero suficiente de indivíduos, com idade igual ou superior a 65 anos, paradeterminar se estes respondiam de forma diferente relativamente aos sujeitosmais novos. Noutra experiência clínica reportada não foram identificadasdiferenças nas respostas entre os doentes idosos e os mais novos. De umaforma geral, a selecção da dosagem para doentes idosos deve ser cuidadosa,iniciando, geralmente, na dose mais baixa, reflectindo a frequência dodecréscimo das funções hepática, renal ou cardíaca, e de doença concomitanteou outra terapêutica medicamentosa.

Se utilizar mais CORDODOPA FORTE do que deveria
Em caso de sobredosagem acidental, evidenciada por elevação excessiva dapressão arterial, reduzir de imediato, ou suspender temporariamente aadministração do fármaco, até estabilização do doente.
Se estas medidas falharem deverá considerar-se a utilização de um agentebloqueador alfa-adrenérgico de curta duração, tal como a Fentolamina, assimcomo as medidas usuais de suporte.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, CORDODOPA FORTE pode causar efeitossecundários em algumas pessoas, sendo os mais frequentes:
Efeitos colaterais (sobredosagem):
– Náuseas ou vómitos;
– Taquiarritmias, extrasístoles;
– Hipertensão arterial (vaso-constricção periférica);
– Angor pectoris.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico

5.COMO CONSERVAR CORDODOPA FORTE

Não conservar acima de 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize CORDODOPA FORTE após o prazo de validade impresso naembalagem ou no frasco,
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize CORDODOPA FORTE se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de CORDODOPA FORTE
A substância activa é a dopamina
Os outros componentes são metabissulfito de potássio e água para preparaçõesinjectáveis

Qual o aspecto de CORDODOPA FORTE e conteúdo da embalagem
Solução injectável, para administração endovenosa, em embalagens de 1, 20 e
30 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Winthrop Farmacêutica Portugal, Lda.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7, 2º e 3º andar
2740?244 Porto Salvo

Este Folheto Informativo revisto em