RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
Halcion
1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
Halcion®, 0,125 mg, Comprimido Halcion®, 0,25 mg, Comprimido
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO HALCION
Cada comprimido de Halcion® contém 0,125 ou 0,25 mg de triazolam. Excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA DO HALCION
Comprimido.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO HALCION
4.1 Indicações terapêuticas
O triazolam (Halcion®) está indicado para o tratamento a curto prazo da insónia (1 a 2 semanas). Se for necessária a continuação do tratamento, deverá ser feita a completa reavaliação clínica do doente.
As benzodiazepinas só estão indicadas quando a doença é grave, incapacitante ou o doente está sujeito a angústia extrema.
4.2 Posologia e modo de administração
O tratamento deverá ser o mais curto possível. Em geral a duração do tratamento varia entre uns dias e duas semanas, com um máximo de quatro semanas incluindo a fase de redução gradual do medicamento.
Em certas situações o prolongamento do tratamento poderá ser necessário; neste caso não deverá ser feito sem uma reavaliação do estado do doente.
É importante individualizar a dose de Halcion® comprimidos, de modo a obter o máximo de eficácia evitando reacções adversas significativas.
A dose recomendada para a maioria dos adultos é de 0,25 mg, ao deitar. A dose de 0,125 mg pode ser suficiente para alguns doentes. A dose de 0,25 mg não deverá ser ultrapassada.
Em particular, em geriatria e/ou doentes debilitados, a dose recomendada está compreendida entre 0,125 mg – 0,25 mg. Neste grupo de doentes a terapêutica deverá ser sempre iniciada com 0,125 mg, reservando-se a dose de 0,25 mg apenas para os doentes excepcionais que não respondem a uma tentativa prévia de esquema posológico inferior. Tal como com todos os medicamentos, deve-se utilizar a dose eficaz mais baixa.
O Halcion deve ser tomado imediatamente antes de deitar.
4.3 Contra-indicações
Halcion® (triazolam) está contra-indicado nos doentes com hipersensibilidade reconhecida às benzodiazepinas, ou a qualquer dos excipientes, miastenia gravis, insuficiência respiratória grave, síndrome de apneia no sono, insuficiência hepática grave.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Devem tomar-se precauções no tratamento de doentes com insuficiência hepática ou renal, insuficiência pulmonar grave, ou apneia do sono. Em doentes com a função respiratória comprometida foram registadas com raridade depressão respiratória e apneia.
A segurança e eficácia do triazolam não foram ainda estabelecidas para doentes com idade inferior a 18 anos.
A dose inicial recomendada de Halcion® para doentes idosos e/ou debilitados é de 0,125 mg, de modo a diminuir a possibilidade de desenvolver uma sedação excessiva, tonturas ou descoordenação motora. Para os outros adultos a dose recomendada é de 0,25 mg (ver 4.2 Posologia e modo de administração).
Amnésia
Os doentes sujeitos a terapêutica com Halcion®, deverão tomar precauções, no caso de não ser possível uma noite completa de sono ou uma total eliminação do fármaco antes do início da sua actividade diurna, por exemplo, uma viagem de avião nocturna com duração inferior a 7-8 horas, uma vez que foram reportados episódios de amnésia nestas situações.
Dados de várias fontes sugerem que a amnésia anterograda pode ocorrer com maior frequência com triazolam do que com doses terapêuticas de outros hipnóticos benzodiazepínicos.
Dependência
A administração de Halcion® nas doses recomendadas para o tratamento de curta duração, evidência um baixo potencial de dependência. No entanto, como com todas as benzodiazepinas, o risco de dependência aumenta com doses superiores, e em doentes com história de alcoolismo ou abuso de drogas.
Quando se desenvolve a dependência a interrupção brusca pode ser acompanhada de síndrome de privação. Isto pode manifestar-se através de cefaleias, mialgias, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade. Em situações graves, podem ocorrer os seguintes sintomas: sensação de irrealidade, despersonalização, hiperacúsia, torpor e parestesias das extremidades, hipersensibilidade à luz, ao ruído e ao contacto físico, alucinações ou convulsões.
Há indicações para as quais a síndrome de privação pode manifestar-se durante o intervalo das tomas, especialmente quando a dosagem é alta.
Insónia rebound e ansiedade: uma síndrome transitória no qual os sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepinas regressam mas de forma intensificada, podendo ocorrer aquando da descontinuação do medicamento. Este facto pode ser acompanhado de outros sintomas como alterações de humor, ansiedade ou distúrbios do sono e inquietação. Como o risco da síndrome de abstinência / rebound é maior após interrupção brusca do tratamento, é recomendado que a dosagem seja diminuída gradualmente.
A duração do tratamento deverá ser o mais curta possível não devendo exceder as quatro semanas para a insónia, incluindo o tempo de diminuição gradual da dose. O prolongamento da terapêutica para além deste período não deverá ocorrer sem que seja feita uma reavaliação da situação.
As benzodiazepinas não estão recomendadas no tratamento de primeira linha da doença psicótica. Deverá haver cuidado adicional quando o triazolam é prescrito a doentes com sinais ou sintomas de depressão passíveis de intensificação pelo uso de fármacos hipnóticos. Nestes doentes podem estar presentes tendências suicidas, podendo ser necessárias medidas protectoras. A sobredosagem intencional é mais comum nestes doentes e deverá disponibilizar-se apenas a menor quantidade possível de fármaco ao doente.
Reacções psiquiátricas e paradoxais
Tal como com outras benzodiazepinas e fármacos com actividade sobre o SNC, três conjuntos de sintomas idiosincráticos, que podem sobrepor-se, foram mencionados na terapêutica com Halcion®: sintomas amnésicos (amnésia anterograda, com ou sem alteração de comportamento); estados confusionais (desorientação, sensação de irrealidade, despersonalização e / ou obnubilação) e um estado de agitação (inquietação, irritabilidade e excitação). Frequentemente, outros factores podem contribuir para estas reacções idiosincráticas, tais como: ingestão concomitante de álcool ou outros fármacos, privação de sono, situação pré-mórbida anormal, etc.
Os doentes tratados com Halcion® ou outras benzodiazepinas devem ser alertados quanto ao desempenho de funções que exijam acuidade mental tais como operar com maquinaria ou conduzir veículos imediatamente após a ingestão do fármaco, até se estabelecer que a medicação não provoca sonolência ou tonturas diurnas.
Doentes com problemas raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou malabsorção à glucose e galactose não devem tomar este medicamento.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
As benzodiazepinas produzem um efeito aditivo quando co-administradas com álcool ou outros fármacos que por si só provocam a depressão do SNC, nomeadamente, antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, antidepressivos, analgésicos opiáceos, antiepilépticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. Este facto afecta a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
No caso dos analgésicos narcóticos pode ocorrer a intensificação da euforia, provocando um aumento da dependência psíquica.
As interacções farmacocinéticas podem ocorrer quando o triazolam é co-administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinados enzimas hepáticos (particularmente o citocromo P450IIIA4) podem aumentar a concentração do triazolam e provocar um aumento da sua actividade. Dados de ensaios clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e ensaios clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interacções possíveis entre o triazolam e outros fármacos. Com base no grau de interacção e no tipo de dados disponíveis, fazem-se as seguintes recomendações: é contra-indicada a co-administração de triazolam com cetoconazol, itraconazol e nefazodona. Não se recomenda a co-administração de triazolam com outros antifúngicos do tipo azol. Recomenda-se precaução e ter em consideração a hipótese de diminuir a dose, nos casos em que o triazolam é co-administrado com cimetidina ou antibióticos macrólidos, tais como eritromicina, claritromicina e troleandomicina. Recomenda-se cuidado quando o triazolam é co-administrado com isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamil.
4.6 Gravidez e aleitamento
Se o fármaco for prescrito a uma mulher em idade fértil, esta deve ser avisada para contactar o seu médico no sentido de descontinuar a terapêutica se tiver a intenção de engravidar ou se suspeitar poder estar grávida.
Se por razões médicas, o fármaco for administrado durante a última fase da gravidez, ou durante o trabalho de parto em doses elevadas, os efeitos no recém-nascido, tais como hipotermia, hipotonia e depressão respiratória moderada, podem ser esperados devido à acção farmacológica do fármaco.
Mais ainda, os recém-nascidos de mães que tomaram benzodiazepinas de modo crónico durante a última fase da gravidez podem desenvolver dependência física e podem de algum modo estar em risco de desenvolver sintomas de privação no período pós natal.
Como as benzodiazepinas são excretadas no leite materno, não devem ser administradas a mães a amamentar.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Sedação, amnésia, dificuldades de concentração e alteração da função muscular podem afectar negativamente a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Se a duração do sono for insuficiente há maior possibilidade de a capacidade de reacção estar diminuída (ver também 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção).
4.8 Efeitos indesejáveis
Em ensaios clínicos controlados com placebo, efectuados em doentes a receber triazolam, o efeito indesejável mais frequente foi a sedação (sonolência, tonturas, dificuldade de coordenação e/ou ataxia), considerada como extensão da actividade farmacológica do fármaco.
Verificaram-se com menor frequência: estados confusionais ou alterações de memória, depressão do SNC e perturbações visuais.
Durante a experiência clínica mundial com Halcion® foram, embora raramente, mencionadas as seguintes reacções: agressividade, lipotimia, insónia transitória após interrupção da medicação, alucinações, síncope e sonambulismo.
Depressão
Uma depressão pré-existente pode ser revelada durante a utilização das benzodiazepinas. Dependência
O uso (mesmo em doses terapêuticas) pode conduzir ao desenvolvimento de dependência física: a interrupção da terapêutica pode dar origem à síndrome de abstinência ou ao fenómeno de rebound (Ver 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização). Pode ocorrer dependência psíquica. O uso abusivo das benzodiazepinas tem sido referido.
Apesar da ocorrência real de reacções adversas com Halcion® ser baixa, pode estar relacionada com a dose. Os efeitos indesejáveis das benzodiazepinas que são prolongamentos da sua acção farmacológica tais como sonolência, tonturas, “sensação de cabeça vazia”, ou amnésia, estão claramente relacionadas com a dose. A relação dose-risco de outras reacções adversas não foi ainda estabelecida. De acordo com a ética clínica, recomenda-se que a terapêutica se inicie com a administração da dose eficaz mais baixa (ver 4.2 Posologia e modo de administração).
Amnésia
Amnésia anterógrada pode ocorrer com dosagens terapêuticas; o risco aumenta nas dosagens mais elevadas. Os efeitos amnésicos podem estar associados a comportamentos inadequados (ver “Advertências e precauções especiais de utilização”).
Reacções psiquiátricas e paradoxais
Reacções de inquietação, agitação, irritatibilidade, agressividade, ilusões, ataques de raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos adversos de comportamento sabe-se estarem associadas à utilização das benzodiazepinas e das benzodiazepinas-like. Podem mesmo ser severas com estes fármacos. São mais comuns nas crianças e nos idosos.
4.9 Sobredosagem
Tal como com outras benzodiazepinas, a sobredosagem não coloca a vida em risco excepto se utilizadas em associação com outras substâncias depressoras do SNC (incluindo o álcool).
No tratamento destas situações deve-se ter em conta que múltiplos fármacos podem ter sido ingeridos.
Na sobredosagem com as benzodiazepinas por via oral, o vómito deve ser induzido (dentro de uma hora) se o doente estiver consciente ou fazer uma lavagem gástrica com protecção das vias respiratórias se o doente estiver insconsciente. Se não houver vantagem em esvaziar o estômago, deve ser dado carvão activado para reduzir a absorção. Deve ser dada particular atenção às funções respiratória e cardíaca nos cuidados intensivos.
A sobredosagem com benzodiazepinas manifesta-se em geral por depressão do SNC de grau variado, podendo ir da sonolência ao coma. Em situações ligeiras os sintomas incluem sonolência, confusão mental e letargia, em casos mais graves os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão respiratória, raramente coma e muito raramente morte.
O flumazenil pode ser utilizado como antídoto.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO HALCION
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: II – 8 – a) 5. Sistema nervoso cerebrospinal. Psicofármacos. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos. Hipnóticos não barbitúricos. Código ATC: N05C D05
O Halcion® (triazolam) é um potente agente hipnótico de acção curta, que produz a sua actividade hipnótica a partir da primeira noite de administração. Nem o Halcion® nem os seus metabolitos se acumulam no sangue após a administração de doses múltiplas.
Nos estudos de tolerância com doses terapêuticas usuais que produziram um sono farmacológico, não se registou depressão cardiovascular ou respiratória significativa nem alterações no EEG de vigília. Em estudos realizados em laboratórios de sono no homem o Halcion® reduziu a lactência do sono, aumentou a sua duração e diminuiu o número de interrupções do sono durante a noite em comparação com a linha de base, sem afectar significativamente a fase REM ou as fases III e IV do sono. A lactência da fase REM foi significativamente aumentada. A preponderância dos dados dos laboratórios do sono e/ou estudos sobre a eficácia, de duração entre 4 a 90 dias, demonstraram não ter havido desenvolvimento significativo de tolerância, acumulação do fármaco ou sintomas de abstinência após a paragem do tratamento.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Após administração por via oral de doses únicas de Halcion® (Triazolam 14C) no homem, a média da concentração máxima no sangue ocorreu num tempo médio de 1,5 ± 0,7 horas. Os níveis de Halcion® diminuíram com uma semi-vida média aparente de 2,7 ± 0,5 horas.
Os níveis dos metabolitos diminuíram segundo um processo bifásico, com uma semi-vida média aparente para a fase inicial de 3,36 ± 0,88 horas e de 7,8 ± 1,49 horas para a fase terminal. A recuperação média de 14C foi de 89,6% (81,8% na urina e 7,85% nas fezes). A excreção de 14C na urina, fezes e em ambas foi bifásica. As semi-vidas de excreção para a urina mais fezes, correspondendo às fases de excreção inicial e terminal, foram de 7,4 ± 0,5 horas e 30 ± 8 horas.
Só aparecem na urina pequenas quantidades de Halcion® não metabolizado. Os metabolitos principais são o 1-hidroximetil triazolam e 4-hidroxitriazolam. Estes dois metabolitos correspondem respectivamente a 69% e 11% da excreção urinária no homem.
In vitro, o Halcion® liga-se (89%) às proteínas séricas humanas e é rapidamente dissociado, conforme demonstrado pela semi-vida relativamente curta no plasma de 2,7 horas.
Embora se pudesse esperar que o Halcion® (triazolam) se dissociasse rapidamente, a concentração sérica do fármaco livre foi sempre extremamente baixa. A conclusão que se tira destas observações é que o Halcion® é um fármaco de elevada potência intrínseca.
As concentrações plasmáticas de triazolam podem duplicar quando se administra conjuntamente cimetidina. A administração conjunta de triazolam e cimetidina ocasiona uma redução da depuração do triazolam com uma alteração na semi-vida de eliminação na maioria dos doentes. A semi-vida de eliminação pode prolongar-se em alguns doentes, não provocando, no entanto, acumulação do fármaco sob o regime posológico de uma toma diária.
As concentrações plasmáticas de triazolam podem duplicar quando se administra concomitantemente eritromicina. A administração conjunta de triazolam e eritromicina provoca uma redução da depuração do triazolam e um aumento na semi-vida de eliminação.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Experiências realizadas em animais indicam que pode ocorrer colapso cardiopulmonar após grandes doses intravenosas de triazolam (cerca de 100mg/kg, 10 000 vezes o máximo da dose humana por dia). Foi possível a reanimação dos animais com ventilação mecânica positiva e perfusão intravenosa de bitartarato de norepinefrina ou bitartarato de metaraminol. Estudos efectuados em animais sugeriram que a diurese forçada ou hemodiálise se mostraram provavelmente de pouco valor no tratamento da sobredosagem.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO HALCION
6.1. Lista dos excipientes
Lactose, celulose microcristalina, sílica anidra coloidal, amido de milho, docusato de sódio e benzoato de sódio, laca de alumínio e eritrosina sódica, laca de alumínio de indigotina e estearato de magnésio.
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável
6.3 Prazo de validade
3 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 30°C.
Proteger da humidade.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Halcion® Comprimidos encontra-se acondicionado em blisters de PVC/Alumínio. Halcion® apresenta-se em embalagens de 14 unidades.
6.6 Instruções de utilização, manipulação e eliminação
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
LABORATÓRIOS PFIZER, LDA Lagoas Park Edificio 10
2740-244 Porto Salvo
8. NÚMEROS DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Embalagem de 14 comprimidos a 0,125 mg: 9518365. Embalagem de 14 comprimidos a 0,25 mg: 9518373. Embalagem de 14 comprimidos a 0,25 mg: 8518373.
9.DATA DA RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Comprimidos a 0,125 mg: 24 de Junho de 2003 Comprimidos a 0,25 mg: 13 de Janeiro de 2001
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
30-01-2004.