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Adrenalina Articaína

Alphacaine Sp bula do medicamento

Neste folheto:

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALPHACAINE SP
3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
4. POSOLOGIA ALPHACAINE SP
5. ADVERTÊNCIAS

ALPHACAINE SP

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada frasco-ampola com 1,8 ml contém:
Cloridrato de Articaína (DCI) ……………………………………………..72mg
Epinefrina (DCI) ou Cloridrato de Adrenalina…………………….0,0216 mg
Excipientes e água para preparações injectáveis…………………..q.b.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Solução Injectável.
Caixa com 100 frascos-ampola, com 1,8 ml de solução injectável, embalados em blisters de 10 frascos-ampola. Este medicamento destina-se exclusivamente a estomatologistas e cirurgiões-dentistas.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA
Grupo Fármaco-terapêutico: 2.2 – Anestésicos locais
Classificação código ATC: N01BB58

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Anestesia local ou loco-regional dentária em prática odonto-estomatológica .
Intervenções clássicas:

  • extracções simples sem complicações;
  • extracções múltiplas;
  • extracções de dentes inclusos, trepanações;
  • resecções apicais, quistos, alveolectomias;
  • preparações de cavidades, biopulpectomias;
  • intervenções em tecidos infectados;
  • cirurgia maxilo-facial.

CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à substâncias activas ou a qualquer dos excipientes e nos casos de hipersensibilidade aos anestésicos locais.

Este medicamento está contra-indicado nos casos de hipersensibilidade aos anestésicos locais ou a um dos componentes e nas seguintes situações:
Perturbações da condução auriculo-ventricular grave;
Epilépsia não controlada por um tratamento;
Porfiria aguda intermitente.
Crianças com idade inferior a 4 anos.
Injecção I.V. devido à presença da Adrenalina.

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALPHACAINE SP
Como com todos os anestésicos utilizados em estomatologia (medicina dentária) podem surgir lipotimias .
Devido à presença de metabissulfito de sódio existe o risco de reacções alérgicas tal como reacções anafilácticas e broncoespasmos.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS
Associações desaconselhadas
Devido à presença de Adrenalina:
• Guanetidina e aparentados (anti-glaucomatosos ):
Aumento significativo da pressão arterial (hiper-reactividade ligada à redução do tónus simpático e/ou à inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Se a associação não pode ser evitada, utilizar com precaução as doses baixas de simpatomiméticos (adrenalina).
Associações que obrigam a precauções de utilização
Devido à presença de Adrenalina:
Anestésicos voláteis halogenados:
Perturbações do ritmo ventricular graves (aumento da reactividade cardíaca).
Antidepressivos imipramínicos:
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Antidepressivos serotoninérgicos-noradrenérgicos (por minalcipran e venlafaxina ):
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
IMAO não selectivos (iproniazida):
Aumento da acção hipertensiva da adrenalina.
Utilizar sob controle médico estrito.

IMAO selectivos (moclobémida, toloxatona ) por extrapolação a partir dos IMAO não selectivos :
Risco de aumento da acção hipertensiva.
Utilizar sob controle médico estrito.

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Advertências:
ESTE PRODUTO CONTÉM ADRENALINA 1/200 000.
A administração IV apesar de estritamente contra-indicada, deve também certificar-se que a injecção não é intravascular.
Este produto devido à presença de Adrenalina, está desaconselhado em doentes com afecções cardiovasculares, especialmente em doentes hipertensos e diabéticos devido ao risco ou possibilidade de necrose local.

Risco de anestesiofagia : mordeduras diversas (lábios, bochechas, mucosas, língua ); prevenir o doente de que deverá evitar a mastigação de pastilhas elásticas ou de alimentos enquanto persistir a insensibilidade.
A utilização deste produto não é recomendada na criança com menos de 4 anos, dado que esta técnica anestésica não é adaptada a estas idades.
Evitar a injecção nas zonas infectadas e inflamatórias (diminuição da eficácia do anestésico local).
Alertar os desportistas para o facto de que este medicamento contém uma substância activa que poderá induzir uma reacção positiva nos testes praticados para controlo anti-dopping.
Precauções de utilização:
A utilização deste produto necessita imperativamente de:
Um interrogatório destinado a conhecer o terreno, as terapêuticas em curso e os antecedentes do doente;
Efectuar uma injecção-teste de 5 a 10% da dose no caso de risco alérgico;
Efectuar a injecção lentamente e fora dos vasos controlando por aspirações repetidas;
Manter o contacto verbal com o doente.
A vigilância deve ser cuidadosa nos doentes sob terapêutica com anti-coagulantes (vigilância do INR).
Devido à presença de adrenalina, precauções e vigilância especiais:
Em caso de perturbações do ritmo cardíaco, excepto as bradicardias;
Insuficiência coronária;
Hipertensão arterial grave.
Em caso de insuficiência hepatocelular grave, pode ser necessário diminuir as doses de articaína, devido ao metabolismo principalmente hepático dos anestésicos locais à função amida.
A posologia deve ser igualmente diminuída no caso de, hipóxia, hipercalémia ou acidose metabólica.

A administração simultânea deste anestésico com certos medicamentos (ver «Interacções Medicamentosas e outras») necessita de uma vigilância rigorosa do estado clínico e biológico do doente.
Este produto devido à presença de Adrenalina, está desaconselhado em doentes com afecções cardiovasculares, especialmente em indivíduos hipertensos e diabéticos.
EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS, E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS
Gravidez
Os estudos em animais não evidenciaram qualquer efeito teratogénico.
Devido à ausência de efeito teratogénico no animal, não são de esperar malformações no homem. Isto porque estudos efectuados em duas espécies animais conduziram à conclusão de que as substâncias responsáveis por malformações no homem são teratogénicas nos animais.
Em clínica, não existem actualmente dados suficientemente pertinentes para avaliar um eventual efeito de malformação ou fetotóxico da articaína quando é administrada durante a gravidez.
Em conclusão, nas indicações odonto-estomatológicas, a administração de articaína durante a gravidez só deve ser encarada se extremamente necessário.
Aleitamento
Como os outros anestésicos locais, a articaína passa para o leite materno em pequenas quantidades, contudo o aleitamento pode ser interrompido durante o acto anestésico.
EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E ULTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Este medicamento pode provocar efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
LISTA DE EXCIPIENTES
Cloreto de sódio, Metabissulfitode sódio e Água para preparações injectáveis.

4. POSOLOGIA ALPHACAINE SP

ALPHACAINE SP está indicada na anestesia odonto-estomatológica de adultos e crianças com idade superior a 4 anos.
Adultos:
A quantidade a injectadar deve ser adaptada em função da importância da intervenção.
Em regra geral, um a três frascos-ampola por sessão.
Para maioria das intervenções uma infiltração de 1,8 ml de ALPHACAÍNE SP é suficiente.
Para as preparações da cavidade está indicada uma quantidade de 0,5 ml a 1,8 ml por dente.
Não ultrapassar a dose equivalente a 7 mg de Cloridrato de Articaína por kilograma de peso corporal.
A duração da anestesia durante a qual se pode realizar uma intervenção vai até pelo menos 45 minutos no mínimo.
Crianças (com mais de 4 anos):
Não deve ser utilizado em crianças de idade inferior a 4 anos.
A quantidade a injectadar é determinada em função da idade, do peso, da criança e da importância da intervenção a realizar.
A dose máxima é de 5 mg de Cloridrato de Articaína (0,125 ml de solução anestésica ) por kilograma de peso corporal.
A dose média em mg de cloridrato de articaína, que pode ser administrada a uma criança, pode ser calculada do seguinte modo:
Peso da criança em kg x 1,33
Doente idoso:
No doente idoso deverá reduzir-se a dose para metade.
Modo de administração:
Injecção local ou regional intra-bucal e sob mucosa.
Confirmar que não há administração intravascular através de vários testes de aspiração principalmente no caso das anestesias regionais (tronculare).
A velocidade da injecção não deve ultrapassar 1 ml de solução por minuto.
Associações que obrigam a precauções especiais no modo de administração ou precauções de utilização
Devido à presença de Adrenalina:
Anestésicos voláteis halogenados:
Perturbações do ritmo ventricular graves (aumento da reactividade cardíaca).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.
Antidepressivos imipramínicos:
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.
Antidepressivos serotoninérgicos-noradrenérgicos (por minalcipran e venlafaxina ):
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.

INSTRUCÇÕES DE UTILIZAÇÃO
Como com todos os frascos-amola, desinfectar o diafragma antes da utilização:
Com álcool etílico a 70%,
Com álcool isopropílico puro a 90%, para utilização farmacêutica.
Devido aos riscos de transmissão ou para evitar os riscos de transmissão de infecção, nunca re-utilizar um frasco-ampola parcialmente utilizado.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
Não aplicável.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
Não aplicável.
INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA UMA OU MAIS DOSES
Não aplicável.
INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO SE A SUA SUSPENSÃO CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO
Não aplicável.
SOBREDOSAGEM
As reacções tóxicas, que indiciam uma sobredosagem em anestésico local, podem aparecer em duas formas: ou de imediato devido a uma sobredosagem acidental relacionada com uma administração intravenosa acidental, ou mais tardiamente por sobredosagem real devido à utilização de uma grande quantidade de anestésico.
Em caso de sobredosagem podem ser observados os seguintes sinais clínicos:
Sobre o sistema nervoso central: nervosismo, agitação,bocejos, tremores, apreensão, tonturas, cefaleias, náuseas, zumbidos nos ouvidos. Estes sinais alertam necessariamente para colocação do doente com hiperventilador, assim é necessário uma vigilância atenta para prevenir um eventual agravamento com convulsões seguidas de depressão do SNC.

Sobre o sistema respiratório: taquipneia seguida de bradipneia podendo conduzir a uma apneia.
Sobre o sistema cardio-vascular: taquicardia, bradicardia, depressão cardio-vascular com hipotensão arterial podendo chegar a um colapso, perturbações do ritmo cardíaco (extrasístoles ventriculares, fibrilhação ventricular), perturbações da condução (bloqueio aurículo-ventricular).
Estas manifestações cardíacas podem conduzir a uma paragem cardíaca.
Medidas a adoptar:
Após a aparecimento de sinais de alerta deverá necessariamente colocar-se o doente sob hiperventilação. Após o aparecimento dos sintomas clónicos, deverá instituir-se oxigenoterapia e administração de uma benzodiazepina por via injectável.
O tratamento pode necessitar de uma intubação com ventilação assistida.

5. ADVERTÊNCIAS
Aconselha-se a comunicar os efeitos indesejáveis detectados e que não constem deste folheto informativo.
Aconselha-se a verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO
Não guardar acima de 22°C

RESPONSÁVEL PELA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

SIMAPORT Comércio de Produtos Médico-Dentários, Lda
Rua Prof. Henrique de Barros
Edifício Sagres 1º A
2685-338 Prior Velho

DATA DA ELABORAÇÃO OU DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO: 17-05-2005

Categorias
Buflomedil Vasodilatadores

Loftyl 300 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Loftyl e para que é utilizado
2. Antes de tomar Loftyl
3. Como tomar Loftyl
4. Efeitos secundários de Loftyl
5. Como conservar Loftyl
6. Outras informações

LOFTYL 300, 300 mg, comprimido revestido
Cloridrato de Buflomedil

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LOFTYL E PARA QUE É UTILIZADO
Composição qualitativa e quantitativa
Cada comprimido contém 300 mg de Cloridrato de Buflomedil.

Categoria farmacoterapêutica
Grupo farmacoterapêutico: 3.5.2 – Outros vasodilatadores.

Indicações terapêuticas
Loftyl está indicado no tratamento de:
– Insuficiências da circulação periférica provocando claudicação intermitente, arteriopatias de estádio II, III e IV, de etiologia conhecida ou idiopática;
– Doenças vasoespásticas, doença de Raynaud, síndroma de Raynaud, eritrocianose, livedo, úlceras ou alterações tróficas da pele, doença de Buerger, arterite e aterosclerose.

2. ANTES DE TOMAR LOFTYL
Não tome Loftyl
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, Cloridrato de Buflomedil, ou a qualquer outro componente de Loftyl.
Buflomedil não deve ser administrado em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).
Imediatamente após o parto ou em presença de hemorragia arterial.

Tome especial cuidado com Loftyl
Atendendo que ainda não estão disponíveis dados clínicos em crianças, a segurança e eficácia da administração de Buflomedil neste grupo etário não está determinada. Não existe experiência clínica em doentes com idade inferior a 18 anos de idade.
Antes de prescrever tratamento com Buflomedil deverá ser excluída a possibilidade dos sinais e sintomas do doente resultarem de uma situação potencialmente reversível, para a qual existe tratamento específico.
Deverá ser tomada precaução para excluir doença dementiforme e delírio, devido a doença sistémica, doença neurológica primária ou alteração primária no humor.

Tomar Loftyl com outros medicamentos
Não foram descritas interacções com Buflomedil.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à falta de experiência clínica adequada até à data, a segurança de Buflomedil para utilização durante a gravidez e lactação ainda não foi estabelecida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar vertigens e tonturas, pelo que os doentes que necessitem de conduzir ou utilizar máquinas deverão ser avisados da sua possível ocorrência.

Informações importantes sobre alguns componentes de Loftyl
Os comprimidos de LOFTYL 300 contêm lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR LOFTYL
Tomar Loftyl sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é de 2 comprimidos por dia. Tomar um comprimido de 12 em 12 horas, com ou sem alimentos.
A dose diária recomendada em doentes com função renal normal não deve exceder 600
mg. Nos doentes com insuficiência renal ligeira a moderada (depuração de creatinina entre 30 e 80 ml/min) a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta. Ajustes de dose, mais especificamente, podem incluir uma redução da dose ou suspensão do tratamento se ocorrerem sinais e sintomas associados a sobredosagem.

Duração do tratamento médio
Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se tomar mais Loftyl do que deveria
Em caso de sobredosagem voluntária ou acidental, podem ocorrer rapidamente (15 a 90 minutos) sintomas neurológicos (convulsões, estado epiléptico) que podem ser acompanhados de sinais cardiovasculares (taquicardia sinusal, hipotensão, arritmia ventricular grave, perturbações na condução, especialmente intraventricular). O doente pode desenvolver rapidamente coma e/ou paragem cardiocirculatória.
Os efeitos clínicos são muito semelhantes aos observados após sobredosagem com um antidepressivo imipramínico.
A ingestão intencional ou não intencional de doses excessivas de buflomedil pode ser fatal.
Em caso de sobredosagem, o doente deve ser imediatamente conduzido de emergência ao hospital e ser submetido a monitorização electrocardiográfica e neurológica contínua e iniciada de imediato respiração assistida e tratamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Loftyl
No caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve retomar a posologia normal prescrita pelo médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE LOFTYL
Como todos os medicamentos, Loftyl pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Na maioria dos casos, os efeitos indesejáveis foram ligeiros. As reacções adversas mais frequentemente descritas nos doentes tratados com Buflomedil foram vertigens, dores de cabeça, desconforto gastrointestinal, náuseas, vasodilatação e tonturas.
Experiência pós-comercialização: Erupção cutânea
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LOFTYL
Não conservar acima de 30º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Loftyl após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição do Loftyl
– A substância activa é o Cloridrato de Buflomedil.
– Os outros componentes são lactose, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, Macrogol 400, polietilenoglicol 8000 e dióxido de titânio.

Qual o aspecto de Loftyl e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos.
Embalagens com 20 e 60 comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Amdipharm Limited
Temple Chambers – 3, Burlington Road
Dublin 4
Irland

Fabricante:
Abbott Laboratories Ltd
Queenborough – Kent
Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 28-01-2009

Categorias
Buflomedil Vasodilatadores

Loftyl Forte bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Loftyl e para que é utilizado
2. Antes de tomar Loftyl
3. Como tomar Loftyl
4. Efeitos secundários de Loftyl
5. Como conservar Loftyl
6. Outras informações

LOFTYL FORTE 600 mg Comprimidos de libertação controlada
Cloridrato de Buflomedil

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LOFTYL E PARA QUE É UTILIZADO
Composição qualitativa e quantitativa
Cada comprimido contém 600 mg de Cloridrato de Buflomedil.

Categoria farmacoterapêutica
Grupo farmacoterapêutico: 3.5.2 – Aparelho cardiovascular. Vasodilatadores. Outros vasodilatadores.

Indicações terapêuticas
Loftyl está indicado no tratamento de:
– Insuficiências da circulação periférica provocando claudicação intermitente, arteriopatias de estádio II, III e IV, de etiologia conhecida ou idiopática;
– Doenças vasoespásticas, doença de Raynaud, síndroma de Raynaud, eritrocianose, livedo, úlceras ou alterações tróficas da pele, doença de Buerger, arterite e aterosclerose.

2. ANTES DE TOMAR LOFTYL
Não tome Loftyl
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, Cloridrato de Buflomedil, ou a qualquer outro componente de Loftyl.
Buflomedil não deve ser administrado em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).
Imediatamente após o parto ou em presença de hemorragia arterial.

Tome especial cuidado com Loftyl
Atendendo que ainda não estão disponíveis dados clínicos em crianças, a segurança e eficácia da administração de Buflomedil neste grupo etário não está determinada. Não existe experiência clínica em doentes com idade inferior a 18 anos de idade.
Antes de prescrever tratamento com Buflomedil deverá ser excluída a possibilidade dos sinais e sintomas do doente resultarem de uma situação potencialmente reversível, para a qual existe tratamento específico.
Deverá ser tomada precaução para excluir doença dementiforme e delírio, devido a doença sistémica, doença neurológica primária ou alteração primária no humor.

Tomar Loftyl com outros medicamentos
Não foram descritas interacções com Buflomedil.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à falta de experiência clínica adequada até à data, a segurança de Buflomedil para utilização durante a gravidez e lactação ainda não foi estabelecida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar vertigens e tonturas, pelo que os doentes que necessitem de conduzir ou utilizar máquinas deverão ser avisados da sua possível ocorrência.
Informações importantes sobre alguns componentes de Loftyl

Este medicamento contém Vermelho de ponceau 4R (E124). Pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR LOFTYL
Tomar Loftyl sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é de 1 comprimido por dia, com ou sem alimentos. A dose diária recomendada em doentes com função renal normal não deve exceder 600 mg. Nos doentes com insuficiência renal ligeira a moderada (depuração de creatinina entre 30 e 80 ml/min) a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta. Ajustes de dose, mais especificamente, podem incluir uma redução da dose ou suspensão do tratamento se ocorrerem sinais e sintomas associados a sobredosagem.
Os comprimidos de Loftyl Forte não devem ser mastigados nem divididos por se tratar de uma forma de libertação controlada.

Duração do tratamento médio
Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se tomar mais Loftyl do que deveria
Em caso de sobredosagem voluntária ou acidental, podem ocorrer rapidamente (15 a 90 minutos) sintomas neurológicos (convulsões, estado epiléptico) que podem ser acompanhados de sinais cardiovasculares (taquicardia sinusal, hipotensão, arritmia ventricular grave, perturbações na condução, especialmente intraventricular). O doente pode desenvolver rapidamente coma e/ou paragem cardiocirculatória.
Os efeitos clínicos são muito semelhantes aos observados após sobredosagem com um antidepressivo imipramínico.
A ingestão intencional ou não intencional de doses excessivas de buflomedil pode ser fatal.
Em caso de sobredosagem, o doente deve ser imediatamente conduzido de emergência ao hospital e ser submetido a monitorização electrocardiográfica e neurológica contínua e iniciada de imediato respiração assistida e tratamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Loftyl
No caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve retomar a posologia normal prescrita pelo médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE LOFTYL
Como todos os medicamentos, Loftyl pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Na maioria dos casos, os efeitos indesejáveis foram ligeiros. As reacções adversas mais frequentemente descritas nos doentes tratados com Buflomedil foram vertigens, dores de cabeça, desconforto gastrointestinal, náuseas, vasodilatação e tonturas.
Experiência pós-comercialização: Erupção cutânea.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LOFTYL
Não conservar acima de 30º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Loftyl após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição do Loftyl
– A substância activa é o Cloridrato de Buflomedil.
– Os outros componentes são alginato de sódio, alginato de sódio e cálcio, povidona, estearato de magnésio, polietilenoglicol 8000, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol 400, corante vermelho Ponceau (E124), etanol, diclorometano, acetona.

Qual o aspecto de Loftyl e conteúdo da embalagem
Comprimidos de libertação prolongada.
Embalagem com 30 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Amdipharm Limited
Temple Chambers – 3, Burlington Road
Dublin 4
Irland

Fabricante:
Abbott Laboratories Ltd.
Queenborough – Kent
Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 28-01-2009

Categorias
Buflomedil Vasodilatadores

Loftyl bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Loftyl e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Loftyl
3. Como utilizar Loftyl
4. Efeitos secundários de Loftyl
5. Como conservar Loftyl
6. Outras informações

LOFTYL, 50 mg/5 ml, Solução Injectável
Cloridrato de Buflomedil

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LOFTYL E PARA QUE É UTILIZADO
Composição qualitativa e quantitativa
Cada ml de solução injectável contém 10 mg de Cloridrato de Buflomedil.

Categoria farmacoterapêutica
Grupo farmacoterapêutico: 3.5.2 – Aparelho cardiovascular. Vasodilatadores. Outros vasodilatadores.

Indicações terapêuticas

Loftyl está indicado no tratamento de:
– Insuficiências da circulação periférica provocando claudicação intermitente, arteriopatias de estádio II, III e IV, de etiologia conhecida ou idiopática;
– Doenças vasoespásticas, doença de Raynaud, síndroma de Raynaud, eritrocianose, livedo, úlceras ou alterações tróficas da pele, doença de Buerger, arterite e aterosclerose.

2. ANTES DE UTILIZAR LOFTYL
Não utilize Loftyl
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, Cloridrato de Buflomedil, ou a qualquer outro componente de Loftyl.
Buflomedil não deve ser administrado em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).
Imediatamente após o parto ou em presença de hemorragia arterial.

Tome especial cuidado com Loftyl
Atendendo que ainda não estão disponíveis dados clínicos em crianças, a segurança e eficácia da administração de Buflomedil neste grupo etário não está determinada. Não existe experiência clínica em doentes com idade inferior a 18 anos de idade.
Antes de prescrever tratamento com Buflomedil deverá ser excluída a possibilidade dos sinais e sintomas do doente resultarem de uma situação potencialmente reversível, para a qual existe tratamento específico.
Deverá ser tomada precaução para excluir doença dementiforme e delírio, devido a doença sistémica, doença neurológica primária ou alteração primária no humor.

Utilizar Loftyl com outros medicamentos
Não foram descritas interacções com Buflomedil.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à falta de experiência clínica adequada até à data, a segurança de Buflomedil para utilização durante a gravidez e lactação ainda não foi estabelecida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar vertigens e tonturas, pelo que os doentes que necessitem de conduzir ou utilizar máquinas deverão ser avisados da sua possível ocorrência.

Informações importantes sobre alguns componentes de Loftyl
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

3. COMO UTILIZAR LOFTYL
Utilizar Loftyl sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Nas perturbações vasculares periféricas, sobretudo nos casos severos, é aconselhável iniciar o tratamento com Loftyl Injectável, de preferência por via I.V., passando-se à terapêutica com as formas orais, logo que a melhoria das condições do doente o justifique, de 1 comprimido diário.
– 1 a 3 ampolas por dia e por via intramuscular profunda, por períodos não superiores a 14 dias.
– 1 a 8 ampolas por dia e por via intravenosa (50-400 mg por dia) ou
– 1 a 8 ampolas por dia (50-400 mg por dia), em perfusão intravenosa, em 500 ml de solução glucosada isotónica ou solução salina, durante um período de 2-3 horas.
A dose diária recomendada em doentes com função renal normal não deve exceder 600 mg. Nos doentes com insuficiência renal ligeira a moderada (depuração de creatinina entre 30 e 80 ml/min) a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta. Ajustes de dose, mais especificamente, podem incluir uma redução da dose ou suspensão do tratamento se ocorrerem sinais e sintomas associados a sobredosagem.

Duração do tratamento médio
Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se utilizar mais Loftyl do que deveria
Em caso de sobredosagem voluntária ou acidental, podem ocorrer rapidamente (15 a 90 minutos) sintomas neurológicos (convulsões, estado epiléptico) que podem ser acompanhados de sinais cardiovasculares (taquicardia sinusal, hipotensão, arritmia ventricular grave, perturbações na condução, especialmente intraventricular). O doente pode desenvolver rapidamente coma e/ou paragem cardiocirculatória.
Os efeitos clínicos são muito semelhantes aos observados após sobredosagem com um antidepressivo imipramínico.
A ingestão intencional ou não intencional de doses excessivas de buflomedil pode ser fatal.
Em caso de sobredosagem, o doente deve ser imediatamente conduzido de emergência ao hospital e ser submetido a monitorização electrocardiográfica e neurológica contínua e iniciada de imediato respiração assistida e tratamento.

Caso se tenha esquecido de utilizar Loftyl
No caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve retomar a posologia normal prescrita pelo médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE LOFTYL
Como todos os medicamentos, Loftyl pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Na maioria dos casos, os efeitos indesejáveis foram ligeiros. As reacções adversas mais frequentemente descritas nos doentes tratados com Buflomedil foram vertigens, dores de cabeça, desconforto gastrointestinal, náuseas, vasodilatação e tonturas.
Experiência pós-comercialização: Reacções alérgicas (ex. erupções cutâneas, taquicardia, hipotensão/choque).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LOFTYL
Conservar ao abrigo da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Loftyl após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de
validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição do Loftyl
– A substância activa é o Cloridrato de Buflomedil.
– Os outros componentes são cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Loftyl e conteúdo da embalagem
Solução injectável.
Embalagem com 5 ampolas de 5 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Amdipharm Limited
Temple Chambers – 3, Burlington Road
Dublin 4
Irland

Fabricante:
Abbott SpA
Strada Statale Pontina Km 52
Campoverde di Aprilia Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 28-01-2009

Categorias
Antieméticos e antivertiginosos Cinarizina

Cinarizina 75 Ratiopharm bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cinarizina 75 ratiopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cinarizina 75 ratiopharm
3. Como tomar Cinarizina 75 ratiopharm
4. Efeitos secundários de Cinarizina 75 ratiopharm
5. Como conservar Cinarizina 75 ratiopharm
6. Outras informações

Cinarizina 75 ratiopharm, 75 mg, cápsulas moles
Cinarizina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Cinarizina 75 ratiopharm E PARA QUE É UTILIZADO
As cápsulas estão disponíveis em embalagens de 10, 30 e 60 cápsulas moles. Uma cápsula contém 75 miligramas de cinarizina.
Cinarizina 75 ratiopharm é um medicamento vasodilatador.

Cinarizina 75 ratiopharm alivia as seguintes situações:
– As vertigens, uma forma de tonturas em que os objectos parecem andar à volta do corpo e os sintomas associados, como zumbidos nos ouvidos, náuseas e vómitos;
– As dores nas pernas em repouso ou enquanto anda (dores intermitentes), cãibras nocturnas e outros sintomas causados por uma perturbação na circulação sanguínea a nível das mãos e pés.

2. ANTES DE TOMAR Cinarizina 75 ratiopharm
Não tome Cinarizina 75 ratiopharm
– se tiver hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componente de Cinarizina 75 ratiopharm.
A Cinarizina 75 ratiopharm não deverá ser utilizada em crianças com menos de 12 anos nem em situações que necessitem de regimes posológicos com dosagens inferiores a 75 mg.

Tome especial cuidado com Cinarizina 75 ratiopharm
À semelhança do que se passa com outros anti-histamínicos, Cinarizina 75 ratiopharm pode causar dor epigástrica. Se for tomado após as refeições, pode diminuir tal irritação gástrica.
Informe o seu médico se tiver doença de Parkinson ou pressão arterial baixa. Ele decidirá se pode tomar Cinarizina 75 ratiopharm.
Cinarizina 75 ratiopharm pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento. Assim, Cinarizina 75 ratiopharm deve administrar-se com cuidado quando se utiliza simultaneamente com álcool ou depressores do sistema nervoso central (ver Tomar Cinarizina 75 ratiopharm com outros medicamentos).

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou pensa engravidar, informe o seu médico que decidirá se pode tomar Cinarizina 75 ratiopharm.

Aleitamento
Se está a amamentar, não tome Cinarizina 75 ratiopharm, uma vez que pequenas quantidades do medicamento podem passar para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Especialmente no início do tratamento, Cinarizina 75 ratiopharm pode causar sonolência, que pode reduzir-lhe a sua capacidade de conduzir. Portanto, deve ter cuidado se conduzir ou trabalhar com máquinas, enquanto estiver a tomar Cinarizina 75 ratiopharm.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cinarizina 75 ratiopharm
A Cinarizina 75 ratiopharm contém óleo de soja refinado e óleo de soja hidrogenado. Este medicamento não deverá ser administrado a doentes alérgicos à soja ou ao amendoim.
Cinarizina ratiopharm contém glicerol que pode causar dor de cabeça, distúrbios no estômago e diarreia.

Tomar Cinarizina 75 ratiopharm com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Os medicamentos para a depressão e os medicamentos que retardam as suas reacções (medicamentos para dormir, tranquilizantes e medicamentos potentes contra as dores) podem ter um aumento no seu efeito calmante, quando tomados simultaneamente com Cinarizina 75 ratiopharm.

O álcool e Cinarizina 75 ratiopharm aumentam o efeito um do outro. Portanto, deve limitar a quantidade de álcool que beber, enquanto tomar Cinarizina 75 ratiopharm.
Procarbazina e Anti-Histamínicos H1
Devido ao efeito anti-histamínico de Cinarizina 75 ratiopharm, a associação deste medicamento com procarbazina ou outros anti-histamínicos H1 pode potenciar os efeitos da cinarizina no Sistema Nervoso Central.

Interferências com diagnósticos
Cinarizina 75 ratiopharm pode mascarar qualquer reacção positiva à reactividade dérmica, se usado até 4 dias antes de se efectuar um teste cutâneo. Deve informar sempre o seu médico se estiver a tomar
Cinarizina 75 ratiopharm e se tiver de fazer este tipo de teste.

3. COMO TOMAR Cinarizina 75 ratiopharm
Tomar Cinarizina 75 ratiopharm sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Cinarizina 75 ratiopharm existe na forma farmacêutica de cápsulas moles.
Deve tomar este medicamento após as refeições, por via oral.
As cápsulas moles devem tomar-se com um copo de água.
O seu médico dir-lhe-á qual a dose de Cinarizina 75 ratiopharm que deve tomar.
É preferível iniciar o tratamento com uma pequena quantidade de Cinarizina 75 ratiopharm depois da qual, se pode aumentar gradualmente a dose, até ao resultado desejado. O seu médico explicar-lhe-á exactamente como é que deve proceder.
A Cinarizina 75 ratiopharm não deverá ser utilizada em crianças com menos de 12 anos nem em situações que necessitem de regimes posológicos com dosagens inferiores a 75 mg.

Perturbações da circulação periférica:

Adultos
Dose inicial: uma cápsula mole de 75 mg, três vezes ao dia.
Dose de manutenção: uma cápsula mole de 75 mg, duas a três vezes ao dia de acordo com a resposta ao tratamento.
Estas doses não devem ser excedidas.

As perturbações da circulação periférica melhoram lentamente com qualquer tratamento farmacológico. O benefício máximo de Cinarizina 75 ratiopharm só será sentido após algumas semanas de tratamento continuado, apesar de estar demonstrado uma melhoria na circulação sanguínea, após a primeira semana de tratamento.

Idosos
Como indicado para adultos.

Crianças
Não recomendado.

Perturbações vestibulares:
Adultos, idosos e crianças com mais de 12 anos
1 cápsula mole de 75 mg, 1 vez ao dia.

Crianças dos 5 aos 12 anos: Não recomendado.
Estas doses não devem ser excedidas.
Importante: Não tome por dia, mais do que 3 cápsulas moles.

Se tomar mais Cinarizina 75 ratiopharm do que deveria

Se tiver tomado demasiada quantidade de Cinarizina 75 ratiopharm, podem surgir os seguintes sintomas: alterações da consciência que podem variar de sonolência a perda de consciência, vómitos, fraqueza muscular, falta de coordenação e convulsões. Foram relatadas mortes por sobredosagem com cinarizina. Se suspeita de uma sobredosagem com Cinarizina 75 ratiopharm, contacte o seu médico.

Informações para o médico em caso de sobredosagem
– Não existe nenhum antídoto específico.
– O tratamento é sintomático e de suporte.
– Considere a realização de uma lavagem gástrica até uma hora após a ingestão.
– O carvão activado pode ser administrado, quando apropriado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Cinarizina 75 ratiopharm
Como todos os medicamentos, Cinarizina 75 ratiopharm pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
No início do tratamento pode sentir sonolência ou uma sensação desagradável no estômago ou intestinos, como por exemplo, uma sensação de peso na zona do estômago. Geralmente, estes problemas desaparecem espontaneamente.

Raramente, podem surgir cefaleia, boca seca ou transpiração. Se sentir demasiado desconforto, fale com o seu médico; pode ter que reduzir a dose. Raramente, surge hipersensibilidade à Cinarizina 75 ratiopharm. Os sinais pelos quais se podem reconhecer, incluem: erupção cutânea, comichão, falta de ar ou cara inchada. Se observar qualquer destes sintomas, deixe de tomar Cinarizina 75 ratiopharm e contacte o seu médico.

Após um longo período de tratamento, pode haver aumento de peso. Este problema pode evitar-se, se comer moderadamente.
De modo idêntico, foram descritos casos muito raros de lichen planus e de sintomas tipo lúpus. Na literatura médica foi descrito um caso isolado de icterícia colestática.
Após várias semanas de tratamento, as pessoas mais idosas, por vezes experimentam problemas menores nos movimentos, tais como tremores, ligeira rigidez muscular ou agitação nas pernas. Também se podem sentir deprimidas. Se tal acontecer, deve interromper-se o tratamento.

Deve comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem do folheto.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5. COMO CONSERVAR Cinarizina 75 ratiopharm
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Conservar na embalagem de origem, para proteger da luz.
Não utilize Cinarizina ratiopharm após o prazo de validade impresso na embalagem ou no blister, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cinarizina 75 ratiopharm
– a substância activa é a cinarizina.
– Os outros componentes são: enchimento – cera amarela de abelhas, óleo de soja, refinado, óleo de soja hidrogenado, óleo de colza, refinado, lecitina, etilvanilina, p-metoxiacetofenona; invólucro – gelatina, glicerol 85 %, karion 83, dióxido de titânio (E171) e amarelo de quinoleína 70% (E104)

Qual o aspecto de Cinarizina 75 ratiopharm e conteúdo da embalagem
Cinarizina 75 ratiopharm apresenta-se sob a forma de cápsulas moles, amarelas, oblongas, acondicionadas em blisters de PVC/Alu. Estão disponíveis embalagens de 10, 30 e 60 cápsulas moles.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado
ratiopharm, Lda.
EDIFÍCIO TEJO – 6º piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790 – 143 Carnaxide
Telefone: 21 424 68 20
Fax: 21 424 89 99

Fabricante
Merckle GmbH
Ludwig Merckle Strasse 3; 89143 Blaubeuren

Categorias
Adrenalina Articaína

Alphacaine N bula do medicamento

Neste folheto:

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALPHACAINE N
3. INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS ALPHACAINE N
4. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
5. POSOLOGIA ALPHACAINE N
6. ADVERTÊNCIAS

ALPHACAINE N
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada frasco-ampola com 1,8 ml contém:
Cloridrato de Articaína (DCI) ……………………………………………..72 mg
Epinefrina (DCI) ou Cloridrato de Adrenalina………………………..0,0108 mg
Excipientes e água para preparações injectáveis…………………………….q.b.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Solução Injectável.
Caixa com 100 frascos-ampola, com 1,8 ml de solução injectável, embalados em blisters de 10 frascos-ampola. Este medicamento destina-se exclusivamente a estomatologistas e cirurgiões-dentistas.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA
Grupo Fármaco-terapêutico: 2.2 – Anestésicos locais
Classificação código ATC: N01BB58

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Anestesia local ou loco-regional dentária em prática odonto-estomatológica .
Intervenções clássicas:

  • extracções simples sem complicações;
  • extracções múltiplas;
  • extracções de dentes inclusos, trepanações;
  • resecções apicais, quistos, alveolectomias;
  • preparações de cavidades, biopulpectomias;
  • intervenções em tecidos infectados;
  • cirurgia maxilo-facial.

CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à substâncias activas ou a qualquer dos excipientes e nos casos de hipersensibilidade aos anestésicos locais.
Este medicamento está contra-indicado nos casos de hipersensibilidade aos anestésicos locais ou a um dos componentes e nas seguintes situações:
Perturbações da condução auriculo-ventricular grave;
Epilépsia não controlada por um tratamento;
Porfiria aguda intermitente.
Crianças com idade inferior a 4 anos.
Injecção I.V. devido à presença da Adrenalina.

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALPHACAINE N

Como com todos os anestésicos utilizados em estomatologia (medicina dentária) podem surgir lipotimias .
Devido à presença de metabissulfito de sódio existe o risco de reacções alérgicas tal como reacções anafilácticas e broncoespasmos.

3. INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS ALPHACAINE N
Associações desaconselhadas
Devido à presença de Adrenalina:
Guanetidina e aparentados (anti-glaucomatosos ):
Aumento significativo da pressão arterial (hiper-reactividade ligada à redução do tónus simpático e/ou à inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Se a associação não pode ser evitada, utilizar com precaução as doses baixas de simpatomiméticos (adrenalina).
Associações que obrigam a precauções de utilização
Devido à presença de Adrenalina:
Anestésicos voláteis halogenados:
Perturbações do ritmo ventricular graves (aumento da reactividade cardíaca).
Antidepressivos imipramínicos:
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Antidepressivos serotoninérgicos-noradrenérgicos (por minalcipran e venlafaxina ):
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
IMAO não selectivos (iproniazida):
Aumento da acção hipertensiva da adrenalina.
Utilizar sob controle médico estrito.
IMAO selectivos (moclobémida, toloxatona ) por extrapolação a partir dos IMAO não selectivos :
Risco de aumento da acção hipertensiva.
Utilizar sob controle médico estrito.

4. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Advertências:
ESTE PRODUTO CONTÉM ADRENALINA 1/200 000.
A administração IV apesar de estritamente contra-indicada, deve também certificar-se que a injecção não é intravascular.
Este produto devido à presença de Adrenalina, está desaconselhado em doentes com afecções cardiovasculares, especialmente em doentes hipertensos e diabéticos devido ao risco ou possibilidade de necrose local.
Risco de anestesiofagia : mordeduras diversas (lábios, bochechas, mucosas, língua );

prevenir o doente de que deverá evitar a mastigação de pastilhas elásticas ou de alimentos enquanto persistir a insensibilidade.
A utilização deste produto não é recomendada na criança com menos de 4 anos, dado que esta técnica anestésica não é adaptada a estas idades.
Evitar a injecção nas zonas infectadas e inflamatórias (diminuição da eficácia do anestésico local).
Alertar os desportistas para o facto de que este medicamento contém uma substância activa que poderá induzir uma reacção positiva nos testes praticados para controlo anti-dopping.
Precauções de utilização:
A utilização deste produto necessita imperativamente de:
Um interrogatório destinado a conhecer o terreno, as terapêuticas em curso e os antecedentes do doente;
Efectuar uma injecção-teste de 5 a 10% da dose no caso de risco alérgico;
Efectuar a injecção lentamente e fora dos vasos controlando por aspirações repetidas;
Manter o contacto verbal com o doente.
A vigilância deve ser cuidadosa nos doentes sob terapêutica com anti-coagulantes (vigilância do INR).
Devido à presença de adrenalina, precauções e vigilância especiais:
Em caso de perturbações do ritmo cardíaco, excepto as bradicardias;
Insuficiência coronária;
Hipertensão arterial grave.
Em caso de insuficiência hepatocelular grave, pode ser necessário diminuir as doses de articaína, devido ao metabolismo principalmente hepático dos anestésicos locais à função amida.
A posologia deve ser igualmente diminuída no caso de, hipóxia, hipercalémia ou acidose metabólica.
A administração simultânea deste anestésico com certos medicamentos (ver «Interacções Medicamentosas e outras») necessita de uma vigilância rigorosa do estado clínico e biológico do doente.
Este produto devido à presença de Adrenalina, está desaconselhado em doentes com afecções cardiovasculares, especialmente em indivíduos hipertensos e diabéticos.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS, E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS
Gravidez
Os estudos em animais não evidenciaram qualquer efeito teratogénico.
Devido à ausência de efeito teratogénico no animal, não são de esperar malformações no homem. Isto porque estudos efectuados em duas espécies animais conduziram à conclusão de que as substâncias responsáveis por malformações no homem são teratogénicas nos animais.
Em clínica, não existem actualmente dados suficientemente pertinentes para avaliar um eventual efeito de malformação ou fetotóxico da articaína quando é administrada durante a gravidez.
Em conclusão, nas indicações odonto-estomatológicas, a administração de articaína durante a gravidez só deve ser encarada se extremamente necessário.
Aleitamento
Como os outros anestésicos locais, a articaína passa para o leite materno em pequenas quantidades, contudo o aleitamento pode ser interrompido durante o acto anestésico.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E ULTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Este medicamento pode provocar efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

LISTA DE EXCIPIENTES
Cloreto de sódio, Metabissulfitode sódio e Água para preparações injectáveis.

5. POSOLOGIA ALPHACAINE N

ALPHACAINE N está indicada na anestesia odonto-estomatológica de adultos e crianças com idade superior a 4 anos.
Adultos:
A quantidade a injectadar deve ser adaptada em função da importância da intervenção.
Em regra geral, um a três frascos-ampola por sessão.
Para maioria das intervenções uma infiltração de 1,8 ml de ALPHACAÍNE N é suficiente.
Para as preparações da cavidade está indicada uma quantidade de 0,5 ml a 1,8 ml por dente.
Não ultrapassar a dose equivalente a 7 mg de Cloridrato de Articaína por kilograma de peso corporal.
A duração da anestesia durante a qual se pode realizar uma intervenção vai até pelo menos 45 minutos no mínimo.
Crianças (com mais de 4 anos):
Não deve ser utilizado em crianças de idade inferior a 4 anos.
A quantidade a injectadar é determinada em função da idade, do peso, da criança e da importância da intervenção a realizar.
A dose máxima é de 5 mg de Cloridrato de Articaína (0,125 ml de solução anestésica ) por kilograma de peso corporal.
A dose média em mg de cloridrato de articaína, que pode ser administrada a uma criança, pode ser calculada do seguinte modo:
Peso da criança em kg x 1,33
Doente idoso:
No doente idoso deverá reduzir-se a dose para metade.
Modo de administração:
Injecção local ou regional intra-bucal e sob mucosa.
Confirmar que não há administração intravascular através de vários testes de aspiração principalmente no caso das anestesias regionais (tronculare).
A velocidade da injecção não deve ultrapassar 1 ml de solução por minuto.
Associações que obrigam a precauções especiais no modo de administração ou precauções de utilização

Devido à presença de Adrenalina:
Anestésicos voláteis halogenados:
Perturbações do ritmo ventricular graves (aumento da reactividade cardíaca).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.
Antidepressivos imipramínicos:
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.
Antidepressivos serotoninérgicos-noradrenérgicos (por minalcipran e venlafaxina ):
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.

INSTRUCÇÕES DE UTILIZAÇÃO
Como com todos os frascos-amola, desinfectar o diafragma antes da utilização:
Com álcool etílico a 70%,
Com álcool isopropílico puro a 90%, para utilização farmacêutica.
Devido aos riscos de transmissão ou para evitar os riscos de transmissão de infecção, nunca re-utilizar um frasco-ampola parcialmente utilizado.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
Não aplicável.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
Não aplicável.
INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA UMA OU MAIS DOSES
Não aplicável.
INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO SE A SUA SUSPENSÃO CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO
Não aplicável.
SOBREDOSAGEM
As reacções tóxicas, que indiciam uma sobredosagem em anestésico local, podem aparecer em duas formas: ou de imediato devido a uma sobredosagem acidental relacionada com uma administração intravenosa acidental, ou mais tardiamente por sobredosagem real devido à utilização de uma grande quantidade de anestésico.
Em caso de sobredosagem podem ser observados os seguintes sinais clínicos:
Sobre o sistema nervoso central: nervosismo, agitação,bocejos, tremores, apreensão, tonturas, cefaleias, náuseas, zumbidos nos ouvidos. Estes sinais alertam necessariamente para colocação do doente com hiperventilador, assim é necessário uma vigilância atenta para prevenir um eventual agravamento com convulsões seguidas de depressão do SNC.
Sobre o sistema respiratório: taquipneia seguida de bradipneia podendo conduzir a uma apneia.
Sobre o sistema cardio-vascular: taquicardia, bradicardia, depressão cardio-vascular com hipotensão arterial podendo chegar a um colapso, perturbações do ritmo cardíaco (extrasístoles ventriculares, fibrilhação ventricular), perturbações da condução (bloqueio aurículo-ventricular).
Estas manifestações cardíacas podem conduzir a uma paragem cardíaca.
Medidas a adoptar:
Após a aparecimento de sinais de alerta deverá necessariamente colocar-se o doente sob hiperventilação. Após o aparecimento dos sintomas clónicos, deverá instituir-se oxigenoterapia e administração de uma benzodiazepina por via injectável.
O tratamento pode necessitar de uma intubação com ventilação assistida.

6. ADVERTÊNCIAS
Aconselha-se a comunicar os efeitos indesejáveis detectados e que não constem deste folheto informativo.
Aconselha-se a verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO
Não guardar acima de 22°C

RESPONSÁVEL PELA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
SIMAPORT Comércio de Produtos Médico-Dentários, Lda
Rua Prof. Henrique de Barros
Edifício Sagres 1º A
2685-338 Prior Velho

DATA DA ELABORAÇÃO OU DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO: 17-05-2005

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Paracetamol

Almigripe bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações Terapêuticas

2. Contra – Indicações

3. Efeitos Indesejáveis

4. Precauções especiais de utilização

5. Posologia e modo de administração

6. Sobredosagem

7. Condutas de urgência

8. Conservação

ALMIGRIPE 500 mg + 20 mg Comprimidos

Composição:
Paracetamol …………………………… 500mg
Cafeína …………………………………. 20mg
Excipiente q.b.p………………………. 1 comprimido.

Comprimidos: embalagens de 2 e 20 comprimidos.

Analgésico e antipirético (paracetamol)
Estimulante central (cafeína)

1. Indicações Terapêuticas
Tratamento sintomático dos estados febris e dolorosos devidos a gripe, constipações, nevralgias, reumatismo e dores menstruais.

2. Contra – Indicações
Não deve ser administrado em caso de hipersensibilidade conhecida ao paracetamolou a qualquer outro componente do medicamento, nem em casos de arritmias cardíacas, úlcera péptica, doenças graves do fígado e rim. Não deve usar-se em doentes com deficiência em glucose 6-fosfato desidrogenase ou anemia hemolíticagrave.

3. Efeitos Indesejáveis
O paracetamol é geralmente bem tolerado, quando administrado nas doses terapêuticas recomendadas.
As reacções abaixo são listadas por ordem decrescente de frequência de ocorrência: muito frequentes (>1/10); frequentes (>1/100, <1/100); pouco frequentes (>1/1000, <1/100); raros (>1/10 000, <1/1000); muito raros (<1/10 000), incluindo as notificações isoladas.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Distúrbios da hematopoiese (trombocitopénia, leucopénia, casos isolados de agranulocitose, pancitopénia)

Doenças do sistema nervoso central
Frequentes: Sonolência ligeira
Pouco frequentes: Vertigens, sonolência, nervosismo

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: Sensação de ardor faríngeo
Muito raros: Broncoespasmo em doentes predispostos

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Náuseas, vómitos
Pouco frequentes: Diarreia, dor abdominal (incluindo cãibras e ardor), obstipação

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Raro: Eritema

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito raros: Reacções alérgicas, reacções de hipersensibilidadeexacerbadas ao paracetamol (edema de Quincke, dispneia, acessos de sudação, náuseas, queda da tensão arterial, até mesmo choque)

Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos e epidemiológicos disponíveis parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.
A cafeína é um estimulante do SNC e pode causar agitação, insónia, tremor, sintomas de dispepsia e taquicardia.

Interacções medicamentosas e outras:
A administração concomitante de paracetamol e outros fármacos que aumentem a indução enzimática a nível hepático (determinados sedativos e anti-epiléticos – como a fenitoína, os barbitúricos e a carbamazepina – e a rifampicina) pode provocar ou agravar a lesão hepática induzida pelo paracetamol, devido ao aumento da conversão do fármaco a metabolitos hepatotóxicos. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico.

Embora não seja habitualmente necessário reduzir as doses em doentes que recebem concomitantemente doses terapêuticas de paracetamol e anti-epiléticos, deve limitarsea automedicação com paracetamol em doentes tratados com anti-epiléticos.

A administração simultânea de paracetamol e cloranfenicol pode atrasar marcadamente a excreção do cloranfenicol, aumentando as suas concentrações plasmáticas e causando um aumento do risco de toxicidade associada.

O paracetamol pode potenciar o efeito dos Anticoagulantes orais. Por esse motivo, o uso prolongado de Almigripe em doentes que recebam tratamento com anticoagulantes orais apenas deve fazer-se sob vigilância médica.

A administração concomitante de paracetamol e AZT (Zidovudina) pode aumentar a incidência ou o agravamento de neutropénia.

A cafeína pode antagonizar o efeito sedativo de alguns fármacos (por exemplo, barbitúricos e anti-histamínicos). Também pode aumentar a taquicardia causada por outros fármacos (por exemplo, simpaticomiméticos e tiroxina).

A cafeína reduz a excreção de teofilina.

Os contraceptivos orais, cimetidina e dissulfiram reduzem o metabolismo hepático da cafeína, enquanto os barbitúricos e o tabaco aumentam. A administração de quinolonas pode atrasar a eliminação da cafeína.
A cafeína limita a absorção do ferro, devendo cumprir-se por isso um intervalo de pelo menos duas horas entre cada uma das administrações.

4. Precauções especiais de utilização
O uso prolongado deste medicamento pode provocar alterações renais e hepáticas.
Não utilizar durante mais de 3 dias sem consultar o médico.

Utilização em caso de gravidez e aleitamento:
Ausência de efeitos teratogénicos nos animais.

Na ausência de dados sobre a espécie humana, a prescrição de Almigripe não é aconselhada durante o primeiro trimestre da gravidez.

Há dados relativos à passagem para o leite materno de cafeína, sendo necessária precaução durante o aleitamento.

Efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas:
Não se verificam efeitos deste tipo.

5. Posologia e modo de administração
Adultos: 2 a 5 comprimidos por dia.
Crianças: ½ a 3 comprimidos por dia.
Não se recomenda um tratamento superior a 3 dias, sem consultar o médico.
Deglutir o comprimido com meio copo de água.

6. Sobredosagem
Sintomas: Náuseas, vómitos, anorexia, palidez, dores abdominais que aparecem geralmente nas primeiras 24 horas.
Uma sobredosagem maciça (superior a 10g de paracetamol, 150mg/kg de peso corporal na criança) pode provocar citólise hepática susceptível de conduzir a necrose completa e irreversível, traduzindo-se em anomalias do metabolismo glucídico, acidose metabólica, encefalopatia podendo chegar ao coma e morte.
Simultaneamente observa-se um aumento das transaminases hepáticas, da lacticodesidrogenase, da bilirrubina e uma diminuição da taxa de protrombina podendo aparecer 12 a 48 horas após a ingestão.

7. Condutas de urgência
– transferir imediatamente para meio hospitalar;
– evacuação rápida do produto ingerido, por lavagem gástrica;
– antes de iniciar o tratamento deve ser feito o doseamento plasmático do paracetamol;
– o tratamento compreende a administração o mais precoce possível do antídoto Nacetilcisteína por via IV. ou por via oral, se possível antes da décima hora.
Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto, deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.

8. Conservação
Não conservar acima de 25°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não deverá ser utilizado findo o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Jaba Farmacêutica SA
Rua da Tapada Grande n.º 2, Abrunheira 2710-089 Sintra
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-12-2005

Categorias
Carbazocromo di-hidratado

Adrenoxil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adrenoxil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adrenoxil
3. Como tomar Adrenoxil
4. Efeitos secundários Adrenoxil
5. Como conservar Adrenoxil
6. Outras informações

Adrenoxil 10 mg Comprimidos

Carbazocromo, di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adrenoxil E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 4.4.2 Sangue. Anti-hemorrágicos. Hemostáticos.
Adrenoxil é um hemostático desprovido de acção sobre a coagulação mas possuindo propriedades hemostáticas por diminuição do tempo de hemorragia.
A acção essencial exerce-se ao nível da parede dos vasos, especialmente dos capilares, cuja resistência é aumentada e a permeabilidade diminuída.
Em doses terapêuticas o Adrenoxil não tem propriedades simpaticomiméticas.
Adrenoxil é utilizado no tratamento preventivo das hemorragias per e pós-operatórias, nomeadamente em ginecologia, estomatologia, gastroenterologia e oftalmologia.

2. ANTES DE TOMAR Adrenoxil
Não tome Adrenoxil
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Adrenoxil.
Tomar Adrenoxil com outros medicamento
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à inexistência de informação detalhada, não é recomendada a utilização de
Adrenoxil nestas situações.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

Informações importantes sobre alguns componentes de Adrenoxil
Adrenoxil contém lactose, se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Adrenoxil
Tomar Adrenoxil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Administrar por via oral.

Adultos
1 a 3 comprimidos por dia, de preferência 1 hora antes das refeições.

Crianças até 30 meses
1/2 a 1 comprimido por dia.

Crianças de 30 meses a 15 anos
1 a 2 comprimidos por dia, de preferência antes das refeições.

Momento mais favorável à sua administração
Em cirurgia o medicamento deve ser administrado na véspera e meia hora antes da intervenção.
Duração do tratamento médio
De acordo com o critério médico. A duração do tratamento é sempre curta: administração única ou alguns dias de tratamento.
Se tomar mais Adrenoxil do que deveria
Não foram referidos problemas com sobredosagem.
No caso de sobredosagem acidental aplicar as medidas gerais de segurança.
Caso se tenha esquecido de tomar Adrenoxil
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Adrenoxil
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adrenoxil
Como os demais medicamentos, Adrenoxil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Pode ocorrer erupção e nestes casos deve interromper-se a administração. Com pouca frequência, podem aparecer sintomas de anorexia ou desconforto gastrointestinal. O teste de urobilinogéneo torna-se positivo devido aos metabolitos do carbazocromo.

5. COMO CONSERVAR Adrenoxil
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Os comprimidos devem ser mantidos ao abrigo da luz, do calor e da humidade.
Não utilize Adrenoxil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade (“Val.:”).
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Adrenoxil se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adrenoxil
A substância activa é o Carbazocromo di-hidratado. Cada comprimido de Adrenoxil contém 10 mg de Carbazocromo di-hidratado.
Os outros componentes são: lactose, amido de milho, alginato de cálcio, benzoato de sódio, povidona K90 e estearato de magnésio.
Qual o aspecto de Adrenoxil e conteúdo da embalagem Adrenoxil, 10 mg, apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionados em blisters de PVC/Alu.
Embalagem com 20 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Companhia Portuguesa Higiene Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua dos Bem Lembrados, 141 – Manique
2645 – 471 Alcabideche
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735 – 213 Cacém
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em 16-11-1006

Categorias
Carbazocromo di-hidratado

Adrenoxil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adrenoxil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adrenoxil
3. Como tomar Adrenoxil
4. Efeitos secundários Adrenoxil
5. Como conservar Adrenoxil
6. Outras informações

Adrenoxil 5mg/ml Solução injectável
Carbazocromo, di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adrenoxil E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 4.4.2 Sangue. Anti-hemorrágicos. Hemostáticos.
Adrenoxil é um hemostático desprovido de acção sobre a coagulação mas possuindo propriedades hemostáticas por diminuição do tempo de hemorragia.
A acção essencial exerce-se ao nível da parede dos vasos, especialmente dos capilares cuja resistência é aumentada e a permeabilidade diminuída.
Em doses terapêuticas o Adrenoxil não tem propriedades simpaticomiméticas.
Adrenoxil é utilizado no tratamento preventivo das hemorragias per e pós-operatórias, nomeadamente em ginecologia, estomatologia, gastroenterologia e oftalmologia.

2. ANTES DE TOMAR Adrenoxil
Não tome Adrenoxil
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente.
Tomar Adrenoxil com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à inexistência de informação detalhada, não é recomendado o emprego de
Adrenoxil nestas situações.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

Informações importantes sobre alguns componentes de Adrenoxil
Este medicamento contém parabenos (para-hidroxibenzoato de metilo e parahidroxibenzoato de propilo) os quais podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas) e excepcionalmente, broncospasmo.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (39 mg) de potássio por dose (1 ml), ou seja, é praticamente “isento de potássio”.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose (1 ml), ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

3. COMO TOMAR Adrenoxil
Tomar Adrenoxil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
Administrar por via intramuscular (I.M.) ou por via sub-cutânea (S.C.)

Adultos 1 a 3 ampolas nas 24 horas em injecção intramuscular (I.M.) ou sub-cutanêa (S.C.).

Crianças de 30 meses a 15 anos 1 ampola por dia, em injecção I.M. ou S.C..

Momento mais favorável à sua administração
Em cirurgia o medicamento deve ser administrado na véspera e meia hora antes da intervenção.

Duração do tratamento médio
De acordo com o critério médico. A duração do tratamento é sempre curta: administração única ou alguns dias de tratamento.
Se tomar mais Adrenoxil do que deveria
Não foram referidos problemas de sobredosagem.
No caso de sobredosagem acidental consulte o seu médico.
Caso se tenha esquecido de tomar Adrenoxil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Adrenoxil
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adrenoxil
Como os demais medicamentos, Adrenoxil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Pode ocorrer erupção e nestes casos deve interromper-se a administração. Com pouca frequência, podem aparecer sintomas de anorexia ou desconforto gastrointestinal. O teste de urobilinogéneo torna-se positivo devido aos metabolitos do carbazocromo.

5. COMO CONSERVAR Adrenoxil
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar ao abrigo da luz e do calor.
Não utilize Adrenoxil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade (“Val.:”).
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Adrenoxil se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adrenoxil
A substância activa é o carbazocromo dihidratado. Cada mililitro de Adrenoxil, solução injectável, contém 5 mg de carbazocromo di-hidratado.
Os outros componentes são: para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, edetato dissódico di-hidratado, cloreto de sódio, diprofilina, fosfato monopotássico, fosfato dissódico e água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Adrenoxil e conteúdo da embalagem Adrenoxil, 5 mg/ml, apresenta-se na forma farmacêutica de solução injectável, acondicionado em ampolas de vidro com 1 ml. Embalagem com 3 ampolas contendo 1 ml de solução injectável.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Companhia Portuguesa Higiene Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A
Rua dos Bem Lembrados, 141 – Manique
2645 – 471 Alcabideche
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 – Cacém
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em 16-11-2006

Categorias
Acetilsalicilato de lisina

ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL 1800 mg pó para solução oral bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL
3. Advertências e precauções especiais de utilização
4. Posologia ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL
5. Avisos

ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL 1800 mg pó para solução oral

Composição Qualitativa e Quantitativa das Substâncias activas
Acetilsalicilato de lisina ………………… 1800 mg (equivalente a 1000 mg de ácido acetilsalicílico)

Forma farmacêutica e apresentação:
Pó para solução oral a 1800 mg – Embalagens com 20 saquetas.
Categoria Farmacoterapêutica
Grupo 2.10 – Sistema nervoso central. Analgésicos e antipiréticos.

1. Indicações terapêuticas:
– Estados febris (em complemento de tratamento específico).
– Algias diversas (nomeadamente cefaleias, odontalgias, nevralgias, mialgias).
– Afecções reumatismais (ciática, lumbago, artroses).

Contra-indicações:
– Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a qualquer dos excipientes;
– História de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com acção semelhante, sobretudo anti-inflamatórios não esteróides;
– A utilização de doses superiores a 100mg/dia está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez;
– Úlcera péptica activa;
– Qualquer patologia hemorrágica constitucional ou adquirida;
– Risco hemorrágico;
– Insuficiência hepática grave;
– Insuficiência renal grave;
– Insuficiência cardíaca grave não controlada;
– Associação com o metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver secção 4.5 Interacções medicamentosas e outras);
– Associação com os anticoagulantes orais nos casos em que os salicilatos são utilizados em doses elevadas (ver secção 4.5 Interacções medicamentosa e outras), nomeadamente no tratamento de patologias reumatismais.

2. Efeitos secundários ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL:
Efeitos gastrintestinais:
– Dor abdominal,
– Hemorragias gastrintestinais evidentes (hematemese, melena) ou ocultas, responsáveis por uma anemia ferropénica. Estas hemorragias são tanto mais frequentes quanto mais elevada é a posologia,
– Úlcera e perfuração gastroduodenal.
Efeitos sobre o sistema nervoso central:
– Cefaleias, vertigens,
– Sensação de diminuição da acuidade auditiva,
– Tinido, que são habitualmente um sinal de sobredosagem.
Efeitos hematológicos:
Síndromes hemorrágicas (epistaxe, hemorragias gengivais, púrpura …) com aumento do tempo de hemorragia. Este efeito mantém-se entre 4 a 8 dias após a interrupção da administração do ácido acetilsalicílico. Pode criar um risco hemorrágico em caso de intervenção cirúrgica. Trombocitopénia.
Mais raramente foram descritas leucopénia, pancitopénia ou anemia aplástica.
Reacções de hipersensibilidade:
– Urticária, reacções cutâneas, reacções anafiláticas, asma, edema de Quincke.
– Síndrome de Reye.
Estão descritos casos de hepatoxicidade agudos e reversíveis particularmente em doentes com artrite juvenil, febre reumática, lúpus eritematoso sistémico e lesão hepática prévia. Nestes doentes a função hepática deve ser monitorizada.
Interacções medicamentosas e outras:
– Anticoagulantes orais: com doses elevadas de salicilatos (>= 3 g/dia no adulto) aumento do risco de hemorragia; a associação com doses baixas de salicilatos necessita de controlo, em particular do tempo de hemorragia
Metotrexato: com doses iguais ou superiores a 15 mg/semana aumento da toxicidade hematológica do metotrexato; com doses inferiores a 15 mg/semana, fazer o controlo semanal do hemograma durante as primeiras semanas de associação.
Outros anti-inflamatórios não esteróides: com doses elevadas de salicilatos (>= 3 g/dia no adulto), aumento do risco ulcerogénico e de hemorragia digestiva.
– Heparinas administradas por via parentérica: aumento do risco de hemorragia; aconselha-se a utilização de paracetamol para obter um efeito analgésico e antipirético.
– Ticlopidina: aumento do risco de hemorragia; caso a associação não possa ser evitada deve efectuar-se supervisão clínica, incluindo o tempo de hemorragia.
– Uricosúricos: desaconselhada a associação devido à diminuição do efeito uricosúrico; aconselha-se utilizar outro analgésico.
– Antidiabéticos: potenciação do efeito hipoglicemiante; utilizar com precaução e reforçar o auto-controlo da glicémia.
– Diuréticos: com doses elevadas de salicilatos (iguais ou superiores a 3 g/dia no adulto) possível insuficiência renal aguda no doente desidratado; hidratar o doente e vigiar a função renal no início do tratamento.
– Glucocorticóides: diminuição da salicilémia durante o tratamento com os corticóides e risco de sobredosagem com salicilatos depois de se parar o tratamento. Utilizar com precaução adaptando a dose dos salicilatos.
– Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA): com doses elevadas de salicilatos (iguais ou superiores a 3 g/dia no adulto) possibilidade de insuficiência renal aguda no doente desidratado e redução do efeito anti-hipertensor; hidratar o doente e vigiar a função renal no início do tratamento.
– Pentoxifilina: aumento do risco de hemorragia; reforçar a vigilância clínica e controlar o tempo de hemorragia.
– Dispositivo intra-uterino: possibilidade de diminuição da eficácia do dispositivo.
– Trombolíticos: aumento do risco de hemorragia.
– Anti-ácidos: aumento da excreção renal dos salicilatos; a toma dos anti-ácidos deve ser feita com um intervalo de 2 horas dos salicilatos.

3. Advertências e precauções especiais de utilização:
– A utilização de Acetilsalicilato de Lisina Labesfal 1800mg está reservada ao adulto.
– Para evitar o risco de sobredosagem verificar a ausência de ácido acetilsalicílico na composição de outros medicamentos.
– Durante o tratamento a longo prazo podem ocorrer dores de cabeça; não deve aumentar a dose deste medicamento.
– O uso habitual de analgésicos, especialmente associações de diferentes substâncias analgésicas, pode induzir lesões renais.
– Casos de síndrome de Reye o qual é muito raro mas que põe a vida em risco têm sido observados em crianças com sinais de patologias virais (em particular varicela e síndrome de tipo gripal).
Consequentemente o ácido acetilsalicílico deve ser dado a crianças apenas como recomendação médica quando outras medidas falharam. Se sintomas como vómitos persistentes, diminuição da consciência ou comportamento anormal ocorrerem durante o tratamento de seguimento, o tratamento com ácido acetilsalicílico deve ser interrompido.
– A administração de ácido acetilsalicílico em casos de deficiência de G6PD deve ser sempre controlada pelo médico.
– Nas crianças com menos de 1 mês, a administração de ácido acetilsalicílico só se justifica em certas situações condicionadas pela prescrição médica.
– A monitorização do tratamento deve ser reforçada nos seguintes casos:
– antecedentes de úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal ou gastrite;
– insuficiência renal ou hepática;
– asma: o desencadear de um ataque de asma, em certos indivíduos, pode estar ligado a uma alergia aos anti-inflamatórios não esteróides ou ao ácido acetilsalicílico; nesses casos, o medicamento está contra-indicado;
– metrorragias ou menorragias (risco de aumento da intensidade e da duração das menstruações);
– uso de dispositivo contraceptivo intra-uterino.
– Interrompa imediatamente o tratamento em caso de ocorrência de hemorragias gastrintestinais; o risco relativo é maior nos idosos, nos que têm peso corporal mais baixo e nos doentes tratados com anticoagulantes ou antiplaquetários.
– Devido ao efeito anti-agregante plaquetário do ácido acetilsalicílico, que se verifica mesmo em doses muito baixas e que persiste por vários dias, pode surgir hemorragia em caso de uma intervenção cirúrgica, mesmo em pequena cirurgia (ex: extracção dentária).
– O ácido acetilsalicílico modifica a uricémia (quantidade de ácido úrico no sangue).
– É necessária vigilância médica particularmente cuidadosa no tratamento simultâneo com os seguintes medicamentos:
– Anticoagulantes orais com salicilatos em doses baixas (< 3 g/dia);
– Outros anti-inflamatórios não esteróides com salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia);
– Ticlopidina, heparinas parentéricas, uricosúricos (tais como benzbromarona, probenecide), antidiabéticos (por exemplo insulina, cloropropamida), diuréticos com salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia), glucocorticóides sistémicos (excepto hidrocortisona usada como terapêutica de substituição na doença de Addison), inibidores da enzima de conversão da angiotensina, metotrexato (em doses inferiores a 15 mg/semana) ou pentoxifilina.
ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL 1800 mg pó para solução oral contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Efeitos em Grávidas, Lactentes, Crianças, Idosos e Doentes com patologias especiais
Administração de doses baixas (até 100mg/dia):
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100mg/dia em indicações obstétricas restritas (por exemplo no caso dos abortamentos de repetição de etiologia supostamente imunológica e do hidrâmnios), que requerem monitorização especializada é aparentemente segura.
Administração de doses entre 100 e 500mg/dia:
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100mg/dia e 500mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas à administração de doses superiores a 500mg/dia, aplicar-se-ão também a este intervalo posológico.
Administração de doses entre 500mg/dia ou superiores:
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no início da gravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valores inferiores a 1% para aproximadamente 1,5%. Presume-se que o risco aumenta com a dose e duração do tratamento.
Nos animais demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese das prostaglandinas tem como consequência o aumento de abortamentos peri e post-implantatórios e da mostalidade embrio-fetal.
Adicionalmente, registou-se maior incidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovasculares em animais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o período
organogenético.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido salicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestres da gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem expor o feto a:
– Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductus arteriosus (canal de Botal) e hipertensão pulmonar).
– Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
– Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante que pode verificar-se mesmo com doses muito baixas.
– Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.
Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100mg/dia de ácido acetilsalicílico está contraindicada durante o terceiro trimestre da gravidez.
Aleitamento
Uma vez que o ácido acetilsalicílico passa para o leite materno, a utilização deste fármaco está desaconselhada durante o aleitamento
Efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas:
Não se conhece nenhum efeito.
Lista de excipientes:
Contém sacarose.

4. Posologia ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL

Devido à eventualidade de ocorrência de síndrome de Reye, não deve ser administrado a crianças com menos de 12 anos, a não ser sob prescrição e estreita vigilância médica.
Posologia:
Uso exclusivo em adultos.
A posologia recomendada é de 1 saqueta 3 vezes ao dia, com um intervalo mínimo de 4 horas entre cada toma.
Em certos casos de afecções reumatismais a posologia será de 4 a 6 carteiras por dia repartidas em 3 a 4 tomas (4 a 6g de ácido acetilsalicílico), sempre de acordo com a prescrição médica.
Nos idosos, a dose máxima diária é de 2g de ácido acetilsalicílico ou seja 2 saquetas por dia.
Modo de administração
Deitar o conteúdo da saqueta num copo de água, açucarada ou não, sumo de fruta ou leite. Agitar. A dissolução é rápida e completa.
Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
As tomas devem ser repartidas durante o dia (de manhã, à tarde e à noite).
Duração média do tratamento
Não utilizar mais de três dias a não ser por expressa indicação do médico.
Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida a administração de uma ou mais doses
Não aplicável
Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não aplicável
Sobredosagem:
Tendo em conta a posologia aconselhada, é pouco provável a ocorrência de uma sobredosagem, mesmo nos indivíduos idosos. Pelo contrário, a intoxicação (sobredosagem terapêutica ou intoxicação acidental) é frequente nos mais pequenos e manifesta-se por:
Sintomas clínicos:
– Intoxicação moderada: zumbidos nos ouvidos, diminuição da capacidade auditiva, cefaleias, vertigens, náuseas (podem ser controlados diminuindo a posologia).
– Intoxicação grave: febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, coma, colapso cardiovascular, insuficiência respiratória, grave hipoglicémia.
Tratamento:
– Transferência imediata para meio hospitalar especializado.
– Lavagem digestiva e administração de carvão activado
– Controlo do equilíbrio ácido-base.
– Diurese alcalina permite a obtenção de um pH urinário entre 7,5 e 8, possibilidade de hemodiálise em caso de intoxicações graves
– Tratamento sintomático.

5. Avisos
Este medicamento não deve ser usado para medicação da dor durante mais de 10 dias excepto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode indicar uma doença que requer avaliação e tratamento médico.
Este medicamento não deve ser utilizado no tratamento da febre alta (superior a 39,5ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois que estas situações podem ser indicativas de doença grave requerendo avaliação e tratamento médico.
Antes de tomar esta medicação deverá certificar-se que ela se encontra dentro do prazo de validade, o qual está mencionado na embalagem.
Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Precauções particulares de conservação:
Não conservar acima de 25 ºC.
Conservar em local seco, fresco e ao abrigo da luz.
Precauções especiais para a destruição dos produtos não utilizados
Não deitar fora a embalagem contendo medicamento.
As carteiras não utilizadas devem ser entregues na farmácia para posterior destruição.

Titular da autorização de introdução no mercado:
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal.

Este folheto foi visto pela última vez: Outubro/2005