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Calcitriol Vitamina D

Calcijex bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CALCIJEX e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CALCIJEX
3. Como utilizar CALCIJEX
4. Efeitos secundários CALCIJEX
5. Como conservar CALCIJEX
6. Outras informações

CALCIJEX, 1 mcg/ml e 2 mcg/ml, Solução injectável
Calcitriol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é CALCIJEX e para que é utilizado
Composição qualitativa e quantitativa
Cada ml contém 1 ou 2 mcg de Calcitriol.

Categoria farmacoterapêutica
Grupo farmacoterapêutico: 9.6.3 Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio.Vitaminas D

Indicações terapêuticas
CALCIJEX é indicado no tratamento da hipocalcemia em doentes insuficientes renais crónicos submetidos a terapêutica dialítica. Demonstrou reduzir de forma significativa os níveis aumentados da hormona paratiróide. A redução da PTH resultou numa melhoria na osteodistrofia renal.

2. Antes de utilizar CALCIJEX
Não utilize CALCIJEX
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Calcitriol ou a qualquer outro componente de CALCIJEX.
– Se sofre ou sofreu de hipercalcemia ou tem evidência de toxicidade pela vitamina D.

Tome especial cuidado com CALCIJEX
Dado que o Calcitriol é o metabolito mais potente da Vitamina D, esta e seus derivados devem ser suspensos durante o tratamento.
Deverá ser usado um composto não-alumínico de ligação aos fosfatos para controlar os níveis séricos de fósforo nos doentes submetidos a diálise.

A sobredosagem de qualquer forma de Vitamina D é perigosa (ver Se utilizar mais CALCIJEX do que deveria). A hipercalcemia progressiva devido a sobredosagem de Vitamina D e dos seus metabolitos pode ser tão grave que poderão ser necessárias medidas de emergência. A hipercalcemia crónica pode conduzir a calcificação vascular generalizada, nefrocalcinose e outras calcificações nos tecidos moles. O produto do cálcio sérico x fosfato (Ca x P) não deverá exceder 70. A avaliação radiográfica das zonas anatómicas suspeitas pode ser útil na detecção precoce desta situação.

Precauções Gerais
Uma dose excessiva de CALCIJEX induz hipercalcemia e nalguns casos hipercalciúria; no início do tratamento, durante o ajuste da dose, deverão determinar-se o cálcio e o fósforo séricos pelo menos duas vezes por semana.
Caso se desenvolva hipercalcemia, o tratamento deverá ser suspenso de imediato.
CALCIJEX deve ser administrado com precaução em doentes tratados com digitálicos, porque a hipercalcemia pode precipitar arritmias cardíacas nestes doentes.

Informação para o doente
O doente e seus familiares deverão ser informados de modo a que observem as instruções acerca da dieta e da suplementação de cálcio, e de que devem evitar a utilização de produtos não receitados, incluindo antiácidos contendo magnésio. Os doentes devem também ser cuidadosamente informados acerca dos sintomas de hipercalcemia.

Testes laboratoriais essenciais
Deverão efectuar-se determinações séricas periódicas para cálcio, fósforo, magnésio e fosfatase alcalina e para cálcio e fósforo urinários de 24 h. Durante a fase inicial do tratamento, o cálcio e o fósforo séricos devem ser determinados mais frequentemente (duas vezes por semana).

Doentes idosos: Os estudos clínicos efectuados com Calcitriol não incluíram um número suficiente de doentes com 65 anos de idade ou mais, de modo a determinar se houve uma resposta diferente vs doentes mais jovens. Experiência clínica posterior não identificou diferença na resposta dos idosos vs doentes mais jovens.

Crianças: Existem dados limitados da utilização de Calcitriol em doentes pediátricos. Ainda não está estabelecida a segurança e eficácia de CALCIJEX na criança.

Doentes insuficientes hepáticos: não foram efectuados estudos controlados com Calcijex nestes doentes. Uso em doentes submetidos a transplantes: A percentagem de descalcificação pode ser excessiva e exceder 5% por ano no período imediato posttransplante.

Não estão estabelecidas recomendações para o tratamento de descalcificação posttransplante com o Calcitriol.
Osteoporose menopáusica secundária à diminuição de estrogénios: Ainda não foi estabelecida eficácia neste grupo de doentes.

Utilizar CALCIJEX com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Durante o tratamento com CALCIJEX não devem administrar-se antiácidos contendo magnésio, porque poderá desenvolver-se hipermagnesemia.
A administração simultânea de análogos da Vitamina D e glicosidos cardíacos pode resultar em arritmias cardíacas.
Nos doentes tratados com barbitúricos ou anticonvulsivantes, os efeitos da Vitamina D podem estar reduzidos.
Os corticosteróides podem neutralizar os efeitos dos análogos da Vitamina D.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem estudos bem controlados na grávida. CALCIJEX não deve ser administrado na gravidez excepto se o potencial benefício ultrapassar os riscos potenciais para o feto.
Desconhece-se se o medicamento é excretado no leite humano. A decisão de suspender a amamentação ou o medicamento deverá ser do médico assistente, tendo em consideração a importância que o tratamento terá para a mãe.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

3. Como utilizar CALCIJEX
Utilizar Calcijex sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose óptima de CALCIJEX deve ser cuidadosamente determinada para cada doente.
A eficácia do tratamento com CALCIJEX pressupõe a hipótese de que cada doente está a receber uma dose diária de cálcio apropriada e correcta. A dose diária recomendada (RDA) para o cálcio, no adulto é de 800 mg. Para assegurar que cada doente recebe uma dose diária de cálcio adequada, o médico deve prescrever um suplemento de cálcio ou aconselhar medidas dietéticas convenientes ao doente.
A dose diária inicial recomendada, segundo a gravidade da hipocalcemia e/ou hiperparatiroidismo secundário, é de 1,0 mcg (0,02 mcg/Kg) a 2,0 mcg, administrada 3 vezes por semana (dia sim, dia não).
Doses reduzidas como 0,5 mcg ou elevadas como 4,0 mcg, foram usadas como dose inicial. CALCIJEX pode ser administrado sob a forma de bólus intravenoso. Se não se observar uma resposta satisfatória nos parâmetros bioquímicos e manifestações clínicas de doença, a dose pode ser aumentada cerca de 0,5 a 1,0 mcg, com intervalos de 2 a 4 semanas. Foram usados aumentos de dose de 0,25 mcg a 2,0 mcg e foram descritas doses máximas até 8 mcg, 3 vezes por semana. Durante este período de titulação, deverão determinar-se os níveis de fósforo e cálcio séricos pelo menos duas vezes por semana e, se se observar hipercalcemia ou o produto cálcio sérico x fosfato for superior a 70, suspender imediatamente o tratamento até normocalcemia.
O tratamento com CALCIJEX pode então ser re-iniciado com uma dose mais baixa. Pode ser necessário diminuir as doses quando os níveis de PTH diminuem, em resposta ao tratamento. O aumento da dose deve ser individualizado e em proporção com os níveis de PTH, cálcio sérico e fósforo.

Orientação sobre titulação das doses
Nível de PTH Dose de Calcitriol
Inalterado ou aumentado                                                                Aumentar
Diminuído em < 30%                                                                          Aumentar
Diminuído em > 30%, < 60%                                                           Manter
Diminuído em > 60%                                                                          Diminuir
Entre 1 e 1,5 e 3 vezes o limite superior normal                     Manter

Uso em crianças: Não foi estabelecida a segurança e eficácia de Calcijex em crianças, pelo que não é possível estabelecer uma dose recomendada.

Uso em doentes insuficientes hepáticos: Não foram efectuados estudos controlados com Calcijex nestes doentes pelo que não é possível estabelecer uma dose recomendada.

Uso em doentes idosos: Em geral, a escolha da dose para o doente idoso deve ser determinada com precaução, começando geralmente com a dose mais baixa e tendo em consideração a presença de insuficiência hepática ou renal, a função cardíaca, doenças concomitantes ou outros tratamentos concomitantes

Antes da administração, verificar se a solução se apresenta límpida e sem alterações de cor. (A solução de CALCIJEX pode apresentar-se desde incolor a amarelo). Rejeitar o produto sobrante.

Duração do tratamento médio
Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se utilizar mais CALCIJEX do que deveria
A administração excessiva de CALCIJEX pode provocar hipercalcemia, hipercalciuria e hiperfosfatemia.
A ingestão simultânea de quantidades elevadas de cálcio e fosfatos com CALCIJEX pode conduzir a anomalias semelhantes.

1. Tratamento da hipercalcemia e sobredosagem em doentes submetidos a hemodiálise
O tratamento da hipercalcemia (mais de 1 mg/dl acima do limite máximo normal) consiste na suspensão imediata do tratamento com CALCIJEX, instituição de uma dieta com baixo teor de cálcio e suspensão dos suplementos de cálcio. Os níveis séricos de cálcio deverão ser determinados diariamente até se verificar normocalcemia. A hipercalcemia geralmente desaparece em 2 a 7 dias. Quando os níveis séricos de cálcio normalizarem, o tratamento com CALCIJEX pode ser restabelecido com uma dose 0,5 mcg inferior ao tratamento inicial.
Após todas as alterações de dose deverão medir-se os níveis de cálcio sérico pelo menos duas vezes por semana.
Níveis de cálcio sérico persistentes ou marcadamente elevados deverão ser corrigidos por diálise contra um dialisante isento de cálcio.

2. Tratamento de sobredosagem acidental de CALCIJEX
O tratamento da sobredosagem acidental de CALCIJEX consistirá de medidas de suporte gerais. Deverão efectuar-se determinações séricas de electrólitos (especialmente cálcio), taxa de excreção urinária de cálcio e avaliação das anomalias electrocardiográficas devido a hipercalcemia. Esta monitorização é muito importante nos doentes tratados com digitálicos. Também se recomenda a suspensão do suplemento de cálcio e da dieta de baixo teor em cálcio nos casos de sobredosagem acidental.
Caso se verifiquem níveis de cálcio elevados, existe uma variedade de alternativas terapêuticas que podem ser consideradas, dependendo da situação subjacente dos doentes.
Na literatura têm sido descritas as seguintes terapêuticas: diurese forçada, hemodiálise contra um dialisante isento de cálcio e uso de fármacos como os bifosfonatos, mitramicina, calcitonina, glucocorticoides e nitrato de gálio.

Caso se tenha esquecido de utilizar CALCIJEX
Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve continuar a posologia normal prescrita. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários CALCIJEX
Como os demais medicamentos, CALCIJEX pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
As reacções adversas do Calcitriol são, em geral, semelhantes às observadas com a ingestão excessiva de Vitamina D.
Os sinais e sintomas de intoxicação pela Vitamina D associados a hipercalcemia incluem:

1. A curto prazo
Debilidade, cefaleias, sonolência, náuseas, vómitos, boca seca, obstipação, dor muscular, dor óssea e sabor metálico.

2. A longo prazo
Poliuria, polidipsia, anorexia, perda de peso, nocturia, conjuntivite, pancreatite, fotofobia, rinorreia, prurido, hipertermia, diminuição da líbido, BUN elevada, albuminúria, hipercolesterolemia, SGOT e SGPT elevadas, calcificação ectópica, hipertensão, arritmias cardíacas e, raramente, psicose manifesta.

3. Efeitos locais
Rubor e dor no local da injecção

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar CALCIJEX
Não conservar acima de 30º C. Para proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize CALCIJEX após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações
Qual a composição de CALCIJEX
– A substância activa é o Calcitriol.
– Os outros componentes são polissorbato 20; cloreto de sódio; ascorbato de sódio; fosfato de sódio dibásico; anidro; fosfato de sódio dibásico, anidro; fosfato de sódio monobásico, monohidratado; edetato de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de CALCIJEX e conteúdo da embalagem
Solução injectável.
Embalagens com 50 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Abbott Laboratórios, Lda.
Rua Cidade de Córdova, n.º 1A
Alfragide – 2610-038 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 07-08-2006

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Cafeína

Cafiaspirina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cafiaspirina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cafiaspirina
3. Como tomar Cafiaspirina
4. Efeitos secundários Cafiaspirina
5. Como conservar Cafiaspirina
6. Outras informações

CAFIASPIRINA 500 mg + 50 mg, comprimidos
Ácido acetilsalicílico + cafeína

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Cafiaspirina com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Cafiaspirina e para que é utilizado
Cafiaspirina contém as substâncias activas ácido acetilsalicílico e cafeína. O ácido acetilsalicílico pertence a um grupo de substâncias conhecidas como analgésicos não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre.
Como componente de formulações analgésicas a cafeína contribui para uma melhoria do efeito analgésico.

Grupo farmacoterapêutico: 2.10 Analgésicos e antipiréticos

Cafiaspirina é utilizada para o alívio de dores ligeiras a moderadas tais como dores de cabeça, dores de dentes e dores menstruais.

2. Antes de tomar Cafiaspirina
Situações em que não deve usar Cafiaspirina
Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Cafiaspirina:
– Caso saiba ser alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros excipientes do medicamento.
– Consulte também o capítulo que “Outros excipientes” contém Cafiaspirina para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos excipientes.
– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.
– Não usar em adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.
– Caso saiba sofrer de tendência para hemorragias, ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE).
– Caso sofra de úlceras pépticas activas.
– Asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides.
– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver mais abaixo a secção “Tomar Cafiaspirina com outros medicamentos”).
– Durante a gravidez (a não ser sob indicação expressa do médico)
– Cafiaspirina não deve ser dada a crianças.

Situações em que a Cafiaspirina deve ser usada com precaução
Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar um médico antes de tomar Cafiaspirina
– Alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergéneas.
– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina).
– Doença dos rins ou fígado.
– Sofre de alergias (Ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias.
– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.
– Durante o aleitamento.
– No primeiro e segundo trimestre da gravidez.
– Se sofrer de hipertiroidismo (doença da tiróide).
– Se sofre de artrite juvenil, febre reumática, lupus eritematoso sistémico e lesão hepática. Neste caso, deve vigiar a sua função hepática.
– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.
– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Cafiaspirina o tratamento deve ser interrompido.

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.
Se está a tomar outros medicamentos verifique a respectiva composição e não associe a Cafiaspirina com outros medicamentos que também tenham ácido acetilsalicílico.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

Não usar em adolescentes com febre sem consultar o médico.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
Cafiaspirina não deve ser tomada durante a gravidez (a não ser sob indicação expressa do médico).
Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.
Se estiver a amamentar deve evitar tomar Cafiaspirina.

Crianças e idosos
A Cafiaspirina não deve ser administrada a crianças.
Não usar em adolescentes com doenças febris a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e o síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).
A Cafiaspirina pode ser dada a pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.
Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Tomar Cafiaspirina com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A administração simultânea de Cafiaspirina com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.
Quando tomada em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a
Cafiaspirina pode causar um aumento ou uma diminuição dos efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Cafiaspirina.

São intensificados os efeitos de:
– Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15 mg/semana (aumento dos efeitos tóxicos).
– Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias).
– Anti-inflamatórios não esteróides tomados com doses elevadas de salicilatos (3 g/dia) (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais.
– Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressivos): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal.
– Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca).
– Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureias).
– Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias.
– Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Cafiaspirina pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal.
– Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia).
– Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilados durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.
– Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

São atenuados os efeitos de:
– Medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da
aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da
Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII) A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
– Medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzbromarona e o probenecide, usados no tratamento da gota.

O efeito da Cafiaspirina diminui quando se toma simultaneamente com: sais, óxidos, e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio.

Referem-se seguidamente outras classes de medicamentos cujos efeitos podem ser alterados pela substância activa, cafeína presente na composição de Cafiaspirina:
Barbitúricos, anti-histamínicos, simpaticomiméticos, tiroxina, benzodiazepinas, contraceptivos orais, cimetidina e teofilina. Os contraceptivos orais, antibióticos do grupo das quinolonas, a cimetidina e o dissulfiramo podem acentuar os efeitos da cafeína.

3. Como tomar Cafiaspirina
Não usar doses maiores do que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias, a não ser por recomendação do médico; não altere a dose nem tome mais comprimidos dos que estão indicados.
Adultos:
Recomenda-se 1 a 2 comprimidos como dose única, podendo ser repetida passadas 6 a 8 horas.
Não se devem tomar mais de 6 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 6 a 8 horas entre as tomas.
Crianças:
A Cafiaspirina não deve ser administrada a crianças.
Não usar em adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.
Os comprimidos de Cafiaspirina devem ser se possível tomados após ingestão de alimentos, bebendo em seguida cerca de meio copo de líquido.

Duração do tratamento:
Cafiaspirina destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).
Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas consulte o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Cafiaspirina
Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.
Respeite um intervalo de 6 a 8 horas entre duas administrações.

Situações em caso de sobredosagem e medidas a tomar
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo ou ainda o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:
Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis como zumbidos, náuseas, vómitos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens, e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:
Em casos de intoxicação grave pode ocorrer, hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, coma, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, hipoglicemia grave (diminuição do açúcar do sangue), transpiração excessiva, desidratação, delírio, tremor, febre alta.

Tratamento de emergência:
Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.
Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido -base, diurese alcalina por forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilados é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.
Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave.
As perdas de fluidos devem ser compensadas.
Tratamento sintomático dos sintomas e convulsões, da sobredosagem da cafeína.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Cafiaspirina
Como todos os medicamentos Cafiaspirina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Quando tomada da forma indicada Cafiaspirina é geralmente bem tolerada.

Efeitos gastrointestinais:
– Dor abdominal, azia, náusea e vómitos.
– Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro.
– Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos).
– Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.

Reacções generalizadas:
Ex: Úrticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:
Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos. A cafeína pode provocar insónia e agitação.

Sistema cardiovascular:
A cafeína, em doses altas, pode provocar aumento das pulsações do coração (taquicardia).

Alterações sanguíneas:
Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Cafiaspirina
– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original do fabricante.
– Não conservar acima de 30ºC.
– Manter fora do alcance e da vista das crianças
– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem e no blister. Não utilize Cafiaspirina depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e no blister .
– Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações
Qual a composição de Cafiaspirina
– Cada comprimido de Cafiaspirina contém como substâncias activas 500 mg de ácido acetilsalicílico e 50 mg de cafeína.
– Outros excipientes:
Os comprimidos de Cafiaspirina contêm ainda amido de milho e celulose em pó.
Qual o aspecto de Cafiaspirina e conteúdo da embalagem
Cafiaspirina apresenta-se na forma de comprimidos.
Encontra-se disponível em embalagem de 20 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

Fabricante
Bayer Bitterfeld GmbH
Salegaster Chausse, 1
D-06803 Greppin
Alemanha

– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.
– Medicamento não sujeito a receita médica: no acto de aquisição aconselhe-se com o farmacêutico

PARA MAIS INFORMAÇÕES
Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre Cafiaspirina contacte o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 11-07-2008

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Paracetamol

Anadin Extra bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações

2. Posologia e modo de administração

3. Contra-indicações e Precauções de Utilização

4. Efeitos secundários

5. Outras informações

ANADIN EXTRA
Alívio rápido da dor
8 (16) (24) comprimidos revestidos fáceis de deglutir.
8 (16) (24) comprimidos revestidos para administração oral.

Composição – Cada comprimido contém:
Ácido acetilsalicílico 300 mg
Paracetamol 200 mg
Cafeína 45 mg

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. Indicações:

Dores de cabeça, enxaquecas, nevralgias, dores reumáticas, traumáticas, menstruais e de dentes, febre e estados gripais.

2. Posologia e modo de administração:

Adultos: 1 a 2 comprimidos de 4 em 4 horas. Não tomar mais de 6 comprimidos em 24 horas.

3. Contra-indicações e Precauções de Utilização:

Não tomar em caso de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes, nomeadamente ao ácido acetilsalicílico, aos salicilados ou a outros anti-inflamatórios não esteróides, a qual poderá manifestar-se por crise asmatiforme, urticária ou rinite. Não usar durante a gravidez e lactação, a não ser por indicação do médico, ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal, tendência para hemorragias ou tratamento anticoagulante, nem em crianças com idade inferior a 12 anos, devido ao risco de ocorrência do Sindroma de Reye, a não ser por expressa indicação e estreita vigilância médica. Utilizar com precaução em doentes insuficientes renais, pois os salicilados podem agravar a doença renal. Não associar Anadin Extra com outros analgésicos contendo paracetamol. Não tomar por mais de 10 dias no tratamento da dor nem por mais de 3 dias no tratamento da febre, sem consultar o médico. Se tiver febre alta (mais de 39,5°C), prolongada (mais de 3 dias), ou recorrente consulte o seu médico.

Em caso de agravamento, persistência dos sintomas ou sobredosagem acidental deverá consultar o médico.

4. Efeitos secundários:

Anadin Extra é geralmente bem tolerado. Raramente podem surgir reacções de hipersensibilidade, queixas gástricas ou outras. Comunique ao seu médico ou farmacêutico quaisquer outros efeitos secundários detectados.

5. Outras informações:

Conservar ao abrigo da humidade e em locais de temperatura inferior a 25°C.
Registo nº 2030989 no INFARMED (embalagem de 8 )
Registo nº 3067980 no INFARMED (embalagem de 16)
Registo nº 2031086 no INFARMED (embalagem de 24)
Medicamento não sujeito a receita médica
Manter fora da vista e do alcance das crianças

Fabricado por:
Wyeth Lederle
Aprilia – Itália

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Home Products de Portugal, Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, 2
Arquiparque – Miraflores
2745 – 131 Algés

Distribuido por:
Wyeth Lederle Portugal (Farma), Lda.
Directora Técnica: Dra. Isabel Cachola

Este folheto foi revisto pela última vez em: 20-06-2005

Categorias
Antitússicos Dextrometorfano

Tussilene 2mg/ml bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tussilene e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tussilene
3. Como tomar Tussilene
4. Efeitos secundários Tussilene
5. Como conservar Tussilene
6. Outras informações

Tussilene, 2mg/ml, Solução oral
Bromidrato de dextrometorfano

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Tussilene com precaução para obter os devidos resultados.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Tussilene E PARA QUE É UTILIZADO
Classificação Farmacoterapêutica: 5.2.1. . Aparelho respiratório. Antitússicos e expectorantes. Antitússicos
Este medicamento apresenta-se sob a forma de solução oral.

A substância activa é o bromidrato de dextrometorfano que é um derivado morfínico sintético com acção antitússica central. A acção antitússica começa 30 minutos após a administração oral e mantém-se durante 4 a 5 horas.

Tussilene está indicado para:
Tratamento sintomático da tosse de origem irritativa, não produtiva.

2.ANTES DE TOMAR Tussilene
Não tome Tussilene
– Se é alergico ao bromidrato de dextrometorfano ou a qualquer outro componente de Tussilene.
– Se sofre de insuficiência respiratória;
– Se sofre de asma;
– Em caso de tosse produtiva;
– Se está sob tratamento com inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO) até 14 dias após paragem do tratamento;
– Se sofre de intolerância a alguns açúcares;
– Se estiver grávida ou amamentar.
Em caso de dúvida, peça o conselho ao seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com Tussilene
– Se sofre de tosse crónica ou persistente (p. ex.º tabagismo, enfisema ou asma) ou se a tosse é acompanhada de excesso de secreção.
– Em caso de insuficiência hepática e/ou renal e em doentes idosos, a posologia será diminuída de 50 % e poderá eventualmente ser aumentada de 1 quarto em função da tolerância e das necessidades.
– A administração de dextrometorfano pode estar associada à libertação de histamina devendo por isto haver precaução com a sua utilização em crianças com fundo atópico.
– A tosse persistente pode ser um sintoma de uma situação grave. Se a tosse persistir mais de uma semana ou tender a ser recorrente, ou for acompanhada de outros sintomas como febre, rash cutâneo ou cefaleias prolongadas, deverá investigar-se a sua causa e reavaliar a situação clínica do doente.
– Antes de prescrever um tratamento antitússico, devem ser procuradas as causas da tosse que requerem um tratamento próprio, nomeadamente: asma, dilatação dos brônquios, verificação dos obstáculos intrabrônquicos, insuficiência ventricular esquerda qualquer que seja a causa, embolia pulmonar, foro cardíaco, cancro, afecções brônquicas e até situações de tabagismo.
– Tussilene não é recomendado para crianças com idade inferior a 2 anos.

Ao tomar Tussilene com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Associações contra-indicadas: inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO)
Associações que requerem precaução: não se recomenda a associação com medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central e inibidores do isoenzima CYP2D6 do citocromo 450 (amiodarona, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, quinidina e tioridazida).

Ao tomar Tussilene com alimentos e bebidas
Não se recomenda a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida (ou pensa poder estar grávida) fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Por precaução não se recomenda a utilização deste medicamento durante a gravidez.
O dextrometorfano é excretado no leite materno pelo que não se aconselha a toma deste medicamento pelas mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os condutores de veículos e os utilizadores de máquinas devem ter atenção devido ao risco de sonolência e de vertigem associado ao uso de dextrometorfano, ou quando em associação com a ingestão de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Tussilene
Tussilene contém maltitol líquido. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Tussilene também contém um corante, o amarante (E 123), que pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR Tussilene
Adultos e crianças a partir dos 12 anos:
A posologia usual é de 5-10 ml (1-2 colheres de medida com 5 ml) de Tussilene por toma, com intervalos de 4 a 6 horas.
A dose diária máxima de bromidrato de dextrometorfano é de 120 mg (equivalente a 12 colheres medida de 5 ml cada).

Crianças dos 6 aos 12 anos:
A posologia usual é de 30 a 60 mg/20 a 35 Kg peso corporal/dia.
Dose usual é de 2,5-5 ml de Tussilene com intervalos de 4 a 6 horas.
A dose diária máxima de bromidrato de dextrometorfano é de 60 mg (equivalente a 6 colheres medida de 5 ml cada).

Crianças entre os 2 e os 6 anos:
A posologia usual é de 15 a 30 mg/12 a 20 Kg peso corporal/dia.
Dose usual de 1,25-2,5 ml de Tussilene com intervalos de 4 a 6 horas.
A dose diária máxima é de 30 mg (equivalente a 3 colheres medida de 5 ml cada).

Idosos ou doentes com insuficiência hepática e/ou renal:
A dose inicial deve ser reduzida para metade da dose recomendada e, se necessário, pode ser aumentada, dependendo da tolerabilidade.

O período de tratamento não deve ultrapassar os 5 dias.
O tratamento deve ser limitado ao período de ocorrência da tosse sem nunca ultrapassar as doses recomendadas.
Para uma correcta administração deve ser usada a colher de medida.

Se tomar mais Tussilene do que deveria
Manifestações e sintomatologia, após sobredosagem, incluem náuseas, vómitos, tonturas, sonolência, irritabilidade, visão turva, ataxia, retenção urinária, psicose tóxica e coma.
O tratamento de sobredosagem com dextrometorfano inclui medidas sintomáticas e de suporte e administração de cloridrato de naloxona por via sistémica.

Caso se tenha esquecido de tomar Tussilene
No caso de omissão de uma ou mais doses, deve-se reiniciar o tratamento e retomar a posologia estabelecida anteriormente. Não retomar o tratamento, por omissão, próximo da toma seguinte, nem duplicar as doses.

Se parar de tomar Tussilene
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Tussilene
Como os demais medicamentos, Tussilene pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Ocasionalmente reportaram-se:
Doenças gastrointestinais
Náuseas, vómitos, obstipação e alterações gastrointestinais.
Doenças do sistema nervoso
Sonolência, vertigens, confusão mental.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Alterações alérgicas cutâneas.

Estão referidos casos de:
− Aumento da temperatura corporal
− Fadiga
− Dependência psicológica.

5. COMO CONSERVAR Tussilene
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação
Conservar Tussilene na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
A estabilidade do produto não se altera após abertura da embalagem desde que mantido em condições normais de conservação.
Não utilize Tussilene se este se tornar turvo.
Não utilize Tussilene após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior, a seguir a “VAL”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Tussilene
A substância activa é o bromidrato de dextrometorfano
Cada mililitro de Tussilene, solução oral, contém 2 mg de bromidrato de dextrometorfano.
Os outros componentes são: Benzoato de sódio (E 211), ácido cítrico anidro, maltitol líquido, sacarina sódica, propilenoglicol, aroma de morango, aroma contramarum, amarante (E 123) e água purificada.

Qual o aspecto de Tussilene e conteúdo da embalagem
Tussilene apresenta-se na forma farmacêutica de Solução oral, em frascos âmbar de
Polietilenotereftalato (PET) providos de rolha de segurança de Polietileno de alta densidade (HDPE).
O frasco é acompanhado de uma colher dupla de polipropileno (1,25; 2,5; 5 ml).
Embalagens com 150 ml e 200 ml de solução oral.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica S.A.
Estrada Nacional 117
2614-503 Amadora
Portugal
Medicamento não sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 10-09-2008

Categorias
Antitússicos Dextrometorfano

Tussilene 30 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tussilene e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tussilene
3. Como tomar Tussilene
4. Efeitos secundários Tussilene
5. Como conservar Tussilene
6. Outras informações

Tussilene, 30 mg, cápsula mole
Bromidrato de dextrometorfano

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É TUSSILENE E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo Farmacoterapêutico: 5.2.1. Antitússicos
Este medicamento apresenta-se sob a forma de cápsulas.

A substância activa é o Bromidrato de dextrometorfano que é um derivado morfínico sintético com acção antitússica central.

Tussilene está indicado para:
Tosse (de origem irritativa, não produtiva).

2. ANTES DE TOMAR TUSSILENE
Não tome Tussilene:
-Se tiver alergia (hipersensibilidade) ao dextrometorfano ou a qualquer outro componente de Tussilene;
− Em caso de insuficiência respiratória;
− Se sofre de tosse do asmático; crise asmática;
− Em caso de tosse produtiva;
−Se está sob tratamento com inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO) e até 14 dias após paragem do tratamento;
− Crianças com menos de 12 anos de idade;
− Se estiver grávida ou amamentar;
Em caso de dúvida, peça o conselho ao seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com Tussilene:
– Se sofre de tosse crónica ou persistente (p.e. tabagismo, enfisema ou asma) ou se a tosse é acompanhada de excesso de secreção.
− Em caso de insuficiência hepática e/ou renal e em doentes idosos, a posologia será diminuída de 50 % e poderá eventualmente ser aumentada de 1 quarto em função da tolerância e das necessidades.
− A administração de dextrometorfano pode estar associada à libertação de histamina devendo por isto haver precaução com a sua utilização em crianças com fundo atópico.
− A tosse persistente pode ser um sintoma de uma situação grave. Se a tosse persistir mais de uma semana ou tender a ser recorrente, ou for acompanhada de outros sintomas como febre, rash cutâneo ou cefaleias prolongadas, deverá investigar-se a sua causa e reavaliar a situação clínica do doente.
− Antes de prescrever um tratamento antitússico, devem ser procuradas as causas da tosse que requerem um tratamento próprio, nomeadamente: asma, dilatação dos brônquios, verificação dos obstáculos intrabrônquicos, insuficiência ventricular esquerda qualquer que seja a causa, embolia pulmonar, nível cardíaco, cancro, afecções endobrônquicas e até situações de tabagismo.
– Tussilene não é recomendado para crianças com idade inferior a 12 anos.

Tomar Tussilene com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Associações contra-indicadas: inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO).
Associações que requerem precaução: não se recomenda a associação com medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central e inibidores do isoenzima CYP2D6 do citocromo 450 (amiodarona, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, quinidina e tioridazida).

Tomar Tussilene com alimentos e bebidas
Não se aconselha a toma de bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida (ou pensa poder estar grávida) consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Por precaução não se recomenda a utilização deste medicamento durante a gravidez.
O dextrometorfano é excretado no leite materno pelo que não se aconselha a toma deste medicamento pelas mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os condutores de veículos e os utilizadores de máquinas devem ter atenção devido ao risco de sonolência e de vertigem associado ao uso de dextrometorfano.

Informações importantes sobre alguns componentes de TUSSILENE
Tussilene contém óleo de soja hidrogenado e óleo de soja parcialmente hidrogenado. Se for alérgico ao amendoim ou soja, não utilize este medicamento.

3. COMO TOMAR TUSSILENE
Adultos e crianças a partir dos 12 anos:
1 cápsula 2 vezes ao dia.

Idosos ou doentes com insuficiência hepática e/ou renal:
A dose inicial deve ser reduzida para metade da dose recomendada e, se necessário, pode ser aumentada, dependendo da tolerabilidade.
As cápsulas poderão ser ingeridas inteiras ou mastigadas sendo o seu invólucro constituído por gelatina perfeitamente digerível.
O período de tratamento não deve ultrapassar os 5 dias.
O tratamento deve ser limitado ao período de ocorrência da tosse sem nunca ultrapassar as doses recomendadas.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Se tomar mais Tussilene do que deveria
Manifestações e sintomatologia, após sobredosagem, incluem náuseas, vómitos, tonturas, sonolência, irritabilidade, visão turva, ataxia, retenção urinária, psicose tóxica e coma.
O tratamento de sobredosagem com dextrometorfano inclui medidas sintomáticas e de suporte e administração de cloridrato de naloxona por via sistémica.

Caso se tenha esquecido de tomar utilizar Tussilene
No caso de omissão de uma ou mais doses, deve-se reiniciar o tratamento e retomar a posologia estabelecida anteriormente. Não retomar o tratamento, por omissão, próximo da toma seguinte, nem duplicar as doses.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS TUSSILENE
Como os demais medicamentos, Tussilene pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Ocasionalmente reportaram-se:
Doenças gastrointestinais: Náuseas, vómitos, obstipação e alterações gastrointestinais.
Doenças do sistema nervoso: Sonolência, vertigens, confusão mental.
Afecções dos tecido cutâneos e subcutâneos: Alterações alérgicas cutâneas.

Estão referidos casos de:
− Estado febril
− Fadiga
− Dependência psicológica.

5. COMO CONSERVAR TUSSILENE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar Tussilene na embalagem de origem.
Não utilize Tussilene após o prazo de validade indicado na embalagem.. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de TUSSILENE
A substância activa é: Bromidrato de dextrometorfano a 30 mg.
Os outros ingredientes são: Trissilicato de magnésio, triglicérido do ácido caprílico e cáprico, cera amarela de abelhas, óleo vegetal hidrogenado, óleo vegetal parcialmente hidrogenado, sacarina sódica, mentol, essência de menta, óleo essencial de eucalipto e lecitina.
Revestimento (Invólucro da cápsula) : Gelatina, glicerol 85%, óxido de ferro vermelho, essência de menta mentha piperita, essência de mentha verte e essência de eucalipto.

Qual o aspecto de TUSSILENE e conteúdo da embalagem
Tussilene, 30 mg, cápsulas moles, estão acondicionadas em blisters de PVC/alumínio com 20 unidades em caixa de cartão.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica S.A.
Estrada Nacional 117
2614-503 Amadora
Portugal
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 14-07-2006

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Paracetamol

Calpol 24 mg/ml bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Calpol e para que é utilizado.
2. Antes de tomar Calpol
3. Como tomar Calpol
4. Efeitos secundários Calpol
5. Conservação de Calpol

Calpol 24 mg/ml, suspensão oral
Paracetamol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário usar Calpol com precaução para obter os devidos resultados.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 3 dias, consulte o seu médico.

1. O QUE É CALPOL E PARA QUE É UTILIZADO
Calpol Suspensão está indicado como antipirético e para o alívio de dores ligeiras a moderadas.

Calpol Suspensão está indicado para o alívio sintomático de cefaleias ligeiras a moderadas, odontalgias, dores relacionadas com a dentição, dores de garganta (excluindo amigdalites), tratamento sintomático de síndromes gripais, constipações e febre de duração não superior a três dias.

2. ANTES DE TOMAR CALPOL
Não tome Calpol:
Se tem hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro excipiente de Calpol.
Se tem doença hepática grave.

Tome especial cuidado com Calpol:
Em doses terapêuticas o paracetamol é relativamente atóxico. No entanto, podem ocorrer, muito raramente, reacções cutâneas do tipo alérgico e até situações anafilácticas.
Estão descritos casos de necrose hepática em doentes sob doses elevadas de paracetamol. Em doentes com história de insuficiência cardíaca, respiratória, hepática, renal ou anemia, a administração deve fazer-se sob vigilância e apenas sob curtos períodos.

O paracetamol não causa os efeitos gastrintestinais observados com frequência com doses padronizadas de aspirina.
Este medicamento não deve ser utilizado para a automedicação da dor, durante mais de 7 dias nos adultos ou mais de 5 dias nas crianças excepto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensa prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.

Este medicamento também não deve ser usado para a automedicação da febre elevada (superior a 39ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem requerer avaliação e tratamento médico.

Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém parabenos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

Tomar Calpol com alimentos e bebidas
Os doentes que tomam álcool poderão apresentar capacidade diminuída de metabolizar doses elevadas de paracetamol, o que pode prolongar a semi-vida plasmática do farmaco.
O álcool pode aumentar a hepatotoxicidade da sobredose de paracetamol e pode ter contribuído para um caso de pancreatite aguda observado num doente após ingestão de uma dose excessiva de paracetamol. Em situações de alcoolismo crónico a toma de paracetamol pode provocar ou agravar a lesão hepática.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Existe evidência epidemiológica e clínica da segurança do paracetamol durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O paracetamol é excretado pelo leite materno, mas em quantidades clinicamente insignificantes.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não interfere com a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

Tomar Calpol com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Os doentes a tomar barbitúricos e antidepressivos tricíclicos poderão apresentar capacidade diminuída de metabolizar doses elevadas de paracetamol, o que pode prolongar a semi-vida plasmática do fármaco.
Quando o paracetamol é administrado simultaneamente com agentes que causam atraso no esvaziamento gástrico, p. ex. propantelina, a absorção e o início de acção do paracetamol podem ser retardados.
A ingestão simultânea de fármacos que provocam a aceleração do esvaziamento gástrico, p. ex. metoclopramida e domperidona, aumenta a absorção e antecipa o início de acção do paracetamol.
A toma continuada de doses elevadas de paracetamol potencia os efeitos da varfarina.

O paracetamol aumenta as concentrações plasmáticas de cloranfenicol.
A toma concomitante de paracetamol e AZT pode aumentar a incidência ou agravar a neutropénia.
A associação de paracetamol e medicamentos anti-epilépticos pode provocar ou agravar a lesão hepática.
A associação de paracetamol e rifampicina pode provocar ou agravar a lesão hepática.

Não associar a outros medicamentos contendo paracetamol, salicilatos ou outros antiinflamatórios não esteróides.
A ingestão crónica de anticonvulsivantes ou de contraceptivos esteróides orais induz as enzimas hepáticas e pode impedir a obtenção de níveis terapêuticos de paracetamol, aumentando o metabolismo de primeira passagem ou a depuração do fármaco.
A colestiramina reduz a absorção do paracetamol. Assim e para que tal não ocorra, o paracetamol deve ser administrado uma hora antes ou 4 horas depois da resina.

3. COMO TOMAR CALPOL
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Crianças Abaixo dos 12 Anos: As doses habituais para crianças abaixo dos 12 anos são as seguintes:
Calpol Suspensão
6 – 12 anos                             10 a 20ml (240 – 480mg) de paracetamol

1 – 6 anos                                5 a 10ml (120 – 240mg) de paracetamol

3 meses-  1 ano                     2,5 a 5ml (60 – 120mg) de paracetamol

Menos de 3 meses               Não se recomenda

As doses pediátricas podem ser repetidas até 4 vezes ao dia, com intervalos de 4 horas ou mais entre cada toma. A dose máxima aceitável para crianças dos 6 aos 12 anos é de 2g de paracetamol, para crianças de 1 aos 6 anos é de 1g e dos 3 meses a 1 ano é de 480 mg.

Modo de Administração: Via oral.
Agitar bem o frasco antes de usar. Não diluir Calpol Suspensão.

Se tomar mais Calpol do que deveria:
O adequado controlo da sobredosagem com paracetamol exige um tratamento imediato.
Apesar da ausência de sintomas precoces (tais como: palidez, anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal e outros), os doentes devem ser conduzidos à urgência hospitalar para tratamento imediato.

Caso se tenha esquecido de tomar Calpol:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALPOL
Como os demais medicamentos, Calpol pode ter efeitos secundários.
O paracetamol tem sido largamento utilizado e, quando ingerido nas doses recomendadas, os efeitos indesejáveis são ligeiros e pouco frequentes, sendo raros os relatos de reacções adversas.

Ocorreram comunicações isoladas dos seguintes efeitos adversos:
Distúrbios do sistema imunitário: rash, urticária, prurido, edema e outras.
Distúrbios gastrintestinais: náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal.
Distúrbios renais e do sistema urinário: disúria, oligúria, hemoglubinúria.
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo: hemorragia, anemia hemolítica, leucopénia, neutropénia, pancitopénia, trombocitopénia, metahemoglobinémia, púrpura trombocitopénica, agranulocitose.
Distúrbios do fígado: icterícia, insuficiência hepática, necrose hepática.
Distúrbios do metabolismo e nutrição: hipoglicémia.
Distúrbios do estado geral: febre.

Efeitos indesejáveis não frequentes:
Distúrbios renais e do sistema urinário: efeitos nefrotóxicos após doses terapêuticas de paracetamol, necrose papilar após administração prolongada.
A maioria dos efeitos indesejáveis relatados refere-se a casos de sobredosagem.
Foi relatada necrose hepática crónica num doente que tomou diariamente doses terapêuticas de paracetamol durante um ano, e verificou-se lesão hepática após ingestão diária de doses excessivas durante períodos mais curtos. O estudo de um grupo de doentes com hepatite crónica activa não revelou diferenças nas anomalias da função hepática em doentes que tomaram paracetamol durante períodos prolongados e a sua condição não melhorou quando o medicamento foi retirado.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CALPOL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C. Proteger da luz.
Não utilize Calpol após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Calpol 24 mg/ml, suspensão oral
Paracetamol
A substância activa é o paracetamol.

Os outros excipientes são:
Sacarose
Solução de sorbitol
Glicerol
Goma xântica
Aromatizante de morango
Hidroximetilbenzoato
Carmosina E 122
Água purificada

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo
2734-503 Barcarena

Este folheto foi revisto pela última vez em: 03-05-2007

Categorias
Aminofilina

Aminofilina Braun bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Aminofilina Braun e para que é utilizada
2.Antes de utilizar Aminofilina Braun
3.Como utilizar Aminofilina Braun
4.Efeitos secundários Aminofilina Braun
5.Como conservar Aminofilina Braun
6.Outras informações

Aminofilina Braun 400 mg/2 ml solução injectável
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É AMINOFILINA BRAUN E PARA QUE É UTILIZADA
Aminofilina Braun é um medicamento utilizado no tratamento imediato da dificuldade respiratória devida a obstrução aguda das vias aéreas no decorrer de doença respiratória obstrutiva crónica e/ou asma (ataques agudos de asma brônquica e estado asmático).
Grupo farmacoterapêutico: 5.1.4 Aparelho respiratório. Antiasmáticos e broncodilatadores. Xantinas
Código ATC: R03DA05
2.ANTES DE UTILIZAR AMINOFILINA BRAUN
Não utilize Aminofilina Braun
– se tem alergia (hipersensibilidade) à teofilina, etilenodiamina ou seus derivados, ou a qualquer outro componente de Aminofilina Braun.
– se teve um enfarte do miocárdio recente
– no caso de taquiarritmia aguda
– em bebés prematuros ou recém-nascidos
Tome especial cuidado com Aminofilina Braun
Advertências
A Aminofilina Braun deve ser administrada apenas com grande precaução a doentes com:
– Angina pectoris instável
– Tendência para taquiarritmia
– Hipertensão grave
– Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica
– Hipertiroidismo
– Epilepsia
– Úlcera duodenal ou gástrica
– Insuficiência renal
– Perturbações da função hepática
– Porfiria
Devido à presença de álcool benzílico, o medicamento não deve ser administrado a recém-nascidos nem a bebés prematuros. Em crianças até 3 anos de idade pode causar reacções tóxicas e reacções alérgicas.
Precauções especiais de utilização
Doentes idosos ou gravemente doentes, com múltiplas doenças ou em tratamento em Unidades de Cuidados Intensivos, devem apenas receber teofilina acompanhados de uma monitorização cuidadosa dos níveis plasmáticos de teofilina, caso contrário, existe um risco incálculavel de sobredosagem.
Devido à janela terapêutica estreita e à grande variabilidade inter-individual do tempo de semi-vida plasmático da teofilina, as doses para um tratamento de longo-termo devem ser ajustadas e monitorizadas de acordo com a concentração plasmática de teofilina. Isto aplica-se particularmente a doentes em risco. Os níveis plasmáticos de teofilina devem ser verificados inicialmente, após conhecimento do estado estacionário e depois, regularmente, a intervalos de alguns meses.
Produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizados concomitantemente com Aminofilina Braun, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de Aminofilina Braun, e consequentemente diminuição dos seus efeitos terapêuticos (ver secção Utilizar Aminofilina Braun com outros medicamentos).
Utilizar Aminofilina Braun com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A Teofilina aumenta os efeitos de medicamentos contendo xantinas (cafeína) e dos β-simpaticomiméticos.
Degradação acelerada da teofilina e/ou biodisponibilidade reduzida e, por conseguinte, eficácia reduzida, pode ser encontrada em fumadores ou doentes a receber concomitantemente os seguintes medicamentos: barbitúricos, especialmente a fenobarbitona ou pentobarbitona, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, primidona, ou sulfinpirazona. Estas condições possivelmente necessitam de um aumento da dose de teofilina.
A degradação retardada e/ou o aumento dos níveis plasmáticos de teofilina, acompanhados de um risco aumentado de sobredosagem ou de uma incidência aumentada de efeitos secundários, pode ser provocada por medicação concomitante com contraceptivos orais, antibióticos macrólidos (ex. eritromicina, iosamicina e lincomicina), bloqueadores dos canais de cálcio (ex. diltiazem, verapamil), inibidores da girase, cimetidina, ranitidina, ácido isonicótico hidrazida, alopurinol, propranolol, e interferão.
Em tais casos, pode-se tornar necessária uma redução da dose.
Durante a medicação com ciprofloxacina, a teofilina não deve exceder 60% da dose normal, e durante a medicação com enoxacina, a teofilina não deve exceder 30% da dose normal. O nível plasmático de teofilina deve ser verificado frequentemente.
A teofilina pode diminuir o efeito do carbonato de lítio e dos bloqueadores do receptor β.
A teofilina intensifica o efeito dos diuréticos.
Em doentes a receber teofilina, o halotano pode causar arritmia cardíaca grave.
As concentrações plasmáticas de teofilina podem ser reduzidas pela utilização concomitante de preparações contendo Hypericum perforatum, atribuindo-se este facto à sua propriedade de induzir enzimas envolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparações contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com a Aminofilina Braun. Caso o doente já se encontre a tomar qualquer tipo de preparação contendo Hypericum perforatum, os níveis plasmáticos de teofilina devem ser avaliados e deve ser suspensa a utilização de
Hypericum perforatum. Pode haver um aumento dos níveis plasmáticos de teofilina após a suspensão de Hypericum perforatum, pelo que a dose de teofilina pode necessitar de ser ajustada.
O efeito de indução enzimática do Hypericum perforatum pode persistir pelo menos durante duas semanas após a suspensão da sua utilização.
Utilizar Aminofilina Braun com alimentos e bebidas
Não aplicável
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Apesar de não terem ainda sido reportados efeitos teratogénicos humanos, este fármaco deve apenas ser administrado após uma cuidadosa ponderação da relação risco/benefício do tratamento durante a gravidez, em particular no 1º semestre.
Uma vez que a teofilina atravessa a barreira placentária e se distribui no leite materno, os recém-nascidos e os lactentes, cujas mães estão a receber teofilina, devem ser monitorizados cuidadosamente para os efeitos da teofilina, uma vez que as crianças podem apresentar concentrações plasmáticas de teofilina até ao intervalo terapêutico.
A teofilina atravessa a barreira placentária provocando efeitos simpaticomiméticos no feto. No final da gravidez, o tratamento com teofilina pode ter um efeito tocolítico.
Se possível, a amamentação deve ser imediatamente anterior à administração da teofilina.
No entanto, os riscos associados a um tratamento insuficiente devem também ser considerados.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Dependendo da sensibilidade individual à teofilina, pode debilitar a capacidade de conduzir e operar máquinas. Isto verifica-se particularmente no início do tratamento ou em combinação com o consumo de álcool, tranquilizantes ou hipnóticos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aminofilina Braun
Aminofilina Braun contém água para preparações injectáveis e álcool benzílico.
A presença de álcool benzílico (0,04 ml por ampola de 2 ml) pode causar reacções tóxicas e reacções alérgicas em crianças até 3 anos de idade.

3.COMO UTILIZAR AMINOFILINA BRAUN
Utilizar Aminofilina Braun sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose de teofilina deve ser ajustada individualmente de acordo com o seu efeito. Se possível, a dose deve ser determinada de acordo com a concentração plasmática de teofilina.
Deve-se ter em atenção o seguinte:
– Para a determinação da dose inicial deve-se ter em consideração a possível medicação prévia com derivados da teofilina. Nestes casos, pode ser necessário reduzir a dose.
– A dose deve ser baseada no peso ideal do doente porque a teofilina não é absorvida pelos tecidos adiposos.
– Os fumadores requerem muitas vezes doses superiores de teofilina devido à sua eliminação acelerada.
– A taxa de eliminação da teofilina é frequentemente baixa em doentes com fragilidade miocardial, hipóxia grave, função hepática comprometida, infecções virais, em particular influenza, após vacinação contra influenza, e também nos idosos.
– As crianças metabolizam a teofilina mais depressa que os adultos.
– Também durante o tratamento concomitante com determinados medicamentos (ver secção Utilizar Aminofilina Braun com outros medicamentos) a taxa de eliminação da teofilina é frequentemente reduzida. Em tais situações, são requeridas doses inferiores. A dose deve ser apenas aumentada com especial cuidado (pretendendo-se um nível plasmático de 8-20 μg/ml).
Modo de administração:
Administrar por via intravenosa.
A compatibilidade de qualquer aditivo com esta solução deverá ser comprovada antes da sua utilização a qualquer doente.
As soluções de aminofilina são alcalinas. Se o pH descer abaixo de 8, podem-se depositar cristais de teofilina. Assim, não devem ser adicionados fármacos instáveis em soluções alcalinas ou que possam baixar o pH para valores inferiores ao cítrico.
Se utilizar mais Aminofilina Braun do que deveria
Se as concentrações plasmáticas da teofilina se encontrarem no intervalo terapêutico (até 20 μg/ml), os efeitos secundários descritos, tais como afecções gastrointestinais (náuseas, dores de estômago, vómitos, diarreia), irritabilidade nervosa central (inquietação, cefaleias, insónia, vertigens), e desordens cardíacas (taquicardia, palpitações, extrassístoles) são em grau moderado ou ligeiro, dependendo da sensibilidade individual.
Os mesmos efeitos podem estar associados a níveis plasmáticos de teofilina superiores a 20 μg/ml, no entanto, os sintomas são mais graves. Se os níveis plasmáticos de teofilina ultrapassam os 25 μg/ml, podem surgir reacções nervosas centrais e cardíacas graves, convulsões, taquiarritmia grave, até falha cardio-circulatória. Tais reacções podem surgir sem que se tenham manifestado primeiro as mais ligeiras mencionadas anteriormente.
Em caso de sensibilidade aumentada à teofilina, podem surgir sintomas graves de intoxicação mesmo a níveis plasmáticos baixos de teofilina.

Os sintomas ligeiros e moderados de sobredosagem requerem uma paragem da administração da teofilina e verificação do seu nível plasmático. O tratamento deve ser reiniciado com doses mais baixas.
Tratamento da agitação e convulsões:
Diazepam intravenosamente, 0,1 – 0,3 mg/kg de peso corporal, até um total de 15 mg.
Em casos de intoxicação com perigo de vida:
– monitorização das funções vitais,
– manutenção das vias respiratórias desobstruídas (entubação),
– administração de oxigénio,
– substituição do volume, se necessário,
– monitorização e correcção apropriada do balanço hídrico e electrolítico,
– hemoperfusão
Tratamento da arritmia:
Administração I.V. de propranolol a não-asmáticos (1 mg para adultos, 0,02 mg/kg de peso corporal para crianças); esta dose pode ser repetida cada 5-10 min. até o ritmo cardíaco estar normalizado ou até uma dose total de 0,1 mg/kg de peso corporal.
Atenção: O propranolol pode provocar broncospasmos graves nos asmáticos. Nestes doentes, está indicada a administração de verapamil.
Em casos de intoxicação grave, os quais não respondem suficientemente ao tratamento de emergência descrito acima, e em casos de elevados níveis plasmáticos de teofilina, a teofilina pode ser eliminada rapidamente e completamente por hemoperfusão ou hemodiálise. No entanto, estes procedimentos são raramente necessários porque a teofilina é suficientemente e rapidamente metabolisada.
Caso se tenha esquecido de utilizar Aminofilina Braun
Não aplicável
Se parar de utilizar Aminofilina Braun
Não aplicável
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS AMINOFILINA BRAUN
Como todos os medicamentos, Aminofilina Braun pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Podem surgir os seguintes efeitos indesejáveis: cefaleias, excitação, tremores, inquietação, insónia, taquicardia, taquiarritmia, palpitações, hipotensão, indisposição gástrica e intestinal, náuseas, vómitos, diarreia, diurese aumentada, perturbação do equilíbrio electrolítico sérico, particularmente hipocaliemia, aumento das concentrações séricas de cálcio e creatinina, hiperglicemia e hiperuricemia, refluxo gastro-esofágico devido ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior provocando possivelmente ataques asmáticos nocturnos por aspiração, e piorando a mastopatia fibrocística.
A gravidade dos efeitos secundários pode ser aumentada devida à sobredosagem relativa (em caso de sensibilidade aumentada à teofilina) ou devido à sobredosagem absoluta (concentrações plasmáticas de teofilina superiores a 20 μg/ml).

Podem surgir efeitos tóxicos, principalmente em casos de níveis plasmáticos de teofilina superiores a 20 μg/ml, tais como convulsões, hipotensão repentina, arritmia ventricular e afecções gastrointestinais graves (ex., hemorragia gastrointestinal).
Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade à etilenodiamina, incluindo reacções alérgicas da pele, prurido generalizado, urticária, broncospasmo, ou reacções generalizadas com febre elevada e trombocitopenia.
A teofilina atravessa a barreira placentária provocando efeitos simpaticomiméticos no feto. No final da gravidez, o tratamento com teofilina pode ter um efeito tocolítico.
A presença de álcool benzílico (0,04 ml por ampola de 2 ml) pode causar reacções tóxicas e reacções alérgicas em crianças até 3 anos de idade.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR AMINOFILINA BRAUN
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Aminofilina Braun após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresposnde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25 °C. Conservar ao abrigo da luz.
Não utilize Aminofilina Braun se verificar que a solução se apresenta turva ou com sedimento ou se o recipiente não estiver intacto.
Rejeitar qualquer volume residual da solução.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Aminofilina Braun
– A substância activa é Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina). Cada ampola contém 400 mg de aminofilina.
– Os outros componentes são álcool benzílico (0,04 ml por ampola de 2 ml) e água para preparações injectáveis
Qual o aspecto de Aminofilina Braun e conteúdo da embalagem
Aminofilina Braun é uma solução injectável que se apresenta em ampolas de vidro de 2 ml acondicionadas em caixas de cartão de 6 unidades.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular de Autorização de Introdução no Mercado
B|Braun Medical Lda
Est. Consiglieri Pedroso, 80
Queluz de Baixo
2730-053 Barcarena – Portugal
Fabricante
B. Braun Melsungen AG
Mistelweg 2-6, D-12357 Berlim
Alemanha
e
B. Braun Medical SA
Polígono Industrial “Los Olivares”, Rua Huelma nº 5, 23009 Jaén
Espanha
Medicamento sujeito a receita médica restrita destinado a uso exclusivo hospitalar.
Este folheto foi aprovado pela última vez 31-10-2007

Categorias
Aminofilina broncodilatador

Aminofilina Braun bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Aminofilina Braun e para que é utilizada
2.Antes de utilizar Aminofilina Braun
3.Como utilizar Aminofilina Braun
4.Efeitos secundários Aminofilina Braun
5.Como conservar Aminofilina Braun
6.Outras informações
Aminofilina Braun 240 mg/10 ml solução injectável
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É AMINOFILINA BRAUN E PARA QUE É UTILIZADA
Aminofilina Braun é um medicamento utilizado notratamento imediato da dificuldade respiratória devida a obstrução aguda das vias aéreas no decorrer de doença respiratória obstrutiva crónica e/ou asma (ataques agudos de asma brônquica e estado asmático).
Grupo farmacoterapêutico: Aparelho respiratório. 5.1.4 Antiasmáticos e broncodilatadores. Xantinas
Código ATC: R03DA05

2.ANTES DE UTILIZAR AMINOFILINA BRAUN
Não utilize Aminofilina Braun
– se tem alergia (hipersensibilidade) à teofilina, etilenodiamina ou seus derivados, ou a qualquer outro componente de Aminofilina Braun.
– se teve um enfarte do miocárdio recente
– no caso de taquiarritmia aguda
Tome especial cuidado com Aminofilina Braun
Advertências
A Aminofilina Braun deve ser administrada apenas com grande precaução a doentes com:
– Angina pectoris instável
– Tendência para taquiarritmia
– Hipertensão grave
– Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica
– Hipertiroidismo
– Epilepsia
– Úlcera duodenal ou gástrica
– Insuficiência renal
– Perturbações da função hepática
– Porfiria
Precauções especiais de utilização
Doentes idosos ou gravemente doentes, com múltiplas doenças ou em tratamento em Unidades de Cuidados Intensivos, devem apenas receber teofilina acompanhados de uma monitorização cuidadosa dos níveis plasmáticos de teofilina, caso contrário, existe um risco incálculavel de sobredosagem.
Devido à janela terapêutica estreita e à grande variabilidade inter-individual do tempo de semi-vida plasmático da teofilina, as doses para um tratamento de longo-termo devem ser
ajustadas e monitorizadas de acordo com a concentração plasmática de teofilina. Isto aplica-se particularmente a doentes em risco. Os níveis plasmáticos de teofilina devem ser verificados inicialmente, após conhecimento do estado estacionário e depois, regularmente, a intervalos de alguns meses.
Produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizados concomitantemente com Aminofilina Braun, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de Aminofilina Braun, e consequentemente diminuição dos seus efeitos terapêuticos (ver secção Utilizar Aminofilina Braun com outros medicamentos).
Utilizar Aminofilina Braun com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A Teofilina aumenta os efeitos de medicamentos contendo xantinas (cafeína) e dos β-simpaticomiméticos.
Degradação acelerada da teofilina e/ou biodisponibilidade reduzida e, por conseguinte, eficácia reduzida, pode ser encontrada em fumadores ou doentes a receber concomitantemente os seguintes medicamentos: barbitúricos, especialmente a fenobarbitona ou pentobarbitona, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, primidona, ou sulfinpirazona. Estas condições possivelmente necessitam de um aumento da dose de teofilina.
A degradação retardada e/ou o aumento dos níveis plasmáticos de teofilina, acompanhados de um risco aumentado de sobredosagem ou de uma incidência aumentada de efeitos secundários, pode ser provocada por medicação concomitante com contraceptivos orais, antibióticos macrólidos (ex. eritromicina, iosamicina e lincomicina), bloqueadores dos canais de cálcio (ex. diltiazem, verapamil), inibidores da girase, cimetidina, ranitidina, ácido isonicótico hidrazida, alopurinol, propranolol, e interferão.
Em tais casos, pode-se tornar necessária uma redução da dose.
Durante a medicação com ciprofloxacina, a teofilina não deve exceder 60% da dose normal, e durante a medicação com enoxacina, a teofilina não deve exceder 30% da dose normal. O nível plasmático de teofilina deve ser verificado frequentemente.
A teofilina pode diminuir o efeito do carbonato de lítio e dos bloqueadores do receptor β.
A teofilina intensifica o efeito dos diuréticos.
Em doentes a receber teofilina, o halotano pode causar arritmia cardíaca grave.
As concentrações plasmáticas de teofilina podem ser reduzidas pela utilização concomitante de preparações contendo Hypericum perforatum, atribuindo-se este facto à sua propriedade de induzir enzimas envolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparações contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com a Aminofilina Braun. Caso o doente já se encontre a tomar qualquer tipo de preparação contendo Hypericum perforatum, os níveis plasmáticos de teofilina devem ser avaliados e deve ser suspensa a utilização de Hypericum perforatum. Pode haver um aumento dos níveis plasmáticos de teofilina após a suspensão de Hypericum perforatum, pelo que a dose de teofilina pode necessitar de ser ajustada.
O efeito de indução enzimática do Hypericum perforatum pode persistir pelo menos durante duas semanas após a suspensão da sua utilização.
Utilizar Aminofilina Braun com alimentos e bebidas
Não aplicável
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Apesar de não terem ainda sido reportados efeitos teratogénicos humanos, este fármaco deve apenas ser administrado após uma cuidadosa ponderação da relação risco/benefício do tratamento durante a gravidez, em particular no 1º semestre.
Uma vez que a teofilina atravessa a barreira placentária e se distribui no leite materno, os recém-nascidos e os lactentes, cujas mães estão a receber teofilina, devem ser monitorizados cuidadosamente para os efeitos da teofilina, uma vez que as crianças podem apresentar concentrações plasmáticas de teofilina até ao intervalo terapêutico.
A teofilina atravessa a barreira placentária provocando efeitos simpaticomiméticos no feto. No final da gravidez, o tratamento com teofilina pode ter um efeito tocolítico.
Se possível, a amamentação deve ser imediatamente anterior à administração da teofilina.
No entanto, os riscos associados a um tratamento insuficiente devem também ser considerados.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Dependendo da sensibilidade individual à teofilina, pode debilitar a capacidade de conduzir e operar máquinas. Isto verifica-se particularmente no início do tratamento ou em combinação com o consumo de álcool, tranquilizantes ou hipnóticos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aminofilina Braun
Aminofilina Braun contém água para preparações injectáveis.

3.COMO UTILIZAR AMINOFILINA BRAUN
Utilizar Aminofilina Braun sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose de teofilina deve ser ajustada individualmente de acordo com o seu efeito. Se possível, a dose deve ser determinada de acordo com a concentração plasmática de teofilina.
Deve-se ter em atenção o seguinte:
– Para a determinação da dose inicial deve-se ter em consideração a possível medicação prévia com derivados da teofilina Nestes casos, pode ser necessário reduzir a dose.
– Em situações de emergência, quando a medicação prévia é desconhecida e os níveis plasmáticos de teofilina não podem ser determinados, uma dose inicial de 3,0-3,6 mg de teofilina por kg de peso corporal (correspondente a 0,16-0,19 ml de Aminofilina Braun) pode ser administrada intravenosamente durante 30-60 min. sem risco significativo de sobredosagem.
– O risco de ocorrência de efeitos indesejáveis durante a administração intravenosa pode ser mantido baixo se a dose não exceder 20 mg de teofilina por minuto (correspondente a aproximadamente 1 ml de Aminofilina Braun).
– A dose deve ser baseada no peso ideal do doente porque a teofilina não é absorvida pelos tecidos adiposos.
– Os fumadores requerem muitas vezes doses superiores de teofilina devido à sua eliminação acelerada.
– A taxa de eliminação da teofilina é frequentemente baixa em doentes com fragilidade miocardial, hipóxia grave, função hepática comprometida, infecções virais, em particular influenza, após vacinação contra influenza, e também nos idosos.
– As crianças metabolizam a teofilina mais depressa que os adultos.
– Também durante o tratamento concomitante com determinados medicamentos (ver secção Utilizar Aminofilina Braun com outros medicamentos) a taxa de eliminação da teofilina é frequentemente reduzida. Em tais situações, são requeridas doses inferiores. A dose deve ser apenas aumentada com especial cuidado (pretendendo-se um nível plasmático de 8-20 μg/ml).
No geral, em doentes não tratados previamente com derivados da teofilina, a dose inicial é 0,26 – 0,31 ml de Aminofilina Braun por kg de peso corporal, intravenosamente por um período de 20-30 minutos.
Se os doentes receberam previamente teofilina, a dose inicial é 0,16 – 0,19 ml de Aminofilina Braun por kg de peso corporal, intravenosamente por um período de 20-30 minutos.
São recomendadas as seguintes doses de manutenção:
(As doses são dadas como X ml de Aminofilina Braun por kg de peso corporal por hora ou por dia, respectivamente)
Crianças 1ª -12ª hora a partir da 13ª hora dose diária de manutenção

dos 6 meses aos 9 anos 0,05 ml/kg/h 0,04 ml/kg/h 1 ml/kg/d

dos 9 aos 16 anos 0,04 ml/kg/h 0,03 ml/kg/h 0,8 ml/kg/d
Adultos 1ª -12ª hora a partir da 13ª hora dose diária de manutenção
Fumadores 0,04 ml/kg/h 0,03 ml/kg/h 0,8 ml/kg/d
Não fumadores 0,03 ml/kg/h 0,02 ml/kg/h 0,5 ml/kg/d
Doentes com idade superior a 60 anos e/ou com Cor pulmonale 0,025 ml/kg/h 0,0125 ml/kg/h 0,3 ml/kg/d
Doentes com cardiomiopatia congestiva ou doença hepática
0,02 ml/kg/h 0,004-0,008 ml/kg/h 0,1-0,2 ml/kg/d
Modo de administração
Administrar lentamente por via intravenosa, na posição deitada.
Instruções para a utilização
Rejeitar a solução caso se apresente turva ou com sedimento ou se o recipiente não estiver intacto.
Rejeitar qualquer volume residual da solução.
Se utilizar mais Aminofilina Braun do que deveria
Se as concentrações plasmáticas da teofilina se encontrarem no intervalo terapêutico (até 20 μg/ml), os efeitos secundários descritos, tais como afecções gastro-intestinais (náuseas, dores de estômago, vómitos, diarreia), irritabilidade nervosa central (inquietação, cefaleias, insónia, vertigens), e desordens cardíacas (taquicardia, palpitações, extrassístoles) são em grau moderado ou ligeiro, dependendo da sensibilidade individual.
Os mesmos efeitos podem estar associados a níveis plasmáticos de teofilina superiores a 20 μg/ml, no entanto, os sintomas são mais graves. Se os níveis plasmáticos de teofilina ultrapassam os 25 μg/ml, podem surgir reacções nervosas centrais e cardíacas graves, convulsões, taquiarritmia grave, até falha cardio-circulatória. Tais reacções podem surgir sem que se tenham manifestado primeiro as mais ligeiras mencionadas anteriormente.
Em caso de sensibilidade aumentada à teofilina, podem surgir sintomas graves de intoxicação mesmo a níveis plasmáticos baixos de teofilina.
Os sintomas ligeiros e moderados de sobredosagem requerem uma paragem da administração da teofilina e verificação do seu nível plasmático. O tratamento deve ser reiniciado com doses mais baixas.
Tratamento da agitação e convulsões:
Diazepam intravenosamente, 0,1 – 0,3 mg/kg de peso corporal, até um total de 15 mg.
Em casos de intoxicação com perigo de vida:
– monitorização das funções vitais,
– manutenção das vias respiratórias desobstruídas (entubação),
– administração de oxigénio,
– substituição do volume, se necessário,
– monitorização e correcção apropriada do balanço hídrico e electrolítico,
– hemoperfusão
Tratamento da arritmia:
Administração I.V. de propranolol a não-asmáticos (1 mg para adultos, 0,02 mg/kg de peso corporal para crianças); esta dose pode ser repetida cada 5-10 min. até o ritmo cardíaco estar normalizado ou até uma dose total de 0,1 mg/kg de peso corporal.
Atenção: O propranolol pode provocar broncospasmos graves nos asmáticos. Nestes doentes, está indicada a administração de verapamil.
Em casos de intoxicação grave, os quais não respondem suficientemente ao tratamento de emergência descrito acima, e em casos de elevados níveis plasmáticos de teofilina, a teofilina pode ser eliminada rapidamente e completamente por hemoperfusão ou hemodiálise. No entanto, estes procedimentos são raramente necessários porque a teofilina é suficientemente e rapidamente metabolisada.

Caso se tenha esquecido de utilizar Aminofilina Braun
Não aplicável
Se parar de utilizar Aminofilina Braun
Não aplicável
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS AMINOFILINA BRAUN
Como todos os medicamentos, Aminofilina Braun pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Podem surgir os seguintes efeitos indesejáveis: cefaleias, excitação, tremores, inquietação, insónia, taquicardia, taquiarritmia, palpitações, hipotensão, indisposição gástrica e intestinal, náuseas, vómitos, diarreia, diurese aumentada, perturbação do equilíbrio electrolítico sérico, particularmente hipocaliemia, aumento das concentrações séricas de cálcio e creatinina, hiperglicemia e hiperuricemia, refluxo gastro-esofágico devido ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior provocando possivelmente ataques asmáticos nocturnos por aspiração, e piorando a mastopatia fibrocística.
A gravidade dos efeitos secundários pode ser aumentada devida à sobredosagem relativa (em caso de sensibilidade aumentada à teofilina) ou devido à sobredosagem absoluta (concentrações plasmáticas de teofilina superiores a 20 μg/ml).
Podem surgir efeitos tóxicos, principalmente em casos de níveis plasmáticos de teofilina superiores a 20 μg/ml, tais como convulsões, hipotensão repentina, arritmia ventricular e afecções gastrointestinais graves (ex., hemorragia gastrointestinal).
Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade à etilenodiamina, incluindo reacções alérgicas da pele, prurido generalizado, urticária, broncospasmo, ou reacções generalizadas com febre elevada e trombocitopenia.
A teofilina atravessa a barreira placentária provocando efeitos simpaticomiméticos no feto. No final da gravidez, o tratamento com teofilina pode ter um efeito tocolítico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR AMINOFILINA BRAUN
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Aminofilina Braun após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresposnde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25 °C. Conservar ao abrigo da luz.
Não utilize Aminofilina Braun se verificar que a solução se apresenta turva ou com sedimento ou se o recipiente não estiver intacto.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Aminofilina Braun

– As substâncias activas são teofilina e etilenodiamina. Cada ampola contém 0,193 g de teofilina e 0,047 g de etilenodiamina correspondente a 0,240 g de aminofilina (Teofilina Etilenodiamina).
– O outro componente é a água para preparações injectáveis
Qual o aspecto de Aminofilina Braun e conteúdo da embalagem
Aminofilina Braun é uma solução injectável que se apresenta em ampolas de vidro de 10 ml acondicionadas em caixas de cartão de 5, 10, 20 ou 25 unidades.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular de Autorização de Introdução no Mercado
B|Braun Medical Lda
Est. Consiglieri Pedroso, 80
Queluz de Baixo
2730-053 Barcarena – Portugal
Fabricante
B. Braun Melsungen AG
Mistelweg 2-6, D-12357 Berlim
Alemanha
e
B. Braun Medical SA
Polígono Industrial “Los Olivares”, Rua Huelma nº 5, 23009 Jaén
Espanha
Medicamento sujeito a receita médica restrita destinado a uso exclusivo hospitalar.
Este folheto foi aprovado pela última vez 31-10-2007

Categorias
Antibacterianos Norfloxacina

Besflox bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Besflox e para que é utilizado
2. Antes de tomar Besflox
3. Como tomar Besflox
4. Efeitos secundários de Besflox
5. Como conservar Besflox
6. Outras informações

BESFLOX, 400 mg, Comprimidos revestidos
Norfloxacina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É BESFLOX E PARA QUE É UTILIZADO
Indicações terapêuticas:
A Norfloxacina é um agente antibacteriano pertencente à família da quinolonas.
A actividade da Norfloxacina está directamente ligada ao seu potencial antibacteriano e características farmacocinéticas.

As indicações terapêuticas são limitadas a:
– Infecções das vias urinárias altas e baixas (no adulto) localizadas a nível prostático, provocadas por bactérias referidas como sensíveis.
– Uretrite gonocóccica masculina aguda, recente, sem sinais de disseminação.
– Uretrite gonocóccica cervical feminina não complicada de sinais clínicos pélvicos.

2. ANTES DE TOMAR BESFLOX
Não tome Besflox:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à norfloxacina, a qualquer outro componente de

Besflox ou a outro antibiótico do grupo das quinolonas
– se tem história de lesões tendinosas induzidas por quinolonas.

Tome especial cuidado com Besflox
Como outras quinolonas, a Norfloxacina deve ser utilizada com precaução em indivíduos com antecedentes de convulsões.
Evitar a exposição ao sol ou a raios ultra-violetas durante o tratamento, devido ao risco de poder ocorrer fotosensibilização.
Insuficiência renal: as condições e posologia da Norfloxacina não foram estudadas para os indivíduos com depuração da creatinina inferior a 30ml/min.
Tendinites e roturas de tendão (particularmente do tendão de Aquiles) ocorreram em associação com a terapêutica com fluoroquinolonas. Estas reacções foram particularmente notadas em doentes idosos e na terapêutica concomitante com corticosteróides. Aos primeiros sinais de dor ou inflamação o tratamento deve ser interrompido e o membro afectado mantido em repouso. Se os sintomas envolverem o tendão de Aquiles devem ser tomadas medidas que assegurem que não ocorra rotura de ambos os tendões (por exemplo, ambos devem ser suportados com um apoio ortopédico adequado).
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar Besflox com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A Norfloxacina inibe o CYP1A2 o que pode determinar o aumento das concentrações séricas de outras substâncias administradas concomitantemente e também metabolizadas por esta enzima (ex. teofilina, clozapina, tacrina, ropinirol, tizanidina). Os doentes que tomam estas substâncias concomitantemente com a Norfloxacina deverão ser cuidadosamente vigiados relativamente aos sinais clínicos de sobredosagem, podendo revelar-se necessária a monitorização sérica, especialmente no caso da teofilina.
A administração concomitante de probenecide não modifica as taxas séricas da
Norfloxacina, mas a excreção urinária do produto diminui.

Gravidez e aleitamente:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A eficácia, as condições de utilização e a tolerância do medicamento, não foram estudadas durante a gravidez, durante a lactação, nem em crianças até à idade da puberdade.
A Norfloxacina não deve ser administrada nestas situações

Condução de veículos e utilização de máquinas:
A Norfloxacina poderá provocar tonturas e vertigens em alguns doentes, pelo que se deve avaliar a tolerância do medicamento e consequentemente os seus efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Besflox:
Besflox contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR BESFLOX
Tomar Besflox sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:
800mg/dia em duas tomas (1 comprimido de manhã e outro à noite).

Na insuficiência renal:
A posologia preconizada pode ser mantida desde que a depuração da creatinina seja superior a 30ml/min.
Para valores de depuração da creatinina inferiores não foram estabelecidos esquemas posológicos.

Se tomar mais Besflox do que deveria:
Não existem referências a situações de sobredosagem.
Em caso de sobredosagem, proceder ao esvaziamento do estômago (vómito ou lavagem gástrica).
Como tratamento sintomático proceder à rehidratação.

Caso se tenha esquecido de tomar Besflox
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE BESFLOX
Como os demais medicamentos, Besflox pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Problemas digestivos: náuseas, diarreia, colite pseudomembranosa.
Manifestações neurosensoriais: cefaleias.
Manifestações cutâneas: fotosensibilização, rash, sindroma de Stevens-Johnson, epidermólise tóxica.
Reacções alérgicas, envolvendo edema de Quincke e urticária.
Em casos muito raros foram observados: anorexia, depressão, ansiedade/nervosismo, irritação, euforia, desorientação, alucinações.

Raramente: leucopenia, neutropenia, eosinofilia e elevação das transaminases, das fosfatases alcalinas, da bilirrubinémia, da ureia sanguínea e da creatininémia.
Tendinites, roturas de tendão.
Efeitos cardiovasculares: muito raramente, prolongamento do intervalo QT
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BESFLOX
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Não utilize Besflox após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Besflox:
A substância activa é a norfloxacina.
Os outros excipientes são amido de milho, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose monohidratada, povidona, dióxido de titânio, hidroxipropilmetilcelulose.

Qual o aspecto de Besflox e conteúdo da embalagem:
Comprimidos revestidos doseados a 400mg de norfloxacina em embalagens de 2, 8, 16 e 20 comprimidos.

Titular da autorização de introdução no mercado:
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 07-02-2006

Categorias
Medicamento para alterações funções cognitivas Piritinol

Cerbon-6 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cerbon-6 e para que é utilizado

2. Antes de tomar Cerbon-6
3. Como tomar Cerbon-6
4. Efeitos secundários de Cerbon-6
5. Como conservar Cerbon-6
6. Outras informações

Cerbon–6 100 mg Comprimidos revestidos
Piritinol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Cerbon–6 E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 2.13.1 Sistema Nervoso Central. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas.

Cerbon-6 está indicado no tratamento sintomático da demência senil ligeira a moderada.

2. ANTES DE TOMAR Cerbon–6
Não tome Cerbon-6:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridato de piritinol ou a qualquer outro componente de Cerbon-6.
– Se tiver artrite reumatóide
– Se tiver insuficiência hepática ou renal

Tome especial cuidado com Cerbon-6:
– Se tiver antecedentes alérgicos, pois pode ter maior probabilidade de ocorrência de reacções cutâneas ligeiras
– Se sofrer de insónias durante o tratamento. Neste caso, poderá ser omitida a dose administrada à noite.

Tomar Cerbon-6 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não se recomenda a utilização de Cerbon-6 durante a gravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cerbon-6
Cerbon-6 contém lactose e sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes da administração deste medicamento.

3. COMO TOMAR Cerbon–6
Tomar Cerbon-6 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual inicial é dois comprimidos revestidos 3 vezes ao dia, passando a um comprimido revestido 3 vezes ao dia após os primeiros 10 dias de tratamento.
Os comprimidos revestidos de Cerbon–6 destinam-se exclusivamente a administração por via oral.
Os comprimidos deverão ser engolidos inteiros com um pouco de líquido, durante ou após as refeições.

Se tomar mais Cerbon-6 do que deveria
Devido à sua baixa toxicidade não são conhecidos casos de sobredosagem com o Cerbon-6.
Em caso de sobredosagem acidental ou intencional, recomenda-se as medidas médicas habituais, nomeadamente a lavagem gástrica, utilização de purgante salino e vigilância clínica.

Caso se tenha esquecido de tomar Cerbon-6
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Cerbon-6
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS de Cerbon–6
Como os demais medicamentos, Cerbon-6 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Ocasionalmente podem ocorrer insónias durante o tratamento, neste caso não deverá ser feita qualquer administração à noite.
Em casos raros podem verificar-se os seguintes efeitos indesejáveis: aumento da excitabilidade, perda de apetite, cefaleia, distúrbios gastrointestinais, náuseas e distúrbios ao nível renal e hepático (aumento das transaminases e colestase).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Cerbon–6
Não conservar acima de 25ºC.
Proteger da humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Cerbon-6 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cerbon-6
A substância activa é o Piritinol, na forma de cloridrato de Piritinol, mono-hidratado.
Cada comprimido revestido contém 100 mg de cloridrato de Piritinol, mono-hidratado, equivalente a 80,20 mg de Piritinol base.

Os outros componentes são:
Núcleo: Manitol; Lactose; Amido de milho; Celulose microcristalina 102; Estearato de magnésio; Talco; Povidona K30.
Revestimento: Acacia; Carbonato de cálcio; Celacefato; Dióxido de titânio (E171); Docusato sódico; Opaglos 6000; Opalux branco AS-7000; Sacarose; Talco.

Qual o aspecto de Cerbon-6 e conteúdo da embalagem
Cerbon-6 apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos, acondicionados em Blister de PVC/Alu. Embalagens com 20 e 60 comprimidos revestidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Alfredo Cavalheiro, Lda.
Rua Félix Correia, 1 B
1500-271 Lisboa
Portugal

Fabricante
Sofex Farmacêutica, Lda.
Rua Sebastião e Silva, nº 25 – Zona Industrial de Massamá
2745-838 Queluz
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-03-2007