Categorias
Cloreto de sódio Cloridrato de azelastina

Azep Azelastina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Azep e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Azep
3. Como utilizar Azep
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Azep
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Azep 1 mg/ml solução para pulverização nasal
Cloridrato de azelastina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Azep E PARA QUE É UTILIZADO

Trata-se de uma Solução para pulverização nasal do grupo dos Anti-histamínicos
Embalagens:
Frascos de 10 ml em vidro castanho com bomba acoplada.

Indicações terapêuticas:
Tratamento sintomático da rinite alérgica sazonal (incluindo a sintomatologia da febredos fenos), e rinite alérgica permanente.

2. ANTES DE UTILIZAR Azep

Não utilize Azep
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, azelastina, ou a qualquer outrocomponente de Azep.

Tome especial cuidado com Azep
nas seguintes situações
Uma vez que não há experiência do produto em crianças com idade inferior a 6 anos, oproduto não deve ser utilizado nesta faixa etária.
A utilização de Azep com álcool ou depressores do Sistema Nervoso Central deve serevitada porque pode ocorrer uma redução adicional do estado de alerta.

Utilizar Azep com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O Azep solução para pulverização nasal só deve ser utilizado durante a gravidez se obenefício justificar o potencial risco para o feto.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Em casos isolados pode ocorrer ligeira sonolência (fadiga, cansaço ou debilidade) etonturas quando se utiliza Azelastina solução para pulverização nasal, sintomas quepodem ser também causados pela doença. Nestes casos, a capacidade de conduzir emanusear máquinas pode estar alterada. A utilização concomitante de álcool podepotenciar este efeito.

3. COMO UTILIZAR Azep

Utilizar Azep sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e crianças maiores de 6 anos: Uma aplicação (0,14 ml) em cada narina, 2vezes/dia (0,56 mg de cloridrato de azelastina)


Tratamento a longo prazo: A azelastina solução para pulverização nasalestá indicada para uso prolongado. Pode ser utilizada enquanto persistirem os sintomasmas não mais de 6 meses sem interrupção.

Modo e via de administração:
Quando utilizar o produto pela primeira vez, bombear para o ar até libertar uma dose.
Azep Solução para pulverização nasal está agora pronto a utilizar.
Quando proceder à aplicação a cabeça deve estar na posição direita.
Após aplicação colocar a tampa protectora na bomba.

Se utilizar mais Azep do que deveria:
Na administração nasal não são de prever reacções de intoxicação.
Na eventualidade duma intoxicação após administração oral acidental, podemos esperarcom base nos resultados das experiências animais alterações no sistema nervoso central
(incluindo sonolência, confusão, coma, taquicárdia e hipotensão).
Se tal acontecer deve dirigir-se a um hospital.

Caso se tenha esquecido de utilizar Azep Solução para pulverização nasal:

Se tal acontecer deve recomeçar o tratamento logo que se lembrar e informar o seumédico do sucedido.

Suspensão do tratamento em casos de efeitos de privação:
Não se aplica

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Azep pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Foram referidos os seguintes efeitos indesejáveis:

Sistema
Frequentes
Pouco
Raros
Muito raros
orgânico
(>1/100, <1/10)
frequentes
(> 1/10000, < 1/10000
(>1/1000,
< 1/1000)
<1/100)
Alterações

Náuseas

gastrointestinais
Alterações no
Sabor amargo

Tonturas
Sistema nervoso
específico dasubstância, apósadministração
(muitas vezesdevido ao modoincorrecto daaplicação,nomeadamente acabeça inclinadapara trás durante aadministração)
Este efeito é maisfrequente
(> 10%) quando sefazem duasaplicações pornarina.
Alterações
Irritação ligeira

respiratórias,
da mucosa
toráxicas e
nasal:
mediastínicas
– Picadas

– prurido
– espirros
– epistaxis
(hemorragianasal)
Alterações no

Reacções
de
Sistema
hipersensibilidade
Imunitário
(alergia):
– Rash (erupção napele)
– Prurido comichão)
– Urticária
Alterações


Fadiga
gerais
– Debilidade

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Azep:

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar a temperatura inferior a 8º C. Não refrigerar.
Não utilize Azep após expirar o prazo de validade indicado no rótulo. Após abertura oprazo de validade é de 6 meses (não conservar a temperatura inferior a 8º C).

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Azep

A substância activa é o Cloridrato de azelastina 0,14mg por aplicação

Os outros componentes são: Hidroxipropilmetilcelulose; Edetato de sódio; Ácido cítricoanidro; Fosfato de sódio; Cloreto de sódio; Água purificada.

Qual o aspecto de Azep e conteúdo da embalagem:
Frascos de 5ml e 10ml com bomba acoplada.
Nem todas as embalagens estão comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e fabricante:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
MEDA Pharma ? Produtos Farmacêuticos, S.A.

Rua do Centro Cultural, 13, 1749-066 Lisboa
Telefone: 21 8420300
Telefax: 21 8492042e-mail: geral@medapharma.pt

Fabricante:
MEDA Pharma GmbH & Co. KG
Benzstrasse, 1
D-61352 Bad Homburg ? Alemanha
Telefone: 00 49 6172 888 01
Telefax: 00 49 6172 888 2740

Para quaisquer informações queira, contactar o titular da autorização de introdução nomercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

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Anticolinérgico Cloridrato de trihexifenidilo

Artane bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Artane e para que é utilizado
2. Antes de tomar Artane
3. Como tomar Artane
4. Efeitos secundários Artane
5. Como conservar Artane

6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
ARTANE 2 mg comprimidos
ARTANE 5 mg comprimidos
Cloridrato de trihexifenidilo

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

1. O QUE É ARTANE E PARA QUE É UTILIZADO
O Artane é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico do sistema nervoso central, antiparkinsónicos, anticolinérgicos.
Artane está indicado no tratamento da Doença de Parkinson e outras formas de parkinsionismo, nomeadamente aquele induzido por drogas (iatrogénico) como os medicamentos antipsicóticos.
Artane é eficaz na diminuição da rigidez muscular, do tremor das extremidades, da sialorreia e da bradicinésia associados à Doença de Parkinson, e também , dos efeitos extrapiramidais causados por tratamentos antipsicóticos.
Artane está também indicado na prevenção e controlo de agitação motora acentuada, contracções rígidas e movimentos involuntários do corpo, induzidos pelos medicamentos neurolépticos, tais como a reserpina e as fenotiazinas, entre outros.
2. ANTES DE TOMAR ARTANE
Não tome Artane
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Artane.
– O Artane está contra-indicado em doentes com glaucoma de ângulo fechado e discinésias tardias.
– O Artane inibe a acção dos procinéticos com acção parassimpaticomimética nomeadamente o cisapride.
– Deve suprimir-se o consumo de álcool, canabinóides, barbitúricos, opiáceos durante a terapêutica com Artane. A utilização concomitante de Artane com o álcool ou outros depressores do SNC, pode causar um aumento dos efeitos sedativos.
– O Artane não deve ser utilizado durante a gravidez e no período de lactação. Tal como outros medicamentos com propriedades anticolinérgicas, Artane pode suprimir a lactação.
– Os inibidores da monoamino oxidase e os antidepressivos tricíclicos que possuam uma actividade anticolinérgica significativa podem intensificar os efeitos anticolinérgicos dos agentes antidiscinéticos devido às actividades anticolinérgicas secundárias destes medicamentos.

Tome especial cuidado com Artane
Os doentes a serem tratados com o Artane devem ser submetidos a uma avaliação gonioscópica antes do inicio do tratamento e a uma monitorização cuidadosa das pressões intra-oculares.
Dado que o Artane tem uma actividade parasimpaticolítica, deve ser usado com precaução em doentes com glaucoma, doença obstrutiva do tracto gastrointestinal ou genito-urinário, e em homens idosos com possível hipertrofia prostática. Os medicamentos parasimpaticolíticos, tal como o Artane podem precipitar um glaucoma incipiente.
Pode surgir uma discinésia tardia em alguns doentes submetidos a uma terapêutica prolongada com medicamentos anti-psicóticos ou após a descontinuação da terapêutica com estes medicamentos. Os agentes antiparkinsónicos não aliviam os sintomas de uma discinésia tardia, e, em algumas situações, podem agravá-los. No entanto, o parkinsionismo e a discinésia tardia podem coexistir em doentes submetidos a tratamento crónico com neurolépticos, e a terapêutica anticolinérgica com Artane pode aliviar alguns dos sintomas do parkinsionismo. O uso do Artane não é recomendado para doentes com discinésia tardia, a menos que tenham uma doença de Parkinson concomitante.
Podem ocorrer reacções de confusão mental, agitação, alterações do comportamento, ou náuseas e vómitos. Os doentes que desenvolvam uma tolerância ao Artane, devem iniciar o tratamento com uma dose baixa que deve ser gradualmente aumentada, de acordo com a prescrição médica, até se conseguir uma dose eficaz. Se ocorrer uma reacção grave, a administração do medicamento deve ser descontinuada por poucos dias e retomada numa dosagem mais baixa. As alterações psiquiátricas podem resultar do uso indiscriminado (levando a uma sobredosagem) para suster uma euforia continuada.
Embora o cloridrato de trihexifenidilo não esteja classificado como uma substância controlada, o Artane pode criar habituação, devido às sua propriedades estimulantes e eufóricas, comuns a todos os fármacos anticolinérgicos.

Ao tomar Artane com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O Artane deve ser tomado com precaução no tempo quente, especialmente quando usado em simultâneo com outros medicamentos com acção semelhante à atropina para doenças crónicas, alcoólicos, indivíduos com doenças do sistema nervoso central ou indivíduos que façam trabalho manual em ambientes quentes. Pode ocorrer precocemente anidrose, deve ser considerada a possibilidade de hipertermia.
A dosagem deverá ser diminuída para que a capacidade de manter o equilíbrio da temperatura corporal, por via da transpiração, não seja afectada. Têm ocorrido casos de anidrose grave e hipertermia fatal, com o uso de anticolinérgicos, nas condições acima descritas.
Os doentes com hipertensão, alterações cardíacas, hepáticas ou renais, devem ser cuidadosamente vigiados.
Uma vez que o Artane tem propriedades semelhantes à atropina, os doentes submetidos a tratamento prolongado, devem ser cuidadosamente vigiados relativamente a efeitos indesejáveis.

Gravidez e aleitamento
Artane não deve ser utilizado durante a gravidez e no período de lactação. Tal como outros medicamentos com propriedades anticolinérgicas, Artane pode suprimir a lactação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Artane pode alterar as capacidades físicas e/ou mentais necessárias para a realização de tarefas perigosas, tais como usar máquinas ou conduzir veículos a motor. Só deverá utilizar máquinas, incluindo automóveis, quando estiver razoavelmente seguro de que a terapêutica com o Artane não afecta, de modo adverso, a sua capacidade para tais actividades.

3. COMO TOMAR ARTANE
Tomar Artane sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
As doses óptimas de Artane devem ser determinadas inicialmente com uma posologia baixa que se irá aumentar gradualmente.

A posologia normal para a doença de Parkinson é de 6-10 mg por dia, embora em determinadas situações a dose média total possa ser de 12-15 mg por dia. No doente idoso a dose não deve ultrapassar os 10 mg por dia.
Artane deve ser administrado por via oral em doses divididas, 3-4 vezes por dia, antes ou depois das refeições, de acordo com a reacção do doente.

Crianças: A segurança e a eficácia em doentes pediátricos ainda não foi estabelecida pelo que não se recomenda a utilização de Artane em crianças.
A duração do tratamento é por tempo indeterminado, consoante as instruções do médico assistente.

O tratamento com Artane não deve ser interrompido de um momento para o outro.

Se tomar mais Artane do que deveria
Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas habituais de sobredosagem incluem pupilas dilatadas e hiporeactivas; pele seca e quente, rubor facial; diminuição das secreções da boca, faríngeas, nasais e brônquicas; respiração fétida, temperatura elevada; taquicardia, arritmias cardíacas; diminuição dos ruídos intestinais e retenção urinária. Também podem surgir os seguintes sinais: delírio, desorientação, ansiedade, alucinações, ilusões, confusão, incoerência, agitação, hiperactividade, ataxia, perda de memória, paranóia, agressividade e convulsões. A situação pode evoluir para estupor, coma, paralisia, paragem cardíaca e respiratória e morte.
Tratamento
Em caso de sobredosagem, dirija-se de imediato a um hospital, onde serão tomadas as medidas adequadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Artane
No caso de omissão de uma ou mais doses, prosseguir a posologia normal prescrita.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ARTANE
Como todos os medicamentos, Artane pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis são normalmente ligeiros e traduzem-se essencialmente por secura da boca, perturbações da visão, vertigens, náuseas, vómitos e obstipação ou nervosismo. Estes efeitos indesejáveis, verificados em 30-50% dos doentes tratados com Artane, são, porém, menos incomodativos que os provocados pelos alcalóides de beladona ou pela persistência dos sintomas do parkinsionismo. Estes efeitos tendem a diminuir ou mesmo a desaparecer com a continuação do tratamento. No entanto, o seu médico poderá considerar necessário um ajuste da dose, da quantidade do medicamento ou uma alteração no intervalo das tomas do medicamento.

Têm sido raramente notificados, com o Artane, casos isolados de parotidite supurativa secundária à secura da boca excessiva, pele irritada, dilatação do cólon, ileus paralítico e algumas manifestações psiquiátricas tais como desilusões, alucinações e paranóias.

Todos estes efeitos indesejáveis podem ocorrer com qualquer dos medicamentos com acção semelhante à atropina, os quais têm os seguintes potenciais efeitos indesejáveis: disfunções cognitivas, incluindo confusão e perda da memória, obstipação, sonolência, hesitação ou retenção urinária, taquicardia, midríase, aumento da pressão intraocular, fraqueza, vómitos e cefaleias.
Em doentes tratados com cloridrato de trihexifenidilo, tem sido notificada a ocorrência de glaucoma de ângulo fechado.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ARTANE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Conservar a temperatura entre 15-25º C e protegido da humidade.
Não utilize Artane após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o meio ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Artane
A substância activa é o Cloridrato de trihexifenidilo.
Os outros componentes são amido de milho, fosfato de cálcio dibásico, amido prégelatinizado e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Artane e conteúdo da embalagem
Artane apresenta-se sob a forma de embalagens de cartão contendo blisters de 20 ou 60 comprimidos brancas, redondos, com linha de rotura, acondicionados em blisters.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Teofarma S.r.l.
Via F.lli Cervi, 8
27010 Valle Salimbene (PV)
Itália
Telefone: 0039382422008
Contacto em Portugal: 213964319
Fax: 00390382525845
e-mail: servizioclienti@teofarma.it

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 11-09-2009

Categorias
Benzodiazepinas Flumazenilo

Anexate bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Anexate e para que é utilizado
2. Antes de tomar Anexate
3. Como tomar Anexate
4. Efeitos secundários Anexate
5. Conservação de Anexate
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Anexate 0,1 mg/ml solução injectável

Flumazenilo

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar este medicamento
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ANEXATE E PARA QUE É UTILIZADO
Anexate pertence ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentos usados no tratamento de intoxicações.
Anexate neutraliza os efeitos sedativos das benzodiazepinas no sistema nervoso central.

Está portanto indicado em anestesia e cuidados intensivos nos seguintes casos:

Anestesia
Suspensão da anestesia geral induzida e mantida pelas benzodiazepinas nos doentes hospitalizados.
Interrupção da sedação induzida pelas benzodiazepinas durante as intervenções de curta duração com fins terapêuticos ou de diagnóstico.

Cuidados intensivos e no tratamento da inconsciência de origem desconhecida
Diagnóstico e tratamento da sobredosagem, intencional ou acidental pelas benzodiazepinas.
Como medida de diagnóstico nos casos de inconsciência de origem desconhecida, com o fim de determinar se esta é devida ou não a benzodiazepinas.
Para anular especificamente os efeitos exercidos sobre o sistema nervoso central por doses excessivas de benzodiazepinas (restabelecimento da respiração espontânea e do estado consciente, a fim de evitar a intubação ou permitir a extubação).

2. ANTES DE TOMAR ANEXATE
Não tome Anexate:
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao flumazenilo ou a qualquer outro componente de Anexate.
Se tiver recebido uma benzodiazepina para o tratamento de uma situação de risco de vida (ex: controlo da pressão intracraniana, crises epilépticas).

Tome especial cuidado com Anexate:
Se sofreu uma intoxicação com vários medicamentos (principalmente com antidepressivos cíclicos), pois os seus efeitos tóxicos (ex: convulsões e alterações do ritmo cardíaco) podem surgir devido ao efeito de Anexate.
Se tem epilepsia e está a tomar benzodiazepinas há muito tempo.
Se está a tomar Anexate para contrariar os efeitos de benzodiazepinas, pois o seu médico vai vigiá-lo de forma mais rigorosa devido ao facto de poder voltar a surgir sedação, depressão respiratória ou outros efeitos das benzodiazepinas.
Se está a tomar bloqueadores neuromusculares, pois será necessário aguardar até que o efeitos destes medicamentos desapareçam por completo até poder tomar Anexate.
Se tem uma lesão traumática na cabeça, porque podem ocorrer convulsões ou alterações da circulação sanguínea no cérebro.
Se tiver interrompido o tratamento com doses elevadas ou prolongado com benzodiazepinas nas semanas anteriores ao tratamento com Anexate, visto que podem surgir sintomas de privação que se manifestam na forma de agitação, ansiedade, alterações emocionais, confusão e alterações sensoriais.
Se Anexate for usado em crianças com menos de 1 ano para reverter os efeitos da sedação consciente, no tratamento de sobredosagem em crianças, na reanimação do recém-nascido e na reversão dos efeitos das benzodiazepinas usadas na anestesia geral em crianças, uma vez que a experiência nestas situações é limitada.
Anexate não é recomendado para o tratamento da dependência de benzodiazepinas, nem para controlar os sintomas de abstinência provocados por estas substâncias.

Ao tomar Anexate com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Avise particularmente o seu médico se estiver a tomar zopiclone (para o tratamento da insónia), triazolopiridazinas ou outros agonistas não-benzodiazepínicos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança do tratamento de mulheres grávidas com Anexate não está confirmada. O seu médico irá decidir se pode tomar Anexate com base nos benefícios e riscos do tratamento. Assim, é importante informar o seu médico se está grávida ou a pensar engravidar. O tratamento com Anexate pode ser feito durante o aleitamento apenas em caso de urgência.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Embora possa sentir-se desperto e consciente após a administração Anexate, não deverá exercer qualquer actividade que necessite de atenção constante, como por exemplo utilizar maquinaria perigosa ou conduzir veículos, durante as 24 horas que se seguem à administração do medicamento, pois os efeitos das benzodiazepinas previamente administradas podem voltar a surgir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Anexate
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ampola de 5 ml, ou seja, é praticamente “isento de sódio”
Este medicamento contém 1,6 mmol (ou 37 mg) de sódio por ampola de 10 ml. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR ANEXATE
Tomar Anexate sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Anexate é recomendado apenas para utilização intravenosa e deve ser administrado por um anestesista ou médico com experiência. A dose deve ser determinada individualmente e de acordo com o efeito pretendido. Uma vez que a duração da acção das benzodiazepinas pode ser superior à do flumazenilo, pode ser necessário administrar doses repetidas de Anexate se a sonolência reaparecer.

Anestesia
A dose inicial recomendada é de 0,2 mg, administrada por via intravenosa durante 15 segundos. Se não se obtiver o grau de consciência desejado ao fim de 60 segundos, pode injectar-se uma segunda dose de 0,1 mg. Em caso de necessidade, não há inconveniente em repetir a injecção de 0,1 mg, de minuto em minuto, até à dose total máxima de 1 mg.
A dose eficaz situa-se habitualmente entre 0,3 mg e 0,6 mg, no entanto este valor varia consideravelmente consoante a dose e a duração do efeito da benzodiazepina administrada e das características do doente.

Cuidados intensivos e tratamento da inconsciência de origem desconhecida
A dose inicial intravenosa recomendada é de 0,3 mg. Se o grau de consciência desejado não for obtido ao fim de 60 segundos, podem injectar-se doses repetidas de Anexate, até que o doente acorde ou até atingir a dose total máxima de 2 mg. Nos casos em que reaparece sonolência, pode administrar-se uma ou mais doses de Anexate em bólus i.v. ou em perfusão de 0,1-0,4 mg por hora. A velocidade da perfusão deve ser ajustada individualmente, em função do grau de consciência desejado.
Se o estado de consciência do doente ou a sua função respiratória não apresentarem melhoria significativa com doses repetidas de Anexate, deve-se supor que a causa não é devida a benzodiazepinas.
Em unidades de cuidados intensivos, os doentes tratados durante muito tempo e/ou com doses elevadas de benzodiazepinas, não apresentam geralmente sintomas de privação desde que Anexate seja administrado lentamente e com a posologia adequada. Caso surjam sintomas inesperados, pode administrar-se diazepam ou midazolam cuidadosamente dosificados por via intravenosa, de acordo com a resposta do doente.

Crianças com idade superior a 1 ano
Para reverter a sedação consciente induzida com benzodiazepinas, a dose inicial recomendada é de 0,01 mg/Kg (até à dose máxima de 0,2 mg) administrada por via intravenosa, em 15 segundos. Se ao fim de mais 45 segundos não se tiver atingido o estado de consciência desejado podem administrar-se doses repetidas de 0,01 mg/Kg (até à dose máxima de 0,2 mg) com intervalos de 60 segundos (no máximo de 4 intervalos adicionais) desde que não seja ultrapassada a dose total máxima de 0,05 mg/Kg ou 1 mg, dependendo de qual for a menor. A dose deve ser individualizada de acordo com a resposta do doente.

Se tomar mais Anexate do que deveria
Caso tenha tomado uma dose excessiva de Anexate fale imediatamente com o seu médico, pois poderá ser necessário fazer um tratamento com medidas de suporte, incluindo a monitorização dos sinais vitais e observação médica. Não existe um antídoto específico para Anexate.

Se parar de tomar Anexate
O seu médico irá estipular a duração necessária para o seu tratamento com Anexate. É importante que siga as orientações do seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ANEXATE
Como todos os medicamentos, Anexate pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Anexate é bem tolerado no adulto e na criança. No adulto, Anexate é bem tolerado mesmo em doses superiores às recomendadas.
Após injecção rápida de Anexate, observaram-se casos pouco frequentes de ansiedade, palpitações e sensação de medo. Estes efeitos indesejáveis não necessitam, geralmente, de tratamento especial.
Foi referida a ocorrência de convulsões em doentes epilépticos ou com insuficiência hepática grave, especialmente após tratamento prolongado com benzodiazepinas ou em casos de intoxicação por vários medicamentos.
Em casos de intoxicação por vários medicamentos, em particular por antidepressivos cíclicos, os efeitos tóxicos (por ex. convulsões e alterações do ritmo cardíaco) podem manifestar-se devido ao efeito de Anexate.
Podem ocorrer sintomas de privação após injecção rápida de Anexate em doentes que tenham parado um tratamento prolongado e/ou com doses elevadas de benzodiazepinas nas semanas anteriores à administração de Anexate.
Foi relatado que Anexate provoca ataques de pânico em doentes com história de perturbação de pânico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ANEXATE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Quando Anexate solução injectável é introduzido numa seringa ou diluído em solução salina normal ou solução a 5% de dextrose, deve ser rejeitado após 24 horas. Anexate deve ser conservado na ampola até ao momento da utilização de modo a manter a esterilidade.
Não utilize Anexate após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Anexate
A substância activa é o flumazenilo.
Os outros componentes são edetato dissódico, ácido acético, cloreto de sódio, hidróxido de sódio e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Anexate e conteúdo da embalagem
Anexate apresenta-se na forma farmacêutica de solução injectável
Cada ml contém 0,1 mg de flumazenilo.
Uma ampola de 5 ml contém 0,5 mg de flumazenilo
Uma ampola de 10 ml contém 1mg de flumazenilo
Embalagem com 5 ampolas em vidro transparente de 5 ml
Embalagens com 5 ampolas em vidro transparente de 10 ml

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional 249 – 1
2720 – 413 Amadora
Tel: 21 425 70 00
Fax: 21 425 70 52
E-mail:www.roche.pt

Fabricante
Roche Pharma AG
Emil-Barell-Strasse, 1
DE-79639 Grenzach-Wyhlen
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 30-10-2009

Categorias
Butilescopolamina

Buscopan Supositórios Pedriátricos bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Posologia e modo de administração
4. Recomendações

BUSCOPAN

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Supositórios pediátricos

Composição:

Cada supositório pediátrico contém 7,5 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina).

Apresentação:

Embalagem com 12 supositórios pediátricos, a 7,5 mg.

Classificação do medicamento:

Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos sobre o sistema nervoso central. A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas

Espasmos do aparelho gastrintestinal, espasmos e disquinésias das vias biliares e espasmos do aparelho genito-urinário.

Contra-indicações:

BUSCOPAN está contra-indicado na miastenia gravis e megacolon. BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

2. Efeitos indesejáveis

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, disidria, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções cutâneas. Foram observados casos isolados de anafilaxia com episódios de dispneia e choque.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção:

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Devido ao potencial risco de complicações anticolinérgicas, deve-se ter precaução em doentes com predisposição para glaucoma de ângulo estreito, em doentes susceptíveis a obstruções urinárias e intestinais e naqueles com tendência para taquicardia.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Excipientes

Água purificada, witepsol W 45.

3. Posologia e modo de administração

Exceptuando indicação médica em contrário, recomendam-se as seguintes doses:

Crianças com mais de 1 ano: 1 supositório, 3 – 5 vezes por dia. Lactentes: 1 supositório, 2 – 3 vezes por dia.

Os supositórios devem ser retirados do blister e introduzidos no recto com a extremidade pontiaguda primeiro.

Sobredosagem:

Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter os medicamentos em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado

Unilfarma – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1°

1069-029 – Lisboa

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005

Categorias
Butilescopolamina

Buscopan Supositórios para adultos bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Excipientes
4. Recomendações

BUSCOPAN

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Supositórios para adultos

Composição:

Cada supositório para adulto contém 10 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina)

Apresentação:

Embalagem com 12 supositórios a 10 mg, para adulto.

Classificação do medicamento:

Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos sobre o sistema nervoso central. A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas

Espasmos do aparelho gastrintestinal, espasmos e disquinésias das vias biliares e espasmos do aparelho genito-urinário.

Contra-indicações:

BUSCOPAN está contra-indicado na miastenia gravis e megacolon. BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

2. Efeitos indesejáveis

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, disidria, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções cutâneas. Foram observados casos isolados de anafilaxia com episódios de dispneia e choque.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção:

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Devido ao potencial risco de complicações anticolinérgicas, deve-se ter precaução em doentes com predisposição para glaucoma de ângulo estreito, em doentes susceptíveis a obstruções urinárias e intestinais e naqueles com tendência para taquicardia.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. Excipientes

Água purificada, witepsol W 45. Posologia e modo de administração

Exceptuando indicação médica em contrário, recomendam-se as seguintes doses:

Adultos e crianças com mais de 6 anos: 1 – 2 supositórios, 3 – 5 vezes por dia.

Os supositórios devem ser retirados do blister e introduzidos no recto com a extremidade pontiaguda primeiro.


Sobredosagem:

Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter os medicamentos em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado

Unilfarma – – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1° 1069-029 – Lisboa

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005

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Butilescopolamina

Buscopan Solução Injectável bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Posologia e modo de administração
4. Recomendações

BUSCOPAN

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Solução injectável

Composição:

Cada ampola de 1 ml contém 20 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina).

Apresentação:

Embalagem de 6 ampolas doseadas a 20.mg/1 .ml. Propriedades

Classificação do medicamento: Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolonérgicos no sistema nervoso central. A acção periférica anticolinérgica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas:

Espasmos agudos do aparelho gastrintestinal, das vias biliares e do aparelho genito-urinário, incluindo cólicas biliares e renais.

Como ajuda em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico, onde o espasmo pode ser um problema, p. ex., endoscopia gastro-duodenal, radiologia.

Contra-indicações:

BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

As ampolas de BUSCOPAN não devem ser utilizadas nos seguintes casos: glaucoma de ângulo estreito não tratado, hipertrofia da próstata com retenção urinária, estenose mecânica na região do aparelho gastrintestinal, taquicardia, megacolon e miastenia gravis.

2. Efeitos indesejáveis:

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, dishidrose, perturbações de acomodação visual, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados. Foram reportados casos raros de tontura e queda da pressão sanguínea e rubor.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo recções cutâneas, dispneia, reacções anafiláticas e choque anafilático.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção:

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Após administração parentérica de BUSCOPAN, e devido a perturbações de acomodação visual, os doentes não devem conduzir ou operar máquinas até que a visão normalize.

A administração de agentes anticolinérgicos tais como BUSCOPAN pode aumentar a pressão intraocular em doentes com glaucoma de ângulo estreito não diagnosticado e consequentemente não tratado. Os doentes devem procurar de imediato um oftalmologista se, após a injecção de BUSCOPAN, ocorrer dor e vermelhidão ocular com perda de visão.

Após administração parentérica de BUSCOPAN, foram observados casos de anafilaxia, incluindo episódios de choque. Tal como para todos os fármacos que provocam estas reacções, os doentes que recebam BUSCOPAN injectável devem ser mantidos sob observação.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Como já referido anteriormente, após administração parentérica e devido a perturbações de acomodação visual, os doentes não devem conduzir ou utilizar máquinas até que a visão normalize.

Excipientes:

Cloreto de sódio, água para preparações injectáveis.

3. Posologia e modo de administração

Adultos e adolescentes com mais de 12 anos:

1 a 2 ampolas de BUSCOPAN (20 a 40 mg) podem ser administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia.

A dose máxima diária de 100 mg não deve ser excedida. Crianças e lactentes:

Em situações graves: 0,3-0,6 mg/kg de peso corporal, administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia

A dose máxima diária de 1,5 mg/kg de peso corporal não deve ser excedida.

Sobredosagem:

Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter o medicamento em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado

Unilfarma- União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1°

1069-029 – Lisboa

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005.

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Butilescopolamina

BUSCOPAN Comprimido bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
3. Posologia e modo de administração
4. Recomendações

BUSCOPAN Comprimido revestido

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Composição:

Cada comprimido revestido contém 10 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina)

Excipientes: ver secção Excipientes.

Apresentação:

Embalagens com 20 ou 40 comprimidos revestidos a 10 mg. Propriedades

Classificação do medicamento:

Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos sobre o sistema nervoso central. A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas

Espasmos do aparelho gastrintestinal, espasmos e disquinésias das vias biliares e espasmos do aparelho genito-urinário.

Contra-indicações:

BUSCOPAN está contra-indicado na miastenia gravis e megacolon. BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

Efeitos indesejáveis:

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, disidria, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções cutâneas. Foram observados casos isolados de anafilaxia com episódios de dispneia e choque.

2.  Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Devido ao potencial risco de complicações anticolinérgicas, deve-se ter precaução em doentes com predisposição para glaucoma de ângulo estreito, em doentes susceptíveis a obstruções urinárias e intestinais e naqueles com tendência para taquicardia.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Excipientes:

Fosfato dibásico de cálcio, amido de milho, amido solúvel, sílica coloidal, ácido tartárico, ácido esteárico, povinilpirrolina, sacarose, talco, acácia, goma arábica, dióxido titânico, polietilenoglicol 6000, cera de carnaúba, cera branca.

3. Posologia e modo de administração

Exceptuando indicação médica em contrário, recomendam-se as seguintes doses: Adultos e crianças com mais de 6 anos: 1 – 2 comprimidos revestidos, 3 – 5 vezes por dia. Os comprimidos revestidos devem ser deglutidos inteiros com um líquido. Sobredosagem Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter o medicamento em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado:

Unilfarma- União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1° 1069-029 – Lisboa (domicílio)

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005

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Anexate Flumazenilo bula do medicamento

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Anexate 0,1 mg/ml solução injectável Flumazenilo Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar este medicamento – Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. – Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. – Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas – Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. Neste folheto: 1. O que é Anexate e para que é utilizado 2. Antes de tomar Anexate 3. Como tomar Anexate 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de Anexate 6. Outras informações

1. O QUE É ANEXATE E PARA QUE É UTILIZADO Anexate pertence ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentos usados no tratamento de intoxicações. Anexate neutraliza os efeitos sedativos das benzodiazepinas no sistema nervoso central. Está portanto indicado em anestesia e cuidados intensivos nos seguintes casos: Anestesia Suspensão da anestesia geral induzida e mantida pelas benzodiazepinas nos doentes hospitalizados. Interrupção da sedação induzida pelas benzodiazepinas durante as intervenções de curta duração com fins terapêuticos ou de diagnóstico. Cuidados intensivos e no tratamento da inconsciência de origem desconhecida Diagnóstico e tratamento da sobredosagem, intencional ou acidental pelas benzodiazepinas. Como medida de diagnóstico nos casos de inconsciência de origem desconhecida, com o fim de determinar se esta é devida ou não a benzodiazepinas. Para anular especificamente os efeitos exercidos sobre o sistema nervoso central por doses excessivas de benzodiazepinas (restabelecimento da respiração espontânea e do estado consciente, a fim de evitar a intubação ou permitir a extubação).

2. ANTES DE TOMAR ANEXATE Não tome Anexate: Se tem alergia (hipersensibilidade) ao flumazenilo ou a qualquer outro componente de Anexate. Se tiver recebido uma benzodiazepina para o tratamento de uma situação de risco de vida (ex: controlo da pressão intracraniana, crises epilépticas). Tome especial cuidado com Anexate: Se sofreu uma intoxicação com vários medicamentos (principalmente com antidepressivos cíclicos), pois os seus efeitos tóxicos (ex: convulsões e alterações do ritmo cardíaco) podem surgir devido ao efeito de Anexate. Se tem epilepsia e está a tomar benzodiazepinas há muito tempo. Se está a tomar Anexate para contrariar os efeitos de benzodiazepinas, pois o seu médico vai vigiá-lo de forma mais rigorosa devido ao facto de poder voltar a surgir sedação, depressão respiratória ou outros efeitos das benzodiazepinas. Se está a tomar bloqueadores neuromusculares, pois será necessário aguardar até que o efeitos destes medicamentos desapareçam por completo até poder tomar Anexate. Se tem uma lesão traumática na cabeça, porque podem ocorrer convulsões ou alterações da circulação sanguínea no cérebro. Se tiver interrompido o tratamento com doses elevadas ou prolongado com benzodiazepinas nas semanas anteriores ao tratamento com Anexate, visto que podem surgir sintomas de privação que se manifestam na forma de agitação, ansiedade, alterações emocionais, confusão e alterações sensoriais. Se Anexate for usado em crianças com menos de 1 ano para reverter os efeitos da sedação consciente, no tratamento de sobredosagem em crianças, na reanimação do recém-nascido e na reversão dos efeitos das benzodiazepinas usadas na anestesia geral em crianças, uma vez que a experiência nestas situações é limitada. Anexate não é recomendado para o tratamento da dependência de benzodiazepinas, nem para controlar os sintomas de abstinência provocados por estas substâncias. Ao tomar Anexate com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Avise particularmente o seu médico se estiver a tomar zopiclone (para o tratamento da insónia), triazolopiridazinas ou outros agonistas não-benzodiazepínicos. Gravidez e aleitamento Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. A segurança do tratamento de mulheres grávidas com Anexate não está confirmada. O seu médico irá decidir se pode tomar Anexate com base nos benefícios e riscos do tratamento. Assim, é importante informar o seu médico se está grávida ou a pensar

engravidar. O tratamento com Anexate pode ser feito durante o aleitamento apenas em caso de urgência. Condução de veículos e utilização de máquinas Embora possa sentir-se desperto e consciente após a administração Anexate, não deverá exercer qualquer actividade que necessite de atenção constante, como por exemplo utilizar maquinaria perigosa ou conduzir veículos, durante as 24 horas que se seguem à administração do medicamento, pois os efeitos das benzodiazepinas previamente administradas podem voltar a surgir. Informações importantes sobre alguns componentes de Anexate Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ampola de 5 ml, ou seja, é praticamente “isento de sódio” Este medicamento contém 1,6 mmol (ou 37 mg) de sódio por ampola de 10 ml. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR ANEXATE Tomar Anexate sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Anexate é recomendado apenas para utilização intravenosa e deve ser administrado por um anestesista ou médico com experiência. A dose deve ser determinada individualmente e de acordo com o efeito pretendido. Uma vez que a duração da acção das benzodiazepinas pode ser superior à do flumazenilo, pode ser necessário administrar doses repetidas de Anexate se a sonolência reaparecer. Anestesia A dose inicial recomendada é de 0,2 mg, administrada por via intravenosa durante 15 segundos. Se não se obtiver o grau de consciência desejado ao fim de 60 segundos, pode injectar-se uma segunda dose de 0,1 mg. Em caso de necessidade, não há inconveniente em repetir a injecção de 0,1 mg, de minuto em minuto, até à dose total máxima de 1 mg. A dose eficaz situa-se habitualmente entre 0,3 mg e 0,6 mg, no entanto este valor varia consideravelmente consoante a dose e a duração do efeito da benzodiazepina administrada e das características do doente. Cuidados intensivos e tratamento da inconsciência de origem desconhecida A dose inicial intravenosa recomendada é de 0,3 mg. Se o grau de consciência desejado não for obtido ao fim de 60 segundos, podem injectar-se doses repetidas de Anexate, até que o doente acorde ou até atingir a dose total máxima de 2 mg. Nos casos em que reaparece sonolência, pode administrar-se uma ou mais doses de Anexate em bólus i.v. ou em perfusão de 0,1-0,4 mg por hora. A velocidade da perfusão deve ser ajustada individualmente, em função do grau de consciência desejado.

Se o estado de consciência do doente ou a sua função respiratória não apresentarem melhoria significativa com doses repetidas de Anexate, deve-se supor que a causa não é devida a benzodiazepinas. Em unidades de cuidados intensivos, os doentes tratados durante muito tempo e/ou com doses elevadas de benzodiazepinas, não apresentam geralmente sintomas de privação desde que Anexate seja administrado lentamente e com a posologia adequada. Caso surjam sintomas inesperados, pode administrar-se diazepam ou midazolam cuidadosamente dosificados por via intravenosa, de acordo com a resposta do doente. Crianças com idade superior a 1 ano Para reverter a sedação consciente induzida com benzodiazepinas, a dose inicial recomendada é de 0,01 mg/Kg (até à dose máxima de 0,2 mg) administrada por via intravenosa, em 15 segundos. Se ao fim de mais 45 segundos não se tiver atingido o estado de consciência desejado podem administrar-se doses repetidas de 0,01 mg/Kg (até à dose máxima de 0,2 mg) com intervalos de 60 segundos (no máximo de 4 intervalos adicionais) desde que não seja ultrapassada a dose total máxima de 0,05 mg/Kg ou 1 mg, dependendo de qual for a menor. A dose deve ser individualizada de acordo com a resposta do doente. Se tomar mais Anexate do que deveria Caso tenha tomado uma dose excessiva de Anexate fale imediatamente com o seu médico, pois poderá ser necessário fazer um tratamento com medidas de suporte, incluindo a monitorização dos sinais vitais e observação médica. Não existe um antídoto específico para Anexate. Se parar de tomar Anexate O seu médico irá estipular a duração necessária para o seu tratamento com Anexate. É importante que siga as orientações do seu médico. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como todos os medicamentos, Anexate pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Anexate é bem tolerado no adulto e na criança. No adulto, Anexate é bem tolerado mesmo em doses superiores às recomendadas. Após injecção rápida de Anexate, observaram-se casos pouco frequentes de ansiedade, palpitações e sensação de medo. Estes efeitos indesejáveis não necessitam, geralmente, de tratamento especial.

Foi referida a ocorrência de convulsões em doentes epilépticos ou com insuficiência hepática grave, especialmente após tratamento prolongado com benzodiazepinas ou em casos de intoxicação por vários medicamentos. Em casos de intoxicação por vários medicamentos, em particular por antidepressivos cíclicos, os efeitos tóxicos (por ex. convulsões e alterações do ritmo cardíaco) podem manifestar-se devido ao efeito de Anexate. Podem ocorrer sintomas de privação após injecção rápida de Anexate em doentes que tenham parado um tratamento prolongado e/ou com doses elevadas de benzodiazepinas nas semanas anteriores à administração de Anexate. Foi relatado que Anexate provoca ataques de pânico em doentes com história de perturbação de pânico. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ANEXATE Manter fora do alcance e da vista das crianças. Quando Anexate solução injectável é introduzido numa seringa ou diluído em solução salina normal ou solução a 5% de dextrose, deve ser rejeitado após 24 horas. Anexate deve ser conservado na ampola até ao momento da utilização de modo a manter a esterilidade. Não utilize Anexate após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de Anexate A substância activa é o flumazenilo. Os outros componentes são edetato dissódico, ácido acético, cloreto de sódio, hidróxido de sódio e água para preparações injectáveis. Qual o aspecto de Anexate e conteúdo da embalagem Anexate apresenta-se na forma farmacêutica de solução injectável Cada ml contém 0,1 mg de flumazenilo.

Uma ampola de 5 ml contém 0,5 mg de flumazenilo Uma ampola de 10 ml contém 1mg de flumazenilo Embalagem com 5 ampolas em vidro transparente de 5 ml Embalagens com 5 ampolas em vidro transparente de 10 ml Titular da Autorização de Introdução no Mercado Roche Farmacêutica Química, Lda. Estrada Nacional 249 – 1 2720 – 413 Amadora Tel: 21 425 70 00 Fax: 21 425 70 52 E-mail:www.roche.pt Fabricante Roche Pharma AG Emil-Barell-Strasse, 1 DE-79639 Grenzach-Wyhlen Alemanha Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Medicamento para alterações funções cognitivas Piracetam Vincamina

Anacervix Forte bula do medicamento

Neste folheto
1. O que é Anavervix Forte e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Anacervix Forte
3. Como utilizar Anacervix Forte
4. Efeitos secundários Anacervix Forte
5. Como conservar Anacervix Forte
6. Outras informações

Anacervix Forte 600 mg / 15 mg Comprimidos revestidos
Piracetam / Vincamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Anacervix Forte E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 2.13.1 Sistema nervoso central. Outros medicamentos com acção no sistema nervoso central. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas.

Anacervix Forte está indicado no tratamento do défice cognitivo ligeiro associado à idade.

2. ANTES DE UTILIZAR Anacervix Forte
Não utilize Anacervix Forte
Nos casos de neoformação cerebral com hipertensão intracraneana.

Tome especial cuidado com Anacervix Forte
Em caso de insuficiência hepática ou renal grave.

Utilizar Anacervix Forte com outros medicamentos
O Anacervix Forte pode potenciar a acção dos barbitúricos, e antagonizar o efeito das anfetaminas.

Gravidez e aleitamento
Ainda que não se tenham registado efeitos teratogénicos, é aconselhável prescindir da sua administração durante a gravidez e o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre os excipientes de Anacervix Forte
Anacervix Forte comprimidos revestidos contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar o medicamento.

3. COMO UTILIZAR Anacervix Forte
Administrar por via oral.
Utilizar Anacervis Forte sempre de acordo com as indicações do médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Dose habitual: 3 comprimidos revestidos administrados ás princiapais refeições
A duração do tratamento, depende da situação clínica e da sua evolução.

Se utilizar mais Anacervix Forte do que deveria
A administração eventual de doses muito elevadas e superiores várias vezes às utilizadas em clinica pode dar lugar a transtornos digestivos, diarreia e hipotensão. Nesses casos deve-se favorecer a diurese e eventualmente administrar-se 0,25 mg de Sulfato de atropina.
Em caso de ingestão acidental, deverá dirigir-se ao hospital mais próximo, levando este folheto, procedendo-se a tratamento sintomático.

Caso se tenha esquecido de utilizar Anacervix Forte
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.
Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.

Se parar de utilizar Anacervix Forte
Não é necessária qualquer precaução especial, para a suspensão do tratamento. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Anacervix Forte
Não foram reportados efeitos indesejáveis, devido ao uso de Anacervix Forte. Se detectar qualquer efeito secundário não mencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Anacervix Forte
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25º C.
Não utilize Anacervix Forte após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade (“VAL.”).
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Anacervix Forte se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Anacervix Forte
As substâncias activas são: o Piracetam e a Vincamina. Um comprimido revestido de
Anacervix Forte contém 600 mg de Piracetam e 15 mg de Vincamina.
Os outros componentes são:
Núcleo: povidona K30, amido de milho, lactose e estearato de magnésio;
Revestimento: hipromelose E4M premium, etilcelulose N50, polissorbato 80; celacefato e óleo de rícino.

Qual o aspecto de Anacervix Forte e conteúdo da embalagem
Anacervix Forte apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos, acondicionados em blisters de PVC/Alu, em embalagens com 20 ou 60 comprimidos revestidos. É possível que não se encontrem comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
L. Lepori, Lda
Rua João Chagas, 53, Piso 3
1495-764 Cruz Quebrada-Dafundo
Portugal

Fabricante
Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 – Condeixa-a-Nova
Portugal
Medicamento sujeito a receita médica.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 28-11-2007

Categorias
Antitússicos Dextrometorfano

Tussilene 10mg pastilhas bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é TUSSILENE e para que é utilizado

2. Antes de tomar TUSSILENE

3. Como tomar TUSSILENE

4. Efeitos secundários TUSSILENE

5. Como conservar TUSSILENE

6. Outras informações

Tussilene, 10mg, Pastilha
Bromidrato de dextrometorfano

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar TUSSILENE com precaução para obter os devidos resultados.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 5 dias, consulte o seu médico.

1. O QUE É TUSSILENE E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo Farmacoterapêutico: 5.2.1. Antitússicos
Este medicamento apresenta-se sob a forma de pastilhas.

A substância activa é o Bromidrato de dextrometorfano que é um derivado morfínico sintético com acção antitússica central. A acção antitússica começa 30 minutos após a administração oral e mantém-se durante 4 a 5 horas.

Tussilene está indicado para:
Tratamento sintomático da tosse de origem irritativa, não produtiva.

2. ANTES DE TOMAR TUSSILENE
Não tome TUSSILENE
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao bromidrato de dextrometorfano ou a qualquer outro componente de Tussilene.
– Se sofre de insuficiência respiratória;
– Se sofre de asma;
– Em caso de tosse produtiva;
– Se está sob tratamento com inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO) até 14 dias após paragem do tratamento;
– Se sofre de intolerância a alguns açúcares;
– Se estiver grávida ou a amamentar;
– Se tem diabetes.
Em caso de dúvida, peça o conselho ao seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com TUSSILENE
– Se sofre de tosse crónica ou persistente (p.e. tabagismo, enfisema ou asma) ou se a tosse é acompanhada de excesso de secreção.
– Em caso de insuficiência hepática e/ou renal e em doentes idosos, a posologia será diminuída de 50 % podendo eventualmente ser aumentada de 1 quarto em função da tolerância e das necessidades.
– A administração de dextrometorfano pode estar associada à libertação de histamina devendo por isto haver precaução com a sua utilização em crianças com fundo atópico.
– -A tosse persistente pode ser um sintoma de uma situação grave. Se a tosse persistir mais de uma semana ou tender a ser recorrente, ou for acompanhada de outros sintomas como febre, rash cutâneo ou cefaleias prolongadas, deverá investigar-se a sua causa e reavaliar a situação clínica do doente.
– Antes de prescrever um tratamento antitússico, devem ser procuradas as causas da tosse que requerem um tratamento próprio, nomeadamente: asma, dilatação dos brônquios, verificação dos obstáculos intrabrônquicos, insuficiência ventricular esquerda qualquer que seja a causa, embolia pulmonar, foro cardíaco, cancro, afecções brônquicas e até situações de tabagismo.
– Tussilene não é recomendado para crianças com idade inferior a 12 anos.

Tomar TUSSILENE com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Associações contra-indicadas: inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO)
Associações que requerem precaução: não se recomenda a associação com medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central e inibidores do isoenzima CYP2D6 do citocromo 450 (amiodarona, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, quinidina e tioridazida).

Tomar TUSSILENE com alimentos e bebidas
Não se recomenda a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida (ou pensa poder estar grávida) fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Por precaução não se recomenda a utilização deste medicamento durante a gravidez.
O dextrometorfano é excretado no leite materno pelo que não se aconselha a toma deste medicamento pelas mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os condutores de veículos e os utilizadores de máquinas devem ter atenção devido ao risco de sonolência e de vertigem associado ao uso de dextrometorfano, ou quando em associação com a ingestão de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de TUSSILENE
Tussilene contém sacarose e glucose, pelo que, se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR TUSSILENE
Adultos e crianças a partir dos 12 anos:
A dose usual é dissolver uma pastilha lentamente na boca até um máximo de 2 pastilhas, a cada 4 – 6 horas não devendo exceder 12 pastilhas por dia.

Idosos ou doentes com insuficiência hepática e/ou renal:
A dose inicial deve ser reduzida para metade da dose recomendada e, se necessário, pode ser aumentada, dependendo da tolerabilidade.
O tratamento deve ser limitado ao período de ocorrência da tosse sem nunca ultrapassar  as doses recomendadas.
A duração da terapêutica não deve ser superior a 5 dias, em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico.
Por conter sacarose e glucose pode ser prejudicial para os dentes se tomado durante um longo periodo de tempo.

Se tomar mais TUSSILENE do que deveria
Manifestações e sintomatologia, após sobredosagem, incluem náuseas, vómitos, tonturas, sonolência, irritabilidade, visão turva, ataxia, retenção urinária, psicose tóxica e coma.
O tratamento de sobredosagem com dextrometorfano inclui medidas sintomáticas e de suporte e administração de cloridrato de naloxona por via sistémica.

Caso se tenha esquecido de tomar TUSSILENE
No caso de omissão de uma ou mais doses, deve-se reiniciar o tratamento e retomar a posologia estabelecida anteriormente. Não retomar o tratamento, por omissão, próximo da toma seguinte, nem duplicar as doses.
Se parar de tomar TUSSILENE

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS TUSSILENE
Como os demais medicamentos, TUSSILENE pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Ocasionalmente reportaram-se:
Doenças gastrointestinais
Náuseas, vómitos, obstipação e alterações gastrointestinais.
Doenças do sistema nervoso
Sonolência, vertigens, confusão mental.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Alterações alérgicas cutâneas.

Estão referidos casos de:
− Aumento da temperatura corporal
− Fadiga
− Dependência psicológica.

5. COMO CONSERVAR TUSSILENE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar Tussilene na embalagem de origem.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não utilize TUSSILENE após o prazo de validade impresso na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de TUSSILENE
A substância activa é: Bromidrato de dextrometorfano a 10 mg por pastilha.
Os outros componentes são: Sacarose, glucose líquida, sacarina sódica, essência de anis, ácido citrico monohidratado, e água purificada.

Qual o aspecto de TUSSILENE e conteúdo da embalagem
As pastilhas de Tussilene são acondicionadas em blisters de PVDC/PVC-alumínio e por sua vez são embalados em caixas de cartolina litografada, acompanhados do respectivo folheto informativo
Embalagem com 12 pastilhas e embalagem com 24 pastilhas

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica S.A.
Estrada Nacional 117
2614-503 Amadora
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 25-01-2007