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Hepatite A Vacinas

Avaxim bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Avaxim e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Avaxim
3. Como utilizar Avaxim
4. Efeitos secundários de Avaxim
5. Como conservar Avaxim
6. Outras informações

AVAXIM, suspensão injectável em seringa pré-cheia
Vacina contra a Hepatite A (inactivada, adsorvida)

Leia atentamente este folheto antes de ser vacinado.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Esta vacina foi prescrita para si. Não deve dá-lo a outros.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

1. O QUE É AVAXIM E PARA QUE É UTILIZADO
Avaxim é uma vacina. As vacinas são utilizadas para o proteger contra doenças infecciosas.
Esta vacina ajuda a proteger contra a hepatite A em indivíduos com mais de 16 ou mais anos de idade.
A hepatite A é causada por um vírus que ataca o fígado. Pode ser contraída a partir de alimentos e bebidas que contenham o vírus. Os sintomas incluem coloração amarelada da pele (icterícia) e mal-estar geral.
Quando lhe for dada uma injecção de Avaxim, as defesas naturais do seu organismo vão produzir protecção contra a hepatite A.

2. ANTES DE UTILIZAR AVAXIM
Não utilize Avaxim:
– se é alérgico (hipersensível) a qualquer componente de Avaxim (listado na secção 6) ou ao Avaxim
– se é alérgico (hipersensível) à neomicina, um antibiótico que é utilizado durante a produção da vacina, pode estar presente em pequenas quantidades
– se tem uma doença com febre elevada, a vacinação será adiada até ter recuperado.

Tome especial cuidado com Avaxim
Informe o seu médico ou enfermeiro se tem:
Doença no fígado
Um sistema imunitário fraco ou enfraquecido devido a:
– corticosteróides, medicamentos citotóxicos, radioterapia ou outros tratamentos que possam enfraquecer o seu sistema imunitário. O seu médico ou enfermeiro pode querer esperar até que o tratamento tenha terminado.
– infeccção por VIH (vírus da imunodeficiência humana) ou outra doença que possa enfraquecer o sistema imunitário. É recomendado dar-lhe a vacina, apesar desta poder não o proteger tão bem, como protege as pessoas com um sistema imunitário normal.
Fenilcetonúria, uma vez que esta vacina contém fenilalanina e pode prejudicá-lo
Hemofilia ou qualquer outra doença em que sangre ou faça nódoas negras mais facilmente

Esta vacina não protegerá contra outros vírus que atacam o fígado (tais como vírus da hepatite B, hepatite C ou hepatite E.
Se já estiver infectado com o vírus da hepatite A quando lhe administrarem Avaxim, a vacinação pode não actuar devidamente.
A vacina não pode provocar a infecção contra a qual protege.
Tal como com qualquer vacina, não se pode assegurar com certeza que todas as pessoas vacinadas com Avaxim ficarão protegidas contra a hepatite A.

Ao utilizar Avaxim com outras vacinas ou medicamentos

Esta vacina pode ser administrada ao mesmo tempo que as vacinas seguintes, desde que sejam administradas em diferentes partes do corpo (por exemplo outro braço ou perna) e não sejam misturadas na mesma seringa:
Vacina polissacarídica contra a febre tifóide
Vacina contra a febre amarela
Imunoglobulinas (anticorpos obtidos a partir de sangue de dadores)

Avaxim pode não actuar tão bem se for administrado ao mesmo tempo que as imunoglobulinas. No entanto, é provável que ainda fique protegido contra a hepatite A.
Informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico ou enfermeiro se houver alguma hipótese de estar grávida ou se estiver a amamentar. Eles decidirão se deverá adiar a vacinação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
É improvável que esta vacina afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
No entanto, não foram realizados estudos sobre o efeito na capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. COMO UTILIZAR AVAXIM
A vacinação deve ser feita por médicos ou profissionais de saúde treinados na administração de vacinas e que estejam equipados para lidar com qualquer reacção alérgica grave que possa ocorrer após a injecção.

Posologia
Avaxim é administrado como uma injecção de meio mililitro da vacina a pessoas com 16 ou mais anos de idade.
Ficará protegido contra a hepatite A cerca de 14 dias após ter sido administrada a primeira e única dose de Avaxim. Esta protecção durará, pelo menos, 36 meses.

Se necessitar de uma protecção a longo prazo contra a hepatite A, irá necessitar de uma segunda dose (reforço) da vacina inactivada contra a hepatite A. Esta dose é habitualmente administrada 6 a 12 meses depois da primeira dose, mas pode ser administrada até 36 meses após a primeira dose. Este reforço irá protegê-lo contra a hepatite A durante pelo menos mais 10 anos.
Avaxim pode ser administrado como reforço caso tenha sido administrada uma vacina contra a hepatite A diferente na primeira dose (incluindo vacinas que o protejam contra a hepatite A e a febre tifóide).

Como é administrada a vacina
O médico ou enfermeiro irá agitar a seringa imediatamente antes de a utilizar e verificar que o líquido é branco e turvo e que não contem partíulas estranhas.
Avaxim deverá ser administrado num músculo da parte superior externa do seu braço.
Se sofre de uma doença do sangue, a injecção pode ser dada por baixo da pele. O médico ou enfermeiro não podem injectar a vacina na pele ou num vaso sanguíneo. Avaxim não pode ser administrado na nádega.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AVAXIM
Como todos os medicamentos e vacinas, Avaxim pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Reacções alérgicas graves possíveis
As reacções alérgicas graves são sempre uma possibilidade após a administração de uma vacina, embora sejam muito raras.

Estas reacções podem incluir:
Dificuldade em respirar, coloração azulada da língua ou lábios
Tonturas (pressão arterial baixa) e colapso
Inchaço da face e pescoço
Se ocorrerem reacções alérgicas graves, normalmente desenvolvem-se muito rapidamente após a injecção ser administrada, enquanto a pessoa afectada ainda se encontra junto do profissional de saúde.
Se algum destes sintomas ocorrer após ter deixado o local onde foi dada a injecção, deverá consultar um médico IMEDIATAMENTE.

Reacções muito frequentes (notificadas por mais do que 1 em 10 pessoas):
dor moderada no local de injecção
sentir-se fraco (astenia)

Reacções frequentes (notificadas por mais do que 1 em 10 mas em menos do que 1 em 100 pessoas):
dor de cabeça
sentir-se doente (naúseas) ou estar doente (vómitos)
perda de apetite
diarreia e/ou dor de estômago (dor abdominal)
dor nos músculos e articulações (mialgia, artralgia)
febre baixa

Reacções pouco frequentes (notificadas por menos de 1 em 100 mas por mais de 1 em 1000 pessoas):
vermelhidão (eritema) no local de injecção

Reacções raras (notificadas por menos do que 1 em 1000 mas em mais do que 1 em 10000 pessoas):
uma massa que se forma no local de injecção (nódulo no local de injecção) alterações ligeiras e temporárias nas análises de sangue que avaliem o fucionamento do fígado (aumento das transaminases)

Reacções muito raras (notificadas por menos de 1 em 10000 pessoas): erupção cutânea, que algumas vezes é granulosa e com comichão (incluindo urticária)
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AVAXIM
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize a vacina após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo da seringa após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
A vacina não pode ser utilizada se estiverem presentes partículas inesperadas.
A vacina tem que ser conservada no frigorífico entre 2ºC e 8ºC. Não congelar. Se a vacina tiver sido congelada deverá ser rejeitada.
As vacinas não devem ser eliminadas na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar as vacinas de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Avaxim
A substância activa é:
Vírus da Hepatite A, estirpe GBM (inactivado)1,2 …………….160 Unidades de antigénio
1 produzido em células diplóides humanas (MRC-5)
2 adsorvido em hidróxido de alumínio, hidratado (0,3 miligramas de Al)

Os outros componentes são:
2-fenoxietanol
formaldeído
meio 199 de Hanks (uma mistura de aminoácidos incluindo fenilalanina, sais minerais, vitaminas e outros componentes)
água para preparações injectáveis
ácido clorídrico e hidróxido de sódio para ajuste de pH

Qual o aspecto de Avaxim e conteúdo da embalagem
A vacina contra a hepatite A inactivada é uma suspensão branca, turva.
A vacina apresenta-se como uma suspensão em seringa pré-cheia (0,5ml de vírus de hepatite A inactivado) com ou sem agulha incorporada (embalagens de 1, 5, 10 ou 20) ou com 1 ou 2 agulhas disponibilizadas separadamente (embalagens de 1 ou 10).
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Sanofi Pasteur MSD, S.A.
Alfrapark
Estrada de Alfragide, Nº67
Lote F Sul – Piso 2
2610-008 Amadora
Portugal

Fabricante
O fabricante responsável pela libertação de lotes é a Sanofi Pasteur S.A. num dos seguinteslocais de fabrico:
Sanofi Pasteur S.A. Sanofi Pasteur S.A.
Campus Mérieux, ou Parc Industriel D’Incarville,
1541 avenue Marcel Mérieux, 27100 Val de Reuil,
69280 Marcy l’Etoile, France
France

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
AVAXIM – Áustria, Bélgica, Alemanha, Dinamarca, Grécia, Espanha, Finlândia, Irlanda,
Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Suécia, Reino Unido.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 09-12-2009

Categorias
Epoetina alfa

Eprex 40 000 UI/ml bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é EPREX e para que é utilizado
2.  Antes de utilizar EPREX
3.  Como utilizar EPREX
4.  Efeitos secundários EPREX
5.  Como conservar EPREX
6.  Outras informações

EPREX 40 000 UI/ml

SOLUÇÃO INJECTÁVEL EM FRASCOS PARA INJECTÁVEIS E SERINGAS PRÉ-CHEIAS

Epoetina alfa

Leia este folheto cuidadosamente antes de começar a utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

1. O que é EPREX e para que é utilizado

EPREX contém epoetina alfa – uma proteína que estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos do sangue, que transportam a hemoglobina (uma substância que transporta o oxigénio). A epoetina alfa é uma cópia da proteína humana, eritropoietina, e actua de forma idêntica.

EPREX é utilizado para tratar anemia se estiver a receber quimioterapia para tumores sólidos, linfomas ou mieloma múltiplo (cancro da medula óssea) e se o seu médico decidir que poderá ter grande necessidade de transfusões sanguíneas. EPREX pode reduzir a necessidade de transfusões sanguíneas.

EPREX é utilizado em doentes com anemia moderada que vão ser sujeitos a uma cirurgia e antes disso vão doar sangue para que o seu próprio sangue lhes possa ser restituído durante e após a cirurgia. Dado que EPREX estimula a produção de glóbulos vermelhos, os médicos podem tirar mais sangue desses doentes.

EPREX pode ser utilizado em adultos com anemia moderada que vão ser submetidos a uma cirurgia ortopédica (por exemplo para operações da bacia ou joelho), reduzindo a necessidade de transfusões sanguíneas.

2. Antes de utilizar EPREX

Não utilize EPREX…

Se tem tensão alta, que não é convenientemente controlada com medicamentos para baixar a tensão.

Se tem alergia (hipersensibilidade) à epoetina alfa ou a qualquer outro componente de EPREX (listados na Secção 6, Outras informações).

Se vai ser sujeito a uma cirurgia ortopédica (tais como cirurgia à bacia ou joelho) e se:

  • tem doença de coração grave;
  • tem problemas nas veias e artérias;
  • teve um ataque cardíaco ou enfarte recente;
  • não pode tomar medicamentos para tornar o sangue mais fluido.

EPREX pode não ser adequado para si. Por favor informe o seu médico. Durante o tratamento com EPREX, algumas pessoas têm a necessidade de tomar medicamentos para reduzir o risco de coágulos no sangue. Não deve tomar EPREX se não pode tomar medicamentos para prevenir a coagulação do sangue.

Se lhe foi diagnosticado Aplasia Eritróide Pura (a medula óssea não consegue produzir glóbulos vermelhos suficientes) após tratamento prévio com qualquer medicamento que estimule a produção de glóbulos vermelhos (incluindo EPREX). Ver secção 4, Efeitos secundários possíveis.

Para estimular a produção de glóbulos vermelhos (para que possa ser colhido mais sangue), no caso de não puder ter transfusões sanguíneas do seu próprio sangue durante ou depois da cirurgia.

Tome especial cuidado com EPREX

É importante informar o seu médico se algum dos seguintes pontos se aplica a si. Embora tomar EPREX possa ainda ser indicado deverá falar primeiro com o seu médico.

Se está grávida ou pensa poder estar grávida.

Se está a amamentar.

Se sabe que sofre ou sofreu de: doença cardíaca, incluindo angina; tensão arterial elevada; coágulos sanguíneos ou tem risco elevado de os desenvolver (por exemplo, se é obeso, se tem diabetes ou se permanece deitado por períodos longos devido a cirurgia ou doença); ataques ou convulsões epilépticas; anemia de outras causas; doença hepática.

Se for um doente oncológico tenha em atenção que os medicamentos que estimulam a produção de glóbulos vermelhos (como EPREX), podem actuar como factores de crescimento e, por isso, teoricamente pode afectar a progressão do cancro. Por favor, fale com o seu médico.

Tome especial cuidado com outros medicamentos que estimulam a produção de glóbulos vermelhos: EPREX faz parte de um grupo de medicamentos que estimulam a produção de glóbulos vermelhos, à semelhança da proteína humana eritropoietina. Por favor, assegure que está exactamente documentado qual o medicamento que está a utilizar Se lhe for prescrito outro medicamento deste grupo, que não EPREX, durante o seu tratamento, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de o utilizar.

Ao utilizar EPREX com outros medicamentos:

Normalmente, EPREX não interage com outros medicamentos, mas por favor, informe o seu médico se estiver a tomar (ou tenha tomado recentemente), qualquer outro medicamento – incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Se está a tomar um medicamento chamado ciclosporina (usado, por exemplo, em transplantes renais), o seu médico pode pedir análises sanguíneas especiais para medir os seus níveis de ciclosporina enquanto estiver a tomar EPREX.

Suplementos de ferro e outros antianémicos podem aumentar a efectividade de EPREX. O seu médico decidirá se será aconselhável tomá-los.

Se tiver que se deslocar ao hospital, clínica ou médico de família, informe os profissionais de saúde que está a ser tratado com EPREX. Pode afectar outros tratamentos ou resultados de análises.

3. Como utilizar EPREX

O seu médico pediu-lhe análises sanguíneas e decidiu que tinha necessidade de tomar EPREX.

EPREX pode ser administrada por injecção:

Ou para uma veia ou através de um tubo que entra dentro de uma veia (intravenosa); Ou sob a pele (subcutânea).

O seu médico decidirá qual a via de administração para a injecção de EPREX. Normalmente, a injecção ser-lhe-á administrada por um médico, enfermeiro ou outro profissional de saúde. Algumas pessoas, dependendo do motivo do tratamento com EPREX, poderão mais tarde aprender como injectar neles próprios sob a pele: ver Instruções em como injectar EPREX a si próprio.

EPREX não deve ser utilizado:

  • após ter expirado o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagem exterior; se souber, ou pensar que foi acidentalmente congelado;
  • se souber ou suspeitar que EPREX foi deixado à temperatura ambiente durante mais de 60 minutos antes da injecção, ou se ocorreu falha na corrente eléctrica do frigorífico.

A dose que recebe de EPREX é baseada no seu peso corporal em quilogramas. A causa da sua anemia é também um factor a considerar para a decisão da dose correcta pelo seu médico.

O seu médico irá monitorizar regularmente a sua tensão arterial sanguínea enquanto estiver a tomar EPREX.

Adultos a receber quimioterapia

O seu médico pode iniciar o seu tratamento com EPREX se a sua hemoglobina for igual ou inferior a 10 g/dl.

O seu médico irá manter o seu nível de hemoglobina entre 10 e 12 g/dl, uma vez que um nível maior de hemoglobina poderá aumentar o risco de coágulos sanguíneos e morte. Habitualmente, a dose inicial é de 150 UI por quilograma de peso corporal, três vezes por semana ou 450 UI por quilograma de peso corporal, uma vez por semana. EPREX é administrado por injecção sob a pele.

O seu médico pode pedir análises sanguíneas de rotina ou ajustar a dose, dependendo da sua resposta ao tratamento.

Pode ser-lhe dado suplementos de ferro antes e durante o tratamento com EPREX para tornar o tratamento mais eficaz.

Normalmente, receberá EPREX até um mês depois do fim da quimioterapia.

Adultos em programas de doação do seu próprio sangue:

Habitualmente, a dose inicial de EPREX é de 600 UI por quilograma de peso corporal, duas vezes por semana.

EPREX é administrada por injecção numa veia, 3 semanas antes da cirurgia após ter dado sangue.

Pode ser-lhe dado suplementos de ferro antes e durante o tratamento com EPREX para o tornar mais eficaz.

Adultos com marcação para cirurgia ortopédica major

A dose recomendada é de 600 UI por quilograma de peso corporal, uma vez por semana.

EPREX é dado semanalmente durante três semanas antes da cirurgia e no dia da cirurgia por injecção sob a pele.

Nos casos em que existe necessidade de encurtar o período antes da operação, uma dose de 300 UI/kg é administrada diariamente nos dez dias anteriores à cirurgia, no dia da cirurgia e durante os quatro dias imediatamente depois.

Se as análises sanguíneas mostrarem a hemoglobina muito elevada antes da operação, o tratamento será interrompido.

Pode ser-lhe dado suplementos de ferro antes e durante o tratamento com EPREX para o tornar mais eficaz.

Instruções em como injectar EPREX a si próprio

Quando o tratamento começa, EPREX é normalmente injectado por um profissional médico ou de enfermagem. Mais tarde, o seu médico pode sugerir que seja o próprio ou o seu prestador de cuidados de saúde a aprender a injectar EPREX sob a pele (administração subcutânea).

Não tente injectar-se a si próprio a menos que tenha sido treinado para o fazer por um médico ou enfermeiro.

Use sempre EPREX exactamente como lhe foi ensinado pelo seu médico ou enfermeiro. Assegure-se de que apenas injecta a quantidade de líquido indicada pelo seu médico ou enfermeiro.

Use apenas EPREX se este foi correctamente conservado – ver secção 5, Como conservar EPREX

Antes de usar, deixe a seringa ou o frasco para injectáveis de EPREX fora do frigorífico, até atingir a temperatura ambiente. Isto normalmente demora entre 15 a 30 minutos.

Utilize apenas uma dose de EPREX de cada seringa ou frasco para injectáveis.

Se EPREX é injectado sob a pele (administração subcutânea), a quantidade injectada não é, normalmente, mais do que um mililitro (1 ml) numa única injecção.

EPREX é administrado sozinho e não é misturado com outros líquidos para injecção.

Não agite as seringas pré-cheias ou os frascos para injectáveis de EPREX. Uma agitação vigorosa e prolongada pode danificar o medicamento. Não utilize o medicamento, se o produto tiver sido agitado vigorosamente.

Como se auto-injectar utilizando uma seringa pré-cheia:

As seringas pré-cheias estão ajustadas a um dispositivo de segurança para a agulha, de modo a prevenir lesões de picada, após a sua utilização. Este facto está indicado na embalagem.

Tire a seringa do frigorífico. O líquido tem que estar à temperatura ambiente.

Verifique a seringa, para se assegurar que é a dose correcta, que o prazo de validade não expirou, que não está danificado, que o líquido é límpido e que não está congelado. Escolha um local para a injecção. Os bons locais incluem a porção superior da coxa e na barriga (abdómen) mas afastado do umbigo. Varie o local de injecção de dia para dia. Lave as mãos. Limpe o local de injecção com um anti-séptico, para desinfectar. Tire a capa da seringa segurando o tubo e retirando a capa cuidadosamente sem torcer. Não empurre o êmbolo, não toque na agulha e não agite a seringa.

Empurre o êmbolo, para remover qualquer quantidade de líquido da seringa de que não necessite antes de injectar sob a pele, de modo a ter apenas a quantidade de líquido, indicada pelo seu médico ou enfermeiro.

Faça uma prega na pele com o dedo polegar e o indicador. Não pressione.

Empurre a agulha completamente. O seu médico ou enfermeiro poderão demonstrar-lhe como o fazer.

Verifique que não perfurou nenhum vaso sanguíneo. Puxe o êmbolo para trás. Se visualizar sangue, deite fora a seringa e tente noutro local.

Empurre o êmbolo com o seu dedo polegar, o máximo possível, para injectar na totalidade o líquido correspondente à dose correcta a injectar. Empurre lenta e uniformemente, mantendo a prega da pele. O dispositivo de segurança da agulha não será activado, a menos que a dose seja administrada na sua totalidade.

Retire o seu polegar do êmbolo e permita que a seringa se mova para cima, até que a agulha seja completamente coberta pelo dispositivo de segurança.

Quando o êmbolo é empurrado até ao máximo, retire a agulha e largue a pele.

Limpe novamente o local da injecção com um anti-séptico e pressione durante alguns segundos, após a injecção.

Elimine a seringa usada num contentor seguro – ver secção 5, Como conservar EPREX

Como se auto-injectar utilizando uma injecção preparada a partir de um frasco para injectáveis:

Tire um frasco para injectáveis do frigorífico. O líquido tem que estar à temperatura ambiente.

Verifique o frasco para injectáveis, para se assegurar que é a dose correcta, que o prazo de validade não expirou, que não está danificado, que o líquido é límpido e que não está congelado.

Junte todo o material de que necessita para a sua injecção: uma seringa, uma agulha e um anti-séptico.

Lave as mãos.

Remova a protecção do topo do frasco para injectáveis, mas não a tampa de borracha. Limpe a tampa de borracha com um anti-séptico.

Remova a cobertura da agulha da seringa. Puxe para fora o êmbolo da seringa, para encher a seringa com a quantidade de ar igual à quantidade de líquido prescrita pelo seu médico. Colocar o frasco para injectáveis numa superfície plana e empurre a agulha da seringa através da tampa de borracha. Empurre o êmbolo da seringa para adicionar o ar no frasco para injectáveis.

Vire o frasco para injectáveis e a seringa para baixo. Puxe o êmbolo da seringa para encher a seringa com a quantidade correcta de líquido do frasco para injectáveis. É importante, que a agulha permaneça sempre no líquido, para prevenir a formação de bolhas de ar na seringa.

Remova a seringa e a agulha do frasco para injectáveis. Segure a seringa apontada para cima, para verificar se tem bolhas de ar. Se existirem bolhas de ar pressione suavemente o êmbolo até que todo o ar (mas nenhum líquido) tenha sido removido.

Escolha um local para a injecção. Os locais adequados incluem a porção superior da coxa e barriga (abdómen), afastado do umbigo. Varie o local de injecção de dia para dia.

Limpe o local de injecção com um anti-séptico, para desinfectar.

Faça uma prega na pele com o dedo polegar e o indicador. Não pressione.

Empurre a agulha completamente. O seu médico ou enfermeiro poderão demonstrar-lhe como o fazer.

Verifique que não perfurou nenhum vaso sanguíneo. Puxe o êmbolo para trás. Se visualizar sangue, deite fora a seringa e tente noutro local.

Empurre o êmbolo com o seu dedo polegar, o máximo possível, para injectar o líquido. Empurre lenta e uniformemente, mantendo a prega da pele. Quando o êmbolo é empurrado até ao máximo, retire a agulha e largue a pele. Limpe novamente o local da injecção com um anti-séptico e pressione durante alguns segundos, após a injecção.

Elimine a seringa usada num contentor seguro. Se sobrar algum líquido no frasco para injectáveis após a injecção, o frasco para injectáveis deve ser devidamente eliminado e não reutilizado – ver secção 5, Como conservar EPREX.

Se utilizar mais EPREX do que deveria

Informe imediatamente o seu médico ou enfermeiro se acha que foi injectado EPREX a mais.

É pouco provável que ocorram efeitos secundários relacionados com sobredosagem de

EPREX.

Caso se tenha esquecido de utilizar EPREX

Administre a próxima injecção assim que se lembrar. Se está a um dia de administrar a próxima injecção, omita a injecção esquecida e continue com o seu normal calendário de administração. Não administre uma dose de injecção dupla.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários EPREX

Como todos os medicamentos, EPREX pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe imediatamente o seu médico ou enfermeiro se experimentar qualquer dos efeitos mencionados abaixo.

Efeitos secundários muito frequentes:

Podem afectar mais do que 1 em 10 doentes a utilizar EPREX.

Sintomas de tipo gripal, tais como dores de cabeça, dores nas articulações, sensação de fraqueza, cansaço e tonturas. Estes sintomas poderão ser mais comuns no início do tratamento. Caso experimente estes sintomas durante a injecção de EPREX, uma injecção mais lenta pode ajudar a evitá-los.

Efeitos secundários frequentes:

Podem afectar menos do que 10 em 100 doentes a utilizar EPREX.

Aumento da tensão arterial em doentes oncológicos. Dores de cabeça, particularmente se estas forem súbitas, em facada tipo enxaqueca, sentir-se confuso ou tiver desmaios podem ser sinais de um aumento súbito da tensão arterial, que requer tratamento urgente. A tensão arterial elevada pode requerer tratamento com medicamentos (ou ajuste da dosagem dos medicamentos que já toma para tensão arterial alta).

Dor no peito, falta de ar, inchaço doloroso na perna, que podem ser sintomas de coágulos sanguíneos (trombose).

Erupções cutâneas e inchaço à volta dos olhos (edema), que pode resultar de uma reacção alérgica.

Se estiver a receber hemodiálise:

Podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no acesso vascular. Há maior probabilidade desta complicação se sofrer de tensão arterial baixa ou se tiver complicações da sua fístula.

Podem também formar-se coágulos sanguíneos no seu sistema de hemodiálise. O seu médico pode decidir aumentar a sua dose de heparina durante a diálise.

Efeitos secundários muito raros:

Podem afectar menos do que 1 em 10 000 doentes a utilizar EPREX.

Sintomas de Aplasia Eritróide Pura (AEP)

AEP significa a incapacidade de produzir glóbulos vermelhos suficientes na medula óssea. AEP pode resultar em anemia grave e súbita. Os sintomas são: cansaço fora do normal, sentir-se tonto, falta de ar.

Foi muito raramente notificada AEP após meses ou anos de tratamento com EPREX ou outros medicamentos que estimulam a produção de glóbulos vermelhos em doentes com insuficiência renal crónica.

Se estiver a receber hemodiálise, pode ocorrer um aumento dos níveis de pequenas células (denominadas plaquetas), normalmente envolvidas na formação de coágulos sanguíneos, particularmente no início do tratamento. O seu médico verificará este parâmetro.

Pode ocorrer vermelhidão, sensação de queimadura e dor no local da injecção.

Informe imediatamente o seu médico ou enfermeiro se tiver qualquer dos efeitos mencionados ou se se aperceber de quaisquer outros efeitos enquanto estiver a receber o tratamento com EPREX.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

5. Como conservar EPREX

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize EPREX após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo após as letras VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar no frigorífico (2°C – 8°C). Poderá retirar EPREX do frigorífico e conservá-lo à temperatura ambiente (até 25°C), por um período que não ultrapasse 3 dias. Assim que a seringa ou o frasco para injectáveis for retirado do frigorífico e tiver atingido a temperatura ambiente (até 25°C), terá de ser administrado ou eliminado no prazo de 3 dias.

Não congele nem agite.

Conservar na sua embalagem de origem para proteger da luz.

Não utilize EPREX se verificar que o selo foi violado ou se o líquido apresenta coloração ou se observar partículas a flutuar.

Não utilize EPREX seringas pré-cheias ou frascos para injectáveis se alguma destas situações se aplicar. Informe o seu médico ou farmacêutico.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

O que EPREX contém:

A substância activa é: Epoetina alfa (para a quantidade consulte a tabela abaixo).

Os outros componentes são: Polissorbato 80, cloreto de sódio, fosfato monossódico di-hidratado, fosfato dissódico di-hidratado, glicina e água para preparações injectáveis.

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

Qual o aspecto de EPREX e conteúdo da embalagem

EPREX apresenta-se com uma solução injectável em seringas de vidro transparentes pré-cheias ou frascos para injectáveis. As seringas pré-cheias estão incorporadas num dispositivo de segurança para a agulha (consultar a tabela abaixo). EPREX é uma solução límpida e incolor.
Pode ocorrer que nem todas as embalagens estejam comercializadas.

Titular da autorização de introdução no mercado:

Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso n° 69 A – Queluz de Baixo

2734-503 Barcarena

Tel.: 21 436 88 35

Fabricante: Centocor BV

Einsteinweg 101 2333 CB Leiden Netherlands

Este folheto foi aprovado pela última vez em 27-04-2009.

Categorias
Levocetirizina

Xyzal Solução Oral bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Xyzal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Xyzal
3. Como tomar Xyzal
4. Efeitos secundários Xyzal
5. Como conservar Xyzal
6. Outras informações

Xyzal 0,5 mg/ml

Solução oral

Dicloridrato de levocetirizina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser- lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Xyzal E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é um anti-histamínico, para o tratamento de alergias.

Para tratamento de sinais de doença (sintomas) associados com condições alérgicas, tais como:

Febre dos fenos, incluindo queixas (sintomas) dos olhos a ela associados Rinite alérgica (incluindo rinite alérgica persistente) Urticária idiopática crónica.

2. ANTES DE TOMAR Xyzal
Não tome Xyzal

– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa dicloridrato de levocetirizina, ou ao para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, ou a qualquer outro componente de Xyzal.

– se tem uma insuficiência grave da função renal (insuficiência renal grave, com uma depuração da creatinina inferior a 10 ml/min).

Tome especial cuidado com Xyzal

Não é recomendada a utilização de Xyzal em crianças com idade inferior a 2 anos, devido à ausência de experiência nesta faixa etária.

Tomar Xyzal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Xyzal com alimentos e bebidas

Recomenda-se precaução na ingestão simultânea de Xyzal com álcool. Em doentes sensíveis, a administração simultânea de cetirizina ou levocetirizina com álcool ou com outros depressores do Sistema Nervoso Central pode alterar a vigilância.

Gravidez e aleitamento

Informe o seu médico se estiver grávida, se pretende engravidar ou se estiver a amamentar. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Alguns doentes tratados com Xyzal podem sentir sonolência, cansaço e exaustão. Se pretende conduzir, empreender actividades potencialmente perigosas ou utilizar máquinas deverá ter previamente em atenção a sua resposta individual ao medicamento. Contudo, testes especiais efectuados em indivíduos saudáveis, após administração de levocetirizina na dose recomendada, demonstraram não haver diminuição da vigilância mental, da capacidade de reacção nem da capacidade de conduzir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Xyzal

Este medicamento contém maltitol. Se o seu médico lhe tiver dito que tem intolerância a alguns açúcares, fale com o seu médico antes de tomar este medicamento. O para-hidroxibenzoato de metilo e o para-hidroxibenzoato de propilo podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR Xyzal

Tomar Xyzal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:

Adultos e crianças com idade superior a 6 anos: 10 ml de solução uma vez por dia.

Crianças com idade compreendida entre os 2 e os 6 anos: 2,5 ml de solução duas vezes por dia.

Este produto não é recomendado em crianças com idade inferior a 2 anos, devido à ausência de dados nesta população.

Doentes com insuficiência da função renal podem necessitar de uma dose mais b aixa, de acordo com a gravidade da doença renal e em crianças a dose será calculada com base no peso corporal; esta dose será determinada pelo médico assistente.

Doentes com insuficiência grave da função renal não devem tomar Xyzal.

Doentes exclusivamente com insuficiência da função hepática devem tomar a dose habitualmente prescrita.

Doentes com ambas, insuficiência das funções hepática e renal, podem necessitar de uma dose mais baixa, de acordo com a gravidade da sua doença renal e em crianças a dose será calculada com base no peso corporal; esta dose será determinada pelo médico assistente.

Não é necessário o ajuste da dose em doentes idosos, desde que a função renal seja normal.

Como e quando deve tomar Xyzal Apenas para administração oral.

É fornecida uma seringa doseadora na embalagem (ver figuras abaixo). A solução pode ser tomada pura ou diluída num copo com água. Xyzal pode ser tomado às refeições ou fora delas.

Como utilizar a seringa doseadora

Introduza a seringa doseadora no frasco e puxe o êmbolo até à marca correspondente à dose em mililitros (ml) prescrita pelo médico assistente. Para crianças com idade inferior a 6 anos, uma dose diária de 5 ml é medida retirando 2 x 2,5 ml de solução do frasco (ou seja, verifique cuidadosamente a graduação da seringa).

Retire a seringa doseadora do frasco e esvazie o seu conteúdo para uma colher ou para um copo com água, pressionando o êmbolo. A administração oral do medicamento deve ser efectuada logo após a diluição.

Lave a seringa com água, após cada utilização.

Durante quanto tempo deve tomar Xyzal

O tempo de utilização depende do tipo, duração e evolução das suas queixas e é determinado pelo médico assistente.

Se tomar mais Xyzal do que deveria

Se tomar mais Xyzal do que deveria pode ocorrer sonolência, em adultos. As crianças inicialmente podem mostrar excitação e desassossego, seguidos por sonolência.

Se pensa que tomou uma dose excessiva de Xyzal, informe o seu médico, que decidirá quais as medidas a serem tomadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Xyzal

Caso se tenha esquecido de tomar Xyzal ou se tomou uma dose inferior à que o seu médido prescreveu, não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Continue com a administração tomando a próxima dose na altura prevista.

Se parar de tomar Xyzal

A interrupção do tratamento com Xyzal antes do previsto não deve ter efeitos prejudiciais, no sentido de que os sintomas da doença apenas podem reaparecer progressivamente, com uma gravidade não superior à experimentada antes do início do tratamento com Xyzal.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS XYZAL

Como os demais medicamentos, Xyzal pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Frequentemente (acima de 1%), foram notificados efeitos secundários maioritariamente de natureza ligeira a moderada tais como boca seca, dor de cabeça, cansaço e sonolência. Pouco frequentes (0,1% a 1%), foram também observados efeitos secundários como exaustão e dor abdominal.

Foram também notificados outros efeitos secundários tais como palpitações, perturbações visuais, edema, prurido (comichão), erupção, urticária (inchaço vermelhidão e comichão na pele), dificuldade em respirar, aumento de peso, hepatite, função hepática anormal e náuseas.

O para-hidroxibenzoato de metilo (E218) e o para-hidroxibenzoato de propilo (E216) podem provocar reacções alérgicas (possivelmente retardadas)

Ao primeiro sinal de reacção de hipersensibilidade, pare de tomar Xyzal e fale com o seu médico. Os sintomas de reacção de hipersensibilidade podem incluir: inchaço da boca, face e/ou garganta, dificuldades respiratórias (aperto no peito ou pieira), redução brusca da pressão arterial conduzindo a choque ou colapso, podendo ser fatal.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como CONSERVAR Xyzal

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Xyzal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a EXP.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize após 3 meses da primeira abertura.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Xyzal

1 ml de solução oral contém 0,5 mg de dicloridrato de levocetirizina. Os outros ingredientes são acetato de sódio, ácido acético glacial, para-hidroxibenzoato de metilo (E218), para-hidroxibenzoato de propilo (E216), glicerol, maltitol (E965), sacarina sódica, aroma de tuti-fruti (propilenoglicol (E1520), álcool benzílico, essência de laranja, vanilina, butirato de etilo, concentrado de essência de laranja, acetato de isoamilo, hexanoato de alílo, gama-undecalactona, citral, geraniol, citronelol, alfa tocoferol (E307)), água purificada.

Qual o aspecto de Xyzal e conteúdo da embalagem

A solução oral é um líquido límpido e incolor, apresentado num frasco de 200 ml. O sabor a tuti-fruti é obtido através da adição de pequenas quantidades de um agente aromático, o frasco de solução é fornecido numa embalagem de cartão contendo a seringa de medição e um folheto informativo.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda. Rua Gregório Lopes, Lote 1597, 1°

1400-195 Lisboa

tel: +351 21 302 53 00 fax: +351 21 301 71 03

Número Verde, exclusivo para Farmacovigilância: 800 205 476

Fabricante UCB Pharma S.p.A. Via Praglia 15 I-10044 Pianezza (TO) Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 09-06-2006.

Categorias
Ziprasidona

Zeldox Suspensão Oral bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é ZELDOX e para que é utilizado
2. Antes de tomar ZELDOX
3. Como tomar ZELDOX
4. Efeitos secundários ZELDOX
5. Como conservar ZELDOX
6. Outras informações

ZELDOX, 10 mg/ml

Suspensão oral

Cloridrato de Ziprasidona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ZELDOX E PARA QUE É UTILIZADO

Que tipo de medicamento é ZELDOX?

ZELDOX pertence a um grupo de medicamentos denominados antipsicóticos. Para que é utilizado ZELDOX?

ZELDOX está indicado no tratamento e manutenção do controlo dos sintomas da esquizofrenia, uma doença que se apresenta com os seguintes sintomas:

  • ouvir vozes que não existem;
  • ver ou sentir coisas que não correspondem à realidade;
  • falsas crenças;
  • suspeitas invulgares;
  • necessidade de se isolar;
  • por vezes, depressão e ansiedade.

ZELDOX está também indicado no tratamento de episódios de mania ou mistos de severidade

  • moderada, em doentes que sofrem de perturbação bipolar. A mania caracteriza-se por:
  • euforia ou irritabilidade;
  • aumento da actividade psicomotora;
  • fala rápida
  • mudança rápida de ideias
  • diminuição da necessidade de sono e falta de atenção grandiosidade e comprometimento da capacidade de julgamento.

Geralmente ocorre na perturbação bipolar que é uma doença em que os períodos de mania alternam com os de depressão. A prevenção de episódios de perturbação bipolar não foi estabelecida. Após a administração de ZELDOX os sintomas devem melhorar. Se continuar o tratamento com ZELDOX, diminuem as hipóteses dos sintomas regressarem. Mesmo que se sinta melhor, não pare de tomar a suspensão oral até que o seu médico lhe diga para o fazer.

2. ANTES DE TOMAR ZELDOX
Não tome ZELDOX:

  • Se tem hipersensibilidade (alergia) à ziprasidona ou a qualquer outro componente de ZELDOX. Uma reacção alérgica pode manifestar-se pelo aparecimento de manchas na pele e sensação de irritação e comichão, inchaço na face ou lábios, ou dificuldade em respirar. Se tal situação alguma vez lhe ocorreu, informe o seu médico.
  • Se tem ou já teve algum problema cardíaco. Se tem algum problema cardíaco, informe o seu médico desse facto.
  • Se está a tomar medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como antiarrítmicos de Classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de levometadil, mesoridazina, tioridazina, pimozida, sparfloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina, mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida, informe o seu médico.

Tome especial cuidado com ZELDOX:

  • se estiver a tomar outros medicamentos, em particular os que afectam o ritmo cardíaco ou os medicamentos indicados para o tratamento da ansiedade, depressão, perturbação obsessiva-compulsiva, perturbação de pânico, epilepsia ou doença de Parkinson.Se tem menos de 18 ou mais de 65 anos de idade.
  • Se tem problemas de fígado. Se já teve problemas cardíacos. Se já teve convulsões.
  • Se foi informado que tem um baixo nível de potássio ou magnésio no sangue.
  • Se tem demência
  • Se foi informado que está em risco de sofrer um enfarte

Não tome ZELDOX Suspensão oral sem perguntar primeiro ao seu médico.

Gravidez

Se está grávida, pensa poder estar ou planeia engravidar, informe o seu médico. Estando grávida apenas poderá tomar ZELDOX se receitado por um médico que tenha conhecimento do seu estado. Se existe a possibilidade de engravidar deve usar um método contraceptivo apropriado. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

Caso esteja a tomar ZELDOX não deve amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Crianças e adolescentes

ZELDOX não é recomendado a crianças e adolescentes.

Doentes idosos

Habitualmente não são necessárias alterações especiais na posologia destes doentes. Doentes renais

Não são necessárias alterações especiais na posologia destes doentes. Doentes hepáticos

Se tem problemas hepáticos deverá referi-lo ao seu médico que poderá considerar adequado um ajustamento da dose.

Tomar ZELDOX com alimentos ou bebidas:

ZELDOX Suspensão oral não deve ser diluído nem misturado com alimentos ou bebidas. Condução de veículos e utilização de máquinas:

Existe algum risco de sentir sonolência enquanto estiver a tomar ZELDOX. Se tal lhe acontecer não deve conduzir veículos nem utilizar máquinas e deve informar o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de ZELDOX:

Contém parahidroxibenzoatos, pelo que pode causar reacções alérgicas, ainda que retardadas. Este medicamento contém 4,65 mg de sódio por ml. Tomar em consideração no caso de doentes a receber dieta com controlo de sódio.

Tomar ZELDOX com outros medicamentos:

Os medicamentos podem interagir entre si ou com outras substâncias não medicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, nalguns casos, provocar uma diminuição ou um aumento do efeito esperado. Por isso, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Em particular os medicamentos que afectam o ritmo cardíaco ou os indicados no tratamento da ansiedade, depressão, perturbação obsessiva-compulsiva, perturbação de pânico, epilepsia ou doença de Parkinson.

3. COMO TOMAR ZELDOX

Tome ZELDOX Suspensão oral sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose diária habitual é de 40 a 80 mg (4 a 8 ml) duas vezes ao dia, geralmente às refeições; uma dose de manhã e uma dose à noite. O seu médico pode reduzir a dose caso precise de tomar ZELDOX durante muito tempo. Leia sempre o rótulo do medicamento e siga as instruções do seu médico.

ZELDOX Suspensão oral só deve ser tomado utilizando a seringa para uso oral incluída na embalagem e deve ser administrado directamente na boca. Não deve ser diluído ou misturado com alimentos ou bebidas. O medicamento deve ser tomado imediatamente antes ou depois das refeições. Siga as instruções sobre a utilização da seringa para uso oral.

1.   Agite o frasco, bem fechado, antes de usar. Retire a tampa resistente a crianças do frasco, premindo-a para baixo e rodando-a no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio.

2.   Deve ser instalado no gargalo do frasco um adaptador para a seringa para uso oral. Se isto não foi feito pelo farmacêutico, introduza no gargalo do frasco o adaptador do frasco. O adaptador permite-lhe encher a seringa para uso oral com o medicamento contido no frasco.

3.   Com o frasco voltado para cima, coloque-o numa superfície plana e lisa e segure-o com a mão bem firme. Com a outra mão, introduza a ponta da seringa para uso oral no adaptador.

4.   Vire o frasco para baixo, com a seringa para uso oral ainda no mesmo lugar. Puxe devagar o êmbolo para baixo até retirar do frasco a quantidade desejada de medicamento. A seringa para uso oral está graduada (marcada) em incrementos de 0,25 ml (2,5 mg), ou de 1 ml (10 mg). Para medir exactamente a dose, o lado superior do anel preto deve ficar à mesma altura da marcação graduada na seringa para uso oral para a quantidade desejada de medicamento.

5.   Caso sejam visíveis bolhas grandes na seringa para uso oral, empurre devagar o êmbolo da seringa para cima. Isto faz com que o medicamento entre para dentro do frasco. Repita o ponto 4.

6.   Segure firmemente a seringa para uso oral e o frasco. Vire o frasco para cima, com a seringa ainda no mesmo lugar. Retire a seringa para uso oral do frasco.

7.   Introduza o medicamento directamente na boca. Coloque a ponta da seringa para uso oral na boca e empurrando DEVAGAR o êmbolo da seringa. Não injecte rapidamente o medicamento.

8.   Coloque a tampa resistente a crianças no frasco, deixando no seu lugar o adaptador do frasco. Lave a seringa para uso oral, seguindo as instruções abaixo.

Limpeza e conservação da seringa para uso oral:

1.   A seringa para uso oral deve ser lavada depois de cada administração. Retire o êmbolo da seringa para uso oral e lave ambas as peças em água quente corrente.

2.   Seque as duas peças. Coloque o êmbolo dentro da seringa para uso oral. Guarde a seringa para uso oral num local limpo e seguro, juntamente com o medicamento.

É recomendável tomar a suspensão oral às mesmas horas, todos os dias, de preferência às refeições. Lembre-se sempre de tomar a suspensão oral, mesmo no caso de se sentir melhor.

Se tomar mais ZELDOX do que deveria:

Não tome mais ZELDOX Suspensão oral do que o seu médico lhe disse para tomar. Se tomou mais do que ele lhe disse, ou se outra pessoa tomou o seu medicamento, contacte imediatamente o seu médico ou desloque-se ao hospital mais próximo. Leve a embalagem de ZELDOX consigo. A experiência com a sobredosagem de ziprasidona é limitada. A maior ingestão única confirmada de ziprasidona é de 12800 mg. Neste caso, foram reportados sintomas extrapiramidais e um intervalo QTc de 446 milisegundos (sem sequelas cardíacas). No geral, os sintomas mais frequentemente relatados após sobredosagem são sintomas extrapiramidais, sonolência, tremores e ansiedade.

A possibilidade de embotamento, convulsões ou reacções distónicas da cabeça e pescoço que se seguem à sobredosagem podem causar risco de aspiração através da indução do vómito. Deve ser iniciada imediatamente a monitorização da função cardiovascular, que deve incluir a monitorização electrocardiográfica contínua para detecção de possíveis arritmias. Não existe um antídoto específico para a ziprasidona.

Caso se tenha esquecido de tomar ZELDOX:

No caso de se ter esquecido de tomar a sua dose de suspensão oral, tome-a assim que puder. No entanto, se faltar pouco tempo para tomar a dose seguinte, não tome a dose esquecida e tome só a dose seguinte à hora do costume.

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ZELDOX

Como os demais medicamentos, ZELDOX, pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários frequentes, que podem afectar 1 ou mais em cada 100 doentes, são: instabilidade psicomotora; rigidez muscular, alterações do movimento, tremores, movimentos lentos, tonturas, dores de cabeça, sonolência; náuseas, vómitos, obstipação (prisão de ventre), indigestão, boca seca, aumento da salivação; alteração da visão, cansaço

Os efeitos secundários pouco frequentes associados à administração de ziprasidona (1 a 10 em cada 1000 doentes) incluem: aumento do apetite; agitação, sensação de ansiedade, sensação de aperto na garganta, pesadelos; convulsões, alterações da fala, movimento anormal dos olhos, diminuição da atenção, entorpecimento; taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), desconforto causado pela luz; vertigens, zumbidos nos ouvidos; tensão arterial elevada ou tensão arterial baixa sensação de tontura ao levantar-se; diarreia, dificuldade em engolir, desconforto gastrintestinal, inchaço da língua, flatulência erupção cutânea e urticária (reacção alérgica); inchaço ou rigidez das articulações, cãibras; alteração dos movimentos, dor, sede; dor no peito.

Face inchada, lábios inchados ou dificuldade em respirar Movimentos da língua, lábios, face, braços, e pernas não controlados

Os efeitos secundários raros, que podem afectar menos que 1 doente em cada 100, são: corrimento nasal; ataques de pânico, sensação de depressão, lentidão do pensamento; torcicolo, paralesia, movimento involuntário das pernas; comichão e secura dos olhos, alterações da visão; dores de ouvidos; soluços; refluxo gástrico, fezes moles; queda de cabelo, inchaço da face, pele irritada; incontinência urinária, dor ou dificuldade a urinar; redução ou aumento da erecção, diminuição dos orgasmos, secreção anormal de leite; tensão arterial elevada, labilidade da tensão arterial sensação de calor.

Este tipo de medicamento pode provocar movimentos anómalos, especialmente ao nível da face e da língua (denominados discinésia tardia). Informe o seu médico caso isso lhe suceda após a toma de ZELDOX.

Têm existido relatos raros de batimentos cardíacos irregulares graves (denominados torsade de pointes). Se tem sintomas como batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, desmaios/colapso ou tonturas quando está de pé, contacte de imediato o seu médico.

Têm sido relatados casos raros de aumento do peito (hiperprolactinémia) tanto em mulheres como em homens.

Têm existido, muito raramente, relatos relativos a medicamentos deste grupo, incluindo Zeldox, causarem febre, respiração acelerada, suores, rigidez muscular e redução do estado de consciência (denominada síndrome maligna neuroléptica). Caso isso aconteça, pare de tomar ZELDOX e contacte imediatamente o seu médico. Adicionalmente, têm existido relatos de:

–   reacções de hipersensibilidade moderadas (alergia) ou severas e súbitas (anafilaxia). Uma reacção alérgica ou de hipersensibilidade poderá ser reconhecida por erupção cutânea, comichão, face inchada, lábios inchados ou respiração acelerada;

–   dificuldade em dormir

–   pápulas (urticária) de grande dimensão com comichão intensa

Caso algum destes efeitos secundários se tornem incómodos, severos ou não desapareçam com a continuação do tratamento, informe o seu médico.

Alguns dos sintomas descritos como efeitos adversos podem estar associados a sintomas da patologia subjacente.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  CONSERVAÇÃO DE ZELDOX SUSPENSÃO ORAL

NÃO tome ZELDOX após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Após abertura do recipiente pela primeira vez, o medicamento deve ser administrado nos 2 meses seguintes.

Manter o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Zeldox

A substância activa é a ziprasidona (sob a forma de cloridrato).

Os outros componentes são: metilparahidroxibenzoato, propilparahidroxibenzoato, ácido cítrico anidro, citrato de sódio, cloreto de sódio, xilitol, goma xantana, polissorbato 80, sílica coloidal anidra, aroma a cereja e água purificada.

Qual o aspecto de Zeldox e conteúdo da embalagem:

ZELDOX Suspensão oral é apresentado em frascos de dois tamanhos: 60 ml (contendo 600 mg de ziprasidona) e 240 ml (contendo 2400 mg de ziprasidona) de uma suspensão branca a ligeiramente amarelada, com sabor a cereja.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular de autorização de introdução no mercado:

Laboratórios Pfizer Lda. Lagoas Park, Edifício 10

2740-271 Porto Salvo

Este folheto foi aprovado pela última vez em 31-05-2007.

Categorias
Acetato de glatirâmero

Copaxone bula do medicamento

Neste folheto:

1.   O que é COPAXONE e para que é utilizado
2.   Antes de utilizar COPAXONE
3.   Como utilizar COPAXONE
4.   Efeitos secundários COPAXONE
5.   Como conservar COPAXONE
6.   Outras informações

Copaxone 20 mg/ml

Solução injectável, seringa pré-cheia
Acetato de glatirâmero
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É COPAXONE 20 mg/ml E PARA QUE É UTILIZADO

O Copaxone 20 mg/ml é um medicamento que modifica o modo como o seu sistema imunitário funciona (é classificado como um agente imunomodulador). Pensa-se que os sintomas de Esclerose Múltipla (EM) são causados por um defeito no sistema imunitário do organismo. Isto produz zonas de inflamação no cérebro e na espinal medula.

O Copaxone 20 mg/ml é um medicamento utilizado para reduzir o número de vezes que sofre de ataques de EM (surtos). Não foi demonstrado que o ajude caso tenha outras formas de EM que não tenham, ou que quase não tenham surtos. O Copaxone 20 mg/ml pode não ter qualquer efeito sobre a duração de um surto de EM ou a intensidade dos seus sintomas durante um surto.

É utilizado para tratar doentes que sejam capazes de caminhar sem ajuda.

O Copaxone também pode ser utilizado em doentes que tenham tido pela primeira vez sintomas que indicam risco elevado de desenvolver EM. O seu médico excluirá quaisquer outras razões que possam explicar estes sintomas antes de ser tratado.

2.  ANTES DE UTILIZAR COPAXONE 20 mg/ml
Não utilize COPAXONE 20 mg/ml

–  se tem alergia (hipersensibilidade) ao acetato de glatirâmero ou a qualquer outro componente de

COPAXONE 20 mg/ml;

–  se está grávida.

Tome especial cuidado com COPAXONE 20 mg/ml

Peça conselhos ao seu médico se já teve problemas renais ou cardíacos uma vez que pode necessitar de realizar análises e check-ups regularmente

Crianças: o Copaxone 20 mg/ml não deve ser utilizado em crianças com menos de 12 anos de idade.

Idosos: o Copaxone 20 mg/ml não foi estudado especificamente em idosos. Peça aconselhamento ao seu médico.

Ao utilizar COPAXONE 20 mg/ml com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não tome Copaxone 20 mg/ml se estiver grávida. Informe o seu médico caso fique grávida enquanto está a utilizar este medicamento ou se pensa engravidar.

Deve utilizar um método contraceptivo efectivo (por exemplo, a “pílula” ou o preservativo) para evitar uma gravidez durante o tratamento com Copaxone.

Caso esteja a considerar amamentar enquanto estiver a utilizar Copaxone, discuta este assunto primeiro com o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não se conhece a influência do Copaxone 20 mg/ml na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO UTILIZAR COPAXONE 20 mg/ml

Utilizar COPAXONE sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose diária em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade é de uma seringa pré-cheia (20 mg de acetato de glatirâmero), administrada por debaixo da pele (subcutânea).

É muito importante injectar Copaxone 20 mg/ml correctamente:

–   no tecido por debaixo da pele (tecido subcutâneo) apenas (ver “Instruções de utilização” abaixo).

–   na dose que lhe foi indicada pelo seu médico. Tome apenas a dose que lhe foi prescrita pelo seu médico.

–   nunca utilize a mesma seringa mais do que uma vez. Qualquer produto não utilizado ou desperdício deve ser deitado fora.

–   não misture ou co-administre o conteúdo das seringas pré-cheias de Copaxone 20 mg/ml com qualquer outro produto.

–   caso a solução contenha partículas não a utilize. Utilize uma nova seringa.

A primeira vez que utilizar o Copaxone 20 mg/ml serão-lhe dadas instruções completas e será supervisionado por um médico ou enfermeiro. Eles estarão consigo enquanto administra a si próprio a injecção e meia hora após, apenas para assegurar que não ocorrem quaisquer problemas.

Instruções de Utilização:

Leia estas instruções cuidadosamente antes de utilizar o Copaxone 20 mg/ml.

Antes de injectar, verifique se tem tudo aquilo de que necessita:

–   Um blister com Copaxone 20 mg/ml seringa pré-cheia

–   Unidade de recolha das agulhas e seringas utilizadas.

Para cada administração retire só um blister com a seringa pré-cheia da embalagem de Copaxone. Mantenha todas as restantes seringas na embalagem.

–  Caso a sua seringa tenha sido armazenada no frigorífico, retire do blister a seringa que vai utilizar pelo menos 20 minutos antes de se auto-injectar para que a seringa aqueça até à temperatura ambiente.

Lave as suas mãos cuidadosamente com sabonete e água.

Seleccione o local da injecção, utilizando os diagramas da Figura 1.

No seu corpo há sete áreas possíveis para administrar a injecção: os braços, as coxas, as ancas e a barriga (estômago). Dentro de cada área de injecção há múltiplos locais para a injecção. Escolha um local diferente em cada dia para a injecção. Isto reduzirá as possibilidades de qualquer irritação ou dor no local da injecção. Faça a rotação dos locais da injecção dentro de cada área. Não utilize exactamente o mesmo local de cada vez.

Por favor tenha em atenção: não injecte em nenhuma zona que seja dolorosa ou com manchas ou onde sinta nódulos ou inchaços.

Recomenda-se que tenha planeado um esquema de rotação do local da injecção e tome nota diariamente. Há certas zonas no seu corpo que são difíceis de usar para a auto-injecção (como a parte de trás do seu braço). Se quiser aplicar nestas zonas, pode ser necessário ter assistência de alguém.

Como injectar:

–   Remova a seringa do blister protector puxando para trás a etiqueta de papel.

–   Remova o invólucro da agulha.

–   Suavemente faça uma prega na pele com o seu polegar e indicador com a mão que está livre.

–   Empurre a agulha na pele.

–   Injecte o medicamento empurrando com firmeza o êmbolo até ao fim e até a seringa ficar vazia.

–   Retire a agulha e a seringa a direito.

–   Elimine a seringa num contentor para material cortante adequado. Não coloque as seringas pré-cheias que utilizou no lixo doméstico, mas antes em contentores próprios para objectos cortantes, tal como recomendado pelo seu médico ou enfermeiro(a).

Se tem a impressão de que o efeito do Copaxone 20 mg/ml é demasiado forte ou demasiado fraco, consulte o seu médico.

Se utilizar mais do que uma seringa de COPAXONE 20 mg/ml por dia do que deveria, consulte o seu médico imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar COPAXONE 20 mg/ml administre-o assim que se lembrar, mas não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Administre a dose seguinte 24 horas depois.

Se parar de utilizar COPAXONE 20 mg/ml

Não páre de utilizar o Copaxone 20 mg/ml sem consultar o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COPAXONE

Como todos os medicamentos, COPAXONE 20 mg/ml pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Reacções alérgicas (hipersensibilidade)

Pode desenvolver raramente uma reacção alérgica grave a este medicamento.

Páre de tomar Copaxone 20 mg/ml e contacte o seu médico imediatamente ou dirija-se ao hospital mais próximo caso tenha notado algum dos seguintes efeitos secundários:

–   erupção cutânea (pontos vermelhos ou urticária),

–   inchaço das pálpebras, face e lábios,

–   falta de ar súbita,

–   convulsões (crises),

–   desmaios.

Outras reacções após a administração (imediatamente após a injecção)

Algumas pessoas podem ter um ou mais dos seguintes sintomas dentro de alguns minutos após a administração do COPAXONE 20 mg/ml. Estes não provocam, normalmente, quaisquer problemas e desaparecem, habitualmente dentro de meia hora.

Contudo, se os seguintes sintomas persistirem por mais de 30 minutos, informe o seu médico imediatamente ou dirija-se ao hospital mais próximo:

–   rubor do peito ou da face,

–   sensação de aperto no peito,

–   dificuldade respiratória,

–   frequência cardíaca rápida (palpitações).

Os seguintes efeitos secundários foram notificados para o Copaxone:

Muito frequentes (mais do que 1 em cada 10 doentes):

–   reacções na pele no local de injecção. Estes incluem: avermelhar da pele, dor, formação de bolhas, comichão, inchaço da pele, inflamação e hipersensibilidade no local de injecção. Estas reacções no local da injecção não são invulgares e diminuem normalmente com o tempo. Outros efeitos secundários muito frequentes incluiem:

–   Doenças gastrointestinais: náusea

–   Perturbações gerais: fraqueza, dor no peito, dor não específica

–   Infecções: infecções, sindroma gripal

–   Afecções musculoesqueléticas: dor nas articulações e nas costas

–   Doenças do sistema nervoso: dores de cabeça

–   Perturbações do foro psiquiátrico: ansiedade, depressão

–   Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: erupção cutânea

Frequentes (menos de 1 em cada 10, mas mais de 1 em cada 100 doentes):

–   Doenças do sangue: inchaço dos gânglios linfáticos

–   Cardiopatias: batimento cardíaco acelerado, batimento cardíaco rápido e forte (palpitações)

–   Afecções do ouvido: problemas na audição

–   Afecções oculares: perturbações na visão, visão dupla

–  Doenças gastrointestinais: distúrbios rectais, obstipação, alterações dentárias, indigestão, dificuldade em engolir, incontinência fecal, vómitos

–  Perturbações gerais: arrepios, reacções locais, acumulação de fluidos, inchaço dos tornozelos, inchaço da face, febre, perda de tecido sob a pele no local de injecção

–  Doenças do sistema imunitário: reacções alérgicas

–  Infecções: infecção do tracto respiratório, do estômago, ouvido, corrimento nasal, suores frios, abcessos dentários, corrimento vaginal

–  Afecções hepatobiliares: testes de função hepática alterados

–  Doenças do metabolismo: aumento de peso, perda de apetite

–  Afecções musculoesqueléticas: dores no pescoço

–  Neoplasias benignas e malignas: sinais e nódulos na pele

–  Doenças do sistema nervoso: alterações no paladar, tensão anormal das artérias ou músculos, enxaquecas, perturbações do discurso, desmaios, tremor

–  Perturbações do foro psiquiátrico: nervosismo

–   Doenças renais: incapacidade para esvaziar a bexiga, necessidade de exvaziar a bexiga rapidamente ou outros problemas urinários, necessidade de urinar frequentemente

–   Doenças respiratórias: tosse, febre dos fenos

–   Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: nódoas negras, suar excessivamente, comichão, urticária e outros problemas na pele

Pouco frequentes (menos de 1 em cada 100, mas mais de 1 em cada 1000 doentes):

–   Doenças do sangue: alteração do número ou da forma das células brancas do sangue, plaquetas diminuídas, baço aumentado

–   Cardiopatias: batimentos cardíacos extra, batimentos cardíacos lentos ou rápidos

–   Doenças endócrinas: tiróide aumentada ou hipertiroidismo

–   Afecções oculares: cataratas, lesão da córnea, olho seco, hemorragia ocular, ptose palpebral, dilatação da pupila (midríase), alterações na visão ou perda de visão

–     Doenças gastrointestinais: inflamação do intestino, polipos no cólon, eructações, úlcera esofágica, inflamação das gengivas, hemorragias rectais, aumento das glândulas salivares

–     Perturbações gerais: quistos, efeito de ressaca, temperatura corporal abaixo do normal (hipotermia), inflamação não especificada, destruição de tecido no local de injecção, alteração das membranas mucosas

–  Infecções: abcessos, furúnculos, infecção na pele ou no rim, vesículas herpéticas

–  Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações: cansaço após vacinação

–  Afecções hepatobiliares: cálculos biliares, fígado aumentado

–  Doenças do metabolismo: baixa tolerância ao álcool, gota, demasiada gordura (lipidos) no sangue, alterações no sangue (aumento do sódio, diminuição da ferritina)

–  Afecções musculoesqueléticas: articulações inchadas (artrite e osteoartrite), diminuição da massa muscular

–  Neoplasias benignas e malignas: cancro da pele

–  Doenças do sistema nervoso: dormência e dor nas mãos, distúrbios mentais, convulsões (crises), problemas de leitura e de escrita, espasmos musculares, anomalia do tónus muscular, inflamação dos nervos, fraqueza muscular, paralesia, olho trémulo, pé pendente, estado de inconsciência (estupor), escotomas (manchas na visão),

–  Situações na gravidez, no puerpério e perinatais: aborto

–  Perturbações do foro psiquiátrico: sonhos estranhos, confusão, estado anormal de euforia ou actividade, ver ou ouvir coisas que não existem (alucinações), hostilidade, alterações da personalidade, tentativa de suicídio

–  Doenças renais: sangue na urina ou outros problemas no sistema urinário, cálculos renais

–  Doenças dos órgãos genitais: peitos inchados, erecção prolongada, problemas em ter erecções, hérnias, problemas na vagina, próstata ou testículos, hemorragia vaginal, alterações no teste Papanicolau

–  Doenças respiratórias: problemas nos pulmões, sensação de aperto na garganta, incapacidade para respirar, respiração anormalmente rápida ou profunda (hiperventilação), hemorragias nasais

–  Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: inchaço dos capilares, erupção cutânea por contacto, nódulos na pele, nódulos na pele dolorosos e vermelhos

–  Vasculopatias: varizes

Raros (entre 1 e 10 em cada 10 000 doentes) e muito raros (menos de 1 em cada 10 000 doentes):

– Reações alérgicas graves

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR COPAXONE 20 mg/ml

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar no frigorífico (2° a 8°C).

As seringas pré-cheias de Copaxone 20 mg/ml podem ser conservadas até um mês fora do frigorífico à temperatura ambiente. Só pode fazer isto uma vez. Após um mês todas as seringas pré-cheias de Copaxone 20 mg/ml que não tenham sido usadas e que ainda estejam na sua embalagem original devem ser colocadas de novo no frigorífico. Não congelar.

Mantenha as seringas na embalagem original para proteger da luz.

Não utilize Copaxone 20 mg/ml após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Deite fora as seringas que contenham partículas.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de COPAXONE 20 mg/ml

A substância activa é acetato de glatirâmero. 1 ml de solução injectável (o conteúdo de uma seringa pré-cheia) contém 20 mg de acetato de glatirâmero. Os outros componentes são manitol e água para injectáveis.

Qual o aspecto de COPAXONE 20 mg/ml e conteúdo da embalagem O Copaxone 20 mg/ml é um solução límpida, estéril, e livre de partículas visíveis. Cada embalagem contém 28 seringas pré-cheias com 1 ml de Copaxone cada.

Se a solução contiver partículas, deite-a fora e comece de novo. Utilize uma nova seringa.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7 – 3° piso 2740-244 Porto Salvo

Fabricante

Teva Pharmaceuticals Europe B.V. PO Box 43011

3540 AA Utrecht,

HOLANDA

Este folheto foi aprovado pela última vez em 09-04-2009.

Categorias
Ibuprofeno

Nurofen 40 mg/ml suspensão oral bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é o Nurofen e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Nurofen

3.  Como tomar Nurofen

4.  Efeitos secundários Nurofen

5.  Como conservar o Nurofen

6.  Outras informações

Nurofen

40 mg/ml suspensão oral

Ibuprofeno

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos os sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é o Nurofen e para que é utilizado

O Nurofen é um medicamento contendo ibuprofeno (analgésico, antipirético e anti-inflamatório não esteróide.

O Nurofen é utilizado para o alívio dos sintomas de dor de dentes, dor de cabeça, enxaquecas, dor de ouvidos, dor de garganta, dor pós-cirúrgica e dor resultante de lesões nos tecidos moles; febre, incluindo febre após vacinação; dor e febre associadas a resfriados e gripes; e artrite idiopática juvenil.

2. Antes de tomar Nurofen

Não tome o Nurofen:

-se tem alergia (hipersensibilidade) ao ibuprofeno ou a qualquer outro componente de Nurofen.

-se tem sintomatologia ou antecedentes de úlcera péptica.

-se tem insuficiência hepática grave, insuficiência renal grave ou insuficiência cardíaca grave.

-se tem antecedentes de asma brônquica, rinite ou urticária associada ao uso do ácido acetilsalicílico ou outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides.

-se tem antecedentes de crise hemorrágica ou factores de risco que possam aumentar o risco de crise hemorrágica, como por exemplo doentes sob terapêutica com vasoconstrictores ou qualquer descongestionante oral ou nasal.

-se está grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com o Nurofen:

-se tem lúpus eritematoso sistémico, assim como doença mista do tecido conectivo.

-se tem perturbações gastrointestinais, doença inflamatória do intestino crónica (colite ulcerosa e doença de Crohn).

-se tem hipertensão e/ou insuficiência cardíaca.

-se tem insuficiência renal.

-se tem disfunção hepática.

-imediatamente após cirurgias importantes.

-se tem alergias (por exemplo, reacções dermatológicas a outros medicamentos, rinite), tumefacção da membrana das mucosas ou doenças respiratórias crónicas, haverá maior risco de reacções de hipersensibilidade.

-medicamentos tais como o Nurofen podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento (3 a 5 dias).

-se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associado ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.

Os doentes idosos encontram-se mais sujeitos às consequências das reacções adversas.

Os efeitos indesejáveis poderão ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

A hemorragia gastrointestinal e as úlceras/perfurações podem ocorrer sem terem necessariamente sintomas e sinais de alarme ou em doentes sem antecedentes conhecidos. No caso de ocorrer hemorragia gastrointestinal ou úlcera, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente.

A administração do Nurofen pode diminuir a fertilidade feminina não sendo recomendada em mulheres que planeiam engravidar. As mulheres que tenham dificuldade em engravidar ou nas quais a possibilidade de infertilidade está a ser averiguada devem considerar a interrupção do Nurofen. Este efeito é reversível quando o fármaco é descontinuado.

Ao tomar Nurofen com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os efeitos dos grupos de medicamentos e preparações seguintes podem ser influenciados pelo tratamento concomitante com o Nurofen:

Potenciação dos efeitos e maior risco de efeitos secundários:

-Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos não-esteróides e glucocorticóides (medicamentos que contêm cortisona ou substâncias parecidas com a cortisona). -Anticoagulantes (medicamentos para evitar a coagulação sangue). -Lítio (medicamento para tratar doenças psiquiátricas).

-Metotrexato (medicamento utilizado para tratar cancro ou certas doenças reumáticas). Diminuição dos efeitos:

-Medicamentos para reduzir a pressão sanguínea (diuréticos e outros antihipertensores).

Nos doentes com a função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal), a administração simultânea com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou antagonista da angiotensina II (AAII) pode contribuir para a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ibuprofeno em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em idosos.

O que deve evitar quando estiver a tomar este medicamento?

A acção de determinados medicamentos como os anticoagulantes (que impedem a formação de coágulos) (ex. ácido acetilsalicílico, varfarina, ticlopidina), alguns medicamentos para a hipertensão arterial (inibidores ECA, por exemplo: captopril, medicamentos bloqueadores dos receptores beta, antagonistas da angiotensina II), entre outros medicamentos pode afectar ou ser afectada pelo tratamento com ibuprofeno. Consequentemente deverá obter sempre aconselhamento médico antes de tomar ibuprofeno em simultâneo com outros medicamentos.

Ao tomar Nurofen com alimentos e bebidas:

O Nurofen não deve ser utilizado se ingeriu ou vai ingerir bebidas alcoólicas.

Gravidez e Aleitamento:

O Nurofen não deve ser administrado durante a gravidez e o aleitamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Quando o Nurofen é utilizado na dose recomendada durante um prazo curto, a capacidade de dirigir e utilizar máquinas não é afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nurofen

-Este medicamento pode ser prejudicial em altas doses porque contém glicerol. Pode causar dores de cabeça, distúrbios de estômago e diarreia.

-Este medicamento contém azorrubina (E122) como excipiente e pode causar reacções alérgicas incluindo asma, especialmente em doentes com historial de alergias à aspirina. – Este medicamento contém maltitol líquido. Se o seu médico o informou de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Nurofen

Tomar Nurofen sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose administrada de ibuprofeno depende da idade e do peso da criança (consultar a tabela de posologia). Para uma posologia correcta existe no interior da embalagem uma seringa oral graduada ou uma colher com duas medidas.

A dose habitual é:

Crianças com idade entre os 3 meses e os 12 anos de idade: a dose diária recomendada é de 20-30 mg por kg de peso corporal, dividida em3a 4 administrações.

Adultos e crianças com idade superior a 12 anos: a dose recomendada é de 10 ml, 3 a 4 vezes ao dia (equivalente a 1200-1600 mg de ibuprofeno/dia), durante os sintomas.

Dor e febre:

Idade

Peso corporal

Posologia

Crianças desde os 3 meses a 6 meses

Cerca de 5 – 7,6 kg

1,25 ml 3 x/dia

(equivalente a 150 mg ibuprofeno/dia)

Crianças desde os 6 meses a 12 meses

Cerca de 7,7 – 9 kg

1,25 ml 3-4 x /dia

(equivalente a 150-200 mg ibuprofeno/dia)

Crianças de 1 ano até 3 anos

Cerca de 10 – 15 kg

2,50 ml 3 x /dia

(equivalente a 300 mg ibuprofeno/dia)

Crianças dos 4 anos até aos 6 anos

Cerca de 16 – 20 kg

3,75 ml 3 x /dia

(equivalente a 450 mg ibuprofeno/dia)

Crianças dos 7 anos até aos 9 anos

Cerca de 21 – 29 kg

5 ml 3 x /dia

(equivalente a 600 mg ibuprofeno/dia)

Crianças dos 10 anos até aos 12 anos

Cerca de 30 – 40 kg

7,5 ml 3 x /dia

(equivalente a 900 mg ibuprofeno/dia)

Artrite reumatóide juvenil:

A posologia diária recomendada é de 30-40 mg/kg de peso corporal/dia, 3 a 4 vezes ao dia com intervalos de 8 a 6 horas. Não se recomendam doses diárias superiores a 2400 mg.

Febre após vacinação:

Uma dose de 1,25 ml, seguida de outra dose de 1,25 ml após 6 horas, se necessário. Não administrar mais do que duas doses de 1,25 ml em 24 horas.

Não deve ser administrado a crianças com menos de 3 meses sem indicação do médico.

O intervalo entre as administrações deve ser de 8 a 6 horas, conforme sejam administradas 3 ou 4 doses por dia. O intervalo mínimo entre as administrações é de 4 horas, desde que a dose máxima diária não seja excedida.

Não exceder a dose recomendada. No caso de tomar a dose máxima, deverá esperar pelo menos 4 horas até tomar outra dose.

Não é necessário alterar a posologia nos doentes com insuficiência renal e hepática.

Deverá tomar-se sempre a dose eficaz mais baixa. A duração do tratamento deve ser decidida pelo médico.

Para abrir o frasco, pressione a tampa para baixo e gire no sentido das setas. O frasco deve ser bem agitado antes da administração. Fechar o frasco depois de cada utilização.

Para obter a dose desejada utilizando a seringa oral graduada, deve seguir as seguintes instruções:

1.  Introduzir a seringa na abertura do frasco.

2.  Agitar bem o frasco.

3.  Inverter o frasco e ajustar o êmbolo da seringa até obter a quantidade de suspensão pretendida.

4.  Colocar o frasco na posição inicial e retirara seringa.

5. Utilizar directamente a seringa para administrar a suspensão na boca da criança. A seringa deve ser desmontada após cada utilização, lavada com água morna, e seca antes de ser novamente usada.

A suspensão oral de Nurofen pode ser administrada concentrada ou diluída em água ou sumo, utilizando a colher dupla. No caso da seringa esta será introduzida no frasco, puxando-se o êmbolo até que o líquido alcance medida necessária e depois poderá ser tomada da mesma maneira indicada para a colher. O medicamento deve ser tomado com leite ou com as refeições no caso de doentes com estômago sensível. Os doentes com estômago sensível devem utilizar o Nurofen com os alimentos.

As pessoas idosas são mais susceptíveis aos efeitos secundários. Estes podem ser minimizados se o doente tomar a menor quantidade eficaz durante o menor período de tempo.

Deve ser administrada a menor dose eficaz durante o menor tempo necessário para aliviar os sintomas.

Consulte o seu médico ou farmacêutico se considerar que os efeitos do Nurofen são excessivamente fortes ou fracos.

Se os sintomas não melhorarem depois de alguns dias ou se aumentarem, deverá consultar o seu médico.

Se tomar mais Nurofen do que deveria:

Se suspeitar que possa ter ocorrido uma sobredosagem de Nurofen notifique o seu médico imediatamente.

Na maioria das crianças poucos ou nenhum sintoma ocorreu após ingestão de uma sobredosagem de suspensão de ibuprofeno. Caso ocorram sintomas eles assemelham-se aos de uma sobredosagem em adultos, tais como perturbações nervosas centrais associadas a dores de cabeça, vertigens, tonturas e inconsciência bem como, dor abdominal, náuseas e vómitos. Posteriormente poderá ocorrer hipotensão, depressão respiratória e cianose.

Como o medicamento contém glicerol que quando ingerido em elevadas doses pode causar dores de cabeça, perturbações gástricas (dispepsia) e diarreia, estes sintomas podem surgir devido a uma sobredosagem com o Nurofen.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Nurofen

Como todos os medicamentos, o Nurofen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A seguinte relação de efeitos secundários do ibuprofeno refere-se aos efeitos experimentados no tratamento a curto prazo de dores ligeiras a moderadas ou de febre. Podem ocorrer outros efeitos secundários no tratamento de outras indicações ou quando é utilizado a longo prazo. Em caso de padecer qualquer novo sintoma além dos aqui relacionados, consulte o seu médico.

Os efeitos secundários potenciais resultam da manifestação dos efeitos indesejáveis de cada um dos seus componentes.

Os efeitos secundários mais frequentemente associados à utilização de ibuprofeno são náuseas, dor epigástrica, tonturas e eritema cutâneo, podendo atingir até 10% dos indivíduos medicados. Outros efeitos secundários também poderão surgir ao nível gastro-intestinal (náuseas, diarreia, dores ou ardor no estômago, vómitos, obstipação, flatulência); perturbações vesiculares e hepáticas; perturbações do sistema nervoso central (vertigens, dores de cabeça, nervosismo, depressão, insónia, confusão e sonolência); perturbações ao nível da pele e anexos (eritema, prurido e erupções cutâneas); perturbações visuais e auditivas; perturbações sanguíneas; perturbações hormonais e do metabolismo; perturbações cardiovasculares (edema, retenção de líquidos, hipertensão e palpitações); perturbações respiratórias (asma, broncoespasmo); perturbações do sistema urinário (insuficiência renal); outras perturbações como rinite e febre.

Os medicamentos tais como Nurofen podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar o Nurofen

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Nurofen após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a “Válido até:”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize o Nurofen se verificar alteração do seu aspecto.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição do Nurofen:

-A substância activa é ibuprofeno. Cada ml de suspensão oral contém 40 mg de ibuprofeno.

-Os outros componentes são: benzoato de sódio (E211), ácido cítrico anidro, citrato de sódio, sacarina sódica, cloreto de sódio, hipromelose, goma xantana, maltitol líquido, taumatina (E957), aroma de morango, azorrubina (E122), glicerol e água purificada.

Qual o aspecto do Nurofen e conteúdo da embalagem:

A suspensão oral é de cor rosada com sabor a morango e as embalagens contêm um frasco de 30 ml, 60 ou 100 ml, com uma seringa oral graduada ou uma colher dupla.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda.

Rua D. Cristovão da Gama, n.° 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa

Fabricante

Farmasierra Manufacturing, S.L.

Carretera de Madrid-Irún, Km 26,200 – San Sebastián de los Reyes E-28700 Madrid – Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Portugal

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda.

Rua D. Cristovão da Gama, n.° 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa

Este folheto foi aprovado pela última vez em 17-12-2008.

Categorias
Tecnécio (99mTc) sestamibi

Cardiolite bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Interacções medicamentosas
3. Posologia Cardiolite
4. Precauções particulares de conservação
5. Instruções para preparação do Tecnécio Tc-99m Sestamibi

Cardiolite 1 mg + 0,075 mg + 1 mg

Pó para solução injectável

Sestamibi

Leia o conteúdo deste folheto informativo com atenção, uma vez que contém informação importante para si. Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

1. Indicações terapêuticas

Após reconstituição com solução injectável de pertecnetato de sódio [99mTc] Ph. Eur., a solução injectável para administração intravenosa pode ser utilizada para:

  • Adjuvante no diagnóstico da doença isquémica cardíaca.
  • Adjuvante no diagnóstico e localização do enfarte do miocárdio.
  • Avaliação da função ventricular global (técnica de primeira linha para determinação da fracção de ejecção e/ou movimento regional da parede).
  • Auxiliar no diagnóstico em doentes com suspeita de cancro da mama, com mamografia inconclusiva ou tumores palpáveis e mamografia negativa.
  • Auxiliar no diagnóstico e avaliação de doentes com hiperparatiroidismo recorrente ou persistente.

Contra-indicações

Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes. Efeitos secundários

Imediatamente após a injecção de Tecnécio-99m Sestamibi, uma pequena percentagem de doentes reportou um sabor metálico ou amargo, cefaleias passageiras, rubor e erupção sem comichão. Foram atribuídos à administração do radiofármaco alguns casos de cefaleias passageiras, rubor, edema, inflamação no local de injecção, dispepsia, náuseas, vómitos, prurido, erupção, urticária, boca seca, febre, vertigens, fadiga, dispneia e hipotensão.

Para cada doente, a exposição à radiação ionizante deve ser tida em conta em relação aos benefícios. A actividade administrada deve ser tal que a dose de radiação resultante seja tão baixa quanto possível tendo em consideração a necessidade de se obter um diagnóstico correcto ou resultado terapêutico.

A exposição à radiação ionizante está relacionada com a indução de cancro e um potencial para o desenvolvimento de defeitos hereditários. As actuais evidências sugerem que estes efeitos adversos ocorrem com baixa frequência, devido às baixas doses de radiação utilizadas na investigação diagnóstica em medicina nuclear.

Para a maior parte dos exames de diagnóstico em medicina nuclear a dose de radiação para o doente (dose efectiva/EDE) é inferior a 20 mSv. Em algumas circunstâncias clínicas podem ser justificadas doses superiores.

Informe o seu médico ou farmacêutico no caso de quaisquer efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto “

2. Interacções medicamentosas

Até à data, não foram descritas interacções medicamentosas

Precauções especiais de utilização

Este radiofármaco deve ser recebido, utilizado e administrado apenas por pessoal autorizado em locais clínicos adequados ao efeito. A sua recepção, armazenamento, uso, transferência e distribuição é sujeita a regras e/ou licenças apropriadas das autoridades oficiais competentes locais.

Os radiofármacos devem ser preparados por um técnico especialista de forma a cumprir simultaneamente os requisitos de protecção contra radiações e os de qualidade farmacêutica. Devem ser tomadas precauções especiais de assepsia, de acordo com os requisitos das Boas Práticas de Fabrico para medicamentos.

O conteúdo do frasco para injectáveis destina-se apenas para a utilização na preparação de Tecnécio-99m Sestamibi e não deve ser administrado directamente ao doente sem primeiro ser submetido aos procedimentos de preparação.

A segurança e eficácia em crianças com idade inferior a 18 anos não foi estabelecida.

Não foram avaliados dados relativos à eficácia do diagnóstico em recorrências suspeitas ou doenças metastáticas.

Uma hidratação adequada e uma micção frequente são necessárias para reduzir a irradiação na bexiga.

Em caso de insuficiência renal, a exposição à radiação ionizante pode ser aumentada. Este facto deve ser tido em consideração aquando do cálculo da actividade a ser administrada.

Utilização em caso de gravidez ou aleitamento

Quando é necessário administrar radiofármacos a uma mulher em idade fértil, deve ser recolhida informação sobre possível gravidez. Em qualquer mulher com atrasos no período menstrual deve assumir-se uma gravidez até prova em contrário. Quando existe incerteza, a radiação deve ser reduzida ao mínimo possível até à obtenção da informação clínica desejada. Devem ser consideradas técnicas alternativas que não envolvam exposição a radiação ionizante.

A dose antecipada para o útero de uma injecção de 740 MBq em repouso é de 5.7 mGy. Uma dose de radiação acima de 0.5 mGy (aproximadamente equivalente à exposição da radiação anual ambiental) pode potencialmente apresentar riscos para o feto. Assim sendo, está contra-indicada em mulheres grávidas.

Antes de administrar um radiofármaco a uma mulher a amamentar deve ter-se em consideração se o exame pode ser razoavelmente atrasado até terminar o período de lactação ou se foi feita a escolha mais apropriada do radiofármaco, tendo em conta a actividade excretada através do leite.

Se a administração for considerada necessária, a amamentação deve ser interrompida 24 horas e o leite bombeado eliminado. A amamentação pode ser restabelecida quando o nível no leite não apresentar dose de radiação superior a 1 mSv para a criança.

Efeito sobre a condução de veículos e manipulação de máquinas

Não foram descritos efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Lista dos excipientes

Citrato de sódio Ph. Eur.

Manitol Ph. Eur.

3. Posologia Cardiolite

O kit liofilizado é reconstituído com um máximo de 11.1 GBq (300 mCi) de solução injectável de pertecnetato de sódio Tc-99m livre de oxidantes, Ph. Eur. em 1-3 ml. Para uma actividade máxima de 11.1 GBq, deve utilizar-se no mínimo 3 ml de solução de pertecnato de sódio Tc-99m. A pureza radioquímica deve ser verificada antes da administração ao doente (ver secção 6.6)

A dose sugerida para administração intravenosa a um doente (70 Kg) varia em média entre:

Diagnóstico da perfusão coronária reduzida e enfarte do miocárdio:

185 – 740 MBq (5-20 mCi)

Avaliação da função ventricular global:

740 – 925 MBq (20-25 mCi) Injectado na forma de bólus

Para o diagnóstico de doença isquémica cardíaca são necessárias duas administrações(em esforço e em repouso) de forma a diferenciar o uptake miocárdico transitório do permanentemente reduzido. Não mais do que um total de 925 MBq pode ser administrado nestas duas injecções que devem ser administradas com um intervalo mínimo de seis horas mas podem ser realizadas independentemente da ordem. Depois da injecção em esforço, o exercício deve ser encorajado pelo menos durante um minuto (se possível).

Para o diagnóstico do enfarte do miocárdio é suficiente uma injecção em repouso.
Para imagem da mama:

740 – 925 MBq (20-25 mCi)

Injectado na forma de bólus

Para imagem da paratiroide:

185 – 740 MBq (5-20 mCi)

Injectado na forma de bólus

(A dose usada deve em todos os casos ser tão baixa possível)

Imagem Cardíaca: Se possível, os doentes devem jejuar pelo menos quatro horas antes do estudo. Recomenda-se que os doentes comam uma refeição pobre em gorduras ou bebam um copo ou dois de leite após cada injecção, antes da obtenção de imagem. Isto vai promover uma depuração hepatobiliar rápida do Tecnécio Sestamibi Tc-99m, provocando assim uma menor interferência hepática na imagem.

A razão miocárdio/fundo aumenta com o tempo, mas o tempo ideal de imagem, que reflecte o melhor compromisso entre a taxa cardíaca e o contraste, é de aproximadamente 1 a 2 horas após as administrações em repouso e em esforço. Não existem evidências de alterações significativas nas concentrações do marcador no miocárdio ou redistribuição, logo é possível uma obter uma imagem até 6 horas após a administração.

Tanto a imagem planar como a tomográfica podem ser realizadas para o diagnóstico da doença isquémica cardíaca e enfarte do miocárdio. Ambas podem ser realizadas com ECG.

Para imagem planar devem ser utilizadas as três vias padrão (anterior, LAO 45°, LAO 70° ou LL) de projecção planar (p. e. 5-10 minutos cada).

Para imagem tomográfica cada projecção deve ser adquirida aproximadamente por 20-40 segundos dependendo da dose injectada.

Para a avaliação da função ventricular global podem ser utilizadas as mesmas técnicas e projecções padrão, como as estabelecidas para os estudos de ejecção de primeiro passo com Tc-99m; os dados devem ser adquiridos em lista ou em computador utilizando um método rápido de contagem em câmara de cintilação. Podem ser utilizados Protocolos de Imagem de Sangue Marcado para avaliar o movimento regional da parede, contudo, deve apenas ser avaliado visualmente.

Imagem da mama: inicio óptimo 5 a 10 minutos após a administração com os doentes na posição de decúbito ventral com as mamas livremente pendentes. Após 10 minutos, a imagem lateral da mama suspeita pode ser obtida com a face da câmara tão próximo da mama quanto possível.

Os doentes devem ser então ser reposicionados de forma a que a mama esteja pendente e seja possível obter uma imagem lateral. Pode ser obtida uma imagem anterior com a doente deitada de costas com os braços debaixo da cabeça.

Imagem da paratiróide: Para a técnica de subtracção, podem ser utilizados tanto o I-123 como o pertecnato de sódio Tc-99m. Quando o I-123 é utilizado, são administrados 11 a 22 MBq de I-123 por via oral. Quatro horas após a administração do I-123 são obtidas imagens do tórax e pescoço. Depois da aquisição da imagem com o I-123, são injectados 185 a 370 MBq de Tc-99m Sestamibi e a imagem é adquirida 10 minutos após administração. Quando se utiliza o pertecnato, injectam-se 37 a 148 MBq de pectecnato de sódio e as imagens do pescoço e tórax são adquiridas após 30 minutos. Depois da aquisição da imagem, injectam-se 185-370 MBq de Tc-99m Sestamibi e as imagens são adquiridas 10 minutos após a administração.

Se é utilizada a técnica de fase dupla, são administrados 370 a 740 MBq de Tc99m Sestamibi e as primeiras imagens do pescoço e tórax são obtidas após 10 minutos. Depois de um período depuração de 1 a 2 horas, são novamente realizadas imagens do pescoço e tórax.

Sobredosagem

No caso de administração de uma sobredosagem de Tecnécio-99m Sestamibi a dose absorvida pelo doente deve ser reduzida o mais possível por aumento da eliminação do radiofármaco através de defecação e micção frequentes.

4. Precauções particulares de conservação

Antes e depois da preparação, o fármaco não deve ser armazenado acima de 25° C e deve ser protegido da luz. O conteúdo do frasco para injectáveis não é radioactivo.

Contudo, depois de marcado com solução injectável de pertecnetato de sódio Tc-99m Ph. Eur. o conteúdo torna-se radioactivo e deve ter-se em consideração os requisitos de segurança e protecção contra radiações.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem do medicamento Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Precauções especiais de manuseamento

O conteúdo do kit antes da preparação não é radioactivo. Contudo, depois de adicionado o Pertecnato de sódio Tc-99m Ph. Eur. Deve ser mantida uma protecção adequada da preparação final.

A administração de radiofármacos origina riscos para outras pessoas por radiações externas ou contaminação pela perda de urina, vómitos, etc. Devem ser tidas precauções de protecção da radiação de acordo com os regulamentos nacionais.

A preparação não contém conservantes bacteriostáticos.

Assim como para qualquer medicamento, se em qualquer momento da preparação do radiofármaco, a integridade do frasco para injectáveis estiver comprometida, este não deve ser utilizado.

Composição qualitativa e quantitativa

Um frasco contém: Componentes activos

Tetrafluoroborato de tetrakis (2-metoxibutilo-isonitrilo) cobre (I)

1.00 mg

Cloreto estanoso dihidratado

0.075 mg

Cloridrato de cisteína monohidratado

1.0 mg

Forma farmacêutica

Pó para solução injectável.

Categoria fármaco-terapêutica e tipo de actividade Grupo fármaco-terapêutico:

Radiofármacos de tecnécio Código: 19.5.8

Nome do responsável pela autorização de introdução no mercado

Farma-APS, produtos farmacêuticos, S.A. Rua José Galhardo n.° 3 1750-131 Lisboa

5. Instruções para preparação do Tecnécio Tc-99m Sestamibi

A preparação do Tecnécio-99m Sestamibi a partir do kit de Cardiolite faz-se em condições assépticas de acordo com os seguintes procedimentos:

1.  Durante a preparação deve utilizar-se luvas à prova de água. Remova o disco de plástico do frasco para injectáveis do kit de Cardiolite e desinfecte com álcool a superfície da tampa de borracha.

2.  Coloque o frasco para injectáveis num contentor de chumbo adequado com etiqueta contendo as seguintes informações: data e hora de preparação, volume e actividade radioactiva.

3.  Com uma seringa estéril protegida, retirar assepticamente aproximadamente 1 a 3 ml de solução de Pertecnatato de sódio Tc-99m, livre de aditivos, estéril e apirogénica (máx. 11.1 GBq – 300 mCi). Para uma actividade máxima de 11.1 GBq deve utilizar-se no mínimo 3 ml de solução de Pertecnato de sódio Tc-99m.

4.  A solução de Pertecnetato de sódio Tc-99m é adicionada assepticamente ao frasco para injectáveis. Sem retirar a agulha, remova um volume igual de ar para manter a pressão atmosférica dentro do frasco para injectáveis.

5.  Agite vigorosamente, cerca de 5 a 10 movimentos rápidos verticais.

6.  Retire o frasco para injectáveis do contentor de chumbo e coloque-o num banho de água em ebulição apropriado (o frasco deve ficar suspenso acima do fundo do banho) durante 10 minutos. O banho deverá ser convenientemente protegido.

Nota: O frasco para injectáveis deve manter-se em posição vertical durante o período de aquecimento. Utilize um banho de água onde a tampa do frasco esteja acima do nível de água.

7.  Retire o frasco do banho de água e coloque-o imediatamente no contentor de chumbo, deixando-o arrefecer durante quinze minutos.

8.  Inspeccione visualmente a preparação, confirmando a ausência de partículas e descoloração antes da administração.

9.  Retire assepticamente a solução para administração utilizando uma seringa estéril protegida.

10.  A pureza radioquímica deve ser determinada antes da administração ao doente de
acordo com o Método RADIO-TLC detalhado abaixo descrito.

Nota: Sempre que o frasco com a solução radioactiva é aquecido existe a possibilidade teórica de quebra e contaminação radioactiva significativa.

Método RADIO-TLC para a Quantificação do Tecnécio-99m Sestamibi

1.  Material

1.1  Placa de cromatografia de óxido de alumínio “Baker-Flex”, # 1 B-F, pré-cortada com as seguintes dimensões: 2.5 cm x 7.5 cm.

1.2  Etanol (> 95%).

1.3  Aparelho calibrado para medição da radioactividade dentro do intervalo 0.74 -11.12 GBq (20-300 mCi).

1.4  Seringa de 1 ml com uma agulha calibrada 22-26 G

1.5  Câmara de eluição coberta (é suficiente um matraz de 100 ml coberto com Parafilm®).

2.  Procedimento

2.1   Coloque etanol suficiente na câmara de eluição (matraz) de modo a ter-se uma altura de solvente de 3 – 4 mm. Tape a câmara (matraz) e espere cerca de 10 minutos, de modo a que seja atingido um equilíbrio.

2.2   Aplique uma (1) gota de etanol a 1,5 cm da extremidade inferior da placa de óxido de alumínio utilizando uma seringa de 1 ml com agulha calibrada 22-26. Não permita que o solvente evapore.

2.3   Aplique imediatamente uma (1) gota da solução do kit no topo do ponto do etanol Deixe secar. Não aqueça!

2.4 Elua a placa até uma distância de 5,0 cm acima do ponto de aplicação da solução do kit.

2.5   Corte a tira a 4 cm do fundo, e meça a actividade de cada uma das partes da placa.

2.6   Calcule a pureza radioquímica da seguinte forma:

%Tc-99m Sestamibi = (Actividade da parte superior) / (Actividade de ambas as partes) x 100.

2.7  A % de Tc-99m Sestamibi deve ser> 90%.

Nota: Não utilizar o medicamento se a pureza radioquímica for inferior a 90%

Após a reconstituição, o contentor e qualquer um dos componentes utilizados devem ser eliminados de acordo com os requisitos locais para o material radioactivo.

Folheto informativo elaborado em Julho de 2005.

Categorias
Goserrelina

Zoladex bula do medicamento

Neste folheto:

1.   O que é Zoladex e para que é utilizado
2.   Antes de utilizar Zoladex
3.   Como utilizar Zoladex
4.   Efeitos secundários Zoladex
5.   Como conservar Zoladex
6.   Outras informações

Zoladex 3, 6 mg

Implante

Goserrelina, acetato

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ZOLADEX E PARA QUE É UTILIZADO

Zoladex pertence a um grupo de medicamentos designados por anti-hormonais. Isto significa que afecta os níveis de várias hormonas (substâncias químicas naturais produzidas pelo organismo). No homem, reduz os níveis de uma hormona masculina, a testosterona. Na mulher, reduz os níveis de uma hormona feminina, o estrogénio.

Sexo Masculino

Zoladex é utilizado no tratamento da neoplasia da próstata.

Sexo Feminino

Zoladex é utilizado no tratamento da neoplasia da mama, endometriose e fibromiomas uterinos, e também para induzir atrofia do endométrio anterior à cirurgia e (em combinação com outros medicamentos) para controlo da libertação de óvulos do ovário como parte de um tratamento para a infertilidade.

LEIA, POR FAVOR, A SECÇÃO QUE SE APLICA AO SEU CASO – SEXO MASCULINO OU SEXO FEMININO

2. ANTES DE UTILIZAR ZOLADEX

Não utilize Zoladex: Sexo Masculino

Antes de lhe ser administrada a sua injecção, deve informar o seu médico se teve alguma vez uma reacção alérgica a Zoladex ou a este tipo de medicamentos.

Zoladex não deve ser administrado a crianças.

Esta injecção é apenas para si e não deve ser administrada a outras pessoas. Sexo Feminino

Antes de lhe ser administrada a sua injecção deve informar o seu médico se: -Teve, alguma vez, uma reacção alérgica a Zoladex ou a este tipo de medicamentos. -Está grávida, planeia engravidar (excepto nos casos em que Zoladex é utilizado como parte de um tratamento para a infertilidade) ou está a amamentar.

Zoladex não deve ser administrado a crianças.

Esta injecção é apenas para si e não deve ser administrada a outras pessoas.

Tome especial cuidado com Zoladex: Sexo Masculino

Antes de receber esta injecção deve informar o seu médico se: -já teve quaisquer problemas em urinar ou problemas lombares.

-Tem diabetes.

-estiver a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os medicamentos deste tipo podem causar uma redução do cálcio a nível dos ossos (redução da espessura óssea). Deve informar o seu médico se tiver alguma doença que afecte a resistência do seus ossos.

A utilização de medicamentos deste tipo com outros medicamentos denominados bifosfonatos pode reduzir a perda de cálcio a nível dos ossos (redução da espessura óssea).

Se for hospitalizado informe o pessoal médico que está a ser tratado com Zoladex.

Sexo Feminino

Antes de receber esta injecção deve informar o seu médico se estiver a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Se for hospitalizada informe o pessoal médico que está a ser tratada com Zoladex.

Se está a utilizar Zoladex para o tratamento de endometriose ou de fibromiomas uterinos, a duração do tratamento deverá ser, no máximo, de seis meses.

Se está a utilizar Zoladex para o tratamento de fibromiomas uterinos e tem anemia, a duração do tratamento deverá ser restrito até 3 meses. Neste caso, Zoladex ser-lhe-á administrado em conjunto com suplementos de ferro, de acordo com os valores das análises.

Se está a fazer um tratamento com Zoladex para outras indicações para além da infertilidade, deve utilizar métodos contraceptivos de barreira, tais como preservativos ou diafragma. Durante o tratamento com Zoladex não deverá utilizar formas orais de contracepção (a “pílula”).

Os medicamentos deste tipo podem causar uma redução do cálcio a nível dos ossos (redução da espessura óssea). Pode ocorrer alguma recuperação desta perda após suspensão do tratamento.

Deve informar o seu médico se tiver alguma doença que afecte a resistência do seus ossos. Se está a fazer um tratamento para a endometriose, o seu médico poderá prescrever-lhe um tratamento adicional para atenuar a redução da espessura óssea provocada por Zoladex. A utilização de Zoladex em associação com tamoxifeno em mulheres com cancro da mama pode reduzir a perda de cálcio a nível dos ossos (redução da espessura óssea).

Gravidez e aleitamento

Se está grávida, planeia engravidar (excepto nos casos em que Zoladex é utilizado como parte de um tratamento para a infertilidade), ou se está a amamentar, fale com o seu médico antes de utilizar Zoladex. Zoladex não deve ser usado durante a gravidez. Não se recomenda a utilização de Zoladex se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

É improvável que Zoladex afecte a sua capacidade de conduzir veículos ou de utilizar máquinas.

3. COMO UTILIZAR ZOLADEX

Sexo Masculino e Feminino:

Zoladex ser-lhe-á administrado pelo seu médico ou enfermeiro através de uma injecção por via subcutânea.

Zoladex é normalmente administrado numa injecção sob a pele, na parede abdominal, de 4 em 4 semanas.

É importante que continue a ser tratado com Zoladex mesmo que se sinta bem, excepto se o seu médico decidir que deve suspender o tratamento.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas eou alguma questão sobre o seu tratamento com Zoladex.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ZOLADEX

Como todos os medicamentos, Zoladex pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Os efeitos indesejáveis de Zoladex podem incluir:

Sexo Masculino e Feminino

-Casos raros de reacções alérgicas.

-Formigueiros nos dedos das mãos ou dos pés.

-Erupções cutâneas incluindo eritema ligeiro.

-Dores nas articulações.

-Alterações da pressão arterial (hipo ou hipertensão).

-Reacções ocasionais no local da injecção, nomeadamente ligeiras nódoas negras.

-Se tiver um tumor da hipófise, Zoladex pode levar o tumor a sangrar ou colapsar. Esta situação é muito rara mas provoca dores de cabeça graves, náuseas, perda de visão e perda de consciência.

Sexo Masculino -Afrontamentos e sudorese.

-Aumento do volume ou hipersensibilidade da mama.

-Diminuição da potência sexual.

-Diminuição da libido.

-Redução da espessura óssea.

-Quando se inicia o tratamento, poderá sentir algumas dores ósseas. Neste caso, informe o seu médico.

-Muito ocasionalmente, poderá sentir dificuldade em urinar ou dores lombares. Neste caso, informe o seu médico.

-Elevações dos níveis de açúcar no sangue.

Se sentir algum destes sintomas ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Sexo Feminino

-Alteração do volume mamário

-Afrontamentos e sudorese

-Diminuição da libido

-Dores de cabeça

-Alterações do humor incluindo depressão

-Secura vaginal

-Redução da espessura óssea

-Algumas mulheres poderão entrar precocemente na menopausa, e em casos raros podem não voltar a ter ciclos menstruais após a suspensão do tratamento com Zoladex. -No início do tratamento poderão ocorrer hemorragias vaginais de duração e intensidade variáveis, normalmente durante o primeiro mês de tratamento. -Têm sido referidos casos de formação de quistos nos ovários e de síndrome de hiperestimulação ovárica quando Zoladex é utilizado como parte de um tratamento para a infertilidade, juntamente com hormonas sexuais. Deve informar imediatamente o seu médico, se sentir dor ou inchaço abdominal, náuseas ou vómitos após lhe terem sido administrados estes fármacos.

-No início do tratamento da neoplasia da mama poderá verificar-se agravamento dos sinais e sintomas. Se tem fibromiomas, poderá ocorrer um ligeiro aumento dos sintomas, tal como dor. Estes efeitos são geralmente de curta duração, desaparecendo com a continuação do tratamento. Contacte o seu médico se os sintomas persistirem ou se sentir mal-estar. Deverá, ainda, informar o seu médico se sentir náuseas, vómitos ou sede excessivos. Estas perturbações poderão ser indicativas de possíveis alterações na quantidade de cálcio presente no sangue, requerendo que o seu médico peça para fazer determinadas análises de sangue.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ZOLADEX

Não conservar acima de 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Zoladex após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Zoladex

Cada injecção (implante) de Zoladex contém 3,6 mg de goserelin como substância activa. Cada injecção contém outros compontes não activos necessários ao seu fabrico, nomeadamente co-polímero lactado-glicolado.

Qual o aspecto de Zoladex e conteúdo da embalagem

Zoladex apresenta-se numa embalagem que contém uma seringa pré-carregada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Humberto Madeira, 7 Valejas

2745-663 Barcarena

Tel 21 434 61 00

Fax 21 434 61 92

E-mail: direccao.tecnica@astrazeneca. com

Fabricante: AstraZeneca UK Ltd

Silk Road Business Park, Macclesfield, Cheshire, SK10 2NA Reino Unido

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

1. Coloque o doente numa posição confortável e com uma ligeira elevação do tronco. Prepare o local de administração da injecção de acordo com os procedimentos estabelecidos.

2. Abra o invólucro pelas setas e retire a seringa. Segure na seringa com um ligeiro ângulo de forma a confirmar à contra luz a presença de pelo menos parte do implante de Zoladex na seringa.

3. Retire o dispositivo de segurança de cor vermelha e remova a tampa protectora da agulha. Ao contrário dos líquidos injectáveis, não é necessário remover as bolhas de ar. Tal poderá levar à expulsão acidental do implante.

4. Segure na seringa pelo dispositivo de protecção, faça uma prega cutânea na parede abdominal anterior abaixo da linha do umbigo e insira a agulha, no tecido celular subcutâneo, com o bisel virado para cima, num ângulo de 30 a 45 graus, até que o dispositivo de protecção toque na pele do doente.

5. Não penetre o músculo nem o peritoneu. Forma e ângulo de administração incorrectos.

6. Pressione completamente o êmbolo, tanto quanto possível, de forma a expulsar o implante de Zoladex e a activar o dispositivo de protecção. Poderá ouvir um ‘clique’ e sentirá que o dispositivo de protecção desliza automaticamente para cobrir a agulha. Se o êmbolo não for completamente pressionado, o dispositivo de protecção NÃO é activado.

7. Segure na seringa, retire a agulha e deixe que o dispositivo de protecção continue a deslizar e a cobrir a agulha. O dispositivo de protecção da agulha previne picadas acidentais após a administração do implante. Elimine a seringa usada colocando-a num recipiente rígido, aprovado para agulhas.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 18-12-2008.

Categorias
Azitromicina

Zithromax Pó para suspensão oral bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Zithromax e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Zithromax
3.  Como tomar Zithromax
4.  Efeitos secundários Zithromax
5.  Como conservar Zithromax
6.  Outras informações

Zithromax 40 mg/ml

Pó para suspensão oral

Azitromicina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ZITHROMAX E PARA QUE É UTILIZADO

ZITHROMAX pertence a um grupo de antibióticos denominados macrólidos. É um antibiótico utilizado no tratamento de infecções localizadas em diversas partes do organismo provocadas por bactérias.

ZITHROMAX penetra nos tecidos infectados, onde é libertado lentamente ao longo do tempo, combatendo, deste modo, as bactérias durante vários dias após a toma da última dose.

Quais as patologias que são tratadas com Zithromax?

ZITHROMAX é um antibiótico que se destina ao tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis, tais como: amigdalites/faringites, sinusites, bronquites, pneumonias, otites, infecções da pele e dos tecidos moles (ex: abcessos) e de doenças sexualmente transmissíveis provocadas por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoea não multiresistente.

2. ANTES DE TOMAR ZITHROMAX

Não tome Zithromax

Este medicamento não deve ser utilizado se, em tratamentos anteriores com ZITHROMAX ou outros antibióticos semelhantes, tiverem ocorrido reacções alérgicas.

Tome especial cuidado com Zithromax

  • Deverá interromper o tratamento com ZITHROMAX e contactar um médico se surgirem sinais de reacção alérgica como sejam o aparecimento de manchas vermelhas ou brancas na pele e sensação de comichão e irritação; inchaço na pele, na laringe ou na língua, e dificuldade em respirar.
  • Deverá informar o médico caso tenham existido, ou existam, doenças do fígado ou dos rins.
  • Não se recomenda a administração de ZITHROMAX a crianças com idade inferior a 6 meses, uma vez que a sua segurança, naquele grupo etário, não foi ainda estabelecida.

Ao tomar Zithromax com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os medicamentos podem interagir entre si ou com outras substâncias não medicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, nalguns casos, provocar uma diminuição ou aumento do efeito esperado; assim, deverá indicar ao médico todos os medicamentos que estão a ser usados, ou costumam ser usados, especialmente os seguintes:

  • Derivados da ergotamina (utilizada no tratamento das enxaquecas)
  • Digoxina (utilizada no tratamento da insuficiência cardíaca)
  • Varfarina (ou outro medicamento com interferência na coagulação sanguínea)
  • Ciclosporina (utilizado na supressão do sistema imunitário para prevenir e tratar a rejeição em transplantes de orgãos ou de medula óssea)
  • Zidovudina (utilizado no tratamento de infecções por VIH (SIDA))
  • Terfenadina (utilizado no tratamento da febre dos fenos ou alergia na pele)

Não deve tomar ZITHROMAX ao mesmo tempo que os antiácidos. Condução de veículos e utilização de máquinas

Tanto quanto se sabe ZITHROMAX não tem efeitos sobre a capacidade de condução de veículos ou de utilização de outras máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Zithromax

Zithromax contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ZITHROMAX

Tomar Zithromax sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

No adulto e também nas crianças com peso superior a 45 Kg a posologia recomendada para a maioria das indicações é de 500 mg, uma vez ao dia, e a duração do tratamento é de 3 dias.

Com a excepção do tratamento para a faringite estreptocócica, a dose total recomendada em crianças com peso inferior a 45 Kg é de 30 mg/kg de peso que deverão ser administrados numa única dose diária de 10 mg/kg, durante 3 dias.

Crianças com peso inferior a 15 kg: a dose a administrar deverá ser medida, tão exactamente quanto possível, utilizando a seringa doseadora fornecida, e de acordo com o peso da criança e com as instruções da secção “Modo e via de administração”. Crianças com peso superior a 15 kg: a dose a administrar deverá ser medida utilizando a colher-medida fornecida.

Para a faringite estreptocócica em doentes pediátricos, a azitromicina administrada numa única dose de 10 mg/kg/dia ou 20 mg/kg/dia, durante 3 dias, mostrou ser eficaz; no entanto, a dose diária de 500 mg não deve ser excedida. Em ensaios clínicos comparando estes dois regimes posológicos foi observada eficácia clínica semelhante e erradicação bacteriana superior com a dose de 20 mg/kg/dia. No entanto, a penicilina é o fármaco de eleição habitual no tratamento da faringite por Streptococcus pyogenes, incluindo profilaxia da febre reumática

O pediatra decidirá a quantidade total de ZITHROMAX que deve ser administrada à criança, dependendo do seu peso. Poderá ser necessário encher a seringa de 10 ml mais do que uma vez, dependendo da quantidade total de ZITHROMAX recomendada para a criança.

Para o tratamento da otite média, o médico decidirá se a quantidade total de suspensão deverá ser administrada num só dia, como dose única, ou se deverá ser dividida por 3 dias.

Modo e Via de Administração

Antes da utilização, a suspensão deverá ser preparada a partir do pó contido no frasco e de acordo com as instruções fornecidas na embalagem do medicamento. Antes de administrar a dose recomendada deverá agitar bem o frasco.

Use o dispositivo de medida contido na embalagem para a medição rigorosa da dose. Não use colheres de chá domésticas uma vez que estas não permitem uma medição rigorosa da dose.

Instruções de utilização da seringa doseadora

  • Agite bem a suspensão já preparada.
  • Abra o frasco (a tampa é munida de um sistema de segurança pelo que deverá observar o esquema inscrito na face superior da tampa);
  • Adapte a seringa ao frasco encaixando o adaptador que se encontra associado à extremidade da seringa no gargalo do frasco (Fig. 1);
  • Inverta o frasco e retire a quantidade de suspensão prescrita pelo médico puxando o êmbolo da seringa para medição da quantidade de suspensão a administrar (Fig.2). A seringa encontra-se graduada em kg (peso da criança), em mg e em ml de suspensão;
  • Coloque o frasco na posição inicial e, segurando-o com firmeza, rode ligeiramente a seringa até esta se destacar do adaptador que ficará encaixado no gargalo do frasco;
  • Administre o medicamento directamente na boca da criança com a seringa. Para tal mantenha a criança direita, coloque cuidadosamente a extremidade da seringa na boca orientando-a no sentido da bochecha e injecte lentamente a suspensão (Fig.3);
  • Coloque a tampa no frasco deixando o adaptador da seringa instalado e lave a seringa após utilização.

Momento Mais Favorável à Administração

O medicamento deverá ser administrado, preferencialmente sempre à mesma hora, todos os dias, com ou sem alimentos.

ZITHROMAX deverá ser tomado só uma vez ao dia.

Duração Média do Tratamento

Para que ZITHROMAX seja eficaz deverão ser completados os 3 dias de tratamento; no entanto, a acção de ZITHROMAX prolonga-se por mais tempo.

Caso se tenha esquecido de tomar Zithromax

Se for esquecida uma dose, o medicamento deve ser administrado logo que o facto seja reconhecido e o tratamento continuado conforme estava previsto.

Se tomar mais Zithromax do que deveria

Se acidentalmente alguém (por ex. uma criança) tomar uma grande quantidade de ZITHROMAX de uma só vez, deverá contactar um médico imediatamente.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ZITHROMAX

Como todos os medicamentos, Zithromax pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. ZITHROMAX é bem tolerado.

Os efeitos secundários são raros, relacionando-se, a maior parte das vezes, com o tracto gastrintestinal, tais como: anorexia (falta de apetite), diarreia, fezes moles, dispepsia (dificuldades na digestão), mal-estar abdominal (dores/cólicas), náuseas, vómitos, obstipação, flatulência (gases), colite pseudomembranosa e casos raros de descoloração da língua e alterações no paladar.

À semelhança do que tem sido descrito com outros antibióticos da mesma classe do ZITHROMAX poderão ocorrer alterações da audição, tonturas/vertigens e convulsões. Foram também descritos casos de trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue), cefaleias (dores de cabeça), sonolência, agressividade, nervosismo, agitação, ansiedade, parestesia (sensação de formigueiro ou adormecimento nos membros), hiperactividade, monilíase (“sapinhos”), vaginite (infecção vaginal), alterações das funções hepática e renal, bem como reacções alérgicas, tendo sido descritas, embora raramente, reacções cutâneas graves (ver Tome especial cuidado com Zithromax).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ZITHROMAX
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Zithromax após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Antes da preparação o medicamento deve ser conservado a uma temperatura igual ou inferior a 30°C.

Após preparação, a suspensão é estável durante 5 dias, devendo ser conservada à temperatura ambiente e ao abrigo da luz. Conserve o medicamento na embalagem original. Não estrague o rótulo.

Se, após a finalização do tratamento, ainda sobrar suspensão, deite fora.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Zithromax

Cada frasco contém azitromicina di-hidratada equivalente a 600 mg, 900 mg, 1200 mg ou 1500 mg de azitromicina, como susbstância activa. Após reconstituição com água produz uma suspensão contendo o equivalente a 200 mg de azitromicina por 5 ml.

Os outros componentes são sacarose (1,94 g por 100 mg dose), fosfato de trissódio, hidroxipropilcelulose, goma xantana, aroma de cereja, de baunilha e de banana.

Qual o aspecto de Zithromax e conteúdo da embalagem

Zithromax encontra-se disponível em frascos contendo 600, 900 mg, 1200 mg ou 1500 mg de azitromicina (15 ml, 22,5 ml, 30 ml ou 37,5 ml de suspensão, respectivamente).

Cada embalagem contém ainda uma colher-medida e uma seringa doseadora para administração do medicamento.

É possível que nem todas as apresentações sejam comercializadas.

Titular da autorização de introdução no mercado e fabricante

Titular da autorização de introdução no mercado

Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10,

2740-271 Porto Salvo

Fabricante

Pfizer Italia S.R.L. Strada Statale 156, Km 50

Borgo San Michele – Latina Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 03-03-2009.

Categorias
Pegaptanib

Macugen 0,3 mg solução injectável bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO – Macugen

1. NOME DO MEDICAMENTO
Macugen 0,3 mg solução injectável
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada seringa pré-cheia para dose única dispensa 1,65 mg de pegaptanib sódico, correspondente a 0,3
mg de oligonucleótido na forma de ácido livre, num volume nominal de 90 microlitros.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável.
A solução é límpida e incolor.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Macugen está indicado no tratamento da degeneração macular relacionada com a idade (DMI)
neovascular (húmida) (ver secção 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
APENAS PARA USO INTRAVÍTREO.
O tratamento com Macugen é feito apenas por injecção intravítreal e deve ser administrado por
oftalmologistas com experiência em injecções intravítreas.
Macugen 0,3 mg deve ser administrado uma vez a cada 6 semanas (9 injecções por ano) por injecção
intravítrea no olho afectado.
Macugen deve ser examinado visualmente para detecção de partículas e descoloração, antes da
administração (ver secção 6.6).
Deve-se realizar a técnica de injecção sob condições assépticas, incluindo a desinfecção cirúrgica das
mãos, utilização de luvas estéreis, de bata estéril e de um espéculo estéril para a pálpebra (ou
equivalente) e a existência de condições para efectuar paracentese estéril (se necessário). Deve-se
avaliar cuidadosamente a história clínica do doente relativa a reacções de hipersensibilidade antes de
se realizar o procedimento intravítreo (ver secção 4.4). Antes da injecção deve-se administrar
anestesia adequada e um microbicida tópico de largo espectro.
Após a injecção, observaram-se aumentos transitórios da pressão intra-ocular em doentes tratados
com Macugen. Assim, a perfusão da cabeça do nervo óptico e a pressão intra-ocular deverão ser
monitorizadas. Adicionalmente, os doentes deverão também ser cuidadosamente monitorizados
relativamente à ocorrência de endoftalmite durante as duas semanas seguintes à injecção. Os doentes
devem ser instruídos para relatar imediatamente quaisquer sintomas sugestivos de endoftalmite (ver
secção 4.4).
Deve considerar-se a interrupção ou a descontinuação da terapêutica com Macugen se, após 2
injecções consecutivas, o doente não demonstrar benefício clínico (perda da acuidade visual inferior a
15 letras) na visita da 12ª semana.
3
Grupos específicos de doentes:
Insuficiência hepática:
Macugen não foi estudado em doentes com insuficiência hepática.
No entanto, não são necessárias considerações especiais nesta população (ver secção 5.2).
Insuficiência renal:
Macugen não foi estudado adequadamente em doentes com depuração da creatinina < 20 ml/min. Não são necessárias considerações especiais em doentes cuja depuração da creatinina é superior a 20 ml/min (ver secção 5.2). Crianças e adolescentes: Macugen não foi estudado em doentes com menos de 18 anos de idade. Assim, não se recomenda a sua utilização em crianças e adolescentes. Doentes idosos: Não são necessárias considerações especiais. Género: Não são necessárias considerações especiais. 4.3 Contra-indicações Infecção ocular ou periocular, activa ou suspeita. Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Tal como esperado com injecções intravítreas, pode-se observar um aumento transitório da pressão intra-ocular. Por conseguinte, deve-se verificar a perfusão da cabeça do nervo óptico e monitorizar adequadamente o aumento da pressão intra-ocular após injecção. Poderão ocorrer hemorragias intravítreas imediatas (no dia da injecção) ou retardadas após a injecção de pegaptanib. Os procedimentos de injecção intravítrea estão associados a um risco de endoftalmite; nos ensaios clínicos com Macugen, a incidência de endoftalmite foi de 0,1% por injecção. Na experiência pós-comercialização observaram-se casos de reacções de anafilaxia/anafilactóides, incluindo angioedema, algumas horas após o procedimento de administração intravítreo de pegaptanib. Nestes casos, não se estabeleceu uma relação directa ao Macugen ou a qualquer dos variados medicamentos administrados como parte da técnica de preparação da injecção, ou a outros factores. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não se realizaram estudos de interacção medicamentosa com Macugen. O pegaptanib é metabolizado pelas nucleases e, portanto, as interacções medicamentosas mediadas pelo citocromo P450 são improváveis. Dois estudos clínicos realizados numa fase inicial em doentes que receberam Macugen isoladamente e em combinação com TFD (terapêutica fotodinâmica) não revelaram qualquer diferença aparente na farmacocinética plasmática do pegaptanib. 4 4.6 Gravidez e aleitamento O pegaptanib não foi estudado em mulheres grávidas. Os estudos em modelos animais são insuficientes mas demonstram toxicidade reprodutiva quando os níveis de exposição sistémica ao fármaco são elevados (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Espera-se que a exposição sistémica ao pegaptanib seja muito baixa, após administração ocular. No entanto, o Macugen apenas deverá ser utilizado durante a gravidez se o potencial benefício para a mãe justificar o potencial risco para o feto. Desconhece-se se Macugen é excretado no leite humano. Não se recomenda a administração de Macugen durante o aleitamento. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Os doentes podem apresentar temporariamente visão turva, após administração de Macugen por injecção intravítrea. Não devem conduzir nem utilizar máquinas até ao desaparecimento destes sintomas. 4.8 Efeitos indesejáveis Administrou-se Macugen a 892 doentes, em estudos controlados com duração de um ano (número total de injecções = 7545, número médio de injecções/doente = 8,5), nas doses de 0,3, 1,0 e 3,0 mg. Todas as três doses partilharam um perfil de segurança idêntico. Nos 295 doentes que foram expostos à dose recomendada de 0,3 mg durante um ano (número total de injecções = 2478, número médio de injecções/doente = 8,4), 84% dos mesmos experimentaram um acontecimento adverso atribuído pelo investigador como estando relacionado com a técnica de injecção; 3% dos doentes experimentaram um acontecimento adverso grave potencialmente relacionado com a técnica de injecção; e 1% experimentaram um acontecimento adverso potencialmente relacionado com a técnica de injecção que originou a interrupção ou descontinuação do tratamento em estudo. Vinte e sete por cento (27%) dos doentes experimentaram um acontecimento adverso atribuído pelo investigador como estando relacionado com o fármaco em estudo. Dois doentes (0,7%) experimentaram um acontecimento adverso grave potencialmente relacionado com o fármaco em estudo. Um destes doentes sofreu um aneurisma aórtico; o outro doente sofreu deslocamento da retina e hemorragia da retina, que levou à interrupção do tratamento. Os acontecimentos adversos oculares graves registados em doentes tratados com Macugen incluíram endoftalmite (12 casos; 1%), hemorragia da retina (3 casos; <1%), hemorragia vítrea (2 casos, <1%) e deslocamento da retina (4 casos, <1%). Os dados de segurança abaixo descritos resumem todos os acontecimentos adversos potencialmente relacionados com a técnica ou com o fármaco, nos 295 doentes no grupo de tratamento com 0,3 mg. As reacções adversas estão listadas por classes de sistemas de órgãos e frequência (muito frequentes (1/10), frequentes (1/100 e <1/10) e pouco frequentes (1/1000 e <1/100). Perturbações do foro psiquiátrico Pouco frequentes Pesadelos, depressão Doenças do sistema nervoso Frequentes Cefaleias Afecções oculares Estas reacções adversas oculares foram consideradas como potencialmente relacionadas com o tratamento com Macugen (tanto com a técnica de injecção como com o Macugen), tendo a maioria sido consideradas como relacionadas com a técnica de injecção. 5 Muito frequentes Inflamação da câmara anterior, dor ocular, pressão intra-ocular aumentada, queratite pontilhada, manchas flutuantes vítreas e opacidades vítreas. Frequentes Sensação anómala no olho, catarata, hemorragia da conjuntiva, hiperemia conjuntival, edema conjuntival, conjuntivite, distrofia córnea, distúrbio do epitélio córneo, afecção do epitélio córneo, edema córneo, olho seco, endoftalmite, descarga ocular, inflamação ocular, irritação ocular, prurido ocular, vermelhidão ocular, tumefacção ocular, edema da pálpebra, lacrimação aumentada, degeneração macular, midríase, desconforto ocular, hipertensão ocular, hematoma periorbital, fotofobia, fotopsia, hemorragia da retina, visão turva, acuidade visual reduzida, perturbação visual, descolamento do vítreo e afecção do vítreo. Pouco frequentes Astenopia, blefarite, conjuntivite alérgica, depósitos córneos, hemorragia ocular, prurido da pálpebra, queratite, hemorragia vítrea, reflexo pupilar insuficiente, abrasão córnea, exsudados da retina, ptose da pálpebra, cicatriz da retina, calázio, erosão córnea, pressão intra-ocular diminuída, reacção no local de injecção, vesículas no local de injecção, descolamento da retina, afecção da córnea, oclusão da artéria da retina, ruptura da retina, ectrópio, distúrbios do movimento ocular, irritação da pálpebra, hifaema, afecção pupilar, afecção da íris, icterícia ocular, uveíte anterior, depósito ocular, irite, depressão do nervo óptico, deformação pupilar, oclusão da veia da retina e prolapso do vítreo. Afecções do ouvido e do labirinto Pouco frequentes Surdez, agravamento da doença de Meniere, vertigem Cardiopatias Pouco frequentes Palpitações Vasculopatias Pouco frequentes Hipertensão, aneurisma aórtico Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Frequentes Rinorreia Pouco frequentes Nasofaringite Doenças gastrointestinais Pouco frequentes Vómitos, dispepsia Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas Pouco frequentes Dermatite de contacto, eczema, alterações da coloração do cabelo, erupção cutânea, prurido, suores nocturnos Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Dor no dorso Perturbações gerais e alterações no local de administração Pouco frequentes Fadiga, rigidez, sensação de dor ao toque, dor no peito, sintomas gripais Exames complementares de diagnóstico Pouco frequentes Aumento da actividade da enzima gama-glutamiltransferase Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações Pouco frequentes Abrasão 6 Trezentos e setenta e quatro (374) doentes receberam tratamento contínuo até 2 anos com Macugen (128 com 0,3 mg, 126 com 1 mg e 120 com 3 mg). Os dados totais de segurança foram consistentes com os dados de segurança de 1 ano, não tendo surgido qualquer sinal de segurança novo. Nos 128 doentes que foram tratados com a dose recomendada de 0,3 mg até 2 anos (número total de injecções no segundo ano =913, número médio de injecções no segundo ano = 6,9), não houve evidência de aumento da frequência de eventos adversos, em relação ao observado durante o primeiro ano. Experiência pós-comercialização: registaram-se casos raros de reacções de anafilaxia/anafilactóides, incluindo angioedema, em doentes, algumas horas após a administração de pegaptanib e de vários medicamentos que são administrados como parte da técnica de preparação da injecção (ver secções 4.2 e 4.4). 4.9 Sobredosagem Não foram observados casos de sobredosagem com Macugen em ensaios clínicos. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Outros medicamentos oftalmológicos; Código ATC: S01LA03. O pegaptanib é um oligonucleótido peguilado modificado, que se liga com elevada especificidade e afinidade ao Factor de Crescimento Endotelial Vascular extracelular (VEGF165), inibindo a sua actividade. O VEGF é uma proteína secretada que induz a angiogénese, a permeabilidade vascular e a inflamação; pensa-se que todas elas contribuem para a progressão da forma neovascular (húmida) da DMI. O VEFG165 é a isoforma do VEFG preferencialmente envolvido na neurovascularização ocular patológica. A inibição selectiva do pegaptanib em modelos animais demonstrou ser tão eficaz a suprimir a neovascularização patológica como inibição pan-VEFG, no entanto, pegabtanib respeitou a vasculatura normal, enquanto que a inibição pan-VEGF não o fez. As reduções observadas no crescimento da dimensão total média da lesão, a dimensão de Neovascularização da Coroideia (NVC) e a dimensão da perda de fluoresceína, foram demonstradas em doentes com DMI tratados com Macugen. O pegaptanib foi estudado em dois estudos controlados, com dupla ocultação, de desenho idêntico e aleatorizados (EOP1003; EOP1004) em doentes com DMI neovascular. Um total de 1190 doentes foi tratado (892 com Macugen, 298 com simulação da administração do fármaco (controlo)), sendo a média de idades de 77 anos. Os doentes receberam, em média, 8,4-8,6 tratamentos de um número total possível de 9, transversal a todos os braços do tratamento no primeiro ano. Os doentes foram distribuídos aleatoriamente para receberem o controlo (simulação da administração do fármaco) ou 0,3 mg, 1 mg, ou 3 mg de Macugen em injecções intravítreas a cada 6 semanas, durante 48 semanas. Permitiu-se a utilização de terapia fotodinâmica com verteporfina (TFV), à consideração dos investigadores, nos doentes com lesões predominantemente clássicas. Os dois ensaios envolveram doentes com todos os sub-tipos de lesões de DMI neovascular (25% predominantemente clássicas, 39% ocultas sem lesões clássicas e 36% minimamente clássicas), de dimensões de lesão até áreas de 12 discos das quais mais de 50% poderiam estar comprometidas pela existência de hemorragia subretinal e/ou, até 25%, pela existência de cicatrizes fibróticas ou danos atróficos. Os doentes foram submetidos previamente a uma TDF e a acuidade visual basal estava compreendida entre 20/40 e 20/320 no olho em estudo. 7 Ao fim de um ano, Macugen 0,3 mg demonstrou benefício terapêutico estatisticamente significativo em relação ao endpoint primário de eficácia, proporção de doentes com perda da acuidade visual inferior a 15 letras (análise de pool de dados pré-estabelecida, pegaptanib 0,3 mg 70% versus a simulação da administração do fármaco 55%, p=0,0001; EOP 1003 pegaptanib a 0,3 mg 73% versus a simulação da administração 59%, p= 0,0105; EOP 1004 pegaptanib a 0,3 mg 67% versus a simulação da administração 52%, p=0,0031). Alteração média na acuidade visual ao longo do tempo; Ano 1; ITT (LOCF) -25 -20 -15 -10 -5 0 5 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 0.3 mg N=265 Sham N=272 Alteração da AV desde a semana 0 (em letras) Ano 1 A Semanas Controlo N=272 N: número de doentes envolvidos O pegaptanib a 0,3 mg apresentou benefício terapêutico independentemente do sub-tipo de lesão, dimensão da lesão e acuidade visual iniciais, bem como da idade, sexo, pigmentação da íris e utilização anterior e/ou no período inicial de TFV. No final do primeiro ano (semana 54), 1053 doentes iniciais foram re-aleatorizados, por forma a continuar ou a interromper o durante a semana 102. Em média, os benefícios do tratamento mantiveram-se por 102 semanas com a manutenção da acuidade visual dos doentes que foram re-aleatorizados para continuarem o tratamento com pegaptanib. Os doentes que na re-aleatorização interromperam o tratamento com pegaptanib após um ano, tiveram perdas da acuidade visual durante o segundo ano. 8 Resumo das alterações médias na acuidade visual relativamente aos valores basais nas semanas 6, 12, 54 e 102 (LOCF) EOP 1003 EOP 1004 0,3-0,3 0,3- descontinuação Controlocontrolo/ controlo+ descontinuação 0,3-0,3 0,3- descontinuação Controlocontrolo/ controlo+ descontinuação N 67 66 54 66 66 53 Alteração média na AV Semana 6 -1,9 -0,0 -4,4 -1,9 -2,0 -3,4 Alteração média na AV Semana 12 -4,3 -2,0 -4,8 -2,8 -2,2 -4,7 Alteração média na AV Semana 54 -9,6 -4,3 -11,7 -8,0 -7,6 -15,6 Alteração média na AV Semana 102 -10,8 -9,7 -13,1 -8,0 -12,7 -21,1 Os dados do período de 2 anos indicam que o tratamento com Macugen deverá ser iniciado o mais cedo possível. O potencial de visão do olho deverá ser considerado no início ou na continuação da terapêutica com Macugen nos estadios mais avançados da doença. A administração de Macugen simultaneamente em ambos os olhos não foi estudada. A segurança e a eficácia de Macugen não foram estudadas em períodos superiores a 2 anos. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção: Em animais, pegaptanib é absorvido lentamente para a circulação sistémica a partir do olho, após administração intravítrea. A velocidade de absorção a partir do olho é o passo limitante na disponibilidade de pegaptanib em animais, e é provável que também o seja no ser humano. No ser humano, a semi-vida plasmática aparente média ± desvio padrão de pegaptanib após uma dose monocular de 3 mg (10 vezes a dose recomendada) é de 10 ± 4 dias. A concentração plasmática média máxima de cerca de 80 ng/ml ocorre 1 a 4 dias após uma dose monocular de 3 mg, no ser humano. Com esta dose, a área sob a curva da concentração plasmáticatempo (AUC) média é cerca de 25 g.h/ml. Pegaptanib não se acumula no plasma quando administrado por via intravítrea a cada 6 semanas. Com doses inferiores a 0,5 mg/olho, é improvável que as concentrações plasmáticas de pegaptanib excedam os 10 ng/ml. A biodisponibilidade absoluta de pegaptanib após administração intravítrea não foi avaliada no ser humano, mas é aproximadamente 70-100% no coelho, no cão e no macaco. Os modelos animais que receberam doses de pegaptanib até 0,5 mg/olho em ambos os olhos, as concentrações plasmáticas atingiram 0,03% a 0,15% das registadas no humor vítreo. 9 Distribuição/Metabolismo/Excreção: Em ratinhos, ratos, coelhos, cães e macacos, pegaptanib distribui-se principalmente no volume plasmático e não se distribui extensivamente nos tecidos periféricos após administração intravenosa. Vinte e quatro horas após a administração intravítrea de uma dose de pegaptanib marcada radioactivamente em ambos os olhos de coelhos, a radioactividade distribuiu-se principalmente no humor vítreo, retina e humor aquoso. Após administrações intravítrea e intravenosa de pegaptanib marcado radioactivamente em coelhos, as concentrações de radioactividade mais elevadas (excluindo o olho para a dose intravítrea) foram obtidas no rim. Nos coelhos, detecta-se o componente nucleótido, 2’-fluoruridina no plasma e na urina, após doses únicas intravenosas e intravítreas de Macugen marcado radioactivamente. Pegaptanib é metabolizado pelas endo- e exonucleases. Nos coelhos, pegaptanib é eliminado na sua forma inalterada e respectivos metabolitos, principalmente na urina. Populações especiais: A farmacocinética do pegaptanib é semelhante em mulheres e homens com idades compreendidas entre os 50 e os 90 anos. O pegaptanib não foi adequadamente estudado nos doentes com a depuração de creatinina acima de 20 ml/min. A diminuição da depuração da creatinina para valores inferiores a 20 ml/min pode estar associada com um aumento de até 2,3 vezes a AUC do pegaptanib. Não são necessários cuidados especiais em doentes com níveis de depuração de creatinina acima de 20 ml/min e que foram tratados com a dose recomendada de 0,3 mg de pegaptanib sódico. Não se estudou a farmacocinética do pegaptanib em doentes com insuficiência hepática. Espera-se que a exposição sistémica esteja incluída num intervalo bem tolerado em doentes com insuficiência hepática, uma vez que uma dose 10 vezes superior (3 mg/olho) foi bem tolerada. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados não-clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade. Não se estudou o potencial carcinogénico do pegaptanib. O pegaptanib não produziu toxicidade materna nem evidência de teratogenicidade ou mortalidade fetal em ratinhos com doses intravenosas de 1 a 40 mg/kg/dia. Observou-se peso corporal reduzido (5%) e atraso mínimo na ossificação nas falanges das patas dianteiras; apenas em níveis de exposição baseados numa AUC cerca de 300 vezes superior à esperada em seres humanos. Assim, considera-se que estes dados têm uma relevância clínica limitada. No grupo com 40 mg/kg/dia, as concentrações de pegaptanib no líquido amniótico corresponderam a 0,05% dos níveis plasmáticos maternos. Não existem estudos de toxicidade reprodutiva em coelhos. Não existem dados disponíveis para avaliar os índices de acasalamento ou fertilidade masculinos e femininos. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Cloreto de sódio Fosfato monossódico mono-hidratado Fosfato dissódico hepta-hidratado Hidróxido de sódio Ácido clorídrico Água para preparações injectáveis. 10 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar no frigorífico (2ºC-8oC). Não congelar. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Macugen apresenta-se numa embalagem de dose única. Cada embalagem contém uma bolsa acondicionada numa cartonagem contendo uma seringa pré-cheia de vidro Tipo 1de 1 ml, selada com uma rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa, segura por grampo de plástico. A seringa tem um adaptador de plástico de policarbonato pré-fixo demoninado luer lock e a extremidade é selada com uma cápsula de fecho de elastómero A embalagem é fornecida sem a agulha. 6.6 Precauções especiais de eliminação Macugen destina-se apenas a uma utilização única. Não utilizar Macugen se a solução se apresentar turva, se observarem partículas ou se houver evidência de danos na seringa ou se a seringa não tiver um grampo de plástico ou se o mesmo não estiver fixo à seringa. Antes da administração, a seringa deve ser removida do grampo de plástico e a cápsula de fecho removida. Uma agulha de 27 ou 30 G x ½ polegadas deve ser adicionada ao adaptador luer lock, para permitir a administração do medicamento. A seringa deverá ser inspeccionada, direccionando a agulha para cima para identificar a presença de bolhas. Se existirem bolhas, deverão aplicar-se pequenos toques com o dedo até que estas atinjam a parte superior da seringa. Posteriormente, deverá empurrar-se suavemente o êmbolo para cima para forçar a saída das bolhas. O êmbolo rolha não deve ser puxado para trás. A parte final do êmbolo rolha (mais próxima da haste do êmbolo) não deve ser puxada para trás da linha da dose, impressa na seringa. Imediatamente antes da administração, esta parte da rolha mais próxima da haste do êmbolo deve ser alinhada com a linha da dose, de modo a assegurar que é administrada a dose correcta. Nesta altura deverá ser injectado todo o conteúdo da seringa. Macugen deve ser conservado no frigorífico. A solução a injectar deverá atingir a temperatura ambiente antes da administração. Macugen deve ser rejeitado se for conservado à temperatura ambiente durante mais de 2 semanas. De forma a prevenir a contaminação, a seringa de Macugen só deve ser retirada da bolsa quando o doente estiver pronto para a injecção. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 11 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich, Kent CT13 9NJ Reino Unido 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/1/05/325/002 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 31/01/2006 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO MM/YYYY Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia do Medicamento (EMEA) http://www.emea.europa.eu/ 12 ANEXO II A. TITULAR(ES) DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL(EIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 13 A TITULAR(ES) DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL(IES) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE Nome e endereço do(s) fabricante(s) responsável(veis) pela libertação do lote Pfizer Ireland Pharmaceuticals Pottery Road Dun Loghaire Co Dublin Ireland B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO  CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados (ver anexo I: Resumo das Características do Medicamento, secção 4.2.)  CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO  O Titular da Autorização de Introdução no Mercado deve implementar nacionalmente, antes de iniciar a comercialização, e tal como acordado com as autoridades competentes dos Estados Membros:  Um plano educacional para médicos e técnicos de saúde, que se destina a minimizar o risco e apoiar a utilização segura e eficaz do medicamento. Este plano deverá consistir de medidas destinadas a minimizar os acontecimentos adversos associados ao procedimento de injecção intravítrea (por exemplo, endoftalmite) através de educação adequada acerca de: a) O procedimento intravítreo tal como foi realizado nos ensaios clínicos piloto b) Técnicas estéreis para minimizar o risco de infecção c) Utilização de antibióticos d) Utilização de iodopovidona e) Realização de limpeza das pálpebras f) Utilização de anestésicos para assegurar o conforto do doente g) Técnicas para a injecção intravítrea h) Gerir a pressão intraocular (PIO) i) Gerir a endoftalmite j) Compreender os factores de risco envolvidos no desenvolvimento de endoftalmite k) Reporte de acontecimentos adversos graves  Um plano educacional para doentes, que se destina a minimizar o risco e apoiar a utilização segura e eficaz do medicamento. Este plano deverá consistir de medidas para fornecer educação adequada acerca de: l) Principais sinais e sintomas de acontecimentos adversos graves associados à técnica de injecção intravítrea m) Quando procurar assistência médica com urgência 14  OUTRAS CONDIÇÕES Sistema de Farmacovigilância O Titular da Autorização de Introdução no Mercado tem de assegurar que o sistema de farmacovigilância, descrito na versão 2.0 incluída no Módulo 1.8.1 do pedido de Autorização de Introdução no Mercado, está implementado e em funcionamento antes do início da comercialização do medicamento, e durante o período em que o medicamento esteja a ser comercializado. Plano de Gestão do risco O Titular da Autorização de Introdução no Mercado comprometeu-se a realizar e monitorizar os estudos que estão detalhados no plano de gestão de risco, que são parte do plano de Farmacovigilância. Adicionalmente, o Titular da Autorização de Introdução no Mercado comprometeu-se a fornecer uma proposta de metodologia para avaliar a eficácia das medidas de minimização de risco na EU, incluindo datas para essa avaliação. Esta proposta deve estar em linha com a norma orientadora sobre Sistemas de Gestão de Risco para Medicamentos de uso Humano e deve ser submetida nos 30 dias após a Decisão da Comissão. 15 ANEXO III ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO 16 A. ROTULAGEM 17 INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO Cartonagem 1. NOME DO MEDICAMENTO Macugen 0,3 mg solução injectável pegaptanib sódico 2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ACTIVA(S) Uma seringa pré-cheia de dose única dispensa 1,65 mg de pegaptanib sódico, correspondente a 0,3 mg de ácido livre do oligonucleótido, num volume nominal de 90 microlitros. 3. LISTA DOS EXCIPIENTES Cloreto de sódio, fosfato sódico monobásico mono-hidratado, fosfato sódico dibásico heptahidratado, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para preparações injectáveis. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO Solução injectável, 90 μl. Esta embalagem contém uma seringa pré-cheia, um êmbolo rolha e uma haste do êmbolo pré-fixa e é fornecida sem agulha 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Uso intravítreo. Leia o folheto informativo antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL.: 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar no frigorífico. Não congelar. 18 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE APLICÁVEL 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich, Kent CT13 9NJ Reino Unido 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/1/05/325/002 13. NÚMERO DO LOTE Lote: 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE A justificação para não incluir a informação em Braille foi aceite. 19 INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Seringa pré-cheia 1. NOME DO MEDICAMENTO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Macugen 0,3 mg injectável pegaptanib 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE 4. NÚMERO DO LOTE 5. CONTEÚDO EM DE PESO, VOLUME OU UNIDADE 90 l 6. OUTRAS 20 INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Bolsa que contém a seringa pré-cheia, um êmbolo rolha e a haste do êmbolo pré-fixa 1. NOME DO MEDICAMENTO Macugen 0,3 mg solução injectável pegaptanib sódico Uso intravítreo. 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE VAL.: 4. NÚMERO DO LOTE Lote: 5. CONTEÚDO EM TERMOS DE PESO, VOLUME OU UNIDADE 90 μl 6. OUTRAS A bolsa não deve ser aberta até o doente estar preparado para a injecção. Pfizer 21 B. FOLHETO INFORMATIVO 22 FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Macugen 0,3 mg solução injectável Pegaptanib sódico Leia atentamente este folheto antes de iniciar o seu tratamento com Macugen. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Neste folheto: 1. O que é Macugen e para que é utilizado 2. Antes de utilizar Macugen 3. Como é que a injecção intravítrea de Macugen é administrada 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Macugen 6. Outras informações 1. O QUE É MACUGEN E PARA QUE É UTILIZADO Macugen é um medicamento oftálmico, o que significa que é apenas para tratamento do olho. É uma solução injectável contida numa seringa pré-cheia de vidro. O seu médico administrar-lhe-á a injecção. Macugen é utilizado para o tratamento da forma húmida da degeneração macular relacionada com a idade (DMI). Esta doença leva à perda de visão resultante da lesão na parte central da retina (designada de mácula), na parte posterior do olho. A mácula proporciona ao olho a capacidade de oferecer uma visão central nítida, que é necessária para actividades como conduzir veículos, ler impressões de grande definição e outras tarefas semelhantes. Na forma húmida da degeneração macular relacionada com a idade, desenvolvem-se vasos sanguíneos anómalos, sob a retina e mácula. Estes novos vasos sanguíneos podem sangrar e derramar fluido, causando uma saliência ou elevação da mácula, distorcendo ou destruindo a visão central. Nestas circunstâncias, a perda de visão poderá ser rápida e grave. Macugen actua inibindo o desenvolvimento destes vasos sanguíneos anómalos e detendo a hemorragia e o derrame. Macugen é utilizado para o tratamento de todos os tipos de crescimento de vasos sanguíneos anómalos em doentes com degeneração macular relacionada com a idade. Cada embalagem de Macugen contém uma seringa pré-cheia, um êmbolo rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa dentro de uma bolsa selada. A seringa pré-cheia apenas é utilizada uma vez, sendo depois eliminada. 2. ANTES DE UTILIZAR MACUGEN Não utilize Macugen: Se tem hipersensibilidade (alergia) ao pegaptanib sódico ou a qualquer outro componente de Macugen. Se tem uma infecção dentro ou em volta do olho. 23 Tome especial cuidado com Macugen: Por favor contacte o seu médico no caso de ser alérgico a qualquer substância. Macugen é administrado através de uma injecção no olho. Pode ocorrer ocasionalmente uma infecção na porção interna do olho após o tratamento com Macugen (nas duas semanas seguintes). É importante identificar e tratar este tipo de infecções o mais rapidamente possível. Por favor contacte imediatamente o seu médico, caso repare em algum dos seguintes sintomas: dor no olho ou aumento do desconforto, agravamento da vermelhidão do olho, visão turva ou diminuída, aumento da sensibilidade à luz, aumento do número de pequenas partículas na sua visão. No caso de não conseguir contactar o seu médico por qualquer razão, deverá contactar imediatamente um médico substituto. Em alguns doentes pode ocorrer um aumento da pressão no interior do olho tratado durante um curto período após a injecção. O seu médico pode monitorizar a pressão intra-ocular após cada injecção. Utilizar Macugen com outros medicamentos: Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Gravidez: Não há experiência de utilização de Macugen em mulheres grávidas; desta forma, desconhece-se o potencial risco para o ser humano. Se está grávida ou planeia engravidar, por favor fale com o seu médico antes de iniciar o tratamento com Macugen. Aleitamento: Desconhece-se se o Macugen é excretado no leite humano. Não se recomenda a administração de Macugen durante o aleitamento. Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico antes do tratamento com Macugen. Condução de veículos e utilização de máquinas: Poderá sentir temporariamente a visão turva após a administração de Macugen. Neste caso, não conduza nem utilize máquinas até ao desaparecimento dos sintomas. 3. COMO É QUE A INJECÇÃO INTRAVÍTREA DE MACUGEN É ADMINISTRADA Todas as injecções de Macugen serão administradas pelo seu médico. Macugen é administrado através de uma injecção única dentro do seu olho, de 6 em 6 semanas (isto é, 9 vezes por ano). A injecção é administrada no vítreo do olho, que é a substância gelatinosa que existe no interior do olho. O seu médico irá monitorizar o seu estado e recomendar a duração do tratamento com Macugen. Antes de iniciar o tratamento, o seu médico poderá pedir-lhe para utilizar um colírio com antibiótico, ou para lavar cuidadosamente os seus olhos. Por favor contacte o seu médico no caso de ser alérgico a qualquer substância. Deverá seguir rigorosamente estas instruções. Antes de administrar a injecção, o seu médico aplicar-lhe-á um anestésico local (medicamento que provoca entorpecimento). Isto irá reduzir ou prevenir qualquer dor que possa vir a sentir com a injecção, que é um procedimento rápido e simples. Após cada injecção poder-lhe-á ser pedido para utilizar um colírio com antibiótico (ou outro tipo de tratamento antibiótico) para prevenir uma infecção ocular. Caso se tenha esquecido de comparecer a uma consulta: Contacte o hospital ou clínica o mais rapidamente possível para remarcar a sua consulta. 24 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como os demais medicamentos, Macugen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Os efeitos secundários registados mais frequentemente (que ocorreram em mais de um em cada 10 doentes, em ensaios clínicos), foram, provavelmente, causados pela técnica de injecção em vez de pelo medicamento, e incluíram: inflamação ocular, dor ocular, aumento da pressão no interior do olho, pequenas marcas na superfície do olho (queratite pontuada), pequenas partículas ou manchas na sua visão (manchas flutuantes ou opacidades vítreas). . Ocasionalmente, pode ocorrer uma infecção na porção interna do olho durante duas semanas após o tratamento com Macugen. Os sintomas que poderá vir a sentir estão descritos na secção 2 deste folheto (“Tome especial cuidado com Macugen”). Por favor, leia a secção 2 que lhe dará informações sobre como proceder se ocorrerem estes sintomas. Registaram-se outros efeitos secundários frequentes no olho, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em mais que um de 100 doentes em ensaios clínicos), nomeadamente: visão turva, distúrbios visuais, desconforto ocular, diminuição da visão, aumento da sensibilidade à luz, aparecimento de luzes a piscar, hemorragia em torno do olho (hemorragia periorbitária), olho vermelho (hemorragia conjuntival), distúrbio da parte interna gelatinosa do olho (doença vítrea) tais como deslocamento ou lesão (deslocamento do corpo vítreo), opacificação do cristalino (catarata), distúrbio da superfície do olho (córnea), inchaço ou inflamação das pálpebras , inchaço da área interna da pálpebra ou da superfície externa do olho (conjuntiva), inflamação ocular, lágrimas, inflamação da conjuntiva (conjuntivite), secura, descargas oculares, irritação do olho, comichão no olho, olho vermelho ou dilatação da pupila. Outros efeitos secundários frequentes não visuais, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em mais que um de 100 doentes em ensaios clínicos) incluíram: dor de cabeça ou descarga nasal. Os efeitos secundários oculares pouco frequentes, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção, (ocorreram em menos que um em100 doentes mas mais que um em 1000 doentes em ensaios clínicos) incluíram: inflamação do olho ou da superfície externa do olho, hemorragia no olho ou na parte interna do olho (corpo vítreo), lesão ocular, inflamação da parte central da superfície do olho (queratite), pequenos depósitos no olho ou na superfície do olho (córnea), depósitos na parte posterior do olho, comichão nas pálpebras, perturbações na reacção do seu olho à luz (reflexo pupilar diminuído), pequena erosão na parte central da superfície do olho (córnea), pálpebra descaída, cicatriz no interior do olho (cicatriz da retina), pequeno alto na pálpebra devido a inflamação (calázio), diminuição da pressão no interior do olho, reacção no local de injecção, vesículas no local de injecção, deslocação ou ruptura de uma camada na parte posterior do olho (retina), afecção da pupila, da parte colorida do olho (íris), oclusão da artéria retinal, inversão da pálpebra, alteração do movimento do olho, irritação da pálpebra, sangue no olho, olho descolorido, depósito no olho, inflamação do olho (irite), formação de uma cavidade no nervo óptico, deformação da pupila, oclusão da veia na parte posterior do olho, descarga do interior gelatinoso do olho. Outros efeitos secundários pouco frequentes não visuais, relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em menos que um de 100 mas mais que um de 1000 doentes em ensaios clínicos) incluíram: pesadelos, depressão, surdez, vertigem, palpitações, aumento da pressão arterial, dilatação da aorta (o principal vaso sanguíneo), inflamação do tracto respiratório superior, vómitos, indigestão, irritação e inflamação da pele, alterações da cor do cabelo, erupção cutânea, suores nocturnos com comichão, dor nas costas, fadiga, tremuras, flacidez, dor no peito, febre súbita, dor generalizada, aumento das enzimas hepáticas, abrasão. 25 Em alguns casos raros registou-se uma reacção alérgica grave logo após a injecção. Por favor procure ajuda médica imediata caso apresente os seguintes sintomas logo após a injecção: dificuldade súbita em respirar ou sibilos, boca, face, mãos ou pés inchados, pele irritada, desmaio, pulso acelerado, cãibras no estômago, náuseas, vómitos ou diarreia. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informativo, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. COMO CONSERVAR MACUGEN Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar no frigorífico (2ºC – 8C). Não congelar. Macugen deve ser rejeitado se for conservado à temperatura ambiente durante mais de 2 semanas. Não utilize Macugen após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e na cartonagem. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de MACUGEN - A substância activa é pegaptanib sódico. Cada seringa pré-cheia de dose única dispensa uma dose de 0,3 mg de pegaptanib. - Os outros componentes são cloreto de sódio, fosfato monossódico mono-hidratado, fosfato dissódico hepta-hidratado, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para preparações injectáveis. Qual o aspecto de MACUGEN e conteúdo da embalagem: Macugen apresenta-se numa embalagem de dose única. Cada embalagem contém uma bolsa acondicionada numa cartonagem contendo uma seringa pré-cheia de vidro Tipo 1de 1 ml, selada com uma rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa, segura por grampo de plástico. A seringa tem um adaptador de plástico de policarbonato pré-fixo demoninado luer lock e a extremidade é selada com uma cápsula de fecho de elastómero. A embalagem é fornecida sem a agulha. Titular da Autorização de Introdução no Mercado Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich CT13 9NJ Reino Unido Fabricante Pfizer Ireland Pharmaceuticals Pottery Road Dun Loghaire Co Dublin Irlanda 26 Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11 Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11 Пфайзер Люксембург САРЛ, Клон България Тел.: +359 2 970 4333 Magyarország Pfizer Kft. Tel. + 36 1 488 37 00 Česká republika Pfizer s.r.o. Tel: +420 283 004 111 Malta V.J. Salomone Pharma Ltd. Tel: + 356 21 22 01 74 Danmark Pfizer ApS Tlf: +45 44 20 11 00 Nederland Pfizer bv Tel: +31 (0)10 406 43 01 Deutschland Pfizer Pharma GmbH Tel: +49 (0) 30 550055 51000 Norge Pfizer AS Tlf: +47 67 52 61 00 Eesti Pfizer Luxembourg SARL, Eesti filiaal Tel: +372 6 405 328 Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Tel: +43 (0)1 521 15-0 Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Τλ: +30 210 678 5800 Polska Pfizer Polska Sp. z o.o., Tel.: +48 22 335 61 00 España Pfizer S.A. Tel: +34 91 490 99 00 Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Tel: +351 21 423 5500 France Pfizer Tél: +33 (0)1 58 07 34 40 România Pfizer Romania S.R.L. Tel: +40 (0)21 207 2800 Ireland Pfizer Healthcare Ireland Tel: 1800 633 363 (toll free) +44 (0)1304 616161 Slovenija Pfizer Luxembourg SARL, Pfizer podružnica za svestovanje s področja farmacevtske dejavnosti, Ljubljana Tel: + 386 (0)1 52 11 400 Ísland Vistor hf Sími: +354 535 7000 Slovenská republika Pfizer Luxembourg SARL, organizačná zložka Tel: +421-2-3355 5500 Italia Pfizer Italia S.r.l. Tel: +39 06 33 18 21 Suomi/Finland Pfizer Oy Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40 27 Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Τηλ: +35722818087 Sverige Pfizer AB Tel: +46 (0)8 550 520 00 Latvija Pfizer Luxembourg SARL, filiāle Latvijā Tel: +371 670 35 775 United Kingdom Pfizer Limited Tel: +44 (0)1304 616161 Lietuva Pfizer Luxembourg SARL, filialas Lietuvoje Tel. +3705 2514000 Este folheto foi aprovado pela última vez em Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) http://www.emea.europa.eu.