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Pamidronato de sódio

Arédia bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Arédia e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Arédia
3.Como utilizar Arédia
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Arédia
6.Outras informações

Arédia pó e solvente para solução para perfusão

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Arédia pó e solvente para solução para perfusão

Pamidronato dissódico

-A substância activa é pamidronato dissódico.

-Os outros componentes são manitol e ácido fosfórico.

Arédia está disponível em frascos para injectáveis de 15 mg, 30 mg, 60 mg ou 90 mg. A embalagem contém também ampolas de solvente para uso parentérico (frascos de 15 mg de pó: ampolas de 5 ml; frascos de 30 mg, 60 mg e 90 mg de pó: ampolas de 10 ml).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura 2710-444 Sintra


1.O QUE É ARÉDIA E PARA QUE É UTILIZADO

Arédia é um inibidor da reabsorção óssea. Pertence ao grupo farmacoterapêutico XVII – antineoplásicos

O pamidronato dissódico é um potente inibidor da reabsorção óssea osteoclástica. Apresenta uma forte ligação aos cristais de hidroxiapatite e inibe a formação e dissolução destes cristais. In vivo, a inibição da reabsorção óssea osteoclástica pode ser parcialmente resultante da ligação do fármaco ao mineral ósseo. O pamidronato dissódico impede o acesso dos precursores dos osteoclastos ao osso e a sua transformação em osteoclastos maduros de reabsorção. Contudo, o efeito anti-reabsorção local e directo de bifosfonato ligado ao osso parece ser o modo predominante de acção.

Estudos experimentais demonstraram que opamidronato dissódico inibe a osteólise induzida por tumores, quando administrado antes ou no momento da inoculação ou do transplante de células tumorais. A hipercalcémia pode induzir uma deplecção do volume de fluido extracelular e uma redução da taxa de filtração glomerular (TFG). O controlo da hipercalcémia induzido pelo Arédia melhora a TFG e reduz os níveis de creatinina sérica elevados, na maioria dos doentes.

Ensaios clínicos em doentes com metástases ósseas predominantemente líticas ou mieloma múltiplo demonstraram que Arédia preveniu ou retardou fenómenos relacionados com o esqueleto (hipercalcemia, fracturas, radioterapia, cirurgias ósseas, compressão da espinal-medula) e diminuiu as dores ósseas. Quando usado em associação com o tratamento anti-canceroso usual, Arédia induz um abrandamento da progressão das metástases ósseas.

A doença óssea de Paget, que se caracteriza por áreas locais de aumento de reabsorção e formação ósseas, responde bem ao tratamento com Arédia.

Arédia é utilizado no tratamento de situações associadas com aumento da actividade osteoclástica:

metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo; hipercalcemia induzida por tumor osteolítico; doença óssea de Paget.

2.ANTES DE UTILIZAR ARÉDIA Não utilize Arédia:

-se o doente tiver hipersensibilidade ao pamidronato dissódico, a qualquer outro componente de Arédia ou a outros bifosfonatos.

Antes de lhe ser dministrado Arédia, informe o seu médico caso:

  • Tenha um problemas de fígado grave
  • Tenha tido ou tenha um problema de rins grave
  • Tenha tido ou tenha problemas cardíacos.

Tome especial cuidado com Arédia:

Após o início do tratamento com Arédia, deve proceder-se à monitorização dos electrólitos séricos, do cálcio e do fosfato. Doentes que sofreram cirurgias da tiróide podem ser particularmente susceptíveis de desenvolver hipocalcémia devido a um hipoparatiroidismo relativo.

Doentes que recebem perfusões frequentes de Arédia durante um período de tempo prolongado, especialmente aqueles com doença renal pré-existente ou uma pré-disposição para insuficiência renal (por ex. doentes com mieloma múltiplo e/ou hipercalcemia induzida por tumores), devem fazer avaliações periódicas dos parâmetros usuais laboratoriais e clínicos da função renal, uma vez que a deterioração da função renal (incluindo insuficiência renal) foi observada após tratamentos prolongados com Arédia, em doentes com mieloma múltiplo. Contudo, a progressão da doença subjacente e/ou complicações concomitantes também estavam presentes e, como tal, uma relação causal com Arédia não está provada.

Arédia não foi estudado em doentes com insuficiência renal grave. O médico deve decidir se o potencial benefício compensa o potencial risco em tais doentes.

Nos pacientes com doença cardíaca, especialmente os idosos, uma sobrecarga salina adicional pode precipitar a insuficiência cardíaca (insuficiência ventricular esquerda ou insuficiência cardíaca congestiva). A febre (sintomas tipo gripal) pode também contribuir para esta deterioração.

Os pacientes com doença óssea de Paget, que podem sofrer de carência de cálcio ou vitamina D, devem receber suplemento oral de cálcio e vitamina D de maneira a minimizar o risco de hipocalcemia.

Arédia não deve ser administrado em bólus injectável, mas deve ser sempre diluído e administrado em perfusão intravenosa lenta (ver Como utilizar Arédia).

Arédia não deve ser administrado em conjunto com outros bifosfonatos, uma vez que os seus efeitos combinados não foram investigados.

Gravidez

Na experimentação animal, o pamidronato não revelou potencial teratogénico nem afectou a capacidade geral de reprodução ou a fertilidade. Nos ratos estudados, o parto prolongado e a taxa reduzida de sobrevivência das crias foram provavelmente causados por um decréscimo nos níveis do cálcio sérico materno. Em ratas prenhas, verificou-se que o pamidronato atravessa a barreira placentária e acumula-se nos ossos fetais de forma idêntica àquela observada nos animais adultos.

Não existe experiência clínica com Arédia na mulher grávida. Por conseguinte, dever-se-á evitar a utilização de Arédia no decurso da gravidez, salvo nos casos de hipercalcemia com perigo de vida.

Aleitamento

Um estudo efectuado em ratas lactantes demonstrou que o pamidronato pode passar para o leite. Assim, as mulheres submetidas a tratamento com Arédia não devem amamentar os seus filhos.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Os doentes devem ser advertidos de que, em raros casos pode ocorrer sonolência e/ou vertigem após a perfusão de Arédia, pelo que se devem abster de conduzir, utilizar máquinas potencialmente perigosas, ou dedicar-se a outras actividades que se possam tornar arriscadas devido a agilidade diminuída.

Utilizar Arédia com outros medicamentos:

Arédia tem sido utilizado concomitantemente com outros fármacos anti-tumorais comuns sem que se tenha registado interacção.

Arédia tem sido utilizado em associação com a calcitonina, em doentes com hipercalcemia grave, dando origem a um efeito sinérgico que se traduz por uma descida mais rápida do cálcio sérico.

Devem ser tomadas precauções quando Arédia é usado com outros fármacos potencialmente nefrotóxicos.

Em doentes com mieloma múltiplo, o risco de disfunção renal pode estar aumentado quendo Arédia é usado em combinação com a talidomida.

3.COMO UTILIZAR ARÉDIA

Arédia nunca deve ser administrado em bólus (ver Tome especial cuidado com Arédia). A solução reconstituída de Arédia a partir da substância liofilizada em frasco para injectável deve ser diluída numa solução para perfusão isenta de cálcio (por ex. 0,9% cloreto de sódio ou 5% de glucose) e perfundida lentamente.

A taxa de perfusão não deve exceder 60 mg/h (1 mg/min), e a concentração de Arédia na perfusão não deve ser superior a 90 mg/250 mL. Uma dose de 90 mg deve, normalmente, ser administrada em perfusão de 2 horas numa solução de perfusão de 250 mL. Contudo, em doentes com mieloma múltiplo e em doentes com hipercalcémia induzida por tumores, é recomendado que não se excedam os 90 mg em 500 mL passado 4 horas.

A fim de reduzir ao mínimo as reacções locais na área da perfusão, a cânula deve ser inserida cuidadosamente numa veia relativamente grossa.

Adultos e idosos

■   Metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo: 90 mg,

administrados em perfusão única com intervalos de quatro semanas. Em doentes com metástases ósseas que recebam quimioterapia a intervalos de três semanas, Arédia a 90 mg também poderá ser administrado com intervalos de três semanas.

Hipercalcémia induzida por tumores: recomenda-se que os doentes sejam rehidratados com soro fisiológico, antes ou durante o tratamento. A dose total de Arédia a administrar durante um curso terapêutico depende dos níveis iniciais de cálcio sérico do doente. As directrizes a seguir referidas foram obtidas a partir de dados clínicos sobre os valores de cálcio não corrigidos. No entanto, doses dentro dos limites indicados são, também, aplicáveis para valores de cálcio corrigidos em função das proteínas séricas, em doentes rehidratados.

Cálcio sérico inicial

Dose total recomendada

(mg)

(nmol/L)

(mg %)

até 3,0

até 12,0

15 – 30

3,0 – 3,5

12,0 – 14,0

30 – 60

3,5 – 4,0

14,0 – 16,0

60 – 90

> 4,0

90

A dose total de Arédia pode ser administrada, quer em perfusão única quer em perfusões múltiplas, durante 2-4 dias consecutivos. A dose máxima por curso terapêutico é de 90 mg, tanto para o curso inicial como para os cursos repetidos.

Observa-se, geralmente, uma descida significativa do cálcio sérico 24-48 h após a administração de Arédia, atingindo-se habitualmente o valor normal decorridos 3 a 7 dias. Se não se atingir a normocalcémia durante esse período, poder-se-á administrar uma dose adicional. A duração da resposta pode variar de doente para doente e o tratamento pode ser repetido sempre que se verificar recorrência da hipercalcemia. A experiência clínica existente até à data sugere que a eficácia de Arédia pode diminuir à medida que aumenta o número de tratamentos.

Doença óssea de Paget: a dose total para um curso terapêutico é de 180-210 mg, podendo ser administrada em 6 doses unitárias de 30 mg, uma vez por semana (dose total 180 mg), ou em 3 doses unitárias de 60 mg em semanas alternadas. Se forem utilizadas doses unitárias de 60 mg, o tratamento deve sr iniciado com uma dose de 30 mg (dose total 210 mg).

Este regime, exceptuando a dose inicial, pode ser repetido após 6 meses até se verificar a remissão da doença, ou em caso de recorrência.

Insuficiência renal

Arédia não deve ser administrado a doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 mL/min), a não ser em casos de hipercalcemia induzida por tumor que envolvam risco de vida e em que o benefício compense o potencial risco.

Tal como com outros bifosfonatos intravenosos, recomenda-se monitorização renal, por exemplo, medição da creatinina sérica antes da administração de cada dose de Arédia. Em doentes a receber Arédia para o tratamento de metástases ósseas e que mostrem evidência de deterioração da função renal, o tratamento com Aréda deve ser suspenso até que a função renal retorne a valores de cerca de 10% da linha basal. Esta recomendação é baseada num estudo clínico no qual a deterioração renal foi definida como se segue:

  • Para doentes com valores basais normais de creatinina, aumento de 0,5 mg/dL
  • Para doentes com valores basais anormais de creatinina, aumento de 1,0 mg/dL

Um estudos farmacocinéticos em doentes com cancro e função renal normal ou insuficiente indicou que não é necessário um ajuste da dose em doentes com qualquer grau de insuficiência renal ligeira (depuração da creatinina 61-90 mL/min) a moderada (depuração da creatinina 30-60 mL/min). Nestes doentes, Contudo, até se ganhar mais experiência, recomenda-se uma taxa de perfusão não deve exceder 90 mg/4h (máxima deaproximadamente 20-22 mg/h em doentes com insuficiência renal).

Crianças

Não existe experiência clínica com Arédia em crianças.

Se utilizar mais Arédia do que deveria:

Os doentes submetidos a doses superiores às recomendadas devem ser cuidadosamente monitorizados. Caso ocorra hipocalcemia com parestesia, tétano e hipotensão clinicamente relevantes, esta situação poderá ser revertida pela perfusão de gluconato de cálcio.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Arédia pode ter efeitos secundários, no entanto, as reacções adversas são geralmente ligeiras e transitórias.

As reacções adversas mais comuns são hipocalcemia assintomática e febre (um aumento da temperatura corporal de 1-2°C) que se manifestam, tipicamente, durante as primeiras 48 horas de perfusão. A febre, em geral, desaparece espontaneamente, não requerendo tratamento. Estimativa da frequência: muito frequentes (= 1/10), frequentes (= 1/100, <1/10), pouco frequentes (=1/1000, <1/100), raros (=1/10000, <1/1000), muito raros (<1/10000), incluindo relatos isolados.> 10%, ocasionais > 1-10%, raras > 0,001-1%, casos isolados < 0,001%.

Infecção

Muito raros: reactivação de Herpes simplex, reactivação de Herpes zooster

Sangue

Frequentes: anemia, trombocitopenia, linfocitopenia Muito raros: leucopenia

Sistema imunitário

Pouco   frequentes:   reacções   alérgicas   incluindo   reacções   anafilactoides, broncospasmo/dispneia, edema de Quincke (angioneurótico). Muito raro:choque anafiláctico

Sistema nervoso central

Frequentes: hipocalcemia sintomática (parestesia, tétano), cefaleias, insónias, sonolência.
Pouco frequentes: convulsões, agitação, tonturas, letargia Muito raros: confusão, alucinações visuais
Sentidos Especiais Frequentes: Conjuntivite Pouco frequentes: Uveite (irite, iridociclite) Muito raros: esclerite, episclerite, xantopsia

Sistem cardiovascular

Frequentes: hipertensão Pouco frequentes: hipotensão
Muito raros: insuficiência ventricular esquerda (dispneia, edema pulmonar), insuficiência cardíaca congestiva (edema) devido a excesso de fluidos.

Tracto gastrointestinal

Frequentes: náuseas, vómitos, anorexia, dor abdominal, diarreia, obstipação, gastrite Pouco frequentes: dispepsia

Pele

Frequentes: rash
Pouco frequentes: prurido

Sistema músculo-esquelético

Frequentes: dor óssea transitória, artralgia, mialgia, dor generalizada Pouco frequentes: cãimbras musculares

Sistema renal

Pouco frequentes: insuficiência renal aguda
Raros: glomerolosclerose segmentar focal incluindo a variante colapsante, síndroma nefrótico
Muito raros: deterioração de doença renal pré-existente, hematúria

Perturbações gerais e no local de administração

Muito frequentes: febre e sintaomas tipo-gripal por vezes acompanhados de mal-estar, rigo, fadiga e afrontamentos.
Frequentes: reacções no local da perfusão (dor, vermelhidão, inchaço, induração, flebite, tromboflebite)

Alterações bioquímicas

Muito frequentes: hipocalcemia, hoipofosfatémia Frequentes: hipocalémia, hipomagnesémia, aumento da creatinina séria Pouco frequentes: testes anormais de função hepática, aumento da ureia sérica Muito raros: hipercalémia, hipernatrémia

Muitos destes efeitos indesejáveis podem ter sido correlacionados com a doença subjacente.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE ARÉDIA

Não conservar a temperatura superior a 30°C.

A solução reconstituída é química e fisicamente estável durante 24 horas à temperatura ambiente. No entanto, de um ponto de vista microbiológico, é preferível utilizar o produto imediatamente após reconstituição asséptica e diluição.

Se não utilizado imediatamente, a duração e condições de conservação antes da utilização são da responsabilidade da entidade preparadora. O tempo total entre a reconstituição,  diluição, conservação no frigorífico entre 2-8°C e o final da administração não deve exceder 24 horas.

Não utilize Arédia após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES Propriedades farmacocinéticas

O pamidronato tem uma forte afinidade para os tecidos calcificados e não se observa uma eliminação total do pamidronato do organismo dentro do período dos estudos experimentais. Os tecidos calcificados são, por conseguinte, considerados como local de eliminação aparente.

O pamidronato dissódico administra-se por perfusão intravenosa. Por definição, a absorção é completa no final da perfusão.

As concentrações plasmáticas de pamidronato aumentam rapidamente após o início de uma perfusão e diminuem rapidamente quando cessa a perfusão. O tempo de semi-vida aparente no plasma é de cerca de 0,8 horas. As concentrações aparentes no estado de equilíbrio atingem-se, assim, com perfusões de duração de mais cerca de 2-3 horas. Concentrações plasmáticas máximas de cerca de 10 nmol/ml de pamidronato atingem-se após perfusão intravenosa de 60 mg administrada durante 1 hora.

A percentagem de pamidronato em circulação ligado às proteínas plasmáticas é relativamente baixa (cerca de 54%), e aumenta quando as concentrações de cálcio são patologicamente elevadas.

O pamidronato não parece ser eliminado por biotransformação. Após uma perfusão intravenosa, cerca de 20-55 % da dose é excretada na urina, dentro de 72 horas, na forma de pamidronato inalterado. A percentagem da dose retida no organismo é independente tanto da dose (entre 15 e 180 mg) como da taxa de perfusão (entre 1,25 e 60 mg/hora). A eliminação do pamidronato na urina é biexponencial, com tempos de semi-vida aparentes de cerca de 1,6 e 27 horas.

A depuração plasmática total aparente é cerca de 180 ml/min e a depuração renal aparente é cerca de 54 ml/min. Existe uma tendência para a depuração renal do pamidronato se correlacionar com a depuração da creatinina.

Arédia é um medicamento de uso exclusivo hospitalar (medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados).

Este folheto foi aprovado pela última vez em Dezembro 2003

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Anti-osteoporóticos Calcitonina de salmão

Calogen bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o CALOGEN solução para pulverização nasal e para que é utilizado
2. Antes de utilizar o CALOGEN solução para pulverização nasal
3. Como utilizar o CALOGEN solução para pulverização nasal
4. Efeitos secundários CALOGEN
5. Conservação de CALOGEN solução para pulverização nasal
6. Outras informações

CALOGEN® 100 UI, solução para pulverização nasal
Calcitonina sintética de salmão

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado a si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CALOGEN E PARA QUE É UTILIZADO
CALOGEN é um medicamento anti-osteoporótico e hipocalcemiante. Com a classificação farmacoterapêutica: IX-3-c.- Metabolismo do osso e homeostase do cálcio.

A Calcitonina é uma hormona calciotrópica, que inibe a reabsorção óssea por acção directa nos osteoclastos. A calcitonina de salmão diminui a reabsorção óssea, por inibição da actividade osteoclástica via receptores específicos.de salmão é um polipeptido hormonal que regula o metabolismo do cálcio e impede a acção hipercalcemiante e de reabsorção óssea da hormona paratiróideia.
A experimentação animal e os estudos clínicos demonstraram que a Calcitonina de salmão, pela sua maior afinidade para os locais de fixação, é a mais activa das Calcitoninas até agora conhecidas.

Apresenta-se nas seguintes embalagens:
Frasco nebulizador com 4 ml de solução de calcitonina de salmão equivalentes a 28 pulverizaçõesdoses.
Frasco nebulizador com 2 ml de solução de calcitonina de salmão equivalentes a 14 pulverizações.
O frasco nebulizador contém 1 100 U.I./ml de -ampolasolução para pulverização nasal. Cada pulverização dose padrão(activação) contém 100 U.I. de calcitonina sintética de salmão.
CALOGEN solução para pulverização nasal só pode vender-se mediante receita médica.

Em que situações se deve utilizar o CALOGEN solução para pulverização nasal ?
Tratamento da osteoporose pós-menopáusica estabelecida tendo em vista a redução do risco de fracturas vertebrais. Não foi demonstrada uma redução nas fracturas da anca.

2. ANTES DE UTILIZAR CALOGEN
Não utilize CALOGEN solução para pulverização nasal:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à calcitonina de salmão ou a qualquer outro ingrediente de CALOGEN solução para pulverização nasal
– se sofre de hipocalcemia.

Tome especial cuidado com CALOGEN solução para pulverização nasal:
– se sofre de perturbações nasais, deve efectuar um exame nasal antes do início do tratamento e, em caso de perturbações nasais, a medicação não deve ser iniciada.
– se ocorrer ulceração grave na mucosa nasal (por exemplo, penetração por baixo da mucosa nasal ou associação com hemorragia intensa), deve-se descontinuar a administração intranasal de calcitonina.
– no caso de ulceração moderada a medicação deve ser temporariamente interrompida até à cura.
– se se suspeita de sensibilidade à calcitonina, deve ser realizado um teste dérmico antes do início do tratamento.
– como a calcitonina é um péptido, há possibilidade de ocorrência de reacções alérgicas sistémicas e reacções tipo alérgico incluindo casos isolados de choque anafiláctico têm sido relatados em doentes tratados com calcitonina de salmão. Nos doentes

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Uma vez que a calcitonina intranasal está indicada em mulheres pós-menopáusicas, não se realizaram estudos em mulheres grávidas ou a amamentar. Assim, a calcitonina intranasal não deve ser administrada nestas doentes. Contudo, estudos realizados em animais não revelaram potencial embriotóxico e teratogénico. A calcitonina de salmão parece não atravessar a barreira placentária em animais.
AleitamentoEstudos em animais confirmaram que a Calcitonina não atravessa a barreira placentária.
Contudo, na grávida, o seu uso deve ser, em princípio, evitado exceptuando-se os casos em que o benefício justifique o risco.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não é conhecido se a calcitonina de salmão é excretada no leite materno humano. Nos animais, a calcitonina tem demonstrado diminuir a lactação e ser excretada no leite materno.Gravidez: ainda que não se tenha demonstrado a sua acção teratogénica, recomenda-se que durante a gravidez se utilize a Calcitonina com precaução e sob controle médico directo.
Deste modo, durante o período de aleitamento não é recomendada a administração de CALOGEN solução para pulverização nasal.

Idosos e doentes com doenças especiais
A extensa experiência de utilização da calcitonina intranasal nos doentes idosos não mostrou evidência de redução da tolerabilidade ou de necessidade de alteração posológica.
O mesmo se aplica a doentes com funções renal ou hepática alteradas.

Crianças
A sua utilização em crianças de CALOGEN solução para pulverização nasal, não é apropriada.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não existem dados sobre o efeito da calcitonina intranasal na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. A calcitonina intranasal pode causar tonturas transitórias, que podem afectar a reacção do doente. Os doentes devem ser alertados para a possível ocorrência de tonturas transitórias e caso estas ocorram, não devem conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de O CALOGEN® solução para pulverização nasal não tem efeitos sobre estas capacidades.CALOGEN solução para pulverização nasal:
Contém sódio e parabenos. Os parabenos modem causar reacções alérgicas (possivelmente tardia)..

Utilizar CALOGEN solução para pulverização nasal com outros medicamentos
Não são conhecidas quaisquer tipo de interacções.

3. COMO UTILIZAR CALOGEN SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO NASAL
Utilizar CALOGEN solução para pulverização nasal sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose recomendada de calcitonina intranasal no tratamento da osteoporose pós-menopáusica estabelecida é de 2 pulverizações uma vez por dia (200 UI) uma vez por dia. O uso de calcitonina intranasal é recomendado em associação com uma adequada ingestão de cálcio e vitamina D. Este é um tratamento a longo termoprolongado (ver secção 5.1, Propriedades Farmacodinâmicas).

INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DA SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO NASAL
-Frasco nebulizador scom dispositivo doseador
O frasco nebulizador com dispositivo doseador e contador possibilita o controle do número de aplicações (pulverizações), por forma a cumprir a posologia prescrita pelo médico.

– Preparação: a efectuar apenas na primeira utilização.
2. Retirar a tampa de protecção A, do dispositivo doseador B.
2. Pressionar, para baixo, o dispositivo doseador B, de forma a introduzi-lo no frasco nebulizador C. Repetir esta operação até que a letra “P” apareça na janela do contador.
Nesta altura, o frasco nebulizador está pronto a ser utilizado.
O líquido libertado durante esta operação activou o dispositivo doseador.

– Administração:
2. Colocar o nebulizador, numa narina, mantendo o frasco nebulizador na vertical.
2. Sem respirar, pressionar firmemente, conforme descrito na figura seguinte, até ouvir o “click”, indicador de que a actuação correcta foi conseguida.
Após cada “click”, na janela do contador aparece o número de pulverizações doses(ou aplicações) já administradas.

Cada frasco nebulizador, assegura pelo menos o mínimo de pulverizações dosesefectivas descritas no rótulo. Quando este número aparecer no contador(exemplo 14), ainda existe alguma solução residual no frasco.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que CALOGEN solução para pulverização nasal é demasiado forte ou demasiado fraco.

Qual o momento mais favorável para aplicar CALOGEN solução para pulverização nasal?
Segundo as instruções do seu médico.

Qual a duração média do tratamento?
De acordo com as instruções do seu médico.

Caso se tenha esquecido de aplicar CALOGEN solução para pulverização nasal:
Caso se esqueça de aplicar uma pulverizaçãodose, aplique-a assim que puder. Contudo, se estiver quase na hora de aplicar a próxima pulverizaçãodose, não o faça, volte a aplicar o solução para pulverização nasal dentro do horário previsto.

Se aplicar mais CALOGEN do que deveria:
Nos casos de intoxicação acidental por sobredosagem, deverá ser feita uma terapêutica sintomática (suspensão imediata do tratamento e administração de cálcio via I.V.). Leve este Folheto Informativo consigo. Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, pode também consultar o Serviço Informação de Antivenenos CIAV (Tel.: 808 250 143), onde um profissional de saúde o ajudará.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALOGEN
Como os demais medicamentos, CALOGEN pode ter efeitos secundários.

Doenças gastrintestinais
Frequentes: náuseas, diarreia, dor abdominal (>1/100, <1/10)
Pouco frequentes: vómitos (>1/1 000, <1/100)

Alterações vasculares
Frequentes: rubor (>1/100, <1/10)
Pouco frequentes: hipertensão (>1/1 000, <1/100)

Doenças respiratórias
Muito frequentes: rinite (incluindo nariz seco, edema nasal, congestão nasal, espirros e rinite alérgica), sintomas inespecíficos do nariz [por ex.: irritação das fossas nasaispassagem nasal, erupção papular, parosmia (alterações olfactivas), eritema (erupção), abrasão (escoriação da pele)] (>1/10)
Frequentes: rinite ulcerativa, sinusite, epistaxis (sangramento pelo nariz), faringite (>1/100, <1/10)
Pouco frequentes: tosse (>1/1 000, <1/100)
Estes eventos efeitos são geralmente ligeiros (em cerca de 80% dosas relatosnotificações) e requerem descontinuação do tratamento em menos de 5% dos casos.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: tonturas, cefaleias (dores de cabeça), disgeusia (alteração do paladar) (>1/100, <1/10)
Perturbações dos órgãos sensoriais
Pouco frequentes: perturbação da visão (>1/1 000, <1/100)

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Frequentes: dor musculoesquelética (>1/100, <1/10)
Pouco frequentes: artralgia (dor nas articulações) (>1/1 000, <1/100)

Doenças do sistema imunitário
Pouco frequentes: reacções de hipersensibilidade tais como reacções cutâneas generalizadas, rubor, edema [edema da face, edema periférico e anasarca (acumulação de líquido no tecido subcutânea)], hipertensão, artralgia e prurido (comichão) (>1/1 000, <1/100)
Muito raros: reacções tipo alérgicoas e anafilactóides tais como taquicardia, hipotensão, colapso circulatório e choque anafiláctico (<1/10 000).

Exames complementares de diagnóstico
Raros: desenvolvimento de anticorpos neutralizadores da calcitonina (>1/10 000, <1/1 000). O desenvolvimento destes anticorpos não está usualmente relacionado com perda de eficácia clínica, ainda que a sua presença numa percentagem pequena de doentes após tratamentos de longa duração com doses elevadas de calcitonina possa resultar numa resposta reduzida ao produto. A presença de anticorpos não parece estar relacionada com reacções alérgicas que são raras. A regulação negativa dos receptores da calcitonina pode também resultar numa resposta clínica reduzida numa pequena percentagem de doentes após tratamentos de longa duração com doses elevadas.

Perturbações gerais
Frequentes: fadiga (>1/100, <1/10)
Pouco frequentes: sintomas tipo gripe (>1/1000, <1/100)

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5. CONSERVAÇÃO DE CALOGEN SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO NASAL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a 2ºC – 8ºC (no frigorífico). Não congelar.
Manter sempre a solução para pulverização nasal na embalagem de origem, respeite as condições de conservação indicadas na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Assegure-se que tem em seu poder medicamento suficiente para os fins de semana, feriados ou férias.
Poderá ter consigo uma receita adicional, que possa utilizar se esgotar o medicamento enquanto estiver ausente de sua casa.
Poderá obter informações adicionais do seu médico ou do seu farmacêutico, que dispõem de informação completa sobre este medicamento.
Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente e não utilize o medicamento depois da data indicada.
Não utilize CALOGEN caso detecte alguma alteração do medicamento, e dirija-se à farmácia mais próxima.

CALOGEN® 100 UI, solução para pulverização nasal
Calcitonina sintética de salmão
– A substância activa é a calcitonina sintética de salmão
– Os outros ingredientes são: Ácido cítrico, citrato de sódio dihidratado, tartarato de amónio, cloreto de sódio, metilparabeno, propilparabeno, água purificada.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado
PROBIOS, Produtos Químicos e Farmacêuticos, Lda.Almirall – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua João Chagas, 53A – 2º andar
1495 –072 ALGÉS

Data da aprovação deste folheto: 12-12-2003