Neste folheto:
1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários LOSEC
3. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
4. Advertências e precauções especiais de utilização
5. Posologia LOSEC
6. Outras Informações
LOSEC 40 mg
Pó para solução para perfusão
Omeprazol
1. Indicações terapêuticas
LOSEC infusão está indicado no tratamento de:
- Úlceras duodenais
- Úlceras gástricas benignas
- Esofagite de refluxo
- Síndrome de Zollinger-Ellison
Contra-indicações
Hipersensibilidade conhecida ao omeprazol ou a qualquer dos excipientes.
2. Efeitos secundários LOSEC
LOSEC é bem tolerado e os efeitos indesejáveis observados são geralmente moderados e reversíveis. Foram notificados os seguintes efeitos indesejáveis em ensaios clínicos, ou na pós-comerialização, embora na maioria dos casos não tenha sido estabelecida uma relação causal com omeprazol.
Frequentes Sistema nervoso central e periférico: Cefaleias
(>1/100 e <1/10)
Gastrointestinais: Diarreia, obstipação, dor abdominal, náuseas/vómitos e flatulência.
Pouco frequentes Sistema nervoso central e periférico: Tonturas, parestesias, (>1/1000 e sonolência, insónias e vertigens. <1/100)
Hepáticos: Aumento das enzimas hepáticas. Cutâneos: Exantemas, dermatite e/ou prurido. Urticária. Outros: Mal-estar.
Raros (>1/10000 Sistema nervoso central e periférico: Confusão mental e <1/1000) reversível, agitação, agressividade, depressão e alucinações, sobretudo em doentes em estado muito grave.
Endócrinos: Ginecomastia.
Gastrointestinais: Xerostomia, estomatite e candidíase gastrintestinal.
Hematológicos: Leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia.
Hepáticos: Encefalopatia em doentes com doença hepática grave pré-existente; hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática.
Músculo-esquelético: Artralgia, fraqueza muscular e mialgia
Cutâneos: Fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (TEN), alopécia.
Outros: Reacções de hipersensibilidade, por ex., angioedema, febre, broncospasmo, nefrite intersticial e choque anafilático. Hipersudorese, edemas periféricos, visão turva, alterações de gosto e hiponatremia. Casos isolados de alteração irreversível da visão foram notificados em doentes com situações clínicas de extrema gravidade, medicados com omeprazol endovenoso, sobretudo utilizando altas doses, mas não foi estabelecida uma relação causal com o medicamento. Avise o seu médico se ocorrerem outros efeitos indesejáveis para além dos descritos anteriormente. Se tiver algum problema ou reacção fora do habitual durante o tratamento com LOSEC infusão informe o seu médico ou farmacêutico.
3. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Devido à diminuída acidez intragástrica, a absorção do cetoconazol ou itraconazol poderá ser reduzida durante o tratamento com omeprazol tal como é com outros inibidores da secreção ácida. Dado que o omeprazol é metabolizado no fígado através do citocromo P450 2C19 (CYP2C19), pode prolongar o tempo de eliminação de diazepam, varfarina (R-varfarina), fenitoína e outros antagonistas da vitamina K, que são, em parte, substratos desta enzima.
Recomenda-se a monitorização nos doentes tratados com fenitoína , podendo ser necessária uma redução da dose. No entanto, o tratamento concomitante diário com LOSEC 20 mg em doentes em tratamento contínuo com este medicamento não alterou a concentração sanguínea de fenitoína.
Em doentes que tomam varfarina ou outro antagonista da vitamina K, é recomendada a monitorização do INR, podendo ser necessária uma redução da dose de varfarina (ou de outros antagonistas da vitanina K). O tratamento concomitante diário com LOSEC 20 mg não alterou o tempo de coagulação em doentes em tratamento contínuo com varfarina.
As concentrações plasmáticas de omeprazol e claritromicina aumentam durante a administração concomitante destes fármacos, mas não foi observada qualquer interacção com o metronidazole ou a amoxicilina. Estes antibióticos são utilizados em associação com o omeprazol na erradicação do Helicobacter pylori.
O tratamento simultâneo com omeprazol e digoxina em indivíduos saudáveis conduz a um aumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina como consequência do aumento do pH gástrico. Não existe evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina, metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonido, diclofenac, metronidazol, naproxeno, piroxicam, ou antiácidos. A absorção do omeprazol não é afectada pelo álcool. A administração concomitante com atazanavir, pode conduzir a uma redução dos níveis plasmáticos de atazanavir.
A administração concomitante com tacrolimus, pode conduzir a um aumento dos níveis séricas de tacrolimus.
A administração concomitante de omeprazol com o voriconazole, um inibidor da CYP2C19 e da CYP3A4, resultou em mais do dobro da exposição do omeprazol. Contudo, não foi necessário um ajustamento da dose de omeprazol.
4. Advertências e precauções especiais de utilização
Na presença de qualquer sintoma de alarme (p. ex. perda de peso significativa e não intencional, vómitos recorrentes, disfagia, hematemese ou melenas) e em caso de úlcera gástrica suspeita ou confirmada, deve-se excluir a presença de neoplasias porque o tratamento pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico.
O omeprazol deve ser usado com cuidado em doentes idosos e nos insuficientes renais e hepáticos, especialmente em elevadas doses.
Durante o tratamento com omeprazol, em doentes com insuficiência hepática grave, os valores das enzimas hepáticos devem ser verificados periodicamente.
Gravidez e aleitamento
Estudos epidemiológicos não indicam efeitos adversos durante a gravidez ou aumentos na taxa de malformações em geral. Contudo não existe informação no que respeita a anormalidades específicas. Nos ratos, o omeprazol e os seus metabolitos são excretados para o leite. Não existem dados suficientes sobre a exposição dos bebés via amamentação. A concentração do omeprazol no leite materno humano alcança cerca de 6% da concentração plasmática máxima da mãe. A utilização do omeprazol durante a gravidez e aleitamento requer uma cuidadosa avaliação da relação benefício-risco.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas É improvável que Losec afecte a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
EXCIPIENTES
Cada frasco par injectável contém 1,5 mg de edetato dissódico dihidratado e hidróxido de sódio q.b. para ajuste do pH.
5. Posologia LOSEC
Alternativa à terapêutica oral:
Nos casos em que a administração oral não é adequada, recomenda-se a administração de LOSEC 40 mg infusão uma vez ao dia. Em doentes com síndrome de Zollinger-Ellison, a dose inicial recomendada é de 60 mg de LOSEC uma vez ao dia. Podem estar indicadas doses diárias mais elevadas e a dose deve ser ajustada individualmente. Doses superiores a 60 mg por dia devem ser divididas em duas tomas diárias.
Insuficiência renal:
Nos doentes com insuficiência renal não é necessário ajustamento posológico. Insuficiência hepática:
Dado que a semi-vida do omeprazol é prolongada em doentes com insuficiência hepática, a dose diária de 10-20 mg é geralmente suficiente.
Crianças:
A experiência de Losec infusão em crianças é limitada. Idosos: Nos doentes idosos não é necessário ajustamento posológico. Modo de administração: LOSEC 40 mg infusão deve ser administrado através de uma perfusão intravenosa, (durante um período de 20-30 minutos ou superior). Para mais informação, ver Instruções de utilização e manipulação. A solução reconstituída não deve ser misturada ou co-administrada com outro fármaco no mesmo sistema de perfusão.
Solução para administração oral
Recomenda-se a administração oral de LOSEC 40 mg infusão em crianças que necessitem de uma dose inferior a 10 mg, em doentes que não possam tomar LOSEC cápsulas ou em doentes entubados (ver secção Instruções de utilização e manipulação).
Sobredosagem
Foram administradas, em ensaios clínicos, doses i.v. até 270 mg num único dia e de até 650 mg durante um período de três dias, não tendo sido observadas quaisquer reacções adversas relacionadas com a dose.
O QUE FAZER EM CASO DE OMISSÃO DE DOSE
Se falhar a administração de LOSEC infusão deverá administrá-la assim que se lembrar, retomando em seguida o horário habitual. No entanto, se já for próximo da administração seguinte, não administre a dose esquecida e administre a dose seguinte na hora normal. Incompatibilidades Não aplicável. Precauções especiais de conservação Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não guardar acima de 25°C.
Frascos para injecáveis (no exterior da caixa de cartão): Devem ser protegidos da luz e guardados à luz ambiente normal até um período máximo de 24 horas.
Foi demonstrada estabilidade química e física no decurso da utilização, durante 12 horas após reconstituição com soro fisiológico ou durante 6 horas após reconstituição com dextrose a 5%. Sob o ponto de vista microbiológico, a solução deve ser utilizada de imediato, excepto se a reconstituição tiver sido efectuada em condições assépticas validadas e controladas.
Instruções de utilização e manipulação
Cada embalagem contém as instruções de utilização.
A solução pode ser manipulada à luz ambiente normal sem precauções especiais.
Técnica de reconstituição:
LOSEC 40 mg infusão é reconstituído dissolvendo o omeprazol liofilizado em 100 ml de cloreto de sódio a 0,9% para perfusão ou em 100 ml de dextrose a 5 % para perfusão.
A solução de 40 mg de omeprazol em cloreto de sódio a 0,9 % deve ser utilizada no período de 12 horas.
A solução de 40 mg de omeprazol em dextrose a 5% deve ser utilizada no período de 6 horas. Após a reconstituição, deve iniciar-se imediatamente a perfusão. Preparação:
Com uma seringa retirar 5 ml da solução para perfusão do frasco ou do saco de perfusão.
Adicionar a solução para perfusão ao frasco para injectáveis com o liofilizado, misturar bem até o omeprazol estar dissolvido.
Retirar a solução obtida de omeprazol para a seringa.
Transferir a solução obtida para o frasco ou saco de perfusão.
Repetir de 1-4, para garantir que o omeprazol é transferido do frasco para injectáveis para o frasco ou saco de perfusão.
Preparação alternativa para perfusões em recipientes flexíveis:
Utilizar uma agulha de transferência com duas extremidades e fixar à membrana de injecção do saco de perfusão. Ligar a outra extremidade da agulha ao frasco para injectáveis contendo o omeprazol liofilizado. Dissolver o omeprazol bombeando a solução para perfusão, nos dois sentidos, entre o saco de perfusão e o frasco. Certificar-se da completa dissolução do omeprazol e retirar o frasco para injecáveis vazio e a agulha do saco de perfusão Recomendações para a preparação e manipulação da solução para administração oral: Utilizar uma seringa para adicionar 8 ml de água purificada através da rolha de borracha do frasco para injectáveis de LOSEC infusão 40 mg. Agitar o frasco para injectáveis para dissolver o conteúdo. A concentração de omeprazol na solução será de 5 mg/ml. A solução de omeprazol pode ser armazenada no frasco para injectáveis original ou no frigorífico (2-8°C) até 8 dias. A solução de omeprazol que foi extraída a partir do frasco para injectáveis original para administração ao doente, pode ser armazenada não diluída à temperatura ambiente (< 25°C) até 6 horas.
O omeprazol deve ser co-administrado com bicarbonato de sódio (0,4 mmol/kg). Pode ser utilizada uma solução de bicarbonato de sódio a 5% ou a 8,4%. Utilizar a tabela abaixo (Tabela 1) para determinar o volume correcto de solução de bicarbonato de sódio.
Calcular o volume de solução de omeprazol para a dose de omeprazol necessária e extrair esse volume de solução de omeprazol.
Adicionar a solução de omeprazol à solução de bicarbonato de sódio.
Adicionar água até obter um volume total de 15 ml para crianças com peso até 10 kg, e de 40 ml para doentes com peso superior a 10 kg.
Administrar ao doente a solução de bicarbonato-omeprazol e passar o recipiente ou a seringa/tubo com um pouco de mais água.
A solução de bicarbonato-omeprazol diluída deve ser administrada ao doente num prazo de 1 hora após preparação.
Tabela 1 Indicações para a co-administração de bicarbonato de sódio. A tabela apresenta o volume correcto para co-administração de 0,4 mmol de solução de bicarbonato de sódio por kilograma do peso corporal. A quantidade de bicarbonato de sódio não deve exceder 20 mmol por dia.
Peso corporal (Kkg) |
Volume correspondente da solução de bicarbonato de sódio a 5% (ml) |
Volume correspondente da solução de bicarbonato de sódio a 8,4% (ml) |
Quantidade de Bicarbonato Sódio (mmol) |
Carga total de Sódio mEq |
5 |
3,5 |
2 |
2 |
2 |
10 |
7 |
4 |
4 |
4 |
20 |
14 |
8 |
8 |
8 |
30 |
20 |
12 |
12 |
12 |
40 |
27 |
16 |
16 |
16 |
>50 |
34 |
20 |
20 |
20 |
6. Outras Informações
DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
LOSEC pó para solução para perfusão 40 mg
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada frasco para injectáveis contém 42,6 mg de omeprazol sódico, equivalente a 40 mg de omeprazol.
Natureza e conteúdo do recipiente
Frasco para injectáveis de 10 ml de vidro de borosilicato incolor, F. Eur., tipo I. Cápsula constituída por dois componentes, uma estrutura de alumínio de cor dourada e uma tampa de polipropileno, de cor azul. Rolha de borracha cinzenta de bromobutilo.
GRUPO FARMACOTERAPÊUTICO
Inibidores da Bomba de protões Propriedades farmacodinâmicas LOSEC (omeprazol), uma mistura racémica de dois enantiómeros activos, reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de acção altamente direccionado. É um inibidor específico da bomba de ácido da célula parietal. Tem uma acção rápida e permite um controlo através da inibição reversível da secreção ácida gástrica com uma dose diária.
Local e mecanismo de acção:
O omeprazol é uma base fraca, concentrando-se e convertendo-se na sua forma activa no meio altamente ácido dos canalículos intracelulares da célula parietal, onde inibe a enzima H+, K+ -ATPase – a bomba de protões. Este efeito na fase terminal da secreção de ácido é dose-dependente, permitindo uma inibição altamente eficaz tanto da secreção ácida basal como da secreção ácida estimulada, independentemente do respectivo estímulo.
Todos os efeitos farmacodinâmicos observados podem ser explicados pelo efeito do omeprazol sobre a secreção de ácido.
Efeito na secreção ácida gástrica: A administração intravenosa do omeprazol induz uma inibição da secreção ácida gástrica, dependente da dose. Para se atingir imediatamente uma redução da acidez intragástrica semelhante à obtida após a administração de doses repetidas de 20 mg por via oral, recomenda-se uma dose inicial de 40 mg por via intravenosa. Esta dose provoca uma diminuição imediata da acidez intragástrica e uma redução média de aproximadamente 90%, no período de 24 horas, tanto no caso da injecção i.v. como da perfusão i.v..
A inibição da secreção ácida não depende das concentrações plasmáticas existentes, mas sim da área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC). Não foi observada taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol.
Efeito sobre o Helicobacter pylori: Para mais informações, ver LOSEC cápsulas. Outros efeitos relacionados com a inibição ácida: Durante o tratamento a longo prazo foi notificado um ligeiro aumento da incidência de quistos glandulares gástricos. Estas alterações são uma consequência fisiológica da marcada inibição da secreção ácida, são de carácter benigno e parecem ser reversíveis. A acidez gástrica diminuída por quaisquer meios, incluindo os inibidores da bomba de protões, aumenta as contagens gástricas de bactérias normalmente presentes no tracto gastrointestinal.
O tratamento com fármacos redutores do ácido conduz a um ligeiro aumento das infecções gastrointestinais, tais como as por Salmonella e Campylobacter.
Propriedades farmacocinéticas Distribuição: O volume de distribuição aparente em indivíduos saudáveis é de aproximadamente 0,3 L/kg. Um valor similar é igualmente observado em doentes com insuficiência renal. Nos idosos e em doentes com insuficiência hepática, o volume de distribuição está ligeiramente diminuído. A ligação de omeprazol às proteínas plasmáticas é de cerca de 95%. Metabolismo e excreção:
A semi-vida média da fase terminal da curva de concentração plasmática-tempo, após a administração i.v. do omeprazol, é de aproximadamente 40 minutos; a depuração plasmática total é de 0,3 a 0,6 l/min. Não há alterações da semi-vida durante o tratamento.
O omeprazol é completamente metabolizado pelo sistema do citocromo P450 (CYP), sobretudo no fígado. A maior parte do seu metabolismo é dependente do isómero específico CYP2C19 (S-mefenitoína hidroxilase), de expressão polimórfica, responsável pela formação de hidroxiomeprazol, o principal metabolito no plasma. Assim, e como consequência da inibição competitiva, é provável que ocorram interacções medicamentosas metabólicas entre o omeprazol e outros substratos para o CYP2C19. Os resultados de uma série de estudos de interacção com LOSEC versus outros fármacos, demonstram, no entanto, que o omeprazol, administrado em doses diárias de 20-40 mg, não exerce qualquer influência sobre outras isoformas relevantes do CYP, dada a ausência de interacção metabólica com substratos para o CYP1A2 (cafeína, fenacetina, teofilina), CYP2C9 (S-varfarina, piroxicam, diclofenac e naproxeno), CYP2D6 (metoprolol, propranolol), CYP2E1 (etanol) e CYP3A (ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina, budesonide). Nenhum dos metabolitos mostrou exercer qualquer efeito sobre a secreção ácida gástrica.
Quase 80 % de uma dose administrada por via intravenosa, é excretada na urina sob a forma de metabolitos, sendo os restantes excretados nas fezes, primariamente provenientes da secreção da bílis. A eliminação de omeprazol não é alterada em doentes com insuficiência renal. A área semi-vida de eliminação está aumentada em doentes com insuficiência da função hepática mas, omeprazol não mostrou qualquer tendência para acumulação com uma dose única diária.
TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Humberto Madeira, 7 Valejas 2745-663 Barcarena
Este folheto informativo foi revisto em 07-12-2006.