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Butilescopolamina

Buscopan Supositórios Pedriátricos bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Posologia e modo de administração
4. Recomendações

BUSCOPAN

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Supositórios pediátricos

Composição:

Cada supositório pediátrico contém 7,5 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina).

Apresentação:

Embalagem com 12 supositórios pediátricos, a 7,5 mg.

Classificação do medicamento:

Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos sobre o sistema nervoso central. A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas

Espasmos do aparelho gastrintestinal, espasmos e disquinésias das vias biliares e espasmos do aparelho genito-urinário.

Contra-indicações:

BUSCOPAN está contra-indicado na miastenia gravis e megacolon. BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

2. Efeitos indesejáveis

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, disidria, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções cutâneas. Foram observados casos isolados de anafilaxia com episódios de dispneia e choque.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção:

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Devido ao potencial risco de complicações anticolinérgicas, deve-se ter precaução em doentes com predisposição para glaucoma de ângulo estreito, em doentes susceptíveis a obstruções urinárias e intestinais e naqueles com tendência para taquicardia.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Excipientes

Água purificada, witepsol W 45.

3. Posologia e modo de administração

Exceptuando indicação médica em contrário, recomendam-se as seguintes doses:

Crianças com mais de 1 ano: 1 supositório, 3 – 5 vezes por dia. Lactentes: 1 supositório, 2 – 3 vezes por dia.

Os supositórios devem ser retirados do blister e introduzidos no recto com a extremidade pontiaguda primeiro.

Sobredosagem:

Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter os medicamentos em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado

Unilfarma – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1°

1069-029 – Lisboa

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005

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Butilescopolamina

Buscopan Supositórios para adultos bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Excipientes
4. Recomendações

BUSCOPAN

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Supositórios para adultos

Composição:

Cada supositório para adulto contém 10 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina)

Apresentação:

Embalagem com 12 supositórios a 10 mg, para adulto.

Classificação do medicamento:

Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos sobre o sistema nervoso central. A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas

Espasmos do aparelho gastrintestinal, espasmos e disquinésias das vias biliares e espasmos do aparelho genito-urinário.

Contra-indicações:

BUSCOPAN está contra-indicado na miastenia gravis e megacolon. BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

2. Efeitos indesejáveis

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, disidria, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções cutâneas. Foram observados casos isolados de anafilaxia com episódios de dispneia e choque.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção:

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Devido ao potencial risco de complicações anticolinérgicas, deve-se ter precaução em doentes com predisposição para glaucoma de ângulo estreito, em doentes susceptíveis a obstruções urinárias e intestinais e naqueles com tendência para taquicardia.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. Excipientes

Água purificada, witepsol W 45. Posologia e modo de administração

Exceptuando indicação médica em contrário, recomendam-se as seguintes doses:

Adultos e crianças com mais de 6 anos: 1 – 2 supositórios, 3 – 5 vezes por dia.

Os supositórios devem ser retirados do blister e introduzidos no recto com a extremidade pontiaguda primeiro.


Sobredosagem:

Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter os medicamentos em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado

Unilfarma – – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1° 1069-029 – Lisboa

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005

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Butilescopolamina

Buscopan Solução Injectável bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Posologia e modo de administração
4. Recomendações

BUSCOPAN

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Solução injectável

Composição:

Cada ampola de 1 ml contém 20 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina).

Apresentação:

Embalagem de 6 ampolas doseadas a 20.mg/1 .ml. Propriedades

Classificação do medicamento: Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolonérgicos no sistema nervoso central. A acção periférica anticolinérgica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas:

Espasmos agudos do aparelho gastrintestinal, das vias biliares e do aparelho genito-urinário, incluindo cólicas biliares e renais.

Como ajuda em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico, onde o espasmo pode ser um problema, p. ex., endoscopia gastro-duodenal, radiologia.

Contra-indicações:

BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

As ampolas de BUSCOPAN não devem ser utilizadas nos seguintes casos: glaucoma de ângulo estreito não tratado, hipertrofia da próstata com retenção urinária, estenose mecânica na região do aparelho gastrintestinal, taquicardia, megacolon e miastenia gravis.

2. Efeitos indesejáveis:

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, dishidrose, perturbações de acomodação visual, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados. Foram reportados casos raros de tontura e queda da pressão sanguínea e rubor.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo recções cutâneas, dispneia, reacções anafiláticas e choque anafilático.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção:

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Após administração parentérica de BUSCOPAN, e devido a perturbações de acomodação visual, os doentes não devem conduzir ou operar máquinas até que a visão normalize.

A administração de agentes anticolinérgicos tais como BUSCOPAN pode aumentar a pressão intraocular em doentes com glaucoma de ângulo estreito não diagnosticado e consequentemente não tratado. Os doentes devem procurar de imediato um oftalmologista se, após a injecção de BUSCOPAN, ocorrer dor e vermelhidão ocular com perda de visão.

Após administração parentérica de BUSCOPAN, foram observados casos de anafilaxia, incluindo episódios de choque. Tal como para todos os fármacos que provocam estas reacções, os doentes que recebam BUSCOPAN injectável devem ser mantidos sob observação.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Como já referido anteriormente, após administração parentérica e devido a perturbações de acomodação visual, os doentes não devem conduzir ou utilizar máquinas até que a visão normalize.

Excipientes:

Cloreto de sódio, água para preparações injectáveis.

3. Posologia e modo de administração

Adultos e adolescentes com mais de 12 anos:

1 a 2 ampolas de BUSCOPAN (20 a 40 mg) podem ser administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia.

A dose máxima diária de 100 mg não deve ser excedida. Crianças e lactentes:

Em situações graves: 0,3-0,6 mg/kg de peso corporal, administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia

A dose máxima diária de 1,5 mg/kg de peso corporal não deve ser excedida.

Sobredosagem:

Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter o medicamento em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado

Unilfarma- União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1°

1069-029 – Lisboa

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005.

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Butilescopolamina

BUSCOPAN Comprimido bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicações terapêuticas
2. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
3. Posologia e modo de administração
4. Recomendações

BUSCOPAN Comprimido revestido

Butilescopolamina

Espasmolítico selectivo

Composição:

Cada comprimido revestido contém 10 mg de brometo de N-butil-hioscina (Butilescopolamina)

Excipientes: ver secção Excipientes.

Apresentação:

Embalagens com 20 ou 40 comprimidos revestidos a 10 mg. Propriedades

Classificação do medicamento:

Butilescopolamina / Antiespasmódicos.

BUSCOPAN exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central. Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos sobre o sistema nervoso central. A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.

1. Indicações terapêuticas

Espasmos do aparelho gastrintestinal, espasmos e disquinésias das vias biliares e espasmos do aparelho genito-urinário.

Contra-indicações:

BUSCOPAN está contra-indicado na miastenia gravis e megacolon. BUSCOPAN não deve ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.

Efeitos indesejáveis:

Podem ocorrer efeitos indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, disidria, taquicardia e potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados.

Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções cutâneas. Foram observados casos isolados de anafilaxia com episódios de dispneia e choque.

2.  Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.

O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal.

Os efeitos taquicárdicos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de BUSCOPAN.

Advertências e precauções especiais de utilização:

Devido ao potencial risco de complicações anticolinérgicas, deve-se ter precaução em doentes com predisposição para glaucoma de ângulo estreito, em doentes susceptíveis a obstruções urinárias e intestinais e naqueles com tendência para taquicardia.

Gravidez e aleitamento:

Uma longa experiência não evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem teratogénicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações quanto à toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente, durante o primeiro trimestre.

Na lactação também não foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos nos recém nascidos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:

Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Excipientes:

Fosfato dibásico de cálcio, amido de milho, amido solúvel, sílica coloidal, ácido tartárico, ácido esteárico, povinilpirrolina, sacarose, talco, acácia, goma arábica, dióxido titânico, polietilenoglicol 6000, cera de carnaúba, cera branca.

3. Posologia e modo de administração

Exceptuando indicação médica em contrário, recomendam-se as seguintes doses: Adultos e crianças com mais de 6 anos: 1 – 2 comprimidos revestidos, 3 – 5 vezes por dia. Os comprimidos revestidos devem ser deglutidos inteiros com um líquido. Sobredosagem Sintomas

Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.

Tratamento:

Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.

4. Recomendações

Comunique ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados para este medicamento e que não constem do presente folheto informativo.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou recipiente deste medicamento. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças. Manter o medicamento em lugar seco e fresco.

Titular da autorização de introdução no mercado:

Unilfarma- União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António Augusto de Aguiar, 104-1° 1069-029 – Lisboa (domicílio)

Data da última revisão deste folheto informativo Março de 2005

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Hidroxizina

ATARAX Soluçao Injectável bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1.    Indicações terapêuticas
2.    Efeitos indesejáveis
3.    Interacções medicamentosas e outras
4.    Precauções especiais de utilização
5.    Posologia, modo e via de administração
6.    Precauções especiais de conservação

ATARAX

Hidroxizina

Composição, forma farmacêutica e número de unidades

ATARAX, Embalagem com 6 ampolas de solução injectável I.M. a 100 mg (100 mg/2 ml) de hidroxizina.

Classificação farmacoterapêutica

Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos

Anti-histamínicos H1 sedativos.

1. Indicações Terapêuticas

O Atarax está indicado:

– No tratamento sintomático da ansiedade, nos adultos;

– No tratamento sintomático do prurido;

– Na pré-medicação em cirurgia.

Contra-indicações

O Atarax está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade a qualquer um dos seus constituintes, à cetirizina, a outros derivados da piperazina, à aminofilina ou à etilenodiamina.

Doentes com porfíria.

Na gravidez e aleitamento.

As vias de administração intra-arterial e subcutânea são contra-indicadas para o Atarax solução injectável.

2. Efeitos indesejáveis

Os efeitos indesejáveis são principalmente relacionados com efeitos depressores do SNC ou com efeitos paradoxais de estimulação do SNC, com a actividade anticolinérgica ou com reacções de hipersensibilidade.

Foram reportadas espontaneamente as seguintes reacções adversas:

Taquicardia; perturbações da acomodação ocular, visão turva; obstipação, secura de boca, náuseas, vómitos; fadiga, mal-estar, febre; choque anafilático, hipersensibilidade; testes de função hepática anormais; convulsões, vertigens, discinésia, cefaleias, insónia, sedação, sonolência, tremores, depressão respiratória; agitação, confusão, desorientação, alucinação, irritabilidade; retenção urinária; broscospasmo; edema angioneurótico, dermatite, erupção medicamentosa fixa, prurido, exantema eritematoso, exantema máculo-papular, aumento da diaforese, urticária, necrose tecidual local; hipotensão, tromboflebite.

Em casos raros, a administração intramuscular do Atarax solução injectável induziu dor prolongada no local de injecção.

3. Interacções medicamentosas e outras

Deve ser considerada uma acção potenciadora do Atarax quando este for utilizado em conjunto com outros medicamentos com acção depressora do sistema nervoso central ou com propriedades anticolinérgicas, pelo que as doses devem ser reduzidas e individualizadas.

Deve ser considerada a possibilidade de interacções entre o Atarax e os seguintes medicamentos:

– Betahistina e outros medicamentos anticolinesterásicos;

– Inibidores da monoamino-oxidase (IMAO);

– Adrenalina;

– Cimetidina.

Deve ser evitada a ingestão simultânea de álcool com Atarax, dado que o álcool pode aumentar os efeitos do Atarax.

O Atarax pode ainda apresentar interacções com medicamentos que sejam metabolizados pelo fígado.

Diga ao seu médico todos os medicamentos que está a tomar tomar, mesmo os de venda sem receita. Ele dir-lhe-á se existem interacções entre o Atarax e os medicamentos que toma.

4. Precauções especiais de utilização

O Atarax deve ser administrado com precaução:

– Nos doentes com potencial convulsivo aumentado

– Nas crianças de pequena idade (ver “Efeitos em crianças”)

– Nos doentes com glaucoma, obstrução urinária, motilidade gastrointestinal diminuída, miastenia grave ou demência

– Nos doentes com um factor predisponente conhecido para arritmia cardíaca, ou que estejam a ser tratados concomitantemente com medicamentos potencialmente arritmogénicos

É necessário fazer um ajuste da dose do Atarax:

– Caso este seja administrado concomitantemente com outros medicamentos depressores do sistema nervoso central ou com medicamentos com actividade anticolinérgica

– Nos idosos, nos doentes com disfunção hepática e nos doentes com insuficiência renal moderada ou grave.

Deve-se evitar o uso de o uso de álcool enquanto se estiver a tomar o Atarax.

O tratamento com Atarax deve ser interrompido 5 dias antes da realização de testes de alergia ou da prova de provocação brônquica com metacolina, para evitar que influencie os resultados dos testes.

Antes da administração do Atarax solução injectável por via intramuscular deve-se certificar sempre que a agulha não penetrou em nenhum vaso sanguíneo.

A administração inadvertida do Atarax solução injectável por via subcutânea induz reacções no local de injecção incluindo necrose tecidular.

Após administração intravenosa do Atarax, solução injectável, foram reportados casos de tromboflebite e, em casos raros, necrose tecidular local ou dor residual prolongada.

A administração intravenosa está associada a um risco potencial alto de administração intra-arterial acidental, originando trombose arterial e necrose tecidular subsequente.

Efeitos na gravidez e aleitamento:

A hidroxizina atravessa a barreira placentária originando concentrações fetais superiores às maternas. Até à data não existem dados epidemiológicos relevantes disponíveis, relacionados com a exposição ao Atarax durante a gravidez.

Nos recém-nascidos cujas mães receberam Atarax no final da gravidez e/ou durante o trabalho de parto, foram observados os seguintes efeitos imediatamente ou algumas horas após o nascimento: hipotonia, disfunções do movimento incluindo sinais extrapiramidais, movimentos clónicos, depressão do SNC, situações de hipóxia neonatal ou retenção urinária.

Por conseguinte, o Atarax não deve ser usado durante a gravidez.

O Atarax está contra-indicado durante o aleitamento. Caso seja necessário utilizar o Atarax durante este período, deve-se interromper a amamentação.

Efeitos em crianças:

As crianças de pequena idade são mais susceptíveis de desenvolver efeitos adversos relacionados com o sistema nervoso central, tais como convulsões, vertigens, discinésia, cefaleias, insónia, sedação, sonolência e tremores. As convulsões foram reportadas com mais frequência nas crianças que nos adultos.

Efeitos em idosos:

Nos idosos o Atarax possui uma acção mais prolongada.

Efeitos em doentes com patologias especiais:

O Atarax possui uma acção mais prolongada nos doentes com disfunção hepática ou com insuficiência renal moderada a grave. Há patologias em que Atarax deve ser administrado com precaução.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas:

O Atarax pode reduzir a capacidade de concentração e o tempo de reacção. Os doentes devem ser advertidos de forma a evitar conduzir ou operar máquinas perigosas.

O uso concomitante do Atarax com álcool ou outros medicamentos sedativos deve ser evitado pois agrava estes efeitos.

Lista de excipientes:

Solução injectável: hidróxido de sódio, água para injectáveis.

5. Posologia, modo e via de administração

O Atarax, solução injectável, destina-se a ser administrado por via intramuscular profunda, no quadrante superior externo da região glútea.

Adultos:

– Para tratamento sintomático da ansiedade: 50 mg/dia em três administrações separadas de 12,5-12,5-25 mg.

– Nos casos mais graves podem ser utilizadas doses até 300 mg/dia.

– Para tratamento sintomático do prurido:

  • A dose inicial é de 25 mg ao deitar, seguida, se necessário, de doses até 25 mg, 3 a 4 vezes por dia.

– Para pré-medicação em cirurgia:

  • 50 a 200 mg/dia, em 1 ou 2 administrações: administração única 1 hora antes da cirurgia, podendo ser precedida por uma administração na noite anterior à anestesia.

Nos adultos, a dose única máxima não deve exceder 200 mg, ao passo que a dose diária máxima não deve exceder 300 mg.

Crianças (a partir dos 12 meses):

– Para tratamento sintomático do prurido:

– Dos 12 meses aos 6 anos: 1 a 2 mg/Kg/dia, num máximo de 50 mg/dia, em administrações divididas;

– A partir dos 6 anos: 1 a 2 mg/Kg/dia, num máximo de 100 mg/dia, em administrações divididas;

– Para pré-medicação em cirurgia:

– Administração única de 0,6 mg/Kg, 1 hora antes da cirurgia.

Ajuste da dose:

A dose deve ser adaptada, dentro dos valores recomendados, de acordo com a resposta do doente ao tratamento.

Idosos: recomenda-se que se inicie o tratamento com metade da dose recomendada, devido a uma acção prolongada.

Doentes com disfunção hepática: recomenda-se redução da dose diária em 33%.

Doentes com insuficiência renal moderada a grave: a dose deve ser reduzida, devido ao decréscimo de excreção do metabolito cetirizina.

Incompatibilidades conhecidas para o injectável

Não se aplica (dado que não têm de se fazer misturas para administração intramuscular).

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento

Solução injectável (I.M.): segundo critério médico.

Duração do tratamento médio

De acordo com o critério médico.

Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida uma ou mais doses

Tomar o medicamento logo que se lembre.

Não deve duplicar a dose para compensar a que não tomou.

Indicação de como suspender o tratamento

Não se aplica.

Sobredosagem e tratamento

Os sintomas observados após uma dose excessiva importante são associados maioritariamente com um efeito anticolinérgico excessivo, depressão do SNC ou estimulação paradoxal do SNC. Incluem náuseas, vómitos, taquicardia, febre, sonolência, diminuição do reflexo pupilar, tremores, confusão ou alucinações. Podemse seguir depressão do nível de consciência, depressão respiratória, convulsões, hipotensão ou arritmia cardíaca. Pode seguir-se coma profundo e colapso cardiorespiratório.

As vias aéreas, a situação respiratória e circulatória devem ser monitorizadas com ECG contínuo e deve ser disponibilizado um adequado fornecimento de oxigénio. A monitorização cardíaca e da pressão sanguínea deve ser mantida até 24 h após o doente estar livre de sintomas. Caso os doentes apresentem estado mental alterado, deve-se investigar se ocorreu toma simultânea de outros medicamentos ou álcool e, caso seja necessário, deve-se administrar oxigénio, naloxona, glucose e tiamina.

A norepinefrina e o metaraminol devem ser utilizados caso seja necessário um vasopressor. A epinefrina não deve ser utilizada.

O xarope de ipecacuanha não deve ser administrado em doentes sintomáticos ou nos que rapidamente possam ficar obnubilados, em estado de coma ou entrar em convulsões, dado que pode conduzir a uma pneumonia por aspiração. Caso tenha ocorrido uma ingestão significativa pode ser realizada uma lavagem gástrica com entubação endotraqueal prévia. Pode administrar-se carvão activado embora sejam raros os dados que suportam a sua eficácia.

Existem dúvidas acerca do valor da utilização da hemodiálise e da hemoperfusão no tratamento da sobredosagem com Atarax.

Não existe antídoto específico.

Os dados da literatura indicam que, uma dose de ensaio terapêutico, de fisostigmina, pode ser útil na presença de efeitos anticolinérgicos não tratáveis, graves e com risco vital, que não respondem a outros agentes. A fisostigmina não deve ser utilizada para manter o doente vigil. Se foram co-administrados antidepressivos cíclicos, o uso de fisostigmina pode precipitar convulsões, paragem cardíaca irreversível. Deve-se também evitar a administração de fisostigmina em doentes com alterações da condução cardíaca.

6. Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25ºC.

Conservar na embalagem de origem.

Comunique ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejável que não conste neste folheto.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Nome do responsável pela autorização de introdução no mercado

UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda.

Rua Gregório Lopes, lote 1597 – 1º

1400-195 Lisboa

Data da última revisão do folheto: Junho de 2005

Categorias
Hidroxizina

ATARAX bula do medicamento

Neste folheto contêm:

1. Indicaçoes Terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Interacções medicamentosas e outras
4. Precauções especiais de conservação

ATARAX

Hidroxizina

Composição, forma farmacêutica e número de unidades:

ATARAX, Embalagem de 20 e 60 comprimidos revestidos por película a 25 mg de hidroxizina.

ATARAX, Embalagem com frasco de 200 ml de xarope a 2 mg/ ml de hidroxizina.

Classificação fármaco-terapêutica:

Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos

Anti-histamínicos H1 sedativos.

1. Indicações Terapêuticas:

O Atarax está indicado:

– No tratamento sintomático da ansiedade, nos adultos;

– No tratamento sintomático do prurido;

– Na pré-medicação em cirurgia.

Contra-indicações:

O Atarax está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade a qualquer um dos seus constituintes, à cetirizina, a outros derivados da piperazina, à aminofilina ou à etilenodiamina.

Doentes com porfíria.

Na gravidez e aleitamento.

O Atarax, xarope, 2 mg/ ml contém 0,75 g de sacarose por ml. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, mal-absorção de glucosegalactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

O Atarax, comprimidos, 25 mg contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de Lapp ou mal-absorção glucosegalactose não devem tomar este medicamento.

2. Efeitos indesejáveis:

Os efeitos indesejáveis são principalmente relacionados com efeitos depressores do SNC ou com efeitos paradoxais de estimulação do SNC, com a actividade

anticolinérgica ou com reacções de hipersensibilidade.

Foram reportadas espontaneamente as seguintes reacções adversas:

Taquicardia; perturbações da acomodação ocular, visão turva; obstipação, secura de boca, náuseas, vómitos; fadiga, mal-estar, febre; choque anafilático, hipersensibilidade; testes de função hepática anormais; convulsões, vertigens, discinésia, cefaleias, insónia, sedação, sonolência, tremores; agitação, confusão, desorientação, alucinação, irritabilidade; retenção urinária; broscospasmo; edema angioneurótico, dermatite, erupção medicamentosa fixa, prurido, exantema eritematoso, exantema máculo-papular, aumento da diaforese, urticária; hipotensão.

3. Interacções medicamentosas e outras:

Deve ser considerada uma acção potenciadora do Atarax quando este for utilizado em conjunto com outros medicamentos com acção depressora do sistema nervoso central ou com propriedades anticolinérgicas, pelo que as doses devem ser reduzidas e individualizadas.

Deve ser considerada a possibilidade de interacções entre o Atarax e os seguintes medicamentos:

– Betahistina e outros medicamentos anticolinesterásicos;

– Inibidores da monoamino-oxidase (IMAO);

– Adrenalina;

– Cimetidina.

Deve ser evitada a ingestão simultânea de álcool com Atarax, dado que o álcool pode aumentar os efeitos do Atarax.

O Atarax pode ainda apresentar interacções com medicamentos que sejam metabolizados pelo fígado.

Diga ao seu médico todos os medicamentos que está a tomar, mesmo os de venda sem receita. Ele dir-lhe-á se existem interacções entre o Atarax e os medicamentos que toma.

Precauções especiais de utilização:

O Atarax deve ser administrado com precaução:

– Nos doentes com potencial convulsivo aumentado

– Nas crianças de pequena idade (ver “Efeitos em crianças”)

– Nos doentes com glaucoma, obstrução urinária, motilidade gastrointestinal diminuída, miastenia grave ou demência

– Nos doentes com um factor predisponente conhecido para arritmia cardíaca, ou que estejam a ser tratados concomitantemente com medicamentos potencialmente arritmogénicos

É necessário fazer um ajuste da dose do Atarax:

– Caso este seja administrado concomitantemente com outros medicamentos depressores do sistema nervoso central ou com medicamentos com actividade anticolinérgica

– Nos idosos, nos doentes com disfunção hepática e nos doentes com insuficiência renal moderada ou grave (ver “Posologia, modo e via de administração”).

Deve-se evitar o uso de o uso de álcool enquanto se estiver a tomar o Atarax.

O tratamento com Atarax deve ser interrompido 5 dias antes da realização de testes de alergia ou da prova de provocação brônquica com metacolina, para evitar que influencie os resultados dos testes.

Para doses superiores a 6,5 ml de Atarax, xarope, 2 mg/ ml, o teor de sacarose deve ser tomado em consideração em doentes com diabetes mellitus. A sacarose pode ser prejudicial para os dentes.

O Atarax, xarope, 2 mg/ ml contém uma pequena quantidade de etanol (0,1vol%; álcool). A concentração de álcool após administração de 100 ml de xarope (equivalente a 200 mg de hidroxizina) é de aproximadamente 100 mg, equivalente a 2 ml de cerveja ou 1 ml de vinho. Este facto deve ser tido em consideração em doentes com alcoolismo, em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças, grupos de alto risco tais como doentes com doença hepática ou epilepsia.

Efeitos na gravidez e aleitamento:

A hidroxizina atravessa a barreira placentária originando concentrações fetais superiores às maternas. Até à data não existem dados epidemiológicos relevantes disponíveis, relacionados com a exposição ao Atarax durante a gravidez.

Nos recém-nascidos cujas mães receberam Atarax no final da gravidez e/ou durante o trabalho de parto, foram observados os seguintes efeitos imediatamente ou algumas horas após o nascimento: hipotonia, disfunções do movimento incluindo sinais extrapiramidais, movimentos clónicos, depressão do SNC, situações de hipóxia neonatal ou retenção urinária.

Por conseguinte, o Atarax não deve ser usado durante a gravidez.

O Atarax está contra-indicado durante o aleitamento. Caso seja necessário utilizar o Atarax durante este período, deve-se interromper a amamentação.

Efeitos em crianças:

As crianças de pequena idade são mais susceptíveis de desenvolver efeitos adversos relacionados com o sistema nervoso central, tais como convulsões, vertigens, discinésia, cefaleias, insónia, sedação, sonolência e tremores. As convulsões foram reportadas com mais frequência nas crianças que nos adultos.

Efeitos em idosos:

Nos idosos o Atarax possui uma acção mais prolongada. Ver o descrito em “Posologia, modo e via de administração”.

Efeitos em doentes com patologias especiais:

O Atarax possui uma acção mais prolongada nos doentes com disfunção hepática ou com insuficiência renal moderada a grave.

Há patologias em que Atarax deve ser administrado com precaução. Ver também o descrito em “Precauções especiais de utilização”.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas:

O Atarax pode reduzir a capacidade de concentração e o tempo de reacção. Os doentes devem ser advertidos de forma a evitar conduzir ou operar máquinas perigosas.

O uso concomitante do Atarax com álcool ou outros medicamentos sedativos deve ser evitado pois agrava estes efeitos.

Lista de excipientes:

Comprimidos revestidos por película a 25 mg:

Núcleo: lactose, celulose microcristalina, sílica anidra coloidal, estearato de magnésio

Revestimento: Opadry Y-1-7000 (dióxido titânio, hidroxipropilmetilcelulose, macrogol 400).

Xarope a 2 mg/ ml: etanol, sacarose, benzoato de sódio, mentol, essência de avelã, água purificada.

Posologia, modo e via de administração:

Os comprimidos devem ser deglutidos com líquido e o xarope deve ser administrado por via oral, puro ou diluído em água ou sumo.

Adultos:

– Para tratamento sintomático da ansiedade:

  • 50 mg/dia em três administrações separadas de 12,5-12,5-25 mg.
  • Nos casos mais graves podem ser utilizadas doses até 300 mg/dia.

– Para tratamento sintomático do prurido:

  • A dose inicial é de 25 mg ao deitar, seguida, se necessário, de doses até 25 mg, 3
  • A 4 vezes por dia.

– Para pré-medicação em cirurgia:

  • 50 a 200 mg/dia, em 1 ou 2 administrações: administração única 1 hora antes da cirurgia, podendo ser precedida por uma administração na noite anterior à anestesia.

Nos adultos, a dose única máxima não deve exceder 200 mg, ao passo que a dose diária máxima não deve exceder 300 mg.

Crianças (a partir dos 12 meses):

– Para tratamento sintomático do prurido:

– Dos 12 meses aos 6 anos: 1 a 2 mg/Kg/dia, num máximo de 50 mg/dia, em administrações divididas;

– A partir dos 6 anos: 1 a 2 mg/Kg/dia, num máximo de 100 mg/dia, em administrações divididas;

– Para pré-medicação em cirurgia: administração única de 0,6 mg/Kg/dia, 1 hora antes da cirurgia.

Ajuste da dose:

A dose deve ser adaptada, dentro dos valores recomendados, de acordo com a resposta do doente ao tratamento.

Idosos: recomenda-se que se inicie o tratamento com metade da dose recomendada, devido a uma acção prolongada.

Doentes com disfunção hepática: recomenda-se redução da dose diária em 33%.

Doente com insuficiência renal moderada a grave: a dose deve ser reduzida, devido ao decréscimo de excreção do metabolito cetirizina.

Incompatibilidades:

Não se aplica.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento:

Salvo indicação médica em contrário, os comprimidos e o xarope devem ser administrados imediatamente antes das.

Duração do tratamento médio:

De acordo com o critério médico.

Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida uma ou mais doses:

Tomar o medicamento logo que se lembre.

Não deve duplicar a dose para compensar a que não tomou.

Indicação de como suspender o tratamento:

Não se aplica.

Sobredosagem e tratamento:

Os sintomas observados após uma dose excessiva importante são associados maioritariamente com um efeito anticolinérgico excessivo, depressão do SNC ou estimulação paradoxal do SNC. Incluem náuseas, vómitos, taquicardia, febre, sonolência, diminuição do reflexo pupilar, tremores, confusão ou alucinações. Podemse seguir depressão do nível de consciência, depressão respiratória, convulsões, hipotensão ou arritmia cardíaca. Pode seguir-se coma profundo e colapso cardiorespiratório.

As vias aéreas, a situação respiratória e circulatória devem ser monitorizadas com ECG contínuo e deve ser disponibilizado um adequado fornecimento de oxigénio. A monitorização cardíaca e da pressão sanguínea deve ser mantida até 24 h após o doente estar livre de sintomas. Caso os doentes apresentem estado mental alterado, deve-se investigar se ocorreu toma simultânea de outros medicamentos ou álcool e, caso seja necessário, deve-se administrar oxigénio, naloxona, glucose e tiamina.

A norepinefrina e o metaraminol devem ser utilizados caso seja necessário um vasopressor. A epinefrina não deve ser utilizada.

O xarope de ipecacuanha não deve ser administrado em doentes sintomáticos ou nos que rapidamente possam ficar obnubilados, em estado de coma ou entrar em convulsões, dado que pode conduzir a uma pneumonia por aspiração. Caso tenha ocorrido uma ingestão significativa pode ser realizada uma lavagem gástrica com entubação endotraqueal prévia. Pode administrar-se carvão activado embora sejam raros os dados que suportam a sua eficácia.

Existem dúvidas acerca do valor da utilização da hemodiálise e da hemoperfusão no tratamento da sobredosagem com Atarax.

Não existe antídoto específico.

Os dados da literatura indicam que, uma dose de ensaio terapêutico, de fisostigmina, pode ser útil na presença de efeitos anticolinérgicos não tratáveis, graves e com risco vital, que não respondem a outros agentes. A fisostigmina não deve ser utilizada para manter o doente vigil. Se foram co-administrados antidepressivos cíclicos, o uso de fisostigmina pode precipitar convulsões, paragem cardíaca irreversível. Deve-se também evitar a administração de fisostigmina em doentes com alterações da condução cardíaca.

4. Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25ºC.

Conservar na embalagem de origem.

Comunique ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejável que não conste neste folheto.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Nome do responsável pela autorização de introdução no mercado:

UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda.

Rua Gregório Lopes, lote 1597 – 1º

1400-195 Lisboa

Data da última revisão do folheto: Junho de 2005

Categorias
Paracetamol

Benuron 1 g bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é o ben-u-ron 1 g comprimidos e para que é utilizado

2. Antes de tomar benuron 1 g comprimidos

3. Como tomar ben-u-ron 1 g comprimidos

4. Efeitos secundários possíveis

5. Conservação de benuron 1 g comprimidos

6. Outras informações

Ben-u-ron 1 g comprimidos

paracetamol

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos os sintomas

Ben-u-ron 1 g comprimidos

A substância activa é o paracetamol.

Cada comprimido contém:Substância activa: 1 g de paracetamol.

Outros ingredientes: Povidona, Amido de milho, Talco, Ácido esteárico, Precipitado de dióxido de sílica, Glicolato de amido sódico (Tipo A).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Neo-Farmacêutica, Lda.

Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D 2°

1990-090 Lisboa

(logotipo Neo-Farmacêutica, Lda.)

Fabricante: bene-Arzneimittel GmbH, Munique/Alemanha

1. O que é o ben-u-ron 1 g comprimidos e para que é utilizado

benuron 1 g comprimidos está disponível em embalagens de 20 unidades.

ben-u-ron 1 g comprimidos alivia a dor e diminui a febre, pelo que pertence ao grupo farmacoterapêutico: 2.10 – Analgésicos e antipiréticos.

Indicações terapêuticas: O benuron está indicado no tratamento sintomático de situações clínicas que requerem um analgésico e/ou um antipirético, tais como síndromes gripais ou outras hipertermias infecciosas, reacções hiperérgicas da vacinação, cefaleias, enxaquecas, dores de dentes, de ouvidos, menstruais, traumáticas, musculares, articulares, osteoaratrose; como analgésico antes e após intervenções cirúrgicas.

2. Antes de tomar ben-u-ron 1 g comprimidos

Não tome benuron 1 g comprimidos:

-se tem doença hepática grave;

-se tem hipersensibilidade já conhecida ao paracetamol ou aos outros ingredientes dos comprimido;

-se está a tomar outros produtos contendo paracetamol.

Tome especial cuidado com o medicamento em casos de:

Advertências por patologia

-perturbações da função hepática (p.ex. inflamação do fígado devida ao abuso crónico de álcool, hepatites);

-insuficiência renal preexistente e,

-na presença de uma doença metabólica hereditária e rara, denominada doença de Gilbert (também conhecida como doença de Meulengracht), que é acompanhada por um aumento dos níveis de bilirrubina no sangue.

Nestas circunstâncias, antes de usar o medicamento deve consultar o médico.

Advertências gerais

Se tomar grandes quantidades de analgésicos por um período de tempo prolongado e em doses elevadas, podem aparecer-lhe dores de cabeça, que não deve tratar com o aumento das doses do medicamento.

O paracetamol não deve ser usado em situações de febre alta (superior a 39 °C), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem necessitar de avaliação e tratamento médico.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. O seu médico indicar-lhe-á a posologia correcta de ben-u-ron.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. O paracetamol passa para o leite materno. Como até à data não ocorreram consequências negativas conhecidas em lactentes, como regra geral, durante o tratamento com paracetamol a mãe não precisa de interromper o aleitamento.

Efeitos em crianças

O uso de ben-u-ron 1 g, comprimidos, destina-se a ser tomado por adultos, com idade superior ou gual a 18 anos.

Efeitos em idosos

Não aplicável.

Efeitos em doentes com patologias especiais

Se sofre de insuficiência hepática ou renal, ou doença de Gilbert, fale com o seu médico que lhe recomendará a dose e os intervalos de administração adequados de paracetamol (ver, por, favor Precauções especiais de utilização).

Condução de veículos e utilização de máquinas

O paracetamol não interfere com a capacidade de condução ou utilização de máquinas. No entanto, deve ter-se em consideração que durante o tratamento com paracetamol podem ser observados como efeitos secundários sonolência ligeira e vertigens. Tomar benuron 1 g comprimidos com outros medicamentos:

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O uso de ben-u-ron 1 g comprimidos aumenta o risco de reacções adversas a:

-medicamentos que aumentam a degradação dos fármacos no fígado e que podem assim causar lesões hepáticas, por exemplo, os antiepilépticos, tais como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, bem como a rifampicina, um fármaco que actua contra a tuberculose, devem ser usados com muito cuidado.

– Cloranfenicol (medicamento antibiótico).

-AZT (Zidovudina), um medicamento usado nas doenças virais. Os doentes que estão a tomar este produto ao mesmo tempo que o paracetamol poderão estar mais sensíveis para desenvolver uma redução no número de glóbulos brancos.

-Não tome ben-u-ron 1 g, comprimidos, simultaneamente com medicamentos que atrasam o esvaziamento gástrico (p. ex. propantelina), ou que aceleram o esvaziamento gástrico (p.e.x metoclopramida e domperidona).

-Tome o paracetamol uma hora antes ou 4 horas depois de tomar colestiramina, caso esteja a tomar estas duas substâncias simultaneamente.

-Se está a tomar anticoagulantes orais fale com o seu médico antes de tomar paracetamol. Foi observada a potenciação dos efeitos da varfarina com a toma continuada de doses elevadas de paracetamol.

3. COMO TOMAR benuron 1 g comprimidos

Tome ben-u-ron 1 g comprimidos sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. ben-u-ron 1 g, comprimidos, destina-se a ser tomado por adultos. A dose habitual é de 1 comprimido 2 a 4 vezes por dia. A administração pode ser repetida a intervalos de 4 – 8 horas, conforme a situação clínica. A dose máxima diária é de 4 comprimidos.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que ben-u-ron 1 g comprimidos é demasiado forte ou demasiado fraco.

ben-u-ron 1 g comprimidos é usado por via oral. Os comprimidos podem ser tomados inteiros ou desfeitos em água.

A administração após as refeições pode atrasar o início de acção.

Se tomou mais benuron 1 g comprimidos do que deveria:

Os primeiros sinais de sobredosagem podem ser náuseas, vómitos e dores fortes no abdómen. Mesmo que estes sinais melhorem temporariamente, consulte imediatamente o seu médico, ele tomará as medidas apropriadas.

Caso se tenha esquecido de tomar ben-u-ron 1 g comprimidos

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Retome o esquema posológico recomendado.

Efeitos da interrupção do tratamento com ben-u-ron 1 g comprimidos

A interrupção abrupta do uso de analgésicos, após a administração inapropriada e prolongada de doses elevadas pode causar cefaleias, fadiga, mialgia, irritabilidade e sintomas autónomos. Estes sintomas desaparecem dentro de alguns dias. Até ao desaparecimento desses sintomas não tome outros analgésicos e não retome o uso de benuron 1 g comprimidos a não ser por indicação médica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, ben-u-ron 1 g comprimidos pode ter efeitos secundários. No entanto, normalmente benuron é bem tolerado nas doses recomendadas.

Os efeitos secundários frequentemente descritos são:

-sonolência ligeira

-náuseas

-vómitos.

Menos frequentemente foram descritos:

-vertigens sonolência nervosismo

-sensação de ardor faríngeo diarreia

-dor abdominal (incluindo cãibras e ardor)

-obstipação

-cefaleias

-transpiração/sudação hipotermia.

Em casos raros:

-vermelhidão da pele. Muito raramente podem ocorrer:

-perturbações da formação do sangue (trombocitopénia, leucopenia, casos isolados de agranulocitose, pancitopénia)

-em doentes predispostos broncoespasmo (asma analgésica)

-reacções alérgicas, reacções de hipersensibilidade exacerbadas ao paracetamol (edema de Quincke, espasmos musculares no tracto respiratório, que provocam -dificuldades na respiração, inchaço da face, transpiração, náuseas e descida da tensão arterial (incluindo choque).

-Ao aparecimento dos primeiros sinais de reacções alérgicas interrompa o tratamento e procure imediatamente o conselho do seu médico.

Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos/epidemiológicos parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.

Em caso de observação de efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE ben-u-ron 1 g comprimidos

Mantenha este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não conservar acima de 25°C.

Não utilize ben-u-ron 1 g comprimidos após expirar o prazo de validade impresso na blister e na cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor: Neo-Farmacêutica, Lda. Av. D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2°. 1990-090 Lisboa. Tel.: 217 812 300/Fax.:217 812 390

Este folheto informativo foi aprovado em: Março de 2005

Medicamento também pesquisado por:

– benuron

– ben u ron

Categorias
Omeprazol

Losec 40 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos secundários LOSEC

3. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

4. Advertências e precauções especiais de utilização

5. Posologia LOSEC

6. Outras Informações

LOSEC 40 mg

Pó para solução para perfusão

Omeprazol

1. Indicações terapêuticas

LOSEC infusão está indicado no tratamento de:

  • Úlceras duodenais
  • Úlceras gástricas benignas
  • Esofagite de refluxo
  • Síndrome de Zollinger-Ellison

Contra-indicações

Hipersensibilidade conhecida ao omeprazol ou a qualquer dos excipientes.

2. Efeitos secundários LOSEC

LOSEC é bem tolerado e os efeitos indesejáveis observados são geralmente moderados e reversíveis. Foram notificados os seguintes efeitos indesejáveis em ensaios clínicos, ou na pós-comerialização, embora na maioria dos casos não tenha sido estabelecida uma relação causal com omeprazol.

Frequentes Sistema nervoso central e periférico: Cefaleias

(>1/100 e <1/10)

Gastrointestinais: Diarreia, obstipação, dor abdominal, náuseas/vómitos e flatulência.

Pouco frequentes Sistema nervoso central e periférico: Tonturas, parestesias, (>1/1000 e sonolência, insónias e vertigens. <1/100)

Hepáticos: Aumento das enzimas hepáticas. Cutâneos: Exantemas, dermatite e/ou prurido. Urticária. Outros: Mal-estar.

Raros (>1/10000 Sistema nervoso central e periférico: Confusão mental e <1/1000) reversível, agitação, agressividade, depressão e alucinações, sobretudo em doentes em estado muito grave.

Endócrinos: Ginecomastia.

Gastrointestinais: Xerostomia, estomatite e candidíase gastrintestinal.

Hematológicos: Leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia.

Hepáticos: Encefalopatia em doentes com doença hepática grave pré-existente; hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática.

Músculo-esquelético: Artralgia, fraqueza muscular e mialgia

Cutâneos: Fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (TEN), alopécia.

Outros: Reacções de hipersensibilidade, por ex., angioedema, febre, broncospasmo, nefrite intersticial e choque anafilático. Hipersudorese, edemas periféricos, visão turva, alterações de gosto e hiponatremia. Casos isolados de alteração irreversível da visão foram notificados em doentes com situações clínicas de extrema gravidade, medicados com omeprazol endovenoso, sobretudo utilizando altas doses, mas não foi estabelecida uma relação causal com o medicamento. Avise o seu médico se ocorrerem outros efeitos indesejáveis para além dos descritos anteriormente. Se tiver algum problema ou reacção fora do habitual durante o tratamento com LOSEC infusão informe o seu médico ou farmacêutico.

3. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Devido à diminuída acidez intragástrica, a absorção do cetoconazol ou itraconazol poderá ser reduzida durante o tratamento com omeprazol tal como é com outros inibidores da secreção ácida. Dado que o omeprazol é metabolizado no fígado através do citocromo P450 2C19 (CYP2C19), pode prolongar o tempo de eliminação de diazepam, varfarina (R-varfarina), fenitoína e outros antagonistas da vitamina K, que são, em parte, substratos desta enzima.

Recomenda-se a monitorização nos doentes tratados com fenitoína , podendo ser necessária uma redução da dose. No entanto, o tratamento concomitante diário com LOSEC 20 mg em doentes em tratamento contínuo com este medicamento não alterou a concentração sanguínea de fenitoína.

Em doentes que tomam varfarina ou outro antagonista da vitamina K, é recomendada a monitorização do INR, podendo ser necessária uma redução da dose de varfarina (ou de outros antagonistas da vitanina K). O tratamento concomitante diário com LOSEC 20 mg não alterou o tempo de coagulação em doentes em tratamento contínuo com varfarina.

As concentrações plasmáticas de omeprazol e claritromicina aumentam durante a administração concomitante destes fármacos, mas não foi observada qualquer interacção com o metronidazole ou a amoxicilina. Estes antibióticos são utilizados em associação com o omeprazol na erradicação do Helicobacter pylori.

O tratamento simultâneo com omeprazol e digoxina em indivíduos saudáveis conduz a um aumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina como consequência do aumento do pH gástrico. Não existe evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina, metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonido, diclofenac, metronidazol, naproxeno, piroxicam, ou antiácidos. A absorção do omeprazol não é afectada pelo álcool. A administração concomitante com atazanavir, pode conduzir a uma redução dos níveis plasmáticos de atazanavir.

A administração concomitante com tacrolimus, pode conduzir a um aumento dos níveis séricas de tacrolimus.

A administração concomitante de omeprazol com o voriconazole, um inibidor da CYP2C19 e da CYP3A4, resultou em mais do dobro da exposição do omeprazol. Contudo, não foi necessário um ajustamento da dose de omeprazol.

4. Advertências e precauções especiais de utilização

Na presença de qualquer sintoma de alarme (p. ex. perda de peso significativa e não intencional, vómitos recorrentes, disfagia, hematemese ou melenas) e em caso de úlcera gástrica suspeita ou confirmada, deve-se excluir a presença de neoplasias porque o tratamento pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico.

O omeprazol deve ser usado com cuidado em doentes idosos e nos insuficientes renais e hepáticos, especialmente em elevadas doses.

Durante o tratamento com omeprazol, em doentes com insuficiência hepática grave, os valores das enzimas hepáticos devem ser verificados periodicamente.

Gravidez e aleitamento

Estudos epidemiológicos não indicam efeitos adversos durante a gravidez ou aumentos na taxa de malformações em geral. Contudo não existe informação no que respeita a anormalidades específicas. Nos ratos, o omeprazol e os seus metabolitos são excretados para o leite. Não existem dados suficientes sobre a exposição dos bebés via amamentação. A concentração do omeprazol no leite materno humano alcança cerca de 6% da concentração plasmática máxima da mãe. A utilização do omeprazol durante a gravidez e aleitamento requer uma cuidadosa avaliação da relação benefício-risco.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas É improvável que Losec afecte a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

EXCIPIENTES

Cada frasco par injectável contém 1,5 mg de edetato dissódico dihidratado e hidróxido de sódio q.b. para ajuste do pH.

5. Posologia LOSEC

Alternativa à terapêutica oral:

Nos casos em que a administração oral não é adequada, recomenda-se a administração de LOSEC 40 mg infusão uma vez ao dia. Em doentes com síndrome de Zollinger-Ellison, a dose inicial recomendada é de 60 mg de LOSEC uma vez ao dia. Podem estar indicadas doses diárias mais elevadas e a dose deve ser ajustada individualmente. Doses superiores a 60 mg por dia devem ser divididas em duas tomas diárias.

Insuficiência renal:

Nos doentes com insuficiência renal não é necessário ajustamento posológico. Insuficiência hepática:

Dado que a semi-vida do omeprazol é prolongada em doentes com insuficiência hepática, a dose diária de 10-20 mg é geralmente suficiente.

Crianças:

A experiência de Losec infusão em crianças é limitada. Idosos: Nos doentes idosos não é necessário ajustamento posológico. Modo de administração: LOSEC 40 mg infusão deve ser administrado através de uma perfusão intravenosa, (durante um período de 20-30 minutos ou superior). Para mais informação, ver Instruções de utilização e manipulação. A solução reconstituída não deve ser misturada ou co-administrada com outro fármaco no mesmo sistema de perfusão.

Solução para administração oral

Recomenda-se a administração oral de LOSEC 40 mg infusão em crianças que necessitem de uma dose inferior a 10 mg, em doentes que não possam tomar LOSEC cápsulas ou em doentes entubados (ver secção Instruções de utilização e manipulação).

Sobredosagem

Foram administradas, em ensaios clínicos, doses i.v. até 270 mg num único dia e de até 650 mg durante um período de três dias, não tendo sido observadas quaisquer reacções adversas relacionadas com a dose.

O QUE FAZER EM CASO DE OMISSÃO DE DOSE

Se falhar a administração de LOSEC infusão deverá administrá-la assim que se lembrar, retomando em seguida o horário habitual. No entanto, se já for próximo da administração seguinte, não administre a dose esquecida e administre a dose seguinte na hora normal. Incompatibilidades Não aplicável. Precauções especiais de conservação Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não guardar acima de 25°C.

Frascos para injecáveis (no exterior da caixa de cartão): Devem ser protegidos da luz e guardados à luz ambiente normal até um período máximo de 24 horas.

Foi demonstrada estabilidade química e física no decurso da utilização, durante 12 horas após reconstituição com soro fisiológico ou durante 6 horas após reconstituição com dextrose a 5%. Sob o ponto de vista microbiológico, a solução deve ser utilizada de imediato, excepto se a reconstituição tiver sido efectuada em condições assépticas validadas e controladas.

Instruções de utilização e manipulação

Cada embalagem contém as instruções de utilização.

A solução pode ser manipulada à luz ambiente normal sem precauções especiais.

Técnica de reconstituição:

LOSEC 40 mg infusão é reconstituído dissolvendo o omeprazol liofilizado em 100 ml de cloreto de sódio a 0,9% para perfusão ou em 100 ml de dextrose a 5 % para perfusão.

A solução de 40 mg de omeprazol em cloreto de sódio a 0,9 % deve ser utilizada no período de 12 horas.

A solução de 40 mg de omeprazol em dextrose a 5% deve ser utilizada no período de 6 horas. Após a reconstituição, deve iniciar-se imediatamente a perfusão. Preparação:

Com uma seringa retirar 5 ml da solução para perfusão do frasco ou do saco de perfusão.

Adicionar a solução para perfusão ao frasco para injectáveis com o liofilizado, misturar bem até o omeprazol estar dissolvido.

Retirar a solução obtida de omeprazol para a seringa.

Transferir a solução obtida para o frasco ou saco de perfusão.

Repetir de 1-4, para garantir que o omeprazol é transferido do frasco para injectáveis para o frasco ou saco de perfusão.

Preparação alternativa para perfusões em recipientes flexíveis:

Utilizar uma agulha de transferência com duas extremidades e fixar à membrana de injecção do saco de perfusão. Ligar a outra extremidade da agulha ao frasco para injectáveis contendo o omeprazol liofilizado. Dissolver o omeprazol bombeando a solução para perfusão, nos dois sentidos, entre o saco de perfusão e o frasco. Certificar-se da completa dissolução do omeprazol e retirar o frasco para injecáveis vazio e a agulha do saco de perfusão Recomendações para a preparação e manipulação da solução para administração oral: Utilizar uma seringa para adicionar 8 ml de água purificada através da rolha de borracha do frasco para injectáveis de LOSEC infusão 40 mg. Agitar o frasco para injectáveis para dissolver o conteúdo. A concentração de omeprazol na solução será de 5 mg/ml. A solução de omeprazol pode ser armazenada no frasco para injectáveis original ou no frigorífico (2-8°C) até 8 dias. A solução de omeprazol que foi extraída a partir do frasco para injectáveis original para administração ao doente, pode ser armazenada não diluída à temperatura ambiente (< 25°C) até 6 horas.

O omeprazol deve ser co-administrado com bicarbonato de sódio (0,4 mmol/kg). Pode ser utilizada uma solução de bicarbonato de sódio a 5% ou a 8,4%. Utilizar a tabela abaixo (Tabela 1) para determinar o volume correcto de solução de bicarbonato de sódio.

Calcular o volume de solução de omeprazol para a dose de omeprazol necessária e extrair esse volume de solução de omeprazol.

Adicionar a solução de omeprazol à solução de bicarbonato de sódio.

Adicionar água até obter um volume total de 15 ml para crianças com peso até 10 kg, e de 40 ml para doentes com peso superior a 10 kg.

Administrar ao doente a solução de bicarbonato-omeprazol e passar o recipiente ou a seringa/tubo com um pouco de mais água.

A solução de bicarbonato-omeprazol diluída deve ser administrada ao doente num prazo de 1 hora após preparação.

Tabela 1 Indicações para a co-administração de bicarbonato de sódio. A tabela apresenta o volume correcto para co-administração de 0,4 mmol de solução de bicarbonato de sódio por kilograma do peso corporal. A quantidade de bicarbonato de sódio não deve exceder 20 mmol por dia.

Peso corporal (Kkg) Volume correspondente da solução de bicarbonato de sódio a 5% (ml) Volume correspondente da solução de bicarbonato de sódio a 8,4% (ml) Quantidade de Bicarbonato Sódio (mmol) Carga total de Sódio mEq
5 3,5 2 2 2
10 7 4 4 4
20 14 8 8 8
30 20 12 12 12
40 27 16 16 16
>50 34 20 20 20

6. Outras Informações

DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

LOSEC pó para solução para perfusão 40 mg

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada frasco para injectáveis contém 42,6 mg de omeprazol sódico, equivalente a 40 mg de omeprazol.

Natureza e conteúdo do recipiente

Frasco para injectáveis de 10 ml de vidro de borosilicato incolor, F. Eur., tipo I. Cápsula constituída por dois componentes, uma estrutura de alumínio de cor dourada e uma tampa de polipropileno, de cor azul. Rolha de borracha cinzenta de bromobutilo.

GRUPO FARMACOTERAPÊUTICO

Inibidores da Bomba de protões Propriedades farmacodinâmicas LOSEC (omeprazol), uma mistura racémica de dois enantiómeros activos, reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de acção altamente direccionado. É um inibidor específico da bomba de ácido da célula parietal. Tem uma acção rápida e permite um controlo através da inibição reversível da secreção ácida gástrica com uma dose diária.

Local e mecanismo de acção:

O omeprazol é uma base fraca, concentrando-se e convertendo-se na sua forma activa no meio altamente ácido dos canalículos intracelulares da célula parietal, onde inibe a enzima H+, K+ -ATPase – a bomba de protões. Este efeito na fase terminal da secreção de ácido é dose-dependente, permitindo uma inibição altamente eficaz tanto da secreção ácida basal como da secreção ácida estimulada, independentemente do respectivo estímulo.

Todos os efeitos farmacodinâmicos observados podem ser explicados pelo efeito do omeprazol sobre a secreção de ácido.

Efeito na secreção ácida gástrica: A administração intravenosa do omeprazol induz uma inibição da secreção ácida gástrica, dependente da dose. Para se atingir imediatamente uma redução da acidez intragástrica semelhante à obtida após a administração de doses repetidas de 20 mg por via oral, recomenda-se uma dose inicial de 40 mg por via intravenosa. Esta dose provoca uma diminuição imediata da acidez intragástrica e uma redução média de aproximadamente 90%, no período de 24 horas, tanto no caso da injecção i.v. como da perfusão i.v..

A inibição da secreção ácida não depende das concentrações plasmáticas existentes, mas sim da área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC). Não foi observada taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol.

Efeito sobre o Helicobacter pylori: Para mais informações, ver LOSEC cápsulas. Outros efeitos relacionados com a inibição ácida: Durante o tratamento a longo prazo foi notificado um ligeiro aumento da incidência de quistos glandulares gástricos. Estas alterações são uma consequência fisiológica da marcada inibição da secreção ácida, são de carácter benigno e parecem ser reversíveis. A acidez gástrica diminuída por quaisquer meios, incluindo os inibidores da bomba de protões, aumenta as contagens gástricas de bactérias normalmente presentes no tracto gastrointestinal.

O tratamento com fármacos redutores do ácido conduz a um ligeiro aumento das infecções gastrointestinais, tais como as por Salmonella e Campylobacter.

Propriedades farmacocinéticas Distribuição: O volume de distribuição aparente em indivíduos saudáveis é de aproximadamente 0,3 L/kg. Um valor similar é igualmente observado em doentes com insuficiência renal. Nos idosos e em doentes com insuficiência hepática, o volume de distribuição está ligeiramente diminuído. A ligação de omeprazol às proteínas plasmáticas é de cerca de 95%. Metabolismo e excreção:

A semi-vida média da fase terminal da curva de concentração plasmática-tempo, após a administração i.v. do omeprazol, é de aproximadamente 40 minutos; a depuração plasmática total é de 0,3 a 0,6 l/min. Não há alterações da semi-vida durante o tratamento.

O omeprazol é completamente metabolizado pelo sistema do citocromo P450 (CYP), sobretudo no fígado. A maior parte do seu metabolismo é dependente do isómero específico CYP2C19 (S-mefenitoína hidroxilase), de expressão polimórfica, responsável pela formação de hidroxiomeprazol, o principal metabolito no plasma. Assim, e como consequência da inibição competitiva, é provável que ocorram interacções medicamentosas metabólicas entre o omeprazol e outros substratos para o CYP2C19. Os resultados de uma série de estudos de interacção com LOSEC versus outros fármacos, demonstram, no entanto, que o omeprazol, administrado em doses diárias de 20-40 mg, não exerce qualquer influência sobre outras isoformas relevantes do CYP, dada a ausência de interacção metabólica com substratos para o CYP1A2 (cafeína, fenacetina, teofilina), CYP2C9 (S-varfarina, piroxicam, diclofenac e naproxeno), CYP2D6 (metoprolol, propranolol), CYP2E1 (etanol) e CYP3A (ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina, budesonide). Nenhum dos metabolitos mostrou exercer qualquer efeito sobre a secreção ácida gástrica.

Quase 80 % de uma dose administrada por via intravenosa, é excretada na urina sob a forma de metabolitos, sendo os restantes excretados nas fezes, primariamente provenientes da secreção da bílis. A eliminação de omeprazol não é alterada em doentes com insuficiência renal. A área semi-vida de eliminação está aumentada em doentes com insuficiência da função hepática mas, omeprazol não mostrou qualquer tendência para acumulação com uma dose única diária.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Humberto Madeira, 7 Valejas 2745-663 Barcarena

Este folheto informativo foi revisto em 07-12-2006.

Categorias
Compostos de ferro Proteinossuccinilato de ferro

Fervit bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários FERVIT
3. Precauções especiais de utilização
4. Posologia FERVIT
5. Avisos

Folheto Informativo:
Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento, mesmo que não seja a primeira vez que o toma, pois alguma informação do folheto anterior poderá ter mudado
− Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
− Este medicamento foi-lhe receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros; pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
FERVIT –800 mg/15 ml solução oral

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada 15 ml de solução oral contêm:
Proteino-succinilato de ferro: 800 mg (equivalente a 40 mg de Fe3+)

FORMA FARMACÊUTICA
Solução oral (bebível)

CLASSIFICAÇÃO FÁRMACO-TERAPÊUTICA E TIPO DE ACTIVIDADE
Classificação Farmacoterapêutica
4.1.1 Compostos de ferro

Antianémico

1. Indicações terapêuticas

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Anemias ferropénicas e estados de carência de ferro, nomeadamente durante gravidez, lactação, metrorragias, hemorragias agudas ou crónicas, gastrectomizados, dietas pobres em ferro.

CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade conhecida á Substância activa ou a qualquer um dos outroscomponentes do medicamento ( ver também excipientes).
Hemosiderose ou hemocromatose.
Anemias aplásticas, hemolíticas e sideroblásticas. Pancreatite crónica e cirrose hepática.

2. Efeitos secundários

EFEITOS INDESEJÁVEIS
Como os demais medicamentos, Fervit pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Podem surgir queixas gastro-intestinais (epigastralgia, náuseas, obstipação, diarreia) que desaparecem rapidamente com a diminuição da dose ou com a suspensão do tratamento.

3. Precauções especiais de utilização

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS
Os derivados de ferro podem diminuir a absorção das Tetraciclinas, devendo evitar-se a sua administração concomitante com medicamentos contendo também:
Metildopa, quinilonas, penicilamina e agentes tiroideus
A absorção de ferro pode ser aumentada pela administração simultânea de doses superiores a 200 mg de Ácido ascórbico ou pode ser reduzida por administração conjunta de anti-ácidos. O Cloranfenicol pode atrasar a resposta ao produto

PRECAUÇÕES PARTICULARES DE UTILIZAÇÃO
Não são necessárias precauções especiais já que o produto não apresenta riscos de habituação ou dependência.
No entanto, o tratamento não deve ultrapassar os 6 meses, excepto nos caso de existir um hemorragia persistente, menorragia ou gravidez.
Em caso de anemia, estabelecer previamente a sua natureza.
O FERVIT não deve, em caso algum, ser administrado por via parentérica.
O medicamento contém sorbitol e como tal não deve ser usado em doentes com intolerância á fructose.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS
Consulte primeiro o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento se está grávida ou pretende engravidar.
A utilização de FERVIT está indicada nos estados de carência de ferro que podem surgir durante a gravidez e aleitamento.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Não se aplica

LISTA DE EXCIPIENTES
Excipientes: Sorbitol; Sacarina sódica; Propilenoglicol; Para-hidroxibenzoato de metilo;
Para-hidroxibenzoato de propilo; Aroma de amora; Água purificada

4. Posologia FERVIT

POSOLOGIA
Adultos: 1 ou 2 frascos por dia (equivalente a 40-80 mg de Fe3+) ou segundo critério médico, em duas tomas, de preferência antes das refeições.
Crianças: recomenda-se uma dose diária de 4 mg de Fe3+/Kg de peso. Administrar 1,5 ml/Kg de peso (equivalente a 4 mg de Fe3+/Kg de peso) em duas tomas, de preferência antes das refeições.
Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve manter o esquema terapêutico definido pelo seu médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Administração por via oral.
A administração deve ser duas vezes ao dia, de preferência antes das refeições.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO
Antes das refeições

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
A estabelecer pelo médico. Nunca superior a 6 meses, a não sem casos de hemorragia persistente ou gravidez.

INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO NÃO FOR ADMINISTRADA UMA OU MAIS DOSES
Não aplicável

INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO (SE CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO)
Não aplicável

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
A estabelecer pelo médico. Nunca superior a 6 meses, a não sem casos de hemorragia persistente ou gravidez.

SOBREDOSAGEM (SINTOMAS, MEDIDAS DE URGÊNCIA E ANTÍDOTOS)
Durante as primeiras seis a oito horas após a ingestão de doses maciças de sais de ferro, o paciente pode apresentar epigastralgia, náuseas, vómitos, diarreia e hematemeses, frequentemente associadas a sonolência, palidez, cianose, choque, estado de coma.
O tratamento deve ser efectuado rapidamente, e na ausência de contra-indicação, pode fazerse a administração de um emético, seguida eventualmente de lavagem gástrica e tratamento sintomático adequado.

5. Avisos

PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO
Não guardar acima de 25ºC
Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças
Antes da utilização do medicamento, verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente. Não utilize FERVIT após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não tome o medicamento caso se aperceba de deterioração do mesmo.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS PARA A DESTRUIÇÃO DOS PRODUTOS NÃO UTILIZADOS OU DOS RESÍDUOS DERIVADOS DOS MEDICAMENTOS
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

NOME E MORADA DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Laboratórios Vitória SA
Rua Elias Garcia, 28,
Venda-Nova
2700-327 Amadora
(Sob licença de Italfarmaco)

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO: 22-12-2005

Categorias
Ácido fusídico

Fucidine Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:
1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários Fucidine
3. Interacções medicamentosas
4. Precauções especiais de utilização
5. Posologia Fucidine
6. Aconselhamentos

Fucidine 250 mg

Comprimidos revestidos

Fusidato de sódio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. Indicações terapêuticas

FUCIDINE está particularmente indicado no tratamento de infecções da pele e tecidos moles localizadas ou gerais (furúnculos, piodermites, abcessos, foliculites, feridas infectadas etc.) causadas por estafilococos.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao fusidato de sódio ou a qualquer um dos constituintes de FUCIDINE.

2. Efeitos secundáriosFucidine

O FUCIDINE é bastante bem tolerado, tendo um registo de reacções de hipersensibilidade extremamente baixo.

A administração oral pode causar distúrbios gastrointestinais (náuseas, vómitos), os quais podem ser minimizados ou evitados se o medicamento for administrado com alimentos.

Podem surgir distúrbios no sistema linfático e no sangue, tais como: Leucocitopenia, trombocitopenia, pancitopenia e anemia. As alterações hematológicas afectam principalmente as células brancas (neutropenia, granulocitopenia e agranulocitose) e mais raramente os outros dois tipos de células. Podem surgir isolados ou associados. Esta situação foi observada especialmente em tratamentos com duração superior a 15 dias e é reversível após a suspensão do medicamento.

3. Interacções medicamentosas

O Fucidine administrado por via sistémica e concomitantemente com anticoagulantes orais tais como os derivados cumarínicos ou anticoagulantes com acção semelhante poderá aumentar a concentração sérica destes agentes desenvolvendo o efeito anticoagulante. Poderá ser necessário proceder ao ajuste da dose do anticoagulante oral de modo a manter o nível desejado de anticoagulação. O mecanismo desta suposta interacção permanece desconhecido.

As interacções do metabolismo hepático do Fucidine são desconhecidas. No entanto, suspeita-se de uma interacção entre Fucidine e medicamentos biotransformados pelo CYP-3A4. Presume-se que o mecanismo desta acção seja uma inibição mútua do metabolismo.

O uso de Fucidine deve ser evitado em doentes tratados com medicamentos biotransformados pelo CYP-3A4.

A co-administração por via sistémica de Fucidine e de inibidores da HMG-CoA reductase tais como as estatinas causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes, resultando numa subida de CK (rabdomiólise), astenia muscular e mialgias. A co-administração por via sistémica de Fucidine e de inibidores da protease HIV tais como Ritonavir e Saquinavir causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes o que pode resultar em hepatotoxicidade.

Existem relatos de casos em que a co-administração por via sistémica de Fucidine e de Ciclosporina causa o aumento da concentração sérica de Ciclosporina.

4. Precauções especiais de utilização

Dado que o FUCIDINE é metabolizado no fígado e é essencialmente excretado pela bílis, devem ser efectuados testes periódicos à função hepática nos doentes com insuficiência hepática, perturbações das vias biliares se o produto for administrado em altas doses por longos períodos de tempo ou quando for administrado em associação com outros antibióticos que sejam excretados pela mesma via , como por exemplo a lincomicina e rifampicina.

Deve-se ter especial precaução quando o Fucidine é administrado a crianças prematuras, ou a crianças com icterícia, acidose, ou outras doenças graves.

Efeitos em grávidas e durante a lactação

Os estudos em animais e os largos anos de experiência clínica comprovam que o ácido fusídico não possui efeitos teratogênicos. Uma vez que atravessa a barreira placentária, a sua administração deve ser evitada durante os 3 últimos meses de gravidez. As concentrações de ácido fusídico no leite materno são insignificantes, pelo que a sua administração a mães que amamentam não está contra-indicada.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas

FUCIDINE não exerce qualquer efeito sobre estas situações.

Lista de excipientes

Celulose microcristalina, crospovidona, lactose, gelatina, estearato de magnésio, povidona, lactose, sílica coloidal anidra, talco, hipromelose, dióxido de titâneo.

Contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

5. Posologia Fucidine

Administração por via oral.

1 comprimido duas vezes por dia durante 10 dias.

Recomenda-se que o medicamento seja tomado com alimentos.

Medida a adoptar em caso de sobredosagem

Em casos de sobredosagem, o tratamento deverá restringir-se a medidas sintomáticas e de suporte. A diálise não tem qualquer utilidade, uma vez que o medicamento não é significativamente dialisado.

6. Aconselhamentos

Comunique ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto.

Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem.

Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar em local seco e fresco, abaixo de 25°C.

Outras Informações

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado:

LEO Farmacêuticos Lda. Av. Nações Unidas, 27 1600 531 Lisboa

Composição qualitativa e quantitativa de substância activa

Cada comprimido contém 250 mg de fusidato de sódio

Formas farmacêuticas e apresentações

Comprimidos revestidos – Embalagem com 20 unidades

Actividade

Grupo Farmacoterapêutico:

Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Outros antibacterianos.

O FUCIDINE é um antibiótico obtido a partir de culturas de Fusidium coccineum . Tem uma grande eficácia contra diversos microorganismos gram positivos, particularmente estafilococos, incluindo as estirpes produtoras de penicilinases .

Titular da autorização de introdução no mercado LEO Pharmaceutical Products Industriparken 55 2750 Ballerup -Dinamarca

Fabricante

Laboratoires Leo,S.A.

39 Route de Chartres, 28500,Vernouillet

France

Data da última revisão do folheto 07-12-2006.