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Cloreto de sódio Timolol

Betoptic Betaxolol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é BETOPTIC e para que é utilizado
2.Antes de utilizar BETOPTIC
3.Como utilizar BETOPTIC
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar BETOPTIC
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

BETOPTIC 0,5% Colírio, solução
Betaxolol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É BETOPTIC E PARA QUE É UTILIZADO

O betaxolol demonstrou ser eficaz na redução da pressão intra-ocular e está indicado notratamento dos doentes com:

Glaucoma crónico de ângulo aberto
Pressão intra-ocular elevada (doentes hipertensos oculares)
Glaucoma ou hipertensão ocular em associação com outros fármacos.

O BETOPTIC é um medicamento de aplicação tópica em oftalmologia. O cloridrato debetaxolol é um agente bloqueador dos receptores (?1-adrenérgicos) cardioselectivo que nãopossui actividade estabilizadora de membrana (anestésico local) e é desprovido de acçãosimpaticomimética intrínseca. Quando se instila no olho a solução oftálmica BETOPTIC, háuma redução da pressão intra-ocular, seja esta normal ou elevada, e acompanhada ou não deglaucoma.

Em estudos, em triplo anonimato, cruzados, comparando betaxolol com timolol e placebo,verificou-se que a solução oftálmica de betaxolol tinha efeito mínimo sobre os parâmetrospulmonares e cardiovasculares. Pelo contrário, o timolol diminuiu significativamente a funçãopulmonar e reduziu a frequência cardíaca média.

2.ANTES DE UTILIZAR BETOPTIC

Não utilize BETOPTIC
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de
BETOPTIC.se sofre de bradicárdia sinusal ou bloqueio auriculoventricular, choque cardiogénico ouinsuficiência cardíaca (em particular quando não controlada).
1

se tem menos de 18 anos: não há estudos clínicos realizados que possam estabelecer a eficáciae inocuidade do medicamento em crianças.se tem insuficiência renal ou hepática: não foram realizados ensaios clínicos com betaxololpor via tópica em doentes com estas patologias.

Tome especial cuidado com BETOPTICse tem diabetes: devido a um possível encobrimento de sinais de sintomas de hipoglicémiaaguda, ainda que o BETOPTIC tenha demonstrado ter um baixo poder para produzir efeitossistémicos;se há suspeita de tirotoxicose;se tem a função pulmonar muito limitada, ainda que o BETOPTIC não tenha produzidoefeitos secundários em doentes com doenças respiratórias;se sofre de um síndrome miasténico: existem relatos de que o betaxolol pode potenciar afraqueza muscular, agravando a diplopia, ptose palpebral e astenia generalizada;antes da anestesia geral: os agentes ?-bloqueantes devem ser gradualmente retirados, poispodem reduzir a capacidade do coração para responder a estímulos reflexos simpáticosmediados pelos receptores ?-adrenérgicos.se pertence a um grupo etário mais avançado: é necessário ter em atenção a presença debradicárdia sinusal, bloqueio auriculoventicular, insuficiência cardíaca não controlada, doençaobstrutiva pulmonar grave, diabetes e alterações psiquiátricas.

Utilizar BETOPTIC com outros medicamentos
Recomenda-se uma estreita vigilância dos doentes tratados com fármacos redutores dascatecolaminas, como a reserpina, devido a um possível efeito aditivo e posteriordesenvolvimento de hipotensão e/ou bradicárdia. Também em doentes que usammedicamentos psicotrópicos e nos que já utilizavam sistematicamente medicamentos ?-
bloqueantes adrenérgicos.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Por não haver estudos adequados e bem controlados com BETOPTIC durante a gravidez ealeitamento, só se deverá utilizar nos casos em que a relação benefício-risco da sua aplicaçãoo aconselhe.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O BETOPTIC não limita a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de BETOPTIC
Este medicamento contém cloreto de benzalcónio, que pode causar irritação ocular. Evitar ocontacto com lentes de contacto moles. Remover as lentes e esperar pelo menos 15 minutosantes de as recolocar. Passível de descolorar as lentes de contacto moles.

3.COMO UTILIZAR BETOPTIC

Utilizar BETOPTIC sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é 1 gota de BETOPTIC, duas vezes por dia.

Instilar a solução oftálmica no(s) olho(s) afectado(s) de manhã e à noite, com um intervaloaproximado de 12 horas.

Em alguns doentes a resposta terapêutica ao BETOPTIC – descida da pressão intra-ocular,pode requerer algumas semanas até a estabilização. Durante o primeiro mês de tratamento, éaconselhável determinar regularmente a pressão intra-ocular. Posteriormente, ela deve servigiada a intervalos variáveis segundo decisão clínica.

Se utilizar mais BETOPTIC do que deveria
É pouco provável o aparecimento de efeitos tóxicos com a administração tópica. Em caso deuma dose tópica em excesso de BETOPTIC, esta pode ser eliminada do(s) olho(s) com águamorna. Se por acidente for ingerido o conteúdo total do frasco, os sintomas que se podemesperar são bradicárdia ou hipotensão.

Caso se tenha esquecido de utilizar BETOPTIC
No caso de ser omitida uma ou mais doses de BETOPTIC, a administração do fármaco deveser retomada na manhã ou noite seguintes, conforme a hora em que foi detectado o desvio naterapêutica. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, BETOPTIC pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Ocasionalmente pode ocorrer desconforto ocular transitório caracterizado por ardor, sensaçãode queimadura e lacrimejo e raramente eritema, prurido, coloração cerática punctata,queratite, anisocoria e fotofobia. Também podem ocorrer reacções alérgicas, diminuição dasensibilidade da córnea e secura dos olhos. Foram encontradas, raramente, reacçõessecundárias sistémicas depois da aplicação tópica, como insónia, neurose depressiva,cefaleias, erupção cutânea, necrólise epidérmica tóxica, bradicardia, hipotensão, asma edispneia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR BETOPTIC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25 ºC.
Rejeitar o medicamento 4 semanas após a primeira abertura da embalagem.

Não utilize BETOPTIC após o prazo de validade impresso no rótulo e na cartonagem, após
?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de BETOPTIC

A substância activa é o cloridrato de betaxolol
Os outros componentes são cloreto de sódio, cloreto de benzalcónio, ededato dissódico, ácidoclorídrico e/ou hidróxido de sódio e água purificada.

Qual o aspecto de BETOPTIC e conteúdo da embalagem
BETOPTIC é uma solução isotónica estéril para uso oftálmico. Cada ml contém 5,6 mg decloridrato de betaxolol equivalente a 5 mg de betaxolol base.
Frasco de plástico opaco com 5 ml de colírio, solução de cloridrato de betaxolol a 0,5%.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ALCON PORTUGAL – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda.
Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I ? Piso 3
Rua dos Malhões, n.º 4
2770-071 PAÇO D?ARCOS

Fabricantes
S.A. Alcon-Couvreur, N.V.
Rijksweg 14
2870 Puurs
Bélgica

Alcon Cusi, S.A.
Camil Fabra, 58
08320 El Masnou – Barcelona
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Cloridrato de nafazolina De aplicação tópica Tetracaína vasoconstritor

Colircusi Anestésico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ ANESTÉSICO e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
3. Como utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
4. Efeitos secundários COLIRCUSI ANESTÉSICO
5. Conservação de COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
6. Outras informações

COLIRCUSI ANESTÉSICO

Nafazolina + Tetracaína

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ ANESTÉSICO E PARA QUE É UTILIZADO
COLIRCUSÍ ANESTÉSICO é utilizado para anestesia local do olho, extracção de corpos estranhos, exploração ocular, tonometria, gonioscopia e exame do fundo do olho com lentes de contacto.
Classificação farmacoterapêutica: Grupo 15.5 – Medicamentos usados em afecções oculares.
Anestésicos locais.
A tetracaína é um potente anestésico local do tipo éster, que bloqueia os nervos condutores da dor durante procedimentos oculares menores.
A nafazolina possui acção vasoconstrictora que limita a difusão da tetracaína na zona e  prolonga a actividade anestésica.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Não utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) às substâncias activas, a qualquer outro componente do medicamento ou a outros derivados do ácido para-aminobenzóico.
– Se tem glaucoma de ângulo fechado.
– Se está a ser tratado com sulfonamidas.
– Em recém-nascidos prematuros.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ ANESTÉSICO…
– no caso de uso prolongado, uma vez que tal poderá diminuir o efeito anestésico e atrasar a cicatrização, resultando numa utilização mais frequente. O uso prolongado pode aumentar o risco de infecção ocular, turvação ou perfuração da córnea e perda de visão.
– se tem epilepsia, doença cardíaca ou respiratória, hiperglicémia (elevado nível de açúcar no sangue), hipertiroidismo (tiroíde hiperactiva), miastenia gravis ou fraqueza muscular severa; poderá ser particularmente sensível aos efeitos dos anestésicos locais.
– se tem baixos níveis plasmáticos de acetilcolinesterase ou está a ser tratado com inibidores da colinesterase. Pode ter um risco aumentado de efeitos sistémicos após a administração de um anestésico local do tipo éster. A toxicidade sistémica é minimizada se o uso for limitado à aplicação pelo seu médico para diagnóstico ou procedimentos cirúrgicos menores.
– no caso de aparecimento ou agravamento de sinais de hipersensibilidade ou irritação durante o tratamento, descontinuar o seu uso.
– para não lesar os seus olhos. Não toque nem friccione os olhos, nem insira lentes de contacto até que o efeito anestésico desapareça completamente.
Este medicamento pode provocar marcada sedação em crianças quando utilizado em doses excessivas (superiores às recomendadas), pelo que devem ser instituídas, quando necessário, medidas de suporte apropriadas.

Utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO com alimentos e bebidas:
Não aplicável.

Gravidez e Aleitamento
Não se recomenda o uso deste produto durante a gravidez e aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em casos raros, a nafazolina pode causar dilatação da pupila, o que poderá perturbar a visão, especialmente sob luz intensa.
Tal como acontece com qualquer outro medicamento ocular, uma turvação transitória da visão, assim como outras perturbações visuais, podem afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas. Caso se verifique uma turvação da visão no momento da instilação, deve aguardar que a visão normalize antes de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Não aplicável.

Utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO com outros medicamentos:
Não use este medicamento se também está a utilizar um antibiótico com sulfonamidas por via ocular.
Este medicamento não deve ser utilizado em doentes que estejam a ser tratados com IMAO (inibidores da Mono-Amino Oxidase) ou que os tenham utilizado nos últimos 14 dias.
Se está a usar mais do que um medicamento ocular, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é 1 ou 2 gotas instiladas, de acordo com o necessário. O número de administrações diárias e a duração do tratamento podem ser modificados pelo seu médico.

NORMAS PARA A CORRECTA ADMINISTRAÇÃO
Com a cabeça inclinada para trás, puxe para baixo a pálpebra inferior, dirija o olhar para cima e instile as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra). Feche os olhos suavemente e mantenha-os fechados durante alguns segundos.
Aguarde 15 minutos antes de utilizar outros medicamentos para os olhos.
Use apenas COLIRCUSÍ ANESTÉSICO nos seus olhos.

Por se tratar de um medicamento estéril, recomenda-se seguir as instruções seguintes:

Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
A aplicação do colírio deverá ser realizada com a máxima higiene; limpeza das mãos e evitar, na medida do possível, qualquer contacto da extremidade do conta-gotas do frasco com alguma superfície (incluindo o olho);
Após cada aplicação fechar bem o frasco;
Finalizado o tratamento deverá rejeitar o produto não utilizado.
Rejeitar um mês após a abertura do frasco.

Se utilizar mais COLIRCUSÍ ANESTÉSICO do que deveria:
Se aplicar demasiado COLIRCUSÍ ANESTÉSICO no seu olho, pode retirá-lo com água tépida. Os sintomas relacionados com quantidades em excesso na corrente sanguínea consistem maioritariamente em efeitos nos sistemas nervoso central e cardiovascular. Os efeitos iniciais podem incluir ansiedade, aumento da pressão arterial ou da frequência cardíaca, percepção de luzes, agitação ou confusão. Nos casos mais severos, podem ocorrer convulsões, dificuldades respiratórias, batimento cardíaco irregular, diminuição da pressão arterial e paragem cardíaca.
Se utilizou mais COLIRCUSÍ ANESTÉSICO do que devia, contacte imediatamente o seu médico, farmacêutico ou centro anti-venenos.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Aplique a dose seguinte assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

Efeitos da interrupção do tratamento com COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ ANESTÉSICO pode ter efeitos secundários.

Efeitos no Olho
Podem ocorrer sintomas transitórios, tais como sensação de picada ou de ardor após a instilação, ou ainda vermelhidão do olho. Reacções de sensibilidade local, aumento da pupila (com risco de aumento de pressão no interior do olho). Muito raramente pode ocorrer uma reacção alérgica imediata causando uma inflamação súbita e severa da córnea (a porção frontal transparente do seu olho).

Efeitos no Organismo
Os efeitos sistémicos raramente ocorrem, mas a nafazolina pode causar dores de cabeça e/ou tonturas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.

COLIRCUSI ANESTÉSICO 0,5 mg/ml + 5 mg/ml Colírio, solução
– As substâncias activas são a tetracaína 5 mg/ml e nafazolina 0,5 mg/ml.
– Os outros componentes são: clorobutanol, cloreto de sódio, fosfato monossódico, fosfato dissódico e água purificada.

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ ANESTÉSICO é
Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda: Quinta da Fonte, Edifício
D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-10-2005

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Ranibizumab

Lucentis 10 mg/ml solução injectável bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO – Lucentis

1. NOME DO MEDICAMENTO
Lucentis 10 mg/ml solução injectável

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Um ml contém 10 mg de ranibizumab. Cada frasco para injectáveis contém 2,3 mg de ranibizumab em 0,23 ml de solução.
Ranibizumab é um fragmento de anticorpo monoclonal humanizado produzido em células de Escherichia coli através de tecnologia de ADN recombinante.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável
Solução aquosa estéril, límpida, incolor a amarelo pálido.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Lucentis está indicado no tratamento da degenerescência macular relacionada com a idade (DMI) neovascular (húmida) (ver secção 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
Frasco para injectáveis de unidose apenas para via intravítreo.
Lucentis deve ser administrado por um oftalmologista qualificado com experiência em injecções intravítreas.
A dose recomendada para Lucentis é de 0,5 mg (0,05 ml).
O tratamento com Lucentis é iniciado com uma fase de carga de uma injecção por mês, durante três meses consecutivos, seguida de uma fase de manutenção durante a qual os doentes devem ser monitorizados mensalmente quanto à acuidade visual. Lucentis deve ser administrado se o doente sofrer uma perda de mais de 5 letras na acuidade visual (ETDRS ou equivalente a uma linha de Snellen). O intervalo entre duas doses não deve ser inferior a 1 mês.
Tal como todos os medicamentos para uso parentérico, Lucentis deve ser examinado visualmente para detecção de partículas e alteração da cor, antes da administração.
Antes do tratamento, o doente deve ser instruído a administrar a si próprio gotas de um anti-microbiano (quatro vezes por dia durante 3 dias, antes e após cada injecção).
Deve-se realizar a técnica de injecção sob condições assépticas, incluindo a desinfecção cirúrgica das mãos, utilização de luvas estéreis, de bata estéril e de um espéculo estéril para a pálpebra (ou equivalente) e a existência de condições para efectuar paracentese estéril (se necessário). Deve-se avaliar cuidadosamente a história clínica do doente relativa a reacções de hipersensibilidade antes de se realizar a injecção intravítrea (ver secção 4.4). Antes da injecção deve-se desinfectar a pele em redor do olho, a pálpebra e a superfície ocular e deve-se administrar anestesia adequada e um 2
microbicida tópico de largo espectro.
Para informação sobre a preparação de Lucentis, ver secção 6.6.
A agulha da injecção deve ser inserida 3,5-4,0 mm posteriores ao limbo dentro da cavidade do corpo vítreo, evitando o meridiano horizontal e procurando o centro do globo. O volume de injecção de 0,05 ml é então administrado; para injecções posteriores deve alternar-se o local escleral.
Informação adicional sobre populações especiais
Compromisso hepático
Lucentis não foi estudado em doentes com compromisso hepático. No entanto, não são necessárias considerações especiais nesta população.
Compromisso renal
Não é necessário ajustamento da dose em doentes com compromisso renal (ver secção 5.2).
Crianças e adolescentes
Lucentis não é recomendado em crianças e adolescentes devido à ausência de dados de segurança e eficácia nestas sub-populações.
Idosos
Não é necessário qualquer ajustamento da dose nos idosos.
Etnias
A experiência com o tratamento em grupos que não os Caucasianos é limitada.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.
Doentes com infecções oculares ou perioculares, activas ou suspeitas.
Doentes com inflamação intra-ocular grave activa.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
O tratamento com Lucentis é apenas para injecção intravítrea.
As injecções intravítreas, incluindo as injecções com Lucentis, estão associadas com endoftalmite, inflamação intra-ocular, descolamento regmatogênico da retina, rasgaduras da retina e catarata traumática iatrogénica (ver secção 4.8). Ao administrar Lucentis devem sempre ser utilizadas técnicas de injecção assépticas apropriadas. Para além disso, os doentes devem ser monitorizados durante a semana seguinte à injecção de forma a permitir o tratamento precoce caso ocorra uma infecção. Os doentes devem ser instruídos a comunicar imediatamente quaisquer sintomas sugestivos de endoftalmite ou qualquer dos efeitos acima mencionados.
Foram observadas situações de aumento da pressão intra-ocular no intervalo de até 60 minutos após a injecção de Lucentis (ver secção 4.8). Deve-se monitorizar e tratar apropriadamente a pressão intra-ocular e a perfusão da cabeça do nervo óptico.
Não foram estudadas a segurança e eficácia da terapia com Lucentis administrada a ambos os olhos em simultâneo. Se o tratamento bilateral for realizado em simultâneo, tal poderá causar um aumento da exposição sistémica, que poderá aumentar o risco de acontecimentos adversos sistémicos.
Tal como com todas as proteínas terapêuticas, existe um potencial para imunogenicidade com Lucentis. Os doentes devem ser instruídos a reportar casos de aumento da gravidade de uma
3
inflamação intra-ocular, o que poderá ser um sinal clínico atribuível à formação de anticorpos intra-oculares.
Lucentis não foi estudado em doentes que tenham previamente recebido injecções intravítreas.
Lucentis não deve ser administrado concomitantemente com outros agentes anti- factor de crescimento endotelial vascular (VEGF) (sistémicos ou oculares).
A dose deve ser suspensa e o tratamento não deve ser reiniciado antes do próximo tratamento previsto em caso de:

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Pegaptanib

Macugen 0,3 mg solução injectável bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO – Macugen

1. NOME DO MEDICAMENTO
Macugen 0,3 mg solução injectável
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada seringa pré-cheia para dose única dispensa 1,65 mg de pegaptanib sódico, correspondente a 0,3
mg de oligonucleótido na forma de ácido livre, num volume nominal de 90 microlitros.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável.
A solução é límpida e incolor.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Macugen está indicado no tratamento da degeneração macular relacionada com a idade (DMI)
neovascular (húmida) (ver secção 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
APENAS PARA USO INTRAVÍTREO.
O tratamento com Macugen é feito apenas por injecção intravítreal e deve ser administrado por
oftalmologistas com experiência em injecções intravítreas.
Macugen 0,3 mg deve ser administrado uma vez a cada 6 semanas (9 injecções por ano) por injecção
intravítrea no olho afectado.
Macugen deve ser examinado visualmente para detecção de partículas e descoloração, antes da
administração (ver secção 6.6).
Deve-se realizar a técnica de injecção sob condições assépticas, incluindo a desinfecção cirúrgica das
mãos, utilização de luvas estéreis, de bata estéril e de um espéculo estéril para a pálpebra (ou
equivalente) e a existência de condições para efectuar paracentese estéril (se necessário). Deve-se
avaliar cuidadosamente a história clínica do doente relativa a reacções de hipersensibilidade antes de
se realizar o procedimento intravítreo (ver secção 4.4). Antes da injecção deve-se administrar
anestesia adequada e um microbicida tópico de largo espectro.
Após a injecção, observaram-se aumentos transitórios da pressão intra-ocular em doentes tratados
com Macugen. Assim, a perfusão da cabeça do nervo óptico e a pressão intra-ocular deverão ser
monitorizadas. Adicionalmente, os doentes deverão também ser cuidadosamente monitorizados
relativamente à ocorrência de endoftalmite durante as duas semanas seguintes à injecção. Os doentes
devem ser instruídos para relatar imediatamente quaisquer sintomas sugestivos de endoftalmite (ver
secção 4.4).
Deve considerar-se a interrupção ou a descontinuação da terapêutica com Macugen se, após 2
injecções consecutivas, o doente não demonstrar benefício clínico (perda da acuidade visual inferior a
15 letras) na visita da 12ª semana.
3
Grupos específicos de doentes:
Insuficiência hepática:
Macugen não foi estudado em doentes com insuficiência hepática.
No entanto, não são necessárias considerações especiais nesta população (ver secção 5.2).
Insuficiência renal:
Macugen não foi estudado adequadamente em doentes com depuração da creatinina < 20 ml/min. Não são necessárias considerações especiais em doentes cuja depuração da creatinina é superior a 20 ml/min (ver secção 5.2). Crianças e adolescentes: Macugen não foi estudado em doentes com menos de 18 anos de idade. Assim, não se recomenda a sua utilização em crianças e adolescentes. Doentes idosos: Não são necessárias considerações especiais. Género: Não são necessárias considerações especiais. 4.3 Contra-indicações Infecção ocular ou periocular, activa ou suspeita. Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Tal como esperado com injecções intravítreas, pode-se observar um aumento transitório da pressão intra-ocular. Por conseguinte, deve-se verificar a perfusão da cabeça do nervo óptico e monitorizar adequadamente o aumento da pressão intra-ocular após injecção. Poderão ocorrer hemorragias intravítreas imediatas (no dia da injecção) ou retardadas após a injecção de pegaptanib. Os procedimentos de injecção intravítrea estão associados a um risco de endoftalmite; nos ensaios clínicos com Macugen, a incidência de endoftalmite foi de 0,1% por injecção. Na experiência pós-comercialização observaram-se casos de reacções de anafilaxia/anafilactóides, incluindo angioedema, algumas horas após o procedimento de administração intravítreo de pegaptanib. Nestes casos, não se estabeleceu uma relação directa ao Macugen ou a qualquer dos variados medicamentos administrados como parte da técnica de preparação da injecção, ou a outros factores. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não se realizaram estudos de interacção medicamentosa com Macugen. O pegaptanib é metabolizado pelas nucleases e, portanto, as interacções medicamentosas mediadas pelo citocromo P450 são improváveis. Dois estudos clínicos realizados numa fase inicial em doentes que receberam Macugen isoladamente e em combinação com TFD (terapêutica fotodinâmica) não revelaram qualquer diferença aparente na farmacocinética plasmática do pegaptanib. 4 4.6 Gravidez e aleitamento O pegaptanib não foi estudado em mulheres grávidas. Os estudos em modelos animais são insuficientes mas demonstram toxicidade reprodutiva quando os níveis de exposição sistémica ao fármaco são elevados (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Espera-se que a exposição sistémica ao pegaptanib seja muito baixa, após administração ocular. No entanto, o Macugen apenas deverá ser utilizado durante a gravidez se o potencial benefício para a mãe justificar o potencial risco para o feto. Desconhece-se se Macugen é excretado no leite humano. Não se recomenda a administração de Macugen durante o aleitamento. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Os doentes podem apresentar temporariamente visão turva, após administração de Macugen por injecção intravítrea. Não devem conduzir nem utilizar máquinas até ao desaparecimento destes sintomas. 4.8 Efeitos indesejáveis Administrou-se Macugen a 892 doentes, em estudos controlados com duração de um ano (número total de injecções = 7545, número médio de injecções/doente = 8,5), nas doses de 0,3, 1,0 e 3,0 mg. Todas as três doses partilharam um perfil de segurança idêntico. Nos 295 doentes que foram expostos à dose recomendada de 0,3 mg durante um ano (número total de injecções = 2478, número médio de injecções/doente = 8,4), 84% dos mesmos experimentaram um acontecimento adverso atribuído pelo investigador como estando relacionado com a técnica de injecção; 3% dos doentes experimentaram um acontecimento adverso grave potencialmente relacionado com a técnica de injecção; e 1% experimentaram um acontecimento adverso potencialmente relacionado com a técnica de injecção que originou a interrupção ou descontinuação do tratamento em estudo. Vinte e sete por cento (27%) dos doentes experimentaram um acontecimento adverso atribuído pelo investigador como estando relacionado com o fármaco em estudo. Dois doentes (0,7%) experimentaram um acontecimento adverso grave potencialmente relacionado com o fármaco em estudo. Um destes doentes sofreu um aneurisma aórtico; o outro doente sofreu deslocamento da retina e hemorragia da retina, que levou à interrupção do tratamento. Os acontecimentos adversos oculares graves registados em doentes tratados com Macugen incluíram endoftalmite (12 casos; 1%), hemorragia da retina (3 casos; <1%), hemorragia vítrea (2 casos, <1%) e deslocamento da retina (4 casos, <1%). Os dados de segurança abaixo descritos resumem todos os acontecimentos adversos potencialmente relacionados com a técnica ou com o fármaco, nos 295 doentes no grupo de tratamento com 0,3 mg. As reacções adversas estão listadas por classes de sistemas de órgãos e frequência (muito frequentes (1/10), frequentes (1/100 e <1/10) e pouco frequentes (1/1000 e <1/100). Perturbações do foro psiquiátrico Pouco frequentes Pesadelos, depressão Doenças do sistema nervoso Frequentes Cefaleias Afecções oculares Estas reacções adversas oculares foram consideradas como potencialmente relacionadas com o tratamento com Macugen (tanto com a técnica de injecção como com o Macugen), tendo a maioria sido consideradas como relacionadas com a técnica de injecção. 5 Muito frequentes Inflamação da câmara anterior, dor ocular, pressão intra-ocular aumentada, queratite pontilhada, manchas flutuantes vítreas e opacidades vítreas. Frequentes Sensação anómala no olho, catarata, hemorragia da conjuntiva, hiperemia conjuntival, edema conjuntival, conjuntivite, distrofia córnea, distúrbio do epitélio córneo, afecção do epitélio córneo, edema córneo, olho seco, endoftalmite, descarga ocular, inflamação ocular, irritação ocular, prurido ocular, vermelhidão ocular, tumefacção ocular, edema da pálpebra, lacrimação aumentada, degeneração macular, midríase, desconforto ocular, hipertensão ocular, hematoma periorbital, fotofobia, fotopsia, hemorragia da retina, visão turva, acuidade visual reduzida, perturbação visual, descolamento do vítreo e afecção do vítreo. Pouco frequentes Astenopia, blefarite, conjuntivite alérgica, depósitos córneos, hemorragia ocular, prurido da pálpebra, queratite, hemorragia vítrea, reflexo pupilar insuficiente, abrasão córnea, exsudados da retina, ptose da pálpebra, cicatriz da retina, calázio, erosão córnea, pressão intra-ocular diminuída, reacção no local de injecção, vesículas no local de injecção, descolamento da retina, afecção da córnea, oclusão da artéria da retina, ruptura da retina, ectrópio, distúrbios do movimento ocular, irritação da pálpebra, hifaema, afecção pupilar, afecção da íris, icterícia ocular, uveíte anterior, depósito ocular, irite, depressão do nervo óptico, deformação pupilar, oclusão da veia da retina e prolapso do vítreo. Afecções do ouvido e do labirinto Pouco frequentes Surdez, agravamento da doença de Meniere, vertigem Cardiopatias Pouco frequentes Palpitações Vasculopatias Pouco frequentes Hipertensão, aneurisma aórtico Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Frequentes Rinorreia Pouco frequentes Nasofaringite Doenças gastrointestinais Pouco frequentes Vómitos, dispepsia Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas Pouco frequentes Dermatite de contacto, eczema, alterações da coloração do cabelo, erupção cutânea, prurido, suores nocturnos Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Dor no dorso Perturbações gerais e alterações no local de administração Pouco frequentes Fadiga, rigidez, sensação de dor ao toque, dor no peito, sintomas gripais Exames complementares de diagnóstico Pouco frequentes Aumento da actividade da enzima gama-glutamiltransferase Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações Pouco frequentes Abrasão 6 Trezentos e setenta e quatro (374) doentes receberam tratamento contínuo até 2 anos com Macugen (128 com 0,3 mg, 126 com 1 mg e 120 com 3 mg). Os dados totais de segurança foram consistentes com os dados de segurança de 1 ano, não tendo surgido qualquer sinal de segurança novo. Nos 128 doentes que foram tratados com a dose recomendada de 0,3 mg até 2 anos (número total de injecções no segundo ano =913, número médio de injecções no segundo ano = 6,9), não houve evidência de aumento da frequência de eventos adversos, em relação ao observado durante o primeiro ano. Experiência pós-comercialização: registaram-se casos raros de reacções de anafilaxia/anafilactóides, incluindo angioedema, em doentes, algumas horas após a administração de pegaptanib e de vários medicamentos que são administrados como parte da técnica de preparação da injecção (ver secções 4.2 e 4.4). 4.9 Sobredosagem Não foram observados casos de sobredosagem com Macugen em ensaios clínicos. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Outros medicamentos oftalmológicos; Código ATC: S01LA03. O pegaptanib é um oligonucleótido peguilado modificado, que se liga com elevada especificidade e afinidade ao Factor de Crescimento Endotelial Vascular extracelular (VEGF165), inibindo a sua actividade. O VEGF é uma proteína secretada que induz a angiogénese, a permeabilidade vascular e a inflamação; pensa-se que todas elas contribuem para a progressão da forma neovascular (húmida) da DMI. O VEFG165 é a isoforma do VEFG preferencialmente envolvido na neurovascularização ocular patológica. A inibição selectiva do pegaptanib em modelos animais demonstrou ser tão eficaz a suprimir a neovascularização patológica como inibição pan-VEFG, no entanto, pegabtanib respeitou a vasculatura normal, enquanto que a inibição pan-VEGF não o fez. As reduções observadas no crescimento da dimensão total média da lesão, a dimensão de Neovascularização da Coroideia (NVC) e a dimensão da perda de fluoresceína, foram demonstradas em doentes com DMI tratados com Macugen. O pegaptanib foi estudado em dois estudos controlados, com dupla ocultação, de desenho idêntico e aleatorizados (EOP1003; EOP1004) em doentes com DMI neovascular. Um total de 1190 doentes foi tratado (892 com Macugen, 298 com simulação da administração do fármaco (controlo)), sendo a média de idades de 77 anos. Os doentes receberam, em média, 8,4-8,6 tratamentos de um número total possível de 9, transversal a todos os braços do tratamento no primeiro ano. Os doentes foram distribuídos aleatoriamente para receberem o controlo (simulação da administração do fármaco) ou 0,3 mg, 1 mg, ou 3 mg de Macugen em injecções intravítreas a cada 6 semanas, durante 48 semanas. Permitiu-se a utilização de terapia fotodinâmica com verteporfina (TFV), à consideração dos investigadores, nos doentes com lesões predominantemente clássicas. Os dois ensaios envolveram doentes com todos os sub-tipos de lesões de DMI neovascular (25% predominantemente clássicas, 39% ocultas sem lesões clássicas e 36% minimamente clássicas), de dimensões de lesão até áreas de 12 discos das quais mais de 50% poderiam estar comprometidas pela existência de hemorragia subretinal e/ou, até 25%, pela existência de cicatrizes fibróticas ou danos atróficos. Os doentes foram submetidos previamente a uma TDF e a acuidade visual basal estava compreendida entre 20/40 e 20/320 no olho em estudo. 7 Ao fim de um ano, Macugen 0,3 mg demonstrou benefício terapêutico estatisticamente significativo em relação ao endpoint primário de eficácia, proporção de doentes com perda da acuidade visual inferior a 15 letras (análise de pool de dados pré-estabelecida, pegaptanib 0,3 mg 70% versus a simulação da administração do fármaco 55%, p=0,0001; EOP 1003 pegaptanib a 0,3 mg 73% versus a simulação da administração 59%, p= 0,0105; EOP 1004 pegaptanib a 0,3 mg 67% versus a simulação da administração 52%, p=0,0031). Alteração média na acuidade visual ao longo do tempo; Ano 1; ITT (LOCF) -25 -20 -15 -10 -5 0 5 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 0.3 mg N=265 Sham N=272 Alteração da AV desde a semana 0 (em letras) Ano 1 A Semanas Controlo N=272 N: número de doentes envolvidos O pegaptanib a 0,3 mg apresentou benefício terapêutico independentemente do sub-tipo de lesão, dimensão da lesão e acuidade visual iniciais, bem como da idade, sexo, pigmentação da íris e utilização anterior e/ou no período inicial de TFV. No final do primeiro ano (semana 54), 1053 doentes iniciais foram re-aleatorizados, por forma a continuar ou a interromper o durante a semana 102. Em média, os benefícios do tratamento mantiveram-se por 102 semanas com a manutenção da acuidade visual dos doentes que foram re-aleatorizados para continuarem o tratamento com pegaptanib. Os doentes que na re-aleatorização interromperam o tratamento com pegaptanib após um ano, tiveram perdas da acuidade visual durante o segundo ano. 8 Resumo das alterações médias na acuidade visual relativamente aos valores basais nas semanas 6, 12, 54 e 102 (LOCF) EOP 1003 EOP 1004 0,3-0,3 0,3- descontinuação Controlocontrolo/ controlo+ descontinuação 0,3-0,3 0,3- descontinuação Controlocontrolo/ controlo+ descontinuação N 67 66 54 66 66 53 Alteração média na AV Semana 6 -1,9 -0,0 -4,4 -1,9 -2,0 -3,4 Alteração média na AV Semana 12 -4,3 -2,0 -4,8 -2,8 -2,2 -4,7 Alteração média na AV Semana 54 -9,6 -4,3 -11,7 -8,0 -7,6 -15,6 Alteração média na AV Semana 102 -10,8 -9,7 -13,1 -8,0 -12,7 -21,1 Os dados do período de 2 anos indicam que o tratamento com Macugen deverá ser iniciado o mais cedo possível. O potencial de visão do olho deverá ser considerado no início ou na continuação da terapêutica com Macugen nos estadios mais avançados da doença. A administração de Macugen simultaneamente em ambos os olhos não foi estudada. A segurança e a eficácia de Macugen não foram estudadas em períodos superiores a 2 anos. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção: Em animais, pegaptanib é absorvido lentamente para a circulação sistémica a partir do olho, após administração intravítrea. A velocidade de absorção a partir do olho é o passo limitante na disponibilidade de pegaptanib em animais, e é provável que também o seja no ser humano. No ser humano, a semi-vida plasmática aparente média ± desvio padrão de pegaptanib após uma dose monocular de 3 mg (10 vezes a dose recomendada) é de 10 ± 4 dias. A concentração plasmática média máxima de cerca de 80 ng/ml ocorre 1 a 4 dias após uma dose monocular de 3 mg, no ser humano. Com esta dose, a área sob a curva da concentração plasmáticatempo (AUC) média é cerca de 25 g.h/ml. Pegaptanib não se acumula no plasma quando administrado por via intravítrea a cada 6 semanas. Com doses inferiores a 0,5 mg/olho, é improvável que as concentrações plasmáticas de pegaptanib excedam os 10 ng/ml. A biodisponibilidade absoluta de pegaptanib após administração intravítrea não foi avaliada no ser humano, mas é aproximadamente 70-100% no coelho, no cão e no macaco. Os modelos animais que receberam doses de pegaptanib até 0,5 mg/olho em ambos os olhos, as concentrações plasmáticas atingiram 0,03% a 0,15% das registadas no humor vítreo. 9 Distribuição/Metabolismo/Excreção: Em ratinhos, ratos, coelhos, cães e macacos, pegaptanib distribui-se principalmente no volume plasmático e não se distribui extensivamente nos tecidos periféricos após administração intravenosa. Vinte e quatro horas após a administração intravítrea de uma dose de pegaptanib marcada radioactivamente em ambos os olhos de coelhos, a radioactividade distribuiu-se principalmente no humor vítreo, retina e humor aquoso. Após administrações intravítrea e intravenosa de pegaptanib marcado radioactivamente em coelhos, as concentrações de radioactividade mais elevadas (excluindo o olho para a dose intravítrea) foram obtidas no rim. Nos coelhos, detecta-se o componente nucleótido, 2’-fluoruridina no plasma e na urina, após doses únicas intravenosas e intravítreas de Macugen marcado radioactivamente. Pegaptanib é metabolizado pelas endo- e exonucleases. Nos coelhos, pegaptanib é eliminado na sua forma inalterada e respectivos metabolitos, principalmente na urina. Populações especiais: A farmacocinética do pegaptanib é semelhante em mulheres e homens com idades compreendidas entre os 50 e os 90 anos. O pegaptanib não foi adequadamente estudado nos doentes com a depuração de creatinina acima de 20 ml/min. A diminuição da depuração da creatinina para valores inferiores a 20 ml/min pode estar associada com um aumento de até 2,3 vezes a AUC do pegaptanib. Não são necessários cuidados especiais em doentes com níveis de depuração de creatinina acima de 20 ml/min e que foram tratados com a dose recomendada de 0,3 mg de pegaptanib sódico. Não se estudou a farmacocinética do pegaptanib em doentes com insuficiência hepática. Espera-se que a exposição sistémica esteja incluída num intervalo bem tolerado em doentes com insuficiência hepática, uma vez que uma dose 10 vezes superior (3 mg/olho) foi bem tolerada. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados não-clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade. Não se estudou o potencial carcinogénico do pegaptanib. O pegaptanib não produziu toxicidade materna nem evidência de teratogenicidade ou mortalidade fetal em ratinhos com doses intravenosas de 1 a 40 mg/kg/dia. Observou-se peso corporal reduzido (5%) e atraso mínimo na ossificação nas falanges das patas dianteiras; apenas em níveis de exposição baseados numa AUC cerca de 300 vezes superior à esperada em seres humanos. Assim, considera-se que estes dados têm uma relevância clínica limitada. No grupo com 40 mg/kg/dia, as concentrações de pegaptanib no líquido amniótico corresponderam a 0,05% dos níveis plasmáticos maternos. Não existem estudos de toxicidade reprodutiva em coelhos. Não existem dados disponíveis para avaliar os índices de acasalamento ou fertilidade masculinos e femininos. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Cloreto de sódio Fosfato monossódico mono-hidratado Fosfato dissódico hepta-hidratado Hidróxido de sódio Ácido clorídrico Água para preparações injectáveis. 10 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar no frigorífico (2ºC-8oC). Não congelar. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Macugen apresenta-se numa embalagem de dose única. Cada embalagem contém uma bolsa acondicionada numa cartonagem contendo uma seringa pré-cheia de vidro Tipo 1de 1 ml, selada com uma rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa, segura por grampo de plástico. A seringa tem um adaptador de plástico de policarbonato pré-fixo demoninado luer lock e a extremidade é selada com uma cápsula de fecho de elastómero A embalagem é fornecida sem a agulha. 6.6 Precauções especiais de eliminação Macugen destina-se apenas a uma utilização única. Não utilizar Macugen se a solução se apresentar turva, se observarem partículas ou se houver evidência de danos na seringa ou se a seringa não tiver um grampo de plástico ou se o mesmo não estiver fixo à seringa. Antes da administração, a seringa deve ser removida do grampo de plástico e a cápsula de fecho removida. Uma agulha de 27 ou 30 G x ½ polegadas deve ser adicionada ao adaptador luer lock, para permitir a administração do medicamento. A seringa deverá ser inspeccionada, direccionando a agulha para cima para identificar a presença de bolhas. Se existirem bolhas, deverão aplicar-se pequenos toques com o dedo até que estas atinjam a parte superior da seringa. Posteriormente, deverá empurrar-se suavemente o êmbolo para cima para forçar a saída das bolhas. O êmbolo rolha não deve ser puxado para trás. A parte final do êmbolo rolha (mais próxima da haste do êmbolo) não deve ser puxada para trás da linha da dose, impressa na seringa. Imediatamente antes da administração, esta parte da rolha mais próxima da haste do êmbolo deve ser alinhada com a linha da dose, de modo a assegurar que é administrada a dose correcta. Nesta altura deverá ser injectado todo o conteúdo da seringa. Macugen deve ser conservado no frigorífico. A solução a injectar deverá atingir a temperatura ambiente antes da administração. Macugen deve ser rejeitado se for conservado à temperatura ambiente durante mais de 2 semanas. De forma a prevenir a contaminação, a seringa de Macugen só deve ser retirada da bolsa quando o doente estiver pronto para a injecção. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 11 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich, Kent CT13 9NJ Reino Unido 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/1/05/325/002 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 31/01/2006 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO MM/YYYY Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia do Medicamento (EMEA) http://www.emea.europa.eu/ 12 ANEXO II A. TITULAR(ES) DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL(EIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 13 A TITULAR(ES) DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL(IES) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE Nome e endereço do(s) fabricante(s) responsável(veis) pela libertação do lote Pfizer Ireland Pharmaceuticals Pottery Road Dun Loghaire Co Dublin Ireland B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO  CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados (ver anexo I: Resumo das Características do Medicamento, secção 4.2.)  CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO  O Titular da Autorização de Introdução no Mercado deve implementar nacionalmente, antes de iniciar a comercialização, e tal como acordado com as autoridades competentes dos Estados Membros:  Um plano educacional para médicos e técnicos de saúde, que se destina a minimizar o risco e apoiar a utilização segura e eficaz do medicamento. Este plano deverá consistir de medidas destinadas a minimizar os acontecimentos adversos associados ao procedimento de injecção intravítrea (por exemplo, endoftalmite) através de educação adequada acerca de: a) O procedimento intravítreo tal como foi realizado nos ensaios clínicos piloto b) Técnicas estéreis para minimizar o risco de infecção c) Utilização de antibióticos d) Utilização de iodopovidona e) Realização de limpeza das pálpebras f) Utilização de anestésicos para assegurar o conforto do doente g) Técnicas para a injecção intravítrea h) Gerir a pressão intraocular (PIO) i) Gerir a endoftalmite j) Compreender os factores de risco envolvidos no desenvolvimento de endoftalmite k) Reporte de acontecimentos adversos graves  Um plano educacional para doentes, que se destina a minimizar o risco e apoiar a utilização segura e eficaz do medicamento. Este plano deverá consistir de medidas para fornecer educação adequada acerca de: l) Principais sinais e sintomas de acontecimentos adversos graves associados à técnica de injecção intravítrea m) Quando procurar assistência médica com urgência 14  OUTRAS CONDIÇÕES Sistema de Farmacovigilância O Titular da Autorização de Introdução no Mercado tem de assegurar que o sistema de farmacovigilância, descrito na versão 2.0 incluída no Módulo 1.8.1 do pedido de Autorização de Introdução no Mercado, está implementado e em funcionamento antes do início da comercialização do medicamento, e durante o período em que o medicamento esteja a ser comercializado. Plano de Gestão do risco O Titular da Autorização de Introdução no Mercado comprometeu-se a realizar e monitorizar os estudos que estão detalhados no plano de gestão de risco, que são parte do plano de Farmacovigilância. Adicionalmente, o Titular da Autorização de Introdução no Mercado comprometeu-se a fornecer uma proposta de metodologia para avaliar a eficácia das medidas de minimização de risco na EU, incluindo datas para essa avaliação. Esta proposta deve estar em linha com a norma orientadora sobre Sistemas de Gestão de Risco para Medicamentos de uso Humano e deve ser submetida nos 30 dias após a Decisão da Comissão. 15 ANEXO III ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO 16 A. ROTULAGEM 17 INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO Cartonagem 1. NOME DO MEDICAMENTO Macugen 0,3 mg solução injectável pegaptanib sódico 2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ACTIVA(S) Uma seringa pré-cheia de dose única dispensa 1,65 mg de pegaptanib sódico, correspondente a 0,3 mg de ácido livre do oligonucleótido, num volume nominal de 90 microlitros. 3. LISTA DOS EXCIPIENTES Cloreto de sódio, fosfato sódico monobásico mono-hidratado, fosfato sódico dibásico heptahidratado, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para preparações injectáveis. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO Solução injectável, 90 μl. Esta embalagem contém uma seringa pré-cheia, um êmbolo rolha e uma haste do êmbolo pré-fixa e é fornecida sem agulha 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Uso intravítreo. Leia o folheto informativo antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL.: 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar no frigorífico. Não congelar. 18 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE APLICÁVEL 11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich, Kent CT13 9NJ Reino Unido 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/1/05/325/002 13. NÚMERO DO LOTE Lote: 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE A justificação para não incluir a informação em Braille foi aceite. 19 INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Seringa pré-cheia 1. NOME DO MEDICAMENTO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Macugen 0,3 mg injectável pegaptanib 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE 4. NÚMERO DO LOTE 5. CONTEÚDO EM DE PESO, VOLUME OU UNIDADE 90 l 6. OUTRAS 20 INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Bolsa que contém a seringa pré-cheia, um êmbolo rolha e a haste do êmbolo pré-fixa 1. NOME DO MEDICAMENTO Macugen 0,3 mg solução injectável pegaptanib sódico Uso intravítreo. 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE VAL.: 4. NÚMERO DO LOTE Lote: 5. CONTEÚDO EM TERMOS DE PESO, VOLUME OU UNIDADE 90 μl 6. OUTRAS A bolsa não deve ser aberta até o doente estar preparado para a injecção. Pfizer 21 B. FOLHETO INFORMATIVO 22 FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Macugen 0,3 mg solução injectável Pegaptanib sódico Leia atentamente este folheto antes de iniciar o seu tratamento com Macugen. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Neste folheto: 1. O que é Macugen e para que é utilizado 2. Antes de utilizar Macugen 3. Como é que a injecção intravítrea de Macugen é administrada 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Macugen 6. Outras informações 1. O QUE É MACUGEN E PARA QUE É UTILIZADO Macugen é um medicamento oftálmico, o que significa que é apenas para tratamento do olho. É uma solução injectável contida numa seringa pré-cheia de vidro. O seu médico administrar-lhe-á a injecção. Macugen é utilizado para o tratamento da forma húmida da degeneração macular relacionada com a idade (DMI). Esta doença leva à perda de visão resultante da lesão na parte central da retina (designada de mácula), na parte posterior do olho. A mácula proporciona ao olho a capacidade de oferecer uma visão central nítida, que é necessária para actividades como conduzir veículos, ler impressões de grande definição e outras tarefas semelhantes. Na forma húmida da degeneração macular relacionada com a idade, desenvolvem-se vasos sanguíneos anómalos, sob a retina e mácula. Estes novos vasos sanguíneos podem sangrar e derramar fluido, causando uma saliência ou elevação da mácula, distorcendo ou destruindo a visão central. Nestas circunstâncias, a perda de visão poderá ser rápida e grave. Macugen actua inibindo o desenvolvimento destes vasos sanguíneos anómalos e detendo a hemorragia e o derrame. Macugen é utilizado para o tratamento de todos os tipos de crescimento de vasos sanguíneos anómalos em doentes com degeneração macular relacionada com a idade. Cada embalagem de Macugen contém uma seringa pré-cheia, um êmbolo rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa dentro de uma bolsa selada. A seringa pré-cheia apenas é utilizada uma vez, sendo depois eliminada. 2. ANTES DE UTILIZAR MACUGEN Não utilize Macugen: Se tem hipersensibilidade (alergia) ao pegaptanib sódico ou a qualquer outro componente de Macugen. Se tem uma infecção dentro ou em volta do olho. 23 Tome especial cuidado com Macugen: Por favor contacte o seu médico no caso de ser alérgico a qualquer substância. Macugen é administrado através de uma injecção no olho. Pode ocorrer ocasionalmente uma infecção na porção interna do olho após o tratamento com Macugen (nas duas semanas seguintes). É importante identificar e tratar este tipo de infecções o mais rapidamente possível. Por favor contacte imediatamente o seu médico, caso repare em algum dos seguintes sintomas: dor no olho ou aumento do desconforto, agravamento da vermelhidão do olho, visão turva ou diminuída, aumento da sensibilidade à luz, aumento do número de pequenas partículas na sua visão. No caso de não conseguir contactar o seu médico por qualquer razão, deverá contactar imediatamente um médico substituto. Em alguns doentes pode ocorrer um aumento da pressão no interior do olho tratado durante um curto período após a injecção. O seu médico pode monitorizar a pressão intra-ocular após cada injecção. Utilizar Macugen com outros medicamentos: Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Gravidez: Não há experiência de utilização de Macugen em mulheres grávidas; desta forma, desconhece-se o potencial risco para o ser humano. Se está grávida ou planeia engravidar, por favor fale com o seu médico antes de iniciar o tratamento com Macugen. Aleitamento: Desconhece-se se o Macugen é excretado no leite humano. Não se recomenda a administração de Macugen durante o aleitamento. Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico antes do tratamento com Macugen. Condução de veículos e utilização de máquinas: Poderá sentir temporariamente a visão turva após a administração de Macugen. Neste caso, não conduza nem utilize máquinas até ao desaparecimento dos sintomas. 3. COMO É QUE A INJECÇÃO INTRAVÍTREA DE MACUGEN É ADMINISTRADA Todas as injecções de Macugen serão administradas pelo seu médico. Macugen é administrado através de uma injecção única dentro do seu olho, de 6 em 6 semanas (isto é, 9 vezes por ano). A injecção é administrada no vítreo do olho, que é a substância gelatinosa que existe no interior do olho. O seu médico irá monitorizar o seu estado e recomendar a duração do tratamento com Macugen. Antes de iniciar o tratamento, o seu médico poderá pedir-lhe para utilizar um colírio com antibiótico, ou para lavar cuidadosamente os seus olhos. Por favor contacte o seu médico no caso de ser alérgico a qualquer substância. Deverá seguir rigorosamente estas instruções. Antes de administrar a injecção, o seu médico aplicar-lhe-á um anestésico local (medicamento que provoca entorpecimento). Isto irá reduzir ou prevenir qualquer dor que possa vir a sentir com a injecção, que é um procedimento rápido e simples. Após cada injecção poder-lhe-á ser pedido para utilizar um colírio com antibiótico (ou outro tipo de tratamento antibiótico) para prevenir uma infecção ocular. Caso se tenha esquecido de comparecer a uma consulta: Contacte o hospital ou clínica o mais rapidamente possível para remarcar a sua consulta. 24 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como os demais medicamentos, Macugen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Os efeitos secundários registados mais frequentemente (que ocorreram em mais de um em cada 10 doentes, em ensaios clínicos), foram, provavelmente, causados pela técnica de injecção em vez de pelo medicamento, e incluíram: inflamação ocular, dor ocular, aumento da pressão no interior do olho, pequenas marcas na superfície do olho (queratite pontuada), pequenas partículas ou manchas na sua visão (manchas flutuantes ou opacidades vítreas). . Ocasionalmente, pode ocorrer uma infecção na porção interna do olho durante duas semanas após o tratamento com Macugen. Os sintomas que poderá vir a sentir estão descritos na secção 2 deste folheto (“Tome especial cuidado com Macugen”). Por favor, leia a secção 2 que lhe dará informações sobre como proceder se ocorrerem estes sintomas. Registaram-se outros efeitos secundários frequentes no olho, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em mais que um de 100 doentes em ensaios clínicos), nomeadamente: visão turva, distúrbios visuais, desconforto ocular, diminuição da visão, aumento da sensibilidade à luz, aparecimento de luzes a piscar, hemorragia em torno do olho (hemorragia periorbitária), olho vermelho (hemorragia conjuntival), distúrbio da parte interna gelatinosa do olho (doença vítrea) tais como deslocamento ou lesão (deslocamento do corpo vítreo), opacificação do cristalino (catarata), distúrbio da superfície do olho (córnea), inchaço ou inflamação das pálpebras , inchaço da área interna da pálpebra ou da superfície externa do olho (conjuntiva), inflamação ocular, lágrimas, inflamação da conjuntiva (conjuntivite), secura, descargas oculares, irritação do olho, comichão no olho, olho vermelho ou dilatação da pupila. Outros efeitos secundários frequentes não visuais, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em mais que um de 100 doentes em ensaios clínicos) incluíram: dor de cabeça ou descarga nasal. Os efeitos secundários oculares pouco frequentes, possivelmente relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção, (ocorreram em menos que um em100 doentes mas mais que um em 1000 doentes em ensaios clínicos) incluíram: inflamação do olho ou da superfície externa do olho, hemorragia no olho ou na parte interna do olho (corpo vítreo), lesão ocular, inflamação da parte central da superfície do olho (queratite), pequenos depósitos no olho ou na superfície do olho (córnea), depósitos na parte posterior do olho, comichão nas pálpebras, perturbações na reacção do seu olho à luz (reflexo pupilar diminuído), pequena erosão na parte central da superfície do olho (córnea), pálpebra descaída, cicatriz no interior do olho (cicatriz da retina), pequeno alto na pálpebra devido a inflamação (calázio), diminuição da pressão no interior do olho, reacção no local de injecção, vesículas no local de injecção, deslocação ou ruptura de uma camada na parte posterior do olho (retina), afecção da pupila, da parte colorida do olho (íris), oclusão da artéria retinal, inversão da pálpebra, alteração do movimento do olho, irritação da pálpebra, sangue no olho, olho descolorido, depósito no olho, inflamação do olho (irite), formação de uma cavidade no nervo óptico, deformação da pupila, oclusão da veia na parte posterior do olho, descarga do interior gelatinoso do olho. Outros efeitos secundários pouco frequentes não visuais, relacionados com o medicamento ou com a técnica de injecção (ocorreram em menos que um de 100 mas mais que um de 1000 doentes em ensaios clínicos) incluíram: pesadelos, depressão, surdez, vertigem, palpitações, aumento da pressão arterial, dilatação da aorta (o principal vaso sanguíneo), inflamação do tracto respiratório superior, vómitos, indigestão, irritação e inflamação da pele, alterações da cor do cabelo, erupção cutânea, suores nocturnos com comichão, dor nas costas, fadiga, tremuras, flacidez, dor no peito, febre súbita, dor generalizada, aumento das enzimas hepáticas, abrasão. 25 Em alguns casos raros registou-se uma reacção alérgica grave logo após a injecção. Por favor procure ajuda médica imediata caso apresente os seguintes sintomas logo após a injecção: dificuldade súbita em respirar ou sibilos, boca, face, mãos ou pés inchados, pele irritada, desmaio, pulso acelerado, cãibras no estômago, náuseas, vómitos ou diarreia. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informativo, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. COMO CONSERVAR MACUGEN Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar no frigorífico (2ºC – 8C). Não congelar. Macugen deve ser rejeitado se for conservado à temperatura ambiente durante mais de 2 semanas. Não utilize Macugen após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e na cartonagem. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de MACUGEN - A substância activa é pegaptanib sódico. Cada seringa pré-cheia de dose única dispensa uma dose de 0,3 mg de pegaptanib. - Os outros componentes são cloreto de sódio, fosfato monossódico mono-hidratado, fosfato dissódico hepta-hidratado, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para preparações injectáveis. Qual o aspecto de MACUGEN e conteúdo da embalagem: Macugen apresenta-se numa embalagem de dose única. Cada embalagem contém uma bolsa acondicionada numa cartonagem contendo uma seringa pré-cheia de vidro Tipo 1de 1 ml, selada com uma rolha de elastómero e uma haste do êmbolo pré-fixa, segura por grampo de plástico. A seringa tem um adaptador de plástico de policarbonato pré-fixo demoninado luer lock e a extremidade é selada com uma cápsula de fecho de elastómero. A embalagem é fornecida sem a agulha. Titular da Autorização de Introdução no Mercado Pfizer Limited Ramsgate Road Sandwich CT13 9NJ Reino Unido Fabricante Pfizer Ireland Pharmaceuticals Pottery Road Dun Loghaire Co Dublin Irlanda 26 Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11 Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11 Пфайзер Люксембург САРЛ, Клон България Тел.: +359 2 970 4333 Magyarország Pfizer Kft. Tel. + 36 1 488 37 00 Česká republika Pfizer s.r.o. Tel: +420 283 004 111 Malta V.J. Salomone Pharma Ltd. Tel: + 356 21 22 01 74 Danmark Pfizer ApS Tlf: +45 44 20 11 00 Nederland Pfizer bv Tel: +31 (0)10 406 43 01 Deutschland Pfizer Pharma GmbH Tel: +49 (0) 30 550055 51000 Norge Pfizer AS Tlf: +47 67 52 61 00 Eesti Pfizer Luxembourg SARL, Eesti filiaal Tel: +372 6 405 328 Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Tel: +43 (0)1 521 15-0 Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Τλ: +30 210 678 5800 Polska Pfizer Polska Sp. z o.o., Tel.: +48 22 335 61 00 España Pfizer S.A. Tel: +34 91 490 99 00 Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Tel: +351 21 423 5500 France Pfizer Tél: +33 (0)1 58 07 34 40 România Pfizer Romania S.R.L. Tel: +40 (0)21 207 2800 Ireland Pfizer Healthcare Ireland Tel: 1800 633 363 (toll free) +44 (0)1304 616161 Slovenija Pfizer Luxembourg SARL, Pfizer podružnica za svestovanje s področja farmacevtske dejavnosti, Ljubljana Tel: + 386 (0)1 52 11 400 Ísland Vistor hf Sími: +354 535 7000 Slovenská republika Pfizer Luxembourg SARL, organizačná zložka Tel: +421-2-3355 5500 Italia Pfizer Italia S.r.l. Tel: +39 06 33 18 21 Suomi/Finland Pfizer Oy Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40 27 Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Τηλ: +35722818087 Sverige Pfizer AB Tel: +46 (0)8 550 520 00 Latvija Pfizer Luxembourg SARL, filiāle Latvijā Tel: +371 670 35 775 United Kingdom Pfizer Limited Tel: +44 (0)1304 616161 Lietuva Pfizer Luxembourg SARL, filialas Lietuvoje Tel. +3705 2514000 Este folheto foi aprovado pela última vez em Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) http://www.emea.europa.eu.

Categorias
Brimonidina

CARACTERÍSTICAS DO ALPHAGAN bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
ALPHAGAN

1. NOME DO MEDICAMENTO ALPHAGAN
Alphagan 2 mg/ml colírio, solução

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO ALPHAGAN

Um ml de solução contém 2.0 mg de tartrato de brimonidina, equivalente a 1.3 mg de brimonidina.

Excipientes: contém cloreto de benzalcónio, 0,05 mg/ml. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO ALPHAGAN

Colírio, solução.
Solução límpida, de cor amarela-esverdeada a ligeiramente amarela-esverdeada.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO ALPHAGAN

4.1. Indicações terapêuticas

Redução da pressão intraocular (PIO) elevada em doentes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular.

Como monoterapia em doentes em que a terapêutica betabloqueadora tópica está contraindicada.
Como terapêutica auxiliar de outras medicações para reduzir a pressão intraocular quando a PIO alvo não é alcançada com monoterapia (ver secção 5.1.)

4.2. Posologia e modo de administração

Dose recomendada em adultos (incluindo idosos)
A dose recomendada é de uma gota de Alphagan no(s) olho(s) afectado(s), duas vezes por dia, com intervalo de aproximadamente 12 horas. Não é necessário qualquer ajuste da dosagem para utilização em doentes idosos.

Como com qualquer colírio, para reduzir uma possível absorção sistémica recomenda-se a compressão do saco lacrimal no canto interno do olho (oclusão pontual), durante 1 minuto. Isto deve ser efectuado imediatamente após a instilação de cada gota.

Se se pretender utilizar mais que um medicamento oftálmico de aplicação tópica, os diferentes medicamentos devem ser instilados com um intervalo de 5-15 minutos.
Insuficiência renal ou hepática
Alphagan não foi estudado em doentes com insuficiência renal ou hepática ( ver secção 4.4.) Uso em pediatria
Não foram feitos estudos clínicos em adolescentes (12 a 17 anos).
Não é recomendada a utilização de Alphagan em crianças com idade inferior a 12 anos e está contra-indicado em recém-nascidos e crianças (com idade inferior a 2 anos) (ver secção 4.3., 4.4., e 4.9.). Sabe-se que podem ocorrer reacções adversas graves nos recém-nascidos. Não foi estabelecida a segurança e a eficácia do Alphagan em crianças.

4.3. Contraindicações

Doentes com hipersensibilidade ao tartarato de brimonidina ou a qualquer um dos excipientes deste medicamento.
Recém-nascidos e crianças (ver secção 4.8).
Doentes submetidos a terapêutica com inibidores da monoaminoxidase (MAO) e em doentes que tomem anti-depressivos que afectem a transmissão noradrenérgica (por ex., anti-depressivos tricíclicos e mianserina).

4.4. Advertências e precauções especiais de utilização

Crianças com idade igual ou superior a 2 anos, especialmente com idades compreendidas entre os 2-7 anos e/ou com peso inferior a 20 Kg devem ser tratadas com precaução e cuidadosamente monitorizadas devido à elevada incidência de sonolência (ver secção 4.8).

É necessário ter cuidado no tratamento de doentes com doença cardiovascular grave ou instável e não controlada.

Nos ensaios clínicos alguns doentes (12,7%) apresentaram reacção ocular de tipo alérgico ao Alphagan (ver secção 4.8 para informação detalhada). Se forem observadas reacções alérgicas, o tratamento com Alphagan deve ser descontinuado.

Alphagan deve ser utilizado com cuidado em doentes com depressão, insuficiência cerebral ou coronária, fenómeno de Raynaud, hipotensão ortostática ou tromboangeíte obliterante.

Alphagan não foi estudado em doentes com insuficiência hepática ou renal; é necessário cuidado no tratamento deste tipo de doentes.

O conservante de Alphagan , cloreto de benzalcónio, pode causar irritação ocular. Evitar o contacto com lentes de contacto moles. Os doentes que usem lentes de contacto hidrófilas devem removê-las e esperar, pelo menos, 15 minutos depois da aplicação de Alphagan,antes de voltarem a pôr as lentes. O conservante descolora as lentes de contacto moles.

4.5. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Embora não tenham sido realizados estudos específicos sobre a interacção do Alphagan com outros medicamentos, deve ter-se em consideração a possibilidade de um efeito aditivo ou potenciador com depressores do SNC (álcool, barbitúricos, opiáceos, sedativos ou anestésicos).

Não há quaisquer dados disponíveis sobre o nível de catecolaminas em circulação após a administração de Alphagan. Contudo, aconselha-se cuidado na administração em doentes que estejam a tomar medicamentos que possam afectar o metabolismo e a captação de aminas em circulação, ou seja clorpromazina, metilfenidato, reserpina.

Após a aplicação de Alphagan registaram-se diminuições clinicamente não significativas na pressão arterial de alguns doentes. Aconselha-se cuidado na utilização concomitante de medicamentos tais como anti-hipertensores e/ou glicosidos cardíacos e Alphagan.

Aconselha-se cuidado ao iniciar a administração concomitante (ou ao alterar a dose) de um produto sistémico (independentemente da forma farmacêutica) que possa interferir com os agonistas a-adrenérgicos ou com a sua actividade, por ex. agonistas ou antagonistas do receptor adrenérgico (isto é isoprenalina e prazosina).

4.6. Gravidez e aleitamento

Não foi estabelecida a segurança de utilização durante a gravidez humana. Em estudos no animal, o tartarato de brimonidina não provocou quaisquer efeitos teratogénicos. No coelho, o tartarato de brimonidina, em concentrações plasmáticas superiores às alcançadas no homem durante o tratamento, mostrou causar aumento da perda de pre-implantações e reduzir o desenvolvimento pós-natal. Alphagan só deverá ser utilizado durante a gravidez se o benefício potencial para a mãe ultrapassar o risco potencial para o feto.

Não se sabe se a brimonidina é excretada no leite humano. O composto é excretado no leite do rato fêmea em lactação. Alphagan não deve ser usado em mulheres que estão a amamentar.

4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Alphagan pode provocar fadiga e/ou sonolência que podem prejudicar a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Alphagan pode provocar visão turva e/ou alterações de visão, que podem afectar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, com especial incidência à noite ou em situações de luminosidade reduzidas. O paciente deve esperar até que esses sintomas desapareçam antes de conduzir ou utilizar máquinas.

4.8. Efeitos indesejáveis

Os efeitos adversos relatados com maior frequência são secura da boca, hiperemia ocular e ardor/picadas que ocorreram em 22 a 25% dos doentes. Estes efeitos são geralmente transitórios e a gravidade raramente exigem descontinuação do tratamento.

Em ensaios clínicos, registaram-se sintomas de reacções alérgicas oculares em cerca de 12,7% dos indivíduos (originando retirada em 11,5% dos indivíduos) com início entre os 3 e 9 meses na maioria dos doentes.
Dentro de cada grupo de frequências, os efeitos adversos estão apresentados por ordem decrescente de frequência. Foram utilizadas as seguintes terminologias para classificar a frequência dos efeitos indesejáveis: Muito frequentes ( 1/10);
Frequentes (>1/100 e < 1/10); Pouco Frequentes (> 1/1000 e < 1/100); Raros (> 1/10.000 e < 1/1000); Muito raros (<1/10 000); não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Cardiopatias
Pouco Frequentes: Palpitações/arritmias (incluindo bradicardia e taquicardia)

Doenças do sistema nervoso Muito Frequentes: Cefaleias, sonolência Frequentes: Tonturas, paladar anormal Muito Raros:sincope

Afecções oculares Muito frequentes
Irritação ocular incluindo reacções alérgicas (hiperémia ocular, ardor/picadas, prurido ocular, sensação de corpos estranhos, folículos conjuntivais) Visão turva Frequentes
Irritação local (Hiperemia e edema da pálpebra, blefarite, edema conjuntival, exsudado
conjuntival, dor ocular e lacrimação)

Fotofobia
Erosão e manchas da córnea Secura ocular
Branqueamento conjuntival Visão anómala Conjuntivite Muito raros Irite (Uveíte anterior) Miose

Doenças Respiratórias, torácicas e do mediastino Frequentes: sintomas respiratórios superiores Pouco Frequentes: secura nasal Raros: dispneia

Doenças Gastrointestinais Muito Frequentes: secura da boca Frequentes: sintomas gastrointestinais

Vasculopatias
Muito Raros: hipertensão, hipotensão

Perturbações Gerais e alterações no local de administração Muito frequentes: fadiga
Frequentes: astenia

Doenças do Sistema Imunitário Pouco Frequentes: reacções alérgicas sistémicas

Perturbações do foro psiquiátrico Pouco Frequentes: depressão Muito Raros: insónia

Foram relatados sintomas de sobredosagem por brimonidina tais como perda de consciência, hipotensão, hipotonia, bradicardia, hipotermia cianose e apneia em alguns recém-nascidos e crianças a receber brimonidina como parte do tratamento médico do glaucoma congénito (ver secção 4.3.)

Num estudo de fase 3 com duração de 3 meses, em crianças com glaucoma com idades compreendidas entre os 2-7 anos, inadequadamente controlado por betabloqueantes, foi reportada uma elevada prevalência de sonolência (55%) com Alphagan como tratamento adjuntivo. Em 8% das crianças, esta incidência foi grave, levando à descontinuação do tratamento em 13%. A incidência da sonolência diminuiu com o aumento da idade, sendo inferior no grupo de crianças com 7 anos de idade (25%) mas foi mais afectada pelo peso, ocorrendo mais frequentemente nas crianças com peso menor ou igual a 20 kg (63%) quando comparada com as crianças pesando mais de 20 kg (25%) (ver secção 4.4).

4.9. Sobredosagem

Sobredosagem oftálmica:
Em adultos não há qualquer experiência da ocorrência improvável de uma sobredosagem por via oftálmica. Contudo, foram referidos sintomas de sobredosagem de brimonidina ( incluindo perda de consciência, hipotensão, hipotonia, bradicardia, hipotermia, cianose e apneia) em alguns recém-nascidos e crianças nos quais o Alphagan fazia parte do tratamento de glaucoma congénito

Sobredosagem sistémica resultante de ingestão acidental:
Foram recebidos dois relatórios de efeitos indesejáveis após ingestão inadvertida de 9-10 gotas de Alphagan por adultos. Os indivíduos experienciaram episódio hipotensivo, seguido, num dos casos de hipertensão recorrente cerca de 8 horas após a ingestão. Foi reportada a recuperação completa de ambos os indivíduos no prazo de 24 horas. Não foram notados efeitos adversos num terceiro indivíduo que também ingeriu uma quantidade desconhecida de Alphagan por via oral.

Foram publicados ou reportados à Allergan relatórios de efeitos indesejáveis graves após ingestão inadvertida de Alphagan por sujeitos pediátricos. Os sujeitos experienciaram sintomas de depressão do SNC, coma tipicamente temporário ou perda de consciencia de baixo valor, hipotonia, bradicárdia, hipotermia e apneia que requereram internamento em unidade de cuidados intensivos com intubação, se aplicável. Foi reportada uma completa recuperação de todos os sujeitos, geralmente ao fim de 6-24 horas.
Existem relatos de sobredosagem por via oral de outros agonistas alfa-2 terem provocado sintomas tais como hipotensão, astenia, vómitos, letargia, sedação, bradicárdia, arritmias, miose, apneia, hipotonia, hipotermia, depressão respiratória e convulsões.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO ALPHAGAN

5.1. Propriedades farmacodinâmicas

Grupo Farmacoterapêutico: 15.4.2 Medicamentos Usados em Afecções Oculares. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma. Simpaticomiméticos Código ATC: S01EA 05

A brimonidina é um agonista do receptor adrenérgico alfa-2 1000 vezes mais selectivo para o adrenoceptor alfa-2 do que para o adrenoceptor alfa-1.

Esta selectividade resulta na ausência de midríase e de vasoconstrição nos microvasos associados a xenoenxertos de retina em seres humanos.

A administração tópica de tartarato de brimonidina reduz a pressão intraocular (PIO) nos seres humanos com um efeito mínimo sobre os parâmetros cardiovasculares ou pulmonares. São limitados os dados disponíveis no que se refere a doentes com asma brônquica que não apresentam efeitos adversos.

Alphagan tem um início de acção rápido, com efeito hipotensor ocular máximo observado duas horas após a administração. Em dois estudos de 1 ano, o Alphagan diminuiu a PIO por valores médios de aproximadamente 4-6mm Hg.

Estudos fluorofotométricos em animais e seres humanos sugerem que o tartarato de brimonidina tem um mecanismo de acção duplo. Pensa-se que Alphagan pode reduzir a PIO diminuindo a formação de humor aquoso e potenciando a descarga uveoescleral.

Ensaios clínicos demonstram que Alphagan é eficaz na combinação com beta bloqueantes tópicos. Estudos de duração mais curta também sugerem que Alphagan tem um efeito aditivo clínicamente relevante na combinação com travopost (6 semanas) e latanoprost (3 meses).

5.2. Propriedades farmacocinéticas
Características gerais

Após administração ocular de uma solução a 0,2% duas vezes por dia, durante 10 dias, as concentrações plasmáticas eram baixas (Cmax média era de 0,06ng/ml). Havia uma ligeira acumulação no sangue após instilações múltiplas (2 vezes por dia durante 10 dias). A área sob a curva de concentração plasmática-tempo ao longo de 12 horas em estado de equilíbrio (AUC0-12h) foi de 0,31 ng.h/ml, em comparação com 0,23 ng.h/ml após a primeira dose. A semi-vida média aparente na circulação sistémica, em seres humanos, foi de aproximadamente 3 horas após administração tópica.
A ligação da brimonidina às proteínas plasmáticas, após administração tópica em seres humanos, é de aproximadamente 29%.

A brimonidina liga-se de modo reversível à melanina dos tecidos oculares, in vitro e in vivo. Após duas semanas de instilações oculares, as concentrações de brimonidina na íris, corpo ciliar e retina-coroide foram de 3 a 17 vezes mais elevadas que as verificadas após uma dose única. Não ocorre acumulação na ausência de melanina.

Não é claro o significado da ligação à melanina no homem. Contudo, não se verificou nenhuma reacção ocular adversa significativa durante o exame biomicroscópio dos olhos em doentes tratados com Alphagan até um ano, nem se verificou toxicidade ocular significativa durante um estudo de segurança ocular de um ano em macacos, aos quais foi administrada aproximadamente quatro vezes a dose recomendada de tartarato de brimonidina.

Após administração oral ao homem, a brimonidina é bem absorvida e rapidamente eliminada. A maior parte da dose (cerca de 75%) foi excretada como metabolitos na urina, dentro de cinco dias; não foi detectada na urina qualquer droga inalterada. Estudos in vitro, usando fígado animal e humano, indicam que o metabolismo é amplamente mediado pelo aldeído-oxidase e citocromo P450. Por isso, a eliminação parece ser principalmente por metabolismo hepático.

Perfil cinético:
Não foi observado grande desvio da proporcionalidade da dose na C-max plasmática e AUC após dose tópica única de 0,08%, 0,2% e 0,5%.

Características em doentes Características em doentes idosos:
A Cmax, a AUC e a semi-vida aparente da brimonidina são semelhantes nos idosos (indivíduos com 65 anos ou mais) após uma dose única, quando comparados com adultos jovens, indicando que a sua absorção e eliminação sistémicas não são afectadas pela idade. Com base nos dados de um estudo clínico de três meses, que incluiu doentes idosos, a exposição sistémica à brimonidina foi muito baixa.

5.3. Dados de segurança pré-clínica

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogénico e toxicidade reprodutiva.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO ALPHAGAN

6.1. Lista dos excipientes

Cloreto de benzalcónio Álcool (poli)vinílico Cloreto de sódio Citrato de sódio
Ácido cítrico monohidrato Água purificada
Ácido clorídrico (para ajuste do pH) ou Hidróxido de sódio (para ajuste do pH)

6.2. Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3. Prazo de validade
Frasco fechado: 2 anos para o frasco de 2,5 ml.
3 anos para os frascos de 5 ml e 10 ml. Após a primeira abertura: 28 dias.

6.4. Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25 °C.

6.5. Natureza e conteúdo do recipiente
Frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade, brancos, com ponta de 35 microlitros. A tampa pode ser do tipo convencional de enroscar de polistireno ou do tipo tampa de cumprimento (C-cap).

Alphagan é comercializado em frascos de 2,5 ml, 5 ml e 10 ml, em embalagens de 1, 3 ou 6 frascos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6. Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.

7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Allergan, S. A.
Av. de la Industria, 24 – Tres Cantos
2876 Madrid
Espanha

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N° de registo: 2644987 – 2,5ml de solução colírio, 2 mg/ml, frasco conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645083 – 2,5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 3 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645182 – 2,5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 6 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645281 – 5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 1 frasco conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645380 – 5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 3 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645489 – 5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 6 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645588 – 10ml de solução colírio, 2 mg/ml, 1 frasco conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645687 – 10ml de solução colírio, 2 mg/ml, 3 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645786 – 10ml de solução colírio, 2 mg/ml, 6 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade

9.DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 15 de Maio de 1998 Data da última renovação: 19 Abril 2007

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
23-05-2008

Categorias
Flurbiprofeno

Edolfene Gel bula do medicamento

Neste folheto:

1. Actividade

2. Indicações terapêuticas

3. Precauções especiais de utilização

4. Posologia, modo e via de administração

5. Precauções particulares de conservação

EDOLFENE

FLURBIPROFENO SÓDICO

GEL OFTÁLMICO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, contacte o seu Médico ou Farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

COMPOSIÇÃO:

O EDOLFENE é um gel oftálmico anti-inflamatório que tem como única substância activa o Flurbiprofeno sódico, na concentração de 0,3 mg/g.

APRESENTAÇÃO:

EDOLFENE é apresentado sob a forma farmacêutica de gel oftálmico em bisnaga de alumínio, com cânula plástica, com capacidade de 5 gramas.

1.        ACTIVIDADE:

O Flurbiprofeno sódico é um fármaco anti-inflamatório não esteroíde poderoso, cuja actuação se deve à inibição da enzima ciclo-oxigenase, elemento chave na via biossintética de formação das prostaglandinas. As prostaglandinas são elementos mediadores de um certo tipo de inflamação ocular já que, a sua presença origina vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, leucotaxia, elevação do tónus intra-ocular e ruptura da barreira hemato-aquosa. Também, pela sua presença e pela constrição que ocasionam ao esfíncter da íris, as prostaglandinas têm um papel na resposta miótica durante a cirúrgia ocular.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA

Medicamentos usados em afecções oculares – Anti-inflamatórios não esteróides. Flurbiprofeno

2.        INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:

–  Na inibição da miose intra e pós-operatória.

–  Em todos os casos onde seja julgado útil a inibição das prostaglandinas, como por exemplo, no controlo da reacção inflamatória quando se emprega laser oftálmico.

CONTRA-INDICAÇÕES, EFEITOS SECUNDÁRIOS E OUTROS EFEITOS:

EDOLFENE está contra-indicado em casos de hipersensibilidade ao fármaco (Flurbiprofeno sódico) ou a qualquer dos excipientes e no caso de queratite herpética (dendrítica). A cura das feridas poderá ser atrasada com o emprego deste gel oftálmico.

Em certos pacientes poderão ocorrer, aquando da sua administração, sensações passageiras de ardor ou picadas que, salvo o momentâneo desconforto nada mais representam. Já foi relatado com o seu emprego o aparecimento de hifema.

O EDOLFENE não eleva a tensão intra-ocular de modo significativo.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS:

Não são conhecidas interacções medicamentosas.

3.        PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO:

Manter o medicamento fora do alcance e da vista das crianças; verificar sempre o prazo de validade impresso na embalagem; após a abertura da bisnaga, o gel oftálmico não deverá ser utilizado para além dos 28 dias seguintes.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, MULHERES EM PERÍODO DE ALEITAMENTO E CRIANÇAS:

Mulheres grávidas ou em período de aleitamento não deverão ser sujeitas a esta terapêutica, salvo se o médico oftalmologista entender que o benefício supera o potencial risco.

Não existem estudos que comprovem a segurança e a eficácia em crianças de tenra idade.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MÁQUINAS

Não aplicável.

EXCIPIENTES:

Gel oftálmico: mertiolato de sódio, citrato de sódio, cloreto de potássio, ácido cítrico, edetato dissódico, carbómeros, água para preparações injectáveis.

4.        POSOLOGIA, MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO:

A posologia de EDOLFENE Gel oftálmico deve ser instituída pelo médico especialista de acordo com as necessidades de cada caso.

Contudo, a posologia média aconselhada é a seguinte:

–  Aquando da preparação para cirurgia: 1 gota de gel de meia em meia hora nas duas horas anteriores ao acto cirúrgico (num total de 4 gotas).

–  Para outro tipo de situação clínica: 1 gota 4 vezes ao dia.

–  O gel deve ser aplicado no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra).

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO

O momento mais favorável à administração do medicamento fica ao critério do médico.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO

Não aplicável.

INTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA UMA OU MAIS DOSES

Quando for omitida uma ou mais doses, o doente deve continuar o tratamento de acordo com o esquema pré – estabelecido.

MEDIDAS A ADOPTAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E/OU INTOXICAÇÃO

Não foram observados casos de sobredosagem para esta forma oftálmica. No entanto, a ingestão acidental ou propositada do gel oftálmico não causa qualquer problema. Dever-se-à, se tal suceder, beber líquidos de modo a proporcionar uma diluição sempre vantajosa.

5.        PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO

Conservar a temperaturas inferiores a 25°C para a embalagem fechada e aberta.

AVISOS:

–  Um medicamento destina-se ao tratamento de uma situação objectiva. Para tal deverão cumprir-se escrupulosamente as indicações médicas.

–  Aconselha-se o utente a comunicar ao seu médico ou farmacêutico a detecção de efeitos indesejáveis que não constem deste folheto informativo.

–  Deve verificar-se sempre o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

–  Após a abertura da bisnaga, o medicamento não deve ser utilizado para além dos 28 dias seguintes.

–  Tratando-se de um produto para uso exclusivamente oftálmico, à sua bisnaga não deve ser dada qualquer outra utilização.

–  Como todos os medicamentos, também este deverá ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO:

OFTALDER – Produtos Farmacêuticos S.A. Av. 25 de Abril, 6 2795-195 Linda-a-Velha

Data da última revisão deste folheto: Janeiro 2005

Categorias
Flurbiprofeno

Edolfene Colírio bula do medicamento

Neste folheto:

1. Actividade
2. Efeitos em grávidas, mulheres em período de aleitamento e crianças
3. Posologia, modo e via de administração
4. Avisos

EDOLFENE

FLURBIPROFENO SÓDICO

COLÍRIO, SOLUÇÃO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, contacte o seu Médico ou Farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

COMPOSIÇÃO:

O EDOLFENE é um colírio, solução anti-inflamatório que tem como única substância activa o Flurbiprofeno sódico, na concentração de 0,3 mg/ml.

APRESENTAÇÃO:

EDOLFENE é apresentado sob a forma farmacêutica de colírio, solução em frasco com conta-gotas estéril, de LD-polietileno, com a capacidade de 5 ml.

1.     ACTIVIDADE:

O Flurbiprofeno sódico é um fármaco anti-inflamatório não esteroíde poderoso, cuja actuação se deve à inibição do enzima ciclo-oxigenase, elemento chave na via biossintética de formação das prostaglandinas.

As prostaglandinas são elementos mediadores de um certo tipo de inflamação ocular já que, a sua presença origina vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, leucotaxia, elevação do tónus intra-ocular e ruptura da barreira hemato-aquosa. Também, pela sua presença e pela constrição que ocasionam ao esfíncter da íris, as prostaglandinas têm um papel na resposta miótica durante a cirurgia ocular.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:

–  Na inibição da miose intra e pós-operatória.

–  Em todos os casos onde seja julgado útil a inibição das prostaglandinas, como por exemplo, no controlo da reacção inflamatória quando se emprega laser oftálmico.

CONTRA-INDICAÇÕES, EFEITOS SECUNDÁRIOS E OUTROS EFEITOS:

EDOLFENE colírio, solução está contra-indicado em casos de hipersensibilidade ao fármaco (Flurbiprofeno sódico) ou a qualquer dos componentes da formulação e no caso de queratite herpética (dendrítica).

A cura das feridas poderá ser atrasada com o emprego deste colírio, solução.

Em certos pacientes poderão ocorrer, aquando da sua administração, sensações passageiras de ardor ou picadas que, salvo o momentâneo desconforto nada mais representam. Já foi relatado com o seu emprego o aparecimento de hifema.

O EDOLFENE não eleva a tensão intra-ocular de modo significativo.

2.     EFEITOS EM GRÁVIDAS, MULHERES EM PERÍODO DE ALEITAMENTO E CRIANÇAS:

Mulheres grávidas ou em período de aleitamento não deverão ser sujeitas a esta terapêutica, salvo se o médico oftalmologista entender que o benefício supera o potencial risco.

Não existem estudos que comprovem a segurança e a eficácia em crianças de tenra idade.

EXCIPIENTES:

Colírio solução: Cloreto de potássio; Cloreto de sódio; Citrato de sódio; Ácido cítrico; Edetato dissódico; Mertiolato de sódio; Polivinilpirrolidona; Água altamente purificada.

3.     POSOLOGIA, MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO:

A posologia de EDOLFENE colírio solução deve ser instituída pelo médico especialista de acordo com as necessidades de cada caso. Contudo, a posologia média aconselhada é a seguinte:

–  Aquando da preparação para cirurgia: 1 gota de colírio, solução de meia em meia hora nas duas horas anteriores ao acto cirúrgico (num total de 4 gotas).

–  Para outro tipo de situação clínica: 1 gota 4 vezes ao dia.

–  O colírio é de aplicação tópica ocular, devendo ser aplicado no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra).

MEDIDAS A ADOPTAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E/OU INTOXICAÇÃO

Não foram observados casos de sobredosagem para esta forma oftálmica. No entanto, a ingestão acidental ou propositada do colírio,solução não causa qualquer problema. Dever-se-á, se tal suceder, beber líquidos de modo a proporcionar uma diluição sempre vantajosa.

4.     AVISOS:

–  Um medicamento destina-se ao tratamento de uma situação objectiva. Para tal deverão cumprir-se escrupulosamente as indicações médicas.

–  Aconselha-se o utente a comunicar ao seu médico ou farmacêutico a detecção de efeitos indesejáveis que não constem deste folheto informativo.

–  Deve verificar-se sempre o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

–  Após a abertura do frasco, não deve ser utilizado para além dos 28 dias seguintes.

–  Tratando-se de um produto para uso exclusivamente oftálmico, ao seu frasco com conta-gotas não deve ser dada qualquer outra utilização.

–  Como todos os medicamentos, também este deverá ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO:

OFTALDER – Produtos Farmacêuticos S.A. Av. 25 de Abril, 6 2795-195 Linda-a-Velha

Data da última revisão deste folheto: Abril de 2005.