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Carbonato de cálcio Lactogluconato de cálcio Suplementos minerais

Calcium Sandoz Forte bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Calcium Sandoz Forte e para que é utilizado
2. Antes de tomar Calcium Sandoz Forte
3. Como tomar Calcium Sandoz Forte
4. Efeitos secundários Calcium Sandoz Forte
5. Conservação de Calcium Sandoz Forte
6. Outras informações

Calcium Sandoz Forte 500 mg, comprimidos efervescentes
Lactogluconato de cálcio, Carbonato de cálcio

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário utilizar Calcium Sandoz Forte com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

1. O que é Calcium Sandoz Forte e para que é utilizado?
O cálcio é um mineral essencial, necessário à formação e manutenção óssea. É absorvido no intestino e distribuído no sangue por todo o organismo.
O cálcio desempenha um papel importante em diversas funções do organismo. É essencial para a função do sistema nervoso, muscular e cardiovascular, assim como para a coagulação do sangue. Adicionalmente, é mediador da acção de muitas hormonas. De modo a desempenhar estas diversas funções, o cálcio deve estar disponível para os tecidos apropriados na concentração adequada.
Calcium Sandoz Forte está indicado na prevenção e tratamento da deficiência em cálcio, e pode ser utilizado, com outros medicamentos, para prevenir e tratar uma condição denominada osteoporose (adelgaçamento dos ossos).
Calcium Sandoz Forte também é utilizado, em associação com vitamina D3, para o tratamento de raquitismo (amolecimento dos ossos em crescimento nas crianças) e osteomalácia (amolecimento dos ossos dos adultos).
Calcium Sandoz Forte 500 mg comprimidos efervescentes está disponível em embalagens contendo 20 e 60 comprimidos.

2. Antes de tomar Calcium Sandoz Forte
Não tome Calcium Sandoz Forte se sofre de:
– Hipersensibilidade conhecida (alergia) a qualquer das substâncias activas ou ingredientes do comprimido efervescente;
– Um nível elevado de cálcio no sangue (hipercalcémia);
– Excreção aumentada de cálcio na urina (hipercalciúria);
– Certos problemas renais incluindo: pedras nos rins (nefrolitíase), depósitos de cálcio no tecido renal (nefrocalcinose)

Tome especial cuidado com Calcium Sandoz Forte:
No caso de sofrer de uma doença renal, apenas tome este medicamento após consultar o seu médico, e especialmente se estiver a tomar medicamentos contendo alumínio.
Não tome medicamentos contendo Vitamina D juntamente com Calcium Sandoz Forte sem aconselhamento médico.
Calcium Sandoz Forte deve ser tomado pelo menos 3 horas após a administração oral de bifosfonatos ou fluoreto de sódio e pelo menos 2 horas após ou 4 a 6 horas antes da administração de tetraciclinas uma vez que o cálcio reduz a absorção destas substâncias.

Tomar Calcium Sandoz Forte com alimentos e bebidas:
Calcium Sandoz Forte não deve ser tomado nas 2 horas após comer alimentos ricos em ácido oxálico ou ácido fítico como os espinafres, ruibarbo e todos os cereais.

Gravidez ou aleitamento:
Se está grávida ou a amamentar, deve solicitar aconselhamento ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar Calcium Sandoz.
As mulheres grávidas e que amamentam necessitam mais cálcio que o normal.
Durante a gravidez, a ingestão diária de cálcio não deve exceder 1500 mg, deste modo não tome mais que a dose diária recomendada.
O cálcio passa para o leite materno, sem apresentar um efeito negativo no recémnascido.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não se conhece efeitos na capacidade de conduzir ou utilizar máquinas causados pela ingestão de Calcium Sandoz.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Calcium Sandoz:
Calcium Sandoz Forte é adequado para diabéticos (1 comprimido efervescente de 500 mg contém 0,002 unidades de hidratos de carbono).
Calcium Sandoz Forte 500 mg contém 68,45 mg de sódio por comprimido. Os doentes em dieta controlada de sódio devem solicitar aconselhamento a um profissional de saúde antes de tomar Calcium Sandoz.
Se pensa que tem uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.
Calcium Sandoz Forte contém aspartame, uma fonte de fenilalanina, e poderá ser prejudicial em pessoas com fenilcetonúria.

Tomar Calcium Sandoz Forte com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente os seguintes medicamentos:
Diuréticos tiazidas, tetraciclinas, fluoreto de sódio, bifosfonatos e corticosteróides.
No caso de tratamento simultâneo com glicosidos cardíacos siga, por favor, cuidadosamente, as instruções do seu médico.

3. Como tomar Calcium Sandoz Forte?
Como com todos os medicamentos, siga por favor, cuidadosamente, as instruções de modo a assegurar que Calcium Sandoz Forte actua adequadamente.
– Para Calcium Sandoz Forte 500 mg:
As crianças devem tomar um comprimido efervescente (uma dose única) uma ou duas vezes por dia (equivalente a 500-1000 mg de cálcio).
Os adultos devem tomar um comprimido efervescente (uma dose única) uma, duas ou três vezes por dia (equivalente a 500-1500 mg de cálcio).
Dissolva Calcium Sandoz Forte num copo de água (aproximadamente 200 ml) e ingira imediatamente. Calcium Sandoz Forte pode ser tomado com ou sem alimentos.
Tome Calcium Sandoz Forte na posologia recomendada para alívio dos seus sinais e sintomas durante o tempo aconselhado pelo seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Calcium Sandoz Forte de que deveria:
A sobredosagem de Calcium Sandoz Forte pode conduzir a sintomas tais como: náusea, vómitos, sede excessiva, aumento da necessidade de urinar desidratação ou obstipação.
Caso suspeite de uma sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Calcium Sandoz:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. Efeitos secundários Calcium Sandoz Forte
Como os demais medicamentos, Calcium Sandoz Forte pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários pouco frequentes podem incluir: um nível excessivo de cálcio no sangue (hipercalcémia) ou excreção excessiva de cálcio na urina (hipercalciúria).

Os efeitos secundários raros podem ser: náusea, diarreia, dor abdominal, obstipação, flatulência, vómitos, comichão, vermelhidão e/ou ardor da pele.

Os efeitos secundários muito raros podem ser: reacções alérgicas graves como inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, que podem causar dificuldade em engolir. Informe o seu médico caso detecte quaisquer um destes efeitos secundários.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Conservação de Calcium Sandoz Forte
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Condições de conservação
Conservar na embalagem de origem. Manter o tubo bem fechado.
Prazo de validade
Não tome Calcium Sandoz Forte após expirar o prazo de validade indicado na embalagem exterior e no fundo do tubo.

6. Outras informações
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.

Calcium Sandoz Forte 500 mg, comprimidos efervescentes
Lactogluconato de cálcio, Carbonato de cálcio
– Cada comprimido efervescente de 500 mg contém 1132 mg de lactogluconato de cálcio e 875 mg de carbonato de cálcio (equivalente a 500 mg de cálcio) como substâncias activas.
Os outros ingredientes são: ácido cítrico anidro, aroma a laranja (contém: óleos essenciais de laranja, maltodextrina, goma arábica, sorbitol (E 420), dextrose), aspartame (E951), macrogol 6000 e hidrogeno carbonato de sódio.

O Titular da Autorização de Introdução no mercado é:
Sandoz Farmacêutica, Lda.
Alameda da Beloura – Edifício 1, Piso 2 – Escritório 15
2710-693 Sintra
O fabricante é: Famar France em Orleães.

Este folheto informativo foi aprovado em: 15-07-2008

Categorias
Ispagula (semente) Ispagula (tegumento)

Agiocur bula do medicamento

Neste folheto:
1. O QUE É O AGIOCUR® E PARA QUE É UTILIZADO
2. ANTES DE TOMAR AGIOCUR
3. COMO TOMAR AGIOCUR
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AGIOCUR
5. CONSERVAÇÃO DE AGIOCUR

Agiocur
Regulador de origem vegetal da função intestinal
250 g de granulado
100 g de granulado contêm:
Substâncias activas: 65 g de sementes de Plantago ovata e 2,2 g de tegumentos de Ispaghula.
Outros ingredientes: essência de cominhos, essência de Salva, essência de hortelã-pimenta, acácia, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho (E 172), óxido de ferro amarelo (E 172), parafina sólida, parafina liquida, sacarose.

1. O QUE É O AGIOCUR® E PARA QUE É UTILIZADO
Agiocur® está disponível em embalagens de 250 g de granulado.
Agiocur® é um medicamento de origem vegetal. Ao intumescer, regulariza as alterações da
função intestinal, pelo que pertence ao grupo farmacoterapêutico: VII-5-c) Laxantes expansores
do volume fecal.
Indicações terapêuticas: Tratamento das alterações do trânsito intestinal; regulação da
consistência fecal nas seguintes situações: colostomias, diverticulose, cólon irritável, doença de
Crohn, e sempre que se deva evitar um esforço excessivo na evacuação, após cirurgia ano–
rectal, hemorróidas, fissuras anais, abcessos peri–anais, obstipação crónica, pós–operatória e na
gravidez.

2. ANTES DE TOMAR AGIOCUR
Não tome Agiocur:
se é alérgico à Plantago ovata ou aos outros ingredientes de Agiocur;
se sofre de cólica intestinal;
se tem obstrução intestinal, estenoses esofágicas ou em qualquer outra região do tracto
gastrointestinal;
se sofre de atonia do cólon;
se sofre ou já sofreu antes de impacto fecal;

As crianças com idade inferior a 12 anos não devem tomar Agiocur sem recomendação do médico.
Tome especial cuidado com Agiocur:
– se tem dificuldade em engolir;
– se sofre de diabetes de difícil controlo;
– se sofre de intolerância à frutose de origem hereditária, síndroma da mal-absorção de glucose-galactose ou deficiência em sucrase-isomaltase e inadvertidamente tomou Agiocur pare de imediato tratamento e consulte o médico
Nestes casos deve consultar o médico que avaliará a sua situação clínica.
Em caso de persistência dos sintomas (nomeadamente obstipação) consulte o médico.
Gravidez e o aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Agiocur® pode ser tomado sem restrições nestas situações pelo facto de não ser absorvido e a sua acção farmacológica se limitar a uma absorção de água no tracto gastrintestinal.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Agiocur® não tem qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou utilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns ingredientes de Agiocur®:
100 g de Agiocur contêm 17,952 g de sacarose. Quando tomado de acordo com as doses recomendadas cada dose (5 g de Agiocur <>1 colher de chá) contém aproximadamente 0,9 g de sacarose.
Tomar Agiocur® com outros medicamentos:
Por favor informe o seu médico ou farmacêutico sobre outros medicamentos que está a tomar ou que tomou recentemente, incluindo os que não foram prescritos pelo médico.
Tal como com todos os fármacos que contêm agentes expansores do volume fecal, Agiocur pode atrasar ou reduzir a absorção de outros fármacos administrados simultaneamente (p. ex.: ferro e lítio). Por este motivo, tome Agiocur® ½ – 1 hora antes ou após a administração de outros medicamentos.
Não tome Agiocur® se está a tomar antidiarreicos inibidores da motilidade intestinal, como por exemplo, difenoxilato, difenoxina, cloridrato de loperamida e derivados opiáceos.
Se é diabético insulina dependente consulte o médico antes de tomar Agiocur®.

3. COMO TOMAR AGIOCUR
Se tiver dúvidas sobre a utilização do medicamento fale com o médico ou o farmacêutico.
Salvo outra indicação do médico, a dose habitual é:
Adultos: 2 colheres de chá de Agiocur® após o jantar (pelo menos uma hora antes de deitar), e, se necessário, 1 colher chá antes do pequeno–almoço.
Crianças com idade superior a 12 anos: metade da dose recomendada para os adultos.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Agiocur® é demasiado forte ou demasiado fraco.

Modo e via de administração:
Agiocur® deve ser tomado por via oral, sem mastigar, com uma quantidade suficiente de líquido (1–2 copos de água). Recomenda–se uma ingestão diária de água de 1–2 litros.
O que deve fazer se AGIOCUR® for tomado em quantidades excessivas?
Não há conhecimento até ao momento de qualquer ocorrência de sobredosagem ou intoxicação com o Agiocur®.
O que deve fazer se se esqueceu de tomar uma ou mais doses de Agiocur®?
Retome o esquema posológico recomendado. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AGIOCUR
Nos primeiros dias de tratamento poderão surgir flatulência e distensão abdominal, que desaparecem com a continuação do tratamento.
Raramente, podem ocorrer reacções de hipersensibilidade ao medicamento.
Em caso de observação de efeitos secundários não mencionados neste folheto, aconselha-se a sua comunicação ao médico assistente ou farmacêutico

5. CONSERVAÇÃO DE AGIOCUR
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Fechar bem a embalagem depois de utilizar o medicamento.
Não utilizar o medicamento após o prazo de validade inscrito no rótulo e na embalagem.
Medicamento não sujeito a receita médica
Esta informação foi elaborada em:
Registo nº 2191880 no INFARMED

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Madaus Farma Portugal – Unipessoal, Lda.
Av. D. João II, Lote 1.02.1 D 2º
1990-090 Lisboa
Fabricante: Madaus AG. 51101 Cologne. Germany

Direcção Técnica: Dra. Lúcia Inocentes. Lic. em Ciências Farmacêuticas

Categorias
Cassia angustifolia (fruto) Ispagula (mucilagem) Plantago ovata (sementes) plantas medicinais

AGIOLAX bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Agiolax e para que é utilizado
2. Antes de tomar Agiolax
3. Como tomar Agiolax
4. Efeitos secundários Agiolax
5. Conservação de Agiolax
6. Outras informações

AGIOLAX

Granulado

Regulador da função intestinal de origem vegetal

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Agiolax com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do seu estado de saúde, consulte o seu médico.

1. O QUE É AGIOLAX E PARA QUE É UTILIZADO
Agiolax granulado está disponível em embalagens de 100g, 250 g e 400 g e em 14 ou 6 saquetas x 5 g.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Agiolax pertence ao grupo farmacoterapêutico: 6.3.2.1.3 – Laxantes expansores do volume fecal
Indicações terapêuticas
– Obstipação.
– Nos casos em que se pretende uma defecação fácil, com fezes de consistência mole, por exemplo, nos casos de fissuras anais, hemorróidas, após cirurgia abdominal e anorrectal.

2. ANTES DE TOMAR AGIOLAX
Não tome Agiolax:
– se tem hipersensiblidade às substâncias activas ou a qualquer outro ingrediente de Agiolax.
– nos casos de obstrução e estenose intestinal, atonia, doenças inflamatórias do cólon (por exemplo, doença de Crohn, colite ulcerosa), apendicite ou dores abdominais de etiologia desconhecida.

Tome especial cuidado com Agiolax:

Tal como todos os laxantes, Agiolax não deve ser administrado em presença de quaisquer sintomas abdominais agudos ou persistentes não diagnosticados. Se houver necessidade da ingestão diária de laxantes, há que determinar a causa da obstipação. A sua utilização prolongada pode causar pigmentação crónica (pseudomelanose do cólon), situação que é inofensiva e reversível após a interrupção do tratamento. O abuso do medicamento em caso de diarreia e de consequentes perdas de líquidos e electrolítos, poderá causar dependência, com possível necessidade de aumento da dose, desequilíbrio hidroelectrolítico (sobretudo hipocaliémia) e atonia e disfunção do cólon. A ingestão de laxantes contendo antranóides, caso exceda um curto período de tempo, pode ter como resultado um agravamento da obstipação. A hipocaliémia pode resultar em disfunção cardíaca e neuromuscular, especialmente se estiverem a ser administrados glicosidos, diuréticos ou corticosteróides. A administração prolongada pode resultar em albuminúria e hematúria. Na obstipação crónica, os laxantes estimulantes não constituem uma alternativa aceitável a uma alteração da dieta.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem referências a quaisquer efeitos indesejáveis ou prejudiciais do fármaco durante a gravidez, quer sobre a mãe, quer sobre o feto, desde que seja administrada a posologia recomendada. No entanto, devem ser observadas as medidas cautelares relativas ao uso de medicamentos durante a gravidez, especialmente nos primeiros 3 meses.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
No leite materno são excretadas pequenas quantidades de metabolitos activos (reína), embora não tenha havido quaisquer referências a um efeito laxante sobre os lactentes alimentados ao peito.

Crianças e doentes com patologias especiais
As crianças com idade inferior a 10 anos, assim como os doentes diabéticos em que o ajustamento com insulina é difícil, não devem igualmente tomar Agiolax.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Agiolax não tem qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Agiolax:
1 colher de chá de Agiolax contém aproximadamente 1,04 g de sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar Agiolax com outros medicamentos:
A hipocaliémia (resultante do abuso prolongado de laxantes) potencia a acção dos glicosidos cardíacos e interage com os fármacos anti-arrítmicos, fármacos que induzem a reversão até o ritmo sinusal (quinidina, por exemplo). A administração concomitante de outros fármacos indutores de hipocaliémia (diuréticos tiazídicos, adrenocorticóides e a raíz de alcaçuz, por exemplo) podem potenciar o desequilíbrio electrolítico. A absorção entérica de fármacos administrados em concomitância poderá ser retardada. A administração de Agiolax a doentes diabéticos insulino-dependentes poderá exigir uma redução da dose de insulina.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR AGIOLAX
Tomar Agiolax sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose individual correcta é a menor necessária para produzir uma motilidade fecal de consistência mole.
Tomar uma colher de chá de Agiolax, sem mastigar, com uma boa quantidade de líquido (cerca de 2,5 dl). Entre a administração de qualquer medicamento e a de Agiolax deverá mediar um intervalo mínimo de 1 hora.

Adultos, idosos e crianças com mais de 10 anos:
1 colher de chá de Agiolax, após o jantar e, se necessário, outra de manhã, antes do pequeno-almoço.
Como medida de preparação para exames radiológicos e endoscópicos: 3 a 6 colheres de chá cheias de Agiolax, que devem ser tomadas em dose única, um dia antes do exame.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Agiolax é demasiado forte ou demasiado fraco.
Duração do tratamento médio
Deverá ser evitado o uso prolongado de laxantes. A sua utilização por um período superior a 2 semanas exige supervisão médica.

Se utilizar mais Agiolax do que deveria:
Os principais sintomas de sobredosagem são cólicas e diarreia grave, com consequente perda de líquidos e desequilíbrio electrolítico, com necessidade de reposição. Deverá seguir-se um tratamento de manutenção com ingestão abundante de líquidos. Deverão ser controlados os níveis de electrólitos, sobretudo do potássio.

Caso se tenha esquecido de tomar Agiolax:
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, Agiolax pode ter efeitos secundários.
Espasmos e dores abdominais, designadamente nos doentes com cólon irritável; coloração amarela ou castanha avermelhada da urina pelos metabolitos (em função do pH), clinicamente não significativa. Em casos isolados, poderão ocorrer reacções de hipersensibilidade ao componente Plantago.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE AGIOLAX
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30 ºC.
Verifique o prazo de validade inscrito no fundo da embalagem; não utilize o produto após esta data.
Feche bem a embalagem depois de utilizar o medicamento.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Composição qualitativa e quantitativa em substâncias activas 5 g de granulado (1 colher de chá) contêm:
Plantaginis semen ovatae (Sementes de Plantago ovata) – 2,60 g; Plantaginis testa ovatae (Mucilagem de Ispaghula) – 0,11 g; Sennae fructus angustifoliae (Frutos secos do sene) – 0,34 – 0,66 g (normalizados em termos de 15 mg de senosidos).

Outros ingredientes: óleo de alcaravia, óleo de salva, óleo de hortelã-pimenta, acácia, talco, óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro preto (E172), parafina sólida, parafina liquida, sacarose.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Neo-Farmacêutica, Lda.
Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D 2º
1990-090 Lisboa
(Logotipo Neo-Farmacêutica)
Fabricante: Madaus GmbH. 51101 Colónia. Alemanha.

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor, oresponsável pela autorização de introdução no mercado:
Neo-Farmacêutica, Lda.
Av. D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º.
1990-090 Lisboa.
Tel.: 217 812 300
Fax.: 217 812 390

Este folheto foi aprovado pela última vez em 19-06-2006

Categorias
Bicarbonato de potássio Cloreto de potássio Cloreto de sódio Macrogol

MOVICOL Pediátrico bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Movicol Pediátrico

2. Antes de dar Movicol Pediátrico a uma criança

3. Posologia Movicol Pediátrico

4. Como tomar Movicol Pediátrico

5. Efeitos secundários Movicol Pediátrico

6. Como guardar Movicol Pediátrico

MOVICOL Pediátrico

Saqueta com 6,9 g

Pó para solução oral

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é MOVICOL Pediátrico

O nome deste medicamento é MOVICOL Pediátrico.

Cada saqueta contém:
Macrogol 3350                            6,563 g

Cloreto de sódio                          175,4 mg

Bicarbonato de sódio                89,3 mg
Cloreto de potássio                    23,3 mg

Após dissolução em 62,5 ml de água, cada saqueta fornece o equivalente a:

Sódio       65 milimoles/litro

Cloreto   53 milimoles/litro Bicarbonato 17 milimoles/litro

Potássio 5,4    milimoles/litro

MOVICOL Pediátrico contém também aroma de lima e limão (o aroma de limão e lima contém os seguintes ingredientes: sólidos de acácia, maltodextrina, óleo de lima, óleo de limão, citral, ácido cítrico e água) e acessulfamo de potássio como adoçante.

Embalagens:

Caixas de 6, 8, 10, 20, 30, 40, 50, 60 ou 100 saquetas.

As diferentes embalagens podem não ser todas comercializadas.

Cada saqueta contém 6,9 gramas de pó de MOVICOL Pediátrico. Deve misturar o pó com água para fazer uma bebida.

Categoria Fármaco-Terapêutica: laxantes osmóticos

Para que situações está indicado o MOVICOL Pediátrico?

MOVICOL Pediátrico é um laxante para o tratamento da obstipação crónica em crianças com idades entre 2 e 11 anos.

MOVICOL Pediátrico ajuda a criança a conseguir uma evacuação confortável no caso de uma obstipação muito forte, denominada impacto fecal, em crianças com idades entre 5 e 11 anos.

2. Antes de dar MOVICOL Pediátrico a uma criança

Não dê MOVICOL Pediátrico a uma criança se o médico tiver indicado que ela sofre de:

obstrução intestinal perfuração da parede intestinal

doença inflamatória intestinal severa, como colite ulcerosa, doença de Crohn, ou megacólon tóxico.

Íleo paralítico alergia á substancia activa ou a qualquer um dos ingredientes.

MOVICOL Pediátrico não é recomendado para crianças com idade inferior a 2 anos.

MOVICOL Pediátrico não é recomendado caso a criança tenha problemas cardíacos ou renais.

Informe o seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que a criança esteja a tomar.

A administração de qualquer forma farmacêutica sólida no prazo de uma hora após a administração de volumes elevados de preparações contendo macrogol, pode resultar na não-absorção das mesmas, devido ao efeito de lavagem a partir do tracto gastrointestinal.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais Não há experiência do uso de MOVICOL Pediátrico durante a gravidez e a lactação, devendo apenas ser utilizado nestas situações, se for considerado estritamente necessário pelo seu médico.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas

MOVICOL Pediátrico não exerce qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

3. Posologia MOVICOL Pediátrico

Obstipação crónica

A dose de MOVICOL Pediátrico depende da idade da criança e da resposta ao tratamento. Como dose inicial, as crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 6 anos devem receber uma saqueta por dia e as crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 11 anos devem receber duas saquetas por dia. É possível que o seu médico recomende o aumento do número de saquetas tomadas até a criança em causa produzir fezes mais moles. A dose máxima necessária não deve exceder as 4 saquetas por dia. Do mesmo modo, também não é necessário tomar o líquido todo de uma só vez; se assim o preferir, a criança pode tomar metade do líquido de manhã e a outra metade à noite. Se a criança apresentar fezes extremamente moles ou diarreia, a dose de MOVICOL Pediátrico deve ser reduzida para uma saqueta (no caso de estar a tomar 2 ou mais saquetas por dia) ou, se estiver a tomar 1 saqueta por dia, saltar um dia de tratamento.

Impacto fecal

O esquema de tratamento com o MOVICOL Pediátrico é o seguinte: Regime posológico diário:

Número de saquetas de MOVICOL Pediátrico
Idade (anos) Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7
5 – 11 4 6 8 10 12 12 12

O número de saquetas diárias deve ser administrado em doses subdivididas e consumido num período de 12 horas (p. ex. entre as 8 da manhã e as 8 da noite). O tratamento pode ser interrompido quando surtir efeito. O efeito é notado pela passagem de volumes elevados de fezes e/ou diarreia líquida.

4. Como tomar MOVICOL Pediátrico

Abrir uma saqueta e colocar o pó num copo com água até um quarto do seu volume (cerca de 62,5 mililitros). Misturar bem até que a água esteja de novo límpida. Dar à criança para beber. Se desejar, pode aromatizar a bebida com sumo de laranja, por exemplo.

O número correcto de saquetas pode ser previamente dissolvido e mantido em recipiente tapado no frigorífico durante um período máximo de 24 horas. Por exemplo, podem reconstituir-se 12 saquetas em 750 ml de água.

O que fazer em caso de esquecimento ou impossibilidade de tomar uma ou mais doses?

Nesta situação, deve retomar logo que possível o esquema posológico previamente estabelecido pelo seu médico.

Como proceder em caso de sobredosagem ou intoxicação?

Em caso de exceder a dose recomendada de MOVICOL Pediátrico e ocorrer diarreia intensa ou vómitos, ou sentir dor abdominal severa, interrompa o tratamento e informe imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo da sua residência.

5. Efeitos secundários Movicol Pediátrico

Como todos os medicamentos, Movicol Pediátrico pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Por vezes as crianças podem apresentar dores ou ruídos abdominais, uma reacção alérgica, sensação de enfartamento, inflamação e ardor perianal, flatulência (gases), enjoos e diarreia. Se a criança se sentir enjoada ou vomitar, não deverá interromper o tratamento, mas sim proceder a administrações de forma mais repartida ao longo do dia.

Se algum destes sintomas for demasiado incomodativo ou durar mais do que alguns dias, ou caso se verifique a ocorrência de qualquer outro efeito indesejável não indicado, informe o seu médico ou o seu farmacêutico.

Se a criança sentir fraqueza, falta de ar, muita sede, ou apresentar os tornozelos inchados, interrompa a administração do MOVICOL Pediátrico e informe imediatamente o seu médico.

6. Como guardar MOVICOL Pediátrico

Guarde o MOVICOL Pediátrico à temperatura ambiente (não guarde a uma temperatura superior a 25°C).

Não use MOVlCOL Pediátrico após o fim do prazo de validade indicado no rótulo. Se a criança não tomar imediatamente o MOVlCOL Pediátrico, depois de o ter dissolvido em água, guarde-o no frigorífico (2-8°C) num recipiente tapado. Deite fora qualquer solução que não tenha sido utilizada no prazo de 24 horas.

Mantenha fora do alcance e da vista das crianças.

Medicamento sujeito a receita médica.

Responsável pela introdução no Mercado

Norgine Pharma, 87 Avenue de la Grande Armée, 75782 Paris Cedex 16, França.

É produzido pela Norgine Limited, New Road, Hengoed, Mid Glamorgan CF82 8SJ, Reino Unido.

Distribuído em Portugal por:

Angelini Farmacêutica, Lda

Rua João Chagas n° 53, Piso 3 – 1495-072 Algés

Data da elaboração deste folheto: 14-11-2008.

Categorias
Brometo de tiotrópio

Spiriva bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Spiriva e para que é utilizado

2. Antes de tomar Spiriva

3. Como tomar Spiriva

4. Efeitos secundários Spiriva

5. Conservação de Spiriva

6. Outras Informações

Spiriva, 18 ug

Pó para inalação, cápsula

Tiotrópio

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

1. O QUE É SPIRIVA E PARA QUE É UTILIZADO

Spiriva ajuda os doentes com Doença Pulmonar Obstructiva Crónica (DPOC) a respirar mais facilmente. A DPOC é uma doença pulmonar crónica que causa dificuldade em respirar e tosse. O termo DPOC está associado a situações de bronquite crónica e enfisema. Como a DPOC é uma doença crónica deve tomar Spiriva todos os dias e não apenas quando sentir dificuldade em respirar ou outros sintomas da DPOC.

Spiriva é um broncodilatador de longa acção que ajuda a dilatar as vias respiratórias e torna mais fácil a entrada e saída de ar dos pulmões. O uso regular de Spiriva também o poderá ajudar quando, em resultado da sua doença, começar a sentir falta de ar de forma continuada. Também o ajudará a manter-se activo por mais tempo. O uso diário de Spiriva irá também ajudar a prevenir o agravamento repentino dos sintomas da DPOC, que podem manter-se por vários dias.

O efeito do fármaco dura até 24 horas, por isso apenas precisa de o tomar 1 vez ao dia. Para uma correcta dosagem de Spiriva, por favor veja a secção 3. A indicação de como tomar Spiriva e as instruções de utilização são apresentadas no verso do Folheto Informativo.

2. ANTES DE TOMAR SPIRIVA

Por favor leia as seguintes questões com atenção. Se conseguir responder a qualquer uma destas questões com “Sim”, por favor, discuta o assunto com o seu médico antes de tomar Spiriva:

É alérgico ao tiotrópio, atropina ou fármacos semelhantes, tais como ipratrópio ou oxitrópio ou à lactose ou proteína de leite?

Está a tomar mais algum medicamento que contenha ipratrópio ou oxitrópio? Está grávida, pensa que está grávida, ou está a amamentar?

Sofre de glaucoma de ângulo estreito, problemas da próstata ou tem dificuldade urinária? Tem problemas renais?

Não tome Spiriva

Não deve tomar Spiriva se é alérgico (hipersensível) ao tiotrópio, ou à lactose monohidratada, a qual contém proteína de leite.

Também não deve tomar Spiriva se for alérgico (hipersensível) à atropina ou substâncias relacionadas, tais como ipratrópio ou oxitrópio.

Não deve tomar Spiriva se tiver menos de 18 anos.

Tome especial cuidado com Spiriva

Se sofrer de glaucoma de ângulo estreito, problemas da próstata ou dificuldade urinária. Se tiver problemas renais.

SPIRIVA 18uig está indicado no tratamento de manutenção da doença pulmonar obstrutiva crónica, não deve ser usado para tratar um ataque súbito de falta de ar ou pieira. Reacções de hipersensibilidade imediata, tais como rash, edema, prurido, pieira ou falta de ar podem ocorrer após a administração de Spiriva. Se alguma destas reacções ocorrer, por favor consulte imediatamente o seu médico.

Os medicamentos inalados, tais como Spiriva, podem causar aperto no peito, tosse, pieira ou falta de ar imediatamente após a inalação. Se alguma destas reacções ocorrer, por favor consulte imediatamente o seu médico.

Tome cuidado para não deixar que o pó de inalação entre nos seus olhos, uma vez que pode causar precipitação ou agravamento do glaucoma de ângulo estreito, o qual é uma doença ocular. Dor ou desconforto ocular, visão turva, visão de halos de luz ou imagens coloridas, em associação com olho vermelho, podem ser sinais de glaucoma de ângulo estreito. Sintomas oculares podem ser acompanhados por dor de cabeça, náuseas ou vómitos. Deve suspender a utilização de brometo de tiotrópio e imediatamente consultar o seu médico, preferencialmente um oftalmologista, no caso de surgirem sinais e sintomas de glaucoma de ângulo estreito. Boca seca, que tem sido observada com tratamento anticolinérgico, pode, a longo termo, estar associada a cárie dentária. Por isso, por favor tenha em atenção a sua higiene oral. Não tome Spiriva mais frequentemente do que uma vez ao dia.

Tomar Spiriva com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado medicamentos semelhantes para a sua doença pulmonar, tais como ipratrópio ou oxitrópio.

Nenhum efeito adverso específico foi reportado quando Spiriva foi tomado concomitantemente com outros medicamentos utilizados para o tratamento da DPOC, tais como inaladores de alívio (ex. salbutamol), metilxantinas (ex. teofilina) e/ou esteróides orais e inalados (ex. prednisolona).

Gravidez e Aleitamento

Se está grávida ou desconfia estar grávida, ou se está amamentar, consulte o seu médico. Não deve utilizar este medicamente sem que seja especificamente recomendado pelo seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A ocorrência de tonturas, visão turva ou dor de cabeça podem influenciar a capacidade de conduzir veículos e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Spiriva

Quando tomado de acordo com a dosagem recomendada, uma cápsula uma vez ao dia, cada dose fornece até 5,5 mg de lactose monohidratada.

3. COMO TOMAR SPIRIVA

Siga as instrucções do seu médico acerca de como e quando tomar o seu medicamento. Se tiver dúvidas questione o seu médico ou farmacêutico.

A dose recomendada corresponde a inalar o conteúdo de uma cápsula (18 |ig de tiotrópio) uma vez ao dia. Não tome mais do que a dose recomendada.

Deve tentar tomar a cápsula, à mesma hora, todos os dias. Isto é importante porque o Spiriva é efectivo durante 24 horas.

Não engula as cápsulas.

O dispositivo HandiHaler, no qual deve colocar a cápsula de SPIRIVA, fura a cápsula permitindo-lhe respirar o pó.

Assegure-se que tem um HandiHaler e que o sabe usar adequadamente. As instruções de utilização do HandiHaler são apresentadas no verso deste folheto.

Assegure-se que não sopra para dentro do HandiHaler.

Se tiver problemas na utilização do HandiHaler, solicite ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico que lhe explique como o dispositivo funciona.

Deve limpar o seu dispositivo uma vez por mês. As instruções de limpeza do HandiHaler são apresentadas no verso deste folheto.

Ao tomar Spiriva, tome cuidado para não deixar entrar pó para os seus olhos. Se entrar algum pó para os seus olhos, pode ocorrer visão turva, dor no olho e/ou olho vermelho, devendo, lavar imediatamente os olhos em água morna. De seguida fale imediatamente com o seu médico para mais aconselhamento.

Se sentir que a sua respiração está a piorar, deve dizê-lo ao seu médico logo que possível.

Se tomar mais Spiriva do que deveria

Se tomar mais do que uma cápsula de Spiriva num dia, deve contactar imediatamente o seu médico. Pode estar em maior risco de ocorrência de efeitos adversos tais como boca seca, obstipação, dificuldades urinárias, aumento da frequência cardíaca ou visão turva.

Caso se tenha esquecido de tomar Spiriva

Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a logo que se lembre, no entanto, não tome duas doses ao mesmo tempo ou no mesmo dia. Depois tome a dose seguinte, de acordo com o que é habitual.

Se parar de tomar Spiriva

Antes de parar a toma de Spiriva, deve falar com o seu médico ou farmacêutico. Se parar de tomar SPIRIVA 18|ig os sinais e sintomas da DPOC podem piorar.

Se tiver outras questões acerca da utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS SPIRIVA

Como todos os medicamentos, o Spiriva pode causar efeitos secundários, embora os mesmos não se manifestem em todas as pessoas.

O efeito secundário mais frequente após a inalação de Spiriva é a secura da boca (ocorre aproximadamente em 3% dos doentes). Trata-se normalmente de um efeito secundário ligeiro, que muitas vezes desaparece com a continuação do tratamento.

Há alguns efeitos secundários que são pouco frequentes (ocorrem em 0,1 – 1% dos doentes). Estes são: tonturas, cefaleias, náuseas, aperto no peito, tosse, pieira ou falta de ar, irritação na garganta, disfonia (perda de voz), infecção fúngica na boca, alterações do paladar.

Outros efeitos secundários ocorrem raramente (em 0,01 – 0,1% dos doentes). Estes são: visão turva, aumento da pressão ocular, aumento da frequência cardíaca, hemorragia nasal, dor no peito, obstipação, rash, urticária, prurido, dificuldade urinária (especialmente se já sofrer de problemas a este nível) e infecção urinária. Reacções de hipersensibilidade imediata, tais como rash, edema, urticária, pieira ou falta de ar podem ocorrer após a toma de Spiriva. Se estes efeitos secundários ocorrerem, por favor consulte o seu médico imediatamente.

Adicionalmente, poderá sentir o batimento cardíaco irregular, dor ou desconforto ocular, visão turva, visão de halos de luz ou imagens coloridas em associação com olho vermelho, inflamação dos sinus nasais, obstrução do intestino incluindo paralisia intestinal, o que se pode manifestar como obstipação grave ou ausência de movimento intestinal e pode levar a bloqueio gástrico, dificuldades em engolir e cáries dentárias.

Pode também vir a sofrer de edema da boca e face, o qual pode ser acompanhado por dificuldade em respirar. Se estes efeitos ocorrerem, por favor consulte o seu médico imediatamente.

Adicionalmente, tal como é comum com todas as terapêuticas inaladas, alguns doentes podem sentir aperto no peito, tosse, pieira ou falta de ar imediatamente após inalação. Se algum dos efeitos secundários se tornar grave, ou se ocorrer algum efeito secundário não descrito neste folheto, por favor fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SPIRIVA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não use Spiriva após expirar o prazo de validade, o qual está indicado na cartonagem e no alumínio do blister. O prazo de validade refere-se ao último dia do mês indicado.

Após tomar a primeira cápsula de um blister, as restantes 9 cápsulas do mesmo blister, devem ser tomadas durante os 9 dias seguintes, uma cápsula em cada dia.

Rejeite o dispositivo HandiHaler 12 meses após a sua primeira utilização.

Não conservar acima de 25° C. Não congelar.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que contém Spiriva

Cada cápsula contém 18 | g da substância activa tiotrópio (na forma de brometo monohidratado).

Durante a inalação, o bucal do dispositivo HandiHaler fornece 10 | g de tiotrópio. O outro constituinte é a lactose monohidratada.

Qual o aspecto de Spiriva e conteúdo da embalagem

Spiriva, pó para inalação, é apresentado em cápsulas de cor verde-claro com o código do medicamento TI 01 e o logótipo da companhia impresso na cápsula.

O medicamento está disponível em embalagens de 30 cápsulas e 1 um dispositivo HandiHaler.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

O titular da Autorização de Fabrico do Spiriva é: Boehringer Ingelheim International GmbH Binger Strasse 173 D-55216 Ingelheim am Rhein Alemanha

O fabricante do Spiriva e do dispositivo HandiHaler é: Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG Binger Strasse 173 D-55216 Ingelheim am Rhein Alemanha

Este medicamento está autorizado nos estados-membros do Espaço Económico Europeu, sob o nome comercial SPIRIVA 18| g.

Este folheto foi revisto pela última vez em 05-12-2006.

Categorias
Bicarbonato de potássio Bicarbonato de sódio Cloreto de sódio Macrogol

CARACTERÍSTICAS DO MOVICOL bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
MOVICOL

1.DENOMINACÃO DO MEDICAMENTO
MOVICOL 13,8 g pó para solução oral

2.COMPOSICÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO MOVICOL
Cada saqueta de Movicol contém as seguintes substâncias activas:
Macrogol 3350 13,125 g
Cloreto de Sódio 350,7 mg
Bicarbonato Sódio 178,5 mg Cloreto de potássio 46,6 mg

O conteúdo de electrólitos por saqueta em 125 ml de solução é o seguinte:

Sódio 65 mmol/l
Cloreto 53 mmol/l
Potássio 5,4 mmol/l
Bicarbonato 17 mmol/l

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3.FORMA FARMACÊUTICA DO MOVICOL

Pó para solução oral. Pó branco solto.

4. INFORMAÇÕES CLíNICAS DO MOVICOL

4.1.Indicações terapêuticas

Para o tratamento da obstipação crónica.
Movicol é também eficaz na resolução do impacto fecal, definido como obstipação refractária com carga fecal do recto e/ou cólon.

4.2.Posologia e modo de administração

Obstipação crónica:

O período de tratamento da obstipação com Movicol não excede, normalmente, as duas semanas, embora possa ser repetido, se necessário.

Tal como para todos os laxantes, não se recomenda o seu uso prolongado.

Um uso prolongado pode ser necessário em doentes com obstipação crónica grave ou refractária, secundária à esclerose múltipla ou à doença de Parkinson, ou provocada por uma medicação regular que apresenta a obstipação como efeito secundário, em particular os opiáceos e os antimuscarinicos.

Adultos, adolescentes e idosos: 1-3 saquetas diárias em doses divididas, de acordo com a resposta individual.
Para um uso prolongado, a dose pode ser ajustada diminuindo-a para 1 ou 2 saquetas por dia.

Crianças com idade inferior a 12 anos: Não recomendado. Estão disponíveis outras apresentações de Movicol para uso pediátrico.

Impacto fecal

O período de tratamento do impacto fecal, com MOVICOL, não excede normalmente os 3 dias

Adultos, adolescentes e idosos: 8 saquetas por dia, as quais devem ser consumidas no prazo de 6 horas.

Crianças com idade inferior a 12 anos: Não recomendado. Estão disponíveis outras apresentações de Movicol para uso pediátrico.

Doentes com disfunção função cardiovascular:

No tratamento do impacto fecal, a dose deve ser dividida de modo a não tomar mais de duas saquetas em cada hora.

Doentes com insuficiência renal.
Não é necessário alterar a posologia para o tratamento da obstipação ou do impacto fecal. Modo de administração
Cada saqueta deve ser dissolvida em 125 ml de água e tomada oralmente.
Para utilização em caso de impacto fecal, dissolver 8 saquetas em 1 litro de água.

4.3. Contra-indicações
Perfuração ou obstrução intestinal, devidas a perturbações estruturais ou funcionais da parede intestinal, íleo e situações inflamatórias graves do tracto intestinal, como doença de Cronh, colite ulcerosa e megacólon tóxico.
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4.Advertências e precauções especiais de utilização
O diagnóstico de carga fecal/impacto do recto deverá ser confirmado por exame físico ou radiológico do abdómen e do recto.
Podem ocorrer reacções adversas ligeiras, conforme indicado na secção 4.8. Se os doentes desenvolverem quaisquer sintomas que indiquem deslocações de líquidos/electrólitos (p.ex., edema, dificuldades respiratórias, maior fadiga, desidratação, insuficiência cardíaca), deve interromper-se imediatamente a administração de MOVICOL, proceder à determinação de electrólitos e qualquer anomalia deve ser tratada apropriadamente.

4.5.Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Não foram descritas interacções clínicas com outros medicamentos. O Macrogol aumenta a solubilidade dos fármacos que são solúveis em álcool e relativamente insolúveis em água. Existe portanto, uma possibilidade teórica de que a absorção destes fármacos possa ser transitoriamente reduzida.

4.6.Gravidez e aleitamento

Não há experiência do uso de Movicol durante a gravidez e o aleitamento, devendo apenas ser utilizado nestas situações, se for considerado como estrictamente necessário pelo médico.

4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Movicol não exerce qualquer efeito sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

4.8. Efeitos indesejáveis
Pode ocorrer dor e distensão abdominal, borborigmo e náusea, atribuíveis à expansão dos conteúdos do tracto intestinal. Diarreia moderada que geralmente desaparece após redução da posologia. Existe igualmente a possibilidade de ocorrência de reacções alérgicas.

4.9. Sobredosagem

Situações de dor grave ou distensão podem ser tratadas por aspiração nasogastrica.

Grandes perdas de fluidos por diarreia ou vómitos podem requerer correcção do equilíbrio electrolítico.

5.PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS DO MOVICOL

5. 1 .Propriedades farmacodinâmicas

Grupo fármacoterapêutico: 6.3.2.1.4. Aparelho digestivo. Modificadores da motilidade gastrointestinal. Modificadores da motilidade intestinal. Laxantes osmóticos.

Código ATC: A06A D65

O Macrogol 3350 actua por acção osmótica no intestino, induzindo um efeito laxante. O Macrogol 3350 aumenta o volume das fezes, o que desencadeia a motilidade do cólon por meio das vias neuromusculares. A consequência fisiológica consiste numa melhoria no transporte colónico propulsivo das fezes amolecidas e a facilitação da defecação. Os electrólitos combinados com macrogol 3350 são substituídos ao longo da barreira intestinal (mucosa) por electrólitos séricos e excretados na água fecal sem ganho ou perda de sódio, potássio ou água.
Para a indicação de impacto fecal, não se procedeu à realização de estudos comparativos controlados com outros tratamentos (tais como, enemas). Num estudo não comparativo levado a cabo em 27 doentes adultos, MOVICOL revelou eliminar o impacto fecal em 12/27 (44%) após 1 dia de tratamento; 23/27 (85%) após 2 dias de tratamento e 24/27 (89%) ao fim dos 3 dias.

Os estudos clínicos sobre a utilização de MOVICOL na obstipação crónica demonstraram que a dose necessária para produzir fezes formadas normais tende a diminuir com a tempo. A maior parte dos doentes responde as doses de 1 ou 2 saquetas por dia, mas esta dose pode ser ajustada dependendo da resposta individual.

5.2.Propriedades farmacocinéticas

O Macrogol 3350 mantém-se inalterável ao longo do intestino. Não é praticamente absorvido no tracto gastrointestinal. Todo o Macrogol 3350 absorvido é excretado através da urina.

5.3.Dados de segurança pré-clinica

Os estudos pré-clínicos evidenciam que o Macrogol 3350 não possui um potencial significativo de toxicidade sistémica, embora não tenham sido efectuados testes sobre os seus efeitos na reprodução e genotoxicidade.

Não existem estudos a longo prazo sobre a toxicidade ou a carcinogenicidade em animais relativos ao macrogol 3350, embora hajam estudos de toxicidade usando valores elevados de macrogol com alto peso molecular administrado oralmente que fornecem a evidência da sua segurança para o uso da dose terapêutica recomendada.

6.PROPRIEDADES FARMACÊUTICAS DO MOVICOL

6.1.Lista dos excipientes

Acessulfamo potássico (E950) Aroma de lima e limão*

*O aroma de lima e limão contém os seguintes componentes: sólidos de acácia, maltodextrina, óleo de lima, óleo de limão, citral, ácido cítrico e água.

6.2.Incompatibilidades
Não se conhecem.

6.3.Prazo de validade
3 anos.
Após reconstituição da solução: 6 horas.

6.4.Precauções especiais de conservação
Saquetas: Não conservar acima de 25°C.
Solução reconstituída: Conservar no frigorífico (2 – 8° C), em recipiente fechado.

6.5.Natureza e conteúdo do recipiente
Saqueta: laminado constituído por quatro camadas: polietileno de baixa densidade, alumínio, polietileno de baixa densidade e papel.
Embalagens: caixas de 2, 6, 8, 10, 20, 30, 50, 60 ou 100 saquetas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6.Precauções especiais de eliminação

Qualquer solução não utilizada deve ser eliminada no prazo de 6 horas.

7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
NORGINE PHARMA, S.A. 87, avenue de la Grande Armée
75782 PARIS cedex 16
França

8.NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N° de re isto: 2670388
N° de re isto: 2670487
N° de re isto: 2670586
N° de re isto: 2670685
N° de re isto: 2670784
N° de re isto: 2711281
N° de re isto: 2670883
N° de re isto: 2670982

– 2 unidades, pó para solução oral, saquetas
– 6 unidades, pó para solução oral, saquetas
– 10 unidades, pó para solução oral, saquetas 20 unidades, pó para solução oral, saquetas 30 unidades, pó para solução oral, saquetas 50 unidades, pó para solução oral, saquetas 60 unidades, pó para solução oral, saquetas 100 unidades, pó para solução oral, saquetas

9.DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/ RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 31 Outubro 1996 Data da última renovação: 09 Julho 2007

10.DATA DE REVISÃO DO TEXTO
09-07-2007

Categorias
Bicarbonato de potássio Bicarbonato de sódio Cloreto de sódio Macrogol

Movicol bula do medicamento

Neste folheto:

1.    O que é o MOVICOL e para que é utilizado?
2.    Antes de tomar MOVICOL
3.    Como tomar MOVICOL
4.    Efeitos secundários MOVICOL
5.    Conservar o MOVICOL
6.    Outras informações

MOVICOL 13,8 g

Saquetas, Pó Para Solução Oral

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Movicol com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico. Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é MOVICOL e para que é utilizado?

O nome deste medicamento é MOVICOL 13,8 g saquetas, pó para solução oral. É um laxante para o tratamento da obstipação em adultos, adolescentes e idosos. Não é recomendado para crianças com menos de 12 anos.

MOVICOL está indicado como adjuvante do movimento intestinal, mesmo em situações de obstipação prolongada. MOVICOL actua também em situações de obstipação grave, designadas por impacto fecal.

2. Antes de tomar MOVICOL

Não tome MOVICOL se o seu médico o informou de que tem:

  • Um bloqueio do intestino (obstrução intestinal, íleo) perfuração da parede intestinal doença inflamatória intestinal grave, como colite ulcerosa, doença de Crohn ou megacólon tóxico
  • Alergia às substâncias activas ou a qualquer um dos outros ingredientes de MOVICOL Problemas cardíacos

Siga as instruções indicadas na secção 3 se estiver a tomar MOVICOL para o impacto fecal

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida ou a amamentar, fale com o seu médico antes de tomar MOVICOL.

Condução e utilização de máquinas

MOVICOL não afecta a capacidade de condução ou utilização de máquinas. Tomar outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou se tomou recentemente, quaisquer outros medicamentos, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.

3.  Como tomar MOVICOL

Este medicamento pode ser tomado em qualquer altura, com ou sem alimentos ou bebidas.

Obstipação:

A dose habitual de MOVICOL é 1 saqueta.

Tome esta dose 1-3 vezes ao dia, segundo a gravidade da obstipação. Impacto fecal:

É necessária uma dose de 8 saquetas por dia de MOVICOL para o tratamento do impacto fecal. As 8 saquetas devem ser tomadas num período de 6 horas, durante 3 dias se necessário. Se tiver uma doença cardíaca, não tome mais do que 2 saquetas em cada hora.

Como misturar:

Abra a saqueta e deite o conteúdo para um copo. Adicione cerca de 125 ml de água ao copo. Agite bem até todo o pó estar dissolvido e a solução de MOVICOL ficar clara ou ligeiramente turva, e beba de imediato. Se está a tomar MOVICOL para o impacto fecal, pode ser mais fácil dissolver 8 saquetas em 1 litro de água.

Duração do tratamento:

Obstipação:

O tratamento com MOVICOL dura, geralmente, cerca de 2 semanas. Se necessitar de tomar MOVICOL durante mais tempo, consulte o seu médico. Se a sua obstipação for causada por uma doença, tal como a doença de Parkinson ou esclerose múltipla, ou se estiver a tomar medicamentos que causam obstipação, o seu médico pode recomendar o uso de MOVICOL durante mais de 2 semanas.

Geralmente, em caso de tratamento de longa duração, a dose pode ser reduzida para 1 ou 2 saquetas ao dia.

Impacto fecal:

O tratamento com MOVICOL pode durar até 3 dias. Se tomar mais MOVICOL do que deveria:

Pode desenvolver diarreia. Deixe de tomar MOVICOL até que a diarreia desapareça e, em seguida, retome o tratamento com uma dose inferior. Se achar necessário, consulte o seu médico ou farmacêutico. Se se esquecer de tomar MOVICOL: Tome a dose assim que se lembrar.

4.  Efeitos secundários MOVICOL

Como todos os medicamentos, MOVICOL pode causar efeitos secundários. Se sentir fraqueza, cansaço progressivo, falta de ar, muita sede acompanhada de dor de cabeça ou se ficar com os tornozelos inchados, interrompa o tratamento com MOVICOL e informe de imediato o seu médico.

As pessoas podem sentir, por vezes, dor ou ruídos abdominais, ou uma reacção alérgica, sensação de enfartamento ou náuseas. Pode ocorrer diarreia moderada quando começar a tomar MOVICOL.

Se algum dos efeitos secundários acima referidos for problemático, ou durar mais do que alguns dias, ou se notar quaisquer efeitos secundários não indicados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar o MOVICOL

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças Não utilize MOVICOL após o prazo de validade inscrito na saqueta.

Não conserve acima de 25°C.

Após dissolução do MOVICOL em água, se não o poder beber de imediato, conserve-o no frigorífico (2 – 8°C) num recipiente fechado. Deite fora a solução não utilizada num período de 6 horas.

Os medicamentos não devem ser eliminados através das águas residuais (na canalização) ou do lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não são necessários. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

Medicamento não sujeito a receita médica: no acto da aquisição aconselhe-se com o Farmacêutico; em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu Médico.

6. Outras Informações

Categoria Fármaco-Terapêutica 6.3.2.1.4 Laxantes osmóticos

Cada saqueta de 13,8 g de MOVICOL contém:

Macrogol 3350                               13,125 g

Cloreto de sódio                             0,3507 g

Bicarbonato de sódio                   0,1785 g

Cloreto de potássio                       0,0466 g

O MOVICOL também contém aroma de lima e limão, e acessulfamo de potássio como adoçante. O aroma de lima e limão contém os seguintes ingredientes: sólidos de acácia, maltodextrina, óleo de lima, óleo de limão, citral, ácido cítrico e água.

Quando transformado numa bebida com 125 ml de água, cada saqueta fornece o equivalente a:

Sódio Cloreto Potássio Bicarbonato

65 mmol/litro 53 mmol/litro 5,4 mmol/litro 17 mmol/litro

Qual o aspecto do MOVICOL e conteúdo da embalagem

O MOVICOL está disponível em caixas de 2, 6, 8, 10, 20, 30, 50, 60 ou 100 saquetas. Nem todos os tamanhos de embalagem poderão estar comercializados.

Titular da autorização de introdução no mercado:

NORGINE PHARMA,

2, rue Jacques Daguerre

92565 Rueil Malmaison Cedex – França

Distribuído em Portugal por: Angelini Farmacêutica, Lda Rua João Chagas, Piso 3 1499-040 Cruz Quebrada-Dafundo

Fabricante:

Norgine Ltd, New Road, Hengoed, Mid Glamorgan, CF82 8SJ, Reino Unido

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros do espaço económico europeu, sob os seguintes nomes:

Movicol M

Áustria                          MOVICOL-Pulver

Bélgica                         MOVICOL

Bulgária                       MOVICOL

Dinamarca                  MOVICOL

Alemanha                    MOVICOL V ou ISOMOL ou MOVICOL

Grécia                           MOVICOL

Finlândia                     MOVICOL

França                          MOVICOL

Irlanda                         MOVICOL

Itália                              MOVICOL

Luxemburgo              MOVICOL

Malta                             MOVICOL

Holanda                       MOVICOLon

Noruega                      MOVICOL

Polónia                         MOVICOL

Portugal                       MOVICOL

Eslováquia                  MOVICOL

Espanha                      MOVICOL

Suécia                           MOVICOL

Suíça                             MOVICOL

Reino Unido               MOVICOL

Este folheto foi aprovado pela última vez em 03-11-2008.

Categorias
Lactulose

Duphalac bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos indesejáveis

3. Precauções especiais de utilização

4. Posologia usual

5. Precauções especiais de conservação

DUPHALAC

Lactulose

Frascos de 200 ml

COMPOSIÇÃO

Lactulose 500 mg/ml; veículo q.b.p. 100% p/p.

A substância activa do Duphalac é a lactulose, um dissacárido sintético. Cada 15 ml de Duphalaccontém: 10 g de lactulose.

FORMA FARMACÊUTICA

Xarope, Frascos de 200 ml de lactulose.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA

Aparelho digestivo: Laxantes osmóticos.

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

– Obstipação

– Encefalopatia Porto-Sistémica, pré-coma e coma hepático

– Salmonelose

Situações em que as fezes moles sejam consideradas um beneficio clínico (hemorróidas, fissura anal, fístulas, abcessos anais, úlceras solitárias e no pós-operatório ano-rectal).

CONTRA-INDICAÇÕES

DUPHALAC, contendo galactose (até 1, 5g/15 ml), está contra-indicado em doentes submetidos a uma dieta pobre em galactose.

– Obstrução intestinal

– Hipersensibilidade a qualquer dos componentes do medicamento.

2. EFEITOS INDESEJÁVEIS

De início, durante os primeiros dias de tratamento, pode haver flatulência. Estes sintomas geralmente desaparecem com a continuação do tratamento. Pode ocorrer diarreia, especialmente quando se usam doses mais elevadas, tal como no decorrer do tratamento da Encefalopatia Porto-Sistémica. A dose deve ser ajustada de modo a obter 2-3 dejecções de fezes moles por dia.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERACÇÃO

Pelo seu mecanismo de acção, a lactulose provoca uma acidificação do conteúdo do cólon (baixa do pH), o que poderá inactivar medicamentos cuja acção esteja dependente do valor de pH do cólon.

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO

DUPHALAC contém lactose (até 0,9 g/15 ml) e galactose (até 1, 5 g/15 ml).

Esta advertência deve ser tida em conta quando se tratam doentes com intolerância à lactose ou sofrendo de galactosémia.

Se a obstipação persistir após alguns dias de tratamento ou voltar a ocorrer após o tratamento, deve consultar-se o médico.

A dose normalmente usada para tratamento da obstipação não deverá representar um problema para os diabéticos.

A dose usada para tratamento da encefalopatia porto-sistémica e do (pré)-coma hepático é habitualmente mais elevada. Tal deve ser tido em consideração pelos doentes diabéticos.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS:

De acordo com os conhecimentos actuais, DUPHALAC pode ser administrado com segurança, nas doses terapêuticas recomendadas, durante a gravidez e lactação.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MÁQUINAS:

DUPHALAC não influencia a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

EXCIPIENTES

Não são adicionados excipientes no processo de produção de DUPHALAC.

4. POSOLOGIA USUAL

A. Obstipação ou situações clínicas que sejam necessárias fezes moles:

A dose de DUPHALAC® para o tratamento da obstipação varia segundo a resposta individual. A título de exemplo, indica-se o seguinte esquema posológico:

Dose Inicial (3 dias) ml por dia

Dose de Manutenção ml por dia

Adultos

10 – 45

10 – 25

Crianças (7-14 anos)

15

10

Crianças (1 – 6 anos)

5 – 10

5 – 10

Lactentes

5

5

A regularização da defecação poderá demorar 1-2 dias a ter início, uma vez que DUPHALAC® exerce o seu efeito terapêutico somente após atingir o cólon.

DUPHALAC® pode ser tomado, misturado com alimentos (p. ex. iogurte) ou com líquidos (sumos, água).

B.    Encefalopatia Porto-Sistémica, Pré-Coma e coma Hepático:

Dose inicial: 30-50 ml, 3 vezes por dia.

Dose de manutenção: a estabelecer individualmente de forma a não provocar diarreia.

C.    Salmonelose:

Adultos

1° ciclo de tratamento (10-12 dias): 15 ml, 3 vezes por dia.

2° ciclo de tratamento (10-12 dias), após um intervalo de 7 dias sem tratamento: 15 ml, 5 vezes por dia.

Se for necessário, realizar-se-á um 3° ciclo de tratamento após um intervalo de 7 dias sem tratamento: 30 ml, 3 vezes por dia.

A dose deve ser ajustada gradual e individualmente, e de acordo com a idade, de modo a originar 2-3 dejecções moles por dia. Deve evitar-se a diarreia.

Crianças

A dose para crianças (7-14 anos) deverá ser metade da dose recomendada para os adultos.

Para crianças (1-6 anos) deverá administrar-se 1 terço da dose do adulto. Medir a dose com o auxílio do copo-medida graduado.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Administração oral.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO

A dose deve ser administrada, preferencialmente, durante o pequeno-almoço e numa única toma.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO

Varia segundo a resposta individual.

INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA A ADMINISTRAÇÃO DE UMA OU MAIS DOSES

No caso de omitir a administração de uma dose, esta não deverá ser duplicada na toma seguinte. Deverá prosseguir-se o tratamento de acordo com a prescrição médica

INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO SE A SUA SUSPENSÃO CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO

Não deverá suspender a administração sem aconselhar-se com o seu médico assistente.

MEDIDAS A ADOPTAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E/OU INTOXICAÇÃO, NOMEADAMENTE SINTOMAS, MEDIDAS DE URGÊNCIA E ANTÍDOTOS

Não existe documentação disponível sobre a sobredosagem. No entanto, se a dose administrada for muito elevada podem ocorrer cefaleias e diarreia. Neste caso, a suspensão do medicamento é, geralmente, suficiente.

Devem ser comunicados ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados que não constem deste folheto.

Deve sempre verificar o prazo de validade que está inscrito na embalagem.

Manter for a do alcance e da vista das crianças

5. PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO

Manter o frasco dentro da embalagem exterior.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Solvayfarma, Lda.

Av. Marechal Gomes da Costa, 33

1800-255 Lisboa

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO 28-10-2004.