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Cloro-hexidina Macrogol

Periogard Cloro-hexidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Periogard 0,2 % solução bucal e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Periogard 0,2 % solução bucal
3. Como utilizar Periogard 0,2 % solução bucal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Periogard 0,2 % solução bucal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Periogard 0,2 % solução bucal
Cloro-hexidina, gluconato

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Periogard 0,2 % solução bucal com precaução para obter os devidos resultados.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 7 dias, consulte o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PERIOGARD 0,2 % SOLUÇÃO BUCAL E PARA QUE É UTILIZADO

Periogard 0,2 % é um antiséptico que reduz temporariamente o número de germes naboca, inibindo desta forma a formação de placa.

O Periogard 0,2 % é utilizado por adultos e crianças com mais de 6 anos de idade

para o tratamento de suporte imediato de inflamações da gengiva e da membrana mucosada boca.antes, durante ou após tratamentos da gengiva e das estruturas de suporte dos dentes
(tratamento periodontal) para prevenção de infecções das feridas cirúrgicas.

2. ANTES DE UTILIZAR PERIOGARD 0,2 % SOLUÇÃO BUCAL

Não utilize Periogard 0,2 % solução bucal

Se tem alergia (hipersensibilidade) à cloro-hexidina, gluconato ou a qualquer outrocomponente de Periogard 0,2 %.

As pessoas que não conseguem controlar a deglutição de forma adequada não devem usarsoluções para lavagem da boca.

Tome especial cuidado com Periogard 0,2 % solução bucal

Apenas para lavagem da boca – manter longe dos olhos e dos ouvidos ou de outrostecidos, com excepção do interior da boca. Se a solução para lavagem da boca entrar emcontacto com os olhos, lave-os imediata e exaustivamente com água abundante.

A solução Periogard 0,2 % não deve ser utilizada se tiver ulceração ou descamação damucosa oral.

A lavagem contínua da cavidade oral com solução Periogard 0,2 % sem escovagem dosdentes pode aumentar o sangramento das gengivas.

Não utilize Periogard 0,2 % durante mais de 7 dias de cada vez, a não ser que o seumédico ou dentista lhe tenha aconselhado um tratamento mais prolongado. Umautilização contínua pode aumentar o risco de infecções bacterianas ou fúngicas.

A cloro-hexidina, gluconato, a substância activa da solução Periogard 0,2 %, pode causarcasos raros de reacções alérgicas graves que originem uma baixa da tensão arterial emesmo perda de consciência. Os sintomas iniciais de reacção alérgica grave podem sererupção cutânea ou asma. Caso note estes sintomas, pare de utilizar Periogard 0,2 % econtacte o seu médico (ver secção 4: ?Efeitos secundários possíveis?).

O Periogard 0,2 % pode causar manchas se cuspido para tecidos.

Ao utilizar Periogard 0,2 % solução bucal com outros medicamentos

Informe o seu médico, dentista ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A eficácia da solução pode ser afectada pelos componentes de pastas dentífricas. Por estarazão, utilize a solução Periogard 0,2 % após a escovagem dos dentes e lavagem com
água abundante.

Ao utilizar Periogard 0,2 % solução bucal com alimentos e bebidas

Não consuma alimentos ou bebidas contendo açúcar na hora seguinte à utilização de
Periogard 0,2 %.

Gravidez e aleitamento

Não existe muita experiência com a utilização de Periogard 0,2 % em mulheres grávidas.
Além disso, não se sabe se a cloro-hexidina afecta o leite materno. Por esta razão, deveutilizar Periogard 0,2 % com precaução se estiver grávida ou a amamentar.

Consulte o seu médico, dentista ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não se esperam efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Periogard 0,2 % solução bucal

O Periogard 0,2 % contém hidroxi-estearato de macrogolglicerol. Esta substância podecausar reacções cutâneas.

3. COMO UTILIZAR PERIOGARD 0,2 % SOLUÇÃO BUCAL

Via bucal.
Lave a boca. Não engula.

Utilizar a solução Periogard 0,2 % sempre de acordo com as indicações deste folheto, anão ser que lhe tenha sido indicado de outra forma pelo seu médico ou dentista. Fale como seu médico, dentista ou farmacêutico se tiver dúvidas sobre a utilização correcta do
Periogard 0,2 %.

Periogard 0,2 % destina-se apenas a ser utilizado por adultos e crianças com mais de 6anos de idade.

Utilize Periogard 0,2 % 2 vezes ao dia.
Escove os dentes e enxague a boca com muita água.
Depois bocheche com 10 ml de Periogard 0,2 % durante um minuto e cuspa.

A solução está pronta a ser utilizada, pelo que não deve ser diluída. O fecho com rosca dofrasco contém um dispositivo doseador com o qual se pode medir uma dose de 10 ml.

Duração do tratamento
O Periogard 0,2 % normalmente não é utilizado durante mais de 7 dias de cada vez.
Apenas pode ser utilizado durante um período superior de tempo se aconselhado pelo seumédico ou dentista.

Crianças com mais de 6 anos de idade e idosos:
Não existem recomendações especiais de dosagem para idosos, nem para crianças commais de 6 anos de idade. A dose normal de adultos é adequada, excepto se forrecomendada outra pelo seu médico ou dentista.

Se utilizar mais Periogard 0,2 % solução bucal do que deveria

Não foram notificados casos de sobredosagem com a solução Periogard 0,2 %. A soluçãoengolida acidentalmente é apenas pouco absorvida pelo intestino. Se engolir maioresquantidades de Periogard 0,2 %, informe o seu médico ou dentista.

Caso se tenha esquecido de utilizar Periogard 0,2 % solução bucal

Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.
Continue o tratamento da forma normal de acordo com as instruções.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,dentista ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Periogard 0,2 % solução bucal pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A seguir encontra-se uma lista dos efeitos secundários conhecidos apresentados pordoentes que estavam a utilizar cloro-hexidina, gluconato (em primeiro lugar aparecem osefeitos secundários mais frequentes):

Efeitos secundários muito frequentes (observados em pelo menos 1 em 10 doentes):
Descoloração da língua e manchas nos dentes (substância dura dos dentes, restauraçõesdentárias).
Na maior parte dos casos o dentista pode remover as manchas, mas em alguns casos podeter que fazer profilaxia profissional.

Outros efeitos secundários muito frequentes:alterações do paladarsensação de formigueiro irritação da línguairritação da mucosa da boca
Estes efeitos desaparecem assim que deixar de utilizar Periogard 0,2 %.

Efeitos secundários frequentes (observados em pelo menos 1 em 100 doentes, mas emmenos de 1 em 10 doentes):formação de depósitos duros nos dentes acima da linha gengivaldescamação da mucosa da bocainflamação da boca

Efeitos secundários pouco frequentes (observados em pelo menos 1 em 1.000 doentes,mas em menos de 1 em 100 doentes):distúrbio da mucosa da boca.

Efeitos secundários raros (observados em pelo menos 1 em 10.000 doentes, mas emmenos de 1 em 1.000 doentes):reacções anafilácticas (alérgicas) com sintomas tais como:constrição das vias aéreas (tornando difícil a expiração)problemas respiratórios gerais inchaço à volta dos olhos

baixa tensão arterialchoquereacções alérgicas após utilização localizada de cloro-hexidina reacções de hipersensibilidadeerupção cutânea

Se sofrer reacções anafilácticas ou alérgicas, contacte o seu médico imediatamente.

Efeitos secundários muito raros (observados em menos de 1 em 10.000 doentes) ouefeitos secundários para os quais não se conhece a frequência (não se pode calcular apartir dos dados disponíveis):lesão permanente da córnea quando a solução entrar em contacto com o olho inchaço da glândula salivar perto do ouvido (que diminui quando se termina otratamento)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico, dentista ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PERIOGARD 0,2 % SOLUÇÃO BUCAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Periogard 0,2 % solução bucal após o prazo de validade impresso naembalagem exterior e no frasco após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao últimodia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Após primeira abertura, o medicamento não deve ser utilizado durante mais de 4semanas.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Periogard 0,2 % solução bucal

A substância activa é a cloro-hexidina, gluconato. 1 ml contém 2 mg de cloro-hexidina,gluconato. Uma dose de 10 ml contém 20 mg de cloro-hexidina, gluconato.

Os outros componentes são sorbitol líquido (não cristalizável), glicerol, hidroxi-estearatode macrogolglicerol, ácido cítrico monohidratado (para ajuste do pH), óleo essencial dehortelã-pimenta, azul patenteado V (E 131) água purificada.

Qual o aspecto de Periogard 0,2 % solução bucal e conteúdo da embalagem

Periogard 0,2 % é uma solução azul límpida.

Dimensão da embalagem: Frasco contendo 300 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

GABA GmbH
Berner Weg 7
D-79539 Lörrach
Alemanha

Tel +49 7621 907 0
Fax +49 7621 907 499
E-Mail: info@gaba-dent.de

Distribuidor
Laboratórios Diafarm S.A.
R. Nova dos Mercadores, Lj.3.10.03.A,
Pq das Nações, 1991-176 Lisboa
Tel:
+ 34 93 719 21 20
Fax: + 34 93 719 21 04

Este medicamento encontra-se autorizado nos EstadosMembros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria:

meridol® Chlorhexidindigluconat 0,2 %
Bélgica:

lemirol? chloorhexidine digluconaat 0,2 %

lemirol? digluconate de chlorhexidine 0,2 %
lemirol?
Chlorhexidindigluconat
0,2
%
República checa:
Chlorhexidine digluconate GABA 0,2 %
Finlândia:
meridol® perio CHX 0,2 %
França:

Digluconate de chlorhexidine GABA 0,2 %
Alemanha:

meridol® Chlorhexidindigluconat 2 mg/ml
Holanda: meridol® chloorhexidinedigluconaat 0,2 %
Polónia:

Chlorhexidine digluconate GABA
Reino Unido:
Periogard 0.2 % Oromucosal Solution

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Lidocaína Prilocaína

EMLA Creme bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é EMLA Creme e para que é utilizado
2. Antes de utilizar EMLA Creme
3. Como utilizar EMLA Creme
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de EMLA Creme

EMLA Creme

lidocaína/prilocarna

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

O nome do seu medicamento é EMLA Creme e apresenta-se sob a forma farmacêutica de creme.

As substâncias activas são a lidocaína e a prilocaína. EMLA Creme contém outros ingredientes não activos, carboxipolimetileno, óleo de rícino polioxil-hidrogenado, hidróxido de sódio e água purificada. Não contém conservantes.

1 g de creme EMLA Creme contém 25 mg de lidocaína e 25 mg de prilocaína.

Anestésicos locais e antiprurigisosos.

1.  O QUE É EMLA CREME E PARA QUE É UTILIZADO

EMLA Creme é um anestésico local. EMLA Creme é usado sobre a pele, na mucosa genital e nas úlceras de perna, a fim de provocar uma perda temporária de sensibilidade ou torpor na área ou perto da área em que é aplicado. Poderá, no entanto, continuar a ter sensibilidade à pressão e ao tacto nessa área.

EMLA Creme é usado no alívio da dor, sendo aplicado na pele antes de procedimentos relacionados com inserção de agulhas ou pequena cirurgia dermatológica.

Pode também ser aplicado na mucosa genital em adultos antes de intervenções cirúrgicas superficiais ou de anestesia de infiltração (injecção de anestésicos locais).

EMLA Creme pode também ser usado no alívio da dor das úlceras de perna em adultos, para facilitar a limpeza cirúrgica.

2.  Antes de utilizar EMLA CREME

Antes de aplicar o creme, não se esqueça de informar o seu médico ou farmacêutico de todos os medicamentos que estiver a tomar, incluindo os que comprou sem receita médica.

Não aplique EMLA Creme:

  • se alguma vez sofreu uma reacção alérgica a EMLA Creme ou a qualquer um dos outros componentes do creme;
  • se for alérgico a outros anestésicos locais semelhantes;
  • se sofrer de deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase ou meta-hemoglobinémia congénita ou idiopática.

Emla Creme está contra-indicado em crianças com idade compreendida entre os 0 e 12 meses em tratamento com agentes indutores de meta-hemoglobinémia (ver secção Interacções medicamentosas e outras formas de interacção).

Tome especial cuidado com EMLA CREME:

Antes de aplicar o creme informe o seu médico ou farmacêutico, caso:

  • caso tenha uma ferida aberta, com excepção das úlceras de perna; caso sofra de dermatite atópica;
  • caso faça tratamento com medicamentos anti-arritmícos de classe III (por exemplo, amiodarona).

É necessário precaução na utilização de Emla Creme em adultos e crianças medicadas com agentes indutores de meta-hemoglobinémia (ver secção Interacções medicamentosas e outras formas de interacção).

Deve tomar-se precaução de modo a evitar o contacto de EMLA Creme com os olhos, visto provocar irritação ocular. Também a perda de reflexos protectores pode permitir a irritação da córnea e potencial abrasão. Se ocorrer contacto com os olhos, lavar imediatamente com água ou solução de cloreto de sódio e proteger o olho até a sensibilidade voltar.

EMLA Creme não deve ser aplicado numa membrana timpânica deficiente.

Quando usar EMLA antes da injecção superficial (intracutânea) de vacinas vivas (por ex. vacina da tuberculose), deve consultar o seu médico ou enfermeiro após o período de tempo necessário para verificar o resultado da vacinação.

Utilizar EMLA Creme com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar outros medicamentos, incluindo aqueles que comprou sem receita médica. Em particular, informe o seu médico se está a tomar algum dos seguintes medicamentos: fármacos indutores da meta-hemoglobinémia (por exemplo sulfonamidas, acetominofeno/paracetamol, benzocaína, cloroquina, primaquina, quinidina, dapsona, nitrofurasona, nitroglicerina, fenitoína e fenobarbital) ou, outros anestésicos locais ou agentes estruturalmente relacionados com anestésicos locais e medicamentos anti-arritmícos de classe III (por exemplo, amiodarona, tocainida e mexiletina) sendo portanto aconselhável prudência (ver secção Advertências e precauções especiais de utilização).

Em neonatais com idades compreendidas entre 0-12 meses apenas se deve considerar a interacção com as sulfonamidas, não sendo provável o tratamento com outro dos fármacos mencionados.

Gravidez e aleitamento:

Se estiver grávida ou a amamentar, deve ter sempre muito cuidado com a utilização de medicamentos. Não se observaram quaisquer efeitos prejudiciais decorrentes da aplicação de EMLA nestas situações. Apesar disso, deve sempre consultar o seu médico antes de utilizar qualquer medicamento durante a gravidez ou o período de amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não existem indícios de que EMLA Creme afecte a capacidade de condução de veículos ou de uso de máquinas.

3. COMO UTILIZAR EMLA CREME

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

EMLA Creme

1. Aplique uma camada espessa de creme (cerca de V tubo – 2,5 g) sobre a pele.

NOTA: Instruções específicas para crianças com menos de 1 ano.

2. Pegue num penso oclusivo e remova a parte central recortada.

3. Segure no penso pela fita de papel envolvente, sem tocar a película.

4.Cubra o creme EMLA com o penso, firmemente mas sem espalhar o creme. Pressione suavemente as extremidades do penso, colando-as à pele.

5. Remova a moldura de papel. Escreva a hora da aplicação directamente no penso.

NOTA: O EMLA deve ser aplicado pelo menos 1 hora antes do início do acto médico e pode ficar na pele, com o penso, durante várias horas mantendo-se o efeito.

6. Remova o penso oclusivo, retire o creme EMLA, limpe cuidadosamente a área com álcool e prepare o doente para o acto médico

EMLA Creme (úlceras de perna)

1. Aplicar uma camada espessa de creme na úlcera de perna, aprox. 1-2 g por 10 cm2. Aplicar um máximo de 10 g. Deitar fora o restante creme, não usado.

2. Cobrir o creme aplicado com um penso oclusivo (película plástica, por exemplo)

3. EMLA creme deve ser aplicado na úlcera de perna pelo menos durante 30 minutos. Um tempo de aplicação de 60 minutos poderá melhorar o efeito anestésico.

4. Retirar o penso oclusivo e remover o creme. Iniciar a limpeza da lesãonos 10 minutos imediatamente a seguir à remoção do creme.

Não use o medicamento se a embalagem estiver danificada.

Como se deve usar EMLA Creme?

Se o seu médico lhe recomendar este medicamento, não deixe de seguir as instruções de uso que lhe forem dadas. Se estiver a tratar-se a si próprio, siga as instruções acima mencionadas, para obter o pleno efeito de EMLA Creme.

A membrana protectora no tubo deve ser perfurada com a ajuda da tampa do tubo invertida.

Uso de EMLA Creme na pele

Aplicar uma camada fina de creme sobre a pele e cobrir com um penso hermético, como o Tegaderm® ou adesivo plástico (tipo película aderente).

Adultos

Pequenas intervenções dermatológicas em áreas reduzidas: por ex. inserção de agulhas ou tratamento cirúrgico de lesões localizadas: aproximadamente 1/2 tubo (2 g) durante um mínimo de 1 hora, e um máximo de 5 horas.

Intervenções dermatológicas em áreas maiores (por ex. enxertos de pele): aproximadamente 1,5-2 g/10 cm2 durante um mínimo de 2 horas, e um máximo de 5 horas.

Crianças

Pequenas intervenções dermatológicas em áreas reduzidas: por ex. inserção de agulhas ou tratamento cirúrgico de lesões localizadas.

Recém-nascidos e crianças com idade inferior a 3 meses (peso corporal < 5kg)

Até 1 g de creme numa área total de pele não superior a 10 cm2. Tempo de aplicação: 1 hora, não mais.

Crianças com idade entre 3 e 11 meses (peso corporal 5-10 kg)

Até 2 g de creme numa área total de pele não superior a 20 cm2. Tempo de aplicação: 1 hora, no máximo 4 horas.

Crianças com idade entre 1 e 5 anos (peso corporal 10-20 kg):

Até 10 g de creme numa área total de pele não superior a 100 cm2. Tempo de aplicação: 1 hora, no máximo 5 horas.

Crianças com idade entre 6 e 11 anos (peso corporal > 20kg):

Até 20 g de creme numa área total de pele não superior a 200 cm2. Tempo de aplicação: 1 hora, no máximo 5 horas.

Uso de EMLA Creme na membrana da mucosa genital ou na pele genital

Adultos

Membrana mucosa genital: Tratamento cirúrgico de lesões localizadas, por ex. remoção de verrugas genitais (condiloma acuminatum): EMLA Creme será aplicado pelo seu médico ou enfermeiro aproximadamente 5-10 min de antes da intervenção.

Pele genital masculina: Antes da injecção de anestésicos locais: usar conforme as instruções do seu médico Pele genital feminina: Antes da injecção de anestésicos locais: usar conforme as instruções do seu médico

Crianças

O EMLA Creme não deve ser aplicado na membrana da mucosa genital em crianças.

EMLA Creme apenas deve ser aplicado na mucosa genital sob supervisão de um profissional de medicina.

Uso de EMLA Creme na(s) úlcera(s) de perna

Aplicar o creme na úlcera e cobrir com um penso oclusivo, como por ex. uma película plástica. A aplicação deverá ser feita durante, pelo menos, 30 minutos. O prolongamento até aos 60 minutos pode melhorar o efeito anestésico. Remova o creme com gaze de algodão. A limpeza deverá ser iniciada imediatamente após remoção do creme.

No caso da úlcera de perna, deitar fora o tubo com quaisquer restos, após cada tratamento. Dosagem adultos

Aplicar uma camada espessa de creme na pele, aproximadamente 1-2 g/10 cm2 até um total de 10 g na(s) úlcera(s) de perna.

EMLA Creme pode ser usado, na limpeza das úlceras de perna, até um máximo de 15 aplicações durante um período de 1-2 meses.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, EMLA Creme pode ter efeitos secundários. Contacte o seu médico ou farmacêutico se sentir efeitos secundários e se os mesmos persistirem.

Na área em que EMLA Creme é aplicado pode ocorrer uma reacção ligeira (palidez ou vermelhidão da pele, ligeiro inchaço, sensação inicial de queimadura ou comichão). Estas reacções são normais com anestésicos e desaparecerão pouco tempo depois, sem ser necessário tomar quaisquer medidas.

São raras outras reacções ao EMLA Creme.

Já foram observadas reacções alérgicas associadas a anestésicos locais.

Já foi observada meta-hemoglobinémia (descoloração azul-acinzentada da pele) em crianças.

Foram referidos casos raros de pequenos pontos vermelhos (lesões petequiais) no local de aplicação, especialmente em crianças com afecções dérmicas (dermatite atópica ou molusco).

Irritação ocular após exposição acidental dos olhos a EMLA.

Se sentir quaisquer efeitos perturbadores ou invulgares enquanto estiver a usar o EMLA Creme, interrompa o tratamento e consulte o seu médico o mais rapidamente possível. Se sentir outros efeitos não mencionados neste folheto, por favor informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE EMLA CREME

EMLA Creme poderá não fazer efeito se for armazenado incorrectamente. Não conservar acima de 30°C.

Não congelar. Se congelar, pode não produzir o efeito pretendido. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O titular da autorização de introdução no mercado é AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda., Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663 Barcarena.

Data da última revisão aprovada do folheto informativo: 28-09-2006

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Estradiol

Vagifem bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Vagifem, e para que é utilizado

2. Antes de utilizar Vagifem

3. Como utilizar Vagifem

4. Efeitos secundários Vagifem

5. Conservação de Vagifem

Vagifem

Comprimido vaginal 0,025 mg

Hemihidrato de estradiol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros.

1. O QUE É VAGIFEM PARA QUE É UTILIZADO

Vagifem contém a hormona sexual feminina estradiol, que é idêntica ao estradiol produzido pelos ovários da mulher, e é classificado como um estrogénio natural.

Vagifem é prescrito para aliviar ou eliminar sintomas ao nível da vagina, tais como secura e irritação. Em termos médicos, este quadro é conhecido como vaginite atrófica. É causado pela perda da hormona sexual feminina estrogénio, o que ocorre durante a menopausa.

A experiência no tratamento de mulheres com mais de 65 anos de idade é limitada.

Cada comprimido de Vagifem vem acompanhado por um aplicador que deve ser usado uma única vez. Em cada caixa existem 15 comprimidos vaginais com o respectivo aplicador. Nos comprimidos revestidos vaginais está inscrita a gravação NOVO 279.

2. ANTES DE UTILIZAR VAGIFEM

Não deve utilizar VAGIFEM se:

  • É alérgica ao estradiol ou a qualquer um dos outros constituintes de Vagifem Tem, suspeita ter ou já teve cancro da mama
  • Tem ou suspeita ter um tumor hormono-dependente (ex. cancro da mucosa do útero)
  • Tem hemorragia vaginal de origem desconhecida
  • Tem uma doença chamada hiperplasia do endométrio (crescimento excessivo da mucosa uterina) e não estiver a receber tratamento.
  • Tem ou teve trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar (formação de um coágulo nos vasos sanguíneos das pernas ou dos pulmões)
  • Tem porfíria (uma doença metabólica com produção anormal de pigmentos sanguíneos)
  • Está grávida.

Tenha especial cuidado com Vagifem:

Para o tratamento dos sintomas pós menopáusicos, a TSH apenas deve ser iniciada para sintomas que afectam adversamente a qualidade de vida. Em todos os casos, deve-se ponderar os riscos e benefícios da TSH pelo menos anualmente e a TSH apenas deve ser continuada quando os beneficios compensam os riscos.

Exame clínico/follow-up

Antes de tomar a terapêutica hormonal de substiuição (THS) e em intervalos regulares a partir dessa altura, o seu médico avaliará se o tratamento é apropriado para si. Isto incluirá um historial médico pessoal e familiar e exames físicos, de acordo com o que for apropriado. Deve examinar regularmente o aparecimento de alterações mamárias, devendo notificar as alterações ao seu médico ou enfermeira. Devem ser realizados exames, incluindo mamografias, de acordo com os métodos de rastreio utilizados actualmente, tendo em conta as suas necessidades clínicas

Situações que necessitam de vigilância

Informe o seu médico se tiver ou tiver tido as seguintes doenças, uma vez que o seu médico pode desejar segui-la mais atentamente. Estas doenças podem, em casos raros, retornar ou piorar durante o tratamento sistémico com estrogénios:

  • Leiomioma (tumor benigno do útero) ou endometriose (deposição de mucosa uterina fora do útero);
  • História de coágulos sanguíneos ou factores de risco para coágulos sanguíneos (ver abaixo); Pressão arterial elevada;
  • Perturbações hepáticas tais como adenoma hepático (um tumor benigno); Diabetes mellitus Cálculos biliares
  • Enxaqueca ou dor de cabeça grave
  • Lúpus eritmatoso sistémico (doença auto-imune)
  • Hiperplasia do endométrio prévia (crescimento excessivo da mucosa uterina)
  • Epilepsia
  • Asma
  • Otosclerose (perda auditiva progressiva)

Devido à administração do Vagifem ser local e de se tratar de uma pequena dose de estradiol, o reaparecimento ou agravamento das situações acima mencionadas é menos provável de ocorrer do que com o tratamento sistémico com estrogénios.

As infecções vaginais devem ser previamente tratadas antes do início da terapêutica com Vagifem.

Motivos para interromper o tratamento imediatamente

Deve parar o tratamento imediatamente se desenvolver qualquer uma das doenças mencionadas na secção: “Não deve utilizar Vagifem se:” ou qualquer uma das seguintes situações:

Icterícia (coloração amarela da pele e dos olhos) ou outros problemas hepáticos

Um aumento significativo da pressão arterial

Novo recomeço de dores de cabeça do tipo enxaqueca Gravidez

Hiperplasia do endométrio (crescimento excessivo da mucosa uterina)

Deve informar o seu médico se ocorrer alguma hemorragia vaginal sem razão aparente, devendo uma hemorragia persistente ou recurrente ser examinada.

Se tem o útero intacto o tomou anteriormente medicamentos contendo estrogénios não combinados, o seu médico deverá examiná-la para despistar a existência de sobreestimulação da mucosa uterina antes de começar a utilizar Vagifem.

Os estudos indicam que mulheres que efectuam terapia oral com estrogénios não combinados apresentam risco acrescido de desenvolver cancro da mucosa do útero. Para proteger a mucosa uterina, normalmente adiciona-se ao tratatamento oral com estrogénios uma hormona designada por progestagénio. Contudo, visto que o Vagifem é um tratamento local e de baixa dosagem sem efeitos sistémicos do estrogénio, a adição de um progestagénio não é necessária nem recomendada.

Vagifem é uma preparação local com uma baixa dose de estradiol e como tal é menos provável a ocorrência das condições acima mencionadas do que com tratamento com estrogénio sistémico.

Cancro da mama

Tratamento como estrogénios sistémicos ou estrogénios-progestagénios pode aumentar o risco de certos tipos de cancro, em geral do útero e da mama. O risco relativo de cancro da mama com estrogénios equinos conjugados ou estradiol é superior quando é adicionado progestagénio, tanto sequencialmente como continuamente, e independente do tipo de progestagénio.

Apesar de existirem relatórios de aumento do risco de cancro da mama em mulheres a receber terapêutica de substituição hormonal, não se espera que o Vagifem cause um aumento do risco, uma vez que é administrado localmente.

Coágulos sanguíneos

O tromboembolismo venoso (por vezes denominado trombose venosa profunda ou TVP) é um problema muito raro que ocorre quando coágulos de sangue se formam nas veias, geralmente na barriga da perna, causando vermelhidão, inchaço e frequentemente dor na perna. Estes coágulos podem raramente mover-se e viajar na corrente sanguínea, um processo chamado tromboembolismo venoso (TEV). Se um coágulo ficar preso nos pulmões, pode causar uma obstrução, conhecida como embolia pulmonar, que pode causar dificuldades respiratórias e uma dor aguda no peito e/ou colapso ou desmaios. Na maioria dos casos, estes coágulos podem ser tratados com sucesso, mas muito ocasionalmente podem causar incapacidade grave e podem mesmo ser fatais.

Todas as mulheres têm uma pequena probabilidade de ter um coágulo de sangue nas veias das pernas, nos pulmões ou outras partes do corpo quer tomem ou não THS. As mulheres que utilizam THS durante 5 anos com idades entre 50 e 59 anos têm mais 4 casos adicionais de TEV por 1000 mulheres ao longo de um período de 5 anos comparadas com 3 casos nas que não utilizam THS. Contudo, o risco de TEV aumenta com a idade, pelo que para mulheres que tomam THS durante 5 anos com idades entre 60 e 69 anos, isto significaria cerca de 9 casos adicionais de TEV por 1000 mulheres ao longo de um período de 5 anos comparadas com 8 casos nas que não utilizam THS. Estes coágulos ocorrem com maior frequência no primeiro ano de toma de THS do que mais tarde.

Algumas doentes já se encontram em risco de desenvolver TEV, podendo este aumentar pela utilização de THS. Se você ou membros da sua família tiver uma história de TEV, se estiver seriamente obesa, se sofrer de uma doença chamada lupus eritmatoso sistémico (LES – uma doença que afecta a pele por todo o corpo), se tiver tido vários abortos espontâneos ou ainda se tiver uma doença que esteja actualmente a ser tratada com medicamentos para fluidificar o sangue (ex. varfarina), a THS pode aumentar o risco de sofrer TEV. Caso alguma das situações acima referidas se aplicar a si, certifique-se que o seu médico tem conhecimento.

O risco de TEV pode também encontrar-se temporariamente aumentado se estiver imobilizada ou não se puder mexer por um longo período de tempo, se sofrer lesões graves no corpo ou se tiver sido sujeito a uma grande cirurgia. Se souber que vai ser sujeito a uma operação que resultará na sua imobilização durante um longo periodo de tempo, particularmente cirurgias que afectem a zona abdominal ou as pernas, por favor informe o seu médico. Pode ser-lhe pedido que pare de tomar a sua THS quatro a seis semanas antes da cirurgia, para reduzir o risco de TEV. Deve poder continuar a sua medicação assim que adquirir novamente completa mobilidade.

Se surgir um inchaço doloroso nas suas pernas ou uma súbita dor no peito e apresentar dificuldades em respirar, deve parar de tomar a sua medicação de THS e contactar o seu médico imediatamente, uma vez que estes podem ser sinais precoces de TEV.

Contudo, uma vez que o Vagifem é um tratamento local, não é de esperar que aumente o risco de formação de coágulos sanguíneos referido anteriormente.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O risco de sofrer um AVC aumenta em todas as mulheres com a idade. A probabilidade de sofrer um AVC é adicionalmente aumentada se tiver pressão arterial alta, fumar, beber em excesso ou se tiver um batimento cardíaco irregular (fibrilhação atrial).

Achados recentes sugerem que a THS sistémica aumenta ligeiramente o risco de sofrer um AVC.

Tendo em conta as mulheres médias com cerca de 50 anos, 3 em mil irão sofrer um

AVC num período de 5 anos. Em utilizadoras de THS, serão 4 em mil. Relativamente às mulheres na casa dos 60, 11 em mil irão sofrer AVCs num período de cinco anos. Para as utilizadoaras de THS, este número será de 15 em mil.

Cancro do ovário

A utilização prolongada (pelo menos 5 a 10 anos) de produtos de THS apenas com estrogénio em mulheres histerectomisadas tem sido associada, em alguns estudos epidemiológicos, a um aumento do risco de cancro do ovário. É desconhecido se a utilização prolongada de THS combinadas confira um risco diferente que os produtos com apenas estrogénio.

Outras Situações

O seu médico pode desejar acompanhá-la com mais atenção:

–  se tiver uma doença renal, insuficiência renal terminal ou disfunção cardíaca.

–  se, durante a terapia hormonal de substituição, tiver hipertrigliceridemia (níveis elevados de gordura no sangue) uma vez que em casos raros isto pode conduzir a pancreatite.

Pode ocorrer trauma mínimo local induzido pelo aplicador do Vagifem, especialmente em doentes com atrofia grave da mucosa vaginal.

Não existe nenhuma evidência de que a THS sistémica melhore os processos de conhecimento, pensamento, aprendizagem e avaliação (funções cognitivas). Há alguma evidência em como em mulheres acima dos 65 anos preparados contendo estrogénios equinos conjugados e medroxiprogesterona acetato (MPA) aumentam o risco de provável perda das capacidades intelectuais (demência). É desconhecido se isto se aplica a mulheres mais novas e a mulheres a tomarem outros preparados de THS sistémicos.

Gravidez e aleitamento:

Não utilize Vagifem se estiver grávida ou no período de aleitamento.

Usar outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar, ou tomou recentemente, outros medicamentos, inclusive medicamentos que não precisam de receita médica.

Contudo, uma vez que o Vagifem é um tratamento local e de baixa dosagem, não é de esperar que ocorram interacções com outros medicamentos.

3. COMO UTILIZAR VAGIFEM

Utilize sempre Vagifem de acordo com as instruções do seu médico. Se tiver dúvidas, deverá consultar o seu médico ou farmacêutico.

Pode iniciar o tratamento com Vagifem quando lhe for conveniente. Insira o comprimido vaginal na vagina com o aplicador próprio.

Utilize um comprimido vaginal por dia durante as primeiras 2 semanas. Após esse período, utilize um comprimido vaginal duas vezes por semana.

Não deverá ser necessário efectuar uma modificação da dose em doentes com insuficiência renal ou hepática (ver «Situações que necessitam de vigilância»).

Para início e manutenção do tratamento dos sintomas pós menopáusicos, deve ser utilizada a dose efectiva mais baixa durante o menor tempo possível. Fale com o seu médico se não sentir alívio dos sintomas após 3 meses de tratamento. Só deverá continuar o tratamento enquanto os benefícios forem superiores aos riscos.

O Vagifem pode ser utilizado por mulheres com ou sem o útero intacto.

Durante o tratamento, especialmente durante as duas primeiras semanas, pode ser observada uma absorção mínima, mas uma vez que os níveis plasmáticos de estradiol após as primeiras duas semanas não excedem os níveis pós-menopausa, não se recomenda a adição de um progestagénio.

Instruções para a utilização de Vagifem:

1.     Retire uma única embalagem blister e abra;

2.    Introduza cuidadosamente o aplicador até sentir alguma resistência;

3.    Para libertar o comprimido, carregue cuidadosamente no botão até ouvir um estalido. O comprimido adere imediatamente à mucosa vaginal. O comprimido não cairá caso se ponha de pé ou ande;

4.     Retire o aplicador e elimine-o.

Se utilizou mais Vagifem do que devia:

Se utilizou mais Vagifem do que devia, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Vagifem destina-se a tratamento local por via vaginal. A dose de estradiol é tão baixa que seria necessário ingerir um número considerável de comprimidos vaginais para que se aproximasse da dose normalmente usada no tratamento sistémico. Se se esqueceu de utilizar Vagifem:

Não utilize uma dose dupla para compensar a dose esquecida. Se se esquecer de utilizar um comprimido vaginal, administre-o assim que se lembrar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS VAGIFEM

Tal como acontece com todos os medicamentos, Vagifem pode ter efeitos secundários. Durante o tratamento com Vagifem, podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:

Comuns (> 1% e < 10% – menos de 1 por cada 10 mas mais de 1 por cada 100):

  • Infecção genital fúngica ou inflamação vaginal
  • Cefaleias
  • Náuseas
  • Dor (estômago), distensão ou desconforto abdominal
  • Indigestão
  • Vómitos
  • Flatulência
  • Hemorragia, corrimento ou desconforto vaginal Edema, aumento, dor ou flacidez mamária Edema periférico (inchaço dos braços ou pernas)

Muito raros (menos de 0,01% – menos de 1 por cada 10000)

  • Cancro da mama
  • Cancro do endométrio (cancro da mucosa uterina)
  • Hipersensibilidade (reacção alérgica)
  • Retenção de fluido
  • Insónia
  • Depressão
  • Agravamento de enxaqueca
  • Tombose venosa profunda (coágulo sanguíneo)
  • Diarreia
  • Urticária
  • Erupção cutânea Prurido vaginal
  • Hiperplasia do endométrio (crescimento excessivo da mucosa uterina)
  • Irritação vagina, dor vaginal, vaginismo (espasmos dolorosos da vagina) ou ulceração vaginal
  • Ineficiência do fármaco Aumento de peso
  • Aumento dos níveis sanguíneos de estrogénios

Foram reportadas outras reacções adversas em associação com outros tratamentos à base de estrogénio:

  • Hemorragias vaginais irregulares
  • Agravamento de enxaquecas
  • Enfarte do miocárdio e Acidente Vascular Cerebral
  • Tonturas
  • Queda de cabelo
  • Aumento da pressão arterial
  • Doença vesicular
  • Distúrbios cutâneos e subcutâneos: cloasma, eritema multiforme, eritema nodular, erupção hemorrágica, púrpura vascular.
  • Candidíase vaginal
  • Risco de desenvolvimento de cancro do endométrio (ver secção 4.4), hiperplasia do endométrio ou aumento do tamanho dos fibróides uterinos*
  • Insónia
  • Epilepsia
  • Desordens da líbido
  • Deterioração da asma
  • Provável demência

* em mulheres com útero

Se notar quaisquer efeitos secundários, incluindo alguns que não estejam mencionados neste folheto informativo, por favor informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE VAGIFEM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C. Não refrigerar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz.

Não utilizar Vagifem após o prazo de validade indicada na embalagem.

Um comprimido vaginal revestido contém: hemihidrato de estradiol equivalente a 25 |ig de estradiol.

Outros constituintes: hipromelose, lactose monohidratada, amido de milho e estearato de magnésio e macrogol 6000.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Isdin Laboratório Farmacêutico Unipessoal Limitada, Lda. Rua da Ilha dos Amores, Lote 4.08.01X Parque das Nações – Zona Norte Santa Maria dos Olivais 1990-118 LISBOA

Fabricado por:

Novo Nordisk A/S

DK-2880 Bagsvaerd – Dinamarca

Este folheto foi revisto em: Julho de 2005