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Meloxicam Metotrexato

Meloxicam Cinfa Meloxicam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é meloxicam cinfa e para que é utilizado
5. Como conservar meloxicam cinfa


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

meloxicam cinfa 7,5 mg Comprimidos
meloxicam cinfa 15 mg Comprimidos
Meloxicam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É meloxicam cinfa E PARA QUE É UTILIZADO

O Meloxicam é um fármaco anti-inflamatório não esteróide (AINE) da família dos
Oxicans, com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

A actividade anti-inflamatória de Meloxicam foi comprovada em modelos clássicos dainflamação. À semelhança do que se verifica com os outros AINE, desconhece-se o seumecanismo de acção exacto. Todavia, existe pelo menos um mecanismo de acção comumpartilhado por todos os AINE (nos quais se inclui o Meloxicam): inibição da biossíntesedas prostaglandinas, conhecidas mediadoras da inflamação.

O meloxicam cinfa está indicado no:
– Tratamento sintomático de curta duração das exacerbações de osteoartroses.
-Tratamento sintomático a longo prazo da artrite reumatóide ou da espondiliteanquilosante.

Classificação farmacoterapêutica
9.1.6 ? Aparelho locomotor. Agentes anti-inflamatórios não esteróides. Oxicans

Código ATC: M01A C06

2.ANTES DE TOMAR meloxicam cinfa

Não tome meloxicam cinfa
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Meloxicam ou a qualquer outro componente de
meloxicam cinfa ou a substâncias com acção semelhante, como por exemplo, outros
AINE e ácido acetilsalicílico;
– Na Gravidez e aleitamento (Ver Gravidez e aleitamento);
– Em doentes que tenham desenvolvido sinais de asma, pólipos nasais, edemaangioneurótico ou urticária após a administração de ácido acetilsalicílico ou de outros
AINE;
– História de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêuticaanterior com AINE;
– Úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente
(dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– Insuficiência hepática grave;
– Insuficiência renal grave não submetida a diálise;
-Hemorragia gastrointestinal, hemorragia vascular cerebral ou outras doençashemorrágicas;
– Insuficiência cardíaca grave.

Tome especial cuidado com meloxicam cinfa
Deverá investigar-se a existência de antecedentes de esofagite, gastrite e/ou úlcerapéptica, visando garantir a sua cura total antes de se iniciar a terapêutica com Meloxicam.
Por rotina, deverá prestar-se atenção ao possível início de uma recorrência em doentestratados com Meloxicam apresentando antecedentes deste tipo.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doençainflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estassituações podem ser exacerbadas (ver Efeitos secundários possíveis).

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os
AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais,em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história deeventos gastrointestinais graves. O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maiorcom doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de ulceração péptica,especialmente se associada a hemorragia ou perfuração (ver Não tome meloxicam cinfa)
e em doentes idosos. Nestas situações, os doentes devem ser instruídos no sentido deinformar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e dehemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento. Habitualmente, ahemorragia ou ulceração/perfuração gastrointestinais possuem consequências mais gravesno indivíduo idoso (ver Efeitos secundários possíveis).

Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-
administração de agentes protectores (por exemplo, misoprostol ou inibidores da bombade protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem

de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outrosmedicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais comocorticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptaçãoda serotonina ou anti-agregantes plaquetários (ver Tomar meloxicam cinfa com outros
medicamentos).

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar meloxicam
cinfa, o tratamento deve ser interrompido.

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais,incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmicatóxica, associadas à administração de AINE (ver Efeitos secundários possíveis).
Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento,sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês detratamento. meloxicam cinfa deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões
mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Em casos raros, os AINE podem provocar nefrite intersticial, glomerulonefrite, necrosemedular renal ou síndroma nefrótico.

À semelhança do que se verifica com a maioria dos AINE, foram participados casos deaumento ocasional dos níveis séricos das transaminases, aumento dos níveis debilirrubina no soro ou de outros parâmetros da função hepática, bem como aumento dosníveis séricos de creatinina e meia no sangue e outras alterações laboratoriais. A maioriados casos envolveu anomalias discretas e transitórias. Caso alguma destas anomalias semostre significativa ou persistente, deverá proceder-se a suspensão da administração de
Meloxicam e realizados estudos adequados.

A administração em doentes com história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca deveser feita com precaução, na medida em que têm sido notificados casos de retenção delíquidos e edema em associação com a administração de AINE. Os AINE podem induzirretenção de sódio, potássio e água e interferir com o efeito natriurético dos diuréticos e,consequentemente, provocar um possível agravamento do estado de doentes cominsuficiência cardíaca ou hipertensão arterial (ver Como tomar meloxicam cinfa e Não
tome meloxicam cinfa).

Os AINE inibem a síntese das prostaglandinas renais que se encontram envolvidas namanutenção da perfusão renal em doentes com redução do fluxo sanguíneo renal e davolémia. A administração de AINE nestas situações poderá provocar umadescompensação de uma insuficiência renal oculta. Todavia, a função renal volta ao seuestado inicial quando se procede a suspensão da terapêutica. Este risco existe em todos osindivíduos idosos, doentes apresentando insuficiência cardíaca congestiva, cirrose,síndroma nefrótico ou insuficiência renal, bem como em doentes tratados com diuréticosou submetidos a grande cirurgia conducente a hipovolémia. Neste tipo de doentes, torna-
se necessária uma monitorização cuidadosa da diurese e da função renal durante aterapêutica (ver Como tomar meloxicam cinfa e Não tome meloxicam cinfa).

Os medicamentos tais como meloxicam cinfa podem estar associados a um pequeno
aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular
Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados.
Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir asofrer destas situações (por exemplo, se tem pressão sanguínea elevada, diabetes,elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamentocom o seu médico ou farmacêutico.

Idosos: As reacções adversas são habitualmente menos bem toleradas em indivíduosidosos, fragilizados ou debilitados, nos quais está, por conseguinte, indicada umamonitorização cuidadosa. A semelhança do que se verifica com os outros AINE, énecessário usar de especial precaução no idoso, que apresenta frequentemente umadeterioração da função renal, hepática e cardíaca.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE,especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais (ver
Não tome meloxicam cinfa).

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante omenor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia. Não se deveráexceder a dose máxima diária indicada em caso de um efeito terapêutico insuficiente,nem se deverá associar outro AINE à terapêutica, incluindo inibidores selectivos daciclooxigenase-2, dado que tal poderá aumentar a toxicidade e não apresenta vantagensterapêuticas comprovadas Na ausência de uma melhoria ao fim de vários dias, o beneficioclínico da terapêutica deve ser reavaliado.

À semelhança do que se verifica com os outros AINE, o Meloxicam pode mascarar ossintomas de uma doença infecciosa latente.

À semelhança do que acontece com qualquer fármaco inibidor da ciclooxigenase/síntesedas prostaglandinas, a utilização de Meloxicam pode diminuir a fertilidade, não sendo porisso recomendado a mulheres que estejam a tentar engravidar. No caso das mulheres queapresentem dificuldade em engravidar ou cuja infertilidade esteja sob investigação, deveconsiderar-se a interrupção da terapêutica com Meloxicam.

Tomar meloxicam cinfa com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Interacções farmacodinâmicas:

Outros AINE, incluindo salicilatos (ácido acetilsalicílico ? 3 g/d):
A administração conjunta de vários AINE pode aumentar o risco de desenvolvimento de
úlceras e hemorragia gastrointestinais através de um efeito sinérgico. Não se recomenda a

administração concomitante de Meloxicam e de outros AINE (ver Tome especial cuidadocom meloxicam cinfa).

Diuréticos Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistasda Angiotensina II (AAII):
Os AINE podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentosanti-hipertensores. Em alguns doentes com a função renal diminuída (por exemplo,doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal), a co-
administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode tercomo consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo apossibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrênciadestas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar Meloxicam emassociação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosadeverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devemser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar afunção renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Os AINE (incluindo o ácido acetilsalicílico em doses superiores a 3g/d) e os antagonistasdos receptores da angiotensina II exercem um efeito sinérgico na diminuição da filtraçãoglomerular, que pode ser exacerbado nos casos em que a função renal se encontrealterada.
Quando administrada a doentes idosos e/ou desidratados, esta combinação pode conduzira falência renal aguda por acção directa na filtração glomerular. Recomenda-se amonitorização da função renal no início do tratamento, assim como uma hidrataçãoregular do doente. Adicionalmente, o tratamento concomitante pode diminuir a acçãoanti-hipertensora dos inibidores da ECA e dos antagonistas dos receptores daangiotensina II, conduzindo a uma diminuição parcial da eficácia (devido à inibição dasprostaglandinas com acção vasodilatadora).

Anticoagulantes:
Existe um risco aumentado de hemorragia devido à inibição da função plaquetária e dalesão da mucosa gastroduodenal. Não se recomenda a administração concomitante de
Meloxicam e de anticoagulantes orais, como a varfarina (ver Tome especial cuidado com
meloxicam cinfa), já que os AINE podem aumentar os seus efeitos. É, portanto,
necessária uma cuidada vigilância do INR no caso de ser impossível evitar estamedicação concomitante.

Agentes anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina:
Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal (ver Tome especial cuidado com
meloxicam cinfa), devido à inibição da função plaquetária e da lesão da mucosa
gastroduodenal.

Outros fármacos anti-hipertensores (ex. ?-bloqueantes):
À semelhança do caso anterior, pode ocorrer uma diminuição da acção anti-hipertensorados bloqueadores beta (devido a inibição das prostaglandinas com acção vasodilatadora).

Ciclosporina:
A nefrotoxicidade da ciclosporina pode ser potenciada pelos AINE através de efeitosmediados pelas prostaglandinas renais. A função renal deve ser medida durante aterapêutica combinada. Recomenda-se uma monitorização cuidada da função renal, emespecial nos doentes idosos.

Dispositivos intra-uterinos:
Foi observada a diminuição da eficácia dos dispositivos intra-uterinos pelos AINE. Adiminuição da eficácia dos dispositivos intra-uterinos pelos AINE tem sido reportada,mas necessita de confirmação.

Corticosteróides:
Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal (ver Tome especialcuidado com meloxicam cinfa).

Interacções farmacocinéticas (acção do Meloxicam na farmacocinética de outrosfármacos)

Lítio:
Foi observado que os AINE aumentam os níveis sanguíneos de lítio (via redução daexcreção renal de lítio), que podem atingir valores tóxicos. Não se recomenda o usoconcomitante do lítio e de AINE (ver Tome especial cuidado com meloxicam cinfa). No
caso desta associação ser necessária, deve proceder-se à monitorização cuidada do lítiodurante o início, o ajuste e a suspensão da terapêutica com Meloxicam.

Metotrexato:
Os AINE podem reduzir a secreção tubular de metotrexato, aumentando assim asconcentrações plasmáticas de metotrexato. Por esta razão, não se recomenda aadministração de AINE aos doentes que recebam concomitantemente doses elevadas
(superiores a 15 mg/semana) de metotrexato (ver Tome especial cuidado com meloxicam
cinfa).
O risco de ocorrência de uma interacção entre os preparados com AINE e metotrexatodeve também ser considerado nos doentes que recebem doses baixas de metotrexato, emespecial os doentes com insuficiência renal. Caso seja necessário o tratamentoconcomitante, importa monitorizar o total de glóbulos vermelhos e a função renal. Devemser tomadas precauções quando existe administração de AINE e de metotrexato numintervalo de 3 dias, caso em que pode aumentar o nível plasmático de metotrexato eprovocar um acréscimo da toxicidade.
Embora a farmacocinética de metotrexato (15 mg/semana) não tenha sido afectadasignificativamente pelo tratamento concomitante com Meloxicam, deve considerar-se ahipótese do aumento da toxicidade hematológica do metotrexato com o tratamento comfármacos AINE (ver acima)(Ver Efeitos secundários possíveis).

Interacções farmacocinéticas (acção de outros fármacos na farmacocinética de
Meloxicam)

Colestiramina:
A colestiramina acelera a eliminação de Meloxicam através da interrupção da circulaçãoenterohepática, fazendo aumentar a depuração de Meloxicam em 50% e diminuir a semi-
vida para 13±3 horas. Esta interacção é clinicamente significativa.
Não foram detectadas quaisquer interacções farmacocinéticas clinicamente significativasentre fármacos no que diz respeito a administração concomitante de antiácidos,cimetidina e digoxina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
– No animal, foram participados efeitos letais no embrião com posologias superiores asusadas na clínica.
– É aconselhável evitar a administração de Meloxicam durante os dois primeirostrimestres de gravidez.
– Durante os últimos três meses da gravidez, todos os inibidores da síntese deprostaglandinas podem expor o feto a toxicidade cardiopulrnonar (hipertensão pulmonarcom encerramento prematuro do canal arterial) e a toxicidade renal, ou inibir ascontracções uterinas. Os efeitos sobre o útero foram associados a um aumento daincidência de distocia e de prolongamento do trabalho de parto no animal. Porconseguinte, todos os AINE estão absolutamente contra-indicados durante os três últimosmeses de gravidez.

Aleitamento
Os AINE estão presentes no leite materno. Não se deverá proceder a administração de
Meloxicam em mães a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem estudos específicos sobre estes efeitos. Contudo, quando ocorrem distúrbiosvisuais ou sonolência, vertigens ou outros distúrbios do sistema nervoso central éaconselhável evitar a condução e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de meloxicam cinfa
O meloxicam cinfa contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR meloxicam cinfa

Tome meloxicam cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

As doses habituais são:

– Exacerbações de osteoartroses: 7,5 mg/dia (1 comprimido de 7,5 mg ou ½ comprimidode 15 mg). Se for necessário, e no caso de não se produzir nenhuma melhoria, a dosepode ser aumentada para 15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1 comprimido de 15mg)

– Artrite reumatóide, espondilite anquilosante: 15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1comprimido de 15 mg).

Ver também Populações especiais.

Dependendo da resposta terapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg/dia (1comprimido de 7,5 mg ou ½ comprimido de 15 mg).

NÃO ULTRAPASSAR A POSOLOGIA DE 15 mg/dia.
A dose diária total deverá ser administrada numa única toma, com água ou outro líquido,durante uma refeição.

Populações especiais

Doentes idosos e doentes com risco agravado de reacções adversas:
A dose recomendada para o tratamento a longo prazo da artrite reumatóide e daespondilite anquilosante nos doentes idosos é de 7,5 mg por dia. Os doentes com riscoagravado de reacções adversas devem iniciar o tratamento com 7,5 mg por dia (ver Tomeespecial cuidado com meloxicam cinfa).

Insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência renal grave submetidos a diálise, a dose não deverá sersuperior a 7,5 mg por dia. Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiênciarenal ligeira a moderada (ou seja, doentes com uma depuração de creatinina superior a 25ml/min).
No caso dos doentes com insuficiência renal grave não submetidos a diálise, ver Nãotome meloxicam cinfa.

Insuficiência hepática:
Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiência hepática ligeira amoderada.
No caso dos doentes com insuficiência hepática grave, ver Não tome meloxicam cinfa.

Crianças:
meloxicam cinfa não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 15 anos.

Este medicamento encontra-se também disponível noutras dosagens, que podem ser maisapropriadas.

Tome meloxicam cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Se tomar mais meloxicam cinfa do que deveria
Os sintomas após sobredosagem aguda por AINE são normalmente limitados a letargia,sonolência, náuseas, vómitos e dor epigástrica, sendo geralmente reversíveis comtratamento de suporte. Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal. De uma intoxicaçãograve podem resultar hipertensão, insuficiência renal aguda, disfunção hepática,depressão respiratória, coma, convulsões, colapso cardiovascular e paragem cardíaca.
Têm sido descritas reacções anafilactóides com a ingestão de doses terapêuticas de AINEe que poderão ocorrer após uma sobredosagem.
Em caso de sobredosagem, é necessário prestar aos doentes cuidados de suporte esintomáticos. Durante um ensaio clínico, demonstrou-se ocorrer uma remoção aceleradado Meloxicam com 4 g de colestiramina oral administrada 3 vezes ao dia.

Caso se tenha esquecido de tomar meloxicam cinfa
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar meloxicam cinfa
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, meloxicam cinfa pode causar efeitos secundários, no
entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

a) Descrição geral
Foram referidas as seguintes reacções adversas cuja causa pode estar relacionada com aadministração de Meloxicam. As frequências abaixo indicadas baseiam-se nasocorrências correspondentes nos ensaios clínicos, independentemente da relação causal.
As informações têm por base ensaios clínicos que envolveram 3750 doentes tratados comdoses orais diárias de 7,5 ou 15 mg de comprimidos ou cápsulas de Meloxicam duranteum período até 18 meses (duração média do tratamento de 127 dias).

Estão incluídas as reacções adversas cuja causa pode estar relacionada com aadministração de Meloxicam e que são referidas nos relatórios recebidos relativos aadministração do produto comercializado.

As reacções adversas foram classificadas com designações de frequência utilizando aseguinte convenção:
Muito frequentes (? 1/10); frequentes (? 1/100 < 1/10); não frequentes (? 1/1000, <
1/100); raro (? 1/10 000, < 1/1000); muito raro (< 1/10 000)

b) Quadro de reacções adversas

Cardiopatias (problemas cardíacos)
Não frequentes: Palpitações, insuficiência cardíaca

Doenças do sangue e do linfático
Frequentes: Anemia
Não frequentes: Alterações no total sanguíneo: leucocitopenia; trombocitopenia;agranulocitose (ver secção c)

Doenças do sistema imunitário
Raro: Reacções anafiláticas/anafilactóides

Perturbações do foro psiquiátrico
Raro: Distúrbios de humor, insónias e pesadelos

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: Esvaimento, cefaleia
Não frequentes: Vertigens, tinido, sonolência
Raro: Confusão

Afecções oculares
Raro: Distúrbios visuais, incluindo visão enevoada

Vasculopatias (problemas dos vasos sanguíneos)
Não frequentes: Aumento da pressão arterial (ver Tome especial cuidado com meloxicam
cinfa), ruborização

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Raro: Início de crises de asma em certos indivíduos alérgicos ao ácido acetilsalicílico oua outros AINE

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Dispepsia, náuseas, vómitos, hematemeses, dores abdominais, obstipação,flatulência, diarreia, melenas, estomatite aftosa, exacerbação exacerbação de colite oudoença de Crohn.

As úlceras pépticas, a perfuração ou a hemorragia gastrointestinal potencialmente fataissão susceptíveis de ocorrer, em especial nos idosos (ver Tome especial cuidado com
meloxicam cinfa).

Não frequentes: Esofagite, estomatite
Raro: Gastrite, colite

Afecções hepatobiliares (doenças do fígado e da vesícula biliar)
Não frequentes: Perturbação transitória no teste da função hepática (por exemplo,aumento das transaminases ou da bilirrubina)

Raro: Hepatite

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos (da pele)
Frequentes: Prurido, rash
Não frequentes: Urticária
Muito raros: Síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidémica tóxica, angioedema,reacções bolhosas, como eritema multiforme, reacções de fotossensibilidade

Doenças renais e urinárias
Não frequentes: Alterações nos testes laboratoriais que investigam a função renal (porexemplo, aumento da creatinina ou da ureia)
Raro: Insuficiência renal (ver Tome especial cuidado com meloxicam cinfa)

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: Edema, incluindo edema dos membros inferiores

c) Informações que caracterizam as reacções adversas individuais graves e/ou deocorrência frequente

Foram referidos casos isolados de agranulocitose nos doentes tratados com Meloxicam eoutros fármacos potencialmente mielotóxicos (ver Tomar meloxicam cinfa com outros
medicamentos).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

d) Edema, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca têm sido notificados emassociação ao tratamento com AINE.

Os medicamentos tais como meloxicam cinfa podem estar associados a um pequeno
aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou acidente vascular cerebral
(AVC).

5.COMO CONSERVAR meloxicam cinfa

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize meloxicam cinfa após o prazo de validade impresso no rótulo e na
embalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter as embalagens de blister dentro da embalagem exterior para proteger dahumidade.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de meloxicam cinfa
A substância activa é o Meloxicam.
Cada comprimido contém 7,5 mg e 15 mg de Meloxicam.

Os outros componentes são: citrato de sódio, celulose microcristalina, lactose mono-
hidratada, povidona, sílica anidra coloidal, estearato de magnésio, carboximetilamidosódico (Tipo A).

Qual o aspecto de meloxicam cinfa e o conteúdo da embalagem
meloxicam cinfa apresenta-se na forma farmacêutica de Comprimido, de cor amarela,
cilíndrico, biconvexo e ranhurado.
meloxicam cinfa apresenta-se em embalagens com 10, 20, 30, 60 e 500 comprimidos.

Nem todas as embalagens poderão estar a ser comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM
Cinfa Portugal, Lda.
Av. Tomás Ribeiro, 43 – Bloco 2, 3º F – Edifício Neopark
2790-221 Carnaxide

Fabricante
Laboratórios Cinfa, S.A.
Olaz-Chipi, 10 – Polígono Industrial Areta
31620 HUARTE ? PAMPLONA – ESPANHA

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