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Cloreto de sódio Relaxantes musculares

Mivacron Cloreto de mivacúrio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mivacron e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Mivacron
3. Como utilizar Mivacron
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mivacron
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Mivacron 2 mg/ml Solução injectável
Cloreto de mivacúrio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MIVACRON E PARA QUE É UTILIZADO

Mivacron apresenta-se sob a forma de solução aquosa transparente contendo 2 mg demivacúrio, sob a forma de cloreto, por ml de solução.

Mivacron pertence ao grupo dos medicamentos relaxantes musculares de acção periférica
Mivacron é um bloqueador neuromuscular não-despolarizante, altamente selectivo, decurta duração de acção e rápida recuperação. Mivacron é utilizado como complemento daanestesia geral para relaxar os músculos esqueléticos e para facilitar a intubação traqueale a ventilação mecânica.

Mivacron não contém conservantes antimicrobianos e destina-se a utilizaçãoindividualizada.

2. ANTES DE UTILIZAR MIVACRON

Não utilize Mivacron
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloreto de mivacúrio ou a qualquer outrocomponente de Micacron;
-Se é homozigóticos para o gene atípico das colinesterases plasmáticas
(ver Tome especial cuidado com Mivacron).

Tome especial cuidado com Mivacron
Tal como todos os outros bloqueadores neuromusculares, Mivacron paralisa os músculosrespiratórios bem como outros músculos esqueléticos sem afectar o estado de consciência.
Mivacron deverá ser administrado apenas por um anestesista experiente, ou sob a sua

supervisão, devendo estar disponíveis condições adequadas para intubação endotraqueal eventilação artificial.

Tal como com o suxametónio/succinilcolina, os doentes homozigóticos para o geneatípico das colinesterases plasmáticas (1 em 2500 doentes) são extremamente sensíveis aobloqueio neuromuscular do mivacúrio. Em três destes doentes adultos, uma dose reduzidade 0,03 mg/kg de Mivacron (aproximadamente DE10-20 em doentes com genotiponormal) produziu um bloqueio muscular completo durante 26 a 128 minutos. Assim quese iniciou a recuperação espontânea nestes doentes, o bloqueio neuromuscular foiantagonizado com doses convencionais de neostigmina.

Recomenda-se precaução na administração de Mivacron em doentes com história clínicasugestiva de sensibilidade aumentada aos efeitos da histamina (por exemplo doentesasmáticos). Caso Mivacron seja utilizado neste grupo de doentes ou em doentesexcepcionalmente sensíveis a quedas da pressão arterial (p.ex. doentes hipovolémicos)deverá ser administrado por um período de 60 segundos.

Uma vez que foram relatados casos de sensibilidade cruzada entre agentes bloqueadoresneuromusculares deverão tomar-se precauções quando se administra Mivacron a doentescom história de hipersensibilidade a outros agentes bloqueadores neuromusculares.

No adulto, doses de Mivacron iguais ou superiores a 0,2 mg/kg (³3 x DE95) têm sidoassociadas a libertação de histamina quando administradas por injecção rápida em bólus.
No entanto, a administração mais lenta de 0,2 mg/kg de Mivacron e a administração emdoses divididas de 0,25 mg/kg (ver secção 3., Como utilizar Mivacron) permite minimizaros efeitos cardiovasculares observados para estas doses. Nos ensaios clínicos efectuados,a segurança cardiovascular em crianças não aparentou ser comprometida quando foramadministradas doses de 0,2 mg/kg em injecção rápida por bólus.

Nas doses recomendadas, Mivacron não induz bloqueio vagal ou ganglionar significativo.
Consequentemente, estas doses não terão efeitos clinicamente significativos sobre afrequência cardíaca não contrariando, portanto, a bradicardia produzida por anestésicosou por estimulação vagal durante a cirurgia.

Como com qualquer outro bloqueador neuromuscular não despolarizante, pode ocorreraumento da sensibilidade ao mivacúrio em doentes com miastenia gravis, outras formasde doença neuromuscular e caquexia. Alterações electrolíticas ou ácido-base gravespodem aumentar ou diminuir a sensibilidade ao mivacúrio.

A solução de Mivacron é ácida (pH=4,5 aproximadamente) e não deve ser misturada namesma seringa com soluções altamente alcalinas ou administrada simultaneamenteatravés da mesma agulha (p.ex. soluções de barbituricos). Tem sido demonstradacompatibilidade com alguns fármacos pré-cirúrgicos habitualmente utilizados, fornecidoscomo soluções acídicas (ver Instruções para o uso e administração ).

Doentes com queimaduras podem desenvolver resistência aos bloqueadoresneuromusculares não despolarizantes e necessitar de doses superiores. No entanto, estesdoentes podem também ter a actividade das colinesterases plasmáticas reduzida,necessitando assim diminuição da dose. Consequentemente, em doentes com

queimaduras deverá ser administrada uma dose-teste de 0,015-0,020 mg/kg de Mivacron,seguida de dose apropriada controlada por monitorização do bloqueio com um neuro-
estimulador.

Estudos em suínos susceptíveis à hipertermia maligna indicam que o mivacúrio nãodesencadeia este síndrome. Mivacron não foi estudado em doentes susceptíveis àhipertermia maligna.

Não existem dados sobre a utilização prolongada de Mivacron em doentes sujeitos aventilação mecânica na Unidades de Cuidados Intensivos.

Reversão do bloqueio neuromuscular: como com outros fármacos bloqueadoresneuromusculares, devem observar-se evidência de recuperação espontânea antes daadministração de fármacos que provoquem a reversão do efeito (por exemploneostigmina). Recomenda-se a utilização de um estimulante do sistema nervoso periféricopara avaliação da recuperação antes e após a reversão do bloqueio neuromuscular.

Ao utilizar Mivacron com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O bloqueio neuromuscular produzido pelo mivacúrio pode ser potenciado pela utilizaçãoconcomitante de anestésicos inalados como o enflurano, isoflurano, sevoflurano ehalotano.

Mivacron foi administrado com segurança após intubação traqueal iniciada comsuxametónio. Previamente à administração de Mivacron deve observar-se evidência derecuperação espontânea do efeito do suxametónio.

Tal como todos os outros bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, a extensãoe/ou duração de um bloqueio neuromuscular não-despolarizante pode ser aumentada e asnecessidades de perfusão podem ser reduzidas por interacção com:
Antibióticos: incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas,lincomicina e clindamicina;
Fármacos antiarrítmicos: propranolol, bloqueadores dos canais de cálcio, lidocaína,procainamida e quinidina;
Diuréticos: furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida;
Sais de magnésio;
Cetamina;
Sais de lítio;
Bloqueadores ganglionares: trimetofano, hexametónio.

Fármacos que possam reduzir a actividade das colinesterases plasmáticas podem tambémprolongar o bloqueio neuromuscular de Mivacron. Incluem-se: fármacos antimitóticos,inibidores da monoaminoxidase, ecotiopato de iodeto, pancurónio, organofosfatos,anticolinesterases, algumas hormonas e bambuterol.

Determinados fármacos podem raramente agravar ou revelar situações de miasteniagravis latente, ou mesmo induzir um síndrome miasténico com aumento da sensibilidade

ao Mivacron. Estes fármacos incluem antibióticos vários, bloqueadores beta (propranolol,oxprenolol), fármacos antiarrítmicos (procainamida, quinidina), fármacos anti-reumáticos
(cloroquina, D-penicilamina), trimetofano, clorpromazina, esteróides, fenitoína e lítio.

A administração concomitante de Mivacron e fármacos bloqueadores neuromuscularesnão despolarizantes pode provocar um bloqueio neuromuscular superior ao esperado parauma dose equipotente de Mivacron. O efeito sinérgico varia consoante a associação defármacos.

O bloqueio neuromuscular de agentes não despolarizantes não deve ser prolongado comrelaxantes musculares despolarizantes tais como cloreto de suxametónio, na medida emque pode ocorrer um bloqueio prolongado e complexo, de difícil reversão comanticolinesterásicos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Mivacron só deve ser utilizadoção durante a gravidez quando os possíveis benefícios paraa mãe justificarem os potenciais riscos para o feto.
Os níveis de colinesterase plasmática diminuem durante a gravidez. O mivacúrio foiutilizado para manter o bloqueio neuromuscular durante o parto por cesariana, masdevido a níveis de colinesterase plasmática baixos, foram necessários ajustes posológicosna velocidade de perfusão. Poderá ser necessária uma redução adicional da velocidade deperfusão durante o parto por cesariana em doentes previamente tratados com MgSO4,devido aos efeitos potenciadores do magnésio.

Desconhece-se se Mivacron é excretado no leite humano.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO UTILIZAR MIVACRON

Utilizar Mivacron sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Posologia no adulto
Administração por injecção
Mivacron é administrado por via intravenosa. A dose média necessária para produzir 95%de supressão da contracção muscular do adutor do polegar em resposta à estimulação donervo cubital (DE95) é de 0,07 mg/kg (0,06-0,09 mg/kg) em adultos a receberemanestesia narcótica.

Recomendam-se os seguintes regimes posológicos para intubação traqueal:
-1 dose de 0,2 mg/kg administrada durante 30 segundos proporciona condições boas aexcelentes para intubação traqueal em 2,0 a 2,5 minutos;
-1 dose de 0,25 mg/kg administrada em doses divididas (0,15 mg/kg seguidos de 0,1mg/kg, 30 segundos depois), proporciona condições boas a excelentes para intubaçãotraqueal nos 1,5-2,0 minutos após completa a administração da primeira dose.

A dose recomendada para administração em bólus em adultos saudáveis é 0,07-0,25mg/kg. A duração do bloqueio neuromuscular é dependente da dose. Doses de 0,07, 0,15,
0,20 e 0,25 mg/kg proporcionam um bloqueio clinicamente eficaz durante,aproximadamente, 13, 16, 20 e 23 minutos, respectivamente. Doses até 0,15 mg/kgpodem ser administradas durante 5 a 15 segundos. Doses mais elevadas deverão seradministradas ao longo de 30 segundos de modo a minimizar a possibilidade deocorrência de efeitos cardiovasculares.

O bloqueio completo pode ser prolongado com doses de manutenção de Mivacron. Cadadose de 0,1 mg/kg administrada durante uma anestesia narcótica proporciona,aproximadamente, 15 minutos adicionais de bloqueio neuromuscular clinicamente eficaz.
Doses suplementares sucessivas não provocam acumulação do efeito.

O bloqueio neuromuscular induzido por Mivacron é potenciado pela anestesia comisoflurano ou enflurano. Se for atingido o estado de equílibrio durante a anestesia comisoflurano ou enflurano, a dose inicial recomendada para Mivacron deverá ser reduzidaem cerca de 25%. O halotano parece ter um efeito potenciador mínimo sobre o mivacúrio,não sendo, provavelmente, necessário redução da dose.

A recuperação completa obtém-se em, aproximadamente, 15 minutos após início darecuperação espontânea, independentemente da dose de Mivacron administrada.

O bloqueio neuromuscular produzido por Mivacron pode ser revertido por doses padrãode anticolinesterásicos. No entanto, uma vez que a recuperação espontânea do efeito domivacúrio é rápida, a reversão não é habitualmente necessária dado que encurta o tempode recuperação em apenas 5-6 minutos.

Administração por perfusão
A perfusão contínua de Mivacron pode ser utilizada para manter o bloqueioneuromuscular. Na evidência de recuperação espontânea de uma dose inicial de
Mivacron, recomenda-se uma velocidade de perfusão de 8 a 10 mg/kg/min. (0,5 a 0,6mg/kg/h). A velocidade de perfusão inicial deverá ser ajustada de acordo com a repostado doente à estimulação do nervo periférico e com o critério clínico. O ajuste davelocidade de perfusão deve ser efectuado com aumentos de aproximadamente 1mg/kg/min (0,06 mg/kg/h). Em geral, a velocidade de perfusão deverá ser mantidadurante pelo menos 3 minutos, antes de se proceder à sua alteração. Em média, umavelocidade de perfusão de 6 a 7 mg/kg/min mantém um bloqueio neuromuscular entre
89% e 99% por períodos extensos em adultos a receberem anestesia narcótica. Durante oestado de equilíbrio da anestesia com isoflurano ou enflurano deverá considerar-se umaredução até cerca de 40% na velocidade de perfusão. Um estudo demonstrou que avelocidade de perfusão do mivacúrio deverá ser reduzida até cerca de 50% com osevoflurano. Na anestesia com halotano, poderão ser necessárias reduções inferiores.

A recuperação espontânea após perfusão com Mivacron é independente da duração deperfusão e é comparável à recuperação observada após administração de doses únicas.

A perfusão contínua de Mivacron não está associada ao desenvolvimento de taquifilaxiaou bloqueio neuromuscular cumulativo.

Mivacron (2 mg/ml) pode ser utilizado em perfusão sem ser diluído. Para diluição, ver
Instruções para o uso e administração

Posologia em lactentes e crianças, dos 7 meses aos 12 anos
Em lactentes e crianças dos 7 meses aos 12 anos, Mivacron tem uma DE95
(aproximadamente 0,1 mg/kg) superior, um início de acção mais rápido, uma duração deacção clinicamente eficaz mais curta e uma recuperação espontânea mais rápida do quenos adultos.

A dose recomendada para administração de Mivacron em bólus em lactentes e crianças,dos 7 meses aos 12 anos, é de 0,1 a 0,2 mg/kg administrados durante 5-15 segundos.
Quando administrado na dose de 0,2 mg/kg durante anestesia narcótica estável ou comhalotano, Mivacron induz um bloqueio clínico eficaz durante uma média de 9 minutos.

Recomenda-se uma dose de 0,2 mg/kg de Mivacron para intubação traqueal em lactentese crianças, dos 7 meses e 12 anos. O bloqueio máximo é usualmente alcançado em 2minutos após a administração desta dose e a intubação deverá ser possível ao fim destetempo.

As doses de manutenção são geralmente necessárias com maior frequência em lactentes ecrianças do que em adultos. A informação disponível sugere que uma dose demanutenção de 0,1 mg/kg proporciona aproximadamente 6 a 9 minutos adicionais debloqueio clinicamente eficaz durante a anestesia narcótica ou com halotano.
A recuperação completa obtém-se em aproximadamente 10 minutos, após início darecuperação espontânea

Normalmente, os lactentes e crianças requerem velocidades de perfusão superiores às dosadultos. Durante a anestesia com halotano, a velocidade de perfusão média necessáriapara manter 89-99% de bloqueio neuromuscular em doentes com idades entre os 7 e os 23meses é de, aproximadamente, 11 mg/kg/min (aproximadamente 0,7 mg/kg/h) [intervalode 3-26 mg/kg/min (aproximadamente 0,2-1,6 mg/kg/h)].

Em crianças entre os 2 e 12 anos a velocidade de perfusão média equivalente é de,aproximadamente, 13-14 mg/kg/min (aproximadamente 0,8 mg/kg/h) [intervalo de 5-31mg/kg/min (aproximadamente 0,3-1,9 mg/kg/h] na anestesia narcótica ou com halotano.

O efeito bloqueador neuromuscular do mivacúrio é potenciado pelos agentes inalados.
Um estudo demonstrou que a velocidade de perfusão do mivacúrio em crianças dos 2 aos
12 anos deverá ser reduzida até cerca de 70% com sevoflurano.

Posologia em lactentes, dos 2 aos 6 meses
Nos lactentes dos 2 aos 6 meses de idade, Mivacron tem uma DE95 semelhante à dosadultos (0,07 mg/Kg), um início do efeito de bloqueio mais rápido, duração de acçãoclinicamente eficaz mais curta e recuperação espontânea mais rápida.

As doses recomendadas para administração em bólus, em lactentes entre 2-6 mesesvariam de 0,1 a 0,15 mg/Kg administrados ao longo de 5-15 segundos. Quando

administrada durante a anestesia estável com halotano, uma dose de 0,15 mg/kgproporciona um bloqueio clinicamente eficaz durante uma média de 9 minutos.

Recomenda-se uma dose de 0,15 mg/kg de Mivacron para intubação traqueal em lactentesentre 2-6 meses. O bloqueio máximo é atingido em, aproximadamente, 1,4 minutos apósadministração desta dose e a intubação deverá ser possível neste período.

As doses de manutenção são, geralmente, necessárias com maior frequência em lactentes,entre os 2 e os 6 meses, do que em adultos. A informação disponível sugere que uma dosede manutenção de 0,1mg/kg proporciona um bloqueio clinicamente eficaz adicional deaproximadamente 7 minutos durante a anestesia com halotano.
A recuperação completa obtém-se em aproximadamente 10 minutos após início darecuperação espontânea.

Geralmente, os lactentes entre os 2 e 6 meses necessitam de velocidades de perfusão maiselevadas do que os adultos. Durante a anestesia com halotano, a velocidade de perfusãomédia necessária para manter 89-99% do bloqueio neuromuscular é de aproximadamente
11 mg/kg/min (aproximadamente 0,7 mg/kg/h)[intervalo de 4-24 mg/kg/min
(aproximadamente 0,2-1,5 mg/kg/h)].

Posologia em recém-nascidos e lactentes com idade inferior a 2 meses
Não está disponível informação que permita recomendações posológicas em recém-
nascidos e lactentes com idade inferior a 2 meses.

Posologia no idoso
Nos doentes idosos em tratamento com doses únicas de Mivacron administradas embólus, o início e a duração de acção e a velocidade de recuperação podem ser prolongadosentre 20-30% em comparação com os doentes mais jovens. Pode ser necessário reduzir avelocidade de perfusão ou administrar doses de manutenção em bólus inferiores ou menosfrequentes.

Posologia em indivíduos com doença cardiovascular
Em indivíduos com doença cardiovascular clinicamente significativa, a dose inicial de
Mivacron deverá ser administrada ao longo de 60 segundos. Mivacron tem sidoadministrado deste modo com efeitos hemodinâmicos mínimos em doentes submetidos acirurgia cardíaca.

Posologia em doentes com insuficiência renal
Em doentes com insuficiência renal terminal, a duração clinicamente eficaz do bloqueioproduzido por uma dose de Mivacron de 0,15 mg/kg é, aproximadamente, 1,5 vezessuperior à obtida em doentes com função renal normal. Deste modo, a dose deverá serajustada de acordo com a resposta clínica individual.

Posologia em doentes com insuficiência hepática
Em doentes com insuficiência hepática terminal, a duração clinicamente eficaz dobloqueio produzido por uma dose de Mivacron de 0,15 mg/kg é aproximadamente 3 vezessuperior à de doentes com função hepática normal. Este prolongamento está relacionadocom uma significativa diminuição da actividade colinesterásica plasmática observada

nestes doentes. Deste modo, a dose deverá ser ajustada de acordo com a resposta clínicaindividual.

Posologia em doentes com actividade colinesterásica plasmática reduzida
Mivacúrio é metabolisado pelas colinesterases plasmáticas. A actividade destas enzimaspoderá estar diminuída em caso de anomalias genéticas (por exemplo doentesheterozigóticos ou homozigóticos para o gene atípico das colinesterases plasmáticas), emvárias situações patológicas (ver 3. Como tomar Mivacron, Posologia em doentes cominsuficiência hepática) e por administração de alguns fármacos (ver Ao utilizar Mivacroncom outros medicamentos)
. Deve considerar-se a possibilidade de bloqueio neuromuscular prolongado apósadministração de Mivacron em doentes com actividade colinesterásica plasmáticadiminuída. Reduções moderadas (isto é, cerca de 20% do limite inferior do intervalo devariação normal) não estão associadas a efeitos clinicamente significativos na duração doefeito. Em doentes heterozigóticos para o gene atípico das colinesterases plasmáticas, aduração clinicamente eficaz do bloqueio induzido por 0,15 mg/kg de Mivacron é,aproximadamente, 10 minutos mais longa do que nos doentes controlo.

Posologia em doentes obesos
Em doentes obesos (com peso 30% superior ao seu peso ideal), a dose inicial de
Mivacron deve ser estabelecida de acordo com o peso ideal do doente e não com o seupeso actual.

Monitorização
Tal como com todos os bloqueadores neuromusculares, recomenda-se monitorização dafunção neuromuscular durante a utilização de Mivacron, para individualização dasrecomendações posológicas.

Mivacron não induz desaparecimento significativo do "train-of-four" durante o início doefeito. É frequentemente possível proceder a intubação traqueal previamente à aboliçãocompleta da resposta "train-of-four" do músculo adutor do polegar.

Se utilizar mais Mivacron do que deveria
Sinais e Sintomas

Os principais sinais de sobredosagem com os bloqueadores neuromusculares são paralisiamuscular prolongada e suas consequências. No entanto, o risco de efeitos secundárioshemodinâmicos especialmente diminuição da pressão arterial, pode estar aumentado.

Tratamento: é essencial a manutenção das vias aéreas com ventilação assistida de pressãopositiva até obtenção de respiração espontânea adequada. É necessária sedação completadado não haver perda de consciência. Na evidência de recuperação espontânea, esta podeser acelerada por administração de anticolinesterásicos associados a atropina ouglicopirolato. Se necessário, poderá fornecer-se suporte cardiovascular através doposicionamento correcto do doente e administração de fluídos ou compostosvasopressores.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Mivacron pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Rubor cutâneo foi relatado com muita frequência.Eritema, urticária, hipotensão etaquicardia ou broncospasmo transitório foram relatados com pouca frequência. Estesefeitos indesejáveis são atribuíveis à libertação de histamina.
Os efeitos acima descritos estão relacionados com a dose, e são mais comuns apósadministração rápida de doses iniciais iguais ou superiores a 0,2 mg/kg. Estes efeitos sãoreduzidos se Mivacron for injectado ao longo de 30-60 segundos ou em doses divididasao longo de 30 segundos.
Foram relatadas reacções anafiláticas ou anafilactóides graves em doentes a receber
Mivacron em associação com um ou mais anestésicos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MIVACRON

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C.
Não congelar. Proteger da luz.

Não utilize Mivacron após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mivacron
-A substância activa é cloreto de mivacúrio, na dosagem de 2 mg por ml de soluçãoinjectável.
-Os outros componentes são ácido clorídrico e água para injectáveis.

Qual o aspecto de Mivacron e conteúdo da embalagem
Mivacron encontra-se acondicionado em embalagens de 5 ampolas de vidro transparentecontendo 5, 10 ou 25 ml de solução injectável

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Wellcome de Portugal, Lda.
R. Dr. António Loureiro Borges, 3
Arquiparque, Miraflores
1495-131 Algés
Portugal
Tel: 214129500
Fax: 214120438

GlaxoSmithkline Manufacturing S.p.A. (Fab. Parma)
Strada Provinciale Asolana, 90
43056 San Polo di Torrile – Parma
Itália
Tel: 00 39 45 921 8111
Fax: 00 39 45 921 8388

Instruções para uso e administração
Mivacron não contém conservantes devendo ser utilizado sob condições assépticas.
Qualquer diluição deve ser feita imediatamente antes de utilizar. Toda a solução nãoutilizada, remanescente em ampolas abertas deve ser rejeitada.

Tem sido demonstrada compatibilidade com alguns fármacos pré-cirúrgicoshabitualmente utilizados, fornecidos como soluções acídicas, p.ex: fentanil, alfentanil,sufentanil, droperidol e midazolam. Caso outros fármacos sejam administrados através damesma agulha ou cânula utilizada para Mivacron, e não tenha sido demonstradacompatibilidade, recomenda-se que após utilização de cada fármaco se proceda à lavagemdo material com soro fisiológico.

Mivacron é compatível com os seguintes fluídos de perfusão:
-Soro fisiológico para perfusão I.V. (cloreto de sódio a 0,9% p/v);
-Glucose (5% p/v) para perfusão I.V.;
-Cloreto de sódio (0,18% p/v) e glucose (4% p/v) para perfusão I.V.;
-Lactato de Ringer injectável, USP.

Quando diluído com as soluções de perfusão acima referidas, na proporção de 1:3
(obtendo-se uma solução a 0,5mg/ml), Mivacron mostrou ser física e quimicamenteestável durante aproximadamente 48 horas a 30°C. No entanto, como Mivacron nãocontém conservantes, a diluição deve ser efectuada imediatamente antes da utilização, aadministração deverá iniciar-se o mais cedo possível após a preparação e a restantesolução rejeitada.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Anti-inflamatórios não esteróides Indometacina

Mobilisin Ácido flufenâmico + “Heparinóide” bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mobilisin e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Mobilisin
3. Como utilizar Mobilisin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mobilisin
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Mobilisin 30 mg/g + 2 mg/g Creme
Ácido flufenâmico + Polissulfato de mucopolissacáridos

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Mobilisin Creme com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após alguns dias,consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Mobilisin E PARA QUE É UTILIZADO

Mobilisin é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico:
9.1.10 – Aparelho Locomotor. Anti-inflamatórios não esteróides. Anti-inflamatórios nãoesteróides para uso tópico.

Mobilisin está indicado no tratamento local da dor provocada por alteraçõesinflamatórias e degenerativas dos músculos, tendões, ligamentos e articulações, tantodas doenças reumáticas inflamatórias (artrite reumatóide e espondilite anquilosante),como das doenças reumáticas degenerativas (artroses).

2. ANTES DE UTILIZAR Mobilisin

Não utilize Mobilisin
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao ácido flufenâmico, ao polissulfato demucopolissacáridos ou a qualquer outro componente de Mobilisin.
Contra-indicado em doentes com insuficiência renal.
Não deve ser utilizado em crianças de idade inferior a 14 anos, nem durante a gravideze a lactação.

Tome especial cuidado com Mobilisin
– Mobilisin não deve ser posto em contacto com os olhos, mucosas e feridas abertas.

– Devido à possibilidade de absorção cutânea de Mobilisin, não é possível excluir apossibilidade de ocorrência de efeitos sistémicos. Este risco depende, entre outrosfactores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo de exposição.
– O tratamento com Mobilisin deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesõesmucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade, uma vez que, em casos raros,apareceram reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatiteesfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas àadministração de anti-inflamatórios não esteróides (grupo de fármacos onde se inclui aindometacina). Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no iníciodo tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam duranteo primeiro mês de tratamento.

Utilizar Mobilisin com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os anti-inflamatórios não esteróides (grupo de fármacos onde se inclui o ácidoflufenâmico), podem diminuir a eficácia de alguns com medicamentos utilizados notratamento da hipertensão, como Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da
Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII) quando administrados emconjunto. Em alguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ouidosos com comprometimento da função renal) a administração conjunta destesmedicamentos pode piorar a situação, incluido a possibilidade de ocorrer insuficiênciarenal aguda, que é normalmente reversível.
No caso de haver necessidade de aplicar Mobilisin em doentes medicados com algumdestes medicamentos, sobretudo em zonas extensas da pele e/ou por tempoprolongado, este deve ser utilizado com precaução, sobretudo em doentes idosos. É deaconselhar o acompanhamento destes doentes de modo a garantir uma hidrataçãoadequada e o controlo da função renal.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Salvoprescrição médica em contrário, Mobilisin está contra-indicado na gravidez e durante oaleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram descritos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Mobilisin
Mobilisin creme contém ácido sórbico, o qual pode causar reacções cutâneas locais
(por exemplo dermatite de contacto).

3. COMO UTILIZAR Mobilisin

Utilize Mobilisin sempre de acordo com as instruções do médico ou farmacêutico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Mobilisin é um medicamento para uso cutâneo. Salvo indicação médica em contrário,aplicar 5 a 10 cm de creme 3 a 4 vezes ao dia, com massagem ligeira, na zonaafectada. A duração média do tratamento é de 2 a 3 semanas.

Se utilizar mais Mobilisin do que deveria
Não foram descritos casos de sobredosagem ou de intoxicação com o medicamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Mobilisin pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Em casos raros, pode ocorrer reacção cutânea local ou alergia de contacto. Muitoraramente, pode aparecer vermelhidão, seguida da formação de grandes bolhas,chegando o doente a ter aspecto de grande queimado (necrólise epidérmica tóxica) ousíndroma de Stevens-Johnson.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Mobilisin

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25º C.

Não utilize Mobilisin após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e nabisnaga, a seguir a ?Val.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mobilisin
As substâncias activas de Mobilisin creme são: Ácido flufenâmico e Polissulfato demucopolissacáridos.
Cada grama de Mobilisin creme, contem 30 mg de Ácido flufenâmico e 2 mg de
Polissulfato de mucopolissacáridos.

Os outros componentes são:
Glicerilo, monoestearato (Cutina LE), álcool miristílico, triglicéridos de cadeia média,bentonite, ácido clorídrico a 25%, ácido sórbico, álcool isopropílico, essência demelissa, essência de rosmaninho e água purificada.

Qual o aspecto de Mobilisin e conteúdo da embalagem

Mobilisin apresenta-se na forma farmacêutica de creme, com cor branca, odor a melissae a rosmaninho.
Mobilisin creme apresenta-se acondicionado em bisnagas de alumínio, em embalagenscontendo uma bisnaga com 100 g de creme.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Rua Alfredo da Silva, 16
2610-016 Amadora
Portugal

Fabricante
Daiichi Sankyo Europe GmbH
Luitpoldstrasse 1
85276 Pfaffenhofen
Alemanha

Medicamento não sujeito a receita médica

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Categorias
Antibacterianos Macrólidos

Miocacin Miocamicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Miocacin e para que é utilizado
2. Antes de tomar Miocacin
3. Como tomar Miocacin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Miocacin
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É MIOCACIN E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica: 1.1.8 – Antibacterianos – Macrólidos

O Miocacin é um antibiótico semi-sintético pertencendo à família dos macrólidos. É indicadopara o tratamento de infecções do adulto e criança, provocadas por microorganismos sensíveis àdiacetil midecamicina:
– Superinfecção bacteriana de bronquite aguda
– Exacerbações de bronquite crónica
– Pneumonia adquirida na comunidade em doentes sem factores de risco, sem sinais clínicos degravidade ou sugestivos de etiologia pneumocócica
– Amigdalite, faringite, amigdalofaringite, escarlatina, em alternativa ao tratamento de referência,particularmente quando este não é possível (a penicilina durante 10 dias constitui o tratamento dereferência nas amigdalites agudas estreptocócicas)
– Sinusite aguda (tendo em conta o perfil microbiológico deste tipo de infecção, os macrólidos sãoindicados nas situações em que é impossível o tratamento com beta-lactâmicos)
– Otite média aguda
– Infecções cutâneas (furunculose, piodermite, abcesso cutâneo, fleimão)
– Infecções estomatológicas
– Infecções urogenitais não gonocócicas
– Infecções das vias biliares

Deverão ser tidas em conta as recomendações oficiais relativas ao uso apropriado de agentesantibacterianos.

2. ANTES DE TOMAR MIOCACIN

Não tome Miocacin:
se tem hipersensibilidade ao diacetil midecamicina ou a qualquer outro ingrediente de Miocacin;
se tem hipersensibilidade aos antibióticos macrólidos;
em associação com a dihidroergotamina;
se tem insuficiência hepatobiliar grave

Tome especial cuidado com Miocacin:
O tratamento com a diacetil-midecamicina, tal como com outros antibióticos pode dar lugar asobreinfecções de agentes bacterianos resistentes e de fungos, que requerem a interrupção dotratamento, e a instituição de uma terapêutica adequada.

No caso de insuficiência hepática descompensada, a administração da diacetil-midecamicina não
é recomendada. Se necessária, justifica-se uma vigilância clínica e biológica dos testes hepáticose uma eventual redução da posologia.

A ausência de eliminação renal do produto permite não modificar as posologias em caso deinsuficiência renal. No entanto, a experiência nos doentes com insuficiência renal crónica é muitolimitada. Se a administração de diacetil-midecamicina for necessária, justifica-se uma vigilânciaclínica e laboratorial da função hepática.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não se dispõem de dados sobre a administração deste medicamento durante a gravidez. Como talnão se recomenda a sua administração a mulheres grávidas.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Foi detectada a presença deste fármaco no leite materno, como tal, não se recomenda aadministração da diacetil-midecamicina durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não descrito.

Tomar Miocacin com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não se deve administrar simultaneamente a diacetil-midecamicina com antibióticos beta-
lactâmicos, pois pode diminuir a eficácia por antagonismo do mecanismo de acção.
A diacetil-midecamicina poderá diminuir os níveis plasmáticos de teofilina, mas não altera deforma clínica significativa a depuração da mesma. A diacetil-midecamicina pode aumentar asconcentrações plasmáticas da carbamazepina e da ciclosporina. Como tal, é recomendável amonitorização dos níveis plasmáticos destes fármacos durante o tratamento concomitante com adiacetil-midecamicina.

Em caso de utilização conjunta de bromocriptina e de ciclosporina, reduzir a metade a posologiadestas últimas e vigiar as taxas plasmáticas de ciclosporina.

Está contra-indicado o uso de diacetil-midecamicina em associação com a dihidroergotamina.

3. COMO TOMAR MIOCACIN

Tomar Miocacin sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:
Adultos:
Nas infecções leves ou de gravidade moderada, a dose média é de 1200 mg diários em duasadministrações: 1 comprimido de 600 mg cada 12 horas.

Nas infecções graves, a dosagem diária pode ser aumentada a 1800 mg em três administrações: 1comprimido de 600 mg em cada 8 horas.

Os comprimidos devem ingerir-se, sem mastigar, com a ajuda de um copo de água ou de outrolíquido.
Não são adequados para crianças; para estas, a forma farmacêutica mais indicada é a suspensãooral.

Crianças:
A posologia diária na criança é de 35-50 mg/Kg/dia, subdividida em 2 e 3 administrações.
Nas infecções de leve ou moderada gravidade: 35 mg/Kg/dia, subdividida em 2 administraçõespor via oral, embora nas infecções graves, o médico possa aumentar a posologia para 50mg/Kg/dia, subdividida em 3 administrações. A formulação de Miocacin comprimidos não estáindicada para crianças, pelo que deverá ser indicada outra formulação como o Miocacingranulado para suspensão oral.

Se tomar mais Miocacin do que deveria:
Em caso de sobredosagem, recomenda-se um tratamento sintomático e uma eliminação rápida dofármaco não absorvido.
Não é conhecido nenhum antídoto específico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Miocacin pode ter efeitos secundários.

A maioria dos efeitos secundários observados para a diacetil-midecamicina são de carácter leve etransitório. O perfil de toxicidade é semelhante ao dos outros antibióticos do grupo dosmacrólidos. Os efeitos indesejáveis mais frequentemente observados são do tipo gastrointestinal
(gastralgias, náuseas, vómitos, diarreia e anorexia). Também podem ocorrer manifestaçõescutâneas alérgicas.
Raramente foram descritas cefaleias.

Foram relatados casos raros de hipereosinofilia, de elevação das transaminases SGOT e SGPT edas fosfatases alcalinas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE MIOCACIN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C.

Não utilize Miocacin após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Miocacin
A substância activa é a diacetil midecamicina.
Os outros ingredientes são:
Núcleo do comprimido: glicinato de alumínio, hidroxipropilmetilcelulose, carboximetilamidosódio, Celulose microcristalina 102, estearato de magnésio;
Revestimento: hidroxipropilmetilcelulose, polioxietelenoglicol 4000, polioxietilenoglicol 6000,sunset yellow E110, dióxido de titânio ((E171), talco.

Qual o aspecto de Miocacin e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos, 600 mg

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
SANOFI-AVENTIS ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7 ? 3º Piso
Porto Salvo

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Anti-Hipertensor Enalapril

Enalapril Bexal 20 mg Comprimidos Enalapril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril Bexal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Enalapril Bexal
3. Como tomar Enalapril Bexal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril Bexal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Enalapril Bexal 5 mg Comprimidos
Enalapril Bexal 20 mg Comprimidos
Maleato de enalapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ENALAPRIL BEXAL E PARA QUE É UTILIZADO

O enalapril pertence ao grupo farmacoterapêutico: 3.4.2.1 – Aparelho cardiovascular. Anti-
hipertensores. Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversão daangiotensina.

Enalapril Bexal está indicado nas seguintes situações:

-Tratamento da hipertensão;
-Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática;
-Prevenção da insuficiência cardíaca sintomática em doentes com disfunção assintomática doventrículo esquerdo (fracção de ejecção <35%).

Um comprimido de Enalapril Bexal 5 mg contém 5 mg de maleato de enalapril.

Um comprimido de Enalapril Bexal 20 mg contém 20 mg de maleato de enalapril.

2. ANTES DE TOMAR ENALAPRIL BEXAL

Não tome Enalapril Bexal:

-Se tem hipersensibilidade (alergia) ao enalapril, a qualquer outro componente de Enalapril
Bexal ou a outro inibidor da enzima de conversão;
-Se sofreu edema angioneurótico com outros inibidores EÇA;
-Se sofrer de edema angioneurótico hereditário ou idiopático;

-Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril Bexalno início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com Enalapril Bexal:

-Se surgirem sinais de uma queda súbita da tensão arterial (hipotensão). Deverá deitar-seimediatamente e, se necessário, deslocar-se ao hospital para tratamento específico;
-Se sofrer de estenose aórtica e da válvula mitral ou cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Épossível que o seu médico lhe dê instruções especiais;
-Se sofrer de insuficiência renal. A dose inicial de enalapril será ajustada ao seu caso particular;
-Se sofrer de estenose bilateral das artérias renais ou da artéria de rim único funcionante. Corremaior risco de desenvolver hipotensão e insuficiência renal.
Se tiver sido submetido recentemente a transplante renal. O enalapril não está recomendadonestes casos;
-Se ocorrer insuficiência hepática (icterícia, elevação das enzimas). A medicação deve serinterrompida e ter lugar um controlo médico adequado;
-Se ocorrerem reduções dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e/ou plaquetas, se sofrer dedoença vascular do colagénio, se estiver simultaneamente a fazer terapêutica comimunossupressores, alopurinol, procainamida ou uma combinação destes factores, eespecialmente se já existirem problemas renais. Qualquer sinal de infecção (i.e. dor de garganta,febre) durante o tratamento deve ser comunicado imediatamente ao médico para instituição detratamento adequado;
-Se ocorrer angioedema (inchaço das extremidades, face, lábios, membranas mucosas, língua,glote ou laringe). Neste caso, deve interromper o tratamento com enalapril e deslocar-seimediatamente ao hospital;
-Podem ocorrer reacções alérgicas em caso de dessensibilização ao veneno de insectos ou deexposição a algumas das membranas usadas na diálise e na aferese de lipoproteínas. Estasreacções podem ser evitadas suspendendo temporariamente o inibidor da ECA ou recorrendo aoutra classe de medicamentos para controlo da hipertensão;
-Se for diabético. Os níveis de glicémia deverão ser cuidadosamente monitorizados em caso demedicação prévia com antidiabéticos orais ou insulina, principalmente durante o primeiro mês detratamento;
-Os inibidores da ECA provocam frequentemente tosse não-produtiva e persistente, quedesaparece após a sua interrupção;
-Se tiver que se submeter a cirurgia e/ou anestesia deverá informar o médico de que está a tomarenalapril, pois pode ocorrer hipotensão;
-O risco de uma subida do potássio no sangue (hipercaliémia) é maior se sofrer de insuficiênciarenal, diabetes mellitus ou estiver a tomar outros fármacos associados com o aumento dopotássio sérico (i.e. heparina, diuréticos poupadores do potássio, suplementos do potássio ousubstitutos do sal contendo potássio);
-Se estiver a tomar medicamentos contendo lítio, já que a associação com enalapril não égeralmente recomendada;
-Nas crianças, este medicamento só pode ser usado para tratamento da hipertensão e desde quenão sofram de problemas renais. Enalapril Bexal não deve ser administrado a recém-nascidos;
-Tal como acontece com os outros inibidores da enzima de conversão da angiotensina, oenalapril é aparentemente menos eficaz na diminuição da pressão arterial em doentes negros doque em doentes não negros, possivelmente devido a uma maior prevalência de renina baixa napopulação negra hipertensa.

-Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril Bexal nãoestá recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez,uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Ao tomar Enalapril Bexal com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A utilização de enalapril conjuntamente com diuréticos poupadores de potássio, suplementos dopotássio ou substitutos do sal contendo potássio, pode conduzir a aumentos significativos dopotássio no sangue. O tratamento prévio com doses elevadas de diuréticos pode resultar em riscode hipotensão quando se inicia a terapêutica com enalapril.

A utilização de enalapril com outros fármacos anti-hipertensores comuns pode originar umaumento dos efeitos hipotensores do enalapril. O tratamento com nitroglicerina e outros nitratos,ou outros vasodilatadores, deve ser feito com precaução. O enalapril pode ser usadoconcomitantemente com ácido acetilsalicílico (em doses para cardiologia), trombolíticos,betabloqueadores e/ou nitratos.

A utilização do enalapril com lítio não é recomendada mas, se a associação for consideradanecessária, deve ser realizada com monitorização cuidadosa dos níveis séricos de lítio.

A utilização de certos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos pode provocar umaredução adicional da pressão arterial.

Foi descrito que os anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) e os inibidores da ECA exercemum efeito aditivo no aumento do potássio sérico, enquanto a função renal pode diminuir; aadministração crónica de AINEs pode reduzir o efeito anti-hipertensor de um inibidor ECA.

Os simpaticomiméticos podem reduzir o efeito anti-hipertensor dos inibidores ECA.

A administração concomitante de inibidores ECA e medicamentos antidiabéticos (insulinas,fármacos antidiabéticos orais) pode potenciar o efeito de diminuição da glicemia, com risco dehipoglicémia. A probabilidade deste fenómeno ocorrer é maior durante as primeiras semanas detratamento combinado e em doentes com insuficiência renal.

Ao tomar Enalapril Bexal com alimentos e bebidas:

O álcool potencia o efeito hipotensor dos inibidores da enzima de conversão.
Enalapril Bexal pode ser tomado às refeições ou fora delas.

Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médiconormalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril Bexal antes de engravidar ou assim queestiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Enalapril Bexal. Enalapril Bexal não estárecomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, umavez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após onascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril Bexal.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios eriscos de tomar Enalapril Bexal enquanto amamenta, comparativamente com outrosmedicamentos.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Durante o tratamento podem ocasionalmente ocorrer tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR ENALAPRIL BEXAL

Tomar Enalapril Bexal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta da pressãoarterial.

Para o tratamento da hipertensão, a dose inicial pode variar entre 5 e 20 mg de enalapril por dia.
A dose de manutenção habitual é 20 mg por dia e a dose de manutenção máxima é 40 mg pordia.

Para doentes com insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção do ventrículo esquerdoassintomática, a dose inicial é 2,5 mg e deve ser administrada sob supervisão médica. A dosedeverá ser aumentada sob supervisão clínica até à dose habitual de manutenção de 20 mg,administrada numa ou em duas doses. Recomenda-se que esta titulação da dose seja efectuadadurante um período de 2 a 4 semanas. A dose máxima é 40 mg por dia, administrada em duasdoses.

Poderá ser necessário aumentar os intervalos entre as tomas de enalapril e/ou reduzir a posologiaem caso de insuficiência renal.

Nos doentes idosos, a dose será definida de acordo com o estado da função renal.

Salvo melhor opinião do médico assistente, Enalapril Bexal não é recomendado em crianças paraoutra indicação que não seja a hipertensão e desde que as crianças não sofram de problemasrenais. Enalapril Bexal não deve ser administrado a recém-nascidos. O seu médico dispõe deinformações complementares que lhe permitem decidir quando e como tratar criançashipertensas.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Enalapril Bexal é demasiadoforte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Enalapril Bexal do que deveria:

Os sintomas de sobredosagem são hipotensão, letargia, choque circulatório, disturbioselectrolíticos, insuficiência renal, hiperventilação, taquicárdia, palpitações, bradicárdia, tonturas,ansiedade e tosse. As medidas para evitar a absorção (p. ex. lavagem gástrica, administração deadsorventes e sulfato de sódio nos 30 minutos após a ingestão) e acelerar a eliminação devem seraplicadas se a ingestão for recente. Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado na posiçãoadequada e deve ser administrado rapidamente suplemento salino e fluidos. Deve serequacionado o tratamento com angiotensina-II. Bradicardia e reacções vagais extensas devem sertratadas com a administração de atropina. Pode ser considerado o uso de pacemaker.
O enalaprilato pode ser removido da circulação por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar Enalapril Bexal:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Enalapril Bexal:

A interrupção do tratamento pode levar ao reaparecimento dos sinais e sintomas da doença.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril Bexal pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Pouco frequentes: anemia. Raras: diminuição dos glóbulos vermelhos, do hematócrito, dahemoglobina e das plaquetas, depressão medular, pancitopénia, linfoadenopatia, doenças auto-
imunes

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Pouco frequentes: hipoglicémia.

Doenças do sistema nervoso e do foro psiquiátrico:
Frequentes: dor de cabeça, depressão. Pouco frequentes: confusão, sonolência, insónia,nervosismo, parestesia, vertigens. Raras: sonhos anómalos, distúrbios do sono

Afecções oculares:
Muito frequentes: visão turva

Cardiopatias e vasculopatias:
Muito frequentes: tonturas. Frequentes: hipotensão, síncope, enfarte do miocárdio ou acidentevascular cerebral, dor precordial, alterações do ritmo cardíaco, angina de peito, taquicardia.
Pouco frequentes: hipotensão ortostática, palpitações. Raras: doença de Raynaud

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:

Muito frequentes: tosse. Frequentes: dispneia. Pouco frequentes: rinorreia, adinofagia erouquidão, broncospasmo/asma. Raras: infiltrados pulmonares, rinite, alveolítealérgica/pneumonia eosinófila

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: náuseas. Frequentes: diarreia, dor abdominal, alteração no paladar
Pouco frequentes: íleos, pancreatite, vómitos, dispepsia, obstipação, anorexia, irritação gástrica,xerostomia, úlcera péptica. Raras: estomatite/ úlcera aftosa, glossite. Muito raras: Angioedemado intestino delgado.

Afecções hepato-biliares:
Raras: insuficiência hepática, hepatite (hepatocelular ou colestática), hepatite incluindo necrose,colestase (incluindo icterícia)

Afecções dos tecidos cutâneos e sub-cutâneos:
Frequentes: exantema, hipersensibilidade/edema angioneurótico: foi registado edemaangioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe. Pouco frequentes:diaforese, prurido, urticária, alopécia. Raras: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,dermatite exfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, pênfigo, eritrodermatite.

Foi descrita uma sintomatologia complexa que pode incluir alguns ou a totalidade dos seguintessintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, ANA positivo, elevações da
VS, eosinofilia e leucocitose. Pode ocorrer exantema, fotossensibilidade ou outras manifestaçõesdermatológicas.

Doenças renais e urinárias:
Pouco frequentes: disfunção renal, insuficiência renal, proteinúria. Raras: oligúria

Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: impotência. Raras: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Muito frequentes: astenia. Frequentes: fadiga. Pouco frequentes: cãibras musculares, rubor,acufenos, mal-estar, febre.

Exames complementares de diagnóstico:
Frequentes: hipercaliémia, aumento da creatinina sérica. Pouco frequentes: aumento do urémia,hiponatrémia. Raras: aumento das enzimas hepáticas, aumento da bilirrubina sérica

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ENALAPRIL BEXAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C. Proteger da luz e da humidade.

Não utilize Enalapril Bexal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril Bexal

A substância activa é o maleato de enalapril.
Os outros componentes são: bicarbonato de sódio, estearato de magnésio, celulosemicrocristalina, sílica coloidal anidra, amido de milho pré-gelificado.

Qual o aspecto de Enalapril Bexal e conteúdo da embalagem

Enalapril Bexal 5 mg comprimidos apresenta-se em embalagens de 10 e 60 comprimidos.
Enalapril Bexal 20 mg comprimidos apresenta-se em embalagens de 28 e 56 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Sandoz Famacêutica Lda
Alameda da Beloura
Edifício 1, Esc. 15
2710-693 Sintra

Fabricante

Medicamentos Internacionales, S.A.
Calle La Solana, 26
E-28850 Torrejón de Ardoz ? Madrid
Espanha

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Metotrexato uracilo

Medifolin Folinato de cálcio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é MEDIFOLIN e para que é utilizado
2. Antes de tomar MEDIFOLIN
3. Como tomar MEDIFOLIN
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar MEDIFOLIN
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MEDIFOLIN 15 mg Cápsulas

Folinato de cálcio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MEDIFOLIN E PARA QUE É UTILIZADO

O ácido folínico ou leucovorina é um derivado activo do ácido tetrahidrofólico, a formareduzida do ácido fólico. Intervém em vários processos metabólicos, entre os quais abiossíntese das bases púricas e pirimídicas dos ácidos nucleícos.

Indivíduos com deficiência na síntese do ácido fólico apresentam uma diminuição dasíntese do timidilato, que por sua vez conduz a uma deficiente síntese de DNA, formaçãode megaloblastos e, consequentemente, anemias megaloblásticas.

Devido à sua fácil conversão noutros derivados do ácido tetrahidrofólico, o ácido folínico
é um potente antídoto para os efeitos tóxicos hematopoiéticos provocados pelosantagonistas do ácido fólico (metotrexato, pirimetamina, trimetoprim).

Pensa-se que em alguns tipos de cancro, o ácido folínico penetra nas células saudáveis eprotege-as dos efeitos tóxicos dos antagonistas do ácido fólico, havendo uma preferênciapara essas células tumorais, devido a uma diferença nos mecanismos de transporte namembrana. Este princípio é a base da terapêutica com elevadas doses de metotrexato e
ácido folínico.

Indicações terapêuticas:

Prevenção e correcção dos efeitos tóxicos provocados pelos antagonistas do ácido fólico.
Terapêutica de anemias megaloblásticas, nomeadamente devidas a deficiênciasnutricionais e sprue.

2. ANTES DE TOMAR MEDIFOLIN

Não tome MEDIFOLIN se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou aqualquer outro componente de MEDIFOLIN

MEDIFOLINnão deve ser administrado na anemia perniciosa ou noutras anemiasmegaloblásticas provocadas por défice de vitamina B12. Nestes casos, a administração de
MEDIFOLIN pode originar uma remissão hematológica, embora continuando aprogressão das manifestações neurológicas.

MEDIFOLIN não deve administrar-se a doentes com anemia de tipo não diagnosticado,dado o risco de mascarar uma anemia perniciosa.

Nos casos em que o ácido folínico é administrado conjuntamente com elevadas doses demetotrexato, é conveniente a monitorização das concentrações sanguíneas demetotrexato.

Não obstante a terapêutica com o ácido folínico, podem ocorrer efeitos tóxicos com ometotrexato, sobretudo nos casos em que a semi-vida do metotrexato está aumentada (porex: disfunção renal). Assim, é extremamente importante que o ácido folínico sejaadministrado até que a concentração sanguínea do metotrexato baixe para concentraçõesnão tóxicas.

O MEDIFOLIN não deve ser administrado juntamente com terapêutica com 5-fluorouracil em doentes com sintomatologia de toxicidade gastrointestinal de qualquergrau de gravidade.
Também em combinação com 5-fluorouracil, o MEDIFOLIN não deve ser administradoquando existe história de epilepsia/convulsão. Nos casos pediátricos, pode aumentar afrequência de convulsões em doentes susceptíveis.

A terapêutica combinada de ácido folínico e 5-fluorouracilo deve administrar-se comextrema precaução em doentes idosos ou debilitados, uma vez que estes estão maispredispostos aos efeitos tóxicos graves do 5-fluorouracilo.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tal como os outros derivados do ácido fólico, o ácido folínico pode diminuir o efeito dosanti-epilépticos (fenobarbital, fenitoína, primidona), sobretudo se administrado em doseselevadas e durante longos períodos de tempo.

Alguns dados experimentais sugerem uma possibilidade de toxicidade acrescida dofluorouracilo quando este é administrado simultaneamente com o ácido folínico.

O ácido folínico não deve ser administrado simultaneamente com antagonistas do ácidofólico (metotrexato, pirimetamina, trimetoprim), pois pode anular o efeito destesfármacos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento
Não existem estudos disponíveis quer em animais de experiência quer em mulheresgrávidas. Assim, o ácido folínico só deve ser prescrito durante a gravidez se os benefíciosjustificarem os riscos potenciais.

Não se sabe se o ácido folínico é eliminado através do leite.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O ácido folínico não tem efeitos negativos na condução de veículos ou na utilização demáquinas.

3. COMO TOMAR MEDIFOLIN

Na prevenção e correcção dos efeitos tóxicos provocados pelos antagonistas do ácidofólico, a posologia deve ser sempre orientada pelo médico, dado haver necessidade deadaptação a cada caso clínico.

No tratamento das anemias megaloblásticas a posologia recomendada é de 1 cápsula pordia.

Dosagem na insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência renal a excreção de metotrexato pode ser atrasada, peloque poderão ser necessárias doses mais elevadas de leucovorina (mais elevadas que adose recomendada para via oral) ou uma administração prolongada, pelo que poderá sernecessária a administração intravenosa.

Dosagem em outras situações especificas:

Desidratação:

Se o doente não estiver adequadamente hidratado, a excreção de metotrexato pode seratrasada, pelo que poderão ser necessárias doses mais elevadas de leucovorina (maiselevadas que a dose recomendada para via oral) ou uma administração prolongada, peloque poderá ser necessária a administração intravenosa.
Edema:
Se se verificar existência de acumulação de fluidos (por exemplo derrame pleural ouascite), a excreção de metotrexato pode ser atrasada, pelo que poderão ser necessáriasdoses mais elevadas de leucovorina (mais elevadas que a dose recomendada para viaoral) ou uma administração prolongada, pelo que poderá ser necessária a administraçãointravenosa.

Se tomar mais MEDIFOLIN do que deveria

Não se conhecem sintomas de intoxicação.

Em caso de sobredosagem com o ácido folínico, o organismo apenas retém a dose que lhe
é necessária, sendo a restante eliminada.

Caso se tenha esquecido de tomar MEDIFOLIN

Este medicamento deve ser tomado de uma forma regular.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma c

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, MEDIFOLIN, pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

-Doenças do sangue e do sistema linfático:
Muito raros: Hipereosinofilia

– Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito raros. Hipocalcémia

– Doenças do sistema nervoso:
Raros: Convulsão

– Doenças gastrointestinais:
Pouco frequentes: estomatite/ulcerações aftosas, diarreia

– Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

Muito Raro: Reacção hipersensibilidade (reacção anafilática e urticariforme)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MEDIFOLIN

Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Proteger da humidade.

Não utilize MEDIFOLIN após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de MEDIFOLIN

A substância activa é: Folinato de cálcio (equivalente a 13.9 mg de ácido folínico)

Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: Amido de milho, Sílica coloidal hidratada e Estearato de magnésio.
Invólucro da cápsula: Gelatina, água purificada, dióxido de titânio (E171), eritrosina
(E127) e amarelo de quinoleína (E104).

Qual o aspecto de MEDIFOLIN e contéudo da embalagem.

Embalagens de 20 ou 60 cápsulas doseadas a 15 mg de folinato de cálcio

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

LABORATÓRIO MEDINFAR – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Manuel Ribeiro de Pavia, nº 1 – 1º
Venda Nova
2700-547 Amadora

Fabricante:

FARMALABOR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa a Nova

LABORATÓRIO MEDINFAR – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Henrique de Paiva Couceiro, 29, Venda Nova
2700-451 Amadora

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Categorias
Outros medicamentos

Magnevist Ácido gadopentético bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Magnevist e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Magnevist
3. Como utilizar Magnevist
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Magnevist
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Magnevist 469 mg/ml solução injectável
Ácido gadopentético

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MAGNEVIST E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico. É fornecido na forma de umasolução aquosa para injecção intravenosa.
Magnevist é um meio de contraste para imagiologia por ressonância magnética (IRM)do corpo inteiro, incluindo o cérebro e espinal-medula.
A IRM é uma forma de visualização médica de diagnóstico, que dá origem a imagensapós detecção de moléculas de água em tecidos normais e anormais. Tal é conseguidopor um sistema complexo de ímans e ondas de rádio e que melhora a detecção por IRMde anomalias em todo o corpo.
Magnevist melhora a detecção de tecido anormal e fornece informação adicional emrelação à classificação e caracterização dessas anomalias.

2. ANTES DE UTILIZAR MAGNEVIST

Não utilize Magnevist
– se tem alergia hipersensibilidade ao ácido gadopentético ou a qualquer outrocomponente de Magnevist.
– se sofre de insuficiência renal grave (TFG <30 ml/min/1.73m2).

Tome especial cuidado com Magnevist

– tem um pacemaker cardíaco ou quaisquer outros implantes ferromagnéticos no seucorpo
– se teve uma reacção prévia com um meio de contraste
– se está grávida ou se tenciona engravidar
– se sofre de qualquer alergia (ex.: febre dos fenos, urticária) ou asma brônquica
– se tem problemas graves da função renal
– se tem doença cardíaca grave
– se tem problemas cerebrais com tonturas

Se qualquer destas situações se aplicar no seu caso, o seu médico irá decidir se o examepretendido é possível ou não.

Nos recém-nascidos e nos bebés até 1 ano de idade, Magnevist deve ser apenasutilizado após ponderação cuidadosa, devido à imaturidade da função renal.

São possíveis reacções graves de tipo alérgico (ver "Efeitos indesejáveis"). Podemocorrer perturbações cardíacas, da circulação, do sistema respiratório, da pele e dasmembranas mucosas.

Reacções como inchaço ligeiro da face, lábios, língua ou garganta, conjuntivite, tosse,comichão, pingo no nariz, espirros e urticária, que ocorrem independentemente daquantidade administrada, podem ser os primeiros sinais de estado incipiente de umareacção grave. A administração do meio de contraste tem que ser imediatamenteinterrompida e ? caso necessário ? instituída terapêutica específica por uma veia.

Ao tomar Magnevist com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Avise o seu médico se está a tomar beta-bloqueadores (medicamentos usados para tratara tensão arterial alta ou outros problemas de coração), uma vez que podem afectar omodo como Magnevist actua no seu corpo.

O seu médico irá aconselhá-lo(a) como deve tomar esses medicamentos antes doexame.

Ao utilizar Magnevist com alimentos e bebidas
Deve ir para o exame em jejum, pelo menos nas duas horas anteriores ao exame, maspode beber normalmente. Outras indicações serão dadas pelo seu médico.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se está grávida ou pretende engravidar, uma vez que o Magnevistapenas deve utilizado após a avaliação cuidadosa da relação benefício/risco durante agravidez.

Informe o seu médico se está a amamentar ou pretende amamentar. Não é esperadoqualquer dano para o bebé, pela experiência até à data.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são conhecidos efeitos.

3. COMO UTILIZAR MAGNEVIST

Magnevist é injectado por um médico através de uma pequena agulha numa veia,geralmente nas costas da sua mão ou na parte da frente do seu cotovelo. Magnevist seráadministrado imediatamente antes do seu exame por IRM.

A dose de Magnevist adequada para si depende do seu peso corporal.

Se utilizar mais Magnevist do que deveria

A sobredosagem é pouco provável. Se tal acontecer, o médico irá tratar quaisquersintomas que apareçam.

Se os seus rins não funcionarem correctamente, o seu médico irá verificar a sua funçãorenal em caso de sobredosagem.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Magnevist pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Seguidamente estão listados os efeitos indesejáveis por sistema corporal afectado.

O termo "pouco frequente" significa que 1 a 10 em cada 1.000 doentes podem sentiresse efeito.

O termo "raro" significa que 1 a 10 em cada 10.000 doentes podem sentir esse efeito.

Os efeitos secundários associados ao uso de Magnevist são geralmente ligeiros amoderados e transitórios por natureza. Contudo, já foram referidas reacções graves ecom risco de vida, assim como mortes.

As reacções mais frequentemente registadas são náuseas, vómitos, dores de cabeça,tonturas, uma sensação de dor e uma sensação geral de calor e uma sensação de calorou frio no local de injecção.

As reacções tardias a meios de contraste são raras.

Efeitos indesejáveis que foram observados em ensaios clínicos antes da aprovação de
Magnevist:

Pouco frequentes
Raros
Tonturas
Desorientação
Dores de cabeça
Convulsão
Alteração do paladar
Dormência e formigueiro
Vómitos
Sensação de ardor
Náuseas
Tremor
Dor
Conjunctivite
Sensação de calor
Batimento cardíaco rápido
Sensação de frio
Batimento cardíaco irregular
Vários tipos de reacções no local da
Inchaço e formação de coágulo na veia
injecção*
Rubor
Dilatação dos vasos sanguíneos
Dificuldade em respirar
Irritação e aperto na garganta
Dor e mal-estar da garganta
Tosse
Espirros
Sibilos
Dor no estômago
Mal-estar do estômago
Diarreia
Dor de dentes
Boca seca
Dor na boca
Dormência e formigueiro na boca
Urticária
Comichão
Erupção cutânea
Vermelhidão da pele
Dores nos braços e pernas
Inchaço (edema) da face
Dor no peito
Febre
Inchaço das pernas e pés
Sensação de mal-estar geral
Cansaço
Sede
Fraqueza

* Vários tipos de reacção no local de injecção (frio no local de injecção, entorpecimentoe formigueiro no local da injecção, inchaço no local de injecção, sensação de calor no

local de injecção, dor no local da injecção, irritação no local de injecção, hemorragia nolocal de injecção, vermelhidão no local de injecção, desconforto no local de injecção).

Efeitos indesejáveis que foram notificados depois da aprovação de Magnevist:

Raros
Aumento do ferro sérico
Reacções do tipo alérgico grave (choque)/ reacções do tipo alérgico
Agitação
Confusão
Coma
Perda de consciência
Sonolência
Alteração da fala
Alteração do olfacto
Perturbações da visão
Dor nos olhos
Lacrimejo
Diminuição da audição
Dor de ouvidos
Paragem cardíaca
Diminuição do ritmo cardíaco
Diminuição da circulação sanguínea grave (choque)
Desmaio
Pressão sanguínea baixa
Pressão sanguínea alta
Paragem respiratória
Dificuldades em respirar (ex.: broncospasmo, espasmo da laringe)
Inchaço da garganta
Acumulação de líquido nos pulmões
Lábios azulados (cianose)
Nariz a pingar
Produção de saliva (salivação)
Aumento do pigmento da bílis (bilirrubina) no sangue
Aumento das enzimas hepáticas
Inchaço dos lábios, língua e garganta
Dores nas costas
Dores nas articulações
Doença renal aguda
Indicador sanguíneo da função renal aumentado (creatinina sérica)*
Perda involuntária de urina
Urgência em urinar
Arrepios
Suores
Aumento e diminuição da temperatura corporal

Vários tipos de reacções no local da injecção**
* Em doentes com insuficiência renal pré-existente
** Vários tipos de reacção no local de injecção (necrose no local de injecção,tromboflebite no local de injecção, flebite no local de injecção, extravasação no local deinjecção).

Em doentes com insuficiência renal dependente de diálise que receberam Magnevistforam frequentemente observadas reacções de tipo inflamatório retardadas e transitóriastais como febre, arrepios e aumento da proteína C reactiva. Estes doentes tiveram oexame IRM com Magnevist, no dia antes da hemodiálise.
Foram notificados casos de NSF com Magnevist.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MAGNEVIST

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Magnevist após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar os frascos e seringas pré-cheias na embalagem exterior, devido àsensibilidade à luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Magnevist

– A substância activa é sal do ácido gadopentético, dimeglumina.
– Os outros componentes são meglumina, ácido pentético e água para preparaçõesinjectáveis.

Qual o aspecto de Magnevist e conteúdo da embalagem

Frascos de 10, 15 e 20 ml em embalagens de 1 frasco. Seringas pré-cheias de 10, 15 e
20 ml em embalagens de 1 ou 5 seringas pré-cheias.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Bayer Portugal S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, nº 5
2794-003 Carnaxide

Fabricante

Bayer Schering Pharma AG
Müllerstrasse, 170-178
DE-13353 Wedding ? Berlim ? Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Advertência:

Foram notificados casos de fibrose sistémica nefrogénica (NSF) associada à utilizaçãode Magnevist e de alguns outros agentes de contraste contendo gadolínio em doentescom insuficiência renal grave (TFG < 30 ml/min/1.73 m2). Assim, Magnevist não deveser utilizado nestes doentes (ver secção 4.3. Contra-indicações).

Foram notificados casos de fibrose sistémica nefrogénica (NSF) associadas à utilizaçãode alguns agentes de contraste contendo gadolínio, em doentes com insuficiência renalaguda de qualquer grau de gravidade devida a síndrome hepato-renal ou no períodoperi-operatório da transplantação hepática. Assim, Magnevist apenas deve ser utilizadonestes doentes após uma cuidadosa avaliação da relação beneficio/risco incluindo aconsideração de possíveis métodos alternativos de imagiologia e nunca em dosessuperiores a 0,1 mmol/Kg de peso corporal (=0,2 ml/Kg de peso corporal).
Deve ser assegurado um período de tempo suficiente para a eliminação do agente decontraste do organismo, antes de qualquer outra administração.

O risco de desenvolvimento de NSF em doentes com insuficiência renal moderada édesconhecido. Desta forma, Magnevist deve ser utilizado com precaução em doentescom insuficiência renal moderada (TFG 30-59 ml/min/1.73 m2).

Todos os doentes devem ser monitorizados, em particular doentes com idade superior a
65 anos, ao nível da disfunção renal através da obtenção do historial clínico e/ou testeslaboratoriais.

Magnevist pode ser removido do organismo através de hemodiálise.

Instruções de utilização e manuseamento

Frascos:

Magnevist só deve ser aspirado para a seringa imediatamente antes da aplicação. Arolha nunca deve ser perfurada mais que uma vez. Qualquer solução de meio decontraste não utilizada num exame deve ser desprezada.

Seringas pré-cheias:

A seringa pré-cheia deve ser retirada da embalagem e preparada para injecçãoimediatamente antes da aplicação. A tampa da extremidade deve ser removida daseringa pré-cheia imediatamente antes da utilização. Qualquer solução de meio decontraste não utilizada num exame deve ser desprezada.

Categorias
Metoclopramida Paracetamol

Lisopan Paracetamol bula do medicamento

Neste folheto:
2. Antes de tomar Lisopan
3. Como tomar Lisopan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lisopan
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LISOPAN
Pó para solução oral a 125 mg, 250 mg e 500 mg
Paracetamol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto é necessário tomar
Lisopan com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISOPAN E PARA QUE É UTILIZADO

O LISOPAN contém a substância activa paracetamol.
O paracetamol, possui notável actividade analgésica e antipirética que são atribuídas a umefeito directo nos centros da dor e da termoregulação, estando indicado no alívio da dorligeira ou moderada.

LISOPAN é usado em:

Febre com duração inferior a três dias;
Tratamento sintomático de síndromas gripais e constipações;
Cefaleias ligeiras a moderadas;
Dores pós-traumáticas. Contusões. Odontalgias.
Dismenorreia primária.

2. ANTES DE TOMAR LISOPAN

Não tome Lisopan
LISOPAN não deve ser usado em casos de alergia conhecida ao paracetamol ou à fenacetinaou ainda a algum dos ingredientes incluídos na formulação (ver "Informações importantessobre alguns conponentes do Lisopan ") .
LISOPAN não deve ser usado em casos de insuficiência hepatocelular grave.
LISOPAN não deve ser utilizado para a auto-medicação da dor, durante mais de 7 dias nosadultos ou mais de 5 dias em crianças, excepto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensae prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.
LISOPAN também não deve ser usado para auto-medicação da febre elevada (superior a
39ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelomédico, pois estas situações podem requer avaliação e tratamento médico.
LISOPAN não deve ser usado em doentes com insuficiência renal grave.
LISOPAN não deve ser usado em doentes com distúrbios de hematopoiese.

Tome especial cuidado com Lisopan
Se sofre de algum problema do fígado ou dos rins, assegure-se que informa o seu médico,pois ele poderá querer previamente verificar a sua função hepática ou renal.

Tomar Lisopan com outros medicamentos
Consulte o seu médico antes da administração de LISOPAN, em casos de alcoolismo ou sefaz tratamentos com anti ? coagulantes, barbitúricos, anti-epilépticos, ácido acetilsalicílico ououtros anti-inflamatórios.

Deve-se ter precaução se tiver a tomar colestiramina, pois esta reduz a absorção doparacetamol.

Se tiver a tomar metoclopramida ou a domperidona, estas aumentam a absorção doparacetamol. Contudo, é possível de tomar em simultâneo com o paracetamol.

O paracetamol aumenta as concentrações plasmáticas do cloranfenicol.

A toma em simultâneo de paracetamol e AZT pode aumentar a incidência ou agravar aneutropénia.

Para que se observe o efeito analgésico máximo, deve registar-se um intervalo de 1 hora entrea toma dos dois medicamentos.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
LISOPAN pode ser tomado durante a gravidez. Contudo, deve limitar o uso a um período detempo o mais breve possível.

LISOPAN pode ser tomado durante a amamentação. Contudo, deve limitar o uso a umperíodo de tempo o mais breve possível.

Lisopan pode ser dada a crianças?
LISOPAN pode ser administrado a crianças conforme indicado em ?Como tomar
LISOPAN??.

Lisopan pode ser usada por pessoas idosas?
LISOPAN pode ser tomado por pessoas idosas, desde que não existam problemas renais ouhepáticos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Até o momento, não se encontram descritos efeitos que afectem esta capacidade.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lisopan
LISOPAN contém lactose.. Tome especial cuidado com LISOPAN se sofre de doençashereditárias raras de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp, ou deficiência deabsorção da glucose-galactase.

3. COMO TOMAR LISOPAN

Não altere as doses nem a duração do tratamento a seguir indicados:

A posologia usual de LISOPAN:

Lactentes: 125 mg, uma a três vezes ao dia (1 saqueta de LISOPAN, 125 mg);
Crianças entre 1-5 anos: 250 mg, uma a três vezes ao dia, ( 1 saqueta de LISOPAN, 250
mg);
Crianças entre 6-14 anos: 500 mg, duas a três vezes ao dia ( 1 saqueta de LISOPAN, 500
mg);
Adultos e crianças com idade superior a 14 anos: 500 mg, de 6 em 6 horas ou de 8 em 8horas (1 saqueta de LISOPAN, 500 mg).

Deitar o conteúdo de uma saqueta em meio copo de água, misturar e beber imediatamente.

Para os lactentes e crianças de 1 a 5 anos, o conteúdo de uma saqueta pode ser misturadonuma quantidade de líquido equivalente a ½ copo de água e administrado no biberon ou àcolher,

A dose oral máxima não deve ultrapassar os 4 g por dia. As doses utilizadas em terapia alongo termo não devem exceder 2,6 g por dia.

Os doentes com insuficiência renal e/ou hepática ligeira a moderada devem reduzir o númerode tomas diárias.

Durante quanto tempo devo tomar Lisopan
A duração do tratamento com LISOPAN deve ser o mais breve possível, máximo de 10 diasnos adultos e 5 dias nas crianças.
Se os sintomas persistirem deve contactar o seu médico.

Se tomar mais Lisopan do que deveria
No caso de uma sobredosagem acidental contacte imediatamente o seu médico ou o hospitalmais próximo. O tratamento recomendado na sobredosagem consiste no tratamentosintomático de suporte, lavagem gástrica e vigilância hospitalar

Caso se tenha esquecido de tomar Lisopan
Tome logo que se lembrar ou então, deverá ser retomado na próxima toma. Não duplique asdoses.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos Lisopan pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Os efeitos secundários do LISOPAN são geralmente desprezíveis, mas podem raramenteocorrer casos de hipersensibilidade ao paracetamol que se manifestam por reacções alérgicas,tais como: urticária, prurido e edema. Também foram referidos casos de náuseas, vómitos,diarreia, dor abdominal, ardor ao urinar, diminuição do volume de urina, hemoglubinúria,hemorragia, anemia hemolítica, alterações no hemograma, febre, hipoglicémia, icterícia,insuficiência hepática.

No caso de aparecimento de reacções alérgicas, deve interromper imediatamente otratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5. COMO CONSERVAR LISOPAN

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

– Conservar na embalagem de origem à temperatura ambiente

Não utilize Lisopan após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lisopan

A substância activa é o paracetamol
Os outros componentes são Lactose; estearil fumarato de sódio; sílica coloidal (aerosil 200);polivinilpirrolidona (PVP K25); sacarina sódica e aroma natural de tangerina.

Qual o aspecto e conteúdo da embalagem

LISOPAN, 125 mg, 250 mg ou 500 mg apresenta-se em embalagens de 20 saquetas

Cada saqueta de LISOPAN, 125 mg contém 125 mg de paracetamol.
Cada saqueta de LISOPAN, 250 mg contém 250 mg de paracetamol.
Cada saqueta de LISOPAN, 500 mg contém 500 mg de paracetamol.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Azevedos ? Indústria Farmacêutica, S.A. Estrada Nacional
117-2 261-503 Amadora

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Categorias
alopurinol Lisinopril

Lipril 5 Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lipril e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lipril
3. Como tomar Lipril
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lipril
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lipril 5, 5 mg comprimidos
Lipril 20, 20 mg comprimidos
Lisinopril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LIPRIL E PARA QUE É UTILIZADO

Lipril está indicado no tratamento da hipertensão essencial, hipertensão renovascular e nainsuficiência cardíaca congestiva.

Pode ser usado isoladamente ou em conjunto com outros anti-hipertensores.

Lipril está também indicado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva emdoentes não adequadamente controlados com digitálicos e/ou diuréticos.

Lipril está indicado no tratamento das complicações microangiopáticas da diabetesmellitus (retinopatia e nefropatia).

Lipril reduz a taxa de excreção urinária da albumina e a progressão da doença renal, emdoentes diabéticos que têm nefropatia caracterizada por microalbuminúria.

Lipril reduz significativamente o risco de progressão da retinopatia diabética, reduzindotambém a taxa de incidência de novos casos.

2. ANTES DE TOMAR LIPRIL

Não tome Lipril:

-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao lisinopril ou a qualquer outro componente de
Lipril,
-Se tiver mais do que três meses de gravidez. (também é preferível não tomar Lipril noinício da gravidez ? Ver secção Gravidez)
-Se já foi tratado com um medicamento do mesmo grupo de medicamentos de Lipril
(inibidores da ECA) e se teve reacções alérgicas que tenham causado inchaço das mãos,pés ou tornozelos, da cara, lábios, língua e/ou garganta, com dificuldade em engolir ourespirar (angioedema) ou ainda se você ou algum membro da sua família teve umareacção semelhante.

Tome especial cuidado com Lipril:

Informe o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter ou que já tenhatido, e em especial:
-Se tem estreitamento da aorta (estenose aórtica), da artéria renal (estenose da artériarenal) ou das válvulas do coração (estenose da válvula mitral), ou um aumento daespessura do músculo cardíaco (cardiomiopatia hipertrófica).
-Se tem tensão arterial baixa (que se poderá manifestar sob a forma de tonturas ou dasensação de cabeça vazia, especialmente quando se está de pé).
-Se tem insuficiência cardíaca, isquémia cardíaca ou doença cerebrovascular.
-Se tiver tido um enfarte agudo do miocárdio e a sua tensão arterial for baixa.
-Se tem doença nos rins.
-Se faz hemodiálise.
-Se tem doença no fígado.
-Se tem doença dos vasos sanguíneos (doença vascular do colagénio) e/ou tratamentocom alopurinol (para a gota), procainamida (para o batimento cardíaco irregular),imunossupressores (medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo).
-Se surgirem alguns sinais de infecção, pois deverá avisar imediatamente o seu médico.
-Se surgir tosse.
-Se tem diarreia ou vómitos.
-Se tem diabetes.
-Se utiliza substitutos do sal contendo potássio ou se está a tomar suplementos depotássio.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lipril nãoestá recomendado no ínicio da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Pare de tomar Lipril e contacte o seu médico imediatamente se lhe acontecer alguma dasseguintes situações (uma reacção alérgica denominada angioedema):
Se tiver dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta.
Se tiver inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldade emengolir.
Se tiver comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).

Informe o seu médico se está ou irá fazer um tratamento de dessensibilização para umaalergia, por exemplo, a picadas de insectos. O tratamento de dessensibilização reduz osefeitos da alergia (por ex., picadas de abelhas ou vespas) mas, por vezes, pode causaruma reacção alérgica mais grave se estiver a tomar inibidores da ECA durante otratamento de dessensibilização.

Informe o seu médico se for hospitalizado para ser submetido a uma cirurgia. Informe oseu médico ou dentista que está a tomar Lipril antes de receber uma anestesia local ougeral. Lipril em combinação com alguns anestésicos poderá causar uma descida da tensãoarterial durante um curto período, logo após a toma dos comprimidos.

Tome especial cuidado quando tomar a primeira dose de Lipril. Poderá causar uma maiordescida da tensão arterial do que a que ocorrerá com a continuação do tratamento. Poderásentir tonturas ou a sensação de cabeça vazia e poderá ser útil deitar-se. Se esta situação opreocupar, consulte o seu médico.

Ao tomar Lipril com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Deve informar o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
Diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina, incluindo os poupadoresde potássio, tais como espironolactona, triametereno ou amilorida).
Outros medicamentos para a tensão arterial elevada (anti-hipertensores).
Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo doses elevadas de ácidoacetilsalicílico (doses iguais ou superiores a 3 gramas por dia), os quais são utilizados notratamento da artrite e dores musculares.
Medicamentos utilizados no tratamento de perturbações mentais, tais como lítio,antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos.
Medicamentos anestésicos.
Suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio.
Medicamentos para o tratamento da diabetes, tais como insulina ou aqueles que sãotomados por via oral, para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
Medicamentos que estimulam o sistema nervoso central (simpaticomiméticos). Estesincluem a efedrina, pseudoefedrina e salbutamol, e podem aparecer nalgunsdescongestionantes, medicamentos para a tosse/resfriado e para a asma.
Medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo (imunossupressores),tratamento com alopurinol (para a gota) ou procainamida (para o batimento cardíacoirregular).
Trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Ao tomar Lipril com alimentos e bebidas

Lipril pode ser tomado com ou sem alimentos, mas deve ser tomado com líquidosuficiente. No entanto, não devem ser tomadas bebidas alcoólicas com Lipril, uma vez

que este aumenta o efeito do álcool. Por sua vez, o álcool aumenta o efeito anti-
hipertensor do Lipril.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselhá-la-á a interromper Lipril antes de engravidar ou assimque estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Lipril. Lipril não estárecomendado no ínicio da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar aamamentação. Lipril não está recomendado em mães a amamentar, especialmente se obebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médico poderá indicar outrotratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Lipril pode ocasionalmente causar tonturas e fadiga, pelo que é necessário ter estesefeitos em consideração quando conduzir veículos ou utilizar máquinas. Não deverádesempenhar tais tarefas até saber como tolera o medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lipril

Lipril 20 contém amarante (E123) e amarelo sunset FCF (E110) que podem causarreacções alérgicas.

3. COMO TOMAR LIPRIL

Tomar Lipril sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A não ser que seja receitado de outro modo, as doses habituais são:

Hipertensão essencial
A dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg/dia.
A dose de manutenção habitual é 20 mg de lisinopril uma vez por dia, durante ou após asrefeições. A dose máxima diária recomendada na hipertensão é de 30 mg.

Insuficiência cardíaca congestiva

A dose inicial é 2,5 mg de lisinopril de manhã. A dose de manutenção varia entre 5 a 20mg/dia.

Hipertensão renovascular
Alguns doentes com hipertensão renovascular, especialmente os que têm estenosebilateral das artérias renais ou estenose da artéria renal em rim único, podem desenvolveruma resposta exagerada à primeira toma de Lipril. Por isso, recomenda-se uma doseinicial de 2,5 a 5 mg. Posteriormente, a dose pode ser ajustada de acordo com a respostada tensão arterial.

Complicações microangiopáticas da diabetes mellitus (retinopatia e nefropatia)
A dose média diária é de 10 mg/dia, podendo ser aumentada até 20 mg/dia.

Dose na insuficiência renal
Nos doentes com insuficiência renal, a dose deverá ser adaptada de acordo com a funçãorenal. Assim, siga as instruções do seu médico quanto à dose e frequência deadministração que lhe forem recomendadas.

Idosos
Deve ter-se particular cuidado na adaptação da dose ao grau da função renal.

Crianças
A eficácia e a segurança da utilização em crianças não foram estabelecidas. Como tal, autilização em crianças não é recomendada.

Se tomar mais Lipril do que deveria

Caso tenha tomado uma dose excessiva, dirija-se imediatamente ao serviço deemergência do hospital mais próximo.
O sintoma mais provável será uma sensação de tonturas ou vertigens, devido a umadiminuição brusca ou excessiva da tensão arterial. Pode também surgir choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, alteração do ritmo respiratório,alteração dos batimentos cardíacos, palpitações, ansiedade e tosse. O tratamentorecomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de uma solução de sorofisiológico. Se a ingestão for recente, devem-se utilizar medidas para eliminar Lipril,nomeadamente indução do vómito, lavagem gástrica, administração de absorventes e desulfato de sódio. Lipril pode ser removido da circulação através de hemodiálise. Deve-semonitorizar frequentemente os sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lipril

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Lipril

Se parar de tomar este medicamento informe o seu médico. A sua tensão arterial podeficar descontrolada devido à falta de tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Lipril pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários foram observados com Lipril:

Frequentes:
Dores de cabeça
Tonturas ou sensação de cabeça vazia, especialmente quando se levanta depressa
Diarreia
Tosse
Vómitos
Lipril poderá afectar os rins e causar uma produção de menor quantidade de urina ounenhuma.

Pouco frequentes:
Alterações do humor
Entorpecimento ou formigueiro nos dedos das mãos ou dos pés
Vertigem
Alterações do paladar
Perturbações do sono
Enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral
Palpitações
Batimento cardíaco acelerado
Síndrome de Raynaud (alteração ao nível dos vasos sanguíneos com descoloração dosdedos das mãos e dos pés)
Corrimento nasal
Náuseas
Dores de estômago ou indigestão
Erupção cutânea
Comichão
Impotência
Cansaço
Fraqueza (perda de força)
Aumento do número de constituintes da urina no sangue, aumento da creatinina sérica,aumento das enzimas hepáticas, aumento da concentração de potássio no sangue
Os doentes com doença coronária cardíaca; ou com estreitamento da aorta (estenoseaórtica), da artéria renal (estenose da artéria renal) ou das válvulas do coração (estenose

da válvula mitral); ou os doentes com um aumento da espessura do músculo cardíaco
(cardiomiopatia hipertrófica) poderão sentir uma diminuição excessiva da tensão arterial.

Raros:
Reacções alérgicas. Pare de tomar Lipril e contacte o seu médico imediatamente se lheacontecer alguma das seguintes situações:
Se tiver dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta.
Se tiver inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldade emengolir.
Se tiver comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).

Raramente poderão ocorrer alterações sanguíneas. É possível que o seu médico peçaocasionalmente análises de sangue, para verificar se Lipril teve algum efeito a nível dosangue. Por vezes, estas alterações podem manifestar-se através de cansaço ou dores degarganta, ou serem acompanhadas de febre, dores musculares e das articulações, inchaçodas articulações ou glândulas, ou de sensibilidade à luz solar.

Adicionalmente pode ocorrer raramente:
Confusão mental
Boca seca
Urticária
Insuficiência renal aguda
Perda de cabelo
Psoríase
Desenvolvimento do peito no homem
Aumento da quantidade de ureia no sangue
Aumento da bilirrubina sérica
Diminuição da quantidade de sódio no sangue

Muito raros:
Depressão da medula óssea
Alterações dos níveis dos constituintes do sangue
Doença do sistema imunitário
Diminuição do nível de açúcar no sangue (hipoglicemia)
Contracção dos brônquios
Sinusite
Inflamação ou infecção dos pulmões
Pele e/ou olhos amarelados (icterícia)
Inflamação do fígado ou pâncreas
Insuficiência hepática
Alterações da pele graves (que podem incluir vermelhidão, vesículas e descamação dapele)
Diminuição ou ausência da produção de urina

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LIPRIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Lipril após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lipril

-A substância activa é o lisinopril. Cada comprimido contém 5 mg ou 20 mg de lisinopril.

-Os outros componentes são: estearato de magnésio, amido de milho, manitol,hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho pré-gelificado, amarante (E123) (Lipril 20) eamarelo sunset FCF (E110) (Lipril 20).

Qual o aspecto de Lipril e conteúdo da embalagem

Lipril 5 apresenta-se na forma de comprimidos doseados a 5 mg de lisinopril emembalagens com 10, 20, 30 e 60 comprimidos.
Lipril 20 apresenta-se na forma de comprimidos doseados a 20 mg de lisinopril emembalagens de 20, 30 e 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Merck, s.a.
Rua Alfredo da Silva, nº 3 ? C
1300-040 Lisboa

Fabricante

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande n.º 2, Abrunheira
2711-901 Sintra

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
alopurinol Lisinopril

Lipril 20 Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lipril e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lipril
3. Como tomar Lipril
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lipril
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lipril 5, 5 mg comprimidos
Lipril 20, 20 mg comprimidos
Lisinopril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LIPRIL E PARA QUE É UTILIZADO

Lipril está indicado no tratamento da hipertensão essencial, hipertensão renovascular e nainsuficiência cardíaca congestiva.

Pode ser usado isoladamente ou em conjunto com outros anti-hipertensores.

Lipril está também indicado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva emdoentes não adequadamente controlados com digitálicos e/ou diuréticos.

Lipril está indicado no tratamento das complicações microangiopáticas da diabetesmellitus (retinopatia e nefropatia).

Lipril reduz a taxa de excreção urinária da albumina e a progressão da doença renal, emdoentes diabéticos que têm nefropatia caracterizada por microalbuminúria.

Lipril reduz significativamente o risco de progressão da retinopatia diabética, reduzindotambém a taxa de incidência de novos casos.

2. ANTES DE TOMAR LIPRIL

Não tome Lipril:

-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao lisinopril ou a qualquer outro componente de
Lipril,
-Se tiver mais do que três meses de gravidez. (também é preferível não tomar Lipril noinício da gravidez ? Ver secção Gravidez)
-Se já foi tratado com um medicamento do mesmo grupo de medicamentos de Lipril
(inibidores da ECA) e se teve reacções alérgicas que tenham causado inchaço das mãos,pés ou tornozelos, da cara, lábios, língua e/ou garganta, com dificuldade em engolir ourespirar (angioedema) ou ainda se você ou algum membro da sua família teve umareacção semelhante.

Tome especial cuidado com Lipril:

Informe o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter ou que já tenhatido, e em especial:
-Se tem estreitamento da aorta (estenose aórtica), da artéria renal (estenose da artériarenal) ou das válvulas do coração (estenose da válvula mitral), ou um aumento daespessura do músculo cardíaco (cardiomiopatia hipertrófica).
-Se tem tensão arterial baixa (que se poderá manifestar sob a forma de tonturas ou dasensação de cabeça vazia, especialmente quando se está de pé).
-Se tem insuficiência cardíaca, isquémia cardíaca ou doença cerebrovascular.
-Se tiver tido um enfarte agudo do miocárdio e a sua tensão arterial for baixa.
-Se tem doença nos rins.
-Se faz hemodiálise.
-Se tem doença no fígado.
-Se tem doença dos vasos sanguíneos (doença vascular do colagénio) e/ou tratamentocom alopurinol (para a gota), procainamida (para o batimento cardíaco irregular),imunossupressores (medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo).
-Se surgirem alguns sinais de infecção, pois deverá avisar imediatamente o seu médico.
-Se surgir tosse.
-Se tem diarreia ou vómitos.
-Se tem diabetes.
-Se utiliza substitutos do sal contendo potássio ou se está a tomar suplementos depotássio.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lipril nãoestá recomendado no ínicio da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Pare de tomar Lipril e contacte o seu médico imediatamente se lhe acontecer alguma dasseguintes situações (uma reacção alérgica denominada angioedema):
Se tiver dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta.
Se tiver inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldade emengolir.
Se tiver comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).

Informe o seu médico se está ou irá fazer um tratamento de dessensibilização para umaalergia, por exemplo, a picadas de insectos. O tratamento de dessensibilização reduz osefeitos da alergia (por ex., picadas de abelhas ou vespas) mas, por vezes, pode causaruma reacção alérgica mais grave se estiver a tomar inibidores da ECA durante otratamento de dessensibilização.

Informe o seu médico se for hospitalizado para ser submetido a uma cirurgia. Informe oseu médico ou dentista que está a tomar Lipril antes de receber uma anestesia local ougeral. Lipril em combinação com alguns anestésicos poderá causar uma descida da tensãoarterial durante um curto período, logo após a toma dos comprimidos.

Tome especial cuidado quando tomar a primeira dose de Lipril. Poderá causar uma maiordescida da tensão arterial do que a que ocorrerá com a continuação do tratamento. Poderásentir tonturas ou a sensação de cabeça vazia e poderá ser útil deitar-se. Se esta situação opreocupar, consulte o seu médico.

Ao tomar Lipril com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Deve informar o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
Diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina, incluindo os poupadoresde potássio, tais como espironolactona, triametereno ou amilorida).
Outros medicamentos para a tensão arterial elevada (anti-hipertensores).
Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo doses elevadas de ácidoacetilsalicílico (doses iguais ou superiores a 3 gramas por dia), os quais são utilizados notratamento da artrite e dores musculares.
Medicamentos utilizados no tratamento de perturbações mentais, tais como lítio,antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos.
Medicamentos anestésicos.
Suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio.
Medicamentos para o tratamento da diabetes, tais como insulina ou aqueles que sãotomados por via oral, para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
Medicamentos que estimulam o sistema nervoso central (simpaticomiméticos). Estesincluem a efedrina, pseudoefedrina e salbutamol, e podem aparecer nalgunsdescongestionantes, medicamentos para a tosse/resfriado e para a asma.
Medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo (imunossupressores),tratamento com alopurinol (para a gota) ou procainamida (para o batimento cardíacoirregular).
Trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Ao tomar Lipril com alimentos e bebidas

Lipril pode ser tomado com ou sem alimentos, mas deve ser tomado com líquidosuficiente. No entanto, não devem ser tomadas bebidas alcoólicas com Lipril, uma vez

que este aumenta o efeito do álcool. Por sua vez, o álcool aumenta o efeito anti-
hipertensor do Lipril.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselhá-la-á a interromper Lipril antes de engravidar ou assimque estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Lipril. Lipril não estárecomendado no ínicio da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar aamamentação. Lipril não está recomendado em mães a amamentar, especialmente se obebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médico poderá indicar outrotratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Lipril pode ocasionalmente causar tonturas e fadiga, pelo que é necessário ter estesefeitos em consideração quando conduzir veículos ou utilizar máquinas. Não deverádesempenhar tais tarefas até saber como tolera o medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lipril

Lipril 20 contém amarante (E123) e amarelo sunset FCF (E110) que podem causarreacções alérgicas.

3. COMO TOMAR LIPRIL

Tomar Lipril sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A não ser que seja receitado de outro modo, as doses habituais são:

Hipertensão essencial
A dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg/dia.
A dose de manutenção habitual é 20 mg de lisinopril uma vez por dia, durante ou após asrefeições. A dose máxima diária recomendada na hipertensão é de 30 mg.

Insuficiência cardíaca congestiva

A dose inicial é 2,5 mg de lisinopril de manhã. A dose de manutenção varia entre 5 a 20mg/dia.

Hipertensão renovascular
Alguns doentes com hipertensão renovascular, especialmente os que têm estenosebilateral das artérias renais ou estenose da artéria renal em rim único, podem desenvolveruma resposta exagerada à primeira toma de Lipril. Por isso, recomenda-se uma doseinicial de 2,5 a 5 mg. Posteriormente, a dose pode ser ajustada de acordo com a respostada tensão arterial.

Complicações microangiopáticas da diabetes mellitus (retinopatia e nefropatia)
A dose média diária é de 10 mg/dia, podendo ser aumentada até 20 mg/dia.

Dose na insuficiência renal
Nos doentes com insuficiência renal, a dose deverá ser adaptada de acordo com a funçãorenal. Assim, siga as instruções do seu médico quanto à dose e frequência deadministração que lhe forem recomendadas.

Idosos
Deve ter-se particular cuidado na adaptação da dose ao grau da função renal.

Crianças
A eficácia e a segurança da utilização em crianças não foram estabelecidas. Como tal, autilização em crianças não é recomendada.

Se tomar mais Lipril do que deveria

Caso tenha tomado uma dose excessiva, dirija-se imediatamente ao serviço deemergência do hospital mais próximo.
O sintoma mais provável será uma sensação de tonturas ou vertigens, devido a umadiminuição brusca ou excessiva da tensão arterial. Pode também surgir choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, alteração do ritmo respiratório,alteração dos batimentos cardíacos, palpitações, ansiedade e tosse. O tratamentorecomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de uma solução de sorofisiológico. Se a ingestão for recente, devem-se utilizar medidas para eliminar Lipril,nomeadamente indução do vómito, lavagem gástrica, administração de absorventes e desulfato de sódio. Lipril pode ser removido da circulação através de hemodiálise. Deve-semonitorizar frequentemente os sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lipril

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Lipril

Se parar de tomar este medicamento informe o seu médico. A sua tensão arterial podeficar descontrolada devido à falta de tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Lipril pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários foram observados com Lipril:

Frequentes:
Dores de cabeça
Tonturas ou sensação de cabeça vazia, especialmente quando se levanta depressa
Diarreia
Tosse
Vómitos
Lipril poderá afectar os rins e causar uma produção de menor quantidade de urina ounenhuma.

Pouco frequentes:
Alterações do humor
Entorpecimento ou formigueiro nos dedos das mãos ou dos pés
Vertigem
Alterações do paladar
Perturbações do sono
Enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral
Palpitações
Batimento cardíaco acelerado
Síndrome de Raynaud (alteração ao nível dos vasos sanguíneos com descoloração dosdedos das mãos e dos pés)
Corrimento nasal
Náuseas
Dores de estômago ou indigestão
Erupção cutânea
Comichão
Impotência
Cansaço
Fraqueza (perda de força)
Aumento do número de constituintes da urina no sangue, aumento da creatinina sérica,aumento das enzimas hepáticas, aumento da concentração de potássio no sangue
Os doentes com doença coronária cardíaca; ou com estreitamento da aorta (estenoseaórtica), da artéria renal (estenose da artéria renal) ou das válvulas do coração (estenose

da válvula mitral); ou os doentes com um aumento da espessura do músculo cardíaco
(cardiomiopatia hipertrófica) poderão sentir uma diminuição excessiva da tensão arterial.

Raros:
Reacções alérgicas. Pare de tomar Lipril e contacte o seu médico imediatamente se lheacontecer alguma das seguintes situações:
Se tiver dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta.
Se tiver inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldade emengolir.
Se tiver comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).

Raramente poderão ocorrer alterações sanguíneas. É possível que o seu médico peçaocasionalmente análises de sangue, para verificar se Lipril teve algum efeito a nível dosangue. Por vezes, estas alterações podem manifestar-se através de cansaço ou dores degarganta, ou serem acompanhadas de febre, dores musculares e das articulações, inchaçodas articulações ou glândulas, ou de sensibilidade à luz solar.

Adicionalmente pode ocorrer raramente:
Confusão mental
Boca seca
Urticária
Insuficiência renal aguda
Perda de cabelo
Psoríase
Desenvolvimento do peito no homem
Aumento da quantidade de ureia no sangue
Aumento da bilirrubina sérica
Diminuição da quantidade de sódio no sangue

Muito raros:
Depressão da medula óssea
Alterações dos níveis dos constituintes do sangue
Doença do sistema imunitário
Diminuição do nível de açúcar no sangue (hipoglicemia)
Contracção dos brônquios
Sinusite
Inflamação ou infecção dos pulmões
Pele e/ou olhos amarelados (icterícia)
Inflamação do fígado ou pâncreas
Insuficiência hepática
Alterações da pele graves (que podem incluir vermelhidão, vesículas e descamação dapele)
Diminuição ou ausência da produção de urina

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LIPRIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Lipril após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lipril

-A substância activa é o lisinopril. Cada comprimido contém 5 mg ou 20 mg de lisinopril.

-Os outros componentes são: estearato de magnésio, amido de milho, manitol,hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho pré-gelificado, amarante (E123) (Lipril 20) eamarelo sunset FCF (E110) (Lipril 20).

Qual o aspecto de Lipril e conteúdo da embalagem

Lipril 5 apresenta-se na forma de comprimidos doseados a 5 mg de lisinopril emembalagens com 10, 20, 30 e 60 comprimidos.
Lipril 20 apresenta-se na forma de comprimidos doseados a 20 mg de lisinopril emembalagens de 20, 30 e 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Merck, s.a.
Rua Alfredo da Silva, nº 3 ? C
1300-040 Lisboa

Fabricante

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande n.º 2, Abrunheira
2711-901 Sintra

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

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Antiácidos Hidróxido de magnésio

Leite Magnesia Phillips Hidróxido de magnésio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Leite de Magnésia Phillips e para que é utilizado
2. Antes de tomar Leite de Magnésia Phillips
3. Como tomar Leite de Magnésia Phillips
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Leite de Magnésia Phillips
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Leite de Magnésia Phillips 83 mg/ml Suspensão oral
Hidróxido de magnésio

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
– Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessáriotomar Leite de Magnésia Phillips com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Leite de Magnésia Phillips E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 6.2.1 Aparelho digestivo. Antiácidos e antiulcerosos.
Antiácidos.

Tratamento da obstipação.
Tratamento de situações resultantes do refluxo gastro-esofágico e da hiperacidez taiscomo: azia, enfartamento e indigestão.

2. ANTES DE TOMAR Leite de Magnésia Phillips

Não tome Leite de Magnésia Phillips
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao hidróxido de magnésio ou a qualquer outrocomponente de Leite de Magnésia Phillips.

Tome especial cuidado com Leite de Magnésia Phillips
– se tiver problemas renais;
– se necessitar de uma dose diária de laxante ou se tem dor abdominal persistente;
– uma vez que os laxantes osmóticos podem causar diarreia e desidratação, deve sermantido um adequado aporte de líquidos durante a utilização do Leite Magnésia Phillips.

Tomar Leite de Magnésia Phillips com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O hidróxido de magnésio pode interferir localmente com a absorção de outros fármacosde administração oral por aumentar o pH gástrico. Deste modo, pode interferir comalguns fármacos como sendo: tetraciclinas, bifosfonatos, quinolonas, propanolol,atenolol, captopril, ranitidina, famotidina, aspirina, digoxina, divumarol ou cimetidina.
Estas interacções poderão ser evitadas fazendo a administração desses fármacos 2-3 horasantes da toma do hidróxido de magnésio, segundo aconselhamento médico.

Tomar Leite de Magnésia Phillips com alimentos e bebidas
As tomas podem ser feitas com leite ou água.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Deve tomar-se precaução ao recomendar Leite Magnésia Phillips a grávidas ou mulheresa amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Leite de Magnésia Phillips

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Agitar bem antes de usar.

Use uma colher de 5 ml ou a tampa doseadora do recipiente.
Administrar por via oral.

A dose habitual é:

Como Antiácido:
Adultos: 5-10 ml (uma ou duas colheres de 5 ml cheias ou a tampa doseadora cheia atéao primeiro ou segundo traço). Se necessário pode repetir a dose até um máximo de 60ml em 24 horas.
Crianças dos 3-12 anos: 5 ml (uma colher cheia ou a tampa doseadora cheia até aoprimeiro traço). Se necessário pode repetir a dose até um máximo de 30 ml em 24 horas.

Como Laxante:
Adultos: 30-45 ml ao deitar. Repita o tratamento todas as noites, reduzindo a dose até atéa obstipação cessar.
Crianças com mais de 3 anos: 5-10 ml ao deitar.
Crianças com menos de 3 anos: Segundo indicação médica.

Idosos: seguir a posologia dos adultos.

As tomas podem ser feitas com leite ou água.

Se tomar mais Leite de Magnésia Phillips do que deveria
Se tomar uma quantidade superior à recomendada poderá sofrer de uma sobredosagem.
Se a função renal não estiver alterada, o excesso de magnésio é rapidamente excretado.
No entanto, quando existe insuficiência renal pode ocorrer hipermagnesémia que poderáser fatal.
Os sintomas de hipermagnesémia incluem fraqueza muscular, alteraçõeselectrocardiográficas, bradicárdia, hipotensão e sonolência. Estes sintomas podemprogredir para reflexos anormais, paragem respiratória e bloqueio cardíaco.

No caso de uma sobredosagem contacte imediatamente o seu médico ou as urgências deum hospital ou contacte o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 800 250 143). Sepossível mostre a embalagem ou este folheto.

Caso se tenha esquecido de tomar Leite de Magnésia Phillips

Tome o seu medicamento assim que se lembrar. Tome a próxima dose à hora habitual,mas não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Leite de Magnésia Phillips pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Nas doses recomendadas todos os efeitos indesejáveis são muito raros e tendem a serresultantes da hipermagnesémia em doentes com a função renal comprometida.

Os efeitos secundários que se seguem foram reportados espontaneamente durante a fasede pós-comercialização:

Sistema Cardiovascular:
Muito raro: Tonturas, fadiga.

Sistema Gastrointestinal:
Muito raro: 1/100000;<1/10000: Dor abdominal, diarreia, náusea, vómitos, flatulência.

Os laxantes osmóticos podem causar desidratação e perturbações do equilíbriohidroelectrolítico.

Se sentir estes ou outros efeitos indesejáveis, páre o tratamento e consulte o seu médicoou farmacêutico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Leite de Magnésia Phillips

Não conservar acima de 25ºC. Não congelar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Leite de Magnésia Phillips depois de terminado o prazo de validade impressono frasco. Usar até seis meses após a abertura do frasco.

Não utilize Leite de Magnésia Phillips se verificar no frasco algum sinal de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Leite de Magnésia Phillips

– A substância activa é o Hidróxido de magnésio. Um mililitro de suspensão oral contém
83 mg de Hidróxido de magnésio.
– Os outros componentes são: bicarbonato de sódio, óleo essencial de hortelã-pimenta,glicerol, sacarina sódica e água purificada.

Qual o aspecto de Leite de Magnésia Phillips e conteúdo da embalagem

Leite de Magnésia Phillips apresenta-se na forma farmacêutica de suspensão oral, brancaopaca, ligeiramente viscosa, com odor e sabor a hortelã-pimenta, acondicionada emfrasco de HDPE azul, com tampa de LDPE. Embalagem de abertura fácil com tampadoseadora. Frascos com 120 ml e 200 ml de suspensão oral.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
GlaxoSmithkline Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, 3 – Arquiparque – Miraflores
1495-131 Algés
Portugal

Fabricante
BCM – Boots Contract Manufacturing, Ltd.
1, Thane Road – Beeston
NG2 3AA Nottingham

Reino Unido

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