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Ácido salicílico Antibacterianos

Quinodermil As Clioquinol + Ácido salicílico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Quinodermil As e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Quinodermil As
3. Como utilizar Quinodermil As
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Quinodermil As
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Quinodermil As 30 mg/g + 30 mg/g Pomada
Clioquinol + Ácido salicílico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Quinodermil As com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 14 dias ( ou 5 dias emdoentes pediátricos), consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Quinodermil As E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 13.1.2 Medicamentos usados em afecções cutâneas. Anti-
infecciosos de aplicação na pele. Antibacterianos.

Quinodermil As é um antibacteriano que está indicado no tratamento de:
– Micoses interdigitais
– Dermatite seborreica
– Hiperqueratoses, incluindo calos e calosidades

2. ANTES DE UTILIZAR Quinodermil As

Não utilize Quinodermil As
– Se tem hipersensibilidade (alergia) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de Quinodermil As.
– Em crianças com idade inferior a 2 anos.

Tome especial cuidado com Quinodermil As
Este medicamento não está indicado no tratamento de dermite das fraldas ou crosta lácteado recém-nascido.

Não aplicar se houver lesão aberta (ferida).
Os salicilatos são rapidamente absorvidos pela pele e estão descritos casos de intoxicaçãopor estes fármacos após o seu uso excessivo, pelo que não é aconselhada a utilização porlongos períodos, em grandes concentrações, em extensas áreas corporais e na peleinflamada ou com soluções de continuidade e em pensos oclusivos.
Pode ocorrer hipersensibilidade cruzada em indivíduos sensíveis aos compostos iodadosou a derivados das quinonas e hidroquinonas (como os anti-maláricos)?.
Deve ser evitado o contacto com as mucosas.
Este medicamento pode provocar descoloração do cabelo e das unhas.
Podem ocorrer testes falsos positivos em testes urinários de fenilcetonúria e testes paraavaliação da função tiróideia.

Utilizar Quinodermil As com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, contudo, nãoestão documentadas interacções com outros medicamentos.

Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e AntagonistasdaAngiotensina 11 (AAII): A aplicação de salicilato (>3g/dia) pode diminuir a eficáciados diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentescom função renal diminuída (ex.º: doentes desidratados ou idosos com comprometimentoda função renal) a co-administração de um IECA ou AAI e agentes inibidores dacicloxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal,incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. Aocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a fazer aaplicação de Ácido salicílico, sobretudo se for em zonas extensas da pele e por tempoprolongado, em associação com IECA ou AAI. Consequentemente, esta associaçãomedicamentosa deverá ser utilizada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Osdoentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade demonitorizar a função renal após o inicio da terapêutica concomitante, e periodicamentedesde então.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Dada a possibilidade de ocorrência de absorção sistémica de clioquinol e de ácidosalicílico, este medicamento só deverá ser utilizado durante a gravidez ou aleitamento porindicação médica expressa.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

Informações importantes sobre alguns componentes de Quinodermil As
Quinodermil As contém Para-hidroxibenzoato de metilo (E218) e Para-hidroxibenzoatode propilo (E216) os quais podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO UTILIZAR Quinodermil As

Uso cutâneo.

Utilizar Quinodermil As sempre de acordo com as indicações do seu médico oufarmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A posologia deve ser instituída pelo médico de acordo com as necessidades de cada caso.
Aplicar três vezes por dia, até estabilização da situação, passando então a duas vezes pordia.
O tratamento não deve ter duração superior a 2 semanas, excepto em situaçõesdevidamente controladas pelo médico.

Se utilizar mais Quinodermil As do que deveria
Não estão descritos casos de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de utilizar Quinodermil As
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Se parar de utilizar Quinodermil As
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Quinodermil As pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Pode ocorrer irritação, ardor local e rash cutâneo.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Quinodermil As

Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Quinodermil As após o prazo de validade impresso na bisnaga e naembalagem exterior após ?VAL.:? (abreviatura utilizada para prazo de validade). O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado
Não utilize Quinodermil As se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Quinodermil As
As substâncias activas são o Clioquinol e o Ácido salicílico.
Cada grama de Quinodermil As Pomada, contém 30 mg de Clioquinol e 30 mg de Ácidosalicílico.

Os outros componentes são: Vaselina sólida, Lanolina anidra, Para-hidroxibenzoato demetilo (E218) e Para-hidroxibenzoato de propilo (E216).

Qual o aspecto de Quinodermil As e conteúdo da embalagem
Quinodermil As apresenta-se na forma farmacêutica de pomada, com cor creme aamarelada, acondicionada em Bisnaga de Alumínio revestido interiormente com verniz.
Embalagem contendo 1 bisnaga com 25 gramas de pomada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratório Edol – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Av. 25 de Abril, 6
2795-195 Linda-a-Velha
Portugal

Medicamento Não Sujeito a Receita Médica

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Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Tecradina 300 mg Comprimidos Revestidos Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é RANITIDINA TECRADINA e para que é utilizado
2. Antes de tomar RANITIDINA TECRADINA
3. Como tomar RANITIDINA TECRADINA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de RANITIDINA TECRADINA
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

RANITIDINA TECRADINA 300 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS

FOLHETO INFORMATIVO
Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
-Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Denominação do medicamento

RANITIDINA TECRADINA 300 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS

Descrição completa da substância activa e dos excipientes

A substância activa é a ranitidina (sob a forma de cloridrato).

Os outros ingredientes são: amido de milho, celulose microcristalina, amido pré-
gelatinizado, povidona, estearato de magnésio, polietilenoglicol 6000, dióxido detitânio, talco e polimetacrilato.

Nome e endereço do titular da autorização de introdução no mercado e do titular deautorização de fabrico

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
PENTAFARMA ? Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 5º A
2685-338 Prior Velho

Fabricado por:
West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

1. O QUE É RANITIDINA TECRADINA E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e conteúdo; grupo farmacêutico

São comprimidos revestidos acondicionados em Blister de OPA, em embalagens com
10, 30 e 60 comprimidos.

A ranitidina pertence ao grupo VII.3.b.1 – Aparelho digestivo ? Antiácidos e Anti-
ulcerosos ? Antiulcerosos ? Antagonistas dos receptores H2. Código ATC: A02B A02.

Indicações terapêuticas

RANITIDINA TECRADINA está indicado no tratamento de:
§
úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera
associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide;
§
úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori,
em associação à amoxicilina ou ao metronidazol;
§
úlcera pós-operatória;
§
esofagite de refluxo;
§
alívio sintomático do refluxo gastro-esofágico;
§
síndroma de Zollinger-Ellison.

RANITIDINA TECRADINA está indicado na prevenção da úlcera duodenal associadaa terapêutica anti-inflamatória não esteróide (incluindo aspirina), especialmente emdoentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retro-
esternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

RANITIDINA TECRADINA está também indicado nas seguintes situações onde édesejável a redução da secreção gástrica e de ácido:

§
profilaxia da úlcera de stress em situações graves;
§
profilaxia da hemorragia recorrente em doentes com úlcera
péptica hemorrágica;
§
previamente à anestesia em doentes considerados em risco de
aspiração de ácido (síndroma de Mendelson) particularmente em doentes obstétricasdurante o parto. Nos casos em que for considerado conveniente pode ser administradosob a forma injectável.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA TECRADINA

Contra-indicações

Não tome RANITIDINA TECRADINA:

§
Se apresentar hipersensibilidade conhecida à ranitidina ou a
qualquer dos excipientes dos comprimidos.

Precauções de utilização adequadas; advertências especiais

Tome especial cuidado com RANITIDINA TECRADINA:

– se for um doentes com úlcera gástrica (e caso as indicações terapêuticas incluamdispepsia, ou for um doente de meia-idade ou mais idoso com sintomas de dispepsianovos ou recentemente alterados), e antes de iniciar o tratamento, deve ser excluída ahipótese de malignidade porque o tratamento com ranitidina pode ocultar os sintomasde carcinoma gástrico.

– se for um doente com insuficiência renal grave, pois a ranitidina é excretada por viarenal, obtendo-se níveis plasmáticos aumentados. Neste caso, a dose deve ser ajustadacomo descrito abaixo em "COMO TOMAR RANITIDINA TECRADINA" -insuficiência renal.

– se for um doente em tratamento concomitante com fármacos anti-inflamatórios nãoesteróides, especialmente se for um doente idoso ou um doente com história clínica de
úlcera péptica. Neste caso recomenda-se observação regular.

– se for um doente com história clínica de porfiria aguda, pois relatos clínicos rarossugerem que a ranitidina poderá precipitar crises de porfiria aguda. Neste caso, deveráevitar a administração de ranitidina.

Interacções com alimentos ou bebidas

Tomar RANITIDINA TECRADINA com alimentos e bebidas:

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Utilização durante a gravidez ou o aleitamento

Gravidez
A ranitidina atravessa a placenta. Como com outros medicamentos, RANITIDINA
TECRADINA só deve ser utilizado durante a gravidez quando os benefícios possíveispara a mãe justificam os riscos para o feto.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento
A ranitidina é excretada no leite humano. Como com outros medicamentos,
RANITIDINA TECRADINA só deve ser utilizado durante a lactação quando osbenefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o lactente.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foi descrito nenhum efeito sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Interacções com outros medicamentos

Tomar RANITIDINA TECRADINA com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Nas doses terapêuticas usuais, não ocorre potenciação do efeito de medicamentos taiscomo o diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol, teofilina e varfarina.
Adicionalmente, não há evidência de interacção entre a ranitidina e a amoxicilina ou ometronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e a RANITIDINA TECRADINA.

3. COMO TOMAR RANITIDINA TECRADINA

Instruções para uma utilização adequada

Posologia

Tomar RANITIDINA TECRADINA sempre de acordo com as instruções do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna

Tratamento agudo:
150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única, ao deitar.
Na maioria dos casos de úlcera duodenal ou úlcera gástrica benigna, a cicatrizaçãoocorre em 4 semanas. Caso tal não se verifique, o tratamento deve ser mantido durante
4 semanas adicionais.

Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior à administração de 150 mg, duas vezes pordia, ou 300 mg à noite, durante 4 semanas. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.

O tabaco está associado a uma taxa superior de recaída da úlcera duodenal, devendoestes doentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administraçãode 300 mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente aoregime de 150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs
Tratamento agudo
Na úlcera consequente a terapêutica anti-inflamatória não esteróide aguda ouprolongada, poderá ser necessário administrar 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ànoite, durante 8 ? 12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes ao dia, concomitantemente à terapêutica anti-
inflamatória não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãoa 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com RANITIDINA TECRADINA deverá sermantida durante 2 semanas adicionais.
Este regime posológico reduz significativamente a frequência de recidiva da úlceraduodenal.

Úlcera pós-operatória
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, conseguindo-secicatrização, na maioria dos casos, em 4 semanas. Caso tal não se verifique, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo

150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um período até 8 semanas, ouse necessário, 12 semanas.
Em doentes com esofagite moderada a grave, pode aumentar-se a posologia para 150mg, quatro vezes por dia, durante um período até 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastro-esofágicos
150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantido durante
2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Síndroma de Zollinger-Ellison:
O regime posológico inicial é de 150 mg três vezes por dia, podendo aumentar-se adose se necessário. Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em casode ausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deveráser novamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, podem administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição da via injectável.

Profilaxia do síndroma de Mendelson (síndroma de aspiração de ácido)
Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa pode recorrer-se à via injectável.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6h. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um anti-ácido nãoespecífico, por ex. citrato de sódio.

Crianças
Tratamento da úlcera péptica
2-4 mg/Kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Posologia na insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina < 50 ml/min): 150 mgpor dia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentraçõesplasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Via e modo de administração

Administração oral. Deglutir os comprimidos com água.

RANITIDINA TECRADINA pode ser administrado juntamente com os alimentos.

Duração do tratamento

RANITIDINA TECRADINA deve ser tomado com a regularidade e durante o períodode tempo definido pelo médico. Não interrompa o tratamento sem indicação do seumédico assistente. A duração do tratamento está descrita acima.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar

Se tomar mais RANITIDINA TECRADINA do que deveria:

A ranitidina tem um mecanismo de acção muito específico, não se prevendo problemasespeciais após sobredosagem com RANITIDINA TECRADINA.

Deve proceder-se a terapêutica sintomática e de suporte, conforme apropriado. Senecessário, o medicamento pode ser removido do plasma por hemodiálise.

Acções a tomar quando houver esquecimento da toma de uma ou mais doses

Caso se tenha esquecido de tomar RANITIDINA TECRADINA:

Retome a administração do medicamento logo que seja possível. No entanto, não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Descrição dos efeitos secundários

Como os demais medicamentos, RANITIDINA TECRADINA pode ter efeitossecundários.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitoscasos não foi estabelecida relação causal.

Podem ocorrer alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática, tendoocasionalmente sido relatada hepatite (hepatocelular, colestática ou mista) normalmentereversível, com ou sem icterícia.

Foi raramente relatada pancreatite aguda.

Num pequeno número de doentes ocorreu alteração, geralmente reversível, dascontagens sanguíneas (leucopénia, trombocitopénia). Foram relatadosraramente casos de agranulocitose ou pancitopénia, por vezes com hipoplasiaou aplasia da medula óssea.

As reacções de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre,broncospasmo, hipotensão, choque anafiláctico, dor torácica) foram raras, apósadministração parentérica e oral de ranitidina e ocasionais após administração de umadose única.

Foram relatadas erupções cutâneas, incluindo casos raros de eritema multiformebenigno. Foram relatados casos raros de vasculite e alopécia.

Como com outros antagonistas dos receptores H2 foram relatados casos raros debradicardia e bloqueio A.V.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas etonturas. Foram referidos casos raros de confusão mental reversível, depressão ealucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentesidosos. Além disso, foram relatadas raramente alterações reversíveis dos movimentosinvoluntários.

Foram reportados alguns casos de visão turva reversível, sugestivos de alterações deacomodação.

Ocorreu impotência reversível, raramente.

Não têm sido relatadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram alguns casos de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Raramente, foram relatados sintomas músculo-esqueléticos tais como artralgia emialgia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE RANITIDINA TECRADINA

Condições de conservação e prazo de validade

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize RANITIDINA TECRADINA após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Se for caso disso, advertência em relação a sinais visíveis de deterioração

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento contactar:

PENTAFARMA ? Sociedade Tecnico Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 5º A
2685-338 Prior Velho

Este folheto foi elaborado em

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Anti-Hipertensor Enalapril

Prilan Enalapril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Prilan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Prilan
3. Como tomar Prilan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Prilan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Prilan 5 mg comprimidos
Maleato de enalapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PRILAN E PARA QUE É UTILIZADO

Prilan é um medicamento do grupo dos inibidores da enzima de conversão daangiotensina e é utilizado na hipertensão (tensão arterial elevada), na insuficiênciacardíaca (fraqueza do músculo cardíaco, débito cardíaco insuficiente) e na prevenção dainsuficiência cardíaca com sintomas.

2. ANTES DE TOMAR PRILAN

Não tome Prilan
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Prilan.
-se tem história de angioedema associado a tratamento prévio com inibidor ECA.
-se tem angioedema hereditário ou idiopático
-no segundo e terceiro trimestre da gravidez.
-se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Prilan noinício da gravidez ? Ver secção Gravidez)
Tome especial cuidado com Prilan

Hipotensão sintomática:
Só raramente é registada hipotensão sintomática em doentes com hipertensão nãocomplicada. Em doentes hipertensos a tomar Prilan é mais provável a ocorrência dehipotensão sintomática em doentes hipovolémicos, por exemplo em resultado dostratamentos com diuréticos, restrição dietética de sal, diálise, diarreia ou vómitos.

Em doentes com insuficiência cardíaca, associada ou não a insuficiência renal, foiobservada hipotensão sintomática. Esta é mais susceptível de ocorrer em doentes comgraus mais severos de insuficiência cardíaca que obriguem ao emprego de doseselevadas de diuréticos da ansa ou que apresentem hiponatrémia ou insuficiência renal.
Nestes doentes o tratamento deverá ser iniciado sob vigilância médica e os doentesseguidos de perto, sempre que a posologia de Prilan e/ou diurético for ajustada. Devemter-se iguais precauções em doentes com isquémia cardíaca ou doença cerebrovascular,nos quais uma descida excessiva da pressão arterial poderia resultar num enfarte domiocárdio ou num acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em decúbito e, se necessário, deveser administrada uma perfusão intravenosa de soro fisiológico. Uma respostahipotensiva transitória não constitui contra-indicação para a administração de novasdoses, que podem ser dadas geralmente sem problemas, uma vez obtida a subida dapressão arterial com a expansão de volume.

Em alguns doentes com insuficiência cardíaca que tenham pressão arterial normal oubaixa, pode ocorrer uma descida adicional da pressão arterial, com Prilan. Este efeito éesperado e não constitui razão para suspender o tratamento. Se a hipotensão se tornarsintomática pode ser necessária uma redução da dose e/ou a suspensão do diurético e/oude Prilan.

Estenose da Válvula Aórtica ou Mitral/Cardiomiopatia Hipertrófica
Tal como com todos os vasodilatadores, os inibidores ECA devem ser administradoscom precaução em doentes com obstrução da válvula ventricular esquerda e do volumede ejecção e evitados em casos de choque cardiogénico e obstruçãohemodinamicamente significativa.

Insuficiência Renal
Em casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min) a posologiainicial de enalapril deverá ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina dodoente e em seguida em função da resposta do doente ao tratamento. A monitorizaçãode rotina do potássio e da creatinina faz parte da prática clínica normal para estesdoentes.

Foi registada insuficiência renal em associação com o enalapril, principalmente emdoentes com insuficiência cardíaca grave ou doença renal subjacente, incluindo estenosearterial renal. A insuficiência renal quando associada ao tratamento com enalapril énormalmente reversível, se for identificada rapidamente e tratada apropriadamente.
Alguns doentes hipertensos, sem doença renal pré-existente aparente, apresentaramaumentos de creatinina e uremia quando o enalapril foi administrado simultaneamentecom um diurético. Pode ser necessária uma diminuição posológica do enalapril e/oususpensão do diurético. Esta situação pode indicar a possibilidade de estenose arterialrenal subjacente.

Hipertensão renovascular
Existe um risco aumentado de hipotensão e insuficiência renal em doentes com estenosearterial renal bilateral ou estenose da artéria de um único rim funcional tratados cominibidores ECA. Pode ocorrer perda da função renal com apenas ligeiras alterações da

creatinina sérica. Nestes doentes, a terapêutica deve ser iniciada sob supervisão médicarigorosa, com doses baixas, titulação cuidadosa e monitorização da função renal.

Transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de Prilan em doentes com transplanterenal recente. Não é, por isso, recomendado o tratamento com Prilan.

Insuficiência hepática
Os inibidores da ECA têm sido raramente associados com uma síndrome que se iniciacom icterícia colestática e prossegue para necrose hepática fulminante e (por vezes)morte. Desconhece-se o mecanismo desta síndrome. Os doentes tratados com inibidores
ECA que apresentem icterícia ou aumentos acentuados das enzimas hepáticas devemsuspender o inibidor ECA e receber acompanhamento médico apropriado.

Neutropenia/Agranulocitose
Foram registadas neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia, e anemia em doentestratados com inibidores ECA. A neutropenia ocorre raramente em doentes com umafunção renal normal e sem outras complicações. O enalapril deve ser utilizado comextrema precaução em doentes com doença vascular colagénica, terapêuticaimunosupressora, tratamento com alopurinol ou procaínamida, ou uma associaçãodestas complicações, especialmente se houver uma insuficiência da função renal pré-
existente. Alguns destes doentes desenvolveram infecções graves, as quais, em algunscasos, não responderam a terapêutica antibiótica intensiva. Se o enalapril for utilizadonestes doentes, é aconselhável uma monitorização periódica do número dos glóbulosbrancos e os doentes deve ser instruídos a relatar qualquer sinal de infecção.

Hipersensibilidade/Edema angioneurótico
Tem sido notificado edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glotee/ou laringe em doentes sob tratamento com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o Prilan. Esta situação pode ocorrer em qualquer altura, duranteo tratamento. Em tais casos, Prilan deverá ser imediatamente suspenso e deve serinstituída uma monitorização adequada para garantir a resolução completa dos sintomasantes de conceder alta ao doente. Nos casos em que o edema se limitou à face e lábios, asituação resolveu-se, geralmente, sem tratamento, embora os anti-histamínicos tenhamsido úteis para melhoria sintomática.

O edema angioneurótico associado ao edema da laringe pode ser fatal. Sempre que hajaenvolvimento da língua, glote ou laringe, susceptíveis de provocar obstruçãorespiratória, deverá instituir-se de imediato uma terapêutica adequada que pode incluir aadministração, por via sub-cutânea, de uma solução de adrenalina a 1:1000 (0,3 ml a 0,5ml) e/ou medidas que assegurem a adequada ventilação.

Verificou-se que os doentes de raça negra a tomar inibidores ECA tiveram umaincidência superior de angioedema, em comparação com os doentes que não pertencem
à raça negra.

Doentes com história de angioedema não relacionado com a administração de inibidores
ECA podem correr maior risco de angioedema quando utilizam um inibidor ECA.

Reacções do Tipo Anafiláctico durante a Dessensibilização por Hymenoptera
Raramente, doentes que faziam tratamento com inibidores ECA durante adessensibilização com veneno de hymenoptera tiveram reacções do tipo anafiláctico queenvolveram risco de vida. Estas reacções foram evitadas através da interrupçãotemporária do tratamento com os inibidores ECA antes de cada dessensibilização.

Reacções do Tipo Anafiláctico durante Aferese das LDL
Raramente, doentes que faziam tratamento com inibidores ECA durante aferese daslipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano, tiveram reacções dotipo anafiláctico que envolveram risco de vida. Estas reacções foram evitadas através dainterrupção temporária do tratamento com os inibidores ECA antes de cada aferese.

Doentes em Hemodiálise
Em doentes dializados com membranas de fluxo elevado (ex., AN 69®) e tratadosconcomitantemente com um inibidor ECA têm sido descritas reacções de tipoanafiláctico. Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipo demembrana de diálise ou de outra classe de agente antihipertensor.

Doentes diabéticos
O controlo da glicémia deve ser rigorosamente monitorizado durante o primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA, em doentes diabéticos tratados com fármacosantidiabéticos orais ou insulina.

Tosse
Foi descrita tosse com o uso de inibidores ECA. Caracteristicamente, a tosse é nãoprodutiva persistente e desaparece depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzidapor inibidores ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial datosse.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a grande cirurgia, ou durante a anestesia com agentes queproduzam hipotensão, o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II, secundária àlibertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão, e for considerada devida aeste mecanismo, poderá ser corrigida por expansão de volume.
Hipercaliémia
Foram observados aumentos no potássio sérico em doentes tratados com inibidores
ECA, incluindo o enalapril. Os doentes em risco de desenvolver hipercaliémia incluemos que apresentam insuficiência renal, diabetes mellitus, ou aqueles que utilizamconcomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos potássicos ousubstitutos do sal contendo potássio; ou os doentes a tomar outros fármacos associadosa aumentos do potássio sérico (por exemplo, heparina). Recomenda-se umamonitorização regular do potássio sérico se a utilização concomitante dos fármacosacima mencionados for considerada apropriada.Lítio
Não é geralmente recomendada a associação de lítio e de enalapril.

Lactose
Prilan contém menos de 200 mg de lactose por comprimido.

Uso Pediátrico

A experiência relativa à segurança e eficácia em crianças hipertensas com idade >6 anos
é limitada, e não existe experiência noutras indicações. Estão disponíveis dadosfarmacocinéticos limitados em crianças a partir dos 2 meses de idade. Prilan não érecomendado em crianças para outra indicação que não seja a hipertensão.

Prilan não é recomendado em recém-nascidos e em doentes pediátricos com taxa defiltração glomerular <30 ml/min/1,73 m2, uma vez que não há dados disponíveis.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Prilan nãoestá recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Prilan antes de engravidar ou assimque estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Prilan. Prilan não estárecomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Prilan.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre osbenefícios e riscos de tomar Prilan enquanto amamenta, comparativamente com outrosmedicamentos.

Diferenças étnicas
Tal como acontece com os outros inibidores da enzima de conversão da angiotensina, oenalapril é aparentemente menos eficaz na diminuição da pressão arterial em doentesnegros do que em doentes não negros, possivelmente devido a uma maior prevalênciade renina baixa na população negra hipertensa.
Ao tomar Prilan com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio
Os inibidores ECA atenuam a perda de potássio induzida por diuréticos. Diuréticospoupadores de potássio (por exemplo espironolactona, triamterene ou amilorida),suplementos de potássio, ou substitutos do sal contendo potássio podem levar aaumentos significativos no potássio sérico. Se for indicada a sua utilizaçãoconcomitante devido a hipocaliémia demonstrada, devem ser utilizados com precauçãoe com monitorização frequente do potássio sérico.

Diuréticos (tiazídicos ou diuréticos da ansa)
Tratamento prévio com doses elevadas de diuréticos pode causar depleção de volume erisco de hipotensão quando se inicia a terapêutica com enalapril. Os efeitos hipotensores

podem ser reduzidos pela suspensão do diurético, pelo aumento do volume ou ingestãode sal ou pelo início de uma terapêutica com uma dose baixa de enalapril.

Outros fármacos anti-hipertensores
A utilização concomitante destes fármacos pode aumentar os efeitos hipotensores doenalapril. A utilização concomitante da nitroglicerina e outros nitratos, ou outrosvasodilatadores, pode provocar uma redução adicional da pressão arterial.

Lítio
Foram registados aumentos reversíveis nas concentrações séricas de lítio e toxicidadedurante a administração concomitante de lítio e inibidores ECA. A utilização simultâneade diuréticos tiazídicos com os inibidores ECA pode levar a aumento adicional dosvalores de lítio e potenciar o risco de toxicidade do lítio. Não é recomendada autilização de enalapril com lítio, mas se a sua associação for considerada necessária,deve realizar-se uma monitorização cuidadosa dos valores séricos de lítio.

Antidepressivos tricíclicos/Antipsicóticos/ Anestésicos/Narcóticos
A utilização concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivostricíclicos e psicóticos com os inibidores ECA pode provocar uma redução adicional dapressão arterial.

Medicamentos Anti-Inflamatórios Não-Esteróides (AINE?s)
A administração crónica de AINE?s pode reduzir o efeito anti-hipertensor de uminibidor ECA.

Os AINE?s e os inibidores ECA exercem um efeito aditivo no aumento do potássiosérico e podem provocar uma deterioração da função renal. Estes efeitos são,normalmente, reversíveis. Pode ocorrer raramente insuficiência renal aguda,especialmente em doentes com a função renal deteriorada tais como os doentes idososou desidratados.
Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir o efeito anti-hipertensor dos inibidores ECA.

Antidiabéticos
Estudos epidemiológicos sugerem que a administração concomitante de inibidores ECAe medicamentos antidiabéticos (insulinas, fármacos antidiabéticos orais) podempotenciar o efeito de diminuição da glicémia com risco de hipoglicémia. É maisprovável que este efeito ocorra durante as primeiras semanas de tratamento combinadoe em doentes com insuficiência renal.

Álcool
O álcool potência o efeito hipotensor dos inibidores ECA.

Ácido acetilsalicílico, trombolíticos e bloqueadores beta
O enalapril pode ser administrado de forma segura concomitantemente com o ácidoacetilsalicílico (em doses cardiológicas), trombolíticos e bloqueadores beta.

Ao tomar Prilan com alimentos e bebidas
A absorção dos comprimidos de Prilan não é afectada pelos alimentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
O enalapril não deve ser utilizado durante o primeiro trimestre da gravidez. Quando agravidez é planeada ou confirmada deve ser iniciada a alteração para um tratamentoalternativo, o mais breve possível. Não foram realizados estudos controlados cominibidores ECA em humanos, mas um número limitado de casos que sofreramexposição durante o primeiro trimestre não pareceram manifestar malformaçõesconsistentes com a fetotoxicidade humana descrita em seguida.

O enalapril é contra-indicado durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez.

Uma exposição prolongada ao enalapril durante o segundo e terceiros trimestres induz afetotoxicidade humana (função renal diminuída, oligohidramnios, atraso na ossificaçãodo crânio) e a toxicidade neonatal (insuficiência renal, hipotensão, hipercaliémia). (Vertambém 5.3 Dados de segurança pré-clínica).

Recomendam-se exames de ultra-sonografia à função renal e ao crânio, se tiver ocorridoexposição ao enalapril a partir do segundo trimestre da gravidez.

Os recém-nascidos cujas mães tenham tomado Prilan devem ser cuidadosamenteobservados relativamente a hipotensão, oligúria e hipercaliémia. O enalapril, que passaa placenta, foi removido da circulação do recém-nascido por diálise peritoneal comalgum benefício clínico, e teoricamente, pode ser removido por transfusão- permuta .
Aleitamento
O enalapril e o enalaprilato são excretados no leite materno mas o seu efeito no lactentenão foi determinado. Consequentemente, não é recomendada a utilização de enalaprilem caso de aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Quando se conduz ou utilizam máquinas, deve ter-se em consideração queocasionalmente podem ocorrer tonturas ou fadiga.
Informações importantes sobre alguns componentes de Prilan
Este medicamento contém lactose na sua constituição, Se foi informado pelo seumédico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR PRILAN

Tomar Prilan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose deve ser individualizada de acordo com operfil do doente e a resposta da pressão arterial.

Hipertensão
A dose inicial é de 5 a um máximo de 20 mg consoante o grau de hipertensão e o estadodo doente (ver a seguir). Prilan é administrado uma vez ao dia. Na hipertensão ligeira adose inicial recomendada é de 5 a 10 mg. Após a dose inicial, os doentes com um

sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (por exemplo, hipertensãorenovascular, depleção de volume e/ou de sal, descompensação cardíaca, ou hipertensãograve) podem apresentar uma diminuição excessiva da pressão arterial. Nestes doentes érecomendada uma dose inicial igual ou inferior a 5 mg e o início do tratamento deveocorrer sob supervisão médica.

Um tratamento anterior com uma dose elevada de diuréticos pode provocar umadepleção de volume e um risco de hipotensão ao iniciar a terapêutica com enalapril.
Nestes doentes é recomendada uma dose inicial igual ou inferior a 5 mg. Se possível, aterapêutica diurética deve ser suspensa 2 a 3 dias antes de iniciar o tratamento com
Prilan. A função renal e o potássio sérico devem ser monitorizados.

A dose de manutenção usual é de 20 mg diários. A dose de manutenção máxima é de 40mg por dia.

Insuficiência Cardíaca/Disfunção Assintomática do Ventrículo Esquerdo
O Prilan é utilizado adicionalmente aos diuréticos e, quando apropriado, com digitálicosou bloqueadores beta no tratamento da insuficiência cardíaca sintomática. A dose inicialde Prilan em doentes com insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção assintomáticado ventrículo esquerdo é de 2,5 mg e deve ser administrada sob supervisão médicarigorosa para determinar o efeito inicial na pressão arterial. Na ausência de, ou após aresolução eficaz de, hipotensão sintomática após o início do tratamento da insuficiênciacardíaca com Prilan, a dose deverá ser aumentada gradualmente até à dose habitual demanutenção de 20 mg, administrada numa única dose ou em duas doses, consoante fortolerado pelo doente. Recomenda-se que esta titulação da dose seja efectuada duranteum período de 2 a 4 semanas. A dose máxima é de 40 mg por dia administrados emduas doses.

Titulação da Dose de Prilan Proposta em Doentes com Insuficiência Cardíaca/
Disfunção Assintomática do Ventrículo Esquerdo

Semana Dose
mg/dia
1ª Semana
1º ao 3º dia: 2,5 mg/dia* em dose única
4º ao 7º dia: 5 mg/dia em duas doses
2ª Semana
10 mg/dia em dose única ou dividida em duas doses
3ª e 4ª Semanas
20 mg/dia em dose única ou dividida em duas doses

* Devem ter-se precauções especiais em doentes com insuficiência renal ou a tomardiuréticos.

A pressão arterial e a função renal devem ser cuidadosamente monitorizadas antes e nodecurso do tratamento com Prilan, porque tem sido notificada hipotensão e (maisraramente) insuficiência renal associada. Em doentes tratados com diuréticos, a dosedeve ser reduzida, se possível, antes de se iniciar o tratamento com Prilan. Oaparecimento de hipotensão após a dose inicial de Prilan não implica que a hipotensãoressurja durante o tratamento crónico com Prilan e não exclui o uso continuado dofármaco. O potássio sérico e a função renal também deverão ser monitorizados.

Posologia na Insuficiência Renal
Geralmente, os intervalos entre as administrações de enalapril deverão ser prolongadose/ou a posologia reduzida.

Depuração da
Dose Inicial
Creatinina (Clcr)
(mg/dia)
ml/min
30<Clcr< 80 ml/min
5 ? 10 mg
10<Clcr£ 30 ml/min
2,5 mg
Clcr £ 10 ml/min
2,5 ? mg nos dias dediálise**

* Ver 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização ? Doentes em Hemodiálise
** O enalaprilato é dialisável. A dose nos dias em que não faça diálise deverá serajustada de acordo com a resposta da pressão arterial.

Uso em idosos
A dose será definida de acordo com a função renal do doente idoso.

Uso Pediátrico
A experiência de utilização de Prilan em estudos clínicos com doentes pediátricoshipertensos é limitada.

Para os doentes que possam engolir os comprimidos, a dose deverá ser individualizadade acordo com o perfil do doente e a resposta da pressão arterial. A dose inicialrecomendada é de 2,5 mg em doentes com peso de 20 a <50 kg e de 5 mg em doentescom peso ³50 kg Prilan é administrado uma vez por dia. A posologia deverá ser ajustadade acordo com as necessidades do doente até um máximo de 20 mg por dia em doentescom peso de 20 a <50 kg e 40 mg em doentes com peso ³50 kg.

Devido a não existirem dados disponíveis, o Prilan não é recomendado em recém-
nascidos e em doentes pediátricos com taxa de filtração glomerular <30 ml/min/1,73m2.

Se tomar mais Prilan do que deveria
A sobredosagem pode surgir por ingestão acidental de doses elevadas do medicamento.
Se a ingestão tiver sido recente, deverá provocar-se o vómito e transportarimediatamente o doente a uma unidade hospitalar para tratamento médico adequado. Omaleato de enalapril é dialisável.

Caso se tenha esquecido de tomar Prilan
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu detomar.

Quando por esquecimento for omitida uma ou mais doses, o tratamento deverá serretomado no horário normal seguinte.

Se parar de tomar Prilan

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.
Para suspender o tratamento, consultar o médico assistente.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Prilan pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Os efeitos indesejáveis registados para o enalapril incluem:

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Pouco frequentes: anemia (incluindo aplásica e hemolítica).
Raras: neutropenia, diminuição da hemoglobina, diminuição do hematócrito,trombocitopenia, agranulocitose, depressão medular, pancitopenia, linfoadenopatia,doenças auto-imunes.

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Pouco frequentes: hipoglicémia.

Doenças do sistema nervoso e do foro psiquiátrico:
Frequentes: cefaleia, depressão.
Pouco frequentes: confusão, sonolência, insónia, nervosismo, parestesia, vertigens.
Raras: sonhos anómalos, distúrbios do sono.

Afecções oculares:
Muito frequentes: visão turva.

Cardiopatias e vasculopatias:
Muito frequentes: tonturas.
Frequentes: hipotensão (incluindo hipotensão ortostática), síncope, enfarte do miocárdioou acidente vascular cerebral, possivelmente secundário a hipotensão excessiva emdoentes de alto risco, dor precordial, alterações do ritmo, angina de peito, taquicárdia.
Pouco frequentes: hipotensão ortostática, palpitações.
Raras: doença de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Muito frequentes: tosse.
Frequentes: dispneia.
Pouco frequentes: rinorreia, adinofagia e rouquidão, broncospasmo/asma.
Raras: infiltrados pulmonares, rinite, alveolíte alérgica/pneumonia eosinófila.

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: náuseas.
Frequentes: diarreia, dor abdominal, alteração no paladar.

Pouco frequentes: íleos, pancreatite, vómitos, dispepsia, obstipação, anorexia, irritaçãogástrica, xerostomia, úlcera peptica.
Raras: estomatite/ úlcera aftosa, glossite.

Afecções hepatobiliares:
Raras: insuficiência hepática, hepatite – hepatocelular ou colestática, hepatite incluindonecrose, colestase (incluindo icterícia).

Afecções dos tecidos cutâneos e sub-cutâneos:
Frequentes: exantema, hipersensibilidade/edema angioneurótico: foi registado edemaangioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe.
Pouco frequentes: diaforese, prurido, urticária, alopécia.
Raras: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite exfoliativa,necrólise epidérmica tóxica, pênfigo, eritrodermatite.

Foi descrita uma sintomatologia complexa que pode incluir alguns ou a totalidade dosseguintes sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, ANApositivo, elevações da VS, eosinofilia e leucocitose. Pode ocorrer exantema,fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Doenças renais e urinárias:
Pouco frequentes: disfunção renal, insuficiência renal, proteinúria.
Raras: oligúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: impotência.
Raras: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Muito frequentes: astenia.
Frequentes: fadiga.
Pouco frequentes: cãibras musculares, rubor, acufenos, mal estar, febre.

Exames complementares de diagnóstico:
Frequentes: hipercaliémia, aumento da creatinina sérica.
Pouco frequentes: aumento do urémia, hiponatrémia.
Raras: aumento das enzimas hepáticas, aumento da bilirrubina sérica.

5. COMO CONSERVAR PRILAN

Não conservar acima de temperaturas 30ºC e protegido da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Prilan após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Prilan
-A substância activa é o maleato de enalapril.
-Os outros componentes são a lactose, amido de milho, bicarbonato de sódio e estearatode magnésio.

Qual o aspecto de Prilan e conteúdo da embalagem
Blister de Alumínio/Alumínio com 20 comprimidos e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Sofex Farmacêutica, Lda.
Rua Sebastião e Silva, nº 25 – Zona Industrial de Massamá
2745-838 Queluz
Tel.: 21 438 74 80
Fax: 21 438 74 89e-mail: sofex@confar.pt

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Categorias
aminoácidos Ureia

Primene 10% Aminoácidos bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é PRIMENE 10% e para que é utilizado
2.Antes de utilizar PRIMENE 10%
3.Como utilizar PRIMENE 10%
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar PRIMENE 10%
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

PRIMENE 10%
Solução para perfusão

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É PRIMENE 10% E PARA QUE É UTILIZADO

Solução para nutrição parentérica/ aminoácidos.

Indicações : Nutrição parentérica em crianças, bebés e recém-nascidos de termoou prematuros, com peso adequado ou inferior à idade, quando a alimentaçãooral ou entérica é impossível, insuficiente ou contra-indicada.

2.ANTES DE UTILIZAR PRIMENE 10%

Não utilize PRIMENE 10%se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de PRIMENE 10%.em crianças com deficiência congénita no metabolismo de um ou de váriosaminoácidos (doença hereditária devido à deficiência de uma enzima).doença grave do fígado ou dos rins.

Tome especial cuidado com primene 10%

Utilizar com cuidado sempre que for necessária uma restrição de fluido marcada:insuficiência cardíaca, respiratória ou renal. No caso de insuficiência renal,adaptar o aporte de azoto às capacidades de eliminação renal da criança.
Em caso de insuficiência hepática, a utilização deve ser feita com precaução,com monitorização cuidadosa dos níveis sanguíneos de amónio.

Precauções
Monitorizar os parâmetros laboratoriais das crianças.

Utilizar PRIMENE 10% com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

3.COMO UTILIZAR PRIMENE 10%

Depende do peso, idade e catabolismo proteico da criança.
De 1,5 a 3,5 g de aminoácidos por kg por 24 h (i.e. 0,23 a 0,53 g de azoto por kgpor 24 h), i.e. 15 a 35 ml de PRIMENE 10% por kg por 24 h.

MÉTODO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Vias de administração
Cateter venoso central ou periférico.

PRIMENE 10% simples: Cateter venoso central.

PRIMENE 10% administrado simultaneamente ou misturado com outro produto:
Cateter venoso central ou periférico dependendo da osmolaridade final dasolução perfundida.

Método de administração
Tal como com qualquer perfusão intravenosa, a preparação para a perfusãodeve ser realizada nas melhores condições de higiene possíveis e o ponto deinjecção deve ser regularmente inspeccionado.
Antes de utilizar, verifique se a solução está límpida e se o frasco não apresentaquaisquer falhas ou fissuras; após a abertura, o frasco deve ser utilizadoimediatamente e nunca deve ser armazenado para uma utilização posterior.

O débito de administração depende da posologia, da solução perfundida, dovolume total administrado por 24 horas e da duração pretendida para a perfusão.
Não exceder um débito de perfusão de 0,05 ml/kg/min.

Neonatos e bebés: perfusão contínua de 24 horas.

Crianças: perfusão contínua de 24 horas ou perfusões cíclicas de 8 a 12 horas por dia.

PRIMENE é administrado com um aporte calórico adaptado às necessidades dacriança, através de administração em conjunto ou na forma de uma mistura.

PRIMENE pode ser incluído na composição de misturas nutricionais,combinando hidratos de carbono, lípidos, electrólitos, oligoelementos, vitaminas,após confirmação da compatibilidade e estabilidade.

Se utilizar mais PRIMENE 10% do que deveria
Doses excessivas podem induzir acidose metabólica (acidez excessiva dosangue) e níveis de azoto sanguíneo (na forma de ureia) aumentados
(quantidade excessiva de compostos azotados: ureia, urato, etc., em criançascom insuficiência renal.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, primene 10% pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Potenciais efeitos indesejáveis podem ocorrer como resultado de uma utilizaçãoinapropriada, por exemplo sobredosagem, débito de perfusão excessivamenterápido.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR PRIMENE 10%

Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de PRIMENE 10%
– As substâncias activas, por 1000 ml, são:
L-isoleucina 6,70 g
L-leucina 10,00 g
L-valina 7,60 g
L-lisina 11,00 g
L-metionina 2,40 g
L-fenilalanina 4,20 g
L-treonina 3,70 g
L-triptofano 2,00 g
L-arginina 8,40 g
L-histidina 3,80 g
L-alanina 8,00 g
Ácido L-aspártico 6,00 g
L-cisteína 1,89 g
Ácido L-glutâmico 10,00 g
Glicina 4,00 g
L-prolina 3,00 g
L-serina 4,00 g
L-tirosina 0,45 g
Taurina 0,60 g
L-ornitina (como cloridrato) 3,18 g

– os outros componentes são:
Ácido L-málico e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de PRIMENE 10% e conteúdo da embalagem
Apresenta-se em frascos de 100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Baxter Médico Farmacêutica, Lda.
Sintra Business Park
Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 10
2710-089 Sintra – Portugal

Fabricante
CLINTEC PARENTERAL S.A.
Amilly ? BP 347
45203 MONTARGIS Cedex – França
Ou
BAXTER DEUTSHLAND GMBH
Dr. ? Wandinger-Stra?e 1, 94447 Plattling ? Alemanha

Ou
BIEFFE MEDITAL S.P.A
Via Nuova Provinciale, I-23034 Grosotto – Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em Nov-2007

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Digoxina Omeprazol

Omeprazol Almus Omeprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Omeprazol Prazentol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Omeprazol Prazentol
3. Como tomar Omeprazol Prazentol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Omeprazol Prazentol

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Omeprazol Prazentol 20 mg Cápsulas Gastro-resistentes

A substância activa é o Omeprazol.
Os outros componentes são a L-Hidroxipropilcelulose, a hidroxipropilmetilcelulose, o ftalato dedietilo, o ftalato de hidroxipropilmetilcelulose, o fosfato dissódico anidro, o laurilsulfato de sódio,a lactose monohidratada, a sacarose, o amido de milho, o dióxido de titânio, o indigocarmim ea gelatina.

Detentor da Autorização de Introdução no Mercado:
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3º A
2685-338 PRIOR VELHO

1. O QUE É Omeprazol Prazentol E PARA QUE É UTILIZADO

São cápsulas gastro-resistentes de corpo branco e cabeça azul clara, acondicionadas emembalagens de 10, 30 e 60 cápsulas gastro-resistentes.

Omeprazol Prazentol pertence ao grupo dos antiulcerosos – inibidores da "bomba de protões".

Omeprazol Prazentol está indicado para o tratamento de:
Úlceras duodenais.
Úlceras gástricas benignas.
Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva.
Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs.
Tratamento de manutenção de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com
AINEs para prevenção de recidivas.
Em combinação com regimes terapêuticos antibacterianos adequados para erradicação do
Helicobacter pylori em doentes com H.pylori associada a úlceras pépticas.
Esofagite de refluxo.
Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico.
Dispepsia ácida.
Síndrome de Zollinger-Ellison.

2. ANTES DE TOMAR Omeprazol Prazentol

Não tome Omeprazol Prazentol:
– se tem hipersensibilidade (alergia) conhecida ao omeprazol ou a qualquer outrocomponente de Omeprazol Prazentol.

Tome especial cuidado com Omeprazol Prazentol:
No caso de ocorrer qualquer sintoma de alarme (por ex. perda de peso significativa nãointencional, vómitos recorrentes, disfagia, hematemese ou melena) e quando se suspeita deuma úlcera gástrica, deve excluir-se a possibilidade de malignidade antes do tratamento comomeprazol 20 mg ser instituído, dado que o tratamento pode aliviar sintomas e atrasar odiagnóstico.

A acidez gástrica diminuída por quaisquer meios ? incluindo os inibidores da bomba de protões
? aumenta as contagens gástricas de bactérias normalmente presentes no tractogastrintestinal. O tratamento com fármacos redutores do ácido conduz a um ligeiro aumentodas infecções gastrintestinais, tais como as por Salmonella e Campylobacter.

O omeprazol deve ser usado com precaução em doentes idosos e nos insuficientes renais ou hepáticos,especialmente em elevadas doses. Os valores dos enzimas hepáticos devem ser verificadosperiodicamente em doentes com insuficiência hepática grave.

O tratamento de manutenção de úlceras associado à ingestão de anti-inflamatórios não esteróides deveser restringido a doentes de risco. No uso a longo prazo, especialmente quando se excede 1 ano, omédico deve proceder a uma revisão regular do tratamento e avaliação periódica da relação benefício-
risco.

Durante a terapêutica com omeprazol em casos requerendo a administração combinada demedicamentos (úlceras relacionadas com AINEs ou erradicação) deve-se ter cuidado quando seadministram adicionalmente outros medicamentos pois poder-se-á verificar o aparecimento oupotenciação de interacções (ver características de outros medicamentos).

Deve-se ter também cuidado durante o tratamento de combinação em doentes com insuficiência renal ouhepática.

O omeprazol não deve ser usado em bebés ou crianças com menos de 2 anos.

Tome Omeprazol Prazentol com alimentos e bebidas:
Não se observaram interacções com os alimentos ou com bebidas.

Gravidez e Aleitamento
Estudos epidemiológicos não indicam efeitos adversos durante a gravidez ou aumentos nataxa de malformações em geral. Contudo, não existe informação no que respeita aanormalidades específicas.

Não existem dados suficientes sobre a exposição dos bebés via amamentação. Aconcentração do omeprazol no leite materno humano alcança cerca de 6% da concentraçãoplasmática máxima na mãe.

A utilização do omeprazol durante a gravidez e aleitamento requer uma cuidadosa avaliaçãoda relação benefício-risco.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes detomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são esperados quaisquer efeitos na capacidade de condução com a administração deomeprazol.

Informações importantes sobre alguns componentess de Omeprazol Prazentol:
Este medicamento contém lactose e sacarose. Se tem intolerância a alguns açúcares, contacteo seu médico antes de tomar este medicamento.

Omeprazol Prazentol com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O omeprazol é sobretudo metabolizado via as isoformas do citocromo P450 (sobretudo
CYP2C19, mas também CYP3A4) e inibe competitivamente o CYP2C19. O omeprazol podeatrasar a eliminação de outros fármacos metabolizados por estes enzimas. Tal foi observadopara o diazepam, fenitoína e varfarina. Recomenda-se a monitorização periódica dos doentesrecebendo varfarina ou fenitoína, podendo ser necessária a redução da dose destassubstâncias.

As concentrações plasmáticas de omeprazol são aumentadas se administradas comclaritromicina.

Devido à diminuída acidez intragástrica, a absorção do cetoconazol ou itraconazol poderá serreduzida durante o tratamento com omeprazol tal como é com outros inibidores da secreção
ácida.

O tratamento simultâneo com omeprazol e digoxina em indivíduos saudáveis conduz a umaumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina como consequência do aumento do pHgástrico. Este aumento da AUC não tem significado clínico.
Não existe evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina,metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonido, diclofenac,metronidazol, naproxeno, piroxicam ou antiácidos. A absorção do omeprazol não é afectadapelo álcool.

Tabela contendo interacções importantes do Omeprazol
Outros fármacos
Causa
Efeito resultante
Diazepam (e provavelmente
Tempo de eliminação prolongado, aumento
Interacção com o enzima
outras benzodiazepinas)
dos níveis plasmáticos
metabolizante CYP 2C e
R-varfarina
citocromo P450
Fenitoína
Cetoconazol
Itraconazol
Elevação do pH gástrico
Absorção reduzida
(e outros fármacos comabsorção pH-dependente)
Digoxina
Elevação do pH gástrico
Aumento de 10% na biodisponibilidade
Claritromicina
Concentrações plasmáticas elevadas;
Roxitromicina
aumento da biodisponibilidade e da semi-
Alteração do pH gástrico e do
Eritromicina
vida do omeprazol
metabolismo hepático
(provavelmente outrosmacrólidos também)
Álcool
Amoxicilina
Budesonido
Quinidina
Cafeína
Diclofenac

Não há alteração da farmacocinética
Estradiol
Lidocaína
Metoprolol
Metronidazol
Naproxeno
Fenacetina

3. COMO TOMAR Omeprazol Prazentol

Úlceras duodenais:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas.

Úlceras gástricas benignas:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas.

Esofagite de refluxo:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4- 8 semanas.

Nota: Em casos isolados de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna e refluxo gastro-
esofágico, a posologia de omeprazol pode ser aumentada para 40 mg de omeprazol uma vezao dia.

Crianças acima dos 2 anos com esofagite de refluxo grave:
A experiência clínica em crianças é limitada.

O omeprazol deve apenas ser usado em crianças com esofagite de refluxo grave resistente aoutras medidas terapêuticas.

O tratamento deve ser iniciado por um pediatra.

A seguinte dosagem deve ser usada:

Peso entre 10 – 20 kg: 10 mg/dia
Peso acima dos 20 kg: 20 mg/dia

A duração do tratamento é geralmente de 4 a 8 semanas e não deve exceder as 12 semanasdevido à falta de dados no uso a longo prazo neste grupo etário.

Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20 mg e 40 mg, respectivamente.

Tratamento sintomático do refluxo gastro-esofágico:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg uma vez dia, dependendo da resposta clínica. Os doentespodem responder satisfatoriamente a 10 mg diários e por isso a dose pode ser ajustadaindividualmente. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas. O alívio dos sintomas é rápido.

Se o doente não apresentar qualquer melhoria dos sintomas após 2 semanas de tratamentodeverão ser realizados mais exames.

Coadjuvante da erradicação do Helicobacter pylori
Doentes com úlceras gastro-duodenais devidas a infecção por H. pylori devem ser tratadoscom terapêutica de erradicação com combinações apropriadas dos fármacos recomendados eem regimes de posologia adequados.

A selecção do regime adequado deve ser baseada na tolerabilidade do doente e nas linhas deorientação terapêuticas.

A terapêutica usual é efectuada com doses de omeprazol de 20 mg duas vezes ao dia.

A duração do tratamento para erradicação é de 1 semana. Para evitar o desenvolvimento deresistência a duração do tratamento não deve ser reduzida.

Em doentes com úlceras activas poder-se-á proceder a um prolongamento da terapêuticaatravés da monoterapia com omeprazol de acordo com a posologia e duração de tratamentodadas.

A terapêutica de combinação com metronidazol não deve ser a primeira escolha devido ao seupotencial carcinogénico.

Dispepsia ácida
A dose habitual é de 10 mg e 20 mg uma vez ao dia, dependendo da resposta clínica. Osdoentes podem responder satisfatoriamente a uma dose de 10 mg diários e por isso a dosepode ser ajustada individualmente.

Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg, dependendo da resposta clínica.

Síndrome de Zollinger-Ellison:
A posologia deve ser ajustada individualmente e a continuada sobre supervisão do especialistaenquanto for clinicamente indicada. A dose inicial recomendada é de 60 mg uma vez ao dia.
Acima dos 80 mg por dia, a dose deve ser dividida e administrada duas vezes ao dia. Emdoentes com Síndrome de Zollinger-Ellison o tratamento não tem duração limitada. Todos osdoentes com doença grave que mostram resposta inadequada a outros tratamentos têm sidoeficazmente controlados e mais de 90% dos doentes podem ser mantidos com doses de
Omeprazol de 20 mg a 120 mg diários.

Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs:
A dose usual é de 20 mg por dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas. A resoluçãodos sintomas é rápida e na maioria dos doentes a cicatrização ocorre em 4 semanas. Nosdoentes em que não houve cicatrização total após o tratamento inicial, a cicatrização ocorreapós um período de mais 4 semanas de tratamento.

Tratamento de manutenção das úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com
AINEs para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 20 mg por dia.

Idosos
Não é necessário ajustamento da dose nos idosos.

Insuficiência renal
Não é necessário ajustamento da dose em doentes insuficientes renais.

Insuficiência hepática
Como a biodisponibilidade e a semi-vida podem aumentar em doentes com insuficiênciahepática, é exigido ajustamento da dose com uma dose diária máxima de 20 mg.

Via e modo de administração
Administração por via oral. Recomenda-se a administração das cápsulas antes das refeições
(isto é, antes do pequeno-almoço ou jantar) com líquido suficiente (isto é, 1 copo de água). Oconteúdo da cápsula não deve ser mastigado nem esmagado.

Para os doentes com dificuldade de deglutição, a cápsula poderá ser aberta e o seu conteúdoengolido ou suspendido num líquido levemente ácido, por exemplo, sumo, iogurte ou água nãogaseificada. A suspensão deve ser ingerida dentro de 30 minutos. Alternativamente estesdoentes podem abrir a cápsula e engolir o conteúdo.

Duração do tratamento
Omeprazol Prazentol deve ser tomado com a regularidade e durante o período de tempodefinido pelo médico.

Se tomar mais Omeprazol Prazentol do que o devido:
Não existe informação disponível sobre os efeitos da sobredosagem com omeprazol no
Homem. Doses orais individuais elevadas até 160 mg/dia e doses orais diárias até 400 mg,foram toleradas sem quaisquer efeitos adversos.

Caso se tenha esquecido de tomar Omeprazol Prazentol:
Retome a administração do medicamento logo que seja possível; no entanto, não tome umadose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Omeprazol
Prazentol pode ter efeitos secundários.

Distúrbios gastrintestinais
Comuns (1% – 10%):
Diarreia, obstipação, flatulência (possivelmente dor abdominal), náuseas e vómitos. Na maioriadestes casos os sintomas melhoram se a terapêutica for continuada.
Muito raros (<0,01%):
Secura da boca, estomatite, candidíase gastrintestinal.

Pele e distúrbios do tecido subcutâneo
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Prurido, erupções cutâneas.
Raros (0,01% – 0,1%):
Alopécia, eritema multiforme ou fotossensibilidade e tendência para sudorese, síndroma de
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (NET).

Distúrbios músculo-esquelético
Raros (0,01% – 0,1%):
Fraqueza muscular, mialgia e dor articular.

Distúrbios renais
Muito raros (<0,01%):
Nefrite (nefrite intersticial).

Distúrbios do sistema nervoso
Frequentes (1% – 10%):
Sonolência, distúrbios do sono (insónia), vertigens e cefaleias. Estas queixas geralmentemelhoram durante a continuação do tratamento.
Raros (0,01% – 0,1%):
Parestesias e ligeiras dores de cabeça. Confusão mental e alucinações, predominantementeem indivíduos gravemente doentes ou idosos.
Muito raros (<0,01%):
Agitação, agressividade e reacções depressivas, sobretudo em indivíduos gravemente doentesou doentes idosos.

Distúrbios em orgãos sensoriais
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Distúrbios da visão (visão turva, perda da acuidade visual ou redução do campo de visão) oudistúrbios do paladar. Estas condições geralmente resolvem-se com a interrupção daterapêutica.

Distúrbios hematológicos
Raros (0,01% – 0,1%):
Alterações das contagens sanguíneas, leucopénia e trombocitopénia reversível, pancitopéniaou agranulocitose.

Hepáticos
Raros (0,01% – 0,1%):
Aumento dos enzimas hepáticos.
Muito raros (<0,01%):
Encefalopatia em doentes com doença hepática 0grave pré-existente, hepatite com ou semicterícia, insuficiência hepática.

Reacções de hipersensibilidade
Muito raros (<0,01%):
Foram relatados urticária, temperatura corporal elevada, angioedema, broncoconstrição,choque anafilático e febre.

Outros efeitos adversos
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Edema periférico (o qual foi resolvido com a interrupção da terapêutica).
Muito raros (<0,01%):
Hiponatrémia, ginecomastia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou sedetectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Omeprazol Prazentol

Não conservar acima de 30ºC. Conservar norecipiente de origem. Manter o recipiente bemfechado.

Após a abertura do frasco Omeprazol Prazentol 20mg Cápsulas gastro-resistentes é stável durante,pelo menos, 60 dias.

Não utilize Omeprazol Prazentol após expirar o prazo de validadeindicado na embalagem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este folheto foi revisto em Agosto de 2005.

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3º A
2685-338 PRIOR VELHO

Categorias
Anti-infecciosos Antibacterianos

Paramino-Corazida Ácido para-aminossalicílico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Paramino-Corazida e para que é utilizado
2. Antes de tomar Paramino-Corazida
3. Como tomar Paramino-Corazida
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Paramino-Corazida
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Paramino-Corazida 500 mg Comprimidos revestidos
Ácido para-aminosalicílico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Paramino-Corazida E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 1.1.12 Medicamentos Anti-infecciosos. Antibacterianos.
Antituberculosos

Paramino-Corazida é um medicamento que contém ácido para-aminosalicílico. O ácidopara-aminosalicílico é usado em associação com outros fármacos no tratamento datuberculose multi-resistente.

2. ANTES DE TOMAR Paramino-Corazida

Não tome Paramino-Corazida:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao ácido para-aminosalicílico, ou a qualquer outrocomponente de Paramino-Corazida ou a produtos derivados do ácido acetilsalicílico;
– Se tem doença renal grave.

Tome especial cuidado com Paramino-Corazida

Em caso de:
– Insuficiência hepática ou doença hepática activa.
– Úlcera péptica.
– Insuficiência renal.
– Insuficiência cardíaca congestiva.
– Kwashiorkor (variedade de desnutrição infantil).

Tomar Paramino-Corazida com outros medicamentos

Informe sempre o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica
Paramino-Corazida está desaconselhada se toma os seguintes medicamentos:

Probenecida;
Digoxina;
Etionamida;
Difenilhidramina.

Tomar Paramino-Corazida com alimentos e bebidas

O ácido para-aminosalicílico pode ser administrado conjuntamente com os alimentos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Se está grávida não deve tomar Paramino-Corazida. Desconhece-se se atravessa amembrana placentar, no entanto pequenas quantidades de Paramino-Corazida passampara o leite materno. O seu médico deverá avaliar uma alternativa a Paramino-Corazidaou descontinuar a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas,durante a terapêutica com Paramino-Corazida.

3. COMO TOMAR Paramino-Corazida

Paramino-Corazida é administrada oralmente, com recurso a um pouco de água.

A dosagem deve ser estabelecida pelo clínico, caso a caso e em função do peso e daidade do doente.

A dose habitual, nos adultos é de 8 a 12 gramas, e nas crianças de 150 mg/kg, divididosem duas a três tomas diárias.

Se tomar mais Paramino-Corazida do que deveria

Não são conhecidos casos de sobredosagem, no entanto, se tomar mais Paramino-
Corazida do que deveria, deverá contactar o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Paramino-Corazida

Caso se tenha esquecido de tomar uma dose de Paramino-Corazida tome-a assim quese lembrar, contudo se a altura da próxima toma estiver próxima não tome a doseesquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Paramino-Corazida

Só deve parar de tomar Paramino-Corazida após completar o tratamento indicado pelomédico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Paramino-Corazida pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários mais frequentes são perturbações gastrointestinais, verificando-
se frequentemente tonturas, náuseas e vómitos, dor abdominal e diarreia; poucofrequentemente anorexia e emagrecimento e raramente úlcera péptica e hemorragiadigestiva.

Raramente verificaram-se situações de hepatoxicidade, pelo que deverá serprogramada uma monitorização dos valores das provas hepáticas.

Foram notificados casos raros de insuficiência cardíaca congestiva e casos muito rarosde miocardite e pericardite.

Poderá ocorrer frequentemente rash cutâneo, este efeito surge normalmente entre asegunda e a sexta semana de tratamento. Casos muito raros de dermatite exfoliativaforam igualmente notificados.

Em doentes diabéticos sob ácido para-aminosalicílico, foram relatados casos muitoraros de hipoglicémias que não resolveram após remoção de antidiabéticos usuais massó após a descontinuação do ácido para-aminosalicílico.

A administração prolongada do ácido para-aminosalicílico está raramente associada ainibição da síntese de tiroxina, induzindo hipotiroidismo. Este efeito pode ser prevenidopela administração desta hormona durante o tratamento.

Raramente verificaram-se casos de psicose e nevrite óptica.

Episódios de agranulocitose e metahemoglobinémia são relatados como muito raros.
Casos de púrpura trombocitopénica resultam duma reacção de hipersensibilidade comformação de um anticorpo dirigido do ao metabolito acetilado e não ao composto em si,tendo ocorrência rara.

Muito raramente, poderá ocorrer cristalúria e alteração da coloração da urina para umtom escuro.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Paramino-Corazida

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar no frigorífico (2ºC – 8ºC). Conservar na embalagem de origem para protegerda luz.

Não utilize Paramino-Corazida após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco aseguir a ?Val.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Paramino-Corazida se verificar sinais visíveis de deterioração (ruptura norevestimento, tumescimento ou alteração da cor).

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Paramino-Corazida

A substância activa de Paramino-Corazida é o ácido para-aminosalicílico.

Núcleo dos comprimidos:

Celulose microcristalina;
Povidona;
Laurilsulfato de sódio;
Estearato de magnésio;
Sílica coloidal anidra.

Revestimento dos comprimidos:

Hipromelose 6 cps;
Dióxido de Titânio (E171);
Triacetina;
Copolímero de ácido metacrílico tipo C;
Citrato de trietilo;
Sílica coloidal anidra;
Bicarbonato de sódio;
Óxido de Ferro amarelo (E172);

Laurilsulfato de sódio;
Talco.

Qual o aspecto de Paramino – Corazida e conteúdo da embalagem

Paramino-Corazida apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos, decor amarela a amarelo claro, redondos, biconvexos e com uma superfície lisa semrupturas.

Os comprimidos revestidos de Paramino-Corazida encontram-se acondicionados emfrascos de polietileno de alta densidade, de coloração branca, com tampa plástica decor branca, inviolável, contendo aproximadamente 2,3 g de sílica gel branca.

Cada frasco contém 80 comprimidos revestidos.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular daautorização de introdução no mercado.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios BASI – Indústria Farmacêutica, S.A.
Morada: Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra
Telefone: 239 827021
Telefax: 239 492845
E-mail: basi@basi.pt
Medicamento sujeito a receita médica

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Digoxina Quinolonas

Plaquinol Hidroxicloroquina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Plaquinol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Plaquinol
3. Como utilizar Plaquinol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Plaquinol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Plaquinol 400 mg Comprimidos
Hidroxicloroquina, sulfato

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os memos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Plaquinol E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 1.4.2 Medicamentos anti-infecciosos. Antiparasitários.
Antimaláricos.
Código ATC: P01BA02

A hidroxicloroquina é um antimalárico da família das 4-hidroxicloroquinas que combina,uma actividade schizonticída sanguínea rápida com alguma actividade gametocitocítica,sendo também classificada como um fármaco anti-reumático de acção retardada.

Plaquinol está indicado nas seguintes situações:

Situações reumatológicas e dermatológicas:
– Lúpus eritematoso sistémico
– Lúpus eritematoso discóide
– Artrite reumatóide
– Artrite idiopática juvenil
– Distúrbios dermatológicos provocados ou agravados por fotosensibilidade cutânea

Malária:
– Tratamento dos acessos agudos e para supressão da malária devida a Plasmodium vivax,
P. ovale e P. malariae e estirpes sensíveis de P. falciparum.

– Erradicação de malária devido a estirpes cloroquina-sensíveis de P. falciparum.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra as estirpes de P. falciparum resistentes àcloroquina, e não é activa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P.malariae. Deste modo, não previne a infecção devida a estes organismos quandoadministrada profilacticamente, nem previne a recorrência da infecção devida a estesorganismos.

2. ANTES DE UTILIZAR Plaquinol

Não tome Plaquinol
– Se tem alergia à substância activa ou a qualquer outro componente de Plaquinol;
– Se tem hipersensibilidade aos compostos 4-aminoquinoleínicos;
– Se possui maculopatia pré-existente do olho.

Tome especial cuidado com Plaquinol
– Antes de iniciar um tratamento prolongado, deve ser realizado um exame oftalmológicopara avaliação da acuidade visual, campo visual central, visão das cores e fundoscopia. Oexame deverá ser repetido, no mínimo, anualmente. Este exame deve ser mais frequente eadaptado ao doente, nas situações seguintes:
– A forma ideal de calcular a dose diária nos indivíduos magros é fazer o cálculo: 6.5mg/Kg de peso corporal. A utilização do peso corporal absoluto como guia de dosagem,pode resultar em sobredosagem nos obesos;
– Insuficiência renal;
– Dose cumulativa superior a 200 g;
– Idosos;
– Acuidade visual diminuída
Se ocorrer alguma perturbação visual (acuidade visual, visão das cores?) o fármacodeve ser descontinuado de imediato, devendo ser os doentes monitorizados para detectaruma possível progressão da anomalia. As alterações da retina (e perturbações visuais)podem evoluir mesmo após a interrupção da terapêutica.
O risco de retinopatia com as 4-aminoquinoleínas parece estar relacionado com a dose eaumenta provavelmente se se excederem as doses recomendadas.

– Doentes com perturbações gastrointestinais, neurológicas ou hematológicas, doentessensíveis à quinina, com deficiência na Glucose-6-Fosfato Desidrogenase, porfiria epsoríase devem tomar atenção aquando da administração de Plaquinol.

– Doentes em terapêutica prolongada devem efectuar hemogramas completosperiodicamente, devendo descontinuar-se a hidroxicloroquina se se verificarem alteraçõesrelevantes.

– Todos os doentes em terapêutica prolongada devem ser submetidos a exames periódicosda função músculo-esquelética e reflexos tendinosos. Caso surja miopatia, o fármacodeve ser descontinuado.

– Se for insuficiente renal ou hepático.
A administração do fármaco a doentes com insuficiência hepática ou renal, pode sernecessitar de uma redução da dose, bem como naqueles que se encontrem a tomarmedicamentos que afectem estes orgãos.

– As crianças são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinoleínas,pelo que os doentes devem ser alertados para manterem a hidroxicloroquina fora doalcance das crianças.

– Não há informações específicas relativamente à comparação do uso dehidroxicloroquina entre idosos e outros grupos etários.

Tomar Plaquinol com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A hidroxicloroquina pode estar sujeita a interacções medicamentosas com os seguintesfármacos:
– Digoxina: a terapêutica concomitante de hidroxicloroquina e digoxina pode ocasionarelevação dos níveis de digoxina; os níveis plasmáticos de digoxina devem serrigorosamente monitorizados em doentes com terapêutica concomitante;
– Antiácidos: a administração com antiácidos pode levar a uma diminuição da absorçãoda hidroxicloroquina. A toma destes dois medicamentos deve ser espaçada por umintervalo de, pelo menos, 4 horas;
– Cimetidina: pode inibir o metabolismo da hidroxicloroquina e, assim, aumentar a suasemi-vida;
– Parassimpáticomiméticos: o uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina epiridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas demiastenia gravis;
– Aminiglicosídeos: o uso conjunto de hidroxicloroquina e aminiglicosídeos deve serevitado, pois ambos possuem potencial ototóxico.

Tomar Plaquinol com alimentos e bebidas
Os comprimidos de Plaquinol devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O uso deste fármaco na gravidez deve ser evitado, com excepção da profilaxia outratamento da malária nos casos em que, na opinião médica, os benefícios justifiquem osriscos. Tem-se verificado que as 4-aminoquinolonas, em doses terapêuticas, têm sidoassociadas a lesões no Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo ototoxicidade
(toxicidade auditiva e vestibular, surdez congénita), hemorragias retinianas epigmentação anormal da retina.

Deve ser considerada com precaução a administração de hidroxicloroquina durante oaleitamento, uma vez que mostrou ser excretada em pequenas quantidades no leitematerno humano, sabendo-se que os lactentes são extremamente sensíveis aos efeitostóxicos das 4-aminoquinolonas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A hidroxicloroquina pode diminuir a acomodação e causar visão turva. Mesmo que estascondições não sejam limitadoras, a dose pode ter de ser temporariamente reduzida.

Informações importantes sobre alguns componentes de Plaquinol
Plaquinol contém Tartrazina (E102), o qual pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR Plaquinol

Tomar Plaquinol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Apenas para administração oral.

Nota: todas as doses referem-se ao sulfato de hidroxicloroquina e não à base equivalente.

Doenças reumáticas: A hidroxicloroquina é cumulativa na sua acção e requer váriassemanas para exercer os seus efeitos terapêuticos, embora possam ocorrer efeitosindesejáveis menores relativamente cedo.
Se não ocorrer uma melhoria objectiva num prazo de 6 meses, o fármaco deve serdescontinuado.

– Artrite reumatóide: Nos adultos deve ser usada a dose mínima eficaz e não deve excederos 6,5 mg/kg/dia (calculado pelo peso ideal e não pelo peso actual). Deve-se iniciar otratamento com 400 mg (1 comprimido) a 600 mg (1 comprimido e meio) diariamente.
Como dose de manutenção, 200 (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

– Artrite idiopática juvenil: A dose não deve exceder 6.5 mg por Kg de peso corporal ou
400 mg/dia (1 comprimido), devendo optar-se pela dose diária que for mais baixa.

Lúpus eritematoso sistémico e discóide: Nos adultos, iniciar o tratamento com 400 mg (1comprimido) a 800 mg (2 comprimidos) diariamente. Como dose de manutenção, 200 mg
(meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

Fotossensibilidade: O tratamento deve ser restrito aos períodos de exposição máxima àluz. Em adultos, 400 mg (1 comprimido) por dia podem ser suficientes.

Malária:

– Tratamento profiláctico:

Adultos: 400 mg/por semana (1 comprimido), tomados no mesmo dia.

Crianças: 6,5 mg/Kg/semana, não devendo exceder a dose do adulto, independentementedo peso.

O tratamento profiláctico deve iniciar-se duas semanas antes da exposição. Quando talnão for possível, deve administrar-se uma dose inicial (de carga), de 800 mg (2comprimidos) para o adulto e de 12.9 mg/Kg para as crianças (não excedendo os 800mg), que pode ser repartida em duas tomas com intervalo de 6 horas. O tratamentoprofiláctico deve ser mantido pelo menos durante 4 semanas após abandonar a zonaendémica.

– Tratamento da crise aguda:

Adultos: dose inicial de 800 mg (2 comprimidos), seguida de 400 mg (1 comprimido) 6 a
8 horas depois e 400 mg em cada um dos dois dias seguintes (total: 2 g (5 comprimidos)de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, com a administração de umadose única de 800 mg, também mostrou ser eficaz. A dose para os adultos pode tambémser calculada com base no peso corporal, tal como para as crianças (ver abaixo).

Crianças: uma dose total equivalente a 32 mg por Kg de peso corporal (até um limite de 2g) é administrada durante 3 dias, como se segue:
Primeira dose: 12,9 mg por Kg (sem exceder uma dose única de 800 mg);
Segunda dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg) 6 horas após a primeira dose.
Terceira dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 18 horas após a segunda dose.
Quarta dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 24 horas após a terceira dose.

Deve ser instituído tratamento adicional com primaquina:
– Em infecções inicialmente atribuídas a espécies não identificadas e posteriormentediagnosticadas como devidas a P. vivax ou P. ovale;
– Em casos de reincidência da infecção por P. vivax e P. ovale devido à permanênciahepática de hipnozoítos latentes.

Crianças e idosos
Ver secção 2.

Insuficiência renal e insuficiência hepática
Ver secção 2.

Se tomar Plaquinol mais do que deveria
A sobredosagem com as 4-aminoquinoleínas é perigosa, particularmente em crianças, jáque uma dose de 1-2 g já provou ser fatal.

Os sintomas de sobredosagem podem incluir cefaleias, perturbações visuais, colapsocardiovascular, convulsões, e alterações do ritmo e condução, seguidas de paragem

respiratória e cardíaca súbita e precoce. Dado que estes efeitos podem surgir logo após aingestão de uma dose massiva, o tratamento deve ser imediato. O estômago deve seresvaziado de imediato, por emese ou lavagem gástrica. O carvão activado, numa dosepelo menos 5 vezes superior à sobredose, pode inibir a continuação da absorção seintroduzido no estômago através de um tubo, seguido de lavagem gástrica e no espaço de
30 minutos após a ingestão da sobredose.
Deve considerar-se a administração de diazepam por via parentérica, dado que os estudosreportaram o seu efeito benéfico em reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.

Devem ser instituídas medidas de suporte respiratório e tratamento do choque, senecessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Plaquinol
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Voltea tomar a dose dentro do horário previsto.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Plaquinol pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (? 1/100, <1/10)
Afecções oculares: alterações da córnea incluindo edema, tendo sido reportadaopacidade;
Podem ser assintomáticas ou podem causar perturbações, tais como halos, visão turva oufotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a interrupção do tratamento. Podetambém ocorrer visão turva devido a um distúrbio da acomodação, que é dose-
dependente e reversível.

Doenças gastrointestinais: náuseas, diarreia, anorexia, dores abdominais.
Estes sintomas regridem normalmente com a redução da dose ou com a interrupção dotratamento.

Pouco frequentes (?1/1 000, <1/100)
Doenças do sistema nervoso: vertigens, zumbidos, surdez, cefaleias, nervosismo,instabilidade emocional, convulsões, alucinações e delírio.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rash cutâneo, alterações pigmentares napele e mucosas, descoloração dos cabelos, alopécia, erupções bolhosas,fotossensibilidade.
De uma forma geral desaparecem rapidamente com a interrupção do tratamento.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: alterações sensoriais associadas,depressão dos reflexos tendinosos e condução nervosa anormal.

Raros (? 1/10 000, <1/1 000)
Cardiopatias: cardiomiopatia.
Deve suspeitar-se de toxicidade crónica quando surjam alterações da condução (bloqueioauriculo-ventricular), bem como hipertrofia biventricular. A interrupção do tratamentopode conduzir à recuperação.

Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, exacerbação daporfiria.

Afecções oculares: retinopatia com alterações na pigmentação e defeitos no campovisual.
Na sua fase inicial, parece ser reversível com a descontinuação da hidroxicloroquina. Sese permitir que se desenvolvam, pode existir risco de evolução mesmo após a interrupçãodo tratamento. Os doentes com alterações da retina podem ser inicialmenteassintomáticos, ou podem apresentar visão escomatosa com anéis do tipo paracentral epericentral e escotomas temporais.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: miopatia do músculo esqueléticoou neuromiopatias que conduzem progressivamente a fraqueza e atrofia dos grupos demúsculos proximais
A miopatia pode ser reversível após a descontinuação do fármaco, mas a recuperaçãopode levar muitos meses.

Muito raros (<1/10 000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dadosdisponíveis)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: dermatite esfoliativa, exantema pustulargeneralizado agudo.
Alguns casos muito raros de têm de se distinguir da psoríase, embora a hidroxicloroquinapossa precipitar uma crise de psoríase. Pode estar associada a febre e hiperleucocitose. Oresultado é geralmente favorável depois da descontinuação do fármaco.

Afecções hepatobiliares: função hepática anormal, insuficiência hepática fulminante.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Plaquinol

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz e humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Plaquinol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguira ?Val.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Plaquinol se verificar sinias visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Plaquinol
– A substância activa é o sulfato de hidroxicloroquina. Cada comprimido contém 400 mgde sulfato de hidroxicloroquina, que equivale a 310 mg de substância base
(hidroxicloroquina);
– Os outros componentes são: Hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho, estearato demagnésio etartrazina (E102).

Qual o aspecto de Plaquinol e conteúdo da embalagem
Plaquinol apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionados emembalagens de blister de PVC/PE-PVDC/Alu.
Cada embalagem contém 10 comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante(s)

Titular:
BioSaúde ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Av. José Malhoa, Edifício Malhoa Plazanº 2 piso ? escritório 2.2
1070 ? 325 Lisboa
Tel: 21 722 61 10
Fax: 21 722 61 19

Fabricantes:
Alfa Wassermann S.p.A. (Fab. Alanno)
Via Enrico Fermi, 1
Allano – Pescara
Itália

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica.

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Anti-infecciosos Antibacterianos

Pramide Pirazinamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pramide e para que é utilizado
2. Antes de tomar Pramide
3. Como tomar Pramide
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Pramide
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pramide 500 mg Cápsulas
Pirazinamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É P Pramide E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármaco-terapêutico: 1.1.12 Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos.
Antituberculosos.

Pramide é um antituberculoso indicado nos casos de tuberculose em todas as suas formase localizações.

A pirazinamida deve fazer parte da associação de antituberculosos nos dois ou trêsprimeiros meses do tratamento, e é também essencial no tratamento da meningitetuberculosa.

2. ANTES DE TOMAR Pramide

Não tome Pramide
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (pirazinamida) ou a qualqueroutro
– Se tem insuficiência hepática
– Se tem insuficiência renal moderada e grave
– Se sofre de Porfiria
– Se está grávida ou a amamentar

Tome especial cuidado com Pramide
A função hepática, nomeadamente bilirrubinémia, SGOT, SGPT, deverá ser avaliadadurante o tratamento com Pirazinamida.
Qualquer alteração dos valores bioquímicos deverá levar a suspensão do medicamento,retomando-se a terapêutica, após vigilância, em doses mais baixas que se devemaumentar lenta e progressivamente.
Deve ter-se precaução na utilização do medicamento em doentes com insuficiência renal,em doentes huperuricémicos e em doentes com história de úlcera péptica. Tem sidoreferida dificuldade no controlo de diabetes mellitus insulino-dependente.

Tomar Pramide com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Com a Isoniazida podem surgir efeitos hepatotóxicos (do fígado) obrigando a apertadavigilância clínica e biológica.
Interferência com teste da cetonúria (teste tipo Acétest).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem dados na literatura, mas é contra-indicado na gravidez.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Pramide

Tomar Pramide sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas
A dose habitual é de 20 a 30 mg/Kg/dia. Não se deve ultrapassar os 3 g/dia.
A dose diária pode ser administrada em toma única.
Nos regimes intermitentes o medicamento deve ser administrado três vezes por semana.

Se tomar mais Pramide do que deveria
Em caso de sobredosagem recomenda-se lavagem gástrica e tratamento sintomático dasmanifestações hepáticas, neurológicas e respiratórias.

Caso se tenha esquecido de tomar Pramide
Não tome uma dose a dobrar para compensar dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Pramide pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Habitualmente Pramide é bem tolerado, quando utilizado na posologia recomendada. Asperturbações hepáticas, se bem que muito raras, são as mais comuns e graves com a
Pirazinamida.

Se a dose de 3 g/dia, por administração oral, fosse ultrapassada (e não o deve ser), 15%dos doentes apresentariam sinais de perturbação hepática, com icterícia em 2 a 3% doscasos.
As elevações nas transaminases são as primeiras alterações a ser produzidas por estefármaco. Qualquer doente a quem se prescreva este fármaco deve fazer préviasavaliações de função hepática, as quais devem ser repetidas regularmente durante otratamento.
Havendo provas evidentes de perturbação hepática, há que suspender a terapia.

Artralgias (dor nas articulações), por interferência com eliminação do ácido úrico, podemsurgir durante o 1º – 2º mês de tratamento. Geralmente auto-limitadas, respondendo bemao tratamento sintomático, raramente obrigam à suspensão do medicamento.

Podem também ocorrer náuseas, vómitos, anorexia, eritema maculopapular,fotossensibilidade (sensibilidade à luz) anemia sideroblástica e porfíria.

5. COMO CONSERVAR Pramide

Não conservar acima de 25ºC. Conservar em local seco e fresco.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Pramide após o prazo de validade impresso no blister e na embalagemexterior a seguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Pramide
A substância activa é a Pirazinamida. Cada cápsula de Pramide contém 500 mg depirazinamida.

Os outros componentes são: Talco e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Pramide e conteúdo da embalagem
Pramide apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas, acondicionadas em Blister de
PVC/Alu.
Pramide apresenta-se em embalagens com 20 e 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular:
Winthrop Farmacêutica Portugal, Lda
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7, 2º e 3º andar
2740 ? 244 Porto Salvo
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Antiácidos Hidróxido de alumínio

Pepsamar Hidróxido de alumínio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pepsamar e para que é utilizado
2. Antes de tomar Pepsamar
3. Como tomar Pepsamar
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Pepsamar
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pepsamar 240 mg Comprimidos para mastigar
Hidróxido de alumínio

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Pepsamar com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Pepsamar E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 6.2.1 Aparelho digestivo. Antiácidos e antiulcerosos.
Antiácidos.

Pepsamar, 240 mg, comprimidos para mastigar, é um antiácido que alivia rapidamenteazia, ardor de estômago, acidez e indisposição gástrica.

2. ANTES DE TOMAR Pepsamar

Não tome Pepsamar
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer dos componentesdo medicamento.
– O uso de medicamentos contendo hidróxido de alumínio, está contra-indicado duranteos tratamentos com tetraciclinas, quinolonas e outras substâncias que formem complexoscom o alumínio, visto que o antiácido interfere com a absorção destes antibióticos.
– Está contra-indicada a administração a doentes com insuficiência renal.

Tome especial cuidado com Pepsamar

Recomenda-se particular cuidado aquando do emprego de doses elevadas em doentescom insuficiência renal, visto que nesses doentes, a administração de compostos dealumínio, pode agravar uma osteodistrofia existente, ou causar uma miopatia proximal.

Também se recomenda especial cuidado no uso do Pepsamar em doentes geriátricos comosteoporose, dado que esta pode ser agravada pela deplecção de fósforo, hipercalciúria einibição da absorção de flúor, que resultam em alguns casos, da administração decompostos de alumínio em doses elevadas e durante períodos prolongados.

Não tomar mais do que 16 comprimidos para mastigar em 24 horas ou usar a dosemáxima por mais do que duas semanas, excepto se for por directa indicação do médico.
Se os sintomas persistirem ou se agravarem durante o tratamento, consulte um médico.

Os antiácidos podem mascarar os sintomas de hemorragia interna secundária ao uso de
AINE´s

Tomar Pepsamar com outros medicamentos
Pepsamar, está contra-indicado durante os tratamentos com tetraciclinas, quinolonas eoutras substâncias que formem complexos com o alumínio, visto que o antiácido interferecom a absorção destes antibióticos.

Tomar Pepsamar com alimentos e bebidas
Não aplicável.

Gravidez e aleitamento
Não existem quaisquer dados sugestivos de que administração de Pepsamar, durante agravidez ou o aleitamento, tenham efeitos nocivos para o feto ou para as criançasamamentadas.

Contudo, se está grávida, ou a amamentar crianças de idade inferior a 3 meses, procure oconselho do médico ou do farmacêutico, antes de utilizar este medicamento.

De um modo geral o Pepsamar pode ser administrado em mulheres grávidas ou emperiodo de aleitamento sob vigilância médica

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas com aadministração.

3.COMO TOMAR Pepsamar

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administrar por via oral.

A dose habitual é:
1 a 4 comprimidos para mastigar, entre as refeições e ao deitar, até quatro vezes ao dia ousegundo a indicação do médico.

Não se recomenda a administração em crianças.

Se tomar mais Pepsamar do que deveria
Em caso de sobredosagem acidental, procure assistência médica imediatamente. Éimprovável a ocorrência de sintomas graves após uma sobredosagem, de qualquermaneira, o tratamento deve ser sintomático.

A ingestão de grandes quantidades do medicamento pode ser nociva em doentes cominsuficiência renal, devido à acção do ião alumínio, que pode causar paralisias flácidas erisco de depressão respiratória. Em tais casos, proceder-se-à á hidratação dos doentes,devendo administrar-se 10 a 20 ml de gluconato ou cloreto de cálcio por via endovenosa.
A hemodiálise, só será necessária em casos extremos.

Caso se tenha esquecido de tomar Pepsamar
Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Pepsamar
Não é necessária qualquer precaução especial, para a suspensão do tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Efeitos endócrinos / metabólicos: a ingestão de altas doses de hidróxido de alumínio poderesultar numa síndroma de deplecção de fósforo devido à ligação dos iões de alumíniocom o fósforo contido na dieta, formando sais insolúveis de fosfato de alumínio. Adeplecção de fósforo pode manifestar-se por hipofosfatémia, hipofosfatúria,hipercalciúria, dor óssea, fraqueza muscular, parestesias, convulsões e mal estar geral. Osdoentes desnutridos, como os alcoólicos, apresentam um risco aumentado de deplecçãode fósforo, pelo que é aconselhada monotorização sérica dos níveis deste ião ou eventualsuplementação oral.

Efeitos gastrointestinais: é frequente a ocorrência de obstipação após terapêutica de longaduração com sais de alumínio; a utilização de doses excessivas de Hidróxido de alumíniopode resultar em obstrução do tracto intestinal. Em casos raros foi descrito oaparecimento de bezoar gástricos nos doentes medicados com comprimidos de Hidróxidode alumínio. É também frequente a ocorrência de xerostomia.

Efeitos musculo-esqueléticos: osteomalácia secundária a uma deficiente absorção defósforo foi descrita em casos raros.

Efeitos neurológicos: em casos raros, em indivíduos idosos especialmente predispostos, aadministração de hidróxido de alumínio durante períodos prolongados pode contribuirpara o aparecimento de quadros demenciais, devido à acumulação de pequeníssimasquantidades de catião absorvidas.

5. COMO CONSERVAR Pepsamar

Não conservar acima de 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Pepsamar após o prazo de validade impresso no blister e na embalagemexterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Pepsamar se verificar sinais de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Pepsamar
– A substância activa do Pepsamar é: Hidróxido de alumínio. Um comprimido paramastigar contém 400 mg de complexo polimerizado de hidróxido de alumínioequivalente a 240 mg de hidróxido de alumínio.
– Os outros componentes são: óleo essencial de hortelã-pimenta, amido de milho,manitol, sacarina sódica, talco e estearato de magnésio,

Qual o aspecto de Pepsamar e conteúdo da embalagem
Pepsamar apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos para mastigar,acondicionados em blister de PVC/Alumínio. Embalagem com 20 ou 60 comprimidospara mastigar.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
L. Lepori, Lda
Rua João Chagas, nº 53 ? Piso 3
1495-764 Cruz Quebrada-Dafundo
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

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Categorias
Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Almus Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é RANITIDINA ALMUS e para que é utilizado
2. Antes de tomar RANITIDINA ALMUS
3. Como tomar RANITIDINA ALMUS
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de RANITIDINA ALMUS
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

RANITIDINA ALMUS COMPRIMIDOS REVESTIDOS

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Denominação do medicamento

RANITIDINA ALMUS 150 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS
RANITIDINA ALMUS 300 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS

Descrição completa da substância activa e dos excipientes

A substância activa é a ranitidina (sob a forma de cloridrato).

Os outros ingredientes são: amido de milho, celulose microcristalina, amido pré-
gelatinizado, povidona, estearato de magnésio, polietilenoglicol 6000, dióxido detitânio, talco e polimetacrilato.

Nome e endereço do titular da autorização de introdução no mercado e do titular deautorização de fabrico

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
TECNIMEDE ? Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 3º A
2685-338 Prior Velho

Fabricado por:
West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

1. O QUE É RANITIDINA ALMUS E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e conteúdo; grupo farmacêutico

São comprimidos revestidos acondicionados em Blister de OPA, em embalagens com
10 e 60 comprimidos doseados a 150 mg ou 10, 30 e 60 comprimidos doseados a 300mg.

A ranitidina pertence ao grupo VII.3.b.1 – Aparelho digestivo ? Antiácidos e Anti-
ulcerosos ? Antiulcerosos ? Antagonistas dos receptores H2. Código ATC: A02B A02.

Indicações terapêuticas

RANITIDINA ALMUS está indicado no tratamento de:
úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada a terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
úlcera pós-operatória; esofagite de refluxo;alívio sintomático do refluxo gastro-esofágico;síndroma de Zollinger-Ellison.

RANITIDINA ALMUS está indicado na prevenção da úlcera duodenal associada aterapêutica anti-inflamatória não esteróide (incluindo aspirina), especialmente emdoentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retro-
esternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

RANITIDINA ALMUS está também indicado nas seguintes situações onde é desejávela redução da secreção gástrica e de ácido:

profilaxia da úlcera de stress em situações graves;profilaxia da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;previamente à anestesia em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndroma de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a formainjectável.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA ALMUS

Contra-indicações

Não tome RANITIDINA ALMUS:

Se apresentar hipersensibilidade conhecida à ranitidina ou a qualquer dos excipientesdos comprimidos.

Precauções de utilização adequadas; advertências especiais

Tome especial cuidado com RANITIDINA ALMUS:

– se for um doentes com úlcera gástrica (e caso as indicações terapêuticas incluamdispepsia, ou for um doente de meia-idade ou mais idoso com sintomas de dispepsianovos ou recentemente alterados), e antes de iniciar o tratamento, deve ser excluída ahipótese de malignidade porque o tratamento com ranitidina pode ocultar os sintomasde carcinoma gástrico.

– se for um doente com insuficiência renal grave, pois a ranitidina é excretada por viarenal, obtendo-se níveis plasmáticos aumentados. Neste caso, a dose deve ser ajustadacomo descrito abaixo em "COMO TOMAR RANITIDINA ALMUS" – insuficiênciarenal.

– se for um doente em tratamento concomitante com fármacos anti-inflamatórios nãoesteróides, especialmente se for um doente idoso ou um doente com história clínica de
úlcera péptica. Neste caso recomenda-se observação regular.

– se for um doente com história clínica de porfiria aguda, pois relatos clínicos rarossugerem que a ranitidina poderá precipitar crises de porfiria aguda. Neste caso, deveráevitar a administração de ranitidina.

Interacções com alimentos ou bebidas

Tomar RANITIDINA ALMUS com alimentos e bebidas:

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Utilização durante a gravidez ou o aleitamento

Gravidez
A ranitidina atravessa a placenta. Como com outros medicamentos, RANITIDINA
ALMUS só deve ser utilizado durante a gravidez quando os benefícios possíveis para amãe justificam os riscos para o feto.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

A ranitidina é excretada no leite humano. Como com outros medicamentos,
RANITIDINA ALMUS só deve ser utilizado durante a lactação quando os benefíciospossíveis para a mãe justificam os riscos para o lactente.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foi descrito nenhum efeito sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Interacções com outros medicamentos

Tomar RANITIDINA ALMUS com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Nas doses terapêuticas usuais, não ocorre potenciação do efeito de medicamentos taiscomo o diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol, teofilina e varfarina.
Adicionalmente, não há evidência de interacção entre a ranitidina e a amoxicilina ou ometronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e a RANITIDINA ALMUS.

3. COMO TOMAR RANITIDINA ALMUS

Instruções para uma utilização adequada

Posologia

Tomar RANITIDINA ALMUS sempre de acordo com as instruções do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo:
150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única, ao deitar.
Na maioria dos casos de úlcera duodenal ou úlcera gástrica benigna, a cicatrizaçãoocorre em 4 semanas. Caso tal não se verifique, o tratamento deve ser mantido durante
4 semanas adicionais.

Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior à administração de 150 mg, duas vezes pordia, ou 300 mg à noite, durante 4 semanas. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.

O tabaco está associado a uma taxa superior de recaída da úlcera duodenal, devendoestes doentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administraçãode 300 mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente aoregime de 150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs
Tratamento agudo
Na úlcera consequente a terapêutica anti-inflamatória não esteróide aguda ouprolongada, poderá ser necessário administrar 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ànoite, durante 8 ? 12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes ao dia, concomitantemente à terapêutica anti-
inflamatória não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãoa 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com RANITIDINA ALMUS deverá ser mantidadurante 2 semanas adicionais.
Este regime posológico reduz significativamente a frequência de recidiva da úlceraduodenal.

Úlcera pós-operatória
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, conseguindo-secicatrização, na maioria dos casos, em 4 semanas. Caso tal não se verifique, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo
150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um período até 8 semanas, ouse necessário, 12 semanas.
Em doentes com esofagite moderada a grave, pode aumentar-se a posologia para 150mg, quatro vezes por dia, durante um período até 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastro-esofágicos

150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantido durante
2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Síndroma de Zollinger-Ellison:
O regime posológico inicial é de 150 mg três vezes por dia, podendo aumentar-se adose se necessário. Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em casode ausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deveráser novamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, podem administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição da via injectável.

Profilaxia do síndroma de Mendelson (síndroma de aspiração de ácido)
Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa pode recorrer-se à via injectável.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6h. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um anti-ácido nãoespecífico, por ex. citrato de sódio.

Crianças
Tratamento da úlcera péptica
2-4 mg/Kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Posologia na insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina < 50 ml/min): 150 mgpor dia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentraçõesplasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Via e modo de administração

Administração oral. Deglutir os comprimidos com água.

RANITIDINA ALMUS pode ser administrado juntamente com os alimentos.

Duração do tratamento

RANITIDINA ALMUS deve ser tomado com a regularidade e durante o período detempo definido pelo médico. Não interrompa o tratamento sem indicação do seu médicoassistente. A duração do tratamento está descrita acima.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar

Se tomar mais RANITIDINA ALMUS do que deveria:

A ranitidina tem um mecanismo de acção muito específico, não se prevendo problemasespeciais após sobredosagem com RANITIDINA ALMUS.

Deve proceder-se a terapêutica sintomática e de suporte, conforme apropriado. Senecessário, o medicamento pode ser removido do plasma por hemodiálise.

Acções a tomar quando houver esquecimento da toma de uma ou mais doses

Caso se tenha esquecido de tomar RANITIDINA ALMUS:

Retome a administração do medicamento logo que seja possível. No entanto, não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Descrição dos efeitos secundários

Como os demais medicamentos, RANITIDINA ALMUS pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitoscasos não foi estabelecida relação causal.

Podem ocorrer alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática, tendoocasionalmente sido relatada hepatite (hepatocelular, colestática ou mista) normalmentereversível, com ou sem icterícia.

Foi raramente relatada pancreatite aguda.

Num pequeno número de doentes ocorreu alteração, geralmente reversível, dascontagens sanguíneas (leucopénia, trombocitopénia). Foram relatados raramente casosde agranulocitose ou pancitopénia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula
óssea.

As reacções de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre,broncospasmo, hipotensão, choque anafiláctico, dor torácica) foram raras, após

administração parentérica e oral de ranitidina e ocasionais após administração de umadose única.

Foram relatadas erupções cutâneas, incluindo casos raros de eritema multiformebenigno. Foram relatados casos raros de vasculite e alopécia.

Como com outros antagonistas dos receptores H2 foram relatados casos raros debradicardia e bloqueio A.V.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas etonturas. Foram referidos casos raros de confusão mental reversível, depressão ealucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentesidosos. Além disso, foram relatadas raramente alterações reversíveis dos movimentosinvoluntários.

Foram reportados alguns casos de visão turva reversível, sugestivos de alterações deacomodação.

Ocorreu impotência reversível, raramente.

Não têm sido relatadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram alguns casos de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Raramente, foram relatados sintomas músculo-esqueléticos tais como artralgia emialgia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE RANITIDINA ALMUS

Condições de conservação e prazo de validade

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize RANITIDINA ALMUS após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Se for caso disso, advertência em relação a sinais visíveis de deterioração

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento contactar:

Almus, Lda.
Rua Engenheiro Ferreira Dias, 772
4149-014 Porto

Este folheto foi elaborado