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Furosemida Nimesulida

Nimesulida Neuride 100 mg Comprimidos Nimesulida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Nimesulida Neuride e para que é utilizado
2. Antes de tomar Nimesulida Neuride
3. Como tomar Nimesulida Neuride
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Nimesulida Neuride
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Nimesulida Neuride 100 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É NIMESULIDA NEURIDE E PARA QUE É UTILIZADO

A Nimesulida pertence ao grupo dos medicamentos designados Anti-inflamatórios nãoesteróides – Derivados sulfanilamídicos (grupo farmacoterapêutico 9.1.7).

Nimesulida Neuride está indicado para:

Tratamento da dor aguda.
Tratamento sintomático da osteoartrose dolorosa.
Dismenorreia primária.

2. ANTES DE TOMAR NIMESULIDA NEURIDE

Não tome Nimesulida Neuride:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à Nimesulida ou a qualquer outro componente de
Nimesulida Neuride.
– Se tiver história de reacções de hipersensibilidade (por exemplo, broncoespasmo, rinite,urticária) em resposta ao àcido acetilsalicílico ou a outros fármacos anti-inflamatórios nãoesteróides (AINE).
– Se tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêuticaanterior com AINE.
– Se tiver história de reacções de hepatotoxicidade à nimesulida.
– Em caso de úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragiarecorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
– Em caso de doenças graves da coagulação.
– Em caso de insuficiência cardíaca grave.
– Em caso de insuficiência renal grave.
– Em caso de insuficiência hepática.

– Se for uma criança com idade inferior a 12 anos.
– Se estiver grávida (no terceiro trimestre da gravidez).
– Se estiver a amamentar.

Tome especial cuidado com Nimesulida Neuride:
Os efeitos secundários podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menorperíodo de tempo necessário para controlar a sintomatologia. Se não forem observadosbenefícios: o tratamento deverá ser interrompido.

A administração concomitante de Nimesulida Neuride com outros AINE, incluindo inibidoresselectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE,especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais (ver
COMO TOMAR NIMESULIDA NEURIDE).

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINEcasos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em váriasfases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventosgastrointestinais graves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, emdoentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração
(ver Não tome Nimesulida Neuride) e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem serinstruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomasabdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração deagentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser consideradanestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácidoacetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de
úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidoresselectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o ácidoacetilsalicílico (ver Tomar Nimesulida Neuride com outros medicamentos).

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Nimesulida Neuride otratamento deve ser interrompido.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doençainflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situaçõespodem ser exacerbadas (ver EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS).

A administração em doentes com história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca deve serfeita com precaução, na medida em que têm sido notificados casos de retenção de líquidos eedema em associação com a administração de AINE.

Raramente têm sido notificadas reacções hepáticas graves relacionadas com a nimesulida,incluindo casos fatais muito raros (ver também a secção Tomar Nimesulida Neuride com outrosmedicamentos). O tratamento deve ser interrompido nos doentes que apresentem sintomascompatíveis com lesões hepáticas durante o tratamento com Nimesulida Neuride (por exemplo,

anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal, fadiga, urina escura) ou em doentes quedesenvolvam alterações nos exames da função hepática. Estes doentes não devem ser reexpostos
à nimesulida. Têm sido notificadas situações de lesão hepática, na maioria dos casos reversíveis,após curtas exposições ao fármaco.

A administração concomitante de fármacos hepatotóxicos e o abuso de álcool têm que serevitados durante o tratamento com Nimesulida Neuride, visto poderem aumentar o risco dereacções hepáticas.

Devem ser tomadas precauções em doentes com insuficiência renal ou cardíaca, dado que autilização do Nimesulida Neuride pode deteriorar a função renal. Em caso de deterioração otratamento deve ser interrompido (ver também Tomar Nimesulida Neuride com outrosmedicamentos).

A nimesulida deve ser usada com precaução em doentes com diátese hemorrágica, dado quepode interferir com a função das plaquetas (ver também Tomar Nimesulida Neuride com outrosmedicamentos). Contudo, o Nimesulida Neuride não é um substituto do ácido acetilsalicílico naprofilaxia cardiovascular.

Os AINE podem mascarar uma febre relacionada com uma infecção bacteriana subjacente.

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais,incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica,associadas à administração de AINE (ver EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS).
Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo quena maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento.
Nimesulida Neuride deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ououtras manifestações de hipersensibilidade.

O uso de Nimesulida Neuride pode afectar a fertilidade feminina pelo que não é recomendadoem mulheres que pretendam engravidar. Deve ser considerada a interrupção do Nimesulida
Neuride nas mulheres que têm dificuldade em engravidar ou que estão a ser submetidas ainvestigação da infertilidade (ver Gravidez e Aleitamento).

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menorperíodo de tempo necessário para controlar os sintomas (ver secções 4.2 e Informação sobre osriscos GI e cardiovasculares em seguida mencionada).

Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares

Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com
AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ ou insuficiência cardíacacongestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.

Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE
(particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada aum pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte domiocárdio ou AVC). Não existem dados suficientes para eliminar o risco de ocorrência destesefeitos aquando da utilização de nimesulida.

Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doençaisquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular apenasdevem ser tratados com nimesulida após cuidadosa avaliação. As mesmas precauções deverãoser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de riscocardiovascular (ex.: hipertensão arterial, hiperlipidémia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).

Os medicamentos tais como Nimesulida Neuride podem estar associados a um pequeno aumentodo risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Orisco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida adose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrerdestas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis decolesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico oufarmacêutico.

Tomar Nimesulida Neuride com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Interacções farmacodinâmicas
Anti-coagulantes: os AINE podem aumentar os efeitos dos anti-coagulantes, tais como avarfarina (ver Tome especial cuidado com Nimesulida Neuride). Doentes tratados com
Nimesulida Neuride e varfarina ou agentes anticoagulantes similares, ou ácido acetilsalicílico,têm um risco aumentado de complicações hemorrágicas. Por isso, esta associação não érecomendada e está contra-indicada em doentes com alterações graves da coagulação (vertambém Não tome Nimesulida Neuride e Tome especial cuidado com Nimesulida Neuride). Se aassociação não puder ser evitada, a actividade anticoagulante deve ser cuidadosamentemonitorizada.

Corticosteróides: Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal (ver Tomeespecial cuidado com Nimesulida Neuride).

Agentes anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina:aumento do risco de hemorragia gastrointestinal (ver Tome especial cuidado com Nimesulida
Neuride).

Interacções farmacodinâmicas/farmacocinéticas com Diuréticos, Inibidores da Enzima de
Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII)
Os anti-inflamatórios não esteróides podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como deoutros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.:doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração deum IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclo-oxigenase pode ter como consequência aprogressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renalaguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida emconsideração em doentes a tomar nimesulida em associação com IECA ou AAII.
Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução,sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá seranalisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante,e periodicamente desde então.

Em indivíduos saudáveis, a nimesulida diminui transitoriamente o efeito da furosemida naexcreção do sódio e, em menor grau, na excreção do potássio e reduz a resposta ao diurético.
A administração simultânea de nimesulida e furosemida resulta numa diminuição (cerca de 20%)da AUC e da excreção cumulativa da furosemida, sem afectar a sua depuração renal.
O uso concomitante de furosemida e Nimesulida Neuride requer precauções em doentes renaisou cardíacos susceptíveis, conforme descrito em Tome especial cuidado com Nimesulida
Neuride.

Interacções farmacocinéticas com outros medicamentos
Tem sido notificado que os fármacos anti-inflamatórios não esteróides diminuem a depuração dolítio, com a consequente elevação dos níveis plasmáticos e toxicidade do lítio. Se Nimesulida
Neuride for prescrito a um doente submetido a tratamento com lítio, os níveis do lítio deverão sercuidadosamente monitorizados.

Foram também estudadas in vivo as potenciais interacções farmacocinéticas com aglibenclamida, teofilina, varfarina, digoxina, cimetidina e um anti-ácido (i.e., uma associação dehidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio). Não foram observadas interacções clinicamentesignificativas.

A nimesulida inibe o CYP2C9. As concentrações plasmáticas dos fármacos que são substratosdeste enzima podem aumentar quando o Nimesulida Neuride é usado concomitantemente.

Recomenda-se precaução se a nimesulida for usada num período inferior a 24 horas antes ouapós o tratamento com metotrexato porque os níveis séricos do metotrexato podem aumentar eresultar num aumento da sua toxicidade.

Devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais, os inibidores da síntese das prostaglandinas,como a nimesulida, podem aumentar a nefrotoxicidade das ciclosporinas.

Efeitos de outros fármacos na nimesulida
Estudos in vitro mostraram que a tolbutamida, o ácido salicílico e o ácido valpróico deslocaram animesulida dos locais de ligação. Contudo, apesar de um possível efeito nos níveis plasmáticos,estas interacções não demonstraram significado clínico.

Tomar Nimesulida Neuride com alimentos e bebidas:
Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
O uso de Nimesulida Neuride está contra-indicado no terceiro trimestre de gravidez.
Tal como os outros AINE, o Nimesulida Neuride não é recomendado em mulheres quepretendam engravidar (ver Tome especial cuidado com Nimesulida Neuride).

Como acontece com outros AINE conhecidos por inibirem a síntese das prostaglandinas, animesulida pode causar um encerramento prematuro do ductus arteriosus, hipertensão pulmonar,oligúria, oligoâmnios, aumento do risco de hemorragia, inércia uterina e edema periférico.
Existem comunicações isoladas de insuficiência renal em recém-nascidos de mulheres atomarem nimesulida na fase final da gravidez.

Os estudos em coelhos mostraram uma toxicidade reprodutiva atípica e não há dados adequadosdisponíveis do uso de medicamentos contendo nimesulida em mulheres grávidas. Assim,desconhece-se o risco potencial para o ser humano e a prescrição do fármaco durante os doisprimeiros trimestres da gravidez não é recomendada.

Aleitamento
Não se sabe se a nimesulida é excretada no leite humano. Nimesulida Neuride está contra-
indicado durante o aleitamento (ver Não tome Nimesulida Neuride).

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram estudados os efeitos do Nimesulida Neuride sobre a capacidade de conduzir e utilizarmáquinas. Contudo, doentes que tenham tonturas, vertigens ou sonolência, após tomarem
Nimesulida Neuride, devem abster-se de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nimesulida Neuride
Nimesulida Neuride contém lactose: se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares contacte-o médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR NIMESULIDA NEURIDE

Tomar Nimesulida Neuride sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:

Adultos: 100 mg de nimesulida duas vezes por dia, após as refeições.

Idosos: não é necessário reduzir a dose diária em doentes idosos.

Crianças (< 12 anos): Nimesulida Neuride está contra-indicado nestes doentes (ver também Nãotome Nimesulida Neuride).

Adolescentes (de 12 a 18 anos): de acordo com o perfil cinético em adultos e as característicasfarmacodinâmicas da nimesulida, não é necessário um ajuste posológico nestes doentes.

Insuficiência renal: com base na farmacocinética, não é necessário ajuste posológico em doentescom insuficiência renal ligeira a moderada (depuração da creatinina de 30-80 ml/min);
Nimesulida Neuride está contra-indicado no caso de insuficiência renal grave (depuração dacreatinina < 30 ml/min) (ver Não tome Nimesulida Neuride).

Insuficiência hepática: o uso de Nimesulida Neuride em doentes com insuficiência hepática estácontra-indicado.

Modo de administração
Nimesulida Neuride é administrado por via oral: deglutir os comprimidos com a ajuda de água.
Os comprimidos devem tomar-se de preferência após as refeições.

Duração do tratamento

Nimesulida Neuride deve ser usado durante o menor período de tempo possível, de acordo com asituação clínica. O período de tratamento não deverá exceder 6 dias, salvo indicação expressa emcontrário.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando o medicamento durante o menorperíodo de tempo necessário para controlar os sintomas (ver secção 4.4).

Se tomar mais Nimesulida Neuride do que deveria
Os sintomas após uma sobredosagem aguda de AINE são habitualmente limitados à letargia,sonolência, náuseas, vómitos e dor epigástrica, sendo geralmente reversíveis com cuidados desuporte. Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal. Embora sendo raro, pode ocorrer hipertensão,insuficiência renal aguda, depressão respiratória e coma. Foram notificadas reacçõesanafilactóides com a ingestão terapêutica de AINE podendo estas ocorrer após umasobredosagem.

Após uma sobredosagem com um AINE, os doentes devem ser submetidos a uma terapêuticasintomática e de suporte. Não há antídotos específicos. Não há informação disponível em relação
à remoção da nimesulida por hemodiálise, mas atendendo ao seu elevado grau de ligação àsproteínas plasmáticas (até 97,5%) é improvável que em caso de sobredosagem a diálise seja útil.
A emése e/ou carvão activado (60 a 100 g no adulto) e/ou catarse osmótica podem ser indicadasem doentes com sintomas observados nas 4 horas seguintes à ingestão ou após umasobredosagem acentuada. Devido à elevada ligação às proteínas a diurese forçada, aalcalinização da urina, a hemodiálise ou a hemoperfusão podem não ter utilidade. As funçõeshepática e renal devem ser monitorizadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Nimesulida Neuride:
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
No caso de omitir uma dose deve continuar o tratamento tomando a dose em falta logo quepossível, reajustando o horário de acordo com a última toma.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Nimesulida Neuride pode causar efeitos secundários no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

A seguinte lista de efeitos secundários baseia-se nas notificações de estudos clínicoscontrolados* (aproximadamente 7.800 doentes) e na vigilância após comercialização, com umataxa de notificações classificadas como muito frequentes (>1/10); frequentes (>1/100, <1/10),pouco frequentes (>1/1.000, <1/100); raros (>1/10.000, <1/1.000), muito raros (<1/10.000),incluindo casos isolados.

Gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de naturezagastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ouhemorragia gastrointestinal potencialmente fatais (ver Tome especial cuidado com Nimesulida
Neuride). Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia,obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn (ver Tome

especial cuidado com Nimesulida Neuride) têm sido notificados na sequência da administraçãodestes medicamentos. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamentocom AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE
(particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração), poderá estar associada aum pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte domiocárdio ou AVC) (ver secção 4.4.).

Doenças do sangue
Raros
Anemia*
Eosinofilia*
Muito
raros
Trombocitopénia
Pancitopénia
Púrpura
Doenças do sistema imunitário
Raros
Hipersensibilidade*
Muito
raros
Anafilaxia
Doenças do metabolismo e da
Raros Hipercaliémia*
nutrição
Perturbações do foro psiquiátrico
Raros
Ansiedade*
Nervosismo*
Pesadelos*
Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes
Tonturas*
Muito
raros
Cefaleias
Sonolência
Encefalopatia (síndroma de
Reye)
Afecções oculares
Raros
Visão turva*

Muito raros
Perturbações da visão
Afecções do ouvido e do labirinto
Muito raros
Vertigens
Cardiopatias Raros
Taquicardia*
Vasculopatias Pouco
frequentes
Hipertensão*
Raros
Hemorragia*
Flutuação da tensãoarterial*
Rubor*
Doenças respiratórias
Pouco frequentes
Dispneia*
Muito
raros
Asma
Broncospasmo
Doenças gastrointestinais
Frequentes
Diarreia*
Náuseas*
Vómitos*
Pouco
frequentes
Obstipação*
Flatulência*
Gastrite*

Muito raros
Dor abdominal
Dispepsia
Estomatite
Melenas

Hemorragia gastrointestinal
Úlcera e perfuraçãoduodenal
Úlcera e perfuração gástrica
Afecções hepatobiliares
Muito raros
Hepatite
(ver Tome especial cuidado com
Hepatite fulminante
Nimesulida Neuride)
(incluindo casos fatais)
Icterícia
Colestase
Afecções dos tecidos cutâneos e
Pouco frequentes
Prurido*
subcutâneos
Erupção cutânea*
Aumento da sudação*
Raros
Eritema*
Dermatite*
Muito
raros
Urticária
Edema angioneurótico
Edema da face
Eritema multiforme
Reacções bolhosasincluindo:
Síndroma de Stevens-
Johnson
Necrólise epidérmicatóxica
Doenças renais e urinárias
Raros
Disúria*
Hematúria*
Retenção urinária
Muito
raros
Insuficiência
renal
Oligúria
Nefrite intersticial
Perturbações gerais
Pouco frequentes
Edema*
Raros
Mal
estar*
Astenia*
Muito
raros
Hipotermia
Exames complementares de
Frequentes Aumento
dos
enzimas
diagnóstico
hepáticos*
* frequência baseada em ensaios clínicos

Os medicamentos tais como Nimesulida Neuride podem estar associados a um pequeno aumentodo risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR NIMESULIDA NEURIDE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima dos 25ºC. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize Nimesulida Neuride após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

A substância activa é a Nimesulida.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, lactose mono-hidratada, amidoglicolato desódio, laurilsulfato de sódio, povidona, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose,dióxido de titânio e polietilenoglicol.

Qual o aspecto de Nimesulida Neuride e conteúdo da embalagem
Nimesulida Neuride apresenta-se na forma de comprimidos revestidos redondos, de cor branca-
amarelada e biconvexos, acondicionados em blister opaco de PVC + PVdC/ Alumínio, emembalagens de 10, 30 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3ºA
2685-338 Prior Velho

Tel. 21 041 41 00
Fax. 21 041 41 06
E-mail: dmktm.tecnimede@mail.telepac.pt

West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova
2700 ? 486 Amadora

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Hidroclorotiazida Lisinopril

Ecamais Lisinopril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ECAMAIS e para que é utilizado
2. Antes de tomar ECAMAIS
3. Como tomar ECAMAIS
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar ECAMAIS
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o utilizador

ECAMAIS 10 mg + 12.5 mg comprimidos
ECAMAIS 20 mg + 12.5 mg comprimidos
Lisinopril + hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ECAMAIS E PARA QUE É UTILIZADO

ECAMAIS pertence aos grupos farmacoterapêuticos:
3.4.2.1. Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Modificadores do eixo reninaangiotensina. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.
3.4.1.1. Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Diuréticos. Tiazidas e análogos.

ECAMAIS é um medicamento anti-hipertensor que consiste na associação de duassubstância activas que reduzem a pressão arterial: o lisinopril, um inibidor da enzima deconversão da angiotensina (IECA), que actua através da dilatação dos vasos sanguíneos,ajudando a reduzir a pressão arterial e facilitando o fornecimento de sangue pelo coraçãoa todas as partes do organismo, e a hidroclorotiazida, um diurético que actua sobre o rim,removendo a água do sangue para a urina.

ECAMAIS é usado no tratamento da hipertensão arterial.

2. ANTES DE TOMAR ECAMAIS

Não tome ECAMAIS:

– se tem alergia (hipersensibilidade) ao lisinopril, à hidroclorotiazida ou a qualquer outrocomponente de ECAMAIS

– se tem alergia (hipersensibilidade) a derivados sulfonamídicos ou a qualquer tiazida
– em caso de anúria ou história de edema angioneurótico relacionado com o tratamentocom IECA
– se tiver mais do que três meses de gravidez; também é preferível não tomar ECAMAISno início da gravidez (ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com ECAMAIS:

Raramente tem sido observada hipotensão sintomática em doentes hipertensos sem outrascomplicações.
O aparecimento de hipotensão é mais provável nos doentes hipertensos que apresentamhipovolémia originada, por exemplo, por terapêutica diurética, restrição salina dietética,diálise, diarreia ou vómitos.
Nos doentes com insuficiência cardíaca congestiva grave, com ou sem insuficiência renalassociada, pode ocorrer hipotensão sintomática, sendo o pico de hipotensão verificadoentre as 6 a 8 horas após a toma de lisinopril.
Doentes com insuficiência cardíaca grave, depleção de volume, medicados comdiuréticos e hiponatrémia apresentam risco acrescido de fenómenos hipotensivos.
A hipotensão em doentes com insuficiência cardíaca congestiva pode originaraparecimento de insuficiência renal.
Nos doentes com enfarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renalfuncional, doentes medicados com altas doses de diuréticos de ansa e hiponatrémia, aterapêutica com lisinopril deve iniciar-se sob vigilância médica e os doentes deverão servigiados sempre que a terapêutica for ajustada.
Em doentes com hipertensão renovascular e com suspeita de estenose da artéria renal,deve ser realizada uma renografia antes do início da terapêutica. O tratamento deve seriniciado em meio hospitalar, sob vigilância rigorosa, usando uma dose baixa de lisinoprilseguida de aumentos cuidadosos da posologia. Durante as primeiras semanas deterapêutica devem ser interrompidos os diuréticos e ser feita a monitorização da funçãorenal.
Nalguns doentes com estenose bilateral da artéria renal ou estenose da artéria renal emrim único foram observados aumentos de ureia e creatinina séricas sendo estes maisfrequentes em doentes com insuficiência renal.
Em caso de hemodiálise com membranas de fluxo elevado (por exemplo, NA69®) etratados concomitantemente com um inibidor da enzima de conversão, têm sido relatadasreacções do tipo anafiláctico. Nestes doentes deve avaliar-se a utilização de outro tipo demembrana de diálise ou de outra classe de hipotensores.
Doentes com cardiopatia isquémica e doença cerebrovascular apresentam um riscoacrescido de fenómenos isquémicos cardíacos ou cerebrais durante potenciaishipotensões induzidas por lisinopril. Deve ser feita a monitorização destes doentes,preferencialmente em meio hospitalar durante um período previsto para o máximo efeitohipotensivo após a dose inicial de lisinopril, ou quando a dose de lisinopril e/ou diurético
é aumentada.

O edema angioneurótico envolvendo a língua, glote e/ou laringe, que pode ser fatal,deverá ser acompanhado de imediata interrupção de lisinopril bem como de todas asmedidas de urgência recomendadas nesta situação.
Pode ocorrer hipercaliémia durante o tratamento, sobretudo se coexistirem insuficiênciarenal e/ou cardíaca. O uso simultâneo de suplementos de potássio ou de diuréticospoupadores de potássio pode produzir um aumento significativo de potássio plasmático,pelo que não são recomendados. O potássio sérico deve ser monitorizado frequentemente,especialmente no caso destes produtos serem utilizados simultaneamente.
Em doentes submetidos a grande cirurgia, ou durante a anestesia com agentes queproduzem hipotensão, o lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina IIsecundária a uma libertação de renina compensatória. Se ocorrer hipotensão e forconsiderada como devida a esta causa, deverá ser feita a correcção adequada comfluidoterapia endovenosa.
Em caso de estenose aórtica e cardiomiopatia hipertrófica, o lisinopril deve ser usadocom precaução em doentes com obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo.
A função hepática deve ser cuidadosamente monitorizada em doentes tratados comlisinopril que refiram sintomas compatíveis com lesão hepática (anorexia, náuseas,vómitos, icterícia) e/ou desenvolvam alterações da função hepática (transaminases,bilirrubina, fosfatase alcalina, ? -GT). Perante a presença de valores de transaminases,bilirrubina conjugada ou fosfatase alcalina superiores a 2 vezes o valor superior normal, omedicamento deve ser imediatamente suspenso e deve ser iniciada investigação paraesclarecimento da situação. A reexposição ao medicamento deve ser evitada.
Em estudos clínicos não houve modificação na eficácia ou perfil de segurança dolisinopril relacionados com a idade. No entanto, o doente idoso pode ter uma respostamais intensa pelo que se aconselha a utilização de doses mais baixas e a avaliação dafunção renal no início do tratamento.
Durante a terapêutica com tiazidas podem ocorrer distúrbios electrolíticos, pelo que osdoentes devem ser observados em termos de sinais destes como boca seca, sede, letargia,confusão, oligúria, cãibras, fadiga, hipotensão, taquicardia ou distúrbios gastrointestinaiscomo náuseas e vómitos.
As tiazidas devem usar-se com cuidado em doentes com insuficiência renal severa,porque a substância diminui a filtração glomerular e pode precipitar azotémia.
ECAMAIS não deve ser usado em doentes com insuficiência renal grave.
Não foi ainda estabelecida a segurança e eficácia do lisinopril nas crianças.
Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão sercuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicadocom antidiabéticos orais ou insulina.
Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). ECAMAISnão está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Ao tomar ECAMAIS com outros medicamentos:

A indometacina pode atenuar, e a hidroclorotiazida potenciar, o efeito anti-hipertensivodo lisinopril.
Podem resultar interacções medicamentosas com substâncias que causam depleção depotássio como corticosteróides, corticotrofina e anfotericina B.
Em associação com o lítio, a excreção deste pode estar reduzida pelo que se deverámonitorizar frequentemente os níveis séricos de lítio. A associação reduz ainda a poliúriainduzida pelo lítio.
A administração de antiácidos conduz à redução da biodisponibilidade dos inibidores daenzima de conversão.
Os simpaticomiméticos podem reduzir o efeito anti-hipertensivo dos inibidores da enzimade conversão. Para confirmar que se obtém o efeito desejado, o doente deve sermonitorizado.
O lisinopril tem sido utilizado concomitantemente com nitratos sem evidência deinteracções clinicamente significativas.
A utilização de agentes que aumentam o potássio sérico revelou, em ensaios clínicos,que, em regra, os valores se mantiveram dentro dos limites habituais. Contudo, por vezes,ocorreu hipercaliémia sendo vários os factores de risco para o desenvolvimento destasituação. São eles: insuficiência renal, diabetes mellitus e o uso concomitante dediuréticos poupadores de potássio (espironolactona, triamtereno, amilorida), suplementosde potássio ou substitutos do sal que contenham potássio. Nos casos em que estassituações ocorram, conjugadas ou não, a caliémia deverá ser monitorizadafrequentemente.
A administração concomitante de IECA e antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciaro efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómenopoderá ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento e emdoentes com insuficiência renal.
Os efeitos hiperglicémicos, hipertensivos e hiperuricémicos do diazóxido podem serpotenciados pelos diuréticos tiazídicos.
O probenecide bloqueia a retenção do ácido úrico induzida pelas tiazidas.
Os diuréticos podem aumentar o risco da insuficiência renal induzido pelos agentes anti-
inflamatórios não esteróides.
O álcool, os barbitúricos e opiáceos aumentam o efeito de hipotensão postural dastiazidas.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento:

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselhá-la-á a interromper ECAMAIS antes de engravidar ouassim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de ECAMAIS.
ECAMAIS não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende a iniciara amamentação. ECAMAIS não está recomendado em mães a amamentar, especialmentese o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médico poderá indicaroutro tratamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Podem ocorrer tonturas, principalmente no início do tratamento ou quando se aumenta adose. Pode ocorrer fadiga. O doente deve avaliar se a sua capacidade de conduzirveículos ou utilizar máquinas se encontra afectada.

3. COMO TOMAR ECAMAIS

Tomar ECAMAIS sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Lisinopril deve ser iniciado sob cuidadosa vigilância médica e não deve ser excedida adose máxima de 80mg diários.
Na hipertensão arterial, o tratamento deve ser feito com a dose eficaz mais baixa, a qualdeve ser ajustada de acordo com a resposta tensional do doente.
Quando se obtém o controlo da tensão arterial com uma associação fixa de lisinopril 20mg e hidroclorotiazida 25 mg em separado, pode ser administrada uma combinação fixade lisinopril 20 mg e hidroclorotiazida 12.5 mg.
A dose habitual de manutenção da combinação fixa 20 mg de lisinopril e 12.5 mg dehidroclorotiazida é de 1 a 2 comprimidos uma vez por dia.
A dose habitual de ECAMAIS é recomendada em doentes com clearance de creatininasuperior a 30 ml por minuto (creatinina sérica até 3 mg/dl).
Esta combinação tem o risco de provocar hipotensão em doentes com insuficiente funçãorenal. Deve-se, por isso, titular cuidadosamente cada substância separadamente e sódepois usar a combinação fixa.
Se necessitarmos de terapêutica diurética concomitante em doentes com insuficiênciarenal grave, deve-se usar um diurético de ansa como a furosemida.
Na insuficiência renal, em doentes com depleção de volémia ou de sal, e em casos dehipertensão renovascular, a dose inicial deve ser mais baixa.
O uso de combinação fixa com hidroclorotiazida não é recomendado em doentes cominsuficiência renal grave.
Em doentes com elevado risco de hipotensão aguda, angina de peito ou doença vascularcerebral, deve ser feita a sua monitorização (preferencialmente em meio hospitalar)durante um período previsto para o máximo efeito hipotensivo após a dose inicial delisinopril, ou quando a dose de lisinopril e/ou diurético é aumentada.
Nos doentes idosos, de um modo geral, e quando se utilizam as mesmas doses, a respostada tensão arterial e as reacções adversas são idênticas às encontradas em doentes mais

jovens. Estudos farmacocinéticos indicam, no entanto, que a concentração plasmáticamáxima aumenta significativamente nos doentes idosos, pelo que a dose deve serajustada com particular cuidado.
Não se recomenda o uso de lisinopril nas crianças.
O lisinopril pode ser administrado antes, durante ou após as refeições, uma vez que a suaabsorção não é afectada pela presença dos alimentos.

Modo e via de administração:

Via oral.

Se tomar mais ECAMAIS do que deveria:

Os sintomas de sobredosagem incluem hipotensão grave, choque, estupor, bradicardia,perturbações electrolíticas e insuficiência renal.
Deverá ser realizada a monitorização frequente dos electrólitos do soro e da creatinina. Otratamento dependerá da gravidade e natureza dos sintomas.
Poderá usar-se hemodiálise para remover os IECA da circulação devendo, contudo,evitar-se o uso de membranas de poliacrilonitrilo de fluxo elevado.

Caso se tenha esquecido de tomar ECAMAIS:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, ECAMAIS pode causar efeitos secundários; no entanto,estes não se manifestam em todas as pessoas.
Efeitos indesejáveis graves são raros com o lisinopril.
Os efeitos indesejáveis do lisinopril que ocorrem em menor percentagem (0.3 a 1%) são:

Cardiovasculares – enfarte do miocárdio, AVC, taquicardia, palpitações e hipotensão.

Hepáticos – hepatite hepatocelular e colestática.

Urogenitais – agravamento da insuficiência renal, insuficiência renal aguda, oligo/anúria eimpotência.

Respiratórios – tosse, dispneia e broncospasmo.

Gastrointestinais – dor abdominal, boca seca, pancreatite, icterícia e obstipação e diarreia.

Pele – reacções alérgicas e de hipersensibilidade tais como: erupção cutânea, prurido,urticária, diaforese, fotossensibilidade e alopécia.
Sistema nervoso – cefaleias, tonturas, alterações de humor, confusão mental e parestesias.

Outras – edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e laringe. Podeocorrer também um complexo sintomático que pode incluir febre, vasculite, mialgias,artrite, anticorpos antinucleares (ANA) positivos, velocidade de sedimentaçãoaumentada, eosinofilia e leucocitose.

Parâmetros laboratoriais – aumento, reversível com a interrupção do tratamento, da ureiasanguínea e creatinina plasmática, especialmente se coexistirem insuficiência renal,insuficiência cardíaca grave ou hipertensão renovascular, diminuição da hemoglobina edo hematócrito, trombocitopenia, leucopenia, elevação das enzimas hepáticos e dabilirrubina sérica.

A maioria destes efeitos são ligeiros e ocorrem com taxas de incidência semelhante emidosos e não idosos (abaixo de 65 anos) hipertensos e em alguns doentes a receberplacebo.
Um dos efeitos adversos mais comuns das tiazidas é a deplecção de potássio que podecausar arritmias cardíacas, particularmente importantes em doentes que recebemglicósidos cardíacos.
A hiponatrémia dilucional pode ocorrer ou ser agravada durante a terapêutica comtiazidas.
Pode ocorrer, embora seja infrequente, hipercalcémia especialmente em doentes a recebervitamina D ou que tenham hiperparatiroidismo ligeiro.
Podem também ocorrer hipomagnesémia, hiperuricémia, hiperglicémia e glicosúria emdiabéticos.
Pode ocorrer hipotensão induzida pelas tiazidas, diarreia, obstipação, icterícia, colestáticaintrahepática e pancreatite. As reacções alérgicas são mais frequentes em doentes comhistória de alergia ou asma brônquica.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ECAMAIS

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize ECAMAIS após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize ECAMAIS se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ECAMAIS

– As substâncias activas são o lisinopril e a hidroclorotiazida.
Cada comprimido contém 10 mg ou 20 mg de lisinopril e 12.5 mg de hidroclorotiazida,como substâncias activas.

– Os outros componentes de ECAMAIS 10 mg + 12.5 mg comprimidos são: amido demilho, amido de milho pré-gelificado, estearato de magnésio, fosfato dicálcico di-
hidratado, óxido de ferro amarelo (E172) e óxido de ferro vermelho (E172).

– Os outros componentes de ECAMAIS 20 mg + 12.5 mg comprimidos são: amido demilho pré-gelificado, estearato de magnésio e fosfato dicálcico di-hidratado.

Qual o aspecto de ECAMAIS e conteúdo da embalagem

ECAMAIS apresenta-se sob a forma de comprimidos acondicionados em blister de
PVC/alumínio e encontra-se disponível em embalagens de 10, 30, 60 e 100 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LABORATÓRIOS ATRAL, S.A.
Rua da Estação, n.º 42
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo
PORTUGAL
Tel.: +351 263 856 800
Fax: +351 263 855 020
Email: info@atralcipan.pt

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Ácido acetilsalicílico Antiagregantes plaquetários

Tromalyt 150 mg Ácido acetilsalicílico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tromalyt 150 mg e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tromalyt 150 mg
3. Como tomar Tromalyt 150 mg
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Tromalyt 150 mg
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TROMALYT 150 mgcápsulas de libertação modificada
Ácido acetilsalicílico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Tromalyt 150 mg E PARA QUE É UTILIZADO

Pela sua acção inibidora da agregação plaquetária, o uso continuado de Tromalyt 150mg pode ser útil na redução do risco de enfarte do miocárdio em doentes com enfarte ouangina de peito instável, assim como na redução do perigo de recorrência de acidentesvasculares cerebrais.

Grupo farmacoterapêutico: 4.3.1.4 Antiagregantes plaquetários

Indicações terapêuticas

Prevenção secundária da cardiopatia isquémica. Prevenção secundária de acidentesvasculares cerebrais.

2. ANTES DE TOMAR Tromalyt 150 mg

Não tome Tromalyt 150 mg

-se tem hipersensiblidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.

-se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada comterapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE).

-se tem úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragiarecorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).

-se tem hipersensibilidade aos salicilatos.

-se tem hemofilia ou problemas de coagulação sanguínea.

-se tem insuficiência renal ou hepática.

A administração de doses superiores a 100 mg/dia está contra-indicada durante oterceiro trimestre de gravidez.

Tromalyt 150 mg não deve ser usado em crianças.

Tome especial cuidado com Tromalyt 150 mg

A administração simultânea de Tromalyt 150 mg com outros medicamentos usados parao tratamento da dor e/ou inflamações articulares (entre outros anti-inflamatórios nãoesteróides) deve ser evitada porque pode causar efeitos secundários. Estes efeitossecundários podem ser minimizados pela administração da dose eficaz mais baixadurante o menor período de tempo.
O risco de efeitos secundários, e principalmente a hemorragia gastrointestinal e o riscode úlcera digestiva, aumenta com doses mais elevadas de ácido acetilsalicílico, nosdoentes idosos e em doentes que sofrem de úlcera gástrica ou duodenal. Nestassituações, o doente deve sempre informar o médico quando ocorram sintomasdigestivos ou hemorragia digestiva, principalmente no início do tratamento. Nestesdoentes e naqueles que tiverem de tomar simultaneamente outros medicamentos quepossam aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, o tratamento deve iniciar-se com adose mínima eficaz, tendo em consideração a necessidade da administração combinadade protectores gástricos, tais como o misoprostol ou os inibidores da bomba de protões.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Tromalyt 150mg o tratamento deve ser interrompido.

Se está planeada uma intervenção cirúrgica, incluindo intervenções dentárias, durante asemana seguinte, deve-se avisar o médico da toma deste medicamento.

Ao tomar Tromalyt 150 mg com outros medicamentos

Antes de tomar ácido acetilsalicílico informe o seu médico sobre os medicamentos queestá a tomar. Se costuma tomar ácido acetilsalicílico regularmente deverá procuraraconselhamento médico antes de tomar qualquer outro medicamento (incluindomedicamentos não sujeitos a receita médica).
O efeito do tratamento pode ser influenciado se o ácido acetilsalicílico for administradoconcomitantemente com outros medicamentos principalmente os seguintes:

-Corticosteróides, devido ao aumento do risco de ulceração ou hemorragiagastrointestinal;

-Anticoagulantes: os salicilatos podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, taiscomo a varfarina;

-Agentes antiagregantes plaquetários e alguns antidepressivos, tais como inibidoresselectivos da recaptação da serotonina: aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;

-Metotrexato: a associação com o Metotrexato em doses iguais ou superiores a 15mg/semana está contra-indicada, por aumentar o risco de toxicidade hematológica.

-Anti-diabéticos orais (sulfonilureias), uma vez que o ácido acetilsalicílico podepotenciar o efeito destes medicamentos;

-Álcool, anti-inflamatórios/anti-reumatismais não esteróides: risco ulcerogénico ediminuição do efeito de alguns AINE;

-Digoxina, barbitúricos e lítio, uma vez que o ácido acetilsalicílico pode potenciar asconcentrações plasmáticas destes medicamentos;

-Sulfonamidas, uma vez que o ácido acetilsalicílico pode potenciar o seu efeito;

-Tri-iodotironina, uma vez que o ácido acetilsalicílico pode potenciar o seu efeito.

-Uricosúricos (p.ex. probenecide, sulfimpirazona), uma vez que o seu efeito pode serdiminuído;

-Antagonistas da aldosterona, uma vez que o seu efeito pode ser diminuído.

-Diuréticos e alguns medicamentos usados no controlo da hipertensão, tais comoinibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e antagonistas daangiotensina II (AAII): a administração de doses elevadas de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode reduzir a eficácia destes medicamentos, principalmente nos doentes com

insuficiência renal (idosos, doentes desidratados ou doentes com distúrbios renais).
Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada comprecaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamentehidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após oinício da terapêutica simultânea, e periodicamente desde então.

-Interferon alfa, pelo risco de inibição deste.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Tromalyt 150 mg não deve ser usado durante o terceiro trimestre de gravidez, nemdurante o período de aleitamento.

Os resultados dos ensaios clínicos demonstram que a administração de doses até 150mg/dia de ácido acetilsalicílico é convenientemente seguro. Contudo, em doses maiselevadas, a administração de salicilatos durante os três primeiros meses de gravidez foidescrita como um risco de malformações elevado, tais como fenda palatina. Nas dosesterapêuticas, este risco é baixo. Se é necessária a administração de ácido acetilsalicílicodurante os primeiro e segundo trimestres de gravidez a dose deve ser a mais baixa e aduração do tratamento o mais curto possível.

Durante o terceiro trimestre de gravidez, a administração de ácido acetilsalicílico estácontra-indicada porque pode causar o aumento da duração do parto e contribuir parahemorragias na mãe ou na criança ou o fecho prematuro do ductus arteriosus.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Apesar da administração do ácido acetilsalicílico em doses altas poder causar efeitossecundários tais como torpor, náuseas ou indisposição, dada a reduzida quantidade de
ácido acetilsalicílico administrada com este preparado não é de esperar o aparecimentode tais efeitos negativos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Tromalyt 150 mg

Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Este medicamento contém azorrubina (E122) que pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR Tromalyt 150 mg

Tomar Tromalyt 150 mg sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia deve ser determinada pelo médico em função das necessidades de cadadoente. Recomenda-se a administração de 150 mg por dia e por via oral (uma cápsula).

Pode-se iniciar o tratamento em qualquer dia da semana, devendo-se seguir a ordemfixada no blister-calendário, até finalizar ciclos completos de quatro semanas, de acordocom as indicações do médico.

As cápsulas ingerem-se inteiras com ajuda de um pouco de líquido, preferencialmentedurante as refeições.

Se tomar mais Tromalyt 150 mg do que deveria

A sintomatologia da sobredosagem inclui cefaleias, náuseas, zumbido nos ouvidos,visão turva, sonolência, sudação, enjôo, vómitos e ocasionalmente diarreia.

O tratamento é sintomático, provocando o vómito, lavagem gástrica e administração decarvão activado.

Em casos graves: administração de quantidades adequadas de líquidos intravenosos.
Hemodiálise em adultos, crianças maiores e diálise peritoneal em lactentes.

Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Centro de Informação
Anti-venenos.

Caso se tenha esquecido de tomar Tromalyt 150 mg

Em caso de esquecimento deve-se continuar o tratamento, sem que seja necessáriotomar a cápsula esquecida.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Tromalyt 150 mg pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários mais frequentemente observados são de naturezagastrointestinal:
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragiagastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, vómitos comsangue, flatulência, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre, fezes com sangue e aftas.

Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

Foram também observados os seguintes efeitos secundários:

Irritação gastrointestinal, erupções cutâneas, dificuldade respiratória, confusão mental evertigens. Hepatites, principalmente em doentes com artrite juvenil.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Tromalyt 150 mg

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

O prazo de validade está impresso na embalagem. Não use o medicamento para alémdessa data.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tromalyt 150 mg

Cada cápsula contém:
-Substância activa: Ácido acetilsalicílico, 150 mg (em forma de microgrânulos delibertação controlada).
-Excipientes: Núcleos inertes (amido de milho e sacarose 20:80), Kollidon VA-64
(povidona), Eudragit L, Etilcelulose (E462), Triacetina.

-Revestimento das cápsulas: Gelatina, Dióxido de titânio (E171), Água purificada e
Azorrubina (E122).

Qual o aspecto de Tromalyt 150 mg e conteúdo da embalagem

Cada caixa contém 28 cápsulas de libertação modificada em 2 blisters-calendário.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Neo-Farmacêutica, S.A.
Av. D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º
1990-090 Lisboa.

Fabricante:

Madaus, S.A. Barcelona.
Foc, 68 – 62
E-08038 Barcelona
Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

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Gliclazida Ureia

Gliclazida Winthrop 80 mg Comprimidos revestidos Gliclazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Gliclazida Winthrop 80 mg e para que é utilizada
2. Antes de tomar Gliclazida Winthrop 80 mg
3. Como tomar Gliclazida Winthrop 80 mg
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Gliclazida Winthrop 80 mg
6. Outras informações


Folheto Informativo: Informação para o utilizador

Gliclazida Winthrop 80 mg Comprimidos revestidos
Gliclazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto informativo. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GLICLAZIDA WINTHROP E PARA QUE É UTILIZADA

A GLICLAZIDA destina-se à diabetes de tipo 2, do adulto e do idoso, quando a dieta sópor si não é suficiente para restabelecer o equilíbrio glicémico.

Grupo farmacoterapêutico: 8.4.2 Antidiabéticos orais

2. ANTES DE TOMAR GLICLAZIDA WINTHROP

Não tome Gliclazida Winthrop:

– se tem alergia (hipersensibilidade) à gliclazida, às sulfunilureias, às sulfamidas, ou aqualquer outro dos componentes de Gliclazida Winthrop (ver secção 6 ?Outrasinformações?).
– se tem Diabetes mellitus infantil e juvenil;
– se sofre de cetose grave, acidose (existência de grande quantidade de corpos cetónicos);
– em caso de pré-coma e coma diabéticos;
– se tem insuficiência renal grave;
– se tem insuficiência hepática grave;
– se estiver a fazer tratamento simultâneo com o Miconazol, medicamento antifúngico
(ver secção 6 ?Outras informações?);
– em caso de gravidez

Se tiver alguma dúvida fale com o seu médico.

Tome especial cuidado com Gliclazida Winthrop

– A utilização de Gliclazida Winthrop não dispensa nunca uma dieta hipocalórica e/ouhipoglucídica (dieta pobre em calorias e/ou glucidos).
– Os controlos biológicos habituais no diabético (quantidade de açúcar no sangue, emjejum e depois de comer – pós-prandial -, quantidade de açúcar na urina das 24 horas)devem ser regularmente praticados.
– Em caso de intervenção cirúrgica ou de outras causas de descompensação da diabetes,deve ser previsto o recurso à insulina.
– Hipoglicémias (diminuição da quantidade de açúcar no sangue): Podem surgirhipoglicémias moderadas ou graves incluindo perda de conhecimento em caso de:
– Administração injustificada nos diabéticos controlados só por dieta;
– Toma acidental de doses excessivas, a temer sobretudo nos idosos.
– Alimentação insuficiente ou desequilibrada em hidratos de carbono;
– Insuficiência renal e/ou insuficiência hepática demonstradas e objectivadas por testesbiológicos adequados. Contudo quando de ensaios clínicos prolongados, Gliclazida podeser utilizado em doses fraccionadas em indivíduos com função renal perturbada semagravamento desta última.

Para evitar estas hipoglicemias:
Recomenda-se iniciar o tratamento dum diabético por um período de dieta hipoglucídicoe/ou hipocalórico, de modo a controlar as glicémias em jejum e pós-prandial, se possívelsó com dieta;

É também recomendado dar a maior atenção à idade do doente. Os fins procuradospodem ser menos estritos nos idosos que nos indivíduos de idade madura. As glicémiasnão estritamente controladas só por dieta podem ser toleradas no idosos;

A prescrição deve ser progressiva e prudente: Vigiar as glicémias em jejum e pós-
prandial nos primeiros dias de tratamento, assim como a glicosúria das 24 horas.

Pode ser necessário um reajustamento da posologia em caso de:
– Manifestações hipoglicémicas moderadas ou benignas (suores, palidez, fome excessiva,taquicardia, mal-estar): Num 1.º tempo assegurar um aporte glucídico, depois reajustar adieta ou o tratamento em função da causa; rediscutir nesta altura a diminuição daposologia até mesmo a paragem do tratamento;
– Hipoglicemia grave (ver secção ?Como tomar Gliclazida Winthrop 80 mg?);
– Hiperglicemia iatrógena: aumentar progressivamente a dose e se esta medida forinsuficiente, prever o recurso temporário à insulina;
– O tratamento de doentes com deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD)com sulfonilureias pode provocar anemia hemolítica. Pelo facto da Gliclazida pertencer àclasse das sulfonilureias, a sua administração em doentes com deficiência em G6PDdeverá ser realizada com precaução, devendo nestes doentes ser ponderada aadministração de outro antidiabético que não seja uma sulfoniluriea.

– No caso de o seu médico lhe ter dito que tem intolerância a alguns açúcares, devecontactar o seu médico antes de tomar este medicamento.

Ao tomar Gliclazida Winthrop com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O efeito hipoglicemiante da Gliclazida Winthrop pode ser aumentado se tomarsimultaneamente: anti-inflamatórios não esteróides (particularmente salicilatos),sulfamidas antibacterianas, inibidores da monoaminoxidase, ?-bloqueantes, cumarínicos,tetraciclinas, maleato de perhexilina, cloranfenicol, clofibrato, miconazol (forma oral),cimetidina, disopiramida.

A ingestão de álcool também pode aumentar o efeito hipoglicemiante.

A toma simultânea de barbitúricos (substâncias usadas no tratamento de algumas doençasdo Sistema Nervoso Central) pode reduzir o efeito hipoglicemiante da gliclazida.

A toma simultânea de corticóides, salidiuréticos, estroprogestativos com gliclazida podemodificar o equilibrio glicémico e provocar hiperglicemia.

A toma simultânea de gliclazida com miconazol, quando administrado por via oral, estácontra-indicada por poder provocar coma. (ver secção ?Antes de tomar Gliclazida
Winthrop?).

Enquanto estiver a fazer tratamento com Gliclazida Winthrop não deve ingerir bebidasalcoólicas.

Gravidez e aleitamento

Não pode tomar Gliclazida Winthrop se estiver grávida.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Pode conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Gliclazida Winthrop

Gliclazida Winthrop contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médicoque tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR GLICLAZIDA WINTHROP

Tomar Gliclazida Winthrop sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Os comprimidos de Gliclazida Winthrop devem ser engolidos com um pouco de água
(administração oral) e utilizados em todas as formas de diabetes não controladasexclusivamente por dieta.

A dose habitual é 2 comprimidos por dia em 2 tomas diárias, podendo ir até 4comprimidos em 2 tomas, sempre que necessário.
No entanto, o seu médico pode indicar-lhe outra dose, como por exemplo:
– 1 comprimido em doentes com diabetes moderada
– 3 comprimidos em doentes com manifestações graves

Em caso de substituição de tratamento, deve-se interromper o tratamento anterior edepois prosseguir com a Gliclazida Winthrop.

A qualidade do controlo da glucose no sangue encontra-se intimamente relacionada coma perca de peso. Se se verifica que este controlo é difícil de ser atingido, deve-se verificarse o regime dietético está a ser correctamente seguido e adaptá-lo se necessário.

Os doentes diabéticos com peso normal devem continuar com a dieta e a dose habitual de
Gliclazida Winthrop é 2 comprimidos por dia em 2 tomas diárias.
No entanto, o seu médico pode indicar-lhe outra dose, como por exemplo:
– 1 comprimido em doentes com diabetes moderada
– 3 comprimidos em doentes com manifestações graves podendo, excepcionalmente,tomar 4 comprimidos

No diabético muito difícil de compensar, no qual para além do mais se suspeita de uma profunda degradação da diabetes mellitus, deve recorrer-se à insulina.

Durante quanto tempo deve tomar Gliclazida Winthrop?

O seu médico decidirá durante quanto tempo deve tomar Gliclazida Winthrop.
No caso de algum evento, não altere a dose do seu medicamento sem falar primeiro como seu médico.

Se tomar mais Gliclazida Winthrop do que deveria

Se tomou mais do que a dose prescrita de Gliclazida Winthrop, ou se alguém tomou o seumedicamento por engano, contacte imediatamente o seu médico ou a urgência do hospitalmais próximo. Leve a caixa do medicamento consigo de forma a poder mostrar aomédico qual o medicamento que tomou. O médico decidirá quais as acções a tomar.

Alguns dos sinais de sobredosagem podem ser suores, palidez, fome excessiva,taquicardia, mal-estar, e perturbações de consciência nos casos severos.
Caso se tenha esquecido de tomar Gliclazida Winthrop

Se se esqueceu de tomar uma dose de Gliclazida Winthrop, continue o tratamento comohabitualmente. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose de que seesqueceu.

Se parar de tomar Gliclazida Winthrop

Em caso de algum evento deverá falar com o seu médico antes de parar de tomar
Gliclazida Winthrop. Por favor informe o seu médico no caso de pretender parar otratamento mais cedo.
Não pare de tomar Gliclazida Winthrop até que o seu médico lhe diga para o fazer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Gliclazida Winthrop pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

– Reacções cutâneo-mucosas, em particular prurido (comichão), eritema (vermelhidão dapele), urticária (erupção da pele) que desaparecem em alguns dias após paragem dotratamento; se bem que casos de dermatose bolhosa (doença de pele com aparecimento debolhas) tenham sido assinalados com as sulfamidas hipoglicemiantes, até à data não foireferido nenhum caso com Gliclazida.
– Alterações hepáticas: foram descritos raros casos de icterícia (cor amarela) colestáticade origem alérgica com as sulfamidas hipoglicemiantes: até à data não foi referidonenhum caso com Gliclazida
– Alterações sanguíneas, geralmente reversíveis. Podem aparecer excepcionalmente emindivíduos sensíveis às sulfamidas: trombocitopénia (número de plaquetas no sangueinferior ao normal), agranulocitose ou leucopénia (diminuição do número de glóbulosbrancos no sangue), anemia (valores sanguíneos abaixo do normal)
– Alterações digestivas muito raras e de apreciação difícil: náuseas, vómitos, gastralgias ,diarreia, obstipação (prisão de ventre). São, no entanto, minimizadas se se tomar omedicamento a meio das refeições.

5. COMO CONSERVAR GLICLAZIDA WINTHROP

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Não utilize Gliclazida Winthrop após o prazo de validade impresso no rótulo ouembalagem exterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

A substância activa é gliclazida. Cada comprimido revestido contém 80 mg de gliclazida.

Os outros componentes são: Sílica coloidal anidra, lactose mono-hidratada, povidona
K90, behenato de glicerol e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Gliclazida Winthrop e conteúdo da embalagem

Comprimidos revestidos, redondos, brancos, com ranhura numa das faces.

Gliclazida Winthrop está disponível em embalagens de 20, 60 ou 100 comprimidosrevestidos em blisters de PVC/Alumínio.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Winthrop Farmacêutica Portugal, Lda.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7 ? 2º e 3º Piso
2740-244 Porto Salvo

Fabricantes

Rottendorf Pharma GmbH
Ostenfelder Strasse 51-61
59320 Ennigerloh
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Glucocorticóides Heparinas

Fraxodi Nadroparina cálcica bula do medicamento

Neste folheto:
2. Antes de utilizar Fraxodi
3. Como utilizar Fraxodi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Fraxodi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FRAXODI
nadroparina cálcica

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1 O QUE É FRAXODI E PARA QUE É UTILIZADO

Fraxodi pertence a um grupo de medicamentos denominados de anticoagulantes eantitrombóticos- Heparinas.

Fraxodi é um medicamento que diminui ou previne a coagulação do sangue. Éutilizado para:
Tratamento da trombose venosa profunda.

2. ANTES DE UTILIZAR FRAXODI

Não utilize Fraxodi
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, nadroparina, ou a qualqueroutro componente de Fraxodi.
-se tem antecedentes de trombocitopenia (redução do número de plaquetas que sãocélulas sanguíneas que ajudam o sangue a coagular) com terapêutica comnadroparina.
– se tem uma hemorragia activa ou alguma doença que reduza a capacidade dosangue coagular normalmente.
– se tem uma condição que possa causar uma hemorragia, tal como úlcera noestômago.
– se tem uma infecção bacteriana no coração (endocardite infecciosa aguda).
– se teve um acidente vascular cerebral hemorrágico.
-se tem uma insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min)

A anestesia loco-regional está contra-indicada em procedimentos cirúrgicos electivosem doentes que estejam a receber tratamento com heparina. Quando a heparina éutilizada apenas profilacticamente esta contra-indicação não se aplica.

Tome especial cuidado com Fraxodi
Monitorização da contagem de plaquetas
Em casos raros Fraxodi pode causar uma redução no número de plaquetas nosangue, o que pode ocasionalmente, ser grave. Irá fazer análises sanguíneas duranteo tratamento para controlar este efeito secundário. Devido à possibilidade deocorrência de trombocitopenia induzida pela administração de heparinas, a contagemplaquetária deve ser monitorizada regularmente ao longo de todo o tratamento com anadroparina.

Fraxodi foi prescrito para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou para trataros coágulos que já se tenham formado. Por causa do modo de actuação destemedicamento, existe um risco aumentado de hemorragia. Estará em maior risco se: -tem uma doença grave no fígado
– tem problemas nos rins
– tem a pressão arterial muito elevada
– teve anteriormente uma condição que susceptível de ter causado uma hemorragia,como uma úlcera no estômago
– tem distúrbios oculares que envolvam os vasos sanguíneos
– fez recentemente uma cirurgia ao cérebro, medula espinal ou ocular
– está a tomar medicamentos que afectem a coagulação do sangue.

Deve contactar imediatamente o seu médico/enfermeiro se está a ter qualquerproblema com hemorragias.

Fraxodi pode aumentar a quantidade de potássio no sangue. Se tem uma doença emque isto possa constituir um problema, por exemplo diabetes, doença renal grave, ouse está a tomar medicamentos que possam também ter este problema, poderá ter derealizar análises sanguíneas para controlar este efeito secundário.

Se está a ser sujeito a uma anestesia epidural ou espinal ou a punção espinalenquanto está a utilizar Fraxodi, existe um risco de hemorragia epidural ou espinal, oque pode ser grave. Será vigiado frequentemente para qualquer problema duranteeste procedimento.

Utilizar Fraxodi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica. Outros medicamentos que possam afectar a coagulação sanguínea (ácidoacetilsalicílico e outros salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides e anti-agregantesplaquetários) não devem ser tomados com Fraxodi, a não ser que especificamenteprescrito pelo médico.

Fraxodi deve ser administrado com precaução em doentes a administraranticoagulantes orais e glucocorticóides e dextranos por via sistémica. Quando aterapêutica com anticoagulantes orais é iniciada em doentes a administrar

nadroparina, a terapêutica com nadroparina deve ser continuada até à estabilizaçãodos níveis de INR.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Fraxodi ou qualquermedicamento. O médico irá decidir se deve utilizar Fraxodi.

Aleitamento

Recomenda-se que não amamente enquanto utilizar Fraxodi, pois não se sabe se
Fraxodi passa para o leite materno, o que a ocorrer pode prejudicar o lactente.
Consulte o médico para aconselhamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO UTILIZAR FRAXODI

NOTA: QUANTIFICAÇÃO
As diferentes heparinas de baixo peso molecular têm concentrações expressas emsistemas diferentes: unidades ou mg. Por isso, deve ter-se atenção especial erespeitar o modo de emprego específico de cada uma das especialidades.

A nadroparina não se destina à administração por via intramuscular.

A nadroparina deve ser administrada por via subcutânea. A injecção deve seradministrada ao nível da cintura abdominal antero-lateral, tanto à direita como àesquerda. Para evitar desperdício do fármaco durante a utilização, a bolha de arexistente na seringa pré-cheia não deve ser expelida antes da administração. Aagulha deve ser totalmente inserida perpendicularmente e não tangencialmente numaprega cutânea formada entre o polegar e o indicador; a prega deve ser mantidadurante o tempo da injecção. O local da injecção não deve ser friccionado.

As seringas graduadas permitem ajustar o volume a administrar sempre que fornecessária adaptação da dose ao peso do doente.

-Adultos
Fraxodi deve ser administrado por via subcutânea uma vez por dia durante umperíodo de 10 dias. A posologia deve ser adaptada em função do peso corporal dodoente de acordo com a tabela seguinte:

Peso corporal (kg)
Volume de nadroparina administrado
UMA VEZ por dia
< 50 kg
0,4 ml
50-59 kg
0,5 ml
60-69 kg
0,6 ml
70-79 kg
0,7 ml
80-89 kg
0,8 ml

? 90 kg
0,9 ml

O tratamento com anticoagulante oral deve ser, salvo indicação em contrário, iniciadoo mais cedo possível. O tratamento com a nadroparina não deve ser interrompidoantes da obtenção dos níveis pretendidos de INR.

É imperativo realizar-se a monitorização das plaquetas durante todo o tratamento comnadroparina (ver Precauções especiais de utilização).

-Crianças e adolescentes
A nadroparina não está recomendada em crianças e adolescentes dado serinsuficiente informação sobre segurança e eficácia para estabelecer a posologia nosdoentes com menos de 18 anos de idade.

-Idosos
Não é necessário ajustar a posologia no idoso, a não ser que a função renal estejadiminuída. Recomenda-se que a função renal seja avaliada antes do início dotratamento.

-Insuficiência renal
Tratamento de doença tromboembólica venosa:
Nos doentes com insuficiência renal ligeira a moderada a receber as doses detratamento de nadroparina, a dose deve ser reduzida em 25%. A nadroparina estácontra-indicada nos doentes com insuficiência renal grave

-Insuficiência hepática
Não foram realizados ensaios clínicos nos doentes com insuficiência hepática.

Instruções para a auto-administração de Fraxodi

Utilizar Fraxodi sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico, enfermeiro ou farmacêutico se tiver dúvidas ou dificuldade na administraçãoda injecção.

1.
Lave bem as mãos com água e sabão. Seque-as com uma toalha.

2.
Sente-se ou deite-se numa posição confortável. Ainjecção é administrada de lado na área inferior dacintura abdominal (ver fig. 1). Alternando o localda injecção à direita e à esquerda.

Fig.
1
3.
Desinfecte o local da injecção com algodão com álcool.

4.
Retire a cápsula de fecho protectora da agulha e elimine-a.
Nota importante:
– não toque na agulha ou a deixe entrar em contacto com qualquer superfícieantes da injecção
– a presença de uma pequena bolha no interior da seringa é normal. Não tenteeliminar a bolha de ar antes de administrar a injecção.

5.
Aperte suavemente a pele que foi desinfectada demodo a fazer uma prega. Mantenha a pregacutânea entre o polegar e o indicador durante otempo da injecção (fig. 2).

Fig.
2
6.
Segure a seringa firmemente pela base de apoiodigital. Introduza toda a agulhaperpendicularmente (a fazer um ângulo de 90º) naprega cutânea (fig.3).

Fig.3
7.
Administre o conteúdo da seringa, pressionando para baixo êmbolo até ao fim.

8.
Retire a seringa da pele (fig. 4). O local dainjecção não deve ser friccionado.

Fig.
4
9.
Após a injecção utilize o dispositivo de segurançada agulha. Assim, segure a seringa numa mãopela cápsula protectora, depois com a outra mãopuxe firmemente a base de apoio digital. Isto irálibertar a cápsula protectora. Deslize a cápsulapelo corpo da seringa até ficar presa na posição ecobrir a agulha.

10. Eliminar a seringa usada como o médico, enfermeiro ou farmacêutico tiverem
aconselhado.

Se utilizar mais Fraxodi do que deveria
Contacte imediatamente o seu médico ou farmacêutico para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de utilizar Fraxodi
Não administre uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu deadministrar. Se tiver dúvidas sobre o que fazer consulte o médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Fraxodi pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos secundários muito frequentes
Estes podem afectar mais de 1 em 10 indivíduos a utilizar Fraxodi:
– hemorragias. Qualquer hemorragia pode ser grave. Se esta ocorrer deve consultar omédico imediatamente. Por vezes podem formar-se pequenos coágulos sanguíneospor baixo da pele onde Fraxodi foi administrado. Estes geralmente desaparecem empoucos dias.

Efeitos secundários frequentes
Estes podem afectar mais de 1 em 100 indivíduos a utilizar Fraxodi
– reacções cutâneas no local da injecção
– aumento dos níveis sanguíneos das enzimas hepáticas

Efeitos secundários raros
Estes podem afectar menos de 1 em 1000 indivíduos a utilizar Fraxodi
– redução ou aumento do número de plaquetas (células sanguíneas necessárias paraa coagulação sanguínea), o que pode originar problemas de hemorragias
– depósitos de cálcio por baixo da pele no local da injecção

Efeitos secundários muito raros
Estes podem afectar menos de 1 em 10000 indivíduos a utilizar Fraxodi
– reacções alérgicas, tais como erupções cutâneas e inchaço da face, incluindo boca,lábios, garganta, pieira e dificuldade em respirar, que podem ser ameaçadoras da vida
(anafiláxia)
– dor e vermelhidão cutâneo no local da injecção
– erecção do pénis com dor persistente
– aumento do número das células sanguíneas denominadas de eosinófilos
– aumento nos níveis de potássio no sangue

Foram notificados casos muito raros de hematoma epidural ou espinal associados àutilização profiláctica de heparina, no contexto da anestesia epidural ou espinal e dapunção espinal. Estes hematomas causaram diversos graus de disfunção neurológica,incluindo paralisia prolongada ou permanente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeiro oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR FRAXODI

Não conservar acima de 30ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Fraxodi após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Fraxodi se verificar que:
– a seringa pré-cheia está danificada
– observa alguma partícula na solução
– a solução tem uma alteração da cor

Se observar qualquer alteração visual, a solução deve ser eliminada.

As seringas pré-cheias são apenas para uma administração. Qualquer quantidade desolução não utilizada na seringa deve ser eliminada.

Qualquer seringa não utilizada deve ser eliminada de acordo com as instruções domédico, enfermeiro ou farmacêutico.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já nãonecessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fraxodi

– A substância activa é:
Nadroparina cálcica: 19 000 UI Anti-Xa por 1 ml de solução injectável

Seringas pré-cheias com:

Volume Nadroparina
cálcica
(UI anti-Xa)
0,6 ml
11 400
0,8 ml
15 200
1,0 ml
19 000

Os outros componentes são: solução diluída de ácido clorídrico ou solução dehidróxido de cálcio, para ajuste de pH; água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Fraxodi e conteúdo da embalagem
Fraxodi apresenta-se sob a forma farmacêutica de solução injectável, em seringaspré-cheias, com dispositivo de segurança contendo 0,6 ml, 0,8 ml e 1 ml de soluçãoinjectável.

Embalagens de 2, 6 e 10 seringas pré-cheias graduadas com dispositivo desegurança. Nem todas as apresentações se encontram comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
GlaxoSmithKline ? Produtos Farmacêuticos, Lda
Rua Dr. António Loureiro Borges, 3
Arquiparque, Miraflores
1495-131 Algés

Data de aprovação deste Folheto Informativo:

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Categorias
Enalapril Hidroclorotiazida

Norpramin Enalapril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Norpramin e para que é utilizado
2. Antes de tomar Norpramin
3. Como tomar Norpramin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Norpramin
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÂO PARA O UTILIZADOR

Norpramin 20 mg/12,5 mg Comprimidos
Maleato de Enalapril/Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É NORPRAMIN E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 3.4.2.1 – Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores.
Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversão daangiotensina.

Indicações terapêuticas

O maleato de enalapril, é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina, quecontrola a hipertensão através do relaxamento dos vasos sanguíneos, e a hidroclorotiazida
é um diurético.
Norpramin (maleato de enalapril e hidroclorotiazida) é utilizado no tratamento dahipertensão arterial, em pacientes cujo tratamento combinado é o mais adequado, umavez demonstrada a insuficiência da monoterapia por um inibidor da enzima de conversão.

2. ANTES DE TOMAR NORPRAMIN

Não tome Norpramin

-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao maleato de enalapril ou à hidroclorotiazida, ou aqualquer outro componente de Norpramin.
-Se sofre de insuficiência renal, com uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/minuto

-Se tem história de edema angioneurótico relacionado com o tratamento prévio com uminibidor de enzima de conversão da angiotensina.
-Em casos de encefalopatia hepática.
-Se tiver mais do que três meses de gravidez. Também é preferível não tomar Norpraminno início da gravidez ? ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com Captopril Labesfal

Crianças
Não foi estabelecida a segurança e eficácia do Norpramin em crianças.

Idosos
Os estudos clínicos respeitantes à eficácia e tolerância da associação de enalapril ehidroclorotiazida são idênticos nos hipertensos idosos e jovens.

Hipotensão e equilíbrio hidro-electrolítico
A hipotensão sintomática pode ocorrer em alguns doentes. Dever-se-ão procurar sinaisclínicos de desequilíbrio hidro-electrolítico, como por exemplo, hipovolémia,hiponatrémia, alcalose hipoclorémica e hipocaliémia ou hipomagnesémia, que poderãoocorrer durante episódios intercorrentes de diarreia e vómitos. Nestes doentes, devem-seefectuar registos periódicos dos electrólitos séricos em intervalos apropriados.
Em caso de doentes com isquémia cardíaca ou doença cérebro-vascular, deve-se estaratento a uma descida brusca da pressão arterial, que poderá desencadear um enfarte domiocárdio ou um acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em decúbito e, se necessário,administrar soro fisiológico IV. No entanto, uma hipotensão transitória não justifica umainterrupção do tratamento. Após o restabelecimento da pressão arterial e da volémia,reinicia-se a terapêutica com dose reduzida ou administrando-se, de forma adequada,qualquer dos componentes desta associação, isoladamente.

Insuficiência renal
Esta associação só deve ser administrada a doentes com valores de depuração dacreatinina entre 30 e 80 ml/min, após titulação das doses de cada um dos fármacospresentes na combinação.
Alguns doentes hipertensos, sem doença renal pré-existente aparente, desenvolveramligeiros aumentos e usualmente transitórios da ureia e da creatinina séricas, quando oenalapril foi administrado conjuntamente com um diurético. Se isto ocorrer, a terapêuticadeve ser descontinuada. Esta pode ser reiniciada mas com uma dose menor, ou comqualquer dos componentes, isoladamente.
Em doentes hipertensos com estenose renal bilateral ou estenose da artéria renal em rim
único, foram também observados aumentos da ureia e da creatinina séricas, geralmentereversíveis após a suspensão da terapêutica com IECA?s.

Insuficiência hepática

As tiazidas devem ser usadas com precaução em doentes com insuficiência hepática oudoença hepática progressiva, dada a possibilidade de pequenas alterações hidro-
electrolíticas poderem precipitar em coma hepático.

Efeitos metabólicos e endócrinos
A terapêutica tiazídica pode diminuir a tolerância à glucose, pelo que as doses dos anti-
diabéticos devem ser ajustadas, incluindo a da insulina.
Se se tornar evidente a insuficiência renal progressiva, indicada por uma subida de azotonão proteico, é necessário fazer uma reavaliação cuidadosa da terapêutica com vista àsupressão do diurético.

As tiazidas podem diminuir os níveis de iodo ligado às proteínas, sem sinais deperturbação na tiróide.
A excreção de cálcio está diminuída quando se administram tiazidas, ocorrendoalterações patológicas na paratiróide com hipercalcemia e hipofosfatemia.
Deve suspender-se a administração de tiazidas, antes de se efectuarem testes da funçãoparatiroideia.
As tiazidas podem aumentar os níveis de colesterol e de triglicéridos.
Podem, também, provocar hipomagnesémia, por aumento da excreção urinária domagnésio.

Cirurgia e anestesia
Durante uma intervenção de grande cirurgia ou durante anestesia com agentes queproduzem hipotensão, o enalapril pode bloquear a formação de angiotensina II secundária
à libertação compensatória de renina. No caso de ocorrer hipotensão e se for consideradacomo sendo devida a este mecanismo, esta poderá ser corrigida por expansão da volémia.
As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.

Hipersensibilidade/ Edema angioneurótico
No caso de surgirem casos de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios,língua, glote e/ou laringe em doentes tratados com IECAs, incluindo o maleato deenalapril, a utilização deste deve ser imediatamente suspensa, e o doente cuidadosamenteobservado até que o inchaço desapareça.
O edema angioneurótico associado ao edema da laringe pode ser fatal.
Em doentes medicados com tiazidas podem ocorrer reacções de hipersensibilidade comou sem antecedentes de alergia ou asma brônquica. Tem sido relatada exacerbação ouactivação de lúpus eritematoso sistémico com a utilização de tiazidas.

Diabetes
Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão sercuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicadocom antidiabéticos orais ou insulina.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Norpraminnão está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de

gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Ao tomar Norpramin com outros medicamentos

Os inibidores da ECA têm uma série de reacções adversas, quando são administradosconcomitantemente com outros.

Reacções adversas dos IECAs com outros fármacos

Fármaco
Interacção
Anestésicos
? efeito hipotensivo
Antiácidos
? biodisponibilidade do IECA
Digoxina
? clearance da digoxina
Imunossupressores
? risco de neutropénia
Lítio
? níveis séricos de lítio; toxic. Lítio
AINE?s
hipercaliémia e ? eficácia do IECA
Diuréticos expoliadores de K e
hipercaliémia devido à redução em
Supl. de K
aldosterona, levando a um ? retenção de K
Probenecide
? excreção do IECA
Diuréticos tiazídicos
? efeito hipotensor

Relativamente à administração concomitante do maleato de enalapril com outraterapêutica anti-hipertensiva, podem ocorrer efeitos aditivos.
Quanto ao potássio sérico, o efeito poupador de potássio do enalapril vai atenuar o efeitoexpoliador de potássio dos diuréticos tiazídicos. Assim, a caliémia mantém-se geralmentedentro dos limites normais. A utilização de suplementos de potássio, agentes poupadoresde potássio ou substitutos de sal contendo potássio, especialmente em doentes cominsuficiência renal, pode provocar aumentos significativos do potássio sérico.
A administração concomitante de IECA e antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciaro efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia.
Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas detratamento e em doentes com insuficiência renal.
Relativamente à interacção do enalapril com o lítio, foi relatado um aumento sérico dolítio e sintomatologia tóxica, em doentes a fazer esta associação. Os diuréticos, também,reduzem a sua ?clearance? renal e aumentam o risco de toxicidade.

As interacções provocadas pela administração de hidroclorotiazida com outrosmedicamentos pode sistematizar-se do modo seguinte:

Interacções da hidroclorotiazida com outros fármacos

Fármaco
Interacção
Álcool, barbitúricos ou narcóticos
? efeito hipotensivo
Anfotericina B, corticoesteróides, ACTH ? potássio, com hipocaliémia
Anticoagulantes orais
? a sua acção
Antigotosos
? ácido úrico no sangue
Lítio
? níveis séricos de lítio; toxicidade por Lítio
Outros antihipertensores
? efeito hipotensivo
Antidiabéticos
? glicémia
Probenecide e sulfinpirazona
? as doses, porque ? ácido úrico sérico
Sais de cálcio
? níveis séricos de cálcio, com excreção ?
Colestiramina e colestipol
Atrasa ou ? a sua acção
Diazóxido
? Efeitos hiperglicémicos, hiperuricémicos eantihipertensores
Inibidores da MAO
? Efeitos antihipertensores
Glucósidos cardiotónicos
? Toxicidade digitálica, com hipocaliémia
Relaxantes musculares, não
Potencia estes fármacos
despolarizantes, pré-anestésicos
e
anestésicos (cl. Tubocurarina, galhamina)
Metenamina (hexametilenotetramina)
Eficácia, devido à alcalinização da urina
Aminas pressoras (nor-epinefrina)
Resposta da pressão arterial
Prova da bentiromida
Interfere com o resultado

Gravidez e aleitamento

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Norpramin antes de engravidar ouassim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Norpramin. Norpraminnão está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Norpramin.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefíciose riscos de tomar Norpramin enquanto amamenta, comparativamente com outrosmedicamentos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar de máquinas

Relativamente ao enalapril, podem ocorrer fadiga e tonturas, principalmente no início dotratamento ou quando se aumenta a dose. Como tal, pode afectar a capacidade decondução ou uso de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Norpramin

Norpramin contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR NORPRAMIN

Tomar Norpramin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração

A posologia habitual é de 1 comprimido em toma única diária. Se necessário, a doseterapêutica pode ser aumentada para 2 comprimidos, administrados uma vez ao dia.
No caso de coexistir insuficiência renal, a posologia da associação do enalapril comhidroclorotiazida é a seguinte:

Clearance da creatinina
Posologia inicial diária
Entre 30 e 80 ml/min
½ comprimido em toma única
Inferior a 30 ml/min
Contra-indicada

Nos idosos recomenda-se iniciar o tratamento com ½ comprimido. A nível pediátrico aeficácia e segurança do enalapril isoladamente ou em associação com a hidroclorotiazidanão foi estabelecido.

Se tomar mais Norpramin do que deveria

Em caso de sobredosagem, a hipotensão é o factor a ser corrigido. Se a dose ingerida forexcessiva e recente, o vómito deve ser provocado. O tratamento posterior é médico,nomeadamente com expansão de volume (soro fisiológico, ou outros expansores devolume), podendo o fármaco ser dialisável.

Caso se tenha esquecido de tomar Norpramin

No caso da omissão de uma ou mais doses, deve continuar o tratamento com a doseseguinte

Se parar de tomar Norpramin

Consultar o médico assistente.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÀRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Norpramin pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.
Nos ensaios clínicos efectuados com enalapril e hidroclorotiazida, este fármaco éhabitualmente bem tolerado. Na maior parte dos casos, as reacções adversas forammínimas e transitórias, não tendo havido necessidade de interromper a terapêutica. Osefeitos secundários mais frequentes foram tonturas, fadiga, que responderam à redução dadose e que raramente obrigaram à suspensão.
Outros efeitos colaterais (1-2%) foram: cãibras musculares, náuseas, astenia, efeitosortostáticos incluindo hipotensão, cefaleias, tosse e impotência.
Ainda menos frequente foi a ocorrência dos seguintes efeitos:
Cardiovascular: síncope, hipotensão não-ortostática, palpitação, taquicardia e dorprecordial.
Gastrointestinal: diarreia, vómitos, dispepsia, dor abdominal, flatulência e obstipação.
Sistema Nervoso: insónia, sonolência, parestesias, tonturas e nervosismo.
Respiratório: dispneia.
Outros: líbido diminuído, exantema, xerostomia, gota, hiperhidrose, zumbidos, prurido eartralgia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaiquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR NORPRAMIN

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Norpramin após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Norpramin

-As substâncias activas são o maleato de enalapril e a hidroclorotiazida. Cadacomprimido contém 20 mg de maleato de enalapril e 12.5 mg de hidroclorotiazida.
-Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, bicarbonato de sódio, estearato demagnésio, amido de milho, amido pré-gelificado e óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Norpramin e conteúdo da embalagem

-Comprimidos doseados a 20 mg/12,5 mg, em embalagens de 10, 20, 30, 60 e 100comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado e fabricante

LABESFAL, Laboratórios Almiro S.A.
Campo de Besteiros

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Atenolol Clonidina

Atenolol Generis 100 mg Comprimidos Revestidos Atenolol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Atenolol Generis e para que é utilizado.
2. Antes de tomar Atenolol Generis
3. Como tomar Atenolol Generis
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Atenolol Generis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Atenolol Generis 50 mg Comprimidos Revestidos
Atenolol Generis 100 mg Comprimidos Revestidos

Atenolol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Atenolol Generis E PARA QUE É UTILIZADO

O atenolol pertence ao grupo dos selectivos cardíacos. O atenolol é um beta-bloqueadorselectivo adrenérgico. No entanto, a sua selectividade diminui com o aumento da dose.

Classificação farmacoterapêutica:
3.4.4.2.1 Selectivos cardíacos

Indicações terapêuticas
O Atenolol Generis está indicado nas seguintes situações:
Tratamento da hipertensão;
Tratamento da angina;
Controlo das arritmias cardíacas;
Enfarte do miocárdio.

2. ANTES DE TOMAR Atenolol Generis

Não tome Atenolol Generis
Se tem hipersensibilidade (alergia) ao atenolol ou a qualquer outro componente de
Atenolol Generis;

Se sofre de bradicardia (< 60 bpm);
Se sofre de choque cardiogénico;
Se sofre de hipotensão (< 90 mmHg);
Se sofre de acidose metabólica;
Se sofre de perturbações circulatórias graves das artérias periféricas;
Se sofre de bloqueio aurículo-ventricular de 2º ou 3º graus;
Se sofre de doença do nódulo sinusal;
Se sofre de feocromocitoma não tratado;
Se sofrer de insuficiência cardíaca não compensada.

Atenolol Generis não está indicado em crianças e adolescentes.

Tome especial cuidado com Atenolol Generis
Deverá prevenir o seu médico nas seguintes situações:
Se vai ser submetido a uma cirurgia;
Se sofre de insuficiência cardíaca controlada;
Se sofre de perturbações circulatórias periféricas;
Se sofre de bloqueio cardíaca de 1º grau;
Se sofre de angina de Prinzmetal;
Se sofre de isquémia cardíaca;
Se sofre de asma;
Se tem hipersensibilidade (alergia) aos alergenos e ser tem história de reacçõesanafilácticas.

Tomar Atenolol Generis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Administração simultânea com bloqueadores dos canais de cálcio (ex. verapamil ediltiazem)
Esta co-administração pode levar a uma hipotensão profunda, bradicardia e falhacardíaca.

Administração simultânea com antagonistas do cálcio do tipo dihidropiridina (ex.nifedipina)
A co-administração destes dois fármacos pode aumentar o risco de hipotensão e podeocorrer falhar cardíaca em doentes com insuficiência cardíaca.

Administração simultânea com glicosidos digitálicos (ex. digoxina, digitoxina)
O uso concomitante destes dois fármacos pode aumentar o tempo da condução aurículo-
ventricular.

Administração simultânea com a clonidina (medicamento usado no tratamento dahipertensão)

O atenolol pode provocar uma exacerbação da hipertensão de ?rebound? após asuspensão da terapêutica com clonidina. Se estes dois fármacos forem administrados emsimultâneo, o bloqueador beta-adrenérgico não deve ser suprimido senão passados algunsdias após a suspensão da terapêutica com clonidina. Quando se substituir a terapêuticacom clonidina por um bloqueador beta-adrenérgico, a sua administração só deve iniciar-
se vários dias após a interrupção da terapêutica com clonidina.

Administração simultânea com antiarrítmicos da classe I (ex. disopiramida)
Esta co-administração deve ser feita com precaução.

Administração simultânea com agentes simpaticomiméticos (ex. adrenalina)
Os agentes simpaticomiméticos, quando administrados em simultâneo com o atenolol,podem neutralizar o efeito no atenolol.

Administração simultânea com fármacos inibidores da prostaglandina sintetase (ex.ibuprofeno e indometacina)
O uso concomitante destes fármacos pode diminuir os efeitos hipotensivos dosbloqueadores-beta.

Administração simultânea com agentes anestésicos
Esta co-administração pode resultar numa redução da taquicardia reflexa e aumento dorisco de hipotensão. O anestesista deve ser sempre informado que o doente está a tomaratenolol.

Gravidez e Aleitamento
Se está grávida ou tenciona engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes detomar qualquer medicamento.

Não tome este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação expressa do seumédico. Comunique ao seu médico se engravidar durante o tratamento.

Não deve tomar este medicamento se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante a condução de veículos ou utilização de máquinas deve ser tido em consideraçãoque podem ocorrer ocasionalmente tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR Atenolol Generis

Tomar sempre Atenolol Generis de acordo com as indicações do seu médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Modo de administração e Posologia

Adultos
Hipertensão:
Uma dose de 50 ? 100 mg diários, administrados oralmente numa toma única é adequada
à maioria dos doentes hipertensos

Angina:
Uma dose de 100 mg diários, administrados oralmente numa toma única ou fraccionadaem 50 mg duas vezes por dia, é adequada à maioria dos doentes anginosos

Arritmias cardíacas
A dose ideal de manutenção é de 50-100 mg diários, administrados oralmente numa toma
única diária.

Profilaxia a longo prazo após enfarte do miocárdio
Alguns dias após o enfarte agudo do miocárdio, recomenda-se a administração oral de
100 mg de atenolol, como tratamento profiláctico a longo prazo.

Idosos
Poderá ser necessária uma redução de dose, especialmente em doentes com insuficiênciarenal.

Doentes com insuficiência renal
As doses devem ser ajustadas em casos de insuficiência renal.

Depuração da creatinina
Dose recomendada
> 35 ml/min/1,73 m2
Não é necessário ajustar a dose
Entre 15 e 30 ml/min/1,73 m2
50 mg diário
< 15 ml/min/1,73 m2
25-50 mg dia sim/dia não
Hemodialisados
50 mg após cada diálise (sob vigilância hospitalar)

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o Atenolol Generis édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Atenolol Generis do que deveria
Se tomar acidentalmente demasiados comprimidos, ou se outra pessoa ou criança tomar oseu medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Sintomas
Os sintomas associados a uma sobredosagem por atenolol podem incluir hipotensão,bradicardia, insuficiência cardíaca aguda e broncospasmo.

Tratamento

O tratamento geral deve incluir supervisão cuidadosa, tratamento em unidades decuidados intensivos, lavagem gástrica, utilização de carvão activado e laxantes paraprevenir a absorção de qualquer fármaco ainda presente no tracto gastrointestinal.
Deve ser considerado o recurso a hemodiálise ou hemo-perfusão.
A bradicardia excessiva pode ser controlada com atropina (1-2 mg por via intravenosa)e/ou pacemaker.
A hipotensão e o choque devem ser tratados com plasma/ substitutos do plasma.
A hipotensão e a insuficiência cardíaca aguda podem ser tratadas com dobutamina. Adose de dobutamina deverá ser aumentada, caso seja necessário alcançar a respostaadequada à condição clínica do doente.
O broncospasmo pode ser tratado com broncodilatadores.

Caso se tenha esquecido de tomar Atenolol Generis
Tente tomar diariamente o medicamento conforme indicado pelo seu médico. No entanto,se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar, em vez de atomar na altura da dose seguinte, seguindo depois o esquema habitual.
Não tome uma toma a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, o Atenolol Generis pode ter efeitos secundários emalgumas pessoas.

Em certas pessoas, quando da utilização de doses normais, o Atenolol Generis podeprovocar os seguintes efeitos:

Frequentes: bradicardia, extremidades frias, perturbações gastrointestinais e fadiga.

Pouco frequentes: perturbações do sono e aumento dos valores das transaminases.

Raros: Deterioração da insuficiência cardíaca, precipitação do bloqueio aurículo-
ventricular, hipotensão, claudicação, fenómeno de Raynauld, tonturas, cefaleias,parestesias, alterações do humor, pesadelos, psicoses e alucinações, confusão, boca seca,toxicidade hepática, púrpura, trombocitopénia, alopécia, reacções cutâneas tipo psoríase,agravamento da psoríase, erupções cutâneas, secura dos olhos, perturbações visuais,impotência, broncospasmos.

5. COMO CONSERVAR Atenolol Generis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Atenolol Generis após expirar o prazo de validade indicado na caixa. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição do Atenolol Generis
A substância activa deste medicamento é o atenolol. Cada comprimido revestido contém
50 ou 100 mg de atenolol.

Os restantes componentes são: celulose microcristalina, amido de milho pré-gelificado,carboximetilamido sódico, estearato de magnésio, talco, dióxido de titânio, polietileno
600, eudragit RL e polietilenoglicol.

Qual o aspecto de Atenolol Generis e conteúdo da embalagem
O Atenolol Generis 50 mg apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, estandodisponível em embalagens de 20, 30 e 100 comprimidos revestidos.
O Atenolol Generis 100 mg apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, estandodisponível em embalagens de 10, 30 e 100 comprimidos revestidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710 ? 444 Sintra
Portugal

Fabricante
Laboratorios Normon, S.A
Ronda de Valdecarrizo, 6
ES -28760 Tres Cantos – Madrid

Este folheto informativo foi elaborado em

Categorias
Atenolol Clonidina

Atenolol Generis 50 mg Comprimidos Revestidos Atenolol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Atenolol Generis e para que é utilizado.
2. Antes de tomar Atenolol Generis
3. Como tomar Atenolol Generis
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Atenolol Generis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Atenolol Generis 50 mg Comprimidos Revestidos
Atenolol Generis 100 mg Comprimidos Revestidos

Atenolol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Atenolol Generis E PARA QUE É UTILIZADO

O atenolol pertence ao grupo dos selectivos cardíacos. O atenolol é um beta-bloqueadorselectivo adrenérgico. No entanto, a sua selectividade diminui com o aumento da dose.

Classificação farmacoterapêutica:
3.4.4.2.1 Selectivos cardíacos

Indicações terapêuticas
O Atenolol Generis está indicado nas seguintes situações:
Tratamento da hipertensão;
Tratamento da angina;
Controlo das arritmias cardíacas;
Enfarte do miocárdio.

2. ANTES DE TOMAR Atenolol Generis

Não tome Atenolol Generis
Se tem hipersensibilidade (alergia) ao atenolol ou a qualquer outro componente de
Atenolol Generis;

Se sofre de bradicardia (< 60 bpm);
Se sofre de choque cardiogénico;
Se sofre de hipotensão (< 90 mmHg);
Se sofre de acidose metabólica;
Se sofre de perturbações circulatórias graves das artérias periféricas;
Se sofre de bloqueio aurículo-ventricular de 2º ou 3º graus;
Se sofre de doença do nódulo sinusal;
Se sofre de feocromocitoma não tratado;
Se sofrer de insuficiência cardíaca não compensada.

Atenolol Generis não está indicado em crianças e adolescentes.

Tome especial cuidado com Atenolol Generis
Deverá prevenir o seu médico nas seguintes situações:
Se vai ser submetido a uma cirurgia;
Se sofre de insuficiência cardíaca controlada;
Se sofre de perturbações circulatórias periféricas;
Se sofre de bloqueio cardíaca de 1º grau;
Se sofre de angina de Prinzmetal;
Se sofre de isquémia cardíaca;
Se sofre de asma;
Se tem hipersensibilidade (alergia) aos alergenos e ser tem história de reacçõesanafilácticas.

Tomar Atenolol Generis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Administração simultânea com bloqueadores dos canais de cálcio (ex. verapamil ediltiazem)
Esta co-administração pode levar a uma hipotensão profunda, bradicardia e falhacardíaca.

Administração simultânea com antagonistas do cálcio do tipo dihidropiridina (ex.nifedipina)
A co-administração destes dois fármacos pode aumentar o risco de hipotensão e podeocorrer falhar cardíaca em doentes com insuficiência cardíaca.

Administração simultânea com glicosidos digitálicos (ex. digoxina, digitoxina)
O uso concomitante destes dois fármacos pode aumentar o tempo da condução aurículo-
ventricular.

Administração simultânea com a clonidina (medicamento usado no tratamento dahipertensão)

O atenolol pode provocar uma exacerbação da hipertensão de ?rebound? após asuspensão da terapêutica com clonidina. Se estes dois fármacos forem administrados emsimultâneo, o bloqueador beta-adrenérgico não deve ser suprimido senão passados algunsdias após a suspensão da terapêutica com clonidina. Quando se substituir a terapêuticacom clonidina por um bloqueador beta-adrenérgico, a sua administração só deve iniciar-
se vários dias após a interrupção da terapêutica com clonidina.

Administração simultânea com antiarrítmicos da classe I (ex. disopiramida)
Esta co-administração deve ser feita com precaução.

Administração simultânea com agentes simpaticomiméticos (ex. adrenalina)
Os agentes simpaticomiméticos, quando administrados em simultâneo com o atenolol,podem neutralizar o efeito no atenolol.

Administração simultânea com fármacos inibidores da prostaglandina sintetase (ex.ibuprofeno e indometacina)
O uso concomitante destes fármacos pode diminuir os efeitos hipotensivos dosbloqueadores-beta.

Administração simultânea com agentes anestésicos
Esta co-administração pode resultar numa redução da taquicardia reflexa e aumento dorisco de hipotensão. O anestesista deve ser sempre informado que o doente está a tomaratenolol.

Gravidez e Aleitamento
Se está grávida ou tenciona engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes detomar qualquer medicamento.

Não tome este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação expressa do seumédico. Comunique ao seu médico se engravidar durante o tratamento.

Não deve tomar este medicamento se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante a condução de veículos ou utilização de máquinas deve ser tido em consideraçãoque podem ocorrer ocasionalmente tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR Atenolol Generis

Tomar sempre Atenolol Generis de acordo com as indicações do seu médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Modo de administração e Posologia

Adultos
Hipertensão:
Uma dose de 50 ? 100 mg diários, administrados oralmente numa toma única é adequada
à maioria dos doentes hipertensos

Angina:
Uma dose de 100 mg diários, administrados oralmente numa toma única ou fraccionadaem 50 mg duas vezes por dia, é adequada à maioria dos doentes anginosos

Arritmias cardíacas
A dose ideal de manutenção é de 50-100 mg diários, administrados oralmente numa toma
única diária.

Profilaxia a longo prazo após enfarte do miocárdio
Alguns dias após o enfarte agudo do miocárdio, recomenda-se a administração oral de
100 mg de atenolol, como tratamento profiláctico a longo prazo.

Idosos
Poderá ser necessária uma redução de dose, especialmente em doentes com insuficiênciarenal.

Doentes com insuficiência renal
As doses devem ser ajustadas em casos de insuficiência renal.

Depuração da creatinina
Dose recomendada
> 35 ml/min/1,73 m2
Não é necessário ajustar a dose
Entre 15 e 30 ml/min/1,73 m2
50 mg diário
< 15 ml/min/1,73 m2
25-50 mg dia sim/dia não
Hemodialisados
50 mg após cada diálise (sob vigilância hospitalar)

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o Atenolol Generis édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Atenolol Generis do que deveria
Se tomar acidentalmente demasiados comprimidos, ou se outra pessoa ou criança tomar oseu medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Sintomas
Os sintomas associados a uma sobredosagem por atenolol podem incluir hipotensão,bradicardia, insuficiência cardíaca aguda e broncospasmo.

Tratamento

O tratamento geral deve incluir supervisão cuidadosa, tratamento em unidades decuidados intensivos, lavagem gástrica, utilização de carvão activado e laxantes paraprevenir a absorção de qualquer fármaco ainda presente no tracto gastrointestinal.
Deve ser considerado o recurso a hemodiálise ou hemo-perfusão.
A bradicardia excessiva pode ser controlada com atropina (1-2 mg por via intravenosa)e/ou pacemaker.
A hipotensão e o choque devem ser tratados com plasma/ substitutos do plasma.
A hipotensão e a insuficiência cardíaca aguda podem ser tratadas com dobutamina. Adose de dobutamina deverá ser aumentada, caso seja necessário alcançar a respostaadequada à condição clínica do doente.
O broncospasmo pode ser tratado com broncodilatadores.

Caso se tenha esquecido de tomar Atenolol Generis
Tente tomar diariamente o medicamento conforme indicado pelo seu médico. No entanto,se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar, em vez de atomar na altura da dose seguinte, seguindo depois o esquema habitual.
Não tome uma toma a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, o Atenolol Generis pode ter efeitos secundários emalgumas pessoas.

Em certas pessoas, quando da utilização de doses normais, o Atenolol Generis podeprovocar os seguintes efeitos:

Frequentes: bradicardia, extremidades frias, perturbações gastrointestinais e fadiga.

Pouco frequentes: perturbações do sono e aumento dos valores das transaminases.

Raros: Deterioração da insuficiência cardíaca, precipitação do bloqueio aurículo-
ventricular, hipotensão, claudicação, fenómeno de Raynauld, tonturas, cefaleias,parestesias, alterações do humor, pesadelos, psicoses e alucinações, confusão, boca seca,toxicidade hepática, púrpura, trombocitopénia, alopécia, reacções cutâneas tipo psoríase,agravamento da psoríase, erupções cutâneas, secura dos olhos, perturbações visuais,impotência, broncospasmos.

5. COMO CONSERVAR Atenolol Generis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Atenolol Generis após expirar o prazo de validade indicado na caixa. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição do Atenolol Generis
A substância activa deste medicamento é o atenolol. Cada comprimido revestido contém
50 ou 100 mg de atenolol.

Os restantes componentes são: celulose microcristalina, amido de milho pré-gelificado,carboximetilamido sódico, estearato de magnésio, talco, dióxido de titânio, polietileno
600, eudragit RL e polietilenoglicol.

Qual o aspecto de Atenolol Generis e conteúdo da embalagem
O Atenolol Generis 50 mg apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, estandodisponível em embalagens de 20, 30 e 100 comprimidos revestidos.
O Atenolol Generis 100 mg apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, estandodisponível em embalagens de 10, 30 e 100 comprimidos revestidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710 ? 444 Sintra
Portugal

Fabricante
Laboratorios Normon, S.A
Ronda de Valdecarrizo, 6
ES -28760 Tres Cantos – Madrid

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Enalapril Hidroclorotiazida

Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg comprimidos Enalapril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos e paraque é utilizado
2. Antes de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos
3. Como tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É O ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ 20 mg + 12,5 mg

COMPRIMIDOS E PARA QUE É UTILIZADO

Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos pertence ao grupo
3.4.2.1 Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA).

Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos, está indicado notratamento de:

Hipertensão arterial essencial
Enalapril/Hidroclorotiazida deve utilizar-se unicamente em doentes nos quais amonoterapia com um IECA tenha demonstrado ser insuficiente e nos quais tenham sidoestabilizados com a administração das substâncias em separado.

2. ANTES DE TOMAR ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ 20 mg +

12,5 mg COMPRIMIDOS

Não tome Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos

– se tiver alergia (hipersensibilidade) conhecida ao maleato de enalapril, às tiazidas, aosexcipientes da formulação ou às sulfonamidas.

– se tiver história de edema angioneurótico relacionado com tratamento prévio com uminibidor da enzima de conversão da angiotensina, angioedema idiopático ou hereditário.
– se tiver Insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 30 ml/min.)
– se tiver Insuficiência hepática grave.
– se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril
+ Hidroclorotiazida Farmoz no início da gravidez ? Ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg
Comprimidos nos seguintes casos

Enalapril

Hipotensão sintomática:
A hipotensão sintomática raramente ocorre em doentes com hipertensão não complicada.
Em doentes hipertensivos tratados com enalapril observa-se com mais frequência aocorrência de hipotensão sintomática em doentes com deplecção de volume oudesequilíbrio hidro-electrólitico (por exemplo devido a terapêutica diurética, dieta comrestrição de sal, vómitos ou diarreia, ou após diálise).

Como os comprimidos contêm Hidroclorotiazida o tratamento com outros diuréticos deveser suspenso, se possível, 2 a 3 dias antes do início do tratamento com
Enalapril/Hidroclorotiazida, para evitar o risco de deplecção de sal ou de volume.

Em doentes com insuficiência cardíaca (com ou sem insuficiência renal), pode ocorrerhipotensão sintomática. Esta ocorrência é mais provável em doentes com insuficiênciacardíaca grave, reflectido pelo uso de doses elevadas de diuréticos da ansa, hiponatrémiaou alteração da função renal. Nestes doentes, o tratamento deve iniciar-se sobre vigilânciamédica, preferencialmente no hospital, e os doentes devem ser cuidadosamentemonitorizados, sempre que a dose de enalapril e/ou do diurético seja ajustada.

As mesmas considerações são aplicáveis a doentes com cardiopatia isquémica ou doençacerebro-vascular, pois nestes uma diminuição excessiva da pressão arterial, podeconduzir a enfarte do miocárdio ou a acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser posto em decúbito e, se necessário, administra-
se- lhe soro fisiológico intravenoso (0,9 % ClNa). Uma hipotensão transitória nãoconstitui contra indicação para a continuação do tratamento. Após o restabelecimento dapressão arterial e da volémia, é possível reiniciar-se a terapêutica com dose reduzida; ouadministra-se de forma adequada qualquer dos componentes isoladamente.

Estenose da aorta / cardiomiopatia hipertrófica
Tal como acontece com todos os vasodilatadores, os I.E.C.A.?s devem utilizar-se comprecaução em doentes com obstrução do tracto de saída do ventrículo esquerdo ou daaorta e devem ser evitados em caso de ?shock? cardiogénico e obstruçãohemodinâmicamente significativa.

Hiperaldosteronismo primário
A utilização de Enalapril / Hidroclorotiazida 20 mg/12,5 mg não é recomendada emdoentes com hiperaldosteronismo primário, uma vez que estes doentes não irão responderaos medicamentos anti-hipertensores que actuem através da inibição do sistema SAR.

Insuficiência renal:
Registou-se insuficiência renal associada ao enalapril, particularmente em doentes cominsuficiência cardíaca grave ou nefropatia, incluindo estenose arterial renal. Quandodiagnosticada directamente e tratada adequadamente, a insuficiência renal associada aotratamento com enalapril é, na maior parte dos casos, reversível.

O risco de hipotensão e insuficiência renal é maior em doentes com Estenose arterialrenal bilateral ou Estenose da artéria renal em rim único, tratados com inibidores ECA.
A função renal pode ficar reduzida com apenas ligeiras alterações na creatinina sérica.
Nestes doentes o tratamento deve iniciar-se sob vigilância médica e com doses baixas,titulação e monitorização da função renal.

Transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de enalapril em doentes submetidosrecentemente a transplante renal. Portanto, o tratamento com enalapril não érecomendado.

Insuficiência hepática
O tratamento com inibidores ECA, em casos raros, foi associado um síndroma iniciadocom hepatite colestática progredindo para necrose hepática fulminante e (por vezes)morte. O mecanismo deste síndroma não é conhecido. Os doentes tratados com inibidores
ECA e que desenvolvam hepatite ou aumento acentuado das enzimas hepáticas devemsuspender o tratamento com o inibidor ECA e receber vigilância médica adequada.

Neutropenia / agranulocitose
Registaram-se casos de neutropenia / agranulocitose, trombocitopenia e anemia, emdoentes tratados com inibidores ECA. Em doentes com função renal normal e sem outrosfactores de risco, a ocorrência de neutropenia é rara. O enalapril deve ser utilizado comprecaução extrema em doentes com doença vascular colagénica, doentes tratados comimunosupressores, alopurinol ou procainamida, ou com uma combinação destes factoresde risco, particularmente nos casos de doença renal pré-existente. Alguns destes doentesdesenvolveram infecções graves, as quais, nalguns casos, não responderam a tratamentoantibiótico intensivo. Se o enalapril for utilizado nestes doentes, deve efectuar-semonitorização periódica dos glóbulos brancos e os doentes devem ser instruídos parareportar qualquer sinal de infecção.

Hipersensibilidade / Edema angioneurótico:
Foram relatados casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios,língua, glote e/ou laringe em doentes tratados com IECA?s, incluindo Enalapril. Esta

situação pode ocorrer em qualquer altura durante o tratamento. Neste caso, dever-se-ásuspender de imediato o tratamento e vigiar o doente até ao desaparecimento completodos edemas. Nos casos em que o edema se limitou à face e aos lábios, a situaçãogeralmente resolve-se sem tratamento, se bem que os anti-histamínicos sejam úteis noalívio dos sintomas.

O edema angioneurótico associado a edema da laringe pode ser fatal. Se existir edema dalaringe e glote ou base da língua, que podem causar obstrução das vias aéreas, deve-seiniciar de imediato as medidas apropriadas (p.ex.:, administrar 0,3 a 0,5 ml de adrenalinaa 1/1000, por via subcutânea e manter a via aérea permeável).

Observou-se uma maior incidência de angioedema em doentes de raça negra tratados com
IECA?s comparativamente a doentes caucasianos.

Doentes com história de angioedema não relacionado com o tratamento com inibidores
ECA podem correr maior risco quando estão a receber inibidores ECA.

Reacções do tipo anafiláctico durante a dessensibilização com hymenoptera:
Raramente, doentes que faziam tratamento com inibidores ECA durante adessensibilização por hymenoptera tiveram reacções do tipo anafiláctico que colocaramem risco as suas vidas. O doente deve ser mudado o quanto antes para outro agente anti-
hipertensor, que não um inibidor ECA.

Reacções do tipo anafiláctico durante a aferese de lipoproteínas de baixa densidade
(LDL)
Doentes em tratamento com um I.E.C.A. durante a aferese de lipoproteínas de baixadensidade com sulfato de dextrano, experimentaram, em casos raros, reacçõesanafilácticas que colocaram em perigo a sua vida.
O doente deve ser mudado o quanto antes para outro agente anti-hipertensor, que não uminibidor ECA.

Doentes em hemodiálise:
Em doentes dializados têm sido relatadas reacções do tipo anafiláctico com membranasde fluxo elevado (ex. NA 69®) e tratados concomitantemente com um inibidor ECA.
Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipo de membrana dediálise ou outra classe de agente anti-hipertensor.

Doentes diabéticos
Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um I.E.C.A., deverão sercuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicadocom antidiabéticos orais ou insulina.

Tosse:

À utilização dos I.E.C.A. pode estar associada tosse. Esta é não produtiva, persistente,passando após suspensão do tratamento. A tosse produzida pelos I.E.C.A. deve serconsiderada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.

Intervenções cirúrgicas, agentes anestésicos:
Em doentes que vão ser submetidos a cirurgia major ou durante anestesia comanestésicos que produzam hipotensão, o enalapril inibe a formação de angiotensina IIsecundária à secreção compensatória da renina. Em caso de hipotensão relacionada comeste mecanismo, esta poderá ser corrigida por expansão volémica.

Hipercaliémia
Observou-se aumento dos níveis séricos de potássio em doentes tratados com um inibidor
ECA, incluindo enalapril. Os doentes em risco de desenvolverem hipercaliémia incluemos doentes diabéticos, os doentes com insuficiência renal, ou os doentes tratadosconcomitantemente com diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ousubstitutos do sal contendo potássio, ou ainda doentes a tomar medicamentos associadosao aumento de potássio (ex. heparina). Se a utilização concomitante dos fármacosreferidos for considerada necessária, deve monitorizar-se regularmente a caliémia.

Uso pediátrico
A experiência relativa à segurança e eficácia deste medicamento nas crianças hipertensas,
é limitada, especialmente a combinação de enalapril e hidroclorotiazida.

Diferenças étnicas
Tal como os outros inibidores ECA, o enalapril é, aparentemente, menos eficaz a baixar apressão sanguínea nos indivíduos de raça negra, comparativamente aos não negros,possivelmente devido à elevada prevalência de renina baixa na população negrahipertensa.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril +
Hidroclorotiazida Farmoz não está recomendado no início da gravidez e não deve sertomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicialpara o bebé se utilizado a partir desta altura.

Hidroclorotiazida

Insuficiência renal
Em doentes com insuficiência renal, as tiazidas podem precipitar a ocorrência deazotémia. Os efeitos cumulativos da substância activa podem desenvolver-se em doentescom insuficiência renal. Se se verificar insuficiência renal progressiva, caracterizada poraumento do azoto não proteico, é necessário uma reavaliação cuidadosa da terapêutica,considerando a interrupção do tratamento com o diurético.

Doença hepática:

As tiazidas devem ser usadas com precaução em doentes com insuficiência hepática oucom doença hepática progressiva, dada a possibilidade de pequenas alterações hidro-
electrolíticas poderem precipitar coma hepático.

Reacções metabólicas ou endócrinas:
As tiazidas podem diminuir a tolerância à glucose. Em doentes diabéticos pode sernecessário ajustar as doses dos anti-diabéticos ou a insulina. Durante o tratamento comtiazidas pode manifestar-se diabetes mellitus latente. Aumentos nos níveis de colesterol etriglicéridos foram associados ao tratamento com tiazidas. Pode ocorrer hiperuricémia oudesenvolver-se gota manifesta em certos doentes tratados com diuréticos tiazidicos.
Equilíbrio hidroelectrolítico
Em qualquer doente tratado com diuréticos tiazidícos, deve realizar-se determinaçãoperiódica dos electrólitos séricos.
As tiazidas (incluindo a hidroclorotiazida) podem causar desequilíbrio electrolítico
(hipocaliémia, hiponatrémia e alcalose hipoclorémica). Os sinais de alarme dedesequilíbrio electrolítico são xerostomia, sede, fraqueza, letargia, sonolência,inquietação, dores musculares ou cãibras, fadiga muscular, hipotensão, oligúria,taquicardia, e alterações gastrintestinais tais como, náuseas e vómitos.
Embora possa ocorrer hipocaliémia durante o tratamento com as tiazidas, o tratamentoconcomitante com enalapril pode reduzir a hipocaliémia induzida pelas tiazidas. O riscode hipocaliémia é maior em doentes com cirrose hepática, em doentes com diuresemarcada, em doentes com ingestão oral inadequada de electrólitos, ou em doentestratados concomitantemente com corticosteróides ou ACTH.

Em doentes com edema, pode ocorrer hiponatrémia durante o tempo quente. Adeficiência em cloretos é geralmente ligeira e não requer tratamento.

As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio. Podem assim ser responsáveispor um aumento ligeiro e transitório da calcémia. Pode ser detectada hipercalcémiaelevada se houver hiperparatiroidismo. Nestes casos, interromper o tratamento pelastiazidas e estudar a função paratiroideia.

As tiazidas podem aumentar a excreção urinária do magnésio, resultando emhipomagnesemia.

Teste anti-doping
A hidroclorotiazida contida neste medicamento pode produzir resultado analítico positivonum teste anti-doping.

Outras precauções
Em doentes tratados com tiazidas, com antecedentes ou não de asma ou alergia, podemocorrer reacções de hipersensibilidade. Tem sido relatada exacerbação ou activação delupus eritematoso sistémico com a utilização de tiazidas.

Enalapril e Hidroclorotiazida

Insuficiência renal
As tiazidas não são os diuréticos indicados nos doentes em que a depuração da creatininaseja menor ou igual a 30 ml/min.

É desejável monitorizar a função renal durante o tratamento com Enalapril/
Hidroclorotiazida 20 mg/12,5 mg.

Nalguns doentes hipertensos sem nefropatia visível existente, verificou-se aumento dauricémia e da creatinina durante a co-administração de enalapril e um diurético. Se foreste o caso durante o tratamento com Enalapril / Hidroclorotiazida 20 mg/12,5 mg, a administração deve ser interrompida. É possível o recomeço do tratamento com umadosagem inferior ou a administração de uma ou ambas as substancias isoladamente.

Nesta situação deve ter-se em conta a possibilidade de estenose da artéria renalsubjacente (ver secção Enalapril ?Insuficiência renal?).

Lítio
A combinação com o lítio não é, geralmente, recomendada.

Risco de hipocaliémia
A combinação de enalapril com um diurético em doses baixas não excluinecessariamente o desenvolvimento de hipercaliémia. O potássio deve ser monitorizado aintervalos regulares.

Ao tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Enalapril:

Diuréticos (tiazidas ou diuréticos de ansa)
Quando se inicia o tratamento com enalapril em doentes já em tratamento com doseselevadas de diuréticos pode ocorrer deplecção de volume. O efeito hipotensor pode serreduzido interrompendo o tratamento com o diurético, aumentando o volume ou aingestão de sal, ou iniciando o tratamento com uma dose baixa de enalapril.

Outros antihipertensores
Pode ocorrer soma de efeitos quando se utiliza Enalapril conjuntamente com outros anti-
hipertensores. Observou-se que o tratamento com maleato de enalapril e betabloqueantes,metildopa ou antagonistas do cálcio aumenta o efeito sobre a pressão arterial.
A utilização concomitante de nitroglicerina ou outros nitratos ou outros vasodilatadores,pode acentuar ainda mais a redução da pressão sanguínea.

Antidepressivos tricíclicos/ Narcóticos / antipsicóticos
A utilização concomitante de certos medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicose antipsicóticos com os inibidores ECA pode resultar em redução acentuada da pressãosanguínea.

Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensores dos IECA.

Antidiabéticos
Estudos epidemiológicos sugeriram que a administração concomitante de inibidores ECAe antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucosesanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómeno poderá ocorrer com maiorfrequência durante as primeiras semanas de tratamento e em doentes com insuficiênciarenal.

Ciclosporina
Aumento do risco de hipercaliémia com I.E.C.A.

Álcool
O álcool potencia o efeito hipotensor dos inibidores ECA.

Ácido acetilsalicilico, trombolíticos e bloqueadores beta.
O enalapril pode ser administrado em segurança com ácido acetilsalicílico (em dosescardiológicas), trombolíticos e bloqueadores beta.

Hidroclorotiazida:

Os seguintes fármacos podem interagir com as tiazidas se administrados em simultâneo:

Álcool, barbitúricos e analgésicos narcóticos
Pode ocorrer hipotensão ortostática.

Anfotericina B (parentérica), carbenoxolona, corticosteróides, corticotropina (ACTH) oulaxantes estimulantes

A hidroclorotiazida pode provocar intensificação da deplecção de electrólitos,
particularmente hipocaliémia.

Antidiabéticos orais ou insulina
Pode ser necessário ajuste da dose dos medicamentos antidiabéticos.

Sais de cálcio e vitamina D
Quando administrados em simultâneo com as tiazidas pode ocorrer aumento dos níveisséricos de cálcio devido a menor excreção.

Glicosidos cardíacos

Potencia a possibilidade de intoxicação por digitálicos com hipocaliémia associada àstiazidas.

Colestiramina e colestipol
Podem retardar ou reduzir a absorção da hidroclorotiazida.
As sulfonamidas diuréticas devem ser tomadas 1 hora antes ou 4-6 horas após estesmedicamentos. Doses únicas de colestiramina e colestipol reduziram a absorção dahidroclorotiazida a partir do tracto gastrintestinal até 85% e 43%, respectivamente.

Aminas pressoras (ex. Adrenalina)
Pode ocorrer menor resposta das aminas pressoras, embora não suficiente para contra-
indicar a associação.

Inibidores da síntese de prostaglandinas
Em alguns doentes a administração de inibidores da prostaglandina sintetase podemantagonizar os efeitos diurético, natriurético e anti-hipertensor da hidroclorotiazida.

Imunosupressores , corticosteróides sistémicos, procainamida.
Diminuição da contagem sanguínea de leucócitos, leucopénia.

Agentes citostáticos (ex. ciclofosfamida, fluouracilo, metotraxato)
Aumento da toxicidade na medula óssea (particularmente granulocitopenia) devido aredução da excreção renal destes substâncias citotóxicas causada pela hidroclorotiazida.

Medicamentos anti-gota (ex. alopurinol e brenzbromarona)
Os medicamentos para a gota podem necessitar um aumento de dose uma vez que ahidroclorotiazida aumenta o ácido úrico.

Medicamentos associados a torsades de pointes
Devido ao risco de hipocaliémia a administração concomitante de hidroclorotiazida, commedicamentos associados com torsades de pointes deve ser feita com precaução (ex.alguns antiarritmicos, alguns antipsicóticos e outros medicamentos indutores de torsadede pointes)

Miorelaxantes não despolarizantes.
As tiazidas podem aumentar a reactividade à tubocurarina.

Química clínica
A hidroclorotiazida pode interferir no diagnóstico do teste com bentiromida. As tiazidaspodem diminuir os níveis séricos de PBI (iodo ligado às proteínas) sem sinais deperturbação da tiróide.

Enalapril e hidroclorotiazida

Diuréticos poupadores de potássio e suplementos de potássio.

Os inibidores ECA diminuem a perda de potássio induzida pelos diuréticos.

Diuréticos poupadores de potássio (amilorido, espironolactona, triamtereno), suplementosde potássio ou substitutos do sal contendo potássio, particularmente em doentes cominsuficiência renal, podem provocar aumentos significativos do potássio sérico. Se seconsiderar adequado a utilização concomitante, devido a hipocaliémia evidente, deveráutilizar-se com precaução e com monitorização frequente do potássio sérico.

Lítio:
Foram registados casos de aumento reversível do lítio sérico e toxicidade, durante aadministração concomitante com inibidores ECA. A utilização concomitante de tiazidaspode potenciar o risco de toxicidade por lítio já devido aos inibidores ECA. Acombinação do maleato de enalapril e hidroclorotiazida com lítio não é portantorecomendada e torna-se necessário uma vigilância estrita da litiémia se a combinação fornecessária.

Anti-inflamatórios não esteróides (AINE)

A administração crónica de AINE pode antagonizar o efeito anti-hipertensor do inibidor
ECA.
Tem sido descrito que os AINE e o os inibidores ECA têm efeito aditivo no aumento dopotássio sérico, enquanto que a função renal pode ficar diminuída. Estes efeitos são, emprincipio, reversíveis. Raramente, pode ocorrer insuficiência renal aguda, particularmente em doentes com função renal comprometida tais como idosos ou doentes desidratados. Aadministração crónica de AINE pode reduzir o efeito anti-hipertensor dos inibidores
ECA.
A administração de AINE podem antagonizar os efeitos diurético, natriurético e anti-
hipertensor da hidroclorotiazida.

Contrastes iodados:
Em particular em doses elevadas, aumentam o risco de insuficiência renal aguda.

Ao tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz com alimentos e bebidas

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril + Hidroclorotiazida Farmozantes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de
Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz. Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz não está

recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril +
Hidroclorotiazida Farmoz.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefíciose riscos de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz enquanto amamenta,comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados que sugiram que Enalapril/ Hidroclorotiazida afecte a capacidade deconduzir e utilizar máquinas. No entanto, podem ocorrer diferentes reacções comotonturas e fadiga, principalmente no início do tratamento, quando se aumenta a posologiaou quando se altera a medicação (administração concomitante de medicamentos quepotenciam a acção dos inibidores do ECA), interferindo deste modo, com a capacidade decondução e/ou manuseamento de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Enalapril + Hidroclorotiazida
Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos

Este medicamento contém Lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açucares, contacte o seumédico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ 20 mg + 12,5mg COMPRIMIDOS

Tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tome Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos sempre àmesma hora: terá melhor efeito sobre a sua pressão arterial e para evita esquecer algumadose.

A dose de Enalapril / Hidroclorotiaizida deve determinar-se fundamentalmente emfunção da resposta do doente ao Maleato de Enalapril.

Hipertensão arterial essencial
A posologia habitual é de 1 comprimido em toma única diária.

Terapêutica diurética prévia
A terapêutica diurética deve ser suspensa 2-3 dias antes de iniciar o tratamento Enalapril/
Hidroclorotiazida.

Posologia na Insuficiência renal:

As tiazidas podem não ser diuréticos apropriados para serem utilizados em doentes cominsuficiência renal e são ineficazes para valores de depuração de creatinina iguais ouinferiores a 30 ml/min (isto é, insuficiência renal moderada ou grave).

Em doentes com insuficiência renal mas com depuração da creatinina igual ou superior a
30 ml/min o Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz só deve ser administrado apóstitulação dos componentes individuais.
Nesta população é preferível a utilização de diuréticos da ansa relativamente às tiazidas.
A dose de maleato de enalapril e hidroclorotiazida deve ser mantida tão baixa quantopossível. Durante a utilização de Enalapril / Hidroclorotiazida 20 mg/12.5 mg énecessário monitorizar a função renal.

Crianças
Não foi estabelecida a eficácia e segurança de Enalapril/ Hidroclorotiazida em crianças.

Utilização em doentes idosos
Nos estudos clínicos observou-se que a eficácia e a tolerância de maleato de enalapril ehidroclorotiazida administrados concomitantemente foram similares em doentes idosos eem doentes mais jovens. Caso exista deterioração da função renal, recomenda-se umadose inicial de meio comprimido uma vez ao dia.

Administração por via oral.
Atendendo a que a absorção não é afectada pelos alimentos, os comprimidos podemtomar-se antes, durante ou após as refeições.

Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos deve ser tomadocom a regularidade e durante o período de tempo definido pelo médico. Não interrompa otratamento sem indicação do seu médico assistente.

Se tomar mais Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz do que deveria

Não existe qualquer informação específica acerca do tratamento da sobredosagem com
Enalapril / Hidroclorotiazida.

Enalapril maleato:

A manifestação mais importante é a hipotensão, que começa 6 horas após a ingestão doscomprimidos, concomitante com o bloqueio do sistema renina-angiotensina e letargia. Os

sintomas associados à sobredosagem com inibidores ECA são ? entre outros ? choquecirculatório, desequilíbrio electrolítico, falência renal, hiperventilação, taquicárdia,palpitações, bradicardia, vertigens, ansiedade e tosse. Observou-se que os níveis séricosdo enalapril, após ingestão de 300 e 440 mg de maleato de enalapril, são 100 e 200 vezesmaiores, respectivamente, que o normal depois da administração de doses terapêuticas.

Hidroclorotiazida:

Os sintomas, objectivos e subjectivos, mais frequentes, são os que se encontramrelacionados com: deplecção electrolítica (hiponatrémia, hipoclorémia e hipocaliémia) edesidratação, como resultado de diurese excessiva. Nos casos de administraçãoconcomitante de digitálicos, a hipocaliémia pode acentuar as arritmias cardíacas.

O tratamento é sintomático e de suporte. Deve interromper-se o tratamento e o doentedeverá ser mantido sob vigilância médica. Se a ingestão dos comprimidos for recente, asmedidas recomendadas são administração de carvão activado ou indução do vómito,também se pode considerar a utilização de laxantes e lavagem gástrica. A desidratação, odesequilíbrio electrolítico e a hipotensão devem corrigir-se com as medidas habituais.
O enalaprilato pode ser eliminado da circulação sanguínea por hemodiálise. A extensãode remoção da hidroclorotiazida não está estabelecida.

Caso se tenha esquecido de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz
Retome a administração do medicamento logo que seja possível. No entanto, não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg
Comprimidos pode ter efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todasas pessoas.

Muito frequentes (> 1/10), frequentes (? 1/100, < 1/10), pouco frequentes (? 1/1000, <
1/100), raras (? 1/10 000, < 1/1000), muito raras (< 10 000), incluindo casos isolados.

As reacções adversas mais frequentes são vertigens e fadiga. São geralmente ligeiras egeralmente não requerem suspensão do tratamento.

Enalapril:

As reacções adversas associadas ao enalapril incluem:

Doenças do sangue e sistema linfático:

Pouco frequentes: anemia (incluindo aplástica e hemolítica)

Raras: neutropenia, diminuição de hemoglobina, diminuição de hematócritos,trombocitopenia, agranulocitose, depressão da medula óssea, pancitopenia,linfadenopatia, doenças auto-imunes.

Alterações cardiovasculares:
Muito frequentes: tonturas
Frequentes: hipotensão (incluindo hipotensão ortostática), síncope, enfarte do miocárdioou acidente vascular cerebral devido a hipotensão acentuada secundária em doentes dealto risco, dor torácica, alteração do ritmo cardíaco, angina de peito, taquicárdia
Pouco frequentes: hipotensão ortostática, palpitações
Raras: Síndroma de Raynaud

Alterações oftalmológicas:
Muito frequentes: visão turva

Alterações gastrintestinais:
Muito frequentes: náuseas
Frequentes: diarreia, dor abdominal, disgeusia
Pouco frequentes: obstipação, pancreatite, vómitos, dispepsia, obstipação, anorexia,irritações gástricas, xerostomia, úlcera ventricular
Raras: estomatite/ulcera aftosa, glossite

Alterações hepato-biliares:
Raras: insuficiência hepática, hepatite ? hepatocelular ou colestática, hepatite incluindonecrose, colestase (incluindo icterícia)

Resultados em provas laboratoriais:
Frequentes: hipercalémia, aumento da creatinina sérica
Pouco frequentes: aumento do teor de ureia no sangue, hiponatremia
Raras: Aumento das enzima no fígado, aumento da bilirrubina sérica

Alterações metabólicos e nutricionais:
Pouco frequentes: hipoglicémia

Alterações do sistema nervoso:
Frequentes: cefaleias, depressão
Pouco frequentes: confusão, sonolência, insónia, nervosismo, parestesia, vertigens
Raras: alterações do sono, insónia

Distúrbios renais e urinários:
Pouco frequentes: disfunção renal, insuficiência renal, proteinúria
Raras: oligúria

Alterações do sistema reprodutivo e da mama:
Pouco frequentes: impotência

Raras: ginecomastia

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino:
Muito frequentes: tosse
Frequentes: dispneia
Pouco frequentes: rinorreia, rouquidão e inflamação da garganta, Broncospasmo / asma
Raras: infiltração pulmonar, rinite, alveolite alérgica / pneumonia eosinófila

Alterações cutâneas e subcutâneas:
Frequentes: exantema, hipersensibilidade / edema angioneurótico: foram relatados casosde edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e / ou laringe.
Pouco frequentes: diaforese, prurido, urticária, alopécia
Raros: eritema multiforme, síndroma de Stevens-Johnson, dermatite exfoliativa, necróliseepidérmica toxica, pefingo, eritrodermia.
Foi relatada uma síndroma complexa que pode incluir: febre, serosite, vasculite, mialgia /miosite, artralgia / artrite, ANA positiva, ESR elevado, eosinofilia e leucocitose. Podemocorrer exantema, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Alterações gerais:
Muito frequentes: astenia
Frequentes: fadiga
Pouco frequentes: mioespasmo, rubor facial, zumbidos, mau-estar, febre.

Hidroclorotiazida:

Infecções e infestações:
Sialoadenitis

Alterações do sistema linfático e sanguíneo:leucopénia, neutropenia / agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplástica, anemiahemolítica, depressão da medula óssea.

Alterações do metabolismo e nutricionais:
Anorexia, hiperglicemia, glicosúria, hiperuricémia, alterações hidroelectrolíticas
(incluindo hiponatrémia e hipocalémia), aumento do colesterol e triglicéridos.

Alterações psiquiátricas:
Desassossego, depressão, distúrbios no sono.

Alterações do sistema nervoso:
Diminuição de apetite, parestesia, tontura

Alterações oftalmológicas:
Xantópsia, visão turva temporária

Alterações do ouvido e labirinto ósseo:
Vertigens

Alterações cardíacas:
Hipotensão ortostática, arritmias cardíacas

Alterações vasculares:
Angeíte necrosante (vasculite, vasculite cutânea)

Vasculite respiratória, torácica e mediastinal:
Sofrimento respiratório (incluindo pneumonia e edema pulmonar)

Alterações gastrintestinais:
Irritação gástrica, diarreia, obstipação, pancreatite

Alterações hepato-biliares:
Icterícia (incluindo colestática intra-hepática)

Alterações da pele e tecidos cutâneos:
Reacções de fotossensibilidade, erupção cutânea, reacções cutâneas do tipo do lúpuseritematoso, reactivação do lúpus eritematoso cutâneo, urticária, reacções anafiláticas,necrólise epidérmica tóxica.

Alterações musculo-esqueléticas, ósseas e do tecido conjuntivo:
Espasmo muscular

Alterações renais e urinárias:
Disfunção renal, nefrite intersticial

Alterações gerais:
Febre e fraqueza.

5. COMO CONSERVAR ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ 20 mg +

12,5 mg COMPRIMIDOS

Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos não deve serarmazenado acima de 25 ºC.

Não utilize Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos apósexpirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Mantenha Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz 20 mg + 12,5 mg Comprimidos fora doalcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz

As substâncias activas são o Maleato de Enalapril e a Hidroclorotiazida.
Os outros componentes são: Celulose microcristalina, Lactose monohidratada, Amido demilho, Bicarbonato de sódio, Amidoglicolato de sódio e Estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz e conteúdo da embalagem

Enalapril + Hidroclorotiazida Farmoz está disponível sob a forma de comprimidosacondicionado em blister nas apresentações de 10, 30 e 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

FARMOZ ? Sociedade Técnico Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3º A
2685-338 Prior Velho

Fabricante

West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

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Enalapril Hidroclorotiazida

Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum 20 mg + 12,5 mg Comprimidos Enalapril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum
3. Como tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum 20 mg + 12,5 mg Comprimidos
Maleato de Enalapril + Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ENALAPRIL HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM E PARA QUE É

UTILIZADO

Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum é um medicamento que pertence ao grupofarmacoterapêutico 3.4.2.1 Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum está indicado no tratamento de:
-Hipertensão em doentes que não responderam adequadamente à monoterapia com umdos componentes administrados isoladamente.
-Tal como em todas as associações fixas, este medicamento não é indicado para otratamento inicial da hipertensão arterial.

2. ANTES DE TOMAR ENALAPRIL HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM

Não tome Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum:
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Enalapril ou à Hidroclorotiazida ou a qualqueroutro componente deste medicamento.
-Se tem insuficiência renal e a depuração da creatinina for inferior a 30 ml/min.
-Se tem antecedente de edema de Quincke relacionado com a toma de um inibidor daenzima de conversão
-Em situações acompanhadas de uma estimulação exagerada do sistema renina-
angiotensina: hipertensão com deplecção importante de água e de sódio (dieta sem sódio

e tratamento diurético), hipertensão renovascular, hipertensão com insuficiência cardíacacongestiva.
-Durante as duas primeiras semanas de tratamento podem verificar-se descida brusca datensão arterial ou (raramente) insuficiência renal funcional.
-Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril
Hidroclorotiazida Ciclum no início da gravidez ? Ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum:
Em relação ao enalapril:
Idosos: avaliar a função renal, antes e depois do tratamento.
Hipersensibilidade: edema de Quincke.
Têm sido relatados raros casos de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios,língua, glote e (ou) laringe. Nestes casos o medicamento deve ser imediatamentesuspenso e o doente observado cuidadosamente até que o edema desapareça. Nos casosem que o edema se limitou à face e aos lábios a situação resolveu-se por si só, se bem queos anti-histamínicos sejam úteis para o controle dos sintomas.
O edema de Quincke com edema da laringe, pode ser fatal. Quando envolve a língua, aglote ou a laringe pode provocar obstrução respiratória. Deve administrar-seimediatamente uma injecção sub-cutânea de epinefrina a 1:1000 (0,3 ml a 0,5 ml), einstituir outra terapêutica apropriada.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril
Hidroclorotiazida Ciclum não está recomendado no início da gravidez e não deve sertomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicialpara o bebé se utilizado a partir desta altura.

Em relação à hidroclorotiazida:
O equilíbrio electrolítico deve ser vigiado durante o tratamento, especialmente a caliémia,em doentes com cirrose ou tratados com digitálicos, antiarrítmicos do grupo da quinidina,corticóides ou laxantes.
Efeitos metabólicos e endócrinos: as tiazidas podem diminuir a tolerância à glucose e porisso as doses dos antidiabéticos podem ter que ser ajustadas, incluindo a de insulina.
As tiazidas podem diminuir a excreção urinária do cálcio, originando elevações ligeiras eintermitentes do cálcio sérico. Uma acentuada hipercalcemia, no entanto, pode evidenciarhiperparatiroidismo, pelo que nesse caso deve suspender-se o tratamento e investigar afunção paratiroideia. Os diuréticos tiazídicos podem aumentar as taxas plasmáticas docolesterol e dos triglicéridos.
Em relação à associação dos dois:
Alterações da caliémia: a associação do enalapril a um diurético, não exclui oaparecimento de hipocaliémia. Existe risco de hipocaliemia em doentes com diabetes e
(ou) insuficiência renal, pelo que se devem vigiar os níveis de potássio no sangue.
Hipotensão e desequilíbrio electrolítico:
Como com toda a terapêutica anti-hipertensiva, pode ocorrer hipotensão sintomática emalguns doentes. Os sinais clínicos de desequilíbrio hidroelectrolítico são: hipovolémia,hiponatremia, alcalose hipocloremica e hipocaliemia ou hipomagnesiemia, que poderão

ocorrer durante episódios intercorrentes de diarreia e vómitos. Nesses casos deverão serefectuadas determinações periódicas dos electrólitos séricos.
Em caso de hipotensão, o doente deverá ser colocado em decúbito e se necessárioadministrar-se-á soro fisiológico intravenoso.
Uma hipotensão transitória não constitui contra-indicação para a continuação dotratamento.
Após o restabelecimento da tensão arterial e da volémia é possível retomar-se aterapêutica com dose reduzida, ou administrar de forma adequada qualquer doscomponentes isoladamente.
Cirurgia e anestesia: Em doentes submetidos a intervenção cirúrgica ou durante aanestesia com agentes que produzam hipotensão, o enalaprilato pode inibir a formação deangiotensina II secundária à libertação compensatória de renina.
Se ocorrer hipotensão considerada como tendo origem neste mecanismo, esta pode sercorrigida pela expansão da volémia.
As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina, devido a hipocaliémia.
Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão sercuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicadocom antidiabéticos orais ou insulina.

Ao tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Associações desaconselhadas:
-Devido à presença de enalapril:
Sais de potássio ou fármacos poupadores de potássio (amilorido, canrenona,espironolactona, triantereno), por poderem causar hipercaliemia.
-Devido à presença de hidroclorotiazida:
Ácido tienílico (pode causar insuficiência renal aguda).
Bepridil, lidoflazina, prenilamina, vincamina (fármacos não anti-arrítmicos que podemcausar "torsades de pointes").
Lítio (aumento da litémia com sinais de intoxicação semelhantes aos de uma dieta semsódio).
Associações que devem ser feitas com cuidado:
-Devido à presença de hidroclorotiazida:
Antiarritmícos do tipo da quinidina (classe I a ), sotalol e amiodarona.
Também devem ser administrados com cuidado os fármacos que podem causar umadiminuição do potássio: anfotericina B (via i.v.) corticóides (gluco e mineralo)tetracosactide, laxantes estimulantes: vigiar a caliémia.
Metformina (responsável por uma acidose láctica se existir insuficiência renal funcional).
Produtos de contraste iodados em dose elevada aumentam o risco de insuficiência renalaguda em caso de desidratação provocada pelo diurético.
-Devido à presença dos dois princípios activos:
Anti-inflamatórios não esteróides (inibição das prostaglandinas vasodilatadoras),provocando uma diminuição da filtração glomerular e portanto uma insuficiência renalaguda no doente desidratado; redução do efeito hipotensor da hidroclorotiazida.

Associações que devem ser avaliadas:
-Devido à presença da hidroclorotiazida:
As tiazidas são susceptíveis de causar intolerância à glucose. Por isso os diabéticosnecessitam de vigilância especial.

-Devido à presença dos dois princípios activos:
Neurolépticos: efeitos aditivos antihipertensores com aumento do risco de hipotensãoortostática.
A administração concomitante de inibidores ECA e antidiabéticos orais ou insulina, podepotenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia.
Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência, durante as primeiras semanas detratamento e/ou em doentes com insuficiência renal.

Ao tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum com alimentos e bebidas:
Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum pode ser tomado com alimentos.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez:
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril Hidroclorotiazida Ciclumantes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de
Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum. Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum não estárecomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril
Hidroclorotiazida Ciclum.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefíciose riscos de tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum enquanto amamenta,comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Podem ocorrer diferentes reacções, como tonturas e fadiga, principalmente quando seaumenta a posologia ou se altera a medicação (administração concomitante demedicamentos que potenciam a acção dos inibidores da ECA).

Informações importantes sobre alguns componentes de Enalapril Hidroclorotiazida
Ciclum :

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ENALAPRIL HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM

Tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum sempre de acordo com as instruções domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Função renal normal:
A posologia habitual na hipertensão é de 1 comprimido por dia.
Insuficiência renal:
Depuração da creatinina entre 30 e 80 ml/min: a posologia inicial habitual é de meiocomprimido por dia.
Depuração da creatinina inferior a 30 ml/min: está contra-indicado.

Modo e via de administração
Administração oral.
Deglutir os comprimidos com um pouco de líquido.Indicação do momento maisfavorável à administração do medicamento
De acordo com a indicação clínica.

Duração média do tratamento
De acordo com a indicação clínica.

Se tomar mais Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum do que deveria:
Não existem dados suficientes relativos a sobredosagem. A manifestação mais provávelserá hipotensão, que pode ser tratada mediante a administração intravenosa de sorofisiológico. O enalapril pode ser extraído da circulação sistémica por meio dehemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
No caso da omissão de uma administração de Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum, deveprosseguir o tratamento de acordo com a posologia previamente estabelecida; após aomissão de várias doses deve consultar o médico assistente.

Se parar de tomar Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum Ciclum:
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Devido à presença do enalapril:

Tonturas e cefaleias. Astenia (em 2 a 3% dos doentes).
Menos frequentemente (<2%) verificou-se: hipotensão ortostática, náuseas, diarreias,erupção cutânea, síncope, impotência, dor torácica, palpitações, tosse, casos raros deedema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua/glote e laringe.
Também se verificaram em alguns doentes alterações dos parâmetros laboratoriais derotina: elevações ocasionais da glicémia, uricémia, creatininémia, enzimas hepáticos e/oubilirrubina sérica. Estas elevações são habitualmente reversíveis com a suspensão dotratamento.
Também foram relatadas diminuições da hemoglobina, do hematócrito, do número deglóbulos brancos e das plaquetas.
Devido à presença da hidroclorotiazida:
Perturbações gastro-intestinais: anorexia, náuseas, vómitos e cãibras.
Possibilidade de hipocaliémia.
Manifestações relacionadas com a diurese: desidratação com hipovolémia ouhiponatrémia que justificam a redução da posologia.
Também foram observadas sensação de secura da boca e sede, parestesias, turvaçãotransitória da vista, tonturas, vertigens, fraqueza geral, cãibras musculares e hipotensãoortostática.
Outros efeitos indesejáveis: exantema cutâneo, prurido, púrpura, urticária,fotossensibilização, perturbações visuais transitórias, confusão mental.

Também foram relatados casos de trombocitopénia, leucopénia, agranulocitose, anemiaaplástica, anemia hemolítica e febre no decurso da administração de diuréticos. Osdoentes com ou sem antecedentes alérgicos ou asma brônquica, podem apresentarreacções de hipersensibilidade às tiazidas.
Também foram observadas raras anomalias reversíveis da função hepática, manifestando-
se por: cefaleias, agitação, icterícia, pancreatite, glicosúria e hiperuricémia.
Hipercalcémia: muito raramente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ENALAPRIL HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C.

Não utilize Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, após a ?Val.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum :
-As substâncias activas de Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum são o Enalapril e a
Hidroclorotiazida.

-Os outros componentes são: bicarbonato de sódio, lactose, amido de milho, amidopregelatinado, estearato de magnésio e óxido de ferro amarelo

Qual o aspecto de Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum e conteúdo da embalagem:
Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum apresenta-se na forma de comprimidosacondicionados em blister de Alu/Alu, em embalagens de 14, 28 e 56.comprimidos.
Podem não ser comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos

Fabricante:

Medicamentos Internacionales, S.A.
Calle La Solana, 26 – Torrejón de Ardoz –
Madrid

Enalapril Hidroclorotiazida Ciclum só pode ser adquirido mediante receita médica.

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