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Carbamazepina Lamotrigina

Lamotrigina Ciclum 50 mg Comprimidos dispersíveis Lamotrigina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lamotrigina Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lamotrigina Ciclum
3. Como tomar Lamotrigina Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lamotrigina Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lamotrigina Ciclum 5 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 25 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 50 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 100 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 200 mg Comprimidos
Lamotrigina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LAMOTRIGINA CICLUM E PARA QUE É UTILIZADO

Lamotrigina Ciclum é um antiepiléptico. Pertence ao grupo farmacoterapêutico 2.6 ?
Antiepilépticos e anticonvulsivantes.

Lamotrigina Ciclum destina-se a ser utilizado sozinho para tratamento das crises parciais edas crises generalizadas, incluindo-se nestas as crises primárias e as crises tónico-clónicassecundárias, em adultos e adolescentes. Quando utilizado em adultos e adolescentesjuntamente com outros medicamentos antiepilépticos, além das crises atrás referidas destina-
se também ao tratamento das crises associadas com a síndrome de Lennox-Gastaut, quandooutras combinações de antiepilépticos não tiverem surtido efeito.

Nas crianças com mais de 2 anos, Lamotrigina Ciclum deve ser associada a outrosmedicamentos antiepilépticos para tratamento das crises parciais e das crises associadas coma síndrome de Lennox-Gastaut.

Lamotrigina Ciclum está indicada em doentes com doença bipolar (adultos com idade igualou superior a 18 anos) na prevenção de episódios depressivos.

A terapêutica com este fármaco só deve ser iniciada através da prescrição de um neurologistaou de um neurologista pediátrico com experiência no tratamento de epilepsia, ou numaunidade de neurologia ou em unidades semelhantes.

2. ANTES DE TOMAR LAMOTRIGINA CICLUM

Não tome Lamotrigina Ciclum:
-Se tem hipersensibilidade (alergia) à lamotrigina ou a qualquer outro componente de
Lamotrigina Ciclum.

Tome especial cuidado com Lamotrigina Ciclum:
-Se o tratamento se iniciar com doses elevadas de lamotrigina ou se o escalonamento da doseocorrer com doses superiores às recomendadas ou se estiver a ser tratado em simultâneo comvalproato. O risco de erupções cutâneas parece estar fortemente associado a estas situações.
As erupções cutâneas ocorrem geralmente nas 8 primeiras semanas de tratamento e na suamaioria são ligeiras e auto-limitadas. Podem no entanto ocorrer reacções cutâneas graves quejustificam atenção médica imediata, podendo levar à interrupção do tratamento. Nas crianças,a forma inicial das erupções cutâneas poderá ser confundida com uma infecção, pelo que omédico deverá considerar a possibilidade de uma reacção medicamentosa em crianças quedesenvolvam sintomas de erupções cutâneas e febre durante as primeiras oito semanas daterapêutica.
-Se ocorrer qualquer alteração do tratamento como por exemplo, a introdução oudescontinuação de outros fármacos antiepilépticos.
-Quando tomado por longos períodos, a lamotrigina pode interferir com o metabolismo dosfolatos.
-Quando tomado juntamente com contraceptivos orais contendo a associaçãoetinilestradiol/levonorgestrel (30 mcg/150 mcg), deve proceder-se à investigação da dose
óptima da lamotrigina, já que estes contraceptivos podem reduzir a eficácia da lamotrigina.
Também é possível que a lamotrigina diminua a eficácia deste tipo de contraceptivos pelo quequalquer alteração do período menstrual deve ser comunicada o mais rapidamente possível aomédico assistente. Não foram estudados outros contraceptivos orais ou tratamentos desubstituição hormonal, ainda que estes possam afectar de forma semelhante a eficácia dalamotrigina.
-A lamotrigina pode aumentar a incidência de crises nalguns doentes.
-Foi referido que as crises convulsivas graves, incluindo estado de mal epiléptico, poderãooriginar rabdomiólise, falência multi-sistémica e síndrome de coagulação intravasculardisseminada, por vezes com resultado fatal. Ocorreram casos semelhantes durante otratamento com lamotrigina.
-Se sofrer de insuficiência renal. A semi-vida da lamotrigina pode apresentar-se prolongadana insuficiência renal grave. É de esperar, também, uma acumulação do metabolitoglucoronido.
-Se sofrer de insuficiência hepática. O metabolismo hepático é o principal mecanismo deeliminação. Com base nos dados farmacocinéticos é recomendado o ajuste da dose de acordocom a gravidade da insuficiência hepática (classificação Child-Pugh).
-Recomenda-se que não seja reiniciada a terapêutica com lamotrigina em doentes que atenham interrompido devido a erupções cutâneas associadas a anterior tratamento com estefármaco, a menos que o benefício potencial claramente supere o risco.
-As mulheres em idade fértil, e durante a gravidez, devem usar antiepilépticos enquantomonoterapia sempre que seja possível, uma vez que o risco de malformações pode serincrementado em terapêutica de associação com outros antiepilépticos.

Doentes com doença afectiva bipolar
A doença afectiva bipolar é muitas vezes associada ao risco de suicídio. Os doentes devem sercuidadosamente monitorizados durante o tratamento.

Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como a
Lamotrgina Ciclum teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquer momentotiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.

Ao tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A utilização de lamotrigina em doentes tratados com carbamazepina levou a efeitos a nível dosistema nervoso central, incluindo cefaleia, náuseas, visão desfocada, vertigem, diplopia
(visão dupla) e ataxia (movimentos descoordenados). Estes efeitos desaparecem geralmenteapós diminuição da dose de carbamazepina. Não houve evidência, em estudos controlados, deque a lamotrigina afectasse a concentração plasmática de antiepilépticos concomitantes.
A lamotrigina pode afectar a eficácia de alguns contraceptivos orais. Inversamente, algunscontraceptivos orais provocam redução da eficácia da lamotrigina, podendo ser necessárioaumentar a dose de lamotrigina. Por estes motivos, deverá ser considerado o recurso a ummétodo contraceptivo não hormonal durante o tratamento com lamotrigina. Os médicosdeverão efectuar uma gestão clínica adequada das mulheres que estejam a iniciar ou ainterromper contraceptivos orais durante a terapêutica com lamotrigina.

Os antiepilépticos indutores dos enzimas metabolizadores hepáticos (tais como fenitoína,carbamazepina, fenobarbital e primidona) aumentam o metabolismo da lamotrigina e podemaumentar a dose necessária. O valproato diminui o metabolismo da lamotrigina e aumenta,em quase duas vezes, a sua semi-vida média.

Substâncias activas que Substâncias activas que
Substâncias activas que não
inibem significativamente o induzem significativamente o inibem ou induzemmetabolismo da lamotrigina metabolismo da lamotrigina
significativamente ometabolismo da lamotrigina
Valproato Carbamazepina
Lítio
Fenitoína
Bupropiona
Primidona
Olanzapina
Fenobarbital
Oxcarbazepina
Rifampicina
Associação Etinilestradiol/
Levonorgestrel

A lamotrigina não interage com o lítio.
A sertralina pode aumentar a toxicidade da lamotrigina através do aumento das suasconcentrações plasmáticas.

Gravidez e aleitamento:
Gravidez

Risco relacionado com os antiepilépticos em geral
As mulheres em idade fértil, com possibilidade de engravidar deverão receberaconselhamento médico especializado. A necessidade do tratamento com medicamentosantiepilépticos deverá ser reavaliada sempre que a mulher pretenda engravidar. O tratamento

com antiepilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez que pode originarcrises epilépticas com consequências graves para a mulher e para o feto.

O risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes de grávidastratadas com antiepilépticos comparado com a incidência esperada na população em geral deaproximadamente 3%. As malformações mais frequentemente notificadas são o lábioleporino, malformações cardiovasculares e defeitos do tubo neural.

O tratamento com vários medicamentos antiepilépticos está associado a um maior risco demalformações congénitas relativamente ao tratamento em monoterapia, pelo que sempre quepossível deverá ser utilizado um regime de monoterapia.

Risco relacionado com a lamotrigina
Estudos epidemiológicos envolvendo aproximadamente 2000 mulheres expostas àlamotrigina em monoterapia durante a gravidez, não excluem um aumento do risco demalformações congénitas. Um registo mostrou um aumento da incidência de fendas orais, noentanto outros conjuntos de dados não confirmaram este resultado. Estudos em animaismostraram toxicidade no desenvolvimento (ver secção 5.3).

Caso a terapêutica com lamotrigina seja considerada necessária durante a gravidez,recomenda-se que seja utilizada a dose terapêutica mais baixa.

A lamotrigina tem um efeito inibitório ligeiro da dihidrofolato redutase, pelo que poderáteoricamente originar um aumento do risco de danos embriofetais pela redução dos níveis de
ácido fólico. Poderá ser considerada a administração de ácido fólico a partir do momento emque a mulher pretenda engravidar e durante a fase inicial de gravidez.

As alterações fisiológicas que ocorrem durante a gravidez poderão afectar os níveis e/ouefeito terapêutico da lamotrigina. Existem relatos de diminuição dos níveis plasmáticos delamotrigina durante a gravidez. Deverá ser assegurado um acompanhamento clínicoapropriado da mulher grávida durante a terapêutica com lamotrigina.

Aleitamento

A informação existente sobre a utilização de lamotrigina no período de aleitamento élimitada.
A lamotrigina é excretada pelo leite materno e pode atingir níveis séricos nos lactentes quesão geralmente níveis terapêuticos para a mãe.
Por isso as mães só devem amamentar depois de uma avaliação cuidadosa do risco-benefíciopara a criança ou se for o caso parar de amamentar. Se a criança for amamentada, ele/eladevem ser monitorizados relativamente a possíveis efeitos secundários.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Durante o tratamento com lamotrigina, a capacidade de reacção pode ser diminuída. Isto deveser tomado em consideração quando é necessária uma atenção redobrada, i.e., quando seconduzem veículos ou se utilizam máquinas.

3. COMO TOMAR LAMOTRIGINA CICLUM

Tomar Lamotrigina Ciclum sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

De modo a diminuir o risco de erupções cutâneas, não deverá exceder-se a dose inicial e oescalonamento subsequente da dose.

Escalonamento recomendado da dose diária de lamotrigina, para o tratamento de epilepsia,em adultos e adolescentes (dose total diária em mg/dia):

Tabela 1

Regime de Tratamento Semanas 1 Semanas 3 Dose de Manutenção
+ 2
+ 4

Monoterapia 25
mg
50 mg
100-200 mg
(1 dose diária) (1 dose
(1 dose diária ou dividida em 2 doses
diária)
diárias)
Para atingir a dose de manutenção, asdoses diárias devem ser aumentadasnum máximo 50-100 mg cada 1-2semanas.
Terapêutica de
12,5 mg
25 mg
100-200 mg

associação com
(25 mg em (1 dose
(1 vez por dia ou em duas doses
Valproato com/sem
dias
diária)
divididas)
qualquer outro
alternados)

Para atingir a dose de manutenção, as
antiepiléptico

doses diárias devem ser aumentadasnum máximo de 25-50 mg cada 1-2 semanas.
Terapêutica de
50 mg
100 mg
200-400 mg
associação com
(1 dose diária) (divididas
(divididas em duas doses diárias)
antiepilépticos indutores
em duas
Para atingir a dose de manutenção, as
enzimáticos com/sem
doses
doses diárias devem ser aumentadas
qualquer outro
diárias)
até a um máximo de 100 mg cada 1-2
antiepiléptico (excepto

semanas.
valproato)
Terapêutica de
25 mg
50 mg
100-200 mg

associação com
(1 dose diária) (1 dose
(1 dose por dia ou em duas doses
oxcarbazepina sem
diária)
divididas)
outros indutores ou
Para atingir a dose de manutenção, as
inibidores enzimáticos
doses diárias devem ser aumentadasnum máximo de 50-100 mg cada 1-2 semanas.

Escalonamento recomendado da dose diária de lamotrigina, em terapêutica de associação, emcrianças dos 2 aos 12 anos (dose total diária em mg/kg de peso corporal/dia):

Tabela 2

Regime de tratamento Semanas Semanas Dose de Manutenção
1 + 2
3 + 4

Tratamento em
0,15 mg/kg 0,3 mg/kg
1-5 mg/kg
associação com
(1 dose
(1 dose
(1 dose diária ou dividida em 2 doses diárias)
valproato, em
diária)
diária)
para atingir a dose de manutenção, a dose
associação, ou não,
diária deve ser aumentada num máximo de 0.3
com qualquer outro
mg/kg cada 1-2 semanas, até a uma dose
fármaco
máxima de 200 mg/dia
antiepiléptico
Tratamento em
0,6 mg/kg
1,2 mg/kg
5-15 mg/kg
associação com
(dividida
(dividida
(em 2 doses divididas por dia)
antiepilépticos
em 2 doses em 2 doses para atingir a dose de manutenção, a dose
indutores enzimáticos diárias)
diárias)
diária deve ser aumentada num máximo de 1.2
com/sem qualquer

mg/kg cada 1-2 semanas, até a uma dose
outro antiepiléptico
máxima de 400 mg/dia
(excepto valproato)
Terapêutica de
0.3 mg/kg
0.6 mg/kg
1-10 mg/kg

associação com
(1 dose
(1 dose
(1 dose diária ou em duas doses divididas)
oxcarbazepina sem
diária ou
diária ou
Para atingir a dose de manutenção, as doses
outros indutores ou em duas
em duas
devem ser aumentadas num máximo de 0.6
inibidores
doses
doses
mg/kg, cada 1-2 semanas, até a uma dose
enzimáticos
divididas)
divididas)
máxima de 200 mg/dia.

É provável que doentes com idades entre os 2-6 anos necessitem da dose de manutenção maiselevada do intervalo recomendado.

Para atingir a dose de manutenção, deverá ser monitorizado o peso dos doentes pediátricos,devendo a dose ser revista caso ocorram alterações de peso. Se a dose calculada delamotrigina (por ex., em crianças ou em doentes com doenças hepáticas) não corresponder acomprimidos inteiros, em qualquer das dosagens, e não for possível atingi-la com metade deum comprimido de 5 mg, a dose a administrar deverá corresponder ao menor número decomprimidos inteiros/metades.

Não é possível, em doentes pediátricos cujo peso corporal seja inferior a 17 kg, aadministração exacta do tratamento inicial com a dosagem mais baixa deste medicamento (noque diz respeito ao tratamento concomitante com valproato).

Em doentes em tratamento com antiepilépticos cuja interacção farmacocinética com alamotrigina se desconhece, o aumento recomendado da dose é o mesmo que se aplica aosdoentes que estejam a ser tratados concomitantemente com valproato, e desta forma, a dosedeve ser aumentada até que se obtenha a resposta óptima.

Quando a administração de fármacos antiepilépticos concomitantes for interrompida, de modoa obter uma monoterapia com lamotrigina, ou se outros antiepilépticos forem adicionados àterapêutica do paciente tratado com lamotrigina, dever-se-ão considerar quais os efeitos quepoderão ocorrer na farmacocinética da lamotrigina.

Doença afectiva bipolar
Adultos > 18 anos:
Devido ao risco de erupções cutâneas, a dose inicial e o subsequente escalonamento de dosenão devem ultrapassar os recomendados. (Ver Advertências e precauções especiais deutilização)

Deve seguir-se o seguinte regime posológico para prevenir episódios depressivos. O regimede transição envolve o escalonamento de dose de lamotrigina durante 6 semanas, até se obteruma dose de manutenção estabilizada (ver tabela 3), após o que outros fármacos psicotrópicose/ou antiepilépticos podem ser retirados, se clinicamente indicado (ver tabela 4).
Para prevenir episódios de mania deve ser considerado o tratamento conjunto, uma vez quenão está ainda confirmado o efeito da lamotrigina na mania.

Tabela 3
Escalonamento de dose recomendado para a dose de manutenção total diária estabilizada emadultos (idade superior a 18 anos) com doença bipolar afectiva.

Regime de tratamento* Semanas
Semanas
Semana 5
Dose de estabilização alvo
1 – 2
3 – 4
semana 6)**
a) Associado com um
12.5 mg
25 mg
50 mg
100 mg uma vez ao dia ou
fármaco inibidor do
25 mg de
uma vez ao uma vez ao dia dividido em duas tomas
metabolismo da
dois em
dia
ou dividido em dose diária máxima 200 mg.
lamotrigina como o
dois dias
duas tomas.

valproato

b) Associado com um
50 mg
100 mg
200 mg
300 mg na semana 6,
fármaco indutor do
uma vez ao (dividido (dividido em
aumentando para 400 mg/dia,
metabolismo da
dia
em duas
duas tomas)
se necessário, na semana 7
lamotrigina, como a
tomas)

(dividido em duas tomas).
carbamazepina e

fenobarbital em doentesque não estão a recebervalproatoc) Associado com um
25 mg
50 mg
100 mg
200 mg
fármaco sem interacção uma vez ao uma vez ao uma vez ao dia Intervalo de variação 100 -farmacocinética com a
dia
dia ou
ou dividido em 400 mg (uma vez ao dia ou
lamotrigina, como o lítio
dividido
duas tomas.
dividido em duas tomas.
e a lamotrigina OR em
em duas

monoterapia.
tomas.

NOTA: Nos doentes em tratamento com antiepilépticos cuja interacção farmacocinética com alamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o escalonamento da dose recomendada para alamotrigina com valproato associado.

* ver ?Tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos?
** A dose de estabilização alvo varia de acordo com a resposta clínica.

a) Associada a um inibidor do metabolismo da lamotrigina como o valproato
Em doentes sujeitos a terapêutica concomitante com inibidores enzimáticos como o valproatoa dose inicial de lamotrigina é de 25 mg em dias alternados durante duas semanas, seguida de

25 mg uma vez ao dia durante duas semanas. A dose deve ser aumentada para 50 mg uma vezao dia (ou dividida em duas tomas) na semana 5. A dose alvo normalmente utilizada para aobtenção de uma resposta óptima é de 100 mg/dia, uma vez por dia, ou em dividida em duastomas. No entanto, a dose pode ser aumentada para uma dose única diária máxima de 200 mg,uma vez por dia, de acordo com a resposta clínica.

b) Terapêutica associada com fármacos inibidores do metabolismo da lamotrigina como acarbamazepina ou fenobarbital em doentes que NÃO estão a tomar valproato.
Em doentes sujeitos a terapêutica com fármacos indutores enzimáticos como a carbamazepinaou fenobarbital, mas não valproato a dose inicial de lamotrigina é de 50 mg uma vez por dia,durante duas semanas, seguida de 100 mg/dia, dividida em duas tomas, durante 2 semanas. Adose deve ser aumentada para 200 mg/dia em duas tomas, na semana 5. A dose pode seraumentada na semana 6 para 300mg/dia uma vez ao dia ou dividida em duas tomas. Noentanto, a dose alvo normalmente utilizada para a obtenção da resposta óptima é de
400mg/dia dividida, em duas tomas a qual pode ser dada a partir da semana 7.

c) Terapêutica associada com fármacos que não têm qualquer interacção farmacocinéticaclínica com a lamotrigina, como o lítio, ou a lamotrigina OR em monoterapia.
A dose inicial de lamotrigina em doentes sujeitos a terapêutica com fármacos que não se sabese têm ou teoricamente não têm qualquer interacção com a lamotrigina ou que estejam areceber lamotrigina em monoterapia é de 25 mg uma vez ao dia durante duas semanas. Apóso que a dose é de 50 mg uma vez ao dia (ou dividida em duas tomas) durante duas semanas Adose deve ser aumentada para 100 mg/dia na semana 5. A dose alvo normalmente utilizada éde 200 mg/dia em toma única ou dividida em duas tomas. Os estudos clínicos utilizaram ointervalo de 100-400 mg.
Se tiver sido atingida a dose de manutenção diária alvo, pode ser descontinuada outra medicação psiquiátrica de acordo com a tabela 4.

Tabela 4:
Descontinuação de outros fármacos psicotrópicos utilizados concomitantemente na doençaafectiva bipolar, se a dose de estabilização de manutenção foi atingida.

Regime terapêutico*
Semana 1
Semana 2
Início da semana
3**
a) Descontinuando uma associação
Duplicar a dose Manter esta dose (200 mg/dia) (em
com um fármaco inibidor do
diária, não
duas tomas)
metabolismo da lamotrigina,como o
excedendo 200

valproato
mg/dia

b) Descontinuando uma associação
400 mg/dia
300 mg/dia
200 mg/dia
com um fármaco indutor dometabolismo da lamotrigina, como acarbamazepina e fenobarbital,dependendo da dose inicial.

300 mg/dia
225 mg/dia
150 mg/dia

200 mg/dia
150 mg/dia
100 mg/dia
c) Descontinuando uma associação
Manter a dose alvo atingida no escalonamento de dose
com um fármaco sem qualquer acção (200 mg/dia) (em duas tomas) (intervalo de variaçãofarmacocinética com a lamotrigina,
100-400 mg). ver tabela 3

como o lítio.

NOTA: Nos doentes em tratamento com medicamentos psicotrópicos cuja interacçãofarmococinética com a lamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o regimen terapêuticorecomendado. A dose pode ter que ser ajustada de acordo com a resposta ao tratamento.
* ver ?Tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos?
** A dose pode ser aumentada para 400 mg/dia, se necessário.

a) Descontinuando a associação com um fármaco inibidor do metabolismo da lamotrigina,como o valproato.
A dose de estabilização da lamotrigina deve duplicar e ser mantida neste nível quando forretirado o valproato.b) Descontinuando a associação com um fármaco indutor do metabolismo, como acarbazepina, dependendo da dosagem inicial.
A dose de lamotrigina deve ser gradualmente reduzida durante cerca de três semanas àmedida que os redutores enzimáticos vão diminuindo.c) Descontinuando a associação com um fármaco sem qualquer acção farmacocinética com alamotrigina, como o lítio.
A dose alvo atingida no escalonamento deve ser mantida durante o período de retirada dosoutros medicamentos.

Ajuste das doses diárias lamotrigina em doentes com doença afectiva bipolar após a adição deoutro medicamento psicotrópico.

Tendo como base os estudos de interacções medicamentosas podem ser feitas as seguintesrecomendações:

Tabela 5:
Ajuste das doses diárias de lamotrigina em doentes com doença afectiva bipolar após a adiçãode outro medicamento psicotrópico.

Regime terapêutico*
Dose de
Semana 1
Semana 2
A partir da
estabilização
semana 3
actual delamotrigina
a) Adição de um medicamento
200mg/dia
100mg/dia Manter esta dose (100mg/dia)
inibidor do metabolismo dalamotrigina, como o valproato,dependendo da dose inicial delamotrigina

300mg/dia
150mg/dia Manter esta dose (150mg/dia)

400mg/dia
200 mg/dia Manter esta dose (200mg/dia)
b) Adição de um medicamento
200mg/dia 200mg/dia
300mg/dia
400mg/dia
indutor do metabolismo dalamotrigina como a carbazepina efenobarbital em doentes que nãoestão a tomar valproato,

dependendo da dose inicial delamotrigina.

150mg/dia
150mg/dia
225mg/dia
300mg/dia
100mg/dia
100mg/dia
150mg/dia
200mg/dia
c) Adição de medicamentos
Manter a dose alvo atingida no escalonamento de dose (200
psicotrópicos sem acção
mg/dia) (intervalo de variação 100 – 400 mg). Ver tabela 3.
farmacocinética significativa coma lamotrigina, tal como lítio oubupropiona.

NOTA: Nos doentes iniciando tratamento com medicamentos psicotrópicos cuja interacçãofarmacocinética com a lamotrigina se desconhece, poderá ter de se ajustar a dose de acordo com aresposta ao tratamento.
* ver ?Tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos?

Descontinuação do tratamento com lamotrigina em doentes com doença afectiva bipolar. Nosestudos clínicos, não se verificou aumento na incidência, gravidade e tipo de efeitos adversosapós a interrupção brusca do fármaco, comparativamente ao placebo.

Crianças e adolescentes (idade inferior a 18 anos)
A segurança e eficácia da lamotrigina no tratamento da doença bipolar não foram estudadasneste grupo etário. Por isso, não se pode efectuar recomendação de dose.

Recomendações posológicas gerais para a administração de Lamotrigina Ciclum na epilepsiae doença afectiva bipolar

Crianças com idade inferior a 2 anos:
A administração de lamotrigina em crianças com idade inferior a 2 anos não se encontrasuficientemente documentada.

Idosos (com idade superior a 65 anos):
Não é necessário o ajuste da dose recomendada.

Insuficiência hepática:
Em geral, as doses iniciais, de escalonamento e de manutenção deverão ser reduzidas em,aproximadamente 50%, em doentes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh grau
B) e em 75% na insuficiência hepática grave (Child-Pugh grau C). As doses deescalonamento e de manutenção deverão ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.

Dependendo da dose, a dose recomendada pode não ser exequível em doentes cominsuficiência hepática com as presentes dosagens deste fármaco.

Insuficiência renal:
Deverá acautelar-se a administração de lamotrigina em doentes com insuficiência renal. Paraos doentes num estádio final de insuficiência renal, as doses iniciais de lamotrigina devembasear-se nos fármacos tomados concomitantemente pelos doentes; doses de manutençãoreduzidas podem ser eficazes para doentes com insuficiência renal significativa.

Mulheres a tomar contraceptivos hormonais
-Início da terapêutica com lamotrigina em doentes que já tomam contraceptivos hormonais:não serão necessários, baseados somente no uso de contraceptivos hormonais, ajustes àsorientações recomendadas de escalonamento da dose de lamotrigina. O escalonamento dadose deverá seguir as normas orientadoras usuais.
-Começando a utilização de contraceptivos hormonais em doentes que já tomam doses demanutenção de lamotrigina e que NÃO tomam inibidores/indutores da glucuronidação dalamotrigina: a dose de manutenção de lamotrigina pode necessitar de ser aumentada até duasvezes de acordo com a resposta clínica individual.
-Interrupção de contraceptivos hormonais em doentes que já tomam doses de manutenção delamotrigina e que NÃO tomam inibidores/indutores da glucuronidação da lamotrigina: a dosede manutenção de lamotrigina pode necessitar de ser diminuída até 50% de acordo com aresposta clínica individual.

Reinício da Terapêutica
Em doentes que estejam a reiniciar a terapêutica com lamotrigina, após descontinuação,deverá ser adequadamente avaliada a necessidade de um escalonamento da dose demanutenção, uma vez que o risco de graves erupções cutâneas está associado com dosesiniciais elevadas e com doses que excedam o escalonamento recomendado da dose delamotrigina. Quanto maior for o intervalo de tempo desde a dose anterior, maior deverá ser ocuidado estabelecido para o escalonamento da dose de manutenção. Quando o intervalo,desde a descontinuação, exceda as cinco semi-vidas, a lamotrigina deve, geralmente, serescalonada para a dose de manutenção de acordo com o esquema apropriado.

Modo de Administração

Antes da administração, os comprimidos dispersíveis de lamotrigina devem ser dispersosnuma quantidade suficiente de água, até que se obtenha uma dispersão homogénea. Emalternativa, os comprimidos podem ser engolidos por inteiro ou podem ser mastigados. Érecomendado que se tomem os comprimidos à mesma hora do dia, antes ou após as refeições.

Para doses que não sejam realizáveis/praticáveis com esta dosagem, existem, disponíveis,outras dosagens deste medicamento.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Lamotrigina Ciclum édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Lamotrigina Ciclum do que deveria:
Podem ocorrer sintomas de sobredosagem tais como nistagmo, ataxia, alteração daconsciência e coma. Podem ocorrer alterações do ECG. Em caso de sobredosagem, o doentedeverá ser hospitalizado e receber terapêutica de suporte adequada. Pode ser efectuada, seindicada, a lavagem gástrica e o tratamento com carvão activado no caso de se suspeitar deintoxicação. Permanece insuficientemente documentada a hemodiálise enquanto tratamentono caso de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de tomar Lamotrigina Ciclum:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Lamotrigina Ciclum:

A interrupção brusca do tratamento com Lamotrigina Ciclum poderá provocar recorrência dascrises. A dose de Lamotrigina Ciclum deverá ser gradualmente reduzida ao longo de umperíodo de duas semanas, a menos que, por razões de segurança, seja necessário proceder auma interrupção brusca (p. ex. erupções cutâneas). Para instruções sobre o reinício dotratamento, consulte a secção 3. ?Como tomar Lamotrigina Ciclum?.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lamotrigina Ciclum pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Muito frequentes: erupções cutâneas
Raros: síndrome de Stevens-Johnson (extensa lesão da pele e das mucosas com grandevermelhidão)
Muito raros: necrólise epidérmica tóxica (grande vermelhidão seguida de um descolamento daepiderme com formação de grandes bolhas)

Doenças do sangue e sistema linfático
Muito raros: anomalias hematológicas

Doenças do sistema imunitário
Muito raros: síndrome de hipersensibilidade (alergia)

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes: irritabilidade
Pouco frequentes: agressividade
Muito raros: tiques, alucinações, confusão

Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: cefaleias (fortes dores de cabeça), tonturas
Frequentes: sonolência, insónia, vertigens, tremor, nistagmo (movimentos rítmicos einvoluntários dos globos oculares). Ataxia (má coordenação de movimentos), confusão emdoentes bipolares
Muito raros: agitação, desequilíbrio, distúrbios no movimento, agravamento da doença de
Parkinson, sintomas extrapiramidais, coreoatetose (movimentos involuntários contínuos),aumento da frequência de crises

Afecções oculares
Muito frequentes: diplopia (visão dupla), visão desfocada
Raros: conjuntivite

Doenças gastrointestinais
Frequentes: distúrbios gastrointestinais, náuseas, vómitos, diarreia

Afecções hepatobiliares
Muito raros: aumentos dos valores dos testes da função hepática, disfunção hepática,insuficiência hepática

Afecções musculo-esqueléticas, do tecido conjuntivo e dos ossos
Frequentes: artralgia (dor articular) em doentes bipolares
Muito raros: reacções semelhantes à do Lúpus

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: fadiga, dores nas costas em doentes bipolares

Permanecem insuficientemente documentados os efeitos da lamotrigina no crescimento,desenvolvimento e funções cognitivas das crianças.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LAMOTRIGINA CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Lamotrigina Ciclum após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, aseguir a ?Val.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lamotrigina Ciclum:
-A substância activa é a lamotrigina.
-Os outros componentes são crospovidona, acessulfamo de potássio (E950), aroma de laranja,manitol (E421), sílica coloidal anidra e estearilfumarato de sódio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Carbamazepina Lamotrigina

Lamotrigina Ciclum 100 mg Comprimidos dispersíveis Lamotrigina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lamotrigina Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lamotrigina Ciclum
3. Como tomar Lamotrigina Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lamotrigina Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lamotrigina Ciclum 5 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 25 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 50 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 100 mg Comprimidos
Lamotrigina Ciclum 200 mg Comprimidos
Lamotrigina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LAMOTRIGINA CICLUM E PARA QUE É UTILIZADO

Lamotrigina Ciclum é um antiepiléptico. Pertence ao grupo farmacoterapêutico 2.6 ?
Antiepilépticos e anticonvulsivantes.

Lamotrigina Ciclum destina-se a ser utilizado sozinho para tratamento das crises parciais edas crises generalizadas, incluindo-se nestas as crises primárias e as crises tónico-clónicassecundárias, em adultos e adolescentes. Quando utilizado em adultos e adolescentesjuntamente com outros medicamentos antiepilépticos, além das crises atrás referidas destina-
se também ao tratamento das crises associadas com a síndrome de Lennox-Gastaut, quandooutras combinações de antiepilépticos não tiverem surtido efeito.

Nas crianças com mais de 2 anos, Lamotrigina Ciclum deve ser associada a outrosmedicamentos antiepilépticos para tratamento das crises parciais e das crises associadas coma síndrome de Lennox-Gastaut.

Lamotrigina Ciclum está indicada em doentes com doença bipolar (adultos com idade igualou superior a 18 anos) na prevenção de episódios depressivos.

A terapêutica com este fármaco só deve ser iniciada através da prescrição de um neurologistaou de um neurologista pediátrico com experiência no tratamento de epilepsia, ou numaunidade de neurologia ou em unidades semelhantes.

2. ANTES DE TOMAR LAMOTRIGINA CICLUM

Não tome Lamotrigina Ciclum:
-Se tem hipersensibilidade (alergia) à lamotrigina ou a qualquer outro componente de
Lamotrigina Ciclum.

Tome especial cuidado com Lamotrigina Ciclum:
-Se o tratamento se iniciar com doses elevadas de lamotrigina ou se o escalonamento da doseocorrer com doses superiores às recomendadas ou se estiver a ser tratado em simultâneo comvalproato. O risco de erupções cutâneas parece estar fortemente associado a estas situações.
As erupções cutâneas ocorrem geralmente nas 8 primeiras semanas de tratamento e na suamaioria são ligeiras e auto-limitadas. Podem no entanto ocorrer reacções cutâneas graves quejustificam atenção médica imediata, podendo levar à interrupção do tratamento. Nas crianças,a forma inicial das erupções cutâneas poderá ser confundida com uma infecção, pelo que omédico deverá considerar a possibilidade de uma reacção medicamentosa em crianças quedesenvolvam sintomas de erupções cutâneas e febre durante as primeiras oito semanas daterapêutica.
-Se ocorrer qualquer alteração do tratamento como por exemplo, a introdução oudescontinuação de outros fármacos antiepilépticos.
-Quando tomado por longos períodos, a lamotrigina pode interferir com o metabolismo dosfolatos.
-Quando tomado juntamente com contraceptivos orais contendo a associaçãoetinilestradiol/levonorgestrel (30 mcg/150 mcg), deve proceder-se à investigação da dose
óptima da lamotrigina, já que estes contraceptivos podem reduzir a eficácia da lamotrigina.
Também é possível que a lamotrigina diminua a eficácia deste tipo de contraceptivos pelo quequalquer alteração do período menstrual deve ser comunicada o mais rapidamente possível aomédico assistente. Não foram estudados outros contraceptivos orais ou tratamentos desubstituição hormonal, ainda que estes possam afectar de forma semelhante a eficácia dalamotrigina.
-A lamotrigina pode aumentar a incidência de crises nalguns doentes.
-Foi referido que as crises convulsivas graves, incluindo estado de mal epiléptico, poderãooriginar rabdomiólise, falência multi-sistémica e síndrome de coagulação intravasculardisseminada, por vezes com resultado fatal. Ocorreram casos semelhantes durante otratamento com lamotrigina.
-Se sofrer de insuficiência renal. A semi-vida da lamotrigina pode apresentar-se prolongadana insuficiência renal grave. É de esperar, também, uma acumulação do metabolitoglucoronido.
-Se sofrer de insuficiência hepática. O metabolismo hepático é o principal mecanismo deeliminação. Com base nos dados farmacocinéticos é recomendado o ajuste da dose de acordocom a gravidade da insuficiência hepática (classificação Child-Pugh).
-Recomenda-se que não seja reiniciada a terapêutica com lamotrigina em doentes que atenham interrompido devido a erupções cutâneas associadas a anterior tratamento com estefármaco, a menos que o benefício potencial claramente supere o risco.
-As mulheres em idade fértil, e durante a gravidez, devem usar antiepilépticos enquantomonoterapia sempre que seja possível, uma vez que o risco de malformações pode serincrementado em terapêutica de associação com outros antiepilépticos.

Doentes com doença afectiva bipolar
A doença afectiva bipolar é muitas vezes associada ao risco de suicídio. Os doentes devem sercuidadosamente monitorizados durante o tratamento.

Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como a
Lamotrgina Ciclum teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquer momentotiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.

Ao tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A utilização de lamotrigina em doentes tratados com carbamazepina levou a efeitos a nível dosistema nervoso central, incluindo cefaleia, náuseas, visão desfocada, vertigem, diplopia
(visão dupla) e ataxia (movimentos descoordenados). Estes efeitos desaparecem geralmenteapós diminuição da dose de carbamazepina. Não houve evidência, em estudos controlados, deque a lamotrigina afectasse a concentração plasmática de antiepilépticos concomitantes.
A lamotrigina pode afectar a eficácia de alguns contraceptivos orais. Inversamente, algunscontraceptivos orais provocam redução da eficácia da lamotrigina, podendo ser necessárioaumentar a dose de lamotrigina. Por estes motivos, deverá ser considerado o recurso a ummétodo contraceptivo não hormonal durante o tratamento com lamotrigina. Os médicosdeverão efectuar uma gestão clínica adequada das mulheres que estejam a iniciar ou ainterromper contraceptivos orais durante a terapêutica com lamotrigina.

Os antiepilépticos indutores dos enzimas metabolizadores hepáticos (tais como fenitoína,carbamazepina, fenobarbital e primidona) aumentam o metabolismo da lamotrigina e podemaumentar a dose necessária. O valproato diminui o metabolismo da lamotrigina e aumenta,em quase duas vezes, a sua semi-vida média.

Substâncias activas que Substâncias activas que
Substâncias activas que não
inibem significativamente o induzem significativamente o inibem ou induzemmetabolismo da lamotrigina metabolismo da lamotrigina
significativamente ometabolismo da lamotrigina
Valproato Carbamazepina
Lítio
Fenitoína
Bupropiona
Primidona
Olanzapina
Fenobarbital
Oxcarbazepina
Rifampicina
Associação Etinilestradiol/
Levonorgestrel

A lamotrigina não interage com o lítio.
A sertralina pode aumentar a toxicidade da lamotrigina através do aumento das suasconcentrações plasmáticas.

Gravidez e aleitamento:
Gravidez

Risco relacionado com os antiepilépticos em geral
As mulheres em idade fértil, com possibilidade de engravidar deverão receberaconselhamento médico especializado. A necessidade do tratamento com medicamentosantiepilépticos deverá ser reavaliada sempre que a mulher pretenda engravidar. O tratamento

com antiepilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez que pode originarcrises epilépticas com consequências graves para a mulher e para o feto.

O risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes de grávidastratadas com antiepilépticos comparado com a incidência esperada na população em geral deaproximadamente 3%. As malformações mais frequentemente notificadas são o lábioleporino, malformações cardiovasculares e defeitos do tubo neural.

O tratamento com vários medicamentos antiepilépticos está associado a um maior risco demalformações congénitas relativamente ao tratamento em monoterapia, pelo que sempre quepossível deverá ser utilizado um regime de monoterapia.

Risco relacionado com a lamotrigina
Estudos epidemiológicos envolvendo aproximadamente 2000 mulheres expostas àlamotrigina em monoterapia durante a gravidez, não excluem um aumento do risco demalformações congénitas. Um registo mostrou um aumento da incidência de fendas orais, noentanto outros conjuntos de dados não confirmaram este resultado. Estudos em animaismostraram toxicidade no desenvolvimento (ver secção 5.3).

Caso a terapêutica com lamotrigina seja considerada necessária durante a gravidez,recomenda-se que seja utilizada a dose terapêutica mais baixa.

A lamotrigina tem um efeito inibitório ligeiro da dihidrofolato redutase, pelo que poderáteoricamente originar um aumento do risco de danos embriofetais pela redução dos níveis de
ácido fólico. Poderá ser considerada a administração de ácido fólico a partir do momento emque a mulher pretenda engravidar e durante a fase inicial de gravidez.

As alterações fisiológicas que ocorrem durante a gravidez poderão afectar os níveis e/ouefeito terapêutico da lamotrigina. Existem relatos de diminuição dos níveis plasmáticos delamotrigina durante a gravidez. Deverá ser assegurado um acompanhamento clínicoapropriado da mulher grávida durante a terapêutica com lamotrigina.

Aleitamento

A informação existente sobre a utilização de lamotrigina no período de aleitamento élimitada.
A lamotrigina é excretada pelo leite materno e pode atingir níveis séricos nos lactentes quesão geralmente níveis terapêuticos para a mãe.
Por isso as mães só devem amamentar depois de uma avaliação cuidadosa do risco-benefíciopara a criança ou se for o caso parar de amamentar. Se a criança for amamentada, ele/eladevem ser monitorizados relativamente a possíveis efeitos secundários.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Durante o tratamento com lamotrigina, a capacidade de reacção pode ser diminuída. Isto deveser tomado em consideração quando é necessária uma atenção redobrada, i.e., quando seconduzem veículos ou se utilizam máquinas.

3. COMO TOMAR LAMOTRIGINA CICLUM

Tomar Lamotrigina Ciclum sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

De modo a diminuir o risco de erupções cutâneas, não deverá exceder-se a dose inicial e oescalonamento subsequente da dose.

Escalonamento recomendado da dose diária de lamotrigina, para o tratamento de epilepsia,em adultos e adolescentes (dose total diária em mg/dia):

Tabela 1

Regime de Tratamento Semanas 1 Semanas 3 Dose de Manutenção
+ 2
+ 4

Monoterapia 25
mg
50 mg
100-200 mg
(1 dose diária) (1 dose
(1 dose diária ou dividida em 2 doses
diária)
diárias)
Para atingir a dose de manutenção, asdoses diárias devem ser aumentadasnum máximo 50-100 mg cada 1-2semanas.
Terapêutica de
12,5 mg
25 mg
100-200 mg

associação com
(25 mg em (1 dose
(1 vez por dia ou em duas doses
Valproato com/sem
dias
diária)
divididas)
qualquer outro
alternados)

Para atingir a dose de manutenção, as
antiepiléptico

doses diárias devem ser aumentadasnum máximo de 25-50 mg cada 1-2 semanas.
Terapêutica de
50 mg
100 mg
200-400 mg
associação com
(1 dose diária) (divididas
(divididas em duas doses diárias)
antiepilépticos indutores
em duas
Para atingir a dose de manutenção, as
enzimáticos com/sem
doses
doses diárias devem ser aumentadas
qualquer outro
diárias)
até a um máximo de 100 mg cada 1-2
antiepiléptico (excepto

semanas.
valproato)
Terapêutica de
25 mg
50 mg
100-200 mg

associação com
(1 dose diária) (1 dose
(1 dose por dia ou em duas doses
oxcarbazepina sem
diária)
divididas)
outros indutores ou
Para atingir a dose de manutenção, as
inibidores enzimáticos
doses diárias devem ser aumentadasnum máximo de 50-100 mg cada 1-2 semanas.

Escalonamento recomendado da dose diária de lamotrigina, em terapêutica de associação, emcrianças dos 2 aos 12 anos (dose total diária em mg/kg de peso corporal/dia):

Tabela 2

Regime de tratamento Semanas Semanas Dose de Manutenção
1 + 2
3 + 4

Tratamento em
0,15 mg/kg 0,3 mg/kg
1-5 mg/kg
associação com
(1 dose
(1 dose
(1 dose diária ou dividida em 2 doses diárias)
valproato, em
diária)
diária)
para atingir a dose de manutenção, a dose
associação, ou não,
diária deve ser aumentada num máximo de 0.3
com qualquer outro
mg/kg cada 1-2 semanas, até a uma dose
fármaco
máxima de 200 mg/dia
antiepiléptico
Tratamento em
0,6 mg/kg
1,2 mg/kg
5-15 mg/kg
associação com
(dividida
(dividida
(em 2 doses divididas por dia)
antiepilépticos
em 2 doses em 2 doses para atingir a dose de manutenção, a dose
indutores enzimáticos diárias)
diárias)
diária deve ser aumentada num máximo de 1.2
com/sem qualquer

mg/kg cada 1-2 semanas, até a uma dose
outro antiepiléptico
máxima de 400 mg/dia
(excepto valproato)
Terapêutica de
0.3 mg/kg
0.6 mg/kg
1-10 mg/kg

associação com
(1 dose
(1 dose
(1 dose diária ou em duas doses divididas)
oxcarbazepina sem
diária ou
diária ou
Para atingir a dose de manutenção, as doses
outros indutores ou em duas
em duas
devem ser aumentadas num máximo de 0.6
inibidores
doses
doses
mg/kg, cada 1-2 semanas, até a uma dose
enzimáticos
divididas)
divididas)
máxima de 200 mg/dia.

É provável que doentes com idades entre os 2-6 anos necessitem da dose de manutenção maiselevada do intervalo recomendado.

Para atingir a dose de manutenção, deverá ser monitorizado o peso dos doentes pediátricos,devendo a dose ser revista caso ocorram alterações de peso. Se a dose calculada delamotrigina (por ex., em crianças ou em doentes com doenças hepáticas) não corresponder acomprimidos inteiros, em qualquer das dosagens, e não for possível atingi-la com metade deum comprimido de 5 mg, a dose a administrar deverá corresponder ao menor número decomprimidos inteiros/metades.

Não é possível, em doentes pediátricos cujo peso corporal seja inferior a 17 kg, aadministração exacta do tratamento inicial com a dosagem mais baixa deste medicamento (noque diz respeito ao tratamento concomitante com valproato).

Em doentes em tratamento com antiepilépticos cuja interacção farmacocinética com alamotrigina se desconhece, o aumento recomendado da dose é o mesmo que se aplica aosdoentes que estejam a ser tratados concomitantemente com valproato, e desta forma, a dosedeve ser aumentada até que se obtenha a resposta óptima.

Quando a administração de fármacos antiepilépticos concomitantes for interrompida, de modoa obter uma monoterapia com lamotrigina, ou se outros antiepilépticos forem adicionados àterapêutica do paciente tratado com lamotrigina, dever-se-ão considerar quais os efeitos quepoderão ocorrer na farmacocinética da lamotrigina.

Doença afectiva bipolar
Adultos > 18 anos:
Devido ao risco de erupções cutâneas, a dose inicial e o subsequente escalonamento de dosenão devem ultrapassar os recomendados. (Ver Advertências e precauções especiais deutilização)

Deve seguir-se o seguinte regime posológico para prevenir episódios depressivos. O regimede transição envolve o escalonamento de dose de lamotrigina durante 6 semanas, até se obteruma dose de manutenção estabilizada (ver tabela 3), após o que outros fármacos psicotrópicose/ou antiepilépticos podem ser retirados, se clinicamente indicado (ver tabela 4).
Para prevenir episódios de mania deve ser considerado o tratamento conjunto, uma vez quenão está ainda confirmado o efeito da lamotrigina na mania.

Tabela 3
Escalonamento de dose recomendado para a dose de manutenção total diária estabilizada emadultos (idade superior a 18 anos) com doença bipolar afectiva.

Regime de tratamento* Semanas
Semanas
Semana 5
Dose de estabilização alvo
1 – 2
3 – 4
semana 6)**
a) Associado com um
12.5 mg
25 mg
50 mg
100 mg uma vez ao dia ou
fármaco inibidor do
25 mg de
uma vez ao uma vez ao dia dividido em duas tomas
metabolismo da
dois em
dia
ou dividido em dose diária máxima 200 mg.
lamotrigina como o
dois dias
duas tomas.

valproato

b) Associado com um
50 mg
100 mg
200 mg
300 mg na semana 6,
fármaco indutor do
uma vez ao (dividido (dividido em
aumentando para 400 mg/dia,
metabolismo da
dia
em duas
duas tomas)
se necessário, na semana 7
lamotrigina, como a
tomas)

(dividido em duas tomas).
carbamazepina e

fenobarbital em doentesque não estão a recebervalproatoc) Associado com um
25 mg
50 mg
100 mg
200 mg
fármaco sem interacção uma vez ao uma vez ao uma vez ao dia Intervalo de variação 100 -farmacocinética com a
dia
dia ou
ou dividido em 400 mg (uma vez ao dia ou
lamotrigina, como o lítio
dividido
duas tomas.
dividido em duas tomas.
e a lamotrigina OR em
em duas

monoterapia.
tomas.

NOTA: Nos doentes em tratamento com antiepilépticos cuja interacção farmacocinética com alamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o escalonamento da dose recomendada para alamotrigina com valproato associado.

* ver ?Tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos?
** A dose de estabilização alvo varia de acordo com a resposta clínica.

a) Associada a um inibidor do metabolismo da lamotrigina como o valproato
Em doentes sujeitos a terapêutica concomitante com inibidores enzimáticos como o valproatoa dose inicial de lamotrigina é de 25 mg em dias alternados durante duas semanas, seguida de

25 mg uma vez ao dia durante duas semanas. A dose deve ser aumentada para 50 mg uma vezao dia (ou dividida em duas tomas) na semana 5. A dose alvo normalmente utilizada para aobtenção de uma resposta óptima é de 100 mg/dia, uma vez por dia, ou em dividida em duastomas. No entanto, a dose pode ser aumentada para uma dose única diária máxima de 200 mg,uma vez por dia, de acordo com a resposta clínica.

b) Terapêutica associada com fármacos inibidores do metabolismo da lamotrigina como acarbamazepina ou fenobarbital em doentes que NÃO estão a tomar valproato.
Em doentes sujeitos a terapêutica com fármacos indutores enzimáticos como a carbamazepinaou fenobarbital, mas não valproato a dose inicial de lamotrigina é de 50 mg uma vez por dia,durante duas semanas, seguida de 100 mg/dia, dividida em duas tomas, durante 2 semanas. Adose deve ser aumentada para 200 mg/dia em duas tomas, na semana 5. A dose pode seraumentada na semana 6 para 300mg/dia uma vez ao dia ou dividida em duas tomas. Noentanto, a dose alvo normalmente utilizada para a obtenção da resposta óptima é de
400mg/dia dividida, em duas tomas a qual pode ser dada a partir da semana 7.

c) Terapêutica associada com fármacos que não têm qualquer interacção farmacocinéticaclínica com a lamotrigina, como o lítio, ou a lamotrigina OR em monoterapia.
A dose inicial de lamotrigina em doentes sujeitos a terapêutica com fármacos que não se sabese têm ou teoricamente não têm qualquer interacção com a lamotrigina ou que estejam areceber lamotrigina em monoterapia é de 25 mg uma vez ao dia durante duas semanas. Apóso que a dose é de 50 mg uma vez ao dia (ou dividida em duas tomas) durante duas semanas Adose deve ser aumentada para 100 mg/dia na semana 5. A dose alvo normalmente utilizada éde 200 mg/dia em toma única ou dividida em duas tomas. Os estudos clínicos utilizaram ointervalo de 100-400 mg.
Se tiver sido atingida a dose de manutenção diária alvo, pode ser descontinuada outra medicação psiquiátrica de acordo com a tabela 4.

Tabela 4:
Descontinuação de outros fármacos psicotrópicos utilizados concomitantemente na doençaafectiva bipolar, se a dose de estabilização de manutenção foi atingida.

Regime terapêutico*
Semana 1
Semana 2
Início da semana
3**
a) Descontinuando uma associação
Duplicar a dose Manter esta dose (200 mg/dia) (em
com um fármaco inibidor do
diária, não
duas tomas)
metabolismo da lamotrigina,como o
excedendo 200

valproato
mg/dia

b) Descontinuando uma associação
400 mg/dia
300 mg/dia
200 mg/dia
com um fármaco indutor dometabolismo da lamotrigina, como acarbamazepina e fenobarbital,dependendo da dose inicial.

300 mg/dia
225 mg/dia
150 mg/dia

200 mg/dia
150 mg/dia
100 mg/dia
c) Descontinuando uma associação
Manter a dose alvo atingida no escalonamento de dose
com um fármaco sem qualquer acção (200 mg/dia) (em duas tomas) (intervalo de variaçãofarmacocinética com a lamotrigina,
100-400 mg). ver tabela 3

como o lítio.

NOTA: Nos doentes em tratamento com medicamentos psicotrópicos cuja interacçãofarmococinética com a lamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o regimen terapêuticorecomendado. A dose pode ter que ser ajustada de acordo com a resposta ao tratamento.
* ver ?Tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos?
** A dose pode ser aumentada para 400 mg/dia, se necessário.

a) Descontinuando a associação com um fármaco inibidor do metabolismo da lamotrigina,como o valproato.
A dose de estabilização da lamotrigina deve duplicar e ser mantida neste nível quando forretirado o valproato.b) Descontinuando a associação com um fármaco indutor do metabolismo, como acarbazepina, dependendo da dosagem inicial.
A dose de lamotrigina deve ser gradualmente reduzida durante cerca de três semanas àmedida que os redutores enzimáticos vão diminuindo.c) Descontinuando a associação com um fármaco sem qualquer acção farmacocinética com alamotrigina, como o lítio.
A dose alvo atingida no escalonamento deve ser mantida durante o período de retirada dosoutros medicamentos.

Ajuste das doses diárias lamotrigina em doentes com doença afectiva bipolar após a adição deoutro medicamento psicotrópico.

Tendo como base os estudos de interacções medicamentosas podem ser feitas as seguintesrecomendações:

Tabela 5:
Ajuste das doses diárias de lamotrigina em doentes com doença afectiva bipolar após a adiçãode outro medicamento psicotrópico.

Regime terapêutico*
Dose de
Semana 1
Semana 2
A partir da
estabilização
semana 3
actual delamotrigina
a) Adição de um medicamento
200mg/dia
100mg/dia Manter esta dose (100mg/dia)
inibidor do metabolismo dalamotrigina, como o valproato,dependendo da dose inicial delamotrigina

300mg/dia
150mg/dia Manter esta dose (150mg/dia)

400mg/dia
200 mg/dia Manter esta dose (200mg/dia)
b) Adição de um medicamento
200mg/dia 200mg/dia
300mg/dia
400mg/dia
indutor do metabolismo dalamotrigina como a carbazepina efenobarbital em doentes que nãoestão a tomar valproato,

dependendo da dose inicial delamotrigina.

150mg/dia
150mg/dia
225mg/dia
300mg/dia
100mg/dia
100mg/dia
150mg/dia
200mg/dia
c) Adição de medicamentos
Manter a dose alvo atingida no escalonamento de dose (200
psicotrópicos sem acção
mg/dia) (intervalo de variação 100 – 400 mg). Ver tabela 3.
farmacocinética significativa coma lamotrigina, tal como lítio oubupropiona.

NOTA: Nos doentes iniciando tratamento com medicamentos psicotrópicos cuja interacçãofarmacocinética com a lamotrigina se desconhece, poderá ter de se ajustar a dose de acordo com aresposta ao tratamento.
* ver ?Tomar Lamotrigina Ciclum com outros medicamentos?

Descontinuação do tratamento com lamotrigina em doentes com doença afectiva bipolar. Nosestudos clínicos, não se verificou aumento na incidência, gravidade e tipo de efeitos adversosapós a interrupção brusca do fármaco, comparativamente ao placebo.

Crianças e adolescentes (idade inferior a 18 anos)
A segurança e eficácia da lamotrigina no tratamento da doença bipolar não foram estudadasneste grupo etário. Por isso, não se pode efectuar recomendação de dose.

Recomendações posológicas gerais para a administração de Lamotrigina Ciclum na epilepsiae doença afectiva bipolar

Crianças com idade inferior a 2 anos:
A administração de lamotrigina em crianças com idade inferior a 2 anos não se encontrasuficientemente documentada.

Idosos (com idade superior a 65 anos):
Não é necessário o ajuste da dose recomendada.

Insuficiência hepática:
Em geral, as doses iniciais, de escalonamento e de manutenção deverão ser reduzidas em,aproximadamente 50%, em doentes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh grau
B) e em 75% na insuficiência hepática grave (Child-Pugh grau C). As doses deescalonamento e de manutenção deverão ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.

Dependendo da dose, a dose recomendada pode não ser exequível em doentes cominsuficiência hepática com as presentes dosagens deste fármaco.

Insuficiência renal:
Deverá acautelar-se a administração de lamotrigina em doentes com insuficiência renal. Paraos doentes num estádio final de insuficiência renal, as doses iniciais de lamotrigina devembasear-se nos fármacos tomados concomitantemente pelos doentes; doses de manutençãoreduzidas podem ser eficazes para doentes com insuficiência renal significativa.

Mulheres a tomar contraceptivos hormonais
-Início da terapêutica com lamotrigina em doentes que já tomam contraceptivos hormonais:não serão necessários, baseados somente no uso de contraceptivos hormonais, ajustes àsorientações recomendadas de escalonamento da dose de lamotrigina. O escalonamento dadose deverá seguir as normas orientadoras usuais.
-Começando a utilização de contraceptivos hormonais em doentes que já tomam doses demanutenção de lamotrigina e que NÃO tomam inibidores/indutores da glucuronidação dalamotrigina: a dose de manutenção de lamotrigina pode necessitar de ser aumentada até duasvezes de acordo com a resposta clínica individual.
-Interrupção de contraceptivos hormonais em doentes que já tomam doses de manutenção delamotrigina e que NÃO tomam inibidores/indutores da glucuronidação da lamotrigina: a dosede manutenção de lamotrigina pode necessitar de ser diminuída até 50% de acordo com aresposta clínica individual.

Reinício da Terapêutica
Em doentes que estejam a reiniciar a terapêutica com lamotrigina, após descontinuação,deverá ser adequadamente avaliada a necessidade de um escalonamento da dose demanutenção, uma vez que o risco de graves erupções cutâneas está associado com dosesiniciais elevadas e com doses que excedam o escalonamento recomendado da dose delamotrigina. Quanto maior for o intervalo de tempo desde a dose anterior, maior deverá ser ocuidado estabelecido para o escalonamento da dose de manutenção. Quando o intervalo,desde a descontinuação, exceda as cinco semi-vidas, a lamotrigina deve, geralmente, serescalonada para a dose de manutenção de acordo com o esquema apropriado.

Modo de Administração

Antes da administração, os comprimidos dispersíveis de lamotrigina devem ser dispersosnuma quantidade suficiente de água, até que se obtenha uma dispersão homogénea. Emalternativa, os comprimidos podem ser engolidos por inteiro ou podem ser mastigados. Érecomendado que se tomem os comprimidos à mesma hora do dia, antes ou após as refeições.

Para doses que não sejam realizáveis/praticáveis com esta dosagem, existem, disponíveis,outras dosagens deste medicamento.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Lamotrigina Ciclum édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Lamotrigina Ciclum do que deveria:
Podem ocorrer sintomas de sobredosagem tais como nistagmo, ataxia, alteração daconsciência e coma. Podem ocorrer alterações do ECG. Em caso de sobredosagem, o doentedeverá ser hospitalizado e receber terapêutica de suporte adequada. Pode ser efectuada, seindicada, a lavagem gástrica e o tratamento com carvão activado no caso de se suspeitar deintoxicação. Permanece insuficientemente documentada a hemodiálise enquanto tratamentono caso de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de tomar Lamotrigina Ciclum:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Lamotrigina Ciclum:

A interrupção brusca do tratamento com Lamotrigina Ciclum poderá provocar recorrência dascrises. A dose de Lamotrigina Ciclum deverá ser gradualmente reduzida ao longo de umperíodo de duas semanas, a menos que, por razões de segurança, seja necessário proceder auma interrupção brusca (p. ex. erupções cutâneas). Para instruções sobre o reinício dotratamento, consulte a secção 3. ?Como tomar Lamotrigina Ciclum?.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lamotrigina Ciclum pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Muito frequentes: erupções cutâneas
Raros: síndrome de Stevens-Johnson (extensa lesão da pele e das mucosas com grandevermelhidão)
Muito raros: necrólise epidérmica tóxica (grande vermelhidão seguida de um descolamento daepiderme com formação de grandes bolhas)

Doenças do sangue e sistema linfático
Muito raros: anomalias hematológicas

Doenças do sistema imunitário
Muito raros: síndrome de hipersensibilidade (alergia)

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes: irritabilidade
Pouco frequentes: agressividade
Muito raros: tiques, alucinações, confusão

Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: cefaleias (fortes dores de cabeça), tonturas
Frequentes: sonolência, insónia, vertigens, tremor, nistagmo (movimentos rítmicos einvoluntários dos globos oculares). Ataxia (má coordenação de movimentos), confusão emdoentes bipolares
Muito raros: agitação, desequilíbrio, distúrbios no movimento, agravamento da doença de
Parkinson, sintomas extrapiramidais, coreoatetose (movimentos involuntários contínuos),aumento da frequência de crises

Afecções oculares
Muito frequentes: diplopia (visão dupla), visão desfocada
Raros: conjuntivite

Doenças gastrointestinais
Frequentes: distúrbios gastrointestinais, náuseas, vómitos, diarreia

Afecções hepatobiliares
Muito raros: aumentos dos valores dos testes da função hepática, disfunção hepática,insuficiência hepática

Afecções musculo-esqueléticas, do tecido conjuntivo e dos ossos
Frequentes: artralgia (dor articular) em doentes bipolares
Muito raros: reacções semelhantes à do Lúpus

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: fadiga, dores nas costas em doentes bipolares

Permanecem insuficientemente documentados os efeitos da lamotrigina no crescimento,desenvolvimento e funções cognitivas das crianças.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LAMOTRIGINA CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Lamotrigina Ciclum após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, aseguir a ?Val.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lamotrigina Ciclum:
-A substância activa é a lamotrigina.
-Os outros componentes são crospovidona, acessulfamo de potássio (E950), aroma de laranja,manitol (E421), sílica coloidal anidra e estearilfumarato de sódio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos

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Anti-inflamatórios não esteróides Ranitidina

Efective Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Efective e para que é utilizado
2. Antes de tomar Efective
3. Como tomar Efective
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Efective
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Efective 75 mg Comprimidos revestidos
Ranitidina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessáriotomar Efective com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 2 semanas,consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É EFECTIVE E PARA QUE É UTILIZADO

Efective é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico 6.2.2.2.
(Antiácidos e antiulcerosos. Modificadores da secreção gástrica. Antagonistas dosreceptores H2).

Efective está indicado no alívio sintomático de curto termo da azia, indigestão,indigestão ácida e hiperacidez, em doentes com mais de 12 anos de idade.

2. ANTES DE TOMAR EFECTIVE

Não tome Efective
? se tiver alergia (hipersensibilidade) à ranitidina ou a qualquer outro componente de
Efective.
? se estiver grávida ou a amamentar.
? se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica

Tome especial cuidado com Efective
Em caso de insuficiência renal

A ranitidina é excretada por via renal, obtendo-se níveis plasmáticos aumentados emdoentes com insuficiência renal grave. Caso seja um doente com insuficiência renaldeverá consultar o seu médico antes de tomar este medicamento

Em caso de úlcera péptica
Recomenda-se observação regular dos doentes em tratamento concomitante comfármacos anti-inflamatórios não esteróides, especialmente em doentes idosos e emdoentes com história clínica de úlcera péptica.

Em caso de porfiria aguda
Raros relatos clínicos sugerem que a ranitidina poderá precipitar crises de porfiriaaguda, pelo que deverá evitar-se a sua administração em doentes com história clínicade porfiria aguda.

Se for um doente idoso
Efective deve ser usado com precaução em doentes idosos com insuficiência renal ouhepática. Nestes doentes, sinais de confusão, depressão ou alucinações deverão sermonitorizados

Tomar Efective com outros medicamentos
Informe o seu farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Se tomar ranitidina nas doses recomendadas não existe potenciação do efeito dosseguintes medicamentos: diazepam, lidocaína, fenitoína, propanolol, teofilina evarfarina. Não existe evidência de interação da ranitidina com amoxicilina emetronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e a administração de Efective.

A ranitidina inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderá afectaros fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Efective com alimentos ou bebidas
Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Gravidez e Aleitamento
Efective só deve ser utilizado durante a gravidez e aleitamento quando os benefíciospossíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR EFECTIVE

Fale com o seu farmacêutico se tiver dúvidas.

Tome Efective sempre à mesma hora: terá melhor efeito e evita esquecimento dealguma dose.

Cumpra sempre a terapêutica recomendada. Se após o período de tratamentorecomendado, os sintomas se agravarem ou persistirem e caso surja dor ao engolir,deverá consultar o médico.

Efective destina-se a doentes com 12 anos ou mais.

Posologia
A dose habitual é de 1 a 2 comprimidos por dia.

A dose máxima recomendada é de 150 mg/dia.

Via e modo de administração
Efective destina-se a ser administrado por via oral. Os comprimidos devem serdeglutidos com água ou leite, sem mastigar.

Quando for pretendida uma administração única diária, recomenda-se que a mesma serealize ao deitar; se forem indicadas duas administrações por dia, recomenda-se queuma se realize de manhã e a outra ao deitar

O período de tratamento com Efective não deve ultrapassar as 2 semanas de usocontínuo, excepto em caso de recomendação médica.

Se tomar mais Efective do que deveria
A ranitidina tem um mecanismo de acção muito específico, não se prevendoproblemas especiais se tomar demasiado medicamento acidentalmente. No entanto,deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar o serviço de urgência dohospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Efective
Deve tomá-lo assim que se lembrar e continuar como anteriormente. Não tome umadose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Efective pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ouno controlo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitoscasos não foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/ sinais seguintes logo após tomar Efective,interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
? urticária
? edema angioneurótico
? febre
? broncospasmo
? diminuição da pressão sanguínea
? choque anafilático
? dor no peito

O efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente:
? pancreatite aguda
? diminuição ou irregularidade no ritmo dos batimentos cardíacos
? impotência, reversível
? queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite)
? efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos.

Foram ainda relatados os seguintes efeitos secundários:
? alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática
? hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia
? alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível, e casos raros de agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasiaou aplasia da medula óssea
? erupções cutâneas, incluindo casos raros de eritema multiforme
? visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas etonturas. Foram referidos casos raros de confusão mental reversível, depressão ealucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentesidosos. Além disso foram relatadas raramente alterações reversíveis dos movimentosinvoluntários.

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrinaou gonadal. Ocorreram alguns casos de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR EFECTIVE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não necessita de precauções especiais de conservação.

Não utilize Efective após expirar o prazo de validade impresso na embalagemexterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já nãonecessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Efective

A substância activa é a ranitidina (sob a forma de cloridrato) a 75 mg.

Os outros componentes são amido de milho, celulose microcristalina 101, amidopregelatinizado, povidona, estearato de magnésio, polietilenoglicol 6000, dióxido detitânio (E 171), talco e polimetacrilato.

Qual o aspecto de Efective e conteúdo da embalagem

Efective são comprimidos revestidos, acondicionados em embalagens com 14 e 28unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
FARMOZ ? Sociedade Técnico Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 3º A
2685-338 Prior Velho
Farmoz@mail.telepac.pt

Fabricado por
WEST PHARMA ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova
2700 – 486 Amadora

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Hidroclorotiazida Ureia

Ramipril + Hidroclorotiazida Leturdam 2,5 mg + 12,5 mg Comprimidos Ramipril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
3. Como tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam


Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 2,5 mg + 12,5 mg Comprimidos
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 5 mg + 25 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 2,5 mg + 12,5 mg Comprimidos
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 5 mg + 25 mg Comprimidos

Substância activa: Ramipril e Hidroclorotiazida
Outros ingredientes: Hipromelose, celulose microcristalina, amido pregelatinizado, hidrogenocarbonatode sódio, estearil fumarato de sódio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Solufarma – Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.
Rua do Tejo, 56 9ºA Esq.
2775-325 Parede
1. O QUE É Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam E PARA QUE É UTILIZADO
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pertence ao Grupo Farmacoterapêutico 3.4.2.1 Inibidores da
Enzima de Conversão da Angiotensina e apresenta-se na forma de comprimidos contendo 2,5 mg de
Ramipril e 12,5 mg de Hidroclorotiazida ou 5 mg de Ramipril e 25 mg de Hidroclorotiazida.

Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 2,5 mg + 12,5 mg e 5 mg + 25 mg Comprimidos encontram-se disponíveis em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos.
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam é utilizado no tratamento de:
– Hipertensão arterial em doentes que não responderam adequadamente ao tratamento com um Inibidorda Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) ou um diurético administrado isoladamente.
Tal como todas as associações fixas, Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam não é indicado paraterapêutica inicial da hipertensão.

2. ANTES DE UTILIZAR Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Não utilize Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
– Se tiver alergia (hipersensibilidade) ao Ramipril, à Hidroclorotiazida ou a outro constituinte do

medicamento;
– Se tiver hipersensibilidade a outros derivados da sulfonamida;
– Se tiver história clínica de edema angioneurótico relacionado com o tratamento prévio com um
IECA ou doentes com angioedema hereditário ou idiopático;
– Se estiver grávida;
– Se estiver a amamentar;
– Se tiver insuficiência renal;
– Se tiver insuficiência hepática;
Tome especial cuidado com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
– Nos casos de hipotensão sintomática (baixa da pressão arterial);
– Se tiver sido submetido a uma cirurgia/anestesia;
– Se for diabético;
– Se fizer hemodiálise ou aférese das lipoproteínas;
– Se sofrer de reacções alérgicas como inchaço da cara, dos lábios e/ou garganta.
Utilizar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam com alimentos e bebidas:
Os comprimidos de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam podem ser administrados com os alimentos.
Gravidez e aleitamento
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam apenas poderá ser utilizado durante a gravidez após uma avaliaçãocuidadosa do seu médico relativamente aos possíveis riscos e benefícios.
A administração de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam está contra-indicada durante o período dealeitamento, pois passa para o leite materno. Quer o Ramipril quer as tiazidas são detectados no leitematerno. Se o uso do medicamento for considerado essencial, a doente deve interromper o aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
O tratamento com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pode alterar a sua capacidade para conduzirveículos e utilizar máquinas. Podem ocorrer tonturas e fadiga, principalmente no início do tratamento ouquando a posologia é aumentada.
Não conduza nem utilize máquinas perigosas até ter a certeza que Ramipril + Hidroclorotizida Leturdamnão o afecta de forma adversa.
Tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
– A administração de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pode ficar potenciada com aadministração de outros medicamentos para baixar a tensão arterial;
– A administração simultânea com suplementos de potássio, agentes retentores de potássio, ousubstitutos do sal contendo potássio, particularmente em doentes com função renal perturbada, podelevar a um aumento significativo de potássio sérico;
– A excreção de lítio pode estar reduzida se for administrado ao mesmo tempo que o Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam. Deve monitorizar-se os níveis de lítio no sangue em doentes tratadoscom sais de lítio.
– A administração simultânea com diuréticos, outros agentes antihipertensivos, barbitúricos,fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos e vasodilatadores pode potenciar a resposta antihipertensiva
(aumento da pressão arterial) a Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam.
– Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento diurético pode ocorrer hipotensãosintomática após a dose inicial do medicamento, especialmente em doentes com depleção salina
(hiponatrémia) e/ou hipovolémia, como consequência do tratamento prévio com o diurético. Este
último deve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril + Hidroclorotizida

Leturdam; nos doentes em que não seja possível interromper o tratamento com o diurético, otratamento deverá iniciar-se com o ramipril na dose de 2,5 mg.
– A administração simultânea de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam com antidiabéticos orais einsulina pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia
(níveis baixos de glucose no sangue). Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência duranteas primeiras semanas de tratamento e/ou em doentes com insuficiência renal.
– A perda de potássio com tiazidas pode ser aumentada em doentes tratados simultaneamente comglucocorticóides ou laxantes. A diminuição de potássio no sangue induzida pela Hidroclorotiazidapode aumentar a tendência de glicosidos cardíacos a provocar extrassístoles prematuras; isto pode seranulado pelos efeitos retentores de potássio do Ramipril.
– A administração de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (p.ex. Ácido Acetilsalicílico,
Fenilbutazona, Indometacina) pode resultar na diminuição do efeito antihipertensor dos IECAs. Emdoentes tratados com AINEs e com disfunção renal ou com depleção de volume, a administraçãosimultânea de IECAs pode induzir a deterioração da função renal. Estes efeitos são maioritariamentereversíveis.
– A leucopenia pode ser agravada em doentes submetidos a tratamento com imunosupressores,agentes citostáticos, corticoesteróides sistémicos ou alopurinol.
– A absorção da Hidroclorotiazida é diminuída pela colestiramina pois os analgésicos que causamretenção sódica diminuem a acção natriurética da Hidroclorotiazida, enquanto que a
Hidroclorotiazida diminui as acções da adrenalina, dos antidiabéticos, dos agentes antigotosos e aexcreção da quinina.
– A acção de relaxantes musculares curarínicos pode ser intensificada e prolongada pela
Hidroclorotiazida. Este fármaco compete a nível renal com o transporte de penicilinas esulfonamidas.
– O aumento dos níveis circulantes de Potássio no sangue pode ser sinal de hiperparatiroidismo.
Neste caso, as tiazidas devem ser interrompidas antes de proceder a testes para a funçãoparatiroideia.
3. COMO UTILIZAR Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Os comprimidos devem ser ingeridos com muito líquido. Pode ser administrado antes, durante ou após opequeno-almoço.
A duração do tratamento depende do seu médico assistente.
A dosagem deve ser adaptada às necessidades individuais do doente. A dose diária inicial recomendada éde um comprimido de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam sendo a pressão arterial, habitualmente,controlada com esta dosagem. Se a pressão arterial não responder adequadamente, a dose pode seraumentada, em intervalos de pelo menos três semanas, até um máximo de 10 mg de Ramipril / 50 mg de
Hidroclorotiazida, diariamente.

Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento diurético pode ocorrer hipotensãosintomática após a dose inicial do medicamento, especialmente em doentes com depleção salina
(hiponatrémia) e/ou hipovolémia, como consequência do tratamento prévio com o diurético. Este últimodeve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam; nosdoentes em que não seja possível interromper o tratamento com o diurético, o tratamento deverá iniciar-
se com o ramipril na dose de 2,5 mg.
Doentes com função renal perturbada
Doentes com depuração de creatinina entre 30 e 80 ml/min só devem ser tratados com Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam, após titulação dos componentes individuais para as doses apresentadas naassociação.

Doentes com perturbação mais grave da função renal devem ser avaliados individualmente para aadaptação do tratamento com tiazidas, uma vez que estas são ineficazes em caso de valores de depuraçãoda creatinina iguais ou inferiores a 30 ml/min.
Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento com diurético pode ocorrer hipotensãosintomática após a dose inicial do medicamento, especialmente em doentes com depleção salina
(hiponatrémia) e/ou hipovolémia, como consequência do tratamento prévio com um diurético. Este
último deve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril + Hidroclorotizida
Leturdam; nos doentes em que não seja possível interromper o tratamento com o diurético, o tratamentodeverá iniciar-se com o Ramipril na dose de 2,5 mg.
Crianças
A experiência clínica é limitada quanto ao uso de Ramipril + Hidroclorotiazida em crianças, pelo que estemedicamento não deve ser utilizado neste grupo de doentes.
Se tomar mais Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam do que deveria
Não existe qualquer informação específica acerca do tratamento da sobredosagem com Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam. O tratamento é sintomático e de suporte. O tratamento com Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam deve ser interrompido e o doente submetido a estreita vigilância médica. Asmedidas terapêuticas sugeridas incluem a indução de vómitos e/ou lavagem gástrica, se a ingestão forrecente, e a correcção da desidratação, do desequilíbrio electrolítico e da hipotensão através dosprocedimentos habituais.
Ramipril
A característica clínica mais provável da sobredosagem é a diminuição da pressão arterial, pelo que otratamento habitual é a perfusão endovenosa de solução salina isotónica.
Hidroclorotiazida
Os sinais e os sintomas mais frequentes são os que se encontram relacionados com a eliminação deelectrólitos (diminuição do potássio, do cloro e do sódio em circulação no sangue) e com a desidratação,resultantes de uma diurese excessiva. Se os digitálicos fizerem parte da medicação do doente, poderáhaver um agravamento das arritmias cardíacas devido à hipocaliémia.
Consulte imediatamente o seu médico ou farmacêutico, recorra ao hospital mais próximo ou consulte o
Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV). Telefone: 808 250 143.
Caso se tenha esquecido de utilizar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Caso se tenha esquecido de uma dose, deverá tomar o comprimido o mais rapidamente possível,continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, se já estiver próxima a toma seguinte, épreferível não tomar o comprimido que foi esquecido e tomar o seguinte à hora prevista.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pode ter efeitos secundários.
A maior parte dos efeitos secundários são mínimos e temporários, pois Ramipril + Hidroclorotizida
Leturdam é geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos, os efeitos colaterais foram normalmenteligeiros e transitórios, não havendo normalmente necessidade de interrupção da terapêutica. As reacçõesadversas fixaram-se no espectro já conhecido para o Ramipril e para a Hidroclorotiazida.
Alérgicos: podem ocorrer reacções de hipersensibilidade sob a forma de erupções cutâneas,acompanhadas por comichão, dificuldade em respirar e algumas vezes febre, mas deve esperar-seresolução espontânea após interrupção do Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam. Foram relatados casosde sensibilidade à luz, angeite necrótica (vasculite, inflamação vascular superficial), distúrbiosrespiratórios (incluindo pneumonia e edema pulmonar) e reacções alérgicas generalizadas com
Hidroclorotiazida.

Edema Angioneurótico: em casos muito raros, ocorreu edema angioneurótico durante a terapêutica com
IECAs, incluindo o Ramipril. Se o edema envolver a laringe, a faringe e/ou a língua, o tratamento deveser interrompido e uma terapêutica apropriada deve ser imediatamente iniciada.
Sistema Cardiovascular: aumento do batimento cardíaco, extrasístoles, arritmias, angina; hipotensãosintomática que pode ocorrer após a dose inicial de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam ou após oaumento da posologia. Casos isolados de desmaios com perca de consciência foram observados sobtratamento com Ramipril.
Sistema Nervoso Central: tonturas, vertigens, dores de cabeça, boca seca, tremor, ansiedade,irritabilidade, depressão, perturbações do sono e agitação; perca que de memória, convulsões, neuropatia,parestesias (sensações anormais, como de queimadura, cócegas ou formigueiro) e visão amarela têm sidoassociadas com a Hidroclorotiazida.
Sistema Gastrointestinal: náuseas, vómitos, dor epigástrica (dor abdominal e diarreia podem ocorrer,mas estas reacções são frequentemente transitórias). Em casos muito raros, distúrbios do paladar foramobservados com o Ramipril. As tiazidas têm sido associadas a anorexia, prisão de ventre, icteríciacolestática intra-hepática (pode causar coloração amarelada da pele e olhos), pancreatite e inflamação deuma glândula salivar.
Sistema Renal: a função renal em doentes com perturbação renal e doentes pré-tratados com diuréticospode agravar-se com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam e levar a insuficiência renal aguda em casosisolados. Em casos isolados, foi descrita nefrite (inflamação dos rins) intersticial aguda em doentes aefectuar tratamento com Hidroclorotiazida.
Sistema Respiratório e ORL: tosse, falta de ar e hemorragia nasal.
Outros: fraqueza, apatia e impotência; cãibras musculares e dor torácica têm sido, em casos raros,associados ao Ramipril, assim como o zumbido que é um sintoma de hipotensão; anemia aplásica,anemia hemolítica, visão turva transitória e agravamento de miopia têm sido associadas à
Hidroclorotiazida.
Alterações de parâmetros laboratoriais: descidas ligeiras da Hemoglobina, hematócrito, plaquetas eleucócitos foram observadas, mas não foram associadas a sintomas clínicos. Ocorreram aumentos deenzimas hepáticas e/ou bilirrubina, mas não foi provada uma relação causal com o medicamento.
Variações no potássio sérico, sódio e cloro também foram observados. Ocorreram ainda aumento daconcentração de ureia e de glucose no sangue. Em doentes isolados foram observados aumentos ligeiros etransitórios dos níveis de ureia e creatinina, que na maioria dos casos não foram acompanhados porcomplicações renais.
As seguintes alterações dos níveis laboratoriais foram observadas durante a monoterapia com Ramipril e
Hidroclorotiazida, e podem também ocorrer com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam: elevações daglicosúria e de proteinúria (eliminação de glucose e proteínas na urina, respectivamente); muitoraramente, elevação do colesterol e triglicéridos séricos; aumento do cálcio sérico; desiquilíbrioelectrolítico.
A terapêutica com tiazidas pode acusar hiperuricémia e/ou gota em doentes predispostos.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. CONSERVAÇÃO DE Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Não conservar acima de 30ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Prazo de validade
Não utilize Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Este folheto foi revisto pela última vez

Categorias
Hidroclorotiazida Ureia

Ramipril + Hidroclorotiazida Leturdam 5 mg + 25 mg Comprimidos Ramipril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
3. Como tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam


Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 2,5 mg + 12,5 mg Comprimidos
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 5 mg + 25 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 2,5 mg + 12,5 mg Comprimidos
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 5 mg + 25 mg Comprimidos

Substância activa: Ramipril e Hidroclorotiazida
Outros ingredientes: Hipromelose, celulose microcristalina, amido pregelatinizado, hidrogenocarbonatode sódio, estearil fumarato de sódio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Solufarma – Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.
Rua do Tejo, 56 9ºA Esq.
2775-325 Parede
1. O QUE É Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam E PARA QUE É UTILIZADO
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pertence ao Grupo Farmacoterapêutico 3.4.2.1 Inibidores da
Enzima de Conversão da Angiotensina e apresenta-se na forma de comprimidos contendo 2,5 mg de
Ramipril e 12,5 mg de Hidroclorotiazida ou 5 mg de Ramipril e 25 mg de Hidroclorotiazida.

Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam 2,5 mg + 12,5 mg e 5 mg + 25 mg Comprimidos encontram-se disponíveis em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos.
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam é utilizado no tratamento de:
– Hipertensão arterial em doentes que não responderam adequadamente ao tratamento com um Inibidorda Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) ou um diurético administrado isoladamente.
Tal como todas as associações fixas, Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam não é indicado paraterapêutica inicial da hipertensão.

2. ANTES DE UTILIZAR Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Não utilize Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
– Se tiver alergia (hipersensibilidade) ao Ramipril, à Hidroclorotiazida ou a outro constituinte do

medicamento;
– Se tiver hipersensibilidade a outros derivados da sulfonamida;
– Se tiver história clínica de edema angioneurótico relacionado com o tratamento prévio com um
IECA ou doentes com angioedema hereditário ou idiopático;
– Se estiver grávida;
– Se estiver a amamentar;
– Se tiver insuficiência renal;
– Se tiver insuficiência hepática;
Tome especial cuidado com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
– Nos casos de hipotensão sintomática (baixa da pressão arterial);
– Se tiver sido submetido a uma cirurgia/anestesia;
– Se for diabético;
– Se fizer hemodiálise ou aférese das lipoproteínas;
– Se sofrer de reacções alérgicas como inchaço da cara, dos lábios e/ou garganta.
Utilizar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam com alimentos e bebidas:
Os comprimidos de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam podem ser administrados com os alimentos.
Gravidez e aleitamento
Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam apenas poderá ser utilizado durante a gravidez após uma avaliaçãocuidadosa do seu médico relativamente aos possíveis riscos e benefícios.
A administração de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam está contra-indicada durante o período dealeitamento, pois passa para o leite materno. Quer o Ramipril quer as tiazidas são detectados no leitematerno. Se o uso do medicamento for considerado essencial, a doente deve interromper o aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
O tratamento com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pode alterar a sua capacidade para conduzirveículos e utilizar máquinas. Podem ocorrer tonturas e fadiga, principalmente no início do tratamento ouquando a posologia é aumentada.
Não conduza nem utilize máquinas perigosas até ter a certeza que Ramipril + Hidroclorotizida Leturdamnão o afecta de forma adversa.
Tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
– A administração de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pode ficar potenciada com aadministração de outros medicamentos para baixar a tensão arterial;
– A administração simultânea com suplementos de potássio, agentes retentores de potássio, ousubstitutos do sal contendo potássio, particularmente em doentes com função renal perturbada, podelevar a um aumento significativo de potássio sérico;
– A excreção de lítio pode estar reduzida se for administrado ao mesmo tempo que o Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam. Deve monitorizar-se os níveis de lítio no sangue em doentes tratadoscom sais de lítio.
– A administração simultânea com diuréticos, outros agentes antihipertensivos, barbitúricos,fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos e vasodilatadores pode potenciar a resposta antihipertensiva
(aumento da pressão arterial) a Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam.
– Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento diurético pode ocorrer hipotensãosintomática após a dose inicial do medicamento, especialmente em doentes com depleção salina
(hiponatrémia) e/ou hipovolémia, como consequência do tratamento prévio com o diurético. Este
último deve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril + Hidroclorotizida

Leturdam; nos doentes em que não seja possível interromper o tratamento com o diurético, otratamento deverá iniciar-se com o ramipril na dose de 2,5 mg.
– A administração simultânea de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam com antidiabéticos orais einsulina pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia
(níveis baixos de glucose no sangue). Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência duranteas primeiras semanas de tratamento e/ou em doentes com insuficiência renal.
– A perda de potássio com tiazidas pode ser aumentada em doentes tratados simultaneamente comglucocorticóides ou laxantes. A diminuição de potássio no sangue induzida pela Hidroclorotiazidapode aumentar a tendência de glicosidos cardíacos a provocar extrassístoles prematuras; isto pode seranulado pelos efeitos retentores de potássio do Ramipril.
– A administração de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (p.ex. Ácido Acetilsalicílico,
Fenilbutazona, Indometacina) pode resultar na diminuição do efeito antihipertensor dos IECAs. Emdoentes tratados com AINEs e com disfunção renal ou com depleção de volume, a administraçãosimultânea de IECAs pode induzir a deterioração da função renal. Estes efeitos são maioritariamentereversíveis.
– A leucopenia pode ser agravada em doentes submetidos a tratamento com imunosupressores,agentes citostáticos, corticoesteróides sistémicos ou alopurinol.
– A absorção da Hidroclorotiazida é diminuída pela colestiramina pois os analgésicos que causamretenção sódica diminuem a acção natriurética da Hidroclorotiazida, enquanto que a
Hidroclorotiazida diminui as acções da adrenalina, dos antidiabéticos, dos agentes antigotosos e aexcreção da quinina.
– A acção de relaxantes musculares curarínicos pode ser intensificada e prolongada pela
Hidroclorotiazida. Este fármaco compete a nível renal com o transporte de penicilinas esulfonamidas.
– O aumento dos níveis circulantes de Potássio no sangue pode ser sinal de hiperparatiroidismo.
Neste caso, as tiazidas devem ser interrompidas antes de proceder a testes para a funçãoparatiroideia.
3. COMO UTILIZAR Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Tomar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Os comprimidos devem ser ingeridos com muito líquido. Pode ser administrado antes, durante ou após opequeno-almoço.
A duração do tratamento depende do seu médico assistente.
A dosagem deve ser adaptada às necessidades individuais do doente. A dose diária inicial recomendada éde um comprimido de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam sendo a pressão arterial, habitualmente,controlada com esta dosagem. Se a pressão arterial não responder adequadamente, a dose pode seraumentada, em intervalos de pelo menos três semanas, até um máximo de 10 mg de Ramipril / 50 mg de
Hidroclorotiazida, diariamente.

Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento diurético pode ocorrer hipotensãosintomática após a dose inicial do medicamento, especialmente em doentes com depleção salina
(hiponatrémia) e/ou hipovolémia, como consequência do tratamento prévio com o diurético. Este últimodeve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam; nosdoentes em que não seja possível interromper o tratamento com o diurético, o tratamento deverá iniciar-
se com o ramipril na dose de 2,5 mg.
Doentes com função renal perturbada
Doentes com depuração de creatinina entre 30 e 80 ml/min só devem ser tratados com Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam, após titulação dos componentes individuais para as doses apresentadas naassociação.

Doentes com perturbação mais grave da função renal devem ser avaliados individualmente para aadaptação do tratamento com tiazidas, uma vez que estas são ineficazes em caso de valores de depuraçãoda creatinina iguais ou inferiores a 30 ml/min.
Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento com diurético pode ocorrer hipotensãosintomática após a dose inicial do medicamento, especialmente em doentes com depleção salina
(hiponatrémia) e/ou hipovolémia, como consequência do tratamento prévio com um diurético. Este
último deve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril + Hidroclorotizida
Leturdam; nos doentes em que não seja possível interromper o tratamento com o diurético, o tratamentodeverá iniciar-se com o Ramipril na dose de 2,5 mg.
Crianças
A experiência clínica é limitada quanto ao uso de Ramipril + Hidroclorotiazida em crianças, pelo que estemedicamento não deve ser utilizado neste grupo de doentes.
Se tomar mais Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam do que deveria
Não existe qualquer informação específica acerca do tratamento da sobredosagem com Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam. O tratamento é sintomático e de suporte. O tratamento com Ramipril +
Hidroclorotizida Leturdam deve ser interrompido e o doente submetido a estreita vigilância médica. Asmedidas terapêuticas sugeridas incluem a indução de vómitos e/ou lavagem gástrica, se a ingestão forrecente, e a correcção da desidratação, do desequilíbrio electrolítico e da hipotensão através dosprocedimentos habituais.
Ramipril
A característica clínica mais provável da sobredosagem é a diminuição da pressão arterial, pelo que otratamento habitual é a perfusão endovenosa de solução salina isotónica.
Hidroclorotiazida
Os sinais e os sintomas mais frequentes são os que se encontram relacionados com a eliminação deelectrólitos (diminuição do potássio, do cloro e do sódio em circulação no sangue) e com a desidratação,resultantes de uma diurese excessiva. Se os digitálicos fizerem parte da medicação do doente, poderáhaver um agravamento das arritmias cardíacas devido à hipocaliémia.
Consulte imediatamente o seu médico ou farmacêutico, recorra ao hospital mais próximo ou consulte o
Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV). Telefone: 808 250 143.
Caso se tenha esquecido de utilizar Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Caso se tenha esquecido de uma dose, deverá tomar o comprimido o mais rapidamente possível,continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, se já estiver próxima a toma seguinte, épreferível não tomar o comprimido que foi esquecido e tomar o seguinte à hora prevista.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam pode ter efeitos secundários.
A maior parte dos efeitos secundários são mínimos e temporários, pois Ramipril + Hidroclorotizida
Leturdam é geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos, os efeitos colaterais foram normalmenteligeiros e transitórios, não havendo normalmente necessidade de interrupção da terapêutica. As reacçõesadversas fixaram-se no espectro já conhecido para o Ramipril e para a Hidroclorotiazida.
Alérgicos: podem ocorrer reacções de hipersensibilidade sob a forma de erupções cutâneas,acompanhadas por comichão, dificuldade em respirar e algumas vezes febre, mas deve esperar-seresolução espontânea após interrupção do Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam. Foram relatados casosde sensibilidade à luz, angeite necrótica (vasculite, inflamação vascular superficial), distúrbiosrespiratórios (incluindo pneumonia e edema pulmonar) e reacções alérgicas generalizadas com
Hidroclorotiazida.

Edema Angioneurótico: em casos muito raros, ocorreu edema angioneurótico durante a terapêutica com
IECAs, incluindo o Ramipril. Se o edema envolver a laringe, a faringe e/ou a língua, o tratamento deveser interrompido e uma terapêutica apropriada deve ser imediatamente iniciada.
Sistema Cardiovascular: aumento do batimento cardíaco, extrasístoles, arritmias, angina; hipotensãosintomática que pode ocorrer após a dose inicial de Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam ou após oaumento da posologia. Casos isolados de desmaios com perca de consciência foram observados sobtratamento com Ramipril.
Sistema Nervoso Central: tonturas, vertigens, dores de cabeça, boca seca, tremor, ansiedade,irritabilidade, depressão, perturbações do sono e agitação; perca que de memória, convulsões, neuropatia,parestesias (sensações anormais, como de queimadura, cócegas ou formigueiro) e visão amarela têm sidoassociadas com a Hidroclorotiazida.
Sistema Gastrointestinal: náuseas, vómitos, dor epigástrica (dor abdominal e diarreia podem ocorrer,mas estas reacções são frequentemente transitórias). Em casos muito raros, distúrbios do paladar foramobservados com o Ramipril. As tiazidas têm sido associadas a anorexia, prisão de ventre, icteríciacolestática intra-hepática (pode causar coloração amarelada da pele e olhos), pancreatite e inflamação deuma glândula salivar.
Sistema Renal: a função renal em doentes com perturbação renal e doentes pré-tratados com diuréticospode agravar-se com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam e levar a insuficiência renal aguda em casosisolados. Em casos isolados, foi descrita nefrite (inflamação dos rins) intersticial aguda em doentes aefectuar tratamento com Hidroclorotiazida.
Sistema Respiratório e ORL: tosse, falta de ar e hemorragia nasal.
Outros: fraqueza, apatia e impotência; cãibras musculares e dor torácica têm sido, em casos raros,associados ao Ramipril, assim como o zumbido que é um sintoma de hipotensão; anemia aplásica,anemia hemolítica, visão turva transitória e agravamento de miopia têm sido associadas à
Hidroclorotiazida.
Alterações de parâmetros laboratoriais: descidas ligeiras da Hemoglobina, hematócrito, plaquetas eleucócitos foram observadas, mas não foram associadas a sintomas clínicos. Ocorreram aumentos deenzimas hepáticas e/ou bilirrubina, mas não foi provada uma relação causal com o medicamento.
Variações no potássio sérico, sódio e cloro também foram observados. Ocorreram ainda aumento daconcentração de ureia e de glucose no sangue. Em doentes isolados foram observados aumentos ligeiros etransitórios dos níveis de ureia e creatinina, que na maioria dos casos não foram acompanhados porcomplicações renais.
As seguintes alterações dos níveis laboratoriais foram observadas durante a monoterapia com Ramipril e
Hidroclorotiazida, e podem também ocorrer com Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam: elevações daglicosúria e de proteinúria (eliminação de glucose e proteínas na urina, respectivamente); muitoraramente, elevação do colesterol e triglicéridos séricos; aumento do cálcio sérico; desiquilíbrioelectrolítico.
A terapêutica com tiazidas pode acusar hiperuricémia e/ou gota em doentes predispostos.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. CONSERVAÇÃO DE Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam
Não conservar acima de 30ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Prazo de validade
Não utilize Ramipril + Hidroclorotizida Leturdam após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

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Categorias
Cetirizina Cetoconazol

Cetirizina Generis 1 mg/ml Solução oral Cetirizina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cetirizina Generis e para que é utilizada.
2. Antes de tomar Cetirizina Generis
3. Como tomar Cetirizina Generis
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Cetirizina Generis
6. Outras informações


Cetirizina Generis 1 mg/ml Solução oral

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Cetirizina Generis E PARA QUE É UTILIZADA

A cetirizina é uma molécula que diminui os efeitos de uma reacção alérgica. Esta molécula,sendo um anti-histamínico de segunda geração, possui menor efeito sedativo que os anti-
histamínicos de primeira geração.

Classificação farmacoterapêutica
10.1.2 ? Anti-histamínicos H1 não sedativos.

Indicações terapêuticas
A Cetirizina Generis está indicada para todas as situações em que os outros anti-histamínicosestão indicados, em particular nas seguintes situações:
– Prevenção e tratamento sintomático da rinite alérgica sazonal ou perene (permanente);
– Prevenção e tratamento da conjuntivite alérgica (inflamação da mucosa ocular resultante deuma reacção alérgica);
– Prevenção e tratamento da asma polínica;
– Tratamento do prurido (sensação de comichão);
– Tratamento de fundo da urticária crónica (lesão cutânea caracterizada por erupção depápulas de cor rosa ou esbranquiçada, semelhante a picadas de urtiga, pruriginosas ou queprovocam uma sensação de queimadura).

2. ANTES DE TOMAR Cetirizina Generis

Não tome Cetirizina Generis
– Se tem hipersensibilidade (alergia) à cetirizina ou a qualquer componente destemedicamento;
– Se tem antecedentes de alergia à hidroxizina ou a qualquer derivado da piperazina;

– Doentes com insuficiência renal terminal, submetidos a diálise (Clcr < 10 ml/min).

Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose não devem tomar
Cetirizina Generis. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares,contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tome especial cuidado com Cetirizina Generis
– Se tem hábitos alcoólicos.

É recomendável não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Tomar Cetirizina Generis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Estudos realizados sobre a administração concomitante de cetirizina com cimetidina,cetoconazol, eritromicina, azitromicina, glipizide, diazepam e pseudoefedrina não revelaramevidências de interacções adversas. A administração de doses múltiplas de teofilina (400 mgpor dia) e de cetirizina resultou num pequeno decréscimo da depuração da cetirizina.

A administração de doses múltiplas de ritonavir (600 mg, duas vezes por dia) e cetirizina (10mg por dia), resultou num aumento de cerca de 40% da exposição à cetirizina, contudo, adisponibilidade de ritonavir não foi alterada.

A administração concomitante de cetirizina com um grupo de antibióticos denominadosmacrólidos, ou com cetoconazol, não resultou em alterações do electrocardiogramaclinicamente relevantes.

Tomar Cetirizina Generis com alimentos
Embora a velocidade de absorção seja diminuída, a extensão da absorção da cetirizina não éreduzida pela administração de alimentos.

Gravidez e Aleitamento
Se está grávida ou tenciona engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomarqualquer medicamento.
Evite a toma deste medicamento se estiver grávida.
Interrompa o tratamento se engravidar durante o mesmo e contacte o seu médico.

Não tome este medicamento se estiver a amamentar.

Este medicamento está contra-indicado em mulheres lactantes, dado que a cetirizina éexcretada no leite materno.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize máquinas até conhecer bem a sua susceptibilidade individual, porquea cetirizina pode interferir com as actividades que requerem alerta.
Deve ser tomado em consideração que as reacções a este medicamento variam de pessoapara pessoa: em estudos clínicos, foram reportados alguns casos de sonolência.
Se sentir sonolência tome cuidado ao desempenhar actividades que requeiram atenção.
Em doentes sensíveis, a utilização concomitante com álcool ou com outros depressores do
SNC, pode provocar uma redução adicional no estado de alerta e diminuição do rendimento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cetirizina Generis
Este medicamento contém na sua composição metilparabeno (E218) e propilparabeno (E216),pelo que podem ocorrer reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR Cetirizina Generis

Tome sempre Cetirizina Generis de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A Cetirizina Generis foi-lhe prescrita apenas para a sua situação actual; não o utilize paraoutros problemas (a menos que o faça por indicação do seu médico).

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Modo de administração e Posologia
Administrar por via oral.

A posologia deverá ser determinada pelo médico, embora se possa recomendar a seguinteposologia diária:

Adultos e crianças com mais de 6 anos:
Nos adultos dose diária recomendada é 10 mg (10ml) uma vez por dia. Nas crianças 5 mg
(5ml) duas vezes por dia ou 10 mg (10 ml) uma vez por dia.

Crianças dos 2 aos 6 anos:
A dose diária recomendada é 2,5 mg (2,5 ml) duas vezes por dia ou 5 mg (5 ml) uma vez pordia.

Idosos:
Não são necessários ajustes na dose desde que a função renal esteja normal.

Doentes com insuficiência renal
Neste grupo particular de doentes recomenda-se o ajuste na dose diária de acordo com o graude insuficiência renal.

Doentes com insuficiência hepática
Não são necessários ajustes na dose desde que a função renal esteja normal.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Cetirizina Generis édemasiado forte ou demasiado fraca.

Duração do tratamento
O seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Cetirizina Generis. Nãosuspenda o tratamento antes, uma vez que o tratamento poderá não ser eficaz.

Se tomar mais Cetirizina Generis do que deveria
Se tomar acidentalmente demasiada solução oral de cetirizina, ou se outra pessoa ou criançatomar o seu medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Os sintomas de uma sobredosagem significativa (com doses superiores a 5 vezes à dosediária recomendada) por cetirizina incluem confusão, diarreia, tonturas, fadiga, dor-de-cabeça,mal-estar, midríase (dilatação da pupila), prurido (sensação de comichão), agitação, sedação,sonolência, letargia (estado patológico de sono profundo), taquicardia (aceleração do ritmocardíaco), tremor e retenção urinária.

No caso de uma sobredosagem, recomenda-se tratamento sintomático ou de suporte. Deveconsiderar-se a lavagem gástrica em caso de ingestão recente.

A cetirizina não é removida eficazmente por diálise. Não existe antídoto específico.

Caso se tenha esquecido de tomar Cetirizina Generis

Tente tomar diariamente o medicamento conforme indicado pelo seu médico. No entanto, sese esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar e seguir o esquemaposológico normal. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Cetirizina Generis pode ter efeitos secundários em algumaspessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Os efeitos indesejáveis mais frequentemente observados incluem:

– Doenças do sangue: trombocitopénia (diminuição do número de determinadas célulassanguíneas),

– Coração: taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco),

– Afecções oculares: perturbações da acomodação e visão desfocada,

– Aparelho gastrointestinal: diarreia,

– Perturbações gerais e alterações no local de administração: astenia (diminuição das forças,enfraquecimento do estado geral), mal-estar, aumento de peso e edema (inchaço),

– Fadiga,

– Dor de cabeça e tonturas,

– Sistema imunitário: choque anafiláctico (conjunto de manifestações patológicas agudas) ehipersensibilidade (alergia),

– Sistema hepatobiliar: disfunção hepática (transaminases, fosfatase alcalina, y-GT e bilirrubinaelevadas),

Sistema nervoso central: convulsões, disgeusia (perturbação alterada e constante do sabordos alimentos), distúrbios do movimento, parestesia (sensação anormal de picadas,formigueiro, impressão de pele empergaminhada) e síncope (perda súbita e completa doconhecimento, geralmente breve, com estado de morte aparente),

– Perturbações psiquiátricas: agressividade, agitação, confusão, depressão, alucinação einsónia,

– Perturbações renais e urinárias: micção (urinar) difícil ou dolorosa e enurese (incontinênciaurinária),

– Tecidos cutâneo e subcutâneo: edema angioneurótico (inchaço bem delimitado, salienteespecialmente localizado na face e zonas genitais), prurido (sensação de comichão), erupçãoeritematosa (lesão de pele) e urticária (lesão cutânea caracterizada por erupção de pápulas decor rosa ou esbranquiçada, semelhante a picadas de urtiga, pruriginosas ou que provocamuma sensação de queimadura).

5. CONSERVAÇÃO DE Cetirizina Generis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC após abertura do frasco.
Não utilize Cetirizina Generis para além de 6 meses após a abertura do frasco.
Não utilize Cetirizina Generis após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e naembalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição do Cetirizina Generis
A substância activa deste medicamento é o dicloridrato de cetirizina. Cada ml de Cetirizina
Generis solução oral, contém 1 mg de cloridrato de cetirizina.

Os outros componentes são: metilparabeno (E218), propilparabeno (E216), solução de sorbitol
(E 420) a 70%, glicerol, citrato de sódio, propilenoglicol, glicirrizinato de monoamónio, aromade ananás de Singapura, aroma de laranja doce N.º1 e água purificada.

Qual o aspecto de Cetirizina Generis e conteúdo da embalagem
Cetirizina Generis 1 mg/ml Solução oral, apresenta-se em frasco de vidro âmbar contendo 150ml de solução oral.

Medicamento Sujeito a Receita Médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710-444 Sintra

Fabricante
Cipla Ltd (Mediorals Laboratories Pvt, Ltd)
J-4/2, Addl, MIDC,
Satara 415 004,
Maharashtra
Índia

Cipla Goa
Plot No. L/139-146, Verna Industrial Estate,
Verna Salcette, Goa
India

Este folheto informativo foi aprovado em

Categorias
Digoxina Metotrexato

Manitol 20% Viaflo Manitol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Manitol 20% Viaflo e para que é utilizado
2.Antes de tomar Manitol 20% Viaflo
3.Como tomar Manitol 20% Viaflo
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Manitol 20% Viaflo
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Manitol 20% Viaflo , 200mg/ml, Solução para Perfusão

A Substância activa é o manitol
Os outros ingredientes são água para preparações injectáveis

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Baxter Médico Farmacêutica Lda.
Sintra Business Park,
Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 10
2710-089 Sintra

Pode ser fabricado em:
Baxter Healthcare Ltd.
Caxton Way, Thetford, Norfolk, IP24 3SE
PL 00116/0368
Reino Unido

Baxter Healthcare S.A.
Monnen Road, Castlebar, County Mayo,
Irlanda

Baxter S.A.
Boulevard René Branquart, 80,
I7860 Lessines
Bélgica

Bieffe Medital Sabinanigo
Ctra de Biescas-Senegué
22666 Sabinanigo (Huesca)
Espanha

1.O QUE É MANITOL 20% VIAFLO E PARA QUE É UTILIZADO

Manitol 20% Viaflo apresenta-se na forma de solução para perfusão contendo 200 g/L de

manitol, sendo uma solução límpida e incolor para administração intravenosa.

Manitol 20% Viaflo encontra-se disponível em embalagens de polietileno / poliamida /polipropileno de 50 sacos de 100ml, 30 sacos de 250ml, 20 sacos de 500ml e 10 sacos de
1000ml.

Nem todas as unidades poderão estar comercializadas.

Manitol 20% Viaflo está indicado para utilização quando é necessário remover excesso defluido de partes do seu corpo, e/ou é necessário aumentar a produção de urina, nas seguintessituações:
Aumentar a produção de urina quando os rins não estão a funcionar adequadamente, ou quandoexiste um risco de poderem falhar.
Reduzir o excesso de fluido e pressão dentro do crânio. Este efeito pode ser procurado, porexemplo, após uma lesão na cabeça ou antes de uma cirurgia.
Reduzir a pressão no olho Este efeito pode ser procurado durante uma cirurgia, ou duranteataques de glaucoma.
Remover certas substâncias do corpo em casos de envenenamento. O manitol origina aeliminação rápida de algumas substâncias do corpo pela urina.

2.ANTES DE UTILIZAR MANITOL 20% Viaflo

Não UTILIZE Manitol 20% Viaflo:

Não deve utilizar Manitol 20% Viaflo se:
O seu sangue já apresentar uma elevada osmolaridade, isto é, se já origina a saída de fluido dostecidos corporais para o sangue. O manitol aumenta ainda mais a osmolaridade do sangue.
Estiver altamente desidratado.
Apresentar falha estabelecida de produção de urina.
Apresentar insuficiência cardíaca grave.
Sofrer de congestão pulmonar grave ou se tiver fluido nos pulmões.
Sofrer de hemorragia activa dentro do crânio, com excepção de operação ao crânio.
Sofrer de perturbações da barreira hematoencefálica.
Se for alérgico ao manitol.

O seu médico vai determinar que nenhuma das condições acima descritas se aplica a si, antes doinício do tratamento.

Tome especial cuidado com Manitol 20% Viaflo:

Nas seguintes situações Manitol 20% Viaflo vai-lhe ser administrado com cuidado especial,necessitando provavelmente de testes adicionais, de modo a ser determinado se estemedicamento é adequado para si antes e/ou durante o tratamento:

Se apresenta uma lesão grave da função renal.
Se apresentar doença renal, ou se estiver a receber medicamentos que podem ser tóxicos para osseus rins.
Como o manitol origina um aumento do volume sanguíneo, o qual pode originar umainsuficiência cardíaca súbita, é necessário uma cuidadosa monitorização da função cardíaca.

Se já apresentar níveis baixos de sódio no sangue, Manitol 20% Viaflo pode aumentar oproblema. O equilíbrio de fluido e sais no sangue, o volume urinário, a pressão sanguíneadevem ser monitorizados.
Se existir qualquer possibilidade de ficar desidratado ou de ter um volume sanguíneo baixo,pois o Manitol 20% Viaflo pode agravar estas condições e/ou torná-las mais difícil de detectar.
Se a produção de urina diminui durante o tratamento com Manitol 20% Viaflo, pois o manitolpode acumular-se no corpo, em vez de ser removido na urina. Se a redução de urina estárelacionada com a degradação da função renal, o tratamento com manitol deve serdescontinuado.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Manitol 20% Viaflo só deve ser utilizado durante a gravidez e aleitamento se o seu médico oconsiderar indispensável.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não é provável que o tratamento com Manitol 20% Viaflo afecte a capacidade de conduçãoe/ou utilização de máquinas.

Tomar Manitol 20% Viaflo com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Se está a utilizar outros diuréticos estes podem aumentar os efeitos do manitol, podendo a dosede manitol ter de ser ajustada.
O seu médico pode decidir não administrar o Manitol 20% Viaflo, ou monitorizá-locuidadosamente durante o tratamento, se estiver a receber os seguintes medicamentos:

Ciclosporina
Lítio
Aminoglicosidos
Medicamentos bloqueadores despolarizantes neuromusculares
Anticoagulantes orais
Digoxina
Metotrexato

3.COMO UTILIZAR MANITOL 20% Viaflo

O Manitol 20% Viaflo deve ser administrado sempre de acordo com as instruções do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose que lhe vai ser administrada vai normalmente encontrar-se entre 250 a 1000 ml de
Manitol 20% Viaflo durante 24 horas.

Se lhe é administrado Manitol 20% Viaflo para aumentar a produção de urina quando os seusrins não estão a funcionar adequadamente, vai inicialmente tomar cerca de 1 ml de solução porkg de peso corporal como dose teste, por perfusão numa veia durante 3 a 5 minutos. O seumédico vai então monitorizá-lo, para verificar se produz uma quantidade adequada de urina, emresposta à dose teste. Se a resposta ao primeiro teste não for adequada, pode-lhe ser

administrada outra dose teste. Se a resposta ainda assim não for adequada, o tratamento commanitol não vai ser continuado.

Se lhe é administrado Manitol 20% Viaflo para reduzir a pressão no crânio ou olho, vai-lhe seradministrado 7,5 a 10 ml por kg de peso corporal durante 30 a 60 minutos. Se vai ser operado, adose vai ser administrada 1 a 1,5 horas antes da operação.
Se lhe é administrado Manitol 20% Viaflo para ajudar a remover substâncias do seu corpo porenvenenamento, o seu médico vai ajustar a dose, de modo a manter um fluxo de urinaadequado.
Para crianças, a dose teste é de 1ml/kg de peso corporal (pc), e a dose de tratamento de varia de
2,5 a 7,5ml/kg de pc. A dose nos idosos é normalmente a mesma que para os adultos, embora oseu médico leve em consideração a possibilidade da função renal estar reduzida.
A sua perfusão vai-lhe ser administrada através de um tubo de plástico numa veia central ounuma veia periférica de grande calibre, utilizando equipamento estéril (conhecido comolágrima).

Se tomar mais Manitol 20% Viaflo do que deveria

Em caso de sobredosagem, o tratamento com manitol deve ser imediatamente descontinuado. Aperfusão prolongada ou rápida desta solução pode originar uma sobrecarga de fluido e umaelevada acidez no sangue. Os sintomas iniciais podem incluir cefaleias, náuseas e tremores semfebre. Os sintomas de uma sobredosagem mais significativa podem incluir confusão, letargia,convulsões, estupor e coma. Com a monitorização dos equilíbrios de fluidos e sal, a sobre-
perfusão e as suas consequências são pouco prováveis.

Caso se tenha esquecido de tomar Manitol 20% Viaflo
Não se aplica.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Manitol 20% VIAFLO pode ter efeitos secundários.

Foram associados, muito raramente, casos de insuficiência renal aguda e insuficiência cardíacacongestiva, a perfusões de manitol. Um conjunto de sinais e sintomas pode ser associado a estascondições, contudo o médico e pessoal de enfermagem vai monitorizá-lo cuidadosamente parao aparecimento de qualquer sinal, tomando as medidas necessárias apropriadas.

Informe o pessoal de enfermagem ou o seu médico, caso sinta qualquer dos sinais / sintomasseguintes:
Erupções cutâneas,
Inchaço das mãos, pés, anca, face, lábios, boca ou garganta,
Dificuldade em engolir ou respirar.

Pode estar a desenvolver uma reacção alérgica ao manitol. Este efeito adversos grave é muitoraro.

Se são necessárias doses elevadas de manitol, este pode penetrar no cérebro e originar umaumento da pressão cerebral.

Podem ocorrer outros efeitos secundários:
Congestão ou fluido nos pulmões (pode experimentar falta de ar),
Pressão arterial elevada (pode não ter sintomas, embora esteja aumentada durante a leitura),
Incapacidade de urinar, embora a bexiga esteja cheia,
Convulsões,
Inchaço,
Alterações na forma de bater do coração, como por exemplo, sentir o seu batimento acelerado,
Tonturas,
Febre,
Dor de peito,
Produção de elevado volume de urina,
Turvação da visão,
Tremores,
Desidratação,
Sede,
Enjoos,
Rinite (inflamação das vias nasais),
Cãibras.

São efeitos secundários mais comuns associados a perfusões de manitol as perturbações dosequilíbrios de fluidos e electrolíticos no corpo, bem como a diminuição na pressão arterial. Opessoal de enfermagem e o médico vão monitorizá-lo para controlar estes efeitos.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oupessoal de enfermagem.

5.CONSERVAÇÃO DE MANITOL 20% Viaflo

Existe um prazo de validade impresso na embalagem exterior (saco).
Este medicamento não lhe vai ser administrado se esta data já estiver ultrapassada, ou se asolução não estiver límpida, livre de partículas visíveis, ou se a unidade estiver alterada dealguma forma.
O medicamento não vai ser removido do saco até que esteja pronto para ser utilizado.
A embalagem interior mantém a esterilidade do medicamento
Qualquer porção não utilizada deve ser eliminada.
Sacos parcialmente utilizados não devem ser re-ligados.

Não refrigerar e não congelar.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6.Outras Informações

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização deintrodução no mercado.

Este folheto foi revisto pela última vez em

Categorias
alopurinol Quinapril

Quinapril Teva Quinapril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Quinapril Teva e para que é utilizado
2. Antes de tomar Quinapril Teva
3. Como tomar Quinapril Teva
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Quinapril Teva
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Quinapril Teva 5 mg Comprimido revestido por película
Quinapril Teva 20 mg Comprimido revestido por película
Quinapril Teva 40 mg Comprimido revestido por película
Quinapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Quinapril Teva E PARA QUE É UTILIZADO

O Quinapril Teva pertence ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentos anti-
hipertensores, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (3.4.2.1).
O quinapril é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), que diminuia pressão arterial.
A angiotensina II é um potente vasoconstritor que está envolvido na função e nocontrolo vascular através de vários mecanismos, incluindo a estimulação da secreção dealdosterona pelo córtex supra-renal.
O quinapril inibe a actividade da ECA, diminuindo assim a actividade vasopressora e asecreção de aldosterona diminuindo a pressão sanguínea.
O Quinapril Teva é utilizado no tratamento de:
Hipertensão essencial (pressão sanguínea elevada);
Insuficiência cardíaca congestiva (diminuição do funcionamento do coração parasatisfazer as necessidades do organismo).

2. ANTES DE TOMAR Quinapril Teva

Não tome Quinapril Teva:

– se tem alergia ao quinapril, a qualquer outro componente do Quinapril Teva ou aoutros inibidores da ECA;se tem história clínica de angioedema (inflamação na pele e tecidos do corpo emembranas) relacionado com um tratamento anterior com medicamentos com o mesmomodo de acção (IECAs);se tem edema (inchaço) angioneurótico hereditário ou idiopático;se está no segundo ou terceiro trimestre de gravidez (também deve evitar o quinaprildurante o primeiro trimestre de gravidez).

Tome especial cuidado com Quinapril Teva:
Em doentes hipovolémicos, por exemplo em resultado de tratamento com diuréticos,restrição dietética de sal, diálise, diarreia ou vómitos ou doentes com insuficiênciacardíaca com ou sem insuficiência renal pode ocorrer hipotensão;
Em doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do volume de ejecção doventrículo esquerdo o quinapril deve ser administrado com precaução;
Em doentes com insuficiência da função renal incluindo estenose da artéria renal a doseinicial de quinapril deve ser ajustada em função da gravidade da situação;
Em doentes hipertensos com estenose unilateral ou bilateral da artéria renal podemocorrer aumentos reversíveis de alguns parâmetros de avaliação da função renal, peloque se recomenda a monitorização desta nas primeiras semanas de tratamento;
Em doentes sujeitos a transplante renal não se recomenda a utilização de quinapril;
Em doentes em hemodiálise com membranas de alto fluxo recomenda-se precauçãopois estão mais sujeitos a reacções anafilácticas;
Os doentes sujeitos a aférese de lipoproteínas de baixa densidade com sulfato dedextrano também estão mais sensíveis a reacções anafilácticas;
Os doentes em tratamento de dessensibilização por veneno de hymenoptera podem estarsujeitos a reacções anafilácticas envolvendo risco de vida, pelo que se deve suspendertemporariamente o tratamento com quinapril antes de cada dessensibilização;
Angioedema pode ocorrer em doentes tratados com quinapril. Se ocorrer estridorlaríngeo (pode ser fatal), ou angioedema da face, extremidades, lábios, língua ou glote,o tratamento deve ser imediatamente descontinuado e o doente tratado de acordo comos cuidados médicos adequados e cuidadosamente observado até ao desaparecimento doedema. Existe uma maior incidência de angioedema nos doentes de raça negra;
Em doentes com insuficiência hepática podem ocorrer aumentos de alguns parâmetrosda função hepática, devendo interromper o tratamento e obter acompanhamentomédico;
Neutropenia/agranulocitose pode ocorrer, pelo que se recomenda o controlo dosglóbulos brancos em doentes com doença vascular do colagénio, terapêuticaimonossupressora, tratamento com alopurinol ou procainamida e/ou doença renal.
O efeito do quinapril pode ser inferior nos doentes de raça negra do que nos da raça nãonegra;
Pode ocorrer tosse não produtiva e persistente durante o tratamento com quinapril masque desaparece com a interrupção do mesmo;
Em doentes sujeitos a grandes cirurgias ou durante a anestesia pode ocorrer hipotensão;

Em doentes com insuficiência renal, diabetes mellitus ou que utilizamconcomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ousubstitutos do sal contendo potássio, ou medicamentos que estão associados ao aumentode potássio sérico (ex. heparina) pode ocorrer aumento dos níveis de potássio nosangue;
Em doentes diabéticos sujeitos a tratamento com anti-diabéticos orais ou insulina, oquinapril pode aumentar a sensibilidade à insulina podendo ocorrer hipoglicemia;recomenda-se controlo rigoroso da glicemia durante o primeiro mês de tratamento;
Em doentes com hiperaldosteronismo primário não se recomenda a administração deinibidores da ECA, incluindo o quinapril.
Informe o seu médico se pensa que está grávida (ou pode vir a estar). O quinapril não érecomendado no início da gravidez e não deve ser tomado se estiver grávida de mais de
3 meses, uma vez que pode provocar danos graves no seu bebé (ver secção gravidez)

Ao tomar Quinapril Teva com alimentos e bebidas:
O quinapril pode ser tomado antes, durante ou após as refeições, porque a absorção doquinapril não é afectada pela presença de alimentos.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico caso esteja grávida ou a planear engravidar.
Informe o seu médico se pensa que está grávida (ou pode vir a estar). O seu médico iráaconselhar a interrupção do quinapril antes de ficar grávida ou assim que souber queestá grávida e irá aconselhar outro medicamento alternativo. O quinapril não érecomendado no início da gravidez e não deve ser tomado se estiver grávida de mais de
3 meses, uma vez que pode provocar danos graves no seu bebé.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se está a amamentar ou vai começar a amamentar. Não érecomendado a utilização de quinapril durante o aleitamento de recém nascidos
(primeiras semanas após o parto), especialmente crianças prematuras.
No caso de bebés mais velhos seu médico deve informar sobre os benefícios e riscos detomar quinapril durante o aleitamento, comparativamente a outros tratamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
O quinapril pode causar tonturas e fadiga, especialmente no início do tratamento. Osdoentes que estão a tomar quinapril devem ter a certeza que não são afectados antes deconduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Quinapril Teva:
Não aplicável.

Ao tomar Quinapril Teva com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O quinapril pode ter efeitos quando tomado com os seguintes medicamentos:
Tetraciclinas: devido à presença de carbonato de magnésio como ingrediente nacomposição do Quinapril Teva, a administração concomitante com tetraciclina reduz aabsorção desta, pelo que se recomenda que seja evitada a administração concomitantecom tetraciclina;
Combinação com diuréticos: pode ocorrer uma redução excessiva da pressão arterialapós o início do tratamento com quinapril;
Agentes promotores de potássio sérico: aumento dos níveis de potássio sérico, pelo quese recomenda precaução na sua utilização conjunta e monitorização dos níveis séricosde potássio;
Cirurgia/Anestesia: recomenda-se precaução na administração de quinapril e de agentesanestésicos em caso de grande cirurgia ou de anestesia, devido à potencial ocorrência dehipotensão (pode ser corrigida por aumento da volemia);
Lítio: o lisinopril pode diminuir a eliminação do lítio levando a sintomas de toxicidadepor lítio;
AINEs (anti-inflamatórios não esteróides), incluindo ácido acetilsalicílico ? 3 g/dia:podem diminuir o efeito do quinapril;
Alopurinol, citostáticos e agentes imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: a administração concomitante com quinapril pode conduzir a um riscoaumentado de leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue);
Álcool, barbitúricos, narcóticos, antidepressivos tricíclicos ou neurolépticos: podeocorrer potenciação da hipotensão ortostática;
Outros fármacos anti-hipertensivos (Bloqueadores ??, metildopa e diuréticos): podemaumentar o efeito hipotensivo do quinapril;
Simpaticomiméticos: podem reduzir o efeito anti-hipertensivo do quinapril;
Anti-ácidos: a biodisponibilidade dos comprimidos de quinapril pode diminuir;
Antidiabéticos orais e insulina: pode ocorrer potenciação do efeito hipoglicemiante comocorrência de hipoglicemia; recomenda-se o ajuste da dose dos antidiabéticos orais einsulina.
Trimetoprim: pode ocorrer hipercalemia grave durante o tratamento concomitante deinibidores da ECA com trimetoprim.

3. COMO TOMAR Quinapril Teva

Tomar Quinapril Teva sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Modo de administração
Administração oral.
O Quinapril Teva pode ser administrado com ou sem alimentos.

Adultos
Hipertensão
Monoterapia:

Dose inicial recomendada: 10 mg uma vez por dia.
Dose de manutenção: 20 a 40 mg/dia administrada em dose única ou dividida em duasdoses, a posologia pode ser ajustada em função da resposta clínica (duplicando a dose,permitindo 3 a 4 semanas para o ajuste da dose).
Para a maioria dos doentes o controlo a longo prazo mantém-se no regime de dose
única diária.
Dose máxima de manutenção: 40 mg/dia, no entanto, doentes foram tratados com dosesaté 80 mg/dia.
Diuréticos concomitantes:
Se possível, o diurético deve ser interrompido 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêuticacom quinapril.
Dose inicial recomendada: 2,5 mg de quinapril em doentes sujeitos a tratamento comdiuréticos.
Ajuste de posologia: a dose de quinapril pode ser ajustada (permitindo o tempoadequado para o ajuste de dose) para a resposta óptima.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Dose inicial recomendada: 2,5 mg em toma única de modo a vigiar de perto os doentes,devido a hipotensão sintomática.
Ajuste de posologia: até 40 mg/dia administrada em 1 ou 2 doses em terapêuticaconcomitante com diuréticos e/ou glicosídeos cardíacos (permitindo 2 a 3 semanas parao ajuste da dose).
Normalmente os doentes são mantidos eficazmente com doses de 10-20 mg/dia comterapêutica concomitante.
Dose máxima recomendada: 40 mg/dia não deve ser excedida.
Idosos (> 65 anos)
Recomenda-se uma dose inicial para hipertensão essencial de 2,5 mg, seguida detitulação até resposta óptima.
Insuficiência Renal

As seguintes doses iniciais são recomendadas:

Depuração da
Dose diária máxima
creatinina
inicial recomendada
(ml/min)
> 60
10 mg
30 ? 60
5 mg
10 ? 30
2,5 mg
< 10
Experiênciainsuficiente
Crianças e adolescentes
A administração de Quinapril Teva não está recomendada uma vez que não foiestabelecida a segurança e eficácia em crianças.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Quinapril Teva 5mg é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Quinapril Teva do que deveria:
Se tomar uma dose superior à recomendada contacte o seu médico ou farmacêutico.
Sintomas: hipotensão grave, choque, entorpecimento,, diminuição da frequênciacardíaca, alterações electrolíticas e falência renal.
Tratamento: aplicação de medidas para prevenir a absorção (lavagem gástrica,administração de adsorventes e sulfato de sódio até 30 minutos após a ingestão) eaumentar a eliminação. Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em posiçãode choque e devem ser administrados rapidamente suplementos de sais e de volume.
Deve ser considerado o tratamento com angiotensina II. Bradicardia ou extensasreacções vagais podem ser tratadas com a administração de atropina. A utilização de um
?pace-maker? deve ser considerada.
A hemodiálise e a diálise peritoneal têm poucos efeitos sobre a eliminação do quinaprile do quinaprilato.

Caso se tenha esquecido de tomar Quinapril Teva:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Quinapril Teva pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis mais frequentes são: dores de cabeça, fadiga, hipotensão,tonturas, tosse, náusea, diarreia e vómitos.
Outros efeitos indesejáveis menos frequentes são: digestão difícil, dor abdominal, bocaou garganta seca, acumulação de gás nos intestinos, infecção do tracto respiratóriosuperior, sinusite, faringite, formigueiro, sonolência, perturbações do sono, nervosismo,hipotensão postural, palpitações, dor torácica, assistolia, angina de peito, diminuiçãodos glóbulos brancos, comichão, eritema, erupção cutânea infecciosa, dermatiteexfoliativa, aumento da transpiração, urticária, impotência, fraqueza, vertigem, inchaçodas extremidades, face, lábios, língua, farínge, glote e/ou larínge.
Também pode ocorrer disfunção renal, angioedema, hipotensão hipercaliemia,neutropenia e granulocitose (ver Tome especial cuidado com Quinapril Teva).
Laboratório: Podem ocorrer aumentos dos níveis de ureia e creatinina no sangue.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Quinapril Teva 5 mg

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.
Não utilize Quinapril Teva após o prazo de validade impresso na embalagem, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Quinapril Teva

A substância activa é quinapril (como cloridrato de quinapril). Cada comprimidocontém 5mg, 20mg ou 40 mg de quinapril.
Os outros componentes: núcleo do comprimido: carbonato de magnésio pesado,hidrogenofosfato de cálcio anidro (E341), gelatina, crospovidona Tipo A e estearato demagnésio; revestimento: hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 6000 emacrogol 400. Os comprimidos de Quinapril Teva 40 mg também contém óxido deferro amarelo (E172)

Qual o aspecto de Quinapril Teva e conteúdo da embalagem
5 mg: comprimidos revestidos brancos, ovais com gravação 5 num lado e uma ranhuraem ambos os lados. Os comprimidos podem ser divididos em metades iguais.
20 mg: comprimidos revestidos brancos, ovais com gravação 20 num lado e umaranhura no outro. A ranhura destina-se unicamente a facilitar a sua divisão, de modo aajudar a deglutição, e não para a divisão em doses iguais.
40 mg: comprimidos revestidos amarelos, ovais com gravação 40 num lado e umaranhura no outro. A ranhura destina-se unicamente a facilitar a sua divisão, de modo aajudar a deglutição, e não para a divisão em doses iguais.

5 mg: Os comprimidos encontram-se acondicionados em blister
Poliamida/PVC/Alumínio ? Alumínio, em embalagens de 14, 28, 28 (calendário), 30,
50, 50 (embalagem hospitalar), 56, 100 e 300 (10 x 30) comprimidos.
20 mg: Os comprimidos encontram-se acondicionados em blister
Poliamida/PVC/Alumínio ? Alumínio: embalagens de 14, 28, 28 (calendário), 30, 50,
50 (embalagem hospitalar), 56, 100 e 300 (10 x 30) comprimidos.
40 mg: Os comprimidos encontram-se acondicionados em blister
Poliamida/PVC/Alumínio ? Alumínio: embalagens de 28, 28 (calendário), 30, 50, 50
(embalagem hospitalar), 56, 100 e 300 (10 x 30) comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Teva Pharma – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3
2740-264 Porto Salvo
Tel: +351 214 235 910

Fax: +351 214 235 919

Fabricante:

Teva UK Ltd, Eastbourne, Reino Unido
Teva Pharmaceutical Works Private Limited Company, Debrecen, Hungria
Pharmachemie B.V., Haarlem, Holanda

Este folheto foi revisto em

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Cloreto de sódio di-hidratado

Physioneal 40 Glucose 2,27% p/v/ 22,7 mg/ml Clear-Flex Electrólitos + Glucose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é PHYSIONEAL 40 e para que é utilizado
2. Antes de utilizar PHYSIONEAL 40
3. Como utilizar PHYSIONEAL 40
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar PHYSIONEAL 40
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

PHYSIONEAL 40 Glucose a 1,36% p/v / 13,6 mg/ml CLEAR-FLEX, Solução para Diálise
Peritoneal
PHYSIONEAL 40 Glucose a 2,27% p/v / 22,7 mg/ml CLEAR-FLEX, Solução para Diálise
Peritoneal
PHYSIONEAL 40 Glucose a 3,86% p/v / 38,6 mg/ml CLEAR-FLEX, Solução para Diálise
Peritoneal

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico.

Neste folheto:

1. O QUE É PHYSIONEAL 40 E PARA QUE É UTILIZADO

PHYSIONEAL 40 é uma solução para diálise peritoneal. Remove a água e desperdícios dosangue. Também corrige níveis anormais dos diferentes componentes do sangue.

PHYSIONEAL 40 pode ser-lhe receitado se tem:insuficiência renal permanente ou temporária;grave retenção de água;graves distúrbios na acidez ou alcalinidade (pH) e nos níveis de sais no sangue;determinados tipos de intoxicação por fármacos para os quais nenhum outro tratamento estádisponível.

A solução PHYSIONEAL 40 tem uma acidez (pH) semelhante à do sangue. Assim, poderá serparticularmente útil se sentir desconforto ou dor no fluxo de entrada com outras soluções para
Diálise Peritoneal mais ácidas.

2. ANTES DE UTILIZAR PHYSIONEAL 40

O seu médico deve supervisionar a primeira vez que utilizar este medicamento.

NÃO utilize PHYSIONEAL 40
Por vezes o tratamento com PHYSIONEAL 40 em recipiente CLEAR-FLEX não é recomendado:crianças com necessidade de volumes de enchimento inferiores a 1600 ml.

Tome especial cuidado com PHYSIONEAL 40

Antes de utilizar deve:
– Primeiro, misturar o conteúdo dos dois compartimentos abrindo o selo longo:
– Depois, abrir o selo curto.
Tome especial cuidado:
Se tem um nível alto de bicarbonato no sangue.
Se tem níveis elevados de hormona paratiroideia no sangue, devido à sua doença renal.
Se tem problemas graves que afectem a integridade da parede ou cavidade abdominal.
Se tem dificuldades respiratórias graves.
Se sofre de malnutrição ou de alterações severas do metabolismo das gorduras.
Se é diabético e estiver a utilizar esta solução pela primeira vez. Pode ter de ajustar a sua dose deinsulina.

O médico irá medir o nível de acidez (pH), balanço electrolítico e desperdícios no seu sangue. Eleirá assegurar que estes níveis estão correctos e que são monitorizados cuidadosamente durante otratamento.
O utilizador, possivelmente em conjunto com o médico, deve manter um registo do equilíbriohídrico e do peso corporal.

Utilizar com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Se tomar outros medicamentos, o seu médico pode ter de aumentar a respectiva dose. Isto deve-seao facto de o tratamento por diálise peritoneal aumentar a eliminação de determinadosmedicamentos.
Se utilizar medicamentos para o coração, conhecidos como glicósidos cardíacos (por ex.digoxina), pode necessitar de suplementos de potássio e de cálcio. O seu médico irá monitorizá-lode perto durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar, informe o seu médico. Ele irá decidir se o tratamento é ou nãoadequado para si.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de PHYSIONEAL 40 sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas são nulosou desprezíveis.

3. COMO UTILIZAR PHYSIONEAL 40

PHYSIONEAL 40 deve ser administrado na cavidade peritoneal. Não se destina a utilizaçãointravenosa.

Utilize sempre PHYSIONEAL 40 exactamente segundo as instruções da equipa médicaespecializada em diálise peritoneal. Se tiver dúvidas, fale com eles.

Se o saco estiver danificado, rejeite-o.

Quanto e com que frequência
O seu médico irá receitar-lhe a dosagem apropriada de glucose e o número de sacos que deveutilizar por dia.

Se parar de utilizar PHYSIONEAL 40
Não interrompa a diálise peritoneal sem o consentimento do seu médico. Se parar o tratamento,pode haver consequências com risco de vida.

Modo de administração
Antes de utilizar:
Aquecer o saco a 37ºC. Utilizar a placa de aquecimento concebida especialmente para este fim.
Nunca submergir em água. Nunca utilizar um forno de microondas para aquecer o saco.
Após a remoção da sobrebolsa, verificar se os selos entre os compartimentos não estão abertos.
Caso um dos selos esteja aberto, mesmo que apenas parcialmente, eliminar o saco.
Verificar se a solução está transparente. Não utilizar o saco se não estiver transparente.
Misturar completamente o conteúdo dos dois compartimentos, abrindo primeiro o selo longo edepois o curto.
Utilizar cada saco apenas uma vez. Eliminar qualquer solução restante.
A solução deve ser perfundida até 24 horas após a mistura.
Utilize técnica asséptica durante toda a administração da solução, conforme lhe foi ensinado.

Compatibilidade com outros medicamentos
O seu médico pode receitar outros medicamentos injectáveis a adicionar directamente ao saco de
PHYSIONEAL 40. Nesse caso, adicione o fármaco através do local de aditivação localizado nocompartimento maior, antes de abrir o selo longo. Utilize o produto imediatamente após adicionaro medicamento. Se tem dúvidas, fale com o seu médico.

Se utilizar mais sacos de PHYSIONEAL 40 do que deveria em 24 horas
Contacte imediatamente o seu médico. Ele irá aconselhá-lo sobre o que fazer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, PHYSIONEAL 40 pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se experimentar algum dos efeitos secundários mencionados abaixo, contacte imediatamente oseu médico ou o centro de diálise peritoneal:
Hipertensão (tensão arterial superior ao normal),
Pernas e tornozelos inchados, olhos inchados, respiração ofegante e dor torácica (hipervolemia),
Dor abdominal,
Arrepios (tremores, sintomas gripais).
Estas são todas reacções adversas graves. Pode necessitar de cuidados médicos urgentes.

Contacte, assim que possível, o seu médico ou o centro de diálise peritoneal se experimentar oseguinte:

Efeitos secundários frequentes (ente 1% e 10%) em doentes a utilizar PHYSIONEAL 40:
Modificação das análises ao sangue:
Aumento do açúcar (hiperglicemia)
Aumento do cálcio (hipercalcemia)

Diminuição do potássio (hipocalemia), que pode levar a fraqueza muscular, fasciculaçõesmusculares ou ritmo cardíaco anormalaumento do bicarbonato (alcalose)

Se perfundir solução não misturada (o selo maior entre os dois compartimentos não ter sidoaberto), pode sentir dor abdominal. Drene a solução imediatamente, use um novo saco misturadoe informe o seu médico de imediato.
Se não perfundir a solução não misturada, os seus níveis sanguíneos de sais e químicos irãoaumentar, o que provocará efeitos indesejáveis, tais como, confusão, sonolência e batimentocardíaco irregular.

Outros efeitos secundários relacionados com o procedimento de diálise peritoneal ou comuns atodas as soluções de diálise peritoneal:
Diminuição na remoção do fluido da diálise.
Fraqueza, desmaios, fatiga ou cefaleias.
Solução turva drenada do peritoneu, dores de estômago.
Hemorragia peritoneal, pus, inchaço ou dores no local de saída do cateter, bloqueio de cateter.
Náusea, vómitos, perda de apetite, obstipação.
Distensão, dores nos ombros, hérnia da cavidade abdominal (nódulo na virilha).
Modificação das análises ao sangue:
Redução do cálcio (hipocalcemia), o que pode levar a cãibras musculares
Acidose láctica
Nível do dióxido de carbono aumentado.

Se detectar qualquer efeito secundário não listado neste folheto, contacte o seu médico ou ocentro de diálise peritoneal imediatamente.

5. COMO CONSERVAR PHYSIONEAL 40

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar a temperatura inferior a 4°C.
Não utilize PHYSIONEAL 40 após o prazo de validade. A data está escrita no rótulo daembalagem e no saco após, a abreviatura Exp. e o símbolo . O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Elimine PHYSIONEAL 40 conforme lhe foi ensinado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Este folheto não contém toda a informação sobre este medicamento. Caso tenha dúvidas, fale como seu médico.

Qual a composição de PHYSIONEAL 40

As substâncias activas na solução para diálise peritoneal misturada são:
1,36%
2,27%
3,86%
Glucose mono-hidratada (g/l)
15,0
25,0
42,5

equivalente a glucose anídrica (g/l)
13,6
22,7
38,6
Cloreto de sódio (g/l)
5,38
Cloreto de cálcio di-hidratado (g/l)
0,184
Cloreto de magnésio hexa-hidratado (g/l)
0,051
Bicarbonato de sódio (g/l)
2,10
Solução de (S)-lactato de sódio(g/l)
1,68

Os outros componentes são: água para preparações injectáveis, hidróxido de sódio e ácidoclorídrico.

A composição em mmol/l na solução misturada é:
1,36%
2,27%
3,86%
Glucose anídrica (mmol/l)
75,5
126
214
Sódio (mmol/l)
132
Cálcio (mmol/l)
1,25
Magnésio (mmol/l)
0,25
Cloretos (mmol/l)
95
Bicarbonato (mmol/l)
25
Lactato (mmol/l)
15

Qual o aspecto de PHYSIONEAL 40 e conteúdo da embalagem
O PHYSIONEAL 40 é embalado num saco não-PVC, com dois compartimentos. Os doiscompartimentos encontram-se separados por um selo. Só pode perfundir PHYSIONEAL 40depois de as soluções de ambos os compartimentos estarem totalmente misturadas. Apenasdepois, abra o selo curto.
Cada saco está envolvido numa sobrebolsa e é entregue numa caixa de cartão.

Número de
Volume
Configuração do produto
Tipo de conector(es)
unidades por caixa
1,5 l
5 / 6
Saco simples (APD)
luer
1,5 l
5 / 6
Saco duplo (CAPD)
luer/ lineo
2,0 l
4 / 5
Saco simples (APD)
luer
2,0 l
4 / 5
Saco duplo (CAPD)
luer / lineo
2,5 l
3/4
Saco simples (APD)
luer
2,5 l
3/4
Saco duplo (CAPD)
luer / lineo
3,0 l
3
Saco simples (APD)
luer
3,0 l
3
Saco duplo (CAPD)
luer / lineo
4,5 l
2
Saco simples (APD)
luer
Saco simples (APD)
luer / luer e Sistema DPA
Homechoice com conector luer
5 l
2
ou lineo

O conector Lineo contém iodo.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Baxter Médico Farmacêutica, Lda.
Sintra Business Park
Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 10
2710-089 Sintra – Portugal

Fabricantes

Baxter Healthcare S.A.
Bieffe Medital S.p.A.
Moneen Road
Via Nuova Provinciale
Castlebar
23034 Grosotto
County Mayo – Irlanda
Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Baxter e Physioneal são marcas comerciais da Baxter International Inc.

Categorias
Cloreto de sódio di-hidratado

Physioneal 40 Glucose 3,86% p/v/ 38,6 mg/ml Clear-Flex Electrólitos + Glucose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é PHYSIONEAL 40 e para que é utilizado
2. Antes de utilizar PHYSIONEAL 40
3. Como utilizar PHYSIONEAL 40
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar PHYSIONEAL 40
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

PHYSIONEAL 40 Glucose a 1,36% p/v / 13,6 mg/ml CLEAR-FLEX, Solução para Diálise
Peritoneal
PHYSIONEAL 40 Glucose a 2,27% p/v / 22,7 mg/ml CLEAR-FLEX, Solução para Diálise
Peritoneal
PHYSIONEAL 40 Glucose a 3,86% p/v / 38,6 mg/ml CLEAR-FLEX, Solução para Diálise
Peritoneal

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico.

Neste folheto:

1. O QUE É PHYSIONEAL 40 E PARA QUE É UTILIZADO

PHYSIONEAL 40 é uma solução para diálise peritoneal. Remove a água e desperdícios dosangue. Também corrige níveis anormais dos diferentes componentes do sangue.

PHYSIONEAL 40 pode ser-lhe receitado se tem:insuficiência renal permanente ou temporária;grave retenção de água;graves distúrbios na acidez ou alcalinidade (pH) e nos níveis de sais no sangue;determinados tipos de intoxicação por fármacos para os quais nenhum outro tratamento estádisponível.

A solução PHYSIONEAL 40 tem uma acidez (pH) semelhante à do sangue. Assim, poderá serparticularmente útil se sentir desconforto ou dor no fluxo de entrada com outras soluções para
Diálise Peritoneal mais ácidas.

2. ANTES DE UTILIZAR PHYSIONEAL 40

O seu médico deve supervisionar a primeira vez que utilizar este medicamento.

NÃO utilize PHYSIONEAL 40
Por vezes o tratamento com PHYSIONEAL 40 em recipiente CLEAR-FLEX não é recomendado:crianças com necessidade de volumes de enchimento inferiores a 1600 ml.

Tome especial cuidado com PHYSIONEAL 40

Antes de utilizar deve:
– Primeiro, misturar o conteúdo dos dois compartimentos abrindo o selo longo:
– Depois, abrir o selo curto.
Tome especial cuidado:
Se tem um nível alto de bicarbonato no sangue.
Se tem níveis elevados de hormona paratiroideia no sangue, devido à sua doença renal.
Se tem problemas graves que afectem a integridade da parede ou cavidade abdominal.
Se tem dificuldades respiratórias graves.
Se sofre de malnutrição ou de alterações severas do metabolismo das gorduras.
Se é diabético e estiver a utilizar esta solução pela primeira vez. Pode ter de ajustar a sua dose deinsulina.

O médico irá medir o nível de acidez (pH), balanço electrolítico e desperdícios no seu sangue. Eleirá assegurar que estes níveis estão correctos e que são monitorizados cuidadosamente durante otratamento.
O utilizador, possivelmente em conjunto com o médico, deve manter um registo do equilíbriohídrico e do peso corporal.

Utilizar com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Se tomar outros medicamentos, o seu médico pode ter de aumentar a respectiva dose. Isto deve-seao facto de o tratamento por diálise peritoneal aumentar a eliminação de determinadosmedicamentos.
Se utilizar medicamentos para o coração, conhecidos como glicósidos cardíacos (por ex.digoxina), pode necessitar de suplementos de potássio e de cálcio. O seu médico irá monitorizá-lode perto durante o tratamento.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar, informe o seu médico. Ele irá decidir se o tratamento é ou nãoadequado para si.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de PHYSIONEAL 40 sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas são nulosou desprezíveis.

3. COMO UTILIZAR PHYSIONEAL 40

PHYSIONEAL 40 deve ser administrado na cavidade peritoneal. Não se destina a utilizaçãointravenosa.

Utilize sempre PHYSIONEAL 40 exactamente segundo as instruções da equipa médicaespecializada em diálise peritoneal. Se tiver dúvidas, fale com eles.

Se o saco estiver danificado, rejeite-o.

Quanto e com que frequência
O seu médico irá receitar-lhe a dosagem apropriada de glucose e o número de sacos que deveutilizar por dia.

Se parar de utilizar PHYSIONEAL 40
Não interrompa a diálise peritoneal sem o consentimento do seu médico. Se parar o tratamento,pode haver consequências com risco de vida.

Modo de administração
Antes de utilizar:
Aquecer o saco a 37ºC. Utilizar a placa de aquecimento concebida especialmente para este fim.
Nunca submergir em água. Nunca utilizar um forno de microondas para aquecer o saco.
Após a remoção da sobrebolsa, verificar se os selos entre os compartimentos não estão abertos.
Caso um dos selos esteja aberto, mesmo que apenas parcialmente, eliminar o saco.
Verificar se a solução está transparente. Não utilizar o saco se não estiver transparente.
Misturar completamente o conteúdo dos dois compartimentos, abrindo primeiro o selo longo edepois o curto.
Utilizar cada saco apenas uma vez. Eliminar qualquer solução restante.
A solução deve ser perfundida até 24 horas após a mistura.
Utilize técnica asséptica durante toda a administração da solução, conforme lhe foi ensinado.

Compatibilidade com outros medicamentos
O seu médico pode receitar outros medicamentos injectáveis a adicionar directamente ao saco de
PHYSIONEAL 40. Nesse caso, adicione o fármaco através do local de aditivação localizado nocompartimento maior, antes de abrir o selo longo. Utilize o produto imediatamente após adicionaro medicamento. Se tem dúvidas, fale com o seu médico.

Se utilizar mais sacos de PHYSIONEAL 40 do que deveria em 24 horas
Contacte imediatamente o seu médico. Ele irá aconselhá-lo sobre o que fazer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, PHYSIONEAL 40 pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se experimentar algum dos efeitos secundários mencionados abaixo, contacte imediatamente oseu médico ou o centro de diálise peritoneal:
Hipertensão (tensão arterial superior ao normal),
Pernas e tornozelos inchados, olhos inchados, respiração ofegante e dor torácica (hipervolemia),
Dor abdominal,
Arrepios (tremores, sintomas gripais).
Estas são todas reacções adversas graves. Pode necessitar de cuidados médicos urgentes.

Contacte, assim que possível, o seu médico ou o centro de diálise peritoneal se experimentar oseguinte:

Efeitos secundários frequentes (ente 1% e 10%) em doentes a utilizar PHYSIONEAL 40:
Modificação das análises ao sangue:
Aumento do açúcar (hiperglicemia)
Aumento do cálcio (hipercalcemia)

Diminuição do potássio (hipocalemia), que pode levar a fraqueza muscular, fasciculaçõesmusculares ou ritmo cardíaco anormalaumento do bicarbonato (alcalose)

Se perfundir solução não misturada (o selo maior entre os dois compartimentos não ter sidoaberto), pode sentir dor abdominal. Drene a solução imediatamente, use um novo saco misturadoe informe o seu médico de imediato.
Se não perfundir a solução não misturada, os seus níveis sanguíneos de sais e químicos irãoaumentar, o que provocará efeitos indesejáveis, tais como, confusão, sonolência e batimentocardíaco irregular.

Outros efeitos secundários relacionados com o procedimento de diálise peritoneal ou comuns atodas as soluções de diálise peritoneal:
Diminuição na remoção do fluido da diálise.
Fraqueza, desmaios, fatiga ou cefaleias.
Solução turva drenada do peritoneu, dores de estômago.
Hemorragia peritoneal, pus, inchaço ou dores no local de saída do cateter, bloqueio de cateter.
Náusea, vómitos, perda de apetite, obstipação.
Distensão, dores nos ombros, hérnia da cavidade abdominal (nódulo na virilha).
Modificação das análises ao sangue:
Redução do cálcio (hipocalcemia), o que pode levar a cãibras musculares
Acidose láctica
Nível do dióxido de carbono aumentado.

Se detectar qualquer efeito secundário não listado neste folheto, contacte o seu médico ou ocentro de diálise peritoneal imediatamente.

5. COMO CONSERVAR PHYSIONEAL 40

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar a temperatura inferior a 4°C.
Não utilize PHYSIONEAL 40 após o prazo de validade. A data está escrita no rótulo daembalagem e no saco após, a abreviatura Exp. e o símbolo . O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Elimine PHYSIONEAL 40 conforme lhe foi ensinado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Este folheto não contém toda a informação sobre este medicamento. Caso tenha dúvidas, fale como seu médico.

Qual a composição de PHYSIONEAL 40

As substâncias activas na solução para diálise peritoneal misturada são:
1,36%
2,27%
3,86%
Glucose mono-hidratada (g/l)
15,0
25,0
42,5

equivalente a glucose anídrica (g/l)
13,6
22,7
38,6
Cloreto de sódio (g/l)
5,38
Cloreto de cálcio di-hidratado (g/l)
0,184
Cloreto de magnésio hexa-hidratado (g/l)
0,051
Bicarbonato de sódio (g/l)
2,10
Solução de (S)-lactato de sódio(g/l)
1,68

Os outros componentes são: água para preparações injectáveis, hidróxido de sódio e ácidoclorídrico.

A composição em mmol/l na solução misturada é:
1,36%
2,27%
3,86%
Glucose anídrica (mmol/l)
75,5
126
214
Sódio (mmol/l)
132
Cálcio (mmol/l)
1,25
Magnésio (mmol/l)
0,25
Cloretos (mmol/l)
95
Bicarbonato (mmol/l)
25
Lactato (mmol/l)
15

Qual o aspecto de PHYSIONEAL 40 e conteúdo da embalagem
O PHYSIONEAL 40 é embalado num saco não-PVC, com dois compartimentos. Os doiscompartimentos encontram-se separados por um selo. Só pode perfundir PHYSIONEAL 40depois de as soluções de ambos os compartimentos estarem totalmente misturadas. Apenasdepois, abra o selo curto.
Cada saco está envolvido numa sobrebolsa e é entregue numa caixa de cartão.

Número de
Volume
Configuração do produto
Tipo de conector(es)
unidades por caixa
1,5 l
5 / 6
Saco simples (APD)
luer
1,5 l
5 / 6
Saco duplo (CAPD)
luer/ lineo
2,0 l
4 / 5
Saco simples (APD)
luer
2,0 l
4 / 5
Saco duplo (CAPD)
luer / lineo
2,5 l
3/4
Saco simples (APD)
luer
2,5 l
3/4
Saco duplo (CAPD)
luer / lineo
3,0 l
3
Saco simples (APD)
luer
3,0 l
3
Saco duplo (CAPD)
luer / lineo
4,5 l
2
Saco simples (APD)
luer
Saco simples (APD)
luer / luer e Sistema DPA
Homechoice com conector luer
5 l
2
ou lineo

O conector Lineo contém iodo.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Baxter Médico Farmacêutica, Lda.
Sintra Business Park
Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 10
2710-089 Sintra – Portugal

Fabricantes

Baxter Healthcare S.A.
Bieffe Medital S.p.A.
Moneen Road
Via Nuova Provinciale
Castlebar
23034 Grosotto
County Mayo – Irlanda
Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Baxter e Physioneal são marcas comerciais da Baxter International Inc.