Neste folheto:
1. O que é Lasix/Lasix Retard e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Lasix/Lasix Retard
3. Como utilizar Lasix/Lasix Retard
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lasix/Lasix Retard
6. Outras informações
Lasix
Lasix, comprimidos, 40 mg
Lasix Retard, cápsulas de libertação prolongada, 60 mg
Furosemida
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
1. O QUE É LASIX/LASIX RETARD E PARA QUE É UTILIZADO
Indicações terapêuticas:
- Tratamento de edemas de origem cardíaca;
- Tratamento de edemas de origem hepática;
- Tratamento de edemas de origem renal (em caso de sindroma nefrótico, é essencial o tratamento da enfermidade base).
- Hipertensão arterial.
2. ANTES DE UTILIZAR LASIX/LASIX RETARD
Não utilize Lasix/Lasix Retard
Se sofre de insuficiência renal com ausência de urina que não respondem à furosemida Se sofre de coma hepático e pré-coma associado a encefalopatia hepática. Se sofre de hipocalémia grave, hiponatrémia grave, hipovolémia com ou sem hipotensão ou desidratação.
Se tem hipersensibilidade às sulfonamidas (ex.: antibióticossulfonamídicos ou sulfonilureias) e/ou à furosemida, ou a qualquer dos excipientes do Lasix.
Durante a gravidez, Lasix só deve ser utilizado quando absolutamente indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal.
Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. Em tais casos, a doente deve suspender o aleitamento.
Nas crianças, nem na insuficiência renal crónica, devido a ser uma forma de libertação prolongada, o que não permite obter as concentrações plasmáticas de furosemida necessárias à sua eficácia.
Tome especial cuidado com Lasix/Lasix Retard
É necessária monitorização cuidadosa dos doentes em caso de:
- obstrução parcial do débito urinário em que o débito urinário deverá ser assegurado. No caso de doentes com obstrucção parcial do débito urinário (por exemplo doentes com alterações do esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estenose da uretra), o aumento da produção de urina poderá provocar ou agravar as queixas. Consequentemente, estes doentes necessitam de uma monitorização cuidadosa -especialmente durante os estadios iniciais do tratamento.
- Hipotensão ou de risco particular de baixa pronunciada da tensão arterial
- Diabetes mellitus manifesta ou latente
- Alterações na glicemia e testes de tolerância
- Gota e hiperuricémia
- Doença hepática (síndrome hepatorenal, cirrose e ascite);
- Hipoproteinémia
- Gota e hiperuricémia
- Ototoxicidade
- Utilização de altas doses
- Utilização na doença renal grave e progressiva
- Utilização com sorbitol
- Utilização no lúpus eritematoso
- Utilização de medicamentos que prolongam o intervalo QT
Monitorização regular do sódio, potássio e creatinina séricos é geralmente recomendada durante a terapêutica com furosemida, particularmente em doentes com alto risco de desenvolverem desequilíbrios electrolíticos ou em caso de perdas de fluído significativas (p.ex., devido a vómitos ou diarreia). Hipovolémia ou desidratação assim como qualquer perturbação do equilíbrio electrolítico ou ácido básico devem ser corrigidos.
Ao utilizar Lasix/Lasix Retard com outros medicamentos
– Hidrato de cloral
Em casos isolados a administração intravenosa da furosemida num espaço de 24 horas após a administração de hidrato de cloral pode levar à ocorrência de rubor, hipersudorese, ansiedade, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia. Consequentemente, a utilização concomitante de furosemida e hidrato de cloral não é recomendada.
– Medicamentos antihipertensivos
O efeito hipotensor de certos medicamentos antihipertensores (diuréticos ou outros fármacos com efeito de baixar a pressão arterial) pode ser incrementados com a utilização concomitante da furosemida.
– Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA’s) e Antagonistas da Angiotensina 2
Os efeitos hipotensores e/ou renais são potenciados pela hipovolemia, pelo que, segundo os casos, se torna necessário diminuir a dose ou interromper a administração de furosemida, durante os três dias que antecedem o início do tratamento ou em alternativa iniciar a administração concomitante de um IECA em doses reduzidas.
Os doentes a quem sejam administrados diuréticos podem sofrer hipotensão acentuada e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente aquando da administração concomitante pela primeira vez, ou pela primeira vez em doses elevadas de um IECA ou de um antagonista do receptor da angiotensina II.
– Tiazidas
Como resultado da interacção entre a furosemida e as tiazidas ocorre um efeito sinérgico da diurese.
– Medicamentos antidiabéticos
Pode ocorrer um decréscimo na tolerância à glucose, uma vez que a furosemida pode diminuir a acção deste tipo de medicamentos.
– Metformina
Os níveis sanguíneos de metformina podem ser aumentados pela furosemida. Inversamente a metformina pode causar uma diminuição nas concentrações da furosemida.
– Colestiramina e colestipol
Este tipo de fármacos pode reduzir a biodisponibilidade da furosemida.
– Glicosídeos cardíacos (ex.: digoxina)
No tratamento simultâneo com glicosidos cardíacos deve ter-se em atenção que o défice de potássio induzido pela administração da furosemida pode aumentar a sensibilidade do miocárdio ao digitálico, pelo que os níveis de potássio devem ser monitorizados.
– Fibratos
Os níveis séricos de furosemida e de derivados do ácido fíbrico (como por exemplo o clofibrato e o fenofibrato) podem estar aumentados durante a administração concomitante (particularmente em caso de hipoalbuminemia). Deve monitorizar-se o aumento do seu efeito/toxicidade.
– Anti-inflamatórios não esteróides
Os anti-inflamatórios não esteróides (por exemplo a indometacina e o ácido acetilsalicílico) podem diminuir a acção da furosemida, com a consequente redução do seu efeito diurético, natriurético e anti-hipertensor, e provocar insuficiência renal na presença da hipovolémia.
– Fármacos ototóxicos (ex.: aminoglicosidos, cis-platina)
A furosemida pode intensificar o efeito ototóxico de certos fármacos como por exemplo da cisplatina ou de antibióticos aminoglicosídeos como por exemplo a kanamicina, gentamicina e tobramicina, em particular no caso de doentes com disfunção renal. Uma vez que poderão ocorrer danos irreversíveis, este tipo de medicamentos devem apenas ser utilizados concomitantemente com a furosemida se existirem razões clínicas de peso que o justifiquem.
– Fármacos nefrotóxicos (ex: polimixinas, aminoglicosidos, cisplatina)
A furosemida pode intensificar o efeito nefrotóxico de certos medicamentos, como por exemplo de certos antibióticos como a cefaloridina, cefaloxina, as polimixinas e os aminoglicosidos.
Antibióticos como cefalosporinas – pode ocorrer dano renal em doentes a receberem tratamento com a firosemida e doses elevadas de certas cefalosporinas.
A hipocalemia provocada em associação com quinolonas pode potenciar o prolongamento do intervalo QT.
Existe um risco de efeito citotóxico no caso de administração concomitante de cisplatina e furosemida. Para além disso, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada se a furosemida não for administrada em doses baixas (por exemplo 40 mg em doentes com função renal normal) e com um equilíbrio hídrico positivo, quando utilizada para alcançar a diurese forçada durante o tratamento com cisplatina.
– Fármacos que sofrem secreção tubular significativa
A probenecida, o metotrexato e outros medicamentos que, tal como a furosemida sofrem secreção tubular renal significativa podem reduzir o efeito da furosemida.
– Bloqueadores ganglionares e bloqueadores adrenérgicos periféricos
Os efeitos destes agentes podem ser incrementados pela administração concomitante com a furosemida.
– Fenobarbital e fenitoína
Estes fármacos podem reduzir a resposta diurética à furosemida
– Salicilatos
Doses elevadas de salicilatos administradas concomitantemente com a furosemida podem aumentar a predisposição para a toxicidade salicílica devido a uma excreção renal diminuída ou a uma função renal alterada.
– Succinilcolina
A succinilcolina pode ver a sua acção potenciada pela furosemida.
– Sucralfato
Este fármco pode limitar a absorção da furosemida, verificando-se uma diminuição significativa dos seus efeitos. A administração oral deve ser efectuada com um espaço de duas horas entre os fármacos em questão.
– Tubocurarina
O efeito de relaxante muscular esquelético destes agentes pode ser atenuado pela furosemida
– Lítio
A excreção do lítio é reduzida pela furosemida, levando a um aumento do efeito cardiotóxico e neurotóxico do lítio. Consequentemente é recomendável que os níveis de lítio sejam monitorizados cuidadosamente em doentes a receber tratamento com esta associação.
– Glucocorticóides
Na associação com glucocorticóides deve considerar-se a hipopotassémia por estas substâncias e o seu agravamento quando do abuso de laxantes. Dado as alterações da audição poderem ser irreversíveis a combinação só deve usar-se no caso de indicação vital.
– Teofilina
Os efeitos da teofilina ou de relaxantes musculares do tipo curare podem ficar aumentados.
Ao utilizar Lasix/Lasix Retard com alimentos e bebidas
Este medicamento pode causar perdas de potássio; o seu médico assistente poderá recomendar suplementos de potássio, ou recomendar alimentos ricos em potássio, especialmente citrinos. Idealmente Lasix deve ser administrado de estômago vazio, contudo pode ser administrado com comida ou leite em caso de distúrbios gastrointestinais. Não deve ser administrada conjuntamente com soluções acídicas. Deve limitar-se a administração de alcaçuz natural.
Gravidez e aleitamento
De manhã, engolir o medicamento com líquido e com o estômago vazio A furosemida – substância activa de Lasix atravessa a barreira placentária. Durante a gravidez, Lasix só deve ser utilizado quando absolutamente indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal. O tratamento com Lasix durante a gravidez requer a monitorização do crescimento fetal.
Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. Em tais casos, a doente deve suspender o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Os doentes reagem individualmente ao tratamento com furosemida, podendo ser afectada a capacidade de condução automóvel e de manejo de máquinas. Este risco é maior no início do tratamento, nas mudanças de medicamento e com a ingestão de álcool.
Informações importantes sobre alguns componentes de Lasix/Lasix Retard Lasix
Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Lasix Retard
Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
3. COMO UTILIZAR LASIX/LASIX RETARD
Se não houver indicação médica em contrário recomenda-se, como posologia média inicial, 20 mg (V2 comprimido) a 80 mg (2 comprimidos) por dia e 20 mg (V2 comprimido) a 40 mg (1 comprimido) como dose de manutenção; nas crianças, 2 mg/Kg até ao máximo de 6 mg/Kg de peso de furosemida, não ultrapassando 40 mg por dia.
Lasix retard: 1-2 cápsulas por dia (60 a 120 mg), de preferência de manhã A utilização da dose máxima depende da reacção individual. Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
De manhã, engolir o medicamento com líquido e com o estômago vazio, salvo indicação médica em contrário.
Nos idosos: Via oral ou i.v.: dose inicial de 20 mg/dia, aumentando de forma gradual até à resposta desejada.
Recomendações de dosagem particulares
A dosagem para adultos, é geralmente, baseada nas seguintes orientações: Edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva crónica.
A dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diariamente. Esta dose poderá ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta. É recomendável que a dose diária seja administrada em duas ou três doses individualizadas.
Edema associado a insuficiência renal crónica
A resposta natriurética à furosemida depende de inúmeros factores, incluindo da gravidade da insuficiência renal e do equilíbrio de sódio, e, consequentemente o efeito de uma dose não pode ser previsto de uma forma precisa. Em doentes com insuficiência renal crónica, a dose deve ser titulada cuidadosamente de forma a que a drenagem do edema seja gradual. No caso de adultos, isto significa que a dose pode conduzir a uma perda de aproximadamente 2 kg de peso corporal (aproximadamente 280 mmol Na+) por dia.
A dose oral inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg por dia. Em caso de necessidade a dosagem pode ser adequada de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em duas doses individualizadas.
Em doentes dialisados, a dose oral usual de manutenção é de 250 mg a 1500 mg diários.
No caso de tratamento intravenoso, a dose de furosemida pode ser determinada começando com uma perfusão intravenosa contínua de 0,1 mg por minuto, aumentando depois gradualmente a taxa a cada meia hora de acordo com a resposta.
Manutenção da excreção de fluído no caso de insuficiência renal aguda
A hipovolémia, hipotensão e desequilíbrios electrolíticos e ácido-base terão de ser corrigidos antes de iniciar o tratamento com furosemida. É recomendável que a transferência da via de administração intravenosa para a via oral seja efectuada o mais rapidamente que possível.
Edema associado à síndrome nefrótico
A dose inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg administrados diariamente. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário, de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas.
Hipertensão
A furosemida pode ser utilizada em monoterapia ou em conjunto com outros agentes antihipertensores..
A dose de manutenção habitual é de 20 mg a 40 mg diários. Em caso de hipertensão associada a insuficiência renal crónica, poderá ser necessária uma dose superior.
Edema associado a doença hepática
A furosemida é utilizada para complementar o tratamento com antagonistas de aldosterona nos casos em que o tratamento com estes agentes em monoterapia não é suficiente. De forma a evitar complicações, tais como a intolerância ortostática ou desiquilíbrios electrolíticos ou ácido-base, a dose deve ser titulada cuidadosamente para que a perda inicial de líquido seja gradual. No caso de adultos, tal significa a dose que conduz a uma perda aproximada de 0,5 kg de peso corporal por dia.
A dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diários. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta obtida. Esta dose diária pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas. No caso de o tratamento intravenoso ser absolutamente necessário, a dose unitária inicial é de 20 mg a 40 mg.
Se utiliza mais Lasix/Lasix Retard do que deveria
Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e ou intoxicação, nomeadamente sintomas, medidas de urgência e antídotos
O quadro clínico na sobredosagem aguda ou crónica depende primeiramente da extensão e consequências da perde de electrólitos e de fluidos (ex.: hipovolemia, desidratação, hemo-concentração, arritmia cardíaca – incluindo bloqueio A-V e fibrilhação ventricular).
a)Sintomas
– Diurese excessiva com o consequente perigo de desidratação e, em caso de administração prolongada, hipocalémia. A perda rápida de água e electrólitos pode levar a um estado delirante, hipotensão (e progressão para choque), insuficiência renal aguda, trombose, paralesia flácida, apatia e confusão.
b)Tratamento
– Substituição de líquidos e correcção do equilíbrio electrolítico; monitorização das funções metabólicas e, nos doentes com disúria, manter o fluxo urinário.
Caso se tenha esquecido de utilizar Lasix/Lasix Retard
Tomar a dose seguinte assim que se lembrar. Nunca duplicar a dose para compensar a dose omitida.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Lasix/Lasix Retard pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Tal como acontece com outros diuréticos, poderão ocorrer certos efeitos indesejáveis, tais como:
Doenças do metabolismo e da nutrição
- Aumento da excreção do sódio e do cloro e consequentemente de água.
- Aumento da excreção de outros electrólitos (em particular do potássio, cálcio e magnésio).
- Alterações electrolíticas sintomáticas e alcalose metabólica.
- Desidratação e hipovolémia, especialmente nos doentes idosos.
- Aumentos transitórios dos níveis séricos de creatinina e ureia.
- Aumento dos níveis séricos de colesterol e triglicéridos.
- Aumento dos níveis séricos de ácido úrico e crises de gota.
- Diminuição da tolerância à glucose; uma diabetes mellitus latente poderá vir a manifestar-se.
Vasculopatias
- Hipotensão, incluindo hipotensão ortostática.
- Tendência para a ocorrência de tromboses.
- Vasculite.
Doenças renais e urinárias
- Retenção aguda da urina em doentes com obstrução parcial do débito urinário.
- Nefrite intersticial.
- Nefrocalcinose/nefrolitíase em prematuros.
- Doenças gastrointestinais
- Náuseas, vómitos, diarreia.
- Pancreatite aguda.
Afecções hepato-biliares
- Colestase intra-hepática, aumento das transaminases hepáticas.
Afecções do ouvido e do labirinto
- Afecções da audição e tinnitus, apesar de normalmente se tratar de uma situação transitória, particularmente no caso de doentes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo em caso de síndrome nefrótico) e/ou quando a furosemida intravenosa foi administrada de forma demasiado rápida.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
- Prurido, urticária, outras erupções cutâneas ou lesões bulhosas, eritema multiforme, penfigóide bulhosa, dermatite exfoliativa, púrpura, fotossensibilidade.
Doenças do sistema imunitário
- Reacções anafilácticas ou anafilactóides graves (por exemplo, com ocorrência de choque).
Doenças do sistema nervoso
- Parestesia.
- Encefalopatia hepática em doentes com insuficiência hepatocelular. Doenças do sangue e do sistema linfático
- Trombocitopenia.
- Leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica.
- Eosinofilia.
- Hemoconcentração.
Afecções congénitas, familiares e genéticas
- Aumento do risco de persistência do canal arterial identificável quando a furosemida é administrada a prematuros no decorrer das primeiras semanas de vida.
Perturbações gerais e alterações no local de administração
- Após a administração de furosemida por injecção intramuscular, poderão ocorrer reacções locais, como por exemplo, dor.
- Febre.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR LASIX/LASIX RETARD
– Lasix:
Não conservar acima de 25°C.
– Lasix retard (cápsulas):
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Lasix/Lasix Retard após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Lasix/Lasix Retard A substância activa é :
– 1 comprimido de Lasix contém 40 mg de furosemida.
– 1 cápsula de Lasix retard contém 60 mg de furosemida, numa forma galénica de libertação prolongada.
Os outros componentes são:
– Lasix comprimidos:
Amido de milho, lactose mono-hidratada, talco, silica coloidal anidra, amido de milho pré-gelificado e estearato de magnésio.
– Lasix retard (cápsulas):
Pellets: Polividona 25000, Talco, Shellac, Ácido esteárico, Óxido de alumínio hidratado, Sacarose, Amido de milho, sacarose;
Cápsulas de gelatina:
parte superior- óxido amarelo de ferro, carmin indigo (E172), dióxido de titânio (E 171) e gelatina;
parte inferior – óxido amarelo de ferro, dióxido de titânio (E 171) e gelatina.
Qual o aspecto de Lasix/Lasix Retard e conteúdo da embalagem
Lasix: embalagens com 10, 20, 30 e 60 comprimidos contendo cada um 40 mg de furosemida.
Lasix retard: embalagens com 30 ou 60 cápsulas contendo cada uma 60 mg de furosemida numaforma galénica de libertação prolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos,S.A. Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7, 3°Andar 2740-244 Porto Salvo
Clintex – Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Comandante Carvalho Araújo, EN 374 -Sete Casas Loures Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-11-2008.