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Ceftriaxona

Rocephin bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rocephin e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Rocephin
3. Como utilizar Rocephin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rocephin
6. Outras informações

Rocephin 250 mg/2 ml, pó e solvente para solução injectável Rocephin 500 mg/2 ml

Rocephin 250 mg/2 ml, pó e solvente para solução injectável
Rocephin 500 mg/2 ml, pó e solvente para solução injectável
Rocephin 1000 mg/3,5 ml, pó e solvente para solução injectável
Rocephin 1000 mg/10 ml, pó e solvente para solução injectável
Rocephin 2000 mg, pó para solução para perfusão

Ceftriaxona

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ROCEPHIN E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármaco-terapêutico: 1.1.2.3. Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Cefalosporinas. Cefalosporinas de 3a geração;

Rocephin é indicado para infecções causadas por microorganismos sensíveis ao Rocephin, tais como:
– Sepsis;
– Meningite;
– Borreliose de Lyme disseminada (etapas inicial e tardia da doença)
– Infecções abdominais (peritonite, infecções das vias biliares e do tracto gastrintestinal);
– Infecções dos ossos, articulações, tecidos moles, pele e feridas;
– Infecções em doentes cujas defesas imunitárias estão reduzidas;
– Infecções renais e das vias urinárias;
– Infecções das vias respiratórias, particularmente pneumonias, e infecções do ouvido, nariz e garganta.
– Infecções genitais, incluindo gonorreia.

2. ANTES DE UTILIZAR ROCEPHIN Não utilize Rocephin
Se tem hipersensibilidade à substância activa, a outras cefalosporinas ou a qualquer um dos excipientes.

Se teve reacção de hipersensibilidade prévia imediata e/ou grave a uma penicilina ou qualquer outro tipo de fármaco beta-lactâmico (ver Tome especial cuidado com Rocephin).

As soluções de lidocaína, para administração intramuscular, não devem ser utilizadas no caso de perturbações na condução cardíaca ou em caso de insuficiência cardíaca aguda descompensada.

Recém-nascidos com hiperbilirrubinémia e recém-nascidos prematuros, não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro demonstraram que a ceftriaxona pode deslocar a bilirrubina do seu local de ligação à albumina sérica, podendo haver a possibilidade de se desenvolver encefalopatia pela bilirrubina nestes doentes.

Rocephin não pode ser administrado com soluções contendo cálcio a recém-nascidos, devido ao risco de precipitação do sal ceftriaxona-cálcio. Foram descritos casos de reacções fatais em recém-nascidos que apresentavam precipitados de cálcio-ceftriaxona nos pulmões e rins. Em alguns casos, as vias de perfusão e os tempos de administração de ceftriaxona e das soluções contendo cálcio eram diferentes. Como tal, em recém-nascidos, as administrações de Rocephin e de soluções intravenosas contendo cálcio não podem ser efectuadas com menos de 48 horas de intervalo uma da outra. (ver Advertências e Precauções Especiais de Utilização, Interacções Medicamentosas e Outras Formas de Interacção e Efeitos Indesejáveis).

Estão contra-indicadas injecções intramusculares deste medicamento em:
– crianças com idade < 2 anos,
– durante a gravidez e aleitamento.

Tome especial cuidado com Rocephin

Em infecções por Pseudomonas aeruginosa suspeitas ou comprovadas, devem ser consideradas altas taxas de resistência para a ceftriaxona (> 60%), em pelo menos alguns países Europeus.

Em infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa com sensibilidade comprovada à ceftriaxona, está requerida uma associação com amino-glicosídeos, para evitar resistências secundárias. Em infecções causadas por outras bactérias em doentes com tratamento de intervenção na febre neutropénica, com ceftriaxona, deve ser associado um aminoglicosídeo.

São necessárias precauções especiais para determinar qualquer outro tipo de reacções de hipersensibilidade à penicilina prévias ou a outros medicamentos beta-lactâmicos, dado que os doentes hipersensíveis a estes medicamentos podem também ser hipersensíveis à ceftriaxona (alergia cruzada).

As reacções de hipersensibilidade à ceftriaxona são mais frequentes em doentes com qualquer outro tipo de reacção de hipersensibilidade ou asma brônquica.

Devem ser usadas injecções de ceftriaxona com precauções especiais em doentes com diátese alérgica, dado que as reacções de hipersensibilidade surgem rapidamente e progridem mais gravemente após injecção intravenosa (ver Efeitos secundários possíveis).

Tal como com outras cefalosporinas, a possibilidade de choque anafilático não pode ser excluída, mesmo que a história do doente seja bem conhecida.

A monitorização da função renal e hepática e dos parâmetros hematológicos em intervalos regulares está indicada durante o tratamento prolongado (ver Efeitos secundários possíveis).
Na insuficiência renal grave acompanhada por insuficiência hepática, é necessária uma redução de dose, tal como descrito em Como utilizar Rocephin. Em caso de insuficiência renal e hepática simultâneas, os níveis séricos de ceftriaxona devem ser monitorizados em intervalos regulares.

Cada administração de antibiótico pode levar a uma multiplicação dos patogénios resistentes à substância activa usada. Sinais de infecções secundárias consecutivas com tais patogénios (incluindo candida e fungos) devem ser acauteladas. As infecções secundárias devem ser tratadas de forma adequada.

A colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os antibióticos, incluindo a ceftriaxona. Por isso, é importante considerar este diagnóstico em doentes que apresentem diarreia subsequente à administração de antibióticos.

Tal como com outros antibióticos, podem ocorrer superinfecções por microrganismos não sensíveis.

A ceftriaxona pode precipitar na vesícula biliar e nos rins, sendo posteriormente detectável como sombras nos ultrasons (ver Efeitos secundários possíveis). Esta situação pode ocorrer em doentes de qualquer idade, mas é mais frequente em lactentes e crianças pequenas, aos quais é administrado normalmente uma dose maior de ceftriaxona, considerando o seu peso corporal. Em crianças, devem ser evitadas doses superiores a 80 mg/kg de peso corporal, excepto para a meningite, devido ao aumento de risco de precipitados biliares. Não existem evidências claras de cálculos biliares ou de colecistite aguda desenvolvida em crianças ou lactentes tratados com ceftriaxona, sendo recomendada a gestão cuidadosa do precipitado de ceftriaxona na vesícula biliar.

Foram notificados casos raros de pancriatite, possivelmente devida a obstrução biliar, em doentes tratados com Rocephin. A maioria dos doentes apresentava factores de risco para estase biliar e sedimento biliar, p.ex. precedendo uma terapêutica maior, doença grave e nutrição parenteral total (ver Efeitos secundários possíveis). O papel do precipitado biliar relacionado com a ceftriaxona como deflagrador ou co-factor não pode ser excluído.

As cefalosporinas, como classe, tendem a ser absorvidas à superfície das membranas dos glóbulos vermelhos e reagem directamente com os anticorpos contra o medicamento, para produzir um teste de Coombs positivo e, ocasionalmente, uma anemia hemolítica moderada. A este respeito pode haver reacção cruzada com penicilinas.

Nos dados científicos disponíveis, não existem notificações de precipitados intravasculares em doentes, que não sejam recém-nascidos, tratados com ceftriaxona e soluções contendo cálcio ou quaisquer outros produtos contendo cálcio. No entanto, a cefriaxona não deve ser misturada ou administrada simultaneamente com soluções contendo cálcio a qualquer doente, mesmo utilizando vias de perfusão diferentes (ver informação sobre recém-nascidos em Contraindicações). (ver Não utilize Rocephin, Ao utilizar Rocephin com outros medicamentos e Efeitos secundários possíveis).

Rocephin contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona. Deve ter-se precaução nos doentes cuja dieta tem um conteúdo em sódio controlado.

Ao utilizar Rocephin com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Até ao presente, não se observou a diminuição da função renal pela administração simultânea de doses elevadas de Rocephin e diuréticos muito potentes (ex. furosemida).

Não existe evidência de que Rocephin aumente a toxicidade renal dos aminoglicosidos.

Num estudo farmacocinético de interacção medicamentosa, realizado em voluntários saudáveis, não se observou interacção entre a ceftriaxona e a azitromicina.
Em estudos comparativos entre a ceftriaxona (associada a outros medicamentos) e o ertapenem, a ceftriaxona não alterou significativamente o perfil de acontecimentos adversos do ertapenem.

Num estudo in vitro, foram observados efeitos antagonistas com a associação de cloranfenicol e ceftriaxona.

Como muitas outras classes de antibióticos, as cefalosporinas suprimem a flora intestinal, com consequente redução da circulação entero-hepática dos metabolitos dos estrogénios. No âmbito de ensaios clínicos controlados, não foram relatadas interacções significativas entre os antibióticos e os contraceptivos hormonais. No entanto, recomenda-se a utilização de medidas complementares de contracepção não hormonal, durante o tratamento com Rocephin.

Não houve evidência de qualquer efeito semelhante ao do dissulfiram devido à ingestão de álcool após a administração de Rocephin. A ceftriaxona não possui, na sua constituição, o núcleo N-metiltiotetrazole associado a possível intolerância ao etanol e problemas de hemorragia de outras cefalosporinas.

A eliminação de Rocephin não é alterada pelo probenecide.

Em doentes tratados com Rocephin, o teste de Coombs pode, raramente, dar falsos positivos. Rocephin, como outros antibióticos, pode resultar num falso positivo nos testes da galactosemia.

Da mesma forma, os métodos não enzimáticos para determinação da glucose na urina podem dar resultados falsos-positivos. Por esta razão, a determinação da glucose na urina durante o tratamento com Rocephin deve ser feita por método enzimático.

Rocephin não deve ser adicionado a soluções contendo cálcio, tais como o soluto de Hartmann ou o soluto de Ringer. Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona é incompatível com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Grávidas:A ceftriaxona atravessa a barreira placentária. Ainda não foi estabelecida a segurança do uso de Rocephin durante a gravidez humana.

Lactantes:A ceftriaxona é excretada em baixas concentrações no leite materno, pelo que é necessário cuidado quando se administra Rocephin a lactantes.
Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existe evidência de que a ceftriaxona exerça influência sobre a capacidade de concentração e de reacção. No entanto, deve ter-se precaução na condução ou utilização de máquinas uma vez que a ceftriaxona pode provocar diminuição da pressão arterial ou tonturas, como efeitos secundários.

3. COMO UTILIZAR ROCEPHIN

Utilizar Rocephin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose e a via de administração devem ser determinadas tendo em consideração a gravidade da infecção, sensibilidade do microorganismo e condição clínica do doente.

Dose normal:

Adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos, com um peso corporal >50 kg: a dose habitual é de 1 – 2 g de ceftriaxona, administrada uma vez por dia (a cada 24 horas). Nos casos de infecção grave ou infecções causadas por microorganismos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada até 4 g, administrados uma vez por dia.

Recém-nascidos (com idade compreendida entre os 0 e 14 dias): 20-50 mg por kg de peso corporal, por via intravenosa, uma vez por dia (intervalos de 24 horas). Nos casos de infecção grave, não deve ser ultrapassada a dose diária de 50 mg por kg de peso corporal. Não é necessário diferenciar entre prematuros e recém-nascidos de termo.

Crianças com idade entre os 15 dias e os 12 anos de idade e com peso corporal <50 kg:
20-80 mg por kg de peso corporal, uma vez por dia (intervalos de 24 horas). Nos casos de infecção grave, não deve ser ultrapassada a dose diária de 80 mg por kg de peso corporal, excepto nos casos de meningite (consultar: Recomendações especiais de dosagem).
As crianças com um peso corporal de 50 kg, ou mais, recebem a dose de adulto, uma vez por dia (ver em cima).
A administração intravenosa de doses > 50 mg/kg, deve ser feita por perfusão durante, pelo menos, 30 minutos.

Idosos:
A posologia recomendada para o adulto não requer modificações nos doentes idosos.
Grupo etário Posologia normal Frequência
Recém-nascidos (idade 0 – 14 dias) 20-50 mg/kg Máximo: 50 mg/kg Uma vez ao dia
Crianças
15 dias – 12 anos de idade <50 kg 20-80 mg/kg Máximo: 80 mg/kg Uma vez ao dia
Adolescentes
entre os 12 -17 anos > 50 kg 1-2 g
Máximo: 4 g Uma vez ao dia
Adultos > 17 anos 1-2 g
Máximo:
4 g Uma vez ao dia
Idosos 1-2 g
Máximo:
4 g Uma vez ao dia

Terapêutica combinada:
Em condições experimentais, observou-se sinergia entre Rocephin e aminoglicosidos em relação a muitas bactérias gram-negativas. Apesar de não ser sempre previsível a actividade aumentada de tais combinações, estas devem ser consideradas em caso de infecções graves, com risco de vida, devidas a microrganismos como a Pseudomonas aeruginosa. Uma vez que há incompatibilidade física, os dois fármacos devem ser administrados separadamente nas doses recomendadas.

Recomendações especiais de dosagem:

Meningite:
Na meningite bacteriana em bebés e crianças, o tratamento é iniciado com 100 mg por kg de peso corporal, uma vez por dia (não excedendo os 4 g diários). Assim que o microrganismo causal tenha sido identificado e a sua sensibilidade determinada, a posologia pode ser reduzida de acordo com os dados encontrados. Em recém-nascidos com 0 – 14 dias de idade, a dose não deverá ser superior a 50 mg/kg/24 h. A seguinte duração do tratamento mostrou ser eficaz: Neisseria meningitidis 4 dias Haemophilus influenzae 6 dias Streptococcus pneumoniae 7 dias

Borreliose de Lyme:
Crianças e adultos – 50 mg/kg até um máximo de 2 g, uma vez por dia, durante 14 dias.

Gonorreia (estirpes produtoras e não produtoras de penicilase): Para o tratamento da gonorreia, recomenda-se uma dose única de 250 mg de Rocephin por via I.M.

Infecções do ouvido (otite média aguda na criança e no lactente):

No tratamento de determinadas otites médias agudas na criança e no lactente, nomeadamente caso tenha ocorrido falência do tratamento anterior ou na
impossibilidade de garantir um tratamento adequado por via oral, recomenda-se a seguinte posologia:
– no caso de falência da terapêutica anterior: 50 mg/kg/dia, durante três dias.
– em alternativa aos tratamentos por via oral: 50 mg/kg numa única injecção.

A falência do tratamento anterior (com duração do tratamento de pelo menos 72 horas), é definida pela persistência, reaparecimento ou agravamento da sintomatologia ou ainda pelo aparecimento de otorreia. Esta situação exige comprovação bacteriológica por paracentese ou por colheita da otorreia.

Excepcionalmente no lactente com menos de 30 meses e na impossibilidade de assegurar um tratamento adequado por via oral, recomenda-se o tratamento da otite média aguda com Rocephin, como terapêutica de primeira linha, especialmente em caso de otite média aguda que se suspeite ser devida a pneumococos, nas regiões de forte prevalência de resistência do pneumococo à penicilina.

Insuficiência renal e hepática:
Em doentes com função renal diminuída não existe necessidade de reduzir a posologia de Rocephin, desde que a função hepática esteja normal. Apenas em casos de insuficiência renal pré-terminal (clearance da creatinina < 10 ml/min) a posologia de Rocephin não deve exceder 2 g/dia. Em doentes com doença hepática, não é necessário reduzir a posologia, desde que a função renal esteja normal.

Em doentes com insuficiência hepática e renal graves, as concentrações plasmáticas da ceftriaxona devem ser determinadas a intervalos regulares e, se necessário, deve ser feito o ajuste da dose.

Em doentes submetidos a hemodiálise, não é necessária uma dose adicional de Rocephin após a hemodiálise. No entanto, as concentrações plasmáticas devem ser monitorizadas para determinar se há necessidade de ajuste de dose, uma vez que a taxa de eliminação nestes doentes pode estar alterada.

Modo e via de administração:

Injecção intramuscular:
Para a preparação da injecção i.m., Rocephin 250 mg ou 500 mg deve ser dissolvido com o conteúdo da ampola que acompanha o frasco para injectáveis – 2 ml de solução de cloridrato de lidocaína a 1%; Rocephin 1000 mg deve ser dissolvido com a ampola que acompanha o frasco para injectáveis – 3,5 ml de cloridrato de lidocaína a 1%.

A solução assim reconstituída deve ser injectada num músculo largo. Recomenda-se não injectar mais do que 1000 mg no mesmo local. A dose máxima diária por administração intramuscular não deve exceder 2 g.
A solução de lidocaína NÃO deve NUNCA ser administrada por via intravenosa. O Resumo das Características do Medicamento de lidocaína a 1% deve ser considerado.
O modo de administração intramuscular deve apenas ser usado em situações clínicas excepcionais (ver Contra-indicações) e deve sofrer uma avaliação do risco-benefício. Não é aconselhável a administração intramuscular de ceftriaxona em recém nascidos e crianças com idade inferior a 2 anos.

Injecção intravenosa:
Para a preparação da injecção i.v., Rocephin 1000 mg deve ser dissolvido com o conteúdo da ampola que acompanha o frasco para injectáveis – 10 ml de água estéril para injectáveis.
A administração intravenosa deve fazer-se durante 2 a 4 minutos. Perfusão intravenosa:
A perfusão deve ser administrada durante, pelo menos, 30 minutos.

Para a perfusão i.v., o Rocephin 2000 mg deve ser dissolvido em 40 ml de uma das seguintes soluções de perfusão, sem cálcio: cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 0,45% + dextrose 2,5%, dextrose 5%, dextrose 10%, dextrano 6% em dextrose 5%, hidroxietilamido 6-10%, água para injectáveis.

As soluções de Rocephin não devem ser misturadas com soluções contendo outros antibióticos ou soluções que não sejam as acima mencionadas, devido à possibilidade de incompatibilidade.

Incompatibilidades: Rocephin não deve ser adicionado a soluções contendo cálcio, tais como a solução de Hartmann ou a solução de Ringer. Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona é incompatível com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos.

Duração do tratamento:

A duração do tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Tal como com a antibioterapia em geral, a administração de Rocephin deve continuar por um período mínimo de 48-72 horas após o desaparecimento da febre ou evidência de erradicação bacteriana, com excepção da otite média aguda na criança e no lactente (ver Recomendações especiais de dosagem).

Se utilizar mais Rocephin do que deveria

Sintomas de intoxicação:
Podem ser esperados sinais típicos de sobredosagem, os quais correspondem ao perfil de reacções adversas.
Ocorreram cólicas muito raramente na presença de nefropatia ou coletitíase, quando foram usadas doses elevadas administradas mais frequentemente e mais rapidamente do que o recomendado.

Tratamento da intoxicação:
Em caso de sobredosagem, a hemodiálise ou a diálise peritoneal não diminuem a concentração do fármaco. Não existe antídoto específico. O tratamento da sobredosagem deve ser sintomático.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rocephin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Durante o uso de Rocephin, observaram-se os seguintes efeitos indesejáveis, os quais foram reversíveis, quer expontaneamente, quer após a suspensão do tratamento:

Infecções e infestações:
Raramente foram reportados casos de micose genital. Doenças do sangue e do sistema linfático:
Cerca de 2% dos casos reportados foram: eosinofilia, leucopenia, neutropenia, granulocitopenia, anemia hemolítica e trombocitopenia. Foram relatados casos isolados de agranulocitose (< 500 /mm3), a maior parte dos quais após 10 dias de tratamento e após doses totais de 20 g ou mais.

Doenças do sistema imunitário:
Raramente foram reportados casos de reacções anafiláticas ou anafilatóides.

Perturbações do foro psiquiátrico: Raramente foram reportados casos de cefaleia e vertigens.

Doenças gastrointestinais:
Cerca de 2% dos casos relatados foram: fezes moles ou diarreia, náuseas, vómitos, estomatite e glossite.
Muito raramente reportaram-se casos de colite pseudomembranosa (maioritariamente provocada por Clostridium difficile) e pancreatite (possivelmente causada pela obstrução do ducto biliar).

Afecções hepatobiliares:
Raramente foram reportados casos de aumento das enzimas hepáticas e precipitação de sal de cálcio de ceftriaxona na vesícula biliar.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Exantema, urticária, dermatite alérgica, prurido, edema, tremores e febre foram reportados em cerca de 1% dos casos.
Foram relatados casos isolados de reacções adversas cutâneas graves (eritema multiforme, síndrome de Stevens Johnson ou síndrome de Lyell/ necrólise epidérmica tóxica).

Doenças renais e urinárias:
Raramente foram reportados casos de aumento da creatinina sérica e oligúria. Registaram-se casos muito raros de precipitação renal, principalmente em crianças com idade superior a 3 anos que foram tratadas com doses diárias elevadas (ou seja, 80 mg/kg/dia) ou com doses totais que excederam 10 g e que apresentavam outros factores de risco (ex. restrição de fluidos, acamados, etc.). Esta ocorrência pode ser sintomática ou assintomática, podendo conduzir a insuficiência renal, sendo reversível após a suspensão do tratamento com Rocephin.

Perturbações gerais e alterações no local da administração:
Reportaram-se raramente casos de flebite e dor no local da injecção, após administração intravenosa. Estes acontecimentos podem ser minimizados através de uma injecção lenta do fármaco (2 a 4 minutos).
A injecção intramuscular sem solução de lidocaína é dolorosa.

A cefriaxona não pode ser misturada ou administrada simultaneamente com soluções ou produtos contendo cálcio, mesmo utilizando vias de perfusão diferentes. Foram descritos casos de reacções fatais em recém-nascidos que apresentavam precipitados de cálcio-ceftriaxona nos pulmões e rins. Em alguns casos, as vias de perfusão e os tempos de administração de ceftriaxona e das soluções contendo cálcio eram diferentes (ver Não tome Rocephin, Tome especial cuidado com Rocephin e Ao tomar Rocephin com outros medicamentos).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ROCEPHIN

Conservar a temperatura inferior a 30°C; manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
As soluções reconstituídas mantêm a sua estabilidade física e química durante 6 horas numa temperatura inferior a 25°C (ou 24 horas no frigorífico a 2°C – 8 °C). No entanto, e como regra geral, as soluções devem ser usadas imediatamente após a sua preparação. A sua coloração varia de amarelo pálido a âmbar, dependendo da concentração e do tempo de armazenagem. A coloração da solução não influencia a eficácia ou tolerância do fármaco.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Rocephin após o prazo de validade impresso na embalagem após “VAL”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rocephin

A substância activa é ceftriaxona na forma de sal dissódico. Um frasco para injectáveis contém substância seca equivalente a 250 mg, 500 mg, 1000 mg ou 2000 mg de ceftriaxona.

Os outros componentes são: Solvente para uso parentérico:
A ampola de solvente para injecção I.M. contém solução de cloridrato de lidocaína a ml de solvente para injecção i.m. contém 10,66 mg de cloridrato de lidocaína, monohidratado, equivalente a 10 mg de cloridrato de lidocaína anidro.

A ampola de solvente para injecção I.V. contém água para injectáveis.

Rocephin contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona.

Qual o aspecto de Rocephin e conteúdo da embalagem

Forma farmacêutica:
Injectável I. V. ou I.M.: Pó e solvente para solução injectável. Perfusão I. V.: Pó para solução para perfusão.

Embalagens para injecção I.M.:
1, 2 ou 4 frascos para injectáveis com substância activa seca equivalente a 250 mg ou 500 mg de ceftriaxona, acompanhado por 1, 2 ou 4 ampolas de solvente (2 ml de solução de cloridrato de lidocaína a 1%).
1, 2 ou 4 frascos para injectáveis com substância activa seca equivalente a 1000 mg de ceftriaxona, acompanhado por 1, 2 ou 4 ampolas de solvente (3,5 ml de solução de cloridrato de lidocaína a 1%).

Embalagens para injecção I. V.:
1, 2 ou 4 frascos para injectáveis com substância activa seca equivalente a 1000 mg de ceftriaxona, acompanhado por 1, 2 ou 4 ampolas de solvente (10 ml de água para injectáveis).

Embalagem para perfusão I. V.:
1, 2 ou 4 frascos para injectáveis com substância activa seca equivalente a 2000 mg de ceftriaxona.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Roche Farmacêutica Química, Lda. Estrada Nacional 249-1 2720-413 Amadora Portugal

Fabricante: Roche Pharma AG Emil-Barrel-strasse 1
DE-79639 Grenzach-Wyhlen
Alemanha

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-10-2008

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Miconazol

Daktarin Solução Cutânea bula do medicamento

Neste Folheto:

1. O que é DAKTARIN e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DAKTARIN
3. Como utilizar DAKTARIN
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de DAKTARIN
6. Outras informações

DAKTARIN

Solução cutânea 20 mg/g

Miconazol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar DAKTARINcom precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

Em caso de agravamento ou de não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico.

1. O QUE É DAKTARIN E PARA QUE É UTILIZADO

A solução cutânea é usada para o tratamento de micoses interdigitais por fungos, incluindo leveduras.

Tratamento tópico adjuvante das onicomicoses.

2. ANTES DE UTILIZAR DAKTARIN

Não utilize DAKTARIN

– Se tiver hipersensibilidade (alergia) ao miconazol ou a qualquer um dos componentes deste medicamento.

Tome especial cuidado com DAKTARIN

Deve evitar-se o contacto de DAKTARIN solução cutânea nas lesões abertas, nos olhos, nem nas mucosas.

Deve tomar medidas gerais de higiene, tais como, manter uma toalha e um pano para seu uso pessoal, evitando, deste modo, infectar outras pessoas.

Mude regularmente a roupa que contacta com a pele infectada, a fim de evitar re-infecções.

Anticoagulantes orais (medicação para tornar o sangue mais fluido): Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar DAKTARIN, se estiver a tomar medicamentos para tornar o sangue mais fluido, como a varfarina.

Gravidez e aleitamento

DAKTARIN solução cutânea é fracamente absorvido pelo corpo quando aplicado na pele/unhas. Desconhece-se se a substância activa é excretada pelo leite materno. Se está grávida ou se está a amamentar, pergunte ao seu médico se deve utilizar DAKTARIN solução cutânea.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

Utilizar DAKTARIN com outros medicamentos

Não foram observadas interacções até à data.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.

Informações importantes sobre alguns componentes de DAKTARIN

DAKTARIN solução cutânea contém propilenoglicol que pode causar irritação na pele.

3. COMO UTILIZAR DAKTARIN

Utilizar DAKTARIN sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para um tratamento adequado aplicar diariamente DAKTARIN solução cutânea. O DAKTARIN solução cutânea é aplicado com a ajuda de um pincel, que se encontra junto da tampa do frasco.

Cortar as unhas infectadas o mais rente possível. Com a ajuda de um pincel, aplicar uma a duas vezes por dia, uma camada fina da solução nas unhas infectadas e na área circundante, deixando secar para formar uma película oclusiva.

Antes de cada aplicação, deve-se limpar a unha e a zona circundante com um algodão embebido em acetona.

O tratamento deve prosseguir sem interrupção, até ao crescimento de uma nova unha e à cura definitiva (raramente menos de 3 meses).

Não existem dados suficientes sobre a utilização de DAKTARIN creme em doentes com insuficiência renal e hepática.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o DAKTARIN é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais DAKTARIN do que deveria:

Quando DAKTARIN solução cutânea é aplicado mais frequentemente do que o prescrito, podem ocorrer alguns casos de vermelhidão ou uma sensação de queimadura. Nesta situação, é suficiente omitir uma ou duas aplicações, retomando de seguida o esquema posológico normal.

A ingestão acidental de uma pequena quantidade de DAKTARIN solução cutânea é habitualmente inofensiva. Contudo, para maior segurança, deve procurar o seu médico.

Informações para o médico em caso de sobredosagem:

Na eventualidade de ingestão acidental, pode ser necessário recorrer a esvaziamento gástrico. Se o doente estiver igualmente a tomar outros medicamentos (ex: varfarina, hipoglicemiantes orais e fenitoína), as acções e efeitos secundários respectivos podem aumentar.

Caso se tenha esquecido de aplicar o DAKTARIN:

No caso de omissão de uma ou mais aplicações, deve prosseguir com a posologia recomendada, ou seja o número de aplicações no intervalo recomendado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DAKTARINpode ter efeitos secundários.

Habitualmente, DAKTARIN solução cutânea é bem tolerado.

Em casos raros, pode surgir no local de aplicação de DAKTARIN solução cutânea uma vermelhidão, irritação e/ou sensação ligeira de queimadura ou comichão. Nestes casos, basta omitir uma ou várias aplicações.

A hipersensibilidade ao DAKTARIN é muito rara. Pode ser identificada através de comichão, vermelhidão, falta de ar e/ou cara inchada após uma aplicação. Se tal acontecer deve interromper o tratamento e procurar o seu médico ou farmacêutico.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DAKTARIN

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30°C.

Após cada aplicação deve fechar bem a embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DAKTARIN:

–  A substância activa é o miconazol.

–  Os outros componentes são propilenoglicol, copolímero acrílico/acrilato e álcool.

Qual o aspecto de DAKTARIN e conteúdo da embalagem:

Cada ml de solução cutânea contém 20 mg de miconazol.

Frasco (com pincel) contendo 30 ml de solução cutânea, para uso externo.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introdução no mercado.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A- Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena Tel.: 21 436 8835

Fabricante

Lusomedicamenta Sociedade Técnica Farmacêutica,S.A. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – B – Queluz de Baixo 2730-055 Barcarena

Este folheto foi revisto pela última vez em: 22-12-2005.

Categorias
Miconazol

Daktarin Pó Cutâneo bula do medicamento

Neste Folheto:

1. O que é DAKTARIN e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DAKTARIN
3. Como utilizar DAKTARIN
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de DAKTARIN
6. Outras informações

DAKTARIN

Pó cutâneo 20 mg/g

Nitrato de Miconazol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica

No entanto, é necessário utilizar DAKTARIN com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

Em caso de agravamento ou de não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico

1. O QUE É DAKTARIN E PARA QUE É UTILIZADO

O DAKTARIN pó cutâneo é um medicamento para o tratamento de infecções da pele por fungos, incluindo leveduras.

DAKTARIN pó cutâneo é usado, por exemplo, em:

– Dermite das fraldas

– Tratamento das infecções das unhas e/ou interdigitais provocadas por dermatófitos ou leveduras.

O DAKTARIN pó cutâneo pode-se usar profilacticamente nas meias e sapatos para prevenir infecções nos pés.

Habitualmente, o DAKTARIN pó cutâneo usa-se em associação com o DAKTARIN Creme ou emulsão cutânea.

2. ANTES DE UTILIZAR DAKTARIN

Não utilize DAKTARIN

– Se tiver hipersensibilidade (alergia) ao miconazol ou qualquer um dos componentes deste medicamento.

Tome especial cuidado com DAKTARIN

Não deve aplicar o DAKTARIN pó cutâneo nos olhos.

Depois de ter aplicado o DAKTARIN pó cutâneo deve lavar bem as suas mãos, excepto se o tratamento estiver a ser aplicado exactamente nessa área.

Deve tomar medidas gerais de higiene, tais como, manter uma toalha e um pano para seu uso pessoal, evitando, deste modo, infectar outras pessoas. Mude regularmente a roupa que contacta com a pele infectada, a fim de evitar re-infecções.

Anticoagulantes orais (medicação para tornar o sangue mais fluido): Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar DAKTARIN, se estiver a tomar medicamentos para tornar o sangue mais fluido, como a varfarina.

Outros medicamentos: A acção e os efeitos secundários de outros medicamentos, quando tomados com miconazol, podem aumentar. Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar DAKTARIN, se estiver a tomar outros medicamentos.

Não existem dados suficientes sobre a utilização de DAKTARIN pó cutâneo em doentes com insuficiência renal e hepática.

A experiência em crianças é limitada.

DAKTARIN pó cutâneo contém talco. Evitar a inalação do pó para prevenir a irritação das vias aéreas. Particularmente, no tratamento das crianças, a aplicação deve ser cuidadosa de modo a evitar a inalação do pó por parte destas.

Gravidez e Aleitamento

DAKTARIN pó cutâneo é fracamente absorvido pelo corpo quando aplicado na pele. Desconhece-se se a substância activa é excretada pelo leite materno. Se está grávida ou se está a amamentar, pergunte ao seu médico se deve utilizar DAKTARIN pó cutâneo.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

Utilizar DAKTARIN com outros medicamentos

Não foram observadas interacções até à data.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.

3. COMO UTILIZAR DAKTARIN

Utilizar DAKTARIN sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para um tratamento adequado aplicar diariamente DAKTARIN creme e/ou pó cutâneo.

Só deve suspender o tratamento uma semana após o desaparecimento dos sintomas. Dependendo do tipo e da extensão da infecção, o tratamento pode durar 2 a 6 semanas.

Lave as áreas infectadas cuidadosamente e seque-as muito bem. Espalhe cuidadosamente o pó com os dedos até completa absorção. O pó deve ser aplicado não só na zona infectada, mas também na área envolvente.

Depois de aplicar o pó, lave cuidadosamente as mãos.

Isto é particularmente importante para evitar a transmissão de micróbios da zona infectada da pele, para outras partes do seu corpo ou de outras pessoas.

Se está a utilizar o pó cutâneo

Aplicar o pó cutâneo nas lesões duas vezes por dia.

Se o pó cutâneo for utilizado com o creme, recomenda-se apenas uma aplicação por dia de cada uma destas formas farmacêuticas.

É suficiente uma aplicação diária de pó nas meias e nos sapatos para tratar ou prevenir infecções nos pés.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o DAKTARIN é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais DAKTARIN do que deveria:

Quando DAKTARIN pó cutâneo é aplicado mais frequentemente do que o prescrito, podem ocorrer alguns casos de vermelhidão ou uma sensação de queimadura. Nesta situação, é suficiente omitir uma ou duas aplicações, retomando de seguida o esquema posológico normal.

A ingestão acidental de uma pequena quantidade de DAKTARIN pó cutâneo é habitualmente inofensiva. Contudo, para maior segurança, deve procurar o seu médico.

Inalação acidental de grandes quantidades de DAKTARIN pó cutâneo pode causar dificuldades respiratórias. Se isso acontecer procure o seu médico imediatamente.

Informações para o médico em caso de sobredosagem

Na eventualidade de ingestão acidental, pode ser necessário recorrer a esvaziamento gástrico. Se o doente também está a tomar outros medicamentos (ex: varfarina, hipoglicemiantes orais e fenitoína), as acções e os efeitos secundários podem aumentar.

Caso se tenha esquecido de aplicar o DAKTARIN:

No caso de omissão de uma ou mais aplicações, deve prosseguir com a posologia recomendada, ou seja o número de aplicações no intervalo recomendado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DAKTARIN pode ter efeitos secundários.

O DAKTARIN pó cutâneo é habitualmente bem tolerado.

Em casos raros, pode surgir no local de aplicação do DAKTARIN pó cutâneo uma irritação ou ligeira sensação de queimadura. Nestes casos, basta omitir uma ou várias aplicações.

A hipersensibilidade ao DAKTARIN é muito rara. Pode ser identificada através de comichão, vermelhidão, falta de ar e/ou cara inchada após uma aplicação. Se tal acontecer deve interromper o tratamento e procurar o seu médico ou farmacêutico.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DAKTARIN

Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

As letras “VAL” na embalagem indicam que o medicamento não deve ser guardado indefinidamente.

Portanto, não deve usar o DAKTARIN pó cutâneo depois da data impressa a seguir a “VAL” (mês e ano), mesmo que tenha sido guardado com os cuidados necessários. Aconselha-se que devolva os medicamentos que tenham ultrapassado o prazo de validade ao farmacêutico.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DAKTARIN:

–  A substância activa é o nitrato de miconazol.

–  Os outros componentes são talco, óxido de zinco e sílica coloidal.

Qual o aspecto de DAKTARIN e conteúdo da embalagem:

Embalagem em plástico com polvilhador, contendo 20 g.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introdução no mercado.

Titular da autorização de introdução no mercado

Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A- Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena Telf: 21 436 8835

Fabricante

Lusomedicamenta Sociedade Técnica Farmacêutica,S.A.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – B – Queluz de Baixo 2730-055 Barcarena

Este folheto foi revisto pela última vez em: 02-02-2006.

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina

Amoxicilina + Ácido Clavulânico Teva Amoxicilina + Ácido clavulânico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA e para que é utilizado
2. Antes de tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA
3. Como tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA 875 mg + 125 mg Comprimidos
Amoxicilina + Ácido Clavulânico

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO TEVA E PARA QUE É

UTILIZADO

Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA é um antibiótico pertencente ao grupo daspenicilinas (1.1.5), disponível em embalagens de 6, 8, 10, 12, 16, 24, 32 comprimidos.
Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA está indicado no tratamento de curta duraçãodas seguintes infecções bacterianas, quando causadas por microrganismos sensíveis àamoxicilina e ao ácido clavulânico:
– Infecções do tracto respiratório superior, (incluindo ORL) como por exemplo,amigdalite recorrente, sinusite, otite média.
– Infecções do tracto respiratório inferior, por exemplo, agudização da bronquite crónica,pneumonia lobar e broncopneumonia.
– Infecções genito-urinárias, nomeadamente, cistite, uretrite, pielonefrite, infecçõesginecológicas e gonorreia.
– Infecções da pele e dos tecidos moles.
– Infecções ósseas e articulares, por exemplo osteomielite em que uma terapêutica maisprolongada possa ser apropriada.
– Outras infecções, incluindo aborto séptico, sepsis puerperal, sepsis intra-abdominal.

2. ANTES DE TOMAR AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO TEVA

Não tome Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA:
-Se é alérgico a antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) ou a qualqueroutro componente de Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA.
– Se já teve uma reacção alérgica (por ex. erupção cutânea) quando tomou um antibiótico,deve falar com o seu médico antes de tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA.
– Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA não deve ser tomado em caso demononucleose infecciosa suspeita ou declarada.
– Não deve tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA sem a indicação expressa domédico nesse sentido.
– Se tem problemas renais ou hepáticos, avise o médico antes de tomar o medicamento. Adose poderá ter de ser alterada ou poderá necessitar de um medicamento alternativo.

Tome especial cuidado com Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA:
Se lhe aparecer erupção cutânea durante o tratamento com Amoxicilina + Ácido
Clavulânico TEVA, não prossiga o tratamento e procure de imediato assistência médica.
Foi observada muito raramente cristalúria, em doentes com baixo débito urinário,predominantemente com a terapêutica injectável. Durante a administração de doseselevadas de amoxicilina deve manter um aporte hídrico e um débito urinário adequados,por forma a reduzir o risco de cristalúria devido à amoxicilina (ver Se tomar mais
Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA do que deveria).
Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA destina-se a tratamento de curta duração; a suaadministração prolongada poderá provocar crescimento acentuado de microrganismos.
Siga o regime posológico prescrito pelo seu médico.
Foi reportada colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos de largo espectroincluindo amoxicilina/clavulanato.
Se ocorrer diarreia após administração deste medicamento deverá consultar o médico.

Tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se tomados com Amoxicilina +
Ácido Clavulânico TEVA. Certifique se que o seu médico tem conhecimento se estiver atomar ou tiver tomado recentemente os seguintes medicamentos: alopurinol, probenecide,anticoagulantes, ou outros, incluindo medicamentos adquiridos sem receita médica.
Informe o seu médico ou farmacêutico de que está a tomar contraceptivos orais (pílula).
Tal como com outros antibióticos, poderão ser necessárias precauções contraceptivasadicionais.

Tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA com alimentos ou bebidas
Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros com água. Não os deve mastigar. Paramelhor absorção é preferível tomar os comprimidos juntamente com alimentos e, sempreque possível, no início de uma refeição. Contudo, se não o fizer não tem qualquerproblema.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve tomar este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação do médico.
Num único estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetalantes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico comamoxicilina + ácido clavulânico, pode estar associado a aumento do risco de enterocolitenecrozante nos recém-nascidos.
Aleitamento
A amoxicilina + ácido clavulânico pode ser administrada durante o período dealeitamento. Com excepção do risco de sensibilização, associado à excreção dequantidades vestigiais no leite materno, não se conhecem efeitos nocivos para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não se observaram efeitos adversos sobre a capacidade de condução e utilização demáquinas.

3. COMO TOMAR AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO TEVA

Tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O médico decidirá as doses que vai tomar e a duração do tratamento. Deve tomar oscomprimidos de amoxicilina + ácido clavulânico até ao fim do tratamento prescrito. Nãopare o tratamento logo que se sentir melhor.
Se tiver qualquer dúvida, pergunte ao seu médico ou farmacêutico. A posologia dependeda idade, peso corporal e função renal do doente, bem como da gravidade da infecção.
Nos doentes com infecções graves ou com outras situações clínicas particulares
(insuficiência renal, por exemplo) a posologia deverá ser sempre a indicada pelo médico.

Adultos e Idosos
Infecções ligeiras a moderadas – 1 comprimido de 12 em 12 horas
Infecções graves (incluindo infecções crónicas e recorrentes do tracto urinário e infecçõesdo tracto respiratório inferior) – 1 comprimido de 8 em 8 horas.

Insuficiência renal
Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma 875 mg + 125 mg Comprimidos só deve serutilizado em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada (clearance da creatinina
> 30 ml/min). Neste caso não é necessário proceder ao ajuste da dose.

Crianças
Nas crianças com mais de 12 anos e peso igual ou superior a 40 Kg a dose deveadministrar-se de acordo com a posologia recomendada para o adulto.
Nas crianças com menor peso devem preferir-se outras apresentações de amoxicilina e
ácido clavulânico, que não os comprimidos, consoante a dose recomendada (emmg/Kg/dia).

Se tomar mais Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA do que deveria:
É pouco provável surgirem problemas de sobredosagem com este medicamento. No casode ter tomado de uma só vez um grande número de comprimidos, beba bastante água,contacte imediatamente o médico e mostre-lhe a sua embalagem de Amoxicilina + Ácido
Clavulânico TEVA. Foi observada cristalúria após doses elevadas de amoxicilina,levando em alguns casos a falência renal. Amoxicilina + ácido clavulânico pode serremovido da circulação por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA:
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Tome Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA logo que se aperceba do esquecimento.
Depois, continue a tomar a dose seguinte à hora que estava prevista, desde que não tomeas duas doses com um intervalo inferior a 4 horas.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA pode causarefeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários de amoxicilina + ácido clavulânico são pouco frequentes e,geralmente, ligeiros e transitórios. Ocasionalmente, podem ocorrer reacções alérgicas.
Procure imediatamente assistência médica no caso de sentir prurido ou se lhe aparecererupção cutânea (manchas na pele).
Raramente, podem ocorrer reacções alérgicas mais graves como eritema multiforme,síndrome de Stevens-Johnson, dermatites e pustulose exantematosa aguda generalizada,incluindo sintomas tais como erupção cutânea (manchas na pele), prurido (comichão),edema da face (cara inchada) ou dificuldade em respirar. Se estes sintomas ocorreremprocure assistência médica imediatamente.
A amoxicilina + ácido clavulânico poderá causar náuseas, diarreia, vómitos e menosfrequentemente, dificuldade de digestão. Se estes sintomas aparecerem, são normalmenteligeiros e poderão ser evitados tomando os comprimidos no início das refeições. Se ossintomas forem mais intensos, procure o médico.
Frequentemente poderá ocorrer candidíase.
Muito raramente, a amoxicilina + ácido clavulânico também pode estar associada aefeitos secundários mais graves relacionados com o fígado (por exemplo hepatite ouicterícia) ou com o aparelho digestivo (por ex.: diarreia grave – colite pseudomembranosaou hemorrágica). No caso de estar a tomar amoxicilina + ácido clavulânico e surgiremsintomas de hepatite ou icterícia, sensação de mal-estar, pele e olhos amarelados, urinamais escura e/ou fezes mais claras de que o normal, procure o médico imediatamente.
Tal como observado para outros antibióticos, foram referidos raramente casos deleucopenia reversível (diminuição do número dos leucócitos no sangue) etrombocitopenia reversível (diminuição do número de plaquetas no sangue).

Muito raramente tem sido descrito um aumento do tempo de hemorragia e deprotrombina (proteína que actua na coagulação do sangue) e anemia hemolítica. Avise oseu médico se estiver a tomar anticoagulantes.
Foram observados efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo tonturas e dores decabeça. As convulsões podem ocorrer em insuficientes renais ou em doentes sujeitos aadministração de doses muito elevadas. Muito raramente ocorreu cristalúria devido àamoxicilina (ver Se tomar mais Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA do quedeveria).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO TEVA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.
Não utilize Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA após o prazo de validade impressona embalagem exterior, a seguir a EXP. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA
As substâncias activas são: uma penicilina designada por amoxicilina (875 mg) e uminibidor das beta-lactamases, o ácido clavulânico (125 mg).
Os outros componentes são: Celulose microcristalina, crospovidona, povidona K25, sílicacoloidal anidra, ácido esteárico, macrogol 6000, hipromelose, estearato de magnésio,sacarina sódica, aroma de baunilha, amarelo de quinoleína (E104), dióxido de titânio
(E171).
Qual o aspecto de Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Amoxicilina + Ácido Clavulânico TEVA 875 mg + 125 mg sãocomprimidos amarelados a amarelo claro, oblongos, biconvexos e com a gravação 1000de um dos lados.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Teva Pharma – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Empreendimento Lagoas Park – Edifício 1 – 3º
2740-264 Porto Salvo

Fabricante

Losan Pharma GmbH
Otto Hahnstrasse, 13
Neuenburg am Rhein
Alemanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado acima mencionado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Aceclofenac Anti-inflamatórios não esteróides

Aceclofenac Ratiopharm Aceclofenac bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Aceclofenac Ratiopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Aceclofenac Ratiopharm
3. Como tomar Aceclofenac Ratiopharm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Aceclofenac Ratiopharm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Aceclofenac Ratiopharm 100 mg comprimidos revestidos por película
Aceclofenac

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, fale o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ACECLOFENAC RATIOPHARM E PARA QUE É UTILIZADO

Aceclofenac Ratiopharm é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico
9.1.2. ? Aparelho locomotor. Anti-inflamatórios não esteróides. Derivados do ácidoacético.
A sua substância activa – o aceclofenac é um fármaco não esteróide com notáveispropriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Actua através da inibição da síntese dasprostaglandinas, as quais intervêm no processo inflamatório. Vários ensaios clínicosdemonstram, que o aceclofenac possui uma boa tolerância gastrointestinal.

Aceclofenac Ratiopharm está indicado no tratamento das formas inflamatórias edegenerativas de reumatismo articular, tais como osteoartrose, periartrite escápulo-
umeral, artrite reumatóide, espondilite anquilosante.
Tratamento analgésico sintomático em reumatismo extra-articular, tais como lombalgia,ciática, bursites, mialgias, etc.

Tratamentos de estados dolorosos de origem traumática, ortopédica, cirúrgica,odontológica, ginecológica, etc.

2. ANTES DE TOMAR ACECLOFENAC RATIOPHARM

Não tome Aceclofenac Ratiopharm

– se tem alergia (hipersensibilidade) ao aceclofenac ou a qualquer outro componente de
Aceclofenac Ratiopharm.
– se previamente desenvolveu reacções alérgicas (reacções de hipersensibilidade) aoaceclofenac ou se o ácido salicílico ou outros anti-inflamatórios não esteróides lheprovocaram ataques de asma, rinite aguda ou urticária ou se é alérgico (hipersensível) aestes fármacos.
– se sofre de insuficiência renal grave.
– se sofre de doença a nível gástrico com hemorragia gastrointestinal, úlcera pépticaactiva, conhecida ou suspeita.
– se está grávida, a amamentar ou se planeia uma gravidez.

Nos idosos ou doentes com patologias especiais: Devem adoptar-se precauções nosdoentes idosos, pois são mais propensos a efeitos indesejáveis, e têm maior probabilidadede apresentar alterações da função renal, hepática ou cardiovascular, bem como detomarem outros medicamentos.
Ver também, Como tomar Aceclofenac Ratiopharm.

Tome especial cuidado com Aceclofenac Ratiopharm
– se sofre de doenças gastrointestinais;
– se tem antecedentes clínicos que sugerem úlcera gastrointestinal;
– se sofre de rectrocolite úlcero-hemorrágica (afecção inflamatória e ulcerativa do recto ecolón).
– se sofre de doença de Crohn;
– se sofre de diátese hemorrágica (tendência para hemorragias) anomalias hematológicas
(alterações ao nível sanguíneo);
– se sofre de insuficiência da função hepática grave, renal moderada ou cardíaca.
– se está em convalescença de intervenções cirúrgicas;
– se está a fazer um tratamento prolongado com medicamentos anti-inflamatórios nãoesteróides deve haver um acompanhamento clínico, como medida cautelar (por exemplo,controle da função renal e hepática, bem como hemograma).

Tomar Aceclofenac Ratiopharm com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Consulte o seu médico, antes de tomar Aceclofenac Ratiopharm se estiver a tomar outiver tomado recentemente medicamentos contendo lítio, digoxina, medicamentos anti-
coagulantes, anti-diabéticos orais, diuréticos, metotrexato, ciclosporina e outrosmedicamentos anti-inflamatórios.

Tomar Aceclofenac Ratiopharm com alimentos e bebidas
Não são conhecidas interacções de Aceclofenac Ratiopharm com alimentos nem combebidas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não existem dados clínicos sobre a utilização de Aceclofenac Ratiopharm durante agravidez, pelo que não se recomenda a utilização do medicamento nestas situações.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza ou utilize maquinaria perigosa se sofreu de desmaios, vertigens ou outrasalterações do Sistema Nervoso Central enquanto faz tratamento com medicamentos anti-
inflamatórios não esteróides.

3. COMO TOMAR ACECLOFENAC RATIOPHARM

Tomar Aceclofenac Ratiopharm sempre de acordo com as instruções do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é a seguinte:
– Adultos: 200 mg diários, 1 toma de 100 mg de 12 em 12 horas – um comprimido demanhã e outro comprimido à noite.
– Idosos: Não é necessário alterar a posologia de Aceclofenac Ratiopharm para esta faixaetária de doentes, excepto se houver doenças concomitantes que o justifiquem.
– Insuficiência renal: Não há provas que se deva modificar a posologia de Aceclofenac
Ratiopharm nos doentes com insuficiência renal ligeira.
– Insuficiência hepática: Algumas evidências que indiquem que se deve reduzir a dosediária de aceclofenac, nos doentes com insuficiência hepática, sugerindo-se aadministração de 100 mg/dia, ou seja um único comprimido por dia.
– Crianças: Não foram, ainda, estabelecidas as doses nem as indicações de Aceclofenac
Ratiopharm em crianças

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o Aceclofenac
Ratiopharm é demasiado forte ou demasiado fraco.

Modo de administração
Aceclofenac Ratiopharm destina-se a uma administração por via oral. Os comprimidosdevem ser ingeridos inteiros com o auxílio de uma quantidade suficiente de líquido (1copo de água). Aceclofenac Ratiopharm pode ser administrado com alimentos.

Duração do tratamento
De acordo com as instruções do médico.

Se tomar mais Aceclofenac Ratiopharm do que deveria
Na eventualidade de ingestão acidental maciça de Aceclofenac Ratiopharm, tenteesvaziar o estômago, provocando o vómito e contacte imediatamente um médico.
Poderá, também, ligar para o Centro de Informação Anti-Venenos onde um profissionalde saúde o ajudará.

Caso se tenha esquecido de tomar Aceclofenac Ratiopharm
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Tome-a assim que puder, no entanto, se estiver próximo da dose seguinte não duplique adose, tome a dose seguinte e prossiga normalmente com o tratamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Aceclofenac Ratiopharm pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Na sua maioria, osefeitos secundários observados são de fraca intensidade e de carácter reversível.

Sangue e sistema linfático: casos raros de anemia e muito raros de granulocitopenia outrombocitopenia.
Sistema imunitário: casos raros de reacções anafilácticas (incluindo choque),hipersensibilidade (alergia).
Perturbações do foro psiquiátrico: casos muito raros de depressão, sonho agitado, insónia.
Sistema nervoso: tonturas com alguma frequência e muito raramente parastesia
(formigueiro), sonolência, cefaleia e disgeusia (alteração do paladar).
Afecções oculares: casos raros de distúrbios de visão.
Afecções do ouvido e do labirinto: casos muito raros de vertigens.
Cardiopatias: casos muito raros de palpitações.
Vasculopatias: situações muito raras de rubor cutâneo e afrontamentos com produção decalor.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: casos raros de dispneia.
Gastrointestinais: dispepsia, dor abdominal, náusea e diarreia com frequência; poucofrequentes flatulência, gastrite, obstipação, vómito, ulceração da mucosa bucal; casosraros de melena (evacuação de sangue escuro) e em casos muito raros estomatite ehemorragia gastrointestinal.
Tecidos cutâneos e subcutâneos: casos pouco frequentes de prurido, erupção cutânea,dermatite, urticária, casos raros de edema facial e muito raros de púrpura.
Doenças renais e urinárias: muito raramente casos de síndrome nefrótico.
Perturbações gerais: edema e fadiga em casos muito raros.
Exames complementares de diagnóstico: surge com frequência aumento das enzimashepáticas; aumento da ureia sérica e aumento da creatinina sérica pouco frequentemente ecasos muito raros de aumento da fosfatase alcalina sérica e aumento de peso.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACECLOFENAC RATIOPHARM

Aceclofenac Ratiopharm comprimidos deve ser mantido fora do alcance e da vista dascrianças.

Não conservar acima de 30ºC.

Não utilize Aceclofenac Ratiopharm após expirar o prazo de validade indicado naembalagem. Não utilize Aceclofenac Ratiopharm caso detecte sinais visíveis dedeterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aceclofenac Ratiopharm

– A substância activa é o aceclofenac: 100 mg por comprimido revestido por película.
– Os outros componentes são a celulose microcristalina 101, celulose microcristalina 102,povidona, croscarmelose sódica, distearato de glicerol, hipromelose 606, celulosemicrocristalina, macrogol-40 OE estearato de tipo I, dióxido de titânio.

Qual o aspecto de Aceclofenac Ratiopharm e conteúdo da embalagem

Aceclofenac Ratiopharm é um medicamento que se apresenta na forma de comprimidosrevestidos por película acondicionados em blister, em embalagens de 10, 20, 30 e 60comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ratiopharm, Lda.
Edifício Tejo – 6º piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790-143 Carnaxide

Toll Manufacturing Services S.L.
C/ Aragoneses 2 ? Pol, Industrial Alcobendas
28108 Alcobendas, Madrid
Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Medicamento sujeito a receita médica

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Categorias
Antiácidos Famotidina

Famotidina Generis Famotidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Famotidina Generis e para que é utilizado.
2. Antes de tomar Famotidina Generis
3. Como tomar Famotidina Generis
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Famotidina Generis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Famotidina Generis 20 mg Comprimidos
Famotidina Generis 40 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É FAMOTIDINA GENERIS E PARA QUE É UTILIZADO

A famotidina é um antagonista dos receptores H2 altamente eficaz e de acção duradoura.
A Famotidina Generis tem um início de acção rápido e apresenta um elevado graude especificidade para aqueles receptores da histamina.

Grupo farmacoterapêutico: 6.2.2.2 – Aparelho digestivo. Antiácidos e anti-ulcerosos.
Modificadores da secreção gástrica. Antagonistas dos Receptores H2

Indicações terapêuticas
A Famotidina Generis está indicada nas seguintes situações:
– Úlcera duodenal;
– Úlcera gástrica benigna;
– Situações de hipersecreção gástrica, tais como o sindroma de Zollinger-Ellison;
– Prevenção das recidivas de úlcera duodenal;
– Prevenção das recidivas de úlcera gástrica benigna;
– Alívio sintomático da esofagite de refluxo;
– Cicatrização das erosões ou ulcerações do esófago associadas à esofagite de refluxo;
– Prevenção das recidivas dos sintomas e erosões ou ulcerações associadas àesofagite de refluxo.

2. ANTES DE TOMAR FAMOTIDINA GENERIS

Não tome Famotidina Generis
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à famotidina ou a qualquer outro componente de
Famotidina Generis.

Tome especial cuidado com Famotidina Generis
Deverá prevenir o seu médico nas seguintes situações:

Neoplasia gástrica
Deverá ser excluída a existência de neoplasia gástrica antes de iniciar o tratamento da
úlcera gástrica com Famotidina Generis. A resposta sintomática ao tratamento da úlceragástrica com Famotidina Generis não exclui a presença de neoplasia gástrica.

Insuficiência renal
Uma vez que a famotidina é excretada principalmente pelo rim deverá ser usada comprecaução em doentes com insuficiência renal (ver ?Como tomar Famotidina
Generis?).

Crianças
Não foram ainda estabelecidas a segurança e eficácia de famotidina em crianças.

Idosos
Não há necessidade de ajustamentos da posologia com base apenas na idade.

Tomar Famotidina Generis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não foram identificadas quaisquer interacções de importância clínica. A Famotidina
Generis não interage com o sistema enzimática biotransformador de fármacosdependente do citocromo P-450.

Tomar Famotidina Generis com alimentos e bebidas
Os comprimidos de Famotidina Generis destinam-se a ser administrados por via oral.

Estudos com famotidina não demonstraram qualquer aumento dos níveis de álcool nosangue esperados após ingestão de álcool.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Não é recomendada a utilização de Famotidina Generis durante a gravidez e só deveráser prescrito se for claramente necessário. Antes de decidir a utilização de Famotidina
Generis durante a gravidez, o médico deverá pesar os benefícios possíveis contra osriscos potenciais envolvidos.

Aleitamento:

Famotidina Generis é detectável no leite humano. As mães que amamentam deverãosuspender este medicamento ou deixar de amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Famotidina Generis não afecta a capacidade de conduzir veículos e de utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Famotidina Generis
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR FAMOTIDINA GENERIS

Tomar Famotidina Generis sempre de acordo com as indicações do seu médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração
Úlcera duodenal
Terapêutica inicial
A dose recomendada de Famotidina Generis é de um comprimido de 40 mg por dia,tomado à noite. O tratamento deverá ser mantido durante 4 a 8 semanas mas a suaduração pode ser encurtada se a endoscopia revelar cicatrização completa da úlcera.
Na maioria dos casos de úlcera duodenal, a cicatrização ocorre dentro das primeiras 4semanas deste esquema. Nos doentes em que as úlceras não tenham cicatrizadocompletamente após 4 semanas, o tratamento deverá ser continuado por mais 4semanas.

Terapêutica de manutenção
Para a prevenção de recidivas da ulceração duodenal, é recomendado que otratamento seja continuado com Famotidina Generis, na dose diária de umcomprimido de 20 mg à noite.

Úlcera gástrica benigna
Terapêutica inicial
A dose recomendada é de um comprimido diário de 40 mg tomado à noite. Otratamento deverá ser mantido por 4-8 semanas mas a sua duração pode serencurtada se a endoscopia revelar cicatrização da úlcera.

Terapêutica de manutenção
A dose recomendada para a prevenção da recorrência de úlcera gástrica benigna é de umcomprimido de 20 mg, tomado à noite, e que pode ser administrado por um período até umano.

Síndroma de Zollinger-Ellinson
Doentes sem prévia terapêutica anti-secretória deverão iniciar Famotidina Generis nadose de 20 mg de 6 em 6 horas. A posologia deverá ser reajustada e individualizada deacordo com as necessidades do doente e mantida pelo tempo clinicamente indicado.
Têm sido utilizadas doses diárias até 800 mg por períodos até um ano, sem

desencadear efeitos adversos significativos ou taquifilaxia. Doentes que tenham estadoa tomar outro antagonista H2 podem ser imediatamente transferidos para Famotidina
Generis numa dose inicial mais elevada que a recomendada para novos casos; estadose inicial dependerá da severidade da situação e da última dose requerida para oantagonista H2 previamente utilizado.

Esofagite de Refluxo
Terapêutica inicial
A posologia recomendada para alívio sintomático da esofagite de refluxo é de 20 mg defamotidina duas vezes por dia.
No tratamento da erosão ou ulceração do esófago associadas à esofagite de refluxo, aposologia recomendada é de 40 mg de famotidina duas vezes por dia.

Terapêutica de Manutenção
A posologia recomendada para a prevenção da recorrência dos sintomas e erosões ouulcerações associadas à esofagite de refluxo é de 20 mg de famotidina duas vezes pordia.

Ajustamentos de posologia em doentes com insuficiência renal grave
Em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 10ml/min), a posologia da Famotidina Generis deverá ser reduzida para 20 mg tomados
à noite (ver ?Tome especial cuidado com Famotidina Generis?).

Duração do tratamento
O seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Famotidina Generis
Generis. Não suspenda o tratamento antes, uma vez que o tratamento poderá não sereficaz. Dependo da sua resposta ao tratamento, o seu médico poderá ajustar a suadose.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Famotidina
Generis é demasiado forte ou demasiado fraca.

Se tomar mais Famotidina Generis do que deveria
Se tomar acidentalmente demasiados comprimidos de Famotidina Generis, ou se outrapessoa ou criança tomar o seu medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Até ao momento não existe experiência de sobredosagem.
Doentes com síndroma de ZoIlinger-EIlison toleraram doses até 800 mg por dia, durantemais de um ano, sem desenvolvimento de efeitos colaterais significativos.
Dever-se-ão empregar os métodos usuais de remoção do produto não absorvido dotracto gastrointestinal, proceder-se a vigilância clínica e a tratamento de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar Famotidina Generis
Tente tomar diariamente este medicamento conforme indicado pelo seu médico. Noentanto, se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar. Nãotome uma toma a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Famotidina Generis pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Foi demonstrado que a Famotidina Generis é geralmente bem tolerada.
Foram referidas raramente cefaleias (dor de cabeça), tonturas, obstipação e diarreia.
Foram relatados ainda menos frequentemente outros efeitos colaterais, como sejam:secura da boca, náusea e/ou vómito, desconforto abdominal ou distensão, anorexia,fadiga, exantema (manifestação cutânea característica de uma doença infecciosa oucontagiosa), prurido (comichão) e urticária (erupção cutânea), anomalias nas enzimashepáticas, icterícia colestática, anafilase (reacção alérgica), angioedema, artralgia (dornas articulações), cãibras musculares, perturbações psíquicas reversíveis, incluindodepressão, ansiedade, agitação, confusão e alucinações.
Foi relatada, embora raramente, necrose epidérmica tóxica com os antagonistas dosreceptores H2.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR FAMOTIDINA GENERIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não necessita de precauções especiais de conservação.
Não utilize Famotidina Generis após expirar o prazo de validade indicado na caixa.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Famotidina Generis
A substância activa deste medicamento é a famotidina. Cada comprimido contém 20 mgou 40 mg de famotidina.

Os restantes componentes são: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina,estearato de magnésio e amido glicolato de sódio.
A dosagem de 20 mg contém ainda o corante Buff PB 24826 e a dosagem de 40 mgcontém ainda o corante Tan PB 27219.

Qual o aspecto de Famotidina Generis e conteúdo da embalagem
Famotidina Generis apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, estandodisponível em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60.
Algumas destas apresentações podem não estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710 ? 444 Sintra
Portugal

Fabricante
FARMA-APS, Produtos Farmacêuticos S.A.
Rua João de Deus, 19, Venda Nova
2700-487 Amadora
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica.

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Irinotecano uracilo

Irinotecano Farmoz Irinotecano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Irinotecano Farmoz e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Irinotecano Farmoz
3. Como utilizar Irinotecano Farmoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Irinotecano Farmoz
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Irinotecano Farmoz 40 mg/2 ml Concentrado para solução para perfusão
Irinotecano Farmoz 100 mg/5 ml Concentrado para solução para perfusão
Irinotecano

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Irinotecano Farmoz E PARA QUE É UTILIZADO

Categoria farmaco-terapêutica

Irinotecano Farmoz pertence ao Grupo farmacoterapêutico: 16.1.4 – Medicamentosantineoplásicos e imunomoduladores. Citotóxicos. Inibidores da topoisomerase I.

Irinotecano Farmoz está indicado para:

Tratamento de doentes com carcinoma colorectal avançado:
– em combinação com 5-fluorouracilo e ácido folínico em doentes sem quimioterapiaanterior para doença avançada;
– em monoterapia em doentes que não responderam a um regime de tratamento estabelecidocom 5-fluorouracilo.

2. ANTES DE TOMAR Irinotecano Farmoz

Não utilize Irinotecano Farmoz:

Se possui doença inflamatória crónica do intestino e/ou obstrução intestinal.

Tem história de reacções de hipersensibilidade graves ao cloridrato de irinotecano ou aqualquer um dos excipientes do Irinotecano Farmoz.

Se está Grávida ou amamentar.

Se possui níveis de bilirrubina > 3 vezes o limite superior do intervalo normal.

Se possui insuficiência medular grave.

Se possui nível de desempenho OMS>2.

Se faz uso concomitante de Hipericão.

Tome especial cuidado com Irinotecano Farmoz:
Se durante as primeiras 24 horas após o tratamentosurgirem sintomas tais como transpiração abundante, cólicas abdominais, lacrimejo,perturbações visuais, salivação excessiva e diarreia precoce. Este conjunto de sintomas édescrito em termos médicos como ?síndroma colinérgico agudo?. Estes sintomas podemser controlados rapidamente com tratamento adequado.

Caso estes sintomas ocorram informe o seu médico imediatamente.

Se a partir do segundo dia após o tratamento com Irinotecano Farmoz e antes do cicloseguinte permanece a diarreia e a neutropénia (diminuição de certos glóbulos brancos).
Estes sintomas podem ter consequências graves e requerem portanto o início imediatodum tratamento e controlo adequados.

Se a diarreia permanece 24 horas após a administração de Irinotecano Farmoz.

Logo que surjam as primeiras fezes líquidas, o doente deve começar a ingerir grandesquantidades de bebidas ricas em electrólitos e deve ser iniciada uma terapêuticaantidiarreica adequada imediatamente. Este tratamento antidiarreico será prescrito peloserviço clínico onde Irinotecano Farmoz foi administrado. Após a alta hospitalar, osdoentes devem obter a medicação prescrita a fim de poderem tratar a diarreia logo queesta ocorra. Além disso, devem informar o seu médico ou o serviço clínico queadministra Irinotecano Farmoz quando/se surgir a diarreia.

Se a diarreia não parar nas 48 horas seguintes, ou se for acompanhada de vómitos ou defebre, deve informar o seu médico imediatamente.

Se possui neutropénia. A neutropénia surge frequentemente após a administração de
Irinotecano Farmoz. A neutropénia é uma diminuição do número de certos glóbulosbrancos que tem um papel muito importante na defesa contra as infecções. Deve portantoser assegurado um controlo regular da contagem sanguínea durante o tratamento com
Irinotecano Farmoz. Os resultados destas análises ao sangue devem ser enviadas aomédico que lhe prescreveu o Irinotecano Farmoz.

Se possui febre. O aparecimento de febre (temperatura acima de 38ºC) pode serindicativo duma infecção, particularmente quando acompanhado de diarreia, e requer umtratamento adequado e imediato.

Em caso de febre deve informar imediatamente o médico que lhe prescreveu o
Irinotecano Farmoz ou, na sua ausência o serviço clínico onde o Irinotecano Farmoz lhefoi administrado, para saber qual a atitude e, se necessário qual o tratamento a adoptar.

Se sentir náuseas e vómitos deverá informar imediatamente o seu médico.

Se tem insuficiência hepática. Devem ser efectuados testes de função hepática no inícioda terapêutica e antes de cada ciclo.

Se possui insuficiência renal. Não foram realizados estudos nesta população (?ver COMO
UTILIZAR Irinotecano Farmoz?).

Se possui distúrbios respiratórios. Os factores de risco possivelmente associados com odesenvolvimento de infiltrados pulmonares incluem o uso de medicamentospneumotóxicos, radioterapia e factores de crescimento celular.

Se é um doente idoso. Devido à maior frequência de diminuição das funções biológicasem doentes idoso, em particular da função hepática, o ajuste da dose de Irinotecano
Farmoz nestes doentes deve ser especialmente cuidadoso.

Se possui intolerância hereditária à frutose. Dado que este medicamento contém sorbitol,não é apropriado em caso de intolerância hereditária à frutose.

Se realiza a administração concomitante de irinotecano com um forte inibidor (P.e.cetoconazol) ou indutor (P.e. rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína,hipericão) de CYP3A4, pois pode alterar o metabolismo do irinotecano e deve serevitado.

Utilizar Irinotecano Farmoz com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não se pode excluir a possibilidade de interacção entre o irinotecano e os bloqueadoresneuromusculares. Dado que o Irinotecano Farmoz possui actividade anticolinesterásica,os fármacos com actividade anticolinesterásica podem prolongar o efeito de bloqueioneuromuscular do suxametónio e o bloqueio neuromuscular de fármacos não-
despolarizantes pode ser antagonizado.

Recomenda-se precaução em doentes que tomem concomitantemente medicamentos queinibam (p.e.cetoconazol) ou induzam (p.e.rifampicina, carbamazepina, fenobartital oufenitoína) o metabolismo dos fármacos pelo citocromo P450 3A4. A administração

concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica pode alterar ometabolismo do irinotecano e deve ser evitada.

O Hipericão não deve ser administrado com o irinotecano.

A co-administração de 5-fluorouracilo/ácido folínico no regime de associação não alteraa farmacocinética do irinotecano.

Gravidez e Aleitamento
Irinotecano Farmoz não deve ser administrado a mulheres grávidas. Apesar de não existirinformação sobre o uso de Irinotecano Farmoz na grávida, foram observados em animaisefeitos embriotóxicos, fetotóxiccos e teratogénicos após a administração de Irinotecano
Farmoz.

Mulheres em idade fértil que sejam tratadas com Irinotecano Farmoz devem seraconselhadas para não engravidar, e para informar o seu médico imediatamente caso issoocorra.

Se está a amamentar não deve tomar este medicamento. Em ratos lactantes o irinotecanofoi detectado no leite. Não se sabe se o irinotecano é excretado no leite materno humano.
Consequentemente, dado o potencial de reacções adversas nas crianças lactentes, oaleitamento deve ser descontinuado durante a terapêutica com Irinotecano Farmoz.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Os efeitos de Irinotecano Farmoz sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas sãoconsideráveis.

Os doentes devem ser avisados sobre a possibilidade de ocorrência de tonturas ouperturbações visuais dentro das 24 horas após a administração de Irinotecano Farmoz, eser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas caso estes sintomas ocorram.

Informações importantes sobre alguns componentes de Irinotecano Farmoz:
Este medicamento contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio, ou seja, épraticamente isento de sódio.

3. COMO UTILIZAR Irinotecano Farmoz

Apenas para administração a adultos. A solução para perfusão da Irinotecano Farmozdeve ser administrada numa veia central ou periférica.

Preparação da solução para perfusão

Tal como com outros medicamentos injectáveis, a solução de Irinotecano Farmoz deveser preparado assepticamente (ver ?COMO CONSERVAR Irinotecano Farmoz?).

Caso se observe algum precipitado nos frascos ou após reconstituição, o produto deve sereliminado de acordo com os procedimentos estabelecidos para medicamentos citostáticos.

Com a ajuda de uma seringa graduada, retirar assepticamente do frasco o volumerequerido da solução de Irinotecano Farmoz e injectar num saco ou num frasco deperfusão de 250 ml, contendo uma solução de cloreto de sódio a 0,9% ou uma solução dedextrose a 5%. Agitar por rotação manual de forma a misturar cuidadosamente a soluçãode perfusão.

Posologia recomendada:

Em monoterapia (para doentes com tratamento anterior):
A posologia recomendada do Irinotecano Farmoz é de 350 mg/m2 de Irinotecano Farmoz,administrado em perfusão intravenosa, com a duração 30 a 90 minutos, de três em trêssemanas (ver ?Tenha especial cuidado com Irinotecano Farmoz?).

Em terapêutica combinada (para doentes sem tratamento anterior):
A segurança e eficácia do Irinotecano Farmoz em associação com o 5-fluorouracilo (5-
FU) e ácido folínico (FA) foram avaliadas com o esquema posológico seguinte:

Irinotecano Farmoz mais 5-FU-FA em administração quinzenal
A dose recomendada de Irinotecano Farmoz é de 180 mg/m2 administradaquinzenalmente em perfusão intravenosa de 30 a 90 minutos, seguida de perfusão com
ácido folínico e com 5-fluorouracilo.

Ajustamentos posológicos:

Irinotecano Farmoz só deve ser administrado após recuperação adequada de todos osefeitos adversos para o grau 0 ou 1 da escala NCI-CTC (National Cancer Institute
Common Toxicity Criteria) e quando a diarreia induzida pelo tratamento estivercompletamente resolvida.

No início duma administração subsequente da terapêutica, a dose de Irinotecano Farmoz ,e de 5-FU quando aplicável , devem ser reduzidas de acordo com a severidade dos efeitosadversos observados na administração anterior. O tratamento deve ser adiado 1 a 2semanas a fim de permitir uma recuperação dos efeitos adversos relacionados com otratamento.

Na presença dos seguintes efeitos adversos deve reduzir-se em 15 a 20% a dose de
Irinotecano Farmoz e/ou do 5-FU, quando aplicável:
– toxicidade hematológica (neutropénia de grau 4, neutropénia febril (neutropénia de grau
3-4 e febre de grau 2-4), trombocitopénia e leucopénia (grau 4),
– toxicidade não hematológica (grau3-4).

Duração do tratamento
O tratamento com Irinotecano Farmoz deve ser continuado até haver progressão objectivada doença ou toxicidade inaceitável.

Populações especiais

Doentes com Insuficiência Hepática:
Em monoterapia: os níveis de bilirrubina no sangue (até 3 vezes o limite superior dointervalo normal) em doentes com um nível de desempenho < 2, devem determinar adose inicial do Irinotecano Farmoz. Nestes doentes com hiperbilirrubinémia e tempo deprotrombina superior a 50%, a depuração do irinotecano está diminuída e portanto o riscode hematotoxicidade está aumentado. Assim devem ser realizadas monitorizaçõessemanais do hemograma nestes doentes.

Em doentes com valores de bilirrubina até 1,5 vezes o limite superior do intervalo normal
(LSN), a dose recomendada de Irinotecano Farmoz é de 350 mg/m2.

Em doentes com valores de bilirrubina entre 1,5 e 3 vezes o LSN a dose recomendada de
Irinotecano Farmoz é de 200 mg/m2,

Doentes com valores de Bilirrubina superiores a 3 vezes o LSN não devem ser tratadoscom Irinotecano Farmoz (ver ?Não utilize Irinotecano Farmoz? e ?Tenha especialcuidado com Irinotecano Farmoz?).

Não se dispõe de dados em doentes com insuficiência hepática tratados com Irinotecano
Farmoz em associação.

Doentes com Insuficiência Renal:
Não se recomenda o uso de Irinotecano Farmoz em doentes com insuficiência renal, umavez que não foram realizados estudos nesta população. (ver ?Tenha especial cuidado com
Irinotecano Farmoz?).

Idosos:
Não foram realizados estudos de farmacocinética específicos em idosos. No entanto adose deve ser definida cuidadosamente nesta população, dada a maior frequência dedeterioração das funções biológicas. Estes doentes necessitam duma vigilância maisatenta (ver Tenha especial cuidado com Irinotecano Farmoz?).

Se tomar mais Irinotecano Farmoz do que deveria
Foram observados casos de sobredosagem com doses até aproximadamente duas vezes adose terapêutica recomendada, que pode ser fatal. Os efeitos secundários observadosmais significativos foram a neutropénia grave e a diarreia. Não existe nenhum antídotoconhecido para o Irinotecano Farmoz.

Devem ser instituídas medidas de suporte máximas para prevenir a desidratação devido àdiarreia e para tratar qualquer complicação infecciosa.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Irinotecano Farmoz pode ter efeitos secundários.

Os efeitos adversos considerados possivelmente ou provavelmente relacionados com aadministração de Irinotecano Farmoz foram relatados a partir de 765 doentes na doserecomendada de 350 mg/m2 em monoterapia, e de 145 doentes tratados com Irinotecano
Farmoz em terapêutica combinada com 5-FU-FA no esquema quinzenal na doserecomendada de 180 mg/m2.

Doenças Gastrointestinais:

Diarreia tardia
A diarreia (que ocorre mais de 24 horas após a administração) é uma toxicidade limitantedo Irinotecano Farmoz.

Em monoterapia:
A diarreia grave ocorre em 20% dos doentes que cumprem as recomendações para ocontrolo da diarreia. Dos ciclos avaliáveis, 14% registaram diarreia grave. O período detempo médio de aparecimento das fezes líquidas após a perfusão com Irinotecano Farmozfoi de 5 dias.

Em terapêutica combinada:
A diarreia grave ocorre em 13,1% dos doentes que cumprem as recomendações para ocontrolo da diarreia. Dos ciclos avaliáveis, 3,9% registaram diarreia grave. Casosinvulgares de colite pseudomembranosa foram referidos, um dos quais foi caracterizadobacteriologicamente (Clostridium difficile).

Náuseas e vómitos

Em monoterapia:
Náuseas e vómitos foram graves em cerca de 10% dos doentes tratados com anti-
eméticos.

Em terapêutica combinada:
Observou-se uma incidência inferior de náuseas e vómitos graves (em 2,1% e 2,8% dosdoentes respectivamente).

Desidratação
Foram observados episódios de desidratação normalmente associados a diarreia ouvómitos. Casos poucos frequentes de insuficiência renal, hipotensão ou insuficiência

circulatória foram observados em doentes que experimentaram episódios de desidrataçãoassociados com diarreia e/ou vómitos.

Outros distúrbios gastrointestinais
Foi assinalada obstipação relacionada com Irinotecano Farmoz e/ou loperamida repartidapor:
– em monoterapia: em menos de 10% dos doentes
– em terapêutica combinada: em 3,4% dos doentes.

Foram relatados casos pouco frequentes de obstrução intestinal, íleo, hemorragiagastrointestinal e casos raros de colite, incluindo tiflite, colite isquémica e ulcerativa.
Foram relatados casos raros de perfuração intestinal. Outros efeitos ligeiros incluemanorexia, dor abdominal e mucosite.

Doenças do sangue e do sistema linfático:
A neutropénia é um efeito tóxico limitante da dose. A neutropénia foi reversível e nãocumulativa; o período médio até ao nadir foi de 8 dias quer em monoterapia quer emterapêutica combinada.

Em monoterapia:
Foi observada neutropénia em 78,7% dos doentes e considerada grave em 22,6
%(contagem de neutrófilos <500/mm3). Em 18% dos ciclos avaliáveis, as contagens deneutrófilos situaram-se abaixo dos 1000/mm3, incluindo 7,6% com um valor <500/mm3.
A recuperação completa foi geralmente alcançada ao 22ºdia.

Observou-se febre com neutropénia grave em 6,2% dos doentes e em 1,7 % dos ciclos.
Episódios infecciosos ocorreram em cerca de 10,3% dos doentes (2,5% dos ciclos) eestavam associados a neutropénia grave em cerca de 5,3% dos doentes (1,1% dos ciclos),tendo resultado em morte em 2 casos.

Foi observada anemia em 58,7% dos doentes (8% com hemoglobina< 8g/dl e 0,9% comhemoglobina < 6,5 g/dl).

Foi observada trombocitopénia (= 100.000/mm3) em 7,4 dos doentes e em 1,8 % dosciclos, sendo 0,9% com contagem de plaquetas < 50.000/mm3 em 0,2% dos ciclos. Emquase todos os doentes verificou-se uma recuperação até ao 22º dia.

Em terapêutica combinada:
Foi observada neutropénia em 82,5% dos doentes e considerada grave em 9,8%
(contagem de neutrófilos < 500/mm3). Em 67,3% dos ciclos avaliáveis, as contagens deneutrófilos situaram-se abaixo dos 1000/mm3, incluindo 2,7% com um valor < 500/mm3.
A recuperação completa foi geralmente alcançada dentro de 7-8 dias.

Observou-se febre com neutropénia grave em 3,4 % dos doentes e em 0,9% dos ciclos.
Episódios infecciosos ocorreram em cerca de 2% dos doentes (0,5% dos ciclos) e

estavam associados a neutropénia grave em cerca de 2,1 % dos doentes (0,5% dos ciclos),tendo resultado em morte em 1 caso.

Foi observada anemia em 97,2% dos doentes (2,1% com hemoglobina< 8g/dl).

Foi observada trombocitopénia periférica com anticorpos antiplaquetas foi observado naexperiência pós-comercialização.

Infecção e infestação:
Casos pouco frequentes de insuficiência renal, hipotensão ou insuficiência circulatóriaforam observados em doentes que experimentaram sepsis.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:

Síndroma colinérgico agudo
Síndroma colinérgico agudo transitório grave foi observado em 9% dos doentes tratadosem monoterapia e em 1,4 % dos doentes tratados com terapêutica combinada. Osprincipais sintomas foram definidos como diarreia precoce e vários outros sintomas taiscomo dores abdominais, conjuntivite, rinite, hipotensão, vasodilatação, hipersudação,arrepios, mal-estar, tonturas, perturbações visuais, miose, lacrimejo, e hipersalivação, queocorreram durante a perfusão de Irinotecano Farmoz ou nas 24 horas seguintes. Estessintomas desaparecem após administração de atropina.

A astenia foi grave em menos de 10 % dos doentes tratados em monoterapia e em 6,2 %dos doentes tratados com terapêutica combinada. A relação causal com o Irinotecano
Farmoz não ficou claramente estabelecida. Febre não associada a infecção, semneutropénia grave concomitante, ocorreu em 12% dos doentes tratados em monoterapia eem 6,2% dos doentes tratados com terapêutica combinada. Foram observadas reacçõesligeiras no local da injecção, embora pouco frequentes.

Cardiopatias:
Foram relatados casos raros de hipertensão durante ou após a perfusão.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
A alopécia foi muito comum e reversível. Foram observadas reacções cutâneas ligeiras,embora pouco frequentes.

Doenças do sistema imunitário:
Foram relatadas reacções alérgicas ligeiras pouco frequentes, e casos raros de reacçõesanafilácticas/ anafilactóides.

Afecções musculosqueléticos e dos tecidos conjuntivos:
Foram observados efeitos indesejáveis precoces tais como contracções musculares oucãibras e parestesia.

Exames complementares de diagnóstico:

Em monoterapia, foram observados aumentos transitórios, ligeiros a moderados, dosníveis séricos das transaminases, fosfatase alcalina ou bilirrubina em 9,2%, 8,1% e 1,8 %dos doentes, respectivamente, na ausência de metástases hepáticas em progressão.

Aumentos transitórios, ligeiros a moderados, dos níveis séricos de creatinina foramobservados em 7,3% dos doentes.

Em terapêutica combinada observaram-se níveis séricos transitórios (de grau 1 e 2) das
SGPT, SGOT, fosfatase alcalina ou bilirrubina em 15%, 11%, 11% e 10% dos doentes,respectivamente, na ausência de metástases hepáticas em progressão. Foram observadosníveis de grau 3 transitórios em 0%, 0%, 0% e 1% dos doentes, respectivamente. Não seobservaram níveis de grau 4.

Foram relatados muito raramente casos de aumento das amilases e/ou lipases.

Foram relatados casos raros de hipocalémia principalmente relacionados com diarreia evómitos.

Doenças do sistema nervoso:
Na pós-comercialização têm sido relatados casos muito raros de perturbações da falaassociadas à administração de Irinotecano Farmoz.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Irinotecano Farmoz

Conservar na embalagem de origem.
Proteger da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Irinotecano Farmoz após o prazo de validade impresso na embalagem

Condições de conservação do medicamento reconstituído/diluído:
A solução de Irinotecano Farmoz deve ser usada de imediato após a reconstituição, dadonão possuir nenhum conservante antimicrobiano. Se a reconstituição e a diluição foremefectuadas em condições asépticas rigorosas (p.e. bancada com fluxo de ar laminar) asolução de Irinotecano Farmoz deve ser usada (incluindo o tempo de perfusão) dentro de
12 horas à temperatura ambiente ou 24 horas se conservada a 2º-8ºC, após a abertura defrasco.

Não utilize Irinotecano Farmoz caso observe algum precipitado nos frascos ou apósreconstituição.

Nestes casos o produto deve ser eliminado de acordo com os procedimentos estabelecidospara medicamentos citostáticos.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Irinotecano Farmoz
A substância activa é o irinotecano.

Os outros componentes são: sorbitol, ácido láctico, hidróxido de sódio (para ajustar o pHa 3,5) e água para preparações injectáveis.

Cada frasco com 5 ml de concentrado para solução para perfusão a 20 mg/ml contém 100mg de cloridrato de irinotecano, tri-hidratado.

Cada frasco com 2 ml de concentrado para solução para perfusão a 20 mg/ml contém 40mg de cloridrato de irinotecano, tri-hidratado.

Qual o aspecto de Irinotecano Farmoz e conteúdo da embalagem
Irinotecano Farmoz apresenta-se na forma de concentrado para solução para perfusão emfrascos para injectáveis.

Irinotecano Farmoz está disponível em embalagens contendo 1 frasco para injectáveis de
5 ml de concentrado para solução para perfusão na dosagem de 40 mg/2 ml e 100 mg/5ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
FARMOZ – Sociedade Tecnico-Medicinal S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3 º A
2685 ? 338 Prior Velho
Telef. 21 041 41 24
Fax 21 941 21 57farmoz@mail.telepac.pt

Tecnimede – Sociedade Técnico-Medicinal SA
Quinta da Cerca, Caixaria
2562 ? 187 Dois Portos
Portugal

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Perindopril

Coversyl bula do medicamento

Neste Folheto:

1.    O que é COVERSYL e para que é utilizado
2.    Antes de tomar COVERSYL
3.    Como tomar COVERSYL
4.    Efeitos secundários COVERSYL
5.    Conservação de COVERSYL
6.    Outras informações

Coversyl


Leia atentamente este folheto, antes de iniciar a toma deste medicamento.

Em caso de dúvida consulte o seu médico ou o farmacêutico.

Este medicamento foi-lhe receitado a si. Não o deve dar a outros, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

COVERSYL® Perindopril comprimido 4mg

– Substância activa:

Perindopril tert-butilamina – 4,0000 mg

– Outros componentes

Sílica coloidal hidrófoba, lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina, laca alumínica do complexo de cobre clorofilina.

1. O QUE É COVERSYL® E PARA QUE É UTILIZADO

COVERSYL é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina.

COVERSYL destina-se ao tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca sintomática e à redução do risco de eventos cardíacos na doença arterial coronária estável, em doentes com história de enfarte do miocárdio e/ou revascularização.

2. ANTES DE TOMAR COVERSYL®

Não tome Coversyl:

  • Se está grávida ou a amamentar,
  • Se tem hipersensibilidade ao perindopril, a qualquer um dos excipientes ou a qualquer outro inibidor da ECA;
  • Se tem antecedentes de angioedema associado a uma terapêutica prévia com inibidores da ECA;
  • Se tem angioedema hereditário ou idiopático;
  • Se está no segundo e terceiro trimestres da gravidez.

Coversyl não está indicado em crianças.

EM CASO DE DÚVIDA É INDISPENSÁVEL PEDIR OPINIÃO AO SEU MÉDICO OU AO FARMACÊUTICO

TOME ESPECIAL CUIDADO COM COVERSYL SE:

Deverá prevenir o seu médico em caso de insuficiência renal, de dieta rigorosa sem sal, de tratamento com diurético. Em caso de intervenção cirúrgica, prevenir o anestesista da toma de COVERSYL.

Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão ser cuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicado com anitidiabéticos orais ou insulina.

TOMAR COVERSYL COM ALIMENTOS:

Recomenda-se que o Coversyl seja tomado uma vez por dia, de manhã antes da refeição.

GRAVIDEZ

Deve obrigatoriamente prevenir o médico em caso de descoberta duma gravidez enquanto toma este medicamento e seguir as suas recomendações.

Deve prevenir também o médico, em caso de desejar uma gravidez.

COVERSYL não deve ser usado durante o primeiro trimestre da gravidez. Quando uma gravidez é planeada ou está confirmada, a transferência para um tratamento alternativo deve ser iniciada o mais cedo possível. Não foram realizados em humanos estudos controlados com inibidor da ECA, mas num número limitado de casos com exposição durante o primeiro trimestre não parece terem existido malformação consistente com fetotoxicidade humana, conforme abaixo descrito.

O perindopril está contra-indicado durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez.

ALEITAMENTO

Não se dispõe de dados sobre a excreção do perindopril no leite humano. Deste modo, não se recomenda a utilização de COVERSYL em mulheres que amamentam.

CONSULTE O SEU MÉDICO OU O FARMACÊUTICO ANTES DE TOMAR QUALQUER MEDICAMENTO.

CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

Durante a condução de veículos ou utilização de máquinas deve ser tido em consideração que podem ocorrer ocasionalmente tonturas ou cansaço.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE ALGUNS INGREDIENTES DE COVERSYL:

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem alguma intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

TOMAR COVERSYL®COM OUTROS MEDICAMENTOS

A fim de evitar interacções entre vários medicamentos, deve informar sistematicamente o seu médico ou o farmacêutico, de qualquer outro tratamento em curso, particularmente se se tratar de um diurético, neuroléptico ou dum antidepressivo imipraminico, litio, anti inflamatórios não esteroides, anti hipertensores e vasodilatadores

A administração concomitante de inibidores ECA e antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómeno pode ocorrer com maior frequência: durante as primeiras semanas de tratamento em doentes com insuficiência renal.

INFORME O SEU MÉDICO OU O FARMACÊUTICO SE ESTIVER A TOMAR OU TIVER TOMADO RECENTEMENTE OUTROS MEDICAMENTOS, INCLUINDO MEDICAMENTOS SEM RECEITA MÉDICA.

3. COMO UTILIZAR COVERSYL®

Tomar Coversyl sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Hipertensão arterial:

A posologia recomendada é de 4 mg por via oral, numa toma matinal, mas que pode ser aumentada, se necessário, após 1 mês de tratamento, para 8 mg. Insuficiência cardíaca sintomática:

Iniciar o tratamento com 2 mg numa toma matinal que pode, a maior parte das vezes ir a 4 mg (assegurar-se duma boa tolerância tensional).

Redução do risco de acidente cardiovascular:

Em doentes com doença coronária estável, COVERSYL deve ser iniciado com a dose de 4 mg uma vez por dia durante 2 semanas e depois, dependendo da função renal, aumentar para 8 mg uma vez por dia.

Os doentes idosos devem receber 2 mg uma vez por dia durante 1 semana, aumentar para 4 mg uma vez por dia na semana seguinte e dependendo da função renal aumentar para 8 mg uma vez por dia.

Em caso de insuficiência renal: a posologia de COVERSYL será reajustada ao grau de insuficiência renal. Nestes doentes, a prática clinica normal, compreende um controlo periódico do potássio e da creatinina. Podem ser recomendadas as seguintes posologias:

Clearance da creatinina                    Posologia recomendada

Entre 30 e 60 ml/min                                  2 mg/dia

Entre 15 e 30 ml/min                                  2 mg dia sim/dia não

< 15 ml/min                                                    2 mg no dia da diálise

SE TOMAR COVERSYL® MAIS DO QUE DEVERIA:

No caso de ter tomado mais Coversyl do que deveria, deve recorrer ao seu médico ou a um Centro de Informação Anti-Venenos.

Os dados disponíveis sobre a sobredosagem no Homem são limitados. Os sintomas associados a uma sobredosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choque circulatório, alterações electrolíticas, falência renal, hiperventilação, taquicardia, palpitações, bradicardia, vertigens, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado para a sobredosagem é a administração por perfusão intravenosa de uma solução salina normal.

Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em posição de choque. Se disponível, pode também ser considerado o tratamento por perfusão de angiotensina II e/ou catecolaminas por via intravenosa. O perindopril pode ser removido da circulação geral por hemodiálise. Recomenda-se terapêutica pacemaker em caso de bradicardia resistente à terapia. Os sinais vitais, electrólitos no soro e concentrações de creatinina devem ser monitorizados permanentemente.

CASO SE TENHA ESQUECIDO DE TOMAR COVERSYL®

Não tome nunca o dobro da dose para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COVERSYL

COMO OS DEMAIS MEDICAMENTOS, COVERSYL® PODE TER EFEITOS SECUNDÁRIOS:

Em certas pessoas quando da utilização de doses normais, COVERSYL pode provocar efeitos: – Frequentes: dor de cabeça, tontura, vertigem, parestesia (sensação de formigueiro), distúrbios de visão, zumbidos, hipotensão, tosse, dispneia, náuseas, vómitos, desconforto abdominal, disgueusia (alteração do sabor dos alimentos), dispepsia (alteração da digestão), diarreia, obstipação, cãibras, astenia (cansaço), Rash (erupção cutânea), prurido (comichão).

– Pouco frequentes: alteração do humor ou pertubações do sono, broncoespasmo, angioedema, urticária, insuficiência renal, impotência, sudação, secura de boca.

– Raros: diminuição da hemoglobina e do hematócrito, trombocitopenia (diminuição do n.° de plaquetas), leucopenia (diminuição do n.° de leucócitos)/neutropenia (diminuição do n.° de neutrófilos), agranulocitose (diminuição do n.° de granulócitos) ou panciotopenia (diminuição do n.° de elementos do sangue), aumento das enzimas hepáticas e da bilirubina.

– Muito raros: confusão, arritmia, angina de peito, enfarte do miocárdio, acidente cardio-vascular (AVC), pneumonia eosinófila, rinite, pancreatite, hepatite citolitica ou colestática, eritema multiforme, falência renal aguda, anemia hemolítica.

CASO DETECTE EFEITOS SECUNDÁRIOS NÃO MENCIONADOS NESTE FOLHETO, INFORME O SEU MÉDICO OU O FAMACÊUTICO.

5. CONSERVAÇÃO

Conservar abaixo de 30°C.

Não utilize COVERSYL® após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Mantenha o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da

Autorização de Introdução no Mercado:

Servier Portugal – Especialidades Farmacêuticas, Lda.

Avenida António Augusto de Aguiar, 128

1069-133 LISBOA

tel: 21 312 20 00

fax: 21 312 20 90

NOME E MORADA DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Servier Portugal – Especialidades Farmacêuticas, Lda. Avenida António Augusto de Aguiar, 128 1069-133 Lisboa

NOME E MORADA DO FABRICANTE

SERVIER (IRELAND) INDUSTRIES LTD Gorey Road, Arklow Co WICKLOW – Irlanda

DATA DA REVISÃO DESTE FOLHETO 09-02-2006.

Categorias
Adrenalina alopurinol

Fosinopril Mylan Fosinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Fosinopril Mylan e para que é utilizado
2.Antes de tomar Fosinopril Mylan
3.Como tomar Fosinopril Mylan
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Fosinopril Mylan
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Fosinopril Mylan 10 mg comprimidos
Fosinopril Mylan 20 mg comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É FOSINOPRIL MYLAN E PARA QUE É UTILIZADO

Fosinopril pertence a um grupo de medicamentos denominados inibidores da ECA (inibidores daenzima de conversão da angiotensina). Os inibidores da ECA actuam reduzindo a pressão arterialnos vasos sanguíneos.
Fosinopril é utilizado para:
Tratar a pressão arterial elevada (hipertensão).
Tratar a insuficiência cardíaca sintomática ( uma situação em que o coração não bombeia osangue suficiente para as necessidades do seu organismo).

2.ANTES DE TOMAR FOSINOPRIL MYLAN

Não tome Fosinopril
Se é alérgico ( hipersensível ) ao fosinopril sódico, a qualquer outro dos ingredientes de
Fosinopril comprimidos ou a outro inibidor ECA..
Se teve no passado uma reacção alérgica que tenha causado inchaço súbito dos lábios e da face,pescoço, possivelmente também dos pés e das mãos, ou sufocação ou rouquidão ( angioedema )após a utilização de um inibidor ECA.
Se algum membro da sua família teve uma história de erupções cutâneas graves das mãos, face epescoço (incluindo a boca e a garganta) ou dos orgãos genitais (também conhecida comoangioedema).
Se está no segundo ou terceiro trimestre de gravidez.
Se está a amamentar.
Tome especial cuidado com Fosinopril Mylan
Se está desidratado devido a um tratamento com diuréticos (ou comprimidos de ?água?), diálise,uma dieta pobre em sal ou por ter tido diarreia ou ter estado doente. As probabilidades de ter umagrande redução da pressão arterial (hipotensão) são mais acentuadas quando se inicia otratamento, podendo mesmo desmaiar ou sentir-se tonto.

Se foi informado de que o seu músculo cardíaco se encontra dilatado ou se tem algum problemacom as válvulas do seu coração. Este facto deve-se à maior probabilidade de poder sofrer deefeitos secundários.
Se está a tomar suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio. Adicionalmente,se foi informado pelo seu médico de que tem níveis elevados de potássio no sangue. Isto deve-seao facto de os níveis de potássio no seu organismo poderem aumentar, causando efeitossecundários perigosos.
Se tem problemas renais ou se tem um estreitamento dos vasos sanguíneos renais, pelo facto deos sintomas de poderem agravar.
Se necessitar de um tratamento de diálise, pois poderá necessitar de ser mais cuidadosamentemonitorizada pelo seu médico.
Se tem problemas hepáticos, porque os níveis de fosinopril podem estar aumentados no seuorganismo. Pode também sofrer efeitos secundários adicionais.
Se sofre de diabetes porque o fosinopril pode levar a uma redução dos níveis sanguíneos deglucose.
Se sofre de uma patologia vascular do colagénio, como esclerodermia, SLE (lúpus), dado termaiores probabilidades de vir a desenvolver uma infecção.
Se necessitar de ser submetido a uma cirurgia e de lhe ser administrado um anestésico, informe oseu médico, dentista ou pessoal hospitalar porque a administração de fosinopril nesta fase podelevar a uma redução muito marcada da sua pressão arterial.
Se necessita de ser submetida a um tratamento de separação sanguínea ( aferese) ou a umtratamento de dessensibilização, por exemplo após a mordedura de uma abelha ou de uma vespa,o seu médico poderá querer interromper o tratamento com Fosinopril para prevenir uma possívelreacção alérgica.
Se está a tomar medicamentos à base de lítio para o tratamento da mania ou da depressão, porqueo fosinopril pode levar a um aumento dos níveis destes medicamentos no seu organismo.
Se tem uma tosse seca que persiste há já bastante tempo. A tosse tem sido associada à utilizaçãode inibidores da ECA, mas pode também ser um sintoma de uma doença do tracto respiratóriosuperior .
Se sofre de agranulocitose (o número de glóbulos brancos no seu organismo é muito baixo) ou deneutropénia (um número anormalmente baixo de neutrófilos no sangue).
Se tem uma idade superior a 75 anos e sofreu um ataque cardíaco. Isto deve-se ao facto de teruma maior probabilidade de sofrer efeitos secundários.
Enquanto estiver a tomar Fosinopril Mylan
Se apresentar algum dos seguintes sintoma deve contactar de imediato o seu médico:
-Se sentir tonto após a primeira dose. Algumas pessoas reagem à sua primeira administração ouquando é efectuado um aumento da dose sentindo-se tontos, fracos, com sensação de desmaio eenjoos.
-Inchaço súbito dos lábios e da face, pescoço, possivelmente também dos pés e das mãos, ourespiração ofegante ou rouquidão. Esta situação é chamada angioedema. Pode ocorrer emqualquer altura durante o tratamento. Os IECA?s causam uma taxa mais elevada de angioedemanos doentes de raça negra do que nos deontes de outras raças.
-Temperatura elevada, dores de garganta ou úlceras da boca ( estes podem ser sintomas causadospor uma redução do número de glóbulos brancos no organismo).
-Amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos (icterícia) o qual pode ser sinal de umapatologia hepática.
No início do tratamento e/ ou durante o período de ajuste das doses pode ser necessário aumentara frequência dos check-ups médicos. Não deverá faltar a estas consultas, mesmo que se sintamelhor. O seu médico definirá a frequência dos exames de controlo.

Tomar com outros medicamentos
Fale com o seu medico antes de tomar Fosinopril Mylan com:
Medicamentos para tratar doenças mentais, como por exemplo o lítio, pois o fosinopril pode levara um aumento dos níveis deste medicamento no seu organismo.
Suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, pois os níveis de potássio no seuorganismo podemse elevar, causando efeitos secundários graves.
Diuréticos poupadores de potássio, como por exemplo a amilorida, triamtereno e espironolactona,pois os mesmos podem causar também um aumento dos níveis de potássio no seu organismo.
Medicamentos para a diabetes, como por exemplo a insulina e a glibenclamida, porque ofosinopril pode levar a uma redução dos seus níveis de glucose do sangue.
Medicamentos para reduzir a resposta imunitária do organismo (imunosupressores), utilizadospara tratar a artrite reumatóide ou utilizados após a cirurgia de transplante, dado que isto podecausar alterações no sangue (redução do número de glóbulos brancos no sangue).
Procainamida, para tratar as alterações do ritmo cardíaco pois isto pode causar redução donúmero de glóbulos brancos no sangue.
Alopurinol, para tratamento da gota (dor nas articulações) pois isto pode também causar reduçãodo número de glóbulos brancos no sangue.
Supressores do crescimento de tumores (citostáticos), pois isto pode também causar redução donúmero de glóbulos brancos no sangue.
Medicamentos anti-inflamatórios (corticosteróides sistémicos), pois isto pode também causarredução do número de glóbulos brancos no sangue.
Antiácidos para alívio da indigestão, não devem ser tomados durante o intervalo de 2 horas após aadministração do Fosinopril. Isto deve-se ao facto de os anti-ácidos poderem impedir a absorçãoefectiva de fosinopril.

Os seguinte fármacos podem potenciar os efeitos do Fosinopril :
Outros medicamentos para baixar a pressão arterial, como a metildopa, beta bloqueantes,antagonistas do cálcio e diuréticos (comprimidos de ?água?).
Antidepressivos, como a amitriptilina.
Antipsicóticos, como a pimozida.
Anestésicos.
Os seguinte fármacos podem reduzir os efeitos do Fosinopril :
Anti-inflamatórios não esteróides para o tratamento da dor (AINEs), como a Aspirina (ácidoacetilsalicílico), Ibuprofeno.
Medicamentos contendo Efedrina, Noradrenalina (Norepinefrina) ou Adrenalina (Epinefrina)
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Tomar Fosinopril Mylan com alimentos e bebidas
Este medicamento pode ser tomado antes ou depois das refeições. A ingestão simultânea de
álcool com Fosinopril pode fazer senti-lo tonto ou com a sensação de cabeça vazia.

Gravidez

Não deverá tomar Fosinopril Mylan se está grávida. Este medicamento pode atravessar a placentae afectar o feto.

Aleitamento
A substância activa de Fosinopril Mylan passa para o leite materno.
Não deverá tomar Fosinopril Mylan se está a amamentar. Isto deve-se a que o medicamento podepassar para o leite materno e existe um risco de ocorrerem efeitos secundários graves no bébé. Se

o seu médico insistir no tratamento com fosinopril, deverá interromper o aleitamento durante esteperíodo.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Ocasionalmente podem ocorrer tonturas (especialmente no início do tratamento ou quando a dose
é aumentada ou quando há consumo simultâneo de álcool) as quais podem afectar a suacapacidade de conduzir veículos ou utilizar máquinas.

3.COMO TOMAR FOSINOPRIL MYLAN

Deve tomar sempre Fosinopril de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.
?Engolir os comprimidos com um copo de água.
?Tomar os comprimidos numa dose única, à mesma hora em cada dia. Fosinopril pode sertomado antes ou depois das refeições.
Há duas dosagens disponíveis: comprimidos doseados a 10 mg e 20 mg de fosinopril sódio.
Fosinopril destina-se exclusivamente a administração oral.
A primeira dose de Fosinopril poderá causar uma maior descida da pressão arterial do que a queocorrerá com a continuação do tratamento. Se experimentar sensação de desmaio ou tonturas,poderá sentir-se melhor se se deitar.

Adultos (incluindos idosos)
Para tratar a pressão arterial elevada
A dose inicial habitual é de 1 comprimido de Fosinopril 10 mg (10 mg de fosinopril sódico) umavez por dia. O seu médico aumentará a dose após 3 ou 4 semanas de tratamento, para a dose quemelhor controla a sua pressão arterial.
A dose diária habitualmente necessária varia entre 10 mg e a dose máxima de 40 mg defosinopril, tomada como dose única.
Se já está a tomar um diurético (comprimido de ?água?) o seu medico poderá monitorizá-lo demuito perto ou interromper o tratamento com o diurético alguns dias antes de iniciar o tratamentocom Fosinopril.
Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática
Em doentes com insuficiência cardíaca, o fosinopril deverá ser utilizado como tratamentoadjuvante dos diuréticos (comprimido de ?água?) e digitálicos.
A dose inicial habitual é de 1 comprimido de Fosinopril 10 mg (10 mg de fosinopril sódico) umavez por dia. O seu médico aumentará progressivamente a dose se tal for necessário, até 40 mguma vez por dia.
No início do tratamento, o seu médico monitorizará de perto a sua situação clínica. Nalgunscasos, o seu médico preferirá mesmo efectuar a sua hospitalização somente para iniciar otratamento.
Se tem problemas renais ou hepáticos, poderá ser mais sensível aos efeitos do fosinopril. O seumédico dar-lhe-á a mais baixa dose possível para controlar a sua condição.
Crianças
Fosinopril Comprimidos não é recomendado para crianças de idade inferior a 18 anos.
Não pare de tomar este medicamento a menos que o seu médico lhe dê essa indicação.
Se parar de tomar Fosinopril Mylan:
Após a descontinuação do tratamento, a pressão arterial pode aumentar de novo o que podeaumentar o risco de complicações devidas a pressão arterial elevada, especialmente ao nível docoração, cérebro e rins. A situação dos doentes com insuficiência cardíaca pode piorar de forma aque seja necessário proceder a hospitalização. Por conseguinte se está a considerar adescontinuação do tratamento com fosinopril discuta antes este assunto com o seu médico.

Se tomar mais Fosinopril Mylan do que deveria:
Se tomou mais comprimidos, do que deveria fale de imediato com o seu médico.
O sinal mais comum de Sobredosagem é uma queda brusca da pressão arterial ( hipotensão).
Outros sintomas podem incluir frequência cardíaca baixa ou elevada, sensações desagradáveis debatimentos cardíacos irregulares ou muito marcados, respiração acelerada e muito profunda,tonturas, ansiedade e/ou tosse.
Caso se tenha esquecido de tomar Fosinopril Mylan :
Tome o comprimido logo que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar para compensar a doseque se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de tomar vários comprimidos contacte de imediato com o seu médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento fale com o seu médico ou com oseu farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos Fosinopril pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.
É vital que páre de tomar de imediato Fosinopril Comprimidos e procure auxílio médico imediatose apresentar erupção cutânea, inchaço súbito da face e dos lábios, pescoço, possivelmentetambém das mãos e dos pés ou apresente dificuldade de engolir ou de respirar (angioedema). Esta
é uma reacção comum observada em mais de 1 em 100 doentes mas em menos de 1 em 10.
Outros efeitos secundários comuns incluem tonturas, dor de cabeça, batimento cardíaco acelerado
(taquicárdia) pressão arterial baixa, particularmente se esta ocorre quando se levanta ( hipotensãoortostática), tosse, sensação de enjoo (náuseas), enjoos (vómitos), diarreia, inflamação da pele
(dermatite), dor no peito, sensação de fraqueza. Outro efeito secundário comum do fosinopril éum aumento de certas substâncias no sangue, como a fosfatase alcalina, bilirrubina, LDH etransaminases. O seu médico pode solicitar a realização de testes para monitorizar os níveisdestas substâncias.
Efeitos secundários pouco frequentes são observados em mais de 1 em 1000 doentes mas emmenos de 1 em 100. Estes incluem perda de apetite, dor nas articulações (gota), zumbidos,dormência e uma sensação de frio nas mãos e nas pernas (parestesia), depressão, confusão,tonturas (sonolência), enfarte, desmaio (síncope), alterações do sabor dos alimentos, tremor,perturbações do sono, problemas de visão, dor no peito (angina de peito), ataque cardíaco ouenfarte (acidente cerebrovascular), sensação desagradável de batimentos fortes e/ou irregulares docoração (palpitações), paragem cardíaca, alterações do ritmo cardíaco, dor de ouvidos, zumbidos
(tinnitus), tonturas (vertigens), pressão arterial elevada, choque, reduções breves do fluxosanguíneo para algumas partes do corpo (isquémia tansitória), dificuldade de respirar (dispneia),nariz a pingar (rinite), inflamação dos seios do nariz (sinusite), inflamação das vias respiratórias
(traqueobronquite), obstipação, boca seca, gazes (flatulência), sudorese, comichão, rash grave
(urticária), dores musculares (mialgia), insuficiência renal, proteínas na urina, disfunção sexual,febre, tornozelos inchados (edema periférico), morte súbita, dor no peito (dor torácica), eaumento de peso. Outros efeitos secundários pouco frequentes incluem alterações no sanguecomo anemia, níveis elevados de potássio(sal), aumento da ureia ou da creatinina sérica.
Efeitos secundários raros são observados em mais de 1 em 10.000 doentes mas em menos de 1em 1.000. Estes efeitos secundários podem incluir alterações sanguíneas como um nº reduzido deglóbulos vermelhos (anemia transitória), uma alteração no nº de certos tipos de células dosglóbulos brancos (neutropénia, eosinofilia, leucopénia), baixo nº de plaquetas (células quepromovem a coagulação do sangue) no sangue (trombocitopénia), um ligeiro aumento dos níveisde hemoglobina, e baixos níveis de sódio.

Outros efeitos secundários raros incluem um aumento dos nódulos linfáticos (linfoadenopatia),dificuldades no discurso (disfasia), perturbações da memória, desorientação, rubor, sangramento
(hemorragia), danos nos vasos sanguíneos fora do coração (doença vascular periférica)estreitamento das vias aéreas devido a espasmos musculares (broncospasmos), hemorragia nasal,laringite/ rouquidão, inflamação dos pulmões (pneumonia), congestão dos pulmões (congestãopulmonar), úlceras da boca, inflamação do pâncreas (pancreatite), língua inchada, estômagoinchado (distensão abdominal), dificuldade em engolir, inflamação do fígado (hepatite), rupturadas veias causando hemorragia (equimose), inflamação de uma ou mais articulações (artrite),problemas da próstata e fraqueza nos braços ou nas pernas.
Efeitos secundários muito raros são observados em menos de 1 em 10.000 doentes e incluem umaredução marcada no número de certos tipos de glóbulos brancos do sangue (agranulocitose),inflamação dos intestinos (angioedema intestinal), obstrução dos intestinos, insuficiência hepáticae insuficiência renal aguda.
Um grupo de sintomas que podem ocorrer em conjunto foram referidos após a utilização defosinopril. Estes podem incluir um ou mais dos seguintes sintomas: febre, inflamação dos vasossanguíneos (vasculite), dor muscular, inflamação de uma ou mais articulações (artralgia / artrite),rash, sensibilidade à luz (fotosensibilidade) ou outros problemas de pele. Adicionalmente, testesefectuados pelo médico vão evidenciar que possui anticorpos antinucleares positivos (ANA),aumento da velocidade de sedimentação dos glóbulos vermelhos (ESR), um aumento do nº decertos tipos de células do sangue (eosinofilia e leucocitose).
Nos estudos clínicos realizados com fosinopril sódico, a incidência de efeitos secundários nãodiferiu entre os doentes idosos (mais do que 65 anos de idade) e os doentes jovens.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR FOSINOPRIL MYLAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Fosinopril após expirar o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25ºC.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fosinopril Mylan
A substância activa é o fosinopril sódico. Cada comprimido contém 10 mg / 20 mg de fosinopril.
Os outros componentes são: Amido pré-gelificado, celulose microcristalina, carboximetilamidosódico ( Tipo A ), hidroxipropilcelulose, crospovidona, Glicerilo, behenato.
Qual o aspecto de Fosinopril Mylan e conteúdo da embalagem
Comprimido 10 mg:
Comprimidos rectangulares brancos a esbranquiçados, com ranhura marcados com "G/G" numdos lados e ?FS/10? do outro lado.
Comprimido 20 mg:
Comprimidos rectangulares brancos a esbranquiçados, com ranhura marcados com "G/G" numdos lados e ?FS/20? do outro lado.
Fosinopril Mylan apresenta-se em embalagens de 20 e 60 comprimidos a 10 mg e em embalagensde 20 e de 60 comprimidos a 20 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Mylan, Lda.
Rua Alfredo da Silva, 3 C – 4º
1300-040 Lisboa

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização deintrodução no mercado.
Este folheto informativo foi aprovado em:

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Meloxicam Metotrexato

Meloxicam Basi Meloxicam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Meloxicam Basi e para que é utilizado
2. Antes de tomar Meloxicam Basi
3. Como tomar Meloxicam Basi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Meloxicam Basi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Meloxicam Basi 7,5 mg Comprimidos
Meloxicam Basi 15 mg Comprimidos
Meloxicam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MELOXICAM BASI E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação Farmacoterapêutica: 9. 1.6. – Aparelho Locomotor. Anti-inflamatórios nãoesteróides. Oxicans

Meloxicam Basi é um anti-inflamatório não esteróide (AINE) do grupo oxicam, compropriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.
A actividade anti-inflamatória do meloxicam foi comprovada em modelos clássicos deinflamação. Actua pela inibição da síntese das prostaglandinas, reconhecidas como mediadores dainflamação.

Meloxicam Basi está indicado nas seguintes situações:
-Tratamento sintomático de curta duração das exacerbações de osteoartroses;
-Tratamento sintomático a longo prazo da artrite reumatóide ou da espondilite anquilosante.

2. ANTES DE TOMAR MELOXICAM BASI

Não tome Meloxicam Basi
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao meloxicam ou a qualquer outro componente de
Meloxicam Basi, ou a substâncias com acção similar (AINE?s e ácido acetilsalicílico, porexemplo).
– Se tiver desenvolvido sinais de asma, pólipos nasais, edema angioneurótico ou urticária após aadministração de ácido acetilsalicílico ou de outros AINE?s.
– Se estiver grávida ou a amamentar.
– Se tem insuficiência renal grave não submetida a diálise.

– Se tem insuficiência hepática grave.
– Se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêuticaanterior com AINE?s.
– Se tem úlcera péptica/hemorragia activa ou história de ulcera péptica/hemorragia recorrente
(dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
-Se tem hemorragia cerebrovascular ou outras alterações hemorrágicas.
– Se tem insuficiência cardíaca grave.

Tome especial cuidado com Meloxicam Basi
– Se já teve anteriormente perfuração de úlcera péptica ou hemorragia digestiva. Os idososapresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE?s especialmente dehemorragias gastrointestinais e perfurações. Têm sido notificados com todos os AINE?s casos dehemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases dotratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE?s, emdoentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração eem doentes idosos. Deverá informar o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais ehemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento. Em caso de hemorragiagastrointestinal ou ulceração deverá interromper o tratamento com Meloxicam Basi.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menorperíodo de tempo necessário para controlar os sintomas.
– Se tem alguma doença inflamatória do intestino como colite ulcerosa ou doença de Crohn, namedida em que estas situações podem ser agravadas.
– Se está a tomar outros AINE?s. A administração concomitante de Meloxicam Basi com outros
AINE?s, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.
– Se tem hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca leve ou moderada, uma vez que têm sidonotificados casos de retenção de líquidos e edema (inchaço) em associação com a administraçãode AINE?s.
Os medicamentos tais como Meloxicam Basi podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco émaior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a doserecomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrerdestas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis decolesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico oufarmacêutico.
– Se verificar o aparecimento de erupções cutâneas, lesões mucosas ou outras manifestações dehipersensibilidade (alergia). Neste caso aos primeiros sinais deve interromper o tratamento, umavez que têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais,incluindo dermatite esfoliativa, sindroma de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica,associadas à administração de AINE?s. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções émaior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções manifestam-sedurante o primeiro mês de tratamento.
– A dose máxima diária recomendada não deve ser excedida em caso de insuficiência de efeitoterapêutico, nem deve ser adicionado qualquer outro AINE?s, pois pode aumentar o risco datoxicidade, sem confirmação da vantagem terapêutica. Na ausência de melhoria após vários dias,o benefício clínico do tratamento deve ser reavaliado.
– O meloxicam, à semelhança de outros AINE?s, pode mascarar os sintomas de uma doençainfecciosa subjacente.

– Se sofre de insuficiência renal, hepática ou cardíaca, se está a fazer diálise ou se foi sujeito auma cirurgia importante, a sua função renal deve ser controlada cuidadosamente durante otratamento com Meloxicam Basi. Os efeitos secundários são muitas vezes menos bem toleradosnos idosos.
– Se vai fazer análises ao sangue deve informar que está a tomar Meloxicam Basi, pois omedicamento pode afectar alguns resultados dos testes.
– Se estiver a tentar engravidar, uma vez que a utilização de meloxicam pode diminuir afertilidade, podendo ser necessária a interrupção do tratamento.

Antes do tratamento com Meloxicam Basi deverá informar o seu médico se:
– sofre ou se tem uma história de asma brônquica;
– sofre de insuficiência cardíaca, de insuficiência hepática, de insuficiência renal ou se está a fazerdiálise;
– sofreu ou sofre de úlcera esofágica, gástrica ou duodenal;
– sofrer de distúrbios gastrointestinais ou outros sintomas do estômago ou intestinos.
– sofrer de hemorragias ou tiver alguma vez sofrido hemorragias gastrointestinais ou cerebrais.
– estiver em tratamento com outros analgésicos.

Tomar Meloxicam Basi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

– Outros AINE?s, incluindo os salicilatos (ácido Acetilsalicílico):
A administração de vários AINE?s simultaneamente pode aumentar o risco de úlcera ehemorragia digestiva, através de um efeito sinérgico.
A administração concomitante de meloxicam com outros AINE?s não é recomendada.

– Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da
Angiotensina II (AAII): Os AINE?s podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como deoutros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída
(ex.:doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administraçãode um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência aprogressão da deterioração renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que énormalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração emdoentes a tomar meloxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, estaassociação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos.
Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade demonitorizar a função renal após o início, concomitante e periodicamente, desde então.

– Anticoagulantes orais:
Os AINE?s podem aumentar os efeitos anticoagulantes, tais como a varfarina.

-Anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina:
Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal (ver secção 4.4.).

– Pentoxifilina e trombolíticos:
Aumento do risco de hemorragia.

-Outros anti-hipertensores (por ex. Beta-bloqueantes):

Pode ocorrer uma redução do efeito anti-hipertensor dos beta-bloqueantes (devido à inibição dasprostaglandinas com efeito vasodilatador).

– Ciclosporinas:
A toxicidade renal das ciclosporinas pode ser aumentada pelos AINE?s devido aos efeitos renaismediados pelas prostaglandinas. Recomenda-se ainda uma cuidadosa monitorização da funçãorenal especialmente nos idosos.

-DIU (Dispositivo Intra-Uterino):
Possível risco de diminuição da eficácia, deverá consultar o seu ginecologista.

-Corticosteróides:
Aumento do risco de ulceração e hemorragia gastrointestinal (ver secção 4.4).

– Lítio:
O meloxicam pode aumentar a concentração de lítio. Caso seja imprescindível proceder àadministração concomitante o seu médico deverá efectuar um controlo cuidadoso.

– Metotrexato:
O meloxicam interfere com as concentrações plasmáticas do metotrexato. Por este motivo para osdoentes tratados com doses de metotrexato superiores a 15 mg/ semana não se recomenda aadministração de meloxicam.

– Colestiramina:
A colestiramina acelera a eliminação do meloxicam.

– Zidovudina:
Existe risco aumentado de toxicidade para as células vermelhas do sangue. Deverá ser analisado ohemograma completo e a contagem de reticulócitos uma a duas semanas após o início dotratamento com AINE?s.

– Inibidores CYP3A4 e CYP2C9, indutores e substratos:
O potencial de interacção farmacocinética deve ser tido em consideração quando o meloxicam eoutros fármacos, identificados como inibidores ou como passíveis de serem metabolizados por
CYP3A4 e/ou CYP2C9, forem administrados simultaneamente.

Não foram observadas interacções farmacocinéticas fármaco-fármaco relevantes do ponto devista clínico, no que se refere à administração concomitante de antiácidos, cimetidina e digoxina,podendo contudo ocorrer um aumento dos níveis séricos da digoxina

Tomar Meloxicam Basi com alimentos e bebidas
Meloxicam deve ser tomado com água ou outro líquido preferencialmente durante uma dasrefeições.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

É aconselhável evitar a administração de meloxicam durante os dois primeiros trimestres degravidez, a não ser que esta seja claramente necessária. No terceiro trimestre de gravidez, aadministração de meloxicam está totalmente contra-indicada.

O uso de meloxicam não é recomendado durante todo o período de aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem estudos específicos sobre este tipo de efeitos. Todavia, com base no perfilfarmacodinâmico e nas reacções adversas relatadas, é provável que meloxicam não influencie, ouinfluencie de forma negligenciável, estas capacidades. No entanto, não é recomendado conduzirou utilizar máquinas caso ocorram perturbações visuais ou sonolência, vertigens ou outrasperturbações do sistema nervoso central.

Informações importantes sobre alguns componentes de Meloxicam Basi

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR MELOXICAM BASI

Tomar Meloxicam Basi sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
– na exacerbação da osteoartrose (artrose): 7,5mg por dia. Em caso de ausência de efeito, a dosepode ser aumentada até 15 mg por dia
– na artrite reumatóide e espondilite anquilosante: 15 mg por dia. De acordo com a respostaterapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg por dia.

Os comprimidos são para administração por via oral. A dose diária total deverá ser administradanuma única toma, durante uma refeição.
A posologia de 15 mg por dia não deve ser ultrapassada.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menorperíodo de tempo necessário para controlar os sintomas.

Doentes idosos e doentes com risco agravado de reacções adversas
A dose recomendada para o tratamento a longo prazo da artrite reumatóide e da espondiliteanquilosante nos doentes idosos é de 7,5 mg por dia. Os doentes com risco agravado de reacçõesadversas devem iniciar o tratamento com 7,5 mg por dia.

Insuficiência renal
Em doentes com insuficiência renal grave submetidos a diálise, a dose não deverá ser superior a
7,5 mg por dia. Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiência renal ligeira amoderada (doentes com depuração da creatinina superior a 25 ml/min).

Insuficiência hepática
Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada.

Crianças
Meloxicam Basi não é recomendado em crianças com idade inferior a 15 anos devido à ausênciade dados de segurança e eficácia.

Se tomar mais Meloxicam Basi do que deveria

Os sintomas após sobredosagem aguda por AINE?s são normalmente limitados a falta de forças,sonolência, náuseas, vómitos e dor epigástrica, sendo geralmente reversíveis com tratamento desuporte. Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal. De uma intoxicação grave podem resultarhipertensão, insuficiência renal aguda, disfunção hepática, depressão respiratória, coma,convulsões, colapso cardiovascular e paragem cardíaca. Têm sido descritas reacções alérgicasgraves com a ingestão de doses terapêuticas de AINE?s e que poderão ocorrer após umasobredosagem.
Em caso de sobredosagem, é necessário prestar aos doentes cuidados de suporte e sintomáticos.
Foi demonstrado que existe remoção acelerada do meloxicam com 4 g de colestiramina oraladministrada 3 vezes ao dia.

No caso de ter tomado mais comprimidos do que deveria informe de imediato o seu médico oufarmacêutico, ou contacte um serviço de urgência hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Meloxicam Basi
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
No dia seguinte deve continuar o tratamento com as suas doses normais.

Se parar de tomar Meloxicam Basi
O seu médico indicar-lhe-á a duração do tratamento com meloxicam. Não interrompa otratamento prematuramente porque o seu problema pode sofrer agravamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Meloxicam Basi pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

As reacções adversas foram classificadas com base na sua taxa de frequência utilizando aseguinte convenção:
Muito frequentes (> 1/10); frequentes (> 1/100, <1/10), pouco frequentes (> 1/1.000, <1/100);raras (> 1/10.000, <1/1.000), muito raras (1/10.000 incluindo comunicações isoladas),

Doenças do sangue e do sistema linfático
Frequentes: Anemia
Pouco frequentes: Alterações do hemograma: leucocitopénia, trombocitopénia, agranulocitose.

Doenças do sistema imunitário
Raras: Reacções anafilácticas/anafilactóides (reacções de hipersensibilidade, alergia).

Perturbações do foro psiquiátrico
Raras: alterações do humor, insónia e pesadelos.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: intolerância à luz, dores de cabeça.
Pouco frequentes: Vertigens, zumbidos, tonturas.
Raras: Confusão.

Afecções oculares
Raras: Perturbações visuais incluindo visão turva.

Cardiopatias
Têm sido notificados casos de edema (inchaço), hipertensão e insuficiência cardíaca durante otratamento com AINE?s.
Pouco frequentes: Palpitações.

Vasculopatias
Pouco frequentes: Aumento da pressão arterial, afrontamentos.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Raras: início de crises asmáticas em certos doentes alérgicos à aspirina ou a outros AINE?s.

Doenças gastrointestinais
Os efeitos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podemocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinalpotencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses (vómitos de sangue), flatulência
(gases), dor abdominal, diarreia, melenas (fezes com sangue), inflamação da boca comaparecimento de aftas, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados nasequência da administração de AINE?s. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casosde gastrite (inflamação da mucosa do estômago).
Frequentes: Dispepsia (perturbação da digestão), sintomas de náusea e vómitos, dor abdominal,obstipação (prisão de ventre), flatulência, diarreia.
Pouco frequentes: Hemorragia gastrointestinal, úlcera péptica, esofagite, estomatite.
Raras: Perfuração gastrointestinal, gastrite, colite.
A úlcera péptica, perfuração ou hemorragia gastrointestinal, que podem ocorrer podem por vezesser graves, especialmente nos idosos.

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: Alteração transitória dos testes da função hepática.
Raras: Hepatite.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Frequentes: Prurido, eritema.
Pouco frequentes: Urticária.
Muito Raras: Síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, angioedema, reacçõesbolhosas como eritema multiforme e reacções de fotossensibilidade.

Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes: Alterações dos testes laboratoriais de investigação da função renal Raras:
Insuficiência renal.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: Edema incluindo edema (inchaço) dos membros inferiores.

Os medicamentos tais como Meloxicam Basi podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MELOXICAM BASI

Conservar na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Meloxicam Basi após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e noblister a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Meloxicam Basi
– A substância activa é o meloxicam.
– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, lactose mono-
hidratada, amido de milho, citrato de sódio, sílica anidra coloidal, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Meloxicam Basi e conteúdo da embalagem
Embalagens de 10, 20, 30, 50, 60, 100, 300, 500 e 1000 comprimidos em blister de PVC-
PVDC/Al.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
Laboratórios Basi,
Indústria Farmacêutica, S.A
Rua do Padrão 98
3000-312 Coimbra
Tel.: + 351 239 827 021
Fax.: + 351 239 492 845
E-mail: basi@basi.pt

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