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Tiamina vitamina

Dodepar Vitaminas do complexo B + Folinato de cálcio bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Dodepar e para que é utilizado
2. Antes de tomar Dodepar
3. Como tomar Dodepar
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Dodepar
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dodepar, Associação, Solução Oral + Pó para Solução Oral
Vitaminas do complexo B + Folinato de cálcio

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Dodepar com precaução para obter os devidos resultados.
-Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
-Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaiquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DODEPAR E PARA QUE É UTILIZADO

Dodepar é uma associação de vitaminas do complexo B e folinato de cálcio e é utilizadona prevenção de avitaminoses.

2. ANTES DE TOMAR DODEPAR

Não tome Dodepar
-Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de Dodepar

Tome especial cuidado com Dodepar
-Se alguma vez sofreu fenómenos de hipersensibilidade à tiamina

Tomar Dodepar com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
No entanto não existem interacções medicamentosas entre Dodepar e outrosmedicamentos descritas na literatura, nem são relevantes na prática clínica.

Tomar Dodepar com alimentos e bebidas
Pode tomar Dodepar com alimentos e bebidas não alcoólicas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
No entanto, Dodepar está indicado na prevenção de avitaminoses nas mulheres grávidasou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos e utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Dodepar
Dodepar contém sacarose. A sua toma por diabéticos deve ser evitada.
Dodepar contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Dodepar contém para-hidroxibenzoato de metilo. Pode causar reacções alérgicas
(possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR DODEPAR

Tomar Dodepar sempre de acordo com as indicações. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas. A sua dose habitual é 1 a 2 frascos por dia.
Retire a cápsula de plástico que envolve a abertura do frasco. Vai encontrar um êmboloque terá que pressionar de modo a provocar a queda do pó que se encontra no interior doreservatório, para o líquido que se encontra no interior do frasco. Agite até totaldissolução do pó no líquido. Remova a tampa e tome Dodepar directamente ou diluídoem água ou outro líquido.

Se Tomar Dodepar mais do que deveria
Não foram, até, hoje, observados casos de sobredosagem. No entanto, se tomou Dodeparem doses muito superiores às indicadas por favor informe-se com o seu farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Dodepar
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose de Dodepar que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar Dodepar
Dodepar não causa efeitos de privação

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Dodepar pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

É muito rara a possibilidade de intolerância gástrica.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DODEPAR

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Dodepar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Dodepar se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dodepar

As substâncias activas são:

1 frasco unidose de 6 ml contém:
Princípio activo:
Nicotinamida (Vitamina PP)???.???????????. 10,0 mg
Fosfato de riboflavina e sódio (Fosfato de Vitamina B2 e sódio)….6,1 mg
Cloridrato de tiamina…………………………………………………………….. 5,0 mg

1 tampa-reservatório contém :

Princípio activo:
Cianocobalamina (vitamina B12)????????????? 1,0 mg
Folinato de Cálcio ???????…………………………………………. 0,5 mg

Os outros componentes são:

1 frasco unidose de 6 ml contém:

Sacarose, para-hidroxibenzoato de metilo, di-hidroacetato de sódio, edetato dissódico,aroma de laranja, extracto de alcachofra e água purificada.

1 tampa-reservatório contem:
Manitol e sacarose.

Qual o aspecto de Dodepar e conteúdo da embalagem
Dodepar apresenta-se como uma solução límpida amarela alaranjada que se transformanuma solução laranja intenso quando se mistura com o pó existente no reservatório.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

ABC International Pharma S.r.l.
Corso Stati Uniti,61.
10129 Torino
Itália
Tel.: +390 115 579 136
Fax: +390 115 164 792e-mail: abc@abcinternationalpharma.com

Fabricante:

ABC Farmaceutici, S.p.A.
Canton Moretti, 29
10090 San Bernardo, Ivrea Turin
Itália

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vitamina Vitamina B1

Dobutamina Genthon Dobutamina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é a Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml e para que é utilizada
2.Antes de utilizar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
3.Como utilizar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml concentrado para solução para perfusão.

Substância activa: dobutamina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou seu farmacêutico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml E PARA QUE É UTILIZADA

A Dobutamina pertence ao grupo de medicamentos que fortalecem a contracção docoração.

A Dobutamina é utilizada em doentes que necessitam de um batimento cardíaco maisforte devido a uma diminuição da sua função cardíaca que é causada por uma doença ouuma operação ao coração. Actuando directamente no coração, a dobutamina provoca umacontracção do coração mais forte

2.ANTES DE UTILIZAR Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Não utilize Dobutamina Genthon 12,5 mg/mlse tem alergia (hipersensibilidade) à dobutamina, substâncias relacionadas com adobutamina ou a qualquer outro componente da dobutamina.se o seu coração não bombear sangue suficiente em volta (descompensação) devido auma doença do músculo do coração através do qual o coração é aumentado
(cardiomiopatia hipertrófica).se tem alergia (hipersensibilidade) ao antioxidante sulfito: especialmente os doentesasmáticos podem reagir a este com dificuldade em respirar (broncospasmo) e choquealérgico (choque anafiláctico).se sofrer de uma obstrução mecânica do fluxo sanguíneo para ou do coração,especialmente com as doenças cardiovasculares seguintes: cardiomiopatia obstrutiva,estenose aórtica ou pericardite obstrutiva.

Tome especial cuidado com Dobutamina Genthon 12,5 mg/mlse a sua tensão arterial ou ritmo cardíaco aumentar muito ou se o ritmo cardíaco se tornarirregular durante a utilização. O seu médico deverá interromper temporariamente otratamento ou diminuir a dosagem.se tiver um tipo específico de ritmo cardíaco irregular (fibrilhação auricular com respostaventricular rápida). O seu médico deverá prescrever-lhe medicamentos que aumentem aforça de bombeamento do coração (digitálicos glicosídeos) antes de iniciar o tratamentocom dobutamina.se estiver a receber uma perfusão prolongada (48-72 horas) de dobutamina. O efeito dadobutamina pode diminuir tanto que poderá necessitar de uma dosagem maior.se teve um choque cardíaco com volume sanguíneo diminuído antes do início dotratamento com dobutamina. O seu médico necessita de corrigir o seu volume sanguíneoantes de iniciar o tratamento com dobutamina.se tiver sintomas como erupção cutânea, prurido do couro cabeludo, febre e dificuldadeem respirar (broncospasmo). Isto pode ser uma reacção de hipersensibilidade.se for sensível a sulfito. A dobutamina pode causar reacções do tipo alérgico, variandodesde episódios asmáticos ligeiros, até choque anafiláctico, algumas vezes fatal.se tiver antecedentes de perturbações do ritmo cardíaco graves. O seu médico deverá tercuidado quando iniciar o tratamento com dobutamina

Utilização em crianças
É necessário ter muito cuidado quando se administra dobutamina a crianças com menosde um ano de idade. Podem ter reacções à dobutamina diferentes das dos adultos.

Utilizar outros medicamentos
Outros medicamentos podem ser afectados pela dobutamina. Estes, por sua vez, podemafectar o mecanismo de acção da dobutamina. A dobutamina pode interagir com:determinados medicamentos utilizados para o tratamento da hipertensão (agentes beta-
bloqueadores). Estes medicamentos diminuem o efeito da dobutaminadeterminados medicamentos para controlar a sua tensão arterial, para melhorar o seufluxo sanguíneo ou para controlar dor súbita no peito (nitroprussiato e nitroglicerina).
Estes medicamentos aumentam o efeito da dobutaminaanestésicos de inalação. Estes podem aumentar a probabilidade de perturbações do ritmocardíaco (arritmias ventriculares).vitamina B1 (tiamina). A dobutamina pode diminuir os níveis da vitamina B1 no seucorpo.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Utilizar Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml com alimentos e bebidas
Os alimentos e as bebidas não influenciam o efeito da dobutamina.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida não deve tomar dobutamina. Ainda não existe informação suficientedisponível para avaliar os possíveis efeitos prejudiciais da dobutamina quando usadadurante a gravidez.

Quando estiver a amamentar deverá parar durante o tratamento com dobutamina.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existe informação disponível sobre os efeitos deste medicamento na capacidade decondução e de utilização de máquinas. Não é provável que haja algum efeito.

Informações importantes sobre alguns componentes da Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml
A Dobutamina contém metabissulfito de sódio. Os sulfitos podem causar, raramente, reacções alérgicas (hipersensibilidade) graves e broncospasmo.

3.COMO UTILIZAR Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Geralmente, a dobutamina é administrada por um médico ou por pessoal médico.

A dosagem (taxa de perfusão e duração do tratamento) pode ser diferente para cadadoente e é especificamente determinada para si pelo seu médico.
Dobutamina é adicionada a um saco de perfusão, utilizando uma seringa de injecçãoestéril, com uma solução de glicose ou salina.
O efeito da dobutamina começa 1-2 minutos após a administração.
A solução incolor pode tornar-se ligeiramente rosa durante a administração. Isto não temefeito na acção da dobutamina.

Se utilizar mais Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml do que deveria

Os sintomas seguintes podem indicar se tomou mais dobutamina do que devia:tensão arterial alta (hipertensão grave)ritmo cardíaco rápido (taquicardia)

O efeito da dobutamina é apenas de curta duração. Para aliviar os sintomas mencionadosinterrompa a administração de dobutamina temporariamente ou diminua a taxa deperfusão até estabilizar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, dobutamina pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas. Podem incluir:ritmo cardíaco rápido ou irregular (taquicardia ou actividade ectópica ventricular)subida da tensão arterial

náuseasdor de cabeçador no peito (dor anginosa, dor no peito não específica)palpitações do coraçãodificuldade em respirarníveis baixos de potássio no sangue (hipocaliemia)

Em doentes com asma brônquica hipersensíveis a sulfitos podem ocorrer os efeitosseguintes secundários:vómitosdiarreiatosse/sibilo/dificuldade em respirar (broncoconstrição)perturbação da consciênciachoque

Geralmente, estes efeitos secundários desaparecem após a interrupção temporária daperfusão ou após a redução do fluxo de perfusão.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR A Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a dobutamina após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, aseguir a ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Antes da diluição
Conservar na embalagem de origem a 2 – 30 °C. Não congelar.

Produto diluído
Se a diluição é efectuada sob condições assépticas rigorosas, a solução diluída é estáveldurante 24 horas à temperatura ambiente (15 – 25 °C).
Se a diluição não for efectuada sob condições assépticas rigorosas, a solução diluída éestável durante máximo de 24 horas à temperatura de 2-8 ºC (no frigorífico) ou 12 horasa 15 – 25 °C (temperatura ambiente).

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

A substância activa é a dobutamina, 12,5 mg/ml. A dobutamina está presente na forma decloridrato de dobutamina (14 mg/ml), correspondendo a 12,5 mg/ml de dobutamina.
Os outros componentes são metabissulfito de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e
água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml e conteúdo da embalagem
A dobutamina é um concentrado para solução para perfusão límpido, incolor, embaladoem ampolas de vidro incolores e transparentes com um ponto colorido.

Pode ocorrer uma ligeira coloração rosa da solução que se intensifica com o passar dotempo, sem afectar a actividade da solução de perfusão.

A dobutamina está disponível em embalagens de 1, 5 ou 10 ampolas de 20 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Genthon BV
Microweg 22
6545 CM Nijmegen
Holanda
Telf.: + 31 24-388 63 00
Fax: + 31 24-373 39 30

Fabricante(s)

Synthon BV
Microweg 22
NL-6545 CM Nijmegen
Holandae
Synthon Hispania S.L.
Castelló, 1
Polígono las Salinas
08830 Sant Boi de Llobregat
Espanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Holanda: Dobutamine 12,5 mg/ml
Bélgica: Dombutamine EG 250 mg/20 ml
Luxemburgo: Dobutamine Genthon 250mg/20ml
Portugal: Dobutamina Genthon 12,5 mg/ml

Espanha: Dobutamina Mayne 12,5 mg/ml

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Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico

Dm Creme Salicilato de glicol + Mentol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DM Creme e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DM Creme
3. Como utilizar DM Creme
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar DM Creme
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DM Creme 90 mg/g + 10 mg/g Creme
Salicilato de glicol + Mentol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar
DM Creme com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimento ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência de sintomas após 5 dias consecutivos, consulte oseu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DM Creme E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 9.1.10 Aparelho locomotor. Anti-inflamatórios nãoesteróides. Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico.

DM Creme é um anti-reumático e analgésico cutâneo, que sendo muito bem absorvido pelapele, penetra profundamente nos tecidos onde por hiperemia e acção anti-flogística, exerceum efeito analgésico rápido e intenso.

Indicações terapêuticas

DM Creme está indicado no tratamento sintomático de:
– Traumatismos ortopédicos fechados (contusões, luxações, distensões)
– Dores reumatismais

2. ANTES DE UTILIZAR DM Creme

Não utilize DM creme

Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de DM creme.

DM Creme não deve ser aplicado sobre feridas abertas e dermatoses (a absorção dassubstâncias activas pode ser imprevisivelmente maior).

Tratamentos prolongados em áreas extensas estão contra-indicados nas grávidas, criançaspequenas e doentes com insuficiência renal, devido ao conteúdo em salicilato de DM
Creme.

Por ter na sua composição mentol, o DM Creme está contra-indicado em crianças comidade inferior a 2 anos.

Tome especial cuidado com DM Creme

DM Creme só deve ser aplicado sobre a pele intacta. DM Creme não deve ser aplicadoem feridas abertas.

Evitar o contacto do medicamento com as mucosas, por ex., olhos, nariz e boca.

O DM Creme não deve ser utilizado em áreas extensas em doentes com insuficiênciarenal e deve ser administrado com precaução em indivíduos com asma ehipersensibilidade conhecida aos AINE´s.

Nas crianças pequenas e grávidas o DM Creme não deve ser aplicado em áreas extensas ea duração do tratamento deve ser a mais curta possível.

Na medida em que existe a possibilidade de absorção cutânea não é possível excluir aocorrência de efeitos sistémicos. O risco de efeitos adversos depende, entre outrosfactores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo de exposição.

Segurança cutânea dos AINE´s: têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneasgraves, algumas das quais fatais incluindo, dermatite esfoliativa, síndroma de Steven-
Johnson e necrolise epidérmica tóxica associada à administração de AINE´s.

O DM Creme deve ser interrompido aos primeiros sinais de exantema, lesões mucosas ououtras manifestações de hipersensibilidade.

Utilizar DM Creme com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

As substâncias activas do DM Creme podem interagir com o metotrexato e asulfonilureia.

Os doentes tratados com estes medicamentos só devem aplicar DM Creme sob vigilânciamédica.

Em doentes medicados com antagonistas da vitamina K, varfarina, não se pode excluirum potencial efeito do ácido salicílico no aumento da anticoagulação, pelo que o INRdeve ser monitorizado.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Na gravidez e aleitamento o DM Creme deve ser utilizado com precaução e apenasmediante indicação médica.

Como precaução geral o DM Creme não deve ser utilizado durante o primeiro trimestreda gravidez.

DM Creme não deve ser aplicado na região mamária durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de DM creme

DM Creme contém álcool cetoestearílico, o qual pode causar reacções cutâneas locais
(por exemplo dermatite de contacto).

3. COMO UTILIZAR DM Creme

Posologia, modo e via de administração

Via de administração: Uso cutâneo.

O DM Creme destina-se exclusivamente ao uso externo.

Salvo indicação contrária, friccionar, várias vezes ao dia as partes dolorosas do corpo,principalmente ao deitar.

Após a aplicação deve lavar bem as mãos.

DM Creme tem cheiro agradável, não mancha a roupa e retira-se facilmente por lavagem.

Se utilizar mais DM Creme do que deveria

Não foram referidos até hoje, quaisquer casos de sobredosagem com DM Creme.

Caso se tenha esquecido de utilizar DM Creme

Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de utilizar.

Se parar de utilizar DM Creme

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, DM Creme pode causar efeitos secundários. No entanto,estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

O DM Creme é geralmente bem tolerado.

Reacções locais deste tipo de medicamentos incluem hipersensibilidade, rubor, sensaçãode queimadura, flictenas, prurido e exantema.

Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica
(muito raro).

Não se pode excluir a possibilidade de efeitos gastrointestinais típicos dos AINES orais,embora muito raros nos medicamentos tópicos (ex: úlcera péptica, perfuraçãohemorrágica gastrointestinal, náuseas, dispepsia, hematemeses, melenas, estomatiteaftosa).

5. COMO CONSERVAR DM Creme

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25oC.

Não utilize DM Creme após o prazo de validade impresso na bisnaga e na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize DM Creme se verificar descrição de sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DM Creme

– As substâncias activas são: salicilato de glicol e mentol. Um grama de creme contém 90mg de salicilato de glicol e 10 mg de mentol.

– Os outros componentes são: álcool cetoestearílico, monoestearato de glicerilo, oleato deoleílo e água purificada.

Qual o aspecto de DM Creme e conteúdo da embalagem

DM Creme apresenta-se na forma farmacêutica de creme, acondicionado em bisnaga dealumínio revestida internamente por dupla camada de verniz (S10), sem qualquer anel emlátex. Embalagem com uma bisnaga com 30, 40 ou 100 gramas de creme.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Produtos Farmacêuticos Altana Pharma, Lda.
Quinta da Fonte – Edifício Gil Eanes
Porto Salvo
2770 – 192 Paço D´Arcos
Portugal

Fabricante
Altana Pharma A.G.
Byk-Gulden Strasse, 2
D-78467 Konstanz
Alemanha

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Vasodilatadores

Diertina Mesilato de di-hidroergocristina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Diertina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Diertina
3. Como tomar Diertina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Diertina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Diertina 3 mg Cápsulas

Mesilato de Di-hidroergocristina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Diertina com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Diertina E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármaco-terapêutico: 3.5.2 – Aparelho Cardiovascular. Vasodilatadores. Outrosvasodilatadores.

Diertina é um vasodilatador indicado nas doenças cérebro-vasculares crónicas (vertigens,perturbações da memória, dificuldade de concentração, variações de humor).

2. ANTES DE TOMAR Diertina

Não tome Diertina
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Diertina.

Tomar Diertina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não estão descritas interacções medicamentosas ou outras com o medicamento.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Visto que a Diertina inibe a lactação, não se aconselha o seu uso durante o aleitamentomaterno. No entanto, a administração de qualquer medicamento nestes casos deverá sermotivo de ponderação do médico

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram descritos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Diertina
Diertina contém lactose, se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Diertina

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administração por via oral (ingerir sem mastigar) de 1 cápsula duas vezes por dia. Tomar
Diertina com a ajuda de um líquido.
As doses recomendadas podem ser alteradas em função do critério médico.

Se tomar mais Diertina do que deveria
Uma eventual sobredosagem poderá causar hipotensão.

Caso se tenha esquecido de tomar Diertina
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Diertina
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Diertina pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Os efeitos secundários possíveis são hipotensão, hipertensão, depressão, estadosconfusionais, cefaleias, alterações gastrointestinais, congestão nasal.

5. COMO CONSERVAR Diertina

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não são necessárias precauções especiais de conservação.

Não utilize Diertina após o prazo de validade impresso no blister e na embalagemexterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Diertina se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Diertina
A substância activa é o mesilato de di-hidroergocristina. Cada cápsula contém 3 mg demesilato de di-hidroergocristina.

Os outros componentes são:

Conteúdo da cápsula:
Lactose,
Amido de milho,
Povidona,
Estearato de magnésio

Cabeça da cápsula: Dióxido de titânio (E171) e Gelatina
Corpo da cápsula: Dióxido de titânio (E171), Indigotina (E 132) e Gelatina

Qual o aspecto de Diertina e conteúdo da embalagem
Diertina apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas, acondicionadadas em blister de
PVC/Alu. Cada blister contém 10 cápsulas.
Embalagens com 20, 60 e 100 cápsulas.

É possível que não se encontrem comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Daiichi Sankyo Portugal, Lda.
Lagoas Park, Edifício 11
2740-270 Porto Salvo
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém

Portugal

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Betametasona

Betnovate bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Betnovate e para que é utilizado
2. Antes de usar Betnovate
3. Como usar Betnovate
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Betnovate

BETNOVATE

BETNOVATE® 1 mg/g Creme BETNOVATE® 1 mg/g Pomada

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

BETNOVATE® 1 mg/g Creme BETNOVATE® 1 mg/g Pomada
– A substância activa é a betametasona sob a forma de 17-valerato
– Os outros componentes são:
– Betnovate Creme: clorocresol, cetomacrogol 1000, álcool cetoestearílico, parafina líquida, vaselina, fosfato monossódico dihidratado, ácido fosfórico, hidróxido de sódio e água purificada.
– Betnovate Pomada: parafina líquida e vaselina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. R. Dr. António Loureiro Borges, 3 Arquiparque – Miraflores 1495-131 Algés

1. O QUE É BETNOVATE E PARA QUE É UTILIZADO

Embalagens com uma bisnaga, contendo 30 g de creme ou pomada. Betnovate pertence ao grupo dos medicamentos anti-inflamatórios esteróides de utilização tópica (13.5).
Betnovate está indicado no tratamento de eczemas, incluindo os eczemas atópicos, infantis e discóides; prurigo nodularis; psoríase (excluindo a psoríase generalizada em placas); neurodermatoses, incluindo línquen simplex e línquen planus; dermatite seborreica; dermatite de contacto; lúpus discóide eritematoso; como adjuvante da terapêutica corticosteróide sistémica na eritrodermia generalizada; picadas de insectos; miliária rubra.

2. ANTES DE USAR BETNOVATE
Não use Betnovate:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à betametasona ou a qualquer dos excipientes;
– se tem rosácea, (rubor intenso da pele do nariz ou área perinasal), acne vulgar, dermatite peri-oral, prurido perianal e genital, infecções víricas cutâneas primárias (ex.: herpes, varicela).
– Betnovate não está indicado em infecções primárias da pele provocadas por fungos ou bactérias (impetigo, tuberculose, sífilis), nem em dermatoses em crianças com menos de um ano de idade, incluindo dermatites e erupção das fraldas.
Não deve ser utilizado o tratamento com Betnovate em crianças com idade compreendida entre 1 e 12 anos por um período superior a 5 dias.
Tome especial cuidado com Betnovate
Quando possível, a terapêutica contínua prolongada deve ser evitada, particularmente nos lactentes e crianças, pois pode ocorrer inibição supra-renal mesmo sem oclusão. A face, mais do que quaisquer outras áreas do corpo, pode apresentar alterações atróficas depois de tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes. Deve ter-se em atenção este facto no tratamento de situações tais como psoríase, lupus eritematoso discóide e eczema grave.
Se aplicado nas pálpebras deve haver cuidado para evitar que penetre nos olhos porque pode dar origem a glaucoma.
Os corticosteróides tópicos podem ter riscos na psoríase devido a várias razões incluindo recidiva rebound, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustular generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica, devido à função de barreira da pele estar alterada. Se for usado na psoríase é importante a observação cuidada do doente.
Deve ser administrada terapêutica antimicrobiana adequada sempre que se tratem lesões inflamatórias que infectaram. Qualquer alastramento da infecção requer a suspensão da terapêutica corticosteróide tópica e a administração sistémica de antimicrobianos.
A infecção bacteriana é facilitada pelas condições de calor e humidade induzidas pelo revestimento oclusivo, e por isso a pele deve ser limpa antes de aplicar um novo penso.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver grávida, se planeia engravidar ou se está a amamentar.

Dado que não existe evidência adequada da segurança da utilização de Betnovate na gravidez ou aleitamento, só se deve considerar a utilização em qualquer destas situações se o benefício para a mãe justificar qualquer risco potencial para o feto.
Condução e utilização de máquinas
Não é de esperar que sejam observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Usar Betnovate com outros medicamentos
Não se conhecem interacções medicamentosas com Betnovate. No entanto, é importante que informe o seu médico sobre todos os medicamentos que utiliza, inclusivamente os que adquiriu sem receita médica.

3. COMO USAR BETNOVATE

Siga as recomendações do seu médico. Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico.
Aplique uma pequena quantidade na área afectada 2 a 3 vezes por dia até melhoria dos sintomas. Depois, o tratamento pode geralmente manter-se aplicando uma vez por dia, ou mesmo com menor frequência.

Em geral, Betnovate Creme está especialmente indicado nas lesões húmidas e exsudativas e Betnovate Pomada nas lesões secas, liquenificadas ou escamosas. Em algumas situações esta regra pode não se verificar.
Nas lesões mais resistentes, como nas placas espessas da psoríase nos cotovelos e nos joelhos, o efeito do Betnovate pode ser potenciado, se necessário, por oclusão da área a tratar com uma película de polietileno. Geralmente, um penso oclusivo durante a noite é suficiente para se obter uma resposta satisfatória; depois as melhoras obtidas podem geralmente manter-se com a aplicação tópica sem oclusão.

Betnovate Creme e Pomada é apropriado para utilização em crianças (a partir de 1 ano de idade) e idosos. No entanto, a sua utilização prolongada ou aplicação em áreas extensas deverá ser evitada especialmente nesta população.

Limpe a pele antes de proceder a aplicação de um novo penso (ver Tome especial cuidado com Betnovate)

Se usar mais Betnovate do que deveria
Se acidentalmente, aplicar uma quantidade superior à recomendada, não é provável que ocorram consequências graves.
Em caso de sobredosagem crónica, ou utilização incorrecta, podem surgir sinais de hipercortisolismo. Nesta situação deve suspender-se o tratamento gradualmente e sob supervisão médica, devido ao risco de insuficiência supra-renal.

Caso se tenha esquecido de usar Betnovate
Caso se esqueça de aplicar o creme ou pomada na altura recomendada, proceda à sua aplicação quando se lembrar. Se estiver próximo da aplicação seguinte, aguarde e aplique na altura recomendada.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como com todos os medicamentos, alguns doentes poderão sentir efeitos secundários.

Se surgirem sintomas de hipersensibilidade (alergia), deve suspender imediatamente a aplicação.
O tratamento intensivo e prolongado com corticosteróides muito activos pode provocar alterações atróficas locais na pele tais como adelgaçamento e estrias, e ainda dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, particularmente com o uso de revestimento oclusivo ou quando estão envolvidas pregas da pele. Pode sentir sensação de calor no local da aplicação, prurido, alterações da pigmentação, hipertricose (crescimento exagerado ou invulgar de pêlos), dermatite alérgica de contacto ou exacerbação dos sintomas.
Pensa-se que, em casos muito raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides, ou a sua suspensão, tenha provocado a forma pustular da doença.
Como com outros corticosteróides tópicos, o uso prolongado de grandes quantidades ou o tratamento de áreas muito extensas pode resultar em absorção sistémica suficiente para produzir os efeitos do hipercortisolismo. Este efeito é mais provável ocorrer em lactentes e crianças, se forem usados pensos oclusivos. Nos lactentes, as fraldas podem actuar como um penso oclusivo.

Poderão ocorrer infecções secundárias a fungos e bactérias.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. CONSERVAÇÃO DE BETNOVATE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Betnovate Creme – não conservar acima de 25°C Betnovate Pomada – não conservar acima de 30°C
Não utilize Betnovate após expirar o prazo de validade inscrito na embalagem.

Este folheto foi revisto pela última vez em: Julho 2005

Categorias
Anti-infecciosos Antifúngicos

Dermofix Sertaconazol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Dermofix champô e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Dermofix champô
3.Como utilizar Dermofix champô
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Dermofix champô
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dermofix, 20 mg/g, Champô
Nitrato de Sertaconazol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar
Dermofix Champô com precaução para obter os devidos resultados.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Dermofix champô E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação Farmacoterapêutica: 13.1.3 – Medicamentos usados em afecções cutâneas.
Anti-infecciosos de aplicação na pele. Antifúngicos.

Sertaconazol é um antimicótico tópico dotado de uma potente actividade fungicida, com umamplo espectro, no qual se incluem dermatofitos (Trychophyton, Epidermophyton e
Microsporum), fungos filamentosos oportunistas (Scopulariopsis), leveduras (Cândidaalbicans, C. tropilalis, etc.) e Pitirosporum (oval e orbicular), assim como outros agentescausadores e acompanhantes de infecções da pele e mucosas, tais como germes gram-
positivos (Staphylococcus e Streptococcus).

Dermofix champô alivia e trata as infecções causadas por Pityrosporum sp, tais comoa seborreia e a Pitiríase capitis (caspa). Tratamento da Pitiríase versicolor.

2. ANTES DE UTILIZAR Dermofix champô

Não utilize Dermofix champô:
? Se tem hipersensibilidade (alergia) ao nitrato de Sertaconazol, a qualquer outro componenteda fórmula ou a qualquer antimicótico do grupo imidazol.

Tome especial cuidado com Dermofix champô:
? Se se verificar o contacto com os olhos, tal como acontece com os outros champôs.
Se tal acontecer, lave os olhos com água abundante.

EM CASO DE DÚVIDA, É INDISPENSÁVEL PEDIR A OPINIÃO DO SEU MÉDICO OU
DO SEU FARMACÊUTICO

Ao utilizar Dermofix champô com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A FIM DE EVITAR EVENTUAIS INTERACÇÕES ENTRE VÁRIOS MEDICAMENTOS
É PRECISO INFORMAR O SEU MÉDICO OU O SEU FARMACÊUTICO SE UTILIZOU
UM DOS SEGUINTES MEDICAMENTOS:

Informe o seu farmacêutico se utilizou, previamente, um corticosteróide tópico para otratamento da seborreia, pois deverá esperar-se um período de duas semanas antes dautilização de Dermofix champô, a fim de evitar uma eventual reacção de sensibilidade
(alergia) produzida pelo corticosteróide.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
Dermofix champô como todos os medicamentos, se possível, deverá ser evitado durante operíodo de gravidez.
Se ficar grávida durante o tratamento com Dermofix champô informe o seu médico oufarmacêutico.

Aleitamento
Se está a amamentar, não deve aplicar Dermofix champô sem consultar o seu médico oufarmacêutico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

3. COMO UTILIZAR Dermofix champô

Utilizar Dermofix champô sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose média é de 1 aplicação nas áreas afectadas da pele ou do couro cabeludo (2 vezes porsemana durante 2 a 4 semanas), deixando o fármaco actuar durante 3 a 5 minutos antes de oremover (enxaguar) com água .

Tratamento:

Pitiríase versicolor: Aplicar 1 vez por dia, durante 5 dias.
Seborreia e Pitiríase capitis (caspa): aplicar 2 vezes por semana durante 2 a 4 semanas.

Profilaxia:

Pitiríase versicolor: Aplicar 1 vez por dia, durante 3 dias, num único período de tratamentoantes do Verão.
Seborreia e Pitiríase capitis (caspa): aplicar 1 vez por semana ou de 2 em 2 semanas.

Não altere a dose nem a duração do tratamento.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Dermofix champô
é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais Dermofix champô do que deveria:
Tendo em consideração a concentração do sertaconazol e a sua forma de administração (usoexterno), a intoxicação não é de esperar.
Na eventualidade de ingestão acidental, contacte imediatamente o seu médico ou o hospitalmais próximo.

Caso se tenha esquecido de utilizar Dermofix champô:
Deve reiniciar o tratamento logo que possível e retomar a posologia estabelecidaanteriormente.
Não retomar o tratamento próximo da utilização seguinte, nem duplicar as doses.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Dermofix champô pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Geralmente o Dermofix champô é bem tolerado não tendo sido observado efeitos tóxicos oude fotossensibilização. No entanto, á semelhança do que se passa com outros champôs, foramregistados casos de leve ou ligeira reacção eritematosa local ou transitória (provocada porirritações ou alergia) durante os primeiros dias de tratamento não havendo, porém,necessidade de proceder à sua descontinuação.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Dermofix champô

Manter fora do alcance e vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.
Manter o frasco bem fechado, dentro da embalagem exterior para proteger da luz.

Não utilize Dermofix champô após o prazo de validade indicado na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dermofix champô
-A substância activa é o nitrato de sertaconazol.
-Os outros componentes são: Texapon ASV (sulfato magnésico de laureth), diesterato depolietilenoglicol 6000, polissorbato 20, Cetiol HE (polietilenoglicol 7 glicerilo-cocoato),
Crodalan AWS (mistura de polissorbato 80, acetato de cetilo e álcool lanolínico acetilado),imidureia, essência PLB 176/7 e água purificada.

Qual o aspecto de Dermofix champô e conteúdo da embalagem
Embalagem de 100g de champô.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricantes

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Azevedos- Indústria Farmacêutica, SA
Edifícios Azevedos – Estrada Nacional 117-Km2 Alfragide
2614-503 Amadora
Portugal

Fabricantes

Ferrer Internacional, S.A.
C/ Joan Buscallà, 1-9
E-08190 Sant Cugat del Vallès -Barcelona
Espanha

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anti-infecciosos Antibacterianos

Dermimade Cloranfenicol Cloranfenicol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Dermimade Cloranfenicol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Dermimade Cloranfenicol
3. Como utilizar Dermimade Cloranfenicol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Dermimade Cloranfenicol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dermimade Cloranfenicol 20 mg/g Pomada
Cloranfenicol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Dermimade Cloranfenicol E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 13.1.2 Medicamentos usados em afecções cutâneas. Anti-
infecciosos de aplicação na pele. Antibacterianos.

Dermimade Cloranfenicol é um medicamento sujeito a receita médica, cuja substânciaactiva é o cloranfenicol dodeado a 20 mg/g, que se destina à aplicação tópica na pele, isto
é, a uso cutâneo.

Indicações terapêuticas:
Dermatologia: Em todas as dermatites causadas por microrganismos sensíveis a esteantibiótico.

2. ANTES DE UTILIZAR Dermimade Cloranfenicol

Não utilize Dermimade Cloranfenicol
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (cloranfenicol) ou a qualqueroutro componente de Dermimade Cloranfenicol.
– Se tem depressão medular ou discrasias sanguíneas.
– Nunca deve ser administrado em infecções ligeiras ou a título profiláctico.
– Se tem porfiria aguda.

– Em recém-nascidos, em mulheres grávidas ou em fase de amamentação. O cloranfenicolsó deve ser administrado a recém-nascidos em caso de perigo de vida em que não hajatratamento alternativo.
– Se tem insuficiência hepática grave.

Tome especial cuidado com Dermimade Cloranfenicol
– A utilização prolongada de antibióticos pode, por vezes, resultar na proliferação demicroorganismos não sensíveis ao cloranfenicol, incluindo fungos. Devem evitar-se ostratamentos repetidos ou prolongados com Dermimade Cloranfenicol.
– Recomenda-se a vigilância periódica dos parâmetros hematológicos, o que no entantonão despista uma anemia aplástica. Em doentes de risco recomenda-se igualmente amonitorização das concentrações plasmáticas.
– Evitar a utilização simultânea do cloranfenicol com outros fármacos que deprimam amedula.
– Se tem alterações da função hepática, deve utilizar doses reduzidas.
– Podem ser atingidas concentrações elevadas em doentes com insuficiência renal severae nos recém-nascidos, por terem um sistema metabólico imaturo.
– O cloranfenicol pode interferir com o desenvolvimento da imunidade e não deve seradministrado durante a imunização activa.

Utilizar Dermimade Cloranfenicol com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Embora se trate de um medicamento para uso cutâneo, o cloranfenicol é metabolizado nofígado e, como tal, pode interagir com os fármacos metabolizados pelas enzimasmicrossomais hepáticas.

Efeitos secundários
Irritação local provocada por hipersensibilidade do doente ao fármaco.

Utilizar Dermimade Cloranfenicol com alimentos e bebidas
Não se aplica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Os estudos em animais e os dados clínicos, existentes até à data, são insuficientes no quediz respeito aos efeitos sobre a gravidez, desenvolvimento embrionário ou fetal, parto oudesenvolvimento pós-natal. Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Ocloranfenicol não deve ser utilizado durante a gravidez, particularmente no 3º trimestre.

Não foram realizados estudos adequados e bem controlados com Dermimade
Cloranfenicol em mulheres grávidas ou a amamentar. Como o cloranfenicol passa para oleite materno, a utilização de Dermimade Cloranfenicol é desaconselhada durante alactação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos efeitos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Dermimade Cloranfenicol
Dermimade Cloranfenicol contem polietilenoglicóis como excipientes.

3. COMO UTILIZAR Dermimade Cloranfenicol

Uso cutâneo.
Utilizar Dermimade Cloranfenicol sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é, na maioria dos processos infecciosos cutâneos e salvo indicaçãomédica em contrário, a aplicação da pomada uma vez por dia é suficiente.

Se utilizar mais Dermimade Cloranfenicol do que deveria
Não se encontram descritos casos de sobredosagem relacionados com a aplicação cutâneade cloranfenicol.

Caso se tenha esquecido de utilizar Dermimade Cloranfenicol
Não se aplica.

Se parar de utilizar Dermimade Cloranfenicol
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Dermimade Cloranfenicol pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

O cloranfenicol tem associada uma toxicidade dose dependente e não dose dependente.

A administração cutânea prolongada de cloranfenicol pode originar irritação localprovocada por hipersensibilidade do doente ao fármaco, incluindo ?rash? cutâneo, febre eangioedema. Podem também surgir infecções secundárias e ocorrer anafilaxia, masraramente. Podem ainda ocorrer reacções do tipo Jarisch-Herxheimer e muito raramenteefeitos sistémicos.

O efeito adverso mais grave do cloranfenicol é a depressão medular que pode assumirduas formas diferentes. A primeira é uma depressão reversível relacionada com a dose,ocorrendo normalmente quando as concentrações de cloranfenicol ultrapassam os 25
µg/ml, caracterizada por alterações morfológicas da medula, diminuição da utilização deferro, reticulocitopénia, anemia, leucopénia e trombocitopénia. A segunda forma dedepressão medular que pode ocorrer é a anemia aplástica irreversível. È relativamenterara e aparentemente não relacionada com a dosagem. A aplasia normalmentedesenvolve-se após um período de latência de semanas ou mesmo meses. Considera-seque as vítimas podem ter alguma predisposição genética ou bioquímica, mas não existeforma de identificar os pacientes susceptíveis. A sobrevivência é mais frequente noscasos de aplasia recentemente instalados, mas estes podem subsequentementedesenvolver leucemia mieloblástica.

Em recém-nascidos que receberam doses elevadas de cloranfenicol foi descrito umsíndroma tóxico (síndroma cinzento) que se caracteriza por vómitos, distensãoabdominal, cor acinzentada, hipotermia, cianose progressiva, respiração irregular ecolapso circulatório a que se segue a morte em algumas horas ou dias. O síndroma estáassociado com elevadas concentrações plasmáticas de cloranfenicol devidas à reduzidacapacidade de metabolização e filtração glomerular em crianças desta idade, levando àacumulação do fármaco. A recuperação é normalmente completa se o fármaco forretirado rapidamente após o início dos sintomas.

5. COMO CONSERVAR Dermimade Cloranfenicol

Conservar a temperatura inferior a 25 ºC. Proteger da humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Dermimade Cloranfenicol após o prazo de validade impresso na bisnaga ouna embalagem exterior, a seguir a VAL.. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.
Não utilize Dermimade Cloranfenicol se verificar quaisquer sinais visíveis dedeterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dermimade Cloranfenicol
– A substância activa é o cloranfenicol levógiro. Um grama de pomada contém 20 mg decloranfenicol levógiro.
– Os outros componentes são: polietilenoglicol 400 e polietilenoglicol 4000.

Qual o aspecto de Dermimade Cloranfenicol e conteúdo da embalagem

Dermimade Cloranfenicol apresenta-se na forma farmacêutica de pomada, acondicionadaem bisnaga de alumínio. Embalagem com uma bisnaga com 30 g de pomada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM: Laboratórios ESFAR ? Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua da Escola de Medicina Veterinária, 15-17
1049-029 Lisboa
Portugal

Fabricante: Laboratório ZIMAIA, S.A.
Rua de Andaluz, 38
1050-006 Lisboa
Portugal

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

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Cloreto de sódio Prednisolona

Depo-Medrol Metilprednisolona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Depo-Medrol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Depo-Medrol
3. Como utilizar Depo-Medrol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Depo-Medrol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DEPO-MEDROL
Acetato de metilprednisolona, 40 mg/1ml
Acetato de metilprednisolona, 80mg/2ml
Suspensão injectável

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DEPO-MEDROL E PARA QUE É UTILIZADO

O Depo-Medrol é uma suspensão injectável cuja via de administração é intramuscular, intra-
articular, intra-lesional, nos tecidos moles e instilação rectal.
Depo-Medrol está indicado para as seguintes situações:

A. Para administração Intramuscular
Quando a terapêutica oral não é viável e a concentração, dosagem e via de administraçãoindicam que este medicamento é a alternativa aconselhável para controle da situação emcausa, o uso intramuscular de Depo-Medrol está indicado nas seguintes situações:

1. Doenças Endócrinas

Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (a hidrocortisona ou cortisona são osfármacos de eleição,podendo no entanto utilizar-se análogos sintéticos em conjugação commineralocorticoides). Nas crianças é de particular importância a administração suplementar demineralocorticoides. Insuficiência adrenocortical aguda (a hidrocortisona ou cortisona são osfármacos de eleição, podendo no entanto usar-se análogos sintéticos em conjugação commineralocorticoides). Hiperplasia suprarenal congénita. Hipercalcemia associada com cancro.
Tiroidite não supurativa.

2. Doenças Reumáticas

Depo-Medrol usa-se como terapêutica adjuvante para administração a curto prazo para aliviaro doente no caso de um episódio agudo ou exacerbação de:

Osteoartrite pós-traumática; Sinovites de osteoartrites; Artrite reumatóide incluindo a artritereumatóide juvenil (determinados casos podem requerer terapêutica de manutenção de baixadosagem); Bursites agudas e sub-agudas; Epicondilites; Tenosinovites não específicas agudas;
Artrite gotosa aguda; Artrite psoriática; Espondilite anquilosante.

3. Doenças do Colagéneo

Durante uma exacerbação ou como terapêutica de manutenção em casos seleccionados de:
Lúpus eritematoso disseminado; Dermatomiosite sistémica (polimiosites); Endocarditereumática aguda;

4. Doenças Dermatológicas

O Depo-Medrol está indicado nos casos de:
Pênfigo, eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson), dermatite exfoliativa,micoses fungóides, dermatite bulhosa herpetiforme, dermatite seborreica grave, psoríasegrave.

5. Estados Alérgicos

Controle de situações alérgicas graves ou incapacitantes não tratáveis com a terapêuticaconvencional:
Asma brônquica; Dermatite de contacto; Dermatite Atópica; Doença do soro; Rinite alérgicasazonal ou permanente; Reacções de hipersensibilidade a fármacos; Reacções urticariformespós-transfusionais; Edema laríngeo não-infeccioso (a epinefrina é o fármaco de primeiraescolha).

6. Doenças Oftálmicas

Depo-Medrol está indicado nos processos alérgicos e inflamatórios agudos e crónicos dosolhos, tais como: herpes zoster oftálmico, irites, iridociclites, corioretinites, uveitesposteriores difusas, nevrites ópticas, inflamação do segmento anterior, conjuntivites alérgicas,
úlceras alérgicas marginais da córnea, queratites e reacções de hipersensibilidade a fármacos.

7. Doenças gastrintestinais

Para apoiar o doente durante os períodos críticos da doença em: colite ulcerativa e enteriteregional (terapêutica sistémica).
8. Doenças Respiratórias
Depo-Medrol está indicado nos casos de: tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada
(quando usado concomitantemente com quimioterapia anti-tuberculosa apropriada),sarcoidose sintomática, beriliose, síndrome de Loefler (não tratável por outros meios) epneumonia de aspiração.

9. Doenças hematológicas

Anemia hemolítica adquirida (autoimune), trombocitopénia secundária nos adultos,eritroblastopénia, anemia hipoplásica congénita (eritróide).

10. Doenças neoplásicas

Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda da infância.

11. Estados Edematosos

Para indução da diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica, sem urémia, dotipo idiopático ou devida a lúpus eritematoso.

12. Sistema nervoso

Exacerbação aguda de esclerose múltipla.

13. Outros

Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoideio ou ameaça de bloqueio, quando usadoconcomitantemente com quimioterapêutica antituberculosa. Triquinose com envolvimentoneurológico ou do miocárdio.

B. Para administração intra-sinovial ou nos tecidos moles, (incluindo periarticular eintrabursal)

Ver AVISOS.
Depo-Medrol está indicado como terapêutica adjuvante, a curto prazo, para alívio do doentedurante uma crise aguda ou exacerbação nos seguintes casos:
Sinovites de osteoartrites; Artrite reumatóide; Bursites agudas e sub-agudas; Epicondilites;
Tenosinovites não específicas agudas; Artrite gotosa aguda. Osteoartrite pós-traumática;
C. Para administração intralesional
Para administração intralesional nas seguintes indicações:
– Quelóides
– Lesões inflamatórias localizadas, hipertróficas e infiltradas devidas a:
– Líquen planus, placas psoriáticas, granuloma anular e líquen simplex crónico
(neurodermatite), lúpus eritematoso discóide, necrobiosis lipódica diabeticorum e alopéciaareata.
Depo-Medrol pode também ser útil nos tumores císticos de uma aponeurose ou tendão
(gânglios).
D. Para instilação rectal
Colites ulcerosas.

2. ANTES DE UTILIZAR DEPO-MEDROL

Não utilize Depo-Medrolse tem hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente de Depo-
Medrolpara administração intratecalpara dministração intravenosano caso de infecção sistémica se não acompanhada de medicação anti-infecciosa adequada.no caso de infecções fúngicas sistémicas

Utilizar Depo-Medrol com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
As interacções potenciais, seguidamente discriminadas, são clinicamente importantes. O usoconcomitante da ciclosporina e metilprednisolona pode provocar a inibição recíproca dometabolismo, pelo que é provável a ocorrência de efeitos adversos associados à administraçãoindividual de qualquer um destes fármacos.
Tem sido referida a ocorrência de convulsões, relacionada com a administração concomitantede metilprednisolona e ciclosporina. Fármacos indutores de enzimas hepáticos, tais como,

fenobarbital, fenitoína e rifampicina podem provocar o aumento da depuração dametilprednisolona tendo que se recorrer ao aumento da dose da metilprednisolona paraobtenção da resposta requerida. A administração de troleandomicina e quetoconazol podeinibir o metabolismo da metilprednisolona, diminuindo, assim, a sua eliminação. A dose demetilprednisolona deve ser dissolvida de molde a evitar toxicidade esteróide. Ametilprednisolona pode aumentar os níveis de eliminação do regime crónico de altas doses daaspirina, diminuindo os níveis séricos de salicilato ou ainda aumentar o seu risco detoxicidade, quando interrompido o tratamento com metilprednisolona. O uso concomitante daaspirina com corticosteróides deve ser cuidadosamente controlado em doentes comhipoprotrombinémia. O efeito da metilprednisolona sobre as formas orais de anticoagulantes évariável. Têm sido reportados efeitos relevantes e, clinicamente, pouco significativos,referentes à administração associada de anticoagulantes com corticosteróides, sendo, por isso,recomendável controlar os índices de coagulação para a manutenção do efeito coagulantedesejado.
Bloqueadores neuromusculares (como pancurónium) podem induzir reversão parcial dobloqueio muscular. A digoxina pode induzir perturbações electrolíticas com expoliação depotássio (ver efeitos indesejáveis) e potencial cardiotoxicidade. Os fármacos antidiabéticos
(insulina, glibenclamida e metformina) podem induzir os efeitos diabetogénicos doscorticosteróides. Antihipertensores: retenção hídrica e aumento da pressão arterial.

Tome especial cuidado com Depo-Medrol
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em doentes com herpes simplex oculardevido a uma possível perfuração da córnea.
Durante o tratamento com corticosteróides podem ocorrer alterações psíquicas que vão desdeeuforia, insónia, alterações do humor e de personalidade, depressão grave a manifestaçõesclaramente psicóticas.
Do mesmo modo, caso exista instabilidade emocional ou tendências psicóticas pode dar-se oseu agravamento com o uso de corticosteróides.
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em colites ulcerativas não específicas,com probabilidades de perfuração, abcessos ou outras infecções piogénicas. Também devemser utilizados com precaução em diverticulites, anastomoses intestinais recentes, úlcerapéptica activa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenias graves, emque os esteróides são utilizados sob indicação específica ou como terapêutica adjuvante.
As precauções seguintes aplicam-se aos corticosteróides administrados por via parentérica.
A injecção intra-sinovial de um corticosteróide pode produzir efeitos sistémicos bem comoefeitos locais. A confirmação de presença de fluido sinovial é necessária para exclusão de umprocesso infeccioso.
Aumento da sensação dolorosa acompanhado por edema local, com redução articular motora,febre e mal estar geral são indicativos de artrite séptica. Caso tal se verifique e se confirme odiagnóstico de sepsis deve instituir-se uma terapêutica antibacteriana apropriada.
Deve evitar-se a injecção local de um esteróide numa articulação previamente infectada.
Os corticosteróides não devem ser injectados em articulações instáveis.
Deve utilizar-se sempre técnica estéril para prevenir infecções ou contaminação.
O grau de absorção por via intramuscular é mais lento.
Apesar dos ensaios clínicos controlados terem demonstrado que os corticosteróides sãoeficazes na rapidez de resolução de exacerbações agudas de esclerose múltipla, não provamque os corticosteróides afectem a história clínica da situação. Contudo, foi demonstrado quepara obtenção de um efeito significativo é necessária a administração de doses elevadas decorticosteróides. (ver Como utilizar Depo-Medrol).

Em virtude das reacções associadas aos glucocorticoides dependerem da dose e duração dotratamento, deve-se ponderar os possíveis riscos/benefícios em cada caso individualmente,tanto no que respeita à dose como à duração do tratamento. Deve também ponderar-se aadequabilidade da terapêutica diária ou intermitente.

Carcinogénese, mutagénese, alterações da fertilidade
Não existe evidência de que os corticosteróides sejam carcinogénicos, mutagénicos, oualterem a fertilidade.

Avisos
Este medicamento não se destina a utilização multi-dose. Após administração da doseindicada, qualquer resto de suspensão deverá ser inutilizado.
O uso de doses múltiplas de Depo-Medrol requer atenção especial de modo a evitarcontaminação. Embora inicialmente estéril, o uso de qualquer frasco multi-dose podeprovocar a contaminação do mesmo, caso não se utilize uma técnica asséptica. É necessáriaatenção especial, nomeadamente o uso de seringas e agulhas descartáveis.
Embora os cristais de adrenocorticosteróides na derme suprimam a reacção inflamatória, a suapresença pode causar desintegração dos elementos celulares e alterações físico-químicas naestrutura do tecido conjuntivo. Estas alterações atróficas podem originar depressões poucoprofundas no local da injecção, proporcionais à dose de esteróide injectada. Em regra, aregeneração é completa dentro de poucos meses, ou depois de todos os cristais terem sidoabsorvidos.
A fim de reduzir a incidência da atrofia da derme e subderme, deve-se evitar exceder as dosesindicadas para as injecções intradérmicas. Sempre que possível, devem fazer-se múltiplaspequenas injecções na área da lesão. A técnica da injecção intra-sinovial e intramuscular deveincluir precauções para evitar a injecção ou extravasão na derme. A injecção no músculodeltóide deverá ser evitada devido a uma elevada incidência de atrofia subcutânea.
Depo-Medrol não deve ser administrado por qualquer via que não as descritas na secção Oque é Depo-Medrol e para que é utilizado. É muito importante que, durante a administraçãode Depo-Medrol seja usada a técnica e os cuidados necessários que assegurem a colocaçãoexacta da medicação.
A administração por outras vias que não as indicadas tem sido associada a relatos de efeitosadversos graves, incluindo: aracnoidite, meningite, paraparesia/paraplegia, perturbaçõessensoriais, disfunção intestinal/urinária, convulsões, insuficiência visual incluindo cegueira,inflamação ocular e periocular, e efeito residual ou tumefacção no local da injecção. Devemser tomadas precauções que evitem a injecção intravascular.
Aos doentes sob corticoterapia, sujeitos a um stress anormal, deve administrar-se uma dosesuplementar de corticosteróides de acção rápida, antes, durante e após a situação de stress.
Os corticosteróides mascaram por vezes alguns sinais de infecção, podendo, portanto, surgirdurante a sua utilização novas infecções. Regista-se também uma diminuição da resistência eincapacidade de localização da infecção. Na presença de infecção aguda não usar as viasintra-sinovial, intrabursal ou intratendinosa para obtenção de efeito local.
O uso prolongado de corticosteróides pode provocar cataratas sub-capsulares posteriores,glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e pode potenciar a ocorrência de infecçõesoculares secundárias devido a fungos ou vírus. Depo-Medrol não deve ser administrado adoentes com hipotiroidismo, estados psicóticos, insuficiência cardíaca, diabetes mellitus ouglaucoma.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Alguns estudos realizados em animais demonstraram que os corticosteróides, quandoadministrados à mãe em doses elevadas, podem causar malformações fetais. Não serealizaram estudos de reprodução apropriados no homem com corticosteróides. Portanto, noque respeita à reprodução no homem, o uso deste fármaco na gravidez, nas mães que estão noperíodo de aleitação, ou nas mulheres que têm potencial de engravidar, exige que se analisemas vantagens destes medicamentos relativamente aos riscos potenciais que representam para amãe e para o embrião ou feto. Uma vez que não existe evidência clara, relativamente àsegurança do fármaco na gravidez humana, este fármaco deverá apenas ser usado nestasituação em caso de manifesta necessidade.
Os corticosteróides atravessam rapidamente a placenta. Os recém-nascidos de mães quereceberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez, devem sercuidadosamente observados e analisados a fim de se diagnosticarem sinais de insuficiênciasuprarenal. Não se conhecem os efeitos dos corticosteróides durante o trabalho de parto. Oscorticosteróides são excretados no leite materno.

Uso Pediátrico
A administração prolongada de uma terapêutica com dose diária de glucocorticóide podesuprimir o crescimento nas crianças. O uso de tal regime deve ser restringido aos casos deindicação mais séria.

Outras Patologias Especiais
Enquanto submetidos à terapêutica com corticosteróides, estes doentes não devem servacinados contra a varíola. Não devem ser considerados outros processos de imunização nosdoentes a receber corticosteróides, particularmente em doses elevadas, devido ao possívelrisco de complicações neurológicas e à ausência de resposta dos anticorpos.
O uso de Depo-Medrol na tuberculose activa deve ser apenas aplicado aos casos detuberculose fulminante ou disseminada nos quais os corticosteróides são usados comoadjuvantes duma terapêutica antituberculosa adequada.
Se forem administrados corticosteróides a doentes com tuberculose latente ou comreactividade à tuberculina deve efectuar-se uma observação cuidada a fim de detectar umapossível reactivação da doença. Durante uma corticoterapia prolongada estes doentes devemtambém receber quimioprofiláticos.
Devido ao facto de, por vezes, ocorrerem reacções anafiláticas em doentes sob corticoterapiaparenteral é conveniente instituirem-se medidas preventivas antes do início do tratamento,especialmente nos doentes com história pregressa de alergia a qualquer fármaco.
Têm sido referidas reacções cutâneas de carácter alérgico aparentemente relacionadas com osexcipientes utilizados na formulação. Os testes cutâneos raramente foram positivos para oacetato de metilprednisolona, per se.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

3. COMO UTILIZAR DEPO-MEDROL

Utilizar Depo-Medrol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Devido a possíveis incompatibilidades físicas, o Depo-Medrol suspensão injectável não deveser diluído ou misturado com outras soluções. Sempre que a solução e a embalagem opermitam, os fármacos destinados a administração parentérica devem ser inspeccionadosvisualmente para detecção de partículas e coloração.
A. Administração para Efeito Local
A terapêutica com Depo-Medrol não evita a instituição de terapêutica convencional. Apesardeste meio de tratamento aliviar os sintomas, não tem actividade curativa sobre o agenteetiológico da inflamação.

1. Doença reumatóide e Osteoartrite – A dose para administração intra-articular depende dotamanho da articulação e varia com a gravidade da situação a tratar em cada doente. Em casoscrónicos, as injecções podem ser repetidas com intervalos que variam de uma a cinco ou maissemanas dependendo do grau de alívio obtido após a injecção inicial. As doses descritas noquadro seguinte constituem um guia posológico:

TAMANHO DA ARTICULAÇÃO
EXEMPLOS
DOSE
Grande
Joelho, tornozelo, ombro
20 a 80 mg
Média
Cotovelo, pulso
10 a 40 mg
Pequena
Metacarpofalângica, interfalângica,
4 a 10 mg
esternoclavicular e acromioclavicular

TÉCNICA:
Recomenda-se o estudo anatómico da articulação antes de se tentar uma injecção intra-
articular. Para obtenção do efeito anti-inflamatório completo é importante que a injecção sejafeita no espaço sinovial. Empregando a mesma técnica estéril da punção lombar, inserir umaagulha de 20 a 24 G. (em seringa seca) rapidamente na cavidade sinovial. Uma infiltração deprocaína é electiva. A aspiração de apenas algumas gotas de fluido articular prova que aagulha penetrou no espaço pretendido. O local da injecção é determinado pelo ponto onde acavidade sinovial é mais superficial, menos vascularizada e menos enervada. Com a agulha naposição, retira-se a seringa de aspiração e substitui-se por outra seringa contendo a quantidadedesejada de DEPO-MEDROL. Aspira-se novamente um pouco de líquido sinovial para noscertificarmos de que a agulha continua na posição correcta. Após a injecção faz-se amobilização passiva da articulação para promover a mistura do líquido sinovial com asuspensão. Cobre-se o local com uma compressa esterilizada.
O joelho, tornozelo, pulso, cotovelo, ombro, as articulações falângicas e a coxa são bonslocais para injecção intra-articular. Na coxa devem tomar-se precauções para evitar os grandesvasos desta área. As articulações que não se podem utilizar para injecção intra-articular são asanatomicamente inacessíveis tais como: articulações da coluna e as desprovidas de espaçosinovial, como as sacroilíacas. Em regra, o insucesso terapêutico resulta da impossibilidade deacesso ao espaço sinovial. A injecção nos tecidos circundantes proporciona pouco ou nenhumalívio. Quando se verifica insucesso, apesar da injecção ter sido administrada no espaçosinovial em regra, é irrelevante repetir o esquema posológico.
A terapêutica local não altera o processo patológico subjacente e, sempre que possível, deveser acompanhada por fisioterapia e correcção ortopédica.
Após a terapêutica intra-articular com esteróides, deverá evitar-se o trabalho excessivo dasarticulações nas quais se obteve benefício sintomático. Se não forem tomadas as devidasprecauções pode ocorrer um aumento na deterioração das articulações o que anulará os efeitosbenéficos do esteróide.

As articulações instáveis não se devem injectar. Injecções intra-articulares repetidas podemprovocar em alguns casos instabilidade nas articulações. Em casos especiais sugerem-seexames radiológicos para rastreio de deterioração.
Se se usar um anestésico local antes da injecção de Depo-Medrol devem respeitar-se asobservações incluídas no folheto informativo.

2. Bursite
Desinfecta-se o local da injecção e anestesia-se com cloridrato de procaína a 1%. Introduz-sena bolsa uma agulha de 20 a 24 G e aspira-se o líquido sinovial com uma seringa. Muda-se deseringa e injecta-se a dose necessária. Após a injecção retira-se a agulha e cobre-se o localcom uma compressa.

3. Outros: Quistos Sinoviais, Tendinites, Epicondilites
No tratamento de situações tais como tendinites ou tenosinovites, deve ter-se cuidado emaplicar um antiséptico eficaz sobre a pele e injectar a suspensão na bainha tendinosa e não notecido tendinoso. O tendão palpa-se facilmente em extensão. Devido à ausência de umaverdadeira bainha tendinosa no tendão de Aquiles, não se deve utilizar o Depo-Medrol nestasituação. Ao tratar situações como a epicondilite deve definir-se cuidadosamente a área maissensível à dor, injectando a suspensão na zona. Para os quistos sinoviais das bainhastendinosas a suspensão é injectada directamente no quisto. Em muitos casos uma únicainjecção proporciona uma redução marcada no volume do quisto que pode mesmo regredir.
As precauções de assépsia habituais devem ser observadas em cada injecção.
A dose para o tratamento destas situações varia em cada caso entre 4 e 30 mg. Nas situaçõescrónicas ou recorrentes pode ser necessário repetir as injecções.

4. Injecções de Acção Local em Situações Dermatológicas
Após a desinfecção com um antiséptico apropriado como álcool a 70%, injectam-se na lesão
20 a 60 mg de suspensão. Pode ser necessário distribuir as doses entre 20 a 40 mg, eminjecções locais repetidas no caso de grandes lesões. Deve ter-se cuidado em evitar a injecçãode quantidade passível de provocar descoloração, pois há a probabilidade de aparecimento deuma zona necrosada. Em regra utilizam-se 1 a 4 injecções variando o intervalo entre elas como tipo de lesão, duração e grau de melhoras registadas.

B. Administração para Efeito Sistémico
A posologia para administração intramuscular varia com a situação a tratar. Quando se desejaum efeito prolongado a dose semanal pode ser calculada multiplicando a dose oral diária porsete, e administrada de uma só vez por injecção intramuscular.
O esquema posológico deve ser individualizado de acordo com a gravidade da doença eresposta do doente. Para recém-nascidos e crianças a posologia deve ser reduzida, mas deveráser determinada mais pela gravidade da situação clínica do que pela observância da relaçãoindicada pela idade ou pelo peso corporal.
A terapêutica hormonal é um adjuvante e não um substituto da terapêutica convencional. Aposologia deve ser diminuída ou abandonada gradualmente sempre que o fármaco foradministrado por um período razoável. A gravidade, o prognóstico, possível duração dadoença e reacção do doente à medicação são os principais factores determinantes daposologia. Se ocorrer um período de remissão espontânea numa situação crónica a terapêuticadeve ser abandonada. Durante uma terapêutica prolongada devem realizar-se exameslaboratoriais de rotina tais como: análise de urina, glicémia pósprandial, Rx tórax,

determinação da pressão arterial e peso corporal. Doentes com antecedentes de úlcera ouapresentando dispepsia significativa devem realizar Rx do tracto gastrointestinal superior.
Nos doentes com síndrome adrenogenital pode ser suficiente uma injecção intramuscular de
40 mg de 2 em 2 semanas. A dose de manutenção para os doentes com artrite reumatóidevaria entre 40 e 120 mg por semana. Para as lesões dermatológicas a dose intramuscularsemanal pode variar entre 40 e 120 mg durante um período de tratamento de 1 a 4 semanas.
Nas dermatites agudas e graves, pode obter-se alívio 8 a 12 horas após a administração deuma única dose de 80 a 120 mg. Nas dermatites de contacto crónicas podem ser necessáriasinjecções repetidas com intervalos de 5 a 10 dias. Na dermatite seborreica pode bastar umadose semanal de 80 mg para controlar a situação.
Nos doentes asmáticos pode obter-se alívio entre 6 a 48 horas, podendo durar desde váriosdias até semanas, apenas com uma injecção de 80 a 120 mg. Do mesmo modo, nos doentescom rinite alérgica (febre dos fenos) uma dose de 80 a 120 mg pode provocar alívio após 6horas, mantendo-se até 3 semanas. No caso do aparecimento de sinais de stress associados àsituação sob tratamento deve aumentar-se a posologia. Caso seja necessário um efeitohormonal intenso e rápido recomenda-se a administração intravenosa de succinato sódico demetilprednisolona, dada a sua elevada solubilidade.

C. Administração intrarectal
Depo-Medrol em doses de 40 a 120 mg administrado em enemas de retenção ou por gota-a-
gota contínuo, 3 a 7 vezes por semana, durante duas ou mais semanas, demonstrou ser umaterapêutica adjuvante útil no tratamento de alguns doentes com colite ulcerativa. Muitosdoentes podem ser controlados com 40 mg de Depo-Medrol administrado em 30 a 300 ml de
água, dependendo do grau de envolvimento da mucosa inflamada. Devem instituir-se outrasmedidas terapêuticas convencionais.

Caso se tenha esquecido de utilizar Depo-Medrol
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de administrar.

Se parar de utilizar Depo-Medrol
Não é recomendada a interrupção abrupta da terapêutica com corticosteróides sistémicos, emespecial quando administradas doses supra-fisiológicas por um período superior a 3 semanas,em doentes submetidos a esquemas terapêuticos prévios de longa duração (meses a anos) noano prévio ao tratamento com Depo-Medrol e em doentes em que existe a possibilidade deinsuficiência supra-renal de causa endógena.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Depo-Medrol pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Nota: Os efeitos secundários seguidamente indicados são típicos para todos oscorticosteróides sistémicos. A sua inclusão nesta lista não significa necessariamente quesejam observados particularmente com este fármaco.

Perturbações Hidro-Electrolíticas
Retenção de sódio; insuficiência cardíaca congestiva em doentes sensíveis; retenção defluidos; perda de potássio; alcalose hipocalémica.

Musculoesqueléticos
Miopatia esteróide; fraqueza muscular; osteoporose; fractura patológica; fractura de vértebraspor compressão; necrose asséptica.

Gastrointestinais
Úlcera péptica, com possível perfuração e hemorragia; hemorragia gástrica; pancreatite;esofagite; perfuração intestinal.
Na sequência de terapêutica corticosteróide foram observados aumentos dos níveis de alaninatransaminase (ALT, SGPT), aspartato transaminase (AST, SGOT) e fosfatase alcalina. Estasalterações, dissociadas de qualquer síndrome clínica, foram normalmente irrelevantes tendosido reversíveis quando se procedeu à interrupção do tratamento.

Dermatológicos
Dificuldade de cicatrização de feridas; petéquias e equimoses; fragilidade cutânea.
Hirsutismo, acne, aumento da sudação e estrias cutâneas (após terapêuticas prolongadas).

Metabólicos
Balanço azotado negativo devido a catabolismo proteico.

Neurológicos
Convulsões, aumento da pressão intracraniana, pseudotumor cerebral; perturbações psíquicase convulsões.

Endócrinos
Irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado Cushingóide; supressão do eixopituitário-suprarenal; supressão do crescimento em crianças; redução da tolerância aoscarbohidratos; manifestações de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades deinsulina ou agentes hipoglicémicos orais nos diabéticos.

Oftálmicos
Cataratas subcapsulares posteriores; aumento da pressão intraocular; exoftalmia. Glaucoma epapiloedema.

Sistema Imunológico
Dissimulação de infecções; infecções latentes que se tornam activas; infecções oportunistas;reacções de hipersensibilidade incluindo anafilaxia; supressão das reacções aos testescutâneos, leucocitose. Os seguintes efeitos secundários estão relacionados com aadministração parentérica de corticosteróides:
Casos raros de cegueira associados com terapêutica intralesional nas áreas da face e cabeça;reacções anafiláticas ou alérgicas; hiper ou hipopigmentação; atrofia subcutânea e cutânea;afrontamento após a injecção intra-sinovial; artropatia do tipo Charcot; infecções no local dainjecção na sequência de técnicas não estéreis; abcesso estéril.

Respiratórias
Infecções oportunistas como a pneumonia a Pneumocistis carinii e tuberculose pulmonar.

Cardiovasculares
Disrritmias cardíacas (assistolia e arritmias supraventriculares) e hipertensão.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Sobredosagem
Não há síndrome clínica de sobredosagem aguda com DEPO-MEDROL suspensão injectávelestéril (acetato de metilprednisolona).
Doses frequentes repetidas (diárias ou várias vezes por semana) durante períodos prolongadospodem originar um estado Cushingóide.

5. COMO CONSERVAR DEPO-MEDROL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Depo-Medrol após o prazo de validade impresso na embalagem, a seguir a ?Val.?
(= mês/ano). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar o medicamento a temperatura inferior a 30°C.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6 OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Depo-Medrol

A substância activa é o acetato de metilprednisolona.
Os outros componentes são: Polietilenoglicol 3350, cloreto de sódio, cloreto de miristil-gama-
picolínio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injectáveis.

Qual o aspecto de Depo-Medrol e conteúdo da embalagem

DEPO-MEDROL apresenta-se em embalagens de:
– Seringa pré-cheia contendo 2 ml (80 mg)
– 3 Frascos para injectáveis contendo 1 ml (40 mg)
– 5 Frascos para injectáveis contendo 1 ml (40 mg)

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:

Modo de Administração:
Frasco para injectáveis: o frasco deve ser vigorosamente agitado antes da utilização de formaa assegurar que a dose a administrar se encontra uniformemente suspensa.

Seringa pré-cheia para administração única: agitar vigorosamente de modo a obter umasuspensão uniforme.
1- Remover a tampa;
2- Colocar a agulha usando técnica asséptica;
3- Remover o protector da agulha.
A seringa está agora pronta para ser usada.

Incompatibilidades
Devido à possibilidade de ocorrência de incompatibilidades físicas a suspensão aquosa estérilde acetato de metilprednisolona não deverá ser diluída ou misturada com outras soluções.

Categorias
di-hidratado

Daunoxome Daunorrubicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DaunoXome e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DaunoXome
3. Como utilizar DaunoXome
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar DaunoXome
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DaunoXome 2 mg/mlconcentrado para solução para perfusão
Daunorrubicina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico.

Neste folheto:

1. O QUE É DAUNOXOME E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa de DaunoXome é a daunorrubicina. DaunoXome é uma formulação especialde daunorrubicina (na forma de lipossoma), a qual é utilizada para tratar um determinado tumorconhecido como Sarcoma de Kaposi. Este medicamento é um fármaco citotóxico que reduz ocrescimento das células tumorais.

DaunoXome é utilizado para o tratamento de uma forma grave do Sarcoma de Kaposi em doentescom SIDA. O Sarcoma de Kaposi é uma forma de cancro que afecta principalmente a pele, masque também pode afectar os pulmões e os intestinos.

DaunoXome é apenas utilizado caso o Sarcoma de Kaposi não possa continuar a ser tratado comterapêutica local.

2. ANTES DE UTILIZAR DAUNOXOME

Não utilize DaunoXome
– se tem alergia (hipersensibilidade) à daunorrubicina ou a qualquer outro componente de
DaunoXome, ou a qualquer outro medicamento pertencente ao mesmo grupo
(antraciclinas/antracenodionas).
– se estiver a amamentar.

Caso tenha dúvidas, aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com DaunoXome
Este fármaco pode causar insuficiência cardíaca (coração) devido a um efeito adverso no músculocardíaco. Raramente, os acontecimentos cardíacos têm um resultado fatal. Os acontecimentosadversos cardíacos podem desencadear-se repentinamente e podem ocorrer semanas ou mesesapós o fim do tratamento. A lesão no coração pode ser irreversível. O risco de acontecimentoscardíacos é superior nas seguintes situações:se tiver recebido doses elevadas de DaunoXome ou doses totais elevadas de fármacosantraciclínicos (incluindo DaunoXome);se tiver sido tratado com outros fármacos que possam lesar o coração;se tiver problemas de coração já existentes;se é idoso (> 65 anos);se tiver recebido radioterapia para o peito.

Como precaução, o seu médico efectuará alguns testes específicos para avaliar a função cardíaca,antes e durante o tratamento.

DaunoXome pode causar redução da actividade da medula óssea, a qual pode resultar em febre,infecção, sepsis (infecção no sangue), hemorragia e número reduzido de glóbulos vermelhos
(anemia). Será necessário a avaliação regular do seu sangue. O risco de toxicidade para a medula
óssea com DaunoXome é superior se já tiver o sistema imunitário comprometido.

A daunorrubicina pode também causar lesão dos tecidos tal como rubor, edema ou dor no local deperfusão caso ocorra extravasamento do fármaco. Esta lesão resolve-se normalmente em 6 meses.
Como precaução, deve informar o seu médico caso se aperceba de dor ou extravasamento defluido na área do local de perfusão.

Têm sido notificadas reacções relacionadas com a perfusão em doentes tratados com
DaunoXome. Os sintomas incluem habitualmente lombalgia, rubor, sensação de constriçãotorácica e dispneia. Estas reacções ocorrem geralmente durante os primeiros 10 minutos deperfusão e diminuem quando a perfusão é mais lenta ou interrompida. Ocasionalmente, ocorremreacções alérgicas graves.

Se tiver sido tratado anteriormente com quaisquer medicamentos da mesma classe que
DaunoXome (antraciclinas/antracenodionas), informe o seu médico.

A segurança e a eficácia de DaunoXome não foram estudadas em crianças ou idosos.

Tomar DaunoXome com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Aconselha-se tomar precaução caso DaunoXome seja administrado ao mesmo tempo quequalquer medicamento que reduza a função cardíaca ou da medula óssea e com fármacosimunossupressores.

Existe a possibilidade de que DaunoXome possa interagir com dois grupos de medicamentosanti-VIH, os inibidores da protease e os análogos não-nucleósidos inibidores da transcriptasereversa.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

DaunoXome pode provocar graves anomalias congénitas em caso de utilização durante agravidez.

Se estiver a planear engravidar ou se já está grávida ou a amamentar, deve informar o seu médicoantes de lhe ser administrado DaunoXome. Nesta situação poderá não ser tratado com
DaunoXome.

Tanto os doentes do sexo masculino como os do sexo feminino em tratamento com DaunoXomedevem utilizar métodos contraceptivos para evitar uma gravidez. Devem continuar a utilizar-semétodos contraceptivos durante 24 semanas após o fim do tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Deve evitar conduzir, ou utilizar máquinas pesadas imediatamente após o tratamento com
DaunoXome, porque os efeitos secundários deste medicamento poderiam impedi-lo de fazê-locom segurança. Em particular, este medicamento pode induzir tonturas (ver também secção 4,efeitos secundários possíveis).

3. COMO UTILIZAR DAUNOXOME

Utilizar DaunoXome sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose de DaunoXome é calculada com base na área de superfície corporal. A dose inicial é de
40 miligramas por m2, a cada duas semanas. Dependendo do seu peso e altura, o seu médicodecidirá a quantidade de DaunoXome que lhe irá administrar.

Durante o tratamento, o seu médico pode ainda decidir aumentar ou diminuir a quantidade quelhe administra. Por norma, ele ou ela irá tratá-lo com DaunoXome enquanto este tiver um efeitopositivo.

Antes de utilizar, DaunoXome deve ser primeiramente diluído com uma solução de glucose
(5 %), e tem de ser administrado por perfusão na veia (via intravenosa). Por norma, DaunoXomedeve ser utilizado imediatamente após ter sido diluído. No entanto, dependendo dascircunstâncias em que foi preparado, o seu médico ou farmacêutico poderão decidir conservar o
DaunoXome diluído por um período máximo de 24 horas antes da utilização, dependendo dasolução. De um modo geral, a perfusão durará 30 a 60 minutos. DaunoXome não pode seradministrado por qualquer outro método.

Se utilizar mais DaunoXome do que deveria
Por favor contacte imediatamente o seu médico se suspeitar que lhe foi administrado demasiado
DaunoXome. Em caso de sobredosagem, os efeitos secundários mencionados na secção 4 podemsurgir mais acentuados.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DaunoXome pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Foram observados os seguintes efeitos adversos na sequência do tratamento com DaunoXome:

Muito frequentes (mais de 1 pessoa em cada 10 tratadas):

DaunoXome pode diminuir a função da medula óssea a qual produz determinados componentesdo sangue. Isto pode torná-lo mais propenso a infecções e hemorragias, bem como aos efeitoscausados pelo número reduzido de glóbulos vermelhos (anemia).

Reacções associadas com a perfusão (incluindo lombalgia, rubor, sensação de constrição torácicae dispneia).

Reacções alérgicas.

Foram notificados outros efeitos secundários e estes incluem cefaleias, fadiga, dificuldade emrespirar, arrepios, febre, náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal, queda de cabelo e inflamaçãodas membranas mucosas (i.e., contorno da boca, garganta, nariz, recto e vagina).

Frequentes (menos de 1 pessoa em cada 10 tratadas, mas mais de 1 pessoa em cada 100 tratadas):

Os efeitos secundários que foram notificados como frequentes são desidratação, depressão,tonturas e capacidade diminuída do ventrículo esquerdo para impulsionar o sangue.

O extravasamento para o tecido circundante pode resultar em rubor da pele, dor e edema.

Pouco frequentes (menos de 1 pessoa em cada 100 tratadas, mas mais de 1 pessoa em cada 1000tratadas):

Os efeitos secundários que foram notificados como pouco frequentes são sepsis (infecção nosangue) e choque séptico (uma forma de sepsis que põe a vida em risco e que envolve uma baixapressão sanguínea).

DaunoXome pode também causar uma doença do músculo cardíaco e insuficiência cardíaca. Oseu médico pode solicitar alguns exames específicos da função cardíaca, antes e durante o seutratamento.

Raros (menos de 1 doente em cada 1000 tratados):

Os efeitos secundários que foram notificados como raros são reacções anafilácticas (tipo dereacção alérgica que põe a vida em risco), ataque cardíaco e fibrilhação auricular (ritmo anormaldo coração).

O Síndrome Mão-Pé, também conhecido como Eritrodisestesia Palmo-Plantar, é um efeitosecundário raro, que pode ocorrer. Este síndrome caracteriza-se por edema, rubor, dor, eformigueiros das mãos e dos pés, que podem resultar em descamação da pele em alguns doentes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DaunoXome

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize DaunoXome após o prazo de validade impresso no rótulo, a seguir a {VAL.}. Omedicamento tem de ser utilizado nas 24 horas após diluição com glucose a 5 %.

Conservar a 2ºC ? 8ºC (no frigorífico). Não congelar. Manter o frasco para injectáveis dentro daembalagem exterior. Os frascos para injectáveis destinam-se a ser utilizados numa sóadministração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DaunoXome

A substância activa é a daunorrubicina (como sal citrato) equivalente a 2 mg/ml (total de 50 mg)de daunorrubicina base, encapsulada em lipossomas.
Os outros componentes no lipossoma são estearato de colfosceril, colesterol, ácido cítrico (E330).
Os outros ingredientes no tampão são sacarose, glicina (E640), cloreto de cálcio di-hidratado
(E509), ácido clorídrico (E507) (para ajuste de pH), hidróxido de sódio (E524), água parainjectáveis.

Qual o aspecto de DaunoXome e conteúdo da embalagem
DaunoXome é uma solução vermelha, límpida ou ligeiramente turva, num frasco para injectáveisem vidro de 50 ml, contendo 25 ml de concentrado. Cada frasco para injectáveis contémcloridrato de daunorrubicina, correspondente a 50 mg de daunorrubicina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Diatos, S.A.
166, Boulevard du Montparnasse
FR-75014 Paris
França

Fabricante

Gilead Sciences Ltd.
Unit 13
Stillorgan Industrial Park
Blackrock, County Dublin

Ireland

DaunoXome está registado com o número 2382182.

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Categorias
Antidiabéticos orais Clonidina

Daonil Glibenclamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Daonil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Daonil
3. Como tomar Daonil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Daonil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Daonil, 5 mg, comprimidos
Glibenclamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DAONIL E PARA QUE É UTILIZADO

O Daonil é um antidiabético oral indicado nas seguintes situações:

Diabetes mellitus do tipo 2 (não insulinodependente), sempre que o regime dietético, oexercicio fisico ou a redução de peso, sejam por si só insuficientes.

2. ANTES DE TOMAR DAONIL

Não tome Daonil

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à glibenclamida ou a qualquer outro componente de
Daonil;
-Se tem diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1) (por exemplo diabéticos com históriade cetoacidose);
-No tratamento da ceto-acidose diabética;
-No tratamento do coma ou pré-coma diabético;
-Se tem insuficiência renal grave;
-Se tem insuficiência hepática grave;
-Gravidez;
-Aleitamento;

Em doentes tratados com bosentano (ver secção ?Tomar Daonil com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Daonil

A observação da dieta prescrita, a prática de exercício físico regular e suficiente, e a tomaregular dos comprimidos e se necessária a redução de peso corporal são da maiorimportância para garantir a eficiência do tratamento e evitar modificações indesejáveis dosníveis de glicémia.
A ingestão simultânea de álcool pode provocar uma indesejável potenciação da acçãohipoglicemiante de Daonil.
Durante o tratamento com daonil, deve-se determinar regularmente os níveis de glucose nosangue e na urina. Além disso é recomendável efectuar determinações regulares daproporção de hemoglobina glicosilada. O controlo dos níveis de glucose no sangue e naurina permite detectar falhas na terapêutica.

No início do tratamento o doente deve ser informado dos efeitos e dos riscos de daonil e dasua interacção com a dieta e o exercício físico. Também deve ser reforçada a importância daboa adesão do doente.

Os sintomas clínicos da hiperglicémia são aumento da frequência urinária, sede intensa,secura da boca e pele seca.

Tal como em qualquer tratamento com anti-diabéticos orais tanto o médico como o doentedevem estar alerta para episódios de hipoglicémia.
Os factores que influenciam a hipoglicémia são:
-falta de vontade (mais comum em doentes idosos)ou incapacidade de adesão à terapêutica
-carências alimentares, horário irregular das refeições ou omissão
-desequílibrio entre o esforço físico e a ingestão de hidratos de carbono
-alteração da dieta
-insuficiência renal e insuficiência hepática
-sobredosagem
-perturbações não compensadas do sistema endócrino que afectam o metabolismo dosglúcidos ou a contra regulação da hipoglicémia (como por exemplo em certas perturbaçõesda função tiroideia e na insuficiência pituitária anterior ou adrenocortical).
-administração concomitante de outros medicamentos (ver Tomar Daonil com outrosmedicamentos)
-tratamento com daonil sem indicação

O doente deve informar o médico destes factores ou sobre episódios de hipoglicémia., umavez que podem indicar a necessidade de uma monitorização mais cuidada.

Se tais factores de risco de hipoglicémia estão presentes, pode ser necessário ajustar adosagem/posologia de Daonil ou a terapêutica por inteiro. Isto também se aplica quando

ocorre alguma doença durante o tratamento ou quando há alterações do estilo de vida dodoente.

Os sinais de alarme de uma crise hipoglicémica podem não surgir ou serem atenuadosquando a hipoglicémia se desenvolve gradualmente, quando existem neuropatias diabéticasou quando o doente está a a ser tratado com bloqueadores beta, clonidina reserpina,guanetidina ou outros medicamentos simpaticolíticos (ver Tomar Daonil com outrosmedicamentos)

Os sintomas de hipoglicémia podem quase sempre corrigir-se com administração dehidratos de carbono (açúcar nas suas variadas formas, também em sumos de frutas ou cháaçucarado), mas não por adoçantes artificiais. Os doentes devem sempre ter consigo ummínimo de 20 g de glucose e podem necessitar de assistência nestas situações.
A hipoglicémia pode ser recorrente, logo os doentes devem ser monitorizadoscuidadosamente. Reacções hipoglicémicas graves ou prolongadas, que só podem sercontroladas temporariamente com quantidades usuais de açúcar, requerem tratamentomédico imediato e por vezes internamento hospitalar.
No caso de mudança de médico (p.ex.admissão num hospital após acidente, doença nasférias), o doente deve dizer que é diabético.

Em situações de stress excepcionais (por exemplo traumatismos, cirurgia, infecções febris),a regulação da glicémia pode detiorar-se e pode ser necessária uma mudança temporariapara insulina para manter um bom controlo metabólico.

Os indivíduos alérgicos a outros derivados das sulfonamidas podem desenvolver umareacção alérgica à glibencalmida.

O tratamento de doentes com deficiência de G6PD com sulfonilureias pode conduzir aanemia hemolítica. Uma vez que a glimepirida pertence à classe das sulfonilureias devemser tomadas precauções em doentes com deficiência de G6PD e deve ser considerada umaalternativa às sulfonilureias.

Ao tomar Daonil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O uso concomitante de certos fármacos e do álcool pode conduzir a uma indesejávelpotenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante do Daonil. Assim, não devem sertomados outros medicamentos sem aprovação ou prescrição do médico que tomará em contaas interacções possíveis.

Reacções hipoglicémicas devidas à potenciação da acção do Daonil podem ocorrer com aadministração simultânea das substâncias seguintes:

Ácido para-amino-salicílico
Azapropazona
Insulina
Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas
Biguanidas
Bloqueadores beta
Ciclofosfamida
Cloranfenicol
Derivados cumarínicos
Disopiramida
Fenfluramina
Fenilbutazona
Feniramidol
Fibratos
Fluoxetina
Fosfamídios
Guanetidina
Inibidores ECA
Inibidores da MAO
Miconazol
Oxifenbutazona
Pentoxifilina (em doses elevadas por via parentérica)
Probenecid
Quinolonas
Reserpina
Salicilatos
Sulfinpirazona
Sulfonamidas
Tetraciclinas
Tritoqualina
Trofosfamida
Antidiabéticos orais
Claritromicina

A atenuação do efeito hipoglicemiante de Daonil com a consequente deterioração docontrolo da diabetes pode resultar do uso concomitante de:

Acetazolamida
Ácido nicotínico (doses elevadas)
Barbitúricos
Corticosteroides
Derivados da fenotiazina
Diazoxide
Diuréticos
Estrogéneos e progestagéneos

Fenitoína
Glucagon
Hormonas da tiróide
Rifampicina
Adrenalina (epinefrina) e outros Simpaticomiméticos
Laxantes (após uso prolongado)

Sob tratamento com medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, assimcomo ou com clonidina, guanetidina ou reserpina a percepção dos sinais do alarme dumacrise hipoglicémica pode estar diminuída ou ausente. Em casos raros, tem sido observadauma indesejável potenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante de Daonil durante amedicação concomitante com antagonistas dos receptores H2, clonidina ou reserpina.
O consumo de álcool, quer agudo quer crónico, pode potenciar ou diminuir a acçãohipoglicemiante do Daonil
A glibenclamida tanto pode potenciar como diminuir o efeito dos derivados cumarínicos.
A glibenclamida pode aumentar a concentração plasmática da ciclosporina e conduzirpotencialmente ao aumento da sua toxicidade. Recomenda-se a monitorização e o ajuste dedose da ciclosporina quando ambos os medicamentos são administrados em simultâneo.

Bosentano:

Foi relatado um aumento da incidência de elevação das enzimas hepáticas em doentes aquem foi administrada glibenclamida concomitantemente com bosentano.
Tanto a glibenclamida como o bosentano inibem a bomba salina de libertação de bílis,conduzindo a uma acumulação intracelular citotóxica de sais biliares. Por isso mesmo estaassociação não deve ser utilizada.

Gravidez e aleitamento

Daonil não deve ser tomado durante a gravidez, pelo que a doente terá de alterar a suaterapêutica para insulina durante este período.
As doentes que planeiam engravidar devem informar o seu médico assistente.

De forma a prevenir uma possível ingestão de Daonil conjuntamente com o leite materno,este medicamento não deve ser administrado a mulheres a amamentar. Se necessário, oaleitamento deve ser interrompido, ou a terapêutica da doente alterada para insulina.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

As reacções de alerta e a capacidade de atenção podem ser afectadas por episódios de hipoou hiperglicémia, especialmente no início do tratamento, quando há alteração da terapêuticaou aquando da toma irregular do medicamento. Esta situação pode afectar a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Daonil
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DAONIL

Tomar Daonil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia é definida pelo nível desejado de glicémia. A dose de glibenclamida deve ser adose mínima eficaz.

O tratamento com glibenclamida deve ser iniciado e monitorizado por um médico. O doentedeve tomar glibenclamida na hora e na dose prescrita.

A omissão de uma dose nunca deve ser compensada com a toma subsequente de uma dosemaior. As medidas correctas para lidar com estas situações (omissão de uma toma ou deuma refeição ou tomas fora das horas habituais) devem ser antecipadamente discutidas eacordadas entre o médico e o doente. Se for detectada a toma de uma dose maior ou de umadose extra o médico deve ser notificado de imediato.
Dose inicial e ajuste de dose
A dose inicial habitual é de 1/2 comprimido de daonil. Recomenda-se que o tratamento sejainiciado com a menor dose possível, particularmente em doentes que são propensos ahipoglicémia (ver Antes de tomar Daonil) ou que pesam menos de 50 kg.
Se necessário a dose diária pode ser aumentada. Recomenda-se um aumento gradual, comincrementos não superiores a 2,5 mg e com intervalos de uma a duas semanas e comcontrolo regular da glicémia.

Posologia em doentes com diabetes tipo 2, bem controlada

Dose única recomendada: A dose única habitual é de 2,5 mg a 10 mg de glibenclamida.
Uma dose única de 10 mg de glibenclamida não deve ser excedida.ose diária recomendada: A dose diária habitual é de 5 a 10 mg de glibenclamida. Não érecomendado ultrapassar uma dose diária total de 15 mg, uma vez que doses diáriassuperiores até 20 mg são mais eficazes apenas em casos excepcionais.

Distribuição das doses
O momento da administração e a distribuição das doses é decidido pelo médico de acordocom o estilo de vida do doente.
Normalmente uma única dose diária de daonil é suficiente.

É recomendado que as doses diárias até 2 comprimidos (10mg) sejam administradas antesdo pequeno-almoço ou da primeira refeição principal. Quaisquer porções restantes da dosediária total devem ser administradas antes da refeição da noite.

É muito importante não omitir refeições após a toma dos comprimidos.

Ajuste secundário da dose
Como a melhoria do controlo da diabetes está por si só associada ao aumento desensibilidade à insulina, a dose necessária de glibenclamida pode diminuir ao longo dotratamento. A dose também poderá ser corrigida nas seguintes situações:
-Alteração do peso do doente;
-Alteração do estilo de vida do doente
-Outros factores que causem maior susceptibilidade à hipoglicemia ou à hiperglicémia (ver
Antes de tomar Daonil).

Mudança de outros antidiabéticos orais para a glibenclamida
Não existe qualquer relação entre a dosagem de glibenclamida e de outros antidiabéticosorais.Nos casos de substituição de outros antidiabéticos orais por Daonil recomenda-seadoptar o esquema de posologia inicial, com doses iniciais diárias de 2,5 mg a 5 mg. Istoaplica-se mesmo no caso dos doentes que estiverem a ser tratados com a dose máxima deoutro antidiabético oral.

Deve ter-se em consideração a potência e a duração de acção do fármaco antidiabéticoanterior. Pode ser necessária uma pausa no tratamento para evitar a acumulação do efeito eassim o risco de hipoglicémia.

Modo de administração
Os comprimidos de daonil devem ser administrados inteiros com bastante líquido.

Se tomar mais Daonil do que deveria

1) Sintomas
A sobredosagem aguda bem como o tratamento continuado com uma dose excessiva domedicamento pode conduzir a uma hipoglicémia grave, prolongada e potencialmente fatal.2
Tratamento

Logo que seja detectada uma sobredosagem de glibencalmida, deve-se notificar de imediatoum médico. O doente deve ingerir açúcar de imediato, se possível na forma de glucose,salvo se o médico já esteja ao correr da situação.

É essencial que se efectue uma monitorização completa do doente até que o médicoconfirme que o mesmo se encontra fora de perigo.

Não deve ser esquecido que após a recuperação inicial, a hipoglicemia e os seus sinaispoderão ser recorrentes.

Poderá ser eventualmente necessário internamento hospitalar ? mesmo como medida deprecaução. Em particular no caso de emergências médicas devido a sobredosagens

significativas, com reacções e sinais graves, tais como perda de consciência e outrasalterações neurológicas sérias que requerem tratamento imediato e admissão hospitalar.

Quando a hipoglicémia se acompanhar de inconsciência deve ser administrado glucagon
(0,5 – 1 mg) i.v., i.m. ou s.c. ou 40 – 100 ml i.v. de soluto de glucose e 20%.

Em particular, no caso de tratamento de hipoglicemia em crianças ou bebés, a dose deglucose administrada deverá sofrer um ajuste posológico rigoroso, com monitorizaçãoapertada dos níveis séricos de glucose, em virtude da possibilidade de ocorrência de umahiperglicémia perigosa.

Os doentes que ingeriram quantidades de Daonil/Semi-Daonil que possam pôr a sua vida emrisco necessitam efectuar uma desintoxicação (por exemplo através de lavagem gástrica e decarvão medicinal activado).

Após se ter efectuado a reposição aguda de glucose é, normalmente, necessário efectuar-seuma perfusão intravenosa de uma solução de glucose de baixa concentração, de forma agarantir que não existe recorrência do episódio hipoglicémico. Os níveis sanguíneos deglucose do doente devem ser cuidadosamente monitorizados durante um período de pelomenos 24 horas. Em casos graves, com curso clínico prolongado a tendência à hipoglicémiapoderá persistir durante vários dias.

Caso se tenha esquecido de tomar Daonil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Daonil pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Poderá ocorrer hipoglicémia, por vezes prolongada e até com perigo de vida decorrente daacção de Daonil na diminuição dos níveis sanguíneos de glucose. Tal pode acontecerquando existe um desequilíbrio entre a dosagem de Daonil e a ingestão de hidratos decarbono (dieta), exercício físico e outros factores com impacto no metabolismo.

Os sintomas possíveis de hipoglicemia incluem cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassidão, sonolência, alterações do sono, inquietude, agressividade, dificuldades deconcentração, estado de alerta, depressão, confusão, alterações da fala, afasia, alteraçõesvisuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tonturas, falta de autonomia, perda de auto-

controlo,delírio, convulsões cerebrais, sonolência e perda de consciência incluindo coma,respiração pouco profunda e bradicardia.

Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina pectoris earritmias cardíacas.

O quadro clínico de um episódio hipoglicémico grave pode ser semelhante ao de um enfarte.

Os sintomas de hipoglicemia são quase sempre reversíveis logo após a correcção dahipoglicemia.

Afecções oculares
No início do tratamento podem ocorrer transtornos visuais temporários, devido à alteraçãodos níveis séricos de glucose. A causa deve-se a uma alteração temporária na turgescência, econsequentemente no índice refractário da lente ocular, que é dependente dos níveis séricosde glucose.

Doenças gastrointestinais Em raras ocasiões têm-se verificado reacções adversas afectandoo tracto gastrintestinal, tais como náuseas, vómitos, sensação de enfartamento ou pesogástrico, dor abdominal e diarreia. Com a continuação do tratamento frequentemente estessintomas diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuação do tratamento.

Em casos isolados pode ocorrer hepatite, aumento dos níveis enzimáticos hepáticos e/oucolestase e icterícia que podem progredir para uma insuficiência hepática potencialmentefatal, mas pode regredir após interrupção do tratamento com Daonil.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Poderão ocorrer alterações hematológicas potencialmente fatais. Alterações do sistemahematopoiético como, por exemplo, diminuição ligeira a grave do número de plaquetas -trombopenia ligeira a grave (por exemplo na forma de púrpura),eritrócitos e leucócitospodendo conduzir a deplecção grave de granulócitos (agranulocitose) ou depressão de todosos elementos celulares do sangue (pancitopénia) têm ocorrido em casos isolados assim comouma destruição acelerada dos eritrócitos (anemia hemolítica). Em princípio, estas reacçõessão reversíveis após a descontinuação de Daonil.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Ocasionalmente podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, por exemplo na forma deprurido ou erupções. Em casos isolados, reacções ligeiras sob a forma de urticária podemevoluir para reacções graves ou mesmo potencialmente fatais com dispneia e hipotensão quepor vezes progridem até ao choque. Deve-se informar o médico no caso de ocorrer urticária.

Em casos isolados pode ocorrer vasculite alérgica e em algumas circunstâncias constituirrisco de vida.

Em casos isolados pode verificar-se uma diminuição da concentração sérica de sódio.

Reacções de hipersensibilidade envolvendo em geral a pele, incluindo a fotossensibilidade,ocorrem em casos isolados. É possível uma alergia cruzada com as sulfonamidas ouderivados.

Na ocorrência de tais efeitos deve ser consultado o médico assistente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DAONIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Daonil após o prazo de validade impresso na embalagem, após "VAL.". O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Daonil
A substância activa é a glibenclamida.Os outros componentes são lactose mono-hidratada,amido de milho, amido de milho pregelatinizado, talco, estearato de magnésio e sílicacoloidal anidra.

Qual o aspecto de Daonil e conteúdo da embalagem
Embalagens com 60 comprimidos

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3º
2740-244 Porto Salvo

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