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Macrogol

Vectarion Almitrina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Vectarion e para que é utilizado
2. Antes de tomar Vectarion
3. Como tomar Vectarion
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Vectarion
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Vectarion 50 mg Comprimidos revestidos
Almitrina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Vectarion E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 5. Aparelho respiratório.

Vectarion é um estimulante inespecífico do Sistema Nervoso Central utilizado notratamento da insuficiência respiratória com hipoxémia em relação com uma bronquiteobstructiva.

2. ANTES DE TOMAR Vectarion

Não tome Vectarion
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Vectarion.
– Se sofre de doença hepática grave.

Tome especial cuidado com Vectarion
Respeitar as posologias e os modos de emprego preconizados.
Em caso de emagrecimento superior a 5 % ou de aparecimento de formigueiro, picadas,encortiçamento persistente ao nível dos membros inferiores, parar o tratamento econsultar o seu médico.

Tomar Vectarion com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não associar o Vectarion a outros medicamentos contendo almitrina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não utilizar durante a gravidez ou no período de aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de Vectarion
Vectarion contém lactose, se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Vectarion

Tomar Vectarion sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administrar por via oral.
A dose habitual é de 1 a 2 comprimidos por dia em 2 tomas durante as principaisrefeições. Após um tratamento de ataque de 3 meses, fazer uma terapêutica demanutenção: um mês de pausa para cada dois de tratamento.

Se tomar mais Vectarion do que deveria
Em caso de absorção massiva, deve contactar o médico ou o hospital mais próximo.
Deve instalar-se um tratamento sintomático das alterações observadas com vigilânciacardio-respiratória e gasométricas repetidas.

Caso se tenha esquecido de tomar Vectarion
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Vectarion pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Assinalam-se raros efeitos secundários:

– Emagrecimento, neuropatias periféricas com sensações anormais ao nível dos membrosinferiores ou parestesias (picadas, formigueiros, encortiçamento). Estes efeitos sãogeralmente constatados durante tratamentos a longo prazo, 1 ano e mais;
– Náuseas, queimaduras e sensação de peso epigástricos, dispepsias, alterações dotrânsito, perturbações do sono tipo insónia, sonolência, agitação, ansiedade, palpitações,sensação de vertigem;
– Percepção consciente dos movimentos respiratórios.

5. COMO CONSERVAR Vectarion

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não são necessárias precauções especiais de conservação.

Não utilize Vectarion após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguira ?Val:?. prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Vectarion se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Vectarion
– A substância activa é: Almitrina. Cada comprimido revestido contém 50 mg debismesilato de Almitrina.
– Os outros componentes são:
Núcleo: amido de milho, amido de milho pré-gelificado, lactose, povidona K30, estearatode magnésio e Talco.
Revestimento: laurilsulfato de sódio, glicerol, hipromelose (5 cps), macrogol 6000,dióxido de titânio (E171) e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Vectarion e conteúdo da embalagem
Vectarion apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos, brancos,redondos, ranhurados, acondicionados em blister de PVC/Alu.
Embalagem com 30 comprimidos revestidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Servier Portugal – Especialidades Farmacêuticas, Lda.
Av. António Augusto de Aguiar, 128
1069-133 Lisboa
Portugal

Fabricante(s)

Iberfar – Indústria Farmacêutica, S.A. (Fab. Unidade 3)
Rua Consiglieri Pedroso, 123 – Queluz de Baixo
2746-601 Barcarena
Portugal

Iberfar – Indústria Farmacêutica, S.A. (Fab. Unidade 1)
Estrada das Palmeiras, nº 50 – Queluz de Baixo
2749-501 Barcarena
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica

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Produtos para aplicação nasal

Vaporil Óleo essencial de Tomilho + Tintura de Benjoim + Tintura de Eucalipto bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Vaporil e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Vaporil
3. Como utilizar Vaporil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Vaporil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Vaporil 17,5 mg/ml + 485 mg/ml + 233 mg/ml Solucão para inalação por vaporização
Óleo essencial de Tomilho + Tintura de Benjoim + Tintura de Eucalipto

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Vaporil com precaução para obter os devidos resultados.
-Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
-Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 2 dias, consulte o seumédico.

Neste folheto:

1. O QUE É Vaporil E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 14.1.1 Medicamentos usados em afecçõesotorrinolaringológicas. Produtos para aplicação nasal. Descongestionantes.

Vaporil é um anti-séptico descongestionante do aparelho respiratório, utilizado parasintomatologia associada a estados gripais, constipações, rinorreia, congestão nasal, tossee rouquidão.

2. ANTES DE UTILIZAR Vaporil

Não utilize Vaporil
-Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de Vaporil.
-Se tem alergia ao Tomilho.
-Em tratamentos prolongados de rinites e sinusites, por poder inibir a motilidade ciliar doepitélio respiratório.

Tome especial cuidado com Vaporilse está grávida ou a amamentar.

Utilizar Vaporil com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem dados suficientes sobre a utilização de Vaporil em mulheres grávidas.
Vaporil não deve ser utilizado durante a gravidez.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR Vaporil

A dose habitual é 2 a 4 colheres de chá de Vaporil adicionadas a 400 ml / 500 ml de águaquente e inalar o vapor.
Vaporil não é recomendado em crianças com idade inferior a 6 anos.

Se utilizar mais Vaporil do que deveria
Consulte o seu médico ou farmacêutico se notar algum efeito secundário, como porexemplo hipersensibilidade.

Caso se tenha esquecido de utilizar Vaporil
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Se parar de utilizar Vaporil
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Vaporil pode causar hipersensibilidade, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Se detectar qualquer outro efeito secundário não mencionado neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Vaporil

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Conservar no frasco de origem.
Manter o frasco bem fechado.
Após a primeira abertura do frasco, o Vaporil tem um prazo de validade de 20 dias.

Não utilize Vaporil após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagem exterior, aseguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Vaporil
-As substâncias activas são: Tintura de Benjoim, Tintura de Eucalipto e Óleo essencial de
Tomilho. Cada mililitro de solucão para inalação por vaporização, contém:

Óleo essencial de tomilho 17,5 mg
Tintura de Benjoim 485 mg
Tintura de Eucalipto 233 mg

-Os outros componentes são: óleo essencial de Alfazema, essência de limão, etanol 96%e água purificada.

Qual o aspecto de Vaporil e conteúdo da embalagem
Vaporil apresenta-se na forma farmacêutica de Solucão para inalação por vaporização,acondicionada em frasco de PVC castanho.
Cada frasco contém 100 ml de Vaporil, o líquido apresenta um aspecto límpido, de côrcastanho esverdeado e cheiro característico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Sociedade Farmacêutica Gestafarma, Lda.
Rua Dr. Álvaro de Castro, 63-67
1600-058 Lisboa
Portugal
Tel.: 217 961 158
Fax. 217 961 159e-mail: gestafarma@netcabo.pt

Fabricante

Lecifarma ? Especialidades Farmacêuticas e Produtos Galénicos, Lda.
Cabeço de Montachique
2670 ? 741 Lousa LRS
Tel.: 219 759 110
Fax.: 219 759 119e-mail: geral@lecifarma.pt

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Eritromicina Sinvastatina

Sinvastatina Frosst Sinvastatina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sinvastatina Frosst e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sinvastatina Frosst
3. Como tomar Sinvastatina Frosst
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sinvastatina Frosst
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sinvastatina Frosst 10 mg comprimidos revestidos por película.
Sinvastatina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SINVASTATINA FROSST E PARA QUE É UTILIZADO

Sinvastatina Frosst é um medicamento utilizado para baixar os valores de colesteroltotal, colesterol ?mau? (colesterol das LDL), e substâncias gordas chamadastrigliceridos no sangue. Adicionalmente, Sinvastatina Frosst aumenta os valores decolesterol ?bom? (colesterol das HDL). Enquanto estiver a tomar este medicamentodeve manter uma dieta recomendada para redução de colesterol. Sinvastatina Frosst éum membro de uma classe de fármacos denominados estatinas.

Sinvastatina Frosst é indicado, adicionalmente à dieta em caso de ter:

– um valor aumentado de colesterol no sangue (hipercolesterolémia primária) ou valoreselevados de gordura no sangue (hiperlipidémia mista)
– uma doença hereditária (hipercolesterolémia familiar homozigótica) responsável peloaumento do valor do colesterol no sangue. Pode também receber outros tratamentos.
– doença coronária ou estiver em risco de a desenvolver (caso tenha diabetes, história deacidente vascular cerebral, ou outra doença dos vasos sanguíneos). Sinvastatina Frosst
– pode prolongar a sua vida através da redução do risco de ataque cardíaco ou de outrascomplicações cardiovasculares, independentemente do nível de colesterol no sangue.

A maioria das pessoas não tem sintomas imediatos de colesterol elevado. O seu médicopoderá mandar determinar o seu nível de colesterol através de uma simples análise ao

sangue. Mantenha as consultas regulares com o seu médico, para que ele possa indicar-
lhe a melhor maneira de controlar o seu colesterol.

2. ANTES DE TOMAR SINVASTATINA FROSST

Não tome Sinvastatina Frosst:

– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, sinvastatina, ou a qualqueroutro componente de Sinvastatina Frosst (ver secção 6.).
– se lhe foi diagnosticada uma doença activa de fígado
– se estiver grávida ou a amamentar
– se estiver a tomar:itraconazol ou cetoconazol (medicamentos antifúngicos)eritromicina, claritromicina ou telitromicina (antibióticos)indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir (inibidores da protease do VIH usados paraas infecções por VIH)nefazodona (antidepressivo)

Tome especial cuidado com Sinvastatina Frosst:

Fale com o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter ou já tenhatido, e sobre as suas alergias.

Informe o seu médico se bebe quantidades apreciáveis de bebidas alcoólicas.

Informe o seu médico se já teve alguma doença de fígado. Sinvastatina Frosst pode nãoser indicado para si.

Informe o seu médico se for fazer uma operação. Pode necessitar parar de tomar oscomprimidos de Sinvastatina Frosst por um curto período de tempo.

Antes de iniciar o tratamento com Sinvastatina Frosst, o seu médico poderá mandarfazer análises ao sangue para verificar se o seu fígado está a funcionar adequadamente.

O seu médico pode também requisitar análises ao sangue para verificar como está afuncionar o seu fígado após ter iniciado o tratamento com Sinvastatina Frosst.
Consulte o seu médico imediatamente se sentir dor, sensibilidade ou fraquezamusculares. Isto deve-se ao facto de em raras situações, os problemas muscularespoderem ser graves, incluindo destruição muscular (rabdomiólise) que resulta em lesõesnos rins; e em muito raras situações ocorreram mortes.

Há maior risco de destruição muscular com as doses mais elevadas de Sinvastatina
Frosst e esta é maior em certos doentes. Informe o seu médico se alguma das seguintessituações se aplicar a si:

-?problemas nos rins
-?problemas na tiróide
-?se tem mais de 70 anos de idade
-?se alguma vez teve problemas musculares durante o tratamento com medicamentospara baixar o colesterol chamados ?estatinas? ou fibratos
-?se tem, ou algum familiar próximo tem, um distúrbio muscular hereditário

Ao tomar Sinvastatina Frosst com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Sinvastatina Frosst com qualquer um dos seguintes medicamentos poderáaumentar o risco de problemas musculares (alguns destes foram já referidos na secçãoanterior ?Não tome Sinvastatina Frosst?), por isso é particularmente importante queinforme o seu médico se estiver a tomar:
– ciclosporina (um medicamento frequentemente utilizado em doentes com transplantede órgãos)
– danazol (uma hormona sintética usada para tratar a endometriose)
– medicamentos como o itraconazol ou cetoconazol (antifúngicos)
– fibratos como o genfibrozil e bezafibrato (medicamentos para baixar o colesterol)
– eritromicina, claritromicina, telitromicina ou ácido fusídico (antibióticos)
– inibidores da protease do VIH como o indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir
(medicamentos para a SIDA)
– nefazodona (antidepressivo)
– amiodarona (um medicamento usado para tratar o batimento irregular do coração)
– verapamil ou diltiazem (medicamentos usados para tratar a pressão arterial elevada, aangina de peito ou outras doenças do coração)

Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar qualquer um dos seguintesmedicamentos:
-?medicamentos que previnem os coágulos no sangue, como por exemplo a varfarina,fenprocumona ou acenocumarol (anticoagulantes)
-?niacina
-?fenofibrato (outro medicamento para baixar o colesterol).

Ao tomar Sinvastatina Frosst com alimentos e bebidas

O sumo de toranja contém um ou mais componentes que alteram o metabolismo dealguns medicamentos, incluindo Sinvastatina Frosst. O consumo de sumo de toranjadeverá ser evitado.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não tome Sinvastatina Frosst se está grávida, planeia engravidar ou suspeita que estágrávida. Se engravidar durante o tratamento com Sinvastatina Frosst , pareimediatamente o tratamento e fale com o seu médico. Não tome Sinvastatina Frosst seestá a amamentar, uma vez que se desconhece se o medicamento passa para o leitematerno.

Crianças

A utilização de Sinvastatina Frosst não é recomendada em crianças.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não se prevê que Sinvastatina Frosst interfira com a sua capacidade de conduzir ouutilizar máquinas. No entanto, durante a condução e utilização de máquinas, deve sertomado em consideração que foram relatadas tonturas em algumas pessoas apóstomarem Sinvastatina Frosst.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sinvastatina Frosst

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SINVASTATINA FROSST

Tomar Sinvastatina Frosst sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Enquanto estiver a tomar Sinvastatina Frosst, deverá fazer uma dieta para reduzir ocolesterol.

O seu médico decidirá qual a dose apropriada para si, de acordo com o seu tratamentoactual e a sua situação de risco.

A dose de Sinvastatina Frosst de 10 mg, de 20 mg, de 40 mg ou de 80 mg deve sertomada por via oral uma vez vez por dia.

A dose de 80 mg é apenas recomendada em doentes com níveis de colesterol muitoelevado e com elevado risco de complicações cardiovasculares.

Tome Sinvastatina Frosst à noite. Sinvastatina Frosst pode ser tomado com ou semalimentos. A dose inicial habitual é de 10, 20 ou 40 mg por dia. O seu médico poderáajustar a dose de Sinvastatina Frosst até um máximo de 80 mg por dia. Não tome maisque 80 mg por dia. O seu médico poderá receitar doses mais baixas, sobretudo, se

estiver a tomar alguns dos medicamentos atrás mencionados ou tiver determinadosproblemas renais. Tome Sinvastatina Frosst até o seu médico mandar parar.

Se o seu médico lhe receitou Sinvastatina Frosst juntamente com um medicamentosequestrante dos ácidos biliares (medicamentos para baixar o colesterol), deve tomar
Sinvastatina Frosst pelo menos 2 horas antes, ou 4 horas depois de tomar o sequestrantedos ácidos biliares.

Se tomar mais Sinvastatina Frosst do que deveria:

Por favor contacte o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Sinvastatina Frosst:

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Voltea tomar os comprimidos de Sinvastatina Frosst dentro do horário previsto no diaseguinte.

Se parar de tomar Sinvastatina Frosst

O seu colesterol pode aumentar de novo.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sinvastatina Frosst pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A seguinte terminologia é utilizada para descrever a frequência com que os efeitossecundários têm sido relatados:
Muito frequentes (ocorrem em 1 ou mais doentes em cada 10 doentes tratados)
Frequentes (ocorrem em 1 ou mais doentes de cada 100 mas em menos de 1 de cada 10doentes tratados)
Pouco frequentes (ocorrem em 1 ou mais doentes de cada 1000 mas em menos de 1 decada 100 doentes tratados)
Raros (ocorrem em 1 ou mais doentes de cada 10.000 mas em menos de 1 de cada 1000doentes tratados)
Muito raros (ocorrem em 1 ou menos doentes de cada 10.000 doentes tratados incluindorelatos isolados).

Os seguintes efeitos secundários foram raramente relatados: dor, sensibilidade, fraquezaou cãibras musculares; perturbações digestivas (dor abdominal, prisão de ventre, gases

intestinais, indigestão, diarreia, náuseas, vómitos); baixo número de glóbulos vermelhos
(anemia), inflamação do pâncreas frequentemente com dor abdominal grave, fraqueza;dor de cabeça; tonturas; sensação de formigueiro; dormência ou fraqueza nos braços epernas; inflamação do fígado (por vezes grave) ou amarelecimento da pele e dos olhos,irritação na pele; comichão; perda de cabelo; e hipersensibilidade (reacções alérgicasincluindo inchaço da face, língua e garganta, que podem causar dificuldade em respirare requerem tratamento imediato, dor ou inflamação das articulações, inflamação dosvasos sanguíneos, nódoas negras pouco comuns, erupções e inchaço na pele, urticária,sensibilidade da pele ao sol, febre, rubor facial, dificuldade em respirar e mal-estar,quadro de doença tipo lúpus (incluindo irritação na pele, distúrbios nas articulações eefeitos nos glóbulos brancos), dificuldade em adormecer (muito raro), memória fraca
(muito raro).

Valores Laboratoriais
Foram observadas elevações em alguns valores da função hepática e uma enzimamuscular (creatina quinase) nas análises ao sangue.

Consulte o seu médico imediatamente se sentir dor, sensibilidade ou fraquezamusculares. Isto deve-se ao facto de em raras situações, os problemas muscularespoderem ser graves, incluindo destruição muscular (rabdomiólise) que resulta em lesõesnos rins; e em muito raras situações ocorreram mortes.
.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SINVASTATINA FROSST

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não tome Sinvastatina Frosst após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sinvastatina Frosst
– A substância activa é a sinvastatina (10 mg)

– Os outros componentes são: ácido ascórbico (E300), butilhidroxianisol (E320), ácidocítrico monohidratado (E330), hidroxipropilcelulose (E463), lactose, estearato demagnésio (E572), celulose microcristalina (E460), amido de milho pré-gelatinizado
(amido pré-gelatinizado), talco (E553), dióxido de titânio (E171),hidroxipropilmetilcelulose (E464) (hipromelose), óxido de ferro vermelho (E172) e
óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Sinvastatina Frosst e conteúdo da embalagem
Sinvastatina Frosst 10 mg comprimidos revestidos por película. encontra-se disponívelem embalagens de 20 e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Frosst Portuguesa ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Quinta da Fonte, Ed. Vasco da Gama, 19
P.O.Box 214
Porto Salvo
2780 – 730 Paço de Arcos
Portugal
Tel: 21 446 57 00
Fax: 21 446 58 50
E-mail:

Fabricantes:

Merck Sharp & Dohme, Ltd
Shotton Lane, Cramlington
Northumberland NE23 3JU
Reino Unido
Tel: 0044 670 71 62 11
Fax: 0044 670 73 33 30
E-mail:

Iberfar – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua Consiglieri Pedroso, 123
Queluz de Baixo
2746-601 Barcarena
Portugal
Tel: 21 434 81 00
Fax: 21 434 81 01
E-mail: geralberfar.pt

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Benzodiazepinas Fluoxetina

Unilan Alprazolam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Alprazolam Unilan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Alprazolam Unilan
3. Como tomar Alprazolam Unilan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Alprazolam Unilan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMA TIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Alprazolam Unilan 0,25 mg comprimidos
Alprazolam Unilan 0,5 mg comprimidos
Alprazolam Unilan 1 mg comprimidos
Alprazolam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ALPRAZOLAM UNILAN E PARA QUE É UTILIZADO

Esta informação sobre Alprazolam Unilan é de carácter geral e destina-se a serconsultada em conjunto com o seu médico, não substituindo a opinião nem as indicaçõesespecíficas, instruções ou advertências dadas pelo mesmo ou pelo seu farmacêutico.

Alprazolam Unilan está indicado no tratamento de:
1. Estados ansiosos (neuroses de ansiedade):
Os sintomas que ocorrem nestes doentes, incluem ansiedade, tensão, agitação, insónia,apreensão, irritabilidade e/ou hiperactividade vegetativa, resultando em queixassomáticas variadas.

2. Ansiedade em doentes com depressão:

Sintomas simultâneos de ansiedade e depressão ocorrerem nestes doentes.

3. Estados de ansiedade associados a outras situações, como, por exemplo, a fase crónicaabstinência do álcool e doenças funcionais ou orgânicas, particularmente certostranstornos gastrintestinais, cardiovasculares ou dermatológicos.

4. Perturbações relacionadas com o pânico:

Alprazolam Unilan está indicado para o tratamento de doenças de pânico, com ou semevitamento fóbico. Alprazolam Unilan está igualmente indicado para bloqueio ouatenuação dos ataques de pânico e fobias em doentes com agorafobia e ataques de pânico.

A eficácia de Alprazolam Unilan no tratamento da ansiedade para uso a longo prazo,excedendo 6 meses, não foi ainda estabelecida em ensaios clínicos sistemáticos; noentanto, doentes com perturbações relacionadas com pânico foram tratados eficazmentepor períodos até oito meses. O médico deverá reavaliar periodicamente a utilidade dofármaco para cada doente individualmente.

As benzodiazepinas só estão indicadas quando a doença é grave, incapacitante ou oindivíduo está sujeito a angústia extrema.

2. ANTES DE TOMAR ALPRAZOLAM UNILAN

Não tome Alprazolam Unilan:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao alprazolam ou a qualquer outro componente de
Alprazolam Unilan;
– se tem miastenia grave;
– se tem insuficiência respiratória grave;
– se tem síndrome de apneia (falta de ar) durante o sono;
– se tem insuficiência hepática grave.

A segurança e eficácia de Alprazolam Unilan não foram estabelecidas em doentes commenos de 18 anos.

Tome especial cuidado com Alprazolam Unilan:

Tolerância
Pode ocorrer alguma diminuição de eficácia do efeito hipnótico das benzodiazepinas apóso uso repetido ao longo de poucas semanas.

Dependência
O uso de benzodiazepinas pode levar ao desenvolvimento de dependência física epsíquica destes fármacos. O risco de dependência aumenta com a dose e com a duraçãodo tratamento; é também maior nos doentes com história de alcoolismo ou detoxicodependência.

Quando se desenvolve a dependência a interrupção brusca pode ser acompanhada desíndrome de privação. Isto pode manifestar-se através de dores de cabeça, doresmusculares, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade. Emsituações graves podem ocorrer os seguintes sintomas: sensação de irrealidade,despersonalização, hiperacúsia, torpor e sensação de picadas/formigueiro dasextremidades, hipersensibilidade à luz, ao ruído e ao contacto físico, alucinações ouconvulsões. Por isso o esquema posológico deve ser gradualmente reduzido para obstar

as sequelas da suspensão rápida. Estes sinais e sintomas, especialmente os mais graves,são normalmente mais comuns nos doentes que receberam doses excessivas duranteperíodos prolongados. Contudo, há relatos de sintomas de abstinência após a interrupçãoabrupta de benzodiazepinas administradas em níveis terapêuticos. Consequentemente,deve evitar-se o abandono repentino da medicação, instituindo-se um esquema deredução gradual (ver 3. ?Como tomar Alprazolam Unilan"). Quando se interrompe aterapêutica em doentes com perturbações relacionadas com o pânico, a sintomatologiaassociada a recidiva dos ataques de pânico mimetizam muitas vezes os sintomas deprivação.

Duração do tratamento
A duração do tratamento deve ser a mais curta possível, (ver "3. Como tomar Alprazolam
Unilan"), dependendo da indicação, mas não deve exceder as oito a doze semanas,incluindo o tempo de diminuição gradual da dose. O prolongamento da terapêutica paraalém deste período não deverá ocorrer sem que seja feita uma reavalição da situação.

É possível a ocorrência do chamada fenómeno de recaída (rebound), uma síndrometransitória no qual os sintomas que levaram ao tratamento regressam mas de formaintensificada, podendo ocorrer aquando da descontinuação do medicamento. Este factopode ser acompanhado de outros sintomas como alteração de humor, ansiedade oudistúrbios do sono e inquietação. Como o risco da síndrome de abstinência / recaída émaior após interrupção brusca do tratamento, é recomendado que a dosagem sejadiminuída gradualmente.

Amnésia
As benzodiazepinas podem induzir amnésia (perturbações da memória). Isto ocorre maisfrequentemente várias horas após a ingestão do fármaco. Para reduzir este risco, osdoentes devem assegurar a possibilidade de fazer um sono ininterrupto de sete a oitohoras (ver também "4. Efeitos secundários possíveis").

Reacções psiquiátricas e paradoxais
As reacções de inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusão, ataques deraiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitosadversos comportamentais estão associadas ao tratamento com benzodiazepinas. Se istoocorrer o tratamento deve ser interrompido.

Estas reacções ocorrem mais frequentemente em crianças e idosos.

Grupos de doentes especiais
A administração a doentes com ansiedade acompanhada de depressão grave outendências suicidas deve revestir-se de precauções especiais e de adequabilidade daposologia prescrita. As perturbações relacionadas com pânico têm sido associadas aestados depressivos primários e secundários "major" e ao aumento do registo de suicídiosem doentes não tratados. Portanto, devem tomar-se as mesmas precauções ao utilizar asdoses de Alprazolam Unilan mais elevadas para tratamento de doentes com perturbações

relacionadas com pânico, tal como sob qualquer terapêutica com psicotrópicos notratamento de doentes deprimidos ou nos que manifestem tendências ou planos suicidas.

A dosagem nos idosos deve ser reduzida (ver "3. Como tomar Alprazolam Unilan?). Umadose mais baixa está também recomendada para os doentes com insuficiência respiratóriacrónica, devido ao risco de depressão respiratória. As benzodiazepinas não estãoindicadas no tratamento de doentes com insuficiência hepática grave, uma vez que podemdesencadear encefalopatia.

Devem tomar-se as precauções usuais no tratamento de doentes com a função renalafectada.

A segurança e eficácia de Alprazolam Unilan não foram estabelecidas em doentes commenos de 18 anos.

As benzodiazepinas devem ser usadas com extrema precaução em doentes com históriade alcoolismo ou toxicodependência.

Tomar Alprazolam Unilan com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não é recomendado a ingestão concomitante de álcool. O efeito sedativo pode estaraumentado quando é utilizado em simultâneo com o álcool. Este facto afecta acapacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Deverá avisar o seu médico se estiver a tomar outros medicamentos com acçãodepressora do Sistema Nervoso Central.

Pode ocorrer uma intensificação do efeito depressor no caso de uso simultâneo comantipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, fármacosantidepressivos, analgésicos narcóticos, fármacos anti-epilépticos, anestésicos e anti-
histamínicos sedativos.

No caso dos analgésicos narcóticos pode ocorrer a intensificação da euforia, provocandoum aumento da dependência psíquica.

As substâncias que inibem certos enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P450)podem intensificar a actividade das benzodiazepinas.

Com base no grau de interacção e no tipo de dados disponíveis, realizam-se as seguintesrecomendações:
– Não se recomenda a administração de alprazolam com cetoconazol, itraconazol ououtros antifúngicos azó1icos; Recomenda-se precaução e que se considere a redução dadose quando o alprazolam é coadministrado com nefazodona, fluvoxamina e cimetidina.

– Recomenda-se precaução quando o alprazolam é co-administrado com a fluoxetina,propoxifeno, contraceptivos orais, sertralina, diltiazem ou antibióticos macrólidos, taiscomo a eritromicina e a troleandomicina.
– Interacções envolvendo inibidores da protease HIV (p.ex. ritonavir) e o alprazolam sãocomplexas e dependentes do tempo. Baixas doses de ritonavir resultaram numa grandealteração da depuração do alprazolam, prolongaram a sua semi-vida de eliminação eaumentaram os seus efeitos clínicos. Contudo, após exposição prolongada ao ritonavir, aindução do CYP3A altera esta inibição. Esta interacção requer um ajuste de dose ouinterrupção do alprazolam.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Os dados relativos a teratogenicidade e efeitos sobre o desenvolvimento ecomportamento pós-natal após terapêutica com benzodiazepinas são inconsistentes.
Existem evidências de alguns estudos iniciais com outros membros da classe dasbenzodiazepinas que mostram que a exposição in utero pode encontrar-se associada amalformações.

Existe potencial para a ocorrência de malformações congénitas, em caso de medicaçãocom benzodiazepinas durante a gravidez. Devido ao carácter raramente urgente deste tipode medicação, deve evitar-se a administração de Alprazolam Unilan durante o primeirotrimestre.

Se o fármaco for prescrito a uma mulher em idade fértil, deve ser avisada para contactar oseu médico no sentido de descontinuar a terapêutica se tiver a intenção de engravidar ouse suspeitar poder estar grávida.

Se por razões médicas, o fármaco for administrado durante o ultimo trimestre dagravidez, ou durante o trabalho de parto em doses elevadas, os efeitos no recém-nascido,tais como hipotermia, hipotonia, depressão respiratória moderada e síndrome de privaçãodo recém nascido, podem ser esperados devido à acção farmacológica do fármaco.

Os recém-nascidos de mães que tomaram benzodiazepinas de modo crónico durante a
última fase da gravidez, podem desenvolver dependência física e podem de algum modoestar em risco de desenvolver sintomas de privação no período pós natal.

Como as benzodiazepinas são excretadas no leite materno, não devem ser administradas amães a amamentar. No entanto, os níveis destes compostos no leite materno são baixos.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
A exemplo de outros fármacos que actuam sobre o Sistema Nervoso Central os doentesnão devem operar veículos motorizados ou maquinaria perigosa até que se tenha a certezade que não experimentam sonolência ou tonturas enquanto recebem este medicamento.

Sedação, amnésia, dificuldades da concentração e alteração da função muscular podemafectar negativamente a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Se a duração dosono for insuficiente, há maior probabilidade da capacidade de reacção estar diminuída.

Informações importantes sobre alguns componentes de Alprazolam Unilan
Alprazolam Unilan a 0,25 mg, a 0,5 mg e 1 mg contêm lactose mono-hidratada. Se foiinformado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes detomar este medicamento.

O Alprazolam Unilan 1 mg comprimidos contém ainda como corante a eritrosina (E 127).

3. COMO TOMAR ALPRAZOLAM UNILAN

Tomar Alprazolam Unilan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O tratamento deverá ser o mais curto possível. O doente deve ser avaliado regularmente ea necessidade de continuar o tratamento deve ser avaliada, especialmente no caso dodoente estar livre de sintomas. A duração total do tratamento em geral não deveultrapassar mais de 8-12 semanas, incluindo a redução gradual da dose.

Em certos casos poderá ser necessário prolongar o tratamento para além do períodoindicado: se tal acontecer, isto não deve ocorrer sem que tenha lugar uma reavalição dodoente por um especialista.

O tratamento deve começar com a dose mínima recomendada. Não deverá ser excedida adose máxima recomendada.

Dose
Inicial
Posologia habitual
Recomendada
ANSIEDADE
0,25 a 0,5 mg
0,5 a 4,0 mg por dia administrados
administrados três
em doses divididas.
vezes ao dia
DOENTES
0,25 mg administrados
0,5 a 0,75 mg por dia administrados
GERIÁTRICOS OU
duas ou três vezes ao
em doses divididas; a ser
NA PRESENÇA DE
dia
gradualmente aumentado, se
DOENÇAS
necessário e tolerado.
DEBILITANTES
PERTURBAÇÕES
0,5 a 1,0 mg ao deitar
A dose deve ser ajustada à resposta
RELACIONADAS
do doente. Os ajustamentos não
COM PÂNICO
devem exceder o aumento de 1 mgcada 3 a 4 dias. As doses podem seracrescentadas até se atingir umesquema terapêutico de três ouquatro tomas diárias. A dose média

num estudo multiclínico alargadofoi de 5,7 ± 2,3 mg/dia, com rarosdoentes requerendo a dose máximade 10 mg/dia.
* Se ocorrerem efeitos indesejáveis, a dose deve ser reduzida

Se tomar mais Alprazolam Unilan do que deveria:
Na sobredosagem com as benzodiazepinas por via oral, o vómito deve ser induzido
(dentro de uma hora) se o doente estiver consciente ou fazer lavagem gástrica comprotecção das vias respiratórias se o doente estiver inconsciente. Se não houver vantagemem esvaziar o estômago, deve ser dado carvão activado para reduzir a absorção. Deve serdada particular atenção às funções respiratória e cardíaca nos cuidados intensivos.

Os sintomas de sobredosagem com benzodiazepinas são extensões da sua actividadefarmacológica, manifestando-se em geral por depressão do Sistema Nervoso Central,podendo ir da sonolência ao coma. Em situações ligeiras os sintomas incluem sonolência,confusão mental, discurso arrastado, descoordenação motora e letargia; em casos maisgraves os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão respiratória,raramente coma e muito raramente morte. Os efeitos graves são raros a menos que omedicamento seja ingerido juntamente com outros fármacos e/ou álcool.

O tratamento da sobredosagem é principalmente dirigido às funções respiratória ecardiovascular.

O flumazenil pode ser útil como antídoto, podendo ser utilizado na gestão das funçõesrespiratória e cardiovascular associadas a sobredosagem.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Alprazolam Unilan édemasiado forte ou demasiado fraco.

Caso se tenha esquecido de tomar Alprazolam Unilan:
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Alprazolam Unilan:
Terapêutica de desabituação: A dose deve ser reduzida lentamente. Sugere-se que adosagem diária de Alprazolam Unilan seja diminuída em não mais de 0,5 mg, de três emtrês dias. Alguns doentes poderão necessitar de um escalonamento de redução mais lento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDARIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Alprazolam Unilan pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Sonolência durante o dia, confusão emocional, capacidade de reacção diminuída (alertareduzido), confusão, fadiga, cefaleias, tonturas, fraqueza muscular, dificuldade decoordenação dos movimentos (ataxia), visão dupla, insónia, nervosismo/ansiedade,tremuras, alterações de peso, depressão, insónia, redução da memória/amnésia emanifestações autonómicas. Estes fenómenos ocorrem predominantemente no início daterapêutica e em geral desaparecem com a continuação do tratamento ou com odecréscimo da dose. Outros efeitos adversos como alterações gastrointestinais, alteraçõesda libido ou reacções cutâneas foram referidos ocasionalmente.

Adicionalmente, foram notificados os seguintes eventos adversos associados a utilizaçãode alprazolam: distonia, irritabilidade, anorexia, discurso arrastado, icterícia, disfunçãosexual/alterações na libido, irregularidades menstruais, incontinência, retenção urinária,função hepática anómala e hiperprolactinémia. Em casos raros foi notificado aumento dapressão intraocular. Tal como para outras benzodiazepinas, eventos adversos tais comodificuldades de concentração, confusão, alucinações, estimulação e efeitoscomportamentais adversos tais como reacções de inquietação, irritabilidade, agitação,raiva, ilusões, ataques de raiva, pesadelos, psicoses, comportamento inadequado,agressividade ou comportamento hostil foram notificados em casos raros. Estes efeitossão mais comuns em crianças e idosos. Em muitas das notificações espontâneas de efeitoscomportamentais adversos, os doentes encontravam-se a receber concomitantementeoutros fármacos activos sobre o Sistema Nervoso Central e/ou foram descritos comopossuindo doenças psiquiátricas subjacentes.

Doentes com perturbação de personalidade borderline, uma história anterior decomportamento violento ou agressivo, abuso de álcool ou de outras substâncias, possuemrisco de sofrer estes eventos. Foram notificadas ocorrências de irritabilidade, hostilidadee pensamentos incómodos durante a interrupção de alprazolam em doentes comperturbação de stress pós-traumático.

Pode ocorrer amnésia (perturbações da memória) com dosagens terapêuticas; o riscoaumenta nas dosagens mais elevadas. Os efeitos amnésicos podem estar associados acomportamentos inadequados (ver "Tome especial cuidado com Alprazolam Unilan").

Uma depressão pré-existente pode ser revelada durante a utilização das benzodiazepinas.

Dependência
O uso (mesmo em doses terapêuticas) pode conduzir ao desenvolvimento de dependênciafísica: a interrupção da terapêutica pode dar origem a síndrome de abstinência ou aofenómeno de recaída (rebound) – ver "Tome especial cuidado com Alprazolam Unilan".
Pode ocorrer dependência psíquica. O uso abusivo das benzodiazepinas tem sido referido.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE ALPRAZOLAM UNILAN

Não conservar acima de 25º C.
Manter os blisters dentro da embalagem exterior.
Proteger da luz e da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Alprazolam Unilan após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, a seguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Alprazolam Unilan:
– A substância activa é o alprazolam. Alprazolam Unilan apresenta-se na forma decomprimidos doseados a 0,25 mg, 0,5 mg, e 1 mg de alprazolam.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina 101,amido glicolato de sódio, estearato de magnésio e povidona (K30). O Alprazolam Unilan
1 mg comprimidos contém ainda como corante a eritrosina (E127).

Qual o aspecto de Alprazolam Unilan e conteúdo da embalagem
Alprazolam Unilan comprimidos a 0,25 mg e 0,5 mg apresentam-se sob a forma decomprimidos redondos, brancos e ranhurados numa das faces.
Alprazolam Unilan comprimidos a 1 mg apresenta-se sob a forma de comprimidosredondos, cor de rosa e ranhurados numa das faces.

Alprazolam Unilan a 0,25 mg, 0,5 mg e 1 mg estão disponíveis em embalagens de 20, 40e 60 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LAQUIFA LABORATÓRIOS, S.A.
Rua Alfredo da Silva, n.º 3-C
1300-040 Lisboa
Tel.: 21 361 35 00
Fax: 21 361 36 65

Jaba Farmacêutica, S.A.

Zona Industrial da Abrunheira – Rua da Tapada Grande, 2
2710-089 Sintra

Distribuído por:
Merck, S.A.
Rua Alfredo da Silva, n.º 3-C
1300-040 Lisboa

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Outros medicamentos

Uro-Vaxom Lisado de Escherichia coli bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Uro-Vaxom, e para que é utilizado
2. Antes de tomar Uro-Vaxom
3. Como tomar Uro-Vaxom
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Uro-Vaxom
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Uro-vaxom 6 mg cápsulas
Polissacárido de E. Coli

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Casoainda tenha dúvida, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros ; o medicamento podeser–lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É URO-VAXOM, E PARA QUE É UTILIZADO

Uro-Vaxom é uma vacina bacteriana oral que actua estimulando as defesas naturais doorganismo.
Uro-Vaxom é um medicamento utilizado na prevenção das infecções recorrentes das viasurinárias.
Uro-Vaxom é um adjuvante da terapêutica anti-infecciosa usual (antibióticos e anti-
sépticos urinários
Uro-Vaxom apresenta-se em embalagens de 30 cápsulas duras para administração oral.

2. ANTES DE TOMAR URO-VAXOM

Não tome Uro-Vaxom

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Uro-Vaxom.
Tome especial cuidado com Uro-Vaxom

Uro-Vaxom não deve administrado a crianças com idade inferior a 4 anos.

Ao tomar Uro-Vaxom com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Uro-Vaxom com alimentos e bebidas :
Uro-Vaxom deve ser tomado em jejum.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida ou a amamentar não deve tomar Uro-Vaxom.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante

Informações importantes sobre alguns componentes de Uro-Vaxom
Este medicamento contém manitol.

3. COMO TOMAR URO-VAXOM

Tome Uro-Vaxom sempre de acordo com as instruções do seu médico. Fale com oseumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual de Uro-Vaxom é de uma cápsula de manhã em jejum durante 3 meses.

Se tomar mais Uro- Vaxom do que deveria
Não há experiência relativamente à sobredosagem de Uro-Vaxom.
Em caso de ingestão exagerada de Uro-Vaxom deve contactar imediatamente o seumédico.

Caso se tenha esquecido de tomar Uro-Vaxom
Logo que possível, deverá prosseguir o tratamento com a dose indicada pelo seu médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um adose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Uro-Vaxom

Não se conhecem efeitos de privação se o tratamento for suspenso.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Uro-Vaxom pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Nos ensaios clínicos efectuados o Uro-Vaxom mostrou ser bem tolerado. Os efeitosadversos observados são de uma forma geral, ligeiros e transitórios, raramente exigindo asuspensão da terapêutica.
Os efeitos adversos mais frequentemente descritos foram :
Alterações gastrintestinais: diarreia, náuseas e dores abdominais
Reacções cutâneas: prurido e exantema
Outros: Febre
Em caso de reacções cutâneas ou febre deve suspender o tratamento e consultar o seumédico ou farmacêutico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR URO-VAXOM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Uro- Vaxom após o prazo de validade impresso na embalagem.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem e não utilize medicamentosfora do prazo de validade.

Conservar a temperatura inferior a 25°C.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Uro-Vaxom
A substância activa de Uro-Vaxom é o polissacárido de Escherichia coli na dose de 6mgpor cápsula.
Os outros componentes são : amido de milho modificado, estearato de magnésio, manitol.
Componentes da cápsula vazia : gelatina, óxido de ferro vermelho E172, óxido de ferroamarelo E172, dióxico de titânio E171

Qual o aspecto de Uro- Vaxom e o conteúdo da embalagem
Uro-Vaxom apresenta-se em embalagens de 30 cápsulas duras em blíster de alumínio e
PVC/PVDC/ Alu com 10 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

OM Pharma, S.A.
R. da Indústria, 2 – Quinta Grande
2610-088 Amadora – Lisboa – Portugal
Tel: 214708506

Fax: 214708500
E-mail: mailbox@ompharma.pt

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Hexaclorofeno

Ulcerase Colagenase bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ulcerase e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Ulcerase
3. Como utilizar Ulcerase
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ulcerase
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ulcerase, 0,6 U/g Pomadacolagenase clostridiopeptidase A

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
– Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Ulcerase com precaução para obter os devidos resultados.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É ULCERASE E PARA QUE É UTILIZADO

Ulcerase é um medicamentos usados em Dermatologia, Preparações enzimáticas eprodutos aparentados.

Indicações terapêuticas
– Queimaduras superficiais (1º e 2º grau), Úlceras varicosas e de decúbito e Feridassuperficiais da pele.
– Ulcerase pomada não foi testado em crianças, daí não se recomendar a sua utilizaçãoem crianças com idade inferior a 12 anos.

Ulcerase é utilizado na limpeza e cicatrização enzimática das feridas. Para que uma feridacicatrize é preciso que o seu fundo esteja limpo; necroses e restos de tecidos impedem acicatrização. Ulcerase origina uma limpeza enzimática cuidadosa das feridas, semhemorragia e quase indolor.
Os restos de tecidos são dissolvidos ou eliminados mais rapidamente.

Assim Ulcerase estimula a granulação e não inibe a epitelização; podendo deste modo sertambém utilizada em feridas cujo aspecto clínico não sugira uma terapêutica necrolítica.

2. ANTES DE UTILIZAR ULCERASE

Não utilize Ulcerase
– Hipersensibilidade local (ou) sistémica à colagenase ou a qualquer dos excipientes destemedicamento.

Tome especial cuidado com Ulcerase
Deve evitar-se a associação com outros preparados de acção local que poderão afectar aeficácia de Ulcerase Deve evitar-se a utilização de produtos cosméticos ou outrosprodutos nas áreas tratadas. Se não se observar uma redução do tecido necrótico noperíodo de 14 dias após início de tratamento com Ulcerase, descontinue o tratamento esubstitua por um método de desbridamento alternativo.

Utilizar Ulcerase com outros medicamentos~
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não se conhecem. Interacções medicamentosas e outras. Os produtos contendo prata esulfadiazina de prata podem ser usados conjuntamente com Ulcerase, sem afectarem aactividade enzimática da colagenase A actividade da colagenase pode ser reduzida pelouso de produtos contendo detergentes, hexaclorofeno e metais pesados.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não se conhecem efeitos indesejáveis.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

3. COMO UTILIZAR ULCERASE

Utilizar Ulcerase sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Salvo outra indicação do médico e para que a Ulcerase obtenha eficácia na limpezaenzimática de feridas, deve ter-se em consideração o seguinte:
? Ulcerase pomada deve manter um contacto uniforme com a superfície da ferida, sendoaplicada de forma homogénea e com uma espessura de aproximadamente 2 milímetros.
? A humidade aumenta a actividade das enzimas, pelo que as crostas totalmente secas eduras devem ser amolecidas antecipadamente com a aplicação de um penso húmido.

? Ulcerase pomada deve aplicar-se uma vez por dia. É possível aumentar o efeitoenzimático aplicando a pomada 2 vezes por dia.
? O material necrótico desprendido na mudança de penso, deve ser eliminado comcuidado, utilizando uma gaze hidrófila, pinça ou através de banhos de limpeza.
? Recomenda-se para a limpeza da lesão apenas solução fisiológica, água destilada (ou na faltadestas, água fervida).
? Pode ser conveniente tapar, havendo ou não irritação, os bordos da ferida com umapasta de óxido de zinco ou outra semelhante.
? No tratamento da úlcera varicosa além da aplicação de Ulcerase pomada pode havernecessidade de utilização de um penso compressivo e medidas medicamentosas a fim desuprimir as perturbações do fluxo sanguíneo.
? Em 97% dos doentes o efeito de limpeza da ferida inicia-se no 1 ?dia, podendo ir noentanto até ao 14 ?dia.
? Em mais de 50% dos casos, os efeitos tornam-se evidentes nos primeiros 6 dias.

? Só para aplicação dérmica e uso externo.

Se utiliza mais Ulcerase do que deveria
Não se aplica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Ulcerase pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico
No princípio do tratamento podem surgir ardor e dor na zona afectada, mas raramenteobrigam a suspender a terapêutica. Em casos isolados podem manifestar-se irritaçõeslocais.

5. COMO CONSERVAR ULCERASE

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ulcerase após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir àabreviatura utilizada para prazo de validade.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Ulcerase se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ulcerase
A substância activa é a Colagenase
Os outros componentes são a parafina líquida e vaselina branca.

Qual o aspecto de Ulcerase e conteúdo da embalagem
Bisnaga de pomada. Embalagem com 30 g de pomada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Smith & Nephew, Lda.
Galerias do Alto da Barra, Av. das Descobertas,n.º?59 P.3 Alto da Barra 2780-053 Oeiras.

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vitamina Vitamina B1

Trifosfaneurina Cocarboxilase bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Trifosfaneurina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Trifosfaneurina
3. Como tomar Trifosfaneurina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trifosfaneurina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Trifosfaneurina 17,2 mg Comprimidos
Cocarboxilase

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
– Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessáriotomar Trifosfaneurina com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É Trifosfaneurina E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapêutico: 11.3.1.2 Nutrição. Vitaminas e sais minerais. Vitaminas.
Vitaminas hidrossolúveis.

A Trifosfaneurina é quimicamente o Cloreto de Tiamina-difosfato, que possui aparticularidade de fornecer ao organismo a vitamina B1 na sua forma mais efectiva
(cocarboxilase). Trifosfaneurina é uma vitamina hidrossolúvel.

Trifosfaneurina está indicada nas patologias relacionadas com déficit em vitamina B1,nomeadamente nos casos de astenias musculares e neuromusculares, algumas formas denevrites e nevralgias.

2. ANTES DE TOMAR Trifosfaneurina

Não tome Trifosfaneurina
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Trifosfaneurina.

Tome especial cuidado com Trifosfaneurina

Os medicamentos que contêm vitamina B1 ou derivados, devem ser utilizados comprecaução, em indivíduos com fenómenos de hipersensibilidade.

Tomar Trifosfaneurina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não foram reportadas interacções com outros fármacos vulgarmente utilizados.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Trifosfaneurina pode ser utilizado na mulher grávida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos, sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Trifosfaneurina

Tomar Trifosfaneurina sempre de acordo com as indicações do médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
A dose habitual é de 3 a 6 comprimidos por dia.
A duração do tratamento, depende da situação clínica e da sua evolução.

Se tomar mais Trifosfaneurina do que deveria
Não foram reportados casos de sobredosagem, devido ao uso da Trifosfaneurina.
Em caso de ingestão acidental, deverá dirigir-se ao hospital mais próximo, levando estefolheto, procedendo-se a tratamento sintomático.

Caso se tenha esquecido de tomar Trifosfaneurina
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.

Se parar de tomar Trifosfaneurina
Não é necessária qualquer precaução especial, para a suspensão do tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Trifosfaneurina pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5. COMO CONSERVAR Trifosfaneurina

Não conservar acima de 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Trifosfaneurina após o prazo de validade impresso no Blister e na embalagemexterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade (?VAL.?).
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Trifosfaneurina se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Trifosfaneurina
A substância activa é a Cocarboxilase. Cada comprimido de Trifosfaneurina contém 17,2mg de cocarboxilase, sob a forma de Cloreto de Tiamina-difosfato.

Os outros componentes são:

Celulose microcristalina 101 (Avicel pH101);
Celulose microcristalina 102 (Avicel pH102);
Amido de arroz;
Estearato de magnésio;
Povidona;
Talco.

Qual o aspecto de Trifosfaneurina e conteúdo da embalagem
Trifosfaneurina apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionados em
Blisters de PVC/Alu, em embalagens com 20 ou 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
L. Lepori, Lda
Rua João Chagas, 53 – Piso 3
1495-764 Cruz Quebrada-Dafundo
Portugal

Fabricante
Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova
Portugal

Medicamento não sujeito a receita médica.

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Categorias
Outros medicamentos

UL-250 Saccharomyces boulardii bula do medicamento

Neste folheto:
2. Antes de tomar UL-250
3. Como tomar UL-250
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de UL-250
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmo sintomas.

Neste folheto:

UL 250, 250 mg, cápsulas

Saccharomyces boulardii

A substância activa é a Saccharomyces boulardii.
Os excipientes são a sacarose, estearato de magnésio, lactose, indigotina (E132), dióxido de titânio
(E171), água purificada e gelatina.
.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Merck s.a.
Rua Alfredo da Silva 3 C
1300-040 Lisboa

1. O QUE É UL-250 E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 6.6 Suplementos enzimáticos, bacilos lácteos e análogos.

UL – 250, como normalizador da flora intestinal e antidiarreico microrgânico, está indicado nas situaçõesem que existam alterações do ecossistema intestinal, designadamente diarreias a rotavírus, em crianças.

Quando é possível determinar o agente causador da diarreia e para o qual exista terapêutica específica,
UL ? 250, como regularizador da flora intestinal, constituirá um adjuvante a esse tratamento, para alémde ser útil complemento de re-hidratação oral, quando esta se justificar.

2. ANTES DE TOMAR UL-250

Não tome UL-250:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer excipiente de UL-250.- se tem umcatéter venoso central.

Tome especial cuidado com UL-250:
– se o seu estado geral estiver debilitado, com alterações da mucosa digestiva.
– se estiver a tomar antibióticos de largo espectro.

– se tiver graves problemas imunitários.
Saccharomyces boulardii (Sb) é uma levedura que foi associada ao risco de fungémias (infecçõescausadas por fungos). A maioria dos casos de fungémias por Sb ocorreram em doentes com diversosfactores de risco: estado geral debilitado com alterações da mucosa digestiva e antibioterapia de largoespectro; imunossupressão; cateterização venosa central. A contaminação externa dos catéteres pelaausência de cuidados de manipulação e administração do conteúdo das saquetas de Sb têm sido tambémum dos factores implicados na causa das fungémias.

Tomar UL-250 com alimentos e bebidas:
UL-250, sendo constituído por células vivas não deve ser utilizado com líquidos levados a temperaturassuperiores a 50º C.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O produto UL-250 pode ser utilizado sem qualquer restrição durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O produto UL-250 pode ser utilizado sem qualquer restrição durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
O produto UL-250 pelas suas características, não tem qualquer efeito sobre a capacidade de condução eutilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns excipientes de UL-250:
Este medicamento contém lactose e sacarose, pelo que, se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Tomar UL-250 com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não são conhecidas interacções medicamentosas para o medicamento UL-250 para além da diminuiçãoda sua acção quando é prescrito em associação com um medicamento antifúngico oral ou sistémico.

3. COMO TOMAR UL-250

Tomar UL-250 sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêuticose tiver dúvidas.
A dose habitual é: 1 cápsula 3 vezes por dia.
O seu médico indicar-lhe-á o momento mais favorável para tomar o medicamento.
Modo de administração:
? Crianças
– Engolir a cápsula sem trincar, com um pouco de líquido.
? Lactentes
– Abrir a cápsula e misturar o pó no conteúdo do biberão, agitando bem.

A duração do tratamento deverá ser estabelecida pelo seu médico assistente, em função da resposta doseu organismo e da gravidade da sintomatologia.

Se tomar mais UL-250 do que deveria:
Não são conhecidos sintomas de sobredosagem para o UL?250.

Caso se tenha esquecido de tomar UL-250:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, UL-250 pode ter efeitos secundários.

Foram descritos casos raros de gases intestinais e reacções alérgicas, principalmente comichão, pequenaslesões cutâneas e pele vermelha (localizada ou distribuída por todo o corpo).
Verificaram-se casos raros de fungémias (ver Tome especial cuidado com UL-250).

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste medicamento, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE UL-250

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C.
Proteger da humidade.
Não utilize UL-250 após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Modo de retirar a cápsula do blister:
1. Dobre a extremidade solta do alumínio

2. Puxe a folha de alumínio de modo a destacá-la do blister

Data da elaboração do texto: Julho 2005

Categorias
Alteplase Cloreto de sódio

Trasylol Aprotinina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Trasylol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Trasylol
3. Como utilizar Trasylol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trasylol
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TRASYLOL
500.000 U.I.C/50 ml solução para perfusãoaprotinina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TRASYLOL E PARA QUE É UTILIZADO

Trasylol é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico: 4.4.1 ? Sangue.
Anti-hemorrágicos. Antifibrinolíticos

Trasylol está indicado, em utilização profilática, na redução de perdas sanguíneas e detransfusões de sangue em doentes submetidos a ?bypass? cardiopulmonar no decurso decirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto e que apresentam risco aumentadode perdas de sangue ou de transfusões sanguíneas.

2. ANTES DE UTILIZAR TRASYLOL

Não utilize Trasylol

– em caso de alergia (hipersensibilidade) à aprotinina ou a qualquer um dos componentesdo medicamento.

– doentes com teste positivo de anticorpo IgG específico para aprotinina apresentam umrisco aumentado de reacção anafiláctica quando tratados com aprotinina. Por este motivo,a administração de aprotinina está contra-indicada nestes doentes.
– no caso de não ser possível um teste de anticorpo IgG especifico para aprotinina antesdo tratamento, a administração de aprotinina a doentes com suspeita de exposição préviadurante os últimos 12 meses está contra-indicada.

Tome especial cuidado com Trasylol

Trasylol apenas deverá ser utilizado durante a gravidez, se o potencial benefício justificaro potencial risco (consultar a secção?Gravidez e aleitamento?).

A administração de Trasylol especialmente a doentes já anteriormente tratados comaprotinina (incluindo selantes de fibrina contendo aprotinina) requer uma avaliaçãorigorosa dos riscos/benefícios, dada a possibilidade de ocorrer reacção alérgica (vertambém Secções ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS? e ?Não utilize Trasylol?).
Apesar da maioria dos casos de anafilaxia ocorrerem após re-exposição nos primeirosdoze meses, existem também relatórios de casos individuais de anafilaxia ocorridos apósre-exposição para além dos 12 meses.
O tratamento padrão de emergência para reacções alérgicas/reacções anafilácticas deveestar imediatamente disponível durante o tratamento com aprotinina.
Todos os doentes tratados com aprotinina devem primeiro receber a dose teste paraavaliar o potencial para reacções alérgicas (ver também secção ?3. COMO UTILIZAR
TRASYLOL?). Antes da administração da dose teste de aprotinina, os doentes deverãoser intubados e as instalações para uma rápida canulação deverão estar disponíveis. Adose teste apenas deverá ser administrada na sala de intervenção.

Deve administrar-se uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC) de Trasylol a todos os doentes,mantendo-os sob observação durante, pelo menos, mais 10 minutos antes de se proceder
à administração da dose de impregnação de Trasylol, conforme indicado na Secção ?3.
COMO UTILIZAR TRASYLOL?. 15 minutos antes da administração da dose teste de
Trasylol pode proceder-se à administração intravenosa de um antagonista H1 (p. ex.clemastina) e de um antagonista H2 (p. ex. cimetidina).

Todavia, mesmo após a administração, sem problemas, da dose teste inicial de 1 ml, adose terapêutica pode provocar uma reacção anafiláctica. Se tal se verificar, dever-se-áinterromper, de imediato, a perfusão de aprotinina instituindo, se necessário, o tratamentopadrão de emergência, indicado nos casos de anafilaxia.

Os resultados de estudos observacionais recentes indicam que a aprotinina podedesencadear disfunção renal, em particular em doentes com disfunção renal pré-existente.
Uma análise de todos os estudos controlados com placebo em doentes submetidos acirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto (CABG) encontrou elevações dosvalores de creatinina sérica > 0,5 mg /dl acima do valor basal nos doentes tratados comaprotinina. Recomenda-se uma cuidadosa avaliação dos riscos e dos beneficios antes da

administração de aprotinina a doentes com alterações da função renal ou com factores derisco (tais como tratamento com aminoglicosidos).

Foi referido um aumento da insuficiência renal e da mortalidade em doentes tratados comaprotinina e submetidos a bypass cardiopulmonar com hipotermia profunda e paragemcirculatória durante intervenção na aorta torácica, relativamente a controlos históricos domesmo grupo etário. Nestas circunstâncias, Trasylol deverá, portanto, ser utilizado, comextrema precaução. Dever-se-á assegurar uma terapêutica anticoagulante adequada comheparina (V. "Nota Adicional").

Nota adicional sobre a utilização na circulação extracorpórea:

Em doentes submetidos a bypass cardiopulmonar e administração de terapêutica de
Trasylol recomenda-se a utilização de um dos seguintes métodos visando manter umaanticoagulação adequada:

1) Tempo de coagulação activado (TCA) – um TCA não constitui um teste de coagulaçãopadronizado e formulações diferentes do teste são afectadas de modo diferente pelapresença de aprotinina. O teste é ainda influenciado por efeitos de diluição variáveis epela temperatura existente durante o bypass cardiopulmonar. Foi observado que os TCAs
à base de caulino não são aumentados pela aprotinina na mesma proporção dos TCAsbaseados em terras de diatomáceas (celite). Registando-se variação nos protocolos,recomenda-se em presença de aprotinina um TCA de celite mínimo de 750 segundos ouum TCA de caulino de 480 segundos, independentemente dos efeitos da hemodiluição ehipotermia. Recomenda-se consultar o fabricante do teste de TCA relativamente àinterpretação do teste em presença de Trasylol.

2) Posologia fixa de heparina – uma dose de impregnação padronizada de heparina,administrada antes da canulação do coração, mais a quantidade de heparina adicionada aovolume de enchimento do circuito de bypass cardiopulmonar deverá perfazer um total de,pelo menos, 350 UI/kg. Dever-se-á proceder a administração adicional de heparina numregime de posologia fixa baseado no peso corporal do doente e na duração do bypasscardiopulmonar.

3) Determinação dos níveis de heparina – na medição dos níveis de heparina podeutilizar-se a titulação com protamina, um método que não é afectado pela aprotinina. Paradeterminar a dose de impregnação de heparina, dever-se-á efectuar antes daadministração de aprotinina uma determinação da resposta á dose de carga de heparina,avaliada por titulação com protamina. Dever-se-á administrar adicionalmente heparinacom base nos níveis de heparina, medidos por titulação com protamina. Os níveis deheparina durante o bypass não deverão descer a níveis inferiores a 2,7 U/ml (2,0 mg/kg)ou abaixo do nível indicado pelo teste de resposta à dose de heparina efectuado antes daadministração de aprotinina.

Nos doentes tratados com Trasylol, a neutralização da heparina pela protamina apósconclusão do bypass pulmonar deverá basear-se numa proporção fixa em função daquantidade de heparina aplicada ou ser controlada por um método de titulação comprotamina.

Importante:Trasylol não é um agente poupador de heparina.

Utilizar Trasylol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Trasylol exerce um efeito inibitório, dose-dependente, sobre a acção de agentestrombolíticos, como por exemplo estreptoquinase, uroquinase, alteplase (r-tPA).

Em princípio, Trasylol deve ser considerado incompatível com outros medicamentos.
Deve evitar-se a administração de Trasylol em perfusões mistas.

O fármaco é, no entanto, compatível com solução de glucose a 20%, solução dehidroxietil-amido e solução de lactato de Ringer.

Gravidez e Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não se dispõe de estudos adequados e bem controlados efectuados em mulheres grávidas.
A experimentação animal não produziu evidência de efeitos teratogénicos ou de outrosefeitos embriotóxicos de Trasylol. O Trasylol, apenas, deverá ser administrado durante agravidez, se o potencial benefício justificar o potencial risco. Caso as reacções adversas
(reacções anafilácticas, paragem cardíaca) e as suas medidas terapêuticas sucessivasprovoquem lesões no feto, deverá ter-se em atenção a avaliação risco/benefício.

Aleitamento: Não se dispõe de estudos sobre a utilização de Trasylol durante oaleitamento. Todavia, uma vez que a aprotinina não é biodisponível após administraçãooral, qualquer percentagem de substância contida no leite não irá exercer efeito sobre olactente.

Crianças: Trasylol apenas está indicado em doentes adultos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de Trasylol

Este medicamento contém 177,1 mg de sódio por cada frasco de 50 ml de solução paraperfusão. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestãocontrolada de sódio.

3. COMO UTILIZAR TRASYLOL

Utilizar Trasylol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia:
Deve ser realizado um teste adequado de anticorpo IgG específico para aprotinina emtodos os doentes antes da administração da aprotinina (ver secção ?Não utilize Trasylol).

Recomenda-se o seguinte esquema posológico para doentes adultos:

Devido ao risco de reacções de hipersensibilidade e reacções anafilácticas dever-se-áadministrar a todos os doentes uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC), pelo menos 10minutos antes da restante dose. Após administração, sem problemas, da dose teste de 1ml poder-se-á prosseguir com a administração da dose terapêutica. Pode proceder-se àadministração de um antagonista H1 ou de um antagonista H2, 15 minutos antes daadministração da dose teste de aprotinina. Em qualquer dos casos deverão existir àdisposição tratamentos de emergência padrão para a eventualidade de reacções dehipersensibilidade ou de reacções alérgicas (ver ?Tome especial cuidado com Trasylol?).

Regra geral, a quantidade total de aprotinina administrada por tratamento não deveráexceder 7 milhões de UIC.

Modo de administração:

Todas as doses intravenosas de aprotinina devem ser administradas através de uma viavenosa central. Não se deve administrar nenhum outro fármaco pela mesma via.

Trasylol só deve ser administrado com os doentes em posição de decúbito e lentamente
(máximo 5-10 ml/min), sob a forma de injecção intravenosa ou de perfusão breve.

Uma dose de impregnação de 1-2 milhões de UIC, como injecção ou perfusãointravenosa lenta, durante 20-30 minutos, administrada após a indução da anestesia eantes da esternotomia. Devem ser adicionados mais outros 1 – 2 milhões de UIC ao
"sistema de bomba" da máquina coração-pulmão. A fim de evitar incompatibilidadefísica da aprotinina e heparina quando se adiciona à solução do sistema bomba, cadasubstância deve ser adicionada durante a recirculação do sistema de bomba paraassegurar uma diluição adequada, antes da mistura de outro componente. O bólus inicial

perfundido é seguido de uma perfusão contínua de 250.000-500.000 UIC por hora atéfinal da intervenção.

Doentes com função renal diminuída: A experiência clínica existente até à data sugereque os doentes com função renal diminuída não requerem nenhum ajustamentoposológico especial.

Uso em pediatria: Crianças e adolescentes: Nesta população de doentes, a eficácia esegurança não estão bem definidas.

Uso em geriatria: a experiência clínica existente não tem identificadas diferenças nasrespostas nos doentes idosos.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
A determinar pelo médico.

Duração do tratamento.
A determinar pelo médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Trasylol
Não se aplica.

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não se aplica.

Se utilizar mais Trasylol do que deveria
Não foram observados sintomas de sobredosagem ou intoxicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Trasylol pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

As reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas são raras em doentes nãosubmetidos anteriormente ao tratamento com aprotinina. Em caso de re-exposição, aincidência de reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas pode atingir 5%. Umarevisão retrospectiva mostrou que a incidência de uma reacção dehipersensibilidade/reacção anafiláctica subsequente a re-exposição aumenta quando a re-
exposição se verifica no espaço de 6 meses após a primeira administração (5,0% para

uma re-exposição no espaço de 6 meses e 0,9% para re-exposições superiores a 6 meses).
Uma revisão retrospectiva sugere que a incidência de reacções anafilácticas graves àaprotinina pode sofrer um maior aumento quando os doentes são re-expostos mais deduas vezes no espaço de 6 meses. Mesmo nos casos em que uma segunda exposição àaprotinina foi tolerada sem sintomas, a administração subsequente pode provocarreacções alérgicas graves ou choque anafiláctico que, em casos raros, pode resultar numdesenlace fatal.

Os sintomas das reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas variam entre:

Sistema cardiovascular: hipotensão,
Sistema digestivo: náuseas,
Sistema respiratório: asma (broncospasmo),
Pele e anexos: prurido, rash, urticária.

No caso de ocorrerem reacções de hipersensibilidade durante a injecção ou a perfusão, aadministração deve ser imediatamente interrompida. Poderá ser necessário recorrer a umtratamento de emergência, nomeadamente com epinefrina, reposição de volume ecorticosteróides.

Dados do ?pool? global da Bayer de estudos controlados com placebo em doentessubmetidos a cirurgia de bypass da artéria coronária por enxerto (CABG) mostram que aincidência das elevações de creatinina sérica > 0,5 mg/dl acima dos níveis de pré-
tratamento foi estatisticamente mais elevada (9,0 % (185/2047)) no grupo de dosecompleta de aprotinina em comparação com 6,6 % (129/1957) no grupo placebo com um
?odds ratio? de 1,41 (1,12-1,79).

Sistema cardiovascular:
Numa análise agrupada de estudos clínicos controlados com placebo em doentessubmetidos a cirurgia de bypass por enxerto da artéria coronária, não se verificaramdiferenças significativas na incidência no enfarte do miocárdio, a incidência do enfarte domiocárdio reportada pelo investigador em doentes tratados com aprotinina é de 5,8%comparativamente com 4,8% nos doentes submetidos a placebo, existindo uma diferençade 0,98% entre os grupos (aprotinina n= 3817 e placebo n= 2682; situação em Abril de
2005).
Em alguns estudos foi observada uma tendência do aumento da incidência do enfarte domiocárdio associado à aprotinina, enquanto outros estudos demonstraram uma menorincidência do enfarte do miocárdio, comparativamente ao placebo.

Num estudo multicêntrico em doentes submetidos a intervenção primária de bypass porenxerto da artéria coronária verificou-se um maior risco de oclusão do enxerto nosdoentes tratados com Trasylol do que nos doentes submetidos a placebo. Este resultadofoi mais acentuadamente negativo em dois centros. As sub-análises efectuadasdemonstraram inequivocamente que num dos centros a causa primária foi umaheparinização inadequada, enquanto que no outro centro foi utilizada uma técnica não-
padronizada de conservação do enxerto. Como aditamento à Nota sobre heparinização (v.

Secção ?Tome especial cuidado com Trasylol?) está absolutamente desencorajada aprática de utilizar sangue proveniente do catéter central de perfusão de aprotinina. Nesteestudo não se registaram diferenças entre os grupos de tratamento relativamente àincidência de enfartes do miocárdio ou de mortes.

Reacções adversas (RAMs) baseadas na totalidade dos estudos clínicos controlados porplacebo com aprotinina ordenadas segundo a frequência pelas categorias CIOMS III
(aprotinina n=3817 e placebo n=2682; situação em Abril de 2005):

RAMs ocorridas no pós-marketing (n=584 casos, situação em Abril de 2005)*.

Descrição
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
clínica
?1% a < 10%
?0.1% a <1%
?0.01% a
<0.01%
<0.1%
Afecções gerais ou reacções resultantes da administração local
Reacções no

-Reacções
no
local da
local da
perfusão
perfusão einjecção
-Tromboflebiteno local daperfusão
Afecções do sistema cardiovascular
Doenças

cardíacas
Afecções do
Isquémia
do

miocárdio
miocárdio
Oclusãocoronária/trombose
Enfarte domiocárdio
Efusão
Efusão
pericárdica

pericárdica
Doenças

vasculares
Trombose e
Trombose
Trombose
Embolismo
embolismo
arterial (estes
pulmonar*
efeitos nosorgãos podem ocorrer nosorgãos vitaiscomo rins,pulmão ou

cérebro)
Afecções do sistema linfático e sangue
Alterações na

Coagulação
coagulação
intravasculardisseminada*
Coagulopatia*
Afecções do sistema imunitário
Reacção de

Reacções
Choque
hipersensibili-
alérgicas
anafiláctico
dade aguda
Reacções
(potencial risco
anafilácticas/
de vida)*
reacçõesanafilóides
Afecções renais e urinárias
Função renal
Oligúria

diminuída
Insuficiência renalaguda
Necrose tubularrenal

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRASYLOL

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não utilizar Trasylol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e norótulo.

Não conservar acima de 25ºC.

Devem ser rejeitados os frascos cujo conteúdo se apresente turvo.

Os frascos abertos devem ser imediatamente utilizados.

Restos de solução devem ser eliminados após a utilização.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Trasylol

– A substância activa é:
Aprotinina. 1 frasco para injectáveis de 50 ml contém solução concentrada de aprotinina,correspondendo a 500.000 UIC (Unidades Inactivadoras de Calicreína) em soluçãoisotónica estéril de cloreto de sódio.

A aprotinina (peso molecular 6 512 D) é um polipéptido extraído do pulmão do bovino,dotado de actividade inibidora das proteinases.
500.000 UIC (aprox. 70 mg de aprotinina) correspondem a 277,8 Eur.Ph.Units

– Os outros componentes são:
Cloreto de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Trasylol e conteúdo da embalagem

Trasylol apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão. Cada embalagemcontém 5 frascos para injectáveis de 50 ml (500.000 UIC), de vidro incolor.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide ? Portugal

Fabricante

Bayer HealthCare A.G.
Werk Leverkusen
D-51368 Leverkusen ? Alemanha

Medicamento sujeito a receita médica restrita.

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Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Flurbiprofeno

Transact Lat Flurbiprofeno bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é TransAct LAT e para que é utilizado
2. Antes utilizar TransAct LAT
3. Como utilizar TransAct LAT
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar TransAct LAT
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TransAct LAT 40 mg penso impregnado
Flurbiprofeno

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TRANSACT LAT E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico:
9.1.10 Aparelho locomotor. Anti-inflamatórios não esteróides. Anti-inflamatórios nãoesteróides para uso tópico.

Indicações terapêuticas:
TransAct LAT está indicado no alívio sintomático de situações patológicas músculo-
esqueléticas localizadas caracterizadas pela dor, incluindo perturbações dos tecidosmoles tais como a pericapsulite escapulohumeral e várias síndromes inflamatórias dasbainhas dos músculos rotadores; perturbações associadas a traumatismos, quer sejam denatureza aguda ou crónica, por exemplo como dores lombares, estiramentos ouentorses, tenosinovites, etc; ou agudização localizada de quadros de artrose.

TransAct LAT é um penso impregnado, o qual liberta de uma forma sustentada níveisde flurbiprofeno directamente para a área afectada com uma absorção sistémicamínima.

2. ANTES UTILIZAR TRANSACT LAT

Não utilize TransAct LAT:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao flurbiprofeno ou a qualquer outro componentede TransAct LAT.
– Se sofre ou sofreu de:
– Manifestações de broncospasmo, reacções anafilactóides, angioedema ou de outrostipos de reacção de hipersensibilidade associadas à administração de ácidoacetilsalicílico ou de outro fármaco anti-inflamatório não esteróide.
– Em peles feridas ou muito frágeis, nem em locais afectados por dermatoses ouinfecção.

Tome especial cuidado com TransAct LAT

TransAct LAT deve ser utilizado com precaução em doentes com história de asma nãoalérgica.

Foi demonstrado que o flurbiprofeno administrado por via sistémica pode prolongar otempo de hemorragia; TransAct LAT deve ser usado com cuidado em doentes comtendência para hemorragias anormais.

Recomenda-se precaução especial quando o flurbiprofeno é prescrito a doentes comhistória de insuficiência cardíaca ou hipertensão uma vez que foram reportados edema eretenção de fluídos associados com a administração de flurbiprofeno.

Flurbiprofeno deve ser administrado com precaução em doentes com insuficiênciarenal, cardíaca ou hepática.

No início de tratamento, flurbiprofeno tal como outros AINEs deve ser administradocom precaução em doentes com considerável desidratação.

Na medida em que existe a possibilidade de absorção cutânea de TransAct LAT, não épossível excluir a ocorrência de efeitos sistémicos. O risco de ocorrência destes efeitosdepende, entre outros factores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo deexposição.

Segurança Cutânea dos AINE: Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneasgraves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-
Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas a administração de AINE (ver secção
4. Efeitos secundários POSSÍVEIS). Aparentemente o risco de ocorrência destasreacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacçõesse manifestam durante o primeiro mês de tratamento. TransAct LAT deve ser

interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas ou outras manifestações dehipersensibilidade.

Ao utilizar TransAct LAT com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Desconhecem-se quaisquer interacções medicamentosas com a utilização de TransAct
LAT.

Por via sistémica, podem ocorrer possíveis interacções com a digoxina, tolbutamina,ciclosporina, anti-ácidos, ácido acetilsalicílico e outros medicamentos contendo anti-
inflamatórios não esteróides.

Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistasda Angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podemdiminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-
hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratadosou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou
AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressãoda deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda,que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida emconsideração em doentes a fazer a aplicação de flurbiprofeno, sobretudo se for emzonas extensas da pele e por tempo prolongado, em associação com IECA ou AAII.
Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser utilizada com precaução,sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deveráser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêuticaconcomitante, e periodicamente desde então.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A segurança do TransAct LAT durante a gravidez e o aleitamento não foi aindaestabelecida.

A segurança e a eficácia do TransAct LAT em crianças não foram ainda estabelecidas,pelo que o seu uso não está indicado nesta faixa etária.

Durante o terceiro trimestre de gravidez, o uso regular de um AINE pode estarassociado a um atraso e a um prolongamento do trabalho de parto bem como a uma

oclusão prematura in utero do canal arterial fetal e a uma possível hipertensão pulmonarno recém-nascido.

Não se recomenda a utilização de flurbiprofeno em mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não se aplica.

3. COMO UTILIZAR TRANSACT LAT

Utilizar TransAct LAT sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O TransAct LAT é exclusivamente para uso externo.
Recomenda-se a aplicação de um só penso impregnado, sobre a área afectada, devendoser substituído de 12 em 12 horas.

Crianças: Não é recomendado em crianças

Idosos ou doentes com insuficiência renal: Apesar de flurbiprofeno ser bem toleradopelos doentes idosos, alguns deles especialmente os que têm insuficiência renal,apresentam uma eliminação lenta dos anti-inflamatórios não esteróides, devendo nestescasos Transact LAT ser administrado com precaução.

Modo e via de administração
Uso cutâneo
A pele sob a área músculo-esquelética afectada deve ser limpa antes da aplicação de
TransAct LAT.
Remover o revestimento protector do penso impregnado, destacando-o através defricção de um dos seus cantos com a ajuda dos dedos e aplicar o lado aderente sobre apele.

Quando se aplica o TransAct LAT sobre uma articulação, como por exemplo o cotoveloe o joelho, deve ser colocado com a articulação um pouco flectida, podendo serconveniente a utilização de uma ligadura ou manga (inclusa) sobre o penso impregnado.

Modo de aplicação

Fig. 1
Lavar e secar cuidadosamente a zona afectada

Fig. 2
Retirar um penso impregnado da saqueta e fechá-la em seguida.

Fig. 3
Com as duas mãos segure o penso impregnado tal como indicado na figura e puxeligeiramente para fora. O revestimento protector solta-se a partir do meio do pensoimpregnado. Remover o revestimento protector e aplicar a parte aderente directamentesobre a pele.

Fig. 4
Aplicar a parte aderente directamente sobre a zona afectada de forma uniforme evitandoa formação de pregas. Logo após a aplicação pode ocorrer uma sensação de frio.

Fig. 5
Se a zona afectada for uma articulação, aplicar o penso impregnado com a articulaçãoum pouco flectida

Fig. 6
Em caso de aplicação de Transact LAT sobre articulações móveis, como exemplo ocotovelo ou o joelho, é aconselhável o uso de uma ligadura ou manga (inclusa)

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
Não se aplica

Duração do tratamento médio
A duração e a data do início do tratamento devem ser determinadas pelo médico deacordo com o quadro clínico do doente.

Se utilizar mais TransAct LAT do que deveria
A ocorrência de sobredosagem é muito improvável dada a natureza desta formulação ea sua via de administração.

Em caso de administração incorrecta desta formulação, os sintomas de sobredosagempodem incluir dor abdominal, náuseas e vómitos.

Não existe antídoto específico para flurbiprofeno. As medidas a tomar serão a lavagemgástrica e a correcção de eventuais alterações electrolíticas

Caso se tenha esquecido de utilizar TransAct LAT
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de aplicar.

Se parar de utilizar TransAct LAT
Não se aplica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, TransAct LAT pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O flurbiprofeno atinge níveis séricos mais baixos do que o mesmo fármacoadministrado por via oral (é de realçar contudo, o facto de atingir níveis idênticos aosdesta via sistémica, nas articulações e noutros tecidos situados profundamente sob a
área cutânea onde o penso impregnado é aplicado). Sendo assim, é extremamenteimprovável a ocorrência de efeitos colaterais sistémicos.

Ocasionalmente pode ocorrer rubor, prurido ou irritação da pele na área de aplicação.
Nestes casos deve interromper-se a aplicação de TransAct LAT.

Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmicatóxica (muito raro)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRANSACT LAT

Não conservar acima de 25ºC.
Duração de estabilidade após a abertura de cada saqueta é de 1 mês.

Fechar bem as saquetas após a retirada de cada penso impregnado.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize TransAct LAT após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição do TransAct LAT

– A substância activa é o flurbiprofeno. Cada penso impregnado contém 40 mg deflurbiprofeno (0,294 mg de flurbiprofeno/cm2 de penso impregnado).
– Os outros componentes são: Óleo de hortelã-pimenta; miristato de isopropilo; glicerol;dióxido de titânio (E171); carboximetilcelulose sódica; caulino; ácido tartárico;polissorbato 80; sorbitano sesquiolato; poliacrilato de sódio e água.

Qual o aspecto de TransAct LAT e conteúdo da embalagem

Transact LAT é constituído por uma película aderente de poliéster impregnada com 40mg de flurbiprofeno.
Os pensos impregnados são fornecidos em embalagens com uma ou duas saquetaslaminadas e fechadas, contendo cada uma 5 pensos impregnados.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Abbott Laboratórios, Lda.
Estrada de Alfragide, 67, Alfrapark, Edifício D
2610-008 Amadora

Fabricantes

Hospira S.p.A.
Via Fosse Ardeatine, 2
I-20060 Liscate ? Milano
Itália

Abbott S.r.L
Via Pontina – Km 52
I-04010 Campoverdi di Aprilia – Latina
Itália

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