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Antidiabéticos orais Hidroclorotiazida

Ramipril + Hidroclorotiazida Mylan Ramipril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
3. Como tomar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 2,5 mg + 12,5 mg Comprimidos
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 5 mg + 25 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN E PARA QUE É

UTILIZADO

O Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN é uma associação de duas substânciasactivas:
– o ramipril – um inibidor de longa duração da enzima de conversão daangiotensina II (IECA), substância responsável pelo estreitamento dos vasossanguíneos, pelo que o ramipril provoca o relaxamento dos vasos; o ramipril éum pró-fármaco que é hidrolizado no fígado no seu metabolito dicarboxílicoactivo, o ramiprilato.
– e a hidroclorotiazida – um diurético, ou seja, uma substância que é responsávelpor fazer os rins eliminarem uma maior quantidade de água e sal.

Em conjunto, estas duas substâncias, ajudam a reduzir a pressão arterialelevada. A acção complementar e sinérgica das duas substâncias permitereduzir a dose de ramipril ou hidroclorotiazida que poderia ser necessária emmonoterapia, diminuindo assim o risco de efeitos secundários.

O seu médico receitou-lhe este medicamento, porque você sofre de uma doençachamada hipertensão (ou pressão arterial elevada).

A pressão arterial elevada geralmente não dá sintomas, no entanto estacondição obriga a um esforço suplementar do coração e das artérias, quequando é muito prolongado, pode originar o seu mau funcionamento. Uma vezque a hipertensão geralmente não ?se sente?, poderá sentir-se bem, mas se ahipertensão não for tratada poderá provocar lesões nos vasos sanguíneos docérebro, coração e rins, que poderá por sua vez originar acidentes vascularescerebrais, insuficiência cardíaca, renal ou cegueira.

Classificação farmacoterapêutica:
3.4.2.1 Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Modificadores do eixorenina angiotensina. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.
3.4.1.1 Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Diuréticos. Tiazidas eanálogos.

Indicações terapêuticas
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN está indicado nas seguintes situações:
– Tratamento da hipertensão arterial em doentes que não responderamadequadamente ao tratamento com o IECA ou um diurético administradosisoladamente.

Tal como acontece com todas as associações fixas, o Ramipril +
Hidroclorotiazida MYLAN não está indicado como terapêutica inicial para ahipertensão arterial.

2. ANTES DE TOMAR RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN

Não tome Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao ramipril, à hidroclorotiazida ou a outrosderivados das sulfonamidas, ou a qualquer outro componentes de Ramipril +
Hidroclorotiazida MYLAN.
– Se tem história de edema angioneurótico.
– Se tem a função renal ou hepática gravemente alterada.
– Se está grávida, a amamentar ou se planeia engravidar.

Foram descritas reacções de hipersensibilidade anafilactóide ameaçadoras davida, algumas vezes evoluindo para choque, no decurso de diálise com certasmembranas de débito elevado (p.ex.: membranas de poliacrilonitril) duranteterapêutica com inibidores da ECA. O uso concomitante do medicamento edessas membranas (p.ex., em diálise de emergência ou hemofiltração) deve serevitado utilizando outras membranas ou mudando para uma terapêutica seminibidores da ECA.
Reacções semelhantes foram observadas durante a aferese de lipoproteínas debaixa densidade com o sulfato de dextrano. Este método não deve, portanto, serusado em doentes tratados com inibidores da ECA.

Tome especial cuidado com Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
– Se tem história de alergia ou asma brônquica.
– Se apresenta alterações da função renal. A função renal deve ser verificadaantes e regularmente durante o tratamento.
Em alguns doentes hipertensos sem doença renal prévia aparente podemmanifestar-se aumentos ligeiros ou habitualmente transitórios do azoto ureicosanguíneo e da creatinina sérica quando o ramipril é administrado, em particularcom a administração concomitante de um diurético. Ramipril + Hidroclorotiazida
MYLAN deve ser interrompido se se verificar esta situação. Uma vezrestabelecidos os valores normais, o tratamento pode prosseguir com dosesbaixas, ou cada um dos componentes individuais pode ser administradoisoladamente.
Pode desenvolver-se distúrbio da função renal em doentes com insuficiênciacardíaca congestiva, estenose bilateral da artéria renal e estenose unilateral norim único, assim como após transplantação renal.
– Se tem desequilíbrios de fluídos ou electrólitos ? pode correr hipotensãosintomática em alguns doentes com, por exemplo, hipovolémia, hiponarémia,alcalose hipoclorémica, hipomagnesémia ou hipocalémia subsequente aterapêutica diurética prévia, restrição de sal na dieta, diálise, ou como resultadode diarreia ou vómitos. Os níveis de electrólitos séricos devem ser portantomonitorizados em intervalos apropriados nestes doentes.
– Se foi submetido a grande cirurgia ou em caso de anestesia com agentesproduzindo hipotensão, o ramipril pode bloquear a formação da angiotensina II,após libertação compensatória de renina. Se a hipotensão ocorrer e forconsiderada ser esta a causa, pode ser corrigida pela expansão volumétrica. Astiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.
– Se sofre de diabetes. Neste grupo de doentes, especialmente durante oprimeiro mês de tratamento com um IECA, deverão ser cuidosamentemonitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicado comantidiabéticos orais ou insulina.

Tomar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

O efeito do Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN pode ser influenciado se tomaroutros medicamentos ao mesmo tempo.

– Administração simultânea com suplementos de potássio, retentores depotássio ou substitutos de sal contendo potássio – particularmente em doentescom função renal alterada, pode levar a um aumento significativo de potássiosérico. A perda de potássio com tiazidas pode ser aumentada em doentestratados concomitantemente com glucocorticóides ou laxantes. A hipocalémiainduzida pela hidroclorotiazida pode aumentar a tendência de glicosidos

cardíacos a provocar extrasístoles prematuras. Esta stuação pode ser anuladapelos efeitos retentores de potássio do ramipril.

– Administração simultânea com lítio – os agentes diuréticos reduzem aclearance renal do lítio e um aumento das concentrações de lítio séricas tambémpodem ocorrer sob o ramipril. A administração concomitante de Ramipril +
Hidroclorotiazida MYLAN e sais de lítio deve ser portanto evitada.

– Administração simultânea com outros diuréticos, outros agentesantihipertensivos, barbitúricos, fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos evasodilatadores pode potenciar a resposta antihipertensiva ao Ramipril +
Hidroclorotiazida MYLAN.
Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento diurético podeocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial do medicamento,especialmente em doentes com depleção salina (hiponatrémia) e/ouhipovolémia, como consequência do tratamento prévio com o diurético. Este
último deve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril +
Hidroclorotiazida MYLAN. Nos doentes em que não seja possível interromper otratamento com o diurético, o tratamento deverá iniciar-se com o ramipril nadose de 2,5 mg.

– Administração simultânea com anti-inflamatórios não esteróides (ex. ácidoacetilsalicílico, fenilbutazona, indometacina) – podem diminuir os efeitosantihipertensivos do Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN.

– Imunossupressores, agentes citostáticos, corticosteróides sistémicos oualopurinol – em doentes submetidos a tratamento com estes medicamentos podeagravar-se uma situação de leucopenia.

– Analgésicos que causam retenção sódica diminuem a acção natriurética dahidroclorotiazida, enquanto que a hidroclorotiazida diminui as acções daadrenalina, da noradrenalina, dos antidiabéticos, dos agentes antigotosos e aexcreção da quinina. A absorção da hidroclorotiazida é diminuída pelacolestiramina.

– Administração simultânea com relaxantes musculares tipo curare – a acçãodestes pode ser intensificada e prolongada pela hidroclorotiazida. Ahidroclorotiazida compete a nível renal com o transporte de penicilinas esulfonamidas.

– Administração simultânea com antidiabéticos orais ou insulina – aadministração concomitante de IECA com estes medicamentos pode potenciar oefeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Estefenómeno poderá ocorrer com maior frequência: durante as primeiras semanasde tratamento em doentes com insuficiência renal. O ajustamento da dose deagentes antidiabéticos, incluindo a insulina, pode ser necessário.

– Hipercalcémia acentuada pode ser sinal de hiperparatiroidismo. As tiazidasdevem ser interrompidas antes de proceder a testes para a função paratiroideia.

Tomar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN com alimentos e bebidas
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN deve ser tomado como uma dose única,antes, durante ou após o pequeno-almoço, com muito líquido.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não tome este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação do seumédico. Comunique ao seu médico se engravidar durante o tratamento.

Não deve tomar este medicamento se estiver a amamentar.

A exposição da mãe a inibidores da ECA, a meio ou no fim da gravidez, tem sidoassociada a oligohidramnios e hipotensão neonatal com anúria ou insuficiênciarenal. Qualquer recém-nascido exposto ao ramipril deve ser cautelosamenteobservado para verificação de débito urinário adequado e tensão arterial. Se forexigido, medidas médicas apropriadas devem ser iniciadas. Estão igualmentedescritos casos de hipoplasia pulmonar, malformações ósseas e hipoplasia docrânio em recém-nascidos.
As tiazidas atravessam a barreira placentária e aparecem no sangue do cordão.
Estão também associadas com icterícia fetal ou neonatal, trombocitopénia e,possivelmente com outras reacções adversas que ocorrem no adulto comohipocalémia.
A gravidez deve ser por isso excluída antes do início do tratamento com o
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN e deve ser evitada durante o tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Podem ocorrer diferentes reacções, como tonturas e fadiga, principalmente noinício do tratamento, quando se aumenta a posologia ou se altera a medicação
(introdução concomitante de outros medicamentos que potenciam a acção dosinibidores do ECA), que podem afectar a capacidade de conduzir veículos oumanusear máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ramipril +
Hidroclorotiazida MYLAN
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN contém lactose. Se foi informado pelo seumédico que tem alguma intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes detomar este medicamento.

3. COMO TOMAR RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN

Tomar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN sempre de acordo com as indicaçõesdo médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Modo de administração e posologia
Posologia habitual
A dosagem deve ser adaptada às necessidades individuais do doente. A doseinicial usual é um comprimido de Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 2,5 mg +
12,5 mg diariamente, e a tensão arterial é habitualmente controlada nestadosagem. Se a tensão arterial não responder adequadamente, a dose pode seraumentada em intervalos de pelo menos três semanas, até um máximo de 10mg de ramipril e 50 mg de hidroclorotiazida, diariamente (2 comprimidos de
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 5 mg + 25 mg).

Doentes com função renal alterada
Doentes com níveis de clearance de creatinina entre 30 e 80 ml/min, devemser tratados com Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN só após titulação doscomponentes individuais para as doses apresentadas na combinação.

Doentes com perturbação mais grave da função renal devem ser avaliadosindividualmente para a adaptação do tratamento com tiazidas, uma vez queestas são ineficazes em caso de valores iguais ou inferiores a 30 ml/min declearance da creatinina.

Caso o doente tenha beneficiado previamente de um tratamento diurético podeocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial do medicamento,especialmente em doentes com depleção salina (hiponatrémia) e/ouhipovolémia, como consequência do tratamento prévio com o diurético. Este
último deve ser suspenso 2 a 3 dias antes de iniciar a terapêutica com Ramipril
+ Hidroclorotiazida MYLAN. Nos doentes em que não seja possível interrompero tratamento com o diurético, o tratamento deverá iniciar-se com ramipril nadose de 2,5 mg.

Duração do tratamento
O seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Ramipril +
Hidroclorotiazida MYLAN. O tratamento só deverá ser suspenso medianteindicação médica.

Se tomar mais Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN do que deveria
Se tomar acidentalmente demasiados comprimidos, ou se outra pessoa oucriança tomar o seu medicamento, contacte imediatamente o seu médico oufarmacêutico.

Sintomas
Ramipril ? a característica clínica mais provável da sobredosagem seriahipotensão, pelo que o tratamento habitual seria a perfusão intravenosa desolução salina isotónica.

Hidroclorotiazida ? os sinais e sintomas mais frequentemente observados são oscausados pela depleção electrolítica (hipocalémia, hipoclorémia, hiponatrémia) ea desidratação resultante de diurese excessiva. Se foram também administradosdigitálicos, a hipocalémia pode acentuar as arritmias cardíacas.

Tratamento
Em caso de sobredosagem o tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida
MYLAN deve ser interrompido e o doente submetido a estreita vigilância médica.
As medidas terapêuticas sugeridas incluem a indução do vómito e/ou lavagemgástrica se a ingestão for recente, e a correcção da desidratação, dodesequilíbrio electrolítico e da hipotensão através dos procedimentos habituais.

Caso se tenha esquecido de tomar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
Tente tomar diariamente o medicamento conforme indicado pelo seu médico. Noentanto, se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que selembrar. Contudo, se faltar pouco tempo para a próxima toma, não tome a doseesquecida.

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN podecausar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas aspessoas.

O tratamento combinado de ramipril com hidroclorotiazida foi geralmente bemtolerado em ensaios clínicos. As reacções adversas foram pouco frequentes,habitualmente ligeiras e transitórias, não exigindo normalmente a interrupçãoda terapêutica, e fixaram-se no espectro já conhecido para o ramipril e para ahidroclorotiazida.

Tensão arterial
Sobretudo no início do tratamento e em consequência da vasodilatação oucomo resultado do abaixamento da tensão arterial (mesmo se apenas até aonível desejado), podem ocorrer sintomas tais como alterações do equilíbrio,por vezes acompanhado por perturbações da concentração, fadiga, astenia etonturas. Outros sintomas, incluindo taquicardia, palpitações, perturbações daregulação ortostática, náuseas, suores, zumbidos, perturbações da audição,

cefaleias, ansiedade e sonolência podem ocorrer devido a uma reduçãoexcessiva da tensão arterial, que pode levar à síncope.

Em casos raros, podem ocorrer arritmias que podem também ser causadas,por exemplo, por redução excessiva da tensão arterial.
Uma diminuição pronunciada da tensão arterial para além do desejável podeocorrer particularmente após a dose inicial e após qualquer aumento da dosedo medicamento, mas também após a primeira toma ou ao aumentar a dosede um diurético adicional.

Uma diminuição acentuada da tensão arterial, algumas vezes evoluindo parachoque, pode ser mais provável em doentes com:
– hipertensão grave e particularmente hipertensão maligna;
– doentes com insuficiência cardíaca, especialmente se for grave ou seestiverem a ser tratados com outras substâncias com potencialantihipertensivo;
– terapêutica diurética prévia;
– depleção de fluidos ou sal, como resultado da ingestão insuficiente defluidos ou sal,ou como resultado de, p.ex. diarreia, vómitos ou sudaçãoexcessiva em casos em que a substituição de sal e fluidos é inadequada;
– estenose da artéria renal hemodinamicamente relevante.

Podem ser exacerbadas perturbações da perfusão devido a estenosesvasculares, durante o tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN.
Podem ocorrer principalmente em doentes com doença cardíaca coronária ouestenose hemodinamicamente relevante de vasos sanguíneos que irriguemzonas isquémicas do miocárdio (p.ex. no seguimento da angina de peito eenfarte do miocárdio) ou do cérebro (p.ex. no seguimento de ataque isquémicotransitório ou AVC), particularmente como resultado de uma baixa excessivade tensão arterial.
Uma vez realcançados níveis adequados da tensão arterial e do equilíbrioelectrolítico, o tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN pode ser,em geral, continuado.

Rim e balanço electrolítico
Durante o tratamento com Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN pode haveruma deterioração da função renal, que pode evoluir para insuficiência renalaguda em certas circunstâncias, particularmente:
– em doentes com doença renovascular (p.ex.: estenose da artéria renalhemodinamicamente relevante);
– em doentes com transplante renal;
– em conjugação com uma diminuição acentuada da tensão arterial,principalmente em doentes com insuficiência cardíaca concomitante.

Como sinais de perturbação da função renal, a creatinina e a ureia séricaspodem elevar-se, particularmente se forem administrados diuréticos

concomitantemente. Uma proteinúria prévia pode agravar-se, especialmenteem doentes com nefropatia diabética, contudo, a excreção renal de proteínaspode também diminuir.

A redução da formação da angiotensina II e da secreção de aldosterona podeprovocar ou contribuir para uma diminuição da concentração sérica do sódioe para um aumento da concentração sérica do potássio; este último encontra-
se principalmente aumentado em doentes com perturbação da função renal
(p.ex. devido a uma nefropatia diabética) ou quando diuréticos poupadoresde potássio são administrados concomitantemente.
Inicialmente, pode ocorrer um aumento do débito urinário que pode serobservado em ligação com uma melhoria do rendimento cardíaco.

Pele, vasos sanguíneos, reacções anafilácticas e anafílactóides
Raramente, pode ocorrer edema angioneurótico durante o tratamento com
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN, devido a inibição da ECA, e requerinterrupção imediata da terapêutica com Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN.
Nestes casos é de excluir qualquer futuro tratamento com outros inibidores da
ECA. Um edema angioneurótico, por exemplo, da língua, faringe ou laringepode ser ameaçador da vida e exigir medidas de emergência. Também sãopossíveis edemas não-angioneuróticos mais ligeiros, p.ex. envolvendo otornozelo.

Para além disso, as seguintes reacções cutâneas ou mucosas podem ocorrer:rubor de áreas cutâneas com sensação de calor local, conjuntivite, prurido ereacções tais como urticária, exantema e enantema máculo-papular eliquenóide, eritema multiforme, alopécia e precipitação ou intensificação defenómeno de Raynaud. Com outros inibidores da ECA foram observados,exantema e enantema psoriasiforme ou pentifóide, hipersensibilidade da pele
à luz e onicólise.

No caso de prurido com urticária, o doente deve informar um médicoimediatamente.

A probabilidade e a gravidade de reacções anafilácticas e anafilactóidespodem aumentar sob a influência de inibidores da ECA. Este facto deve serconsiderado quando se efectua a dessensibilização.

Tracto respiratório
Ocorre frequentemente tosse irritativa seca, provavelmente devido ainibição da ECA. Agrava-se muitas vezes à noite e ocorre com maiorfrequência em mulheres e não fumadores. Nalguns casos, a mudança paraoutro inibidor da ECA pode solucionar este problema. Contudo, a tossepode forçar os doentes a interromper a administração de qualquer inibidor da
ECA.

Também possivelmente devido a inibição da ECA, podem ocorrer rinite,sinusite, bronquite e, especialmente em doentes com tosse irritativa,broncoespasmo.

Caso ocorra dispneia ou se agrave, o doente deve informar um médicoimediatamente.

Tracto digestivo
Podem desenvolver-se reacções no tracto digestivo, p.ex., secura da boca,irritação ou inflamação da mucosa oral, perturbações digestivas, obstipação,diarreia, náuseas e vómitos, dor gástrica do tipo gastrite, desconforto naparte superior do abdómen (por vezes, com elevações dos níveis dasenzimas pancreáticas), pancreatite, aumento das enzimas hepáticas e/ou dabilirrubina sérica, icterícia colestática, outras formas de perturbação da funçãohepática e, nalguns casos com risco vital, hepatite.

Hemograma
Podem ocorrer as seguintes alterações: diminuição ligeira a grave do númerode eritrócitos ou do conteúdo em hemoglobina, trombopénia e leucopénia,algumas vezes apenas limitada a neutropénia. Agranulocitose, depressão damedula óssea e pancitopénia foram observadas com outros inibidores da ECA.

Estas alterações do hemograma são mais prováveis de ocorrer em doentescom perturbações da função renal, em doentes com colagenoseconcomitante (p.ex., lúpus eritematoso ou esclerodermia) ou em doentestratados com outros medicamentos que possam causar alterações dohemograma.

Em casos isolados, pode ocorrer anemia hemolítica.

Outras reacções adversas
Podem ocorrer perturbações do equilíbrio, cefaleias, irritabilidade, agitação,tremores, perturbações do sono, confusão, anorexia, humor deprimido,ansiedade, parestesias, alterações do paladar (p.ex., sabor metálico),diminuição do paladar, algumas vezes mesmo perda do paladar, cãibrasmusculares, assim como impotência eréctil e redução da líbido.

Vasculite, mialgias, artralgias, febre e eosinofilia também podem ocorrer emcasos isolados assim como valores alterados de anticorpos antinucleares.

Foi descrito o desenvolvimento de lúpus eritematoso com administração dahidroclotiazida assim como o aumento das concentrações de ácido úrico.

A hidroclorotiazida pode baixar a tolerância à glucose e aumentar os valores decolesterol e triglicéridos.

A terapêutica com tiazidas pode causar hiperuricémia e/ou gota em doentespredispostos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN

Conservar na embalagem de origem. Conservar a temperatura inferior a 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN após o prazo de validadeimpresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.

Não utilize Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN se verificar algum sinal dedeterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN
As substâncias activas de Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN são o ramipril e ahidroclorotiazida.
Cada comprimido de Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 2,5 mg + 12,5 mgcontém 2,5 mg de ramipril e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
Cada comprimido de Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 5 mg + 25 mg contém
5 mg de ramipril e 25 mg de hidroclorotiazida.

Os outros componentes são lactose monohidratada, hipromelose, crospovidona,celulose microcristalina e estearil fumarato de sódio.

Qual o aspecto de Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN e conteúdo daembalagem
Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 2,5 mg + 12,5 mg apresenta-se na forma decomprimidos brancos, de forma capsular, marcados com ?2.5? e ?12.5? de umdos lados e rasurados em ambos os lados, acondicionados em blisters de
PVC/PCTFE/alumínio e encontra-se disponível em embalagens de 14, 20, 56 e
60 comprimidos.

Ramipril + Hidroclorotiazida MYLAN 5 mg + 25 mg apresenta-se na forma decomprimidos brancos, de forma capsular, marcados com ?5? e ?25? de um doslados e rasurados em ambos os lados, acondicionados em blisters de
PVC/PCTFE/alumínio e encontra-se disponível em embalagens de 14, 20, 56 e
60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e fabricante
Mylan, Lda.
Rua Alfredo da Silva, 3 C – 4º
1300-040 Lisboa

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em

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Midazolam

Dormicum Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Dormicum e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Dormicum

3.  Como tomar Dormicum

4.  Efeitos secundários possíveis

5.  Conservação de Dormicum

6.  Outras informações

DORMICUM 15 mg

Comprimido revestido

Midazolam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.


A substância activa é o midazolam.

Cada comprimido revestido contém 15 mg de midazolam sob a forma de maleato de midazolam.

Os outros ingredientes são: lactose, celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, copolímero do ácido metacrílico 800 000, polietilenoglicol 6000, polietilenoglicol 400, talco, dióxido de titânio, carboximetilcelulose sódica, indigo carmin.

1. O QUE É DORMICUM E PARA QUE É UTILIZADO

Dormicum pertence a um grupo de medicamentos designado “ansiolíticos, sedativos e hipnóticos”.

Está disponível em embalagens de 14 comprimidos. Dormicum está indicado no tratamento de curta duração da insónia.

As benzodiazepinas estão apenas indicadas em transtornos graves, incapacitantes ou quando sujeitam o indivíduo a extrema ansiedade.

2. ANTES DE TOMAR DORMICUM
Não tome Dormicum em caso de:

–  Hipersensibilidade (alergia) ao midazolam ou a qualquer outro ingrediente de Domicum

–  Miastenia grave

–  Insuficiência respiratória grave

–  Síndrome de apneia do sono

–  Insuficiência hepática grave

–  Dormicum não deve ser utilizado em crianças. Tome especial cuidado com Dormicum:

Tolerância

Pode ocorrer alguma perda de eficácia do efeito hipnótico das benzodiazepinas de curta acção, após o uso repetido ao longo de poucas semanas. Dependência

O tratamento com Dormicum pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica destes fármacos. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento e é também maior nos doentes com antecedentes de alcoolismo ou de toxicodependência. Uma vez desenvolvida dependência física, a interrupção brusca do tratamento será acompanhada de sintomas de privação. Estes sintomas podem consistir em cefaleias, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, agitação, confusão e irritabilidade.

Insónia rebound

Os sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepinas regressam mas de forma intensificada, podendo ocorrer aquando da interrupção do medicamento. Este facto pode ser acompanhado de outros sintomas, incluindo alterações de humor, ansiedade e inquietação. Uma vez que o risco deste fenómeno é maior após interrupção brusca do tratamento, é recomendado que a dosagem seja reduzida gradualmente.

Duração do tratamento

A duração do tratamento deve ser a mais curta possível, não devendo exceder 2 semanas (ver 3. COMO TOMAR DORMICUM). Ao iniciar o tratamento, o seu médico indicar-lhe-á qual é a duração do tratamento e como será feita a diminuição progressiva da dose durante vários dias, antes de suspender o tratamento. O prolongamento do tratamento para além do período recomendado, só pode ser efectuado mediante rigorosa vigilância médica.

Amnésia

Dormicum pode induzir amnésia anterógrada. Ocorre mais frequentemente nas primeiras horas após a ingestão do medicamento. Para reduzir este risco, deve assegurar-se de que pode fazer um sono ininterrupto de 7 a 8 horas (ver 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS).

Reacções psiquiátricas e paradoxais

Tem sido relatada a ocorrência de reacções paradoxais, tais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade e mais raramente ilusão, ataques de raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos adversos comportamentais. Os idosos são mais susceptíveis a estas reacções. Se se verificarem tais reacções, deve contactar o seu médico com vista à suspensão do tratamento.

Grupos de doentes específicos

Nos idosos e doentes debilitados a dose recomendada é de 7,5 mg.

Nos doentes com insuficiência respiratória crónica também se recomendam doses mais baixas, devido ao risco de depressão respiratória. Nos doentes com insuficiência hepática grave, as benzodiazepinas estão contra-indicadas, uma vez que podem desencadear encefalopatia. As benzodiazepinas não estão indicadas no tratamento de primeira linha da doença psicótica. As benzodiazepinas não devem ser usadas isoladamente no tratamento da depressão ou da ansiedade associada à depressão (risco de suicídio). As benzodiazepinas devem ser usadas com extrema precaução em doentes com história de alcoolismo ou toxicodependência.

Tomar Dormicum com alimentos e bebidas:

Tome o comprimido sem mastigar com muita água ou sumo de fruta, imediatamente antes de deitar.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Dormicum não deve ser utilizado durante a gravidez, excepto quando estritamente necessário. Deve contactar o seu médico no sentido de suspender o medicamento, se pretender engravidar ou se suspeitar estar grávida.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O midazolam passa para o leite materno, pelo que Dormicum não deve ser utilizado por mães que amamentam.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Midazolam provoca sedação, amnésia, dificuldades de concentração e alteração da função muscular, podendo afectar negativamente a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Se a duração do sono for insuficiente, há mais probabilidade de a capacidade de reacção estar diminuída.

Tomar Dormicum com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Cetoconazol, itraconazol, fluconazol

Não se recomenda o uso simultâneo de midazolam e cetoconazol, itraconazol ou fluconazol. Eritromicina

Não se recomenda a utilização de midazolam em doentes a tomar eritromicina. Caso não seja possível evitar a administração simultânea, a dose de midazolam deve ser reduzida em 50-75%.

Roxitromicina

O uso simultâneo de midazolam e roxitromicina não apresenta qualquer risco para a utilização segura de midazolam.

Azitromicina

Midazolam e azitromicina podem ser administrados em simultâneo, sem necessidade de ajustar a dose de

midazolam. Diltiazem e verapamil

Deve evitar-se uso simultâneo de midazolam e diltiazem ou verapamil. Caso não seja possível evitar a administração simultânea, a dose de midazolam deve ser reduzida em pelo menos 50%.

Saquinavir

A administração simultânea de midazolam durante o tratamento com saquinavir intensificou os efeitos sedativos; portanto, durante o tratamento com saquinavir, a dose oral de midazolam deve ser reduzida em 50%.

Cimetidina e ranitidina

Midazolam e cimetidina podem ser administrados simultaneamente sem necessidade de ajustar a dose de midazolam.

Terbinafina

A administração concomitante de midazolam e terbinafina não tem efeito sobre o midazolam. Carbamazepina e fenitoína

A dose de midazolam deve ser aumentada em doentes tratados com carbamazepina e/ou fenitoína.

Rifampicina

Nos doentes que recebem tratamento com rifampicinat, são necessárias doses mais altas de midazolam para produzir sedação suficiente.

O álcool pode potenciar o efeito sedativo do midazolam. Deve renunciar totalmente à ingestão de álcool durante o tratamento com Dormicum.

3. COMO TOMAR DORMICUM

Tome Dormicum sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O tratamento deve ser o mais curto possível. Geralmente a duração do tratamento varia desde alguns dias até um máximo de 2 semanas. O seu médico indicar-lhe-á o modo de redução da dose mais adequado para si. Em certos casos poderá ser necessário prolongar o tratamento para além do tempo máximo recomendado, neste caso o médico fará uma reavaliação do seu estado de saúde.

No adulto, a dose habitual é de meio comprimido (7,5 mg) ou de 1 comprimido (15 mg) por dia. Nos idosos ou doentes debilitados, a dose recomendada é de meio comprimido (7,5 mg) por dia.

Devido à rapidez com que se inicia a sua acção, tome Dormicum imediatamente antes de deitar. Pode tomar Dormicum a qualquer hora do dia, desde que, em seguida, tenha possibilidade de fazer 7 a 8 horas de sono sem interrupção.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Dormicum é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Dormicum do que deveria:

Os sintomas de sobredosagem consistem principalmente na intensificação dos efeitos farmacológicos: sonolência, confusão mental, letargia e relaxamento muscular ou excitação paradoxal. Em situações graves, os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, arreflexia, depressão cardiorespiratória, apneia e raramente coma.

Em caso de sobredosagem, deve contactar um médico ou dirigir-se ao hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Dormicum:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Deve continuar a tomar o medicamento como lhe foi prescrito pelo médico.

Efeitos da interrupção do tratamento com Dormicum:

Durante o tratamento com midazolam, pode desenvolver-se dependência física. Neste caso, a suspensão brusca do tratamento far-se-á acompanhar de sintomas de privação. Podem ocorrer os seguintes sintomas: cefaleias, dores musculares, ansiedade, tensão, agitação, confusão, irritabilidade, reaparecimento de insónia, alterações de humor, alucinações ou convulsões. Para reduzir o risco de dependência, não deve alterar a dose que lhe foi prescrita pelo médico nem deve interromper o tratamento sem consultar o médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Dormicum pode ter efeitos secundários:

Sonolência durante o dia, vigilância reduzida, confusão, fadiga, cefaleias, tonturas, fraqueza muscular, ataxia, visão dupla. Estes fenómenos ocorrem predominantemente no início da terapêutica e em geral desaparecem com a continuação do tratamento.

Outros efeitos indesejáveis como problemas gastointestinais, alterações da libido ou reacções cutâneas foram referidas ocasionalmente. Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade em indivíduos susceptíveis.

Amnésia

Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas, o risco aumenta nas dosagens mais elevadas. Os efeitos amnésicos podem estar associados a comportamentos inadequados.

Depressão

Uma depressão pré-existente pode ser revelada durante o uso das benzodiazepinas. Reacções psiquiátricas e paradoxais

Sabe-se que reacções de inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade e mais raramente alucinações, ataques de raiva, pesadelos, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos adversos de comportamento estão associadas ao uso das benzodiazepinas. São mais comuns nos idosos.

Dependência

O uso de midazolam pode conduzir ao desenvolvimento de dependência física: a

descontinuação do tratamento pode ser acompanhada por sintomas de privação e pelo reaparecimento de insónia. Pode ocorrer dependência psíquica. (Ver Tome especial cuidado com Dormicum).

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  CONSERVAÇÃO DE DORMICUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30°C.

Não utilize Dormicum após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introdução no mercado:

Roche Farmacêutica Química, Lda. Estrada Nacional 249 – 1 2720 – 413 Amadora

Telefone 21 425 70 52

Este folheto foi aprovado pela última vez em Fevereiro de 2005

Categorias
Macrogol Valsartan

Valsartan Krka Valsartan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Valsartan Krka e para que é utilizado
2. Antes de tomar Valsartan Krka
3. Como tomar Valsartan Krka
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Valsartan Krka
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Valsartan Krka 40 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Krka 80 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Krka 160 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É VALSARTAN KRKA E PARA QUE É UTILIZADO

Os comprimidos de Valsartan Krka contêm um componente chamado valsartan. Pertencea um grupo de medicamentos conhecidos como antagonistas dos receptores daangiotensina-II.

Os comprimidos revestidos por película de Valsartan Krka de 80 mg e 160 mg sãoutilizados: para tratar a pressão arterial alta (também conhecida por hipertensão).

Os comprimidos revestidos por película de Valsartan Krka de 40 mg, 80 mg e 160 mgsão também utilizados: para tratar a insuficiência cardíaca (uma situação em que o coração não é capaz debombear sangue suficiente de acordo com as necessidades do corpo)para melhorar a sobrevivência e reduzir problemas cardíacos posteriores a um ataquecardíaco (enfarte do miocárdio).

2. ANTES DE TOMAR VALSARTAN KRKA

Não tome Valsartan Krka: se tem alergia (hipersensibilidade) ao valsartan ou a qualquer outro componente de
Valsartan Krka ,se está grávida ou a amamentar (ver secção ?Gravidez?);se tem uma doença grave do fígadose tem uma doença grave no rim e/ou se necessita de diálise.

Tome especial cuidado com Valsartan Krka se sofre de doença do rim ou do fígadose tem uma doença chamada ?estenose da aórtica ou da válvula aórtica? ou ?obstrução dofluxo sanguíneo?se tem uma insuficiência cardíaca congestiva (risco de hipotensão),se teve recentemente um enfarte de miocárdio (risco de hipotensão),se estiver a tomar medicamentos poupadores de potássio (i.e. espironolactona,triamtereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenhampotássio. Pode ser necessário controlar regularmente os seus níveis de potássio no sangue,se tiver sido submetido recentemente a um transplante renal (receber um novo rim),se sofrer de hiperaldosteronismo, que é uma situação em que as suas glândulas adrenaisproduzem excessivamente a hormona aldosterona, se sofrer de vómitos prolongados e fortes e diarreia ou se tomar doses elevadas dediuréticos.

Tomar Valsartan Krka com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica,medicamentos à base de plantas ou produtos naturais. O efeito terapêutico pode serafectado se o Valsartan Krka for tomado concomitantemente com determinadosmedicamentos. Pode ser necessário alterar a dosagem, tomar outras medidas deprecaução ou nalguns casos interromper o tratamento com um dos medicamentos. Estasituação aplica-se tanto a medicamentos obtidos com ou sem receita médica,particularmente: medicamentos utilizados para baixar a pressão arterial, em particular diuréticos, medicamentos poupadores do potássio (i.e. espironolactona, triamtereno ou amilorida),suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, lítio, um medicamento utilizado no tratamento de perturbações psiquiátricas,inibidores ECA, medicamentos para baixar a pressão arterial utilizados no tratamento depor ex. hipertensão, angina do peito e insuficiência cardíaca,medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) utilizados para aliviar a dor

Tomar Valsartan Krka com alimentos e bebidas
Pode tomar Valsartan Krka com uma refeição ou com o estômago vazio, com umaquantidade suficiente de líquidos, como um copo de água.

Gravidez e aleitamento

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Valsartan Krka se estiver grávida.
A utilização de medicamentos semelhantes a Valsartan Krka após os primeiros três mesesde gravidez poderá causar graves lesões no feto. Desconhece-se se estes medicamentossão nocivos durante os primeiros três meses de gravidez. É por isso importante consultarimediatamente o seu médico se pensa estar grávida ou se planeia engravidar.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Valsartan Krka se estiver a amamentar. Informe o seu médico se estiver aamamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Tal como com outros medicamentos utilizados no tratamento da pressão arterial,
Valsartan Krka pode, nalguns casos individuais, provocar tonturas e afectar a capacidadede concentração, especialmente após o início do tratamento ou após aumentos dedosagem.
Deve ter este aspecto em consideração quando conduzir ou utilizar máquinas e noutrassituações que requeiram atenção total (ver secção 4).

Informações importantes sobre alguns componentes de Valsartan Krka
Valsartan Krka contém lactose. Se o seu médico lhe tiver dito que tem intolerância aalguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR VALSARTAN KRKA

Tomar Valsartan Krka sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
As pessoas com pressão arterial alta nem sempre apresentam sintomas. Muitos nãosentem nada de anormal. É por isso importante que tome o seu medicamento exactamentecomo o seu médico lhe indicou e que visite o seu médico de acordo com as consultasmarcadas, mesmo que se sinta bem.
Pressão arterial alta: a dose habitual para o tratamento da pressão arterial é de umcomprimido de 80 mg uma vez por dia. No entanto, nalguns casos, o seu médico poderáprescrever-lhe doses mais altas (i.e. 160 mg) ou associar outro medicamento (por ex. umdiurético).
Insuficiência cardíaca: a dose habitual de Valsartan Krka para a maioria dos doentes cominsuficiência cardíaca é de um comprimido de 40 mg, duas vezes por dia. O seu médicopoderá prescrever-lhe uma dose mais alta aumentando gradualmente a dose até 80 mg e
160 mg, duas vezes por dia. A dose actual depende da tolerância individual do doente àterapêutica. O valsartan pode ser administrado concomitantemente com outrosmedicamentos para a insuficiência cardíaca e o seu médico irá definir qual o melhortratamento para si.

Se tiver tido um ataque cardíaco: o tratamento é geralmente iniciado logo ao fim de 12horas após o ataque cardíaco. A dose inicial habitual é de 20 mg duas vezes por dia. Oseu médico irá aumentar esta dose de forma gradual ao longo de várias semanas até umadose máxima de 160 mg, duas vezes por dia, se possível.
A dose de 20 mg é obtida através da divisão do comprimido de 40 mg.
Pode tomar Valsartan Krka com ou sem alimentos. Tome o seu comprimido com umcopo de água. O medicamento deve ser tomado à mesma hora todos os dias,preferencialmente de manhã. É muito importante que tome o medicamento exactamentecomo o seu médico lhe indicou, de forma a obter os melhores resultados e evitar efeitossecundários.

Utilização em crianças e idosos:
Pode tomar Valsartan Krka se tem 65 ou mais anos de idade.
Não existe experiência com o Valsartan Krka nas crianças. Assim, não se recomenda asua utilização em crianças.
Se pensa que o efeito do Valsartan Krka é demasiado forte ou demasiado fraco, fale como seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Valsartan Krka do que deveria
Se sentir tonturas graves e/ou desfalecimento, informe o seu médico logo que possível.
Se acidentalmente tomar demasiados comprimidos, consulte imediatamente o seu médicoou o hospital mais próximo. Telefone para o Centro de Informação Anti-Venenos paraobter instruções.

Caso se tenha esquecido de tomar Valsartan Krka
Se se esqueceu de tomar uma dose, não se preocupe. Tome a dose seguinte à horahabitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Valsartan Krka
Se parar o seu tratamento pode levar a que a sua doença fique pior. Por isso, se pretendeparar de tomar Valsartan Krka, deve discuti-lo primeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Valsartan Krka pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos secundários frequentes (ocorrem em mais de 1 em 100 doentes tratados):
Infecções virais.
Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 doentes tratados):

Outras infecções respiratórias (tosse, sinusite, infecções da garganta), perda de sanguepelo nariz, cansaço (fadiga, astenia), distúrbios do sono (insónia), inflamação dos olhos
(conjuntivite), desconforto abdominal (diarreia, dor abdominal), dores nas costas, doresnos músculos, inflamação das articulações (artrite).
Efeitos secundários raros (ocorrem em menos de 1 em 1000 doentes tratados):
Reacções de hipersensibilidade (alergia), reacções da pele (inchaço, erupção cutâneaacompanhada por comichão e outros sintomas alérgicos), inflamação nas veiassanguíneas superficiais e episódios dolorosos dos nervos.
Efeitos secundários muito raros (ocorrem em menos de 1 em 10.000 doentes tratados):
Dores de cabeça, pingo no nariz (renite), dores das articulações (artralgia), desconfortoabdominal ? sentir-se doente (náusea), gastrite, insuficiência na função renal
(insuficiência renal e falência aguda renal), distúrbios sanguíneos (diminuição do númerode trombócitos e hemorragia).

Os seguintes efeitos secundários ocorreram em doentes a tomar valsartan após um ataquecardíaco:
Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 doentes tratados):
Tosse, tonturas passageiras e redução da pressão arterial, desmaios, insuficiênciacardíaca, insuficiência da função renal (desordens funcionais dos rins), níveis elevados depotássio, reacções da pele (inchaço e outros sintomas alérgicos).

Nos doentes a tomar valsartan para o tratamento de insuficiência cardíaca, ocorreram osseguintes efeitos secundários:
Efeitos secundários frequentes (ocorrem em mais de 1 em 100 doentes tratados):
Tonturas passageiras e redução da pressão arterial, insuficiência da função renal.
Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 doentes tratados):
Dores de cabeça, náusea.

Contacte sempre o seu médico se sentir sintomas secundários tais como:
Inchaço súbito da face, lábios, língua e/ou garganta com dificuldades em engolir ourespirar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VALSARTAN KRKA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem.

Prazo de validade:
Não utilize Valsartan Krka após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Valsartan Krka
A substância activa é o valsartan. Cada comprimido revestido por película contém 40 mg,
80 mg ou 160 mg de valsartan.
Os outros componentes no núcleo do comprimido são: lactose mono-hidratada, celulosemicrocristalina, povidona, croscarmelose sódica, sílica coloidal anidra, estearato demagnésio.
Os outros componentes na película de revestimento dos comprimidos de 40 mg são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 4000 e óxido de ferro amarelo (E172).
Os outros componentes na película de revestimento dos comprimidos de 80 mg são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 4000 e óxido de ferro vermelho (E172).
Os outros componentes na película de revestimento dos comprimidos de 160 mg são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 4000, óxido de ferro amarelo (E172) e
óxido de ferro vermelho (E172).

Qual o aspecto de Valsartan Krka e conteúdo da embalagem
Os comprimidos revestidos por película de 40 mg são amarelo-acastanhados, redondos,ligeiramente biconvexos, com uma ranhura num dos lados.
Os comprimidos revestidos por película de 80 mg são cor-de-rosa, redondos, biconvexos,com uma ranhura num dos lados.
Os comprimidos revestidos por película de 160 mg são amarelo-acastanhados, ovais,biconvexos, com uma ranhura num dos lados.

Para cada dosagem estão disponíveis embalagens com blisters de 7, 14, 28, 56 e 98comprimidos revestidos por película.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

KRKA Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda., Estoril
2765 – 272 Estoril
Avenida de Portugal, 154 -1 º

Fabricante:
Krka, d.d., Novo mesto,
?marje?ka cesta 6
8000 Novo mesto
Eslovénia

Prescrição.
Medicamento sujeito a receita médica.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representantelocal do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

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Categorias
Cetoconazol Eritromicina

Ebastina Ribastex Ebastina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ebastina Ribastex e para que é utilizada
2. Antes de tomar Ebastina Ribastex
3. Como tomar Ebastina Ribastex
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Ebastina Ribastex
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ebastina Ribastex 10 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

1. O QUE É Ebastina Ribastex E PARA QUE É UTILIZADA

A Ebastina Ribastex é um medicamento anti-alérgico com acção anti-
histamínica, pertencente ao grupo 10.1.2. Medicação anti-alérgica, anti-
histamínicos H1 não selectivos da classificação farmacoterapêutica.

Os anti-histamínicos inibem os efeitos da histamina (uma substância que o corpoliberta por reacção a certas substâncias irritantes ou ao pólen), diminuindo acomichão, inchaço e corrimento no nariz, olhos e garganta.

A Ebastina Ribastex é utilizada no alívio dos sintomas de alergias ou "febre dosfenos". Estes sintomas incluem corrimento nasal, espirros, congestão nasal,comichão no nariz ou garganta, e comichão e lacrimação nos olhos.

Ebastina Ribastex é também utilizada no tratamento de alergias da pele.

2. ANTES DE TOMAR Ebastina Ribastex

Não tome Ebastina Ribastex
– se tem hipersensibilidade (alergia) à ebastina ou qualquer outro componentede Ebastina Ribastex.

Informe o seu médico sobre qualquer reacção alérgica a medicamentos quetenha experimentado.

Tome especial cuidado com Ebastina Ribastex
– se é um doente com risco cardíaco conhecido como a síndroma deprolongamento do intervalo QT.
– se está em tratamento com fármacos antimicóticos do tipo imidazol comocetoconazol ou antibióticos macrólidos como eritromicina (ver Tomar Ebastina
Ribastex com outros medicamentos).
– se sofre de perturbações do ritmo cardíaco, ou se está a tomar algumcomprimido de potássio por ter falta desta substância.
– se sofre de doença hepática, para que a posologia e modo de administração domedicamento possa ser ajustado ao seu caso.

A administração de Ebastina Ribastex não está recomendada a crianças commenos de 12 anos de idade.

Tomar Ebastina Ribastex com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receitamédica.

Foram observadas interacções, sem significado clínico, quando a ebastina éadministrada concomitantemente com cetoconazol ou eriotromicina. Estaresultou num aumento das concentrações plasmáticas de ebastina e, numaextensão menor, de carebastina.

Não se verificam interacções entre a ebastina e teofilina, varfarina, cimetidina,diazepam ou álcool.

Tomar Ebastina Ribastex com alimentos e bebidas
A administração de Ebastina Ribastex com alimentos não altera a sua eficáciaclínica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se está grávida ou pensa vir a engravidar, ou em caso deestar a amamentar.
A Ebastina Ribastex não deve ser administrada a grávidas ou lactantes, salvopor indicação médica.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Nas doses terapêuticas recomendadas, a Ebastina Ribastex não afecta acapacidade de condução na maioria das pessoas. No entanto se sentirsonolência ao tomar Ebastina Ribastex não deve conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ebastina Ribastex
A Ebastina Ribastex contém lactose, pelo que, se o seu médico lhe disse quetem uma intolerância a alguns açúcares, informe o seu médico antes de tomareste medicamento.

3. COMO TOMAR Ebastina Ribastex

A dose recomendada de Ebastina Ribastex é de um comprimido uma vez pordia. Alguns doentes podem necessitar de dois comprimidos uma vez por dia.
Não se deve exceder a dose de dois comprimidos por dia. Os comprimidosdevem ser tomados por via oral com o auxílio de um pouco de água, dumaforma regular, diariamente sempre à mesma hora.
A Ebastina Ribastex poderá ser tomada às refeições ou no intervalo dasrefeições.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Ebastina
Ribastex é demasiado forte ou demasiado fraca.

Se tomar mais Ebastina Ribastex do que deveria
Se tiver acidentalmente tomado mais doses de Ebastina Ribastex que o indicadoconsulte o seu médico ou farmacêutico. Tomar uma dose superior à prescritapode produzir um aumento dos efeitos secundários.
Em caso de sobredosagem acidental, poderá ligar, também, para o Centro de
Informação Anti-Venenos, pelo tel: 808 250143, onde um profissional de saúde oajudará.

Caso se tenha esquecido de tomar Ebastina Ribastex
Se deixou de tomar a sua dose diária de Ebastina Ribastex à hora habitual,então tome-a logo que possível. No entanto, se estiver quase na altura de tomara próxima dose, ignore a dose esquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar. Em caso de dúvida pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, a Ebastina Ribastex pode ter efeitossecundários, geralmente ligeiros e transitórios.
Relativamente à frequência, as reacções adversas notificadas, foram todasclassificadas na categoria de muito raras (<1/10000):

Cardiopatias: palpitações, taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco).

Doenças gastrointestinais: secura de boca, dispepsia (perturbação da digestão),dor abdominal, náusea, vómito.

Perturbações gerais e alterações no local de administração: astenia (diminuiçãodas forças), edema (inchaço).

Afecções hepatobiliares: alteração nos valores dos testes de função hepática.

Doenças do sistema nervoso: sonolência, dor de cabeça, tontura, disastesia
(sensação anormal).

Perturbações do foro psiquiátrico: insónia, nervosismo.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: erupção cutânea (lesão na pele),urticária e dermatite (inflamação da pele).

Doenças dos órgãos genitais e da mama: distúrbios menstruais

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Ebastina Ribastex

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não existem instruções especiais de conservação.
Não utilize Ebastina Ribastex após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos quejá não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição da Ebastina Ribastex
A sua substância activa é ebastina. Cada comprimido contém 10 mg deebastina.
Os outros ingredientes são lactose monohidratada, celulose microcristalina,amido pré-gelificado, povidona 30, polisorbato 80, estearato de magnésio,hipromelose, dióxido de titânio (E171), triacetato de glicerol.

Qual o aspecto da Ebastina Ribastex e conteúdo da embalagem
A Ebastina Ribastex apresenta-se na forma de comprimido revestido por películaem embalagens contendo 20 comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Alter, S.A.
Estrada Marco do Grilo – Zemouto
2830 Coina

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Betametasona

Diprosone bula do medicamento

Neste folheto:

1.     O que é Diprosone creme e para que é utilizado
2.     Antes de utilizar Diprosone creme
3.     Como utilizar Diprosone creme
4.     Efeitos secundários possíveis
5.     Conservação de Diprosone creme

Diprosone 0,05%

Creme

Dipropionato de betametasona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

A substância activa é o dipropionato de betametasona.

Os outros ingredientes são clorocresol, ceteth 20, álcool cetoestearílico, vaselina branca, fosfato de sódio, ácido fosfórico parafina líquida e água purificada.

1.   O QUE É DIPROSONE CREME E PARA QUE É UTILIZADO

Diprosone creme apresenta-se numa bisnaga de alumínio de 30 gramas. O creme é branco, macio e com aspecto uniforme.

Cada grama de Diprosone creme contém 0,5 mg de betametasona (sob a forma de dipropionato de betametasona).

O dipropionato de betametasona pertence à família dos corticosteróides, que actuam diminuindo a inflamação (acção anti-inflamatória) e a comichão (acção antipruriginosa). Dentro desta família o dipropionato de betametasona pertence à classe dos corticosteróides potentes, ou seja, tem uma acção anti-inflamatória elevada.

Diprosone creme está indicado no alívio das manifestações de inflamação e comichão associadas a inflamações na pele (dermatoses) que melhoram com corticosteróides.

2.   ANTES DE UTILIZAR DIPROSONE CREME
Não utilize Diprosone creme:

  • se tem hipersensibilidade (alergia) ao dipropionato de betametasona, a outro corticosteróide ou a qualquer outro ingrediente de Diprosone para aplicação nos olhos.
  • Não utilize Diprosone creme em crianças com menos de 12 anos sem indicação médica. Tome especial cuidado com Diprosone creme:
  • se sentir uma sensibilização ou irritação, o tratamento com Diprosone creme deverá ser descontinuado e instituída uma terapêutica apropriada.
  • na presença de uma infecção o seu médico aconselhá-lo-á a aplicar um antifúngico ou um antibacteriano. Se não se sentir melhor imediatamente, o tratamento com o dipropionato de betametasona deve ser interrompido até a infecção estar devidamente controlada;
  • se for previsível um tratamento prolongado, se as áreas a tratar forem muito extensas ou se for utilizada uma técnica oclusiva, devem ser tomadas precauções especiais porque estas condições favorecem a absorção dos corticosteróides para a circulação sanguínea;
  • as crianças podem ser mais susceptíveis à inibição da produção hormonal e a efeitos exógenos induzidos por corticosteróides tópicos, que os adultos, uma vez que apresentam um aumento da absorção, devido a uma maior relação entre a área de superfície corporal e o seu peso.

Gravidez e Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Uma vez que não foi ainda estabelecida a segurança da administração de corticosteróides tópicos durante a gravidez, esta classe de fármacos só deve ser utilizada em mulheres grávidas se claramente necessário, e sempre com indicação médica.

Uma vez que se desconhece se os corticosteróides tópicos podem resultar numa absorção sistémica suficiente para originar quantidades detectáveis no leite materno, deve optar-se por descontinuar o medicamento ou descontinuar o aleitamento, tendo em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Utilizar Diprosone creme com outros medicamentos:

Não relevante.

3.   COMO UTILIZAR DIPROSONE CREME

Utilize Diprosone creme sempre de acordo com as instruções do médico. A dose habitual é de uma camada fina de Diprosone creme aplicada de modo a cobrir totalmente a área da pele afectada, 1 a 2 vezes por dia (de manhã e à noite).

Em crianças com menos de 12 anos, deve aplicar apenas uma quantidade reduzida sobre áreas pequenas, 1 a 2 vezes por dia, no máximo durante 1 semana. É importante que consulte o médico antes de iniciar o tratamento em crianças.

Se utilizar mais Diprosone creme do que deveria:

O uso excessivo ou prolongado de corticosteróides pode resultar numa diminuição na produção de certas hormonas (supra-renais) e produzir manifestações de hipercorticismo (excesso de corticosteróides na circulação sanguínea) incluindo a doença de Cushing (“cara em lua cheia”).

O tratamento sintomático é indicado. Os sintomas de hipercorticismo são quase sempre reversíveis. Se necessário, deve-se procurar restabelecer o equilíbrio electrolítico. Em casos de toxicidade crónica recomenda-se a suspensão gradual dos corticosteróides.

Caso se tenha esquecido de utilizar Diprosone creme:

Se já tiver passado algum tempo desde a hora da utilização esquecida, não aplique esta dose e continue o horário regular de tratamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de utilizar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Diprosone creme:

Quando a doença se encontrar controlada, o seu médico dar-lhe-á indicação para parar o tratamento. No entanto, não pare o tratamento bruscamente sem indicação médica, pois poderá ser necessária uma redução gradual da dose.

4.   EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Diprosone creme pode ter efeitos secundários.

As reacções adversas frequentes descritas com a utilização de Diprosone creme incluem: ardor, prurido (comichão), irritação, pele seca, foliculite (inflamação de um folículo piloso), hipertricose (desenvolvimento anormal de pelos), erupções acneiformes, hipopigmentação, dermatose perioral (inflamação da pele ao redor da boca), dermatose de contacto alérgica (inflamação da pele por contacto alérgico), maceração cutânea, infecção secundária, atrofia cutânea, estrias e miliária (inflamação aguda das glândulas sudoríparas).

Em crianças em que foram administrados corticosteróides tópicos, foram descritos casos de supressão da produção de certas hormonas, Síndrome de Cushing (“cara em lua cheia”), retardamento de crescimento, ganho de peso tardio e pressão elevada dentro do crânio (hipertensão intracraniana). Manifestações da inibição da produção de certas hormonas (supressão supra-renal) incluem níveis plasmáticos de cortisol reduzidos e ausência de resposta a uma estimulação da ACTH. Manifestações de hipertensão intracraniana incluem fontanela protuberante (“moleirinha” saliente), dores de cabeça e edema (inchaço) papilar bilateral.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.   CONSERVAÇÃO DE DIPROSONE CREME

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C.

Não utilize Diprosone creme após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Schering-Plough Farma, Lda.

Rua Agualva dos Açores, n.° 16

2735-557 Agualva-Cacém

Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em 02-08-2004.

Categorias
Cetoconazol Eritromicina

Ebastina Alter Ebastina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ebastina Alter e para que é utilizada
2. Antes de tomar Ebastina Alter
3. Como tomar Ebastina Alter
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Ebastina Alter
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ebastina Alter 20 mg Comprimidos revestidos por película

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É Ebastina Alter E PARA QUE É UTILIZADA

A Ebastina Alter é um medicamento anti-alérgico com acção anti-histamínica, pertencente aogrupo 10.1.2. Medicação anti-alérgica, anti-histamínicos H1 não sedativos da classificaçãofarmacoterapêutica.

Os anti-histamínicos inibem os efeitos da histamina (uma substância que o corpo liberta porreacção a certas substâncias irritantes ou ao pólen), diminuindo a comichão, inchaço e corrimentono nariz, olhos e garganta.

A Ebastina Alter 20 mg é utilizada no alívio dos sintomas de alergias ou "febre dos fenos". Estessintomas incluem corrimento nasal, espirros, congestão nasal, comichão no nariz ou garganta, ecomichão e lacrimação nos olhos.

2. ANTES DE TOMAR Ebastina Alter

Não tome Ebastina Alter
– se tem hipersensibilidade (alergia) à ebastina ou qualquer outro componente de Ebastina Alter.
– se tem insuficiência hepática grave não deve tomar Ebastina Alter
Informe o seu médico sobre qualquer reacção alérgica a medicamentos que tenha experimentado.

Tome especial cuidado com Ebastina Alter
– se é um doente com risco cardíaco conhecido como a síndroma de prolongamento do intervalo
QT.
– se está em tratamento com fármacos antimicóticos do tipo imidazol como cetoconazol ouantibióticos macrólidos como eritromicina (ver Tomar Ebastina Alter com outros medicamentos).
– se sofre de perturbações do ritmo cardíaco, ou se está a tomar algum comprimido de potássiopor ter falta desta substância.

– se sofre de doença hepática grave, para que a posologia e modo de administração domedicamento possa ser ajustado ao seu caso.

A administração de Ebastina Alter não está recomendada em crianças com menos de 12 anos deidade.

Tomar Ebastina Alter com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Foram observadas interacções, sem significado clínico, quando a ebastina é administradaconcomitantemente com cetoconazol ou eriotromicina. Esta resultou num aumento dasconcentrações plasmáticas de ebastina e, numa extensão menor, de carebastina.

Não se verificam interacções entre a ebastina e teofilina, varfarina, cimetidina, diazepam ou
álcool.

Tomar Ebastina Alter com alimentos e bebidas
A administração de Ebastina Alter com alimentos não altera a sua eficácia clínica.

Gravidez e de aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se está grávida ou pensa vir a engravidar, ou em caso de estar a amamentar.
A Ebastina Alter não deve ser administrada a grávidas ou lactantes, salvo por indicação médica.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Nas doses terapêuticas recomendadas, a Ebastina Alter não afecta a capacidade de condução namaioria das pessoas. No entanto se sentir sonolência ao tomar Ebastina Alter não deve conduzirou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Ebastina Alter
A Ebastina Alter contém lactose pelo que se o seu médico lhe disse que tem uma intolerância aalguns açúcares, informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Ebastina Alter

A dose recomendada de Ebastina Alter é de um comprimido uma vez por dia. Os comprimidosdevem ser tomados por via oral com o auxílio de um pouco de água, duma forma regular,diariamente sempre à mesma hora.
A Ebastina Alter poderá ser tomada às refeições ou no intervalo das refeições.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Ebastina Alter é demasiadoforte ou demasiado fraca.

Se tomar mais Ebastina Alter do que deveria:
Se tiver acidentalmente tomado mais doses de Ebastina Alter que o indicado, consulte o seumédico ou farmacêutico. Tomar uma dose superior à prescrita pode produzir um aumento dosefeitos secundários.

Em caso de sobredosagem acidental, poderá ligar, também, para o Centro de Informação Anti-
Venenos, pelo tel: 808 250143, onde um profissional de saúde o ajudará.

Caso se tenha esquecido de tomar Ebastina Alter:
Se deixou de tomar a sua dose diária de Ebastina Alter à hora habitual, então tome-a logo quepossível. No entanto, se estiver quase na altura de tomar a próxima dose, ignore a dose esquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Em caso dedúvida pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, a Ebastina Alter pode ter efeitos secundários, geralmente ligeirose transitórios. Relativamente à frequência, as reacções adversas notificadas, foram todasclassificadas na categoria de muito raras (<1/10000):

Cardiopatias: palpitações, taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco).

Doenças gastrointestinais: secura de boca, dispepsia (perturbação da digestão), dor abdominal,náusea, vómito.

Perturbações gerais e alterações no local de administração: astenia (diminuição das forças),edema (inchaço).

Afecções hepatobiliares: alteração nos valores dos testes de função hepática.

Doenças do sistema nervoso: sonolência, dor de cabeça, tontura, disastesia (sensação anormal).

Perturbações do foro psiquiátrico: insónia, nervosismo.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: erupção cutânea (lesão na pele), urticária edermatite (inflamação da pele).

Doenças dos órgãos genitais e da mama: distúrbios menstruais

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Ebastina Alter

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não existem instruções especiais de conservação.
Não utilize Ebastina Alter após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não necessita. Estas medidas irão ajudara proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição da Ebastina Alter
A sua substância activa é ebastina. Cada comprimido contém 20 mg de ebastina.
Os outros ingredientes são lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, amido pré-
gelificado, povidona K30, polisorbato 80, estaerato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio
(E171), glicerilo tricaprilato.

Qual o aspecto da Ebastina Alter e conteúdo da embalagem
A Ebastina Alter apresenta-se na forma de comprimido revestido por película em embalagenscontendo 20 comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Alter, S.A.
Estrada Marco do Grilo – Zemouto
2830 Coina

Fabricante:
Laboratorios Alter, S.A.
Mateo Inurria, 30
28036 Madrid
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Hidrocortisona + Ácido fusídico

Fucidine bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é o Fucidine H e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Fucidine H
3.Como utilizar Fucidine H
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Fucidine H
6.Outras informações

Fucidine H 20 mg/g + 10 mg/g Creme Ácido fusídico /Acetato de hidrocortisona,

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É FUCIDINE H E PARA QUE É UTILIZADO

Fucidine H associa um efeito antibacteriano do ácido fusídico (antibiótico) com um efeito anti – inflamatório do acetato de hidrocortisona (corticosteróide).

É utilizado no tratamento tópico da dermatite atópica infectada (vulgarmente conhecida por eczema, é uma doença acompanhada de inflamação, vermelhidão, exsudação ou espessamento e prurido (comichão).

2.ANTES DE UTILIZAR FUCIDINE H

Não utilize Fucidine H
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Ácido fusídico /Acetato de hidrocortisona ou a qualquer outro componente de Fucidine H.
– Se tem infecções na pele causadas por bactérias, vírus ou fungos (tais como herpes ou varicela).
– Se tiver úlceras, doenças atróficas da pele, lesões tuberculosas ou sifilíticas, dermatite perioral e rosácea (rubor intenso da pele da face).

Tome especial cuidado com Fucidine H
– Apliacar com cuidado quando tiver de utilizar perto dos olhos
– Não utilizar sobre feridas abertas e mucosas
– Tratamentos prolongados devem ser evitados especialmente quando este creme é utilizado em crianças.

Utilizar Fucidine H com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A possibilidade de poder ser utilizado durante a gravidez e aleitamento deverá ser avaliada e estabelecida pelo seu médico.
Em princípio não deve ser utilizado em grandes quantidades (superiores a 100 g por semana) ou por períodos prolongados durante a gravidez e aleitamento devido à presença de hidrocortisona.
O Fucidine H não deverá ser utilizado na mama aquando do aleitamento. Condução de veículos e utilização de máquinas
A utilização do Fucidine H não afecta a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Fucidine H
O Fucidine H pode causar reacções locais na pele (dermatite de contacto) ou irritação nos olhos e mucosas devido à presença de Butilhidroxianisol.
Como contém álcool cetílico e sorbato de potássio pode causar reacções locais na pele (dermatite de contacto)

3.COMO UTILIZAR FUCIDINE H

Utilizar o Fucidine H sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e crianças:
Aplicar suavemente uma fina camada do creme sobre a área afectada da pele, três vezes
ao dia. Fucidine H não deve ser utilizado por mais de 2 semanas.
Se as suas mãos não estão a ser tratadas, deverá lavá-las após aplicação do creme

Se utilizar mais Fucidine H do que deveria
Se aplicou mais creme do que deveria, consulte o seu médico ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de utilizar Fucidine H
Caso se tenha esquecido de aplicar o creme na devida altura, aplique-o assim que poder e continue como usualmente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, o Fucidine H pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Fucidine H pode causar reacções alérgicas, as quais podem produzir erupções cutâneas (rash), prurido e vermelhidão ligeiros.

Atrofia da pele, dilatação dos pequenos vasos da pele e estrias cutâneas podem surgir devido à administração cutânea com corticosteróide, especialmente se aplicado por períodos de tempo prolongados.
Raramente pode ocorrer foliculite (inflamação do folículo piloso), hipertricose (excessivo crescimento de pêlos), inflamação da região à volta da boca, dermatite de contacto alérgica, despigmentação da pele e actividade sistémica, devido ao corticosteróide.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR FUCIDINE H

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Fucidine H após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagem exterior, após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fucidine H
– As substâncias activas são o ácido fusídico e o acetato de hidrocortisona. Cada grama de creme contém: 20 mg de ácido fusídico e 10 mg de acetato de hidrocortisona.
– Os outros componentes são: Butilhidroxianisol (E320), álcool cetílico, glicerol 85%, parafina líquida, sorbato de potássio (E202), polissorbato 60, vaselina branca e água purificada.
Qual o aspecto de Fucidine H e conteúdo da embalagem Fucidine H é um creme branco.
Cada embalagem contém uma bisnaga com 5, 15 ou 30 g de creme. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LEO Pharmaceutical Products Industriparken 55 2750 Ballerup Dinamarca

Fabricante

Leo Laboratories Limited
285 Cashel Road Dublin 12
Irlanda

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado:

LEO Farmacêuticos Lda. Av. Nações Unidas, 27
1600 531 Lisboa Telefone: 217110760 Telefax: 217110761
e-mail : leofarmaceuticos@leo-pharma.com

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Dinamarca, Bélgica, Finlândia, Islândia, Luxemburgo e Suécia: Fucidin – Hidrocortisona
Áustria, Grécia, Itália, Alemanha, República Checa, Estónia, Irlanda, Lituânea, Malta,
Eslováquia,Reino Unido e Hungria: Fucidin H.
Portugal e Espanha: Fucidine H.
Noruega e Holanda: Fucidin + Hidrocortisona

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-12-2007

Categorias
Omeprazol

PROTON bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é PROTON e para que é utilizado.
2. Antes de tomar PROTON.
3. Como tomar PROTON.
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar PROTON.
6. Outras Informações.

PROTON 40 mg cápsula gastrorresistente Omeprazol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É PROTON E PARA QUE É UTILIZADO

PROTON é um medicamento sob a forma de cápsulas, destinadas a administração oral, doseadas a 40 mg de Omeprazol (substância activa), sob a forma de grânulos gastro-resistentes.

PROTON é um medicamento utilizado para:

Tratamento da esofagite de refluxo.

Tratamento da úlcera duodenal.

Tratamento da úlcera gástrica benigna.

Tratamento de outras patologias características da hipercloridria, tais como o síndrome de Zollinger-Ellison.

Tratamento da úlcera péptica associada às infecções por Helicobacter pylori.

O Omeprazol, princípio activo de PROTON, é um agente anti-secretor de última geração, que bloqueia a produção de ácido clorídrico gástrico através da inibição da bomba de protões da célula parietal.

Este mecanismo de acção, devido à sua especificidade, revela-se mais eficaz do que os outros anti-secretores (de superfície celular) tais como os bloqueadores dos receptores H2, no tratamento das denominadas doenças relacionadas com o ácido gástrico, conseguindo-se assim índices de cura superiores.

2. ANTES DE TOMAR PROTON

Não tome PROTON

– se tiver hipersensibilidade (alergia) ao omeprazol ou a qualquer outro componente do medicamento;

– se durante o tratamento surgir inchaço da face, dos lábios ou da garganta (dificuldade em engolir ou respirar) não deverá tomar PROTON, pois isto poderá significar que é alérgico a este medicamento.

Tome especial cuidado com PROTON

O médico que lhe prescreveu PROTON deverá conhecer as doenças que já teve e a sua situação clínica actual.

Assim, antes de iniciar o tratamento deve-se eliminar o diagnóstico de tumor maligno gástrico. As melhoras

dos sintomas da úlcera com a terapêutica, não elimina a presença de um tumor maligno gástrico.

A acidez gástrica diminuída por quaisquer meios, incluindo os inibidores da bomba de protões, aumenta as contagens gástricas de bactérias normalmente presentes no tracto gastrointestinal. O tratamento com fármacos redutores do ácido conduz a um ligeiro aumento das infecções gastrointestinais, tais como as por Salmonella e Campylobacter.

O Omeprazol deve ser usado com precaução em idosos e doentes insuficientes hepáticos ou renais, especialmente em doses elevadas. Os valores dos enzimas hepáticos devem ser periodicamente verificados em doentes com insuficiência hepática grave.

Tomar PROTON com outros medicamentos

Deve informar o seu médico e o seu farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O Omeprazol pode prolongar o tempo de eliminação dos fármacos metabolizados por oxidação hepática, como o diazepam, fenitoína e varfarina. Em particular nos doentes em tratamento com fenitoína, recomenda-se a sua monitorização podendo ser necessária uma redução da dose.

Recomenda-se também a monitorização periódica dos doentes sob terapêutica simultânea com Omeprazol e varfarina, podendo ser necessária a redução da dose desta última.

Devido à diminuição da acidez gástrica, a absorção do cetaconazol ou itraconazol poderá ser reduzida durante o tratamento com Omeprazol tal como acontece com outros inibidores da secreção ácida.

Não se revelaram interacções com a teofilina, mas podem-se verificar interacções com outros fármacos metabolizados pelo sistema enzimático do citocromo P450, como por exemplo, a varfarina.

Não foi evidenciada qualquer interacção entre o Omeprazol e antiácidos administrados conjunta-mente.

Gravidez e aleitamento

Embora os estudos efectuados em animais não tenham evidenciado nenhum risco com a administração de Omeprazol durante a gravidez e o aleitamento, tanto para a mãe como para o feto, no entanto tal como acontece para todos os fármacos novos, sómente deve ser administrado durante a gravidez e o aleitamento em caso de absoluta necessidade.

Utilização em crianças

O Omeprazol só deve ser administrado a crianças, segundo prescrição e vigilância médica. Condução de veículos e utilização de máquinas

O Omeprazol não interfere com o desempenho de nenhuma destas funções, deste modo pode fazer a sua vida normal enquanto estiver a tomar PROTON.

Informações importantes sobre alguns componentes de PROTON

Este medicamento contém lactose e sacarose na sua composição. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose ou frutose, má absorção de glucose-galactose e insuficiência em lactase de Lapp ou sacarase-isomaltase, não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR PROTON

As cápsulas de PROTON podem tomar-se antes, durante ou após as refeições.

A posologia deve ser estabelecida pelo seu médico. Não se desvie dessa posologia, nem interrompa o tratamento sem consultar o seu médico. Se sentir que o medicamento não está a fazer o efeito desejado contacte o seu médico.

É importante que mantenha o contacto com o seu médico para que este adopte a posologia ao seu caso individual.

Para o Tratamento da Úlcera Duodenal:

A dose recomendada é de 20 mg de Omeprazol por dia. Na maior parte dos doentes obtém-se um melhoramento rápido da sintomatologia dolorosa em cerca de 24 a 48 horas, enquanto que a cicatrização da úlcera se realiza 2 semanas após o início do tratamento. No caso de úlceras não completamente cicatrizadas, a cicatrização obtém-se prolongando o tratamento por mais 2 semanas. Nos doentes com úlcera duodenal refractária a outra terapêutica, a administração de 40 mg de Omeprazol numa única toma diária permite a cicatrização, geralmente em 4 semanas.

No Tratamento da Úlcera Gástrica:

A dose recomendada é de 20 mg de Omeprazol por dia. A duração do tratamento, na maioria dos doentes, é de 4 semanas. Somente nos casos de úlcera não completamente cicatrizada será necessário prolongar o tratamento até 6 a 8 semanas. Em doentes com úlcera gástrica refractária a outra terapêutica, a administração de 40 mg de Omeprazol numa única toma diária, permite a cicatrização, geralmente em 8 semanas.

Síndroma de Zollinger-Ellison:

A dose aconselhada é de 60 mg de Omeprazol numa única toma diária. De seguida, a dosagem e 7frequência diárias devem ser adaptadas individualmente com base na resposta do doente. Doses superiores a 80 mg devem ser divididas em 2 tomas diárias.

Para o Tratamento da Esofagite de Refluxo:

É recomendada uma dose de 20 mg a 40 mg de Omeprazol por dia, consoante a gravidade da situação, durante 4 a 8 semanas.

Terapêutica de manutenção:

O Omeprazol está indicado no tratamento de manutenção da esofagite de refluxo, na úlcera gástrica e/ou duodenal refractária à terapêutica com inibidores dos receptores H2. A dosagem sugerida é de 20 mg ou 40 mg em toma única diária consoante a gravidade da situação.

No tratamento da úlcera péptica associada à infecção por Helicobacter pylori:

Doentes com úlceras gastro-duodenais devidas a infecção por H. pylori devem ser tratados com terapêutica de erradicação com combinações apropriadas de antibióticos em regimes de posologia adequados.

A selecção do regime adequado deve ser baseada na tolerabilidade do doente e nas linhas de orientação terapêuticas. As seguintes combinações foram testadas:

Omeprazol 20 mg, Amoxicilina 1000 mg, Claritromicina 500 mg, todos 2 vezes ao dia. Omeprazol 20 mg, Claritromicina 250 mg, Metronidazol 400 – 500 mg, todos 2 vezes ao dia.

A duração do tratamento para erradicação é de 1 semana. Para evitar o desenvolvimento de resistência a duração do tratamento não deve ser reduzida.

Em doentes com úlceras activas poder-se-á proceder a um prolongamento da terapêutica através da monoterapia com Omeprazol de acordo com a posologia e duração de tratamento dadas.

A terapêutica de combinação com metronidazol não deve ser a primeira escolha já que se suspeita, através de estudos com animais, que o metronidazol seja mutagénico e carcinogénico.

Idosos

Não é necessário ajustamento da dose nos doentes idosos. Insuficiência renal

Não é necessário ajustamento da dose em doentes insuficientes renais. Insuficiência hepática

Como a biodisponibilidade e a semi-vida do Omeprazol podem aumentar em doentes com insuficiência hepática, é exigido ajustamento da dose, com uma dose diária máxima de 20 mg.

Se tomar mais PROTON do que deveria

Não existem dados disponíveis sobre os efeitos de sobredosagem no homem. Doses orais únicas até 160 mg, doses diárias por via endovenosa até 200 mg e doses até 520 mg durante um período de 3 dias têm sido bem toleradas.

Caso se tenha esquecido de tomar PROTON

Assegure-se que tem em seu poder cápsulas suficientes para cumprir o tratamento prescrito pelo seu médico.

Poderá obter informações adicionais do seu médico ou do seu farmacêutico, que dispõem de informação completa sobre prescrição.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, PROTON pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Distúrbios gastrointestinais

Comuns (10%-1%): diarreia, obstipação, flatulência (possivelmente com dor abdominal), náuseas e vómitos. Na maioria destes casos os sintomas melhoram se a terapêutica for continuada. Raros (0,1%-0,01%): foi observada uma descoloração acastanhada-negra da língua durante a administração concomitante de claritromicina, e quistos glandulares benignos; ambos foram reversíveis com o fim da terapêutica.

Muito raros (< 0,01%): secura da boca, estomatite, candidíase ou pancreatite. Distúrbios hepato-biliares

Pouco comuns (1%-0,1%): alterações dos valores dos enzimas hepáticos (as quais se

resolvem após interrupção da terapêutica). Muito raros (< 0,01%): hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática e encefalopatia em doentes com doença hepática grave pré-existente.

Sangue e distúrbios do sistema linfático

Raros (0,1%-0,01%): hipocromia, anemia microcítica em crianças.

Muito raros (< 0,01%): alterações dos valores hematológicos, trombocitopénia reversível, leucopenia ou pancitopenia e agranulocitose.

Pele e distúrbios do tecido subcutâneo

Pouco comuns (1%-0,1%): prurido, erupções cutâneas, alopécia, eritema multiforme ou fotosensibilidade e tendência aumentada para sudorese.

Muito raros (< 0,01%): síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica.

Distúrbios musculo-esqueléticos

Raros (0,1%-0,01%): fraqueza muscular, mialgia e dor articular.

Distúrbios renais

Muito raros (< 0,01%): nefrite (nefrite intersticial).

Distúrbios do sistema nervoso Comuns (10%-1%): sonolência, distúrbios do sono (insónia), vertigens e cefaleias. Estas queixas geralmente melhoram durante a continuação do tratamento.

Raros (0,1%-0,01%): parestesia e ligeiras dores de cabeça. Confusão mental, alucinações predominantemente em indivíduos gravemente doentes ou doentes idosos.

Muito raros (< 0,01%): agitação e reacções depressivas sobretudo em indivíduos gravemente doentes ou doentes idosos.

Distúrbios em órgãos sensoriais Pouco comuns (1%-0,1%): distúrbios da visão (visão turva, perda da acuidade visual ou redução do campo de visão) e disfunção auditiva (p. ex. tinido) ou distúrbios do paladar. Estas condições geralmente resolvem-se com a interrupção da terapêutica.

Reacções de hipersensibilidade

Muito raros (<0,01%): foram relatados urticária, temperatura corporal elevada, angioedema, broncoconstrição ou choque anafiláctico, vasculite alérgica e febre.

Outros efeitos adversos

Pouco comuns (1%-0,1%): edema periférico (o qual foi resolvido com a interrupção da terapêutica). Muito raros (<0,01%): hiponatrémia, ginecomastia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou o seu farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PROTON

Não conservar acima de 25°C.

Mantenha sempre as cápsulas na embalagem de origem, uma vez que PROTON é sensível à humidade. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize PROTON após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de PROTON

– A substância activa é o omeprazol.

– Os outros componentes são: lactose, hipromelose, hidroxipropilcelulose, laurilsulfato de sódio, fosfato dissódio dodeca-hidratado, ftalato de etilo, ftalato de hidroxipropilmetilcelulose e sacarose. O invólucro das cápsulas contém gelatina, carmim de índigo (E132), eritrosina (E127), dióxido de titânio (E171) e água purificada.

Qual o aspecto de PROTON e conteúdo da embalagem

As cápsulas são opacas, de cor vermelho/branco, gravadas a preto com a inscrição PROTON 40 , disposta longitudinalmente tanto na cabeça como no corpo, contendo grânulos gastro-resistentes, de cor branca a ligeiramente bege, arredondados e lisos.

PROTON na dosagem de 40 mg, encontra-se disponível em embalagens de 14, 28 ou 56 cápsulas, apresentadas em blister.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABORATÓRIO MEDINFAR – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.

Rua Manuel Ribeiro de Pavia, 1 – 1°, Venda Nova

2700-547 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em Maio de 2006

Categorias
Tolterrodina

Detrusitol Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Detrusitol e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Detrusitol
3.  Como tomar Detrusitol
4.  Efeitos secundários possíveis
5.  Como conservar Detrusitol
6.  Outras informações

Detrusitol 1mg e 2 mg

Comprimidos revestidos por película

Tolterrodina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É DETRUSITOL E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa do Detrusitol é a tolterrodina. A tolterrodina pertence a uma classe de medicamentos denominados antimuscarínicos.

O Detrusitol é utilizado para o tratamento dos sintomas da síndrome da bexiga hiperactiva.

Se tiver síndrome da bexiga hiperactiva pode:

  • Não conseguir controlar a vontade de urinar,
  • Ter necessidade de ir apressadamente à casa de banho sem qualquer aviso prévio e/ou ir à casa de banho frequentemente.

2. ANTES DE TOMAR DETRUSITOL

Não tome Detrusitol

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) à tolterrodina ou a qualquer outro componente de Detrusitol
  • Se tem dificuldade em urinar (retenção urinária)
  • Se tem glaucoma de ângulo fechado não controlado (pressão ocular elevada com perda de visão que não está a ser tratada adequadamente)
  • Se sofre de miastenia grave (fraqueza muscular excessiva)
  • Se sofre de colite ulcerosa grave (ulceração e inflamação do cólon)
  • Se sofre de megacólon tóxico (dilatação aguda do cólon)

Tome especial cuidado com Detrusitol

  • Se tem dificuldade em urinar e/ou urina pouco
  • Se sofre de doença gastrointestinal que afecte a passagem e/ou a digestão dos alimentos -se sofre de problemas renais (insuficiência renal) -se tem problemas no fígado
  • Se sofre de distúrbios neuronais que afectem a sua tensão arterial, os intestinos ou a função sexual (alguma neuropatia do sistema nervoso autónomo)
  • Se tem hérnia do hiato (penetração de um órgão abdominal)
  • Se já teve diminuição dos movimentos intestinais ou sofre de obstipação severa (diminuição da motilidade gastrointestinal)
  • Se tem problemas cardíacos tais como:
    • Traçado anómalo do ritmo cardíaco (ECG)
    • Ritmo cardíaco lento (bradicardia)
  • Doenças cardíacas relevantes preexistentes tais como:
    • Miocardiopatia (músculo cardíaco fraco)
    • Isquémia do miocárdio (diminuição do fluxo sanguíneo que chega ao coração)
    • Arritmia (batimento cardíaco irregular)
    • Falência cardíaca
  • Se tem níveis sanguíneos de potássio (hipocaliemia), de cálcio (hipocalcemia) ou de magnésio (hipomagnesemia) baixos

Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de iniciar este tratamento, se pensa ter alguma das condições anteriores.

Ao tomar Detrusitol com outros medicamentos:

Tolterrodina, a substância activa de Detrusitol, pode interagir com outros medicamentos.

Não se recomenda a utilização de tolterrodina em associação com:

  • Alguns antibióticos (contendo, por exemplo, eritromicina, claritromicina);
  • Medicamentos utilizados para o tratamento de infecções fúngicas (contendo, por exemplo, cetoconazol, itraconazol);
  • Medicamentos utilizados para o tratamento do VIH

O Detrusitol deve ser utilizado com precaução quando administrado em associação com:

  • Medicamentos que afectam a passagem dos alimentos (contendo, por exemplo, metoclopramida e cisaprida)
  • Medicamentos para o tratamento do batimento cardíaco irregular (contendo, por exemplo, amiodarona, sotalol, quinidina, procaínamida)
  • Outros medicamentos com modo de acção similar ao do Detrusitol (propriedades antimuscarínicas) ou medicamentos com modo de acção oposto ao do Detrusitol (propriedades colinérgicas). Fale com o seu médico se tem dúvidas.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Detrusitol com alimentos e bebidas

Detrusitol pode ser administrado antes, após ou durante a refeição.

Gravidez e aleitamento Gravidez

Não deve tomar Detrusitol se estiver grávida. Informe o seu médico imediatamente se está ou pensa estar grávida ou se planeia engravidar.

Aleitamento

Desconhece-se se a tolterrodina é excretada no leite materno. Recomenda-se que não amamente enquanto toma Detrusitol.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Detrusitol pode causar-lhe tonturas, cansaço ou afectar-lhe a visão; a sua capacidade para conduzir ou manobrar máquinas pode ser afectada.

3. COMO TOMAR DETRUSITOL

Posologia

Tomar Detrusitol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é de um comprimido de 2 mg duas vezes por dia, excepto para doentes com problemas nos rins ou no fígado ou com efeitos secundários incomodativos, para os quais o médico pode reduzir a dose para um comprimido de 1 mg, duas vezes por dia.

Detrusitol não é recomendado para crianças.

Os comprimidos destinam-se a ser administrados por via oral e devem ser engolidos inteiros.

Duração do tratamento

O seu médico irá dizer-lhe qual a duração do tratamento com Detrusitol. Não pare o tratamento mais cedo por não sentir efeitos imediatos. A sua bexiga necessita de algum tempo para se adaptar. Termine o tratamento prescrito pelo seu médico. Se nessa altura não sentir qualquer efeito, fale com o seu médico.

O benefício do tratamento deve ser reavaliado após 2 ou 3 meses.

Fale sempre com o seu médico caso esteja a pensar em parar o tratamento.

Se tomar mais Detrusitol do que deveria

Se você ou alguém tomar muitos comprimidos, contacte de imediato o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Detrusitol:

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a logo que se lembre, a não ser que seja altura da próxima dose. Neste caso, omita a dose esquecida e continue com o esquema de tratamento estabelecido.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Detrusitol pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Deve consultar o seu médico imediatamente ou dirigir-se às urgências do hospital se tiver sintomas de edema angioneurótico, tais como:

  • inchaço da face, língua e faringe
  • dificuldade em engolir
  • urticária
  • dificuldade em respirar

Deve também consultar o seu médico se detectar reacções alérgicas (hipersensibilidade) (por exemplo comichão, erupção, urticária, respiração com dificuldade). Estes efeitos ocorrem pouco frequentemente (ocorre em menos de 1 em 100 doentes).

Consulte o seu médico imediatamente ou dirija-se às urgências do hospital se observar:

  • dor no peito,
  • respiração com dificuldade ou ficar cansado facilmente (mesmo após descanso),
  • respiração com dificuldade à noite,
  • inchaço das pernas.

Estes podem ser sintomas de insuficiência cardíaca. Estes efeitos ocorrem pouco frequentemente (ocorre em menos de 1 em 100 doentes).

Os seguintes efeitos secundários foram observados durante o tratamento com Detrusitol com as frequências abaixo descritas.

Os efeitos secundários muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em 10 doentes) são:

  • Boca seca
  • Dores de cabeça.

Os efeitos secundários frequentes (ocorre em menos de 1 em 10 doentes) são:

  • Bronquite
  • Tonturas, sonolência, formigueiro nos dedos das mãos e pés
  • Olhos secos, visão enevoada
  • Vertigens
  • Palpitações
  • Dificuldade na digestão (dispepsia), obstipação, dor abdominal, quantidade excessiva de ar ou gases no estômago ou intestinos, vómitos.
  • Pele seca
  • Micção difícil ou dolorosa, incapacidade de esvaziar a bexiga
  • Cansaço, dor no peito, inchaço devido a retenção de líquidos no corpo (por exemplo nos tornozelos)
  • Aumento de peso
  • Diarreia

Os efeitos secundários pouco frequentes (ocorre em menos de 1 em 100 doentes) são:

  • Reacções alérgicas
  • Nervosismo
  • Aumento do ritmo cardíaco, insuficiência cardíaca, ritmo cardíaco irregular
  • Sensação de ardor no peito
  • Disfunção da memória

Reacções adicionais notificadas incluem, reacções alérgicas graves, confusão, alucinações, rubor, edema angioneurótico e desorientação. Existem também notificações de agravamento dos sintomas da demência em doentes em tratamento para a demência.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DETRUSITOL

Manter Detrusitol fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Detrusitol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não existem condições especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Detrusitol

A substância activa de Detrusitol 1 mg comprimidos é 1 mg de tartarato de tolterrodina, equivalente a 0,68 mg de tolterrodina.

A substância activa de Detrusitol 2 mg comprimidos é 2 mg de tartarato de tolterrodina, equivalente a 1,37 mg de tolterrodina.

Os outros componentes são:

Núcleo: Celulose microcristalina, hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado, glicolato sódico de amido, estearato de magnésio e sílica coloidal anidra.

Revestimento: Hipromelose, celulose microcristalina, ácido esteárico e dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Detrusitol e conteúdo da embalagem

Detrusitol 1 mg comprimidos são brancos, redondos, biconvexos e gravados com arcos acima e abaixo das letras TO.

Detrusitol 2 mg comprimidos são brancos, redondos, biconvexos e gravados com arcos acima e abaixo das letras DT.

Detrusitol 1 mg e 2 mg comprimidos encontram-se disponíveis nas seguintes apresentações: Embalagem blister contendo

  • 20 comprimidos (2 blister de 10)
  • 30 comprimidos (3 blister de 10)
  • 50 comprimidos (5 blister de 10)
  • 100 comprimidos (10 blister de 10)
  • 14 comprimidos (1 blister de 14)
  • 28 comprimidos (2 blister de 14)
  • 56 comprimidos (4 blister de 14)
  • 280 comprimidos
  • 560 comprimidos

Frascos contendo 60 ou 500 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado e fabricante

Titular da autorização de introdução no mercado

Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10,

2740-271 Porto Salvo

Fabricante Pfizer Italia S.r.l

63046 Marino del Tronto

Ascoli Piceno Itália

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob o nome comercial de Detrusitol:

Áustria, Bélgica, Luxamburgo, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 12-02-2009.

Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Antidiabéticos orais

Triflusal Ratiopharm Triflusal bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Triflusal Ratiopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Triflusal Ratiopharm
3. Como tomar Triflusal Ratiopharm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Triflusal Ratiopharm
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Triflusal Ratiopharm 300 mg Cápsulas
Triflusal

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, fale o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TRIFLUSAL RATIOPHARM E PARA QUE É UTILIZADO

Triflusal Ratiopharm é um medicamento que pertence ao grupofarmacoterapêutico 4.3.1.4 ? Anti-agregante plaquetário.

Triflusal Ratiopharm está indicado nas seguintes situações:
– Prevenção secundária (após acidente vascular cerebral ou enfarte agudo domiocárdio) de episódios cardiovasculares (morte, enfarte do miocárdio e AVC),
– Prevenção do enfarte do miocárdio em doentes com angina instável.
– Prevenção da oclusão pós enxerto de veia após cirurgia de "by-pass"coronário.

2. ANTES DE TOMAR TRIFLUSAL RATIOPHARM

Não utilize Triflusal Ratiopharm
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (triflusal) ou a qualqueroutro componente de Triflusal Ratiopharm ou a outros salicilatos;

– se sofre de úlcera péptica activa ou tem antecedentes de úlcera pépticacomplicada;
– se tem uma hemorragia activa.

Em qualquer destes casos, deve consultar o seu médico.

Tome especial cuidado com Triflusal Ratiopharm
– se está medicado com anticoagulantes e antidiabéticos: ver "Tomar Triflusal
Ratiopharm com outros medicamentos ".
– se sofre de problemas renais.

Tomar Triflusal Ratiopharm com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Certos medicamentos podem interagir com Triflusal Ratiopharm e, neste caso,pode ser necessário alterar a dose ou interromper o tratamento. É importanteque informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos: anti-inflamatórios não esteróides, anticoagulantes ouantidiabéticos orais, já que podem intensificar-se os efeitos destesmedicamentos, incluindo os do Triflusal Ratiopharm.

Tomar Triflusal Ratiopharm com alimentos e bebidas
Não são conhecidas interacções de Triflusal Ratiopharm com alimentos nemcom bebidas.

Gravidez e Aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar, consulte o seu médico antes de tomarqualquer medicamento.

Não existem dados clínicos sobre a utilização de Triflusal Ratiopharm durante agravidez. No entanto, como medida de precaução, recomenda-se que omedicamento não seja utilizado durante a gravidez, especialmente nos primeirostrês meses e durante o período de amamentação, a não ser por indicaçãoexpressa do médico. Deverá portanto informar o seu médico no caso de estargrávida ou pretender engravidar, ou se estiver a amamentar.

Utilização em crianças
A utilização de Triflusal Ratiopharm em crianças não é recomendada pelo factode não haver experiência suficiente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Nas doses habituais, não são conhecidos efeitos do Triflusal Ratiopharm quepossam comprometer a condução de veículos e o uso de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Triflusal Ratiopharm
Não aplicável

3. COMO TOMAR TRIFLUSAL RATIOPHARM

Tomar Triflusal Ratiopharm sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A posologiahabitualmente recomendada depende da situação clínica, podendo variar entreuma a três cápsulas diárias em administrações repetidas.

Modo de administração
As cápsulas devem ser ingeridas com água, de preferência durante ou após asrefeições.

Duração média do tratamento
A duração do tratamento deverá ser estabelecida pelo seu médico e dependeráda evolução clínica. Só deverá suspender o medicamento por indicação do seumédico.

Se tomar mais Triflusal Ratiopharm do que deveria
Os sintomas de uma intoxicação por Triflusal Ratiopharm, a qual só se verificacom doses muito elevadas, incluem excitação ou depressão, alteraçõesrespiratórias, dores intestinais e diarreia. Se, por acidente, tomou uma doseexcessiva, e verificar algum destes sintomas consulte imediatamente ummédico. Entretanto, enquanto não for observado pelo médico, se tiver tomado omedicamento há menos de duas horas, tente provocar o vómito.

Caso se tenha esquecido de tomar Triflusal Ratiopharm
No caso de se esquecer de tomar uma cápsula, poderá tomá-la se oesquecimento for de uma ou duas horas. Se o esquecimento for de mais deduas horas, salte a dose esquecida e continue a tomar a dose normal napróxima vez. Nunca deverá duplicar a dose no caso de se ter esquecido detomar a dose anterior.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Triflusal Ratiopharm pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Triflusal Ratiopharm é, de um modo geral, bem tolerado, no entanto é possívelverificarem-se sintomas de distúrbios gástricos (náuseas, vómitos, dor deestômago, azia). Esta sensação de mal-estar a nível do estômago, normalmente

desaparece se o medicamento for tomado logo após as refeições, ou então setomar um antiácido (medicamentos que aliviam a sensação de azia). Não hámotivo para descontinuar o tratamento.

Também foram relatados casos raros de fotossensibilidade (reacção alérgica dapele sob a acção da luz solar).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRIFLUSAL RATIOPHARM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não necessita de precauções especiais

Não utilize Triflusal Ratiopharm após o prazo de validade impresso naembalagem exterior e no blister.

Não utilize Triflusal Ratiopharm se verificar sinais visíveis de deterioração, nascápsulas.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Triflusal Ratiopharm

– A substância activa é triflusal: 300 mg por cápsula.
– O outro componente é a gelatina das cápsulas.

Qual o aspecto de Triflusal Ratiopharm e conteúdo da embalagem
Triflusal Ratiopharm é um medicamento que se apresenta na forma farmacêuticade cápsulas acondicionadas em blisters, em embalagens de 20 e 60 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Quinta do Pinheiro – Edifício Tejo – 6º Piso
2790-143 Carnaxide

Fabricante
Toll Manufacturing Services S.L.
C/ Aragoneses 2 ? Pol, Industrial Alcobendas
28108 Alcobendas, Madrid
Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titularda Autorização de Introdução no Mercado.

Medicamento sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em