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Imipramina Venlafaxina

Venlafaxina Tubernax Venlafaxina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina Sandoz e para que é utilizado
2. Antes de tomar Venlafaxina Sandoz
3. Como tomar Venlafaxina Sandoz
4. Efeitos secundários possíveis de Venlafaxina Sandoz
5. Como conservar Venlafaxina Sandoz
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO. INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Venlafaxina Sandoz 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É VENLAFAXINA SANDOZ E PARA QUE É UTILIZADO

Quais as acções de Venlafaxina Sandoz?
Venlafaxina Sandoz pertence a um grupo de medicamentos designados de inibidoresselectivos da recaptação de serotonina.
Quando há uma condutividade insuficiente no sistema nervoso central, a transmissão de sinaisde uma célula cerebral para outra é demasiado lenta ou distorcida. A venlafaxina melhora atransmissão destes sinais.
Venlafaxina Sandoz está indicada para:

Tratamento da depressão, incluindo a depressão acompanhada de ansiedade.
Tratamento da perturbação da ansiedade generalizada, incluindo tratamento prolongado.
Tratamento da perturbação da ansiedade social.
Prevenção de recaídas de um episódio de depressão ou da recorrência de novos episódiosdepressivos.

2. ANTES DE TOMAR VENLAFAXINA SANDOZ

Venlafaxina Sandoz está contra-indicada em doentes:

com hipersensibilidade à venlafaxina ou a qualquer outro componente.fazendo tratamento concomitante com inibidores da monoamina-oxidase (IMAO). Otratamento com venlafaxina só pode iniciar-se decorridos pelo menos 14 dias após ainterrupção do tratamento com um IMAO. Após interrupção do tratamento com a venlafaxinadevem aguardar-se no mínimo 7 dias antes de se iniciar um IMAO.

Tome especial cuidado com Venlafaxina Sandoz:

– se sofreu recentemente um enfarte do miocárdio ou se sofre de problemas cardíacos;
– se tiver antecedentes de epilepsia;
– se sofrer de pressão intra-ocular elevada ou glaucoma agudo de ângulo fechado;
– se tiver antecedentes de mania.

A venlafaxina deve ser administrada com cuidado em doentes a tomar medicamentosanticoagulantes, medicamentos que tenham uma acção sobre as plaquetas do sangue e outrosmedicamentos que aumentem o risco de hemorragias.

Foram notificados casos de aumentos da tensão arterial relacionados com a dose em algunsdoentes tratados com a venlafaxina pelo que se recomenda a medição da tensão arterial.

Pode ocorrer aumento do ritmo cardíaco, principalmente com doses altas. A venlafaxina deveser utilizada com precaução nos doentes cujo estado de saúde possa ser comprometido peloaumento do ritmo cardíaco.

Podem ocorrer casos de hiponatremia e/ou de Síndrome de Secreção Inadequada da Hormona
Antidiurética (SIADH) com a venlafaxina, particularmente em doentes com depleção devolume ou desidratados, incluindo idosos e doentes que tomam diuréticos.

Deve ter-se em consideração o risco de suicídio em todos os doentes deprimidos e devem serinicialmente prescritas as quantidades mais pequenas do medicamento para diminuir o riscode sobredosagem.

Foram registados aumentos no colesterol sérico em doentes tratados com a venlafaxina;assim, durante o tratamento prolongado, a necessidade de efectuar a medição dos níveisséricos de colesterol deve ser considerada.

O risco de hemorragia da pele e mucosas pode aumentar em doentes a tomar venlafaxina. Talcomo acontece com outros inibidores da recaptação da serotonina, a venlafaxina deve serusada com precaução em doentes com alterações hemorrágicas.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
A Venlafaxina Sandoz não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como tentativa de suicídio,ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição ecólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderá prescrever
Venlafaxina Sandoz para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal énecessário. Se o seu médico prescreveu Venlafaxina Sandoz para um doente com menos de
18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seumédico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentescom menos de 18 anos estejam a tomar Venlafaxina Sandoz. Assinala-se igualmente que nãoforam ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, àmaturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental neste grupo etário.

Suicídio/ideação suicida
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade esuicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio). O risco prevalece atéque ocorra remissão significativa dos sintomas. Como durante as primeiras semanas ou maisde tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilânciamais rigorosa até que essa melhoria ocorra. De acordo com a prática clínica, em geral o riscode suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.

Outros distúrbios psiquiátricos para os quais a venlafaxina é prescrita podem estar associadosao aumento do risco de ideação/comportamentos relacionados com o suicídio.
Adicionalmente, estas situações podem ser co-mórbidas com os distúrbios depressivos major.
Consequentemente, no tratamento de doentes com outros distúrbios psiquiátricos deverão sertomadas as mesmas precauções que aquando da terapêutica de doentes com distúrbiosdepressivos major.

Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio, queapresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento, apresentamtambém um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por estemotivo ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento. Por outro lado, existetambém a possibilidade de o risco de comportamento suicida estar aumentado em adultosjovens.

Os doentes, e os seus prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para anecessidade de monitorização, relativamente ao aparecimento destes eventos e de procurarassistência médica imediatamente caso estes ocorram.

Acatisia/Agitação psicomotora
A administração de venlafaxina tem sido associada ao desenvolvimento de acatísia,caracterizada por agitação subjectivamente desconfortável e perturbadora, e necessidade demovimento, frequentemente acompanhada por incapacidade do doente se sentar oupermanecer em repouso. Esta situação é mais frequente nas primeiras semanas de tratamento.
Nos doentes que desenvolvam estes sintomas, o aumento da dose pode ser prejudicial.

Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS
Os sintomas de privação observados durante a descontinuação do tratamento são frequentes,em particular se a descontinuação é feita de forma abrupta.

O risco de ocorrência de sintomas de privação poderá depender de vários factores, incluindo aduração do tratamento, a dose administrada e a taxa de redução da dose. Tonturas, distúrbiossensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos intensos),agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleia são as reacções maisfrequentemente notificadas. Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada,contudo em alguns doentes podem ser intensos. Estes sintomas ocorrem geralmente duranteos primeiros dias de descontinuação do tratamento, no entanto, também têm sido muitoraramente notificados em doentes que inadvertidamente falharam uma toma do medicamento.
Em geral estes sintomas são auto-limitados e normalmente desaparecem dentro de 2 semanas,apesar de em alguns indivíduos se poderem prolongar (2-3 meses ou mais).
Consequentemente, é aconselhável a redução gradual de venlafaxina quando o tratamento édescontinuado durante um período de várias semanas ou meses, de acordo com asnecessidades do doente.

Posso tomar Venlafaxina Sandoz se estiver grávida?
A segurança da venlafaxina em mulheres grávidas não foi estabelecida. Não deve tomar
Venlafaxina Sandoz se estiver grávida.

Posso tomar Venlafaxina Sandoz se estiver a amamentar?
A venlafaxina é excretada no leite materno. Venlafaxina Sandoz não deve ser administradanas mulheres que amamentam.

Venlafaxina Sandoz pode ser administrada a crianças?
A eficácia em doentes com menos de 18 anos de idade não se encontra estabelecida.

Quais os efeitos da Venlafaxina Sandoz sobre a capacidade de condução de veículos emáquinas?
A venlafaxina não afectou a actividade psicomotora, cognitiva ou o comportamento emvoluntários saudáveis. Contudo, qualquer psicofármaco pode perturbar o raciocínio, opensamento ou as capacidades motoras. Devem por isso prevenir-se os doentes relativamente
à sua capacidade de condução e de trabalho com máquinas perigosas.

Posso tomar Venlafaxina Sandoz com outros medicamentos?
Uma interacção significa que os medicamentos, quando tomados juntamente com outros,podem afectar as acções e/ou os efeitos secundários uns dos outros.

Antes de tomar quaisquer outros medicamentos, informe-se junto ao seu médico oufarmacêutico, uma vez que muitos medicamentos têm interacção com Venlafaxina Sandoz.
Poderá ser necessário modificar a sua posologia ou, por vezes, parar um dos medicamentos.
Isto é válido tanto para os medicamentos sujeitos ou não sujeitos a receita médica.

Podem ocorrer interacções ao tomar Venlafaxina Sandoz com:

– inibidores da monoamina-oxidase;
– fármacos que actuam no SNC (tais como triptanos, inibidores selectivos da recaptação daserotonina – ISRSs – ou o lítio);
– indinavir (medicamento anti-vírico);
– anticoagulantes, fármacos com efeito na função plaquetária (por exemplo, anti-inflamatóriosnão esteróides, ácido acetilsalicílico e ticlopidina) e fármacos susceptíveis de aumentar o riscode hemorragia;
– etanol;
– haloperidol, imipramina, risperidona, diazepam;
– cimetidina;
– lítio;
– fármacos com elevada ligação às proteínas plasmáticas;
– fármacos metabolizados por isoenzimas do citocromo P450 (por exemplo, alprazolam,cafeína, carbamazepina).

3. COMO TOMAR VENLAFAXINA SANDOZ

Tomar Venlafaxina sandoz sempre de acordo com as indicações do médico.

Recomenda-se que Venlafaxina Sandoz seja tomada com alimentos. Cada cápsula deve seringerida inteira com água ou outra bebida. As cápsulas não devem ser divididas, esmagadas,mastigadas ou colocadas em água. Venlafaxina Sandoz deve ser administrada 1 vez por dia,aproximadamente à mesma hora, de manhã ou à noite.

Qual a dose usual de Venlafaxina Sandoz?
O regime posológico habitual recomendado é de 75 mg, administrados 1 vez por dia. Se apósduas semanas estiver indicado melhorar a resposta terapêutica, pode aumentar-se a posologiapara 150 mg por dia, administrados 1 vez por dia. Se necessário, a posologia pode ainda seraumentada até 225 mg em doentes moderadamente deprimidos, doentes com perturbação daansiedade generalizada ou com perturbação da ansiedade social, e até 375 mg em doentesgravemente deprimidos, numa única toma diária. Os aumentos posológicos devem serefectuados em intervalos de aproximadamente 2 semanas ou mais, mas nunca inferiores a 4dias.

Doentes com insuficiência renal
Nos doentes insuficientes renais com uma taxa de filtração glomerular de 10-70 ml/min. adose diária de venlafaxina deve ser reduzida entre 25 a 50%.
Nos doentes hemodialisados esta redução deve ser de 50%. A administração deve serefectuada após a sessão de diálise ter terminado.

Doentes com insuficiência hepática
Nos doentes com insuficiência hepática moderada, a dose diária de venlafaxina deve serreduzida em 50%. Em alguns doentes pode ser necessário reduzir a dose diária mais de 50%.

Doentes idosos
Com base apenas na idade não se recomendam alterações na posologia habitual.

Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS
A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada. Quando o tratamento comvenlafaxina for descontinuado a dose deve ser gradualmente diminuída durante um período depelo menos uma a duas semanas, de forma a reduzir o risco de reacções de privação.

E se me esquecer de tomar Venlafaxina Sandoz?
Se não tomou o seu medicamento no momento próprio, deverá tomar a sua dose o maisrapidamente possível. Contudo, se não se tiver apercebido da sua omissão até ao momento dadose seguinte, não tome a dose omissa, mas continue a seguir o seu regime como se nadativesse acontecido. Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico se tiver alguma dúvida.

No caso de uma dose em excesso?
Em caso de (se suspeitar) sobredosagem, deve contactar o seu médico ou o hospital maispróximo imediatamente ou contacte o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808250143).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Venlafaxina Sandoz pode provocar efeitos secundários; osefeitos secundários observados com a venlafaxina são os seguintes:

Frequentes: Astenia/fadiga, aumento da pressão arterial (hipertensão), vasodilatação
(geralmente afrontamentos/rubor), diminuição do apetite, obstipação, náuseas, vómitos,aumento do colesterol sérico, perda de peso, sonhos anormais, diminuição da líbido, tonturas,boca seca, aumento do tónus muscular, insónia, nervosismo, parestesias, sedação, tremor,bocejos, sudação (incluindo suores nocturnos), anomalias de acomodação, midríase,alterações visuais, ejaculação/orgasmo anormais (homens), anorgasmia, disfunção eréctil,alterações da micção (geralmente hesitação)

Pouco frequentes: Fotossensibilidade, hipotensão, hipotensão postural, síncope, taquicardia,bruxismo, manifestações hemorrágicas tais como equimoses, hemorragia ginecológica,gastrointestinal e outras hemorragias cutâneas ou mucosas, alterações dos testes da funçãohepática, hiponatremia, aumento de peso, apatia, alucinações, mioclonia, erupção cutânea,alopecia, alteração do paladar, orgasmo anormal (mulheres), menorragia, retenção urinária

Raros: Aumento do tempo de hemorragia, trombocitopenia, hepatite, síndrome da secreçãoinadequada de hormona antidiurética (SIADH), convulsões, reacção maníaca, síndromeneuroléptico maligno (SNM), síndrome serotoninérgico, pensamentos/comportamentosrelacionados com o suicídio, agitação psicomotora/acatísia.

Muito raros: Anafilaxia, prolongamento do intervalo QT, fibrilhação ventricular, taquicardiaventricular (incluindo torsades de pointes), eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson

Frequência indeterminada: Pancreatite, diarreia, discrasias sanguíneas (incluindoagranulocitose, anemia aplástica, neutropenia e pancitopenia), aumento da prolactina,agitação, estados confusionais, reacções extrapiramidais (incluindo distonia e disquinesia),disquinesia tardia, eosinofilia pulmonar, prurido, rabdomiólise, zumbidos

Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS
A descontinuação de venlafaxina (em particular quando é feita de forma abrupta) estáfrequentemente associada a sintomas de privação. Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindoparestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade,náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleia são as reacções mais frequentemente notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudo em alguns doentespodem ser intensos. Consequentemente, quando o tratamento com venlafaxina deixar de sernecessário é aconselhável que se proceda à sua redução de forma gradual através doescalonamento de doses.

Se algum dos efeitos secundários parecer invulgarmente grave ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VENLAFAXINA SANDOZ

Este medicamento pode ser prejudicial para as crianças: mantenha-o fora da sua vista e do seualcance.
Conserve este medicamento na embalagem original. Não necessita de outras precauçõesespeciais de conservação.

Todos os medicamentos podem perder a validade. Na cartonagem, está impressa uma dataque é a data de validade. Venlafaxina Sandoz não deve ser tomada depois desta data.
Qualquer medicamento fora da validade ou que não for usado pode ser entregue na farmácia.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Venlafaxina Sandoz

– A substância activa é a venlafaxina.

Venlafaxina Sandoz 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada:
Cada cápsula contém 42,435 mg de cloridrato de venlafaxina correspondente a 37,5 mg devenlafaxina.

Venlafaxina Sandoz 75 mg Cápsulas de libertação prolongada:
Cada cápsula contém 84,870 mg de cloridrato de venlafaxina correspondente a 75 mg devenlafaxina.

Venlafaxina Sandoz 150 mg Cápsulas de libertação prolongada:

Cada cápsula contém 169,740 mg de cloridrato de venlafaxina correspondente a 150 mg devenlafaxina.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, hipromelose, álcool cetoestearílico,copolímero de etilacrilato-metilmetacrilato, talco, gelatina, óxido de ferro negro (E172) (paraas cápsulas a 37,5 mg), óxido de ferro amarelo (E172) e óxido de ferro vermelho (E172) (paraas cápsulas a 75 mg e 150 mg) e dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto e conteúdo da embalagem

Venlafaxina Sandoz apresenta-se na forma de cápsulas de libertação prolongada paraadministração oral e está disponível em embalagens de 7, 10, 12, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 98e 100 unidades (acondicionadas em blister em PVC/PVDC/Alu) ou em embalagens de 60,
100, 250 e 500 unidades (acondicionadas em frasco de PP).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Sandoz Farmacêutica Lda.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 3 ? Loja 1
Quinta da Beloura
2710-693 Sintra

FABRICANTES

Lek Pharmaceuticals d.d.
Verovskova 57
SI-1526 Ljubljana ? Eslovénia

Sandoz GmbH
Biochemiestrasse, 10
A-6250 Kundl ? Áustria

Sandoz Pharmaceuticals GmbH
Dieselstrasse, 5
D-70839 Gerlingen ? Alemanha

A informação neste folheto aplica-se apenas a Venlafaxina Sandoz. Se tem alguma dúvida oupergunta, contacte o seu médico ou farmacêutico.

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Anti-inflamatórios não esteróides sertralina

Sertralina Mepha 50 mg Comprimidos Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sertralina Mepha e para que é utilizada
2. Antes de tomar Sertralina Mepha
3. Como tomar Sertralina Mepha
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sertralina Mepha
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o utilizador

Sertralina Mepha 50 mg Comprimidos revestidos por película

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum destes dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SERTRALINA MEPHA E PARA QUE É UTILIZADA

Sertralina Mepha é um antidepressivo actuando por inibição selectiva da recaptação daserotonina (ISRS).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da depressão (doença associada asentimentos de tristeza e melancolia, bem como alterações do sono e incapacidade deapreciar o bem estar da vida). Este medicamento ajuda no tratamento dos sintomas deansiedade que podem, por vezes, estar associados à depressão. Obtidos os resultadosesperados, a continuação do tratamento com sertralina é eficaz na prevenção de recaídasda doença (evitando que a depressão regresse) ou da recorrência de novos episódios dedepressão (evitando que volte a ficar deprimido no futuro).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva
(doença na qual predominam ideias fixas e que levam o doente a tomar determinadasatitudes, apesar destas lhe parecerem ilógicas ou serem contrárias à sua vontade) e daperturbação de pânico (doença caracterizada por períodos breves de elevada einjustificada ansiedade ou medo).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da perturbação pós-stress traumático
(PPST).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da Fobia Social (perturbação de ansiedadesocial). Uma vez obtida uma resposta satisfatória, a continuação do tratamento comsertralina é eficaz na prevenção de recaídas de episódios de Fobia Social.

2. ANTES DE TOMAR SERTRALINA MEPHA

Não tome Sertralina Mepha:
– se tem hipersensibilidade à substância activa, sertralina, ou a qualquer outrocomponente do produto;
– se estiver a ser medicado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase
(IMAOs);
– se estiver a ser medicado concomitantemente com pimozida;
– se em tratamentos anteriores com sertralina, tiverem ocorrido reacções alérgicas.

Tome especial cuidado com Sertralina Mepha:

Se está em idade fértil, só deverá tomar Sertralina Mepha se usar, em simultâneo, ummétodo de contracepção considerado adequado pelo seu médico.
Recomenda-se precaução na administração concomitante com anticoagulantes,fármacos que tenham efeito na função plaquetária (ex: anti-inflamatórios não esteróides
(AINEs), ácido acetilsalicílico e ticlopidina) ou outros fármacos que possam aumentar orisco de hemorragia. Igualmente se recomenda precaução na utilização destes fármacosem doentes com alterações hemorrágicas (ver "Efeitos secundários possíveis").

Gravidez e aleitamento:

Se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar, apenas pode tomar Sertralina
Mepha se receitada por um médico que tenha conhecimento do seu estado.

Crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Sertralina Mepha não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos, excepto no caso de doentes com Perturbação Obsessiva-
Compulsiva (POC). Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a
18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa desuicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade,comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe.
Apesar disso, o médico poderá prescrever Sertralina Mepha para doentes com idadeinferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu
Sertralina Mepha para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir estaquestão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dossintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de
18 anos estejam a tomar Sertralina Mepha. Assinala-se igualmente que não foram aindademonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, àmaturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental de Sertralina Mepha nestegrupo etário.

Idosos:
Sertralina Mepha é igualmente bem tolerada pelo doente idoso e pelo doente maisjovem, quando administrada nas mesmas doses. Recomenda-se, por isso, o esquemaposológico normal.

Insuficiência hepática:
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, problemas de fígado, pois poderáhaver necessidade de proceder a um ajustamento da dose a administrar.

Insuficiência renal:
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, problemas de rins.

Outras patologias:
Se sofre de epilepsia deverá ter o cuidado de informar o seu médico antes de começar atomar Sertralina Mepha. Se, durante o período em que está a tomar Sertralina Mephativer convulsões, deverá interromper a administração e consultar imediatamente o seumédico.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

A sertralina poderá, eventualmente, afectar a capacidade de condução de veículos e deutilização de outras máquinas.

Ao tomar Sertralina Mepha com outros medicamentos:

Os medicamentos podem interagir entre si, ou com outras substâncias nãomedicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, em alguns casos,provocar uma diminuição ou aumento do efeito esperado. Assim, deverá sempre indicarao seu médico todos os medicamentos que está a usar, ou costuma usar, especialmenteos seguintes:
– Dissulfiram (medicamento utilizado em situações de alcoolismo);
– Sumatriptano (medicamento para a enxaqueca)
– Diazepam (medicamento para a ansiedade)
– Tolbutamida (medicamento para a diabetes);
– Cimetidina (medicamento para as úlceras do estômago ou do duodeno);
– Fenitoína (medicamento para a epilepsia);
– Fenfluramina (medicamento para a obesidade);
– Pimozida (medicamento para a psicose);
– Outros medicamentos para tratamento da depressão (por ex: Inibidores da
Monoaminoxidase, lítio, triptofano ou outro fármaco da mesma classe da sertralina).

O risco de hemorragia pode ser aumentado quando anticoagulantes, fármacos comefeito na função plaquetária (ex: anti-inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílicoe ticlopidina), ou outros fármacos que possam aumentar o risco de hemorragia são

administrados concomitantemente com ISRS, incluindo sertralina (ver "Tome especialcuidado com Sertralina Mepha").

Deverá, igualmente, informar o seu médico se bebe bebidas alcoólicas.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbiode ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar emse auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo paraactuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de ter este tipo de pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-
agredir.
– Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou ummaior risco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anoscom problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ousuicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si, ou a um familiar, que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

A frequência dos efeitos secundários de Sertralina Mepha pode aumentar durante autilização concomitante de produtos naturais ou preparações à base de extractosvegetais que possuam na sua composição Hypericum perforatum.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sertralina Mepha

Sertralina Mepha contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico quepossui intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SERTRALINA MEPHA

Deverá tomar este medicamento conforme indicação do seu médico.

A dose inicial habitual, para tratamento da depressão e da perturbação obsessiva-
compulsiva, é de 50 mg, uma vez ao dia. No tratamento da perturbação de pânico e da

PPST e da Fobia Social, a dose inicial é de 25 mg, uma vez ao dia, e após uma semanaserá aumentada para 50 mg, uma vez ao dia.
Esta dose, de acordo com a resposta do doente, pode sofrer aumentos ao longo dumperíodo de semanas, até uma dose máxima de 200 mg, uma vez por dia. Alterações nadose não devem ser realizadas mais que uma vez por semana tendo em conta as 24horas de semi-vida de eliminação da sertralina.

Crianças/adolescentes
Idades compreendidas entre 13 e 17 anos: dose inicial de 50 mg/dia.
Idades compreendidas entre 6 e 12 anos de idade: dose inicial de 25 mg/dia,aumentando para 50 mg/dia após uma semana.

Na ausência de resposta clínica, as doses subsequentes podem sofrer aumentos de 50mg/dia até 200 mg/dia, se necessário. No entanto, quando ocorrem aumentos em relação
à dose de 50 mg devem ter em atenção o peso corporal, geralmente inferior nascrianças, em comparação com os adultos.
Não devem ser efectuados ajustamentos da dose em intervalos inferiores a 1 semana,dadas as 24 horas de semi-vida de eliminação da sertralina.

Modo e via de administração
Deverá tomar os comprimidos de sertralina todos os dias, com água ou com outrabebida não alcoólica, com ou sem alimentos.

Momento mais favorável à administração
Sertralina Mepha pode ser tomada a qualquer hora do dia (de manhã ou à noite), mas depreferência, sempre à mesma hora.

Duração média do tratamento
A duração do tratamento será a indicada pelo seu médico.
Deverá ter em atenção que, no tratamento da depressão, por vezes, só após 2 a 4semanas de tratamento se começam a sentir melhorias significativas. Este é o períodoprevisível mas não significa que não possa sentir-se melhor mais cedo.
Mesmo que se sinta bem, não deverá parar de tomar o medicamento antes da dataindicada pelo seu médico.
Quando for necessário parar o medicamento deverá ser considerada a redução gradualda dose (ver "Efeitos Secundários").

Se tomar mais Sertralina Mepha do que deveria

Se for administrada uma dose excessiva de sertralina, por exemplo, em caso de ingestãoacidental por uma criança, deverá consultar imediatamente um médico ou dirigir-se àurgência hospitalar mais próxima.

Caso se tenha esquecido de tomar Sertralina Mepha

Se se esquecer de tomar uma dose deste medicamento deverá tomar a dose seguinte, àhora normal, não devendo tomar a dose em falta.
Se se esquecer de tomar várias doses, deverá contactar o seu médico.

Se parar de tomar Sertralina Mepha

Se interromper o tratamento ou diminuir a dose pode sentir sintomas tais como:tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindoinsónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor ecefaleias (dores de cabeça). Se sentir estes ou outros sintomas, peça conselho ao seumédico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sertralina Mepha pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os estudos clínicos realizados em doentes com depressão ou com perturbaçãoobsessiva-compulsiva, mostraram que os efeitos secundários que mais frequentementeocorreram com a sertralina foram boca seca, diarreia/fezes moles, dispepsia, tonturas,anorexia, náuseas, tremores, hipersudorese, insónia, sonolência e disfunção sexual,principalmente manifestada por atraso na ejaculação do homem.

Os efeitos secundários que mais frequentemente foram referidos desde que omedicamento foi introduzido no mercado incluem: astenia (falta de forças), fadiga,rubor, exantema cutâneo (manchas na pele), dor torácica, palpitações, dor abdominal,obstipação, vómitos, cefaleias, sintomas extrapiramidais (alterações do movimento),parestesia (sensação de formigueiro ou adormecimento dos membros), hipostesia
(diminuição da sensibilidade táctil), agitação, ansiedade, bocejos, zumbidos eirregularidades menstruais e distúrbios visuais.

Menos frequentemente foram descritos os seguintes efeitos secundários: febre, mal-
estar, perda de peso, aumento de peso, aumento de apetite, púrpura, prurido, alopécia
(queda de cabelo), hipertensão, edema periférico, taquicardia, edema periorbital
(inchaço na zona dos olhos), midríase (dilatação das pupilas), síncope (desmaio),enxaqueca, sintomas depressivos, alucinações, euforia, incontinência urinária, artralgia.

Foram ainda notificados casos raros de alteração dos resultados laboratoriais clínicos,priapismo, broncospasmo, reacção alérgica, alergias, reacções anafilactóides,hiperprolactinémia, hipotiroidismo, galactorreia, ginecomastia, síndroma de secreçãoinapropriada de ADH (SIADH), diminuição da libido feminina e masculina, pesadelos,reacção agressiva, psicose, pancreatite (inflamação do pâncreas), manifestações

hemorrágicas, tais como, equimoses, hemorragia ginecológica, gastrointestinal e outrashemorragias cutâneas ou das mucosas, alterações hepáticas (incluindo aumento dasenzimas hepáticas), hiponatrémia e aumento do colesterol sérico, angioedema,alterações esfoliativas da pele (por ex. síndroma de Stevens-Johnson e necróliseepidérmica), reacções de fotossensibilidade cutânea, urticária, coma, convulsões,contracções musculares involuntárias, agitação psicomotora/acatísia, sinais e sintomasassociados à síndroma serotoninérgica, em alguns casos associado à utilizaçãoconcomitante de fármacos serotoninérgicos, incluindo agitação, confusão, diaforese,diarreia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia.

Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento comsertralina ou imediatamente após a sua descontinuação (ver secção Tome especialcuidado com Sertralina Mepha). A frequência não é conhecida.

Podem ocorrer reacções de privação na sequência da interrupção do tratamento, noentanto, os dados de evidência clínica e pré-clínica disponíveis não sugerem que os
Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina causem dependência. Em associaçãocom reacções de privação foram notificados sintomas tais como: tonturas, distúrbiossensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhosintensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleias. A maioriadas reacções de privação é de intensidade ligeira e auto-limitada (ver "Duração médiado Tratamento").

Os efeitos secundários descritos neste folheto, quando ocorrem, são, geralmente, denatureza moderada. No entanto, se se tornarem intensos e persistentes deverá consultaro seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SERTRALINA MEPHA

O medicamento não necessita de quaisquer condições especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Medicamento sujeito a receita médica.

Não utilize Sertralina Mepha após o prazo de validade impresso no blister e naembalagem exterior, a seguir a ?VAL:?. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sertralina Mepha

– A substância activa é a sertralina. Cada comprimido revestido por película contémcloridrato de sertralina equivalente a 50 mg de sertralina.

– Os outros componentes são: Celulose microcristalina, Copovidona, Croscarmelosesódica, Estearato de magnésio, Lactose mono-hidratada, Sílica coloidal anidra e
Dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Sertralina Mepha e conteúdo da embalagem

Sertralina Mepha são comprimidos revestidos por película, oblongos, ranhurados de umdos lados e com a inscrição ?50? do outro lado.
Existem embalagens de 14, 28 ou 56 comprimidos revestidos por película.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Mepha ? Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740 ? 298 Porto Salvo
Portugal

Fabricante:

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande nº2,
Abrunheira
2710-089 Sintra ? Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides sertralina

Sertralina Mepha 100 mg Comprimidos Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sertralina Mepha e para que é utilizada.
2. Antes de tomar Sertralina Mepha
3. Como tomar Sertralina Mepha
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sertralina Mepha
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o utilizador

Sertralina Mepha 100 mg Comprimidos revestidos por película

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum destes dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SERTRALINA MEPHA E PARA QUE É UTILIZADA

Sertralina Mepha é um antidepressivo actuando por inibição selectiva da recaptação daserotonina (ISRS).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da depressão (doença associada asentimentos de tristeza e melancolia, bem como alterações do sono e incapacidade deapreciar o bem estar da vida). Este medicamento ajuda no tratamento dos sintomas deansiedade que podem, por vezes, estar associados à depressão. Obtidos os resultadosesperados, a continuação do tratamento com sertralina é eficaz na prevenção de recaídasda doença (evitando que a depressão regresse) ou da recorrência de novos episódios dedepressão (evitando que volte a ficar deprimido no futuro).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva
(doença na qual predominam ideias fixas e que levam o doente a tomar determinadasatitudes, apesar destas lhe parecerem ilógicas ou serem contrárias à sua vontade) e daperturbação de pânico (doença caracterizada por períodos breves de elevada einjustificada ansiedade ou medo).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da perturbação pós-stress traumático
(PPST).

Sertralina Mepha está indicada no tratamento da Fobia Social (perturbação de ansiedadesocial). Uma vez obtida uma resposta satisfatória, a continuação do tratamento comsertralina é eficaz na prevenção de recaídas de episódios de Fobia Social.

2. ANTES DE TOMAR SERTRALINA MEPHA

Não tome Sertralina Mepha:

-se tem hipersensibilidade à substância activa, sertralina, ou a qualquer outrocomponente do produto;
-se estiver a ser medicado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase
(IMAOs);
-se estiver a ser medicado concomitantemente com pimozida;
-se em tratamentos anteriores com sertralina, tiverem ocorrido reacções alérgicas.

Tome especial cuidado com Sertralina Mepha:

Se está em idade fértil, só deverá tomar Sertralina Mepha se usar, em simultâneo, ummétodo de contracepção considerado adequado pelo seu médico.
Recomenda-se precaução na administração concomitante com anticoagulantes,fármacos que tenham efeito na função plaquetária (ex: anti-inflamatórios não esteróides
(AINEs), ácido acetilsalicílico e ticlopidina) ou outros fármacos que possam aumentar orisco de hemorragia. Igualmente se recomenda precaução na utilização destes fármacosem doentes com alterações hemorrágicas (ver "Efeitos secundários possíveis").

Gravidez e aleitamento:

Se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar, apenas pode tomar Sertralina
Mepha se receitada por um médico que tenha conhecimento do seu estado.

Crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Sertralina Mepha não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos, excepto no caso de doentes com Perturbação Obsessiva-
Compulsiva (POC). Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a
18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa desuicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade,comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe.
Apesar disso, o médico poderá prescrever Sertralina Mepha para doentes com idadeinferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu
Sertralina Mepha para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir estaquestão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dossintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de
18 anos estejam a tomar Sertralina Mepha. Assinala-se igualmente que não foram aindademonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, àmaturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental de Sertralina Mepha nestegrupo etário.

Idosos:
Sertralina Mepha é igualmente bem tolerada pelo doente idoso e pelo doente maisjovem, quando administrada nas mesmas doses. Recomenda-se, por isso, o esquemaposológico normal.

Insuficiência hepática:
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, problemas de fígado, pois poderáhaver necessidade de proceder a um ajustamento da dose a administrar.

Insuficiência renal:
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, problemas de rins.

Outras patologias:
Se sofre de epilepsia deverá ter o cuidado de informar o seu médico antes de começar atomar Sertralina Mepha. Se, durante o período em que está a tomar Sertralina Mephativer convulsões, deverá interromper a administração e consultar imediatamente o seumédico

Condução de veículos e utilização de máquinas:

A sertralina poderá, eventualmente, afectar a capacidade de condução de veículos e deutilização de outras máquinas.

Ao tomar Sertralina Mepha com outros medicamentos:

Os medicamentos podem interagir entre si, ou com outras substâncias nãomedicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, em alguns casos,provocar uma diminuição ou aumento do efeito esperado. Assim, deverá sempre indicarao seu médico todos os medicamentos que está a usar, ou costuma usar, especialmenteos seguintes:
-Dissulfiram (medicamento utilizado em situações de alcoolismo);
-Sumatriptano (medicamento para a enxaqueca)
-Diazepam (medicamento para a ansiedade)
-Tolbutamida (medicamento para a diabetes);
-Cimetidina (medicamento para as úlceras do estômago ou do duodeno);
-Fenitoína (medicamento para a epilepsia);
-Fenfluramina (medicamento para a obesidade);
-Pimozida (medicamento para a psicose);
-Outros medicamentos para tratamento da depressão (por ex: Inibidores da
Monoaminoxidase, lítio, triptofano ou outro fármaco da mesma classe da sertralina).

O risco de hemorragia pode ser aumentado quando anticoagulantes, fármacos comefeito na função plaquetária (ex: anti-inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílicoe ticlopidina), ou outros fármacos que possam aumentar o risco de hemorragia são

administrados concomitantemente com ISRS, incluindo sertralina (ver "Tome especialcuidado com Sertralina Mepha").

Deverá, igualmente, informar o seu médico se bebe bebidas alcoólicas.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbiode ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar emse auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo paraactuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
-Se tem antecedentes de ter este tipo de pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-
agredir.
-Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ousuicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si, ou a um familiar, que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

A frequência dos efeitos secundários de Sertralina Mepha pode aumentar durante autilização concomitante de produtos naturais ou preparações à base de extractosvegetais que possuam na sua composição Hypericum perforatum.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sertralina Mepha

Sertralina Mepha contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico quepossui intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SERTRALINA MEPHA

Deverá tomar este medicamento conforme indicação do seu médico.

A dose inicial habitual, para tratamento da depressão e da perturbação obsessiva-
compulsiva, é de 50 mg, uma vez ao dia. No tratamento da perturbação de pânico e da

PPST e da Fobia Social, a dose inicial é de 25 mg, uma vez ao dia, e após uma semanaserá aumentada para 50 mg, uma vez ao dia.
Esta dose, de acordo com a resposta do doente, pode sofrer aumentos ao longo dumperíodo de semanas, até uma dose máxima de 200 mg, uma vez por dia. Alterações nadose não devem ser realizadas mais que uma vez por semana tendo em conta as 24horas de semi-vida de eliminação da sertralina.

Crianças/adolescentes
Idades compreendidas entre 13 e 17 anos: dose inicial de 50 mg/dia.
Idades compreendidas entre 6 e 12 anos de idade: dose inicial de 25 mg/dia,aumentando para 50 mg/dia após uma semana.

Na ausência de resposta clínica, as doses subsequentes podem sofrer aumentos de 50mg/dia até 200 mg/dia, se necessário. No entanto, quando ocorrem aumentos em relação
à dose de 50 mg devem ter em atenção o peso corporal, geralmente inferior nascrianças, em comparação com os adultos.
Não devem ser efectuados ajustamentos da dose em intervalos inferiores a 1 semana,dadas as 24 horas de semi-vida de eliminação da sertralina.

Modo e via de administração
Deverá tomar os comprimidos de sertralina todos os dias, com água ou com outrabebida não alcoólica, com ou sem alimentos.

Momento mais favorável à administração:
Sertralina Mepha pode ser tomada a qualquer hora do dia (de manhã ou à noite), mas depreferência, sempre à mesma hora.

Duração média do tratamento:
A duração do tratamento será a indicada pelo seu médico.
Deverá ter em atenção que, no tratamento da depressão, por vezes, só após 2 a 4semanas de tratamento se começam a sentir melhorias significativas. Este é o períodoprevisível mas não significa que não possa sentir-se melhor mais cedo.
Mesmo que se sinta bem, não deverá parar de tomar o medicamento antes da dataindicada pelo seu médico.
Quando for necessário parar o medicamento deverá ser considerada a redução gradualda dose (ver "Efeitos Secundários").

Se tomar mais Sertralina Mepha do que deveria

Se for administrada uma dose excessiva de sertralina, por exemplo, em caso de ingestãoacidental por uma criança, deverá consultar imediatamente um médico ou dirigir-se àurgência hospitalar mais próxima.

Caso se tenha esquecido de tomar Sertralina Mepha

Se se esquecer de tomar uma dose deste medicamento deverá tomar a dose seguinte, àhora normal, não devendo tomar a dose em falta.
Se se esquecer de tomar várias doses, deverá contactar o seu médico.

Se parar de tomar Sertralina Mepha

Se interromper o tratamento ou diminuir a dose pode sentir sintomas tais como:tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindoinsónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor ecefaleias (dores de cabeça). Se sentir estes ou outros sintomas, peça conselho ao seumédico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sertralina Mepha pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os estudos clínicos realizados em doentes com depressão ou com perturbaçãoobsessiva-compulsiva, mostraram que os efeitos secundários que mais frequentementeocorreram com a sertralina foram boca seca, diarreia/fezes moles, dispepsia, tonturas,anorexia, náuseas, tremores, hipersudorese, insónia, sonolência e disfunção sexual,principalmente manifestada por atraso na ejaculação do homem.

Os efeitos secundários que mais frequentemente foram referidos desde que omedicamento foi introduzido no mercado incluem: astenia (falta de forças), fadiga,rubor, exantema cutâneo (manchas na pele), dor torácica, palpitações, dor abdominal,obstipação, vómitos, cefaleias, sintomas extrapiramidais (alterações do movimento),parestesia (sensação de formigueiro ou adormecimento dos membros), hipostesia
(diminuição da sensibilidade táctil), agitação, ansiedade, bocejos, zumbidos eirregularidades menstruais e distúrbios visuais. Menos frequentemente foram descritosos seguintes efeitos secundários: febre, mal-estar, perda de peso, aumento de peso,aumento de apetite, púrpura, prurido, alopécia (queda de cabelo), hipertensão, edemaperiférico, taquicardia, edema periorbital (inchaço na zona dos olhos), midríase
(dilatação das pupilas), síncope (desmaio), enxaqueca, sintomas depressivos,alucinações, euforia, incontinência urinária, artralgia.

Foram ainda notificados casos raros de alteração dos resultados laboratoriais clínicos,priapismo, broncospasmo, reacção alérgica, alergias, reacções anafilactóides,hiperprolactinémia, hipotiroidismo, galactorreia, ginecomastia, síndroma de secreçãoinapropriada de ADH (SIADH), diminuição da libido feminina e masculina, pesadelos,reacção agressiva, psicose, pancreatite (inflamação do pâncreas), manifestações

hemorrágicas, tais como, equimoses, hemorragia ginecológica, gastrointestinal e outrashemorragias cutâneas ou das mucosas, alterações hepáticas (incluindo aumento dasenzimas hepáticas), hiponatrémia e aumento do colesterol sérico, angioedema,alterações esfoliativas da pele (por ex. síndroma de Stevens-Johnson e necróliseepidérmica), reacções de fotossensibilidade cutânea, urticária, coma, convulsões,contracções musculares involuntárias, agitação psicomotora/acatísia, sinais e sintomasassociados à síndroma serotoninérgica, em alguns casos associado à utilizaçãoconcomitante de fármacos serotoninérgicos, incluindo agitação, confusão, diaforese,diarreia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia.

Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento comsertralina ou imediatamente após a sua descontinuação (ver secção Tome especialcuidado com Sertralina Mepha). A frequência não é conhecida.

Podem ocorrer reacções de privação na sequência da interrupção do tratamento, noentanto, os dados de evidência clínica e pré-clínica disponíveis não sugerem que os
Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina causam dependência. Em associaçãocom reacções de privação foram notificados sintomas tais como: tonturas, distúrbiossensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhosintensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleias. A maioriadas reacções de privação é de intensidade ligeira e auto-limitada (ver "Duração médiado Tratamento").

Os efeitos secundários descritos neste folheto, quando ocorrem, são, geralmente, denatureza moderada. No entanto, se se tornarem intensos e persistentes deverá consultaro seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SERTRALINA MEPHA

O medicamento não necessita de quaisquer condições especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Medicamento sujeito a receita médica.

Não utilize Sertralina Mepha após o prazo de validade impresso no blister e naembalagem exterior, a seguir a ?VAL:?. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sertralina Mepha

A substância activa é a sertralina. Cada comprimido revestido por película contémcloridrato de sertralina equivalente a 100 mg de sertralina.

Os outros componentes são: Celulose microcristalina, Copovidona, Croscarmelosesódica, Estearato de magnésio, Lactose mono-hidratada, Sílica coloidal anidra e
Dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Sertralina Mepha e conteúdo da embalagem

Sertralina Mepha são comprimidos revestidos por película, oblongos, ranhurados de umdos lados e com a inscrição ?100? do outro lado.
Existem embalagens de 14, 28 ou 56 comprimidos revestidos por película.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Mepha ? Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5 A, Piso 2
2740 ? 298 Porto Salvo
Portugal

Fabricante:

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande nº2,
Abrunheira
2710-089 Sintra ? Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Meloxicam

Meloxicam Ciclum Meloxicam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Meloxicam Ciclum e para que é utilizado
2. Antes de tomar Meloxicam Ciclum
3. Como tomar Meloxicam Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Meloxicam Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Meloxicam Ciclum 7,5 mg Comprimidos
Meloxicam Ciclum 15 mg Comprimidos
Meloxicam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MELOXICAM CICLUM E PARA QUE É UTILIZADO

Meloxicam Ciclum é um medicamento dotado de propriedades analgésicas e anti-
inflamatórias que pertence ao grupo farmacoterapêutico dos anti-inflamatórios nãoesteróides (AINEs) utilizados no alívio das dores e redução da inflamação em músculose articulações.

Meloxicam Ciclum está indicado para:
– Tratamento sintomático de curta duração em casos de agravamento da osteoartrose,
(doença degenerativa das articulações).
– Tratamento sintomático de longa duração da artrite reumatóide e da espondiliteanquilosante (inflamação crónica das articulações com perda de mobilidade).

2. ANTES DE TOMAR MELOXICAM CICLUM

Não tome Meloxicam Ciclum:
– se está grávida; planeia uma gravidez ou se está a amamentar (ver secção Gravidez ealeitamento)
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao meloxicam ou a qualquer outro componente de
Meloxicam Ciclum; ou a substâncias com acção semelhante (como AINEs, Aspirina). Omeloxicam não deve ser tomado por doentes que desenvolveram sinais de asma (doençarespiratória com dificuldade em respirar), pólipos nasais, (tumores da mucosa do nariz)edema ou urticária após ter tomado ácido acetilsalicílico (Aspirina) ou outro AINE;

– se sofre de úlcera gastrointestinal activa (úlcera péptica, inflamação e úlceras doestômago e intestinos) ou hemorragia do estômago ou intestinos (originando, porexemplo,fezes pretas)

– se tem antecedentes de úlcera gastrointestinal recorrente ou hemorragia do estômagoou intestinos (dois ou mais episódios distintos de úlceras ou hemorragias)
– se sofreu hemorragia cerebral (hemorragia das artérias do cérebro) ou outrashemorragias
– história de hemorragia no estômago ou intestinos ou uma perfuração (ruptura) doestômago ou intestinos, relacionados com a terapêutica anterior com um medicamentopertencente ao grupo dos anti-inflamatórios não esteróides (AINE)
– Se sofre de insuficiência hepática grave
– Se sofre de insuficiência renal grave e não estiver a fazer diálise
– Se sofre de insuficiência cardíaca congestiva grave (quando o coração não trabalhabem).

Tome especial cuidado com Meloxicam Ciclum:
– Se tiver antecedentes de esofagite (inflamação do esófago), gastrite (inflamação doestômago) e/ou úlcera péptica, o seu médico deve assegurar a cura total destas doençasantes de iniciar o tratamento com meloxicam.

Hemorragia no estômago ou intestinos/ulceração ou perfuração (ruptura)
Se tem antecedentes de doenças intestinais (colite ulcerosa, doença de Crohn) o médicoirá prescrever-lhe Meloxicam Ciclum com especial cuidado, para não piorar (Ver secção
4 Efeitos secundários possíveis).

Meloxicam e outros medicamentos do mesmo grupo (AINEs) podem originarhemorragias do estômago/intestinos e ulceração ou perfuração, por vezes com risco devida. Isto pode acontecer a qualquer momento durante o tratamento, com ou semsintomas ou história prévia de tais eventos.

– Se tiver tido sintomas gastrointestinais (queixas no estômago e intestinos) ou se sofrerde outra doença gastrointestinal (colite ulcerosa, doença de Crohn ? inflamação crónicae recorrente nos intestinos) o seu médico deverá controlar alterações digestivasespecialmente hemorragias gastrointestinais (hemorragia do estômago e intestinosoriginando fezes escuras).

O risco de hemorragia (do estômago ou intestinos), ulceração ou perfuração (ruptura) émaior em:
– doentes que utilizam doses elevadas do AINEs
– dooentes que já tiveram úlceras, principalmente se combinadas com hemorragia ouperfuração (Ver secção 2 Não tome Meloxicam "Ciclum")

Idosos
Estes doentes podem iniciar o tratamento com a menor dose disponível. O médico podeconsiderar uma combinação terapêutica com agentes protectores (medicamentos queajudam a proteger o estômago). O mesmo se aplica a doentes, que estão a tomar aomesmo tempo doses baixas de ácido acetilsalicílico ou outros fármacos que possamaumentar o risco gastrointestinal. Por favor, fale com o seu médico.

Se já teve alguma vez experimentou efeitos secundários no estômago ou intestinos,especialmente se for idoso, deve informar o seu médico do aparecimento de quaisquersintomas gastrointestinais anormais (especialmente fezes com sangue ou pretas ouvómitos com sangue) principalmente durante os primeiros meses de tratamento.

Deve ter cuidado, se estiver a tomar medicação concomitante que possa aumentar orisco de ulceração (ruptura) ou hemorragia:
– corticosteróides orais (medicamentos para o tratamento de uma inflamação como oreumatismo)
– anticoagulantes, como a varfarina (medicamentos para tornar o sangue fino)
– inibidores selectivos de recaptação da serotonina (medicamentos também utilizadospara tratar a depressão)
– agentes anti-plaquetários como o ácido acetilsalicílico (medicamentos para inibir acoagulação do sangue)
(ver também a secção 2 Tomar/utilizar outros medicamentos).

Se ocorrer hemorragia de estômago ou intestinos (fezes com sangue, pretas ou vómitoscom sangue) ou ulceração durante o tratamento com Meloxicam Ciclum, informe o seumédico imediatamente e pare de tomar o medicamento
O uso concomitante de Meloxicam Ciclum com outros medicamentos pertencentes aogrupo dos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) incluindo os inibidores da COX-2-
(inibidores da ciclo-oxigenase-2; medicamentos para tratar a inflamação) deve serevitado.

Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Os medicamentos tais como Meloxicam Ciclum podem estar associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular
Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentosprolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração dotratamento.

Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir asofrer destas situações (por exemplo se tem tensão alta, diabetes, elevados níveis decolesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médicoou farmacêutico.

Se tem antecedentes de hipertensão (pressão arterial alta) ou de insuficiência cardíaca
(capacidade diminuída do coração em bombear quantidade suficiente de sangue atravésdo seu corpo), o seu médico deverá vigiá-lo cuidadosamente.

Reacções cutâneas graves/Reacções de hipersensibilidade
Foram notificadas muito raramente, reacções cutâneas graves, algumas vezes com riscode vida, associadas à utilização de AINEs (incluindo dermatite exfoliativa, síndrome de
Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica; ver secção 4 Efeitos secundáriospossíveis). Existe um maior risco destas reacções ocorrerem no início do tratamento.
Deve parar de tomar Meloxicam Ciclum ao primeiro sinal de rash cutâneo, lesões nasmucosas, ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade (como dificuldades respiratórias;

aperto na garganta, inchaço dos lábios, língua, ou face; ou urticária). Consulte seumédico imediatamente.

Outros conselhos

Os efeitos do Meloxicam não são imediatos. Por favor, informe o seu médico se a acçãode Meloxicam Ciclum é muito fraca ou se precisa de um alívio da dor mais rápido.

Meloxicam pode alterar a maioria dos parâmetros laboratoriais. Estas alterações são nasua maioria ligeiras e transitóriss. Se se verificar qualquer alteração significativa oupersistente, o seu médico poderá descontinuar a administração do medicamento e iniciarinvestigações adequadas.

No início do tratamento, ou após algum aumento da dose, a diurese e a função renaldevem ser cuidadosamente monitorizadas nos doentes:
– idosos;
– a serem tratados simultaneamente com inibidores da ECA; antagonistas daangiotensina II, sartans (antagonistas do receptor da angiotensina II), diuréticos
(medicamentos para tratar a hipertensão);
– com volume de sangue deficitário;
– com insuficiência cardíaca congestiva;
– com afecção dos rins (Insuficiência renal, sindrome nefrótico, Lupus nefropático);
– com doença grave do fígado.

Os valores do potássio devem ser regularmente monitorizados nos doentes com diabetesou sob tratamento com medicamentos que aumentem o potássio.

Se estiver a tomar Meloxicam pode ser mais difícil conseguir engravidar.
Deve informar o seu médico, se estiver a planear engravidar ou se estiver comdificuldades para ficar grávida.

Em casos raros os AINEs podem causar:
– inflamação dos rins (nefrite intersticial, glomerulonefrite)
– necrose da medula renal: danos nos rins que podem originar insuficiência renal
– síndrome nefrótico: os rins podem ser afectados e originar falência renal

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz e a maiscurta duração necessária para controlar os sintomas.

Em caso de insuficiente efeito terapêutico, a dose máxima diária recomendada não deveser ultrapassada, e nenhum outro AINE deve ser adicionado à terapêutica. Na ausênciade melhoras após vários dias, deve consultar o médico!

Idosos
O risco de sofrer de efeitos colaterais (especialmente hemorragia digestiva eperfuração), que podem ser de risco de vida está aumentado nos idosos. Em geral aulceração ou hemorragia gastrointestinal/ perfuração, têm consequências mais gravesnos idosos. Por isso, eles exigem uma cuidadosa monitorização pelo médico.

O médico irá vigiá-lo com cuidado, especialmente se sofrer de insuficiência renal,hepática ou insuficiência cardíaca (diminuída capacidade do coração de bombear sanguesuficiente através do seu corpo).

Ao tomar Meloxicam Ciclum com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem aumentar o risco de efeitos secundários, noestômago e intestinos
– outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE) (por exemplo, ibuprofeno)
– inibidores selectivos da ciclooxigenase-2 (medicamentos para o tratamento dainflamação)
– corticosteróides (medicamentos para tratar a inflamação ou alergia).
– agentes anti-plaquetários (medicamentos que inibem ou dissolvem coágulossanguíneos), tais como ácido acetilsalicílico
– alguns medicamentos para tratar a depressão (inibidores selectivos da recaptação daserotonina; ISRS).

Também podem ocorrer interações com os seguintes medicamentos:
– anticoagulantes orais. Os AINEs podem aumentar os efeitos de anti-coagulantes, comoa varfarina. O uso concomitante de AINEs, tais como meloxicam, e anticoagulantesorais não é recomendada. Informe o seu médico se estivar a tomar anticoagulantes!
– utilização simultânea de AINEs e medicamentos utilizados como supressores dareposta imunitária ou inibidores das reacções de defesa após o transplante de orgãos
(ciclosporina). Estes podem aumentar os efeitos secundários para os rins
(nefrotoxicidade) quando o meloxicam é administrado simultâneamente.
– medicamentos para baixar a tensão arterial (diuréticos, inibidores da ECA,antagonistas da angiotensina II, beta-bloqueantes); o Meloxicam pode reduzir o efeitoanti-hipertensivo destes medicamentos.
– dispositivos intrauterinos (DIUs), pequenos dispositivos flexiveis feitos de metal e/ouplástico que quando inseridos no útero da mulher evitam a gravidez. O meloxicam podereduzir o seu efeito.
– certos medicamentos utilizados no tratamento de perturbações psiquiátricas e dadepressão (lítio);
– certos medicamentos utilizados para o tratamento das doenças reumáticas e tumores
(metrotexato). O meloxicam pode elevar os níveis destes medicamentos.
– medicamentos para fazer baixar o colesterol (colestiramina). Estes diminuem os níveisplasmáticos de meloxicam e consequentemente o seu efeito.

Ao tomar Meloxicam Ciclum com alimentos e bebidas:
Os comprimidos devem ser tomados com água ou outro líquido, durante uma refeição.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Não deve tomar Meloxicam "Ciclum" durante a gravidez.

Se está a tomar Meloxicam "Ciclum", e pensa ou sabe que está grávida deve aconselhar-
se com o seu médico.

Pode ser mais difícil engravidar se estiver a tomar Meloxicam (ver secção 2 Tomeespecial cuidado com Meloxicam "Ciclum").

Aleitamento
Não deve tomar Meloxicam "Ciclum" enquanto estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
A influência do meloxicam nestas actividades deve ser nula ou negligenciável. Contudo,quando tomar meloxicam podem ocorrer perturbações do sistema nervoso central
(Perturbações visuais, sonolência, vertigem (tonturas), visão turva ou outros sintomas).
Se estes sintomas ocorrerem, abstenha-se de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Meloxicam Ciclum:
Meloxicam Ciclum contém lactose. Se o seu médico o tiver informado de que sofre deintolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR MELOXICAM CICLUM

Tomar Meloxicam Ciclum sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Comprimidos de 7,5 mg
A dose usual é:

exacerbação da osteoartroese:
1 comprimido por dia (7,5 mg de meloxicam).
Se necessário, na ausência de melhoras, a dose pode ser aumentada para 2 comprimidospor dia (15 mg de meloxicam)

artrite reumatóide ou espondilite anquilosante:
2 comprimidos por dia (15 mg de meloxicam) (ver também ?Populações especiais?).
De acordo com a resposta terapêutica, o seu médico pode reduzir a dose para 1comprimido por dia (7,5 mg de meloxicam).

Comprimidos de 15 mg

exacerbação da osteoartrose:
1/2 comprimido por dia (7,5 mg de meloxicam).
Se necessário, na ausência de melhoras, a dose pode ser aumentada para 1 comprimidopor dia (15 mg de meloxicam).

artrite reumatóide ou espondilite anquilosante:
1 comprimido por dia (15 mg de meloxicam) (ver também ?populações especiais?).
De acordo com a resposta terapêutica, o seu médico pode reduzir a dose para ½comprimido por dia (7,5 mg de meloxicam).

Não ultrapassar a dose de 2 comprimidos de Meloxicam Ciclum 7,5 ou 1 comprimidode Meloxicam Ciclum 15 mg (equivalente a 15 mg de meloxicam por dia.).

Modo de administração
Via oral
Tome os comprimidos com bastante líquido (ex: 1 copo de água), uma vez por dia,durante uma refeição.
Como os riscos da utilização do meloxicam podem aumentar com a dose e duração daexposição, deve ser utilizado durante o mais curto espaço de tempo possível e na menordose efectiva possível. Por isso deve ir frequentemente ao médico.

Populações especiais

Doentes idosos e doentes com risco aumentado de reacções adversas:
A dose recomendada para o tratamento a longo prazo nos doentes idosos é de 1comprimido de Meloxicam Ciclum 7,5 mg ou 1/2 comprimido de Meloxicam Ciclum
15 mg (7,5 mg de meloxicam) por dia. Os doentes com risco aumentado de reacçõesadversas devem iniciar o tratamento com 1 comprimido de Meloxicam Ciclum 7,5 mgou 1/2 comprimido de Meloxicam Ciclum 15 mg (7,5 mg de meloxicam) por dia.

Doentes com Insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência renal grave submetidos a diálise, a dose não deverá sersuperior a 1 comprimido de Meloxicam Ciclum 7,5 mg ou 1/2 comprimido de
Meloxicam Ciclum 15 mg (7,5 mg de meloxicam) por dia.
Meloxicam não deve nunca ser tomado por doentes com insuficiência renal grave semdiálise (ver ? Não tome Meloxicam Ciclum?).

Doentes com Insuficiência hepática:
Não é necessária a redução da dose em doentes com insuficiência hepática ligeira amoderada.
Meloxicam não deve ser tomado por doentes com insuficiência hepática grave (ver ?
Não tome Meloxicam Ciclum).

Crianças e adolescentes (< 15 anos)
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 15 anos.
Para crianças com idade inferior a 15 anos deve ser utilizada uma concentração menorou uma forma farmacêutica diferente.

Se tomar mais Meloxicam Ciclum do que deveria:
Se tiver tomado mais comprimidos do que devia, contacte imediatamente o seu médicoou farmacêutico.

Os sintomas de uma sobredosagem aguda com meloxicam podem incluir:
– náuseas
– vómitos
– sonolência
– letargia

– dor epigástrica (dor na parte superior do abdomen), os quais revertem geralmente comtratamento sintomático
– hemorragia gástrica e/ou intestinal.

A sobredosagem grave pode originar por exemplo:
– hipertensão
– insuficiência renal aguda
– insuficiência hepática
– depressão respiratória grave
– convulsões
– colapso (inconsciência)

Foram relatadas reacções alérgicas graves (anafilactóides) com a utilização de AINEs epodem ocorrer após uma sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de tomar Meloxicam Ciclum:
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar;volte a tomar o medicamento conforme prescrito pelo seu médico.

Se parar de tomar Meloxicam Ciclum:
Não interrompa o tratamento sem consultar o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Meloxicam Ciclum pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Contacte o seu médico imediatamente se tiver:
– sangue nas fezes, ou fezes escuras
– vómitos com sangue
– edema ou aumento rápido de peso (retenção de líquidos);
– invulgar fadiga ou fraqueza
– pele ou olhos amarelados
– grande comichão
– síndrome gripal
– sensação ou dor abdominal.
Estes sintomas podem indicar efeitos secundários graves (úlcera peptica, perfuração ouhemorragia do estômago ou intestinos) que pode ser algumas vezes grave especialmenteno idoso. Estes efeitos secundários podem ocorrer em qualquer altura durante otratamento, com ou sem sintomas ou antecedentes de graves problemasgastrointestinais, e podem ter maiores consequências no idoso.

Se já sentiu algum dos seguintes efeitos secundários graves, pare de tomar omedicamento e contacte imediatamente o seu médico:

– reacção alérgica (dificuldade em respirar; aperto na garganta; edema dos lábios, línguaou face; ou urticária);
– cãibras musculares, dormência ou formigueiro;
– úlceras (feridas abertas) na boca;
– convulsões;
– diminuição da audição ou som de campaínhas;
– cãimbras abdominais, azia ou indigestão.

Podem também ocorrer outros efeitos secundários menos graves. Fale com o seumédico se sentir:
– tonturas ou dor de cabeça;
– náusea, diarreia ou prisão de ventre;
– depressão;
– fadiga ou fraqueza;
– boca seca;
– período menstrual irregular.

Os efeitos secundários foram classificados com as seguintes frequências (ver abaixo)

muito frequentes
Afecta 1 ou mais do que 1 utilizador em 10
frequentes
afecta 1 a 10 utilizadores em 100
pouco frequentes
afecta 1 a 10 utilizadores em 1.000
raros
afecta 1 a 10 utilizadores em 10.000
muito raros
afecta menos que 1 utilizador em 10.000
desconhecidos
frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis

Os efeitos secundários mais frequentemente observados dizem respeito ao estômago ouintestinos. Podem ocorrer úlceras gastrointestinais (úlceras pépticas), perfuração
(ruptura) ou hemorragia, por vezes com risco de vida, especialmente nos idosos (versecção 2 Tome especial cuidado com Meloxicam "Ciclum").

Muito frequentes:
-perturbações gastrointestinais como:
– dispepsia (perturbação da digestão);
– náusea (vontade de vomitar) e vómitos;
– dor abdominal;
– prisão de ventre;
– flatulência (gases);
– diarreia;
– pequena perda de sangue gastrointestinal, que pode originar em casos muito raros,uma diminuição do número de células vermelhas no sangue (anemia)

Frequentes:
– anemia (baixo número de células vermelhas no sangue)
– sensação de cabeça leve;
– dor de cabeça;
– prurido;
– erupção cutânea;

– retenção de líquidos (edema) p.ex. com inchaço nos membros inferiores.

Pouco frequentes:
– perturbações no sangue (alterações na contagem das células sanguíneas comoleucocitopénia, trombocitopénia, agranulocitose);
– tonturas;
– zumbido nos ouvidos;
– sonolência;
– percepção dos batimentos do coração (palpitações);
– aumento da pressão arterial;
– rubores;
– hemorragia do estômago ou intestinos e úlceras (isto pode originar fezes pretas ousangue nos vómitos);
– esofagite (inflamação do esófago);
– ferida na boca (inflamação da mucosa da boca, estomatite);
– urticária;
– retenção de água e de sódio;
– hipercaliémia (aumento dos níveis de potássio no sangue);
– alterações transitórias dos testes da função hepática e renal.
– alterações cardiovasculares e cerebrovasculares, eventos tromboembólicas (formaçãode um coágulo ou trombo dentro de um vaso sanguíneo, o que pode levar a certasdoenças cardíacas ou afectar o cérebro).

Raros:
– Reacções anafilácticas (reacção alérgica aguda) incluindo sintomas como inflamaçãoou bolhas na pele, edema dos lábios ou língua), dificuldade em respirar, tensão baixa edesmaio. Se apresentar algum destes sintomas, consulte imediatamente o médico:
– alterações do humor
– insónia e pesadelos
– confusão
– distúrbios visuais incluindo visão turva
– crises de asma em algumas pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico (Aspirina) ou aoutros AINEs
– perfuração gastrointestinal (perfuração da parede do estômago e intestino). Isto podecausar peritonite (inflamação dentro do abdómen) e requere imediata cirurgia
– gastrite (inflamação do estômago)
– colite (inflamação do intestino)
– hepatite (inflamação do fígado)
– reacções cutâneas bolhosas graves com vermelhidão e bolhas (por exemplo, síndromede Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica/Síndrome de Lyell)
– angioedema (edema da pele e das membrana mucosas)
– reacções cutâneas bolhosas como eritema multiforme
– reacções de fotosensibilidade
– insuficiência renal aguda funcional em doentes com factores de risco.

Desconhecidos:
– exacerbação de doença gastrointestinal (colite e doença de Crohn; Ver secção 2 Tomeespecial cuidado com Meloxicam "Ciclum")
– hipertensão (pressão arterial alta)

– insuficiência cardíaca
– eventos trombóticos venosos (formação de um coágulo ou trombo no interior de umaveia, obstruindo o fluxo de sangue através do sistema circulatório)
– eosinofilia pulmonar (inflamação dos pulmões provavelmente devido a uma reacçãoalérgica)

Os medicamentos tais como o Meloxicam Ciclum podem estar associados a umpequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MELOXICAM CICLUM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Meloxicam Ciclum após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após ?VAL:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não são necessárias precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Meloxicam Ciclum:
– A substância activa é o meloxicam.
– Um comprimido de Meloxicam Ciclum 7,5 mg contém 7,5 mg de meloxicam.
– Um comprimido de Meloxicam Ciclum 15 mg contém 15 mg de meloxicam.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado (demilho), amido de milho, citrato de sódio, sílica anidra coloidal, estearato de magnésio elactose mono-hidratada.

Qual o aspecto de Meloxicam Ciclum e conteúdo da embalagem:
Blisteres de PVC/PVDC/Alu com comprimidos amarelos claros, redondo, ranhuradonuma das faces.
Embalagens com 7,10,14, 15, 20, 28, 30, 50, 60, 100, 140, 280, 300, 500 ou 1000comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B

2770-229 Paço de Arcos

Fabricantes:

Chanelle Medical (Fab. Loughrea)
Loughrea ? County Galway
Irlanda

Genus Pharmaceuticals Limited
Benham Valence,
Newbury – Berkshire
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

BE: Meloxicam EG 7,5/15mg tabletten
CZ: MELOXISTAD 7,5/15
DE: Meloxicam AL 7,5 /15mg Tabletten
DK: Meloxicam STADA
EE: MELOXISTAD 7,5/15 mg tabletid
ES: Meloxicam STADA 7,5/15 mg comprimidos EFG
FI: Meloxicam STADA 7,5/15 tabletti
HU: MELOXISTAD 7.5/15 mg tabletta
IE: Meloxicam 7.5/15 mg tablets
IT: Meloxicam EG 7,5/15 mg Compresse
LT: MELOXISTAD 7,5/15 mg tabletés
LU: Meloxicam EG 7,5/15 mg comprimés
LV: MELOXISTAD 7,5/15 mg tabletes
PL: Meloxistad
PT: Meloxicam Ciclum 7,5/15 mg comprimidos
SK: MELOXISTAD 7,5/15
UK: Meloxicam 7.5/15 mg Tablets

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Antidepressores Sumatriptano

Citalopram Bexal 10 mg comprimidos revestidos Citalopram bula do medicamento

Neste folheto:
2. Antes de tomar CITALOPRAM BEXAL
3. Como tomar CITALOPRAM BEXAL
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de CITALOPRAM BEXAL
6. Outras

CITALOPRAM BEXAL 10 mg comprimidos revestidos

<Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento>
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

CITALOPRAM BEXAL 10 mg comprimidos revestidos

A substância activa é o citalopram.
Os outros ingredientes são celulose microcristalina, glicerol 85%, estearato de magnésio,amido de milho, lactose monohidratada, copovidona, amido glicolato de sódio (Tipo A),macrogol 6000, hipromelose, talco e dióxido de titânio (agente corante E 171).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
BEXAL Produtos Farmacêuticos S.A.
Rua Professor Ricardo Jorge, 5-A, Miraflores
1495-153 ALGÉS

1. O QUE É CITALOPRAM BEXAL E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapêutico: Grupo II.-8. c) Medicamentos do Sistema Nervoso Cérebrospinal.
Psicofármacos. Antidepressores.

CITALOPRAM BEXAL são comprimidos revestidos para administração oral.

CITALOPRAM BEXAL 10 mg comprimidos revestidos está disponível em embalagens de 14,
28 e 56 comprimidos.

CITALOPRAM BEXAL é utilizado:
– no tratamento de episódios depressivos major
– no tratamento das perturbações de pânico, com ou sem agorafobia.

2. ANTES DE TOMAR CITALOPRAM BEXAL

Não tome CITALOPRAM BEXAL:

– se tem hipersensibilidade (alergia) ao citalopram ou a qualquer outro ingrediente de
CITALOPRAM BEXAL .
– se está a fazer um tratamento com um medicamento inibidor da monoamino oxidase (IMAOs),incluindo selegilina, em doses superiores a 10 mg/dia.

– se tem epilepsia instável.

– se tem insuficiência renal grave.

– se tem menos de 18 anos.

– se tem problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência de lactase Lapp ou máabsorção glucose-galactose.

Tome especial cuidado com CITALOPRAM BEXAL:
– se apresentar sintomas como agitação, tremores, contracção de um músculo ou grupo demúsculos e temperatura elevada deve consultar rapidamente o seu médico assistente poispode ser necessário interromper o tratamento.

– não deve usar citalopram em simultâneo com sumatriptano ou outros triptanos, tramadol,oxitriptano ou triptofano.

– se tem diabetes este medicamento pode alterar o controlo da glicemia. Pode ser necessárioajustar a dose de insulina e/ou de hipoglicémicos orais.

– se apresentar convulsões o tratamento com citalopram deve ser interrompido.

– se tem epilepsia controlada e apresentar um aumento da frequência das crises convulsivas otratamento deve ser interrompido.

– se está a fazer uma terapêutica electroconvulsiva.

– se tem psicose maníaco depressiva e a fase depressiva se altera para uma fase maníaca.
Neste caso o tratamento com citalopram deve ser interrompido e deve iniciar-se um tratamentoadequado.

– se está a fazer um tratamento simultâneo com medicamentos anticoagulantes, anti-
inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílico, ticlopidina ou outros medicamentos quepossam aumentar o risco de hemorragia.

– se tem um historial de hemorragias anormais.

– se fez recentemente tratamento com um inibidor irreversível da mono amino oxidase; nessecaso deve esperar pelo menos 14 dias, antes de iniciar o tratamento com citalopram.

– se fez recentemente tratamento com um inibidor reversível da mono amino oxidase, porexemplo moclobemida; nesse caso deve esperar o tempo indicado no folheto informativo dessemedicamento, antes de iniciar o tratamento com citalopram.

– Se vai iniciar um tratamento com um inibidor da monoamino oxidase deve esperar pelomenos 7 dias após a interrupção do citalopram antes de iniciar este tratamento.

– se tem insuficiência hepática pode ser necessário reduzir a dose.

Os efeitos secundários podem ser mais frequentes durante o uso simultâneo de citalopram epreparações herbais como Hipericão. Assim, citalopram e preparações contendo Hipericão nãodevem ser usados concomitantemente.

Gravidez
O citalopram apenas pode ser utilizado durante a gravidez quando o médico assistenteconsiderar absolutamente necessário.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Aleitamento
O citalopram é excretado no leite materno em pequenas quantidades pelo que, durante operíodo de aleitamento, utilizar apenas se o médico achar que os benefícios para a mãe foremsuperiores aos riscos para a criança.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Condução de veículos e utilização de máquinas
CITALOPRAM BEXAL pode reduzir a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Tomar CITALOPRAM BEXAL com outros medicamentos

– O uso de citalopram em simultâneo com inibidores da monoamino oxidase (IMAO) poderesultar em efeitos secundários graves. O citalopram não deve ser administrado em simultâneocom um IMAO ou durante os 14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO. Deveesperar pelo menos 7 dias, entre a interrupção do tratamento com citalopram e o início dotratamento com um inibidor MAO.

– O citalopram não deve ser usado em simultâneo com agonistas 5-HT como o sumatriptano ououtros triptanos.

– O citalopram não deve ser usado em associação com álcool.

– A utilização de citalopram em simultâneo com cimetidina deve ser feita com precaução.

– A utilização de citalopram em simultâneo com lítio deve fazer-se com precaução.

– Quando se usa citalopram em simultâneo com desipramina pode ser necessário reduzir adose de desipramina.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR CITALOPRAM BEXAL

Tomar CITALOPRAM BEXAL sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O Citalopram deve ser administrado como dose oral simples, de manhã ou à noite. Oscomprimidos podem ser tomados com ou sem alimentos, mas com liquido.

Após o início do tratamento só começa a sentir melhoras após, pelo menos, 2 semanas detratamento. Quando deixar de apresentar sintomas, o tratamento deve continuar durante 4-6meses. O citalopram deve ser descontinuado de uma forma lenta, sendo aconselhável que adose seja reduzida gradualmente, ao longo de um período de 1-2 semanas.

Adultos:

– No tratamento de episódios depressivos major
A dose usual é de 20 mg de citalopram uma vez ao dia, com uma dose máxima recomendadade 60 mg por dia; a dose vai depender da resposta individual do doente.
Após início do tratamento, o efeito antidepressivo não deve ser esperado durante, pelo menos,duas semanas. O tratamento deve manter-se até que deixe de apresentar sintomas durante 4-

6 meses de forma a proporcionar a protecção adequada a uma possível recaída.

– No tratamento da perturbação de pânico
É recomendada uma dose única de 10 mg por dia durante a primeira semana, para evitarreacções paradoxais (por ex. pânico e ansiedade); de seguida a dose pode ser aumentadapara 20 mg por dia. Os primeiros efeitos terapêuticos surgem normalmente após 2-4 semanas.
A dose pode ainda ser aumentada até 60 mg por dia, dependendo da resposta individual dodoente. Podem ser necessários até 3 meses para que ocorra uma resposta terapêuticacompleta. Pode ser necessário continuar o tratamento por vários meses. Não existedocumentação suficiente relativa a estudos de eficácia clínica de duração superior a 6 meses.

Doentes idosos:
– No tratamento de episódios depressivos major
A dose diária recomendada é de 10 mg uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada até ummáximo de 30 mg por dia, dependendo da resposta individual.

– No tratamento da perturbação de pânico
A dose diária recomendada é de 10 mg uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada até ummáximo de 30 mg por dia, dependendo da resposta individual.

Crianças e adolescentes com menos de 18 anos:
Não recomendado na medida em que a segurança e eficácia não foram ainda estabelecidasneste grupo etário.

Insuficiência da função hepática:
Doentes com insuficiência hepática devem tomar uma dose inicial de 10 mg por dia. A dosenão deve exceder os 30 mg diários. Estes doentes devem ser clinicamente monitorizados.

Insuficiência da função renal:
Em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada não são necessários ajustes de dose.
Não se recomenda a utilização de citalopram em doentes com insuficiência renal grave
(clearance da creatinina inferior a 20 ml/min) na medida em que não existe informaçãodisponível sobre o uso nestes doentes.

Para os diferentes regimes posológicos devem ser prescritas as dosagens apropriadas.

O tratamento com Citalopram deve ser interrompido de forma gradual, ao longo de um períodode 1-2 semanas.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que CITALOPRAM BEXAL édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais CITALOPRAM BEXAL do que deveria
Deve informar o seu médico assistente rapidamente.

Os sintomas observados nos casos de sobredosagem foram os seguintes: náuseas, vómitos,suores, taquicardia (aumento do ritmo cardíaco), sonolência, coma, distonia, convulsões,hiperventilação e febre elevada. A nível cardíaco pode ocorrer ritmo nodal, intervalo QTprolongado e complexo QRS alargado. Pode também ocorrer bradicardia (frequência cardíacareduzida) prolongada, com hipotensão grave e síncope.
Em caso de sobredosagem grave, podem ocorrer raramente sintomas de síndromeserotonínico, incluindo alteração do estado mental, hiperactividade neuromuscular einstabilidade autonómica. Pode ocorrer febre elevada e aumento dos níveis de creatina-cinasesérica. A ocorrência de rabdomiólise é rara.

Quando o citalopram é administrado simultaneamente com álcool, os seus efeitos sãopotenciados.

Deve ser efectuado um eletrocardiograma. Em adultos e crianças que ingeriram mais de 5mg/kg de peso corporal numa hora, deve ser administrado carvão activado por via oral.
As convulsões devem ser controladas com diazepam intravenoso, se estas forem frequentesou prolongadas. O tratamento deve ser sintomático e de suporte, incluindo a manutenção dasvias respiratórias limpas e a monitorização da função cardíaca e dos sinais vitais, até que estesestejam estabilizados.

Caso se tenha esquecido de tomar CITALOPRAM BEXAL
Se se esquecer de tomar uma dose tome-a logo que possível, retomando o intervalo de cercade 24 h até à próxima toma.
Caso seja já o momento de efectuar outra toma não tome uma dose a dobrar para compensara dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com CITALOPRAM BEXAL
Podem ocorrer reacções de privação quando o tratamento é interrompido. Estas reacçõesincluem: tonturas, sensação de formigueiro, dores de cabeça, náuseas e ansiedade. A maioriadas reacções de privação são de natureza ligeira e acabam por desaparecer. Quando sepretende interromper o tratamento é aconselhável proceder a uma redução gradual da dose aolongo de um período de 1 a 2 semanas.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos CITALOPRAM BEXAL pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários observados com citalopram são geralmente ligeiros e temporários. Sãomais eminentes durante as primeiras semanas de tratamento e habitualmente vão-seatenuando à medida que o estado depressivo melhora.

Efeitos secundários muito frequentes: sonolência, insónia, agitação, nervosismo, dores decabeça, tremores, tonturas, palpitações, náuseas, boca seca, prisão de ventre, diarreia,aumento da transpiração, alterações da visão, fraqueza.

Efeitos secundários frequentes: perturbações do sono, alteração da capacidade deconcentração, sonhos anormais, amnésia, ansiedade, aumento do apetite, perda do apetite,diminuição do apetite sexual, apatia, tentativa de suicídio, confusão, enxaquecas, sensaçõesde formigueiro, batimentos cardíacos acelerados, tensão arterial baixa ou elevada,indisposição, vómitos, dores de barriga, gases no estômago e intestino, aumento da produçãode saliva, alteração da frequência urinária, excreção excessiva de urina, aumento ou perda depeso, inflamação da mucosa nasal, sinusite, incapacidade de ejaculação, ausência de orgasmonas mulheres, menstruações dolorosas, impotência, alterações do paladar, erupções cutâneas,prurido, fadiga, bocejar frequente.

Efeitos secundários pouco frequentes: euforia, aumento do apetite sexual, convulsões,diminuição do ritmo cardíaco, aumentos dos valores das enzimas hepáticas, tosse, aumento dasensibilidade da pele à luz, zumbidos, dores musculares, reacções alérgicas, síncope, mal-
estar generalizado.

Outros efeitos secundários registados: alucinações, mania, perda de sentido da identidade,ataques de pânico (estes sintomas podem ser devidos à doença subjacente), secreçãopersistente pelo mamilo de uma substância branca semelhante a leite, edemas, dores nasarticulações, reacções do tipo anafiláctico. hemorragia (por exemplo hemorragia ginecológica,hemorragia gastro-intestinal, equimoses e outras formas de hemorragia da pele ou dasmucosas).

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico

5. CONSERVAÇÃO DE CITALOPRAM BEXAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não são necessárias precauções especiais de conservação.

Não utilize CITALOPRAM BEXAL após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da Autorizaçãode Introdução no Mercado:

BEXAL Produtos Farmacêuticos S.A.
Rua Professor Ricardo Jorge, 5-A, Miraflores,
1495-153 ALGÉStel.: 21 412 61 00

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Anti-inflamatórios não esteróides Meloxicam

Meloxicam Actavis Meloxicam bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Meloxicam Actavis e para que é utilizado
2.Antes de tomar Meloxicam Actavis
3.Como tomar Meloxicam Actavis
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Meloxicam Actavis
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Meloxicam Actavis 7,5mg e 15mg Comprimidos
Meloxicam

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento:
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O que é Meloxicam Actavis e para que é utilizado

A substância activa deste medicamento é o meloxicam. O meloxicam pertence ao grupodos medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), os quais são usados parareduzir a inflamação e a dor nas articulações e nos músculos.
O Meloxicam Actavis está indicado no:
– tratamento de curta duração dos sintomas de repentinos e graves episódios deosteoartrite
– tratamento de longa duração da dor e rigidez nas articulações (artrite reumatóide) e dacoluna (espondilite anquilosante).

2. Antes de tomar Meloxicam Actavis

Não tome Meloxicam Actavis:
– se estiver nos últimos 3 meses de gravidez ou se estiver a amamentarse tem alergia (hipersensibilidade) ao meloxicam ou a qualquer outro componente de
Meloxicam Actavis (ver secção 6)
se sofre de alergia à aspirina ou a qualquer outro anti-inflamatório não esteróide
(AINE) ou se desenvolveu sinais de asma (pieira), obstrução nasal (pólipos nasais)acompanhado de nariz a pingar, inchaço da pele ou erupção cutânea quando tomou estetipo de medicamentosse tem ou teve úlcera no estômago ou no duodeno (intestino)se sofre de doença grave no fígadose sofre de doença grave nos rins e não está a fazer diálise

se alguma vez sofreu de hemorragia no estômago ou no intestino (hemorragiagastrointestinal ) hemorragia no cérebro (hemorragia cerebrovascular ) ou se sofre dealterações hemorrágicasse sofre de doença cardíaca grave.

Fale com o seu médico se tiver dúvidas relativamente às situações descritasanteriormente.

Tome especial cuidado com Meloxicam Actavis:se toma outros medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) ou outrosmedicamentos que possam causar hemorragia ou úlcera no estômagose sofreu de doença gastrointestinal, como por exemplo, inflamação do estômago
(gastrite) ou do esófago (esofagite), úlcera do estômago, colite ulcerosa, doença de
Crohn. Antes de iniciar o tratamento com meloxicam em idosos, o seu médico deveverificar que está completamente curado. se tem tensão arterial elevada ou qualquer problema de fígado, rim ou coraçãose tem ou teve bronquite asmáticase é mulher e está a tentar engravidar ou se está a ser submetida a testes de infertilidade.
O seu médico deve prescrever a dose mais baixa eficaz. Assim irá minimizar quaisquerefeitos secundários que poderá sofrer.

A dose diária recomendada não deve ser excedida.

Se tem história de doença gastrointestinal, como p. e. inflamação do estômago (gastrite)ou do esófago (esofagite), ou úlcera péptica, o seu médico deve se certificar de que estátotalmente curado antes de iniciar o tratamento com Meloxicam Actavis.

Outras precauções:
É muito raro, mas se teve reacções cutâneas deve suspender o tratamento e contactar oseu médico imediatamente. Pode ser necessário parar de tomar meloxicam
Se for idoso ou se já teve úlceras no estômago, pode apresentar um risco aumentado deter efeitos secundários, especialmente a nível do estômago. O seu médico deveráprescrever a dose mais baixa para o alívio dos sintomas. Se apresenta algum sintomaque não seja usual no estômago deve comunicar tal situação ao médico. Em algunscasos, o seu médico pode prescrever um medicamento adicional para o proteger contraos efeitos secundários a nível do estômago
Meloxicam pode ocultar sintomas de infecção.
Os medicamentos tais como Meloxicam Actavis podem estar associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular
Cerebral (AVC). O risco é maior com doses elevadas e em tratamentos prolongados.
Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir asofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes,elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamentocom o seu médico ou farmacêutico.

Tomar Meloxicam Actavis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem aumentar o risco de hemorragia se forem tomadosdurante o tratamento com Meloxicam Actavis e não é recomendado serem tomados aomesmo tempo:outros anti-inflamatórios não esteróides, como por exemplo, a aspirina, o ibuprofeno e onaproxenomedicamentos para tornar o sangue mais fluido ou que previnem a coagulação dosangue, como a varfarinamedicamentos que destroem os coágulos sanguíneos (trombolíticos)
Corticosteróides (utilizados em várias doenças)
Certos medicamentos anti-depressivos (IRSS).

Os seguintes medicamentos podem afectar a função renal quando tomados com
Meloxicam Actavis: qualquer diurético, por exemplo, bendroflumetiazidas, furosemida ou acetazolamidamedicamentos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (p.e. captopril eramipril) e antagonistas dos receptores da angiotensina II (p.e. candesartan e losartan),usados no tratamento da tensão arterial elevada e na insuficiência cardíacaciclosporina, usada para prevenir e tratar a rejeição de transplantes, bem como emalgumas doenças auto-imunes.

Se tomar algum destes medicamentos enquanto toma Meloxicam Actavis:
– a sua função renal deverá ser avaliada
– deve beber grandes quantidades de água durante o dia, para evitar de ficar desidratado.

O Meloxicam Actavis pode reduzir o efeito de:outros medicamentos usados para tratar a tensão arterial elevada (exemplo,bloqueadores beta, como o acebutolol ou oxprenolol)dispositivo intra-uterino (DIU).

O Meloxicam Actavis pode aumentar a concentração sanguínea dos seguintesmedicamentos:lítio, usado no tratamento da depressão. O seu médico deverá controlar os seus níveissanguíneos de lítio quando começar, parar ou alterar as doses de meloxicammetotrexato, usado no tratamento de determinados tipos de cancro, psoríase ou artritereumatóide.
A colestiramina, uma substância usada para reduzir o colesterol pode acelerar aeliminação de meloxicam do seu organismo.

Se tiver dúvidas relativamente a qualquer um dos medicamentos ou substâncias aquidescritas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Durante os primeiros seis meses de gravidez, não deve ser administrado meloxicamexcepto se estritamente necessário. Especialmente durante os últimos três meses degravidez é muito importante que não tome meloxicam, uma vez que pode prejudicar acriança, bem como atrasar ou prolongar o parto.
Como precaução não tome meloxicam se está a amamentar.

Tomar Meloxicam Actavis com alimentos e bebidas
Os comprimidos de Meloxicam Actavis devem ser tomados com alimentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Meloxicam pode fazer com que sinta atordoado, tonto ou sonolento, e com vista turva.
Não conduza nem utilize máquinas se sentir algum destes sintomas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Meloxicam Actavis
Meloxicam Actavis contém lactose, pelo que se o seu médico o informou que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Meloxicam Actavis

Tome Meloxicam Actavis sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Dependendo da situação, a posologia habitual é de 7,5mg ou 15mg tomados diariamentecom água ou outro líquido e durante a refeição. Se precisar de tomar 2 comprimidos,deve tomá-los juntos como se fossem uma só dose.

Exacerbações agudas de osteoartrite:
A dose usual é de 7,5mg por dia. Se necessário, o seu médico pode aumentar a dose até
15mg por dia.

Dor e rigidez nas articulações (Artrite reumatóide) ou na coluna (espondiliteanquilosante):
A dose usual é de 15mg por dia. Se necessário, o seu médico pode reduzir a dose até
7.5mg por dia.

Doentes idosos e doentes com risco de reacções adversas aumentado:
A dose recomendada para tratamentos de longa duração de dor e rigidez dasarticulações (artrite reumatóide) ou na coluna (espondilite anquilosante), nos doentesidosos, é de 7,5mg por dia.
Doentes com risco aumentado de reacções adversas devem iniciar o tratamento com
7,5mg por dia.

Doentes com insuficiência renal:
Em doentes dialisados com insuficiência renal grave, a dose máxima recomendada é de
7,5mg por dia.
Em doentes com insuficiência renal grave não hemodialisados o uso de meloxicam nãoestá recomendado.
Doentes com problemas renais ligeiros a moderados devem tomar a dose normal.

Crianças:
O meloxicam NÃO deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 15 anos.

NÃO exceda a dose máxima recomendada de 15mg/dia.

Se tomar mais Meloxicam Actavis do que deveria
É importante que não tome mais comprimidos do que o recomendado.
No caso de ter tomado mais comprimidos do que deveria, contacte imediatamente oserviço de urgência hospitalar mais próximo, o seu médico ou farmacêutico.
Os sintomas de sobredosagem são: perda de energia, sonolência, náuseas, vómitos e dorde estômago.

Caso se tenha esquecido de tomar Meloxicam Actavis
Se se esqueceu de tomar uma dose, deve tomá-la assim que se lembrar, desde que nãoesteja próximo da hora de tomar a dose seguinte.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu detomar.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, Meloxicam Actavis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários mais frequentes advêm do estômago.

Efeitos secundários frequentes (ocorre em menos de 10 em cada 100 doentes) incluem:
– Anemia, que pode provocar fraqueza e dificuldade na respiração
– Atordoamento e dores de cabeça
-Indigestão, sensação de estar doente (náuseas e vómitos), dor abdominal, obstipação,flatulência (gases) e diarreia
– Erupção cutânea ou prurido (comichão)
– Retenção de fluidos no organismo (edema), incluindo nos membros inferiores, queresulta em inchaço.

Efeitos secundários pouco frequentes (ocorre em menos de 10 em cada 1000 doentes):
– Alterações na contagem das células sanguíneas: redução do número de glóbulosbrancos ou de plaquetas no sangue, ou agranulocitose (redução do número de certascélulas no sangue) que pode provocar febre e úlceras na boca e garganta
– Tonturas, zumbidos, sonolência
– Aumento da pressão arterial, rubores, palpitações
– Retenção de água e sódio, quantidade excessiva de potássio no sangue (hipercaliemia)
? que se pode manifestar como cãibras ou dores musculares, batimentos cardíacosirregulares ou cansaço e fraqueza não comuns
– Urticária (erupção da pele)
– Alteração de análises relativas a valores renais, por exemplo, creatinina e ureiaaumentadas ou alteração de análises relativas a valores hepáticos, por exemplo,transaminases ou bilirrubina aumentadas.

Efeitos secundários raros (ocorre em menos de 10 em cada 10000 doentes):
– Reacções alérgicas, tais como prurido, ou outras reacções graves, como náuseas evómitos, inchaço da boca, língua ou vias aéreas; ou sibilos
– Confusão, alterações do humor, dificuldade em dormir (insónia) ou pesadelos
– Distúrbios visuais como por exemplo, visão turva

– Sintomas iniciais de ataque de asma em pessoas alérgicas à aspirina ou outros anti-
inflamatórios não esteróides (AINEs)
– Inflamação do fígado (hepatite)
– Insuficiência renal pode acontecer em doentes de risco
– A pele pode tornar-se mais sensível à luz solar.

Efeitos secundários muito raros (ocorrem em menos de 1 em cada 10000 doentes):
– Ferida em forma de bolha a nível dos olhos, boca, ânus, órgãos genitais, pele e uretra,normalmente acompanhada por febre alta e fraqueza generalizada
– Descamação da pele.

Os medicamentos tais como Meloxicam Actavis podem estar associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular
Cerebral (AVC).
Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Meloxicam Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Meloxicam Actavis após expirar o prazo de validade indicado no blister e naembalagem exterior.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de Meloxicam Actavis

– A substância activa é o Meloxicam. Cada comprimido contém 7.5mg ou 15mg demeloxicam.
– Os outros componentes são: amido de milho, amido pré-gelatinizado, sílica coloidalanidra, citrato de sódio, lactose monohidratada, celulose microcristalina e estearato demagnésio.

Qual o aspecto de Meloxicam Actavis e conteúdo da embalagem
Os comprimidos são amarelo claro, redondos e com uma linha divisória central de umlado e lisos do outro.

Tamanhos de embalagens:
Cada embalagem contém 10, 20, 30, 60, 100 ou 30 x 1 (blister de doses unitárias)comprimidos.
Nem todas as apresentações serão comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Actavis A/S Sucursal
Rua Virgílio Correia nº 11 A
1600-219 Lisboa

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Dinamarca: Meloxicam Actavis
Finlândia: Meloxicam Actavis 7,5 mg e 15 mg

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Anti-inflamatórios não esteróides Nimesulida

Nimesulida Pharmakern 100 mg Comprimidos Nimesulida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Nimesulida Pharmakern que é utilizado
2. Antes de tomar Nimesulida Pharmakern
3. Como tomar Nimesulida Pharmakern
5. Como conservar Nimesulida Pharmakern
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Nimesulida Pharmakern 100 mg comprimidos
Nimesulida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto Informativo. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É A Nimesulida Pharmakern E PARA QUE É UTILIZADO

Indicações terapêuticas

A nimesulida é um anti-inflamatório não esteróide indicado nas seguintessituações:

– Tratamento da dor aguda.
– Tratamento sintomático da osteoartrose dolorosa.
– Dismenorreia primária.

2. ANTES DE TOMAR Nimesulida Pharmakern

Não tome Nimesulida Pharmakern se

– se estiver no terceiro trimestre da gravidez;
– se estiver a amamentar;
– se for alérgico(a) à nimesulida ou a qualquer dos excipientes do medicamento.

– se for alérgico(a) ao ácido acetilsalicílico ou a outros fármacos anti-
inflamatórios não esteróides (AINE);
– se tiver história de reacções de hepatotoxicidade à nimesulida;
– se tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada comterapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides:
– se sofrer de úlcera gástrica ou péptica activa, história de ulceração recorrenteou hemorragia gastrointestinal, hemorragia cerebrovascular ou outrashemorragias activas ou doenças hemorrágicas.
– doenças graves da coagulação.
– insuficiência cardíaca grave.
– insuficiência renal grave.
– insuficiência hepática.
– crianças com idade inferior a 12 anos.

Tome especial cuidado com Nimesulida Pharmakern

Se sofre de doença hepática ou renal grave, ou sofre de hipertensão arteriale/ou insuficiência cardíaca.

Se teve no passado uma úlcera péptica ou inflamação do esófago ou estômago.
Deverá informar o seu médico acerca destas circunstâncias.

Se sofreu de problemas digestivos no passado, ou de doenças do tractogastrointestinal, deverá informar o seu médico.

Se sentir falta de apetite, náuseas, vómitos, dor abdominal, fadiga, detectar aurina escura, informe de imediato o seu médico, pois estes sintomas podem serindicativos de leões hepáticas.
Durante o tratamento com Nimesulida Pharmakern deve-se evitar o abuso de
álcool, visto poder aumentar o risco de reacções hepáticas.

Se estiver a tomar outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo o ácidoacetilsalicílico.
Se durante o tratamento ocorrer uma hemorragia ou ulceração gastrointestinal,deve interromper o tratamento e contactar imediatamente o seu médico.

Se tiver história de doença gastrointestinal (colite ulcerosa, doença de Crohn),na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.

Os doentes idosos são particularmente susceptíveis às reacções adversas danimesulida, incluindo hemorragia e perfuração gastrointestinal, insuficiênciarenal, cardíaca e hepática. Por isso, é aconselhável uma monitorização clínicaadequada.

Os medicamentos tais como nimesulida podem estar associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente
Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e emtratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem otempo de duração do tratamento.

Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em riscode vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguíneaelevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deveráaconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

A nimesulida pode mascarar uma febre relacionada com uma infecçãobacteriana subjacente.

Tomar Nimesulida Pharmakern com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Nimesulida Pharmakern não deve ser tomada com:
– anticoagulantes, como a varfarina,
– outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo também doses elevadas desalicilatos,
– preparados de lítio,
– fármacos trombolíticos e anti-plaquetários.

Nimesulida Pharmakern deve ser utilizada com precaução em associação com:
– diuréticos (existe o risco de insuficiência renal aguda),
– preparados de metotrexato (os efeitos secundários do metotrexato no sanguepodem aumentar),
– anti-hipertensivos (o que pode resultar na diminuição da eficácia destesfármacos),
– ciclosporina (pode causar problemas renais).

Tomar Nimesulida Pharmakern com alimentos e bebidas

Os comprimidos de Nimesulida Pharmakern devem ser ingeridos com água,durante uma refeição.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O uso de Nimesulida Pharmakern está contra-indicado no terceiro trimestre degravidez.

A Nimesulida Pharmakern não é recomendada em mulheres que pretendamengravidar.

Não se sabe se a nimesulida é excretada no leite humano. A Nimesulida
Pharmakern está contra-indicada durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram estudados os efeitos da Nimesulida Pharmakern sobre a capacidadede conduzir e utilizar máquinas. Contudo, doentes que tenham tonturas,vertigens ou sonolência, após tomarem Nimesulida Pharmakern devem abster-
se de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nimesulida Pharmakern

Nimesulida Pharmakern contém lactose mono-hidratada. Se foi informado peloseu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomareste medicamento.

3. COMO TOMAR Nimesulida Pharmakern

Tomar Nimesulida Pharmakern sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A Nimesulida Pharmakern deve ser usada durante o menor período de tempopossível, de acordo com a situação clínica.

Adultos: 100 mg de nimesulida, duas vezes por dia, após as refeições.

Idosos: Não é necessário reduzir a dose diária em doentes idosos.

Crianças (<12 anos): A Nimesulida Pharmakern está contra-indicada nestesdoentes.

Adolescentes (de 12 a 18 anos): de acordo com o perfil cinético em adultos e ascaracterísticas farmacodinâmicas da nimesulida, não é necessário um ajusteposológico nestes doentes.

Insuficiência renal: com base na farmacocinética, não é necessário ajusteposológico em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada (depuração dacreatinina de 30-80 ml/min); a Nimesulida Pharmakern está contra-indicada nocaso de insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30ml/min).

Insuficiência Hepática: o uso de Nimesulida Pharmakern em doentes cominsuficiência hepática está contra-indicado.

Tome Nimesulida Pharmakern por via oral, com água, durante uma refeição.

Se tomar mais Nimesulida Pharmakern do que deveria

Em caso de sobredosagem, consulte o seu médico ou farmacêutico ou o Centrode Intoxicações (808 250 143), indicando o medicamento e a quantidadeingerida.
Em caso de sobredosagem deve efectuar-se lavagem gástrica e eventuaismedidas de suporte em meio hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Nimesulida Pharmakern
Deve tomar este medicamento dentro do horário recomendado pelo médico.
Mas se se esquecer de tomar um comprimido não tome uma dose a dobrar paracompensar a dose que se esqueceu de tomar. Volte a tomar os comprimidos nohorário previsto.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos a Nimesulida Pharmakern pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O risco de efeitos indesejáveis pode ser reduzido utilizando Nimesulida
Pharmakern durante o menor período de tempo possível.
Se não forem observados benefícios o tratamento deverá ser interrompido.

Durante o tratamento com nimesulida os efeitos adversos mais frequentes são:
úlcera péptica, perfuração ou hemorragia gastrointestinal, náuseas, vómitos, dorabdominal, má digestão, flatulência, diarreia, obstipação, sangue nas fezes,estomatite ulcerosa e exacerbação de colite ou doença de Crohn.

Menos frequentemente, foram relatados os seguintes efeitos adversos: tonturas,hipertensão arterial, falta de ar, gastrite, prurido, erupção cutânea, aumento dasudação e edema.

Mais raramente foram relatados os seguintes efeitos adversos: anemia,alteração dos valores hematológicos, ansiedade, nervosismo, pesadelos, doresde cabeça, sonolência, visão turva, vertigens, taquicardia, hemorragias,alterações da pressão arterial, rubor, asma, brocospasmo, dor abdominal,estomatite, úlceras, sangue nas fezes, hepatite, icterícia, reacções cutâneas
(dermatite), alterações urinárias, mal estar e astenia.
Edema, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca têm sido notificados emassociação com o tratamento com AINE.

Os medicamentos tais como a nimesulida podem estar associados a umpequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Nimesulida Pharmakern

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30º C.

Não utilize Nimesulida Pharmakern após o prazo de validade impresso naembalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Nimesulida Pharmakern

– A substância activa é a nimesulida. Cada comprimido contém 100 mg denimesulida.
– Os outros componentes são docusato sódico, hidroxipropilcelulose, lactosemono-hidratada, carboximetilamido sódico, celulose microcristalina, óleo vegetalhidrogenado, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Nimesulida Pharmakern e conteúdo da embalagem

Nimesulida Pharmakern 100 mg Comprimidos apresenta-se em embalagens de
10, 20, 30 e 60 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todasas apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

PharmaKERN Portugal ? Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda.
Edifício Atlas II, Av. José Gomes Ferreira, N.º 11, 3º, SL 31. Miraflores
1495-139 Algés

Fabricante

Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus,19 – Venda Nova
2700-487 Amadora

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Anti-inflamatórios não esteróides Venlafaxina

Venlafaxina Catarina Vieira 75 mg Comprimidos Venlafaxina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina Catarina Vieira e para que é utilizado
2. Antes de tomar Venlafaxina Catarina Vieira
3. Como tomar Venlafaxina Catarina Vieira
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Venlafaxina Catarina Vieira


FOLHETO INFORMATIVO

Venlafaxina Catarina Vieira 37,5 mg Comprimidos
Venlafaxina Catarina Vieira 75 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Venlafaxina Catarina Vieira, é um medicamento genérico que contém como substância activa avenlafaxina, sob a forma de cloridrato.
Os outros ingredientes são: celulose microcristalina, lactose monohidratada, glicolato de amido sódico,estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro castanho.

Venlafaxina Catarina Vieira, apresenta-se sob a forma de comprimidos contendo 37,5 ou 75 mg devenlafaxina.
Venlafaxina Catarina Vieira 37,5 mg apresenta-se em embalagens de 10, 20 e 60 comprimidos.
Venlafaxina Catarina Vieira 75 mg apresenta-se em embalagens de 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Catarina Vieira
Rua Caetano Beirão, nº3 R/Chão Esq
2790-209 Carnaxide

1. O QUE É VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA E PARA QUE É UTILIZADO

Venlafaxina Catarina Vieira, é um medicamento para o ajudar a tratar os sintomas da depressão,incluindo a depressão acompanhada de ansiedade, e para evitar recaídas ou o reaparecimento dadepressão.

2. ANTES DE TOMAR VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA

Não tome este medicamento:
Se for hipersensível (alérgico) à substância activa ou a qualquer um dos excipientes, referidos no iníciodeste folheto.
Se está a tomar ou tomou recentemente (nas duas últimas semanas) outros medicamentos antidepressivos,conhecidos como inibidores da monoamina-oxidase (IMAO).

Cuidados especiais a ter com Venlafaxina Catarina Vieira:

Deve informar o seu médico se:
sofre de uma doença do fígado ou do rim;tem história de epilepsia, doença cardíaca, hemorragias, doença maníaca;

está a tomar medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, medicamentos com efeitona função plaquetária (por exemplo anti-inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílico ou ticlopidina)ou medicamentos que possam aumentar o risco de hemorragia;está a tomar ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, particularmente do tipo antidepressivoconhecido como inibidor da monoamina-oxidase (IMAO), está a tomar diuréticos ou sofre dedesidratação, ou está a tomar cimetidina (medicamento para o estômago) e é idoso ou tem problemas defígado; está a tomar algum medicamento para emagrecer; tem problemas de visão, nomeadamente tensão intra-ocular ou glaucoma agudo de ângulo fechado está grávida ou pretende engravidar durante o tratamento.

Não tome bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Venlafaxina Catarina Vieira.

Venlafaxina Catarina Vieira não está indicado para o emagrecimento, nem tomado sozinho, nem comoutros medicamentos ou substâncias para emagrecer.

Se o seu médico o informou que sofre de intolerância a alguns açucares contacte–o antes de tomar estemedicamento.

Gravidez e aleitação
Se está grávida ou a amamentar não tome Venlafaxina Catarina Vieira.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Enquanto estiver a tomar Venlafaxina Catarina Vieira, deve certificar-se que o medicamento nãointerfere com o raciocínio ou coordenação dos movimentos antes de realizar determinadas actividadescomo a condução de veículos e a utilização de máquinas.

Tomar Venlafaxina Catarina Vieira com outros medicamentos:
O efeito da venlafaxina pode ser influenciado se se utilizarem simultaneamente outros medicamentos.
Por isso, deve informar sempre o seu médico se estiver a tomar outros medicamentos, incluindo os quenão necessitam de receita médica.
Consulte também, o ponto 2: Antes de tomar Venlafaxina Catarina Vieira.

3. COMO TOMAR VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA

Quando tomar Venlafaxina Catarina Vieira, siga exactamente as instruções do seu médico. A dose e aduração do tratamento será ajustada individualmente, pelo seu médico, de acordo com a sua respostaclínica e a sua tolerância. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose inicial habitualmente recomendada é de 1 comprimido de Venlafaxina Catarina Vieira 37,5 mgduas vezes por dia. No entanto, o seu médico pode-lhe recomendar uma posologia diferente maisadequada à sua situação. A dose máxima diária pode atingir 375 mg de venlafaxina.

O comprimido deve ser tomado inteiro com água ou outra bebida não alcoólica.
Os comprimidos devem ser tomados durante as refeições, de preferência um de manhã e outro à noite.

Caso o efeito esperado não surja logo nos primeiros dias após o início do tratamento, não se preocupeporque é normal. O tratamento com Venlafaxina Catarina Vieira pode ter que demorar vários meses. Seassim for, não ha razão para se preocupar.

Não pare de tomar a Venlafaxina Catarina Vieira sem o conselho do seu médico. O seu médicodecidirá, periodicamente, a necessidade de continuação do tratamento. A interrupção do tratamento,particularmente em doses elevadas, deve ser gradual e acompanhada pelo seu médico.

No caso de tomar mais compridos de Venlafaxina Catarina Vieira do que devia:
Caso tenha tomado inadvertidamente um comprimido extra, tome o comprimido habitual no dia seguinte.
No caso de ter tomado um número elevado de comprimidos, deve dirigir-se imediatamente a um serviçode saúde.

Se se esqueceu de tomar Venlafaxina Catarina Vieira:
Nunca tome uma dose dupla de comprimidos, para compensar a dose que se esqueceu de tomar, continueo tratamento como normalmente.

Efeitos da interrupção do tratamento com Venlafaxina Catarina Vieira
Se interromper o tratamento ou diminuir a dose pode sentir sintomas tais como hipomania (sensação degrande excitação), ansiedade, agitação, nervosismo, confusão, insónia ou outras perturbações do sono,fadiga, sonolência, parestesias (sensação de queimadura/formigueiro), tonturas, vertigens, cefaleias
(dores de cabeça), sudação, xerostomia (secura de boca), anorexia (perda de apetite), diarreia, náuseas evómitos. Se sentir estes ou outros sintomas, peça conselho ao seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como acontece com outros medicamentos, a Venlafaxina Catarina Vieira, pode apresentar efeitossecundários, sendo na sua maioria de intensidade ligeira a moderada e não constituindo motivo paradeixar de tomar o medicamento.

Os efeitos secundários mais frequentes referidos com a venlafaxina foram: cansaço, aumento da tensãoarterial, afrontamentos, rubor, diminuição do apetite, obstipação (prisão de ventre), náuseas, vómitos,aumento do colesterol sérico, perda de peso, sonhos anormais, diminuição da líbido, tonturas, boca seca,aumento do tónus muscular, insónia, nervosismo, parestesias (sensação de queimadura/formigueiro),sedação, tremor, bocejos, sudação (incluindo suores nocturnos), alterações visuais, dilatação da pupila,alterações da acomodação ocular, alterações da função sexual e modificação da frequência urinária.

Os efeitos secundários menos frequentes referidos com venlafaxina foram: fotossensibilidade, tensãoarterial baixa, tonturas ao levantar, síncope, aumento dos batimentos cardíacos, ranger de dentesinvoluntário, alterações na pigmentação da pele , hemorragias ginecológicas, gastrointestinais e cutâneas,parâmetros da função hepática (exames do fígado) alterados, diminuição do sódio no organismo, aumentode peso, apatia, alucinações, contracções musculares, erupções cutâneas, queda de cabelo, alterações nopaladar, alterações menstruais e retenção urinária.

Os efeitos secundários raros referidos com a venlafaxina foram: diminuição do número de plaquetas,aumento do tempo de hemorragia, hepatite, desidratação, convulsões, reacção maníaca, síndromeneuroléptica maligna e síndrome serotoninérgica.

Os efeitos secundários muito raros referidos com a venlafaxina foram: anafilaxia, certas alteraçõescardíacas, eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson.

Durante o tratamento com venlafaxina foram ainda referidos anemia e alterações a nível das célulassanguíneas, agitação, estados confusionais e eosinofilia pulmonar (um tipo de pneumonia).

Informe o seu médico ou farmacêutico se notar qualquer efeito secundário que não esteja referido nestefolheto.

5. CONSERVAÇÃO DE VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA

Mantenha o medicamento num local seguro, fora da vista e do alcance das crianças.
Conservar na embalagem de origem.
Não utilize Venlafaxina Catarina Vieira após expirar o prazo de validade indicado no blister e na

embalagem exterior.

Data a aprovação deste folheto: a inscrever.

Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Venlafaxina

Venlafaxina Catarina Vieira 37,5 mg Comprimidos Venlafaxina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina Catarina Vieira e para que é utilizado
2. Antes de tomar Venlafaxina Catarina Vieira
3. Como tomar Venlafaxina Catarina Vieira
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Venlafaxina Catarina Vieira


FOLHETO INFORMATIVO

Venlafaxina Catarina Vieira 37,5 mg Comprimidos
Venlafaxina Catarina Vieira 75 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Venlafaxina Catarina Vieira, é um medicamento genérico que contém como substância activa avenlafaxina, sob a forma de cloridrato.
Os outros ingredientes são: celulose microcristalina, lactose monohidratada, glicolato de amido sódico,estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro castanho.

Venlafaxina Catarina Vieira, apresenta-se sob a forma de comprimidos contendo 37,5 ou 75 mg devenlafaxina.
Venlafaxina Catarina Vieira 37,5 mg apresenta-se em embalagens de 10, 20 e 60 comprimidos.
Venlafaxina Catarina Vieira 75 mg apresenta-se em embalagens de 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Catarina Vieira
Rua Caetano Beirão, nº3 R/Chão Esq
2790-209 Carnaxide

1. O QUE É VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA E PARA QUE É UTILIZADO

Venlafaxina Catarina Vieira, é um medicamento para o ajudar a tratar os sintomas da depressão,incluindo a depressão acompanhada de ansiedade, e para evitar recaídas ou o reaparecimento dadepressão.

2. ANTES DE TOMAR VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA

Não tome este medicamento:
Se for hipersensível (alérgico) à substância activa ou a qualquer um dos excipientes, referidos no iníciodeste folheto.
Se está a tomar ou tomou recentemente (nas duas últimas semanas) outros medicamentos antidepressivos,conhecidos como inibidores da monoamina-oxidase (IMAO).

Cuidados especiais a ter com Venlafaxina Catarina Vieira:

Deve informar o seu médico se:
sofre de uma doença do fígado ou do rim;tem história de epilepsia, doença cardíaca, hemorragias, doença maníaca;

está a tomar medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, medicamentos com efeitona função plaquetária (por exemplo anti-inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílico ou ticlopidina)ou medicamentos que possam aumentar o risco de hemorragia;está a tomar ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, particularmente do tipo antidepressivoconhecido como inibidor da monoamina-oxidase (IMAO), está a tomar diuréticos ou sofre dedesidratação, ou está a tomar cimetidina (medicamento para o estômago) e é idoso ou tem problemas defígado; está a tomar algum medicamento para emagrecer; tem problemas de visão, nomeadamente tensão intra-ocular ou glaucoma agudo de ângulo fechado está grávida ou pretende engravidar durante o tratamento.

Não tome bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Venlafaxina Catarina Vieira.

Venlafaxina Catarina Vieira não está indicado para o emagrecimento, nem tomado sozinho, nem comoutros medicamentos ou substâncias para emagrecer.

Se o seu médico o informou que sofre de intolerância a alguns açucares contacte–o antes de tomar estemedicamento.

Gravidez e aleitação
Se está grávida ou a amamentar não tome Venlafaxina Catarina Vieira.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Enquanto estiver a tomar Venlafaxina Catarina Vieira, deve certificar-se que o medicamento nãointerfere com o raciocínio ou coordenação dos movimentos antes de realizar determinadas actividadescomo a condução de veículos e a utilização de máquinas.

Tomar Venlafaxina Catarina Vieira com outros medicamentos:
O efeito da venlafaxina pode ser influenciado se se utilizarem simultaneamente outros medicamentos.
Por isso, deve informar sempre o seu médico se estiver a tomar outros medicamentos, incluindo os quenão necessitam de receita médica.
Consulte também, o ponto 2: Antes de tomar Venlafaxina Catarina Vieira.

3. COMO TOMAR VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA

Quando tomar Venlafaxina Catarina Vieira, siga exactamente as instruções do seu médico. A dose e aduração do tratamento será ajustada individualmente, pelo seu médico, de acordo com a sua respostaclínica e a sua tolerância. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose inicial habitualmente recomendada é de 1 comprimido de Venlafaxina Catarina Vieira 37,5 mgduas vezes por dia. No entanto, o seu médico pode-lhe recomendar uma posologia diferente maisadequada à sua situação. A dose máxima diária pode atingir 375 mg de venlafaxina.

O comprimido deve ser tomado inteiro com água ou outra bebida não alcoólica.
Os comprimidos devem ser tomados durante as refeições, de preferência um de manhã e outro à noite.

Caso o efeito esperado não surja logo nos primeiros dias após o início do tratamento, não se preocupeporque é normal. O tratamento com Venlafaxina Catarina Vieira pode ter que demorar vários meses. Seassim for, não ha razão para se preocupar.

Não pare de tomar a Venlafaxina Catarina Vieira sem o conselho do seu médico. O seu médicodecidirá, periodicamente, a necessidade de continuação do tratamento. A interrupção do tratamento,particularmente em doses elevadas, deve ser gradual e acompanhada pelo seu médico.

No caso de tomar mais compridos de Venlafaxina Catarina Vieira do que devia:
Caso tenha tomado inadvertidamente um comprimido extra, tome o comprimido habitual no dia seguinte.
No caso de ter tomado um número elevado de comprimidos, deve dirigir-se imediatamente a um serviçode saúde.

Se se esqueceu de tomar Venlafaxina Catarina Vieira:
Nunca tome uma dose dupla de comprimidos, para compensar a dose que se esqueceu de tomar, continueo tratamento como normalmente.

Efeitos da interrupção do tratamento com Venlafaxina Catarina Vieira
Se interromper o tratamento ou diminuir a dose pode sentir sintomas tais como hipomania (sensação degrande excitação), ansiedade, agitação, nervosismo, confusão, insónia ou outras perturbações do sono,fadiga, sonolência, parestesias (sensação de queimadura/formigueiro), tonturas, vertigens, cefaleias
(dores de cabeça), sudação, xerostomia (secura de boca), anorexia (perda de apetite), diarreia, náuseas evómitos. Se sentir estes ou outros sintomas, peça conselho ao seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como acontece com outros medicamentos, a Venlafaxina Catarina Vieira, pode apresentar efeitossecundários, sendo na sua maioria de intensidade ligeira a moderada e não constituindo motivo paradeixar de tomar o medicamento.

Os efeitos secundários mais frequentes referidos com a venlafaxina foram: cansaço, aumento da tensãoarterial, afrontamentos, rubor, diminuição do apetite, obstipação (prisão de ventre), náuseas, vómitos,aumento do colesterol sérico, perda de peso, sonhos anormais, diminuição da líbido, tonturas, boca seca,aumento do tónus muscular, insónia, nervosismo, parestesias (sensação de queimadura/formigueiro),sedação, tremor, bocejos, sudação (incluindo suores nocturnos), alterações visuais, dilatação da pupila,alterações da acomodação ocular, alterações da função sexual e modificação da frequência urinária.

Os efeitos secundários menos frequentes referidos com venlafaxina foram: fotossensibilidade, tensãoarterial baixa, tonturas ao levantar, síncope, aumento dos batimentos cardíacos, ranger de dentesinvoluntário, alterações na pigmentação da pele , hemorragias ginecológicas, gastrointestinais e cutâneas,parâmetros da função hepática (exames do fígado) alterados, diminuição do sódio no organismo, aumentode peso, apatia, alucinações, contracções musculares, erupções cutâneas, queda de cabelo, alterações nopaladar, alterações menstruais e retenção urinária.

Os efeitos secundários raros referidos com a venlafaxina foram: diminuição do número de plaquetas,aumento do tempo de hemorragia, hepatite, desidratação, convulsões, reacção maníaca, síndromeneuroléptica maligna e síndrome serotoninérgica.

Os efeitos secundários muito raros referidos com a venlafaxina foram: anafilaxia, certas alteraçõescardíacas, eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson.

Durante o tratamento com venlafaxina foram ainda referidos anemia e alterações a nível das célulassanguíneas, agitação, estados confusionais e eosinofilia pulmonar (um tipo de pneumonia).

Informe o seu médico ou farmacêutico se notar qualquer efeito secundário que não esteja referido nestefolheto.

5. CONSERVAÇÃO DE VENLAFAXINA CATARINA VIEIRA

Mantenha o medicamento num local seguro, fora da vista e do alcance das crianças.
Conservar na embalagem de origem.
Não utilize Venlafaxina Catarina Vieira após expirar o prazo de validade indicado no blister e na

embalagem exterior.

Data a aprovação deste folheto: a inscrever.

Categorias
Estradiol Etinilestradiol

Ciproterona + Etinilestradiol Bexal 2 mg + 0,035 mg Comprimidos Revestidos Ciproterona + Etinilestradiol bula do medicamento

Neste folheto:
3. Como

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Ciproterona + Etinilestradiol Bexal 2 mg + 0,035 mg Comprimidos revestidos

– Cada comprimido revestido contém como substâncias activas: acetato de ciproterona (2 mg) eetinilestradiol (0,035 mg).

– Os outros ingredientes são: Lactose monohidratada, amido de milho, povidona, talco, estearato demagnésio, sacarose, carbonato de cálcio, polietilenoglicol 6000, dióxido de titânio (E 171), glicerol 85%,cera montanglicol e óxido de ferro amarelo (E 172).

Nome e morada do titular de autorização de introdução no mercado:
BEXAL Produtos Farmacêuticos S.A.
Rua Professor Ricardo Jorge, 5-A, Miraflores
1495-153 ALGÉS

1. O que é Ciproterona + Etinilestradiol Bexal e para que é utilizado?

Ciproterona + Etinilestradiol Bexal é um medicamento que se apresenta na forma de comprimidosrevestidos para administração oral e pertence à classes dos medicamentos hormonais e dos medicamentosanti-acne de acção sistémica.

Ciproterona + Etinilestradiol Bexal está indicado apenas em mulheres, para o tratamento de acne grave,refractário a terapêutica antibiótica oral prolongada e de formas ligeiras de hirsutismo (condiçãocaracterizada pela presença excessiva de cabelos corporais e faciais).

2. Antes de tomar Ciproterona + Etinilestradiol Bexal

Não tome Ciproterona + Etinilestradiol Bexal:

– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao acetato de ciproterona, ao etinilestradiol ou a qualquer outro dosingredientes do medicamento;
– Se tem perturbações graves da função hepática, antecedentes de icterícia ou prurido grave numagravidez anterior, síndroma de Dubin-Johnson, síndroma de Rotor, tumores hepáticos actuais ouanteriores;
– Se tem ou teve problemas tromboembólicos arteriais ou venosos e se possui factores que predispõem aeste tipo de problemas (ex. distúrbio do processo de coagulação, doença cardíaca valvular e fibrilhaçãoatrial);
– Se tem um tipo especial de anemia denominada anemia falciforme;
– Se tem ou teve carcinoma da mama ou do endométrio;
– Se tem diabetes mellitus grave com alterações vasculares;
– Se tem perturbações do metabolismo lipídico;
– Se tem antecedentes de herpes na gravidez;
– Se tem otosclerose (condição caracterizada por surdez progressiva) que foi agravada durante umagravidez anterior;
– Se tem hemorragia vaginal anormal, não diagnosticada;
– Se tem hipertensão grave;
– Se tem enxaquecas.

Tome especial cuidado com Ciproterona + Etinilestradiol Bexal:

Embora Ciproterona + Etinilestradiol Bexal também actue como contraceptivo, a sua utilização deve serreservada para mulheres que necessitam de tratamento de condições dermatológicas dependentes dosandrogénios como acne e hirsutismo.

Ciproterona + Etinilestradiol Bexal não deve ser administrado simultaneamente com contraceptivos oraisde associação.

O uso de contraceptivos orais de associação pode levar a um risco aumentado de tromboembolismovenoso, trombose arterial, incluindo enfarte de miocárdio, acidente vascular cerebral, e hemorragiasubaracnoideia. A total recuperação destas perturbações nem sempre ocorre e em casos raros podemmesmo ser fatais. A frequência destas perturbações nos utilizadores das pílulas de baixa dosagem édesconhecida, mas pensa-se que ocorram com menos frequência do que com as outras pílulas.

Se fuma, tem excesso de peso, varizes, doença cardiovascular, diabetes, enxaquecas, hipertensão,distúrbios do sistema de coagulação, distúrbios do metabolismo lipidico, historial de flebites outrombose, pode apresentar maior predisposição para a ocorrência de trombose. O risco de trombosearterial associado com contraceptivos orais de associação aumenta com a idade, e este risco é agravadoem mulheres fumadoras.

Se existir história familiar de doenças tromboembólicas numa idade baixa (ex. trombose venosaprofunda, ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral), deve informar o seu médico assistente. Nestecaso, devem ser afastadas as hipóteses de distúrbios no sistema de coagulação antes da administração de
Ciproterona + Etinilestradiol Bexal.

Pode ocorrer um aumento ligeiro do risco relativo de cancro da mama, em mulheres que usamcontraceptivos orais de associação. O principal factor de risco de cancro da mama em utilizadoras decontraceptivos orais de associação é a idade em que é interrompido o contraceptivo; quanto mais tarde éinterrompido maior o número de cancros diagnosticado. A duração da utilização é menos importante e o

excesso de risco desaparece gradualmente no decurso de 10 anos da interrupção, de forma que, ao fim de
10 anos parece já não existir risco adicional.

Algumas situações podem levar à necessidade de interrupção imediata do tratamento com
Ciproterona+Etinilestradiol Bexal. Caso se verifique alguma das condições descritas de seguida contacterapidamente o seu médico assistente:
– Aparecimento, aumento da gravidade ou da frequência de dores de cabeça ou enxaquecas.
– Distúrbios súbitos da visão ou audição ou outras alterações dos órgãos dos sentidos.
– Aparecimento de dores não habituais ou inchaço das pernas, de dores tipo pontada ao respirar ou tossesem razão aparente.
– Sensação de dor e aperto no tórax.
– Icterícia, hepatite ou prurido generalizado.
– Aumento da frequência de ataques epilépticos.
– Aumento significativo da pressão arterial.
– Aparecimento de depressão profunda.
– Dor abdominal superior intensa ou hepatomegalia.
– Gravidez .

Se tiver necessidade de ser submetido a uma cirurgia deve informar o seu médico assistente que está atomar Ciproterona+Etinilestradiol Bexal. O medicamento deve ser interrompido 6 semanas antes de umagrande cirurgia (ex. abdominal ou ortopédica), de qualquer cirurgia das pernas, de iniciar um tratamento
às varizes ou uma imobilização prolongada, e não deve ser reiniciado até 2 semanas após a completamobilização.

Antes de iniciar o tratamento com Ciproterona+Etinilestradiol Bexal deve ser submetida a um examemédico que deve incluir uma análise do historial clínico pessoal e familiar, o controlo da pressão arteriale, eventualmente, exame mamário, abdominal e pélvico incluindo citologia cervical. Também durante otratamento deve ser submetida a exames regulares.

Se sofre de alguma das condições descritas de seguida deve informar o seu médico assistente dasmesmas, antes de iniciar a administração de contraceptivos orais. Se, durante a administração de
Ciproterona+Etinilestradiol Bexal, surgir alguma destas condições ou a mesma for agravada consulterapidamente o seu médico assistente pois pode haver necessidade de interromper o tratamento:
– diabetes mellitus ou tendência para diabetes mellitus (por exemplo aparecimento inexplicável de açúcarna urina);
– tumor benigno do endométrio (mucosa que reveste o útero), endometriose, mastopatia, hipertensão,varizes, historia de flebite (inflamação de uma veia), otosclerose (degeneração óssea que compromete aaudição), esclerose múltipla, epilepsia, porfiria, tetania, distúrbios hepáticos, doença de Sydenham,disfunção renal, historia familiar de perturbações da coagulação, obesidade, historia familiar de cancro damama, historia individual de tumor benigno da mama, história de depressão clínica, lúpus eritematososistémico, fibrose uterina, intolerância às lentes de contacto, enxaquecas, pedra na vesícula, doençascardiovasculares, cloasma (condição caracterizada pela ocorrência de manchas castanha na pele da face ede outros locais), asma ou qualquer doença com tendência a piorar durante a gravidez.

A utilização de lâmpadas ultravioletas para o tratamento do acne, ou a exposição prolongada à luz do solaumenta o risco de deterioração do cloasma.

Ciproterona+Etinilestradiol Bexal tem um efeito contraceptivo quando administrado regularmente. Aadministração irregular de Ciproterona+Etinilestradiol Bexal pode originar irregularidades do ciclomenstrual. A administração regular é muito importante para prevenir irregularidades do ciclo menstrual epara prevenir uma gravidez.

Após a interrupção de Ciproterona+Etinilestradiol Bexal pode ocorrer amenorreia (ausência demenstruação) ou oligomenorreia (menstruação escassa), especialmente se já sofria destas perturbações

antes de iniciar o tratamento.

Se tem mais de 30 anos de idade e está a receber tratamento com Ciproterona+Etinilestradiol Bexal deveevitar fumar, pois pode apresentar um risco aumentado de tromboembolismo.

Se teve uma infecção viral deve informar o seu médico assistente da mesma, antes de iniciar o tratamentocom Ciproterona+Etinilestradiol Bexal.

Se tem lentes de contacto e durante o tratamento com Ciproterona+Etinilestradiol Bexal houver alteraçãoda tolerância às lentes, deve consultar um oftalmologista.

Gravidez
A administração de Ciproterona + Etinilestradiol Bexal está contra-indicada na gravidez e essapossibilidade deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com este medicamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento
A administração de Ciproterona + Etinilestradiol Bexal está contra-indicada durante o período dealeitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Ciproterona + Etinilestradiol Bexal:
Este medicamento contém lactose.
Se tiver intolerância a alguns açúcares, informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

Tomar Ciproterona + Etinilestradiol Bexal com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Alguns medicamentos podem afectar a eficácia contraceptiva de Ciproterona+Etinilestradiol Bexal:medicamentos indutores dos enzimas hepáticos tais como os barbitúricos, fenobarbitona, fenilbutazona,rifampicina, medicamentos antiepilépticos (ex: carbamazepina, fenitoína, primidona) e griseofulvina). Seestá a receber um tratamento de longa duração com algum destes medicamentos deve usar outro métodocontraceptivo.

O uso de antibióticos pode também reduzir a eficácia contraceptiva da Ciproterona + Etinilestradiol
Bexal.

No caso de se encontrar a receber tratamento de curta duração com indutores enzimáticos e/ouantibióticos de largo espectro de acção, deve adoptar medidas contraceptivas adicionais (com excepçãodos métodos do ritmo e da temperatura basal) durante a administração simultânea e nos 7 dias seguintes.
Se estes 7 dias coincidirem com o final da embalagem, a embalagem seguinte deve ser começada semefectuar intervalo entre as embalagens. Neste caso, não deve ser esperada hemorragia de privação até aofinal da segunda embalagem. Se não ocorrer hemorragia de privação, após o final da segundaembalagem, deve ser excluída a existência de uma possível gravidez antes de iniciar a embalagem

seguinte.

Ciproterona+Etinilestradiol Bexal não deve ser usado em associação com outros métodos hormonais decontracepção.

A administração de tetraciclinas em associação com Ciproterona + Etinilestradiol Bexal, pode reduzir aeficácia contraceptiva, pelo que devem ser adoptados métodos contraceptivos adicionais não hormonais
(excepto o método do ritmo ou da temperatura basal). Com a rifampicina, as precauções contraceptivasadicionais devem ser mantidas durante 4 semanas após a interrupção do tratamento, mesmo que estatenha sido usada num tratamento de curta duração.

As doses de antidiabéticos orais ou de insulina poderão ter que ser alteradas, devido a um efeito natolerância à glucose.

Produtos vegetais contendo hipericão (Hypericum perforatum), não devem ser usadosconcomitantemente com Ciproterona + Etinilestradiol Bexal, devido ao risco de diminuição do efeitocontraceptivo.
O uso de contraceptivos orais pode influenciar os resultados de certos ensaios laboratoriais, pelo que,quando realizar análises deve informar o analista que está a tomar Ciproterona+Etinilestradiol Bexal.

3. Como tomar Ciproterona + Etinilestradiol Bexal

Tomar Ciproterona + Etinilestradiol Bexal sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

– Início do tratamento
Um comprimido por dia durante 21 dias, iniciando no primeiro dia do ciclo menstrual (contando oprimeiro dia da menstruação como Dia 1).
Mulheres com amenorreia (isto é, não menstruadas) podem iniciar o tratamento imediatamente. Nestecaso o primeiro dia de toma é considerado o primeiro dia do ciclo.

– Continuação do tratamento
Após 21 dias de toma do medicamento, segue-se uma pausa de 7 dias. Durante este período ocorre umahemorragia de privação.
Quatro semanas após o início do tratamento com Ciproterona+Etinilestradiol Bexal, no mesmo dia dasemana, inicia-se a toma de uma nova embalagem.

O efeito contraceptivo inicia-se com a toma no primeiro dia do ciclo e mantém-se durante os 7 dias depausa. Não deve ser usada nenhuma outra forma hormonal de contracepção.

De uma forma geral é necessário prolongar o tratamento com Ciproterona+Etinilestradiol Bexal durantevários meses. Após a regressão completa dos sintomas de acne ou hirsutismo, o tratamento deve sercontinuado durante, pelo menos, mais 3-4 ciclos. Caso não seja alcançada eficácia suficiente em doentescom acne grave após, pelo menos, 6 meses de tratamento, ou em doentes com hirsutismo após, pelomenos, 12 meses de tratamento, a terapêutica deve ser reconsiderada. O tratamento com
Ciproterona+Etinilestradiol Bexal pode ser repetido caso a condição patológica reapareça.

Quando se pretende que Ciproterona+Etinilestradiol Bexal tenha também um efeito contraceptivo, éessencial que as instruções acima descritas sejam rigorosamente cumpridas. Caso não ocorra hemorragiadurante a pausa, deve excluir-se a possibilidade de uma gravidez antes de iniciar a próxima embalagem.

Quando se altera a terapêutica de um contraceptivo oral e se pretende que Ciproterona+Etinilestradiol

Bexal tenha um efeito contraceptivo, devem ser seguidas as seguintes instruções de administração:

Alteração a partir de contraceptivos orais de associação de 21 dias:
O primeiro comprimido de Ciproterona+Etinilestradiol Bexal deve ser tomado ao primeiro diaimediatamente após o final do ciclo do contraceptivo oral prévio. Não são necessárias precauçõescontraceptivas adicionais.

Alteração a partir de um contraceptivo oral de associação de toma diária sem pausas (comprimidospara 28 dias):
O primeiro comprimido de Ciproterona+Etinilestradiol Bexal deve ser administrado no dia seguinte àtoma do último comprimido da pílula de 28 dias. Não são necessárias medidas contraceptivas adicionais.

Alteração a partir de um contraceptivo oral só com progestagénio na sua composição:
O primeiro comprimido de Ciproterona+Etinilestradiol Bexal deve ser administrado no primeiro dia dehemorragia, mesmo que se tenha verificado a administração de um comprimido de progestagénio nessemesmo dia. Não são necessárias medidas contraceptivas adicionais. O tratamento com os restantescomprimidos de progestagénio deve ser abandonado.

Administração pós-parto e pós-aborto:
Após a gravidez, Ciproterona+Etinilestradiol Bexal pode ser iniciado 21 dias após o parto, desde que adoente esteja totalmente ambulante e que não ocorram complicações no pós-parto. São necessáriasmedidas contraceptivas adicionais durante os primeiros 7 dias de toma dos comprimidos. Uma vez que aprimeira ovulação pós-parto pode preceder a primeira hemorragia, deve ser usado outro métodocontraceptivo no intervalo entre o parto e o primeiro ciclo de tratamento.

A seguir a um aborto ocorrido no primeiro trimestre de gravidez, a terapêutica com
Ciproterona+Etinilestradiol Bexal pode ser iniciada imediatamente, não havendo necessidade de medidascontraceptivas adicionais.

Situações especiais que requerem medidas contraceptivas adicionais:
Distúrbios gastro-intestinais:
A ocorrência de vómitos ou de diarreia podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais, por impedirema sua total absorção. Deve continuar-se a administração dos comprimidos da embalagem actual e seradicionalmente adoptado um método contraceptivo não hormonal (com excepção dos métodos do ritmo eda temperatura basal), durante o distúrbio gastro-intestinal e nos 7 dias seguintes ao mesmo. Se estes 7dias coincidirem com o final da embalagem, a próxima embalagem deve ser iniciada de imediato, sempausa entre embalagens. Neste caso, não deverá ser esperada hemorragia de privação até ao final dasegunda embalagem. Se não ocorrer hemorragia de privação, após o final da segunda embalagem, deveser excluída a possibilidade de uma eventual gravidez antes do início da toma da embalagem seguinte.
No caso do distúrbio gastro-intestinal se prolongar devem ser considerados outros métodoscontraceptivos.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Ciproterona + Etinilestradiol Bexal édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Ciproterona + Etinilestradiol Bexal do que deveria:
Em caso de sobredosagem consulte o seu médico, farmacêutico ou o Centro de Informação Antivenenos
(808250143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida. A ingestão de doses elevadas podeprovocar naúseas, vómitos e hemorragias de privação.

Caso se tenha esquecido de tomar Ciproterona + Etinilestradiol Bexal:
O atraso na administração de um comprimido deve ser resolvido com a sua administração da forma maisrápida possível. Se este período de atraso não exceder as 12 horas, relativamente à hora correcta deadministração, o efeito contraceptivo mantém-se. No caso de atrasos na administração superiores a 12

horas devem ser tomadas precauções contraceptivas adicionais. Só deverá ser administrado o comprimidomais recentemente esquecido, pelo que os comprimidos esquecidos anteriormente a este último deverãoser omitidos. Devem adoptar-se adicionalmente métodos contraceptivos não hormonais (com excepçãodos métodos do ritmo e da temperatura basal), nos 7 dias seguintes, durante a toma dos 7 comprimidosseguintes. Se o atraso na administração dos comprimidos ocorrer nos últimos 7 dias da embalagem, nãodeverá efectuar-se intervalo, antes de iniciar a administração da nova embalagem. Neste caso, não deveser esperada hemorragia de privação até ao final da segunda embalagem. Poderá ocorrer hemorragiainter-menstrual durante a toma dos comprimidos, a qual não é clinicamente significativa. Se não ocorrerhemorragia de privação após o final da segunda embalagem, deve ser excluída a possibilidade de umagravidez antes do início da toma da embalagem seguinte.

4. Efeitos secundários possíveis

Como os demais medicamentos, Ciproterona + Etinilestradiol Bexal pode ter efeitos secundários.

Podem ocorrer distúrbios da visão, audição ou outras perturbações dos órgãos dos sentidos e aumento dapressão arterial.
Em casos raros podem ocorrer episódios de depressão, dores de cabeça, aumento da frequência de crisesepilépticas, perturbações gástricas, naúseas, vómitos, tumores hepáticos benignos (e, ainda maisraramente, tumores malignos que podem originar hemorragias intra-abdominais), secreção ou aumentodo volume da mama, sensibilidade mamária, alterações da libido, alterações do peso corporal,intolerância às lentes de contacto, aparecimento de manchas acastanhadas no rosto (cloasma).

Durante o tratamento com Ciproterona+Etinilestradiol Bexal podem ocorrer alterações menstruais, como:
– Redução do fluxo menstrual;
– Ausência de menstruação: ocasionalmente poderá não ocorrer hemorragia de privação. Se oscomprimidos tiverem sido tomados correctamente, a possibilidade de uma gravidez é improvável. Noentanto, se não ocorrer hemorragia durante o intervalo entre embalagens, deverá excluir-se apossibilidade de uma gravidez antes de iniciar a próxima embalagem.
– Hemorragias intermenstruais: podem ocorrer, por vezes, durante a administração dos comprimidos,pequenas perdas de sangue ou mesmo hemorragias, especialmente nos primeiros ciclos, as quais,normalmente, cessam espontaneamente. Deve prosseguir-se com a administração de Ciproterona +
Etinilestradiol Bexal mesmo que ocorram hemorragias irregulares. Se as hemorragias irregulares forempersistentes, se ocorrerem pequenas perdas de sangue a intervalos regulares em vários ciclos consecutivosou ocorrem pequenas perdas de sangue pela primeira vez após a utilização prolongada de Ciproterona +
Etinilestradiol Bexal deve consultar o seu médico assistente.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Conservação de Ciproterona + Etinilestradiol Bexal

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Guardar na embalagem de origem.

Não utilize Ciproterona + Etinilestradiol Bexal após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. Outras informações
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização deintrodução no mercado.

Data da elaboração do folheto
Junho de 2004