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Fenticonazol

LOMEXIN bula do medicamento

Neste folheto:

1. O QUE É E PARA QUE SERVE O LOMEXIN

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS LOMEXIN

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO

4. QUANDO E COMO SE DEVE UTILIZAR LOMEXIN

5. OUTRAS INFORMAÇÕES

LOMEXIN

LOMEXIN Creme 20 mg/g LOMEXIN Creme vaginal 20 mg/g

LOMEXIN Óvulo 200 mg

LOMEXIN Pó cutâneo 20 mg/g

LOMEXIN Solução para pulverização cutânea 20 mg/ml

Nitrato de Fenticonazol 2 %

Apresentações: Creme: Tubo de 30 g

Solução parapulverização cutânea : Frasco de 15 ml

Pó cutâneo: Frasco de 30 g

Creme vaginal: Tubo de 50 g + 10 aplicadores mono-uso

Óvulos: Embalagem com 6 óvulos + dedeiras descartáveis

CATEGORIA FARMACOTERAPÊUTICA

Grupo – Medicamentos usados em afecções cutâneas. Anti-infecciosos de aplicação na pele. Anti-fúngicos.

Grupo – Aparelho geniturinário. Medicamentos de aplicação tópica na vagina. Anti-infecciosos.

1.      O QUE É E PARA QUE SERVE O LOMEXIN?

O LOMEXIN é um antimicótico de largo espectro, cujo princípio activo é o Fenticonazol, derivado imidazólico com actividade fungistática e fungicida sobre dermatófitos, leveduras patogénicas, fungos e bolores. É igualmente activo sobre bactérias Gram positivas resultando por isso eficaz nas micoses associadas a sobreinfecções bacterianas.

LOMEXIN está indicado nas seguintes situações:

Dermatologia

-Dermatomicoses provocadas por fungos patogénicos (Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton) nas suas diversas localizações.

-Candidíases da pele (intertrigo, perleche, candidíase da face, candidíase das fraldas, perianal e escrotal); balanite, balanopostite, oníqua e paroníquia.

-Pitiríase versicolor.

-Otomicoses, provocadas por Candidas ou fungos, quando não associadas a lesões do tímpano.

-Eritrasma.

-Micose com sobreinfecção bacteriana (Bactérias Gram positivas). Ginecologia

-Candidíases da mucosa vaginal (Vulvovaginite, colpite, “fluor infectivo”). O LOMEXIN não mancha e é facilmente lavável.

2.      EFEITOS SECUNDÁRIOS LOMEXIN

Lomexin está contra-indicado se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente.

Apesar de bem tolerado, LOMEXIN pode excepcionalmente causar um leve e transitório eritema.

No momento da aplicação sobre a lesão, ou aquando da introdução endovaginal, pode verificar-se uma ligeira sensação de ardor que normalmente desaparece rapidamente.

No caso deste fenómeno irritativo se tornar persistente, ou se ocorrer um fenómeno de resistência ao microrganismo, interromper o tratamento e consultar o médico.

O LOMEXIN é escassamente absorvido, não apresentando repercussões de carácter sistémico.

LOMEXIN creme e creme vaginal contêm álcool cetílico. Pode causar reacções cutâneas locais (ex: dermatite de contacto).

LOMEXIN creme, creme vaginal e solução para pulverização cutânea contêm propilenoglicol. Pode causar irritação cutânea.

LOMEXIN óvulo contém parabenos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS

Não se encontram descritas interacções com o LOMEXIN.

3.      PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO

O uso prolongado pode originar fenómeno de sensibilização. Não é indicado em uso oftálmico.

EFEITOS EM CASO DE GRAVIDEZ E ALEITAMENTO

Uma vez que o LOMEXIN não foi aplicado durante a gravidez ou lactação, não existem dados sobre este ponto.

Recomenda-se, no entanto, que o LOMEXIN apenas seja usado durante a gravidez ou durante o aleitamento materno, quando claramente indicado pelo médico e sob vigilância deste.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

Não se conhecem efeitos deste medicamento sobre a capacidade de conduzir veículos ou de utilizar quaisquer máquinas.

QUE OUTROS COMPONENTES (EXCIPIENTES) ENTRAM NA FORMULAÇÃO DE LOMEXIN?

Creme e creme vaginal: Propilenoglicol, Lanolina hidrogenada, Óleo de amêndoas doces, Ésteres poliglicólicos de ácidos gordos, Álcool cetílico, Monoestearato de glicerilo, E.D.T.A., sódico e Água desmineralizada.

Solução para pulverização cutânea : Propilenoglicol, Álcool, Água desmineralizada. Pó: Sílica coloidal, Óxido de zinco, Talco.

Óvulos: Triglicéridos de ácidos gordos saturados, Dióxido de sílica coloidal, Gelatina, Glicerina, Dióxido de Titânio, Para-hidroxibenzoato de etilo sódico e Para-hidroxibenzoato de propilo sódico.

4.      QUANDO E COMO SE DEVE UTILIZAR LOVENOX?

Preparações para uso dermatológico

Após limpeza da lesão, aplicar 1-2 vezes ao dia, consoante indicação do médico. Creme: É indicado no tratamento da pele glabra, das pregas cutâneas e da mucosa; aplica-se friccionando ligeiramente.

Usa-se, especialmente, na micose seca: pitiríase versicolor, eritrasma, onicomicoses ( dever aplicar-se com penso oclusivo) e nas micoses genitais masculinas. Solução para pulverização cutânea: É indicada no couro cabeludo e nas zonas pilosas do corpo: Esta solução é ainda de fácil e cómodo emprego nas micoses extensas ou de difícil aplicação.

Pó cutâneo: Usa-se no pé de atleta, nas zonas intertriginosas e nas lesões húmidas, quer como tratamento único, quer como complemento do creme. Nas infecções dos pés aconselha-se a polvilhar também o interior das meias e sapatos.

Preparações para uso vaginal

Óvulos: introduzir, profundamente, na vagina, um óvulo por dia. Creme vaginal: Introduzir o conteúdo do aplicador (cerca de 5g), profundamente, na vagina. Aplicar de manhã e à noite, empregando, de cada vez, um aplicador novo. Afim de evitar uma reinfecção, o parceiro deverá fazer, simltâneamente, um tratamento local com LOMEXIN creme a 20 mg/g.

O tratamento deve fazer-se, com regularidade, até ao desaparecimento completo das lesões.

No pé de atleta e nas onicomicoses, a fim de evitar reinfecções, deve prosseguir-se o tratamento por mais duas semanas após o desaparecimento das manifestações.

O QUE FAZER EM CASO DE ESQUECIMENTO OU IMPOSSIBILIDADE DE UMA OU MAIS DOSES?

Nesta situação, deve retomar logo que possível o esquema posológico previamente estabelecido pelo médico.

COMO PROCEDER EM CASO DE SOBREDOSAGEM OU INTOXICAÇÃO

Como em qualquer medicamento não devem ser excedidas as doses previamente recomendadas. No entanto se , acidentalmente, esta situação se verificar, contacte o seu médico ou dirija-se ao Serviço de Urgência mais próximo.

5.       OUTRAS INFORMAÇÕES

Qualquer efeito indesejável que não conste no folheto informativo, deverá ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.

Não utilizar após o prazo de validade inscrito na embalagem.

Não conservar acima de 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças

RESPONSÁVEL PELA INTRODUÇÃO NO MERCADO Jaba Recordati, S.A.

Zona Industrial da Abrunheira – Edifício Jaba – Rua da Tapada Grande, 2 2710-089 Sintra

Este folheto foi aprovado pela última vez em 12-11-2007.

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Silimarina

Legalon Cápsulas bula do medicamento

Neste folheto:
1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários legalon
3. Posologia legalon
4. Precauções especiais de conservação

LEGALON 140

Cápsulas

Composição

1 cápsula contém:

173,0-186,7 mg de extracto seco do látex dos frutos do cardo (36-44: 1), equivalente a 140 mg de silimarina, calculada como silibinina (solvente: etilacetato > 96,7%).

Forma farmacêutica e respectivo conteúdo em volume

Embalagens de 20 e 60 cápsulas.

Categoria fármaco-terapêutica: coleréticos e colagogos.

1.       Indicações terapêuticas

Tratamento coadjuvante da doença hepática alcoólica. Contra-indicações

Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. Crianças com idade inferior a 12 anos de idade.

2.       Efeitos secundários legalon

Em casos isolados observa-se um ligeiro efeito laxativo.

Interacções medicamentosas e outras

Não são conhecidas.

Precauções especiais de utilização

O Legalon não necessita de qualquer precaução especial para utilização. Efeitos na gravidez e período de aleitamento

Embora estudos efectuados em animais não tenham revelado efeitos teratogénicos do produto em qualquer estádio da gravidez, como medida de precaução, Legalon só deverá ser utilizado sob indicação médica nestas situações.

Efeitos em crianças

Não existem dados suficientes, disponíveis, relativos ao uso deste medicamento em crianças. Pelo que, não deve ser usado em crianças com idade inferior a 12 anos de idade.

Efeitos em idosos e doentes com patologias especiais

Legalon pode ser utilizado nestas situações sem necessidade de precauções especiais.

Efeitos na capacidade de condução e utilização de máquinas

Não aplicável.

3.       Posologia legalon

Para o tratamento inicial e em casos graves, salvo indicação em contrário: 1 cápsulas 3 vezes ao dia.

Dose de manutenção: 1 cápsula 2 vezes ao dia.

Modo e via de administração

Via oral. Deglutir as cápsulas inteiras, com uma quantidade de liquido apropriada.

Indicação do momento mais favorável à administração do tratamento

Legalon deve ser tomado antes das refeições.

Duração do tratamento médio

O médico assistente decidirá sobre a duração adequada do tratamento.

Atitude a tomar em caso de omissão de uma ou mais doses

Retomar normalmente o esquema posológico recomendado.

Sobredosagem, sintomas, medidas de urgência e antídotos:

Não há conhecimento, até à data, de qualquer caso de sobredosagem com Legalon.

Não existe antídoto específico; em caso de eventual sobredosagem, recomendam-se medidas sintomáticas.

Em caso de observação de efeitos secundários não mencionados neste folheto, aconselha-se a sua comunicação ao médico assistente ou farmacêutico.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem que acondiciona o medicamento.

4.       Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25 °C.

Responsável pela autorização de introdução no mercado

Neo-Farmacêutica, Lda.

Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2°

1990-090 Lisboa

Data da última revisão deste folheto: 18-05-2005

Categorias
Etinilestradiol Gestodeno

Harmonet bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Harmonet e para que é utilizado

2. Antes de tomar Harmonet

3. Como tomar Harmonet

4. Efeitos secundários Harmonet

5. Conservar Harmonet

6. Outras Informações

HARMONET 0,020 mg + 0,075 mg

Comprimidos revestidos

Etinilestradiol e Gestodeno

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Medicamento sujeito a receita médica.

1. O QUE É HARMONET E PARA QUE É UTILIZADO

Harmonet é um contraceptivo oral monofásico de associação que consiste na administração de uma associação de estrogénio (etinilestradiol) e progestagénio (gestodeno).

Harmonet está indicado na prevenção da gravidez.

Harmonet pertence ao grupo farmacoterapêutico dos anticoncepcionais.

2. ANTES DE TOMAR HARMONET

Não tome Harmonet:

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de Harmonet;
  • Se tem ou teve coágulos nos vasos sanguíneos (tromboflebite ou tromboembolismo);
  • Se tem angina de peito (doença coronária) ou doença vascular cerebral;
  • Se tem doença das válvulas do coração (valvulopatias trombogénicas);
  • Se tem arritmias cardíacas (alterações rítmicas trombogénicas);
  • Se tem trombofilia (tendência para a formação de coágulos sanguíneos) adquirida ou hereditária;
  • Se tem dores de cabeça tipo enxaqueca com aura;
  • Se tem diabetes com alterações vasculares;
  • Se tem tensão arterial alta (hipertensão arterial não controlada);
  • Se tem ou suspeita ter cancro da mama ou outros tipos de cancro estrogénio-dependentes;
  • Se tem cancro no fígado ou tem doença do fígado activa com as análises do fígado (parâmetros da função hepática) alteradas;
  • Se tem hemorragia vaginal não diagnosticada;
  • Se está ou pensa estar grávida.

Tome especial cuidado com Harmonet

Antes de começar a tomar Harmonet, o seu médico deve informá-la sobre os benefícios e os riscos associados a este medicamento. Antes e enquanto estiver a tomar Harmonet, o seu médico avaliará se este medicamento é adequado para si, pelo que realizará exames regulares e quererá saber sobre todas as doenças ou situações clínicas que possa ter.

Informe o seu médico se tem ou teve algumas das seguintes doenças ou situações clínicas, as quais podem, em casos raros, voltar a aparecer ou agravar-se durante o tratamento com

Harmonet:

  • História de formação de coágulos nos vasos sanguíneos (ver mais adiante);
  • Enxaquecas ou dores de cabeça intensas;
  • Tensão arterial alta (hipertensão arterial) ou doenças relacionadas com a hipertensão, incluindo algumas doenças renais;
  • Cancro do colo do útero;
  • Cancro da mama;
  • Doenças hepáticas tais como tumores do fígado (por exemplo, adenomas hepáticos ou carcinoma hepatocelular);
  • Diabetes mellitus ou alterações da tolerância à glucose;
  • História familiar de alterações nas gorduras do sangue (alterações no metabolismo dos lípidos);
  • História de depressão;
  • História de icterícia e icterícia (colestase) durante a gravidez.

Se surgir alguma das seguintes doenças ou situações, pare de tomar o Harmonet e contacte o seu médico:

  • Uma dor de cabeça súbita e intensa ou o agravamento acentuado de uma dor de cabeça já existente;
  • Alterações visuais súbitas;
  • Aumento súbito da pressão arterial;
  • Alterações do funcionamento do fígado;
  • Aumentos significativos das gorduras no sangue (triglicéridos plasmáticos);
  • Depressão grave;
  • Dor súbita na perna acompanhada de inchaço e dificuldade em andar (trombose venosa profunda) e/ou dor súbita no peito ou dificuldade súbita em respirar (embolia pulmonar);
  • Ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) e trombose (acidentes vasculares cerebrais);
  • Menstruações anormais prolongadas.

Foi demonstrado que a utilização de contraceptivos orais aumenta o risco das seguintes situações:

  • Formação de coágulos nos vasos sanguíneos.

A utilização de qualquer contraceptivo oral de associação está associada a um aumento do risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos comparativamente à não utilização. O acréscimo no risco é maior durante o primeiro ano de utilização em mulheres que nunca tomaram contraceptivos orais de associação e é menor que o risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos associado à gravidez, o qual se estima ser de 60 casos por 100.000 mulheres-anos. O tromboembolismo venoso é fatal em 1-2 % dos casos. Quer esteja ou não a tomar um contraceptivo oral, poderá ter uma maior predisposição para formar coágulos nos vasos sanguíneos se, por exemplo:

  • Tem um peso excessivo ou idade avançada;
  • Teve um parto ou um aborto no 2° trimestre recente;
  • Tem tensão arterial elevada e/ou níveis elevados de gorduras no sangue (hiperlipidémia);
  • Esteve acamada durante bastante tempo em consequência de um acidente, operação, doença ou outra razão;
  • Costuma ter enxaquecas ou dores de cabeça muito intensas.

Se estiver programada uma operação, situação em que está demonstrado o aumento do risco de coágulos sanguíneos, recomenda-se a interrupção de Harmonet, se possível, nas 4 semanas anteriores à operação e nas 2 semanas posteriores à operação. Por esta razão, informe o médico que a vai operar de que está a tomar Harmonet.

O consumo de tabaco aumenta o risco de efeitos secundários cardiovasculares graves nas mulheres que tomam contraceptivos orais. O risco aumenta com a idade, principalmente acima dos 35 anos, e com o consumo de tabaco, pelo que se está a tomar um contraceptivo oral deve deixar de fumar.

–  Cancro da mama.

Todas as mulheres podem ter um cancro da mama, quer estejam ou não a tomar um contraceptivo oral. O cancro da mama é raro antes dos 40 anos, mas o risco aumenta com a idade.

Não há certeza se os contraceptivos orais aumentam o risco de cancro da mama. No entanto, alguns estudos evidenciaram que a probabilidade de ser diagnosticado um cancro da mama é ligeiramente superior numa mulher que está a tomar um contraceptivo oral. Esta probabilidade diminui quando o contraceptivo oral é interrompido. Os cancros da mama observados em mulheres que tomam contraceptivos orais tendem a ser de menor gravidade que os diagnosticados em mulheres não utilizadoras. O aumento da probabilidade de ser diagnosticado um cancro da mama pode resultar da sua detecção precoce em utilizadoras de contraceptivos orais (devido a uma vigilância clínica mais regular) e/ou ao efeito biológico dos contraceptivos orais.

–  Cancro ou doença hepática.

A utilização de contraceptivos orais pode estar associada a tumores do fígado (adenomas, em casos muito raros e carcinoma hepatocelular, em casos extremamente raros). O risco parece estar associado com a duração do tratamento.

–  Alteração das gorduras no sangue (triglicéridos) e inflamação do pâncreas A utilização de contraceptivos orais pode originar alterações das gorduras no sangue. Informe o seu médico se tiver alterações das gorduras no sangue, pois os contraceptivos orais, tais como o Harmonet, poderão não ser o método contraceptivo mais adequado nessa situação.

Algumas mulheres podem ter um grande aumento de gorduras no sangue enquanto tomam contraceptivos orais e esses aumentos podem originar uma inflamação do pâncreas (pancreatite) e outras complicações.

A sua menstruação pode não ocorrer nos 7 dias de paragem da toma de Harmonet. Se não tomou Harmonet correctamente antes da primeira falta de menstruação ou se teve duas faltas de menstruação consecutivas, deve interromper a toma de Harmonet e utilizar outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) até ser excluída uma possível gravidez (para mais informação, consulte COMO TOMAR HARMONET).

Podem surgir hemorragias durante a toma de Harmonet, principalmente durante os primeiros meses de utilização. Normalmente desaparecem de forma espontânea, não sendo necessário interromper o tratamento. Se estas hemorragias persistirem ou surgirem pela primeira vez após utilização prolongada, consulte o seu médico.

Se estiver a utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum (p.ex. chá de hipericão), informe o seu médico. A utilização simultânea de Harmonet com preparações contendo Hypericum perforatum pode diminuir a eficácia do contraceptivo oral (ver Ao tomar Harmonet com outros medicamentos).

Harmonet não confere protecção contra a infecção pelo vírus HIV (SIDA) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.

Se teve diarreia ou vómitos após a toma de Harmonet, a eficácia do seu contraceptivo oral pode estar diminuída (para mais informação, consulte COMO TOMAR HARMONET).

Ao tomar Harmonet com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. O efeito do Harmonet pode ser influenciado se utilizar ao mesmo tempo outros medicamentos.

A utilização simultânea de Harmonet com:

  • Alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina ou outras penicilinas e tetraciclinas);
  • Substâncias que induzem as enzimas microssomais hepáticas (por exemplo, barbitúricos, rifampicina, fenitoína, rifabutina, primidona, fenilbutazona, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores da protease e modafinil);
  • Ritonavir;
  • Hypericum perforatum (p. ex. chá de hipericão);
  • Substâncias que reduzem o trânsito gastrointestinal, pode diminuir a eficácia do contraceptivo, pelo que se estiver a tomar Harmonet e simultaneamente outro medicamento com alguma destas substâncias, utilize ao mesmo tempo um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida). Deve continuar a utilizar esse método contraceptivo adicional durante pelo menos mais 7 dias após ter terminado a toma desses medicamentos. Se esteve a tomar substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, ritonavir, ou Hypericum perforatum (p.ex. chá de hipericão), fale com o seu médico, pois deverá continuar a utilizar esse método contraceptivo adicional por um período mais prolongado.

Se vai tomar estes medicamentos ou substâncias por muito tempo, fale com o seu médico, pois os contraceptivos orais, tais como o Harmonet, não são o método contraceptivo mais adequado nessa situação.

A utilização de Harmonet com as seguintes substâncias pode aumentar a concentração sérica de etinilestradiol:

  • Atorvastatina;
  • Inibidores competitivos da sulfoconjugação na parede gastrointestinal tais como ácido ascórbico (vitamina C) e paracetamol (acetoaminofeno);
  • Substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450, tais como indinavir, fluconazole e troleandomicina.

Se está a tomar medicamentos com troleandomicina, informe o seu médico pois a toma simultânea destes medicamentos com Harmonet pode aumentar o risco de surgirem alterações da vesícula biliar.

Se está a tomar medicamentos contendo ciclosporina, teofilina ou corticosteróides, fale com o seu médico, pois a toma simultânea com Harmonet pode aumentar as suas concentrações plasmáticas.

Se está a tomar medicamentos contendo lamotrigina, fale com o seu médico, pois a toma simultânea com Harmonet pode diminuir as suas concentrações plasmáticas. Se estiver a tomar o Harmonet e medicamentos com flunarizina, pode surgir corrimento de leite pelos mamilos.

A toma de Harmonet pode interferir com os resultados de testes laboratoriais (p. ex. exames da tiróide, fígado, rim, algumas proteínas, metabolismo dos açúcares, coagulação, fibrinólise e níveis de folatos no sangue).

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Se está grávida, não tome contraceptivos orais.

Se ficar grávida durante a utilização de Harmonet, pare de o tomar e contacte o seu médico. Se está a amamentar, não se recomenda a utilização de contraceptivos orais de associação.

Informações importantes sobre alguns componentes de Harmonet

Este medicamento contém lactose e sacarose. Se foi informada pelo seu médico de que sofre de intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR HARMONET

Tome Harmonet sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tome oralmente um comprimido de Harmonet por dia, sempre à mesma hora, seguindo a ordem indicada no blister, durante 21 dias consecutivos, seguidos de 7 dias de paragem. Quando terminar esse intervalo, deve iniciar o blister seguinte, o que significa que cada ciclo de Harmonet será iniciado sempre no mesmo dia da semana e segue o mesmo esquema do primeiro: 21 dias a tomar comprimidos, 7 dias de paragem e assim consecutivamente. Para não se esquecer do dia da semana em que deve iniciar a toma de todos os blisteres, assinale, no blister, o dia da semana em que tomou o 1° comprimido. Durante o intervalo de paragem de 7 dias, deve ocorrer a sua menstruação, a qual surge normalmente 2 a 3 dias após a toma do último comprimido e pode não estar concluída quando iniciar o blister seguinte de Harmonet.

No caso de estar a iniciar a toma de Harmonet e não ter usado qualquer método contraceptivo hormonal no mês anterior, comece a tomar Harmonet no primeiro dia da sua menstruação. Também pode começar a tomar Harmonet entre o 2° e o 7° dia da sua menstruação; deve, no entanto, utilizar ao mesmo tempo um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) durante os primeiros 7 dias da toma dos comprimidos.

No caso de estar a mudar de contraceptivo oral, deve iniciar Harmonet, de preferência, no dia seguinte à toma do último comprimido activo do contraceptivo oral anterior ou, o mais tardar, no dia seguinte ao intervalo de paragem do contraceptivo oral anterior ou à toma do último comprimido inactivo do contraceptivo oral anterior.

Se está a mudar de um método hormonal baseado em progestagénio isolado, como seja a minipílula, injectável ou implante deve:

  • No caso da minipílula, iniciar o Harmonet no dia seguinte;
  • No caso do implante, iniciar o Harmonet no dia da sua remoção;
  • No caso do injectável, iniciar o Harmonet no dia programado para a próxima injecção.

Em qualquer destes casos, deve utilizar um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) durante os primeiros 7 dias de toma dos comprimidos.

Se vai tomar Harmonet depois de um aborto do primeiro trimestre, inicie a toma logo após a ocorrência do aborto, não sendo necessário utilizar qualquer outro método de contracepção. Se pretende tomar Harmonet após o parto e não está a amamentar ou pretende tomar Harmonet após um aborto no 2° trimestre, inicie a toma apenas a partir do 28° dia após o nascimento do seu bebé ou após o dia em que ocorreu o aborto. Nestes casos, utilize um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) durante os primeiros 7 dias de toma dos comprimidos. Se teve relações sexuais antes de iniciar o Harmonet, deve excluir-se uma possível gravidez ou aguardar pela próxima menstruação.

Se tomar mais Harmonet do que deveria

Caso tenha tomado um comprimido extra por engano, tome o comprimido habitual no dia seguinte à hora a que costuma tomar os comprimidos. Para repor o comprimido que tomou em excesso, utilize um comprimido extra de um outro blister.

Se tomou acidentalmente um número elevado de comprimidos, pode sentir náuseas, vómitos, sensibilidade mamária, tonturas, dor abdominal, sonolência/fadiga e ter alterações menstruais.

Se uma criança tomar acidentalmente um número elevado de comprimidos, não há motivo para preocupações, mas deverá consultar um médico ou dirigir-se a um serviço de saúde.

Caso se tenha esquecido de tomar Harmonet

Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido de Harmonet, há o risco de engravidar.

  • Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido de Harmonet e tiverem passado até 12 horas após a hora a que o devia ter tomado, tome esse comprimido imediatamente. Continue a toma regularmente, com o comprimido seguinte à hora habitual. Não são necessárias quaisquer outras medidas contraceptivas adicionais.
  • Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido de Harmonet e tiverem passado mais de 12 horas após a hora habitual, ou se se esqueceu de tomar mais do que um comprimido, há o risco de engravidar. Neste caso, tome imediatamente o último comprimido esquecido mesmo que tal implique a toma de 2 comprimidos no mesmo dia. Continue a tomar os comprimidos até ao final do blister, como habitualmente. Utilize ao mesmo tempo um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) nos 7 dias seguintes. Se o blister que está a utilizar tem mais de 7 comprimidos, continue como habitualmente. O blister seguinte deverá ser iniciado após o intervalo de paragem habitual. No entanto, se o blister que está a utilizar tem menos de 7 comprimidos, deve iniciar de imediato o blister seguinte, sem fazer qualquer intervalo entre os dois blisteres. A sua menstruação só deverá ocorrer depois de concluir o segundo blister de Harmonet. No entanto, enquanto está a tomar os comprimidos, pode surgir uma ligeira hemorragia. Se depois de concluir o segundo blister não ocorrer a sua menstruação, deve excluir-se uma possível gravidez antes de iniciar o blister seguinte.

Se tiver vómitos ou diarreia intensa nas 4 horas após a toma do comprimido, a contracepção pode não ser eficaz. Nestes casos, deve tomar um comprimido adicional de um outro blister e continuar a toma normalmente, com o próximo comprimido à hora habitual. Se os vómitos e/ou diarreia continuarem por vários dias, recomenda-se a continuação da toma dos comprimidos como habitualmente até ao final do blister e a utilização de outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) até ao início do blister seguinte. Se tiver dúvidas, fale com o seu médico.

Se pretender atrasar a sua menstruação, inicie outro blister de Harmonet sem efectuar qualquer intervalo entre os dois blisteres. Pode prolongar este atraso até terminar o segundo blister. Durante a toma do segundo blister, pode ocorrer uma ligeira hemorragia. A toma regular de Harmonet deve ser recomeçada após o intervalo habitual de 7 dias sem toma de comprimidos.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS HARMONET

Como todos os medicamentos, Harmonet pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários graves observados em utilizadoras de contraceptivos orais de associação como o Harmonet são referidos em Tome especial cuidado com Harmonet. Os outros efeitos secundários possíveis são:

Efeitos secundários muito frequentes

Dores de cabeça, incluindo enxaquecas; hemorragias intermenstruais. Efeitos secundários frequentes

Retenção de líquidos/edema; náuseas, vómitos e dor abdominal; alterações do peso corporal (aumento ou diminuição); alterações do humor, incluindo depressão; alterações do desejo sexual; nervosismo, tonturas; acne; dor mamária e sensibilidade mamária aumentada, aumento do volume mamário, secreção mamária, menstruações dolorosas, irregularidades menstruais, incluindo diminuição ou falta da menstruação, alterações na secreção vaginal; vaginite, incluindo candidíase.

Efeitos secundários pouco frequentes

Aumento da tensão arterial, alterações dos níveis das gorduras no sangue, incluindo hipertrigliceridémia; cólicas abdominais, distensão abdominal; alterações do apetite (aumento ou diminuição); problemas de pele, manchas castanhas na pele, aumento ou queda de cabelo.

Efeitos secundários raros

Reacções alérgicas graves, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema e reacções intensas a nível respiratório ou circulatório; intolerância à glucose; diminuição dos níveis dos folatos; icterícia; eritema nodoso; intolerância às lentes de contacto.

Efeitos secundários muito raros

Agravamento das varicosidades; síndrome hemolítica urémico; agravamento de lúpus eritematoso sistémico; agravamento da porfiria; agravamento da coreia; eritema multiforme; nevrite óptica, trombose vascular da retina; inflamação do pâncreas, adenomas hepáticos, carcinomas hepatocelulares; doença da vesícula biliar, incluindo litíase (pedra).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR HARMONET

Não conservar acima de 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Harmonet após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após Val.. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Harmonet

  • As substâncias activas são: o etinilestradiol e o gestodeno. Cada comprimido revestido branco contém 0,020 mg de etinilestradiol e 0,075 mg de gestodeno.
  • Os outros componentes são: lactose, amido de milho, povidona, estearato de magnésio, sacarose, carbonato de cálcio, polietilenoglicol, talco e cera E.

Qual o aspecto de Harmonet e conteúdo da embalagem

Harmonet apresenta-se em embalagens com um blister contendo 21 comprimidos revestidos (1 x 21 comprimidos), em embalagens com 3 blisteres contendo 21 comprimidos revestidos cada (3 x 21 comprimidos) e em embalagens com 6 blisteres contendo 21 comprimidos revestidos (6 x 21 comprimidos).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Wyeth Lederle Portugal (Farma), Lda Rua Dr. António Loureiro Borges, 2 Arquiparque-Miraflores 1495-131 Algés

Fabricante:

Wyeth Medica Ireland Little Connell Newbridge Irlanda

Este folheto foi aprovado pela última vez em 03-09-2008.

Categorias
Milnaciprano

IXEL bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o IXEL e para que é utilizado
2. Antes de tomar IXEL
3. Como tomar IXEL
4. Efeitos secundários IXEL possíveis
5. Como conservar IXEL
6. Outras informações

IXEL 25 mg cápsulas IXEL 50 mg cápsulas Milnacipran

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros já que pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1 O QUE É IXEL E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 2.9.3 Antidepressores. Este medicamento é um antidepressivo.
Está indicado no tratamento das crises de depressão major compreendendo as formas graves nos doentes hospitalizados. A sua acção só se manifesta após vários dias.

2 ANTES DE TOMAR IXEL

Não tome IXEL
– se tem alergia conhecida ao milnacipran ou a outro dos constituintes,
– em associação com inibidores não selectivos da monoaminoxidase (iproniazida, nialamida), com inibidores selectivos da MAO-B (selegilina), com digitálicos (digoxina), e com medicamentos do grupo do sumatriptano usados para tratamento da enxaqueca (Ver Utilização de outros medicamentos),
– durante o aleitamento.

Tome especial cuidado com IXEL
– em associação com a adrenalina ou com a noradrenalina por via injectável, com a clonidina e produtos aparentados, e com os inibidores selectivos da MAO-A (moclobemida, toloxatone) (ver Utilização de outros medicamentos),
– hipertrofia prostática ( aumento do volume da próstata), e outras alterações génito-urinárias,
– gravidez.

Previna o seu médico em caso de:
– insónia ou nervosismo no início do tratamento,
– insuficiência renal (o seu médico pode ter que modificar a sua dose diária),
– história de obstrução urinária (dificuldade em urinar),
– hipertensão arterial ou doença cardíaca,
– glaucoma de ângulo fechado,
– epilepsia ou antecedentes de epilepsia.

EM CASO DE DÚVIDA, NÃO HESITE EM ACONSELHAR-SE COM O SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

Avisos especiais:
Como com todos os antidepressivos, a acção deste medicamento só se manifesta ao fim de alguns dias.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamento nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir
– Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos Ixel não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o seu médico poderá prescrever Ixel para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Ixel para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se alguns dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Ixel. Assinala-se igualmente que não foram ainda demostrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental do Ixel neste grupo etário.

Ao tomar IXEL com alimentos e bebidas
A utilização de bebidas alcoólicas ou de medicamentos contendo álcool está desaconselhada.

Gravidez e Aleitamento

Gravidez
Como precaução este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez. Se ocorrer uma gravidez durante o tratamento, consulte o seu médico, pois só ele pode avaliar a necessidade continuar o tratamento.

Aleitamento
A utilização deste medicamento está contra-indicada durante o aleitamento uma vez que ocorre a passagem de pequenas quantidades de milnacipran para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Chama-se a atenção, principalmente dos condutores de veículos e dos utilizadores de máquinas, para os eventuais riscos de vertigens, especialmente no início do tratamento.

Ao tomar IXEL com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não deve tomar este medicamento ao mesmo tempo que:
– alguns outros medicamentos para a depressão (iproniazida, nialamida),
– alguns medicamentos para a doença de Parkinson (selegilina),
– alguns medicamentos com acção sobre o coração (digitálicos (digoxina)),
– alguns medicamentos para a enxaqueca (sumatriptano e outros medicamentos do mesmo grupo).

De um modo geral, e salvo opinião contrária do seu médico, não deve tomar este medicamento ao mesmo tempo que:
– alguns medicamentos que actuam sobre o sistema cardiovascular (adrenalina ou noradrenalina por via injectável, clonidina e produtos aparentados),
– alguns outros medicamentos para a depressão (moclomebida, toloxatone).

3 COMO TOMAR IXEL

Tomar IXEL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose diária recomendada é de 1 cápsula de 50 mg de manhã e outra à noite, a administrar de preferência durante as refeições. Não é necessário proceder ao ajuste da dose, no idoso, desde que a função renal se apresente normal.

Nos doentes com insuficiência renal é necessária uma adaptação posológica. Recomenda-se reduzir a dose para 50 mg ou 25 mg em função do grau de insuficiência, utilizando as cápsulas de 25 mg.

EM TODOS OS CASOS CUMPRA RIGOROSAMENTE AS INDICAÇÕES DO SEU MÉDICO.

Se tem a impressão que o efeito de IXEL cápsulas é demasiado forte ou demasiado fraco, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Modo e via de administração Via oral.
Tomar a cápsula com um copo de água.

EM TODOS OS CASOS CUMPRA RIGOROSAMENTE AS INDICAÇÕES DO SEU MÉDICO.

Frequência da administração
Tomar este medicamento em duas tomas, de manhã e à noite, de preferência no decurso de uma refeição.
Respeite rigorosamente a prescrição do seu médico. Duração do tratamento
O tratamento dura habitualmente vários meses.
Não pare o seu tratamento sem conselho médico, mesmo que se sinta melhor. Se necessário, este tratamento deve ser interrompido progressivamente.
EM TODOS OS CASOS CUMPRA RIGOROSAMENTE AS INDICAÇÕES DO SEU MÉDICO.

Se tomar mais IXEL do que deveria
Se tomou uma dose excessiva de IXEL deve solicitar assistência médica imediata.

Caso se tenha esquecido de tomar IXEL
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4 EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, IXEL cápsulas pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis observados durante o tratamento com milnacipran ocorrem principalmente durante a primeira ou as duas primeiras semanas de tratamento:
– vertigens, transpiração excessiva, ansiedade, acessos de calor e disúria (dificuldade em urinar);
– náuseas, vómitos, secura da boca, obstipação, tremores, palpitações, agitação, dor de cabeça, urticária, erupção cutânea, por vezes máculo-papulosa, eritematosa, prurido; é de salientar que, nos doentes com antecedentes cardiovasculares ou que façam simultaneamente um tratamento para uma doença do coração, podem ser um pouco mais frequentes os efeitos indesejáveis cardiovasculares, tais como hipertensão, hipotensão, hipotensão ortostática e palpitação,
– alterações dos exames do fígado,
– em raros casos verificou-se: síndrome serotoninérgico, retenção urinária, convulsões, em particular nos doentes com antecedentes de epilepsia, dores testiculares e problemas de ejaculação,
– em casos excepcionais: hiponatremia, equimoses e outras hemorragias cutâneo-mucosas.
– foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com milnacipran ou imediatamente após a sua descontinuação.

Alguns sintomas podem também fazer parte da sua depressão.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5 COMO CONSERVAR IXEL
Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30°C.
Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem. Não utilizar depois de ultrapassado o prazo de validade inscrito na embalagem.

Não utilize IXEL se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6 OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de IXEL
– A substância activa é:

IXEL 25 mg IXEL 50 mg
Cloridrato de milnacipran 25,00 mg 50,00 mg
Quantidade correspondente a 21,77 mg 43,55 mg
milnacipran base por uma cápsula

– Os outros componentes são: Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado, carmelose cálcica, povidona K30, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio e talco.
Composição do invólucro da cápsula:
Cápsula de 25 mg
Tampa e corpo (cor rosa): dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172) e gelatina. Cápsula de 50 mg
Tampa (cor rosa): dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172) e gelatina.
Corpo (cor de ferrugem): dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172) e gelatina.

Qual o aspecto de IXEL e conteúdo da embalagem
Embalagens contendo 14 e 56 cápsulas a 25 mg em blister (PVC/Alumínio). Embalagens contendo 14 e 56 cápsulas a 50 mg em blister (PVC/Alumínio).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO PIERRE FABRE MÉDICAMENT PORTUGAL, LDA.
Rua Rodrigo da Fonseca, n.° 178 – 2° Esq.
1099-067 Lisboa
Portugal

FABRICANTE
PIERRE FABRE MÉDICAMENT PRODUCTION
Zone Industrielle de Cuiry – Rue du Lycée
F-45500 Gien
França

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 17-09-2008

Categorias
Oxcarbazepina

TRILEPTAL bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Trileptal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Trileptal
3. Como tomar Trileptal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trileptal
6. Outras informações

TRILEPTAL 150 mg Comprimidos revestidos por película
TRILEPTAL 300 mg Comprimidos revestidos por película
TRILEPTAL 600 mg Comprimidos revestidos por película

Oxcarbazepina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Trileptal e para que é utilizado
O que é Trileptal
A substância activa de Trileptal é a oxcarbazepina.
Trileptal pertence a um grupo de medicamentos denominados anticonvulsivantes ou antiepilépticos. Para que é utilizado Trileptal
Os medicamentos tais como Trileptal são o tratamento habitual da epilepsia. Os doentes diagnosticados com epilepsia têm crises epilépticas repetidas ou convulsões. As crises acontecem devido a uma falha temporária no sistema eléctrico do cérebro. Normalmente, as células cerebrais coordenam os movimentos corporais enviando sinais através dos nervos para os músculos de uma forma organizada. Na epilepsia, as células cerebrais enviam demasiados sinais de uma forma desordenada. O resultado pode ser a actividade muscular descoordenada a que se chama crise epiléptica.
Trileptal é utilizado para tratar crises parciais com ou sem crises tónico-clónicas generalizadas secundariamente.
As crises parciais envolvem uma área limitada do cérebro (i.e. origem focal), mas podem alargar-se a todo o cérebro e causar uma crise tónico-clónica generalizada. Existem dois tipos de crises parciais: simples e complexas. Nas crises parciais simples o doente permanece consciente, enquanto que nas crises parciais complexas os doentes perdem a consciência.
Trileptal actua mantendo controladas as células nervosas “sobreexcitáveis” do cérebro, suprimindo ou reduzindo assim a frequência das crises.
Trileptal pode ser utilizado em monoterapia ou em associação com outros medicamentos antiepilépticos. Normalmente, o médico irá receitar o medicamento que actua melhor em si ou na sua criança. No entanto, na epilepsia mais grave, poderá ser necessária uma associação de dois ou mais medicamentos para controlar as crises. Trileptal destina-se a ser utilizado por adultos e crianças com idade igual ou superior a 6 anos.

2. Antes de tomar Trileptal
Siga as instruções do seu médico, mesmo que estas não sejam iguais às que constam neste folheto. Não tome Trileptal
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à oxcarbazepina ou a qualquer outro componente de Trileptal comprimidos (listados na secção 6 “Outras informações”).
Tome especial cuidado com Trileptal
Se alguma das seguintes situações se aplicar a si, informe o seu médico antes de tomar Trileptal:
-Se alguma vez mostrou uma sensibilidade invulgar (erupção cutânea ou qualquer outro sinal de alergia) à
carbamazepina ou a qualquer outro tipo de medicamento. Se é alérgico/a à carbamazepina, as
probabilidades de também poder ter uma reacção alérgica à oxcarbazepina (Trileptal) são de 1 em 4 (25%);
-Se tem uma doença renal;
-Se tem uma doença hepática grave;
-Se toma diuréticos (medicamentos utilizados para ajudar os rins a eliminar sal e água, aumentando a quantidade de urina produzida);
-Se tem uma doença cardíaca, dificuldade em respirar e/ou inchaço dos pés ou pernas, devido a retenção de líquidos;
-Se o seu nível de sódio no sangue é baixo conforme demonstrado pelos testes sanguíneos (ver secção 4 “Efeitos secundários possíveis”);
-Se é uma mulher que está tomar um contraceptivo hormonal, como por exemplo a pílula, Trileptal pode impedir o funcionamento desse contraceptivo. Utilize um método de contracepção (não hormonal) diferente ou adicional enquanto estiver a tomar Trileptal. Isto ajudará a evitar uma gravidez indesejada. Informe o seu médico imediatamente, se tiver hemorragias vaginais irregulares ou perda de pequenas quantidades de sangue. Se tiver quaisquer dúvidas, consulte o seu médico.
Se desenvolver algum dos seguintes sintomas após iniciar Trileptal, informe o seu médico imediatamente ou dirija-se ao serviço de emergência do hospital mais próximo:
-Se tiver uma reacção alérgica após iniciar Trileptal. Os sintomas incluem inchaço dos lábios, pálpebras, face, garganta, boca ou problemas respiratórios súbitos, febre com tumefacção das glândulas, erupção cutânea ou formação de vesículas;
-se tiver sintomas de hepatite, tais como, icterícia (amarelecimento da pele e dos olhos); -Se notar possíveis sintomas de afecções sanguíneas como cansaço, dificuldade em respirar enquanto faz exercício, palidez, dor de cabeça, calafrios, tonturas, infecções frequentes com febre, dor de garanta, úlceras na boca, hemorragias ou contusões mais fáceis do que o normal, sangramento pelo nariz, manchas na pele e/ou nas mucosas de coloração avermelhada ou arroxeadas, ou manchas inexplicadas na pele.
Se desenvolver os seguintes sintomas após iniciar Trileptal, informe o seu médico logo que possível: -Se tiver um ritmo cardíaco acelerado ou muito lento.

Ao tomar Trileptal com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Isto aplica-se especialmente a: -Contraceptivos hormonais, como por exemplo a pílula (ver “Tome especial cuidado com Trileptal”); -Outros medicamentos antiepilépticos, como por exemplo carbamazepina, fenobarbital, fenitoína ou lamotrigina;
-Medicamentos que reduzem o seu nível de sódio no sangue, como por exemplo diuréticos (utilizados para
ajudar os rins a eliminar sal e água, aumentando a quantidade de urina produzida), desmopressina e
fármacos anti-inflamatórios não esteróides, como por exemplo indometacina;
-Lítio e inibidores da MAO (medicamentos usados para tratar perturbações de humor e alguns tipos de depressão);
-Medicamentos que actuam no sistema imunitário do organismo, como por exemplo ciclosporina e tacrolimus.

Ao tomar Trileptal com alimentos e bebidas Trileptal pode ser tomado com ou sem alimentos.
O álcool pode aumentar os efeitos sedativos do Trileptal. Evite o álcool tanto quanto possível e aconselhe-se com o seu médico.

Gravidez e aleitamento
Gravidez

Informe o seu médico se está grávida ou a planear engravidar.
É importante controlar as crises epilépticas durante a gravidez. No entanto, se tomar medicamentos antiepilépticos durante a gravidez pode haver risco para o seu bebé. O seu médico informá-la-á sobre os benefícios e potenciais riscos a considerar e ajudá-la-á a decidir se deve tomar Trileptal. Não pare o tratamento com Trileptal durante a gravidez antes de consultar o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez.

Aleitamento

Não deve amamentar enquanto está a tomar Trileptal. A substância activa de Trileptal passa para o leite materno. Isto pode provocar efeitos secundários nos bebés amamentados. Enquanto estiver a amamentar e antes de tomar qualquer medicamento aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Trileptal pode fazer com que se sinta sonolento ou com tonturas.
É importante que discuta com o seu médico se pode conduzir veículos ou utilizar máquinas enquanto está a tomar este medicamento.

3. Como tomar Trileptal

Tomar Trileptal sempre de acordo com as indicações do médico, mesmo que sejam diferentes das informações presentes neste folheto. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Quanto tomar Dose para adultos

-A dose inicial habitual de Trileptal para adultos (incluindo doentes idosos) é de 600 mg por dia. -Tome um comprimido de 300 mg duas vezes por dia ou dois comprimidos de 150 mg duas vezes por dia. -O seu médico pode aumentar a dose gradualmente até encontrar a melhor dose para si. Os melhores resultados são normalmente obtidos com doses entre 600 e 2.400 mg por dia. -Se estiver a tomar outro antiepiléptico, a dose é a mesma.
-Se tem uma doença renal (com insuficiência da função renal), a dose inicial é metade da dose inicial habitual.
-Se sofre de doença hepática grave, o seu médico poderá ajustar a sua dose. Dose para crianças
Trileptal pode ser tomado por crianças com idade igual ou superior a 6 anos. A posologia em crianças depende do seu peso.
-A dose inicial é 8 a 10 miligramas por quilograma de peso corporal por dia administrada em duas doses divididas. Por exemplo, uma criança com 30 kg iniciaria o tratamento com um comprimido de 150 mg duas vezes por dia.
-O seu médico pode aumentar a dose gradualmente até encontrar a melhor dose para si. Os melhores resultados são normalmente obtidos com uma dose de 30 miligramas por quilograma de peso corporal por dia. A dose máxima para uma criança é de 46 miligramas por quilograma de peso corporal por dia.
Como tomar Trileptal
-Os comprimidos devem ser engolidos com um pouco de água.
-Se necessário, os comprimidos podem ser partidos ao meio para facilitar a sua ingestão. Não parta os comprimidos para tomar apenas metade da dose. A ranhura não foi desenhada para dividir o comprimido em doses iguais.
-Para as crianças muito novas que não conseguem engolir os comprimidos inteiros, ou para as quais não é possível dar a dose necessária em comprimidos, Trileptal está disponível em suspensão oral.

Quando e durante quanto tempo tenho de tomar o Trileptal

Tomar Trileptal duas vezes por dia, todos os dias, aproximadamente na mesma altura do dia, a menos que o seu médico lhe dê indicações diferentes. Tomar os comprimidos na mesma altura todos os dias controlará melhor a epilepsia e também o ajudará a lembrar-se de quando tomar os comprimidos. O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo você ou a sua criança têm de tomar Trileptal. A extensão do tratamento dependerá do tipo de crises que você ou da sua criança apresentam. Para controlar as crises pode ser necessário manter o tratamento durante muitos anos. Não altere a dose ou interrompa o tratamento sem consultar o seu médico.
Se tomar mais Trileptal do que deveria
Se tomou mais comprimidos do que o seu médico lhe prescreveu, dirija-se ao serviço de urgência do hospital mais próximo ou contacte o seu médico imediatamente. Os sintomas de sobredosagem com Trileptal podem incluir sonolência, tonturas, náuseas, vómitos, aumento de movimentos involuntários, letargia, confusão, movimentos musculares descoordenados ou agravamento significativo de convulsões, problemas de coordenação e/ou movimentos involuntários dos olhos.

Caso se tenha esquecido de tomar Trileptal
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a logo que se lembre. Contudo, se está quase na altura da dose seguinte, não tome a dose esquecida. Retome apenas o seu esquema posológico habitual. Não duplique a dose.
Se se esqueceu de tomar várias doses, contacte o seu médico. Se parar de tomar Trileptal
Não pare o tratamento, a não ser que tal seja recomendado pelo seu médico.
Para prevenir um agravamento repentino das crises, não pare o tratamento abruptamente.
O tratamento deve ser descontinuado gradualmente, de acordo com as indicações do médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico. 4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, Trileptal pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Alguns efeitos secundários podem ser graves: obtenha apoio médico imediatamente
Os seguintes sinais são muito raros, mas são efeitos secundários potencialmente graves que podem requerer
tratamento médico urgente.
-Inchaço dos lábios, pálpebras, face garganta ou boca, acompanhado de dificuldade em respirar, falar ou engolir (sinais de reacções anafilácticas e angioedema) ou outros sinais de reacções de hipersensibilidade tais como erupção cutânea, febre e dor nos músculos e articulações;
-Grave formação de vesículas na pele e/ou membranas mucosas dos lábios, olhos, boca, vias nasais ou genitais (sinais de reacções alérgicas graves incluindo síndrome de Lyell, síndrome de Stevens-Johnson e eritema multiforme);
-Cansaço, dificuldade em respirar enquanto faz exercício, palidez, dor de cabeça, calafrios, tonturas, infecções frequentes com febre, dor de garganta, úlceras na boca, hemorragias ou contusões mais fáceis do que o normal, sangramento pelo nariz, manchas na pele e/ou nas mucosas de coloração avermelhada ou
arroxeada, ou manchas inexplicadas na pele (sinais de uma diminuição do número de plaquetas sanguíneas ou diminuição do número de glóbulos);
-Erupção cutânea vermelha principalmente na face, que pode ser acompanhada de fadiga, febre, náuseas ou perda de apetite (sinal de lúpus eritematoso sistémico);
-Letargia, confusão, contracções musculares súbitas ou agravamento significativo das convulsões (possíveis sintomas de pouco sódio no sangue) (ver “Tome especial cuidado com Trileptal”); -Sintomas do tipo gripe com icterícia (amarelecimento da pele e dos olhos – sinal de hepatite); -Dores graves na parte superior do estômago (abdómen), vómitos, perda de apetite (sinais de pancreatite). Informe imediatamente o seu médico ou dirija-se ao serviço de urgência do hospital mais próximo (ou assegure-se de que alguém pode fazê-lo por si) se ocorrer algum dos efeitos secundários mencionados anteriormente. O médico irá também decidir se Trileptal tem de ser imediatamente interrompido e como continuar o tratamento médico.
Outros efeitos secundários: informe o seu médico logo que possível Frequentes (mais de 1 em 100 doentes e menos de 1 em 10 doentes):
-tremor, problemas de coordenação, movimentos involuntários dos olhos, ansiedade e nervosismo,
depressão, erupção cutânea;
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes):
-ritmo cardíaco irregular ou ritmo cardíaco muito rápido ou muito lento.
Informe o seu médico logo que possível se ocorrer algum dos efeitos secundários mencionados
anteriormente. Estes podem necessitar de cuidados médicos.
Outros efeitos secundários: informe o seu médico se estes o preocupam
Estes efeitos secundários de Trileptal são normalmente ligeiros a moderados. A maioria destes efeitos é transitória e habitualmente diminui ao longo do tempo. Muito frequentes (mais de 1 em 10 doentes):
-cansaço, dor de cabeça, tonturas, sonolência, náuseas, vómitos, visão dupla. Frequentes (mais de 1 em 100 doentes e menos de 1 em 10 doentes):
-fraqueza, perturbações da memória, alteração da concentração, apatia, agitação, confusão, visão desfocada, perturbações da visão, prisão de ventre, diarreia, dor no estômago (abdominal), acne, queda de cabelo, distúrbios de equilíbrio.
Pouco frequentes (mais de 1 em 1.000 doentes e menos de 1 em 100 doentes) -urticária. Enquanto toma Trileptal pode ter o nível das enzimas hepáticas aumentado. Desconhecido (a frequência exacta não pode ser calculada a partir dos dados existentes): -pressão arterial elevada.
Informe o seu médico se algum dos efeitos secundários mencionados anteriormente se tornar grave.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Trileptal
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Trileptal após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize nenhuma embalagem de Trileptal que esteja danificada ou que mostre sinais de adulteração. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações
Qual a composição de Trileptal
-A substância activa é a oxcarbazepina.
Trileptal 150 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 150 mg de oxcarbazepina.
Trileptal 300 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 300 mg de oxcarbazepina.
Trileptal 600 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 600 mg de oxcarbazepina.
-Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: sílica coloidal anidra, celulose microcristalina, hipromelose, crospovidona, estearato de magnésio. Revestimento do comprimido:
Nos comprimidos de 150 mg: hipromelose, macrogol 4000, óxido de ferro amarelo (E 172), óxido de ferro vermelho (E 172), óxido de ferro preto (E 172), talco, dióxido de titânio (E 171).
Nos comprimidos de 300 mg: hipromelose, macrogol 8000, óxido de ferro amarelo (E 172), talco, dióxido de titânio (E 171).
Nos comprimidos de 600 mg: hipromelose, macrogol 4000, óxido de ferro vermelho (E 172), óxido de ferro preto (E 172), talco, dióxido de titânio (E 171).

Qual o aspecto de Trileptal e conteúdo da embalagem
Trileptal 150 mg: Comprimidos oblongos verde acinzentados, com ranhura em ambas as faces e com a gravação T/D numa face e C/G na outra face.
Trileptal 300 mg: Comprimidos oblongos amarelos, com ranhura em ambas as faces e com a gravação TE/TE numa face e CG/CG na outra face.
Trileptal 600 mg: Comprimidos oblongos rosa claros, com ranhura em ambas as faces e com a gravação TF/TF numa face e CG/CG na outra face.
Os comprimidos revestidos por película estão disponíveis em blisters contendo 30, 50, 100, 200 e 500 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Trileptal está disponível em três dosagens: 150 mg, 300 mg ou 600 mg.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício n° 8 Quinta da Beloura
2710-444 Sintra
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular de Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-11-2008

Categorias
Cetoprofeno

Fastum Gel bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos indesejáveis

3. Precauções

4. Posologia, via e modo de aplicação

5. Conservação

Fastum 25 mg/g gel

Cetoprofeno

COMPOSIÇÃO por grama:

Cetoprofeno· 25 mg

Excipiente q.b.p….. 1 g

Carbómero 940, etanol, trolamina, óleo essencial de alfazema, essência de flor de laranjeira e água purificada.

APRESENTAÇÃO

Gel – Embalagens de 50 g e de 100 g (em bisnaga ou em recipiente multidose com dispensador).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

CLASSIFICAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA

Grupo farmacoterapêutico: Anti-inflamatório não esteróide para uso tópico.

1.      INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

Tratamento local de dores musculares ligeiras a moderadas, contusões, dores pós-traumáticas

CONTRA-INDICAÇÕES

Fastum não deve ser utilizado por doentes que tiveram reacções de hipersensibilidade, tais como sintomas de asma, rinite alérgica ou urticária, ao ácido acetilsalicílico, ao cetoprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteróides ou ainda a qualquer um dos excipientes do medicamento.

Fastum está contra-indicado durante a gravidez e o período de amamentação. Hipersensibilidade ao fenofibrato.

Não aplicar Fastum em regiões com lesões cutâneas ou feridas de qualquer natureza nem sobre as mucosas.

2.      EFEITOS INDESEJÁVEIS

Foram descritas reacções cutâneas localizadas que se podem espalhar para além da área de aplicação e, em casos isolados, podem ser graves e generalizadas: reacções cutâneas alérgicas, dermatites, eczema de contacto, urticária, eritema, prurido, sensação de queimadura, reacções bolhosas, reacções de fotosensibilidade.

Em alguns doentes uma pigmentação cutânea residual de pequena intensidade pode persistir cerca de 3 meses.

Dependendo da quantidade de gel aplicada, da superfície tratada, do grau de integridade cutânea, da duração de tratamento e do uso de penso oclusivo, não pode ser totalmente excluída a possibilidade de efeitos indesejáveis sistémicos como reacções gastrointestinais e renais.

INTERACÇÕES

Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores (antagonistas da angiotensina II e agentes inibidores da ciclooxigenase).

A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a fazer a aplicação de Cetoprofeno, sobretudo se for em zonas extensas da pele e por tempo prolongado. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser utilizada com precaução, sobretudo nos doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e a sua função renal deve ser monitorizada periodicamente.

3.      PRECAUÇÕES

Não é recomendável a aplicação de Fastum em regiões com lesões cutâneas ou feridas de qualquer natureza nem sobre as mucosas.

As áreas tratadas não devem ser expostas à luz solar ou em solários, durante o tratamento e nas duas semanas seguintes.

Na medida em que existe possibilidade de absorção cutânea de Fastum, não é possível excluir a ocorrência de efeitos sistémicos, incluindo hipersensibilidade e asma. O risco de ocorrência destes efeitos depende, entre outros factores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo de exposição.

O risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. Fastum deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Fastum deve ser usado com precaução em doentes com insuficiência renal grave.

Lavar as mãos imediatamente após a aplicação do gel. Não usar Fastum com penso oclusivo.

Se os sintomas persistirem ao fim de 7 dias, consultar o médico.

UTILIZAÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ E ALEITAMENTO

Não foram demonstrados efeitos embriopáticos em animais e não há evidência clínica da segurança do uso tópico de cetoprofeno na gravidez.

Durante o último trimestre de gravidez, o uso sistémico de AINEs pode originar toxicidade pulmonar e cardíaca no feto, além de que pode atrasar o parto, pelo que o uso de Fastum não deve ser usado durante a gravidez.

Após a administração sistémica, são detectados vestígios de cetoprofeno no leite materno.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE VEÍCULOS E DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

Dada a natureza do medicamento e a via de administração, não é de esperar que Fastum afecte a capacidade de condução de veículos e de uso de máquinas.

4.      POSOLOGIA, MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Uso cutâneo. O gel deve ser aplicado com uma ligeira massagem. A duração do tratamento não deve exceder 7 dias.

Recomenda-se que o recipiente multidose com dispensador seja utilizado na posição horizontal.

Adultos e idosos: Aplicar 5 cm a 10 cm de gel (100-200 mg de cetoprofeno) na área afectada, duas a três vezes por dia.

Crianças com idade inferior a 12 anos: Não está recomendado o seu uso, dado que a experiência em crianças é limitada.

Caso se tenha esquecido de utilizar Fastum

Não utilize uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de utilizar.

SOBREDOSAGEM

Não são conhecidos e não são de esperar casos de sobredosagem com a aplicação de Fastum.

AVISOS

  • A ocorrência de efeitos secundários diferentes dos descritos deve ser prontamente comunicada ao médico ou ao farmacêutico.
  • Em caso de dúvidas sobre a utilização deste medicamento, falar com o médico ou farmacêutico.
  • Antes de utilizar verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.

5.      CONSERVAÇÃO

Conservar a temperatura inferior a 25° C. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

A. Menarini Portugal – Farmacêutica, S.A. Quinta da Fonte Edifício D. Manuel I – Piso 2A Rua dos Malhões, n° 1 2770-071 Paço de Arcos Portugal

FABRICANTE

A. Menarini Manufacturing Logistics and Services, S.r.l. Via Sette Santi, 1/3 I-50131 Firenze Itália

Folheto informativo aprovado pela última vez em 20-02-2008.

Categorias
Hidroclorotiazida Triamtereno

Dyazide bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Dyazide e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Dyazide
3.  Como tomar Dyazide
4.  Efeitos secundários possíveis
5.  Como conservar Dyazide
6.  Outras informações

Dyazide, 25 mg + 50 mg

Comprimidos

Hidroclorotiazida + Triamtereno

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É DYAZIDE E PARA QUE É UTILIZADO
Dyazide pertence ao grupo dos medicamentos anti-hipertensores.

Grupo farmacoterapêutico:  Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Diuréticos. Associações de diuréticos.

Indicações terapêuticas:

Dyazide é um diurético, o que significa que faz eliminar o excesso de líquidos do organismo. Administrado isoladamente ou em associação com outros fármacos pode ser utilizado no tratamento de:

–  hipertensão arterial

–  edema ou inchaço, por exemplo dos tornozelos, das pernas, etc.

–  insuficiência cardíaca congestiva

2.  ANTES DE TOMAR DYAZIDE
Não tome Dyazide

Dyazide nunca deve ser administrado caso seja alérgico às substâncias activas, triamtereno e hidroclorotiazida, a outros medicamentos da família das sulfonilureias ou a qualquer outro componente do medicamento.

Tome especial cuidado com Dyazide

Antes de iniciar o tratamento com Dyazide deve informar o médico se:

  • tem problemas em urinar.
  • está a fazer uma dieta com restrição de sal ou potássio.
  • tem problemas cardíacos, de fígado ou rins ou se tem diabetes.
  • já teve pedras no rim.

Ao tomar Dyazide com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se os tomar ao mesmo tempo que Dyazide.

Certifique-se que o médico sabe que está a tomar medicamentos para:

  • alívio das dores reumáticas (medicamentos anti-inflamatórios, por ex. ibuprofeno),
  • controlo do açúcar no sangue (por ex. insulina),
  • tratamento de doença cardíaca (por ex. digoxina, capoten ou vasotec), ou se está a tomar medicamentos que contenham lítio ou que reduzam a retenção de líquidos.

Gravidez e Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Deverá informar o seu médico caso esteja grávida ou pense estar. Em geral, o seu médico aconselhá-la-á a tomar outro medicamento em vez de Dyazide, uma vez que a sua administração não é recomendada durante a gravidez. Dyazide atravessa a placenta e o seu uso após o terceiro mês de gravidez pode ter efeitos fetais e neonatais potencialmente nefastos.

Informe o médico se está a amamentar. Não tome este medicamento enquanto estiver a amamentar, a não ser por expressa indicação do médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os efeitos de Dyazide na condução e utilização de máquinas são nulos ou desprezíveis.

3. COMO TOMAR DYAZIDE

Tomar Dyazide sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Dyazide destina-se a administração por via oral.

Siga as instruções do médico sobre como e quando tomar este medicamento. O médico decidirá quantos comprimidos necessita tomar e durante quanto tempo. Deve engolir os comprimidos inteiros com água e após a administração de alimentos. Não mastigue os comprimidos.

Posologia habitual e duração do tratamento

Deve tomar os comprimidos até o médico lhe dizer para parar com o medicamento. O médico pode necessitar de aumentar ou diminuir a dose.

ADULTOS

A dose habitual para um adulto é de um a dois comprimidos por dia, administrados após as refeições.

Alguns doentes poderão manter a sua situação clínica controlada com um comprimido

por dia ou um comprimido em dias alternados.

A dose máxima diária não deverá exceder quatro comprimidos.

Quando o doente está a tomar simultaneamente outro medicamento para diminuir a pressão arterial, poderá ser necessário diminuir a dose de um ou de ambos os fármacos.

IDOSOS

O médico decidirá a dose a administrar ao doente idoso de acordo com a situação clínica do doente

Se tomar mais Dyazide do que deveria

Se tomar vários comprimidos de uma só vez procure assistência médica de imediato e mostre a sua embalagem de Dyazide.

Caso se tenha esquecido de tomar Dyazide

Se se esqueceu de tomar um comprimido de Dyazide, tome-o logo que se lembre e depois prossiga como anteriormente. O comprimido omitido deverá ser tomado, pelo menos, 6 horas antes da toma seguinte prevista. Caso tal não seja possível, não tome a dose em falta.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Dyazide pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários de Dyazide são geralmente ligeiros. Estes incluem cãibras, cansaço, tonturas, secura da boca, dores de cabeça, batimentos cardíacos irregulares, mal-estar e problemas intestinais.

Ocasionalmente, podem ocorrer reacções alérgicas. Procure assistência médica imediata no caso de começar com comichão ou se lhe aparecerem manchas ou borbulhas na pele. No caso de sentir algum sintoma diferente do habitual, procure de imediato assistência médica.

Caso algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DYAZIDE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize Dyazide após expirar o prazo de validade indicado na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dyazide

–   As substâncias activas são a hidroclorotiazida e o triamtereno. Cada comprimido de Dyazide contém 25 mg hidroclorotiazida e 50 mg de triamtereno.

–   Os outros componentes são amido de arroz, celulose microcristalina, estearato de magnésio, carboximetilamido sódico e talco.

Qual o aspecto de Dyazide e conteúdo da embalagem

Dyazide apresenta-se sob a forma de comprimidos em embalagens de 10, 30, 60 ou 100 unidades. Os comprimidos são acondicionados em blister termoformado de PVC/Alu.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e fabricante

Decomed Farmacêutica, S.A. Rua Sebastião e Silva, n° 56 2745-838 Massamá Telefone: 21 4389460

Fabricante:

Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda. Zona Industrial de Condeixa-a-Nova 3150-194 Coimbra

Este folheto foi aprovado pela última vez em 29-04-2009.

Categorias
Diclofenac

Voltaren Colírio Unidoses bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Voltaren Colírio Unidoses e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Voltaren Colírio Unidoses
3.Como utilizar Voltaren Colírio Unidoses
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Voltaren Colírio Unidoses

Voltaren Colírio Unidoses

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Voltaren Colírio Unidoses, 0,1 %, Colírio, solução A substância activa é o diclofenac de sódio (1 mg/ml).
Os outros ingredientes são, ácido bórico, trometamina, polioxil 35 e água para injectáveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura 2710-444 Sintra

1.O QUE É VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES E PARA QUE É UTILIZADO

Voltaren Colírio Unidoses é um colírio ocular estéril em unidoses, sem conservantes. Cada unidose contém 0,3 ml de colírio.

O diclofenac de sódio a 0,1 %, substância activa do Voltaren® Colírio Unidoses, tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, e destina-se a ser aplicado no globo ocular, como tratamento local.

Voltaren Colírio Unidoses tem as seguintes indicações terapêuticas:
inflamação pós-operatória da cirurgia de cataratas e outras intervenções cirúrgicas.
profilaxia pré e pós-operatória do edema macular cistóide associado a extracção de cataratas e
implantação de lente intra-ocular;
inflamação pós-traumática em feridas não-penetrantes;
Alívio da dor ocular e fotofobia após cirurgia refractiva corneana.

2.ANTES DE UTILIZAR VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES

Durante a instalação do fármaco não devem estar aplicadas lentes de contacto moles.
No entanto, estas podem reinserir-se após um intervalo de, pelo menos, 15 minutos. Não utilize Voltaren Colírio Unidoses:
se tem hipersensibilidade (alergia) ao diclofenac de sódio ou a qualquer outro ingrediente Voltaren Colírio Unidoses
se sofre de asma, urticária ou rinite aguda, precipitáveis pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos inibidores da síntese das prostaglandinas.
Voltaren colírio não deve ser utilizado por via intra-ocular durante a cirurgia. Tome especial cuidado com Voltaren colírio:
Devido à possibilidade meramente teórica de absorção da substância activa de Voltaren colírio é necessária precaução na utilização deste medicamento em idosos, crianças e adolescentes, grávidas em início de gravidez e durante o aleitamento, doentes com antecedentes de doenças gástricas ou hemorragias digestivas, doenças de rins e doentes a tomar anticoagulantes orais.

Gravidez
Não existe experiência sobre a utilização de Voltaren Colírio Unidoses durante a gravidez. Se está grávida ou deseja engravidar, aconselhe-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de aplicar Voltaren Colírio Unidoses.

Aleitamento
Após a administração oral de comprimidos revestidos de 50 mg (o conteúdo de 10 frascos de Voltaren colírio), apenas foram detectados vestígios de substância activa no leite materno e em quantidades tão baixas que não são esperadas reacções adversas na criança.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Se a sua visão estiver enevoada evite conduzir veículos ou usar máquinas.

Utilizar Voltaren Colírio Unidoses com outros medicamentos:
Se utiliza outros colírios, deve esperar 5 minutos entre as aplicações.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3.COMO UTILIZAR VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES

Voltaren Colírio Unidoses pode ser utilizado em adultos e idosos. A experiência em crianças com mais de 2 anos na cirurgia do estrabismo é limitada.

Voltaren® Colírio Unidoses é um medicamento para uso ocular.

A dosagem é a seguinte:
Na cirurgia ocular e suas complicações:
pré-operatório: 1 gota, até 5 vezes, nas 3 horas antes da cirurgia;
pós-operatório: 1 gota,, 3 vezes no dia da cirurgia, seguindo-se 1 gota, 3 a 5 vezes por dia, durante tanto tempo quanto necessário.
Alívio da dor ocular e fotofobia; inflamação pós-traumática: 1 gota de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas.

Para aplicar o medicamento, lave primeiro as mãos, puxe a pálpebra inferior ligeiramente para baixo com uma mão e segure-a. Incline a sua cabeça para trás. Com a outra mão, segure o frasco virado para baixo por cima do olho a ser tratado. Com cuidado, aperte-o até que caia uma gota no seu olho.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Voltaren Colírio Unidoses é demasiado forte ou demasiado fraco.

Nota: rejeitar a unidose após utilização, mesmo que não tenha usado a totalidade do volume. Nunca guarde o volume remanescente para uso posterior, uma vez que a solução não tem conservantes.

Se utilizar mais Voltaren Colírio Unidoses do que deveria:
Não há perigo em ingerir Voltaren Colírio Unidoses, acidentalmente. Da mesma forma, não se preocupe se cair mais do que uma gota no seu olho. Se tiver dúvidas, aconselhe-se junto do seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de administrar Voltaren Colírio Unidoses:
Se se tiver esquecido de administrar uma dose, aplique essa dose o mais cedo possível e retome o seu horário de dosagem regular. Certifique-se que a gota caiu no olho.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Voltaren Colírio Unidoses pode ter efeitos secundários.

A reacção adversa mais frequentemente observada foi sensação de ardor no olho, transitória, ligeira a moderada. Outras reacções menos frequentemente observadas foram comichão, vermelhidão e visão enevoada imediatamente após aplicação do colírio. Foram observadas queratites ponteadas ou alterações do epitélio corneano (usualmente após aplicações frequentes). Em casos raros, foi observada dificuldade em respirar e agravamento da asma.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE VOLTAREN COLÍRIO UNIDOSES

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Voltaren Colírio Unidoses após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Após a abertura do blister as unidoses são estáveis durante 1 mês, à temperatura ambiente.

Não conservar acima de 25°C.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 16-03-2007

Categorias
Brometo de otilónio

Spasmomen bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Spasmomen e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Spasmomen
3. Como utilizar Spasmomen
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Spasmomen
6. Outras informações

Spasmomen 40 mg comprimidos Brometo de otilónio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É SPASMOMEN E PARA QUE É UTILIZADO

Spasmomen tem como princípio activo o brometo de otilónio – p-[2-(n(otiloxi)-benzoil] aminobenzoato do brometo de N-dietil-metil-etilamónio – que é um composto dotado de intensa acção espasmolítica selectiva da musculatura lisa do aparelho digestivo.
Spasmomen está indicado no cólon irritável e nas situações hipercinéticas ou espásticas funcionais devidas a contracções patológicas das fibras musculares lisas intestinais.

2. ANTES DE UTILIZAR SPASMOMEN

Não utilize Spasmomen
– se tem hipersensibilidade (alergia) ao brometo de otilónio ou a qualquer outro componente de Spasmomen.

Tome especial cuidado com Spasmomen
Spasmomen deve ser usado com precaução em doentes com glaucoma, hipertrofia prostática e estenose pilórica.

Utilizar Spasmomen com outros medicamentos
Não são conhecidas interacções medicamentosas relacionadas com a
administração do Spasmomen .
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Na ausência de estudos da substância activa na gravidez e lactação, não se recomenda o uso de Spasmomen.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Spasmomen não interfere com a capacidade de conduzir veículos ou de utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Spasmomen
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO UTILIZAR SPASMOMEN

Utilizar Spasmomen sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com 0 seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Posologia média recomendada: 1 comprimido, 2 a 3 vezes por dia.

Se utilizar mais Spasmomen do que deveria
Não estão referidos casos de intoxicação com o brometo de otilónio. Em casos de sobredosagem, instituir uma terapêutica sintomática e de suporte.

Caso se tenha esquecido de utilizar Spasmomen
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Spasmomen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em doses consideradas terapêuticas, Spasmomen não provoca os efeitos colaterais graves descritos para a atropina. Raramente poderão ocorrer: vertigens, náuseas, vómitos, mal-estar epigástrico, cefaleias e astenia.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SPASMOMEN

Não conservar acima de 30 ° C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Spasmomen após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Spasmomen
– A substância activa é o brometo de otilónio
– Os outros componentes são: amido de arroz, lactose, amido glicolato de sódio, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio (E171), polietilenoglicol e talco.

Qual o aspecto de Spasmomen e conteúdo da embalagem Spasmomen está disponível em embalagens de 20 e 60 comprimidos. Titular da Autorização de Introdução no Mercado A. Menarini Portugal-Farmacêutica, S.A. Quinta da Fonte
Rua dos Malhões, n° 1 – Edifício D Manuel I – Piso 2A 2770-071 Paço de Arcos Portugal

Fabricante Berlin-Chemie A.G. Glienicker Weg 125 D-12489 Berlin Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em:04-07-2008