Categorias
Anti-sépticos e desinfectantes

Betadine Pomada bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Betadine Pomada e para que é utilizado
2.  Antes de utilizar Betadine Pomada
3.  Como utilizar Betadine Pomada
4.  Efeitos secundários possíveis
5.  Como conservar Betadine Pomada
6.  Outras informações

Betadine 100mg/g Pomada

Iodopovidona

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, precisa de utilizar

Betadine Pomada cuidadosamente para obter os melhores resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte ao seu farmacêutico.

Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 5 dias, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Betadine Pomada E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica:  Anti-infecciosos de aplicação tópica na pele: Anti-sépticos e desinfectantes.

Trata-se de um anti-séptico na forma de pomada.

Indicações terapêuticas:

* Tratamento tópico adjuvante de úlceras varicosas

* Tratamento de úlceras de decúbito

* Feridas de origem traumática ou cirúrgica

2. ANTES DE UTILIZAR Betadine Pomada

Não utilize Betadine Pomada nas seguintes situações:

  • Antecedentes de alergia a qualquer dos constituintes, em particular à povidona. Não existem reacções cruzadas com os produtos de contraste iodados.
  • No recém-nascido até 1 mês.
  • No primeiro trimestre da gravidez.
  • De forma prolongada durante o 2° e 3° trimestre da gravidez.
  • No aleitamento está contra indicado no caso de tratamento prolongado.
  • Não utilizar este medicamento em associação com anti-sépticos derivados de mercúrio.

Tome especial cuidado com Betadine Pomada nas seguintes situações:

  • A aplicação prolongada de Betadine Pomada em grandes superfícies cutâneas ou em zonas de pele lesada, pode provocar uma excessiva absorção de iodo.
  • Nas queimaduras com áreas superiores a 20% da superfície corporal, utilizar segundo aconselhamento médico ou de um profissional de saúde.
  • A utilização em crianças com menos de 30 meses só deve ser efectuada se for considerada indispensável e deve limitar-se a uma aplicação breve e pouco extensa.
  • A iodopovidona pode ser utilizada mas com precaução em doentes com disfunção da tiróide e doentes com alteração da função renal.

Utilizar Betadine Pomada com outros medicamentos:

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se está a utilizar ou se utilizou recentemente outros medicamentos mesmo se forem medicamentos não sujeitos a receita médica.

Tendo em conta possíveis interacções (antagonismo, inactivação) a utilização em simultâneo ou sucessiva com outros anti-sépticos é de evitar. Possível interferência com exames à função da tiróide. Associações desaconselhadas: Anti-sépticos mercuriais.

Gravidez:

Não utilize este medicamento durante o primeiro trimestre da gravidez.

No caso de utilização prolongada também não deve utilizar Betadine Pomada no 2° e 3° trimestres da gravidez.

Aleitamento:

Se está a amamentar, pode utilizar este medicamento desde que não seja uma utilização prolongada.

Condução de veículos e utilização de máquinas: Não relevante

3. COMO UTILIZAR Betadine Pomada

Aplicar directamente nas áreas afectadas 3 a 4 vezes ao dia.

Podem ser utilizadas ligaduras ou bandas.

Não exceder um período máximo de 14 dias consecutivos de aplicação.

Se utilizar mais Betadine Pomada do que deveria:

Uma vez que a Betadine Pomada se destina a ser aplicada na pele não estão descritos casos de sobredosagem. No entanto, se ingerir acidentalmente uma quantidade maciça do produto dirija-se imediatamente a um hospital.

Caso se tenha esquecido de utilizar Betadine Pomada:

Pode continuar normalmente a utilizar o medicamento como se não se tivesse esquecido.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Betadine Pomada pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

No caso de administração prolongada, pode produzir-se uma sobredosagem de iodo susceptível de provocar disfunção da tiróide, nomeadamente no prematuro e em situações de grandes queimaduras.

Raramente foram descritas reacções alérgicas como urticária, edema de Quincke (edema da face, lábios, olhos e garganta), choque anafiláctico (choque provocado por uma reacção alérgica), reacção anafilactóide (reacção de intolerância). No caso de aplicação em grandes zonas de pele lesada e em grandes queimaduras, raramente foram observados efeitos sistémicos: alterações da função renal, hipernatrémia (aumento do sódio no sangue).

Raramente podem surgir reacções cutâneas locais: dermatite cáustica e eczema de contacto.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Betadine Pomada

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar à temperatura ambiente.

Não utilizar depois da data de validade referida na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Betadine Pomda:

A substância activa é a Iodopovidona 10g/100g (correspondente a 1g de iodo activo) 1ml de solução contém 0,01g de iodo activo.

Os outros componentes são:

Polioxietilenoglicol 400, polioxietilenoglicol 4000, polioxietilenoglicol 6000, água purificada

Qual o aspecto de Betadine Pomada e conteúdo da embalagem Pomada:

De cor castanha Embalagens de 30 e 100g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado MEDA Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Rua do Centro Cultural, n° 13 – 1749-066 Lisboa

Data da última aprovação deste folheto: 31/07/2006

HEDA

MEDA Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Rua do Centro Cultural, n° 13 – 1749-066 Lisboa

Anginova Cloreto de dequalínio + Benzocaína + Tripsina bula do medicamento

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR ANGINOVA

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente. – Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar anginova com precaução para obter os devidos resultados. – Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. – Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico. – Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico. – Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto: 1. O que é anginova e para que é utilizado 2. Antes de tomar anginova 3. Como tomar anginova 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar anginova 6. Outras informações

1. O QUE É ANGINOVA E PARA QUE É UTILIZAD Anginova está indicado como coadjuvante no tratamento sintomático de faringites agudas, amigdalites, gengivites e estomatites.

2.ANTES DE TOMAR ANGINOVA Não tome anginova -se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente Tomar anginova com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. A Benzocaína pode antagonizar a acção das sulfonamidas.

Tomar anginova com alimentos e bebidas É preferível tomar anginova fora das refeições. Gravidez e aleitamento Consulte o seu médico ou farmacêuticoantes de tomar qualquer medicamento.

Devido à presença do anestésico local não se recomenda o uso durante o primeiro trimestre de gravidez. As concentrações de princípio activo encontradas no leite materno são tão fracas que Anginova pode ser utilizada durante o período de aleitamento. Condução de veículos e utilização de máquinas Nas doses recomendadas não têm sido descritos efeitos sobre a condução de veículos ou outras máquinas. Informações importantes sobre alguns componentes de X Anginova contém sacarose e lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açucares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ANGINOVA Tomar Anginova sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas Os comprimidos de Anginova devem ser deixados dissolver na boca ou chupados muito lentamente, nunca devendo ser mastigados ou deglutidos. Nas crianças, e eventualmente noutros doentes, há que ter em conta esta forma de administração do produto. Crianças e idosos Não existem quaisquer contra-indicações à utilização de Anginova por parte destes doentes, desde que possa ser correctamente seguido o modo de administração. Adultos e crianças com idade superior a 10 anos: dissolver na boca ou chupar muito lentamente um comprimido com intervalos mínimos de duas horas até um máximo de 8 comprimidos/dia. Como se trata de comprimidos orodispersíveis recomenda-se o seu uso em crianças com idade superior a 10 anos. Se tomar mais Anginova do que deveria Não estão relatados casos de sobredosagem e/ou intoxicação com Anginova Caso se tenha esquecido de tomar Anginova Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido uma dose que se esqueceu de tomar Reiniciar o tratamento da forma habitual. Se parar de tomar Anginova Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como os demais medicamentos, Anginova pode causar efeitos secundários em algumas pessoas. Devido à composição, via e modo de administração, os efeitos secundários são muito raros e pouco severos.
Em alguns doentes mais sensíveis pode acontecer ligeira analgesia da cavidade bucal devido ao anestésico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ANGINOVA Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar a temperatura inferior a 30º C Não utilize Anginova após o prazo de validade impresso na embalagem exterior O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Categorias
Iodopovidona

Betadine Gel Vaginal bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Betadine Gel Vaginal e para que é utilizado
2.  Antes de utilizar Betadine Gel Vaginal
3.  Como utilizar Betadine Gel Vaginal
4.  Efeitos secundários possíveis
5.  Como conservar Betadine Gel Vaginal
6.  Outras informações

Betadine 100mg/g Gel vaginal

Iodopovidona

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, precisa de utilizar

Betadine Gel vaginal cuidadosamente para obter os melhores resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte ao seu farmacêutico.

Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 5 dias, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Betadine Gel Vaginal E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica: Medicamentos de aplicação tópica na vagina: Outros medicamentos tópicos vaginais.

Trata-se de um anti-séptico para aplicação vaginal.

Indicações terapêuticas:

Anti-séptico adjuvante no tratamento de infecções vaginais causadas por agentes sensíveis, tais como Cândida albicans, Trichomonas vaginalis ou infecções mistas e infecções não específicas. Preparação pré-operatória da vagina.

2. ANTES DE UTILIZAR Betadine Gel Vaginal

Não utilize Betadine Gel Vaginal nas seguintes situações:

  • Antecedentes de alergia a qualquer dos constituintes, em particular à povidona. Não existem reacções cruzadas com os produtos de contraste iodados.
  • Uma vez que este medicamento se destina à aplicação intra-vaginal não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 12 anos.
  • No primeiro trimestre da gravidez.
  • De forma prolongada durante o 2° e 3° trimestre da gravidez.
  • No aleitamento está contra indicado no caso de tratamento prolongado.
  • Uma vez que Betadine Gel Vaginal se destina à aplicação intra-vaginal, a possibilidade de absorção sistémica poderá existir. Por essa razão não deverá ser utilizado na Disfunção da tiróide.
  • Não utilizar este medicamento em associação com anti-sépticos derivados de mercúrio.

Tome especial cuidado com Betadine Gel Vaginal nas seguintes situações:

  • A aplicação prolongada de Betadine Gel Vaginal, pode provocar uma excessiva absorção de iodo.
  • Normalmente não causa irritação nem toxicidade na mucosa vaginal. Se isso lhe suceder suspenda o tratamento e informe o seu médico.
  • A Iodopovidona pode ser utilizada mas com precaução em doentes com alterações da função renal.
  • Não mancha a pele nem os tecidos não sintéticos. A cor do produto desaparece com sabão e água.

Utilizar Betadine Gel Vaginal com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.

Tendo em conta possíveis interacções (antagonismo, inactivação) a utilização em simultâneo ou sucessiva com outros anti-sépticos é de evitar.

Possível interferência com exames à função da tiróide.

Associações desaconselhadas:

  • Anti-sépticos mercuriais.

Gravidez:

Não utilize este medicamento durante a gravidez.

Aleitamento:

Se está a amamentar, pode utilizar este medicamento desde que não seja uma utilização prolongada.

Condução de veículos e utilização de máquinas: Não relevante

3. COMO UTILIZAR Betadine Gel Vaginal

Começar por aplicar pela manhã Betadine Solução Vaginal conforme indicado no modo de emprego da Betadine Gel Vaginal.

À noite introduzir um aplicador cheio de Betadine Gel Vaginal.

No dia seguinte de manhã, aplicar de novo Betadine Solução Vaginal e assim sucessivamente.

O tratamento deve continuar durante o ciclo menstrual.

O tratamento com Betadine Gel Vaginal não deve ser prolongado por um período superior a 14 dias.

Se utilizar mais Betadine Gel Vaginal do que deveria:

Não estão descritos casos de sobredosagem com Betadine Gel Vaginal. No entanto, se ingerir acidentalmente uma quantidade maciça do produto dirija-se imediatamente a um hospital.

Caso se tenha esquecido de utilizar Betadine Gel Vaginal:

Deve recomeçar o tratamento logo que se lembrar e informar o seu médico do sucedido.

Efeitos da interrupção do tratamento com Betadine Gel Vaginal: Não relevante

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Betadine Gel Vaginal pode causar efeitos secundários no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

No caso de administração prolongada, pode produzir-se uma sobredosagem de iodo susceptível de provocar disfunção da tiróide, nomeadamente no prematuro e em situações de grandes queimaduras.

Raramente foram descritas reacções alérgicas como urticária, edema de Quincke (edema da face, lábios, olhos e garganta), choque anafiláctico (choque provocado por uma reacção alérgica), reacção anafilactóide (reacção de intolerância). No caso de aplicação em grandes zonas de pele lesada e em grandes queimaduras, raramente foram observados efeitos sistémicos: alterações da função renal e hipernatrémia (aumento do sódio no sangue).

Raramente podem surgir reacções cutâneas locais: dermatite cáustica e eczema de contacto.

Durante o período de utilização de Betadine Gel Vaginal, a gravidez poderá ser impedida. Se pretende engravidar, não deve utilizar Betadine Gel Vaginal.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Betadine Gel Vaginal

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar à temperatura ambiente.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES


Qual a composição de Betadine Gel Vaginal:

A substância activa é a Iodopovidona 10g/100g (correspondente a 1g de iodo activo) 1ml de solução contém 0,01g de iodo activo.

Os outros componentes são:

Polioxietilenoglicol 400, polioxietilenoglicol 4000, polioxietilenoglicol 6000, hidróxido de sódio, água purificada.

Qual o aspecto de Betadine Gel Vaginal e conteúdo da embalagem Gel de cor castanha Embalagem de 50g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado MEDA Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Cultural, n° 13 – 1749-066 Lisboa

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 09/08/2006

HEDA

MEDA Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Rua do Centro Cultural, n° 13 – 1749-066 Lisboa

Categorias
Amitriptilina

ASPIRINA Mastigável bula do medicamento

Este folheto contém as seguintes informações:

1. O que é Aspirina Mastigável
2. Para que é usada Aspirina Mastigável
3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina Mastigável
4. Como tomar Aspirina Mastigável
5. Efeitos secundários possíveis da Aspirina Mastigável
6. Como conservar Aspirina Mastigável

ASPIRINA Mastigável 500 mg comprimidos para mastigar

Ácido acetilsalicílico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar Aspirina Mastigável com precaução para obter os devidos resultados.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Aspirina Mastigável contém como substância activa o ácido acetilsalicílico.

Apresenta-se na forma de comprimidos para mastigar.

Os comprimidos de Aspirina Mastigável têm cor amarela-alaranjada e apresentam sabor a laranja.

Outros componentes:

Estearato de cálcio, amido de milho, manitol (E421), amarelo sunset (E110; contém óxido de alumínio hidratado), aspartamo (E951) (fonte de fenilalanina), ácido ascórbico, ácido cítrico, carbonato de magnésio, amido pré-gelificado, aroma de sumo de tangerina, aroma de laranja, carbonato de sódio, carboximetilcelulose sódica e aroma “Special dry”.

1. O que é Aspirina Mastigável

Cada comprimido de Aspirina Mastigável contém como substância activa: 500 mg de ácido acetilsalicílico.

Aspirina Mastigável encontra-se disponível em embalagens de 10 comprimidos mastigáveis.

Grupo farmacoterapêutico: Analgésicos e antipiréticos. Aspirina Mastigável contêm como substância activa o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre.

2. Para que é usada a Aspirina Mastigável

Aspirina Mastigável está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como p. ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina Mastigável

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar

Aspirina Mastigável:

  • Alergia conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros componentes do medicamento. Consulte também a secção “Outros componentes” para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos componentes da Aspirina Mastigável. Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico;
  • Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico;
  • Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
  • Úlceras pépticas activas;
  • Asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;
  • No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana;
  • Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não ser por receita médica.

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o seu médico antes de tomar Aspirina Mastigável:

  • Alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergéneas;
  • Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);
  • Doença dos rins ou fígado;
  • Sofre de alergias (Ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;
  • Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.
  • Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.
  • Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar
  • Aspirina Mastigável o tratamento deve ser interrompido.

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Atenção aos doentes com ingestão controlada de sal (sódio): Este medicamento contém 14,97 a 16,26 mg de sódio por comprimido mastigável, factor a ter em conta nestes doentes.

Atenção aos doentes com fenilcetonúria: Este medicamento contém na sua composição aspartamo (E951) (uma fonte de fenilalanina). Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.

Este medicamento contém um corante amarelo sunset (E110) que pode originar reacções alérgicas.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina Mastigável não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos

Aspirina Mastigável pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e a síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina Mastigável pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.

Tomar Aspirina Mastigável com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina Mastigável com outros antiinflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomado em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a

Aspirina Mastigável pode causar um aumento ou uma diminuição dos efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina Mastigável.

São intensificados os efeitos de:

  • Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15 mg/semana (aumento dos efeitos tóxicos);
  • Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);
  • Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilados (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;
  • Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressivos): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;
  • Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);
  • Antidiabéticos (ex: insulina e sulfunilureias);
  • Tromboliticos e inibidores da agregação plaquetária (ex: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias;
  • Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina Mastigável pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal;
  • Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);
  • Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilados durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos e dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.
  • Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

São atenuados os efeitos:

  • de medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
  • de medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosuricos), tais como benzobromarona e o probenecide, usados no tratamento da gota.

4. Como tomar Aspirina Mastigável

É muito importante seguir as recomendações abaixo indicadas para garantir um efeito seguro e eficaz.

A não ser que o seu médico lhe tenha indicado uma dose diferente deve seguir as doses indicadas abaixo:

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos mastigáveis.

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos mastigáveis por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido mastigável. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos mastigáveis por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos de Aspirina Mastigável devem ser mastigados e engolidos com ou sem água, se possível após a ingestão de alimentos.

Aspirina Mastigável destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).

Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina Mastigável:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti-

Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicémia grave

(diminuição do açúcar no sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido -base, diurese alcalina por forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilados é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.

Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave.

As perdas de fluidos devem ser compensadas.

Tratamento sintomático.

5. Efeitos secundários possíveis de Aspirina Mastigável

Como todos os medicamentos Aspirina Mastigável pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.


Efeitos gastrointestinais:

  • Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;
  • Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;
  • Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);
  • Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.


Reacções de hipersensibilidade (Alergia):

Ex: Úrticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias (tipo asma) e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias (hemorragia intracerebral, hemorragia intraocular, porfíria, hemólise associada a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina Mastigável procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como conservar Aspirina Mastigável

– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem.

– Não guardar acima de 30ºC.

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Não utilize Aspirina Mastigável depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e na fita termossoldada.

PARA MAIS INFORMAÇÕES

Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre Aspirina Mastigável contacte o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 23-06-2008 INFARMED.

Categorias
Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico

Aspirina C bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Aspirina C e para que é utilizada
2. Antes de tomar Aspirina C
3. Como tomar Aspirina C
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Aspirina C
6. Outras informações

ASPIRINA C

ASPIRINA C, 400 mg + 240 mg, comprimidos efervescentes

Ácido acetilsalicílico + Ácido ascórbico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Aspirina C com precaução para obter os devidos resultados.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.

– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ASPIRINA C E PARA QUE É UTILIZADA

Aspirina C contém como substâncias activas o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre e também o ácido ascórbico (Vitamina C), uma substância que compensa as necessidades em vitamina C que se verificam nos estados febris ou resfriados.

Aspirina C está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como por ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

2. ANTES DE TOMAR ASPIRINA C

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Aspirina C:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou ao ácido ascórbico ou a qualquer outro componente de Aspirina C.

– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.

– Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

– Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);

– Úlceras pépticas activas;

– Asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;

– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana;

– Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não sob indicação expressa do médico.

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o médico antes de tomar Aspirina C:

– Se tem alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergénias;

– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);

– Doença dos rins ou fígado;

– Sofre de alergias (por ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;

– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.

– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.

– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Aspirina C o tratamento deve ser interrompido.

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina C não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Tomar Aspirina C com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina C com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomada em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a Aspirina C pode causar um aumento ou uma diminuição dos efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina C.

São intensificados os efeitos de:

– Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15mg/semana (aumento dos efeitos tóxicos);

– Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);

– Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilatos (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;

Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressores):

– Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;

– Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);

– Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureia);

– Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex.: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias;

– Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina C pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal;

– Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);

– Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilatos durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos e dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.

– Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

São atenuados os efeitos:

– De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e

Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins.

Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

– De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzobromarona e o probenecida, usados no tratamento da gota.

Gravidez e aleitamento:

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos:

Aspirina C pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e o síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina C pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aspirina C:

Este medicamento contém aproximadamente 466,7 mg de sódio por comprimido efervescente. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR ASPIRINA C

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos efervescentes.

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido efervescente. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos efervescentes de Aspirina C devem ser dissolvidos em água e tomados, se possível após a ingestão de alimentos.

Aspirina C destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).

Se tomar mais Aspirina C do que deveria:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicemia grave (diminuição do açúcar do sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido base, diurese alcalina de forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilatos é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.

Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave.

As perdas de fluidos devem ser compensadas. Tratamento sintomático.

Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina C:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos Aspirina C pode causar efeitos secundários, no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Efeitos gastrointestinais:

– Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;

– Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;

– Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);

– Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.

Reacções de hipersensibilidade (alergia):

Ex: Urticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias

(hemorragia intracerebral, hemorragia intra-ocular, porfíria, hemólise associada a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Ácido ascórbico: nas doses utilizadas na Aspirina C não são conhecidos efeitos indesejáveis.

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina C procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ASPIRINA C

Conservar na embalagem de origem.

Não conservar acima de 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Aspirina C após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aspirina C:

– As substâncias activas são o ácido acetilsalicílico e o ácido ascórbico (vitamina C).

– Os outros componentes são o citrato monossódico, bicarbonato de sódio, ácido cítrico e o carbonato de sódio anidro.

Qual o aspecto de Aspirina C e conteúdo da embalagem:

Aspririna C apresenta-se sob a forma de comprimidos efervescentes brancos, marcados numa das faces com “Bayer” na vertical e na horizontal (em cruz), acondicionados numa fita contentora de papel/PE/alumínio/Surlyn (0210). Cada embalagem contém 10 comprimidos efervescentes.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

BAYER PORTUGAL S.A.

Rua da Quinta do Pinheiro, 5

2794-003 CARNAXIDE

Telefone: 21 416 4300

Fax: 21 416 42 76

Fabricante:

Bayer Bitterfeld GmbH

Salegaster Chausse, 1

D-06803 Greppin

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-01-2008.

Categorias
Ácido acetilsalicílico

Aspirina 500mg comprimidos bula do medicamento

Este folheto contém as seguintes informações:

1. O que é Aspirina
2. Para que é usada Aspirina
3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina
4. Como tomar Aspirina
5. Efeitos secundários possíveis da Aspirina
6. Como conservar Aspirina

ASPIRINA 500 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar Aspirina com precaução para obter os devidos resultados.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Aspirina contém como substância activa o ácido acetilsalicílico. Apresenta-se na forma de comprimidos.

Outros componentes:

Celulose em pó e amido de milho.

1. O que é Aspirina

Cada comprimido de Aspirina contém como substância activa 500 mg de ácido acetilsalicílico.

Aspirina encontra-se disponível em embalagens de 4 e de 20 comprimidos.

Grupo farmacoterapêutico:  Analgésicos e antipiréticos

Aspirina contém como substância activa o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre.

2. Para que é usada Aspirina

Aspirina está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como p. ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina


Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Aspirina:

– Alergia conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros componentes do medicamento.

– Consulte também a secção “Outros componentes” para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos componentes de Aspirina.

– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.

– Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

– Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);

– Úlceras pépticas activas;

– Asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;

– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver mais abaixo a secção “Tomar Aspirina com outros medicamentos”);

– Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não ser por receita médica;

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o médico antes de tomar Aspirina:

– Alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergéneas;

– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);

– Doença dos rins ou fígado;

– Sofre de alergias (Ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;

– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.

– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.

– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Aspirina o tratamento deve ser interrompido

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Gravidez e aleitamento:

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos:

Aspirina pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e a síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.


Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.


Tomar Aspirina com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomado em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a Aspirina pode causar um aumento ou uma diminuição do efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina.

São intensificados os efeitos de:

  • Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15 mg/semana
  • (aumento dos efeitos tóxicos);
  • Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);
  • Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilados (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;
  • Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressivos): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;
  • Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);
  • Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureias);
  • Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias.
  • Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal.
  • Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);
  • Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilados durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.
  • Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal

São atenuados os efeitos:

  • De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
  • De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzobromarona e o probenecide, usados no tratamento da gota.

4. Como tomar Aspirina

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos de Aspirina devem ser dissolvidos em água e tomados, se possível, após ingestão de alimentos. Recomenda-se beber seguidamente cerca de meio copo de líquido.

Aspirina destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).


Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.


Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti- Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens, e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicémia grave (diminuição do açúcar do sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido -base, diurese alcalina de forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilados é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças. Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave. As perdas de fluidos devem ser compensadas.

5. Efeitos secundários possíveis de Aspirina

Como todos os medicamentos Aspirina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Efeitos gastrointestinais:

  • Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;
  • Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;
  • Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);
  • Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.


Reacções de hipersensibilidade (alergia):

Ex: Úrticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias (hemorragia intracerebral, hemorragia intraocular, porfíria, hemólise associada a deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase).

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como conservar Aspirina

– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original do fabricante.

– Não conservar os comprimidos acima de 30ºC.

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.


RECOMENDAÇÕES GERAIS

– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.

– Não utilize Aspirina depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e no blister.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-06-2008.

Categorias
Ácido acetilsalicílico

ASP bula do medicamento

Neste folheto:

1.      O que é ASP?
2.      Em que situações posso tomar ASP?
3.      Como deverei tomar ASP?
4.      Que efeitos indesejáveis pode ter ASP?
5.      Como deverei guardar os comprimidos de ASP?

ASP

ASP 100 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

ASP 200 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

– Se algum dos efeitos secundários, se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ASP?

ASP é um medicamento sob a forma de comprimidos de cor rosa, destinados a administração oral, doseados a 200 mg de ácido acetilsalicílico (substância activa.).

O ácido acetilsalicílico, tal como outros salicilatos, é dotado de uma acção antipirética (faz baixar a febre), anti-inflamatória e analgésica (alivia as dores). Pertence ao grupo Sistema Nervoso Central; Analgésicos e antipiréticos.

Os comprimidos de ASP contêm ainda os seguintes ingredientes não activos (excipientes): lactose, celulose microcristalina, óleo de rícino hidrogenado, essência de framboesa, óxido de ferro vermelho (E172), sacarina e vanilina.

ASP apresenta-se em embalagens de 20 e 60 comprimidos, em blister. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

2. EM QUE SITUAÇÕES POSSO TOMAR ASP?

ASP está indicado no alívio das dores ligeiras ou moderadas (nevralgias, cefaleias, odontalgias e dores de etiologia e localização variáveis) e estados febris (constipações, síndrome gripal).

O que devo saber antes de tomar ASP?

Quando é que nunca deverei tomar ASP?

Não deve tomar este medicamento se tiver hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro ingrediente do medicamento.

Este medicamento é também desaconselhado a pessoas com história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE, úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada), em situações em que sangra facilmente (diátese hemorrágica), história de asma induzida pela administração de salicilatos ou outros AINE’s. Reacções alérgicas a este medicamento podem incluir inchaço da face, dos lábios ou da garganta (dificuldade em engolir ou respirar).

Não deve tomar este medicamento em caso de doença hepática (fígado) ou renal graves, insuficiência cardíaca congestiva, ou se estiver em tratamento simultâneo com metotrexato em doses ≥ 15 mg/semana, nem durante o último trimestre da gravidez em doses superiores a 100 mg/dia.

Também não se deve administrar o ASP a crianças com menos de 3 anos de idade.

Não se deve administrar o ASP no tratamento de infecções víricas em crianças e adolescentes, com ou sem febre, dado haver o risco de desencadear uma doença potencialmente grave (síndroma de Reye).


Quando deverei ter precauções ao tomar ASP?

A administração concomitante de ASP com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada. Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar ASP o tratamento deve ser interrompido.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.

Idosos:

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

ASP deverá ser administrado com precaução, e apenas quando a relação benefício/risco for favorável, nas seguintes situações:

– Primeiro e segundo trimestre da gravidez;

– Aleitamento;

– Alergia a outros anti-inflamatórios não esteróides;

– Tratamento simultâneo com fármacos inibidores da agregação plaquetária e/ou anticoagulantes;

– Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase;

– Hipoprotrombinémia pré-existente;

– Deficiência de vitamina K;

– Alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia), dado que apresentam um aumento do risco de hemorragia digestiva alta;

– Antecedentes de doença gastrintestinal;

– Asma brônquica, doença pulmonar crónica obstrutiva, febre dos fenos e pólipos nasais;

– Períodos prolongados sem vigilância médica.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Este medicamento inclui lactose na sua composição. Por tal facto, doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, insuficiência em lactase de Lapp, malabsorção de glucose-galactose, não devem tomar este medicamento.

Posso tomar ASP durante a gravidez ou aleitamento?

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O ácido acetilsalicílico como inibidor da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados de estudos epidemiológicos sugerem, para a utilização de inibidores das prostaglandinas no início da gravidez, um aumento do risco de aborto espontâneo e de mal malformações cardiovasculares. Durante o 3º trimestre da gravidez pode expor o feto a toxicidade cardiopulmonar e a disfunção renal. Na fase final da gravidez a mãe e o recémnascido podem estar expostos a um possível prolongamento do tempo de hemorragia, efeito antiagregante e a uma inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.

A experiência dos ensaios clínicos sugere que doses até 100 mg/dia em algumas indicações obstétricas que requerem vigilância médica especializada, são aparentemente seguras.

Pelas suas características, o medicamento não deverá ser utilizado durante a gravidez, estando contra-indicado em doses superiores a 100 mg/dia durante o terceiro trimestre da gravidez, e na fase de aleitamento.

Posso tomar ASP com outros medicamentos?

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O ácido acetilsalicílico nunca deve ser associado a vacinas de vírus influenza vivos.

Recomenda-se que os doentes que fizeram a vacina da varicela não tomem ácido acetilsalicílico durante as 6 semanas seguintes, dado que surgiram casos de uma doença potencialmente grave (síndroma de Reye) após infecções pelo vírus da varicela.

O ácido acetilsalicílico, princípio activo do ASP, aumenta os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina; o risco de hemorragia gastrointestinal em caso de tratamento simultâneo com anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina; o risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal em caso de tratamento simultâneo com corticóides; o risco de hemorragia gastrointestinal em caso de ingestão de álcool; os efeitos dos anti-inflamatórios não esteróides (AINE), das sulfonilureias, do metotrexato, das sulfonamidas e do ácido valpróico e aumenta as concentrações plasmáticas de digoxina, barbitúricos e lítio.

O ácido acetilsalicílico diminui os efeitos dos medicamentos antagonistas da aldosterona, dos diuréticos de ansa, dos anti-hipertensores e dos uricosúricos.

Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII): a administração de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a coadministração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclo-oxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ácido acetilsalicílico em associação com IECA ou AAII.

Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Os medicamentos que contêm alumínio, fósforo ou magnésio, como por exemplo alguns antiácidos, podem diminuir o efeito do ASP.

O ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Como consequência, poderá surgir hiperuricémia, em particular nos doentes com diminuição prévia da excreção do ácido úrico.

Posso conduzir ou trabalhar com máquinas enquanto estiver a tomar ASP?

Não estão descritos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas durante a terapêutica com ácido acetilsalicílico.

3. COMO DEVEREI TOMAR ASP?

Tomar ASP sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

OS COMPRIMIDOS DE ASP PODEM SER DEGLUTIDOS INTEIROS OU, DEVIDO AO SEU SABOR AGRADÁVEL, MASTIGADOS OU DISSOLVIDOS EM ÁGUA OU SUMO.

Posologia habitual:

– Crianças dos 3 aos 6 anos (10 – 20 kg): ½ – 1 comprimido, de 4 em 4 horas;

– Crianças dos 6 aos 12 anos (21 a 40 kg): 1 – 1½ comprimido, de 4 em 4 horas;

– Crianças com mais de 12 anos e Adultos (> 41 kg): 1 – 3 comprimidos em cada administração, observando-se um intervalo mínimo de 4 horas entre as administrações e não excedendo a dose de 4g diários (em 24 h).

A dosagem em crianças não deve ultrapassar os 50 mg/kg/dia.

Utilização em doentes com insuficiência renal:

Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina <10 ml/min) deve ser evitada a utilização de ácido acetilsalicílico. Nos doentes hemodializados, o ácido acetilsalicílico deve ser administrado após a hemodiálise.

Utilização em doentes com insuficiência hepática:

Nos doentes com insuficiência hepática grave deve ser evitada a utilização de ácido acetilsalicílico.

Utilização nas crianças:

Tendo presente os dados existentes que sugerem a hipótese de haver uma relação entre a administração de ácido acetilsalicílico e o Síndrome de Reye, especialmente em crianças com menos de 5 anos de idade que apresentem sinais de patologias víricas (em particular varicela e síndrome gripal), ASP deve ser usado com precaução em crianças com estados febris e menos de 12 anos de idade, apenas quando outras medidas falharem. Se na continuação do tratamento ocorrerem sintomas como vómitos persistentes, diminuição da consciência ou comportamento anormal, a administração de ácido acetilsalicílico deverá ser suspensa de imediato.


Utilização nos idosos:

O risco relativo de ocorrência de hemorragias e/ou úlceras/perfurações gastrintestinais em qualquer altura durante o tratamento, sem que se tenham necessariamente verificado sintomas premonitórios ou antecedentes, é maior nos idosos, pelo que a dose diária máxima recomendada é de 2 g de ácido acetilsalicílico.

E se me esquecer de tomar um comprimido ou tomar demasiados?

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Prossiga com o tratamento tal como de costume, voltando a tomar o comprimido seguinte no horário normal.

Em caso de ingestão excessiva de ASP (sobredosagem) pode surgir respiração profunda e/ou rápida, náuseas, vómitos, tonturas, zumbidos, palpitações, rubor, sonolência e sede. A sobredosagem grave pode ser acompanhada de febre, agitação, desorientação, convulsões, coma, insuficiência respiratória aguda, hipoglicémia e hemorragias. A sobredosagem crónica (salicilismo) traduz-se essencialmente por perturbações do sistema nervoso, com predomínio central.

Em qualquer caso de sobredosagem com ASP deve recorrer de imediato a um médico.

4. QUE EFEITOS INDESEJÁVEIS PODE TER ASP?

Como os demais medicamentos, ASP pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos.

Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

Apresentam-se em seguida os efeitos indesejáveis por decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático:

Raros (> 1/10000, <1/1000): anemia ferropénica (principalmente no idoso), prolongamento do tempo de hemorragia.

Muito raros (< 1/10000): anemia hemolítica associada a deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase, porfíria.

Distúrbios do metabolismo e da nutrição:

Muito raros (< 1/10000): hipoglicémia.

Distúrbios do Sistema nervoso:

Raros (> 1/10000, <1/1000): vertigens, acufenos e cofose, associados a hiperdosagem e com incidência particular nos idosos e nas crianças.

Distúrbios vasculares:

Muito raros (< 1/10000): hemorragia intracerebral e hemorragia intraocular.

Distúrbios gastrintestinais:

Comuns (> 1/100, <1/10): náuseas, azia, desconforto abdominal, diarreia, vómitos e ligeiras hemorragias gastrintestinais, que só excepcionalmente causam anemia.

Raros (> 1/10000, <1/1000): úlceras gastrintestinais, por vezes complicadas de hemorragia (hematemeses e ou melenas) e ou perfuração.

Muito raros (< 1/10000): alterações dos valores das enzimas hepáticas.

Distúrbios hepatobiliares:

Muito raros (< 1/10000): hepatite.

Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

Raros (> 1/10000, <1/1000): dermatite alérgica.

Distúrbios renais e urinários:

Muito raros (< 1/10000): alteração da função renal.

Distúrbios gerais e alterações no local de administração:

Raros (> 1/10000, <1/1000): crises de dispneia, broncospasmo, rinite vasomotora, urticária e edema angioneurótico.

Muito raros (< 1/10000): eritema, erupções cutâneas e erupções cutâneas pustulares.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO DEVEREI GUARDAR OS COMPRIMIDOS DE ASP?

Mantenha o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize ASP após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO:

LABORATÓRIO MEDINFAR – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.

Rua Manuel Ribeiro de Pavia, 1 – 1º, Venda Nova

2700-547 Amadora

Data da última revisão deste folheto: 24-11-2008.

Categorias
Aceponato de metilprednisolona

Advantan Emulusão bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Advantan emulsão e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Advantan emulsão
3. Como utilizar Advantan emulsão
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Advantan emulsão
6. Outras informações

Advantan Emulusão

Advantan, 1 mg/g, emulsão cutânea
Aceponato de metilprednisolona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ADVANTAN EMULSÃO E PARA QUE É UTILIZADO

Advantan emulsão é um medicamento corticosteróide (um glucocorticóide) para utilização na pele. Advantan emulsão reduz reacções inflamatórias e reacções alérgicas cutâneas, assim como reacções associadas a hiperproliferação, diminuindo assim os sintomas relacionados, como vermelhidão (eritema), espessamento da pele, edema, exsudação, comichão e outras queixas (sensação de calor ou dor).
Advantan emulsão é utilizado no tratamento de eczema exógeno agudo, ligeiro a moderado (dermatite de contacto alérgica, dermatite de contacto irritativa, eczema numular [microbiano], eczema desidrótico, eczema vulgar) e eczema endógeno (dermatite atópica, neurodermatite), eczema seborreico intensamente inflamado.

2. ANTES DE UTILIZAR ADVANTAN EMULSÃO

Não utilize Advantan emulsão:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Advantan.
– Se apresenta tuberculose, ou sífilis, doenças virais (por exemplo, varicela, herpes), rosácea, dermatite perioral, úlcera, acne, doenças cutâneas atróficas, reacções cutâneas após vacinação, doenças bacterianas e micóticas da pele, na área a tratar.
Não deve utilizar Advantan emulsão nos olhos ou em feridas abertas.
Durante os 3 primeiros meses de gravidez não deve aplicar Advantan emulsão em mais de 20% da superfície corporal.
Devido à falta de experiência Advantan emulsão não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 4 meses. Nas crianças mais velhas, entre 4 meses e 3 anos de idade, torna-se necessária uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício.

Tome especial cuidado com Advantan emulsão:
– Se o seu médico lhe diagnosticou uma infecção cutânea acompanhada de infecções bacterianas ou fúngicas, é necessária terapêutica específica adicional.
O risco de infecções cutâneas localizadas pode ser maior quando se utilizam glucocorticóides topicamente.
– Se aplicar Advantan evite o contacto com os olhos, feridas abertas e mucosas.
– Se já teve um episódio de glaucoma, informe o seu médico.
Advantan emulsão não deve ser aplicado em zonas de intertrigo.
Tal como acontece com os corticosteróides sistémicos, pode também haver desenvolvimento de glaucoma pela utilização de corticosteróides locais (por exemplo, após aplicação em área extensa ou em dose elevada durante um período prolongado, utilização de vestuário com propriedades oclusivas, ou aplicação na pele que rodeia os olhos).
A aplicação extensiva de corticosteróides tópicos a áreas extensas do corpo ou por períodos de tempo prolongados, em particular sob oclusão, aumenta significativamente o risco de efeitos secundários.
Tal como acontece com todos os outros glucocorticóides, a utilização não adequada pode encobrir a sintomatologia clínica.
Não se observou qualquer alteração da função adrenocortical quer em adultos quer em crianças quando grandes áreas (40-60% da superfície da pele) são tratadas com Advantan emulsão em condições de oclusão. No entanto, não se deve utilizar Advantan emulsão em oclusão. De notar que as fraldas podem ter um efeito oclusivo.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida, pensa que pode estar ou planeia ficar grávida, informe o seu médico. O seu médico irá querer considerar esta situação antes de prescrever Advantan. Como regra geral, não devem utilizar-se preparações tópicas contendo corticosteróides durante os primeiros três meses de gravidez. Em particular, deve ser evitada a aplicação em áreas extensas assim como a utilização prolongada, ou vestuário oclusivo durante a gravidez ou aleitamento.
Se está a amamentar não deve aplicar Advantan no peito. O seu médico irá querer considerar o facto de estar a amamentar antes de prescrever a utilização de Advantan, pelo que deve informá-lo.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não existem efeitos conhecidos.

Utilizar Advantan com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não são esperadas interacções no caso de utilizar Advantan adequadamente.
No entanto, o tratamento de extensas áreas de pele ou o tratamento de longa duração pode, como consequência da absorção, resultar em interacções similares às que ocorrem após o tratamento sistémico

3. COMO UTILIZAR ADVANTAN EMULSÃO

Excepto se o seu médico lhe indicou outra prescrição, deve aplicar Advantan emulsão, uma vez por dia, em camada fina nas áreas de pele a tratar, espalhando suavemente.
Em geral, a duração da utilização não deve exceder 2 semanas nos adultos.
Advantan deve ser utilizado nas dosagens mais reduzidas possíveis, especialmente em crianças e apenas durante o tempo absolutamente necessário para se obter e manter o efeito terapêutico desejado.
Não é recomendada a utilização de Advantan emulsão em crianças com idade inferior a 4 meses devido a dados insuficientes de segurança.
Se a sua pele secar excessivamente durante a utilização de Advantan emulsão, recomenda-se um tratamento adjuvante emoliente (emulsão A/O ou uma pomada gorda com uma única fase).
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Advantan emulsão é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais Advantan do que deveria:
Não se preocupe. Não se espera qualquer risco após aplicação de uma sobredosagem (isto é, aplicação única numa área extensa de pele) ou por ingestão acidental.

Caso se tenha esquecido de utilizar Advantan:
Não utilize maiores quantidades de Advantan para compensar uma dose que se esqueceu de aplicar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Advantan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Advantan emulsão pode, ocasionalmente, provocar irritações cutâneas locais, tais como sensação ligeira e passageira de ardor. Com menor frequência, podem aparecer prurido, eritema, pele seca, descamação ou foliculites.
Reacções de hipersensibilidade aos componentes são também possíveis.
A aplicação tópica de esteróides pode originar atrofia da pele, telangiectasias, estrias e/ou acne, especialmente durante uma aplicação prolongada, apesar destas situações não terem sido observadas, até agora, nos estudos clínicos.
Tal como acontece com todos os outros glucocorticóides, podem ocorrer, embora raramente, foliculite (inflamação do folículo piloso), hipertricose, dermatite perioral, dermatite de contacto alérgica, descoloração da pele e actividade sistémica.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ADVANTAN EMULSÃO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não utilize Advantan após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após ”VAL.”.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Advantan emulsão:
– A substância activa é o aceponato de metilprednisolona (0,1%).
– Os outros componentes são: triglicéridos de cadeia média, triglicérido esteárico caprílico-cáprico (C8 – C18), steareth-2, steareth-21, álcool benzílico, glicerol (85%), edetato dissódico, água purificada.

Qual o aspecto de Advantan emulsão e conteúdo da embalagem:
Advantan é uma emulsão opaca branca.
Bisnagas de 20 g, 50 g e 100 g em alumínio laminado, parte exterior lacada, parte interior revestida a polietileno, com cápsula de fecho branca de rosca em polipropileno.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Intendis Portugal, Sociedade Unipessoal, Lda.
Estrada Nacional 249, Km 15 2725-397 Mem Martins Portugal

Fabricante:
Intendis Manufacturing S.p.A. Via E. Schering – Zona Industrial Marconi I-20090 Segrate – Milão Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 17-06-2008

Categorias
Anti-inflamatórios intestinais Messalazina

Colitofalk 500 bula do medicamento

O conteúdo do presente folheto informativo é:
1. O que são os supositórios Colitofalk® 500mg e para que servem?

2. O que deverá ter em conta antes de utilizar os supositórios Colitofalk® 500mg?
3. Como se utilizam os supositórios Colitofalk® 500mg?
4. Quais são os efeitos indesejáveis Colitofalk® 500mg?
5. Como se devem guardar os supositórios Colitofalk® 500mg?

Supositórios Colitofalk® 500mg

Messalazina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si, não deve dá-lo a outros. O medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O que são os supositórios Colitofalk® 500mg e para que servem?
A messalazina, a substância activa dos supositórios Colitofalk®, é uma substância antiinflamatória para utilização em caso de inflamações intestinais.

2. O que deverá ter em conta antes de utilizar os supositórios Colitofalk® 500mg?
Não deverá usar os supositórios Colitofalk® em caso de
– hipersensibilidade já existente a ácido salicílico, seus derivados ou a qualquer outro componente da formulação
– disfunções graves hepáticas e renais
– úlceras existentes no estômago e duodeno
-tendência patológica elevada para hemorragia (diátese hemorrágica)
Recomenda-se especial cuidado ao utilizar os supositórios Colitofalk® se tiver hipersensibilidade conhecida a preparados contendo sulfasalazina, uma substância análoga da messalazina. Neste caso, só deverá começar o tratamento com os supositórios
Colitofalk® sob controlo médico rigoroso (v. também “Efeitos indesejáveis”).
Por favor, pergunte ao seu médico a este respeito. O mesmo se aplica se estas situações já ocorreram consigo anteriormente.

Outras medidas preventivas:
Os supositórios Colitofalk® devem ser utilizados sob controlo médico.
Devem ser realizadas análises ao sangue (hemograma diferencial; bioquímica hepática como transaminases; creatinina sérica) e análise da urina (fitas de teste) antes e durante o tratamento, conforme critério do médico. Segundo as normas, recomendam-se controlos 14 dias antes do início do tratamento e, depois, 2 a 3 vezes de 4 em 4 semanas.
No caso de resultados normais, são necessárias análises de controlo trimestrais; se surgirem outros sinais de doença, devem ser feitas análises imediatamente.
Cuidado ao utilizar supositórios Colitofalk® no caso de existir disfunção hepática.
Os supositórios Colitofalk® não devem ser usados se existir disfunção renal. Caso a função renal se deteriore durante a terapia com os supositórios Colitofalk®, deverá consultar um médico sem falta, pois tal pode ser consequência do medicamento.
Se existir disfunção pulmonar, em especial asma brônquica, recomenda-se uma vigilância cuidadosa durante o tratamento com supositórios Colitofalk®.

Crianças com menos de 6 anos:
Os supositórios Colitofalk® não devem ser usados em crianças com menos de 6 anos pois existe muito pouca experiência na utilização nesta faixa etária.

Gravidez:
As experiências feitas até ao momento a um número limitado de mulheres a quem foi administrado o medicamento contendo messalazina durante a gravidez não apresentam quaisquer efeitos negativos na gravidez nem no feto ou recém-nascido.Contudo, os supositórios Colitofalk® só devem ser administrados durante a gravidez por indicação médica, pois apenas o médico pode avaliar a relação benefício/risco.

Aleitamento:
Existem poucas experiências da utilização de medicamentos contendo messalazina durante o período de aleitamento.
A substância passa em pequenas quantidades para o leite materno. Por conseguinte, não podem ser excluídas reacções de hipersensibilidade no lactente, as quais até ao momento se manifestaram apenas por casos pontuais de diarreia. Caso o lactente tenha diarreia durante a utilização de supositórios Colitofalk®, a amamentação deverá ser interrompida, se necessário, após consulta do médico.
Informação importante sobre determinados componentes dos supositórios Colitofalk® 500mg:
Álcool cetílico pode causar irritação cutânea localizada (p. ex. dermatite de contacto).

Interacções medicamentosas:

Anti-coagulantes do tipo cumarina:
Possível aumento do efeito anticoagulante (aumento do perigo de hemorragia no tracto gastrointestinal).
Se estiver a tomar, simultaneamente, um medicamento com a substância activa azatioprina ou 6-mercaptopurina, pode ocorrer uma supressão acentuada da formação de células sanguíneas na medula devido a um destes fármacos.
Por favor, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar outros medicamentos ou se tiver tomado recentemente, mesmo que não se trate de medicamentos sujeitos a receita médica.

3.Como se utilizam os supositórios Colitofalk® 500mg?
Utilize os supositórios Colitofalk® sempre segundo indicação do médico.Por favor, em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Adultos:
1 supositório de 500 mg, 2 vezes por dia; a dose pode ser aumentada para 1 supositório de 500 mg, 3 vezes por dia, caso não se verifique suficiente eficácia após 2 semanas de tratamento.
É necessário reter o supositório, durante um período de 1 a 3 horas ou superior, para maior eficácia.
Assim que se note uma involução, para evitar recidivas, a dose deve ser reduzida para 1 supositório de 250 mg de messalazina 3 vezes por dia.

Crianças com menos de 6 anos:
Os supositórios Colitofalk® 500 mg não devem ser usados em crianças com menos de 6 anos pois existe muito pouca experiência na utilização nesta faixa etária.

Crianças com mais de 6 anos e jovens:
Pergunte ao seu médico qual a dosagem indicada de supositórios Colitofalk® para o seu filho.
A dosagem depende da gravidade da doença, da idade e do peso corporal da criança.
Regra geral, recomenda-se, até um peso corporal de 40 kg, metade da dose do adulto e, acima dos 40 kg, a dose normal do adulto.

Assim, as crianças com peso até aos 40 kg, devem tomar:
Para tratamento agudo: 1 supositório de 250 mg de messalazina, 3 vezes ao dia
Para evitar uma recaída: 1 supositório de 250 mg de messalazina, 2 vezes ao dia (de manhã e à noite)
Crianças com peso corporal acima dos 40 Kg tomam a dose do adulto.

Indicações gerais de utilização:
No caso de administração 3 vezes ao dia, introduza no ânus os supositórios Colitofalk® de manhã, à tarde e à noite.
Deverá executar o tratamento com os supositórios Colitofalk® de forma regular e consequente, pois só assim se obtém o sucesso pretendido com a terapia.
A duração da utilização depende do tipo, gravidade e evolução da doença.O médico assistente decidirá, conforme o caso, sobre a duração da utilização.
Por favor, fale com o seu médico se achar que o efeito dos supositórios Colitofalk® é muito forte ou muito fraco.

Se tiver administrado mais supositórios Colitofalk® do que deveria:
Informe o seu médico para que este possa decidir o que fazer.
Até ao momento, não são conhecidos casos de intoxicação.Com base nas propriedades específicas da substância messalazina dos supositórios Colitofalk®, não são de esperar intoxicações mesmo em caso de sobredosagem. Visto que, com base nos conhecimentos actuais, não é de esperar uma concentração sanguínea excessiva, não se aplicam, de uma forma geral, medidas contrárias.
Se tiver administrado muitos supositórios Colitofalk® de uma vez, da vez seguinte aplique a dose indicada para esse momento e não uma dose inferior.

Se tiver administrado menos supositórios Colitofalk® ou se tiver esquecido uma toma:
Na vez seguinte, não aplique mais supositórios Colitofalk®, continue com o tratamento com a dosagem indicada.
Se detectar precocemente que se esqueceu de uma toma, poderá aplicar a dose esquecida de imediato.Se estiver já perto da hora de administrar a dose seguinte, aplique apenas a dose indicada para esse momento e não a dose a dobrar.

Consulte o médico, antes de interromper ou de terminar antes do tempo o tratamento com supositórios Colitofalk® por iniciativa própria – p. ex., se surgirem efeitos indesejáveis.

4.Quais são os efeitos indesejáveis Colitofalk® 500mg?
Como todos os medicamentos, os supositórios Colitofalk® podem ter efeitos indesejáveis.

Efeitos indesejáveis no tracto gastrointestinal (raros ≥ 0,01 % – < 0,1 %): dores de barriga, diarreia, cólicas, náusea e vómitos.

Efeitos indesejáveis do sistema nervoso central (raros ≥ 0,01 % – < 0,1 %): dores de cabeça, tonturas.

Efeitos indesejáveis a nível renal (muito raros < 0,01 %):
Disfunções renais, incluindo alterações inflamatórias agudas e crónicas do tecido conjuntivo renal (nefrite intersticial) e insuficiência renal.

Reacções de hipersensibilidade (muito raras < 0,01 %):
Erupções cutâneas alérgicas (exantema), febre medicamentosa, contracção espasmódica dos brônquios (broncospasmo), inflamações do pericárdio e do miocárdio (pericardite e miocardite), inflamação aguda do pâncreas (pancreatite), inflamação alérgica na zona dos alvéolos pulmonares (alveolite alérgica), síndrome de Lúpus-eritematoso, inflamação de todo o intestino grosso.
Doenças músculo-esqueléticas (muito raras < 0,01 %):
Dores músculo-articulares (mialgias, artralgias).
Doenças do sistema sanguíneo e linfático (muito raras < 0,01 %):
Alterações do hemograma (anemia aplástica, agranulocitose, pancitopenia, neutropenia, leucopenia, trombocitopenia).
Doenças do fígado e da vesícula (muito raras < 0,01 %):
Alterações da bioquímica hepática (aumento das transaminases), inflamações do fígado (hepatite).
Doenças da pele e dos anexos cutâneos (muito raras < 0,01 %):
Queda de cabelo (alopécia) com calvice.

Notas:
Em pacientes com hipersensibilidade conhecida a preparados contendo sulfasalazina, o tratamento com supositórios Colitofalk® só deve ser iniciado sob rigoroso controlo médico.
Se surgirem manifestações de intolerância como espasmos musculares, dor abdominal aguda, febre, cefaleias intensas e erupções cutâneas, o tratamento deve ser interrompido imediatamente (v. também “Contra-indicações”).

Informe o seu médico ou farmacêutico se notar algum efeito indesejável não mencionado neste folheto informativo.

5.Como se devem guardar os supositórios Colitofalk® 500mg?
Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Conserve abaixo dos 25°C.
Proteja da luz!
A data de validade deste medicamento está impressa no invólucro do supositório e na caixa.
Depois de expirar a data, o medicamento não deve mais ser usado!

Supositórios Colitofalk® 500mg
Substância activa: Messalazina
O componente activo é a messalazina.
1 supositório Colitofalk® 500mg contém 500 mg de messalazina.
Os restantes componentes são:
Gordura sólida, docusato sódico, álcool cetílico
Os supositórios Colitofalk® 500mg estão disponíveis em embalagens de 10 (N1), 30 (N2) e 120
(N3) supositórios.

Titular de AIM de supositórios Colitofalk® 500mg:
S. A. Codali, N. V.
Avenue Henri Nantlaan 31 B-1140
Bruxelas
Bélgica
Os supositórios Colitofalk® 500mg são utilizados para tratamento da fase activa da colite ulcerosa (doença inflamatória crónica do intestino grosso), localizada no recto ou envolvendo a sigmóide.

Data da revisão do texto: 05-05-2005

Categorias
Antagonistas muscarínicos

Colircusi Atropina 0,5% bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
3. Como utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
4. Efeitos secundários COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
5. Conservação de COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
6. Outras informações

Colircusi Atropina 0,5%

Atropina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% E PARA QUE É UTILIZADO
COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% é utilizado num exame ao olho para dilatar a pupila e evitar a focagem dos olhos. COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% pode ser utilizado antes ou após o procedimento cirúrgico, antes de examinar o interior do globo ocular ou para tratar determinadas condições oculares, como irite.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
Não utilize COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à atropina ou a qualquer outro componente de COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%.
– se tem glaucoma primário ou predisposição a glaucoma de ângulo fechado.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%:
– no caso dos seus olhos não terem sido examinados recentemente, especialmente para pessoas mais idosas. Os seus olhos deverão ser examinados quanto à existência de glaucoma antes de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA.
– em condições de luz intensa ou se sente sensibilidade à luz. Tome precauções, proteja os seus olhos da luz utilizando óculos de sol.
– se tem a próstata aumentada. O COLIRCUSI ATROPINA pode causar ou agravar retenção urinária (dificuldade ou incapacidade de urinar).
– para evitar efeitos sistémicos, pressione as vias lacrimais quando as gotas são instiladas (ver NORMAS PARA A CORRECTA ADMINISTRAÇÃO mais adiante).
COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% contém parabenos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

– Gravidez:
Uma vez que não estão disponíveis estudos completos ou devidamente controlados sobre a utilização de COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% em mulheres grávidas, recomenda-se prudência na utilização deste medicamento durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Aleitamento:
Deve ser-se prudente uma vez que há a possibilidade de o medicamento passar para o leite materno.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% aumenta o diâmetro das suas pupilas, causando visão enevoada e sensibilidade à luz. Não deverá conduzir, utilizar máquinas ou realizar qualquer outra actividade perigosa enquanto a sua visão não normalizar.

Utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% com outros medicamentos:
Aguarde 15 minutos antes de utilizar outros medicamentos nos olhos.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
Este medicamento é apenas para utilizar nos olhos.
Utilize COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Antes de uma intervenção cirúrgica ou exame ocular o seu médico colocar-lhe-á no(s) olho(s) o número de gotas correcto.
Se lhe foi prescrito COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% para utilizar fora do consultório, o seu médico dir-lhe-á o número de gotas que deve colocar. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

NORMAS PARA A CORRECTA ADMINISTRAÇÃO
Com a cabeça inclinada para trás, afastar a pálpebra inferior para baixo e instilar as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra) dirigindo o olhar para cima e sem tocar com a extremidade do conta-gotas no olho. Mantenha os olhos fechados durante 2 minutos e pressione as vias lacrimais com o dedo durante 2 minutos.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% mais do que deveria:
Se necessário, COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% pode ser retirado dos seus olhos com água tépida.
Se acidentalmente tiver ingerido COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%, consulte imediatamente o seu médico, farmacêutico ou centro anti-venenos.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%:
Se se esqueceu de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%, aplique o medicamento logo que possível. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% pode ter efeitos secundários.

Se utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% durante um período de tempo prolongado, poderá ocorrer irritação ocular. Em casos raros, poderá ocorrer diminuição da pressão sanguínea ou dificuldade em respirar.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Por se tratar de um medicamento estéril recomenda-se seguir as instruções seguintes:
Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
A aplicação do colírio deverá ser realizada com a máxima higiene; limpeza das mãos e evitar na medida do possível qualquer contacto da extremidade do contagotas com qualquer superfície (incluindo o olho);
Lavar as mãos após a instilação;
Após cada aplicação fechar bem o frasco;
Finalizado o tratamento deverá rejeitar o produto não utilizado;
O medicamento deve ser rejeitado 4 semanas após a primeira abertura do frasco.
MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS
Não utilize COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% após expirar o prazo de validade indicado no frasco e cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%, 5 mg/ml Colírio, solução
– A substância activa é o sulfato de atropina 5,0 mg/ml.
– Os outros componentes são: p-hidroxibenzoato de metilo (Nipagin sódico), phidroxibenzoato de propilo (Nipasol sódico), fosfato monopotássico, fosfato dissódico, cloreto de sódio e água purificada.

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
é a Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda., Quinta da Fonte,
Edifício D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

Este folheto foi revisto pela última vez em: 21-10-2005