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Estradiol Topiramato

Estrapatch Estradiol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ESTRAPATCH e para que é utilizado
2. Antes de utilizar ESTRAPATCH
3. Como utilizar ESTRAPATCH
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de ESTRAPATCH
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO
ESTRAPATCH 40 µg/24 horas sistema transdérmico
Estradiol hemi-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

ESTRAPATCH 40 µg/24 horas, sistema transdérmico

Cada sistema transdérmico contém 1,25 mg de estradiol (sob a forma de estradiol hemi hidratado) com umtamanho de 14,25 cm2, libertando uma quantidade nominal de 40 µg de estradiol por 24 horas.

Os outros componentes são:
Dietiltoluamida.
Matriz adesiva: copolímero de butilacrilato e butilmetacrilato, copolímero de etilacrilato e ácidoacrílico.
Filme protector (não removível): polímero de poliéster.
Filme protector (removível): filme de silicone e alumínio protegido com poliéster.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado (AIM):

Pierre Fabre Dermo-Cosmétique Portugal, Lda.
Rua Rodrigo da Fonseca, nº 178 ? 3º e 5º
1070-243 Lisboa

Fabricante:

LHOMANN THERAPIE SYSTEME GmbH
ou
PIERRE FABRE MEDICAMENT PRODUCTION
Lhomannstrasse 2,
45 place Abe Gance
D-56626 Andernach
92100 Boulogne
Alemanha
França

1. O QUE É ESTRAPATCH E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento apresenta-se na dosagem de 40 µg/ 24h na forma farmacêutica de sistema transdérmicoem embalagens de 4 unidades.

Este medicamento está recomendado no tratamento dos sintomas relacionados com a deficiência emestrogénios na menopausa.

A experiência no tratamento de mulheres acima dos 65 anos de idade é limitada.

2. ANTES DE UTILIZAR ESTRAPATCH:

NÃO utilize ESTRAPATCH, nas situações seguintes:

– Conhecimento de cancro da mama ocorrido ou suspeito;
– Tumor maligno estrogénio-dependente conhecido ou suspeito (isto é: cancro endometrial);
– Sangramento genital não diagnosticado;
– Hiperplasia endometrial não tratada;
– Idiopatia prévia ou tromboembolismo venoso corrente (trombose nevosa profunda, embolismo pulmonar);
– Doença tromboembolítica arterial recente ou activa (ex: angina, enfarte do miocárdio);
– Doença hepática aguda, ou história de doença hepática enquanto os testes da função hepática falharem atéaparecerem normais;
– Hipersensibilidade conhecida à substância activa ou a qualquer um dos seus componentes;
– Porfiria;
-se está grávida ou a amamentar.
Caso algum destas situações surja pela primeira vez durante a utilização de ESTRAPATCH, pareimediatamente a sua utilização e consulte o seu médico.

Avisos especiais para o ESTRAPATCH
O seu médico irá realizar exames ginecológicos, mamários, à tensão arterial e outros necessários antes deiniciar a terapêutica e depois, a intervalos regulares.
Durante a terapêutica, recomenda-se a realização periódica de check-ups, de frequência e naturezaadaptadas individualmente a cada mulher.

Antes de começar a utilizar ESTRAPATCH
O seu médico irá discutir consigo as vantagens e os riscos da utilização de ESTRAPATCH.
Embora estes dados não estejam disponíveis para o ESTRAPATCH, o medicamento não deve ser utilizadocomo prevenção de doença cardíaca e/ou acidente vascular cerebral.
Caso a THS seja utilizada na presença de alguma das situações abaixo indicadas, terá de ser atentamentevigiada. O seu médico pode explicar-lhe isto. Assim, caso alguma destas situações se aplicar a si, informe oseu médico antes de começar a utilizar ESTRAPATCH:
Se apresentar um risco acrescido de trombose (formação de coágulos sanguíneos) venosa.
Se iniciar uma terapêutica com anticoagulantes.
Se sofre de problemas cardíacos ou renais.
Se sofre de hipertrigliceridémia.
O risco aumenta com a idade, e pode também ser mais elevado:
Se você ou algum familiar directo tiver sofrido uma trombose nos vasos sanguíneos das pernas ou pulmões;
Se sofrer de excesso de peso;
Se sofrer de veias varicosas.
Se já estiver a utilizar ESTRAPATCH, informe o seu médico bastante tempo antes de qualquerhospitalização ou operação previstas. Isto porque o risco de sofrer uma trombose venosa profunda podeaumentar temporariamente na sequência de uma operação, lesões graves ou imobilização.
Se sofrer de fibrose uterina;
Se tiver sofrido de endometriose (presença de tecido do revestimento do útero em locais do organismo ondenormalmente não se encontra);
Se tiver historial de hiperplasia endometrial;
Se sofrer de doença hepática ou da vesícula biliar;
Se tiver sofrido de icterícia durante a gravidez ou se tiver já utilizado anteriormente esteróides sexuais;
Se sofrer de diabetes;
Se sofrer de tensão arterial elevada;
Se sofrer ou tiver sofrido de cloasma (manchas castanho-amareladas na pele); se isto acontecer, evite aexposição excessiva ao sol ou aos raios ultravioleta;
Se sofrer de epilepsia;

Se tiver caroços ou sensibilidade mamária (doença mamária benigna); ou história familiar de cancro damama ou factores de risco para tumores estrogeno-dependentes;
Se sofrer de asma;
Se sofrer de enxaquecas;
Se sofrer de uma doença hereditária denominada porfíria;
Se sofrer de surdez hereditária (otosclerose);
Se sofrer de lúpus eritematoso sistémico (LES; uma doença inflamatória crónica);

Tromboembolismo venoso (TEV)
A terapêutica hormonal de substituição está associada a um risco relativo mais elevado de desenvolvimentode tromboembolismo venoso (TEV), ou seja, trombose venosa profunda ou embolia pulmonar. Estudosobservaram um risco duas a três vezes superior para as utilizadoras, em comparação com as nãoutilizadoras. A ocorrência deste tipo de evento é mais provável no primeiro ano de terapêutica de THS.
Normalmente, os factores de risco reconhecidos para TEV incluem um historial pessoal ou familiar,obesidade grave kg e lúpus eritematoso sistémico (LES).
As doentes com historial de TEV ou com estados trombofílicos conhecidos apresentam um risco acrescidode TEV. A terapêutica hormonal de substituição pode aumentar esse risco.
O risco de TEV pode aumentar temporariamente em casos de imobilização prolongada, traumatismosgraves ou intervenções cirúrgicas. Como em todos os doentes pós-cirúrgicos, deve dar-se especial atenção
às medidas profilácticas para evitar casos de TEV após a cirurgia. Caso se preveja um período prolongadode imobilização após cirurgia electiva, principalmente cirurgia abdominal ou ortopédica nos membrosinferiores, deverá considerar-se a interrupção temporária da terapêutica hormonal de substituição 4 a 6semanas antes, se possível. A terapêutica não deve ser reiniciada até a doente recuperar totalmente amobilidade.
Em caso de desenvolvimento de TEV após a terapêutica inicial, o fármaco deve ser descontinuado. Asdoentes devem ser informadas de que devem contactar imediatamente o seu médico assim que seapercebam de um sintoma potencialmente tromboembólico (por exemplo, tumefacção dolorosa de umaperna, dor torácica súbita, dispneia).

Doença da artéria coronária (DAC)
Os ensaios controlados randomizados não demonstraram os benefícios cardiovasculares da terapêuticacontínua de associação de estrogénios e acetato de medroxiprogesterona (AMP). Dois grandes ensaiosclínicos revelaram um possível risco acrescido de morbilidade cardiovascular no primeiro ano de utilizaçãoe não demonstraram benefícios gerais.

Acidente vascular cerebral (AVC)
Um grande ensaio clínico registou, como resultado secundário, um risco acrescido de acidente vascularcerebral isquémico em mulheres saudáveis durante a terapêutica contínua e de associação com estrogéniose AMP.

A THS e o cancro

Cancro do endométrio
O risco de cancro do revestimento do útero (cancro do endométrio) aumenta com uma terapêuticaprolongada apenas com estrogénios. As terapêuticas com estrogénios como o ESTRAPATCH não devemser utilizadas individualmente em mulheres não submetidas previamente a histerectomia. Se estiver autilizar ESTRAPATCH e não tiver sido submetida a uma histerectomia, irá precisar de uma terapêuticaadicional com progestagénio. O seu médico irá aconselhá-la a este respeito.
Informe o seu médico se sofrer de irregularidades hemorrágicas frequentes ou de hemorragia persistentedurante o tratamento com ESTRAPATCH.

Cancro da mama
Em alguns estudos, foi diagnosticado um número ligeiramente mais elevado de cancro da mama emmulheres submetidas a terapêutica hormonal de substituição (THS) há vários anos. O risco aumenta com a

duração da terapêutica. Pode ser mais baixo com medicamentos apenas à base de estrogénio. Se asmulheres interromperem a THS, este risco acrescido desaparece ao fim de alguns anos (no máximo 5 anos).
A THS aumenta a densidade das mamografias. Em alguns casos, isto pode complicar a detecção do cancroda mama através desta técnica. Assim, o seu médico poderá optar por recorrer igualmente a outras técnicasimagiológicas para detecção do cancro da mama.
Cancro do ovário
A terapêutica hormonal de substituição a longo prazo (pelo menos 5-10 anos) apenas com estrogénio emmulheres submetidas a histerectomia tem estado associada a um risco acrescido de cancro do ovário emalguns estudos epidemiológicos. Não se sabe se a terapêutica hormonal de substituição combinada a longoprazo produz um risco diferente do verificado nos medicamentos apenas com estrogénios.

Razões para a suspensão imediata da utilização de ESTRAPATCH:
Deve suspender imediatamente a terapêutica e consultar o seu médico se verificar as seguintes ocorrências:
Um primeiro ataque de enxaqueca (normalmente uma dor de cabeça latejante e náuseas, precedidas deperturbações visuais);
Aumento significativo da tensão arterial
Agravamento de enxaquecas prévias, cefaleias de frequência ou intensidade invulgares;
Inflamação das veias (flebite).
Gravidez
Icterícia ou deterioração da função hepática
Se tiver ou houver suspeita da existência de um coágulo sanguíneo quando estiver a utilizar o
ESTRAPATCH, deverá interromper a administração do medicamento imediatamente e contactar o seumédico. Os sinais de alerta que deve ter em conta são:
– Tossir sangue;
– Dores invulgares ou tumefacção dos braços ou pernas;
– Falta de ar súbita;
– Desmaios.

Gravidez:
ESTRAPATCH não é indicado durante a gravidez. Se ocorrer gravidez durante o uso da medicaçãocom ESTRAPATCH, o tratamento deve ser imediatamente descontinuado.
A exposição fetal inadvertida a este medicamento não justifica a interrupção da gravidez.

Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico antes do uso deste medicamento.
Aleitamento:
ESTRAPATCH, não está indicado durante o aleitamento..
Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico antes do uso deste medicamento.

Condução e uso de máquinas:
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Excipientes com efeitos reconhecidos:
Não aplicável

Se estiver a usar outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tomou recentemente qualquer outromedicamento, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Alguns medicamentos podem alterar aacção do ESTRAPATCH, particularmente agentes anti-epiléticos (ex: carbamazepina, felbamato,oxcarbazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona, topiramato), barbituratos, griseofulvina, rifabutina,rifampicina, nevirapina, efavirenz, ritonavir, nelfinavir.
As preparações fitofarmacêuticas contendo Erva de S. João (Hypericum Perforatum) podem induziro metabolismo do ESTRAPATCH, sistema transdérmico.

Interacções com alimentos e bebidas:
Não aplicável

3. Como UTILIZAR estrapatch

Dosagem:

O sistema transdérmico é aplicado uma vez por semana, isto é, a cada 7 dias.
A dosagem deve ser adoptada a cada caso individual: use este medicamento em cumprimento com aprescrição do seu médico.

O seu médico poder-lhe-à recomendar o tratamento de acordo com 2 regimes:
* Tratamento cíclico: deve usar o sistema transdérmico durante 3 semanas em cada ciclo (3 sistemas porciclo, isto é: substituição de um sistema cada 7 dias). Nesta situação, existe um período sem tratamento de 7dias em cada ciclo.

* Tratamento contínuo: não existe período de interrupção de tratamento entre ciclos. Deve usar otratamento continuamente, durante todas as semanas de cada ciclo (4 sistemas a ser substituídos cada 7dias).

Nas mulheres que não sofreram histerectomia, o tratamento deve ser combinado com progestogéniosdurante 12 a 14 dias em cada ciclo, com o intuito de prevenir o desenvolvimento de hiperplasia induzidapor estrogénios do endométrio. Este tratamento deve ser administrado de acordo com o regime seguinte:
* Se o tratamento com estrogénios for administrado de acordo com o regime cíclico, os progestogéniosdevem ser administrados durante, pelo menos 12 a 14 dias do tratamento com estrogénios.
* Se os estrogénios forem administrados continuamente, é aconselhável usar progestogénios durante 12 a
14 dias cada mês.

Contacte o seu médico se ocorrer hemorragia abundante enquanto o sistema está aplicado.

Se pensar que o efeito de ESTRAPATCH é demasiado fraco ou demasiado forte, contacte o seu médico.

Método e via de administração:

Via transdérmica.

Como aplicar o ESTRAPATCH?

* Cada sistema está embalado separadamente.
* Abra a saqueta imediatamente antes do uso, pressionando-o na incisão num dos seus lados.
* Não usar tesouras para abrir a saqueta, pode lesar o sistema.
* Retire o sistema da saqueta.
* O sistema consiste numa parte aderente que contém a substância activa, e um filme protector.
* Remover o filme protector, tendo cuidado em não tocar na superfície adesiva com os dedos.
* Uma vez retirado o filme protector, o sistema deve ser imediatamente aplicado na pele, preferencialmenteno abdómen ou nádegas, numa área sem grandes pregas e onde não corra o risco de roçar com a roupa, napele seca, não irritada ou tratada com óleos ou substancias gordurosas.

O ESTRAPATCH nunca deve ser aplicado nos seios. O sistema transdérmico não deve ser aplicado duasvezes consecutivas no mesmo local.

De modo a assegurar a adesão perfeita, premir firmemente sobre toda a superfície com a palma da mão pelomenos durante 10 segundos.

Como remover o ESTRAPATCH?

Para remover o sistema, levantar simplesmente uma das pontas e puxar.
Após o uso, o sistema ainda contém estrogénio, mas somente em quantidades pequenas que já não sãoefectivas.
Os sistemas devem ser embrulhados com a parte adesiva para dentro antes de serem colocados no lixo.

Precauções especiais:
Pode tomar duche ou banho enquanto estiver a usar o penso. Se o penso se descolar (com água muitoquente, transpiração excessiva, anormal roçar da roupa), tente colá-lo num local com pele seca. Se não forpossível, use um novo sistema, que deve ser removido na data inicialmente prevista. Seguidamentecontinue a mudança de sistemas de acordo com o regime terapêutico inicial.

Após a aplicação, o sistema não deve ser exposto directamente ao sol.

Frequência da administração:
O ESTRAPATCH deve ser mudado uma vez por semana.
SIGA SEMPRE A PRESCRIÇÃO DO SEU MÉDICO

Se usou mais ESTRAPATCH do que devia:
Geralmente os efeitos de sobredosagem são: seios rijos e doridos, barriga inchada, flatulência, ansiedade,irritabilidade e sangramento.
Se estes efeitos ocorrerem durante o tratamento com ESTRAPATCH, contacte o seu médico.
Não é necessário tratamento. Estes sinais desaparecerão aquando da remoção do sistema ou quando a dose
é reduzida.

Peça conselho ao seu médico.

Se se esqueceu de colocar o ESTRAPATCH:
Não se preocupe, mas simplesmente substitua-o o mais rapidamente possível.
Seguidamente mantenha a data estipulada para a troca do sistema.
Em caso de dúvida pergunte ao seu médico.

Não use uma dose dupla para compensar a dose que esqueceu.

Efeitos aquando da paragem do tratamento com ESTRAPATCH:
Quando se para o tratamento, os sintomas de deficiência de estrogénio ligados à menopausa podem voltar.

SIGA SEMPRE AS PRESCRIÇÕES DO SEU MÉDICO

4. Efeitos secundários possíveis com estrapatch

Como todos os medicamentos, o ESTRAPACH pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários mais frequentes, reportados durante os ensaios clínicos com ESTRAPATCHsão relativos ao local de aplicação com uma incidência de 25%, a maioria considerados comomoderados. Outros efeitos secundários prováveis de ocorrer durante o tratamento com
ESTRAPATCH, sistema transdérmico, ou qualquer outro tratamento contendo estradiol (formas orais ounão orais) são os seguintes:

Classe do sistema de
EA frequentes,
EA pouco frequentes
órgãos
> 1/100; <1/10
> 1/1000; < 1/100
Genital
Doença fibrocística dos seios,
Tumores benignos da mama,
Dismenorreia,
pólipos uterinos,
Menorragia (hemorragia vaginal
Exacerbação do fibroma uterino,
abundante),
Endometriose,
Microrragia,
Candidíase vaginal,

Alterações menstruais, leucorreia,
Aumento do tamanho dos seios
Tensão mamária
Gastrointestinal Dor
abdominal,
Vómitos,
Inchaço abdominal
Obstipação,
Diarreia
Nervoso Dor
de
cabeça
Enxaqueca
Vertigens
Musculo-esquelético Caimbras
musculares,
Dores nas articulações
Dor nos membros
Psiquiátrico Nervosismo,

Sintomas depressivos
Vascular

Trombose venosa superficial ouprofunda,
Tromboflebite,
Hipertensão
Angina de peito
Geral
Edema
periférico,
Aumento de peso,
Astenia,
Apetite aumentado
Pele e tecido
Acne,
subcutâneo
Rash,
Prurido,
Alopecia,
Seborreia
Hepatobiliar
Colelitease,
Testes anormais da função hepática

Na eventualidade de hemorragia vaginal abundante ou irregular, contacte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto informativo, por favor informe o seu médico ou o seu farmacêutico.

5. Conservação de ESTRAPATCH

Não conservar acima de 25ºC.
Não guardar fora da saqueta protectora.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não tomar o medicamento após o prazo de validade inscrito na embalagem.
Não usar ESTRAPATCH se notar alguns sinais de deterioração.
Não refrigerar ou congelar.

Este Folheto Informativo foi aprovado em

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Multivitaminas vitamina

Elevit Pronatal Multivitaminas + Sais minerais + Ácido fólico bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Elevit Pronatal e para que é utilizado
2.O que deve saber antes de tomar Elevit Pronatal
3.Como tomar Elevit Pronatal
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Elevit Pronatal
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Elevit Pronatal /comprimidos revestidos por película

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário utilizar Elevit Pronatal com precaução para obter os devidosresultados.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico

Neste folheto:

Elevit Pronatal, comprimidos revestidos por película

– 1 comprimido contém as seguintes substâncias activas:


12 Vitaminas:

Vitamina A
3600 IU
Vitamina B1
1,6
mg
Vitamina B2
1,8
mg
Vitamina B6
2,6
mg
Vitamina B12
4,0
µg
Vitamina C
100,0 mg
Vitamina D3
500
IU
Vitamina E
15
IU
Pantotenato de cálcio
10,0
mg
Biotina 0,2
mg
Ácido Fólico
0,8
mg
Nicotinamida 19,0
mg

7 Minerais e oligoelementos:

Ferro 60,0
mg
Cálcio 125,0
mg
Cobre 1,0
mg
Magnésio 100,0
mg
Manganésio 1,0
mg
Fósforo 125,0
mg
Zinco 7,5
mg

– Outros ingredientes são:
No núcleo do comprimido: lactose, manitol, dispersão aquosa de etilcelulose, macrogol 6000,macrogol 400, diestearato de glicerol, gelatina, celulose microcristalina, etilcelulose,amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, povidona K90, povidona K30.

No revestimento do comprimido: hipromelose, dispersão aquosa de etilcelulose, macrogol
6000, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Bayer Portugal S.A.
Rua Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

1.O QUE É ELEVIT PRONATAL E PARA QUE É UTILIZADO

Elevit Pronatal está disponível em embalagens de 30 e 100 comprimidos revestidos porpelícula.

Elevit Pronatal está indicado na prevenção ou correcção de doenças durante a gravidez ealeitamento devidas a desequilíbrios em vitaminas ou minerais ou deficiências na dieta.

As vitaminas, os minerais, e os oligoelementos são nutrientes essenciais. Estes nutrientes nãopodem ser sintetizados pelo organismo, tendo de ser fornecidos através da dieta. Estassubstâncias são vitais para a vida diária (respiração, digestão, produção de energia,reprodução, crescimento) e ao mesmo tempo fazem parte de muitos tecidos e órgãos.

As mulheres grávidas e a amamentar necessitam de maior quantidade de vitaminas, mineraise oligoelementos comparativamente às mulheres não grávidas, uma vez que as mulheresgrávidas têm que a proporcionar os nutrientes necessários à criança e ao seu próprioorganismo. Durante a amamentação a necessidade em nutrientes essenciais está aumentada.

As mulheres grávidas e a amamentar obtêm, normalmente, quantidades suficientes devitaminas, minerais e oligoelementos, através de uma dieta equilibrada, sem consumo denicotina ou álcool. Contudo, poderão ocorrer carências durante a gravidez e aleitamento.

Elevit Pronatal, comprimidos revestidos por película foi especialmente formulado para asmulheres grávidas e a amamentar. Este medicamento contém os nutrientes essenciaisnecessários à gravidez e à amamentação, prevenindo a ocorrência de estados deficitários namãe e na criança.

2.O QUE DEVE SABER ANTES DE TOMAR ELEVIT PRONATAL

Não tome Elevit Pronatal:
-se tem hipersensibilidade (alergia) a qualquer dos ingrediente de Elevit Pronatal;
-se tem hipervitaminose (excesso de Vitamina A ou Vitamina D);
-se o funcionamento dos seus rins e/ou fígado estiver muito diminuído, doenças associadas àacumulação de ferro;
-se sofre de hipercalcémia (aumento dos níveis de cálcio no sangue) ou hipercalciuria
(aumento da excreção de cálcio na urina).

Tome especial cuidado com Elevit Pronatal:

Não deve exceder a dose recomendada de 1 comprimido.

A fim de evitar sobredosagem, Elevit Pronatal não deve ser tomado com outrosmedicamentos que contenham vitamina A e/ ou vitamina D.
Doses elevadas de Vitamina A e D por longos períodos podem causar hipervitaminose
(excesso de vitamina).

Doses elevadas de ferro podem ser nocivas.

O Ácido fólico, a Vitamina B12 e o Ferro podem mascarar certas formas de anemia.

Este medicamento não contém iodo. Devem ser administrados suplementos adequados deiodo.

Elevit Pronatal comprimidos revestidos por película contém lactose e manitol. O manitolpoderá ter um efeito laxante ligeiro.

Elevit Pronatal não deverá ser utilizado por mulheres com insuficiência de lactase de Lapp,com intolerância à galactose ou síndrome de mal absorção de glucose/galactose.
Gravidez e Aleitamento

Elevit Pronatal é especialmente formulado para mulheres grávidas e a amamentar.

As doses recomendadas de retinol (vitamina A) e de colecalciferol (vitamina D3),geralmente, não devem ser excedidas nas mulheres grávidas e a amamentar e em mulheresque não tomam anticoncepcionais, devido ao risco de malformações na criança.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Elevit Pronatal não afecta a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Tomar Elevit Pronatal com outros medicamentos:
Elevit Pronatal deve ser tomado 2 horas antes ou 2 horas após a administração de tetraciclinas
(uma classe de antibióticos). Deve existir um intervalo de 3 horas entre a administração deantiácidos (medicamentos utilizados na azia e indigestão) e de Elevit Pronatal.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos (incluindo medicamentos sem receita médica ou produtos à base deplantas).

Foram observadas interacções com os seguintes medicamentos: Levodopa, bisfosfonatos,fluoroquinolonas, penicilamina, tiroxina, digitálicos e diuréticos tiazídicos.

3.COMO TOMAR Elevit Pronatal

Tome 1 comprimido por dia com um copo de água, de preferência às refeições. Oscomprimidos devem engolir-se inteiros e sem mastigar.

Em caso de náuseas matinais, recomenda-se que o comprimido seja administrado ao almoçoou ao jantar.

Recomenda-se a administração um mês antes da concepção (ou quando se planeia umagravidez), durante a gravidez e até terminar a fase de amamentação.

Caso se tenha esquecido de Elevit Pronatal:

Se se tiver esquecido de tomar Elevit Pronatal, não tome uma dose a dobrar para compensar adose que se esqueceu de tomar. Continue a tomar a dose diária.

Se tomar mais Elevit Pronatal do que deveria:

As quantidades das substâncias individuais de Elevit Pronatal não são prejudiciais mesmo emcaso de sobredosagem devido a um erro. Contudo, a dose diária recomendada não deve serexcedida.
O consumo excessivo de Vitamina A pode provocar cansaço, irritabilidade, perda de apetite,perturbações gastrointestinais, alterações da pele e do cabelo.

A sobredosagem de Vitamina D origina aumento dos níveis de cálcio do sangue
(hipercalcémia), que é caracterizado por náuseas, vómitos, sede (por vezes excessiva),aumento da quantidade de urina (poliúria) e prisão de ventre.

Doses elevadas de ferro provocam irritação gastrointestinal e dor abdominal com náuseas evómitos.

Outros efeitos gastrointestinais podem incluir prisão de ventre e diarreia.

Caso ocorram sintomas de sobredosagem a utilização do medicamento deve ser interrompida.

A administração diária de doses elevadas de vitamina A e vitamina D3 podem ser prejudiciaispara a futura criança (ver secção "Gravidez e Aleitamento")

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Elevit Pronatal pode ter efeitos secundários.

Elevit Pronatal é bem tolerado. Em casos raros, podem ocorrer, perturbações gastrointestinaismoderadas (náuseas, prisão de ventre e diarreia). Na maioria dos casos, estes efeitosdesaparecem sem haver necessidade de interromper Elevit Pronatal.

Em casos muito raros, podem ocorrer reacções alérgicas incluindo erupções da pele, asma,inchaço da pele e das membranas mucosas, e urticária.

A administração de Elevit Pronatal pode originar uma coloração negra das fezes, devido àpresença de ferro na formulação do Elevit Pronatal, sendo este efeito inofensivo.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE ELEVIT PRONATAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC e proteger da humidade.

Não utilize Elevit Pronatal após expirar o prazo de validade indicado na embalagem e noblister. Após terminar o prazo de validade os medicamentos não usados devem entregar-senas farmácias para eliminação segura.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local dotitular da autorização de introdução no mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Elevit Pronatal /FI /1/P
Data de aprovação:

Categorias
vitamina

Arthramina Glucosamina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Arthramina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Arthramina
3. Como tomar Arthramina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Arthramina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Arthramina, cápsulas, 400mg

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Pharma Nord ApS
Sadelmagervej 30-32
7100 Vejle
Denmark

Fabricante:
Pharma Nord ApS
Tinglykke 4-6
6500 Vojens
Denmark
Tlf: (45) 75 85 74 00

1. O QUE É ARTHRAMINA E PARA QUE É UTILIZADA

Arthramina são cápsulas de gelatina, brancas, contendo um pó cristalino branco.
Arthramina actua aliviando a dor e melhora a mobilidade nas articulações afectadas daspessoas com osteoartrite leve a moderada do joelho.
Indicação: Alívio dos sintomas da osteoartrite leve a moderada do joelho.

2. ANTES DE TOMAR ARTHRAMINA

Não tome Arthramina
Se tem hipersensibilidade à Glucosamina ou a qualquer outro ingrediente de Arthramina.
Se for alérgico ao marisco, uma vez que a substância activa é extraída do marisco.

Tome especial cuidado com Arthramina
– Deve consultar o seu médico para se excluir a possibilidade de existência de doenças dasarticulações, que requerem um tratamento diferente.
– Deve tomar precauções se tiver diabetes mellitus (diabetes). Deve monitorizar com muitocuidado os valores de açúcar no sangue ao iniciar o tratamento.
– Deve tomar precauções se tomar Arthramina juntamente com outros medicamentos.
– Deve controlar os valores de colesterol antes e durante o tratamento.

Considerando que ainda não foram efectuados estudos de eficácia e segurança com osulfato de glucosamina em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos,
Arthramina não deve ser administrado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18anos.

Tomar Arthramina com alimentos e bebidas
Arthramina pode ser tomada com alimentos e bebidas.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Arthramina não deve ser tomada durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Arthramina não deve ser tomada durante a fase de aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram estudados os efeitos da Glucosamina sobre a capacidade de conduzir e utilizarmáquinas. Contudo, não se espera que Arthramina possa afectar a capacidade de conduzirou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Arthramina
Este medicamento contém potássio. A quantidade de potássio deve ser tida emconsideração em doentes com função renal diminuída.

Tomar Arthramina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica, medicamentosnaturais e elevadas doses de vitaminas ou preparações minerais.

3. COMO TOMAR ARTHRAMINA

Tomar Arthramina sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Dose habitual:

Adultos e idosos: 1 cápsula 3 vezes ao dia (equivalente a 1200 mg de Glucosamina).
Em alternativa, a dose diária pode ser tomada de uma só vez. Tomar as cápsulas com umcopo cheio de água.

Função renal e/ou hepática reduzida: Siga as instruções do seu médico.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Arthramina édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tiver tomado mais cápsulas de Arthramina do que deveria
Contacte o seu médico, farmacêutico ou emergência médica se tomou mais Arthraminado que o indicado neste folheto, ou mais do que a dose receitada pelo seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Arthramina
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Arthramina pode ter efeitos secundários.

Efeitos secundários frequentes (> 1/100, < 1/10): dor de estômago, náuseas, indigestão,obstipação, diarreia, dor de cabeça e fadiga.

Efeitos secundários pouco frequentes (> 1/1000, < 1/100): rash, comichão, rubor.

Foram relatados casos raros de hipercolesterolémia, mas a causalidade não foiestabelecida.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE ARTHRAMINA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25º C. Manter o frasco bem fechado.

Não utilize Arthramina após expirar o Prazo de Validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Entregue sempre o medicamento fora de prazo ou não utilizado na sua farmácia.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Cloreto de potássio Cloreto de sódio

Plasma-Lyte (pH 7,4) 148 Viaflo Electrólitos bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo
3. Como utilizar Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo, Solução para perfusão

Substâncias activas: cloreto de sódio, cloreto de potássio, cloreto de magnésio hexa-
hidratado, acetato de sódio tri-hidratado e gluconato de sódio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) VIAFLO E PARA QUE É UTILIZADO

Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo é uma solução que contém as seguintes substâncias em
água:cloreto de sódiocloreto de potássiocloreto de magnésio hexa-hidratadoacetato de sódio tri-hidratadogluconato de sódio
Sódio, potássio, magnésio, cloreto, acetato e gluconato são substâncias químicasexistentes no sangue.

Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo é usado:para fornecer fluidos, por exemplo, em casos de:queimadurasferimentos na cabeçafracturasinfecçãoirritação peritoneal (inflamações no abdómen)como uma fonte de fluidos durante uma cirurgia

para o tratamento do choque devido a perdas de sangue e para outras condições clínicasque requerem substituição rápida de sangue e/ou fluidos
– na acidose metabólica (quando o sangue se torna muito ácido) que não põe a vida emriscona acidose láctea (um tipo de acidose metabólica causada pela acumulação de ácidolácteo no organismo). O ácido lácteo é produzido essencialmente pelos músculos e éeliminado pelo fígado.

2. ANTES DE UTILIZAR Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) VIAFLO

NÃO pode receber Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo se sofre de alguma das seguintescondições:níveis de cloretos no sangue superiores ao normal (hipercloretemia)níveis de sódio no sangue superiores ao normal (hipernatremia)níveis de potássio no sangue superiores ao normal (hipercalemia)falência renalbloqueio cardíaco (batimento cardíaco muito lento)doenças nas quais o sangue se torna demasiado alcalino (alcalose metabólica ourespiratória)níveis de cálcio no sangue inferiores ao normal (hipocalcemia)deficiência da secreção de ácido no estômago (hipocloridria)se está a tomar diuréticos poupadores de potássio (comprimidos que provocam aacumulação de potássio no corpo). Exemplos:amiloridacanrenoato de potássioespironolactonatriamtereno
(Estes medicamentos podem estar incluídos em associações medicamentosas).

Tome especial cuidado com Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo
Informe o seu médico, se tem ou teve alguma das seguintes condições. insuficiência cardíacainsuficiência respiratória (doença pulmonar)falência renal
(nas condições acima mencionadas pode ser necessário monitorização especial)pressão sanguínea elevada (hipertensão)acumulação de fluido sob a pele, em particular em torno dos tornozelos (edemaperiférico)acumulação de fluido nos pulmões (edema pulmonar)elevada pressão sanguínea durante a gravidez (pré-eclampsia ou eclampsia)aldosteronismo (uma doença que provoca níveis elevados de uma hormona chamadaaldosterona)

qualquer outra condição associada à retenção de sódio (quando o corpo retém demasiadosódio), como o tratamento com esteróides (ver também ?Ao utilizar com outrosmedicamentos?)qualquer condição que o torne mais susceptível a ter concentrações elevadas de potássiono sangue (hipercalemia), tais como:falência renalinsuficiência adrenocortical (doença da glândula adrenal que afecta as hormonas quecontrolam a concentração de químicos no organismo)desidratação aguda (perda de água do corpo, por ex., devido a vómitos ou diarreia)lesão extensa de tecidos (como a que pode ocorrer em queimaduras graves)
(Nestes casos, é necessária uma monitorização atenta dos níveis de potássio no sangue)miastenia gravis (uma doença que provoca fraqueza muscular progressiva)recuperação pós-operatória

Quando receber esta perfusão, o seu médico irá recolher amostras de sangue e urina paramonitorizar:a quantidade de fluido no organismoa quantidade de químicos, como o sódio e o potássio, no seu sangue e urina (electrólitosdo plasma e urina)o equilíbrio ácido-base (a acidez do sangue e urina)

Embora Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo contenha potássio, não contém o suficientepara tratar uma deficiência em potássio grave (níveis plasmáticos de potássio muitobaixos).

Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo contém substâncias que podem provocar alcalosemetabólica (tornam o sangue demasiado alcalino).

Se for necessário repetir o tratamento, o seu médico irá administrar outro tipo deperfusões. Estas irão cobrir as necessidades do organismo em outros minerais e nutrientes
(alimento).

Se o seu sangue for testado quanto à presença de fungos chamados Aspergillus, o testepode indicar a presença de Aspergillus mesmo que estes não estejam presentes.

Ao utilizar Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos não podem ser usados enquanto estiver a receber umaperfusão de Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo:diuréticos poupadores de potássio (alguns comprimidos, por ex., amilorida,espironolactona, triamtereno, canreonato de potássio)

(estes medicamentos podem ser incluídos em associações medicamentosas. Ver também
?NÃO utilize Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo se sofre de alguma das seguintescondições?, no início desta secção).

A utilização dos seguintes medicamentos não é recomendada enquanto estiver a receberuma perfusão de Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo:inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) (usado para tratar a pressãoarterial elevada)antagonistas dos receptores da angiotensina II (usado para tratar a pressão arterialelevada)tacrolímus (usado para prevenir a rejeição de um transplante e para tratar algumasdoenças da pele)ciclosporina (usado para prevenir a rejeição de um transplante)

Estes medicamentos podem aumentar a concentração de potássio no sangue, o que podepôr a vida em risco. É mais provável ocorrer um aumento nos níveis sanguíneos dopotássio no caso de ter doença renal.

Outros medicamentos que podem afectar ou ser afectados pelo Plasma-Lyte 148 (pH 7,4)
Viaflo:corticosteróides (medicamentos anti-inflamatórios)carbenoxolona (medicamento anti-inflamatório usado para tratar úlceras do estômago)agentes bloqueadores neuromusculares (por ex., tubocurarina, suxametónio e vecurónio).
Estes medicamentos são usados em procedimentos cirúrgicos e são controlados peloanestesista.acetilcolinaaminoglicosidos (um tipo de antibiótico)nifedipina (usada para tratar a pressão arterial elevada e dor no peito)medicamentos ácidos incluem:salicilatos usados para tratar inflamações comprimidos para dormir (barbituratos)lítio (usado para tratar doenças psiquiátricas)medicamentos alcalinos (bases) incluem:simpatomiméticos (medicamentos estimulantes tais como efedrina e pseudoefedrina,usadas em preparações para a tosse e constipações)outros estimulantes (por ex., dexanfetamina, fenfluramina)

Ao utilizar Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo com alimentos e bebidas
Consulte o seu médico sobre o que pode comer ou beber.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se está gravida ou a amamentar.

Se está grávida ou a amamentar, pode receber Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo. O seumédico irá monitorizar os níveis de minerais no seu sangue e a quantidade de fluidoscorporais.

No entanto, se durante a gravidez ou aleitamento, for adicionado outro medicamento àsua solução para perfusão, deve:informar o seu médicoler o folheto informativo do medicamento adicionado.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) não afecta a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO UTILIZAR PLASMA-LYTE® 148 (pH 7,4) VIAFLO

Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo será dado por um médico ou enfermeiro. O seu médicoirá decidir a quantidade que precisa e quando irá ser administrado. Isto depende da suaidade, peso, condição e a razão para o tratamento. A quantidade que recebe também podeser afectada por outros tratamentos que esteja a receber.

NÃO deve receber Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo se existirem partículas em suspensãona solução ou se a embalagem estiver de alguma forma danificada.

Normalmente Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo ser-lhe-á dado numa veia, através de umtubo plástico ligado a uma agulha. Normalmente é utilizada uma veia do seu braço para aperfusão. Contudo, o seu médico pode utilizar outro método para lhe dar o medicamento.

Qualquer solução não utilizada deve ser deitada fora. NÃO deve receber uma perfusão de
Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo de um saco que já tenha sido parcialmente usado.

Se receber mais Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo do que deveria
Se lhe for dado demasiado Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo (perfusão em excesso) ou fordado muito rápido, pode levar aos seguintes sintomas:sobrecarga de água e/ou sódio (sal) com acumulação de líquido nos nos tecidos (edema)provocando inchaçosensação de formigueiro nos braços e pernas (parestesia)fraqueza muscularincapacidade de mover (paralisia)batimento cardíaco irregular (arritmia cardíaca)bloqueio cardíaco (batimento cardíaco muito lento)paragem cardíaca (o coração pára de bater; situação de risco de vida)confusãoperda de reflexos dos tendõesrespiração reduzida (depressão respiratória)indisposição (náusea)

vómitosrubor (vermelhidão) da pelesedebaixa pressão arterial (hipotensão)sonolênciabatimento cardíaco lento (bradicardia)coma (inconsciência)acidificação do sangue (acidose), levando a fadiga, confusão, letargia e taxa respiratóriaaumentada.hipocaliemia (níveis de potássio no sangue inferiores ao normal) e alcalose metabólica
(quando o sangue se torna demasiado alcalino) especialmente em doentes com falênciarenal.alteração de humorfadigafalta de arrigidez dos músculosespasmo muscularcontracções dos músculos

Se desenvolver qualquer um destes sintomas, deve informar imediatamente o seu médico.
A perfusão será interrompida e receberá tratamento, de acordo com os sintomas.

Se tiver sido adicionado um medicamento ao Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo, antes daperfusão em excesso ocorrer, esse medicamento pode também provocar sintomas. Develer o folheto informativo do medicamento adicionado para a lista de sintomas possíveis.

Se parar de utilizar Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo
O seu médico irá decidir quando parar de lhe dar esta perfusão.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se tem alguns dos seguintes sintomas deve informar imediatamente o seu médico ouenfermeiro. Estes podem ser sinais de uma reacção alérgica muito grave ou mesmo fatal
(hipersensibilidade):inchaço da pele da face, lábios e da gargantadificuldade em respirarerupção cutâneavermelhidão da pele (eritema)
Irá receber tratamento dependendo dos sintomas.

Os outros efeitos secundários estão listados de acordo com as suas frequências.

Raros (ocorre em menos de 1 em cada 1000 doentes mas em mais de 1 em cada 10.000doentes)reacções devidas à técnica de administração:febre (resposta febril)infecção no local de perfusãoreacção ou dor local (vermelhidão ou inchaço) no local de perfusãoirritação e inflamação da veia na qual a solução é perfundida (flebite). Isto pode causarvermelhidão, dor ou ardor e inchaço ao longo da veia onde a solução é perfundida.a formação de um coágulo de sangue (trombose venosa) no local da perfusão, que causador, inchaço ou vermelhão na área do coágulo.saída da solução de perfusão para os tecidos à volta da veia (extravasão). Isto podedanificar os tecidos e causar cicatrizes.excesso de fluido nos vasos sanguíneos (hipervolemia).

Muito raros (ocorre em menos de 1 em cada 10.000 doentes)convulsõesurticária.

Se tiver sido adicionado um medicamento à solução de perfusão esse medicamentotambém pode provocar efeitos secundários. Estes efeitos secundários dependem domedicamento que foi adicionado. Deve ler o folheto informativo do medicamentoadicionado para a lista de sintomas possíveis.

Informe o seu médico ou enfermeiro se detectar algum dos efeitos secundáriosmencionados ou não neste folheto. Se ocorrer algum efeito secundário, a perfusão deveser interrompida.

5. COMO CONSERVAR PLASMA-LYTE 148 (pH 7,4) VIAFLO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo não requer condições de conservação especiais.

NÃO utilize Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo após o prazo de validade impresso no saco.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo se verificar partículas na solução ou se aunidade estiver danificada.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo

As substâncias activas são:cloreto de sódio: 5,26 g por litro cloreto de potássio: 0,37 g por litrocloreto de magnésio hexa-hidratado: 0,3 g por litroacetato de sódio tri-hidratado: 3,68 g por litrogluconato de sódio: 5,02 g por litro

Os outros componentes são:
água para preparações injectáveishidróxido de sódio

Qual o aspecto de Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo e conteúdo da embalagem
Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo é uma solução transparente, livre de partículas visiveis.
É fornecida em sacos de plástico poliolefina/poliamido (Viaflo). Cada saco estáenvolvido externamente por uma sobrebolsa de plástico protectora e selada.

Os tamanhos do saco são:
50 ml
100 ml
150 ml
250 ml
500 ml
1000 ml

Os sacos são fornecidos em caixas de cartão. Cada caixa contém uma das seguintesquantidades:
50 sacos de 50 ml
50 sacos de 100 ml
35 sacos de 150 ml
30 sacos de 250 ml
20 sacos de 500 ml
10 sacos de 1000 ml

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricantes

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Baxter Médico Farmacêutica Lda.
Sintra Business Park
Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 10
2710-089 Sintra ? Portugal

Fabricantes:

Baxter SA
Boulevard René Branquart, 80
7860 Lessines
Bélgica

Baxter Healthcare Ltd.
Caxton Way,
Thetford Norfolk IP24 3SE
Reino Unido

Bieffe Medital Sabiñanigo
Ctra de Biescas, Senegüé
22666 Sabiñanigo (Huesca)
Espanha

Baxter Healthcare S.A.
Moneen Road
Castlebar-County Mayo
Irlanda

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Manuseamento e Preparação

Utilizar apenas se a solução estiver transparente, sem partículas visíveis e se o recipientenão estiver danificado. Administrar imediatamente a seguir à inserção do sistema deadministração.
Não retirar o saco da sobrebolsa até estar pronto a ser utilizado.
O saco interior mantém a esterilidade do medicamento.
Não utilizar embalagens de plástico em ligações em série. Tal utilização pode resultar emembolia gasosa, devido ao ar residual ser arrastado do recipiente primário, antes de estarcompleta a administração do fluído do segundo recipiente.

A solução deve ser administrada com equipamento estéril, utilizando uma técnicaasséptica. O equipamento deve ser preenchido com a solução para prevenir a entrada dear no sistema.
Os aditivos podem ser introduzidos antes ou durante a perfusão, através da porta deaditivação de medicamentos estanque.
Quando é utilizado um aditivo, verifique a isotonicidade antes da administraçãoparentérica. É obrigatória a mistura asséptica completa e cuidadosa de qualquer aditivo.
As soluções com aditivos devem ser imediatamente utilizadas e não armazenadas.
Adicionar outro medicamento ou utilizar uma técnica de administração incorrecta, podecausar o aparecimento de reacções febris, devido à possível introdução de pirogénios. Emcaso de reacções adversas, a perfusão deve ser imediatamente suspensa.
Eliminar após uma única utilização.
Eliminar qualquer quantidade não utilizada.
Não voltar a ligar sacos parcialmente utilizados.

Aberturaa. Remover o recipiente Viaflo da sobrebolsa, mesmo antes de utilizar.b. Verificar a existência de pequenas fugas por compressão firme do saco interior. Seforem encontradas fugas, eliminar a solução, porque a esterilidade pode estarcomprometida.c. Verificar a solução quanto à limpidez e ausência de partículas estranhas. Se a soluçãonão estiver transparente ou contiver substâncias estranhas, deitar fora a solução.

Preparação para administração
Usar material estéril para preparação e administração.a. Suspender o recipiente pela alça.b. Remover o plástico protector da porta de administração na parte inferior daembalagem:segurar a parte menor da peça com uma mão,segurar a parte maior da tampa com a outra mão e rodar,a cápsula irá sair rapidamente.c. Utilizar um método asséptico para preparar a perfusãod. Ligar o sistema de administração. Consultar as instruções completas que acompanhamo sistema para a ligação, enchimento do sistema e administração da solução.

Técnicas para aditivação de medicamentos injectáveis
Aviso: Os medicamentos aditivados podem ser incompatíveis (ver Parágrafo
5?Incompatibilidades de medicamentos aditivados? abaixo).

Para aditivar medicamentos antes da administraçãoa. Desinfectar a porta de aditivação.b. Utilizar seringa com agulha de calibre 19 (1,10 mm) a 22 (0,70 mm), fazer a punçãona porta de aditivação e injectar.

c. Misturar completamente a solução e o medicamento. Para medicamentos de densidadeelevada, como o cloreto de potássio, bater levemente na porta de aditivação virada paracima e misturar.

Precaução: Não armazenar sacos que contenham medicamentos adicionados.

Para aditivar medicamentos durante a administraçãoa. Fechar o gancho (pinça) no sistema.b. Desinfectar a porta de aditivação.c. Utilizar seringa com agulha de calibre 19 (1,10 mm) a 22 (0,70 mm), fazer a punção naporta de aditivação e injectar.d. Remover o recipiente do suporte IV e/ou colocar numa posição vertical.e. Evacuar ambas as portas batendo levemente com o recipiente na vertical.f. Misturar completamente a solução e o medicamento.g. Repor o recipiente na posição de utilização, reabrir o gancho e continuar aadministração.

4. Prazo de validade durante utilização: (Aditivos)

Antes da utilização deve ser estabelecida a estabilidade química e física de qualqueraditivo para o pH do Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo.
Do ponto de vista microbiológico, o produto diluído deve ser usado imediatamente. Senão for utilizada imediatamente, o tempo e condições de conservação são daresponsabilidade do utilizador e normalmente não devem ser superiores a 24 horas entre
2ºC e 8ºC, excepto se a diluição foi realizada em condições assépticas validadas econtroladas.

5. Incompatibilidades de medicamentos aditivados

A incompatibilidade do medicamento a ser adicionado com a solução na embalagem
Viaflo, deve ser verificada antes da aditivação.
As instruções de utilização da medicação a adicionar devem ser consultadas.
Antes de adicionar um medicamento, verifique se é solúvel e estável em água no pH do
Plasma-Lyte 148 (pH 7,4) Viaflo (pH 6,5 ? 8,0).
Os aditivos cuja incompatibilidade é conhecida não devem ser utilizados.

Categorias
Macrogol vitamina

Isotretinoína Pierre Fabre 20 mg Cápsulas moles Isotretinoína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Isotretinoína Pierre Fabre e para que é utilizada
2. Antes de tomar Isotretinoína Pierre Fabre
3. Como tomar Isotretinoína Pierre Fabre
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Isotretinoína Pierre Fabre
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Isotretinoína Pierre Fabre 5 mg cápsulas moles
Isotretinoína Pierre Fabre 10 mg cápsulas moles
Isotretinoína Pierre Fabre 20 mg cápsulas moles
Isotretinoína

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE E PARA QUE É UTILIZADA

Isotretinoína Pierre Fabre contém como substância activa a isotretinoína, que pertence ao grupo dosmedicamentos conhecido como retinóides.

Isotretinoína Pierre Fabre é usado para tratar formas graves de acne (tais como acne nódulo-quística,acne conglobata ou acne em risco de originar cicatrizes definitivas) resistentes ao tratamento habitualanti-acne com antibióticos administrados por via oral e terapia local (creme, gel, pomada ou solução).

O tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre só deverá ser prescrito e supervisionado por médicos comexperiência no uso e monitorização de retinóides no tratamento de formas graves de acne.

A Isotretinoína Pierre Fabre não deve ser utilizada no tratamento da acne que surja antes da puberdade,nem em crianças com idade inferior a 12 anos.

2. ANTES DE TOMAR ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE

Não tome Isotretinoína Pierre Fabre:
– se estiver grávida ou a amamentar, se pretende engravidar ou puder engravidar e não estiver a adoptartodas as condições impostas por este tratamento para a prevenção da gravidez (ver caixa ?Gravidez e
Aleitamento ? Importante? em baixo)

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à isotretinoína ou a qualquer outro componente de Isotretinoína
Pierre Fabre, nomeadamente a amendoins ou soja.
– se tiver insuficiência hepática (doença grave do fígado)
– se tiver hipervitaminose A (valores muito elevados de vitamina A no organismo)
– se tiver valores muito elevados de lípidos no sangue (colesterol ou triglicéridos)
– se estiver a tomar um antibiótico da família das tetraciclinas.

Informe o seu médico se:
– Tiver história de depressão ou de outros problemas mentais (ver secção 4: Efeitos secundáriospossíveis).
– Caso tenha problemas com os seus rins. O seu médico pode ter de ajustar a dosagem da isotretinoína.
– Tenha peso em excesso ou diabetes mellitus, valores elevados de colesterol ou triglicéridos no sangueou consumir quantidades elevadas de álcool.
Nestes casos, pode-se verificar um aumento dos níveis de lípidos e glucose no sangue.
Caso se encontre em alguma destas situações, o médico pode pedir-lhe para fazer regularmente análisesao sangue.
Caso tenha diabetes mellitus, monitorize com maior frequência os seus níveis de glucose no sanguedurante a duração do tratamento.
– Caso tenha problemas de fígado.
A Isotretinoína Pierre Fabre pode aumentar os níveis das transaminases (enzimas do fígado). O médicovai pedir-lhe que faça análises ao sangue regulares, antes e durante o tratamento, de modo a verificar oestado do seu fígado.
Se se observar persistência dos valores elevados das enzimas hepáticas, o médico pode ter que diminuira dose ou interromper o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre.
– Possua história de alterações intestinais.

Pare imediatamente o tratamento e informe rapidamente o seu médico se:
– Caso fique grávida durante o tratamento ou no mês seguinte após ter terminado o tratamento.
– Caso verifique que:
– tem dificuldade em respirar, comichão e/ou erupção da pele. Estes sintomas podem significar umareacção alérgica.
– dores de cabeça acompanhadas por náuseas, vómitos ou visão alterada.
– dores de estômago fortes, náuseas ou vómitos ou diarreias graves com sangue nas fezes.
– dificuldades ou incapacidade em urinar.
– má visão nocturna e/ou problemas visuais.
– tem problemas psiquiátricos, em particular sinais de depressão (se se sentir muito triste ou tiver crisesde choro, se pensar em fazer mal a si próprio ou sentir-se afastado da sua família ou amigos).
– Caso note que os seus olhos ou pele estão amarelos e sinta vertigens.

Precauções especiais para doentes do sexo feminino:

Utilização durante a gravidez e aleitamento
A utilização de Isotretinoína Pierre Fabre é totalmente proibida durante a gravidez e o aleitamento (vercaixa ?Gravidez e Aleitamento ? Importante? em baixo)

GRAVIDEZ E ALEITAMENTO – IMPORTANTE

A gravidez e o aleitamento são contra-indicação absoluta no tratamento com isotretinoína.

Isotretinoína Pierre Fabre é teratogénica. Isto significa que, caso fique grávida durante o tratamentoou no mês seguinte a ter terminado o tratamento, este medicamento pode causar malformações muitograves ao bebé em desenvolvimento no útero.

Diagrama de possíveis malformações externas no caso deocorrer gravidez durante o tratamento com isotretinoína:ausência de orelha(s) ou orelhas localizadas mais abaixo,cabeça grande, queixo pequeno, anomalia dos olhos emalformação do palato.

Frequentemente também ocorrem malformações internas.
Estas ocorrem no coração, timo, sistema nervoso e glândulasda paratiróide . Este medicamento também pode induzir o
aborto.

Não deve tomar Isotretinoína Pierre Fabre se:
– Estiver grávida ou se puder vir a engravidar durante o tratamento e durante o mês seguinte à suaconclusão.
– Se está a amamentar, pois a isotretinoína pode passar para o leite materno e prejudicar o seu bebé.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ
A Isotretinoína Pierre Fabre é contra-indicada em mulheres que possam engravidar, excepto se o
Programa de Prevenção da Gravidez for totalmente cumprido.

Condições para a prescrição e tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre em mulheres que possamengravidar:
– Percebeu o risco de teratogenicidade.
– Percebeu porque não deve ficar grávida.
O seu médico informou-a das medidas a adoptar para não engravidar e entregou-lhe um folheto aexplicar os diferentes métodos de contracepção.
Caso seja necessário, o seu médico pode-lhe indicar um(a) médico(a) ginecologista.
– Concordou em utilizar pelo menos um, mas de preferência dois métodos de contracepção eficazes,incluindo um método de barreira:
– pelo menos um mês antes do início do tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre,
– durante todo o tratamento,
– durante 5 semanas após a conclusão do tratamento.
Deve efectuar contracepção, mesmo que não tenha menstruação ou não tenha actividade sexual.
– Compreende e aceita a necessidade de ter seguimento médico mensal. Neste contexto, serãoprescritos testes de gravidez pelo seu médico:
– um mês antes do início do tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre. O teste deve ser feito duranteos 3 primeiros dias do ciclo menstrual (período).

– todos os meses durante o tratamento,
– e 5 semanas depois de ter concluído o tratamento.

O resultado de cada teste deverá ser negativo: não deve engravidar em nenhuma ocasião durante otratamento nem no mês seguinte à sua conclusão.
– Deve assinar (ou o seu tutor legal) um formulário de consentimento informado sobre o tratamento eos métodos contraceptivos, tendo em conta que:
– foi informada acerca dos riscos associados ao tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre,
– aceita cumprir o Programa de Prevenção da Gravidez

Precauções especiais para doentes do sexo masculino:
Não existem condições particulares para a prescrição a doentes do sexo masculino: Não há indícios quesugiram que a isotretinoína afecte a fertilidade ou a descendência dos doentes do sexo masculino emtratamento com este medicamento.
Lembre-se que nunca deve partilhar o medicamento com ninguém, em particular com mulheres.

Ao tomar Isotretinoína Pierre Fabre com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Fale com o seu médico oufarmacêutico acerca deste assunto.
Não tome medicamentos contendo vitamina A ou tetraciclinas (antibióticos) durante o tratamento com
Isotretinoína Pierre Fabre.
A administração de isotretinoína juntamente com a utilização de agentes tópicos com acçãoqueratolítica ou agentes exfoliantes antiacneicos deve ser evitada, pois pode aumentar a irritação local.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Deve ter cuidado ao conduzir e utilizar máquinas durante a noite, pois a visão nocturna pode diminuirdurante o tratamento, por vezes repentinamente. Este efeito raramente se mantém depois da conclusãodo tratamento.

Informações importantes sobre alguns constituintes de Isotretinoína Pierre Fabre:
Este medicamento contém óleo de soja. Se for alérgico ao amendoim ou soja, não utilize estemedicamento.

Conselhos para o dia-a-dia:
– Aplique cremes ou pomadas hidratantes na pele e utilize baton para os lábios durante o tratamento,caso sinta secura da pele e dos lábios.
– De modo geral, evite a aplicação de produtos irritantes na pele (por exemplo: cremes depilatórios)durante o tratamento.
– Evite a exposição excessiva ao sol: Isotretinoína Pierre Fabre pode aumentar a sensibilidade ao soldurante o tratamento.
Aplique um protector solar (Factor de protecção solar (SPF) mínimo de 15) caso não seja possívelevitar a exposição ao sol.
Não utilize lâmpadas de U.V. ou solários.
– Evite a depilação com cera durante o tratamento, bem como durante um período de, pelo menos, 6meses após o tratamento. Evite a dermoabrasão cirúrgica ou a terapia com laser (procedimentos

estéticos utilizados para alisar a pele com vista a remover cicatrizes ou sinais de envelhecimento). Estesprocedimentos podem induzir cicatrizes, hipo ou hiperpigmentação (descoloração ou aumento dacoloração da pele) e separação da epiderme.
– Utilize óculos ao invés de lentes de contacto durante o tratamento caso note que os seus olhos estãomuito secos.
– Pode ter de utilizar óculos de sol para proteger os seus olhos de ficarem encandeados.
– Tenha particular cuidado sempre que conduzir ou utilizar máquinas à noite, pois podem ocorreralterações visuais (menor visão nocturna) abruptamente.
– Evite exercícios físicos intensos durante o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre, pois pode terdores nos músculos e articulações durante o tratamento.
– Evite as doações de sangue durante o tratamento e até um mês após o ter terminado. Caso uma mulhergrávida receba o seu sangue, o seu bebé pode nascer com malformações graves.

3. COMO TOMAR ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE

Dosagem
Tomar Isotretinoína Pierre Fabre sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é de 0,5 mg por quilograma de peso, por dia (0,5 mg/kg/dia).
Na maior parte dos doentes a dose será de 0,5 a 1,0 mg/kg/dia.
Fale com o seu médico se tiver a impressão de que o efeito da Isotretinoína Pierre Fabre é demasiadoforte ou demasiado fraco.
As cápsulas deverão ser tomadas com alimentos, numa ou em duas tomas diárias. Engula as cápsulasinteiras, sem mastigar nem chupar.

Doentes com insuficiência renal grave
Se tiver insuficiência renal grave, o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre deverá ser iniciado numadose menor (por exemplo, 10 mg/dia).

Crianças
Isotretinoína Pierre Fabre não é recomendada no tratamento da acne pré-púbere, assim como emdoentes com idade inferior a 12 anos.

Doentes com intolerância
Em doentes que manifestem intolerância grave à dose recomendada, o médico pode continuar otratamento à dose máxima tolerada pelo doente.

Duração do tratamento
O tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre dura 16 a 24 semanas. A sua pele pode continuar amelhorar durante um período de até 8 semanas após o fim do tratamento.
Assim, espere até que este período de 8 semanas tenha decorrido antes de iniciar um novo tratamento,caso este seja necessário. A maioria dos doentes precisa apenas de um ciclo de tratamento.

Se tomar mais Isotretinoína Pierre Fabre do que deveria:

Caso tenha tomado mais Isotretinoína Pierre Fabre do que devia, pode sofrer de hipervitaminose A.
Esta manifesta-se por dores de cabeça graves, náuseas ou vómitos, sonolência, irritabilidade e prurido
(comichão).
Contacte o seu médico, farmacêutico ou o hospital mais próximo o mais rápido possível.

Caso se tenha esquecido de tomar Isotretinoína Pierre Fabre:
Se se esqueceu de tomar uma dose, não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que seesqueceu de tomar.
Siga a posologia habitual.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Isotretinoína Pierre Fabre pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.
Muitas vezes estes efeitos desaparecem com a continuação do tratamento, após a interrupção dotratamento ou alteração da dosagem (fale com seu médico acerca deste assunto). Este poderá ajudá-lopara lidar com estas situações
A listagem de efeitos secundários tem por base as seguintes taxas de incidência:
– Muito frequentes: mais de 1 em 10 doentes tratados
– Frequentes: menos de 1 em 10, mas mais de 1 em 100 doentes tratados
– Pouco frequentes: menos de 1 em 100, mas mais de 1 em 1.000 doentes tratados
– Raras: menos de 1 em 1.000, mas mais de 1 em 10.000 doentes tratados
– Muito raras: menos de 1 em 10.000 doentes tratados; desconhecido (não pode ser calculado a partirdos dados disponíveis).

Perturbações do foro psiquiátrico:
Em raras ocasiões alguns doentes, durante ou logo após o final do tratamento com isotretinoína,apresentaram-se deprimidos, com agravamento da depressão ou desenvolveram outras perturbaçõespsiquiátricas.
Os sintomas incluem tristeza, ansiedade, alterações de humor, crises de choro, irritabilidade, perda deprazer ou interesse por actividades sociais ou desportivas, crises de insónia ou sonolência, alterações depeso ou apetite, diminuição do rendimento escolar ou profissional ou problemas de concentração
Em muito poucos casos, alguns doentes tiveram pensamentos em se magoar a eles próprios ou em pôrfim à sua vida (pensamentos suicidas). Alguns colocaram em prática estes pensamentos. Existemrelatos que alguns destes doentes não aparentavam manifestar depressão.

Muito raramente, foram reportados casos de doentes a tomar Isotretinoína Pierre Fabre que se tornaramagressivos ou violentos.

Diga ao seu médico se tem historial de problemas mentais, incluindo depressão, comportamentosuicida ou psicose (perda de contacto com a realidade, como ouvir vozes ou ver coisas que nãoexistiam) ou se algum elemento da sua família sofre (ou sofreu) de algum problema mental.

Informe o seu médico se está a tomar algum medicamento para alguma destas situações.

Se acha que está a desenvolver alguma destas situações deve contactar de imediato o seu médico.
Deverá ser aconselhado a parar o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre.
No entanto, por vezes não é suficiente parar a toma de Isotretinoína Pierre Fabre para que se sintamelhor; poderá necessitar de outro tipo de ajuda que o seu médico poderá providenciar.

Efeitos no metabolismo e alterações biológicas
– Foi observado, muito raramente, aumento da necessidade de beber e urinar em doentes a tomarisotretinoína.
Estes sintomas, associados com a presença de açúcares na urina e aumento dos níveis de açúcar nosangue, podem indicar a presença de diabetes.
Nestas situações, contacte o seu médico.
– Muito frequentes: anemia, aumento da velocidade de sedimentação, diminuição do número deplaquetas, aumento do número de plaquetas.
– Frequentes: aumento da glucose e colesterol no sangue, diminuição do número de glóbulos brancos
– Muito frequentes: aumento do número de triglicéridos no sangue, diminuição do número delipoproteínas de alta densidade (HDL), aumento do número de transaminases.
– Frequentes: presença de proteínas no sangue ou na urina.
De acordo com os resultados, o seu médico pode pedir mais análises ou sangue e tomar medidas queache necessárias.

Doenças no sistema imunitário
– Raras: reacções alérgicas na pele, reacções anafiláticas (reacção alérgica grave), hipersensibilidade

Efeitos no sistema nervoso
– Foram notificados casos, muito raros, de hipertensão intracraniana benigna em doentes a tomarsimultaneamente isotretinoína e certos antibióticos (tetraciclinas).
Esta hipertensão manifesta-se por dores de cabeça persistentes, acompanhadas por náusea, vómitos oualterações visuais, sonolência e, por vezes, convulsões.
Pare de tomar Isotretinoína Pierre Fabre e contacte o seu médico o mais rápido possível.

Efeitos no ouvido e canais auditivos
– Foram notificados casos muito raros de diminuição da audição

Efeitos gastrointestinais
– Foram reportados casos muito raros de alterações gastrointestinais graves (tais como pancreatite,hemorragias gastrointestinais, colite e doenças inflamatórias). No caso de dor violenta no abdómen,acompanhada ou não por diarreia com sangue, náuseas e vómitos, pare o tratamento com isotretinoína econtacte o seu médico o mais rápido possível.

Efeitos no fígado
– Caso os seus olhos se tornem amarelos e se sinta cansado, pode ser indicativo de hepatite.
Apesar de este caso ser muito raro em doentes a tomarem Isotretinoína Pierre Fabre, deve parar otratamento e contactar o seu médico.

Efeitos nos rins
– Foram reportados casos muito raros de inflamação dos rins em doentes a tomar Isotretinoína Pierre
Fabre. Estes casos podem manifestar-se através de cansaço severo, dificuldade em urinar ouincapacidade de urinar e pálpebras inchadas.
Caso tenha estes sintomas durante o tratamento com isotretinoína, pare o tratamento e contacte o seumédico.

Efeitos na pele e membranas mucosas
– Em casos muito raros, a sua acne pode agravar durante as primeiras semanas de tratamento. Muitoraramente, podem-se desenvolver lesões inflamatórias na pele.
No entanto, e em geral, a continuação do tratamento será acompanhada de redução da acne e outrossintomas.
– Erupção, comichão ligeira e descamação ligeira da pele ocorrem muito frequentemente. A pele podeficar vermelha e mais frágil, em particular na face.
– Muito frequente: pele seca, em particular na face e lábios.
– Muito frequente: pele e lábios gretados.
– Muito raramente, podem ocorrer infecções bacterianas localizadas, por exemplo, na base das unhas,com inchaço, vermelhidão ou formação de pus.
– Muito raramente, pode ocorrer deterioração das unhas, aumento da pigmentação, alterações na texturado cabelo e crescimento aumentado de pêlos no corpo.
– Muito raramente, pode ocorrer sudação em excesso e comichão.
– Muito raramente, Isotretinoína Pierre Fabre pode induzir o aumento da sensibilidade ao sol durante otratamento (ver ?Conselhos para o dia-a-dia?, secção 2).
– Pode notar erupção cutânea, alteração do seu cabelo (perda de cabelo ou, mais raramente, cabelo maisgrosso) após ter tomado isotretinoína por algum tempo.

Efeitos no sistema respiratório
– Frequentemente, pode notar secura nasal, sangramento do nariz e rinofaringite.
– Muito raramente, a sua garganta pode ficar seca, ocorrer broncospasmos, induzindo algumarouquidão.

Afecções oculares
– Muito raramente, pode ocorrer diminuição da visão nocturna e alterações visuais podem ocorrerrepentinamente. Raramente estes efeitos persistem após o final do tratamento.
– Alguns doentes reportaram deficiência na visualização de cores.
– Muito frequente: inflamação da pálpebra (blefarite), conjuntivite, secura dos olhos, irritação dosolhos, o que pode levar a má tolerância às lentes de contacto.
Pode ter necessidade de utilizar óculos de sol para evitar ficar encandeada.
– Foram reportados muito raramente outros efeitos secundários em relação aos olhos: irritação ocularintensa, opacidade da córnea, inflamação da córnea (queratite), cataratas, fotofobia e distúrbios visuais.

Caso note alguma maior dificuldade em ver causada pelo medicamento, informe rapidamente o seumédico.

Afecções musculoesqueléticas
– Foram muito frequentemente notificadas dores nas costas por doentes a tomar isotretinoína.

– Dores nas articulações e nos músculos foram também reportadas muito frequentemente: é prudentereduzir o exercício físico vigoroso durante o tratamento.
Todos estes efeitos são reversíveis após descontinuado o tratamento.
– Foram também reportados casos muito raros de artrite, anomalias ósseas (por exemplo, crescimentoretardado e densidade óssea reduzida) e calcificação dos tecidos moles. Os níveis sanguíneos da enzimacreatina-fosfoquinase, libertada durante a degradação da fibra muscular, podem aumentar no caso deesforço físico vigoroso em doentes a tomar isotretinoína.

Efeitos no sistema linfático
– Muito raramente, observou-se aumento de volume dos nódulos linfáticos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem. Manter a embalagem bem fechadapara proteger da luz. Não utilize Isotretinoína Pierre Fabre após o prazo de validade impresso naembalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

No final do tratamento, deve devolver todas as cápsulas não utilizadas ao seu farmacêutico.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Isotretinoína Pierre Fabre 5 mg, 10 mg, 20 mg, cápsula mole

– A substância activa é a isotretinoína.
Uma cápsula mole de 5 mg contém: 5 mg isotretinoína
Uma cápsula mole de 10 mg contém: 10 mg isotretinoína
Uma cápsula mole de 20 mg contém: 20 mg isotretinoína

– Os outros componentes são: óleo de soja refinado, óleo vegetal hidrogenado, cera amarela de abelhas.

Composição do revestimento da cápsula de 5 mg e 20 mg: gelatina, glicerol, água purificada, óxido deferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172), dióxido de titânio 25% (E171) em glicerol.

Composição do revestimento da cápsula de 10 mg: gelatina, glicerol, água purificada, óxido de ferrovermelho (E172).

Composição da tinta de impressão negra: álcool SDA 35, propilenoglicol, óxido de ferro negro (E 172),ftalato de acetato de polivinilo, água, álcool isopropílico, macrogol, hidróxido de amónio

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO E FABRICANTE

Titular da autorização de introdução no mercado

Pierre Fabre Dermo-Cosmétique Portugal, Lda.
Rua Rodrigo da Fonseca, nº 178 ?5º Esq.
1070-243 Lisboa

Fabricante

CATALENT FRANCE BEINHEIM SA
74, rue Principale,
67930 BEINHEIM
França

Catalent U.K. Swindon Encaps Limited
Frankland Road – Blagrove
SN5 8YS Swindon ? Wiltshire
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE)sob as seguintes denominações:

– Bélgica:

ISOCURAL
– República Checa:
CURACNE
– França:

CURACNE
– Grécia:

CURACNE
– Hungria:

CURACNE
– Luxemburgo:
CURACNE
– Polónia:

CURACNE
– Portugal:

ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE
– Espanha:

ISOACNE

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Condições de prescrição e dispensa do medicamento:
Isotretinoína Pierre Fabre é um medicamento sujeito a receita médica que requer monitorizaçãoespecial durante o tratamento.

Para mulheres que possam engravidar:
– Antes da prescrição, deve ser obtido o consentimento da doente em fazer contracepção.
– A prescrição é limitada a um mês de tratamento. A continuação do tratamento implica uma novaprescrição.
– O tratamento deve ser dispensado até, no máximo, 7 dias após a data de prescrição.
– O tratamento só será dispensado quando as seguintes condições de prescrição forem verificadas:

– Para a primeira prescrição:
– Assinatura do consentimento informado sobre a contracepção.
– Utilização de pelo menos um meio contraceptivo, iniciado pelo menos um mês antes de iniciar otratamento.
– Avaliação do nível de compreensão do doente.
– Data do teste de gravidez (plasma hCG).

– Para prescrições subsequentes:
– Continuação da contracepção.
– Avaliação do nível de compreensão do doente.
– Data do último teste de gravidez (plasma hCG).

Pode obter mais informações acerca de Isotretinoína Pierre Fabre junto do seu médico ou farmacêutico.

Categorias
Macrogol vitamina

Isotretinoína Pierre Fabre 10 mg Cápsulas moles Isotretinoína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Isotretinoína Pierre Fabre e para que é utilizada
2. Antes de tomar Isotretinoína Pierre Fabre
3. Como tomar Isotretinoína Pierre Fabre
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Isotretinoína Pierre Fabre
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Isotretinoína Pierre Fabre 5 mg cápsulas moles
Isotretinoína Pierre Fabre 10 mg cápsulas moles
Isotretinoína Pierre Fabre 20 mg cápsulas moles
Isotretinoína

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE E PARA QUE É UTILIZADA

Isotretinoína Pierre Fabre contém como substância activa a isotretinoína, que pertence ao grupo dosmedicamentos conhecido como retinóides.

Isotretinoína Pierre Fabre é usado para tratar formas graves de acne (tais como acne nódulo-quística,acne conglobata ou acne em risco de originar cicatrizes definitivas) resistentes ao tratamento habitualanti-acne com antibióticos administrados por via oral e terapia local (creme, gel, pomada ou solução).

O tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre só deverá ser prescrito e supervisionado por médicos comexperiência no uso e monitorização de retinóides no tratamento de formas graves de acne.

A Isotretinoína Pierre Fabre não deve ser utilizada no tratamento da acne que surja antes da puberdade,nem em crianças com idade inferior a 12 anos.

2. ANTES DE TOMAR ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE

Não tome Isotretinoína Pierre Fabre:
– se estiver grávida ou a amamentar, se pretende engravidar ou puder engravidar e não estiver a adoptartodas as condições impostas por este tratamento para a prevenção da gravidez (ver caixa ?Gravidez e
Aleitamento ? Importante? em baixo)

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à isotretinoína ou a qualquer outro componente de Isotretinoína
Pierre Fabre, nomeadamente a amendoins ou soja.
– se tiver insuficiência hepática (doença grave do fígado)
– se tiver hipervitaminose A (valores muito elevados de vitamina A no organismo)
– se tiver valores muito elevados de lípidos no sangue (colesterol ou triglicéridos)
– se estiver a tomar um antibiótico da família das tetraciclinas.

Informe o seu médico se:
– Tiver história de depressão ou de outros problemas mentais (ver secção 4: Efeitos secundáriospossíveis).
– Caso tenha problemas com os seus rins. O seu médico pode ter de ajustar a dosagem da isotretinoína.
– Tenha peso em excesso ou diabetes mellitus, valores elevados de colesterol ou triglicéridos no sangueou consumir quantidades elevadas de álcool.
Nestes casos, pode-se verificar um aumento dos níveis de lípidos e glucose no sangue.
Caso se encontre em alguma destas situações, o médico pode pedir-lhe para fazer regularmente análisesao sangue.
Caso tenha diabetes mellitus, monitorize com maior frequência os seus níveis de glucose no sanguedurante a duração do tratamento.
– Caso tenha problemas de fígado.
A Isotretinoína Pierre Fabre pode aumentar os níveis das transaminases (enzimas do fígado). O médicovai pedir-lhe que faça análises ao sangue regulares, antes e durante o tratamento, de modo a verificar oestado do seu fígado.
Se se observar persistência dos valores elevados das enzimas hepáticas, o médico pode ter que diminuira dose ou interromper o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre.
– Possua história de alterações intestinais.

Pare imediatamente o tratamento e informe rapidamente o seu médico se:
– Caso fique grávida durante o tratamento ou no mês seguinte após ter terminado o tratamento.
– Caso verifique que:
– tem dificuldade em respirar, comichão e/ou erupção da pele. Estes sintomas podem significar umareacção alérgica.
– dores de cabeça acompanhadas por náuseas, vómitos ou visão alterada.
– dores de estômago fortes, náuseas ou vómitos ou diarreias graves com sangue nas fezes.
– dificuldades ou incapacidade em urinar.
– má visão nocturna e/ou problemas visuais.
– tem problemas psiquiátricos, em particular sinais de depressão (se se sentir muito triste ou tiver crisesde choro, se pensar em fazer mal a si próprio ou sentir-se afastado da sua família ou amigos).
– Caso note que os seus olhos ou pele estão amarelos e sinta vertigens.

Precauções especiais para doentes do sexo feminino:

Utilização durante a gravidez e aleitamento
A utilização de Isotretinoína Pierre Fabre é totalmente proibida durante a gravidez e o aleitamento (vercaixa ?Gravidez e Aleitamento ? Importante? em baixo)

GRAVIDEZ E ALEITAMENTO – IMPORTANTE

A gravidez e o aleitamento são contra-indicação absoluta no tratamento com isotretinoína.

Isotretinoína Pierre Fabre é teratogénica. Isto significa que, caso fique grávida durante o tratamentoou no mês seguinte a ter terminado o tratamento, este medicamento pode causar malformações muitograves ao bebé em desenvolvimento no útero.

Diagrama de possíveis malformações externas no caso deocorrer gravidez durante o tratamento com isotretinoína:ausência de orelha(s) ou orelhas localizadas mais abaixo,cabeça grande, queixo pequeno, anomalia dos olhos emalformação do palato.

Frequentemente também ocorrem malformações internas.
Estas ocorrem no coração, timo, sistema nervoso e glândulasda paratiróide . Este medicamento também pode induzir o
aborto.

Não deve tomar Isotretinoína Pierre Fabre se:
– Estiver grávida ou se puder vir a engravidar durante o tratamento e durante o mês seguinte à suaconclusão.
– Se está a amamentar, pois a isotretinoína pode passar para o leite materno e prejudicar o seu bebé.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ
A Isotretinoína Pierre Fabre é contra-indicada em mulheres que possam engravidar, excepto se o
Programa de Prevenção da Gravidez for totalmente cumprido.

Condições para a prescrição e tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre em mulheres que possamengravidar:
– Percebeu o risco de teratogenicidade.
– Percebeu porque não deve ficar grávida.
O seu médico informou-a das medidas a adoptar para não engravidar e entregou-lhe um folheto aexplicar os diferentes métodos de contracepção.
Caso seja necessário, o seu médico pode-lhe indicar um(a) médico(a) ginecologista.
– Concordou em utilizar pelo menos um, mas de preferência dois métodos de contracepção eficazes,incluindo um método de barreira:
– pelo menos um mês antes do início do tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre,
– durante todo o tratamento,
– durante 5 semanas após a conclusão do tratamento.
Deve efectuar contracepção, mesmo que não tenha menstruação ou não tenha actividade sexual.
– Compreende e aceita a necessidade de ter seguimento médico mensal. Neste contexto, serãoprescritos testes de gravidez pelo seu médico:
– um mês antes do início do tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre. O teste deve ser feito duranteos 3 primeiros dias do ciclo menstrual (período).

– todos os meses durante o tratamento,
– e 5 semanas depois de ter concluído o tratamento.

O resultado de cada teste deverá ser negativo: não deve engravidar em nenhuma ocasião durante otratamento nem no mês seguinte à sua conclusão.
– Deve assinar (ou o seu tutor legal) um formulário de consentimento informado sobre o tratamento eos métodos contraceptivos, tendo em conta que:
– foi informada acerca dos riscos associados ao tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre,
– aceita cumprir o Programa de Prevenção da Gravidez

Precauções especiais para doentes do sexo masculino:
Não existem condições particulares para a prescrição a doentes do sexo masculino: Não há indícios quesugiram que a isotretinoína afecte a fertilidade ou a descendência dos doentes do sexo masculino emtratamento com este medicamento.
Lembre-se que nunca deve partilhar o medicamento com ninguém, em particular com mulheres.

Ao tomar Isotretinoína Pierre Fabre com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Fale com o seu médico oufarmacêutico acerca deste assunto.
Não tome medicamentos contendo vitamina A ou tetraciclinas (antibióticos) durante o tratamento com
Isotretinoína Pierre Fabre.
A administração de isotretinoína juntamente com a utilização de agentes tópicos com acçãoqueratolítica ou agentes exfoliantes antiacneicos deve ser evitada, pois pode aumentar a irritação local.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Deve ter cuidado ao conduzir e utilizar máquinas durante a noite, pois a visão nocturna pode diminuirdurante o tratamento, por vezes repentinamente. Este efeito raramente se mantém depois da conclusãodo tratamento.

Informações importantes sobre alguns constituintes de Isotretinoína Pierre Fabre:
Este medicamento contém óleo de soja. Se for alérgico ao amendoim ou soja, não utilize estemedicamento.

Conselhos para o dia-a-dia:
– Aplique cremes ou pomadas hidratantes na pele e utilize baton para os lábios durante o tratamento,caso sinta secura da pele e dos lábios.
– De modo geral, evite a aplicação de produtos irritantes na pele (por exemplo: cremes depilatórios)durante o tratamento.
– Evite a exposição excessiva ao sol: Isotretinoína Pierre Fabre pode aumentar a sensibilidade ao soldurante o tratamento.
Aplique um protector solar (Factor de protecção solar (SPF) mínimo de 15) caso não seja possívelevitar a exposição ao sol.
Não utilize lâmpadas de U.V. ou solários.
– Evite a depilação com cera durante o tratamento, bem como durante um período de, pelo menos, 6meses após o tratamento. Evite a dermoabrasão cirúrgica ou a terapia com laser (procedimentos

estéticos utilizados para alisar a pele com vista a remover cicatrizes ou sinais de envelhecimento). Estesprocedimentos podem induzir cicatrizes, hipo ou hiperpigmentação (descoloração ou aumento dacoloração da pele) e separação da epiderme.
– Utilize óculos ao invés de lentes de contacto durante o tratamento caso note que os seus olhos estãomuito secos.
– Pode ter de utilizar óculos de sol para proteger os seus olhos de ficarem encandeados.
– Tenha particular cuidado sempre que conduzir ou utilizar máquinas à noite, pois podem ocorreralterações visuais (menor visão nocturna) abruptamente.
– Evite exercícios físicos intensos durante o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre, pois pode terdores nos músculos e articulações durante o tratamento.
– Evite as doações de sangue durante o tratamento e até um mês após o ter terminado. Caso uma mulhergrávida receba o seu sangue, o seu bebé pode nascer com malformações graves.

3. COMO TOMAR ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE

Dosagem
Tomar Isotretinoína Pierre Fabre sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é de 0,5 mg por quilograma de peso, por dia (0,5 mg/kg/dia).
Na maior parte dos doentes a dose será de 0,5 a 1,0 mg/kg/dia.
Fale com o seu médico se tiver a impressão de que o efeito da Isotretinoína Pierre Fabre é demasiadoforte ou demasiado fraco.
As cápsulas deverão ser tomadas com alimentos, numa ou em duas tomas diárias. Engula as cápsulasinteiras, sem mastigar nem chupar.

Doentes com insuficiência renal grave
Se tiver insuficiência renal grave, o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre deverá ser iniciado numadose menor (por exemplo, 10 mg/dia).

Crianças
Isotretinoína Pierre Fabre não é recomendada no tratamento da acne pré-púbere, assim como emdoentes com idade inferior a 12 anos.

Doentes com intolerância
Em doentes que manifestem intolerância grave à dose recomendada, o médico pode continuar otratamento à dose máxima tolerada pelo doente.

Duração do tratamento
O tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre dura 16 a 24 semanas. A sua pele pode continuar amelhorar durante um período de até 8 semanas após o fim do tratamento.
Assim, espere até que este período de 8 semanas tenha decorrido antes de iniciar um novo tratamento,caso este seja necessário. A maioria dos doentes precisa apenas de um ciclo de tratamento.

Se tomar mais Isotretinoína Pierre Fabre do que deveria:

Caso tenha tomado mais Isotretinoína Pierre Fabre do que devia, pode sofrer de hipervitaminose A.
Esta manifesta-se por dores de cabeça graves, náuseas ou vómitos, sonolência, irritabilidade e prurido
(comichão).
Contacte o seu médico, farmacêutico ou o hospital mais próximo o mais rápido possível.

Caso se tenha esquecido de tomar Isotretinoína Pierre Fabre:
Se se esqueceu de tomar uma dose, não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que seesqueceu de tomar.
Siga a posologia habitual.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Isotretinoína Pierre Fabre pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.
Muitas vezes estes efeitos desaparecem com a continuação do tratamento, após a interrupção dotratamento ou alteração da dosagem (fale com seu médico acerca deste assunto). Este poderá ajudá-lopara lidar com estas situações
A listagem de efeitos secundários tem por base as seguintes taxas de incidência:
– Muito frequentes: mais de 1 em 10 doentes tratados
– Frequentes: menos de 1 em 10, mas mais de 1 em 100 doentes tratados
– Pouco frequentes: menos de 1 em 100, mas mais de 1 em 1.000 doentes tratados
– Raras: menos de 1 em 1.000, mas mais de 1 em 10.000 doentes tratados
– Muito raras: menos de 1 em 10.000 doentes tratados; desconhecido (não pode ser calculado a partirdos dados disponíveis).

Perturbações do foro psiquiátrico:
Em raras ocasiões alguns doentes, durante ou logo após o final do tratamento com isotretinoína,apresentaram-se deprimidos, com agravamento da depressão ou desenvolveram outras perturbaçõespsiquiátricas.
Os sintomas incluem tristeza, ansiedade, alterações de humor, crises de choro, irritabilidade, perda deprazer ou interesse por actividades sociais ou desportivas, crises de insónia ou sonolência, alterações depeso ou apetite, diminuição do rendimento escolar ou profissional ou problemas de concentração
Em muito poucos casos, alguns doentes tiveram pensamentos em se magoar a eles próprios ou em pôrfim à sua vida (pensamentos suicidas). Alguns colocaram em prática estes pensamentos. Existemrelatos que alguns destes doentes não aparentavam manifestar depressão.

Muito raramente, foram reportados casos de doentes a tomar Isotretinoína Pierre Fabre que se tornaramagressivos ou violentos.

Diga ao seu médico se tem historial de problemas mentais, incluindo depressão, comportamentosuicida ou psicose (perda de contacto com a realidade, como ouvir vozes ou ver coisas que nãoexistiam) ou se algum elemento da sua família sofre (ou sofreu) de algum problema mental.

Informe o seu médico se está a tomar algum medicamento para alguma destas situações.

Se acha que está a desenvolver alguma destas situações deve contactar de imediato o seu médico.
Deverá ser aconselhado a parar o tratamento com Isotretinoína Pierre Fabre.
No entanto, por vezes não é suficiente parar a toma de Isotretinoína Pierre Fabre para que se sintamelhor; poderá necessitar de outro tipo de ajuda que o seu médico poderá providenciar.

Efeitos no metabolismo e alterações biológicas
– Foi observado, muito raramente, aumento da necessidade de beber e urinar em doentes a tomarisotretinoína.
Estes sintomas, associados com a presença de açúcares na urina e aumento dos níveis de açúcar nosangue, podem indicar a presença de diabetes.
Nestas situações, contacte o seu médico.
– Muito frequentes: anemia, aumento da velocidade de sedimentação, diminuição do número deplaquetas, aumento do número de plaquetas.
– Frequentes: aumento da glucose e colesterol no sangue, diminuição do número de glóbulos brancos
– Muito frequentes: aumento do número de triglicéridos no sangue, diminuição do número delipoproteínas de alta densidade (HDL), aumento do número de transaminases.
– Frequentes: presença de proteínas no sangue ou na urina.
De acordo com os resultados, o seu médico pode pedir mais análises ou sangue e tomar medidas queache necessárias.

Doenças no sistema imunitário
– Raras: reacções alérgicas na pele, reacções anafiláticas (reacção alérgica grave), hipersensibilidade

Efeitos no sistema nervoso
– Foram notificados casos, muito raros, de hipertensão intracraniana benigna em doentes a tomarsimultaneamente isotretinoína e certos antibióticos (tetraciclinas).
Esta hipertensão manifesta-se por dores de cabeça persistentes, acompanhadas por náusea, vómitos oualterações visuais, sonolência e, por vezes, convulsões.
Pare de tomar Isotretinoína Pierre Fabre e contacte o seu médico o mais rápido possível.

Efeitos no ouvido e canais auditivos
– Foram notificados casos muito raros de diminuição da audição

Efeitos gastrointestinais
– Foram reportados casos muito raros de alterações gastrointestinais graves (tais como pancreatite,hemorragias gastrointestinais, colite e doenças inflamatórias). No caso de dor violenta no abdómen,acompanhada ou não por diarreia com sangue, náuseas e vómitos, pare o tratamento com isotretinoína econtacte o seu médico o mais rápido possível.

Efeitos no fígado
– Caso os seus olhos se tornem amarelos e se sinta cansado, pode ser indicativo de hepatite.
Apesar de este caso ser muito raro em doentes a tomarem Isotretinoína Pierre Fabre, deve parar otratamento e contactar o seu médico.

Efeitos nos rins
– Foram reportados casos muito raros de inflamação dos rins em doentes a tomar Isotretinoína Pierre
Fabre. Estes casos podem manifestar-se através de cansaço severo, dificuldade em urinar ouincapacidade de urinar e pálpebras inchadas.
Caso tenha estes sintomas durante o tratamento com isotretinoína, pare o tratamento e contacte o seumédico.

Efeitos na pele e membranas mucosas
– Em casos muito raros, a sua acne pode agravar durante as primeiras semanas de tratamento. Muitoraramente, podem-se desenvolver lesões inflamatórias na pele.
No entanto, e em geral, a continuação do tratamento será acompanhada de redução da acne e outrossintomas.
– Erupção, comichão ligeira e descamação ligeira da pele ocorrem muito frequentemente. A pele podeficar vermelha e mais frágil, em particular na face.
– Muito frequente: pele seca, em particular na face e lábios.
– Muito frequente: pele e lábios gretados.
– Muito raramente, podem ocorrer infecções bacterianas localizadas, por exemplo, na base das unhas,com inchaço, vermelhidão ou formação de pus.
– Muito raramente, pode ocorrer deterioração das unhas, aumento da pigmentação, alterações na texturado cabelo e crescimento aumentado de pêlos no corpo.
– Muito raramente, pode ocorrer sudação em excesso e comichão.
– Muito raramente, Isotretinoína Pierre Fabre pode induzir o aumento da sensibilidade ao sol durante otratamento (ver ?Conselhos para o dia-a-dia?, secção 2).
– Pode notar erupção cutânea, alteração do seu cabelo (perda de cabelo ou, mais raramente, cabelo maisgrosso) após ter tomado isotretinoína por algum tempo.

Efeitos no sistema respiratório
– Frequentemente, pode notar secura nasal, sangramento do nariz e rinofaringite.
– Muito raramente, a sua garganta pode ficar seca, ocorrer broncospasmos, induzindo algumarouquidão.

Afecções oculares
– Muito raramente, pode ocorrer diminuição da visão nocturna e alterações visuais podem ocorrerrepentinamente. Raramente estes efeitos persistem após o final do tratamento.
– Alguns doentes reportaram deficiência na visualização de cores.
– Muito frequente: inflamação da pálpebra (blefarite), conjuntivite, secura dos olhos, irritação dosolhos, o que pode levar a má tolerância às lentes de contacto.
Pode ter necessidade de utilizar óculos de sol para evitar ficar encandeada.
– Foram reportados muito raramente outros efeitos secundários em relação aos olhos: irritação ocularintensa, opacidade da córnea, inflamação da córnea (queratite), cataratas, fotofobia e distúrbios visuais.

Caso note alguma maior dificuldade em ver causada pelo medicamento, informe rapidamente o seumédico.

Afecções musculoesqueléticas
– Foram muito frequentemente notificadas dores nas costas por doentes a tomar isotretinoína.

– Dores nas articulações e nos músculos foram também reportadas muito frequentemente: é prudentereduzir o exercício físico vigoroso durante o tratamento.
Todos estes efeitos são reversíveis após descontinuado o tratamento.
– Foram também reportados casos muito raros de artrite, anomalias ósseas (por exemplo, crescimentoretardado e densidade óssea reduzida) e calcificação dos tecidos moles. Os níveis sanguíneos da enzimacreatina-fosfoquinase, libertada durante a degradação da fibra muscular, podem aumentar no caso deesforço físico vigoroso em doentes a tomar isotretinoína.

Efeitos no sistema linfático
– Muito raramente, observou-se aumento de volume dos nódulos linfáticos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem. Manter a embalagem bem fechadapara proteger da luz. Não utilize Isotretinoína Pierre Fabre após o prazo de validade impresso naembalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

No final do tratamento, deve devolver todas as cápsulas não utilizadas ao seu farmacêutico.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Isotretinoína Pierre Fabre 5 mg, 10 mg, 20 mg, cápsula mole

– A substância activa é a isotretinoína.
Uma cápsula mole de 5 mg contém: 5 mg isotretinoína
Uma cápsula mole de 10 mg contém: 10 mg isotretinoína
Uma cápsula mole de 20 mg contém: 20 mg isotretinoína

– Os outros componentes são: óleo de soja refinado, óleo vegetal hidrogenado, cera amarela de abelhas.

Composição do revestimento da cápsula de 5 mg e 20 mg: gelatina, glicerol, água purificada, óxido deferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172), dióxido de titânio 25% (E171) em glicerol.

Composição do revestimento da cápsula de 10 mg: gelatina, glicerol, água purificada, óxido de ferrovermelho (E172).

Composição da tinta de impressão negra: álcool SDA 35, propilenoglicol, óxido de ferro negro (E 172),ftalato de acetato de polivinilo, água, álcool isopropílico, macrogol, hidróxido de amónio

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO E FABRICANTE

Titular da autorização de introdução no mercado

Pierre Fabre Dermo-Cosmétique Portugal, Lda.
Rua Rodrigo da Fonseca, nº 178 ?5º Esq.
1070-243 Lisboa

Fabricante

CATALENT FRANCE BEINHEIM SA
74, rue Principale,
67930 BEINHEIM
França

Catalent U.K. Swindon Encaps Limited
Frankland Road – Blagrove
SN5 8YS Swindon ? Wiltshire
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE)sob as seguintes denominações:

– Bélgica:

ISOCURAL
– República Checa:
CURACNE
– França:

CURACNE
– Grécia:

CURACNE
– Hungria:

CURACNE
– Luxemburgo:
CURACNE
– Polónia:

CURACNE
– Portugal:

ISOTRETINOÍNA PIERRE FABRE
– Espanha:

ISOACNE

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Condições de prescrição e dispensa do medicamento:
Isotretinoína Pierre Fabre é um medicamento sujeito a receita médica que requer monitorizaçãoespecial durante o tratamento.

Para mulheres que possam engravidar:
– Antes da prescrição, deve ser obtido o consentimento da doente em fazer contracepção.
– A prescrição é limitada a um mês de tratamento. A continuação do tratamento implica uma novaprescrição.
– O tratamento deve ser dispensado até, no máximo, 7 dias após a data de prescrição.
– O tratamento só será dispensado quando as seguintes condições de prescrição forem verificadas:

– Para a primeira prescrição:
– Assinatura do consentimento informado sobre a contracepção.
– Utilização de pelo menos um meio contraceptivo, iniciado pelo menos um mês antes de iniciar otratamento.
– Avaliação do nível de compreensão do doente.
– Data do teste de gravidez (plasma hCG).

– Para prescrições subsequentes:
– Continuação da contracepção.
– Avaliação do nível de compreensão do doente.
– Data do último teste de gravidez (plasma hCG).

Pode obter mais informações acerca de Isotretinoína Pierre Fabre junto do seu médico ou farmacêutico.

Categorias
Meloxicam Oxicans

Meloxicam Labesfal Meloxicam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Meloxicam Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Meloxicam Labesfal
3. Como tomar Meloxicam Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Meloxicam Labesfal
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Meloxicam Labesfal 7,5 mg comprimidos
Meloxicam Labesfal 15 mg comprimidos
Meloxicam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler .
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MELOXICAM LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Categoria farmacoterapêutica

Meloxicam Labesfal inclui-se no grupo farmacoterapêutico 9.1.6 ? Aparelho locomotor ?
Anti-inflamatório não esteróides ? Oxicans

Código ATC
M01A C06

Meloxicam é um fármaco anti-inflamatório não esteróide (AINE) da família dos oxicanscom propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

A actividade anti-inflamatória do meloxicam foi comprovada em modelos clássicos dainflamação. À semelhança do que se verifica com outros AINEs, desconhece-se o seumecanismo de acção exacto. Todavia, existe pelo menos um mecanismo de acção comumpartilhado por todos os AINEs (nos quais se inclui o meloxicam): inibição da biossíntesedas prostaglandinas, conhecidas mediadoras da inflamação.

Indicações terapêuticas

-Tratamento sintomático de curta duração das exacerbações das osteoartroses;
-Tratamento sintomático a longo prazo da artrite reumatóide ou da espondiliteanquilosante.

2. ANTES DE TOMAR MELOXICAM LABESFAL

Não tome Meloxicam Labesfal nas seguintes situações:

– Gravidez e aleitamento (ver secção Gravidez e Aleitamento);
– Hipersensibilidade ao meloxicam ou a qualquer um dos seus excipientes, ouhipersensibilidade a substâncias com acção semelhante, como por exemplo AINEs e
ácido acetilsalicílico.
O Meloxicam Labesfal não deve ser administrado em doentes que tenham desenvolvidosinais de asma, pólipos nasais, edema angioneurótico ou urticária após a administração de
ácido acetilsalicílico ou de outros AlNEs;
– Úlcera gastrointestinal activa ou história de úlcera péptica recidivante;
– Insuficiência hepática grave;
– Insuficiência renal grave não submetida a diálise;
– Hemorragia gastrointestinal, hemorragia vascular cerebral ou outras doençashemorrágicas;
– Insuficiência cardíaca grave não controlada.

Tome especial cuidado com Meloxicam Labesfal nas seguintes situações:

– Deverá investigar-se a existência de antecedentes de esofagite, gastrite e/ou úlcerapéptica, visando garantir a sua cura total antes de se iniciar a terapêutica com meloxicam.
Por rotina, deverá prestar-se atenção ao possível início de uma recorrência em doentestratados com meloxicam apresentando antecedentes deste tipo.

– Deverão monitorizar-se os doentes que apresentem sintomas gastrointestinais ouhistória de patologia gastrointestinal (ou seja, colite ulcerosa, doença de Crohn)relativamente ao desenvolvimento de perturbações digestivas, em particular hemorragiagastrointestinal.

– À semelhança do que se verifica com outros AINEs, foram participados casos dehemorragia ou ulceração/perfuração gastrointestinal, em raros casos fatais, em qualquermomento no decurso da terapêutica com meloxicam, com ou sem sintomas de aviso oude antecedentes de acidentes gastrointestinais graves. Habitualmente, a hemorragia ouulceração/perfuração gastrointestinais possuem consequências mais graves no indivíduoidoso (ver Efeitos secundários possíveis).

– Caso se verifique hemorragia ou ulceração gastrointestinal em doentes tratados commeloxicam, deverá proceder-se à suspensão deste fármaco.

– Os medicamentos tais como Meloxicam Labesfal podem ser associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular
Cerebral (AVC). O risco é maior com doses elevadas e tratamentos prolongados. Nãodeve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir asofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevadosníveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seumédico ou farmacêutico.

– A possível ocorrência de reacções cutâneas graves e de reacções de hipersensibilidadepotencialmente fatais (ou seja, reacções anafilácticas) está documentada com AINEs,incluindo os oxicans. Nestes casos, deverá proceder-se à suspensão imediata daterapêutica com meloxicam, sendo necessária uma observação cuidadosa.

– Em casos raros, os AINEs podem provocar nefrite intersticial, glomerulonefrite, necrosemedular renal ou síndroma nefrótico.

– À semelhança do que se verifica com a maioria dos AINEs, foram participados casos deaumento ocasional dos níveis séricos das transaminases, aumento dos níveis debilirrubina no soro ou de outros parâmetros da função hepática, bem como aumentos dosníveis séricos de creatinina e ureia no sangue e outras alterações laboratoriais. A maioriados casos envolveu anomalias discretas e transitórias. Caso alguma destas anomalias semostre significativa ou persistente, deverá proceder-se à suspensão da administração demeloxicam e realizados estudos adequados.

– Os AINEs podem induzir retenção de sódio, potássio e água e interferir com o efeitonatriurético dos diuréticos e, consequentemente, provocar um possível agravamento doestado de doentes com insuficiência cardíaca ou hipertensão arterial. (ver Como tomar
Meloxicam Labesfal e Não tome Meloxicam Labesfal nas seguintes situações)

– Os AINEs inibem a síntese das prostaglandinas renais que se encontram envolvidas namanutenção da perfusão renal em doentes com redução do fluxo sanguíneo renal e davolémia. A administração de AINEs nestas situações poderá provocar umadescompensação de uma insuficiência renal oculta. Todavia a função renal volta ao seuestado inicial quando se procede à suspensão da terapêutica. Este risco existe em todos osindivíduos idosos, doentes apresentando insuficiência cardíaca congestiva, cirrose,síndroma nefrótico ou insuficiência renal, bem como em doentes tratados com diuréticosou submetidos a grande cirurgia conducente a hipovolémia. Neste tipo de doentes, torna-
se necessária uma monitorização cuidadosa da diurese e da função renal durante aterapêutica. (ver Como tomar Meloxicam Labesfal e Não tome Meloxicam Labesfal nasseguintes situações).

– As reacções adversas são habitualmente menos toleradas em indivíduos idosos,fragilizados ou debilitados, nos quais está, por conseguinte, indicada uma monitorizaçãocuidadosa. À semelhança do que se verifica com os outros AINEs, é necessário usar de

especial precaução no idoso, que apresenta frequentemente uma deterioração da funçãorenal, hepática e cardíaca.

– Não se deverá exceder a dose máxima diária indicada em caso de um efeito terapêuticoinsuficiente, nem se deverá associar outro AINE à terapêutica, dado que tal poderáaumentar a toxicidade e não apresenta vantagens terapêuticas comprovadas. Na ausênciade uma melhoria ao fim de vários dias, o benefício clínico da terapêutica deve serreavaliado.

– À semelhança do que se verifica com outros AINEs, o meloxicam pode mascarar ossintomas de uma doença infecciosa latente.

– À semelhança do que acontece com qualquer fármaco inibidor da ciclo-
oxigenase/síntese das prostaglandinas, a utilização de meloxicam pode diminuir afertilidade, não sendo por isso recomendado a mulheres que estejam a tentar engravidar.
No caso das mulheres que apresentem dificuldade em engravidar ou cuja infertilidadeesteja sob investigação, deve considerar-se a interrupção da terapêutica com meloxicam.

Tomar Meloxicam Labesfal com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Interacções farmacodinâmicas:

– Outros AINEs, incluindo salicilatos (ácido acetilsalicílico ? 3 g/d):
A administração conjunta de vários AINEs pode aumentar o risco de desenvolvimento de
úlceras e hemorragias gastrointestinais, através de um efeito sinérgico. Não se recomendaa administração concomitante de meloxicam e de outros AINEs. (ver secção
Advertências e precauções especiais de utilização)

– Diuréticos:
A terapêutica com AINEs está associada a um risco de insuficiência renal aguda,principalmente em doentes desidratados. Os doentes que se encontrem a recebertratamento simultâneo de meloxicam e de um diurético, devem ser adequadamentehidratados e deve proceder-se à monitorização da função renal antes do início dotratamento (ver Advertências e precauções especiais de utilização).

– Fármacos anticoagulantes orais:
Existe um risco aumentado de hemorragia, devido à inibição da função plaquetária, e dalesão agressão da mucosa gastroduodenal. Não se recomenda a administraçãoconcomitante de meloxicam e de anticoagulantes orais (ver Advertências e precauçõesespeciais de utilização). É, portanto, necessária uma cuidada vigilância do INR no casode ser impossível evitar esta medicação concomitante.

– Fármacos trombolíticos e antiplaquetários:
Existe um risco aumentado de hemorragia devido à inibição da função plaquetária e dalesão da mucosa gastroduodenal.

– Inibidores da ECA e antagonistas dos receptores da angiotensina II:
Os AINEs (incluindo o ácido acetilsalicílico em doses superiores a 3 g/d) e osantagonistas dos receptores da angiotensina II exercem um efeito sinérgico na diminuiçãoda filtração glomerular, que pode ser exacerbado nos casos em que a função renal seencontre alterada. Quando administrada a doentes idosos e/ou desidratados, estacombinação pode conduzir à falência renal aguda por acção directa na filtraçãoglomerular. Recomenda-se a monitorização da função renal no início do tratamento,assim como uma hidratação regular do doente. Adicionalmente, o tratamentoconcomitante pode diminuir a acção antihipertensora dos inibidores da angiotensina II,conduzindo a uma diminuição parcial da eficácia (devido à inibição das prostaglandinascom acção vasodilatadora).

– Outros fármacos anti-hipertensores (ex.: ß-bloqueantes):
À semelhança do caso anterior, pode ocorrer uma diminuição da acção antihipertensorados ß-bloqueantes (devido à inibição das prostaglandinas com acção vasodilatadora).

– Ciclosporina:
A nefrotoxicidade da ciclosporina pode ser potenciada pelos AINEs através de efeitosmediados pelas prostaglandinas renais. A função renal deve ser mediada durante aterapêutica combinada. Recomenda-se uma monitorização cuidada da função renal, emespecial nos doentes idosos.

– Dispositivo intra-uterino:
Foi observada a diminuição da eficácia dos dispositivos intrauterinos pelos AINEs. Adiminuição da eficácia dos dispositivos intrauterinos pelos AINEs tem sido reportada,mas necessita de confirmação.

Interacções farmacocinéticas (acção do meloxicam na farmacocinética de outrosfármacos):

– Lítio:
Foi observado que os AINEs aumentam os níveis sanguíneos de lítio (via redução daexcreção renal de lítio), que podem atingir valores tóxicos. Não se recomenda o usoconcomitante do lítio e de AINEs (ver secção Advertências e precauções especiais deutilização). No caso desta associação ser necessária, deve proceder-se à monitorizaçãocuidada do lítio durante o início, o ajuste e a suspensão da terapêutica com meloxicam.

– Metotrexato:
Os AINEs podem reduzir a secreção tubular de metrotrexato, aumentando assim asconcentrações plasmáticas de metrotrexato. Por esta razão, não se recomenda aadministração de AINEs aos doentes que recebam concomitantemente doses elevadas

(superiores a 15 mg/semana) de metrotrexato (ver secção Advertências e precauçõesespeciais de utilização).
O risco de ocorrência de uma interacção entre os preparados com AINEs e metrotrexatodeve também ser considerado nos doentes que recebem doses baixas de metrotrexato, emespecial os doentes com insuficiência renal. Caso seja necessário o tratamentoconcomitante, importa monitorizar o total de glóbulos vermelhos e a função renal. Devemser tomadas precauções quando existe administração de AINEs e de metrotrexato numintervalo de 3 dias, caso em que pode aumentar o nível plasmático de metrotrexato eprovocar um acréscimo da toxicidade.
Embora a farmacocinética do metrotrexato (15 mg/semana) não tenha sido afectadasignificativamente pelo tratamento concomitante com meloxicam, deve considerar-se ahipótese do aumento da toxicidade hematológica do metrotrexato com o tratamento comfármacos AINEs (ver acima). (Ver Efeitos secundários possíveis)

Interacções farmacocinéticas (acção de outros fármacos na farmacocinética domeloxicam):

– Colestiramina:
A colestiramina acelera a eliminação do meloxicam através da interrupção da circulaçãoentero-hepática, fazendo aumentar a depuração de meloxicam em 50% e diminuir asemivida para 13±3 horas. Esta interacção é clinicamente significativa.

Não foram detectadas quaisquer interacções farmacocinéticas clinicamente significativasentre fármacos no que diz respeito à administração concomitante de antiácidos,cimetidina e digoxina.

Gravidez e aleitamento

Gravidez:
– No animal, foram participados efeitos letais no embrião com posologias superiores àsusadas na clínica;

– É aconselhável evitar a administração de meloxicam durante os dois primeirostrimestres de gravidez;

– Durante os últimos três meses da gravidez, todos os inibidores da síntese deprostaglandinas podem expor o feto a toxicidade cardiopulmonar (hipertensão pulmonarcom encerramento prematuro do canal arterial) e a toxicidade renal, ou inibir ascontracções uterinas. Os efeitos sobre o útero foram associados a um aumento daincidência de distócia e de prolongamento do trabalho de parto no animal. Porconseguinte, todos os AINEs estão absolutamente contra-indicados durante os três
últimos meses de gravidez.

Aleitamento:

Os AINEs estão presentes no leite materno. Não se deverá proceder à administração demeloxicam em mães a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem estudos específicos sobre este tipo de efeitos. Contudo, caso ocorramdistúrbios visuais ou sonolência, vertigens ou outros distúrbios do sistema nervosocentral, é aconselhável que o doente se abstenha de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Meloxicam Labesfal

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico quetem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR MELOXICAM LABESFAL

Tome Meloxicam Labesfal sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. As doses habituais são:

– Exacerbações de osteoartroses: 7,5 mg/dia (1 comprimido de 7,5 mg ou meiocomprimido de 15 mg). Se for necessário, e no caso de não se produzir nenhumamelhoria, a dose pode ser aumentada para 15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1comprimido de 15 mg)

– Artrite reumatóide, espondilite anquilosante: 15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1comprimido de 15 mg).
(Ver também ?Populações especiais?)
Dependendo da resposta terapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg/dia ( 1comprimido de 7,5 mg).

NÃO ULTRAPASSAR A POSOLOGIA DE 15 mg/dia.

A dose diária total deverá ser administrada numa única toma, com água ou outro líquido,durante uma refeição.

Populações especiais:

– Doentes idosos e doentes com risco agravado de reacções adversas:
A dose recomendada para o tratamento a longo prazo da artrite reumatóide e daespondilite anquilosante nos doentes idosos é de 7,5 mg por dia. Os doentes com riscoagravado de reacções adversas devem iniciar o tratamento com 7,5 mg por dia (ver Tomeespecial cuidado com Meloxicam Labesfal nas seguintes situações).

– Insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência renal grave submetidos a diálise, a doses não deverá sersuperior a 7,5 mg por dia. Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiênciarenal ligeira a moderada (ou seja, doentes com uma depuração da creatinina superior a
25ml/min). (No caso dos doentes com insuficiência renal grave não submetidos a diálise,ver Não tome Meloxicam Labesfal nas seguintes situações).

– Insuficiência hepática:
Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiência hepática ligeira amoderada. (No caso dos doentes com insuficiência hepática grave, ver Não tome
Meloxicam Labesfal nas seguintes situações).

– Crianças:
Meloxicam não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 15 anos.

Se tomar mais Meloxicam Labesfal do que deveria

Os sintomas após sobredosagem aguda por AINEs são normalmente limitados a letargia,sonolência, náuseas, vómitos e dor epigástrica, sendo geralmente reversíveis comtratamento de suporte. Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal. De uma intoxicaçãograve podem resultar: hipertensão, insuficiência renal aguda, disfunção hepática,depressão respiratória, coma, convulsões, colapso cardiovascular e paragem cardíaca.
Têm sido descritas reacções anafilactóides com a ingestão de doses terapêuticas de
AINEs e que poderão ocorrer após uma sobredosagem.
Em caso de sobredosagem, é necessário prestar aos doentes cuidados de suporte esintomáticos. Durante um ensaio clínico, demonstrou-se ocorrer uma remoção aceleradado meloxicam com 4 g de colestiramina oral administrada 3 vezes ao dia.

Caso se tenha esquecido de tomar Meloxicam Labesfal
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Meloxicam Labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

a) Descrição geral:

Foram referidas as seguintes reacções adversas cuja causa pode estar relacionada com aadministração de meloxicam. As frequências abaixo indicadas baseiam-se nasocorrências correspondentes nos ensaios clínicos, independentemente da relação causal.
As informações têm por base ensaios clínicos que envolveram 3750 doentes tratados comdoses orais diárias de 7,5 ou 15 mg de comprimidos ou cápsulas de meloxicam duranteum período até 18 meses (duração média do tratamento de 127 dias).
Estão incluídas as reacções adversas cuja causa pode estar relacionada com aadministração de meloxicam e que são referidas nos relatórios recebidos relativos àadministração do produto comercializado.

As reacções adversas foram classificadas com designações de frequência utilizando aseguinte convenção:
Muito frequentes (? 1/10); frequentes (?1/100,<1/10); não frequentes (? 1/1000,< 1/100);raro (? 1/10 000, < 1/1000); muito raro (<1/10 000).

b) Quadro de reacções adversas

– Distúrbios cardiovasculares
Os medicamentos tais como Meloxicam Labesfal podem estar associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.
Não frequentes: Palpitações. Aumento da pressão arterial (ver "Tome especial cuidadocom Meloxicam Labesfal nas seguintes situações" em 2. Antes de tomar Meloxicam
Labesfal), ruborização.

– Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicos
Raro: Início de crises de asma em certos indivíduos alérgicos ao ácido acetilsalicílico oua outros AINEs.

– Distúrbios gastrointestinais
Frequentes: Dispepsia, náuseas, vómitos, dores abdominais, obstipação, flatulência ediarreia.
Não frequentes: Hemorragias gastrointestinais, úlceras pépticas, esofagite, estomatite.
Raro: Perfuração gastrointestinal, gastrite, colite.
As úlceras pépticas, a perfuração ou a hemorragia gastrointestinal susceptíveis de ocorrerpodem por vezes ser graves, em especial nos idosos. (ver Advertências e precauçõesespeciais de utilização)

– Distúrbios do fígado e da vesícula biliar
Não frequentes: Perturbação transitória no teste da função hepática (por exemplo,aumento das transaminases ou da bilirrubina).
Raro: Hepatite

– Afecções da pele e dos tecidos subcutâneos
Frequentes: Prurido, rash.
Não frequentes: Urticária.

Raro: Síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, angioedema, reacçõesbolhosas, como eritema multiforme, reacções de fotossensibilidade.

– Distúrbios renais e do sistema urinário
Não frequentes: Alterações nos testes laboratoriais que investigam a função renal (porexemplo, aumento da creatinina ou da ureia).
Raro: Insuficiência renal (ver Advertências e precauções especiais de utilização).

– Distúrbios do estado geral e reacções locais ao tratamento
Frequentes: Edema, incluindo edema dos membros inferiores.

c) Informações que caracterizam as reacções adversas individuais graves e/ou deocorrência frequente

Foram referidos casos isolados de agranulocitose nos doentes tratados com meloxicam eoutros fármacos potencialmente mielotóxicos (ver Interacções medicamentosas e outrasformas de interacção).

5. COMO CONSERVAR MELOXICAM LABESFAL

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Meloxicam Labesfal após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Meloxicam Labesfal

– A substância activa é o meloxicam. Cada comprimido contém 7,5 mg ou 15 mg demeloxicam.
– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido pré-gelificado, lactosemono-hidratada, amido de milho, citrato de sódio, sílica coloidal anidra e estearato demagnésio.

Qual o aspecto de Meloxicam Labesfal e conteúdo da embalagem

Meloxicam Labesfal apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, doseados a 7,5mg e 15 mg, acondicionados em blisters de PVC/PVDC/Alumínio, com 10 comprimidoscada. Cada embalagem contém 10, 30 ou 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABESFAL ? Laboratórios Almiro, S.A.
3465?051 Campo de Besteiros
Portugal

Fabricante

Jaba Farmacêutica, S.A.
Zona Industrial da Abrunheira – Rua da Tapada Grande, 2
2710-089 Sintra
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Meloxicam Ureia

Meloxicam Lador Meloxicam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Meloxicam Lador e para que é utilizado
2. Antes de tomar Meloxicam Lador
3. Como tomar Meloxicam Lador
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Meloxicam Lador
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Meloxicam Lador 7,5 mg Comprimidos
Meloxicam Lador 15 mg Comprimidos
Meloxicam

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MELOXICAM LADOR E PARA QUE É UTILIZADO

Categoria farmacoterapêutica

Meloxicam Lador inclui-se no grupo farmacoterapêutico 9.1.6 ? Aparelho locomotor ?
Anti-inflamatório não esteróides ? Oxicans

Código ATC: M01A C06

Meloxicam é um fármaco anti-inflamatório não esteróide (AINE) da família dos oxicanscom propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

A actividade anti-inflamatória do meloxicam foi comprovada em modelos clássicos dainflamação. À semelhança do que se verifica com outros AINEs, desconhece-se o seumecanismo de acção exacto. Todavia, existe pelo menos um mecanismo de acção comumpartilhado por todos os AINEs (nos quais se inclui o meloxicam): inibição da biossíntesedas prostaglandinas, conhecidas mediadoras da inflamação.

Indicações terapêuticas

-Tratamento sintomático de curta duração das exacerbações das osteoartroses;

-Tratamento sintomático a longo prazo da artrite reumatóide ou da espondiliteanquilosante.

2. ANTES DE TOMAR MELOXICAM LADOR

Não tome Meloxicam Lador nas seguintes situações:

-Gravidez e aleitamento (ver secção Gravidez e Aleitamento);
-Hipersensibilidade ao meloxicam ou a qualquer um dos seus excipientes, ouhipersensibilidade a substâncias com acção semelhante, como por exemplo AINEs e
ácido acetilsalicílico.
O Meloxicam Lador não deve ser administrado em doentes que tenham desenvolvidosinais de asma, pólipos nasais, edema angioneurótico ou urticária após a administração de
ácido acetilsalicílico ou de outros AlNEs;
-Úlcera gastrintestinal activa ou história de úlcera péptica recidivante;
-Insuficiência hepática grave;
-Insuficiência renal grave não submetida a diálise;
-Hemorragia gastrintestinal, hemorragia vascular cerebral ou outras doençashemorrágicas;
-Insuficiência cardíaca grave.

Tome especial cuidado com Meloxicam Lador nas seguintes situações:

-Deverá investigar-se a existência de antecedentes de esofagite, gastrite e/ou úlcerapéptica, visando garantir a sua cura total antes de se iniciar a terapêutica com meloxicam.
Por rotina, deverá prestar-se atenção ao possível início de uma recorrência em doentestratados com meloxicam apresentando antecedentes deste tipo.

-Deverão monitorizar-se os doentes que apresentem sintomas gastrintestinais ou históriade patologia gastrintestinal (ou seja, colite ulcerosa, doença de Crohn) relativamente aodesenvolvimento de perturbações digestivas, em particular hemorragia gastrintestinal.

-À semelhança do que se verifica com outros AINEs, foram participados casos dehemorragia ou ulceração/perfuração gastrintestinal, em raros casos fatais, em qualquermomento no decurso da terapêutica com meloxicam, com ou sem sintomas de aviso oude antecedentes de acidentes gastrintestinais graves. Habitualmente, a hemorragia ouulceração/perfuração gastrintestinais possuem consequências mais graves no indivíduoidoso (ver Efeitos secundários possíveis).

-Caso se verifique hemorragia ou ulceração gastrintestinal em doentes tratados commeloxicam, deverá proceder-se à suspensão deste fármaco.

-Os medicamentos tais como Meloxicam Lador podem ser associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular

Cerebral (AVC). O risco é maior com doses elevadas e tratamentos prolongados. Nãodeve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir asofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevadosníveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seumédico ou farmacêutico.

-A possível ocorrência de reacções cutâneas graves e de reacções de hipersensibilidadepotencialmente fatais (ou seja, reacções anafilácticas) está documentada com AINEs,incluindo os oxicams. Nestes casos, deverá proceder-se à suspensão imediata daterapêutica com meloxicam, sendo necessária uma observação cuidadosa.

-Em casos raros, os AINEs podem provocar nefrite intersticial, glomerulonefrite, necrosemedular renal ou síndroma nefrótico.

-À semelhança do que se verifica com a maioria dos AINEs, foram participados casos deaumento ocasional dos níveis séricos das transaminases, aumento dos níveis debilirrubina no soro ou de outros parâmetros da função hepática, bem como aumentos dosníveis séricos de creatinina e ureia no sangue e outras alterações laboratoriais. A maioriados casos envolveu anomalias discretas e transitórias. Caso alguma destas anomalias semostre significativa ou persistente, deverá proceder-se à suspensão da administração demeloxicam e realizados estudos adequados.

-Os AINEs podem induzir retenção de sódio, potássio e água e interferir com o efeitonatriurético dos diuréticos e, consequentemente, provocar um possível agravamento doestado de doentes com insuficiência cardíaca ou hipertensão arterial. (ver Como tomar
Meloxicam Lador e Contra indicações)

-Os AINEs inibem a síntese das prostaglandinas renais que se encontram envolvidas namanutenção da perfusão renal em doentes com redução do fluxo sanguíneo renal e davolémia. A administração de AINEs nestas situações poderá provocar umadescompensação de uma insuficiência renal oculta. Todavia a função renal volta ao seuestado inicial quando se procede à suspensão da terapêutica. Este risco existe em todos osindivíduos idosos, doentes apresentando insuficiência cardíaca congestiva, cirrose,síndroma nefrótico ou insuficiência renal, bem como em doentes tratados com diuréticosou submetidos a grande cirurgia conducente a hipovolémia. Neste tipo de doentes, torna-
se necessária uma monitorização cuidadosa da diurese e da função renal durante aterapêutica. (ver Como tomar Meloxicam Lador e Contra indicações).

-As reacções adversas são habitualmente menos toleradas em indivíduos idosos,fragilizados ou debilitados, nos quais está, por conseguinte, indicada uma monitorizaçãocuidadosa. À semelhança do que se verifica com os outros AINEs, é necessário usar deespecial precaução no idoso, que apresenta frequentemente uma deterioração da funçãorenal, hepática e cardíaca.

-Não se deverá exceder a dose máxima diária indicada em caso de um efeito terapêuticoinsuficiente, nem se deverá associar outro AINE à terapêutica, dado que tal poderáaumentar a toxicidade e não apresenta vantagens terapêuticas comprovadas. Na ausênciade uma melhoria ao fim de vários dias, o benefício clínico da terapêutica deve serreavaliado.

-À semelhança do que se verifica com outros AINEs, o meloxicam pode mascarar ossintomas de uma doença infecciosa latente.

-À semelhança do que acontece com qualquer fármaco inibidor da ciclo-
oxigenase/síntese das prostaglandinas, a utilização de meloxicam pode diminuir afertilidade, não sendo por isso recomendado a mulheres que estejam a tentar engravidar.
No caso das mulheres que apresentem dificuldade em engravidar ou cuja infertilidadeesteja sob investigação, deve considerar-se a interrupção da terapêutica com meloxicam.

Tomar Meloxicam Lador com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Interacções farmacodinâmicas:

-Outros AINEs, incluindo salicilatos (ácido acetilsalicílico ? 3 g/d):
A administração conjunta de vários AINEs pode aumentar o risco de desenvolvimento de
úlceras e hemorragias gastrintestinais, através de um efeito sinérgico. Não se recomendaa administração concomitante de meloxicam e de outros AINEs. (ver secção
Advertências e precauções especiais de utilização)

-Diuréticos:
A terapêutica com AINEs está associada a um risco de insuficiência renal aguda,principalmente em doentes desidratados. Os doentes que se encontrem a recebertratamento simultâneo de meloxicam e de um diurético, devem ser adequadamentehidratados e deve proceder-se à monitorização da função renal antes do início dotratamento (ver Advertências e precauções especiais de utilização).

-Fármacos anticoagulantes orais:
Existe um risco aumentado de hemorragia, devido à inibição da função plaquetária, e dalesão agressão da mucosa gastroduodenal. Não se recomenda a administraçãoconcomitante de meloxicam e de anticoagulantes orais (ver Advertências e precauçõesespeciais de utilização). É, portanto, necessária uma cuidada vigilância do INR no casode ser impossível evitar esta medicação concomitante.

-Fármacos trombolíticos e antiplaquetários:
Existe um risco aumentado de hemorragia devido à inibição da função plaquetária e dalesão da mucosa gastroduodenal.

-Inibidores da ECA e antagonistas dos receptores da angiotensina II:
Os AINEs (incluindo o ácido acetilsalicílico em doses superiores a 3 g/d) e osantagonistas dos receptores da angiotensina II exercem um efeito sinérgico na diminuiçãoda filtração glomerular, que pode ser exacerbado nos casos em que a função renal seencontre alterada. Quando administrada a doentes idosos e/ou desidratados, estacombinação pode conduzir à falência renal aguda por acção directa na filtraçãoglomerular. Recomenda-se a monitorização da função renal no início do tratamento,assim como uma hidratação regular do doente. Adicionalmente, o tratamentoconcomitante pode diminuir a acção antihipertensora dos inibidores da angiotensina II,conduzindo a uma diminuição parcial da eficácia (devido à inibição das prostaglandinascom acção vasodilatadora).

-Outros fármacos anti-hipertensores (ex.: ß-bloqueantes):
À semelhança do caso anterior, pode ocorrer uma diminuição da acção antihipertensorados ß-bloqueantes (devido à inibição das prostaglandinas com acção vasodilatadora).

-Ciclosporina:
A nefrotoxicidade da ciclosporina pode ser potenciada pelos AINEs através de efeitosmediados pelas prostaglandinas renais. A função renal deve ser mediada durante aterapêutica combinada. Recomenda-se uma monitorização cuidada da função renal, emespecial nos doentes idosos.

-Dispositivo intra-uterino:
Foi observada a diminuição da eficácia dos dispositivos intrauterinos pelos AINEs. Adiminuição da eficácia dos dispositivos intrauterinos pelos AINEs tem sido reportada,mas necessita de confirmação.

Interacções farmacocinéticas (acção do meloxicam na farmacocinética de outrosfármacos):

-Lítio:
Foi observado que os AINEs aumentam os níveis sanguíneos de lítio (via redução daexcreção renal de lítio), que podem atingir valores tóxicos. Não se recomenda o usoconcomitante do lítio e de AINEs (ver secção Advertências e precauções especiais deutilização). No caso desta associação ser necessária, deve proceder-se à monitorizaçãocuidada do lítio durante o início, o ajuste e a suspensão da terapêutica com meloxicam.

-Metotrexato:
Os AINEs podem reduzir a secreção tubular de metrotrexato, aumentando assim asconcentrações plasmáticas de metrotrexato. Por esta razão, não se recomenda aadministração de AINEs aos doentes que recebam concomitantemente doses elevadas
(superiores a 15 mg/semana) de metrotrexato (ver secção Advertências e precauçõesespeciais de utilização).
O risco de ocorrência de uma interacção entre os preparados com AINEs e metrotrexatodeve também ser considerado nos doentes que recebem doses baixas de metrotrexato, emespecial os doentes com insuficiência renal. Caso seja necessário o tratamento

concomitante, importa monitorizar o total de glóbulos vermelhos e a função renal. Devemser tomadas precauções quando existe administração de AINEs e de metrotrexato numintervalo de 3 dias, caso em que pode aumentar o nível plasmático de metrotrexato eprovocar um acréscimo da toxicidade.
Embora a farmacocinética do metrotrexato (15 mg/semana) não tenha sido afectadasignificativamente pelo tratamento concomitante com meloxicam, deve considerar-se ahipótese do aumento da toxicidade hematológica do metrotrexato com o tratamento comfármacos AINEs (ver acima). (Ver Efeitos indesejáveis)

Interacções farmacocinéticas (acção de outros fármacos na farmacocinética domeloxicam):

-Colestiramina:
A colestiramina acelera a eliminação do meloxicam através da interrupção da circulaçãoentero-hepática, fazendo aumentar a depuração de meloxicam em 50% e diminuir asemivida para 13±3 horas. Esta interacção é clinicamente significativa.

Não foram detectadas quaisquer interacções farmacocinéticas clinicamente significativasentre fármacos no que diz respeito à administração concomitante de antiácidos,cimetidina e digoxina.

Gravidez e aleitamento

Gravidez:

-No animal, foram participados efeitos letais no embrião com posologias superiores àsusadas na clínica;

-É aconselhável evitar a administração de meloxicam durante os dois primeiros trimestresde gravidez;

-Durante os últimos três meses da gravidez, todos os inibidores da síntese deprostaglandinas podem expor o feto a toxicidade cardiopulmonar (hipertensão pulmonarcom encerramento prematuro do canal arterial) e a toxicidade renal, ou inibir ascontracções uterinas. Os efeitos sobre o útero foram associados a um aumento daincidência de distócia e de prolongamento do trabalho de parto no animal. Porconseguinte, todos os AINEs estão absolutamente contra-indicados durante os três
últimos meses de gravidez.

Aleitamento:

Os AINEs estão presentes no leite materno. Não se deverá proceder à administração demeloxicam em mães a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem estudos específicos sobre este tipo de efeitos. Contudo, caso ocorramdistúrbios visuais ou sonolência, vertigens ou outros distúrbios do sistema nervosocentral, é aconselhável que o doente se abstenha de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Meloxicam Lador

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi infomado pelo seu médico quetem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR MELOXICAM LADOR

Tome Meloxicam Lador sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. As doses habituais são:

-Exacerbações de osteoartroses: 7,5 mg/dia (1 comprimido de 7,5 mg ou meiocomprimido de 15 mg). Se for necessário, e no caso de não se produzir nenhumamelhoria, a dose pode ser aumentada para 15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1comprimido de 15 mg)

-Artrite reumatóide, espondilite anquilosante: 15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1comprimido de 15 mg).

(Ver também ?Populações especiais?)
Dependendo da resposta terapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg/dia (1comprimido de 7,5 mg).

NÃO ULTRAPASSAR A POSOLOGIA DE 15 mg/dia.

A dose diária total deverá ser administrada numa única toma, com água ou outro líquido,durante uma refeição.

Populações especiais:

-Doentes idosos e doentes com risco agravado de reacções adversas:
A dose recomendada para o tratamento a longo prazo da artrite reumatóide e daespondilite anquilosante nos doentes idosos é de 7,5 mg por dia. Os doentes com riscoagravado de reacções adversas devem iniciar o tratamento com 7,5 mg por dia (ver Tomeespecial cuidado com Meloxicam Lador nas seguintes situações).

-Insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência renal grave submetidos a diálise, a doses não deverá sersuperior a 7,5 mg por dia. Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiênciarenal ligeira a moderada (ou seja, doentes com uma depuração da creatinina superior a
25ml/min). (No caso dos doentes com insuficiência renal grave não submetidos a diálise,ver Contra-indicações).

-Insuficiência hepática:
Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiência hepática ligeira amoderada. (No caso dos doentes com insuficiência hepática grave, ver Contra-
indicações).

-Crianças:
Meloxicam não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 15 anos.

Se tomar mais Meloxicam Lador do que deveria

Os sintomas após sobredosagem aguda por AINEs são normalmente limitados a letargia,sonolência, náuseas, vómitos e dor epigástrica, sendo geralmente reversíveis comtratamento de suporte. Pode ocorrer hemorragia gastrintestinal. De uma intoxicação gravepodem resultar: hipertensão, insuficiência renal aguda, disfunção hepática, depressãorespiratória, coma, convulsões, colapso cardiovascular e paragem cardíaca. Têm sidodescritas reacções anafilactóides com a ingestão de doses terapêuticas de AINEs e quepoderão ocorrer após uma sobredosagem.
Em caso de sobredosagem, é necessário prestar aos doentes cuidados de suporte esintomáticos. Durante um ensaio clínico, demonstrou-se ocorrer uma remoção aceleradado meloxicam com 4 g de colestiramina oral administrada 3 vezes ao dia.

Caso se tenha esquecido de tomar Meloxicam Lador

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Meloxicam Lador pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

a) Descrição geral:

Foram referidas as seguintes reacções adversas cuja causa pode estar relacionada com aadministração de meloxicam. As frequências abaixo indicadas baseiam-se nasocorrências correspondentes nos ensaios clínicos, independentemente da relação causal.
As informações têm por base ensaios clínicos que envolveram 3750 doentes tratados comdoses orais diárias de 7,5 ou 15 mg de comprimidos ou cápsulas de meloxicam duranteum período até 18 meses (duração média do tratamento de 127 dias).
Estão incluídas as reacções adversas cuja causa pode estar relacionada com aadministração de meloxicam e que são referidas nos relatórios recebidos relativos àadministração do produto comercializado.

As reacções adversas foram classificadas com designações de frequência utilizando aseguinte convenção:
Muito frequentes (? 1/10); frequentes (?1/100,<1/10); não frequentes (? 1/1000,< 1/100);raro (? 1/10 000, < 1/1000); muito raro (<1/10 000).

b) Quadro de reacções adversas

-Distúrbios cardíacas
Não frequentes: Palpitações.

-Distúrbios cardiovasculares
Os medicamentos tais como Meloxicam Lador podem estar associados a um pequenoaumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.
Não frequentes: Aumento da pressão arterial (ver "Tome especial cuidado com
Meloxicam Lador nas seguintes situações" em 2. Antes de tomar Meloxicam Lador),ruborização.

-Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicos
Raro: Início de crises de asma em certos indivíduos alérgicos ao ácido acetilsalicílico oua outros AINEs.

-Distúrbios gastrintestinais
Frequentes: Dispepsia, náuseas, vómitos, dores abdominais, obstipação, flatulência ediarreia.
Não frequentes: Hemorragias gastrintestinais, úlceras pépticas, esofagite, estomatite.
Raro: Perfuração gastrintestinal, gastrite, colite.
As úlceras pépticas, a perfuração ou a hemorragia gastrintestinal susceptíveis de ocorrerpodem por vezes ser graves, em especial nos idosos. (ver Advertências e precauçõesespeciais de utilização)

-Distúrbios do fígado e da vesícula biliar
Não frequentes: Perturbação transitória no teste da função hepática (por exemplo,aumento das transaminases ou da bilirrubina).
Raro: Hepatite

-Afecções da pele e dos tecidos subcutâneos
Frequentes: Prurido, rash.
Não frequentes: Urticária.
Raro: Síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, angioedema, reacçõesbolhosas, como eritema multiforme, reacções de fotossensibilidade.

-Distúrbios renais e do sistema urinário
Não frequentes: Alterações nos testes laboratoriais que investigam a função renal (porexemplo, aumento da creatinina ou da ureia).
Raro: Insuficiência renal (ver Advertências e precauções especiais de utilização).

-Distúrbios do estado geral e reacções locais ao tratamento
Frequentes: Edema, incluindo edema dos membros inferiores.

c) Informações que caracterizam as reacções adversas individuais graves e/ou deocorrência frequente
Foram referidos casos isolados de agranulocitose nos doentes tratados com meloxicam eoutros fármacos potencialmente mielotóxicos (ver Interacções medicamentosas e outrasformas de interacção).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MELOXICAM LADOR

Não necessita condições especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Meloxicam Lador após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Meloxicam Lador

-A substância activa é o meloxicam. Cada comprimido contém 7,5 ou 15 mg demeloxicam.

-Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido pré-gelificado, lactosemono-hidratada, amido de milho, citrato de sódio, sílica coloidal anidra e estearato demagnésio.

Qual o aspecto de Meloxicam Lador e conteúdo da embalagem

Meloxicam Lador apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, doseados a 7,5mg ou 15 mg, acondicionados em blisters de PVC/PVDC/Alumínio, com 10comprimidos cada. Cada embalagem contém 10, 30 ou 60 comprimidos de cada uma dasdosagens.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Empifarma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Zona Industrial da Pedrulha – Fracção B, Estrada Nacional 1, Loreto
3025-257 Coimbra

Fabricante

Jaba Farmacêutica, S.A.
Zona Industrial da Abrunheira – Rua da Tapada Grande, 2
2710-089 Sintra

Medicamento sujeito a receita médica.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Moclobemida sertralina

Sertralina 1Apharma Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS e para que éutilizada
2.Antes de tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS
3.Como tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS
4.Efeitos secundários possíveis da SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg
5.Conservação de SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

SERTRALINA SANDOZ 50 mg COMPRIMIDOS
SERTRALINA SANDOZ 100 mg COMPRIMIDOS

Este medicamento contém uma substância activa, a sertralina.
Os outros componentes são: Lactose monohidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio (tipo A), hidroxipropilcelulose de baixa substituição, estearato demagnésio, hipromelose, macrogol, polisorbato 80, dióxido de titânio (E171).

SERTRALINA SANDOZ 50 mg COMPRIMIDOS:
Cada comprimido revestido por película contém 50 mg de sertralina, na forma decloridrato.

SERTRALINA SANDOZ 100 mg COMPRIMIDOS:
Cada comprimido revestido por película contém 100 mg de sertralina, na forma decloridrato.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Sandoz Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura
Edifício 1, Esc. 15
2710-693 Sintra

1.O QUE É SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS E PARA

QUE É UTILIZADO

Como se apresentam os comprimidos revestidos por película de SERTRALINA
SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS?

SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS apresenta-se na forma decomprimidos revestidos por película para administração oral e está disponível emembalagens de 14, e 50 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Quais as acções de SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS?
SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS pertence a um grupo demedicamentos designados de inibidores selectivos da recaptação de serotonina
(Antidepressores).

SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS está indicada para:

Tratamento de episódios depressivos major.
Tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva (POC).
Tratamento da perturbação de pânico com ou sem agorafobia.
Tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva (POC) em crianças e adolescentes
(13-17 anos de idade).

2.ANTES DE TOMAR SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS

Não tome SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS: se tem hipersensibilidade (alergia) conhecida à sertralina ou a qualquer doscomponentes;com tratamento concomitante com inibidores da MAO incluindo selegilina emoclobemida;se está em tratamento com pimozida;se tem epilepsia instável e convulsões;se tem insuficiência hepática grave.

Tome especial cuidado com SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg
COMPRIMIDOS:

Síndrome serotoninérgico
A sertralina não deve ser utilizada concomitantemente com inibidores da MAO,incluindo o inibidor selectivo da MAO selegilina e o inibidor reversível da MAOmoclobemida ou com outras substâncias serotoninérgicas, tais como o triptofano,fenfluramina e agonistas da serotonina devido ao risco de reacções adversas sérias.
Para doentes tratados previamente com IMAOs e que descontinuaram este tratamento,deve decorrer um intervalo de pelo menos 14 dias antes de o doente mudar para asertralina. Inversamente, deve decorrer um intervalo de 14 dias antes de os doentestratados com sertralina mudarem para um IMAO.

Suicídio/ideação suicida
A depressão está associada a um aumento do risco de pensamentos suicidas, auto-
agressão e suicídio (episódios relacionados com suicídio). Este risco pode persistir até

que ocorra remissão significativa. Como a melhoria pode não ocorrer durante asprimeiras semanas ou mais de tratamento, os doentes deverão ter uma vigilância maisapertada até que ocorra essa melhoria. É um dado da experiência clínica geral que orisco de suicídio pode aumentar durante a fase inicial da recuperação.
Outras patologias psiquiátricas para as quais a sertralina é prescrita poderão estartambém associadas ao aumento do risco de comportamento suicida. Em adição, estascondições poderão ser co-mórbidas com a perturbação de depressão major. Como tal,deverão ser observadas as mesmas precauções utilizadas no tratamento de doentescom perturbação depressiva major no tratamento de doentes com outras perturbaçõespsiquiátricas.
Os doentes com história de episódios relacionados com suicídio, aqueles queapresentem um grau significativo de ideação suicida antes do início do tratamento,estão sujeitos a um maior risco de pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio,devendo por isso ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento. Alémdisso, existe a possibilidade de aumento do risco de comportamento suicida emadultos jovens.

Os doentes (e prestadores de cuidados dos doentes) deverão ser alertados para anecessidade de monitorização da emergência de ideação suicida, devendo contactarimediatamente o médico se estes sintomas se manifestarem.

Activação da mania/hipomania
A sertralina deve ser utilizada com precaução em doentes com antecedentes demania/hipomania. É necessária uma vigilância rigorosa pelo médico. A sertralina deveser descontinuada em qualquer doente que entre numa fase maníaca.

Esquizofrenia
Os sintomas psicóticos podem agravar-se em doentes esquizofrénicos.

Hemorragias
Foram relatadas anomalias hemorrágicas cutâneas tais como equimoses e púrpuracom ISRSs. É aconselhada precaução em doentes tomando ISRSs, particularmente nautilização concomitante com anti-coagulantes, medicamentos que se sabe afectarem afunção plaquetária (por exemplo, anti-psicóticos atípicos e fenotiazinas, a maioria dosanti-depressivos tricíclicos, ácido acetilsalicílico e medicamentos anti-inflamatóriosnão esteróides (AINEs)), bem como em doentes com antecedentes de perturbaçõeshemorrágicas.

Terapêutica electro-convulsiva (TEC)
Uma vez que existe pouca experiência clínica sobre a administração concomitante desertralina e TEC, é aconselhável precaução.

Diabetes
Os níveis sanguíneos de glucose devem ser verificados regularmente. A dose deinsulina e/ou hipoglicemiantes orais pode necessitar de ser ajustada.

Perturbações convulsivas
O tratamento deve ser evitado em doentes com epilepsia instável; os doentes comepilepsia estável devem ser monitorizados cuidadosamente e o tratamento deve serinterrompido se ocorrerem convulsões.

Utilização em crianças e adolescentes com menos de 18 anos
A SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS não deve ser utilizadano tratamento de crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, exceptopara adolescentes (13-17 anos de idade) com perturbação obsessiva-compulsiva.
Comportamentos relacionados com suicídio (tentativa de suicídio e pensamentossuicidas) e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição eraiva) foram observados mais frequentemente em ensaios clínicos entre crianças eadolescentes tratados com anti-depressivos comparados com aqueles tratados complacebo. Não obstante se, com base numa necessidade clínica, for tomada umadecisão de tratar, o doente deve ser cuidadosamente monitorizado para oaparecimento de sintomas suicidas. Em adição, estão em falta dados de segurança alongo termo em crianças e adolescentes relativamente ao crescimento, maturação edesenvolvimento cognitivo e comportamental.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de SERTRALINA SANDOZ 50mg/100 mg COMPRIMIDOS:

A SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS contém lactose. Se foiinformado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açucares, contacte o seumédico antes de tomar este medicamento.

Posso tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS se estivergrávida?
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Dados sobre um número limitado (n = 147) de mulheres grávidas expostas nãoindicam efeitos adversos da sertralina na gravidez ou na saúde do feto. Estudos emanimais não forneceram qualquer evidência de efeitos teratogénicos da sertralina, noentanto, foi observada embriotoxicidade.
A sertralina apenas deve ser usada durante a gravidez se os potenciais benefícios dotratamento para a mãe ultrapassarem os possíveis riscos para o feto emdesenvolvimento.
O seu médico poderá decidir que é melhor alterar o tratamento ou interrompergradualmente a toma de sertralina durante a gravidez.
Os recém-nascidos deverão ser observados nos casos em que a sertralina continuou aser utilizada em estadios avançados da gravidez, particularmente no terceiro trimestre.
A descontinuação abrupta deve ser evitada durante a gravidez.

Os sintomas seguintes poderão ocorrer no recém-nascido após utilização materna de
ISRS/INSRS em estadios avançados da gravidez: dificuldade respiratória, cianose,apneia, convulsões, temperatura instável, dificuldades de alimentação, vómitos,hipoglicemia, hipertonia, hipotonia, hiperreflexia, tremor, agitação, irritabilidade,letargia, choro constante, sonolência e dificuldade em adormecer. Estes sintomaspoderão estar relacionados tanto com efeitos serotoninérgicos como com sintomas dedescontinuação. Na maioria dos casos, as complicações iniciam-se imediatamente oubrevemente (<24 horas) após o parto.

Posso tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS se estiver aamamentar?
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A sertralina é excretada no leite materno. SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg
COMPRIMIDOS não deve ser administrada nas mulheres que amamentam.

SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS pode ser administrada acrianças?
A Sertralina Sandoz 50 mg & 100 mg Comprimidos não deve ser utilizada notratamento de crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, excepto paradoentes com uma perturbação obsessiva-compulsiva. Não obstante se, com base numanecessidade clínica, for tomada uma decisão de tratar, o doente deve sercuidadosamente monitorizado para o aparecimento de sintomas suicidas.

SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS pode ser administrada aidosos?
Uma vez que a semi-vida de eliminação pode estar prolongada em doentes idosos,deve ser aconselhado que a dose deve ser a mais baixa possível em doentes idosos.

Quais os efeitos da SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS sobrea capacidade de condução de veículos e utilização de máquinas?
Se utilizada como recomendado, a sertralina pode em casos isolados alterar reacçõesnuma extensão tal, que a capacidade de conduzir veículos e utilizar máquinas outrabalhar em situações potencialmente nocivas pode estar diminuída.
Isto aplica-se particularmente ao início da terapêutica, à alteração da medicação e àingestão concomitante de álcool ou medicamentos que influenciem a função dosistema nervoso central.
O doente deve ser aconselhado a não conduzir veículos ou trabalhar em situaçõespotencialmente perigosas até serem conhecidos os efeitos individuais da sertralina.

Posso tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS com outrosmedicamentos?

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Uma interacção significa que os medicamentos, quando tomados juntamente comoutros, podem afectar as acções e/ou os efeitos secundários uns dos outros.

Podem ocorrer interacções ao tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg
COMPRIMIDOS com:

inibidores da monoamina-oxidase (ex. selegina e moclobemida);pimozida;substâncias serotoninérgicas tais como triptofano, a fenfluramina, dextrometorfano,petidina, tramadol e agonistas da serotonina;hipericão (Erva de S: João);anticoagulantes, fármacos com efeito na função plaquetária (por exemplo, anti-
inflamatórios não esteróides, derivados do ácido salicílico) e fármacos susceptíveis deaumentar o risco de hemorragia; varfarina; tolbutamida;fenitoína;
álcool;sumatriptano;substâncias hipoglicémicas;

diuréticos;desipramina;cimetidina;lítio;anti-depressivos tricíclicos,); anti-psicóticos atípicos, fenotiazinas;zolpidem; diazepam;antipirina;cimetidina.

3.COMO TOMAR SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS

Tome SERTRALINA SANDOZ sempre de acordo com as instruções do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Qual a dose usual de SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS?

Episódios depressivos major
A dose diária habitual é de 50 mg de sertralina.

Se necessário, a dose pode ser aumentada para 100 mg de sertralina/dia. Deve esperar-
se uma resposta clínica em 2 a 4 semanas.

Perturbação de pânico
Inicialmente, 25 mg em dose única diária. Após uma semana, a dose deve seraumentada para 50 mg por dia. Com esta dose, os efeitos indesejáveis precocesrelacionados com o tratamento, típicos da síndrome de pânico, são reduzidos. Se aresposta for insuficiente, a dose deve ser aumentada gradualmente com incrementosde 50 mg até um máximo de 200 mg por dia. O aumento da dose deve ser feito aolongo de um período de várias semanas.

Tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva em adultos
Inicialmente, 50 mg em dose única diária. Na maioria dos casos, é necessário umtratamento durante 4 semanas para se ser capaz de avaliar o efeito, por vezes, maistempo. Se a resposta for insuficiente, a dose deve ser aumentada em 50 mg semanasim, semana não. A dose máxima diária é 200 mg de sertralina.

Se forem necessários incrementos da dose, estes devem ser feitos em passos de 50 mga intervalos mínimos de 1 semana. Não devem ser feitas alterações da dose mais doque uma vez por semana devido à semi-vida de eliminação da sertralina ao longo de
24 horas.

Durante a terapêutica a longo termo, o objectivo é administrar a dose mais baixapossível que proporcione eficácia terapêutica.

Tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva (POC) em crianças e adolescentes
(13-17 anos de idade)
Inicialmente, 50 mg em dose única diária. A dose máxima recomendada emadolescentes com menos de 18 anos de idade é 150 mg por dia. No entanto, devem ser

consideradas doses mais baixas em doentes com baixo peso corporal para evitar níveisplasmáticos elevados.
O início do tratamento e o follow-up devem ser efectuados por um especialista empsiquiatria de crianças e adolescentes.

Método e duração da administração
A sertralina deve ser tomada uma vez por dia, de manhã ou à noite, com líquidosuficiente. Os comprimidos podem ser tomados às refeições ou independentemente daingestão de alimentos.

O início dos efeitos anti-depressivos pode ocorrer em 7 dias, no entanto, o efeitomáximo geralmente é atingido após 2 a 4 semanas de tratamento; é aconselhável queos doentes sejam informados deste facto.

A duração do tratamento depende da natureza e gravidade da perturbação. Após aremissão dos sintomas de depressão, poderá ser necessária uma terapêutica a longotermo para o controlo da remissão (pelo menos 6 meses).

Durante a terminação da terapêutica, a dose deve ser reduzida gradualmente paraevitar reacções de privação.

Doentes com insuficiência da função hepática
A sertralina deve ser usada com precaução em doentes com insuficiência hepática.
Embora não seja claro se são necessários ajustes posológicos em caso de insuficiênciada função hepática, é recomendado que a dose seja reduzida ou que o intervalo entreas doses seja prolongado. A sertralina não deve ser utilizada em caso de insuficiênciahepática grave uma vez que não estão disponíveis dados clínicos.

Doentes com insuficiência da função renal
A insuficiência da função renal não necessita de um ajuste da dose.
Doentes com insuficiência renal grave devem ser rigorosamente monitorizados naterapêutica a longo termo.

Sintomas de privação observados com a descontinuação
Deve ser evitada a descontinuação abrupta. Quando se interrompe o tratamento comsertralina, a dose deve ser reduzida gradualmente ao longo de um período de pelomenos uma a duas semanas de modo a reduzir o risco de reacções de privação. Seocorrerem sintomas intoleráveis após uma diminuição da dose ou com adescontinuação do tratamento, então pode ser considerado retomar-se a doseanteriormente prescrita. Subsequentemente, o médico pode continuar a diminuir adose, mas a uma taxa mais gradual.

E se me esquecer de tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg
COMPRIMIDOS?
Se não tomou o seu medicamento no momento próprio, deverá tomar a sua dose omais rapidamente possível. Contudo, se não se tiver apercebido da sua omissão até aomomento da dose seguinte, não tome a dose omissa, mas continue a seguir o seuregime como se nada tivesse acontecido. Peça conselho ao seu médico oufarmacêutico se tiver alguma dúvida.

Se tomar SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS mais do quedeveria:

Sintomas de sobredosagem
Os sintomas de sobredosagem de sertralina tomam a forma de efeitos indesejadosmediados pela serotonina tais como sonolência, perturbações gastrointestinais (porexemplo, náuseas e vómitos), taquicardia, tremor, agitação e tonturas. Em casos rarosfoi relatado coma.

Tratamento
Não existe um antídoto específico conhecido para a sertralina. São recomendadas asseguintes medidas: assegurar que as vias respiratórias estão livres e que é fornecidaventilação e terapêutica com O2 adequadas. Administração de carvão activado emcombinação com solução de sorbitol ou outro purgante, se necessário, é pelo menostão eficaz como a lavagem gástrica. A indução do vómito não é aconselhável. Éaconselhável a monitorização geral da função cardiovascular e devem ser fornecidasmedidas gerais de suporte.
Devido ao elevado volume de distribuição para a sertralina, a diurese forçada, diálise,hemoperfusão e transfusão por permuta provavelmente não serão eficazes.

Em caso de (se suspeitar de) sobredosagem, deve contactar imediatamente o seumédico ou o hospital mais próximo ou o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel.
808250143).

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS DA SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100mg COMPRIMIDOS

Como todos os medicamentos, SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg
COMPRIMIDOS pode provocar efeitos secundários; os efeitos secundáriosobservados com a sertralina são os seguintes:

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: púrpura, função plaquetária alterada, diátese hemorrágica alterada
(com, por exemplo, epistaxis, hemorragia gastrointestinal ou hematúria)
Raros: leucopenia, trombocitopenia

Doenças endócrinas
Raros: ginecomastia, hiperprolactinemia, galactorreia, hipotiroidismo, síndrome dasecreção inadequada de ADH (SIADH)

Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros: hiponatriemia: esta desapareceu com a interrupção da terapêutica. Casosisolados podem ter sido atribuídos à síndrome da secreção inadequada de ADH. Estesefeitos indesejáveis ocorreram principalmente em doentes idosos e em doentesmedicados com diuréticos ou outros medicamentos. Níveis séricos elevados decolesterol.

Perturbações do foro psiquiátrico
Muito frequentes: insónia, sonolência, anorexia

Frequentes: bocejos, agitação, ansiedade
Pouco frequentes: euforia, sintomas depressivos, alucinações, mania, hipomania
Raros: ideação/comportamento suicida, agitação psicomotora/acatísia, perda de libido
(em mulheres e homens), pesadelos, reacções agressivas, psicose.

Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: tremor, tonturas, xerostomia (boca seca)
Frequentes: cefaleias, perturbações motoras (incluindo sintomas extra-piramidais, taiscomo hipercinésia, tónus muscular aumentado, ranger de dentes e passo diminuído),parestesia, hipoestesia, sudação aumentada
Pouco frequentes: enxaqueca
Raros: contracções musculares involuntárias, coma, convulsões, sinais e sintomasassociados com síndrome da serotonina: agitação, confusão, diaforése, diarreia, febre,hipertensão, rigidez e taquicardia. Em alguns casos, estes sintomas ocorreram emassociação com a utilização concomitante de agentes serotoninérgicos.

Afecções oculares
Frequentes: visão diminuída
Pouco frequentes: midríase

Afecções do ouvido e do labirinto
Frequentes: zumbidos

Cardiopatias
Frequentes: dor torácica, palpitações
Pouco frequentes: hipertensão, síncope, taquicardia

Vasculopatias
Pouco frequentes: edema periférico, edema periorbital

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Raros: broncospasmo

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: náuseas, diarreia/fezes moles
Frequentes: dispepsia, obstipação, dor abdominal, vómitos
Pouco frequentes: apetite aumentado, pancreatite

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: perturbações hepáticas graves (incluindo hepatite, icterícia einsuficiência hepática), elevação assintomática de transaminases séricas (SGOT e
SGPT). As alterações aos níveis de transaminases ocorreram principalmente nas 9semanas iniciais de tratamento e desapareceram rapidamente após interrupção daterapêutica.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Frequentes: exantema cutâneo
Pouco frequentes: prurido, alopecia, eritema multiforme
Raros: fotosensibilidade cutânea, urticária, edema de Quincke, exfoliação dérmicagrave, por exemplo, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes: artralgia

Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes: incontinência urinária
Raros: edema facial, retenção urinária

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito frequentes: perturbações sexuais (principalmente ejaculação retardada emhomens)
Frequentes: perturbações menstruais
Raros: priapismo

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: astenia, cansaço, afrontamentos
Pouco frequentes: indisposição, aumento de peso corporal, perda de peso corporal,febre
Raros: reacção anafilactóide, reacções alérgicas, alergias

Exames complementares de diagnóstico
Houve relatos raros de resultados laboratoriais clínicos anómalos e/ou funçãoplaquetária alterada em doentes a tomar sertralina.

Foi relatada disfunção sexual masculina em 23% (corrigido para o placebo) dosdoentes do sexo masculino em ensaios clínicos sobre o tratamento de fobias sociais.
As reacções adversas medicamentosas são dependentes da dose e frequentementetransitórias quando o tratamento é continuado.

Também foram relatados os sinais e sintomas associados à síndrome da serotoninatais como agitação, confusão, diaforése, diarreia, febre, hipertensão, rigidez etaquicardia, em alguns casos associados à utilização concomitante de medicamentosserotoninérgicos.

Sintomas de privação observados na descontinuação do tratamento com ISRS
A descontinuação do tratamento com ISRSs/INSRSs (particularmente quandoabrupta) frequentemente leva a sintomas de privação. Foram relatados tontura,distúrbios sensoriais (incluindo parestesias e sensação de choque eléctrico),perturbações de sono (incluindo insónias e sonhos vívidos), agitação ou ansiedade,náuseas e/ou vómitos, tremor, confusão, sudação, cefaleias, diarreia, palpitações,instabilidade emocional, irritabilidade e distúrbios visuais. Geralmente, estes efeitossão ligeiros a moderados e são auto-limitantes, no entanto em alguns doentes poderãoser graves e/ou prolongados. Por esse motivo é aconselhável que se efectue umadescontinuação gradual por redução da dose quando o tratamento com sertralina jánão for necessário.

Se um efeito secundário parecer invulgarmente grave ou se sofrer de um efeitoindesejável não mencionado neste folheto, é aconselhável que contacte o seu médicoou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DA SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Conserve este medicamento na embalagem original.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Todos os medicamentos podem perder a validade. Na cartonagem, está impressa umadata que é a data de validade. SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg
COMPRIMIDOS não deve ser tomada depois desta data. Qualquer medicamento forada validade ou que não for usado pode ser entregue na farmácia.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

A informação neste folheto aplica-se apenas a SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100mg COMPRIMIDOS. Se tem alguma dúvida ou pergunta, contacte o seu médico oufarmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Zolpidem

Zolpidem Cinfa 10 mg Comprimidos Zolpidem bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos e para que é utilizado
2. Antes de tomar Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos
3. Como tomar Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos E PARA QUE É UTILIZADO

O zolpidem pertence ao grupo farmacoterapêutico 2.9.1 ? Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos.

O seu médico receitou-lhe Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos para o tratamento de curtoprazo de insónias, isoladas ou associadas com estados de ansiedade e outros quadrospsiquiátricos.

Os indutores de sono só estão indicados quando a doença é grave, incapacitando ou sujeitando oindivíduo a uma extrema ansiedade.

2. ANTES DE TOMAR Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos

Não tome Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos se:
– É alérgico ao Zolpidem ou a qualquer dos componentes deste medicamento;
– Sofre de Miastenia grave;
– Sofre de insuficiência respiratória grave;
– Sofre do Síndrome de apneia do sono;
– Sofre de Insuficiência hepática grave.

Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos está contra-indicado em crianças.

Tome especial cuidado com Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos:

Tolerância
Após uso repetido durante algumas semanas pode desenvolver-se alguma perda da eficácia doefeito hipnótico de Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos.

Dependência

O uso de agentes benzodiazepínicos e benzodiazepínicos-like pode conduzir aodesenvolvimento de dependência física ou psíquica a estes medicamentos. O risco dedependência aumenta com a dose e duração do tratamento.

O Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos deve ser usado com prudência nos doentes comhistória de perturbação psiquiátrica e/ou abuso de álcool ou drogas, uma vez que o risco dedependência também é maior.
Quando se desenvolve dependência, a suspensão abrupta do tratamento pode ser acompanhadade síndrome de privação. Este pode manifestar-se através de dores de cabeça ou doresmusculares, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade. Em situaçõesgraves podem ocorrer os seguintes sintomas: disrealização, despersonalização, hiperacusia,torpor e formigueiro das extremidades, hipersensibilidade à luz, ao ruído e ao contacto físico,alucinações ou crises epilépticas.

Insónia rebound
Um síndrome transitório, no qual os sintomas que levaram ao tratamento com Zolpidem
CINFA 10 mg Comprimidos regressam, mas de forma intensificada, podendo ocorrer aquandoda descontinuação do medicamento. Este facto pode ser acompanhado de outros sintomas, comoalterações de humor, ansiedade ou distúrbios do sono e inquietação.
Como o risco de síndrome de abstinência/rebound é maior após interrupção brusca dotratamento, é recomendado que a dosagem seja diminuída gradualmente.
Esta síndrome tem mais probabilidades em desenvolver-se se o medicamento for suspenso deforma abrupta e como tal o tratamento deve ser gradualmente diminuído.

Duração do tratamento
A duração do tratamento deve ser a mais curta possível (ver posologia), dependendo daindicação, mas não deve exceder as quatro semanas para a insónia, incluindo o tempo dediminuição gradual da dose. O prolongamento da terapêutica para além deste prazo não deveráocorrer sem que seja feita uma reavaliação da situação.
Há indicações nas quais os fenómenos de abstinência podem manifestar-se dentro do intervalode dosagem, especialmente quando a dosagem é elevada.

Amnésia
Para reduzir o risco de amnésia anterógrada, situação que ocorre mais frequentemente algumashoras após a ingestão do medicamento, os doentes devem assegurar-se que terão um sono de 7 ?
8 horas sem interrupção.

Reacções Psiquiátricas e paradoxais
Ver efeitos secundários.

Informação importante sobre alguns componentes de Zolpidem CINFA 10 mg
Comprimidos
Os comprimidos de Zolpidem CINFA 10 mg contêm Lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem alguma intolerância a alguns açucares,contacte-o antes de tomar este medicamento."

Utilização nas crianças e nos adolescentes
Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos está contra-indicado em crianças.

Utilização nos idosos (mais de 65 anos de idade) e doentes com patologias especiais

Nos doentes idosos ou debilitados, que podem ser especialmente sensíveis ao efeito do
Zolpidem, e nos insuficientes hepáticos cuja clearance não se faz tão rapidamente como nos

indivíduos normais, a dose recomendada é de 5 mg, que só deve ser ultrapassada emcircunstâncias excepcionais.

Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos não está recomendado no tratamento primário dedoenças psicóticas e não deve ser utilizado sozinho no tratamento da depressão ou ansiedadeassociada a depressão.

Devem ser tomadas precauções quando da prescrição de Zolpidem CINFA 10 mg
Comprimidos a doentes com insuficiência respiratória grave.

Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos não está indicado no tratamento do doentes cominsuficiência hepática grave.

Utilização na gravidez e aleitamento

Se o Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos for prescrito a uma mulher em idade fértil, eladeve ser alertada para contactar o seu médico, com vista à interrupção do tratamento, no caso depretender ficar grávida ou suspeitar de uma gravidez.
Se, por razões médicas, o Zolpidem for administrado durante a última fase da gravidez, oudurante o trabalho de parto em doses elevadas, devem esperar-se efeitos no recém-nascido, taiscomo hipotermia, hipotonia e depressão respiratória moderada, devido à acção farmacológica domedicamento.

Além disso, os recém-nascidos de mães que tomaram durante muito tempo Zolpidem CINFA
10 mg Comprimidos ou medicamentos do mesmo grupo terapêutico de modo crónico na últimafase da gravidez podem desenvolver dependência física e podem correr risco de desenvolversintomas de privação no período pós-natal.

O Zolpidem não deve ser administrado a mulheres que estejam a amamentar, visto ter sidoencontrado no leite materno.
Se está a amamentar ou tenciona fazê-lo, consulte o seu médico.

Posso conduzir ou trabalhar com máquinas enquanto estiver a tomar Zolpidem CINFA 10mg Comprimidos?

O Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos pode provocar sedação, amnésia, dificuldades deconcentração e alteração da função muscular, efeitos esses que podem afectar negativamente acapacidade de condução de veículos ou do uso de máquinas.

Se o tempo de sono for insuficiente, há maior probabilidade de a capacidade de reacção estardiminuída. Para minimizar o risco, recomenda-se uma noite completa de sono (7 ? 8 horas).

Posso tomar Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos com outros medicamentos?

Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos pode ser tomado com outros medicamentos. Noentanto, deve informar o seu médico sobre todos os medicamentos que está a tomar, incluindoaqueles que são comprados sem receita médica, pois alguns deles poderão interferir entre si.

Pode ocorrer um aumento do efeito depressivo central nos casos de associação comantipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, fármacos antidepressivos,analgésicos narcóticos, fármacos anti-epilépticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos.

No caso de analgésicos narcóticos pode também ocorrer aumento de euforia, induzindo umaumento da dependência psíquica.

Os compostos que inibem certas enzimas hepáticas, especialmente o citocromo P450, podemaumentar a actividade do Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos.

É desaconselhada a administração concomitante de Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidoscom álcool. O efeito sedativo pode ser aumentado quando o medicamento é usado emassociação com álcool, o que afecta a capacidade de condução de veículos e do uso demáquinas.

Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

3. COMO TOMAR Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos

O Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos deve ser tomado imediatamente antes de deitar,com água.

O Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos é um medicamento de administração oral.

A dose diária recomendada para adultos é de um comprimido (10 mg) por dia. Em nenhumdoente a dose total diária de Zolpidem deverá ultrapassar os 10 mg (1 comprimido).

O tratamento deverá ser o mais curto possível. Em geral o tratamento dura um máximo dequatro semanas incluindo a fase de redução gradual.

Nos doentes idosos ou debilitados, que podem ser especialmente sensíveis aos efeitos domedicamento, e nos insuficientes hepáticos, a dose recomendada é de 5 mg, que só deve serultrapassada em circunstâncias excepcionais.

Duração do tratamento

O tratamento deve ser curto quanto possível. Normalmente, a duração do tratamento varia entrealguns dias a duas semanas, com um máximo de quatro semanas incluindo a diminuição gradualdo tratamento. O processo de diminuição gradual do tratamento deve ser adequado a cadadoente.

No início do tratamento é conveniente informar o doente de que ele tem uma duração limitada eexplicar exactamente como a dosagem vai ser progressivamente diminuída.

Em certos casos pode ser necessário um prolongamento para além do período de tratamentomáximo; neste caso, esse prolongamento não deve ocorrer sem que seja feita uma reavaliaçãodo estado do doente.

O que devo fazer no caso de tomar uma dose excessiva?
Tal como com os outros agentes benzodiazepínicos e benzodiazepínicos-like, a sobredosagemnão coloca risco de vida, excepto se associada a outros depressores do Sistema Nervoso Central
(incluindo o álcool).

No tratamento destas situações deve ter-se em conta que poderão ter sido administrados outrosfármacos.

Os sintomas de sobredosagem são: sonolência, confusão mental, letargia, ataxia, hipotonia,hipotensão e depressão respiratória.

Após uma sobredosagem deverão ser tomadas medidas de suporte sintomáticas. Nos cuidadosintensivos deve dar-se especial atenção às funções respiratória e cardiovascular.

Se não houver vantagem em esvaziar o estômago, deve ser administrado carvão activado parareduzir a absorção.

O Flumazenil pode ser usado como antídoto.

O que devo fazer no caso de me esquecer de tomar uma dose?
A interrupção do tratamento pode resultar em fenómenos de abstinência ou rebound. Deve,portanto, seguir rigorosamente as indicações do seu médico.

Suspensão do tratamento se a suspensão causar efeitos de privação
O tratamento com Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos deve ser gradualmente diminuído,devendo este processo de redução ser adequado a cada doente e sob indicação médica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Todos os medicamentos, além do efeito terapêutico, podem originar efeitos desagradáveis eindesejados. São os chamados efeitos secundários. Caso detecte outros efeitos não mencionadosneste folheto, comunique-os ao seu médico ou farmacêutico.

Com Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos podem surgir os seguintes efeitos:

Sonolência diurna, capacidade emocional diminuída, vigília reduzida, confusão, fadiga, dor decabeça, vertigem, fraqueza muscular, ataxia ou diplopia. Estes fenómenos podem aparecer,principalmente, no início do tratamento e, normalmente, desaparecem com a continuação domesmo.

Ocasionalmente foram relatados outros efeitos secundários, tais como perturbaçõesgastrointestinais, alterações da libido ou reacções cutâneas.

Amnésia

Pode ocorrer amnésia anterógrada com as dosagens terapêuticas, aumentado o risco comdosagens mais altas. Os efeitos amnésicos podem estar associados a comportamentosdesajustados.

Depressão

Uma depressão pré-existente pode ser revelada durante o uso deste medicamento.

Reacções Psiquiátricas e Paradoxais

Sabe-se que ocorrem reacções tais como, agitação psico-motora, irritabilidade, agressividade,delírio, fúrias, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento desajustado e outros efeitosadversos comportamentais, mais frequentes em crianças e idosos.

Dependência

O uso de Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos, tal como a generalidade dos agentespsicotrópicos, pode conduzir ao desenvolvimento de dependência física e a interrupção dotratamento pode resultar em fenómenos de abstinência ou rebound. Pode ocorrer dependênciapsíquica. Foi relatado abuso nos politoxicodependentes.

5. COMO CONSERVAR Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos devem ser guardados com cuidado.

Antes de tomar este medicamento verifique o prazo de validade. Não utilize Zolpidem CINFA
10 mg Comprimidos após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister aseguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

MEDICAMENTO SUJEITO A RECEITA MÉDICA

Qual a composição de Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos?

A substância activa de Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos é o Hemitartarato de zolpidem.

Cada comprimido de Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos contém:
Zolpidem (DCI), hemitartarato ??????.?????????????????10 mg.

Os outros componentes são:
Núcleo: Lactose monohidratada, Celulose microcristalina, Carboximetilamido de sódio, Talco e
Estearato de magnésio.
Revestimento: Hipromelose, Hidroxipropilcelulose, Dióxido de titânio (E-171) e Talco.

Qual o aspecto de Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos e o conteúdo da embalagem?

Forma farmacêutica
Comprimido revestido por película

Apresentações
O Zolpidem CINFA 10 mg Comprimidos apresenta-se em embalagens de 14 e 30comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular:
Fabricante:
CINFA PORTUGAL, LDA.
Laboratorios Cinfa, S.A.
Av. Tomás Ribeiro, 43 – Bloco 2,
Olaz-Chipi, 10 ? Políg. Areta
3º F – Edificio Neopark
31620 Huarte – Pamplona – Navarra (Espanha)
2790-221 CARNAXIDE

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