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Macrogol Valsartan

Valsartan Krka Valsartan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Valsartan Krka e para que é utilizado
2. Antes de tomar Valsartan Krka
3. Como tomar Valsartan Krka
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Valsartan Krka
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Valsartan Krka 40 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Krka 80 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Krka 160 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É VALSARTAN KRKA E PARA QUE É UTILIZADO

Os comprimidos de Valsartan Krka contêm um componente chamado valsartan. Pertencea um grupo de medicamentos conhecidos como antagonistas dos receptores daangiotensina-II.

Os comprimidos revestidos por película de Valsartan Krka de 80 mg e 160 mg sãoutilizados: para tratar a pressão arterial alta (também conhecida por hipertensão).

Os comprimidos revestidos por película de Valsartan Krka de 40 mg, 80 mg e 160 mgsão também utilizados: para tratar a insuficiência cardíaca (uma situação em que o coração não é capaz debombear sangue suficiente de acordo com as necessidades do corpo)para melhorar a sobrevivência e reduzir problemas cardíacos posteriores a um ataquecardíaco (enfarte do miocárdio).

2. ANTES DE TOMAR VALSARTAN KRKA

Não tome Valsartan Krka: se tem alergia (hipersensibilidade) ao valsartan ou a qualquer outro componente de
Valsartan Krka ,se está grávida ou a amamentar (ver secção ?Gravidez?);se tem uma doença grave do fígadose tem uma doença grave no rim e/ou se necessita de diálise.

Tome especial cuidado com Valsartan Krka se sofre de doença do rim ou do fígadose tem uma doença chamada ?estenose da aórtica ou da válvula aórtica? ou ?obstrução dofluxo sanguíneo?se tem uma insuficiência cardíaca congestiva (risco de hipotensão),se teve recentemente um enfarte de miocárdio (risco de hipotensão),se estiver a tomar medicamentos poupadores de potássio (i.e. espironolactona,triamtereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenhampotássio. Pode ser necessário controlar regularmente os seus níveis de potássio no sangue,se tiver sido submetido recentemente a um transplante renal (receber um novo rim),se sofrer de hiperaldosteronismo, que é uma situação em que as suas glândulas adrenaisproduzem excessivamente a hormona aldosterona, se sofrer de vómitos prolongados e fortes e diarreia ou se tomar doses elevadas dediuréticos.

Tomar Valsartan Krka com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica,medicamentos à base de plantas ou produtos naturais. O efeito terapêutico pode serafectado se o Valsartan Krka for tomado concomitantemente com determinadosmedicamentos. Pode ser necessário alterar a dosagem, tomar outras medidas deprecaução ou nalguns casos interromper o tratamento com um dos medicamentos. Estasituação aplica-se tanto a medicamentos obtidos com ou sem receita médica,particularmente: medicamentos utilizados para baixar a pressão arterial, em particular diuréticos, medicamentos poupadores do potássio (i.e. espironolactona, triamtereno ou amilorida),suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, lítio, um medicamento utilizado no tratamento de perturbações psiquiátricas,inibidores ECA, medicamentos para baixar a pressão arterial utilizados no tratamento depor ex. hipertensão, angina do peito e insuficiência cardíaca,medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) utilizados para aliviar a dor

Tomar Valsartan Krka com alimentos e bebidas
Pode tomar Valsartan Krka com uma refeição ou com o estômago vazio, com umaquantidade suficiente de líquidos, como um copo de água.

Gravidez e aleitamento

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Valsartan Krka se estiver grávida.
A utilização de medicamentos semelhantes a Valsartan Krka após os primeiros três mesesde gravidez poderá causar graves lesões no feto. Desconhece-se se estes medicamentossão nocivos durante os primeiros três meses de gravidez. É por isso importante consultarimediatamente o seu médico se pensa estar grávida ou se planeia engravidar.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Valsartan Krka se estiver a amamentar. Informe o seu médico se estiver aamamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Tal como com outros medicamentos utilizados no tratamento da pressão arterial,
Valsartan Krka pode, nalguns casos individuais, provocar tonturas e afectar a capacidadede concentração, especialmente após o início do tratamento ou após aumentos dedosagem.
Deve ter este aspecto em consideração quando conduzir ou utilizar máquinas e noutrassituações que requeiram atenção total (ver secção 4).

Informações importantes sobre alguns componentes de Valsartan Krka
Valsartan Krka contém lactose. Se o seu médico lhe tiver dito que tem intolerância aalguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR VALSARTAN KRKA

Tomar Valsartan Krka sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
As pessoas com pressão arterial alta nem sempre apresentam sintomas. Muitos nãosentem nada de anormal. É por isso importante que tome o seu medicamento exactamentecomo o seu médico lhe indicou e que visite o seu médico de acordo com as consultasmarcadas, mesmo que se sinta bem.
Pressão arterial alta: a dose habitual para o tratamento da pressão arterial é de umcomprimido de 80 mg uma vez por dia. No entanto, nalguns casos, o seu médico poderáprescrever-lhe doses mais altas (i.e. 160 mg) ou associar outro medicamento (por ex. umdiurético).
Insuficiência cardíaca: a dose habitual de Valsartan Krka para a maioria dos doentes cominsuficiência cardíaca é de um comprimido de 40 mg, duas vezes por dia. O seu médicopoderá prescrever-lhe uma dose mais alta aumentando gradualmente a dose até 80 mg e
160 mg, duas vezes por dia. A dose actual depende da tolerância individual do doente àterapêutica. O valsartan pode ser administrado concomitantemente com outrosmedicamentos para a insuficiência cardíaca e o seu médico irá definir qual o melhortratamento para si.

Se tiver tido um ataque cardíaco: o tratamento é geralmente iniciado logo ao fim de 12horas após o ataque cardíaco. A dose inicial habitual é de 20 mg duas vezes por dia. Oseu médico irá aumentar esta dose de forma gradual ao longo de várias semanas até umadose máxima de 160 mg, duas vezes por dia, se possível.
A dose de 20 mg é obtida através da divisão do comprimido de 40 mg.
Pode tomar Valsartan Krka com ou sem alimentos. Tome o seu comprimido com umcopo de água. O medicamento deve ser tomado à mesma hora todos os dias,preferencialmente de manhã. É muito importante que tome o medicamento exactamentecomo o seu médico lhe indicou, de forma a obter os melhores resultados e evitar efeitossecundários.

Utilização em crianças e idosos:
Pode tomar Valsartan Krka se tem 65 ou mais anos de idade.
Não existe experiência com o Valsartan Krka nas crianças. Assim, não se recomenda asua utilização em crianças.
Se pensa que o efeito do Valsartan Krka é demasiado forte ou demasiado fraco, fale como seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Valsartan Krka do que deveria
Se sentir tonturas graves e/ou desfalecimento, informe o seu médico logo que possível.
Se acidentalmente tomar demasiados comprimidos, consulte imediatamente o seu médicoou o hospital mais próximo. Telefone para o Centro de Informação Anti-Venenos paraobter instruções.

Caso se tenha esquecido de tomar Valsartan Krka
Se se esqueceu de tomar uma dose, não se preocupe. Tome a dose seguinte à horahabitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Valsartan Krka
Se parar o seu tratamento pode levar a que a sua doença fique pior. Por isso, se pretendeparar de tomar Valsartan Krka, deve discuti-lo primeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Valsartan Krka pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos secundários frequentes (ocorrem em mais de 1 em 100 doentes tratados):
Infecções virais.
Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 doentes tratados):

Outras infecções respiratórias (tosse, sinusite, infecções da garganta), perda de sanguepelo nariz, cansaço (fadiga, astenia), distúrbios do sono (insónia), inflamação dos olhos
(conjuntivite), desconforto abdominal (diarreia, dor abdominal), dores nas costas, doresnos músculos, inflamação das articulações (artrite).
Efeitos secundários raros (ocorrem em menos de 1 em 1000 doentes tratados):
Reacções de hipersensibilidade (alergia), reacções da pele (inchaço, erupção cutâneaacompanhada por comichão e outros sintomas alérgicos), inflamação nas veiassanguíneas superficiais e episódios dolorosos dos nervos.
Efeitos secundários muito raros (ocorrem em menos de 1 em 10.000 doentes tratados):
Dores de cabeça, pingo no nariz (renite), dores das articulações (artralgia), desconfortoabdominal ? sentir-se doente (náusea), gastrite, insuficiência na função renal
(insuficiência renal e falência aguda renal), distúrbios sanguíneos (diminuição do númerode trombócitos e hemorragia).

Os seguintes efeitos secundários ocorreram em doentes a tomar valsartan após um ataquecardíaco:
Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 doentes tratados):
Tosse, tonturas passageiras e redução da pressão arterial, desmaios, insuficiênciacardíaca, insuficiência da função renal (desordens funcionais dos rins), níveis elevados depotássio, reacções da pele (inchaço e outros sintomas alérgicos).

Nos doentes a tomar valsartan para o tratamento de insuficiência cardíaca, ocorreram osseguintes efeitos secundários:
Efeitos secundários frequentes (ocorrem em mais de 1 em 100 doentes tratados):
Tonturas passageiras e redução da pressão arterial, insuficiência da função renal.
Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 doentes tratados):
Dores de cabeça, náusea.

Contacte sempre o seu médico se sentir sintomas secundários tais como:
Inchaço súbito da face, lábios, língua e/ou garganta com dificuldades em engolir ourespirar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VALSARTAN KRKA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem.

Prazo de validade:
Não utilize Valsartan Krka após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Valsartan Krka
A substância activa é o valsartan. Cada comprimido revestido por película contém 40 mg,
80 mg ou 160 mg de valsartan.
Os outros componentes no núcleo do comprimido são: lactose mono-hidratada, celulosemicrocristalina, povidona, croscarmelose sódica, sílica coloidal anidra, estearato demagnésio.
Os outros componentes na película de revestimento dos comprimidos de 40 mg são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 4000 e óxido de ferro amarelo (E172).
Os outros componentes na película de revestimento dos comprimidos de 80 mg são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 4000 e óxido de ferro vermelho (E172).
Os outros componentes na película de revestimento dos comprimidos de 160 mg são hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 4000, óxido de ferro amarelo (E172) e
óxido de ferro vermelho (E172).

Qual o aspecto de Valsartan Krka e conteúdo da embalagem
Os comprimidos revestidos por película de 40 mg são amarelo-acastanhados, redondos,ligeiramente biconvexos, com uma ranhura num dos lados.
Os comprimidos revestidos por película de 80 mg são cor-de-rosa, redondos, biconvexos,com uma ranhura num dos lados.
Os comprimidos revestidos por película de 160 mg são amarelo-acastanhados, ovais,biconvexos, com uma ranhura num dos lados.

Para cada dosagem estão disponíveis embalagens com blisters de 7, 14, 28, 56 e 98comprimidos revestidos por película.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

KRKA Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda., Estoril
2765 – 272 Estoril
Avenida de Portugal, 154 -1 º

Fabricante:
Krka, d.d., Novo mesto,
?marje?ka cesta 6
8000 Novo mesto
Eslovénia

Prescrição.
Medicamento sujeito a receita médica.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representantelocal do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

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Sulpirida

Dogmatil Solução Oral bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Dogmatil e para que é utilizado
2.Antes de tomar Dogmatil
3.Como tomar Dogmatil
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Dogmatil
6.Outras informações

DOGMATIL 5mg / ml

Solução oral

Sulpiride

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É DOGMATIL 5 MG / ML SOLUÇÂO ORAL E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: Sistema Nervoso Central. Psicofármacos.Antipsicóticos

Indicações Terapêuticas

-Estados depressivos

-Inibição psicomotora nas depressões e psicoses -Psicoses agudas e crónicas

2. ANTES DE TOMAR DOGMATIL

Não tome Dogmatil

-Se tiver hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.

-Se tem tumores prolactino-dependentes associados, como por exemplo, tumores da hipófise (prolactinomas) e cancro da mama.

-Se tem feocromocitoma.

Quando associado com levodopa (ver “ao tomar Dogmatil com outros medicamentos”) Tome especial cuidado com Dogmatil

Como para outros neurolépticos, pode ocorrer a Síndrome Maligna dos neurolépticos, uma complicação potencialmente fatal que é caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e sintomatologia neuro-vegetativa. Em caso de hipertermia não diagnosticada deverá descontinuar-se o tratamento com sulpiride.

Dever-se-á ter precaução quando da prescrição de sulpiride a doentes com doença de Parkinson; sulpiride só deverá ser usado se o tratamento com neurolépticos não puder ser evitado.

Foi notificada hiperglicémia em doentes tratados com alguns agentes antipsicóticos atípicos. Doentes com diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com factores de risco para diabetes que iniciaram sulpiride, devem realizar uma monitorização apropriada da glicémia.

Os neurolépticos podem baixar o limiar epiletpogénico,e foram notificados alguns casos de convulsões com o sulpiride ( ver efeitos secundários ).. Assim, os doentes com antecedentes de epilepsia deverão ser rigorosamente monitorizados durante o tratamento com sulpiride.

No caso de insuficiência renal, a dose deve ser reduzida.

Nos doentes idosos, tal como para outros neurolépticos, o sulpiride deve ser usado com particular precaução.

Deve ter-se particular atenção aquando da prescrição de sulpiride a crianças visto a sua eficácia e segurança não terem sido completamente estudadas (ver posologia e modo de administração)

Em doentes com comportamento agressivo ou agitação acompanhada de impulsividade, o sulpiride pode ser administrado com um sedativo.

Prolongamento do intervalo QT:

Sulpride provoca prolongamento dose-dependente do intervalo QT (ver efeitos secundários). Este efeito é conhecido por aumentar o risco de arritmia ventricular grave tal como “torsades de pointes”.

Antes de administrar este medicamento, e se o quadro clínico o permitir, é recomendável verificar se existem factores que possam promover a ocorrência de arritmia, tais como:

-bradicardia inferior a 55bpm,

-desequilíbrio electrolitico, nomeadamente hipocaliémia, -prolongamento congénito do intervalo QT,

-existência de medicação passível de provocar bradicardia pronunciada (< 55 bpm), hipocaliémia, lentificação da condução intracardíaca ou prolongamento do intervalo QTc (ver “ao tomar Dogmatil com outros medicamentos” )

Acidente vascular cerebral: em ensaios clínicos randomizados versus placebo realizados numa população idosa com demência e tratada com certos medicamentos antipsicóticos atípicos, foi observado um aumento de 3 vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo deste aumento de risco não é conhecido. Um aumento do risco com outros medicamentos antipsicóticos, ou outras populações de doentes não pode ser excluído. Sulpiride deve ser usado com precaução em doentes com factores de risco de AVC

Ao tomar Dogmatil com outros medicamentos

Associações contra-indicadas

Levodopa: antagonismo recíproco dos efeitos entre a levodopa e os neurolépticos. Associações não recomendadas

Álcool: potenciação dos efeitos sedativos dos neurolépticos. Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.

Associação com os seguintes medicamentos que podem prolongar o intervalo QT ou induzir “torsades de pointes” (ver “Tome especial cuidado com Dogmatil” ):

Medicamentos indutores de bradicardia tais como beta-bloqueantes, bloqueadores dos canais de cálcio que induzem bradicardia tais como diltiazem e verapamil, clonidina, guanfacina; digitálicos.

Medicamentos indutores de hipocaliémia: diuréticos espoliadores de potássio, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticóides, tetracosactidos. Deverá corrigir-se a hipocaliémia.

Fármacos anti-arrítmicos da classe Ia tais como quinidina, disopiramida. Fármacos anti-arrítmicos da classe III tais como amiodarona, sotalol. Outros medicamentos tais como pimozide, sultopride, haloperidol; antidepressivos imipramínicos; lítio, bepridil, cisapride, tioridazina, metadona, eritromicina IV,vincamina IV, halofantrina, pentamidina, sparfloxacina.

Associações a ter em atenção

Medicamentos anti-hipertensores: efeito anti-hipertensor e risco de aumento de hipotensão ortostática (efeito aditivo).

Depressores do SNC incluindo narcóticos, analgésicos, anti-histamínicos sedativos H1, barbitúricos, benzodiazepinas e outros ansiolíticos, clonidina e derivados.

Antiácidos e sucralfato: diminuição da absorção do sulpiride, após co-administração. Contudo, o sulpiride deve ser administrado pelo menos duas horas antes destes fármacos.

Ao tomar Dogmatil com alimentos e bebidas Associações a evitar:

Álcool: o álcool potencializa o efeito sedativo dos neurolépticos.Evitar a ingestão de bebidas alcóolicas e de medicamentos contendo alcóol.

Gravidez e aleitamento

Gravidez:

Uma diminuição na fertilidade relacionada com os efeitos farmacológicos do medicamento (efeito mediado pela prolactina) foi observada em animais tratados. Estudos em animais não demonstraram efeitos nocivos directos ou indirectos em relação à gravidez, desenvolvimento embrionario/fetal ou desenvolvimento postnatal. No homem os dados clínicos disponíveis de gravidezes expostas são limitados. A maior parte das perturbações fetais e neonatais reportadas no contexto do uso de sulpiride durante a gravidez podem ter interpretações alternativas e que parecem mais prováveis. Assim sendo o uso do Sulpiride não é recomendável durante a gravidez devido à limitada experiência.

Se sulpiride for usado durante a gravidez, deve ser considerada a monitorização apropriada do recém-nascido em termos de perfil de segurança.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Aleitamento:

Como o sulpiride é excretado no leite materno não se recomenda a amamentação durante o período de tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Mesmo nas doses recomendadas, Sulpiride causa sedação o que pode alterar a capacidade de condução de veículos ou de utilização de máquinas (ver efeitos secundários).

Informações importantes sobre alguns componentes do Dogmatil 5mg /ml solução oral

Este medicamento contém parabenos. (Para-hidroxibenzoato de metilo (0,8 mg / ml), Para-hidroxibenzoato de propilo 0.2 mg / ml)

Podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR DOGMATIL 5MG/ML SOLUÇÂO ORAL

Tomar Dogmatil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A solução oral de DOGMATIL está particularmente indicada nas crianças.

A regular pelo médico de acordo com o caso clínico; em média 5 mg / Kg / dia, dividida em 3 ou 4 tomas.

Modo e Via de Administração Administração por via oral.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento Não aplicável.

Duração do tratamento médio

A duração do tratamento é variável consoante o caso clínico, devendo respeitar-se as indicações do médico.

Se tomar mais Dogmatil 5mg / ml solução oral mais do que deveria

A experiência com o sulpiride em sobredosagem é limitada. Em caso de sobredosagem podem ocorrer manifestações disquinésicas com torcicolis espasmódico, protusão da língua e trismus. Em alguns doentes podem ocorrer manifestações parkinsónicas que põem a vida em risco e coma.

Sulpiride é parcialmente eliminado por hemodiálise.

Não há antídoto específico para o sulpiride. O tratamento é exclusivamente sintomático. Assim, deverão ser instituídas medidas de suporte apropriadas: recomenda-se vigilância rigorosa das funções vitais e monitorização cardíaca contínua (risco de prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares subsequentes) até à recuperação do doente.

Se ocorrerem sintomas extrapiramidais graves deverão ser administrados agentes anticolinérgicos.

Caso se tenha esquecido de tomar Dogmatil 5mg/ ml solução oral

Não tome a dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de administrar

Se parar de tomar Dogmatil 5mg / ml solução oral

O tratamento com Dogmatil não deve ser interrompido ou terminado prematuramente a não ser por indicação médica. Doutra forma a eficácia do tratamento fica comprometida.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Dogmatil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

-Cardiopatias:

-hipotensão postural

-Prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares tais como “torsades de pointes”, taquicardia ventricular, que pode resultar em fibrilhação ventricular ou paragem cardíaca, morte súbita (ver “Tome especial cuidado com o Dogmatil”).

-Doenças endócrinas: -Hiperprolactinémia

-Perturbações gerais e alterações no local de administração

Como para todos os neurolépticos, síndrome maligna (ver “Tome especial cuidado com Dogmatil “) que é uma complicação potencialmente fatal.

-Aumento de peso.

Afecções hepatobiliares: Aumento de enzimas hepáticos.

Doenças do sistema nervoso: -sedação ou sonolência;

-sintomas extrapiramidais e alterações relacionadas:

parkinsonismo e sintomas relacionados: tremor, hipertonia, hipoquinesia,

hipersalivação,

disquinésia aguda e distonia (torcícolo espasmódico, crises oculogiras, trismus), acatasia.

Estes sintomas são geralmente reversíveis com a administração de medicamentos antiparkinsónicos.

Como para todos os neurolépticos, reportou-se disquinésia tardia (caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, principalmente da língua e/ou da face) após tratamento com fármacos neurolépticos superior a três meses. A medicação antiparkinsónica não é eficaz e pode induzir agravamento dos sintomas.

Foram reportadas convulsões ( ver “Tome especial cuidado com Dogmatil”)

Doenças dos orgãos genitais e da mama:

-Alterações relacionadas com hiperprolactinémia : -galactorreia -amenorreia -ginecomastia -mastodinia

-aumento de volume e dor mamária. -disfunção orgástica e disfunção eréctil.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos -rash máculo-papular

5. COMO CONSERVAR DOGMATIL

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem..

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Dogmatil após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dogmatil 5mg/ ml solução oral A substância activa é Sulpiride.

Os outros componentes são Ácido cítrico mono-hidratado; Ácido clorídico 3N; Ácido sórbico; Essência aromática reforçada; Hidroxietilcelulose 300 cps; Nipagin; Nipazol; Sacarina sódica e Água desmineralizada.

Qual o aspecto de Dogmatil 5mg / ml solução oral e conteúdo da embalagem A solução oral de Dogmatil apresenta-se como solução límpida a ligeiramente opalescente, xaroposa, de cor amarela clara, com sabor e cheiro a limão e framboesa.

Embalagem: Frasco de vidro amarelo de 200 ml com tampa de plástico inviolável.

Designação Social e Sede do Responsável pela Autorização de Introdução no Mercado

Sanofi – Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7- 3° Piso

2740-244 Porto Salvo

Tel: 213 589 400

Fax: 213 589 409

Portugal

Fabricante:

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.

Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva

2735-213 Cacém

Portugal

Tel: 214328200

Fax: 2143220109

Este Folheto Informativo foi revisto em 21-11-2008.

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Sulpirida

Dogmatil Forte bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Dogmatil e para que é utilizado
2.Antes de tomar Dogmatil
3.Como tomar Dogmatil
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Dogmatil
6.Outras informações

DOGMATIL FORTE 200 mg

Comprimidos

Sulpiride

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É DOGMATIL 200 MG COMPRIMIDOS E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: Sistema Nervoso Central.

Psicofármacos.Antipsicóticos

Indicações Terapêuticas

-Estados depressivos

-Inibição psicomotora nas depressões e psicoses -Psicoses agudas e crónicas

2. ANTES DE TOMAR DOGMATIL

Não tome Dogmatil

-Se tiver hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.

-Se tem tumores prolactino-dependentes associados, como por exemplo, tumores da hipófise (prolactinomas) e cancro da mama.

-Se tem feocromocitoma.

Quando associado com levodopa (ver “ao tomar Dogmatil com outros medicamentos” )

Tome especial cuidado com Dogmatil

Como para outros neurolépticos, pode ocorrer a Síndrome Maligna dos neurolépticos, uma complicação potencialmente fatal que é caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e sintomatologia neuro-vegetativa. Em caso de hipertermia não diagnosticada deverá descontinuar-se o tratamento com sulpiride.

Dever-se-á ter precaução quando da prescrição de sulpiride a doentes com doença de Parkinson; sulpiride só deverá ser usado se o tratamento com neurolépticos não puder ser evitado.

Foi notificada hiperglicémia em doentes tratados com alguns agentes antipsicóticos atípicos. Doentes com diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com factores de risco para diabetes que iniciaram sulpiride, devem realizar uma monitorização apropriada da glicémia.

Os neurolépticos podem baixar o limiar epiletpogénico,e foram notificados alguns casos de convulsões com o sulpiride ( ver efeitos secundários ).. Assim, os doentes com antecedentes de epilepsia deverão ser rigorosamente monitorizados durante o tratamento com sulpiride.

No caso de insuficiência renal, a dose deve ser reduzida.( ver posologia )

Nos doentes idosos, tal como para outros neurolépticos, o sulpiride deve ser usado com particular precaução. ( ver posologia )

Deve ter-se particular atenção aquando da prescrição de sulpiride a crianças visto a sua eficácia e segurança não terem sido completamente estudadas (ver posologia e modo de administração)

Em doentes com comportamento agressivo ou agitação acompanhada de impulsividade, o sulpiride pode ser administrado com um sedativo.

Prolongamento do intervalo QT:

Sulpride provoca prolongamento dose-dependente do intervalo QT (ver efeitos secundários). Este efeito é conhecido por aumentar o risco de arritmia ventricular grave tal como “torsades de pointes”.

Antes de administrar este medicamento, e se o quadro clínico o permitir, é recomendável verificar se existem factores que possam promover a ocorrência de arritmia, tais como:.

-bradicardia inferior a 55bpm,

-desequilíbrio electrolitico, nomeadamente hipocaliémia, -prolongamento congénito do intervalo QT,

-existência de medicação passível de provocar bradicardia pronunciada (< 55 bpm), hipocaliémia, lentificação da condução intracardíaca ou prolongamento do intervalo QTc (ver “ao tomar Dogmatil com outros medicamentos” )

Acidente vascular cerebral: em ensaios clínicos randomizados versus placebo realizados numa população idosa com demência e tratada com certos medicamentos antipsicóticos atípicos, foi observado um aumento de 3 vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo deste aumento de risco não é conhecido. Um aumento do risco com outros medicamentos antipsicóticos, ou outras populações de doentes não pode ser excluído. Sulpiride deve ser usado com precaução em doentes com factores de risco de AVC

Ao tomar Dogmatil com outros medicamentos

-Associações contra-indicadas

Levodopa: antagonismo recíproco dos efeitos entre a levodopa e os neurolépticos.

Associações não recomendadas

Álcool: potenciação dos efeitos sedativos dos neurolépticos.

Associação com os seguintes medicamentos que podem prolongar o intervalo QT ou induzir “torsades de pointes” (ver “Tome especial cuidado com Dogmatil”):

-Medicamentos indutores de bradicardia tais como beta-bloqueantes, bloqueadores dos canais de cálcio que induzem bradicardia tais como diltiazem e verapamil, clonidina, guanfacina; digitálicos.

-Medicamentos indutores de hipocaliémia: diuréticos espoliadores de potássio, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticóides, tetracosactidos. Deverá corrigir-se a hipocaliémia.

-Fármacos anti-arrítmicos da classe Ia tais como quinidina, disopiramida. -Fármacos anti-arrítmicos da classe III tais como amiodarona, sotalol. -Outros   medicamentos   tais   como   pimozide,   sultopride,    haloperidol; antidepressivos imipramínicos; lítio, bepridil, cisapride, tioridazina, metadona, eritromicina IV,vincamina IV, halofantrina, pentamidina, sparfloxacina.

Associações a ter em atenção

Medicamentos anti-hipertensores: efeito anti-hipertensor e risco de aumento de hipotensão ortostática (efeito aditivo).

Depressores do SNC incluindo narcóticos, analgésicos, anti-histamínicos sedativos H1, barbitúricos, benzodiazepinas e outros ansiolíticos, clonidina e derivados.

Antiácidos e sucralfato: diminuição da absorção do sulpiride, após co-administração. Contudo, o sulpiride deve ser administrado pelo menos duas horas antes destes fármacos.

Ao tomar Dogmatil com alimentos e bebidas

Associações a evitar:

Álcool: o álcool potencializa o efeito sedativo dos neurolépticos.Evitar a ingestão de bebidas alcóolicas e de medicamentos contendo alcóol.

Gravidez e aleitamento

Gravidez:

Uma diminuição na fertilidade relacionada com os efeitos farmacológicos do medicamento (efeito mediado pela prolactina) foi observada em animais tratados. Estudos em animais não demonstraram efeitos nocivos directos ou indirectos em relação à gravidez, desenvolvimento embrionario/fetal ou desenvolvimento postnatal. No homem os dados clínicos disponíveis de gravidezes expostas são limitados.

A maior parte das perturbações fetais e neonatais reportadas no contexto do uso de sulpiride durante a gravidez podem ter interpretações alternativas e que parecem mais prováveis. Assim sendo o uso do Sulpiride não é recomendável durante a gravidez devido à limitada experiência.

Se sulpiride for usado durante a gravidez, deve ser considerada a monitorização apropriada do recém-nascido em termos de perfil de segurança.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Aleitamento:

Como o sulpiride é excretado no leite materno não se recomenda a amamentação durante o período de tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Mesmo nas doses recomendadas, Sulpiride causa sedação o que pode alterar a capacidade de condução de veículos ou de utilização de máquinas (ver efeitos secundários).

Informações importantes sobre alguns componentes do Dogmatil Forte 200 mg comprimidos

Este medicamento contém lactose (50,44 mg por comprimido ). Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DOGMATIL Forte 200 mg comprimidos

Tomar Dogmatil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia usual com referência à dose máxima

A regular pelo médico de acordo com cada caso clínico. Em média no adulto: Nos estados depressivos:

Nos estados em que predomina a lentificação, abulia e apragmatismo a dose a utilizar varia entre 100 e 200 mg por dia (meio a um comprimido)

Nas psicoses agudas e crónicas:

Nos sintomas deficitários das psicoses a posologia deverá variar entre 100 e 200 mg por dia (meio a 1 comprimido).

Nas situações em que predominam as ideias delirantes ou os quadros alucinatórios a posologia deverá variar, segundo o critério clínico, entre 600 e 1200 mg por dia (3 a 6 comprimidos), podendo em certos casos ir até 2000 mg por dia (10 comprimidos).

Em pediatria:

É aconselhável a solução oral, em média 5 mg / Kg / dia, dividida em 3 ou 4 tomas.

Modo e Via de Administração

Administração por via oral. Ingerir os comprimidos com água.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento Nos sindromas vertiginosos o medicamento deve ser tomado às refeições.

Duração do tratamento médio

A duração do tratamento é variável consoante o caso clínico, devendo respeitar-se as indicações do médico.

Se tomar mais Dogmatil Forte do que deveria

A experiência com o sulpiride em sobredosagem é limitada. Em caso de sobredosagem podem ocorrer manifestações disquinésicas com torcicolis espasmódico, protusão da língua e trismus. Em alguns doentes podem ocorrer manifestações parkinsónicas que põem a vida em risco e coma.

Sulpiride é parcialmente eliminado por hemodiálise.

Não há antídoto específico para o sulpiride. O tratamento é exclusivamente sintomático. Assim, deverão ser instituídas medidas de suporte apropriadas: recomenda-se vigilância rigorosa das funções vitais e monitorização cardíaca contínua (risco de prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares subsequentes) até à recuperação do doente.

Se ocorrerem sintomas extrapiramidais graves deverão ser administrados agentes anticolinérgicos.

Caso se tenha esquecido de tomar Dogmatil Forte 200 mg comprimidos

Não tome a dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de administrar

Se parar de tomar Dogmatil Forte 200 mg comprimidos

O tratamento com Dogmatil não deve ser interrompido ou terminado prematuramente a não ser por indicação médica. Doutra forma a eficácia do tratamento fica comprometida.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Dogmatil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

-Cardiopatias:

-hipotensão postural

-Prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares tais como “torsades de pointes”, taquicardia ventricular, que pode resultar em fibrilhação ventricular ou paragem cardíaca, morte súbita (ver “Tome especial cuidado com o Dogmatil”).

-Doenças endócrinas : -Hiperprolactinémia

-Perturbações gerais e alterações no local de administração Como para todos os neurolépticos, síndrome maligna (ver “Tome especial cuidado com Dogmatil “) que é uma complicação potencialmente fatal.

-Aumento de peso.

Afecções hepatobiliares: Aumento de enzimas hepáticos.

Doenças do sistema nervoso: -sedação ou sonolência;

-sintomas extrapiramidais e alterações relacionadas:

parkinsonismo e sintomas relacionados: tremor, hipertonia, hipoquinesia, hipersalivação,

disquinésia aguda e distonia (torcícolo espasmódico, crises oculogiras, trismus), acatasia.

Estes sintomas são geralmente reversíveis com a administração de medicamentos antiparkinsónicos.

Como para todos os neurolépticos, reportou-se disquinésia tardia (caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, principalmente da língua e/ou da face) após tratamento com fármacos neurolépticos superior a três meses. A medicação antiparkinsónica não é eficaz e pode induzir agravamento dos sintomas.

Foram reportadas convulsões ( ver Tome especial cuidado com Dogmatil”)

Doenças dos orgãos genitais e da mama:

-Alterações relacionadas com hiperprolactinémia :

-galactorreia

-amenorreia

-ginecomastia

-mastodinia

-aumento de volume e dor mamária.

-disfunção orgástica e disfunção eréctil.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos : -rash máculo-papular

5.  COMO CONSERVAR DOGMATIL

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem..

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Dogmatil após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dogmatil Forte 200 mg comprimidos A substância activa é Sulpiride.

Os outros componentes são Amido de milho; Lactose; PVP K 30; Talco e Estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Dogmatil Forte 200 mg comprimidos e conteúdo da embalagem

Comprimidos circulares de cor branca, faces planas, com ranhura de quebra numa das faces.

Embalagens de 20 e 60 comprimidos.

Designação Social e Sede do Responsável pela Autorização de Introdução no Mercado

Sanofi – Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7- 3° Piso 2740-244 Porto Salvo Tel: 213 589 400

Fax: 213 589 409

Portugal Fabricante:

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva 2735-213 Cacém Portugal

Tel: 214328200 Fax: 2143220109

Este Folheto Informativo foi revisto em 21-11-2008.

Categorias
Sulpirida

Dogmatil Cápsulas bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Dogmatil e para que é utilizado
2.Antes de tomar Dogmatil
3.Como tomar Dogmatil
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Dogmatil
6.Outras informações

DOGMATIL 50mg

Cápsulas

Sulpiride

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É DOGMATIL 50 MG CÁPSULAS E PARA QUE É UTILIZADO

Categoria Fármaco-Terapêutica

Grupo farmacoterapêutico: Sistema Nervoso Central.

Psicofármacos.Antipsicóticos

Indicações Terapêuticas

-Estados depressivos

-Inibição psicomotora nas depressões e psicoses -Psicoses agudas e crónicas

2. ANTES DE TOMAR DOGMATIL

Não tome Dogmatil

Se tiver hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.

Se tem tumores prolactino-dependentes associados, como por exemplo, tumores da hipófise (prolactinomas) e cancro da mama.

Se tem feocromocitoma.

Quando associado com levodopa (ver “ao tomar Dogmatil com outros medicamentos”)

Tome especial cuidado com Dogmatil

Como para outros neurolépticos, pode ocorrer a Síndrome Maligna dos neurolépticos, uma complicação potencialmente fatal que é caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e sintomatologia neuro-vegetativa. Em caso de hipertermia não diagnosticada deverá descontinuar-se o tratamento com sulpiride.

Dever-se-á ter precaução quando da prescrição de sulpiride a doentes com doença de Parkinson; sulpiride só deverá ser usado se o tratamento com neurolépticos não puder ser evitado.

Foi notificada hiperglicémia em doentes tratados com alguns agentes antipsicóticos atípicos. Doentes com diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com factores de risco para diabetes que iniciaram sulpiride, devem realizar uma monitorização apropriada da glicémia.

Os neurolépticos podem baixar o limiar epiletpogénico,e foram notificados alguns casos de convulsões com o sulpiride ( ver efeitos secundários ). Assim, os doentes com antecedentes de epilepsia deverão ser rigorosamente monitorizados durante o tratamento com sulpiride.

No caso de insuficiência renal, a dose deve ser reduzida.(ver posologia)

Nos doentes idosos, tal como para outros neurolépticos, o sulpiride deve ser usado com particular precaução. (ver posologia)

Deve ter-se particular atenção aquando da prescrição de sulpiride a crianças visto a sua eficácia e segurança não terem sido completamente estudadas (ver posologia e modo de administração)

Em doentes com comportamento agressivo ou agitação acompanhada de impulsividade, o sulpiride pode ser administrado com um sedativo.

Prolongamento do intervalo QT:

Sulpride provoca prolongamento dose-dependente do intervalo QT (ver efeitos secundários). Este efeito é conhecido por aumentar o risco de arritmia ventricular grave tal como “torsades de pointes”.

Antes de administrar este medicamento, e se o quadro clínico o permitir, é recomendável verificar se existem factores que possam promover a ocorrência de arritmia, tais como:.

  • Bradicardia inferior a 55bpm,
  • Desequilíbrio electrolitico, nomeadamente hipocaliémia,
  • Prolongamento congénito do intervalo QT,
  • Existência de medicação passível de provocar bradicardia pronunciada (< 55 bpm), Hipocaliémia, lentificação da condução intracardíaca ou prolongamento do intervalo QTc (ver “ao tomar Dogmatil com outros medicamentos” )

Acidente vascular cerebral: em ensaios clínicos randomizados versus placebo realizados numa população idosa com demência e tratada com certos medicamentos antipsicóticos atípicos, foi observado um aumento de 3 vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo deste aumento de risco não é conhecido. Um aumento do risco com outros medicamentos antipsicóticos, ou outras populações de doentes não pode ser excluído. Sulpiride deve ser usado com precaução em doentes com factores de risco de AVC

Ao tomar Dogmatil com outros medicamentos

Associações contra-indicadas :

Levodopa: antagonismo recíproco dos efeitos entre a levodopa e os neurolépticos. Associações não recomendadas:

Álcool: potenciação dos efeitos sedativos dos neurolépticos.

Associação com os seguintes medicamentos que podem prolongar o intervalo QT ou induzir “torsades de pointes”(ver “Tome especial cuidado com Dogmatil”):

–  Medicamentos indutores de bradicardia tais como beta-bloqueantes, bloqueadores dos canais de cálcio que induzem bradicardia tais como diltiazem e verapamil, clonidina, guanfacina; digitálicos.

–  Medicamentos indutores de hipocaliémia: diuréticos espoliadores de potássio, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticóides, tetracosactidos.

Deverá corrigir-se a hipocaliémia.

Fármacos anti-arrítmicos da classe Ia tais como quinidina, disopiramida. Fármacos anti-arrítmicos da classe III tais como amiodarona, sotalol. Outros medicamentos tais como pimozide, sultopride, haloperidol; antidepressivos imipramínicos; lítio, bepridil, cisapride, tioridazina, metadona, eritromicina IV,vincamina IV, halofantrina, pentamidina, sparfloxacina.

Associações a ter em atenção

Medicamentos anti-hipertensores: efeito anti-hipertensor e risco de aumento de hipotensão ortostática (efeito aditivo).

Depressores do SNC incluindo narcóticos, analgésicos, sedativos anti-histamínicos H1, barbitúricos, benzodiazepinas e outros ansiolíticos, clonidina e derivados.

Antiácidos e sucralfato: diminuição da absorção do sulpiride, após co-administração. Contudo, o sulpiride deve ser administrado pelo menos duas horas antes destes fármacos.

Ao tomar Dogmatil com alimentos e bebidas Associações a evitar:

Álcool: o álcool potencializa o efeito sedativo dos neurolépticos.Evitar a ingestão de bebidas alcóolicas e de medicamentos contendo alcóol.

Gravidez e aleitamento

Gravidez:

Uma diminuição na fertilidade relacionada com os efeitos farmacológicos do medicamento (efeito mediado pela prolactina) foi observada em animais tratados. Estudos em animais não demonstraram efeitos nocivos directos ou indirectos em relação à gravidez, desenvolvimento embrionario/fetal ou desenvolvimento postnatal. No homem os dados clínicos disponíveis de gravidezes expostas são limitados. A maior parte das perturbações fetais e neonatais reportadas no contexto do uso de sulpiride durante a gravidez podem ter interpretações alternativas e que parecem mais prováveis. Assim sendo o uso do Sulpiride não é recomendável durante a gravidez devido à limitada experiência.

Se sulpiride for usado durante a gravidez, deve ser considerada a monitorização apropriada do recém-nascido em termos de perfil de segurança.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Aleitamento:

Como o sulpiride é excretado no leite materno não se recomenda a amamentação durante o período de tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Mesmo nas doses recomendadas, Sulpiride causa sedação o que pode alterar a capacidade de condução de veículos ou de utilização de máquinas (ver efeitos secundários).

Informações importantes sobre alguns componentes do Dogmatil 50 mg cápsulas

Este medicamento contém lactose (66,66 mg por cápsula). Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DOGMATIL 50 mg cápsulas

Tomar Dogmatil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia usual com referência à dose máxima

A regular pelo médico de acordo com cada caso clínico. Em regra:

# Nos estados depressivos:

Nos estados em que predomina a lentificação, abulia e apragmatismo a dose a utilizar varia entre 100 e 200 mg por dia (2 a 4 cápsulas).

# Nas psicoses agudas e crónicas:

Nos sintomas deficitários das psicoses a posologia deverá variar entre 100 e 200 mg por dia (2 a 4 cápsulas).

Nas situações em que predominam as ideias delirantes ou as alucinações a posologia deverá variar, segundo o critério clínico, entre 600 e 1200 mg por dia podendo em certos casos ir até 2000 mg por dia. Nestes casos deverão ser utilizados os comprimidos doseados a 200 mg – Dogmatil Forte.

Em pediatria:

É aconselhável a solução oral, em média 5 mg / Kg / dia, dividida em 3 ou 4 tomas.

Modo e Via de Administração

Administração por via oral.

Ingerir as cápsulas inteiras, com água.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento Nos sindromas vertiginosos o medicamento deve ser tomado às refeições.

Duração do tratamento médio

A duração do tratamento é variável consoante o caso clínico, devendo respeitar-se as indicações do médico.

Se tomar mais Dogmatil 50 mg cápsulas do que deveria

A experiência com o sulpiride em sobredosagem é limitada. Em caso de sobredosagem podem ocorrer manifestações disquinésicas com torcicolis espasmódico, protusão da língua e trismus. Em alguns doentes podem ocorrer manifestações parkinsónicas que põem a vida em risco e coma.

Sulpiride é parcialmente eliminado por hemodiálise.

Não há antídoto específico para o sulpiride. O tratamento é exclusivamente sintomático. Assim, deverão ser instituídas medidas de suporte apropriadas: recomenda-se vigilância rigorosa das funções vitais e monitorização cardíaca contínua (risco de prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares subsequentes) até à recuperação do doente.

Se ocorrerem sintomas extrapiramidais graves deverão ser administrados agentes anticolinérgicos.

Caso se tenha esquecido de tomar Dogmatil 50 mg cápsulas

Não tome a dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de administrar

Se parar de tomar Dogmatil 50 mg cápsulas

O tratamento com Dogmatil não deve ser interrompido ou terminado prematuramente a não ser por indicação médica. Doutra forma a eficácia do tratamento fica comprometida.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Dogmatil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

  • Cardiopatias:
  • Hipotensão postural
  • Prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares tais como “torsades de pointes”, taquicardia ventricular, que pode resultar em fibrilhação ventricular ou paragem cardíaca, morte súbita (ver “Tome especial cuidado com Dogmatil “) .
  • Doenças endócrinas:
    • Hiperprolactinémia
  • Perturbações gerais e alterações no local de administração
  • Como para todos os neurolépticos, síndrome maligna (ver “Tome especial cuidado com Dogmatil “) que é uma complicação potencialmente fatal.
  • Aumento de peso.
  • Afecções hepatobiliares:
    • Aumento de enzimas hepáticos.
  • Doenças do sistema nervoso:
    • Sedação ou sonolência;
  • Aintomas extrapiramidais e alterações relacionadas:
    • parkinsonismo e sintomas relacionados:
      • Tremor,
      • Hipertonia,
      • Hipoquinesia,
      • Hipersalivação,
  • Disquinésia aguda e distonia (torcícolo espasmódico, crises oculogiras, trismus), acatasia.

Estes sintomas são geralmente reversíveis com a administração de medicamentos antiparkinsónicos.

Como para todos os neurolépticos, reportou-se disquinésia tardia (caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, principalmente da língua e/ou da face) após tratamento com fármacos neurolépticos superior a três meses. A medicação antiparkinsónica não é eficaz e pode induzir agravamento dos sintomas.

Foram reportadas convulsões (ver ” Tome especial cuidado com Dogmatil”)

Doenças dos orgãos genitais e da mama: –

Alterações relacionadas com hiperprolactinémia :

  • galactorreia
  • amenorreia
  • ginecomastia
  • mastodinia
  • aumento de volume e dor mamária.
  • disfunção orgástica e disfunção eréctil.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

  • rash máculo-papular

5. COMO CONSERVAR DOGMATIL

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem..

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Dogmatil após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dogmatil 50 mg cápsulas

A substância activa é Sulpiride.

Os outros componentes são Lactose; Talco; Estearato de magnésio; Metilcelulose, dióxido de titânio (E 171), gelatina.

Qual o aspecto de Dogmatil 50 mg cápsulas e conteúdo da embalagem Cápsulas de gelatina dura branca/ branco gravadas, contendo um pó branco ligeiramente, granuloso e inodoro. Embalagens de 20 e 60 cápsulas.

Designação Social e Sede do Responsável pela Autorização de Introdução no Mercado

Sanofi – Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7- 3° Piso

2740-244 Porto Salvo

Tel: 213 589 400 Fax: 213 589 409 Portugal

Fabricante:

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.

Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva

2735-213 Cacém

Portugal

Tel: 214328200

Fax:2143220109

Este Folheto Informativo foi revisto em 21-11-2008.

Categorias
Betametasona

Diprosone bula do medicamento

Neste folheto:

1.     O que é Diprosone creme e para que é utilizado
2.     Antes de utilizar Diprosone creme
3.     Como utilizar Diprosone creme
4.     Efeitos secundários possíveis
5.     Conservação de Diprosone creme

Diprosone 0,05%

Creme

Dipropionato de betametasona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

A substância activa é o dipropionato de betametasona.

Os outros ingredientes são clorocresol, ceteth 20, álcool cetoestearílico, vaselina branca, fosfato de sódio, ácido fosfórico parafina líquida e água purificada.

1.   O QUE É DIPROSONE CREME E PARA QUE É UTILIZADO

Diprosone creme apresenta-se numa bisnaga de alumínio de 30 gramas. O creme é branco, macio e com aspecto uniforme.

Cada grama de Diprosone creme contém 0,5 mg de betametasona (sob a forma de dipropionato de betametasona).

O dipropionato de betametasona pertence à família dos corticosteróides, que actuam diminuindo a inflamação (acção anti-inflamatória) e a comichão (acção antipruriginosa). Dentro desta família o dipropionato de betametasona pertence à classe dos corticosteróides potentes, ou seja, tem uma acção anti-inflamatória elevada.

Diprosone creme está indicado no alívio das manifestações de inflamação e comichão associadas a inflamações na pele (dermatoses) que melhoram com corticosteróides.

2.   ANTES DE UTILIZAR DIPROSONE CREME
Não utilize Diprosone creme:

  • se tem hipersensibilidade (alergia) ao dipropionato de betametasona, a outro corticosteróide ou a qualquer outro ingrediente de Diprosone para aplicação nos olhos.
  • Não utilize Diprosone creme em crianças com menos de 12 anos sem indicação médica. Tome especial cuidado com Diprosone creme:
  • se sentir uma sensibilização ou irritação, o tratamento com Diprosone creme deverá ser descontinuado e instituída uma terapêutica apropriada.
  • na presença de uma infecção o seu médico aconselhá-lo-á a aplicar um antifúngico ou um antibacteriano. Se não se sentir melhor imediatamente, o tratamento com o dipropionato de betametasona deve ser interrompido até a infecção estar devidamente controlada;
  • se for previsível um tratamento prolongado, se as áreas a tratar forem muito extensas ou se for utilizada uma técnica oclusiva, devem ser tomadas precauções especiais porque estas condições favorecem a absorção dos corticosteróides para a circulação sanguínea;
  • as crianças podem ser mais susceptíveis à inibição da produção hormonal e a efeitos exógenos induzidos por corticosteróides tópicos, que os adultos, uma vez que apresentam um aumento da absorção, devido a uma maior relação entre a área de superfície corporal e o seu peso.

Gravidez e Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Uma vez que não foi ainda estabelecida a segurança da administração de corticosteróides tópicos durante a gravidez, esta classe de fármacos só deve ser utilizada em mulheres grávidas se claramente necessário, e sempre com indicação médica.

Uma vez que se desconhece se os corticosteróides tópicos podem resultar numa absorção sistémica suficiente para originar quantidades detectáveis no leite materno, deve optar-se por descontinuar o medicamento ou descontinuar o aleitamento, tendo em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Utilizar Diprosone creme com outros medicamentos:

Não relevante.

3.   COMO UTILIZAR DIPROSONE CREME

Utilize Diprosone creme sempre de acordo com as instruções do médico. A dose habitual é de uma camada fina de Diprosone creme aplicada de modo a cobrir totalmente a área da pele afectada, 1 a 2 vezes por dia (de manhã e à noite).

Em crianças com menos de 12 anos, deve aplicar apenas uma quantidade reduzida sobre áreas pequenas, 1 a 2 vezes por dia, no máximo durante 1 semana. É importante que consulte o médico antes de iniciar o tratamento em crianças.

Se utilizar mais Diprosone creme do que deveria:

O uso excessivo ou prolongado de corticosteróides pode resultar numa diminuição na produção de certas hormonas (supra-renais) e produzir manifestações de hipercorticismo (excesso de corticosteróides na circulação sanguínea) incluindo a doença de Cushing (“cara em lua cheia”).

O tratamento sintomático é indicado. Os sintomas de hipercorticismo são quase sempre reversíveis. Se necessário, deve-se procurar restabelecer o equilíbrio electrolítico. Em casos de toxicidade crónica recomenda-se a suspensão gradual dos corticosteróides.

Caso se tenha esquecido de utilizar Diprosone creme:

Se já tiver passado algum tempo desde a hora da utilização esquecida, não aplique esta dose e continue o horário regular de tratamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de utilizar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Diprosone creme:

Quando a doença se encontrar controlada, o seu médico dar-lhe-á indicação para parar o tratamento. No entanto, não pare o tratamento bruscamente sem indicação médica, pois poderá ser necessária uma redução gradual da dose.

4.   EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Diprosone creme pode ter efeitos secundários.

As reacções adversas frequentes descritas com a utilização de Diprosone creme incluem: ardor, prurido (comichão), irritação, pele seca, foliculite (inflamação de um folículo piloso), hipertricose (desenvolvimento anormal de pelos), erupções acneiformes, hipopigmentação, dermatose perioral (inflamação da pele ao redor da boca), dermatose de contacto alérgica (inflamação da pele por contacto alérgico), maceração cutânea, infecção secundária, atrofia cutânea, estrias e miliária (inflamação aguda das glândulas sudoríparas).

Em crianças em que foram administrados corticosteróides tópicos, foram descritos casos de supressão da produção de certas hormonas, Síndrome de Cushing (“cara em lua cheia”), retardamento de crescimento, ganho de peso tardio e pressão elevada dentro do crânio (hipertensão intracraniana). Manifestações da inibição da produção de certas hormonas (supressão supra-renal) incluem níveis plasmáticos de cortisol reduzidos e ausência de resposta a uma estimulação da ACTH. Manifestações de hipertensão intracraniana incluem fontanela protuberante (“moleirinha” saliente), dores de cabeça e edema (inchaço) papilar bilateral.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.   CONSERVAÇÃO DE DIPROSONE CREME

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C.

Não utilize Diprosone creme após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Schering-Plough Farma, Lda.

Rua Agualva dos Açores, n.° 16

2735-557 Agualva-Cacém

Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em 02-08-2004.

Categorias
Gliclazida

Diamicron bula do medicamento

Neste folheto:

1.      O que é DIAMICRON e para que é utilizado

2.      Antes de tomar DIAMICRON

3.      Como tomar DIAMICRON

4.      Efeitos secundários possíveis

5.      Como conservar DIAMICRON

6.      Outras informações

DIAMICRON 80 mg

Comprimidos

Gliclazida


Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É DIAMICRON E PARA QUE É UTILIZADO

DIAMICRON é um antidiabético oral. É utilizado para tratamento de todas as formas de diabetes sensíveis ao tratamento oral, como: diabetes do adulto com ou sem obesidade, diabetes do idoso, diabetes com complicações vasculares.

2. ANTES DE TOMAR DIAMICRON

Não tome DIAMICRON:

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de DIAMICRON,
  • Se tem diabetes infantil ou juvenil (tipo 1),
  • Se tem cetose grave, acidose,
  • Em caso de pré-coma e coma diabético,
  • Se sofre de insuficiência renal e hepática grave,
  • Se tem antecedentes alérgicos conhecidos às sulfamidas,
  • Se está a tomar miconazol comprimidos,
  • Se está grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com DIAMICRON:

  • Se tem antecedentes familiares ou tem uma deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

Ao tomar DIAMICRON com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Certos medicamentos são susceptíveis de potencializar o efeito hipoglicemiante do DIAMICRON: anti-inflamatórios não esteróides (particularmente salicilados), sulfamidas antibacterianas, anticoagulantes cumarinicos, IMAO, beta bloqueantes, diazepam, tetraciclinas, maleato de perhexidina, cloranfenicol, clofibrato, miconazol comprimidos e danazol.

Certos medicamentos podem, pelo contrário, diminuir o efeito hipoglicemiante do DIAMICRON: barbitúricos, salidiuréticos, estroprogestativos.

Associações que requerem precauções de utilização: Cloropromazina (neuroléptico);

Ritodrina, salbutamol, terbutalina (agonistas beta-2, via i.v.).

Ao tomar DIAMICRON com alimentos e bebidas:

A ingestão de álcool pode potencializar o efeito hipoglicemiante.

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez:

Não utilizar durante a gravidez.

Aleitamento:

Não utilizar durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Caso tenha sintomas de hipoglicémia, deve ser prudente no caso de condução e utilização de máquinas, especialmente no início do tratamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de DIAMICRON:

DIAMICRON contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DIAMICRON

Tomar DIAMICRON sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A posologia não deve ser aumentada nem diminuída sem conselho médico. O medicamento deve ser tomado de preferência durante as refeições.

Os comprimidos não devem ser divididos. Se tomar mais DIAMICRON do que deveria:

A sobredosagem acidental ou voluntária, provoca essencialmente manifestações de hipoglicémia. Em caso de manifestações hipoglicémicas moderadas ou benignas (suores, palidez, aceleração do ritmo cardíaco, mau estar) deve absorver açúcar ou bebida açucarada) e prevenir o médico assistente. Em casos graves com alterações da consciência deve ser contactado o médico assistente ou um hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar DIAMICRON:

Tome a próxima dose à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, DIAMICRON pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência.

Doenças do sangue e do sistema linfático:

Muitos raros ( < 1/10000): alteração dos parâmetros sanguíneos: trombocitopénia, agranulocitose ou leucopenia, anemia.

Doenças gastrointestinais:

Muito raras ( < 1/10000): náuseas, vómitos, gastralgias, diarreia, obstipação.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas:

Pouco frequentes (1/1000, <1/100): particularmente prurido, eritema, urticária.

Afecções hepatobiliares:

Muito raros (< 1/10000): casos de icterícia colestática de origem alérgica.

Hipoglicémia

Como para as outras sulfonilureias, no caso de as refeições serem tomadas em intervalos irregulares e, muito particularmente, em caso de omissão de uma refeição, o tratamento com DIAMICRON pode provocar hipoglicémia. Os sintomas possíveis duma hipoglicémia são: cefaleias, fome intensa, náuseas, vómitos, lassidão, sonolência, perturbações do sono, agitação, agressividade, diminuição da concentração, da consciência e das reacções, depressões, confusão, perturbações visuais ou da fala, afasia, tremores, paresia, perturbações sensoriais, vertigens, sensação de falta de força, perda de autocontrole, delírio, convulsões, respiração fraca, bradicardia, sonolência e perda de consciência, podendo ir até ao coma e morte.

Além disso, podem ainda ser observados sinais de contra-regulação adrenérgicos: hipersudação, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito e arritmia cardíaca.

Regra geral, os sintomas desaparecem após a absorção de hidratos de carbono (açúcar). Em contrapartida, os edulcorantes artificiais não têm qualquer efeito. A experiência com as outras sulfonilureias demonstra que, mesmo quando as medidas se revelam inicialmente eficazes, a hipoglicémia pode recidivar.

Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada, mesmo se temporariamente controlada por uma absorção de açúcar, é necessário um tratamento médico imediato, ou mesmo a hospitalização.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DIAMICRON
Conservar a temperatura inferior a 25° C.

Manter o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize DIAMICRON após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister (VAL). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de DIAMICRON:

A substância activa é a gliclazida. Cada comprimido contém 80 mg de gliclazida.

Os outros componentes são: lactose; estearato de magnésio; sílica coloidal anidra;

behenato de glicerilo; povidona.

Qual o aspecto de DIAMICRON e conteúdo da embalagem:

Os comprimidos de DIAMICRON são brancos, redondos, achatados e com uma ranhura numa das faces e estão disponíveis em blister, embalados em caixas de 20 e 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricantes:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Servier Portugal – Especialidades Farmacêuticas, Lda. Av. António Augusto de Aguiar 1069-133 LISBOA Tel.: 213122000 Fax: 213122091

E-mail: servier.portugal@pt.netgrs.com

Fabricantes:

IBERFAR, Indústria Farmacêutica S.A Rua Consiglieri Pedroso, n.° 123 2734-501 Barcarena

Servier (Ireland) Industries, Ltd Moneylands – Gorey Road Arklow – County Wicklow Irlanda

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez: 26-01-2009.

Categorias
Finasterida Macrogol

Finasterida Actavis Finasterida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Finasterida Actavis e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Finasterida Actavis
3.Como utilizar Finasterida Actavis
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Finasterida Actavis
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Finasterida Actavis 5 mg Comprimido revestido por película

Finasterida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Finasterida Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

Finasterida Actavis pertence ao grupo farmacoterapêutico denominado Inibidores da 5-alfa-
redutase, que actuam reduzindo o tamanho da glândula da próstata no homem.
Finasterida Actavis é utilizada no tratamento e controlo da Hiperplasia Benigna da Próstata (nãocanceroso), de forma a regredir o aumento do volume da próstata.

2.ANTES DE TOMAR Finasterida Actavis

Não tome Finasterida Actavis:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à finasterida ou a qualquer outro ingrediente de Finasterida
Actavis (ver secção 6).
– Se é mulher ou criança.

Tome especial cuidado com Finasterida Actavis:

– Se tem insuficiência hepática
– Se tem dificuldade em esvaziar completamente a bexiga ou se urina em quantidadesextremamente reduzidas, deve ser examinado pelo seu médico antes de iniciar o tratamento com
Finasterida Actavis para excluir outras obstruções no tracto urinário.

Se a sua parceira sexual estiver grávida ou puder vir a engravidar, deverá evitar a exposição delaao seu sémen, o qual poderá conter vestígios do fármaco (ver também secção ?Gravidez e
Aleitamento?).

Se tiver que fazer um teste sanguíneo chamado ?PSA?, não se esqueça de avisar antes o seumédico ou enfermeira acerca da medicação que está a fazer, uma vez que a Finasterida Actavispode alterar os resultados do teste.

Tomar outros medicamentos

Geralmente Finasterida Actavis pode ser tomada com outros medicamentos. Antes de tomar outromedicamento ao mesmo tempo pergunte ao seu médico se o pode tomar.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Finasterida Actavis com alimentos e bebidas
Finasterida Actavis pode ser tomada com ou sem alimentos.

Gravidez e Aleitamento
Finasterida Actavis só deve ser utilizada por homens. Se a sua parceira sexual estiver grávida oupuder vir a engravidar, deverá evitar a exposição dela ao seu sémen, o qual poderá contervestígios do fármaco.
Mulheres que estejam grávidas ou possam a vir a engravidar não deverão manusear Finasterida
Actavis Comprimidos esmagados ou partidos. Se a finasterida for absorvida pela pele ou entrarem contacto com a boca de uma mulher grávida de um feto masculino, a criança pode nascer commalformações dos órgãos genitais. Os comprimidos possuem um revestimento que previne ocontacto com a finasterida, desde que os comprimidos não tenham sido esmagados ou partidos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem evidências que sugiram que a Finasterida Actavis possa afectar a sua capacidade deconduzir ou trabalhar com máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Finasterida Actavis
Este medicamento contém lactose monohidratada. Se tiver sido informado pelo seu médico deque é intolerante a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar Finasterida Actavis.

3.COMO TOMAR Finasterida Actavis

Tome Finasterida Actavis sempre de acordo com as instruções do seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é um comprimido por dia. Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, nãodevendo ser divididos ou esmagados. Podem ser tomados com ou sem alimentos.
Embora se possa observar uma melhoria após um curto intervalo de tempo, pode ser necessáriomanter o tratamento durante pelo menos 6 meses. Não altere a dose nem suspenda o tratamentosem falar com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

Se tomar mais Finasterida Actavis do que deveria
Consulte o seu médico assistente, o hospital mais próximo ou o Centro de Informação
Antivenenos (808250143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Finasterida Actavis
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose esquecida.
Tome apenas a dose seguinte a horas.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Finasterida Actavis comprimidos pode causar efeitos secundáriosem algumas pessoas.

Frequentes (ocorrem em mais de 1 em 100 doentes): incapacidade de ter uma erecção, menordesejo sexual, diminuição da quantidade de ejaculação.

Pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em 100 doentes): inchaço no peito ou sensibilidade,dificuldade na obtenção de ejaculação, erupção cutânea.

Raros (ocorrem em menos de 1 em 1.000 doentes): Dor nos testículos, comichão, urticária,reacções alérgicas como inchaço da face e lábios.

Muito raros (ocorrem em menos de 1 em 10.000 doentes): Secreção mamária, ocasionalmentenódulos da mama,.que poderão ter que ser removidos cirurgicamente.

Pare de tomar Finasterida Actavis e contacte imediatamente o seu médico se notar algum dosseguintes efeitos secundários: inchaço da face ou da língua, dificuldade em engolir ou urticária edificuldade em respirar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR Finasterida Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. A data do prazo devalidade é referente ao último dia do mês impresso na embalagem.
Este medicamento não requer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados através do lixo doméstico ou canalização doméstica.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não necessita. Estasmedidas ajudam a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Finasterida Actavis
A substância activa (o componente que faz o medicamento ser eficaz) é a finasterida. Umcomprimido revestido por película contém 5 mg de finasterida.

Os outros componentes do núcleo do comprimido são: lactose monohidratada, celulosemicrocristalina, amido pré-gelatinizado, lauroil macrogolgliceridos, amidoglicolato de sódio,estearato de magnésio. O revestimento contém hipromelose, macrogol, dióxido de titânio (E171)e carmim índigo (E132).

Qual o aspecto de Finasterida Actavis e conteúdo da embalagem
Finasterida Actavis são comprimidos revestidos por película redondos, azuis, biconvexos com agravação ?F5?. O diâmetro é de 7 mm.

Embalagens com blisters de: 7, 10, 14, 15, 20, 28, 30, 49, 50, 60, 98, 100 ou 300 comprimidos.
Embalagens em frascos de plástico de: 10, 30, 50, 100 ou 300 comprimidos.

Nem todas as embalagens são comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Actavis Group hf.
Reykjavikurvegur
76-78 Hafnarfjoour
Islândia

Representante do Titular de AIM em Portugal
Actavis AS
Rua Virgílio Correia nº 11-A
1600-219 Lisboa

Fabricante
Actavis hf.
Reykjavikurvegur
76-78 Hafnarfjoour
Islândia

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Cabergolina

Dostinex bula do medicamento

Neste folheto:

1.0 que é Dostinex e para que é utilizado

2.Antes de tomar Dostinex

3.Como tomar Dostinex

4.Efeitos secundários possíveis

5.Como conservar Dostinex

6.Outras informações

Dostinex 0,5 mg

Comprimidos

Cabergolina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este o medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É DOSTINEX E PARA QUE É UTILIZADO

Dostinex pertence a um grupo terapêutico de medicamentos designado por hormonas e outros medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas, hipotálamo e hipófise, antagonistas hipofisários.

Dostinex está indicado na inibição da lactação fisiológica logo após o parto e na supressão da lactação já estabelecida e no tratamento das perturbações relacionadas com a hiperprolactinémia, tais como menstruação irregular ou ausente, infertilidade e secreção excessiva de leite. Está também indicado no tratamento de doentes com adenomas hipofisários com secreção de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinémia idiopática ou síndrome de sela vazia com hiperprolactinémia associada.

2. ANTES DE TOMAR DOSTINEX
Não tome Dostinex:

Seja sofreu qualquer reacção anómala ou de natureza alérgica (hipersensibilidade) à cabergolina ou a qualquer componente de Dostinex, ou a qualquer alcalóide da cravagem do centeio.

Se tem história de perturbações fibróticas no pulmão, no coração e no abdómen.

Se lhe foi detectado, num exame de avaliação, sinais anatómicos de valvulopatia no coração.

Tome especial cuidado com Dostinex: Informe o seu médico:

Se tem insuficiência hepática grave, o seu médico poderá considerar uma redução da dose em doentes que estejam a receber um tratamento prolongado com Dostinex Se tem doença cardiovascular grave, síndrome de Raynaud, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal, ou história de doença mental grave, particularmente do foro psicótico. Dostinex (tal como outros derivados dos alcalóides da cravagem do centeio) deve ser administrado com precaução nestas doentes. Se tem pré-eclampsia e/ou hipertensão pós-parto. Dostinex (tal como outros derivados dos alcalóides da cravagem do centeio) não deve ser utilizado nestas doentes

Cuidados especiais a ter no tratamento de perturbações hiperprolactinémias Antes de iniciar o tratamento com Dostinex, está indicada uma completa avaliação de hipófise. O Dostinex restabeleceu a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinémico. Recomenda-se um teste de gravidez pelo menos todas as quatro semanas durante o período amenorreico porque a gravidez pode ocorrer antes da reiniciação do ciclo menstrual. Após reiniciado o ciclo menstrual, cada vez que um período menstrual se atrasar por mais de três dias, as mulheres que pretendam evitar engravidar devem ser aconselhadas a usar a contracepção mecânica durante o tratamento com Dostinex e após a sua suspensão, até ao reaparecimento da anovulação. Como medida de precaução, as mulheres que engravidem devem ser monitorizadas para detectar sinais de hipertrofia hipofisária já que a expansão dos tumores hipofisários pré-existentes podem ocorrer durante a gestação.

Cuidados especiais a ter em crianças

A segurança e eficácia de Dostinex não foi estabelecida em indivíduos de idade inferior a 16 anos.

Cuidados especiais a ter em idosos

Como consequência das indicações para as quais Dostinex é proposto presentemente, a experiência em indivíduos idosos é muito limitada. Os dados disponíveis não indicam um risco especial.

Se sofre de alguma doença grave, ou insuficiência hepática grave, ou de hipotensão ou se ao mesmo tempo toma outros medicamentos, é importante que informe o seu médico.

Ao tomar Dostinex com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Pode surgir hipotensão postural após a administração de cabergolina. Deve-se ter particular atenção quando a administração de Dostinex é feita com outros fármacos hipotensores.

Não é recomendada a utilização simultânea de outros alcalóides da cravagem do centeio durante os tratamentos prolongados com Dostinex.

Há medicamentos (como os anti-eméticos, anti-hipertensores, psicotrópicos) que podem afectar a actividade e a tolerância de Dostinex.

Tal como outros alcalóides da cravagem do centeio, Dostinex não deve ser utilizado com certos antibióticos (macrólidos), como por exemplo a eritromicina.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Antes de iniciar o tratamento com Dostinex, deve certificar-se de que não está grávida e, se estiver em risco de engravidar, recomenda-se o uso de um contraceptivo mecânico durante o tratamento. Se engravidar enquanto usa Dostinex, interrompa imediatamente o tratamento e consulte o seu médico. Não existem estudos adequados e devidamente controlados na mulher grávida. O Dostinex poderá ser utilizado durante a gravidez apenas se claramente necessário. Se ocorrer uma gravidez durante o tratamento com Dostinex, deve ser considerada a hipótese de suspensão do tratamento após uma avaliação cuidadosa dos riscos/benefícios para a mãe e para o feto.

A gravidez deve ser evitada durante pelo menos um mês após a suspensão do tratamento com o Dostinex devido à longa semi-vida do fármaco e aos dados limitados sobre a exposição uterina, embora o uso de Dostinex nas doses de 0,5 a 2 mg/semana nas perturbações hiperprolactinémicas não pareça estar associado ao aumento de risco de aborto, parto prematuro, gravidez múltipla ou anomalias congénitas.

Nos ratos, a cabergolina e/ou os seus metabolitos são excretados no leite. Não existe informação disponível sobre a excreção no leite humano, contudo as mães devem ser avisadas para não amamentarem no caso em que a lactação seja inibida/suprimida pelo Dostinex. Dado que Dostinex inibe a lactação, não deve ser administrado a mães com perturbações hiperprolactinémicas que desejem amamentar os seus filhos.

Se tomou Dostinex para inibir/suprimir a lactação e o tratamento não teve sucesso, deixe de amamentar e consulte o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Durante o tratamento com Dostinex tome especial cuidado quando conduzir ou utilizar máquinas.

Dostinex pode causar sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito. Deve evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a sua vida ou a de outros (utilização de máquinas, por exemplo), até que episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos. Caso já tenha sentido sonolência excessiva ou tenha ocorrido um episódio de adormecimento súbito, deve evitar conduzir e utilizar máquinas e contactar o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de Dostinex

Se lhe foi transmitido pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DOSTINEX

Tomar Dostinex sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Dostinex é administrado por via oral e os comprimidos devem ser tomados de preferência com alimentos.

Para inibição da lactação

Dostinex é administrado numa dose única (2 comprimidos de 0,5 mg) no primeiro dia após o parto.

Para supressão da lactação

Deve ser tomado metade de um comprimido de 0,5 mg de 12 em 12 horas, durante 2 dias (1 mg de dose total).

Dostinex não deve ser administrado em dose única superior a 0,25 mg em mulheres a amamentar, tratadas para supressão da lactação estabelecida, para evitar uma potencial hipotensão postural.

Para o tratamento da hiperprolactinémia

A dose inicial recomendada de Dostinex é de 0,5 mg por semana em uma ou duas doses (metade de um comprimido de 0,5 mg), por exemplo, à segunda-feira e à quinta-feira. A dose semanal deve ser aumentada gradualmente, de preferência por adição de 0,5 mg por semana em intervalos mensais até se atingir uma resposta terapêutica óptima. A dose terapêutica é normalmente de 1 mg por semana e varia entre 0,25 mg e 2 mg por semana. Têm sido utilizadas doses de Dostinex até 4,5 mg por semana em doentes com hiperprolactinémia.

A dose semanal pode ser dada em administração única ou dividida em duas ou mais doses por semana de acordo com a tolerância manifestada pelo doente. A divisão da dose semanal em administrações múltiplas é aconselhada quando são administradas doses superiores a 1 mg por semana.

Os doentes devem ser avaliados durante o escalonamento das doses para determinar a dose mais baixa eficaz que produz a resposta terapêutica. É aconselhada, em intervalos mensais, a monitorização dos níveis séricos de prolactina, porque uma vez atingida a dose terapêutica eficaz, observa-se geralmente a normalização da prolactina sérica dentro de duas a quatro semanas. Após a suspensão de Dostinex, observa-se normalmente o reaparecimento de hiperprolactinémia. Contudo, em alguns doentes foi observada a supressão persistente dos níveis de prolactina durante vários meses. Na maior parte das mulheres os ciclos de ovulação, persistem durante pelo menos seis meses após a suspensão do tratamento com Dostinex.

Devem ser consideradas doses mais baixas de Dostinex em doentes com insuficiência hepática grave.

Se tomar mais Dostinex do que deveria

Se tomou, acidentalmente, comprimidos de Dostinex a mais, informe imediatamente o seu médico ou contacte o hospital mais próximo para ser aconselhado.

Os sintomas de sobredosagem deverão ser os de sobre-estimulação dos receptores dopaminérgicos, que podem incluir náuseas, vómitos, queixas gástricas, hipotensão postural, confusão/psicose ou alucinações.

As medidas de suporte devem ser dirigidas no sentido de remover o fármaco não absorvido e à manutenção da pressão sanguínea, se necessário. Adicionalmente, pode ser aconselhável a administração de fármacos antagonistas dopaminérgicos.

Caso se tenha esquecido de tomar Dostinex

Se for omitida uma ou mais doses, estas devem ser ignoradas e deve tomar a sua próxima dose à hora normal, de acordo com o esquema estabelecido. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Dostinex

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Dostinex pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Inibição/Supressão da Lactação

Os sintomas mais frequentes foram tonturas/vertigens, dores de cabeça, náuseas, dor abdominal. Além destes registaram-se raramente palpitações, dores epigástricas, sonolência, vómitos, síncope, astenia, e rubor. A maior parte dos efeitos indesejáveis foi transitória e de gravidade ligeira a moderada.

Perturbações hiperprolactinémicas

Os sintomas mais comuns por ordem decrescente foram náusea, dores de cabeça, tonturas/vertigens, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, obstipação, vómitos, dores no peito, rubor, depressão e parestesia.

Sonolência (sonolência excessiva) Episódios de adormecimento súbito

Geral

Dostinex pode, raramente, exercer um efeito hipotensor ou originar desmaios em doentes sujeitos a uma terapêutica prolongada.

Sendo um derivado dos alcalóides da cravagem do centeio Dostinex pode também actuar em alguns doentes como um vasoconstritor: registaram-se ocasionalmente vaso-espasmos digitais e caibras nas pernas.

Os efeitos indesejáveis são geralmente de grau ligeiro a moderado, manifestando-se principalmente durante as duas primeiras semanas de tratamento e desaparecendo na maioria dos casos durante o tratamento.

Experiência pós-comercialização:

Os seguintes eventos têm sido notificados em associação com a cabergolina: agressão, queda de cabelo, aumento dos níveis de creatinina fosfoquinase (CPK) no sangue, alucinações, inchaço, fibrose, função hepática alterada, reacções de hipersensibilidade (alergia), hipersexualidade, aumento do desejo sexual, testes da função hepática alterados, jogo patológico, desordens psicóticas, erupção cutânea, alterações/dificuldades respiratórias e valvulopatia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR DOSTINEX
Não conservar acima de 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Dostinex após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade

O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Dostinex se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dostinex

A substância activa é a cabergolina.

Os outros componentes são a lactose e a leucina.

Qual o aspecto de Dostinex e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Dostinex são brancos, planos, oblongos, com a gravação “PU”, separada por uma ranhura de um dos lados e, do outro lado, com a gravação “700”, com uma ligeira ranhura acima e abaixo de zero central, embalados em frascos de vidro de cor âmbar, com tampa resistente de rosca e contendo um agente secante. Cada frasco contém 2, 4 ou 8 comprimidos.

É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park Edifício 10

2740-271 Porto Salvo

Este folheto foi aprovado pela última vez em 18-02-2009.

Categorias
Hidrocortisona + Ácido fusídico

Fucidine bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é o Fucidine H e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Fucidine H
3.Como utilizar Fucidine H
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Fucidine H
6.Outras informações

Fucidine H 20 mg/g + 10 mg/g Creme Ácido fusídico /Acetato de hidrocortisona,

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É FUCIDINE H E PARA QUE É UTILIZADO

Fucidine H associa um efeito antibacteriano do ácido fusídico (antibiótico) com um efeito anti – inflamatório do acetato de hidrocortisona (corticosteróide).

É utilizado no tratamento tópico da dermatite atópica infectada (vulgarmente conhecida por eczema, é uma doença acompanhada de inflamação, vermelhidão, exsudação ou espessamento e prurido (comichão).

2.ANTES DE UTILIZAR FUCIDINE H

Não utilize Fucidine H
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Ácido fusídico /Acetato de hidrocortisona ou a qualquer outro componente de Fucidine H.
– Se tem infecções na pele causadas por bactérias, vírus ou fungos (tais como herpes ou varicela).
– Se tiver úlceras, doenças atróficas da pele, lesões tuberculosas ou sifilíticas, dermatite perioral e rosácea (rubor intenso da pele da face).

Tome especial cuidado com Fucidine H
– Apliacar com cuidado quando tiver de utilizar perto dos olhos
– Não utilizar sobre feridas abertas e mucosas
– Tratamentos prolongados devem ser evitados especialmente quando este creme é utilizado em crianças.

Utilizar Fucidine H com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A possibilidade de poder ser utilizado durante a gravidez e aleitamento deverá ser avaliada e estabelecida pelo seu médico.
Em princípio não deve ser utilizado em grandes quantidades (superiores a 100 g por semana) ou por períodos prolongados durante a gravidez e aleitamento devido à presença de hidrocortisona.
O Fucidine H não deverá ser utilizado na mama aquando do aleitamento. Condução de veículos e utilização de máquinas
A utilização do Fucidine H não afecta a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Fucidine H
O Fucidine H pode causar reacções locais na pele (dermatite de contacto) ou irritação nos olhos e mucosas devido à presença de Butilhidroxianisol.
Como contém álcool cetílico e sorbato de potássio pode causar reacções locais na pele (dermatite de contacto)

3.COMO UTILIZAR FUCIDINE H

Utilizar o Fucidine H sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e crianças:
Aplicar suavemente uma fina camada do creme sobre a área afectada da pele, três vezes
ao dia. Fucidine H não deve ser utilizado por mais de 2 semanas.
Se as suas mãos não estão a ser tratadas, deverá lavá-las após aplicação do creme

Se utilizar mais Fucidine H do que deveria
Se aplicou mais creme do que deveria, consulte o seu médico ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de utilizar Fucidine H
Caso se tenha esquecido de aplicar o creme na devida altura, aplique-o assim que poder e continue como usualmente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, o Fucidine H pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Fucidine H pode causar reacções alérgicas, as quais podem produzir erupções cutâneas (rash), prurido e vermelhidão ligeiros.

Atrofia da pele, dilatação dos pequenos vasos da pele e estrias cutâneas podem surgir devido à administração cutânea com corticosteróide, especialmente se aplicado por períodos de tempo prolongados.
Raramente pode ocorrer foliculite (inflamação do folículo piloso), hipertricose (excessivo crescimento de pêlos), inflamação da região à volta da boca, dermatite de contacto alérgica, despigmentação da pele e actividade sistémica, devido ao corticosteróide.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR FUCIDINE H

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Fucidine H após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagem exterior, após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fucidine H
– As substâncias activas são o ácido fusídico e o acetato de hidrocortisona. Cada grama de creme contém: 20 mg de ácido fusídico e 10 mg de acetato de hidrocortisona.
– Os outros componentes são: Butilhidroxianisol (E320), álcool cetílico, glicerol 85%, parafina líquida, sorbato de potássio (E202), polissorbato 60, vaselina branca e água purificada.
Qual o aspecto de Fucidine H e conteúdo da embalagem Fucidine H é um creme branco.
Cada embalagem contém uma bisnaga com 5, 15 ou 30 g de creme. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LEO Pharmaceutical Products Industriparken 55 2750 Ballerup Dinamarca

Fabricante

Leo Laboratories Limited
285 Cashel Road Dublin 12
Irlanda

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado:

LEO Farmacêuticos Lda. Av. Nações Unidas, 27
1600 531 Lisboa Telefone: 217110760 Telefax: 217110761
e-mail : leofarmaceuticos@leo-pharma.com

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Dinamarca, Bélgica, Finlândia, Islândia, Luxemburgo e Suécia: Fucidin – Hidrocortisona
Áustria, Grécia, Itália, Alemanha, República Checa, Estónia, Irlanda, Lituânea, Malta,
Eslováquia,Reino Unido e Hungria: Fucidin H.
Portugal e Espanha: Fucidine H.
Noruega e Holanda: Fucidin + Hidrocortisona

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-12-2007

Categorias
Clobetasol

Dermovate Solução Cutânea bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é DERMOVATE Solução cutânea e para que é utilizado

2.  Antes de utilizar DERMOVATE Solução cutânea

3.  Como utilizar DERMOVATE Solução cutânea

4.  Efeitos secundários possíveis

5.  Conservação de DERMOVATE Solução cutânea

6.  Outras informações

Dermovate

Solução Cutânea

Propionato de clobetasol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

A substância activa é o propionato de clobetasol.

Os outros componentes são: álcool isopropílico, carbómero 980 NF, hidróxido de sódio e água purificada.

1. O QUE É DERMOVATE Solução Cutânea E PARA QUE É UTILIZADO

Solução cutânea para aplicação no couro cabeludo.

Embalagem com um frasco contendo 100 ml de solução.

DERMOVATE Solução cutânea pertence a um grupo de medicamentos denominados anti-inflamatórios esteróides de utilização tópica.

DERMOVATE Solução cutânea está indicado em dermatoses do couro cabeludo que respondem aos esteróides, tais como: psoríases e eczemas resistentes.

2. ANTES DE UTILIZAR DERMOVATE Solução cutânea

Não utilize DERMOVATE Solução cutânea nas seguintes situações:

  • Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes;
  • Infecções do couro cabeludo;
  • Dermatoses em crianças com idade inferior a 1 ano, incluindo dermatite.

Tome especial cuidado com DERMOVATE Solução cutânea

É muito importante que evite o contacto de DERMOVATE Solução cutânea com os olhos. Não utilize DERMOVATE Solução cutânea próximo de uma chama.

A terapêutica contínua e prolongada com DERMOVATE Solução cutânea deverá ser evitada quando possível, particularmente em lactentes e crianças.

Os corticosteróides tópicos poderão ser prejudiciais na psoríase por vários motivos, incluindo recaída, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustulosa generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica devido a alterações na função de barreira da pele. Se utilizado na psoríase é importante a monitorização cuidadosa do doente.

Deve utilizar-se terapêutica antimicrobiana apropriada sempre que ocorra infecção das lesões inflamatórias em tratamento. Em caso de alastramento da infecção deve interromper a terapêutica corticosteróide tópica e a administração sistémica de anti-infecciosos, e contactar o seu médico.

A infecção bacteriana é facilitada pelo calor e pela humidade induzidos pelos pensos oclusivos, pelo que deve limpar a pele antes de aplicar um novo penso.

Gravidez e aleitamento

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou está a amamentar.

Dado que não existe evidência adequada da segurança da sua utilização na gravidez ou aleitamento, só se deve considerar a utilização de DERMOVATE Solução cutânea em qualquer destas situações se o benefício para a mãe justificar qualquer risco potencial para o feto ou lactente.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas

Não foram estudados efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Tomar DERMOVATE Solução cutânea com outros medicamentos

Não foi relatada nenhuma interacção. No entanto, deve informar o seu médico sobre todos os medicamentos que utiliza, inclusivamente os que adquiriu sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR DERMOVATE Solução cutânea

Aplique uma pequena quantidade no couro cabeludo duas vezes por dia, de manhã e à noite, até observar a melhoria da situação.

DERMOVATE Solução cutânea pode ser usada em ciclos de tratamento repetidos de curta duração para controlar o agravamento da doença. Se for necessário tratamento esteróide contínuo deverá usar-se uma formulação menos potente.

Duração do tratamento

Utilize DERMOVATE Solução cutânea conforme as recomendações do seu médico. Caso não observe melhoria da situação contacte o seu médico.

Se utilizar mais DERMOVATE Solução cutânea do que deveria:

Se, acidentalmente, aplicar uma quantidade superior à recomendada, não é provável que ocorram consequências graves.

Em caso de sobredosagem crónica ou utilização incorrecta, podem surgir sinais de hipercortisolismo. Nesta situação, deve interromper gradualmente e com acompanhamento médico a aplicação tópica de esteróides.

Caso se tenha esquecido de aplicar DERMOVATE Solução cutânea

Caso se esqueça de aplicar DERMOVATE Solução cutânea na altura recomendada, proceda à sua aplicação quando se lembrar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Quando utilizado nas quantidades recomendadas e durante o período de tempo apropriado, a maioria dos doentes não tem problemas relacionados com o tratamento. As formulações de Dermovate são geralmente bem toleradas. No entanto, como com todos os medicamentos, alguns doentes poderão sentir efeitos indesejáveis.

O uso prolongado de quantidades elevadas de corticosteróides, ou o tratamento de áreas extensas, pode resultar em absorção sistémica suficiente para provocar os efeitos de hipercortisolismo. Este efeito é mais provável em lactentes e crianças, e caso sejam utilizados pensos oclusivos. Após tratamento prolongado poder ocorrer atrofia local.

Suspeita-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides (ou a sua suspensão) terá provocado a forma pustulosa da doença.

Foram relatadas reacções cutâneas locais incluindo: comichão, ardor, eritema (vermelhidão) e erupções cutâneas.

Caso surjam sinais alérgicos, INTERROMPA a aplicação de DERMOVATE Solução cutânea e contacte o seu médico imediatamente.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DERMOVATE Solução cutânea

Não conservar acima de 25°C.

Não utilize DERMOVATE Solução cutânea após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este folheto foi revisto pela última vez em: Março de 2004.