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Bezafibrato Fluvastatina

Fluvastatina Actavis Fluvastatina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Fluvastatina Actavis e para que é utilizado
2. Antes de tomar Fluvastatina Actavis
3. Como tomar Fluvastatina Actavis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Fluvastatina Actavis
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Fluvastatina Actavis 80 mg Comprimidos de libertação prolongada

Fluvastatina

Leia atentamente este folheto antes de começar a tomar este medicamento.

Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Fluvastatina Actavis foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1 O QUE É FLUVASTATINA ACTAVIS E PARA QUE É UTILIZADO

Efeito
Fluvastatina Actavis pertence a um grupo de medicamentos designado estatinas, que sãomedicamentos que regulam o colesterol.

Utilização
O seu médico receitou-lhe Fluvastatina Actavis para reduzir o seu colesterol, erecomendou-lhe alterações no seu estilo de vida e na sua dieta. Os níveis elevados decolesterol no sangue estão associados com um risco aumentado de doença cardíaca e de
AVC.

Fluvastatina Actavis demonstrou também prevenir ataques cardíacos em doentes queefectuaram há pouco tempo tratamento com cateter para artérias coronárias obstruídas.

2. ANTES DE TOMAR FLUVASTATINA ACTAVIS

Antes de tomar este medicamento, deverá ter iniciado uma dieta-padrão para baixar ocolesterol. Continue com esta dieta enquanto estiver a tomar Fluvastatina Actavis.

Siga cuidadosamente todas as instruções que lhe foram fornecidas pelo seu médico.
Poderão ser diferentes da informação contida neste folheto.

Leia as seguintes explicações antes de tomar Fluvastatina Actavis.

Não tome Fluvastatina Actavis:
Se tem alergia (hipersensibilidade) à fluvastatina ou qualquer outro dos componentes (versecção 6).
Se tem uma doença hepática activa, ou amarelecimento da pele ou da parte branca dosolhos provocado por problemas do fígado ou valores da função hepática (transaminases)inexplicável e continuamente elevados
– Se está grávida
– Se está a amamentar

Se pensa que poderá ser alérgico, fale com o seu médico.

Tome especial cuidado com Fluvastatina Actavis:

Se tem antecedentes de doença hepática. Normalmente são efectuados testes da funçãohepática antes de iniciar Fluvastatina Actavis, quando a dose é aumentada e a váriosintervalos durante o tratamento para verificar a existência de efeitos indesejáveis.
Se sofre de doença renal.
Se sofre de doença da tiróide.
Se tem ou a sua família tem uma história médica de doenças musculares.
Se tem mais de 70 anos o seu médico poderá querer esclarecer se está em risco dedoenças musculares.
Se tiver tido anteriormente problemas musculares com um medicamento para diminuiçãodo colesterol.
Se consumir regularmente grandes quantidades de álcool.
Se alguma das situações acima se aplicar a si, informe o seu médico antes de tomar
Fluvastatina Actavis.
Nestas circunstâncias o seu médico irá necessitar de realizar uma análise ao seu sangueantes de receitar Fluvastatina Actavis.

Tomar Fluvastatina Actavis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Informe o seu médico e farmacêutico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos:
Ciclosporina (um medicamento utilizado para suprimir o sistema imunitário), fluconazol
(medicamentos utilizados para tratar infecções fúngicas), ou colquicina (um medicamentoutilizado para tratar a gota); a associação poderá resultar num risco aumentado dedesenvolver problemas musculares.
Fibratos (p. ex., gemfibrozil, bezafibrato, ciprofibrato), ou ácido nicotínico (medicamentosutilizados para baixar os níveis de colesterol); a associação poderá resultar num riscoaumentado de desenvolver problemas musculares.
Resinas utilizadas para baixar o seu colesterol (p. ex., colestiramina), a associaçãopoderá reduzir os efeitos de Fluvastatina Actavis (ver também a secção 3).

Rifampicina (um antibiótico), a associação poderá reduzir os efeitos de Fluvastatina
Actavis.
Fenitoína (um medicamento utilizado para tratar a epilepsia), a associação poderá resultarnuma quantidade aumentada de fenitoína no sangue o que poderá provocar efeitossecundários.
Medicamentos utilizados para diminuir a coagulação do sangue, tais como a varfarina; aassociação poderá aumentar os efeitos da varfarina e provocar hemorragias.
Glibenclamida e tolbutamida (medicamentos utilizados para tratar a diabetes); se o seumédico considera que a associação é necessária, você deverá estar consciente de queela poderá aumentar a quantidade de glibenclamida e tolbutamida, respectivamente, nacorrente sanguínea, o que por sua vez poderá levar a um risco aumentado de baixoaçúcar no sangue (hipoglicemia).

Tomar Fluvastatina Actavis com alimentos e bebidas
Deve evitar beber álcool quando estiver a efectuar tratamento com Fluvastatina Actavis.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não tome Fluvastatina Actavis se estiver grávida, se pensa que poderá estar grávida, ouse estiver a tentar engravidar. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um métodocontraceptivo eficaz.

Não tome Fluvastatina Actavis se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Fluvastatina Actavis pode causar tonturas e sensação de cansaço que podem afectar acapacidade de condução e utilização de máquinas.

3. COMO TOMAR FLUVASTATINA ACTAVIS

Tome Fluvastatina Actavis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Antes do tratamento com Fluvastatina Actavis deverá iniciar uma dieta para redução docolesterol, a qual deverá ser continuada durante o tratamento com este medicamento.

Pode tomar Fluvastatina Actavis com ou sem alimentos e bebidas.

Engula os comprimidos inteiros com um copo de água.

Adultos
Dose para diminuir os níveis elevados de colesterol e triglicéridos.

Fluvastatina Actavis comprimidos de libertação prolongada revestidos por película nãosão adequados para iniciar um tratamento! Não parta os comprimidos. Se não puder seratingida uma dose adequada com /?/ 80 mg comprimidos de libertação prolongada

revestidos por película, estão disponíveis comprimidos de outras dosagens/outras formasfarmacêuticas contendo fluvastatina.

A dose será decidida pelo seu médico. Tome Fluvastatina Actavis de acordo com asindicações do médico.?

Dose após alargamento dos vasos do coração através de intervenção cirúrgica com umcateter cardíaco

A dose recomendada é de 80 mg de fluvastatina uma vez por dia (correspondente a 1comprimido de libertação prolongada revestido por película de Fluvastatina Actavis).

Duração do tratamento
O efeito máximo aparece em 4 semanas após o início do tratamento e é mantido tomando
Fluvastatina Actavis continuadamente. Consulte o seu médico se necessitar de alterar asua dose

Idosos
Não são necessárias alterações à dose recomendada de 80 mg de Fluvastatina por diapara doentes idosos.

Crianças e adolescentes
Não existe experiência com fluvastatina em crianças e adolescentes com menos de 18anos de idade.

Função renal reduzida
Não são necessárias alterações à dose recomendada de 80 mg de fluvastatina por diapara doentes com problemas renais.

Função hepática reduzida
Fale com o seu médico se tiver problemas hepáticos graves. A fluvastatina não deverá serutilizada neste caso.

Se tomar mais Fluvastatina Actavis do que deveria
Se acidentalmente tiver tomado uma quantidade excessiva do seu medicamento, informeimediatamente o seu médico ou vá ao serviço de urgência mais próximo.
Não está disponível informação sobre os sintomas de uma sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de tomar Fluvastatina Actavis

Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, excepto setiver quase na altura de tomar a sua dose seguinte. Em seguida proceda comohabitualmente. Não tome nunca uma dose a dobrar.

Se parar de tomar Fluvastatina Actavis
Para manter os benefícios do seu tratamento, não deverá parar de tomar Fluvastatina
Actavis sem falar primeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Fluvastatina Actavis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos secundários graves:
Os efeitos secundários graves são raros (afectam menos de 1 em cada 1000 doentes) oumuito raros (afectam menos de 1 em cada 10 000 doentes).

Os seguintes efeitos são todos efeitos secundários graves. Poderá necessitar de cuidadosmédicos urgentes se tiver algum deles.
Se tiver dor, sensibilidade ou fraqueza musculares inexplicadas e especialmente, se aomesmo tempo, se sentir mal ou tiver febre. Estes poderão ser sinais precoces de umadegradação muscular potencialmente grave, que pode ser evitada se o seu médicointerromper o seu tratamento com fluvastatina tão rapidamente quanto possível. Estesefeitos secundários também foram detectados com medicamentos semelhantes destaclasse (estatinas).
Se tiver um cansaço ou febre não habituais, amarelecimento da pele e dos olhos, urina decoloração escura (sinais de hepatite).
Se tiver sinais de reacções cutâneas, como erupção cutânea, urticária, vermelhidão,comichão, inchaço da face, pálpebras e lábios.
Se sangrar ou lhe aparecerem nódoas negras mais facilmente do que o normal (sinais dereduzido número de plaquetas).
Se tiver lesões cutâneas vermelhas ou púrpuras (sinais de inflamação dos vasossanguíneos).
Se tiver erupção cutânea com manchas vermelhas principalmente na face e que poderáser acompanhado por fadiga, febre, dor nas articulações, dor muscular (sinais de reacçãodo tipo lúpus eritematoso).
Se tiver dor grave na parte superior do estômago (sinais de pâncreas inflamado).

Se experimentar algum destes sintomas, informe imediatamente o seu médico.

Outros efeitos secundários:
Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 doentes):
Dificuldades em dormir, cefaleias, fadiga, tonturas, mal-estar no estômago, dor abdominal,obstipação, flatulência, diarreia, náuseas, dor nas articulações, análises ao sangue querevelem alterações no modo com o fígado está a funcionar.
Muito raros (afectam menos de 1 em cada 10 000 doentes): formigueiros ouentorpecimento das mãos ou dos pés, sensações afectadas ou diminuídas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar algum efeito secundário nãomencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR FLUVASTATINA ACTAVIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
.
Blisteres: Manter os blisteres na embalagem de cartão externa de modo a proteger da luz.
Frasco de comprimidos: Manter o recipiente bem fechado de modo a proteger dahumidade e da luz.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC

Não utilize Fluvastatina Actavis após o prazo de validade, que está indicado no blister,embalagem exterior e frasco de comprimidos, respectivamente, após {abreviaturautilizada para prazo de validade}. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fluvastatina Actavis:

– A substância activa é: Fluvastatina. Cada comprimido de libertação prolongada revestidopor película contém 80 mg de fluvastatina (como fluvastatina sódica).
– Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido:
Povidona, celulose microcristalina, hidroxietilcelulose, manitol, estearato de magnésio

Película de revestimento:
Hipromelose 50, polietilenoglicol 6000, óxido de ferro amarelo (E172), dióxido de titânio
(E171).

Qual o aspecto de Fluvastatina Actavis e conteúdo da embalagem

Fluvastatina Actavis são comprimidos de libertação prolongada revestidos por películaamarelos, redondos, biconvexos com ?F? gravado numa das faces.

Tamanhos das embalagens:
Blister (OPA/Alu/PVC-Alu): 10, 20, 28, 30, 50, 60, 98 e 100 comprimidos de libertaçãoprolongada revestidos por película

Frasco de vidro com excicador e tampa de PEBD: 250 comprimidos de libertaçãoprolongada revestidos por película

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Actavis Group PTC ehf
Reykjavíkurvegur 76-78
IS-220 Hafnarfjörður
Islândia

Fabricante:
Actavis hf.
Reykjavikurvegi 78,
IS-222 Hafnarfjordur
Islândia

Actavis Ltd.
B16, Bulebel Industrial Estate,
Zejtun ZTN 08
Malta

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados-Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Dinamarca Fluvastatin
Actavis
Bélgica
Fluvastatin Actavis 80 mg
Alemanha
Fluvastatin-Actavis 80 mg Retardtabletten
Finlândia Fluvastatin
Actavis
Irlanda
Luvinsta 80mg XL Tablets
Islândia Fluvastatin
Actavis
Itália
Fluvastatina Actavis 80 mg compresse a rilascio prolungato
Holanda
Fluvastatine Actavis SR 80 mg
Noruega Fluvastatin
Actavis
Suécia Fluvastatin
Actavis
Reino Unido Luvinsta 80mg XL Tablets

Este folheto foi aprovado pela última vez em {MM/AAAA}

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Antidiabéticos orais Clonidina

Euglucon Glibenclamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Euglucon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Euglucon
3. Como tomar Euglucon
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Euglucon
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Euglucon 5 mg Comprimidos
Glibenclamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Euglucon E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 8.4.2 – Hormonas e Medicamentos Usados no
Tratamento das Doenças Endócrinas. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom.
Antidiabéticos orais,

Euglucon é um antidiabético oral e é utilizado para o tratamento da diabetes dotipo 2, sempre que o nível de glicose no sangue (glicemia) não possa seradequadamente controlado apenas pelo regime dietético, o exercício físico e aredução de peso.

2. ANTES DE TOMAR Euglucon

Não tome Euglucon:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glibenclamida ou a qualquer outrocomponente de Euglucon;
– Se tem diabetes do tipo 1;
– Em caso de cetoacidose diabética (excesso de ácidos e corpos cetónicos nosangue);
– Em caso de coma ou pré-coma diabético;
– Se tem insuficiência renal grave;

– Se tem insuficiência hepática grave;
– Se está grávida;
– Se está a amamentar;
– Se está a realizar tratamento com bosentano.

Tome especial cuidado com Euglucon
Para atingir o objectivo do tratamento com Euglucon – controlo óptimo daglicemia – a adesão à dieta correcta, o exercício físico regular e suficiente e, senecessário, a redução do peso são tão importantes como a administraçãoregular dos comprimidos.
Durante o tratamento com Euglucon, os níveis de glucose no sangue e na urinadevem ser medidos regularmente. Adicionalmente, é recomendável efectuardeterminações regulares da proporção de hemoglobina glicosilada e/ou dafrutosamina.
Uma dose excessiva de Euglucon, a função renal ou hépatica alterada, o esforçofísico anormal, as refeições irregulares, o consumo de álcool assim como asinteracções com outros medicamentos, podem conduzir a uma diminuição donível de glucose no sangue (hipoglicemia).

Os sinais clínicos das alterações da glicemia são:
– Hiperglicemia: sede intensa, secura da boca, micção frequente, pele seca.
– Hipoglicemia: fome intensa, sudação excessiva, tremor, agitação, irritabilidade,depressão, dores de cabeça, perturbações do sono e situações de perturbaçãopassageira do sistema nervoso.
Os sinais de aviso de uma hipoglicemia podem não surgir, ou serem atenuadosem doentes com doença nervosa (neuropatia) diabética, ou a serem tratadoscom bloqueadores beta, clonidina ou medicamentos com uma acçãosemelhante. A contra-regulação da hipoglicemia pode também estar alterada porcertas perturbações do sistema endócrino (da tiróide, pituitária ou supra-renal).
Os episódios hipoglicémicos podem quase sempre ser corrigidos com a ingestãode hidratos de carbono (açúcar, por exemplo sob a forma de torrões de açúcar,sumo de fruta ou chá açucarados), mas não por adoçantes artificiais. Nestesentido, o diabético deve ser sempre portador de um mínimo de 20 g de glucose.
Pode ser necessário a ajuda de outras pessoas para evitar complicações.
Apesar do sucesso das medidas iniciais, a hipoglicemia pode recorrer. Odiabético deve, portanto, permanecer sob observação cuidadosa.
A ocorrência de episódios hipoglicémicos deve ser imediatamente comunicadaao médico que depois verificará se a dose de Euglucon tem que ser ajustada. Senão se conseguir o controlo imediato da crise hipoglicémica, é urgente contactaro médico, ou mesmo procurar assistência hospitalar, particularmente em casode perda de consciência ou de outras perturbações neurológicas.
Em caso de mudança de médico (devido por exemplo a estadia no hospital apósacidente ou doença durante as férias) o doente deve avisar o médico que oestiver a assistir acerca da sua diabetes e do tratamento anterior.
Em situações de tensão excepcionais (por exemplo traumas, cirurgia, infecçõesfebris), a regulação da glicemia pode deteriorar-se, e pode ser necessária uma

mudança temporária para insulina, a fim de manter o controlo metabólicoadequado.
Os indivíduos alérgicos a derivados da sulfonamida podem desenvolver tambémuma reacção alérgica ao Euglucon.

Tomar Euglucon com alimentos e bebidas
O consumo de álcool, quer agudo quer crónico, pode aumentar ou diminuir oefeito hipoglicemiante do Euglucon de uma forma imprevisível.

Tomar Euglucon com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.
A administração simultânea de Euglucon e outros medicamentos ou álcool podelevar a um aumento ou diminuição indesejáveis do efeito hipoglicemiante. Destemodo, só devem ser tomados outros medicamentos com o conhecimento ou sobprescrição do médico assistente, uma vez que a dose do medicamento deve serajustada de acordo com a possibilidade e tipo de interacção.
As reacções de hipoglicemia, como sinal de um aumento do efeitohipoglicemiante, podem ser desencadeadas pela administração simultânea de
Euglucon e os seguintes medicamentos:

– Insulina;
– Outros antidiabéticos orais;
– Ácido para-aminosalicílico;
– Azapropazona;
– Ciclofosfamida;
– Cloranfenicol;
– Derivados cumarínicos;
– Disopiramida;
– Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– Fenfluramina;
– Fenilbutazona;
– Feniramidol;
– Fibratos;
– Fluoxetina;
– Ifosfamida;
– Inibidores da MAO;
– Inibidores da ECA;
– Miconazol;
– Oxifenbutazona;
– Pentoxifilina (dose elevada por via parentérica);
– Probenecid;
– Quinolonas;
– Salicilatos;
– Simpaticolíticos (por exemplo beta-bloqueantes, guanetidina);

– Sulfinpirazona;
– Sulfonamidas;
– Tetraciclinas;
– Tritoqualina;
– Trofosfamida.

A diminuição do efeito hipoglicemiante do Euglucon, levando assim a umagravamento da condição metabólica, pode ocorrer com a administraçãosimultânea de Euglucon e os seguintes medicamentos:

– Ácido nicotínico (em doses elevadas);
– Adrenalina (epinefrina) e outros simpaticomiméticos;
– Acetazolamida;
– Barbitúricos;
– Corticosteróides;
– Danazol;
– Diazóxido;
– Diuréticos;
– Estrogénios e progestagénios;
– Fenitoína;
– Fenotiazina;
– Glucagom;
– Hormonas da tiróide;
– Laxantes (após uso prolongado);
– Rifampicina.
Os antagonistas H2, a clonidina e a reserpina podem conduzir tanto ao aumentocomo à diminuição do efeito hipoglicemiante do Euglucon.
Sob tratamento com medicamentos simpaticolíticos, tais como bloqueadoresbeta, clonidina, guanetidina ou reserpina, a percepção dos sinais de aviso deuma crise hipoglicémica pode estar diminuída ou ausente.
O Euglucon tanto pode aumentar ou diminuir o efeito dos derivados cumarínicos.
O Euglucon administrado a doentes em tratamento com bosentano potencia orisco de lesão hepática colestática e aumenta a incidência de elevação dasenzimas hepáticas. Como tal, esta associação não deve ser utilizada.
O Euglucon poderá diminuir o efeito do nicorandilo.

Gravidez e aleitamento
Não tome Euglucon durante a gravidez. Neste período a terapêutica deverá sermudada para insulina.
As doentes que pretendam engravidar devem informar o médico, poisrecomenda-se a mudança da terapêutica para insulina.
Não tome Euglucon se estiver a amamentar. Se necessário, a terapêuticadeverá ser mudada para insulina, ou o aleitamento deverá ser interrompido.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

No início do tratamento com Euglucon, até se conseguir estabelecer uma doseindividual adequada, em caso de alteração da terapêutica antidiabética, ouainda, em caso de toma irregular deste medicamento, a capacidade de atençãoe reacção pode ficar alterada, de forma a afectar seriamente a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Euglucon
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Euglucon

Administrar por via oral.

Tome o Euglucon sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Os comprimidos de Euglucon devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar) combastante líquido (por exemplo meio copo de água).

A estabilização inicial da diabetes com Euglucon deve ser feita seguindorigorosamente as instruções do médico em relação ao regime dietético,posologia e intervalos entre as tomas. O doente não deve nunca interromper otratamento, alterar a dose ou o regime dietético, por sua própria iniciativa.
A posologia é determinada pelo médico após a avaliação da sua condiçãometabólica por determinação da glucose no sangue e na urina.
O tratamento é geralmente iniciado com meio comprimido ou 1 comprimido de
Euglucon por dia.
A dose diária pode, se necessário, ser aumentada, em regra, até 3 comprimidosdiários e, mais raramente, até 4 comprimidos diários.
Salvo prescrição médica em contrário, uma dose diária até 2 comprimidos deveser tomada antes do pequeno-almoço. Se tiverem sido prescritos mais de 2comprimidos, devem ser tomados 2 comprimidos antes do pequeno-almoço e osrestantes antes do jantar.
No caso de substituição de outros antidiabéticos orais por Euglucon, será omédico a determinar a posologia.

Se tomar mais Euglucon do que deveria
A sobredosagem aguda bem como o tratamento continuado com uma doseexcessiva de Euglucon pode conduzir a uma hipoglicemia grave, prolongada epotencialmente fatal. Os primeiros sinais são fome intensa, sudação, dores decabeça, fadiga, nervosismo e cãibras.
Logo que seja detectada uma sobredosagem com Euglucon, deve-se notificarum médico urgentemente. O doente deve ingerir imediatamente açúcar, sepossível sob a forma de glucose, salvo se o médico já tenha assumido a

responsabilidade do tratamento da intoxicação. É essencial um controlocuidadoso até que o médico esteja seguro de que o doente está fora de perigo.
Deve ter-se em atenção que a hipoglicemia e os seus sintomas podem recorrerapós uma recuperação inicial. Em certos casos pode ser necessário ointernamento hospitalar (até como medida de precaução). Em particular, asobredosagem significativa e as reacções graves, tais como perda deconsciência ou outras perturbações neurológicas graves, são situações deurgência médica que requerem tratamento imediato e internamento hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Euglucon
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Euglucon pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Hipoglicemia
A hipoglicemia (por vezes prolongada e potencialmente fatal) pode ocorrer comoresultado do efeito hipoglicemiante de Euglucon. Os sintomas possíveis dehipoglicemia incluem dores de cabeça, fome intensa, náuseas, vómitos,abatimento, sonolência, perturbações do sono, agitação, agressividade,limitação da capacidade de concentração e de reacção, depressão, confusão,perturbações do discurso, afasia, perturbações visuais, tremor, paresia,perturbações sensoriais, tonturas, incapacidade geral, perda de auto-controlo,delírio, convulsões, perda de consciência incluindo o estado de coma, bradipneiae bradicardia.
Em adição, podem estar presentes sintomas de contra-regulação adrenérgicatais como suores, pele pegajosa, ansiedade, taquicardia, hipertensão,palpitações, angina de peito e arritmias cardíacas.
Os sintomas quase sempre desaparecem quando a hipoglicemia é corrigida.

Efeitos visuais
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer alterações passageirasda visão, devido à alteração dos níveis de glicemia.

Sistema gastrointestinal
Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas gastrointestinais tais como náuseas,vómitos, sensação de pressão ou enfartamento gástrico, dor abdominal ediarreia. No entanto, estes efeitos desaparecem geralmente com a continuaçãodo tratamento e normalmente não é necessário parar o tratamento.

Em casos isolados, pode ocorrer elevação dos valores dos enzimas hepáticos,alteração da função hepática (por exemplo colestase e icterícia) e hepatite quepodem regredir após suspensão do tratamento, embora possam conduzir a umainsuficiência hepática potencialmente fatal.

Sangue
Podem ocorrer, em casos isolados, alterações hematológicas potencialmentegraves tais como anemia hemolítica, anemia aplásica, eritrocitopenia,leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose, pancitopenia (por exemplo devidoa depressão da medula) ou raramente trombocitopenia ligeira ou grave
(apresentando-se por exemplo sob a forma de púrpura).
Em princípio, estas reacções são reversíveis após a suspensão do tratamentocom Euglucon.

Outros efeitos indesejáveis
Ocasionalmente, podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, por exemplosob a forma de prurido ou erupções. Em casos isolados, reacções ligeiras sob aforma de urticária podem evoluir para reacções graves ou mesmopotencialmente fatais com dispneia e hipotensão que por vezes progridem atéao estado de choque. Na ocorrência de urticária, o médico deve ser informadode imediato.
Existe a possibilidade de reacções de hipersensibilidade cruzada àssulfonamidas e seus derivados.
Em casos isolados, pode surgir vasculite alérgica que, nalgumas circunstâncias,poderá constituir risco de vida.
Em casos isolados, pode ocorrer fotossensibilidade cutânea.
Em casos isolados pode verificar-se uma diminuição da concentração sérica desódio.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Euglucon

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Não utilize Euglucon após o prazo de validade impresso no blister e naembalagem exterior a seguir a ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Euglucon

– A substância activa é a Glibenclamida. Um comprimido de Euglucon contém 5mg de glibenclamida.

– Os outros componentes são:
Lactose mono-hidratada;
Amido de milho;
Amido pré-gelificado;
Talco;
Sílica coloidal anidra;
Estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Euglucon e conteúdo da embalagem
Euglucon apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos. Os comprimidosde Euglucon são brancos, de forma oblonga, com uma ranhura e a inscrição
?BM EU? em cada um dos lados.
Euglucon apresenta-se acondicionado em Blister de PVC/Alu, em embalagenscom 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional 249-1
2720-413 Amadora
Portugal

Fabricante
Kern Pharma, S.L. (Fab. Barcelona)
C/ Venus, 72 – Polígono Industrial Colon II
E-08228 Terrasa – Barcelona
Espanha

Medicamento sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Diclofenac Tansulosina

Tansulosina Ciclum 0,4 mg Cápsulas de libertação prolongada Tansulosina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tansulosina Ciclum e para que é utilizada
2. Antes de tomar Tansulosina Ciclum
3. Como tomar Tansulosina Ciclum
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Tansulosina Ciclum
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Tansulosina Ciclum 0,4 mg Cápsulas de libertação prolongada
Tansulosina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É Tansulosina Ciclum E PARA QUE É UTILIZADA

Tansulosina Ciclum pertence ao grupo farmacoterapêutico: 7.4.2.1 Medicamentosusados na retenção urinária.

Tansulosina Ciclum está indicada nos sintomas do tracto urinário inferior (STUI)associados à Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP).

2. ANTES DE TOMAR Tansulosina Ciclum

Não tome Tansulosina Ciclum
– Se tem hipersensibilidade ao cloridrato de tansulosina ou a qualquer outro componentede Tansulosina Ciclum;
– Em caso de história conhecida de hipotensão ortostática;
– Em caso de insuficiência hepática grave.

Tome especial cuidado com Tansulosina Ciclum
Em casos raros pode ocorrer uma síncope, como resultado de uma descida da pressãoarterial durante a terapêutica com bloqueadores-?1. Ao primeiro sinal de hipotensão

ortostática (tonturas, sensação de fraqueza), o doente deve sentar-se ou deitar-se até aodesaparecimento dos sintomas.

Antes de se iniciar a terapêutica com Tansulosina Ciclum, o doente deve ser examinadode modo a excluir a presença de outras condições que possam causar os mesmossintomas que a hiperplasia benigna da próstata. Antes do início do tratamento e comintervalos regulares depois do tratamento, deve ser feito o toque rectal, ou quandonecessário, a determinação de antigénio específico da próstata (AEP).

Foi observada Síndrome de Íris Flácida Intra-operatória (?Intraoperative Floppy Iris
Syndrome? ? IFIS, uma variante da síndrome da pupila pequena) durante a cirurgia decataratas, em alguns doentes em tratamento ou recentemente tratados com tansulosina.
A IFIS pode conduzir a um aumento das complicações dos procedimentos durante acirurgia. O início da terapêutica com tansulosina em doentes para os quais se encontraprogramada uma cirurgia de cataratas não é recomendado.
Está documentado que a descontinuação da tansulosina 1 a 2 semanas antes da cirurgia
às cataratas pode ser útil. No entanto, o benefício e duração da descontinuação daterapêutica antes da cirurgia às cataratas ainda não se encontra estabelecido.
Durante a avaliação pré-operatória, os médicos que operem cataratas e as equipas deoftalmologia, devem considerar se os doentes programados para operação às cataratasestão a ser tratados com tansulosina, por forma a garantir que serão tomadas medidasapropriadas para lidar com a IFIS durante a cirurgia.

Tomar Tansulosina Ciclum com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não se observaram interacções ao administrar tansulosina juntamente com atenolol,enalapril, nifedipina ou teofilina. A administração concomitante de cimetidina provocaum aumento dos níveis plasmáticos de tansolusina enquanto que a furosemida provocauma diminuição, mas como os níveis plasmáticos se mantém dentro dos valoresnormais, não é necessário alterar a posologia.

Em estudos in vitro nem o diazepam, o propranolol, a tricloromeatiazida, aclormadinona, a amitriptilina, o diclofenac, a glibenclamida, a sinvastatina e a varfarinaalteraram a fracção livre de tansulosina, no plasma humano.

Não se observaram interacções a nível do metabolismo hepático, durante os estudos invitro com fracções microssomais hepáticas (representante do sistema enzimáticometabolizador de fármacos associado ao citocromo P450), envolvendo a amitriptilina, osalbutamol, a glibenclamida e a finasterida. Contudo, o diclofenac e a varfarina podemaumentar a taxa de eliminação da tansulosina.

A administração de outros antagonistas dos adrenoreceptores-?1 pode conduzir àhipotensão.

Gravidez e aleitamento
Não aplicável à Tansulosina Ciclum uma vez que este medicamento se destinaexclusivamente a doentes do sexo masculino.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem dados disponíveis sobre o efeito de Tansulosina Ciclum na alteração dacapacidade de condução ou utilização de máquinas. Contudo, podem ocorrer tonturas.

3. COMO TOMAR Tansulosina Ciclum

Tomar Tansulosina Ciclum sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é uma cápsula por dia, após o pequeno-almoço ou a primeira refeiçãodo dia.

A cápsula deve ser deglutida inteira e não deve ser esmagada ou mastigada, uma vezque isto interfere com o modo de libertação da substância activa.

Se tomar mais Tansulosina Ciclum do que deveria
Não foram reportados casos de sobredosagem aguda. Contudo, teoricamente podeocorrer hipotensão após sobredosagem, caso em que se deve recorrer a suportecardiovascular. A pressão arterial e a frequência cardíaca podem ser normalizadasdeitando o doente. Caso isto não ajude, deve ser aumentada a volémia e se necessário,utilizar vasopressores. A função renal deve ser monitorizada e aplicadas medidas geraisde apoio. É pouco provável que a diálise possa auxiliar, pois a tansulosina liga-sefortemente às proteínas plasmáticas.

Medidas, tais como provocar o vómito, podem ser adoptadas para impedir a absorção.
Quando estão envolvidas quantidades elevadas, pode ser efectuada lavagem gástrica eadministrado carvão vegetal ou um laxante osmótico, tal como o sulfato de sódio.

Caso se tenha esquecido de tomar Tansulosina Ciclum
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Em caso de esquecimento, deverá tomar Tansulosina Ciclum assim que se lembrar,após uma refeição. Se se esqueceu de tomar Tansulosina Ciclum durante um ou mais

dias, deverá retomar a terapêutica habitual após o pequeno-almoço ou a primeirarefeição do dia seguinte.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Tansulosina Ciclum pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os mais frequentes são tonturas. Pouco frequentes são dores de cabeça, palpitações,hipotensão postural, rinite, obstipação, diarreia, náuseas e vómitos, erupção cutânea,comichão e urticária, ejaculação anormal e fraqueza geral. Raramente,poderá ocorrerperda súbita e breve do conhecimento e angiodema. Muito raramente poderá ocorrerpriapismo.
Experiência pós-comercialização:
Durante a cururgia às cataratas, uma variante da síndrome da pupila pequena, conhecidocomo Síndrome de Íris Flácida Intra-operatória (Intraoperative Floppy Iris Syndrome ?
IFIS) foi associada ao tratamento com tansulosina (ver também Tome especial cuidadocom Tansulosina Ciclum).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Tansulosina Ciclum

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30° C.

Não utilize Tansulosina Ciclum após o prazo de validade impresso na embalagemexterior a seguir a ?Val.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tansulosina Ciclum
A substância activa de Tansulosina Ciclum é a tansulosina sob a forma de cloridrato detansulosina.
Cada cápsula de libertação prolongada de Tansulosina Ciclum contém 0,4 mg decloridrato de tansulosina.

Os outros componentes são:
Alginato de sódio, copolímero do ácido metacrílico-etilacrilato (1:1), dibehenato deglicerilo, maltodextrina, laurilsulfato de sódio, polietilenoglicol 6000, polissorbato 80,hidróxido de sódio, emulsão de simeticone a 30 % e sílica anidra coloidal.
Cabeça/corpo da cápsula: gelatina, água purificada, óxido de ferro vermelho (E172),dióxido de titânio (E171) e óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Tansulosina Ciclum e conteúdo da embalagem
Tansulosina Ciclum apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas de libertaçãoprolongada, em embalagens com blisters contendo 10, 20, 30 e 60 cápsulas delibertação prolongada.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Rua Alfredo da Silva, 16
2610-016 Amadora
Portugal

Fabricantes
Bluepharma ? Indústria Farmacêutica, S.A.
São Martinho do Bispo
3040-086 Coimbra
Portugal

Tecnimede – Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.
Quinta da Cerca ? Caixaria
2565-187 Dois Portos
Portugal

Medicamento Sujeito a Receita Médica.

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Doxiciclina Ureia

Periostat Doxiciclina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é PERIOSTAT e para que é utilizado
2. Antes de tomar PERIOSTAT
3. Como tomar PERIOSTAT
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de PERIOSTAT
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

PERIOSTAT, 20 mg, comprimidos revestidos por película.
Hiclato de doxiciclina.

A substância activa é hiclato de doxiciclina.
Os outros ingredientes são celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose monohidratada,hipromelose, dióxido de titânio (E171) e triacetina.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Alliance Pharmaceuticals Limited
Avonbridge House
Bath Road
Chippenham
Wiltshire SN15 2BB
Reino Unido

FABRICANTE

Cardinal Health
Sedge Close,
Great Oakley,
Corby,

Northamptonshire,
NN18 8HS
Reino Unido

1.O QUE É PERIOSTAT E PARA QUE É UTILIZADO

O seu dentista ter-lhe-á receitado este medicamento como um tratamento adicional depois de tratamentosde raspagem e limpeza das raízes efectuados pelo seu técnico de higiene dentária ou pelo seu dentista.
PERIOSTAT deve ser tomado como parte de um plano completo de tratamento da sua doença de gengivase de manutenção de higiene oral. É importante aderir às instruções do seu dentista enquanto a estiver atomar o PERIOSTAT. Não deve dar este medicamento a outra pessoa. Este folheto contém um sumário dasinformações relativas ao seu medicamento. Caso tenha alguma dúvida, ou deseje obter mais informações,deve comunicar com o seu dentista, técnico de higiene dentária, médico ou farmacêutico. Conserve este

folheto informativo enquanto estiver a tomar os comprimidos de PERIOSTAT, pois talvez deseje voltar alê-lo.

PERIOSTAT pertence a um grupo de medicamentos chamados tetraciclinas. PERIOSTAT contém umadose mínima deste medicamento, de forma que não tem nenhuma actividade antibiótica. Um doscomponentes das gengivas chama-se o periodonto; é um conjunto de tecidos que fornecem estrutura esuporte a cada um dos dentes. O periodonto pode desgastar-se durante uma infecção bacteriana dasgengivas, o que resulta em doenças de gengivas, na mobilidade dos dentes e/ou em perdas de dentes. Asperiodontites estão associadas a grandes níveis de actividade da enzima colagenase no periodonto.
PERIOSTAT inibe a actividade desta enzima e evita a destruição do periodonto e, quando utilizado emconjunção com tratamentos dentários comuns para problemas de periodontite, pode ajudar a reduzir amobilidade dos dentes e a diminuir o perigo de se perderem dentes.

Os comprimidos de PERIOSTAT só devem ser tomados em combinação com tratamentos dentários eterapêuticas e técnicas periondontais normais no tratamento da periodontite crónica em adultos.

O seu dentista examinou já o estado de saúde dos seus dentes e das suas gengivas, tendo detectado apresença de periodontite, que costuma começar com infecções bacterianas das regiões entre os dentes e asgengivas. Quando não é tratada, a periodontite acaba por provocar a destruição das estruturas de suportedos dentes, resultando na mobilidade dos dentes, que acabam por cair. Os comprimidos de PERIOSTAT,quando usados em conjunto com técnicas dentais comuns e técnicas de higiene dental, ajudam a melhorar oestado de saúde das gengivas e a aumentar a estabilidade estrutural dos dentes afectados.

2.ANTES DE TOMAR PERIOSTAT

Não tome PERIOSTAT:
Se estiver ou achar que está grávida;
Se estiver a planear ficar grávida;
Se estiver a amamentar;
Se tiver menos de 12 anos de idade;
-Se tem hipersensibilidade (alergia) ao hiclato de doxiciclina ou a qualquer um dos antibióticos da famíliadas tetraciclinas (por ex. oxitetraciclina, tetraciclina, clortetraciclina, demeclociclina ou minociclina) ou aqualquer outro ingrediente de PERIOSTAT.

Tome especial cuidado com PERIOSTAT:
Há certas doenças, de que talvez sofra, ou tenha sofrido, que necessitam de cuidados especiais antes depoder tomar ou durante o tratamento com PERIOSTAT. Portanto, antes de tomar este medicamento, deveparticipar ao seu dentista caso:

Sofra de problemas do fígado ou esteja a tomar medicamentos cujo efeito seja potencialmente nocivo parao fígado;
Sofra de fototoxicidade (por ex. erupção cutânea, etc.) ou de um eritema de pele sempre que se exponha àluz do sol ou a raios ultravioletas artificiais;
Sofra da condição miastenia grave (fraqueza muscular progressiva crónica);
Sofra de uma condição chamada aclorídria (falta de ácido no estômago) ou de lúpus eritematoso sistémico;
Tenha uma sensibilidade excessiva à luz solar;
Sofra de acne e tenha recentemente tomado, esteja a tomar ou esteja prestes a tomar quaisquermedicamentos que contenham isotretinoína, pois pode existir maior risco de um efeito adverso (ler "Tomar
PERIOSTAT com outros medicamentos");
Esteja a tomar um medicamento oral para a diabetes (em especial clorpropamida, glibenclamida, gliclazida,glimepirida, glipizida ou gliquidona) visto que PERIOSTAT pode aumentar o risco de desenvolvimento deníveis de glicemia baixos (ler "Tomar PERIOSTAT com outros medicamentos");
Esteja a tomar penicilina ou outros antibióticos.

Se estiver prestes a ser operado/a ou anestesiado/a, deve participar ao seu médico que está a tomarcomprimidos de PERIOSTAT, pois estes podem interagir com certos tipos de anestésicos.

Tomar PERIOSTAT com alimentos e bebidas:
O leite, lacticínios e sumos de fruta também podem reduzir a eficácia de PERIOSTAT, devendo portantoser consumidos somente 2 ou 3 horas depois de se tomar PERIOSTAT.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve utilizar PERIOSTAT caso esteja grávida (ler "Não tome PERIOSTAT:").

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve utilizar PERIOSTAT caso esteja a amamentar (ler "Não tome PERIOSTAT:").

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Alguns indivíduos indicaram sofrer náuseas e tonturas durante o tratamento com PERIOSTAT. Se estessintomas o/a afectarem, não deve conduzir nem utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de PERIOSTAT:
Este medicamento contém lactose. Se o seu médico o informou de que sofre de intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar PERIOSTAT com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os doentes que estejam a tomar medicamentos anticoagulantes talvez necessitem de reduzir o tratamento, enão se deve utilizar PERIOSTAT juntamente com penicilina ou outros antibióticos. A utilização de certosantiácidos, de produtos que contenham ferro, bismuto ou sucralfato, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína,
álcool e ciclosporinas talvez reduza a eficácia de PERIOSTAT. Metoxiflurano e PERIOSTAT devem serusados com cuidado (toxicidade renal fatal). Deve evitar-se usar PERIOSTAT pouco antes, durante oudepois do tratamento com medicamentos que contenham isotretinoína, pois pode haver uma interacçãoentre estes dois medicamentos, a qual poderia resultar num aumento da pressão cerebral. PERIOSTAT e osagentes antidiabéticos orais de sulfonilureia (em especial clorpropamida, glibenclamida, gliclazida,glimepirida, glipizida ou gliquidona) combinados podem diminuir a glicose sanguínea; assim, os doentes atomar estes dois fármacos ao mesmo tempo precisam de ter os níveis de glicose sanguínea monitorizados, epode ser necessário alterar as doses do fármaco sulfonilureia.

3.COMO TOMAR PERIOSTAT

Tomar PERIOSTAT sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

O tratamento costuma incluir um comprimido de manhã outro à noite, pelo menos uma hora antes de se irdeitar. Tente tomar o medicamento às mesmas horas todos os dias. Deve tomar PERIOSTAT pelo menosuma hora antes de cada refeição. Deve engolir os comprimidos com um pouco de água, na posição sentadacom as costas direitas ou de pé, bebendo logo a seguir uma ampla quantidade de líquido. Não se deite logodepois de ter ingerido o comprimido. É importante continuar a tomar PERIOSTAT até que o seu dentistalhe diga para parar.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que PERIOSTAT é demasiado forte oudemasiado fraco.

Se tomar mais PERIOSTAT do que deveria:
Se por acaso tomar demasiados comprimidos, ou se alguma criança engolir alguns comprimidos, devecontactar imediatamente com o seu dentista ou médico.

Caso se tenha esquecido de tomar PERIOSTAT:
Se por acaso deixar de tomar uma dose, tome normalmente a dose seguinte. Não tome uma dose a dobrarpara compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com PERIOSTAT:
Não aplicável.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, PERIOSTAT pode ter efeitos secundários.

Têm havido casos de erupções cutâneas após a administração de hiclato de doxiciclina a alguns doentesexpostos à luz solar directa. Caso ocorra semelhante efeito, deve consultar o seu médico, devendo tambémevitar expor-se durante muito tempo aos raios directos do sol ou a raios ultravioletas artificiais directos, edevendo utilizar produtos de protecção solar adequados. O consumo de hiclato de doxiciclina pode resultarem aftas vaginais, orais ou anais (uma infecção por fungos causada pelo organismo Candida). As aftasorais podem ter a forma de manchas pálidas na pele do interior da boca, ou de pregas dolorosas nos cantosda boca. Consulte regularmente o seu dentista ou técnico de higiene dentária, para evitar que surjam estesproblemas. Caso pense estar a sofrer de aftas vaginais ou anais, consulte o seu médico ou técnicofarmacêutico. Outros sintomas que podem ocorrer infrequentemente incluem mal-estar estomacal, prisão deventre ou boca seca, bem como uma descoloração temporária dos dentes. Outros sintomas pouco frequentesincluem ligeiras mudanças nas análises laboratoriais periódicas de sangue e urina, assim como reduções nascontagens de glóbulos brancos e vermelhos, reacções alérgicas (podem ocorrer p. ex. erupções cutânea,prurido e, raramente, outras reacções alérgicas mais graves) assim como tensão alta. Letargia, dores decabeça ou tonturas observam-se infrequentemente. Também se podem verificar com pouca frequênciadores nas articulações.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE PERIOSTAT

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

A fim de manter a eficácia dos seus comprimidos de PERIOSTAT, deve armazená-los em local seco. Nãoos deve armazenar acima de 25 °C, e deve protegê-los da luz solar e calor directos.

Conservar na embalagem de origem. Não retire os comprimidos do seu recipiente ou embalagem de blistersaté chegar a altura de os tomar. Além disso, sempre que os comprimidos tenham sido fornecidos numrecipiente de polietileno branco, deve voltar a colocar o saco anti-condensação dentro do recipiente,fechando bem a tampa depois de retirar a dose necessária. Não deve ingerir o saco anti-condensação e, setal ocorrer, deve contactar imediatamente o seu dentista ou médico.

Não utilize PERIOSTAT após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Não utilize PERIOSTAT caso detecte algum sinal de deterioração.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Para obter mais informações sobre este medicamento, deve contactar com o seu dentista, técnico de higienedentária, médico ou farmacêutico.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular daautorização de introdução no mercado.

ISDIN – LABORATÓRIO FARMACÊUTICO UNIPESSOAL LDA.

Rua Ilha dos Amores Lote 4.08.01 X
Parque das Nações ? Zona Norte
Santa Maria dos Olivais
1990-118 LISBOA ? PORTUGAL

Nº TELF:
218 95 00 84
Nº FAX: 218 95 01 01

?Periostat? é uma marca registada da CollaGenex International Limited

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Antidiabéticos orais Clonidina

Semi-Daonil Glibenclamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Semi-Daonil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Semi-Daonil
3. Como tomar Semi-Daonil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Semi-Daonil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Semi-Daonil, 2,5 mg, comprimidos
Glibenclamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SEMI-DAONIL E PARA QUE É UTILIZADO

Semi- Daonil é um antidiabético oral utilizado nas seguintes situações:

Diabetes mellitus do tipo 2 (não insulinodependente), sempre que o regime dietético, oexercicio fisico ou a redução de peso, sejam por si só insuficientes.

2. ANTES DE TOMAR SEMI-DAONIL

Não tome Semi-Daonil

Se tem alergia (hipersensibilidade) à glibenclamida ou a qualquer outro componente de
Semi-Daonil;
Se tem diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1) (por exemplo diabéticos com históriade cetoacidose);
No tratamento da ceto-acidose diabética;
No tratamento do coma ou pré-coma diabético;
Se tem insuficiência renal grave;
Se tem insuficiência hepática grave;
Gravidez;
Aleitamento;

Em doentes tratados com bosentano (ver secção 4.5 ? Interacções medicamentosas e outrasformas de interacção).

Tome especial cuidado com Semi-Daonil
A observação da dieta prescrita, a prática de exercício físico regular e suficiente, e a tomaregular dos comprimidos e se necessária a redução de peso corporal são da maiorimportância para garantir a eficiência do tratamento e evitar modificações indesejáveis dosníveis de glicémia.
A ingestão simultânea de álcool pode provocar uma indesejável potenciação da acçãohipoglicemiante de Semi-Daonil.

Durante o tratamento com Semi-Daonil, deve-se determinar regularmente os níveis deglucose no sangue e na urina. Além disso é recomendável efectuar determinações regularesda proporção de hemoglobina glicosilada. O controlo dos níveis de glucose no sangue e naurina permite detectar falhas na terapêutica.

No início do tratamento o doente deve ser informado dos efeitos e dos riscos de Semi-
Daonil e da sua interacção com a dieta e o exercício físico. Também deve ser reforçada aimportância da boa adesão do doente.

Os sintomas clínicos da hiperglicémia são aumento da frequência urinária, sede intensa,secura da boca e pele seca.

Tal como em qualquer tratamento com anti-diabéticos orais tanto o médico como o doentedevem estar alerta para episódios de hipoglicémia.
Os factores que influenciam a hipoglicémia são:
-falta de vontade (mais comum em doentes idosos)ou incapacidade de adesão à terapêutica
-carências alimentares, horário irregular das refeições ou omissão
-desequílibrio entre o esforço físico e a ingestão de hidratos de carbono
-alteração da dieta
-insuficiência renal e insuficiência hepática
-sobredosagem
-perturbações não compensadas do sistema endócrino que afectam o metabolismo dosglúcidos ou a contra regulação da hipoglicémia (como por exemplo em certas perturbaçõesda função tiroideia e na insuficiência pituitária anterior ou adrenocortical).
-administração concomitante de outros medicamentos (ver Tomar Semi-Daonil com outrosmedicamentos)
-tratamento com Semi -Daonil sem indicação

O doente deve informar o médico destes factores ou sobre episódios de hipoglicémia., umavez que podem indicar a necessidade de uma monitorização mais cuidada.

Se tais factores de risco de hipoglicémia estão presentes, pode ser necessário ajustar adosagem/posologia de Semi-Daonil ou a terapêutica por inteiro. Isto também se aplica

quando ocorre alguma doença durante o tratamento ou quando há alterações do estilo devida do doente.

Os sinais de alarme de uma crise hipoglicémica podem não surgir ou serem atenuadosquando a hipoglicémia se desenvolve gradualmente, quando existem em doentes comneuropatias diabéticas ou quando o doente está a ser tratado com bloqueadores beta,clonidina reserpina, guanetidina ou outros medicamentos simpaticolíticos (ver Tomar Semi-
Daonil com outros medicamentos)

Os sintomas de hipoglicémia podem quase sempre corrigir-se com administração dehidratos de carbono (açúcar nas suas variadas formas, também em sumos de frutas ou cháaçucarado), mas não por adoçantes artificiais. Os doentes devem sempre ter consigo ummínimo de 20 g de glucose e podem necessitar de assistência nestas situações.
A hipoglicémia pode ser recorrente, logo os doentes devem ser monitorizadoscuidadosamente. Reacções hipoglicémicas graves ou prolongadas, que só podem sercontroladas temporariamente com quantidades usuais de açúcar, requerem tratamentomédico imediato e por vezes internamento hospitalar.

No caso de mudança de médico (p.ex. admissão num hospital após acidente, doença nasférias), o doente deve dizer que é diabético.

Em situações de stress excepcionais (por exemplo traumatismos, cirurgia, infecções febris),a regulação da glicémia pode detiorar-se e pode ser necessária uma mudança temporariapara insulina para manter um bom controlo metabólico.

Os indivíduos alérgicos a outros derivados das sulfonamidas podem desenvolver umareacção alérgica à glibencalmida.

O tratamento de doentes com deficiência de G6PD com sulfonilureias pode conduzir aanemia hemolítica. Uma vez que a glimepirida pertence à classe das sulfonilureias devemser tomadas precauções em doentes com deficiência de G6PD e deve ser considerada umaalternativa às sulfonilureias.

Ao tomar Semi-Daonil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O uso concomitante de certos fármacos e do álcool pode conduzir a uma indesejávelpotenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante do Semi-Daonil. Assim, não devem sertomados outros medicamentos sem aprovação ou prescrição do médico que tomará em contaas interacções possiveis.

Reacções hipoglicémicas devidas à potenciação da acção do Semi-Daonil podem ocorrercom a administração simultânea das substâncias seguintes:

Ácido para-amino-salicílico
Azapropazona
Insulina
Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas
Biguanidas
Bloqueadores beta
Ciclofosfamida
Cloranfenicol
Derivados cumarínicos
Disopiramida
Fenfluramina
Fenilbutazona
Feniramidol
Fibratos
Fluoxetina
Fosfamídios
Guanetidina
Inibidores ECA
Inibidores da MAO
Miconazol
Oxifenbutazona
Pentoxifilina (em doses elevadas por via parentérica)
Probenecid
Quinolonas
Reserpina
Salicilatos
Sulfinpirazona
Sulfonamidas
Tetraciclinas
Tritoqualina
Trofosfamida
Antidiabéticos orais
Claritromicina

A atenuação do efeito hipoglicemiante de Semi-Daonil com a consequente deterioração docontrolo da diabetes pode resultar do uso concomitante de:
Acetazolamida
Ácido nicotínico (doses elevadas)
Barbitúricos
Corticosteroides
Derivados da fenotiazina
Diazoxido
Diuréticos
Estrogéneos e progestagéneos
Fenitoína

Glucagon
Hormonas da tiróide
Rifampicina
Adrenalina (epinefrina) e outros Simpaticomiméticos
Laxantes (após uso prolongado)

Sob tratamento com medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, ou comclonidina, guanetidina ou reserpina a percepção dos sinais do alarme duma crisehipoglicémica pode estar diminuída ou ausente. Em casos raros, tem sido observada umaindesejável potenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante de Semi-Daonil durante amedicação concomitante com antagonistas dos receptores H2, clonidina ou reserpina.
O consumo de álcool , quer agudo quer crónico,pode potenciar ou diminuir a acçãohipoglicemiante do Semi-Daonil,
A glibenclamida tanto pode potenciar como diminuir o efeito dos derivados cumarínicos.
A glibenclamida pode aumentar a concentração plasmática da ciclosporina e conduzirpotencialmente ao aumento da sua toxicidade. Recomenda-se a monitorização e o ajuste dedose da ciclosporina quando ambos os medicamentos são administrados em simultâneo.

Bosentano:

Foi relatado um aumento da incidência de elevação das enzimas hepáticas em doentes aquem foi administrada glibenclamida concomitantemente com bosentano.
Tanto a glibenclamida como o bosentano inibem a bomba salina de libertação de bílis,conduzindo a uma acumulação intracelular citotóxica de sais biliares. Por isso mesmo estaassociação não deve ser utilizada.

Gravidez e aleitamento

Semi-Daonil não deve ser tomado durante a gravidez, pelo que a doente terá de alterar a suaterapêutica para insulina durante este período.
As doentes que planeiam engravidar devem informar o seu médico assistente.

De forma a prevenir uma possível ingestão de Semi-Daonil conjuntamente com o leitematerno, este medicamento não deve ser administrado a mulheres a amamentar. Senecessário, o aleitamento deve ser interrompido, ou a terapêutica da doente alterada parainsulina.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
As reacções de alerta e a capacidade de atenção podem ser afectadas por episódios de hipoou hiperglicémia, especialmente no início do tratamento, quando há alteração da terapêuticaou aquando da toma irregular do medicamento. Esta situação pode afectar a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Semi-Daonil

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SEMI-DAONIL

Tomar Semi-Daonil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.
A posologia é definida pelo nível desejado de glicémia. A dose de glibenclamida deve ser adose mínima eficaz.

O tratamento com glibenclamida deve ser iniciado e monitorizado por um médico. O doentedeve tomar glibenclamida na hora e na dose prescrita.

A omissão de uma dose nunca deve ser compensada com a toma subsequente de uma dosemaior. As medidas correctas para lidar com estas situações (omissão de uma toma ou deuma refeição ou tomas fora das horas habituais) devem ser antecipadamente discutidas eacordadas entre o médico e o doente. Se for detectada a toma de uma dose maior ou de umadose extra o médico deve ser notificado de imediato.
Dose inicial e ajuste de dose
A dose inicial habitual é de 1/2 comprimido de Semi-Daonil. Recomenda-se que otratamento seja iniciado com a menor dose possível, particularmente em doentes que sãopropensos a hipoglicémia (ver Antes de tomar Semi-Daonil) ou que pesam menos de 50 kg.
Se necessário a dose diária pode ser aumentada. Recomenda-se um aumento gradual, comincrementos não superiores a 2,5 mg e com intervalos de uma a duas semanas e comcontrolo regular da glicémia.
Posologia em doentes com diabetes tipo 2, bem controlada

Dose única recomendada: A dose única habitual é de 2,5 mg a 10 mg de glibenclamida.
Uma dose única de 10 mg de glibenclamida não deve ser excedida.ose diária recomendada: A dose diária habitual é de 5 a 10 mg de glibenclamida. Não érecomendado ultrapassar uma dose diária total de 15 mg, uma vez que doses diáriassuperiores até 20 mg são mais eficazes apenas em casos excepcionais.

Distribuição das doses
O momento da administração e a distribuição das doses é decidido pelo médico de acordocom o estilo de vida do doente.
Normalmente uma única dose diária de Semi-Daonil é suficiente.

É recomendado que as doses diárias até 2 comprimidos (10mg) sejam administradas antesdo pequeno-almoço ou da primeira refeição principal. Quaisquer porções restantes da dosediária total devem ser administradas antes da refeição da noite.

É muito importante não omitir refeições após a toma dos comprimidos.

Ajuste secundário da dose
Como a melhoria do controlo da diabetes está por si só associada ao aumento desensibilidade à insulina, a dose necessária de glibenclamida pode diminuir ao longo dotratamento. A dose também poderá ser corrigida nas seguintes situações:
-Alteração do peso do doente;
-Alteração do estilo de vida do doente
-Outros factores que causem maior susceptibilidade à hipoglicemia ou à hiperglicémia (ver
Antes de tomar Semi-Daonil).

Mudança de outros antidiabéticos orais para a glibenclamida
Não existe qualquer relação entre a dosagem de glibenclamida e de outros antidiabéticosorais.Nos casos de substituição de outros antidiabéticos orais por Semi-Daonil recomenda-seadoptar o esquema de posologia inicial, com doses iniciais diárias de 2,5 mg a 5 mg. Istoaplica-se mesmo no caso dos doentes que estiverem a ser tratados com a dose máxima deoutro antidiabético oral.

Deve ter-se em consideração a potência e a duração de acção do fármaco antidiabéticoanterior. Pode ser necessária uma pausa no tratamento para evitar a acumulação do efeito eassim o risco de hipoglicémia.

Modo de administração
Os comprimidos de Semi-Daonil devem ser administrados inteiros com bastante líquido.

Se tomar mais Semi-Daonil do que deveria

1)Sintomas
A sobredosagem aguda bem como o tratamento continuado com uma dose excessiva domedicamento pode conduzir a uma hipoglicémia grave, prolongada e potencialmente fatal.
2) Tratamento
Logo que seja detectada uma sobredosagem de glibencalmida, deve-se notificar de imediatoum médico. O doente deve ingerir açúcar de imediato, se possível na forma de glucose,salvo se o médico já esteja ao correr da situação.

É essencial que se efectue uma monitorização completa do doente até que o médicoconfirme que o mesmo se encontra fora de perigo.

Não deve ser esquecido que após a recuperação inicial, a hipoglicemia e os seus sinaisclínicos poderão ser recorrentes.
Poderá ser eventualmente necessário internamento hospitalar ? mesmo como medida deprecaução. Em particular no caso de emergências médicas devido a sobredosagenssignificativas, com reacções e sinais graves, tais como perda de consciência e outrasalterações neurológicas sérias que requerem tratamento imediato e admissão hospitalar.

Quando a hipoglicémia se acompanhar de inconsciência deve ser administrado glucagon
(0,5 – 1 mg) i.v., i.m. ou s.c. ou 40 – 100 ml i.v. de soluto de glucose e 20%.

Em particular, no caso de tratamento de hipoglicemia em crianças ou bebés, a dose deglucose administrada deverá sofrer um ajuste posológico rigoroso, com monitorizaçãoapertada dos níveis séricos de glucose, em virtude da possibilidade de ocorrência de umahiperglicémia perigosa.

Os doentes que ingeriram quantidades de Daonil/Semi-Daonil que possam pôr a sua vida emrisco necessitam efectuar uma desintoxicação (por exemplo através de lavagem gástrica e decarvão medicinal activado).

Após se ter efectuado a reposição aguda de glucose é, normalmente, necessário efectuar-seuma perfusão intravenosa de uma solução de glucose de baixa concentração, de forma agarantir que não existe recorrência do episódio hipoglicémico. Os níveis sanguíneos deglucose do doente devem ser cuidadosamente monitorizados durante um período de pelomenos 24 horas. Em casos graves, com curso clínico prolongado a tendência à hipoglicémiapoderá persistir durante vários dias.

Caso se tenha esquecido de tomar Semi-Daonil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Semi-Daonil pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Poderá ocorrer hipoglicémia, por vezes prolongada e até com perigo de vida decorrente daacção de Semi-Daonil na diminuição dos níveis sanguíneos de glucose. Tal pode acontecerquando existe um desequilíbrio entre a dosagem de Semi-Daonil e a ingestão de hidratos decarbono (dieta), exercício físico e outros factores com impacto no metabolismo.

Os sintomas possíveis de hipoglicemia incluem cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassidão, sonolência, alterações do sono, inquietude, agressividade, dificuldades deconcentração, estado de alerta, depressão, confusão, alterações da fala, afasia, alteraçõesvisuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tonturas, falta de autonomia, perda de auto-
controlo, delírio, convulsões cerebrais, sonolência e perda de consciência incluindo coma,respiração pouco profunda e bradicardia.

Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina pectoris earritmias cardíacas.

O quadro clínico de um episódio hipoglicémico grave pode ser semelhante ao de um enfarte.

Os sintomas de hipoglicemia são quase sempre reversíveis logo após a correcção dahipoglicemia.

Afecções oculares

No início do tratamento podem ocorrer transtornos visuais temporários, devido à alteraçãodos níveis séricos de glucose. A causa deve-se a uma alteração temporária na turgescência, econsequentemente no índice refractário da lente ocular, que é dependente dos níveis séricosde glucose.

Doenças gastrointestinais Em raras ocasiões têm-se verificado reacções adversas afectandoo tracto gastrointestinal, tais como náuseas, vómitos, sensação de enfartamento ou pesogástrico, dor abdominal e diarreia. Com a continuação do tratamento frequentemente estessintomas diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuação do tratamento.

Em casos isolados pode ocorrer hepatite, aumento dos níveis enzimáticos hepáticos e/oucolestase e icterícia que podem progredir para uma insuficiência hepática potencialmentefatal, mas pode regredir após interrupção do tratamento com Daonil.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Poderão ocorrer alterações hematológicas potencialmente fatais. Alterações do sistemahematopoiético como, por exemplo, diminuição ligeira a grave do número de plaquetas -trombopenia ligeira a grave (por exemplo na forma de púrpura),eritrócitos e leucócitospodendo conduzir a deplecção grave de granulócitos (agranulocitose) ou depressão de todosos elementos celulares do sangue (pancitopénia) têm ocorrido em casos isolados assim comouma destruição acelerada dos eritrócitos (anemia hemolítica). Em princípio, estas reacçõessão reversíveis após a descontinuação de Semi-Daonil.

Perturbações gerais e alterações no local de administração

Ocasionalmente podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, por exemplo na forma deprurido ou erupções. Em casos isolados, reacções ligeiras sob a forma de urticária podemevoluir para reacções graves ou mesmo potencialmente fatais com dispneia e hipotensão quepor vezes progridem até ao choque. Deve-se informar o médico no caso de ocorrer urticária.

Em casos isolados pode ocorrer vasculite alérgica e em algumas circunstâncias constituirrisco de vida.

Em casos isolados pode verificar-se uma diminuição da concentração sérica de sódio.
Reacções de hipersensibilidade envolvendo em geral a pele, incluindo a fotosensibilidade,ocorrem em casos isolados. É possível uma alergia cruzada com as sulfonamidas ouderivados.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SEMI-DAONIL

Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Semi-Daonil após o prazo de validade impresso na embalagem, após ?VAL.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Semi-Daonil
A substância activa é a glibenclamida.
Os outros componentes são lactose mono-hidratada, amido de milho, amido de milho pre-
gelatinizado, talco, estearato de magnésio e silica coloidal anidra.

Qual o aspecto de Semi-Daonil e conteúdo da embalagem
Embalagens com 20 e 60 comprimidos

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3º
2740-244 Porto Salvo

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Categorias
Antidiabéticos orais Clonidina

Daonil Glibenclamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Daonil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Daonil
3. Como tomar Daonil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Daonil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Daonil, 5 mg, comprimidos
Glibenclamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DAONIL E PARA QUE É UTILIZADO

O Daonil é um antidiabético oral indicado nas seguintes situações:

Diabetes mellitus do tipo 2 (não insulinodependente), sempre que o regime dietético, oexercicio fisico ou a redução de peso, sejam por si só insuficientes.

2. ANTES DE TOMAR DAONIL

Não tome Daonil

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à glibenclamida ou a qualquer outro componente de
Daonil;
-Se tem diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1) (por exemplo diabéticos com históriade cetoacidose);
-No tratamento da ceto-acidose diabética;
-No tratamento do coma ou pré-coma diabético;
-Se tem insuficiência renal grave;
-Se tem insuficiência hepática grave;
-Gravidez;
-Aleitamento;

Em doentes tratados com bosentano (ver secção ?Tomar Daonil com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Daonil

A observação da dieta prescrita, a prática de exercício físico regular e suficiente, e a tomaregular dos comprimidos e se necessária a redução de peso corporal são da maiorimportância para garantir a eficiência do tratamento e evitar modificações indesejáveis dosníveis de glicémia.
A ingestão simultânea de álcool pode provocar uma indesejável potenciação da acçãohipoglicemiante de Daonil.
Durante o tratamento com daonil, deve-se determinar regularmente os níveis de glucose nosangue e na urina. Além disso é recomendável efectuar determinações regulares daproporção de hemoglobina glicosilada. O controlo dos níveis de glucose no sangue e naurina permite detectar falhas na terapêutica.

No início do tratamento o doente deve ser informado dos efeitos e dos riscos de daonil e dasua interacção com a dieta e o exercício físico. Também deve ser reforçada a importância daboa adesão do doente.

Os sintomas clínicos da hiperglicémia são aumento da frequência urinária, sede intensa,secura da boca e pele seca.

Tal como em qualquer tratamento com anti-diabéticos orais tanto o médico como o doentedevem estar alerta para episódios de hipoglicémia.
Os factores que influenciam a hipoglicémia são:
-falta de vontade (mais comum em doentes idosos)ou incapacidade de adesão à terapêutica
-carências alimentares, horário irregular das refeições ou omissão
-desequílibrio entre o esforço físico e a ingestão de hidratos de carbono
-alteração da dieta
-insuficiência renal e insuficiência hepática
-sobredosagem
-perturbações não compensadas do sistema endócrino que afectam o metabolismo dosglúcidos ou a contra regulação da hipoglicémia (como por exemplo em certas perturbaçõesda função tiroideia e na insuficiência pituitária anterior ou adrenocortical).
-administração concomitante de outros medicamentos (ver Tomar Daonil com outrosmedicamentos)
-tratamento com daonil sem indicação

O doente deve informar o médico destes factores ou sobre episódios de hipoglicémia., umavez que podem indicar a necessidade de uma monitorização mais cuidada.

Se tais factores de risco de hipoglicémia estão presentes, pode ser necessário ajustar adosagem/posologia de Daonil ou a terapêutica por inteiro. Isto também se aplica quando

ocorre alguma doença durante o tratamento ou quando há alterações do estilo de vida dodoente.

Os sinais de alarme de uma crise hipoglicémica podem não surgir ou serem atenuadosquando a hipoglicémia se desenvolve gradualmente, quando existem neuropatias diabéticasou quando o doente está a a ser tratado com bloqueadores beta, clonidina reserpina,guanetidina ou outros medicamentos simpaticolíticos (ver Tomar Daonil com outrosmedicamentos)

Os sintomas de hipoglicémia podem quase sempre corrigir-se com administração dehidratos de carbono (açúcar nas suas variadas formas, também em sumos de frutas ou cháaçucarado), mas não por adoçantes artificiais. Os doentes devem sempre ter consigo ummínimo de 20 g de glucose e podem necessitar de assistência nestas situações.
A hipoglicémia pode ser recorrente, logo os doentes devem ser monitorizadoscuidadosamente. Reacções hipoglicémicas graves ou prolongadas, que só podem sercontroladas temporariamente com quantidades usuais de açúcar, requerem tratamentomédico imediato e por vezes internamento hospitalar.
No caso de mudança de médico (p.ex.admissão num hospital após acidente, doença nasférias), o doente deve dizer que é diabético.

Em situações de stress excepcionais (por exemplo traumatismos, cirurgia, infecções febris),a regulação da glicémia pode detiorar-se e pode ser necessária uma mudança temporariapara insulina para manter um bom controlo metabólico.

Os indivíduos alérgicos a outros derivados das sulfonamidas podem desenvolver umareacção alérgica à glibencalmida.

O tratamento de doentes com deficiência de G6PD com sulfonilureias pode conduzir aanemia hemolítica. Uma vez que a glimepirida pertence à classe das sulfonilureias devemser tomadas precauções em doentes com deficiência de G6PD e deve ser considerada umaalternativa às sulfonilureias.

Ao tomar Daonil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O uso concomitante de certos fármacos e do álcool pode conduzir a uma indesejávelpotenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante do Daonil. Assim, não devem sertomados outros medicamentos sem aprovação ou prescrição do médico que tomará em contaas interacções possíveis.

Reacções hipoglicémicas devidas à potenciação da acção do Daonil podem ocorrer com aadministração simultânea das substâncias seguintes:

Ácido para-amino-salicílico
Azapropazona
Insulina
Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas
Biguanidas
Bloqueadores beta
Ciclofosfamida
Cloranfenicol
Derivados cumarínicos
Disopiramida
Fenfluramina
Fenilbutazona
Feniramidol
Fibratos
Fluoxetina
Fosfamídios
Guanetidina
Inibidores ECA
Inibidores da MAO
Miconazol
Oxifenbutazona
Pentoxifilina (em doses elevadas por via parentérica)
Probenecid
Quinolonas
Reserpina
Salicilatos
Sulfinpirazona
Sulfonamidas
Tetraciclinas
Tritoqualina
Trofosfamida
Antidiabéticos orais
Claritromicina

A atenuação do efeito hipoglicemiante de Daonil com a consequente deterioração docontrolo da diabetes pode resultar do uso concomitante de:

Acetazolamida
Ácido nicotínico (doses elevadas)
Barbitúricos
Corticosteroides
Derivados da fenotiazina
Diazoxide
Diuréticos
Estrogéneos e progestagéneos

Fenitoína
Glucagon
Hormonas da tiróide
Rifampicina
Adrenalina (epinefrina) e outros Simpaticomiméticos
Laxantes (após uso prolongado)

Sob tratamento com medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, assimcomo ou com clonidina, guanetidina ou reserpina a percepção dos sinais do alarme dumacrise hipoglicémica pode estar diminuída ou ausente. Em casos raros, tem sido observadauma indesejável potenciação ou atenuação do efeito hipoglicemiante de Daonil durante amedicação concomitante com antagonistas dos receptores H2, clonidina ou reserpina.
O consumo de álcool, quer agudo quer crónico, pode potenciar ou diminuir a acçãohipoglicemiante do Daonil
A glibenclamida tanto pode potenciar como diminuir o efeito dos derivados cumarínicos.
A glibenclamida pode aumentar a concentração plasmática da ciclosporina e conduzirpotencialmente ao aumento da sua toxicidade. Recomenda-se a monitorização e o ajuste dedose da ciclosporina quando ambos os medicamentos são administrados em simultâneo.

Bosentano:

Foi relatado um aumento da incidência de elevação das enzimas hepáticas em doentes aquem foi administrada glibenclamida concomitantemente com bosentano.
Tanto a glibenclamida como o bosentano inibem a bomba salina de libertação de bílis,conduzindo a uma acumulação intracelular citotóxica de sais biliares. Por isso mesmo estaassociação não deve ser utilizada.

Gravidez e aleitamento

Daonil não deve ser tomado durante a gravidez, pelo que a doente terá de alterar a suaterapêutica para insulina durante este período.
As doentes que planeiam engravidar devem informar o seu médico assistente.

De forma a prevenir uma possível ingestão de Daonil conjuntamente com o leite materno,este medicamento não deve ser administrado a mulheres a amamentar. Se necessário, oaleitamento deve ser interrompido, ou a terapêutica da doente alterada para insulina.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

As reacções de alerta e a capacidade de atenção podem ser afectadas por episódios de hipoou hiperglicémia, especialmente no início do tratamento, quando há alteração da terapêuticaou aquando da toma irregular do medicamento. Esta situação pode afectar a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Daonil
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR DAONIL

Tomar Daonil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia é definida pelo nível desejado de glicémia. A dose de glibenclamida deve ser adose mínima eficaz.

O tratamento com glibenclamida deve ser iniciado e monitorizado por um médico. O doentedeve tomar glibenclamida na hora e na dose prescrita.

A omissão de uma dose nunca deve ser compensada com a toma subsequente de uma dosemaior. As medidas correctas para lidar com estas situações (omissão de uma toma ou deuma refeição ou tomas fora das horas habituais) devem ser antecipadamente discutidas eacordadas entre o médico e o doente. Se for detectada a toma de uma dose maior ou de umadose extra o médico deve ser notificado de imediato.
Dose inicial e ajuste de dose
A dose inicial habitual é de 1/2 comprimido de daonil. Recomenda-se que o tratamento sejainiciado com a menor dose possível, particularmente em doentes que são propensos ahipoglicémia (ver Antes de tomar Daonil) ou que pesam menos de 50 kg.
Se necessário a dose diária pode ser aumentada. Recomenda-se um aumento gradual, comincrementos não superiores a 2,5 mg e com intervalos de uma a duas semanas e comcontrolo regular da glicémia.

Posologia em doentes com diabetes tipo 2, bem controlada

Dose única recomendada: A dose única habitual é de 2,5 mg a 10 mg de glibenclamida.
Uma dose única de 10 mg de glibenclamida não deve ser excedida.ose diária recomendada: A dose diária habitual é de 5 a 10 mg de glibenclamida. Não érecomendado ultrapassar uma dose diária total de 15 mg, uma vez que doses diáriassuperiores até 20 mg são mais eficazes apenas em casos excepcionais.

Distribuição das doses
O momento da administração e a distribuição das doses é decidido pelo médico de acordocom o estilo de vida do doente.
Normalmente uma única dose diária de daonil é suficiente.

É recomendado que as doses diárias até 2 comprimidos (10mg) sejam administradas antesdo pequeno-almoço ou da primeira refeição principal. Quaisquer porções restantes da dosediária total devem ser administradas antes da refeição da noite.

É muito importante não omitir refeições após a toma dos comprimidos.

Ajuste secundário da dose
Como a melhoria do controlo da diabetes está por si só associada ao aumento desensibilidade à insulina, a dose necessária de glibenclamida pode diminuir ao longo dotratamento. A dose também poderá ser corrigida nas seguintes situações:
-Alteração do peso do doente;
-Alteração do estilo de vida do doente
-Outros factores que causem maior susceptibilidade à hipoglicemia ou à hiperglicémia (ver
Antes de tomar Daonil).

Mudança de outros antidiabéticos orais para a glibenclamida
Não existe qualquer relação entre a dosagem de glibenclamida e de outros antidiabéticosorais.Nos casos de substituição de outros antidiabéticos orais por Daonil recomenda-seadoptar o esquema de posologia inicial, com doses iniciais diárias de 2,5 mg a 5 mg. Istoaplica-se mesmo no caso dos doentes que estiverem a ser tratados com a dose máxima deoutro antidiabético oral.

Deve ter-se em consideração a potência e a duração de acção do fármaco antidiabéticoanterior. Pode ser necessária uma pausa no tratamento para evitar a acumulação do efeito eassim o risco de hipoglicémia.

Modo de administração
Os comprimidos de daonil devem ser administrados inteiros com bastante líquido.

Se tomar mais Daonil do que deveria

1) Sintomas
A sobredosagem aguda bem como o tratamento continuado com uma dose excessiva domedicamento pode conduzir a uma hipoglicémia grave, prolongada e potencialmente fatal.2
Tratamento

Logo que seja detectada uma sobredosagem de glibencalmida, deve-se notificar de imediatoum médico. O doente deve ingerir açúcar de imediato, se possível na forma de glucose,salvo se o médico já esteja ao correr da situação.

É essencial que se efectue uma monitorização completa do doente até que o médicoconfirme que o mesmo se encontra fora de perigo.

Não deve ser esquecido que após a recuperação inicial, a hipoglicemia e os seus sinaispoderão ser recorrentes.

Poderá ser eventualmente necessário internamento hospitalar ? mesmo como medida deprecaução. Em particular no caso de emergências médicas devido a sobredosagens

significativas, com reacções e sinais graves, tais como perda de consciência e outrasalterações neurológicas sérias que requerem tratamento imediato e admissão hospitalar.

Quando a hipoglicémia se acompanhar de inconsciência deve ser administrado glucagon
(0,5 – 1 mg) i.v., i.m. ou s.c. ou 40 – 100 ml i.v. de soluto de glucose e 20%.

Em particular, no caso de tratamento de hipoglicemia em crianças ou bebés, a dose deglucose administrada deverá sofrer um ajuste posológico rigoroso, com monitorizaçãoapertada dos níveis séricos de glucose, em virtude da possibilidade de ocorrência de umahiperglicémia perigosa.

Os doentes que ingeriram quantidades de Daonil/Semi-Daonil que possam pôr a sua vida emrisco necessitam efectuar uma desintoxicação (por exemplo através de lavagem gástrica e decarvão medicinal activado).

Após se ter efectuado a reposição aguda de glucose é, normalmente, necessário efectuar-seuma perfusão intravenosa de uma solução de glucose de baixa concentração, de forma agarantir que não existe recorrência do episódio hipoglicémico. Os níveis sanguíneos deglucose do doente devem ser cuidadosamente monitorizados durante um período de pelomenos 24 horas. Em casos graves, com curso clínico prolongado a tendência à hipoglicémiapoderá persistir durante vários dias.

Caso se tenha esquecido de tomar Daonil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Daonil pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Poderá ocorrer hipoglicémia, por vezes prolongada e até com perigo de vida decorrente daacção de Daonil na diminuição dos níveis sanguíneos de glucose. Tal pode acontecerquando existe um desequilíbrio entre a dosagem de Daonil e a ingestão de hidratos decarbono (dieta), exercício físico e outros factores com impacto no metabolismo.

Os sintomas possíveis de hipoglicemia incluem cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassidão, sonolência, alterações do sono, inquietude, agressividade, dificuldades deconcentração, estado de alerta, depressão, confusão, alterações da fala, afasia, alteraçõesvisuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tonturas, falta de autonomia, perda de auto-

controlo,delírio, convulsões cerebrais, sonolência e perda de consciência incluindo coma,respiração pouco profunda e bradicardia.

Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina pectoris earritmias cardíacas.

O quadro clínico de um episódio hipoglicémico grave pode ser semelhante ao de um enfarte.

Os sintomas de hipoglicemia são quase sempre reversíveis logo após a correcção dahipoglicemia.

Afecções oculares
No início do tratamento podem ocorrer transtornos visuais temporários, devido à alteraçãodos níveis séricos de glucose. A causa deve-se a uma alteração temporária na turgescência, econsequentemente no índice refractário da lente ocular, que é dependente dos níveis séricosde glucose.

Doenças gastrointestinais Em raras ocasiões têm-se verificado reacções adversas afectandoo tracto gastrintestinal, tais como náuseas, vómitos, sensação de enfartamento ou pesogástrico, dor abdominal e diarreia. Com a continuação do tratamento frequentemente estessintomas diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuação do tratamento.

Em casos isolados pode ocorrer hepatite, aumento dos níveis enzimáticos hepáticos e/oucolestase e icterícia que podem progredir para uma insuficiência hepática potencialmentefatal, mas pode regredir após interrupção do tratamento com Daonil.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Poderão ocorrer alterações hematológicas potencialmente fatais. Alterações do sistemahematopoiético como, por exemplo, diminuição ligeira a grave do número de plaquetas -trombopenia ligeira a grave (por exemplo na forma de púrpura),eritrócitos e leucócitospodendo conduzir a deplecção grave de granulócitos (agranulocitose) ou depressão de todosos elementos celulares do sangue (pancitopénia) têm ocorrido em casos isolados assim comouma destruição acelerada dos eritrócitos (anemia hemolítica). Em princípio, estas reacçõessão reversíveis após a descontinuação de Daonil.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Ocasionalmente podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, por exemplo na forma deprurido ou erupções. Em casos isolados, reacções ligeiras sob a forma de urticária podemevoluir para reacções graves ou mesmo potencialmente fatais com dispneia e hipotensão quepor vezes progridem até ao choque. Deve-se informar o médico no caso de ocorrer urticária.

Em casos isolados pode ocorrer vasculite alérgica e em algumas circunstâncias constituirrisco de vida.

Em casos isolados pode verificar-se uma diminuição da concentração sérica de sódio.

Reacções de hipersensibilidade envolvendo em geral a pele, incluindo a fotossensibilidade,ocorrem em casos isolados. É possível uma alergia cruzada com as sulfonamidas ouderivados.

Na ocorrência de tais efeitos deve ser consultado o médico assistente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DAONIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Daonil após o prazo de validade impresso na embalagem, após "VAL.". O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Daonil
A substância activa é a glibenclamida.Os outros componentes são lactose mono-hidratada,amido de milho, amido de milho pregelatinizado, talco, estearato de magnésio e sílicacoloidal anidra.

Qual o aspecto de Daonil e conteúdo da embalagem
Embalagens com 60 comprimidos

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3º
2740-244 Porto Salvo

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Fluvastatina

CARACTERÍSTICAS DO LESCOL XL bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
LESCOL XL

1. NOME DO MEDICAMENTO
Lescol XL, 80 mg, comprimidos de libertação prolongada.

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO LESCOL XL
Substância activa: [R*, S*-(E)]-(±)-7-[3-(4-fluorofenil)-1-(1 -metiletil)-1 H-indol-2-il]-3,5-dihidroxi-6-heptenoato (fluvastatina sódica)

Um comprimido de libertação prolongada de Lescol XL contém 84,24 mg de fluvastatina sódica equivalente a 80 mg de fluvastatina base.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO LESCOL XL
Comprimidos de libertação prolongada.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO LESCOL XL
4.1 Indicações terapêuticas

O Lescol XL está indicado como adjuvante da dieta na redução dos níveis elevados de colesterol total, colesterol das lipoproteínas de baixa densidade (colesterol-LDL), apolipoproteína B (apo-B) e triglicéridos e no aumento do colesterol das lipoproteínas de alta densidade (colesterol-HDL) em doentes com hipercolesterolemia e dislipidemia mista primárias (Tipos IIa e IIb de Fredrickson).

O Lescol XL está indicado para retardar a progressão da aterosclerose das artérias coronárias em doentes com hipercolesterolemia primária, incluindo as formas ligeiras, e doença cardíaca coronária.

O Lescol XL está também indicado na prevenção secundária de efeitos adversos cardíacos maiores (morte cardíaca, enfarte do miocárdio não fatal e revascularização coronária) em doentes com doença cardíaca coronária após cateterismo coronário.

4.2 Posologia e modo de administração
Posologia para adultos

Antes de iniciar o tratamento com Lescol XL o doente deve ser submetido a uma dieta padrão de redução do colesterol que deve manter-se durante o tratamento.
A dose inicial recomendada é de 40 mg (1 cápsula de Lescol 40 mg) ou 80 mg (1 comprimido de Lescol XL 80 mg ou duas cápsulas de Lescol 40 mg) uma vez por dia. A dose de 20 mg de fluvastatina (1 cápsula de Lescol 20 mg) pode ser adequada em casos ligeiros. As doses iniciais devem ser individualizadas de acordo com os níveis basais de colesterol-LDL e com o objectivo terapêutico a atingir.

Em doentes com doença cardíaca coronária após cateterismo coronário a dose adequada é de 80 mg por dia.

Lescol XL pode ser administrado como uma dose única em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um copo de água. O efeito hipolipemiante máximo com uma dada dose do fármaco é obtido em 4 semanas. As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta do doente e os ajustamentos posológicos devem ser realizados em intervalos de 4 semanas ou mais. O efeito terapêutico de Lescol XL mantém-se com a administração prolongada.

Lescol XL é eficaz em monoterapia. Existem dados que suportam a eficácia e a segurança da fluvastatina em combinação com ácido nicotínico, colestiramina ou fibratos (ver secção 4.5 Interacções medicamentosas e outras).

Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica Antes do início do tratamento com Lescol em crianças e adolescentes com 9 ou mais anos de idade que sofram de hipercolesterolemia familiar heterozigótica, o doente deve ser submetido a uma dieta padrão de redução do colesterol, que deve ser mantida durante o tratamento.

A dose inicial recomendada é de 40 mg (1 cápsula de Lescol 40 mg) ou 80 mg (1 comprimido de libertação prolongada de Lescol XL) uma vez por dia. A dose de 20 mg de fluvastatina (1 cápsula de Lescol 20 mg) pode ser adequada em casos ligeiros. As doses iniciais devem ser individualizadas de acordo com os níveis basais de colesterol-LDL e com o objectivo terapêutico a atingir.

O uso da fluvastatina em combinação com o ácido nicotínico, colestiramina, ou fibratos em crianças e adolescentes não foi estudado.

Doentes com insuficiência da função renal
A fluvastatina é depurada pelo fígado sendo excretados pela urina menos de 6 % da dose administrada. A farmacocinética da fluvastatina permanece inalterada em doentes com insuficiência renal ligeira a grave. Não são assim necessários ajustamentos posológicos nestes doentes.

Doentes com insuficiência da função hepática
Lescol XL está contra-indicado em doentes com doença hepática activa ou elevações inexplicadas e persistentes das transaminases séricas (ver secção 4.3 e secção 4.4).
Idosos
Nos estudos clínicos com Lescol XL foram demonstradas a eficácia e a tolerabilidade em grupos etários acima e abaixo de 65 anos. No grupo dos idosos (>65 anos), verificou-se um aumento da resposta ao tratamento e não houve evidência de redução da tolerabilidade. Por conseguinte, não são necessários ajustamentos posológicos com base na idade.

4.3 Contra-indicações
Lescol XL é contra-indicado:
-em doentes com hipersensibilidade conhecida à fluvastatina ou a qualquer um dos excipientes.
-em doentes com doença hepática activa ou elevações inexplicadas e persistentes das transaminases séricas; colestase. -distúrbios miopáticos.
-durante a gravidez e aleitamento (ver secção 4.6).

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Função Hepática
Tal como com outros fármacos hipolipemiantes, recomenda-se que sejam realizadas provas de função hepática antes do início do tratamento, e 12 semanas após o início do tratamento ou aumento da dose e periodicamente depois disso, em todos os doentes. Se um aumento da aspartato aminotransferase ou alanina aminotransferase exceder 3 vezes o limite superior do normal e persistir, o tratamento deve ser interrompido. Em casos muito raros foi observada a ocorrência de hepatite possivelmente relacionada com o fármaco, que regrediu com a interrupção do tratamento.

Deve ser tida precaução quando Lescol XL é administrado a doentes com antecedentes de doença hepática ou elevada ingestão de álcool.

Músculo Esquelético
Com a fluvastatina casos de miopatia foram relatados raramente, enquanto que casos de miosite e de rabdomiólise foram relatados muito raramente. Em doentes com mialgias difusas não explicadas, sensibilidade muscular ou fraqueza muscular e/ou um aumento acentuado dos valores da creatinina cinase (CK), terão de ser consideradas miopatia, miosite ou rabdomiólise. Os doentes devem assim ser aconselhados a comunicar imediatamente dores musculares não explicadas, sensibilidade muscular ou fraqueza muscular, em particular se acompanhados de febre ou mal estar.

Determinação da creatinina cinase:
Não existe evidência actual para requerer a monitorização por rotina da creatinina cinase total no plasma ou de outros níveis de enzimas musculares nos doentes assintomáticos a tomar estatinas. Se a creatinina cinase tiver de ser medida, a determinação não deve ser efectuada após exercício violento ou na presença de alguma
causa alternativa plausível de aumentar a CK, já que isto dificulta a interpretação dos valores.

Antes do tratamento:
Tal como com todas as outras estatinas, os médicos devem prescrever fluvastatina com cuidado em doentes com factores de predisposição para rabdomiólise e suas complicações. Antes de iniciar o tratamento com fluvastatina o nível de creatinina cinase deve ser determinado nas seguintes situações:

Insuficiência renal Hipotiroidismo
Antecedentes pessoais ou familiares de perturbações musculares hereditárias Antecedentes de toxicidade muscular com uma estatina ou fibrato Abuso de álcool
Nos idosos (idade > 70 anos), a necessidade de tal determinação deve ser considerada, de acordo com a presença de outros factores de predisposição para rabdomiólise.

Nestas situações, o risco do tratamento deve ser considerado em relação ao possível benefício e é recomendada monitorização clínica. Se os níveis basais de CK estiverem significativamente elevados (> 5xULN), devem ser novamente determinados 5 a 7 dias mais tarde para confirmar os resultados. Se os níveis basais de CK ainda estiverem significativamente elevados (> 5xULN), o tratamento não deve ser iniciado.

Durante o tratamento:
Se ocorrerem sintomas musculares como dor, fraqueza ou cãibras em doentes a tomar fluvastatina, os seus níveis de CK devem ser medidos. O tratamento deve ser interrompido se se verificar que estes níveis estão significativamente elevados (> 5xULN).
Se os sintomas musculares forem graves e causarem desconforto diário, mesmo que os níveis de CK estejam elevados < 5xULN, deve ser considerada a interrupção do tratamento.

Se os sintomas desaparecerem e os níveis de CK voltarem ao normal, pode então ser considerada a reintrodução da fluvastatina ou de outra estatina na dose mais baixa e sob monitorização cuidadosa.

Foi observado risco aumentado de miopatia em doentes medicados com fármacos imunossupressores (incluíndo a ciclosporina), fibratos, ácido nicotínico ou eritromicina juntamente com outros inibidores da HMG-CoA redutase. No entanto, em ensaios clínicos com doentes tratados com fluvastatina em combinação com ácido nicotínico, fibratos ou ciclosporina, não foi observada miopatia. Após a comercialização foram reportados casos isolados de miopatia durante a administração concomitante de fluvastatina com ciclosporina e fluvastatina com colchicina. Lescol XL deve ser usado com precaução em doentes a receber esta medicação concomitante (ver secção 4.5 ).
Hipercolesterolemia familiar homozigótica
Não há dados disponíveis sobre a utilização de fluvastatina em doentes com uma situação rara conhecida como hipercolesterolemia familiar homozigótica.

Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica Nos doentes com idade inferior a 18 anos, a eficácia e segurança não foram estudadas em períodos de tratamento superiores a 2 anos. Não existem dados disponíveis acerca da maturação física, intelectual e sexual em períodos de tratamento prolongado. Não foi estabelecida a eficácia a longo termo da terapêutica com Lescol na infância para reduzir a morbilidade e mortalidade no estado adulto (ver secção 5.1).

A fluvastatina só foi estudada em crianças com 9 ou mais anos de idade com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (ver secção 5.1). No caso de crianças pré-pubertais, devido ao facto da experiência ser limitada neste grupo, os potenciais riscos e benefícios devem ser avaliados cuidadosamente antes de se iniciar o tratamento.

Precauções adicionais
Os resultados clínicos não indicam qualquer efeito adverso da fluvastatina ao nível do cristalino do Homem. Porém, tal como com outros compostos desta classe, foram observados casos isolados de opacidade do cristalino num estudo em cães. Por este motivo recomenda-se a realização de um exame oftalmológico antes do início do tratamento com fluvastatina, tal como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, o qual deve ser repetido anualmente.

Em casos raros a administração de inibidores da HMG-CoA redutase pode estar associada a distúrbios da potência sexual. Até à data os resultados clínicos não evidenciaram nenhum efeito deste tipo com a fluvastatina.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Interacção com alimentos
Não existem diferenças aparentes nos efeitos hipolipemiantes da fluvastatina quando administrada com a refeição da noite ou 4 horas após a refeição da noite. Com base na ausência de interacção da fluvastatina com outros substratos do CYP3A4, não é expectável que a fluvastatina interaja com o sumo de toranja.

Interacções medicamentosas

Efeito de outros fármacos sobre a fluvastatina Sequestrantes dos ácidos biliares
A fluvastatina deve ser administrada pelo menos 4 horas após a resina (ex: colestiramina) para evitar uma interacção significativa devida à ligação da resina ao fármaco.

Derivados do ácido fíbrico (fibratos) e niacina (ácido nicotínico)
A administração concomitante de fluvastatina com bezafibrato, gemfibrozil, ciprofibrato ou niacina (ácido nicotínico) não tem efeito clinicamente significativo na biodisponibilidade da fluvastatina ou do outro agente hipolipemiante. No entanto, uma vez que foi observado um risco aumentado de miopatia em doentes a receber outros inibidores da HMG-CoA redutase concomitantemente com qualquer destas moléculas, estas associações devem ser usadas com precaução (ver secção 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização).

Itraconazol e eritromicina
A administração concomitante de fluvastatina com os potentes inibidores do citocromo P450 (CYP) 3A4 itraconazol e eritromicina tem efeitos mínimos na biodisponibilidade da fluvastatina. Dado o envolvimento mínimo desta enzima no metabolismo da fluvastatina, não é de esperar que outros inibidores do CYP 3A4 (ex. cetoconazol, ciclosporina) alterem a biodisponibilidade da fluvastatina.

Fluconazol
A administração de fluvastatina a voluntários saudáveis previamente tratados com fluconazol (inibidor do CYP 2C9) resultou num aumento da exposição e das concentrações-pico de fluvastatina em cerca de 84% e 44%. Ainda que não exista evidência clínica de que o perfil de segurança da fluvastatina foi alterado em doentes previamente tratados com fluconazol durante 4 dias, deve ter-se precaução quando se administra fluvastatina concomitantemente com fluconazol.

Ciclosporina
Estudos em doentes transplantados renais indicam que a biodisponibilidade da fluvastatina (até 40 mg/dia) não se eleva de forma clinicamente significativa em doentes em regimes estáveis de ciclosporina. Não foi observado qualquer efeito da fluvastatina (dose máxima 40 mg/dia) nos níveis sanguíneos de ciclosporina durante a administração concomitante. Os resultados de um outro estudo em que Lescol XL foi administrado a doentes transplantados renais medicados com um regime estável de ciclosporina mostrou que a exposição à fluvastatina (AUC) e a concentração máxima (Cmax) foram aumentadas em 2 vezes comparativamente com dados históricos em voluntários saudáveis. Ainda que estes aumentos dos níveis de fluvastatina não tenham sido clinicamente significativos, a combinação com ciclosporina deve ser usada com precaução (ver secção 4.4. Advertências e precauções especiais de utilização).

Rifampicina
A administração de fluvastatina a voluntários saudáveis previamente tratados com rifampicina resultou numa redução da biodisponibilidade da fluvastatina de cerca de 50%. Apesar de actualmente não existir evidência clínica de que a eficácia da fluvastatina na redução dos níveis lipídicos seja alterada em doentes submetidos a terapêutica prolongada com rifampicina (ex. tratamento da tuberculose), deve ser efectuado um ajustamento posológico adequado da fluvastatina, de forma a assegurar uma redução satisfatória dos níveis lipídicos.
Antagonistas dos receptores H2 da histamina e inibidores da bomba de protões A administração concomitante de fluvastatina com cimetidina, ranitidina ou omeprazol resulta num aumento da biodisponibilidade da fluvastatina que não tem relevância clínica. Embora não tenham sido realizados estudos de interacção adicionais, não é de esperar que outros antagonistas dos receptores H2/inibidores da bomba de protões alterem a biodisponibilidade da fluvastatina.

Fenitoína
O efeito mínimo da fenitoína na farmacocinética da fluvastatina indica que não é necessário ajustamento posológico da fluvastatina quando administrada concomitantemente com a fenitoína.

Agentes cardiovasculares
Não ocorrem interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando a fluvastatina é administrada concomitantemente com propranolol, digoxina, losartan ou amlodipina. Com base nos resultados de farmacocinética, não é necessária monitorização nem ajustamentos posológicos quando a fluvastatina é administrada concomitantemente com estes agentes.

Efeitos da fluvastatina sobre outros fármacos

Ciclosporina
Tanto Lescol (40mg) como Lescol XL (80mg) não tiveram efeito sobre a biodisponibilidade da ciclosporina quando administrados concomitantemente com esta (ver também: Efeitos de outros fármacos sobre a fluvastatina).

Colchicinas
Não existe informação disponível acerca da interacção farmacocinética entre a fluvastatina e a colchicina. No entanto, foram reportados anedoticamente casos de miotoxicidade, incluindo dor muscular, fraqueza e rabdomiólise com a administração concomitante com a colchicina.

Varfarina e outros derivados cumarínicos
Em voluntários saudáveis a utilização de fluvastatina e varfarina (dose única) não influenciou negativamente os níveis plasmáticos da varfarina e os tempos de protrombina em comparação com a varfarina isolada. No entanto, foram relatados, muito raramente, casos isolados de tempos de protrombina aumentados e/ou episódios de hemorragias em doentes tratados concomitantemente com fluvastatina e varfarina ou outros derivados cumarínicos. Recomenda-se que os tempos de protrombina sejam monitorizados quando se inicia ou interrompe o tratamento com fluvastatina ou se altera a posologia em doentes medicados com varfarina ou outros derivados cumarínicos.

Agentes antidiabéticos orais
Em doentes tratados com sulfonilureias orais (glibenclamida, tolbutamida) para o tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (tipo 2) (DMNID), a administração de fluvastatina não levou a alterações clinicamente significativas no controlo da glicémia.

Em doentes com DMNID tratados com glibenclamida (n=32), a administração de fluvastatina (40mg duas vezes por dia durante 14 dias) aumentou a média de Cmax, AUC e t1/2 de glibenclamida em aproximadamente 50%, 69% e 121%, respectivamente. A glibenclamida (5 a 20 mg por dia) aumentou os valores médios de Cmax e AUC da fluvastatina em 44% e 51% respectivamente. Neste estudo não se registaram alterações nos níveis de glucose, insulina e péptido C. No entanto, os doentes com terapêutica concomitante com glibenclamida (gliburida) e fluvastatina devem continuar a ser apropriadamente monitorizados quando a sua dose de fluvastatina é aumentada para 80 mg por dia.

Os inibidores do CYP 2C9 podem interferir no metabolismo da fluvastatina. Como consequência, os doentes a receber concomitantemente fluvastatina e inibidores do CYP 2C9 devem ser monitorizados.

4.6 Gravidez e aleitamento
(ver secção 4.3)
Gravidez
Uma vez que os inibidores da HMG-CoA redutase diminuem a síntese de colesterol e, possivelmente, de outras substâncias biologicamente activas derivadas do colesterol, eles podem ser nocivos para o feto quando administrados a mulheres grávidas. Por este motivo, Lescol XL está contra-indicados durante a gravidez.
As mulheres em idade fértil devem utilizar precauções contraceptivas efectivas. Se uma mulher engravidar enquanto está a tomar Lescol XL, o tratamento deve ser interrompido.

Aleitamento
Lescol XL está contra-indicado em mães a amamentar.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não existe informação sobre possíveis efeitos da fluvastatina na capacidade de condução de veículos e utilização de máquinas.

4.8 Efeitos indesejáveis

As reacções adversas estão indicadas por estimativas de frequência, as mais frequentes em primeiro lugar, de acordo com a seguinte convenção: muito frequentes (> 1/10); frequentes >1/100, <1/10); pouco frequentes (>1/1.000, <1/100); raras (>1/10.000, <1/1.000); muito raras (<1/10.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos
dados disponíveis). Dentro de cada categoria de frequência, as reacções adversas estão organizadas por ordem decrescente de gravidade.
As reacções adversas medicamentosas relatadas com mais frequência são sintomatologia gastrointestinal menor, insónias e dores de cabeça.

Doenças do sangue e do sistema linfático Muito raros: trombocitopénia

Doenças do sistema imunitário Muitro raros: reacção anafilática

Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes: insónia

Doenças do sistema nervoso Frequentes: cefaleias
Muito raros: parestesias, disestesias, hipoestesia, que também se sabe estarem associadas com as desordens hiperlipidémicas subjacentes.

Vasculopatias Muito raros: vasculite

Doenças gastrointestinais Frequentes: dispepsia, dor abdominal, náuseas Muito raros: pancreatite

Afecções hepatobiliares Muito raros: hepatite

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raros: reacções de hipersensibilidade (por exemplo eritema, urticária) Muito raros: outras reacções cutâneas (por exemplo eczema, dermatite, exantema bolhoso), edema facial, angioedema

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos Raros: mialgia, fraqueza muscular, miopatia
Muito raros: rabdomiólise, miosite e reacções do tipo lúpus eritematoso Exames complementares de diagnóstico
Os inibidores da HMG-CoA redutase e outros agentes hipolipemiantes têm sido associados a anomalias bioquímicas da função hepática. Aumentos confirmados dos níveis das transaminases para mais de 3 vezes o limite superior do normal (ULN) ocorreram num pequeno número de doentes (1-2%).
Aumentos acentuados dos níveis de CK para mais de 5x ULN ocorreram num número muito pequeno de doentes (0,3-1,0%).
Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica O perfil de segurança da fluvastatina em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica determinada em 114 doentes, com idades compreendidas entre os 9-17 anos, tratadas em dois ensaios clínicos abertos não comparativos foi semelhante ao observado em adultos. Não foi observado nenhum efeito no crescimento ou na maturação sexual em qualquer dos ensaios clínicos. No entanto, a capacidade dos ensaios clínicos para determinar qualquer efeito do tratamento nesta área foi baixa.

4.9 Sobredosagem

Num estudo controlado com placebo, que incluiu 40 doentes hipercolesterolémicos, foram bem toleradas doses até 320 mg/dia (n=7 por grupo de dose) administradas como Lescol XL 80 mg comprimidos durante duas semanas. Não podem ser feitas recomendações específicas relativas ao tratamento de uma sobredosagem. Se ocorrer uma sobredosagem, esta deve ser tratada sintomaticamente e devem ser tomadas medidas de suporte, se necessário.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO LESCOL XL
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 3.7 – Aparelho cardiovascular. Antidislipidémicos,
código ATC: C10A A 04

A fluvastatina, um agente hipocolesterolémico inteiramente sintético, é um inibidor competitivo da HMG-CoA redutase, que é responsável pela conversão da HMG-CoA em mevalonato, um precursor dos esteróides, incluindo o colesterol. A fluvastatina exerce o seu principal efeito no fígado e é uma mistura racémica de dois eritro enantiómeros, dos quais um exerce a actividade farmacológica. A inibição da biossíntese do colesterol reduz o colesterol nas células hepáticas, o que estimula a síntese de receptores das LDL, e desse modo aumenta a absorção de partículas LDL. O resultado final destes mecanismos é uma redução da concentração plasmática de colesterol.

Lescol XL reduz o colesterol total, colesterol-LDL, apo-B e triglicéridos e aumenta o colesterol-HDL em doentes com hipercolesterolemia e dislipidemia mista. A resposta terapêutica é bem demonstrada em 2 semanas e a resposta máxima é obtida em 4 semanas a partir do início do tratamento e mantida durante o tratamento crónico. Em três ensaios multicêntricos, sob dupla ocultação, controlados em quase 1700 doentes com hipercolesterolemia e dislipidemia mista primárias, Lescol XL 80 mg foi comparado com Lescol 40 mg administrado ao deitar ou b.i.d. durante 24 semanas de tratamento.

As taxas de respondedores na altura em que foi obtida a resposta terapêutica máxima estão ilustradas na Figura 1 para as doses de Lescol 40 mg (redução média do colesterol-LDL de 26%) e Lescol XL 80 mg (redução média do colesterol-LDL de 36%).

Semana 4
(Resultados combinados de 3 estudos comparativos de aumento de dose)
Nestes estudos, o Lescol/Lescol XL reduziu de forma significativa o colesterol total, colesterol-LDL, apo-B e triglicéridos e aumentou o colesterol-HDL após 24 semanas de tratamento de uma forma determinada pela dose (Tabela 1).

Tabela 1
Alteração percentual média a partir dos valores basais após 24 semanas (Todos os doentes)

Dose C-total C-LDL C-HDL C-HDL (valor basal <35 mg/dL) Apo-B TG*
Lescol 40 -17% -25% +6% +10% -18% -12%
Lescol XL 80 -23% -34% +9% +14% -26% -19%
* alteração percentual média

Dos 857 doentes randomizados para Lescol XL 80 mg, 271 com dislipidemia mista primária (Tipo IIb de Fredrickson), definida pelos níveis plasmáticos basais de triglicéridos >200 mg/dL, apresentaram uma redução média dos triglicéridos de 25%.
Nestes doentes, o Lescol XL 80 mg produziu aumentos significativos do colesterol-HDL de 13%. Este efeito foi ainda mais pronunciado nos doentes com níveis basais de colesterol-HDL muito baixos (i.e. <35 mg/dL), que apresentaram aumentos médios do colesterol-HDL de 16%. Foram também obtidas reduções significativas no colesterol total, colesterol-LDL e apo-B (Tabela 2). Nestes estudos, foram excluídos os doentes com triglicéridos >400 mg/dL.

Tabela 2
Alteração percentual média a partir dos valores basais após 24 semanas (Dislipidemia Mista Primária)

Dose C-total C-LDL C-HDL Apo-B TG*
Lescol 40 -17% -23% +7% -17% -18%
Lescol XL 80 -24% -33% +13% -24% -25%
* alteração percentual média

No estudo LCAS (‘Lipoprotein and Coronary Atherosclerosis Study’), o efeito da fluvastatina na aterosclerose das artérias coronárias foi avaliado através de angiografia coronária quantitativa em doentes de ambos os sexos (35-75 anos de idade) com doença das artérias coronárias e hipercolesterolemia ligeira a moderada (valores basais de colesterol-LDL 115-190 mg/dL). Neste estudo clínico randomizado, sob dupla ocultação e controlado foram tratados 429 doentes com fluvastatina 40 mg/dia ou placebo. Os angiogramas coronários quantitativos foram avaliados no início e após 2,5 anos de tratamento.

O tratamento com fluvastatina retardou a progressão das lesões ateroscleróticas das artérias coronárias em 0,07 mm (intervalos de confiança de 95% para diferença de -0,1222 a -0,022 mm no tratamento) durante 2,5 anos, tal como determinado pela alteração no diâmetro mínimo do lúmen (fluvastatina -0,028 mm versus placebo -0,100 mm).

No estudo LIPS (‘Lescol Intervention Prevention Study’), o efeito da fluvastatina sobre os efeitos adversos cardíacos maiores (MACE) foi avaliado em doentes de ambos os sexos (18-80 anos de idade) com doença cardíaca coronária e um largo espectro de níveis de colesterol (CT basal: 3,5-7,0 mmol/L). Neste ensaio randomizado, sob dupla ocultação, controlado com placebo, a fluvastatina (N = 844), administrada em 80 mg por dia durante 4 anos, reduziu significativamente o risco do primeiro MACE em 22% (p = 0,013) em comparação com o placebo (N = 833). Estes efeitos benéficos foram particularmente notáveis em diabéticos e nos doentes com doença multivasos. A terapêutica com fluvastatina reduziu o risco de morte cardíaca e/ou enfarte do miocárdio em 31% (p = 0,065).
Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica A segurança e a eficácia de Lescol em crianças e adolescentes doentes com idades compreendidas entre os 9 – 16 anos com hipercolesterolemia familiar heterozigótica foi avaliada em dois ensaios clínicos abertos, não controlados, com a duração de 2 anos. Foram tratados 114 doentes (66 rapazes e 48 raparigas) com fluvastatina, administrada quer na forma farmacêutica de cápsulas de 20 mg e 40 mg duas vezes ao dia, quer na de comprimidos de libertação prolongada de 80 mg usando um regime de titulação de dose baseada nos valores de colesterol-LDL.

Fizeram parte do primeiro estudo 29 rapazes pré-pubertais, com idades compreendidas entre os 9 – 12 anos de idade, que apresentavam um nível de colesterol – LDL > percentil 90 para a idade e um progenitor com hipercolesterolemia primária e um familiar com história de doença isquémica cardíaca prematura ou com xantomas no tendão. O valor basal médio do colesterol-LDL foi de 226 mg/dL, equivalente a 5,8 mmol/L (intervalo: 137-354 mg/dL, equivalente a 3,6 – 9,2 mmol/L). Todos os doentes iniciaram a terapêutica com 20 mg de Lescol cápsulas diariamente, com ajustes de dose realizados em intervalos de 6 semanas para 40 mg diariamente e depois para 80 mg diariamente (40 mg duas vezes por dia), de forma a alcançar o objectivo terapêutico de 96,7 a 123,7 mg/dL (2,5 mmol/L a 3,2 mmol/L) de colesterol – LDL.

Para o segundo estudo foram recrutados 85 doentes, de sexo masculino e feminino, com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos de idade, com valores de colesterol – LDL > 190 mg/dL (equivalente a 4,9 mmol/L) ou colesterol – LDL > 160 mg/dL (equivalente a 4,1 mmol/L) e com um ou mais factores de risco de doença coronária, ou colesterol – LDL > 160 mg/dL (equivalente a 4,1 mmol/L) e com defeito comprovado no receptor LDL.
O valor basal médio de colesterol – LDL foi de 225 mg/dL, equivalente a 5,8 mmol/L (intervalo: 148 – 343 mg/dL, equivalente a 3,8 – 8,9 mmol/L). Todos os doentes iniciaram a terapêutica com 20 mg de Lescol cápsulas diariamente, com ajustes de dose realizados em intervalos de 6 semanas para 40 mg diariamente e depois 80 mg diariamente (40 mg duas vezes por dia) para alcançar o objectivo terapêutico de valores de colesterol – LDL< 130 mg/dL (3,4 mmol/L).

No primeiro estudo, doses diárias de Lescol de 20 mg a 80 mg diminuíram os níveis plasmáticos de colesterol total e de colesterol – LDL em 21% e 27%, respectivamente. O valor médio de colesterol – LDL foi de 161 mg/dL equivalente a 4,2 mmol/L (intervalo: 74 – 336 mg/dL, equivalente a 1,9 – 8,7 mmol/L). No segundo estudo, doses diárias de LESCOL de 20 mg a 80 mg diminuíram os níveis plasmáticos de colesterol total e de colesterol – LDL em 22% e 28%, respectivamente. O valor médio de colesterol – LDL foi de 159 mg/dL, equivalente a 4,1 mmol/L (intervalo: 90 – 295 mg/dL, equivalente a 2,3 – 7,6 mmol/L).

A maioria dos doentes em ambos os estudos (83% no primeiro estudo e 89% no segundo) foram sujeitos a um regime de titulação de dose até um máximo de uma dose diária de 80 mg. No final do estudo foi alcançado em 26 a 30% dos doentes, em ambos
os estudos, o objectivo terapêutico referente ao valor do colesterol-LDL < 130 mg/dL/
(3,4 mmol/L).

5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção
A fluvastatina é rápida e completamente (98%) absorvida após a administração oral de uma solução a voluntários em jejum. Após a administração oral de Lescol XL 80, e em comparação com as cápsulas, a taxa de absorção da fluvastatina é quase 60% mais lenta enquanto que o tempo de permanência médio da fluvastatina é aumentado em aproximadamente 4 horas. Após as refeições o fármaco é absorvido mais lentamente.

Distribuição
A fluvastatina exerce o seu principal efeito no fígado, que é também o orgão principal do seu metabolismo. A biodisponibilidade absoluta avaliada a partir das concentrações sanguíneas sistémicas é de 24%. O volume de distribuição aparente do fármaco é de 330 L. Mais de 98% do fármaco presente na circulação encontra-se ligado às proteínas plasmáticas e esta ligação não é afectada nem pela concentração de fluvastatina nem pela varfarina, ácido salicílico e glibenclamida.

Metabolismo
A fluvastatina é metabolizada principalmente no fígado. Os principais componentes presentes na circulação sanguínea são a fluvastatina e o metabolito farmacologicamente inactivo ácido N-desisopropil-propiónico. Os metabolitos hidroxilados têm actividade farmacológica mas não se encontram presentes na circulação sistémica. As vias metabólicas hepáticas do metabolismo da fluvastatina em humanos foram completamente esclarecidas. Existem múltiplas vias metabólicas do citocromo P450 (CYP450) alternativas para a biotransformação da fluvastatina e assim o metabolismo da fluvastatina é relativamente insensível à inibição do CYP450, a principal causa de interacções farmacológicas adversas.

Diversos estudos in vitro avaliaram o potencial de inibição da fluvastatina nas isoenzimas comuns do CYP. A fluvastatina inibiu apenas o metabolismo de compostos que são metabolizados pelo CYP2C9. Apesar do potencial que existe assim para interacção competitiva entre a fluvastatina e compostos que sejam substratos do CYP2C9, tais como o diclofenac, a fenitoína, a tolbutamida e a varfarina, os resultados clínicos indicam que esta interacção não é provável.

Eliminação
Após a administração de 3H-fluvastatina a voluntários saudáveis, a excreção de radioactividade é de cerca de 6% na urina e 93% nas fezes, contribuindo a fluvastatina com menos de 2% da radioactividade total excretada. A depuração plasmática da fluvastatina no Homem está calculada em 1,8 ± 0,8 L/min. As concentrações plasmáticas no estado estacionário após a administração de 80 mg por dia não mostram
evidência de acumulação da fluvastatina. Após a administração oral de 40 mg, a semi-vida terminal da fluvastatina é de 2,3 ± 0,9 horas.
Não foi observada diferença significativa na AUC quando a fluvastatina foi administrada com a refeição da noite ou 4 horas após a refeição da noite.

Características dos doentes
As concentrações plasmáticas de fluvastatina não variam em função da idade ou do sexo na população geral. No entanto, foi observada uma resposta aumentada ao tratamento nas mulheres e nos idosos.

Uma vez que a fluvastatina é eliminada principalmente por via biliar e está sujeita a um significativo metabolismo pré-sistémico, existe potencial para acumulação do fármaco em doentes com insuficiência hepática (ver secção 4.3 e secção 4.4 ).

Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica Não se encontram disponíveis dados farmacocinéticos em crianças.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Toxicidade aguda
A DL50 oral da fluvastatina é superior a 2 g/kg nos ratinhos e superior a 0,7 g/kg nos ratos.

Toxicidade de doses repetidas
A segurança da fluvastatina foi extensivamente investigada em estudos de toxicidade em ratos, coelhos, cães, macacos, ratinhos e hamsters. Foram identificadas várias alterações que são comuns aos inibidores da HMG-CoA redutase, por exemplo hiperplasia e hiperqueratose da região não glandular do estômago dos roedores, cataratas em cães, miopatia em roedores, alterações hepáticas ligeiras na maioria dos animais de laboratório, com alterações da vesícula biliar em cães, macacos e hamsters, aumentos do peso da tiróide no rato e degeneração testicular no hamster. A fluvastatina não provoca alterações vasculares e degenerativas no SNC observadas com outros compostos desta classe em cães.

Carcinogenicidade
Foi realizado um estudo de carcinogenicidade em ratos com doses de 6, 9 e 18 mg/kg por dia (escalonada para 24 mg/kg por dia após 1 ano) para estabelecer a dose máxima tolerada. Estes níveis de tratamento resultaram em níveis plasmáticos de fármaco de aproximadamente 9, 13 e 26 a 35 vezes a concentração plasmática de fármaco média no Homem após uma dose oral de 40 mg. Foi observada uma baixa incidência de papilomas das células escamosas do estômago anterior e um carcinoma do estômago anterior com a dose de 24 mg/kg por dia. Para além disso, foi observado um aumento da incidência de adenomas e carcinomas das células foliculares da tiróide nos ratos macho tratados com 18-24 mg/kg por dia.
O estudo de carcinogenicidade efectuado em ratinhos com doses de 0,3, 15 e 30 mg/kg por dia, revelou, tal como nos ratos, um aumento estatisticamente significativo de papilomas das células escamosas do estômago anterior em machos e fêmeas com a dose de 30 mg/kg por dia, e nas fêmeas com a dose de 15 mg/kg por dia. Estes níveis de tratamento resultaram em níveis plasmáticos de fármaco de aproximadamente 0,2, 10 e 21 vezes a concentração plasmática de fármaco média no Homem após uma dose oral de 40 mg.

As neoplasias do estômago anterior observadas em ratos e ratinhos reflectem a hiperplasia crónica causada pelo contacto directo com a fluvastatina e não um efeito genotóxico do fármaco. O aumento da incidência de neoplasias das células foliculares da tiróide nos ratos macho aos quais foi administrada fluvastatina parece ser consistente com os achados específicos da espécie também verificados com outros inibidores da HMG-CoA redutase. Ao contrário de outros inibidores da HMG-CoA redutase, não foram observados quaisquer aumentos relacionados com o tratamento da incidência de adenomas ou carcinomas hepáticos.

Mutagenicidade
Não se observou qualquer evidência de mutagenicidade in vitro, com ou sem activação metabólica com fígado do rato, nos seguintes estudos: testes de mutagénios microbianos utilizando estirpes mutantes de Salmonella typhimurium ou Escherichia coli; teste de transformação maligna em células BALB/3T3; desmarcação da síntese de DNA em hepatócitos primários de rato, aberrações cromossómicas em células V79 de hamster chinês, HGPRT em células V79 de hamster chinês. Para além disso, não houve evidência de mutagenicidade in vivo no teste do micronúcleo no rato ou no ratinho.

Toxicidade sobre a reprodução
Num estudos em ratos com doses de 0,6, 2 e 6 mg/kg por dia em fêmeas e 2, 10 e 20 mg/kg por dia em machos, a fluvastatina não apresentou quaisquer efeitos adversos sobre a fertilidade ou capacidade reprodutiva. Os estudos de teratogenicidade em ratos (1, 12 e 36 mg/kg) e coelhos (0,05, 1 e 10 mg/kg) mostraram toxicidade materna com doses elevadas, mas não houve evidência de qualquer potencial embriotóxico ou teratogénico. Um estudo em que se administraram 12 e 24 mg/kg por dia a ratos fêmea durante a fase final da gravidez até o desmame das crias resultou em mortalidade materna no termo da gravidez ou próximo e após o parto, acompanhada de letalidade fetal e neo-natal. Não ocorreram efeitos sobre fêmeas grávidas ou fetos com doses baixas de 2 mg/kg por dia.

Um segundo estudo com doses de 2, 6, 12 e 24 mg/kg por dia durante a fase final da gravidez e início do aleitamento mostrou efeitos semelhantes com 6 mg/kg por dia e doses superiores causados pela cardiotoxicidade. Num terceiro estudo, administraram-se 12 ou 24 mg/kg por dia a ratas grávidas durante a fase final da gravidez até o desmame das crias, com ou sem a presença de suplementação concomitante com ácido mevalónico, um derivado do HMG-CoA que é essencial para a biossíntese do colesterol. A administração concomitante de ácido mevalónico preveniu por completo a
cardiotoxicidade e mortalidade materna e neo-natal. Assim, a letalidade materna e neo-natal observada com a fluvastatina reflecte o seu efeito farmacológico exagerado durante a gravidez.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

6.1 Lista dos excipientes

Celulose microcristalina; hipromelose; hidroxipropilcelulose; hidrogenocarbonato de potássio; povidona; estearato de magnésio e Opadry OY-1-S-22814 amarelo.

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável

6.3 Prazo de validade
3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 30°C.
Os comprimidos devem ser mantidos no blister até ser utilizados. Lescol XL deve ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Embalagens de 7, 28 e 56 comprimidos de libertação prolongada em blisters de Alu/Alu.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não aplicável.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura
2710-444 Sintra
Portugal
Tel: 21 000 86 00

8. NÚMERO (S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
N° de registo: 3420197 – 7 comprimidos de libertação prolongada, 80 mg, blisters Alu/Alu
N° de registo: 3264892 – 28 comprimidos de libertação prolongada, 80 mg, blisters Alu/Alu
N° de registo: 5496294 – 56 comprimidos de libertação prolongada, 80 mg, blisters Alu/Alu

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO /RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 28de Julho de 2000
Data da última renovação: 29 de Junho de 2004.

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
18-02-2009