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Moclobemida sertralina

Sertralina Teva 100 mg Comprimidos Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Sertralina Teva e para que é utilizado
2.Antes de tomar Sertralina Teva
3.Como tomar Sertralina Teva
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Sertralina Teva
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sertralina Teva 50 mg Comprimidos
Sertralina Teva 100 mg comprimidos
Sertralina, Cloridrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SERTRALINA TEVA E PARA QUE É UTILIZADO

A Sertralina Teva pertence ao grupo de medicamento designados por Inibidores Selectivos da
Recaptação da Serotonina (ISRS) (2.9.3 Antidepressores). A sertralina é um fármaco que nocérebro passa a mensagem entre as células nervosas, ajudando a controlar a disposição (humor).
Este medicamento é utilizado no tratamento da depressão.

2. ANTES DE TOMAR SERTRALINA TEVA

Não tome Sertralina Teva
– se tem alergia (hipersensibilidade) à sertralina ou a qualquer outro componente de Sertralina
Teva.
– se está a tomar inibidores da monoamino oxidade (IMAO), por ex. moclobemida, selegilinafenelzina (ver Tome especial cuidado com Sertralina Teva).
– se está a tomar pimozida.

Tome especial cuidado com Sertralina Teva
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
A Setralina Teva não deve ser, normalmente, utilizada em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos. Deve também saber que doentes com menos de 18 anos a tomar estesmedicamento têm um risco aumentado de efeitos indesejáveis como tentativa de suicídio,pensamentos suicídas e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição efúria). Apesar disso, o seu médico pode prescrever Sertralina Teva a doentes com idade iferior a
18 anos, visto ter decidido que é para o bem do doente. Se o seu médico prescreveu Sertralina
Teva a um doente com menos de 18 anos e pretende discutir essa situação, dirija-se novamente aoseu médico. Deve informar o seu médico se algum dos sintomas acima descritos surgiu ou seagravou em doentes com menos de 18 anos a tomar Sertralina Teva. Ainda não foi demonstradoquais os efeitos na segurança de um tratamento de longa duração com Sertralina Teva nocrescimento, maturação e desenvolvimento congnitivo e comportamental deste grupo etário.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-
agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento comantidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir, maspor vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:

– se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir
– se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco decomportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemaspsiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverácontactar o seu medico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou familiar que se encontradeprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá tambémsolicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ouansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações do seu comportamento.

Fale com o seu médico antes de tomar este medicamento:
– se terminou recentemente o tratamento com medicamentos pertencentes ao grupo do IMAO,como a moclobemida (para a depressão) ou selegilina (doença de Parkinson): deve esperar pelomenos 14 dias antes de inicar o tratamanto com Sertralina Teva, excepto se o seu médico lhe deuoutra indicação. Pergunte ao seu médico antes de trocar de outro antidepressivo para a Sertralina
Teva. Pelo menos deve ter duas semanas de intervalo entra a interrupção da Sertralina Teva e oinício do tratamento com qualquer inibidor MAO.
– se tem problemas de fígado: o seu médico pode ter necessidade de ajustar a dose. Não devetomar Sertralina Teva se tem problemas graves de fígado.
– se tem diabetes, visto a Sertralina Teva poder interferir com os seus níves de glicemia, pelo quepode necessiatar de um ajuste na sua medicação.
– se tem epilepsia, visto a sertralina raramente provocar convulsões (ver 4. ? Possíveis Efeitos
Indesejáveis). Caso experimente convulsões ou um aumento da frequência de convulsões com asertralina, deve contactar o seu médico imediatamente, uma vez que pode ter que interromper a
Sertralina Teva.
– se tem história de mania (períodos invulgares de boa disposição e de actividade), visto asertralina poder provocar reacções maníacas (ver 4. ? Possíveis Efeitos Indesejáveis). Casoexperimente uma reacção maníaca com a sertralina, deve contactar o seu médico imediatamente,uma vez que pode ter que interromper a Sertralina Teva.
– se tem história de esquizofrenia, visto que a sertralina pode agravar os sintomas psicóticos,ainda que raramente (ver 4. ? Possíveis Efeitos Indesejáveis).
– se tem história de distúrbios hemorrágicos ou tendência para hemorragias
– se está a tomar medicamentos que provoquem o aumento de risco de hemorragia, tais comomedicamentos para liquefazer o sangue (anti-coagulantes, por ex. varfarina), neurolépticos (taiscomo clorpromazina ou clozapina), antidepressivos tricíclicos (como imipramina), analgésicos
(AINEs, como o ibuprofeno) ou ácido acetisalicílico (por ex. aspirina) (ver ?Ao tomar outrosmedicamentos)

– se sofre de doença do coração ou sofreu recentemente um ataque cardíaco
– se está a receber Terapia Electroconvulsiva (ECT)
Deve ter consciência que pode não começar a sentir-se melhor nas primeiras semanas a tomar
Sertralina Teva, e que pode ter um aumento de pensamentos de auto-agressão ou suicidas noinício do tratamento. Se notar, ou quem toma conta de si notar, tal aumento, deve procurar apoiomédico imediatamente.
A Sertralina Teva provoca, raramente, problemas motores (tais como sensação de cansaço) oucontrações musculares involuntárias (ver 4. ? Possíveis Efeitos Indesejáveis). Estes problemaspodem ocorrer com maior frequência nas primeiras semanas de tratamento. Deve informar o seumédico se sentir estes sintomas para que a melhor decisão seja tomada relativamente àcontinuidade do seu tratamento.

Ao tomar Sertralina Teva com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O efeito da Sertralina Teva pode ser aumentado ou diminuido por outros medicamentos e vice-
versa. Estes medicamentos são:
– Inibidores da Monoamino Oxidase (IMAO) como a moclobemida, fenelzina ou selegilina
(utilizados no tratamento da depressão ou doença de Parkinson): estes medicamentos não devemver utilizados com Sertralina Teva visto poderem ocorrer reacções graves ou fatais (síndromeserotoninérgica) (ver ?Não tome Sertralina Teva? e ?Tome especial cuidado com Sertralina
Teva?)
– Pimozida (utilizado no tratamento de certas condições psiquiátricas): este medicamento nãodeve ser utilizado com a Sertralina Teva (ver ?Não tome Sertralina?), visto a combinação poderprovocar problemas cardíacos
– Antidepressivos triciclícos, por ex. amitriptilina, clomipramina
– Triptofano, fenfluramina ou inibidores selectivos da recaptação da serotonina como a fluoxetina
(medicamentos para a depressão ou enxaqueca): estes medicamentos não devem ser tilizados com
Sertralina Teva, visto a combinação poder originar a síndrome serotoninérgica (condição compotencial risco de vida, com temperatura elevada, flacidez muscular ou contracções muscularesinvoluntárias, confusão, irritabilidade e agitação extrema)
– Lítio (usado no tratamento da depressão)
– Antipsicóticos, por ex. clopromazida, haloperidol, olanzapina
– Tramadol ou petidina (analgésicos), dextrometrofano (para tratamento da tosse)
– Anti-inflamatórios Não Esteróides (AINEs), por ex. ácido acetilsalícilico (por ex. aspirina),diclofenac
– Sumatriptano (utilizado no tratamento de enxaqueca)
– Hipericão (Hypericum perforatum) erva medicinal
– Diazepam (utilizado no tratamento de ansiedade, insónia, privação aguda de álcool, convulsõese espasmos musculares)
– Medicamentos usados no tratamento da diabetes, tais como tolbutamida (ver ?Tome especialcuidado com Sertralina Teva?)
– Cimetidina (fármaco anti-ulceroso)
– Varfarina (fármaco anticoagulante)
– Diuréticos, por ex. espironolactona, triamterene
– Fenitoína (utilizado no tramanto da epilepsia)

Ao tomar Sertralina Teva com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool não é recomendada durante o tratamento com Sertralina Teva.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Os possíveis efeitos da Sertralina Teva no feto são desconhecidos. Deve, por isso, consultar o seumédico se estiver grávida ou pensa engravidar.
Os possíveis efeitos da Sertralina Teva durante o aleitamento da criança são desconhecidos.
Deve, por isso, consultar o seu médico se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Sertralina Teva pode afectar a sua concentração ou estado de alerta. Não conduza nem utilizemáquinas até ter a certeza que não está afectado.

3. COMO TOMAR SERTRALINA TEVA

Tome Sertralina Teva sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas
As instruções para tomar este medicamento são:
A Sertralina Teva deve ser tomada uma vez por dia.
A dose inicial é de 1 comprimido de 50 mg ou meio comprimido de 100mg (50 mg de sertralina)administrado diariamente. Se necessário, o seu médico pode aumentar a dose em níveis de 50mge em intervalos de pelo menos uma semana, até 2 comprimidos de 50 mg ou 1 comprimido de
100 mg (100 mg de sertralina) por dia. A dose máxima diária é de 4 comprimidos de 50 mg ou 2comprimidos de 100 mg (200 mg de sertralina).
Crianças e adolescentes:
A Sertralina Teva não deve ser utilizada em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Idosos:
Deve ser utilizada a dose mais baixa, sempre que possível.
Doentes com problemas de fígado
A dose pode ser reduzida ou aumentado o intervalo entre tomas.

Os comprimidos devem ser engolidos com água. Deve continuar a tomar este medicamentodurante o tempo indicado pelo seu médico. Pode ser durante algum tempo (normalmente 6 meses)após já se sentir melhor, para ter a certeza que os sintomas não regressam. Não deixe de tomar oscomprimidos repentinamente, pois pode sofrer sintomas de privação indesejados. O seu médicoirá reduzir a dose gradualmente.

Se tomar mais Sertralina Teva do que deveria
Se engoliu (ou outra pessoa) um elevado número de comprimidos simultaneamente, ou se pensaque alguma criança engoliu algum comprimido, contacte o seu médico imediatamente, ou dirija-
se ao hospital mais próximo. Uma sobredosagem pode provocar insónia, náuseas, vómitos,aumento da frequência cardíaca, tremores, agitação e tonturas. Leve consigo este folheto, bemcomo a caixa, e qualquer comprimido remanescente, quando se dirigir ao hospital ou ao seumédico para que saibam o que tomou.

Caso se tenha esquecido de tomar Sertralina Teva
Se se esqueceu de tomar um comprimido, tome-o assim que se lembre, excepto se já estiver muitopróximo da toma seguinte. Não tome uma dose a dobrar. Tome as restantes doses no horáriohabitual.

Se parar de tomar Sertralina Teva

Não deixe de tomar os comprimidos repentinamente. Quando o seu médico decidir que devedeixar de tomar Sertralina Teva, a sua dose será reduzida gradualmente durante um determinadoperíodo.
Se deixar de tomar os comprimidos repentinamente, pode sentir os seguintes efeitos:
– Tremores, tonturas, formigueiros, sensação de choques eléctricos
– Palpitações (sensação irregular ou forte batimento do coração)
– Sudação, dores de cabeça, distúrbios visuais
– Confusão, ansiedade, agitação, emoções instáveis, sensação de irritação
– Problemas de vista
– Náuseas, vómitos e diarreia
– Distúrbios no sono, incluindo dificuldade em dormir e sonhos pouco comuns.
Estres efeitos são geralmente ligeiros, ocorrem nos primeiros dias após deixar de tomar Sertralina
Teva e desaparecem gradualmente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sertralina Teva pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Se sentir algum dos efeitos secundários mencionados em seguida, deixe de tomar Sertralina Tevae informe o seu médico, ou dirija-se ao hospital mais próximo:
– reacção alérgica grave (erupção cutânea, comichão, inchaço da cara, lábios, boca e garganta quepode provocar dificuldade em respirar e engolir).
Este é um efeito indesejável grave mas raro. Pode necessitar de cuidados médicos ouhospitalização.
Se sentir temperatura elevada, flacidez muscular ou contrações musculares involuntárias,confusão, irritabilidade e agitação extrema, deve contactar o seu médico imediatamente, uma vezque estes sintomas podem ser indicativos da designada síndrome serotoninérgica. Apesar destasindrome ocorrer raramente, pode colocar a sua vida em perigo. Pode ser necessário deixar detomar a Sertralina Teva.
Se é uma pessoa idosa, pode estar mais sensível aos efeitos indesejáveis da Sertralina Teva.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram relatados nas frequências descritas, aproximadamente:
Muito frequentes (afectam mais de 1 pessoa em 10)
– Dificuldade em dormir, insónia,
– Perda de apetite
– Tremores, tonturas
– Boca seca
– Náuseas, vómitos
– Impotência, problemas na ejaculação
Frequentes (afectam menos de 1 pessoa em 10 mas mais de 1 pessoa em 100)
– Azia ou indigestão
– Dor no peito, palpitações (sensação irregular ou forte batimento do coração)
– Aumento da sudação, erupção cutânea, afrontamentos
– Bocejos, dores de cabeça
– Sensação de agitação, sensação de ansiedade
– Hiperactividade, alteração no tónus muscular, ranger de dentes, andar enfraquecido (forma deandar)
– Formigueiro, perda de sensibilidade no corpo
– Problemas de visão, zúmbidos
– Prisão de ventre (obstipação), dor abdominal, vómitos

– Períodos menstruais irregulares
– Letargia, cansaço
Pouco frequentes (afectam menos de 1 pessoa em 100 mas mais de 1 pessoa em 1000)
– Hemorragias pouco frequentes (incluindo hemorragia nasal, e sangue na urina), hematomasinexplicáveis
– Sensação anormal de bem estar, sensação de excitação, reacções maníacas, depressão,alucinações
– Enxaquecas, desmaios
– Dores nas articulações
– Dilatação da púpila do olho, inchaço do tecido em redor dos olhos
– Inchaço das pernas e braços
– Velocidade cardíaca e pressão arterial aumentada
– Aumento de apetite, ganho ou perda de peso corporal
– Inflamação do pâncreas, que pode originar graves dores no abdómen e costas
– Hepatite (inflamação do fígado), icterícia (pele ou branco dos olhos amarelos provocado porproblemas do fígado), mau funcionamento do fígado
– Alterações nos resultados das análises do fígado e de sangue
– Comichão, erupção cutânea com pontos vermelhos que podem ter centros brancos, perda decabelo
– Incontinência urinária
– Sensação geral de mal-estar, febre
Pouco frequentes (afectam menos de 1 pessoa em 1000 mas mais de 1 pessoa em 10000)
– Produção espontânea de leite materno, aumento do peito
– Problemas de tiróide
– Diminuição de sódio no sangue, resultando em ataques ou convulsões, principalmente emdoentes idosos e em doentes a tomar diuréticos ou outros medicamentos
– Níveis baixos de glóbulos brancos do sangue
– Aumento dos níveis de colesterol no sangue
– Perda de desejo sexual, erecção contínua e anormal do pénis
– Pesadelos
– Agressão, perda de identidade, sentimentos suicidas, psicose (alteração de personalidade quepode incluir alucinações e delírios)
– Problemas de movimentos (sensação de cansaço), contracção involuntária dos músculos
– Convulsões
– Coma
– Um estado designado por Sindrome Serotoninérgica (agitação, confusão, sudação, diarreia,febre, pressão arterial elevada, aumento da frequência cardíaca, flacidez)
– Dificuldade em respirar e síbilos (farfalheira)
– Sensibilidade à luz, urticária, desenvolvimento de borbulhas grandes na pele, reacções cutâneasgraves como Síndrome de Stevens Johnson (doença grave com erupção da pele, boca, olhos egenitais) e necrólise epidérmica (a pele parece que fica como queimada)
– Inchaço da cara
– Retenção urinária
Casos de ideação suicida e comportamento suicida foram notificados durante a terapêutica comsertralina ou logo após a interrupção do tratamento (ver secção 2 – Tome especial cuidado com
Sertralina Teva)

Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SERTRALINA TEVA
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Sertralina Teva após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, a seguir a
EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sertralina Teva
A substância activa é sertralina (como cloridrato)
Os outros componentes são: Núcleo: celulose microcristalina, hidrogenofosfato de cálciodihidratado, povidona K-30, croscarmelose sódica, estearato de magnésio; Revestimento: Opadry,hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 6000, polissorbato 80. Os comprimidos de 50mg também contém indigo carmine (E132). Os Comprimidos de 100 mg contém óxido de ferroamarelo (E172) e óxido de ferro preto (E172).

Qual o aspecto de Sertralina Teva e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Sertralina Teva 50 mg são comprimidos revestidos por película azul-claro, deforma elíptica, ranhurados de um dos lados e gravados com ?9? e ?3? de cada lado da ranhura.
Gravados com ?7176? no lado oposto do comprimido.
Os comprimidos de Sertralina Teva 100 mg são comprimidos revestidos por película amareloclaro, de forma elíptica, ranhurados de um dos lados e gravados com ?9? e ?3? de cada lado daranhura. Gravados com ?7177? no lado oposto do comprimido.
Os comprimidos de Sertralina 50 mg estão disponíveis em embalagens de 20 e 60 comprimidos.
Os comprimidos de Sertralina 100 mg estão disponíveis em embalagens de 50 e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos Lda
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3
2740-264 Porto Salvo

Fabricante
TEVA UK Ltd
Brampton Road, Hampden Park, Eastbourne, East Sussex, BN22 9AG
Inglaterra
OU
Pharmachemie B.V
Swensweg 5, Postbus 552, 2003 RN Haarlem
Holanda
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Sertralina Teva 50 mg Comprimidos Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Sertralina Teva e para que é utilizado
2.Antes de tomar Sertralina Teva
3.Como tomar Sertralina Teva
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Sertralina Teva
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sertralina Teva 50 mg Comprimidos
Sertralina Teva 100 mg comprimidos
Sertralina, Cloridrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SERTRALINA TEVA E PARA QUE É UTILIZADO

A Sertralina Teva pertence ao grupo de medicamento designados por Inibidores Selectivos da
Recaptação da Serotonina (ISRS) (2.9.3 Antidepressores). A sertralina é um fármaco que nocérebro passa a mensagem entre as células nervosas, ajudando a controlar a disposição (humor).
Este medicamento é utilizado no tratamento da depressão.

2. ANTES DE TOMAR SERTRALINA TEVA

Não tome Sertralina Teva
– se tem alergia (hipersensibilidade) à sertralina ou a qualquer outro componente de Sertralina
Teva.
– se está a tomar inibidores da monoamino oxidade (IMAO), por ex. moclobemida, selegilinafenelzina (ver Tome especial cuidado com Sertralina Teva).
– se está a tomar pimozida.

Tome especial cuidado com Sertralina Teva
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
A Setralina Teva não deve ser, normalmente, utilizada em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos. Deve também saber que doentes com menos de 18 anos a tomar estesmedicamento têm um risco aumentado de efeitos indesejáveis como tentativa de suicídio,pensamentos suicídas e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição efúria). Apesar disso, o seu médico pode prescrever Sertralina Teva a doentes com idade iferior a
18 anos, visto ter decidido que é para o bem do doente. Se o seu médico prescreveu Sertralina
Teva a um doente com menos de 18 anos e pretende discutir essa situação, dirija-se novamente aoseu médico. Deve informar o seu médico se algum dos sintomas acima descritos surgiu ou seagravou em doentes com menos de 18 anos a tomar Sertralina Teva. Ainda não foi demonstradoquais os efeitos na segurança de um tratamento de longa duração com Sertralina Teva nocrescimento, maturação e desenvolvimento congnitivo e comportamental deste grupo etário.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-
agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento comantidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir, maspor vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:

– se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir
– se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco decomportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemaspsiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverácontactar o seu medico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou familiar que se encontradeprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá tambémsolicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ouansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações do seu comportamento.

Fale com o seu médico antes de tomar este medicamento:
– se terminou recentemente o tratamento com medicamentos pertencentes ao grupo do IMAO,como a moclobemida (para a depressão) ou selegilina (doença de Parkinson): deve esperar pelomenos 14 dias antes de inicar o tratamanto com Sertralina Teva, excepto se o seu médico lhe deuoutra indicação. Pergunte ao seu médico antes de trocar de outro antidepressivo para a Sertralina
Teva. Pelo menos deve ter duas semanas de intervalo entra a interrupção da Sertralina Teva e oinício do tratamento com qualquer inibidor MAO.
– se tem problemas de fígado: o seu médico pode ter necessidade de ajustar a dose. Não devetomar Sertralina Teva se tem problemas graves de fígado.
– se tem diabetes, visto a Sertralina Teva poder interferir com os seus níves de glicemia, pelo quepode necessiatar de um ajuste na sua medicação.
– se tem epilepsia, visto a sertralina raramente provocar convulsões (ver 4. ? Possíveis Efeitos
Indesejáveis). Caso experimente convulsões ou um aumento da frequência de convulsões com asertralina, deve contactar o seu médico imediatamente, uma vez que pode ter que interromper a
Sertralina Teva.
– se tem história de mania (períodos invulgares de boa disposição e de actividade), visto asertralina poder provocar reacções maníacas (ver 4. ? Possíveis Efeitos Indesejáveis). Casoexperimente uma reacção maníaca com a sertralina, deve contactar o seu médico imediatamente,uma vez que pode ter que interromper a Sertralina Teva.
– se tem história de esquizofrenia, visto que a sertralina pode agravar os sintomas psicóticos,ainda que raramente (ver 4. ? Possíveis Efeitos Indesejáveis).
– se tem história de distúrbios hemorrágicos ou tendência para hemorragias
– se está a tomar medicamentos que provoquem o aumento de risco de hemorragia, tais comomedicamentos para liquefazer o sangue (anti-coagulantes, por ex. varfarina), neurolépticos (taiscomo clorpromazina ou clozapina), antidepressivos tricíclicos (como imipramina), analgésicos
(AINEs, como o ibuprofeno) ou ácido acetisalicílico (por ex. aspirina) (ver ?Ao tomar outrosmedicamentos)

– se sofre de doença do coração ou sofreu recentemente um ataque cardíaco
– se está a receber Terapia Electroconvulsiva (ECT)
Deve ter consciência que pode não começar a sentir-se melhor nas primeiras semanas a tomar
Sertralina Teva, e que pode ter um aumento de pensamentos de auto-agressão ou suicidas noinício do tratamento. Se notar, ou quem toma conta de si notar, tal aumento, deve procurar apoiomédico imediatamente.
A Sertralina Teva provoca, raramente, problemas motores (tais como sensação de cansaço) oucontrações musculares involuntárias (ver 4. ? Possíveis Efeitos Indesejáveis). Estes problemaspodem ocorrer com maior frequência nas primeiras semanas de tratamento. Deve informar o seumédico se sentir estes sintomas para que a melhor decisão seja tomada relativamente àcontinuidade do seu tratamento.

Ao tomar Sertralina Teva com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O efeito da Sertralina Teva pode ser aumentado ou diminuido por outros medicamentos e vice-
versa. Estes medicamentos são:
– Inibidores da Monoamino Oxidase (IMAO) como a moclobemida, fenelzina ou selegilina
(utilizados no tratamento da depressão ou doença de Parkinson): estes medicamentos não devemver utilizados com Sertralina Teva visto poderem ocorrer reacções graves ou fatais (síndromeserotoninérgica) (ver ?Não tome Sertralina Teva? e ?Tome especial cuidado com Sertralina
Teva?)
– Pimozida (utilizado no tratamento de certas condições psiquiátricas): este medicamento nãodeve ser utilizado com a Sertralina Teva (ver ?Não tome Sertralina?), visto a combinação poderprovocar problemas cardíacos
– Antidepressivos triciclícos, por ex. amitriptilina, clomipramina
– Triptofano, fenfluramina ou inibidores selectivos da recaptação da serotonina como a fluoxetina
(medicamentos para a depressão ou enxaqueca): estes medicamentos não devem ser tilizados com
Sertralina Teva, visto a combinação poder originar a síndrome serotoninérgica (condição compotencial risco de vida, com temperatura elevada, flacidez muscular ou contracções muscularesinvoluntárias, confusão, irritabilidade e agitação extrema)
– Lítio (usado no tratamento da depressão)
– Antipsicóticos, por ex. clopromazida, haloperidol, olanzapina
– Tramadol ou petidina (analgésicos), dextrometrofano (para tratamento da tosse)
– Anti-inflamatórios Não Esteróides (AINEs), por ex. ácido acetilsalícilico (por ex. aspirina),diclofenac
– Sumatriptano (utilizado no tratamento de enxaqueca)
– Hipericão (Hypericum perforatum) erva medicinal
– Diazepam (utilizado no tratamento de ansiedade, insónia, privação aguda de álcool, convulsõese espasmos musculares)
– Medicamentos usados no tratamento da diabetes, tais como tolbutamida (ver ?Tome especialcuidado com Sertralina Teva?)
– Cimetidina (fármaco anti-ulceroso)
– Varfarina (fármaco anticoagulante)
– Diuréticos, por ex. espironolactona, triamterene
– Fenitoína (utilizado no tramanto da epilepsia)

Ao tomar Sertralina Teva com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool não é recomendada durante o tratamento com Sertralina Teva.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Os possíveis efeitos da Sertralina Teva no feto são desconhecidos. Deve, por isso, consultar o seumédico se estiver grávida ou pensa engravidar.
Os possíveis efeitos da Sertralina Teva durante o aleitamento da criança são desconhecidos.
Deve, por isso, consultar o seu médico se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Sertralina Teva pode afectar a sua concentração ou estado de alerta. Não conduza nem utilizemáquinas até ter a certeza que não está afectado.

3. COMO TOMAR SERTRALINA TEVA

Tome Sertralina Teva sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas
As instruções para tomar este medicamento são:
A Sertralina Teva deve ser tomada uma vez por dia.
A dose inicial é de 1 comprimido de 50 mg ou meio comprimido de 100mg (50 mg de sertralina)administrado diariamente. Se necessário, o seu médico pode aumentar a dose em níveis de 50mge em intervalos de pelo menos uma semana, até 2 comprimidos de 50 mg ou 1 comprimido de
100 mg (100 mg de sertralina) por dia. A dose máxima diária é de 4 comprimidos de 50 mg ou 2comprimidos de 100 mg (200 mg de sertralina).
Crianças e adolescentes:
A Sertralina Teva não deve ser utilizada em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Idosos:
Deve ser utilizada a dose mais baixa, sempre que possível.
Doentes com problemas de fígado
A dose pode ser reduzida ou aumentado o intervalo entre tomas.

Os comprimidos devem ser engolidos com água. Deve continuar a tomar este medicamentodurante o tempo indicado pelo seu médico. Pode ser durante algum tempo (normalmente 6 meses)após já se sentir melhor, para ter a certeza que os sintomas não regressam. Não deixe de tomar oscomprimidos repentinamente, pois pode sofrer sintomas de privação indesejados. O seu médicoirá reduzir a dose gradualmente.

Se tomar mais Sertralina Teva do que deveria
Se engoliu (ou outra pessoa) um elevado número de comprimidos simultaneamente, ou se pensaque alguma criança engoliu algum comprimido, contacte o seu médico imediatamente, ou dirija-
se ao hospital mais próximo. Uma sobredosagem pode provocar insónia, náuseas, vómitos,aumento da frequência cardíaca, tremores, agitação e tonturas. Leve consigo este folheto, bemcomo a caixa, e qualquer comprimido remanescente, quando se dirigir ao hospital ou ao seumédico para que saibam o que tomou.

Caso se tenha esquecido de tomar Sertralina Teva
Se se esqueceu de tomar um comprimido, tome-o assim que se lembre, excepto se já estiver muitopróximo da toma seguinte. Não tome uma dose a dobrar. Tome as restantes doses no horáriohabitual.

Se parar de tomar Sertralina Teva

Não deixe de tomar os comprimidos repentinamente. Quando o seu médico decidir que devedeixar de tomar Sertralina Teva, a sua dose será reduzida gradualmente durante um determinadoperíodo.
Se deixar de tomar os comprimidos repentinamente, pode sentir os seguintes efeitos:
– Tremores, tonturas, formigueiros, sensação de choques eléctricos
– Palpitações (sensação irregular ou forte batimento do coração)
– Sudação, dores de cabeça, distúrbios visuais
– Confusão, ansiedade, agitação, emoções instáveis, sensação de irritação
– Problemas de vista
– Náuseas, vómitos e diarreia
– Distúrbios no sono, incluindo dificuldade em dormir e sonhos pouco comuns.
Estres efeitos são geralmente ligeiros, ocorrem nos primeiros dias após deixar de tomar Sertralina
Teva e desaparecem gradualmente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sertralina Teva pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Se sentir algum dos efeitos secundários mencionados em seguida, deixe de tomar Sertralina Tevae informe o seu médico, ou dirija-se ao hospital mais próximo:
– reacção alérgica grave (erupção cutânea, comichão, inchaço da cara, lábios, boca e garganta quepode provocar dificuldade em respirar e engolir).
Este é um efeito indesejável grave mas raro. Pode necessitar de cuidados médicos ouhospitalização.
Se sentir temperatura elevada, flacidez muscular ou contrações musculares involuntárias,confusão, irritabilidade e agitação extrema, deve contactar o seu médico imediatamente, uma vezque estes sintomas podem ser indicativos da designada síndrome serotoninérgica. Apesar destasindrome ocorrer raramente, pode colocar a sua vida em perigo. Pode ser necessário deixar detomar a Sertralina Teva.
Se é uma pessoa idosa, pode estar mais sensível aos efeitos indesejáveis da Sertralina Teva.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram relatados nas frequências descritas, aproximadamente:
Muito frequentes (afectam mais de 1 pessoa em 10)
– Dificuldade em dormir, insónia,
– Perda de apetite
– Tremores, tonturas
– Boca seca
– Náuseas, vómitos
– Impotência, problemas na ejaculação
Frequentes (afectam menos de 1 pessoa em 10 mas mais de 1 pessoa em 100)
– Azia ou indigestão
– Dor no peito, palpitações (sensação irregular ou forte batimento do coração)
– Aumento da sudação, erupção cutânea, afrontamentos
– Bocejos, dores de cabeça
– Sensação de agitação, sensação de ansiedade
– Hiperactividade, alteração no tónus muscular, ranger de dentes, andar enfraquecido (forma deandar)
– Formigueiro, perda de sensibilidade no corpo
– Problemas de visão, zúmbidos
– Prisão de ventre (obstipação), dor abdominal, vómitos

– Períodos menstruais irregulares
– Letargia, cansaço
Pouco frequentes (afectam menos de 1 pessoa em 100 mas mais de 1 pessoa em 1000)
– Hemorragias pouco frequentes (incluindo hemorragia nasal, e sangue na urina), hematomasinexplicáveis
– Sensação anormal de bem estar, sensação de excitação, reacções maníacas, depressão,alucinações
– Enxaquecas, desmaios
– Dores nas articulações
– Dilatação da púpila do olho, inchaço do tecido em redor dos olhos
– Inchaço das pernas e braços
– Velocidade cardíaca e pressão arterial aumentada
– Aumento de apetite, ganho ou perda de peso corporal
– Inflamação do pâncreas, que pode originar graves dores no abdómen e costas
– Hepatite (inflamação do fígado), icterícia (pele ou branco dos olhos amarelos provocado porproblemas do fígado), mau funcionamento do fígado
– Alterações nos resultados das análises do fígado e de sangue
– Comichão, erupção cutânea com pontos vermelhos que podem ter centros brancos, perda decabelo
– Incontinência urinária
– Sensação geral de mal-estar, febre
Pouco frequentes (afectam menos de 1 pessoa em 1000 mas mais de 1 pessoa em 10000)
– Produção espontânea de leite materno, aumento do peito
– Problemas de tiróide
– Diminuição de sódio no sangue, resultando em ataques ou convulsões, principalmente emdoentes idosos e em doentes a tomar diuréticos ou outros medicamentos
– Níveis baixos de glóbulos brancos do sangue
– Aumento dos níveis de colesterol no sangue
– Perda de desejo sexual, erecção contínua e anormal do pénis
– Pesadelos
– Agressão, perda de identidade, sentimentos suicidas, psicose (alteração de personalidade quepode incluir alucinações e delírios)
– Problemas de movimentos (sensação de cansaço), contracção involuntária dos músculos
– Convulsões
– Coma
– Um estado designado por Sindrome Serotoninérgica (agitação, confusão, sudação, diarreia,febre, pressão arterial elevada, aumento da frequência cardíaca, flacidez)
– Dificuldade em respirar e síbilos (farfalheira)
– Sensibilidade à luz, urticária, desenvolvimento de borbulhas grandes na pele, reacções cutâneasgraves como Síndrome de Stevens Johnson (doença grave com erupção da pele, boca, olhos egenitais) e necrólise epidérmica (a pele parece que fica como queimada)
– Inchaço da cara
– Retenção urinária
Casos de ideação suicida e comportamento suicida foram notificados durante a terapêutica comsertralina ou logo após a interrupção do tratamento (ver secção 2 – Tome especial cuidado com
Sertralina Teva)

Se algum dos efeitos secundários se agravar, ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SERTRALINA TEVA
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Sertralina Teva após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, a seguir a
EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sertralina Teva
A substância activa é sertralina (como cloridrato)
Os outros componentes são: Núcleo: celulose microcristalina, hidrogenofosfato de cálciodihidratado, povidona K-30, croscarmelose sódica, estearato de magnésio; Revestimento: Opadry,hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 6000, polissorbato 80. Os comprimidos de 50mg também contém indigo carmine (E132). Os Comprimidos de 100 mg contém óxido de ferroamarelo (E172) e óxido de ferro preto (E172).

Qual o aspecto de Sertralina Teva e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Sertralina Teva 50 mg são comprimidos revestidos por película azul-claro, deforma elíptica, ranhurados de um dos lados e gravados com ?9? e ?3? de cada lado da ranhura.
Gravados com ?7176? no lado oposto do comprimido.
Os comprimidos de Sertralina Teva 100 mg são comprimidos revestidos por película amareloclaro, de forma elíptica, ranhurados de um dos lados e gravados com ?9? e ?3? de cada lado daranhura. Gravados com ?7177? no lado oposto do comprimido.
Os comprimidos de Sertralina 50 mg estão disponíveis em embalagens de 20 e 60 comprimidos.
Os comprimidos de Sertralina 100 mg estão disponíveis em embalagens de 50 e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos Lda
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3
2740-264 Porto Salvo

Fabricante
TEVA UK Ltd
Brampton Road, Hampden Park, Eastbourne, East Sussex, BN22 9AG
Inglaterra
OU
Pharmachemie B.V
Swensweg 5, Postbus 552, 2003 RN Haarlem
Holanda
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Categorias
Ticlopidina

Ticlopidina Winthrop bula do medicamento

Neste folheto:

1. Propriedades farmacológicas

2. Indicações terapêuticas

3. Efeitos indesejáveis

4. Precauções especiais de utilização

5. Precauções particulares de conservação

TICLOPIDINA WINTHROP 250 mg

Comprimidos revestidos

Cloridrato de ticlopidina

Composição em substância activa:

Cloridrato de ticlopidina………………………………. 250 mg

Forma farmacêutica e conteúdo em número de unidades:

Comprimidos para administração oral. Embalagem de 20 e 60 comprimidos revestidos.

Classificação fármaco-terapêutica:

Anticoagulantes e antitrombóticos.

Antiagregantes plaquetários.

1. Propriedades farmacológicas:

Propriedades farmacodinâmicas:

A ticlopidina é um inibidor da agregação plaquetária que provoca uma acção dose dependente sobre a agregação plaquetária, com libertação de factores plaquetários, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia. O fármaco não possui actividade in vitro significativa, apenas in vivo, no entanto não existem quaisquer evidências que apontem para a existência de um metabolito activo em circulação.

A ticlopidina interfere com a agregação plaquetária pela inibição, ADP-dependente, da ligação do fibrinogénio à membrana da plaqueta: não actua por inibição da cicloxigenase, como o faz o ácido acetilsalicílico. O AMP cíclico plaquetário não parece desempenhar qualquer papel no seu mecanismo de acção.

O tempo de hemorragia, medido pelo método de Ivy, com um garrote a uma pressão de 40 mm de Hg, prolonga-se duas vezes mais comparativamente aos valores iniciais. O prolongamento do tempo de hemorragia sem garrote é menos pronunciado.

Após a interrupção do tratamento, o tempo de hemorragia bem como os outros testes da função plaquetária voltam a valores normais, no espaço de uma semana, para a maioria dos doentes.

O efeito antiagregante plaquetário observa-se nos dois dias que se seguem à administração de ticlopidina a 250 mg, duas vezes ao dia. O efeito antiagregante plaquetário máximo é obtido 5 a 8 dias após a toma de 250 mg, duas vezes ao dia.

Na dose terapêutica, a ticlopidina inibe entre 50 e 70% a agregação plaquetária induzida por ADP (2,5 umol/l). Doses inferiores estão associadas a uma inibição menor da agregação plaquetária.

O efeito da ticlopidina sobre o risco de acidentes cardiovasculares foi avaliado através de vários ensaios clínicos duplamente cegos.

Num ensaio comparativo da ticlopidina e do ácido acetilsalicílico (the Ticlopidine Aspirin Stroke Study ou TASS), 3069 doentes que apresentavam antecedentes de acidente isquémico cerebral transitório ou um AVC menor foram incluídos e seguidos, pelo menos, durante 2 a 5 anos. Durante a duração do estudo a ticlopidina reduziu significativamente o risco de ocorrência de AVC (fatal ou não) em 27% (p=0,011) quando comparado com o ácido acetilsalicílico. Durante o primeiro ano, quando o risco de AVC é o mais elevado, a redução do risco de AVC (fatal e não fatal) comparativamente ao ácido acetilsalicílico foi de 48%. A redução foi semelhante nos homens e nas mulheres.

Num ensaio comparativo entre a ticlopidina e o placebo (the Canadian American Ticlopidine Study ou CATS), 1073 doentes com antecedentes de acidente vascular cerebral aterotrombótico foram tratados durante um período até 3 anos. A ticlopidina reduziu significativamente o risco global de AVC em 34% (p=0,017) comparativamente ao placebo.

No decorrer do primeiro ano, o risco de ocorrência de AVC (fatal e não fatal) em comparação com o placebo foi de 33%.

Num estudo que comparativo entre a ticlopidina e o placebo (the Swedish Ticlopidine Multicentre Study ou STIMS) foram incluídos 687 doentes com claudicação intermitente.

A duração média de observação dos doentes, desde a sua inclusão até à avaliação final, foi de 5,6 anos.

A ticlopidina reduziu significativamente em 29% (p=0,015) a mortalidade global.

A incidência de efeitos cárdio e cerebrovasculares (mortais e não mortais) foi diminuída em 41% (p=0,007).

Propriedades farmacocinéticas:

Após administração oral de uma dose única standard de ticlopidina, ocorre uma absorção rápida e atingem-se níveis de pico plasmático aproximadamente 2 horas após a toma. A absorção é praticamente completa. A administração de ticlopidina após as refeições aumenta a biodisponibilidade.

As concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio são obtidas após 7 a 10 dias de terapêutica, com 250 mg de ticlopidina duas vezes por dia. A semivida de eliminação terminal média no estado de equilíbrio de ticlopidina é de cerca de 30 a 50 horas. Todavia, a inibição da agregação plaquetária não tem uma correspondência exacta com os níveis plasmáticos do fármaco.

A ticlopidina sofre uma extensa metabolização hepática. Após uma dose oral de ticlopidina marcada radioactivamente, 50 a 60% da dose são recuperados na urina e o restante nas fezes.

2. Indicações terapêuticas

  • Redução do risco de ocorrência e recorrência de um acidente vascular cerebral, em doentes que sofreram, pelo menos, um dos seguintes acidentes: acidente vascular cerebral isquémico constituído, acidente vascular cerebral menor, défice neurológico reversível de origem isquémica, acidente isquémico transitório (AIT), incluindo cegueira unilateral transitória.
  • Prevenção dos acidentes isquémicos, em particular coronários, em doentes com arteriopatia dos membros inferiores no estadio de claudicação intermitente.
  • Prevenção e correcção das alterações da função plaquetária, induzidas pelos circuitos extracorporais:

o    Cirurgia com circulação extracorporal.

o    Hemodiálise crónica.

  • Prevenção das oclusões subagudas após implante de STENT coronário.

Tendo em conta os efeitos adversos hematológicos da ticlopidina, o médico prescritor deve considerar os riscos e benefícios da ticlopidina em relação ao ácido acetilsalicílico, uma vez que a relação benefício / risco é maior nos doentes para os quais o ácido acetilsalicílico não é aconselhável.

Contra-indicações:

  • Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes,
  • Diátese hemorrágica,
  • Lesões orgânicas com potencial hemorrágico: úlcera gastroduodenal activa, ou acidente vascular cerebral hemorrágico em fase aguda,
  • Hemopatias envolvendo um aumento do tempo de hemorragia,
  • Antecedentes de manifestações alérgicas à ticlopidina,
  • Antecedentes de leucopénia, trombocitopénia ou agranulocitose,
  • Existência de alterações hematopoiéticas tais como neutropénia e trombocitopénia ou antecedentes de púrpura trombocitopénica trombótica.

3. Efeitos indesejáveis:

Os efeitos indesejáveis mis frequentes envolvem o tracto gastrointestinal e os de maior gravidade envolvem o sistema hematológico, principalmente neutropénia, situação potencialmente grave e fatal. Os efeitos indesejáveis observados nos diversos sistemas são descritos a seguir, tendo em conta critérios de frequência e gravidade.

1) Efeitos gastrointestinais:

O tratamento com a ticlopidina pode causar perturbações gastrintestinais – náuseas, anorexia, vómitos, dor epigástrica e diarreia são os efeitos mais comuns (30 a 40% dos efeitos adversos notificados). Estes efeitos são geralmente de gravidade moderada e transitória, ocorrendo com maior frequência nos idosos. A diarreia é o efeito adverso mais frequente, verificado em 12,5% dos doentes dos ensaios clínicos.

Foram referidos casos muito raros de diarreia grave com colite (incluindo colite linfocítica).

Se o efeito é grave e persistente, é conveniente interromper a terapêutica.

2)  Efeitos dermatológicos e reacções de sensibilidade:

Foram notificados efeitos adversos dermatológicos em cerca de 14 a 15% dos doentes. Exantema do tipo maculopapular ou urticariforme (por vezes pruriginoso) foi o efeito dermatológico mais comum.

Em geral, as erupções cutâneas desenvolvem-se nos três primeiros meses após o início do tratamento e, em média, ao 11° dia. Se o tratamento for interrompido, os sintomas desaparecem em alguns dias.

Foram raramente reportados casos de eritema multiforme, síndroma de Stevens Jonhson e síndrome de Lyell.

3) Hepáticos:

Foram notificados casos raros de hepatite (citolítica e colestática) durante os primeiros meses de tratamento. O desfecho é geralmente favorável após interrupção do tratamento. No entanto, foram referidos casos muito raros de desfecho fatal. Foram também notificados casos raros de colestase grave e necrose hepática.

4) Foram referidos casos muito raros de reacções imunológicas de expressão diversa: reacções alérgicas, anafilaxia, edema de Quincke, artralgia, vasculite, síndroma lúpico, nefropatia de hipersensibilidade e pneumopatia alérgica. Foram referidos casos muito raros de febre isolada.

5) Alterações nos testes laboratoriais:

Em cerca de 8 a 10% dos doentes verificou-se aumento persistente dos níveis séricos de colesterol e de triglicéridos totais, sem alteração das subfracções lipoproteicas. Verificou-se, também aumento da concentração sérica da fosfatase alcalina (em 7,6% dos doentes) e da Alanina aminotransferase (em 3,1% dos doentes).

6) Efeitos hematológicos:

Foram notificados casos de neutropénia/trombocitopénia, Púrpura Trombocitopénica Trombótica (PTT), agranulocitose, eosinofilia, pancitopénia, trombocitose e depressão medular.

A neutropénia (<1200 neutrófilos/mm3) é o efeito adverso hematológico mais grave associado à ticlopidina, tendo ocorrido em 2,4% dos doentes. Casos de neutropénia grave (<450 neutrófilos/ mm3) ocorreram em 0,8% dos doentes. A incidência destes efeitos indesejáveis provém fundamentalmente de dois ensaios clínicos, controlados, multicêntricos (CATS e TASS).

Interacções medicamentosas e outras:

Associações com aumento do risco hemorrágico: AINEs:

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos AINEs sobre a mucosa gastroduodenal).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.

ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS:

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.

SALICILATOS (por extrapolação a partir do ácido acetilsalicílico):

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos salicilatos sobre a mucosa gastroduodenal).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica. Na situação de existência de um implante STENT, ver Posologia e Advertências e Precauções Especiais de Utilização.

ANTICOAGULANTES ORAIS:

Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (INR).

HEPARINAS:

Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (APTT).

Associações Necessitando de Precaução de Utilização: TEOFILINA:

Aumento dos níveis plasmáticos de teofilina com risco de sobredosagem (diminuição da depuração plasmática da teofilina).

Vigilância clínica e, eventualmente, dos níveis plasmáticos de teofilina:

Se necessário deve-se efectuar a adaptação posológica da teofilina durante e após o tratamento com ticlopidina.

DIGOXINA:

A co-administração de ticlopidina e digoxina leva a uma ligeira descida (cerca de 15%) das taxas plasmáticas de digoxina, não se esperando perda ou diminuição de eficácia terapêutica da digoxina.

FENOBARBITAL:

Em voluntários saudáveis, os efeitos antiagregantes plaquetários da ticlopidina não foram afectados pela administração crónica de fenobarbital.

FENITOÍNA:

Foram notificados diversos casos de intoxicação por Fenitoína em doentes com terapêutica concomitante com Ticlopidina.

Estudos in vitro demonstraram que a ticlopidina não altera a ligação da fenitoína às proteínas plasmáticas. No entanto as interacções das ligações da ticlopidina às proteínas plasmáticas não foram estudadas in vivo.

Foram raramente reportados casos de elevação dos níveis e da toxicidade da fenitoína, quando a ticlopidina foi administrada concomitantemente.

A administração concomitante de fenitoína e de ticlopidina, deve ser encarada com precaução, sendo aconselhável, reavaliar as concentrações plasmáticas da fenitoína.

OUTRAS ASSOCIAÇÕES TERAPÊUTICAS:

No decurso de estudos clínicos a ticlopidina foi utilizada conjuntamente com beta­-bloqueantes, inibidores dos canais de cálcio e diuréticos; não foram reportadas interacções indesejáveis, clinicamente significativas.

Os estudos in vitro mostraram que a ticlopidina não altera a ligação do Propranolol às proteínas plasmáticas.

Em situações muito raras, foi referido um decréscimo nos níveis plasmáticos da ciclosporina. Deverá portanto ser efectuada uma monitorização dos níveis plasmáticos de ciclosporina em caso de uma co-administração.

4. Precauções especiais de utilização:

Durante o tratamento com Ticlopidina podem ocorrer reacções adversas hematológicas graves, incluindo neutropénia/agranulocitose e púrpura trombocitopénica trombótica (PTT).

Estas reacções podem ocorrer poucos dias após o início da terapêutica. A PTT pode ocorrer até às 3 a 4 semanas de tratamento e a neutropénia até às 4 a 6 semanas, diminuindo a incidência a partir deste período.

Não sendo possível prever com segurança o aparecimento de reacções adversas hematológicas é necessária uma monitorização hematológica e clínica durante os primeiros três meses de tratamento para identificar qualquer possível sinal de neutropénia ou PTT. A terapêutica com Ticlopidina deve ser imediatamente interrompida assim que seja observada qualquer evidência de discrasia sanguínea.

Foram também referidos casos de insuficiência hepática e hepatite.

Reacções adversas hematológicas: Neutropénia:

A neutropénia pode ocorrer subitamente. O mielograma, nos casos típicos, mostra uma redução das células precursoras mielóides. Após a suspensão de Ticlopidina a contagem de neutrófilos aumenta, vulgarmente, para valores superiores a 1200/mm3 dentro de 1 a 3 semanas.

Trombocitopénia:

Raramente pode ocorrer trombocitopénia, isolada ou associada a neutropénia. Púrpura trombocitopénica trombótica:

É caracterizada por trombocitopénia, anemia hemolítica (observação de esquisócitos: glóbulos vermelhos fragmentados), alterações neurológicas, incluindo déficit focal, convulsões ou coma, insuficiência renal com níveis de creatinina sérica elevados e febre.

Os sinais e sintomas podem ocorrer em qualquer ordem; os sintomas clínicos em particular, podem preceder em algumas horas ou dias as alterações dos testes laboratoriais.

O tratamento atempado e adequado leva quase sempre à recuperação total ou com sequelas mínimas.

Monitorização das reacções adversas hematológicas:

A terapêutica com Ticlopidina obriga à monitorização antes do início do tratamento e de duas em duas semanas durante os três primeiros meses. Devido à semivida plasmática da Ticlopidina é necessária a monitorização durante as duas semanas seguintes à interrupção do fármaco.

Nos doentes em que se verifiquem sinais clínicos (ex: sinais ou sintomas sugestivos de infecção) ou sinais laboratoriais (ex: contagem de neutrófilos inferior a 70%, diminuição do hematócrito ou da contagem de plaquetas), é necessária uma monitorização mais apertada e continuada até restabelecimento dos parâmetros hematológicos.

Monitorização clínica:

A febre é um sinal clínico sugestivo de neutropénia ou PTT. Outros sinais sugestivos de PTT são: astenia, palidez, petéquias ou púrpura, urina escura (presença de sangue, pigmentos biliares ou hemoglobina), icterícia e convulsões. Os sinais sugestivos de hepatite são: icterícia, urina escura, fezes claras.

Os doentes devem ser adequadamente esclarecidos sobre a possibilidade de desenvolverem toxicidade hematológica nas primeiras semanas de tratamento ou hepatite. Se ocorrer qualquer um dos sinais ou sintomas acima referidos, devem interromper de imediato a terapêutica e contactar o médico assistente.

Monitorização laboratorial:

A monitorização laboratorial deve incluir os seguintes parâmetros:

  • Hemograma completo, com especial atenção para o número absoluto de neutrófilos, contagem de plaquetas e elementos figurados (esquisócitos);
  • Hemoglobina;
  • Creatinina sérica.

Ocasionalmente pode ocorrer trombocitopénia associada à Ticlopidina, sendo necessário distingui-la da relacionada com PTT. Uma diminuição aguda da hemoglobina e da contagem das plaquetas deve ser imediatamente investigada para diagnóstico de PTT. A observação de esquisócitos no esfregaço sanguíneo é presuntiva de PTT.

O tratamento com Ticlopidina deve ser interrompido se houver sinais laboratoriais de PTT ou se a contagem de neutrófilos for inferior a 1200/mm3.

Podem ocorrer efeitos indesejáveis hematológicos e hemorrágicos. Estes podem ser graves, tendo já sido observados desfechos fatais.

Estes efeitos graves podem estar associados a:

  • Monitorização inadequada, diagnóstico tardio e medidas terapêuticas de correcção inadequadas;
  • Administração concomitante de anticoagulantes ou outros antiagregantes plaquetários, tais como o ácido acetilsalicílico e os AINEs. No entanto, no caso de um implante STENT, a ticlopidina deve ser associada ao ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg/dia), durante cerca de 1 mês após o implante.

É ESSENCIAL QUE AS INDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DA TICLOPIDINA, SEJAM ESTRITAMENTE RESPEITADAS.

Precauções de utilização:

A ticlopidina deve ser administrada com prudência a doentes susceptíveis a síndromes hemorrágicos.

O fármaco não deve ser administrado em associação com as heparinas, os anticoagulantes orais e outros antiagregantes plaquetários , contudo, em casos excepcionais de administração concomitante, deve ser assegurada uma monitorização clínica e laboratorial sistemática.

Em doentes sujeitos a cirurgia electiva, o tratamento deve ser, sempre que possível, suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia.

Numa situação de emergência cirúrgica, numa tentativa de minimizar o risco hemorrágico, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia, podem ser utilizados 3 meios, isolados ou conjuntamente: administração de 0,5 a 1 mg/kg de metilprednisolona I.V., renováveis; desmopressina 0,2 a 0,4 ug/kg, e transfusão de plaquetas.

  • Sendo a ticlopidina extensivamente metabolizada pelo fígado, o fármaco deve ser empregue com precaução nos doentes com insuficiência hepática, devendo o tratamento ser suspenso nos doentes que desenvolvam alterações da função hepática (quadro de hepatite ou icterícia) e deverá ser iniciada, de imediato, investigação para esclarecimento da situação (incluindo testes da função hepática). A reexposição à ticlopidina deverá ser evitada.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais:

Não foi ainda estabelecida a segurança da administração da ticlopidina na grávida, nem na mulher a amamentar.

Estudos efectuados no rato fêmea, mostraram que a ticlopidina é excretada no leite. Excepto em caso de indicação formal, a ticlopidina não deve ser prescrita durante a gravidez ou a amamentação.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas: Não são conhecidos.

Excipientes:

Celulose microcristalina 90 u (Avicel pH 101) Polividona K 30 Ácido cítrico anidro Amido de milho

Estearato de magnésio Ácido esteárico

Opadry branco (metilhidroxipropil celulose, dióxido de titânio, PEG 8000)

Posologia e modo de administração: Via oral.

– É recomendado tomar os comprimidos durante as refeições.

Adultos:

A posologia habitual é de dois comprimidos por dia, a tomar durante as refeições. No caso de prevenção de oclusões subagudas após implante de STENT coronário, o tratamento pode ser iniciado imediatamente antes, ou imediatamente após o implante do STENT, devendo ser continuado durante cerca de um mês (dois comprimidos por dia), em associação com o ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg por dia).

Crianças:

Não se encontra indicado. Utilização no idoso:

Os principais estudos clínicos foram desenvolvidos numa população de doentes idosos com uma média etária de 64 anos. Embora a farmacocinética da ticlopidina se encontre alterada no idoso, a actividade farmacológica e terapêutica, na dose de 500 mg por dia, não é afectada pela idade.

Momento mais favorável à administração do medicamento:

É recomendado tomar os comprimidos durante as refeições.

Duração do tratamento médio:

De acordo com a patologia em causa. Consultar o capítulo “Posologia e modo de administração”.

Atitude a tomar quando for omitida a administração de uma ou mais doses:

No caso da omissão de uma administração de TICLOPIDINA WINTHROP®, o tratamento deve prosseguir de acordo com a posologia previamente estabelecida. Após a omissão da administração de várias doses deve ser consultado o médico assistente.

Medidas a tomar em caso de sobredosagem e ou intoxicação:

Com base em estudos efectuados no modelo animal, verificou-se que a sobredosagem pode provocar intolerância gastrintestinal grave. Após uma sobredosagem o vómito deve ser induzido, podendo-se ainda proceder a uma lavagem gástrica, bem como outras medidas gerais de suporte.

Caso se verifiquem efeitos secundários além dos mencionados neste folheto, devem os mesmos ser comunicados ao seu médico assistente ou ao farmacêutico.

Prazo de validade:

Verificar o prazo de validade inscrito na embalagem, antes da utilização do medicamento.

5. Precauções particulares de conservação

Não guardar acima de 25°C.

Os comprimidos devem ser conservados na sua embalagem de origem, ao abrigo da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Designação e sede do responsável pela AIM: Winthrop Farmacêutica Portugal, Lda. PRT Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7, 2° e 3° andar 2740-244 Porto Salvo

Data da última revisão deste folheto: Fevereiro 2006

Categorias
Nicotina

Nicorette bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é o Nicorette?
2. Como actua o Nicorette?
3. Quando é que não deve usar o Nicorette?
4. Quais os efeitos secundários que podem ocorrer?
5. Como conservar o seu medicamento?

Nicorette

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O que é o Nicorette?

O Nicorette Goma para mascar medicamentosa de 2 mg ou 4 mg. apresenta-se sob a forma farmacêutica de goma para mascar medicamentosa.

As gomas para mascar medicamentosas são acondicionadas em blisters e fornecidos em embalagens contendo 30 e 105 gomas para mascar medicamentosas doseadas a 2 mg ou a 4 mg.

Qual é a substância activa do seu medicamento?

Cada goma para mascar medicamentosa contém como substância activa 10 mg ou 20 mg de complexo resina-nicotina a 20 %, equivalente a 2 mg ou 4 mg de nicotina respectivamente.

2. Como actua o Nicorette?

As gomas para mascar medicamentosas Nicorette libertam nicotina para o seu organismo, proporcionando alívio dos sintomas de privação da nicotina, facilitando a suspensão do hábito tabágico em fumadores motivados a deixar de fumar.

O aconselhamento e apoio normalmente aumentam a taxa de sucesso.

Porquê utilizar o Nicorette?

Ao deixar de fumar o seu corpo sente a falta de nicotina que você absorve através do fumo. As sensações desagradáveis e o desejo de fumar que sente demonstram que estava dependente da nicotina. Quando utiliza as gomas para mascar medicamentosas, a nicotina é libertada e é absorvida através da superfície bucal. Esta quantidade de nicotina é suficiente para reduzir o desejo de fumar. Ao contrário dos cigarros, o

Nicorette não contém substâncias prejudiciais como o alcatrão e o monóxido de carbono.

3. Quando é que não deve usar o Nicorette?

Se tem hipersensibilidade (alergia) à nicotina ou a qualquer outro ingrediente das gomas para mascar medicamentosas.

Se tem idade inferior a 18 anos, excepto se lhe for recomendado pelo seu médico. Se está grávida. Existe a possibilidade do feto ser afectado. Assim, o Nicorette não deverá ser utilizado durante a gravidez excepto por mulheres que não conseguem deixar de fumar sem um substituto de nicotina.

Consulte o seu médico antes de tomar Nicorette durante a gravidez.

Se está a amamentar é possível que a criança que esteja a ser amamentada possa ser afectada. Assim sendo, não utilize o Nicorette durante a amamentação sem consultar o seu médico.

  • Se sofreu recentemente um enfarte do miocárdio (menos de 3 meses).
  • Se sofreu um acidente vascular cerebral.
  • Se sofre de angina de peito instável ou agravada.
  • Se sofre de arritmia cardíaca grave.

Que precauções deve tomar quando usa o Nicorette?

Deixe de fumar completamente quando começar a utilizar o Nicorette.

Nicorette deve ser usado com precaução em doentes que sofrem de doença cardiovascular grave.

Se já sofreu ou sofre de angina de peito ou qualquer outro problema cardíaco ou circulatório, úlcera no estômago ou duodeno, diabetes, insuficiência hepática e/ou renal, hipertiroidismo ou feocromocitoma, consulte o seu médico.

Se estiver a tomar outros medicamentos consulte o seu médico antes de iniciar o tratamento com Nicorette.

4. Quais os efeitos secundários que podem ocorrer?

O Nicorette pode causar os mesmos efeitos indesejáveis que a nicotina administrada de outra forma.

Os efeitos indesejáveis mais frequentes são irritação da boca e garganta durante as primeiras semanas. Consulte o seu médico se os efeitos persistirem. Outros efeitos indesejáveis frequentemente registados, são tonturas, dor de cabeça, náuseas, mal estar no estômago, soluços e palpitações.

Alguns sintomas tais como tonturas, dores de cabeça e perturbações do sono podem estar relacionados com os sintomas de privação associados à interrupção do hábito de fumar. Quando deixa de fumar, podem aparecer aftas na boca. Não está provado que estejam associadas ao tratamento com a nicotina.

Se sentir outros efeitos indesejáveis não descritos neste folheto, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Que outros excipientes contém o Nicorette?

Para além da substância activa, a nicotina sob a forma de um complexo de resina-nicotina, as gomas para mascar medicamentosas contêm goma base, sorbitol em pó, sorbitol a 70%, aroma de menta, sabor de erva-doce, carbonato de sódio anidro, bicarbonato de sódio (nas gomas de 2 mg), glicerol a 85%, amarelo de quinoleína (nas gomas de 4 mg).

Nicorette contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento

Nicorette contém glicerol, Pode causar dor de cabeça, distúrbios no estômago e diarreia.

Quantas gomas para mascar medicamentosas pode tomar e durante quanto tempo?

Durante os primeiros dias de utilização das gomas para mascar, pode sentir inflamação na boca e garganta. Quase todos os utilizadores se habituam a esta sensação após os primeiros dias.

O número de gomas para mascar medicamentosas que utiliza por dia dependerá do seu grau de dependência da nicotina.Normalmente são utilizadas 8-12 gomas para mascar medicamentosas por dia, de dose apropriada. Se é um fumador altamente dependente, ou se falhou a tentativa para deixar de fumar tomando uma goma para mascar medicamentosa de 2 mg, deverá iniciar o tratamento com uma goma para mascar medicamentosa de 4 mg. Os outros doentes devem começar o tratamento com uma dose de 2 mg.

A duração do tratamento é individual, mas é normalmente de pelo menos três meses. Assim que o seu desejo de fumar diminua, comece a reduzir gradualmente a dose de nicotina, diminuindo o número total de gomas para mascar medicamentosas utilizadas por dia. Pare de utilizar as gomas para mascar medicamentosas quando tiver reduzido a dose para 1 ou 2 gomas para mascar medicamentosas por dia.

A utilização das gomas para mascar medicamentosas para além dos 12 meses não é, geralmente recomendada.

Crianças:

Nicorette Goma para mascar medicamentosa não deve ser administrado a crianças.

Como tomar o Nicorette?

Deve mastigar uma goma para mascar medicamentosa cada vez que sente necessidade de fumar. Cada goma para mascar medicamentosa deve ser mastigada lentamente durante 30 minutos para libertar toda a nicotina que contém. A nicotina é absorvida através da mucosa bucal quando a goma para mascar medicamentosa é mastigada. A nicotina engolida é destruída no estômago e eliminada. Pode também produzir sintomas desagradáveis, por isso não mastigar vigorosamente.

Se respeitar cuidadosamente nos primeiros dias as instruções dadas a seguir, treinar-se-á a mastigar a goma para mascar medicamentosa com a velocidade correcta. Isto proporcionará a quantidade adequada de nicotina e evitará os efeitos de mastigar demasiado rápido.

Pode levar alguns dias a adaptar-se ao sabor, mas deverá insistir.

  • Coloque uma goma para mascar medicamentosa Nicorette na boca, mastigue lentamente demorando alguns segundos entre cada mastigação.
  • Faça isto durante cerca de 10 mastigações e deixe a pastilha sob o lábio ou a bochecha durante um ou dois minutos.
  • Faça cerca de mais 10 mastigações e descanse de novo.
  • Continue a mastigar deste modo durante cerca de 30 minutos.
  • Pode aumentar a velocidade de mastigação, dependendo da sua necessidade, ou de quando se adaptar ao sabor da pastilha

O que fazer se tiver mastigado gomas para mascar medicamentosas em excesso ou se uma criança tomar algumas gomas de Nicorette?

Podem ocorrer sintomas de dosagem excessiva se fumar ao mesmo tempo que utiliza o Nicorette.

Os sintomas de sobredosagem, são náuseas, salivação, dor abdominal, diarreia, sudação, cefaleias, tonturas, alterações da audição e fraqueza acentuada. Para doses elevadas, estes sintomas podem ser seguidos de hipotensão, pulso fraco e irregular, dificuldades respiratórias, prostração, colapso circulatório e convulsões generalizadas.

Se tomar excesso de nicotina ou se uma criança utilizar o Nicorette, deverá consultar imediatamente um médico, ir ao hospital, ou um centro de informação anti-veneno.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar o seu medicamento?

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar a temperatura inferior a 25°C.

Não utilize Nicorette após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Quem é o titular da Autorização de Introdução no Mercado do seu medicamento?

A companhia responsável pela comercialização do Nicorette em Portugal é Johnson & Johnson, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo 2749-533 Barcarena

Este folheto foi aprovado pela última vez em 18-03-2009.

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Antagonistas dos receptores da angiotensina Losartan

Losartan Cinfa Losartan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Losartan cinfa e para que é utilizado
2. Antes de tomar Losartan cinfa
3. Como tomar Losartan cinfa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Losartan cinfa
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Losartan cinfa 12,5 mg Comprimidos revestidos
Losartan potássico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Losartan cinfa E PARA QUE É UTILIZADO

Losartan cinfa 12,5 mg Comprimidos revestidos apresenta-se na forma de Comprimidosrevestidos contendo 12,5 mg de Losartan potássico.

Losartan cinfa 12,5 mg Comprimidos revestidos pertence a um grupo de medicamentosdenominado por Antagonistas dos receptores da angiotensina (Classificação
Farmacoterapêutica: 3.4.2.2).

Losartan cinfa 12,5 mg Comprimidos revestidos é utilizado no tratamento de:
– Insuficiência cardíaca (enfraquecimento da função cardíaca)

Embora Losartan cinfa 12,5 mg Comprimidos revestidos contenha uma quantidade muitopequena de potássio, este não poderá funcionar como substituto dos suplementos de potássioque esteja eventualmente a tomar.

2. ANTES DE TOMAR Losartan cinfa

Não tome Losartan cinfa:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Losartan ou a qualquer outro componente de Losartancinfa.
– Se estiver grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com Losartan cinfa

Deve avisar o seu médico particularmente nos seguintes casos:
– Se durante o tratamento ocorrer tensão arterial baixa;
– Se tem insuficiência hepática;
– Se tem insuficiência renal.

Tomar Losartan cinfa com outros medicamentos:
Geralmente Losartan cinfa não interfere com alimentos ou outros medicamentos que possa estara tomar.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

É importante para o seu médico saber se está a tomar suplementos de potássio,medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, certosmedicamentos para as dores e a artrite, ou medicamentos contendo lítio (utilizado paratratar certos tipos de depressão).

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Informe o seu médico se está grávida ou planeia engravidar. O risco para o feto aumenta nosegundo e terceiro trimestres de gravidez.
Losartan cinfa não deve ser tomado durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento
Losartan cinfa não deve ser administrada a mulheres que se encontrem a amamentar. Se aadministração deste medicamento for inevitável, o aleitamento deve ser interrompido.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Crianças
Não se fizeram estudos sobre o uso de Losartan em crianças. Portanto, não se deve dar
Losartan cinfa às crianças.

Idosos
Losartan é bem tolerado e actua igualmente bem tanto pelos idosos como pelos adultos deoutras idades. A maioria dos doentes idosos necessita da mesma dose que os mais novos; noentanto, o seu médico poderá receitar-lhe uma dose mais baixa.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Devido a poderem ocorrer reacções, como tonturas e efeitos ortostáticos, principalmente noinício do tratamento, quando se aumenta a dose ou se altera a medicação, não é aconselhávelque execute trabalhos que necessitem de uma atenção especial (como, por exemplo, conduzirou trabalhar com maquinaria perigosa), sem primeiro verificar até que ponto tolera estemedicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Losartan cinfa
Os comprimidos de Losartan cinfa contêm lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Losartan cinfa

Tome Losartan cinfa sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Losartan cinfa pode ser tomado com ou sem alimentos. No entanto, para o(a) ajudar a lembrar-
se, tome Losartan cinfa sempre à mesma hora, todos os dias.

O médico decidirá a dose de Losartan apropriada, dependendo do seu estado e de outrosmedicamentos que esteja a tomar. É importante que continue a tomar Losartan cinfa durante otempo que o seu médico considerar necessário de forma a tratar a sua insuficiência cardíaca.

Insuficiência cardíaca:

Nos doentes em que for adequada a utilização de Losartan na insuficiência cardíaca, a doseinicial de Losartan é de 12,5 mg uma vez por dia. O médico aumentará esta dose gradualmenteaté alcançar a dose apropriada para si. A dose habitual a longo prazo é de 50 mg uma vez pordia.

Se tomar mais Losartan cinfa do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, deve contactar o seu médico imediatamente, para queele o(a) observe e lhe dê o tratamento que eventualmente seja necessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Losartan cinfa
Tente tomar Losartan cinfa todos os dias, conforme receitado. Caso se esqueça de tomaruma dose, tome-a assim que puder. No entanto, se estiver quase na hora de tomar apróxima dose, não o faça; volte a tomar Losartan cinfa dentro do horário previsto.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Losartan cinfa
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Losartan cinfa pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Todos os medicamentos podem ter efeitos indesejáveis ou não intencionais. São os chamadosefeitos secundários. Alguns doentes poderão sentir vertigens, fadiga, tonturas, erupçõescutâneas ou urticária. O seu médico ou farmacêutico poderão informá-lo melhor.

Se tiver uma reacção alérgica que envolva inchaço da cara, dos lábios, garganta e/ou língua,pare de tomar Losartan cinfa e contacte o seu médico imediatamente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Losartan cinfa

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Losartan cinfa após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Losartan cinfa

– A substância activa é o Losartan potássico.

– Os outros componentes são:
Núcleo: Lactose mono-hidratada, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina,estearato de magnésio.
Revestimento: Hidroxipropilcelulose, hipromelose, dióxido de titânio (E171) e laca azul.

Qual o aspecto de Losartan cinfa e o conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Losartan cinfa de 12,5 mg são redondos e azuis.

Losartan cinfa apresenta-se em embalagens de 14, 20, 28, 30, 56, 60 e 100 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Cinfa Portugal, Lda.
Av. Tomás Ribeiro, 43 – Bloco 2, 3º F – Edifício Neopark
2790-221 Carnaxide
Portugal

Fabricante
Liconsa, S.A.
Avda. Miralcampo, nº 7 – Políg. Ind. Miralcampo
19200 Azuqueca de Henares
Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da Autorizaçãode Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Terbinafina

Lamisil Solução Para Pulverização Cutânea bula do medicamento

Neste folheto:

1. Para que serve o lamisil solução para pulverização
2. Quando não devo utilizar o lamisil
3. Quais os efeitos secundários do lamisil
4. Como eu devo utilizar o lamisil
5. Outras recomendações

Lamisil, 1%

Solução para pulverização cutânea

Cloridrato de terbinafina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

IDENTIFICAÇÃO

O que contém esta embalagem?

O nome deste medicamento é Lamisil. Cada grama de Lamisil solução para pulverização contém 10 mg de cloridrato de terbinafina.

Como se apresenta o Lamisil?

Lamisil apresenta-se em frascos de 15 ml e 30 ml, com uma bomba nebulizadora para aplicação cutânea.

Quais as acções de Lamisil?

A terbinafina é uma alilamina que possui um largo espectro de actividade antifúngica. Em baixas concentrações, a terbinafina é fungicida contra dermatófitos e fungos filamentosos, ou seja, elimina os fungos. A actividade sobre as leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo das espécies.

1.    PARA QUE SERVE O LAMISIL SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO?

Lamisil é utilizado para tratar infecções fúngicas da pele (vulgarmente conhecidas por tinhas) causadas por um tipo de fungos chamado dermatófitos. Quando esta infecção surge num pé é geralmente conhecida por pé de atleta.

Lamisil é também utilizado no tratamento da Pitiríase (tinha) versicolor.

2.    QUANDO NÃO DEVO UTILIZAR O LAMISIL?

Lamisil não deve ser utilizado em casos de alergia (hipersensibilidade) conhecida à terbinafina ou a qualquer outro componente do medicamento. Na secção “Que outros componentes tem o Lamisil?” é apresentada uma lista dos componentes do Lamisil. Deve informar o seu médico se suspeita ou sabe que alguma vez teve uma reacção alérgica a qualquer um desses componentes.

3.    QUAIS OS EFEITOS SECUNDÁRIOS DO LAMISIL?

Geralmente o Lamisil é bem tolerado, mas pode apresentar alguns dos seguintes efeitos indesejáveis:

Vermelhidão, comichão ou ardor no local da aplicação.

Embora estes sintomas sejam geralmente inofensivos, deve consultar o seu médico se eles ocorrerem, pois pode ter uma alergia ao Lamisil. Estes sintomas devem ser distinguidos das reacções alérgicas tais como prurido, exantema, erupções bolhosas e urticária, que são muito raras mas requerem a interrupção do tratamento.

POSSO UTILIZAR LAMISIL COM OUTROS MEDICAMENTOS?

Sim, pois até ao momento não são conhecidas interacções com outros medicamentos.

QUE PRECAUÇÕES DEVO TER AO UTILIZAR LAMISIL?

Lamisil deve ser utilizado com precaução em doentes com lesões nas quais o álcool possa ser irritante.

Lamisil destina-se exclusivamente a uso externo.

Lamisil não deve ser utilizado no rosto. Pode ser irritante para os olhos. Em caso de contacto acidental com os olhos, lave-os abundantemente com água corrente e consulte um médico se persistirem quaisquer sintomas.

Em caso de inalação acidental, consulte o médico se ocorrerem ou persistirem alguns sintomas.

Posso utilizar Lamisil se estiver grávida?

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Dado que a experiência clínica em mulheres grávidas é muito limitada, este medicamento deve ser utilizado durante a gravidez apenas se claramente indicado pelo médico. Se ficar grávida durante o tratamento com Lamisil, informe o seu médico.

Posso utilizar Lamisil se estiver a amamentar?

A terbinafina é excretada no leite materno e por isso as mães que amamentam não devem utilizar Lamisil. Não se deve permitir que os lactentes entrem em contacto com qualquer área da pele tratada, incluindo a mama. Se tiver alguma questão, contacte o seu médico.

Lamisil pode ser utilizado em crianças?

A experiência clínica da utilização de Lamisil em crianças é muito limitada, não podendo portanto ser recomendada a sua utilização.

Lamisil pode ser utilizado em pessoas idosas?

Sim, já que não há evidências que obriguem à adopção de cuidados especiais nesta faixa etária.

Quais os efeitos do Lamisil sobre a capacidade de condução de veículos e de máquinas?

A aplicação cutânea de Lamisil não afecta a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Que outros componentes tem o Lamisil?

Lamisil contém ainda água purificada, etanol a 96%, propilenoglicol (E1520) e cetomacrogol 1000.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE ALGUNS COMPONENTES DO LAMISIL

Este medicamento contém propilenoglicol (E1520), o qual pode causar irritação cutânea.

4.    COMO DEVO UTILIZAR LAMISIL?

Utilize Lamisil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Lamisil utiliza-se uma ou duas vezes por dia, dependendo da indicação. Lave e seque cuidadosamente as áreas afectadas antes de aplicar o Lamisil . Deve ser aplicada uma quantidade suficiente de solução de modo a humedecer completamente a(s) área(s) de tratamento e a cobrir a pele afectada e área em redor.

Para utilização da solução para pulverização, o frasco pode estar virado para cima ou na posição invertida.

Ao utilizar Lamisil pela primeira vez, poderá necessitar de pressionar o actuador algumas vezes (habitualmente até 3 actuações) antes de a solução ser dispensada.

Durante quanto tempo tenho de utilizar Lamisil?

A duração do tratamento com Lamisil solução para pulverização depende do tipo de infecção que tem e é a seguinte:

  • Tinhas do corpo e virilhas:                                         uma semana, uma vez por dia
  • Pé-de-atleta (tinha do pé interdigital):                  uma semana, uma vez por dia
  • Pitiríase versicolor:                                                       uma semana, duas vezes por dia

Embora os sinais da infecção possam desaparecer ao fim de alguns dias após o início da utilização de Lamisil, é importante que continue a utilizá-lo durante o período recomendado pelo seu médico. A utilização irregular ou a interrupção prematura do tratamento pode provocar o regresso da infecção, devido ao facto de alguns fungos não terem ainda sido destruídos pelo Lamisil.

Se não houver sinais de melhoria após uma semana de tratamento, consulte o seu médico.

E se me esquecer de utilizar Lamisil?

Faça a aplicação logo que se lembrar.

No caso de uma dose em excesso:

Se uma grande quantidade de Lamisil for acidentalmente ingerida, particularmente por uma criança, avise imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo.

5.    OUTRAS RECOMENDAÇÕES

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Não utilize Lamisil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior ou após 12 semanas desde a primeira abertura do frasco.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DESTE MEDICAMENTO

Não conservar acima de 30°C.

Não refrigerar ou congelar.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

PARA MAIS INFORMAÇÕES

Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre o Lamisil, contacte o seu médico ou farmacêutico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Novartis Consumer Health – Produtos Farmacêuticos e Nutrição, Lda.

Av. José Malhoa, 16 B, 1.°, 1-2

1099-092 Lisboa

Tel.: 21 781 10 00

Fabricante autorizado responsável pela libertação dos lotes: Novartis Pharma S.A.S.

Site Industrial d’Huningue, 26 de Rue de la Chapelle, B.P. 349, 68333 Huningue, Cedex França

DATA DE REVISÃO DO FOLHETO 27-11-2008.

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Terbinafina

Lamisil Solução Cutânea bula do medicamento

Neste folheto:

1. Para que serve o Lamisil
2. Quando não devo utilizar o Lamisil
3. Quais os efeitos secundários do Lamisil
4. Como devo utilizar Lamisil
5. Outras recomendações

Lamisil, 1%

Solução cutânea

Cloridrato de terbinafina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

IDENTIFICAÇÃO

O que contém na embalagem?

O nome deste medicamento é Lamisil.

Cada grama de Lamisil solução contém10 mg de cloridrato de terbinafina.

Como se apresenta o Lamisil?

Lamisil apresenta-se em frascos de 30 ml de solução para aplicação cutânea.

Quais as acções de Lamisil?

A terbinafina é uma alilamina que possui um largo espectro de actividade antifúngica. Em baixas concentrações, a terbinafina é fungicida contra dermatófitos e fungos filamentosos, ou seja, elimina os fungos. A actividade sobre as leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo das espécies.

1.    PARA QUE SERVE O LAMISIL?

Lamisil é utilizado para tratar infecções fúngicas da pele (vulgarmente conhecidas por tinhas) causadas por um tipo de fungos chamado dermatófitos. Quando esta infecção surge num pé é geralmente conhecida por pé de atleta.

Lamisil é também utilizado no tratamento da Pitiríase (tinha) versicolor.

2.    QUANDO NÃO DEVO UTILIZAR O LAMISIL?

Lamisil não deve ser utilizado em casos de alergia (hipersensibilidade) conhecida à terbinafina ou a qualquer outro componente do medicamento. Na secção “Que outros componentes tem o Lamisil?” é apresentada uma lista dos componentes do Lamisil. Deve informar o seu médico se suspeita ou sabe que alguma vez teve uma reacção alérgica a qualquer um desses componentes.

3.    QUAIS OS EFEITOS SECUNDÁRIOS DO LAMISIL?

Geralmente o Lamisil é bem tolerado, mas pode apresentar alguns dos seguintes efeitos indesejáveis:

Vermelhidão, comichão ou ardor no local da aplicação.

Embora estes sintomas sejam geralmente inofensivos, deve consultar o seu médico se eles ocorrerem, pois pode ter uma alergia ao Lamisil. Estes sintomas devem ser distinguidos das reacções alérgicas tais como prurido, exantema, erupções bolhosas e urticária, que são muito raras mas requerem a interrupção do tratamento.

POSSO UTILIZAR LAMISIL COM OUTROS MEDICAMENTOS?

Sim, pois até ao momento não são conhecidas interacções com outros medicamentos.

QUE PRECAUÇÕES DEVO TER AO UTILIZAR LAMISIL?

Lamisil deve ser utilizado com precaução em doentes com lesões nas quais o álcool possa ser irritante.

Lamisil destina-se exclusivamente a uso externo. Pode ser irritante para os olhos. Em caso de contacto acidental com os olhos, lave-os abundantemente com água corrente e consulte um médico se persistirem quaisquer sintomas.

Posso utilizar Lamisil se estiver grávida?

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Dado que a experiência clínica em mulheres grávidas é muito limitada, este medicamento deve ser utilizado durante a gravidez apenas se claramente indicado pelo médico. Se ficar grávida durante o tratamento com Lamisil, informe o seu médico.

Posso utilizar Lamisil se estiver a amamentar?

A terbinafina é excretada no leite materno e por isso as mães que amamentam não devem utiilizar Lamisil . Não se deve permitir que os lactentes entrem em contacto com qualquer área da pele tratada, incluindo a mama. Se tiver alguma questão, contacte o seu médico.

Lamisil pode ser utilizado em crianças?

A experiência clínica da utilização de Lamisil em crianças é muito limitada, não podendo portanto ser recomendada a sua utilização.

Lamisil pode ser utilizado em pessoas idosas?

Sim, já que não há evidências que obriguem à adopção de cuidados especiais nesta faixa etária.

Quais os efeitos do Lamisil sobre a capacidade de condução de veículos e de máquinas?

A aplicação cutânea de Lamisil não afecta a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Que outros componentes tem o Lamisil?

Lamisil solução contém ainda água purificada, etanol a 96%, propilenoglicol (E1520) e cetomacrogol 1000.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE ALGUNS COMPONENTES DO LAMISIL

Este medicamento contém propilenoglicol (E1520), o qual pode causar irritação cutânea.

4.    COMO DEVO UTILIZAR LAMISIL?

Utilize Lamisil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Lamisil utiliza-se uma ou duas vezes por dia, dependendo da indicação. Lave e seque cuidadosamente as áreas afectadas antes de aplicar o Lamisil. Deve ser aplicada uma quantidade suficiente de solução de modo a humedecer completamente a(s) área(s) de tratamento e a cobrir a pele afectada e área em redor.

Durante quanto tempo tenho de utilizar Lamisil?

A duração do tratamento com Lamisil depende do tipo de infecção que tem e é a seguinte:

  • Tinhas do corpo e virilhas:                                          uma semana, uma vez por dia
  • Pé-de-atleta (tinha do pé interdigital):                   uma semana, uma vez por dia
  • Pitiríase versicolor:                                                        uma semana, duas vezes por dia

Embora os sinais da infecção possam desaparecer ao fim de alguns dias após o início da utilização de Lamisil, é importante que continue a utilizá-lo durante o período recomendado pelo seu médico. A utilização irregular ou a interrupção prematura do tratamento pode provocar o regresso da infecção, devido ao facto de alguns fungos não terem ainda sido destruídos pelo Lamisil.

Se não houver sinais de melhoria após uma semana de tratamento, consulte o seu médico.

E se me esquecer de utilizar Lamisil?

Faça a aplicação logo que se lembrar.

No caso de uma dose em excesso:

Se uma grande quantidade de Lamisil for acidentalmente ingerida, particularmente por uma criança, avise imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo.

5.    OUTRAS RECOMENDAÇÕES

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Não utilize Lamisil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior ou após 12 semanas desde a primeira abertura do frasco. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DESTE MEDICAMENTO

Não conservar acima de 30°C.

Não refrigerar ou congelar.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

PARA MAIS INFORMAÇÕES

Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre o Lamisil contacte o seu médico ou farmacêutico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Novartis Consumer Health – Produtos Farmacêuticos e Nutrição, Lda.

Av. José Malhoa, 16 B, 1. °, 1-2

1099-092 Lisboa

Tel.: 21 781 10 00

Fabricante autorizado responsável pela libertação dos lotes: Novartis Pharma S.A.S.

Site Industrial d’Huningue, 26 de Rue de la Chapelle, B.P. 349, 68333 Huningue, Cedex França

DATA DE REVISÃO DO FOLHETO 27-11-2008.

Categorias
Pancreatina

Kreon bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos indesejáveis
3. Precauções especiais de utilização
4. Posologia
5. Precauções especiais de conservação

KREON

Pancreatina
Cápsulas

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Kreon

Cada cápsula contém:

150 mg de pancreatina em minimicrosferas equivalentes a 10.000 unidades FIP de lipase, 8.000 unidades FIP de amilase e 600 unidades FIP de protease.

Kreon 25 000

Cada cápsula contém:

300 mg de pancreatina em minimicrosferas equivalentes a 25.000 unidades FIP de lipase, 18.000 unidades FIP de amilase e 1000 unidades FIP de protease.

FORMA FARMACÊUTICA

Cápsulas duras para administração oral, contendo grânulos (minimicrosferas) com revestimento gastro-resistente.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA

Suplementos enzimáticos.

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

Tratamento da Insuficiência Pancreática Exócrina.

CONTRA-INDICAÇÕES

Doentes com hipersensibilidade conhecida às proteínas porcinas ou a qualquer outro excipiente do medicamento.

A substituição com enzimas pancreáticas não está indicada nas fases precoces da pancreatite aguda, bem como nas crises agudas da pancreatite crónica.

2. EFEITOS INDESEJÁVEIS

  • Perturbações gastro-intestinais:
  • Desconforto gástrico (frequente),
  • Diarreia (pouco frequente),
  • Obstipação (pouco frequente),
  • Náuseas (pouco frequentes).

Foram relatados casos de retracções fibróticas do íleon-cego e do cólon e ainda colite em crianças com fibrose quística, medicadas com doses elevadas de suplementos de enzimas pancreáticas. O aparecimento de sintomas abdominais diferentes ou alteração dos sintomas abdominais já existentes, deve ser objecto de investigação para excluir a hipótese de lesão do cólon, especialmente se o doente estiver a fazer doses de enzimas pancreáticas em quantidade superior a 10.000 U lipase/kg/dia.

Podem ocorrer, quando são utilizadas doses elevadas, irritação perianal e mais raramente sinais inflamatórios.

Perturbações dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

Foram reportadas reacções alérgicas e de hipersensibilidade cutâneas (pouco frequentes).

Raramente foram observados casos de hiperuricosúria e hiperuricémia.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERACÇÃO:

Desconhecidas.

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO

Os grânulos (minimicrosferas) não devem ser mastigados, uma vez que isto destruiria o revestimento gastro-resistente.

Em alguns casos foi relatada a formação de estenose do cólon em crianças com fibrose quística. Se surgirem sintomas sugestivos de obstrução gastro-intestinal, deverá ser considerada a possibilidade de estenose e o doente deverá ser regularmente observado por um especialista.

O produto tem origem porcina.

GRAVIDEZ E ALEITAMENTO

Não existe evidência adequada de segurança durante a gravidez e lactação humanas. Deste modo, as enzimas pancreáticas não deverão ser usadas durante a gravidez e em mães que amamentam, excepto se os potenciais benefícios ultrapassarem os potenciais riscos.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

Não são conhecidos.

EXCIPIENTES

Macrogol 4000, parafina líquida leve, ftalato de hipromelose, dibutilftalato, dimeticone, óxido de ferro (E172), dioxido de titânio (E171) e gelatina.

4. POSOLOGIA

Início do tratamento:

Adultos (incluindo idosos) e crianças

Iniciar com 1 a 2 cápsulas de 10 000 unidades de lipase ou uma cápsula de 25 000 unidades de lipase a cada refeição.

Tratamento de manutenção:

O aumento da dose se necessário, deve ser lento e acompanhado de cuidadosa monitorização e verificação dos sintomas.

É importante assegurar a hidratação adequada dos doentes durante a administração de kreon.

De um modo geral, a dose a administrar não deve exceder as 10 000 U lipase/kg de peso corporal/dia.

Os doentes com regimes posológicos superiores a 10 000 U lipase/kg/dia podem estar em risco de desenvolverem lesões do cólon.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Cápsulas para administração oral.

As cápsulas podem ser deglutidas inteiras, ou para facilitar a administração, podem ser abertas e os grânulos tomados com líquidos ou comida mole, mas sem mastigar. Se os grânulos forem misturados com comida é importante que sejam tomados imediatamente, podendo resultar caso contrário na dissolução do revestimento gastro-resistente.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO

Não se aplica.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO

Não se aplica.

INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA A ADMINISTRAÇÃO DE UMA OU MAIS DOSES

Deverá continuar-se o tratamento de acordo com a prescrição médica. Em caso de dúvida, deverá consultar o médico assistente.

INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO SE A SUA SUSPENSÃO CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO

Não se aplica.

MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E/OU INTOXICAÇÃO, NOMEADAMENTE SINTOMAS, MEDIDAS DE URGÊNCIA E ANTÍDOTOS

Registou-se uma associação com doses muito elevadas de pancreatina e casos de hiperuricosúria e hiperuricémia.

Devem ser comunicados ao seu médico ou farmacêutico todos os efeitos indesejáveis detectados que não constem deste folheto.

Deve sempre verificar o prazo de validade que está inscrito na embalagem.

5. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Kreon

Conservar a temperatura não superior a 30°C e manter o frasco bem fechado. Kreon 25000

Conservar a temperatura não superior a 25°C e manter o frasco bem fechado.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS PARA A DESTRUIÇÃO DO PRODUTO NÃO UTILIZADO

Não se aplica.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

SOLVAYFARMA, LDA.

Av. Marechal Gomes da Costa, 33

1800-255 Lisboa

Data da última revisão do folheto: Maio de 2005

Categorias
Diclofenac Tansulosina

Tansulosina Stichting Tansulosina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Tansulosina Stichting e para que é utilizada
2.Antes de tomar Tansulosina Stichting
3.Como tomar Tansulosina Stichting
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Tansulosina Stichting
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Tansulosina Stichting 0,4 mg Cápsulas de libertação modificada
Cloridrato de tansulosina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É TANSULOSINA STICHTING E PARA QUE É UTILIZADA

A substância activa de Tansulosina Stichting é a tansulosina. Esta é um bloqueador dosreceptores alfa-1 que reduz a capacidade de contracção dos músculos na próstata e uretra.
Como resultado, a uretra, que atravessa a próstata, está menos contraída de forma a que amicção seja mais fácil.

Tansulosina Stichting é usada por homens para o tratamento de sintomas no tractourinário inferior que ocorrem com a dilatação benigna da próstata.

2.ANTES DE TOMAR TANSULOSINA STICHTING

Não tome Tansulosina Stichting
Se tem alergia (hipersensibilidade) à tansulosina ou a qualquer outro componente de
Tansulosina Stichting.
Se tem um problema grave da função hepática.
Se sofre de hipotensão ortostática (experimenta tonturas causadas pela baixa pressãoarterial após se sentar ou levantar).

Tome especial cuidado com Tansulosina Stichting
Se sofre de um problema grave da função renal.

Em casos raros, durante a utilização de Tansulosina Stichting, podem ocorrer desmaiosquando se senta ou se levanta. Se começar a sentir-se tonto ou fraco, deve deitar-se ousentar-se até que tenha passado.
Antes de a terapêutica com Tansulosina Stichting ser inicidada, deve ser avaliado peloseu médico de forma a excluir a presença de outras condições que possam causar osmesmos sintomas que a dilatação benigna (inofensiva) da próstata. O seu médico iráprovavelmente examinar a sua glândula prostática manualmente (com as mãos) paradetectar anomalias e pode medir uma substância química produzida pela próstata
(antigénio específico da próstata, PSA) no seu sangue antes do tratamento e a intervalosregulares depois disso.
Em ocasiões raras, pode ocorrer reacção alérgica grave com inchaço da face, lábios,língua e garganta que podem causar dificuldade em respirar, falar ou engolir
(angioedema). Se isto acontecer, deve parar de tomar Tansulosina Stichtingimediatamente e contacte o seu médico.
-Se for submetido a cirurgia ocular devido a cataratas (cristalino enevoado) por favorinforme o seu especialista, antes da operação, que está a tomar ou que tomouanteriormente tansulosina. Isto deve-se ao facto de a Tansulosina Stichting poder causarcomplicações durante a cirurgia que podem ser controladas se o seu especialista estiverpreparado de antemão.

Consulte o seu médico para saber se a advertência acima mencionada lhe é aplicável ouse o foi no passado.

Tomar Tansulosina Stichting com outros medicamentos
Não foram relatadas interacções, mas tomar Tansulosina Stichting com outrosmedicamentos que pertençam ao mesmo grupo pode reduzir a pressão arterial. Odiclofenac (um anti-inflamatório analgésico) e a varfarina (usada para prevenir acoagulação do sangue) podem ter uma influência na velocidade com que a Tansulosina
Stichting é removida do organismo.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Tansulosina Stichting com alimentos e bebidas
Deve tomar a cápsula após o pequeno-almoço ou após a primeira refeição do dia.

Gravidez e aleitamento
Tansulosina Stichting destina-se a ser utilizada apenas por homens.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Deve ter em conta a possibilidade de que a Tansulosina Stichting pode causar tonturas.
Nesse caso, não deve conduzir veículos ou utilizar maquinaria que requeira concentração.

3.COMO TOMAR TANSULOSINA STICHTING

A dose habitual recomendada é uma cápsula por dia tomada oralmente. Tome a cápsulaapós o pequeno-almoço, ou após a primeira refeição do dia. Engula a cápsula inteira comalguma água enquanto estiver em pé ou sentado (não deitado). Não mastigue ou parta acápsula.
Siga estas instruções a não ser que seja indicada outra forma pelo seu médico. Lembre-sede tomar a sua medicação. O seu médico irá indicar-lhe a duração do seu tratamento com
Tansulosina Stichting.
Tome Tansulosina Stichting sempre de acordo com as indicações do médico., Fale com oseu médico se tiver dúvidas.

Se tomar mais Tansulosina Stichting do que deveria
Se tomar mais Tansulosina Stichting do que deveria, consulte o seu médico oufarmacêutico ou vá ao serviço de urgências do hospital mais próximo imediatamente eleve este folheto e quaisquer outras cápsulas restantes.
Os sintomas de sobredosagem com Tansulosina Stichting podem incluir tonturas,desmaios e dores de cabeça.

Caso se tenha esquecido de tomar Tansulosina Stichting
Se se tiver esquecido de tomar a sua Tansulosina Stichting diária após o pequeno-almoçoou primeira refeição do dia, pode tomá-la mais tarde no mesmo dia, após outra refeição.
Se tiver omitido um dia, continue a tomar a sua dose diária normal no dia seguinte após opequeno-almoço ou primeira refeição do dia. Não tome uma dose a dobrar paracompensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Tansulosina Stichting
Se o tratamento com Tansulosina Stichting for interrompido mais cedo que orecomendado, então os sintomas originais podem voltar. Por esta razão, utilize
Tansulosina Stichting durante a duração do seu tratamento, tal como recomendado peloseu médico, muito embora os seus sintomas possam ter desaparecido.
Consulte sempre o seu médico se estiver a considerar parar de tomar o medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Tansulosina Stichting pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Deve contactar o seu médico ou um hospital imediatamente se notar qualquer um dosseguintes efeitos secundários graves raros (poderá ser uma reacção alérgica):
Reacção cutânea, ardor, pele inflamada ou vermelha (especialmente afectando o corpotodo); inchaço da face, lábios, língua ou garganta que podem causar dificuldade emengolir ou respirar (angioedema).

Os seguintes efeitos indesejáveis foram relatadas durante a utilização de cloridrato detansulosina.

Frequentes (mais do que 1 em 100 mas menos do que 1 em 10 doentes): tonturas

Pouco frequentes (mais do que 1 em 1,000 mas menos do que 1 em 100 doentes): dores de cabeça batimentos cardíacos rápidoshipotensão ortostática (experimentar tonturas causadas pela pressão arterial baixa após sesentar ou levantar)corrimento nasal ou nariz entupido (rinite) náuseas, vómitos, diarreia e obstipação reacções alérgicas tais como exantema, comichão e inflamação localfraqueza ejaculação anormal

Raros (mais do que 1 em 10,000 mas menos do que 1 em 1,000 doentes): desmaios urticária generalizada acompanhada por inchaço dos pés, mãos, lábios, língua, garganta eaparelho respiratório (angioedema)

Muito raros (menos do que 1 em 10,000 doentes): priapismo (erecção persistente e dolorosa do pénis sem estímulo sexual que requeratenção médica imediata

Se for submetido a cirurgia às cataratas enquanto estiver a tomar ou tiver tomadotansulosina, a sua pupila pode não dilatar correctamente e a íris (a parte colorida do olho)pode ficar flácida (ver também a secção ?Tome especial cuidado com Tansulosina
Stichting?).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR TANSULOSINA STICHTING

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 30ºC.

Não utilize Tansulosina Stichting após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, a seguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tansulosina Stichting
A substância activa é o cloridrato de tansulosina.
Cada cápsula contém 0,4 mg de cloridrato de tansulosina.

Os outros componentes são:
Conteúdo das cápsulas: celulose microcristalina (E460), poliacrilato, copolímero do ácidometacrílico-etilacrilato (1:1), polissorbato 80 (E433), laurilsulfato de sódio, talco
(E553b), sílica coloidal anidra (E551).

O revestimento da cápsula contém gelatina (E441), azul patenteado V (E131), dióxido detitânio (E171), óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro negro
(E172).

Qual o aspecto de Tansulosina Stichting e conteúdo da embalagem
Tansulosina Stichting são cápsulas verde claro/amarelas. As cápsulas contêmmicrogrânulos brancos a ligeiramente amarelados.

Tansulosina Stichting é embalada em blisters.
As cápsulas podem ser embaladas nos seguintes tamanhos de embalagem:
Cartonagem com blisters contendo: 10, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 90 ou 100 cápsulas.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular de Autorização de Introdução no Mercado
Stichting Registratiebeheer
Bosstraat 69
3766 AC Soest – Holanda

Fabricante
Lek Pharmaceuticals d.d.
Verov?kova 57,
1526 Ljubljana
Eslovénia

Salutas Pharma GmbH
Otto von Guericke Allee 1
39179 Barleben
Alemanha

Lek S.A.
Ul. Domaniewska 50C
02-672 Warzawa
Polónia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Holanda

Tamsulosine HCl retard 0,4 mg, capsules met gereguleerde afgifte
Áustria

Stichtulosin retard 0,4 mg – Retardkapseln
Bélgica

Tamsulosine Stichting Registratiebeheer 0,4 mg capsule met
gereguleerde afgifte
República Checa
Tamsulosin Stichting 0,4 mg cps )
Alemanha

Tamsulosin Stichting Registratiebeheer 0,4 mg Retardkapseln
Dinamarca
Tamsulosinhydrochlorid
Stichting
Estónia

Tamsulosine Stichting® 0,4 mg kapsulas
Grécia
Tamsulosin
Stichting
Espanha

Tamsulosina Stichting 0,4 mg cápsulas EFG
Finlândia SAMIN
França

TAMSULOSINE GNR LP 0,4 mg, gélule à liberation prolongée
Hungria Morvesin
Itália
Samin
Lituânia

Tamsulosin Stichting 0,4 mg modifikuoto atpalaidavimo kietos
kapsul?s
Letónia

Tamsulosine Stichting® 0,4 mg kapsulas
Noruega Tamsulosin
Stichting

Portugal

Tansulosina Stichting 0,4 mg Cápsulas de libertação modificada
Eslovénia
Tamsulozin
Lek
Eslováquia

Tamsulosin S 0,4 mg tvrdé kapsuly s riadeným uvol?ovaním
Reino Unido
Morvesin (Tamsulosin hydrochloride 400 microgram SR capsules)

Este folheto foi aprovado pela última vez em {MM/AAAA}

Categorias
Dopaminomiméticos Levodopa

Pergolida Generis Pergolida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pergolida Generis e para que é utilizado
2. Antes de tomar Pergolida Generis
3. Como tomar Pergolida Generis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Pergolida Generis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pergolida Generis 0,05 mg Comprimidos
Pergolida Generis 0,25 mg Comprimidos
Pergolida Generis 1,0 mg Comprimidos

Mesilato de pergolida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Pergolida Generis E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapêutico: 2.5.2 ? Antiparkinsónicos dopaminomiméticos

Indicações terapêuticas

No caso de se considerar a terapêutica com um agonista da dopamina, a pergolida estáindicada como terapêutica de segunda linha, no tratamento dos sinais e sintomas dadoença de Parkinson, quer em monoterapia quer como adjuvante da levodopa em doentesque mostraram intolerância ou nos quais o tratamento não-ergotamínicos não foi eficaz.
O tratamento deve ser iniciado sob supervisão de um especialista. Os benefícios de umtratamento continuado devem ser reavaliados com regularidade, tendo em consideração orisco de reacções fibróticas e valvulopatia (ver ?Efeitos secundários possíveis?).

2. ANTES DE TOMAR Pergolida Generis

Não tome Pergolida Generis

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (mesilato de pergolida) ou aqualquer outro componente do medicamento;
-Se tem ou teve reacções fibróticas (cicatrizes) que afectam o seu coração;
-Em situação de evidência anatómica de valvulopatia cardíaca de qualquer das válvulas
(i.e. ecocardiograma que mostre espessamento do folheto valvular, valvulopatiarestrictiva ou um misto de estenose e valvulopatia restrictiva;
-Se está grávida (ver ?Gravidez e aleitamento?).

Tome especial cuidado com Pergolida Generis

Se tem ou teve reacções fibróticas (cicatrizes) que afectam o seu coração, pulmões ouabdómen.
Antes de iniciar o tratamento o seu médico irá avaliar se o seu coração, pulmões e rinsestão em boas condições. Irá ainda realizar um ecocardiograma (um exame por ultrasomao coração) antes de iniciar o tratamento e em intervalos regulares durante o tratamento.

Deve-se parar o tratamento caso ocorram reacções fibróticas.?

Foi reportado um sintoma complexo, semelhante ao síndrome neuroléptico maligno
(SNM), (caracterizado por temperatura elevada, rigidez muscular, alteração daconsciência e instabilidade autonómica), sem qualquer outra etiologia óbvia, emassociação com uma rápida redução da dose, descontinuação ou alterações na terapêuticaantiparkinsónica, incluindo a pergolida.

Deverá iniciar a terapêutica com doses baixas, e aumentar a dose progressivamente comos cuidados e ajustamentos necessários por um período de 3 a 4 semanas (ver ?Comotomar Pergolida Generis?), para minimizar o risco de hipotensão postural e/ou sustentada.
Com um ajuste gradual, desenvolve-se normalmente uma tolerância à hipotensão (ver
?Tomar Pergolida Generis com outros medicamentos?).

Fibrose e Valvulopatia cardíaca:
Após utilização prolongada de derivados da ergotamina, como a pergolida, ocorreufibrose retroperitoneal, fibrose pulmonar, fibrose pleural, pleurite, derrame pleural,pericardite, derrame pericárdico e doença valvular cardíaca com envolvimento de uma oumais válvulas (aórtica, mitral e tricúspida). Nalguns casos os sintomas e as manifestaçõesclínicas de valvulopatia melhoraram após a interrupção do tratamento.

Antes de iniciar o tratamento:
Recomenda-se a todos os doentes uma avaliação cardiovascular, incluindo umecocardiograma, para detectar a presença potencial de uma doença valvular assintomáticapré-existente. Em doentes com regurgitação valvular, desconhece-se se a terapêutica compergolida pode piorar a doença subjacente. No caso de se detectar doença valvular

fibrótica, o doente não deve ser tratado com pergolida (ver ?Não tome Pergolida
Generis?).

Existem algumas provas de que doses mais altas e/ou exposição cumulativa aumentam orisco de valvulopatia.

Durante o tratamento:
A doença fibrótica pode ter um desenvolvimento insidioso e os doentes devem servigiados com regularidade no que diz respeito a possíveis manifestações de fibroseprogressiva.

Recomenda-se uma monitorização do diagnóstico clínico no que respeita aodesenvolvimento de valvulopatia ou fibrose, conforme o indicado. O primeiroecocardiograma deve ser efectuado 3-6 meses após o início do tratamento; depois, afrequência da monitorização ecocardiográfica, deverá ser determinada através de umaadequada avaliação clínica, individual, com particular atenção aos sinais e sintomasacima mencionados, mas deverá efectuar-se, pelo menos cada 6 a 12 meses.

A pergolida deve ser interrompida no caso do ecocardiograma revelar uma regurgitaçãovalvular nova ou agravada, valvulopatia restrictiva ou espessamento do folheto valvular
(ver ?Não tome Pergolida Generis?). A necessidade de outra monitorização clínica (p.ex.exame físico, cuidadosa auscultação cardíaca, raio-X, ecocardiograma, tomografiacomputarizada), deve ser determinada caso a caso.

Todo o doente que sofra da doença de Parkinson, deve fazer um prévio e detalhadocheck-up médico, incluindo um raio-X do tórax, um exame cardiovascular e um examehematológico renal e hepático.

A utilização em doentes que tomem levodopa pode causar e/ou exacerbar estados pré-
existentes de confusão e alucinações. A interrupção abrupta da pergolida, em doentes querecebem cronicamente em associação com a levodopa, pode desencadear o aparecimentode alucinações e confusões; estas podem ocorrer num intervalo de vários dias. Ainterrupção da pergolida deve ser feita gradualmente, mesmo que o doente permaneça atomar levodopa.

A administração a doentes que tomam levodopa pode causar e/ou exacerbar umadisquinésia pré-existente.

Os doentes e a sua família deverão ser informados das consequências adversas maiscomuns da utilização da pergolida e do risco de hipotensão.

A pergolida tem sido associada a sonolência e episódios de adormecimento súbito,particularmente em doentes com doença de Parkinson. O adormecimento súbito durante aactividade quotidiana, em alguns casos sem quaisquer sinais prévios, tem sido notificadoraramente. Os doentes devem ser informados no sentido de tomar precauções quandoconduzem ou utilizam máquinas durante o tratamento com pergolida. Os doentes a quemocorreu sonolência e/ou adormecimento súbito devem evitar conduzir ou utilizarmáquinas potencialmente perigosas. Além disso, deve ser considerada a redução da doseou a suspensão do tratamento.

Ao tomar Pergolida Generis com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas,tioxantinas) ou a metoclopramida, não deverão ser administrados concomitantementecom pergolida (um agonista da dopamina), já que estes agentes podem diminuir a eficáciado pergolida.

Dado que aproximadamente 90% da pergolida se liga às proteínas plasmáticas, deveráhaver cuidado na co-administração com outros fármacos que afectem a ligação àsproteínas plasmáticas.

Não há estudos que envolvam a administração concomitante de pergolida e varfarina.
Quando estes dois fármacos forem prescritos em conjunto, deverá haver cuidadosamonitorização da anti-coagulação com ajustamentos das doses quando necessário.

Devido ao risco de hipotensão postural e/ou hipotensão continuada em doentes quetomem pergolida, deverá haver cuidado se for co-administrado com agentes anti-
hipertensores.

Ao tomar Pergolida Generis com alimentos e bebidas

As reacções individuais, especialmente com doses mais elevadas de pergolida, podem sersignificativas, particularmente no início do tratamento e em conjunto com álcool.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O uso de pergolida está contra-indicado na gravidez (ver ?Não tome Pergolida Generis?).

Em estudos com animais não houve evidência de malefícios para o feto devido àpergolida. Não há, no entanto, estudos adequados e bem controlados em mulheresgrávidas.
Em estudos de pré-comercialização houve 33 gravidezes de que resultaram bebéssaudáveis e 6 gravidezes de que resultaram anomalias congénitas, embora não fosseestabelecida uma relação causal.

Não se sabe se o fármaco é excretado no leite humano. A acção farmacológica dapergolida sugere que poderá interferir com a lactação. Como há muitos fármacos que sãoexcretados no leite humano e tendo em consideração as potenciais reacções adversasgraves em lactentes devido à pergolida, deverá ser tomada uma decisão no que respeita àinterrupção do aleitamento ou do fármaco, tomando em consideração a importância dofármaco para a mãe.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Doentes em tratamento com Pergolida Generis e que apresentem sonolência e/ouepisódios de adormecimento súbito devem ser informados no sentido de evitar conduzirou realizar outras actividades que possam comprometer a vida dos próprios ou a de outros
(utilização de máquinas, por exemplo) até que estes episódios de adormecimento súbito esonolência sejam resolvidos (ver ?Tome especial cuidado com Pergolida Generis?).

3. COMO TOMAR Pergolida Generis

Tomar Pergolida Generis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia

Para administração oral apenas em adultos.

Não tome mais do que 3 comprimidos [3 x 1 mg (1000 microgramas)] por dia (ver
?Tome especial cuidado com Pergolida Generis?).

Para administração oral como monoterapia:

Deve ser seguido o seguinte esquema posológico no início do tratamento com pergolidacomo monoterapia:

Dose Total
Dia Manhã
Tarde
Noite
Diária
1


0,05 mg
0,05 mg
2-4

0,05 mg
0,05 mg
0,1 mg
5-7
0,05 mg
0,05 mg
0,1 mg
0,2 mg
8-10
0,1 mg
0,1 mg
0,1 mg
0,3 mg
11-13
0,1 mg
0,15 mg
0,15 mg
0,4 mg
14-17
0,2 mg
0,2 mg
0,2 mg
0,6 mg
18-21
0,25 mg
0,25 mg
0,25 mg
0,75 mg
22-24
0,5 mg
0,25 mg
0,25 mg
1,00 mg
25-27
0,5 mg
0,5 mg
0,25 mg
1,25 mg
28-30
0,5 mg
0,5 mg
0,5 mg
1,5 mg

Após o dia 30, a dose diária deverá ser aumentada até um máximo de 0,25 mg duas vezespor semana até conseguir atingir uma resposta terapêutica óptima. A pergolida énormalmente administrada 3 vezes por dia, em doses fraccionadas.

Em ensaios clínicos da pergolida como monoterapia, a dose média foi 2,1 mg por dia aos
3 meses e 2,51 mg por dia a 1 ano de tratamento.

Para administração oral como terapêutica coadjuvante:

Adultos: A administração de pergolida deverá ser iniciada com uma única dose diária de
0,05 mg nos primeiros 2 dias. A dose deverá então ser aumentada gradualmente de 0,1 a
0,15 mg/dia todos os terceiros dias nos 12 dias seguintes de tratamento. A posologia podeentão ser aumentada de 0,25 mg/dia todos os terceiros dias até ser atingida a doseterapêutica óptima.
A pergolida é normalmente administrada 3 vezes por dia em doses fraccionadas. Duranteo ajuste gradual da dose, a posologia simultânea de levodopa poderá ser cuidadosamentediminuída.
Em estudos clínicos de pergolida em combinação com levodopa, o valor médio da doseterapêutica de pergolida foi de 3 mg por dia. A dose diária associada de levodopa, foi deaproximadamente 650 mg/dia.

Pode utilizar-se a domperidona nas doses recomendadas no início do tratamento, paraminimizar quaisquer sintomas gastrintestinais.

Crianças: A segurança e eficácia não foram estabelecidas.

Se tomar mais Pergolida Generis do que deveria

Se tomar acidentalmente demasiadas doses, ou se outra pessoa ou criança tomar o seumedicamento, fale imediatamente com o seu médico ou farmacêutico.

Não há experiência clínica com sobredosagem maciça. Já ocorreram sobredosagens de 60mg num dia, 19 mg/dia em 3 dias e 14 mg/dia durante 23 dias. Os sintomas e sinaisincluíram vómitos, hipotensão, agitação, alucinações graves, movimentos involuntáriosgraves com sensações de formigueiro. Em animais, as manifestações de sobredosagemincluem náuseas, vómitos, convulsões, diminuição da pressão sanguínea e estimulação dosistema nervoso central.

Tratamento: Recomenda-se terapêutica sintomática de suporte e monitorização cardíaca.
A tensão arterial deverá ser mantida. Poderá ser necessário um agente anti-arrítmico. Seestiverem presentes sinais de estimulação do sistema nervoso central, poderá ser indicadouma fenotiazina ou outro agente neuroléptico do tipo butirofenona.

Poderá ser considerada a administração de carvão activado em vez de, ou comosuplemento da lavagem ao estômago.

A diálise ou hemoperfusão muito provavelmente não constituem um benefício.

Caso se tenha esquecido de tomar Pergolida Generis

No caso de omissão de uma ou mais doses, o médico assistente deve ser avisado deimediato.

Se parar de tomar Pergolida Generis

A interrupção abrupta da pergolida, em doentes que recebem cronicamente em associaçãocom a levodopa, pode desencadear o aparecimento de alucinações e confusões; estaspodem ocorrer num intervalo de vários dias. A interrupção da pergolida deve ser feitagradualmente, mesmo que o doente permaneça a tomar levodopa.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Pergolida Generis pode causar efeitos secundários emalgumas pessoas.

Os tipos de efeitos indesejáveis observados com a pergolida como monoterapia,geralmente reflectem os observados quando a pergolida é utilizado em terapêuticaadjuvante com levodopa.

Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais que uma pessoa em dez): válvulacardíaca e doenças relacionadas, por exemplo inflamação (pericardite) ou derrame delíquido no pericárdio (derrame pericárdico).

Os sintomas iniciais podem ser um ou mais dos seguintes: dificuldade em respirar, faltade ar, dor no peito ou nas costas e pernas inchadas.
Deve contactar o seu médico imediatamente caso sinta algum destes sintomas.?

Os seguintes efeitos indesejáveis listados por ordem decrescente em relação à suafrequência, foram observados durante ensaios clínicos controlados vs placebo com umafrequência de 1% ou superior e com uma incidência maior que o placebo:

Gerais: dores, dores abdominais, febre;

Aparelho digestivo: náuseas, dispepsia, vómitos;

Sistema nervoso: disquinésia, alucinações, sonolência, tonturas;

Aparelho respiratório: rinite, dispneia;

Aparelho cardiovascular: palpitações, síncope;

Orgãos dos sentidos: diplopia, alterações da visão;

Pele e Apêndices: exantema.

Pergolida Generis está associada a sonolência e tem sido associado raramente asonolência excessiva durante a actividade quotidiana e a episódios de adormecimentosúbito.

Foram relatados outros casos, incluindo insónia, confusão, obstipação, diarreia,hipotensão, contracções atriais prematuras e taquicardia sinusal.

Os casos mais comuns que provocaram a interrupção estavam relacionados com osistema nervoso, principalmente alucinações e confusão.

Foram observados com frequência certas reacções adversas (ex: disquinésia, alucinações)em doentes que recebiam levodopa, pergolida e/ou outros agonistas da dopamina. Estescasos estão relacionados com a dose e tendem a melhorar com a redução da dose delevodopa ou pergolida. As alucinações podem, com pouca frequência, persistir após ainterrupção da pergolida.
Hipotensão postural e náuseas são relatadas com mais frequência durante a fase inicial deajuste da dose.

A incidência do aumento dos enzimas hepáticos (ALT-AST) por pessoa/ano notratamento com pergolida, é de cerca de 0,75%, sendo reversível na maior parte dos casosquando se suspende o tratamento com pergolida.

Relatórios voluntários de efeitos adversos temporalmente associados com a pergolida,recebidos após a introdução do medicamento no mercado e que podem não ter umarelação de causalidade com o fármaco, incluem síndrome neuroléptico maligno.

Após a comercialização, houve relatos de casos de fibrose e de condições de inflamaçãodas membranas serosas, tais como pleurite, derrame pleural, fibrose pleural, pericardite,derrame pericárdico e fibrose retroperitoneal e fenómeno de Raynaud em doentes a tomarpergolida (ver ?Tome especial cuidado com Pergolida Generis?).
Desconhece-se a incidência de valvulopatia em doentes tratados com pergolida, noentanto com base em estudos recentes de prevalência de regurgitação valvular (omarcador ecocardiográfico mais sensível para a valvulopatia limitativa), a prevalência deregurgitação (virtualmente todos os casos assintomáticos) atribuível à pergolida poderáser de 20% ou mais. Existe pouca informação disponível sobre a reversibilidade destasreacções.

Em ensaios controlados, a pergolida com levodopa causou alucinações em cerca de 14%de doentes, em oposição a 3% que tomaram placebo com levodopa. Isto foisuficientemente grave para levar à interrupção do tratamento em cerca de 3% dos doentessob observação. Não foi observada tolerância em relação a este efeito indesejável.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Pergolida Generis

Não conservar acima de 30º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Pergolida Generis após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Este medicamento é sujeito a receita médica.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Pergolida Generis

-A substância activa é a pergolida, sob a forma de mesilato.

-Os outros componentes são:
Pergolida Generis 0,05 mg Comprimidos
Manitol, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio, dióxidode titânio (E171) e óxido de ferro amarelo (E172).

Pergolida Generis 0,25 mg Comprimidos
Manitol, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio edióxido de titânio (E171).

Pergolida Generis 1,0 mg Comprimidos
Manitol, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio, dióxidode titânio (E171) e óxido de ferro vermelho (E172).

Qual o aspecto do Pergolida Generis e conteúdo da embalagem
A Pergolida Generis apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, estandodisponível em embalagens de blister com 20, 30 ou 60 comprimidos para a dosagem de 1mg e embalagens de blister com 20 ou 60 comprimidos para as dosagens de 0,05 mg e
0,25 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710-444 Sintra
Portugal

Fabricante:

Pharmathen – Pharmaceutical Industry, S.A.
6, Dervenakion Street
15351 Pallini Attikis
Grécia

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