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Codeína Fentanilo

Morfina Labesfal Morfina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Morfina Labesfal e para que é utilizada
2. Antes de utilizar Morfina Labesfal
3. Como utilizar Morfina Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Morfina Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MORFINA LABESFAL, 10 mg/1 ml, Solução injectável
MORFINA LABESFAL, 20 mg/1 ml, Solução injectável
MORFINA LABESFAL, 20 mg/2 ml, Solução injectável
MORFINA LABESFAL, 40 mg/2 ml, Solução injectável

Cloridrato de morfina tri-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MORFINA LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADA

Grupo farmacoterapêutico: 2.12 ? Sistema Nervoso Central. Analgésicos estupefacientes.

A morfina está indicada no tratamento sintomático da dor moderada a severa (associada adoenças neoplásicas, enfarte do miocárdio e cirurgia, ou outras) na sedação pré-
operatória e como adjuvante da anestesia

2. ANTES DE UTILIZAR MORFINA LABESFAL

Não utilize Morfina Labesfal:
– se tem hipersensibilidade à morfina ou a qualquer outro componente de Morfina
Labesfal,
– se tem insuficiência respiratória severa, episódios agudos de asma ou broncospasmoassociado a doenças pulmonares obstrutivas,
– se tem insuficiência hepática grave,
– se tem epilepsia não controlada,
– se tem uma lesão recente do crânio

– em associação com buprenorfina, nalbufina e pentazocina (substâncias compropriedades semelhantes às da morfina),
– durante o aleitamento, em caso de iniciação ou continuação de um tratamento longo,após o nascimento.
– Lactentes e sobretudo recém-nascidos. Apresentam uma sensibilidade aumentada aosopiáceos dado que a depressão provocada no centro respiratório é maior e o seu sistemade destoxificação de fármacos ainda se encontra incompleto.
– Cólicas biliares, Íleus paralítico ou doença intestinal obstrutiva,
– Feocromocitoma,
– Choque hipovolémico,
– Estados convulsivos,
– Mixedema não tratado,
– Utilização concomitante com inibidores da monoamino oxidase (IMAO) ou duassemanas após a sua interrupção.
É contra-indicada ainda na presença de alcoolismo agudo

Tome especial cuidado com a Morfina Labesfal

Advertências
O seu médico acompanhará o seu tratamento de uma monitorização adaptada à suautilização.
Em tratamentos prolongados com a morfina, é fundamental não parar abruptamente otratamento, pois isso poderá desencadear o aparecimento da síndrome de abstinência. Oaumento progressivo das doses, se for necessário e mesmo que sejam doses elevadas, nãoaumenta o risco de habituação.
Este medicamento, se mal utilizado pode causar dependência física e psíquica.
A toxicodependência (anterior ou actual) não impede a prescrição de morfina, caso estaseja necessária.

Precauções especiais de utilização

A morfina deve ser utilizada com precaução nos seguintes casos:
– Doentes idosos
– Recém-nascidos
– Doentes com insuficiência respiratória
– Doentes com insuficiência renal
– Doentes com patologia hepatobiliar ou icterícia obstrutiva colestática e em doentes compancreatite litiásica ou obstrutiva
– Doentes com insuficiência hepática,
– Hipovolémia (volume sanguíneo insuficiente)
– Doentes com problemas urinários (dificuldade a urinar)
– Pressão elevada no crânio
– Obstipação (fale com o seu médico se tiver obstipação para que ele lhe possa aconselharum tratamento adaptado)

Desportistas:

Se é desportista deverá ter em atenção que este medicamento contém morfina, que fazparte da lista das substâncias dopantes.
Deve ser administrada com precaução ou em doses reduzidas a doentes comhipotiroidismo e insuficiência adreno-cortical.

Ao utilizar Morfina Labesfal com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Associações contra-indicadas
– Agonistas-antagonistas opiáceos (buprenorfina, nalbufina, pentazocina):
Diminuição do efeito analgésico ou antitússico, com risco de aparecimento de síndromede abstinência.
– Inibidores da monoamino oxidase (IMAO).

Associações desaconselhadas
– Naltrexona
Risco de diminuição do efeito analgésico.
Se necessário aumentar as doses do derivado da morfína.
– Consumo de álcool:
O álcool potencia o efeito sedativo destas substâncias.

A alteração da atenção pode ser perigosa para a condução de veículos e de máquinas.

Deve ser evitada a ingestão de bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool.

Associações que devem ser usadas com precaução
– Rifampicina
Diminuição das concentrações e eficácia da morfina e do seu metabolito activo. Éaconselhada vigilância clínica e uma eventual adaptação da posologia da morfina durantee após o tratamento com rifampicina.

– Outros analgésicos morfínicos agonistas (alfentanilo, codeína, dextromoramida,dextropropoxifeno, di-hidrocodeína, fentanilo, oxicodona, petidina, fenoperidina,remifentanilo, sufentanilo, tramadol).
– Antitússicos morfina-like (dextrometorfano, noscapina, folcodina)
– Antitússicos verdadeiramente morfínicos (codeína, etilmorfina)
-Barbitúricos
– Benzodiazepinas e substâncias aparentadas
Risco aumentado de depressão respiratória que pode ser fatal em caso de sobredosagem.
-Outros medicamentos sedativos
Aumento da depressão central. A alteração no estado de vigília pode tornar perigosa acondução de veículos e utilização de máquinas.
– Metoclopramida e domperidona ? pelo risco de antagonismo nos seus efeitosgastrointestinais

Ao utilizar a Morfina Labesfal com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool está fortemente desaconselhada.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A morfina deverá ser evitada durante a gravidez ou amamentação. Usar apenas quando obenefício supera o risco da sua utilização para a mãe e recém-nascido.

Gravidez
A administração da morfina, se necessária e após aconselhamento do seu médico épossível durante a gravidez.
Devido à passagem deste medicamento para a circulação sanguínea do feto, a suautilização durante a gravidez impõe uma monitorização apertada do bebé.

Aleitamento
– No caso de administrações repetidas durante alguns dias, suspender o aleitamentomomentaneamente.
– No caso de iniciação ou continuação de um tratamento longo após o nascimento, oaleitamento está contra-indicado.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Devido ao facto de este medicamento poder produzir alterações no estado de vigília, acondução de veículos ou utilização de máquinas é desaconselhado. Este risco é maior noinício do tratamento ou quando o tratamento inclui a associação de outros medicamentos.

Informações importantes sobre alguns componentes da Morfina Labesfal

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ampola com 1 ecom 2 ml de solução injectável, ou seja, é praticamente ?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR MORFINA LABESFAL

Utilizar Morfina Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A relação dose-eficácia-tolerância varia de doente para doente. É importante avaliarfrequentemente a eficácia e a tolerância e adaptar a posologia progressivamente, emfunção das necessidades do doente. Não há uma dose máxima desde que os efeitosindesejáveis possam ser controlados.

A morfina pode ser administrada por via subcutânea, intramuscular e intravenosa. Asdoses parenterais podem ser administradas em injecções intermitentes ou contínuas ouinfusões intermitentes ajustadas de acordo com as necessidades analgésicas individuais.

As doses devem ser geralmente reduzidas nos idosos e debilitados e nos pacientes cominsuficiência renal.

Adultos:
A dose usual por via subcutânea ou intramuscular é de 10mg de 4 em 4 horas podendovariar entre 5 e 20mg.

Via intravenosa:
Têm sido administradas doses até 15mg em injecção intravenosa lenta, por vezes comodose de carga em pacientes sob infusão controlada ou injecção intravenosa contínua. Paraadministração intravenosa contínua, as doses de manutenção variam, geralmente de 0,8 a
80mg por hora, podendo ser necessárias doses mais elevadas. Podem ser administradasdoses idênticas por infusão subcutânea contínua.

Crianças:

Via intramuscular e subcutânea
– 1 a 5 anos: 2,5 a 5mg de 4 em 4 horas, se necessário;
– 5 a 12 anos: 5 a 10mg de 4 em 4 horas, se necessário.

Em crianças com idade superior são administradas doses semelhantes às dos adultos.

Via intravenosa: administrar durante pelo menos 5minutos
– 1 a 12 anos: 100 – 200µg/kg de 4 em 4 horas;
– 12 a 18 anos: 2,5 a 10mg de 4 em 4 horas, se necessário.
Doses similares são também administradas por injecção I.V. lenta, como dose de cargapara perfusão intravenosa contínua, seguindo-se doses de perfusão contínua que variamentre 10 a 20 µg/kg/h consoante a idade do paciente.

Acerto posológico:
Frequência de avaliação (grau de alívio da dor, presença de efeitos indesejáveis).
Não há necessidade de perder tempo com uma posologia manifestamente ineficaz. Odoente deve ser cuidadosamente observado principalmente no início do tratamento, umavez que a dor não está controlada.

Aumento da posologia
Se a dor não está controlada, é conveniente aumentar a posologia diária de morfina emaproximadamente 30 a 50%. Durante o processo de ajuste de doses, não existe limitemáximo, desde que os efeitos indesejáveis possam ser controlados.

Se utilizar mais Morfina Labesfal do que deveria

Se utilizou mais Morfina Labesfal do que deveria consulte imediatamente o seu médicoou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Morfina Labesfal

Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Se parar de utilizar Morfina Labesfal

Em função da duração do tratamento, da dose administrada e da evolução da dor, amorfina poderá ser descontinuada de forma progressiva para evitar o aparecimento desintomas de abstinência: ansiedade, irritabilidade, tremores, midríase (dilatação dapupila), sudação, lacrimejo, rinorreia (corrimento nasal), náuseas, vómitos, dorabdominal, diarreias e artralgias (dores articulares). Só deverá suspender a utilizaçãodeste medicamento por aconselhamento médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Morfina Labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em doses normais, os efeitos indesejáveis mais comuns da morfina são náuseas, vómitos,obstipação e sonolência. A obstipação pode ser tratada com um laxante adequado.

Cardiopatias e vasculopatias:
Pouco frequentes (>1/1000, <1/100): mudanças clínicas relevantes da pressão sanguínea.
Raros (>1/10000, <1/1000): rubor facial, palpitações, diminuição grave da pressãosanguínea, bradicardia, taquicardia, angioedema, hipotensão ortostática e arritmias

Doenças do sistema nervoso periférico e central:
Muito frequentes(>1/10): dependendo da dose de sedação e depressão respiratória.
Frequentes (>1/100, <1/10): cefaleia, tonturas.
Raros (>1/10000, <1/1000): pressão intracraniana aumentada.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: tremores, fasciculações dosmúsculos, convulsões epileptiformes.
Especialmente sob hiperalgesia em alta dosagem e alodinia não respondendo a umaumento da dosagem de morfina.

Perturbações do foro psiquiátrico:
Muito frequentes (>1/10): alterações de humor.
Frequentes (>1/100, <1/10): Podem ocorrer efeitos secundários psíquicos após aadministração de morfina, que variam individualmente em intensidade e natureza
(dependendo da personalidade e da duração do tratamento). Esses efeitos incluem asalterações de humor (comummente elação, ocasionalmente disforia), perturbações dosono, alterações de actividade (comummente supressão, ocasionalmente excitação) ealterações na capacidade cognitiva e sensorial (ex.: capacidade de decisão, distúrbios dapercepção, alucinações, pesadelos, principalmente em idosos).

Afecções oculares:
Frequentes (>1/100, <1/10): miose.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: visão turva.

Doenças respiratórias:
Raros (>1/10000, <1/1000): broncoespasmo e laringospasmo.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: dispneia.

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: náuseas, boca seca.
Frequentes (>1/100, <1/10): vómitos, obstipação, dispepsia, perda de apetite.
Raros (>1/10000, <1/1000): pancreatite.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: dor abdominal.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Frequentes (>1/100, <1/10): sudação, reacções de hipersensibilidade, tais como urticáriae prurido.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: reacções dérmicas (ex.:exantema, edema periférico).

Afecções musculosqueléticas:
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: cãibras musculares.

Afecções hepatobiliares:
Raros (>1/10000, <1/1000): cólica biliar.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: actividade aumentada dasenzimas hepáticas.

Doenças renais e urinárias:
Frequentes (>1/100, <1/10): alterações na micção (dificuldade de passagem de urina eretenção da urina).
Raros (>1/10000, <1/1000): cólica renal.

Corpo como um todo:
Os seguintes sintomas de abstinência, similares aos de abstinência de opióides, podemocorrer:agitação, ansiedade, nervosismo, insónia, hipercinesia, tremores e sintomasgastrointestinais.
O efeito da morfina tem conduzido ao seu abuso, podendo desenvolver-se dependênciacom o uso regular e não apropriado.

Podem ocorrer ainda difunção sexual com diminuição da líbido e impotência.
Foram referidas dermatites de contacto, dor e irritação com a injecção.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MORFINA LABESFAL

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Morfina Labesfal após o prazo de validade impresso na ampola a seguir a
Val.. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize a Morfina Labesfal se verificar que esta se encontra turva.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Morfina Labesfal

– A substância activa é o cloridrato de morfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL, 10 mg/1 ml, Solução injectável
Cada ampola com 1 mililitro de solução injectável contém 10 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL, 20 mg/1 ml, Solução injectável
Cada ampola com 1 mililitro de solução injectável contém 20 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL, 20 mg/2 ml, Solução injectável
Cada ampola com 2 mililitros de solução injectável contém 20 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL, 40 mg/2 ml, Solução injectável
Cada ampola com 2 mililitros de solução injectável contém 40 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

– Os outros componentes são: cloreto de sódio, fenol e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto da Morfina Labesfal e conteúdo da embalagem

Ampolas de vidro Tipo I âmbar contendo uma solução aquosa límpida.

Ampolas auto-quebráveis com 1 ou com 2 ml de solução injectável (embalagens de 6, 10,
12 e 50 ampolas).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Zona Industrial do Lagedo
3465-157 Santiago de Besteiros
Portugal

Fabricante

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Zona Industrial do Lagedo
3465-157 Santiago de Besteiros
Portugal

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Morfina Labesfal (sem conservantes) Morfina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Morfina Labesfal (sem conservantes) e para que é utilizada
2. Antes de utilizar Morfina Labesfal (sem conservantes)
3. Como utilizar Morfina Labesfal (sem conservantes)
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Morfina Labesfal (sem conservantes)
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MORFINA LABESFAL (sem conservantes), 10 mg/1 ml, Solução injectável
MORFINA LABESFAL (sem conservantes), 20 mg/1 ml, Solução injectável
MORFINA LABESFAL (sem conservantes), 20 mg/2 ml, Solução injectável
MORFINA LABESFAL, (sem conservantes), 40 mg/2 ml, Solução injectável
Cloridrato de morfina tri-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MORFINA LABESFAL (SEM CONSERVANTES) E PARA QUE É

UTILIZADA

Grupo farmacoterapêutico: 2.12 ? Sistema nervoso central. Analgésicos estupefacientes.

A morfina está indicada no tratamento sintomático da dor moderada a severa, (associadaa doenças neoplásicas, enfarte do miocárdio e cirurgia, ou outras) na sedação préoperatória e como adjuvante da anestesia..

2. ANTES DE UTILIZAR MORFINA LABESFAL (SEM CONSERVANTES)

Não utilize Morfina Labesfal (sem conservantes):
– se tem alergia (hipersensibilidade) à morfina ou a qualquer outro componente de
Morfina Labesfal (sem conservantes),
– se tem insuficiência respiratória severa, episódios agudos de asma ou broncospasmoassociado a doenças pulmonares obstrutivas,

– se tem insuficiência hepática grave,
– se tem epilepsia não controlada,
– se tem uma lesão recente do crânio

– em associação com buprenorfina, nalbufina e pentazocina (substâncias compropriedades semelhantes às da morfina),
– durante o aleitamento, em caso de iniciação ou continuação de um tratamento longo,após o nascimento.
– Lactentes e sobretudo recém-nascidos. Apresentam uma sensibilidade aumentada aosopiáceos dado que a depressão provocada no centro respiratório é maior e o seu sistemade destoxificação de fármacos ainda se encontra incompleto.
– Cólicas biliares, Íleus paralítico ou doença intestinal obstrutiva,
– Feocromocitoma,
– Choque hipovolémico,
– Estados convulsivos,
– Mixedema não tratado,
– Utilização concomitante com inibidores da monoamino oxidase (IMAO) ou duassemanas após a sua interrupção.
É contra-indicada ainda na presença de alcoolismo agudo

Não utilize Morfina Labesfal (sem conservantes) pela via epidural, intratecal:
– se apresenta problemas de hemostase no momento da injecção,
-se tem infecções cutâneas locais, regionais ou generalizadas, em evolução,
-se manifesta hipertensão intracraniana evolutiva.

Tome especial cuidado com a Morfina Labesfal (sem conservantes)

Advertências
O seu médico acompanhará o seu tratamento de uma monitorização adaptada à suautilização.
Em tratamentos prolongados com a morfina, é fundamental não parar abruptamente otratamento, pois isso poderá desencadear o aparecimento da síndrome de abstinência. Oaumento progressivo das doses, se for necessário e mesmo que sejam doses elevadas, nãoaumenta o risco de habituação.
Este medicamento, se mal utilizado pode causar dependência física e psíquica
A toxicodependência (anterior ou actual) não impede a prescrição de morfina, caso estaseja necessária.

Precauções especiais de utilização

A morfina deve ser utilizada com precaução nos seguintes casos:
– Doentes idosos
– Recém-nascidos
– Doentes com insuficiência respiratória
– Doentes com insuficiência renal
– Doentes com patologia hepatobiliar ou icterícia obstrutiva colestática e em doentes compancreatite litiásica ou obstrutiva,
– Doentes com insuficiência hepática,
– Hipovolémia (volume sanguíneo insuficiente)
– Doentes com problemas urinários (dificuldade a urinar)

– Pressão elevada no crânio
– Obstipação (fale com o seu médico se tiver obstipação para que ele lhe possa aconselharum tratamento adaptado)

Desportistas:
Se é desportista deverá ter em atenção que este medicamento contém morfina, que fazparte da lista das substâncias dopantes.
Deve ser administrada com precaução ou em doses reduzidas a doentes comhipotiroidismo e insuficiência adreno-cortical.

Ao utilizar Morfina Labesfal (sem conservantes) com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Associações contra-indicadas
– Agonistas-antagonistas opiáceos (buprenorfina, nalbufina, pentazocina):
Diminuição do efeito analgésico ou antitússico, com risco de aparecimento de síndromede abstinência.
– Inibidores da monoamino oxidase (IMAO).

Associações desaconselhadas
– Naltrexona
Risco de diminuição do efeito analgésico.
Se necessário aumentar as doses do derivado da morfína.
– Consumo de álcool:
O álcool potencia o efeito sedativo destas substâncias.

A alteração da atenção pode ser perigosa para a condução de veículos e de máquinas.

Deve ser evitada a ingestão de bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool.

Associações que devem ser usadas com precaução
– Rifampicina
Diminuição das concentrações e eficácia da morfina e do seu metabolito activo. Éaconselhada vigilância clínica e uma eventual adaptação da posologia da morfina durantee após o tratamento com rifampicina.

– Outros analgésicos morfínicos agonistas (alfentanilo, codeína, dextromoramida,dextropropoxifeno, di-hidrocodeína, fentanilo, oxicodona, petidina, fenoperidina,remifentanilo, sufentanilo, tramadol).
– Antitússicos morfina-like (dextrometorfano, noscapina, folcodina)
– Antitússicos verdadeiramente morfínicos (codeína, etilmorfina)
-Barbitúricos
– Benzodiazepinas e substâncias aparentadas
Risco aumentado de depressão respiratória que pode ser fatal em caso de sobredosagem.
-Outros medicamentos sedativos

Aumento da depressão central. A alteração no estado de vigília pode tornar perigosa acondução de veículos e utilização de máquinas.
– Metoclopramida e domperidona ? pelo risco de antagonismo nos seus efeitosgastrointestinais

Ao utilizar a Morfina Labesfal (sem conservantes) com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool está fortemente desaconselhada.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

A morfina deverá ser evitada durante a gravidez ou amamentação. Usar apenas quando obenefício supera o risco da sua utilização para a mãe e recém-nascido.
Gravidez
A administração da morfina, se necessária e após aconselhamento do seu médico épossível durante a gravidez.
Devido à passagem deste medicamento para a circulação sanguínea do feto, a suautilização durante a gravidez impõe uma monitorização apertada do bebé.

Aleitamento
– No caso de administrações repetidas durante alguns dias, suspender o aleitamentomomentaneamente.
– No caso de iniciação ou continuação de um tratamento longo após o nascimento, oaleitamento está contra-indicado.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Devido ao facto de este medicamento poder produzir alterações no estado de vigília, acondução de veículos ou utilização de máquinas é desaconselhado. Este risco é maior noinício do tratamento ou quando o tratamento inclui a associação de outros medicamentos.

3. COMO UTILIZAR MORFINA LABESFAL (sem conservantes)

Utilizar Morfina Labesfal (sem conservantes) sempre de acordo com as indicações domédico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A relação dose-eficácia-tolerância varia de doente para doente. É importante avaliarfrequentemente a eficácia e a tolerância e adaptar a posologia progressivamente, emfunção das necessidades do doente. Não há uma dose máxima desde que os efeitosindesejáveis possam ser controlados.

A morfina pode ser administrada por via subcutânea, intramuscular, intravenosa, epiduralou intra-tecal. As doses parenterais podem ser administradas em injecções intermitentesou contínuas ou infusões intermitentes ajustadas de acordo com as necessidadesanalgésicas individuais.

As doses devem ser geralmente reduzidas nos idosos e debilitados e nos pacientes cominsuficiência renal.

Adultos:
A dose usual por via subcutânea ou intramuscular é de 10mg de 4 em 4 horas podendovariar entre 5 e 20mg.

Via intravenosa:
Têm sido administradas doses até 15mg em injecção intravenosa lenta, por vezes comodose de carga em pacientes sob infusão controlada ou injecção intravenosa contínua. Paraadministração intravenosa contínua, as doses de manutenção variam, geralmente de 0,8 a
80mg por hora, podendo ser necessárias doses mais elevadas. Podem ser administradasdoses idênticas por infusão subcutânea contínua.

Epidural
As doses são de 5mg para uma injecção epidural inicial; No caso de ser necessário,adicionar 1 ou 2 mg adicionais ao fim de uma hora, até uma dose total de 10 mg/24 h.
Perfusão epidural contínua: a dose inicial recomendada para perfusão epidural contínua éde 2 a 4mg durante 24 horas, podendo ser aumentada até 1-2mg por dia.

Intratecal
As doses por via intratecal variam entre 0,2 a 1mg envolvendo a administração de umadose única.

Crianças:

Via intramuscular e subcutânea
– 1 a 5 anos: 2,5 a 5mg de 4 em 4 horas, se necessário;
– 5 a 12 anos: 5 a 10mg de 4 em 4 horas, se necessário.

Em crianças com idade superior são administradas doses semelhantes às dos adultos.

Via intravenosa: administrar durante pelo menos 5minutos
– 1 a 12 anos: 100 – 200µg/kg de 4 em 4 horas;
– 12 a 18 anos: 2,5 a 10mg de 4 em 4 horas, se necessário.
Doses similares são também administradas por injecção I.V. lenta, como dose de cargapara perfusão intravenosa contínua, seguindo-se doses de perfusão contínua que variamentre 10 a 20 µg/kg/h consoante a idade do paciente.

Via Epidural
Bloqueio epidural caudal: 100µg/kg
Bloqueio epidural torácico ou lombar: 50 µg/kg.

Via intratecal
Doses de 20/30 µg/kg foram administradas na dor pós-operatório.

Via epidural e intratecal:

No decurso da dor crónica, recorrer-se-á a estas vias de administração sempre que asoutras vias sejam responsáveis por efeitos indesejáveis inaceitáveis.

A título exemplificativo:
– a posologia diária inicial por via epidural, dividida por uma ou duas injecções, é deaproximadamente 1/10 da posologia por via parentérica.
– a posologia diária inicial por via intratecal, dividida por uma ou duas injecções é deaproximadamente 1/100 da posologia por via parentérica.

Acerto posológico:
Frequência de avaliação (grau de alívio da dor, presença de efeitos indesejáveis).
Não há necessidade de perder tempo com uma posologia manifestamente ineficaz. Odoente deve ser cuidadosamente observado principalmente no início do tratamento, umavez que a dor não está controlada.

Aumento da posologia
Se a dor não está controlada, é conveniente aumentar a posologia diária de morfina emaproximadamente 30 a 50%. Durante o processo de ajuste de doses, não existe limitemáximo, desde que os efeitos indesejáveis possam ser controlados.

Se utilizar mais Morfina Labesfal (sem conservantes) do que deveria

Se utilizou mais Morfina Labesfal (sem conservantes) do que deveria consulteimediatamente o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Morfina Labesfal (sem conservantes)

Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Se parar de utilizar Morfina Labesfal (sem conservantes)

Em função da duração do tratamento, da dose administrada e da evolução da dor, amorfina poderá ser descontinuada de forma progressiva para evitar o aparecimento desintomas de abstinência: ansiedade, irritabilidade, tremores, midríase (dilatação dapupila), sudação, lacrimejo, rinorreia (corrimento nasal), náuseas, vómitos, dorabdominal, diarreias e artralgias (dores articulares). Só deverá suspender a utilizaçãodeste medicamento por aconselhamento médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Morfina Labesfal (sem conservantes) pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em doses normais, os efeitos indesejáveis mais comuns da morfina são náuseas, vómitos,obstipação e sonolência. A obstipação pode ser tratada com um laxante adequado.

Cardiopatias e vasculopatias:
Pouco frequentes (>1/1000, <1/100): mudanças clínicas relevantes da pressão sanguínea.
Raros (>1/10000, <1/1000): rubor facial, palpitações, diminuição grave da pressãosanguínea, bradicardia, taquicardia, angioedema, hipotensão ortostática e arritmias

Doenças do sistema nervoso periférico e central:
Muito frequentes(>1/10): dependendo da dose de sedação e depressão respiratória.
Frequentes (>1/100, <1/10): cefaleia, tonturas.
Raros (>1/10000, <1/1000): pressão intracraniana aumentada.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: tremores, fasciculações dosmúsculos, convulsões epileptiformes.
Especialmente sob hiperalgesia em alta dosagem e alodinia não respondendo a umaumento da dosagem de morfina.

Perturbações do foro psiquiátrico:
Muito frequentes (>1/10): alterações de humor.
Frequentes (>1/100, <1/10): Podem ocorrer efeitos secundários psíquicos após aadministração de morfina, que variam individualmente em intensidade e natureza
(dependendo da personalidade e da duração do tratamento). Esses efeitos incluem asalterações de humor (comummente elação, ocasionalmente disforia), perturbações dosono, alterações de actividade (comummente supressão, ocasionalmente excitação) ealterações na capacidade cognitiva e sensorial (ex.: capacidade de decisão, distúrbios dapercepção, alucinações, pesadelos, principalmente em idosos).

Afecções oculares:
Frequentes (>1/100, <1/10): miose.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: visão turva.

Doenças respiratórias:
Raros (>1/10000, <1/1000): broncoespasmo e laringospasmo.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: dispneia.

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: náuseas, boca seca.
Frequentes (>1/100, <1/10): vómitos, obstipação, dispepsia, perda de apetite.
Raros (>1/10000, <1/1000): pancreatite.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: dor abdominal.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Frequentes (>1/100, <1/10): sudação, reacções de hipersensibilidade, tais como urticáriae prurido.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: reacções dérmicas (ex.:exantema, edema periférico).

Afecções musculosqueléticas:
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: cãibras musculares.

Afecções hepatobiliares:
Raros (>1/10000, <1/1000): cólica biliar.
Muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas: actividade aumentada dasenzimas hepáticas.

Doenças renais e urinárias:
Frequentes (>1/100, <1/10): alterações na micção (dificuldade de passagem de urina eretenção da urina).
Raros (>1/10000, <1/1000): cólica renal.

Corpo como um todo:
Os seguintes sintomas de abstinência, similares aos de abstinência de opióides, podemocorrer:agitação, ansiedade, nervosismo, insónia, hipercinesia, tremores e sintomasgastrointestinais.
O efeito da morfina tem conduzido ao seu abuso, podendo desenvolver-se dependênciacom o uso regular e não apropriado.

Podem ocorrer ainda difunção sexual com diminuição da líbido e impotência.
Foram referidas dermatites de contacto, dor e irritação com a injecção.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MORFINA LABESFAL (sem conservantes)

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Morfina Labesfal (sem conservantes) após o prazo de validade impresso naampola a seguir a Val..
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize a Morfina Labesfal (sem conservantes) se verificar que esta se encontra turva.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Morfina Labesfal (sem conservantes)

– A substância activa é o cloridrato de morfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL (sem conservantes), 10 mg/1 ml, Solução injectável
Cada ampola com 1 mililitro de solução injectável contém 10 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL (sem conservantes), 20 mg/1 ml, Solução injectável
Cada ampola com 1 mililitro de solução injectável contém 20 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL (sem conservantes), 20 mg/2 ml, Solução injectável
Cada ampola com 2 mililitros de solução injectável contém 20 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

MORFINA LABESFAL (sem conservantes), 40 mg/2 ml, Solução injectável
Cada ampola com 2 mililitros de solução injectável contém 40 mg de cloridrato demorfina tri-hidratado.

– O outro componente é: água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto da Morfina Labesfal (sem conservantes) e conteúdo da embalagem

Ampolas de vidro Tipo I âmbar contendo uma solução aquosa límpida.

Ampolas auto-quebráveis com 1 ou com 2 ml de solução injectável (embalagens de 6, 10,
12 e 50 ampolas).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Zona Industrial do Lagedo
3465-157 Santiago de Besteiros
Portugal

Fabricante

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Zona Industrial do Lagedo
3465-157 Santiago de Besteiros
Portugal

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Ácido clavulânico Amoxicilina

Betamox Plus Amoxicilina + Ácido clavulânico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é BETAMOX/ BETAMOX PLUS e para que é utilizado.
2. Antes de tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS.
3. Como tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS.
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Conservação de BETAMOX/ BETAMOX PLUS.


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
Conserve este folheto, pois poderá ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

BETAMOX
BETAMOX PLUS
Amoxicilina + Ácido Clavulânico

Neste folheto:

BETAMOX/ BETAMOX PLUS contém como, substâncias activas, amoxicilina (sobforma de amoxicilina tri-hidratada) e ácido clavulânico (sob forma de clavulanato depotássio).
BETAMOX/ BETAMOX PLUS está disponível nas seguintes formas farmacêuticas,dosagens, quantidades de substâncias activas (amoxicilina e ácido clavulânico) eapresentações:

Forma
Dosagem
Teor de
Teor de ácido Apresentações
farmacêutica
amoxicilina clavulânico

Pó para
125mg/5ml + 125 mg
31,25 mg
Frascos de 75 e 150

Suspensão Oral 31,25mg/ 5 ml
ml

BETAMOX

para
250mg/5ml + 250 mg
62,5 mg
Frascos de 75 e 150
Suspensão Oral 62,5 mg/ 5 ml
ml
Comprimidos
500 mg + 125 500 mg
125 mg
12, 16 e 32
Revestidos
mg
comprimidos
BETAMOX Comprimidos
875mg+125
875 mg
125 mg
8, 12 e 20
Plus
Revestidos
mg
Comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Atral, S.A.
Vala do Carregado
P.O. Box 60
2600-726 Castanheira do Ribatejo

1. O QUE É BETAMOX/ BETAMOX PLUS E PARA QUE É UTILIZADO
BETAMOX/ BETAMOX PLUS é um antibacteriano que associa uma penicilina
(amoxicilina) com um inibidor das beta-lactamases (ácido clavulânico), estando, porisso, incluído no Grupo 1.1.5 da Classificação Fármaco-Terapêutica de Medicamentos.
A associação de amoxicilina e ácido clavulânico é utilizada na terapêutica para tratarcertas infecções causadas por bactérias. A amoxicilina actua interrompendo ocrescimento da bactéria e o ácido clavulânico evita que a bactéria destrua a amoxicilina.

BETAMOX/ BETAMOX PLUS está indicado no tratamento de curta duração dasseguintes infecções causadas por microrganismos sensíveis à associaçãoamoxicilina/ácido clavulânico:
Infecções da pele e dos tecidos moles, tipicamente causadas por Staphylococcus aureus,
Staphylococcus epidermidis, Streptococcus pyogenes e Bacteroides species;
Infecções do tracto respiratório superior (incluindo ORL) como por exemplo,amigdalites recorrentes, sinusites agudas e recorrentes, otite média, tipicamentecausadas por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxellacatarrhalis e Streptococcus pyogenes;
Infecções do tracto respiratório inferior, por exemplo, broncopneumonias e crisesagudas da bronquite crónica, tipicamente causadas por Streptococcus pneumoniae,
Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis;
Infecções génito-urinárias agudas, recidivantes crónicas, complicadas e nãocomplicadas, nomeadamente, cistites, uretrites, pielonefrites, tipicamente causadas por
Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter, Proteus mirabilis, Staphylococcussaprophyticus e Enterococcus species;
Infecções ósseas e articulares, por exemplo osteomielite, tipicamente causadas por
Staphylococcus aureus, em que uma terapêutica mais prolongada possa ser apropriada;
Infecções ginecológicas;
Infecções do tracto digestivo e intra-abdominais, em particular peritonite.

2. ANTES DE TOMAR BETAMOX/ BETAMOX PLUS

Não tome BETAMOX/ BETAMOX PLUS
Se tem hipersensibilidade (alergia) à amoxicilina / ácido clavulânico e, de uma maneirageral, aos antibióticos beta-lactâmicos, ou a qualquer dos excipientes;
Se apresenta história prévia de icterícia / lesão hepática associada a terapêutica comamoxicilina e ácido clavulânico ou ao grupo das penicilinas.

Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com BETAMOX/ BETAMOX PLUS
O tratamento com a associação de amoxicilina e ácido clavulânico requer aconsideração de advertências e precauções de utilização relativas às seguintes situações:
Antes de iniciar a terapêutica, o seu médico deve investigar a possível existência deantecedentes de hipersensibilidade aos antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas). Deveinformar o seu médico caso tenha história de hipersensibilidade às penicilinas ou

cefalosporinas, pois o tratamento com BETAMOX/ BETAMOX Plus não érecomendado a doentes com alergia à penicilina e antibióticos beta-lactâmicos em geral.
O tratamento deve ser imediatamente suspenso se ocorrer uma reacção alérgica.

Doença renal – a dose no insuficiente renal pode ter que ser reduzida (ver adiante
"Como tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS"). Não se recomenda a administração de
BETAMOX Plus 1g em doentes com insuficiência renal grave.

Principalmente durante tratamento prolongado, há a possibilidade de surgiremmicrorganismos resistentes. Nestas situações o doente deve ser mantido sob vigilânciaclínica e, em caso de infecção o médico poderá aplicar medidas e terapêuticaapropriada.

Especialmente em tratamentos prolongados, é aconselhável a monitorização periódicada actividade dos rins e fígado e da formação dos elementos do sangue (célulassanguíneas).

Em doentes com antecedentes de colite recomenda-se precaução especial.

Não se deve usar o medicamento em caso de suspeita de mononucleose infecciosa e/ouem caso de leucemia linfóide aguda ou crónica, nem na administração concomitante dealopurinol. Estes casos estão associados a aparecimento de erupção cutânea, apósterapêutica.

Gravidez e Aleitamento
Tal como acontece com muitos outros medicamentos, BETAMOX/ BETAMOX PLUSnão deve ser utilizado durante a gravidez, excepto se o médico considerar fundamentala sua prescrição. Num estudo realizado em mulheres com ruptura prematura damembrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamentoprofiláctico com amoxicilina e ácido clavulânico, pode estar associado a aumento dorisco de enterocolite necrotizante nos recém-nascidos.
Em consequência da passagem da Amoxicilina para o leite materno, a eventualidade dasuspensão do aleitamento deverá ser tomada em atenção.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
BETAMOX/ BETAMOX PLUS não interfere com a capacidade de conduzir e utilizarmáquinas.

Excipientes cuja presença importa conhecer:
As formulações da suspensão oral de BETAMOX contêm sacarose. Doentes comdoenças hereditárias raras de intolerância à frutose, malabsorção da glucose-galactoseou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento. Pode serprejudicial para os dentes.

As formulações da suspensão oral de BETAMOX contêm uma fonte de fenilalanina.
Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.

Tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não se recomenda a administração concomitante de BETAMOX/ BETAMOX PLUScom:
Probenecide (antigotoso) – a utilização concomitante pode interferir com os níveissanguíneos de amoxicilina, mas não de ácido clavulânico;
Alopurinol (antigotoso) – a administração concomitante durante tratamento comamoxicilina pode aumentar o risco de reacções alérgicas cutâneas;
Contraceptivos orais (pílula) – tal como acontece em geral para os antibióticos de largoespectro a amoxicilina / ácido clavulânico pode diminuir a eficácia da pílula.

Recomenda-se precaução especial nos doentes a fazer terapia com anticoagulantes, umavez que estão descritos casos de aumento do tempo de pró-trombina e do tempo dehemorragia na administração concomitante com amoxicilina / ácido clavulânico.

Informe o seu médico se estiver a utilizar algum dos medicamentos acima referidos,pois poderá ser necessário ajustar a terapêutica.

3. COMO TOMAR BETAMOX/ BETAMOX PLUS

Qual a dose de BETAMOX/ BETAMOX PLUS a tomar
Siga as instruções do médico sobre como e quando deve tomar BETAMOX.
O médico decidirá as doses que vai tomar e a duração do tratamento. Deve tomar
BETAMOX até ao fim do tratamento prescrito. Não pare o tratamento logo que sesentir melhor.
Se tiver qualquer dúvida, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

A posologia deverá ser adequada à gravidade da infecção, idade do doente, pesocorporal e estado da função renal.
A posologia é expressa em termos de teor de amoxicilina e ácido clavulânico
(Amox/Clav), ou em termos de teor de amoxicilina (Amox).

POSOLOGIA NO ADULTO
A posologia usual é de 1 comprimido de BETAMOX /BETAMOX PLUS, de 12 em 12horas. Em infecções graves e em infecções do tracto respiratório a posologia é de 1comprimido de BETAMOX/ BETAMOX PLUS de 8 em 8 horas, ou de 2 colheresmedida (10 ml) de BETAMOX 250mg/5ml + 62,5mg/5ml suspensão oral, 3 vezes aodia. Cada colher medida (5ml) de BETAMOX 250mg/5ml + 62,5mg/5ml suspensãooral contém 250/62,5 mg de amoxicilina/ácido clavulânico.

BETAMOX Plus 1g está indicado principalmente para a infecção mais grave. Aranhura dos comprimidos não se destina a dividir o comprimido para administração demetade por toma.

POSOLOGIA NA INSUFICIÊNCIA RENAL (Adultos)
A posologia deve ser ajustada de acordo com o seguinte esquema (ajuste baseado nonível máximo de amoxicilina recomendado):

Depuração da creatinina
Posologia
10-30 ml/min
500 mg cada 12 horas
< 10 ml/min
500 mg cada 24 horas

Nos doentes submetidos a hemodiálise a dose é de 500 mg cada 24 horas, mais umadose suplementar durante a diálise, que deverá ser repetida no fim da diálise.

POSOLOGIA NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA (Adultos)
A posologia deve ser estabelecida com precaução; deve efectuar-se a monitorização dafunção hepática regularmente.
Presentemente ainda não existem dados suficientes para se recomendar uma posologiaespecífica.

POSOLOGIA NOS IDOSOS
Não é necessário proceder a ajuste da dose, que deve ser a mesma que é recomendadapara os adultos. Em caso de evidência de insuficiência renal, a dose deve ser ajustada damesma forma que para os adultos com insuficiência renal.

POSOLOGIA NA CRIANÇA
A dose deverá ser expressa em função da idade e do peso corporal da criança, emmg/kg/dia ou em ml de suspensão por dose ou equivalente para outras apresentações.

Crianças com peso igual ou peso superior a 40Kg: a dose deve administrar-se de acordocom a posologia recomendada no adulto (ver acima "Posologia no adulto").

Nas crianças com menor peso devem preferir-se outras apresentações de BETAMOXque não os comprimidos de BETAMOX Plus, consoante a dose recomendada (emmg/kg/dia).

Crianças com peso inferior a 40kg: a posologia ? expressa em mg de amoxicilina / mgde ácido clavulânico ? pode variar entre 20/5 e 60/15 mg/kg/dia, conforme a idade e agravidade da situação. Cada colher medida (5ml) de BETAMOX 125mg/5ml +
31,25mg/5ml suspensão oral contém 125/31,25 mg de amoxicilina/ácido clavulânico.
Prematuros:
Neste grupo etário não se pode recomendar qualquer posologia.

Crianças até aos 12 anos:

Doses recomendadas
Três tomas diárias
(mg/kg/dia)
Mais baixa
20/5 a 40/10
Mais elevada
40/10 a 60/15

A dose mais baixa é recomendada para infecções da pele e tecidos moles e amigdaliterecorrente.
A dose mais elevada é recomendada para infecções como otite média, sinusite,infecções do tracto respiratório inferior e do tracto urinário.

Não existem dados clínicos disponíveis relativos ao uso de doses superiores a 40/10mg/kg/dia (três tomas diárias) em crianças com menos de 2 anos.

Nas crianças com menos de 3 meses de idade pode utilizar-se uma seringa graduada deforma a assegurar a dispensa de volumes precisos e reprodutíveis de BETAMOX
125mg/5ml + 31,25mg/5ml suspensão oral.

INSUFICIÊNCIA RENAL (em crianças)
A posologia deve ser ajustada de acordo com o seguinte esquema (ajuste baseado nonível máximo de amoxicilina recomendado):

Depuração da creatinina
Posologia
10-30 ml/min
15 mg/kg cada 12 horas
< 10 ml/min
15 mg/kg cada 24 horas

Em crianças submetidas a hemodiálise a dose é de 15mg/kg cada 24 horas. Antes dahemodiálise deve ser administrada uma dose adicional de 15mg/kg. Para restabelecer osníveis séricos, deve administrar-se outra dose de 15 mg/kg após a hemodiálise.

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA (crianças)
A posologia deve ser estabelecida com precaução; deve efectuar-se a monitorização dafunção hepática regularmente.
Presentemente ainda não existem dados suficientes para se recomendar uma posologiaespecífica.

Nos doentes com infecções graves ou com outras situações clínicas (por exemplo,insuficiência renal) a posologia deverá ser sempre indicada pelo médico. Nalguns casospode ser vantajosa a utilização de outra apresentação de BETAMOX.

Preparação das suspensões de BETAMOX
Agite o frasco até soltar bem o pó do fundo. Adicione um pouco de água ao conteúdodo frasco e agite. Junte mais água até à marca no rótulo e agite muito bem. Completeadicionando água até à marca para obter a suspensão.

Cada colher-medida (5 ml) de BETAMOX 125 mg/5ml + 31,25 mg/5ml suspensãooral, quando cheia de suspensão tem actividade equivalente a 125 mg de Amoxicilina e
31,25 mg de Ácido Clavulânico.
Cada colher-medida (5 ml) de BETAMOX 250 mg/5ml + 62,5 mg/5ml suspensão oral,quando cheia de suspensão tem actividade equivalente a 250 mg de Amoxicilina e 62,5mg de Ácido Clavulânico.

Como e quando tomar
Esta medicação pode ser tomada com ou sem alimentos. Contudo, recomenda-se que
BETAMOX/ BETAMOX PLUS seja administrado juntamente com alimentos, depreferência no início da refeição.

Duração do tratamento
O seu médico indicará a duração de tratamento com BETAMOX/ BETAMOX PLUSadequada à sua situação clínica, e que normalmente não deve exceder 14 dias. Nãosuspenda o tratamento antes do seu final, porque nesse caso, o tratamento poderá nãofazer efeito.

A dose prescrita pelo médico não deve ser modificada ou interrompida. Em caso denecessidade o médico determinará a conveniência de um ajustamento da dose.

O que fazer caso se esqueça de tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS
Não tome o dobro da dose para compensar aquela que foi esquecida.
A menos que esteja quase na hora da toma seguinte, tome a sua dose normal deimediato e, na toma seguinte, continue de acordo com o receitado.

NÃO EXCEDA A DOSE RECEITADA

E se tomar mais BETAMOX/ BETAMOX PLUS do que devia
Exceder a posologia correcta pode ocasionar manifestações gastrintestinais,nomeadamente náuseas, vómitos, dor abdominal e diarreia. Podem ocorrer reacçõescutâneas e sonolência.
Em caso de sobredosagem, consulte um médico e, se possível, leve o medicamentoconsigo.

Se necessário, a amoxicilina e o ácido clavulânico podem ser removidos do sangue porhemodiálise.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

As diversas associações de Amoxicilina e Ácido clavulânico são geralmente bemtoleradas, sendo os efeitos indesejáveis pouco frequentes e, em regra, ligeiros etransitórios.

Os efeitos indesejáveis são normalmente descritos por categorias de frequências,designadamente: muito frequentes (mais de 10%); frequentes (entre 10 e 1%); poucofrequentes (entre 1 e 0,1%); raros (entre 0,1 e 0,01%); muito raros (menos de 0,01%)incluindo casos isolados. Os efeitos indesejáveis observados com associações deamoxicilina e ácido clavulânico incluem:

Efeitos gastrointestinais
Frequentes: náuseas, vómitos, fezes moles e diarreia (mais frequente na criança do queno adulto), dispepsia e dores abdominais. A incidência de náuseas e diarreia é maiorquando se utilizam doses mais elevadas.
Raros: Colite associada ao antibiótico, incluindo colite pseudomembranosa e colitehemorrágica.
Possibilidade de superinfecção digestiva por Candida albicans (mais provável emcrianças).

Efeitos hepáticos
Raros: elevação moderada e assintomática das transaminases hepáticas e das fosfatasesalcalinas, hepatite e icterícia colestática.

Manifestações de hipersensibilidade
Frequentes: erupções cutâneas, de origem alérgica ou não, e urticária
Muito raros: eosinofilia, edema de Quincke, dificuldade respiratória, choqueanafiláctico, casos de síndroma de Stevens-Johnson e de eritema polimorfo.

Efeitos hematológicos
Raros: leucopénia transitória (incluindo neutropénia e agranulocitose), trombocitopéniareversível, anemia hemolítica, prolongamento dos tempos de hemorragia e de pró-
trombina.

Efeitos no Sistema Nervoso
Pouco frequentes: tonturas, cefaleias.
Muito raros: hiperactividade reversível e convulsões. As convulsões podem ocorrer emdoentes com insuficiência renal ou a tomar doses elevadas.

Infecções e infestações
Frequentes: candidíase mucocutânea.

Efeitos renais e urinários
Muito raros: nefrite intersticial, cristalúria.

Outros
Pouco frequentes: candidíase vaginal, febre, coloração da língua e trombocitose ligeira.

Consulte o seu médico se os efeitos secundários forem graves, incomodativos ou se nãodesaparecerem.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE BETAMOX/ BETAMOX PLUS

BETAMOX 500 mg + 125 mg Comprimidos Revestidos e BETAMOX PLUS 1 g
Comprimidos Revestidos
Conservar a temperatura inferior a 25 ºC em lugar seco.

BETAMOX 125 mg/5 ml + 31,25 mg/5 ml Pó para Suspensão Oral e BETAMOX 250mg/5 ml + 62,5 mg/5 ml Pó para Suspensão Oral
Conservar a temperatura inferior a 25 ºC em lugar seco e ao abrigo da luz.

Após reconstituição as suspensões de BETAMOX, em frasco bem fechado, podem serconservadas durante 10 dias no frigorífico (2ºC ? 8ºC).

Manter na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não utilize o medicamento após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

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Outros medicamentos

Ultravist 300 Iopromida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ultravist e para que é utilizado
2. Antes de tomar utilizar Ultravist
3. Como utilizar Ultravist
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ultravist
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ULTRAVIST 240, 499 mg/ml, Solução injectável
ULTRAVIST 300, 623 mg/ml, Solução injectável
ULTRAVIST 370, 769 mg/ml, Solução injectável iopromida

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ULTRAVIST E PARA QUE É UTILIZADO

Ultravist é um meio de contraste para exames por raios-X. É apresentado sob aforma de solução injectável aquosa.

Todos os meios de contraste injectáveis para raios-X, incluindo o Ultravist,contêm iodo. Os raios-x não conseguem passar o meio de contraste porque sãoabsorvidos pelo iodo. As áreas do corpo onde o Ultravist se distribui após ainjecção, na corrente sanguínea ou nas cavidades corporais, tornam-se visíveisdurante o exame por raios-X.

Porquê usar Ultravist?

Dependendo do modo de distribuição e da dose administrada, o Ultravist permitea visualização das veias e artérias, detecção de anomalias no sistema urinário,rins, cérebro, espinal-medula, coração e cavidades corporais.

2. ANTES DE UTILIZAR ULTRAVIST

Não utilize Ultravist

O medicamento está contra-indicado em caso de hipersensibilidade à substânciaactiva ou a qualquer um dos excipientes.

Tome especial cuidado com Ultravist
Diga ao seu médico se:

estiver grávida ou pretende engravidarestiver a amamentar ou pretende amamentar. Deverá falar com o seu médicosobre quando deve interromper e recomeçar a amamentaçãotiver alergias (ex. alergia a marisco, febre-dos-fenos, urticária) ou asmabrônquicafor alérgico a meios de contraste iodados, iopromida ou a qualquer um dosexcipientes mencionados na secção ?O que contém Ultravist??tiver sofrido uma reacção anterior a um meio de contrastetiver perturbações da função renaltiver doença cardíaca e circulatóriativer diabetestiver doenças do cérebro com convulsões ou outras formas de doença dosistema nervosotiver um problema circulatório no cérebro, por exemplo, história de acidentevascular cerebraltiver ou suspeita que tem a glândula tiroideia demasiado activativer um inchaço no pescoço provocado por um crescimento da glândula tiroideia
(bócio)tiver cancro das células sanguíneas (mieloma múltiplo) ou uma produçãoexcessiva de um tipo de proteínas (paraproteinemia), uma situação de alergiacontra partes do seu corpo, ou uma situação em que os músculos se tornamfracos e se cansa facilmente (miastenia grave)tiver um tipo especial de tensão arterial elevada provocada por um tumor raro daglândula adrenal, que se situa perto do rim (feocromocitoma)tomar fármacos diariamente ou beber regularmente bebidas alcoólicas.

Se sofrer de alguma destas situações, o seu médico decidirá se o examepretendido é ou não possível.

Foram registadas reacções de tipo alérgico após a utilização de meios decontraste para raios-X, tais como o Ultravist (ver ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSIVEIS?).

O inchaço moderado da face, lábios, língua e garganta, conjuntivite, tosse,comichão, corrimento nasal, espirros e urticária, que podem acontecerindependentemente da dose administrada, podem ser os primeiros sinais de umestado inicial de uma reacção grave. A administração do meio de contrastedeverá ser imediatamente interrompida e ? se necessário ? deverá ser instituídaterapêutica com fármacos específicos administrados numa veia.

O exame ao pâncreas e vias biliares pode aumentar o risco de reacções napresença de inflamação.

Podem ocorrer reacções tardias (ver ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSIVEIS?).

A segurança e eficácia de Ultravist em crianças não foram estabelecidas quandoo Ultravist é administrado no espaço à volta da espinal-medula (apenas aplicávelao Ultravist 240).

Ao utilizar Ultravist com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Alguns medicamentos podem afectar a forma como o Ultravist se comporta noseu organismo. Estes incluem:

beta-bloqueadores, medicamentos usados para tratar a tensão arterial elevadaou outros problemas de coraçãobiguanidas, um tipo de medicamento usado para tratar diabetesneurolépticos, antidepressivosinterleucinasubstâncias radioactivas para a glândula tiroideia

O seu médico aconselhá-lo-á sobre como tomar estes medicamentos antes doexame.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ultravist
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ouseja, é praticamente isento de sódio

3. COMO UTILIZAR ULTRAVIST

Deverá ir para o exame com um jejum de pelo menos duas horas antes doexame, mas pode beber como habitualmente. Mais indicações sobre estescuidados ser-lhe-ão fornecidas pelo ser médico.

Ultravist é injectado através de uma pequena agulha numa veia, geralmente naparte de trás da mão ou na parte de dentro do antebraço. Ultravist também podeser administrado no espaço à volta da espinal-medula (apenas aplicável ao
Ultravist 240) ou noutras cavidades corporais. Irá ser administradoimediatamente antes do seu exame por raios-X.

A dose de Ultravist certa para si irá ser decidida pelo seu médico, e depende dasua idade, peso e tipo de exame por raios-X que irá ser realizado. A velocidadede injecção de Ultravist e o espaço de tempo que decorre até ao exame tambémdepende do tipo de exame por raios-X a realizar. Para a maioria de exames porraios-X apenas é necessária uma dose única de Ultravist.

Devido à possibilidade de ocorrência de reacções adversas graves, irá serobservado porque poderão haver alguns sinais iniciais de reacção adversa apósa administração de Ultravist. Quando o Ultravist é injectado no espaço à volta daespinal-medula (apenas aplicável ao Ultravist 240), deverá ficar deitado numacama durante cerca de 18 horas.

Se utilizar Ultravist mais do que deveria

A sobredosagem é improvável. Se acontecer, o seu médico irá tratar quaisquersintomas que surjam.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Ultravist pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis de Ultravist dependem da indicação.

De seguida são listados efeitos secundários possíveis por sistema corporalafectado.

O termo ?frequente? significa que mais de 1 em cada 100 pessoas podem sentirestes efeitos.
O termo ?pouco frequente? significa que menos de 1 em cada 100 pessoaspodem sentir estes efeitos.
O termo ?raro? significa que menos de 1 em cada 1000 pessoas podem sentirestes efeitos.

Os efeitos indesejáveis associados à utilização de meios de contraste iodadossão geralmente moderados e passageiros por natureza. No entanto, foramregistadas reacções graves e que puseram em risco a vida de quem as teve,bem como mortes. As reacções mais frequentemente registadas são náuseas,vómitos, sensação de dor e uma sensação geral de calor.

Todas as indicações:

Sistema Corporal
Frequente Pouco
Raro
(? 1/100)
frequente
(< 1/1000)
(? 1/1000, <
1/100)
Doenças do sistema Reacções
de
Reacções de tipo
imunitário
tipo alérgico
alérgico com diminuiçãoperigosa da tensãoarterial (choque),
(incluindo casos fatais)
Sistema hormonal

Glândula
tiroideia
demasiado activa
(hipertiroidismo, crisetirotóxica),glândula tiroideia comactividade reduzida
(hipotiroidismo)
Doenças do sistema Tonturas,
Formigueiro ou
nervoso, psiquiátricas
instabilidade
dormência das mãos ou
psicomotora
pés/diminuição dasensibilidade, confusão,ansiedade, agitação,perda de memória,alterações no discurso,sonolência,inconsciência, coma,tremores, convulsões,fraqueza que originaperda demovimento/paralisia,circulação sanguíneadiminuída nalgumasparte do cérebro, AVC,cegueira temporáriaa
Olhos
Visão
Conjuntivite, secreção
enevoada/
de lágrimas
alterada
Ouvidos
Perturbações
da
audição
Coração
Alterações
no
Batimentos cardíacos
ritmo
acelerados ou
cardíaco
irregulares
(palpitações), dor/apertono peito, batimentocardíaco lento,batimento cardíaco

rápido, ataque cardíaco,doença do coração,lábios roxos
Vasos sanguíneos,
Sensação
de
Tensão arterial baixa,
circulação
calor
tensão arterial alta,
(vasodilataçã
diminuição perigosa da
o)
tensão arterial (choque),espasmo dos vasossanguíneosa, bloqueiode um vaso sanguíneopor um coágulo desanguea
Sistema respiratório

Espirros,
Corrimento nasal, falta
tosse
de ar, perturbações nataxa respiratória,inchaço das membranasmucosas, asma,rouquidão, inchaço dacara, língua ougarganta, dificuldadeem respirar
(broncospasmo,espasmo dalaringe/faringe),acumulação de líquidosno pulmão, paragemrespiratória
Sistema digestivo
Náuseas
Vómitos,
Irritação da garganta,
perturbações
dificuldade em engolir,
do paladar
inchaço das glândulassalivares, dorabdominal, diarreia
Pele e membranas Urticária,
Inchaço da língua, face,
mucosas
comichão,
lábios, ou garganta,
rash,
doença grave da pele
vermelhidão
(dor, vermelhidão,
da pele
bolhas grandes,descamação decamadas da pele,sangramento dos lábios,olhos, etc.)
Rins e sistema

Doença renal
Doença renal gravea
urinário
Perturbações gerais e Sensaçõe
Mal-estar
Palidez, alterações da
alterações no local de s de calor geral,
temperatura corporal,

administração ou
dor,
calafrios,
inchaço da pele; se o
cefaleia
sudação,
meio de contraste não
desmaios
for administradoexactamente no vasosanguíneo: dor local,calor e inchaçomoderados, inflamaçãoe lesão do tecido
a apenas após injecção num vaso sanguíneo

As estimativas de frequência baseiam-se nos dados obtidos em ensaios clínicosem mais de 3900 doentes antes da aprovação de Ultravist e em mais de 74 000doentes em ensaios clínicos após a aprovação de Ultravist, bem como em dadosde notificações espontâneas e literatura (as estimativas de frequência baseiam-
se principalmente na injecção numa veia).

Injecção no espaço à volta da espinal-medula (apenas aplicável ao Ultravist
240):

Baseado na experiência com outros meios de contraste não iónicos, podemocorrer os seguintes efeitos indesejáveis após a injecção no espaço à volta daespinal-medula, para além dos efeitos indesejáveis já mencionados:
Sistema Corporal
Frequente
Pouco
Raro
(? 1/100)
frequente
(< 1/1000)
(? 1/1000,
< 1/100)
Doenças do sistema Dor forte ao
Fraqueza ou paralisia
nervoso, psiquiátricas
longo dos
em ambas as pernas,
nervos,
perturbação mental
rigidez do
grave (psicose),
pescoço
inflamação em volta do
(meningismo
cérebro ou da espinal-
)
medula (meningiteasséptica), alteraçõesno registo da actividadeeléctrica do cérebro
Perturbações gerais e Dificuldade
Dor nas costas, dor nas
alterações no local de
s em urinar pernas ou braços, dor
administração
no local da injecção

Ocorrem frequentemente cefaleias, incluindo casos graves e prolongados,náuseas e vómitos.

A maioria das reacções após injecção no espaço à volta da espinal-medula ouapós utilização noutras cavidades corporais ocorre algumas horas após aadministração.

Exame do pâncreas (CPRE):

Para além dos efeitos indesejáveis já mencionados, podem ocorrer os seguintesefeitos após a utilização em CPRE: elevação dos níveis de enzimaspancreáticas (frequente), inflamação do pâncreas (raro).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ULTRAVIST

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e dos raios X.

O departamento de radiologia irá conservar o Ultravist de acordo com asinstruções do fabricante.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ultravist após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ultravist

A substância activa é iopromida.

Os outros componentes são: edetato de cálcio e sódio, trometamol, ácidoclorídrico e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Ultravist e conteúdo da embalagem

Ultravist 240 solução límpida, isenta de partículas:

Frascos de 10 ml
Frascos de 50 ml

Ultravist 300 solução límpida , isenta de partículas:

Frascos de 20 ml
Frascos de 50 ml
Frascos de 100 ml
Frascos de 200 ml
Frascos de 500 ml
Frascos de 1000 ml

Ultravist 370 solução límpida, isenta de partículas:

Frascos de 50 ml
Frascos de 100 ml
Frascos de 200 ml
Frascos de 500 ml
Frascos de 1000 ml

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Bayer Portugal, S.A.
Rua Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

Fabricante

Bayer Schering Pharma A.G.
Müellerstrasse, 170-178
Wedding – Berlim
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Informação dirigida ao profissional de saúde

Instruções de utilização e manipulação

Ultravist deve ser aquecido à temperatura ambiente antes da utilização.

Inspecção

Ultravist apresenta-se sob a forma de uma solução pronta a usar, límpida,incolor a amarela pálida.

Os meios de contraste devem ser inspeccionados visualmente antes dautilização e não devem ser utilizados se descolorados ou na presença dematérias particuladas (incluindo cristais) ou recipiente defeituoso. Como o
Ultravist é uma solução altamente concentrada, muito raramente pode ocorrercristalização (aspecto leitoso e/ou sedimento no fundo ou cristais a flutuar).

Dose única

O meio de contraste só deve ser retirado para a seringa ou conectado com osistema perfusor imediatamente antes da sua utilização.

As tampas de borracha devem ser perfuradas apenas uma vez, para evitar quegrandes quantidades de micropartículas da tampa entrem na solução. Para aperfuração da tampa de borracha e para recolher o meio de contrasterecomenda-se a utilização de cânulas com um bisel comprido e com umdiâmetro máximo de 18 G (são particularmente apropriadas as cânulas decolheita com orifício lateral, por ex., as cânulas Nocore-Admix).

A quantidade de meio de contraste não utilizada num exame para um doentedeve ser eliminada.

Dose múltipla (apenas para administração intravascular)

Em relação à recolha múltipla de meio de contraste de recipientes com 200 mlou mais aplica-se o seguinte:

A recolha múltipla de meio de contraste deve ser realizada utilizando umdispositivo aprovado para uso múltiplo.

A tampa de borracha do frasco nunca deve ser perfurada mais do que uma vez,para evitar que grandes quantidades de micropartículas da tampa entrem nasolução.

O meio de contraste tem que ser administrado por meio de um injectorautomático, ou por outro procedimento aprovado que assegure a esterilidade domeio de contraste.

O tubo do injector para o doente (tubo do doente) tem que ser substituído apóscada doente para evitar contaminação cruzada.

Os tubos conectores e todas as partes descartáveis do sistema injector têm queser eliminados quando o frasco estiver vazio ou 10 horas após a abertura domesmo.

Deverão ser seguidas as instruções do fabricante do dispositivo.

Depois de aberto (perfuração da rolha com agulha), o frasco deve ser mantidoentre 25 e 37ºC, podendo o seu conteúdo ser utilizado durante um período de 10horas, após o que qualquer remanescente deve ser eliminado pelas viasapropriadas.

Categorias
Cloreto de sódio Paracetamol

Roferon-A Interferão alfa-2a bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Roferon-A e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Roferon-A
3.Como utilizar Roferon-A
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Roferon-A
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Roferon-A 3 MUI/0,5ml seringa pré-carregada contendo solução injectável
Roferon-A 4,5 MUI/0,5ml, seringa pré-carregada contendo solução injectável
Roferon-A 6 MUI/0,5ml seringa pré-carregada contendo solução injectável
Roferon-A 9 MUI/0,5ml seringa pré-carregada contendo solução injectável

Interferão alfa-2a

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É ROFERON-A E PARA QUE É UTILIZADO

O Roferon-A contém um agente anti-vírico denominado interferão alfa-2a. O Roferon-A
é semelhante a uma substância natural, o alfa-interferão, produzido pelo organismo paraprotegê-lo contra infecções virais. Apesar de não se conhecer o mecanismo exacto deacção, o Roferon-A demonstrou interromper o crescimento de determinados tipos decélulas.

O Roferon-A é prescrito pelo médico para o tratamento de infecções virais, tais como ahepatite B crónica activa e a hepatite C crónica, e para diminuir a velocidade decrescimento de determinados tipos de células. Se não tem certeza da razão pela qual lhefoi prescrito o Roferon-A, fale com o seu médico acerca da sua doença e tratamento.

2.ANTES DE UTILIZAR ROFERON-A

Não utilize Roferon-A

Não deve utilizar Roferon-A se for alérgico ou se apresentar uma reacção exagerada aqualquer uma das substâncias nele contidas. Também não deve utilizar Roferon-A casotenha, ou tenha tido, uma doença cardíaca grave, uma doença grave dos rins ou fígado,uma doença do sangue ou caso tenha convulsões e/ou outras alterações nervosas.

Não se recomenda a utilização de Roferon-A em crianças com menos de 3 anos de idadeexcepto por indicação expressa do médico. Uma situação grave ocorrida em recém-
nascidos, ?síndrome arquejante?, tem sido associada ao álcool benzílico (um componenteinactivo do Roferon-A, solução injectável) pelo que o Roferon-A, solução injectável não
é adequado para bebés nem para crianças com menos de 3 anos de idade. Roferon-A nãodeve ser utilizado em bebés prematuros ou recém-nascidos.

O Roferon-A pode ser utilizado para o tratamento de algumas doenças em combinaçãocom outros medicamentos (p. ex. com a ribavirina). Nestes casos, o médico explicar-lhe-áeventuais restrições adicionais à utilização do Roferon-A.

Tome especial cuidado com Roferon-A

Antes de iniciar o tratamento, assegure-se que o seu médico tem conhecimento no casodeter outras doenças, incluindo alterações de natureza psiquiátrica, medular, problemas derins, coração ou fígado ou doenças auto-imunester alergiaster um órgão transplantado (p.ex. um rim ou medula óssea) ou que esteja previsto fazerum transplante num futuro próximoestar, ou poder vir a estar, grávidater diabetes (nível elevado de açúcar no sangue)outras alterações sanguíneas

Se tiver alterações sanguíneas ou diabetes, o seu médico pode pedir-lhe para fazeranálises ao sangue regularmente para controlar a composição do sangue uma vez que estapode alterar durante o tratamento. Se isso acontecer, o seu médico pode adaptar a dose de
Roferon-A ou a de outros medicamentos que esteja a tomar simultaneamente.

Se apresentar sinais de uma reacção alérgica grave (tais como dificuldade em respirar,sibilos, urticária) procure ajuda médica de imediato.

Se tiver febre persistente durante o tratamento, contacte o seu médico de imediato. Afebre poderá ser causada por uma infecção (bacteriana, viral ou fúngica).

Se notar diminuição ou perda de visão durante ou após o tratamento com Roferon-A,contacte o seu médico de imediato.

Se sentir sinais de depressão tais como tristeza, perda de auto-estima ou pensamentossuicidas durante o tratamento com Roferon-A, contacte o seu médico de imediato.

Consoante a sua resposta individual ao Roferon-A, a sua capacidade de conduzir umcarro ou operar máquinas pode estar afectada. Assim, antes de conduzir um carro ouoperar máquinas certifique-se de que conhece a sua reacção ao Roferon-A.

Se estiver a ser tratado para a hepatite C crónica, se estiver co-infectado com VIH e emtratamento com medicamentos anti-VIH.

Utilizar Roferon-A com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

É muito importante que o seu médico tenha esta informação uma vez que, utilizar maisdo que um medicamento ao mesmo tempo, pode reforçar ou enfraquecer o efeito dessesmedicamentos. Assim, não deve utilizar o Roferon-A juntamente com outrosmedicamentos, excepto se o seu médico tiver conhecimento e se o tiver consentido. Seprecisar de mais alguma informação fale com o seu médico.
Doentes também infectados pelo VIH: acidose láctica e agravamento da função hepáticasão efeitos secundários associados à Terapêutica Antivírica Muito Activa (HAART), umtratamento anti-VIH. Se estiver a efectuar terapêutica HAART, a adição de interferões eribavirina pode aumentar o risco de ocorrência de acidose láctica ou de insuficiênciahepática. O seu médico vai vigiar o aparecimento de sinais e sintomas dessas situações.
(Por favor leia também o Folheto Informativo da ribavirina).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Deve evitar a utilização de Roferon-A durante a gravidez, pelo que deve, em conjuntocom o seu parceiro, utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento com
Roferon-A isoladamente. Antes de iniciar o tratamento deve informar o seu médico casoesteja grávida, pense poder estar grávida ou pretenda engravidar.

Para mais informações sobre a contracepção durante e após o tratamento com Roferon-Aem combinação com a ribavirina, leia atentamente o Folheto Informativo que acompanhaa ribavirina. A ribavirina pode causar dano ao feto. Portanto, não deverá estar grávidanem deverá engravidar durante o tratamento com a ribavirina nem durante um períodoadequado após o tratamento (para mais informações ver o Folheto Informativo daribavirina). Deverá obter um resultado negativo a um teste de gravidez realizadoimediatamente antes do início do tratamento.

Uma vez que o alfa-interferão existe naturalmente no seu organismo, não é possíveldeterminar se o Roferon-A passa para o leite materno após a injecção. Assim, o seumédico pode decidir que não deve utilizar o Roferon-A se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize máquinas se estiver sonolento, cansado ou confuso durante otratamento com Roferon-A.

Informações importantes sobre alguns componentes de Roferon-A
Roferon-A contém álcool benzílico, pelo que não deve ser utilizado em bebés prematurosou recém-nascidos. Pode causar reacções tóxicas ou alérgicas em crianças com menos de
3 anos de idade.
Este medicamento contém menos que 1 mmol de sódio (23 mg) por 0,5 ml, isto é,essencialmente isento de sódio.

3.COMO UTILIZAR ROFERON-A

Utilizar Roferon-A sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O Roferon-A pode ser administrado pelo seu médico ou enfermeira, ou o seu médicopode ensinar-lhe como pode administrar o Roferon-A a si próprio (ver Instruções paraauto-administração). É importante que o Roferon-A lhe seja sempre administradoexactamente da forma indicada pelo seu médico.

O Roferon-A dever-lhe-á ser administrado durante 8 a 12 semanas. Nessa altura, o seumédico decidirá se deve continuar ou não o tratamento. O seu médico dir-lhe-á qual aquantidade do Roferon-A que deverá tomar. Ser-lhe-á administrada no máximo umainjecção por dia não sendo a dose superior a 36 milhões de Unidades Internacionais.

Se responder bem ao medicamento, deverá prosseguir o tratamento durante o tempoindicado pelo seu médico.
As seringas pré-carregadas contendo 3, 4,5, 6 ou 9 Milhões de Unidades Internacionais
(MUI) de interferão alfa-2a em 0,5 ml de solução injectável destinam-se à administraçãode uma dose única. Se tiver dúvidas ou necessitar de informação adicional, aconselhe-secom o seu médico ou farmacêutico.

Não altere a dose que lhe foi prescrita. Se achar o efeito do medicamento demasiadofraco ou demasiado forte fale com o seu médico.
Quando o seu médico achar que pode auto-administrar o Roferon-A, ele, a sua enfermeiraou o seu farmacêutico ensinar-lhe-ão como fazê-lo. Nunca deve tentar auto-administrarsem que antes lhe tenham sido dadas as instruções para tal. Algumas das instruçõesnecessárias estão descritas neste Folheto Informativo, mas o tratamento adequado da suadoença exige contacto e cooperação regulares com o seu médico.

Instruções para auto-administração

O Roferon-A seringas pré-carregadas é administrado no tecido imediatamente sob a pele.
Este modo de administração designa-se por injecção subcutânea. Normalmente, as

seringas pré-carregadas são administradas 3 vezes por semana. Deverá injectar-seaproximadamente à mesma hora, todos os dias.
Os locais do corpo mais adequados para a injecção são a parte superior das coxas e oabdómen, excepto na zona umbilical (ver a figura A).
Alterne o local de aplicação da injecção para evitar lesões dos tecidos.

1. Antes de preparar a seringa

Não utilize o Roferon-A após expirado o prazo de validade indicado no rótulo da seringapré-carregada.
Confirme a dose que lhe foi prescrita pelo médico.
Certifique-se de que o líquido não apresenta coloração, turvação ou partículas emsuspensão.
Mantenha a seringa à temperatura ambiente durante cerca de 30 minutos.
Lave muito bem as mãos.
Mantenha perto de si tudo aquilo que precisa para a aplicação da injecção: seringa,agulha, algodão e álcool.

2. Como preparar a seringa

(Veja as figuras no interior da embalagem)

Segure a embalagem selada que contém a agulha com as duas mãos e quebre o fecho nãoroscado cinzento puxando-o para trás. Rejeite o fecho não roscado cinzento. Não retire acobertura plástica da agulha (etapas 1 e 2).
Retire a extremidade de borracha da seringa (etapa 3).
Coloque a agulha, protegida pela cobertura plástica, firmemente na seringa (etapa 4).
Retire a cobertura plástica da agulha segurando pela parte cinzenta que encaixa naseringa. Evite empurrar o êmbolo (etapa 5).
A seringa está pronta a ser utilizada.

3. Como injectar o Roferon-A?
(Ver a figura B)

Desinfecte a pele com algodão embebido em álcool e forme uma prega com a pele,segurando-a entre o polegar e o indicador sem apertar.
Introduza a agulha completamente na pele, formando com esta um ângulo de 45º. Puxeligeiramente o êmbolo para fora para se certificar que não perfurou um vaso sanguíneo.
Se verificar que existe sangue na seringa, retire a agulha e espete-a noutro local.
Injecte o líquido lentamente e de forma continuada, mantendo a prega de pele.
Após a injecção retire a agulha e solte a pele. Desinfecte a pele com um algodão limpoembebido em álcool.

Lembre-se: A maioria das pessoas pode aprender a administrar-se a si próprio umainjecção subcutânea, mas se sentir alguma dificuldade não receie pedir ajuda eaconselhamento ao seu médico, enfermeira ou farmacêutico.

4. Como eliminar as seringas utilizadas

Nunca deite as seringas utilizadas no caixote do lixo doméstico; fale com o seu médicoou farmacêutico para saber como deve eliminar de forma adequada as seringas e agulhasutilizadas para a administração do Roferon-A.

Quando e de que modo termina o tratamento com o Roferon-A?

O seu médico sabe, melhor que ninguém, quando deve deixar de tomar o Roferon-A. Épossível tomar o Roferon-A durante mais tempo do que o inicialmente previsto caso oseu médico lho prescreva novamente.

Se utilizar mais Roferon-A do que deveria
Se tiver tomado, ou se outra pessoa tiver tomado, uma dose exagerada do Roferon-A,deve contactar imediatamente o seu médico, farmacêutico ou dirigir-se imediatamente aohospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de utilizar Roferon-A
Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar e contacte o seu médicode imediato para que ele o possa aconselhar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de utilizar Roferon-A
Contacte o seu médico ou farmacêutico logo que possível.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Roferon-A pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Durante o tratamento com Roferon-A foram reportados sinais de uma reacção alérgicagrave (tais como dificuldade em respirar, sibilos, urticária).

Para além dos efeitos benéficos do Roferon-A, é possível que durante o tratamentoocorram alguns efeitos indesejáveis, mesmo quando utilizado de acordo com asrecomendações. A maioria dos doentes apresentará sintomas semelhantes a gripe, taiscomo cansaço, afrontamentos, calafrios, perda de apetite, dores musculares ou articulares,dores de cabeça e sudação. Estes efeitos podem, geralmente, ser atenuados pela ingestãode paracetamol. O seu médico aconselhá-lo-á relativamente à dose que deve tomar. Estessintomas característicos da gripe geralmente diminuem com a continuação da terapêutica.
Para além disso, muitos doentes verificam que têm vantagem em tomar o Roferon-Aimediatamente antes de se deitarem uma vez que, durante o período em que ocorremreacções indesejáveis, estão a dormir.

Os efeitos indesejáveis a longo prazo podem incluir perda de apetite, náuseas e/ouvómitos, dores abdominais ligeiras ou moderadas, azia, boca seca e diarreia. Durante otratamento com o Roferon-A foi relatado aumento da sensação de cansaço, exantema,reacções no local da injecção, muito raramente necróticas (tecido morto), secura oucomichão na pele, enfraquecimento do cabelo (totalmente reversível após conclusão dotratamento), afecções oculares e distúrbios da visão (p.ex. hemorragia na retina, trombosenos vasos da retina), olhos vermelhos, formigueiro, entorpecimento, tonturas,perturbações do sono, estados de ansiedade e, em alguns doentes, ocorrência de confusãoou convulsões (crises epilépticas). Foram raros os casos observados de fenómenos auto-
imunes (quando o corpo ataca as suas próprias células) tais como vasculite (inflamaçãodos vasos sanguíneos), artrite, anemia hemolítica e afecções da tiróide e foram relatadoscasos raros de pneumonia, aumento dos níveis de açúcar no sangue, sarcoidose e púrpuratrombocitopenica idiopática (pequenas hemorragias na pele e membranas mucosas) emdoentes em tratamento com Roferon-A. Caso sinta sensação forte de tristeza ou depressãoinforme o seu médico. Foram reportados casos raros de problemas graves no fígado e rime o agravamento da psoríase.

Deve contactar o seu médico se apresentar infecções persistentes, como por exemploinflamação da garganta. Uma diminuição do número de células brancas sanguíneas
(agranulocitose) foi relatada muito raramente.
Roferon-A pode estar associado, em raras ocasiões, a pancitopenia (diminuição donúmero de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas no sangue) e muitoraramente a anemia aplásica (falência da medula óssea na formação das células dosangue).

O seu médico pode decidir tratá-lo com o Roferon-A em combinação com outrosmedicamentos. Neste caso, poderá desenvolver efeitos adversos adicionais. O seu médicoexplicar-lhe-á quais são estes efeitos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ROFERON-A

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Roferon-A após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagemexterior, após ?Val?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Deve guardar o Roferon-A no frigorífico (2-8ºC), mas não congele a embalagem. Mantera seringa pré-carregada dentro da embalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Roferon-A

A substância activa é o interferão alfa-2a
Os outros componentes são acetato de amónio, cloreto de sódio, álcool benzílico (10mg/ml), polissorbato 80, ácido acético glacial, solução de hidróxido de sódio, água parainjectáveis.

Qual o aspecto de Roferon-A e conteúdo da embalagem

Roferon-A apresenta-se como uma solução injectável pronta a usar em seringas pré-
carregadas. Cada seringa pré-carregada contém:
3 Milhões de Unidades Internacionais de interferão alfa-2a por 0,5ml.
4,5 Milhões de Unidades Internacionais de interferão alfa-2a por 0,5ml.
6 Milhões de Unidades Internacionais de interferão alfa-2a por 0,5ml.
9 Milhões de Unidades Internacionais de interferão alfa-2a por 0,5ml.

As seringas pré-carregadas destinam-se à auto-administração de uma dose única.

Embalagens de 1, 5, 6, 12 e de 30 seringas pré-carregadas para injecção subcutânea.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional 249- 1
2720 – 413 Amadora

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Outros medicamentos

Tilactase Farmoz Tilactase bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tilactase Farmoz e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tilactase Farmoz
3. Como tomar Tilactase Farmoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Tilactase Farmoz
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Tilactase Farmoz 4 000 U ONPG Cápsulas

Tilactase

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TILACTASE FARMOZ E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapêutico: 6.6. Aparelho digestivo. Suplementos enzimáticos, baciloslácteos e análogos; Código ATC: A09A A04

A Tilactse Farmoz está indicada na intolerância à lactose.

2. ANTES DE TOMAR TILACTASE FARMOZ

Não tome Tilactase Farmoz
Se tem alergia (hipersensibilidade) à tilactase ou a qualquer outro componente de
Tilactase Farmoz.
Não sendo absorvida a tilactase mostrou tolerância total. O tratamento apenas deve sersuspenso se surgir alergia ou hipersensibilidade confirmada.

Tome especial cuidado com Tilactase Farmoz
A utilização de lactase aumenta a absorção de açúcares (glucose e galactose) podendoconduzir à descompensação em doentes com Diabetes Mellitus.

Tomar Tilactase Farmoz com outros medicamentos:
São desconhecidas quaisquer interacções de Tilactase Farmoz com outros medicamentos.

Tomar Tilactase Farmoz com alimentos e bebidas:
Em situações de Intolerância ao leite, devem-se ingerir as cápsulas de Tilactase Farmozcom o leite.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem dados suficientes sobre a utilização de tilactase em mulheres grávidas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Tilactase Farmoz não interfere sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Tilactase Farmoz
O medicamento não contém quaisquer excipientes cujo conhecimento seja necessáriopara a sua conveniente utilização.

3. COMO TOMAR TILACTASE FARMOZ

Tomar Tilactase Farmoz sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Intolerância ao leite
Adultos
Dissolver o conteúdo de 2 a 4 cápsulas em cerca de 200 ml de leite.

Lactentes
Dissolver o conteúdo das cápsulas:
1 a 2 cápsulas em 150 ml de leite;
2 a 4 cápsulas para maior quantidade.

Em situações de Intolerância ao leite, Tilactase Farmoz deve administrar-se sempre quese ingira leite.

Se tomar mais Tilactase Farmoz do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de tomar Tilactase Farmoz
No caso de esporadicamente ter omitido uma ou mais doses, o tratamento deve sercontinuado normalmente sem ser necessário tomar qualquer atitude particular.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Não são conhecidos efeitos indesejáveis.

Se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TILACTASE FARMOZ

Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Tilactase Farmoz após o prazo de validade impresso no rótulo da embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tilactase Farmoz
A substância activa é tilactase

Os outros componentes são:
Dextratos, amido de milho, estearato de magnésio, dióxido de titânio (E 171) e gelatina.

Qual o aspecto de Tilactase Farmoz e conteúdo da embalagem
Tilactase Farmoz apresenta-se sob a forma de cápsulas brancas, acondicionadas emblister de PVC e Alumínio, acondicionados em caixa de cartão. Embalagens de 10 e 60cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
FARMOZ – Sociedade Técnico Medicinal S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres 3 º A
2685 – 338 PRIOR VELHO
Tel. 21 041 41 00
Fax 21 941 08 39farmoz@mail.telepac.pt

Fabricante:
WEST PHARMA ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.

Rua João de Deus, n.º11,
Venda Nova
2700 ? 486 Amadora

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento, por favor contactar o titularda AIM.

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Outros produtos

Água para Preparações Injectáveis Labesfal Água para preparações injectáveis bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Água para Preparações Injectáveis Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Água para Preparações Injectáveis Labesfal
3. Como utilizar Água para Preparações Injectáveis Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Água para Preparações Injectáveis Labesfal
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Água para Preparações Injectáveis Labesfal, 100 %, Solvente/Veículo para usoparentérico

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Água para Preparações Injectáveis Labesfal E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 20.3 – Material de penso, hemostáticos locais, gasesmedicinais e outros produtos. Agentes de diluição, irrigação e lubrificação.

Indicações terapêuticas:

Indicada como veículo para diluição ou reconstituição dos medicamentos adequadospara administração parentérica.

2. ANTES DE UTILIZAR Água para Preparações Injectáveis Labesfal

Não utilize Água para Preparações Injectáveis Labesfal

A água para preparações injectáveis não deve ser administrada isoladamente.
Devem ser consideradas as contra-indicações relacionadas com o medicamentoadicionado.

Ao utilizar Água para Preparações Injectáveis Labesfal com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não são conhecidas
Devem ser consideradas as possíveis interacções clínicas entre os diferentesmedicamentos a ser dissolvidos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Os riscos de utilização durante a gravidez e aleitamento são determinados pelascaracterísticas dos medicamentos adicionados.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR Água para Preparações Injectáveis Labesfal

Utilizar Água para Preparações Injectáveis Labesfal sempre de acordo com asindicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração:

Posologia:
A dose administrada será determinada pela natureza do aditivo usado. A velocidade deperfusão dependerá da posologia do fármaco prescrito.
Após a adequada mistura dos aditivos prescritos, a dose depende geralmente da idade,peso e condição clínica do doente, assim como das determinações laboratoriais.

Administração:
A solução é para diluição e administração de aditivos terapêuticos. As indicações deutilização do medicamento adicionado determinarão os volumes e a via deadministração apropriados.

Se utilizar mais Água para Preparações Injectáveis Labesfal do que deveria

Pode ocorrer hemólise após a perfusão de grandes volumes de soluções hipotónicasusando a água para injectáveis estéril como diluente.
Os sinais e sintomas de uma sobredosagem estarão também relacionados com ascaracterísticas do medicamento adicionado. Numa situação de sobredosagem acidental,o tratamento deve ser descontinuado e devem ser procurados no doente os sinais esintomas relacionados com o medicamento administrado.

Precauções especiais de utilização:

A água para preparações injectáveis é hipotónica e não deve ser administradaisoladamente.
Não utilize para injecção intravenosa, a não ser que seja ajustada a uma isotonicidadeadequada com um soluto adequado.
Quando a água para preparações injectáveis é usada como um diluente de soluçõeshipertónicas deve ser realizada uma diluição adequada, para obter uma solução perto daisotonicidade.
Pode ocorrer hemólise após perfusão de grandes volumes de soluções hipotónicasusando a água para injectáveis como diluente.
Quando se administram grandes volumes deve ser regularmente monitorizado oequilíbrio iónico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

A injecção intravenosa para injectáveis pode causar hemólise, se a água para injectáveisfor administrada isoladamente.
A natureza dos aditivos determinará a probabilidade de quaisquer efeitos indesejáveis.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Água para Preparações Injectáveis Labesfal

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz directa.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize X após o prazo de validade impresso embalagem exterior, após ?VAL.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Água para Preparações Injectáveis Labesfal

Cada 100 ml de solução para preparações injectáveis contém 100 g de Água parapreparações injectáveis

Qual o aspecto de Água para Preparações Injectáveis Labesfal e conteúdo daembalagem

Ampolas de vidro de 3, 5, 10 e 20 ml (embalagens de 1, 6, 12, 50 e 100 unidades).
Ampolas de plástico de 3, 5, 10 e 20 ml (embalagens de 1, 6, 12, 50 e 100 unidades).
Frascos de vidro de 50 e 100 ml (embalagens de 1 e 50 unidades).
Frascos de plástico de 50 e 100 ml (embalagens de 1 e 50 unidades).
Frascos de polietileno de 100ml (embalagem de 1 unidade)
Frascos de polietileno de 100ml (embalagem de 50 unidades)
Frascos de vidro de 250 ml (embalagens de 1 e 20 unidades).
Frascos de plástico de 250 ml (embalagens de 1 e 20 unidades).
Frascos de polietileno de 250ml (embalagem de 1 unidade)
Frascos de polietileno de 250ml (embalagem de 20 unidades)
Frascos de vidro de 500 ml (embalagens de 1 e 12 unidades).
Frascos de plástico de 500 ml (embalagens de 1 e 12 unidades).
Frascos de polietileno de 500ml (embalagem de 1 unidade)
Frascos de polietileno de 500ml (embalagem de 20 unidades)
Frascos de vidro de 1000 ml (embalagens de 1 e 6 unidades).
Frascos de plástico de 1000 ml (embalagens de 1 e 10 unidades).
Frascos de polietileno de 1000ml (embalagem de 1 unidade)
Frascos de polietileno de 1000ml (embalagem de 10 unidades)
Sacos em PVC de 100 ml, 500 ml, 1000 ml, 2000 ml, 3000 ml e 5000 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Labesfal – Laboratórios Almiro,
Zona Industrial do Lagedo Santiago de Besteiros
Portugal

Fabricante

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros
Portugal

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Digoxina Ibuprofeno

Ibuprofeno Mepha Ibuprofeno bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Ibuprofeno Mepha e para que é utilizado
2.Antes de tomar Ibuprofeno Mepha
3.Como tomar Ibuprofeno Mepha
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Ibuprofeno Mepha
6.Outras informações


Folheto Informativo: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

IBUPROFENO MEPHA 200 mg comprimidos revestidos
Ibuprofeno

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Ibuprofeno Mepha com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É IBUPROFENO MEPHA E PARA QUE É UTILIZADO

Ibuprofeno Mepha está indicado nas seguintes situações:

Como analgésico:
– dor pós-traumática (entorses, contusões, luxações, fracturas)
– dor de dentes (odontalgia)
– dores menstruais (dismenorreia)

Como antipirético:
– Febre inferior a 3 dias (crianças com mais de 6 anos e adultos)

2. ANTES DE TOMAR IBUPROFENO MEPHA

Não tome Ibuprofeno Mepha
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao ibuprofeno ou a qualquer outro componente de Ibuprofeno
Mepha;
– se é um doente com antecedentes de asma, rinite, urticária, edema angioneurótico oubroncospasmo associados ao uso de ácido acetilsalicílico ou outros fármacos anti-inflamatórios nãoesteróides;
– se é um doente com antecedentes de rectite ou rectorragia (para as formulações rectais);
– se é um doente com insuficiência renal grave em casos de doses elevadas de ibuprofeno (> 1600mg/dia);
– se é um doente com insuficiência hepática;
– durante o último trimestre de gravidez;

– se houver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêuticaanterior com AINE;
– se tiver úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (doisou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– se tiver insuficiência cardíaca grave.

Tome especial cuidado com Ibuprofeno Mepha

O Ibuprofeno Mepha deverá ser utilizado com precaução nos doentes com asma brônquica oualérgica. Também deverá ser utilizado com precaução nos doentes com antecedentes dispépticos oudistúrbios na coagulação sanguínea.

Os doentes idosos são particularmente susceptíveis a reacções adversas. Sempre que for necessárioum tratamento prolongado com ibuprofeno, estes doentes deverão ser monitorizados regularmente,no que respeita, nomeadamente, às funções hepática e renal.

Devem ser tomadas precauções em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada, ou cominsuficiência cardíaca com predisposição para retenção hidrossalina, dado que o uso de AINE podedeteriorar a função renal. Antes do início e durante a terapêutica com Ibuprofeno Mepha deverá serfeita uma avaliação regular da função renal. Em caso de deterioração o tratamento deverá serinterrompido.

Ibuprofeno Mepha deverá ser usado com precaução em doentes com lúpus eritematoso sistémicoou outras doenças auto-imunes, por risco de meningite asséptica e/ ou insuficiência renal.

A função hepática deverá ser cuidadosamente monitorizada em doentes tratados com Ibuprofeno
Mepha que refiram sintomas compatíveis com lesão hepática (anorexia, náuseas, vómitos, icterícia)e/ ou desenvolvam alterações da função hepática (transaminases, bilirrubina, fosfatase alcalina, ?-
GT). Perante a presença de valores de transaminases, bilirrubina conjugada ou fosfatase alcalinasuperiores a 2x o valor superior do normal, o medicamento deverá ser suspenso de imediato e deveser iniciada investigação para esclarecimento da situação. A reexposição ao ibuprofeno deve serevitada.

Doentes que refiram alterações da visão durante o tratamento com Ibuprofeno Mepha, deverãosuspender a terapêutica e ser submetidos a exame oftalmológico.

Ibuprofeno Mepha não deve ser administrado a crianças com idade inferior a 6 anos, devido aorisco de asfixia acidental.

Pode ser mais difícil engravidar durante o tratamento com Ibuprofeno Mepha. Caso esteja a planearengravidar ou se tiver problemas em engravidar deverá informar o seu médico.
A administração concomitante de Ibuprofeno Mepha com outros AINE, incluindo inibidoresselectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menorperíodo de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE,especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais (ver Comotomar Ibuprofeno Mepha).

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casosde hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases dotratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, emdoentes com história de úlcera, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração (ver Antesde tomar Ibuprofeno Mepha) e em doentes idosos.
Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar sobre a ocorrência desintomas abdominais anormais (especialmente de hemorragia gastrointestinal), sobretudo nas fasesiniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração deagentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser consideradanestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácidoacetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlceraou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivosda recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Ibuprofeno Mepha otratamento deve ser interrompido.

Os AINEs devem ser administrados com precaução em doentes com história de doençainflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situaçõespodem ser exacerbadas.

A administração em doentes com história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca congestivaligeira a moderada deve ser feita com precaução, na medida em que têm sido notificados casos deretenção de líquidos e edema em associação com a administração de AINE.

Os medicamentos tais como Ibuprofeno Mepha podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco émaior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a doserecomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrerdestas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis decolesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico oufarmacêutico.

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindodermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas àadministração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início dotratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções manifestam-se durante o primeiro mêsde tratamento. Ibuprofeno Mepha deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesõesmucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Tomar Ibuprofeno Mepha com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita.

O Ibuprofeno Mepha, à semelhança do que acontece com outros anti-inflamatórios não esteróides,pode interactuar com outros fármacos, nomeadamente diuréticos, bloqueadores ? e inibidores daenzima de conversão.

O ácido salicílico desloca o ibuprofeno das proteínas plasmáticas.

O probenecide e a sulfimpirazona prolongam a excreção do ibuprofeno, sendo simultaneamentediminuída a acção uricosúrica destes medicamentos.
Estudos com animais demonstraram que a administração concomitante de ibuprofeno e digoxinapode conduzir a um aumento dos níveis plasmáticos de digoxina. No entanto, a importância clínicadesta observação não foi ainda determinada.

Até à data não se observaram interacções do ibuprofeno com anticoagulantes ou com anti-
diabéticos orais, apesar da alta afinidade do ibuprofeno para as proteínas plasmáticas. O possívelefeito anti-agregante plaquetário do ibuprofeno deve, contudo, ser levado em conta nos doentes sobterapêutica com anticoagulantes.

A administração concomitante de ibuprofeno e preparações contendo lítio ou diuréticos poupadoresde potássio, deve ser efectuada com precaução. É conveniente efectuar-se a monitorização dosníveis plasmáticos de lítio ou de potássio.

Os níveis plasmáticos da fenitoína podem também ser aumentados quando este fármaco e oibuprofeno são administrados concomitantemente.

A toxicidade, quer do metotrexato, quer do baclofeno, é aumentada quando qualquer destesmedicamentos é administrado simultaneamente com o ibuprofeno.

Não foram, até à data, detectadas interacções significativas entre o ibuprofeno e os antagonistas dosreceptores H2 (cimetidina e ranitidina).

Diuréticos, inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da
Angiotensina II (AAII):
Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim comode outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.:doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um
IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão dadeterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que énormalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração emdoentes a tomar ibuprofeno em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associaçãomedicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentesdevem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a funçãorenal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Gravidez e aleitamento

Estudos de reprodução em ratos e coelhos com doses de ibuprofeno idênticas às máximas usadas naclínica não demonstraram evidência de teratogenicidade. Contudo, não existem estudos adequadosem mulheres grávidas, pelo que o presumível benefício da utilização de Ibuprofeno Mepha durantea gravidez deve ser ponderado contra os possíveis riscos. Devido aos efeitos conhecidos dos AINEno sistema cardiovascular (hipertensão pulmonar com oclusão prematura do canal arterial) e à

interferência da inibição das prostaglandinas na dinâmica do trabalho de parto, a utilização de
Ibuprofeno Mepha está contra-indicada durante o último trimestre de gravidez.

Devido à ausência de estudos clínicos, não se recomenda a utilização de Ibuprofeno Mepha emmulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O Ibuprofeno Mepha não interfere na capacidade de condução e utilização de máquinas.
Em tratamentos únicos ou de curta duração, Ibuprofeno Mepha não interfere, em geral, com acondução de veículos nem com o uso de máquinas. Contudo, a ocorrência de determinados efeitossecundários (ver Efeitos secundários possíveis) pode condicionar limitações significativas.

3. COMO TOMAR IBUPROFENO MEPHA

Tome Ibuprofeno Mepha sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
Para adultos e adolescentes maiores de 12 anos: 1-2 comprimidos 3 vezes por dia enquantopersistirem os sintomas (dose máxima = 1200 a 2400 mg/dia).
Deverá utilizar-se a dose mínima necessária para o desaparecimento dos sintomas dolorosos oufebris.

Ibuprofeno Mepha são comprimidos revestidos para administração oral. Os comprimidos devem serdeglutidos inteiros com o auxílio de água.
Os comprimidos de Ibuprofeno Mepha poderão ser tomados em qualquer altura, excepto no caso deexistirem problemas gastrointestinais. Nesta situação deverão ser administrados com leite ou apósas refeições.

Este medicamento não deve ser usado para medicação da dor por mais de 10 dias excepto seprescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode indicar uma doença que requeravaliação e tratamento médico.
Este medicamento não deve ser utilizado no tratamento da febre alta (superior a 39,5° C), febre deduração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situaçõespodem ser indicativas de doença grave, requerendo avaliação e tratamento médico.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando o medicamento durante o menor períodode tempo necessário para controlar os sintomas.

Se tomar mais Ibuprofeno Mepha do que deveria

Os sintomas de intoxicação aguda com ibuprofeno são, em larga medida, os correspondentes àexacerbação dos efeitos indesejáveis, nomeadamente, perturbações do SNC associadas a cefaleias,vertigens e perda de consciência, bem como dor abdominal, náuseas e vómitos. Posteriormente,poderá ocorrer hipotensão, depressão respiratória e cianose.
Em caso de sobredosagem deve proceder-se às medidas gerais comuns a outras intoxicações, taiscomo lavagem gástrica e administração de carvão activado (se a ingestão de ibuprofeno tiverocorrido nos últimos 30 a 60 minutos) e utilizar as medidas de suporte consideradas adequadas emcada caso.

Caso se tenha esquecido de tomar Ibuprofeno Mepha

Deve retomar o esquema posológico recomendado pelo médico, logo que possível.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Ibuprofeno Mepha pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podemocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinalpotencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemese, flatulência, dor abdominal,diarreia, melena, estomatite ulcerosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sidonotificados na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm vindoa ser observados casos de gastrite.

Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muitoraro).

Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamentocom AINE.
Os medicamentos tais como Ibuprofeno Mepha podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR IBUPROFENO MEPHA

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Manter o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ibuprofeno Mepha após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar aproteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ibuprofeno Mepha

– A substância activa é o ibuprofeno. Cada comprimido revestido contém 200 mg de ibuprofeno.
– Os outros componentes são: Carmelose sódica, Sílica coloidal anidra, Hidroxipropilmetilcelulose,
Polietilenoglicol 8000, Amido pré-gelificado, Ácido esteárico, Óxido de ferro amarelo (E172),
Óxido de ferro vermelho (E172), e Dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Ibuprofeno Mepha e conteúdo da embalagem

Ibuprofeno Mepha apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, biconvexos, redondos, de coralaranjada clara. Existem embalagens de 10, 20 e 30 comprimidos revestidos. É possível que nãosejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado:

MEPHA ? Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park
Edifício 5 A – Piso 2
2740-298 Porto Salvo ? Portugal

Fabricante:

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém ? Portugal

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Carbonato de cálcio Proguanilo

Paludrine Proguanilo bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é PALUDRINE e para que é utilizado
2.Antes de utilizar PALUDRINE
3.Como utilizar PALUDRINE
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar de PALUDRINE
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Paludrine 100 mg comprimidosproguanil

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico

Neste folheto:

1.O QUE É PALUDRINE E PARA QUE É UTILIZADO

O nome do seu medicamento é PALUDRINE. PALUDRINE apresenta-se sob a formafarmacêutica de comprimidos; cada comprimido contém 100 mg de proguanil
(cloridrato de proguanil).

Paludrine pertence a um grupo de medicamentos designados por anti-maláricos.
Isto significa que pode ser utilizado em algumas zonas do mundo para prevenir oaparecimento de malária (profilaxia). Paludrine, não é, no entanto, utilizado notratamento da malária.

Grupo Farmacoterapêutico: 1.4.2 Medicamentos anti-infecciosos.
Antiparasitários. Antimaláricos

Paludrine está indicado para prevenir a malária.

Em qualquer região onde exista ou se suspeite da existência de maláriaresistente à terapêutica é fundamental procurar aconselhamento local sobre oregime profiláctico apropriado. O uso profiláctico de PALUDRINE isoladamentepode não ser suficiente.

2.ANTES DE UTILIZAR PALUDRINE

Não utilize PALUDRINE:

se tem alergia (hipersensibilidade) ao proguanil ou a algum dos outroscomponentes dos comprimidos.

* Antes de tomar o medicamento, deve perguntar ao seu médico oufarmacêutico se Paludrine é o anti-malárico indicado para a região para onde sedirige.

* Paludrine é apenas para si, na sua situação actual e não deve ser tomado pormais ninguém.

Tome especial cuidado com PALUDRINE:

Antes de tomar o seu medicamento diga ao seu médico se:
– tem problemas de rins;
– está a tomar outros medicamentos, incluindo aqueles que compra sem receitamédica.

* Para além de tomar os seus comprimidos, deve também reduzir asprobabilidades de ser picado por mosquitos. Use roupas com cores suaves commangas compridas e calças compridas quando estiver fora de casa aoentardecer. Use cremes repelentes de insectos nas partes do corpo nãoprotegidas pela roupa. Durma em quartos adequadamente protegidos ou sobuma rede mosquiteira. Deve procurar conselhos locais sobre a melhor maneirade prevenir a malária na região que visita.

* Se for hospitalizado, informe o pessoal médico de que está a receber
Paludrine.

* Manter terapêutica com Paludrine pelo menos quatro semanas apósabandonar a área afectada por malária.

* Se sentir febre após ter visitado um país onde exista malária deve contactar oseu médico.

Utilizar PALUDRINE com outros medicamentos:

Antes de tomar o seu medicamento diga ao seu médico se está a tomar outrosmedicamentos, incluindo aqueles que compra sem receita. O seu médiconecessita de saber especialmente se toma varfarina ou outros medicamentosutilizados para prevenir a formação de coágulos de sangue, pois Paludrine podeafectar a acção dos mesmos.

Deverá evitar tomar trisilicato de magnésio enquanto estiver a fazer tratamentocom o Paludrine.

Gravidez e aleitamento:

Antes de tomar o medicamento diga ao seu médico se está grávida ou pensaengravidar.

Mesmo que esteja a amamentar, o seu bebé necessita de receber tratamentoanti-malárico.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Os seus comprimidos não deverão afectar a sua capacidade de conduzirveículos ou de manusear máquinas.

3.COMO UTILIZAR PALUDRINE

Tome o medicamento de acordo com as instruções do seu médico. Deve ler orótulo da cartonagem exterior. Se não tiver a certeza de como tomar Paludrinepergunte ao seu médico ou farmacêutico.

A dose usual de Paludrine para adultos e crianças com mais de 14 anos é de
200 mg (dois comprimidos) por dia.

O seu médico pode aconselhá-lo a tomar uma dose inferior caso os seus rinsnão estejam a funcionar devidamente.

A dose diária é tomada uma vez por dia.

As doses para crianças são:

Idade inferior a 1 ano: ¼ comprimido (25mg) por dia;
Entre 1 ano e 4 anos: ½ comprimido (50mg) por dia;
Entre 5 anos e 8 anos: 1 comprimido (100mg) por dia;
Entre 9 anos e 14 anos: 1 comprimido e ½ por dia (150mg) por dia;
Idade igual ou superior a 14 anos: dose igual à do adulto.

* Tome o comprimido inteiro com o auxílio de um golo de água, após a refeição,poderá desfazer o comprimido e misturar em leite, mel ou compota.

* Tente tomar os comprimidos todos os dias à mesma hora.

* Deverá tomar Paludrine pelo menos 2 dias antes de entrar na região afectadapela malária.

* Deve continuar a tomar os seus comprimidos durante toda a estadia no local.

* Só deve parar de tomar Paludrine quatro a seis semanas após ter abandonadoa área afectada.

* Se se esquecer de tomar uma dose, faça-o logo que se lembrar. Não tomeduas doses ao mesmo tempo.

Se utilizar mais PALUDRINE do que deveria

Se tomar vários comprimidos de uma só vez deve contactar o seu médico ou ohospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar PALUDRINE

Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceude tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Paludrine é geralmente bem tolerado. Contudo, à semelhança de todos osmedicamentos, poderá experimentar alguns efeitos indesejáveis, tais comoperturbações gastrintestinais ligeiras e temporárias, incluindo diarreia eobstipação, que, normalmente, melhoram com a continuação do tratamento.

Muito ocasionalmente poderá também experimentar:
– estomatite
– úlceras orais
– queda de cabelo
– rash (erupções da pele).
– febre

– alterações da função do fígado que podem provocar icterícia (Pode notar umacoloração amarelada na pele e nos olhos)
– alterações na análises sanguíenas (pancitopénia, trombocitopénia)

Não fique alarmado com esta lista de possíveis efeitos indesejáveis. Poderá nãoexperimentar nenhum deles.
Deverá informar o seu médico ou farmacêutico se sentir algum destes sintomasou qualquer sintoma não habitual ou inesperado e que não esteja descrito nestefolheto.

5.CONSERVAÇÃO DE PALUDRINE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30ºC.
Conserve na embalagem de origem

Não utilize PALUDRINE após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não se esqueça de devolver ao seu farmacêutico o produto que não tenhautilizado. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de PALUDRINE

A substância activa é o proguanil sob a forma de cloridrato de proguanil. Cadacomprimido contém 100 mg de proguanil.

Cada comprimido contém também algumas substâncias não activas quepermitem o seu fabrico, tais como, amido de milho, carbonato de cálcio, gelatinae estearato de magnésio.

Qual o aspecto de PALUDRINE e conteúdo da embalagem

PALUDRINE apresenta-se em embalagens de 20, 50, 98 e 100 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Humberto Madeira, 7, Valejas
2745-663 Barcarena
Portugal

AstraZeneca UK, Ltd.
Silk Road Business Park
SK10 2NA Macclesfield ? Cheshire
Reino Unido

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Indometacina Ureia

Cotrimoxazol Ratiopharm Sulfametoxazol + Trimetoprim bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cotrimoxazol ratiopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cotrimoxazol ratiopharm
3. Como tomar Cotrimoxazol ratiopharm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Cotrimoxazol ratiopharm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Cotrimoxazol ratiopharm, 800 mg + 160 mg, comprimidos

Sulfametoxazol + Trimetoprim

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É COTRIMOXAZOL RATIOPHARM E PARA QUE É UTILIZADO

O Cotrimoxazol ratiopharm é um antibiótico, indicado no tratamento de infecçõesprovocadas por microrganismos sensíveis ao cotrimoxazol, como:

Infecções das vias respiratórias superiores e inferiores, particularmente:
-tratamento da otite média aguda
-tratamento de exacerbações agudas da bronquite crónica
-tratamento e profilaxia de pneumonia por Pneumocystis jirovecii

Infecções das vias urinárias, particularmente:
-tratamento das infecções agudas não complicadas das vias urinárias, cistiteaguda e pielonefrite aguda
-profilaxia de infecções urinárias recorrentes

Infecções do aparelho genital, particularmente:
-tratamento do granuloma inguinal (a terapêutica recomendada poderá sermenos eficaz em algumas localizações geográficas, devido ao desenvolvimentode microrganismos resistentes)

-tratamento da prostatite bacteriana aguda e crónica.

Infecções do tracto gastrointestinal, particularmente:
-tratamento da diarreia do viajante
-tratamento da febre tifóide
-tratamento da shigelose e gastrenterite por salmonella
-tratamento da cólera, como suplemento da reposição hidro-electrolítica, quandoo microorganismo infectante apresentar susceptibilidade in vitro.

Outras infecções:
-tratamento da nocardiose.

Cotrimoxazol ratiopharm pode ser eficaz no tratamento de outras infecçõescausadas por microrganismos sensíveis.

Devem ser tomadas em consideração as orientações nacionais e/ou locais sobreo uso apropriado de antibióticos.

2. ANTES DE TOMAR COTRIMOXAZOL RATIOPHARM

Não tome Cotrimoxazol ratiopharm
-Se tem hipersensibilidade (alergia) aos antibióticos do grupo das sulfonamidas,ao trimetoprim e substâncias aparentadas (ex: tetroxoprim) qualquer outroingrediente deste medicamento;
-Se sofre de eritema exsudativo multiforme;
-Se tem alterações graves do sangue (trombocitopenia, granulocitopenia,anemia megaloblástica);
-Se sofre de insuficiência renal grave (depuração de creatinina abaixo de 15ml/min);
-Se sofre de insuficiência hepática grave;
-Se sofre de porfíria aguda;
-Não dê este medicamento a prematuros ou recém-nascidos de termo noperíodo neonatal.

Doença associada com o Clostridium difficile
A ocorrência de diarreia, particularmente se for grave, persistente e/ousanguinolenta, durante ou após o tratamento com cotrimoxazol, pode sersintomática de doença associada com o Clostridium difficile, da qual a formamais grave é a colite pseudomembranosa. Se suspeitar de colitepseudomembranosa, os comprimidos de cotrimoxazol devem ser interrompidosimediatamente e os doentes devem ser tratados com medidas de apoio e/outerapêutica específica (por ex. administração de antibióticos especiais/agentesquimioterapêuticos com eficácia clínica comprovada). Nesta situação clínica, osprodutos inibidores do peristaltismo estão contra-indicados.

Tome especial cuidado com Cotrimoxazol ratiopharm
-Se sofre de insuficiência hepática ligeira a moderada
-Se sofre de insuficiência renal ligeira a moderada
-Se sofre de alterações da hipófise
-Se tem carência de ácido fólico
-Se sofre de deficiência congénita de glucose-6-fosfato-desidrogenaseeritrocitária, anomalias da hemoglobina como hemoglobina Köln e hemoglobina
Zürich
-Se tem asma brônquica
-Se tem mais de 60 anos
-Não se recomenda a administração de comprimidos a crianças com menos de
12 anos ou peso inferior a 30 Kg.

A pele poderá ficar mais sensível à luz durante o tratamento pelo que deve evitara exposição à luz solar forte ou radiação UV. Se surgirem sintomas de erupçãona pele (exantema), interrompa de imediato o tratamento e informe o seumédico.

Se aparecerem sintomas do tipo gripal, amigdalofaringite ou febre, informe o seumédico.

Se foi sujeito a transplante renal, e está a tomar ciclosporina, não deve tomarcotrimoxazol.

Se tem SIDA ou está infectado pelo VIH, está mais susceptível à ocorrência deefeitos secundários. As doses elevadas de trimetoprim induzem um aumentoprogressivo, mas reversível, da concentração sérica de potássio

Se sofre de fenilcetonúria, deve seguir um regime alimentar rigoroso, pobre emfenilalanina, durante o tratamento com Cotrimoxazol ratiopharm.

Durante o tratamento de longo prazo, de doses elevadas e de idosos pode sernecessário tomar um suplemento de ácido folínico.

Recomenda-se especial precaução no tratamento de doentes idosos, dada asua maior susceptibilidade de ocorrência de reacções adversas e de maiorgravidade.

Tomar Cotrimoxazol ratiopharm com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receitamédica.

O cotrimoxazol pode aumentar o efeito de medicamentos anticoagulantes orais,antidiabéticos orais, da digoxina, fenitoína, do metotrexato e de barbitúricos deacção curta (como o tiopental) administrados por via intravenosa.

Se tomar anti-ácidos minerais, paraldeído e derivados do ácido para-
aminobenzóico em simultâneo com o cotrimoxazol, pode reduzir o efeito deste
último.

A acção das sulfonamidas pode ser aumentada pelo probenecide, pelaindometacina, pela fenilbutazona, pelos salicilatos e pela sulfinpirazona.

Se estiver a tomar medicamentos contendo as seguintes substâncias informe oseu médico: metanamina, ácido p-aminisalicílico, barbitúricos, primidona,pirimetamina, ciclosporina, diuréticos, 6-mercaptopurina.

Tomar Cotrimoxazol ratiopharm com alimentos e bebidas

Recomenda-se a administração de Cotrimoxazol ratiopharm com alimento ebebidas, preferencialmente após as refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Cotrimoxazol ratiopharm não deve, em geral, ser administrado durante agravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Deverá ser o seu médico a avaliar os riscos e benefícios de tomar Cotrimoxazolratiopharm enquanto estiver a amamentar.

Os recém-nascidos e lactentes, que sofrem de um défice de glicose-6-fosfato-
desidrogenase, não deverão ser amamentados.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Muito raramente, podem surgir uma miopia temporária e psicose aguda, duranteo tratamento com cotrimoxazol, que podem prejudicar a capacidade decondução, utilização de máquinas em segurança.

3. COMO TOMAR COTRIMOXAZOL RATIOPHARM

Tomar Cotrimoxazol ratiopharm sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia Pediátrica

Não se recomenda a administração de comprimidos a crianças com menos de
12 anos ou peso inferior a 30 kg.

– Otite média aguda
A dose recomendada em crianças com idade igual ou superior a 2 meses é de
40 mg de sulfametoxazol / 8 mg de trimetoprim por kg durante 24 horas,administrados em doses divididas de 12 em 12 horas durante 10 dias.

– Pneumonia pneumocística
Em crianças com idade igual ou superior a 2 meses, administração decotrimoxazol com 75 a 100 mg de sulfametoxazol / 15 a 20 mg de trimetoprimpor kg por dia divididos em 4 doses iguais administradas de 6 em 6 horasdurante 14 a 21 dias.

– Pneumonia pneumocística; Profilaxia
COTRIMOXAZOL é recomendado como o fármaco de eleição para a profilaxiada pneumonia por P. jirovecii em crianças infectadas com VIH com idadesuperior a 1 mês. A dose recomendada é de sulfametoxazol/trimetoprim 750/150mg/m2/dia em 2 doses divididas administradas 3 vezes por semana em diasconsecutivos. As posologias alternativas incluem 750/150 mg/m2 uma vez pordia, 3 vezes por semana em dias consecutivos, 750/150 mg/m2/dia em 2 dosesdivididas todos os dias ou 3 vezes por semana em dias alternados. A profilaxiadeve ser iniciada de acordo com a idade e a contagem de CD4+ como se indicaa seguir:

Idade
Contagem de
CD4+ Abaixode
1 a 12 meses
todas ascrianças
1 a 5 anos
500
6 a 12 anos
200
mais de 12 anos 200

Para além disso, a profilaxia deve ser iniciada se a percentagem de CD4+ forinferior a 15 % ou caso tenham tido um episódio anterior de pneumonia por P.jirovecii.

-Shigelose
A dose oral recomendada em crianças com idade igual ou superior a 2 meses éde 40 mg de sulfametoxazol / 8 mg de trimetoprim por kg por dia administradosem duas doses divididas de 12 em 12 horas durante 5 dias.

-Doenças infecciosas das vias urinárias
A dose oral recomendada para o tratamento de infecções das vias urinárias emcrianças com idade igual ou superior a 2 meses é de 40 miligramas desulfametoxazol / 8 mg de trimetoprim por kg por dia administrados de 12 em 12horas durante 10 dias.

-Cólera
O cotrimoxazol pode ser útil como coadjuvante na substituição de líquidos eelectrólitos no tratamento da cólera em crianças. A dose recomendada é 25mg/kg e 5 mg/kg (sulfametoxazol e trimetoprim, respectivamente) 2 vezes pordia durante 3 dias. A terapêutica antibiótica na cólera pode reduzir a duração dadiarreia, diminuir a troca bacteriana, e diminuir o volume de substituição delíquidos necessário.

Adultos e jovens a partir dos 13 anos
2 x 960 mg de cotrimoxazol por dia, correspondente a 1 comprimido de 12 em
12 horas.

Idosos
Salvo indicação em contrário deve ser seguida a posologia padrão.
Efeitos secundários graves surgem frequentemente em doentes mais idosos (>
60 anos). Para minimizar a ocorrência de efeitos indesejáveis, o tratamentodeverá ser tão breve quanto possível ? especialmente no caso de doentesacamados.

Insuficiência renal
Se sofre de insuficiência renal poderá ser necessário o médico ajustar a dose decotrimoxazol.

Instruções posológicas especiais

-Infecções urinárias agudas

Nas infecções agudas não complicadas das vias urinárias inferiores o tratamentode curta duração (1-3 dias) tem demonstrado ser uma alternativa eficaz àposologia padrão. Neste caso deverão ser administrados 2 comprimidos emtoma única.

-Profilaxia de Infecções urinárias recorrentes

1 x 480 mg de cotrimoxazol à noite (meio comprimido à noite)

ou
1 x 1920 mg de cotrimoxazol (2 comprimidos em toma única) no início dossintomas.

-Prostatite bacteriana

Aguda: 2 x 960 mg de cotrimoxazol por dia (1 comprimido de 12 em 12 horas)durante 3 semanas.

Crónica: 2 x 960 mg de cotrimoxazol por dia (1 comprimido de 12 em 12 horas)durante 3 meses.

-Granuloma inguinal

2 x 960 mg de cotrimoxazol por dia (1 comprimido de 12 em 12 horas por dia)até o máximo de 2 semanas. A melhoria clínica é habitualmente evidente ao fimde 7 dias de tratamento.

-Pneumonia por Pneumocystis jirovecii

Tratamento
A dose recomendada para doentes com pneumonia por Pneumocystis jirovecii é
75 a 100 mg/Kg de sulfametoxazol e 15 a 20 mg/Kg de trimetoprim cada 24horas, administradas de seis em seis horas, durante 14 a 21 dias.
Para o início da terapêutica deverá, pelo menos durante as primeiras 48 horas,ser escolhida a administração intravenosa.
O objectivo é obter concentrações plasmáticas máximas ou níveis séricos detrimetoprim ? 5 µg/ml (verificado em doentes sujeitos a perfusão intravenosa decotrimoxazol durante 1 hora).

Profilaxia
1 x 960 mg de cotrimoxazol por dia (1 comprimidos por dia) durante 7 dias porsemana;ou
1 x 960 mg de cotrimoxazol por dia (1 comprimido por dia) 3 vezes por semana,em dias alternados;ou
2 x 960 mg de cotrimoxazol por dia (1 comprimido de 12 em 12 horas) 3 vezespor semana em dias alternados.

-Nocardiose

Apesar de não existir consenso sobre a posologia mais apropriada, tem sidocorrentemente utilizado:

Início da terapêutica intravenosa (5-10 mg/Kg/dia) e continuada com 2 x 960 mgde cotrimoxazol por dia (1 comprimido de 12 em 12 horas por dia) durante 3meses em doentes imunocompetentes e pelo menos 6 meses emimunodeprimidos.

Duração do tratamento:
A duração do tratamento está dependente da doença base e do curso dadoença.
Na patologia infecciosa aguda o tratamento deverá manter-se no mínimodurante 5 dias ou durante tanto tempo, até que durante 2 dias o doentepermaneça assintomático. Se não forem evidentes melhorias clínicas após 7dias de tratamento, o doente deverá ser reavaliado.

Posologia no caso de função renal limitada
Se sofre de insuficiência renal poderá ser necessário o seu médico ajustar adose de cotrimoxazol e vigiá-lo durante o tratamento.

-Shigelose
A dose recomendada para adultos é cotrimoxazol 960 mg (800 mg + 160 mg) de
12 em 12 horas durante 5 dias.

-Exacerbação infectante aguda da doença pulmonar obstrutiva crónica
A dose oral recomendada é de 960 mg (800 mg + 160 mg) de 12 em 12 horasdurante 14 dias.

-Diarreia do viajante
A dose de cotrimoxazol para o tratamento da diarreia do viajante é de 960 mg
(800 mg + 160 mg) de 12 em 12 horas durante 5 dias. Um regime posológicoalternativo é uma dose de carga de 1920 mg (1600 mg + 320 mg) seguida por
960 mg (800 mg + 160 mg) duas vezes por dia durante 3 dias.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que
Cotrimoxazol ratiopharm é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Cotrimoxazol ratiopharm do que deveria

Deve informar de imediato o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Cotrimoxazol ratiopharm

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Cotrimoxazol ratiopharm pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidadedentro de cada classe de frequência.

Muito
? 1/10
frequente
Frequente
? 1/100, < 1/10
Pouco
? 1/1000, < 1/100
frequente
Raro
? 1/10000, < 1/1000
Muito raro
< 1/10000

Infecções e infestações
Muito raros: aumento da frequência das infecções por Candida albicans.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: alterações das contagens sanguíneas com trombocitopenia eleucocitopenia, anemia aplásica, anemia megaloblástica, agranulocitose, anemiahemolítica aguda.

Reacções de hipersensibilidade
Frequentes: reacções alérgicas com diferentes graus de gravidade, tais comoexantema (urticária, eritematoso, macular, maculopapular, morbilliforme),prurido, púrpura, fotodermatose e eritema nodoso.

Raros: reacções graves de hipersensibilidade cutânea, tais como eritemaexsudativo multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell
(epidermólise tóxica aguda) e dermatite exfoliativa. Estas reacções cutâneasalérgicas (com diferentes graus de gravidade) são muito frequentes em doentescom infecções por VIH.

Muito raros: arterite nodosa, doença de Schoenlein-Henoch, lúpus eritematososistémico, angioedema, hemorragia cutânea petequial, febre medicamentosa,pseudo-sepsis, reacções de hipersensibilidade agudas e graves com choqueanafiláctico que necessitam de medidas de emergência adequadas (ver secção
?Tome especial cuidado com Cotrimoxazol ratiopharm?).

Aviso geral sobre reacções de hipersensibilidade
Os efeitos indesejáveis graves e potencialmente fatais ocorrem com maiorfrequência em doentes idosos (ou seja, nos doentes com idade superior a 60anos). Foram relatados óbitos associados a efeitos indesejáveis que afectam osistema hematopoiético e a efeitos indesejáveis cutâneos.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Pouco frequentes: hipocaliemia ou hipercaliemia associadas a hiponatremia (vertambém secção ?Tome especial cuidado com Cotrimoxazol ratiopharm?)
Muito raros: acidose metabólica, hipoglicemia.

Perturbações do foro psiquiátrico
Muito raros: psicose aguda, alucinações

Doenças do sistema nervoso
Muito raros: meningite asséptica, cefaleias, neurite periférica, neuropatias,parestesias, vertigens, convulsões.
Foram relatados tremores.

Afecções oculares
Muito raros: miopia transitória, uveíte.

Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: tinido

Cardiopatias
Muito raros: miocardite, prolongamento do intervalo QT, torsade de pointes.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: reacções pulmonares alérgicas (infiltrados pulmonares, pneumoniaintersticial e eosinofílica, insuficiência respiratória). Estas reacções ocorrem comfrequência em doentes com SIDA.

Doenças gastrointestinais
Frequentes: glossite, gengivite, estomatite, sensação anormal do paladar,sintomas gastrointestinais, sob a forma de dor epigástrica, perda de apetite,náusea, vómitos ou diarreia.
Raros: inflamação séria e grave da mucosa intestinal (enterocolitepseudomembranosa), normalmente provocada por Clostridium difficile (vertambém secção ?Tome especial cuidado com Cotrimoxazol ratiopharm?).

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: hepatite colestática.
Muito raros: necrose hepática focal ou difusa, síndromes que envolvem a atrofiados canais biliares, aumento em determinados valores sanguíneos (parâmetroslaboratoriais clínico-químicos: transaminases, bilirrubina), pancreatite aguda.

Afecções músculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Muito raros: ataxia, disdiadococinesia, mialgia, artralgia.

Doenças renais e urinárias

Muito raros: cristalúria (especialmente em doentes mal nutridos), nefriteintersticial aguda, insuficiência renal aguda e aumento de determinados valoressanguíneos (parâmetros laboratoriais clínico-químicos, creatinina, ureia).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR COTRIMOXAZOL RATIOPHARM

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Manter fora do alcance e a da vista das crianças.

Não utilize Cotrimoxazol ratiopharm após expirar o prazo de validade indicadona embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Cotrimoxazol ratiopharm

-As substâncias activas são: cotrimoxazol (associação de sulfametoxazol etrimetoprim)
-Os outros componentes são: amido de milho, celulose, talco, croscarmelosesódica, gelatina, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, laurilsulfato desódio.

Qual o aspecto de Cotrimoxazol ratiopharm e conteúdo da embalagem

O Cotrimoxazol ratiopharm apresenta-se sob a forma de comprimidos brancos,ovais, biconvexos, com ranhura nas duas faces. Os comprimidos sãoacondicionados em blisters de PVC/Alu.
Embalagens de 20 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ratiopharm, Lda
EDIFÍCIO TEJO – 6º piso
Rua Quinta do Pinheiro

2790 – 143 Carnaxide
Portugal
Telefone: 21 424 68 20
Fax: 21 424 89 99

Fabricante:
Merckle GmbH
Ludwig-Merckle Strasse, 3
D-89143 Blaubeuren
Alemanha

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