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Digoxina Ureia

Acarbose J. Neves Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Acarbose JNEVES e para que é utilizada
2.Antes de tomar Acarbose JNEVES
3.Como tomar Acarbose JNEVES
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Acarbose JNEVES
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

ACARBOSE JNEVES 100, ACARBOSE JNEVES 50
Acarbose 100 mg, Acarbose 50 mg

Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso tenha dúvidas consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1.O QUE É ACARBOSE JNEVES E PARA QUE É UTILIZADA

O que é Acarbose JNEVES?
Acarbose JNEVES 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence aum grupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa-glucosidases que sãousadas para tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa-glucosidases retardam adegradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos) da dieta e deste modo reduzemos elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições, facilitando destemodo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré-diabéticos demonstrou-se queesta acção contribui para reduzir várias complicações cardiovasculares associadas àdiabetes.

Para que é utilizada Acarbose JNEVES?
Acarbose JNEVES é usada para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2 emindivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose e anomalia daglicemia em jejum * (?pré-diabéticos?).
* definidas como uma concentração plasmática entre 7,8 e 11,1 mmol/l (140-200 mg/dl)
2 horas após uma sobrecarga de 75 g de glucose e valores em jejum entre 5,6 e 7,0mmol/l (100-125 mg/dl).
Demonstrou-se que a utilização de Acarbose JNEVES nestas indicações contribui parareduzir várias complicações cardiovasculares associadas à diabetes.

2.ANTES DE TOMAR ACARBOSE JNEVES

Não tome Acarbose JNEVES
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à acarbose ou ainda a qualquer dos outrosingredientes do medicamento. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida àacarbose, consulte o seu médico. – Acarbose JNEVES não deve ser utilizado por criançasou adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção "Que fazer se estiver grávida ou aamamentar".

Acarbose JNEVES não deve ser usada caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose JNEVES sem antes informaro seu médico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.
Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Tome especial cuidado com Acarbose JNEVES
Se estiver a tomar Acarbose JNEVES e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcarvulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (=dextrose) que poderá encontrar nasfarmácias.
Durante o tratamento com Acarbose JNEVES, o seu médico poderá pedir-lhe para fazeranálises que têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análise devemser efectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depois periodicamente.
O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Tomar Acarbose JNEVES com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos (incluindo medicamentos sem receita médica). Seguidamente sãomencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com
Acarbose JNEVES ou que podem influenciar o efeito de Acarbose JNEVES:
– Sulfonilureias, metformina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode ser necessárioreduzir as doses destes medicamentos. Em alguns casos pode ocorrer uma descidaabrupta e acentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).
– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Acarbose JNEVESpode aumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.
– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), adsorventes intestinais (usados em caso de diarreia) e enzimas

digestivas (estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Acarbose
JNEVES.
– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) e osalimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com Acarbose
JNEVES, provocar diarreia e mal-estar abdominal.
– Se estiver a tomar simultaneamente, com a Acarbose JNEVES, medicamentos queoriginam um aumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, anticonceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canal de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento.
Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez, dada a ausênciade informações sobre o seu uso em mulheres grávidas.
No caso de gravidez ou sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Acarbose JNEVES pode ser dada a crianças?
Acarbose JNEVES não deve ser usada em crianças ou em indivíduos com idade inferior a
18 anos.

Acarbose JNEVES pode ser usada por pessoas idosas?
Sim.

Acarbose JNEVES pode ser usada caso sofra de alguma doença?
Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir com otratamento com Acarbose JNEVES.
Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose JNEVES sem antes informar oseu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

3.COMO TOMAR ACARBOSE JNEVES

Como tomar Acarbose JNEVES?
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Acarbose JNEVES deve seguir a dietaque o seu médico lhe receitou. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou;não altere a dose nem a duração do tratamento.
Importante: os comprimidos de Acarbose JNEVES devem ser engolidos inteiros com umpouco de líquido imediatamente antes das refeições ou então mastigados em conjuntocom os primeiros alimentos da refeição.

Tratamento da Diabetes:

Início do tratamento
Para melhorar a tolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg (1comprimido de 50 mg ou ½ comprimido de 100 mg) 1 a 3 vezes por dia na fase inicial dotratamento.
De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4 ? 8 semanas.

Manutenção do tratamento
A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia.
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x /dia.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiado forte oudemasiado fraca.

Crianças: Acarbose JNEVES não deve ser dada a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes com insuficiênciahepática.

Insuficiência renal: A Acarbose JNEVES não deve ser administrado a doentes cominsuficiência renal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré-diabéticos?:

Início do tratamento
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1 comprimidode 100 mg 3 x ao dia.

Manutenção do tratamento
Posologia recomendada: 1 comprimido de 100 mg 3 x ao dia
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x /dia.

Durante quanto tempo devo tomar Acarbose JNEVES?
Acarbose JNEVES destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-áexactamente durante quanto tempo tem de tomar Acarbose JNEVES.

Caso se tenha esquecido de tomar Acarbose JNEVES
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar;deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Se tomar mais Acarbose JNEVES do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (Tel. 808250143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.
Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrerefeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais e diarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deve serevitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.
Ao contrário das sulfonilureias ou insulina a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Acarbose JNEVES pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência (gases intestinais);

Efeitos frequentes:
– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas (enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema (inchaço);
– icterícia;

Efeitos muito raros:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica (erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite. (No Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.)

No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação do tratamento.

Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar o seumédico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ACARBOSE JNEVES

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.
– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.
Não utilize Acarbose JNEVES depois de ultrapassado o prazo de validade indicado naembalagem e no blister.
– Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem e só deverão serretirados do blister imediatamente antes da sua utilização.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Acarbose JNEVES
– A substância activa é a acarbose.
– Os outros componentes são: celulose microcristalina, sílica anidra coloidal, estearato demagnésio e amido de milho.

Qual o aspecto de Acarbose JNEVES e conteúdo da embalagem:
Acarbose JNEVES: embalagens de 50 e de 60 comprimidos de 100 mg.
Acarbose JNEVES embalagens de 20, de 50 e de 60 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Sociedade J.Neves, Lda.
Parque Industrial do Seixal
2840-068 Paio Pires

Fabricante
Bluepharma – Indústria Farmacêutica, S.A.
São Martinho do Bispo
P.O. Box 7003
3045-016 Coimbra

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Acarbose Establix Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Acarbose Establix e para que é utilizado
2. Antes de tomar Acarbose Establix
3. Como tomar Acarbose Establix
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Acarbose Establix
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO

Acarbose Establix 50 mg Comprimidos
Acarbose Establix 100 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ACARBOSE ESTABLIX E PARA QUE É UTILIZADO

O que é Acarbose Establix?
Acarbose Establix 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence aum grupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa- glucosidades que sãousadas para tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa- glucosidades retardam adegradação dos hidratos de carbono (açucares complexos) da dieta e deste modo reduzemos elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições, facilitando destemodo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré- diabéticos demonstrou-se queesta acção contribui para reduzir várias complicações cardiovasculares associadas àdiabetes.

Para que é utilizado Acarbose Establix?
Acarbose Establix é usado para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2 emindivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose e anomalia daglicemia em jejum * (?pré- diabéticos?).

* definidas como uma concentração plasmática entre 7,8 e 11,1 mmol/l ( 140-200 mg/dl)
2 horas após uma sobrecarga de 75 g de glucose e valores em jejum entre 5,6 e 7,0mmol/l (100-125 mg/dl).

Demonstrou-se que a utilização de Acarbose Establix nestas indicações contribui parareduzir várias complicações cardiovasculares associadas à diabetes.

2. ANTES DE TOMAR ACARBOSE ESTABLIX

Não tome Acarbose Establix
– caso saiba ser alérgico à acarbose ou ainda a qualquer dos outros ingredientes domedicamento. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida à acarbose, consulteo seu médico.
– Acarbose Establix não deve ser utilizado por crianças ou adolescentes com menos de 18anos de idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção ?Que fazer se estiver grávida ou aamamentar?.

Acarbose Establix não deve ser usado caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose Establix sem antes informaro seu médico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Veja também a secção ?Informações importantes sobre alguns componentes de Acarbose
Establix? para verificar se é alérgico ou intolerante a algum desses ingredientes.

Tome especial cuidado com Acarbose Establix
Se estiver a tomar Acarbose Establix e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcarvulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (= dextrose) que poderá encontrarnas farmácias.

Durante o tratamento com Acarbose Establix, o seu médico poderá pedir-lhe para fazeranálises que têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análisesdevem ser efectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depoisperiodicamente.

O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Tomar Acarbose Establix com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos
(incluindo medicamentos sem receita médica). Seguidamente são mencionados algunsmedicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Acarbose Establix ou quepodem influenciar o efeito de Acarbose Establix.

– Sulfonilureias, metmorfina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode ser necessárioreduzir as doses destes medicamentos. Em casos pode ocorrer uma descida abrupta eacentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).

– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Acarbose Establixpode aumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.

– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), absorventes intestinais ( usados em caso de diarreia) e enzimasdigestivas
(estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Acarbose Establix

– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) e osalimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com Acarbose
Establix, provocar diarreia e mal- estar abdominal.

– Se estiver a tomar simultaneamente, com o Acarbose Establix, medicamentos queoriginam um aumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, aniticonceptivos orais, fenitoína, ácido nicoténico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento. Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez,dada a ausência de informações sobre o seu uso em mulheres grávidas. No caso degravidez ou a sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Acarbose Establix pode ser dado a crianças?
Acarbose Establix não deve ser usado em crianças ou em indivíduos com idade inferior a
18 anos.

Acarbose Establix pode ser usada por pessoas idosas?
Sim.

Acarbose Establix pode ser usado caso sofra de alguma doença?
Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir com otratamento com Acarbose Establix.

Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose Establix sem antes informar oseu médico.

Acarbose Establix não deve ser usado caso sofra de:

– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.

– Úlceras intestinais, obstrução intestinais, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.

– Cetoacidose diabética.

– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR ACARBOSE ESTABLIX

Como tomar Acarbose Establix?
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Acarbose Establix deve seguir a dietaque o seu médico lhe receitou. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou ouentão mastigados em conjunto com os primeiros alimentos da refeição.

Tratamento da Diabetes:

Início do tratamento
Para melhorar a tolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg (1comprimido de 50 mg ou ½ comprimido de 100 mg) 1 a 3 vezes por dia na fase inicial dotratamento.

De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4-8 semanas.

Manutenção do tratamento
A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia.
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x/dia. Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiadoforte ou demasiado fraca.

Crianças: Acarbose Establix não deve ser dado a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes com insuficiênciahepática.

Insuficiência renal: O Acarbose Establix não deve ser administrado a doentes cominsuficiência renal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré- diabéticos?:
Início do tratamento
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1 comprimidode 100 mg 3x ao dia.

Manutenção do tratamento
Posologia recomendada: 1 comprimido de 100 mg 3x ao dia.
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x/dia.

Durante quanto temo devo tomar Acarbose Establix?
Acarbose Establix destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-áexactamente durante quanto tempo tem de tomar Acarbose Establix.

Se tomar mais Acarbose Establix do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (telf. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.

Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrerefeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais e diarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deve serevitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.

Ao contrário das sulfonilureias ou insulina a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso se tenha esquecido de tomar Acarbose Establix
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar;deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Acarbose Establix pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência ( gases intestinais);

Efeitos frequentes:
– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas ( enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema ( inchaço);
– icterícia;

Efeitos muito raros:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica ( erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– Subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite. (no Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.)
No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação do tratamento.
Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar o seumédico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACARBOSE ESTABLIX

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Nãoutilize Acarbose Establix após o prazo de validade indicado na embalagem e no blister.

– Não conservar acima de 30ºC.

– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem e só deverão serretirados do blister imediatamente antes da sua utilização.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Acarbose Establix
– A substância activa é a acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Establix 100 contém 100 mg da substância activaacarbose.
Cada comprimido de Acarbose Establix 50 contém 50 mg da substância activa acarbose.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido de milho pregelatinizado,sílica coloidal anidra e estearato de magnésio

Qual o aspecto de Acarbose Establix e conteúdo da embalagem

Acarbose Establix 100: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 100 mg.
Acarbose Establix 50: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Bluescience, Unipessoal Lda
Rua Dio, Lote 53, nº8, 2ºesq.
2685 ? 325 Prior Velho

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, nº11, Venda Nova, 2700-486 Amadora

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Acarbose Alsucril Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Acarbose Alsucril e para que é utilizado
2. Antes de tomar Acarbose Alsucril
3. Como tomar Acarbose Alsucril
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Acarbose Alsucril
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO

Acarbose Alsucril 50 mg Comprimidos
Acarbose Alsucril 100 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ACARBOSE ALSUCRIL E PARA QUE É UTILIZADO

O que é Acarbose Alsucril?
Acarbose Alsucril 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence aum grupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa- glucosidades que sãousadas para tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa- glucosidades retardam adegradação dos hidratos de carbono (açucares complexos) da dieta e deste modo reduzemos elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições, facilitando destemodo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré- diabéticos demonstrou-se queesta acção contribui para reduzir várias complicações cardiovasculares associadas àdiabetes.

Para que é utilizado Acarbose Alsucril?
Acarbose Alsucril é usado para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2 emindivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose e anomalia daglicemia em jejum * (?pré- diabéticos?).

* definidas como uma concentração plasmática entre 7,8 e 11,1 mmol/l ( 140-200 mg/dl)
2 horas após uma sobrecarga de 75 g de glucose e valores em jejum entre 5,6 e 7,0mmol/l (100-125 mg/dl).

Demonstrou-se que a utilização de Acarbose Alsucril nestas indicações contribui parareduzir várias complicações cardiovasculares associadas à diabetes.

2. ANTES DE TOMAR ACARBOSE ALSUCRIL

Não tome Acarbose Alsucril
– caso saiba ser alérgico à acarbose ou ainda a qualquer dos outros ingredientes domedicamento. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida à acarbose, consulteo seu médico.
– Acarbose Alsucril não deve ser utilizado por crianças ou adolescentes com menos de 18anos de idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção ?Que fazer se estiver grávida ou aamamentar?.

Acarbose Alsucril não deve ser usado caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose Alsucril sem antes informaro seu médico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Veja também a secção ?Informações importantes sobre alguns componentes de Acarbose
Alsucril? para verificar se é alérgico ou intolerante a algum desses ingredientes.

Tome especial cuidado com Acarbose Alsucril
Se estiver a tomar Acarbose Alsucril e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcarvulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (= dextrose) que poderá encontrarnas farmácias.

Durante o tratamento com Acarbose Alsucril, o seu médico poderá pedir-lhe para fazeranálises que têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análisesdevem ser efectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depoisperiodicamente.

O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Tomar Acarbose Alsucril com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos
(incluindo medicamentos sem receita médica). Seguidamente são mencionados algunsmedicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Acarbose Alsucril ou quepodem influenciar o efeito de Acarbose Alsucril.

– Sulfonilureias, metmorfina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode ser necessárioreduzir as doses destes medicamentos. Em casos pode ocorrer uma descida abrupta eacentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).

– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Acarbose Alsucrilpode aumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.

– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), absorventes intestinais ( usados em caso de diarreia) e enzimasdigestivas
(estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Acarbose Alsucril

– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) e osalimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com Acarbose
Alsucril, provocar diarreia e mal- estar abdominal.

– Se estiver a tomar simultaneamente, com o Acarbose Alsucril, medicamentos queoriginam um aumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, aniticonceptivos orais, fenitoína, ácido nicoténico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento. Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez,dada a ausência de informações sobre o seu uso em mulheres grávidas. No caso degravidez ou a sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Acarbose Alsucril pode ser dado a crianças?
Acarbose Alsucril não deve ser usado em crianças ou em indivíduos com idade inferior a
18 anos.

Acarbose Alsucril pode ser usada por pessoas idosas?
Sim.

Acarbose Alsucril pode ser usado caso sofra de alguma doença?
Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir com otratamento com Acarbose Alsucril.

Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose Alsucril sem antes informar oseu médico.

Acarbose Alsucril não deve ser usado caso sofra de:

– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.

– Úlceras intestinais, obstrução intestinais, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.

– Cetoacidose diabética.

– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR ACARBOSE ALSUCRIL

Como tomar Acarbose Alsucril?
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Acarbose Alsucril deve seguir a dietaque o seu médico lhe receitou. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou ouentão mastigados em conjunto com os primeiros alimentos da refeição.

Tratamento da Diabetes:

Início do tratamento
Para melhorar a tolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg (1comprimido de 50 mg ou ½ comprimido de 100 mg) 1 a 3 vezes por dia na fase inicial dotratamento.

De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4-8 semanas.

Manutenção do tratamento
A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia.
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x/dia. Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiadoforte ou demasiado fraca.

Crianças: Acarbose Alsucril não deve ser dado a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes com insuficiênciahepática.

Insuficiência renal: O Acarbose Alsucril não deve ser administrado a doentes cominsuficiência renal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré- diabéticos?:
Início do tratamento
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1 comprimidode 100 mg 3x ao dia.

Manutenção do tratamento
Posologia recomendada: 1 comprimido de 100 mg 3x ao dia.
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x/dia.

Durante quanto temo devo tomar Acarbose Alsucril?
Acarbose Alsucril destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-áexactamente durante quanto tempo tem de tomar Acarbose Alsucril.

Se tomar mais Acarbose Alsucril do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (telf. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.

Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrerefeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais e diarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deve serevitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.

Ao contrário das sulfonilureias ou insulina a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso se tenha esquecido de tomar Acarbose Alsucril
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar;deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Acarbose Alsucril pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência ( gases intestinais);

Efeitos frequentes:
– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas ( enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema ( inchaço);
– icterícia;

Efeitos muito raros:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica ( erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– Subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite. (no Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.)
No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação do tratamento.
Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar o seumédico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACARBOSE ALSUCRIL

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Nãoutilize Acarbose Alsucril após o prazo de validade indicado na embalagem e no blister.

– Não conservar acima de 30ºC.

– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem e só deverão serretirados do blister imediatamente antes da sua utilização.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Acarbose Alsucril
– A substância activa é a acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Alsucril 100 contém 100 mg da substância activaacarbose.
Cada comprimido de Acarbose Alsucril 50 contém 50 mg da substância activa acarbose.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido de milho pregelatinizado,sílica coloidal anidra e estearato de magnésio

Qual o aspecto de Acarbose Alsucril e conteúdo da embalagem

Acarbose Alsucril 100: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 100 mg.
Acarbose Bleuscience 50: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Bluescience, Unipessoal Lda
Rua Dio, Lote 53, nº8, 2ºesq.
2685 ? 325 Prior Velho

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, nº11,
Venda Nova,
2700-486 Amadora

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Cloreto de sódio Metotrexato

Piperacilina + Tazobactam Hikma Piperacilina + Tazobactam bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Piperacilina + Tazobactam Hikma e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Piperacilina + Tazobactam Hikma
3. Como utilizar Piperacilina + Tazobactam Hikma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Piperacilina + Tazobactam Hikma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Piperacilina + Tazobactam Hikma 2000 mg + 250 mg
Pó para solução injectável
Piperacilina + Tazobactam Hikma 4000 mg + 500 mg
Pó para solução injectável

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PIPERACILINA + TAZOBACTAM HIKMA E PARA QUE É

UTILIZADO

A piperacilina é um antibiótico semi-sintético do grupo de antibióticos denominadospenicilinas. É usado em associação com um inibidor enzimático designado tazobactam.
Pertence ao Grupo Farmacoterapêutico 1. Medicamentos Anti-infecciosos, 1.1.
Antibacterianos, 1.1.5 Associações de penicilinas com inibidores das ?-lactamases ecódigo ATC: J01C R05.

Indicações terapêuticas

Adultos e jovens com mais de 12 anos:
Piperacilina + Tazobactam Hikma está indicado no tratamento das seguintes infecçõesbacterianas locais e/ou sistémicas onde foram detectados ou se suspeita da presença demicrorganismos sensíveis:

– Infecções das vias respiratórias inferiores (incluindo pneumonia contraída no hospitalar
(pneumonia nosocomial)
– Infecções complicadas das vias urinárias (incluindo inflamação conjunta do rim e dapélvis renal (pielonefrite))

– Infecções intra-abdominais
– Infecções da pele e tecidos moles (músculos, tendões, tecido fibroso, tecido adiposo,vasos sanguíneos e nervos)
– Intoxicação do sangue por microrganismos (sépsis bacteriana)
– Infecções ginecológicas, incluindo inflamação da mucosa uterina (endometrite) pós-
parto e doença inflamatória pélvica
– Infecções bacterianas em doentes com falta de glóbulos brancos (neutropénia)
– Infecções dos ossos e articulações

Crianças com menos de 12 anos:
Piperacilina + Tazobactam Hikma está indicado no tratamento de infecções intra-
abdominais, incluindo a apendicite complicada por ruptura ou abcesso, inflamação daenvoltura abdominal (peritonite) e infecções da vesícula biliar em crianças com idadescompreendidas entre os 2 e os 12 anos. Esta indicação não foi avaliada em doentespediátricos com idades inferiores a 2 anos.

O seu médico deverá tomar em consideração as orientações nacionais e/ou locais sobre ouso apropriado de antibióticos.

2. ANTES DE TOMAR PIPERACILINA + TAZOBACTAM HIKMA

Não utilize Piperacilina + Tazobactam Hikma
– se tem alergia (hipersensibilidade) à piperacilina e ao tazobactam ou a qualquer outrocomponente de Piperacilina + Tazobactam Hikma;
– se tem alergia (hipersensibilidade) a qualquer ?-lactâmico, incluindo penicilinas ecefalosporinas, ou aos inibidores das ?-lactamases.
– se tem diarreia grave e persistente
– se o medicamento for diluído com água para preparações injectáveis contendo álcoolbenzílico pode causar reacções tóxicas e anafilactóides (grave manifestação alérgica) emlactentes e crianças até aos 3 anos de idade, pelo que a solução preparada com estesolvente não deverá ser administrada nesta faixa etária.

Tome especial cuidado com Piperacilina + Tazobactam Hikma
– Principalmente durante o tratamento prolongado, há a possibilidade de diminuição donúmero de alguns tipos de glóbulos brancos no sangue (leucopenia e neutropenia), peloque se devem realizar análises periódicas do sangue e avaliação do funcionamento dosrins e do fígado,
– Em caso de ocorrência de hemorragias deve interromper-se o tratamento com oantibiótico e instituir-se tratamento de suporte adequado.
– Em caso de ter baixas reservas de potássio, ou se está a ser tratado ao mesmo tempocom fármacos susceptíveis de diminuir os níveis de potássio, pode ocorrer hipocalémia
(diminuição dos níveis de potássio no sangue), pelo que se devem realizar análisesperiódicas dos electrólitos, nomeadamente do potássio.

Ao utilizar Piperacilina + Tazobactam Hikma com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Probenecide: a administração simultânea de probenecide e piperacilina + tazobactamprovoca um aumento do tempo de permanência no organismo e diminui a depuraçãorenal, tanto da piperacilina, como do tazobactam, sem no entanto afectar as concentraçõesmáximas de ambos os fármacos no organismo.

Vecurónio: a piperacilina, quando usada em simultâneo com o vecurónio, pode estarrelacionada com o prolongamento do bloqueio neuromuscular causado pelo vecurónio.
Devido à semelhança do seu mecanismo de acção é de esperar que o bloqueioneuromuscular provocado por qualquer relaxante muscular não despolarizante tambémpossa ser prolongado na presença da piperacilina.

Heparina: porque a administração deste tipo de antibióticos pode ocasionalmente originarhemorragias, durante a administração simultânea de piperacilina + tazobactam e heparina,anticoagulantes orais ou outros fármacos que possam afectar a coagulação sanguínea ou afunção plaquetária, devem efectuar-se com regularidade testes da coagulação.

Metotrexato: a piperacilina pode diminuir a eliminação do metotrexato pelo que os níveissanguíneos de metotrexato devem ser regularmente avaliados de forma a controlar a suatoxicidade.

Interacções com os testes laboratoriais: tal como acontece com as outras penicilinas, aadministração de piperacilina + tazobactam pode originar uma reacção falso-positivo paraa determinação da glucose na urina quando se usa o método analítico de redução comcobre. Recomenda-se a utilização de outro tipo de testes.
Também têm sido referida a ocorrência de reacção falso-positivo para o teste EIA
Platelia® Aspergillus (Laboratórios Bio-Rad) em doentes tratados com a associaçãopiperacilina + tazobactam. Por essa razão os resultados positivos obtidos com este teste,devem ser cuidadosamente avaliados pelo seu médico e confirmados com outros meiosde diagnóstico.

Ao utilizar Piperacilina + Tazobactam Hikma com alimentos e bebidas
Este medicamento não é administrado por via oral, que se saiba não existe qualquerinterferência entre a ingestão de alimentos ou bebidas e a sua acção terapêutica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não existem estudos controlados e adequados com esta associação antibiótica ou com osseus componentes isolados, em mulheres grávidas. Estudos em animais demonstraramtoxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). A piperacilina e o tazobactam atravessam aplacenta. As mulheres grávidas só devem ser tratadas se os benefícios esperados superamos possíveis riscos para a mãe ou para o feto.

A piperacilina é eliminada (excretada) em baixas concentrações no leite materno; asconcentrações de tazobactam no leite materno não foram estudadas. O efeito no lactente édesconhecido. As mulheres, durante a amamentação, só devem ser tratadas com aassociação piperacilina + tazobactam se os benefícios terapêuticos compensarem ospossíveis riscos para o bebé (lactente). Podem ocorrer diarreia e infecções fúngicas dasmucosas, assim como sensibilização, no lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram realizados estudos de avaliação sobre a capacidade de conduzir e utilizarmáquinas. No entanto, podem ocorrer efeitos secundários (ver secção 4.8) que podeminfluenciar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Piperacilina + Tazobactam Hikma
O Piperacilina + Tazobactam Hikma contém para cada apresentação o seguinte teor desódio:
2000 mg/250 mg ? 4,7 mmol (108 mg) sódio
4000 mg/500 mg ? 9,4 mmol (216 mg) sódio

Se é um doente que precisa controlar a ingestão sal (especificamente sódio), o seu médicodeve ter em consideração esta informação.

3. COMO UTILIZAR PIPERACILINA + TAZOBACTAM HIKMA

Utilizar Piperacilina + Tazobactam Hikma sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Piperacilina + Tazobactam Hikma pode ser administrado por perfusão (dentro de umaveia) lenta (20 a 30 minutos), por injecção intravenosa (dentro de uma veia) lenta
(durante pelo menos 3 a 5 minutos).
Embora Piperacilina + Tazobactam Hikma esteja apenas indicado para as situações acimamencionadas, as infecções causadas por microrganismos sensíveis à piperacilina sãotambém passíveis de tratamento com Piperacilina + Tazobactam Hikma devido ao serteor em piperacilina. Deste modo o tratamento de infecções mistas causadas pormicrorganismos sensíveis à piperacilina e microrganismos produtores de ?-lactamasessensíveis à piperacilina/tazobactam, não deverá necessitar de uma antibioterapiaadicional.
Devem efectuar-se testes de sensibilidade antes do tratamento de modo a identificar osmicrorganismos causadores das infecções bem como a sua sensibilidade ao Piperacilina +
Tazobactam Hikma.
No entanto, devido ao seu largo espectro de actividade, a associação piperacilina +tazobactam é particularmente útil no tratamento de infecções mistas e como terapêuticaempírica antes de se conhecerem os resultados dos exames bacteriológicos e dos testes desensibilidade aos antibióticos.

Piperacilina + Tazobactam Hikma actua sinergeticamente com os aminoglicosidos contracertas estirpes de Pseudomonas aeruginosa. A terapêutica de associação revelou-separticularmente eficaz em doentes imunocomprometidos. Ambos os fármacos devem serutilizados nas doses terapêuticas recomendadas. A terapêutica antimicrobiana deverá serajustada logo que se conheçam os resultados dos testes de sensibilidade.
Em doentes neutropénicos devem ser utilizados as doses recomendadas de Piperacilina+
Tazobactam Hikma e de aminoglicosido.

Adultos e jovens com mais de 12 anos:
O regime de administração do medicamento, habitual em adultos e jovens com funçãorenal normal é de 4,5 g de Piperacilina + Tazobactam Hikma (4 g de piperacilina + 0,5 gde tazobactam), administrados de 8 em 8 horas.
A dose a administrar depende da gravidade e da localização da infecção e pode variarentre 2,25 g e 4,5 g de Piperacilina + Tazobactam Hikma, administrados a cada 6 ou 8horas.

Crianças dos 2 aos 12 anos de idade:
Infecções intra-abdominais em crianças
Em crianças com idades entre os 2 e os 12 anos, com peso até 40 kg e função renalnormal, a dose recomendada é de 100 mg de piperacilina/12,5 mg de tazobactam por kgde peso, de 8 em 8 horas.
Em crianças com idades entre os 2 e os 12 anos, com peso superior a 40 kg e função renalnormal, deve seguir-se o mesmo regime de administração do medicamento dos adultos,isto é, 4,5 g (4 g de piperacilina/0,5 g de tazobactam) de 8 em 8 horas.
Recomenda-se a administração por perfusão intravenosa lenta (directamente dentro deuma veia, durante 30 minutos).

A administração de Piperacilina + Tazobactam Hikma não é recomendada em criançascom idade inferior a 2 anos devido à ausência de dados de segurança e eficácia.

Idosos:
Pode ser usado o mesmo regime de administração do medicamento Piperacilina +
Tazobactam Hikma nos doentes idosos do que nos outros adultos, excepto nos casos emque haja insuficiência renal (ver abaixo).

Insuficiência renal:
Adultos e jovens com mais de 12 anos:
Nos doentes com insuficiência renal, ou sujeitos a hemodiálise, o médico ajustará oregime de administração do medicamento de acordo com o grau da insuficiência.
Crianças com idades entre 2 e 12 anos (ou peso corporal menor de 40 kg):
Em crianças com insuficiência renal, a dosagem intravenosa deve ser ajustada de acordocom o grau actual de insuficiência renal. Para crianças que pesam menos de 50 kg, emhemodiálise, a dose recomendada é de 45 mg (piperacilina/tazobactam 40 mg/5 mg)/kgcada 8 horas. Esta alteração do esquema posológico é apenas uma aproximação. Cadadoente deve ser monitorizado cuidadosamente quanto a sinais de toxicidade do fármaco.
Nesses casos a dose e o intervalo posológico deverão ser ajustados.

Insuficiência hepática:
Não é necessário ajustar o regime de administração do medicamento nos doentes cominsuficiência hepática.

Duração do tratamento:
A duração do tratamento depende da gravidade da infecção, do comportamentomicrobiano e da evolução clínica do doente. Recomenda-se que o tratamento tenha aduração mínima de 5 dias e máxima de 14, considerando que a administração de
Piperacilina + Tazobactam Hikma deve ser mantida pelo menos 48 horas após odesaparecimento dos sinais e dos sintomas clínicos (mal estar, febre, etc).

Instruções de utilização:
Administração Intravenosa (directamente dentro de uma veia):
O conteúdo de cada frasco deverá ser dissolvido com o volume de solvente adequado deacordo com a tabela seguinte, e ser agitado até completa dissolução (o que deveráacontecer num máximo de 10 minutos).

Frasco de Piperacilina + Tazobactam Volume de solvente a adicionar a cada
Hikma
frasco
2000 mg + 250 mg (2,25 g)
10 ml
4000 mg + 500 mg (4,5 g)
20 ml

Solventes compatíveis para a preparação da solução injectável:
– Solução injectável de cloreto de sódio a 0,9%
– Solução injectável de dextrose a 5%

As soluções obtidas devem ser retiradas do frasco usando uma seringa, e podem serdepois diluídas até ao volume desejado (isto é 50 ml até 100 ml) para administração porperfusão com um dos seguintes solventes compatíveis:

Solventes compatíveis para diluição da solução para perfusão:
– Solução injectável de cloreto de sódio a 0,9%
– Solução injectável de dextrose a 5%

Administração Intramuscular (directamente no interior de um músculo):
Piperacilina + Tazobactam Hikma 2,25 g deve ser dissolvido com 4 ml de uma soluçãode cloridrato de lidocaína a 0,5% (sem adrenalina) ou com água para preparaçõesinjectáveis.
Não exceder a dose de 2 g + 250 mg de piperacilina/tazobactam por local de injecção.

Se utilizar mais Piperacilina + Tazobactam Hikma do que deveria

Podem ocorrer sintomas tais como náuseas, vómitos e diarreia ou ainda um aumento daexcitabilidade neuromuscular ou mesmo convulsões (particularmente nos doentes cominsuficiência renal).

O seu médico decidirá qual o tratamento de suporte mais adequado, de acordo com o seuestado clínico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Piperacilina + Tazobactam Hikma pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A lista das reacções adversas seguinte está organizada por sistema corporal e de acordocom a frequência como:
Muito frequentes: afectam mais de 1 em 10 doentes
Frequentes: afectam menos de 1 em 10 doentes, mas mais que 1 em 100
Pouco frequentes: afectam menos de 1 em 100 doentes, mas mais que 1 em 1.000
Raras: afectam menos de 1 em 1.000 doentes, mas mais que 1 em 10.000
Muito raras: afectam menos de 1 doente em 10.000

Infecções e infestações:
Pouco frequentes: sobre-infecção por fungos do género Candida (candidíase).

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: diminuição dos glóbulos brancos no sangue (leucopenia), diminuiçãode um tipo de glóbulos brancos (neutrófilos) no sangue (neutropenia), diminuição donúmero de plaquetas no sangue (trombocitopenia).
Raras: falta de sangue (anemia), manifestações hemorrágicas (incluindo doença de
Werlhof, caracterizada por manchas de cor vermelha devidas à ocorrência de hemorragiassubcutâneas (púrpura), hemorragia nasal (epistaxis), tempo de hemorragia aumentado),aumento das células eosinófilas no sangue (eosinofilia), anemia hemolítica.
Muito raras: inexistência de glóbulos no sangue (agranulocitose), teste de Coombs directopositivo, diminuição de todos os glóbulos brancos (pancitopenia), tempo detromboplastina parcial aumentado, tempo de protrombina aumentado, aumento exageradodo número de plaquetas no sangue (trombocitose).

Doenças do sistema imunitário
Pouco frequentes: Reacção alérgica (hipersensibilidade).
Raras: Aumento acentuado da sensibilidade do organismo para o medicamento (reacçãoanafiláctica/anafilactóide, incluindo choque).

Doenças do metabolismo e da nutrição

Frequentes: diminuição do nível de albumina no sangue (hipoalbuminemia), diminuiçãodo nível de glicose no sangue (hipoglicemia), diminuição dol nível de proteínas totais nosangue (hipoproteinemia total), diminuição do nível de potássio no sangue
(hipocaliemia).

Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes: dores de cabeça (cefaleias), falta de sono (insónia).

Vasculopatias
Pouco frequentes: pressão sanguínea muito mais baixa do que o normal (hipotensão),inflamação das paredes de uma veia (flebite), inflamação de uma veia com obstrução porum coágulo sanguíneo (tromboflebite).
Raras: vermelhidão (rubor).

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Diarreia, enjoos (náuseas), vómitos.
Pouco frequentes: prisão de ventre (obstipação), má digestão (dispepsia), icterícia,inflamação da mucosa da boca (estomatite).
Raras: Dor abdominal, inflamação do intestino grosso (colite pseudomembranosa).

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: Aumento de certos marcadores da função hepática (SGOT e SGPT).
Raras: Bilirrubina aumentada, fosfatase alcalina no sangue aumentada, ?-GT aumentada,inflamação do fígado (hepatite).

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: aparecimento de manchas vermelhas resultante da descarga súbita de sanguena pele (erupção cutânea).
Pouco frequentes: comichão (prurido), erupção cutânea caracterizada pelo aparecimentode manchas vermelhas e prurido intenso (urticária).
Raras: inflamação da pele com formação de bolhas (dermatite bolhosa), inflamação dapele sob muitas formas ou aspectos (eritema multiforme).
Muito raras: Síndrome de Stevens-Johnson, separação e esfoliação da pele por mortecelular de origem tóxica (necrólise epidérmica tóxica).

Afecções músculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Raras: dor nas articulações (artralgia).

Doenças renais e urinárias:
Pouco frequentes: presença de creatinina no sangue (creatinemia).
Raras: inflamação intersticial do rim (nefrite intersticial), falência renal.
Muito raras: aumento da acumulação de ureia no sangue (uremia).

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Pouco frequentes: Febre, reacção no local de injecção.
Muito raras: Arrepios.

A administração de doses elevadas de beta-lactâmicos, particularmente em doentes cominsuficiência renal, pode levar a encefalopatia (alteração do nível de consciência,mioclonia e convulsões).
Em doentes com fibrose quística a terapêutica com piperacilina tem sido relacionada comum aumento de incidência de febre e ocorrência de erupção cutânea.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PIPERACILINA + TAZOBACTAM HIKMA

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem.

Após preparação, a solução de Piperacilina + Tazobactam Hikma deve ser utilizada noprazo de 12 horas após a reconstituição caso seja conservada a uma temperatura inferior a
25ºC, ou no prazo de 48 horas caso seja conservada entre 2º-8ºC (no frigorífico). Assoluções não utilizadas devem ser rejeitadas.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Piperacilina + Tazobactam Hikma após o prazo de validade impresso naembalagem exterior e no rótulo do frasco, a seguir a VAL: MM/AAAA. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Piperacilina + Tazobactam Hikma
– As substâncias activas são a piperacilina e o tazobactam.
– Os outros componentes são bicarbonato de sódio e a água para preparações injectáveis,após a dissolução.

Qual o aspecto de Piperacilina + Tazobactam Hikma e conteúdo da embalagem

Piperacilina + Tazobactam Hikma apresenta-se como um pó branco ou quase branco eencontra-se disponível em embalagens de 1 ou 10 frascos para injectáveis.

Piperacilina+Tazobactam Hikma 2000 mg + 250 mg:
Cada frasco contém 2,085 g de piperacilina sódica equivalente a 2 g de piperacilina e
0,2683 g de tazobactam sódico equivalente a 250 mg de tazobactam.
O teor em sódio para esta apresentação é de 4,7 mmol (108 mg) por frasco.

Piperacilina + Tazobactam Hikma 4000 mg + 500 mg:
Cada frasco contém 4,170 g de piperacilina sódica equivalente a 4 g de piperacilina e
0,5366 g de tazobactam sódico equivalente a 500 mg de tazobactam.
O teor de sódio para esta apresentação é de 9.4 mmol (216 mg) por frasco.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado

Hikma Farmacêutica (Portugal), S.A.
Estrada do Rio da Mó n.º 8, 8A e 8B ? Fervença
2705-906 Terrugem SNT
Portugal
Tel: 21 960 84 10
Fax: 21 961 51 02
E-mail: geral@hikma.pt

Fabricante

LDP Laboratorios Torlan, S.A.
Ctra de Barcelona, 135-B
08290 Cerdanyola del Valles ? Barcelona
Espanha
Tel.: ++34 936 91 14 52
Fax: ++34 935 80 15 59

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO

Piperacilina + Tazobactam Hikma pode ser administrado por perfusão lenta (20 a 30minutos), por injecção intravenosa lenta (durante pelo menos 3 a 5 minutos).
Embora Piperacilina + Tazobactam Hikma esteja apenas indicado para as situações acimamencionadas, as infecções causadas por microrganismos sensíveis à piperacilina sãotambém passíveis de tratamento com Piperacilina + Tazobactam Hikma devido ao serteor em piperacilina. Deste modo o tratamento de infecções mistas causadas pormicrorganismos sensíveis à piperacilina e microrganismos produtores de ?-lactamasessensíveis à piperacilina/tazobactam, não deverá necessitar de uma antibioterapiaadicional.
Devem efectuar-se testes de sensibilidade antes do tratamento de modo a identificar osmicrorganismos causadores das infecções bem como a sua sensibilidade ao Piperacilina +
Tazobactam Hikma.

No entanto, devido ao seu largo espectro de actividade, a associação piperacilina +azobactam é particularmente útil no tratamento de infecções mistas e como terapêuticaempírica antes de se conhecerem os resultados dos exames bacteriológicos e dos testes desensibilidade aos antibióticos.
Piperacilina + Tazobactam Hikma actua sinergeticamente com os aminoglicosidos contracertas estirpes de Pseudomonas aeruginosa. A terapêutica de associação revelou-separticularmente eficaz em doentes imunocomprometidos. Ambos os fármacos devem serutilizados nas doses terapêuticas recomendadas. A terapêutica antimicrobiana deverá serajustada logo que se conheçam os resultados dos testes de sensibilidade.
Em doentes neutropénicos devem ser utilizados as doses recomendadas de Piperacilina +
Tazobactam Hikma e de aminoglicosido.

Adultos e jovens com mais de 12 anos:
A posologia usual para adultos e jovens com função renal normal é de 4,5 g de
Piperacilina + Tazobactam Hikma (4 g de piperacilina/0,5 g de tazobactam),administrados de 8 em 8 horas.
A dose depende da gravidade e localização da infecção e pode variar entre 2,25 g e 4,5 gde Piperacilina + Tazobactam Hikma, administrados cada 6 ou 8 horas.

Idosos:
Pode ser usada a mesma posologia de Piperacilina + Tazobactam Hikma nos doentesidosos, excepto nos casos de insuficiência renal (ver abaixo).

Crianças dos 2 aos 12 anos de idade:
Infecções intra-abdominais em crianças
Em crianças com idades entre os 2 e os 12 anos, com peso até 40 kg e função renalnormal, a dose recomendada é de 100 mg de piperacilina/12,5 mg de tazobactam por kgde peso, de 8 em 8 horas.
Em crianças com idades entre os 2 e os 12 anos, com peso superior a 40 kg e função renalnormal, deve seguir-se a posologia do adulto, isto é, 4,5 g (4 g de piperacilina/0,5 g detazobactam) de 8 em 8 horas.
Recomenda-se a administração por perfusão (30 minutos).

Piperacilina + Tazobactam Hikma não é recomendado em crianças com idade inferior a 2anos devido à ausência de dados de segurança e/ou eficácia.

Insuficiência renal:
Adultos e jovens com mais de 12 anos:
Nos doentes com insuficiência renal, ou em hemodiálise, a posologia deve ser ajustada deacordo com o grau da insuficiência. Recomendam-se as seguintes doses diárias:

Esquema posológico para adultos com insuficiência renal:

Depuração
da
Posologia recomendada de piperacilina + tazobactam

creatinina:
Total
Doses
divididas
12 g/1,5 g/dia
4000 g/500 mg de
20 ? 80 ml/min
8 em 8 horas
?
8 g/1 g/dia
4000 g/500 mg de
20 ml/min
12 em 12 horas

Nos doentes em hemodiálise a dose máxima diária é de 8
g/1
g de
piperacilina/tazobactam. Além disso, como a hemodiálise remove 30%-50% dapiperacilina em 4 horas, deve administrar-se após cada período de hemodiálise uma doseadicional de 2 g/250 mg de piperacilina/tazobactam. Nos doentes com insuficiência renalas determinações dos níveis séricos de piperacilina/tazobactam deverão servir deorientação no ajuste posológico.

Crianças com idades entre 2 e 12 anos (ou peso corporal menor de 40 kg):
Em crianças com insuficiência renal, a dosagem intravenosa deve ser ajustada de acordocom o grau actual de insuficiência renal, como se segue:

Depuração de
Posologia recomendada Frequência Dose
diária
creatinina
de
máxima
(ml/min)
Piperacilina/Tazobactam
? 40
Não é necessário ajuste.
20 ? 39
90 mg
Cada 8
12 g/1.5 g/dia
(Piperacilina/Tazobactam
horas
80 mg/10 mg)/kg
< 20
90 mg
Cada 12
8 g/1 g/dia
(Piperacilina/Tazobactam
horas
80 mg/10 mg)/kg

Para crianças que pesam menos de 50 kg, em hemodiálise, a dose recomendada é de
45 mg (Piperacilina/Tazobactam 40 mg/5 mg)/kg cada 8 horas. Esta alteração doesquema posológico é apenas uma aproximação. Cada doente deve ser monitorizadocuidadosamente quanto a sinais de toxicidade do fármaco. Nesses casos a dose e ointervalo posológico deverão ser ajustados.

Insuficiência hepática:
Não é necessário ajuste posológico nos doentes com insuficiência hepática.

Duração do tratamento
A duração do tratamento depende da gravidade da infecção e da evolução clínica ebacteriológica do doente. Recomenda-se que o tratamento tenha a duração mínima de 5dias e máxima de 14, considerando que a administração de Piperacilina + Tazobactam

Hikma deve ser mantida pelo menos 48 horas após a resolução dos sinais e dos sintomasclínicos.

CONTRA-INDICAÇÕES

A utilização de Piperacilina + Tazobactam Hikma está contra-indicada em doentes comhipersensibilidade às substâncias activas, a qualquer ?-lactâmico, incluindo penicilinas ecefalosporinas, ou aos inibidores das ?-lactamases.

Até que mais dados estejam disponíveis a Piperacilina + Tazobactam Hikma não deveráser utilizada em crianças com menos de 2 anos de idade.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO

Advertências
Foram notificadas reacções de hipersensibilidade (anafilácticas/anafilactóides, incluindochoque) graves e ocasionalmente fatais em doentes tratados com penicilinas.
Estas reacções são mais susceptíveis de ocorrer em indivíduos com história desensibilidade a alergenos múltiplos.
Têm também sido referidos casos de doentes com hipersensibilidade às penicilinas quetambém manifestaram reacções graves às cefalosporinas. Antes de se iniciar a terapêuticacom Piperacilina + Tazobactam Hikma deve inquirir-se o doente sobre reacções préviasde hipersensibilidade às penicilinas, cefalosporinas e outros alergenos. Caso se verifiqueuma reacção alérgica durante a terapêutica com Piperacilina + Tazobactam Hikma, otratamento deve ser interrompido. Reacções graves de hipersensibilidade podem requerera administração de adrenalina ou outras medidas de emergência.

No caso de diarreia grave e persistente deve considerar-se a possibilidade doaparecimento de uma colite pseudomembranosa induzida pelo antibiótico e que pode pôrem risco a vida do doente. Nestes casos a administração de Piperacilina + Tazobactam
Hikma deve ser imediatamente interrompida e deve instituir-se uma terapêuticaapropriada. Os sintomas de colite pseudomembranosa podem desencadear-se durante ouapós o tratamento.

Precauções
Devido à possibilidade de ocorrência de leucopenia e neutropenia, principalmentedurante uma terapêutica prolongada, devem realizar-se periodicamente hemograma eavaliação da função renal e hepática.

Em alguns doentes tratados com antibióticos ?-lactâmicos, observaram-se manifestaçõeshemorrágicas. Estas reacções estão por vezes associadas a alterações dos testes decoagulação, tais como tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial eagregação plaquetária, e ocorrem com maior frequência em doentes com insuficiênciarenal. Caso se verifiquem hemorragias, deve interromper-se a terapêutica e instituir-setratamento adequado.

Não deve ser posta de parte a possibilidade do aparecimento de microrganismosresistentes causadores de superinfecções, especialmente durante o tratamento prolongado.
Caso tal se verifique devem instituir-se as medidas adequadas.

O Piperacilina + Tazobactam Hikma contém para cada apresentação o seguinte teor desódio:
2 g/250 mg ? 4,7 mmol (108 mg) sódio
4 g/500 mg ? 9,4 mmol (216 mg) sódio

Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada desódio.

Nos doentes com baixas reservas de potássio, devem realizar-se determinações periódicasdos electrólitos, devendo ter-se sempre presente a possibilidade do aparecimento dehipocaliemia quer nestes doentes, quer nos que estejam a ser tratados concomitantementecom fármacos susceptíveis de diminuir os níveis de potássio.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERACÇÃO

A administração concomitante de probenecide e piperacilina + tazobactam provoca umaumento da semi-vida e baixa a depuração renal, tanto da piperacilina, como dotazobactam. No entanto as concentrações plasmáticas máximas de ambos os fármacosnão são afectadas. Não se verificou qualquer interacção entre o piperacilina + tazobactame a vancomicina.

O piperacilina + tazobactam não altera significativamente a farmacocinética datobramicina em indivíduos com função renal normal ou com insuficiência renal ligeira oumoderada. A farmacocinética do piperacilina + tazobactam também não sofre alteraçãosignificativa pela administração da tobramicina.

A piperacilina, quando usada concomitantemente com o vecurónio, tem sido relacionadacom o prolongamento do bloqueio neuromuscular do vecurónio. Devido à semelhança doseu mecanismo de acção é de esperar que o bloqueio neuromuscular provocado porqualquer relaxante muscular não despolarizante possa ser prolongado na presença dapiperacilina.

Durante a administração simultânea de piperacilina + tazobactam e heparina,anticoagulantes orais ou outros fármacos que possam afectar a coagulação sanguínea ou afunção plaquetária, devem efectuar-se testes da coagulação com maior frequência eproceder-se à sua monitorização regular.

A piperacilina pode diminuir a excreção do metotrexato pelo que os níveis séricos dometotrexato devem ser monitorizados de forma a prevenir a sua toxicidade.

Interacções com os testes laboratoriais:

Tal como acontece com as outras penicilinas, a administração do piperacilina +tazobactam pode originar uma reacção falsa-positiva para a glucose na urina quando seusa o método de redução com cobre. Recomenda-se a utilização de testes de glucosebaseados em reacções enzimáticas da glucose oxidase.
Tem havido ocorrência de resultados positivos em doentes tratados com a associaçãopiperacilina + tazobactam, para os testes EIA Platelia® Aspergillus dos Laboratórios Bio-
Rad. Por essa razão os resultados positivos obtidos com estes testes, em doentes tratadoscom a associação piperacilina + tazobactam, devem ser cuidadosamente interpretados econfirmados por outros meios de diagnóstico.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem.

Após reconstituição: 12 horas (conservação a uma temperatura não superior a 25ºC)

48 horas (conservação a 2ºC-8ºC)

PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE ELIMINAÇÃO E MANUSEAMENTO

Administração Intravenosa:
Reconstituir cada frasco com o volume de solvente compatível para a reconstituição deacordo com a tabela seguinte. Agitar até completa dissolução. Após agitação constante, areconstituição deverá ocorrer no prazo de 10 minutos.

Frasco de Piperacilina + Tazobactam Volume de solvente a adicionar a cada
Hikma
frasco
2000 mg + 250 mg (2,25 g)
10 ml
4000 mg + 500 mg (4,5 g)
20 ml

Solventes compatíveis para a preparação da solução injectável:

– Solução injectável de cloreto de sódio a 0,9%
– Solução injectável de dextrose a 5%

As soluções após reconstituição devem ser retiradas do frasco por meio de uma seringa.
Quando reconstituídas de acordo com as instruções propostas, o volume retirado dofrasco deve conter a quantidade de piperacilina/tazobactam mencionada no rótulo.
As soluções reconstituídas podem ser posteriormente diluídas até ao volume desejado
(isto é 50 ml até 100 ml) com um dos seguintes solventes compatíveis:

Solventes compatíveis para a diluição da solução para perfusão:

– Solução injectável de cloreto de sódio a 0,9%
– Solução injectável de dextrose a 5%

Administração Intramuscular:
Piperacilina + Tazobactam Hikma 2,25 g deve ser reconstituído com 4 ml de uma soluçãode cloridrato de lidocaína a 0,5% (sem adrenalina) ou com água para injectáveis.
Não exceder a dose de 2 g/250 mg de piperacilina/tazobactam por local de injecção.

Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com asexigências locais.

Categorias
Levofloxacina Quinolonas

Levofloxacina Generis Levofloxacina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Levofloxacina Generis e para que é utilizada
2. Antes de tomar Levofloxacina Generis
3. Como tomar Levofloxacina Generis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Levofloxacina Generis
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Levofloxacina Generis 250 mg Comprimidos revestidos por película
Levofloxacina Generis 500 mg Comprimidos revestidos por película

Levofloxacina hemi-hidratada

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LEVOFLOXACINA GENERIS E PARA QUE É UTILIZADA

Classificação farmacoterapêutica: 1.1.10 Medicamentos anti-infecciosos.
Antibacterianos. Quinolonas.

Indicações terapêuticas

A Levofloxacina Generis é usada para tratar infecções contra as quais omedicamento é activo. Algumas das infecções em que Levofloxacina Generispode ser usada são: infecções dos seios nasais, infecções do tórax em doentescom dificuldades respiratórias de longa duração, pneumonia, infecções do tractourinário, infecção crónica da próstata e infecções da pele.

2. ANTES DE TOMAR LEVOFLOXACINA GENERIS

Não tome Levofloxacina Generis

– se tiver tido uma reacção alérgica à levofloxacina, a outro antibiótico do grupodas quinolonas ou a qualquer dos seus componentes;
– se sofrer de epilepsia; caso contrário, aumenta o risco de ter convulsões;
– se tiver tido problemas de tendões (p.ex. tendinite) relacionados comtratamento com um antibiótico da classe das fluoroquinolonas, devido ao riscode poder ter problemas semelhantes com Levofloxacina Generis, incluindoruptura de tendões;
– se estiver grávida ou a amamentar uma criança.

A Levofloxacina Generis destina-se só a adultos e não deve ser dado a criançasou adolescentes, pois poderia lesar a cartilagem dos ossos em crescimento.

Diga ao seu médico se teve problemas ao tomar medicamentos no passado.

Tome especial cuidado com Levofloxacina Generis

O risco de ter convulsões pode também aumentar se teve no passado lesõescerebrais (tais como trombose ou lesão cerebral grave) e está agora a sertratado com Levofloxacina Generis (não deve tomar Levofloxacina Generis sesofre de epilepsia). Assegure-se que o seu médico conhece a sua históriamédica, de modo a poder dar-lhe conselhos apropriados.

Não permaneça à luz solar forte durante períodos desnecessariamente longos enão use uma ?lâmpada solar? enquanto tomar Levofloxacina Generis, porquealguns doentes podem tornar-se mais sensíveis à luz quando tomam
Levofloxacina Generis (reacções tipo queimadura solar).

Informe imediatamente o seu médico se tiver diarreia grave, persistente e/ousanguínea durante ou após tratamento com Levofloxacina Generis; pode ser umsinal de inflamação intestinal grave (colite pseudomembranosa) que podeocorrer após tratamento com antibióticos e pode ser necessário parar
Levofloxacina Generis e iniciar terapêutica específica.

A Levofloxacina Generis pode em casos raros causar dor e inflamação nostendões particularmente em doentes idosos ou em doentes que tomemcorticosteróides (cortisona e medicamentos semelhantes).
Se tiver quaisquer queixas tendinosas enquanto, ou pouco tempo após, tomar
Levofloxacina Generis, procure conselho médico imediatamente e repouse omembro afectado para evitar lesões tendinosas.
Não tome a dose seguinte de Levofloxacina Generis a não ser que o seu médicolhe diga para continuar.

Doentes com algumas anomalias da actividade de uma enzima chamadaglucose-6-fosfato dehidrogenase (G6-PD) – uma doença hereditária grave – sãosusceptíveis de uma destruição dos eritrócitos (hemólise) quando tratados comuma quinolona e portanto estes doentes devem ser tratados com precaução.

Tomar Levofloxacina Generis com outros medicamentos

Quando tomar Levofloxacina Generis e sais de ferro, antiácidos contendoalumínio ou magnésio, ou sulcralfato, a eficácia da Levofloxacina Generis podeser reduzida. Com outros medicamentos o risco de ter convulsões podeaumentar (com fenbufeno ou medicamentos semelhantes contra doresreumáticas e inflamação, ou p. ex., com teofilina).

Não é aconselhável utilizar a levofloxacina em combinação com a probenecida,cimetidina, ciclosporina e antagonistas da vitamina K.

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, uma vezque eles podem interagir.

Tomar Levofloxacina Generis com alimentos e bebidas

A Levofloxacina Generis pode ser tomada durante as refeições ou em qualquermomento entre as refeições.
Se tomar antiácidos contendo magnésio ou alumínio (medicamentos contra aazia e dor de estômago), sucralfato (medicamentos para proteger a parede doestômago) ou medicamentos contendo sais de ferro (usados para tratar anemia),não os tome ao mesmo tempo que a Levofloxacina Generis. Tome essesmedicamentos 2 horas antes ou depois da Levofloxacina Generis. Casocontrário, podem reduzir a absorção e eficácia da Levofloxacina Generis.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez:
Não tome Levofloxacina Generis se está grávida, se pensa que poderá estargrávida ou está a tentar engravidar. As mulheres em idade fértil devem utilizarmétodos contraceptivos adequados.

Aleitamento:
Não tome Levofloxacina Generis se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Alguns efeitos secundários como tonturas, sonolência, perturbações visuais (ver
Efeitos secundários possíveis) podem perturbar a sua capacidade deconcentração e reacção. Assim, se sentir que esta capacidade está perturbada,não conduza, não utilize maquinaria perigosa nem tenha actividadessemelhantes.

Informações importantes sobre alguns componentes de Levofloxacina Generis

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR LEVOFLOXACINA GENERIS

Tomar Levofloxacina Generis sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia

O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos, a que horas e durante quantotempo toma, de acordo com o tipo de infecção a tratar.

A maioria das pessoas necessita de uma dose de um ou dois comprimidos pordia.

Doentes com actividade renal reduzida (insuficiência renal) podem necessitar dedoses inferiores às de doentes com actividade renal normal.

Modo de administração:
Administração por via oral.
Engula os comprimidos inteiros com um copo de água.

Duração do tratamento:
A duração do tratamento depende do tipo e da gravidade da sua infecção. Éimportante completar o tratamento como receitado pelo seu médico. Não pare,mesmo se começar a sentir-se melhor antes de terminar o tratamento completo.
Se parar os comprimidos antes disso, o seu estado pode agravar-se. Se sentirque tem de parar devido a um efeito secundário, informe imediatamente o seumédico antes de tomar a dose seguinte.

Se tomar mais Levofloxacina Generis do que deveria

Se acidentalmente tomar um comprimido a mais é provável que nada aconteça.
Se acidentalmente tomar vários comprimidos a mais, contacte o seu médico ouobtenha outros conselhos médicos. Se possível, leve consigo os comprimidos oua embalagem para mostrar ao médico.
As consequências de uma sobredosagem podem incluir sintomas do sistemanervoso central tais como confusão, tonturas, perturbações da consciência,convulsões e alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmo docoração. No caso de sobredosagem, o tratamento é sintomático. A levofloxacinanão é removida do organismo por diálise. Não existe antídoto específico.

Caso se tenha esquecido de tomar Levofloxacina Generis

Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a não serque esteja já no momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a doseseguinte para compensar a dose esquecida.

Se parar de tomar Levofloxacina Generis

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Levofloxacina Generis pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários descritos são dados de acordo com a estimativa defrequência com que podem ocorrer. Para este fim, foram usadas as seguintescategorias de frequência e de denominação:
Frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em 1 a 10 de 100 doentes;
Pouco frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de
100doentes;
Raros: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 1000 doentes;
Muito raros: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 10000doentes.

Reacções cutâneas, reacções alérgicas gerais

Pouco frequentes: comichão, exantema.
Raros: reacções alérgicas gerais (reacções anafilácticas/anafilactóides) – quepodem algumas vezes ocorrer após a primeira dose e desenvolver-serapidamente dentro de minutos ou horas após a ingestão – com sintomas taiscomo pápulas (urticária), pieira e possivelmente problemas respiratórios graves,assim como, em casos muito raros, inchaço da pele e membranas mucosas
(p.ex., na cara e na garganta).
Muito raros: queda súbita da tensão arterial ou colapso (choque). Estasreacções alérgicas podem algumas vezes ser precedidas p.ex., de reacçõescutâneas ligeiras. Pode também ocorrer aumento da sensibilidade da pele ao sole à luz de ultravioletas, reacções alérgicas vesiculares graves da pele emembranas mucosas (síndrome de Steven?s Johnson), necrose epidérmicatóxica (síndrome de Lyell) e eritema exsudativo multiforme.

Gastrointestinais, metabolismo
Frequentes: náusea, diarreia.
Pouco frequentes: perda de apetite, digestão difícil (dispepsia), vómitos ou dorna região abdominal.
Raros: diarreia sanguinolenta que em casos muito raros pode ser indicativa deenterocolite, incluindo colite pseudomembranosa.
Muito raros: diminuição do açúcar sanguíneo a um nível demasiado baixo
(hipoglicémia) que pode ser de importância especial em doentes tratados paradiabetes.
Alguns medicamentos da classe a que pertence Levofloxacina Generis podemdesencadear ataques de porfíria em doentes com porfíria (uma doençametabólica muito rara). Portanto, isto pode ocorrer também com Levofloxacina
Generis.

Sistema nervoso
Pouco frequentes: dor de cabeça, tonturas, sonolência, perturbações do sono.
Raros: sensação de formigueiro, p.ex. nas mãos (parestesia), tremores,inquietude
(agitação), ?ataques? (convulsões) e confusão.
Muito raros: distúrbios da visão e da audição, perturbações do sabor e doolfacto, problemas psiquiátricos incluindo alucinações e perturbações do humordepressivas (reacções psicóticas com comportamentos de auto destrutivos, taiscomo ideias ou actos suicidas). Distúrbios dos movimentos, incluindo dificuldadea andar.

Sistema cardiovascular
Raros: batimentos cardíacos demasiado rápidos, tensão arterial demasiadobaixa.
Muito raros: colapso circulatório (choque tipo anafiláctico).
Casos isolados: alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmodo coração.

Músculos, tendões, ossos
Raros: dor e inflamação dos tendões (tendinite), dores articulares oumusculares.
Muito raros: ruptura de tendões (p.ex., tendão de Aquiles). Como com outrasfluoroquinolonas, este efeito secundário pode ocorrer dentro de 48 horas após oinício do tratamento e pode ser bilateral. Fraqueza muscular, que pode ser deimportância especial em doentes com miastenia gravis (uma doença rara dosistema nervoso).
Casos isolados: reacções musculares com lesão das células musculares
(rabdomiólise).

Sangue
Pouco frequentes: aumento ou baixa do número de células sanguíneas brancas.
Raros: diminuição do número de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia)levando a uma tendência para fazer equimoses e sangrar facilmente.
Muito raros: diminuição grave do número de células sanguíneas brancas
(agranulocitose) levando a sintomas, tais como febre recorrente ou persistente,dor de garganta e sensação generalizada de mal-estar diminuição das célulassanguíneas vermelhas (anemia) devido a lesão das células brancas (anemiahemolítica); diminuição do número de todos os tipos de células sanguíneas
(pancitopénia).

Fígado, rim
Frequentes: aumento dos níveis sanguíneos de enzimas hepáticos.
Pouco frequentes: anormalidades dos testes sanguíneos devido a problemas dorim ou do fígado.
Muito raros: inflamação do fígado. Perturbações da função renal e ocasionalinsuficiência renal que pode ser devido a reacções renais alérgicas (nefriteintersticial).

Outras reacções
Pouco frequentes: fraqueza geral.
Muito raros: febre, inflamação alérgica dos pequenos vasos sanguíneos oureacções pulmonares alérgicas.
Qualquer tratamento antibacteriano que mata certos germens pode levar adistúrbios de microrganismos (bactérias/fungos) que são usualmenteencontrados em humanos.
Consequentemente, o número de outras bactérias ou fungos pode aumentar, oque requer tratamento em casos raros.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LEVOFLOXACINA GENERIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Não utilize Levofloxacina Generis após o prazo de validade impresso naembalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Levofloxacina Generis

– A substância activa é a levofloxacina hemi-hidratada.

– Os outros componentes são: estearil fumarato de sódio, crospovidona, dióxidode silicone coloidal anidro, copovidona, celulose microcristalina siliciada e
Opadry II 31K34554 rosa (lactose monohidratada, hipromelose
2910/hipromelose 15cP, dióxido de titânio (E171), triacetato de glicerol, óxido deferro vermelho (E172) e óxido de ferro amarelo (E172)).

Qual o aspecto do Levofloxacina Generis e conteúdo da embalagem

A Levofloxacina Generis apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidosrevestidos por película, estando disponível em blister e frascos de 7, 10, 14 e 16unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício 4
2710-444 Sintra
Portugal

Fabricantes:
Actavis hf

Reykjavikurvegur 78
IS-220 Hafnarfjordur
Islândia

Actavis Ltd
B16 Bulebel Industrial Estate
Zejtun ZTN 08
Malta

Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus,19 – Venda Nova
2700-487 Amadora

Este medicamento é sujeito a receita médica.

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Categorias
Claritromicina Macrólidos

Claritromicina Solufarma Claritromicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Claritromicina Solufarma e para que é utilizado
2. Antes de tomar Claritromicina Solufarma
3. Como tomar Claritromicina Solufarma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Claritromicina Solufarma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Claritromicina Solufarma 25 mg/ml Granulado para suspensão oral
Claritromicina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Claritromicina Solufarma E PARA QUE É UTILIZADO

Claritromicina Solufarma é um antibiótico que pertence ao grupo dos macrólidos.
Os antibióticos são medicamentos utilizados para eliminar as bactérias causadoras deinfecções.

Claritromicina Solufarma é utilizada no tratamento de infecções como:
– Infecções do tracto respiratório superior: infecções da garganta (amigdalite, faringite,traqueíte), das cavidades sinusais (sinusite) e do ouvido médio (otite).
– Infecções do tracto respiratório inferior: bronquite, pneumonia bacteriana e pneumoniaatípica primária.
– Infecções da pele e tecidos moles: impetigo, erisipela, foliculite, celulite e abcessos.

2. ANTES DE TOMAR Claritromicina Solufarma

Não tome Claritromicina Solufarma
Se tem alergia (hipersensibilidade) à claritromicina ou a outros antibióticos macrólidosou a qualquer outro componente de Claritromicina Solufarma.

Não devem administrar-se medicamentos contendo ergotamina ou dihidroergotamina
(usados para a enxaqueca), durante o tratamento com Claritromicina Solufarma.

Claritromicina Solufarma não eve ser tomada conjuntamente com terfenadina ouastemizol (utilizados no tratamento da febre dos fenos ou alergias), nem cisaprida oupimozida, pois a combinação com estas substâncias, pode causar distúrbios no ritmocardíaco.

Tome especial cuidado com Claritromicina Solufarma
– Se estiver grávida ou a pensar engravidar. O seu médico assistente deverá ponderar osbenefícios e os riscos da administração de claritromicina.
– Se sofre de problemas renais ou de fígado, fale com o seu médico antes de iniciar otratamento com Claritromicina Solufarma
– Se durante ou após o tratamento com Claritromicina Solufarma, surgir diarreia grave ouprolongada, consulte imediatamente o seu médico.

Tomar Claritromicina Solufarma com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos, consulte o seu médico antes deiniciar o tratamento com Claritromicina Solufarma:
– Digoxina, disopiramida ou quinidina (medicamentos para o coração)
– Anticoagulantes orais (por ex. varfarina)
– Carbamazepina, fenitoína ou valproato (medicamentos utilizados no tratamento daepilepsia)
– Terfenadina ou astemizol (utilizados na febre dos fenos ou alergias
– Alprazolam, midazolam ou triazolam (sedativos)
– Cilostazol (utilizado para a má circulação)
– Lovastatina ou sinvastatina (tratamento do colesterol elevado)
– Cisaprida (para distúrbios de estômago)
– Metilprednisolona (uma corticosona)
– Vimblastina (usada no tratmento do cancro)
– Ciclosporina (um imunossupressor)
– Pimozida (tratamento de doenças psiquiátricas)
– Rifabutina (para o tratamento de algumas infecções)
– Tacrolimus (utilizado no transplante de órgãos)
– Alcalóides da cravagem do centeio
– Omeprazol (para úlceras do estômago e duodeno)
– Sildenafil (usado na disfunção eréctil)
– Teofilina (tratamento de problemas respiratórios)
– Colchicina (medicamento para a gota).
– Zidovudina (um medicamento anti-viral utilizado no tratamento do VIH)

Tomar Claritromicina Solufarma com alimentos e bebidas
Claritromicina Solufarma pode ser tomada com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da utilização da claritromicina durante a gravidez e lactação ainda não foiestabelecida. Os benefícios e riscos da utilização de claritromicina numa mulher grávidadevem ser ponderados, especialmente durante os 3 primeiros meses de gravidez.
A claritromicina é excretada no leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de Claritromicina Solufarma
Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Claritromicina Solufarma

Tomar Claritromicina Solufarma sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
É importante que cumpra o período de tratamento recomendado pelo médico, nãodevendo interromper o tratamento mesmo que se sinta melhor, a fim de evitar odesenvolvimento de microrganismos pouco susceptíveis.

Claritromicina Solufarma destina-se à administração por via oral.
A posologia diária recomendada para o Claritromicina Solufarma, em crianças dos 6meses aos 12 anos, é de 7,5 mg/Kg de peso corporal, 2xdia. Nos casos de infecções maisseveras, esta posologia pode ser aumentada até um máximo de 500 mg, duas vezes pordia.
A duração média do tratamento é de 7 – 10 dias.

A embalagem tem uma seringa para uso oral, que permite medir a quantidade exacta desuspensão.

Para determinação da posologia podem ser utilizadas as seguintes instruções:

TABELA POSOLÓGICA para crianças (com a base no peso corporal)
Peso corporal (kg)*
Dose administrada 2xdia
8-11 2,5
ml
12-19 5
ml
20-29 7,5
ml
30-40 10
ml
*Nas crianças com peso < 8 kg a posologia deve ser determinada em função do peso
(aproximadamente 7,5 mg/kg 2xdia)

Nos doentes com insuficiência renal, com níveis de depuração de creatinina inferiores a
30 ml/min., a dose de Claritromicina deve ser reduzida para metade, isto é, até 250 mg,uma vez por dia ou 250 mg duas vezes por dia nas infecções mais severas. Nestesdoentes, o tratamento não deve prosseguir para além dos 14 dias.

Nos doentes com insuficiência renal, recebendo tratamento concomitante com ritonavirdeverão fazer-se os seguintes ajustes na posologia:
Níveis de creatinina 30-60 ml/min. – reduzir a dose de claritromicina para metade;
Níveis de creatinina inferiores a 30 ml/min. – reduzir a dose de claritromicina em 75%;
Doses de Claritromicina superiores a 1 g/dia não devem ser co-administradas comritonavir.

Não é necessário efectuar ajustamento de dose em indivíduos com disfunção hepáticamoderada ou grave mas com função renal normal.

Preparação da suspensão
Adicionar água até ao traço indicado no frasco, agitar vigorosamente até homogeneizar;completar com água até ao traço para obter 60 ou 100 ml de suspensão. Manter o frascobem rolhado e agitar antes de usar.

Para medir a quantidade de suspensão a administrar, coloque a seringa para uso oral nofrasco. Enquanto segura o anel inferior, puxe o anel superior até a marca corresponder aonúmero de mililitros que precisa administrar.
Depois, retire a seringa da tampa, com a ajuda do anel inferior. Feche o frasco. Lave apipeta com água.
A suspensão preparada pode ser tomada com ou sem alimentos ou com leite.

Depois de reconstituída, a suspensão não necessita refrigeração e tem a validade de 14dias.

Se tomar mais Claritromicina Solufarma do que deveria
A ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode provocar sintomasgastrointestinais, como vómitos ou dores de estômago. Caso se verifique sobredosagem,esta deve ser tratada com a eliminação do produto não absorvido e com medidas desuporte.
Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Centro de Intoxicações (808
250 143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Claritromicina Solufarma
Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve retomar a posologia normalprescrita pelo médico. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que seesqueceu de tomar.

Se parar de tomar Claritromicina Solufarma
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Claritromicina Solufarma pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos adversos descritos mais frequentemente foram diarreia, vómitos e dorabdominal.
Os efeitos secundários descritos em ensaios clínicos, classificados como frequentes,foram os seguintes:
Doenças gastrointestinais: dor abdominal, diarreia, vómitos
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: erupção cutânea

Experiência pós-comercialização
As reacções adversas descritas são consistentes com as observadas nos ensaios clínicos.
Dado que estas reacções são notificações voluntárias de uma população de númeroindefinido, nem sempre é possível estimar com segurança a sua frequência e estabeleceruma relação causal para a exposição ao fármaco. Estima-se que a exposição dos doentes ésuperior a 1 bilião doente-dia de tratamento para a claritromicina.

Na experiência pós-comercialização foram descritas as seguintes reacções adversas:
Infecções e infestações: candidíase oral
Doenças do sangue e do sistema linfático: leucopenia, trombocitopenia
Doenças do sistema imunitário: reacção anafiláctica, hipersensibilidade
Doenças do metabolismo e da nutrição: hipoglicemia
Perturbações do foro psiquiátrico: ansiedade, pesadelos, confusão, despersonalização,desorientação, alucinações, insónia, psicose
Doenças do sistema nervoso: convulsões, vertigens, disgeusia, parosmia
Afecções do ouvido e do labirinto: surdez, zumbidos, vertigens
Cardiopatias: electrocardiograma ? prolongamento do intervalo qt, torsade de pointes,taquicardia ventricular
Doenças gastrointestinais: glossite, pancreatite aguda, estomatite, alteração na cor dalíngua, alteração na cor dos dentes
Afecções hepatobiliares: insuficiência hepática, função hepática anormal, hepatite,hepatite colestática, icterícia colestática, icterícia hepatocelular
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: erupção cutânea, síndrome Stevens-
Johnson, necrólise, tóxica epidérmica, urticária
Exames complementares de diagnóstico: níveis de creatinina aumentados, níveis deenzimas hepáticas aumentados
Doenças renais e urinárias: nefrite intersticial.

Como acontece com outros macrólidos, o uso prolongado pode causar desenvolvimentoexcessivo de bactérias e fungos não susceptíveis. Se ocorrer superinfecção, deve serinstituído tratamento apropriado.

Foi descrita colite pseudomembranosa com praticamente todos os fármacosantibacterianos, incluindo a claritromicina, e pode ser de gravidade ligeira atécompromisso vital. É pois importante considerar este diagnóstico em doentes queapresentem diarreia após a administração de fármacos antibacterianos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Claritromicina Solufarma

Não conservar acima de 25 ºC.
Depois de reconstituída, a suspensão não necessita refrigeração e tem a validade de 14dias.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilizar Claritromicina Solufarma após expirar o prazo de validade indicado naembalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Claritromicina Solufarma
– A substância activa é claritromicina. Claritromicina Solufarma contém 25 mg declaritromicina por mililitro de suspensão.
– Os outros componentes são:
Composição dos grânulos: sílica coloidal anidra, carbómero, copolímero do ácidometacrílico e acrilato de etilo, talco, macrogol. Outros excipientes: sílica coloidal anidra,goma de xantano, dióxido de titânio (E171), sorbato de potássio, ácido cítrico anidro,maltodextrina, sacarose, aroma de morango.

Qual o aspecto de Claritromicina Solufarma e conteúdo da embalagem
Claritromicina Solufarma, apresenta-se em frascos de vidro âmbar com tampa dealumínio contendo granulado para suspensão oral para um volume total de 60 ml ou 100ml.
A embalagem contém uma seringa para uso oral de 10 ml calibrada em mililitros, cujovolume mínimo é de 1 ml e o volume máximo é de 10 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Solufarma ? Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.
Rua do Tejo nº 56, 9º A esq.
2775-325 Parede
Portugal

Fabricante
Elpen Pharmaceutical Co.,Inc.
95, Marathonos Avenue-Pikermi, Attica, 19009
Grécia

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Categorias
Lactulose

Lactulose Pharmakern Lactulose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lactulose Pharmakern e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lactulose Pharmakern
3. Como tomar Lactulose Pharmakern
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lactulose Pharmakern
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lactulose Pharmakern 666,7 mg/ml Xarope
Lactulose, líquida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Lactulose Pharmakern E PARA QUE É UTILIZADO

A Lactulose Pharmakern pertence a um grupo de medicamentos denominados laxantesosmóticos, que são utilizados no tratamento da obstipação (?prisão de ventre?).
A lactulose actua como acidificante no cólon (parte do intestino grosso), o que resulta noaumento quantidade de água no conteúdo do cólon. Estes efeitos estimulam osmovimentos intestinais, normalizando a consistência das fezes. A obstipação desaparece,restabelecendo-se o ritmo fisiológico do cólon.

Lactulose Pharmakern está indicada nas seguintes situações:
– Tratamento da obstipação crónica habitual.
– Tratamento e prevenção da encefalopatia porto-sistémica e do pré-coma e comahepático.
– Tratamento de enterites por salmonelas – saneamento de portadores permanentes.
– Situações em que as fezes moles sejam consideradas um benefício clínico (hemorróidas,fissura anal, fístulas, abcessos anais, úlceras solitárias, e no pós-operatório ano-rectal).

2. ANTES DE TOMAR Lactulose Pharmakern

Não tome Lactulose Pharmakern
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à lactulose.

– Se tem que fazer uma dieta pobre em galactose (por ex. uma dieta com poucos ounenhuns derivados do leite), não deve tomar Lactulose Pharmakern a menos que indicadopelo seu médico, pois este medicamento contém galactose (até 100 mg/ml).
– Se tem algum tipo de complicações intestinais, além da obstipação. Fale com o seumédico ou farmacêutico, antes de iniciar o tratamento com Lactulose Pharmakern.

Tome especial cuidado com Lactulose Pharmakern
– Se a obstipação persistir após alguns dias de tratamento ou voltar a ocorrer após otratamento, deve consultar o médico.
– Se sofre de diabetes, fale com o seu médico antes iniciar o tratamento com Lactulose
Pharmakern.
Nas doses normalmente usadas para tratamento da obstipação a Lactulose Pharmakernnão deverá representar um problema para os doentes diabéticos, no entanto, deve ter ocuidado de medir regularmente os níveis de glucose no sangue.
A dose usada no tratamento da encefalopatia porto-sistémica e do (pré)coma hepático éhabitualmente mais elevada. Tal deve ser tido em consideração pelos doentes diabéticos.
– Não tome outros laxantes, enquanto estiver tomar Lactulose Pharmakern.
– A utilização frequente ou prolongada de laxantes pode causar desidratação grave (faltade água no corpo). Se durante o tratamento com este tipo de medicamentos sentirfraqueza muscular, cãimbras ou tonturas, deve suspender o tratamento e contactarimediatamente o seu médico.

Tomar Lactulose Pharmakern com outros medicamentos
Pelo seu mecanismo de acção, a lactulose provoca uma acidificação do conteúdo docólon (baixa do pH), o que poderá inactivar medicamentos cuja acção esteja dependentedo valor de pH do cólon.
Se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindomedicamentos obtidos sem receita médica, fale com o seu médico ou farmacêutico antesde iniciar o tratamento com Lactulose Pharmakern.

Tomar Lactulose Pharmakern com alimentos e bebidas
Lactulose Pharmakern pode ser tomada com alimentos e bebidas (ver 3. COMO TOMAR
Lactulose Pharmakern).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Lactulose Pharmakern pode ser administrada com segurança, nas doses terapêuticasrecomendadas, durante a gravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Lactulose Pharmakern não altera a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lactulose Pharmakern
Lactulose Pharmakern contém glucose, lactose e frutose. Se foi informado pelo seumédico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar estemedicamento.

Contém até 100,0 mg/ml de galactose e até 66,7 mg/ml de lactose. Esta informação deveser tida em consideração em doentes com diabetes mellitus.

3. COMO TOMAR Lactulose Pharmakern

Lactulose Pharmakern destina-se à administração por via oral.

Obstipação ou situações clínicas em que sejam necessárias fezes moles:
A dose de Lactulose Pharmakern para o tratamento da obstipação varia segundo aresposta individual. A título de exemplo, indica-se o seguinte esquema posológico:


Dose Inicial (3 dias)
Dose de Manutenção

ml por dia
ml por dia
Adultos
10 – 45
10 – 25
Crianças(7-14 anos)
15
10
Crianças (1 ? 6 anos)
5 – 10
5 – 10
Lactentes 5
5

A regularização da defecação poderá demorar 1-2 dias a ter início, uma vez que
Lactulose Pharmakern exerce o seu efeito terapêutico somente após atingir o cólon.

Lactulose Pharmakern pode ser tomada misturada com alimentos (por ex. iogurte) oucom líquidos (sumos, água).

Encefalopatia Porto-Sistémica, Pré-Coma e coma Hepático:
Dose inicial: 30-50 ml, 3 vezes por dia.
Dose de manutenção: a estabelecer individualmente de forma a não provocar diarreia.

Tratamento de enterites por salmonelas ? saneamento de portadores permanentes:
Adultos:
1º ciclo de tratamento (10-12 dias): 15 ml, 3 vezes por dia.
2º ciclo de tratamento (10-12 dias), após um intervalo de 7 dias sem tratamento: 15 ml, 5vezes por dia.
Se for necessário, realizar-se-á um 3º ciclo de tratamento após um intervalo de 7 dias semtratamento: 30 ml, 3 vezes por dia.

A dose deve ser ajustada gradual e individualmente, e de acordo com a idade, de modo aoriginar 2-3 dejecções moles por dia. Deve evitar-se a diarreia.

Crianças:
A dose para crianças (7-14 anos) deverá ser metade da dose recomendada para os adultos.
Para crianças (1-6 anos) deverá administrar-se 1 terço da dose do adulto.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se achar que Lactulose Pharmakern é demasiadoforte ou demasiado fraca.

Unidades de Medida:
A embalagem de xarope tem um copo medida, que permite medir a dose pretendida.

Se tomar mais Lactulose Pharmakern do que deveria
Se a dose administrada for muito elevada podem ocorrer cefaleias e diarreia. Neste caso,a suspensão do medicamento é, geralmente, suficiente.
Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Centro de Intoxicações (808
250 143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Lactulose Pharmakern
Se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar. Contudo, sefaltar pouco tempo para a próxima toma, não tome a dose esquecida. Não tome uma dosea dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Lactulose Pharmakern
Se o seu médico lhe prescreveu Lactulose Pharmakern, não pare de tomar o medicamentosem aconselhar-se com o seu médico assistente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Lactulose Pharmakern pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

De início, pode haver flatulência e meteorismo (acumulação de ar no estômago ou nosintestinos). Estes sintomas geralmente desaparecem com a continuação do tratamento.
Pode ocorrer diarreia, especialmente quando se usam doses mais elevadas, tal como nodecorrer do tratamento da encefalopatia porto-sistémica. A dose deve ser ajustada demodo a obter 2 a 3 dejecções de fezes moles por dia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o imediatamente o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Lactulose Pharmakern

Não conservar acima de 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Lactulose Pharmakern após o prazo de validade impresso na embalagem. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Após a primeira abertura do frasco, Lactulose Pharmakern tem uma validade de 60 dias.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lactulose Pharmakern
– A substância activa é lactulose, líquida. Cada ml de xarope contém 666,7 mg delactulose líquida.

Qual o aspecto de Lactulose Pharmakern e conteúdo da embalagem
Lactulose Pharmakern 666,7 mg/ml Xarope, está disponível em frascos contendo 200,
300, 500 e 1000 ml, com um copo medida graduado de 2,5 ml a 25 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
PharmaKern Portugal ? Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda.
Edifício Atlas II, Av. José Gomes Ferreira, N.º 11, 3º, SL 31. Miraflores
1495-139 Algés
Portugal

Fabricante
Pharmacin BV
Molenvliet 103, 3335 LH Zwijndrecht
Holanda

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Categorias
Irinotecano uracilo

Irinotecano Actavis Irinotecano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Irinotecano Actavis e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Irinotecano Actavis
3. Como utilizar Irinotecano Actavis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Irinotecano Actavis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Irinotecano Actavis 20 mg/ml concentrado para solução para perfusão

Cloridrato de irinotecano trihidratado

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico.

Neste folheto:

1. O QUE É IRINOTECANO ACTAVIS E PARA QUE É UTILIZADO

Irinotecano Actavis pertence a um grupo de medicamentos denominado citostáticos
(medicamentos contra o cancro).
Irinotecano Actavis é utilizado para o tratamento dos cancros avançados do cólon e dorecto em adultos, quer em associação com outros medicamentos quer isoladamente.

2. ANTES DE UTILIZAR IRINOTECANO ACTAVIS

Não utilize Irinotecano Actavis
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao Cloridrato de irinotecano trihidratado ou aqualquer outro componente de Irinotecano Actavis.
– Se sofre de qualquer outra doença do intestino e/ou se possui um passado de obstruçãointestinal.
– Se está grávida ou a amamentar.
– Se tem níveis elevados de bilirrubina no sangue (mais de 3 vezes o limite superior donormal)
– Se sofre de insuficiência medular grave.
– Se a sua saúde global (avaliada por um padrão internacional) é má.
– Se está a tomar algum medicamento ou extracto de ervas que contenha Hipericão
(Hypericum perforatum).

Tome especial cuidado com Irinotecano Actavis
Este medicamento destina-se exclusivamente a adultos. Fale com o seu médico se estemedicamento tiver sido prescrito para utilização numa criança.
É também necessário especial cuidado em doentes idosos.
Como o Irinotecano Actavis é um medicamento contra o cancro (antineoplásico) ser-lhe-
á administrado numa unidade especializada e sob a supervisão de um médico qualificadona utilização de medicamentos antineoplásicos. O pessoal da unidade explicar-lhe-á como que é que necessita de tomar especial cuidado durante e após o tratamento. Este folhetopoderá ajudá-lo a lembrar-se disso.

1) As primeiras 24 horas após a administração de Irinotecano Actavis

Durante a administração de Irinotecano Actavis (30-90 min.) e pouco tempo após aadministração poderá experimentar alguns dos seguintes sintomas:
– diarreia
– suores
– dor abdominal
– lacrimejo
– perturbações visuais
– excessiva salivação

O termo médico para estes sintomas é síndroma colinérgica aguda, a qual pode ser tratada
(com atropina). Se tiver algum destes sintomas informe imediatamente o seu médico, oqual lhe administrará qualquer tratamento necessário.

2) A partir do dia após o tratamento com Irinotecano Actavis até ao tratamento seguinte

Durante este período poderá ter vários sintomas, os quais poderão ser graves e necessitarde tratamento imediato e vigilância apertada.

– Diarreia
Se a sua diarreia se iniciar mais de 24 horas após a administração de Irinotecano Actavis
(?diarreia tardia?) poderá ser grave. Verifica-se frequentemente cerca de 5 dias após aadministração. A diarreia deverá ser imediatamente tratada e mantida sob vigilânciaapertada. Imediatamente após as primeiras fezes líquidas proceda do seguinte modo:

Tome o tratamento antidiarreico que o seu médico lhe tenha dado, exactamente do modoque lhe indicou. O tratamento não poderá ser alterado sem consultar o seu médico. Otratamento antidiarreico recomendado é a loperamida (4 mg para a primeira toma e emseguida 2 mg a cada 2 horas, também durante a noite). Isto deverá ser continuado durantepelo menos 12 horas após as últimas fezes líquidas. A dosagem recomendada deloperamida não poderá ser tomada durante mais de 48 horas.
Beba imediatamente grandes quantidades de água e líquidos de re-hidratação (ou seja,
água, água bicarbonatada, gasosas, sopa ou terapia de re-hidratação oral).
Informe imediatamente o seu médico que está a supervisionar o tratamento e informe-
o(a) acerca da diarreia. Se não conseguir falar com o seu médico, contacte a unidade no

hospital responsável pelo tratamento com Irinotecano Actavis. É muito importante quetenham conhecimento da sua diarreia.

Deve informar imediatamente o seu médico, ou a unidade responsável pelo tratamento, se
– tiver náuseas e vómitos bem como diarreia
– tiver qualquer febre bem como a diarreia
– ainda tiver diarreia 48 horas após iniciar o tratamento da diarreia

Nota! Não tome nenhum outro tratamento para a diarreia para além do que lhe foi dadopelo seu médico e os líquidos acima referidos. Siga as instruções do médico. Otratamento antidiarreico não deverá ser utilizado para prevenir um episódio adicional dediarreia, mesmo que tenha tido diarreia tardia em ciclos anteriores.

– Febre
Se a temperatura do corpo aumentar acima de 38°C isso poderá ser um sinal de infecção,especialmente se também tiver diarreia. Se tiver qualquer febre (acima de 38°C) contacteimediatamente o seu médico ou a unidade responsável pelo seu tratamento de modo a quepossam dar-lhe qualquer tratamento necessário.

– Náuseas e vómitos
Se tiver náuseas e/ou vómitos contacte imediatamente o seu médico ou a unidaderesponsável pelo seu tratamento

– Neutropenia
O Irinotecano Actavis poderá causar uma diminuição do número de alguns dos seusglóbulos brancos, os quais desempenham um importante papel no combate às infecções.
Isto designa-se neutropenia. A neutropenia é frequentemente verificada durante otratamento com Irinotecano Actavis e é reversível. O seu médico deverá marcar-lheanálises regulares ao sangue para controlar estes glóbulos brancos. A neutropenia é gravee deverá ser imediatamente tratada e cuidadosamente vigiada.

– Dificuldades respiratórias
Se tiver quaisquer dificuldades respiratórias contacte imediatamente o seu médico.

– Insuficiência hepática
Antes de iniciar o tratamento com Irinotecano Actavis e antes de cada ciclo de tratamentoa função hepática deverá ser controlada (através de análises ao sangue).

Se apresentar um ou mais dos sintomas mencionados, após regressar a casa depois de sairdo hospital, deverá contactar imediatamente o médico ou a unidade responsável pelotratamento com Irinotecano Actavis.

– Insuficiência renal
Dado que este medicamento não foi testado em doentes com problemas renais, pergunteao seu médico se sofre de algum problema renal.

Utilizar Irinotecano Actavis com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado há pouco tempo quaisqueroutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Isto também
é válido para medicamentos à base de plantas (produtos fitoterapêuticos) e doses elevadasde vitaminas e sais minerais.
Alguns medicamentos poderão alterar os efeitos do Irinotecano Actavis como p. ex. ocetoconazol (para o tratamento de infecções fúngicas), a rifampicina (para o tratamentoda tuberculose) e alguns medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia
(carbamazepina, fenobarbital e fenitoína).
Os produtos fitoterapêuticos à base de hipericão (Hypericum perforatum) não poderão serutilizados ao mesmo tempo que o Irinotecano Actavis nem entre os tratamentos, poispodem diminuir o efeito do irinotecano.
Se necessitar de ser operado, informe o seu médico ou o anestesista de que está a utilizareste medicamento, pois isso poderá alterar o efeito de alguns medicamentos utilizadosdurante a cirurgia.

Gravidez e aleitamento
O Irinotecano Actavis não deve ser utilizado durante a gravidez.
As mulheres em idade fértil devem evitar engravidar. Devem ser utilizados métodoscontraceptivos pelos doentes quer do sexo masculino quer do sexo feminino durante epelo até 3 meses após o fim da terapia. Todavia, se engravidar durante este período deveinformar imediatamente o seu médico.
A amamentação deve ser interrompida durante todo o período de tratamento comirinotecano.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Nalguns casos o Irinotecano Actavis poderá provocar efeitos secundários que afectam acapacidade de conduzir e utilizar máquinas e ferramentas. Contacte o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Durante as primeiras 24 horas após a administração de Irinotecano Actavis poderá sentirtonturas ou ter perturbações da visão. Se isto lhe acontecer não deve conduzir nemutilizar máquinas ou ferramentas.

Informação importante sobre alguns dos componentes de Irinotecano Actavis
O Irinotecano Actavis contém sorbitol. Se sofrer de intolerância a alguns açúcares,informe o seu médico antes de lhe ser administrado este medicamento.

3. COMO UTILIZAR IRINOTECANO ACTAVIS

O Irinotecano Actavis será administrado como uma perfusão nas suas veias ao longo deum período de 30-90 minutos. A quantidade de solução que lhe será administradadependerá da sua idade, tamanho e do seu estado clínico geral. Também dependerá dequalquer outro tratamento que possa ter recebido para o seu cancro. O seu médicocalculará a sua área de superfície corporal em metros quadrados (m2).

– Se anteriormente tiver efectuado tratamento com 5-fluorouracilo, normalmente serátratado(a) só com Irinotecano Actavis, começando com uma dose de 350 mg/m2 a cada 3semanas.
– Se não tiver efectuado nenhuma quimioterapia anteriormente, geralmente irá receber
180 mg/m2 de Irinotecano Actavis a cada duas semanas. Isto será seguido pelaadministração de ácido folínico e 5-fluorouracilo.

Estas dosagens poderão ser ajustadas pelo seu médico dependendo do seu estado desaúde e de quaisquer efeitos secundários que possa ter.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Irinotecano Actavis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas. O seu médico irá discutir consigoestes efeitos secundários e explicar-lhe-á os riscos e os benefícios do seu tratamento.
Alguns destes efeitos secundários devem ser imediatamente tratados, ver também ainformação na secção ?Tome especial cuidado com Irinotecano Actavis?.

Efeitos secundários muito frequentes (mais de 1 em cada 10 doentes):
– Doenças do sangue: neutropenia (número reduzido de alguns glóbulos brancos),trombocitopenia (número reduzido de plaquetas), anemia.
– Diarreia tardia.
– Náuseas, vómitos.
– Queda do cabelo (o cabelo volta a crescer após o final do tratamento).
– Na terapia de associação verificam-se aumentos transitórios dos níveis séricos dealgumas enzimas (ALT, AST, fosfatase alcalina) ou da bilirrubina

Efeitos secundários frequentes (menos de 1 em cada 10 doentes mas mais de 1 em cada
100):
– Síndroma colinérgica aguda: os principais sintomas são definidos como diarreia precocee vários outros sintomas tais como dor abdominal; olhos vermelhos, inflamados, comcomichão ou lacrimejantes (conjuntivite); rinorreia (rinite); baixa pressão arterial;dilatação dos vasos sanguíneos; suores, arrepios; uma sensação de desconforto e mal-
estar geral; tonturas; perturbações da visão, contracção das pupilas; olhos lacrimejantes esalivação aumentada, que ocorrem durante ou nas primeiras 24 horas após a perfusão de
Irinotecano Actavis.
– Febre, infecções.
– Febre associada com uma forte diminuição do número de alguns glóbulos brancos
– Desidratação, frequentemente associada com diarreia e/ou vómitos.
– Obstipação.
– Fadiga.
– Níveis sanguíneos aumentados de enzimas do fígado e da creatinina.

Efeitos secundários pouco frequentes (menos de 1 em cada 100 doentes mas mais de 1em cada 1000):
– Reacções alérgicas.
– Reacções cutâneas ligeiras; reacções ligeiras no local da perfusão.
– Efeitos precoces tais como dificuldades respiratórias.
– Doença pulmonar (doença pulmonar intersticial).
– Bloqueio intestinal.
– Dor e inflamação abdominal, que provoca diarreia (uma patologia conhecida comocolite pseudomembranosa).
– Foram observados casos pouco frequentes de insuficiência renal, pressão arterial baixaou falência cardio-circulatória em doentes que experimentaram episódios de desidrataçãoassociada com diarreia e/ou vómitos ou sépsis.

Efeitos secundários raros (menos de 1 em cada 1000 doentes mas mais do que 1 em cada
10000):
Reacções alérgicas graves (reacções anafilácticas/anafilactóides). Se isto acontecerdeverá informar imediatamente o seu médico.
Efeitos precoces tais como contracção muscular ou cãibras e dormência (parestesia).
Hemorragia gastrointestinal e inflamação do cólon incluindo o apêndice.
Perfuração intestinal; anorexia; dor abdominal; inflamação das membranas mucosas.
Inflamação do pâncreas.
Aumento da pressão arterial durante e após a administração.
Diminuição dos níveis sanguíneos de potássio e sódio, principalmente relacionada com adiarreia e os vómitos.

Efeitos secundários muito raros (menos de 1 em cada 10000 doentes)
Perturbações transitórias da linguagem.
Aumento nos níveis de algumas enzimas digestivas responsáveis pela digestão deaçúcares e gorduras.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR IRINOTECANO ACTAVIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não congelar.
Para uma única utilização.
Mantenha o frasco dentro da embalagem de cartão de modo a proteger da luz.
Não utilize este medicamento após o final do prazo de validade impresso na embalagemde cartão após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
O medicamento deverá ser diluído e utilizado imediatamente após ser aberto.
Se for preparada assepticamente, a solução diluída pode ser armazenada durante 24 horasa temperaturas até 30°C e durante 48 horas a 2-8°C (ex. num frigorífico).

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como proceder para eliminar os medicamentos que já nãonecessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Irinotecano Actavis
– A substância activa é Cloridrato de irinotecano trihidratado
1 ml de concentrado contém 20 mg de Cloridrato de irinotecano trihidratado equivalentea 17,33 mg de irinotecano.
Um frasco de 2 ml contém 40 mg de Cloridrato de irinotecano trihidratado.
Um frasco de 5 ml contém 100 mg de Cloridrato de irinotecano trihidratado.
Um frasco de 25 ml contém 500 mg de Cloridrato de irinotecano trihidratado.
– Os outros ingredientes são sorbitol E420, ácido láctico, hidróxido de sódio, ácidoclorídrico e água para injectáveis

Qual o aspecto de Irinotecano Actavis e conteúdo da embalagem
Irinotecano Actavis 20 mg/ml concentrado para solução para perfusão é uma soluçãolímpida, incolor a ligeiramente amarela.

Tamanhos das embalagens:
Caixa com 1 frasco de 2 ml.
Caixa com 1 frasco de 5ml.
Caixa com 1 frasco de 25ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Actavis Group hf.
Reykjavíkurvegur 76-78,
220 Hafnarfjordur
Islândia

Fabricante

Actavis Nordic A/S
Ørnegårdsvej 16
DK-2820 Gentofte
Dinamarca

Ou

S.C. SINDAN- PHARMA S.R.L.
11 Ion Mihalache Blvd,
011171 Bucareste, Roménia

Este medicamento está autorizado nos Estados-membros do EEE com as seguintesdesignações:

ÁUSTRIA:

Irinotecan Actavis 20mg/ml, Konzentrat zur Herstellung einer

Infusionslösung
BÉLGICA:

IRINOTECAN ACTAVIS GROUP 20mg/ml, solution à diluer

pour
perfusion
REPÚBLICA CHECA:Irinotecan HCL Actavis 20 mg/ml
ALEMANHA:
Irinotecan-Actavis 20 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer

Infusionslösung
DINAMARCA:
Irinotecan Actavis
ESPANHA:
Irinotecan Actavis 20mg/ml concentrado para solución para

perfusión
ESTÓNIA:

Irinotecan Actavis
FINLÂNDIA:
Irinotecan Actavis
FRANÇA:

IRINOTECAN ACTAVIS 20mg/ml, solution à diluer pour

perfusion
HUNGRIA:
Irinotesin
IRLANDA:

Irinotecan hydrochloride 20mg/ml Concentrate for solution for

infusion;
ISLÂNDIA:
Irinotecan Actavis
ITÁLIA:

Irinotecan Actavis
LITUÂNIA:
Irinotecan Actavis
LETÓNIA:

Irinotecan Actavis
MALTA:

Irinotecan Actavis 20mg/ml Concentrate for solution for infusion
HOLANDA:
Irinotecan Actavis
NORUEGA:
Irinotecan Actavis
POLÓNIA:

Irinotesin
PORTUGAL:
Irinotecano Actavis
SUÉCIA:

Irinotecan Actavis
ESLOVÉNIA:
Irinotesin
ESLOVÁQUIA:
Irinotecan HCL Actavis 20 mg/ml

Este folheto foi aprovado pela última vez

Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site do
INFARMED.

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Instruções de utilização

Citotóxico
Manuseamento do Irinotecano Actavis
Tal como com todos os agentes antineoplásicos, deve ser exercida prudência quando semanuseia Irinotecano Actavis. A diluição deverá ser realizada sob condições de assepsiapor pessoal treinado num local próprio para o efeito. Deverão ser tomadas precauçõespara evitar o contacto com a pele e as membranas mucosas.

Instruções de protecção para preparação de Irinotecano Actavis solução para perfusão
A preparação deverá ser efectuada numa câmara de protecção e deverão ser utilizados umfato e luvas de protecção. Se não existir nenhuma câmara de protecção deverão serutilizados óculos de protecção e uma máscara bucal.
Os recipientes abertos, tais como os frascos de injecção e as garrafas para perfusão e ascânulas, seringas, cateteres e tubos usados, bem como os resíduos de citostáticos deverãoser considerados resíduos perigosos e ser eliminados de acordo com as orientações locaispara manuseamento de RESÍDUOS PERIGOSOS.
Seguir as instruções seguintes em caso de derrame:
Deverá ser utilizado vestuário protector
Os vidros partidos deverão ser recolhidos e colocados no recipiente para RESÍDUOS
PERIGOSOS
As superfícies contaminadas deverão ser adequadamente enxaguadas com quantidadesabundantes de água fria
As superfícies enxaguadas deverão então ser exaustivamente limpas e os materiaisutilizados para a limpeza deverão ser eliminados como RESÍDUOS PERIGOSOS
No caso do Irinotecano Actavis entrar em contacto com a pele, a área contactada deveráser enxaguada com água corrente em abundância e em seguida lavada com água e sabão.
Em caso de contacto com as membranas mucosas, lave exaustivamente a área contactadacom água. Se sentir algum mal-estar, contacte um médico.
Em caso de contacto do Irinotecano Actavis com os olhos, lave-os exaustivamente com
água em abundância. Contacte imediatamente um oftalmologista.

Preparação da solução para perfusão
Irinotecano Actavis concentrado para solução para perfusão destina-se a perfusãointravenosa apenas após diluição, antes da administração, nos diluentes recomendados,solução de cloreto de sódio a 0,9% para perfusão ou solução de glucose a 5% paraperfusão. Retire assepticamente a quantidade necessária de Irinotecano Actavisconcentrado para solução para perfusão do frasco com uma seringa calibrada e injecte-anum saco ou garrafa para perfusão de 250 ml. A solução para perfusão deverá seramplamente misturada através de rotação manual.

Se se observar algum precipitado nos frascos ou após a reconstituição, o medicamentodeverá ser rejeitado de acordo com os procedimentos padrão para agentes citotóxicos.

O Irinotecano Actavis não deve ser administrado como um bolus intravenoso ou umaperfusão intravenosa com duração inferior a 30 minutos ou superior a 90 minutos.

Eliminação

Todos os items utilizados para a preparação, administração ou que de outro modo entremem contacto com o irinotecano deverão ser eliminados de acordo com as orientaçõeslocais para manuseamento de compostos citotóxicos.

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina

Amoxicilina + Ácido Clavulânico Ranbaxy Amoxicilina + Ácido clavulânico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma e para que é utilizado
2. Antes de tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma
3. Como tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma 875 mg + 125 mg Comprimidos revestidos
Amoxicilina (trihidratada) 875 mg
Ácido clavulânico (sal potássico) 125 mg

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂMICO SOLUFARMA E PARA

QUE É UTILIZADO

Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma é um antibiótico beta-lactâmico do grupodas penicilinas em associação com um inibidor de beta-lactamases.
Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma é utilizado no tratamento de curta duraçãode uma vasta gama de infecções causadas por bactérias sensíveis à amoxicilina + ácidoclavulânico, que podem afectar o tracto respiratório superior (amigdalite, sinusite e otite),o tracto respiratório inferior (bronquite crónica, broncopneumonia e pneumonia), o tractogeniturinário (cistite, uretrite, pielonefrite, infecções ginecológicas), a pele e os tecidosmoles, os ossos e as articulações (osteomielite), bem como outras infecções incluindoaborto séptico, sepsis puerperal e sepsis intra-abdominal.

Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma possui uma acção bactericida contra umaextensa gama de microrganismos, incluindo:
– Aeróbios Gram-positivos: Bacillus anthracis*, Corynebacterium species, Enterococcusfaecalis*, Enterococcus faecium*, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides,
Staphylococcus aureus*, Staphylococcus coagulase negativa* (incluindo Staphylococcusepidermidis*), Streptococcus agalactiae, Streptococcus pneumoniae, Streptococcuspyogenes, Streptococcus species, Streptococcus viridans;

– Anaeróbios Gram-positivos: Clostridium species, Peptococcus species,
Peptostreptococcus species;
– Aeróbios Gram-negativos: Bordetella pertussis, Brucella species, Escherichia coli*,
Gardnerella vaginalis, Haemophilus influenzae*, Helicobacter pylori, Klebsiellaspecies*, Legionella species, Moraxella catarrhalis* (Branhamella catarrhalis), Neisseriagonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Pasteurella multocida, Proteus mirabilis*, Proteusvulgaris*, Salmonella species*, Shigella species*, Vibrio cholerae, Yersiniaenterocolitica *;
– Anaeróbios Gram negativos: Bacteroides species* (incluindo Bacteroides fragilis),
Fusobacterium species*;
– Outras: Borrelia burgdorferi, Chlamydiae, Leptospira icterohaemorrhagiae, Treponemapallidum.
* Alguns membros destas estirpes produzem beta-lactamases, o que lhes confereresistência à amoxicilina isolada.

2. ANTES DE TOMAR AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO SOLUFARMA

Não tome Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma
– Se tem alergia (hipersensibilidade) a antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas ecefalosporinas) ou a qualquer outro componente de Amoxicilina + Ácido clavulânico
Solufarma.
– Se já teve uma reacção alérgica (erupção cutânea) quando tomou um antibiótico, devefalar com o médico antes de tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma.
– Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma não deve ser tomado em caso demononucleose infecciosa suspeita ou declarada.
– Não deve tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma sem a indicação expressado médico nesse sentido.
– Se tem problemas renais ou hepáticos, avise o médico antes de tomar o medicamento. Adose poderá ter de ser alterada ou poderá necessitar de um medicamento alternativo.

Tome especial cuidado com Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma
– Se lhe aparecer erupção cutânea durante o tratamento com Amoxicilina + Ácidoclavulânico Solufarma, não prossiga o tratamento e procure de imediato assistênciamédica.
– Durante a administração de doses elevadas de amoxicilina deve manter um aportehídrico e um débito urinário adequados, de forma a reduzir o risco de cristalúria devido àamoxicilina (ver Se tomar mais Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma do quedeveria), foi observada muito raramente cristalúria, em doentes com baixo débitourinário, predominantemente com a terapêutica injectável.
– Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma destina-se a tratamento de curta duração; asua administração prolongada poderá provocar crescimento acentuado demicrorganismos. Siga o regime posológico prescrito pelo seu médico.
– Se ocorrer diarreia após administração deste medicamento deverá consultar o médico.
Foi reportada colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos de largo espectroincluindo amoxicilina/clavulanato.

Tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se tomados com Amoxicilina +
Ácido clavulânico Solufarma. Certifique-se que o seu médico tem conhecimento seestiver a tomar ou tiver tomado recentemente os seguintes medicamentos: alopurinol,probenecide, anticoagulantes, ou outros, incluindo medicamentos adquiridos sem receitamédica. Informe o seu médico ou farmacêutico de que está a tomar contraceptivos orais
(pílula). Tal como com outros antibióticos, poderão ser necessárias precauçõescontraceptivas adicionais.

Tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma com alimentos e bebidas
Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros com água. Não os deve mastigar.
Para melhor absorção é preferível tomar os comprimidos juntamente com alimentos e,sempre que possível, no início de uma refeição.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não deve tomar este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação do médico.
Num único estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetalantes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com
Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma, pode estar associado a aumento do risco deenterocolite necrozante nos recém-nascidos.

Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma pode ser administrado durante o período dealeitamento. Com excepção do risco de sensibilização, associado à excreção dequantidades vestigiais no leite materno, não se conhecem efeitos nocivos para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se observaram efeitos adversos sobre a capacidade de condução e utilização demáquinas.

3. COMO TOMAR AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO SOLUFARMA

Tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma sempre de acordo com as indicaçõesdo médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O tratamento não deve exceder 14 dias sem reavaliação da situação.

Adultos
Infecções ligeiras a moderadas – 1 comprimido de 12 em 12 horas

Infecções graves (incluindo infecções crónicas e recorrentes do tracto urinário e infecçõesdo tracto respiratório inferior) – 1 comprimido de 8 em 8 horas.

Insuficiência renal
Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma 875 mg + 125 mg Comprimidos só deve serutilizado em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada (clearance da creatinina
> 30 ml/min). Neste caso não é necessário proceder ao ajuste da dose.

Insuficiência hepática
A posologia deve ser estabelecida com precaução; a monitorização da função hepáticadeverá ser efectuada em intervalos regulares.
Presentemente ainda não existem dados suficientes para se recomendar uma posologiaespecífica.

Idosos
Não é necessário proceder a ajuste da dose; a dose deverá ser a mesma recomendada paraos adultos. Em caso de evidência de insuficiência renal a dose deve ser ajustada damesma forma que para os adultos com insuficiência renal.

Crianças
Nas crianças com peso igual ou superior a 40 kg a dose deve administrar-se de acordocom a posologia recomendada no adulto.
Nas crianças com menor peso devem preferir-se outras apresentações de amoxicilina +
ácido clavulânico, que não os comprimidos a 875/125 mg, consoante a dose recomendada
(em mg/kg/dia).

Se tomar mais Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma do que deveria

É pouco provável surgirem problemas de sobredosagem com este medicamento. No casode ter tomado de uma só vez um grande número de comprimidos, beba bastante água,contacte imediatamente o médico e mostre-lhe a sua embalagem de Amoxicilina + Ácidoclavulânico Solufarma.
Foi observada cristalúria após doses elevadas de amoxicilina, levando em alguns casos afalência renal. Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma pode ser removido dacirculação por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma

Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
No caso de se ter esquecido de tomar um comprimido de Amoxicilina + Ácidoclavulânico Solufarma, tome-o logo que se aperceba do esquecimento. Depois, continue atomar a dose seguinte à hora que estava prevista, desde que não tome as duas doses comum intervalo inferior a 4 horas.

Se parar de tomar Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.
Deve seguir o curso de tratamento prescrito pelo seu médico. Não deixe de tomar
Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma até finalizar o tratamento, mesmo que sesinta melhor.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma pode causarefeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários de Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma são poucofrequentes e, geralmente, ligeiros e transitórios.

Ocasionalmente, podem ocorrer reacções alérgicas. Deve suspender o tratamento eprocurar imediatamente assistência médica no caso de sentir prurido ou se lhe aparecererupção cutânea (manchas na pele).

Raramente, podem ocorrer reacções alérgicas mais graves como eritema multiforme, emuito raramente síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, dermatitebulhosa e exfoliativa e pustulose exantematosa aguda generalizada, incluindo sintomastais como erupção cutânea (manchas na pele), prurido (comichão), edema da face (carainchada) ou dificuldade em respirar. Se estes sintomas ocorrerem procure assistênciamédica imediatamente.

Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma poderá causar náuseas, diarreia, vómitos e,menos frequentemente, dificuldade de digestão. Se estes sintomas aparecerem, sãonormalmente ligeiros e poderão ser evitados tomando os comprimidos no início dasrefeições. Se os sintomas forem mais intensos, procure o médico.

Frequentemente poderá ocorrer candidíase mucocutânea.

Muito raramente Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma também pode estarassociado a efeitos secundários mais graves relacionados com o fígado (por exemplohepatite ou icterícia colestática) ou com o aparelho digestivo (por exemplo diarreia grave
– colite pseudomembranosa ou hemorrágica). No caso de estar a tomar Amoxicilina +
Ácido clavulânico Solufarma e surgirem sintomas de hepatite ou icterícia, sensação demal?estar, pele e olhos amarelados, urina mais escura e/ou fezes mais claras de que onormal, procure o médico imediatamente.

As alterações hepáticas têm sido relatadas predominantemente em doentes adultos dosexo masculino e em idosos e podem estar associadas a tratamentos prolongados. Ossinais e sintomas ocorrem habitualmente durante ou logo após o tratamento mas, emalguns casos, podem não ser visíveis senão várias semanas após o fim do tratamento. Asalterações hepáticas são geralmente reversíveis. Contudo, podem ser graves e, em

situações extremamente raras, foram referidos casos mortais. Estes casos estavam quasesempre associados a doença subjacente grave ou a medicação concomitante compotencial toxicidade hepática.

Pouco frequentemente tem sido observado um aumento moderado dos valores da ASTe/ou ALT em doentes em tratamento com antibióticos da classe beta-lactâmicos,desconhecendo-se o significado destes achados.

Tal como observado para outros antibióticos, foram referidos raramente casos deleucopenia reversível (diminuição do número dos leucócitos no sangue) etrombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue). Muito raramente temsido descrito um aumento do tempo de hemorragia e de protrombina (proteína que actuana coagulação do sangue) e agranulocitose e anemia hemolítica reversíveis. Avise o seumédico se estiver a tomar anticoagulantes.

Foram observados efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo tonturas e dores decabeça. Mais raramente observou-se hiperactividade e convulsões. As convulsões podemocorrer em insuficientes renais ou em doentes sujeitos a administração de doses muitoelevadas.

Foi referida, muito raramente, descoloração superficial dos dentes em crianças,principalmente com as suspensões. Escove bem os dentes pois uma boa higiene oralpode, normalmente, ajudar a prevenir e remover a descoloração dos dentes.
Muito raramente ocorreu nefrite intersticial e cristalúria devido à amoxicilina (ver Setomar mais Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma do que deveria).

Muito raramente foram referidos casos de edema angioneurótico, anafilaxia, doença dosoro e vasculite hipersensível.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO SOLUFARMA

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma após o prazo de validadeimpresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma

Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma contém duas substâncias activas: umapenicilina designada por amoxicilina (875 mg) e um inibidor das beta-lactamases, o ácidoclavulânico (125 mg).

Os outros componentes são: estearato de magnésio, amido glicolato de sódio, sílicacoloidal anidra, celulose microcristalina, dióxido de titânio (E171),hidroxipropilmetilcelulose, macrogol 4000, macrogol 6000 e dimeticone.

Qual o aspecto de Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma e conteúdo da embalagem

A Amoxicilina + Ácido clavulânico Solufarma apresenta-se na forma farmacêutica decomprimidos revestidos. Os comprimidos são acondicionados em embalagens de 6, 12,
16 ou 24 unidades

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Ranbaxy Portugal – Comércio e Desenvol. de Produtos Farmacêuticos, Unip., Lda.
Rua do Campo Alegre, 1306, 3º – Sala 301/302 – Edifício Botânico
4150-174 Porto

Fabricante

Laboratorio Reig Jofré, S.A.
Jarama, s/n (Polígono Industrial)
45007 Toledo
Espanha

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Irinotecano uracilo

Irinotecano Basi Irinotecano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Irinotecano BASI e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Irinotecano BASI
3. Como utilizar Irinotecano BASI
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Irinotecano BASI
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Irinotecano BASI 40 mg / 2 ml Concentrado para solução para perfusão
Irinotecano BASI 100 mg / 5 ml Concentrado para solução para perfusão
Irinotecano, cloridrato tri-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É IRINOTECANO BASI E PARA QUE É UTILIZADO

Irinotecano BASI pertence ao grupo farmacoterapêutico 16.1.4 – Medicamentosantineoplásicos e imunomoduladores. Citotóxicos. Inibidores da topoisomerase I.
Irinotecano BASI é um medicamento antineoplásico que actua por inibição deuma enzima especifica do DNA, a topoisomerase I e está indicado no tratamentode tumores do cólon e recto:
– em combinação com o 5- fluorouracilo e ácido folínico em doentes semquimioterapia anterior para doença avançada.
– em monoterapia em doentes que não responderam a um regime de tratamentoestabelecido com o 5- fluorouracilo.

Irinotecano BASI está também indicado no tratamento de doentes comcarcinoma colorectal metastático com expressão dos receptores para o factor decrescimento epidérmico (EGFR), em combinação com o cetuximab, apósfalência da terapêutica citotóxica incluindo irinotecano.

2. ANTES DE UTILIZAR IRINOTECANO BASI

Não tome Irinotecano BASI
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao irinotecano, cloridrato tri-hidratado ou aqualquer outro componente de Irinotecano BASI.
– Se sofre de doença inflamatória crónica do intestino e/ou obstrução intestinal.
– Se está grávida ou a amamentar
– Se tem níveis elevados de bilirrubina no sangue (3 vezes superiores ao limitesuperior do intervalo normal)
– Se sofre de insuficiência medular grave.
– Se o seu nível de desempenho na escala OMS for inferior a 2
– Se está a tomar algum medicamento ou extracto de ervas que contenha
Hipericão (erva de S. João).

Para informações adicionais sobre o cetuximab, consulte o respectivo Folheto
Informativo

Tome especial cuidado com Irinotecano BASI

A utilização de Irinotecano BASI deve ser restrita a unidades especializadas naadministração de quimioterapia citotóxica e só deve ser administrado sob asupervisão dum médico com experiência no uso de quimioterapiaantineoplásica.

Se ocorrer uma situação de diarreia tardia, ou seja, diarreia após as 24 horasque se seguem à administração de Irinotecano BASI e em qualquer altura antesdo ciclo seguinte, deverá informar imediatamente o seu médico desta situação einiciar rapidamente uma terapêutica adequada.
Se não for correctamente tratada, a diarreia pode ameaçar a vida, sobretudo emcasos deneutropenia concomitante (número reduzido de glóbulos brancos).
Logo que surjam as primeiras fezes líquidas, deve começar a ingerir grandesquantidades de bebidas ricas em electrólitos e iniciar imediatamente umaterapêutica antidiarreica adequada.
Este tratamento antidiarreico será prescrito pelo serviço clínico onde Irinotecano
BASI foi administrado. Após a alta hospitalar, deve obter a medicação prescrita afim de tratar a diarreia logo que esta ocorra.
Além disso, deverá informar o seu médico ou o serviço clínico que administra
Irinotecano BASI quando/se surgir a diarreia.

Recomenda-se a realização semanal de hemograma completo durante otratamento com
Irinotecano BASI. Se a contagem de glóbulos brancos for reduzida (neutropenia)significa que as suas defesas podem estar diminuídas. O aparecimento de febrepode indicar a presença de uma infecção. A neutropenia febril (temperatura ?
38ºC e contagem de neutrófilos ?1000/mm3) deve ser objecto de tratamento de

urgência em meio hospitalar, através da administração de antibióticos de largoespectro por perfusão intravenosa.

O risco de infecções e de toxicidade hematológica é maior em doentes comdiarreia grave.
Nestes doentes devem-se realizar hemogramas completos regularmente.
Devem ser efectuados testes de função hepática no início da terapêutica, antesde cada ciclo e sempre que os valores de bilirrubina o justifiquem.

Recomenda-se o tratamento preventivo com um medicamento anti-emético
(medicamento para evitar os vómitos) antes de cada administração de
Irinotecano BASI. Caso tenha vómitos associados a diarreia tardia deverá serhospitalizados logo que possível.

Caso tenha diarreia precoce e vários outros sintomas, tais como, suorabundante, cólicas abdominais, lacrimejo, perturbações visuais e hipersalivação,deverá contactar de imediato o seu médico que lhe administrará uma terapêuticaadequada ao controlo destes sintomas.
Se sofre de asma, deverá prestar uma atenção especial ao aparecimento destessintomas.

As funções biológicas poderão estar diminuídas em doentes idosos, emparticular da função hepática. Neste caso, o ajuste da dose do Irinotecano BASIdeverá ser feito com precaução.

Devem ser tomadas medidas contraceptivas durante o tratamento e até trêsmeses após o fim da terapêutica.

Utilizar Irinotecano BASI com outros medicamentos
Irinotecano BASI não deverá ser administrado simultaneamente combloqueadores neuromusculares, medicamentos anticonvulsivantes (por exemplo,carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína), indutores ou inibidores do citocromo
P450 3A4 (por exemplo, cetoconazol e rifampicina, respectivamente).
As preparações ervanárias à base de Hipericão (Hypericum perforatum) nãodevem ser tomadas ao mesmo tempo que o Irinotecano BASI nem no intervalodas administrações, pois podem prejudicar a eficácia do Irinotecano BASI. Setem estado a tomar um preparado com Hipericão, suspenda esse tratamento einforme o seu médico desse facto.
Não deve ser tomado nenhum tratamento antidiarreico a título preventivo.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Gravidez e aleitamento
Irinotecano não deve ser utilizado durante a gravidez e aleitamento.

Se está em idade fértil e a fazer tratamento com Irinotecano BASI, não deveráengravidar. Devem ser tomadas medidas contraceptivas durante o tratamento eaté três meses após o fim da terapêutica.
Caso ocorra uma gravidez informe imediatamente o seu médico
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Se sentir tonturas ou tiver perturbações visuais após o tratamento com
Irinotecano BASI, não deve conduzir nem utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Irinotecano BASI
Irinotecano BASI contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio, ou seja, épraticamente isento de sódio.

3. COMO TOMAR IRINOTECANO BASI

Utilizar Irinotecano BASI sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Irinotecano BASI é apenas para administração a adultos.
Irinotecano BASI deve ser administrado numa veia central ou periférica.

Monoterapia (para doentes com tratamento anterior)
A dose recomendada de Irinotecano BASI é de 350 mg/m2, administrada porperfusão intravenosa, durante um período de 30 a 90 minutos, de três em trêssemanas.

Terapêutica combinada (para doentes sem tratamento anterior)
A segurança e eficácia do Irinotecano BASI em associação com o 5-fluorouracilo
(5-FU) e ácidofolínico (FA) foram avaliadas com o esquema posológico seguinte:
Irinotecano BASI e 5-FU/FA em administração quinzenal
A dose recomendada de Irinotecano BASI é de 180 mg/m2 administradaquinzenalmente por perfusão intravenosa durante um período de 30 a 90minutos, seguida de perfusão com ácido folínico e com 5-fluorouracilo.

Normalmente, a mesma dose de irinotecano é utilizada, tal como administradanos últimos ciclos do regime anterior contendo irinotecano. O irinotecano nãodeve ser administrado antes de perfazer uma hora após a infusão comcetuximab.

Ajustes posológicos:

Irinotecano BASI só deve ser administrado após recuperação adequada detodos os efeitos indesejáveis para o grau 0 ou 1 da escala NCI-CTC (National
Cancer Institute Common Toxicity Criteria) e quando a diarreia induzida pelotratamento estiver completamente resolvida.
No início duma administração subsequente da terapêutica, a dose de Irinotecano
BASI, e de 5-FU quando aplicável, devem ser reduzidas de acordo com aseveridade dos efeitos indesejáveis observados na perfusão anterior. Otratamento deve ser adiado 1 a 2 semanas a fim de permitir uma recuperaçãodos acontecimentos adversos relacionados com o tratamento.

Na presença dos seguintes acontecimentos adversos deve reduzir-se em 15 a
20 % a dose de Irinotecano BASI e/ou do 5-FU, quando aplicável: toxicidadehematológica (neutropenia de grau 4, neutropenia febril (neutropenia de grau 3-4e febre de grau 2-4), trombocitopenia e leucopenia (grau 4)), toxicidade nãohematológica (grau 3-4).

Duração do tratamento:
O tratamento com Irinotecano BASI deve continuar até haver progressãoobjectiva da doença ou toxicidade inaceitável.

Populações especiais de doentes:

Doentes com Insuficiência Hepática:
Em monoterapia: os níveis de bilirrubina no sangue (até 3 vezes o limite superiordo intervalo normal (LSN)) em doentes com um nível de desempenho ? 2,devem determinar a dose inicial de Irinotecano BASI. Nestes doentes comhiperbilirrubinémia e tempo de protrombina superior a 50%, a depuração doirinotecano está diminuída e, portanto, o risco de hematotoxicidade estáaumentado. Assim devem ser realizadas monitorizações semanais dohemograma nestes doentes.
Em doentes com valores de bilirrubina até 1,5 vezes o limite superior dointervalo normal (LSN), a dose recomendada de Irinotecano BASI é de 350mg/m2.
Em doentes com valores de bilirrubina entre 1,5 e 3 vezes o LSN, a doserecomendada de é de 200 mg/m2.
Doentes com valores de bilirrubina superiores a 3 vezes o LSN, não devem sertratados com Irinotecano BASI

Não se dispõe de dados em doentes com insuficiência hepática tratados com
Irinotecano BASI em associação.

Doentes com Insuficiência Renal:
Não se recomenda a administração de Irinotecano BASI em doentes cominsuficiência renal.

Idosos: A dose deve ser definida cuidadosamente nestes doentes, dada a maiorfrequência de deterioração das funções biológicas. Estes doentes necessitamduma vigilância mais atenta (ver ?Tome especial cuidado com Irinotecano
BASI?).

Para informações adicionais sobre a utilização de cetuximab, nomeadamenteinformações sobre posologia e alterações da dose, consulte o respectivo Folheto
Informativo.

Se utilizar mais Irinotecano BASI do que deveria
Deve informar imediatamente o médico que lhe prescreveu o Irinotecano BASIou, na sua ausência, o serviço clínico onde o Irinotecano BASI lhe foiadministrado.
Não existe nenhum antídoto conhecido para o Irinotecano BASI. Devem serinstituídas medidas de suporte para prevenir a desidratação devido à diarreia epara tratar qualquer complicação infecciosa.
Os efeitos indesejáveis mais significativos que se observaram em situações desobredosagem foram neutropenia grave (grande redução do número de glóbulosbrancos no sangue) e a diarreia grave.

Caso se tenha esquecido de tomar Irinotecano BASI
Uma vez que este medicamento lhe será administrado sob cuidadosasupervisão médica, é pouco provável que não lhe tenha sido administrada umadose. No entanto deve informar imediatamente o médico que lhe prescreveu o
Irinotecano BASI ou, na sua ausência, o serviço clínico onde está a fazer otratamento com Irinotecano BASI se pensa que não lhe foi administrada umadose.

Se parar de tomar Irinotecano BASI
Caso tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento contacte o médicoque lhe prescreveu o Irinotecano BASI ou, na sua ausência, o serviço clínicoonde o Irinotecano BASI lhe foi administrado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, o Irinotecano BASI pode produzir efeitossecundários em algumas pessoas.
Os efeitos secundários detalhados nesta secção referem-se ao Irinotecano
BASI. Não existe evidência de que o perfil de segurança do Irinotecano BASIseja influenciado pelo cetuximab ou vice-versa.
Quando administrados em simultâneo, os efeitos secundários ocorridos foram osque se esperariam com a utilização de cetuximab (nomeadamente, erupçãocutânea acneiforme).

Para informações adicionais sobre os efeitos secundários do cetuximab,consulte o respectivo Folheto Informativo.

Foram registados os seguintes efeitos indesejáveis durante o tratamento comirinotecano:

– Transpiração abundante, cólicas abdominais, lacrimejo, perturbações visuais,queda da tensão arterial, tonturas, mal-estar, falta de ar, salivação excessiva ediarreia que ocorrem muitas vezes durante ou logo após a administração de
Irinotecano BASI.
– Diarreia tardia, neutropénia e febre.
– Náuseas e vómitos.
– Queda do cabelo.
– Fadiga.
– Outros efeitos menos frequentes ou de importância menor consistem em febre,reacções alérgicas e cutâneas, dores de estômago, cãibras musculares,inflamação das mucosas da boca, inflamação no local da injecção, inflamaçãointestinal, obstipação, pneumonia, insuficiência renal e hipertensão.
– Trombose venosa profunda.

A maioria destes efeitos é reversível com a interrupção do tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR IRINOTECANO BASI

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Não utilize Irinotecano BASI após o prazo de validade impresso na embalagemexterior.O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Se for detectada qualquer precipitação nos frascos após a reconstituição, oproduto deve ser rejeitado e eliminado de acordo com os procedimentosestabelecidos para substâncias citotóxicas.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Irinotecano BASI

– A substância activa é o irinotecano, cloridrato tri-hidratado.
– Os outros componentes são: ácido láctico, hidróxido de sódio, sorbitol e águapara preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Irinotecano BASI e conteúdo da embalagem

Embalagens de 1, 2, 5 e 10 frascos para injectáveis, de vidro âmbar tipo I.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra

Jaba Farmacêutica, SA.
Rua Comandante Carvalho Araújo, Sete Casas
2670-540 Loures

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