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Aminoglicosídeo Estreptomicina

Estreptomicina Labesfal Estreptomicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Estreptomicina Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Estreptomicina Labesfal
3. Como tomar Estreptomicina Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Estreptomicina Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ESTREPTOMICINA LABESFAL, Pó e solvente para solução injectável., 1000 mg /5ml

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ESTREPTOMICINA LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo Farmacoterapeutico: 1.1.7 ? Medicamentos Anti-infecciosos. Antibacterianos.
Aminoglicósideos.

Indicações:
-Tuberculose muito bacilífera ou em casos de resistência a outros tuberculostáticos e,sempre, em poliquimioterapia;
-Brucelose;
-Tularémia;
-Peste.

2. ANTES DE TOMAR ESTREPTOMICINA LABESFAL

Não tome Estreptomicina Labesfal se:
-tem alergia aos antibióticos da família dos aminoglicosídeos;
-Miastenia grave;
-Mulheres grávidas;
-Indivíduos com anomalias vestibular ou coclear;
-Insuficiência renal;
-Hipersensibilidade aos sulfitos.

Tome especial cuidado com Estreptomicina Labesfal
Salvo qualquer indicação imperativa: os indivíduos portadores de anomaliasvestibulares ou cocleares devem abster-se de tomar este fármaco.
A nefrotoxicidade e a ototoxicidade da estreptomicina impõem as seguintes precauções:

-em casos de insuficiência renal, não utilizar senão em casos de extrema necessidade eadaptar a posologia em função da clearance da creatinina;
-tendo em conta a ototoxicidade e a nefrotoxicidade do produto, devem evitar-se ostratamentos repetidos e/ ou prolongados, particularmente a pessoas idosas;
-associação com diuréticos muito activos;
-em casos de tratamento prolongado indispensável (em particular tuberculose), vigiarregularmente as funções auditivas e renal;
-em caso de intervenção cirúrgica, informar o anestesista da toma deste medicamento;
-em pacientes com miastenia grave (pois é um fármaco inibidor neuro-muscular);
-em pacientes com hipersensibilidade ao fármaco uma vez que há o risco de apareceruma reacção severa que pode incluir o choque anafilático ou dermatite esfoliativa.
Em caso de utilização como anti-tuberculoso:
-a administração da estreptomicina deve responder aos princípios gerais do tratamentoda tuberculose. Esta só pode ser administrada após a prova bacteriológica datuberculose e em função dos resultados do antibiograma colocando em evidência aresistência a um ou vários antituberculosos e a sensibilidade à estreptomicina;
-para ter eficácia deve ser associada a um ou mais antituberculosos.
Deve ser evitado o uso concomitante de outros medicamentos neuro, oto ounefrotóxicos, com agentes que provoquem bloqueio neuromuscular, devem sermonitorizados sinais de bloqueio neuromuscular e paragem respiratória, sobretudo apósanestesia/relaxantes musculares; precaução com as doses excessivas em lactentesporque pode provocar um síndrome de depressão do SNC.

Idosos
A estreptomicina deverá ser usada com precaução em idosos devido ao risco deototoxicidade.
O fármaco deverá de ser evitado em doentes com insuficiência renal ou administrar adose normal mas dada em intervalos tais que as concentrações séricas não excedam os 4mg/l.

Recém – Nascidos
A dose deverá ser 10-20 mg7 Kg para evitar o efeito tóxico sobre o oitavo nervo.

Crianças
O fármaco pode ser administrado às crianças mas em doses apropriadas.

Ao tomar Estreptomicina Labesfal com outros medicamentos:

Associações Contra – Indicadas
-outros aminoglicosídeos: devido ao risco aumentado de nefrotoxicidade e deototoxicidade, não se devem administrar vários aminoglicosídeos simultaneamente ousucessivamente, por via geral ou por via local salvo casos excepcionais;
-cefalorido: devido a uma sinergia dos efeitos nefrotóxicos.

Associações desaconselhadas
-polimixinas (via parenteral): devido a um aumento dos efeitos nefrotóxicos.

Associação necessitando de precaução no emprego

-cefalotina: deve vigiar-se a função renal, uma vez que o aumento da nefrotoxicidadedos aminoglicosídeos pela cefalotina é discutível;
-curarizantes: os aminoglicosídeos podem potencializar os curares quando o antibiótico
é administrado por via parenteral e/ ou peritoneal (antes, durante ou após aadministração do agente curarizante). Deve vigiar-se o grau de curarização no fim daanestesia;
-diuréticos da ansa (ex: furosemida): associação possível, mas observar o estado dehidratação e das funções renais e cocleovestibulares, porque uma insuficiência renalfuncional ligada à desidrataçaõ causada pelos diuréticos poderá aumentar os riscos denefro e ototoxicidades dos aminoglicosídeos.

Associação a ter em conta
-anfotericina B: risco aumentado de nefrotoxicidade;
-cis platina: devido a um aumento dos efeitos nefro e ototóxicos;
-Cidofovir, Ciclosporina e Tacrolimus: aumento do risco de nefrotoxicidade;
-Bloqueadores musculares: pode ocorrer depressão operatória pós-operativa grave.
-Quando os aminoglicosídeos são administrados concomitantemente com antibióticos ?-
lactâmicos nomeadamente penicilinas, a administração deve ser feita em locaisseparados.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Grávidas
O fármaco deverá ser evitado pois há o risco de toxicidade sobre o oitavo nervo do feto.

Lactação
O fármaco passa para o leite materno mas não em quantidades suficientes queprejudiquem a criança, no entanto o risco de sensibilização deverá ser tido em conta.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não se encontram referências.

Informações importantes sobre alguns componentes de Estreptomicina Labesfal
Não aplicável.

3. COMO TOMAR ESTREPTOMICINA LABESFAL

Tomar Estreptomicina Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração:

O sulfato de estreptomicina é dissolvido num solvente apropriado (água parapreparações injectáveis).
No tratamento de tuberculose clínica e de outras doenças bacterianas, a estreptomicinanão deve ser administrada individualmente. Quando a estreptomicina é utilizadadiariamente, o fármaco é normalmente descontinuado após os primeiros meses ou

quando as culturas bacteriológicas se tornam negativas; os outros medicamentos sãocontinuados durante o tempo total do tratamento.
A dosagem adulta normal de estreptomicina para o tratamento de tuberculose é de 1 gpor dia ou 15 mg/kg por dia.
Em doentes idosos, a dosagem de estreptomicina para o tratamento de tuberculose deveser baseada na idade, função renal e na função do oitavo nervo craniano: algunsmédicos sugerem que nesta faixa etária, a dosagem deve ser limitada a 10 mg/kg (até
750 mg) por dia.
A dosagem terapêutica recomendada em pediatria é de 20 a 40 mg/kg (até 1 g) por dia.
Quando é utilizada uma terapêutica intermitente, a dosagem usual em adultos e crianças
é de 25 a 30 mg/kg (até 1,5 g) 2 a 3 vezes por semana.
No tratamento da tuberculose meníngea, deve ser administrada uma dose única diáriapor via intratecal de 1 mg/ Kg durante mais de 10 dias, num máximo de 50 mg/dia, emcrianças.
A estreptomicina administrada por esta via deve ser dissolvida numa solução estéril decloreto de sódio usando 5 ml para crianças e 10 ml para crianças mais velhas. Aconcentração de fármaco não deve exceder 5 mg/ ml.

Para os doentes com insuficiência renal é indispensável proceder a um ajustamento daposologia, vigiar de forma regular as funções renal, coclear e vestibular e praticar, namedida do possível, as dosagens séricas de controlo.
Os valores de creatinina ou da clearance da creatinina endógena são os melhores testespara apreciar o estado da função renal e proceder a uma melhor adaptação da posologiada estreptomicina.
Administrar uma primeira injecção de 15 mg/ Kg, seguida de uma de 7,5 mg/ Kg:
-com intervalos de 24 horas se a clearance de creatinina for superior a 50 ml/ min;
-com intevalos de 24-72 horas se a clearance de creatinina estiver compreendida entre
10 e 50 ml/ min;
-com intervalos de 72 a 96 horas se a clearance da creatinina for inferior a 10 ml/ min.

Doentes com insuficiência hepática não necessitam de ajustes na posologia.
Os aminoglicosídeos são removidos da circulação por hemodiálise; Estreptomicina
Labesfal deve ser administrada após a hemodiálise.
No tratamento da tularémia, a dosagem usual no adulto é de 1 a 2 g por diaadministrado em doses divididas durante 7 a 14 dias, até o doente atingir uma fase, semfebre, de 5 a 7 dias.
Nas crianças podem administrar-se 5-10 mg (base)/kg de 6 em 6 horas ou 10-20mg/kgde 12 em 12 horas.

No tratamento da peste, a dosagem usual no adulto é de 2 g (30mg/kg) por dia,administrados por via IM em duas doses divididas durante um período mínimo de 10dias. A dosagem habitual para crianças é de 30 mg/kg administrados diariamente porvia IM em 2 a 3 doses divididas durante 10 dias.

Quando a estreptomicina é administrada concomitantemente com a tetraciclina oudoxiciclina no tratamento de brucelose em adultos, 1 g de estreptomicina é administradauma ou duas vezes por dia durante a primeira semana de terapêutica e uma vez por diadurante pelo menos uma semana de terapêutica adicional.

Via intramuscular
No tratamento da tuberculose em adultos, a dosagem recomendada deve seradministrada na forma de uma só injecção intramuscular. O local de injecção deve serfrequentemente variável para evitar necrose local.

Via intravenosa
É possível a sua perfusão lenta durante 30 a 60 minutos.
As posologias são as mesmas que por via I.M.

Se tomar mais Estreptomicina Labesfal do que deveria:

Foram verificados casos de nefrotoxicidade e lesão cocleovestibular com a ingestão dedoses elevadas de estreptomicina, ou com administração durante um período de tempoprolongado.
Em caso de sobredosagem ou de toxicidade, pode ser realizada hemodiálise ou diáliseperitoneal para proceder a uma depuração sérica acelerada do aminoglicosídeo. Astransfusões ex-sanguíneas podem ser consideradas em recém-nascidos.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Nefrotoxicidade
Este medicamento pertence à família dos aminoglicosídeos, com a qual estãorelacionados casos de insuficiência renal. Estes casos, na maior parte das vezes, devem-
se a uma posologia demasiadamente elevada ou a tratamentos prolongados, bem como aanteriores alterações renais, problemas hemodinâmicos de associação a outros produtoscom nefrotoxicidade.

Ototoxicidade
Este medicamento pertence à família dos aminoglicosídeos, com a qual estãorelacionados casos de lesão cocleovestibular; estes são favorecidos por uma posologiabastante elevada, uma longa duração do tratamento, uma insuficiência renalpreexistente, especialmente a insuficiência renal funcional dos idosos ou pelaassociação de produtos ototóxicos.
Reacções alérgicas menores, têm sido descritas, tais como erupção e urticária, emboraestes fenómenos desapareçam com a suspensão do tratamento. Raramente ocorrechoque anafilático.
Podem ocorrer, não sendo nunca fatais, dermatites exfoliativas.
O aparecimento de anemia aplástica e agranulocitose atribuídas a este fármaco, sãoraras.
Anemia hemolítica tem sido relatada em pacientes com deficiência em glucose-6-
fosfato desidrogenase.
Tonturas severas e persistentes, vertigens, ataxia e surdez podem ocorrer devido àtoxicidade no oitavo nervo, que pode tornar-se permanente. Os riscos são elevados emrecém-nascidos e doentes com mais de 40 anos de idade, nos quais a recuperação deototoxicidade é lenta e menos completa do que numa criança e num adulto jovem.
Efeitos tóxicos sérios e permanentes não são comuns com as dosagens correntementerecomendadas, desde que a dosagem do fármaco seja reduzida ou suspensa quandosurgem alguns sinais e sintomas.

Quando administrada por via intra-raquídiana, a estreptomicina pode causar dor masraramente é evidenciada irritação no tronco cerebral. É comum provocar dor de pescoçoe retenção temporária de urinas.
Podem ocorrer ainda eosinofilia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia; no
Sistema Nervoso Central pode ocorrer disfunção do nervo óptico, neuropatia periféricae encefalopatia; a nível periférico pode ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisiarespiratória; febre.

Comunique de imediato ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejáveldetectado que não conste deste folheto.

5. COMO CONSERVAR ESTREPTOMICINA LABESFAL

Conservar a temperatura inferior a 20º C. Conservar na embalagem de origem paraproteger da luz.

Não utilize Estreptomicina Labesfal após o prazo de validade impresso no rótulo. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Manter fora do alcance e vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ESTREPTOMICINA LABESFAL

A substância activa é Sulfato de estreptomicina (equivalente a 1 g estreptomicina) – 1,389 g

O outro componente é Água para preparações injectáveis (solvente) – 5 ml

Qual o aspecto de ESTREPTOMICINA LABESFAL e conteúdo da embalagem
Pó e solvente para solução injectável para administração I.M./ I.V de 1 g.
Frasco para injectável com ampola de vidro (embalagens de 1, 15, 25 e 50 unidades) oupolietileno (embalagens de 50 unidades) contendo 5 ml de água para preparaçõesinjectáveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal

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Inibidores da enzima de conversão da angiotensina Lisinopril

Lisinopril Ranbaxy Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lisinopril Ranbaxy e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lisinopril Ranbaxy
3. Como tomar Lisinopril Ranbaxy
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lisinopril Ranbaxy
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lisinopril Ranbaxy 5 mg Comprimidos
Lisinopril Ranbaxy 20 mg Comprimidos

Lisinopril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL RANBAXY E PARA QUE É UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica: Grupo 3.4.2.1 Aparelho Cardiovascular. Anti-
hipertensores. Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima deconversão da angiotensina.

Lisinopril Ranbaxy está indicado para as seguintes situações:

Hipertensão
Tratamento da hipertensão arterial.

Insuficiência Cardíaca
Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática.

Enfarte Agudo do Miocárdio
Tratamento de curta duração (6 semanas) de doentes hemodinamicamente estáveis, nas
24 horas seguintes a um enfarte agudo do miocárdio.

Complicações renais da diabetes mellitus

Tratamento da doença renal nos doentes hipertensos com diabetes mellitus do Tipo 2 enefropatia incipiente.

2. ANTES DE TOMAR LISINOPRIL RANBAXY

Não tome Lisinopril Ranbaxy
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao lisinopril, a qualquer outro componente de
Lisinopril Ranbaxy ou a qualquer outro inibidor da enzima de conversão daangiotensina (ECA).
– se tem antecedentes de angioedema associado a tratamento prévio com inibidores da
ECA
– se tem angioedema hereditário ou idiopático.
– se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar
Lisinopril Ranbaxy no inicio da gravidez – Ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com Lisinopril Ranbaxy
Hipotensão Sintomática
Raramente tem sido observada hipotensão sintomática em doentes hipertensos semcomplicações. O aparecimento de hipotensão é mais provável nos doentes hipertensosmedicados com Lisinopril Ranbaxy se o doente apresentar depleção de volume, por ex.,por terapêutica diurética, dieta restrita em sal, diálise, diarreia ou vómitos, ou nosdoentes que apresentem hipertensão grave dependente da renina. Nos doentes cominsuficiência cardíaca, com ou sem insuficiência renal associada, observou-sehipotensão sintomática. Esta situação ocorre mais frequentemente em doentes cominsuficiência cardíaca de maior gravidade, e que se reflecte na utilização de doseselevadas de diuréticos da ansa, hiponatremia ou insuficiência renal funcional. Emdoentes com risco acrescido de hipotensão sintomática, o início da terapêutica e o ajusteposológico devem ser cuidadosamente monitorizados. São aplicáveis consideraçõesidênticas aos doentes com isquemia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais umadiminuição excessiva da pressão arterial pode ter como consequência um enfarte domiocárdio ou um acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em posição supina e, se necessário,deverá administrar-se soro fisiológico em perfusão intravenosa. Uma respostahipotensora transitória não constitui uma contra-indicação para doses adicionais, quepodem ser administradas habitualmente sem dificuldades logo que a pressão arterialtenha subido após expansão da volemia.

Nalguns doentes com insuficiência cardíaca e cuja pressão arterial é normal ou baixa,pode ocorrer uma redução adicional da pressão arterial sistémica com Lisinopril
Ranbaxy. Este efeito pode ser previsto e não constitui, habitualmente, razão parasuspender o tratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática poderá ser necessáriauma redução da dose ou a interrupção do tratamento com Lisinopril Ranbaxy.

Hipotensão no Enfarte Agudo do Miocárdio
O tratamento com Lisinopril Ranbaxy não deve ser iniciado em doentes com enfarteagudo do miocárdio que se encontrem em risco de deterioração hemodinâmica graveapós tratamento com um vasodilatador.
Estes doentes têm uma pressão sistólica igual ou inferior a 100 mmHg ou estão emchoque cardiogénico. Durante os três primeiros dias após o enfarte, a dose deve serreduzida caso a pressão sistólica seja igual ou inferior a 120 mmHg. As doses demanutenção devem ser reduzidas para 5 mg ou, temporariamente, para 2,5 mg se apressão sistólica for igual ou inferior a 100 mmHg. Se a hipotensão persistir (pressãosistólica menor que 90 mmHg durante mais de 1 hora), o tratamento com Lisinopril
Ranbaxy deve ser interrompido.

Estenose das válvulas aórtica e mitral/cardiomiopatia hipertrófica
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril Ranbaxy deve ser administradocom precaução nos doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do débito doventrículo esquerdo, nomeadamente estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.

Insuficiência Renal
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril Ranbaxy deve ser ajustada de acordo com a depuração dacreatinina do doente (ver Quadro 1) e, subsequentemente, em função da resposta dodoente ao tratamento. A monitorização de rotina dos níveis de potássio e de creatininaconstitui parte integrante da prática clínica normal nestes doentes.

Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão após o início da terapêutica cominibidores da ACE pode originar um agravamento adicional da insuficiência renal.
Nesta situação foi notificada insuficiência renal aguda, geralmente reversível.

Nalguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou com estenose da artéria emrim único, que foram tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina,observaram-se aumentos da uremia e da creatinina sérica, geralmente reversíveis apóssuspensão da terapêutica. Estas alterações são particularmente mais prováveis emdoentes com insuficiência renal. Caso esteja também presente hipertensão renovascular,existe um risco aumentado de hipotensão grave e de insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob vigilância médica rigorosa, comdoses baixas e procedendo a titulações cuidadosas da dose. Uma vez que o tratamentocom diuréticos pode constituir um factor contribuinte para a situação anteriormentereferida, a sua administração deve ser suspensa, procedendo-se à monitorização dafunção renal, durante as primeiras semanas da terapêutica com Lisinopril Ranbaxy.

Alguns doentes hipertensos sem doença vascular renal pré-existente aparenteapresentaram aumentos da uremia e da creatinina sérica, geralmente pequenos etransitórios, em especial quando Lisinopril Ranbaxy foi administradoconcomitantemente com um diurético. Esta situação é mais provável de ocorrer em

doentes com insuficiência renal pré-existente. Poderá ser necessário proceder a umaredução da posologia e/ou suspensão do diurético e/ou de Lisinopril Ranbaxy.

No enfarte agudo do miocárdio, o tratamento com Lisinopril Ranbaxy não deve seriniciado em doentes com diagnóstico de disfunção renal, definida por uma concentraçãosérica de creatinina superior a 177 micromol/l e/ou proteinúria superior a 500 mg/24 h.
Se a disfunção renal se desenvolver durante o tratamento com Lisinopril Ranbaxy
(concentração de creatinina sérica superior a 265 micromol/l ou uma duplicação dovalor obtido antes do tratamento) o médico deverá considerar a suspensão de Lisinopril
Ranbaxy.

Hipersensibilidade / Angioedema
Raramente foram notificados casos de angioedema da face, extremidades, lábios,língua, glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversãoda angiotensina, incluindo o Lisinopril Ranbaxy. Esta situação pode ocorrer emqualquer momento, durante a terapêutica. Nestes casos, Lisinopril Ranbaxy deverá serimediatamente suspenso, instituindo-se tratamento e monitorização adequadas a fim deassegurar a resolução completa dos sintomas antes do final do período dehospitalização. Mesmo nos casos em que ocorre unicamente edema da língua, semqualquer dificuldade respiratória, os doentes poderão necessitar de observaçãoprolongada, uma vez que o tratamento com anti-histamínicos e corticosteróides poderánão ser suficiente.

Muito raramente, foram notificados casos de morte devido a angioedema associado aedema da laringe ou a edema da língua. Os doentes que apresentam envolvimento dalíngua, glote ou laringe poderão apresentar obstrução das vias respiratórias, em especialno caso dos doentes com antecedentes de cirurgia das vias respiratórias. Nestes casosdever-se-á administrar imediatamente terapêutica de emergência. Esta pode incluir aadministração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via respiratória patente. Odoente deve ser mantido sob rigorosa supervisão médica até à resolução completa esustentada dos sintomas
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.

Doentes com história de angioedema não associado a uma terapêutica com inibidor da
ECA poderão apresentar um aumento do risco de ocorrência de angioedema, enquantoestão a ser medicados com um inibidor da ECA.

Reacções anafilactóides em doentes hemodialisados
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes hemodialisados com membranasde fluxo elevado (por exemplo, AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidorda ECA. Nestes doentes deverá ser considerada a hipótese de utilizar um tipo diferentede membrana de diálise ou uma classe diferente de fármaco anti-hipertensor.

Reacções anafilactóides durante a aférese das lipoproteínas de baixa densidade (LDL)

Raramente, os doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese daslipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano apresentaram reacçõesanafilactóides potencialmente fatais. Estas reacções foram evitadas pela retençãotemporária da terapêutica com inibidor da ECA antes de cada aférese.

Dessensibilização
Os doentes tratados com inibidores da ECA mantiveram reacções anafilactóides duranteo tratamento de dessensibilização (por ex. veneno de hymenoptera). Nos mesmosdoentes, estas reacções foram evitadas quando foram retidos temporariamente osinibidores da ECA, embora reaparecessem com a re-administração inadvertida domedicamento.

Insuficiência hepática
Muito raramente, os inibidores da ECA foram associados a uma síndrome que se iniciacom icterícia colestática ou hepatite e que progride para necrose hepática fulminante e
(por vezes) morte. O mecanismo desta síndrome não é conhecido. Os doentes queestejam a tomar Lisinopril Ranbaxy e que desenvolvam icterícia ou que apresentemelevações acentuadas das enzimas hepáticas devem suspender Lisinopril Ranbaxy e sersubmetidos a acompanhamento médico apropriado.

Neutropenia/Agranulocitose
Foram notificados casos de neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia e anemia nosdoentes submetidos a tratamento com inibidores da ECA. Raramente ocorreneutropenia nos doentes com função renal normal e sem quaisquer outros factores decomplicação. A neutropenia e a agranulocitose são reversíveis após a suspensão dotratamento com inibidor da ECA. Lisinopril Ranbaxy deve ser utilizado com extremaprecaução nos doentes com doença vascular do colagénio, submetidos a terapêutica deimunossupressão, a tratamento com alopurinol ou procainamida, ou a uma combinaçãodestes factores de complicação, em especial nos casos de insuficiência renal pré-
existente. Alguns destes doentes desenvolveram infecções graves que, nalguns casos,não respondem a antibioterapia intensa. Quando Lisinopril Ranbaxy é utilizado nestesdoentes, é aconselhável uma monitorização periódica da contagem de leucócitos,pedindo-se aos doentes que comuniquem imediatamente qualquer sinal de infecção.

Raça
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril Ranbaxy poderá ser menos eficazna redução da pressão arterial dos doentes de raça negra do que nos de outras raças,possivelmente devido a uma maior prevalência de estados com renina reduzida napopulação negra com hipertensão.

Tosse
Tem sido notificado o aparecimento de tosse com a utilização de inibidores da ECA.
Esta tosse caracteriza-se por ser não produtiva, persistente e resolve-se após suspensão

da terapêutica. A tosse induzida pelos inibidores da ECA deve ser considerada comoparte do diagnóstico diferencial da tosse.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a grande cirurgia ou durante a anestesia com agentes queprovocam hipotensão, Lisinopril Ranbaxy pode bloquear a formação de angiotensina IIresultante de uma libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível aeste mecanismo, esta poderá ser corrigida com expansores de volume.

Hipercaliemia
Têm sido observadas elevações do potássio sérico nalguns doentes tratados cominibidores da ECA, incluindo o Lisinopril Ranbaxy. Os doentes que se encontram emrisco de desenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal,diabetes mellitus, ou os que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores depotássio, suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou os doentesque estejam a tomar outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por ex.heparina). Quando se considera apropriado o uso concomitante dos agentessupracitados, recomenda-se proceder à monitorização regular do potássio sérico.

Doentes diabéticos
Nos doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controloglicémico deve ser cuidadosamente monitorizado no decurso do primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA.

Lítio
Não se recomenda, geralmente, a associação de lítio e lisinopril.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lisinopril
Ranbaxy não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Ao tomar Lisinopril Ranbaxy com outros medicamentos
Diuréticos
Quando um diurético é adicionado à terapêutica de um doente tratado com Lisinopril
Ranbaxy, o efeito antihipertensor é geralmente aditivo.
Os doentes que já se encontrem em terapêutica diurética, e especialmente aqueles emque esta foi recentemente instituída podem, ocasionalmente, ter uma redução excessivada pressão arterial quando se adiciona Lisinopril Ranbaxy. A possibilidade dehipotensão sintomática com Lisinopril Ranbaxy pode ser minimizada pela suspensão dodiurético antes do início do tratamento com Lisinopril Ranbaxy.

Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do salcontendo potássio

Embora nos ensaios clínicos o potássio sérico permaneça geralmente dentro dos limitesnormais, registou-se hipercaliemia nalguns doentes. Os factores de risco para odesenvolvimento de hipercaliemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e o usoconcomitante de diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona,triamtereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenhampotássio. O uso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ousubstitutos do sal que contenham potássio, particularmente em doentes cominsuficiência renal, pode levar a um aumento significativo do potássio sérico.
Se Lisinopril Ranbaxy for administrado com um diurético espoliador de potássio, ahipocaliemia induzida pelo diurético pode ser minimizada.

Lítio
Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio, bem comode toxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA. Ouso concomitante de diuréticos da tiazida poderá aumentar o risco de toxicidade do lítioe potenciar a toxicidade já aumentada do lítio por acção dos inibidores da ECA. O usoconcomitante de Lisinopril Ranbaxy e lítio não é recomendado, mas caso estaassociação terapêutica se revele necessária, dever-se-á proceder à monitorizaçãocuidadosa dos níveis séricos do lítio.

Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico = 3g/dia
A administração crónica de AINEs poderá reduzir o efeito anti-hipertensivo de uminibidor da ECA.
Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo sobre o aumento dopotássio sérico e poderá resultar numa deterioração da função renal. Estes efeitos são,geralmente, reversíveis.
Raramente, poderá ocorrer insuficiência renal aguda, em especial nos doentes comfunção renal comprometida, tal como nos idosos ou nos doentes desidratados.

Outros agentes anti-hipertensores
O uso concomitante destes agentes poderá aumentar os efeitos hipotensores de
Lisinopril Ranbaxy. O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou comoutros vasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial.

Antidepressivos tricíclicos/Antipsicóticos/Anestésicos
O uso concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos eantipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa redução adicional dapressão arterial.

Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da
ECA.

Antidiabéticos

Os estudos epidemiológicos têm sugerido que a administração concomitante deinibidores da ECA e de medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicosorais) poderão causar um aumento do efeito de diminuição da glucose sanguínea comrisco de hipoglicemia. A ocorrência deste fenómeno pareceu ser mais provável duranteas primeiras semanas de tratamento combinado e nos doentes com insuficiência renal.

Ácido acetilsalicílico, trombolíticos, bloqueadores-beta, nitratos
Lisinopril Ranbaxy pode ser utilizado concomitantemente com ácido acetilsalicílico
(em doses cardiológicas), trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Ao tomar Lisinopril Ranbaxy com alimentos e bebidas
A absorção de Lisinopril Ranbaxy comprimidos não é afectada pelos alimentos.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Lisinopril Ranbaxy antes deengravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de
Lisinopril Ranbaxy. Lisinopril Ranbaxy não está recomendado no início da gravidez enão deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravementeprejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciara amamentação. Lisinopril Ranbaxy não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Na condução ou utilização de máquinas, deve ter-se em conta que podem ocorrer,ocasionalmente, tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR LISINOPRIL RANBAXY

Lisinopril Ranbaxy deve ser administrado por via oral, numa toma única diária. Talcomo acontece com todos os outros medicamentos de toma única diária, Lisinopril
Ranbaxy deve ser tomado aproximadamente sempre à mesma hora do dia. A dose deveser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta em termos dapressão arterial.

Hipertensão arterial
Lisinopril Ranbaxy pode ser utilizado em monoterapia ou em associação com outrasclasses de medicamentos antihipertensores.

Dose inicial
Nos doentes com hipertensão, a dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg. Osdoentes com um sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (emparticular, hipertensão renovascular, depleção de sais e/ou volume, descompensaçãocardíaca ou hipertensão grave) poderão sentir uma diminuição excessiva da pressãoarterial após a administração da dose inicial. Recomenda-se uma dose inicial de 2,5-5mg nestes doentes e o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica. É necessáriauma dose inicial mais baixa em presença de insuficiência renal (ver Quadro 1, abaixo).

Dose de manutenção
A dose de manutenção habitualmente eficaz é de 20 mg administrados numa toma únicadiária. Em geral, se o efeito terapêutico pretendido não for atingido num período de 2 a
4 semanas com uma determinada dose, essa dose pode ser aumentada. A dose máximausada em ensaios clínicos controlados de longa duração foi de 80 mg/dia.

Doentes Medicados com Diuréticos
Poderá ocorrer hipotensão sintomática após o início da terapêutica com Lisinopril
Ranbaxy. Esta situação é mais provável nos doentes que estejam a ser tratados comdiuréticos. Assim, recomenda-se, precaução, dado que estes doentes podem apresentardepleção de sais e/ou de volume. Se possível, o diurético deverá ser interrompido 2 ou 3dias antes do início da terapêutica com Lisinopril Ranbaxy. Nos doentes hipertensos emque não se possa interromper o tratamento com o diurético, a terapêutica com Lisinopril
Ranbaxy deverá iniciar-se com uma dose de 5 mg. Dever-se-á monitorizar a funçãorenal e o potássio sérico. A posologia subsequente de Lisinopril Ranbaxy deverá serajustada de acordo com a resposta da pressão arterial. Se necessário, a terapêuticadiurética pode ser retomada.

Ajuste Posológico na Insuficiência Renal
A posologia em doentes com insuficiência renal deverá basear-se na depuração dacreatinina, conforme apresentado no Quadro 1 que se segue.

Quadro 1- Ajuste posológico na insuficiência renal.

Depuração da Creatinina (ml/min)
Dose Inicial (mg/dia)
Inferior a 10 ml/min (incluindo doentes em
2,5 mg*
diálise)

10-30 ml/min
2,5-5 mg
31-80 ml/min
5-10 mg
* A posologia e/ou a frequência de administração devem ser ajustadas de acordo com aresposta da pressão arterial.
A posologia pode ser aumentada até a pressão arterial se encontrar controlada ou atéuma dose máxima de 40 mg por dia.

Insuficiência Cardíaca

Em doentes com insuficiência cardíaca sintomática, Lisinopril Ranbaxy deve serutilizado como terapêutica adjuvante dos diuréticos e, sempre que consideradoadequado, dos digitálicos e bloqueadores-beta.
Lisinopril Ranbaxy pode ser iniciado com uma dose de 2,5 mg uma vez por dia, quedeverá ser administrada sob supervisão médica para determinar o efeito inicial sobre apressão arterial. A dose de Lisinopril Ranbaxy deve ser aumentada:
– Em incrementos não superiores a 10 mg;
– Em intervalos não inferiores a 2 semanas;
– Até à dose mais elevada tolerada pelo doente, num máximo de 35mg, uma vez por dia.
O ajuste posológico deve ser feito de acordo com a resposta clínica individual dosdoentes.

Os doentes com elevado risco de hipotensão sintomática, por ex., os que apresentamdepleção salina com ou sem hiponatremia, doentes com hipovolemia ou doentes quetenham sido submetidos a uma terapêutica diurética intensa, deverão ter estas condiçõescorrigidas, se possível, antes de iniciarem a terapêutica com Lisinopril Ranbaxy. Afunção renal e o potássio sérico deverão ser monitorizados.

Enfarte Agudo do Miocárdio
Os doentes deverão ser medicados, conforme apropriado, com os tratamentoshabitualmente recomendados, tais como trombolíticos, aspirina e bloqueadores-beta. Otrinitrato de gliceril administrado por via intravenosa ou transdérmica pode ser utilizadoconcomitantemente com Lisinopril Ranbaxy.

Dose inicial (primeiros 3 dias após o enfarte)
O tratamento com Lisinopril Ranbaxy pode ser iniciado nas 24 horas subsequentes aoinício dos sintomas. O tratamento não deverá ser iniciado caso a pressão arterialsistólica seja inferior a 100 mmHg. A primeira dose Lisinopril Ranbaxy é de 5 mgadministrados por via oral, seguida de 5 mg às 24 horas, 10 mg às 48 horas e 10 mg,uma vez por dia, nos dias subsequentes. Aos doentes com uma pressão arterial sistólicabaixa (120 mmHg ou menos) deve ser administrada uma dose mais baixa – 2,5 mg porvia oral – quando se inicia o tratamento ou durante os primeiros 3 dias após o enfarte.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril Ranbaxy deve ser ajustada de acordo com a depuração dacreatinina do doente (ver Quadro 1).

Dose de manutenção
A dose de manutenção é de 10 mg uma vez por dia. Se ocorrer hipotensão (pressãoarterial sistólica menor ou igual a 100 mmHg) poderá ser administrada uma dose diáriade manutenção de 5 mg, com reduções temporárias para 2,5 mg, caso seja necessário.
Se ocorrer hipotensão prolongada (pressão arterial sistólica menor que 90 mmHgdurante mais de 1 hora) o tratamento com Lisinopril Ranbaxy deve ser interrompido.
O tratamento deverá continuar durante 6 semanas, período após o qual se deveráproceder à reavaliação do doente. Os doentes que desenvolvam sintomas deinsuficiência cardíaca devem continuar o tratamento com Lisinopril Ranbaxy.

Complicações Renais da Diabetes Mellitus
Em doentes hipertensos com diabetes mellitus do tipo 2 e nefropatia incipiente, a dosediária de Lisinopril Ranbaxy é de 10 mg, uma vez por dia, a qual poderá ser aumentadapara 20 mg, uma vez por dia, se necessário, a fim de atingir uma pressão arterialdiastólica, em posição sentada, inferior a 90 mmHg.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril Ranbaxy deve ser ajustada de acordo com a depuração dacreatinina do doente (ver Quadro 1).

Uso Pediátrico
A eficácia e segurança da utilização em crianças não foram totalmente estabelecidas.
Assim, não se recomenda a utilização em crianças.

Utilização nos Idosos
Nos estudos clínicos, não houve alteração da eficácia ou perfil de segurança do fármacorelacionadas com a idade. No entanto, quando a idade avançada está associada a umadiminuição da função renal, dever-se-ão utilizar as indicações do Quadro 1 paradeterminar a dose inicial de Lisinopril Ranbaxy.
Posteriormente, a posologia deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressãoarterial.

Utilização nos doentes submetidos a transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de lisinopril em doentes comtransplantes renais recentes.
Assim, não se recomenda o tratamento com Lisinopril Ranbaxy.

Se tomar mais Lisinopril Ranbaxy do que deveria
Os dados disponíveis sobre a sobredosagem no Homem são limitados. Os sintomasassociados à sobredosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, hiperventilação, taquicardia,palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de umasolução de soro fisiológico. Se ocorrer hipotensão, o doente deverá ser colocado emposição de choque. Caso se encontre disponível, o tratamento com perfusão deangiotensina II e/ou catecolaminas por via intravenosa poderá também ser considerado.
Se a ingestão for recente, dever-se-ão tomar medidas destinadas a eliminar o lisinopril
(por ex. emese, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).
Lisinopril pode ser removido da circulação geral através de hemodiálise. A terapêuticacom pacemaker está indicada na bradicardia resistente ao tratamento. Dever-se-ámonitorizar frequentemente os sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Ranbaxy

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose de Lisinopril Ranbaxy que seesqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÌVEIS

Como todos os medicamentos, Lisinopril Ranbaxy pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários que se seguem foram observados e notificados durante otratamento com Lisinopril Ranbaxy e com outros inibidores da ECA, apresentando asseguintes frequências: Muito frequentes (>10%), frequentes (>1%, <10%), poucofrequentes (>0,1, <1%), raros (>0,01, <0,1%), muito raros (<0,01%) incluindo casosisolados.

Doenças do sangue e do sistema linfático:raros: reduções da hemoglobina, reduções do hematócritomuito raros: depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, leucopenia,neutropenia, agranulocitose, anemia hemolítica, linfadenopatia, doença auto-imune.

Doenças do metabolismo e da nutriçãomuito raros: hipoglicemia.

Doenças do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico:frequentes: tonturas, cefaleiaspouco frequentes: alterações do humor, parestesias, vertigem, alterações do paladar,perturbações do sono.raros: confusão mental.

Cardiopatias e vasculopatias:frequentes: efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão)pouco frequentes: enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmentedevidos a hipotensão excessiva em doentes de alto risco, palpitações, taquicardia,fenómeno de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:frequentes: tossepouco frequentes: rinitemuito raros: broncospasmo, sinusite, alveolite alérgica/pneumonia eosinofílica.

Doenças gastrointestinais :frequentes: diarreia, vómitospouco frequentes : náuseas, dor abdominal e indigestãoraros: secura de boca

muito raros: pancreatite, angioedema intestinal, hepatite – tanto hepatocelular comocolestática, icterícia, insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:pouco frequentes: exantema, pruridoraros: hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico da face,extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, urticária, alopecia, psoríase.muito raros: diaforése, pênfigo, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-
Johnson, eritema multiforme.
Foi notificado um complexo sintomático que poderá incluir um ou mais dos efeitosseguintes: poderão ocorrer febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, anticorposantinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação dos eritrócitos elevada (TSE),eosinofilia e leucocitose, exantema, fotossensibilidade ou outras manifestaçõesdermatológicas.

Doenças renais e urinárias:frequentes: disfunção renalraros: uremia, insuficiência renal aguda.muito raros: oligúria/anúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama:pouco frequentes: impotênciararos: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:pouco frequentes: fadiga, astenia.

Exames complementares de diagnóstico:pouco frequentes: aumentos da uremia, aumentos da creatinina sérica, aumentos dasenzimas hepáticas, hipercaliemia.raros: aumentos da bilirrubina sérica, hiponatremia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL RANBAXY

Conservar a temperatura inferior a 25º C.

Manter for a do alcance de da vista das crianças.

Não utilize Lisinopril Ranbaxy após o prazo de validade impresso na embalagem. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÕES

6.1 Qual a composição de Lisinopril Ranbaxy

– A substância activa é o lisinopril (sob a forma de di-hidrato). Cada comprimidocontém, respectivamente, 5 mg ou 20 mg de lisinopril.
– Os outros componentes são: hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado,amido de milho pré-gelatinizado, crocasmelose sódica, manitol, estearato de magnésioe, no caso de Lisinopril Ranbaxy 20 mg comprimidos, óxido de ferro amarelo (E172),
óxido de ferro vermelho (E172) e óxido de ferro negro (E172).

Qual o aspecto de Lisinopril Ranbaxy e conteúdo da embalagem

Lisinopril Ranbaxy 5 mg comprimidos
Blisters em Alumínio/PVC de 10, 30 ou 60 comprimidos.

Lisinopril Ranbaxy 20 mg comprimidos
Blisters em Alumínio/PVC de 30 ou 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Ranbaxy Portugal – Comércio e Desenvol. de Produtos Farmacêuticos, Unip., Lda.
Rua do Campo Alegre, 1306, 3º – Sala 301/302 – Edifício Botânico
4150-174 Porto

Fabricante

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
3465 Campo de Besteiros
Portugal

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Categorias
Bifosfonatos Diclofenac

Bonefos Ácido clodrónico bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Bonefos e para que é utilizado
2.Antes de tomar Bonefos
3.Como tomar Bonefos
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Bonefos
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Bonefos 800 mg comprimido revestido por película

Clodronato dissódico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É BONEFOS E PARA QUE É UTILIZADO

O Bonefos pertence a um grupo de medicamentos chamado bifosfonatos, que ajudam a prevenir a perda decálcio dos ossos. A substância activa do Bonefos é o clodronato dissódico.

Os comprimidos de Bonefos são usados para o tratamento da hipercalcemia e osteólise (desintegração oudegeneração do tecido ósseo) devido a doenças malignas.

2.ANTES DE TOMAR BONEFOS

Não tome Bonefos
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao clodronato dissódico ou a qualquer outro componente de Bonefos.
-se já estiver a utilizar outros bifosfonatos.

Tome especial cuidado com Bonefos
Deve assegurar-se de que ingere líquidos suficientes durante o tratamento com Bonefos, particularmente setem hipercalcemia ou problemas renais graves (insuficiência renal).

O Bonefos deve ser usado com precaução nos doentes com insuficiência renal.

Pode ocorrer osteonecrose (necrose óssea) do maxilar (geralmente associada a extracção dentária e/ouinfecção local (incluindo infecção óssea)) em doentes cancerosos tratados com regimes terapêuticos queincluem bifosfonatos intravenosos e orais.

Se estiver em risco (ex. devido a um cancro, quimioterapia, radioterapia, corticosteróides, fraca higienedentária), o seu médico poderá considerar tratamento dentário preventivo antes de lhe prescrever otratamento com Bonefos. Deverá evitar procedimentos dentários invasivos durante o seu tratamento com
Bonefos.

Tomar Bonefos com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Alguns medicamentos podem aumentar ou diminuir a eficácia do Bonefos. Pergunte ao seu médico se nãotiver a certeza se deve tomar Bonefos.

Bonefos não deve ser tomado se estiver a usar outros bifosfonatos.

A utilização de Bonefos com anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), especialmente o diclofenac, podeaumentar o risco de problemas renais.

O Bonefos deve ser usado com precaução enquanto estiver a tomar antibióticos aminoglicosidos devido aoaumento do risco de hipocalcemia.

A utilização de Bonefos com fosfato de estramustina (um tratamento para o cancro da próstata) podeaumentar a quantidade de fosfato de estramustina no sangue.

Os comprimidos de Bonefos não devem ser tomados com alimentos ou medicamentos que contenhamcatiões bivalentes (ex. antiácidos ou medicamentos com ferro).

Tomar Bonefos com alimentos e bebidas
Os comprimidos de Bonefos devem apenas ser tomados com bastante água, com o estômago vazio. Depoisde tomar Bonefos, não deve comer, beber (excepto água), e usar outros medicamentos por via oral duranteuma hora, uma vez que estes podem interferir com a absorção de Bonefos.

Crianças e idosos
Bonefos não deve ser usado em crianças, uma vez que a segurança e eficácia em doentes pediátricos nãoforam ainda estabelecidas.

Não existem recomendações especiais para os idosos. Nos ensaios clínicos não foram notificados eventosadversos específicos no grupo com idade superior a 65 anos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Bonefos não deve ser utilizado em mulheres grávidas. Em animais o clodronato passa a barreira placentária,mas não se sabe se em humanos passa para o feto, ou se pode causar danos fetais, ou se pode afectar areprodução em humanos.

Não se sabe se o clodronato é excretado no leite materno. O aleitamento durante o tratamento com Bonefosnão é recomendado.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é conhecido o efeito do Bonefos na capacidade de condução de veículos ou utilização de máquinas.

3.COMO TOMAR BONEFOS

Precisa de beber muitos líquidos (água) antes, durante e após o tratamento.

Tomar Bonefos sempre de acordo com as indicações do médico.

Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, e não devem ser esmagados ou dissolvidos antes de os tomar.
Se lhe tiver sido prescrita uma dose única diária de Bonefos, esta deve ser tomada de preferência de manhã,com o estômago vazio e com bastante água. Depois de tomar Bonefos, não deve comer, beber (excepto
água), e usar outros medicamentos por via oral durante uma hora.

Se lhe tiverem sido prescritas duas doses diárias de Bonefos, a primeira dose deve ser tomada conforme foidescrito acima. A segunda dose deve ser tomada entre refeições, mais de duas horas após e uma hora antesde comer, beber (excepto água), e usar outros medicamentos por via oral.

Os comprimidos de Bonefos podem ser divididos em dois para facilitar a toma, mas as duas metades devemser tomadas no mesmo momento com bastante água.

Se o seu médico lhe prescreveu 1600 mg diários de Bonefos, estes devem ser tomados como dose única,conforme foi descrito acima. Se lhe foi prescrita uma dose superior a 1600 mg diários, a parte da dosesuperior a 1600 mg deve ser tomada como a segunda dose acima descrita.

Os comprimidos de Bonefos nunca deverão ser ingeridos com leite, alimentos ou medicamentos quecontenham cálcio ou catiões divalentes, uma vez que estes interferem com a absorção do clodronato.

Doentes com função renal normal:
Se tem hipercalcemia devida a doença maligna, habitualmente ser-lhe-á administrado tratamentointravenoso. No entanto, se lhe foi prescrito Bonefos, a dose inicial usual é de 2400 mg ou 3200 mg diários.
Dependendo do efeito, a dose poderá ser gradualmente reduzida para 1600 mg diários, por forma a manteros níveis normais de cálcio.

Se tem osteólise (desintegração ou degeneração do tecido ósseo) devida a doença maligna, a doserecomendada é de 1600 mg diários. Se necessário a dose pode ser aumentada, mas não deve exceder os 3200mg diários.

Doentes com função renal comprometida:
Bonefos deve ser usado com precaução em doentes com insuficiência renal. Não devem ser usadascontinuamente doses diárias que excedam os 1600 mg diários. A dose de Bonefos será reduzida de acordocom o grau de insuficiência renal diagnosticada pelo seu médico:

Depuração da creatinina 50-80 ml/min: 1600 mg diários (não é recomenda redução da dose)
Depuração da creatinina 30-50 ml/min: 1200 mg diários
Depuração da creatinina inferior a 30 ml/min: 800 mg diários

Se tomar mais Bonefos do que deveria
Foram notificados aumentos nos níveis séricos de creatinina e insuficiência renal com doses elevadas declodronato intravenoso.

Beba muitos líquidos (água) e contacte o seu médico, que irá monitorizar a sua função renal e níveis decálcio.

Caso se tenha esquecido de tomar Bonefos
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. Tome a doseseguinte à hora habitual.

Se parar de tomar Bonefos
Não pare de tomar Bonefos sem que o seu médico lhe diga para o fazer. Se quiser parar o tratamento com
Bonefos, deverá conversar primeiro com o seu médico sobre o assunto.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Bonefos pode causar efeitos secundários, no entanto estes não semanifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

O efeito secundário mais frequente é a diarreia, que é habitualmente ligeira e ocorre mais frequentementecom doses mais elevadas.

Efeitos secundários frequentes: entre 1 e 10 em cada 100 pessoas podem sentir estes efeitos.
Efeitos secundários raros: entre 1 e 10 em cada 10.000 pessoas podem sentir estes efeitos.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequente: níveis baixos de cálcio no sangue (sem quaisquer sintomas).
Raro: níveis baixos de cálcio no sangue (com sintomas), níveis séricos aumentados de hormona daparatiróide (uma hormona de pequenas glândulas adjacentes à glândula tiroideia) associado a umadiminuição do cálcio sérico, aumento dos níveis séricos de fosfatase alcalina (em doentes com doençametastizada, isto também pode ser devido a doença no fígado ou osso).

Doenças gastrointestinais
Frequente: diarreia, náuseas, vómitos (todos habitualmente ligeiros).

Afecções hepatobiliares (do fígado e vias biliares)
Frequente: aumento das transaminases (um grupo de enzimas do fígado) (dentro dos valores normais).
Raro: aumento das transaminases em valores superiores a duas vezes o valor normal, sem insuficiência dafunção hepática associada.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raro: hipersensibilidade (reacção cutânea).

Ocasionalmente, foram observadas as seguintes reacções:

Doenças respiratórias, torácicas (peito) e do mediastino (relacionado com a zona média do peito entre ospulmões)

Insuficiência da função respiratória em doentes com asma sensível à aspirina. Reacções dehipersensibilidade que se manifestam como perturbações respiratórias.

Doenças renais e urinárias
Insuficiência da função renal (elevação da creatinina sérica e proteinúria (quantidade excessiva de proteínasna urina)), lesões renais graves, especialmente após perfusão intravenosa rápida de doses elevadas declodronato.

Foram notificados casos isolados de insuficiência renal, em casos raros com desfecho fatal, especialmentequando foram usados em simultâneo anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), mais frequentemente odiclofenac.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Foram notificados casos isolados de osteonecrose (necrose do osso) do maxilar, principalmente em doentespreviamente tratados com amino-bifosfonatos como o zoledronato e pamidronato.

5.COMO CONSERVAR BONEFOS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30ºC.

Não utilize Bonefos após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, a seguir a ?Validade?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger oambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Bonefos

A substância activa é o clodronato dissódico.
Os outros componentes são celulose microcristalina silificada (celulose microcristalina/sílica coloidalanidra), croscarmelose sódica, ácido esteárico, estearato de magnésio, hipromelose, polietilenoglicol 400,dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Bonefos e conteúdo da embalagem
Comprimido revestido por película branco, oval, com marcação L 134 numa das faces. Dimensão docomprimido: 9 mm x 20 mm.

Estão disponíveis em blisters em PVC/folha de alumínio em embalagens de 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da A.I.M.:

Lusalfarma – Especialidades Farmacêuticas, Lda.
Estrada Nacional 249, Km 15
2725-397 Mem Martins

Bonefos é fabricado por: Bayer Schering Oy (Fab. Turku) Pansiontie, 47 Turku , Finlândia

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Categorias
Claritromicina Omeprazol

Zeclar 250 Claritromicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Zeclar 250 e para que é utilizado
2. Antes de tomar Zeclar 250
3. Como tomar Zeclar 250
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Zeclar 250
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Zeclar 250, 250 mg comprimido revestido
Claritromicina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ZECLAR 250 E PARA QUE É UTILIZADO

Zeclar 250 é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico dos
Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Macrólidos e que se apresenta na formade comprimidos revestidos contendo 250 mg de claritromicina.

Zeclar 250 é um antibiótico que está indicado nas seguintes situações:

Infecções do tracto respiratório superior:
Infecções da garganta (amigdalite, faringite, traqueíte), das cavidades sinusais (sinusite) edo ouvido médio (otite).

Infecções do tracto respiratório inferior:
Bronquite, pneumonia bacteriana e pneumonia atípica primária.

Infecções da pele e tecidos moles:
Impetigo, erisipela, foliculite, furunculose e feridas infectadas.

Erradicação do H. pylori, desde que se obtenha supressão ácida e prevenção darecorrência de úlcera duodenal.

Tratamento das infecções estomatológicas, nomeadamente gengivites, periodontites,infecções dentárias agudas, abcessos dentários.

O espectro antibacteriano in vitro da Claritromicina é o seguinte:
Bactérias habitualmente sensíveis – Streptococcus agalactiae, Streptococcus pyogenes,
Streptococcus viridans, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae,
Haemophilus parainfluenzae, Neisseria gonorrheae, Listeria monocytogenes, Legionellapneumophila, Pasteurella multocida, Mycoplasma pneumoniae, Helicobacter
(Campylobacter) pylori, Campylobacter jejuni, Chlamydia pneumoniae (TWAR),
Chlamydia trachomatis, Moraxella (Branhamella) catarrhalis, Bordetella pertussis,
Borelia burgdorferi, Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens, Peptococcus niger,
Propionibacterium acnes, Bacteroides melaninogenicus, Mycobacterium avium,
Mycobacterium leprae, Mycobacterium kansasii, Mycobacterium chelonae,
Mycobacterium fortuitum, Mycobacterium intracellulare.
Bactérias não-sensíveis – Enterobacteriaceae, Pseudomonas species.

2. ANTES DE TOMAR ZECLAR 250

Não tome Zeclar 250
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, aos antibióticos macrólidos ou aqualquer outro componente de Zeclar 250.
-se estiver a tomar algum dos medicamentos seguintes: astemizol, cisaprida, pimozida,terfenadina e ergotamina ou dihidroergotamina (ver ?Ao tomar Zeclar 250 com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Zeclar 250
-se está ou pensa estar grávida. O seu médico deverá ponderar os benefícios e os riscosdo tratamento com Zeclar 250.
-se utilizar o medicamento durante muito tempo. Aconselhe-se sempre com o seu médicoe siga as suas instruções quanto à duração do tratamento.
-se ocorrer um agravamento dos sintomas de miastenia gravis.
-se tem problemas de fígado ou rins.
-se estiver a tomar outros antibióticos macrólidos, como a lincomicina e a clindamicina.
-se estiver a tomar colchicina, especialmente se for idoso ou tiver problemas de rins.
-se sofrer de diarreia, principalmente nos dois meses após começar o tratamento com esteantibiótico. Caso esta situação ocorra informe imediatamente o seu médico, pois a suavida pode estar em perigo.

Ao tomar Zeclar 250 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Deverá informar especialmente o seu médico se estiver a tomar qualquer um dosmedicamentos seguintes, pois poderão resultar efeitos graves:cisaprida (medicamento utilizado para distúrbios gastrointestinais)pimozida (utilizado para perturbações mentais)terfenadina e astemizol (medicamentos anti-alérgicos)ergotamina ou dihidroergotamina (medicamentos utilizados na enxaqueca)

Estes medicamentos não deverão ser utilizados enquanto estiver a tomar Zeclar 250.

Os medicamentos referidos abaixo podem afectar a quantidade de claritromicina nacirculação, pelo que se os estiver a tomar pode ser necessário alterar a dose declaritromicina ou mudar para outro tratamento:ritonavir, especialmente se tiver problemas nos rinsefavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina, pois o efeito terapêutico de
Zeclar 250 pode ficar reduzido.

Para além disso, foram ainda observadas várias interacções entre a claritromicina e outrosmedicamentos, como por exemplo antiarrítmicos (quinidina e disopiramida),carbamazepina, inibidores da HMG-Coenzima A reductase (ex. lovastatina, sinvastatina),omeprazol, anticoagulantes orais (ex. varfarina), sildenafil, tadalafil, vardenafil, teofilina,tolterodina, triazolobenzodiazepinas (ex. alprazolam, midazolam, triazolam), outrasbenzodiazepinas (ex. temazepam, nitrazepam, lorazepam), cilostazol, ciclosporina,alcalóides da cravagem do centeio, metilprednisolona, rifabutina, tacrolímus, vimblastina,fenitoína, valproato, digoxina, colchicina, zidovudina, atazanavir, itraconazol esaquinavir, sendo por isso muito importante que não se esqueça de informar o seu médicorelativamente a todos os medicamentos que tenha tomado recentemente e/ou que esteja atomar.
Ao tomar Zeclar 250 com alimentos e bebidas
Este medicamento pode ser tomado com alimentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da utilização de claritromicina durante a gravidez e aleitamento ainda nãofoi estabelecida. Os benefícios e riscos da sua utilização devem ser ponderados,principalmente durante os primeiros 3 meses de gravidez.
A claritromicina é excretada no leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

3. COMO TOMAR ZECLAR 250

Tomar Zeclar 250 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Infecções do tracto respiratório e infecções da pele e tecidos moles
A dose habitual recomendada é de um comprimido de 250 mg, duas vezes por dia. Nasinfecções mais graves, a dose habitual recomendada é de 500 mg, duas vezes por dia.
A duração média do tratamento é de 6 a 14 dias.

Erradicação do H. pylori e prevenção da recorrência de úlcera duodenal

Tripla Terapia:
A dose recomendada é de 500 mg de claritromicina 2xdia, 1000 mg de amoxicilina 2xdiae 20 mg de omeprazol 1xdia, durante 7 a 10 dias.

Dupla Terapia:
A dose recomendada é de 500 mg de claritromicina 3xdia e 40 mg de omeprazol 1xdia,durante 14 dias, seguidos de 20 mg ou 40 mg de omeprazol diárias, por mais 14 dias.

Infecções estomatológicas
A dose habitual recomendada é de um comprimido de 250 mg, duas vezes por dia.
A duração média do tratamento é de 5 dias.

Modo de administração
Via oral.

Os comprimidos de Zeclar 250 podem ser tomados independentemente das horas dasrefeições.

Crianças
Não se recomenda a administração de claritromicina (comprimidos a 250 ou 500 mg) emcrianças com idade inferior a 12 anos.

Idosos
A claritromicina pode ser utilizada em doentes idosos, com função renal normal, nasdoses habitualmente recomendadas para o adulto e devidamente aconselhado pelomédico.

Doentes com insuficiência renal
Nos doentes com insuficiência renal, com níveis de depuração da creatinina inferiores a
30 ml/min., a dose de claritromicina deve ser reduzida para metade, isto é, 250 mg umavez por dia ou 250 mg duas vezes por dia, nas infecções mais graves. O tratamento nãodeve durar mais de 14 dias.

Nos doentes com insuficiência renal recebendo tratamento simultâneo com ritonavir,deverão fazer-se os seguintes ajustes na dose habitual:
Níveis de creatinina 30-60 ml/min. – reduzir a dose de claritromicina para metade;
Níveis de creatinina inferiores a 30 ml/min. – reduzir a dose de claritromicina em 75%;
Doses de claritromicina superiores a 1 g/dia não devem ser co-administradas comritonavir.

Doentes com disfunção hepática
Não é necessário efectuar o ajuste da dose em doentes com disfunção hepática moderadaou grave mas com função renal normal.

Duração do tratamento

A duração do seu tratamento irá variar de acordo com as suas características e com a suasituação em particular.

Se tomar mais Zeclar 250 do que deveria
Caso se verifique sobredosagem, esta deve ser tratada com a eliminação imediata dofármaco não absorvido e com medidas de suporte.
A ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode causar sintomasgastrointestinais. É também possível que ocorram alterações do estado mental,comportamento paranóico, níveis de potássio reduzidos e oxigenação deficiente dosangue.
Como acontece com outros antibióticos, não se prevê que os níveis de claritromicina nosangue sejam muito afectados pela hemodiálise ou diálise peritoneal.

Caso se tenha esquecido de tomar Zeclar 250
Se se esquecer de tomar uma ou mais doses, deverá retomar o tratamento normalprescrito pelo seu médico. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que seesqueceu de tomar.

Se parar de tomar Zeclar 250
Deve seguir sempre as indicações do seu médico, quanto à dose a tomar e duração dotratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Zeclar 250 pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos adversos descritos mais frequentemente foram náuseas, diarreia e indigestão.

Os acontecimentos adversos descritos em ensaios clínicos e classificados comofrequentes, foram os seguintes:
Infecções e infestações: Infecção
Perturbações do foro psiquiátrico: Tonturas, distorção do paladar
Doenças do sistema nervoso: Dores de cabeça, alterações do paladar
Doenças gastrointestinais: Dor abdominal, diarreia, indigestão, náuseas, vómitos
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: Prurido
Perturbações gerais e alterações no local de administração: Astenia
Exames complementares de diagnóstico: Enzimas hepáticas aumentadas

Experiência pós-comercialização

Na experiência pós-comercialização foram descritas as seguintes reacções adversas:

Infecções e infestações: Candidíase oral
Doenças do sangue e do sistema linfático: Número reduzido de glóbulos brancos, númeroreduzido de plaquetas
Doenças do sistema imunitário: Reacção anafiláctica, hipersensibilidade
Doenças do metabolismo e da nutrição: Níveis de açúcar no sangue reduzidos
Perturbações do foro psiquiátrico: Ansiedade, pesadelos, confusão, depressão,despersonalização, desorientação, alucinações, insónia, psicose
Doenças do sistema nervoso: Convulsões, tonturas, ausência ou distorção do paladar,ausência ou distorção do olfacto
Afecções do ouvido e do labirinto: Surdez, zumbidos, vertigens
Cardiopatias: Prolongamento do intervalo QT identificado no electrocardiograma, torsadede pointes, taquicardia ventricular
Doenças gastrointestinais: Inflamação da língua, pancreatite aguda, estomatite, alteraçãona cor da língua, alteração na cor dos dentes
Afecções hepatobiliares: Insuficiência hepática, função hepática alterada, hepatite,hepatite colestática, icterícia colestática, icterícia hepatocelular
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: Erupção cutânea, síndrome Stevens-
Johnson, necrólise epidérmica tóxica, urticária
Exames complementares de diagnóstico: Níveis de creatinina aumentados, níveis deenzimas hepáticas aumentados
Doenças renais e urinárias: Nefrite intersticial

Foi descrita colite pseudomembranosa com praticamente todos os medicamentosantibacterianos, incluindo a claritromicina, cuja gravidade pode variar entre ligeira acolocar a vida em risco. Assim, é importante que avise o seu médico imediatamente casosofra de diarreia após o início do tratamento com Zeclar 250.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ZECLAR 250

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Para proteger da luz e humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Zeclar 250 após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Zeclar 250

-A substância activa é a claritromicina.
-Os outros componentes são: croscarmelose sódica, amido pré-gelificado, celulosemicrocristalina, amarelo de quinoleína (E104), sílica coloidal anidra, povidona, ácidoesteárico, estearato de magnésio, talco, hipromelose, monoleato de sorbitano,propilenoglicol, hidroxipropilcelulose, dióxido de titânio (E171), vanilina e ácidosórbico.

Qual o aspecto de Zeclar 250 e conteúdo da embalagem
Este medicamento apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, em embalagem deblister com 16 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Abbott Laboratórios, Lda.
Estrada de Alfragide, 67 ? Alfrapark ? Edifício D
2610-008 Amadora

Fabricante

Abbott S.R.L
Strada Statale Pontina – Km 52
I-04010 – Campoverdi di Aprilia ? Latina ? Itália

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

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Electrólitos Metformina

Visipaque Iodixanol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Visipaque e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Visipaque
3. Como utilizar Visipaque
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Visipaque
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Visipaque 550 mg/ml, solução injectável
Visipaque 652 mg I/ml, solução injectável
Iodixanol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

Neste folheto:

1. O QUE É VISIPAQUE E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.

O Iodixanol é um meio de contraste radiológico não iónico, dimérico, hexaiodado esolúvel na água.
Meio de contraste radiológico para cardioangiografia, angiografia cerebral
(convencional e Angiografia arterial por Subtracção Digital – ASD i.a), arteriografiaperiférica (convencional e ASD i.a), angiografia abdominal (ASD i.a.), urografia,venografia e TC (tomografia axial computorizada – TAC). Mielografia lombar, cervicale torácica, Artrografia, colangiopancreatografia retrograda endoscópica (ERCP) ehisterosalpingografia (HSG) e estudos do trato gastrointestinal.
O Visipaque pode ser utilizado em todos os grupos etários, com as devidas precauções,especialmente nos mais jovens e nos idosos.
Nos doentes com insuficiência hepática ou renal devem ser tomadas precauçõesespeciais devido ao atraso significativo da depuração do meio de contraste (ver
Interacções medicamentosas e outras)

2. ANTES DE UTILIZAR VISIPAQUE

Não utilize Visipaque
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao Iodixanol ou a qualquer outro componente de
Visipaque.
– se tem Tirotoxicose declarada.

Tome especial cuidado com Visipaque:

Precauções especiais de utilização de meios de contraste não iónicos em geral:
Uma história clínica de alergia, asma ou reacções adversas aos meios de contrasteiodados, indica a necessidade de cuidados especiais. A pré-medicação comcorticosteróides ou com antagonistas dos receptores de histamina H1 e H2 pode serconsiderada nestes casos.
O risco de reacções graves relacionadas com o uso de Visipaque é considerado mínimo.
No entanto, os meios de contraste iodados podem provocar reacções anafilácticas ououtras manifestações de hipersensibilidade. Assim, o decorrer da acção deve serplaneado com antecedência, com os fármacos necessários e equipamento disponível,para um tratamento imediato, caso ocorra uma reacção grave. Durante todo oprocedimento com raios-x, é sempre recomendável a existência de um micro-cateterpara acesso endovenoso rápido.
Os meios de contraste não iónicos possuem um menor efeito sobre a coagulação "invitro" que os meios de contraste iónicos. Quando se realizam procedimentos decateterização vascular, é necessário prestar uma meticulosa atenção à técnicaangiográfica, assim como lavar frequentemente o cateter (por exemplo, com umasolução salina heparinisada), para desta forma minimizar o risco de trombose ouembolia relacionadas com o procedimento.
Deve ser assegurada uma hidratação adequada antes e depois da administração do meiode contraste. Isto aplica-se especialmente aos doentes com mieloma múltiplo, diabetesmellitus, disfunção renal, assim como em crianças em idade pré-escolar (1 a 5 anos),crianças em idade escolar e idosos. Os lactentes (idade < 1 ano) e especialmente osrecém-nascidos, são mais susceptíveis a perturbações electrolíticas e alteraçõeshemodinâmicas.
Deve ter-se também cuidado especial com os pacientes com doença cardíaca grave ehipertensão pulmonar, uma vez que, estes podem desenvolver alteraçõeshemodinâmicas ou arritmias.
Os doentes com patologia cerebral aguda, tumores ou história de epilepsia têm maiorpropensão à apoplexia e merecem um cuidado especial. Os alcoólicos etoxicodependentes têm igualmente um maior risco de apoplexia e reacçõesneurológicas.
Para prevenir o aparecimento de insuficiência renal aguda após a administração do meiode contraste, deve ter-se cuidados especiais nos pacientes com insuficiência renal pré-
existente e diabetes mellitus, uma vez que são considerados doentes de risco. Osdoentes com paraproteinémias (mielomatoses e macroglobulinémia de Waldenström)são considerados igualmente de risco.

Antes do tratamento com Visipaque

As medidas preventivas incluem:
– Identificação dos doentes de alto risco
– Garantir uma hidratação adequada. Se necessário manter uma perfusão I.V. desde oinício do procedimento até que o meio de contraste seja eliminado pelos rins.
– Evitar o esforço adicional sobre os rins sob a forma de fármacos nefrotóxicos, agentescolecistográficos orais, bloqueio temporário (clampping) arterial, angioplastia arterialrenal ou grande cirurgia, até o meio de contraste estar eliminado.
– Após finalização do exame, a sua repetição com meio de contraste só deve serefectuada quando a função renal voltar aos níveis de pré-exame.

De forma a prevenir a acidose láctica, o nível sérico da creatinina deverá ser avaliadonos doentes diabéticos tratados com metformina, antes da administração intravenosa ouintra-arterial de meios de contraste iodados. Se a creatinina sérica/função renal fornormal, a administração de metformina deverá ser interrompida aquando daadministração do meio de contraste e ser restabelecida somente após 48 horas ouquando a função renal/ creatinina sérica volte aos valores normais. Se a creatininasérica/função renal for anormal, a metformina deverá ser interrompida e o exame commeio de contraste retardado por 48 horas. A administração de metformina só deverá serretomada quando a função renal/ creatinina sérica estabilizar. Em situações deemergência quando a função renal esteja alterada ou seja desconhecida, os clínicosdeverão avaliar o risco/ beneficio de um exame com meio de contraste, e deverão sertomadas as seguintes precauções: A administração de metformina deverá serimediatamente interrompida, o doente deverá ser hidratado, a função renal monitorizadae observação dos sintomas da acidose láctica.
São necessários cuidados particulares em doentes com perturbações graves das funçõeshepática e renal, porque estes podem apresentar atraso significativo na depuração domeio de contraste. Os doentes em hemodiálise podem receber meio de contraste paraestudos radiológicos. Não é necessário uma relação de tempo entre a hora da injecçãodo meio de contraste e a sessão de hemodiálise.
A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sintomas de miasteniagrave. Aos doentes com feocromocitoma, sujeitos a procedimentos intervencionais commeios de contraste iodados, devem ser administrados alfa-bloqueadores comoprofilácticos, para prevenir a ocorrência de crises hipertensivas. Devem ser exercidoscuidados especiais em doentes com hipertiroidismo. Doentes com bócio multinodularpodem correr o risco de desenvolver hipertiroidismo após injecção de meios decontraste iodados. Deve ser igualmente considerada a possibilidade de ocorrência dehipotiroidismo transitório em crianças prematuras às quais se administre o meio decontraste.
Não se tem registado extravasão do Visipaque, e é previsível que este produto devido àsua isotonicidade origine menores dor local e edema, do que um meio de contrastehiperosmolar. No caso de extravasão, pode ser recomendável a elevação e oarrefecimento do local afectado, como medidas de rotina. A descompressão cirúrgicapode ser necessária nos casos de síndroma de compartimento.

Tempo de observação
Após administração do meio de contraste, o doente deverá ser observado, pelo menos,durante 30 minutos, uma vez que a maioria dos efeitos secundários graves ocorredurante esse período. No entanto, a experiência demonstrou que as reacções dehipersensibilidade podem aparecer várias horas ou dias após a injecção.

Uso intratecal:
A seguir á mielografia o doente deverá ficar deitado com a cabeça e o tórax elevados a
20º durante 1 hora. A seguir o doente poderá deslocar-se cuidadosamente evitandobaixar a cabeça. A cabeça e o tórax deverão ficar elevados durante as 6 horas seguintesse permanecer deitado. Doentes com suspeita de inicio de derrame cerebral deverãoficar em observação durante esse período. Doentes externos nunca deverão ficarcompletamente sozinhos durante as primeiras 24 horas.

Ao utilizar Visipaque com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O uso de meios de contraste iodados pode resultar numa perturbação transitória dafunção renal, o que pode desencadear acidose láctica em diabéticos que estejam a tomar
(metformina). (ver secção 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização).
Tem sido associado ao tratamento prévio com interleucina II, um aumento de reacçõestardias (sintomatologia gripal ou reacções cutâneas).
Todos os meios de contraste iodados podem interferir nas provas de estudo da funçãotiroideia, uma vez que a capacidade de fixação de iodo pela tiroide pode ficar reduzidadurante várias semanas.

Altas concentrações do meio de contraste no soro e na urina podem interferir com ostestes laboratoriais de bilirrubina, proteínas ou substâncias inorgânicas (ex.: ferro,cobre, cálcio e fosfato). Assim, estas substâncias não devem ser doseadas no dia doexame.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança do Visipaque quanto ao seu uso durante a gravidez nos seres humanos nãofoi ainda estabelecida. A avaliação dos estudos experimentais em animais não indicouefeitos directos ou indirectos na reprodução, no desenvolvimento embrionário ou fetal,na evolução da gestação e no desenvolvimento pré e pós-natal.
No entanto, sempre que possível, devem evitar-se as exposições às radiações durante agravidez, e os benefícios de qualquer exame radiológico, com ou sem meio decontraste, devem ser avaliados cuidadosamente contra os possíveis riscos. Assim, esteproduto não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício seja superiorao risco e a sua utilização seja considerada essencial pelo médico.

O aleitamento pode ser mantido normalmente mesmo quando a mãe tenha sidosubmetida a um exame radiológico com a utilização de meio de contraste.
O Visipaque apenas induz pequenos efeitos na função renal dos doentes. Em doentesdiabéticos com níveis de creatinina sérica entre 1,3-3,5 mg/dl, a utilização de Visipaquelevou à ocorrência de uma subida da creatinina = 0,5 mg/dl em 3% dos doentes e a umasubida = 1,0 mg/dL em 0% dos doentes. A libertação de enzimas (fosfatase alcalina e
N-acetil- -glucosaminidase) das células tubulares proximais é inferior à produzidaapós injecção de meios de contraste monoméricos não-iónicos, observando-se a mesmatendência ao comparar-se com os meios de contraste diméricos iónicos. O Visipaque ébem tolerado pelo rim.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não é aconselhável conduzir ou utilizar maquinas durante as primeiras 24 horas aseguir a um exame intratecal.

Informações importantes sobre alguns componentes de VISIPAQUE

Substância activa
Dosagem
Concentração por ml
Iodixanol (D.C.I.)
270 mg I/ml
550 mg equiv. 270 mg I
Iodixanol (D.C.I.)
320 mg I/ml
652 mg equiv. 320 mg I

3. COMO UTILIZAR VISIPAQUE

Utilizar Visipaque sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico se tiver dúvidas.

A dosagem pode variar dependendo do tipo de exame, da idade, do peso, do rendimentocardíaco, do estado geral do doente e da técnica utilizada. Normalmente, é usada amesma concentração e volume aproximados de iodo que se utilizam com outros meiosde contraste radiológico iodados utilizados actualmente, embora tenha sido igualmenteobtida informação diagnóstica adequada em diversos estudos realizados com o
Iodixanol injectável com concentração inferior de iodo.
Deve assegurar-se uma hidratação adequada antes e depois da administração, tal comose faz com outros meios de contraste.
O Visipaque é para administração intravenosa, intra-arterial, intratecal e nas cavidadescorporais.

As dosagens seguintes podem servir como guia. As doses indicadas para uso intra-
arterial são para administração de injecção única, a qual pode ser repetida se necessário.

Indicação/Investigação
Concentração Volume

Uso intra-arterial:

Arteriografias

Cerebral selectiva
270/320 (1) mg I/ml
5 – 10 ml por injecção
Cerebral selectiva ASD i.a
150 mg I/ml
5 – 10 ml por injecção
Aortografia
270/320 mg I/ml
40 – 60 ml por injecção
Periférica
270/320 mg I/ml
30 – 60 ml por injecção
Periférica ASD i.a.
150 mg I/ml
30 – 60 ml por injecção
Visceral selectiva ASD i.a
270 mg I/ml
10 – 40 ml por injecção

Cardioangiografia,

adultos

Injecção no ventrículo
320 mg I/ml
30 ? 60 ml por injecção
esquerdo e na aorta.

Arteriografia coronária
320 mg I/ml
4 – 8 ml por injecção
selectiva.

Crianças
270 / 320 mg I/ml
Dependendo da idade, pe-

so e patologia (dose total

máxima recomendada 10ml/kg)
Uso Intravenoso:

Urografia

Adultos
270/320 mg I/ml
40 – 80 ml (2)
Crianças < 7 kg
270/320 mg I/ml
2-4 ml/kg
Crianças > 7 kg
270/320 mg I/ml
2-3 ml/kg

Todas as doses dependem

da idade, peso e patologia

(máx. 50 ml)

Venografia
270 mg I/ml
50 – 150 ml/perna
TC (tomografia axial

Computorizada )

TC da cabeça, adulto
270/320 mg I/ml
50 – 150 ml
TC do corpo, adulto
270/320 mg I/ml
75 – 150 ml

Crianças, TC da cabeça e Corpo
270/320 mg I/ml
2-3 ml/kg até 50 ml (Em

alguns casos podem ser

administrados volumes até
150 ml).

Indicação/Investigação
Concentração Volume

Uso intratecal

Mielografia lombar e torácica
270 mg I/ml ou
10 ? 12 ml(3)
( injecção lombar )
320 mg I/ml
10 ml(3)

Mielografia cervical
270 mg I/ml ou
10 ?12 ml(3)
( injecção lombar ou cervical )
320 mg I/ml
10 ml(3)

Utilização nas cavidades corporais:
A dosagem deve ser ajustada

individualmente para permitir

uma visualização óptima.

Artrografia

1 ? 15 ml

270 mg I/ml

Colangeopancreatografia

5 ? 20 ml
retrograda endoscópica (CPRE)
150 mg I/ml
A dose recomendada pode ser

excedida várias vezes devido à

injecção no interior do

duodeno (foram estudados

volumes até 140 ml).
Histerosalpingografia (HSG)

5 ? 10 ml

270 mg I/ml
A dose recomendada pode ser

excedida várias vezes devido

ao refluxo no interior da

vagina (foram estudadosvolumes até 40ml)
Estudos gastrointestinais:

Administração oral
320 mg I/ml
80-200 ml
Adultos:

(tem sido estudado)

320 mg I/ml
10-200 ml
Esófago
320 mg I/ml
20-200 ml
Estômago

(tem sido estudado)

150/270/320 mg I7ml
5 ml/Kg p.c. 10-240 ml
Crianças:

(tem sido estudado)

Administração rectal
150/270/320 mg I7ml
30-400 ml (tem sido estudado)
Crianças
(1) Ambas as dosagens estão documentadas, mas recomenda-se a de 270 mg I/ml na maioria dos casos.
(2) 80 ml podem ser excedidos em casos seleccionados

(3) De forma a minimizar as reacções adversas a dose total não deve exceder 3,2 g de
Iodo.
Idosos: Igual à de adultos

Se utilizar mais Visipaque do que deveria

A sobredosagem é improvável em doentes com uma função renal normal. A duração doprocedimento é importante para a tolerabilidade renal a doses elevadas do meio decontraste (T1/2 = 2 horas). No caso de sobredosagem acidental, a perda de água e deelectrólitos deve ser compensada por perfusão. A função renal deve ser monitorizada,pelo menos durante os três dias seguintes. Se for necessário, poder-se-à recorrer ahemodiálise para eliminar o iodixanol do organismo do doente.
Não há antídoto específico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Visipaque pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

Seguidamente estão mencionados os possíveis efeitos indesejáveis relacionados com osprocedimentos radiológicos que incluam a utilização de Visipaque

Utilização intravascular:
Os efeitos indesejáveis associados à utilização de meios de contraste iodados sãonormalmente ligeiros a moderados e de natureza transitória, e menos frequentes commeios de contraste não-iónicos do que com iónicos. É extremamente raro haverreacções graves, tais como a morte.
O efeito indesejável mais frequente é uma sensação geral moderada de calor ou frio. Asensação de calor na angiografia periférica é habitual ( Incidência :>1:10 ), enquantoque a dor distal ocorre ocasionalmente ( Incidência < 1:10, mas >1:100).
Dor / desconforto abdominal é muito raro (Incidência < 1:1000) e reacçõesgastrointestinais tais como náuseas ou vómitos são raros (Incidência <1:100, mas >
1:1000 ).
Ocorrem ocasionalmente reacções de hipersensibilidade e normalmente apresentam-secomo sintomas cutâneos ou respiratórios moderados, tais como dispneia, erupção,eritema, urticária, prurido e angioedema. Estes sintomas podem aparecer querimediatamente após a injecção quer alguns dias mais tarde. Podem ocorrer febre ouhipotensão. Foram registadas reacções cutâneas tóxicas graves. Manifestações graves

tais como edema laringeo, broncoespasmo, edema pulmonar e choque anafilático sãomuito raras.
Podem ocorrer reacções anafilácticas independentemente da dose e do modo deadministração. Sintomas moderados de hipersensibilidade podem representar osprimeiros sinais de uma reacção grave. Assim, a administração do meio de contrastedeve ser interrompida imediatamente e, se necessário deve ser utilizada terapêuticaespecífica por via vascular. Os pacientes a utilizar beta-bloqueadores podem apresentarsintomas atípicos de anafilaxia o que pode ser confundido com reacção vagal.
Foram observadas reacções vagais, originando hipotensão e bradicardia, em ocasiõesmuito raras.
Iodismo ou ?parotidite iodada? é uma complicação muito rara associada aos meios decontraste iodados, resultando na tumefacção e fragilidade das glândulas salivares,aproximadamente 10 dias depois do exame.
Um pequeno aumento transitório da S-creatinina é vulgar após a administração dosmeios de contraste iodados, mas normalmente não tem relevância clínica. A falênciarenal é muito rara. Contudo, foram registados alguns casos fatais em grupos de doentesde alto risco.
Pode ocorrer espasmo arterial após injecção nas artérias coronárias, cerebrais ou renais,o qual resulta em isquémia transitória.
São muito raras as reacções neurológicas, no entanto, quando ocorrem podem incluircefaleias, vertigens, apoplexia ou perturbações sensoriais ou motoras transitórias. Emocasiões muito raras, os meios de contraste podem atravessar a barreira hemato-
encefálica resultando numa absorção do meio de contraste pelo cortex cerebral, o qual évisível no exame TC até ao dia seguinte ao exame, sendo algumas vezes associada comestado confusional transitório ou cegueira cortical.
São muito raras as complicações cardíacas, podendo estas incluir arritmias, depressãoou sinais de isquémia. Pode ocorrer hipertensão.
São muito raras as tromboses ou tromboflebites após exames flebográficos. Foramregistados poucos casos de artralgia.
Podem ocorrer sintomas respiratórios severos e sinais (incluindo dispneia e edemapulmunar não-cardiogénico), assim como tosse.

Utilização intratecal:
Os efeitos indesejáveis após uma utilização intratecal podem ser retardados eapresentarem-se algumas horas ou dias depois do exame. A sua frequência é semelhantea uma punção lombar per si.
Dores de cabeça, náuseas, vómitos ou vertigens são frequentes e podem ser atribuídas àperda de pressão no espaço subaracnoideo resultante do derramamento no local dapunção. Nalguns dos doentes pode surgir uma cefaleia grave e que perdura por váriosdias. Uma remoção excessiva do líquido cerebrospinal deve ser evitado de forma aminimizar o abaixamento da pressão.
Pode ocorrer uma dor local ou radicular ligeira.
Tais como com outros meios de contraste iodados não iónicos, foram observadosirritação meníngea que se manifesta por fotofobia e meningismo e uma importante

meningite química. Deverá ser considerada a possibilidade de uma meningiteinfecciosa.

Á semelhança de outros meios de contraste não iónicos podem ocorrer raramentedisfunções cerebrais transitórias. Estas incluem derrame cerebral, perturbação cerebral emotora transitória ou disfunção sensorial. Foram referidas nalguns doentes alterações anível do EEG.

Utilização nas cavidades corporais:
São raras as reacções de hipersensibilidade sistémica.

Colangiopancreatografia retrograda endoscópica (CPRE): É comum a elevação ligeiradas amilase e lipase. Ocasionalmente tem sido observada pancreatite; contudo esta éuma complicação bem conhecida que ocorre com a CPRE. Ocasionalmente ocorremfebre, dor abdominal, náuseas e vómitos.

Histerosalpingografia (HSG): É comum a ocorrência tardia, transitória e ligeira de dorna parte inferior do abdómen. Foram comunicados outros efeitos tardios, tais comodescarga/excudação vaginal, náuseas, vómitos, cefaleias e febre. Estes acontecimentossão todos conhecidos e a sua ocorrência está relacionada possivelmente com o HSG.

Artrografia: Ocasionalmente são descritas sensação de pressão no local daadministração e dor após este procedimento.

Estudos do trato gastrointestinal:
Podem ocorrer ocasionalmente (<1:10, >1:100) reacções gastrointestinais tais comodiarreia, náuseas/vómitos e dor abdominal, e reacções de hipersensibilidade sistémica.

5. COMO CONSERVAR VISIPAQUE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Visipaque após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

O Visipaque deve ser armazenado à temperatura ambiente (inferior a 30º C), ao abrigoda luz e dos raios-X secundários. O produto pode ser armazenado durante 1 mês a 37º
C.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

As soluções aquosas puras de Iodixanol, em todas as concentrações clínicas relevantes,apresentam uma osmolalidade menor que a do sangue e do que as dosagenscorrespondentes aos meios de contraste monoméricos não iónicos. À solução de

iodixanol foram adicionados electrólitos para que o Visipaque seja isotónico com osfluídos orgânicos normais

Grupo farmacoterapêutico: 19. 1. 1 ? Meios de diagnóstico. Meios de contrasteradiológico. Produtos iodados. Código ATC: V08A B09

Qual a composição de Visipaque

A(s) substância(s) activa é o Iodixanol
O(s) outro(s) componente(s) (são)
Trometamol, cloreto de sódio, cloreto de cálcio, edetato de cálcio e sódio, ácidohidroclórico (para ajustamento do pH) e água para injectáveis.

Qual o aspecto de Visipaque e conteúdo da embalagem

– Solução injectável. O Visipaque é fornecido pronto a utilizar, sob a forma de soluçãoaquosa límpida, de tonalidade incolor a ligeiramente amarelada.
Visipaque 270 mg I/ml, frascos de vidro de 50, 75, 100, 200 e 500 ml e embalagens depolipropileno de 10, 20, 50, 75, 100, 200 e 500 ml.
Visipaque 320 mg I/ml, frascos de vidro de 50, 100, 200 e 500 ml e embalagens depolipropileno de 10, 50, 100, 200 e 500 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Satis, Radioisotopos e Protecções contra Sobretensões Eléctricas, Unipessoal Lda.
Av do forte, nº6-6A Edificio Ramazzotti
2790-072 Carnaxide

Fabricante

GE Healthcare Ireland
IDA Business Park – Carrigtohill County Cork
Irlanda

GE Healthcare A.S.
Nycoveien, 1-2, Nydalen Oslo
Noruega

Nycomed Amersham, S.A.
Ronda de Poniente, 12 – Euronova Tres Cantos – Madrid
Espanha

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Digoxina Prednisolona

Sandimmun Neoral Ciclosporina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Sandimmun Neoral/Sandimmun e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
3.Como utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Sandimmun Neoral/Sandimmun
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sandimmun, 50 mg/ml, concentrado para solução para perfusão
Sandimmun Neoral, 25 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 50 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg/ml, solução oral
Ciclosporina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN E PARA QUE É UTILIZADO

A ciclosporina pertence a um grupo de medicamentos denominados imunomoduladores,os quais diminuem as defesas naturais do organismo contra substâncias estranhas. Estaacção é particularmente útil para prevenir a rejeição de órgãos transplantados, e tambémem certas doenças em que há desregulação do sistema imunitário (doenças auto-
imunes). Nestas doenças o organismo engana-se e defende-se de si próprio provocandodoenças inflamatórias como a artrite reumatóide ou a psoríase.

A ciclosporina na forma de microemulsão possui absorção menos variável e maisprevisível, simplificando a monitorização da terapêutica e o ajuste da dose. Este factor éde grande importância na transplantação, pois uma imunossupressão insuficiente podelevar à rejeição, enquanto que uma dose em excesso poderá aumentar os efeitos tóxicos.

Sandimmun Neoral está disponível em cápsulas moles e solução oral; Sandimmun estádisponível na forma de concentrado para solução para perfusão.

O tratamento com Sandimmun Neoral/Sandimmun está indicado nas seguintessituações:

Transplantação de órgãos sólidos:
– prevenção da rejeição do enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado,coração, coração-pulmão, pulmão e pâncreas;
– tratamento da rejeição do transplante em doentes submetidos anteriormente aterapêutica com outros agentes imunossupressores.

Transplantação da medula óssea:
– prevenção da rejeição subsequente ao transplante da medula óssea;
– prevenção ou tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD).

Sandimmun Neoral está também indicado nas seguintes situações:

Uveíte endógena:
– uveíte activa intermédia ou posterior, ameaçadora da visão, de etiologia nãoinfecciosa, quando a terapêutica convencional não teve efeito ou causou efeitossecundários inaceitáveis;
– uveíte de Behcet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina.

Síndrome nefrótico:
– em adultos e crianças com síndrome nefrótico esteróide-dependente ou resistentedevido a doenças glomerulares (por ex. alteração nefropática mínima, glomerulo-
esclerose focal e segmentar ou glomerulonefrite membranosa);
– indução e manutenção de remissões; manutenção da remissão induzida por esteróides,permitindo a suspensão dos mesmos.

Tratamento da artrite reumatóide activa grave, quando os agentes anti-reumáticosclássicos de acção lenta são ineficazes ou inadequados.

Tratamento da psoríase grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz ouinadequada.

Dermatite atópica grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz.

2.ANTES DE UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Siga cuidadosamente todas as instruções dadas pelo seu médico.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, ciclosporina, ao óleo de rícinopolioxietilado (ver ?Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun

Neoral/Sandimmun?) ou a qualquer outro componente de Sandimmun
Neoral/Sandimmun.
– Se tem função renal diminuída (excepto doentes com síndrome nefrótico com um graude insuficiência renal aceitável), hipertensão não controlada, infecções não controladasou qualquer tipo de doença maligna.
– Não deverá utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericumperforatum (erva de São João) em associação com Sandimmun Neoral ou com
Sandimmun, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de
Sandimmun Neoral/Sandimmun, e consequente diminuição dos seus efeitosterapêuticos (ver ?Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun

Informe o seu médico caso tenha:
– hipertensão;
– doença cancerosa;
– doença renal ou hepática;
– qualquer infecção (por ex. herpes, hepatite, infecções fúngicas).

O seu médico pedir-lhe-á que faça análises sanguíneas com alguma frequência, paraverificar o funcionamento dos seus rins e fígado e também para ver se é necessárioajustar a dose do medicamento. É importante que efectue as análises. Os níveissanguíneos de ciclosporina deverão servir unicamente como orientação para a posologiarelativamente a outros parâmetros clínicos e laboratoriais.
A monitorização da função renal é particularmente importante em doentes idosos.

O tratamento com ciclosporina pode aumentar:

– Os níveis séricos de creatinina, ureia, bilirrubina ou, ocasionalmente, das enzimashepáticas, no entanto, estas alterações são reversíveis e dependentes da dose. Notratamento prolongado podem desenvolver-se em alguns doentes alterações renaisestruturais (por ex. fibrose intersticial) as quais, nos transplantes renais, deverão serdiferenciadas daquelas causadas pela rejeição crónica.
– Os níveis sanguíneos dos lípidos, podendo ser necessário restringir a ingestão degorduras. Esta alteração é reversível.
– O risco de desenvolvimento de doenças malignas, particularmente cutâneas. Por estemotivo, é importante que evite a exposição ao sol (luz ultravioleta) e que informeimediatamente o seu médico caso note desenvolvimento de tumefacções e sinais na peleou alterações nos sinais existentes e evite tratamentos com radiações ultravioleta. Esteefeito é comum a outros imunossupressores.
– A susceptibilidade para desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas,parasitárias ou virais, pelo que os cuidados de higiene, particularmente dos dentes egengivas, são muito importantes. Este efeito é comum a outros imunossupressores.

– A pressão arterial, devendo medir a sua pressão regularmente. Caso esteja aumentada,informe o seu médico.
– Os níveis sanguíneos de potássio, especialmente em doentes com disfunção renal.
Informe o seu médico caso faça tratamento com fármacos poupadores de potássio (porex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão daangiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos que contêmpotássio. Nestas situações recomenda-se controlo dos níveis de potássio. Se tiver umadieta rica em potássio, esta poderá ter de ser alterada.

O tratamento com ciclosporina pode diminuir os níveis sanguíneos de magnésio,especialmente no período peri-transplante. Recomenda-se controlo dos níveis séricos demagnésio neste período, particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos.
Se considerado necessário, devem administrar-se suplementos de magnésio.

Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com hiperuricemia.

Durante o tratamento com ciclosporina, a vacinação pode ser menos eficaz; deve serevitada a utilização de vacinas vivas atenuadas.

Recomenda-se precaução quando se administra lercanidipina concomitantemente comciclosporina.

A monitorização dos níveis de ciclosporina no sangue total deverá ser efectuada comum método utilizando anticorpos monoclonais específicos, se bem que se possa utilizaro método HPLC. Caso se utilize o plasma ou soro, deverá seguir-se um protocolopadrão de separação (tempo e temperatura). Para a monitorização inicial de doentestransplantados hepáticos deverá utilizar-se ou o anticorpo monoclonal específico oumedições paralelas utilizando ambos os anticorpos monoclonais específico e nãoespecífico, de modo a assegurar uma posologia que garanta uma imunossupressãoadequada.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Estasprecauções são particularmente importantes nos seguintes casos:

Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: barbituratos, carbamazepina,oxcarbazepina, fenitoína, nafcilina, sulfadimidina i.v., rifampicina, octreótido, probucol,orlistat, Hypericum perforatum (hipericão, erva de S. João), ticlopidina, sulfinpirazona,terbinafina, bosentan.

Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: antibióticos macrólidos (por ex:eritromicina, azitromicina e claritromicina), cetoconazol, fluconazol, itraconazol,voriconazol, diltiazem, nicardipina, verapamil, metoclopramida, contraceptivos orais,

danazol, metilprednisolona (dose elevada), alopurinol, amiodarona, ácido cólico ederivados, inibidores da protease, imatinib, colchicina e nafazodona.

Recomenda-se precaução na administração concomitante de ciclosporina com:
– fármacos com efeitos tóxicos sobre o rim: aminoglicosidos (incluindo gentamicina,tobramicina), anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetoprim (+sulfametoxazol), anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) incluindo diclofenac,naproxeno e sulindac, melfalam, antagonistas dos receptores H2 da histamina (por ex.cimetidina, ranitidina);
– tacrólimus: pode aumentar o potencial de toxicidade ao nível dos rins;
– nifedipina: pode ocorrer aumento da hiperplasia gengival;
– lercanidipina: podem aumentar a concentração sanguínea de lercanidipina eciclosporina, em caso de administração concomitante;
– diclofenac: pode ocorrer insuficiência renal reversível devido a aumento significativona sua biodisponibilidade, provavelmente causado por uma redução do elevado efeitode primeira passagem. Caso sejam administrados concomitantemente AINEs com efeitode primeira passagem baixo (por ex. ácido acetilsalicílico), este efeito não deveráocorrer;
– digoxina, colchicina, prednisolona: pode ocorrer aumento dos efeitos tóxicos dadigoxina, como miopatia e neuropatia, especialmente em doentes com insuficiênciarenal. Os doentes a tomar digoxina ou colchicina devem ser cuidadosamentemonitorizados para detectar precocemente sinais de toxicidade; nestes casos, a dosedeve ser deduzida ou os fármacos retirados.
– estatinas: pode ocorrer aumento da toxicidade muscular destes fármacos, com dor efraqueza muscular, miosite e, ocasionalmente, rabdomiólise;
As doses de estatinas deverão ser reduzidas de acordo com as recomendações aprovadasquando se tomar simultaneamente ciclosporina e devem ser temporariamente suspensasou descontinuadas em caso de sintomas de toxicidade muscular ou em doentes comfactores de risco para danos renais graves;
– preparações contendo Hypericum perforatum (erva de São João): as concentraçõesplasmáticas ou sanguíneas de ciclosporina podem ser reduzidas pela utilizaçãoconcomitante destas preparações, devido à sua propriedade de induzir enzimasenvolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparaçõescontendo H. perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com Sandimmun
Neoral ou com Sandimmun. Caso já tome qualquer tipo de preparação contendo H.perforatum, avise o seu médico porque os níveis sanguíneos de ciclosporina devem seravaliados e suspensa a utilização de H. perforatum. Pode haver um aumento dos níveissanguíneos de ciclosporina após a suspensão de H. perforatum, pelo que poderá sernecessário ajustar a dose de ciclosporina.
O efeito de indução enzimática do H. perforatum pode persistir pelo menos duranteduas semanas após a suspensão da sua utilização.

É necessária precaução quando se co-administra ciclosporina com fármacos poupadoresde potássio (por ex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima deconversão da angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos

que contêm potássio, uma vez que tal pode levar a um aumento significativo dopotássio sérico.

A ciclosporina pode aumentar as concentrações plasmáticas da repaglinida e, como tal,aumentar o risco de hipoglicemia.

Recomendações

Caso seja necessário, a administração concomitante de fármacos passíveis de interagircom a ciclosporina, recomenda-se:

Fármacos com sinergismo nefrotóxico: monitorização cuidadosa da função renal (emparticular da creatinina sérica). Caso ocorra diminuição significativa, deverá considerar-
se redução da dose do fármaco administrado concomitantemente ou recorrer atratamento alternativo.

Fármacos que reduzam ou aumentem a biodisponibilidade da ciclosporina:
– doentes transplantados: medição frequente dos níveis de ciclosporina e, se necessário,ajuste da dose de ciclosporina, particularmente durante a introdução ou descontinuaçãodo fármaco administrado concomitantemente.
– doentes não transplantados: a importância da monitorização do nível sanguíneo deciclosporina é questionável, já que nestes doentes não está bem estabelecida a relaçãoentre o nível sanguíneo e os efeitos clínicos. Caso se administrem concomitantementefármacos que reconhecidamente aumentam os níveis de ciclosporina, poderá ser maisadequada a avaliação frequente da função renal e a monitorização cuidadosa dos efeitosadversos relacionados com a ciclosporina, do que a medição dos níveis sanguíneos deciclosporina.
– Nifedipina: evitar a sua utilização em doentes com hiperplasia gengival resultante detratamento com ciclosporina.
– AINEs com forte metabolismo de primeira passagem (por ex. diclofenac): reduzir adose do AINE.
– Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, simvastatina ou atorvastatina:recomenda-se cuidadosa observação clínica para detecção precoce de manifestaçõestóxicas do fármaco, devendo considerar-se redução da sua dose ou interrupção dotratamento.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com alimentos e bebidas:

Foi relatado aumento da biodisponibilidade da ciclosporina com a ingestãoconcomitante de sumo de toranja.
A solução oral deve ser diluída preferencialmente com sumo de laranja ou sumo demaçã (podem usar-se outras bebidas sem álcool de acordo com o gosto individual) edeve também ser bem agitada, imediatamente antes de ser bebida. Devido à possível

interferência com o sistema enzimático do citocromo P-450 deve evitar-se o sumo detoranja para fazer a diluição.

Gravidez e aleitamento

A experiência com Sandimmun/Sandimmun Neoral em mulheres grávidas é limitada.
Em mulheres grávidas sob terapêutica imunossupressora após transplante, o risco departo prematuro (< 37 semanas) é maior. Contudo, não existindo estudos adequados ebem controlados em mulheres grávidas, o tratamento não deverá efectuar-se durante agravidez excepto se os potenciais benefícios para a mãe justificarem o risco potencialpara o feto. Se pensa engravidar, é importante que peça conselho ao seu médico sobreos riscos do tratamento.

A ciclosporina é eliminada no leite, pelo que as mulheres submetidas a tratamento nãodevem amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

O concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícino polietoxilado que podeprovocar reacções anafiláticas após a administração intravenosa, com ocorrência derubor facial e da parte superior do tórax e edema pulmonar não cardiogénico comperturbações respiratórias agudas, dispneia, sibilos e alterações da pressão sanguínea etaquicardia. Recomenda-se precaução em doentes previamente tratados compreparações contendo óleo de rícino polietoxilado (por ex. preparações contendo
Cremophor EL) por bólus intravenoso ou perfusão, e em doentes com predisposiçãoalérgica.

Os doentes deverão ser mantidos sob observação contínua pelo menos durante 30minutos após o início da perfusão e depois em intervalos frequentes. Caso ocorraanafilaxia deve interromper-se a perfusão. Deverão estar sempre disponíveis e aoalcance imediato do médico solução aquosa de adrenalina a 1:1000 e uma fonte deoxigénio. A administração profiláctica de um anti-histamínico (bloqueador H1 + H2),previamente à utilização do concentrado foi já utilizada com sucesso para prevenir aocorrência de reacções anafilácticas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

Sandimmun Neoral cápsulas e solução oral contêm óleo de rícino polioxil 40hidrogenado. Pode causar distúrbios no estômago e diarreia.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícinopolietoxilado. Pode causar reacções alérgicas graves.

Sandimmun Neoral/Sandimmun contém etanol (álcool).

Sandimmun Neoral, cápsulas de gelatina mole: Este medicamento contém 11,8% (vol)de etanol (álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de
600 mg é equivalente a 15,2 ml de cerveja ou a 6,4 ml de vinho.

Sandimmun Neoral, solução oral: Este medicamento contém 12% (vol.) de etanol
(álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de 600 mg éequivalente a 14,4 ml de cerveja ou a 6,1 ml de vinho.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém etanol.
Este medicamento contém 33,1% (vol.) de etanol (álcool), que é equivalente a 278mg/ml de etanol a 94%.

Tenha precaução na administração de Sandimmun Neoral/Sandimmun se sofrer dedoença do fígado, alcoolismo, epilepsia e doenças cerebrais, bem como se estivergrávida ou a amamentar e igualmente em crianças.

3.COMO UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose diária de Sandimmun Neoral deve administrar-se sempre dividida em 2 tomas;as cápsulas devem ser engolidas sem mastigar.
A dose recomendada para o concentrado para perfusão é de aproximadamente um terçoda dose para administração oral. Devido ao risco de anafilaxia, esta formulação deve serreservada para doentes que não possam tomar o medicamento por via oral,recomendando-se passagem para a administração oral logo que possível.

As posologias abaixo estabelecidas deverão servir apenas como orientação. Énecessária monitorização de rotina dos níveis sanguíneos de ciclosporina; isto épossível utilizando um método de rádio-imunoensaio baseado em anticorposmonoclonais. Os resultados obtidos servirão de orientação para determinar a posologianecessária para cada doente com o objectivo de atingir as concentrações desejadas.

Transplantação de órgãos sólidos

Início do tratamento: 10-15 mg/kg de Sandimmun Neoral, divididos em 2 tomas, nointervalo de 12 horas antes da cirurgia.
Manutenção: a dose diária inicial deverá ser mantida durante 1 ou 2 semanas após otransplante e posteriormente reduzida de forma gradual, de acordo com os níveissanguíneos, até cerca de 2-6 mg/kg por dia, divididos em 2 tomas.
Administração simultânea com outros imunossupressores (por ex.: corticosteróides oucomo parte de uma terapêutica imunodepressora tripla ou quádrupla): podem utilizar-sedoses inferiores (por ex. 3-6 mg/kg por dia divididos em 2 tomas no início dotratamento).

Transplantação de medula óssea
O tratamento deverá ser iniciado, por via oral ou perfusão, no dia anterior àtransplantação.

– Início do tratamento:perfusão intravenosa (é preferível na maioria dos casos para esta finalidade): 3-5 mg/kgpor dia, mantidos durante 2 semanas após o transplante, após o que se deverá passarpara terapêutica oral de manutenção.via oral: 12,5 a 15 mg/kg em 2 tomas. Poderão ser necessárias doses superiores ou autilização de terapêutica intravenosa, no caso de distúrbios gastrointestinais os quaispoderão reduzir a absorção.

– Manutenção: 12,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas, durante pelomenos 3 meses (de preferência 6 meses) previamente à redução gradual da dose atézero, cerca de 1 ano após a transplantação.
Em alguns casos ocorre doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD) após interrupção dotratamento por via oral ou perfusão, a qual resolve com a reintrodução da terapêutica.
Deverão utilizar-se doses baixas de ciclosporina para tratar a GVHD crónica ligeira.

Outras indicações (aplicável somente a Sandimmun Neoral):

Uveíte endógena
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas, até se atingir aremissão da inflamação uveal activa e a melhoria da acuidade visual. Em casosrefractários pode aumentar-se a dose para 7 mg/kg por dia por um período limitado.
Para conseguir a remissão inicial, ou para combater as crises oculares inflamatórias,pode efectuar-se tratamento sistémico com corticosteróides, com doses de 0,2 a 0,6mg/kg por dia de prednisolona ou equivalente, caso não se consiga controlo adequadoda situação só com Sandimmun Neoral.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz que,durante as fases de remissão, não deve exceder 5 mg/kg por dia.

Síndrome nefrótico
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia em adultos ou 6 mg/kg por dia em crianças, porvia oral, divididos em 2 tomas, se, com excepção da proteinúria, a função renal for

normal. Em doentes com alterações da função renal a dose inicial não deve exceder 2,5mg/kg por dia.
Recomenda-se a associação com doses orais baixas de corticosteróides caso a respostaterapêutica não seja satisfatória, especialmente em doentes resistentes ao tratamentocom esteróides.

Na ausência de melhoria após 3 meses de tratamento deverá interromper-se aterapêutica com Sandimmun Neoral.
As doses deverão ser ajustadas individualmente de acordo com a eficácia (proteinúria) esegurança (principalmente creatinina sérica), não excedendo 5 mg/kg por dia emadultos e 6 mg/kg por dia em crianças.
– Manutenção: a dose deve ser gradualmente reduzida até à dose eficaz mais baixa.

Artrite reumatóide

– Primeiras 6 semanas de tratamento: 3 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas. Se oefeito for insuficiente, a posologia diária pode ser gradualmente aumentada de acordocom a tolerabilidade, não excedendo 5 mg/kg. Para alcançar o nível máximo de eficáciapodem ser necessárias até 12 semanas de tratamento.
– Manutenção: a dose deverá ser ajustada individualmente de acordo com atolerabilidade.
Sandimmun Neoral pode ser administrado concomitantemente com doses baixas decorticosteróides e/ou AINEs. Pode igualmente ser associado ao metotrexato,administrado semanalmente em doses baixas, em doentes que têm uma respostainsuficiente ao metotrexato isoladamente, pela utilização inicial de 2,5 mg/kg, divididasem 2 tomas diárias, podendo aumentar-se a dose de acordo com a tolerabilidade.

Psoríase
Devido à variabilidade da doença, o tratamento deve ser individualizado.
– Indução da remissão: 2,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas. Caso nãoocorra melhoria após um mês, a dose diária pode ser gradualmente aumentada nãoexcedendo 5 mg/kg. O tratamento deve ser interrompido nos doentes em que umaresposta satisfatória das lesões psoriáticas não tenha sido conseguida num prazo de 6semanas com uma dose de 5 mg/kg por dia, ou quando a dose eficaz não é compatívelcom as recomendações de segurança estabelecidas.
– Doses iniciais de 5 mg/kg por dia justificam-se em doentes cuja situação exija umamelhoria rápida. Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, a administração de
Sandimmun Neoral pode ser interrompida e uma recaída subsequente tratada com areintrodução de Sandimmun Neoral na dose eficaz anterior. Nalguns doentes pode sernecessária uma terapêutica contínua de manutenção.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida gradualmente até ao nível mínimo eficaz, nãoexcedendo 5 mg/kg por dia.

Dermatite atópica

Devido à variabilidade da doença o tratamento deve ser individualizado. A dose diáriarecomendada, dividida em 2 administrações por via oral, é de 2,5 a 5 mg/kg. Se não seconseguir uma resposta satisfatória com uma dose inicial de 2,5 mg/kg por dia apósduas semanas de tratamento, a dose diária pode ser aumentada rapidamente até ummáximo de 5 mg/kg. Em casos muito graves, o controle rápido e adequado da doença émais provável com uma dose inicial de 5 mg/kg por dia. Uma vez conseguida umaresposta satisfatória, pode-se reduzir gradualmente a dose e, se possível, deve-seinterromper a administração de Sandimmun Neoral. Uma recaída subsequente pode sertratada com um novo ciclo de tratamento com Sandimmun Neoral.
Embora um período de tratamento de 8 semanas possa ser suficiente para conseguir aremissão, tratamentos com a duração até 1 ano mostraram ser eficazes e bem tolerados,desde que sejam seguidas as regras de monitorização estabelecidas.

Passagem de Sandimmun a Sandimmun Neoral

Os dados disponíveis indicam que após uma passagem na base de 1:1 de Sandimmunpara Sandimmun Neoral, as concentrações mínimas no estado estacionário no sanguetotal são comparáveis. Em muitos doentes, contudo, podem ocorrer concentraçõesmáximas (Cmax) superiores, bem como um aumento da exposição ao fármaco (AUC);numa pequena percentagem de doentes estas alterações são mais acentuadas, podendoter significado clínico. A sua magnitude depende em grande medida da variabilidadeindividual na absorção de ciclosporina a partir do concentrado. Os doentes comconcentrações mínimas no estado estacionário variáveis ou tratados com doses muitoelevadas de Sandimmun podem ter uma absorção de ciclosporina fraca ou inconsistente
(por ex.: doentes com fibrose quística, transplantados hepáticos com colestase ousecrecção biliar reduzida, crianças ou alguns transplantados renais), podem revelar-sedoentes com boa absorção após conversão para Sandimmun Neoral. Deste modo, nestapopulação, o aumento da biodisponibilidade da ciclosporina após a conversão de 1:1 de
Sandimmun para Sandimmun Neoral pode ser superior ao habitual. A dose de
Sandimmun Neoral deve assim ser individualmente ajustada de acordo com asconcentrações mínimas no estado estacionário definidas.

A absorção da ciclosporina a partir de Sandimmun Neoral é menos variável e a relaçãoentre a concentração mínima no estado estacionário e a exposição (em termos de AUC)muito mais forte que com o Sandimmun. Deste modo, as concentrações mínimas deciclosporina no estado estacionário são um parâmetro muito mais fiável e robusto para amonitorização terapêutica.

Dado que a passagem de Sandimmun para Sandimmun Neoral pode resultar numaumento da exposição ao fármaco devem observar-se as seguintes regras:

– doentes transplantados: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesma dosediária utilizada por via intravenosa. As concentrações mínimas de ciclosporina nosangue total devem ser monitorizadas durante 4 a 7 dias após a passagem à via oral.
Deverão também ser monitorizados os parâmetros clínicos de segurança tais como a

creatinina sérica e a pressão sanguínea durante os primeiros 2 meses após a conversão.
Caso a concentração sanguínea mínima no estado estacionário não esteja no intervaloterapêutico e/ou ocorra agravamento dos parâmetros clínicos de segurança, deveajustar-se a dose em conformidade.

– em caso de doença auto-imune: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesmadose diária utilizada por via intravenosa. Os níveis de creatinina sérica e a pressãosanguínea deverão ser monitorizados 2, 4 e 8 semanas após a conversão; caso excedamsignificativamente os níveis anteriores à conversão ou se os níveis séricos de creatininaforem superiores em mais de 30% aos níveis anteriores ao tratamento com Sandimmunem mais que uma determinação, a dose deve ser reduzida (ver igualmente ?Precauçõesadicionais?). Caso ocorra toxicidade ou ineficácia inesperadas do tratamento, devemtambém monitorizar-se as concentrações sanguíneas mínimas no estado estacionário.

Idosos: a experiência clínica é limitada; no entanto, até ao momento, não foramrelatados quaisquer problemas após a utilização de Sandimmun Neoral ou Sandimmunnas doses recomendadas. Em geral, a selecção da dose para um doente idoso deve sercuidadosa, iniciando-se normalmente o tratamento com a dose mais baixa do intervaloposológico, reflectindo a maior frequência de diminuição das funções hepática, renal oucardíaca e de doenças concomitantes ou outras terapêuticas medicamentosas.

Crianças: a experiência clínica é, em geral, limitada. Contudo, a utilização de
Sandimmun Neoral na transplantação e no tratamento do síndrome nefrótico está bemestabelecida. Crianças de idade superior a 1 ano foram tratadas com Sandimmun nasdoses estabelecidas sem problemas particulares. Em alguns estudos, doentes pediátricosnecessitaram e toleraram doses de Sandimmun por kg de peso corporal superiores àsutilizadas em adultos.
A experiência clínica com ciclosporina em crianças com uveíte endógena ou psoríase élimitada.

Quando é administrado Sandimmun Neoral/Sandimmun

O médico decidirá acerca do momento adequado para administração.

Durante quanto tempo usar o Sandimmun Neoral/Sandimmun

Siga rigorosamente as instruções do seu médico. Os doentes submetidos a transplantesnecessitam de tomar agentes imunossupressores enquanto tiverem o órgãotransplantado.

Se utilizar mais Sandimmun Neoral/Sandimmun do que deveria

Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital maispróximo.

Não há experiência de sobredosagem aguda com Sandimmun Neoral ou Sandimmun.
Podem ocorrer sinais de disfunção renal que deverão desaparecer após a interrupção dotratamento. Deverão adoptar-se medidas gerais de suporte ou efectuar lavagem gástricaem caso de administração. A ciclosporina não é dialisável de modo significativo nem éeliminada através de hemoperfusão com carvão activado.

Caso se tenha esquecido de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun

Tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que faltem menos de 4 horas paraa dose seguinte. Nunca duplique ou aumente a dose recomendada. É importante tomar
Sandimmun Neoral sempre à mesma hora, especialmente se é transplantado.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sandimmun Neoral/Sandimmun podem ter efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muitos dos efeitos secundários associados com a terapêutica com ciclosporina sãodependentes da dose e respondem a uma redução da dose. Nas várias indicações, oespectro global de efeitos secundários é essencialmente o mesmo: existem, contudo,diferenças na incidência e gravidade. Como consequência de doses iniciais maiselevadas e de terapêutica de manutenção mais prolongada após transplantação, osefeitos adversos em doentes transplantados são mais frequentes e habitualmente maisgraves, do que em doentes tratados para outras indicações.

Doenças renais e urinárias: disfunção renal (muito frequente, ver "Tome especialcuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun").
Vasculopatias: hipertensão (muito frequente).
Doenças do sistema nervoso: tremores, cefaleias (muito frequente); dormência
(frequente); sinais de encefalopatia tais como convulsões, confusão, desorientação,diminuição da capacidade de resposta, agitação, insónia, perturbações visuais, cegueiracortical, coma, paralesia ligeira ou incompleta, má coordenação dos movimentos
(pouco frequentes); polineuropatia motora (raro); edema do disco óptico incluindopapiloedema com possível perturbação da visão secundária a hipertensão intracranianabenigna (muito raro).
Doenças gastrointestinais e do fígado: anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal,diarreia, hiperplasia gengival, disfunção hepática (frequentes); pancreatite (raro).
Doenças do metabolismo: hiperlipidemia (muito frequentes); hiperuricemia,hipercaliemia, hipomagnesiemia (frequente); hiperglicemia (raro).

Doenças músculo-esqueléticas: cãibras musculares, dor muscular (frequentes); fraquezamuscular, miopatia (raros).
Doenças do sangue e do sistema linfático: anemia, trombocitopenia (pouco frequentes);anemia hemolítica micro-angiopática, sindrome hemolítico urémico (raros).
Doenças da pele e anexos: hipertricose (frequente); erupções alérgicas (poucofrequente).
Perturbações gerais: fadiga (frequente); edema, aumento de peso (pouco frequentes).
Endócrinos: perturbações menstruais, ginecomastia (raros).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Cápsulas: não conservar acima de 30 ºC.
Manter no blister até ao momento da utilização. Ao abrir um blister observa-se umcheiro característico; este facto é normal e não significa que haja qualquer problemacom as cápsulas.

Solução oral: deve utilizar-se no prazo de 2 meses após a abertura do frasco e serconservada entre 15 e 30ºC, de preferência a temperaturas não abaixo de 20ºC porperíodos prolongados, pois contém componentes oleosos de origem natural que tendema solidificar a baixa temperatura. Pode ocorrer uma formação semelhante a umagelificação abaixo dos 20ºC, podendo observar-se pequenos flocos ou um ligeirosedimento, que são porém reversíveis a temperaturas de 25 a 30ºC. Estes fenómenosnão afectam a segurança ou eficácia do produto, e o doseamento empregando a pipetadoseadora mantém a sua exactidão.

Concentrado: não existem precauções especiais de conservação. Uma vez aberta aampola, o conteúdo deve ser usado imediatamente. As soluções previamente preparadaspara perfusão deverão ser rejeitadas ao fim de 24 horas.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun após o prazo de validade impresso norótulo, após ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

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Utilização inicial da solução oral:
1 – Levante a tampa de plástico colocada sobre a cápsula metálica.
2 – Retire completamente a cápsula metálica do gargalo do frasco.
3 – Retire a tampa de borracha preta do frasco e deite-a fora.
4 – Introduza o tubo com a tampa branca no frasco e pressione firmemente até a tampaencaixar.
5 – Introduza a ponta da seringa doseadora no orifício da tampa branca.
6 – Aspire o volume de solução que o seu médico prescreveu.
7 – Caso se formem grandes bolhas de ar na seringa empurre o êmbolo para baixo easpire várias vezes a solução para forçar a saída das bolhas. Logo que tiverem saído asbolhas de ar de grande dimensão, meça novamente o volume de solução prescrito. Apresença de bolhas de ar de pequena dimensão não tem importância nem interfere coma eficácia da dose prescrita.
8 – Retire a solução da seringa para um pequeno copo com algum líquido (exceptosumo do toranja). A solução pode ser misturada imediatamente antes de a tomar. Mexae beba a totalidade da mistura de imediato. Por favor, tome o medicamentoimediatamente após a preparação!
9 – Após utilização, limpe o exterior da seringa apenas com um lenço de papel seco ecoloque-a na caixa protectora. A tampa branca e o tubo devem permanecer no frasco.
Feche o frasco com a tampa de enroscar.

Utilizações subsequentes: começar no ponto 5.

A seringa doseadora não deve entrar em contacto com o líquido de diluição. Se talocorrer, não deve enxaguar a seringa mas somente limpar o exterior com um tecidoseco.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão: contém óleo de rícinopolietoxilado que pode causar remoção do ftalato do PVC. Se disponível, devemutilizar-se recipientes de vidro para a perfusão. Podem usar-se frascos de plásticoapenas se cumprirem com os requisitos da actual Farmacopeia Europeia para
"recipientes de plástico estéreis para sangue e componentes do sangue humano"respectivamente"recipientes estéreis de cloreto de polivinilo plastificados para sangue ecomponentes do sangue humano". Os recipientes e as tampas devem estar isentos de
óleo de silicone e substâncias gordas.

O concentrado deverá ser diluído na proporção de 1:20 a 1:100 em soro fisiológico ouglucose a 5% e administrado sob a forma de perfusão intravenosa lenta, durante 2 a 6horas aproximadamente. Uma vez aberta a ampola, o conteúdo deve ser usadoimediatamente. As soluções previamente preparadas para perfusão deverão serrejeitadas ao fim de 24 horas.

Qual a composição de Sandimmun Neoral/Sandimmun

A substância activa é a ciclosporina
Os outros componentes são:
Solução oral: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridosdo óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícinopolioxil 40 hidrogenado.
Cápsulas: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridos do
óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícino polioxil
40 hidrogenado, óxido de ferro negro, dióxido de titânio, glicerol a 85% e gelatina.

Concentrado: etanol anidro, óleo de rícino polietoxilado.

Qual o aspecto de Sandimmun Neoral/Sandimmun e conteúdo da embalagem

Cápsulas de gelatina mole de Sandimmun Neoral: blisters de alumínio de face dupla.
25 mg: 20 e 50 cápsulas; 50 mg: 30 e 50 cápsulas; 100 mg: 20 e 50 cápsulas.

Solução oral de Sandimmun Neoral: frascos de vidro âmbar de 50 ml, com rolha deborracha e cápsula de alumínio. É também fornecido um conjunto doseador.

Concentrado para solução para perfusão de Sandimmun: Embalagem de 10 ampolas devidro incolor de 1 ml ou 5 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 8
Quinta da Beloura
2710-444 Sintra

Fabricante

Sandimmun Neoral Cápsulas de gelatina mole
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Novartis Ringaskiddy, Ltd.
IE-Ringaskiddy, County Cork
Irlanda

Sandimmun Neoral Solução oral
Novartis Pharma, S.A.S.
26, Rue de la Chapelle, 68330 Huningue
França

Sandimmun Concentrado para solução para perfusão
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representantelocal do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina Prednisolona

Sandimmun Ciclosporina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Sandimmun Neoral/Sandimmun e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
3.Como utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Sandimmun Neoral/Sandimmun
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sandimmun, 50 mg/ml, concentrado para solução para perfusão
Sandimmun Neoral, 25 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 50 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg/ml, solução oral
Ciclosporina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN E PARA QUE É UTILIZADO

A ciclosporina pertence a um grupo de medicamentos denominados imunomoduladores,os quais diminuem as defesas naturais do organismo contra substâncias estranhas. Estaacção é particularmente útil para prevenir a rejeição de órgãos transplantados, e tambémem certas doenças em que há desregulação do sistema imunitário (doenças auto-
imunes). Nestas doenças o organismo engana-se e defende-se de si próprio provocandodoenças inflamatórias como a artrite reumatóide ou a psoríase.

A ciclosporina na forma de microemulsão possui absorção menos variável e maisprevisível, simplificando a monitorização da terapêutica e o ajuste da dose. Este factor éde grande importância na transplantação, pois uma imunossupressão insuficiente podelevar à rejeição, enquanto que uma dose em excesso poderá aumentar os efeitos tóxicos.

Sandimmun Neoral está disponível em cápsulas moles e solução oral; Sandimmun estádisponível na forma de concentrado para solução para perfusão.

O tratamento com Sandimmun Neoral/Sandimmun está indicado nas seguintessituações:

Transplantação de órgãos sólidos:
– prevenção da rejeição do enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado,coração, coração-pulmão, pulmão e pâncreas;
– tratamento da rejeição do transplante em doentes submetidos anteriormente aterapêutica com outros agentes imunossupressores.

Transplantação da medula óssea:
– prevenção da rejeição subsequente ao transplante da medula óssea;
– prevenção ou tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD).

Sandimmun Neoral está também indicado nas seguintes situações:

Uveíte endógena:
– uveíte activa intermédia ou posterior, ameaçadora da visão, de etiologia nãoinfecciosa, quando a terapêutica convencional não teve efeito ou causou efeitossecundários inaceitáveis;
– uveíte de Behcet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina.

Síndrome nefrótico:
– em adultos e crianças com síndrome nefrótico esteróide-dependente ou resistentedevido a doenças glomerulares (por ex. alteração nefropática mínima, glomerulo-
esclerose focal e segmentar ou glomerulonefrite membranosa);
– indução e manutenção de remissões; manutenção da remissão induzida por esteróides,permitindo a suspensão dos mesmos.

Tratamento da artrite reumatóide activa grave, quando os agentes anti-reumáticosclássicos de acção lenta são ineficazes ou inadequados.

Tratamento da psoríase grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz ouinadequada.

Dermatite atópica grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz.

2.ANTES DE UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Siga cuidadosamente todas as instruções dadas pelo seu médico.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, ciclosporina, ao óleo de rícinopolioxietilado (ver ?Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun

Neoral/Sandimmun?) ou a qualquer outro componente de Sandimmun
Neoral/Sandimmun.
– Se tem função renal diminuída (excepto doentes com síndrome nefrótico com um graude insuficiência renal aceitável), hipertensão não controlada, infecções não controladasou qualquer tipo de doença maligna.
– Não deverá utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericumperforatum (erva de São João) em associação com Sandimmun Neoral ou com
Sandimmun, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de
Sandimmun Neoral/Sandimmun, e consequente diminuição dos seus efeitosterapêuticos (ver ?Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun

Informe o seu médico caso tenha:
– hipertensão;
– doença cancerosa;
– doença renal ou hepática;
– qualquer infecção (por ex. herpes, hepatite, infecções fúngicas).

O seu médico pedir-lhe-á que faça análises sanguíneas com alguma frequência, paraverificar o funcionamento dos seus rins e fígado e também para ver se é necessárioajustar a dose do medicamento. É importante que efectue as análises. Os níveissanguíneos de ciclosporina deverão servir unicamente como orientação para a posologiarelativamente a outros parâmetros clínicos e laboratoriais.
A monitorização da função renal é particularmente importante em doentes idosos.

O tratamento com ciclosporina pode aumentar:

– Os níveis séricos de creatinina, ureia, bilirrubina ou, ocasionalmente, das enzimashepáticas, no entanto, estas alterações são reversíveis e dependentes da dose. Notratamento prolongado podem desenvolver-se em alguns doentes alterações renaisestruturais (por ex. fibrose intersticial) as quais, nos transplantes renais, deverão serdiferenciadas daquelas causadas pela rejeição crónica.
– Os níveis sanguíneos dos lípidos, podendo ser necessário restringir a ingestão degorduras. Esta alteração é reversível.
– O risco de desenvolvimento de doenças malignas, particularmente cutâneas. Por estemotivo, é importante que evite a exposição ao sol (luz ultravioleta) e que informeimediatamente o seu médico caso note desenvolvimento de tumefacções e sinais na peleou alterações nos sinais existentes e evite tratamentos com radiações ultravioleta. Esteefeito é comum a outros imunossupressores.
– A susceptibilidade para desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas,parasitárias ou virais, pelo que os cuidados de higiene, particularmente dos dentes egengivas, são muito importantes. Este efeito é comum a outros imunossupressores.

– A pressão arterial, devendo medir a sua pressão regularmente. Caso esteja aumentada,informe o seu médico.
– Os níveis sanguíneos de potássio, especialmente em doentes com disfunção renal.
Informe o seu médico caso faça tratamento com fármacos poupadores de potássio (porex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão daangiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos que contêmpotássio. Nestas situações recomenda-se controlo dos níveis de potássio. Se tiver umadieta rica em potássio, esta poderá ter de ser alterada.

O tratamento com ciclosporina pode diminuir os níveis sanguíneos de magnésio,especialmente no período peri-transplante. Recomenda-se controlo dos níveis séricos demagnésio neste período, particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos.
Se considerado necessário, devem administrar-se suplementos de magnésio.

Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com hiperuricemia.

Durante o tratamento com ciclosporina, a vacinação pode ser menos eficaz; deve serevitada a utilização de vacinas vivas atenuadas.

Recomenda-se precaução quando se administra lercanidipina concomitantemente comciclosporina.

A monitorização dos níveis de ciclosporina no sangue total deverá ser efectuada comum método utilizando anticorpos monoclonais específicos, se bem que se possa utilizaro método HPLC. Caso se utilize o plasma ou soro, deverá seguir-se um protocolopadrão de separação (tempo e temperatura). Para a monitorização inicial de doentestransplantados hepáticos deverá utilizar-se ou o anticorpo monoclonal específico oumedições paralelas utilizando ambos os anticorpos monoclonais específico e nãoespecífico, de modo a assegurar uma posologia que garanta uma imunossupressãoadequada.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Estasprecauções são particularmente importantes nos seguintes casos:

Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: barbituratos, carbamazepina,oxcarbazepina, fenitoína, nafcilina, sulfadimidina i.v., rifampicina, octreótido, probucol,orlistat, Hypericum perforatum (hipericão, erva de S. João), ticlopidina, sulfinpirazona,terbinafina, bosentan.

Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: antibióticos macrólidos (por ex:eritromicina, azitromicina e claritromicina), cetoconazol, fluconazol, itraconazol,voriconazol, diltiazem, nicardipina, verapamil, metoclopramida, contraceptivos orais,

danazol, metilprednisolona (dose elevada), alopurinol, amiodarona, ácido cólico ederivados, inibidores da protease, imatinib, colchicina e nafazodona.

Recomenda-se precaução na administração concomitante de ciclosporina com:
– fármacos com efeitos tóxicos sobre o rim: aminoglicosidos (incluindo gentamicina,tobramicina), anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetoprim (+sulfametoxazol), anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) incluindo diclofenac,naproxeno e sulindac, melfalam, antagonistas dos receptores H2 da histamina (por ex.cimetidina, ranitidina);
– tacrólimus: pode aumentar o potencial de toxicidade ao nível dos rins;
– nifedipina: pode ocorrer aumento da hiperplasia gengival;
– lercanidipina: podem aumentar a concentração sanguínea de lercanidipina eciclosporina, em caso de administração concomitante;
– diclofenac: pode ocorrer insuficiência renal reversível devido a aumento significativona sua biodisponibilidade, provavelmente causado por uma redução do elevado efeitode primeira passagem. Caso sejam administrados concomitantemente AINEs com efeitode primeira passagem baixo (por ex. ácido acetilsalicílico), este efeito não deveráocorrer;
– digoxina, colchicina, prednisolona: pode ocorrer aumento dos efeitos tóxicos dadigoxina, como miopatia e neuropatia, especialmente em doentes com insuficiênciarenal. Os doentes a tomar digoxina ou colchicina devem ser cuidadosamentemonitorizados para detectar precocemente sinais de toxicidade; nestes casos, a dosedeve ser deduzida ou os fármacos retirados.
– estatinas: pode ocorrer aumento da toxicidade muscular destes fármacos, com dor efraqueza muscular, miosite e, ocasionalmente, rabdomiólise;
As doses de estatinas deverão ser reduzidas de acordo com as recomendações aprovadasquando se tomar simultaneamente ciclosporina e devem ser temporariamente suspensasou descontinuadas em caso de sintomas de toxicidade muscular ou em doentes comfactores de risco para danos renais graves;
– preparações contendo Hypericum perforatum (erva de São João): as concentraçõesplasmáticas ou sanguíneas de ciclosporina podem ser reduzidas pela utilizaçãoconcomitante destas preparações, devido à sua propriedade de induzir enzimasenvolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparaçõescontendo H. perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com Sandimmun
Neoral ou com Sandimmun. Caso já tome qualquer tipo de preparação contendo H.perforatum, avise o seu médico porque os níveis sanguíneos de ciclosporina devem seravaliados e suspensa a utilização de H. perforatum. Pode haver um aumento dos níveissanguíneos de ciclosporina após a suspensão de H. perforatum, pelo que poderá sernecessário ajustar a dose de ciclosporina.
O efeito de indução enzimática do H. perforatum pode persistir pelo menos duranteduas semanas após a suspensão da sua utilização.

É necessária precaução quando se co-administra ciclosporina com fármacos poupadoresde potássio (por ex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima deconversão da angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos

que contêm potássio, uma vez que tal pode levar a um aumento significativo dopotássio sérico.

A ciclosporina pode aumentar as concentrações plasmáticas da repaglinida e, como tal,aumentar o risco de hipoglicemia.

Recomendações

Caso seja necessário, a administração concomitante de fármacos passíveis de interagircom a ciclosporina, recomenda-se:

Fármacos com sinergismo nefrotóxico: monitorização cuidadosa da função renal (emparticular da creatinina sérica). Caso ocorra diminuição significativa, deverá considerar-
se redução da dose do fármaco administrado concomitantemente ou recorrer atratamento alternativo.

Fármacos que reduzam ou aumentem a biodisponibilidade da ciclosporina:
– doentes transplantados: medição frequente dos níveis de ciclosporina e, se necessário,ajuste da dose de ciclosporina, particularmente durante a introdução ou descontinuaçãodo fármaco administrado concomitantemente.
– doentes não transplantados: a importância da monitorização do nível sanguíneo deciclosporina é questionável, já que nestes doentes não está bem estabelecida a relaçãoentre o nível sanguíneo e os efeitos clínicos. Caso se administrem concomitantementefármacos que reconhecidamente aumentam os níveis de ciclosporina, poderá ser maisadequada a avaliação frequente da função renal e a monitorização cuidadosa dos efeitosadversos relacionados com a ciclosporina, do que a medição dos níveis sanguíneos deciclosporina.
– Nifedipina: evitar a sua utilização em doentes com hiperplasia gengival resultante detratamento com ciclosporina.
– AINEs com forte metabolismo de primeira passagem (por ex. diclofenac): reduzir adose do AINE.
– Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, simvastatina ou atorvastatina:recomenda-se cuidadosa observação clínica para detecção precoce de manifestaçõestóxicas do fármaco, devendo considerar-se redução da sua dose ou interrupção dotratamento.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com alimentos e bebidas:

Foi relatado aumento da biodisponibilidade da ciclosporina com a ingestãoconcomitante de sumo de toranja.
A solução oral deve ser diluída preferencialmente com sumo de laranja ou sumo demaçã (podem usar-se outras bebidas sem álcool de acordo com o gosto individual) edeve também ser bem agitada, imediatamente antes de ser bebida. Devido à possível

interferência com o sistema enzimático do citocromo P-450 deve evitar-se o sumo detoranja para fazer a diluição.

Gravidez e aleitamento

A experiência com Sandimmun/Sandimmun Neoral em mulheres grávidas é limitada.
Em mulheres grávidas sob terapêutica imunossupressora após transplante, o risco departo prematuro (< 37 semanas) é maior. Contudo, não existindo estudos adequados ebem controlados em mulheres grávidas, o tratamento não deverá efectuar-se durante agravidez excepto se os potenciais benefícios para a mãe justificarem o risco potencialpara o feto. Se pensa engravidar, é importante que peça conselho ao seu médico sobreos riscos do tratamento.

A ciclosporina é eliminada no leite, pelo que as mulheres submetidas a tratamento nãodevem amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

O concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícino polietoxilado que podeprovocar reacções anafiláticas após a administração intravenosa, com ocorrência derubor facial e da parte superior do tórax e edema pulmonar não cardiogénico comperturbações respiratórias agudas, dispneia, sibilos e alterações da pressão sanguínea etaquicardia. Recomenda-se precaução em doentes previamente tratados compreparações contendo óleo de rícino polietoxilado (por ex. preparações contendo
Cremophor EL) por bólus intravenoso ou perfusão, e em doentes com predisposiçãoalérgica.

Os doentes deverão ser mantidos sob observação contínua pelo menos durante 30minutos após o início da perfusão e depois em intervalos frequentes. Caso ocorraanafilaxia deve interromper-se a perfusão. Deverão estar sempre disponíveis e aoalcance imediato do médico solução aquosa de adrenalina a 1:1000 e uma fonte deoxigénio. A administração profiláctica de um anti-histamínico (bloqueador H1 + H2),previamente à utilização do concentrado foi já utilizada com sucesso para prevenir aocorrência de reacções anafilácticas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

Sandimmun Neoral cápsulas e solução oral contêm óleo de rícino polioxil 40hidrogenado. Pode causar distúrbios no estômago e diarreia.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícinopolietoxilado. Pode causar reacções alérgicas graves.

Sandimmun Neoral/Sandimmun contém etanol (álcool).

Sandimmun Neoral, cápsulas de gelatina mole: Este medicamento contém 11,8% (vol)de etanol (álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de
600 mg é equivalente a 15,2 ml de cerveja ou a 6,4 ml de vinho.

Sandimmun Neoral, solução oral: Este medicamento contém 12% (vol.) de etanol
(álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de 600 mg éequivalente a 14,4 ml de cerveja ou a 6,1 ml de vinho.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém etanol.
Este medicamento contém 33,1% (vol.) de etanol (álcool), que é equivalente a 278mg/ml de etanol a 94%.

Tenha precaução na administração de Sandimmun Neoral/Sandimmun se sofrer dedoença do fígado, alcoolismo, epilepsia e doenças cerebrais, bem como se estivergrávida ou a amamentar e igualmente em crianças.

3.COMO UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose diária de Sandimmun Neoral deve administrar-se sempre dividida em 2 tomas;as cápsulas devem ser engolidas sem mastigar.
A dose recomendada para o concentrado para perfusão é de aproximadamente um terçoda dose para administração oral. Devido ao risco de anafilaxia, esta formulação deve serreservada para doentes que não possam tomar o medicamento por via oral,recomendando-se passagem para a administração oral logo que possível.

As posologias abaixo estabelecidas deverão servir apenas como orientação. Énecessária monitorização de rotina dos níveis sanguíneos de ciclosporina; isto épossível utilizando um método de rádio-imunoensaio baseado em anticorposmonoclonais. Os resultados obtidos servirão de orientação para determinar a posologianecessária para cada doente com o objectivo de atingir as concentrações desejadas.

Transplantação de órgãos sólidos

Início do tratamento: 10-15 mg/kg de Sandimmun Neoral, divididos em 2 tomas, nointervalo de 12 horas antes da cirurgia.
Manutenção: a dose diária inicial deverá ser mantida durante 1 ou 2 semanas após otransplante e posteriormente reduzida de forma gradual, de acordo com os níveissanguíneos, até cerca de 2-6 mg/kg por dia, divididos em 2 tomas.
Administração simultânea com outros imunossupressores (por ex.: corticosteróides oucomo parte de uma terapêutica imunodepressora tripla ou quádrupla): podem utilizar-sedoses inferiores (por ex. 3-6 mg/kg por dia divididos em 2 tomas no início dotratamento).

Transplantação de medula óssea
O tratamento deverá ser iniciado, por via oral ou perfusão, no dia anterior àtransplantação.

– Início do tratamento:perfusão intravenosa (é preferível na maioria dos casos para esta finalidade): 3-5 mg/kgpor dia, mantidos durante 2 semanas após o transplante, após o que se deverá passarpara terapêutica oral de manutenção.via oral: 12,5 a 15 mg/kg em 2 tomas. Poderão ser necessárias doses superiores ou autilização de terapêutica intravenosa, no caso de distúrbios gastrointestinais os quaispoderão reduzir a absorção.

– Manutenção: 12,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas, durante pelomenos 3 meses (de preferência 6 meses) previamente à redução gradual da dose atézero, cerca de 1 ano após a transplantação.
Em alguns casos ocorre doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD) após interrupção dotratamento por via oral ou perfusão, a qual resolve com a reintrodução da terapêutica.
Deverão utilizar-se doses baixas de ciclosporina para tratar a GVHD crónica ligeira.

Outras indicações (aplicável somente a Sandimmun Neoral):

Uveíte endógena
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas, até se atingir aremissão da inflamação uveal activa e a melhoria da acuidade visual. Em casosrefractários pode aumentar-se a dose para 7 mg/kg por dia por um período limitado.
Para conseguir a remissão inicial, ou para combater as crises oculares inflamatórias,pode efectuar-se tratamento sistémico com corticosteróides, com doses de 0,2 a 0,6mg/kg por dia de prednisolona ou equivalente, caso não se consiga controlo adequadoda situação só com Sandimmun Neoral.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz que,durante as fases de remissão, não deve exceder 5 mg/kg por dia.

Síndrome nefrótico
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia em adultos ou 6 mg/kg por dia em crianças, porvia oral, divididos em 2 tomas, se, com excepção da proteinúria, a função renal for

normal. Em doentes com alterações da função renal a dose inicial não deve exceder 2,5mg/kg por dia.
Recomenda-se a associação com doses orais baixas de corticosteróides caso a respostaterapêutica não seja satisfatória, especialmente em doentes resistentes ao tratamentocom esteróides.

Na ausência de melhoria após 3 meses de tratamento deverá interromper-se aterapêutica com Sandimmun Neoral.
As doses deverão ser ajustadas individualmente de acordo com a eficácia (proteinúria) esegurança (principalmente creatinina sérica), não excedendo 5 mg/kg por dia emadultos e 6 mg/kg por dia em crianças.
– Manutenção: a dose deve ser gradualmente reduzida até à dose eficaz mais baixa.

Artrite reumatóide

– Primeiras 6 semanas de tratamento: 3 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas. Se oefeito for insuficiente, a posologia diária pode ser gradualmente aumentada de acordocom a tolerabilidade, não excedendo 5 mg/kg. Para alcançar o nível máximo de eficáciapodem ser necessárias até 12 semanas de tratamento.
– Manutenção: a dose deverá ser ajustada individualmente de acordo com atolerabilidade.
Sandimmun Neoral pode ser administrado concomitantemente com doses baixas decorticosteróides e/ou AINEs. Pode igualmente ser associado ao metotrexato,administrado semanalmente em doses baixas, em doentes que têm uma respostainsuficiente ao metotrexato isoladamente, pela utilização inicial de 2,5 mg/kg, divididasem 2 tomas diárias, podendo aumentar-se a dose de acordo com a tolerabilidade.

Psoríase
Devido à variabilidade da doença, o tratamento deve ser individualizado.
– Indução da remissão: 2,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas. Caso nãoocorra melhoria após um mês, a dose diária pode ser gradualmente aumentada nãoexcedendo 5 mg/kg. O tratamento deve ser interrompido nos doentes em que umaresposta satisfatória das lesões psoriáticas não tenha sido conseguida num prazo de 6semanas com uma dose de 5 mg/kg por dia, ou quando a dose eficaz não é compatívelcom as recomendações de segurança estabelecidas.
– Doses iniciais de 5 mg/kg por dia justificam-se em doentes cuja situação exija umamelhoria rápida. Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, a administração de
Sandimmun Neoral pode ser interrompida e uma recaída subsequente tratada com areintrodução de Sandimmun Neoral na dose eficaz anterior. Nalguns doentes pode sernecessária uma terapêutica contínua de manutenção.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida gradualmente até ao nível mínimo eficaz, nãoexcedendo 5 mg/kg por dia.

Dermatite atópica

Devido à variabilidade da doença o tratamento deve ser individualizado. A dose diáriarecomendada, dividida em 2 administrações por via oral, é de 2,5 a 5 mg/kg. Se não seconseguir uma resposta satisfatória com uma dose inicial de 2,5 mg/kg por dia apósduas semanas de tratamento, a dose diária pode ser aumentada rapidamente até ummáximo de 5 mg/kg. Em casos muito graves, o controle rápido e adequado da doença émais provável com uma dose inicial de 5 mg/kg por dia. Uma vez conseguida umaresposta satisfatória, pode-se reduzir gradualmente a dose e, se possível, deve-seinterromper a administração de Sandimmun Neoral. Uma recaída subsequente pode sertratada com um novo ciclo de tratamento com Sandimmun Neoral.
Embora um período de tratamento de 8 semanas possa ser suficiente para conseguir aremissão, tratamentos com a duração até 1 ano mostraram ser eficazes e bem tolerados,desde que sejam seguidas as regras de monitorização estabelecidas.

Passagem de Sandimmun a Sandimmun Neoral

Os dados disponíveis indicam que após uma passagem na base de 1:1 de Sandimmunpara Sandimmun Neoral, as concentrações mínimas no estado estacionário no sanguetotal são comparáveis. Em muitos doentes, contudo, podem ocorrer concentraçõesmáximas (Cmax) superiores, bem como um aumento da exposição ao fármaco (AUC);numa pequena percentagem de doentes estas alterações são mais acentuadas, podendoter significado clínico. A sua magnitude depende em grande medida da variabilidadeindividual na absorção de ciclosporina a partir do concentrado. Os doentes comconcentrações mínimas no estado estacionário variáveis ou tratados com doses muitoelevadas de Sandimmun podem ter uma absorção de ciclosporina fraca ou inconsistente
(por ex.: doentes com fibrose quística, transplantados hepáticos com colestase ousecrecção biliar reduzida, crianças ou alguns transplantados renais), podem revelar-sedoentes com boa absorção após conversão para Sandimmun Neoral. Deste modo, nestapopulação, o aumento da biodisponibilidade da ciclosporina após a conversão de 1:1 de
Sandimmun para Sandimmun Neoral pode ser superior ao habitual. A dose de
Sandimmun Neoral deve assim ser individualmente ajustada de acordo com asconcentrações mínimas no estado estacionário definidas.

A absorção da ciclosporina a partir de Sandimmun Neoral é menos variável e a relaçãoentre a concentração mínima no estado estacionário e a exposição (em termos de AUC)muito mais forte que com o Sandimmun. Deste modo, as concentrações mínimas deciclosporina no estado estacionário são um parâmetro muito mais fiável e robusto para amonitorização terapêutica.

Dado que a passagem de Sandimmun para Sandimmun Neoral pode resultar numaumento da exposição ao fármaco devem observar-se as seguintes regras:

– doentes transplantados: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesma dosediária utilizada por via intravenosa. As concentrações mínimas de ciclosporina nosangue total devem ser monitorizadas durante 4 a 7 dias após a passagem à via oral.
Deverão também ser monitorizados os parâmetros clínicos de segurança tais como a

creatinina sérica e a pressão sanguínea durante os primeiros 2 meses após a conversão.
Caso a concentração sanguínea mínima no estado estacionário não esteja no intervaloterapêutico e/ou ocorra agravamento dos parâmetros clínicos de segurança, deveajustar-se a dose em conformidade.

– em caso de doença auto-imune: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesmadose diária utilizada por via intravenosa. Os níveis de creatinina sérica e a pressãosanguínea deverão ser monitorizados 2, 4 e 8 semanas após a conversão; caso excedamsignificativamente os níveis anteriores à conversão ou se os níveis séricos de creatininaforem superiores em mais de 30% aos níveis anteriores ao tratamento com Sandimmunem mais que uma determinação, a dose deve ser reduzida (ver igualmente ?Precauçõesadicionais?). Caso ocorra toxicidade ou ineficácia inesperadas do tratamento, devemtambém monitorizar-se as concentrações sanguíneas mínimas no estado estacionário.

Idosos: a experiência clínica é limitada; no entanto, até ao momento, não foramrelatados quaisquer problemas após a utilização de Sandimmun Neoral ou Sandimmunnas doses recomendadas. Em geral, a selecção da dose para um doente idoso deve sercuidadosa, iniciando-se normalmente o tratamento com a dose mais baixa do intervaloposológico, reflectindo a maior frequência de diminuição das funções hepática, renal oucardíaca e de doenças concomitantes ou outras terapêuticas medicamentosas.

Crianças: a experiência clínica é, em geral, limitada. Contudo, a utilização de
Sandimmun Neoral na transplantação e no tratamento do síndrome nefrótico está bemestabelecida. Crianças de idade superior a 1 ano foram tratadas com Sandimmun nasdoses estabelecidas sem problemas particulares. Em alguns estudos, doentes pediátricosnecessitaram e toleraram doses de Sandimmun por kg de peso corporal superiores àsutilizadas em adultos.
A experiência clínica com ciclosporina em crianças com uveíte endógena ou psoríase élimitada.

Quando é administrado Sandimmun Neoral/Sandimmun

O médico decidirá acerca do momento adequado para administração.

Durante quanto tempo usar o Sandimmun Neoral/Sandimmun

Siga rigorosamente as instruções do seu médico. Os doentes submetidos a transplantesnecessitam de tomar agentes imunossupressores enquanto tiverem o órgãotransplantado.

Se utilizar mais Sandimmun Neoral/Sandimmun do que deveria

Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital maispróximo.

Não há experiência de sobredosagem aguda com Sandimmun Neoral ou Sandimmun.
Podem ocorrer sinais de disfunção renal que deverão desaparecer após a interrupção dotratamento. Deverão adoptar-se medidas gerais de suporte ou efectuar lavagem gástricaem caso de administração. A ciclosporina não é dialisável de modo significativo nem éeliminada através de hemoperfusão com carvão activado.

Caso se tenha esquecido de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun

Tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que faltem menos de 4 horas paraa dose seguinte. Nunca duplique ou aumente a dose recomendada. É importante tomar
Sandimmun Neoral sempre à mesma hora, especialmente se é transplantado.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sandimmun Neoral/Sandimmun podem ter efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muitos dos efeitos secundários associados com a terapêutica com ciclosporina sãodependentes da dose e respondem a uma redução da dose. Nas várias indicações, oespectro global de efeitos secundários é essencialmente o mesmo: existem, contudo,diferenças na incidência e gravidade. Como consequência de doses iniciais maiselevadas e de terapêutica de manutenção mais prolongada após transplantação, osefeitos adversos em doentes transplantados são mais frequentes e habitualmente maisgraves, do que em doentes tratados para outras indicações.

Doenças renais e urinárias: disfunção renal (muito frequente, ver "Tome especialcuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun").
Vasculopatias: hipertensão (muito frequente).
Doenças do sistema nervoso: tremores, cefaleias (muito frequente); dormência
(frequente); sinais de encefalopatia tais como convulsões, confusão, desorientação,diminuição da capacidade de resposta, agitação, insónia, perturbações visuais, cegueiracortical, coma, paralesia ligeira ou incompleta, má coordenação dos movimentos
(pouco frequentes); polineuropatia motora (raro); edema do disco óptico incluindopapiloedema com possível perturbação da visão secundária a hipertensão intracranianabenigna (muito raro).
Doenças gastrointestinais e do fígado: anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal,diarreia, hiperplasia gengival, disfunção hepática (frequentes); pancreatite (raro).
Doenças do metabolismo: hiperlipidemia (muito frequentes); hiperuricemia,hipercaliemia, hipomagnesiemia (frequente); hiperglicemia (raro).

Doenças músculo-esqueléticas: cãibras musculares, dor muscular (frequentes); fraquezamuscular, miopatia (raros).
Doenças do sangue e do sistema linfático: anemia, trombocitopenia (pouco frequentes);anemia hemolítica micro-angiopática, sindrome hemolítico urémico (raros).
Doenças da pele e anexos: hipertricose (frequente); erupções alérgicas (poucofrequente).
Perturbações gerais: fadiga (frequente); edema, aumento de peso (pouco frequentes).
Endócrinos: perturbações menstruais, ginecomastia (raros).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Cápsulas: não conservar acima de 30 ºC.
Manter no blister até ao momento da utilização. Ao abrir um blister observa-se umcheiro característico; este facto é normal e não significa que haja qualquer problemacom as cápsulas.

Solução oral: deve utilizar-se no prazo de 2 meses após a abertura do frasco e serconservada entre 15 e 30ºC, de preferência a temperaturas não abaixo de 20ºC porperíodos prolongados, pois contém componentes oleosos de origem natural que tendema solidificar a baixa temperatura. Pode ocorrer uma formação semelhante a umagelificação abaixo dos 20ºC, podendo observar-se pequenos flocos ou um ligeirosedimento, que são porém reversíveis a temperaturas de 25 a 30ºC. Estes fenómenosnão afectam a segurança ou eficácia do produto, e o doseamento empregando a pipetadoseadora mantém a sua exactidão.

Concentrado: não existem precauções especiais de conservação. Uma vez aberta aampola, o conteúdo deve ser usado imediatamente. As soluções previamente preparadaspara perfusão deverão ser rejeitadas ao fim de 24 horas.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun após o prazo de validade impresso norótulo, após ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

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Utilização inicial da solução oral:
1 – Levante a tampa de plástico colocada sobre a cápsula metálica.
2 – Retire completamente a cápsula metálica do gargalo do frasco.
3 – Retire a tampa de borracha preta do frasco e deite-a fora.
4 – Introduza o tubo com a tampa branca no frasco e pressione firmemente até a tampaencaixar.
5 – Introduza a ponta da seringa doseadora no orifício da tampa branca.
6 – Aspire o volume de solução que o seu médico prescreveu.
7 – Caso se formem grandes bolhas de ar na seringa empurre o êmbolo para baixo easpire várias vezes a solução para forçar a saída das bolhas. Logo que tiverem saído asbolhas de ar de grande dimensão, meça novamente o volume de solução prescrito. Apresença de bolhas de ar de pequena dimensão não tem importância nem interfere coma eficácia da dose prescrita.
8 – Retire a solução da seringa para um pequeno copo com algum líquido (exceptosumo do toranja). A solução pode ser misturada imediatamente antes de a tomar. Mexae beba a totalidade da mistura de imediato. Por favor, tome o medicamentoimediatamente após a preparação!
9 – Após utilização, limpe o exterior da seringa apenas com um lenço de papel seco ecoloque-a na caixa protectora. A tampa branca e o tubo devem permanecer no frasco.
Feche o frasco com a tampa de enroscar.

Utilizações subsequentes: começar no ponto 5.

A seringa doseadora não deve entrar em contacto com o líquido de diluição. Se talocorrer, não deve enxaguar a seringa mas somente limpar o exterior com um tecidoseco.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão: contém óleo de rícinopolietoxilado que pode causar remoção do ftalato do PVC. Se disponível, devemutilizar-se recipientes de vidro para a perfusão. Podem usar-se frascos de plásticoapenas se cumprirem com os requisitos da actual Farmacopeia Europeia para
"recipientes de plástico estéreis para sangue e componentes do sangue humano"respectivamente"recipientes estéreis de cloreto de polivinilo plastificados para sangue ecomponentes do sangue humano". Os recipientes e as tampas devem estar isentos de
óleo de silicone e substâncias gordas.

O concentrado deverá ser diluído na proporção de 1:20 a 1:100 em soro fisiológico ouglucose a 5% e administrado sob a forma de perfusão intravenosa lenta, durante 2 a 6horas aproximadamente. Uma vez aberta a ampola, o conteúdo deve ser usadoimediatamente. As soluções previamente preparadas para perfusão deverão serrejeitadas ao fim de 24 horas.

Qual a composição de Sandimmun Neoral/Sandimmun

A substância activa é a ciclosporina
Os outros componentes são:
Solução oral: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridosdo óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícinopolioxil 40 hidrogenado.
Cápsulas: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridos do
óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícino polioxil
40 hidrogenado, óxido de ferro negro, dióxido de titânio, glicerol a 85% e gelatina.

Concentrado: etanol anidro, óleo de rícino polietoxilado.

Qual o aspecto de Sandimmun Neoral/Sandimmun e conteúdo da embalagem

Cápsulas de gelatina mole de Sandimmun Neoral: blisters de alumínio de face dupla.
25 mg: 20 e 50 cápsulas; 50 mg: 30 e 50 cápsulas; 100 mg: 20 e 50 cápsulas.

Solução oral de Sandimmun Neoral: frascos de vidro âmbar de 50 ml, com rolha deborracha e cápsula de alumínio. É também fornecido um conjunto doseador.

Concentrado para solução para perfusão de Sandimmun: Embalagem de 10 ampolas devidro incolor de 1 ml ou 5 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 8
Quinta da Beloura
2710-444 Sintra

Fabricante

Sandimmun Neoral Cápsulas de gelatina mole
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Novartis Ringaskiddy, Ltd.
IE-Ringaskiddy, County Cork
Irlanda

Sandimmun Neoral Solução oral
Novartis Pharma, S.A.S.
26, Rue de la Chapelle, 68330 Huningue
França

Sandimmun Concentrado para solução para perfusão
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representantelocal do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anti-Hipertensor Enalapril

Prilan Enalapril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Prilan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Prilan
3. Como tomar Prilan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Prilan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Prilan 5 mg comprimidos
Maleato de enalapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PRILAN E PARA QUE É UTILIZADO

Prilan é um medicamento do grupo dos inibidores da enzima de conversão daangiotensina e é utilizado na hipertensão (tensão arterial elevada), na insuficiênciacardíaca (fraqueza do músculo cardíaco, débito cardíaco insuficiente) e na prevenção dainsuficiência cardíaca com sintomas.

2. ANTES DE TOMAR PRILAN

Não tome Prilan
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Prilan.
-se tem história de angioedema associado a tratamento prévio com inibidor ECA.
-se tem angioedema hereditário ou idiopático
-no segundo e terceiro trimestre da gravidez.
-se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Prilan noinício da gravidez ? Ver secção Gravidez)
Tome especial cuidado com Prilan

Hipotensão sintomática:
Só raramente é registada hipotensão sintomática em doentes com hipertensão nãocomplicada. Em doentes hipertensos a tomar Prilan é mais provável a ocorrência dehipotensão sintomática em doentes hipovolémicos, por exemplo em resultado dostratamentos com diuréticos, restrição dietética de sal, diálise, diarreia ou vómitos.

Em doentes com insuficiência cardíaca, associada ou não a insuficiência renal, foiobservada hipotensão sintomática. Esta é mais susceptível de ocorrer em doentes comgraus mais severos de insuficiência cardíaca que obriguem ao emprego de doseselevadas de diuréticos da ansa ou que apresentem hiponatrémia ou insuficiência renal.
Nestes doentes o tratamento deverá ser iniciado sob vigilância médica e os doentesseguidos de perto, sempre que a posologia de Prilan e/ou diurético for ajustada. Devemter-se iguais precauções em doentes com isquémia cardíaca ou doença cerebrovascular,nos quais uma descida excessiva da pressão arterial poderia resultar num enfarte domiocárdio ou num acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em decúbito e, se necessário, deveser administrada uma perfusão intravenosa de soro fisiológico. Uma respostahipotensiva transitória não constitui contra-indicação para a administração de novasdoses, que podem ser dadas geralmente sem problemas, uma vez obtida a subida dapressão arterial com a expansão de volume.

Em alguns doentes com insuficiência cardíaca que tenham pressão arterial normal oubaixa, pode ocorrer uma descida adicional da pressão arterial, com Prilan. Este efeito éesperado e não constitui razão para suspender o tratamento. Se a hipotensão se tornarsintomática pode ser necessária uma redução da dose e/ou a suspensão do diurético e/oude Prilan.

Estenose da Válvula Aórtica ou Mitral/Cardiomiopatia Hipertrófica
Tal como com todos os vasodilatadores, os inibidores ECA devem ser administradoscom precaução em doentes com obstrução da válvula ventricular esquerda e do volumede ejecção e evitados em casos de choque cardiogénico e obstruçãohemodinamicamente significativa.

Insuficiência Renal
Em casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min) a posologiainicial de enalapril deverá ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina dodoente e em seguida em função da resposta do doente ao tratamento. A monitorizaçãode rotina do potássio e da creatinina faz parte da prática clínica normal para estesdoentes.

Foi registada insuficiência renal em associação com o enalapril, principalmente emdoentes com insuficiência cardíaca grave ou doença renal subjacente, incluindo estenosearterial renal. A insuficiência renal quando associada ao tratamento com enalapril énormalmente reversível, se for identificada rapidamente e tratada apropriadamente.
Alguns doentes hipertensos, sem doença renal pré-existente aparente, apresentaramaumentos de creatinina e uremia quando o enalapril foi administrado simultaneamentecom um diurético. Pode ser necessária uma diminuição posológica do enalapril e/oususpensão do diurético. Esta situação pode indicar a possibilidade de estenose arterialrenal subjacente.

Hipertensão renovascular
Existe um risco aumentado de hipotensão e insuficiência renal em doentes com estenosearterial renal bilateral ou estenose da artéria de um único rim funcional tratados cominibidores ECA. Pode ocorrer perda da função renal com apenas ligeiras alterações da

creatinina sérica. Nestes doentes, a terapêutica deve ser iniciada sob supervisão médicarigorosa, com doses baixas, titulação cuidadosa e monitorização da função renal.

Transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de Prilan em doentes com transplanterenal recente. Não é, por isso, recomendado o tratamento com Prilan.

Insuficiência hepática
Os inibidores da ECA têm sido raramente associados com uma síndrome que se iniciacom icterícia colestática e prossegue para necrose hepática fulminante e (por vezes)morte. Desconhece-se o mecanismo desta síndrome. Os doentes tratados com inibidores
ECA que apresentem icterícia ou aumentos acentuados das enzimas hepáticas devemsuspender o inibidor ECA e receber acompanhamento médico apropriado.

Neutropenia/Agranulocitose
Foram registadas neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia, e anemia em doentestratados com inibidores ECA. A neutropenia ocorre raramente em doentes com umafunção renal normal e sem outras complicações. O enalapril deve ser utilizado comextrema precaução em doentes com doença vascular colagénica, terapêuticaimunosupressora, tratamento com alopurinol ou procaínamida, ou uma associaçãodestas complicações, especialmente se houver uma insuficiência da função renal pré-
existente. Alguns destes doentes desenvolveram infecções graves, as quais, em algunscasos, não responderam a terapêutica antibiótica intensiva. Se o enalapril for utilizadonestes doentes, é aconselhável uma monitorização periódica do número dos glóbulosbrancos e os doentes deve ser instruídos a relatar qualquer sinal de infecção.

Hipersensibilidade/Edema angioneurótico
Tem sido notificado edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glotee/ou laringe em doentes sob tratamento com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o Prilan. Esta situação pode ocorrer em qualquer altura, duranteo tratamento. Em tais casos, Prilan deverá ser imediatamente suspenso e deve serinstituída uma monitorização adequada para garantir a resolução completa dos sintomasantes de conceder alta ao doente. Nos casos em que o edema se limitou à face e lábios, asituação resolveu-se, geralmente, sem tratamento, embora os anti-histamínicos tenhamsido úteis para melhoria sintomática.

O edema angioneurótico associado ao edema da laringe pode ser fatal. Sempre que hajaenvolvimento da língua, glote ou laringe, susceptíveis de provocar obstruçãorespiratória, deverá instituir-se de imediato uma terapêutica adequada que pode incluir aadministração, por via sub-cutânea, de uma solução de adrenalina a 1:1000 (0,3 ml a 0,5ml) e/ou medidas que assegurem a adequada ventilação.

Verificou-se que os doentes de raça negra a tomar inibidores ECA tiveram umaincidência superior de angioedema, em comparação com os doentes que não pertencem
à raça negra.

Doentes com história de angioedema não relacionado com a administração de inibidores
ECA podem correr maior risco de angioedema quando utilizam um inibidor ECA.

Reacções do Tipo Anafiláctico durante a Dessensibilização por Hymenoptera
Raramente, doentes que faziam tratamento com inibidores ECA durante adessensibilização com veneno de hymenoptera tiveram reacções do tipo anafiláctico queenvolveram risco de vida. Estas reacções foram evitadas através da interrupçãotemporária do tratamento com os inibidores ECA antes de cada dessensibilização.

Reacções do Tipo Anafiláctico durante Aferese das LDL
Raramente, doentes que faziam tratamento com inibidores ECA durante aferese daslipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano, tiveram reacções dotipo anafiláctico que envolveram risco de vida. Estas reacções foram evitadas através dainterrupção temporária do tratamento com os inibidores ECA antes de cada aferese.

Doentes em Hemodiálise
Em doentes dializados com membranas de fluxo elevado (ex., AN 69®) e tratadosconcomitantemente com um inibidor ECA têm sido descritas reacções de tipoanafiláctico. Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipo demembrana de diálise ou de outra classe de agente antihipertensor.

Doentes diabéticos
O controlo da glicémia deve ser rigorosamente monitorizado durante o primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA, em doentes diabéticos tratados com fármacosantidiabéticos orais ou insulina.

Tosse
Foi descrita tosse com o uso de inibidores ECA. Caracteristicamente, a tosse é nãoprodutiva persistente e desaparece depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzidapor inibidores ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial datosse.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a grande cirurgia, ou durante a anestesia com agentes queproduzam hipotensão, o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II, secundária àlibertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão, e for considerada devida aeste mecanismo, poderá ser corrigida por expansão de volume.
Hipercaliémia
Foram observados aumentos no potássio sérico em doentes tratados com inibidores
ECA, incluindo o enalapril. Os doentes em risco de desenvolver hipercaliémia incluemos que apresentam insuficiência renal, diabetes mellitus, ou aqueles que utilizamconcomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos potássicos ousubstitutos do sal contendo potássio; ou os doentes a tomar outros fármacos associadosa aumentos do potássio sérico (por exemplo, heparina). Recomenda-se umamonitorização regular do potássio sérico se a utilização concomitante dos fármacosacima mencionados for considerada apropriada.Lítio
Não é geralmente recomendada a associação de lítio e de enalapril.

Lactose
Prilan contém menos de 200 mg de lactose por comprimido.

Uso Pediátrico

A experiência relativa à segurança e eficácia em crianças hipertensas com idade >6 anos
é limitada, e não existe experiência noutras indicações. Estão disponíveis dadosfarmacocinéticos limitados em crianças a partir dos 2 meses de idade. Prilan não érecomendado em crianças para outra indicação que não seja a hipertensão.

Prilan não é recomendado em recém-nascidos e em doentes pediátricos com taxa defiltração glomerular <30 ml/min/1,73 m2, uma vez que não há dados disponíveis.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Prilan nãoestá recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Prilan antes de engravidar ou assimque estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Prilan. Prilan não estárecomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partirdesta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Prilan.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre osbenefícios e riscos de tomar Prilan enquanto amamenta, comparativamente com outrosmedicamentos.

Diferenças étnicas
Tal como acontece com os outros inibidores da enzima de conversão da angiotensina, oenalapril é aparentemente menos eficaz na diminuição da pressão arterial em doentesnegros do que em doentes não negros, possivelmente devido a uma maior prevalênciade renina baixa na população negra hipertensa.
Ao tomar Prilan com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio
Os inibidores ECA atenuam a perda de potássio induzida por diuréticos. Diuréticospoupadores de potássio (por exemplo espironolactona, triamterene ou amilorida),suplementos de potássio, ou substitutos do sal contendo potássio podem levar aaumentos significativos no potássio sérico. Se for indicada a sua utilizaçãoconcomitante devido a hipocaliémia demonstrada, devem ser utilizados com precauçãoe com monitorização frequente do potássio sérico.

Diuréticos (tiazídicos ou diuréticos da ansa)
Tratamento prévio com doses elevadas de diuréticos pode causar depleção de volume erisco de hipotensão quando se inicia a terapêutica com enalapril. Os efeitos hipotensores

podem ser reduzidos pela suspensão do diurético, pelo aumento do volume ou ingestãode sal ou pelo início de uma terapêutica com uma dose baixa de enalapril.

Outros fármacos anti-hipertensores
A utilização concomitante destes fármacos pode aumentar os efeitos hipotensores doenalapril. A utilização concomitante da nitroglicerina e outros nitratos, ou outrosvasodilatadores, pode provocar uma redução adicional da pressão arterial.

Lítio
Foram registados aumentos reversíveis nas concentrações séricas de lítio e toxicidadedurante a administração concomitante de lítio e inibidores ECA. A utilização simultâneade diuréticos tiazídicos com os inibidores ECA pode levar a aumento adicional dosvalores de lítio e potenciar o risco de toxicidade do lítio. Não é recomendada autilização de enalapril com lítio, mas se a sua associação for considerada necessária,deve realizar-se uma monitorização cuidadosa dos valores séricos de lítio.

Antidepressivos tricíclicos/Antipsicóticos/ Anestésicos/Narcóticos
A utilização concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivostricíclicos e psicóticos com os inibidores ECA pode provocar uma redução adicional dapressão arterial.

Medicamentos Anti-Inflamatórios Não-Esteróides (AINE?s)
A administração crónica de AINE?s pode reduzir o efeito anti-hipertensor de uminibidor ECA.

Os AINE?s e os inibidores ECA exercem um efeito aditivo no aumento do potássiosérico e podem provocar uma deterioração da função renal. Estes efeitos são,normalmente, reversíveis. Pode ocorrer raramente insuficiência renal aguda,especialmente em doentes com a função renal deteriorada tais como os doentes idososou desidratados.
Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir o efeito anti-hipertensor dos inibidores ECA.

Antidiabéticos
Estudos epidemiológicos sugerem que a administração concomitante de inibidores ECAe medicamentos antidiabéticos (insulinas, fármacos antidiabéticos orais) podempotenciar o efeito de diminuição da glicémia com risco de hipoglicémia. É maisprovável que este efeito ocorra durante as primeiras semanas de tratamento combinadoe em doentes com insuficiência renal.

Álcool
O álcool potência o efeito hipotensor dos inibidores ECA.

Ácido acetilsalicílico, trombolíticos e bloqueadores beta
O enalapril pode ser administrado de forma segura concomitantemente com o ácidoacetilsalicílico (em doses cardiológicas), trombolíticos e bloqueadores beta.

Ao tomar Prilan com alimentos e bebidas
A absorção dos comprimidos de Prilan não é afectada pelos alimentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
O enalapril não deve ser utilizado durante o primeiro trimestre da gravidez. Quando agravidez é planeada ou confirmada deve ser iniciada a alteração para um tratamentoalternativo, o mais breve possível. Não foram realizados estudos controlados cominibidores ECA em humanos, mas um número limitado de casos que sofreramexposição durante o primeiro trimestre não pareceram manifestar malformaçõesconsistentes com a fetotoxicidade humana descrita em seguida.

O enalapril é contra-indicado durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez.

Uma exposição prolongada ao enalapril durante o segundo e terceiros trimestres induz afetotoxicidade humana (função renal diminuída, oligohidramnios, atraso na ossificaçãodo crânio) e a toxicidade neonatal (insuficiência renal, hipotensão, hipercaliémia). (Vertambém 5.3 Dados de segurança pré-clínica).

Recomendam-se exames de ultra-sonografia à função renal e ao crânio, se tiver ocorridoexposição ao enalapril a partir do segundo trimestre da gravidez.

Os recém-nascidos cujas mães tenham tomado Prilan devem ser cuidadosamenteobservados relativamente a hipotensão, oligúria e hipercaliémia. O enalapril, que passaa placenta, foi removido da circulação do recém-nascido por diálise peritoneal comalgum benefício clínico, e teoricamente, pode ser removido por transfusão- permuta .
Aleitamento
O enalapril e o enalaprilato são excretados no leite materno mas o seu efeito no lactentenão foi determinado. Consequentemente, não é recomendada a utilização de enalaprilem caso de aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Quando se conduz ou utilizam máquinas, deve ter-se em consideração queocasionalmente podem ocorrer tonturas ou fadiga.
Informações importantes sobre alguns componentes de Prilan
Este medicamento contém lactose na sua constituição, Se foi informado pelo seumédico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR PRILAN

Tomar Prilan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose deve ser individualizada de acordo com operfil do doente e a resposta da pressão arterial.

Hipertensão
A dose inicial é de 5 a um máximo de 20 mg consoante o grau de hipertensão e o estadodo doente (ver a seguir). Prilan é administrado uma vez ao dia. Na hipertensão ligeira adose inicial recomendada é de 5 a 10 mg. Após a dose inicial, os doentes com um

sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (por exemplo, hipertensãorenovascular, depleção de volume e/ou de sal, descompensação cardíaca, ou hipertensãograve) podem apresentar uma diminuição excessiva da pressão arterial. Nestes doentes érecomendada uma dose inicial igual ou inferior a 5 mg e o início do tratamento deveocorrer sob supervisão médica.

Um tratamento anterior com uma dose elevada de diuréticos pode provocar umadepleção de volume e um risco de hipotensão ao iniciar a terapêutica com enalapril.
Nestes doentes é recomendada uma dose inicial igual ou inferior a 5 mg. Se possível, aterapêutica diurética deve ser suspensa 2 a 3 dias antes de iniciar o tratamento com
Prilan. A função renal e o potássio sérico devem ser monitorizados.

A dose de manutenção usual é de 20 mg diários. A dose de manutenção máxima é de 40mg por dia.

Insuficiência Cardíaca/Disfunção Assintomática do Ventrículo Esquerdo
O Prilan é utilizado adicionalmente aos diuréticos e, quando apropriado, com digitálicosou bloqueadores beta no tratamento da insuficiência cardíaca sintomática. A dose inicialde Prilan em doentes com insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção assintomáticado ventrículo esquerdo é de 2,5 mg e deve ser administrada sob supervisão médicarigorosa para determinar o efeito inicial na pressão arterial. Na ausência de, ou após aresolução eficaz de, hipotensão sintomática após o início do tratamento da insuficiênciacardíaca com Prilan, a dose deverá ser aumentada gradualmente até à dose habitual demanutenção de 20 mg, administrada numa única dose ou em duas doses, consoante fortolerado pelo doente. Recomenda-se que esta titulação da dose seja efectuada duranteum período de 2 a 4 semanas. A dose máxima é de 40 mg por dia administrados emduas doses.

Titulação da Dose de Prilan Proposta em Doentes com Insuficiência Cardíaca/
Disfunção Assintomática do Ventrículo Esquerdo

Semana Dose
mg/dia
1ª Semana
1º ao 3º dia: 2,5 mg/dia* em dose única
4º ao 7º dia: 5 mg/dia em duas doses
2ª Semana
10 mg/dia em dose única ou dividida em duas doses
3ª e 4ª Semanas
20 mg/dia em dose única ou dividida em duas doses

* Devem ter-se precauções especiais em doentes com insuficiência renal ou a tomardiuréticos.

A pressão arterial e a função renal devem ser cuidadosamente monitorizadas antes e nodecurso do tratamento com Prilan, porque tem sido notificada hipotensão e (maisraramente) insuficiência renal associada. Em doentes tratados com diuréticos, a dosedeve ser reduzida, se possível, antes de se iniciar o tratamento com Prilan. Oaparecimento de hipotensão após a dose inicial de Prilan não implica que a hipotensãoressurja durante o tratamento crónico com Prilan e não exclui o uso continuado dofármaco. O potássio sérico e a função renal também deverão ser monitorizados.

Posologia na Insuficiência Renal
Geralmente, os intervalos entre as administrações de enalapril deverão ser prolongadose/ou a posologia reduzida.

Depuração da
Dose Inicial
Creatinina (Clcr)
(mg/dia)
ml/min
30<Clcr< 80 ml/min
5 ? 10 mg
10<Clcr£ 30 ml/min
2,5 mg
Clcr £ 10 ml/min
2,5 ? mg nos dias dediálise**

* Ver 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização ? Doentes em Hemodiálise
** O enalaprilato é dialisável. A dose nos dias em que não faça diálise deverá serajustada de acordo com a resposta da pressão arterial.

Uso em idosos
A dose será definida de acordo com a função renal do doente idoso.

Uso Pediátrico
A experiência de utilização de Prilan em estudos clínicos com doentes pediátricoshipertensos é limitada.

Para os doentes que possam engolir os comprimidos, a dose deverá ser individualizadade acordo com o perfil do doente e a resposta da pressão arterial. A dose inicialrecomendada é de 2,5 mg em doentes com peso de 20 a <50 kg e de 5 mg em doentescom peso ³50 kg Prilan é administrado uma vez por dia. A posologia deverá ser ajustadade acordo com as necessidades do doente até um máximo de 20 mg por dia em doentescom peso de 20 a <50 kg e 40 mg em doentes com peso ³50 kg.

Devido a não existirem dados disponíveis, o Prilan não é recomendado em recém-
nascidos e em doentes pediátricos com taxa de filtração glomerular <30 ml/min/1,73m2.

Se tomar mais Prilan do que deveria
A sobredosagem pode surgir por ingestão acidental de doses elevadas do medicamento.
Se a ingestão tiver sido recente, deverá provocar-se o vómito e transportarimediatamente o doente a uma unidade hospitalar para tratamento médico adequado. Omaleato de enalapril é dialisável.

Caso se tenha esquecido de tomar Prilan
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu detomar.

Quando por esquecimento for omitida uma ou mais doses, o tratamento deverá serretomado no horário normal seguinte.

Se parar de tomar Prilan

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.
Para suspender o tratamento, consultar o médico assistente.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Prilan pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Os efeitos indesejáveis registados para o enalapril incluem:

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Pouco frequentes: anemia (incluindo aplásica e hemolítica).
Raras: neutropenia, diminuição da hemoglobina, diminuição do hematócrito,trombocitopenia, agranulocitose, depressão medular, pancitopenia, linfoadenopatia,doenças auto-imunes.

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Pouco frequentes: hipoglicémia.

Doenças do sistema nervoso e do foro psiquiátrico:
Frequentes: cefaleia, depressão.
Pouco frequentes: confusão, sonolência, insónia, nervosismo, parestesia, vertigens.
Raras: sonhos anómalos, distúrbios do sono.

Afecções oculares:
Muito frequentes: visão turva.

Cardiopatias e vasculopatias:
Muito frequentes: tonturas.
Frequentes: hipotensão (incluindo hipotensão ortostática), síncope, enfarte do miocárdioou acidente vascular cerebral, possivelmente secundário a hipotensão excessiva emdoentes de alto risco, dor precordial, alterações do ritmo, angina de peito, taquicárdia.
Pouco frequentes: hipotensão ortostática, palpitações.
Raras: doença de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Muito frequentes: tosse.
Frequentes: dispneia.
Pouco frequentes: rinorreia, adinofagia e rouquidão, broncospasmo/asma.
Raras: infiltrados pulmonares, rinite, alveolíte alérgica/pneumonia eosinófila.

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: náuseas.
Frequentes: diarreia, dor abdominal, alteração no paladar.

Pouco frequentes: íleos, pancreatite, vómitos, dispepsia, obstipação, anorexia, irritaçãogástrica, xerostomia, úlcera peptica.
Raras: estomatite/ úlcera aftosa, glossite.

Afecções hepatobiliares:
Raras: insuficiência hepática, hepatite – hepatocelular ou colestática, hepatite incluindonecrose, colestase (incluindo icterícia).

Afecções dos tecidos cutâneos e sub-cutâneos:
Frequentes: exantema, hipersensibilidade/edema angioneurótico: foi registado edemaangioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe.
Pouco frequentes: diaforese, prurido, urticária, alopécia.
Raras: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite exfoliativa,necrólise epidérmica tóxica, pênfigo, eritrodermatite.

Foi descrita uma sintomatologia complexa que pode incluir alguns ou a totalidade dosseguintes sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, ANApositivo, elevações da VS, eosinofilia e leucocitose. Pode ocorrer exantema,fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Doenças renais e urinárias:
Pouco frequentes: disfunção renal, insuficiência renal, proteinúria.
Raras: oligúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: impotência.
Raras: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Muito frequentes: astenia.
Frequentes: fadiga.
Pouco frequentes: cãibras musculares, rubor, acufenos, mal estar, febre.

Exames complementares de diagnóstico:
Frequentes: hipercaliémia, aumento da creatinina sérica.
Pouco frequentes: aumento do urémia, hiponatrémia.
Raras: aumento das enzimas hepáticas, aumento da bilirrubina sérica.

5. COMO CONSERVAR PRILAN

Não conservar acima de temperaturas 30ºC e protegido da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Prilan após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Prilan
-A substância activa é o maleato de enalapril.
-Os outros componentes são a lactose, amido de milho, bicarbonato de sódio e estearatode magnésio.

Qual o aspecto de Prilan e conteúdo da embalagem
Blister de Alumínio/Alumínio com 20 comprimidos e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Sofex Farmacêutica, Lda.
Rua Sebastião e Silva, nº 25 – Zona Industrial de Massamá
2745-838 Queluz
Tel.: 21 438 74 80
Fax: 21 438 74 89e-mail: sofex@confar.pt

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Aminoglicosídeo Antibacterianos

Netromicina Netilmicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Netromicina e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Netromicina
3. Como utilizar Netromicina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Netromicina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO DO PARA O UTILIZADOR

Netromicina 15 mg/1,5 ml Solução injectável
Netromicina 50 mg/1 ml Solução injectável
Netromicina 100 mg/1 ml Solução injectável
Netromicina 150 mg/1,5 ml Solução injectável
Netromicina 200 mg/2 ml Solução injectável
Sulfato de netilmicina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou famacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Netromicina E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 1.1.7 Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos.
Aminoglicosídeos.

Netromicina contém sulfato de netilmicina, um antibiótico bactericida, semi-sintético,hidrossolúvel, do grupo dos aminoglicosídeos.
Netromicina está indicado no tratamento das seguintes infecções graves, provocadas porbactérias sensíveis à netilmicina:

-Bacteriemia, septicemia (incluindo septicemia neonatal);
-Infecções graves das vias respiratórias;
-Infecções renais e uro-genitais, se outros antibióticos menos tóxicos foram ineficazes oucontra-indicados;
-Infecções da pele e dos tecidos moles (incluindo queimaduras, feridas, infecções peri-
operatórias: só se os microrganismos forem sensíveis e se outros antibióticos forem contra-
indicados);
-Infecções intra-abdominais (incluindo peritonite);
-Infecções do tracto gastrintestinal;

Netromicina está recomendado como terapêutica inicial, em associação com umantibiótico beta-lactâmico, em infecções graves, quando o microrganismo ainda não foiidentificado ou, com terapêutica apropriada em caso de infecção anaeróbia.

2. ANTES DE UTILIZAR Netromicina

Não utilize Netromicina
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à netilmicina ou a qualquer outro ingrediente de
Netromicina ou a outros antibióticos pertencentes à classe dos aminoglicosídeos.
– Se sofre de fraqueza muscular grave (miastenia grave)
– Se a solução se apresenta uma coloração amarela-escura.

Tome especial cuidado com Netromicina
– Se sofre de distúrbios neuromusculares (parkinsonismo, botulismo infantil)
– Os doentes tratados com Netromicina (ou qualquer outro aminoglicosídeo) serãomantidos sob vigilância médica, devido à possível oto e nefrotoxicidade do tipo desteantibiótico.
– A concentração sérica da netilmicina deverá ser monitorizada, particularmente em doentescom insuficiência renal.
– A função renal será monitorizada, particularmente em doentes com disfunções renais.
Um bom seguimento poderá ser feito medindo os níveis séricos da creatinina antes dotratamento e depois de 3, 5, 7 e 10 dias de tratamento.
– Os doentes tratados com netilmicina deverão ser bem hidratados.
– O anestesista deverá ser informado de que o doente está a ser tratado comaminoglicosídeos, dado que estes fármacos poderão piorar a fraqueza muscular.
– A função auditiva deverá ser monitorizada.
– As crianças e adultos são mais susceptíveis de sofrerem efeitos secundários decorrentes douso de Netromicina do que pacientes adultos saudáveis.

Ao utilizar Netromicina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Tal como para outros aminoglicosídeos, deve evitar-se o uso sistémico ou tópicoconcomitante e/ou sequencial de outros fármacos potencialmente neurotóxicos e/ounefrotóxicos. A utilização concomitante de Netromicina com outros fármacospotencialmente nefrotóxicos aumenta o risco de nefrotoxicidade. Estes fármacos incluemaminoglicosídeos, vancomicina, polimixina B, colistina, organoplatinas, metotrexato emdoses elevadas, ?ifosfamida pentamidina?, foscarnet, alguns agentes antivíricos
(aciclovir, ganciclovir, adefovir, ciclovir, terovir), anfotericina B, imunossupressores, taiscomo a ciclosporina ou tacrolimus, e meios de contraste com iodo.

Se a utilização de tal associação for necessária, a função renal deve ser rigorosamentemonitorizada com testes laboratoriais apropriados.

A netilmicina interactua com fármacos que bloqueiam a junção neuromuscular, porexemplo succinilcolina, tubocurarina ou decametonio. Também se recomenda cautelacom os doentes a quem foram dadas grandes transfusões de sangue contendoanticoagulantes.

A netilmicina não deve ser associada a diuréticos potentes, tais como o ácido etacrínicoou furosemida.

Ao utilizar Netromicina com alimentos e bebidas
Não aplicável.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não éaconselhável administrar Netromicina durante a gravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de Netromicina
Netromicina, nas dosagens de 100 mg/ml, 150 mg/1,5 ml e 200 mg/2 ml, contém 10mg/ml de álcool benzílico. Não pode ser administrado a bebés prematuros ou recém-
nascidos. Pode causar reacções tóxicas e reacções alérgicas em crianças até 3 anos deidade.

Netromicina, na dosagem de 50 mg/1 ml contém para-hidroxibenzoato de metilo e para-
hidroxibenzoato de propilo, os quais podem causar reacções alérgicas (possivelmenteretardadas), e excepcionalmente, broncospasmo.

Netromicina, contém metabissulfito de sódio (E223) e sulfito de sódio (E221) que podemcausar, raramente, reacções alérgicas (hipersensibilidade) graves e broncospasmo.

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ampola (de 1 ml,
1,5 ml ou 2 ml), ou seja, é praticamente ?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR Netromicina

Administração intramuscular ou intravenosa.

Utilizar Netromicina sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O peso corporal do doente deverá ser determinado antes do tratamento, a fim de se calculara dose correcta a ser administrada. Em doentes obesos a dose apropriada deverá sercalculada em mg/kg, não de acordo com o peso actual do doente, mas com base numaestimativa da massa corporal sem tecido adiposo.

A terapêutica deverá ser iniciada no hospital, em estritas condições de uso e sob estritavigilância no que se refere aos efeitos secundários, em particular a nível renal (ver secção
"Tome especial cuidado com Netromicina").

Netromicina pode ser administrado tanto por via intramuscular (I.M.) como por viaintravenosa (I.V.), na mesma dosagem.

Netromicina não pode ser misturado com outros fármacos; deve ser administradoseparadamente.

É aconselhável determinar a concentração sérica de netilmicina, particularmente em doentescom insuficiência renal.

A duração do tratamento deve ser curta: 7 a 14 dias.

A duração do tratamento deve ser curta: máximo 10 a 12 dias. Dado que o fármaco actuarapidamente é possível, muitas vezes, descontinuar a terapêutica após 10 dias e substituir anetilmicina por uma cefalosporina ou uma fluoroquinolona, com uma boa difusão tecidular.
Caso o tratamento com Netromicina se prolongue para além deste período de tempo ou adose administrada seja superior à recomendada segundo a idade, peso ou função renalestimada deve-se vigiar periodicamente a função renal e o nível sérico de elctrólitos durantea terapia.

Doentes com função renal normal

Adultos:
-Em doentes com infecção grave, a dose diária recomendada de netilmicina é de 4-6 mg porkg peso corporal, tanto em doses únicas diárias como em 2 ou 3 doses separadas e iguais,num período de 24 horas.
-As doses baixas são geralmente usadas no tratamento de infecções do tracto urinário.
-Em caso de infecções que põem a vida em risco, a dose pode ser aumentada até
7,5 mg/kg/dia.
-A dose será reduzida para 6 mg/kg/dia logo que se verifique melhoria, geralmente após
48 horas.

Crianças (2-12 anos): 6 – 7,5 mg/kg/dia em 3 injecções separadas num período de 24 horas.

Recém-nascidos com mais de 1 semana: 7,5 – 9 mg/kg/dia em 3 injecções separadas numperíodo de 24 horas

Recém-nascidos prematuros ou de termo com idade igual ou inferior a uma semana: 6 ? 7,5mg/kg/dia em 2 injecções separadas num período de 24 horas.

Doentes com insuficiência renal

a) Uma administração única num período de 24 horas

Se o nível da filtração glomerular for, pelo menos, de 50 ml/min., a dose pode ser reduzidaem 50%. Se o nível da filtração glomerular for inferior a 25 ml/min., o intervalo entre asduas injecções dever ser aumentado para 48 horas, mantendo-se a redução da dose em 50%.
Se o nível da filtração glomerular for inferior a 15 ml/min., os aminoglicosídeos não serãoconsiderados fármacos de primeira escolha.

b) Várias administrações num período de 24 horas

A dose inicial deve ser sempre a mesma dada a um doente com função renal normal. Depoisa dose deverá ser ajustada individualmente.

Sempre que seja possível deverá ser feita a monitorização dos níveis séricos da netilmicina,antes e depois da administração.

Se estes dados não existirem, a dose pode ser ajustada de acordo com as concentraçõesséricas de creatinina:

1) Aumentando o intervalo de tempo entre as injecções:
O intervalo pode ser calculado multiplicando o valor da creatinina sérica (mg/100 ml) porum factor 8;

2) Administrando doses mais baixas:
A dose reduzida pode ser calculada dividindo a dose normal pelo valor da creatinina sérica
(mg/100 ml).

Em caso de administração intravenosa, a dose de Netromicina deve ser diluída numa dadaquantidade de soro fisiológico esterilizado, de uma solução de dextrose esterilizada aquosa a
5 % ou qualquer outra solução perfundida compatível.
A duração da perfusão será de 0,5 a 1 hora.
Embora a perfusão seja aconselhável, a injecção em bólus intravenoso é também possívelmas deverá ser efectuada lentamente (cerca de 3 a 5 minutos).

Se utilizar mais Netromicina do que deveria
Em caso de sobredosagem ou reacção tóxica, a hemodiálise ou a diálise peritoneal permiteuma rápida remoção da netilmicina do sangue.

Caso se tenha esquecido de utilizar Netromicina
É muito importante que utilize Netromicina exactamente como lhe foi prescrito pelo seumédico, e que cumpra os horários de tratamento. Se omitir alguma dose, contacte o seumédico. Se se lembrar da dose já esquecida já perto da toma seguinte, tome apenas essadose no horário normal, e continue o esquema regular de tratamento (deve informar o seumédico). Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu detomar.

Se parar de utilizar Netromicina
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicooufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Netromicina pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Como outros aminoglicosídeos, a netilmicina é potencialmente nefrotóxica. Geralmente anefrotoxicidade dos aminoglicosídeos – quando ocorre – é raramente reversível e ocorre maisfrequentemente em doentes com insuficiência renal quando a dose administrada é maiselevada do que a dose recomendada ou em doentes desidratados.

As reacções de alergia (hipersensibilidade) verificaram-se só em casos muito raros.

Podem ocorrer perturbações auditivas e de equilíbrio ou renais quando se utilizam dosesaltas ou no caso de administração prolongada.

Os sintomas de neurotoxicidade que poderão verificar-se são nistagmus (movimentosinvoluntários dos olhos), vertigens, náuseas, dores de cabeça e zumbido nos ouvidos.

Pode ocorrer paralisia muscular após rápida injecção intravenosa.

Como acontece com outros aminoglicosídeos poderá ocorrer superinfecção provocada pormicrorganismos resistentes à netilmicina.

Outros efeitos indesejáveis podem ocorrer, tais como perturbações da visão, palpitações,dores, rubor, arrepios, vómitos e diarreia.

Este fármaco contém sulfitos pelo que poderá provocar reacções de hipersensibilidade
(algumas vezes) em doentes asmáticos.

Embora a Netromicina seja geralmente bem tolerada poderá verificar-se dor ou reacção nolocal da injecção.

Alguns testes laboratoriais poderão ser alterados.

O uso de aminoglicosídeos, incluindo a gentamicina, foi relacionado, muito raramente, comsíndroma de Stevens-Johnson e com necrose epidérmica tóxica (irritação cutânea, pele soltae mucosas, tais como os lábios ou os olhos, em bolha).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Netromicina

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC. Não congelar.

Não utilize Netromicina após o prazo de validade impresso nas ampolas e na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Netromicina

– A substância activa é o sulfato de netilmicina.

Um mililitro de Netromicina 15 mg/1,5 ml Solução injectável, contém sulfato denetilmicina equivalente a 10 mg de netilmicina base.

Um mililitro de Netromicina 50 mg/1 ml Solução injectável, contém sulfato denetilmicina, equivalente a 50 mg de netilmicina base.

Um mililitro de Netromicina 100 mg/1 ml Solução injectável, contém sulfato denetilmicina, equivalente a 100 mg de netilmicina base.

Um mililitro de Netromicina 150 mg/1,5 ml Solução injectável, contém sulfato denetilmicina equivalente a 100 mg de netilmicina base.

Um mililitro de Netromicina 200 mg/2 ml Solução injectável, contém sulfato denetilmicina equivalente a 100 mg de netilmicina base.

– Os outros componentes são:

Netromicina 15 mg/1,5 ml Solução injectável: metabissulfito de sódio (E223), sulfito desódio (E221), cloreto de sódio, hidróxido de sódio (ajuste de pH 5,6-6,0), ácido sulfúrico
(ajuste de pH 5,6-6,0) e água para preparações injectáveis.

Netromicina 50 mg/1 ml Solução injectável: Para-hidroxibenzoato de metilo, Para-
hidroxibenzoato de propilo, Edetato dissódico, metabissulfito de sódio (E223), sulfito desódio (E221), sulfato de sódio anidro, hidróxido de sódio (ajuste de pH 5,6-6,0), ácidosulfúrico (ajuste de pH 5,6-6,0) e água para preparações injectáveis.

Netromicina 100 mg/1 ml Solução injectável: álcool benzílico, edetato dissódico,metabissulfito de sódio (E223), sulfito de sódio (E221) e água para preparaçõesinjectáveis.

Netromicina 150 mg/1,5 ml Solução injectável: álcool benzílico, edetato dissódico,metabissulfito de sódio (E223), sulfito de sódio (E221) e água para preparaçõesinjectáveis.

Netromicina 200 mg/2 ml Solução injectável: álcool benzílico, edetato dissódico,metabissulfito de sódio (E223), sulfito de sódio(E221), e água para preparaçõesinjectáveis.

Qual o aspecto de Netromicina e conteúdo da embalagem
Netromicina é uma solução injectável, incolor a amarela-clara, acondicionada em ampolasde Vidro Tipo I, destinada a administração I.M. e I.V.,, nas seguintes apresentações:

Netromicina 15 mg/1,5 ml Solução injectável: Embalagens com 1, 3 e 25 ampolas de 1,5ml.
Netromicina 50 mg/1 ml Solução injectável: Embalagens com 1, 3 e 25 ampolas de 1 ml.
Netromicina 100 mg/1 ml Solução injectável: Embalagens com 1, 3 e 25 ampolas de 1ml.
Netromicina 150 mg/1,5 ml Solução injectável: Embalagens com 1, 3 e 25 ampolas de
1,5 ml.
Netromicina 200 mg/2 ml Solução injectável: Embalagens com 1 e 3 ampolas de 2 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, n.º 16
2735-557 Agualva – Cacém
Portugal

Fabricante

Schering-Plough Labo, N.V.
Industriepark 30 – Zone A, B
Heist-op-den-Berg
Bélgica

Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, nº16
2735-557 Agualva – Cacém
Portugal

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Enalapril Hidroclorotiazida

Enalapril + Hidroclorotiazida Almus Enalapril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS COMPRIMIDOS e paraque é utilizado
2. Antes de tomar ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS COMPRIMIDOS
3. Como tomar ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS COMPRIMIDOS
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS COMPRIMIDOS
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS 20 mg + 12,5 mg COMPRIMIDOS
Enalapril + Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar este medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS E PARA QUE É

UTILIZADO

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS pertence ao grupo 3.4.2.1 – Inibidoresda Enzima de Conversão da Angiotensina.

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS, está indicado:

No tratamento da hipertensão arterial em doentes que não responderam adequadamente aotratamento com enalapril ou um diurético administrados isoladamente.

Tal como todas as associações fixas, este medicamento não é indicado para a terapêuticainicial da hipertensão arterial.

2. ANTES DE TOMAR ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS

COMPRIMIDOS

Não tome ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS

Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril +
Hidroclorotiazida Almus no início da gravidez ? Ver secção Gravidez)

Anúria.

Insuficiência renal (valores de depuração da creatinina iguais ou inferiores a 30 ml/min)ver ?Como tomar Enalapril + hidroclorotiazida Almus?.

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS está contra-indicado em doentes comhipersensibilidade a qualquer dos componentes deste produto e em doentes com história deedema angioneurótico relacionado com tratamento prévio com um inibidor da enzima deconversão da angiotensina.

Hipersensibilidade a outros derivados sulfonamídicos.

Tome especial cuidado com ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS nosseguintes casos:

Hipotensão e Equilíbrio Hidro-electrolítico
Como em toda a terapêutica anti-hipertensora, pode ocorrer hipotensão sintomáticanalguns doentes. Os doentes devem ser observados relativamente a sinais clínicos dedesequilíbrio hidro-electrolítico, como, por exemplo: hipovolémia, hiponatrémia, alcalosehipoclorémica, hipomagnesémia ou hipocaliémia que podem ocorrer durante episódiosintercorrentes de diarreia ou de vómitos.

Deve dar-se particular atenção quando se administra esta terapêutica a doentes comisquémia cardíaca ou doença cerebrovascular porque uma queda excessiva da pressãoarterial pode dar origem a um enfarte do miocárdio ou a um acidente cerebrovascular.

Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser posto em decúbito e, se necessário, administrar-
se-lhe soro fisiológico intravenoso. Uma hipotensão transitória não constitui contra-
indicação para a continuação do tratamento. Após o restabelecimento da pressão arterial eda volémia, é possível reiniciar-se a terapêutica com dose reduzida; ou administrar-se deforma adequada qualquer dos componentes isoladamente.

Insuficiência Renal
As tiazidas podem não ser os diuréticos indicados em doentes com insuficiência renal e sãoineficazes para valores de depuração da creatinina iguais ou inferiores a 30 ml/min. (isto é,insuficiência renal moderada ou grave).

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS não deve ser usado em doentes cominsuficiência renal (depuração de creatinina < 80 ml/min.) sem que se tituleantecipadamente as doses de cada componente do comprimido, de acordo com asnecessidades individuais.

Alguns doentes hipertensos sem doença renal aparente pré-existente desenvolveramaumentos ligeiros e usualmente transitórios da ureia e da creatinina sérica quando seadministrou enalapril conjuntamente com um diurético. Se isto ocorrer durante aterapêutica com ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS a combinação deverá

ser interrompida. Pode ser possível reiniciar a terapêutica com uma posologia menor; oupoderá ser usado qualquer dos componentes isoladamente.

Nalguns hipertensos com estenose renal bilateral ou estenose da artéria renal em rim único,foram observados aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente reversíveis apóssuspensão da terapêutica com inibidores da enzima de conversão da angiotensina
(IECA?s).

Doença hepática
As tiazidas devem ser usadas com precaução em doentes com insuficiência hepática oucom doença hepática progressiva, dada a possibilidade de pequenas alterações hidro-
electrolíticas poderem precipitar coma hepático.

Cirurgia / Anestesia
Em doentes submetidos a intervenções de grande cirurgia ou durante anestesia com agentesque produzam hipotensão, o enalapril pode bloquear a formação de angiotensina IIsecundária à libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão e se forconsiderada como devida a este mecanismo, pode ser corrigida por expansão da volémia.

Efeitos metabólicos e endócrinos
A terapêutica tiazídica pode diminuir a tolerância à glucose. Pode ser necessário ajustar asdoses dos anti-diabéticos, incluindo a insulina.

As tiazidas podem diminuir a excreção urinária do cálcio e podem causar elevaçõesligeiras e intermitentes do cálcio sérico. Uma acentuada hipercalcémia pode evidenciar umhiperparatiroidismo desconhecido. Deve suspender-se a administração de tiazidas antes dese efectuarem testes da função paratiroidea.

Aumentos dos níveis de colesterol e dos triglicéridos podem estar associados a terapêuticadiurética com tiazidas; contudo, na dose de 12,5 mg existente no ENALAPRIL +
HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS os efeitos relatados foram mínimos ou inexistentes.

Pode ocorrer hiperuricémia ou pode ser precipitada uma crise de gota em determinadosdoentes medicados com tiazidas. Contudo, o enalapril pode aumentar o ácido úrico urinárioe assim atenuar o efeito hiperuricemizante da hidroclorotiazida.

Hipersensibilidade / Edema angioneurótico
Foram relatados casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua,glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o maleato de enalapril. Nestes casos, o maleato de enalapril deveser suspenso imediatamente e o doente observado cuidadosamente até que os sintomasdesapareçam. Nos casos em que o inchaço se limitou à face e aos lábios, a situaçãogeralmente resolve-se sem tratamento, se bem que os anti-histamínicos sejam úteis noalívio dos sintomas.

O edema angioneurótico associado ao edema da faringe pode ser fatal. Quando envolve alíngua, a glote ou a laringe, capaz de provocar obstrução respiratória, deve administrar-seimediatamente uma terapêutica apropriada, com uma solução subcutânea de adrenalina a
1:1000 (0,3 ml a 0,5 ml).

Doentes com história de angioedema não relacionado com o tratamento com IECA?spodem correr maior risco quando estão a receber IECA?s (ver ?Não tome Enalapril +
Hidroclorotiazida Almus?).

Em doente medicados com tiazidas podem ocorrer reacções de hipersensibilidade com ousem antecedentes de alergia ou asma brônquica. Tem sido relatada exacerbação ouactivação de lupus eritematoso sistémico com a utilização de tiazidas.

Doentes em Hemodiálise
O uso de ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS não é indicado em doentesque requerem hemodiálise devido a insuficiência renal (ver secção 4.2.). Em doentesdializados têm sido relatadas reacções do tipo anafilático com membranas de fluxo elevado
(ex. NA 69®) e tratados concomitantemente com um IECA. Nestes doentes deve avaliar-sea necessidade de utilização de outro tipo de membrana de diálise ou outra classe de agentesanti-hipertensor.

Tosse
Foi descrita tosse com o uso de IECA?s. Caracteristicamente, a tosse não é produtiva,persistente e passa depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzida por IECA?s deveser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.

Uso pediátrico
Não foi estabelecida a segurança e eficácia de ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA
ALMUS em crianças.

Uso em doentes idosos
A eficácia e a tolerabilidade do maleato de enalapril e da hidroclorotiazida, administradosconcomitantemente, foram similares nos doentes hipertensos idosos e nos doenteshipertensos mais novos.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril +
Hidroclorotiazida Almus não está recomendado no início da gravidez e não deve sertomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial parao bebé se utilizado a partir desta altura.

Ao tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Almus com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Outra terapêutica anti-hipertensora

Pode ocorrer soma de efeitos quando o maleato de enalapril é utilizado conjuntamente comoutros anti-hipertensores.

Potássio sérico
O efeito expoliador de potássio dos diuréticos tiazídicos é normalmente atenuado peloenalapril. A caliémia mantém-se geralmente dentro dos limites normais.

A utilização de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutos dosal contendo potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, pode provocaraumentos significativos do potássio sérico.

Lítio
Habitualmente não se deve administrar lítio com diuréticos ou com IECA?s, dado que estesreduzem a depuração renal do lítio e aumentam o perigo de intoxicação pelo lítio. Deveconsultar-se a literatura interna da embalagem das precauções com lítio antes da utilizaçãodestes produtos.

Relaxantes musculares não-despolarizantes
As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.

Ao tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Almus com alimentos ou bebidas

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Gravidez e Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médiconormalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril + Hidroclorotiazida Almus antes deengravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Enalapril
+ Hidroclorotiazida Almus. Enalapril + Hidroclorotiazida Almus não está recomendado noinício da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez quepode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas apóso nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril +
Hidroclorotiazida Almus.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefíciose riscos de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Almus enquanto amamenta,comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Podem ocorrer tonturas e fadiga, principalmente no início do tratamento ou quando seaumenta a posologia. O doente deve ser aconselhado a avaliar se a sua capacidade decondução e/ou manuseamento de máquinas foi afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de ENALAPRIL +
HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS

Enalapril + Hidroclorotiazida Almus contém Lactose mono-hidratada. Se foi informadoque tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS

Tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Almus sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O medicamento pode ser administrado em qualquer altura, sendo conveniente que a suatoma diária se realize sempre à mesma hora, por forma a aumentar a ?compliance?terapêutica.

Hipertensão
A posologia habitual é de 1 comprimido, administrado uma vez por dia. Se for necessário,a posologia pode ser aumentada para 2 comprimidos administrados uma vez por dia.

Terapêutica diurética prévia
Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de ENALAPRIL +
HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS, especialmente em doentes com deplecçãosalina/hipovolémia como resultado de terapêutica prévia com diurético. A terapêuticadiurética deve ser suspensa 2-3 dias antes de iniciar o tratamento com ENALAPRIL +
HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS.

Posologia na insuficiência renal
As tiazidas podem não ser diuréticos apropriados para serem utilizados em doentes cominsuficiência renal e são ineficazes para valores de depuração de creatinina iguais ouinferiores a 30 ml/min. (isto é, insuficiência renal moderada ou grave).

Em doentes cujos valores de depuração da creatinina sejam >30 e <80 ml/min., o
ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS só deve ser administrado apóstitulação dos componentes individuais.

A dose inicial recomendada de maleato de enalapril, quando usado isoladamente, nainsuficiência renal ligeira é de 5 a 10 mg.

Administração por via oral.
Deglutir os comprimidos com auxílio de água.

Se tomar mais ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS do que deveria

Maleato de enalapril
A manifestação mais proeminente relatada até hoje foi uma acentuada hipotensão,começando 6 horas após a ingestão dos comprimidos, concomitante com o bloqueio dosistema renina-angiotensina, e letargia. Após ingestão de 300 mg e 440 mg de maleato deenalapril verificaram-se níveis séricos de enalaprilato, respectivamente, 100 e 200 vezesmais elevados do que os geralmente encontrados após doses terapêuticas.

O enalaprilato pode ser eliminado por hemodiálise.

Hidroclorotiazida
Os sinais e sintomas mais frequentes, são os que se encontram relacionados a deplecçãoelectrolítica (hiponatrémia, hipoclorémia e hipocaliémia) e com a desidratação, resultantesde uma diurese excessiva. Se os digitálicos fizerem parte da medicação do doente, poderáhaver um agravamento das arritmias cardíacas devido à hipocaliémia.

Não existe qualquer informação específica acerca do tratamento da sobredosagem com
ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS. O tratamento é sintomático e desuporte. Deve interromper-se o tratamento com ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA
ALMUS e o doente deverá ser mantido sob vigilância médica. As medidas de apoiosugeridas incluem indução do vómito e/ou lavagem gástrica, e correcção da desidratação,do desequilíbrio electrolítico e da hipotensão pelos métodos estabelecidos.

Caso se tenha esquecido de tomar ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS

Quando omitir uma dose deve tomá-la logo que possível, no entanto, se estiver próxima daadministração seguinte, não deve duplicar as doses.

Não deve descontinuar o tratamento com ALMUS sem antes consultar o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS podeter efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS é habitualmente bem tolerado. Emestudos clínicos os efeitos indesejáveis foram normalmente ligeiros e transitórios, e emmuitos casos não houve necessidade de interromper a terapêutica.

Os efeitos indesejáveis mais comuns foram as tonturas e a fadiga, que geralmenteresponderam a reduções da dose, e raramente houve necessidade de suspender aterapêutica.

Os efeitos indesejáveis (1-2%) foram: cãibras musculares, astenia, efeitos ortostáticosincluindo hipotensão, cefaleias, tosse e impotência.

Efeitos indesejáveis menos comuns que ocorreram quer durante ensaios controlados querdurante a comercialização, incluem:

Cardiovasculares
Síncope
Hipotensão não-ortostática
Palpitações
Taquicárdia
Dor torácica

Gastrointestinais
Diarreia
Vómitos
Dispepsia
Dor abdominal
Flatulência
Obstipação

Sistema nervoso / Psiquiátricos
Insónia
Sonolência
Parestesia
Vertigens
Nervosismo

Respiratórios
Dispneia

Cutâneos
Síndroma de Stevens-Johnson
Exantema
Prurido
Diaforese

Outros
Disfunção renal
Insuficiência renal
Diminuição da líbido
Boca seca
Gota
Zumbidos
Artralgia

Foi relatado uma síndrome complexa que pode incluir febre, serosite, vasculite, mialgia,artralgia/artrite, ANA positivo, ESR elevado, eosinofilia e leucocitose. Podem ocorrerexantema, fotossensibilidade, ou outras manifestações dermatológicas.

Hipersensibilidade / Edema angioneurótico
Foram relatados casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua,glote e/ou laringe (ver ?Precauções de utilização adequadas; advertências especiais).

Achados laboratoriais
Alterações nos parâmetros laboratoriais normais raramente foram associadas àadministração de ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS. Foram observadasocasionalmente hiperglicémia, hiperuricémia e hiper ou hipocaliémia. Foram observadosaumentos da urémia e da creatinina sérica, de enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica.
Estas alterações são normalmente reversíveis com a cessação do tratamento com
ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS.

Foram relatadas diminuições da hemoglobina e do hematócrito.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento deve ser conservado a temperatura inferior a 25ºC e humidade relativainferior a 60%.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem. Não utilizar ENALAPRIL +
HIDROCLOROTIAZIDA ALMUS depois do período de validade indicado na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril + Hidroclorotiazida Almus

As substâncias activas são o enalapril e a hidroclorotiazida. Cada comprimido contém 20mg de enalapril e 12,5 mg de hidroclorotiazida.

Os outros componentes são: Celulose microcristalina, Lactose mono-hidratada, Amido demilho, Bicarbonato de sódio, Carboximetilamido sódico e Estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Enalapril + Hidroclorotiazida Almus e conteúdo da embalagem

Enalapril + Hidroclorotiazida Almus está disponível sob a forma de comprimidosacondicionado em blister de Complexo OPA + Alumínio + PVC/Alumínio e nasapresentações de 10, 30 e 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Almus, Lda.
Rua Engenheiro Ferreira Dias, 772
4149 – 014 Porto

Fabricante

West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

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