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Cimetidina Terbinafina

Terbinafina Actavis Terbinafina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Terbinafina Alpharma e para que é utilizada
2. Antes de tomar Terbinafina Alpharma
3. Como tomar Terbinafina Alpharma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Terbinafina Alpharma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Terbinafina Alpharma 250mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Terbinafina Alpharma 250mg Comprimidos
Terbinafina

– A substância activa é a terbinafina (sob a forma de cloridrato)
– Os outros ingredientes são estearato de magnésio, silica anidra coloidal , croscarmelose sódica,hipromelose, celulose microcristalina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Alpharma ApS
Rua Virgílio Correia, 11A
1600-219 Lisboa
Fabricado Por: Actavis hf, Reykjavikurvegi 78, PO Box 420, IS-222, Hafnarfjordur, Islândia.

1. O QUE É TERBINAFINA ALPHARMA E PARA QUE É UTILIZADA

A terbinafina é uma alilamina que possui um largo espectro de acção antifúngica. Em concentraçõesbaixas a terbinafina é um fungicida contra dermatófitos, fungos filamentosos e certos fungos dimórficos.
A sua actividade sobre leveduras é fungicida ou fungistática dependendo das espécies.

A Terbinafina Alpharma está indicada no:
– Tratamento de infecções fúngicas sensíveis à terbinafina tais como tinea corporis, tinea cruris e tineapedis, é considerado apropriado atendendo ao local, gravidade e extensão da infecção.
– Tratamento de onicomicoses (infecções fúngicas das unhas) causadas por fungos dermatófitos.
Nota: A terbinafina administrada oralmente não é eficaz na Pityriasis versicolor.

2. ANTES DE TOMAR TERBINAFINA ALPHARMA

Não tome Terbinafina Alpharma:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) à terbinafina ou a qualquer outro ingrediente de Terbinafina
Alpharma.
– Se tem ou já teve problema de fígado ou rins, fale com o seu médico, ele irá avaliar a situação.

Tome especial cuidado com Terbinafina Alpharma:
– Se apresenta sinais ou sintomas sugestivos de disfunção hepática, tais como, prurido, náusea persistenteinexplicável, anorexia ou cansaço, icterícia, vómitos, fadiga, dor abdominal ou urina escura, fezesdescoloradas, deve verificar a origem hepática e deve interromper o tratamento com terbinafina;
– Se sofre de psoríase, visto ocorrer raramente exacerbação da psoríase;
– Se sofre alteração da função renal (depuração da creatinina inferior a 50ml/min ou creatinina séricasuperior a 300mmol/l) deve receber metade da dose normal;
– Doentes em tratamento com terbinafina que desenvolveram febre alta ou garganta inflamada devem serexaminados relativamente à possibilidade de reacções hematológicas.

Tomar Terbinafina Alpharma com alimentos e bebidas:
Os comprimidos de Terbinafina podem ser tomados entre ou durante as refeições.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existe experiência clínica em mulheres grávidas com terbinafina, pelo que a terbinafina não deve serutilizada durante a gravidez a não ser que os possíveis benefícios ultrapassem os riscos potenciais.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve tomar terbinafina se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não há indicação de efeitos prejudiciais sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Terbinafina Alpharma:
Não se aplica.

Tomar Terbinafina Alpharma com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos adquiridos sem receita médica.

Fármacos que induzem o metabolismo da terbinafina (rifampicina): aumento da eliminação daterbinafina.
Fármacos que inibem o citocrómo P450 ( cimetidina): diminuição da eliminação da terbinafina.
Contraceptivos orais: possível ocorrência de metrorragia e irregularidades no ciclo menstrual.
Antidepressivos tricíclicos, bloqueadores ?, inibidores selectivos da recaptação de serotonina (ISRSs) einibidores da monoamino oxidade (IMAOs) tipo B: é necessária precaução na sua administração comterbinafina devido à inibição do seu processo de metabolização.

3. COMO TOMAR TERBINAFINA ALPHARMA

Tomar Terbinafina Alpharma sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:
250mg uma vez por dia.

A duração do tratamento depende da indicação e da gravidade da infecção.

Infecções da pele: duração, provável, do tratamento:
Tinea pedis (interdigital, plantar): 2 a 6 semanas

Tinea corporis: 2 a 4 semanas
Tinea cruris: 2 a 4 semanas

Onicomicose:
A duração do um tratamento com êxito, para a maioria dos doentes, é de 6 a 12 semanas.
Onicomicose nas unhas das mãos: na maioria dos casos é suficiente um tratamento de 6 semanas.
Onicomicose nas unhas dos pés: na maioria dos casos é suficiente um tratamento de 12 semanas, noentanto, alguns doentes podem requer um tratamento até 6 meses. O crescimento deficiente das unhasnas primeiras semanas de tratamento pode permitir identificar quais os doentes que requerem umaterapêutica de maior duração. A completa resolução dos sinais e sintomas da infecção pode nãoocorrer senão várias semanas após a cura micológica, e é só observada vários meses após interrupçãodo tratamento, que é o tempo necessário para o crescimento de uma unha saudável.

Crianças:
O uso de terbinafina não está recomendado em crianças.

Idosos:
Não é necessário um ajuste da posologia excepto em situações de diminuição da função hepática ou renal
(ver Tome especial cuidado com Terbinafina Alpharma).

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o efeito da Terbinafina Alpharma édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Terbinafina Alpharma do que deveria:
Sintomas: cefaleias, náuseas, dor epigástrica e tonturas.
Tratamento: dependente dos seus sintomas, recomenda-se a eliminação do fármaco do organismo com aadministração de carvão activado.

Caso se tenha esquecido de tomar Terbinafina Alpharma:
Continue a tomar o medicamento de acordo com a posologia previamente estabelecida. Não tome umadose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Terbinafina Alpharma:
Não se aplica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Terbinafina Alpharma pode ter efeitos secundários.

Efeitos secundários muito raros (incluindo casos isolados):
– Exacerbação da psoríase, queda de cabelo.
– Perturbações hematológicas tais como neutropenia, trombocitopenia e agranulocitose.
– Distúrbios psiquiátricos tais como depressão e ansiedade.
– Manifestação ou agravamento do lúpus eritematoso sistémico ou cutâneo.
– Angioedema e reacções anafilácticas.

Efeitos secundários raros:
– Reacções graves cutâneas (tais como síndrome de Stevens-Johnson, necrolises epidérmicas tóxicas,edema angioneurotico e fotosensibilidade). Se o exantema é progressivo o tratamento com terbinafinadeve ser descontinuado.
– Parestesias, hipoestesia, tonturas, fadiga e mal-estar.
– Artralgia e mialgia (podem ocorrer como parte da reacção de hipersensibilidade associada a reacçõesalérgicas cutâneas).
– Disfunção hepática grave, incluindo icterícia, descompensação hepática, colestase e hepatite. Se se

desenvolver disfunção hepática, o tratamento com terbinafina deve ser interrompido.

Efeitos secundários pouco frequentes:
– Perda de paladar e alteração do gosto.

Efeitos secundários frequentes:
– Dispepsia, enfartamento, perda de apetite, náuseas, dor abdominal ligeira, diarreia.
– Reacções alérgicas cutâneas (exantema e urticária).
– Cefaleias.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE TERBINAFINA ALPHARMA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar na embalagem original.
Não utilize Terbinafina Alpharma após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização deintrodução no mercado.

Alpharma ApS
Rua Vírgílio Correia, 11A
1600-219 Lisboa
Telf: 21 722 06 50

Este folheto foi aprovado em

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Antibacterianos Macrogol

Cefuroxima Jaba 500 mg Comprimidos revestidos Cefuroxima bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cefuroxima Jaba e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cefuroxima Jaba
3. Como tomar Cefuroxima Jaba
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Cefuroxima Jaba


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento

Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; pode ser-lhes prejudicial mesmo queapresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Cefuroxima Jaba 250 mg comprimidos revestidos
Cefuroxima Jaba 500 mg comprimidos revestidos

Cefuroxima axetil
A substância activa é cefuroxima. Cada comprimido contém 250 mg ou 500 mg decefuroxima, sob a forma de cefuroxima axetil.
Os outros ingredientes são: Núcleo do comprimido: a croscarmelose de sódio, crospovidona, laurilsulfatode sódio, óleo de rícino hidrogenado, metilcelulose e a sílica.
Revestimento: a hipromelose, celulose microcristalina, estearato de macrogol, talco e o dióxido de titânio.

1 Titular da Autorização de Introdução no Mercado

JABA FARMACÊUTICA, S.A.
Edifício Jaba
Rua da Tapada Grande, 2
Zona Industrial da Abrunheira
2710-089 SINTRA

11. O QUE É CEFUROXIMA JABA E PARA QUE É UTILIZADO

Cefuroxima Jaba apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos revestidos paraadministração oral, em embalagens de 10 e 20 comprimidos.

Cefuroxima Jaba pertence a um grupo de anti-infecciosos antibacterianos denominadocefalosporinas de 2ª geração (grupo 1.1.2.2 – Cefalosporinas de 2º geração).

Os antibacterianos são medicamentos utilizados para eliminar as bactérias (acçãobactericida) causadorasde infecções.
A cefuroxima é um agente antibacteriano eficaz e bem caracterizado, que tem actividade bactericida

contra uma vasta gama de patogénios comuns, incluindo estirpes produtoras de beta-lactamases. Temuma boa estabilidade às beta-lactamases bacterianas, sendo por isso activa contra muitas estirpesresistentes à ampicilina ou à amoxicilina.

A cefuroxima é geralmente activa in vitro contra os seguintes microrganismos:
Aeróbios Gram-negativos: H. influenzae (incluindo estirpes ampicilino-resistentes),
H. parainfluenzae, Moraxella (Branhamella) catarrhalis, N. gonorrhoea (incluindoestirpes produtoras e não produtoras de penicilinase), E. coli, Klebsiella spp., P.mirabilis, Providencia spp, P. rettgeri.

Aeróbios Gram-positivos: S. aureus e S. epidermidis (incluindo estirpes produtorasde penicilinase mas excluindo estirpes meticilino-resistentes), S. pyogenes (e outrosestreptococos hemolíticos beta), S. pneumoniae, Streptococcus Grupo B (S.agalactiae).

Anaeróbios: cocos Gram-positivos e Gram-negativos (incluindo espécies de
Peptococcus e Peptostreptococcus), bacilos Gram-positivos (incluindo espécies de
Clostridium) e bacilos Gram-negativos (incluindo espécies de Bacteroides e
Fusobacterium), Propionibacterium spp.

Outros microrganismos: Borrelia burgdorferi.

Os seguintes microrganismos não são susceptíveisà cefuroxima: C. difficile, Pseudomonas spp.,
Campylobacter spp., Acinetobacter calcoaceticus, L. monocytogenes, estirpes de S. aureus e de S.epidermidis meticilino-resistentes, Legionella spp.
Algumas espécies dos seguintes géneros não são susceptíveis à cefuroxima:
Enterococcus (Streptococcus) faecalis, Morganella morganii, P. vulgaris, Enterobacter
spp., Citrobacter spp., Serratia spp., Bacteroides fragilis.

Cefuroxima Jaba é utilizado no tratamento de:
– infecções dos ouvidos, nariz e garganta, tais como otite média, sinusite, amigdalitee faringite;
– infecções respiratórias, por ex., pneumonia, bronquite aguda e exacerbaçõesagudas da bronquite crónica;
– infecções do aparelho genital e urinário, por ex. pielonefrite, cistite, uretrite,gonorreia, uretrite gonocócica aguda não complicada e cervicite;
– infecções da pele e tecidos moles, por ex., furunculose, piodermia e impetigo.

A cefuroxima é também comercializada sob a forma de sal sódico para administração parentérica,permitindo a terapêutica sequencial com o mesmo antibacteriano, quando for clinicamente indicada apassagem da administração parentérica para a oral.
Quando apropriado, Cefuroxima Jaba é eficaz no tratamento da pneumonia e exacerbação aguda dabronquite crónica, quando administrado após terapêutica parentérica inicial com cefuroxima sódica.

2. ANTES DE TOMAR CEFUROXIMA JABA

Não tome Cefuroxima Jaba :
– se tem hipersensibilidade (alergia) à cefuroxima axetil, substância activa, ou a qualquer outroingrediente;
– se tem hipersensibilidade conhecida aos antibacterianos cefalosporínicos.

Tome especial cuidado com Cefuroxima Jaba:

– se manifestou reacção alérgica à penicilina ou a outros antibióticos beta-lactâmicos.

Como com outros antibacterianos, o uso prolongado de Cefuroxima Jaba pode originardesenvolvimento de microrganismos não susceptíveis, podendo ser necessária a interrupção dotratamento.
Têm sido referidas situações de inflamação grave da mucosa intestinal com excreção de mucomembranar ou de materiais de natureza albuminosa, obstipação e dores abdominais (colitepseudomembranosa) com o uso de antibacterianos de largo espectro. Caso tenha estes sinais e sintomasdurante ou após utilização do antibacteriano, é importante que contacte imediatamente o seu médico.
Na terapêutica sequencial, a passagem para a terapêutica oral é determinada pela gravidadeda infecção, situação clínica do doente e susceptibilidade dos microrganismos envolvidos. Se não severificar melhoria clínica em 72 horas, dever-se-á manter o tratamento por viaparentérica.

Tomar Cefuroxima Jaba com alimentos e bebidas:

Os comprimidos de Cefuroxima Jaba devem ser tomados após as refeições, para melhorabsorção.

Gravidez

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou está a amamentar.
Como com todos os medicamentos, Cefuroxima Jaba deve ser administrado com precaução durante osprimeiros meses de gravidez.

Aleitamento

A cefuroxima axetil é excretada no leite materno, pelo que se recomenda precaução na administraçãodurante o período de amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Nenhum referido.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Cefuroxima Jaba

Os comprimidos Cefuroxima Jaba contêm alguns derivados do ácido benzóico, podendo causar irritaçãoligeira da pele, olhos e mucosas.

Tomar Cefuroxima Jaba com outros medicamentos:

Contacte o seu médico caso:
– tenha que fazer análises para determinação da quantidade de açúcar no sangue.
O tratamento com Cefuroxima Jaba pode alterar os resultados; tome medicamentos para reduzir a acidezgástrica. Estes medicamentos podem diminuir a absorção de Cefuroxima Jaba.
– se está a tomar probenecide. Este medicamento origina concentrações séricas mais elevadas e mantidasde Cefuroxima Jaba, pelo que o seu médico poderá ter de ajustar a dose.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR CEFUROXIMA JABA

Tome Cefuroxima Jaba conforme prescrito pelo seu médico. É importante que cumpra o período detratamento recomendado pelo médico, não devendo interromper o tratamento mesmo que se sinta melhor,a fim de evitar o desenvolvimento de microrganismos pouco susceptíveis. Se tiver dúvidas sobre comotomar este medicamento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

Adultos:

Maioria das infecções, infecções ligeiras ou moderadas do tracto respiratórioinferior (por ex. bronquite), pielonefrite: 250 mg, duas vezes por dia.
Infecções mais graves do tracto respiratório inferior, ou caso se suspeite depneumonia: 500 mg, duas vezes por dia.
Infecções urinárias: 125 mg, duas vezes por dia.
Gonorreia não complicada: uma dose única de 1 g.

Terapêutica sequencial:
Pneumonia: 1,5 g de Cefuroxima sódica por via intravenosa, duas vezes por dia, durante 48a 72 horas, seguido de terapêutica oral com Cefuroxima Jaba , 500 mg duas vezes por dia, durante 7 a 10dias.
Exacerbação aguda da bronquite crónica: 750 mg de Ceduroxima sódica por via intravenosa, duas vezespor dia, durante 48 a 72 horas, seguido de terapêutica oral com Cefuroxima Jaba, 500 mg duas vezes pordia, durante 5 a 10 dias.

A duração da terapêutica parentérica e oral é determinada pela gravidade da infecção esituação clínica do doente.

Idosos:
– Dose idêntica à dos adultos para o idoso sem insuficiência renal.

Insuficiência renal:
– Em doentes com clearance da creatinina > 20ml/min não é necessário reduzir a dose padrão. Em adultoscom clearance da creatinina de 20ml/min recomenda-se a administração da dose adequada ao tipo deinfecção uma vez por dia. Em doentes em hemodiálise recomenda-se a administração de uma doseadicional no final de cada secção.

Crianças:
Crianças = 12 anos: dose idêntica à dos adultos.
Crianças < 12 anos:
Maioria das infecções: 125 mg duas vezes por dia, até um máximo de 250 mg pordia.
Crianças de idade igual ou superior a 2 anos, com otite média ou, quandoapropriado, com infecções mais graves: 250 mg, duas vezes por dia, até ummáximo de 500 mg por dia.

Os comprimidos de Cefuroxima Jaba não devem ser esmagados, não sendo portanto indicados emdoentes que não podem deglutir comprimidos, tal como crianças muito jovens.

Não há experiência de utilização de Cefuroxima Jaba em crianças com idade inferior a 3meses.

Duração média do tratamento

A duração usual do tratamento é de 7 dias (5-10 dias).

Se tomar mais Cefuroxima Jaba do que deveria:

Caso tome uma dose muito superior à recomendada e não se sinta bem, deve informar o seu médico oufarmacêutico imediatamente ou contactar o serviço de urgência do hospital mais próximo paraaconselhamento. Leve este folheto consigo para que os profissionais de saúde identifiquem omedicamento que tomou.
Doses elevadas podem provocar irritação a nível cerebral, originando convulsões. A cefuroxima pode sereliminada do organismo por hemodiálise ou diálise peritoneal.

Caso se tenha esquecido de tomar Cefuroxima Jaba:

Caso se esqueça de tomar o medicamento, deve tomá-lo assim que se lembrar e continuarconforme indicado pelo médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

A maioria dos doentes não tem problemas relacionados com o tratamento. No entanto, como com todosos medicamentos, alguns doentes poderão sentir efeitos secundários com Cefuroxima Jaba, os quais têmsido, em geral, transitórios e de intensidade ligeira.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Caso ocorra qualquer dos sintomasseguintes, indicadores de reacção de hipersensibilidade (alérgica) após utilizar Cefuroxima Jaba,interrompa a sua administração e contacte o médico imediatamente:falta de ar súbita ou pressão no peito;inchaço dos olhos, face ou lábios;erupções cutâneas granulosas, urticária ou prurido em qualquer zona do corpo.

Como com outras cefalosporinas, têm sido relatados casos muito raros de eritema multiforme, síndromede Stevens-Johson, necrólise epidérmica tóxica (necrólise exantemática) e outras reacções dehipersensibilidade incluindo febre, doença do soro e reacção alérgica sistémica (reacção anafiláctica).

Caso ocorram os seguintes sintomas, interrompa a administração de Cefuroxima Jaba, e contacte o seumédico assim que possível:diarreia ou indisposição intensas (náuseas ou vómitos) ou dor intensa no estômago;sangramento rectal;coloração amarela na pele ou olhos.
Como com outros antibacterianos de largo espectro, têm sido relatados casos de colitepseudomembranosa.

Caso ocorram os seguintes sintomas, não interrompa a administração de Cefuroxima Jaba, no entanto,contacte o seu médico assim que possível:descoloração ou descamação da pele;dores de cabeça;diarreia ou indisposição ligeiras.

Durante o tratamento com Cefuroxima Jaba tem ocorrido eosinofilia e aumentos transitórios dos níveis

das enzimas hepáticas. Têm ocorrido alguns casos de diminuição, por vezes acentuada, do número deplaquetas e de glóbulos brancos. Caso tenha um número de plaquetas baixo, poderá notar que formanódoas negras mais facilmente; a redução do número de glóbulos brancos poderá torná-lo maissusceptível a infecções. A classe dos antibacterianos cefalosporínicos pode causar resultados positivos noteste de Coombs (o que pode interferir com a classificação do sangue) e, muito raramente, diminuição donúmero de glóbulos vermelhos associada a destruição excessiva destas células (anemia hemolítica).
Foram também notificados casos muito raros de hepatite.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CEFUROXIMA JABA

Conservar a temperaturas inferiores a 25º C.

Como com todos os medicamentos, mantenha Cefuroxima Jaba fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

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Antibacterianos Macrogol

Cefuroxima Jaba 250 mg Comprimidos revestidos Cefuroxima bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cefuroxima Jaba e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cefuroxima Jaba
3. Como tomar Cefuroxima Jaba
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Cefuroxima Jaba


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento

Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; pode ser-lhes prejudicial mesmo queapresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Cefuroxima Jaba 250 mg comprimidos revestidos
Cefuroxima Jaba 500 mg comprimidos revestidos

Cefuroxima axetil
A substância activa é cefuroxima. Cada comprimido contém 250 mg ou 500 mg decefuroxima, sob a forma de cefuroxima axetil.
Os outros ingredientes são: Núcleo do comprimido: a croscarmelose de sódio, crospovidona, laurilsulfatode sódio, óleo de rícino hidrogenado, metilcelulose e a sílica.
Revestimento: a hipromelose, celulose microcristalina, estearato de macrogol, talco e o dióxido de titânio.

1 Titular da Autorização de Introdução no Mercado

JABA FARMACÊUTICA, S.A.
Edifício Jaba
Rua da Tapada Grande, 2
Zona Industrial da Abrunheira
2710-089 SINTRA

11. O QUE É CEFUROXIMA JABA E PARA QUE É UTILIZADO

Cefuroxima Jaba apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos revestidos paraadministração oral, em embalagens de 10 e 20 comprimidos.

Cefuroxima Jaba pertence a um grupo de anti-infecciosos antibacterianos denominadocefalosporinas de 2ª geração (grupo 1.1.2.2 – Cefalosporinas de 2º geração).

Os antibacterianos são medicamentos utilizados para eliminar as bactérias (acçãobactericida) causadorasde infecções.
A cefuroxima é um agente antibacteriano eficaz e bem caracterizado, que tem actividade bactericida

contra uma vasta gama de patogénios comuns, incluindo estirpes produtoras de beta-lactamases. Temuma boa estabilidade às beta-lactamases bacterianas, sendo por isso activa contra muitas estirpesresistentes à ampicilina ou à amoxicilina.

A cefuroxima é geralmente activa in vitro contra os seguintes microrganismos:
Aeróbios Gram-negativos: H. influenzae (incluindo estirpes ampicilino-resistentes),
H. parainfluenzae, Moraxella (Branhamella) catarrhalis, N. gonorrhoea (incluindoestirpes produtoras e não produtoras de penicilinase), E. coli, Klebsiella spp., P.mirabilis, Providencia spp, P. rettgeri.

Aeróbios Gram-positivos: S. aureus e S. epidermidis (incluindo estirpes produtorasde penicilinase mas excluindo estirpes meticilino-resistentes), S. pyogenes (e outrosestreptococos hemolíticos beta), S. pneumoniae, Streptococcus Grupo B (S.agalactiae).

Anaeróbios: cocos Gram-positivos e Gram-negativos (incluindo espécies de
Peptococcus e Peptostreptococcus), bacilos Gram-positivos (incluindo espécies de
Clostridium) e bacilos Gram-negativos (incluindo espécies de Bacteroides e
Fusobacterium), Propionibacterium spp.

Outros microrganismos: Borrelia burgdorferi.

Os seguintes microrganismos não são susceptíveisà cefuroxima: C. difficile, Pseudomonas spp.,
Campylobacter spp., Acinetobacter calcoaceticus, L. monocytogenes, estirpes de S. aureus e de S.epidermidis meticilino-resistentes, Legionella spp.
Algumas espécies dos seguintes géneros não são susceptíveis à cefuroxima:
Enterococcus (Streptococcus) faecalis, Morganella morganii, P. vulgaris, Enterobacter
spp., Citrobacter spp., Serratia spp., Bacteroides fragilis.

Cefuroxima Jaba é utilizado no tratamento de:
– infecções dos ouvidos, nariz e garganta, tais como otite média, sinusite, amigdalitee faringite;
– infecções respiratórias, por ex., pneumonia, bronquite aguda e exacerbaçõesagudas da bronquite crónica;
– infecções do aparelho genital e urinário, por ex. pielonefrite, cistite, uretrite,gonorreia, uretrite gonocócica aguda não complicada e cervicite;
– infecções da pele e tecidos moles, por ex., furunculose, piodermia e impetigo.

A cefuroxima é também comercializada sob a forma de sal sódico para administração parentérica,permitindo a terapêutica sequencial com o mesmo antibacteriano, quando for clinicamente indicada apassagem da administração parentérica para a oral.
Quando apropriado, Cefuroxima Jaba é eficaz no tratamento da pneumonia e exacerbação aguda dabronquite crónica, quando administrado após terapêutica parentérica inicial com cefuroxima sódica.

2. ANTES DE TOMAR CEFUROXIMA JABA

Não tome Cefuroxima Jaba :
– se tem hipersensibilidade (alergia) à cefuroxima axetil, substância activa, ou a qualquer outroingrediente;
– se tem hipersensibilidade conhecida aos antibacterianos cefalosporínicos.

Tome especial cuidado com Cefuroxima Jaba:

– se manifestou reacção alérgica à penicilina ou a outros antibióticos beta-lactâmicos.

Como com outros antibacterianos, o uso prolongado de Cefuroxima Jaba pode originardesenvolvimento de microrganismos não susceptíveis, podendo ser necessária a interrupção dotratamento.
Têm sido referidas situações de inflamação grave da mucosa intestinal com excreção de mucomembranar ou de materiais de natureza albuminosa, obstipação e dores abdominais (colitepseudomembranosa) com o uso de antibacterianos de largo espectro. Caso tenha estes sinais e sintomasdurante ou após utilização do antibacteriano, é importante que contacte imediatamente o seu médico.
Na terapêutica sequencial, a passagem para a terapêutica oral é determinada pela gravidadeda infecção, situação clínica do doente e susceptibilidade dos microrganismos envolvidos. Se não severificar melhoria clínica em 72 horas, dever-se-á manter o tratamento por viaparentérica.

Tomar Cefuroxima Jaba com alimentos e bebidas:

Os comprimidos de Cefuroxima Jaba devem ser tomados após as refeições, para melhorabsorção.

Gravidez

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou está a amamentar.
Como com todos os medicamentos, Cefuroxima Jaba deve ser administrado com precaução durante osprimeiros meses de gravidez.

Aleitamento

A cefuroxima axetil é excretada no leite materno, pelo que se recomenda precaução na administraçãodurante o período de amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Nenhum referido.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Cefuroxima Jaba

Os comprimidos Cefuroxima Jaba contêm alguns derivados do ácido benzóico, podendo causar irritaçãoligeira da pele, olhos e mucosas.

Tomar Cefuroxima Jaba com outros medicamentos:

Contacte o seu médico caso:
– tenha que fazer análises para determinação da quantidade de açúcar no sangue.
O tratamento com Cefuroxima Jaba pode alterar os resultados; tome medicamentos para reduzir a acidezgástrica. Estes medicamentos podem diminuir a absorção de Cefuroxima Jaba.
– se está a tomar probenecide. Este medicamento origina concentrações séricas mais elevadas e mantidasde Cefuroxima Jaba, pelo que o seu médico poderá ter de ajustar a dose.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR CEFUROXIMA JABA

Tome Cefuroxima Jaba conforme prescrito pelo seu médico. É importante que cumpra o período detratamento recomendado pelo médico, não devendo interromper o tratamento mesmo que se sinta melhor,a fim de evitar o desenvolvimento de microrganismos pouco susceptíveis. Se tiver dúvidas sobre comotomar este medicamento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

Adultos:

Maioria das infecções, infecções ligeiras ou moderadas do tracto respiratórioinferior (por ex. bronquite), pielonefrite: 250 mg, duas vezes por dia.
Infecções mais graves do tracto respiratório inferior, ou caso se suspeite depneumonia: 500 mg, duas vezes por dia.
Infecções urinárias: 125 mg, duas vezes por dia.
Gonorreia não complicada: uma dose única de 1 g.

Terapêutica sequencial:
Pneumonia: 1,5 g de Cefuroxima sódica por via intravenosa, duas vezes por dia, durante 48a 72 horas, seguido de terapêutica oral com Cefuroxima Jaba , 500 mg duas vezes por dia, durante 7 a 10dias.
Exacerbação aguda da bronquite crónica: 750 mg de Ceduroxima sódica por via intravenosa, duas vezespor dia, durante 48 a 72 horas, seguido de terapêutica oral com Cefuroxima Jaba, 500 mg duas vezes pordia, durante 5 a 10 dias.

A duração da terapêutica parentérica e oral é determinada pela gravidade da infecção esituação clínica do doente.

Idosos:
– Dose idêntica à dos adultos para o idoso sem insuficiência renal.

Insuficiência renal:
– Em doentes com clearance da creatinina > 20ml/min não é necessário reduzir a dose padrão. Em adultoscom clearance da creatinina de 20ml/min recomenda-se a administração da dose adequada ao tipo deinfecção uma vez por dia. Em doentes em hemodiálise recomenda-se a administração de uma doseadicional no final de cada secção.

Crianças:
Crianças = 12 anos: dose idêntica à dos adultos.
Crianças < 12 anos:
Maioria das infecções: 125 mg duas vezes por dia, até um máximo de 250 mg pordia.
Crianças de idade igual ou superior a 2 anos, com otite média ou, quandoapropriado, com infecções mais graves: 250 mg, duas vezes por dia, até ummáximo de 500 mg por dia.

Os comprimidos de Cefuroxima Jaba não devem ser esmagados, não sendo portanto indicados emdoentes que não podem deglutir comprimidos, tal como crianças muito jovens.

Não há experiência de utilização de Cefuroxima Jaba em crianças com idade inferior a 3meses.

Duração média do tratamento

A duração usual do tratamento é de 7 dias (5-10 dias).

Se tomar mais Cefuroxima Jaba do que deveria:

Caso tome uma dose muito superior à recomendada e não se sinta bem, deve informar o seu médico oufarmacêutico imediatamente ou contactar o serviço de urgência do hospital mais próximo paraaconselhamento. Leve este folheto consigo para que os profissionais de saúde identifiquem omedicamento que tomou.
Doses elevadas podem provocar irritação a nível cerebral, originando convulsões. A cefuroxima pode sereliminada do organismo por hemodiálise ou diálise peritoneal.

Caso se tenha esquecido de tomar Cefuroxima Jaba:

Caso se esqueça de tomar o medicamento, deve tomá-lo assim que se lembrar e continuarconforme indicado pelo médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

A maioria dos doentes não tem problemas relacionados com o tratamento. No entanto, como com todosos medicamentos, alguns doentes poderão sentir efeitos secundários com Cefuroxima Jaba, os quais têmsido, em geral, transitórios e de intensidade ligeira.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Caso ocorra qualquer dos sintomasseguintes, indicadores de reacção de hipersensibilidade (alérgica) após utilizar Cefuroxima Jaba,interrompa a sua administração e contacte o médico imediatamente:falta de ar súbita ou pressão no peito;inchaço dos olhos, face ou lábios;erupções cutâneas granulosas, urticária ou prurido em qualquer zona do corpo.

Como com outras cefalosporinas, têm sido relatados casos muito raros de eritema multiforme, síndromede Stevens-Johson, necrólise epidérmica tóxica (necrólise exantemática) e outras reacções dehipersensibilidade incluindo febre, doença do soro e reacção alérgica sistémica (reacção anafiláctica).

Caso ocorram os seguintes sintomas, interrompa a administração de Cefuroxima Jaba, e contacte o seumédico assim que possível:diarreia ou indisposição intensas (náuseas ou vómitos) ou dor intensa no estômago;sangramento rectal;coloração amarela na pele ou olhos.
Como com outros antibacterianos de largo espectro, têm sido relatados casos de colitepseudomembranosa.

Caso ocorram os seguintes sintomas, não interrompa a administração de Cefuroxima Jaba, no entanto,contacte o seu médico assim que possível:descoloração ou descamação da pele;dores de cabeça;diarreia ou indisposição ligeiras.

Durante o tratamento com Cefuroxima Jaba tem ocorrido eosinofilia e aumentos transitórios dos níveis

das enzimas hepáticas. Têm ocorrido alguns casos de diminuição, por vezes acentuada, do número deplaquetas e de glóbulos brancos. Caso tenha um número de plaquetas baixo, poderá notar que formanódoas negras mais facilmente; a redução do número de glóbulos brancos poderá torná-lo maissusceptível a infecções. A classe dos antibacterianos cefalosporínicos pode causar resultados positivos noteste de Coombs (o que pode interferir com a classificação do sangue) e, muito raramente, diminuição donúmero de glóbulos vermelhos associada a destruição excessiva destas células (anemia hemolítica).
Foram também notificados casos muito raros de hepatite.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CEFUROXIMA JABA

Conservar a temperaturas inferiores a 25º C.

Como com todos os medicamentos, mantenha Cefuroxima Jaba fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Enalapril Hidroclorotiazida

Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal 20 mg + 12,5 mg Comprimidos Enalapril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
3. Como tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA LABESFAL 20 mg + 12,5 mg
COMPRIMIDOS

Maleato de Enalapril
Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 3.4.2.1 Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal está indicado no tratamento da hipertensãoarterial em doentes que não responderam adequadamente ao tratamento com enalaprilou um diurético administrados isoladamente.
Tal como todas as associações fixas, não está indicado para a terapêutica inicial dahipertensão.

2. ANTES DE TOMAR Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Não tome Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

– se tem alergia (hipersensibilidade) à (s) substância(s) activa(s) ou a qualquer outrocomponente de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
– Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril
+ Hidroclorotiazida Labesfal no início da gravidez ? Ver secção Gravidez)
– se tem anúria.
– se sofre de insuficiência renal (valores de depuração de creatinina iguais ou inferioresa 30 ml/min) (ver Posologia e Modo de Administração).
– se tem história de edema angioneurótico relacionado com tratamento prévio com uminibidor da enzima de conversão da angiotensina.

– se tem hipersensibilidade a outros derivados sulfonamídicos.

Tome especial cuidado com Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Hipotensão e balanço hidroelectrolítico
Como em toda a terapêutica anti-hipertensora, pode ocorrer hipotensão sintomáticanalguns doentes. Os doentes devem ser observados relativamente a sinais clínicos dedesequilíbrio hidroelectrolítico, como por exemplo: hipovolémia, hiponatremia, alcalosehipoclorémica, hipomagnesemia ou hipocaliémia que podem ocorrer durante episódiosintercorrentes de diarreia ou de vómitos.
Deverão ser efectuadas determinações periódicas dos electrólitos séricos em intervalosapropriados nestes doentes.
Deve dar-se particular atenção quando se administra esta terapêutica a doentes comisquémia cardíaca ou doença cerebrovascular porque uma queda excessiva da pressãoarterial pode dar origem a um enfarte do miocárdio ou a um acidente cerebrovascular.
Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser posto em decúbito e, se necessário,administrar-se-lhe soro fisiológico intravenoso. Um hipotensão transitória não constituicontra-indicação para a continuação do tratamento. Após o restabelecimento da pressãoarterial e da volémia, é possível reiniciar-se a terapêutica com dose reduzida; ouadministrar-se de forma adequada qualquer dos componentes isoladamente.

Insuficiência renal
As tiazidas podem não ser os diuréticos indicados em doentes com insuficiência renal esão ineficazes para valores de depuração da creatinina iguais ou inferiores a 30 ml/min
(isto é, na insuficiência renal moderada ou severa).
Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal não deve ser usado em doentes com insuficiênciarenal (depuração da creatinina inferior a 80 ml/min) sem que se titule antecipadamenteas doses de cada componente do comprimido, de acordo com as necessidadesindividuais.
Alguns doentes hipertensos sem doença renal aparente pré-existente desenvolveramaumentos ligeiros e usualmente transitórios da ureia e da creatinina sérica quando seadministrou enalapril conjuntamente com um diurético. Se isto ocorrer durante aterapêutica com Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal, a combinação deverá serinterrompida. Pode ser possível reiniciar a terapêutica com uma posologia menor; oupoderá ser usado qualquer dos componentes isoladamente.
Nalguns hipertensos com estenose renal bilateral ou estenose da artéria renal em rim
único, foram observados aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmentereversíveis após suspensão da terapêutica com inibidores da enzima de conversão daangiotensina (ECA).

Doença hepática
As tiazidas devem ser usadas com precaução em doentes com insuficiência hepática oucom doença hepática progressiva, dada a possibilidade de pequenas alteraçõeshidroelectrolíticas poderem precipitar coma hepático.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a intervenções de grande cirurgia ou durante anestesia comagentes que produzam hipotensão, o enalapril pode bloquear a formação de angiotensina
II secundária à libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão, em que sejaconsiderado este mecanismo, pode ser corrigida por expansão da volémia.

Efeitos metabólicos e endócrinos
A terapêutica com tiazidas pode diminuir a tolerância à glucose. Pode ser necessárioajustar as doses dos anti-diabéticos ou a insulina.
As tiazidas podem diminuir a excreção urinária do cálcio e podem causar elevaçõesligeiras e intermitentes do cálcio sérico. Uma acentuada hipercalcemia pode evidenciarum hiperparatiroidismo desconhecido. Deve suspender-se a administração de tiazidasantes de se efectuarem testes da função paratiroidea.
Aumentos dos níveis de colesterol e dos triglicéridos podem estar associados aterapêutica diurética com tiazidas; contudo, na dose de 12,5 mg existente no Enalapril +
Hidroclorotiazida Labesfal, os efeitos relatados foram mínimos ou inexistentes.
Pode ocorrer hiperuricemia ou pode ser precipitada uma crise de gota em determinadosdoentes medicados com tiazidas. Contudo, o enalapril pode aumentar o ácido úricourinário e assim atenuar o efeito hiperuricemizante da hidroclorotiazida.

Hipersensibilidade/Edema angioneurótico
Foram relatados casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios,língua, glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o maleato de enalapril. Esta situação pode ocorrer em qualqueraltura, durante o tratamento. Nestes casos, o maleato de enalapril deve ser suspensoimediatamente e o doente observado cuidadosamente até que os sintomas desapareçam.
Nos casos em que o inchaço se limitou à face e aos lábios, a situação geralmenteresolveu-se sem tratamento, se bem que os anti-histamínicos sejam úteis no alívio dossintomas.
O edema angioneurótico associado ao edema da faringe pode ser fatal. Quando envolvea língua, a glote ou a laringe, capaz de provocar obstrução respiratória, deveadministrar-se imediatamente uma terapêutica apropriada, como a solução subcutâneade adrenalina a 1:1000 (0,3 ml a 0,5 ml).
Doentes com história de angioedema não relacionado com o tratamento com inibidores
ECA podem correr maior risco quando estão a receber inibidores ECA (ver secção Nãotome Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal).
Em doentes medicados com tiazidas podem ocorrer reacções de hipersensibilidade comou sem antecedentes de alergia ou asma brônquica. Tem sido relatada exacerbação ouactivação de lúpus eritematoso sistémico com o utilização de tiazidas.

Reacções tipo anafiláctico durante a dessensibilização por hymenoptera
Raramente, doentes que faziam tratamento com inibidores ECA durante adessensibilização por hymenoptera tiveram reacções do tipo anafiláctico perigosas.
Estas reacções foram evitadas através da interrupção temporária do tratamento com osinibidores ECA antes de cada dessensibilização.

Doentes em hemodiálise
O uso do Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal não é indicado em doentes querequerem hemodiálise devido a insuficiência renal (ver Posologia e Modo de
Administração). Em doentes dializados tem sido relatadas reacções do tipo anafilácticocom membranas de fluxo elevado (ex. AN 69®) e tratados concomitantemente com uminibidor ECA. Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipode membrana de diálise ou outra classe de agente anti-hipertensor.

Tosse

Foi descrita tosse com o uso de inibidores ECA. Caracteristicamente, a tosse não éprodutiva, persistente e passa depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzida porinibidores ECA deve ser considerada no diagnóstico diferencial da tosse.

Uso pediátrico
Não foi estabelecida a segurança e eficácia de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Uso em doentes idosos
Nos estudos clínicos, a eficácia e a tolerabilidade do maleato de enalapril e dahidroclorotiazida, administrados concomitantemente, foram similares nos doenteshipertensos idosos e nos doentes hipertensos mais novos.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril +
Hidroclorotiazida Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve sertomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicialpara o bebé se utilizado a partir desta altura.

Ao tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Outra terapêutica anti-hipertensora
Pode ocorrer soma de efeitos quando o maleato de enalapril é utilizado conjuntamentecom outros anti-hipertensores.

Potássio sérico
O efeito expoliador de potássio dos diuréticos tiazídicos é normalmente atenuado peloenalapril. A caliemia mantém-se geralmente dentro dos limites normais.
A utilização de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutosdo sal contendo potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, podeprovocar aumentos significativos do potássio sérico.

Lítio
Habitualmente não se deve administrar lítio com diuréticos ou com inibidores ECA,dado que estes reduzem a depuração renal do lítio e aumentam o perigo de intoxicaçãopelo lítio. Deve consultar-se a literatura interna da embalagem das preparações com lítioantes da utilização destes produtos.

Relaxantes musculares não-despolarizantes
As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.

Gravidez e aleitamento

Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril + Hidroclorotiazida
Labesfal antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamentoem vez de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal. Enalapril + Hidroclorotiazida

Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciaro aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril
+ Hidroclorotiazida Labesfal.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre osbenefícios e riscos de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal enquanto amamenta,comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Podem ocorrer tonturas e fadiga, principalmente quando de inicia o tratamento ouquando se aumenta a dose.
O doente deve ser aconselhado a avaliar se a sua capacidade de conduzir veículos ouutilizar máquinas foi afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Enalapril + Hidroclorotiazida
Labesfal
Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médicoque tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Siga sempre as instruções do médico sobre como e quando deve tomar Enalapril +
Hidroclorotiazida Labesfal. Este medicamento é apresentado em comprimidos paraadministração oral contendo 20 mg de maleato de enalapril e 12,5 mg dehidroclorotiazida.

Hipertensão
A posologia habitual é de 1 comprimido, administrado uma vez por dia.
Se for necessário, a posologia pode ser aumentada para 2 comprimidos administradosuma vez por dia.

Terapêutica diurética prévia
Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial, especialmente em doentes comdeplecção salina/hipovolémia como resultado de terapêutica prévia com diurético. Aterapêutica diurética deve ser suspensa 2-3 dias antes de iniciar o tratamento com
Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal.

Posologia na insuficiência renal
As tiazidas podem não ser diuréticos apropriados para serem utilizados em doentes cominsuficiência renal e são ineficazes para valores de depuração de creatinina iguais ouinferiores a 30 ml/min (isto é, na insuficiência renal moderada ou severa).

Em pacientes cujos valores de depuração da creatinina sejam superiores a 30 einferiores a 80 ml/min, Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal só deverá ser utilizadoapós titulação dos componentes individuais.
A dose inicial recomendada de maleato de enalapril, quando usado isoladamente, nainsuficiência renal ligeira, é de 5 a 10 mg.

Se tomar mais Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal do que deveria

Não existe de qualquer informação específica acerca do tratamento da sobredosagemcom maleato de enalapril/hidroclorotiazida. O tratamento é sintomático e de suporte.
Deve interromper-se o tratamento com Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal e odoente deverá ser mantido sob vigilância médica. As medidas de apoio sugeridasincluem indução do vómito e/ou lavagem gástrica, e correcção da desidratação, dodesequilíbrio electrolítico e da hipotensão pelos métodos estabelecidos.

Maleato de enalapril
A manifestação mais proeminente relatada até hoje foi uma acentuada hipotensão,começando 6 horas após a ingestão dos comprimidos, concomitante com o bloqueio dosistema renina-angiotensina, e letargia. Após ingestão de 300 mg e 440 mg de maleatode enalapril verificaram-se níveis séricos de enalaprilato, respectivamente, 100 e 200vezes mais elevados do que os geralmente encontrados após doses terapêuticas.
O enalaprilato pode ser removido da circulação por hemodiálise.

Hidroclorotiazida
Os sinais e os sintomas mais frequentes são os que se encontram relacionados com adeplecção electrolítica (hipocaliémia, hipocloremia e hiponatremia) e com adesidratação, resultantes de uma diurese excessiva. Se os digitálicos fizerem parte damedicação do doente, poderá haver um agravamento das arritmias cardíacas devido àhipocaliémia.

Caso se tenha esquecido de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal pode causarefeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal é habitualmente bem tolerado. Em estudosclínicos, os efeitos indesejáveis foram normalmente ligeiros e transitórios, e em muitoscasos não houve necessidade de interromper a terapêutica.
Os efeitos indesejáveis mais comuns foram as tonturas e a fadiga, que geralmenteresponderam à redução da dose, e raramente houve necessidade de suspender aterapêutica.

Outros efeitos indesejáveis (1-2 %) foram: cãibras musculares, náuseas, astenia, efeitosortostáticos incluindo hipotensão, cefaleias, tosse e impotência.
Efeitos indesejáveis menos comuns que ocorreram, quer durante ensaios controlados,quer durante a comercialização, incluem:
– Cardiovasculares: Síncope, hipotensão não ortostática, palpitações, taquicardia, dortorácica.
– Gastrointestinais: Pancreatite, diarreia, vómitos, dispepsia, dor abdominal, flatulência,obstipação.
– Sistema Nervoso/Psiquiátricos: Insónia, sonolência, parestesia, vertigens, nervosismo.
– Respiratórios: Dispneia.
– Cutâneos: Síndroma de Stevens-Johnson, exantema, prurido, diaforese.
– Outros: Disfunção renal, insuficiência renal, diminuição da libido, boca seca, gota,zumbidos, artralgia.

Foi relatada uma síndroma complexa que pode incluir febre, serosite, vasculite, mialgia,miosite, artralgia/artrite, ANA positivo, ESR elevado, eosinofilia e leucocitose. Podemocorrer exantema, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Hipersensibilidade / Edema angioneurótico
Foram relatados casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios,língua, glote e/ou laringe (ver Precauções especiais de utilização).

Achados laboratoriais
Alterações nos parâmetros laboratoriais normais raramente foram associadas àadministração de ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA LABESFAL 20 mg + 12,5mg comprimidos. Nalguns casos foi relatado hiperglicémia, hiperuricémia ehipocaliémia. Foram observados aumentos da ureia e da creatinina séricas e elevaçõesde enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica.
Estas alterações são normalmente reversíveis com a suspensão do tratamento com
Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal.
Foram relatadas diminuições da hemoglobina e do hematócrito.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

– As substâncias activas são: Maleato de enalapril e Hidroclorotiazida. Cadacomprimido contém 20 mg de Maleato de enalapril e 12.5 mg Hidroclorotiazida.

– Os outros componentes são: amido de milho, amido pré-gelificado, bicarbonato desódio, estearato de magnésio, lactose mono-hidratada e óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal encontram-seacondicionados em blisters de Aluminio/Aluminio em embalagens de 10, 60 e 100comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABESFAL ? Laboratórios Almiro S.A.
Campo de Besteiros
Portugal

Fabricante:

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

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Diclofenac Metotrexato

Ciclosporina Jaba 50 mg Cápsulas moles Ciclosporina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CICLOSPORINA JABA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CICLOSPORINA JABA
3. Como utilizar CICLOSPORINA JABA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de CICLOSPORINA JABA


FOLHETO INFORMATIVO

Ciclosporina Jaba 25 mg Cápsulas moles
Ciclosporina Jaba 50 mg Cápsulas moles
Ciclosporina Jaba 100 mg Cápsulas moles

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Cada cápsula mole contém 25, 50 ou 100 mg de ciclosporina.
Contêm os seguintes excipientes: Etanol anidro; Acetato de Tocoferol; Éter monoetilo dedietilenoglicol; Triglicéridos de cadeia média; Óleo de Rícino Etoxilado.

Categoria fármaco-terapêutica:

16.3. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores. Imunomoduladores

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

JABA FARMACÊUTICA, S.A.
Edifício Jaba – Rua da Tapada Grande, 2
Zona Industrial da Abrunheira
2710-089 SINTRA

1. O QUE É CICLOSPORINA JABA E PARA QUE É UTILIZADO

A ciclosporina pertence a um grupo de medicamentos denominados imunomoduladores, osquais diminuem as defesas naturais do organismo contra substâncias estranhas. Esta acção éparticularmente útil para prevenir a rejeição de orgãos transplantados, e também em certasdoenças em que há desregulação do sistema imunitário (doenças auto-imunes). Nestas doençaso organismo engana-se e defende-se de si próprio provocando doenças inflamatórias como aartrite reumatóide ou a psoríase.

A ciclosporina na forma de microemulsão possui absorção menos variável e mais previsível,simplificando a monitorização da terapêutica e o ajuste da dose. Este factor é de grandeimportância na transplantação, pois uma imunodepressão insuficiente pode levar à rejeição,enquanto que uma dose em excesso poderá aumentar os efeitos tóxicos.

Ciclosporina Jaba está disponível em cápsulas moles.

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O tratamento com CICLOSPORINA JABA está indicado nas seguintes situações:

Transplantação de órgãos sólidos
Prevenção da rejeição do enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado, coração,coração-pulmão, pulmão e pâncreas.
Tratamento da rejeição do transplante em doentes submetidos anteriormente a terapêutica comoutros agentes imunodepressores.

Transplantação da medula óssea
Prevenção da rejeição subsequente ao transplante da medula óssea.
Prevenção ou tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD).

CICLOSPORINA JABA está também indicada nas seguintes situações:

Uveíte endógena
Uveíte activa intermédia ou posterior, ameaçadora da visão, de etiologia não infecciosa, onde aterapêutica convencional não teve efeito ou causou efeitos secundários inaceitáveis.
Uveíte de Behcet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina.

Síndrome Nefrótico
Em adultos e crianças com síndrome nefrótico esteróido-dependente ou -resistente devido adoenças glomerulares (por ex. alteração nefropática mínima, glomerulo-esclerose focal esegmentar ou glomerulonefrite membranosa);
Tratamento da artrite reumatóide activa grave, quando os agentes anti-reumáticos clássicos deacção lenta são ineficazes ou inadequados.
Tratamento da psoríase grave quando a terapêutica convencional é ineficaz ou inadequada.
Dermatite atópica grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz.

2. ANTES DE UTILIZAR CICLOSPORINA JABA

Siga cuidadosamente todas as instruções dadas pelo seu médico.
Não utilize Ciclosporina Jaba:

Se tem alergia à ciclosporina, ao óleo de rícino ou a qualquer dos outros excipientes.
Se tem função renal diminuída (excepto os doentes com síndrome nefrótico com um grau de insuficiênciarenal aceitável), hipertensão não controlada, infecções não controladas ou qualquer tipo de patologiamaligna.

Não deverá utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum
(erva de S. João) em associação com Ciclosporina Jaba, devido ao risco de diminuição dasconcentrações plasmáticas, e consequente diminuição dos seus efeitos terapêuticos (ver Utilizar
Ciclosporina Jaba com outros medicamentos).

Artrite Reumatóide: Ciclosporina Jaba está contra-indicada em doentes com artrite reumatóidecom função renal anormal, hipertensão arterial não controlada ou doença neoplásica.

Psoríase: Os doentes com Psoríase em tratamento com Ciclosporina Jaba não deverão fazerquimioterapia com PUVA ou irradiações UVB concomitantemente, metotrexato ou outrosagentes imunodepressores. O tratamento com Ciclosporina Jaba está igualmente contra-indicadonos doentes com função renal anormal, hipertensão arterial não controlada ou doençaneoplásica.

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Tome especial cuidado com Ciclosporina Jaba

Informe o seu médico caso tenha:
hipertensão;doença cancerosa;doença renal ou hepática;qualquer infecção (por ex. herpes, hepatite, infecções fúngicas…).

O seu médico pedir-lhe-á que faça análises sanguíneas com alguma frequência, paraverificar o funcionamento dos seus rins e fígado e também para ver se é necessário ajustar adose do medicamento. É importante que efectue as análises. Os níveis sanguíneos deciclosporina deverão servir unicamente como orientação para a posologia relativamente a outrosparâmetros clínicos e laboratoriais.

O tratamento com ciclosporina pode aumentar:

Os níveis séricos de creatinina, ureia, bilirrubina ou, ocasionalmente, das enzimas hepáticas, no entantoestas alterações são reversíveis e dependentes da dose. No tratamento prolongado podem desenvolver-seem alguns doentes alterações renais estruturais (por exemplo, fibrose intersticial) as quais, nostransplantes renais, deverão ser diferenciadas daquelas causadas pela rejeição crónica.
Os níveis sanguíneos dos lípidos, podendo ser necessário restringir a ingestão de gorduras. Esta alteração
é reversível.
O risco de desenvolvimento de doenças malignas, particularmente cutâneas. Por este motivo, é importanteque informe imediatamente o seu médico caso note desenvolvimento de tumefacção e sinais na pele oualterações nos sinais existentes, e que evite a exposição solar excessiva e sem protecção, e o tratamentocom radiações ultravioleta. Este efeito é comum a outros imunodepressores.
A susceptibilidade para desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas, parasitárias ou virais, peloque os cuidados de higiene, particularmente dos dentes e gengivas, são muito importantes. Este efeitos écomum a outros imunodepressores.
A pressão arterial, devendo medir a sua pressão regularmente. Caso esteja aumentada, informe o seumédico.
Os níveis sanguíneos de potássio, especialmente em doentes com disfunção renal. Informe o seu médicocaso faça tratamento com diuréticos poupadores de potássio, inibidores do enzima de conversão daangiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II e fármacos que contêm potássio. Nestes casosrecomenda-se controlo dos níveis de potássio. Se tiver uma dieta rica em potássio, esta poderá ter de seralterada.

O tratamento com ciclosporina pode diminuir os níveis sanguíneos de magnésio, especialmente noperíodo peri-transplante. Recomenda-se controlo dos níveis séricos de magnésio neste período,particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos. Se considerado necessário, devem seradministrados suplementos de magnésio.

Recomenda-se cuidado no tratamento de doentes com hiperuricemia.

Pode verificar-se raramente a ocorrência de lesões proliferativas em doentes com psoríase tratados com
Ciclosporina Jaba. As lesões responderam prontamente à interrupção do tratamento.

Os doentes idosos devem apenas ser tratados se apresentarem psoríase incapacitante, devendo a funçãorenal ser monitorizada com especial cuidado.

A monitorização dos níveis de ciclosporina no sangue total deverá ser efectuada com um métodoutilizando anticorpos monoclonais específicos se bem que se possa utilizar o método HPLC. Caso seutilize o plasma ou soro, deverá seguir-se um protocolo padrão de separação (tempo e temperatura). Paraa monitorização inicial de doentes transplantados hepáticos deverá utilizar-se ou o anticorpo monoclonal
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específico, ou medições paralelas utilizando ambos os anticorpos monoclonais específico e não específicode modo a assegurar a posologia que garanta uma imunossupressão adequada.

Os doentes tratados com Ciclosporina Jaba não devem receber concomitantemente irradiação ultravioleta
B ou fotoquimioterapia com PUVA.

Utilizar Ciclosporina Jaba com alimentos e bebidas:

Foi relatado o aumento da biodisponibilidade da ciclosporina com a ingestão concomitante de sumo detoranja.

Gravidez

Não existindo estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas o tratamento sódeverá efectuar-se durante a gravidez quando os potenciais benefícios justifiquem o riscopotencial para o feto. Se pensa engravidar, é importante que peça conselho ao seu médico sobreos riscos do tratamento.

Aleitamento:

A ciclosporina é eliminada no leite, pelo que a mulheres submetidas a tratamento não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Utilizar Ciclosporina Jaba com outros medicamentos:

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindomedicamentos sem receita médica. Estas precauções são particularmente importantes nos seguintes casos:
Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: Barbituratos, carbamazepina, fenitoína,nafcilina, sulfadimidina i.v., rifampicina, octreótido, probucol, orlistat, Hypericum perforatum
(hipericão, erva de S. João), troglitazona.
Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: Antibióticos macrólidos (especialmenteeritromicina e claritromicina), cetoconazole, fluconazole, intraconazole, diltiazem, nicardipina,verapamil, metoclopramida, contraceptivos orais, danazol, metilprednisolona (dose elevada),alopurinol, amiodarona, ácido cólico e derivados.

Recomenda-se precaução na administração concomitante de ciclosporina com:
Fármacos com efeitos tóxicos sobre o rim: aminoglicosidos (incluindo gentamicina, tobramicina),anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetropim (+ sulfametoxazole), anti-inflamatórios nãoesteróides (AINEs) incluindo diclofenac, naproxeno, sulindac, melfalam.
Nifedipina: pode ocorrer aumento da hiperplasia gengival
Diclofenac: pode ocorrer insuficiência renal reversível devido ao aumento significativo na suabiodisponibilidade, provavelmente causado por uma redução do elevado efeito de primeira passagem.
Caso sejam administrados concomitantemente anti-inflamatórios não esteróides com um efeito deprimeira passagem baixo (por ex. ácido acetilsalicílico), este efeito não deverá ocorrer.
Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, sinvastatina e prednisolona: pode ocorrer aumento datoxicidade muscular destes fármacos, com dor e fraqueza muscular, miosite e ocasionalmenterabdomiólise.
Preparações contendo Hypericum perforatum (Erva de S. João): as concentrações plasmáticas ou
41

sanguíneas de ciclosporina podem ser reduzidas pela utilização concomitante destaspreparações, devido à sua propriedade de induzir enzimas envolvidas na metabolização dedeterminados fármacos. Assim, as preparações contendo H. perforatum, não devem serutilizadas simultaneamente com Ciclosporina Jaba. Caso já tome qualquer tipo de preparaçãocontendo H. perforatum, avise o seu médico porque os níveis sanguíneos de ciclosporina devemser avaliados e suspensa a utilização de H. perforatum. Pode haver um aumento dos níveissanguíneos de ciclosporina após a suspensão de H. perforatum, pelo que poderá ser necessárioajustar a dose de ciclosporina.
O efeito de indução enzimática do H. perforatum pode persistir pelo menos durante duassemanas após a suspensão da sua administração.
Durante o tratamento com a ciclosporina , a vacinação pode ser menos eficaz; deve ser evitada autilização de vacinas vivas atenuadas.

Recomendações:

Caso seja necessário administração concomitante de fármacos passíveis de interagir com aciclosporina, recomenda-se:

Fármacos com sinergismo nefrotóxico: monitorização cuidadosa da função renal (em particularda creatinina sérica). Caso ocorra diminuição significativa, deverá considerar-se a redução dadose do fármaco administrado concomitantemente ou a recorrer a tratamento alternativo.
Fármacos que reconhecidamente reduzem ou aumentam a biodisponibilidade da ciclosporina: doentes transplantados: medição frequente dos níveis de cliclosporina e, se necessário, o ajuste da dose deciclosporina, particularmente durante a introdução ou descontinuação do fármaco co-administrado. doentes não transplantados: a importância da monitorização do nível sanguíneo de ciclosporina équestionável, já que nestes doentes não está bem estabelecida a relação entre o nível sanguíneo eos efeitos clínicos. Caso se administrem concomitantemente fármacos que reconhecidamenteaumentam os níveis de ciclosporina, poderá ser mais adequada a avaliação frequente da funçãorenal e a monitorização cuidadosa dos efeitos adversos relacionados com a ciclosporina, do quea medição dos níveis sanguíneos de ciclosporina.
Nifedipina: evitar a sua utilização em doentes com hiperplasia gengival, resultante detratamento com ciclosporina.
AINEs com forte metabolismo de primeira passagem (ex. diclofenac): reduzir a dose de AINES.
Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina ou sinvastatina: recomenda-se cuidadosaobservação clínica para detecção precoce de manifestações tóxicas do fármaco, devendoconsiderar-se a redução da sua dose ou interrupção do tratamento.

3. COMO UTILIZAR CICLOSPORINA JABA

A dose diária de Ciclosporina Jaba deve administrar-se sempre dividida em 2 tomas; as cápsulas devemser engolidas sem mastigar.

As posologias abaixo estabelecidas deverão servir apenas como orientação. É necessária monitorizaçãorotineira dos níveis sanguíneos de ciclosporina; isto é possível utilizando um método de rádio-
imunoensaio baseado em anticorpos monocloniais. Os resultados obtidos servirão de orientação paradeterminar a posologia necessária para cada doente com o objectivo de atingir as concentraçõesdesejadas.

Transplantação de órgãos sólidos
Início do tratamento: 10-15 mg/Kg de Ciclosporina Jaba dividida em 2 tomas, no intervalo de
12 horas antes da cirurgia.
Manutenção: a dose diária inicial deverá ser mantida durante 1 ou 2 semanas pós-operatório eposteriormente reduzida de forma gradual, de acordo com os níveis sanguíneos, até cerca de 2-6
51

mg/Kg/dia dividida em 2 tomas.
Administração simultânea com outros imunodepressores (por ex.: corticosteróides ou comoparte de uma terapêutica imunodepressora tripla ou quadrupla): podem utilizar-se dosesinferiores (p. ex. 3-6 mg/Kg/dia divididos em 2 tomas para o início do tratamento).

Transplantação de medula óssea
O tratamento deverá ser iniciado, por via oral ou perfusão, no dia anterior à transplantação.
Início do tratamento:.
perfusão intravenosa (é preferível maioria dos casos para esta finalidade): 3-5 mg/Kg/dia,mantidos durante 2 semanas após o transplante, no caso de disturbios gastrintestinais os quaispoderão passar para terapêutica oral de manutensão.
Via oral: 12,5 a 15 mg/Kg/dia em 2 tomas. Poderão ser necessárias doses superiores ou autilização de terapêutica intravenosa, no caso de distúrbios gastrointestinais os quais podemreduzir a absorção.
Manutenção: 12,5 mg/Kg/dia, por via oral, em 2 tomas durante pelo menos 3 meses (de preferência 6meses) previamente à redução gradual da dose até zero, cerca de 1 ano após a transplantação.

Em alguns casos ocorre doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD) após interrupção do tratamento porvia oral ou perfusão, a qual se resolve com a reintrodução da terapêutica. Deverão utilizar-se doses baixasde ciclosporina para tratar a GVHD crónica ligeira.

Outras indicações

Uveíte endógena
– indução da remissão: 5 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas, até se atingir a remissão dainflamação uveal activa e a melhoria da acuidade visual. Em casos refractários pode aumentar-
se a dose para 7 mg/kg/dia por um período limitado.
Para conseguir a remissão inicial, ou para combater as crises oculares inflamatórias, podeadicionar-se o tratamento sistémico com doses de 0,2 a 0,6 mg/kg/dia de prednisolona ouequivalente, caso não se consiga controlo adequado da situação só com Ciclosporina.
Manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz que, durante asfases de remissão, não deve exceder os 5 mg/kg/dia.

Síndrome nefrótico
indução da remissão: 5 mg/kg por dia em adultos ou 6 mg/kg por dia em crianças por via oral,divididas em 2 tomas, se, com excepção da proteinúria, a função renal for normal. Em doentescom alterações da função renal a dose inicial não deve exceder 2,5 mg/kg/dia.
Recomenda-se a associação de ciclosporina com doses orais baixas de corticosteróides caso aresposta terapêutica não seja satisfatório, especialmente em doentes resistentes ao tratamentocom esteróides.

Na ausência de eficácia após 3 meses de tratamento deverá interromper-se a terapêutica comciclosporina.
As doses deverão ser ajustadas individualmente de acordo com a eficácia (proteinúria) esegurança (principalmente a creatinina sérica) mas não devem exceder os 5 mg/kg/dia emadultos e 6 mg/kg/dia em crianças.
manutenção: a dose deve ser gradualmente reduzida até à dose eficaz mais baixa.

Artrite reumatóideprimeiras 6 semanas de tratamento: 3 mg/kg/dia por via oral em 2 tomas. Se o efeito forinsuficiente, a posologia diária pode ser gradualmente aumentada de acordo com atolerabilidade, mas não deve exceder os 5 mg/kg. Para alcançar o nível máximo de eficáciapodem ser necessárias até 12 semanas de tratamento.
manutenção: a dose deverá ser ajustada individualmente de acordo com a tolerabilidade.
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A Ciclosporina Jaba pode ser administrado concomitantemente com baixas doses decorticosteróides e/ou AINEs. Pode igualmente ser associado a metotrexato, administradosemanalmente em doses baixas, em doentes que têm uma resposta insuficiente ao metotrexatoisoladamente, pela utilização inicial de 2,5 mg/kg de ciclosporina, divididas em 2 doses diárias,com a opção de aumentar a dose de acordo com a tolerabilidade.

Psoríase
Devido à variabilidade da doença, o tratamento deve ser individualizado.
indução da remissão: 2,5 mg/kg/dia por via oral, divididos em 2 tomas. Caso não ocorramelhoria após um mês, a dose diária pode ser gradualmente aumentada não devendo exceder os
5 mg/kg. O tratamento deve ser interrompido nos doentes em que uma resposta satisfatória daslesões psoriáticas não tenha sido conseguida num prazo de 6 semanas com uma dose de 5mg/kg/dia, ou quando a dose eficaz não é compatível com as recomendações de segurançaestabelecidas.
Doses iniciais de 5 mg/kg/dia justificam-se em doentes cuja situação exija uma melhoria rápida.
Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, a administração de ciclosporina pode serinterrompida e uma recaída subsequente tratada com a reintrodução de ciclosporina na doseeficaz anterior. Nalguns doentes pode ser necessária uma terapêutica contínua de manutenção.
manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz, e não deveráexceder os 5 mg/kg/dia.

Dermatite atópica
Devido à variabilidade da doença o tratamento deve ser individualizado. A dose diáriarecomendada, dividida em 2 administrações por via oral, é de 2,5 a 5 mg/kg. Se não seconseguir uma resposta satisfatória com uma dose inicial de 2,5 mg/kg por dia após duassemanas de tratamento, a dose diária pode aumentar-se rapidamente até um máximo de 5 mg/kg.
Em casos muito graves, o controle rápido e adequado da doença é mais provável com uma doseinicial de 5 mg/kg por dia. Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, pode reduzir-segradualmente a dose e, se possível, deve interromper-se a administração de ciclosporina. Umarecaída subsequente pode ser tratada com um novo ciclo de tratamento com ciclosporina.
Embora um período de tratamento de 8 semanas possa ser suficiente para conseguir a remissão,tratamentos com a duração até 1 ano mostraram ser eficazes e bem tolerados, desde que sejamseguidas as regras de monitorização estabelecidas.

Idosos: a experiência clínica é limitada, no entanto, até ao momento não foram relatadosquaisquer problemas após a utilização de Ciclosporina nas doses recomendadas.

Crianças: a experiência clínica é, em geral limitada. Contudo a utilização de Ciclosporina Jabana transplantação e no tratamento do síndroma nefrótico está bem estabelecida.

Quando é administrado Ciclosporina Jaba
O médico decidirá acerca do momento adequado para administração.

Durante quanto tempo usar Ciclosporina Jaba
Siga rigorosamente as instruções do seu médico. Os doentes submetidos a transplantesnecessitam de tomar agentes imunodepressores enquanto tiverem o órgão transplantado.

Caso se tenha esquecido de tomar Ciclosporina Jaba
Tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que faltem menos de 4 horas para a doseseguinte. Nunca duplique ou aumente a dose recomendada. É importante tomar Ciclosporina
Jaba sempre à mesma hora, especialmente se é transplantado.

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Se utilizar mais Ciclosporina Jaba do que deveria
Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo.
Não há experiência de sobredosagem aguda com Ciclosporina. Podem ocorrer sinais dedisfunção renal que deverão desaparecer após interrupção do tratamento. Deverão adoptar-semedidas gerais de suporte ou efectuar lavagem gástrica em caso de administração. Aciclosporina não é dialisável de modo significativo nem é eliminado através de hemoperfusãocom carvão activado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos Ciclosporina Jaba pode ter efeitos secundários.

Muitos dos efeitos secundários associados à terapêutica com ciclosporina são dependentes da dose erespondem a uma redução da dose. Nas várias indicações o espectro global de efeitos secundários éessencialmente o mesmo: existem, contudo, diferenças na incidência e gravidade.
Como consequência de doses iniciais mais elevadas e de terapêutica de manutenção mais prolongada apóstransplantação, os efeitos adversos em doentes transplantados são mais frequentes e habitualmente maisgraves, do que em doentes tratados noutras indicações.

Renais: disfunção renal (muito comum ver "Tome especial cuidado com Ciclosporina Jaba")
Cardiovasculares: hipertensão(muito comum)
Sistema Nervoso: tremores, cefaleia (muito comuns); parestesia (comum); sinais deencefalopatia tais como convulsões, confusão, desorientação, diminuição da capacidade deresposta, agitação, insónia, perturbações visuais, cegueira cortical, coma, paresia, ataxiacerebelar (não comuns); polineuropatia motora (raros); edema do disco óptico (muito raro).
Tracto gastrointestinal e fígado: anorexia, náusea, vómitos, dor abdominal, diarreiahiperplasia gengival, disfusão hepática (comum); pancreatite (raros).
Metabólicos: hiperlipidemia (muito comum); hiperuricemia, hipercaliemia, hipomagnesiemia
(comum); hiperglicemia (raro).
Músculo-esquelético: cãibras musculares, mialgia (comum); fraqueza muscular, miopatia
(raros).
Hematopoiético: anemia, trombocitopenia (não comuns); anemia hemolítica micro-angiopática,sindrome hemolítico urémico (raros).
Pele e anexos: hirsutismo(muito comum), hipertricose, acne (comum); erupções alérgicas (nãocomum), sudorese (raros).
Gerais: fadiga (comum); edema, aumento de peso (não comum).
Endócrino: perturbações menstruais, ginecomastia (raros).

Caso detecte efeitos secundários, não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CICLOSPORINA JABA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Cápsulas: não conservar a temperatura superior a 30ºC
Manter no blister até ao momento da utilização. Ao abrir um blister observa-se um cheiro característico;este facto é normal e não significa que haja qualquer problema com as cápsulas.

Não utilize Ciclosporina Jaba após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

81

Fevereiro de 2005

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Categorias
Diclofenac Metotrexato

Ciclosporina Jaba 25 mg Cápsulas moles Ciclosporina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CICLOSPORINA JABA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CICLOSPORINA JABA
3. Como utilizar CICLOSPORINA JABA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de CICLOSPORINA JABA


FOLHETO INFORMATIVO

Ciclosporina Jaba 25 mg Cápsulas moles
Ciclosporina Jaba 50 mg Cápsulas moles
Ciclosporina Jaba 100 mg Cápsulas moles

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Cada cápsula mole contém 25, 50 ou 100 mg de ciclosporina.
Contêm os seguintes excipientes: Etanol anidro; Acetato de Tocoferol; Éter monoetilo dedietilenoglicol; Triglicéridos de cadeia média; Óleo de Rícino Etoxilado.

Categoria fármaco-terapêutica:

16.3. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores. Imunomoduladores

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

JABA FARMACÊUTICA, S.A.
Edifício Jaba – Rua da Tapada Grande, 2
Zona Industrial da Abrunheira
2710-089 SINTRA

1. O QUE É CICLOSPORINA JABA E PARA QUE É UTILIZADO

A ciclosporina pertence a um grupo de medicamentos denominados imunomoduladores, osquais diminuem as defesas naturais do organismo contra substâncias estranhas. Esta acção éparticularmente útil para prevenir a rejeição de orgãos transplantados, e também em certasdoenças em que há desregulação do sistema imunitário (doenças auto-imunes). Nestas doençaso organismo engana-se e defende-se de si próprio provocando doenças inflamatórias como aartrite reumatóide ou a psoríase.

A ciclosporina na forma de microemulsão possui absorção menos variável e mais previsível,simplificando a monitorização da terapêutica e o ajuste da dose. Este factor é de grandeimportância na transplantação, pois uma imunodepressão insuficiente pode levar à rejeição,enquanto que uma dose em excesso poderá aumentar os efeitos tóxicos.

Ciclosporina Jaba está disponível em cápsulas moles.

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O tratamento com CICLOSPORINA JABA está indicado nas seguintes situações:

Transplantação de órgãos sólidos
Prevenção da rejeição do enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado, coração,coração-pulmão, pulmão e pâncreas.
Tratamento da rejeição do transplante em doentes submetidos anteriormente a terapêutica comoutros agentes imunodepressores.

Transplantação da medula óssea
Prevenção da rejeição subsequente ao transplante da medula óssea.
Prevenção ou tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD).

CICLOSPORINA JABA está também indicada nas seguintes situações:

Uveíte endógena
Uveíte activa intermédia ou posterior, ameaçadora da visão, de etiologia não infecciosa, onde aterapêutica convencional não teve efeito ou causou efeitos secundários inaceitáveis.
Uveíte de Behcet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina.

Síndrome Nefrótico
Em adultos e crianças com síndrome nefrótico esteróido-dependente ou -resistente devido adoenças glomerulares (por ex. alteração nefropática mínima, glomerulo-esclerose focal esegmentar ou glomerulonefrite membranosa);
Tratamento da artrite reumatóide activa grave, quando os agentes anti-reumáticos clássicos deacção lenta são ineficazes ou inadequados.
Tratamento da psoríase grave quando a terapêutica convencional é ineficaz ou inadequada.
Dermatite atópica grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz.

2. ANTES DE UTILIZAR CICLOSPORINA JABA

Siga cuidadosamente todas as instruções dadas pelo seu médico.
Não utilize Ciclosporina Jaba:

Se tem alergia à ciclosporina, ao óleo de rícino ou a qualquer dos outros excipientes.
Se tem função renal diminuída (excepto os doentes com síndrome nefrótico com um grau de insuficiênciarenal aceitável), hipertensão não controlada, infecções não controladas ou qualquer tipo de patologiamaligna.

Não deverá utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum
(erva de S. João) em associação com Ciclosporina Jaba, devido ao risco de diminuição dasconcentrações plasmáticas, e consequente diminuição dos seus efeitos terapêuticos (ver Utilizar
Ciclosporina Jaba com outros medicamentos).

Artrite Reumatóide: Ciclosporina Jaba está contra-indicada em doentes com artrite reumatóidecom função renal anormal, hipertensão arterial não controlada ou doença neoplásica.

Psoríase: Os doentes com Psoríase em tratamento com Ciclosporina Jaba não deverão fazerquimioterapia com PUVA ou irradiações UVB concomitantemente, metotrexato ou outrosagentes imunodepressores. O tratamento com Ciclosporina Jaba está igualmente contra-indicadonos doentes com função renal anormal, hipertensão arterial não controlada ou doençaneoplásica.

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Tome especial cuidado com Ciclosporina Jaba

Informe o seu médico caso tenha:
hipertensão;doença cancerosa;doença renal ou hepática;qualquer infecção (por ex. herpes, hepatite, infecções fúngicas…).

O seu médico pedir-lhe-á que faça análises sanguíneas com alguma frequência, paraverificar o funcionamento dos seus rins e fígado e também para ver se é necessário ajustar adose do medicamento. É importante que efectue as análises. Os níveis sanguíneos deciclosporina deverão servir unicamente como orientação para a posologia relativamente a outrosparâmetros clínicos e laboratoriais.

O tratamento com ciclosporina pode aumentar:

Os níveis séricos de creatinina, ureia, bilirrubina ou, ocasionalmente, das enzimas hepáticas, no entantoestas alterações são reversíveis e dependentes da dose. No tratamento prolongado podem desenvolver-seem alguns doentes alterações renais estruturais (por exemplo, fibrose intersticial) as quais, nostransplantes renais, deverão ser diferenciadas daquelas causadas pela rejeição crónica.
Os níveis sanguíneos dos lípidos, podendo ser necessário restringir a ingestão de gorduras. Esta alteração
é reversível.
O risco de desenvolvimento de doenças malignas, particularmente cutâneas. Por este motivo, é importanteque informe imediatamente o seu médico caso note desenvolvimento de tumefacção e sinais na pele oualterações nos sinais existentes, e que evite a exposição solar excessiva e sem protecção, e o tratamentocom radiações ultravioleta. Este efeito é comum a outros imunodepressores.
A susceptibilidade para desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas, parasitárias ou virais, peloque os cuidados de higiene, particularmente dos dentes e gengivas, são muito importantes. Este efeitos écomum a outros imunodepressores.
A pressão arterial, devendo medir a sua pressão regularmente. Caso esteja aumentada, informe o seumédico.
Os níveis sanguíneos de potássio, especialmente em doentes com disfunção renal. Informe o seu médicocaso faça tratamento com diuréticos poupadores de potássio, inibidores do enzima de conversão daangiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II e fármacos que contêm potássio. Nestes casosrecomenda-se controlo dos níveis de potássio. Se tiver uma dieta rica em potássio, esta poderá ter de seralterada.

O tratamento com ciclosporina pode diminuir os níveis sanguíneos de magnésio, especialmente noperíodo peri-transplante. Recomenda-se controlo dos níveis séricos de magnésio neste período,particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos. Se considerado necessário, devem seradministrados suplementos de magnésio.

Recomenda-se cuidado no tratamento de doentes com hiperuricemia.

Pode verificar-se raramente a ocorrência de lesões proliferativas em doentes com psoríase tratados com
Ciclosporina Jaba. As lesões responderam prontamente à interrupção do tratamento.

Os doentes idosos devem apenas ser tratados se apresentarem psoríase incapacitante, devendo a funçãorenal ser monitorizada com especial cuidado.

A monitorização dos níveis de ciclosporina no sangue total deverá ser efectuada com um métodoutilizando anticorpos monoclonais específicos se bem que se possa utilizar o método HPLC. Caso seutilize o plasma ou soro, deverá seguir-se um protocolo padrão de separação (tempo e temperatura). Paraa monitorização inicial de doentes transplantados hepáticos deverá utilizar-se ou o anticorpo monoclonal
31

específico, ou medições paralelas utilizando ambos os anticorpos monoclonais específico e não específicode modo a assegurar a posologia que garanta uma imunossupressão adequada.

Os doentes tratados com Ciclosporina Jaba não devem receber concomitantemente irradiação ultravioleta
B ou fotoquimioterapia com PUVA.

Utilizar Ciclosporina Jaba com alimentos e bebidas:

Foi relatado o aumento da biodisponibilidade da ciclosporina com a ingestão concomitante de sumo detoranja.

Gravidez

Não existindo estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas o tratamento sódeverá efectuar-se durante a gravidez quando os potenciais benefícios justifiquem o riscopotencial para o feto. Se pensa engravidar, é importante que peça conselho ao seu médico sobreos riscos do tratamento.

Aleitamento:

A ciclosporina é eliminada no leite, pelo que a mulheres submetidas a tratamento não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Utilizar Ciclosporina Jaba com outros medicamentos:

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindomedicamentos sem receita médica. Estas precauções são particularmente importantes nos seguintes casos:
Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: Barbituratos, carbamazepina, fenitoína,nafcilina, sulfadimidina i.v., rifampicina, octreótido, probucol, orlistat, Hypericum perforatum
(hipericão, erva de S. João), troglitazona.
Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: Antibióticos macrólidos (especialmenteeritromicina e claritromicina), cetoconazole, fluconazole, intraconazole, diltiazem, nicardipina,verapamil, metoclopramida, contraceptivos orais, danazol, metilprednisolona (dose elevada),alopurinol, amiodarona, ácido cólico e derivados.

Recomenda-se precaução na administração concomitante de ciclosporina com:
Fármacos com efeitos tóxicos sobre o rim: aminoglicosidos (incluindo gentamicina, tobramicina),anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetropim (+ sulfametoxazole), anti-inflamatórios nãoesteróides (AINEs) incluindo diclofenac, naproxeno, sulindac, melfalam.
Nifedipina: pode ocorrer aumento da hiperplasia gengival
Diclofenac: pode ocorrer insuficiência renal reversível devido ao aumento significativo na suabiodisponibilidade, provavelmente causado por uma redução do elevado efeito de primeira passagem.
Caso sejam administrados concomitantemente anti-inflamatórios não esteróides com um efeito deprimeira passagem baixo (por ex. ácido acetilsalicílico), este efeito não deverá ocorrer.
Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, sinvastatina e prednisolona: pode ocorrer aumento datoxicidade muscular destes fármacos, com dor e fraqueza muscular, miosite e ocasionalmenterabdomiólise.
Preparações contendo Hypericum perforatum (Erva de S. João): as concentrações plasmáticas ou
41

sanguíneas de ciclosporina podem ser reduzidas pela utilização concomitante destaspreparações, devido à sua propriedade de induzir enzimas envolvidas na metabolização dedeterminados fármacos. Assim, as preparações contendo H. perforatum, não devem serutilizadas simultaneamente com Ciclosporina Jaba. Caso já tome qualquer tipo de preparaçãocontendo H. perforatum, avise o seu médico porque os níveis sanguíneos de ciclosporina devemser avaliados e suspensa a utilização de H. perforatum. Pode haver um aumento dos níveissanguíneos de ciclosporina após a suspensão de H. perforatum, pelo que poderá ser necessárioajustar a dose de ciclosporina.
O efeito de indução enzimática do H. perforatum pode persistir pelo menos durante duassemanas após a suspensão da sua administração.
Durante o tratamento com a ciclosporina , a vacinação pode ser menos eficaz; deve ser evitada autilização de vacinas vivas atenuadas.

Recomendações:

Caso seja necessário administração concomitante de fármacos passíveis de interagir com aciclosporina, recomenda-se:

Fármacos com sinergismo nefrotóxico: monitorização cuidadosa da função renal (em particularda creatinina sérica). Caso ocorra diminuição significativa, deverá considerar-se a redução dadose do fármaco administrado concomitantemente ou a recorrer a tratamento alternativo.
Fármacos que reconhecidamente reduzem ou aumentam a biodisponibilidade da ciclosporina: doentes transplantados: medição frequente dos níveis de cliclosporina e, se necessário, o ajuste da dose deciclosporina, particularmente durante a introdução ou descontinuação do fármaco co-administrado. doentes não transplantados: a importância da monitorização do nível sanguíneo de ciclosporina équestionável, já que nestes doentes não está bem estabelecida a relação entre o nível sanguíneo eos efeitos clínicos. Caso se administrem concomitantemente fármacos que reconhecidamenteaumentam os níveis de ciclosporina, poderá ser mais adequada a avaliação frequente da funçãorenal e a monitorização cuidadosa dos efeitos adversos relacionados com a ciclosporina, do quea medição dos níveis sanguíneos de ciclosporina.
Nifedipina: evitar a sua utilização em doentes com hiperplasia gengival, resultante detratamento com ciclosporina.
AINEs com forte metabolismo de primeira passagem (ex. diclofenac): reduzir a dose de AINES.
Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina ou sinvastatina: recomenda-se cuidadosaobservação clínica para detecção precoce de manifestações tóxicas do fármaco, devendoconsiderar-se a redução da sua dose ou interrupção do tratamento.

3. COMO UTILIZAR CICLOSPORINA JABA

A dose diária de Ciclosporina Jaba deve administrar-se sempre dividida em 2 tomas; as cápsulas devemser engolidas sem mastigar.

As posologias abaixo estabelecidas deverão servir apenas como orientação. É necessária monitorizaçãorotineira dos níveis sanguíneos de ciclosporina; isto é possível utilizando um método de rádio-
imunoensaio baseado em anticorpos monocloniais. Os resultados obtidos servirão de orientação paradeterminar a posologia necessária para cada doente com o objectivo de atingir as concentraçõesdesejadas.

Transplantação de órgãos sólidos
Início do tratamento: 10-15 mg/Kg de Ciclosporina Jaba dividida em 2 tomas, no intervalo de
12 horas antes da cirurgia.
Manutenção: a dose diária inicial deverá ser mantida durante 1 ou 2 semanas pós-operatório eposteriormente reduzida de forma gradual, de acordo com os níveis sanguíneos, até cerca de 2-6
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mg/Kg/dia dividida em 2 tomas.
Administração simultânea com outros imunodepressores (por ex.: corticosteróides ou comoparte de uma terapêutica imunodepressora tripla ou quadrupla): podem utilizar-se dosesinferiores (p. ex. 3-6 mg/Kg/dia divididos em 2 tomas para o início do tratamento).

Transplantação de medula óssea
O tratamento deverá ser iniciado, por via oral ou perfusão, no dia anterior à transplantação.
Início do tratamento:.
perfusão intravenosa (é preferível maioria dos casos para esta finalidade): 3-5 mg/Kg/dia,mantidos durante 2 semanas após o transplante, no caso de disturbios gastrintestinais os quaispoderão passar para terapêutica oral de manutensão.
Via oral: 12,5 a 15 mg/Kg/dia em 2 tomas. Poderão ser necessárias doses superiores ou autilização de terapêutica intravenosa, no caso de distúrbios gastrointestinais os quais podemreduzir a absorção.
Manutenção: 12,5 mg/Kg/dia, por via oral, em 2 tomas durante pelo menos 3 meses (de preferência 6meses) previamente à redução gradual da dose até zero, cerca de 1 ano após a transplantação.

Em alguns casos ocorre doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD) após interrupção do tratamento porvia oral ou perfusão, a qual se resolve com a reintrodução da terapêutica. Deverão utilizar-se doses baixasde ciclosporina para tratar a GVHD crónica ligeira.

Outras indicações

Uveíte endógena
– indução da remissão: 5 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas, até se atingir a remissão dainflamação uveal activa e a melhoria da acuidade visual. Em casos refractários pode aumentar-
se a dose para 7 mg/kg/dia por um período limitado.
Para conseguir a remissão inicial, ou para combater as crises oculares inflamatórias, podeadicionar-se o tratamento sistémico com doses de 0,2 a 0,6 mg/kg/dia de prednisolona ouequivalente, caso não se consiga controlo adequado da situação só com Ciclosporina.
Manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz que, durante asfases de remissão, não deve exceder os 5 mg/kg/dia.

Síndrome nefrótico
indução da remissão: 5 mg/kg por dia em adultos ou 6 mg/kg por dia em crianças por via oral,divididas em 2 tomas, se, com excepção da proteinúria, a função renal for normal. Em doentescom alterações da função renal a dose inicial não deve exceder 2,5 mg/kg/dia.
Recomenda-se a associação de ciclosporina com doses orais baixas de corticosteróides caso aresposta terapêutica não seja satisfatório, especialmente em doentes resistentes ao tratamentocom esteróides.

Na ausência de eficácia após 3 meses de tratamento deverá interromper-se a terapêutica comciclosporina.
As doses deverão ser ajustadas individualmente de acordo com a eficácia (proteinúria) esegurança (principalmente a creatinina sérica) mas não devem exceder os 5 mg/kg/dia emadultos e 6 mg/kg/dia em crianças.
manutenção: a dose deve ser gradualmente reduzida até à dose eficaz mais baixa.

Artrite reumatóideprimeiras 6 semanas de tratamento: 3 mg/kg/dia por via oral em 2 tomas. Se o efeito forinsuficiente, a posologia diária pode ser gradualmente aumentada de acordo com atolerabilidade, mas não deve exceder os 5 mg/kg. Para alcançar o nível máximo de eficáciapodem ser necessárias até 12 semanas de tratamento.
manutenção: a dose deverá ser ajustada individualmente de acordo com a tolerabilidade.
61

A Ciclosporina Jaba pode ser administrado concomitantemente com baixas doses decorticosteróides e/ou AINEs. Pode igualmente ser associado a metotrexato, administradosemanalmente em doses baixas, em doentes que têm uma resposta insuficiente ao metotrexatoisoladamente, pela utilização inicial de 2,5 mg/kg de ciclosporina, divididas em 2 doses diárias,com a opção de aumentar a dose de acordo com a tolerabilidade.

Psoríase
Devido à variabilidade da doença, o tratamento deve ser individualizado.
indução da remissão: 2,5 mg/kg/dia por via oral, divididos em 2 tomas. Caso não ocorramelhoria após um mês, a dose diária pode ser gradualmente aumentada não devendo exceder os
5 mg/kg. O tratamento deve ser interrompido nos doentes em que uma resposta satisfatória daslesões psoriáticas não tenha sido conseguida num prazo de 6 semanas com uma dose de 5mg/kg/dia, ou quando a dose eficaz não é compatível com as recomendações de segurançaestabelecidas.
Doses iniciais de 5 mg/kg/dia justificam-se em doentes cuja situação exija uma melhoria rápida.
Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, a administração de ciclosporina pode serinterrompida e uma recaída subsequente tratada com a reintrodução de ciclosporina na doseeficaz anterior. Nalguns doentes pode ser necessária uma terapêutica contínua de manutenção.
manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz, e não deveráexceder os 5 mg/kg/dia.

Dermatite atópica
Devido à variabilidade da doença o tratamento deve ser individualizado. A dose diáriarecomendada, dividida em 2 administrações por via oral, é de 2,5 a 5 mg/kg. Se não seconseguir uma resposta satisfatória com uma dose inicial de 2,5 mg/kg por dia após duassemanas de tratamento, a dose diária pode aumentar-se rapidamente até um máximo de 5 mg/kg.
Em casos muito graves, o controle rápido e adequado da doença é mais provável com uma doseinicial de 5 mg/kg por dia. Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, pode reduzir-segradualmente a dose e, se possível, deve interromper-se a administração de ciclosporina. Umarecaída subsequente pode ser tratada com um novo ciclo de tratamento com ciclosporina.
Embora um período de tratamento de 8 semanas possa ser suficiente para conseguir a remissão,tratamentos com a duração até 1 ano mostraram ser eficazes e bem tolerados, desde que sejamseguidas as regras de monitorização estabelecidas.

Idosos: a experiência clínica é limitada, no entanto, até ao momento não foram relatadosquaisquer problemas após a utilização de Ciclosporina nas doses recomendadas.

Crianças: a experiência clínica é, em geral limitada. Contudo a utilização de Ciclosporina Jabana transplantação e no tratamento do síndroma nefrótico está bem estabelecida.

Quando é administrado Ciclosporina Jaba
O médico decidirá acerca do momento adequado para administração.

Durante quanto tempo usar Ciclosporina Jaba
Siga rigorosamente as instruções do seu médico. Os doentes submetidos a transplantesnecessitam de tomar agentes imunodepressores enquanto tiverem o órgão transplantado.

Caso se tenha esquecido de tomar Ciclosporina Jaba
Tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que faltem menos de 4 horas para a doseseguinte. Nunca duplique ou aumente a dose recomendada. É importante tomar Ciclosporina
Jaba sempre à mesma hora, especialmente se é transplantado.

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Se utilizar mais Ciclosporina Jaba do que deveria
Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo.
Não há experiência de sobredosagem aguda com Ciclosporina. Podem ocorrer sinais dedisfunção renal que deverão desaparecer após interrupção do tratamento. Deverão adoptar-semedidas gerais de suporte ou efectuar lavagem gástrica em caso de administração. Aciclosporina não é dialisável de modo significativo nem é eliminado através de hemoperfusãocom carvão activado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos Ciclosporina Jaba pode ter efeitos secundários.

Muitos dos efeitos secundários associados à terapêutica com ciclosporina são dependentes da dose erespondem a uma redução da dose. Nas várias indicações o espectro global de efeitos secundários éessencialmente o mesmo: existem, contudo, diferenças na incidência e gravidade.
Como consequência de doses iniciais mais elevadas e de terapêutica de manutenção mais prolongada apóstransplantação, os efeitos adversos em doentes transplantados são mais frequentes e habitualmente maisgraves, do que em doentes tratados noutras indicações.

Renais: disfunção renal (muito comum ver "Tome especial cuidado com Ciclosporina Jaba")
Cardiovasculares: hipertensão(muito comum)
Sistema Nervoso: tremores, cefaleia (muito comuns); parestesia (comum); sinais deencefalopatia tais como convulsões, confusão, desorientação, diminuição da capacidade deresposta, agitação, insónia, perturbações visuais, cegueira cortical, coma, paresia, ataxiacerebelar (não comuns); polineuropatia motora (raros); edema do disco óptico (muito raro).
Tracto gastrointestinal e fígado: anorexia, náusea, vómitos, dor abdominal, diarreiahiperplasia gengival, disfusão hepática (comum); pancreatite (raros).
Metabólicos: hiperlipidemia (muito comum); hiperuricemia, hipercaliemia, hipomagnesiemia
(comum); hiperglicemia (raro).
Músculo-esquelético: cãibras musculares, mialgia (comum); fraqueza muscular, miopatia
(raros).
Hematopoiético: anemia, trombocitopenia (não comuns); anemia hemolítica micro-angiopática,sindrome hemolítico urémico (raros).
Pele e anexos: hirsutismo(muito comum), hipertricose, acne (comum); erupções alérgicas (nãocomum), sudorese (raros).
Gerais: fadiga (comum); edema, aumento de peso (não comum).
Endócrino: perturbações menstruais, ginecomastia (raros).

Caso detecte efeitos secundários, não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CICLOSPORINA JABA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Cápsulas: não conservar a temperatura superior a 30ºC
Manter no blister até ao momento da utilização. Ao abrir um blister observa-se um cheiro característico;este facto é normal e não significa que haja qualquer problema com as cápsulas.

Não utilize Ciclosporina Jaba após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

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Fevereiro de 2005

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Categorias
Diclofenac Metotrexato

Ciclosporina Jaba 100 mg Cápsulas moles Ciclosporina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CICLOSPORINA JABA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CICLOSPORINA JABA
3. Como utilizar CICLOSPORINA JABA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de CICLOSPORINA JABA


FOLHETO INFORMATIVO

Ciclosporina Jaba 25 mg Cápsulas moles
Ciclosporina Jaba 50 mg Cápsulas moles
Ciclosporina Jaba 100 mg Cápsulas moles

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Cada cápsula mole contém 25, 50 ou 100 mg de ciclosporina.
Contêm os seguintes excipientes: Etanol anidro; Acetato de Tocoferol; Éter monoetilo dedietilenoglicol; Triglicéridos de cadeia média; Óleo de Rícino Etoxilado.

Categoria fármaco-terapêutica:

16.3. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores. Imunomoduladores

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

JABA FARMACÊUTICA, S.A.
Edifício Jaba – Rua da Tapada Grande, 2
Zona Industrial da Abrunheira
2710-089 SINTRA

1. O QUE É CICLOSPORINA JABA E PARA QUE É UTILIZADO

A ciclosporina pertence a um grupo de medicamentos denominados imunomoduladores, osquais diminuem as defesas naturais do organismo contra substâncias estranhas. Esta acção éparticularmente útil para prevenir a rejeição de orgãos transplantados, e também em certasdoenças em que há desregulação do sistema imunitário (doenças auto-imunes). Nestas doençaso organismo engana-se e defende-se de si próprio provocando doenças inflamatórias como aartrite reumatóide ou a psoríase.

A ciclosporina na forma de microemulsão possui absorção menos variável e mais previsível,simplificando a monitorização da terapêutica e o ajuste da dose. Este factor é de grandeimportância na transplantação, pois uma imunodepressão insuficiente pode levar à rejeição,enquanto que uma dose em excesso poderá aumentar os efeitos tóxicos.

Ciclosporina Jaba está disponível em cápsulas moles.

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O tratamento com CICLOSPORINA JABA está indicado nas seguintes situações:

Transplantação de órgãos sólidos
Prevenção da rejeição do enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado, coração,coração-pulmão, pulmão e pâncreas.
Tratamento da rejeição do transplante em doentes submetidos anteriormente a terapêutica comoutros agentes imunodepressores.

Transplantação da medula óssea
Prevenção da rejeição subsequente ao transplante da medula óssea.
Prevenção ou tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD).

CICLOSPORINA JABA está também indicada nas seguintes situações:

Uveíte endógena
Uveíte activa intermédia ou posterior, ameaçadora da visão, de etiologia não infecciosa, onde aterapêutica convencional não teve efeito ou causou efeitos secundários inaceitáveis.
Uveíte de Behcet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina.

Síndrome Nefrótico
Em adultos e crianças com síndrome nefrótico esteróido-dependente ou -resistente devido adoenças glomerulares (por ex. alteração nefropática mínima, glomerulo-esclerose focal esegmentar ou glomerulonefrite membranosa);
Tratamento da artrite reumatóide activa grave, quando os agentes anti-reumáticos clássicos deacção lenta são ineficazes ou inadequados.
Tratamento da psoríase grave quando a terapêutica convencional é ineficaz ou inadequada.
Dermatite atópica grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz.

2. ANTES DE UTILIZAR CICLOSPORINA JABA

Siga cuidadosamente todas as instruções dadas pelo seu médico.
Não utilize Ciclosporina Jaba:

Se tem alergia à ciclosporina, ao óleo de rícino ou a qualquer dos outros excipientes.
Se tem função renal diminuída (excepto os doentes com síndrome nefrótico com um grau de insuficiênciarenal aceitável), hipertensão não controlada, infecções não controladas ou qualquer tipo de patologiamaligna.

Não deverá utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum
(erva de S. João) em associação com Ciclosporina Jaba, devido ao risco de diminuição dasconcentrações plasmáticas, e consequente diminuição dos seus efeitos terapêuticos (ver Utilizar
Ciclosporina Jaba com outros medicamentos).

Artrite Reumatóide: Ciclosporina Jaba está contra-indicada em doentes com artrite reumatóidecom função renal anormal, hipertensão arterial não controlada ou doença neoplásica.

Psoríase: Os doentes com Psoríase em tratamento com Ciclosporina Jaba não deverão fazerquimioterapia com PUVA ou irradiações UVB concomitantemente, metotrexato ou outrosagentes imunodepressores. O tratamento com Ciclosporina Jaba está igualmente contra-indicadonos doentes com função renal anormal, hipertensão arterial não controlada ou doençaneoplásica.

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Tome especial cuidado com Ciclosporina Jaba

Informe o seu médico caso tenha:
hipertensão;doença cancerosa;doença renal ou hepática;qualquer infecção (por ex. herpes, hepatite, infecções fúngicas…).

O seu médico pedir-lhe-á que faça análises sanguíneas com alguma frequência, paraverificar o funcionamento dos seus rins e fígado e também para ver se é necessário ajustar adose do medicamento. É importante que efectue as análises. Os níveis sanguíneos deciclosporina deverão servir unicamente como orientação para a posologia relativamente a outrosparâmetros clínicos e laboratoriais.

O tratamento com ciclosporina pode aumentar:

Os níveis séricos de creatinina, ureia, bilirrubina ou, ocasionalmente, das enzimas hepáticas, no entantoestas alterações são reversíveis e dependentes da dose. No tratamento prolongado podem desenvolver-seem alguns doentes alterações renais estruturais (por exemplo, fibrose intersticial) as quais, nostransplantes renais, deverão ser diferenciadas daquelas causadas pela rejeição crónica.
Os níveis sanguíneos dos lípidos, podendo ser necessário restringir a ingestão de gorduras. Esta alteração
é reversível.
O risco de desenvolvimento de doenças malignas, particularmente cutâneas. Por este motivo, é importanteque informe imediatamente o seu médico caso note desenvolvimento de tumefacção e sinais na pele oualterações nos sinais existentes, e que evite a exposição solar excessiva e sem protecção, e o tratamentocom radiações ultravioleta. Este efeito é comum a outros imunodepressores.
A susceptibilidade para desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas, parasitárias ou virais, peloque os cuidados de higiene, particularmente dos dentes e gengivas, são muito importantes. Este efeitos écomum a outros imunodepressores.
A pressão arterial, devendo medir a sua pressão regularmente. Caso esteja aumentada, informe o seumédico.
Os níveis sanguíneos de potássio, especialmente em doentes com disfunção renal. Informe o seu médicocaso faça tratamento com diuréticos poupadores de potássio, inibidores do enzima de conversão daangiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II e fármacos que contêm potássio. Nestes casosrecomenda-se controlo dos níveis de potássio. Se tiver uma dieta rica em potássio, esta poderá ter de seralterada.

O tratamento com ciclosporina pode diminuir os níveis sanguíneos de magnésio, especialmente noperíodo peri-transplante. Recomenda-se controlo dos níveis séricos de magnésio neste período,particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos. Se considerado necessário, devem seradministrados suplementos de magnésio.

Recomenda-se cuidado no tratamento de doentes com hiperuricemia.

Pode verificar-se raramente a ocorrência de lesões proliferativas em doentes com psoríase tratados com
Ciclosporina Jaba. As lesões responderam prontamente à interrupção do tratamento.

Os doentes idosos devem apenas ser tratados se apresentarem psoríase incapacitante, devendo a funçãorenal ser monitorizada com especial cuidado.

A monitorização dos níveis de ciclosporina no sangue total deverá ser efectuada com um métodoutilizando anticorpos monoclonais específicos se bem que se possa utilizar o método HPLC. Caso seutilize o plasma ou soro, deverá seguir-se um protocolo padrão de separação (tempo e temperatura). Paraa monitorização inicial de doentes transplantados hepáticos deverá utilizar-se ou o anticorpo monoclonal
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específico, ou medições paralelas utilizando ambos os anticorpos monoclonais específico e não específicode modo a assegurar a posologia que garanta uma imunossupressão adequada.

Os doentes tratados com Ciclosporina Jaba não devem receber concomitantemente irradiação ultravioleta
B ou fotoquimioterapia com PUVA.

Utilizar Ciclosporina Jaba com alimentos e bebidas:

Foi relatado o aumento da biodisponibilidade da ciclosporina com a ingestão concomitante de sumo detoranja.

Gravidez

Não existindo estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas o tratamento sódeverá efectuar-se durante a gravidez quando os potenciais benefícios justifiquem o riscopotencial para o feto. Se pensa engravidar, é importante que peça conselho ao seu médico sobreos riscos do tratamento.

Aleitamento:

A ciclosporina é eliminada no leite, pelo que a mulheres submetidas a tratamento não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Utilizar Ciclosporina Jaba com outros medicamentos:

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindomedicamentos sem receita médica. Estas precauções são particularmente importantes nos seguintes casos:
Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: Barbituratos, carbamazepina, fenitoína,nafcilina, sulfadimidina i.v., rifampicina, octreótido, probucol, orlistat, Hypericum perforatum
(hipericão, erva de S. João), troglitazona.
Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: Antibióticos macrólidos (especialmenteeritromicina e claritromicina), cetoconazole, fluconazole, intraconazole, diltiazem, nicardipina,verapamil, metoclopramida, contraceptivos orais, danazol, metilprednisolona (dose elevada),alopurinol, amiodarona, ácido cólico e derivados.

Recomenda-se precaução na administração concomitante de ciclosporina com:
Fármacos com efeitos tóxicos sobre o rim: aminoglicosidos (incluindo gentamicina, tobramicina),anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetropim (+ sulfametoxazole), anti-inflamatórios nãoesteróides (AINEs) incluindo diclofenac, naproxeno, sulindac, melfalam.
Nifedipina: pode ocorrer aumento da hiperplasia gengival
Diclofenac: pode ocorrer insuficiência renal reversível devido ao aumento significativo na suabiodisponibilidade, provavelmente causado por uma redução do elevado efeito de primeira passagem.
Caso sejam administrados concomitantemente anti-inflamatórios não esteróides com um efeito deprimeira passagem baixo (por ex. ácido acetilsalicílico), este efeito não deverá ocorrer.
Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, sinvastatina e prednisolona: pode ocorrer aumento datoxicidade muscular destes fármacos, com dor e fraqueza muscular, miosite e ocasionalmenterabdomiólise.
Preparações contendo Hypericum perforatum (Erva de S. João): as concentrações plasmáticas ou
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sanguíneas de ciclosporina podem ser reduzidas pela utilização concomitante destaspreparações, devido à sua propriedade de induzir enzimas envolvidas na metabolização dedeterminados fármacos. Assim, as preparações contendo H. perforatum, não devem serutilizadas simultaneamente com Ciclosporina Jaba. Caso já tome qualquer tipo de preparaçãocontendo H. perforatum, avise o seu médico porque os níveis sanguíneos de ciclosporina devemser avaliados e suspensa a utilização de H. perforatum. Pode haver um aumento dos níveissanguíneos de ciclosporina após a suspensão de H. perforatum, pelo que poderá ser necessárioajustar a dose de ciclosporina.
O efeito de indução enzimática do H. perforatum pode persistir pelo menos durante duassemanas após a suspensão da sua administração.
Durante o tratamento com a ciclosporina , a vacinação pode ser menos eficaz; deve ser evitada autilização de vacinas vivas atenuadas.

Recomendações:

Caso seja necessário administração concomitante de fármacos passíveis de interagir com aciclosporina, recomenda-se:

Fármacos com sinergismo nefrotóxico: monitorização cuidadosa da função renal (em particularda creatinina sérica). Caso ocorra diminuição significativa, deverá considerar-se a redução dadose do fármaco administrado concomitantemente ou a recorrer a tratamento alternativo.
Fármacos que reconhecidamente reduzem ou aumentam a biodisponibilidade da ciclosporina: doentes transplantados: medição frequente dos níveis de cliclosporina e, se necessário, o ajuste da dose deciclosporina, particularmente durante a introdução ou descontinuação do fármaco co-administrado. doentes não transplantados: a importância da monitorização do nível sanguíneo de ciclosporina équestionável, já que nestes doentes não está bem estabelecida a relação entre o nível sanguíneo eos efeitos clínicos. Caso se administrem concomitantemente fármacos que reconhecidamenteaumentam os níveis de ciclosporina, poderá ser mais adequada a avaliação frequente da funçãorenal e a monitorização cuidadosa dos efeitos adversos relacionados com a ciclosporina, do quea medição dos níveis sanguíneos de ciclosporina.
Nifedipina: evitar a sua utilização em doentes com hiperplasia gengival, resultante detratamento com ciclosporina.
AINEs com forte metabolismo de primeira passagem (ex. diclofenac): reduzir a dose de AINES.
Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina ou sinvastatina: recomenda-se cuidadosaobservação clínica para detecção precoce de manifestações tóxicas do fármaco, devendoconsiderar-se a redução da sua dose ou interrupção do tratamento.

3. COMO UTILIZAR CICLOSPORINA JABA

A dose diária de Ciclosporina Jaba deve administrar-se sempre dividida em 2 tomas; as cápsulas devemser engolidas sem mastigar.

As posologias abaixo estabelecidas deverão servir apenas como orientação. É necessária monitorizaçãorotineira dos níveis sanguíneos de ciclosporina; isto é possível utilizando um método de rádio-
imunoensaio baseado em anticorpos monocloniais. Os resultados obtidos servirão de orientação paradeterminar a posologia necessária para cada doente com o objectivo de atingir as concentraçõesdesejadas.

Transplantação de órgãos sólidos
Início do tratamento: 10-15 mg/Kg de Ciclosporina Jaba dividida em 2 tomas, no intervalo de
12 horas antes da cirurgia.
Manutenção: a dose diária inicial deverá ser mantida durante 1 ou 2 semanas pós-operatório eposteriormente reduzida de forma gradual, de acordo com os níveis sanguíneos, até cerca de 2-6
51

mg/Kg/dia dividida em 2 tomas.
Administração simultânea com outros imunodepressores (por ex.: corticosteróides ou comoparte de uma terapêutica imunodepressora tripla ou quadrupla): podem utilizar-se dosesinferiores (p. ex. 3-6 mg/Kg/dia divididos em 2 tomas para o início do tratamento).

Transplantação de medula óssea
O tratamento deverá ser iniciado, por via oral ou perfusão, no dia anterior à transplantação.
Início do tratamento:.
perfusão intravenosa (é preferível maioria dos casos para esta finalidade): 3-5 mg/Kg/dia,mantidos durante 2 semanas após o transplante, no caso de disturbios gastrintestinais os quaispoderão passar para terapêutica oral de manutensão.
Via oral: 12,5 a 15 mg/Kg/dia em 2 tomas. Poderão ser necessárias doses superiores ou autilização de terapêutica intravenosa, no caso de distúrbios gastrointestinais os quais podemreduzir a absorção.
Manutenção: 12,5 mg/Kg/dia, por via oral, em 2 tomas durante pelo menos 3 meses (de preferência 6meses) previamente à redução gradual da dose até zero, cerca de 1 ano após a transplantação.

Em alguns casos ocorre doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD) após interrupção do tratamento porvia oral ou perfusão, a qual se resolve com a reintrodução da terapêutica. Deverão utilizar-se doses baixasde ciclosporina para tratar a GVHD crónica ligeira.

Outras indicações

Uveíte endógena
– indução da remissão: 5 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas, até se atingir a remissão dainflamação uveal activa e a melhoria da acuidade visual. Em casos refractários pode aumentar-
se a dose para 7 mg/kg/dia por um período limitado.
Para conseguir a remissão inicial, ou para combater as crises oculares inflamatórias, podeadicionar-se o tratamento sistémico com doses de 0,2 a 0,6 mg/kg/dia de prednisolona ouequivalente, caso não se consiga controlo adequado da situação só com Ciclosporina.
Manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz que, durante asfases de remissão, não deve exceder os 5 mg/kg/dia.

Síndrome nefrótico
indução da remissão: 5 mg/kg por dia em adultos ou 6 mg/kg por dia em crianças por via oral,divididas em 2 tomas, se, com excepção da proteinúria, a função renal for normal. Em doentescom alterações da função renal a dose inicial não deve exceder 2,5 mg/kg/dia.
Recomenda-se a associação de ciclosporina com doses orais baixas de corticosteróides caso aresposta terapêutica não seja satisfatório, especialmente em doentes resistentes ao tratamentocom esteróides.

Na ausência de eficácia após 3 meses de tratamento deverá interromper-se a terapêutica comciclosporina.
As doses deverão ser ajustadas individualmente de acordo com a eficácia (proteinúria) esegurança (principalmente a creatinina sérica) mas não devem exceder os 5 mg/kg/dia emadultos e 6 mg/kg/dia em crianças.
manutenção: a dose deve ser gradualmente reduzida até à dose eficaz mais baixa.

Artrite reumatóideprimeiras 6 semanas de tratamento: 3 mg/kg/dia por via oral em 2 tomas. Se o efeito forinsuficiente, a posologia diária pode ser gradualmente aumentada de acordo com atolerabilidade, mas não deve exceder os 5 mg/kg. Para alcançar o nível máximo de eficáciapodem ser necessárias até 12 semanas de tratamento.
manutenção: a dose deverá ser ajustada individualmente de acordo com a tolerabilidade.
61

A Ciclosporina Jaba pode ser administrado concomitantemente com baixas doses decorticosteróides e/ou AINEs. Pode igualmente ser associado a metotrexato, administradosemanalmente em doses baixas, em doentes que têm uma resposta insuficiente ao metotrexatoisoladamente, pela utilização inicial de 2,5 mg/kg de ciclosporina, divididas em 2 doses diárias,com a opção de aumentar a dose de acordo com a tolerabilidade.

Psoríase
Devido à variabilidade da doença, o tratamento deve ser individualizado.
indução da remissão: 2,5 mg/kg/dia por via oral, divididos em 2 tomas. Caso não ocorramelhoria após um mês, a dose diária pode ser gradualmente aumentada não devendo exceder os
5 mg/kg. O tratamento deve ser interrompido nos doentes em que uma resposta satisfatória daslesões psoriáticas não tenha sido conseguida num prazo de 6 semanas com uma dose de 5mg/kg/dia, ou quando a dose eficaz não é compatível com as recomendações de segurançaestabelecidas.
Doses iniciais de 5 mg/kg/dia justificam-se em doentes cuja situação exija uma melhoria rápida.
Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, a administração de ciclosporina pode serinterrompida e uma recaída subsequente tratada com a reintrodução de ciclosporina na doseeficaz anterior. Nalguns doentes pode ser necessária uma terapêutica contínua de manutenção.
manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz, e não deveráexceder os 5 mg/kg/dia.

Dermatite atópica
Devido à variabilidade da doença o tratamento deve ser individualizado. A dose diáriarecomendada, dividida em 2 administrações por via oral, é de 2,5 a 5 mg/kg. Se não seconseguir uma resposta satisfatória com uma dose inicial de 2,5 mg/kg por dia após duassemanas de tratamento, a dose diária pode aumentar-se rapidamente até um máximo de 5 mg/kg.
Em casos muito graves, o controle rápido e adequado da doença é mais provável com uma doseinicial de 5 mg/kg por dia. Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, pode reduzir-segradualmente a dose e, se possível, deve interromper-se a administração de ciclosporina. Umarecaída subsequente pode ser tratada com um novo ciclo de tratamento com ciclosporina.
Embora um período de tratamento de 8 semanas possa ser suficiente para conseguir a remissão,tratamentos com a duração até 1 ano mostraram ser eficazes e bem tolerados, desde que sejamseguidas as regras de monitorização estabelecidas.

Idosos: a experiência clínica é limitada, no entanto, até ao momento não foram relatadosquaisquer problemas após a utilização de Ciclosporina nas doses recomendadas.

Crianças: a experiência clínica é, em geral limitada. Contudo a utilização de Ciclosporina Jabana transplantação e no tratamento do síndroma nefrótico está bem estabelecida.

Quando é administrado Ciclosporina Jaba
O médico decidirá acerca do momento adequado para administração.

Durante quanto tempo usar Ciclosporina Jaba
Siga rigorosamente as instruções do seu médico. Os doentes submetidos a transplantesnecessitam de tomar agentes imunodepressores enquanto tiverem o órgão transplantado.

Caso se tenha esquecido de tomar Ciclosporina Jaba
Tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que faltem menos de 4 horas para a doseseguinte. Nunca duplique ou aumente a dose recomendada. É importante tomar Ciclosporina
Jaba sempre à mesma hora, especialmente se é transplantado.

71

Se utilizar mais Ciclosporina Jaba do que deveria
Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo.
Não há experiência de sobredosagem aguda com Ciclosporina. Podem ocorrer sinais dedisfunção renal que deverão desaparecer após interrupção do tratamento. Deverão adoptar-semedidas gerais de suporte ou efectuar lavagem gástrica em caso de administração. Aciclosporina não é dialisável de modo significativo nem é eliminado através de hemoperfusãocom carvão activado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos Ciclosporina Jaba pode ter efeitos secundários.

Muitos dos efeitos secundários associados à terapêutica com ciclosporina são dependentes da dose erespondem a uma redução da dose. Nas várias indicações o espectro global de efeitos secundários éessencialmente o mesmo: existem, contudo, diferenças na incidência e gravidade.
Como consequência de doses iniciais mais elevadas e de terapêutica de manutenção mais prolongada apóstransplantação, os efeitos adversos em doentes transplantados são mais frequentes e habitualmente maisgraves, do que em doentes tratados noutras indicações.

Renais: disfunção renal (muito comum ver "Tome especial cuidado com Ciclosporina Jaba")
Cardiovasculares: hipertensão(muito comum)
Sistema Nervoso: tremores, cefaleia (muito comuns); parestesia (comum); sinais deencefalopatia tais como convulsões, confusão, desorientação, diminuição da capacidade deresposta, agitação, insónia, perturbações visuais, cegueira cortical, coma, paresia, ataxiacerebelar (não comuns); polineuropatia motora (raros); edema do disco óptico (muito raro).
Tracto gastrointestinal e fígado: anorexia, náusea, vómitos, dor abdominal, diarreiahiperplasia gengival, disfusão hepática (comum); pancreatite (raros).
Metabólicos: hiperlipidemia (muito comum); hiperuricemia, hipercaliemia, hipomagnesiemia
(comum); hiperglicemia (raro).
Músculo-esquelético: cãibras musculares, mialgia (comum); fraqueza muscular, miopatia
(raros).
Hematopoiético: anemia, trombocitopenia (não comuns); anemia hemolítica micro-angiopática,sindrome hemolítico urémico (raros).
Pele e anexos: hirsutismo(muito comum), hipertricose, acne (comum); erupções alérgicas (nãocomum), sudorese (raros).
Gerais: fadiga (comum); edema, aumento de peso (não comum).
Endócrino: perturbações menstruais, ginecomastia (raros).

Caso detecte efeitos secundários, não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CICLOSPORINA JABA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Cápsulas: não conservar a temperatura superior a 30ºC
Manter no blister até ao momento da utilização. Ao abrir um blister observa-se um cheiro característico;este facto é normal e não significa que haja qualquer problema com as cápsulas.

Não utilize Ciclosporina Jaba após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

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Fevereiro de 2005

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Categorias
Claritromicina Macrólidos

Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos Claritromicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos e para que é utilizada
2. Antes de tomar Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos
3. Como tomar Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos

Composição:

– A substância activa é a claritromicina.
– Os outros ingredientes são (núcleo) celulose microcristalina, croscarmelose sódica, amido de milhopré-gelatinizado, povidona, talco, estearato de magnésio e sílica anidra coloidal; (revestimento)dióxido de titânio (E171), polidextrose FCC (E1200), hidroxipropilmetilcelulose, triacetato deglicerol, polietilenoglicol, amarelo de quinoleína (E104).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DECOMED FARMACÊUTICA, S.A.
Rua Sebastião e Silva, 56
2745-838 MASSAMÁ

1. O QUE É Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos E PARA QUE É UTILIZADA

A Claritromicina pertence ao grupo dos medicamentos macrólidos.
Grupo Farmacoterapêutico: Grupo 1.1.8 – Macrólidos

A claritromicina é um antibiótico da família dos macrólidos, útil no tratamento de infecções devidas amicrorganismos sensíveis a este antibiótico.

Forma farmacêutica e conteúdo:
Comprimidos revestidos contendo 250 mg de claritromicina, em embalagens de 10, 20 ou 30comprimidos.

Indicações terapêuticas:

Claritromicina Zocid está indicada em

Infecções do tracto respiratório superior:
Infecções da garganta (amigdalite, faringite, traqueite), das cavidades sinusais (sinusite) e do ouvido
Pedido de AIM
11

médio (otite).
Infecções do tracto respiratório inferior:
Bronquite, pneumonia bacteriana e pneumonia atípica primária.
Infecções da pele e tecidos moles:
Infecções da pele, foliculite, furunculose e feridas infectadas.
Erradicação do H. pvlori, desde que se obtenha supressão ácida, e prevenção da recorrência de úlceraduodenal.
Tratamento das Infecções Estomatológicas, nomeadamente gengivites, periodontites, infecçõesdentárias agudas, abcessos dentários.

O espectro antibacteriano in vitro da claritromicina é o seguinte:

Bactérias habitualmente sensíveis: Streptococcus agalactiae, Streptococcus pyogenes, Streptococcusviridans, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Neisseriagonorrheae, Listeria monocytogenes, Legionella pneumophila, Pasteurella multocida, Mycoplasmapneumoniae, Helicobacter (Campylobacter) pylori, Campylobacter jejuni, Chlamydia pneumoniae
(TWAR), Chlamydia trachomatis, Moraxella (Branhamella) catarrhalis, Bordetella pertussis, Boreliaburgdorferi, Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens, Peptococcus niger, Propionibacteriumacnes, Bacteroides melaninogenicus, Mycobacterium avium, Mycobacterium leprae, Mycobacteriumkansasii, Mycobacterium chelonae, Mycobacterium fortuitum, Mycobacterium intracellulare

Bactérias não sensíveis: Enterobacteriaceae, Pseudomonas species

2. ANTES DE TOMAR Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos

Contra-indicações:
A Claritromicina Zocid está contra-indicada se:

– Tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro ingrediente do
medicamento;
– Tem hipersensibilidade (alergia) aos macrólidos;
– Estiver a ser medicado concomitantemente com astemizole, cisapride, pimozida e terfenadina;

Tome especial cuidado com Claritromicina:
A Claritromicina é excretada sobretudo pelo fígado.
A sua administração em doentes com função hepática alterada e em doentes com insuficiência renalmoderada a grave deverá ser devidamente acautelada.
Deverá ser considerada a possibilidade de resistência cruzada entre a claritromicina e outros
Macrólidos, assim como com a lincomicina e clindamicina.
Tem sido descrita colite pseudomembranosa com quase todos os fármacos antibacterianos, incluindoos Macrólidos, que pode ir desde gravidade ligeira até compromisso vital.

Idosos
O uso em idosos deve respeitar as mesmas condições que em adultos.

Tomar Claritromicina com alimentos e bebidas:
Os comprimidos podem ser tomados independentemente das horas das refeições.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da utilização da claritromicina durante a gravidez ainda não foi estabelecida. Osbenefícios e riscos da sua utilização devem ser ponderados, principalmente durante os primeiros 3
Pedido de AIM
21

meses de gravidez.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da utilização da claritromicina durante o aleitamento ainda não foi estabelecida. Aclaritromicina é excretada no leite materno, pelo que a sua administração durante o aleitamento deveser cuidadosamente ponderada. Aconselhe-se com o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são conhecidos efeitos sobre a condução e utilização de máquinas.

Tomar Claritromicina com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A utilização de claritromicina em doentes tratados com outros medicamentos metabolizados pelosistema do citocromo P450 pode estar associado a um aumento do nível sérico destes fármacos.

Desta forma, o metabolismo de alguns medicamentos metabolizados pelo sistema do citocromo P450pode ser alterado se tomados concomitantemente com claritromicina, nomeadamente os seguintes:alprazolam, astemizole, carbamazepina, cilostazol, cisapride, ciclosporina, disopiramida, alcalóides dacravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazol, anticoagulantes orais
(por ex. varfarina), pimozide, quinidina, rifabutina, sildenafil, sinvastatina, tacrolimus, terfenadina,triazolam, vinblastina, fenitoína, teofilina e valproato.

Raramente foi descrita rabdomiólise com a co-administração de claritromicina e a lovastatina esinvastatina.

Quando administrados concomitantemente com claritromicina, foram descritos níveis séricos elevadosde cisapride e de pimozide, que podem resultar em prolongamento do intervalo QT e arritmiascardíacas, incluindo taquicardia ventricular, fibrilhação ventricular e "Torsades de Pointes".
Resultados semelhantes foram descritos com a utilização concomitante de Macrólidos com terfenadina eastemizole.

Foram descritos casos de "Torsades de Pointes" que ocorreram com o uso concomitante declaritromicina e quinidina ou disopiramida.

Com a administração de claritromicina e digoxina foram descritas concentrações séricas elevadas dedigoxina, pelo que é aconselhável a monitorização dos níveis de digoxina.

Em adultos, a administração concomitante de claritromicina com a zidovudina pode resultar naredução dos níveis plasmáticos desta. Para evitar esta interacção aconselha-se espaçar as doses declaritromicina e zidovudina.
Com a administração de Claritromicina e Ritonavir poderá ser necessário reduzir a dose declaritromicina.

3. COMO TOMAR Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos

A claritromicina destina-se a administração por via oral.

Infecções do Tracto Respiratório e Infecções da Pele e Tecidos Moles:
A posologia recomendada é de um comprimido de 250 mg, duas vezes por dia. Nas infecções mais
Pedido de AIM
31

severas, a posologia recomendada é de 500 mg, duas vezes por dia.
A duração média do tratamento é de 6 a 14 dias.

Erradicação do H. pylori e prevenção da recorrência de úlcera duodenal
Tripla Terapia:
A dose recomendada é de: 500 mg de claritromicina, 2xdia, amoxicilina 1000 mg, 2xdia e omeprazol
20 mg, lxdia, durante 7 a 10 dias.

Dupla Terapia:
A dose recomendada é de: 500 mg de claritromicina, 3xdia e omeprazol, 40 mg, durante 14 dias,seguidos de omeprazol, 20 mg ou 40 mg diários, por mais 14 dias.

Infecções Estomatológicas
A posologia recomendada é de um comprimido de 250 mg, duas vezes por dia.
A duração média do tratamento é de 5 dias.

Dose na insuficiência renal/hepática
Nos doentes com insuficiência renal, com níveis de creatinina inferiores a 30 ml/min., a dose declaritromicina deve ser reduzida para metade, isto é, 250 mg, uma vez por dia ou 250 mg duas vezespor dia nas infecções mais severas. Nestes doentes, o tratamento não deve prosseguir para além dos 14dias.
Nos doentes com insuficiência renal, recebendo tratamento concomitante com Ritonavir deverãofazer-se os seguintes ajustes na posologia:
Níveis de creatinina 30-60 ml/min ? reduzir a dose de claritromicina para metade;
Níveis de creatinina inferiores a 30 ml/min ? reduzir a dose de Claritromicina em 75%
Doses de claritromicina superiores a 1 g/dia não devem ser co-administradas com Ritonavir.

Crianças
Não se recomenda a administração da claritromicina (comprimidos a 250 ou 500 mg) em crianças comidade inferior a 12 anos.

Idosos
A claritromicina pode ser utilizada em doentes idosos, com função renal normal, nas doseshabitualmente recomendadas para o adulto e devidamente aconselhado pelo médico assistente.

Se tomar mais claritromicina do que deveria:
Foi referido que a ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode provocar sintomasgastrointestinais. Se for administrada uma dose excessiva de claritromicina, por exemplo, em caso deingestão acidental por uma criança, deverá consultar imediatamente um médico ou dirigir-se àurgência hospitalar mais próxima. Não se esqueça de levar a embalagem de claritromicina paramostrar ao médico.
Não é previsível que os níveis séricos de claritromicina sejam afectados pela hemodiálise ou diáliseperitoneal.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, a claritromicina pode ter efeitos secundários.

Nos estudos clínicos realizados com a claritromicina as reacções mais frequentemente descritas foramde tipo gastrointestinal, nomeadamente náuseas, dispepsia (azia), dor abdominal, vómitos e diarreia.
Outros efeitos incluíram cefaleias (dores de cabeça), alteração do paladar e aumento transitório dasenzimas hepáticas.
Pedido de AIM
41

Experiência pós-comercialização
Disfunção hepática, incluindo aumento nas enzimas hepáticas e hepatite colestática e/ou hepatocelular,com ou sem icterícia, foram raramente descritas com claritromicina. Esta disfunção hepática pode sergrave, sendo geralmente reversível. Muito raramente foi descrita insuficiência hepática fatal,geralmente associada a doenças subjacentes e/ou a outros tratamentos concomitantes.

Foram descritas reacções alérgicas, desde urticária e ligeiras erupções cutâneas até anafilaxia esíndroma de Stevens-Johnson/necrólise tóxica epidérmica. Foram descritos efeitos ao nível do sistemanervoso central incluindo tonturas, vertigens, ansiedade, insónias, pesadelos, zumbidos, confusão,desorientação, alucinações, psicose e despersonalização; no entanto, não foi estabelecida qualquerrelação de causa e efeito com o produto.
Foram descritos casos de diminuição na capacidade de audição, que geralmente é reversível após asuspensão do tratamento. Foram também descritos casos de alteração do olfacto, geralmenteassociados a alteração do paladar.
Com o tratamento com claritromicina foram descritas glossite, estomatite, monília oral, alteração nacor da língua e alteração na cor dos dentes (geralmente reversível com limpeza profissional).
Foram descritos raros casos de hipoglicemia, tendo alguns ocorrido em doentes a receber tratamentoconcomitante com antidiabéticos orais ou insulina.
Foram descritos casos isolados de trombocitopenia.
Como referido para outros macrólidos, foram raramente descritos prolongamento do intervalo QT,taquicardia ventricular e "Torsades de Pointes" com claritromicina.
Foram descritos casos raros de pancreatite e convulsões.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Claritromicina Zocid 250 mg Comprimidos

Manter fora da vista e do alcance das crianças.

Não conservar acima de 30°C.

Não utilize Claritromicina Zocid comprimidos após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Este folheto foi aprovado pela última vez em Julho de 2005
Pedido de AIM
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Categorias
Claritromicina Macrólidos

Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos Claritromicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos e para que é utilizada
2. Antes de tomar Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos
3. Como tomar Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos

Composição:

– A substância activa é a claritromicina.
– Os outros ingredientes são (núcleo) celulose microcristalina, croscarmelose sódica, amido demilho pré-gelatinizado, povidona, talco, estearato de magnésio e sílica anidra coloidal;
(revestimento) dióxido de titânio (E171), polidextrose FCC (E1200),hidroxipropilmetilcelulose, triacetato de glicerol, polietilenoglicol, amarelo de quinoleína
(E104).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DECOMED FARMACÊUTICA, S.A.
Rua Sebastião e Silva, 56
2745-838 MASSAMÁ

1. O QUE É Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos E PARA QUE É UTILIZADA

A Claritromicina pertence ao grupo dos medicamentos macrólidos.
Grupo Farmacoterapêutico: Grupo 1.1.8 – Macrólidos

A claritromicina é um antibiótico da família dos macrólidos, útil no tratamento de infecçõesdevidas a microrganismos sensíveis a este antibiótico.

Forma farmacêutica e conteúdo:
Comprimidos revestidos contendo 500 mg de claritromicina, em embalagens de 10, 20 ou 30comprimidos.

Indicações terapêuticas:

Claritromicina Zocid está indicada em

Infecções do tracto respiratório superior:
Infecções da garganta (amigdalite, faringite, traqueite), das cavidades sinusais (sinusite) e doouvido médio (otite).
Infecções do tracto respiratório inferior:
Bronquite, pneumonia bacteriana e pneumonia atípica primária.
Infecções da pele e tecidos moles:
Infecções da pele, foliculite, furunculose e feridas infectadas.
Profilaxia e Tratamento das Infecções por Microbactérias
Erradicação do H.pvlori, desde que se obtenha supressão ácida, e prevenção da recorrência de
úlcera duodenal.

O espectro antibacteriano in vitro da claritromicina é o seguinte:

Bactérias habitualmente sensíveis: Streptococcus agalactiae, Streptococcus pyogenes,
Streptococcus viridans, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Haemophilusparainfluenzae, Neisseria gonorrheae, Listeria monocytogenes, Legionella pneumophila,
Pasteurella multocida, Mycoplasma pneumoniae, Helicobacter (Campylobacter) pylori,
Campylobacter jejuni, Chlamydia pneumoniae (TWAR), Chlamydia trachomatis, Moraxella
(Branhamella) catarrhalis, Bordetella pertussis, Borelia burgdorferi, Staphylococcus aureus,
Clostridium perfringens, Peptococcus niger, Propionibacterium acnes, Bacteroidesmelaninogenicus, Mycobacterium avium, Mycobacterium leprae, Mycobacterium kansasii,
Mycobacterium chelonae, Mycobacterium fortuitum, Mycobacterium intracellulare

Bactérias não sensíveis: Enterobacteriaceae, Pseudomonas species

2. ANTES DE TOMAR Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos

Contra-indicações:
A Claritromicina Zocid está contra-indicada se:

– Tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro ingrediente do
medicamento;
– Tem hipersensibilidade (alergia) aos macrólidos;
– Estiver a ser medicado concomitantemente com astemizole, cisapride, pimozida eterfenadina;

Tome especial cuidado com Claritromicina:
A Claritromicina é excretada sobretudo pelo fígado.
A sua administração em doentes com função hepática alterada e em doentes com insuficiênciarenal moderada a grave deverá ser devidamente acautelada.
Deverá ser considerada a possibilidade de resistência cruzada entre a claritromicina e outros
Macrólidos, assim como com a lincomicina e clindamicina.
Tem sido descrita colite pseudomembranosa com quase todos os fármacos antibacterianos,incluindo os Macrólidos, que pode ir desde gravidade ligeira até compromisso vital.

Idosos
O uso em idosos deve respeitar as mesmas condições que em adultos.

Tomar Claritromicina com alimentos e bebidas:
Os comprimidos podem ser tomados independentemente das horas das refeições.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da utilização da claritromicina durante a gravidez ainda não foi estabelecida. Osbenefícios e riscos da sua utilização devem ser ponderados, principalmente durante os primeiros
3 meses de gravidez.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da utilização da claritromicina durante o aleitamento ainda não foi estabelecida. Aclaritromicina é excretada no leite materno, pelo que a sua administração durante o aleitamentodeve ser cuidadosamente ponderada. Aconselhe-se com o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são conhecidos efeitos sobre a condução e utilização de máquinas.

Tomar Claritromicina com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A utilização de claritromicina em doentes tratados com outros medicamentos metabolizadospelo sistema do citocromo P450 pode estar associado a um aumento do nível sérico destes
últimos.

Desta forma, o metabolismo de alguns medicamentos metabolizados pelo sistema do citocromo
P450 pode ser alterado se tomados concomitantemente com claritromicina, nomeadamente osseguintes: alprazolam, astemizole, carbamazepina, cilostazol, cisapride, ciclosporina,disopiramida, alcalóides da cravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam,omeprazol, anticoagulantes orais (por ex. varfarina), pimozide, quinidina, rifabutina, sildenafil,sinvastatina, tacrolimus, terfenadina, triazolam, vinblastina, fenitoína, teofilina e valproato.

Raramente foi descrita rabdomiólise com a co-administração de claritromicina e a lovastatina esinvastatina.

Quando administrados concomitantemente com claritromicina, foram descritos níveis séricoselevados de cisapride e de pimozide, que podem resultar em prolongamento do intervalo QT earritmias cardíacas, incluindo taquicardia ventricular, fibrilhação ventricular e "Torsades de
Pointes".
Resultados semelhantes foram descritos com a utilização concomitante de Macrólidos com terfenadina eastemizole.

Foram descritos casos de "Torsades de Pointes" que ocorreram com o uso concomitante declaritromicina e quinidina ou disopiramida.

Com a administração de claritromicina e digoxina foram descritas concentrações séricaselevadas de digoxina, pelo que é aconselhável a monitorização dos níveis de digoxina.

Em adultos, a administração concomitante de claritromicina com a zidovudina pode resultar naredução dos níveis plasmáticos desta. Para evitar esta interacção aconselha-se espaçar as dosesde claritromicina e zidovudina.
Com a administração de Claritromicina e Ritonavir poderá ser necessário reduzir a dose declaritromicina.

3. COMO TOMAR Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos

A claritromicina destina-se a administração por via oral.

Infecções do Tracto Respiratório e Infecções da Pele e Tecidos Moles:
A posologia recomendada é de um comprimido de 250 mg, duas vezes por dia. Nas infecçõesmais severas, a posologia recomendada é de 500 mg, duas vezes por dia.
A duração média do tratamento é de 6 a 14 dias.

Infecções por microbactérias:
Tratamento ? a dose inicial para adultos deve ser de 500 mg, 2xdia.
Nas infecções disseminadas ou localizadas (M. avium, M. intracellulare, M. chelonae, M.fortuitum, M. kansassi) em adultos, recomendam-se 1000 mg/dia, repartidos por duas doses.
Profilaxia ? a dose recomendada de claritromicina em adultos é de 500 mg, 2xdia.

Erradicação do H. pylori e prevenção da recorrência de úlcera duodenal
Tripla Terapia:
A dose recomendada é de: 500 mg de claritromicina, 2xdia, amoxicilina 1000 mg, 2xdia eomeprazol 20 mg, lxdia, durante 7 a 10 dias.
Dupla Terapia:
A dose recomendada é de: 500 mg de claritromicina, 3xdia e omeprazol, 40 mg, durante 14dias, seguidos de omeprazol, 20 mg ou 40 mg diários, por mais 14 dias.

Dose na insuficiência renal/hepática
Nos doentes com insuficiência renal, com níveis de creatinina inferiores a 30 ml/min., a dose declaritromicina deve ser reduzida para metade, isto é, 250 mg, uma vez por dia ou 250 mg duasvezes por dia nas infecções mais severas. Nestes doentes, o tratamento não deve prosseguir paraalém dos 14 dias.
Nos doentes com insuficiência renal, recebendo tratamento concomitante com Ritonavirdeverão fazer-se os seguintes ajustes na posologia:
Níveis de creatinina 30-60 ml/min ? reduzir a dose de claritromicina para metade;
Níveis de creatinina inferiores a 30 ml/min ? reduzir a dose de Claritromicina em 75%
Doses de claritromicina superiores a 1 g/dia não devem ser co-administradas com Ritonavir.

Crianças
Não se recomenda a administração da claritromicina (comprimidos a 250 ou 500 mg) emcrianças com idade inferior a 12 anos.

Idosos

A claritromicina pode ser utilizada em doentes idosos, com função renal normal, nas doseshabitualmente recomendadas para o adulto e devidamente aconselhado pelo médico assistente.

Se tomar mais claritromicina do que deveria:
Foi referido que a ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode provocar sintomasgastrointestinais. Se for administrada uma dose excessiva de claritromicina, por exemplo, emcaso de ingestão acidental por uma criança, deverá consultar imediatamente um médico oudirigir-se à urgência hospitalar mais próxima. Não se esqueça de levar a embalagem declaritromicina para mostrar ao médico.
Não é previsível que os níveis séricos de claritromicina sejam afectados pela hemodiálise oudiálise peritoneal.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, a claritromicina pode ter efeitos secundários.

Nos estudos clínicos realizados com a claritromicina as reacções mais frequentemente descritasforam de tipo gastrointestinal, nomeadamente náuseas, dispepsia (azia), dor abdominal, vómitose diarreia. Outros efeitos incluíram cefaleias (dores de cabeça), alteração do paladar e aumentotransitório das enzimas hepáticas.

Experiência pós-comercialização
Disfunção hepática, incluindo aumento nas enzimas hepáticas e hepatite colestática e/ouhepatocelular, com ou sem icterícia, foram raramente descritas com claritromicina. Estadisfunção hepática pode ser grave, sendo geralmente reversível. Muito raramente foi descritainsuficiência hepática fatal, geralmente associada a doenças subjacentes e/ou a outrostratamentos concomitantes.

Foram descritas reacções alérgicas, desde urticária e ligeiras erupções cutâneas até anafilaxia esíndroma de Stevens-Johnson/necrólise tóxica epidérmica. Foram descritos efeitos ao nível dosistema nervoso central incluindo tonturas, vertigens, ansiedade, insónias, pesadelos, zumbidos,confusão, desorientação, alucinações, psicose e despersonalização; no entanto, não foiestabelecida qualquer relação de causa e efeito com o produto.
Foram descritos casos de diminuição na capacidade de audição, que geralmente é reversívelapós a suspensão do tratamento. Foram também descritos casos de alteração do olfacto,geralmente associados a alteração do paladar.
Com o tratamento com claritromicina foram descritas glossite, estomatite, monília oral,alteração na cor da língua e alteração na cor dos dentes (geralmente reversível com limpezaprofissional).
Foram descritos raros casos de hipoglicemia, tendo alguns ocorrido em doentes a recebertratamento concomitante com antidiabéticos orais ou insulina.
Foram descritos casos isolados de trombocitopenia.
Como referido para outros macrólidos, foram raramente descritos prolongamento do intervalo
QT, taquicardia ventricular e "Torsades de Pointes" com claritromicina.
Foram descritos casos raros de pancreatite e convulsões.

Doentes Imunocomprometidos: Nestes doentes tratados com doses mais elevadas declaritromicina, durante longos períodos de tempo, é difícil distinguir entre as reacções

associadas à administração do produto e os sinais da doença por VIH ou doenças subjacentes.
Nos doentes adultos nos quais se administraram doses diárias de 1000 mg de Claritromicinaforam descritas com mais frequência náuseas, vómitos, alterações do paladar, dor abdominal,diarreia, erupções, flatulência, cefaleias (dores de cabeça), obstipação, problemas auditivos eaumentos nas SGOT e SGPT. Verificou-se com menor frequência o aparecimento de dispneia,insónias e secura da boca.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Claritromicina Zocid 500 mg Comprimidos

Manter fora da vista e do alcance das crianças.
Não conservar acima de 30°C.
Não utilize Claritromicina Zocid comprimidos após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Este folheto foi aprovado pela última vez em Julho de 2005

Categorias
Inibidores da enzima de conversão da angiotensina Lisinopril

Lisinopril Labesfal 20 mg Comprimidos Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lisinopril Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lisinopril Labesfal
3. Como tomar Lisinopril Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lisinopril Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO- INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg COMPRIMIDOS
Lisinopril di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármacoterapêutico: 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

Lisinopril Labesfal está indicado no tratamento de:

Hipertensão
Tratamento da hipertensão arterial.

Insuficiência Cardíaca
Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática.

Enfarte Agudo do Miocárdio
Tratamento de curta duração (6 semanas) de doentes hemodinamicamente estáveis, nas
24 horas seguintes a um enfarte do miocárdio.

Complicações renais da diabetes mellitus
Tratamento da doença renal nos doentes hipertensos com diabéticos mellitus do Tipo 2 enefropatia incipiente.

2. ANTES DE TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Não tome Lisinopril Labesfal
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Lisinopril Labesfal
– se tem antecedentes de angioedema associado a tratamento prévio com inibidores da
ECA
– se tem angioedema hereditário ou idiopático
– se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Lisinopril
Labesfal no início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com Lisinopril Labesfal

Hipotensão Sintomática
Raramente tem sido observada hipotensão sintomática em doentes hipertensos semcomplicações. O aparecimento de hipotensão é mais provável nos doentes hipertensosmedicados com Lisinopril se o doente apresentar depleção de volume , por ex., porterapêutica diurética, dieta restrita em sal, diálise, diarreia ou vómitos, ou nos doentes queapresentem hipertensão grave dependente da renina. Nos doentes com insuficiênciacardíaca, com ou sem insuficiência renal associada, observou-se hipotensão sintomática.
Esta situação ocorre mais frequentemente em doentes com insuficiência cardíaca demaior gravidade, e que se reflecte na utilização de doses elevadas de diuréticos da ansa,hiponatremia ou insuficiência renal funcional. Em doentes com risco acrescido dehipotensão sintomática, o início da terapêutica e o ajuste posológico devem sercuidadosamente monitorizados. São aplicáveis considerações idênticas aos doentes comisquémia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais uma diminuição excessiva dapressão arterial pode ter como consequência um enfarte do miocárdio ou um acidentevascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em posição supina e, se necessário,deverá administrar-se soro fisiológico em perfusão intravenosa. Uma respostahipotensora transitória não constitui uma contra-indicação para doses adicionais, quepodem ser administradas habitualmente sem dificuldades logo que a pressão arterialtenha subido após expansão da volémia.

Nalguns doentes com insuficiência cardíaca e cuja pressão arterial é normal ou baixa,pode ocorrer uma redução adicional da pressão arterial sistémica com Lisinopril. Esteefeito pode ser previsto e não constitui, habitualmente, razão para suspender otratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática poderá ser necessária uma redução dadose ou a interrupção do tratamento com Lisinopril.

Hipotensão no Enfarte Agudo do Miocárdio
O tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado em doentes com enfarte agudo domiocárdio que se encontrem em risco de deterioração hemodinâmica grave apóstratamento com um vasodilatador.

Estes doentes têm uma pressão sistólica igual ou inferior a 100 mm Hg ou estão emchoque cardiogénico. Durante os três primeiros dias após o enfarte, a dose deve serreduzida caso a pressão sistólica seja igual ou inferior a 120 mm Hg. As doses demanutenção devem ser reduzidas para 5 mg ou, temporariamente, para 2,5 mg se apressão sistólica for igual ou inferior a 100 mm Hg. Se a hipotensão persistir (pressãosistólica menor que 90 mm Hg durante mais de 1 hora), o tratamento com Lisinopril deveser interrompido.

Estenose das válvulas aórtica e mitral / cardiomiopatia hipertrófica
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril deve ser administrado com precauçãonos doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do débito do ventrículo esquerdo,nomeadamente estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.

Insuficiência Renal
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1 na secção 4.2.) e, subsequentemente, em função da resposta do doente aotratamento. A monitorização de rotina dos níveis de potássio e de creatinina constituiparte integrante da prática clínica normal nestes doentes.

Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão após o início da terapêutica cominibidores da ACE pode originar uma agravamento adicional da insuficiência renal. Nestasituação foi notificada insuficiência renal aguda, geralmente reversível.

Nalguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou com estenose da artéria em rim
único, que foram tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina,observaram-se aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente reversíveis apóssuspensão da terapêutica. Estas alterações são particularmente mais prováveis em doentescom insuficiência renal. Caso esteja também presente hipertensão renovascular, existe umrisco aumentado de hipotensão grave e de insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob vigilância médica rigorosa, com dosesbaixas e procedendo a titulações cuidadosas da dose. Uma vez que o tratamento comdiuréticos pode constituir um factor contribuinte para a situação anteriormente referida, asua administração deve ser suspensa, procedendo-se à monitorização da função renal,durante as primeiras semanas da terapêutica com Lisinopril.

Alguns doentes hipertensos sem doença vascular renal pré-existente aparenteapresentaram aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente pequenos etransitórios, em especial quando Lisinopril l foi administrado concomitantemente comum diurético. Esta situação é mais provável de ocorrer em doentes com insuficiênciarenal pré-existente. Poderá ser necessário proceder a uma redução da posologia e/oususpensão do diurético e/ou de Lisinopril.

No enfarte agudo do miocárdio, o tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado emdoentes com diagnóstico de disfunção renal, definida por uma concentração sérica decreatinina superior a 177 micromol/l e/ou proteinúria superior a 500 mg/24 h. Se a

disfunção renal se desenvolver durante o tratamento com Lisinopril (concentração decreatinina sérica superior a 265 micromol/l ou uma duplicação do valor obtido antes dotratamento) o médico deverá considerar a suspensão de Lisinopril.

Hipersensibilidade / Angioedema
Raramente foram notificados casos de angioedema da face, extremidades, lábios, língua,glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o Lisinopril. Esta situação pode ocorrer em qualquer momento,durante a terapêutica. Nestes casos, Lisinopril deverá ser imediatamente suspenso,instituindo-se tratamento e monitorização adequadas a fim de assegurar a resoluçãocompleta dos sintomas antes do final do período de hospitalização. Mesmo nos casos emque ocorre unicamente edema da língua, sem qualquer dificuldade respiratória, osdoentes poderão necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento comanti-histamínicos e corticosteróides poderá não ser suficiente.

Muito raramente, foram notificados casos de morte devido a angioedema associado aedema da laringe ou a edema da língua. Os doentes que apresentam envolvimento dalíngua, glote ou laringe poderão apresentar obstrução das vias respiratórias, em especialno caso dos doentes com antecedentes de cirurgia das vias respiratórias. Nestes casosdever-se-á administrar imediatamente terapêutica de emergência. Esta pode incluir aadministração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via respiratória patente. O doentedeve ser mantido sob rigorosa supervisão médica até à resolução completa e sustentadados sintomas
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.

Doentes com história de angioedema não associado a uma terapêutica com inibidor da
ECA poderão apresentar um aumento do risco de ocorrência de angioedema, enquantoestão a ser medicados com um inibidor da ECA.

Reacções anafilactóides em doentes hemodialisados
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes hemodialisados com membranasde fluxo elevado (por exemplo, AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidorda ECA. Nestes doentes deverá ser considerada a hipótese de utilizar um tipo diferente demembrana de diálise ou uma classe diferente de fármaco anti-hipertensor.

Reacções anafilactóides durante a aférese das lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
Raramente, os doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese daslipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano apresentaram reacçõesanafilactóides potencialmente fatais. Estas reacções foram evitadas pela retençãotemporária da terapêutica com inibidor da ECA antes de cada aférese.

Dessensibilização
Os doentes tratados com inibidores da ECA mantiveram reacções anafilactóides duranteo tratamento de dessensibilização (por ex. veneno de hymenoptera). Nos mesmosdoentes, estas reacções foram evitadas quando foram retidos temporariamente os

inibidores da ECA, embora reaparecessem com a re-administração inadvertida domedicamento.

Insuficiência hepática
Muito raramente, os inibidores da ECA foram associados a um síndrome que se iniciacom icterícia colestática ou hepatite e que progride para necrose hepática fulminante e
(por vezes) morte. O mecanismo deste síndrome não é conhecido. Os doentes queestejam a tomar Lisinopril e que desenvolvam icterícia ou que apresentem elevaçõesacentuadas das enzimas hepáticas devem suspender Lisinopril e ser submetidos aacompanhamento médico apropriado.

Neutropenia / Agranulocitose
Foram notificados casos de neutropenia / agranulocitose, trombocitopenia e anemia nosdoentes submetidos a tratamento com inibidores da ECA. Raramente ocorre neutropenianos doentes com função renal normal e sem quaisquer outros factores de complicação. Aneutropenia e a agranulocitose são reversíveis após a suspensão do tratamento cominibidor da ECA. Lisinopril deve ser utilizado com extrema precaução nos doentes comdoença vascular do colagénio, submetidos a terapêutica de imunosupressão, a tratamentocom alopurinol ou procainamida, ou a uma combinação destes factores de complicação,em especial nos casos de insuficiência renal pré-existente. Alguns destes doentesdesenvolveram infecções graves que, nalguns casos, não respondem a antibioterapiaintensa. Quando Lisinopril é utilizado nestes doentes, é aconselhável uma monitorizaçãoperiódica da contagem de leucócitos, pedindo-se aos doentes que comuniquemimediatamente qualquer sinal de infecção.

Raça
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril poderá ser menos eficaz na reduçãoda pressão arterial dos doentes de raça negra do que nos de outras raças, possivelmentedevido a uma maior prevalência de estados com renina reduzida na população negra comhipertensão.

Tosse
Tem sido notificado o aparecimento de tosse com a utilização de inibidores da ECA. Estatosse caracteriza-se por ser não produtiva, persistente e resolve-se após suspensão daterapêutica. A tosse induzida pelos inibidores da ECA deve ser considerada como partedo diagnóstico diferencial da tosse.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a grande cirurgia ou durante a anestesia com agentes queprovocam hipotensão, Lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II resultantede uma libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível a estemecanismo, esta poderá ser corrigida com expansores de volume.

Hipercaliemia

Têm sido observadas elevações do potássio sérico nalguns doentes tratados cominibidores da ECA, incluindo o Lisinopril. Os doentes que se encontram em risco dedesenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal, diabetesmellitus, ou os que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio,suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou os doentes queestejam a tomar outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por ex.heparina). Quando se considera apropriado o uso concomitante dos agentes supracitados,recomenda- se proceder à monitorização regular do potássio sérico.

Doentes diabéticos
Nos doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controloglicémico deve ser cuidadosamente monitorizado no decurso do primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA.

Lítio
Não se recomenda, geralmente, a associação de lítio e Lisinopril.

Gravidez e aleitamento

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lisinopril
Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Ao tomar Lisinopril Labesfal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Diuréticos
Quando um diurético é adicionado à terapêutica de um doente tratado com Lisinopril, oefeito antihipertensor é geralmente aditivo.
Os doentes que já se encontrem em terapêutica diurética, e especialmente aqueles em queesta foi recentemente instituída podem, ocasionalmente, ter uma redução excessiva dapressão arterial quando se adiciona Lisinopril. A possibilidade de hipotensão sintomáticacom Lisinopril pode ser minimizada pela suspensão do diurético antes do início dotratamento com Lisinopril (ver secção 4.4 e secção 4.2).

Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do salcontendo potássio
Embora nos ensaios clínicos o potássio sérico permaneça geralmente dentro dos limitesnormais, registou-se hipercaliemia nalguns doentes. Os factores de risco para odesenvolvimento de hipercaliemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e o usoconcomitante de diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona, triamterenoou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio. Ouso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal

que contenham potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, pode levara um aumento significativo do potássio sérico.
Se Lisinopril for administrado com um diurético expoliador de potássio, a hipocaliemiainduzida pelo diurético pode ser minimizada.

Lítio
Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio, bem como detoxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA. O usoconcomitante de diuréticos da tiazida poderá aumentar o risco de toxicidade do lítio epotenciar a toxicidade já aumentada do lítio por acção dos inibidores da ECA. O usoconcomitante de Lisinopril e lítio não é recomendado, mas caso esta associaçãoterapêutica se revele necessária, dever-se-á proceder à monitorização cuidadosa dosníveis séricos do lítio (ver secção 4.4).

Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico ? 3g/dia
A administração crónica de AINEs poderá reduzir o efeito anti-hipertensivo de uminibidor da ECA.
Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo sobre o aumento dopotássio sérico e poderá resultar numa deterioração da função renal. Estes efeitos são,geralmente, reversíveis.
Raramente, poderá ocorrer insuficiência renal aguda, em especial nos doentes comfunção renal comprometida, tal como nos idosos ou nos doentes desidratados.

Outros agentes anti-hipertensores
O uso concomitante destes agentes poderá aumentar os efeitos hipotensores de Lisinopril.
O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou com outrosvasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial.

Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anestésicos
O uso concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos eantipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa redução adicional da pressãoarterial (ver secção 4.4).

Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da
ECA.

Antidiabéticos
Os estudos epidemiológicos têm sugerido que a administração concomitante de inibidoresda ECA e de medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicos orais)poderão causar um aumento do efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco dehipoglicemia. A ocorrência deste fenómeno pareceu ser mais provável durante asprimeiras semanas de tratamento combinado e nos doentes com insuficiência renal.

Ácido acetilsalicílico, trombolíticos, bloqueadores-beta, nitratos

Lisinopril pode ser utilizado concomitantemente com ácido acetilsalicílico (em dosescardiológicas), trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Lisinopril Labesfal antes deengravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de
Lisinopril Labesfal. Lisinopril Labesfal não está recomendado no início da gravidez e nãodeve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravementeprejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende a iniciara amamentação. Lisinopril Labesfal não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Na condução ou utilização de máquinas, deve ter-se em conta que podem ocorrer,ocasionalmente, tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Tomar Lisinopril Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Lisinopril Labesfal deve ser administrado por via oral, numa toma única diária. Tal comoacontece com todos os outros medicamentos de toma única diária, Lisinopril deve sertomado aproximadamente sempre à mesma hora do dia. A absorção de Lisinoprilcomprimidos não é afectada pelos alimentos.
A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta emtermos da pressão arterial (ver secção 4.4).

Hipertensão arterial
Lisinopril pode ser utilizado em monoterapia ou em associação com outras classes demedicamentos antihipertensores.

Dose inicial

Nos doentes com hipertensão, a dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg. Osdoentes com um sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (emparticular, hipertensão renovascular, depleção de sais e/ou volume, descompensaçãocardíaca ou hipertensão grave) poderão sentir uma diminuição excessiva da pressãoarterial após a administração da dose inicial. Recomenda-se uma dose inicial de 2,5-5 mgnestes doentes e o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica. É necessária umadose inicial mais baixa em presença de insuficiência renal (ver Quadro 1,abaixo).

Dose de manutenção
A dose de manutenção habitualmente eficaz é de 20 mg administrados numa toma únicadiária. Em geral, se o efeito terapêutico pretendido não for atingido num período de 2 a 4semanas com uma determinada dose, essa dose pode ser aumentada. A dose máximausada em ensaios clínicos controlados de longa duração foi de 80 mg/dia.

Doentes Medicados com Diuréticos
Poderá ocorrer hipotensão sintomática após o início da terapêutica com Lisinopril. Estasituação é mais provável nos doentes que estejam a ser tratados com diuréticos. Assim,recomenda-se, precaução, dado que estes doentes podem apresentar deplecção de saise/ou de volume. Se possível, o diurético deverá ser interrompido 2 ou 3 dias antes doinício da terapêutica com Lisinopril. Nos doentes hipertensos em que não se possainterromper o tratamento com o diurético, a terapêutica com Lisinopril deverá iniciar-secom uma dose de 5 mg. Dever-se-á monitorizar a função renal e o potássio sérico. Aposologia subsequente de Lisinopril deverá ser ajustada de acordo com a resposta dapressão arterial. Se necessário, a terapêutica diurética pode ser retomada (ver secção 4.4 esecção 4.5).

Ajuste Posológico na Insuficiência Renal
A posologia em doentes com insuficiência renal deverá basear-se na depuração dacreatinina, conforme apresentado no Quadro 1 que se segue.

Quadro 1 Ajuste posológico na insuficiência renal.

Depuração da Creatinina (ml/min)
Dose Inicial (mg/dia)
Inferior a 10 ml/min (incluindo doentes em
2,5 mg*
diálise)

10-30 ml/min
2,5-5 mg
31-80 ml/min
5-10 mg
* A posologia e/ou a frequência de administração devem ser ajustadas de acordo com aresposta da pressão arterial.
A posologia pode ser aumentada até a pressão arterial se encontrar controlada ou até umadose máxima de 40 mg por dia.

Insuficiência Cardíaca

Em doentes com insuficiência cardíaca sintomática, Lisinopril deve ser utilizado comoterapêutica adjuvante dos diuréticos e, sempre que considerado adequado, dos digitálicose bloqueadores-beta.
Lisinopril pode ser iniciado com uma dose de 2,5 mg uma vez por dia, que deverá seradministrada sob supervisão médica para determinar o efeito inicial sobre a pressãoarterial. A dose de Lisinopril deve ser aumentada:
? Em incrementos não superiores a 10 mg
? Em intervalos não inferiores a 2 semanas
? Até à dose mais elevada tolerada pelo doente, num máximo de 35mg, uma vez por dia.
O ajuste posológico deve ser feito de acordo com a resposta clínica individual dosdoentes.

Os doentes com elevado risco de hipotensão sintomática, por ex., os que apresentamdeplecção salina com ou sem hiponatremia, doentes com hipovolemia ou doentes quetenham sido submetidos a uma terapêutica diurética intensa, deverão ter estas condiçõescorrigidas, se possível, antes de iniciarem a terapêutica com Lisinopril. A função renal eo potássio sérico deverão ser monitorizados

Enfarte Agudo do Miocárdio
Os doentes deverão ser medicados, conforme apropriado, com os tratamentoshabitualmente recomendados, tais como trombolíticos, aspirina e bloqueadores-beta. Otrinitrato de gliceril administrado por via intravenosa ou transdérmica pode ser utilizadoconcomitantemente com Lisinopril.

Dose inicial (primeiros 3 dias após o enfarte)
O tratamento com Lisinopril pode ser iniciado nas 24 horas subsequentes ao início dossintomas. O tratamento não deverá ser iniciado caso a pressão arterial sistólica sejainferior a 100 mm Hg. A primeira dose Lisinopril é de 5 mg administrados por via oral,seguida de 5 mg às 24 horas, 10 mg às 48 horas e 10 mg, uma vez por dia, nos diassubsequentes. Aos doentes com uma pressão arterial sistólica baixa (120 mm Hg oumenos) deve ser administrada uma dose mais baixa – 2,5 mg por via oral – quando seinicia o tratamento ou durante os primeiros 3 dias após o enfarte.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Dose de manutenção
A dose de manutenção é de 10 mg uma vez por dia. Se ocorrer hipotensão (pressãoarterial sistólica menor ou igual a 100 mm Hg) poderá ser administrada uma dose diáriade manutenção de 5 mg, com reduções temporárias para 2,5 mg, caso seja necessário. Seocorrer hipotensão prolongada (pressão arterial sistólica menor que 90 mm Hg durantemais de 1 hora) o tratamento com Lisinopril deve ser interrompido.
O tratamento deverá continuar durante 6 semanas, período após o qual se deverá proceder
à reavaliação do doente. Os doentes que desenvolvam sintomas de insuficiência cardíacadevem continuar o tratamento com Lisinopril.

Complicações Renais da Diabetes Mellitus
Em doentes hipertensos com diabetes mellitus do tipo 2 e nefropatia incipiente, a dosediária de Lisinopril é de 10 mg, uma vez por dia, a qual poderá ser aumentada para 20mg, uma vez por dia, se necessário, a fim de atingir uma pressão arterial diastólica, emposição sentada, inferior a 90 mm Hg.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Uso Pediátrico
A eficácia e segurança da utilização em crianças não foram totalmente estabelecidas.
Assim, não se recomenda a utilização em crianças.

Utilização nos Idosos
Nos estudos clínicos, não houve alteração da eficácia ou perfil de segurança do fármacorelacionadas com a idade. No entanto, quando a idade avançada está associada a umadiminuição da função renal, dever-se-ão utilizar as indicações do Quadro 1 paradeterminar a dose inicial de Lisinopril.
Posteriormente, a posologia deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressãoarterial.

Utilização nos doentes submetidos a transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de Lisinopril em doentes comtransplantes renais recentes.
Assim, não se recomenda o tratamento com Lisinopril.

Se tomar mais Lisinopril Labesfal do que deveria

Os dados disponíveis sobre a sobredosagem no Homem são limitados. Os sintomasassociados à sobredosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, hiperventilação, taquicardia,palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de umasolução de soro fisiológico. Se ocorrer hipotensão, o doente deverá ser colocado emposição de choque. Caso se encontre disponível, o tratamento com perfusão deangiotensina II e/ou catecolaminas por via intravenosa poderá também ser considerado.
Se a ingestão for recente, dever-se-ão tomar medidas destinadas a eliminar Lisinopril (porex. emése, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).
Lisinopril pode ser removido da circulação geral através de hemodiálise. A terapêuticacom pacemaker está indicada na bradicardia resistente ao tratamento. Dever-se-ámonitorizar frequentemente os sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Labesfal

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lisinopril Labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis que se seguem foram observados e notificados durante otratamento com Lisinopril e com outros inibidores da ECA, apresentando as seguintesfrequências: Muito frequentes (> 10%), frequentes (> 1%, < 10%), pouco frequentes (>
0,1, < 1%), raros (> 0,01, < 0,1%), muito raros (< 0,01%) incluindo casos isolados.

Doenças do sangue e do sistema linfático:raros: reduções da hemoglobina, reduções do hematócritomuito raros: depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, eucopenia,neutropenia, agranulocitose (ver secção 4.4), anemia hemolítica, linfadenopatia, doençaauto-imune.

Doenças do metabolismo e da nutriçãomuito raros: hipoglicemia.

Doenças do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico:frequentes: tonturas, cefaleiaspouco frequentes: alterações do humor, parestesias, vertigem, alterações do paladar,perturbações do sono.raros: confusão mental.

Cardiopatias e vasculopatias:frequentes: efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão)pouco frequentes: enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmentedevidos a hipotensão excessiva em doentes de alto risco (ver secção 4.4), palpitações,taquicardia, fenómeno de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:frequentes: tossepouco frequentes: rinitemuito raros: broncospasmo, sinusite, alveolite alérgica / pneumonia eosinofílica.

Doenças gastrointestinais :frequentes: diarreia, vómitospouco frequentes : náuseas, dor abdominal e indigestãoraros: secura de boca

muito raros: pancreatite, angioedema intestinal, hepatite – tanto hepatocelular comocolestática, icterícia, insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:pouco frequentes: exantema, pruridoraros: hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico da face,extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe (ver secção 4.4), urticária, alopecia,psoríase.muito raros: diaforése, pênfigo, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-
Johnson, eritema multiforme.

Foi notificado um complexo sintomático que poderá incluir um ou mais dos efeitosseguintes: poderão ocorrer febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, anticorposantinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação dos eritrócitos elevada (TSE),eosinofilia e leucocitose, exantema, fotossensibilidade ou outras manifestaçõesdermatológicas.

Doenças renais e urinárias:frequentes: disfunção renalraros: urémia, insuficiência renal aguda.muito raros: oligúria/anúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama:pouco frequentes: impotênciararos: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:pouco frequentes: fadiga, astenia.

Exames complementares de diagnóstico:pouco frequentes: aumentos da uremia, aumentos da creatinina sérica, aumentos dasenzimas hepáticas, hipercaliemia.raros: aumentos da bilirrubina sérica, hiponatremia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL LABESFAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25º C.

Não utilize Lisinopril Labesfal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lisinopril Labesfal.

A substância activa é o lisinopril, sob a forma di-hidratado. Cada comprimido contém 5mg, 10 mg ou 20 mg de lisinopril.

Os outros componentes são:
Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado,
Amido de milho pré-gelificado,
Croscarmelose sódica,
Manitol,
Mistura de pigmento Rosa PB-24823 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Mistura de pigmento Rosa PB-24824 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Estearato de Magnésio.

Qual o aspecto de Lisinopril Labesfal e conteúdo da embalagem

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg comprimidos em embalagens de 10, 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal ? Laboratórios Almiro, S.A.
3465-051 Campo de Besteiros
Portugal

Fabricante:

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

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