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Medicamentos adrenérgicos Sulfato de terbutalina

Bricanyl Durules bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Bricanyl Durules e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Bricanyl Durules
3. Como utilizar Bricanyl Durules
4. Efeitos secundários Bricanyl Durules
5. Conservação de Bricanyl Durules

BRICANYL® DURULES®

Sulfato de terbutalina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
• Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
• Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É BRICANYL DURULES E PARA QUE É UTILIZADO
Bricanyl Durules dilata as vias aéreas facilitando a respiração.
Dado ser um medicamento de libertação prolongada, a substância activa liberta-se mais lentamente do comprimido, proporcionando um efeito mais longo do que com as outras formulações de Bricanyl.
Bricanyl Durules produz um alívio de sintomas como a falta de ar em doentes com asma ou outras situações semelhantes. É usado como tratamento regular para a prevenção de possíveis problemas respiratórios.
No entanto, Bricanyl Durules não alivia um ataque de asma que já tenha começado.

2. ANTES DE UTILIZAR BRICANYL DURULES
Não utilize Bricanyl Durules:
Se é alérgico ao sulfato de terbutalina ou a um dos outros ingredientes.

Antes de iniciar o seu tratamento com Bricanyl Durules:
• Informe o seu médico se já teve algumas reacções não usuais ao Bricanyl (terbutalina) ou a outros medicamentos.
• Em alguns casos Bricanyl Durules deve ser usado com prudência. Informe sempre o seu médico sobre outros problemas de saúde, especialmente se tem ou teve uma doença cardíaca, diabetes ou um distúrbio da função da tiróide (hipertiroidismo).
• Bricanyl Durules foi-lhe prescrito apenas para a sua actual condição. Nunca o deve usar para outros problemas, a menos que o faça por indicação do seu médico. Nunca o dê a outras pessoas.

Utilizar Bricanyl Durules com outros medicamentos:
Deve informar o seu médico de todos o medicamentos que está a tomar, incluindo aqueles que comprou sem prescrição médica.
Os medicamentos chamados bloqueadores-beta (alguns medicamentos para a tensão arterial, para o coração ou certas gotas oftálmicas) podem reduzir ou eliminar o efeito de Bricanyl Durules quando tomados ao mesmo tempo.

Gravidez e aleitamento:
Antes de iniciar o tratamento com Bricanyl Durules, informe o seu médico de está grávida, pensa engravidar ou se está a amamentar. Se está grávida ou a amamentar deverá ser sempre cuidadosa com a toma de medicamentos. Bricanyl Durules não mostrou quaisquer efeitos prejudiciais para a mãe ou para a criança quando foi utilizado por grávidas ou mulheres em fase de aleitamento. No entanto, deverá informar imediatamente o seu médico se ficar grávida durante o uso de Bricanyl Durules.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Bricanyl Durules não afecta a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

3. COMO UTILIZAR BRICANYL DURULES:
A dosagem é individual. Siga cuidadosamente as instruções do seu médico. Estas podem ser diferentes da informação contida neste folheto informativo.
Os comprimidos de Bricanyl Durules não devem ser esmagados, mastigados ou divididos. Deve tomar o comprimido inteiro com um copo de água.

Doses habituais para adultos: 1 comprimido de manhã e outro à noite.
Se houver agravamento dos seus sintomas durante a noite, é possível que o seu médico lhe diga para tomar a dose diária de 2 comprimidos (15 mg) de uma só vez, à noite.
Se deixar de sentir alívio com a dose habitual de Bricanyl Durules consulte o seu médico logo que possível. Pode necessitar de outros medicamentos para aliviar os sintomas. Não aumente a dose de Bricanyl Durules sem falar previamente com o seu médico.

Se utilizar mais Bricanyl Durules do que deveria:
Tome apenas a dose prescrita pelo médico. Se tomar mais doses aumentará o risco de efeitos secundários.

Os sintomas e sinais mais comuns que podem ocorrer após uma sobredosagem são:
– naúsea
– dores de cabeça
– batimentos cardíacos rápidos ou irregulares
– cãibras musculares
– nervosismo, agitação, tremor
– tonturas ou sonolência não habitual
Contacte o seu médico se surgir algum destes sintomas.

Caso se tenha esquecido de tomar Bricanyl Durules:
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome essa dose assim que se lembre. No entanto, se já não faltar muito tempo para a dose seguinte é conveniente esperar e tomar somente a dose seguinte.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BRICANYL DURULES
Os efeitos indesejáveis são habitualmente ligeiros e desaparecem por si mesmo ao fim de uma ou duas semanas de tratamento. No entanto, deve informar o seu médico se surgirem ou persistirem alguns dos seguintes efeitos secundários:

Efeitos secundários comuns:
– tremor
– dor de cabeça
– batimentos cardíacos rápidos
– cãibras musculares

Efeitos secundários pouco comuns:
– náusea
– erupção na pele
– perturbações do sono e alterações do comportamento

Efeitos secundários raros:
– foram reportados raramente batimentos cardíacos irregulares (ex: fibrilhação auricular, taquicardia supraventricular e extrassístoles).
Contacte o seu médico se ocorrerem outros efeitos pouco habituais durante o uso de Bricanyl Durules.

5. CONSERVAÇÃO DE BRICANYL DURULES
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize Bricanyl Durules após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e na embalagem.

O nome do seu medicamento é Bricanyl Durules e apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos de libertação prolongada.
A substância activa é sulfato de terbutalina. Cada comprimido contém 7,5 mg de sulfato de terbutalina. Bricanyl Durules também contém outros ingredientes não activos. Estes são: cloreto de polivinil, dióxido de silíca coloidal, ácido tartárico, etilcelulose, álcool estearílico. Bricanyl Durules não contém corantes ou conservantes.
Bricanyl Durules apresenta-se em frascos de 60 comprimidos.
Classificação farmacoterapêutica: VI-3-a (Aparelho respiratório, antiasmáticos, medicamentos adrenérgicos).

O titular da autorização de introdução no mercado é AstraZeneca Produtos
Farmacêuticos, Lda, Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663 Barcarena.

Este folheto informativo foi revisto em: 27-03-2003

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Antidislipidémicos Bezafibrato

Bezalip Retard bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Bezalip Retard e para que é utilizado
2. Antes de tomar Bezalip Retard
3. Como tomar Bezalip Retard
4. Efeitos secundários Bezalip Retard
5. Como conservar Bezalip Retard
6. Outras informações

Bezalip Retard 400 mg comprimidos de libertação prolongada
Bezafibrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

1. O QUE É BEZALIP RETARD E PARA QUE É UTILIZADO
Bezalip Retard pertence ao grupo farmacoterapêutico dos antidislipidémicos (do tipo dos fibratos), que são utilizados para reduzir os níveis elevados de lípidos (gordura) no sangue.

O Bezalip Retard está indicado em doentes com:
– Hiperlipidemias primárias (aumento da quantidade de gordura no sangue) do tipo IIa, IIb, III, IV e V (segunda a classificação de Fredrickson) – correspondendo aos grupos I, II e III das normas da Sociedade Europeia de Aterosclerose – quando a dieta apenas ou outras alterações de comportamento, tais como exercício físico ou redução do peso, não conduzam a uma resposta adequada.
– Hiperlipidemias secundárias, por exemplo hipertrigliceridemias (aumento da quantidade de triglicéridos no sangue) graves, quando não se obtenha uma melhoria suficiente após o tratamento correctivo da doença subjacente (diabetes mellitus ou gota).

Deve ser vigiado pelo seu médico se apresentar um valor de colesterol e triglicéridos igual ou superior a 200 mg/dl. O seu médico deve também avaliar o seu risco global de doença coronária, tendo em conta a sua história familiar, hábitos tabágicos, tensão arterial, obesidade, falta de exercício, idade, entre outros.

2. ANTES DE TOMAR BEZALIP RETARD
Não tome Bezalip Retard
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao bezafibrato ou a qualquer outro componente de Bezalip Retard, ou a outros fibratos.
– Se tem doença hepática (com excepção do fígado gordo, que é um síndrome concomitante na hipertrigliceridemia)
– Se tem doenças da vesícula biliar com ou sem colelitíase (presença de pedras na vesícula biliar)
– Se tem insuficiência renal grave ou está a fazer diálise
– Se está a tomar inibidores da HMG Coa redutase (um tipo de medicamento para a redução do colesterol) e tem factores de risco para danos musculares, tais como insuficiência renal, infecção grave, trauma, cirurgia, perturbação do equilíbrio hormonal ou electrolítico
– Se tem alergia ou toxicidade à luz devido aos fibratos
– Se está grávida ou a amamentar (Ver “Gravidez e aleitamento”).

Tome especial cuidado com Bezalip Retard
– Se a resposta ao tratamento não for a adequada dentro de 3 a 4 meses, pois poderá ser necessário interromper o tratamento. É importante ir às consultas para ser acompanhado pelo seu médico.
– Se se tratar de uma criança
– Se estiver a tomar estrogénios ou contraceptivos com estrogénios
– Se tiver hipoalbuminemia (por exemplo síndrome nefrótico) ou insuficiência renal, pois pode ser necessário reduzir a dose de bezafibrato e controlar o funcionamento dos seus rins. É muito importante que tome a dose que o seu médico recomendou.
– Se sentir fraqueza muscular, dores musculares e cãibras. Neste caso, deve parar de tomar Bezalip Retard e contactar o seu médico imediatamente, pois poderá estar em risco de sofrer danos musculares graves (denominados rabdomiólise).
– Porque pode levar ao aparecimento ou agravamento de pedras na vesícula biliar (cálculos biliares). Deve ser acompanhado pelo seu médico para evitar esta situação e informá-lo caso surjam alguns sintomas.

É importante que siga rigorosamente a dieta recomendada pelo seu médico, bem como outras medidas, tais como actividade física, perda de peso e fazer o tratamento de outras perturbações metabólicas (ex: diabetes, gota).

Ao tomar Bezalip Retard com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
É particularmente importante informar o seu médico se estiver a tomar os seguintes medicamentos:
– Anticoagulantes (medicamentos que previnem a coagulação do sangue) do tipo cumarínico.
– Sulfonilureias (antidiabético oral) e insulina, pois o seu efeito pode estar aumentado devido ao Bezalip Retard
– Terapêutica imunossupressora, em doentes transplantados. Neste caso, existe o risco de insuficiência renal, pelo que os doentes devem ser monitorizados quanto ao funcionamento dos rins e o tratamento com Bezalip Retard deve ser interrompido caso necessário.
– Resinas permutadoras de aniões (medicamentos para baixar o colesterol, tais como a colestiramina). Deve manter-se um intervalo de, pelo menos, 2 horas entre a ingestão dos dois medicamentos, uma vez que a absorção do bezafibrato é prejudicada.
– Hidrogenomaleato de perhexileno ou inibidores da MAO (antidepressivo), devido à toxicidade para o fígado.
– Inibidores da HMG Coa redutase. Bezalip retard só pode ser administrado em conjunto com os inibidores da HMG Coa redutase em casos excepcionais, e os doentes devem ser rigorosamente monitorizados para detectar os primeiros sinais de danos musculares (miopatia) e interromper o tratamento, caso necessário.

Ao tomar Bezalip Retard com alimentos e bebidas
Bezalip Retard pode ser tomado durante ou após as refeições. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com líquido suficiente.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à falta de experiência clínica adequada, o bezafibrato está contra-indicado durante a gravidez e o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Bezalip Retard não afecta a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Bezalip Retard
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR BEZALIP RETARD
Tomar Bezalip Retard sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é de 1 comprimido, 1 vez por dia.

Em caso de boa resposta à terapêutica, especialmente na hipertrigliceridemia, a dose pode ser reduzida para 200 mg de bezafibrato, 2 vezes por dia.
O tratamento com Bezalip Retard é normalmente de longo prazo.
Se tiver história de sensibilidade gástrica, a sua dose pode ser aumentada gradualmente até ao nível da dose de manutenção.
Devido à necessidade de reduzir a dose em doentes com insuficiência renal, o Bezalip
Retard deve ser substituído por comprimidos revestidos por película de 200 mg de bezafibrato e a dose deve ser ajustada adequadamente. O funcionamento dos rins deve ser controlado regularmente.
Para evitar a sobredosagem (e a rabdomiólise, por exemplo), são aconselhadas determinações frequentes dos níveis de bezafibrato no sangue.

Idosos
Devido ao facto de os idosos terem um funcionamento dos rins menos eficaz devido à idade, Bezalip retard não é recomendado neste grupo de doentes.

Crianças
A indicação do uso de bezafibrato em crianças deve ser considerada com particular precaução. Não se dispõe de uma recomendação posológica definida para crianças.

Modo e via de administração
O Bezalip Retard deve ser administrado de manhã ou à noite durante ou após as refeições. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com bastante líquido.

Se tomar mais Bezalip Retard do que deveria
Os efeitos clínicos específicos da intoxicação com bezafibrato são desconhecidos (com excepção da rabdomiólise), pelo que se recomenda o tratamento dos sintomas, conforme necessário. Não existe um antídoto específico.
Em casos de rabdomiólise (principalmente em doentes com insuficiência renal), a administração do bezafibrato deve ser interrompida de imediato e a função renal cuidadosamente controlada.

Caso se tenha esquecido de tomar Bezalip Retard
Se se esqueceu de tomar Bezalip Retard, tome-o assim que se lembrar e continue o tratamento como habitualmente. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Bezalip Retard
Se parar de tomar Bezalip Retard informe o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BEZALIP RETARD
Como todos os medicamentos, Bezalip Retard pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários observados com Bezalip Retard consistiram principalmente em sintomas gastrointestinais, que foram geralmente transitórios e raramente levaram à interrupção do tratamento.

A miopatia (rabdomiólise) foi mais frequentemente observada em doentes com insuficiência renal, quando não se reduziu a dose de bezafibrato.
Nenhum dos efeitos secundários afecta a segurança a longo prazo, visto que geralmente ocorrem dentro dos primeiros meses de tratamento e são de carácter transitório ou desapareceram depois da interrupção do tratamento.

Os efeitos secundários frequentes (que ocorrem em menos de 1 em cada 10, mas mais de 1 em cada 100 doentes tratados) são:
Diminuição do apetite.

Os efeitos secundários pouco frequentes (que ocorrem em menos de 1 em cada 100, mas mais de 1 em cada 1000 doentes tratados) são:
Reacções de alergia (hipersensibilidade)
Tonturas
Dores de cabeça (cefaleias)
Distensão abdominal
Náuseas
Colestase (redução do fluxo biliar)
Comichão (prurido)
Urticária
Reacções de alergia à luz (fotosensibilidade)
Queda de cabelo (alopecia)
Fraqueza muscular
Dores musculares (mialgia)
Cãibras musculares
Insuficiência renal aguda
Disfunção eréctil
Aumento da creatinina fosfoquinase sérica
Aumento da creatinina no sangue
Aumento da fosfatase alcalina no sangue

Os efeitos secundários muito raros (que ocorrem em menos de 1 em cada 10000 doentes tratados) são:
Diminuição das células sanguíneas (pancitopénia)
Diminuição das plaquetas (trombocitopenia)
Colelitíase (pedras na vesícula biliar)
Púrpura trombocitopénica
Eritema multiforme
Síndrome de Stevens-Johnson
Necrólise epidérmica tóxica
Danos musculares graves (rabdomiólise)
Diminuição da hemoglobina
Aumento das plaquetas
Diminuição do número de glóbulos brancos
Aumento da gama-glutamil transferase
Aumento das transaminases

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BEZALIP RETARD
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não utilize Bezalip Retard após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual é a composição de Bezalip Retard
– A substância activa é o bezafibrato.
– Os outros componentes do núcleo do comprimido são lactose mono-hidratada, povidona K25, laurilsulfato de sódio, hipromelose (100 mPas), sílica coloidal anidra e o estearato de magnésio. Os componentes do revestimento são poli (acrilato de etilo, metacrilato de metilo), polissorbato 80, hipromelose (3 mPas), macrogol 10000, lactose mono-hidratada, talco, dióxido de titânio (E171) e citrato de sódio.

Qual o aspecto de Bezalip Retard e o conteúdo da embalagem
Bezalip Retard apresenta-se na forma de comprimidos de libertação prolongada contendo 400 mg de bezafibrato. Bezalip Retard está disponível em embalagens de 30 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Actavis Group PTC ehf.
Reykjavíkurvegi, 76-78
IS-220 Hafnarfjörour
Islândia

Fabricante
Cenexi S.A.S.
52, Rue Marcel et Jacques Gaucher
94120 Fontenay-sous-Bois
França

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 09-11-2009

Categorias
anti-histaminicos Anti-histamínicos H 1 não sedativos Loratadina Pseudoefedrina

Claridon QD bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Claridon QD e para que é utilizado
2.Antes de tomar Claridon QD
3.Como tomar Claridon QD
4.Efeitos secundários de Claridon QD
5.Como conservar Claridon QD
6.Outras informações

Claridon QD 10 mg/240 mg comprimido de libertação prolongada
loratadina/pseudoefedrina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É CLARIDON QD E PARA QUE É UTILIZADO
Claridon QD comprimidos é composto por uma associação de duas substâncias activas, uma anti-histamínica e outra descongestionante. Os anti-histamínicos ajudam a reduzir os sintomas de alergia ou constipação prevenindo os efeitos de uma substância denominada histamina, a qual é produzida no organismo. Os descongestionantes ajudam a aliviar a congestão nasal.

Claridon QD comprimidos está indicado no alívio dos sintomas da rinite alérgica sazonal (febre dos fenos), incluindo crises de espirros, corrimento e comichão nasal, comichão ocular e lacrimejo, quando acompanhados por congestão nasal.

2.ANTES DE TOMAR CLARIDON QD
Não tome Claridon QD comprimidos se tem alergia (hipersensibilidade) à loratadina, pseudoefedrina ou a qualquer outro componente de Claridon QD comprimidos.
Devido à presença da pseudoefedrina, não tome Claridon QD comprimidos se toma medicamentos para a pressão arterial ou para o coração; se sofre de glaucoma, dificuldade em urinar, retenção urinária, pressão arterial elevada, doença do coração ou dos vasos sanguíneos , história de enfartes ou hipertiroidismo (doença da tiróide).

Informe o seu médico se estiver a ser medicado com inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) ou se tiver interrompido este tratamento há menos de 14 dias.

Tome especial cuidado com Claridon QD
Certas condições podem torná-lo invulgarmente intolerante ao efeito descongestionante da pseudoefedrina contida neste medicamento.

Antes de tomar Claridon QD comprimidos: informe o seu médico ou farmacêutico,

Antes de tomar Claridon QD comprimidos: informe o seu médico ou farmacêutico,
– se tem idade igual ou superior a 60 anos, uma vez que os adultos mais velhos podem ser mais sensíveis aos efeitos deste medicamento;
– se tem problemas oculares (como por exemplo, aumento da pressão nos olhos, ou glaucoma), diabetes mellitus (diabetes açucarada), aperto causado pela úlcera péptica, obstrução piloroduodenal, obstrução do colo vesical, anamnese positiva de broncopasmo, aumento do tamanho da próstata, ou problemas do fígado, rins, ou bexiga;
– se vai ser submetido a intervenção cirúrgica, uma vez que pode ter de interromper o tratamento com Claridon QD durante alguns dias;
– se está medicado com digitalis, medicamento usado no tratamento de problemas de coração, porque poderá ser necessário ajustar a dose;
– se está a tomar α-metildopa, mecamilamina, reserpina, alcalóides veratum e guanetidina para a pressão arterial, porque poderá ser necessário ajustar a dose;
– se está a tomar descongestionantes (orais ou nasais), supressores do apetite (comprimidos para dietas), ou anfetaminas, porque quando tomados em associação com Claridon QD, estes medicamentos podem aumentar a sua pressão arterial;
– se está a tomar alcalóides ergotamínicos (como por exemplo di-hidroergotamina, ergotamina ou metilergometrina) para enxaquecas, porque quando tomados em associação com Claridon QD, estes medicamentos podem aumentar a sua pressão arterial;
– se está a tomar linezolida, bromocriptina, cabergolina, lisurida e pergolida porque quando tomados em associação com Claridon QD, estes medicamentos podem aumentar a sua pressão arterial;
– se está a tomar antiácidos, porque estes podem aumentar o efeito de Claridon QD;

– se está a tomar caolino, porque pode diminuir o efeito de Claridon QD.

Tomar Claridon QDcom outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Claridon QD com alimentos e bebidas
Claridon QD comprimidos pode ser tomado antes ou com a refeição.
Claridon QD não demonstrou potenciar os efeitos de uma bebida alcoólica.

Gravidez
Se está grávida , não pode tomar Claridon QD comprimidos.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez.

Aleitamento
Se está a amamentar, não se recomenda que tome Claridon QD.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento durante a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A dose recomendada de Claridon QD não provoca, geralmente, sonolência ou diminuição do estado de vigília. No entanto, muito raramente alguns doentes sentiram sonolência, o que pode afectar a capacidade de condução de veículos e uso de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Claridon QD comprimidos de libertação prolongada

Claridon QD comprimidos de libertação prolongada contém sacarose: por isso, se foi informado pelo seu médico de que sofre de intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Testes laboratoriais
Caso esteja prevista a realização de testes de sensibilidade cutânea (testes na pele), a administração de Claridon QD deve ser interrompida dois dias antes da realização dos testes, uma vez que o medicamento pode influenciar os resultados dos mesmos.
Atletas que tomam Claridon QD comprimidos podem ter testes anti-doping positivos.

3.COMO TOMAR CLARIDON QD
Tome Claridon QD sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Não ultrapasse a dose de Claridon QD comprimidos mencionada na cartonagem ou recomendada pelo seu médico.

Adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos: Tome um comprimido de libertação prolongada Claridon QD, uma vez por dia com um copo de água, com ou sem alimentos. Engula o comprimido inteiro; não o esmague, parta ou mastigue antes de engolir.

Não tome este medicamento por mais de 10 dias consecutivos, excepto por indicação do médico.
Os doentes devem ser informados que o tratamento deve ser interrompido em caso de pressão arterial elevada, aumento ou alteração do ritmo cardíaco, naúseas, dores de cabeça ou aumento das dores de cabeça.

Se tomar mais Claridon QD do que deveria
Informe de imediato o seu médico ou farmacêutico no caso de tomar uma dose superior à recomendada.

Caso se tenha esquecido de tomar Claridon QD
Caso se esqueça de uma dose, tome-a logo que possível, e retome o intervalo entre doses anterior. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Claridon QD
Como todos os medicamentos, Claridon QD pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Contacte imediatamente o seu médico ou farmacêutico se tiver alguma reacção persistente, incómoda ou grave ao Claridon QD.

A maioria dos efeitos secundários associados a Claridon QD 10 mg/240 mg comprimidos de libertação prolongada incluem: nervosismo, anorexia, sonolência, dificuldade em adormecer, tonturas, hiperactividade, boca seca e cansaço.

Efeitos que ocorrem menos frequentemente incluem: ritmo cardíaco acelerado ou irregular, hemorragia nasal, inflamação da mucosa nasal, prisão de ventre (obstipação) e náuseas.

Durante a comercialização de Claridon QD foram notificados casos muito raros de reacção alérgica grave, incluindo erupção cutânea, urticária e inchaço da cara, vertigens, convulsões, ritmo cardíaco alterado, pressão arterial elevada, tosse, estreitamento das vias respiratórias, problemas do fígado, dificuldade em urinar e queda de cabelo.

Outras reacções adversas que foram reportadas em ensaios clínicos e durante o período de pós-comercialização apenas para a loratadina incluem aumento de apetite, erupção cutânea e mal-estar do estômago.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR CLARIDON QD
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC. Manter o blister dentro da embalagem exterior.
Não congelar.
Não utilize Claridon QD após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister.

Não utilize Claridon QD se verificar alguma alteração da aparência dos comprimidos.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Claridon QD
As substâncias activas de Claridon QD comprimidos de libertação prolongada são a loratadina 10 mg e o sulfato de pseudoefedrina 240 mg.

Os outros componentes de Claridon QD comprimidos de libertação prolongada são: núcleo – hidroxipropilmetilcelulose, etilcelulose, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, povidona, dióxido de silício e estearato de magnésio; revestimento – polietilenoglicol, hidroxipropilmetilcelulose, macrogol 3350, corante opacificante branco (dióxido de titânio e hidroxipropilcelulose), sacarose, cera carnaúba e cera branca de abelhas.

Qual o aspecto de Claridon QD e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Claridon QD são brancos a esbranquiçados, ovais e biconvexos.
.Claridon QD apresenta-se em embalagens de 7 e 14 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Schering-Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, n.º 16
2735 – 557 Agualva – Cacém
Portugal
Tel.: 21 433 93 00

Fabricante:
Schering-Plough S.A.
Carretra Nacional I, Km 36
28750 San Agustin de Guadalix
Madrid
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 02-04-2008

Categorias
Verapamilo

Isoptin Retard 180 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é o Isoptin Retard 180 mg e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Isoptin Retard 180 mg
3.  Como tomar Isoptin Retard 180 mg
4.  Efeitos secundários Isoptin Retard 180 mg
5.  Como conservar o Isoptin Retard 180 mg
6.  Outras informações

Isoptin Retard 180 mg

Comprimidos de libertação prolongada

Cloridrato de verapamilo

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O que é o Isoptin Retard 180 mg e para que é utilizado

Isoptin Retard 180 mg é um bloqueador da entrada do cálcio e está indicado nas seguintes situações: -Hipertensão arterial.

-Insuficiência coronária crónica e tratamento a longo prazo da angina de peito espasmos coronários angina vasosespástica. Angina de peito após enfarte do miocárdio.

-Prevenção secundária pós enfarte do miocárdio na ausência de insuficiência cardíaca e sempre que os bloqueadores beta estejam contra-indicados.

-Taquicardia paroxística supraventricular, fibrilhação/ flutter auriculares com taquiarritmia (excepto nos síndromas Wolf-Parkinson-White ou Lown-Ganong-Levine), extrasístolia.

2.  Antes de tomar Isoptin Retard 180 mg
Não tome Isoptin Retard 180 mg

Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Isoptin Retard 180 mg. Se sofre ou sofreu de:

-Choque cardiogénico;

-Bloqueio AV de 2 ° ou 3 ° grau (excepto em doentes com pacemaker artificial);

-Enfarte agudo do miocárdio complicado;

-Síndroma do nódulo sinusal, excepto em doentes com pacemaker artificial;

-Insuficiência cardíaca congestiva;

-Flutter/fibrilhação auricular e vias acessórias (síndromas de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).

Tome especial cuidado com Isoptin Retard 180 mg

O tratamento da hipertensão requer um controlo médico regular.

Aconselha-se especial precaução em situações de: bloqueio AV de 1 ° grau, bradicardia severa (< 50 p.p.m.), hipotensão arterial marcada (pressão sistólica < 90 mmHg), fibrilhação/flutter auriculares e em simultâneo com um síndroma de pré-excitação, por.

Ex: síndroma de WPW (risco de desencadear uma taquicardia ventricular) insuficiência cardíaca (antes de iniciar o tratamento é necessário uma compensação, por ex. com glucósidos cardíacos) e insuficiência hepática grave.

Ao tomar Isoptin Retard 180 mg com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Isto é muito importante devido ao facto de o efeito do Isoptin Retard 180 mg poder aumentar ou diminuir se tomar mais de um medicamento simultaneamente. Deste modo, não deverá tomar Isoptin Retard 180 mg sem informar previamente o seu médico de todos os medicamentos que está a tomar.

Isoptin Retard 180 mg deve ser tomado cuidadosamente com:

-Bloqueadores Alfa – Prazosina, Terazosina

-Antiarrítmicos – Flecainida, Quinidina

-Antiasmáticos – Teofilina

-Anticonvulsivantes – Carbamazepina, Fenitoína

-Antidepressivos – Imipramina

-Antidiabéticos – Gliburide

-Anti-infecciosos – Eritromicina, Rifampicina, Telitromicina -Antineoplásicos – Doxorrubicina -Barbitúricos – Fenobarbital

-Benzodiazepinas e outros ansiolíticos – Buspirona, Midazolam -Beta bloqueadores – Metoprolol, Propranolol -Glicosidos cardíacos – Digitoxina, Digoxina -Antagonistas dos receptores H2 – Cimetidina

-Imunomoduladores – Ciclosporina, Everolimus, Sirolimus, Tacrolimus -Antidislipidémicos – Atorvastatina, Lovastatina, Simvastatina -Agonistas dos receptores da serotonina – Almotriptano -Uricosúricos – Sulfinpirazona -Medicamentos contendo lítio -Antihipertensores, diuréticos, vasodilatadores -Agentes antivirais do VIH -Bloqueadores neuromusculares

-Ácido acetilsalicílico -Colchicina

Ao tomar Isoptin Retard 180 mg com alimentos e bebidas

Verificou-se que o sumo de toranja pode aumentar os níveis de cloridrato de verapamilo no sangue, pelo que não é aconselhado tomar Isoptin Retard 180 mg conjuntamente com sumo de toranja.

A ingestão de álcool em conjunto com o Isoptin Retard 180 mg pode potenciar os efeitos do Isoptin Retard 180 mg.

Isoptin Retard 180 mg deve ser tomado durante ou pouco depois das refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Isoptin Retard 180 mg não deve ser administrado durante a gravidez e o período de aleitamento, a não ser que o médico o considere extremamente necessário. Se for caso disso, a amamentação deverá ser interrompida durante a terapêutica com Verapamilo.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O Verapamilo pode afectar a capacidade de conduzir veículos ou utilizar máquinas. Tal situação é válida particularmente no início do tratamento, aquando de uma mudança terapêutica e também em associação com o consumo de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Isoptin

Este medicamento contém 24 mg de sódio. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

Informações importantes sobre alguns componentes de Isoptin Retard 180 mg

Este medicamento contém 24 mg de sódio por dose. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. Como tomar Isoptin Retard 180 mg

Tomar Isoptin Retard 180 mg sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Isoptin Retard 180 mg deve ser administrado regularmente de acordo com as indicações do médico, em dosagem individual adaptada ao grau de gravidade da doença. Via de administração oral.

Tratamento da hipertensão

Salvo outras indicações do médico, a dose inicial nos adultos é de 180 mg/dia, administrado de preferência de manhã.

Em caso necessário, após uma semana de tratamento, pode aumentar a dose para 360 mg/ dia.

Experiência clínica de longa data demonstra que a dose média em todas as indicações varia entre 240 mg e 360 mg.

A dose máxima recomendada de cloridrato de verapamilo é de 480 mg/dia, no entanto uma dose mais elevada poderá ser utilizada por um período curto.

Para crianças e adultos que necessitam de doses menos elevadas de cloridrato de verapamilo, recomenda-se tratamento com cloridrato de verapamilo 40 mg ou 80 mg.

Em doentes com função hepática diminuída, o efeito de cloridrato de verapamilo, intensifica-se e prolonga-se conforme a gravidade da disfunção hepática devido a um metabolismo retardado do fármaco. Nestes casos deve-se ajustar a dosagem muito cuidadosamente e iniciar a terapia com doses mais pequenas (ex. em doentes com cirrose hepática iniciar o tratamento com cloridrato de verapamilo 40 mg 2 a 3 vezes ao dia).

Os comprimidos doseados a 40 mg de cloridrato de verapamilo devem ser tomados por doentes susceptíveis de apresentar uma resposta satisfatória a baixas doses (ex. doentes com disfunção hepática ou doentes idosos). Os doentes que requerem dosagens superiores (ex. 240 mg a 480 mg diários de cloridrato de verapamilo) devem utilizar formulações com um conteúdo em substância activa mais conveniente.

Tratamento da insuficiência coronária e arritmias Posologia diária: 240 a 480 mg de cloridrato de verapamilo.

Geralmente é administrado 1 comprimido de Isoptin Retard 180 mg, duas vezes ao dia. Em doentes de alto risco ou em substituição terapêutica de cloridrato de verapamilo de libertação imediata para o cloridrato de verapamilo de libertação prolongada, as instruções de tratamento são as mesmas aplicadas na hipertensão. Nestes casos a dose total diária em miligramas pode permanecer a mesma.

Prevenção secundária pós enfarte do miocárdio

Na prevenção secundária pós enfarte do miocárdio a terapia com cloridrato de verapamilo deverá ter início pelo menos 8 dias após o enfarte.

Posologia média recomendada é de 360 mg. Geralmente é administrado 1 comprimido de Isoptin Retard 180 mg pela manhã e outro à noite, depois de um intervalo de aproximadamente 12 horas.

Não existe limitação na duração da utilização. Após tratamento prolongado, a terapêutica com verapamilo não deve ser interrompida bruscamente, devendo ser reduzida gradualmente.

Administração oral.

Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem mastigar nem chupar, com um pouco de líquido, de preferência durante ou pouco depois das refeições.

Duração do tratamento médio

Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se tomar mais Isoptin Retard 180 mg do que deveria

A sobredosagem de cloridrato de verapamilo está relacionada com a ocorrência de bradicardia, hipotensão, dissociação AV e hiperglicémia.

Foram descritos casos de morte como resultado de uma sobredosagem.

Administrar beta-adrenérgicos, atropina e caso necessário realizar electroestimulação.

Em caso de insuficiência cardíaca, utilizar um dos seguintes fármacos: dopamina, dobutamina, digitálicos ou gluconato de cálcio (10-20 ml de solução a 10%).

Em caso de hipotensão marcada colocar o doente em posição de Trendelenburg e administrar: norepinefrina, dopamina ou dobutamina.

Caso se tenha esquecido de tomar Isoptin Retard 180 mg

Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve continuar a posologia normal prescrita. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Isoptin Retard 180 mg

Após tratamento prolongado, a terapêutica com verapamilo não deve ser interrompida bruscamente, devendo ser reduzida gradualmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Isoptin Retard 180 mg

Como todos os medicamentos, Isoptin Retard 180 mg pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas:

Doenças do sistema imunitário Hipersensibilidade Doenças do sistema nervoso

Tonturas, cefaleias, parestesia, tremor, síndrome extrapiramidal.

Afecções do ouvido e do labirinto Vertigens, zumbidos.

Cardiopatias

Bloqueio AV de 1 °, 2 ° e 3 ° grau, bradicardia sinusal, paragem sinusal, bradiarritmia por fibrilhação auricular, edema periférico, palpitações, taquicardia, insuficiência cardíaca.

Vasculopatias Hipotensão e rubor facial.

Doenças gastrointestinais

Náuseas, vómitos, obstipação, oclusão intestinal, hiperplasia gengival, desconforto/dor abdominal.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas

Angioedema, síndroma de Stevens-Johnson, eritema multiforme, erupção maculopapulosa, alopecia, urticária, púrpura, prurido.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos Fraqueza muscular, mialgia, artralgia.

Doenças dos órgãos genitais e da mama

Disfunção eréctil, ginecomastia (em doentes idosos submetidos a tratamento prolongado) e galactorreia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração Fadiga.

Exames complementares de diagnóstico

Enzimas hepáticas elevadas e aumento dos níveis de prolactina.

No período de pós-comercialização, foi reportado um caso de paralisia (tetraparesia) associado à administração concomitante de verapamilo e colchicina. Isto pode ser causado pelo facto de colchicina atravessar a barreira hemato-encefálica devido à inibição do CYP3A4 e do PgP pelo verapamilo. Não é recomendada a administração concomitante de verapamilo e colchicina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar o Isoptin Retard 180 mg

Não conservar acima de 25 °C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Isoptin Retard 180 mg após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição do Isoptin Retard 180 mg

-A substância activa é o cloridrato de verapamilo.

-Os outros componentes são Celulose microcristalina, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio, água purificada, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol 400 e 6000, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro hidratado, cera E Hoechst.

Qual o aspecto do Isoptin Retard 180 mg e conteúdo da embalagem Comprimidos de libertação prolongada. Embalagens com 20 e 60 comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Abbott Laboratórios, Lda.

Estrada de Alfragide, 67 – Alfrapark – Edifício D

2610-008 Amadora

Fabricante

Abbott GmbH & Co. KG

Knollstrasse 50, D-67061 Ludwigshafen

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 05-11-2008.

Categorias
Quetiapina

Seroquel SR bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Seroquel SR e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Seroquel SR
3.  Como tomar Seroquel SR
4.  Efeitos secundários Seroquel SR
5.  Como conservar Seroquel SR
6.  Outras informações

Seroquel SR 50 mg, 150 mg, 200 mg, 300 mg, 400 mg

Comprimidos de libertação prolongada

Quetiapina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É SEROQUEL SR E PARA QUE É UTILIZADO

Seroquel SR contém uma substância designada por quetiapina. Seroquel SR pertence a um grupo de medicamentos designados por antipsicóticos. Estes medicamentos melhoram condições que originam sintomas, tais como:

Pode ver, ouvir ou sentir coisas que não estão presentes, acreditar em coisas que não são reais ou sentir-se invulgarmente desconfiado, ansioso, confuso, culpado, tenso ou deprimido.

Pode sentir-se muito excitado, eufórico, agitado, entusiástico ou hiperactivo ou ter pouco discernimento incluindo ser agressivo ou ter comportamentos disruptivos ou agressivos. Efeitos no seu humor se sentir triste. Pode sentir-se deprimido, culpado, com falta de energia, com perda de apetite e/ou não consegue dormir.

2.  ANTES DE TOMAR SEROQUEL SR
Não tome Seroquel SR se:

  • tem alergia (hipersensibilidade) à quetiapina ou a qualquer outro componente de Seroquel
  • SR (ver secção 6: Outras informações).
  • está a tomar algum dos seguintes medicamentos: alguns medicamentos para a SIDA medicamentos do tipo azole (para infecções fúngicas) eritromicina ou claritromicina (para infecções) nefazodona (para a depressão).

Não tome Seroquel SR se alguma das situações acima descritas se aplica a si. Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Seroquel SR.

Tome especial cuidado com Seroquel SR

Seroquel SR não deve ser tomado por pessoas idosas com demência (perda da função cerebral). Isto porque Seroquel SR pertence a um grupo de medicamentos que pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral, ou em alguns casos o risco de morte, em pessoas idosas com demência.

Antes de tomar o seu medicamento, informe o seu médico se:

Tem, ou se alguém da sua família tem problemas cardíacos, por exemplo problemas de ritmo cardíaco.

Tem pressão arterial baixa.

Teve um acidente vascular cerebral, especialmente se for idoso.

Tem problemas de fígado.

Teve alguma vez um ataque epiléptico (convulsões).

Tem diabetes ou risco de ter diabetes. Nestes casos, o seu médico poderá monitorizar os seus níveis de açúcar no sangue enquanto estiver a tomar Seroquel SR. Sabe que no passado teve baixos níveis de glóbulos brancos no sangue (que pode ter sido originado ou não por outros medicamentos).

Informe o seu médico se teve:

Temperatura elevada (febre), rigidez muscular, sensação de confusão. Movimentos incontroláveis, principalmente da sua face ou língua. Uma sensação de sonolência de intensidade grave. Estas situações podem ser causadas por este tipo de medicamento.

Pensamentos suicidas e agravamento da sua depressão

Se está deprimido pode por vezes ter pensamentos de autoflagelação ou de cometer suicídio. Estes pensamentos podem aumentar na primeira vez que fizer o tratamento, pois estes medicamentos demoram algum tempo a actuar, usualmente duas semanas, mas por vezes podem demorar mais tempo. Pode ser mais provável ter estes pensamentos se for um jovem adulto.

Dados retirados de ensaios clínicos demonstraram um risco aumentado de pensamentos suicidas e/ou comportamento suicida em jovens adultos com idade inferior a 25 anos com depressão.

Se sofre de pensamentos suicidas ou de autoflagelação em qualquer momento, contacte o seu médico ou dirija-se a um hospital imediatamente. Poderá achar útil contar a um amigo ou familiar que está deprimido e pedir-lhes para ler este folheto informativo. Pode pedir-lhes para lhe dizerem se acham que a sua depressão está a agravar-se ou se estão preocupados com as alterações do seu comportamento.

Ao tomar Seroquel SR com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, porque podem afectar a forma como o medicamento actua, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e medicamentos à base de plantas.

Não tome Seroquel SR se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:

Alguns medicamentos para a SIDA. Medicamentos do tipo azole (para infecções fúngicas). Eritromicina ou claritromicina (para infecções). Nefazodona (para a depressão).

Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:

Medicamentos para a epilepsia (tais como fenitoína ou carbamazepina). Medicamentos para a pressão arterial elevada. Barbitúricos (para dificuldade em dormir). Tioridazina (outro medicamento antipsicótico).

Fale primeiro com o seu médico, antes de parar de tomar qualquer um dos seus medicamentos.

Ao tomar Seroquel SR com alimentos e bebidas

Seroquel SR pode ser afectado pelos alimentos e, como tal, deve tomar os seus comprimidos pelo menos uma hora antes das refeições.

Tenha cuidado com a quantidade de álcool que bebe, uma vez que o efeito combinado de Seroquel SR e álcool pode fazer com que se sinta sonolento.

Não deve beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Seroquel SR, uma vez que pode afectar a forma como o medicamento actua.

Gravidez e aleitamento

Se está grávida, planeia engravidar, ou se está a amamentar, fale com o seu médico antes de tomar Seroquel SR. Não deve tomar Seroquel SR durante a gravidez, a não ser que já tenha discutido este assunto com o seu médico. Não deve tomar Seroquel SR se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os seus comprimidos podem fazê-lo sentir-se sonolento. Não deve conduzir ou utilizar máquinas antes de saber como os seus comprimidos o afectam.

Informações importantes sobre alguns componentes de Seroquel SR

Seroquel SR contém lactose, um tipo de açúcar. Se foi informado pelo seu médico de que é intolerante a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SEROQUEL SR

Tome Seroquel SR sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico decidirá qual a dose inicial e quantos comprimidos de Seroquel SR deve tomar por dia. A dose irá depender da sua doença e das suas necessidades mas será, geralmente, entre 300 mg e 800 mg.

O seu médico pode iniciar o tratamento com uma dose mais baixa (50 mg) e aumentar a dose lentamente se:

For idoso, ou

Tiver problemas de fígado.

Deve tomar os seus comprimidos apenas uma vez por dia. Não parta, mastigue ou esmague os comprimidos. Engula os seus comprimidos inteiros com água.

Tome os seus comprimidos sem alimentos (pelo menos uma hora antes das refeições ou à hora de dormir, o seu médico dir-lhe-á quando).

Não deve beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Seroquel SR, uma vez que pode afectar a forma como o medicamento actua.

Não pare de tomar os seus comprimidos mesmo que se esteja a sentir bem, a não ser que o seu médico o recomende.

Crianças e adolescentes: Seroquel SR não está recomendado nos indivíduos com idade inferior a 18 anos.

Se tomar mais Seroquel SR do que deveria

Se tomou mais Seroquel SR do que o que lhe foi prescrito pelo médico, poderá sentir sonolência, tonturas e batimento cardíaco anormal. Contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo. Mantenha os comprimidos de Seroquel SR consigo.

Caso se tenha esquecido de tomar Seroquel SR

Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na altura de tomar a dose seguinte, ignore a dose esquecida e aguarde até à próxima dose. Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Seroquel SR

Se parar de tomar Seroquel SR repentinamente, poderá não conseguir dormir (insónias), poderá sentir-se enjoado (náuseas) ou poderá sentir dores de cabeça, diarreia, sentir-se doente (vómitos), tonturas ou irritabilidade. O seu médico poderá sugerir que reduza a dose gradualmente antes de interromper o tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS SEROQUEL SR

Como todos os medicamentos, Seroquel SR pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Muito frequentes (afectam mais de 1 doente em cada 10): Tonturas, dores de cabeça, boca seca.

Sensação de sonolência (o que poderá desaparecer ao longo do tempo durante o tratamento com Seroquel SR).

Sintomas de descontinuação da terapêutica (sintomas que ocorrem quando pára de tomar Seroquel SR) incluindo não conseguir dormir (insónia), sentir-se enjoado (náuseas), dores de cabeça, diarreia, sentir-se doente (vómitos), tonturas e irritabilidade. Os sintomas normalmente desaparecem uma semana depois da sua última dose.

Frequentes (afectam 1 a 10 doentes em cada 100): Batimento cardíaco rápido. Nariz entupido.

Prisão de ventre, mal-estar de estômago (indigestão). Sensação de fraqueza, desmaio. Inchaço dos braços ou pernas.

Aumento de peso, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. Pressão arterial baixa quando está de pé, o que pode causar tonturas ou desmaio. Níveis de açúcar no sangue aumentados. Visão turva.

Movimentos musculares anormais, incluindo dificuldade em iniciar movimentos musculares, tremor, agitação e rigidez muscular sem dor. Sonhos anormais ou pesadelos.

Pouco frequentes (afectam 1 a 10 doentes em cada 1.000): Convulsões ou ataque epiléptico.

Reacções alérgicas que podem incluir protuberâncias, inchaço da pele e à volta da boca. Sensações desagradáveis nas pernas (também conhecido por síndroma das pernas irrequietas).

Dificuldades em engolir. Alterações do discurso e da linguagem.

Raros (afectam 1 a 10 doentes em cada 10.000):

Temperatura elevada (febre), úlceras prolongadas da garganta ou boca, respiração rápida, sudação, rigidez muscular, muita sonolência ou desmaio. Coloração amarela da pele e dos olhos (icterícia). Erecção dolorosa e prolongada (priapismo).

Muito raros (afectam menos de 1 doente em cada 10.000): Agravamento de diabetes pré-existente. Movimentos incontroláveis, principalmente da face ou língua. Inflamação do fígado (hepatite).

Exantema grave, vesículas ou manchas vermelhas na pele.

Uma reacção alérgica grave (designada por anafilaxia) que pode causar dificuldade em respirar ou choque.

Inchaço rápido da pele, geralmente à volta dos olhos, lábios e garganta (angioedema).

A classe de medicamentos à qual Seroquel SR pertence pode causar problemas de ritmo cardíaco, que podem ser graves e, nos casos graves podem ser fatais.

Alguns efeitos secundários só podem ser detectados através de análises ao sangue, incluindo aumento dos níveis de alguns lípidos (triglicéridos e colesterol total) ou açucar no sangue e diminuição na contagem de algumas células sanguíneas. Ocasionalmente, o seu médico pode pedir-lhe que faça análises ao sangue.

5.  COMO CONSERVAR SEROQUEL SR
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Seroquel SR após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Seroquel SR não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Seroquel SR

A substância activa é a quetiapina. Os comprimidos de Seroquel SR contêm 50 mg, 150 mg, 200 mg, 300 mg ou 400 mg de quetiapina (como fumarato de quetiapina). Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido: celulose microcristalina, citrato de sódio, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio, hipromelose.

Revestimento do comprimido: hipromelose, macrogol, dióxido de titânio (E171). Os comprimidos de 50 mg, 200 mg e 300 mg contêm óxido de ferro amarelo (E172) e os comprimidos de 50 mg contêm óxido de ferro vermelho (E172).

Qual o aspecto de Seroquel SR e conteúdo da embalagem

Todos os comprimidos de libertação prolongada são em forma de cápsula e têm a gravação XR e a dose numa das faces. Os comprimidos de 50 mg são cor de pêssego; os comprimidos de 150 mg são de cor branca, os comprimidos de 200 mg são de cor amarela; os comprimidos de 300 mg são de cor amarelo pálido e os comprimidos de 400 mg são de cor branca.

Estão registadas para todas as doses embalagens de 10, 30, 50, 60 ou 100 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.

Rua Humberto Madeira, 7

Valejas

2745-663 Barcarena Tel.: 21 434 61 00 Fax: 21 434 61 92

E-mail: direccao.tecnica@astrazeneca.com

Fabricantes

AstraZeneca UK, Ltd.

Silk Road Business Park

SK10 2NA Macclesfield – Cheshire

Reino Unido

N.V. Astrazeneca S.A. Schaessestraat 15

B-9070 Destelbergen

Bélgica

AstraZeneca GmbH Tinsdaler Weg, 183 D-22880 Wedel Alemanha

Corden Pharma GmbH Otto-Hahn Strasse

D-68723 Plankstadt

Alemanha

(não aplicável à dose de 150 mg)

AstraZeneca Farmaceutica Spain, S.A. La Relva, s/n

E-36400 Porrino – Pontevedra Espanha

AstraZeneca AB SE-151 85 Sõdertàlje Suécia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

PAÍS NOME
Áustria COMERCIAL
Seroquel XR
Bélgica Seroquel XR
Bulgária Seroquel XR
Chipre Seroquel XR
República Checa Seroquel Prolong
Dinamarca Seroquel Prolong
Estónia Seroquel XR
Finlândia Seroquel Prolong
Alemanha Seroquel Prolong
Grécia Seroquel XR
Hungria Seroquel XR
Islândia Seroquel Prolong
Irlanda Seroquel XR
Letónia Seroquel XR
Lituânia Seroquel XR
Luxemburgo Seroquel XR
Malta Seroquel XR
Holanda Seroquel XR
Noruega Seroquel Depot
Polónia Seroquel XR
Portugal Seroquel SR
Roménia Seroquel XR

PAÍS

Eslováquia Eslovénia Espanha Suécia Reino Unido

NOME COMERCIAL

Seroquel XR Seroquel SR Seroquel Prolong Seroquel Depot Seroquel XL

Este folheto foi aprovado pela última vez em 28-04-2009.

Categorias
Ropinirol

Requip LP bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é REQUIP LP e para que é utilizado

2.  Antes de tomar REQUIP LP

3.  Como tomar REQUIP LP

4.  Efeitos secundários REQUIP LP

5.  Como conservar REQUIP LP

6.  Outras informações

REQUIP LP 2 mg / 3 mg / 4 mg / 8 mg

Comprimidos de libertação prolongada

Ropinirol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é REQUIP LP e para que é utilizado

A substância activa de REQUIP LP é o ropinirol, o qual pertence a um grupo de medicamentos denominados agonistas dopaminérgicos. Os agonistas dopaminérgicos actuam no cérebro de uma forma semelhante a uma substância natural denominada dopamina.

REQUIP LP comprimidos de libertação prolongada é utilizado no tratamento da doença de Parkinson.

As pessoas com doença de Parkinson têm baixos níveis de dopamina em algumas zonas do seu cérebro. O ropinirol tem um efeito semelhante ao da dopamina natural pelo que ajuda a reduzir os sintomas da doença de Parkinson.

2. Antes de tomar REQUIP LP
Não tome REQUIP LP:

–  se tem alergia (hipersensibilidade) ao ropinirol ou a qualquer outro componente de REQUIP LP (ver secções 4 e 6).

–  se tem uma doença grave no rim

–  se tem uma doença no fígado

Informe o seu médico se acha que algum destes pontos se aplica a si.

Tome especial cuidado com REQUIP LP

Informe o seu médico antes de começar a tomar REQUIP LP se:

–  está grávida ou pensa estar grávida

–  está a amamentar

–  tem menos de 18 anos

–  tem um problema grave de coração

–  tem um problema mental grave

–  sentiu quaisquer impulsos e/ou comportamentos invulgares (como jogo excessivo ou comportamento sexual excessivo).

–  tem intolerância a alguns açúcares (ex. lactose)

Informe o seu médico se acha que algum destes critérios se aplica a si. O seu médico poderá decidir que REQUIP LP não é adequado para si, ou que necessita de vigilância adicional enquanto o está a tomar.

Enquanto estiver a tomar REQUIP LP

Informe o seu médico se notar, ou a sua família notar, que está a desenvolver comportamentos invulgares (como um impulso invulgar para jogar ou aumento dos impulsos e/ou dos comportamentos sexuais) enquanto tomar REQUIP LP. O seu médico poderá necessitar de ajustar a dose ou interromper o tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

REQUIP LP pode causar sonolência. Pode fazer com que as pessoas se sintam extremamente sonolentas, e por vezes provoca adormecimento súbito sem aviso.

Se puder ser afectado: não conduza, não utilize máquinas e não se coloque numa situação em que a sonolência ou o adormecimento poderá colocá-lo a si (ou a outras pessoas) em risco de lesão grave ou morte. Não se envolva neste tipo de actividades até deixar de estar afectado por estes sintomas.

Fale como seu médico caso esta situação lhe cause problemas.

Tabagismo e REQUIP LP

Informe o seu médico caso tenha começado a fumar ou deixado de fumar durante o tratamento com REQUIP LP. O seu médico poderá necessitar de ajustar a dose.

Ao tomar outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos à base de plantas ou outros medicamentos obtidos sem receita médica.

Deverá informar o seu médico ou farmacêutico se começou a tomar um novo medicamento durante o tratamento com REQUIP LP.

Alguns medicamentos poderão afectar a forma como REQUIP LP actua, ou tornar os efeitos secundários mais frequentes. REQUIP LP poderá também afectar a forma como outros medicamentos actuam.

Estes medicamentos incluem:

–  o antidepressivo fluvoxamina

–  medicação para outros problemas mentais, por ex. sulpirida

–  THS (terapêutica hormonal de substituição)

–  metoclopramida, utilizada no tratamento de náuseas e azia

–  os antibióticos ciprofloxacina ou enoxacina

–  qualquer outro medicamento para a doença de Parkinson

Informe o seu médico caso esteja a tomar ou tomou recentemente alguns destes medicamentos.

Ao tomar REQUIP LP com alimentos e bebidas

Poderá tomar REQUIP LP com ou sem alimentos, conforme preferir.

Gravidez e aleitamento

REQUIP LP não está recomendado durante a gravidez, a não ser que o seu médico indique que o benefício para si em tomar REQUIP LP é superior ao risco para o feto. REQUIP LP não está recomendado se estiver a amamentar porque afecta a sua produção de leite.

Informe o seu médico imediatamente caso esteja grávida, se pensa que pode estar grávida ou se planeia engravidar. O seu médico irá também aconselhá-la caso esteja a amamentar ou planeie fazê-lo. O seu médico poderá aconselhá-la a parar de tomar REQUIP LP.

Informações importantes sobre alguns componentes de REQUIP LP

Os comprimidos de libertação prolongada de REQUIP LP contêm uma pequena quantidade de um açúcar denominado lactose. Se o seu médico o informou que tem um problema de intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar REQUIP LP.

Os comprimidos de libertação prolongada de 3 mg e 4 mg contêm um corante denominado amarelo sunset FCF (E110) que poderá causar reacções alérgicas.

3. Como tomar REQUIP LP

Tome REQUIP LP sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Não dê REQUIP LP a crianças. REQUIP LP não é habitualmente prescrito para pessoas com menos de 18 anos.

Poderá ser-lhe prescrito apenas REQUIP LP para tratar os sintomas da sua doença de Parkinson. Também poderá ser-lhe prescrito REQUIP LP com outro medicamento denominado L-dopa (também denominado levodopa). Se estiver a tomar L-dopa poderá sentir alguns movimentos convulsivos incontroláveis quando começar a tomar REQUIP LP. Informe o seu médico caso isto aconteça, sendo que o seu médico poderá necessitar de reduzir a dose de L-dopa que está a tomar.

Que quantidade de REQUIP LP deverá tomar?

Poderá demorar algum tempo até ser encontrada a melhor dose de REQUIP LP para si.

A dose inicial habitual de REQUIP LP comprimidos de libertação prolongada é de 2 mg uma vez por dia durante a primeira semana. O seu médico poderá aumentar a dose para 4 mg de REQUIP LP comprimidos de libertação prolongada uma vez por dia a partir da segunda semana de tratamento. Caso seja muito idoso, o seu médico poderá aumentar a dose mais lentamente. Seguidamente, o seu médico irá aumentar gradualmente a dose até atingir a dose adequada para si. Alguns doentes tomam uma dose até 24 mg por dia de REQUIP LP comprimidos de libertação prolongada.

Se no início do tratamento sentir efeitos adversos difíceis de tolerar, fale como o seu médico. O seu médico poderá aconselhá-lo a mudar para uma dose mais baixa de ropinirol comprimidos revestidos (libertação imediata) que irá tomar três vezes por dia.

Não tome mais REQUIP LP para além do recomendado pelo seu médico. Poderá demorar algumas semanas até que REQUIP LP produza efeitos em si. Tomar a dose de REQUIP LP

Tome REQUIP LP uma vez por dia, à mesma hora todos os dias.

Engula o (s) comprimido (s) de libertação prolongada de REQUIP LP inteiro (s) com um copo de água.

Não parta, mastigue ou esmage o(s) comprimido(s) de libertação prolongada – se o fizer, existe o perigo de sobredosagem porque o medicamento será libertado para o seu organismo muito rapidamente.

Se passar de ropinirol comprimidos revestidos (libertação imediata)

O seu médico calculará a dose de REQUIP LP comprimidos de libertação prolongada com base na dose de ropinirol comprimidos revestidos (libertação imediata) que estava a tomar.

Tome os seus comprimidos revestidos de ropinirol (libertação imediata) normalmente no dia anterior ao dia em que irá mudar. Tome REQUIP LP comprimidos de libertação prolongada na manhã seguinte e não tome mais ropinirol comprimidos revestidos (libertação imediata).

Se tomar mais REQUIP LP do que deveria

Contacte um médico ou farmacêutico de imediato. Se possível mostre-lhes a embalagem de REQUIP LP.

Em doentes que tenham tomado uma sobredosagem de REQUIP LP, poderão ocorrer qualquer dos seguintes sintomas: sensação de indisposição (náuseas), indisposição (vómitos), tonturas (sensação de vertigens), sonolência, cansaço físico ou mental, desmaios, alucinações.

Caso se tenha esquecido de tomar REQUIP LP

Não tome mais comprimidos de libertação prolongada ou uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se se esqueceu de tomar REQUIP LP durante um ou mais dias, peça ajuda ao seu médico sobre como voltar a tomar REQUIP LP.

Se parar de tomar REQUIP LP

Não pare de tomar REQUIP LP sem aconselhamento

Tome REQUIP LP durante o período de tempo recomendado pelo seu médico. Não pare a não ser por instruções do seu médico.

Caso pare de tomar REQUIP LP de forma súbita, os seus sintomas da doença de Parkinson poderão rapidamente agravar-se.

Caso necessite de interromper o tratamento com REQUIP LP, o seu médico irá reduzir a sua dose gradualmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários REQUIP LP

Como todos os medicamentos, REQUIP LP pode causar efeitos secundários, no entanto nem todas as pessoas os sentem.

Os efeitos secundários de REQUIP LP ocorrem mais frequentemente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Geralmente os efeitos secundários são ligeiros e podem tornar-se menos incómodos após estar a tomar o medicamento durante algum tempo. Se os efeitos secundários o preocupam, fale com o seu médico.

Efeitos secundários muito frequentes

Podem afectar mais de 1 em 10 pessoas a tomar REQUIP LP:

  • desmaios
  • sensação de sonolência
  • sensação de indisposição (náuseas).

Efeitos secundários frequentes

Podem afectar até 1 em 10 pessoas a tomar REQUIP LP:

  • alucinações (“ver” coisas que não existem) indisposição (vómitos)
  • sensação de tontura (sensação de vertigens)
  • azia
  • dor no estômago
  • obstipação
  • inchaço nas pernas, pés ou mãos.

Efeitos secundários pouco frequentes

Podem afectar até 1 em 100 pessoas a tomar REQUIP LP:

sensação de tonturas ou  desmaios, especialmente ao levantar rapidamente

(provocado pela diminuição da pressão sanguínea)

sensação de elevada sonolência durante o dia (sonolência extrema)

adormecimento súbito sem sentir sonolência prévia (episódios de adormecimento

súbito)

problemas mentais como delírio (confusão grave), ilusões (ideias irracionais) ou paranóia (suspeição irracional)

Alguns doentes poderão ter os seguintes efeitos secundários

reacções alérgicas como inchaço da pele com vermelhidão e comichão (urticária),

inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta que pode provocar dificuldades em

engolir ou respirar, erupção cutânea ou comichão intensa (ver secção 2).

Impulsos para comportamentos invulgares como impulso invulgar para jogar ou

impulsos e/ou comportamentos sexuais aumentados.

alteração da função hepática, a qual foi identificada nos testes sanguíneos.

Se estiver a tomar REQUIP LP com L-dopa

Os indivíduos a tomar REQUIP LP com L-dopa poderão desenvolver outros efeitos secundários ao longo do tempo:

os movimentos convulsivos incontroláveis são efeitos secundários muito frequentes a sensação de confusão é um efeito secundário frequente

Se tiver efeitos secundários

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se tornar preocupante, ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar REQUIP LP

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize REQUIP LP após o prazo de validade indicado no blister e na embalagem exterior. O prazo de validade refere-se ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de REQUIP LP:

A substância activa de REQUIP LP é o ropinirol.

Um comprimido de libertação prolongada contém 2 mg, 3 mg, 4 mg ou 8 mg de ropinirol (sob a forma de cloridrato)

Os outros componentes são:

–    núcleo do comprimido de libertação prolongada: hipromelose, óleo de rícino hidrogenado, carmelose sódica, povidona (K 29-32), maltodextrina, estearato de magnésio, lactose monohidratada, sílica coloidal anidra, manitol (E421), óxido de ferro amarelo (E172), dibehenato de glicerol.

–  revestimento:

2      mg comprimidos de libertação prolongada: OPADRY rosa OY-S-24900 (hipromelose, óxido de ferro amarelo (E172), dióxido de titânio (E171), macrogol 400, óxido de ferro vermelho (E172))

3      mg comprimidos de libertação prolongada: OPADRY púrpura 03B20024 (hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400, carmim (E120), laca de índigo carmim alumínio (E132), laca de amarelo sunset FCF alumínio (E110)).

4    mg comprimidos de libertação prolongada: OPADRY castanho claro OY-27207 (hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400, laca de amarelo sunset FCF alumínio (E110), laca de índigo carmim alumínio (E132)).

8 mg comprimidos de libertação prolongada: OPADRY vermelho 03B25227 (hipromelose, óxido de ferro amarelo (E172), dióxido de titânio (E171), óxido de ferro preto (E172), macrogol 400, óxido de ferro vermelho (E172)).

Qual o aspecto de REQUIP LP e conteúdo da embalagem:

REQUIP LP (todas as dosagens) é fornecido em comprimidos de libertação prolongada em forma de cápsula, com marcação “GS” numa das faces. REQUIP LP 2 mg: comprimidos de libertação prolongada de cor rosa, com marcação “3V2” na outra face.

REQUIP LP 3 mg: comprimidos de libertação prolongada de cor púrpura, com marcação “TYH” na outra face.

REQUIP LP 4 mg: comprimidos de libertação prolongada de cor castanho claro, com marcação “WXG” na outra face.

REQUIP LP 8 mg: comprimidos de libertação prolongada de cor vermelha, com marcação “5CC” na outra face.

Todas as dosagens: embalagens de 28 ou 84 comprimidos de libertação prolongada em blister. Comprimidos de libertação prolongada de 2 mg: estão também disponíveis em embalagens de 21 ou 42 comprimidos de libertação prolongada em blister.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Beecham Portuguesa, Produtos Farmacêuticos e Químicos, Lda. R. Dr. António Loureiro Borges, 3 Arquiparque, Miraflores 1495-131 Algés

Fabricantes:

SmithKline Beecham PIc,

T/A SmithKline Beecham Pharmaceuticals,

Manor Royai, Crawley,

West Sussex RH 10 9QJ, Reino Unido

Ou

GlaxoSmithKline Pharmaceuticals S.A.

ul. Grunwaldzka 189, 60-322 Poznan, Polónia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do EEE sob os seguintes nomes:

Áustria

Requip-Modutab

Alemanha           Requip-Modutab Bélgica equip-Modutab
Dinamarca       Requip Depot Espanha Requip-Prolib Finlândia Requip Depot
França Requip LP Grécia Requip XL Holanda equip-Modutab
Irlanda

Requip-Modutab

Itália Requip Luxemburgo Requip-Modutab
Portugal Requip LP Suécia Requip Depot

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 25-03-2009.

Categorias
Nifedipina

ADALAT CR 60 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adalat CR 60 e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adalat CR 60
3. Como tomar Adalat CR 60
4. Efeitos secundários Adalat CR 60
5. Como conservar Adalat CR 60
6. Outras informações

ADALAT CR 60 Comprimidos de libertação prolongada
Nifedipina
Medicamento coronário / Anti-hipertensor

Leia atentamente este folheto antes de tomar Adalat CR 60 Comprimidos de libertação prolongada.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.


1. O QUE É Adalat CR 60 E PARA QUE É UTILIZADO
Adalat CR 60 contém a substância activa nifedipina. A nifedipina pertence a um grupo de substâncias conhecidas como bloqueadores da entrada do cálcio cuja propriedade mais importante é a dilatação dos vasos sanguíneos. Desta forma a nifedipina diminui a resistência à passagem de sangue, reduzindo a pressão arterial na hipertensão. Foi demonstrado que a hipertensão arterial aumenta o risco de complicações cardio e cerebrovasculares que podem provocar morte. O tratamento da hipertensão diminui o risco destas complicações.
A dilatação dos vasos sanguíneos provocada pela nifedipina permite também que maior quantidade de sangue chegue ao coração e às extremidades, evitando assim a dor característica da angina de peito. Os comprimidos de Adalat CR 60 permitem uma libertação contínua de nifedipina; obtém-se assim uma acção duradoura, por 24 horas, sendo suficiente um único comprimido por dia o que é mais vantajoso e cómodo.

Adalat CR 60 destina-se:
Ao tratamento da doença coronária – angina de peito crónica estável (angina de esforço).
Ao tratamento da hipertensão.

2. ANTES DE TOMAR Adalat CR 60
Não tome Adalat CR 60
Se apresenta as situações abaixo descritas não deve utilizar Adalat CR 60:
Se for alérgico à nifedipina ou a qualquer dos outros ingredientes de Adalat CR 60.
Consulte também o capitulo que “Qual a composição de Adalat CR 60”.
Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devido à nifedipina, consulte o seu
médico.
Se estiver grávida ou a amamentar.
Em caso de choque cardiogénico.
Se estiver a tomar algum medicamento contendo o antibiótico rifampicina.
Se pensa que um destes casos se aplica a si, informe o seu médico antes de tomar
Adalat CR 60.
Tome especial cuidado com Adalat CR 60
Em certos casos haverá que tomar determinadas precauções antes de tomar Adalat CR
60, pelo que deverá informar o seu médico se acha que alguma das situações a seguir
indicadas se aplica a si:
Se habitualmente sofre de pressão arterial muito baixa, de mau funcionamento do
coração (insuficiência cardíaca) ou de uma situação conhecida como estenose aórtica
grave (estreitamento da aorta).
Se sofre de aperto grave do intestino pois podem ocorrer sintomas de obstrução
(podendo em casos muito raros exigir intervenção cirúrgica), dado o tipo dos
comprimidos de Adalat CR.
Se é portador de bolsa de Kock (necessária após algumas operações ao abdómen).
Se sofre de alguma doença de fígado, pois nestes casos poderá ser necessário reduzir
a dose do medicamento.
Em alguns exames radiológicos (contraste por bário) o facto de o doente estar a tomar
Adalat CR 60 pode provocar uma interpretação errada do exame.
É necessário precaução, no caso de mulheres grávidas, quando a Nifedipina é
administrada com sulfato de magnésio i.v.
Um comprimido de Adalat CR 60 contém 48 mg de sódio, que na dose máxima diária
(120 mg) poderá resultar numa ingestão de 96 mg de sódio. Este facto deverá ser tido
em consideração em doentes com dieta restrita em sódio.
Tomar Adalat CR 60 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente
outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Seguidamente são mencionadas algumas substâncias cujo efeito pode ser alterado se
tomadas com Adalat CR 60 ou que podem influenciar o efeito de Adalat CR 60:
Outros medicamentos para o tratamento da pressão arterial elevada elevada (diuréticos,
bloqueadores beta, IECAS, antagonistas A1, bloqueadores da entrada do cálcio,
agentes bloqueadores a-adrenérgicos, inibidores PDE5 e a-metildopa): podem
aumentar o efeito de Adalat CR 60.
Medicamentos conhecidos como beta-bloqueadores usados no caso de hipertensão
arterial e em certas doenças do coração: podem provocar descida muito acentuada da
pressão arterial ou agravar o mau funcionamento do coração.
Digoxina (usada para tratar doenças do coração): aumento dos efeitos da digoxina, pelo
que se recomenda controlo do doente.
Quinidina (usada para tratamento das alterações do ritmo cardíaco): poderá ser
necessário um ajustamento da dose de quinidina ao iniciar ou ao terminar o tratamento
com Adalat CR 60.
Quinupristin/dalfopristin (antibióticos): aumentam o efeito da nifedipina, recomenda-se
controlo da pressão arterial.
Cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago ou intestinais): aumenta o
efeito da nifedipina.
Rifampicina – um antibiótico: não se pode utilizar em conjunto com nifedipina pois reduz
o efeito da nifedipina (ver secção “Não tome Adalat CR 60”).
Diltiazem (usado no tratamento de certas doenças cardiovasculares): recomenda-se
precaução na utilização em conjunto com nifedipina.
Fenitoína (usada no tratamento de convulsões): reduz a eficácia da nifedipina pelo que
se recomenda controlo do doente.
Cisaprida (usado no tratamento de certas doenças do estômago e intestinos): pode
aumentar o efeito da nifedipina; recomenda-se controlo da pressão arterial.
O seu médico dispõe ainda de informação sobre outros medicamentos que também
poderão interferir com a nifedipina. Informe o seu médico caso esteja a tomar
medicamentos contendo:
Eritromicina (antibiótico);
Fluoxetina e nefazodona (antidepressivos);
Amprenavir, Indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir (antivirais usados no tratamento
da sida);
Cetoconazol, itraconazol e fluconazol (antifúngicos);
Tacrolimus (usado em doentes transplantados);
Carbamazepina, fenobarbital e ácido valpróico (antiepilépticos).
Tomar Adalat CR 60 com alimentos ou bebidas:
Deve também evitar beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Adalat CR 60, pois
poderá verificar-se uma maior descida da pressão arterial. Após a ingestão regular de
sumo de toranja, o efeito na descida da pressão arterial pode durar pelo menos 3 dias
após a última ingestão.
A ingestão de bebidas alcoólicas com Adalat CR 60 poderá em alguns doentes acentuar
reacções (fadiga, tonturas) que alteram a capacidade de condução de veículos ou a
utilização de máquinas (ver mais abaixo “Condução de veículos e utilização de
máquinas”).
Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de utilizar qualquer
medicamento.
Adalat CR 60 não deve ser utilizado durante na gravidez antes da semana 20 e no
período de aleitamento.
Se o médico receitar Adalat CR 60 durante o período de aleitamento, recomenda-se a
interrupção prévia do aleitamento, uma vez que a nifedipina passa para o leite materno.
Nota: em casos raros de fertilização artificial em que os homens não conseguem
repetidamente alcançar a fertilização e em que não se encontra outra explicação para
este facto, pode considerar-se que o grupo de substâncias ao qual pertence a nifedipina
são uma causa possível.
Crianças e idosos
Adalat CR 60 não deve ser dado a crianças ou adolescentes, mas pode ser dado a
pessoas idosas.
Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar reacções (fadiga, tonturas) que podem alterar a
capacidade de condução ou o trabalho com máquinas. Tais efeitos poderão ser mais
acentuados no início do tratamento, por mudança da medicação ou quando se verifica
consumo de bebidas alcoólicas.

3. Como tomar Adalat CR 60
Tome Adalat CR sempre de acordo com as indicações do médico; não altere a dose
nem a duração do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Geralmente o médico receita 1 comprimido de Adalat CR 60 por dia.
Os comprimidos devem ser engolidos, sem mastigar, com um pouco de líquido,
independentemente das refeições.
Os comprimidos não devem ser mastigados nem partidos!
Não tome mais comprimidos do que aqueles que o médico receitou.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que Adalat CR 60 é demasiado forte ou
demasiado fraco.
Duração do tratamento
Adalat CR 60 destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á
exactamente durante quanto tempo deverá tomar Adalat CR 60.
Nota importante: as características técnicas dos comprimidos de Adalat CR 60
permitem uma libertação lenta da substância activa no organismo que garante uma
acção ao longo das 24 horas. Uma vez concluído este processo, o comprimido vazio é
eliminado pelo organismo, podendo ser detectado nas fezes.
Não interrompa o tratamento por iniciativa própria.
Caso se tenha esquecido de tomar Adalat CR 60
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de
tomar. Deverá aguardar até ao momento da próxima toma e continuar normalmente o
tratamento.
Medidas a tomar em caso de sobredosagem (dose em excesso)
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo. Se
possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital. Poderá
também consultar o Centro AntiVenenos (Tel. 808 250 143).
Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma dose excessiva (intoxicação)
poderão ocorrer os seguintes sintomas: perturbações da consciência que podem atingir
o coma, descida muito acentuada da pressão arterial, perturbações do ritmo cardíaco,
hiperglicémia (aumento de açúcar no sangue), acidose metabólica, hipoxia (diminuição
do oxigénio no sangue), choque cardiogénico com edema pulmonar.
O tratamento é feito em meio hospitalar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adalat CR 60
Como todos os medicamentos Adalat CR 60 pode causar efeitos secundários, , no
entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Indicam-se seguidamente os efeitos indesejáveis que podem surgir com Adalat CR 60,
agrupados por ordem decrescente, segundo a sua frequência:

Efeitos frequentes:
Dores de cabeça, edema, dilatação dos vasos, prisão de ventre e sensação de mal
estar geral.
Efeitos pouco frequentes:
Reacção alérgica e inchaço alérgico/angioedema (reacção alérgica com inchaço nos
olhos, língua e garganta podendo dificultar a respiração); alterações do sono,
ansiedade; vertigens, enxaqueca; tonturas, tremores; alterações visuais; aumento das
pulsações do coração, palpitações; descida da pressão arterial, desmaio; sangramento
do nariz, nariz entupido; dores gastrointestinais e no ventre, enjoos, dificuldades na
digestão, gases intestinais, secura na boca; aumento transitório das enzimas do fígado;
aparecimento de lesões ou vermelhidão da pele; cãibras musculares, inchaço das
articulações; aumento da vontade de urinar, diminuição da vontade de urinar; disfunção
eréctil; dores não específicas e arrepios.

Efeitos raros:
Comichão, urticária, reacções cutâneas; diminuição da sensibilidade do tacto;
alterações e inflamação das gengivas.
Reacção alérgica, arrepios, inchaço da cara, febre.

Efeitos muito raros:
Reacção alérgica grave com manifestações na pele e dificuldades respiratórias.
Bezoar (cálculos intestinais), dificuldade em respirar, dificuldade em engolir, obstrução
intestinal e úlcera intestinal.
Alguns destes efeitos são de natureza passageira e desaparecem gradualmente com a
continuação do tratamento.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Adalat CR 60
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original, dentro do blister.
Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Não
use Adalat CR 60 depois de passado o prazo de validade (indicado na embalagem e no
blister com VAL.).
A substância activa de Adalat CR 60 é sensível à luz, encontrando-se devidamente
protegida da luz dentro e fora da embalagem. Os comprimidos devem ser protegidos da
humidade pelo que só deverão ser retirados do blister imediatamente antes da sua
administração.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adalat CR
A substância activa é a nifedipina.
Os outros componentes são: hidroxipropilmetilcelulose, óxido de polietileno, estearato
de magnésio, cloreto de sódio, óxido vermelho de ferro, acetato de celulose,
polietilenoglicol 3350, hidroxipropilcelulose, propilenoglicol e dióxido de titânio.
Qual o aspecto de Adalat e conteúdo da embalagem
Adalat CR 60 apresenta-se na forma de comprimidos de libertação prolongada.
Cada comprimido de libertação prolongada de Adalat CR 60 contém 60 mg da
substância activa nifedipina.
Encontra-se disponível em embalagens de 28 comprimidos de libertação prolongada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide
DATA DE REVISÃO DO FOLHETO 25-01-2007

Categorias
Nifedipina

ADALAT CR bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adalat CR 30 e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adalat CR 30
3. Como tomar Adalat CR 30
4. Efeitos secundários Adalat CR 30
5. Como conservar Adalat CR 30
6. Outras informações

ADALAT CR 30 Comprimidos de libertação prolongada
Nifedipina

Medicamento coronário / Anti-hipertensor
Leia atentamente este folheto antes de tomar Adalat CR 30 Comprimidos de  libertação prolongada.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adalat CR 30 E PARA QUE É UTILIZADO
Adalat CR 30 contém a substância activa nifedipina. A nifedipina pertence a um grupo de substâncias conhecidas como bloqueadores da entrada do cálcio cuja propriedade mais importante é a dilatação dos vasos sanguíneos. Desta forma a nifedipina diminui a resistência à passagem de sangue, reduzindo a pressão arterial na hipertensão. Foi demonstrado que a hipertensão arterial aumenta o risco de complicações cardio e cerebrovasculares que podem provocar morte. O tratamento da hipertensão diminui o risco destas complicações.
A dilatação dos vasos sanguíneos provocada pela nifedipina permite também que maior quantidade de sangue chegue ao coração e às extremidades, evitando assim a dor característica da angina de peito. Os comprimidos de Adalat CR 30 permitem uma libertação contínua de nifedipina; obtém-se assim uma acção duradoura, por 24 horas, sendo suficiente um único comprimido por dia o que é mais vantajoso e cómodo.
Adalat CR 30 destina-se:
Ao tratamento da doença coronária – angina de peito crónica estável (angina de esforço).
Ao tratamento da hipertensão.

2. ANTES DE TOMAR Adalat CR 30
Não tome Adalat CR 30
Se apresenta as situações abaixo descritas não deve utilizar Adalat CR 30:
Se for alérgico à nifedipina ou a qualquer dos outros ingredientes de Adalat CR 30.
Consulte também o capítulo “Qual a composição de Adalat CR 30”.
Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devido à nifedipina, consulte o seu médico.
Se estiver grávida ou a amamentar.
Em caso de choque cardiogénico.
Se estiver a tomar algum medicamento contendo o antibiótico rifampicina.
Se pensa que um destes casos se aplica a si, informe o seu médico antes de tomar Adalat CR 30.
Tome especial cuidado com Adalat CR 30
Em certos casos haverá que tomar determinadas precauções antes de tomar
Adalat CR 30, pelo que deverá informar o seu médico se acha que alguma das situações a seguir indicadas se aplica a si:
Se habitualmente sofre de pressão arterial muito baixa, de mau funcionamento do coração (insuficiência cardíaca) ou de uma situação conhecida como estenose aórtica grave (estreitamento da aorta).
Se sofre de aperto grave do intestino pois podem ocorrer sintomas de obstrução (podendo em casos muito raros exigir intervenção cirúrgica), dado o tipo dos comprimidos de Adalat CR 30.
Se é portador de bolsa de Kock (necessária após algumas operações ao abdómen).
Se sofre de alguma doença de fígado, pois nestes casos poderá ser necessário reduzir a dose do medicamento.
Em alguns exames radiológicos (contraste por bário) o facto de o doente estar a tomar Adalat CR 30 pode provocar uma interpretação errada do exame.
É necessário precaução, no caso de mulheres grávidas, quando a Nifedipina é administrada com sulfato de magnésio i.v.
Um comprimido de Adalat CR 30 contém 24 mg de sódio, que na dose máxima diária (120 mg) poderá resultar numa ingestão de 96 mg de sódio. Este facto deverá ser tido em consideração em doentes com dieta restrita em sódio.
Tomar Adalat CR 30 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Seguidamente são mencionadas algumas substâncias cujo efeito pode ser alterado se tomadas com Adalat CR 30 ou que podem influenciar o efeito de

Adalat CR 30:
Outros medicamentos para o tratamento da pressão arterial elevada (diuréticos, bloqueadores beta, IECAS, antagonistas A1, bloqueadores da entrada do cálcio, agentes bloqueadores a-adrenérgicos, inibidores PDE5 e a-metildopa): podem aumentar o efeito de Adalat CR 30.
Medicamentos conhecidos como beta-bloqueadores usados no caso de hipertensão arterial e em certas doenças do coração: podem provocar uma descida muito acentuada da pressão arterial ou agravar o mau funcionamento do coração.
Digoxina (usada para tratar doenças do coração): aumento dos efeitos da digoxina, pelo que se recomenda controlo do doente.
Quinidina (usada para tratamento das alterações do ritmo cardíaco): poderá ser necessário um ajustamento da dose de quinidina ao iniciar ou ao terminar o tratamento com Adalat CR 30.
Quinupristin/dalfopristin (antibióticos): aumentam o efeito da nifedipina, recomenda-se controlo da pressão arterial.
Cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago ou intestinais): aumenta o efeito da nifedipina.
Rifampicina – um antibiótico: não se pode utilizar em conjunto com nifedipina pois reduz o efeito da nifedipina (ver secção “Não tome Adalat CR 30”).
Diltiazem (usado no tratamento de certas doenças cardiovasculares): recomenda-se precaução na utilização em conjunto com nifedipina.
Fenitoína (usada no tratamento de convulsões): reduz a eficácia da nifedipina pelo que se recomenda controlo do doente.
Cisaprida (usado no tratamento de certas doenças do estômago e intestinos): pode aumentar o efeito da nifedipina; recomenda-se controlo da pressão arterial.
O seu médico dispõe ainda de informação sobre outros medicamentos que também poderão interferir com a nifedipina. Informe o seu médico caso esteja a tomar medicamentos contendo:
Eritromicina (antibiótico);
Fluoxetina e nefazodona (antidepressivos);
Amprenavir, Indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir (antivirais usados no tratamento da sida);
Cetoconazol, itraconazol e fluconazol (antifúngicos);
Tacrolimus (usado em doentes transplantados);
Carbamazepina, fenobarbital e ácido valpróico (antiepilépticos).
Tomar Adalat CR 30 com alimentos ou bebidas
Deve também evitar beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Adalat CR 30, pois poderá verificar-se uma maior descida da pressão arterial. Após a ingestão regular de sumo de toranja, o efeito na descida da pressão arterial pode durar pelo menos 3 dias após a última ingestão.
A ingestão de bebidas alcoólicas com Adalat CR 30 poderá em alguns doentes acentuar reacções (fadiga, tonturas) que alteram a capacidade de condução de veículos ou a utilização de máquinas (ver mais abaixo “Condução de veículos e utilização de máquinas”).

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de utilizar qualquer medicamento.
Adalat CR 30 não deve ser utilizado na gravidez antes da semana 20 e no período de aleitamento.
Se o médico receitar Adalat CR 30 durante o período de aleitamento, recomenda-se a interrupção prévia do aleitamento, uma vez que a nifedipina passa para o leite materno.
Nota: em casos raros de fertilização artificial em que os homens não conseguem repetidamente alcançar a fertilização e em que não se encontra outra explicação para este facto, pode considerar-se que o grupo de substâncias ao qual pertence a nifedipina são uma causa possível.

Crianças e idosos
Adalat CR 30 não deve ser dado a crianças ou adolescentes, mas pode ser dado a pessoas idosas.
Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar reacções (fadiga, tonturas) que podem alterar a capacidade de condução ou o trabalho com máquinas. Tais efeitos poderão ser mais acentuados no início do tratamento, por mudança da medicação ou quando se verifica consumo de bebidas alcoólicas.

3. COMO TOMAR Adalat CR 30
Tome Adalat CR sempre de acordo com as indicações do médico; não altere a dose nem a duração do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Geralmente o médico receita 1 comprimido de Adalat CR 30 por dia.
Os comprimidos devem ser engolidos, sem mastigar, com um pouco de líquido, independentemente das refeições.
Os comprimidos não devem ser mastigados nem partidos!
Não tome mais comprimidos do que aqueles que o médico receitou.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que Adalat CR 30 é demasiado forte ou demasiado fraco.

Duração do tratamento
Adalat CR 30 destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo deverá tomar Adalat CR 30.
Nota importante: as características técnicas dos comprimidos de Adalat CR 30 permitem uma libertação lenta da substância activa no organismo que garante uma acção ao longo das 24 horas. Uma vez concluído este processo, o comprimido vazio é eliminado pelo organismo, podendo ser detectado nas fezes.
Não interrompa o tratamento por iniciativa própria.
Caso se tenha esquecido de tomar Adalat CR 30
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. Deverá aguardar até ao momento da próxima toma e continuar normalmente o tratamento.
Medida a tomar em caso de sobredosagem (dose em excesso)
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo. Se possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital. Poderá também consultar o Centro AntiVenenos (Tel. 808 250 143).
Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma dose excessiva (intoxicação) poderão ocorrer os seguintes sintomas: perturbações da consciência que podem atingir o coma, descida muito acentuada da pressão arterial, perturbações do ritmo cardíaco, hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue), acidose metabólica, hipoxia (diminuição do oxigénio no sangue), choque cardiogénico com edema pulmonar.
O tratamento é feito em meio hospitalar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adalat CR 30
Como todos os medicamentos, Adalat CR 30 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Indicam-se seguidamente os efeitos indesejáveis que podem surgir com Adalat CR 30, agrupados por ordem decrescente, segundo a sua frequência:

Efeitos frequentes:
Dores de cabeça, edema, dilatação dos vasos, prisão de ventre e sensação de mal-estar geral.

Efeitos pouco frequentes:
Reacção alérgica e inchaço alérgico/angioedema (reacção alérgica com inchaço nos olhos, língua e garganta podendo dificultar a respiração); alterações do sono, ansiedade; vertigens, enxaqueca; tonturas, tremores; alterações visuais;
aumento das pulsações do coração, palpitações; descida da pressão arterial, desmaio; sangramento do nariz, nariz entupido; dores gastrointestinais e no ventre, enjoos, dificuldades na digestão, gases intestinais, secura na boca;
aumento transitório das enzimas do fígado; aparecimento de lesões ou vermelhidão da pele; cãibras musculares, inchaço das articulações; aumento da vontade de urinar, diminuição da vontade de urinar; disfunção eréctil; dores não específicas e arrepios.

Efeitos raros:
Comichão, urticária, reacções cutâneas; diminuição da sensibilidade do tacto; alterações e inflamação das gengivas.

Efeitos muito raros:
Reacção alérgica grave com manifestações na pele e dificuldades respiratórias.
Bezoar (cálculos intestinais), dificuldade em respirar, dificuldade em engolir, obstrução intestinal e úlcera intestinal.
Alguns destes efeitos são de natureza passageira e desaparecem gradualmente com a continuação do tratamento.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Adalat CR 30
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original, dentro do blister.
Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.
Não use Adalat CR 30 depois de passado o prazo de validade (indicado na embalagem e no blister com VAL.).
A substância activa de Adalat CR 30 é sensível à luz, encontrando-se devidamente protegida da luz dentro e fora da embalagem. Os comprimidos devem ser protegidos da humidade pelo que só deverão ser retirados do blister imediatamente antes da sua administração.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adalat CR
A substância activa é a nifedipina.
Os outros componentes são: hidroxipropilmetilcelulose, óxido de polietileno, estearato de magnésio, cloreto de sódio, óxido vermelho de ferro, acetato de celulose, polietilenoglicol 3350, hidroxipropilcelulose, propilenoglicol e dióxido de titânio.

Qual o aspecto de Adalat e conteúdo da embalagem Adalat CR 30 apresenta-se na forma de comprimidos de libertação prolongada.
Cada comprimido de libertação prolongada de Adalat CR 30 contém 30 mg da substância activa, nifedipina.
Encontra-se disponível em embalagens de 14 e 28 comprimidos de libertação prolongada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal
Lda.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide
DATA DE REVISÃO DO FOLHETO 25-01-2007

Categorias
Nifedipina

ADALAT AP bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada
3. Como tomar Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada
4. Efeitos secundários Adalat A.P.
5. Como conservar Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada
6 . Outras informações

ADALAT® A.P. 20 mg comprimidos de libertação prolongada
Medicamento coronário / Anti-Hipertensor

Leia atentamente este folheto antes de usar Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada:
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada E PARA QUE É UTILIZADO
Adalat A.P. contém a substância activa nifedipina. A nifedipina pertence a um grupo de substâncias conhecidas como bloqueadores da entrada do cálcio cuja propriedade mais importante é a dilatação dos vasos sanguíneos. Este mecanismo diminui a resistência à passagem de sangue, reduzindo a pressão arterial e permite que maior quantidade de sangue chegue ao coração e às extremidades, evitando assim a dor característica da angina de peito.

2. ANTES DE TOMAR Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada
Adalat A.P. destina-se:
– Ao tratamento da doença coronária – angina de peito crónica estável (angina de esforço).
– Ao tratamento da hipertensão.

Não tome Adalat A.P.
Se apresentar as situações abaixo descritas não deve utilizar Adalat A.P.:
– Se for alérgico à nifedipina ou a qualquer dos outros ingredientes do medicamento.
Consulte também a secção “Qual a composição de Adalat A.P comprimidos de libertação
prolongada”.
O medicamento contém 10 mg de lactose por comprimido. Não deverá ser utilizado por pessoas com insuficiência de lactase ou síndrome de malabsorção de glucose/galactose.
Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devido à nifedipina consulte o seu médico.
– Se estiver grávida ou a amamentar.
– Em caso de choque cardiogénico.
– Se estiver a tomar algum medicamento contendo o antibiótico rifampicina.
Se pensa que um destes casos se aplica a si, informe o seu médico antes de tomar Adalat A.P.
Tome especial cuidado com Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada

Em certos casos haverá que tomar determinadas precauções antes de tomar Adalat A.P., pelo que deverá informar o seu médico se acha que alguma das situações a seguir indicadas se aplica a si:
– Se habitualmente sofre de pressão arterial muito baixa, de mau funcionamento do coração (insuficiência cardíaca) ou de uma situação conhecida como estenose aórtica grave (estreitamento da aorta).
– Se sofre de alguma doença de fígado, pois nestes casos poderá ser necessário reduzir a dose
do medicamento.
– É necessário precaução, no caso de mulheres grávidas, quando a nifedipina é administrada com sulfato de magnésio i.v.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de utilizar qualquer medicamento.
Adalat A.P. não deve ser utilizado durante a gravidez antes da semana 20 e no período de aleitamento.
Se for necessário tomar Adalat A.P. durante o período de aleitamento, recomenda-se a interrupção prévia do aleitamento, uma vez que a nifedipina passa para o leite materno.

Nota: Em casos raros de fertilização artificial em que os homens não conseguem repetidamente alcançar a fertilização e em que não se encontra outra explicação para este facto, pode considerar-se que o grupo de substâncias ao qual pertence a nifedipina são uma causa possível.

Crianças e idosos
Adalat A.P. não deve ser dado a crianças ou adolescentes, mas pode ser dado a pessoas idosas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar reacções (fadiga, tonturas) que podem alterar a capacidade de condução ou o trabalho com máquinas. Tais efeitos poderão ser mais acentuados no início do tratamento, por mudança da medicação ou quando se verifica consumo de bebidas alcoólicas.
Tomar Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada, com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Seguidamente são mencionadas algumas substâncias cujo efeito pode ser alterado se tomadas com Adalat A.P. ou que podem influenciar o efeito de Adalat A.P.:
– Outros medicamentos para o tratamento da pressão arterial elevada: podem aumentar o efeito de Adalat A.P.
– Medicamentos conhecidos como beta-bloqueadores usados no caso de hipertensão arterial e em certas doenças do coração: podem provocar descida muito acentuada da pressão arterial ou agravar o mau funcionamento do coração.
– Digoxina (usada para tratar doenças do coração): aumento dos efeitos da digoxina, pelo que se recomenda o controlo do doente.
– Quinidina (usada para tratamento das alterações do ritmo cardíaco): poderá ser necessário um ajustamento da dose de quinidina ao iniciar ou ao terminar o tratamento com Adalat A.P.
– Quinupristin/dalfopristin (antibióticos): aumentam o efeito da nifedipina, recomenda-se controlo da pressão arterial.
– Cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago ou intestinais): aumenta o efeito da nifedipina.
– Rifampicina (antibiótico): não se pode utilizar em conjunto com nifedipina pois reduz o efeito da nifedipina (ver secção ” Não tome Adalat A.P.”):
– Diltiazem (usado no tratamento de certas doenças cardiovasculares): recomenda-se precaução na utilização em conjunto com nifedipina.
– Fenitoína (usada no tratamento de convulsões): reduz a eficácia da nifedipina pelo que se recomenda controlo do doente.
– Cisaprida (usado no tratamento de certas doenças do estômago e intestinos): pode aumentar o efeito da nifedipina; recomenda-se controlo da pressão arterial.

O seu médico dispõe ainda de informação sobre outros medicamentos que também poderão interferir com a nifedipina. Informe o seu médico caso esteja a tomar medicamentos contendo:
– Eritromicina (antibiótico);
– Fluoxetina e nefazodona (antidepressivos);
– Amprenavir, Indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir (antivirais);
– Cetoconazol, itraconazol e fluconazol (antifúngicos)
– Tacrolimus (usado em doentes transplantados);
– Carbamazepina, fenobarbital e ácido valpróico (antiepilépticos).

Tomar Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada com alimentos e bebidas:
Deve também evitar beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Adalat A.P. pois poderá verificar-se uma maior descida da pressão arterial. Após a ingestão regular de sumo de toranja, o efeito na descida da pressão arterial pode durar pelo menos 3 dias após a última ingestão.
A ingestão de bebidas alcoólicas com Adalat A.P. poderá em alguns doentes acentuar reacções (fadiga, tonturas) que alteram a capacidade de condução de veículos ou a utilização de máquinas (ver mais acima “Condução de veículos e utilização de máquinas”).

3. COMO TOMAR Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada
Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou; não altere a dose nem a duração do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
Geralmente o médico receita 2 comprimidos de Adalat A.P. por dia.
Os comprimidos devem ser engolidos, sem mastigar, com um pouco de líquido, independentemente das refeições.
Os comprimidos devem ser tomados com um intervalo de 12 horas, não devendo esse intervalo ser de menos de 4 horas.
Os comprimidos não devem ser mastigados nem partidos!
Não tome mais comprimidos do que aqueles que o médico receitou.

Duração do tratamento
Adalat A.P. destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo deverá tomar Adalat A.P.
Não interrompa o tratamento por iniciativa própria.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que Adalat A.P. é demasiado forte ou demasiado fraco.
Caso se tenha esquecido de tomar Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Deverá aguardar até ao momento da próxima toma e continuar normalmente o tratamento.
Medidas a tomar em caso de sobredosagem (dose em excesso)
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo. Se possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital. Poderá também consultar o

Centro AntiVenenos (Tel. 808 250 143).
Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma dose excessiva (intoxicação) poderão ocorrer os seguintes sintomas: perturbações da consciência que podem atingir o coma, descida muito acentuada da pressão arterial, perturbações do ritmo cardíaco, hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue), acidose metabólica, hipoxia (diminuição do oxigénio no sangue), choque cardiogénico com edema pulmonar.
O tratamento é feito em meio hospitalar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos Adalat A.P. pode causar efeitos secundários , no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Indicam-se seguidamente os efeitos indesejáveis que podem surgir com AdalatA.P., agrupados por ordem decrescente, segundo a sua frequência:

– Efeitos frequentes:
Dores de cabeça, edema, dilatação dos vasos, prisão de ventre e sensação de mal-estar geral.

– Efeitos pouco frequentes:
Reacção alérgica e inchaço alérgico/angioedema (reacção alérgica com inchaço nos olhos, língua e garganta podendo dificultar a respiração) incluindo edema da laringe; alterações do sono, ansiedade; vertigens, enxaqueca; tonturas, tremores; alterações visuais; aumento das pulsações do coração, palpitações; descida da pressão arterial, desmaio; sangramento do nariz, nariz entupido; dores gastrointestinais e no ventre, enjoos, dificuldades na digestão, gases intestinais, secura na boca; aumento transitório das enzimas do fígado; aparecimento de lesões ou vermelhidão da pele; cãibras musculares, inchaço das articulações; aumento da vontade de urinar, diminuição da vontade de urinar; disfunção eréctil; dores não específicas e arrepios.

– Efeitos raros:
Comichão, urticária, reacções cutâneas; diminuição da sensibilidade do tacto; alterações e inflamação das gengivas.

– Efeitos muito raros:
Reacção alérgica grave com manifestações na pele e dificuldades respiratórias.
Dificuldade em respirar, vómitos.
Alguns destes efeitos são de natureza passageira e desaparecem gradualmente com a continuação do tratamento.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Adalat A.P. comprimidos de libertação prolongada
– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original, dentro do blister.
– A substância activa de Adalat A.P. é sensível à luz, encontrando-se devidamente protegida da luz dentro e fora da embalagem. Os comprimidos só deverão ser retirados do blister imediatamente antes da sua administração.
– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Não use Adalat A.P. depois de passado o prazo de validade (indicado na embalagem e no blister com VAL.).
– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adalat A.P.
– A substância activa é a nifedipina.
– Os outros componentes são: hidroxipropilmetilcelulose, lactose, macrogol 4000, estearato de magnésio, amido de milho, celulose microcristalina, polissorbato 80, óxido de ferro, (E 172/ C.I. 77491), dióxido de titânio (E 171/ C.I. 77891).
Qual o aspecto de Adalat A.P. e conteúdo da embalagem
Adalat A.P. apresenta-se na forma de comprimidos de libertação prolongada.
Cada comprimido de libertação prolongada de Adalat A.P. contém 20 mg da substância activa nifedipina.
Encontra-se disponível em embalagens de 20, 50, 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

Fabricante
Bayer HealthCare AG
51368 Leverkusen
DATA DE REVISÃO DO FOLHETO INFORMATIVO 04-07-2007

Categorias
Oxicodona

Oxycontin 5 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é OXYCONTIN 5 mg e para que é utilizado
2. Antes de tomar OXYCONTIN 5 mg
3. Como tomar OXYCONTIN 5 mg
4. Efeitos secundários OXYCONTIN 5 mg
5. Como conservar OXYCONTIN 5 mg
6. Outras informações

OXYCONTIN 5 mg

Comprimidos de libertação prolongada

Cloridrato de oxicodona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É OXYCONTIN 5 mg E PARA QUE É UTILIZADO

O OXYCONTIN 5 mg é um medicamento usado na dor intensa a muito intensa.

2.  ANTES DE TOMAR OXYCONTIN 5 mg
Não tome OXYCONTIN 5 mg

– se tem alergia (hipersensibilidade) à oxicodona ou a qualquer outro componente de

OXYCONTIN 5 mg.

–  se sofre de depressão respiratória grave associada a diminuição dos níveis de oxigénio no sangue (hipóxia) e/ou aumento dos níveis de dióxido de carbono no sangue (hipercapnia).

–  se sofre de doença pulmonar obstrutiva crónica grave, cor pulmonale, asma brônquica aguda grave.

–  se tem ileus paralítico.

–  durante a gravidez e o aleitamento.

OXYCONTIN 5 mg não foi estudado em crianças de idade inferior a 12 anos. Por esse motivo, a segurança e a eficácia de OXYCONTIN 5 mg não foram estabelecidas e, como tal, não se recomenda a sua utilização neste grupo etário.

Tome especial cuidado com OXYCONTIN 5 mg

–  nos doentes idosos e debilitados.

–  na presença de insuficiência pulmonar, hepática ou renal grave.

–  na presença de mixedema ou insuficiência da tiróide.

–  na doença de Addison (insuficiência adrenocortical).

–  nas psicoses tóxicas, por exemplo, provocadas pelo álcool.

–  em caso de aumento anormal da próstata (hipertrofia da próstata).

–  na presença de alcoolismo ou delirium tremens.

–  em caso de dependência conhecida aos opiáceos.

–  na presença de inflamação do pâncreas (pancreatite).

–  em caso de problemas associados ao aumento da pressão intracraniana.

–  na presença de alterações circulatórias.

–  em caso de epilepsia ou tendência para convulsões.

–  na presença de uma terapêutica com inibidores da MAO (um grupo de antidepressivos).

Os doentes idosos e debilitados podem reagir de forma particularmente sensível ao efeito de depressão respiratória deste analgésico muito potente (opiáceo) e podem, portanto, necessitar de vigilância especial. Os doentes susceptíveis podem sofrer diminuições graves da pressão arterial quando utilizam opiáceos.

Nos doentes com insuficiência renal, a oxicodona e os respectivos produtos de degradação são excretados a uma velocidade menor. Por este motivo, é aconselhável utilizar metade da dose recomendada para os adultos como dose inicial e, nestes casos, pode utilizar-se o OXYCONTIN 5 mg. Não existem informações disponíveis sobre os efeitos da oxicodona em condições de diálise.

Nos doentes com insuficiência hepática, a oxicodona tem um efeito analgésico prolongado com concentrações mais elevadas no plasma. Por este motivo, é aconselhável utilizar metade da dose recomendada para os adultos como dose inicial e, nestes casos, pode utilizar-se o OXYCONTIN 5 mg.

A oxicodona demonstra um potencial de dependência primário. A utilização prolongada irá criar uma tolerância aos seus efeitos a nível do sistema nervoso central e dependência física e psicológica. As dosagens que induzem efeitos tóxicos (depressão respiratória) aquando da utilização aguda podem ser toleradas sem esses efeitos. Nos doentes com dor crónica, o cumprimento das instruções de utilização diminuirá acentuadamente o risco de desenvolvimento de dependência física e psicológica, devendo este risco ser devidamente ponderado relativamente ao benefício. Consulte o seu médico sobre este assunto.

Para evitar danificar as propriedades de libertação controlada dos comprimidos, os comprimidos de libertação prolongada não devem ser partidos, esmagados nem mastigados. A ingestão de comprimidos partidos, esmagados ou mastigados conduz à libertação mais rápida do princípio activo e pode levar à absorção de uma dose de oxicodona potencialmente fatal (ver “Utilização incorrecta e sobredosagem”).

O conteúdo dissolvido dos comprimidos não deve ser injectado num vaso sanguíneo pois um dos ingredientes, o talco, em particular pode destruir o tecido local (necrose) e alterar o tecido pulmonar (granuloma pulmonar).

É possível que o revestimento dos comprimidos apareça nas suas fezes. Se tal acontecer, não fique preocupado uma vez que o princípio activo (a oxicodona) já foi libertado durante a passagem pelo aparelho digestivo para exercer o seu efeito no seu organismo.

Tomar OXYCONTIN 5 mg com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os medicamentos depressores centrais como, por exemplo, os comprimidos para dormir e os tranquilizantes (sedativos, hipnóticos), outros fármacos que actuam sobre o sistema nervoso (fenotiazinas, neurolépticos), os medicamentos para tratar as alergias ou o enjoo (antihistamínicos, anti-eméticos) e outros opiáceos ou o álcool podem potenciar os efeitos secundários da oxicodona, em especial o efeito depressor sobre a respiração.

Os medicamentos que têm efeitos anticolinérgicos como, por exemplo, os fármacos que actuam sobre o sistema nervoso central (psicofármacos), os medicamentos para tratar alergias ou o enjoo (antihistamínicos, anti-eméticos) ou os fármacos utilizados no tratamento da doença de Parkinson podem potenciar certos efeitos secundários relacionados com a oxicodona como, por exemplo, a obstipação, a secura da boca ou as alterações da micção.

Podem verificar-se alterações clinicamente significativas no Índice Normalizado Internacional quando a oxicodona é administrada em simultâneo com anticoagulantes cumarínicos.

A cimetidina pode inibir a degradação da oxicodona. Não foi investigada a influência de outros medicamentos que podem afectar de forma considerável o metabolismo da oxicodona.

Deve ter-se em consideração que estas indicações também se podem aplicar a medicamentos que tenha utilizado recentemente.

Tomar OXYCONTIN 5 mg com alimentos e bebidas

Ao utilizar este medicamento, o consumo de álcool irá afectar ainda mais o desempenho psicológico e a velocidade de reacção. Além disso, a ingestão deste medicamento juntamente com álcool pode potenciar os possíveis efeitos secundários como, por exemplo, a sedação e os efeitos sobre a função respiratória (ver Tomar OXYCONTIN 5 mg com outros medicamentos).

Gravidez e aleitamento

Não deve utilizar OXYCONTIN 5 mg se estiver grávida ou a amamentar. A experiência existente sobre a utilização de oxicodona na gravidez no ser humano é inadequada. A utilização prolongada de oxicodona durante a gravidez pode conduzir a sintomas de privação no recém-nascido. A utilização durante o parto pode provocar depressão respiratória no feto. A oxicodona passa para o leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas

Não conduza porque a oxicodona pode alterar a capacidade de resposta e a velocidade de reacção de uma forma tal que afecte ou anule a capacidade de conduzir. Não utilize quaisquer ferramentas ou máquinas. Uma vez estabelecida uma terapêutica estável, deixa de ser obrigatório não conduzir. Competirá ao médico assistente avaliar a situação de cada doente.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de OXYCONTIN 5 mg Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico ante de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR OXYCONTIN 5 mg

Tome OXYCONTIN 5 mg sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Cumpra as suas recomendações pois, caso contrário, OXYCONTIN 5 mg poderá não ter o efeito pretendido.

O seu médico ajustará a dosagem dependendo da intensidade da sua dor e da sua resposta. Tome o número de comprimidos de acção prolongada prescritos pelo seu médico duas vezes ao dia.

Aplicam-se as seguintes recomendações de dosagem gerais:

Adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade:

Em geral, a dose inicial é de 1 comprimido de OXYCONTIN 10 mg por via oral, de 12 em 12 horas.

Outros ajustes da posologia diária, da frequência de administração e qualquer ajuste da dose que possa ser necessário durante o tratamento, serão determinados pelo seu médico assistente, dependendo do regime posológico estabelecido. Alguns doentes medicados com OXYCONTIN administrado a horas fixas, necessitarão de medicação analgésica de libertação imediata em “S.O.S.”, caso se verifique o reaparecimento da dor. OXYCONTIN não se destina ao tratamento do reaparecimento da dor.

Os doentes aos quais estão já a ser administrados opiáceos podem começar o seu tratamento com doses mais elevadas de OXYCONTIN, dependendo da sua experiência anterior com opiáceos.

Para o tratamento da dor não relacionada com tumores, em geral é suficiente uma dose diária de 4 comprimidos de OXYCONTIN 10 mg (correspondendo a 40 mg de oxicodona). Os doentes que sofrem de dores relacionadas com tumores normalmente necessitam de doses de 80 a 120 mg de oxicodona, as quais podem ser aumentadas até 400 mg em casos isolados.

É necessário avaliar o tratamento a intervalos regulares relativamente ao alívio da dor e a outros efeitos, por forma a obter o melhor tratamento possível para o alívio da dor, proporcionar o tratamento atempado de quaisquer efeitos secundários e decidir se o tratamento deve continuar. Se o tratamento deixar de ser indicado, é aconselhável reduzir a dose gradualmente para prevenir os sintomas de privação.

Posologia para doentes de risco:

Os doentes de risco, como é o caso de doentes com insuficiência renal ou hepática, baixo peso corporal ou de lenta metabolização, quando são medicados pela primeira vez com opiáceos, devem ser inicialmente tratados com metade da dose geralmente recomendada para adultos. Deste modo, nestes doentes de risco, a dose mais baixa recomendada, i.e., 10 mg, poderá não ser adequada como dose inicial e, nestes casos, poderão ser utilizados os comprimidos de OXYCONTIN 5 mg.

Não se recomenda a utilização de OXYCONTIN 5 mg em crianças de idade inferior a 12 anos uma vez que não existe experiência documentada.

Os doentes idosos com função hepática e/ou renal normal de uma forma geral não necessitam de ajuste da dose.

Tome o comprimido sem mastigar, com muito líquido (meio copo de água) às refeições ou entre refeições, a horas fixas de manhã e à noite (por exemplo, 8 horas da manhã e 8 horas da noite).

Se tomar mais OXYCONTIN 5 mg do que deveria

Se tiver tomado mais comprimidos do que os prescritos, contacte imediatamente o seu médico ou o Hospital mais próximo e leve a embalagem do medicamento. Os sintomas que podem ocorrer incluem contracção da pupila (miose), depressão respiratória, sonolência, flacidez dos músculos esqueléticos e diminuição da pressão arterial. Os casos graves podem envolver insuficiência circulatória, perda de consciência (coma), diminuição da frequência cardíaca (bradicardia) e edema pulmonar não cardiogénico (acumulação de líquido nos pulmões); o consumo excessivo de doses elevadas de opiáceos potentes como, por exemplo, a oxicodona, pode ser fatal. Deve evitar situações que exigem um elevado estado de alerta como, por exemplo, conduzir um automóvel.

Caso se tenha esquecido de tomar OXYCONTIN 5 mg

Se tiver tomado uma dose de OXYCONTIN 5 mg inferior à prescrita ou caso se tenha esquecido completamente de tomar uma dose, o alívio da dor será inadequado ou ineficaz.

Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, pode tomar a dose em falta até 8 horas antes da hora da próxima dose regular. A seguir deve retomar o esquema posológico habitual.

Se faltarem menos de 8 horas para a toma da próxima dose, também pode tomar a dose em falta mas terá que adiar a dose seguinte 8 horas. O intervalo mínimo entre duas doses de OXYCONTIN 5 mg nunca deve ser inferior a 8 horas.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar OXYCONTIN 5 mg

Consulte sempre o seu médico antes de suspender a toma de OXYCONTIN 5 mg.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS OXYCONTIN 5 mg

Como os demais medicamentos, o OXYCONTIN 5 mg pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

A oxicodona pode provocar dificuldades respiratórias (depressão respiratória), induzir a contracção das pupilas, espasmos dos músculos brônquicos e dos músculos lisos e também suprimir o reflexo da tosse.

Os efeitos secundários muito frequentes (mais de 10%) podem incluir:

Náuseas; sonolência; obstipação, que em casos isolados pode resultar numa obstrução intestinal; tonturas; vómitos; comichão; dores de cabeça.

Os efeitos secundários frequentes (> 1-10%) podem incluir:

Secura da boca, raramente também associada a sede e dificuldade em engolir; perturbações digestivas como, por exemplo, dor abdominal, diarreia, soluços, digestões difíceis; diminuição do apetite; diminuição da pressão arterial, raramente induzindo sintomas como, por exemplo, palpitações, desmaios; distúrbios da micção (retenção urinária e, também, maior frequência urinária); reacções cutâneas como, por exemplo, erupções cutâneas, casos raros de ligeiras reacções de sensibilidade (fotossensibilidade), em casos isolados erupção com comichão (urticária) ou descamação (dermatite exfoliativa); transpiração podendo provocar arrepios; falta de ar (dispneia); estados de fraqueza (astenia); diversos efeitos secundários psicológicos como alterações de humor (por exemplo, ansiedade, depressão, euforia); alterações de actividade (na maioria dos casos diminuição da actividade, ocasionalmente aumento da actividade associada a agitação, nervosismo e perturbações do sono) e alterações ao nível do desempenho (pensamentos estranhos, confusão, falhas de memória, em casos isolados perturbações da fala); formigueiros (parestesias).

Os efeitos secundários pouco frequentes (menos de 1%) podem incluir: Dor (por exemplo, dor no peito); retenção de líquidos (edema); dependência física associada a sintomas de privação; enxaqueca; reacções alérgicas, lesões acidentais; aumento da pulsação, vasodilatação; cólicas biliares; ulceração na boca; inflamação das gengivas; flatulência; alterações na percepção como, por exemplo, despersonalização, alucinações; alterações do paladar; perturbações visuais; hipersensibilidade auditiva (hiperacúsia); aumento e diminuição da tonicidade muscular; tremor; contracções musculares involuntárias; sentido reduzido do tacto (hipoestesia); alterações da coordenação; mal-estar; aumento da tosse; infecções da garganta; rinite; alteração da voz; alterações da função sexual.

Os efeitos secundários raros (menos de 0,1%) podem incluir:

Alterações de peso (aumento ou diminuição); inflamação do tecido celular (celulite); hemorragia das gengivas; aumento do apetite; fezes muito escuras; alterações dentárias; perturbações dos nódulos linfáticos (linfadenopatia); perda de líquidos excessiva do organismo (desidratação); pele seca; herpes simplex (alteração que afecta a pele e as mucosas); crises epilépticas, especialmente em pessoas com epilepsia ou tendência para convulsões; perturbações lacrimais; ausência do período menstrual (amenorreia); sangue na urina (hematúria).

Se sentir qualquer dos efeitos secundários acima referidos, em geral o seu médico tomará as medidas adequadas. Pode evitar a obstipação bebendo muitos líquidos ou comendo alimentos ricos em fibras, por exemplo. Caso se sinta enjoado ou com vontade de vomitar, o seu médico receitar-lhe-á um remédio para estes sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR OXYCONTIN 5 mg

Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize OXYCONTIN 5 mg após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de OXYCONTIN 5 mg

–    A substância activa é o cloridrato de oxicodona.

–    Os outros componentes são: lactose monohidratada, povidona K30, ácido (E,E)-hexa-2,4-dienóico,copolímero do ácido metacrílico, triacetina, álcool estearílico, estearato de magnésio, talco, hipromelose, macrogol 400, dióxido de titânio (E171) e azul brilhante (E133).

Qual o aspecto de OXYCONTIN 5 mg e conteúdo da embalagem

OXYCONTIN 5 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos de libertação prolongada em embalagens contendo 10, 20, 28, 30, 50, 56, 98 ou 100 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado e fabricante: Mundipharma GmbH Mundipharma Strafle 2

D-65549 Limburg (Lahn)

Alemanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado:

Mundipharma Farmacêutica, Lda. Edifício Alloga,

Rua Cláudio Galeno, Cabra Figa 2635 Rio de Mouro

Este folheto foi aprovado pela última vez em 23-11-2006.