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Lidocaína Macrogol

Rytmonorm Propafenona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Rytmonorm e para que é utilizado
2. Antes de tomar o Rytmonorm
3. Como tomar o Rytmonorm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar o Rytmonorm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

RYTMONORM, 150 mg Comprimidos revestidos
RYTMONORM, 300 mg Comprimidos revestidos

Cloridrato de propafenona

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É O RYTMONORM E PARA QUE É UTILIZADO

Rytmonorm está indicado nas taquicardias ventriculares e supraventricularessintomáticas que requerem tratamento, tais como taquicardias do nódulo AV,taquicardias supraventriculares associadas ao síndrome de WPW ou fibrilhaçãoauricular paroxística.

Rytmonorm apresenta-se nas dosagens de 150 mg/300 mg – Cada comprimidorevestido contém 150 mg e 300 mg de cloridrato de propafenona respectivamente.

Grupo farmacoterapêutico: 3.2.1.3 ? Aparelho cardiovascular. Anti-arrítmicos.
Bloqueadores dos canais de sódio. Classe Ic (tipo flecainida).

2. ANTES DE TOMAR O RYTMONORM

Não tome Rytmonorm

– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de propafenona ou a qualquer outrocomponente de Rytmonorm;
– Se sofre ou sofreu de:
– Doença estrutural cardíaca significativa tais como, Insuficiência cardíaca congestivanão controlada, em que o débito ventricular esquerdo é inferior a 35%
– Choque cardiogénico (excepto se a causa for uma arritmia)
– Bradicardia sintomática grave
– Disfunção do nodo sinusal, deficiências na condução auricular, bloqueioauriculoventricular de segundo grau ou superior ou bloqueio de ramo de feixe oubloqueio distal na ausência de pacemaker.
– Hipotensão marcada
– Perturbações manifestas do metabolismo electrolítico (ex. distúrbios no metabolismodo potássio)
– Doença pulmonar obstrutiva grave

Tome especial cuidado com Rytmonorm

É essencial que cada doente tratado com cloridrato de propafenona seja avaliadoelectrocardiográfica e clinicamente antes e durante o tratamento para determinar se aresposta ao cloridrato de propafenona permite a continuação do tratamento.
O cloridrato de propafenona pode agravar a miastenia grave.
Cloridrato de propafenona pode alterar os limiares de estimulação ?pacing? e deresposta ?sensing? dos pacemakers. Por este motivo, os pacemakers devem ser revistoscom frequência e se necessário proceder a uma nova programação.

Há uma potencial conversão da fibrilhação auricular paroxística para flutter auricularcom concomitante bloqueio de condução de 2:1 ou 1:1.
Tal como com outros fármacos anti-arrítmicos de classe 1C, os doentes com doençacardíaca estrutural significativa podem estar predispostos a reacções adversas graves.

Tomar Rytmonorm com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de cloridrato de propafenona e anestésicos locais (por ex:durante a implantação de um pacemaker ou outras medidas cirúrgicas ouestomatológicas), bem como com outros medicamentos que inibem a frequênciacardíaca e/ou contractilidade do miocárdio (por ex: beta-bloqueantes, antidepressivostricíclicos) podem provocar uma possível potenciação das reacções adversas.

Foram reportados aumentos da concentração plasmática ou níveis sanguíneos depropranolol, desipramina, ciclosporina, teofilina metoprolol e digoxina durante o

tratamento com cloridrato de propafenona. Caso se verifiquem sintomas de umasobredosagem, devem determinar-se as concentrações plasmáticas e reduzir as doses, senecessário.
Fármacos que inibem o CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4, por ex. cetoconazol, cimetidina,quinidina, eritrocina e o sumo de toranja podem conduzir a um aumento dos níveis decloridrato de propafenona. Quando o cloridrato de propafenona é administrado cominibidores destas enzimas, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e adose ajustada convenientemente.

A utilização concomitante de cloridrato de propafenona e rifampicina pode reduzir aeficácia anti-arrítmica do cloridrato de propafenona como resultado da diminuição dosníveis plasmáticos de propafenona.

O tratamento associado de amiodarona e cloridrato de propafenona pode afectar acondução e repolarização e provocar alterações com potencial pro-arrítmico. Com basena resposta terapêutica, devem ser realizadas ajustamento de doses dos dois compostos.

Após utilização concomitante de cloridrato de propafenona ou lidocaína, não foramobservados efeitos significativos na farmacocinética dos dois fármacos. Contudo, o usoconcomitante de cloridrato de propafenona e lidocaína intravenosa pode aumentar orisco dos efeitos adversos da lidocaína no sistema nervoso central.

Fenobarbital é um conhecido indutor da CYP3A4. A resposta terapêutica de cloridratode propafenona deve ser monitorizada durante o uso crónico concomitante defenobarbital.
Tendo em conta que o cloridrato de propafenona pode aumentar a eficácia dosanticoagulantes orais (ex. fenprocoumon, varfarina), resultando num aumento do tempode protrombina, recomenda-se uma monitorização cuidadosa da coagulação nos doentestratados concomitantemente com estes fármacos.
A administração concomitante de cloridrato de propafenona e fluoxetina emmetabolizadores extensos, aumentam a Cmax e AUC de 39 e 50 % da propafenona S ea Cmax e AUC de 71 e 50 % da propafenona R. Quando o cloridrato de propafenona éadministrado concomitantemente com paroxetina, podem ocorrer níveis elevados decloridrato de propafenona. Doses baixas de propafenona podem ser suficientes paraalcançar a resposta terapêutica desejada.

Tomar Rytmonorm com alimentos e bebidas

De preferência após as refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez e em especial nos primeiros três meses e no período de aleitamento,cloridrato de propafenona só deve ser administrado em caso de completa necessidade esob vigilância médica.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A ocorrência de visão turva, vertigens, fadiga e hipotensão postural pode afectar avelocidade de reacção dos doentes e diminuir a capacidade de condução e utilização demáquinas.

3. COMO TOMAR O RYTMONORM

Tomar Rytmonorm sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose deve ser ajustada ao perfil individual do doente.

Deve ser considerada uma redução da dose nos doentes em que ocorra um alargamentosignificativo do complexo QRS ou um bloqueio AV de segundo ou terceiro grau.

Salvo outras indicações do médico:

Adultos
Durante a fase de ajuste posológico e tratamento de manutenção, recomenda-se umadose diária de 450 a 600 mg de cloridrato de propafenona (1 comprimido revestido de
Rytmonorm 150 mg 3 vezes ao dia, com um intervalo de 8 horas ou 1 comprimidorevestido de Rytmonorm 300 mg 2 vezes ao dia com um intervalo de 12 horas).
Ocasionalmente poderá ser necessário elevar a dose diária até 900 mg (1 comprimidorevestido de Rytmonorm 300 mg, ou 2 comprimidos revestidos de Rytmonorm 150 mg,com intervalos de 8 horas, 3 vezes ao dia). Esta dose diária só pode ser ultrapassada emcasos excepcionais e sob estreito controlo cardiológico.
Esta posologia é válida para doentes com um peso corporal de aproximadamente 70 Kg.
Em doentes com peso corporal inferior, as doses diárias devem ser convenientementereduzidas.

A determinação da dose de manutenção individual deve ser efectuada sob vigilânciacardiológica, com monitorização de ECG e controlos repetidos da pressão arterial (fasede ajuste).
Durante o tratamento efectuar controlos periódicos (por ex. ECG normal ou ECGprolongado e, se necessário um ECG de esforço de 3 em 3 meses). Caso se observe umprolongamento da duração do complexo QRS (mais de 20%) ou do intervalo QT

dependente da frequência, em relação aos valores iniciais, deve-se reduzir a dose oususpender a administração até à normalização do ECG.

Crianças
Em crianças, uma dose diária média de 10 a 20 mg de cloridrato de propafenona por Kgde peso corporal administrados em 3 a 4 doses, demonstrou ser apropriada na fase deajuste posológico e manutenção do tratamento. Os comprimidos revestidos de cloridratode propafenona podem ser administrados com alimentos.
Não devem ser efectuados aumentos de dose até que o doente tenha recebido tratamentodurante 3 a 4 dias.
A dose individual de manutenção deve ser efectuada sob vigilância cardiológica commonitorização ECG e controlos repetidos da pressão arterial (fase de ajuste).

Idosos
Em doentes idosos ou em doentes com marcada insuficiência da função ventricularesquerda (fracção de ejecção ventricular esquerda inferior a 35%) ou com doençaestrutural do miocárdio, o tratamento deve ser iniciado gradualmente com precaução ecom pequenos aumentos de dose. O mesmo princípio aplica-se no tratamento demanutenção. Quaisquer aumentos de dose que venham a ser necessários só devem serefectuados após cinco a oito dias de tratamento.

Nos doentes cuja função renal e/ou hepática está diminuída, pode ocorrer acumulaçãodo fármaco após tratamento com doses padronizadas. Apesar disso, pode ser aindadeterminado o título de cloridrato de propafenona sob monitorização ECG e níveisplasmáticos, nos doentes nestas condições.

Disfunção Renal
O cloridrato de propafenona deve ser administrado com precaução nos doentes comdoença renal.

Disfunção hepática
A dose de cloridrato de propafenona deve ser ajustada nos doentes com doençahepática.

Devido ao sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da propafenona, oscomprimidos devem ser engolidos inteiros (sem mastigar), com um pouco de líquido eapós as refeições.
Administração oral

Se tomar mais Rytmonorm do que deveria

Os sintomas de sobredosagem/intoxicação, que surgem principalmente nas primeirastrês horas após administração da propafenona compreendem: hipotensão, sonolência,

bradicardia, alterações da condução intra-auricular e intraventricular e em casos rarosarritmias ventriculares graves e convulsões cerebrais.

A desfibrilhação e infusão de dopamina e isoproteronol permitem controlar eficazmenteo ritmo cardíaco e a pressão arterial. As convulsões são tratadas com necessáriasmedidas de suporte tais como respiração artificial e massagem cardíaca externa.

Caso se tenha esquecido de tomar Rytmonorm

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rytmonorm pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Vigilância pós-comercialização ou ensaios clínicos:
Os efeitos secundários que se seguem foram reportados com esta ou outras formulaçõesde cloridrato de propafenona. Poderá não ter sido estabelecida uma relação de causa eefeito.

De natureza cardiovascular
Pode ocorrer redução marcada da frequência cardíaca (bradicardia) ou alterações decondução (bloqueio sinoauricular, auriculoventricular ou intraventricular). Podemtambém ocorrer efeitos pro-arrítmicos, que se manifestam como aceleração dafrequência cardíaca (taquicardia) ou fibrilhação ventricular.

Foram também descritos hipotensão, incluindo hipotensão postural e hipotensãoortostática.

Doenças gastrointestinais
Náuseas, vómitos, obstipação, dor abdominal, secura de boca com sabor amargo esensação de anestesia na boca. Anorexia.

Afecções hepatobiliares
Foram reportadas disfunções hepáticas, incluindo lesão hepatocelular, colestase,icterícia e hepatite.

Doenças do sistema nervoso
Vertigens, dor de cabeça, síncope e ataxia.

Perturbações do foro psiquiátrico tais como ansiedade e confusão.

Afecções oculares
Alterações de visão (visão turva).

Doenças do sangue e do sistema linfático
Foram observados casos isolados de leucopenia, granulocitopenia e trombocitopenia;agranulocitose.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raramente ocorrem reacções alérgicas da pele tais como, eritema, prurido, exantema
(rash) e urticária. Foram descritos casos esporádicos de aumento de anticorposantinucleares e de um síndrome do tipo lúpus eritmatoso, os quais foram reversíveisapós suspensão do tratamento com propafenona.

Outros
Foram descritos fadiga e dor no peito. Verificou-se uma elevação das enzimas hepáticas
(transaminases séricas e fosfatase alcalina). Após a administração de doses elevadas,pode observar-se uma diminuição da potência sexual, impotência e redução do númerode espermatozóides.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RYTMONORM

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Rytmonorm após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição do Rytmonorm:

– A substância activa é o Cloridrato de propafenona. Cada comprimido contém 150 mgou 300 mg de cloridrato de propafenona.

– Os outros componentes são: Celulose microcristalina, croscarmelose sódica, amido demilho, hidroxipropilmetilcelulose, estearato de magnésio, água purificada, Macrogol
400, Macrogol 6000 e dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto do Rytmonorm e conteúdo da embalagem

Rytmonorm 150 mg – apresenta-se em comprimidos revestidos. Os comprimidos sãofornecidos em embalagens blister de 20 e 60 comprimidos revestidos.
Rytmonorm 300 mg – apresenta-se em comprimidos revestidos. Os comprimidos sãofornecidos em embalagens blister de 60 comprimidos revestidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Abbott Laboratórios, Lda.
Estrada de Alfragide, 67, Alfrapark, Edifício D
2610-008 Amadora – Portugal

Fabricante

Abbott GmbH & Co. KG.
Knollstrasse 50, D-67061 Ludwigshafen
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

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Anti-Hipertensor Clonidina

Norterol Nortriptilina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Norterol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Norterol
3. Como tomar Norterol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Norterol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Norterol 25 mg comprimidos revestidos
Norterol 50 mg comprimidos revestidos
Cloridrato de Nortriptilina

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É NORTEROL E PARA QUE É UTILIZADO

O Norterol é um medicamento utilizado no tratamento de vários tipos de depressão,especialmente quando a inibição, a apatia e a falta de iniciativa são sintomas da doença.

Ao receitar-lhe Norterol, o médico diagnosticou-lhe uma das seguintes situações:
– Depressões endógenas de tipo unipolar ou bipolar;
– Depressões catagénicas;
– Depressões da menopausa e depressões mascaradas;
– Disforia;
– Depressões alcoólicas;
– Depressões reaccionais e/ou neuroses depressivas.

2. ANTES DE TOMAR NORTEROL

Não tome Norterol

– se tem alergia (hipersensibilidade) à nortriptilina (substância activa), a qualquer outrocomponente de Norterol, ou a outro medicamento contendo nortriptilina;
– se está em fase de recuperação de um enfarte do miocárdio;

– se sofre de defeitos na condução cardíaca;
– se manifesta intoxicação opiácea, barbitúrica e alcoólica aguda;
– se está a tomar ou tomou há menos de 2 semanas medicamentos do tipo inibidores damonoaminoxidase (IMAO) – (Ver "Ao tomar Norterol com outros medicamentos?).

Tome especial cuidado com Norterol

– No caso de ser diabético, doente do foro cardíaco, sofrer de hipertiroidismo (alteraçãoda tiróide), ter tido alguma crise epiléptica, ou sofrer de tensão ocular aumentada, deveinformar o seu médico para que sejam tomadas as devidas precauções.

– Devem ser cuidadosamente vigiados, os doentes com tendência ou tentativa anteriorde suicídio, e os doentes com antecedentes de retenção urinária.

– Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensarem se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo paraactuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.

– Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
– Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um riscode comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ousuicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações do seucomportamento.

– Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Nortriptilina não deve ser administrada para o tratamento da depressão em crianças eadolescentes com idade inferior a 18 anos. Não foi demonstrada eficácia dosantidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.

– Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores
Selectivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentosestavam relacionados com ideação suicida, auto-agressividade e hostilidadade. O riscode ocorrência destas reacções não pode ser excluído para a Nortriptilina.

– Adicionalmente, Nortriptilina está associada ao risco de eventos adversoscardiovasculares em todos os grupos etários.

– Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilizaçãoa longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação edesenvolvimento cognitivo e comportamental.

Ao tomar Norterol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Certos medicamentos podem causar interacção com o Norterol, aumentando oudiminuindo o seu efeito terapêutico. É o caso de:
– inibidores de monoaminoxidase (ver "Não tome Norterol?),
– anti-hipertensores (ex: betanidina, clonidina),
– alguns medicamentos do tipo hipnótico (barbitúricos),
– medicamentos antiepilépticos o outros medicamentos que actuam a nível do sistemanervoso central,
– medicamentos contendo levodopa ou cimetidina,
– anestésicos gerais e locais.

O Norterol pode também potenciar o efeito sedativo do álcool.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida, se pretender engravidar ou se estiver a amamentar, consulte o seumédico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O Norterol não deve ser administrado durante a gravidez a não ser por expressaindicação do médico.

Salvo indicação médica em contrário, se engravidar durante o tratamento com Norterol,deve reduzir gradualmente a dosagem até suspender o tratamento. Em qualquer doscasos, o medicamento deve ser totalmente suspenso até 14 dias antes do dia calculadopara o parto.

Apesar da nortriptilina se encontrar no leite materno em baixas concentrações, éprovável que não venha a afectar a criança quando se empregam doses terapêuticas. Noentanto recomenda-se a observação da criança principalmente nas quatro primeirassemanas de vida.

Portanto, se está grávida ou pretender engravidar, ou se estiver a amamentar, deveinformar o seu médico.

Utilização em doentes com patologias especiais

A administração do Norterol em doentes cardiovasculares, doentes com hipertiroidismo
(alteração da tiróide), doentes com história de retenção urinária, doentes epilépticos,requer uma rigorosa vigilância por parte do seu médico.
Se sofrer de alguma destas patologias lembre-se de informar o seu médico porque podeser necessário ajustar-se a dose.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os doentes tratados com Norterol devem ter precaução ao conduzir veículos e aoutilizar máquinas, pelo facto de este medicamento lhes poder diminuir a capacidade dereacção.

Informações importantes sobre alguns componentes de Norterol

– Norterol contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR NORTEROL

Tome Norterol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia deverá ser estabelecida pelo médico em função da situação clínica dodoente. No entanto, a posologia média recomendada é a seguinte:

Adultos (idade superior a 18 anos):
O tratamento inicia-se com um comprimido de 50 mg/dia administrado de manhã ouum comprimido de 25 mg, duas a três vezes por dia, aumentando-se gradualmente adose, se necessário, de 25 em 25 mg ou de 50 em 50 mg até se atingir a dosagem de
100-150 mg/diários, ou seja; 50 mg 2 ou 3 vezes diariamente (a determinar pelomédico).
Em casos raros, o médico poderá aumentar a dose até 200 mg/dia.

Idosos (> 60 anos):
Começa-se com doses de 25 mg numa toma única de manhã, aumentando-segradualmente até 150 mg diários, se o seu médico achar necessário.

As melhorias surgem normalmente ao fim de 15 dias de tratamento. Se o médico acharconveniente, poderá reduzir-lhe a dose de modo a manter o controlo dos sintomas.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Norterol não deve ser administrado para o tratamento de depressão em crianças eadolescentes com idade inferior a 18 anos.

Modo e via de administração
Os comprimidos revestidos devem ser engolidos, sem mastigar, com um copo cheio de
água e de preferência durante as refeições.

Duração média do tratamento
As melhorias surgem normalmente dentro de quinze dias de tratamento, no entanto aduração média do tratamento é normalmente de 2 meses podendo prolongar-se até 6meses.
O doente deverá respeitar rigorosamente as indicações do seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Norterol
Se se esquecer de tomar uma dose, poderá tomá-la se o esquecimento for de uma ouduas horas; se tiver passado mais tempo, salte a dose esquecida e continue a tomar adose normal na próxima toma.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se tomar Norterol mais do que deveria

A intoxicação por dose excessiva de Norterol provoca os seguintes sintomas:sonolência ou excitação, agitação e até alucinações, midríase, taquicardia (aumento dosbatimentos cardíacos), retenção urinária (dificuldade em urinar), secura das mucosas,reduzido trânsito intestinal, convulsões e febre.

Se, por acidente tomou uma dose excessiva e verificou algum destes sintomas, consulteimediatamente um médico. Entretanto, enquanto não for observado pelo médico, e setiver tomado o medicamento há menos de duas horas, tente provocar o vómito.

Se parar de tomar Norterol

A suspensão da terapêutica deve ser feita de forma gradual.

Após a administração prolongada, a interrupção abrupta do tratamento pode originarnáuseas, dores de cabeça e mal-estar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Norterol pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

No caso do Norterol, o medicamento é geralmente bem tolerado. No entanto, no iníciodo tratamento podem ocorrer os seguintes efeitos indesejáveis que são de naturezaligeira e transitória, sendo os mais frequentes: secura da boca, alterações intestinais,visão desfocada, dores de cabeça, tremores e fadiga.

Em casos raros ou com doses elevadas podem surgir ocasionalmente, baixa de tensãoarterial ao levantar da posição deitada, retenção urinária, transpiração, alterações dacapacidade sexual, alterações do ritmo cardíaco, convulsões, delírio, paragem intestinale icterícia. Se verificar algum destes efeitos graves deve imediatamente deixar de tomaro medicamento e contactar o seu médico.

O seu médico deverá proceder a um ajustamento da posologia no caso de a gravidadedos efeitos secundários o justificar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR NORTEROL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25º C.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem. Não utilize Norterol após o prazode validade impresso na embalagem exterior e blister, após VAL. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Norterol se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Norterol 25 mg:

– A substância activa é o Cloridrato de nortriptilina. Cada comprimido revestido contém
25 mg de cloridrato de nortriptilina.
– Os outros componentes são: amido de milho, lactose, povidona, glicerol, celulosemicrocristalina, talco, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose,polietilenoglicol 6000 e dióxido de titânio (E171).

Qual a composição de Norterol 50 mg:

A substância activa é o Cloridrato de nortriptilina. Cada comprimido revestido contém
50 mg de cloridrato de nortriptilina.
Os outros componentes são: amido de milho, lactose, povidona, glicerol, celulosemicrocristalina, talco, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose,polietilenoglicol 6000 e dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Norterol e conteúdo da embalagem

Norterol 25 mg: Embalagens contendo 10, 20 e 60 comprimidos revestidos.
Norterol 50 mg. Embalagens contendo 60 comprimidos revestidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
TECNIFAR – Indústria Técnica Farmacêutica
Rua Tierno Galvan – Torre 3 12 º (Amoreiras)
1099-036 Lisboa
Portugal

Fabricante:
Lusomedicamenta – Sociedade Técnica Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – B – Queluz de Baixo
2730-055 Barcarena

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Tiamina vitamina

Neurobion Cianocobalamina + Piridoxina + Tiamina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Neurobion e para que é utilizado
2. Antes de tomar Neurobion
3. Como tomar Neurobion
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Neurobion
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Neurobion, Solução injectávelcloridrato de tiamina (vitamina B1), cloridrato de piridoxina (vitamina B6),cianocobalamina (vitamina B12)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Neurobion E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 11.3.1.3 ? Nutrição. Vitaminas e sais minerais. Vitaminas.
Associações de vitaminas.
Indicações terapêuticas
Tratamento adjuvante na neurite e nevralgia (mononeuropatia e polineuropatia),radiculonevrites resultantes de alterações degenerativas da coluna vertebral, lumbago,ciática, síndrome cervical, síndrome ombro-braço, tratamento de manutenção danevralgia do trigémio e tratamento de suporte da paresia do nervo facial e herpes zoster.

2. ANTES DE TOMAR Neurobion

Não tome Neurobion
– se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas (tiamina ou a qualquer dasoutras substâncias) ou a qualquer outro componente de Neurobion.
Ao tomar Neurobion com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os doentes tratados com L-Dopa não devem tomar doses elevadas de piridoxina
(vitamina B6) e por conseguinte Neurobion, dado que a piridoxina reduz o efeito da L-
Dopa.

Não é recomendável a mistura de Neurobion solução injectável com outrosmedicamentos na mesma seringa ou infusão.
A vitamina B1 é completamente decomposta por soluções contendo compostos de sulfito.
Outras vitaminas, especialmente a cianocobalamina, podem ser inactivadas pelosprodutos de decomposição da vitamina B .
1

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Nas doses recomendadas, a administração das vitaminas B1, B6 e B12 durante a gravidez,não provocou quaisquer efeitos indesejáveis.
Não existe documentação sobre as consequências de um enriquecimento não fisiológicodo leite materno com vitaminas B1, B6 e B12.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são conhecidos quaisquer efeitos do Neurobion sobre a capacidade de conduzir eutilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Neurobion

Tomar Neurobion sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia, modo e via de administração
Inicialmente, 1 ampola diária até melhoria sintomática.
Depois do desaparecimento dos sintomas, 1 ampola duas ou três vezes por semana; emcasos menos graves esta dose já pode ser suficiente. (nos dias em que não é feita aadministração das ampolas ou como continuação da terapêutica com solução injectávelpode utilizar-se Neurobion comprimidos revestidos).

Duração do tratamento médio
A duração do tratamento é determinada pelo médico.

Se tomar mais Neurobion do que deveria
As vitaminas B1, B6 e B12 têm um largo espectro terapêutico. Até à data, não sãoconhecidos sintomas de sobredosagem quando utilizadas nas doses recomendadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Neurobion

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Nesta situação deve ser retomado logo que possível o esquema posológico previamenteestabelecido pelo médico
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Neurobion pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Em casos individuais ocorreu sudação, taquicárdia e reacções cutâneas acompanhadas deprurido e urticária.
Em casos raros, podem ocorrer reacções de hipersensibilidade; p. ex. exantemas apósadministração parentérica de vitamina B1, dificuldades respiratórias e estados de choque.
Em casos individuais, verificaram-se eczema e urticária após administração parentéricade vitamina B12.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Neurobion

Conservar no frigorífico (2ºC ? 8ºC)
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Neurobion após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, após
?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Neurobion
– As substâncias activas são cloridrato de tiamina (vitamina B1), cloridrato de piridoxina
(vitamina B6), cianocobalamina (vitamina B12)
Os outros componentes são cianeto de potássio, hidróxido de sódio, água parapreparações injectáveis

Qual o aspecto de Neurobion e conteúdo da embalagem

Solução injectável para administração intramuscular.
Embalagem de 6 e 12 ampolas de 3 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular:

Merck S.A.
Rua Alfredo da Silva nº3 C
1300-040 LISBOA

Fabricante:

Merck KGaA
Frankfurter Strasse, 250
Darmstadt – Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anticolinérgico Levodopa

Nausefe Doxilamina + Dicloverina + Piridoxina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Nausefe e para que é utilizado
2. Antes de tomar Nausefe
3.Como tomar Nausefe
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Nausefe
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO
Nausefe (10 mg + 10 mg + 10 mg) Comprimidos
Revestidos
Succinato de doxilamina ; Cloridrato de diciclomina, Cloridrato de piridoxina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os
mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É NAUSEFE E PARA QUE É UTILIZADO

Nausefe é um Antiemético e antivertiginoso

Nausefe está indicado para o:
Tratamento das náuseas e vómitos da gravidez.
Enjoos de viagens, enjoos pós radiação e outros estados nauseosos.

2. ANTES DE TOMAR NAUSEFE

Não tome Nausefe
Nausefe e está contra-indicado nas seguintes situações:
Hipersensibilidade conhecida a qualquer dos componentes do medicamento;
Glaucoma de ângulo fechado;
Hipertrofia prostática;
Uropatia obstrutiva;
Doença obstrutiva do tracto gastrointestinal (acalasia e estenose primária);
Íleon paralítico, atonia intestinal dos doentes idosos ou debilitados;
Úlcera péptica estenosante;
Situação cardiovascular instável em hemorragias agudas;
Colite ulcerativa grave;
Megacolon tóxico que complica a colite ulcerativa;
Miastenia grave;

Asma, sempre que existam antecedentes de efeitos adversos broncopulmonares induzidos por anti-
histamínicos.

Tome especial cuidado com Nausefe
Nausefe deve utilizar-se com precaução em doentes com doença cardiovascular, em crianças com idadeinferior a 12 anos, idosos e ainda em doentes com:
– Neuropatia do sistema nervoso autónomo;
– Doença hepática ou renal;
– Colite ulcerativa;
– Hipertiroidismo, doença coronária, arritmias cardíacas e hipertensão;
– Hérnia do hiato associada com esofagite, uma vez que os fármacos anticolinérgicos podem agravar estapatologia;
– Asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica em que exista deficiência na eliminação das secreçõespulmonares.

Não deve usar-se este medicamento na presença de complicações na patologia dotracto biliar ou em doentes com problemas respiratórios como o enfisema e bronquitecrónica.

O Cloridrato de piridoxina não deve ser administrado em doses superiores a 5 mgdiários a doentes aos quais está a ser administrada Levodopa isoladamente.

Tomar Nausefe com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O Cloridrato de diciclomina interfere com os fármacos simpático e parassimpaticomiméticos, acidificantese alcalinizantes, antidepressores tricíclicos, corticosteróides, guanetidina, reserpina, histamina, IMAO,nitratos e nitritos, procainamida, quinidina, tranquilizantes fenotiazínicos e haloperidol.

O Succinato de doxilamina interfere com acidificantes, alcalinizantes, álcool,anestésicos, tranquilizantes, brometos, fenotiazinas, reserpina, barbitúricos,anfetaminas, colinérgicos e anticolinérgicos, corticosteróides, hormonas sexuais,difenilhidantoína, griseofulvina, beta-bloqueantes, betazol, IMAO, simpaticomiméticos,parassimpaticolíticos, dilatadores coronários e procarbazina.

Os anti-histamínicos em geral podem interferir com testes cutâneos com antigénios e inalatórios comhistamina, pelo que Nausefe deve ser descontinuado 4 dias antes destes testes.

O Cloridrato de piridoxina reverte o efeito terapêutico da levodopa por aceleração do metabolismoperiférico da mesma. A administração concomitante de carbidopa e levodopa evita este efeito inibitório dapiridoxina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Em vários estudos epidemiológicos em que a combinação de Succinato de doxilamina e Cloridrato depiridoxina, com ou sem Cloridrato de diciclomina, foi administrada durante a gravidez, foi evidenciada ainexistência de relação entre o uso desta combinação de fármacos e o aparecimento de efeitos adversosfetais. No entanto, não é possível excluir a possibilidade de o medicamento apresentar uma reduzidateratogenicidade. Num pequeno número de estudos foi estabelecida uma fraca relação entre o uso destacombinação de fármacos durante a gravidez e o aparecimento de anomalias fetais específicas como é o caso

da estenose pilórica, defeitos cardíacos e fenda palatina. Não se estabeleceu uma relação causal efectivacom estes fármacos, nem confirmação por parte de outros autores.

Devido aos potenciais efeitos secundários, tanto dos anti-histamínicos como dos anti- muscarínicos, nascrianças durante a lactação, não é aconselhável a utilização de
Nausefe, durante este período. Deverá ser ponderada a hipótese da descontinuação da lactação ou domedicamento, tendo em conta a importância e necessidade deste último para a doente.

O uso de doses elevadas de Cloridrato de piridoxina durante a gravidez (80 mg/dia) tem sido associado aoaparecimento de convulsões no recém-nascido por dependência da piridoxina.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O Succinato de doxilamina e o Cloridrato de diciclomina podem causar sonolência e turvação da visão emalguns indivíduos. Os doentes devem ser advertidos para não realizarem actividades que requeiram atençãoespecial como conduzir veículos a motor, manejar máquinas ou executar trabalhos perigosos durante otratamento com este medicamento.

Deverá ser evitada a ingestão de álcool durante o tratamento, pelo risco de potenciação os efeitos sobre o
SNC.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nausefe
Nausefe contem sacarose e glucose, Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Nausefe contem óleo de rícino, pode causar distúrbios no estômago e diarreia

3.COMO TOMAR NAUSEFE

Tomar Nausefe sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico setiver dúvidas
Salvo indicação médica, a posologia aconselhada é a seguinte:

Na gravidez:
2 comprimidos revestidos ao deitar mais um comprimido revestido ao levantar.
Em caso de persistência dos sintomas poderá administrar-se mais um comprimidorevestido a meio da tarde.

Em Viagens:
Em adultos e crianças com idade superior a 12 anos, 1 a 2 comprimidos revestidos, 4 horas antes do iníciodas mesmas.

Administração por via oral.

Se tomar mais Nausefe do que deveria
Em caso de sobredosagem podem surgir os seguintes sintomas: secura da boca, dilatação pupilar, insónia,vertigens, retenção urinária, obstipação e taquicardia. Nos adultos pode ocorrer depressão do SNC comsonolência e coma que podem ser seguidos, posteriormente, de excitação. Tanto nas crianças como nosadultos pode ocorrer edema cerebral, nefrite, coma profundo, prolongamento do intervalo QRS no ECG,bloqueio cardíaco, colapso cardio-respiratório e morte.

A rabdomiolise tem sido associada a efeitos de sobredosagem por Succinato de doxilamina.

Tratamento: O tratamento consiste numa terapêutica sintomática e de suporte, incluindo, se necessário, arespiração artificial. Quando o doente permanece consciente deve-se induzir o vómito. Caso isto não sejapossível, considera-se mais indicada a lavagem gástrica e a administração de carvão activado.

Caso seja indicado, poderá usar-se um agente colinérgico parentérico, tal como o betanecol, estimulantesrespiratórios e antídoto universal. É possível recorrer ao sulfato de magnésio como catártico e a fármacosvasopressores como a norepinefrina e a fenilefrina.

Caso se tenha esquecido de tomar Nausefe
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Nausefe pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Os efeitos adversos mais frequentes associados ao Cloridrato de diciclomina e ao Succinato de doxilaminapodem incluir xerostomia, tenesmo vesical, retenção urinária, disúria, vertigens, turvação da visão,diplopia, tinnitus, labirintite aguda, insónia, tremor, nervosismo, irritabilidade, disquinesia facial,taquicardia, palpitações, alterações no ECG, arritmias, hipotensão e hipertensão, midríase, cicloplegia,aumento da pressão ocular, perda do sentido do gosto, dor de cabeça, sonolência, astenia, náuseas, vómitos,diarreia, anorexia, impotência, supressão da lactação, obstipação, sensação de inchaço, reacções alérgicasgraves ou manifestações iatrogénicas clássicas como a anafilaxia, urticária e outras manifestaçõesdérmicas, certo grau de confusão mental e/ou excitação especialmente em pessoas idosas e diminuição dasudação.

O Succinato de doxilamina pode causar incapacidade de concentração, dificuldade na coordenação edebilidade muscular.
Registaram-se casos de indivíduos com tórax em quilha, engrossamento das secreções brônquicas,respiração afogante, entupimento nasal, sudação, arrepios, fraqueza e parestesia, associados aos anti-histamínicos.

Têm ocorrido reacções de fotossensibilidade, principalmente dermatite fotoalérgica, caracterizadas poreczema, prurido, erupções cutâneas do tipo papulares e eritema, após a administração tópica ou sistémicade anti- histamínicos em geral, podendo verificar-se sensibilidade cruzada com fármacos similares.

Nalguns doentes com terapêutica anti- histamínica surge raramente agranulocitose, anemia hemolítica,leucopénia, trombocitopénia e pancitopénia.

O Cloridrato de piridoxina é normalmente não tóxico, no entanto, foram registados, para além de algunsefeitos anteriormente mencionados, um aumento dos níveis séricos de AST e diminuição das concentraçõesséricas de ácido fólico. A administração crónica de doses elevadas pode provocar neuropatia sensorial ousíndrome neuropático resultando em efeitos neurológicos como alterações no sentido da posição evibração.

A gravidade destes efeitos depende da idiossincrasia do doente.

5. Como cONSERVAr NAUSEFE

Não guardar acima de 25ºC.
Proteger da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Nausefe após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviaturautilizada para prazo de validade
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Nausefe se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de NAUSEFE

As substâncias activas são o Succinato de doxilamina, Cloridrato de diciclomina e Cloridrato depiridoxina
Os outros componentessão Sacarose, Fosfato dicálcico di-hidratado, Amido de milho, Gelatina, Glucose,
Estearato de magnésio, Shellac, Óleo de rícino, Talco, Carbonato de cálcio, Goma arábica, Dióxido detitânioopaglos 6000

Qual o aspecto de Nausefe e conteúdo da embalagem
Comprimidos Revestidos
Embalagem de 20 e 60 unidades

TITULAR DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
LABORATÓRIOS INIBSA, S.A.
Sintra Business Park
Zona Industrial da Abrunheira
Edifício 1 ? 2º I
2710 ?089 Sintra

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO:

Categorias
Adrenalina Antidepressores

Naramig Naratriptano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é NARAMIG e para que é utilizado
2. Antes de tomar NARAMIG
3. Como tomar NARAMIG
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar NARAMIG
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Naramig 2,5 mg comprimidos revestidos por película

Naratriptano

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É NARAMIG E PARA QUE É UTILIZADO

Os comprimidos de Naramig contêm naratriptano (cloridrato), que pertence a um grupo demedicamentos denominados triptanos (também conhecidos como agonistas dos receptores 5-
HT1).

Os comprimidos de Naramig são utilizados para o tratamento da dor de cabeça da enxaqueca.

Os sintomas da enxaqueca poderão ser causados pela dilatação temporária dos vasos sanguíneosna cabeça. Pensa-se que Naramig reduz a dilatação destes vasos sanguíneos. Isto, por sua vezajuda a aliviar a dor de cabeça e aliviar outros sintomas da crise de enxaqueca como sensação oumal-estar (náuseas e vómitos) e sensibilidade à luz e som.

2. ANTES DE TOMAR NARAMIG

Não tome Naramig
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao naratriptano, ou a qualquer outro componente de
Naramig (listados na secção 6).
– se tem um problema de coração como estreitamento das artérias (doença isquémica cardíaca)ou dor no peito (angina), ou se já teve um ataque de coração.
– se tem problemas de circulação nas suas pernas que provoquem dores semelhantes a cãibrasquando anda (doença vascular periférica).

– se teve um acidente vascular cerebral (AVC) ou um mini-AVC (também denominado de criseisquémica transitória ou CIT).
– se tem pressão arterial elevada. Poderá tomar Naramig se a sua hipertensão arterial for ligeira eestiver a ser tratada.
– se tem doença grave dos rins ou fígado.
– com outros medicamentos para a enxaqueca, incluindo os que contêm ergotamina ou commedicamentos semelhantes como metisergide, ou com qualquer triptano ou agonista dosreceptores 5-HT1.

Se algum destes pontos se aplicar a si:
Informe o seu médico e não tome Naramig.

Tome especial cuidado com Naramig
Antes de iniciar o tratamento com Naramig o seu médico necessita de saber alguma informação.

Se tem algum factor de risco extra
– se é um fumador intenso ou está a utilizar terapêutica de substituição nicotínica e,especialmente,
– se é um homem com idade superior a 40 anos, ou
– se é uma mulher na fase pós-menopausa.

Em casos muito raros, os doentes desenvolveram doenças cardíacas graves após tomarem
Naramig, incluindo aqueles que não apresentavam qualquer sinal de doença cardíacaanteriormente.

Se algum dos pontos se aplica a si, poderá significar que tem um risco mais elevado dedesenvolver doença cardíaca ? por isso:
Informe o seu medico para que a sua função cardíaca seja avaliada antes de Naramig serprescrito.

Se é alérgico a antibióticos denominados sulfonamidas

Caso seja, poderá também ser alérgico a Naramig. Se souber que é alérgico a um antibiótico masnão tem a certeza de ser uma sulfonamida:
Informe o seu medico ou farmacêutico antes de tomar Naramig.

Se toma Naramig frequentemente

Tomar Naramig com muita frequência poderá agravar a sua dor de cabeça.
Informe o seu medico caso se aplique a si. Ele ou ela poderão recomendar que pare de tomar
Naramig.

Se sente dor ou aperto no peito após tomar Naramig

Estes efeitos podem ser intensos mas normalmente desaparecem rapidamente. Se nãodesaparecerem rapidamente ou se tornarem graves:
Procure assistência médica imediatamente. A secção 4 deste folheto tem mais informação sobreestes efeitos secundários possíveis.

Se está a tomar antidepressores denominados SSRIs (Inibidores Selectivos da Recaptação da
Serotonina) ou SNRIs (Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina e Noradrenalina)

Informe o seu medico ou farmacêutico antes de tomar Naramig

Tomar Naramig com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar qualquer outro medicamento ou tiver tomado algumrecentemente. Isto inclui qualquer produto à base de plantas ou medicamentos que comprou semreceita médica.

Alguns medicamentos não devem ser tomados com Naramig e outros podem causar efeitosadversos se tomados com Naramig. Deve informar o seu médico se estiver a tomar:

– qualquer triptano ou agonista dos receptores 5-HT1 utilizado no tratamento da enxaqueca. Nãotome Naramig ao mesmo tempo que estes medicamentos. Não tome estes medicamentosnovamente durante um período de pelo menos 24 horas após tomar Naramig.

– ergotamina, também utilizada no tratamento da enxaqueca, ou medicamentos similares comometisergide. Não tome Naramig ao mesmo tempo que estes medicamentos. Pare de tomar estesmedicamentos pelo menos 24 horas antes de tomar Naramig. Não tome estes medicamentosnovamente durante um período de pelo menos 24 horas após tomar Naramig.

– SSRIs (Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina) ou SNRIs (Inibidores Selectivos da
Recaptação da Serotonina e Noradrenalina) utilizados no tratamento da depressão. Tomar
Naramig com estes medicamentos poderá causar confusão, fraqueza, e/ou falta de coordenação.
Informe o seu médico imediatamente caso seja afectado desta forma.

– Erva de São João (Hypericum perforatum). A utilização de produtos à base de plantas contendo
Erva de São João enquanto toma Naramig pode tornar mais frequentes os efeitos secundários.

Gravidez e aleitamento
– Se está grávida ou poderá estar grávida, fale com o seu médico antes de tomar Naramig. Existeapenas informação limitada acerca da utilização de Naramig em mulheres grávidas, no entantoaté ao momento não existe evidência de um aumento do risco de malformações presentes ànascença. O seu médico poderá recomendar que não tome Naramig enquanto estiver grávida.

– Não amamente o seu bebé durante 24 horas após tomar Naramig. Caso tenha extraído algumleite durante este período, rejeite este leite e não o dê ao seu bebé.

Condução de veículos e utilização de máquinas
– Tanto os sintomas da enxaqueca como o seu medicamento poderão provocar-lhe sonolência. Sefor afectado por estes sintomas, não conduza ou utilize máquinas.

Naramig contém lactose
Os comprimidos de Naramig contêm uma pequena quantidade de um açúcar denominadolactose. Se tem intolerância à lactose ou a qualquer outro açúcar:
Fale com o seu medico acerca da utilização de Naramig.

3. COMO TOMAR NARAMIG

Tome Naramig apenas após começar a dor de cabeça da enxaqueca.

Não tome Naramig para tentar prevenir uma crise.
Tome Naramig sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Que quantidade deverá tomar
A dose habitual para adultos com idade entre 18 e 65 anos
é de um comprimido de Naramig 2,5 mg, deglutido inteiro com água.

Naramig não é recomendado para crianças com idade inferior a 18 anos e adultos com idadesuperior a 65 anos.

Quando tomar Naramig
É preferível tomar Naramig assim que começar sentir a dor de cabeça da enxaqueca, no entantopoderá ser tomado em qualquer momento durante a crise.

Se os sintomas reaparecerem
– Poderá tomar um segundo comprimido de Naramig após 4 horas, excepto se tiver problemasnos rins ou fígado.
– Se tiver problemas nos rins ou fígado, não tome mais do que um comprimido durante 24 horas.
– Ninguém deverá tomar mais do que dois comprimidos durante 24 horas.

Se o primeiro comprimido não fizer efeito
– Não tome um segundo comprimido para a mesma crise.
Se não sentir alívio com Naramig:
Consulte o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Naramig do que deveria
– Não tome mais do que dois comprimidos de Naramig em 24 horas.
Tomar Naramig em excesso poderá fazer com fique doente. Se tomou mais do que doiscomprimidos em 24 horas:
Consulte o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Naramig pode causar efeitos secundários, no entanto estes não semanifestam em todas as pessoas.

Reacção alérgica: procure ajuda médica imediatamente
(afecta 1 em 1000 pessoas)
– Os sinais de alergia incluem erupção cutânea; pieira; inchaço das sobrancelhas, face ou lábios;colapso completo.

Se sentir algum destes sintomas logo após tomar Naramig:

Não tome mais Naramig. Contacte o seu médico imediatamente.

Efeitos secundários frequentes
(afectam até 1 em 10 pessoas)
– Sensação de mal-estar (naúseas) ou indisposição (vómitos), no entanto estes sintomas poderãoser devidos à própria enxaqueca.
– Cansaço, sonolência, ou sensação de mal-estar geral.
– Tonturas, sensação de formigueiro ou calor

Caso sinta algum destes efeitos:
– Informe o seu médico ou farmacêutico.

Efeitos secundários pouco frequentes
(afectam até 1 em 100 pessoas)
– Peso, pressão, tensão ou dor no peito, garganta ou outras partes do corpo. Estes efeitos podemser intensos mas de um modo geral passam rapidamente.

Caso estes efeitos persistam ou se tornem graves (especialmente a dor no peito):
Procure assistência médica urgentemente. Num número muito reduzido de pessoas, estessintomas poderão ser causados por um ataque cardíaco.

Outros efeitos secundários pouco frequentes incluem:
– Perturbações visuais (no entanto estes podem dever-se à própria crise de enxaqueca).
– O batimento cardíaco poderá acelerar, abrandar ou alterar o ritmo.
– Aumento ligeiro da pressão sanguínea, o qual poderá durar até 12 horas após tomar Naramig

Se sentir algum destes efeitos:
Informe o seu médico ou farmacêutico.

Efeitos secundários raros
(afectam até 1 em 1000 pessoas)
– Dor na parte inferior esquerda do estômago e diarreia com sangue (colite isquémica)

Se sentir estes sintomas:
Informe o seu médico ou farmacêutico.

Efeitos secundários muito raros
(afectam até 1 em 10000 pessoas)
– Problemas de coração, incluindo dor no peito (angina) e ataque cardíaco.
– Circulação sanguínea insuficiente para os braços e pernas, causando dor e desconforto.

Se sentir estes sintomas:
Informe o seu médico ou farmacêutico.

Se sentir efeitos secundários
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR NARAMIG

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Naramig após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Naramig
– A substância activa é naratriptano (2,5 mg), sob a forma de cloridrato
– Os outros componentes do núcleo do comprimido são celulose microcristalina, lactose anidra,croscarmelose sódica, estearato de magnésio. OS outros componentes do revestimento docomprimido são hipromelose, dióxido de titânio (E171), triacetina, óxido de ferro amarelo
(E172), laca de alumínio índigo carmim (E132).

Qual o aspecto de Naramig e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Naramig são verdes, em forma de D e com gravação GX CE5 numa dasfaces. São acondicionados em blister, em embalagens de 2, 3, 4, 6, 12, ou 18 comprimidos, noentanto é possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e fabricante

Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda.
R. Dr. António Loureiro Borges, 3
Arquiparque, Miraflores
1495-131 Algés
Telefone: 214129500
Fax: 214121857
E-mail: FI.PT@gsk.com

Fabricante
Glaxo Wellcome Operations UK, Ltd.
Priory Street
SG12 0DJ Ware ? Hertfordshire
Reino Unido

GlaxoSmithKline Pharmaceuticals S.A.ul. Grunwaldzka 189
PL-60-322 Poznan
Polónia

Este medicamento está autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE)sob as seguintes denominações:

Áustria
Naramig

Alemanha
Naramig

Bélgica

Naramig
Espanha Naramig

Finlândia Naramig

França
Naramig

Grécia
Naramig

Holanda Naramig

Luxemburgo
Naramig

Portugal Naramig

Suécia
Naramig

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Categorias
Cloreto de sódio Codeína

Naropeine Ropivacaína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Naropeine e para que é utilizado
2. Antes da administração de Naropeine
3. Como administrar Naropeine
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Naropeine
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Naropeine 2 mg/ml, 7,5 mg/ml, 10 mg/ml, solução injectável
Naropeine 2 mg/ml, solução para perfusão
Cloridrato de Ropivacaína

Leia atentamente este folheto antes de lhe ser administrado Naropeine.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou enfermeiro.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro.

Neste folheto:

1. O QUE É NAROPEINE E PARA QUE É UTILIZADO

O nome do seu medicamento é ?Naropeine solução injectável? ou ?Naropeine soluçãopara perfusão?.
Contém um medicamento designado por cloridrato de ropivacaína.
Pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicos locais.
Ser-lhe-á administrado quer como injecção quer como perfusão, dependendo do motivopelo qual é utilizado.

Naropeine é utilizado para atenuar a dor (anestesiar) zonas do corpo. É utilizado paraimpedir o aparecimento de dor ou para o alívio da dor. Pode ser utilizado para:
Anestesiar zonas do corpo durante uma cirurgia, incluindo utilização no parto porcesariana.
Alívio da dor durante o parto, após cirurgia ou após um acidente.

2. ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE NAROPEINE

Não lhe deve ser administrado Naropeine:
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de ropivacaína ou a qualquer outrocomponente de Naropeine (ver Secção 6: Outras informações).

Se tem alergia a qualquer outro anestésico local da mesma classe (por exemplo, lidocainaou bupivacaína).
Se alguma vez lhe disseram que tinha diminuição do volume de sangue (hipovolémia).
Num vaso sanguíneo para anestesiar uma área específica do corpo, ou directamente nocolo do útero para alívio da dor durante o parto.

Se tiver dúvidas se alguma das situações acima descritas se aplica a si, fale com o seumédico antes de lhe administrarem Naropeine.

Tome especial cuidado com Naropeine:
Se tiver problemas de coração, fígado ou rins. Informe o seu médico se tiver algum destesproblemas pois o seu médico pode ter de ajustar a dose de Naropeine.
Se lhe foi dito que sofre de uma doença rara da pigmentação do sangue chamada
?porfiria? ou se alguém na sua família sofre. Informe o seu médico se tem ou se algummembro da família tem porfiria pois o seu médico pode necessitar de dar-lhe ummedicamento anestésico diferente.
Informe o seu médico, antes do tratamento, sobre quaisquer doenças ou problemas desaúde que tenha.

Ao utilizar outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e medicamentos àbase de plantas. Isto porque, Naropeine pode afectar a acção de alguns medicamentos eoutros medicamentos podem ter efeito no Naropeine.

Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos:
Outros anestésicos locais.
Medicamentos fortes para alívio da dor, tais como morfina ou codeína.
Medicamentos utilizados para tratar o batimento cardíaco irregular (arritmia), tais comolidocaína e mexiletina.
O seu médico necessita de saber sobre estes medicamentos para que possa determinar adose correcta de Naropeine.

Informe também o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
Medicamentos para a depressão (como fluvoxamina).
Antibióticos para tratar infecções provocadas por bactérias (como enoxacina).
O seu corpo irá demorar mais tempo a eliminar o Naropeine se estiver a tomar estesmedicamentos. Se estiver a tomar algum destes medicamentos, deve-se evitar a utilizaçãoprolongada de Naropeine.

Gravidez e aleitamento
Antes de lhe administrarem Naropeine, informe o seu médico se está grávida, pretendeengravidar ou se está a amamentar. Não se sabe se o cloridrato de ropivacaína afecta agravidez ou se passa para o leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento, se estivergrávida ou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Naropeine pode fazê-lo sentir-se sonolento e afectar a velocidade das suas reacções. Apóslhe ter sido administrado Naropeine não conduza nem utilize máquinas até ao diaseguinte.

Informação importante sobre alguns componentes de Naropeine
Naropeine contém até 3,7 miligramas (mg) de sódio por cada mililitro (ml) de solução. Seestiver a fazer uma dieta restritiva em sódio deverá ter este facto em consideração.

3. COMO ADMINISTRAR NAROPEINE

Naropeine ser-lhe-á administrado por um médico. A dose que o seu médico lhe iráadministrar depende do tipo de alívio de dor que necessita. Também depende do seupeso, idade e condição física.

Naropeine ser-lhe-á administrado através de uma injecção ou em perfusão. A zona docorpo onde será utilizado depende do motivo da administração do Naropeine. O seumédico irá administrar-lhe Naropeine num dos seguintes locais:
Zona do corpo que necessita de ser anestesiada.
Próximo da zona do corpo que necessita de ser anestesiada.
Numa área afastada da zona do corpo que necessita de ser anestesiada. Neste caso, irá seradministrada uma injecção epidural ou em perfusão (na zona circundante à espinalmedula).
Quando o Naropeine é administrado através de umas destas vias, é impedida atransmissão de sinais pelos nervos para o cérebro. Isto irá fazer com que pare de sentirdor, calor ou frio no local onde está a ser utilizado, podendo no entanto continuar a teroutras sensações tais como pressão ou toque.

O seu médico saberá qual a dose correcta de medicamento a administrar.

Se lhe foi administrado mais Naropeine do que deveria
Efeitos secundários graves resultantes de lhe ter sido administrado mais Naropeine doque deveria necessitam de tratamento especial e o seu médico está treinado para lidarcom estas situações. Os primeiros sinais de que lhe foi administrado mais Naropeine doque deveria são geralmente os seguintes:

Sensação de tontura ou de cabeça vazia.
Dormência dos lábios e na zona à volta da boca.
Dormência da língua.
Problemas auditivos.
Problemas com a vista (visão).

Para reduzir o risco de efeitos secundários graves, o seu médico irá parar a administraçãode Naropeine assim que estes sinais apareçam. Isto significa que, se algumas destassituações ocorrerem, ou se achar que lhe foi administrado mais Naropeine do que deveria,informe o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secundários graves resultantes de lhe ser administrado mais Naropeine doque deveria incluem problemas de fala, contracção muscular, tremor, espasmos
(convulsões) e perda de consciência.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Naropeine pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Importantes efeitos secundários em que há que ser cuidadoso:
Súbitas reacções alérgicas ameaçadoras da vida (como anafilaxia) são raras e afectammenos de 1 em cada 1.000 pessoas. Os sintomas possíveis incluem súbito aparecimentode erupção da pele (urticária), comichão; inchaço da cara, lábios, língua ou outras partesdo corpo; falta de ar, pieira ou dificuldade em respirar. Se acha que Naropeine está acausar uma reacção alérgica, fale com o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secudários possíveis:

Muito frequentes (afectam mais de 1 em cada 10 pessoas):
Diminuição da pressão arterial (hipotensão). Poderá ter sensação de tontura ou de cabeçavazia.
Sensação de mal-estar (náuseas).

Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas):
Formigueiro.
Sensação de tontura.
Dores de cabeça.
Batimentos cardíacos rápidos ou lentos (taquicardia, bradicardia).
Aumento da pressão arterial (hipertensão).
Sentir-se mal disposto (vómitos)
Dificuldade em urinar.
Aumento da temperatura corporal (febre) ou dureza (rigidez).
Dores de costas.

Pouco frequentes (afectam menos de 1 em cada 100 pessoas):
Ansiedade.
Diminuição da sensibilidade ou ao toque da pele.
Desmaio.
Dificuldade em respirar.
Temperatura corporal baixa (hipotermia).

Alguns sintomas podem ocorrer se a injecção for dada por engano num vaso sanguíneo,ou se for administrado mais Naropeine do que deveria (ver também secção ?Se foiadministrado mais Naropeine do que deveria?). Estes incluem espasmos (convulsões),sensação de tontura ou de cabeça vazia, dormência dos lábios e na zona à volta da boca,dormência da língua, problemas auditivos, problemas com a vista (visão), problemas defala, contracção muscular e tremor.

Raros (afectam menos de 1 em cada 1.000 pessoas):
Ataque cardíaco (paragem cardíaca).
Batimento cardíaco irregular (arritmias).

Outros efeitos secundários possíveis incluem:
Dormência, devida à irritação nervosa causada pela agulha ou injecção. Geralmente nãodura muito tempo.

Efeitos secundários possíveis observados com outros anestésicos locais que podemtambém ocorrer com Naropeine incluem:
Danificação dos nervos. Raramente (afecta menos de 1 em cada 1.000 pessoas) podecausar problemas permanentes.
Se for administrado demasiado Naropeine no fluído espinal, pode ocorrer dormência
(anestesia) em todo o corpo.

Crianças
Nas crianças os efeitos secundários são os mesmos dos adultos com excepção dadiminuição da pressão arterial que ocorre com menos frequência nas crianças (afectamenos de 1 em 10 crianças) e a sensação de mal-estar que ocorre com mais frequêncianas crianças (afecta mais de 1 em 10 crianças).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. CONSERVAÇÃO DE NAROPEINE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar Naropeine após o prazo de validade impresso na embalagem após as letras
?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 30ºC. Não congelar.
Naropeine será armazenado normalmente pelo médico ou hospital e que serãoresponsáveis pela qualidade do produto após abertura e se não for utilizado de imediato.
São também responsáveis pela eliminação correcta de qualquer porção não utilizada de
Naropeine.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que Naropeine contém

A substância activa é o cloridrato de ropivacaína. Naropeine está disponível nas seguintesdoses: 2 mg, 7,5 mg ou 10 mg de cloridrato de ropivacaína por ml de solução.

Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio, e
água para injectáveis.

Qual o aspecto de Naropeine e conteúdo da embalagem
Naropeine é uma solução injectável ou para perfusão, límpida e incolor.

Naropeine solução injectável 2 mg/ml, 7,5 mg/ml e 10 mg/ml estão disponíveis em:
Ampolas de polipropileno de 10 ml (Polyamp) em embalagens de 5 ou 10.
Ampolas de polipropileno de 20ml (Polyamp) em embalagens de 5 ou 10.

Naropeine solução para perfusão 2 mg/ml está disponível em:
Sacos de polipropileno de 100 ml (Polybag) em embalagens de 5 sacos.
Sacos de polipropileno de 200ml (Polybag) em embalagens de 5 sacos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Grupo farmacoterapêutico: 2.2 Anestésicos locais.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
O titular da autorização de introdução no mercado é:
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Humberto Madeira, 7
Valejas
2745-663 Barcarena
Tel 21 434 61 00
Fax 21 434 61 92
E-mail: direccao.tecnica@astrazeneca.com

Os fabricantes responsáveis pela libertação de lotes são:
AstraZeneca AB, S-151 85 Södertälje, Suécia

AstraZeneca Pty Ltd, Austrália.

AstraZeneca UK Limited, Silk Road Business Park, Maccslesfield, Cheshire, SK10 2NA,
Reino Unido

AstraZeneca Farmacéutica Spain, S.A., c/ La Relva, s/n., 36400 Porriño (Pontevedra),
Espanha

AstraZeneca Reims, Parc Industriel Pompelle, Chemin de Vrilly, B.P. 1050, F-51689
Reims Cedex 2, França

N.V. Astrazeneca S.A., Schaessestraat 15, B-9070 Destelbergen, Bélgica

AstraZeneca S.p.A., Viale dell´Industria, 3, 20040 Caponago (MI), Itália

AstraZeneca GmbH, Tinsdaler Weg 183, D-22880 Wedel, Alemanha

CANA S.A. Pharmaceutical Laboratories, Company and site Address: 446 Irakliou
Avenue, 14122 Iraklio Attikis, Grécia

Este medicamento está aprovado nos Estados Membros da União Europeia com osseguintes nomes:
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Espanhae Reino Unido: Naropin.
França, Portugal: Naropeine.
Itália: Naropina.

Este folheto informativo foi aprovado em

© AstraZeneca

Naropeine é uma marca registada das empresas do grupo AstraZeneca.

Categorias
Ambroxol Expectorantes

Mucodrenol Ambroxol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é MUCODRENOL e para que é utilizado
2.Antes de tomar MUCODRENOL
3.Como tomar MUCODRENOL
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar MUCODRENOL
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA UTILIZADOR

MUCODRENOL 30 mg/ 5ml Xarope

Cloridrato de Ambroxol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
MUCODRENOL com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MUCODRENOL E PARA QUE É UTILIZADO

MUCODRENOL apresenta-se sob a forma de xarope, cuja substância activa é ocloridrato de ambroxol, doseado a 30 mg por ampola (5 ml) (? 6 mg/ml). O ambroxolpertence ao grupo dos medicamentos expectorantes (Grupo farmacoterapêutico 5.2.2.).

Nos estudos pré-clínicos efectuados demonstrou-se que o ambroxol aumenta a quantidadee diminui a viscosidade das secreções traqueo-brônquicas. O ambroxol aumenta tambémo transporte mucociliar. O aumento das secreções fluidas e da clearance mucociliarfacilitam a expectoração.
O ambroxol possui assim propriedades mucolíticas e expectorantes.

MUCODRENOL destina-se a ser utilizado nas situações em que se pretende uma acçãomucolítica actuando como adjuvante do tratamento antibacteriano das infecçõesrespiratórias, sobretudo em presença de hipersecreção brônquica.

2. ANTES DE TOMAR MUCODRENOL

Não tome MUCODRENOL

– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (cloridrato de ambroxol) ou aqualquer outro componente do medicamento.
– Doentes com úlcera gastroduodenal
– Administração simultânea de Ambroxol com antitússicos

Tome especial cuidado com MUCODRENOL
MUCODRENOL não deve ser tomado sem indicação médica nos seguintes casos:
– crianças com idade inferior a 1 ano;
– se sofre de insuficiência renal grave (poderá ser necessário adequar a posologia ao seucaso, reduzindo a dose ou alargando o intervalo entre as tomas);
– se sofre de problemas de estômago (ex. úlceras);
– se não consegue efectuar uma expectoração eficaz (nestes casos a administração domedicamento poderá conduzir à acumulação das secreções brônquicas).
– se é doente asmático.
O ambroxol não deve ser utilizado durante um período de tempo prolongado sem que odoente consulte o seu médico assistente. Não se aconselha a sua utilização comoautomedicação durante mais de 4 a 5 dias.

O uso do mucolítico implica uma diminuição da viscosidade e a remoção do muco, tantoatravés da actividade ciliar do epitélio, quer pelo reflexo da tosse, sendo portanto deesperar um aumento do fluxo das secreções com expectoração e tosse.

Ao tomar MUCODRENOL com outros medicamentos
É importante informar o seu farmacêutico, se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Desaconselha-se a administração simultânea de MUCODRENOL e codeína ou outrosmedicamentos anti-tússicos, uma vez que estes podem inibir o reflexo da tosse e assimlimitar a eliminação das secreções.

É possível associar MUCODRENOL a outros medicamentos, em particularcorticosteróides, broncodilatadores (ex. teofilina, ?2-simpaticomiméticos), anti-
inflamatórios não esteróides e antibióticos. A administração concomitante de ambroxolcom antibióticos (amoxicilina, cefuroxima, eritromicina, doxiciclina) conduz a umamaior concentração do antibiótico no tecido pulmonar.

Gravidez e aleitamento
Não existem estudos que comprovem a segurança do ambroxol na mulher grávida até às
28 semanas de gravidez, pelo que deve ser evitada a sua utilização neste período. Emboranão estejam notificadas reacções adversas no feto a partir das 28 semanas, neste casodevem ser observadas as precauções habituais no que respeita ao uso de medicamentosdurante a gravidez.

O ambroxol é excretado no leite materno. Embora não sejam conhecidos efeitos adversosno lactente, quando utilizado em doses terapêuticas, a sua segurança também não estáestabelecida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de MUCODRENOL
O xarope MUCODRENOL inclui na sua composição:
– Sorbitol (E420): Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. O sorbitol pode originar um efeitolaxante moderado.

– Metilparabeno (E218) e propilparabeno (E216) que podem podem causar reacçõesalérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR MUCODRENOL

Tomar MUCODRENOL sempre de acordo com as instruções descritas neste folheto,salvo indicação médica em contrário. Fale com o seu farmacêutico se tiver dúvidas.

MUCODRENOL destina-se exclusivamente a administração oral.

Posologia usual:
A dose diária para adultos situa-se entre 60 e 120 mg/dia e para crianças entre 1,5-2mg/kg/dia. Desta forma, e salvo indicação médica em contrário, a posologia média é aseguinte:

Em casos de doença hepática ou insuficiência renal grave, consulte o seu médicoassistente para a determinação da posologia.

– Adultos e crianças com mais de 12 anos: 5 ml, 3 vezes ao dia ou 10 ml, 2 vezes ao dia.
Este regime é apropriado para a terapêutica de perturbações agudas do tracto respiratórioe para o tratamento inicial de condições crónicas até 14 dias.

– Crianças dos 2 aos 6 anos: 5 ml, 2 vezes por dia (dose recomendada 15 a 30 mg/dia)
– Crianças dos 6 aos 12 anos: 5 ml, 3 vezes por dia (dose recomendada 30 a 45 mg/dia)
Estas doses destinam-se ao tratamento inicial; as doses podem ser reduzidas para metadeapós 14 dias.

– Crianças de 1 ano aos 2 anos: utilizar a apresentação de MUCODRENOL xarope, emfrasco de 200 ml, que contém um copo-medida com marcas para 2,5 ml, 5 ml, 10 ml e 15ml para administração da dose correcta.

Nota: é de esperar um aumento do fluxo das secreções, consequentemente aumento daexpectoração e da tosse.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento:
O xarope deverá ser tomado após as refeições.

Se tomar mais MUCODRENOL do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem no ser humano. Se tal acontecer esurgirem efeitos susceptíveis de se relacionarem com sobredosagem ou intoxicação como medicamento, deverá dirigir-se a uma unidade de saúde para que sejam instituídasmedidas de suporte e tratamento sintomático.

Caso se tenha esquecido de tomar MUCODRENOL
No caso de se esquecer de tomar uma dose do medicamento, faça-o logo que se lembrar,a não ser que já esteja próximo da dose seguinte. Nesse caso espere até lá, tomando adose habitual no horário normal e prossiga o tratamento como de costume.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, MUCODRENOL pode causar efeitos secundários; noentanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

MUCODRENOL é, em geral, bem tolerado. Foram descritos alguns casos de intolerânciagastrintestinal moderada (sensação de ardor no estômago, náuseas, vómitos, e/ou diarreiatransitória).

Em casos raros, podem verificar-se reacções alérgicas, tais como exantema cutâneo. Apresença de parabenos na formulação poderá também dar origem a reacções alérgicasretardadas.

Foram relatados casos muito raros de edema facial, dificuldade respiratória, aumento datemperatura com arrepios, tosse e náuseas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MUCODRENOL

Tal como todos os medicamentos, deve manter MUCODRENOL fora do alcance e davista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize MUCODRENOL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após ?Val.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de MUCODRENOL
– A substância activa é o cloridrato de ambroxol
– Os outros componentes são: propilenoglicol, ácido cítrico, metilparabeno (E218),propilparabeno (E216), essência, água purificada e sorbitol (E420).

Qual o aspecto de MUCODRENOL e conteúdo da embalagem
MUCODRENOL é um xarope de aspecto límpido e incolor.
MUCODRENOL apresenta-se em embalagens de 20 ampolas de 5 ml de xarope.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LABORATÓRIO MEDINFAR – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua Manuel Ribeiro de Pavia, 1 – 1º, Venda Nova
2700 ? 547 Amadora

Fabricantes

Laboratório Medinfar – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua Henrique Paiva Couceiro, 29, Venda Nova
2700-451 Amadora
Portugal

Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova,
3150-194 Condeixa-a-Nova
Portugal

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Categorias
Adrenalina Simpaticomiméticos

Medopa Dopamina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é MEDOPA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar MEDOPA
3. Como utilizar MEDOPA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar MEDOPA
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MEDOPA 200 mg/5 ml solução para perfusão
Cloridrato de dopamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MEDOPA E PARA QUE É UTILIZADO

MEDOPA é uma solução para perfusão destinada a administração intravenosa quecontém como substância activa a dopamina, uma substância com acção sobre o sistemacardiovascular (Classe fármaco-terapêutica: 3.3 Simpaticomiméticos).

A dopamina é uma catecolamina endógena percursora imediata da noradrenalina, queestimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático (fundamentalmente osreceptores ?1-adrenérgicos), receptores específicos da dopamina (dopaminérgicos) dosvasos renais, mesentéricos, coronários e intracerebrais e, também parece ter um efeitoindirecto, ao libertar a noradrenalina dos seus locais de armazenagem.

Os efeitos da dopamina são dependentes da dose. A dopamina em doses baixas amoderadas causa estimulação cardíaca (efeito inotrópico positivo) e vasodilatação renal,e com doses elevadas causa vasoconstrição.

A dopamina em doses baixas a moderadas (0,5-10 µgg/kg/min.) estimula os receptoresdopaminérgicos, ?1-adrenérgicos e a libertação de noradrenalina, resultando numaumento do débito cardíaco (por aumento da contractilidade do miocárdio e do volumesistólico) e da condução cardíaca, em vasodilatação renal e mesentérica.

A pressão sistólica pode aumentar em consequência do aumento do débito cardíaco; noentanto, a vasodilatação periférica e a resultante diminuição da resistência periféricapodem actuar contra esses efeitos. Consequentemente, a pressão sanguínea podeaumentar ou manter-se inalterada.

O ritmo cardíaco quase não varia e a circulação coronária e o consumo de oxigénio pelomiocárdio, de um modo geral aumentam (por aumento da contractilidade do miocárdio).

A vasodilatação renal resulta num aumento do fluxo sanguíneo renal e da velocidade defiltração glomerular. O fluxo urinário é afectado de modo variável, mas normalmenteaumenta e a excreção de sódio também pode aumentar.

Com doses elevadas (10-20 µg/kg/min. ou superiores) acentuam-se os efeitos sobre osreceptores ?-adrenérgicos, com aumento da resistência periférica e vasoconstrição renal.
Esta vasoconstrição pode diminuir o fluxo sanguíneo renal e o débito urinário,previamente aumentados (reversão dos efeitos dopaminérgicos iniciais). Na ausência deuma grave depleção de volume, tanto a pressão sistólica como a diastólica aumentamdevido a um aumento do débito cardíaco e da resistência periférica. A pressão ventricularesquerda pode aumentar ou diminuir, sendo a resposta cardíaca variável. A pressãosanguínea pode voltar ao normal se existir hipotensão inicial e pode aumentar a níveishipertensivos com doses excessivas.

A administração de MEDOPA só se efectua por perfusão endovenosa. A perfusão deveser prolongada para restabelecer condições circulatórias autosuficientes porque os efeitosdo medicamento cessam logo após o final da administração. A dopamina possui uminício de acção rápido (cerca de 5 minutos) e uma duração curta, inferior a 10 minutos.

MEDOPA está indicado em todos os estados de choque:
-cardiogénico;
-pós-enfarte;
-cirúrgico;
-hipovolémico ou hemorrágico;
-traumático;
-séptico ou anafilático.

2. ANTES DE UTILIZAR MEDOPA

Não utilize MEDOPA

-se tem alergia (hipersensibilidade) à dopamina ou a qualquer outro componente de
MEDOPA;
-se tem feocromocitoma;
-se tem taquicardias não corrigidas ou fibrilhação ventricular.

Tome especial cuidado com MEDOPA

Não utilizar MEDOPA em injecção endovenosa directa.

Não diluir em soluções alcalinas ou bicarbonatadas.

A dopamina por si só não corrige certos problemas associados ao choque. Antes deiniciar o tratamento com MEDOPA deve ser corrigida uma eventual hipovolémia, assimcomo eventual hipoxia, hipercapnia ou acidose.

Se se observar um aumento desproporcional na pressão diastólica, uma diminuição dodébito urinário, um aumento do ritmo cardíaco ou arritmias durante o tratamento, devediminuir-se a velocidade de perfusão ou mesmo suspendê-la temporariamente, e vigiarcuidadosamente o doente. Caso a pressão sanguínea ou o débito urinário não respondam àsuspensão da dopamina, deve considerar-se a possibilidade de administrar um bloqueador
?-adrenérgico de acção curta como a fentolamina.

Se ocorrer hipotensão durante a perfusão de dopamina, deve acelerar-se rapidamente avelocidade de perfusão no sentido de aumentar a pressão. Se a hipotensão persistir, adopamina deve ser suspensa e administrado um vasoconstritor mais eficaz como anorepinefrina.

MEDOPA deve ser administrada, sempre que possível, numa veia de médio a grandecalibre para evitar a possibilidade de extravasamento aos tecidos adjacentes, o que podeprovocar necrose.

Caso ocorra extravasamento, uma infiltração local de solução de fentolamina (5-10 mgem 15 ml de soro fisiológico) com uma agulha hipodérmica fina evita a necrose dostecidos.

No final do tratamento, reduzir progressivamente as doses e administrar fluidos i.v. paraexpansão do volume. Suspensões bruscas podem provocar colapso.

Indivíduos com história de doença vascular oclusiva (aterosclerose, embolismo arterial,endoarterite diabética, doença de Raynaud, tromboangeíte obliterante, etc.) devem servigiados. Se ocorrer qualquer alteração na cor ou temperatura da pele nas extremidades,deve ter-se em conta o risco de possível necrose.

MEDOPA deve ser usado com extrema precaução em doentes sob anestesia comciclopropano ou anestésicos hidrocarbonados halogenados.

Os indivíduos sob tratamento com inibidores da MAO devem iniciar a dopaminalentamente e em doses da ordem de 10% das doses habituais.

Durante a administração de dopamina devem ser vigiados o ECG, pressão sanguínea e ofluxo urinário, e, sempre que possível, o débito cardíaco e a pressão pulmonar.

Não existem dados suficientes que estabeleçam a segurança e eficácia da dopamina emcrianças.

Na preparação de diluições para perfusão não deverão ser utilizados fármacos de marcasdiferentes.

MEDOPA contém metabissulfito de potássio que pode causar reacções alérgicas
(incluindo anafilaxia) e broncoespasmo em indivíduos susceptíveis.

Ao utilizar MEDOPA com outros medicamentos

MEDOPA deve administrar-se com cuidados em doentes tratados com inibidores da
MAO. A dopamina é metabolizada pelo monoamino-oxidase (MAO) e a inibição desteenzima prolonga e potencia os efeitos da dopamina (ver COMO TOMAR MEDOPAeTome especial cuidado com MEDOPA).

Bloqueadores ?-adrenérgicos (ex. propranolol, metoprolol): antagonizam os efeitoscardíacos da dopamina

Bloqueadores ?-adrenérgicos: antagonizam a vasoconstrição induzida por doses elevadasde dopamina.

A administração simultânea de dopamina e outras catecolaminas pode provocar arritmias.

Anestésicos gerais como ciclopropano, halotano ou outros hidrocarbonetos halogenados:arritmias ventriculares e hipertensão.

Fenitoína i.v.: hipertensão e bradicardia.

Fármacos com acção oxitócica: o efeito vasopressor da dopamina pode ser potenciado eresultar em hipertensão grave.

Alcalóides da cravagem do centeio (ex. ergotamina, ergovina): risco de vasoconstriçãoperiférica acentuada e gangrena.

Antidepressivos tricíclicos: podem potenciar os efeitos adversos cardiovasculares dadopamina (arritmias).

Guanetidina: os efeitos simpaticomiméticosc da dopamina podem ser potenciados.

Os efeitos diuréticos de baixas doses de dopamina podem adicionar-se aos efeitos dediuréticos como a hidroclorotiazida e a furosemida.

Gravidez e Aleitamento

Não existem estudos adequados ou bem controlados, realizados em mulheres grávidas, edesconhece-se se a dopamina atravessa a barreira placentária.
O produto pode ser usado em doentes grávidas, quando segundo a opinião do médico, osbenefícios pretendidos ultrapassem o potencial risco para o feto.
Desconhece-se se a Dopamina é excretada no leite materno. Dado que muitos aquando daadministração da dopamina em mulheres que estejam a amamentar produtos nãoexcretados no leito materno, deverá ser tomada precaução aquando da administração da
Dopamina em mulheres que estejam a amamentar

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de MEDOPA

MEDOPA contém metabissulfito de potássio como excipiente, o qual pode causarreacções alérgicas, incluindo anafilaxia e broncoespasmo, em indivíduos susceptíveis.

3. COMO UTILIZAR MEDOPA

Começar a perfusão com doses de 1-5 µg/kg/minuto. Aumentar em seguida, de 1-4
µg/kg/min. com intervalos de 10 – 30 minutos, até obter os efeitos terapêuticos desejados.
Nos casos graves pode iniciar-se a perfusão com uma dose de 5 µg/kg/min. comaumentos graduais de 5-10 µg/kg/min. até 20-50 µg/kg/min.

A maioria dos doentes responde a doses 20 µg/kg/minuto, mas em alguns casos podemser necessárias doses mais elevadas (50 µg/kg/minuto).

Uma vez obtida melhoria dos valores da pressão, da diurese e das condições circulatóriasgerais, deve-se continuar com a perfusão na dose que se revelou eficaz.

Obtém-se uma solução a 400 µg de cloridrato de dopamina/1 ml quando se dilui umaampola de MEDOPA em 500 ml de soro fisiológico ou soro glucosado. Dado que porperfusão i.v. 1 ml de solução corresponde aproximadamente a 20 gotas, cada gota destasolução conterá 20 µgde cloridrato de dopamina.

Após ter preparado esta solução, MEDOPA poderá ser administrado de acordo com oseguinte esquema:

Peso em kg
Gotas por minuto

40 ? 50
de 8 a 30
50 ? 60
de 10 a 36
60 – 70
de 12 a 42
70 – 80
de 14 a 48
80 – 90
de 16 a 54

Durante a administração de MEDOPA devem ser controlados os seguintes parâmetros:
-Electrocardiograma;
-Débito urinário por hora (algaliação);
-Pressão arterial (sistólica, diastólica e média);
-Parâmetros laboratoriais sanguíneos e urinários;
-Pressão capilar pulmonar, pressão na aurícula direita e débito cardíaco (por meio desonda de Swan-Ganz e método de termodiluição).

Posologias Especiais:

Nos doentes com arteriopatia periférica obliterante recomenda-se, por razões desegurança, iniciar a perfusão com uma dose baixa de dopamina (1 µg/kg/min.).

Nos doentes que, 2 a 3 semanas antes do início do tratamento tenham tomado um inibidorda MAO, a dose inicial deve reduzida para um décimo da dose habitual (ver Tomar
MEDOPA com outros medicamentos).

Não há dados suficientes que estabeleçam a segurança e a eficácia da dopamina emcrianças

Se utilizar mais MEDOPA do que deveria

Em caso de sobredosagem acidental, esta manifesta-se por hipertensão arterial
(vasoconstrição periférica). Uma vez que a duração de acção de MEDOPA é bastantecurta não são necessárias, em geral, outras medidas para além de uma redução davelocidade de administração ou suspensão temporária do medicamento até a condição dodoente estabilizar.

Caso se tenha esquecido de utilizar MEDOPA

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, MEDOPA pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (? 1/100, < 1/10)

Cardiopatias: Taquicárdia, dor anginosa, palpitações, hipotensão,vasoconstrição/hipertensão.
Doenças do sistema nervoso: Cefaleias.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediatismo: Dispneia
Doenças gastrointestinais: Náuseas, vómitos.

Pouco frequentes (? 1/1000, < 1/100)

Cardiopatias: Anomalias na condução cardíaca, arritmias ventriculares, bradicárdia,arritmias.
Doenças do sistema nervoso: Piloerecção
Doenças renais e urinárias: Azotémia
Perturbações do foro psiquiátrico: Ansiedade.

Raros (?1/10000, < 1/1000)

Doenças renais e urinárias: poliúria

Frequência desconhecida

Cardiopatia: Cianose periférica.(em geral, após doses fortes e por períodos prolongados).
Como tal, não são de excluir as necroses locais após aplicação da solução de dopaminanum local fora da veia.
Doenças endócrinas: A dopamina pode provocar elevação da glicémia, embora asconcentrações não ultrapassem, em geral, os limites normais.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MEDOPA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize MEDOPA após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Manter as ampolas dentro da embalagemexterior para proteger da luz.

Após diluição a solução deve ser conservada a temperatura inferior a 25ºC e utilizada noperíodo de 24 horas. Proteger da luz.

Não utilize MEDOPA se verificar que a solução se apresenta amarela, castanha, rosa oupúrpura, pois é indicativo de decomposição da dopamina.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de MEDOPA

-A substância activa é o Cloridrato de dopamina, 200 mg/5 ml
-Os outros componentes são: Metabissulfito de potássio (E224) e Água para injectáveis.

Qual o aspecto de MEDOPA e conteúdo da embalagem

MEDOPA é uma solução límpida e incolor sem partículas em suspensão, acondicionadaem ampolas de vidro neutro, tipo I, de 5 ml de capacidade.

Cada embalagem contém 10 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABORATÓRIO MEDINFAR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Manuel Ribeiro de Pavia, nº1 ? 1º
Venda Nova, 2700-547 Amadora

Fabricante

LABORATÓRIO MEDINFAR ? PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.
Rua Henrique Paiva Couceiro, 29
Venda Nova, 2700-451 Amadora

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Categorias
Antiespasmódicos

Maiorad Tiropramida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Maiorad e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Maiorad
3. Como utilizar Maiorad
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Maiorad
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Maiorad 200 mg Supositórios
Tiropramida, cloridrato

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É Maiorad E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 6.4 – Aparelho Digestivo. Antiespasmódicos

O Cloridrato de Tiropramida, substância activa do Maiorad é um fármaco espasmolíticoque actua quando a musculatura lisa se encontra num estado de contracção anormal
(espasmo). Ao exercer um efeito relaxante sobre a musculatura lisa de vários órgãos, eem particular dos do tracto gastrintestinal, Maiorad é capaz de reequilibrar a tonicidade emotilidade dos músculos, diminuindo o espasmo e simultaneamente a dor que se lheassocia.

Maiorad está indicado para:
– Síndrome do cólon irritável.
– Discinésia biliar.
– Cólica biliar, renal ou ureteral.
– Cólica abdominal associada a alterações funcionais intestinais.

2. ANTES DE UTILIZAR Maiorad

Não utilize Maiorad
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substânciaactiva ou a qualquer outro componente
– Se sofrer de perturbações do tracto gastrintestinal com estenose de origem mecânica,
– Megacólon (dilatação do intestino grosso),

– Insuficiência hepática grave,
– Insuficiência renal grave,
– Choque (instabilidade hemodinâmica)

De acordo com a informação relativa à utilização em caso de gravidez e lactação, vimosreforçar a informação de não utilização durante o aleitamento e em crianças.

Tome especial cuidado
Maiorad deve ser utilizado com precaução nos doentes com glaucoma ou com hipertrofiaprostática.

Utilizar Maiorad com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Embora o Maiorad possa ser utilizado com muitos medicamentos, nalguns casos podehaver interacção, resultando alteração da actividade terapêutica de qualquer deles. Assim,
é importante que informe sempre o seu médico quando está a tomar outrosmedicamentos. Ele o aconselhará devidamente, caso haja conhecimento de alguminconveniente.
Em virtude do efeito hipotensivo com doses muito elevadas, admite-se que possa haversoma de efeitos com a administração simultânea de fármacos hipotensores. Porém, nasdoses usuais este efeito não tem, em geral, significado clínico.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Ensaios efectuados em animais revelaram não haver efeitos tóxicos ou actividademutagénica no embrião ou no feto.
No entanto, como acontece com a generalidade dos medicamentos, o uso nestas situaçõesdeve ser limitado aos casos de reconhecida necessidade e efectuado sob vigilânciamédica, sobretudo nos três primeiros meses.
Devido à inexistência de dados, este medicamento não deve ser utilizado durante operíodo de aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Deve ter alguma precaução no caso de conduzir ou utilizar máquinas, uma vez quepodem ocorrer tonturas ou confusão com este medicamento

3. COMO UTILIZAR Maiorad

Administrar por via rectal.

Utilizar Maiorad sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas

Ao estabelecer a posologia o seu médico teve em conta vários factores, tais como, a suasituação clínica, a resposta à terapêutica e outros específicos do seu caso, pelo que éaconselhável que siga sempre as instruções do seu médico para a toma do medicamento.

Em geral, a posologia média para o adulto é:
1 Supositório, 2 a 3 vezes por dia.

Se utilizar mais Maiorad do que deveria
Não há referência ao aparecimento de efeitos tóxicos causados por sobredosagem.
Caso se tenha esquecido de utilizar Maiorad
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de utilizar Maiorad
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Maiorad pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Maiorad é muito bem tolerado, tanto nos tratamentos agudos como nos prolongados. Noentanto, como quase todos os medicamentos, pode causar efeitos indesejáveis. Muitoraramente, o Maiorad supositórios pode provocar tonturas, confusão, náuseas, vómitos,secura da boca, prisão de ventre, diarreia e manifestações alérgicas (comichão,vermelhidão). No caso das perturbações do aparelho digestivo o tratamento pode sercontinuado, aumentando, se necessário, o intervalo de administração do medicamento.
No caso de aparecimento de reacções alérgicas o tratamento deve ser interrompido.

5. COMO CONSERVAR Maiorad

Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Maiorad após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir àabreviatura utilizada para prazo de validade. O prazo de validade corresponde ao últimodia do mês indicado.

Não utilize Maiorad se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Maiorad
A substância activa é o Cloridrato de Tiropramida. Cada supositório contém 200 mg de
Cloridrato de Tiropramida.

Os outros componentes são: Glicerídeos semi-sintéticos sólidos (Witepsol W35),polissorbato 61 e água purificada.

Qual o aspecto de Maiorad e conteúdo da embalagem
Maiorad apresenta-se na forma farmacêutica de supositórios, acondicionados em fitatermossoldada de PVC, em embalagens com 6 supositórios.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Delta, LDA.
Rua Direita de Massamá, 148
2745-751 Massamá
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica

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Adrenalina Lidocaína

Lidocaína 2% com Adrenalina Braun Lidocaína + Adrenalina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun para que é utilizado
2. Antes de tomar Lidocaína 1% e 2%com Adrenalina Braun
3. Como tomar Lidocaína 1% e 2%com Adrenalina Braun
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lidocaína 1% e 2%com Adrenalina Braun
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LIDOCAÍNA COM ADRENALINA BRAUN PAR QUE É UTILIZADO

Lidocaína 1% com Adrenalina Braun, 10 mg/ml + 0,01 mg/ml, solução injectável contém 10 mg decloridrato de lidocaína e 0,01 mg de cloridrato de adrenalina por cada ml.

Lidocaína 2% com Adrenalina Braun, 20 mg/ml + 0,01 mg/ml, solução injectável contém 20 mg decloridrato de lidocaína e 0,01 mg de cloridrato de adrenalina por cada ml.

Lidocaína com Adrenalina Braun pertence ao grupo:
Grupo farmacoterapêutico: 2.2 – Sistema nervoso central. Anestésicos locais
Código ATC: N01BB52.

A lidocaína é um anestésico local caracterizado por um início de acção rápido e uma eficácia deduração intermédia. Desta forma, é adequada à anestesia por infiltração, bloqueio e de superfície.

A adição de adrenalina retarda a reabsorção, pelo que a duração da eficácia pode ser prolongada.

2. ANTES DE TOMAR LIDOCAÍNA 1% e 2% COM ADRENALINA BRAUN

Não tome Lidocaína 1% e 2%com Adrenalina Braun
A administração intravascular encontra-se contra-indicada, devido à presença de metabissulfito desódio. Deste modo, é obrigatório assegurar que a agulha utilizada na injecção não entra no interiordo vaso sanguíneo.

A lidocaína encontra-se contra-indicada nas seguintes situações:
-Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer dos excipientes.
-Hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida.
-Hipovolémia.
-Bloqueio cardíaco.
-Distúrbios da condução dos impulsos no miocárdio.

Os vasoconstritores (p.e. adrenalina) encontram-se contra-indicados nos doentes com:
-Angina de peito.
-Hipertensão arterial grave.
-Patologias cardíacas.
-Glaucoma.

A adrenalina não deve ser administrada nos doentes com arritmias ventriculares. O suplemento deadrenalina é contra-indicado na anestesia local das áreas terminais (p.e. dedos, nariz).

Este medicamento está também contra-indicado no caso de:
-Porfiria
-Tirotoxicose
-Insuficiência cerebrovascular

Tome especial cuidado com Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun
A lidocaína deve ser administrada com precaução nos doentes com:
-Insuficiência cardíaca: a clearance hepática deteriora-se e requer uma redução da dose durante aarritmia.
-Bradicardia.
-Depressão respiratória.
-Insuficientes hepáticos.
-Insuficientes renais.
-Choque.
-Epilepsia.
-Bloqueio sinusal, AV ou intraventricular
-Síndrome de Wolf Parkinson-White
-Síndrome de Adam Stokes
-Hipoxémia grave
-Hipocalemia ou outros distúrbios hidroelectrolíticos

Deve fazer-se aspiração antes da injecção de forma a evitar a administração intravascular.

Ao tomar Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A lidocaína pode interagir com determinados fármacos, nomeadamente os seguintes:
-Antiarrítmicos: efeito aditivo, acentuando a depressão cardíaca.
-Agentes bloqueadores ß (propranolol, metoprolol ou nadolol): o tratamento concomitante combloqueadores beta produz um aumento da concentração plasmática de lidocaína pela redução daclearence hepática. Esta redução tem origem na diminuição do fluxo sanguíneo hepático.
-Agentes indutores enzimáticos (fenitoína, benzodiazepinas e barbitúricos): a administraçãoprolongada destes fármacos faz com que a dose de lidocaína necessária para originar um efeitoanestésico aumente, uma vez que estes agentes promovem o seu metabolismo hepático acelerando asua eliminação.
-Cimetidina (Antagonista H2): parece haver uma certa redução do metabolismo hepático dalidocaína.
-Suxametónio: a lidocaína pode prolongar a acção deste fármaco.

A lidocaína não deverá ser utilizada no tratamento de taquicardias associadas a intoxicações pelacocaína, pois poderá haver um aumento de toxicidade.
Contraceptivos orais: a ligação da lidocaína às proteínas plasmáticas é diminuída pela presença deestrogénios, pelo que surge uma maior fracção livre de lidocaína nas mulheres do que nos homens.
A fracção livre de lidocaína é ainda maior no caso de mulheres com terapêutica anti-contraceptivaoral e durante a gravidez.

Gravidez e aleitamento
A lidocaína atravessa a barreira placentária. Estudos efectuados em ratos fêmea com doses até 6,6vezes superiores à dose clínica máxima utilizada no Homem, não demonstraram que a lidocaínaproduza efeitos nocivos irreversíveis no feto (categoria B para a gravidez segundo a FDA).
O efeito final da anestesia epidural durante o parto parece ser benéfico para feto, mas a utilização delidocaína pode originar efeitos transitórios a nível do sistema auditivo do recém-nascido.
Ainda não foi estabelecida a segurança da utilização da lidocaína durante a gravidez.

A lidocaína é excretada no leite e deve ser utilizada com precaução em mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é aconselhável conduzir ou operar máquinas após a administração do medicamento.
Informações importantes sobre alguns componentes de Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun
Este medicamento contém 2, 5234 mg de sódio por cada ml. Esta informação deve ser tida emconsideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Este medicamento metabissulfito de sódio. Pode causar, raramente, reacções alérgicas
(hipersensibilidade) graves e broncopasmo.

3. COMO TOMAR LIDOCAÍNA 1% e 2% COM ADRENALINA BRAUN

Tome sempre Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun de acordo com as instruções do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Posologia usual
A dose de lidocaína deverá ter em conta as características do doente e o local de administração. Aconcentração e a dose a administrar devem ser as mais baixas possíveis.

Indicação
Administração Dose máxima de lidocaína
com adrenalina
Anestesia por infiltração Injecção local 500 mg

Em doentes debilitados, idosos e crianças a dose a administrar deve ser inferior, tendo em conta aidade e o estado físico do doente.

Modo e via de administração
Via subcutânea e intramuscular.
Se tomar mais Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun de que deveria
Em caso de sobredosagem e/ou intoxicação podem ocorrer efeitos adversos graves, sobretudo anível do SNC e cardiovascular, após uma sobredosagem, injecção intravascular acidental ouacumulação associada a insuficiência cardíaca ou insuficiência hepática. Nestas situações, éusualmente necessário o suporte de reanimação.

Caso se tenha esquecido de tomar Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun

Não aplicável

Se parar de tomar Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun
Não aplicável

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos sobre o sistema nervoso central são: zumbidos, tremor, parestesia periférica, distúrbios davisão, confusão, convulsões e, finalmente, depressão respiratória e coma. A ingestão acidental delidocaína pode igualmente provocar convulsões.

Os efeitos cardiovasculares incluem defeitos na condução aurículo-ventricular, bradiarritmias ecolapso cardiovascular e hipotensão.

As reacções de hipersensibilidade são muito raras. No sentido de diminuir a dor no local deinjecção, a solução pode ser aquecida até atingir a temperatura corporal.

Foram observadas repetidamente convulsões especialmente em crianças após anestesia de superfíciecom a lidocaína.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundarios nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LIDOCAÍNA 1% e 2% COM ADRENALINA BRAUN

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
Não utilizar após expirar o prazo de validade.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun
As substâncias activas são o cloridrato de lidocaína e o cloridrato de adrenalina.

Lidocaína 1% com Adrenalina Braun, 10 mg/ml + 0,01 mg/ml, solução injectável
Cada ml de solução injectável contém 10 mg de cloridrato de lidocaína e 0,01 mg de cloridrato deadrenalina.

Os outros componentes são: cloreto de sódio, metabissulfito de sódio e água para preparaçõesinjectáveis.

Lidocaína 2% com Adrenalina Braun, 20 mg/ml + 0,01 mg/ml, solução injectável
Cada ml de solução injectável contém 20 mg de cloridrato de lidocaína e 0,01 mg de cloridrato deadrenalina.
Os outros componentes são: cloreto de sódio, metabissulfito de sódio e água para preparaçõesinjectáveis.

Qual o aspecto de Lidocaína 1% e 2% com Adrenalina Braun e conteúdo da embalagem
Lidocaína 1% com Adrenalina Braun, 10 mg/ml + 0,01 mg/ml, solução injectável
Embalagem com 1 ampola de vidro tipo I de 5 ml
Embalagem com 10 ampolas de vidro tipo I de 5 ml
Embalagem com 1 frasco para injectáveis de vidro tipo I de 20 ml
Embalagem com 10 frascos para injectáveis de vidro tipo I de 20 ml
Embalagem com 50 frascos para injectáveis de vidro tipo I de 20 ml
Embalagem com 1 frasco para injectáveis de vidro tipo I de 50 ml
Embalagem com 10 frasco para injectáveis de vidro tipo I de 50 ml
Embalagem com 50 frascos para injectáveis de vidro tipo I de 50 ml

Lidocaína 2% com Adrenalina Braun, 20 mg/ml + 0,01 mg/ml, solução injectável
Embalagem com 1 ampola de vidro tipo I de 5 ml
Embalagem com 1 frasco para injectáveis de vidro tipo I de 20 ml
Embalagem com 10 frascos para injectáveis de vidro tipo I de 20 ml
Embalagem com 50 frascos para injectáveis de vidro tipo I de 20 ml
Embalagem com 1 frasco para injectáveis de vidro tipo I de 50 ml
Embalagem com 5 frasco para injectáveis de vidro tipo I de 50 ml
Embalagem com 50 frascos para injectáveis de vidro tipo I de 50 ml

É possível não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

B|Braun Medical, Lda.
Queluz Park
Est. Consiglieri Pedroso, 80
Queluz de Baixo
2730-053 Barcarena
Portugal
Tel: 21 436 82 00
Fax: 21 436 82 87

Fabricante

B. Braun Medical, S.A. (Fab. Jaén)
Huelma, 5 – Poligono Industrial Los Olivares
23009 Jaén
Espanha
Tel: 0034 95 32 80 66
Fax: 0034 953 28 13 51

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