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Estradiol Progestagénios

Estalis 50/250 Estradiol + Noretisterona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Estalis e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Estalis
3. Como utilizar Estalis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Estalis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ESTALIS 50 microgramas/250 microgramas/24 horas sistema transdérmico
Estradiol/Acetato de Noretisterona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ESTALIS E PARA QUE É UTILIZADO

Estalis é uma terapêutica hormonal de substituição (THS) de libertação contínua deestrogénio em associação com noretisterona.

Estalis está indicado para o tratamento dos sintomas de deficiência de estrogénios após amenopausa. Os sintomas de deficiência de estrogénios incluem rubor (ondas repentinasde calor e suores pelo corpo inteiro), problemas de sono, irritabilidade e secura da vagina.

Estalis pode também ser utilizado para prevenir a perda de massa óssea (osteoporose) emmulheres depois da menopausa que tenham um risco aumentado de fracturas ou que nãopossam utilizar outros medicamentos para este fim.

Estalis destina-se a mulheres em menopausa há mais de um ano.

A experiência de tratamento em mulheres com mais de 65 anos é limitada.

Estalis não é um contraceptivo.

2. ANTES DE UTILIZAR ESTALIS

Antes de iniciar o tratamento com Estalis, o seu médico irá explicar-lhe os benefícios eriscos desta terapêutica. Antes de iniciar a utilização regular, o seu médico deve avaliar se

Estalis é um tratamento adequado para si. O seu médico irá avisá-la da periodicidade derealização exames de rotina, dependendo da sua história pessoal. Comunique ao seumédico se existirem casos de doença grave nos familiares directos (mãe, irmã, filha),como aqueles listados na secção ?Tome especial cuidado com Estalis?, pois o risco parasi poderá ser maior do que para outras mulheres. Informe também o seu médico se notarquaisquer alterações na mama.

Não utilize Estalisse tem ou tiver tido cancro da mama, ou se pensa que pode terse tiver um tumor hormono-dependente, como cancro do colo do útero (endométrio) ouse pensa que pode terse tiver um crescimento anormal da parede do útero (hiperplasia do endometrial) e aindanão tiver sido tratada para esse efeitose tiver tido um coágulo sanguíneo numa das suas veias (trombose venosa profunda) ounos seus pulmões (embolia pulmonar) de origem desconhecida ou se tiver um coágulo desangue no presentese tiver ou tiver tido recentemente, um acidente vascular cerebral, dor no peito (anginapectoris) ou ataque cardíacose tiver hemorragia vaginal de origem desconhecidase tem ou tiver tido doença hepática e o fígado não tenha retomado a sua função normalse tiver tido previamente uma reacção alérgica aquando do uso de Estalis, ou se foralérgico a qualquer um dos componentes do sistema listados na secção ?Qual acomposição de Estalis?se sofre de porfíria (pigmentação vermelha na urina).

Tome especial cuidado com Estalis
Se tiver ou tiver tido alguma das seguintes condições, deve informar o seu médico. Estascondições podem aparecer novamente ou piorar durante o tratamento com Estalis:
Fibróides ou outros tumores benignos do útero (formações benignas no útero);
Endometriose (o endométrio cresce para fora do útero);
Raspagem (curetagem) devido ao crescimento anormal da parede do útero (hiperplasia doendométrio);
Coágulos sanguíneos nos pulmões (trombose) ou risco de trombose;
História conhecida de cancro da mama ou outros tumores sensíveis a estrogénios na suafamília imediata (mãe, irmã ou filha);
Pressão arterial elevada;
Problemas hepáticos, por ex: tumor benigno no fígado (adenoma hepático);
Diabetes;
Cálculos biliares;
Enxaqueca ou dores de cabeça grave;
Lúpus eritematoso sistémico (LSE), uma doença do tecido conjuntivo;
Epilepsia;
Asma;
Perda de audição devido a otosclerose (causada por um problema dos ossos do ouvido).

Pare de utilizar Estalis imediatamente e contacte o seu médico se ocorrer alguma dassituações seguintes:
Dores de cabeça inesperadas semelhantes a enxaquecas. Pode ser um sinal de acidentevascular cerebral;
Coloração amarela dos olhos e da face. Pode ser um sinal de problemas hepáticos
(icterícia);
Aumento da pressão sanguínea;
Se ficar grávida;
Se sentir alguma das condições descritas na secção ?Não utilize Estalis?.

A THS em geral revelou aumento do risco das seguintes condições:

Crescimento anormal da parede do útero (endométrio)
Se os estrogénios são dados durante um longo período de tempo existe um risco decrescimento anormal da parede do útero (endométrio), que pode levar a cancro doendométrio. A adição de um progestagénio durante pelo menos 12 dias em cada mêsdiminui acentuadamente este risco.
Contacte o seu médico imediatamente se ocorrer hemorragia não esperada ou microrragia
(hemorragia de privação):depois de ter utilizado Estalis durante algum tempo;se esta situação continuar após a paragem do tratamento.
As razões para uma hemorragia não esperada ou microrragia devem ser investigadas demodo a excluir a possibilidade de cancro do útero.

Cancro da mama
Há um ligeiro aumento do risco de cancro da mama relacionado com a terapêuticahormonal de substituição. O risco aumenta com a continuação do tratamento e diminuiquando se pára o tratamento. Cinco anos após a paragem do tratamento, o risco énovamente igual ao das mulheres que nunca utilizaram terapêutica hormonal desubstituição. O risco de cancro da mama é aparentemente maior para as mulheres queutilizam estrogénios em combinação com progestagénios do que para as mulheres queutilizam apenas estrogénios.
De modo a detectar um potencial tumor precocemente, contacte o seu médico se notaralgumas alterações na mama, como por exemplo:depressão da pele da mama; alterações nos mamilos; protuberâncias que pode ver ou sentir. O seu médico pode aconselhá-la a fazer exames derotina, incluindo mamografia.

Coágulos de sangue (trombose)
O risco de coágulos de sangue nas veias (trombose venosa profunda, embolia pulmonar)
é 2-3 vezes superior para as mulheres que utilizam THS. Os coágulos sanguíneos nasveias aparecem mais frequentemente durante o primeiro ano de tratamento do queposteriormente. Se desenvolver um coágulo de sangue, há risco de esse coágulo sertransportado da veia para os pulmões, causando embolia do pulmão, que pode no extremoresultar em morte. Os sintomas de embolia pulmonar incluem dor no peito e falta de ar.

Se sentir:tumefacção dolorosa e coloração avermelhada nas pernas,dor no peito repentina, dificuldade em respirar.
Pare de utilizar Estalis e contacte o seu médico. Estas condições podem ser sinais decoágulos sanguíneos.

Informe o seu médico se alguma das seguintes situações se aplicar a si, pois o risco decoágulos sanguíneos é maior:
Se tiver tido anteriormente, ou alguém da sua família directa, coágulos sanguíneos;
Se tiver tido mais de um aborto espontâneo;
Se estiver com excesso de peso (IMC>30);
Se tiver uma doença grave do tecido conjuntivo chamada lúpus eritematoso sistémico;
Se estiver confinada a uma cama devido a acidente, cirurgia, doença ou outra razão;
Se for submetida a uma operação cirúrgica planeada, é aconselhável parar o tratamento 4-
6 semanas antes da cirurgia;
Se tiver problemas de coagulação sanguínea que necessitem de tratamento commedicamentos (como medicamentos contendo varfarina). Se utilizar medicamentos queafectem a coagulação sanguínea só deve utilizar Estalis se o seu médico decidir que osbenefícios do tratamento superarem claramente os riscos de coágulos sanguíneos.

Não é certo se as veias varicosas aumentam o risco de trombose venosa.

Acidente vascular cerebral
Alguns estudos demonstraram que o uso de THS aumenta ligeiramente o risco deacidente vascular cerebral. Se tiver dores de cabeça não explicáveis semelhantes aenxaqueca, com ou sem visão turva, pare de utilizar Estalis e contacte o seu médicoimediatamente.
Este tipo de dores de cabeça pode ser um sinal precoce de acidente vascular cerebral. Setiver tido um acidente vascular cerebral, fale com o seu médico para saber se osbenefícios do tratamento superam os possíveis riscos aumentados.

Perturbações da artéria coronária (problemas de coração ou circulação sanguínea)
Não foram observados efeitos cardiovasculares positivos durante a utilização de THS.
Dois estudos com uma combinação de estrogénios/progestagénios diferente da de Estalisdemonstraram um possível aumento no risco de perturbações cardiovasculares durante oprimeiro ano de utilização. Desconhece-se se estes resultados também se aplicam a outrosprodutos considerados THS, incluindo Estalis. Se tiver tido um ataque cardíaco ou dor nopeito (angina pectoris), fale com o seu médico acerca dos benefícios e riscos da utilizaçãode Estalis.

Cancro do ovário
As mulheres que utilizaram estrogénios durante apenas 5-10 anos têm um riscoligeiramente aumentado de cancro do ovário quando comparado com mulheres que nuncaforam tratadas com THS. O aumento do risco parece mais pequeno, especialmente após

um período curto de tratamento. Desconhece-se se as mulheres tratadas com estrogéniosem combinação com progestagénios têm o mesmo risco.

Outras condições relacionadas com THS
A utilização de THS pode causar retenção de fluidos (edema), especialmente emmulheres que já sofram de problemas do coração ou dos rins.

A THS pode aumentar os níveis de gorduras no sangue (triglicerídeos) que, em mulherescom níveis elevados de gorduras no sangue, pode levar a inflamação do pâncreas
(pancreatite). Esta situação pode causar náuseas, vómitos, dores na parte superior doabdómen e febre.

O uso de estrogénios pode influenciar os resultados de certos testes laboratoriais (comoos da hormona tiroidea e outras proteínas de ligação a hormonas). Informe o seu médicoque utiliza Estalis antes de ser submetida a análises sanguíneas.

Não existem evidências de que a THS pode melhorar a função intelectual. Num estudoforam observadas algumas evidências de risco aumentado de provável demência emmulheres idosas (acima dos 65 anos) que começaram a utilizar uma combinação deestrogénios com progestagénios diferente de Estalis. Desconhece-se se estes resultados seaplicam às mulheres pós-menopáusicas com menos de 65 anos ou a outros produtosconsiderados THS.

Todos os medicamentos utilizados na pele (como os sistemas transdérmicos) podemcausar reacções alérgicas cutâneas. Apesar de ocorrem muito raramente, deve informar oseu médico se tem, ou alguma vez teve, uma reacção alérgica grave a qualquer um doscomponentes do sistema transdérmico.

Ao utilizar Estalis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Algunsmedicamentos podem aumentar ou diminuir o efeito de Estalis tais como:fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina (usados para tratar a epilepsia)rifampicina, rifabutina (usados para tratar a tuberculose)nevirapina, efavirenz, ritonavir, nelfinavir (usados para tratar a infecção por HIV)erva de S. João (erva medicinal utilizada para tratar a depressão)

Gravidez e aleitamento
Não utilize Estalis se estiver grávida. Estalis não é um contraceptivo e não previne agravidez.

Não utilize Estalis se estiver a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não são conhecidos efeitos adversos de Estalis na capacidade de conduzir ou de utilizarmáquinas.

3. COMO UTILIZAR ESTALIS

Utilizar Estalis sempre de acordo com as indicações do médico. Isso deverá ser a doseeficaz mais baixa possível e apenas enquanto for necessário. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Quando iniciar o tratamento

Se não estiver a utilizar nenhuma forma de terapêutica hormonal de substituição
(sistemas transdérmicos ou comprimidos), ou se estiver a utilizar um produto consideradoterapêutica hormonal de substituição combinada contínua (na qual os estrogénios e osprogestagénios são dados todos os dias sem interrupção), pode iniciar o tratamento com
Estalis num dia conveniente.
Se estiver a mudar de um tratamento cíclico ou sequencial com terapêutica hormonal desubstituição, deve completar o ciclo de tratamento a decorrer antes da terapêutica comestrogénio/progestagénio. A altura apropriada para iniciar o tratamento comestrogénio/progestagénio, seria o primeiro dia de uma hemorragia vaginal ou sete diasapós terminar o ciclo de tratamento anterior.

Quando aplicar Estalis sistema transdérmico

Estalis é utilizado como um tratamento contínuo combinado (aplicação ininterrupta duasvezes por semana).

Onde aplicar Estalis

Aplique o sistema na parte inferior do abdómen, abaixo da cintura. Evite a cintura pois asroupas podem deslocar o sistema.
Pode experimentar diferentes áreas da pele quando aplicar um novo sistema, a fim dedetectar quais são as mais confortáveis para si e onde a roupa não mova o sistema.
Não aplique o sistema na mama.

Quando mudar de sistema, aplique o novo sistema numa área diferente da pele, na parteinferior do abdómen. Não aplique um novo sistema na mesma área durante pelo menosuma semana.

Como aplicar Estalis
Se conservar os sistemas no frigorífico, deixe-os atingir a temperatura ambiente antes dede aplicá-los na pele.

Antes de aplicar Estalis, garanta que a sua pele está:limpa, seca e fresca

isenta de qualquer pó, óleo, hidratante ou loçãoisenta de cortes e/ou irritações.


Cada sistema está individualmente selado numa saquetaprotectora. Rasgue a saqueta no local apropriado e remova osistema. Não utilize tesouras para abrir a saqueta ? isto podedanificar o sistema. Aplique o sistema imediatamente após aabertura da saqueta e remoção película protectora.

Segure o sistema com a película protectora virada para si. Retire
metade da película protectora e rejeite-a. Tente evitar tocar naparte adesiva, senão o sistema não se vai fixar à sua pele.

Segurando a outra metade da película protectora, aplique a parteadesiva do sistema na pele. Remova a outra metade da películaprotectora e fixe o resto do sistema.

Pressione o sistema firmemente contra a pele com a palma damão durante pelo menos 10 segundos de modo a que fiquefixado, particularmente os bordos.

Quando mudar o sistema, retire o antigo e dobre-o ao meio antes de o rejeitar. Nãoelimine os sistemas usados na canalização. Pode facilmente remover algum resíduoaderente da sua pele friccionando levemente com um creme ou loção à base de óleo.

Outras informações úteis

O banho, o nadar e o exercício não afectam o sistema, se este for correctamente aplicado.
Se o sistema descolar, por exemplo durante o banho, sacuda-o para remover a água.
Depois da pele estar seca e fria, aplique o mesmo sistema numa área diferente da pele
(ver ?Onde aplicar Estalis?).

Assegure-se que escolhe uma área da pele limpa, seca e sem loção. Se o sistema nãoaderir completamente à sua pele, use um novo sistema. Independentemente do dia em queisto ocorra, mude o sistema no mesmo dia que tinha agendado inicialmente.
Enquanto se bronzeia ou usa um solário, o sistema deve ser coberto. Enquanto nada, osistema pode ser usado debaixo do fato de banho.
O sistema não deve ser aplicado em peles suadas ou imediatamente após o banho ouduche. Espere até a pele estar seca e fria.

Durante quanto tempo deve utilizar Estalis
De tempos em tempos terá de falar com o seu médico sobre os possíveis riscos ebenefícios associados a Estalis e se continua a precisar de tratamento. É importante quesó use Estalis enquanto for necessário e que faça exames de rotina regularmente.

Se utilizar mais Estalis do que deveria
É improvável ocorrer uma sobredosagem devido ao modo de utilização de Estalis (osistema liberta a substância activa gradualmente). Os efeitos de uma sobredosagem comestrogénios orais são tensão mamária, náuseas, vómitos e/ou metrorragia. Asobredosagem com progestagénios pode causar comportamentos depressivos, fadiga,acne e hirsutismo. Retire o sistema e contacte o seu médico ou farmacêutico se ocorrerqualquer um destes efeitos.

Caso se tenha esquecido de utilizar Estalis
Se se esquecer de mudar o sistema, aplique outro sistema assim que se lembrar.
Independentemente do dia a que isso acontecer, mude o sistema no dia que tinhaagendado inicialmente.
Não utilize uma dose dupla para compensar um sistema esquecido.

Se parar de utilizar Estalis

Uma paragem na utilização de Estalis pode aumentar a probabilidade de recorrência dossintomas e hemorragias e microrragias. Se esta situação ocorrer após parar o tratamento,consulte o seu médico imediatamente. O seu médico irá avaliar as razões para estaocorrência e despistar o cancro do útero.
Depois de uma grande pausa no tratamento, consulte com o seu médico antes de voltar ausar os sistemas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Estalis pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Alguns efeitos podem ser graves

Estes sintomas requerem atenção médica imediata:
Hemorragia vaginal inesperada ou microrragia (hemorragia de privação) após utilizaçãode Estalis durante algum tempo ou após ter parado o tratamento
Períodos menstruais dolorosos
Inchaço doloroso e vermelhidão nas pernas
Dor no peito súbita
Dificuldade em respirar
Dor no peito que irradia para o braço ou pescoço (dor na extremidade)
Amarelecimento dos olhos e da face (icterícia)
Dores de cabeça semelhantes a enxaqueca
Alterações da mama, incluindo depressão da pele da mama, alterações nos mamilos,protuberâncias que consegue ver ou sentir (cancro da mama).

Pare de utilizar Estalis e contacte imediatamente o seu médico se sentir qualquer um dosefeitos secundários acima mencionados. Verifique os riscos a que deve estar atentadurante o tratamento com THS na secção 2 ?Tome especial cuidado com Estalis?.

Outros efeitos secundários
Adicionalmente, foram notificados os seguintes efeitos secundários com Estalis. Sequalquer um destes efeitos se agravar, informe o seu médico ou farmacêutico.

Muito frequentes (afectando mais do que 1 utilizador em 10):
Dores de cabeça, reacções cutâneas no local de aplicação do sistema, dor na mama,tensão mamária, dismenorreia, alterações menstruais.

Frequentes (afectando 1 a 10 utilizadores em 100):
Tonturas, nervosismo, insónia, alterações de humor, náuseas, distensão abdominal,dispepsia, diarreia, dor abdominal, acne, erupção cutânea, prurido, pele seca, dores nascostas, dor nas extremidades, dor, astenia, alterações de peso, edema periférico, aumentodo tamanho da mama, menorragia, leucorreia, hemorragia vaginal irregular, espasmosuterinos, vaginite, hiperplasia endometrial, depressão

Pouco frequentes (afectando 1 a 10 utilizadores em 1.000):
Enxaqueca, vertigens, vómitos, descoloração cutânea, aumento da pressão arterial, veiasvaricosas, cancro da mama, aumento das transaminases.

Raros (afectando 1 a 10 utilizadores em 10.000):
Miastenia, tromboembolia venosa, reacções alérgicas, alterações da líbido, parestesia,cálculos biliares, doença da vesícula, leiomiomas uterinos, quistos paratubulares, póliposendocervicais.

Muito raros (afectando menos de 1 utilizador em 10.000):
Icterícia colestática.

Outros efeitos secundários que foram associados à THS:

Inchaços dolorosos semelhantes a hematomas nas pernas, erupções cutâneas
(vermelhidão, manchas e por vezes bolhas, possivelmente afectando a parte interior daboca) e possível diminuição da memória ou actividade mental.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ESTALIS

Conservar no frigorífico (2ºC – 8ºC). Conservar a temperatura inferior a 25ºC durante umperíodo máximo de 6 meses. Não congelar. Conservar na saqueta original (selada).
Utilize o sistema imediatamente após a abertura da saqueta.

Não utilize Estalis após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e nasaqueta, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Estalis

Cada sistema transdérmico de Estalis 50 µg/250 µg/24 horas contém estradiol hemi-
hidratado equivalente a 0,51 mg de estradiol e 4,80 mg de acetato de noretisterona numsistema de 16 cm2, libertando nominalmente 50 microgramas de estradiol e 250microgramas de acetato de noretisterona por 24 hours.

As substâncias activas do sistema transdérmico de Estalis são estradiol (hemi-hidratado)e acetato de noretisterona.
Os outros componentes do sistema transdérmico de Estalis: Matriz adesiva: matrizadesiva acrílica e de silicone, povidona, ácido oleico e dipropilenoglicol. Revestimento:filme poliéster laminado.

Qual o aspecto de Estalis e conteúdo da embalagem

O sistema transdérmico de Estalis é um sistema redondo de 16 cm2. O sistemacompreende uma matriz adesiva sensível, que liberta as substâncias activas, com umrevestimento polimérico translúcido num dos lados e uma película protectora no outrolado.

Estalis 50 µg/250 µg/24 horas está disponível em embalagens de 2, 8 ou 24 sistemastransdérmicos redondos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma ? Produtos Farmacêuticos, S.A
Rua do Centro Empresarial, Edifício 8
Quinta da Beloura
2710-444 Sintra

Fabricante
Novartis Pharma S.A.
Site Industriel d ´Huningue
26 rue de la Chapelle
França

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Medroxiprogesterona Progesterona

Depo Provera 500 Medroxiprogesterona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DEPO-PROVERA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DEPO-PROVERA
3. Como utilizar DEPO-PROVERA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de DEPO-PROVERA
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

DEPO-PROVERA® 500, 495 mg/3,3 ml suspensão injectável
DEPO-PROVERA® 1000, 1000 mg/6,7 ml suspensão injectável

Acetato de medroxiprogesterona

A substância activa é o acetato de medroxiprogesterona.
Os excipientes são: cloreto de sódio, parahidroxibenzoato de metilo, parahidroxibenzoato de propilo,polisorbato 80, macrogol 3350 e água para injectáveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-244 Porto Salvo
Portugal

1. O QUE É DEPO-PROVERA E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e apresentação:

A suspensão injectável de DEPO-PROVERA apresenta-se em frasco para injectáveis contendo 500 mgde acetato de medroxiprogesterona em 3,3 ml (DEPO-PROVERA 500) ou contendo 1000 mg de acetatode medroxiprogesterona em 6,7 ml (DEPO-PROVERA 1000).

Porque lhe foi receitado DEPO-PROVERA:

DEPO-PROVERA está indicado para o tratamento adjuvante e/ou dos sintomas do cancro da mama, do endométrio ou renal metástico ou recorrente.

2. ANTES DE TOMAR DEPO-PROVERA

Não utilize DEPO-PROVERA:
se tem hipersensibilidade (alergia) ao acetato de medroxiprogesterona ou a qualquer excipiente de DEPO-
PROVERA;se suspeita estar grávida ou se souber que está grávida;se tiver hemorragia vaginal de origem desconhecida;se tiver doença hepática grave;

Tome especial cuidado com DEPO-PROVERA:
Poderá surgir hemorragia vaginal inesperada durante o tratamento. Caso isto ocorra, informe o seumédico.
Caso tenha tido problemas de circulação sanguínea antes de iniciar ou venha a desenvolve-los durante otratamento, informe o seu médico por forma a decidir se deverá continuar ou interromper o tratamento.
Poderá sentir-se inchada durante o tratamento devido a retenção de líquidos, informe o seu médico casoisto aconteça.
Caso tenha antecedentes de depressão ou seja diabética informe o seu médico, pois poderá ser necessáriouma vigilância mais cuidadosa do seu tratamento.
Caso tenha que efectuar exames anatomopatológicos ou análises ao sangue ou urina, informe o médicoou profissional de saúde sobre o uso de DEPO-PROVERA. Os resultados destes testes podem serafectados pela utilização de DEPO-PROVERA.
Caso surja perda de visão ou outros distúrbios visuais ou dores de cabeça inesperadas, contacte o seumédico, pois poderá ser necessário interromper o tratamento.
É importante o seu médico saber há quanto tempo está a utilizar DEPO-PROVERA, uma vez que não éaconselhável utilizar este medicamento durante muitos anos, a não ser por indicação do seu médico. Autilização prolongada de DEPO-PROVERA pode causar enfraquecimento dos seus ossos, pelo que éimportante ingerir quantidades adequadas de cálcio e de vitamina D através da sua alimentação,principalmente se for adolescente ou uma mulher jovem.
Durante o tratamento com DEPO-PROVERA poderão surgir sintomas cushingóides, tais como inchaçoda face, retenção de líquidos, intolerância à glucose (açúcar) ou tensão arterial elevada. Caso ocorramestes sintomas, informe o seu médico.
Caso tenha que fazer o teste da metirapona informe o seu médico de que utiliza DEPO-PROVERA, visto que a sua utilização pode afectar os resultados do exame.
Durante o tratamento, o seu ciclo menstrual poderá sofrer algumas alterações, podendo passar a serirregular ou mesmo ser interrompido.
DEPO-PROVERA contém parabenos, que podem, raramente, causar reacções imediatas, de urticária ebroncospasmo. Podem também causar reacções retardadas, tais como dermatite de contacto.

Gravidez

DEPO-PROVERA está contra-indicado durante a gravidez.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os efeitos de DEPO-PROVERA sob a capacidade de condução de veículos e utilização de máquinas não
é relevante.

Utilizar DEPO-PROVERA com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros

medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Informe principalmente o seu médico se estiver a tomar aminoglutatimida, uma vez que pode diminuir aeficácia de DEPO-PROVERA:

3. COMO UTILIZAR DEPO-PROVERA

Utilizar DEPO-PROVERA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Cancro do endométrio e renal:

Recomendam-se doses iniciais de 400 a 1000 mg por semana, por via intramuscular. Se for observadauma melhoria num período de semanas ou meses e a doença parecer estabilizada, a manutenção dasmelhoras poderá ser possível com uma dose mínima de 400 mg por mês. DEPO-PROVERA não érecomendado como terapêutica primária mas como tratamento adjuvante e/ou dos sintomas nos casosavançados e inoperáveis de situações metásticas ou recorrentes.

Cancro da mama:

Recomendam-se doses de 500 mg por dia, por via intramuscular, durante 28 dias. Dever-se-á prosseguircom uma dose de manutenção de 500 mg, 2 vezes por semana, enquanto se verificar resposta aotratamento. A resposta à terapêutica hormonal com DEPO-PROVERA no cancro da mama pode não seevidenciar antes de 8 a 10 semanas de terapia. A rápida progressão da doença em qualquer momento dotratamento deverá resultar na sua interrupção.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DEPO-PROVERA pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários que podem ocorrer com a utilização de DEPO-PROVERA são: hemorragiaanormal (irregular, mais forte ou mais fraca), ausência de menstruação, alterações das secreções vaginais,erosão cervical, ausência de ovulação por período prolongado, secreção excessiva de leite durante aamamentação, tensão dolorosa dos seios, confusão, depressão, tonturas, euforia, cansaço, dores decabeça, insónia, perda de concentração, nervosismo, sonolência, distúrbios visuais, obstipação, diarreia,boca seca, distúrbios na função hepática, icterícia, náuseas, vómitos, tremor das mãos, aumento datranspiração, cãibras nocturnas, menor tolerância à glucose (açúcar), cataratas diabéticas, descontrolo dadiabetes, aumento da glicose na urina, enfarte cerebral e do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva,aumento da pressão arterial, palpitações, embolismo pulmonar, trombose da retina, aumento dafrequência cardíaca, perturbações da circulação sanguínea, aumento do número de leucócitos e plaquetas
(células sanguíneas), acne, perda de cabelo, aumento do número de pêlos, comichão, reacções cutâneas,urticária, sintomas alérgicos, reacções no local da injecção, alterações de apetite, alterações da libido,retenção de líquidos, aumento da quantidade de cálcio no sangue, mal-estar, febre e alterações no pesocorporal.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DEPO-PROVERA

Não conservar acima de 30ºC.
Proteger da humidade.

Não utilize DEPO-PROVERA após expirar o prazo de validade indicado no embalagem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular de Autorização de
Introdução no Mercado: Laboratórios Pfizer, Lda.

Este folheto foi aprovado pela última vez em Julho 2005

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Medroxiprogesterona Progesterona

Depo Provera 1000 Medroxiprogesterona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DEPO-PROVERA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DEPO-PROVERA
3. Como utilizar DEPO-PROVERA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de DEPO-PROVERA
6. Outras informações

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Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

DEPO-PROVERA® 500, 495 mg/3,3 ml suspensão injectável
DEPO-PROVERA® 1000, 1000 mg/6,7 ml suspensão injectável

Acetato de medroxiprogesterona

A substância activa é o acetato de medroxiprogesterona.
Os excipientes são: cloreto de sódio, parahidroxibenzoato de metilo, parahidroxibenzoato de propilo,polisorbato 80, macrogol 3350 e água para injectáveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-244 Porto Salvo
Portugal

1. O QUE É DEPO-PROVERA E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e apresentação:

A suspensão injectável de DEPO-PROVERA apresenta-se em frasco para injectáveis contendo 500 mgde acetato de medroxiprogesterona em 3,3 ml (DEPO-PROVERA 500) ou contendo 1000 mg de acetatode medroxiprogesterona em 6,7 ml (DEPO-PROVERA 1000).

Porque lhe foi receitado DEPO-PROVERA:

DEPO-PROVERA está indicado para o tratamento adjuvante e/ou dos sintomas do cancro da mama, do endométrio ou renal metástico ou recorrente.

2. ANTES DE TOMAR DEPO-PROVERA

Não utilize DEPO-PROVERA:
se tem hipersensibilidade (alergia) ao acetato de medroxiprogesterona ou a qualquer excipiente de DEPO-
PROVERA;se suspeita estar grávida ou se souber que está grávida;se tiver hemorragia vaginal de origem desconhecida;se tiver doença hepática grave;

Tome especial cuidado com DEPO-PROVERA:
Poderá surgir hemorragia vaginal inesperada durante o tratamento. Caso isto ocorra, informe o seumédico.
Caso tenha tido problemas de circulação sanguínea antes de iniciar ou venha a desenvolve-los durante otratamento, informe o seu médico por forma a decidir se deverá continuar ou interromper o tratamento.
Poderá sentir-se inchada durante o tratamento devido a retenção de líquidos, informe o seu médico casoisto aconteça.
Caso tenha antecedentes de depressão ou seja diabética informe o seu médico, pois poderá ser necessáriouma vigilância mais cuidadosa do seu tratamento.
Caso tenha que efectuar exames anatomopatológicos ou análises ao sangue ou urina, informe o médicoou profissional de saúde sobre o uso de DEPO-PROVERA. Os resultados destes testes podem serafectados pela utilização de DEPO-PROVERA.
Caso surja perda de visão ou outros distúrbios visuais ou dores de cabeça inesperadas, contacte o seumédico, pois poderá ser necessário interromper o tratamento.
É importante o seu médico saber há quanto tempo está a utilizar DEPO-PROVERA, uma vez que não éaconselhável utilizar este medicamento durante muitos anos, a não ser por indicação do seu médico. Autilização prolongada de DEPO-PROVERA pode causar enfraquecimento dos seus ossos, pelo que éimportante ingerir quantidades adequadas de cálcio e de vitamina D através da sua alimentação,principalmente se for adolescente ou uma mulher jovem.
Durante o tratamento com DEPO-PROVERA poderão surgir sintomas cushingóides, tais como inchaçoda face, retenção de líquidos, intolerância à glucose (açúcar) ou tensão arterial elevada. Caso ocorramestes sintomas, informe o seu médico.
Caso tenha que fazer o teste da metirapona informe o seu médico de que utiliza DEPO-PROVERA, visto que a sua utilização pode afectar os resultados do exame.
Durante o tratamento, o seu ciclo menstrual poderá sofrer algumas alterações, podendo passar a serirregular ou mesmo ser interrompido.
DEPO-PROVERA contém parabenos, que podem, raramente, causar reacções imediatas, de urticária ebroncospasmo. Podem também causar reacções retardadas, tais como dermatite de contacto.

Gravidez

DEPO-PROVERA está contra-indicado durante a gravidez.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os efeitos de DEPO-PROVERA sob a capacidade de condução de veículos e utilização de máquinas não
é relevante.

Utilizar DEPO-PROVERA com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros

medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Informe principalmente o seu médico se estiver a tomar aminoglutatimida, uma vez que pode diminuir aeficácia de DEPO-PROVERA:

3. COMO UTILIZAR DEPO-PROVERA

Utilizar DEPO-PROVERA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Cancro do endométrio e renal:

Recomendam-se doses iniciais de 400 a 1000 mg por semana, por via intramuscular. Se for observadauma melhoria num período de semanas ou meses e a doença parecer estabilizada, a manutenção dasmelhoras poderá ser possível com uma dose mínima de 400 mg por mês. DEPO-PROVERA não érecomendado como terapêutica primária mas como tratamento adjuvante e/ou dos sintomas nos casosavançados e inoperáveis de situações metásticas ou recorrentes.

Cancro da mama:

Recomendam-se doses de 500 mg por dia, por via intramuscular, durante 28 dias. Dever-se-á prosseguircom uma dose de manutenção de 500 mg, 2 vezes por semana, enquanto se verificar resposta aotratamento. A resposta à terapêutica hormonal com DEPO-PROVERA no cancro da mama pode não seevidenciar antes de 8 a 10 semanas de terapia. A rápida progressão da doença em qualquer momento dotratamento deverá resultar na sua interrupção.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DEPO-PROVERA pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários que podem ocorrer com a utilização de DEPO-PROVERA são: hemorragiaanormal (irregular, mais forte ou mais fraca), ausência de menstruação, alterações das secreções vaginais,erosão cervical, ausência de ovulação por período prolongado, secreção excessiva de leite durante aamamentação, tensão dolorosa dos seios, confusão, depressão, tonturas, euforia, cansaço, dores decabeça, insónia, perda de concentração, nervosismo, sonolência, distúrbios visuais, obstipação, diarreia,boca seca, distúrbios na função hepática, icterícia, náuseas, vómitos, tremor das mãos, aumento datranspiração, cãibras nocturnas, menor tolerância à glucose (açúcar), cataratas diabéticas, descontrolo dadiabetes, aumento da glicose na urina, enfarte cerebral e do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva,aumento da pressão arterial, palpitações, embolismo pulmonar, trombose da retina, aumento dafrequência cardíaca, perturbações da circulação sanguínea, aumento do número de leucócitos e plaquetas
(células sanguíneas), acne, perda de cabelo, aumento do número de pêlos, comichão, reacções cutâneas,urticária, sintomas alérgicos, reacções no local da injecção, alterações de apetite, alterações da libido,retenção de líquidos, aumento da quantidade de cálcio no sangue, mal-estar, febre e alterações no pesocorporal.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DEPO-PROVERA

Não conservar acima de 30ºC.
Proteger da humidade.

Não utilize DEPO-PROVERA após expirar o prazo de validade indicado no embalagem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular de Autorização de
Introdução no Mercado: Laboratórios Pfizer, Lda.

Este folheto foi aprovado pela última vez em Julho 2005

Categorias
Ciproterona Estradiol

Climen Ciproterona + Valerato de estradiol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Climen e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Climen
3. Como utilizar Climen
4. Que efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Climen
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Climen, (2 mg) + (2 mg + 1 mg), comprimidos revestidos
Valerato de estradiol / Acetato de ciproterona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É CLIMEN E PARA QUE É UTILIZADO

Climen apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos para a Terapêutica
Hormonal de Substituição (THS).
Classificação farmacoterapêutica: 8.5.1.1 Tratamento de substituição

Climen é empregue na terapêutica hormonal de substituição para o tratamento dasqueixas associadas ao climatério, dos sinais de envelhecimento da pele, bexiga e órgãosgenitais, humor depressivo no climatério, sintomas de deficiência após paragem demenstruação. É também utilizado para o tratamento das queixas devidas a umaactividade diminuída acentuada dos órgãos sexuais (hipogonadismo), após remoção dosovários ou quando os ovários não funcionam (falha ovariana primária). Adicionalmente,
é utilizado para a prevenção da doença óssea osteoporose em idade avançada,conhecida como osteoporose pós-menopáusica

Climen é utilizado em mulheres com perturbações de ciclo menstrual (amenorreiaprimária ou secundária) ou com irregularidades que não resultam de gravidez,aleitamento ou problemas orgânicos.

Climen apresenta ambos os tipos de hormonas que vão diminuindo durante o climatério
(?a mudança da idade?): estradiol e progestagénio. Deste modo, Climen substitui ashormonas que o organismo deixou de produzir. Embora se trate de uma alteração

natural, causa frequentemente sintomas relacionados com a perda gradual de hormonasproduzidas pelos ovários. Adicionalmente a perda destas hormonas pode levar, emalgumas mulheres, à diminuição da estrutura óssea na menopausa (osteoporose pós-
menopáusica).

O estradiol presente em Climen previne ou alivia os sintomas da menopausa
(climatério) tais como afrontamentos, suores, perturbações do sono, alterações dehumor, nervosismo, irritabilidade, tonturas, dores de cabeça, assim como perdainvoluntária da urina, secura e ardor vaginal. A adição do progestagénio (acetato deciproterona) e o intervalo de 7 dias sem tratamento permite um ciclo menstrual nasmulheres com útero. Assim, Climen pode também ser benéfico em mulheres comirregularidades do ciclo menstrual ou em casos em que a menstruação está ausente,desde que se verifique que não existe uma gravidez ou outros problemas orgânicos.
Climen provoca menstruações regulares, mesmo que já esteja na menopausa.

Em mulheres jovens, Climen ajuda a estabelecer um ciclo menstrual se a primeiramenstruação falhar (amenorreia primária) ou se as hemorragias mensais terminaram
(amenorreia secundária), desde que as razões não sejam gravidez, aleitamento oudoenças orgânicas.

Algumas mulheres têm mais propensão ao desenvolvimento de osteoporose em idadeavançada, dependendo do historial clínico e estilo de vida. Dos estudos clínicos commedicamentos de substituição hormonal, sabe-se que o tratamento a longo prazo reduzo risco de fracturas ósseas. Se apropriado, poderá ser-lhe prescrito Climen para prevenira osteoporose. O seu médico poderá aconselhá-la.

Estudos clínicos sugerem que o risco de contrair cancro do intestino grosso (cólon) emmulheres na menopausa (após a última menstruação) pode ser reduzido.

2. ANTES DE UTILIZAR CLIMEN

Não deve tomar Climen se apresenta ou já apresentou alguma das situações abaixolistadas. Se alguma destas se aplica a si, deve informar o seu médico, que lhe dirá comodeve proceder:

-Se está grávida ou a amamentar.
-Se tem hemorragia vaginal não diagnosticada.
-Se tem ou existe suspeita de cancro da mama.
-Se tem ou existe suspeita de outras malignidades influenciadas pelas hormonassexuais.
-Se tem ou teve um tumor do fígado (benigno ou maligno).
-Se tem uma doença grave do fígado.
-Se teve recentemente um ataque cardíaco e/ou um acidente vascular cerebral.

-Se tem ou teve uma trombose (formação de um coágulo sanguíneo) nos vasossanguíneos das pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (embolismopulmonar).
-Se os níveis de triglicéridos no sangue (um tipo especial de lípidos no sangue) estãomuito aumentados.
-Se é alérgica a algum dos componentes de Climen (ver Composição).

Se lhe apareceu uma destas situações pela primeira vez enquanto tomava Climen, deveimediatamente suspender o tratamento e contactar o seu médico.

O que necessita saber antes de iniciar a toma de Climen?

O seu médico pedirá alguns exames ginecológicos e da mama, a medição da pressãoarterial e outros exames apropriados. Se tem alguma doença do fígado, o seu médicopedirá um exame regular da função do fígado.

Se existe suspeita de adenoma no lobo anterior da glândula pituitária, tal deverá serverificado pelo seu médico antes de iniciar o tratamento.

Se ainda tem possibilidade de engravidar, Climen não a vai alterar. Se está a tomarmedidas contraceptivas que não contraceptivos orais (ou hormonais) quando iniciar otratamento com Climen, continue até o seu médico lhe informar que já não necessita deprotecção contraceptiva. Se está a tomar um contraceptivo oral (ou hormonal), devemudar para um método alternativo de contracepção (não hormonal) antes de iniciar otratamento com Climen. Por outro lado, se o seu médico a informar que já não necessitade qualquer método contraceptivo, este não será necessário enquanto toma Climen.

Que precauções devem ser tomadas? (Advertências e precauções especiais deutilização)

-Antes de iniciar o tratamento com Climen

O seu médico discutirá consigo os riscos e benefícios de Climen.

Dois extensos ensaios clínicos com estrogénios conjugados combinados (EEC) eacetato de medroxiprogesterona (AMP), hormonas utilizadas na terapêutica hormonalde substituição (THS), sugerem que o risco de um ataque cardíaco (enfarte domiocárdio) pode estar ligeiramente aumentado no primeiro ano de utilização. Este risconão foi observado num extenso ensaio clínico com EEC isolados. Em dois extensosensaios clínicos com estas hormonas, o risco de acidente vascular cerebral apresentou-
se 30-40% aumentado.

Embora tais dados não estejam disponíveis para Climen, este não deve ser utilizadopara prevenir doença cardíaca e/ou acidente vascular cerebral.

Se a utilização de THS se faz em presença de qualquer uma das situações abaixolistadas, poderá necessitar de observação regular. O seu médico pode explicar-lhemelhor. Deste modo, se alguma das situações se lhe aplica, deve informar o seu médicoantes de iniciar Climen se

-apresenta um risco aumentado de trombose (formação de um coágulo sanguíneo) nasveias. O risco aumenta com a idade e pode também ser maior:
-se você ou alguém da sua família já teve uma trombose nos vasos sanguíneos daspernas ou dos pulmões;
-se tem excesso de peso;
-se tem varizes;
-se já estiver a utilizar Climen, informe o seu médico com certa antecedência de que vaiser internada no hospital ou de que tem que ser operada. O risco de sofrer de trombosevenosa profunda está temporariamente aumentado em resultado de uma operação,ferimentos graves ou imobilização.
-tem fibróides no útero;
-tem ou teve endometriose (presença de tecido das paredes do útero em outros locais docorpo onde normalmente não se encontra);
-tem doença do fígado ou da vesícula biliar;
-teve icterícia durante a gravidez ou com a utilização anterior de hormonas sexuais;
-tem diabetes;
-tem níveis elevados de triglicéridos (um tipo de lípidos sanguíneos);
-tem tensão arterial elevada;
-tem ou teve cloasma (manchas amarelo-acastanhadas na face); neste caso, evitedemasiada exposição ao Sol ou à radiação ultravioleta;
-sofre de epilepsia;
-tem nódulos ou dor na mama (doença benigna da mama);
-tem asma;
-tem enxaqueca;
-tem uma doença hereditária designada como porfiria;
-sofre de surdez hereditária (otosclerose);
-tem lúpus eritematoso sistémico (LES; uma doença inflamatória crónica);
-tem ou teve coreia menor (doença com movimentos involuntários pouco usuais);
-sofre de episódios de inchaço em partes do corpo como as mãos, pés, rosto, viasrespiratórias, que são causados por um defeito no gene que controla uma proteínasanguínea designada como inibidor-C1 (angioedema hereditário). A hormona estradiolem Climen pode induzir ou exacerbar sintomas de angioedema hereditário;
-tem 65 ou mais anos quando a THS é iniciada. A razão prende-se com o facto deexistir evidência limitada de estudos clínicos em que a terapêutica hormonal podeaumentar o risco de perda significativa de aptidões intelectuais, tais como capacidadede memória (demência).

THS e cancro

-Cancro endometrial

O risco de cancro da mucosa que reveste o útero (cancro endometrial) aumenta se foremutilizados apenas estrogénios durante muito tempo. O progestagénio de Climen reduzeste risco.

Informe o seu médico se tem frequentemente uma menstruação irregular ou persistentedurante o tratamento com Climen.

-Cancro da mama

Em alguns estudos, o cancro da mama foi diagnosticado como sendo ligeiramente maisfrequente nas mulheres submetidas à terapêutica hormonal de substituição (THS)durante muitos anos. O risco aumenta com a duração do tratamento, podendo serinferior ou possivelmente nulo com produtos contendo apenas estrogénios. Se seinterromper o tratamento com THS, este risco aumentado desaparece dentro de poucosanos.

Aumentos semelhantes no diagnóstico de cancro da mama são observados, porexemplo, com o atraso natural da menopausa, ingestão de álcool ou adiposidade.

A THS aumenta a densidade nas imagens mamográficas. Tal pode interferir com adetecção por mamografia do cancro da mama, em alguns casos. Deste modo, o seumédico pode optar por utilizar outras técnicas de detecção de cancro da mama.

-Tumor do fígado

Durante ou depois do tratamento com substâncias activas hormonais como as queexistem em Climen, observaram-se casos raros de tumores de fígado benignos e maisraramente de natureza maligna, que em casos isolados provocaram hemorragias intra-
abdominais com risco de vida. Embora tais situações sejam muito raras, deve informaro seu médico se lhe aparecerem fortes dores abdominais que não melhoremrapidamente.

Situações em que deve suspender imediatamente a toma de Climen

Deve suspender imediatamente a toma de Climen e contactar o seu médico se algumadas situações abaixo indicadas se verificar:

-Passou pela primeira vez a ter enxaquecas (uma dor de cabeça característica, que podeser acompanhada de náuseas e perturbações visuais);
-A enxaqueca surgiu e torna-se cada vez pior, isto é, a enxaqueca aparece com muitafrequência e torna-se cada vez mais intensa;
-Problemas de visão e de audição que aparecem repentinamente;
-Veias inflamadas (flebite).

Se lhe aparecer um coágulo sanguíneo durante o tratamento com Climen ou se suspeitadeste aparecimento, deve interromper o tratamento e contactar imediatamente o seumédico. Os sintomas seguintes podem indicar a presença de um coágulo:

-Tosse com sangue;
-Dor estranha não habitual ou inchaço nos braços e pernas;
-Dificuldade respiratória repentina;
-Desmaio.

Se ficou grávida ou desenvolveu icterícia deve parar a toma de Climen.

Ao utilizar Climen com outros medicamentos

Contraceptivos orais não devem ser utilizados. Se necessário consulte o seu médicopara aconselhamento sobre contraceptivos.

Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia clínica da terapêutica hormonal desubstituição (THS). Estes incluem medicamentos utilizados para o tratamento daepilepsia (por exemplo, hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina) etuberculose (por exemplo, rifampicina); e antibióticos (por exemplo, penicilinas etetraciclinas) para outras doenças infecciosas. Informe sempre o seu médico que lheprescreve a THS dos outros medicamentos que está a utilizar. Informe qualquer outromédico ou dentista que lhe prescreva outro medicamento (ou o farmacêutico) de queestá a tomar Climen.

Se é diabética, o seu médico pode alterar as doses dos medicamentos para a diabetes.

Se tiver dúvidas acerca da medicação que está a tomar, por favor consulte o seu médico.

O consumo exagerado de álcool durante a THS pode interferir com o tratamento. O seumédico avisá-la-á sobre esta situação.

A utilização de THS pode alterar alguns resultados de análises laboratoriais. Informesempre o seu médico ou pessoal do laboratório de que está a utilizar THS.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Sem influência.

Informações importantes sobre alguns componentes de Climen

Este medicamento contém lactose e sacarose. Se foi informado pelo seu médico quetem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO UTILIZAR CLIMEN

Se ainda apresenta as suas menstruações mensais, deve iniciar a toma dos comprimidosde Climen no 5º dia da menstruação. Em qualquer outro caso, o seu médico podeaconselhá-la a iniciar imediatamente.

Um comprimido branco é tomado diariamente nos primeiros 11 dias e depois umcomprimido rosa, diariamente, nos 10 dias seguintes. Cada blister abrange 21 dias detratamento. Uma pausa de 7 dias segue-se aos 21 dias de toma de comrpimidos.

Não é importante a que hora do dia toma o comprimido, mas uma vez escolhida a horadeve mantê-la tomando o comprimido sempre à mesma hora. Deve engolir ocomprimido inteiro com um pouco de água.

A menstruação normalmente ocorre durante o intervalo de 7 dias sem comprimidos,dentro de poucos dias após a toma do último comprimido.

Depois dos 7 dias de intervalo livre de comprimidos deve ser iniciada uma novaembalagem de Climen, começando no mesmo dia da semana em que se iniciou aanterior.

A toma do medicamento deve ser seguida como está acima descrito, a fim de obter omelhor efeito terapêutico de Climen!

O que deve fazer se se esqueceu de tomar um comprimido?

Se decorreram menos do que 24 horas desde a hora em que deveria ter tomado ocomprimido até ao momento presente, deve imediatamente tomar o comprimidoesquecido e tomar o comprimido seguinte no horário habitual. Se passaram mais de 24horas, deixe o comprimido que esqueceu no blister. Continue o tratamento no horáriohabitual.

Se se esqueceu de tomar os comprimidos durante alguns dias, poderá surgir umahemorragia irregular.

O que deve fazer se tomou mais comprimidos do que aqueles que estavam indicados?
(Sobredosagem)

Não são conhecidas consequências no caso de ter tomado comprimidos a mais. Asobredosagem pode causar náuseas, vómitos e hemorragia irregular. Não é necessárionenhum tratamento específico, mas se estiver preocupada consulte o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Climen pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

-Efeitos indesejáveis graves

Efeitos indesejáveis graves associados à utilização da terapêutica hormonal desubstituição, assim como aos sintomas relacionados, estão descritos em "Queprecauções devem ser tomadas? (Advertências e precauções especiais de utilização)",especialmente nas subsecções "Antes de iniciar o tratamento com Climen", "THS ecancro" e "Situações em que deve suspender imediatamente a toma de Climen".

Leia atentamente, por favor, estas subsecções e contacte imediatamente o seu médico,quando necessário.

Os seguintes sintomas (que podem, ou não, ter sido causados pela terapêutica hormonalde substituição, e que em certos casos foram provavelmente sintomas do climatério)têm sido descritos em utilizadoras de diferentes medicamentos de terapêutica hormonalde substituição:

-Efeitos indesejáveis frequentes (entre 1 e 9 pessoas em cada 100 podem apresentar esteefeito)

Doenças do metabolismo e da nutrição
Aumento de peso ou Diminuição de peso.

Doenças do sistema nervoso
Dor de cabeça.

Doenças gastrointestinais
Dor abdominal, Náuseas.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Rash, Prurido.

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Hemorragia uterina/vaginal, incluindo Spotting (irregularidades hemorrágicas quegeralmente desaparecem durante tratamento prolongado).

-Efeitos indesejáveis pouco frequentes (entre 1 e 9 pessoas em cada 1000 podemapresentar este efeito)

Doenças do sistema imunitário
Reacção de hipersensibilidade.

Perturbações do foro psiquiátrico
Humor deprimido.

Doenças do sistema nervoso
Tonturas.

Afecções oculares
Distúrbios visuais.

Cardiopatias
Palpitações.

Doenças gastrointestinais
Dispepsia.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Eritema nodoso, Urticária.

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Dor mamária, Tensão mamária.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Edema.

-Efeitos indesejáveis raros (entre 1 e 9 pessoas em cada 10000 podem apresentar esteefeito)

Perturbações do foro psiquiátrico
Ansiedade, Diminuição da libido ou Aumento da libido.

Doenças do sistema nervoso
Enxaqueca.

Afecções oculares
Intolerância às lentes de contacto.

Doenças gastrointestinais
Inchaço, Vómitos.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Hirsutismo, Acne.

Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Cãibras.

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Dismenorreia, Corrimento vaginal, Síndrome tipo pré-menstrual, Aumento mamário.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Fadiga.

Em mulheres que sofrem de episódios de inchaço em partes do corpo como as mãos,pés, rosto, vias respiratórias, que são causados por um defeito no gene que controla umaproteína sanguínea designada como inibidor-C1 (angioedema hereditário), a hormonaestradiol em Climen pode induzir ou exacerbar sintomas de angioedema hereditário (ver
" Que precauções devem ser tomadas? (Advertências e precauções especiais deutilização) – Antes de iniciar o tratamento com Climen").

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLIMEN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Climen após expirar o prazo de validade impresso na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Climen

-As substâncias activas são: valerato de estradiol e acetato de ciproterona.

-Os outros excipientes são: lactose monohidratada, amido de milho, polividona 25000,polividona 700000, talco, estearato de magnésio, macrogol 6000, carbonato de cálcio ,cera de montanglicol. O comprimido revestido de cor rosa contém também sacarose,glicerol 85%, dióxido de titânio e óxidos de ferro amarelo e vermelho.

Qual o aspecto de Climen e conteúdo da embalagem

Cada blister de Climen contém 11 comprimidos brancos, contendo 2,0 mg de valeratode estradiol, e 10 comprimidos de cor rosa, contendo 2,0 mg de valerato de estradiol e
1,0 mg de acetato de ciproterona, como substâncias activas.

Embalagens de 1 ou 3 blisters de 21 comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado
Bayer Portugal, S.A.
Rua Quinta do Pinheiro, n.º 5
2794-003 Carnaxide

Fabricantes
Delpharm Lille S.A.S
Rue de Toufflers – Zone Industrielle de Roubaix-Est
Lys-les Lannoys
França

Bayer Schering Pharma A.G.
Muellerstrasse, 170-178 Wedding
Berlim
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

SE TIVER ALGUMA DÚVIDA DEPOIS DE LER ESTE FOLHETO
INFORMATIVO, POR FAVOR, CONSULTE O SEU MÉDICO OU
FARMACÊUTICO.

Categorias
Drospirenona Estradiol

Angeliq bula do medicamento

Neste folheto informativo:

1. O que é Angeliq e para que é usado
2. Antes de tomar Angeliq
3. Como tomar Angeliq
4. Efeitos secundários Angeliq
5. Conservação de Angeliq
6. Outras informações

ANGELIQ

Comprimidos revestidos 1mg / 2 mg

Estradiol 1mg e drospirenona 2 mg

Leia atentamente o folheto informativo antes de iniciar a toma deste medicamento. Se tiver outras questões, pergunte ao seu médico ou seu farmacêutico.

Este medicamento foi-lhe receitado a si, não deve dá-lo a outras pessoas. Pode-lhes ser prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas que o levaram a tomar este medicamento.

1. O que é Angeliq e para que é usado?

Angeliq apresenta-se sob a forma de comprimido revestido por película e está indicado para Terapêutica Hormonal de Substituição (THS).

Angeliq apresenta-se numa embalagem calendário (blister) com 28 comprimidos revestidos. As embalagens calendário têm 28 comprimidos ou 3 x 28 comprimidos.

Angeliq contém as hormonas que se perdem durante o climatério (“a mudança da vida”): estrogénio e progestagénio. Como tal, substitui as hormonas que o organismo deixou de produzir. Contudo, esta mudança da vida é natural e causa frequentemente sintomas de stress, que estão relacionados com a perda gradual de hormonas produzidas pelos ovários.

A perda de hormonas produzidas pelos ovários conduz também a uma perda da massa óssea. Em algumas mulheres, este efeito pode ser extensível (osteoporose pós-menopáusica) originando mais tarde fracturas. Dos estudos clínicos com terapêutica hormonal de substituição sabe-se que o tratamento a longo prazo pode diminuir o risco de fracturas ósseas.

O estradiol previne ou alivia os sintomas incómodos (sintomas do climatério). A adição contínua do progestagénio (drospirenona) impede o desenvolvimento da mucosa uterina e reduz a hemorragia semelhante à menstruação (e eventualmente, em muitas mulheres, até suspende totalmente a hemorragia).

Angeliq destina-se à terapêutica hormonal de substituição para o tratamento de sintomas do climatério, tais como afrontamentos e suores, perturbações do sono, estados depressivos, nervosismo, perdas de urina involuntárias, secura vaginal. Também é usado para o tratamento de queixas que se devem a redução acentuada da actividade dos orgãos sexuais (hipogonadismo), seguido da remoção do ovários ou quando os ovários não funcionam bem (falência ovárica primária). Angeliq é indicado para mulheres que ainda têm o útero (útero intacto).

Algumas mulheres têm maior predisposição de desenvolver osteoporose mais tarde dependendo da sua história clínica e do seu estilo de vida. Se apropriado, isto é, se houver intolerância a ou contra-indicação para outros medicamentos indicados na prevenção da osteoporose, ser-lhe-á prescrito Angeliq para prevenir a osteoporose. O seu médico poderá aconselhá-la.

2. Antes de tomar Angeliq

O seu médico pedirá alguns exames ginecológicos e da mama; medição da pressão arterial e outros exames que considerar necessários. Se tem alguma doença hepática, o seu médico far-lhe-á um check-up periódico à função hepática.

Se há suspeita de um adenoma na parte anterior do lobo da glândula pituitária, isto deve ser avaliado pelo seu médico antes de iniciar o tratamento.

Angeliq não é um contraceptivo oral.

Se ainda tem possibilidade de ficar grávida, Angeliq não evita a gravidez. Se faz contracepção não use contraceptivos hormonais por via oral, utilize outros métodos contraceptivos. Quando começar a tomar Angeliq continue até que o médico lhe indique que não necessita de tomar medidas de contracepção. Se toma um contraceptivo hormonal oral, antes de iniciar a toma de Angeliq deve mudar para uma forma alternativa de contracepção (não hormonal)

Não tome Angeliq:

Se tem hemorragia vaginal não diagnosticada; Se suspeita tem ou teve cancro da mama;

Se tem ou suspeita ter algum tumor maligno que seja influenciado pelas hormonas sexuais;

Se tem ou teve tumores hepáticos (benignos e malignos); Se tem ou teve doença hepática grave;

Se tem ou teve doenças renais graves e os valores laboratoriais da função renal ainda não regressaram ao normal;

Se teve recentemente um ataque cardíaco e/ou um acidente vascular cerebral;

Se tem ou teve trombose (formação de coágulos sanguíneos) nas veias das pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (embolia pulmonar) Se tem níveis muito elevados de triglicéridos no sangue (tipo especial de lípidos no sangue) Se está grávida ou a amamentar;

Se é hipersensível (alérgica) a alguns dos componentes do Angeliq (ver composição).

Se tem porfiria.

Se alguma das situações se aplicar a si, informe o seu médico. Se alguma destas situações lhe ocorrer pela primeira vez enquanto toma Angeliq pare imediatamente de tomar e consulte o seu médico.

Tome cuidado especial com Angeliq…

O seu médico discutirá consigo os riscos e benefícios de Angeliq.

Um ensaio clínico de grande dimensão com uma terapêutica hormonal combinada semelhante a Angeliq sugeriu que o risco de doença cardiovascular pode aumentar em mulheres a fazer THS. Embora não existam dados referentes a Angeliq, este não deve ser utilizado para prevenir doença cardíaca ou acidente vascular cerebral.

Se a utilização de THS se faz em presença de qualquer uma das condições abaixo listadas, deve ser observada regularmente pelo seu médico. O seu médico pode explicar-lhe melhor estas situações. Deste modo, se alguma das condições se lhe aplica, deve informar o seu médico antes de iniciar o tratamento com Angeliq se:

– Tem um risco acrescido de trombose (formação de coágulo sanguíneo) nas suas veias. O risco aumenta com a idade e pode igualmente ser maior:

Se você ou alguém da sua família mais próxima tem ou teve trombose nos vasos sanguíneos das pernas ou dos pulmões;

Se tem excesso de peso; Se tem veias varicosas.

Se já toma Angeliq, diga ao seu médico com antecedência se espera ser hospitalizada ou vir a ser operada. Uma vez que o risco de sofrer de trombose venosa pode estar temporariamente aumentado se for submetida a uma operação, lesão grave ou imobilização.

Se tem fibromiomas uterinos;

Se tem ou teve endometriose (presença de tecido da mucosa uterina em locais do organismo onde normalmente não se encontram); Se tem doença hepática ou cálculos biliares;

Se teve icterícia durante a gravidez ou durante o uso de hormonas esteróides anteriormente;

Se tem diabetes;

Se tem os níveis de triglicéridos elevados (um tipo especial de lípidos no sangue);

Se tem tensão arterial alta;

Se tem ou teve cloasma (manchas amarelo acastanhadas na pele), se tal ocorreu evite a exposição excessiva ao sol ou a radiação ultravioleta; Se tem epilepsia;

Se tem nódulos na mama ou sensibilidade mamária (doença mamária benigna);

Se tem asma;

Se sofre de enxaquecas;

Se tem doença hereditária chamada porfiria;

Se sofre de surdez hereditária (otoesclerose);

Se sofre Lúpus Eritematoso Sistémico (LES é uma doença inflamatória crónica);

Se tem ou teve coreia minor (doença com movimentos invulgares); THS e cancro Cancro do endométrio

O risco de desenvolvimento de cancro na mucosa uterina (cancro endometrial) é maior se forem utilizados estrogénios isolados durante muito tempo. O progestagénio presente no Angeliq evita este risco.

Informe o seu médico se tem frequentemente uma menstruação irregular ou persistente durante o tratamento e/ou após a suspensão do tratamento com Angeliq.

Cancro na mama

Em alguns estudos, o risco de desenvolvimento de cancro da mama é ligeiramente maior nas mulheres submetidas à Terapêutica Hormonal de Substituição (THS) há alguns anos comparativamente com as mulheres da mesma idade que nunca fizeram THS. Este risco aumenta com a duração do tratamento e pode aumentar ainda mais com a combinação da terapêutica estrogénica com um progestagénio. Após a interrupção do tratamento, este risco desaparece ao fim de alguns anos.

Aumentos semelhantes no diagnóstico de cancro da mama são observados, por exemplo, com o atraso natural da menopausa, ingestão de álcool ou adiposidade.

A THS aumenta a densidade nas imagens mamográficas. Tal pode interferir com a detecção por mamografia do cancro da mama, em alguns casos. Deste modo, o seu médico pode optar por utilizar outras técnicas de detecção de cancro da mama.

Tumor hepático

Durante ou depois do tratamento com substâncias activas hormonais como as que existem no Angeliq, observaram-se casos raros de tumores hepáticos benignos e mais raramente de natureza maligna, que em casos isolados provocaram hemorragias intra-abdominais com risco de vida. Embora tais situações sejam muito raras, deve informar o seu médico se lhe aparecerem fortes dores abdominais que não passem rapidamente.

Situações em que se deve suspender imediatamente a toma de Angeliq

Deve imediatamente suspender a toma de Angeliq e contactar o seu médico se tem alguma das situações abaixo indicadas se verificar: Passou a ter enxaquecas pela primeira vez (dor de cabeça característica que possa ser acompanhada de náuseas e perturbações visuais); Agravamento das enxaquecas, tornando-se cada vez pior, isto é, a enxaqueca aparece com muita frequência e torna-se cada vez mais intensa; Problemas de visão ou de audição que aparecem repentinamente; Aparecimento de inflamação das veias (flebite)

Se lhe aparecer um coágulo durante o tratamento com Angeliq ou se suspeita deste aparecimento, deve interromper o tratamento e consultar o seu médico. Os sintomas seguintes podem indicar a presença de um coágulo:

Tosse acompanhada de sangue;

Dor não habitual e/ou inchaço nos braços ou pernas;

Dificuldade respiratória repentina;

Desmaio.

Se ficou grávida ou desenvolveu icterícia deve parar a toma de Angeliq.

Se voltar a ter hemorragias depois de não ter tido há muito tempo a menstruação, deve informar o seu médico e fazer um exame.

Toma de Angeliq com alimentos e bebidas:

O comprimido deve ser engolido inteiro com algum líquido independentemente da ingestão de alimentos (ver «Como tomar Angeliq»).

A ingestão excessiva de álcool durante a THS influencia o tratamento. O seu médico aconselhá-la-á.

Gravidez e Aleitamento

Se está grávida ou a amamentar, não deve usar Angeliq.

Se ficar grávida, deve suspender imediatamente o tratamento com Angeliq.

Condução e utilização de máquinas:

Não existem efeitos adversos.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Angeliq:

Se o seu médico a informou que pode ter intolerância a alguns tipos de açúcar, contacte-o antes de tomar Angeliq.

Angeliq contém 48,2 mg de lactose por comprimido.

O que deve fazer se utiliza outros medicamentos simultaneamente com Angeliq?

Informe o seu médico ou dentista acerca dos medicamentos que toma.

Alguns medicamentos podem interferir com a THS, eventualmente podem causar hemorragias irregulares, diminuindo a eficácia de Angeliq. Estes medicamentos incluem anticonvulsivos (por ex., fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenze).

O ritonavir e o nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, em contrapartida exibem propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. Os preparados de ervanária contendo Erva de São João (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogénios [e progestagénios]. Informe sempre o seu médico que lhe prescreveu THS dos outros medicamentos que está a utilizar. Informe qualquer outro médico ou dentista que lhe prescreva outro medicamento (ou o farmacêutico) de que está a tomar Angeliq.

Se tem dúvidas acerca de qualquer dos medicamentos que toma, pergunte ao seu médico.

O uso da THS pode afectar os resultados de certos testes laboratoriais. Diga sempre ao seu médico ou aos técnicos do laboratório que faz THS.

3. Como tomar Angeliq

Siga as instruções abaixo mencionadas, de modo que beneficie no máximo do tratamento de Angeliq, a não ser que o médico faça outra prescrição.

Como e quando deve tomar ou usar Angeliq?

Cada blister destina-se a um tratamento de 28 dias. Tome um comprimido por dia.

Se é a primeira vez que está a usar a THS ou se mudou de um medicamento combinado contínuo de THS (cada comprimido contém os mesmos componentes), pode começar a toma de Angeliq em qualquer altura.

Se está a mudar de um tratamento THS combinado sequencial (os comprimidos têm componentes diferentes, distinguindo-se porque têm cores diferentes), deve iniciar a toma dos comprimidos de Angeliq no final da hemorragia.

Não interessa em que altura do dia toma o comprimido de Angeliq, mas a partir do momento que escolhe uma hora do dia para tomar o comprimido, deve manter esse horário. O comprimido deve ser engolido inteiro independentemente da ingestão de alimentos.

Durante quanto tempo deve tomar ou usar Angeliq?

Quando terminar cada embalagem inicie a próxima no dia seguinte. Nunca deixe um intervalo entre as embalagens. A toma de comprimidos deve ser contínua. O seu médico aconselhá-la-á quanto à duração do tratamento.

O que deve fazer se o seu padrão de hemorragia se tiver alterado?

A terapêutica hormonal de substituição com Angeliq pretende fornecer hormonas sem provocar hemorragia regularmente. Contudo hemorragias irregulares podem ocorrer durante os primeiros meses de tratamento e normalmente desaparecem.

Se a hemorragia voltar ou se verificar sangramento ou spotting (perda ligeira de sangue) o que não é aceitável, deve consultar o seu médico para saber se deve suspender o tratamento ou deve mudar para um medicamento da THS, mas sequencial.

Se tomar mais comprimidos de Angeliq do que devia (Sobredosagem)

Não são conhecidas consequências graves no caso de ter tomado comprimidos a mais. A sobredosagem pode causar náuseas, vómitos e hemorragias irregulares. Não é necessário um tratamento específico mas se estiver preocupada deve consultar o seu médico.

O que deve fazer se se esqueceu de tomar um comprimido?

Se menos de 24 horas decorreram desde a hora em que devia tomar o comprimido até ao momento presente, deve imediatamente tomar o comprimido esquecido e logo que seja possível tomar o seguinte no horário habitual.

Mas se esqueceu mais de 24 horas, deixe o comprimido esquecido no blister. Continue a tomar os outros comprimidos todos os dias à hora habitual.

Efeitos que surgem quando se parar o tratamento com Angeliq:

Se interromper a toma de Angeliq durante vários dias, podem ocorrer hemorragias irregulares.

4. Efeitos secundários Angeliq

Tal como todos os medicamentos, Angeliq pode ter efeitos indesejáveis (efeitos secundários).

A lista dos efeitos indesejáveis de Angeliq é baseada em relatórios de ensaios clínicos com Angeliq.

Durante os primeiros meses de tratamento pode ocorrer inesperadamente hemorragia vaginal (hemorragia de disrupção ou spotting). Estes efeitos secundários são geralmente temporários e desaparecem com a continuação do tratamento. Se tal não acontecer, consulte o seu médico.

A dor na mama é um sintoma muito comum (com uma percentagem > 10%). Em estudos clínicos com Angeliq, uma em cinco mulheres relataram sentir este sintoma.

Onde ocorrem os efeitos secundários Frequente (> 1/100, <1/10) Menos Frequente (> 1/1000, <1/100)
Corpo em geral Dor ou sensação de inchaço no abdómen, sensação invulgar de cansaço ou fraqueza, dor num dos membros. Dor nas costas ou na pélvis; tremores; sensação geral de mal-estar.
Aparelho cardiovascular Enxaqueca; tensão arterial elevada; palpitações do coração, veias varicosas, coágulos sanguíneos nas veias (trombose venosa); inchaço e vermelhidão na veia, muito sensível ao toque (tromboflebite superficial); dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação).
Aparelho digestivo Náuseas Distúrbio gastrointestinal; aumento do apetite, valores anormais nos testes da função hepática.
Metabolismo Edema local ou generalizado; aumento de peso; aumento do teor de lípidos no sangue.
Músculos e esqueleto Cãibras musculares; dor nas articulações.
Sistema nervoso Dor de cabeça, alterações do humor, afrontamentos; nervosismo. Insónias, vertigens; redução do interesse sexual; redução na capacidade de concentração; formigueiro ou dormência nas mãos ou pés; sudação maior que o normal; ansiedade, boca seca; vertigens.
Sistema respiratório – Dispneia.
Pele e orgãos associados Queda do cabelo invulgar, distúrbios no cabelo e pele, excesso de pêlos (hirsutismo)
Sentidos especiais – Alterações no paladar.
Orgãos sexuais e aparelho urinário Aumento de fibromiomas, neoplasia do colo do útero, leucorreia, hemorragia intermenstrual, neoplasias mamárias benignos, aumento do volume mamário. Vulvovaginite, perturbações do endométrio ou cervicais, dismenorreia, quisto do ovário, infecções do aparelho urinário ou incontinência, congestão mamária.

Têm sido referidas outras reacções adversas em associação com o tratamento com estrogénios/progestagénios:

-Neoplasias benignas e malignas dependentes do estrogénio, por exemplo, cancro do endométrio.

-Tromboembolismo venoso isto é, trombose venosa profunda das pernas ou pélvica e a embolia pulmonar, é mais frequente entre as mulheres que fazem terapêutica hormonal de substituição do que entre as que não fazem. -Enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral. -Doença da vesícula biliar.

-Afecções da pele e subcutâneas: cloasma, eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular. -Demência provável

Se pensa que sofre de algum efeito secundário devido a toma de Angeliq, mesmo que não esteja incluído neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Informe o seu médico ou farmacêutico se tiver algum dos sintomas listados no item «Que precauções têm de ser tomadas?» e/ou «Razões para suspender imediatamente a toma de Angeliq».

5. Conservar Angeliq

Não existem precauções especiais de conservação.

Por favor repare no prazo de validade. Não use depois da data marcada.

Guarde adequadamente todos os medicamentos, longe do alcance e da vista das crianças.

6. Outras Informações

Para obter qualquer informação relativa a este medicamento, contacte o titular de Autorização de Introdução no Mercado.

Os outros excipientes são a lactose monohidratada; amido de milho; amido de milho modificado; polividona 25 000; esterato de magnésio; hidroxilpropilmetilcelulose; macrogol 6000; talco; dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho.

Titular da autorização de introdução no mercado Berlex – Especialidades Farmacêuticas, Lda. Estrada Nacional 249, Km 15 2725-397 Mem Martins

Este folheto Informativo foi aprovado em 18-10-2007.

Se tiver alguma dúvida depois de ler este folheto informativo, por favor consulte o seu médico ou farmacêutico.

Categorias
Estradiol

Vagifem bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Vagifem, e para que é utilizado

2. Antes de utilizar Vagifem

3. Como utilizar Vagifem

4. Efeitos secundários Vagifem

5. Conservação de Vagifem

Vagifem

Comprimido vaginal 0,025 mg

Hemihidrato de estradiol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros.

1. O QUE É VAGIFEM PARA QUE É UTILIZADO

Vagifem contém a hormona sexual feminina estradiol, que é idêntica ao estradiol produzido pelos ovários da mulher, e é classificado como um estrogénio natural.

Vagifem é prescrito para aliviar ou eliminar sintomas ao nível da vagina, tais como secura e irritação. Em termos médicos, este quadro é conhecido como vaginite atrófica. É causado pela perda da hormona sexual feminina estrogénio, o que ocorre durante a menopausa.

A experiência no tratamento de mulheres com mais de 65 anos de idade é limitada.

Cada comprimido de Vagifem vem acompanhado por um aplicador que deve ser usado uma única vez. Em cada caixa existem 15 comprimidos vaginais com o respectivo aplicador. Nos comprimidos revestidos vaginais está inscrita a gravação NOVO 279.

2. ANTES DE UTILIZAR VAGIFEM

Não deve utilizar VAGIFEM se:

  • É alérgica ao estradiol ou a qualquer um dos outros constituintes de Vagifem Tem, suspeita ter ou já teve cancro da mama
  • Tem ou suspeita ter um tumor hormono-dependente (ex. cancro da mucosa do útero)
  • Tem hemorragia vaginal de origem desconhecida
  • Tem uma doença chamada hiperplasia do endométrio (crescimento excessivo da mucosa uterina) e não estiver a receber tratamento.
  • Tem ou teve trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar (formação de um coágulo nos vasos sanguíneos das pernas ou dos pulmões)
  • Tem porfíria (uma doença metabólica com produção anormal de pigmentos sanguíneos)
  • Está grávida.

Tenha especial cuidado com Vagifem:

Para o tratamento dos sintomas pós menopáusicos, a TSH apenas deve ser iniciada para sintomas que afectam adversamente a qualidade de vida. Em todos os casos, deve-se ponderar os riscos e benefícios da TSH pelo menos anualmente e a TSH apenas deve ser continuada quando os beneficios compensam os riscos.

Exame clínico/follow-up

Antes de tomar a terapêutica hormonal de substiuição (THS) e em intervalos regulares a partir dessa altura, o seu médico avaliará se o tratamento é apropriado para si. Isto incluirá um historial médico pessoal e familiar e exames físicos, de acordo com o que for apropriado. Deve examinar regularmente o aparecimento de alterações mamárias, devendo notificar as alterações ao seu médico ou enfermeira. Devem ser realizados exames, incluindo mamografias, de acordo com os métodos de rastreio utilizados actualmente, tendo em conta as suas necessidades clínicas

Situações que necessitam de vigilância

Informe o seu médico se tiver ou tiver tido as seguintes doenças, uma vez que o seu médico pode desejar segui-la mais atentamente. Estas doenças podem, em casos raros, retornar ou piorar durante o tratamento sistémico com estrogénios:

  • Leiomioma (tumor benigno do útero) ou endometriose (deposição de mucosa uterina fora do útero);
  • História de coágulos sanguíneos ou factores de risco para coágulos sanguíneos (ver abaixo); Pressão arterial elevada;
  • Perturbações hepáticas tais como adenoma hepático (um tumor benigno); Diabetes mellitus Cálculos biliares
  • Enxaqueca ou dor de cabeça grave
  • Lúpus eritmatoso sistémico (doença auto-imune)
  • Hiperplasia do endométrio prévia (crescimento excessivo da mucosa uterina)
  • Epilepsia
  • Asma
  • Otosclerose (perda auditiva progressiva)

Devido à administração do Vagifem ser local e de se tratar de uma pequena dose de estradiol, o reaparecimento ou agravamento das situações acima mencionadas é menos provável de ocorrer do que com o tratamento sistémico com estrogénios.

As infecções vaginais devem ser previamente tratadas antes do início da terapêutica com Vagifem.

Motivos para interromper o tratamento imediatamente

Deve parar o tratamento imediatamente se desenvolver qualquer uma das doenças mencionadas na secção: “Não deve utilizar Vagifem se:” ou qualquer uma das seguintes situações:

Icterícia (coloração amarela da pele e dos olhos) ou outros problemas hepáticos

Um aumento significativo da pressão arterial

Novo recomeço de dores de cabeça do tipo enxaqueca Gravidez

Hiperplasia do endométrio (crescimento excessivo da mucosa uterina)

Deve informar o seu médico se ocorrer alguma hemorragia vaginal sem razão aparente, devendo uma hemorragia persistente ou recurrente ser examinada.

Se tem o útero intacto o tomou anteriormente medicamentos contendo estrogénios não combinados, o seu médico deverá examiná-la para despistar a existência de sobreestimulação da mucosa uterina antes de começar a utilizar Vagifem.

Os estudos indicam que mulheres que efectuam terapia oral com estrogénios não combinados apresentam risco acrescido de desenvolver cancro da mucosa do útero. Para proteger a mucosa uterina, normalmente adiciona-se ao tratatamento oral com estrogénios uma hormona designada por progestagénio. Contudo, visto que o Vagifem é um tratamento local e de baixa dosagem sem efeitos sistémicos do estrogénio, a adição de um progestagénio não é necessária nem recomendada.

Vagifem é uma preparação local com uma baixa dose de estradiol e como tal é menos provável a ocorrência das condições acima mencionadas do que com tratamento com estrogénio sistémico.

Cancro da mama

Tratamento como estrogénios sistémicos ou estrogénios-progestagénios pode aumentar o risco de certos tipos de cancro, em geral do útero e da mama. O risco relativo de cancro da mama com estrogénios equinos conjugados ou estradiol é superior quando é adicionado progestagénio, tanto sequencialmente como continuamente, e independente do tipo de progestagénio.

Apesar de existirem relatórios de aumento do risco de cancro da mama em mulheres a receber terapêutica de substituição hormonal, não se espera que o Vagifem cause um aumento do risco, uma vez que é administrado localmente.

Coágulos sanguíneos

O tromboembolismo venoso (por vezes denominado trombose venosa profunda ou TVP) é um problema muito raro que ocorre quando coágulos de sangue se formam nas veias, geralmente na barriga da perna, causando vermelhidão, inchaço e frequentemente dor na perna. Estes coágulos podem raramente mover-se e viajar na corrente sanguínea, um processo chamado tromboembolismo venoso (TEV). Se um coágulo ficar preso nos pulmões, pode causar uma obstrução, conhecida como embolia pulmonar, que pode causar dificuldades respiratórias e uma dor aguda no peito e/ou colapso ou desmaios. Na maioria dos casos, estes coágulos podem ser tratados com sucesso, mas muito ocasionalmente podem causar incapacidade grave e podem mesmo ser fatais.

Todas as mulheres têm uma pequena probabilidade de ter um coágulo de sangue nas veias das pernas, nos pulmões ou outras partes do corpo quer tomem ou não THS. As mulheres que utilizam THS durante 5 anos com idades entre 50 e 59 anos têm mais 4 casos adicionais de TEV por 1000 mulheres ao longo de um período de 5 anos comparadas com 3 casos nas que não utilizam THS. Contudo, o risco de TEV aumenta com a idade, pelo que para mulheres que tomam THS durante 5 anos com idades entre 60 e 69 anos, isto significaria cerca de 9 casos adicionais de TEV por 1000 mulheres ao longo de um período de 5 anos comparadas com 8 casos nas que não utilizam THS. Estes coágulos ocorrem com maior frequência no primeiro ano de toma de THS do que mais tarde.

Algumas doentes já se encontram em risco de desenvolver TEV, podendo este aumentar pela utilização de THS. Se você ou membros da sua família tiver uma história de TEV, se estiver seriamente obesa, se sofrer de uma doença chamada lupus eritmatoso sistémico (LES – uma doença que afecta a pele por todo o corpo), se tiver tido vários abortos espontâneos ou ainda se tiver uma doença que esteja actualmente a ser tratada com medicamentos para fluidificar o sangue (ex. varfarina), a THS pode aumentar o risco de sofrer TEV. Caso alguma das situações acima referidas se aplicar a si, certifique-se que o seu médico tem conhecimento.

O risco de TEV pode também encontrar-se temporariamente aumentado se estiver imobilizada ou não se puder mexer por um longo período de tempo, se sofrer lesões graves no corpo ou se tiver sido sujeito a uma grande cirurgia. Se souber que vai ser sujeito a uma operação que resultará na sua imobilização durante um longo periodo de tempo, particularmente cirurgias que afectem a zona abdominal ou as pernas, por favor informe o seu médico. Pode ser-lhe pedido que pare de tomar a sua THS quatro a seis semanas antes da cirurgia, para reduzir o risco de TEV. Deve poder continuar a sua medicação assim que adquirir novamente completa mobilidade.

Se surgir um inchaço doloroso nas suas pernas ou uma súbita dor no peito e apresentar dificuldades em respirar, deve parar de tomar a sua medicação de THS e contactar o seu médico imediatamente, uma vez que estes podem ser sinais precoces de TEV.

Contudo, uma vez que o Vagifem é um tratamento local, não é de esperar que aumente o risco de formação de coágulos sanguíneos referido anteriormente.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O risco de sofrer um AVC aumenta em todas as mulheres com a idade. A probabilidade de sofrer um AVC é adicionalmente aumentada se tiver pressão arterial alta, fumar, beber em excesso ou se tiver um batimento cardíaco irregular (fibrilhação atrial).

Achados recentes sugerem que a THS sistémica aumenta ligeiramente o risco de sofrer um AVC.

Tendo em conta as mulheres médias com cerca de 50 anos, 3 em mil irão sofrer um

AVC num período de 5 anos. Em utilizadoras de THS, serão 4 em mil. Relativamente às mulheres na casa dos 60, 11 em mil irão sofrer AVCs num período de cinco anos. Para as utilizadoaras de THS, este número será de 15 em mil.

Cancro do ovário

A utilização prolongada (pelo menos 5 a 10 anos) de produtos de THS apenas com estrogénio em mulheres histerectomisadas tem sido associada, em alguns estudos epidemiológicos, a um aumento do risco de cancro do ovário. É desconhecido se a utilização prolongada de THS combinadas confira um risco diferente que os produtos com apenas estrogénio.

Outras Situações

O seu médico pode desejar acompanhá-la com mais atenção:

–  se tiver uma doença renal, insuficiência renal terminal ou disfunção cardíaca.

–  se, durante a terapia hormonal de substituição, tiver hipertrigliceridemia (níveis elevados de gordura no sangue) uma vez que em casos raros isto pode conduzir a pancreatite.

Pode ocorrer trauma mínimo local induzido pelo aplicador do Vagifem, especialmente em doentes com atrofia grave da mucosa vaginal.

Não existe nenhuma evidência de que a THS sistémica melhore os processos de conhecimento, pensamento, aprendizagem e avaliação (funções cognitivas). Há alguma evidência em como em mulheres acima dos 65 anos preparados contendo estrogénios equinos conjugados e medroxiprogesterona acetato (MPA) aumentam o risco de provável perda das capacidades intelectuais (demência). É desconhecido se isto se aplica a mulheres mais novas e a mulheres a tomarem outros preparados de THS sistémicos.

Gravidez e aleitamento:

Não utilize Vagifem se estiver grávida ou no período de aleitamento.

Usar outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar, ou tomou recentemente, outros medicamentos, inclusive medicamentos que não precisam de receita médica.

Contudo, uma vez que o Vagifem é um tratamento local e de baixa dosagem, não é de esperar que ocorram interacções com outros medicamentos.

3. COMO UTILIZAR VAGIFEM

Utilize sempre Vagifem de acordo com as instruções do seu médico. Se tiver dúvidas, deverá consultar o seu médico ou farmacêutico.

Pode iniciar o tratamento com Vagifem quando lhe for conveniente. Insira o comprimido vaginal na vagina com o aplicador próprio.

Utilize um comprimido vaginal por dia durante as primeiras 2 semanas. Após esse período, utilize um comprimido vaginal duas vezes por semana.

Não deverá ser necessário efectuar uma modificação da dose em doentes com insuficiência renal ou hepática (ver «Situações que necessitam de vigilância»).

Para início e manutenção do tratamento dos sintomas pós menopáusicos, deve ser utilizada a dose efectiva mais baixa durante o menor tempo possível. Fale com o seu médico se não sentir alívio dos sintomas após 3 meses de tratamento. Só deverá continuar o tratamento enquanto os benefícios forem superiores aos riscos.

O Vagifem pode ser utilizado por mulheres com ou sem o útero intacto.

Durante o tratamento, especialmente durante as duas primeiras semanas, pode ser observada uma absorção mínima, mas uma vez que os níveis plasmáticos de estradiol após as primeiras duas semanas não excedem os níveis pós-menopausa, não se recomenda a adição de um progestagénio.

Instruções para a utilização de Vagifem:

1.     Retire uma única embalagem blister e abra;

2.    Introduza cuidadosamente o aplicador até sentir alguma resistência;

3.    Para libertar o comprimido, carregue cuidadosamente no botão até ouvir um estalido. O comprimido adere imediatamente à mucosa vaginal. O comprimido não cairá caso se ponha de pé ou ande;

4.     Retire o aplicador e elimine-o.

Se utilizou mais Vagifem do que devia:

Se utilizou mais Vagifem do que devia, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Vagifem destina-se a tratamento local por via vaginal. A dose de estradiol é tão baixa que seria necessário ingerir um número considerável de comprimidos vaginais para que se aproximasse da dose normalmente usada no tratamento sistémico. Se se esqueceu de utilizar Vagifem:

Não utilize uma dose dupla para compensar a dose esquecida. Se se esquecer de utilizar um comprimido vaginal, administre-o assim que se lembrar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS VAGIFEM

Tal como acontece com todos os medicamentos, Vagifem pode ter efeitos secundários. Durante o tratamento com Vagifem, podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:

Comuns (> 1% e < 10% – menos de 1 por cada 10 mas mais de 1 por cada 100):

  • Infecção genital fúngica ou inflamação vaginal
  • Cefaleias
  • Náuseas
  • Dor (estômago), distensão ou desconforto abdominal
  • Indigestão
  • Vómitos
  • Flatulência
  • Hemorragia, corrimento ou desconforto vaginal Edema, aumento, dor ou flacidez mamária Edema periférico (inchaço dos braços ou pernas)

Muito raros (menos de 0,01% – menos de 1 por cada 10000)

  • Cancro da mama
  • Cancro do endométrio (cancro da mucosa uterina)
  • Hipersensibilidade (reacção alérgica)
  • Retenção de fluido
  • Insónia
  • Depressão
  • Agravamento de enxaqueca
  • Tombose venosa profunda (coágulo sanguíneo)
  • Diarreia
  • Urticária
  • Erupção cutânea Prurido vaginal
  • Hiperplasia do endométrio (crescimento excessivo da mucosa uterina)
  • Irritação vagina, dor vaginal, vaginismo (espasmos dolorosos da vagina) ou ulceração vaginal
  • Ineficiência do fármaco Aumento de peso
  • Aumento dos níveis sanguíneos de estrogénios

Foram reportadas outras reacções adversas em associação com outros tratamentos à base de estrogénio:

  • Hemorragias vaginais irregulares
  • Agravamento de enxaquecas
  • Enfarte do miocárdio e Acidente Vascular Cerebral
  • Tonturas
  • Queda de cabelo
  • Aumento da pressão arterial
  • Doença vesicular
  • Distúrbios cutâneos e subcutâneos: cloasma, eritema multiforme, eritema nodular, erupção hemorrágica, púrpura vascular.
  • Candidíase vaginal
  • Risco de desenvolvimento de cancro do endométrio (ver secção 4.4), hiperplasia do endométrio ou aumento do tamanho dos fibróides uterinos*
  • Insónia
  • Epilepsia
  • Desordens da líbido
  • Deterioração da asma
  • Provável demência

* em mulheres com útero

Se notar quaisquer efeitos secundários, incluindo alguns que não estejam mencionados neste folheto informativo, por favor informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE VAGIFEM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C. Não refrigerar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz.

Não utilizar Vagifem após o prazo de validade indicada na embalagem.

Um comprimido vaginal revestido contém: hemihidrato de estradiol equivalente a 25 |ig de estradiol.

Outros constituintes: hipromelose, lactose monohidratada, amido de milho e estearato de magnésio e macrogol 6000.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Isdin Laboratório Farmacêutico Unipessoal Limitada, Lda. Rua da Ilha dos Amores, Lote 4.08.01X Parque das Nações – Zona Norte Santa Maria dos Olivais 1990-118 LISBOA

Fabricado por:

Novo Nordisk A/S

DK-2880 Bagsvaerd – Dinamarca

Este folheto foi revisto em: Julho de 2005

Categorias
Etinilestradiol Levonorgestrel

Trinordiol bula do medicamento

Neste folheto:

1.   O que é Trinordiol e para que é utilizado
2.   Antes de tomar Trinordiol
3.   Como tomar Trinordiol
4.   Efeitos secundários Trinordiol
5.   Como conservar Trinordiol
6.   Outras informações

TRINORDIOL

(0,03 mg + 0,05 mg) + (0,04 mg + 0,075mg) + (0,03 mg + 0,125 mg)

Comprimido revestido

Etinilestradiol e Levonorgestrel

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É TRINORDIOL E PARA QUE É UTILIZADO

Trinordiol é um contraceptivo oral trifásico de associação que consiste na administração de três dosagens diferentes de estrogénio (etinilestradiol) e progestagénio (levonorgestrel) de modo a imitar os padrões hormonais naturais durante o ciclo menstrual normal.

Trinordiol está indicado na prevenção da gravidez.

Trinordiol pertence ao grupo farmacoterapêutico dos anticoncepcionais.

2.  ANTES DE TOMAR TRINORDIOL

Não tome Trinordiol

  • se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de Trinordiol;
  • se tem ou teve coágulos nos vasos sanguíneos (tromboflebite ou tromboembolismo);
  • se tem angina de peito (doença coronária) ou doença vascular cerebral;
  • se tem doenças das válvulas do coração (valvulopatias trombogénicas);
  • se tem arritmias cardíacas (alterações rítmicas trombogénicas);
  • se tem trombofilia (tendência para a formação de coágulos sanguíneos) adquirida ou hereditária;
  • se tem dores de cabeça tipo enxaqueca com aura;
  • se tem diabetes com alterações vasculares;
  • se tem tensão arterial alta (hipertensão arterial não controlada);
  • se tem ou suspeita ter cancro da mama ou outros tipos de cancro estrogénio-dependentes;
  • se tem cancro no fígado ou tem doença do fígado activa com as análises do fígado (parâmetros da função hepática) alteradas; -se tem hemorragia vaginal não diagnosticada; -se está ou pensa estar grávida.

Tome especial cuidado com Trinordiol

Antes de começar a tomar Trinordiol, o seu médico deve informá-la sobre os benefícios e os riscos associados a este medicamento. Antes e enquanto estiver a tomar Trinordiol, o seu médico avaliará se este medicamento é adequado para si, pelo que realizará exames regulares e quererá saber sobre todas as doenças ou situações clínicas que possa ter.

Informe o seu médico se tem ou teve algumas das seguintes doenças ou situações clínicas, as quais podem, em casos raros, voltar a aparecer ou agravar-se durante o tratamento com Trinordiol:

  • história de formação de coágulos nos vasos sanguíneos (ver mais adiante);
  • enxaquecas ou dores de cabeça intensas;
  • tensão arterial alta (hipertensão arterial) ou doenças relacionadas com hipertensão, incluindo algumas doenças renais;
  • cancro do colo do útero;
  • cancro da mama;
  • doenças hepáticas tais como tumores do fígado (por exemplo, adenomas hepáticos ou carcinoma hepatocelular);
  • diabetes mellitus ou alterações da tolerância à glucose;
  • história familiar de alterações nas gorduras do sangue (alterações no metabolismo dos lípidos);
  • história de depressão;
  • história de icterícia e icterícia (colestase) durante a gravidez.

Se surgir alguma das seguintes doenças ou situações, pare de tomar o Trinordiol e contacte o seu médico:

  • uma dor de cabeça súbita e intensa ou o agravamento acentuado de uma dor de cabeça já existente;
  • alterações visuais súbitas; -aumento súbito da pressão arterial;
  • alterações do funcionamento do fígado;
  • aumentos significativos das gorduras no sangue (triglicéridos plasmáticos);
  • depressão grave;
  • dor súbita na perna acompanhada de inchaço e dificuldade em andar (trombose venosa profunda) e/ou dor súbita no peito ou dificuldade súbita em respirar (embolia pulmonar);
  • ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) e trombose (acidentes vasculares cerebrais);
  • menstruações anormais prolongadas.

Foi demonstrado que a utilização de contraceptivos orais aumenta o risco das seguintes situações:

-Formação de coágulos nos vasos sanguíneos.

A utilização de qualquer contraceptivo oral de associação está associada a um aumento do risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos comparativamente à não utilização. O acréscimo no risco é maior durante o primeiro ano de utilização em mulheres que nunca tomaram contraceptivos orais de associação e é menor que o risco de acidentes

trombóticos e tromboembólicos venosos associado à gravidez, o qual se estima ser de 60 casos por 100.000 mulheres-anos. O tromboembolismo venoso é fatal em 1-2 % dos casos.

Quer esteja ou não a tomar um contraceptivo oral, poderá ter uma maior predisposição para formar coágulos nos vasos sanguíneos se, por exemplo:

  • tem um peso excessivo ou idade avançada;
  • teve um parto ou um aborto no 2° trimestre recente;
  • tem tensão arterial elevada e/ou níveis elevados de gorduras no sangue (hiperlipidémia);
  • esteve acamada durante bastante tempo em consequência de um acidente, operação, doença ou outra razão;
  • costuma ter enxaquecas ou dores de cabeça muito intensas.

Se estiver programada uma operação, situação em que está demonstrado o aumento do risco de coágulos sanguíneos, recomenda-se a interrupção de Trinordiol, se possível, nas 4 semanas anteriores à operação e nas 2 semanas posteriores à operação. Por esta razão, informe o médico que a vai operar de que está a tomar Trinordiol.

O consumo de tabaco aumenta o risco de efeitos secundários cardiovasculares graves nas mulheres que tomam contraceptivos orais. O risco aumenta com a idade, principalmente acima dos 35 anos, e com o consumo de tabaco, pelo que se está a tomar um contraceptivo oral deve deixar de fumar.

-Cancro da mama.

Todas as mulheres podem ter um cancro da mama, quer estejam ou não a tomar um contraceptivo oral. O cancro da mama é raro antes dos 40 anos, mas o risco aumenta com a idade.

Não há certeza se os contraceptivos orais aumentam o risco de cancro da mama. No entanto, alguns estudos evidenciaram que a probabilidade de ser diagnosticado um cancro da mama é ligeiramente superior numa mulher que está a tomar um contraceptivo oral. Esta probabilidade diminui quando o contraceptivo oral é interrompido. Os cancros de mama observados em mulheres que tomam contraceptivos orais tendem a ser de menor gravidade que os diagnosticados em mulheres não utilizadoras. O aumento da probabilidade de ser diagnosticado um cancro da mama pode resultar da sua detecção precoce em utilizadoras de contraceptivos orais (devido a uma vigilância clínica mais regular) e/ou ao efeito biológico dos contraceptivos orais.

-Cancro ou doença hepática.

A utilização de contraceptivos orais pode estar associada a tumores do fígado (adenomas, em casos muito raros e carcinoma hepatocelular, em casos extremamente raros). O risco parece estar associado com a duração do tratamento.

Durante a utilização de contraceptivos orais pode ocorrer dano hepatocelular (p. ex., hepatite, função hepática anormal). Se lhe for diagnosticado dano hepatocelular, deverá interromper a toma de Trinordiol, utilizar outro método contraceptivo e consultar o seu médico.

-Alterações das gorduras no sangue (triglicéridos) e inflamação do pâncreas. A utilização de contraceptivos orais pode originar alterações das gorduras no sangue. Informe o seu médico se tiver alterações das gorduras no sangue, pois os contraceptivos orais, tais como o Trinordiol, poderão não ser o método contraceptivo mais adequado nessa situação.

Algumas mulheres podem ter um grande aumento de gorduras no sangue enquanto tomam contraceptivos orais e esses aumentos podem originar uma inflamação do pâncreas (pancreatite) e outras complicações.

A sua menstruação pode não ocorrer nos 7 dias de paragem da toma de Trinordiol. Se não tomou Trinordiol correctamente antes da primeira falta de menstruação ou se teve duas faltas de menstruação consecutivas, deve interromper a toma de Trinordiol e utilizar outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) até ser excluída uma possível gravidez (para mais informação, consulte COMO TOMAR TRINORDIOL).

Podem surgir hemorragias durante a toma de Trinordiol, principalmente durante os primeiros meses de utilização. Normalmente desaparecem de forma espontânea, não sendo necessário interromper o tratamento. Se estas hemorragias persistirem ou surgirem pela primeira vez após utilização prolongada, consulte o seu médico.

Se estiver a utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum (p.ex. chá de hipericão), informe o seu médico. A utilização simultânea de Trinordiol com preparações contendo Hypericum perforatum pode diminuir a eficácia do contraceptivo oral (ver Ao tomar Trinordiol com outros medicamentos).

Trinordiol não confere protecção contra a infecção pelo vírus HIV (SIDA) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.

Se teve diarreia ou vómitos após a toma de Trinordiol, a eficácia do seu contraceptivo oral pode estar diminuída (para mais informação, consulte COMO TOMAR TRINORDIOL).

Ao tomar Trinordiol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. O efeito do Trinordiol pode ser influenciado se utilizar ao mesmo tempo outros medicamentos.

A utilização simultânea de Trinordiol com:

-alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina ou outras penicilinas e tetraciclinas); -substâncias que induzem as enzimas microssomais hepáticas (por exemplo, barbitúricos, rifampicina, fenitoína, rifabutina, primidona, fenilbutazona, dexametasona, griseofluvina, topiramato, alguns inibidores da protease e modafinil); -ritonavir;

-Hypericumperforatum (p.ex. chá de hipericão); -substâncias que reduzem o trânsito gastrointestinal, pode diminuir a eficácia do contraceptivo, pelo que se estiver a tomar Trinordiol e simultaneamente outro medicamento com alguma destas substâncias, utilize ao mesmo tempo um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida). Deve continuar a utilizar esse método contraceptivo adicional durante pelo menos mais 7 dias após ter terminado a toma desses medicamentos. Se esteve a tomar substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, ritonavir, ou Hypericum perforatum (p.ex. chá de hipericão), fale com o seu médico, pois deverá continuar a utilizar esse método contraceptivo adicional por um período mais prolongado.

Se vai tomar estes medicamentos ou substâncias por muito tempo, fale com o seu médico, pois os contraceptivos orais, tais como o Trinordiol, não são o método contraceptivo mais adequado nessa situação.

A utilização de Trinordiol com as seguintes substâncias pode aumentar a concentração sérica de etinilestradiol:

  • atorvastatina;
  • inibidores competitivos da sulfoconjugação na parede gastrointestinal tais como ácido ascórbico (vitamina C) e paracetamol (acetoaminofeno);
  • substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450, tais como indinavir, fluconazole e troleandomicina.

Se está a tomar medicamentos com troleandomicina, informe o seu médico pois a toma simultânea destes medicamentos com Trinordiol pode aumentar o risco de surgirem alterações da vesícula biliar.

Se está a tomar medicamentos contendo ciclosporina, teofilina ou corticosteróides, fale com o seu médico, pois a toma simultânea com Trinordiol pode aumentar as suas concentrações plasmáticas.

Se está a tomar medicamentos contendo lamotrigina, fale com o seu médico, pois a toma simultânea com Trinordiol pode diminuir as suas concentrações plasmáticas.

Se estiver a tomar o Trinordiol e medicamentos com flunarizina, pode surgir corrimento de leite pelos mamilos.

A toma de Trinordiol pode interferir com os resultados de testes laboratoriais (p. ex. exames da tiróide, fígado, rim, algumas proteínas, metabolismo dos açúcares, coagulação, fibrinólise e níveis de folatos no sangue).

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Se está grávida, não tome contraceptivos orais.

Se ficar grávida durante a utilização de Trinordiol, pare de o tomar e contacte o seu médico. Se está a amamentar, não se recomenda a utilização de contraceptivos orais de associação.

Informações importantes sobre alguns componentes de Trinordiol

Este medicamento contém lactose e sacarose. Se foi informada pelo seu médico de que sofre de intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR TRINORDIOL

Tomar Trinordiol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tome oralmente um comprimido de Trinordiol por dia, sempre à mesma hora, seguindo a ordem indicada no blister, durante 21 dias consecutivos, seguidos de 7 dias de paragem. Quando terminar esse intervalo, deve iniciar o blister seguinte, o que significa que cada ciclo de Trinordiol será iniciado sempre no mesmo dia da semana e segue o mesmo esquema do primeiro: 21 dias a tomar comprimidos, 7 dias de paragem e assim consecutivamente. Para

não se esquecer do dia da semana em que deve iniciar a toma de todos os blisteres, assinale, no blister, o dia da semana em que tomou o primeiro comprimido. Este será também o dia em que irá tomar os comprimidos com os números 8 e 15 (neste local, o blister tem um rebordo). Deste modo, poderá certificar-se que está a tomar os comprimidos correctamente. Durante o intervalo de paragem de 7 dias, deve ocorrer a sua menstruação, a qual surge, normalmente, 2 a 3 dias após a toma do último comprimido e pode não estar concluída quando iniciar o blister seguinte de Trinordiol.

No caso de estar a iniciar a toma de Trinordiol e não ter usado qualquer método contraceptivo hormonal no mês anterior, comece a tomar Trinordiol no primeiro dia da sua menstruação. Também pode começar a tomar Trinordiol entre o 2° e o 7° dia da sua menstruação; deve, no entanto, utilizar ao mesmo tempo um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) durante os primeiros 7 dias da toma dos comprimidos.

No caso de estar a mudar de contraceptivo oral, deve iniciar Trinordiol, de preferência, no dia seguinte à toma do último comprimido activo do contraceptivo oral anterior ou, o mais tardar, no dia seguinte ao intervalo de paragem do contraceptivo oral anterior ou à toma do último comprimido inactivo do contraceptivo oral anterior.

Se está a mudar de um método hormonal baseado em progestagénio isolado, como seja a minipílula, injectável ou implante deve:

  • no caso da minipílula, iniciar o Trinordiol no dia seguinte;
  • no caso do implante, iniciar o Trinordiol no dia da sua remoção;
  • no caso do injectável, iniciar o Trinordiol no dia programado para a próxima injecção.

Em qualquer destes casos, deve utilizar um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) durante os primeiros 7 dias de toma dos comprimidos.

Se vai tomar Trinordiol depois de um aborto do primeiro trimestre, inicie a toma logo após a ocorrência do aborto, não sendo necessário utilizar qualquer outro método de contracepção. Se pretende tomar Trinordiol após o parto e não está a amamentar ou pretende tomar Trinordiol após um aborto no 2° trimestre, inicie a toma apenas a partir do 28°dia após o nascimento do seu bebé ou após o dia em que ocorreu o aborto. Nestes casos, utilize um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) durante os primeiros 7 dias de toma dos comprimidos. Se teve relações sexuais antes de iniciar o Trinordiol, deve excluir-se uma possível gravidez ou aguardar pela próxima menstruação.

Se tomar mais Trinordiol do que deveria

Caso tenha tomado um comprimido extra por engano, tome o comprimido habitual no dia seguinte à hora a que costuma tomar os comprimidos. Para repor o comprimido que tomou em excesso, utilize um comprimido extra de cor igual de um outro blister.

Se tomou acidentalmente um número elevado de comprimidos, pode sentir náuseas, vómitos, sensibilidade mamária, tonturas, dor abdominal, sonolência/fadiga e ter alterações menstruais.

Se uma criança tomar acidentalmente um número elevado de comprimidos, não há motivo para preocupações, mas deverá consultar um médico ou dirigir-se a um serviço de saúde.

Caso se tenha esquecido de tomar Trinordiol

Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido de Trinordiol, há o risco de engravidar.

-Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido de Trinordiol e tiverem passado até 12 horas após a hora a que o devia ter tomado, tome esse comprimido imediatamente. Continue a toma regularmente, com o comprimido seguinte à hora habitual. Não são necessárias quaisquer outras medidas contraceptivas adicionais.

-Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido de Trinordiol e tiverem passado mais de 12 horas após a hora habitual, ou se se esqueceu de tomar mais do que um comprimido, há o risco de engravidar. Neste caso, tome imediatamente o último comprimido esquecido mesmo que tal implique a toma de 2 comprimidos no mesmo dia. Continue a tomar os comprimidos até ao final do blister, como habitualmente. Utilize ao mesmo tempo um outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) nos 7 dias seguintes. Se o blister que está a utilizar tem mais de 7 comprimidos, continue como habitualmente. O blister seguinte deverá ser iniciado após o intervalo de paragem habitual. No entanto, se o blister que está a utilizar tem menos de 7 comprimidos, deve iniciar de imediato o blister seguinte, sem fazer qualquer intervalo entre os dois blisteres. A sua menstruação só deverá ocorrer depois de concluir o segundo blister de Trinordiol. No entanto, enquanto está a tomar os comprimidos, pode surgir uma ligeira hemorragia. Se depois de concluir o segundo blister não ocorrer a sua menstruação, deve excluir-se uma possível gravidez antes de iniciar o blister seguinte.

Se tiver vómitos ou diarreia intensa nas 4 horas após a toma do comprimido, a contracepção pode não ser eficaz. Nestes casos, deve tomar um comprimido adicional de cor igual de um outro blister e continuar a toma normalmente, com o próximo comprimido à hora habitual. Se os vómitos e/ou diarreia continuarem por vários dias, recomenda-se a continuação da toma dos comprimidos como habitualmente até ao final do blister e a utilização de outro método contraceptivo (por exemplo, preservativo e espermicida) até ao início do blister seguinte. Se tiver dúvidas, fale com o seu médico.

Se pretender atrasar a sua menstruação, após terminar um blister deve continuar a tomar Trinordiol com os comprimidos revestidos de cor ocre de outro blister sem efectuar qualquer intervalo entre os dois blisteres. Pode prolongar este atraso até terminar a toma dos comprimidos revestidos de cor ocre do segundo blister. Durante o prolongamento, pode ocorrer uma ligeira hemorragia. A toma regular de Trinordiol deve ser recomeçada após o intervalo habitual de 7 dias sem toma de comprimidos.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS TRINORDIOL

Como todos os medicamentos, Trinordiol pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários graves observados em utilizadoras de contraceptivos orais de associação como o Trinordiol são referidos em Tome especial cuidado com Trinordiol. Os outros efeitos secundários possíveis são:

Efeitos secundários muito frequentes

Dores de cabeça, incluindo enxaquecas; hemorragias intermenstruais.

Efeitos secundários frequentes

Retenção de líquidos/edema; náuseas, vómitos e dor abdominal; alterações do peso corporal (aumento ou diminuição); alterações do humor, incluindo depressão; alterações da vontade sexual; nervosismo, tonturas; acne; dor mamária e sensibilidade mamária aumentada, aumento do volume mamário, secrecção mamária, menstruações dolorosas, irregularidades menstruais, incluindo diminuição ou falta de menstruação, alterações na secrecção vaginal; vaginite, incluindo candidíase.

Efeitos secundários pouco frequentes

Aumento da pressão arterial; alterações dos níveis das gorduras no sangue, incluindo hipertrigliceridémia; cólicas abdominais, distensão abdominal; alterações do apetite (aumento ou diminuição); problemas de pele, manchas castanhas na pele, aumento ou queda de cabelo.

Efeitos secundários raros

Reacções alérgicas graves, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema e reacções intensas a nível respiratório ou circulatório; intolerância à glucose; diminuição dos níveis dos folatos; icterícia; eritema nodoso; intolerância às lentes de contacto.

Efeitos secundários muito raros

Agravamento das varicosidades; síndrome hemolítico urémico; agravamento de lúpus eritematoso sistémico; agravamento da porfiria; agravamento da coreia; eritema multiforme; nevrite óptica, trombose vascular da retina; inflamação do pâncreas, colite isquémica , carcinomas hepatocelulares; doença da vesícula biliar, incluindo litíase (pedra).

Efeitos secundários de frequência desconhecida

Dano hepatocelular (p.ex., hepatite, função hepática anormal).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR TRINORDIOL

Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Trinordiol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após Val.. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Trinordiol

-As substâncias activas são: o etinilestradiol e o levonorgestrel, em três dosagens diferentes. Cada comprimido revestido castanho claro contém 0,03 mg de etinilestradiol e 0,05 mg de levonorgestrel; cada comprimido revestido branco contém 0,04 mg de etinilestradiol e 0,075 mg de levonorgestrel; cada comprimido revestido ocre contém 0,03 mg de etinilestradiol e 0,125 mg de levonorgestrel.

-Os outros componentes dos comprimidos castanho claro são: lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona 25, estearato de magnésio, talco, sacarose, polietilenoglicol 6000, carbonato de cálcio, povidona 90, glicerol 85%, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho-acastanhado, cera E.

-Os outros componentes dos comprimidos brancos são: lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona 25, estearato de magnésio, talco, sacarose, polietilenoglicol 6000, carbonato de cálcio, povidona 90, cera E.

-Os outros componentes dos comprimidos ocre são: lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona 25, estearato de magnésio, talco, sacarose, polietilenoglicol 6000, carbonato de cálcio, povidona 90, glicerol 85%, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, cera E.

Qual o aspecto de Trinordiol e conteúdo da embalagem

Trinordiol apresenta-se em embalagens com um blister contendo 21 comprimidos revestidos (1 x 21 comprimidos) e em embalagens com 3 blisteres contendo 21 comprimidos revestidos cada (3 x 21 comprimidos). Cada blister contém um total de 21 comprimidos revestidos: 6 comprimidos revestidos castanho claro, 5 comprimidos revestidos brancos e 10 comprimidos revestidos ocre.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Wyeth Lederle Portugal (Farma), Lda. Rua Dr. António Loureiro Borges, 2 Arquiparque-Miraflores

1495-131 Algés Tel: 21 412 82 00 Fax: 21 412 01 11

E-mail: wyeth-portugal@wyeth.com Fabricante:

Wyeth Medica Ireland Little Connell

Newbridge, County Kildare Irlanda

e

Haupt Pharma Múnster GmbH Schleebrúggenkamp 15 48159 Múnster Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 06-02-2009.

Categorias
Etinilestradiol Gestodeno

CARACTERÍSTICAS DO HARMONET bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

HARMONET

1.  NOME DO MEDICAMENTO

Harmonet 0,02 mg + 0,075 mg comprimido revestido

2.  COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO HARMONET

Cada comprimido revestido contém 0,075 mg de gestodeno e 0,02 mg de etinilestradiol. Excipientes:

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO HARMONET

Comprimido revestido.

4.  INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO HARMONET

4.1       Indicações terapêuticas Prevenção da gravidez.

4.2       Posologia e modo de administração Como tomar Harmonet

Tomar um comprimido por dia, sempre à mesma hora, seguindo a ordem indicada no blister, durante 21 dias consecutivos. O blister seguinte deverá ser iniciado após um intervalo livre de 7 dias, durante o qual ocorrerá a hemorragia de privação que surge, normalmente, decorridos 2-3 dias após a toma do último comprimido e pode não ter terminado quando se iniciar um novo blister.

Como iniciar a toma de Harmonet

  • Ausência de contracepção hormonal no mês anterior

Harmonet deve ser iniciado no primeiro dia do ciclo menstrual (i.e., no primeiro dia da hemorragia menstrual). Harmonet pode também ser iniciado entre o 2° e o 7° dia do ciclo menstrual; neste caso, no entanto, recomenda-se a utilização de um método contraceptivo não hormonal adicional (tal como preservativo e espermicida) durante os primeiros 7 dias de toma dos comprimidos.

  • Mudança de outro contraceptivo oral de associação (COA) para Harmonet

A mulher deve iniciar o Harmonet, de preferência, no dia seguinte à toma do último comprimido activo do contraceptivo oral anterior, podendo iniciar-se o mais tardar no dia seguinte ao intervalo livre da toma habitual do contraceptivo oral anterior ou à toma do último comprimido inactivo do contraceptivo oral anterior.

  • Mudança de um contraceptivo contendo apenas um progestagénio (mini-pílula injecção, implante)

A mulher pode mudar da mini-pílula em qualquer dia, iniciando o Harmonet no dia seguinte. No caso da remoção de um implante, o Harmonet deve ser iniciado no dia da sua remoção ou, no caso de uma injecção, no dia programado para a próxima injecção. Em todas estas situações, a mulher deve ser instruída no sentido de utilizar um método contraceptivo não hormonal adicional durante os primeiros 7 dias de toma dos comprimidos.

  • Após um aborto ocorrido no primeiro trimestre

A mulher pode iniciar de imediato a toma de Harmonet, não sendo necessárias, nestes casos, quaisquer medidas contraceptivas adicionais.

  • Após o parto ou após aborto ao segundo trimestre

Dado que o período pós-parto imediato está associado a um risco acrescido de tromboembolismo, a toma de COA não deve ser iniciada antes do 28° dia após o parto nas mulheres que não estão a amamentar, ou após aborto ao segundo trimestre. A mulher deve ser aconselhada a utilizar um método contraceptivo não hormonal adicional nos primeiros 7 dias de toma dos comprimidos. No entanto, se a mulher já teve relações sexuais, deve excluir-se a existência de gravidez antes de iniciar Harmonet ou aguardar o reinício do ciclo menstrual. (ver secção 4.4 e 4.6 ).

Como proceder em caso de esquecimento de um ou mais comprimidos

A protecção contraceptiva pode diminuir em caso de esquecimento, particularmente quando o

esquecimento se prolonga para além dos dias de intervalo livre de toma.

  • Se se verificar o esquecimento de um comprimido no horário habitual, a sua toma deverá ser feita, logo que possível, durante as 12 horas seguintes. Os restantes comprimidos deverão ser tomados como habitualmente.
  • Se se verificar o esquecimento de um comprimido por um período superior a 12 horas após o horário habitual ou se for esquecido mais do que um comprimido, a protecção contraceptiva poderá estar reduzida. O último comprimido esquecido deverá ser tomado o mais rapidamente possível, mesmo que tal implique a toma de dois comprimidos no mesmo dia. Os restantes comprimidos devem ser tomados como habitualmente. Recomenda-se a utilização adicional de um método de contracepção não hormonal nos 7 dias seguintes.

Se os 7 dias durante os quais é necessário utilizar um método contraceptivo adicional ultrapassarem o dia da toma do último comprimido do blister que está a ser utilizado, o próximo blister deve ser iniciado assim que o actual termine, não devendo ser feito qualquer intervalo entre os dois blisteres. Deste modo, previne-se um intervalo prolongado na toma dos comprimidos, o que poderia aumentar o risco de ocorrer uma ovulação de escape. A mulher só deverá ter hemorragia de privação depois de concluir o segundo blister de Harmonet. Podem, no entanto, surgir episódios de spotting ou de hemorragia de disrupção durante a toma dos comprimidos. Se após a toma do segundo blister não ocorrer a hemorragia de privação, deve ser excluída a possibilidade de gravidez antes de ser iniciado o blister seguinte.

Advertência em caso de vómitos

Se ocorrerem vómitos nas 4 horas seguintes à toma do comprimido, a absorção de Harmonet pode não ser completa. Neste caso, deverão ser seguidas as recomendações descritas em

“Como proceder em caso de esquecimento de um ou mais comprimidos” e a mulher deve tomar um comprimido adicional de um outro blister.

Como atrasar a menstruação

Para atrasar a menstruação, a mulher deve iniciar outro blister de Harmonet, sem efectuar qualquer intervalo entre os dois blisteres. Este atraso pode ser prolongado até terminar o segundo blister. Durante o prolongamento poderá ocorrer uma hemorragia de disrupção ou spotting. A toma regular de Harmonet deve ser recomeçada após o intervalo habitual de 7 dias sem toma dos comprimidos.

4.3  Contra-indicações

Harmonet está contra-indicado nas seguintes situações:

  • hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes;
  • trombose venosa profunda ou antecedentes de trombose venosa profunda;
  • tromboembolismo ou antecedentes de tromboembolismo;
  • doença arterial coronária ou vascular cerebral;
  • valvulopatias trombogénicas;
  • alterações rítmicas trombogénicas;
  • trombofilias adquiridas ou hereditárias
  • cefaleias com sintomas neurológicos focais, tais como aura;
  • diabetes com compromisso vascular;
  • hipertensão arterial não controlada;
  • carcinoma da mama conhecido ou suspeito ou outras neoplasias dependentes dos estrogénios conhecidas ou suspeitas;
  • carcinomas ou adenomas hepáticos ou doença hepática activa, cujas provas de função hepática não tenham retomado os valores normais;
  • hemorragia vaginal não diagnosticada;
  • gravidez conhecida ou suspeita.

4.4    Advertências e precauções especiais de utilização
Advertências

O tabagismo aumenta o risco de reacções adversas cardiovasculares graves em mulheres utilizadoras de contraceptivos orais. Este risco aumenta com a idade e com os hábitos tabágicos (em estudos epidemiológicos realizados, o consumo de 15 ou mais cigarros por dia foi associado a um risco significativamente acrescido de doença cardiovascular). Este risco é consideravelmente mais pronunciado em mulheres com mais de 35 anos. Por essa razão, as mulheres utilizadoras de contraceptivos orais devem deixar de fumar.

Acidentes trombóticos e tromboembólicos arteriais e venosos

A utilização de COA está associada a um risco acrescido de acidentes trombóticos e

tromboembólicos arteriais e venosos.

Sempre que se opte por um regime de tratamento com uma associação de estrogénios e progestagénios, recomenda-se a prescrição da dose mínima compatível com uma boa eficácia contraceptiva e que satisfaça as necessidades de cada mulher.

Uma mulher que inicie a toma de contraceptivos orais pela primeira vez, deve utilizar uma formulação com uma quantidade inferior a 0,050 mg de estrogénios.

  • Acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos

A utilização de COA aumenta o risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos, nomeadamente trombose venosa profunda e embolismo pulmonar.

A utilização de qualquer COA está associada a um aumento do risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos comparativamente à não utilização. O acréscimo no risco é maior durante o primeiro ano de utilização em mulheres que nunca tomaram COA e é menor que o risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos associado à gravidez, o qual se estima ser de 60 casos por 100.000 mulheres-anos. O tromboembolismo venoso é fatal em 1-2 % dos casos.

Verificou-se em vários estudos epidemiológicos que as mulheres que utilizam contraceptivos orais contendo etinilestradiol, na maioria dos casos com uma dosagem de 30 |ig, associado a um progestagénio como o desogestrel ou o gestodeno, têm um risco aumentado de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos comparativamente às que utilizam contraceptivos orais contendo menos de 0,050 mg de etinilestradiol e o progestagénio levonorgestrel. Dados de alguns estudos adicionais não demonstraram este aumento do risco. Relativamente aos COA contendo 0,020 mg de etinilestradiol em associação com gestodeno (tal como o Harmonet), a informação disponível é insuficiente para concluir sobre o risco comparativo de acidentes trombóticos e tromboembólicos.

Relativamente aos contraceptivos orais contendo 0,030 mg de etinilestradiol em associação com desogestrel ou gestodeno, quando comparados com outros contraceptivos orais contendo menos de 0,050 mg de etinilestradiol e levonorgestrel, estimou-se que o risco relativo global de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos se encontrava no intervalo 1,5-2,0. A incidência de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos para os COA contendo levonorgestrel com menos de 0,050 mg de etinilestradiol é de aproximadamente 20 casos por 100.000 mulheres-anos de utilização. Relativamente aos contraceptivos orais contendo 0,030 mg de etinilestradiol em associação com desogestrel ou gestodeno, a incidência é de aproximadamente 30-40 casos por 100.000 mulheres-anos de utilização, ou seja, de 10-20 casos adicionais por 100.000 mulheres-anos de utilização.

Recomenda-se que toda esta informação seja considerada quando se prescreve Harmonet, bem como quando se aconselha a mulher relativamente à escolha do método contraceptivo.

O risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos está mais aumentado nas mulheres com situações clínicas predisponentes a acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos, pelo que deverá existir algum cuidado na prescrição de contraceptivos orais nestas mulheres.

São exemplos de situações que predispõem para acidentes trombóticos e tromboembólicos venosos:

–    obesidade;

–    cirurgia ou traumatismo com risco acrescido de trombose;

–    parto recente ou aborto ao 2° trimestre;

–    imobilização prolongada;

–    idade.

O risco relativo de complicações tromboembólicas no pós-operatório pode aumentar 2 a 4 vezes após a utilização de COA e o risco relativo de trombose venosa é duas vezes superior em mulheres com situações que predispõem para este tipo de acidentes. Se possível, o Harmonet deve ser descontinuado:

–  nas 4 semanas anteriores e nas duas semanas posteriores a uma cirurgia electiva com risco acrescido de trombose; e

–  durante uma imobilização prolongada.

Dado que o pós-parto imediato está associado a um risco acrescido de tromboembolismo, a toma de COA não deve ser iniciada antes do 28° dia do puerpério nas mulheres que não estão a amamentar, ou após aborto ao segundo trimestre.

  • Acidentes trombóticos e tromboembólicos arteriais

A utilização de COA aumenta o risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos arteriais, tendo sido referidos acidentes como enfarte do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (isquémia e hemorragia cerebral, acidente isquémico transitório).

O risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos arteriais está aumentado nas mulheres com factores de risco subjacentes, pelo que a prescrição de COA nestas mulheres deverá ser feita cuidadosamente.

São exemplos de factores de risco de acidentes trombóticos e tromboembólicos arteriais:

–  tabagismo;

–  hipertensão arterial;

–  hiperlipidémias;

–  obesidade;

–  idade.

As utilizadoras de contraceptivos orais com enxaquecas, nomeadamente enxaquecas com aura, podem estar sujeitas a um risco acrescido de acidente vascular cerebral (ver secção 4.3).

Lesões oculares

Durante a utilização de COA, foram notificados casos de trombose vascular da retina, o que poderá originar perda parcial ou total da visão. Se surgirem sinais ou sintomas, tais como alterações visuais, início de exoftalmia ou diplopia, papiledema ou lesões vasculares da retina, o Harmonet deve ser descontinuado e a causa imediatamente avaliada.

Pressão arterial

Verificou-se um aumento da pressão arterial nas mulheres que tomam COA.

Mulheres com hipertensão, antecedentes de hipertensão, ou com doenças relacionadas com a hipertensão (incluindo algumas doenças renais), deverão ser aconselhadas a usar outro método contraceptivo. Se uma mulher, nestas condições, optar pelo COA, deve ser então cuidadosamente vigiada e se ocorrer uma elevação significativa da pressão arterial, o Harmonet deve ser suspenso.

O aumento da pressão arterial relacionado com a toma de COA desaparece geralmente após a sua descontinuação, parecendo não existir qualquer diferença entre a ocorrência de hipertensão arterial em mulheres utilizadoras ou não utilizadoras.

Os COA estão contra-indicados em mulheres com hipertensão arterial não controlada (ver secção 4.3).

Carcinoma dos órgãos reprodutores

Alguns estudos sugerem que, em algumas populações de mulheres, a utilização de COA pode estar associada a um aumento do risco de neoplasia intra-epitelial cervical ou de cancro cervical invasivo. No entanto, permanece controverso o facto destes resultados poderem ser atribuídos a factores relacionados com o comportamento sexual ou a outros factores. Em caso de hemorragia genital anormal não diagnosticada, recomenda-se a realização de exames complementares para esclarecimento da mesma.

Uma meta-análise de 54 estudos epidemiológicos evidenciou que as mulheres utilizadoras de contraceptivos orais têm um aumento muito ligeiro do risco relativo (RR=1,24) de diagnóstico de cancro da mama, quando comparado com as não utilizadoras. Este aumento do risco desaparece gradualmente durante os 10 anos seguintes à interrupção do tratamento com COA. Estes estudos não fornecem evidência que permita estabelecer uma relação de causalidade. O aumento do risco de cancro da mama diagnosticado pode ser devido à detecção precoce de cancro da mama em utilizadoras de COA (devido a uma monitorização clínica mais regular) e/ou ao efeito biológico dos COA. Dado o cancro da mama ser raro na mulher com menos de 40 anos, o número excessivo diagnosticado em mulheres utilizadoras, actuais ou recentes, de contraceptivos orais foi inferior ao risco cumulativo de cancro da mama durante a sua vida. Os cancros da mama diagnosticados em utilizadoras de contraceptivos orais tendem a ser de estadio menos avançado que os diagnosticados nas não utilizadoras.

Neoplasia hepática/Doença hepática

A utilização de COA pode estar associada, em casos muito raros, a adenomas hepáticos, e em casos extremamente raros, a carcinoma hepatocelular. O risco parece estar associado à duração do tratamento. A ruptura destes adenomas hepáticos pode ser fatal por provocar hemorragias intra-abdominais. A ocorrência de lesões hepáticas é mais provável nas mulheres com história de colestase associada à toma de COA ou com colestase durante a gravidez. Se estas mulheres optarem pela utilização de COA, devem ser cuidadosamente vigiadas e caso a situação recorra, o Harmonet deve ser suspenso.

Enxaquecas/Cefaleias

O aparecimento ou a exacerbação de enxaqueca ou o desenvolvimento de cefaleias com um padrão novo e recorrente, persistente ou intenso, obriga a uma interrupção de COA e a uma avaliação da causa.

Mulheres com enxaquecas, nomeadamente enxaquecas com aura, e que tomam contraceptivos orais, podem estar sujeitas a um risco acrescido de acidente vascular cerebral (ver secção 4.3).

Outros

Produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum quando utilizados concomitantemente com Harmonet, podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, e consequentemente diminuir os seus efeitos terapêuticos (ver secção 4.5).

Precauções

Exames médicos

Antes de iniciar a terapêutica com Harmonet, deve obter-se uma história clínica e familiar completa e exame físico que inclua a pressão arterial. Esta avaliação médica deve ser repetida regularmente durante a utilização de COA.

Efeitos nos hidratos de carbono e nos lípidos

Foi notificada intolerância à glucose em mulheres que tomam contraceptivos orais, pelo que as mulheres com alterações da tolerância à glucose ou diabetes mellitus devem ser cuidadosamente monitorizadas durante a utilização de Harmonet.

Harmonet comprimidos revestidos contém lactose. Mulheres com doenças hereditárias raras de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

Harmonet comprimidos revestidos contém sacarose. Doentes com doenças hereditárias raras de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

Uma pequena percentagem de mulheres terão alterações lipídicas adversas enquanto estiverem a tomar COA. Em mulheres com dislipidémias não controladas, deve ser considerada a contracepção não hormonal. Uma pequena percentagem de mulheres pode apresentar hipertrigliceridémia persistente enquanto toma contraceptivos orais. Aumentos dos triglicéridos plasmáticos podem originar pancreatite e outras complicações.

As mulheres que tomam COA e que estão a ser tratadas por hiperlipidémia devem ser cuidadosamente vigiadas.

Hemorragia genital

Em algumas mulheres, a hemorragia de privação poderá não ocorrer nos dias do intervalo da toma. Se os comprimidos não foram tomados correctamente antes da primeira falta de hemorragia de privação ou se ocorrem duas faltas da hemorragia de privação consecutivas, deve suspender-se a toma dos comprimidos e utilizar-se um método contraceptivo não hormonal alternativo, até se excluir a possibilidade de gravidez.

Verifica-se, por vezes, uma hemorragia intermenstrual ou spotting, especialmente durante os três primeiros meses de utilização. O tipo e a dose de progestagénio podem ser importantes. Se estas hemorragias persistirem ou recorrerem, devem ser consideradas causas não hormonais e deve proceder-se ao diagnóstico através dos exames complementares adequados. Se for excluída a possibilidade de uma patologia, a continuação da utilização de Harmonet ou a alteração para outra formulação pode resolver o problema.

Algumas mulheres podem apresentar amenorreia pós-contraceptivo oral (com possível anovulação) ou oligomenorreia, especialmente se forem situações pré-existentes.

Depressão

Numa mulher com história de depressão, a utilização dos COA deve ser cuidadosa e o medicamento deve ser suspenso se se verificar uma recorrência grave da depressão. Se durante a toma de Harmonet a depressão aumentar de modo significativo, a toma do contraceptivo oral deve ser suspensa e deve ser utilizado um método de contracepção alternativo para verificar se os sintomas estão relacionados com o Harmonet.

Outros

As mulheres devem ser informadas de que o Harmonet não confere protecção contra a infecção pelo vírus HIV (SIDA) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.

A diarreia e os vómitos podem reduzir a absorção hormonal, com a consequente diminuição das concentrações séricas (ver Advertência em caso de vómitos na secção 4.2 e a secção 4.5).

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

As interacções entre o etinilestradiol e outras substâncias podem levar à diminuição ou aumento da concentração sérica do etinilestradiol, respectivamente.

A diminuição das concentrações séricas do etinilestradiol pode originar uma maior incidência de hemorragia de disrupção e irregularidades menstruais e pode possivelmente reduzir a eficácia de Harmonet.

Durante a utilização concomitante de Harmonet com substâncias que diminuem a concentração sérica do etinilestradiol, recomenda-se a utilização de um método contraceptivo não hormonal adicional (por exemplo, preservativo e espermicida). No caso de utilização prolongada desses medicamentos, os COA não devem ser considerados como um método de contracepção de primeira linha.

Depois da descontinuação das substâncias que podem diminuir a concentração sérica do etinilestradiol, recomenda-se a utilização de um método contraceptivo não hormonal adicional durante, pelo menos, 7 dias. Após a descontinuação das substâncias causadoras de indução das enzimas microssomais hepáticas que provocaram diminuição das concentrações séricas de etinilestradiol recomenda-se uma utilização mais prolongada do método contraceptivo adicional. A indução enzimática pode demorar várias semanas para regredir completamente, dependendo da dose, duração da utilização e taxa de eliminação da substância indutora.

Exemplos de substâncias que podem diminuir a concentração sérica do etinilestradiol:

–   qualquer substância que reduza o trânsito gastrointestinal e consequentemente a absorção do etinilestradiol;

–   substâncias que induzem as enzimas microssomais hepáticas tais como a rifampicina, rifabutina, barbitúricos, primidona, fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores da protease e modafinil;

–   Hypericum perforatum, conhecido por chá de hipericão, e ritonavir (possivelmente por indução das enzimas microssomais hepáticas);

–   alguns antibióticos (por ex. ampicilina ou outras penicilinas e tetraciclinas), por diminuição da circulação entero-hepática dos estrogénios.

Exemplos de substâncias que podem aumentar a concentração sérica do etinilestradiol:

–   atorvastatina;

–   inibidores competitivos da sulfoconjugação na parede gastrointestinal tais como ácido ascórbico (vitamina C) e paracetamol (acetoaminofeno);

substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450, tais como indinavir, fluconazole e troleandomicina.

A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a administração simultânea com COA.

O etinilestradiol pode interferir com o metabolismo de outros fármacos por inibição das enzimas microssomais hepáticas, ou por indução da conjugação hepática dos fármacos, particularmente a glucuronoconjugação. Deste modo, as concentrações plasmáticas e tecidulares podem ser aumentadas (por ex: ciclosporina, teofilina, corticosteróides) ou diminuídas (por ex: lamotrigina).

Nos doentes tratados com flunarizina, a utilização de COA pode aumentar o risco de surgir galactorreia.

De modo a identificar potenciais interacções, deve consultar-se toda a informação relativa aos medicamentos administrados concomitantemente.

Interferências com Testes Laboratoriais

A utilização de COA pode provocar alterações fisiológicas que se podem reflectir nos resultados de determinados testes laboratoriais, incluindo:

–   parâmetros bioquímicos da função hepática (diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina), da função tiroideia (elevação das T3 e T4 totais devido à elevação da proteína de ligação à tiroxina e diminuição da T3 livre pelo método da resina), da função suprarrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da globulina de ligação ao cortisol, diminuição do sulfato de desidroepiandrosterona) e da função renal (aumento da creatininémia e da depuração da creatinina);

–   níveis plasmáticos de algumas proteínas transportadoras, tais como as globulinas de ligação aos corticosteróides e fracções lipídicas e lipoproteínas;

–   parâmetros do metabolismo dos hidratos de carbono;

–   parâmetros da coagulação e da fibrinólise;

–   diminuição dos níveis séricos de folatos.

4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez:

Este medicamento não está indicado na gravidez (ver secção 4.3).

Extensos estudos epidemiológicos evidenciaram que não existe um risco acrescido de anomalias em crianças nascidas de mulheres utilizadoras de COA antes da gravidez.

Se ocorrer uma gravidez durante a utilização de Harmonet, este deve ser interrompido de imediato, muito embora estudos realizados não tenham sugerido um efeito teratogénico quando tomado, inadvertidamente, no início da gravidez.

Aleitamento:

Em geral, não se recomenda a utilização de COA em mulheres a amamentar.

Foram identificadas pequenas quantidades de esteróides contraceptivos e/ou metabolitos no leite de mulheres em período de aleitamento, tendo sido referidos alguns efeitos adversos nas crianças, incluindo icterícia e aumento do volume mamário. A toma de Harmonet pode influenciar a lactação, podendo reduzir a quantidade de leite materno e alterar a sua composição.

Durante a lactação, deve ser proposto outro método contraceptivo.

4.7       Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não relevante.

4.8       Efeitos indesejáveis

A utilização de contraceptivos orais tem sido associada a:

–   risco aumentado de acidentes trombóticos e tromboembólicos arteriais e venosos, incluindo enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, acidente isquémico transitório, trombose venosa e embolismo pulmonar;

–   risco aumentado de neoplasia intra-epitelial do colo do útero e de cancro do colo do útero;

–   risco aumentado de diagnóstico de cancro da mama.

Os efeitos indesejáveis são classificados de acordo com a sua frequência de notificação pelo

CIOMS em:

Muito frequentes:  > 10% Frequentes:  > 1% e < 10% Pouco frequentes: > 0,1% e < 1% Raros: > 0,01% e < 0,1% Muito raros: < 0,01%

Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência.

Os efeitos indesejáveis mais graves verificados com a utilização de contraceptivos orais são referidos na secção 4.4. Outros efeitos indesejáveis que têm sido relatados com a utilização de contraceptivos orais são os seguintes:

INFECÇÕES E INFESTAÇÕES Frequentes: Vaginite, incluindo candidíase

NEOPLASIAS BENIGNAS, MALIGNAS E NÃO ESPECIFICADAS (INCLUINDO QUISTOS E POLIPOS)

Muito raros: Adenomas hepáticos; carcinomas hepatocelulares DOENÇAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO

Raros: Reacções anafilácticas/anafilactóides, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema, e reacções intensas a nível respiratório ou circulatório Muito raros: Exacerbação do lúpus eritematoso sistémico

DOENÇAS DO METABOLISMO E DA NUTRIÇÃO

Pouco frequentes: Alterações do apetite (aumento ou diminuição) Raros: Intolerância à glucose

Muito raros: Exacerbação da porfiria

PERTURBAÇÕES DO FORO PSIQUIÁTRICO

Frequentes: Alterações do humor, incluindo depressão; alterações da líbido

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO

Muito frequentes: Cefaleias, incluindo enxaqueca Frequentes: Nervosismo, tonturas Muito raros: Exacerbação da coreia

AFECÇÕES OCULARES

Raros: Intolerância às lentes de contacto

Muito raros: Nevrite óptica*, trombose vascular da retina

VASCULOPATIAS

Muito raros: Agravamento das veias varicosas

DOENÇAS GASTROINTESTINAIS

Frequentes: Náuseas, vómitos, dor abdominal

Pouco frequentes: Cólicas abdominais, distensão abdominal

Muito raros: Pancreatite,

AFECÇÕES HEPATOBILIARES

Raros: Icterícia colestática

Muito raros: Doença da vesícula biliar, incluindo litíase**

AFECÇÕES DOS TECIDOS CUTÂNEOS E SUBCUTÂNEAS Frequentes: Acne

Pouco frequentes: Erupção cutânea, cloasma (melasma) que pode persistir, hirsutismo, alopécia

Raros: Eritema nodoso

Muito raros:  Eritema multiforme

DOENÇAS RENAIS E URINÁRIAS

Muito raros: Síndrome hemolítico urémico

DOENÇAS DOS ÓRGÃOS GENITAIS E DA MAMA Muito frequentes: Hemorragias de disrupção/spotting

Frequentes: Mastalgias, sensibilidade mamária, aumento do volume mamário, secreção mamária, dismenorreia, alterações do fluxo menstrual, alterações da secreção e ectropion cervical, amenorreia

PERTURBAÇÕES GERAIS E ALTERAÇÕES NO LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO

Frequentes: Retenção de fluidos/edema

EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO Frequentes: Alterações do peso (aumento ou diminuição)

Pouco frequentes: Aumento da tensão arterial, alterações dos níveis lipídicos séricos, incluindo hipertrigliceridémia

Raros: Diminuição dos níveis séricos de folatos***

* A nevrite óptica pode originar perda parcial ou completa da visão.

** Os COA podem agravar a doença da vesícula biliar e acelerar o desenvolvimento de doença previamente assintomática.

*** Os níveis séricos de folatos podem ser diminuídos pela utilização de COA. Esta situação pode ter expressão clínica se a mulher engravidar imediatamente após a suspensão do contraceptivo oral.

4.9 Sobredosagem

Os sintomas de uma sobredosagem com contraceptivos orais em adultos e crianças podem incluir náuseas, vómitos, sensibilidade mamária, tonturas, dor abdominal e sonolência/fadiga. Nos indivíduos do sexo feminino pode ocorrer hemorragia de privação. Não existe antídoto específico e o tratamento da sobredosagem, se necessário, é sintomático.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO HARMONET

5.1  Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 8.5.1.2. – Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas. Hormonas sexuais. Estrogénios e progestagénios. Anticoncepcionais

Código ATC: G03AA10

Os COA actuam por um mecanismo de inibição das gonadotrofinas. Embora o mecanismo principal desta acção seja a inibição da ovulação, também originam alterações no muco cervical (o que aumenta a dificuldade do esperma atravessar o muco cervical e assim penetrar na cavidade uterina) e no endométrio (reduzindo a probabilidade de implantação).

A taxa de falhas dos COA é cerca de 0,1% ao ano, desde que administrados de forma correcta e precisa; contudo, a taxa de falhas na utilização habitual em todos os contraceptivos orais é de 5% ao ano. A eficácia da maioria dos métodos contraceptivos depende da correcção na sua utilização. Deste modo, a falha do método contraceptivo oral está mais relacionada com o esquecimento da toma dos comprimidos.

5.2    Propriedades farmacocinéticas

Etinilestradiol: Absorção

O etinilestradiol, é rápida e completamente absorvido a partir do tracto gastrointestinal. A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 40-60%. A concentração sérica máxima é atingida após 1-2 horas.

Distribuição

O etinilestradiol liga-se fortemente à albumina sérica (aproximadamente 98%). O etinilestradiol induz um aumento nas concentrações plasmáticas das proteínas transportadoras de hormonas sexuais (SHBG). O estado estacionário é atingido durante a segunda metade do ciclo de tratamento quando os níveis séricos são cerca de 30-50% superiores (comparativamente à toma única).

Metabolismo

O etinilestradiol sofre conjugação pré-sistémica a nível da mucosa do intestino delgado e do fígado, bem como circulação entero-hepática. A hidroxilação na posição 2 pelas enzimas do citocromo P450 é a principal reacção oxidativa. Formam-se vários metabolitos hidroxilados e metilados que se apresentam na forma livre e na forma conjugada com glucuronidos e sulfatos.

Eliminação

A diminuição dos níveis séricos ocorre em duas fases. A semi-vida terminal do etinilestradiol é de aproximadamente 16-18 horas. Os metabolitos são excretados em maior percentagem nas fezes do que na urina.

Gestodeno: Absorção

0  gestodeno é rápida e completamente absorvido a partir do tracto gastrointestinal. A biodisponibilidade absoluta é de cerca de 99%. A concentração sérica máxima é atingida

1  hora após a ingestão.

Distribuição

O gestodeno liga-se principalmente à globulina de ligação às hormonas sexuais-SHBG (50­70%) e em menor percentagem à albumina sérica. Apenas 1-2% da concentração sérica total do fármaco se apresenta como esteróide livre. Após a administração repetida ocorre acumulação plasmática, atingindo-se o estado estacionário durante a segunda metade do ciclo de tratamento.

Metabolismo

O gestodeno é completamente metabolizado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação

-4 e ainda por vários passos metabólicos oxidativos. O gestodeno não altera significativamente a cinética do etinilestradiol.

Eliminação

A semi-vida terminal do gestodeno é de 16-18 horas após administração repetida. Os metabolitos são excretados em maior percentagem na urina do que nas fezes.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Foram efectuados estudos toxicológicos com cada um dos componentes individualmente e com a associação.

Os estudos de toxicidade aguda em animais não revelaram risco de sintomas agudos provocados por sobredosagem acidental.

Estudos de segurança com administração repetida não revelaram quaisquer efeitos sugestivos de riscos inesperados no ser humano.

Estudos de carcinogenicidade de dose repetida, a longo prazo, não demonstraram qualquer potencial carcinogéneo; no entanto, é importante ter em consideração que os esteróides sexuais podem promover o desenvolvimento de certos tecidos em tumores hormono-dependentes.

Estudos de teratogenicidade não apontam qualquer risco particular quando as associações estrogénio-progestagénio são usadas correctamente; contudo é essencial suspender imediatamente o Harmonet se for tomado por engano no início da gravidez.

Os estudos de mutagenicidade não revelaram qualquer potencial mutagénico para o etinilestradiol ou o gestodeno.

6.  INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO HARMONET

6.1  Lista dos excipientes

Lactose, amido de milho, povidona 25000, estearato de magnésio, sacarose, povidona 700000, polietilenoglicol 6000, carbonato de cálcio, talco e cera E.

6.2   Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3   Prazo de validade

3 anos.

6.4   Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25°C.

6.5   Natureza e conteúdo do recipiente

Blister de PVC /PVDC/alumínio ou blister de PVC/alumínio.

Embalagens com 1 blister (21 comprimidos revestidos). Embalagens com 3 blisteres (3 x 21 comprimidos revestidos). Embalagens com 6 blisteres (6 x 21 comprimidos revestidos).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6  Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.

7.  TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

WYETH LEDERLE PORTUGAL (FARMA), LDA. Rua Dr. António Loureiro Borges, 2 Arquiparque – Miraflores 1495-131 ALGÉS

Tel: 21 412 82 00 Fax: 21 412 01 11

8.  NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N° de registo: 2493682 – 21 comprimidos revestidos, 0,02 mg + 0,075 mg

N° de registo: 2493781 – 3 x 21 comprimidos revestidos, 0,02 mg + 0,075 mg

N° de registo: 5131909 – 6 x 21 comprimidos revestidos, 0,02 mg + 0,075 mg, blister de PVC/alumínio

N° de registo: 5131917 – 6 x 21 comprimidos revestidos, 0,02 mg + 0,075 mg, blister de PVC /PVDC/alumínio

9.  DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 07 Fevereiro 1997

Data da última renovação: 07 Fevereiro 2002

10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO

03-09-2008.

Categorias
Tamoxifeno

NOLVADEX / NOLVADEX-D bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Nolvadex/ Nolvadex-D e para que é utilizado
2.Antes de tomar Nolvadex/ Nolvadex-D
3.Como tomar Nolvadex/ Nolvadex-D
4.Efeitos secundários Nolvadex/ Nolvadex-D
5.Como conservar Nolvadex/ Nolvadex-D
6.Outras informações

NOLVADEX / NOLVADEX-D

Tamoxifeno

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O que é NOLVADEX/ NOLVADEX-D e para que é utilizado

Nolvadex/ Nolvadex-D está indicado para o tratamento da neoplasia da mama.

Grupo farmacoterapêutico: 16.2.2.1 Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores. Hormonas e anti-hormonas. Anti-hormonas. Anti-estrogénios.

2.Antes de tomar NOLVADEX/ NOLVADEX-D

Não tome Nolvadex/ Nolvadex-D:

-se tem alergia ao tamoxifeno ou a qualquer outro componente de Nolvadex/ Nolvadex-D.

-se está grávida, pensa engravidar ou se amamenta.

Nolvadex/ Nolvadex-D não deve ser administrado a crianças.

Tome especial cuidado com Nolvadex/ Nolvadex-D:

Aconselhe-se com o seu médico sobre as medidas contraceptivas que deverá tomar, pois algumas poderão ser afectadas por Nolvadex/ Nolvadex-D.

Deverá consultar o seu médico imediatamente se pensa ter engravidado durante o tratamento com Nolvadex/ Nolvadex-D.

Deverá informar imediatamente o seu médico se verificar hemorragias vaginais anormais ou outros sintomas ginecológicos (como dor pélvica ou pressão) durante o período de tratamento com NOLVADEX/ NOLVADEX-D, ou mesmo após a sua paragem, pois poderão ocorrer alterações graves no endométrio (parede do útero), nomeadamente cancro.

Se for hospitalizada, informe o pessoal médico de que está a receber Nolvadex/ Nolvadex-D.

Ao tomar Nolvadex/ Nolvadex-D com outros medicamentos:

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo aqueles que comprou sem receita médica. Em particular, deverá informá-lo se estiver a tomar anticoagulantes como a varfarina (para prevenir coágulos sanguíneos). Nolvadex/ Nolvadex-D não deve ser tomado com inibidores da aromatase, tais como, anastrozol, letrozol e exemestano.

Gravidez e aleitamento:

Não deverá engravidar durante o tratamento com Nolvadex/ Nolvadex-D ou durante os dois meses após a cessação do tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Os seus comprimidos não deverão afectar a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nolvadex/ Nolvadex-D:

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento

3.Como tomar NOLVADEX/ NOLVADEX-D

Tome o medicamento de acordo com as instruções do seu médico. Deve também ler o rótulo da cartonagem exterior. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose usual é de 20 mg a 40 mg diários para o tratamento do cancro da mama.

Nolvadex/ Nolvadex-D é tomado normalmente uma ou duas vezes por dia.

Tome o comprimido inteiro com o auxílio de um golo de água.

Tente tomar o seu comprimido à mesma hora cada dia.

Não pare de tomar os comprimidos se se estiver a sentir bem, a não ser que o seu médico o recomende.

Se tomar mais Nolvadex/ Nolvadex-D do que deveria:

Nolvadex/Nolvadex-D pode estar associado com alterações do electrocardiograma quando tomado em doses superiores à dose máxima recomendada para o tratamento do cancro da mama. Apesar da maioria das doentes não apresentar sintomas, estas alterações podem, em casos raros estar, associadas a alterações do ritmo cardíaco, o que poderá ser fatal.

Se tomar vários comprimidos de uma só vez deve contactar o seu médico ou hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Nolvadex/ Nolvadex-D:

Deverá tomar Nolvadex/ Nolvadex-D conforme receitado pelo seu médico. Contudo, se se esquecer de uma dose, tome-a logo que se lembre. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4.Efeitos secundários NOLVADEX/ NOLVADEX-D

Como todos os medicamentos, Nolvadex/ Nolvadex-D pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe o seu médico se algum dos seguintes efeitos secundários a incomodar ou persistir: -Afrontamentos -Perturbações menstruais -Hemorragia vaginal

  • Alterações no endométrio (parede do útero) que poderão causar hemorragia vaginal
  • Fibroídes (aumento do útero) que poderá ser detectado por desconforto pélvico ou hemorragia vaginal.
  • Cancro no endométrio ou útero
  • Prurido vulvar
  • Secreções vaginais
  • Perturbações gastrointestinais (incluindo náuseas e vómitos)
  • Dores de cabeça
  • Tonturas
  • Retenção de líquidos (manifestado por tornozelos inchados)
  • Trombocitopenia (nódoas negras com mais facilidade)
  • Hipertrigliceridémia (aumento dos níveis de gorduras no sangue) por vezes acompanhada de pancreatite (dor ou amolecimento do abdómen).
  • Erupções cutâneas
  • Queda de cabelo
  • Certos problemas de fígado, nomeadamente icterícia (coloração amarela da pele e dos olhos) Perturbações da visão

Casos de doenças do nervo óptico foram reportados em doentes tratadas com tamoxifeno e, num reduzido número de casos, ocorreu a cegueira

  • Dificuldades da visão provavelmente devido a cataratas, modificações da córnea ou problemas na retina
  • Quistos nos ovários (principalmente nas mulheres antes da menopausa)
  • Aumento do risco de formação de coágulos sanguíneos
  • Inflamação dos pulmões que pode apresentar sintomas idênticos aos da pneumonia, tais como, dificuldade em respirar e tosse. Cãibras musculares

Fraqueza súbita ou paralisia dos braços ou pernas, dificuldade súbita em falar, dificuldade em segurar objectos ou dificuldade em pensar; qualquer uma destas situações poderá ocorrer quando há uma redução no fornecimento do sangue através dos vasos sanguíneos do cérebro. Estes sintomas podem ser sinais de um acidente vascular cerebral.

No início do tratamento poderá ocorrer um agravamento dos sintomas do cancro da mama assim como um aumento da dor e/ou um aumento do volume dos tecidos afectados. Deverá informar o seu médico sempre que sentir náuseas intensas, vómitos ou sede excessiva. Estes sintomas poderão indicar possíveis alterações na quantidade de cálcio no sangue e o seu médico poderá ter necessidade de lhe realizar análisesao sangue.

Não fique alarmado com a lista de possíveis efeitos do medicamento. Poderá não experimentar nenhum deles.

Se alguns dos efeitos secundários o incomodar ou se sentir quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

PARE DE TOMAR Nolvadex/ Nolvadex-D e consulte imediatamente o seu médico se tiver alguma das seguintes situações:

  • Dificuldade em respirar, com ou sem inchaço, da cara, lábios, língua e/ou garganta.
  • Inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta, o que pode causar dificuldade em engolir.
  • Mãos, pés e tornozelos inchados.
  • Comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).

5.COMO CONSERVAR NOLVADEX/ NOLVADEX-D

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30 C. Proteger da luz. Conservar os comprimidos na embalagem de origem. Não tome os comprimidos após o prazo de validade impresso na embalagem. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de NOLVADEX/ NOLVADEX-D

A substância activa é o tamoxifeno. Cada comprimido contém 10 mg (Nolvadex) ou 20 mg (Nolvadex-D) de tamoxifeno. Os outros componentes são: croscarmelose sódica, gelatina, lactose, macrogol 300, estearato de magnésio, amido de milho, metilhidroxipropilcelulose, dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Nolvadex/ Nolvadex-D e conteúdo da embalagem

Nolvadex apresenta-se em embalagens de 20 e 60 comprimidos. Nolvadex-D apresenta-se em embalagens de 30 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

O titular da autorização de introdução no mercado é AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda., Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663 Barcarena.

Fabricante responsável pela libertação de lotes AstraZeneca UK Ltd.,

Silk Road Business Park Macclesfield, Cheshire, Reino Unido

Telefone: +44 1625 582828

Corden Pharma GmbH Otto-Hahn Strasse Plankstadt Alemanha

Telefone: +49 6202 9900

AstraZeneca Farmacéutica Spain, S.A., La Relva, s/n Porrino – Pontevedra Espanha

Telefone: +34 986 345 200

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em 10-09-2008.

Categorias
Tibolona

Livial bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Livial e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Livial

3.  Como tomar Livial

4.  Efeitos secundários Livial

5.  Como conservar Livial

6.  Outras informações

Livial 2,5 mg

Comprimidos

Tibolona

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LIVIAL E PARA QUE É UTILIZADO

Livial pertence ao grupo de medicamentos denominados de Terapêutica Hormonal de Substituição (THS). Na menopausa (ou após um cirurgia para remoção dos ovários) o organismo feminino pára de produzir estrogénio, a hormona feminina. Podem então surgir nas mulheres certas queixas, tais como afrontamentos, suores nocturnos, irritação vaginal, depressão e desejo sexual diminuído. O Livial pode ser usado para o tratamento dos sintomas da menopausa. Especialmente se tiver mais de 60 anos de idade, o seu médico deverá falar consigo sobre os riscos e benefícios do uso de Livial. A melhoria dos sintomas do climatério ocorre, em geral, ao fim de poucas semanas, mas os melhores resultados são obtidos após, pelo menos, três meses de tratamento.

A deficiência em hormonas sexuais pode também causar a rarefacção dos ossos (osteoporose). Se tiver um risco elevado de fracturas devido à osteoporose, mas não puder tomar outros medicamentos ou se os outros medicamento não forem eficazes, o Livial pode ser usado para esta indicação.

Na secção 6 encontram-se mais informações sobre o Livial e sobre as situações em que está indicado o seu uso.

2. ANTES DE TOMAR LIVIAL

Não tome Livial

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) à tibolona ou a qualquer outro componente de Livial
  • Se está grávida ou pensa que poderá estar grávida
  • Se está a amamentar
  • Se tem ou teve cancro da mama, ou se suspeita de cancro da mama
  • Se tem ou suspeita de tumor estrogeno-dependente, tal como cancro da parte interior do útero
  • Se tem um sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado pelo seu médico
  • Se tem um crescimento anormal das células da parte interior do útero (hiperplasia endometrial)
  • Se tem, ou teve um problema da circulação, tal como um coágulo de sangue (numa veia das pernas ou nos pulmões)
  • Se tem ou teve problemas cardíacos, tais como: angina, enfarte do miocárdio
  • Se teve um AVC (acidente vascular cerebral) ou um AIT (acidente isquémico transitório)
  • Se tem ou teve doença do fígado e os valores da função hepática ainda não retornaram aos valores normais
  • Se tem porfíria (uma doença hereditária).

Tome especial cuidado com Livial

Tal como os benefícios, a terapêutica hormonal de substituição (THS) tem alguns riscos que devem ser considerados antes de decidir se quer começar a tomar ou se quer continuar a utilizá-la.

Exame médico/acompanhamento clínico

Antes de começar a tomar Livial deve informar o seu médico acerca dos seus antecedentes clínicos e os dos seus familiares. O seu médico pode decidir examinar as sus mamas e/ou abdómen e um exame médico geral e ginecológico. Também fará regularmente exames médicos de controlo, em especial da mama.

Uma vez iniciado o tratamento com Livial, deve consultar o seu médico para exames médicos de controlo regulares (pelo menos uma vez por ano). Aquando dos exames médicos de controlo, o seu médico discutirá consigo os benefícios e os riscos de continuar a tomar Livial.

Algumas situações podem ser agravadas pela THS. Se alguma das seguintes situações estiver presente ou tiver ocorrido anteriormente, informe o seu médico que irá monitorizá-la estreitamente: fibróides uterinos, endometriose, antecedentes de alterações tromboembólicas, se alguém na família teve tumores estrogeno-dependentes, por ex., familiar em 1° grau que teve cancro da mama ou cancro na parte interna do

útero (endométrio), pressão arterial alta, perturbações hepáticas, diabetes, colelitíase, enxaqueca ou dores de cabeça (graves), lúpus eritematoso sistémico, antecedentes de hiperplasia endometrial, epilepsia, asma, otosclerose (surdez hereditária). Avise o seu médico se notar qualquer alteração de saúde enquanto utilizar Livial.

A THS pode, ocasionalmente, causar retenção de líquidos.

O Livial não é um contraceptivo e não a impedirá de ficar grávida.

Razões para a interrupção imediata do tratamento com Livial:

  • Icterícia (a sua pele fica amarelada)
  • Aumento súbito da pressão arterial
  • Ocorrência de enxaquecas ou dores de cabeça fortes, pela primeira vez

Efeitos no risco de desenvolver cancro

Cancro do endométrio

Têm sido notificados e estudados casos de aumento do crescimento celular ou cancro da parte interna do útero em mulheres a utilizar Livial. O risco de cancro da parte interna do útero aumenta com a duração da utilização.

Se tiver sangramento ou hemorragias inesperadas, não é normalmente caso para preocupação, especialmente durante os primeiros meses de tratamento com THS.

No entanto, se o sangramento ou hemorragia vaginais:

  • Persistirem para além de 6 meses
  • Começarem após 6 meses de toma de Livial
  • Continuarem mesmo após ter parado de tomar Livial

Marque uma consulta com o seu médico. Pode ser um sinal de que o seu endométrio está tornar-se mais espesso.

Cancro da mama

As mulheres que tenham cancro da mama ou que tenham tido cancro da mama no passado, não devem tomar THS ou Livial.

Tomar estrogénios, combinações estro-progestativas para THS ou Livial durante vários anos aumenta ligeiramente o risco de cancro da mama. O risco aumenta com a duração do uso de THS mas retorna aos valores normais dentro de 5 anos após a descontinuação do tratamento com THS. As mulheres que utilizam Livial têm um risco menor do que as mulheres utilizadoras de THS combinada e um risco comparável com as mulheres utilizadoras de THS só com estrogénios.

Para mulheres entre os 50 e 64 anos de idade que não estão a tomar THS – espera-se, em média, que em cerca de 32 em 1000 seja diagnosticado cancro da mama. Para 1000 mulheres, podem ocorrer 2 casos extra se estiverem a tomar Livial durante 5 anos e podem ocorrer 5 casos extra se Livial for usado durante 10 anos.

Certifique-se que verifica regularmente as suas mamas em caso de quaisquer alterações, tais como a formação de covinhas na pele, alterações nos mamilos ou quaisquer inchaços que veja ou sinta.

Cancro do ovário

O cancro do ovário é muito raro mas grave. Pode ser difícil de diagnosticar porque, normalmente, não existem sinais evidentes de doença.

Alguns estudos têm indicado que a toma de THS só com estrogénios por um período de tempo superior a 5 anos, pode aumentar o risco de cancro do ovário. Não se sabe se outros tipos de THS aumentam o risco da mesma maneira.

Efeitos no coração ou circulação

Doença de coração

A THS não é recomendada a mulheres que tenham, ou que recentemente tenham tido, doenças de coração. Se teve alguma vez doença de coração, fale com o seu médico para saber se deve tomar Livial.

A THS não ajuda a prevenir a doença de coração.

Estudos efectuados com um tipo de THS (contendo estrogénios conjugados combinados com o progestagénio MPA – acetato de medroxiprogesterona) mostraram que as mulheres podem estar ligeiramente mais propensas a ter doença de coração durante o primeiro ano de tratamento. Para os outros tipos de THS, o risco pode ser semelhante não sendo, no entanto, certo.

Se tiver:

– Uma dor no seu peito que se propaga para o braço ou pescoço, consulte o seu médico o mais brevemente possível e não tome mais THS até o seu médico dizer que pode. Esta dor pode ser um sinal de doença de coração.

AVC (acidente vascular cerebral)

Pesquisas recentes sugerem que a THS e Livial aumentam o risco de ter um AVC. Este aumento do riso é observado, principalmente, em mulheres pós-menopáusicas com mais de 60 anos.

Para mulheres com cerca de 50 anos que não estão a tomar THS – espera-se, em média, que 3 em 1000 tenham um AVC, num período de 5 anos. Para as mulheres com cerca de 50 anos que estão a tomar Livial, o número será de 7 em 1000.

Para mulheres com cerca de 60 anos que não estão a tomar THS – espera-se, em média, que 11 em 1000 tenham um AVC, num período de 5 anos. Para as mulheres com cerca de 60 anos que estão a tomar Livial, o número será de 24 em 1000.

Se tiver:

– Enxaquecas do tipo-cefaleias inesperadas, com ou sem perturbações da visão, consulte o seu médico o mais brevemente possível e não tome mais THS até o seu médico dizer que pode. Estas enxaquecas podem ser um sinal precoce de aviso de um AVC.

Coágulos de sangue

A THS só com estrogénios e combinações estro-progestativas aumentam o risco de ter um coágulo de sangue nas veias (também chamada trombose venosa profunda ou TVP), especialmente durante o primeiro ano de tratamento. No entanto, desconhece-se se o Livial aumenta o risco da mesma maneira.

Estes coágulos de sangue não são sempre graves mas se um se deslocar até aos pulmões, pode causar dor no peito, falta de ar, colapso ou mesmo morte. Esta situação é chamada de embolismo pulmonar ou EP.

A TVP e o EP são exemplos de uma situação clínica chamada tromboembolismo venoso ou TEV.

Está mais propensa a ter um coágulo de sangue se:

  • o seu peso for muito elevado
  • já teve alguma vez um coágulo de sangue
  • os seus familiares têm tendência para ter coágulos de sangue
  • teve um ou mais abortos
  • tem algum problema de coagulação de sangue que necessite de tratamento com um medicamento, tal como a varfarina
  • não puder andar durante um período de tempo prolongado, por exemplo devido a uma doença prolongada ou uma grande operação
  • sofrer de lúpus eritematoso sistémico (uma doença do sistema imunitário)

Se alguma destas situações se aplicar ao seu caso, deverá falar com o seu médico sobre se deve ou não tomar THS.

Para as mulheres com cerca de 50 anos de idade que não estão a tomar THS espera-se, em média, durante um período de 5 anos, que 3 em 1000 tenham um coágulo de sangue. Para as mulheres nos seus 50 anos que estão a tomar THS, o número será de 7 em 1000. Para as mulheres com cerca de 60 anos de idade que não estão a tomar THS espera-se, em média, durante um período de 5 anos, que 8 em 1000 tenham um coágulo de sangue. Para as mulheres nos seus 60 anos que estão a tomar THS, o número será de 17 em 1000.

Se tiver:

  • dores ou inchaço anormais das pernas,
  • dor súbita no peito,
  • dificuldade em respirar,

Consulte o seu médico o mais brevemente possível e não tome mais THS até o seu médico dizer que pode. Estas situações podem ser sinais de um coágulo de sangue.

Se estiver para ser operada, certifique-se de que o seu médico tem conhecimento da situação. Pode precisar de interromper a THS 4 a 6 semanas antes da operação para reduzir o risco de coágulo de sangue. O seu médico dir-lhe-á quando pode iniciar a THS de novo.

Tomar Livial com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Há medicamentos que podem influenciar a acção do Livial, assim como Livial pode afectar a acção de outros medicamentos. Por isso, deverá comunicar ao seu médico quais são os outros medicamentos que está a tomar ou tomou recentemente, tais como:

– Medicamentos para problemas na coagulação do sangue, tal como a varfarina, visto que pode ser necessário procederem ao ajuste da dose destes medicamentos;

Não se esqueça de mencionar os medicamentos sem receita médica que está a tomar.

Tomar Livial com alimentos e bebidas

Pode comer e beber normalmente enquanto estiver a tomar Livial.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Se estiver grávida ou a amamentar ou pensa que pode estar grávida, não tome Livial.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Tanto quanto se sabe, Livial não exerce efeitos sobre a atenção e concentração.

Informações importantes sobre alguns componentes de Livial

Livial comprimidos contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR LIVIAL

Tomar Livial sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Livial é administrado oralmente. Tome 1 comprimido por dia, de preferência sempre à mesma hora. Engolir o comprimido com um pouco de água.

As embalagens de Livial estão marcadas com os dias da semana. Inicie o tratamento tomando o comprimido marcado para esse dia da semana. Por exemplo, se for segunda-feira tome o comprimido marcado para segunda-feira na parte superior da embalagem. Siga a ordem dos dias da semana até a embalagem estar vazia. Inicie a próxima embalagem no dia seguinte. Não faça intervalo de dias entre a toma de embalagens.

Não deve tomar Livial até prefazer doze meses após a sua última menstruação natural. Se Livial for tomado antes deste período de tempo, a probabilidade de ocorrência de hemorragias vaginais irregulares pode estar aumentada.

Se tiver a impressão que Livial é demasiado forte ou demasiado fraco, fale com o seu médico imediatamente.

Se tomar mais Livial do que deveria

Se tomou mais Livial do que deviaria, deverá consultar imediatamente um médico ou farmacêutico.

Se alguém tomar vários comprimidos de uma só vez, não há grande motivo para preocupação. No entanto, deverá consultar um médico imediatamente. Os sintomas de sobredosagem que poderá ter são mal-estar ou aparecimento de hemorragias vaginais.

Caso se tenha esquecido de tomar Livial

Se se esquecer de tomar um comprimido à hora habitual, tome-o logo que se lembre a não ser que se tenha atrasado mais de 12 horas. Neste caso, salte a toma deste comprimido.

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS LIVIAL

Como todos os medicamentos, Livial pode causar efeitos secundários, no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas. A maioria destes efeitos secundários é moderada.

Os efeitos secundários frequentes observados nos estudos clínicos (1-10% das mulheres que tomaram Livial) foram:

  • Hemorragia ou sangramento vaginais
  • Dor abdominal
  • Aumento de peso
  • Dor mamária
  • Crescimento anormal dos pelos
  • Queixas vaginais, tais como corrimento, comichão e irritação

Um efeito secundário pouco frequente (0,1-1% das mulheres que tomaram Livial) foi o acne.

Outros efeitos secundários que foram observados durante a comercialização de Livial foram:

  • Tonturas, dor de cabeça, enxaquecas, depressão
  • Irritação e/ou erupção na pele ou comichão
  • Distúrbios visuais
  • Perturbações gastrointestinais
  • Retenção de líquidos
  • Dor nas articulações, dor muscular
  • Alterações na função hepática

Foram notificados casos de aumento do crescimento celular ou cancro da parte interna do útero em mulheres tratadas com Livial.

Informe o seu médico se ocorrer hemorragia ou sangramento vaginais ou se algum dos efeitos secundários acima descritos se tornar incómodo ou permanente.

Outros efeitos secundários que podem ocorrer com a THS combinada estrogeno-progestativa são:

  • Tumores hormono-dependentes benignos e malignos
  • Coágulos de sangue nas veias
  • Ataque cardíaco e AVC (acidente vascular cerebral)
  • Doença da vesícula biliar
  • Problemas de pele, tais como irritação e/ou erupção cutânea, descoloração ou manchas vermelhas na pele
  • Demência (declínio na função mental evidenciado pela perda de memória)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LIVIAL

Manter Livial fora do alcance e da vista das crianças.

Mantenha os comprimidos dentro da embalagem exterior. Conservar a temperatura inferior a 25°C

Não utilize Livial após o prazo de validade impresso na embalagem após “val.:”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Livial

A substância activa é a tibolona.

Os outros componentes de Livial são: amido de batata, lactose, palmitato de ascorbilo e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Livial e conteúdo da embalagem

Os comprimidos Livial 2,5 mg são brancos, estão marcados com o nome “Organon” numa face e com o código “MK2” na outra e, apresentam-se em embalagens de 1 ou 3×28 comprimidos.

Titular da Autorização Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de AIM

Organon Portuguesa, Lda. Av. José Malhoa, 16-B – 2° 1070-159 Lisboa

Telf.: 217 247 777

Fax.: 217 277 776

e-mail: info@organon.pt

Fabricante: Organon

Postbus 20, 5340 BH, Oss

Holanda

Mais informação sobre Livial

Nas mulheres, as hormonas sexuais mais importantes são os estrogénios e os progestagénios. Estas hormonas são necessárias ao desenvolvimento sexual normal das mulheres e têm um papel importante na regulação do ciclo menstrual. Os estrogénios desempenham um papel importante na formação dos ossos. Os ossos são formados durante a juventude e o pico de massa óssea é atingido entre os 20-30 anos de idade. Após esta idade, a massa óssea diminui, primeiro devagar, mas em idades mais avançadas a perda de massa óssea é acelerada, especialmente após a menopausa. O período em que isto acontece (normalmente à volta dos 50 anos) chama-se climatério ou menopausa. Se os ovários forem retirados cirurgicamente (ovariectomia) antes da menopausa, a diminuição da produção hormonal ocorrerá muito abruptamente.

Em muitos casos, esta diminuição na produção de hormonas origina as bem conhecidas queixas menopáusicas, tais como afrontamentos e suores nocturnos. A falta de hormonas sexuais também pode fazer com que a parede vaginal se torne mais fina e seca. Por este motivo, as relações sexuais podem tornar-se dolorosas e as infecções vaginais podem ser mais frequentes. Em muitas mulheres, estes problemas físicos são acompanhados de alterações do humor, nervosismo, depressão, irritabilidade e perda de desejo sexual.

Um problema que, muitas vezes, passa despercebido, é a rápida perda óssea que ocorre em muitas mulheres após a menopausa. Por este motivo, os ossos tornam-se frágeis e podem partir-se facilmente (osteoporose), especialmente os da coluna, anca e pulsos. A osteoporose pode também causar dores nas costas, perda de peso e curvatura nas costas.

Livial contém tibolona, uma substância que pode mimetizar alguns dos efeitos favoráveis das hormonas sexuais: em tecidos diferentes do corpo, tais como cérebro, vagina e osso. Isto resulta que Livial alivia as queixas da menopausa, tais como os afrontamentos e suores nocturnos. Este medicamento também tem um efeito estimulante no revestimento interior da vagina, e um efeito favorável no humor e desejo sexual. Livial pára e trata também o processo de osteoporose, ou seja a perda óssea que ocorre após a menopausa, na coluna, anca e pulsos. Ao contrário de outros medicamentos usados na terapêutica hormonal de substituição, Livial não estimula a parte interior do útero (endométrio). Deste modo, o tratamento com Livial não causa hemorragias vaginais mensais.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 14-05-2008.