Categorias
Trandolapril Verapamilo

Tarka bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos secundários Tarka

3. Interacções medicamentosas

4. Precauções especiais de utilização

5. Aconselhamento ao utente

Tarka 2 mg + 180 mg

Cápsula de libertação modificada

Cloridrato de Verapamilo

Trandolapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada cápsula contém 180 mg de cloridrato de verapamilo e 2 mg de trandolapril

FORMA FARMACÊUTICA E RESPECTIVO CONTEÚDO

Cápsula de libertação modificada Embalagens contendo 14 e 56 cápsulas.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA

Inibidores da enzima de conversão da angiotensina Bloqueadores da entrada de cálcio

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

Hipertensão arterial essencial em doentes cuja pressão arterial foi já anteriormente normalizada com os componentes individuais em doses nas mesmas proporções.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade conhecida ao trandolapril ou a qualquer outro inibidor da ECA e/ou ao verapamilo ou a qualquer dos excipientes; História de edema angioneurótico associado a uma terapêutica prévia com um inibidor da ECA; Edema angioneurótico hereditário/idiopático; Choque cardiogénico; Enfarte do miocárdio recente com complicações; Bloqueio Av de 2° ou de 3° grau sem pace-maker funcional; Bloqueio SA; Síndroma do nódulo sinusal em doentes sem pacemaker funcional; Insuficiência cardíaca congestiva; Flutter/fibrilhação auricular em associação com uma via acessória (ex. síndroma – WPW); Insuficiência renal grave (depuração da creatinina <10 ml/min); Diálise; Cirrose hepática com ascite; Estenose aórtica ou mitral, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva; Aldosteronismo primário; Gravidez; Lactação e em crianças e adolescentes ( < 18 anos).

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS TARKA

Os efeitos secundários de Tarka são consistentes com os efeitos conhecidos dos seus componentes isolados ou os da respectiva classe.

Frequentes: Tosse, cefaleias, obstipação, vertigem, tonturas e rubor facial. Pouco frequentes: Reacções alérgicas inespecíficas, hiperlipidémia, sonolência, tremor, bloqueio AV 1° grau, palpitação, dor abdominal, diarreia, alterações gastrointestinais inespecíficas, náuseas, edema facial, prurido, rash cutâneo, aumento da transpiração, poliúria, dor no peito e testes da função hepática alterados.

Raros: Anorexia, desmaio, alopécia, herpes simplex, alterações cutâneas inespecíficas e hiperbilirrubinémia.

Muito raros: Leucopénia, pancitopénia, trombicitopénia, aumento das gamaglobulinas, hipersensibilidade inespecífica, agressão, ansiedade, depressão, nervosismo, distúrbios do equilíbro, insónia, parestesias ou hiperestesias, síncope ou insuficiência circulatória aguda com perda de consciência, alterações de paladar, fragilidade, visão nublada, angina pectoris, fibrilhação auricular, bloqueio AV completo ou inespecífico, bradicardia, paragem cardíaca, hemorragia cerebral, edema periférico ou inespecífico, insuficiência cardíaca, efeitos hipotensivos, incluindo hipotensão ortostática ou variação da pressão arterial (ver também “Precauções especiais de utilização”), taquicardia, asma, bronquite, dispneia, congestão sinusal, boca/garganta secas, pancreatite, vómitos, colestase, hepatite, elevação nos níveis yGT, LDH e lipase, icterícia, edema angioneurótico (ver também “Precauções especiais de utilização”), eritema multiforme, exantema ou dermatite, psoríase, urticária, artralgia, mialgia, miastenia, insuficiência renal aguda (ver também “Precauções especiais de utilização”), ginecomastia, impotência, fadiga ou astenia, elevação dos níveis de fosfatase alcalina, potássio sérico e transaminases.

Efeitos secundários observados com um IECA ou com bloqueadores dos canais de cálcio podem também ocorrer com Tarka.

3. INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associações não recomendadas, salvo indicação médica em contrário: Diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio como a espironolactona, triantereno ou amiloride, suplementos de potássio ou substitutos do sódio contendo potássio podem levar a aumentos significativos dos níveis séricos de potássio, particularmente na presença de uma insuficiência renal. Tomar precaução na utilização concomitante de Tarka com estes medicamentos e proceder a uma monitorização frequente dos níveis séricos de potássio.

O uso simultâneo de verapamilo e dantroleno não é recomendado.

Associações com precauções de utilização:

Medicamentos anti-hipertensivos: aumento do efeito hipotensor de Tarka.

Diuréticos: pode ocorrer uma redução excessiva na pressão arterial após o início do tratamento com um IECA. De forma a diminuir estes efeitos hipotensores interromper a administração do diurético, aumentar a ingestão de sal ou líquidos antes de tomar o medicamento e iniciar a terapêutica com doses baixas. Aumentos posteriores na dose devem ser feitos com precaução.

Lítio: monitorizar os níveis séricos de lítio que podem ser alterados com a utilização de Tarka.

Medicamentos anestésicos: Tarka pode intensificar o efeito hipotensor de certos medicamentos anestésicos.

Narcóticos/Antipsicóticos: pode ocorrer hipotensão postural.

Alopurinol, medicamentos citostáticos ou imunossupressivos, corticosteróides sistémicos ou procainamida: a administração simultânea com IECA pode aumentar o risco de leucopenia.

Fármacos cardiodepressores: a administração simultânea de verapamilo pode provocar efeitos aditivos indesejáveis.

Quinidina: a administração simultânea de quinidina e verapamilo oral em doentes com cardiomiopatia hipertrófica (obstrutiva) pode causar hipotensão arterial e edema pulmonar.

Digoxina: a administração simultânea de digoxina e verapamilo pode originar concentrações plasmáticas de digoxina mais elevadas, obrigando à redução da dose de digoxina.

Relaxantes musculares: o efeito dos relaxantes musculares (tais como bloqueadores neuromusculares) pode ser intensificado.

Tranquilizantes/Antidepressivos: como sucede com todos os anti-hipertensores, existe um risco acrescido de hipotensão ortostática quando se associa Tarka com tranquilizantes potentes ou com antidepressivos contendo imipramina.

Associações a ter em consideração:

Anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs): podem reduzir o efeito anti-hipertensor de um IECA.

Antiácidos: induzem uma redução na biodisponibilidade dos IECAs.

Simpaticomiméticos: podem reduzir os efeitos anti-hipertensores dos IECAs; os doentes devem ser cuidadosamente vigiados para confirmar a obtenção do efeito desejado.

Álcool: intensifica o efeito hipotensor.

Verapamilo pode aumentar as concentrações plasmáticas de carbamazepina, ciclosporina e teofilina, e portanto aumentar o risco de toxicidade destes fármacos.

Rifampicina, fenitoína e fenobarbital reduzem as concentrações plasmáticas do verapamilo, enquanto que a cimetidina pode aumentar as concentrações plasmáticas do verapamilo

Antidiabéticos: Ajustar, se necessário, a dosagem dos medicamentos antidiabéticos ou de Tarka, especialmente no início do tratamento, devido a uma maior redução da glicémia.

O sumo de toranja aumenta os níveis plasmáticos de Verapamilo, pelo que não deverá ser ingerido em simultâneo com Tarka.

4. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO

Hipotensão sintomática:

Tarka pode ocasionalmente causar hipotensão sintomática. Este risco é elevado em doentes com estimulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (nomeadamente com depleção do volume plasmático ou hidrossalino, devida à utilização de diuréticos, a um regime alimentar pobre em sódio, diálise, desidratação, diarreia ou vómitos; diminuição da função ventricular esquerda, hipertensão renovascular). Antes de iniciar a terapêutica com Tarka, proceder à correcção do volume plasmático ou da depleção hidrossalina e de preferência iniciar a terapêutica num ambiente hospitalar. Pode continuar o tratamento com Tarka após correcção eficaz do volume sanguíneo e da pressão arterial.

Insuficiência renal (ver também “Contra-indicações”):

Em doentes com insuficiência renal moderada, a função renal deverá ser monitorizada regularmente. Tarka pode induzir hipercaliémia em doentes com disfunção renal e deterioração aguda da função renal (insuficiência renal aguda).

Proteinúria:

Pode ocorrer proteinúria particularmente em doentes com insuficiente função renal ou sob doses relativamente altas de IECA(s).

Insuficiência hepática grave:

Tarka não deve ser recomendado a doentes com insuficiência hepática grave. Tarka está contra-indicado em doentes com cirrose hepática com ascite (ver também “Contra-indicações”).

Edema angioneurótico:

Doentes com antecedentes de edema angioneurótico idiopático requerem cuidados especiais. Tarka está contra-indicado se o edema angioneurótico ocorreu como reacção adversa a um inibidor da ECA (ver também “Contra-indicações”).

Neutropenia/Agranulocitose:

Raramente se observa em doentes sem complicações, mas pode ocorrer em doentes com algum grau de insuficiência renal, especialmente se for associada a uma doença vascular do colagéneo, tais como lúpus eritematoso sistémico, esclerodermia e terapêutica com medicamentos imunossupressores. A neutropenia é reversível após a suspensão do IECA.

Tosse:

Pode surgir uma tosse seca e não produtiva, que desaparece após a suspensão do medicamento.

Hipercaliémia:

Pode ocorrer hipercaliémia especialmente em presença de insuficiência renal e/ou insuficiência cardíaca. Monitorizar frequentemente os níveis séricos do potássio.

Doentes idosos:

A disponibilidade sistémica de Tarka é superior nos doentes idosos quando comparados com os jovens hipertensos. Alguns doentes idosos apresentam efeitos mais pronunciados na diminuição da pressão arterial do que outros. É recomendada uma avaliação da função renal no início do tratamento.

Cirurgia:

Em doentes submetidos a grandes intervenções cirúrgicas exigindo anestesia geral, os IECAs podem causar hipotensão, a qual pode ser corrigida com expansores do plasma.

Distúrbios de condução:

Deve-se tomar precaução no tratamento de doentes com bloqueio atrioventricular de primeiro grau (ver também “Contra-indicações”).

Bradicardia:

Tomar precaução no uso de Tarka em doentes com bradicardia. Doenças neuromusculares:

Tarka deve ser utilizado com precaução em doentes que apresentem alterações na transmissão neuromuscular (miastenia grave, síndrome de Lambert-Eaton, distrofia muscular Duchenne grave).

Doentes sob hemodiálise (ver também “Contra-indicações”):

Podem ocorrer reacções anafilactóides em doentes submetidos simultaneamente a uma terapia com IECA e a uma hemodiálise com membranas de metalil-sulfonato de poliacrilonitrilo de alto fluxo (por ex. “AN 69”). Não se deve usar membranas deste tipo neste grupo de doentes.

Dessensibilização:

Podem desenvolver-se reacções anafilactóides (em alguns casos potencialmente fatais) em doentes submetidos a uma terapêutica de IECA e concomitante dessensibilização contra venenos animais.

Aferese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL):

Reacções anafilactóides potencialmente fatais ocorreram quando doentes sob aferese de lipoproteínas de baixa densidade administraram simultaneamente inibidores da ECA.

Lactose:

Tarka cápsulas contem lactose. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase ou má absorção de glucose-galactose não devem administrar este medicamento.

Sódio:

Este medicamento contém 1,12 mmol (ou 25,71 mg) de sódio por dose. Este facto deve ser considerado nos doentes em dieta controlada de sódio.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS

A utilização de Tarka na gravidez está contra-indicada (ver “Contra-indicações”). Não está suficientemente documentada a segurança da administração de Tarka a mulheres grávidas pelo que está contra-indicado durante a gravidez. Mulheres que desejem engravidar ou que estão grávidas devem consultar imediatamente o seu médico devendo ser instituído um tratamento farmacológico alternativo.

Tarka está contra-indicado durante a amamentação.

Em crianças: Tarka está contra-indicado em crianças e adolescentes (<18 anos) (ver também “Contra-indicações”).

Em doentes idosos: considerando que a a disponibilidade sistémica é superior nos doentes idosos quando comparados com os jovens hipertensos, alguns doentes idosos apresentam efeitos mais pronunciados na diminuição da pressão arterial do que outros (ver “Precauções especiais de utilização”).

Em doentes com insuficiência renal: Tarka está contra-indicado na disfunção renal grave (ver “Contra-indicações”).

Em doentes com insuficiência hepática: a utilização de Tarka não está recomendada em doentes com disfunção hepática grave; Tarka está contra-indicado em doentes com cirrose hepática com ascite (ver “Contra-indicações” e “Precauções especiais de utilização”).

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

Muito embora não se tenha estabelecido qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou de utilização de máquinas, não se pode excluir totalmente a diminuição da vigilância, dado que Tarka pode causar tonturas e fadiga.

LISTA DOS EXCIPIENTES

Amido de milho, polividona, estearil fumarato de sódio, lactose, celulose microcristalina, alginato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, hiprolose, Macrogol 400 e 6000, docusato sódico, laurilsulfato de sódio, talco, sílica coloidal anidra, dióxido de titânio (E 171), óxido de ferro (E 172) e gelatina.

POSOLOGIA TARKA

A dose recomendada é de uma cápsula uma vez por dia administrada de manhã antes, durante ou depois do pequeno-almoço.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Via oral.

As cápsulas devem ser administradas inteiras com um pouco de água antes, durante ou depois do pequeno-almoço.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ver “Modo e via de administração”.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO

De acordo com o critério médico.

Instruções sobre a ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA UMA OU MAIS DOSES

Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deverá continuar o tratamento de acordo com a prescrição médica. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO SE A SUA SUSPENSÃO CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO

Não se aplica.

MEDIDAS A ADOPTAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E OU INTOXICAÇÃO Até à data não existem casos de sobredosagem ocorridos com o produto de associação.

A hipotensão arterial constitui o sintoma mais importante que se prevê após uma sobredosagem significativa.

5. ACONSELHAMENTO AO UTENTE

Comunicar ao médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem deste folheto.

Não utilizar Tarka após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Manter o medicamento fora do alcance e da vista das crianças

PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO

Não conservar acima de 25° C.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS PARA A DESTRUIÇÃO DOS PRODUTOS NÃO UTILIZADOS

Não se aplica.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Abbott Laboratórios, Lda.

Rua Cidade de Córdova, 1A – Alfragide

2610-038 Amadora

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO 21-11-2006.

Categorias
Benzidamina

Tantum Gel bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos secundários Tantum

3. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

4. Precauções especiais de utilização

5. Posologia Tantum

6. Aconselhamento ao utente

Tantum 30 mg/g

Gel

Cloridrato de benzidamina

Composição gualitativa e guantitativa

Cada 100 g de gel contém:

Cloridrato de benzidamina: 3 g

Forma farmacêutica e conteúdo da embalagem

Gel transparente e incolor. Embalagens de 30 g e 100 g.

Categoria farmacoterapêutica

Aparelho locomotor; anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico.


1.   Indicações terapêuticas

Tratamento sintomático de processos inflamatórios do aparelho osteomuscular, associados a reumatismo articular e traumatologia desportiva.

2.    Efeitos secundários Tantum

Hipersensibilidade à benzidamina ou a gualguerdos componentes do medicamento.

Não aplicar sobre feridas abertas, mucosas ou pele eczematosa.

Não usar em doentes com história de reacções broncoespásticas (principalmente em asmáticos), urticária, angioedema ou anafilaxia, consecutiva à administração de anti-inflamatórios inibidores da síntese das prostaglandinas.

Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito raro).

Ocasionalmente (<2%), podem surgir reacções de fotosensibilidade, eritema local moderado, dermatites, irritação local, ardor no local da aplicação, que desaparecem com a suspensão do tratamento.

No caso de surgirem reacções adversas, deve-se suspender o tratamento.

3.    Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a fazer a aplicação de Cloridrato de benzidamina, sobretudo se for em zonas extensas da pele e por tempo prolongado, em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser utilizada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante e periodicamente desde então.

4.    Precauções especiais de utilização

Na medida em que existe a possibilidade de absorção cutânea de Tantum, gel, não é possível excluir a ocorrência de efeitos sistémicos. O risco de ocorrência destes efeitos depende, entre outros factores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo de exposição.

Segurança cutânea dos AINE: Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas à administração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. Tantum, gel, deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Uso externo. Utilizar unicamente na pele intacta.

Evitar o contacto com os olhos. Não utilizar em crianças com idade inferior a 12 anos. Não utilizar de forma prolongada ou em áreas extensas. Não expor ao sol a zona tratada.

Se os sintomas persistirem por mais de 7 dias, ou se existir irritação cutânea, deverá consultar o médico.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais

Ainda gue por aplicação tópica a absorção sistémica seja muito peguena, não se aconselha a sua utilização na gravidez e no aleitamento, salvo indicação do médico.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máguinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máguinas.

Lista dos excipientes

Álcool isopropílico, óleo essencial de alfazema, hidroxietilcelulose, glicerina e água purificada.

5.    Posologia Tantum

Uso cutâneo.

Em adultos e crianças com mais de 12 anos, duas a três aplicações por dia, friccionando ligeiramente.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento Aguando do aparecimento da sintomatologia.

Duração do tratamento médio, guando deva ser limitado

A duração do tratamento depende da situação clínica e da sua evolução.

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação

Não é necessária gualguer precaução especial para a suspensão do tratamento.

Instruções sobre a atitude a tomar guando dor omitida uma ou mais doses

Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.

Medidas a adoptar em caso de sobredosaqem e/ou intoxicação, sintomas de urgência e antídotos.

Devido à sua aplicação ser externa, não é provável a existência de quadros de intoxicação.

Em caso de ingestão acidental poderá ocorrer agitação psicomotora, ansiedade, alucinações e convulsões.

Não existe tratamento específico, devendo-se proceder a lavagem do estômago e a uma terapia sintomática.

6.    Aconselhamento ao utente

Deverá consultar o médico, se a afecção se manifestar repetidamente, se tiver notado qualquer alteração recente, nas suas características, ou se tiver dúvidas sobre a utilização deste medicamento.

Se verificar algum efeito secundário que não conste neste folheto, deverá comunicá-lo ao seu médico ou ao farmacêutico.

Verifique se o medicamento se encontra dentro do prazo de validade inscrito na embalagem.

Mantenha sempre os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Precauções especiais de conservação Não conservar acima de 25°C

Nome do Titular da A.I.M. L. Lepori, Lda

Rua João Chagas, n° 53-Piso 3 1495-764 Cruz Quebrada-Dafundo Portugal

Nome do fabricante

Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda. Zona Industrial de Condeixa-a-Nova 3150-194 Condeixa-a-Nova

Data da última revisão do folheto 21-11-2007

Categorias
Benzidamina

Tantum Creme bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
3. Precauções especiais de utilização
4. Posologia Tantum
5. Aconselhamento ao utente

Tantum 30 mg/g

Creme

Cloridrato de benzidamina

Composição qualitativa e quantitativa

Cada 100 g de creme contém: Cloridrato de benzidamina: 3 g

Forma farmacêutica e conteúdo da embalagem

Creme branco, brilhante e homogéneo. Embalagens de 30 g e de 100 g

Categoria farmacoterapêutica

Aparelho locomotor; anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico.

1. Indicações terapêuticas

Processos inflamatórios do aparelho osteomuscular, associados a reumatismo articular e traumatologia desportiva.

Contra-Indicações e efeitos secundários

Hipersensibilidade à Benzidamina ou a qualquer dos componentes do medicamento.

Não aplicar sobre feridas abertas, mucosas ou pele eczematosa.

Não usar em doentes com história de reacções broncoespásticas (principalmente em asmáticos), urticária, angioedema ou anafilaxia, consecutiva à administração de anti-inflamatórios inibidores da síntese das prostaglandinas.

Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito raro).

Ocasionalmente (<2%), podem surgir reacções de fotosensibilidade, eritema local moderado, dermatites, irritação local, ardor no local da aplicação, que desaparecem com a suspensão do tratamento.

No caso de surgirem reacções adversas, deve-se suspender o tratamento.

2. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuida (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a fazer a aplicação de Cloridrato de benzidamina, sobretudo se for em zonas extensas da pele e por tempo prolongado, em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser utilizada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante e periodicamente desde então.

Este medicamento contém propilenoglicol que pode causar irritação cutânea.

3. Precauções especiais de utilização

Na medida em que existe a possibilidade de absorção cutânea de Tantum, não é possível excluir a ocorrência de efeitos sistémicos. O risco de ocorrência destes efeitos depende, entre outros factores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo de exposição.

Segurança cutânea dos AINE: Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas à administração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. Tantum deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Uso externo. Utilizar unicamente na pele intacta. Evitar o contacto com os olhos. Não utilizar em crianças com idade inferior a 12 anos. Não utilizar de forma prolongada ou em áreas extensas. Não expor ao sol a zona tratada.

Se os sintomas persistirem por mais de 7 dias, ou se existir irritação cutânea, deverá consultar o médico.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais

Ainda que por aplicação tópica a absorção sistémica seja muito pequena, não se aconselha a sua utilização na gravidez e no aleitamento, salvo indicação do médico.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes

Este medicamento contém para-hidroxibenzoato de metilo sódico e para-hidroxibenzoato de propilo sódico, os quais podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

Lista dos excipientes

Mentol, Ácido Esteárico, Eucaliptol, Para-hidroxibenzoato de metilo sódico (E219), Para-

hidroxibenzoato de propilpo sódico (E217),

Polissorbato 60, Propilenoglicol, Cânfora sintética e Água purificada.

4. Posologia Tantum

Uso cutâneo.

Em adultos e crianças com mais de 12 anos, duas a três aplicações por dia, friccionando ligeiramente.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento

Aquando do aparecimento da sintomatologia

Duração do tratamento médio, quando deva ser limitado

A duração do tratamento depende da situação clínica e da sua evolução

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação

Não é necessária qualquer precaução especial para a suspensão do tratamento.

Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida uma ou mais doses

Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.

Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e/ou intoxicação, sintomas de urgência e antídotos.

Devido à sua aplicação ser externa, não é provável a existência de quadros de intoxicação.

Em caso de ingestão acidental poderá ocorrer agitação psicomotora, ansiedade, alucinações e convulsões.

Não existe tratamento específico, devendo-se proceder a lavagem do estômago e a uma terapia sintomática.

5. Aconselhamento ao utente

Deverá consultar o médico, se a afecção se manifestar repetidamente, se tiver notado qualquer alteração recente, nas suas características medicamento.

Se verificar algum efeito secundário que não conste neste folheto, deverá comunicá-lo ao seu médico ou ao farmacêutico.

Verifique se o se encontra dentro do prazo de validade inscrito na embalagem.

Mantenha sempre os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 25°C

Nome do Titular da A.I.M. L. Lepori, Lda

Rua João Chagas, n° 53-Piso 3 1495-764 Cruz Quebrada-Dafundo Portugal

Nome do fabricante

Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda. Zona Industrial de Condeixa-a-Nova 3150-194 Condeixa-a-Nova

Data da última revisão do folheto 21-11-2007.

Categorias
Cimetidina

Tagament bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Tagamet e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tagamet
3. Como tomar Tagamet
4. Efeitos secundários Tagamet
5. Conservação de Tagamet

TAGAMET 200, 400

Comprimidos revestidos

Cimetidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É TAGAMET E PARA QUE É UTILIZADO

Comprimidos revestidos por película:

  • Comprimidos a 200 mg de cimetidina, redondos, de cor verde-claro, em embalagens de 20 e 60 comprimidos.
  • Comprimidos a 400 mg de cimetidina, em forma de cápsula, com revestimento de cor verde-claro, biconvexos, em embalagens de 60 comprimidos.
  • Comprimidos a 800 mg de cimetidina, em forma elíptica, de cor verde-claro, biconvexos e ranhurados em cada um dos lados, em embalagens de 28 comprimidos.

Tagamet pertence ao grupo dos medicamentos antiulcerosos.

Tagamet actua reduzindo a quantidade de suco gástrico (ácido) e ajuda a proteger o tecido que reveste a parede do estômago.

Tagamet está indicado:

  • no tratamento e prevenção da úlcera duodenal e da úlcera gástrica benigna.
  • na prevenção das úlceras de stress com risco de hemorragia em doentes graves e como medida de suporte no tratamento da hemorragia digestiva alta.
  • no refluxo gastresofágico (incluindo a pirose (sensação de queimadura ao longo do esófago) e esofagite (inflamação do esófago) , alívio de sintomas como azia, dor ou sensação de desconforto no estômago).
  • em situações em que a secreção de ácido pelo estômago é excessiva e indesejável (por exemplo úlcera da bolsa anastomática, dispepsia sem causa orgânica identificada, síndrome de Zollinger-Ellison, mastocitose sistémica e adenomas endócrinos múltiplos).
  • na gastrite (inflamação da mucosa do estômago) aguda ou crónica.
  • antes da administração de um anestésico geral.
  • em doenças do pâncreas tratadas com suplementos (por exemplo na fibrose cística).
  • em lesões gástricas ou duodenais (úlceras ou ulcerações) causadas por medicamentos anti-inflamatórios não esteróides e profilaxia da recidiva de lesões em doentes que necessitem de tratamento prolongado com anti-inflamatórios.
  • na redução da perda de líquidos e absorção inadequada em doentes com síndrome de intestino curto.
  • em associação com um anti-histamínico para prevenir reacções alérgicas induzidas pela libertação de histamina.

2. ANTES DE TOMAR TAGAMET

Não tome Tagamet:

– se tem hipersensibilidade (alergia) à cimetidina ou a qualquer outro componente de Tagamet.

Se já tomou anteriormente Tagamet e não se sentiu bem, diga-o sempre ao médico antes de iniciar o tratamento.

Tome especial cuidado com Tagamet:

– se tiver um problema renal, informe o seu médico antes de tomar Tagamet. A dose do medicamento pode necessitar de ser ajustada.

– se está a fazer hemodiálise, os comprimidos devem ser tomados após a sessão de diálise.

– quando a dor de estômago for persistente, se os sintomas sofrerem qualquer alteração ou se surgirem novos sintomas ou se tiver emagrecido recentemente (sobretudo em pessoas de meia idade ou idosos), deverá avisar o seu médico.

Tomar Tagamet com alimentos e bebidas:

Os alimentos não interferem com a acção de Tagamet.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Comunique ao médico se está grávida ou pensa poder estar. Não deve tomar Tagamet durante a gravidez, a não ser por indicação expressa do seu médico.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Diga ao médico se estiver a amamentar. Não deve tomar Tagamet enquanto estiver a amamentar, a não ser por indicação expressa do seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Tagamet não tem efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Tomar Tagamet com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Alguns medicamentos podem interagir com Tagamet se forem administrados em associação, podendo ser necessário ajuste da posologia. Tenha a certeza de que o médico sabe todos os medicamentos que está a tomar, em especial:

  • Anticoagulantes (medicamentos com acção na coagulação do sangue)
  • Medicamentos para a epilepsia (antiepiléticos)
  • Antiasmáticos (tomados por via oral)
  • Anti-reumatismais (anti-inflamatórios)
  • Medicamentos para a tensão arterial ou para o coração
  • Antidepressivos.

3. COMO TOMAR TAGAMET

Tomar Tagamet sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia depende da indicação terapêutica, da condição geral do doente e da resposta ao tratamento. Assim, o seu médico decidirá sobre o modo de administração mais adequado e qual o período de tempo considerado clinicamente adequado.

Os comprimidos devem ser engolidos. Não os mastigue.

Os comprimidos de 800 mg podem ser partidos ao meio, antes de serem tomados. Os comprimidos devem ser tomados à mesma hora todos os dias.

Posologia no adulto:

  • Úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna e da boca anastomótica, em actividade:

–     1 comprimido de 800 mg ao deitar, durante 4 semanas.

–     1 comprimido de 400 mg, 2 x dia (de manhã e ao deitar), durante 4 semanas.

–     em certos casos, a dose recomendada varia entre 800 e 1600 mg diários, em toma única ou fraccionados.

  • Gastrite: 1 comprimido de 200 mg, 4 x dia (às três refeições principais e ao deitar), durante 4 semanas.
  • Prevenção da úlcera gástrica ou duodenal:

–               1 comprimido de 400 mg ao deitar, conforme instruções do seu médico.

  • Refluxo gastresofágico:

–       1 comprimido de 800 mg ao deitar.

–       1 comprimido de 400 mg, 2 x dia (de manhã e ao deitar).

–        em certos casos, a dose recomendada varia entre 800 e 1600 mg diários, fraccionados em várias tomas (às refeições e ao deitar), durante 12 semanas.

  • Pirose: 1 comprimido de 200 mg, 4 x dia (às três refeições principais e ao deitar).
  • Situações de secreção gástrica excessiva (p. ex.: síndrome de Zollinger-Ellison)

–        doses até 12 g/dia.

  • Lesões e sintomas gástricos induzidos por AINEs

–     1 comprimido de 800 mg ao deitar, durante 8 semanas.

–     1 comprimido de 400 mg, 2 x dia (de manhã e ao deitar), durante 8 semanas.

  • Prevenção da recidiva de lesões por AINEs

– Tratamento de manutenção: 1 comprimido de 400 mg, ao deitar.

Posologia na criança:

Apesar da limitada experiência clínica em crianças, Tagamet tem sido utilizado nas situações em que o médico encontra benefício face aos potenciais riscos. A dose deverá ser ajustada de acordo com a idade:

  • 1-12 anos: 20- 40 mg/kg/dia,
  • Idade inferior a 1 ano: 20 mg/kg/dia,
  • Recém-nascidos: 5 mg/kg/dia.

Tagamet deverá ser administrado em doses fraccionadas, com intervalos de 4 ou de 6 horas. A dosagem deverá sofrer uma redução adicional nos recém-nascidos ou crianças com insuficiência renal.

Posologia no doente idoso

Tal como para adultos.

Posologia no doente com insuficiência hepática

Tal como para adultos.

Posologia no doente com insuficiência renal

Em doentes com problemas renais a posologia deve ser sempre a indicada pelo médico. O médico poderá ter necessidade de reduzir a dose habitualmente recomendada.

Se tomar mais Tagamet do que deveria:

No caso de ter tomado de uma só vez uma grande quantidade de comprimidos deve procurar assistência médica de imediato. Mostre ao médico a embalagem de comprimidos.

Caso se tenha esquecido de tomar Tagamet:

Se se esqueceu de tomar um comprimido de Tagamet, tome-o logo que se lembre. Tome a dose seguinte no horário habitual e, depois, continue normalmente o tratamento.

Efeitos da interrupção do tratamento com Tagamet:

Tome a medicação pelo período de tempo que o médico indicou. Não pare de tomar quando se sentir melhor, uma vez que a sua dor e desconforto podem reaparecer.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS TAGAMET

Como os demais medicamentos, Tagamet pode ter efeitos secundários.

Os efeitos indesejáveis ocorridos com cimetidina são geralmente ligeiros e estão classificados por sistemas de órgãos e frequência. As frequências foram definidas como: muito frequentes (>1/10), frequentes (>1/100, <1/10), pouco frequentes (>1/1000, <1/100), raros (>1/10000, <1/1000), muito raros (<1/10000).

Doenças do sangue e do sistema linfático

Raros: leucopenia (incluindo agranulocitose), trombocitopenia, pancitopenia e anemia aplástica.

Doenças do sistema imunitário

Raros: estado de hipersensibilidade (alergia) grave que surge imediatamente após um novo contacto com cimetidina. Se tiver algum sintoma procure imediatamente assistência médica.

Perturbações do foro psiquiátrico

Pouco frequente: depressão.

Raros: estados confusionais, reversíveis alguns dias após a suspensão do tratamento, normalmente em indivíduos doentes ou em idosos. Muito raros: alucinações.

Doenças do sistema nervoso

Raros: dores de cabeça e tonturas.

Cardiopatias

Raros: diminuição da frequência cardíaca sinusal, aumento da frequência cardíaca e paragem brusca cardíaca.

Doenças gastrintestinais

Raros: inflamação do pâncreas e diarreia.

Afecções hepatobiliares

Pouco frequentes: elevação dos níveis das enzimas do fígado (transaminases). Raros: hepatite.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas

Frequentes: erupções cutâneas.

Raros: queda temporária de cabelo ou pêlos, reversível e tendência para formação de nódoas negras ou hemorragias.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Raros: dores musculares.

Doenças renais e urinárias

Raros: inflamações renais, que não se agravam com a continuação da terapêutica e que normalizam no fim do tratamento.

Doenças dos órgãos genitais e da mama

Pouco frequentes: aumento das glândulas mamárias em homens, normalmente reversível após descontinuação da terapêutica.

Raros: impotência reversível, notificada particularmente em doentes com secreção excessiva de ácido clorídrico gástrico em tratamento com doses elevadas de Tagamet.

Perturbações gerais e alterações no local de administração

Raros: febre e fadiga.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE TAGAMET

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 25°C.

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e humidade.

Não utilize Tagamet após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

–       A substância activa é cimetidina

–       Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido: celulose microcristalina (avicel pH 101), carboximetilamido de sódio, estearato de magnésio, amido de milho, polividona K30, laurilsufato de sódio, óxido de ferro amarelo, laca de indigotina.

Revestimento: hidroxipropilmetilcelulose, propilenoglicol, edetato de sódio, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro preto, laca de indigotina, dióxido de titânio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: SmithKline & French Portuguesa – Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Dr. António Loureiro Borges, 3 Arquiparque, Miraflores 1495-131 Algés

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 06-10-2005.

Categorias
Cinarizina

Stugeron bula do medicamento

Neste Folheto:

1.    O que é STUGERON e para que é utilizado
2.    Antes de tomar STUGERON
3.    Como tomar STUGERON
4.    Efeitos secundários STUGERON
5.    Conservação de STUGERON
6.    Outras informações

Stugeron

STUGERON, comprimidos a 25 mg.

STUGERON, suspensão oral a 75 mg/ml de cinarizina.

STUGERON Forte, cápsulas a 75 mg de cinarizina.

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É STUGERON E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa é a cinarizina.

Os outros excipientes são:

Cápsulas

Lactose, amido de milho, estearato de magnésio, talco.

Comprimidos

Lactose monohidratada, amido de milho, sacarose, talco, óleo de semente de algodão, povidona K 90.

Suspensão oral

Sorbitol, celulose microcristalina e carboximetilcelulose de sódio, etanol, polissorbato 20, para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, aroma de banana, água purificada.

STUGERON é um medicamento vasodilatador. STUGERON alivia as seguintes situações:

–  As vertigens, uma forma de tonturas em que os objectos parecem andar à volta do corpo e os sintomas associados, como zumbidos nos ouvidos, náuseas e vómitos;

–  As dores nas pernas em repouso ou enquanto anda (dores intermitentes), cãibras nocturnas e outros sintomas causados por uma perturbação na circulação sanguínea a nível das mãos e pés.

–  STUGERON também evita o enjoo de movimento.

2.    ANTES DE TOMAR STUGERON

Não tome STUGERON:

–    se tiver hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro ingrediente de STUGERON.

Tome especial cuidado com STUGERON:

À semelhança do que se passa com outros anti-histamínicos, STUGERON pode causar dor epigástrica. Se for tomado após as refeições, pode diminuir tal irritação gástrica.

Informe o seu médico se tiver doença de Parkinson ou pressão arterial baixa. Ele decidirá se pode tomar STUGERON.

STUGERON pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento. Assim, STUGERON deve administrar-se com cuidado quando se utiliza simultaneamente com álcool ou depressores do sistema nervoso central (ver Tomar STUGERON com outros medicamentos).

Gravidez

Se está grávida ou pensa engravidar, informe o seu médico que decidirá se pode tomar STUGERON.

Aleitamento

Se está a amamentar, não tome STUGERON, uma vez que pequenas quantidades do medicamento podem passar para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Especialmente no início do tratamento, STUGERON pode causar sonolência, que pode reduzir-lhe a sua capacidade de conduzir. Portanto, deve ter cuidado se conduzir ou trabalhar com máquinas, enquanto estiver a tomar STUGERON.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de STUGERON STUGERON, cápsulas, contêm lactose. STUGERON, comprimidos, contêm lactose e sacarose. Se o seu médico lhe disse que sofre de alguma intolerância aos açúcares, contacte-o antes de começar a tomar STUGERON. STUGERON, suspensão oral, contêm parabenos. Estes podem causar alergias, possivelmente retardadas. A suspensão oral contém sorbitol. Se o seu médico lhe disse que sofre de alguma intolerância aos açúcares, contacte-o antes de começar a tomar STUGERON. Este medicamento contém também 20mg/ml de etanol (álcool).

Tomar STUGERON com outros medicamentos:

Os medicamentos para a depressão e os medicamentos que retardam as suas reacções (medicamentos para dormir, tranquilizantes e medicamentos potentes contra as dores) podem ter um aumento no seu efeito calmante, quando tomados simultaneamente com STUGERON.

Diga ao seu médico se estiver a tomar qualquer outro medicamento. O álcool e STUGERON aumentam o efeito um do outro. Portanto, deve limitar a quantidade de álcool que beber, enquanto tomar STUGERON.

Procarbazina e Anti-Histamínicos H1

Devido ao efeito anti-histamínico de STUGERON, a associação deste medicamento com procarbazina ou outros anti-histamínicos H1 pode potenciar os efeitos da cinarizina no Sistema Nervoso Central.

Interferências com diagnósticos

STUGERON pode mascarar qualquer reacção positiva à reactividade dérmica, se usado até 4 dias antes de se efectuar um teste cutâneo. Deve informar sempre o seu médico se estiver a tomar STUGERON e se tiver de fazer este tipo de teste.

3. COMO TOMAR STUGERON

STUGERON existe nas formas farmacêuticas de cápsulas, comprimidos e gotas. Deve tomar este medicamento após as refeições, por via oral. As cápsulas e os comprimidos devem tomar-se com um copo de água. Dissolva as gotas em água. Agite o frasco das gotas, antes de cada toma. O seu médico dir-lhe-á qual a dose de STUGERON que deve tomar. É preferível iniciar o tratamento com uma pequena quantidade de STUGERON depois da qual, se pode aumentar gradualmente a dose, até ao resultado desejado. O seu médico explicar-lhe-á exactamente como é que deve proceder.

Perturbações da circulação periférica: Adultos

Dose inicial: uma cápsula de 75 mg, três vezes ao dia ou 25 gotas de suspensão oral, três vezes ao dia.

Dose de manutenção: uma cápsula de 75 mg, duas a três vezes ao dia de acordo com a resposta ao tratamento.

Estas doses não devem ser excedidas.

As perturbações da circulação periférica melhoram lentamente com qualquer tratamento farmacológico. O benefício máximo de STUGERON e STUGERON Forte só será sentido após algumas semanas de tratamento continuado, apesar de estar demonstrado uma melhoria na circulação sanguínea, após a primeira semana de tratamento.

Idosos

Como indicado para adultos. Crianças

Não recomendado.

Perturbações vestibulares:

Adultos, idosos e crianças com mais de 12 anos

1 comprimido de 25 mg, 3 vezes ao dia ou 1 cápsula de 75 mg, 1 vez ao dia ou 8 gotas de suspensão oral, 3 vezes ao dia.

Crianças dos 5 aos 12 anos: metade da dose recomendada para o adulto. Estas doses não devem ser excedidas. Enjoo de movimento:

Adultos, idosos e crianças com mais de 12 anos

1 comprimido de 25 mg ou 8 gotas de suspensão oral (= 24 mg), duas horas antes do início da viajem; repetir de 8 em 8 horas.

Crianças dos 5 aos 12 anos: Metade da dose do adulto, usando de preferência a suspensão.

Em seguida à dose oral inicial, os intervalos não podem ser inferiores a 8 horas.

Deve tomar STUGERON duas horas antes de partir para uma viagem e, durante uma viagem prolongada, pode tomar STUGERON de 8 em 8 horas. Importante: Não tome por dia, mais do que 3 cápsulas, ou 9 comprimidos ou 75 gotas.

Se tomar mais STUGERON do que deveria:

Se tiver tomado demasiada quantidade de STUGERON, podem surgir os seguintes sintomas: alterações da consciência que podem variar de sonolência a perda de consciência, vómitos, fraqueza muscular, falta de coordenação e convulsões. Foram relatadas mortes por sobredosagem com cinarizina. Se suspeita de uma sobredosagem com STUGERON, contacte o seu médico.

Informações para o médico em caso de sobredosagem

–       Não existe nenhum antídoto específico.

–       O tratamento é sintomático e de suporte.

–       Considere a realização de uma lavagem gástrica até uma hora após a ingestão.

–       O carvão activado pode ser administrado, quando apropriado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS STUGERON

No início do tratamento pode sentir sonolência ou uma sensação desagradável no estômago ou intestinos, como por exemplo, uma sensação de peso na zona do estômago. Geralmente, estes problemas desaparecem espontaneamente. Raramente, podem surgir cefaleia, boca seca ou transpiração. Se sentir demasiado desconforto, fale com o seu médico; pode ter que reduzir a dose.

Raramente, surge hipersensibilidade ao STUGERON. Os sinais pelos quais se podem reconhecer, incluem: erupção cutânea, comichão, falta de ar ou cara inchada. Se observar qualquer destes sintomas, deixe de tomar STUGERON e contacte o seu médico.

Após um longo período de tratamento, pode haver aumento de peso. Este problema pode evitar-se, se comer moderadamente.

De modo idêntico, foram descritos casos muito raros de lichen planus e de sintomas tipo lupus. Na literatura médica foi descrito um caso isolado de icterícia colestática.

Após várias semanas de tratamento, as pessoas mais idosas, por vezes experimentam problemas menores nos movimentos, tais como tremores, ligeira rigidez muscular ou agitação nas pernas. Também se podem sentir deprimidas. Se tal acontecer, deve interromper-se o tratamento.

Deve comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem do folheto.

5. CONSERVAÇÃO DE STUGERON

STUGERON, cápsulas e comprimidos: não conservar acima de 30°C.

STUGERON, suspensão oral: não conservar acima de 25°C.

Deve verificar o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente.

As letras “VAL” na embalagem indicam que o medicamento não pode ser guardado infinitamente.

Portanto, não deve tomar STUGERON, depois da data impressa a seguir a “VAL” (mês e ano).

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Instruções de manipulação Suspensão oral

Agitar bem o frasco antes de usar.

STUGERON é fornecido num frasco conta-gotas com uma tampa de segurança infantil que se abre da seguinte maneira: empurrar a tampa de plástico para baixo, ao mesmo tempo que a vira no sentido contrário aos ponteiros do relógio. Depois de remover a tampa, pode obter-se o número necessário de gotas através de um conta-gotas, que está inserido no frasco.

O que deve saber acerca dos medicamentos…

Informe sempre o seu médico ou o seu farmacêutico se estiver a tomar outros medicamentos, pois alguns medicamentos não devem ser tomados concomitantemente.

Os medicamentos são muito bem estudados antes de serem postos à disposição dos doentes. Portanto, há pouca probabilidade de alguma coisa correr mal, se os medicamentos forem tomados de modo correcto, ou seja se os tomar como se segue:

  • apenas para o fim a que se destina o medicamento que lhe deram;
  • apenas na quantidade recomendada;
  • apenas durante o período de tempo recomendado.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Nunca aconselhe outras pessoas a tomarem medicamentos que foram receitados para si, nem nunca tome medicamentos que foram receitados a outras pessoas.

Guarde todos os medicamentos na sua embalagem original e num local seco,

(por exemplo, nunca guarde medicamentos na casa de banho).

Se alguém tomou uma dose excessiva de um medicamento, chame um médico ou telefone para o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 808 250143).

Titular da autorização de introdução no mercado

Janssen Farmacêutica Portugal, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena. Tel.: 21 436 88 35

Fabricante

Lusomedicamenta – Sociedade Técnica Farmacêutica, S.A. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 B Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena.

STUGERON Forte, cápsulas

As cápsulas cor de laranja e amarelas estão disponíveis em embalagens de 10, 20, 30, 60 e 100 cápsulas. Uma cápsula contém 75 miligramas de cinarizina.

STUGERON, comprimidos

Comprimidos brancos e redondos, tendo impresso S/25 num lado e Janssen no outro lado, estando disponíveis em embalagens de 20 e 60 comprimidos. Um comprimido contém 25 miligramas de cinarizina.

STUGERON, suspensão oral

As gotas correspondem à forma farmacêutica suspensão, em embalagens de 50 mililitros, com um conta-gotas. Um mililitro contém 75 miligramas de cinarizina. Um mililitro, corresponde a + 25 gotas.

Última revisão deste folheto: 16-02-2006.

Categorias
Zolpidem

Stilnox bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é STILNOX e para que é utilizado
2.Antes de tomar STILNOX
3.Como tomar STILNOX
4.Efeitos secundários STILNOX
5.Como conservar STILNOX
6.Outras informações

STILNOX 10 mg

Comprimidos revestidos por película

Zolpidem

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É STILNOX E PARA QUE É UTILIZADO

O STILNOX (zolpidem) pertence ao grupo dos medicamentos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos (grupo fármaco-terapêutico: 2.9.1). Cada comprimido revestido por película de STILNOX contém na sua composição 10 mg de zolpidem (hemitartarato).

O STILNOX é utilizado no tratamento de curto prazo de insónias, isoladas ou associadas com estados de ansiedade e outros quadros psiquiátricos. Os hipno-indutores só são indicados quando a doença é grave, incapacitando ou sujeitando o indivíduo a uma extrema ansiedade.

2.ANTES DE TOMAR STILNOX

Não tome STILNOX

  • se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, o zolpidem ou a qualquer outro componente de STILNOX;
  • insuficiência hepática grave;
  • insuficiência respiratória aguda ou grave;
  • em crianças com idade inferior a 18 anos.

Tome especial cuidado com STILNOX

O zolpidem deve ser utilizado com precaução nos doentes com síndroma de apneia do sono e miastenia gravis.

Insuficiência respiratória: como os hipnóticos têm a capacidade de deprimir o aparelho respiratório, deverão ser tomadas precauções no caso do zolpidem ser prescrito a doentes com a função respiratória comprometida.

Insuficiência hepática: ver recomendações na secção da posologia e modo de administração.

A causa da insónia deve ser sempre que possível, identificada e os factores subsequentes tratados antes de se prescrever um hipnótico. A falha na remissão de insónia após 7 a 14 dias de tratamento poderá indicar a presença de uma perturbação psiquiátrica ou física primária, pelo que o doente deverá ser cuidadosamente reavaliado em intervalos regulares.

Duração do tratamento

A duração do tratamento deve ser a mais curta possível (ver posologia) dependendo da indicação, mas não deve exceder as quatro semanas para a insónia, incluindo o tempo de diminuição gradual da dose. O prolongamento da terapêutica para além deste prazo não deverá ocorrer sem que seja feita uma reavaliação da situação.

Doença Psicótica

Os hipnóticos como o zolpidem não são recomendados no tratamento primário de doença psicótica.

Depressão

Ainda que não tenham sido demonstradas interacções farmacocinéticas e farmacodinâmicas significativas com SSRIs (inibidores selectivos da recaptação de serotonina), tal como para outras substâncias sedativas/hipnóticas, o zolpidem deverá ser administrado com precaução nos doentes com sintomas de depressão. Podem estar presentes tendências suicidas pelo que a menor quantidade possível de Zolpidem deverá ser dada a estes doentes para evitar a possibilidade de sobredosagem intencional por parte do doente. Uma depressão preexistente pode ser desmascarada durante o uso de zolpidem. Dado que a insónia pode ser um sintoma de depressão, o doente deverá ser reavaliado se a insónia persistir.

Informação geral relacionada com os efeitos observados após a administração de medicamentos hipnóticos que deverão ser tidos em conta pelo médico prescritor encontram-se descritos abaixo.

Amnésia

Para reduzir o risco de amnésia anterógrada, situação que ocorre mais frequentemente algumas horas após a ingestão do medicamento, os doentes devem assegurar-se que terão um sono de 7-8 horas sem interrupção.

Reacções psiquiátricas e paradoxais

Sabe-se que reacções tais como agitação psico-motora, irritabilidade, agressividade, delírio, fúrias, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamentos desajustados e outros efeitos comportamentais adversos acontecem com o uso de agentes benzodiazepínicos ou benzodiazepínicos-like. Se estas reacções acontecerem o uso do medicamento deve ser suspenso. Estas reacções aparecem mais provavelmente nos idosos.

Sonambulismo e comportamentos associados

Sonambulismo e outros comportamentos associados tais como conduzir a dormir, preparar e comer alimentos, fazer telefonemas ou ter relações sexuais, com amnésia para o sucedido, tem sido observado em doentes que tomaram zolpidem e não estavam completamente acordados.

O uso de álcool e outros depressores do sistema nervoso central juntamente com zolpidem parece aumentar o risco destes comportamentos, tal como quando as doses de zolpidem excedem a máxima recomendada (ver “Tomar Stilnox com outros medicamentos e “Efeitos secundários possíveis).

Tolerância

Após uso repetido durante algumas semanas pode desenvolver-se alguma perda da eficácia dos efeitos hipnóticos dos agentes benzodiazepínicos e benzodiazepínicos-like de curta duração.

Dependência

O uso de agentes benzodiazepínicos ou benzodiazepínicos-like pode conduzir ao desenvolvimento de dependência física ou psíquica a estes produtos. O risco de dependência aumenta com a dose e duração do tratamento; nos doentes com história de perturbação psiquiátrica e/ou abuso de álcool ou drogas a dependência também é maior. Estes doentes devem ser vigiados quando fazem tratamento com hipnóticos.

Uma vez desenvolvida a dependência física, a suspensão abrupta do tratamento acompanha-se de sintomas de abstinência, que consistem em dores de cabeça ou dores musculares, ansiedade extrema e tensão, agitação psico – motora, confusão e irritabilidade. Em casos graves podem ocorrer os seguintes sintomas: desrealização, despersonalização, hiperacusia, dormência e formigueiro das extremidades, hipersensibilidade à luz, ao ruído e ao contacto físico, alucinações ou crises epilépticas.

A segurança e a eficácia do zolpidem não foram estabelecidas em doentes com idade inferior a 18 anos. Num estudo de 8 semanas na população pediátrica (dos 6 aos 17 anos) com insónia associada à perturbação de hiperactividade (ADHD) e deficit de atenção, perturbações psiquiátricas e do sistema nervoso, foram abrangidos os efeitos adversos

mais frequentes emergentes observados com o zolpidem versus placebo, e incluíram vertigens (23.5% vs 1.5%), dor de cabeça (12.5% vs 9.2%), e alucinações (7.4% vs 0%). (ver “Como tomar Stilnox”).

Insónia Rebound: um síndrome transitório, pelo qual os sintomas que levaram ao tratamento com um agente benzodiazepínico ou benzodiazepínico-like reaparecem numa forma mais acentuada, pode verificar-se na abstinência dum tratamento hipnótico. Este facto pode ser acompanhado de outros sintomas como alterações de humor, ansiedade e agitação psico-motora. É importante que o doente esteja informado sobre o efeito rebound para minimizar a ansiedade e outros sintomas, caso eles ocorram no caso do medicamento ser descontinuado.

No caso de sedativos/hipnóticos de duração de acção curta, os sintomas de abstinência podem ocorrer durante o intervalo de dosagem.

Grupo de doentes específicos

A segurança e a eficácia do zolpidem não foi estabelecida em doentes com idade inferior a 18 anos. Num estudo de 8 semanas na população pediátrica (dos 6 aos 17 anos) com insónia associada à falta de atenção/perturbações de hiperactividade (ADHD), perturbações psiquiátricas e do sistema nervoso abrangeram os efeitos adversos mais frequentes emergentes observados com o zolpidem versus placebo, e incluíram vertigens (23.5% vs 1.5%), dor de cabeça (12.5% vs 9.2%), e alucinações (7.4% vs 0%). (ver “Como tomar Stilnox”).

Idosos: ver recomendações da dose. Devem ser tomadas precauções quando da prescrição de Zolpidem a doentes com insuficiência respiratória grave. Os agentes benzodiazepínicos e benzodiazepínicos-like não estão indicados no tratamento de doentes com insuficiência hepática grave visto poderem precipitar encefalopatia. Os agentes benzodiazepínicos ou benzodiazepínicos-like não estão recomendados no tratamento primário das doenças psicóticas.

Os agentes benzodiazepínicos ou benzodiazepínicos-like não devem ser usados sozinhos no tratamento da depressão ou ansiedade associada a depressão (nestes doentes o suicídio pode ser precipitado).

É desaconselhada a administração concomitante de agentes benzodiazepínicos ou benzodiazepínicos-like nos doentes com história de álcool ou abuso de drogas.

Tomar STILNOX com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica

Depressores do S.N.C.:

Pode ocorrer um aumento do efeito depressivo central nos casos de associação com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, fármacos antidepressivos, analgésicos narcóticos, fármacos anti-epilépticos, anestésicos e anti­histamínicos sedativos. Contudo no caso de medicamentos antidepressivos SSRIs (fluoxetina e sertralina) não foram observadas interacções farmacocinéticas e farmacodinâmicas significativas. No caso de análgésicos narcóticos pode também ocorrer aumento de euforia, induzindo a um aumento da dependência psíquica.

Inibidores do Citocromo P450:

Os compostos que inibem certos enzimas hepáticos (especialmente o citocromo P450) podem aumentar a actividade dos agentes de agentes benzodiazepínicos ou benzodiazepínicos-like. O Zolpidem é metabolizado através de várias enzimas hepáticas do citocromo P450 sendo a CYP3A4 a principal com a contribuição do CYP1A2.O efeitos farmacodinâmico do Zolpidem é diminuído quando administrado com rifampicina (um indutor do CYP3A4). No entanto, quando o Zolpidem é administrado com itraconazole (um inibidor do CYP3A4) a sua farmacocinética e farmacodinâmica não foram afectadas significativamente. A relevância clínica destes resultados não é conhecida.

A Co-administração de Zolpidem com cetoconazole (200 mg/2xdia), um potente inibidor do CYP3A4, prolongou a semi-vida de eliminação do Zolpidem, aumentou a AUC total e diminuiu a clearance oral aparente quando comparado com Zolpidem e placebo. Quando co-administrado com cetoconazol a AUC total para Zolpidem aumentou cerca de 1.83 quando comparado com o Zolpidem isoladamente. O ajuste de dose de rotina não é considerado necessário, mas os doentes devem ser aconselhados de que o uso de Zolpidem com cetoconazol pode aumentar os efeitos sedativos.

Outros medicamentos:

Não foram observadas interacções famacocinéticas significativas na administração de Zolpidem com varfarina, digoxina, ranitidina ou cimetidina.

Tomar STILNOX com alimentos e bebidas

A toma concomitante com álcool não é aconselhada. O efeito sedativo pode ser aumentado quando o medicamento é usado em associação com álcool, o que afecta a capacidade de condução de veículos e do uso de máquinas.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Como medida preventiva é preferível evitar o uso de zolpidem durante a gravidez.

Os dados disponíveis sobre o zolpidem são insuficientes para garantir a sua segurança durante a gravidez e aleitamento. Os estudos em animais não indicam efeitos nocivos directos ou indirectos no que diz respeito ao desenvolvimento de toxicidade reprodutiva.

Se o Stilnox for prescrito a uma mulher em idade fértil, ela deve ser avisada para contactar o seu médico, com vista à interrupção do tratamento, no caso de pretender ficar grávida ou suspeitar de uma gravidez.

Se por razões médicas, o fármaco for administrado durante a última fase da gravidez, ou durante o trabalho de parto em doses elevadas, os efeitos no recém-nascido, tais como, hipotermia, hipotonia e depressão respiratória moderada, podem ser esperados devido à acção farmacológica do fármaco.

Mais ainda, os recém-nascidos de mães que tomaram benzodiazepinas ou benzodiazepinas-like de modo crónico durante a última fase da gravidez podem desenvolver dependência física e podem de algum modo estar em risco de desenvolver sintomas de privação no período pós natal.

Por ter sido encontrado no leite materno, ainda que em quantidades pequenas, o Stilnox não deve ser administrado a mulheres que estejam a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os condutores de veículos ou operadores de máquinas deverão ser advertidos de que tal como outros hipnóticos, existe risco de sonolência na manhã após a toma. Para minimizar o risco, recomenda-se uma noite completa de sono (7-8 horas).

Informações importantes sobre alguns componentes de STILNOX Este medicamento contém lactose (90,4 mg/comprimido).

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR STILNOX

Tome Stilnox sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual diária recomendada para adultos é de 1 comprimido (10 mg) por dia.

O tratamento deverá ser o mais curto possível. Em geral o tratamento dura um máximo de quatro semanas incluindo a fase de redução gradual.

Em certos casos pode ser necessário um prolongamento para além do período de tratamento máximo; neste caso, esse prolongamento não deve ocorrer sem que seja feita uma reavaliação do estado do doente.

O Stilnox actua rapidamente pelo que deverá ser tomado imediatamente antes de deitar ou quando já estiver deitado.

Populações especiais:

Crianças: A segurança e a eficácia do zolpidem na população pediátrica com idade inferior a 18 anos não foram estabelecidas. Como tal, o zolpidem não deverá ser prescrito a esta população

Idosos: nos doentes idosos ou debilitados, que podem ser especialmente sensíveis aos efeitos do medicamento, a dose recomendada é de 5 mg, que só deve ser ultrapassada em circunstâncias excepcionais. Nestes doentes, a dose total de Stilnox não deverá ultrapassar os 10 mg.

Insuficiência hepática: uma vez que a clearance e o metabolismo do zolpidem é reduzido nestes doentes, a dose inicial deverá ser de 5 mg, com especial precaução nos doentes idosos. Nos doentes adultos (com idade inferior a 65 anos) a dosagem poderá ser aumentada até aos 10 mg, mas apenas nos casos onde a resposta clínica é inadequada e o medicamento é bem tolerado.

O Stilnox é um medicamento de administração oral.

A causa da insónia deve ser sempre que possível, identificada e os factores subsequentes tratados antes de se prescrever um hipnótico. A falha na remissão de insónia após 7 a 14 dias de tratamento poderá indicar a presença de uma perturbação psiquiátrica ou física primária, pelo que o doente deverá ser cuidadosamente reavaliado em intervalos regulares.

Este medicamento deve ser tomado imediatamente antes de deitar ou quando estiver deitado.

Duração do tratamento médio: o tratamento deve ser tão curto quanto possível. Normalmente a duração do tratamento varia entre alguns dias a duas semanas, com um máximo de quatro semanas incluindo a diminuição gradual do tratamento. O processo de diminuição gradual do tratamento deve ser adequado a cada doente.

No início do tratamento é conveniente informar o doente de que ele tem uma duração limitada e explicar exactamente como a dosagem vai ser progressivamente diminuída.

Em certos casos pode ser necessário um prolongamento para além do período de tratamento máximo; neste caso, esse prolongamento não deve ocorrer sem que seja feita uma reavaliação do estado do doente.

Se tomar mais STILNOX do que deveria Sinais e sintomas:

Foram notificados casos de sobredosagem na utilização de zolpidem em monoterapia em que a perda de consciência pode ir da sonolência ao coma. Casos de sobredosagem envolvendo zolpidem e outros agentes anti-depressores do sistema nervoso central (incluindo o álcool) resultaram numa sintomatologia mais grave, incluindo resultados fatais.

Tratamento:

Devem ser utilizadas medidas gerais sintomáticas e de suporte. Não existe vantagem em fazer lavagem gástrica, pelo que deverá ser administrado carvão activado para reduzir a absorção. O uso de medicamentos sedativos deverá ser retido mesmo que ocorra excitação. O flumazenil poderá ser usado no caso de se observarem sintomas graves. Contudo o uso de flemazenil poderá contribuir para o aparecimento de sintomas neurológicos (convulsões).

O Zolpidem não é dializável.

Caso se tenha esquecido de tomar STILNOX

Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar. A interrupção do tratamento pode resultar em fenómenos de abstinência ou “rebound”. Deve, portanto, seguir rigorosamente as indicações do seu médico.

Se parar de tomar STILNOX

O tratamento com Stilnox deve ser gradualmente diminuído, devendo este processo de redução ser adequado a cada doente e sob indicação médica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS STILNOX

Como todos os medicamentos, Stilnox pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A seguinte classificação de frequência CIOMS é utilizada, quando aplicável: Muito frequentes > 10%; Frequentes > 1 e < 10%; Pouco frequentes > 0.1% e < 1%; Raros > 0.01 e < 0.1%; Muito raros < 0.01%.

Não conhecidos: não podem ser estimados tendo por base os dados disponíveis.

Está provado que existe uma relação entre a dose e os efeitos adversos associada ao uso de Zolpidem, principalmente para determinados efeitos no sistema nervoso central. Tal como recomendado na secção 4.2 Posologia e modo de administração, em teoria, estes efeitos deverão ser menores se o Zolpidem for tomado imediatamente antes de deitar ou quando já estiver na cama. Estes ocorrem com maior frequência nos doentes idosos.

Doenças do sistema nervoso:

Frequentes: sonolência, cefaleias (dor de cabeça), vertigens, insónia exacerbada, amnésia anterógrada (efeitos amnésicos podem estar associados a comportamentos inapropriados) Não conhecidos: níveis baixos de consciência.

Perturbações do foro psiquiátrico: Frequentes: alucinações, agitação, pesadelos

Pouco frequentes: estado confuso, irritabilidade

Não conhecidos: inquietação, agressividade, delírios, fúria, comportamento desajustado, sonambulismo, dependência (sintomas de abstinência ou efeitos rebound podem ocorrer após descontinuação do tratamento), alterações da libido.

Muitos destes efeitos indesejáveis psiquiátricos estão relacionados com reacções paradoxais

Perturbações gerais e alterações no local de administração: Frequentes: fadiga

Não conhecidos: alterações na marcha, tolerância à substância, queda (sobretudo em doentes idosos e quando o zolpidem não foi tomado de acordo com as indicações de prescrição)

Afecções oculares:

Pouco frequentes: diplopia (visão dupla)

Doenças gastrointestinais:

Frequentes: diarreia, náusea, vómitos, dor abdominal

Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Não conhecidos: fraqueza muscular

Afecções dos tecidos cutâneos e sub-cutâneos:

Não conhecidos: rash, edema angioneurótico, prurido (comichão), urticária, hiperidrose (excudação excessiva)

Afecções hepatobiliares:

Não conhecidos: elevação das enzimas hepáticas

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto informativo, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR STILNOX

Não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilizar Stilnox após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Stilnox -A substância activa é zolpidem

-Os outros componentes são: lactose, celulose microcristalina, metilhidroxipropilcelulose, carboximetil-amido sódico, estearato de magnésio, metilhidroxipropilcelulose, dióxido de titânio, polioxietilenoglicol 400.

Qual é o aspecto de Stilnox e conteúdo da embalagem

Os comprimidos revestidos por película de Stilnox são dispensados em embalagens de 14 unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7 – 3° Piso 2740-244 Porto Salvo

Fabricante

SOFARIMEX – Indústria Química e Farmacêutica, Lda

Av das Industrias – Alto do Colaride,

Agualva

2735-213 Cacém

Este folheto foi aprovado pela última vez em 11-10-2007.

Categorias
Ranitidina

Stacer Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é STACER e para que é utilizado
2.  Antes de tomar STACER
3.  Como tomar STACER
4.  Efeitos secundários STACER
5.  Conservação de STACER

Stacer 300mg

Comprimidos revestidos

RANITIDINA

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

O nome deste medicamento é STACER e apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos doseados a 300mg de Ranitidina (sob a forma de cloridrato) em embalagens de 12 e 30 comprimidos revestidos.

1. O QUE É STACER PARA QUE É UTILIZADO

STACER é um antiulceroso antagonista dos receptores H2 (6.2.2.2.) indicado no tratamento de úlcera duodenal, úlcera gástrica, úlcera pós-operatória, síndrome Zollinger-Ellison, esofagite erosiva e esofagite de refluxo e na profilaxia do síndrome de aspiração de ácido, da úlcera de stress, em situações graves e na profilaxia das hemorragias recorrentes do tracto gastrintestinal superior em doentes com história de hemorragia digestiva por úlcera péptica.

2. ANTES DE TOMAR STACER

Não tome STACER:

– se tem hipersensibilidade (alergia) à Ranitidina ou a qualquer um dos componentes do medicamento.

Tome especial cuidado com STACER:

–    em caso de insuficiência renal, visto que a principal via de excreção da Ranitidina é a renal; nestes casos a dose deverá ser reduzida

–    em caso de insuficiência hepática, uma vez que a Ranitidina é metabolizada no fígado

–    se apresenta história de porfíria aguda, pois a Ranitidina pode precipitar ataques porfíricos agudos

–    o tratamento com antagonistas H2 da histamina pode mascarar os sintomas associados com o carcinoma do estômago e pode, por conseguinte, atrasar o diagnóstico desta patologia; sempre que se suspeite de úlcera gástrica deve excluir-se a possibilidade de situação maligna antes de iniciar o tratamento com Ranitidina

–    STACER, na forma farmacêutica comprimidos, não é aconselhável a crianças com idades inferiores a 6 anos, devido ao risco de asfixia que poderá ocorrer durante a administração dos comprimidos

Gravidez:

A Ranitidina atravessa a barreira placentária.

STACER só deverá ser utilizado durante a gravidez quando os possíveis benefícios para a mãe justificarem os riscos para o feto.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento:

A Ranitidina é excretada no leite humano.

STACER só deverá ser utilizado no período de lactação quando os possíveis benefícios para a mãe justificarem os riscos para o lactente.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

STACER não interfere com a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de STACER:

STACER 300mg comprimidos revestidos contém tartrazina (E 102), o que pode causar reacções alérgicas, incluindo asma; as alergias são mais comuns em doentes alérgicos à Aspirina.

Tomar STACER com outros medicamentos:

A Ranitidina, nos níveis séricos obtidos com as doses standard recomendadas, não inibe o citocromo P450 ligado à função mista da enzima oxigenase e, por conseguinte, usada nas doses terapêuticas habituais não potencia o efeito de fármacos metabolizados por este sistema enzimático, como por exemplo o Diazepam, a Lidocaína, a Fenitoína, o Propranolol, a Teofilina e a Varfarina.

Devido à possibilidade do Sucralfato alterar a absorção da Ranitidina é recomendável um intervalo de 2 horas entre a administração do Sucralfato e a administração por via oral de Ranitidina. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR STACER

Tomar STACER sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia/Frequência da administração:

Crianças: a dose recomendada de Ranitidina no tratamento da úlcera péptica em crianças com idades compreendidas entre 1 mês e 16 anos é de 2mg/Kg a 4mg/Kg duas vezes ao dia até um máximo de 300mg de Ranitidina por dia. No entanto, STACER, na forma farmacêutica comprimidos, não é aconselhável a crianças com idades inferiores a 6 anos.

Adultos:

Posologia recomendada/tempo de terapêutica

Úlcera duodenal Úlcera gástrica

150mg duas vezes por dia ou 300mg uma vez por dia ao deitar durante 4 semanas Para a úlcera duodenal podem também ser utilizadas doses de 300mg duas vezes por dia.

Úlcera pós – operatória

150mg duas vezes por dia durante 4 semanas

Síndrome Zollinger-Ellison

150mg três vezes por dia; doses até 6g/dia têm sido bem toleradas

Síndrome de aspiração de ácido

150mg 2 horas antes da indução da anestesia e de preferência também 150mg na noite anterior

Esofagite de refluxo

300mg ao deitar ou 150mg duas vezes ao dia de manhã e à noite durante 8 semanas ou se necessário 12 semanas

Profilaxia da úlcera de stress

Profilaxia das hemorragias recorrentes do tracto gastrintestinal superior

150mg duas vezes por dia

Insuficientes renais: Nestes casos, a posologia deve ser reduzida em função da creatininémia do doente. Em doentes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina<50ml/min.) pode verificar-se acumulação da Ranitidina com elevação da concentração plasmática. Recomenda-se que a dose diária nesses doentes seja de 150mg. A hemodiálise reduz o nível de circulação da Ranitidina. A situação ideal será que, nestes casos o horário da dosagem seja ajustado de forma a coincidir com o fim da hemodiálise. Os doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica devem tomar 150mg de Ranitidina imediatamente após a diálise.

Modo e via de administração:

STACER comprimidos revestidos para administração oral.

STACER deve ser administrado com um copo bem cheio de água. Se tomar mais STACER do que deveria:

Em caso de sobredosagem, recomenda-se a remoção gastrintestinal, bem como a monitorização clínica e o tratamento em unidade hospitalar adequada com recurso a um tratamento de suporte.

Se for eventualmente necessário, a Ranitidina absorvida pode ser eliminada por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar STACER:

Em caso de omissão de uma dose, tomar o medicamento assim que possível; não fazê-lo caso esteja próxima a hora da dose seguinte; não tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS STACER

A Ranitidina é habitualmente bem tolerada; no entanto, podem surgir, alguns efeitos indesejáveis.

Os efeitos indesejáveis são mencionados segundo a seguinte classificação: muito frequentes (>1/10), frequentes (>1/100, <1/10), pouco frequentes (>1/1000, <1/100), raros (>1/10000, <1/1000),  muito raros (<1/10000). A frequência dos efeitos adversos foi estimada a partir de relatos espontâneos e de dados do período de pós-comercialização.

Doenças do sangue e do sistema linfático

Muitos raros: alteração reversível das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia)

Foram relatados raramente casos de agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea. Doenças do sistema imunitário

Raros: reacções de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre, broncospasmo, hipotensão, dor torácica)

Muito raros: choque anafilático

Estes efeitos foram relatados após administração de uma dose única. Perturbações do foro psiquiátrico

Muito raros: confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentes idosos Doenças do sistema nervoso

Muito raros: cefaleias (por vezes intensas), tonturas e alterações reversíveis dos movimentos involuntários Afecções oculares Muito raros: visão turva reversível

Estes relatos são sugestivos de alterações de acomodação. Cardiopatias

Muito raros: como com outros antagonistas dos receptores H2 foram relatados casos raros de bradicardia e bloqueio AV

Vasculopatias

Muito raros: vasculite

Doenças gastrointestinais

Muito raros: pancreatite aguda, diarreia

Afecções hepatobiliares

Raros: alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática

Muito raros: hepatite (hepatocelular, colestática ou mista) normalmente reversível, com ou sem icterícia Afecções do tecidos cutâneos e subcutâneas

Raros: erupção cutânea

Muito raros: eritema multiforme, alopécia

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Muitos raros: sintomas músculo-esqueléticos tais como artralgia e mialgia

Doenças renais e urinárias

Muito raros: nefrite intersticial

Doenças dos órgãos genitais e da mama

Muito raros: impotência reversível, sintomas mamários em homens

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE STACER

Conservar a temperatura inferior a 25°C, em lugar seco.

MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

LABORATÓRIOS ATRAL, S.A.

Vala do Carregado – 2600-726 CASTANHEIRA DO RIBATEJO – PORTUGAL

NÃO UTILIZE STACER APÓS EXPIRAR O PRAZO DE VALIDADE INDICADO NA EMBALAGEM

Este folheto foi revisto pela última vez em 06-10-2005.

Categorias
Tianeptina

Stablon bula do medicamento

Neste folheto:

1.    O que é stablon e para que é utilizado
2.    Antes de tomar Stablon
3.    Como tomar stablon
4.    Efeitos secundários Stablon
5.    Como conservar stablon
6.    Outras informações

STABLON 12,5 mg

Comprimidos revestidos

Tianeptina sódica

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É STABLON E PARA QUE É UTILIZADO

Stablon é um antidepressivo.

Tem as seguintes indicações terapêuticas: -Estados depressivos neuróticos e reactivos.

-Estados ango-depressivos com queixas somáticas nomeadamente digestivas. -Estados ango-depressivos observados no alcoólico em período de desintoxicação.

2. ANTES DE TOMAR STABLON

Não tome Stablon:

-se tem alergia (hipersensibilidade) à Tianeptina ou a qualquer outro componente de Stablon.

-Em associação com os I.M.A.O. (como regra geral respeitar num intervalo de 15 dias entre um tratamento com I.M.A.O. e o tratamento com a tianeptina). -Em caso de gravidez e aleitamento. -Em crianças com idade inferior a 15 anos.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade

Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir, mas por vezes pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:

-Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou de se auto-agredir.

-Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

Tome especial cuidado com Stablon

-Em caso de anestesia geral prevenir o anestesista e interromper o tratamento 24 a 48 horas antes da intervenção. Em caso de urgência a intervenção pode efectuar-se sem interrupção prévia, sob vigilância operatória. -Prevenir o médico em caso de gravidez ou aleitamento.

Tomar Stablon com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não associar aos I.M.A.O. (ver contra indicações).

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez: Não utilizar durante a gravidez.

Aleitamento: Não utilizar durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Em certos pacientes pode manifestar-se numa baixa de vigilidade. Chama-se a atenção para os riscos de sonolência relacionados com o uso deste medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Stablon:

Stablon contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR STABLON

Tomar Stablon sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A posologia não deve ser aumentada nem diminuída sem conselho médico.

-A posologia recomendada é de 1 comprimido doseado a 12,5 mg três vezes por dia, de manhã, ao meio-dia e à noite, no início das principais refeições.

-No alcoólico crónico, cirrótico ou não, não é necessária nenhuma modificação posológica.

-Nos indivíduos com mais de 70 anos e em caso de insuficiência renal, limitar a posologia a 2 comprimidos por dia.

Se tomar mais Stablon do que deveria:

Em caso de ingestão massiva, deve recorrer ao seu médico ou ao hospital mais próximo.

Em todos os casos interromper o tratamento. O tratamento de urgência comporta:

–  uma lavagem gástrica,

–  uma vigilância cardiorespiratória, metabólica, renal, com tratamento sintomático das eventuais alterações.

Caso se tenha esquecido de tomar Stablon:

Tome a próxima dose à hora habitual e continuar o tratamento como prescrito pelo seu médico. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Stablon:

Não deve interromper o tratamento sem acordo do seu médico. Em qualquer caso respeitar escrupulosamente a sua prescrição.

Em caso de paragem do tratamento, é conveniente que à semelhança dos outros antidepressivos se reduzam as doses de forma gradual durante 7 a 14 dias.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS STABLON

Como todos os medicamentos Stablon pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Pode provocar efeitos mais ou menos incómodos em certas pessoas, mas que são raros, habitualmente benignos e passageiros:

-gastralgias, dores abdominais, secura de boca, anorexia, naúseas, vómitos, obstipação, flatulência;

-insónia, sonolência, pesadelos, astenia;

-taquicardia, extrasístoles, precordialgias;

-vertigens, cefaleias, lipotimias, tremores, afrontamentos;

-mau estar respiratório, aperto na garganta;

-mialgias, lombalgias;

-ideias suicidas durante ou imediatamente a seguir à interrupção do tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR STABLON

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter o medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Stablon após o prazo de validade impresso na caixa e no blister (VAL). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de STABLON -A substância activa é Tianeptina sódica 12,5 mg.

-Os outros componentes são: manitol, amido de milho, estearato de magnésio, etilcelulose, monoleato de glicerilo, polividona, carboximetilcelulose sódica, sílica coloidal anidra, talco, dióxido de titânio (E171), bicarbonato de sódio, cera branca de abelha, sacarose e polisorbato 80.

Qual o aspecto de Stablon e conteúdo da embalagem:

Os comprimidos de Stablon são brancos, redondos e estão disponíveis em caixas de 15 e 60 comprimidos em blister.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Servier Portugal, Especialidades Farmacêuticas Lda Av. António Augusto de Aguiar 1069-133 LISBOA Tel: 213122000

Fax: 213122091

e-mail: servier.portugal@pt.netgrs.com

Fabricante:

Iberfar, Indústria Farmacêutica S.A Rua Consiglieri Pedroso 123 2745-555 Barcarena

Tel: 214348100 Fax: 214348101

Este folheto foi aprovado pela última vez em 29-10-2008.

Categorias
Itraconazol

Sponarox Soluçao Para Perfusão bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é SPORANOX IV e para que é utilizado

2.  Antes de utilizar SPORANOX IV

3.  Como utilizar SPORANOX IV

4.  Efeitos secundários SPORANOX IV

5.  Como conservar SPORANOX IV

6.  Outras informações

SPORANOX IV 10 mg/ml

Concentrado e solvente para solução para perfusão

Itraconazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É SPORANOX SOLUÇÃO IV E PARA QUE É UTILIZADO

O SPORANOX IV está indicado para o tratamento da histoplasmose. SPORANOX IV está indicado para as seguintes doenças fúngicas sistémicas, quando o tratamento antifúngico sistémico de primeira linha é inapropriado ou mostrou ser ineficaz. (Isto pode ser devido a patologia subjacente, insensibilidade do agente patogénico ou toxicidade do fármaco).

Tratamento da aspergilose, candidíase e criptococose (incluindo meningite criptocócica).

2.ANTES DE UTILIZAR SPORANOX IV

Não utilize SPORANOX IV

SPORANOX IV está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade conhecida ao itraconazol ou a qualquer dos componentes.

SPORANOX IV não pode ser utilizado quando está contra-indicada a administração de Cloreto de Sódio Injectável.

O componente hidroxipropil~P~ciclodextrina é eliminado através de filtração glomerular. Assim, SPORANOX IV está contra-indicado em doentes com insuficiência renal grave (definida por uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/min). Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.

Está contra-indicada a co-administração de SPORANOX IV e os seguintes fármacos (ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV):

Substratos metabolizados pelo CYP3A4 que podem prolongar o intervalo QT, como é o caso da terfenadina, astemizol, mizolastina, cisaprida, dofetilida, levoacetilmetadol (levomatadilo), quinidina, sertindol ou pimozida, uma vez que a co-administração pode originar um aumento dos níveis plasmáticos desses substratos com prolongamento do intervalo QTc e ocorrência de casos raros de torsades de pointes.

Inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4, tais como sinvastatina, lovastatina e atorvastatina. Triazolam e midazolam oral.

Alcalóides da cravagem do centeio como a di-hidroergotamina, ergometrina (ergonovina), ergotamina e metilergotamina (metilergonovina).

Eletriptano

Sporanox IV não deve ser utilizado durante a gravidez em casos que não sejam de risco de vida (ver secção Gravidez e aleitamento).

Tome especial cuidado com SPORANOX IV

Potencial de interacção

SPORANOX IV tem um potencial para interacções medicamentosas clinicamente importantes com outros fármacos (ver: Utilizar SPORANOX IV com outros medicamentos). Utilização em pediatria

Utilização pediátrica: Dado não estarem disponíveis resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes pediátricos, SPORANOX IV não deverá ser utilizado em crianças a menos que o benefício potencial supere o risco potencial. Utilização em idosos

Utilização em idosos: Dado serem limitados os resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes idosos, aconselha-se que o SPORANOX IV apenas seja utilizado nestes doentes se o benefício potencial compensar o risco potencial.

Efeitos hepáticos

Com a utilização de Sporanox têm ocorrido muito raramente casos de hepatoxicidade grave, incluindo alguns casos fatais de falência hepática aguda. Alguns destes casos envolveram doentes sem doença hepática pré-existente. Alguns destes casos têm sido observados no primeiro mês de tratamento, inclusive na primeira semana. Em doentes a receberem tratamento com Sporanox, deve ser considerada a monitorização da função hepática. Devem ser dadas instruções aos doentes para relatarem correctamente aos seus médicos os sinais e sintomas que possam sugerir hepatite como anorexia, náusea, vómito, fadiga, dor abdominal e urina escura. Nesses doentes, o tratamento deve ser suspenso imediatamente e deve ser feito um teste da função hepática. A maioria dos casos de hepatotoxicidade grave envolvendo doentes com doença hepática pré-existente, que foram tratados para indicações sistémicas, tinham outras condições clinicamente significativas e/ou tinham tomado outros fármacos hepatotóxicos. Em doentes com enzimas hepáticas aumentadas ou doença hepática activa, ou que tenham revelado toxicidade hepática com outros fármacos, o tratamento não deve ser iniciado, a não ser que o benefício esperado exceda o risco de lesão hepática. Nestes casos é necessária monitorização das enzimas hepáticas. Insuficiência hepática

O itraconazol é principalmente metabolizado no fígado. A semivida terminal do itraconazol em doentes com cirrose está prolongada. Pode ser necessário considerar um ajuste de dose. Insuficiência renal

A hidroxipropil~P~ciclodextrina, quando administrada intravenosamente, é eliminada através de filtração glomerular. Assim, doentes com insuficiência renal definida por uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/min não devem ser tratados com SPORANOX IV (ver secção Não utilize SPORANOX IV).

SPORANOX IV deve ser utilizado com precaução em doentes com menor grau de insuficiência renal. Em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada, os níveis séricos de creatinina devem ser cuidadosamente monitorizados e caso se suspeite de toxicidade renal, deve considerar-se a mudança para a formulação oral em cápsulas. Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV. Neuropatia

Se surgir neuropatia que possa ser atribuída ao SPORANOX IV, deve interromper-se o tratamento.

Hipersensibilidade cruzada

Não existe informação sobre hipersensibilidade cruzada entre o itraconazol e outros agentes antifúngicos azóis. Deve ter-se atenção quando se prescreve SPORANOX IV a doentes com hipersensibilidade a outros azóis.

Efeitos Cardíacos

Num ensaio em voluntários saudáveis com SPORANOX IV, observou-se uma diminuição assintomática transitória da fracção de ejecção do ventrículo esquerdo; que reverteu antes da perfusão seguinte. Não foi realizada uma investigação similar na população de doentes alvo.

O itraconazol mostrou ter um efeito inotrópico negativo e o Sporanox foi associado a relatos de insuficiência cardíaca congestiva. O Sporanox não deve ser utilizado en doentes com insuficiência cardíaca congestiva ou com antecedentes de insuficiência cardíaca congestiva, a menos que os benefícios superem claramente os riscos. Os médicos devem avaliar cuidadosamente os benefícios e riscos do tratamento com Sporanox em doentes com factores de risco conhecidos para a insuficiência cardíaca congestiva. Estes factores de risco incluem patologia cardíaca, como é o caso da doença isquémica e valvular; patologia pulmonar significativa, tal como doença pulmonar obstrutiva crónica e insuficiência renal ou outras situações edematosas. Tais doentes devem ser informados dos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva, devem tratar-se com precaução e durante o tratamento devem monitorizar-se quanto aos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva. Se durante o tratamento surgirem tais sinais ou sintomas, deve interromper-se o Sporanox.

A co-administração de itraconazol com antagonistas dos canais de cálcio deve utilizar-se com precaução. (ver secção Utilizar SPORANOX IV com outros medicamentos).

Utilizar SPORANOX IV com outros medicamentos

1. Fármacos que afectam o metabolismo do itraconazol:
O itraconazol é metabolizado principalmente pelo citocromo CYP3A4.
Estudos de interacção foram realizados com rifampicina, rifabutina e fenitoína, que são potentes indutores enzimáticos do CYP3A4. Uma vez que a biodisponibilidade de itraconazol e hidroxi-itraconazol diminuiu nestes estudos, de uma forma em que a eficácia pode ser substancialmente reduzida, não se recomenda a associação de itraconazol com estes indutores enzimáticos. Não estão disponíveis dados formais de estudos para outros indutores de enzimas, tais como a carbamazepina, Hypericum perforatum, fenobarbital e isoniazida, mas podem antecipar-se efeitos idênticos.

Inibidores potentes desta enzima tais como: ritonavir, indinavir, claritromicina e eritromicina podem aumentar a biodisponibilidade de itraconazol.

2. Efeito do itraconazol no metabolismo de outros fármacos:

O itraconazol pode inibir o metabolismo de fármacos metabolizados pela família do citocromo

3. Tal pode resultar num aumento e/ou num prolongamento dos seus efeitos, incluindo efeitos secundários. Quando se utiliza medicação concomitante, deve ser consultada a informação sobre o medicamento de forma a esclarecer qual a sua via de metabolização. Após terminar o tratamento, as concentrações plasmáticas de itraconazol diminuem gradualmente, dependendo da dose e da duração do tratamento. Tal facto, deverá ser tomado em consideração quando se considera o efeito inibidor do itraconazol em fármacos administrados concomitantemente.

Fármacos que estão contra-indicados com itraconazol:

Terfenadina, astemizol, mizolastina, levoacetilmetadol (levometadilo), cisaprida, dofetilida, quinidina, sertindol ou pimozida estão contra-indicados com SPORANOX IV dado que a administração concomitante pode originar aumentos dos níveis plasmáticos destes substratos com possível prolongamento do QTc e ocorrência de casos raros de torsades de pointes (ver secção Não utilize SPORANOX IV).

Inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4, tais como a sinvastatina, lovastatina e atorvastatina. Triazolam e midazolam oral

Alcalóides da cravagem do centeio tais como a di-hidroergotamina, ergometrina (ergonovina), ergotamina e metilergotamina (metilergonovina). Eletriptano

Deve usar-se precaução quando se co-administra itraconazol com antagonistas de canais de cálcio. Para além das possíveis interacções farmacocinéticas envolvendo a enzima metabolizadora CYP3A4, os antagonistas dos canais de cálcio podem ter efeitos inotrópicos negativos, que podem adicionar-se aos de itraconazol.

Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução e os seus níveis plasmáticos, efeitos ou efeitos indesejáveis devem monitorizar-se.

A posologia, se co-administrados com itraconazol, se necessário, deve ser reduzida. Anticoagulantes orais;

Inibidores da protease do VIH, tais como o ritonavir, indinavir, saquinavir; Certos agentes antineoplásicos, tais como os alcalóides da vinca, busulfano, docetaxel e trimetrexato;

Bloqueadores dos canais de cálcio metabolizados pelo CYP3A4, tais como dihidropiridinas e verapamilo;

Certos inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4, como são o caso da cerivastatina (ver também fármacos que estão contra-indicados com o itraconazol);

Certos agentes imunossupressores: ciclosporina, tacrolímus, rapamicina (também conhecidos como sirolímus);

Certos glucocorticóides como o budesonido, dexametasona e metilprednisolona; Outros: digoxina, carbamazepina, cilostazol, buspirona, alfentanilo, alprazolam, brotizolam, midazolam i.v., rifabutina, disopiramida, ebastina, halofantrina, repaglinida e reboxetina. Permanece por determinar a importância do aumento da concentração e a relevância clínica destas alterações durante a administração simultânea com o itraconazol.

Não se observou nenhuma interacção de itraconazol com zidovudina (AZT) e fluvastatina.

Não se observaram efeitos indutores do itraconazol no metabolismo do etinilestradiol nem da noretisterona.

3. Efeitos na ligação às proteínas:

Estudos realizados in vitro mostraram que não existem interacções a nível da ligação às proteínas plasmáticas, entre o itraconazol e a imipramina, o propranolol, o diazepam, a cimetidina, a indometacina, a tolbutamida e a sulfametazina.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

SPORANOX IV não deve ser administrado durante a gravidez, excepto em casos de risco de vida e quando o potencial benefício para a mãe supera o potencial risco para o feto.

Em estudos em animais, itraconazol mostrou toxicidade reprodutiva (ver secção Não utilize SPORANOX IV).

Dados epidemiológicos sobre exposição a Sporanox, durante o primeiro trimestre de gravidez – maioritariamente em doentes que receberam tratamento de curta duração para a candidíase vulvovaginal – não mostraram risco aumentado de malformações quando comparados com casos controlo, não sujeitam a nenhum agente teratogénico conhecido.

Mulheres em idade fértil

As mulheres em idade fértil que são tratadas com Sporanox IV, devem tomar precauções contraceptivas. Uma contracepção eficaz deverá ser continuada até ao período menstrual seguinte, após o final da terapêutica com Sporanox IV.

Aleitamento

Uma quantidade muito pequena do itraconazol é excretada no leite materno e este não deve ser administrado durante o aleitamento. Deve interromper-se o aleitamento antes do início do tratamento com itraconazol.

Condução de veículos e utilização de máquinas Não se observaram efeitos.

3.COMO UTILIZAR SPORANOX IV

SPORANOX IV é administrado durante os primeiros dois dias, numa dose inicial, duas vezes por dia seguido por uma administração única diária.

1° e 2° dia de tratamento: perfusão durante 1 hora, de 200 mg (60 ml da solução reconstituída) de SPORANOX IV duas vezes por dia.

Ver secção INSTRUÇÕES DE USO.

A partir do 3° dia: perfusão durante 1 hora de 200 mg (60 ml da solução reconstituída) de SPORANOX IV por dia. A segurança por períodos superiores a 14 dias não foi estabelecida.

Utilização em Crianças: Dado não estarem disponíveis resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes pediátricos, SPORANOX IV não deverá ser utilizado em crianças a menos que o benefício potencial supere o risco potencial. Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.

Utilização em idosos: Dado serem limitados os resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes idosos, aconselha-se que SPORANOX IV apenas seja utilizado nestes doentes se o benefício potencial superar o risco potencial. Ver secção (Tome especial cuidado com SPORANOX IV)

Utilização em doentes com insuficiência renal: Quando administrada por via intravenosa, a hidroxipropil-P-ciclodextrina é eliminada através de filtração glomerular. Assim, doentes com insuficiência renal grave definida por uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/min, não devem ser tratados com SPORANOX IV. (Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.

SPORANOX IV deve ser utilizado com precaução em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada. Os valores da creatinina sérica devem ser monitorizados com frequência e, caso se suspeite de toxicidade renal, deve considerar-se a mudança para a formulação oral em cápsulas. Ver secção Não utilize SPORANOX IV e secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.

Utilização em doentes com insuficiência hepática: O itraconazol é predominantemente metabolizado no fígado. A semi-vida terminal do itraconazol em doentes cirróticos é prolongada. Poderá ser necessário considerar um ajuste da posologia. Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.

INSTRUÇÕES DE USO SPORANOX IV:

O itraconazol tem o potencial de precipitar quando 25 ml de SPORANOX IV concentrado são diluídos em soluções que não sejam de 50 ml de cloreto de sódio a 0,9%, injectável. A quantidade total de 25 ml de SPORANOX IV concentrado da ampola deve ser diluída no Saco para Perfusão de Cloreto de Sódio, destinado a utilização exclusiva em associação com o concentrado de SPORANOX IV. Não deve utilizar-se qualquer outro saco de soro fisiológico. Utilize o sistema de perfusão destinado ao Sporanox. SPORANOX IV não pode ser administrado simultaneamente com outros fármacos ou fluídos.

Ver secção Incompatibilidades

O concentrado de SPORANOX I.V., o solvente e a solução reconstituída para perfusão, devem ser visualmente inspeccionados antes da sua utilização. Só devem ser utilizadas soluções límpidas sem partículas.

Sporanox IV deve ser administrado de acordo com as seguintes instruções:

Abertura da ampola:

Parta a ampola como se indica:

Abertura do saco de soro fisiológico

Rasgue o saco exterior pela zona de corte e retire o saco de perfusão. Pode observar-se alguma opacidade do plástico devido à humidade absorvida durante a esterilização. Isto é normal e não afecta a qualidade ou segurança da solução. A opacidade diminui gradualmente.

Mistura do SPORANOX IV concentrado com a Solução de Cloreto de Sódio a 0,9 % Injectável:

– Cada componente tem que estar à temperatura ambiente.

-Utilize apenas o saco de perfusão fornecido. Usando técnica asséptica e uma agulha de comprimento adequado (não fornecida), aspire todo o concentrado da ampola e subsequentemente adicione o concentrado de Sporanox IV ao saco de perfusão, puncionando o local para injecção adequado e injecte. Adicione o volume completo ( 25 ml) de concentrado de Sporanox IV ao saco numa acção única. Retire a agulha depois de injectar o SPORANOX I.V. no saco.

Misture suavemente o conteúdo do saco assim que o concentrado de SPORANOX I.V. estiver completamente transferido para o saco.

A solução reconstituída deve ser utilizada de imediato e deve ser protegida da luz solar directa. Durante a administração é aceitável a exposição à luz ambiente: ver secção 5.Como conservar SPORANOX IV.

Perfusão:

– A solução destina-se apenas a perfusão única. Não deve administrar-se, a menos que a solução esteja límpida e o saco de perfusão intacto.

O saco de perfusão contém agora 25 ml de SPORANOX IV concentrado e 50 ml de solução de cloreto de sódio a 0,9% para injectáveis.

Nota: Não é fornecido o sistema de perfusão com a câmara de gotejamento.

Feche lentamente o cursor de controlo de fluxo (torneira rotativa) do sistema perfusão.

Usando uma técnica asséptica, puxe a cavilha do sistema de perfusão na porta do saco.

Lentamente liberte o cursor de controlo de fluxo e encha a câmara de gotejamento até metade, apertando-o, ligue o sistema de perfusão à torneira de duas vias da linha de extensão.

Abra o cursor rotativo de controlo de fluxo até o ar ser expelido do sistema de perfusão e da extensão.

A perfusão de SPORANOX está pronta para perfusão no doente.

Ligue a linha de extensão ao dispositivo para perfusão do doente (ex: catéter).

Ajuste a taxa de perfusão para 1ml/min (aproximadamente 25 gotas/min) por meio do sistema de controlo de fluxo (ex: cursor rotativo ou bomba de perfusão).

Administre 60 ml desta solução ao doente durante aproximadamente uma hora.

Pare a perfusão quando tiverem sido administrados 60 ml.

Note que foram administrados 200 mg de itraconazol.

Efectue a lavagem da linha, de acordo com o procedimento de lavagem descrito a seguir.

Procedimento de lavagem:

Depois da perfusão deverá ser efectuado um procedimento completo de lavagem para limpeza do catéter. Este procedimento destina-se a evitar incompatibilidade de qualquer resíduo de itraconazol com outros fármacos que possam vir a ser administrados através do mesmo catéter.

Efectue a lavagem da linha de extensão e do catéter com 15-20 ml de cloreto de sódio a 0,9% estéril junto da torneira de duas vias, antes do filtro de 0,2 |lm. Faça esta lavagem de uma forma contínua durante 30 segundos a 15 minutos.

Depois de lavar, retire e deite fora o saco, o sistema de perfusão e a linha de extensão.

-Não volte a esterilizar ou a usar o conjunto de perfusão de SPORANOX.

Para evitar precipitação, qualquer outro medicamento só deve ser administrado pelo catéter após lavagem do mesmo.

No caso de usar catéteres multi-lúmen, qualquer outro medicamento não deverá ser administrado até completa perfusão do SPORANOX IV e lavagem do lúmen e do catéter.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS SPORANOX IV

Como os demais medicamentos, SPORANOX IV pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Nos estudos clínicos realizados com o itraconazol intravenoso, os efeitos secundários mais frequentemente referidos foram de origem gastrintestinal, metabólica e nutricional e hepato-biliar.

Com base na experiência após a comercialização, foram também referidos os seguintes efeitos secundários: em cada sistema orgânico, os efeitos secundários foram classificados conforme a sua frequência, usando a seguinte convenção:

Muito frequentes (>1/10); Frequentes (>1/100, <1/10); Pouco frequentes (1/1.000, <1/100); Raros (>1/10.000, <1/1.000) e

Muito raros (<1/10.000) incluindo relatos de casos isolados.

Alterações do Metabolismo e Nutrição Muito raros: hipocaliémia e hiperglicemia.

Perturbações do Sistema Nervoso

Muito raros: neuropatia periférica, cefaleias e tonturas.

Perturbações Cardíacas

Muito raros: insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão.

Perturbações Respiratórias, Torácicas e do Mediastino Muito raros: edema pulmonar.

Perturbações Gastrintestinais

Muito raros: dor abdominal, vómitos, dispepsia, náuseas, diarreia e obstipação. Perturbações Hepato-biliares

Muito raros: insuficiência hepática aguda fatal, hepatotoxicidade grave, hepatite, icterícia, aumentos reversíveis das enzimas hepáticas e bilirrubinemia.

Alterações Cutâneas e dos Tecidos Subcutâneos

Muito raros: síndrome de Stevens-Johnson, edema angioneurótico, urticária, alopécia, exantema e prurido.

Alterações no Sistema Reprodutor e Mamárias Muito raros: alterações menstruais

Perturbações Gerais e Perturbações No Local de Administração Muito raros: reacção alérgica e edema

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SPORANOX IV
SPORANOX IV:

Não conservar acima de 25°C. Conservar no recipiente original.

Cloreto de Sódio a 0,9% para Injectáveis: Não conservar acima de 25°C. Não congelar.

Solução reconstituída: Proteger da luz directa do sol.

Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, o período de armazenagem durante a utilização e as condições antes de cada utilização são da responsabilidade do utilizador e não poderá exceder as 24 horas entre 2°C e 8°C, a não ser que a reconstituição tenha sido efectuada em condições assépticas controladas e validadas.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize SPORANOX IV após o prazo de validade impresso na embalagem exteriora seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de SPORANOX IV

A substância activa é o itraconazol

Os outros componentes são hidroxipropil-P-ciclodextrina, propilenoglicol, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, água para preparações para injectáveis

Cada ml de concentrado contém 10 mg de itraconazol.

Uma ampola de 25 ml contém 250 mg de itraconazol (sob a forma do sal tricloridrato de itraconazol formado in situ).

Cada ml da solução reconstituída contém 3,33 mg de itraconazol.

Uma dose única de 200 mg de itraconazol corresponde a 60 ml da solução reconstituída.

Qual o aspecto de SPORANOX IV e conteúdo da embalagem SPORANOX IV:

Ampola de vidro tipo I siliconizada de 25 ml contendo (250 mg) itraconazol. Cloreto de Sódio a 0,9%:

Saco de perfusão de100 ml de cloreto de polivinilo flexível, equipado com uma porta de entrada flexível e uma porta de saída, contendo 52 a 56 ml de Cloreto de Sódio Injectável a 0,9 %.

Linha de extensão: Tubo de cloreto de polivinilo com torneira de duas vias e um filtro em linha.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena Tel.:21 436 88 35

Fabricante

Janssen Pharmaceutica, N.V. Turnhoutseweg, 30

2340- Beerse

Bélgica

Este folheto foi aprovado pela última vez em 27-06-2007.

Categorias
Itraconazol

Sporanox Solução Oral bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é SPORANOX SOLUÇÃO ORAL e para que é utilizado

2.Antes de tomar SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

3.Como tomar SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

4.Efeitos secundários SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

5.Como conservar SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

6.Outras informações

SPORANOX 10 mg/ml

Solução oral

Itraconazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É SPORANOX SOLUÇÃO ORAL E PARA QUE É UTILIZADO

O SPORANOX solução oral é um medicamento:

–   para o tratamento das infecções fúngicas da boca, garganta e esófago em doentes com resistências diminuídas, ou

–   para a prevenção de certas infecções fúngicas em pessoas que podem ter resistências diminuídas devido a doenças do sangue ou a transplante de medula óssea.

ATENÇÃO: Este medicamento foi prescrito para si. Nunca o dê a mais ninguém. Pode provocar efeitos adversos mesmo que os sintomas sejam iguais.

O que é que precisa de saber antes de começar o seu tratamento: ANTES DE TOMAR qualquer medicamento – fale sempre com o seu médico se estiver grávida, se pensa que poderá estar grávida ou se deseja ficar grávida.

2.ANTES DE TOMAR SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

Não tome SPORANOX SOLUÇÃO ORAL:

–  Se estiver grávida ou possa ficar grávida (por exemplo, se não usar contraceptivos) excepto se o seu médico souber que está grávida e decida que precisa de SPORANOX solução oral.

–   Se souber que é alérgico ao SPORANOX solução oral ou a qualquer dos ingredientes. Se souber que pode ter uma reacção alérgica ao SPORANOX solução oral, ou a qualquer outro ingrediente inactivo. Uma reacção alérgica pode ser reconhecida como uma erupção, comichão, face ou lábios inchados, ou dificuldade em respirar.

–   Se estiver a tomar certos medicamentos anti-histamínicos, nomeadamente a terfenadina, o astemizol e mizolastina,

Se estiver a tomar cisaprida (um medicamento utilizado para certos problemas digestivos);

–   Se estiver a tomar medicamentos para a ansiedade ou para ajudar a adormecer (tranquilizantes) como o midazolam (por via oral) ou triazolam;

–   Se estiver a tomar certos medicamentos que baixam o colesterol, por exemplo, a lovastatina, a sinvastatina ou atorvastatina;

–   Se estiver a tomar pimozida e sertindol ( fármacos para as perturbações psicóticas);

–   Se estiver a tomar levacetilmetadol ( um fármaco utilizado para o tratamento da dependência aos opióides);

–   Se estiver a tomar alcalóides ergotamínicos (fármacos para tratar a enxaqueca), tais como a di-hidroergotamina e ergotamina.

–   Se estiver a tomar alcalóides ergotamínicos (fármacos usados após o parto), tais como a ergometrina (ergonovina) e metilergotamina (metilergonovina);

–   Se estiver a tomar eletriptano, um medicamento para tratar a enxaqueca e dores de cabeça;

–   Se estiver a tomarcertos medicamentos utilizados para os ritmos irregulares dos batimentos do coração, nomeadamente quinidina e dofetilida.

Se está a tomar algum destes medicamentos, informe o seu médico. O seu médico decidirá se é aconselhável tomar SPORANOX solução oral.

Tome especial cuidado com SPORANOX SOLUÇÃO ORAL:

Crianças e Idosos

SPORANOX solução oral não deve ser administrado a crianças e idosos, mas excepcionalmente o seu médico pode prescrevê-lo. Problemas hepáticos

Informe o seu médico se tiver um problema hepático. Pode ser necessário adaptar a dose de SPORANOX solução oral.

Pare de tomar e procure de imediato o seu médico, se durante o tratamento com SPORANOX solução oral tiver qualquer dos seguintes sintomas: falta de apetite, sensação de mal-estar, vómitos, doença, cansaço não habitual, dor de estômago, urina muito escura não habitual ou fezes claras.

Se tiver de tomar SPORANOX solução oral durante mais de um mês, o seu médico pode também pedir-lhe para efectuar análises periódicas ao sangue. Problemas renais

Informe o seu médico se tiver um problema nos rins. Pode ser necessário adaptar a dose de SPORANOX solução oral.

Outras precauções:

Informe o seu médico se tiver um problema de coração. Se o médico decidir prescrever-lhe SPORANOX solução oral, pode dar-lhe instruções acerca dos sintomas a que deve estar atento.

Procure o seu médico ou informe-o imediatamente se tiver falta de ar, ganho inesperado de peso, inchaço nas pernas, fadiga não habitual ou começar a acordar de noite. Deve informar o seu médico imediatamente se tiver uma sensação anormal de formigueiro nos membros, paralisia ou fraqueza nas mãos ou pés, enquanto estiver a tomar o SPORANOX solução oral.

Informações importantes sobre alguns componentes do medicamento: SPORANOX solução oral contém sorbitol. Se for informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Se tiver tido alguma reacção alérgica a outro antifúngico, deve informar o seu médico.

Tomar SPORANOX SOLUÇÃO ORAL com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Em particular alguns medicamentos não devem ser tomados ao mesmo tempo que SPORANOX solução oral. Na secção “Não tome SPORANOX SOLUÇÃO ORAL” é referida a lista desses medicamentos.

Deve dizer ao seu médico se está a tomar certos antibióticos utilizados no tratamento da tuberculose (tais como rifampicina, rifabutina e isoniazida) ou anti-epiléticos (fenitoína, carbamazepina e fenobarbital), pois diminuem a acção do SPORANOX solução oral. A associação com outros medicamentos pode exigir uma adaptação da dose de SPORANOX solução oral ou dos outros medicamentos. Exemplos são:

–  certos antibióticos chamados claritromicina, eritromicina e rifabutina;

–  alguns medicamentos que actuam a nível do coração e dos vasos sanguíneos (digoxina, disopiramida e bloqueadores dos canais de cálcio tais como a dihidropiridinas , verapamil e cilostazol);

–  fármacos que reduzem a coagulação sanguínea ou a espessura do sangue, tais como a varfarina;

–  a metilprednisolona, budesonido e dexametasona, medicamentos administrado pela boca e em injecção para inflamações, asma e alergias;

–  a ciclosporina, tacrolimos e rapamicina (também conhecido como sirolimus), que normalmente são administrados após um transplante de um órgão;

–  inibidores da protease antiviral, tais como ritonavir, indinavir e saquinavir; certos medicamentos utilizados no tratamento do cancro (tais como Busulfan, docetaxel, trimetrexato e um grupo de medicamentos conhecidos como alcalóides vinca);

–  um anestésico conhecido como alfentanil;

–  o tranquilizante midazolam quando administrado por via intravenosa;

–   certos medicamentos para a ansiedade, ou para ajudar a dormir (tranquilizantes), nomeadamente a buspirona, o alprazolam e o brotizolam;

– reboxetina, um fármaco utilizado para tratar a depressão;

–  ebastina, um anti-histamínico utilizado para a alergia;

–  halofantrina, um fármaco para o tratamento da malária;

–  repaglinida, um fármaco utilizado no tratamento da diabetes.

–  loperamida, um fármaco antidiarreico.

Se estiver a tomar qualquer um destes medicamentos, fale com o seu médico.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Gravidez

Se estiver grávida não tome SPORANOX solução oral, excepto se o seu médico o tiver indicado. Se estiver em idade fértil e possa engravidar, deve tomar medidas anticoncepcionais, a fim de assegurar de que não engravida enquanto estiver a tomar SPORANOX solução oral. Como SPORANOX solução oral permanece no organismo durante algum tempo após interromper a sua administração, depois de terminar o seu tratamento com SPORANOX solução oral deve continuar a usar medidas anticoncepcionais até ao próximo período menstrual.

Se ficar grávida depois de começar a tomar SPORANOX solução oral, pare de tomar e informe o seu médico imediatamente.

Amamentação:

Se estiver a amamentar, consulte primeiro o seu médico; uma vez que pequenas quantidades deste medicamento podem passar para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas

SPORANOX solução oral não deve afectar a sua vigília ou a capacidade para conduzir, excepto se sentir tonturas.

3.COMO TOMAR SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

Tomar Utilizar SPORANOX SOLUÇÃO ORAL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Deve tomar SPORANOX solução oral, sempre sem comida, porque assim será totalmente absorvido pelo organismo.

Deve misturar a solução na boca, durante aproximadamente 20 segundos, antes de engolir. Evitar lavar a boca após ter tomado a solução.Aconselha-se a não comer ou beber durante uma hora após ter tomado SPORANOX solução oral.

Que quantidade deve tomar

O seu médico explicar-lhe-à exactamente a quantidade que deve tomar e por quanto tempo. Leia sempre o folheto do seu medicamento e siga cuidadosamente as instruções do seu médico. Se tiver alguma dúvida pergunte ao seu farmacêutico.

Para o tratamento das infecções fúngicas da boca, garganta ou esófago

O seu médico provavelmente recomendou-lhe a toma de 2 copos medida (20 ml) por dia, administrados em uma toma ou divididos em duas tomas, durante uma semana.

Se for necessário, o seu médico pode duplicar a dose ou prolongar o período de tratamento.

Para a prevenção de infecções fúngicas:

A dose é determinada de acordo com o peso corporal (5 mg por Kg) dividido em duas tomas. O seu médico explicar-lhe-à exactamente a quantidade que deve tomar.

Instruções para abrir o frasco: O frasco traz uma tampa de segurança infantil e deve abrir-se do seguinte modo: empurrar a tampa plástica de rosca para baixo, enquanto se roda no sentido contrário dos ponteiros do relógio

Caso se tenha esquecido de tomar SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se se esquecer de tomar o seu medicamento, tome a próxima dose como habitualmente e continue a tomá-lo como lhe foi indicado pelo médico.

Se tomar mais SPORANOX SOLUÇÃO ORAL do que deveria

Se tiver tomado, ou qualquer outra pessoa, demasiada quantidade de SPORANOX solução oral, procure imediatamente o seu médico ou o seu hospital local.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

Como os demais medicamentos, SPORANOX SOLUÇÃO ORAL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Ocasionalmente a toma de SPORANOX solução oral pode causar efeitos secundários menores, tais como cefaleia, vertigens, sensação de estar doente, vómitos, dor de estômago, diarreia, dor abdominal, mal-estar no estômago, indigestão, obstipação, perturbações na menstruação, fraqueza muscular ou perda de cabelo. As reacções alérgicas ao SPORANOX solução oral são raras. Reacções alérgicas severas são muito raras, embora já tenham sido reportadas. Se manifestar erupção cutânea, comichão, falta de ar e/ou cara inchada, pare de tomar o SPORANOX solução oral e consulte o seu médico.

Muito raramente pode surgir uma sensação de formigueiro nos membros inferiores, sensibilidade ao sol ou uma perturbação cutânea grave. Se tal acontecer deixe de tomar o SPORANOX solução oral e consulte o seu médico.

Se tiver de tomar SPORANOX solução oral durante mais de um mês, o seu médico pode também pedir-lhe para efectuar análises periódicas ao sangue.

Têm surgido muito raramente casos de reacções de insuficiência cardíaca. Procure o seu médico ou informe-o imediatamente se tiver falta de ar, aumento inesperado do peso, inchaço nas pernas ou abdómen, fadiga não habitual ou começar a acordar durante a noite.

Especialmente em doentes a tomar SPORANOX solução oral continuamente por longos períodos de tempo, pode ocorrer: falta de apetite, náusea, vómitos, cansaço, dor abdominal, fraqueza muscular, icterícia, urina muito escura, fezes claras e raramente queda de cabelo. Nestes casos, deixe de tomar SPORANOX solução oral e consulte o seu médico imediatamente.

Se o seu medicamento o afectar de qualquer maneira, deve falar com o seu médico ou farmacêutico.

Ver também a secção “Tome especial cuidado com SPORANOX SOLUÇÃO ORAL” que se encontra acima.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

À semelhança de todos os medicamentos, SPORANOX solução oral deve ser guardado num local seguro fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar a acima de 25°C.

Não utilize SPORANOX solução oral após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Não deve tomar a solução após um mês da abertura da embalagem. Devolva sempre os medicamentos ao seu farmacêutico. Guarde apenas, se o seu médico lhe disse para guardar.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de SPORANOX SOLUÇÃO ORAL

O nome do seu medicamento é SPORANOX solução oral e a substância activa é o itraconazol.

A solução é límpida, amarela a alanjarada com odor a cereja. Que contém 10 mg de itraconazol por ml. A solução contém os seguintes componentes: Hidroxipropil- (3-ciclodextrina, sorbitol E 420, propilenoglicol, aroma de cereja 1 (contém 1,2-propilenoglicol E 1520 e ácido acético E 260), aroma de cereja 2 (contém 1,2-propilenoglicol E 1520 e ácido láctico E 270), caramelo, sacarina sódica, ácido clorídrico e hidróxido de sódio (para ajuste do pH), água purificada.

Qual o aspecto de SPORANOX SOLUÇÃO ORAL e conteúdo da embalagem

A solução apresenta-se em frascos de 150 ml com um copo medida. Um copo medida cheio contém 10 mililitros de solução (100 miligramas de itraconazol).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena tel: 21 436 88 35

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-06-2007.