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Latanoprost

Xalatan bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Xalatan e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Xalatan
3. Como utilizar Xalatan
4. Efeitos secundários Xalatan
5. Como conservar Xalatan
6. Outras informações

Xalatan 50 ulg/ml

Colírio, solução

Latanoprost

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É XALATAN E PARA QUE É UTILIZADO

O nome do seu medicamento é Xalatan 0,005% colírio, solução. A substância activa do Xalatan faz parte de um grupo de medicamentos conhecido como prostaglandinas. O Xalatan diminui a pressão intra-ocular por aumento da drenagem natural do fluído do interior do seu olho para a corrente sanguínea.

O Xalatan é utilizado para tratar um tipo de glaucoma chamado glaucoma de ângulo aberto e também para tratar uma situação conhecida como hipertensão ocular. Ambas as situações estão associadas a um aumento de pressão no interior do seu olho e poderão eventualmente afectar a sua visão.

2. ANTES DE UTILIZAR XALATAN

Não utilize Xalatan

-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Xalatan.

Tome especial cuidado com Xalatan

  • se sofre de asma grave, ou a sua situação asmática não está bem controlada se está a utilizar qualquer outro colírio ou a tomar qualquer outro medicamento se tem olhos secos ou problemas da córnea
  • se usa lentes de contacto. Não utilize as gotas com as lentes colocadas. Espere pelo menos 15 minutos após a aplicação do colírio antes de voltar a colocar as suas lentes.
  • se está grávida, pensa que poderá estar grávida ou planeia ficar grávida se está a amamentar um bebé
  • se vai ser submetido ou foi submetido a uma cirurgia ocular

Utilizar Xalatan com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O Xalatan não deverá ser utilizado durante a gravidez. O Xalatan não deverá ser utilizado por mulheres que amamentam, ou deverá suspender-se o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Tal como com qualquer outro colírio, se a sua visão ficar turva quando aplica as gotas, espere um momento até que este efeito desapareça, antes de conduzir ou trabalhar com máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Xalatan

O Xalatan contém um componente, o cloreto de benzalcónio, que pode causar irritação ocular e pode descolorar as lentes de contacto maleáveis. Deve retirar as lentes de contacto antes da aplicação de Xalatan, podendo ser recolocadas 15 minutos após a aplicação (ver secção 4. Efeitos indesejáveis possíveis).

3. COMO UTILIZAR XALATAN

Utilizar Xalatan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é uma gota de Xalatan no(s) olho(s) afectado(s), uma vez por dia. A melhor altura para fazer a administração é à noite. Se tiver de utilizar outro colírio, deverá esperar pelo menos 5 minutos antes de o aplicar.

Esta é a dose usual para adultos, incluindo doentes idosos. Não é recomendada a administração de Xalatan a crianças.

Os passos que se seguem vão ajudá-lo a utilizar correctamente o Xalatan:

  • Lave as mãos e sente-se ou coloque-se numa posição confortável.
  • Rode e retire o invólucro de protecção externa
  • Retire a tampa interna.
  • Com o dedo puxe cuidadosamente para baixo a pálpebra inferior do olho afectado.
  • Coloque a extremidade do conta-gotas próximo do seu olho, mas de modo a não lhe tocar.
  • Pressione o frasco suavemente de forma a que apenas uma gota entre no seu olho, depois liberte a pálpebra inferior.
  • Com um dedo pressione o canto do olho. Pressione durante 1 minuto, enquanto mantém o olho fechado.
  • Repita esta operação no outro olho, se o seu médico lhe tiver dito para o fazer.
  • Coloque de novo a tampa no frasco.

Tempo de duração do tratamento:

Deverá utilizar Xalatan durante o período de tratamento indicado pelo seu médico. Se utilizar mais Xalatan do que deveria

Deverá ter cuidado quando pressiona o frasco, de forma a administrar apenas uma gota no olho afectado. Se administrar gotas em excesso poderá sentir uma ligeira irritação. Se o Xalatan for ingerido acidentalmente, deverá contactar o seu médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Xalatan

Se se esquecer de administrar o medicamento na devida altura, espere até que perfaça o tempo para a próxima administração. Não aplique uma gota extra no seu olho, com o objectivo de substituir a que tenha esquecido.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS XALATAN

Como todos os medicamentos, Xalatan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Xalatan poderá causar uma lenta alteração na cor do seu olho ao fim de um certo tempo de utilização e esta alteração pode tornar-se permanente. A íris poderá tornar-se mais castanha e mais escura. O Xalatan poderá causar também o escurecimento das suas pestanas, tornando-as mais espessas e mais longas do que normalmente. Por vezes as pestanas podem crescer na direcção “errada”.Informe o seu médico se as pestanas lhe causarem irritação. As suas pestanas podem voltar a crescer normalmente, depois de parar o tratamento com Xalatan. Xalatan pode causar um crescimento anormal de pelos nas suas pálpebras.

Um pequeno número de pessoas notou que as pálpebras ou a pele à volta dos olhos escureceram após o uso por algum tempo de Xalatan. Estas alterações poderão ser mais evidentes se estiver a tratar apenas um dos olhos.

Poderá sentir uma ligeira sensação semelhante à que experimenta quando tem algo estranho no (s) seu (s) olho (s). Poderá lacrimejar e ficar com o (s) olho (s) vermelho (s) ou com sensação de dor. A (s) sua (s) pálpebra (s) poderá (ão) parecer inchada (s). Poderá sentir os olhos secos.

Tal como com qualquer outro colírio, se a sua visão ficar turva quando aplica as gotas, espere um momento até que este efeito desapareça, antes de conduzir ou trabalhar com máquinas.

Algumas pessoas notaram alterações de visão que nem sempre ocorreram logo após a administração das gotas. Estas alterações podem dificultar a leitura e a capacidade de visualizar detalhes. Se esta situação lhe acontecer não utilize mais as gotas e contacte o seu médico imediatamente.

Por outro lado, a sua visão pode ficar turva e o (s) seu (s) olho (s) vermelho (s) e com a sensação de irritação/dor. Por outro lado, as suas pálpebras podem estar inchadas, empoladas ou inflamadas. É pouco provável que estas situações ocorram, mas se tal acontecer não utilize mais gotas e contacte o seu médico imediatamente.

Um pequeno número de pessoas apresentou dificuldades respiratórias, respiração ofegante e tensão no peito. Se está preocupado com qualquer alteração na sua respiração desde que iniciou o tratamento com Xalatan, Fale com o seu médico logo que possível.

Um número muito pequeno de pessoas apresentou um agravamento das suas dores no peito e agravamento de situações de angina pré-existentes.

Algumas das pessoas que utilizam o Xalatan desenvolveram erupção cutânea. Um pequeno número de pessoas desenvolveu erupção cutânea nas pálpebras.

Têm existido notificações de doentes que sentiram palpitações. Isto é, sentir o seu ritmo cardíaco ou sentir o coração a bater com irregularidade.

Têm existido notificações espontâneas de pós-comercialização que incluem os seguintes efeitos secundários: dores de cabeça, tonturas, palpitações, dor muscular e dor nas articulações.

O conservante da solução oftálmica, cloreto de benzalcónio, poderá ser absorvido pelas lentes de contacto hidrófilas (maleáveis). As lentes devem ser removidas antes da aplicação das gotas, podendo ser recolocadas 15 minutos após a aplicação.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR XALATAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Xalatan após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Antes da abertura do Xalatan mantenha a embalagem no frigorífico (entre +2°C e +8°C), protegida da luz directa. Após a abertura do frasco, o Xalatan pode ser mantido à temperatura ambiente (abaixo dos 25°C). O conteúdo de cada frasco poderá ser utilizado durante o período de quatro semanas após a abertura; passado este prazo deverá ser inutilizado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Xalatan

A substância activa é latanoprost 50 microgramas/ml (0,005% p/v).

Os outros componentes são cloreto de benzalcónio, cloreto de sódio, dihidrogenofosfato de sódio monohidratado, fosfato dissódico anidro, água para preparações injectáveis

Qual o aspecto de Xalatan e conteúdo da embalagem

O Xalatan apresenta-se sob a forma de solução oftálmica (colírio) para utilizar apenas nos seus olhos.

Cada frasco com conta-gotas contém 2,5 ml de colírio, correspondendo a aproximadamente 80 gotas de solução. Cada embalagem contém 1 frasco.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park Edifício 10

2740-271 Porto Salvo

Este folheto foi aprovado pela última vez em 30-10-2007.

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Diclofenac

Voltaren Emulgel bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Voltaren Emulgel e para que é utilizado.

2.  Antes de utilizar Voltaren Emulgel.

3.  Como utilizar Voltaren Emulgel.

4.  Efeitos secundários Voltaren Emulgel.

5.  Conservação de Voltaren Emulgel.

6.  Outras informações

Voltaren Emulgel, 10 mg/g

Gel

Diclofenac de dietilamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O que é Voltaren Emulgel e para que é utilizado

Voltaren Emulgel é especialmente formulado para ser espalhado sobre as áreas afectadas na pele. A substancia activa, o diclofenac, pertence a um grupo de medicamentos chamado anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).

O Voltaren Emulgel é utilizado para aliviar a dor e reduzir a inflamação e o inchaço em numerosas condições dolorosas que afectam os ligamentos e músculos.

Indicações Terapêuticas

Tratamento sintomático (alívio da dor, inflamação e tumefacção) de:

1) Dores musculares ligeiras a moderadas;

2) Inflamações pós-traumáticas dos tendões, ligamentos, músculos e articulações (entorses, luxações e contusões);

3) Formas localizadas de reumatismo degenerativo: osteoartrose das articulações periféricas e coluna vertebral.

2. Antes de utilizar Voltaren Emulgel
Não utilize Voltaren Emulgel

Se tiver sofrido, uma reacção alérgica ao diclofenac ou a outros medicamentos utilizados no tratamento da dor, febre ou inflamação, tais como ibuprofeno, ou ácido acetilsalicílico (também utilizado para prevenir os trombos sanguíneos). Se não tiver a certeza pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

Os sintomas de uma reacção alérgica a estes medicamentos podem incluir asma, pieira ou falta de ar, inchaço da face ou língua e corrimento nasal.

Se é alérgico a qualquer um dos ingredientes do Voltaren Emulgel (mencionado no fim deste folheto, secção 6).

Se algumas destas condições se aplicam a si, não utilize Voltaren Emulgel

Tome especial cuidado com Voltaren Emulgel

Voltaren Emulgel só deve ser aplicado em superfícies de pele intacta, saudável e não em pele com feridas ou lesões.

O Voltaren Emulgel contém propilenoglicol o qual pode causar ligeira irritação cutânea em algumas pessoas.

Na medida em que existe a possibilidade de absorção cutânea de Voltaren Emulgel, não é possível excluir a ocorrência de efeitos sistémicos. O risco de ocorrência destes efeitos depende, entre outros factores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo de exposição.

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, sindroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas à administração de AINEs. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no inicio do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. Voltaren Emulgel deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Cuidado, evite o contacto de Voltaren Emulgel com os olhos. Se isto acontecer, lave os olhos com água. Se o desconforto permanecer fale com o seu médico ou farmacêutico. O Voltaren Emulgel é só para uso externo. Não utilize na boca. Não engula.

Utilizar Voltaren Emulgel com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Alguns doentes com função renal diminuída (ex. doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina ou Antagonistas da Angiotensina II e agentes inibidores da ciclo-oxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a fazer a aplicação de diclofenac de dietilamónio, sobretudo se for em zonas extensas da pele e por tempo prolongado. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser utilizada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o inicio da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Gravidez e aleitamento

Não utilize Voltaren Emulgel se estiver grávida ou a amamentar. Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A aplicação cutânea do Voltaren Emulgel não tem influência na capacidade para conduzir ou usar máquinas.

Informação importante acerca de alguns dos componentes de Voltaren Emulgel A formulação do gel contém propilenoglicol que pode causar uma ligeira irritação localizada na pele em algumas pessoas.

3. Como utilizar Voltaren Emulgel

Adultos e adolescentes a partir dos 12 anos: Aplicar Voltaren Emulgel 3 ou 4 vezes por dia na área dolorosa.

Como aplicar Voltaren Emulgel

Antes de usar, perfure a membrana que sela a bisnaga com o espigão da tampa.

Aplique suavemente uma pequena quantidade de Voltaren Emulgel no local da dor ou inchaço. A quantidade necessária depende do tamanho da área dolorosa ou inchada. Geralmente, uma quantidade variando entre uma cereja e uma noz será suficiente. Sentirá um efeito refrescante quando massaja o gel.

Lave as mãos após aplicar Voltaren Emulgel, a menos que estas sejam o local a tratar.

Durante quanto tempo deverá utilizar Voltaren Emulgel

Não utilize Voltaren Emulgel por mais de 2 semanas nas lesões musculares e articulares (ex. entorses, luxações e contusões) ou tendinites. Ou por mais de 3 semanas nas dores das artroses, excepto se recomendado pelo seu médico.

Se a dor e o inchaço não melhorarem dentro de 1 semana, ou se piorarem, consulte o seu médico.

Se se esqueceu de utilizar Voltaren Emulgel

Se se esqueceu de aplicar Voltaren Emulgel na altura devida, aplique-o logo que possível e depois continue como normalmente. Não aplique uma quantidade a dobrar.

Se ingerir acidentalmente Voltaren Emulgel Fale imediatamente com o seu médico.

4. Efeitos secundários Voltaren Emulgel

Tal como outros medicamentos, o Voltaren Emulgel pode por vezes causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Alguns efeitos secundários raros ou muito raros podem ser graves:

Se verificar algum dos seguintes sinais, PARE o tratamento com Voltaren Emulgel e avise o seu médico ou farmacêutico:

Rash cutâneo, com bolhas, urticária. É possível que possa ocorrer em 1 a 10 pessoas em cada 10.000 utilizadores

Reacções alérgicas como pieira, falta de ar ou sensação de aperto no peito (asma). Estas reacções podem ocorrer em menos do que 1 pessoa em cada 10.000.

Edema da face, lábios, boca, língua ou garganta que podem causar dificuldades em engolir, respirar ou falar. Podem ocorrer em menos do que 1 pessoa em cada 10.000.

Efeitos secundários menos graves:

São normalmente, moderados, transitórios e pouco perturbadores. Se notar algum destes sintomas, avise o seu médico ou farmacêutico. Com probabilidade de afectar 1 a 10 em cada 100 doentes:

Rash cutâneo Vermelhidão da pele. Comichão ou ardor da pele

Em casos muito raros, a pele pode ter um aumento da sensibilidade em relação ao sol pelo que podem ocorrer queimadura solar, comichão, inchaço e formação de bolhas. A probabilidade é de afectar menos de 1 em cada 10.000 doentes

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto ou que estejam relacionados com aqueles que foram enumerados, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como guardar Voltaren Emulgel

Guarde o Voltaren Emulgel fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar Voltaren Emulgel a temperatura inferior a 30 °C.

Não utilize após terminar o prazo de validade inscrito na embalagem.

6. Outras informações

A substância activa é o diclofenac de dietilamónio.

Os outros ingredientes são: dietilamina, polímero de ácido acrílico (carbopol 934P), cetomacrogol 1000, ácido caprílico/éster do álcool do ácido cáprico gordo, isopropanol, parafina líquida, perfume creme 45, propilenoglicol, água purificada.

O Voltaren Emulgel é um gel cremoso de cor branca, refrescante, não gorduroso, não mancha. Apresentando-se em bisnagas de 40 e 100g. Existe também disponível uma apresentação em recipiente pressurizado de 100g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado Av. José Malhoa, n.° 16B, 1°, 1-2

1099-092 Lisboa

Data de aprovação do Folheto: 16-02-2007.

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Diclofenac

Voltaren Solução injectável bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Voltaren e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Voltaren
3. Como utilizar Voltaren
4. Efeitos secundários Voltaren
5. Como conservar Voltaren
6. Outras informações

Voltaren 75 mg/3 ml

Solução injectável

Diclofenac sódico

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É VOLTAREN E PARA QUE É UTILIZADO

Voltaren pertence a um grupo de medicamentos designados anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), que são utilizados no tratamento da dor e da inflamação.

Voltaren alivia os sintomas da inflamação, nomeadamente edema e dor. Não exerce qualquer efeito sobre as causas da inflamação.

Quando é administrado por via intramuscular, Voltaren pode ser utilizado no tratamento sintomático das seguintes condições:

–  Agravamento súbito da dor reumática articular (artrite), dor nas costas, “ombro congelado”, “cotovelo do tenista” e outros tipos de reumatismo;

–  Crises de gota;

–  Dor provocada por cálculos na vesícula ou nos rins;

–  Dor e edema na sequência de cirurgia e lesões; -Sintomas que acompanham as crises graves de enxaqueca.

Quando administrado por perfusão intravenosa, Voltaren pode ser utilizado no tratamento da dor no pós-operatório, em meio hospitalar.

Se tiver alguma questão acerca de como Voltaren actua ou porque é que lhe foi prescrito, contacte o seu médico assistente.

2. ANTES DE UTILIZAR VOLTAREN

Siga cuidadosamente todas as indicações que o seu médico ou farmacêutico lhe deu, mesmo que estas sejam diferentes da informação contida neste folheto.

Não utilize Voltaren:

  • se for alérgico ao diclofenac de sódio, ao metabissulfito de sódio (E223) (ou outros sulfitos), ou a qualquer outro dos componentes de Voltaren; se tem úlcera gástrica ou intestinal;
  • se alguma vez teve uma reacção alérgica após tomar medicamentos para tratar a inflamação ou a dor (por ex: diclofenac, ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno). As reacções podem incluir asma, corrimento nasal, eritema cutâneo, inchaço da cara. Se achar que pode ser alérgico, fale com o seu médico.
  • se tem hemorragia gastrointestinal, cujos sintomas podem incluir sangue nas fezes ou fezes negras;
  • se sofre de uma doença grave do fígado ou rins;
  • se sofre de insuficiência cardíaca grave;
  • se se encontra nos últimos três meses de gravidez.

Se alguma destas condições se aplica a si, contacte o seu médico e não utilize Voltaren. O seu médico decidirá se este medicamento é indicado para si.

Tome especial cuidado com Voltaren

  • Se estiver a utilizar Voltaren simultaneamente com outros medicamentos anti-inflamatórios incluindo ácido acetilsalicílico, corticosteróides, anti-trombóticos ou ISRS (ver “Utilizar Voltaren com outros medicamentos”).
  • Se tem asma ou febre dos fenos (rinite alérgica sazonal).
  • Se alguma vez tiver tido problemas gastrointestinais, tais como úlcera de estômago, hemorragia ou fezes escuras ou se teve desconforto gástrico ou azia após tomar medicamentos anti-inflamatórios no passado.
  • Se tem uma inflamação do cólon (colite ulcerosa) ou do tracto intestinal (doença de Crohn)
  • Se tem ou tiver tido problemas cardíacos ou pressão arterial elevada. Se tem problemas hepáticos ou renais.
  • Se estiver desidratado (p.ex. por doença, diarreia, antes ou após uma cirurgia importante). Se tem pés inchados sem causa traumática associada.
  • Se tem alterações da coagulação sanguínea ou outras doenças do sangue, incluindo uma condição hepática rara designada por porfiria hepática.
  • Se algumas destas condições se aplicam a si, fale com o seu médico antes de utilizar Voltaren.

Voltaren pode reduzir os sintomas de uma infecção (p.ex. dor de cabeça, temperatura elevada). Assim pode tornar uma infecção mais difícil de detectar e tratar adequadamente. Se se sentir mal e necessitar de consultar um médico, lembre-se de referir que está a utilizar Voltaren.

Em casos muito raros, Voltaren, como outros medicamentos anti-inflamatórios, pode causar reacções alérgicas cutâneas graves (p.ex. rash). Assim informe imediatamente o seu médico se sentir alguma destas reacções.

Os medicamentos tais como Voltaren podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem a duração do tratamento.

Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo, se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

Voltaren e pessoas idosas

Os doentes idosos poderão ser mais sensíveis aos efeitos de Voltaren que os outros adultos Assim, os doentes idosos devem seguir as indicações do seu médico com especial cuidado e ser tratados com a dose mínima eficaz para a sua situação. É particularmente importante que os doentes idosos comuniquem imediatamente ao seu médico assistente quaisquer efeitos indesejados.

Voltaren e crianças/adolescentes

Voltaren não é recomendado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos.

Insuficiência renal e hepática: Devem ser tomadas precauções quando se administra um AINE a doentes com insuficiência renal e hepática. Em doentes com disfunção renal e hepática ligeira a moderada a dose inicial deve ser reduzida. Não se deve administrar diclofenac a doentes com insuficiência renal e/ou hepática grave.

Gravidez

Informe o seu médico assistente caso esteja grávida ou pense que pode estar grávida. Não deve utilizar Voltaren durante a gravidez a não ser que seja absolutamente necessário.

Durante o 1° e 2° trimestres de gravidez, Voltaren não deverá ser utilizado a não ser que seja estritamente necessário. Se Voltaren for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1° e 2° trimestres de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

Tal como outros medicamentos anti-inflamatórios, não deve utilizar Voltaren durante os últimos 3 meses de gravidez, pois tal poderá provocar lesões no feto ou causar complicações no parto.

Voltaren poderá dificultar as suas tentativas de engravidar. Não deverá utilizar Voltaren a menos que seja absolutamente necessário, caso planeie engravidar ou se tem dificuldades em engravidar.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico se estiver a amamentar.

Não deverá amamentar se estiver a utilizar Voltaren, pois isto poderá prejudicar a sua criança.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Em casos raros, os doentes a utilizar Voltaren podem sentir alguns efeitos como tonturas, sonolência ou perturbações da visão. Se sentir algum destes efeitos, não deve conduzir veículos, utilizar máquinas ou executar quaisquer tarefas que requeiram uma atenção cuidadosa. Informe o seu médico logo que sentir tais efeitos.

Informações importantes sobre alguns dos componentes de Voltaren

Voltaren contém metabissulfito de sódio (E223) que pode provocar, raramente, reacções alérgicas (hipersensibilidade) graves e broncospasmo.

Voltaren contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por 3 ml de solução injectável, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

Voltaren contém 120 mg de álcool benzílico por 3 ml de solução injectável, pelo que não pode ser administrado a bebés prematuros ou recém-nascidos. Pode causar reacções tóxicas e alérgicas em crianças até 3 anos de idade.

Utilizar Voltaren com outros medicamentos

O seu médico deverá ser informado de qualquer outro medicamento que esteja a tomar ou tenha tomado recentemente. Lembre-se também daqueles medicamentos que não lhe foram prescritos por um médico.

É particularmente importante informar o seu médico se estiver a tomar algum dos medicamentos a seguir indicados:

  • lítio ou inibidores selectivos da recaptação da serotonina – ISRS (medicamentos usados para tratar alguns tipos de depressão);
  • digoxina (um medicamento usado para problemas cardíacos);
  • metotrexato (um medicamento usado no tratamento de alguns tipos de cancro ou artrite);
  • ciclosporina e tacrolimus (medicamentos usados primariamente em doentes que receberam um transplante de órgãos);
  • medicamentos utilizados no tratamento da diabetes, à excepção da insulina;
  • diuréticos (medicamentos utilizados para aumentar a quantidade de urina);
  • inibidores da ECA ou beta-bloqueantes (classes de medicamentos usados para tratar a
  • pressão arterial elevada);
  • anticoagulantes (medicamentos utilizados para evitar a coagulação sanguínea);
  • alguns medicamentos utilizados no tratamento contra a infecção (antibacterianos do
  • grupo das quinolonas);
  • outros medicamentos anti-inflamatórios, como ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno;
  • corticosteróides (medicamentos usados para proporcionar alívio a áreas inflamadas do corpo);
  • probenecide.

3. COMO UTILIZAR VOLTAREN

Siga as indicações do seu médico cuidadosamente. Não exceda a dose recomendada nem a duração do tratamento.

Injecção intramuscular: A solução deve ser retirada da ampola, para uma seringa, e injectada profundamente no músculo da nádega.

Perfusão intravenosa: A solução deve ser diluída com pelo menos 100 ml de uma solução modificada de sal comum ou glucose e perfundida lentamente numa veia. Não deve ser administrada rapidamente na veia.

Que quantidade de medicamento deve utilizar

Não exceda a dose recomendada. É importante que utilize a dose mínima eficaz para controlar a sua dor e que não utilize Voltaren durante mais tempo do que necessário. Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

O seu médico irá indicar-lhe exactamente a quantidade de ampolas de Voltaren que deverá utilizar. Dependendo da sua resposta ao tratamento, o seu médico poderá sugerir uma dosagem mais ou menos elevada.

Em adultos, geralmente, administra-se uma ampola por dia, durante um máximo de dois dias; nalguns casos, é possível administrar duas ampolas por dia. Se for necessário tratamento adicional com Voltaren, poderá ser administrado sob a forma de Voltaren comprimidos ou supositórios.

Durante quanto tempo deve utilizar Voltaren

Siga exactamente as indicações do seu médico.

Se utilizou mais Voltaren do que deveria

Se tiver utilizado, acidentalmente, mais Voltaren do que deveria, informe o seu médico ou dirija-se a uma urgência hospitalar imediatamente. Pode necessitar de assistência médica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS VOLTAREN

Como todos os medicamentos, Voltaren pode provocar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os medicamentos tais como Voltaren podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Alguns efeitos secundários raros ou muito raros podem ser graves: Hemorragias ou hematomas não usuais. Febre elevada ou dor de garganta persistente.

Reacções alérgicas com inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta, frequentemente associados com eritema e comichão, o que poderá causar dificuldade em engolir, hipotensão (pressão arterial baixa), desmaios. Pieira e sensação de falta de ar (sinais de asma).

Dor no peito (sinais de ataque cardíaco).

Dores de cabeça graves e súbitas, náuseas, tonturas, sonolência, edemaciamento, incapacidade ou dificuldade em falar, paralisia (sinais de um ataque cerebrovascular). Pescoço rígido (sinais de meningite viral). Convulsões.

Hipertensão (pressão arterial elevada).

Pele vermelha ou púrpura (possíveis sinais de inflamação dos vasos sanguíneos). Eritema cutâneo com bolhas, inchaço dos lábios, olhos ou boca. Inflamação da pele com descamação.

Dor de estômago grave, fezes negras ou com sangue. Vómitos com sangue.

Amarelecimento da pele ou olhos (sinais de hepatite).

Sangue na urina, excesso de proteínas na urina, diminuição acentuado de produção de urina (sinais de problemas nos rins).

Se sentir alguns destes sintomas, avise imediatamente o seu médico.

Outros efeitos secundários frequentes (Probabilidade de afectarem 1 a 10 em cada 100 pessoas)

Dor de cabeça, tonturas, naúseas, vómitos, diarreia, indigestão, dor abdominal, flatulência, perda de apetite, alterações da função hepática. (p.ex. níveis das transaminases), eritema cutâneo, reacção no local da injecção, dor no local da injecção, endurecimento do local da injecção.

Outros efeitos secundários raros (Probabilidade de afectarem 1 a 10 em cada 10.000 pessoas)

Sonolência, dor de estômago, inchaço dos braços, mãos, pernas e pés (edema), necrose no local da injecção.

Outros efeitos secundários muito raros (Probabilidade de afectarem menos de 1 em cada 10.000 pessoas)

Desorientação, depressão, dificuldades em dormir, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos, tremor ou edemaciamento das mãos e dos pés, perturbações da memória, ansiedade, tremores, alterações do paladar, perturbações da visão ou audição, obstipação, aftas, úlcera do esófago (o tubo que transporta a comida da garganta para o estômago), palpitações, perda de cabelo, vermelhidão, inchaço e formação de bolhas na pele (devido à sensibilidade aumentada ao sol), abcesso no local da injecção.

Informe o seu médico se sentir algum destes efeitos secundários.

Se algum destes efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VOLTAREN

Não use Voltaren após o fim do prazo de validade inscrito na embalagem.

Conservar a temperatura inferior a 30°C

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Voltaren deve ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Voltaren

–   A substância activa é o diclofenac sódico. Cada ampola de 3 ml de solução injectável contém 75 mg de diclofenac sódico.

–   Os outros componentes são: manitol, metabissulfito de sódio (E223), álcool benzílico, propilenoglicol, hidróxido de sódio (para ajuste do pH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Voltaren e conteúdo da embalagem

Voltaren está disponível em ampolas de 3 ml de solução injectável. Existem duas apresentações diferentes: embalagens de 3 ou 5 ampolas.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura

2710-444 Sintra

Fabricante

Novartis Farmacéutica, S.A.

Ronda de Santa Maria, 158

E-08210 Barberá del Vallés – Barcelona

Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 29-10-2007.

Categorias
Diclofenac

Voltaren bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Voltaren e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Voltaren
3. Como utilizar Voltaren
4. Efeitos secundários Voltaren
5. Como conservar Voltaren
6. Outras informações

Voltaren

VOLTAREN, 50 mg comprimidos gastrorresistentes

VOLTAREN, 100 mg supositórios

VOLTAREN 75, 75 mg comprimidos de libertação prolongada

VOLTAREN RETARD, 100 mg comprimidos de libertação prolongada

Diclofenac sódico

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É VOLTAREN E PARA QUE É UTILIZADO.

Voltaren pertence a um grupo de medicamentos designados por anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), que são utilizados no tratamento da dor e da inflamação.

Voltaren alivia os sintomas da inflamação, nomeadamente, edema e dor, para além de reduzir a febre. Não exerce qualquer efeito sobre as causas da inflamação ou da febre.

Voltaren comprimidos gastrorresistentes e supositórios, Voltaren 75 e Voltaren Retard podem ser utilizados nas seguintes situações:

  • formas inflamatórias e degenerativas de reumatismo: dor reumática das articulações (artrite), dores nas costas, “rigidez do ombro”, “cotovelo do tenista” e outras formas de reumatismo
  • entorses, distensões ou outras lesões
  • Dor, inflamação e edema após intervenção cirúrgica
  • condições inflamatórias dolorosas em ginecologia, incluindo períodos menstruais dolorosos

Voltaren comprimidos gastrorresistentes e supositórios podem ainda ser utilizados para:

  • sintomas que acompanham as crises de enxaqueca (só os supositórios) infecções do ouvido, nariz ou garganta. A febre não constitui, por si só, uma indicação.
  • crises agudas de gota.

Se tiver alguma questão acerca de como Voltaren funciona ou porque é que lhe foi prescrito, contacte o seu médico assistente.

Voltaren pode igualmente ser utilizado no tratamento de outras doenças, conforme indicação do seu médico assistente.

2. ANTES DE UTILIZAR VOLTAREN

Siga cuidadosamente todas as indicações que o seu médico ou farmacêutico lhe deu, mesmo que estas sejam diferentes da informação contida neste folheto.

NÃO utilize Voltaren:

  • se for alérgico ao diclofenac ou a qualquer outro componente de Voltaren se tem úlcera gástrica ou intestinal
  • se alguma vez teve uma reacção alérgica após tomar medicamentos para tratar a inflamação ou a dor (por ex: diclofenac, ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno); As reacções podem incluir asma, corrimento nasal, eritema cutâneo, inchaço da cara. Se achar que pode ser alérgico, fale com o seu médico se tem hemorragia gastrointestinal, cujos sintomas podem incluir sangue nas fezes ou fezes negras.
  • se sofre de uma doença grave do fígado ou rins
  • se sofre de insuficiência cardíaca grave
  • se se encontra nos últimos três meses de gravidez
  • se sofre de dores ou hemorragia no recto (só no caso dos supositórios).

Se alguma destas condições se aplica a si, contacte o seu médico e não utilize Voltaren. O seu médico decidirá se este medicamento é indicado para si.

Tome especial cuidado com Voltaren

Se estiver a utilizar Voltaren simultaneamente com outros medicamento anti-inflamatórios incluíndo ácido acetilsalicílico, corticosteróides, anti-trombóticos ou ISRS (ver “Utilizar Voltaren com outros medicamentos”)

  • Se alguma vez tiver tido problemas gastrointestinais, tais como úlcera de estômago, hemorragia ou fezes negras ou se teve mal-estar gástrico ou azia após tomar medicamentos anti-inflamatórios no passado
  • Se tiver asma ou febre dos fenos (rinite alérgica sazonal)
  • Se tem uma inflamação do cólon (colite ulcerosa) ou do tracto intestinal (doença de Crohn)
  • Se tem ou tiver tido problemas cardíacos ou pressão arterial elevada Se tem problemas hepáticos ou renais
  • Se estiver desidratado (p.ex. por doença, diarreia, antes ou após uma cirurgia importante).
  • Se tem pés inchados sem causa traumática associada
  • Se tem alterações da coagulação sanguínea ou outras doenças do sangue, incluindo uma condição hepática rara designada por porfiria hepática.

Se algumas destas condições se aplicam a si, fale com o seu médico antes de utilizar Voltaren.

Voltaren pode reduzir os sintomas de uma infecção (p.ex. dor de cabeça, temperatura elevada). Assim pode tornar uma infecção mais difícil de detectar e tratar adequadamente. Se se sentir mal e necessitar de ver um médico, lembre-se de referir que está a utilizar Voltaren.

Em casos muito raros, Voltaren, como outros medicamentos anti-inflamatórios, pode causar reacções alérgicas cutâneas graves (p.ex. rash). Assim informe imediatamente o seu médico se sentir alguma destas reacções.

Os medicamentos tais como Voltaren podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem a duração do tratamento.

Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo, se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

Voltaren e crianças/adolescentes

Não se recomenda a utilização de Voltaren em crianças e adolescentes com idade inferior a 14 anos.

Voltaren e idosos

Os doentes idosos poderão ser mais sensíveis aos efeitos de Voltaren que outros adultos. Assim, os doentes idosos devem seguir as indicações do seu médico com especial cuidado e utilizar o mínimo número de comprimidos ou supositórios possível para o alívio dos sintomas. É particularmente importante que os doentes idosos comuniquem imediatamente ao seu médico assistente quaisquer efeitos indesejados.

Insuficiência renal e hepática: Devem ser tomadas precauções quando se administra um AINE a doentes com insuficiência renal e hepática. Em doentes com disfunção renal e hepática ligeira a moderada a dose inicial deve ser reduzida. Não se deve administrar diclofenac a doentes com insuficiência renal e/ou renal grave.

Gravidez

Informe o seu médico assistente caso esteja grávida ou pense que pode estar grávida. Não deve utilizar Voltaren durante a gravidez a não ser que seja absolutamente necessário.

Durante o 1° e 2° trimestre de gravidez, Voltaren não deverá ser utilizado a não ser que seja estritamente necessário. Se Voltaren for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1° e 2° trimestres de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

Tal como outros medicamentos anti-inflamatórios, não deve utilizar Voltaren durante os últimos 3 meses de gravidez, pois tal poderá provocar lesões no feto ou complicações no parto.

Voltaren poderá dificultar as suas tentativas de engravidar. Não deverá utilizar Voltaren, a menos que seja absolutamente necessário, caso planeie engravidar ou se tem dificuldades em engravidar.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico se estiver a amamentar.

Não deverá amamentar se estiver a utilizar Voltaren, pois isto poderá prejudicar a sua criança.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Em casos raros, os doentes a utilizar Voltaren podem sentir alguns efeitos como tonturas, sonolência ou perturbações da visão. Se sentir algum destes efeitos, não deve conduzir veículos, utilizar máquinas ou executar quaisquer tarefas que requeiram uma atenção cuidadosa; informe o seu médico assistente logo que possível se detectar tais efeitos.

Informações importantes sobre alguns dos componentes de Voltaren

Voltaren: os comprimidos gastrorresistentes contêm lactose.

Voltaren 75 e Voltaren Retard: os comprimidos de libertação prolongada contêm sacarose.

Se tiver sido informado pelo seu médico de que é intolerante a alguns tipos de açúcares, contacte o seu médico antes de utilizar este medicamento.

Voltaren: os comprimidos gastrorresistentes também contêm óleo de rícino hidrogenado polioxilo, que pode causar distúrbios no estômago e diarreia.

Utilizar Voltaren com outros medicamentos

O seu médico deverá ser informado de qualquer medicamento que esteja a tomar ou tenha tomado recentemente. Lembre-se também daqueles medicamentos que não lhe foram prescritos por um médico.

É particularmente importante informar o seu médico se estiver a tomar algum dos medicamentos a seguir indicados:

  • lítio ou inibidores selectivos da recaptação da serotonina – ISRS (medicamentos usados para tratar alguns tipos de depressão) digoxina (um medicamento usado para problemas cardíacos) metotrexato (um medicamento usado no tratamento de alguns tipos de cancro ou artrite)
  • ciclosporina e tacrolimus (medicamentos usados primariamente em doentes que receberam um transplante de órgãos)
  • medicamentos utilizados no tratamento da diabetes, à excepção de insulina diuréticos (medicamentos utilizados para aumentar a quantidade de urina) inibidores da ECA ou beta-bloqueantes (classes de medicamentos usados para tratar a pressão arterial elevada)
  • anticoagulantes (medicamentos utilizados para evitar a coagulação sanguínea) outros medicamentos anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico ou o ibuprofeno
  • alguns medicamentos usados no tratamento contra a infecção (antibacterianos à base de quinolona).
  • corticosteróides (medicamentos usados para proporcionar alívio a áreas inflamadas do corpo). probenecide.

3. COMO UTILIZAR VOLTAREN

Siga as indicações do seu médico cuidadosamente. Não exceda a dose recomendada nem a duração do tratamento.

Que quantidade de medicamento deve utilizar

Não exceda a dose recomendada. É importante que utilize a dose mínima eficaz para controlar a sua dor e que não utilize Voltaren durante mais tempo do que necessário.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas. O seu médico irá indicar-lhe exactamente quantos comprimidos ou supositórios de Voltaren deverá utilizar. Dependendo da sua resposta ao tratamento o seu médico poderá sugerir uma dosagem mais ou menos elevada.

Adultos

No início do tratamento, a dose diária é geralmente de 100 a 150 mg. Nos casos mais ligeiros, bem como no tratamento prolongado, a dose de 75 a 100 mg diário é, geralmente, suficiente. A dose diária total deverá ser, regra geral, repartida em 2 a 3 doses. Os comprimidos de libertação prolongada de Voltaren Retard e os supositórios de Voltaren são administrados uma vez por dia e os comprimidos de libertação prolongada de Voltaren 75, uma ou duas vezes por dia. Não exceda a dose máxima diária de 150 mg.

Nos casos de dor menstrual, inicie o tratamento com uma dose de 50 a 100 mg logo que sentir os primeiros sintomas. Mantenha a dose de 50 mg, até um máximo de três vezes por dia, durante alguns dias, conforme necessário. Se a dose diária máxima de 150 mg não proporcionar suficiente alívio da dor durante 2 a 3 períodos menstruais, o seu médico poderá recomendar que tome até 200 mg por dia nos períodos menstruais seguintes. Não exceda a dose de 200 mg por dia.

Na enxaqueca inicie o tratamento com uma dose de 100 mg, em supositórios, logo que sentir os primeiros sinais de uma crise iminente. (Como alternativa, nalguns casos, o seu médico assistente poderá administrar-lhe uma injecção intramuscular de Voltaren). Esta dose é, geralmente suficiente. Se não obtiver suficiente alívio da dor poderá recorrer a uma dose adicional de até 100 mg, em supositórios, no mesmo dia. Caso necessite de tratamento adicional nos dias subsequentes, não exceda 150 mg por dia, em doses repartidas.

Como e quando deve utilizar Voltaren

Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um copo de água ou qualquer outro líquido: Voltaren 50 mg comprimidos gastrorresistentes deve ser tomado, preferencialmente, antes das refeições.

Voltaren 75 e Voltaren Retard devem ser tomados durante as refeições.

Os supositórios de Voltaren estão acondicionados numa película. Antes de utilizar o supositório, retire-o totalmente do invólucro e humedeça-o com água fria. Deite-se de lado e use o dedo para introduzir bem o supositório no recto. Se o supositório estiver demasiado mole, coloque-o durante alguns minutos no frigorífico ou em água fria antes de o retirar do invólucro. Não parta os supositórios, uma vez que condições de acondicionamento incorrectas podem provocar uma distribuição desigual do princípio activo. Recomenda-se aplicar os supositórios após defecar.

Durante quanto tempo deve utilizar Voltaren

Siga exactamente as indicações do seu médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Voltaren

Se se esqueceu de utilizar uma dose, utilize-a logo que possível. Se for quase altura da dose seguinte simplesmente retome o seu esquema de dosagem habitual. Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Se utilizou mais Voltaren do que deveria

Se tiver utilizado, acidentalmente, mais Voltaren do que deveria, informe o seu médico ou dirija-se a uma urgência hospitalar imediatamente. Pode necessitar de assistência médica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS VOLTAREN

Voltaren, como todos os medicamentos, pode provocar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os medicamentos tais como Voltaren podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Alguns efeitos secundários raros ou muito raros podem ser graves:

  • Hemorragias ou hematomas não usuais.
  • Febre elevada ou dor de garganta persistente.
  • Reacções alérgicas com inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta, frequentemente associados com eritema e comichão, o que poderá causar dificuldade em engolir, hipotensão (pressão arterial baixa), desmaios. Pieira e sensação de falta de ar (sinais de asma).
  • Dor no peito (sinais de ataque cardíaco)
  • Dores de cabeça graves e súbitas, náuseas, tonturas, sonolência, edemaciamento, incapacidade ou dificuldade em falar, paralisia (sinais de um ataque cerebrovascular)
  • Pescoço rígido (sinais de meningite viral)
  • Convulsões
  • Hipertensão (pressão arterial elevada)
  • Pele vermelha ou púrpura (possíveis sinais de inflamação dos vasos sanguíneos). Eritema cutâneo com bolhas, inchaço dos lábios, olhos ou boca. Inflamação da pele com descamação.
  • Dor de estômago grave, fezes negras ou com sangue. Vómitos com sangue. Amarelecimento da pele ou olhos (sinais de hepatite). Sangue na urina, excesso de proteínas na urina, diminuição acentuado de produção de urina (sinais de problemas nos rins)

Se sentir alguns destes sintomas, avise imediatamente o seu médico.

Outros efeitos secundários frequentes (Probabilidade de afectarem 1 e 10 em cada 100 pessoas)

Dor de cabeça, tonturas, naúseas, vómitos, diarreira, indigestão, dor abdominal, flatulência, perda de apetite, alterações da função hepática. (p.ex. níveis das transaminases), eritema cutâneo, irritação no local de aplicação (supositórios).

Outros efeitos secundários raros (Probabilidade de afectarem 1 a 10 em cada 10.000 pessoas)

Sonolência, dor de estômago, inchaço dos braços, mãos, pernas e pés (edema)

Outros efeitos secundários muito raros (Probabilidade de afectarem menos de 1 em cada 10.000 pessoas)

Desorientação, depressão, dificuldades em dormir, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos, tremor ou edemaciamento das mãos e dos pés, perturbações da memória, ansiedade, tremores, alterações do paladar, perturbações da visão ou audição, obstipação, aftas, úlcera do esófago (o tubo que transporta a comida da garganta para o estômago), palpitações, perda de cabelo, vermelhidão, inchaço e formação de bolhas na pele (devido à sensibilidade aumentada ao sol), exacerbação das hemorróidas (supositórios).

Informe o seu médico se sentir algum destes efeitos secundários.

Se algum destes efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VOLTAREN

Voltaren 50 mg comprimidos gastrorresistentes e Voltaren 100 mg supositórios: Conservar a temperatura inferior a 30°C. Conservar na embalagem de origem.

Voltaren 75:

Conservar a temperatura inferior a 30 °C.

Conservar na embalagem original para proteger da humidade.

Voltaren Retard:

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Voltaren após o fim do prazo de validade inscrito na embalagem.

Voltaren deve ser mantido fora do alcance e da vista das crianças

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Voltaren

– A substância activa é o diclofenac sódico.

Cada comprimido gastrorresistente de Voltaren contém 50 mg de diclofenac sódico.

Cada supositório de Voltaren contém 100 mg de diclofenac sódico.

Cada comprimido de libertação prolongada de Voltaren 75 ou Voltaren Retard contém 75 mg ou 100 mg de diclofenac sódico.

– Os outros componentes são:

Voltaren comprimidos gastrorresistentes:

Sílica coloidal anidra, celulose microcristalina, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio, amido de milho, povidona, carboximetilamido sódico, hidroxipropilmetilcelulose, óleo de rícino hidrogenado polioxilo, óxido de ferro amarelo (E172), talco, dióxido de titânio (E171), copolímero de ácido metacrílico, macrogol 8000, emulsão de simeticone, óxido de ferro vermelho (E172).

Voltaren supositórios:

Glicéridos hemi-sintéticos (gordura sólida)

Voltaren 75 e Voltaren Retard:

Sílica coloidal anidra, álcool cetílico, estearato de magnésio, povidona, hidroxipropilmetilcelulose, polissorbato 80, sacarose, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), macrogol 8000. Tinta de impressão: tinta preta.

Qual o aspecto de Voltaren e conteúdo da embalagem

Voltaren está disponível na forma de comprimidos gastrorresistentes contendo 50 mg de diclofenac sódico e de supositórios contendo 100 mg de diclofenac sódico.

Voltaren 75 e Voltaren Retard estão disponíveis na forma de comprimidos de libertação prolongada contendo, respectivamente, 75 mg e 100 mg de diclofenac sódico.

Existem várias apresentações:

Voltaren: embalagens de 10, 20, 30 e 60 comprimidos gastrorresistentes e embalagens de 12 supositórios.

Voltaren 75: embalagens de 10, 20, 30 e 60 comprimidos de libertação prolongada.

Voltaren Retard: embalagens de 30 comprimidos de libertação prolongada.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura 2710 – 444 Sintra

Fabricantes

Voltaren comprimidos gastrorresistentes, Voltaren 75 e Voltaren Retard Novartis Farma, S.p.A. Via Provinciale Schito, 131 I-80058 Torre Annunziata – Napoli

Itália

Voltaren supositórios Novartis Pharma, S.A.S. 26, Rue de la Chapelle

P.O. Box 349 F-68330 Huningue França

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 04-10-2007.

Categorias
Etinilestradiol Levonorgestrel

Miranova bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Miranova e para que é utilizado
2. Antes de utlizar Miranova
3. Como utilizar Miranova
4. Efeitos secundários Miranova possíveis
5. Como conservar Miranova
6. Outras informações

Miranova

0,02 mg + 0,1 mg, comprimidos revestidos Etinilestradiol + Levonorgestrel

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É MIRANOVA E PARA QUE É UTILIZADO

Miranova apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos.

Grupo farmacoterapêutico: 8.5.1.2 – Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas. Hormonas sexuais, Estrogénios e Progestagénios, Anticoncepcionais.

Miranova é utilizado para prevenir a gravidez.

Miranova é um contraceptivo oral combinado (“a pílula combinada”). Cada comprimido contém uma pequena quantidade de duas hormonas femininas diferentes. Estas são o levonorgestrel (um progestagénio) e o etinilestradiol (um estrogénio). Devido à pequena quantidade de hormonas, Miranova é considerado um contraceptivo oral de baixa dosagem. Como todos os comprimidos da embalagem têm combinadas as mesmas hormonas na mesma dosagem, é considerado um contraceptivo oral monofásico combinado.

A pílula combinada pode também ter benefícios não contraceptivos para a saúde.
A sua menstruação pode ser mais ligeira e curta. Como resultado, o risco de anemia pode ser menor. As suas dores menstruais podem-se tornar menos fortes ou podem desaparecer completamente.

Além disso, algumas perturbações graves têm sido relatadas como menos frequentes em utilizadoras de pílulas contendo 50 microgramas de etinilestradiol (“pílulas de elevada dosagem”). É o caso de doenças benignas da mama, quistos dos ovários, infecções pélvicas (doenças inflamatórias pélvicas ou DIP), gravidez ectópica (gravidez na qual o embrião se implanta fora do útero) e cancro do endométrio (interior do útero) e dos ovários. Isto pode também aplicar-se a pílulas de baixa dosagem mas apenas foi confirmado para os cancros do endométrio e do ovário.

2. ANTES DE UTILIZAR MIRANOVA

Quando não deve ser utilizado Miranova?

Não utilize a pílula combinada se tem alguma das situações abaixo indicadas. Se alguma destas se aplicar a si, informe o seu médico antes de começar a tomar Miranova. O seu médico pode aconselhá-la a usar um tipo de pílula diferente ou um outro método contraceptivo (não hormonal) totalmente diferente.
– Se tem, ou teve alguma vez uma perturbação que afecte a circulação sanguínea: em particular, situações relacionadas com trombose (formação de um coágulo sanguíneo) nos vasos sanguíneos das pernas (trombose venosa profunda), dos pulmões (embolia pulmonar), do coração (ataque cardíaco), ou de outras partes do corpo (veja também a secção “A Pílula e a trombose”).
– Se tem ou teve um acidente vascular cerebral (causado por um coágulo sanguíneo ou por ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro).
– Se tem ou teve uma situação que possa ser um primeiro sinal de ataque cardíaco (tal como angina de peito ou dor no peito) ou acidente vascular cerebral (tal como acidente isquémico transitório ou um pequeno acidente vascular cerebral reversível).
– Se tem antecedentes de enxaqueca acompanhada de, por ex., alterações visuais, alteração da fala ou fraqueza ou dormência em qualquer parte do seu corpo.
– Se tem diabetes mellitus com deterioração de vasos sanguíneos.
– Se tem ou teve pancreatite (uma inflamação do pâncreas) associada a níveis elevados de substâncias gordas no sangue.
– Se tem icterícia (amarelecimento da pele) ou doença grave do fígado.
– Se tem ou teve um cancro que pode aumentar por influência de hormonas sexuais (por ex. da mama ou dos órgãos genitais).
– Se tem ou teve um cancro benigno ou maligno do fígado.
– Se tem qualquer hemorragia vaginal de causa desconhecida.
– Se está ou pensa que pode estar grávida.
– Se é hipersensível (alérgica) ao etinilestradiol, ao levonorgestrel ou a qualquer outro componente de Miranova.

Se alguma destas situações aparecer pela primeira vez enquanto estiver a tomar a pílula, pare de tomar e consulte o seu médico. Entretanto, utilize medidas contraceptivas não hormonais. Veja também “Notas gerais” na secção seguinte.

O que precisa saber antes de iniciar a toma de Miranova?

– Notas gerais

Neste folheto, estão descritas várias situações em que deve parar de tomar a pílula, ou em que a eficácia da pílula pode estar diminuída. Nestas situações não deve ter relações sexuais ou deve utilizar medidas contraceptivas não hormonais adicionais, como por exemplo usar o preservativo ou outro método barreira. Não utilize os métodos de ritmo ou de temperatura. Estes métodos podem ser falíveis porque a pílula altera as mudanças normais da temperatura e do muco cervical que ocorrem durante o ciclo menstrual.

Miranova, tal como todas as pílulas contraceptivas, não protege contra a infecção pelo VIH (SIDA) ou qualquer outra doença sexualmente transmissível.

– Antes de utilizar Miranova

Se a pílula combinada for utilizada na presença de alguma das situações abaixo listadas, poderá necessitar de ser sujeita a observação atenta. O seu médico pode explicar-lhe melhor. Assim, se alguma destas situações se lhe aplicar, informe o seu médico antes de iniciar a utilização de Miranova.
– se fuma;
– se tem diabetes;
– se tem excesso de peso;
– se tem tensão arterial elevada;
– se tem uma alteração das válvulas cardíacas ou uma determinada perturbação do ritmo cardíaco;
– se tem uma inflamação das suas veias (flebite superficial);
– se tem veias varicosas;
– se algum dos seus parentes próximos teve uma trombose, ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral;
– se sofre de enxaquecas;
– se sofre de epilepsia;
– se tem ou se algum dos seus parentes próximos tem ou teve níveis sanguíneos elevados de colesterol ou triglicéridos (substâncias gordas);
– se algum dos seus parentes próximos teve cancro da mama;
– se tem doença do fígado ou da vesícula biliar;
– se tem doença de Crohn ou colite ulcerosa (doença crónica inflamatória do intestino);
– se tem lúpus eritematoso sistémico (LES; uma doença que afecta a pele de todo o corpo);
– se tem síndrome urémico hemolítico (SUH; uma perturbação da coagulação sanguínea que causa falência dos rins);
– se tem anemia das células falciformes;
– se tem alguma situação que tenha ocorrido pela primeira vez ou piorado durante a gravidez ou com uma utilização anterior de hormonas sexuais (por ex. perda de audição, uma doença metabólica designada porfiria, uma doença de pele designada herpes gestacional, uma doença neurológica designada coreia de Sydenham);
– se tem ou teve cloasma (manchas de pigmentação amarelo-acastanhadas na pele, em particular no rosto); se teve, deve evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta;
– se tem angioedema hereditário, o uso de estrogénios exógenos pode induzir ou exacerbar sintomas de angioedema. Deverá imediatamente contactar o seu médico se apresentar sintomas de angioedema tais como inchaço do rosto, língua e/ou faringe e/ou dificuldade em engolir ou urticária juntamente com dificuldade em respirar.

Se alguma destas situações lhe aparecer pela primeira vez, reaparecer ou piorar enquanto toma a pílula, deve contactar o seu médico.

A Pílula e a trombose

Trombose é a formação de um coágulo sanguíneo que pode bloquear um vaso sanguíneo.

Uma trombose por vezes ocorre nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda). Se o coágulo sanguíneo se libertar das veias onde é formado, pode atingir e bloquear as artérias dos pulmões, causando a chamada “embolia pulmonar”. A trombose venosa profunda é uma ocorrência rara. O risco de tromboembolismo venoso é maior durante o primeiro ano em que uma mulher utiliza uma pílula.

O tromboembolismo venoso pode desenvolver-se quer esteja ou não a tomar a pílula. Pode também ocorrer durante a gravidez. O risco é maior em mulheres que utilizam a pílula do que naquelas que não utilizam, mas o risco não é tão elevado como durante a gravidez.

Muito raramente, os coágulos sanguíneos também podem ocorrer nos vasos sanguíneos do coração (causando um ataque cardíaco) ou do cérebro (causando um acidente vascular cerebral). Extremamente raros, os coágulos sanguíneos podem ocorrer no fígado, intestino, rim ou olho.

Muito ocasionalmente, a trombose pode causar incapacidade permanente grave ou pode mesmo ser fatal.
O risco de sofrer um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral aumenta com a idade. Também aumenta quanto mais fumar. Quando toma a pílula deve deixar de fumar, especialmente se tem mais de 35 anos de idade.

Se desenvolver uma tensão arterial elevada enquanto utiliza a pílula, poderá ser aconselhada a parar a sua utilização.

O risco de sofrer trombose venosa profunda está temporariamente aumentado como resultado de uma operação ou imobilização (por ex., se tem a perna ou pernas engessadas ou com talas). Em mulheres que utilizam a pílula, o risco pode ser ainda maior. Informe o seu médico que está a utilizar a pílula com bastante antecedência em relação a uma hospitalização ou cirurgia esperada. O seu médico pode aconselhá-la a parar de tomar a pílula algumas semanas antes da cirurgia ou durante a imobilização. O seu médico também a aconselhará a voltar a tomar a pílula quando recuperar.

Se notar possíveis sinais de trombose, pare de tomar a pílula e consulte o seu médico imediatamente (veja também a secção “Quando deve contactar o seu médico?”).

A Pílula e o cancro

O cancro da mama tem sido diagnosticado ligeiramente mais vezes em mulheres que tomam a pílula do que em mulheres da mesma idade que não a tomam. Este aumento ligeiro no número de cancros de mama diagnosticado desaparece gradualmente durante o período de 10 anos depois da interrupção da utilização da pílula. Não se sabe se a diferença é causada pela pílula. Pode dever-se ao facto de as mulheres terem sido examinadas mais frequentemente, fazendo com que o cancro da mama fosse detectado mais cedo.

Em casos raros, foram relatados tumores benignos do fígado e, ainda mais raramente, de tumores malignos do fígado, em utilizadoras da pílula. Estes tumores podem levar a hemorragias internas. Consulte imediatamente o seu médico se tiver dores fortes no abdómen.

O factor de risco mais importante para o cancro do colo do útero é a infecção persistente por papiloma vírus humano. Alguns estudos têm indicado que a utilização prolongada da pílula poderá contribuir adicionalmente para este risco aumentado, mas continua a ser controverso o facto desta extensão poder ser atribuída a outros factores, como por exemplo, rastreio do colo do útero e comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de barreira.

Utilizar Miranova com outros medicamentos

Alguns medicamentos podem impedir a pílula de ser eficaz. Estes incluem medicamentos utilizados para o tratamento da epilepsia (por ex. primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato); tuberculose (por ex. rifampicina, rifabutina) e infecção por VIH (por ex. ritonavir, nevirapina); antibióticos para outras doenças infecciosas (por ex. penicilinas, tetraciclinas, griseofluvina); e produtos naturais como a Erva de São João ou hipericão (utilizada no tratamento de estados de depressão).

A pílula pode também interferir com a acção de outros medicamentos, por ex. medicamentos que contenham ciclosporina ou o anti-epiléptico lamotrigina.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos ou produtos naturais, incluindo medicamentos sem receita médica. Informe também o seu médico ou dentista que lhe receitem outros medicamentos (ou o farmacêutico) que utiliza Miranova. Pode ser informada de que deve tomar medidas contraceptivas adicionais e por quanto tempo.

A Pílula e a gravidez

Miranova não deve ser usado por mulheres grávidas ou que pensem poder estar grávidas. Se suspeita que está grávida enquanto utiliza Miranova, deve consultar o seu médico logo que possível.

A Pílula e a amamentação

Miranova não é geralmente recomendado durante a amamentação. Se desejar tomar a pílula enquanto está a amamentar, por favor procure o conselho do seu médico.
A pílula e a capacidade de conduzir
Não foram observados efeitos de Miranova na capacidade de conduzir.
Informações importantes sobre alguns componentes de Miranova
Este medicamento contém lactose e sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Quando deve contactar o seu médico?

Check-ups regulares
Quando estiver a utilizar a pílula, o seu médico irá informar-lhe de que deve fazer exames regularmente.

Contacte o seu médico logo que possível se:
– notar quaisquer alterações na sua saúde, especialmente se envolverem alguma das situações referidas neste folheto (veja também “Quando não deve ser utilizado Miranova?” e “Antes de utilizar Miranova”; não se esqueça das situações relacionadas com os seus parentes mais próximos);
– sentir um inchaço (caroço) no peito;
– for utilizar outros medicamentos (veja também “Utilizar Miranova com outros medicamentos”);
– estiver para ser imobilizada ou se tem de ser operada (consulte o seu médico pelo menos 4 semanas antes);
– tem hemorragia vaginal pouco comum, intensa;
– esqueceu de tomar comprimidos durante a primeira semana da embalagem e teve relações sexuais nos sete dias anteriores;
– tem diarreia grave;
– não tiver menstruação duas vezes seguidas ou suspeitar que pode estar grávida (não inicie a embalagem seguinte antes de do seu médico lhe dizer).

Pare de tomar os comprimidos e consulte imediatamente o seu médico se notar possíveis sinais de trombose, enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral:
– uma tosse pouco usual;
– dor forte no peito que pode atingir o braço esquerdo;
– falta de ar;
– qualquer dor de cabeça ou enxaqueca, pouco usual, forte ou prolongada;
– perda parcial ou completa da visão ou visão dupla;
– dificuldade ou atraso na fala;
– alterações repentinas da audição, do cheiro ou sabor;
– tonturas ou desmaio;
– fraqueza ou dormência em qualquer parte do corpo;
– dor forte no abdómen;
– dor forte ou inchaço numa das pernas.

As situações e sintomas mencionados em cima são descritos e explicados com mais detalhe neste folheto.

3. COMO UTILIZAR MIRANOVA

Os contraceptivos orais combinados, quando tomados correctamente, apresentam uma razão de falência de aproximadamente 1% por ano. A razão de falência pode aumentar quando os comprimidos são esquecidos ou tomados incorrectamente.

– Quando e como deve tomar os comprimidos?

A embalagem de Miranova tem 21 comprimidos revestidos. Na embalagem, cada comprimido está marcado com o dia da semana em que deve ser tomado. Tome o seu comprimido, à mesma hora em cada dia, com um pouco de líquido se necessário. Siga a direcção das setas na embalagem, até terem sido tomados todos os 21 comprimidos. Durante os 7 dias seguintes, não tome comprimidos. A menstruação deve aparecer durante estes 7 dias (hemorragia de privação). Normalmente aparece aos 2-3 dias depois do último comprimido de Miranova. Comece a embalagem seguinte ao 8° dia,
mesmo que a menstruação continue. Isto significa que vai iniciar novas embalagens sempre no mesmo dia da semana, e que vai ter a sua menstruação sempre nos mesmos dias, em cada mês.

– Iniciar Miranova pela primeira vez

Quando não foi utilizado qualquer contraceptivo hormonal no mês anterior

Comece a tomar Miranova no primeiro dia do seu ciclo, isto é, no primeiro dia da menstruação. Tome o comprimido marcado com esse dia da semana. Por exemplo, se o seu período aparecer a uma Sexta-feira, tome o comprimido marcado com Sexta-feira. Depois vá seguindo os dias por ordem. Miranova protege contra a gravidez desde o início, não sendo necessária a utilização de método contraceptivo adicional.

Pode também começar no 2-5° dia do ciclo, mas neste caso utilize um método contraceptivo adicional (método de barreira) durante os primeiros 7 dias da toma de comprimidos durante o primeiro ciclo.

Quando muda de uma outra pílula combinada, anel vaginal ou sistema (contraceptivo) transdérmico

Pode começar a tomar Miranova no dia seguinte à toma do último comprimido da embalagem da sua pílula anterior (isto significa que não há intervalo sem toma de comprimidos). Se a embalagem da sua pílula anterior também continha comprimidos não activos, deve iniciar a toma de Miranova no dia seguinte à toma do último comprimido activo (se não tem a certeza, pergunte ao seu médico ou farmacêutico). Pode também iniciar a toma mais tarde, mas nunca depois do dia após o intervalo sem toma de comprimidos da sua pílula anterior (ou do dia depois do último comprimido não activo da sua pílula anterior). No caso de ter sido utilizado um anel vaginal ou sistema transdérmico, deverá começar a utilizar Miranova preferencialmente no dia da remoção, mas no máximo quando a aplicação seguinte deveria ter sido aplicada. Se seguir estas instruções, não é necessário utilizar um método contraceptivo adicional.

Quando muda de uma pílula só com progestagénio (mini-pílula)

Pode parar de tomar a mini-pílula em qualquer dia e começar a tomar Miranova no dia seguinte, à mesma hora. Todavia, deverá também ter a certeza em utilizar um método contraceptivo adicional (um método barreira) se tiver relações sexuais nos primeiros 7 dias de toma de comprimidos.

Quando muda de um injectável, um implante ou um dispositivo intra-uterino (DIU) de libertação de progestagénio

Comece a tomar Miranova no dia em que a injecção iria ser aplicada ou no dia em que o implante ou DIU for removido. Todavia, deverá também ter a certeza em utilizar um método contraceptivo adicional (um método barreira) se tiver relações sexuais nos primeiros 7 dias de toma de comprimidos.

Após o parto

Se teve um bebé, o seu médico poderá aconselhá-la a aguardar uma primeira menstruação antes de iniciar a toma de Miranova. Por vezes, é possível iniciar antes. O seu médico poderá aconselhar-lhe. Se está a amamentar e pretende tomar Miranova, deve consultar primeiro o seu médico.

Após um aborto

O seu médico poderá aconselhar-lhe.

Se tomar mais comprimidos de Miranova do que deveria (sobredosagem)

Não foram reportados efeitos nocivos graves da toma em excesso de comprimidos de Miranova de uma só vez. Se tomou vários comprimidos de Miranova ao mesmo tempo, pode sentir náuseas, vómitos ou hemorragia vaginal. Se se aperceber que uma criança está a tomar Miranova, consulte o seu médico.

Quando quer parar de tomar Miranova

Pode parar de tomar Miranova em qualquer altura que deseje. Se parar de tomar Miranova porque quer engravidar, é geralmente recomendado que espere até ter tido um período natural antes de tentar engravidar. Será capaz de calcular a data esperada de parto mais facilmente.

Se não pretender engravidar, consulte o seu médico acerca de outros métodos contraceptivos.

O QUE FAZER SE

esquecer comprimidos
– Se estiver menos de 12 horas atrasada na toma do comprimido, a fiabilidade da pílula é mantida. Tome o comprimido logo que se lembre e tome os comprimidos seguintes à hora habitual.
– Se estiver mais de 12 horas atrasada na toma de qualquer comprimido, a fiabilidade da pílula pode estar reduzida. Quantos mais comprimidos seguidos tiver esquecido, mais elevado é o risco do efeito contraceptivo estar diminuído. Existe um risco particularmente elevado em engravidar se esquecer de tomar os comprimidos do início ou do fim da embalagem. Assim deverá seguir as regras abaixo descritas (veja também o diagrama abaixo).
Mais de 1 comprimido esquecido numa embalagem Peça conselho ao seu médico.

1 comprimido esquecido na semana 1
Tome o comprimido esquecido logo que se lembre (mesmo que isto signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo) e tome os comprimidos seguintes à hora habitual. Tome precauções contraceptivas adicionais (método de barreira) durante os 7 dias seguintes. Se teve relações sexuais na semana anterior ao esquecimento do comprimido, há uma possibilidade de engravidar. Por isso informe imediatamente o seu médico.

1 comprimido esquecido na semana 2
Tome o comprimido esquecido logo que se lembre (mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo) e tome os comprimidos seguintes à hora habitual. A fiabilidade da pílula é mantida. Não necessita de tomar precauções contraceptivas adicionais.

1 comprimido esquecido na semana 3
Pode escolher uma das seguintes opções, sem necessidade de precauções contraceptivas adicionais:
1. Tome o comprimido esquecido logo que se lembre (mesmo que isto signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo) e tome os comprimidos seguintes à hora habitual.
Comece a embalagem seguinte logo que a embalagem actual terminar de modo a que não haja intervalo entre as embalagens. Pode não ter menstruação até ao final da segunda embalagem, mas poderá ter spotting ou hemorragia de disrupção durante os dias em que toma os comprimidos.

Ou

2. Pare de tomar os comprimidos da sua embalagem actual,
faça um intervalo sem toma de comprimidos de 7 dias ou menos (conte também o dia em que esqueceu o comprimido) e continue com a embalagem seguinte. Se seguir este método, pode sempre começar a embalagem seguinte no dia da semana em que habitualmente o faz.

– Se se esqueceu de comprimidos numa embalagem e não tiver a menstruação esperada no primeiro intervalo habitual sem toma de comprimidos, pode estar grávida. Consulte o seu médico antes de iniciar a embalagem seguinte.

mais de 1 comprimido esquecido num ciclo pergunte ao seu médico

í

semana 1

apenas 1 comprimido (mais de 12 h de atraso)

semana 2

• acabe a embalagem

• tome o comprimido esquecido
• acabe a embalagem

• tome o comprimido esquecido
• acabe a embalagem
• não faça intervalo sem toma de comprimidos
• continue com a embalagem seguinte
semana 3
ou
• pare a embalagem actual
• faça um intervalo sem toma de comprimidos (não mais de 7 dias incluindo comprimidos esquecidos)
• continue com a embalagem seguinte

O QUE FAZER SE

.. .tiver perturbações gastrointestinais (por ex. vómitos, diarreia grave) Se vomitar ou tiver diarreia grave, os componentes activos do comprimido de Miranova podem não ter sido completamente absorvidos. Se vomitar nas 3 a 4 horas após tomar o comprimido, é como se esquecesse de tomar um comprimido. Assim, siga os conselhos dados para o esquecimento de comprimidos. Se tiver diarreia grave, por favor, consulte o seu médico.

.. .quiser atrasar a sua menstruação
Pode atrasar a sua menstruação se começar a seguinte embalagem de Miranova imediatamente após ter terminado a embalagem actual. Pode continuar esta embalagem por quanto tempo desejar, até a acabar. Quando quiser ter a sua menstruação, pare de tomar comprimidos. Enquanto estiver a tomar a segunda embalagem pode ter hemorragia de disrupção ou spotting nos dias de toma de comprimidos. Comece a embalagem seguinte após o intervalo habitual de 7 dias sem toma de comprimidos.

.. .quiser alterar o dia de início da sua menstruação
Se tomar os comprimidos como explicado, terá a sua menstruação aproximadamente no mesmo dia de 4 em 4 semanas. Se quiser alterar o dia, limite-se a encurtar (nunca prolongar) o intervalo seguinte entre embalagens. Por exemplo, se a sua menstruação começa habitualmente numa Sexta-feira e no futuro deseja que comece na Terça-feira (3 dias mais cedo) deverá começar a embalagem seguinte 3 dias mais cedo que o habitual. Se tornar o intervalo sem toma de comprimidos entre embalagens muito curto (por exemplo, 3 dias ou menos), poderá não ter menstruação durante o intervalo. Poderá ter hemorragia de disrupção ou spotting durante a utilização da embalagem seguinte.

.. .tem hemorragias inesperadas
Com todas as pílulas, durante os primeiros meses, pode ter hemorragia vaginal irregular (spotting ou hemorragia de disrupção) entre as menstruações. Pode necessitar de utilizar pensos ou tampões, mas continue a tomar os seus comprimidos como habitualmente. Uma hemorragia vaginal irregular geralmente pára quando o seu corpo se adaptou à pílula (geralmente após 3 ciclos de toma de comprimidos). Se a hemorragia continuar, se se tornar mais intensa ou recomeçar, informe o seu médico.

… falhou uma menstruação
Se tomou todos os seus comprimidos na altura certa, e não vomitou, não teve diarreia grave, nem tomou outros medicamentos, então é muito improvável que esteja grávida. Continue a tomar Miranova como habitualmente.
Se lhe faltar a menstruação duas vezes seguidas, pode estar grávida. Informe o seu médico imediatamente. Não comece a embalagem seguinte de Miranova até o seu médico se certificar que não está grávida.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Miranova pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe o seu médico se notar algum efeito indesejável, especialmente se for grave ou persistente, ou se houver uma alteração no seu estado de saúde que pense poder ser causada pela pílula.

Efeitos secundários graves

Reacções graves associadas à utilização da pílula, bem como os sintomas associados, estão descritas nas seguintes secções: “A Pílula e a Trombose”/”A Pílula e o cancro”. Por favor leia estas secções para informação adicional e consulte o seu médico, quando tiver dúvidas.

Outros efeitos secundários possíveis
Os seguintes efeitos secundários têm sido descritos por utilizadoras da pílula, apesar de não serem necessariamente causados pela pílula. Estes efeitos secundários podem ocorrer nos primeiros meses que está a utilizar a pílula e geralmente diminuem com o tempo.

Classes de sistemas de órgãos Efeitos indesejáveis frequentes (> 1/100) Efeitos indesejáveis pouco frequentes (> 1/1000 e < 1/100) Efeitos

indesejáveis raros (< 1/1000)

Afecções oculares intolerância às lentes de contacto
Doenças gastrointestinais náuseas, dor abdominal vómitos, diarreia
Doenças do sistema imunitário hipersensibilidade
Exames

complementares de diagnóstico

aumento de peso diminuição do peso
Doenças do metabolismo e da nutrição retenção de líquidos
Doenças do sistema nervoso dor de cabeça enxaqueca
Perturbações do foro psiquiátrico depressão de humor, alteração de humor diminuição da libido aumento da libido
Doenças do sistema reprodutor e da mama dor na mama, tensão mamária hipertrofia da mama corrimento vaginal, corrimento mamário
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos rash, urticária eritema nodoso, eritema multiforme

Se tem angioedema hereditário, o uso de estrogénios exógenos pode induzir ou exacerbar sintomas de angioedema (veja também “Antes de utilizar Miranova”).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MIRANOVA
Conservar a temperatura inferior a 25°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Miranova após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Miranova
– As substâncias activas são etinilestradiol (0,020 mg) e levonorgestrel (0,10 mg).
– Os outros componentes são lactose mono-hidratada, amido de milho, amido pré-gelatinizado, povidona 25000, estearato de magnésio, sacarose, povidona 700000, polietilenoglicol 6000, carbonato de cálcio, talco, glicerol 85%, óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro vermelho (E172), dióxido de titânio (E171), cera montanglicol.

Qual o aspecto de Miranova e conteúdo da embalagem

Miranova apresenta-se em embalagem-calendário de 21 comprimidos.

Os comprimidos revestidos de Miranova estão acondicionados em embalagem blister constituídas por uma película de tereftalato de polietileno e uma folha de alumínio termo-colável. Embalagem secundária: Bolsa termo-colável de folha de alumínio revestida de polietileno.

Os comprimidos de Miranova são biconvexos, redondos e com 5 mm de diâmetro.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Bayer Portugal, S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, n.° 5
2794-003 Carnaxide

Fabricantes
Schering GmbH & Co. Produktions KG Dõbereiner Strasse, 20 D-99427 Weimar Alemanha

Bayer Schering Pharma A.G. Muellerstrasse, 170-178
DE-13353 Wedding – Berlim
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em:28-05-2008

Categorias
Didanosina

Videx 25 mg / 100 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Videx e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Videx
3.  Como tomar Videx
4.  Efeitos secundários Videx
5.  Como conservar Videx
6.  Outras informações

Videx 25 mg / 100 mg

Comprimidos para mastigar

Didanosina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados

1. O QUE É VIDEX E PARA QUE É UTILIZADO

Videx é um medicamento antivírico (ou anti-retroviral), utilizado no tratamento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Videx pertence a um grupo de medicamentos designados de nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (NITRs). É usado habitualmente em associação com outros medicamentos anti-VIH.

Videx não é uma cura para a infecção pelo VIH. Poderá continuar a desenvolver infecções ou outras doenças associadas à infecção pelo VIH. O tratamento com Videx não mostrou reduzir o risco de transmissão do VIH a outros por contacto sexual ou por transmissão sanguínea. Consequentemente, tem que continuar a tomar as precauções adequadas para evitar a transmissão do VIH a outras pessoas.

2. ANTES DE TOMAR VIDEX

Videx apenas será prescrito por um médico com experiência em medicamentos para o tratamento da infecção pelo VIH.

Não tome Videx

  • se tem alergia (hipersensibilidade) à didanosina ou a qualquer outro componente de Videx.

Tome especial cuidado com Videx

  • Se tem, ou teve, pancreatite (inflamação do pâncreas), informe imediatamente o seu médico. Sintomas como dor do estômago ou dor abdominal podem indicar o desenvolvimento de uma inflamação no pâncreas. Se não for tratada pode ser potencialmente fatal.
  • Se sentir entorpecimento, formigueiro e dor nos braços e nas pernas, informe o seu médico. Podem ser sinais de neuropatia periférica tóxica.

Tomar Videx pode causar, raramente, alterações na retina (olho) ou nervo óptico. O seu médico poderá decidir realizar exames à retina anualmente ou se ocorrer alguma alteração na visão.

Videx pertence a um grupo de medicamentos (NITRs) que pode causar uma situação por vezes fatal denominada acidose láctica (excesso de ácido láctico no sangue) e aumento do fígado. Sintomas como náuseas, vómitos e dor de estômago podem indicar o desenvolvimento de acidose láctica. Este efeito secundário raro, mas grave, ocorre mais frequentemente em mulheres, particularmente se tiverem excesso de peso acentuado ou em doentes com doença hepática. O seu médico irá monitorizá-lo regularmente enquanto estiver a tomar Videx.

  • Se tem, ou teve, problemas renais, informe o seu médico. É importante que o faça porque Videx é eliminado do seu organismo através dos rins e poderá necessitar de uma dose mais baixa.
  • Se tem, ou teve, doença hepática, nomeadamente hepatite B ou C crónica, informe o seu médico. Poderá estar em risco aumentado de problemas hepáticos graves e potencialmente fatais. Raramente, doentes que previamente não tiveram problemas hepáticos poderão ter insuficiência hepática.

Podem ocorrer sinais ou sintomas de inflamação resultantes de infecções anteriores pouco tempo após o início do tratamento anti-VIH em alguns doentes com infecção pelo VIH avançada (SIDA) e história de infecções oportunistas. Pensa-se que estes sintomas se devem a um aumento da resposta imunitária do organismo, habilitando-o a combater infecções que possam ter existido sem sintomas evidentes. Se notar quaisquer sintomas de infecção informe imediatamente o seu médico.

Pode ocorrer redistribuição, acumulação ou perda de gordura corporal em doentes a receber terapêutica anti-retroviral. Se detectar quaisquer alterações na gordura corporal contacte o seu médico.

Alguns doentes em terapêutica anti-retroviral combinada podem desenvolver uma doença óssea chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo provocada por falta de afluxo de sangue ao osso). A duração da terapêutica anti-retroviral combinada, a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado, entre outros, pode ser alguns dos inúmeros factores de risco para o desenvolvimento desta doença. Os sinais de osteonecrose são rigidez, mal-estar e dores nas articulações (especialmente na anca, joelho e ombro) e dificuldade de movimentos. Por favor informe o seu médico se notar qualquer um destes sintomas.

Lactentes com menos de 3 meses: a experiência da utilização de Videx neste grupo etário é limitada.

Interacções: não se recomenda a administração de Videx em associação com disoproxil fumarato de tenofovir, hidroxi-ureia, inibidores da xantina oxidase (por exemplo, alopurinol) ou ribavirina. Tal poderá aumentar o risco de efeitos secundários.

Não pare de tomar Videx sem indicação do seu médico porque a sua infecção pelo VIH poderá agravar-se após a interrupção do tratamento.

Ao tomar Videx com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. É particularmente importante informar o seu médico se já estiver a ser tratado com ganciclovir ou valganciclovir.

Tomar estes medicamentos com Videx pode aumentar o risco de efeitos secundários.

Não é recomendado tomar Videx com disoproxil fumarato de tenofovir, hidroxiureia, inibidores da xantina oxidase (por exemplo, alopurinol) ou ribavirina.

Tomar Videx em associação com medicamentos que se sabe que causam neuropatia periférica ou pancreatite pode aumentar o risco destas toxicidades. Se tomar estes medicamentos o seu estado de saúde necessitará de ser cuidadosamente monitorizado.

Os medicamentos cuja absorção é influenciada pela acidez estomacal (por exemplo, itroconazol, cetoconazol) têm de ser tomados, pelo menos, 2 horas antes de tomar Videx comprimidos.

Não tomar tetraciclinas e antibióticos do grupo das quinolonas até 2 horas após ter tomado Videx comprimidos.

Ao tomar Videx com alimentos e bebidas

Videx não é bem absorvido se houver comida no estômago. Consequentemente, tome o Videx pelo menos, 30 minutos antes de uma refeição.

Gravidez e aleitamento

Se está grávida ou a planear engravidar peça ao seu médico para a informar dos benefícios e riscos da sua terapia anti-retroviral, para si e para a criança. Não se sabe se é seguro utilizar Videx durante a gravidez.

A associação de didanosina e de estavudina na mulher grávida aumenta o risco de acidose láctica.

O aleitamento não é recomendado durante o tratamento com Videx. Informe o seu médico se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos de Videx na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Videx Videx comprimidos contêm fenilalanina (aspartamo). Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.

Videx comprimidos contêm sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR VIDEX

Tomar Videx sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Os adultos e as crianças (com idade igual ou superior a 1 ano) têm de mastigar bem os comprimidos ou dispersá-los em, pelo menos, 30 ml de água antes de ingerir. Para dispersar os comprimidos, colocá-los na água e agitar até se formar uma mistura uniforme e ingerir imediatamente. Se for necessário melhorar o sabor, podem ser adicionados 30 ml de sumo de maçã à mistura de Videx com água. As crianças de idade inferior a 1 ano, que tomam uma dose de um comprimido, podem mastigar ou então o comprimido pode ser disperso em 15 ml de água. Podem ser adicionados quinze ml de sumo de maçã à mistura de Videx com água para melhorar o sabor. Videx tem de ser administrado, pelo menos 30 minutos antes de uma refeição. Videx comprimido não é recomendado para crianças de idade inferior a 3 meses.

Que quantidade tomar

Nem todos os doentes precisam da mesma dose de Videx. A dose inicial habitual para adultos está descrita abaixo.

Em cada administração têm de ser tomados, pelo menos, dois comprimidos de Videx.

Peso                                         Dose Diária Inicial

Inferior a 60kg

250 mg, como uma única dose diária, ou como duas doses de 125 mg (tomadas com um intervalo de aproximadamente 12 horas).

Igual ou superior a 60kg

400 mg diários, como uma única dose, ou como duas doses de 200 mg (tomadas com um intervalo de aproximadamente 12 horas).

Dependendo dos efeitos secundários que possa desenvolver e das doenças que tenha no início do tratamento (por exemplo, pancreatite, disfunção renal), o seu médico poderá prescrever uma dose diferente.

A dose para as crianças será baseada na área da superfície corporal, que será calculada pelo médico. A dose inicial habitual é entre 90 e 360 mg por dia, tomada como dose única, uma vez por dia, ou dividida em duas doses com um intervalo de aproximadamente 12 horas. Cada dose tem de ser tomada como dois comprimidos para as crianças de idade superior a 1 ano e como um comprimido para as crianças de idade inferior a 1 ano. Videx comprimido não é recomendado para lactentes com menos de 3 meses.

Se tomar mais Videx do que deveria

Se tiver tomado mais Videx do que o prescrito pelo médico, ou se alguém, acidentalmente tomar Videx, contacte, de imediato, o seu médico ou o hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Videx

É importante que tome todas as doses. Se não tomou uma dose de Videx, tome-a logo que possível, mas, pelo menos, 30 minutos antes de uma refeição e depois tome a dose seguinte à hora prevista. No entanto, se está quase na hora da dose seguinte, não tome a dose em falta, mas espere e tome a dose seguinte à hora prevista. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Videx

Não pare de tomar Videx antes de falar com o seu médico. Isto é muito importante porque a quantidade de vírus pode começar a aumentar se o medicamento for interrompido mesmo que seja por pouco tempo. O vírus pode então tornar-se mais difícil de tratar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS VIDEX

Como todos os medicamentos, Videx pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Contacte imediatamente o seu médico se sentir dor de estômago ou dor abdominal. Tal poderá dever-se a inflamação do pâncreas o que se poderá tornar potencialmente fatal se não for tratado (ver Tome especial cuidado com Videx).

Efeitos secundários muito frequentes (é provável que afectem mais do que 10 em cada 100 doentes)

Problemas digestivos: diarreia

Efeitos secundário frequentes (é provável que afectem entre 1 a 10 em cada 100 doentes)

Sistema nervoso: sintomas neurológicos periféricos (entorpecimento, fraqueza, formigueiro ou dor nos braços e pernas), dor de cabeça Problemas digestivos: náuseas, vómitos, dor abdominal Pele: erupção cutânea Gerais: cansaço

Os exames podem mostrar: níveis de ácido úrico aumentados, bilirrubina aumentada, aumento de algumas enzimas hepáticas, poucos glóbulos brancos, contagem de glóbulos vermelhos baixam, contagem de plaquetas baixa

Efeitos secundários pouco frequentes (é provável que afectem entre 1 a 10 em cada 1000 doentes)

Problemas digestivos: pancreatite

Doenças dos órgãos genitais e da mama: aumento mamário nos indivíduos do sexo masculino

Efeitos secundários raros a muito raros (é provável que afectem menos de 1 em cada 1000 doentes)

Gerais: cansaço ou fraqueza não habituais, arrepios e febre, dor

Problemas digestivos: flatulência (gases), aumento da glândula parótida, secura da boca Metabolismo e nutrição: acidose láctica (excesso de ácido láctico no sangue), anorexia, diabetes (início ou agravamento), níveis sanguíneos de açúcar aumentados ou diminuídos

Pele: alopécia (perda de cabelo não habitual ou enfraquecimento) Problemas hepáticos: excesso de gordura no fígado, inflamação do fígado, insuficiência hepática

Infecções: feridas nas glândulas salivares

Sistema imunitário: reacção alérgica súbita potencialmente fatal

Olhos: secura ocular, alterações na cor da retina, doença nos nervos dos olhos, causando cegueira

Músculos e ossos: dor nos músculos, sensibilidade ou fraqueza muscular, paralisia ou fraqueza temporária dos músculos incluindo doença renal e hemodiálise, dor nas articulações, doenças nos músculos

Os exames podem indicar: níveis de algumas enzimas no sangue aumentados ou alterados

Em alguns doentes a tomar terapêutica anti-retroviral foram observadas alterações na gordura corporal. Estas alterações incluem aumento da quantidade de gordura na região superior das costas e pescoço (“nuca de búfalo”), seios e à volta do abdómen (“barriga”). Poderá também ocorrer perda de gordura das pernas, braços e face. Actualmente não se conhecem as causas e efeitos a longo prazo destes problemas.

Podem também ocorrer níveis de açúcar e triglicéridos elevados e resistência à insulina.

Os efeitos secundários em doentes pediátricos são semelhantes aos observados nos adultos. Foram notificadas mais alterações nas contagens celulares com a associação com zidovudina. Foram notificadas alterações na retina ou nervo óptico num número pequeno de doentes pediátricos, geralmente com doses superiores às actualmente recomendadas. O seu médico pode decidir realizar exames à retina (olho).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR VIDEX
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Videx após o prazo de validade impresso no frasco ou embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar os comprimidos de Videx acima de 30°C. Manter o frasco bem fechado para proteger da humidade.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Videx

A substância activa é a didanosina. Cada comprimido contém 25 mg / 100 mg de didanosina. Os outros componentes são: carbonato de cálcio, hidróxido de magnésio, aspartamo, sorbitol, celulose microcristalina, crospovidona, aroma de laranja-tangerina (tangerine oil, mandarin oil, goma arábica, alfa-tocoferol, sílica coloidal) e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Videx e conteúdo da embalagem

Os comprimidos para mastigar são brancos, com a impressão “25” num lado e “VIDEX” no outro lado.

Os comprimidos para mastigar são brancos, com a impressão “100” num lado e “VIDEX” no outro lado.

Videx 25 mg comprimidos para mastigar é fornecido em frascos com fecho resistente à abertura por crianças contendo 60 comprimidos para mastigar.

Videx 100 mg comprimidos para mastigar é fornecido em frascos com fecho resistente à abertura por crianças contendo 60 comprimidos para mastigar.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Bristol-Myers Squibb Farmacêutica Portuguesa S.A. Quinta da Fonte – Edifício Fernão de Magalhães – Piso 1 – Porto Salvo 2780-730 Paço de Arcos Telefone: 21 440 70 00

Fax: 21 440 70 90

Fabricante

Bristol-Myers Squibb P.O. Box 36 F-19250 Meymac França

Este folheto foi aprovado pela última vez em 28-01-2009.

Categorias
Oxerrutinas

Venoruton Gel bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos secundários Venoruton

3. Advertências e Precauções especiais de utilização

4. Posologia Venoruton

5. Outras informações

Venoruton 20 mg/g

Gel

Oxerrutinas

1. Indicações terapêuticas

Tratamento tópico dos sintomas relacionados com a Insuficiência Venosa Crónica (IVC), como dor, cansaço, edema, caimbras, parestesias (picadas, dormência) e sensação de peso nos membros inferiores

Contra-indicações

Está contra indicado em caso de hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.

Não há restrições à utilização em idosos.

Não está indicado em crianças.

2. Efeitos secundários Venoruton

O Venoruton gel é bem tolerado. Foram observados casos raros de sensibilização com reacções cutâneas. Os sintomas desaparecem com a interrupção do tratamento.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não há referência.

3. Advertências e Precauções especiais de utilização

Caso os sintomas não melhorem o doente deve recorrer ao seu médico. Venoruton não deve ser usado no tratamento de edema de causa cardíaca , renal ou hepática. Nestes casos o tratamento deve ser dirigido à causa subjacente.

Evitar a aplicação sobre feridas não cicatrizadas e olhos

Uso durante a gravidez e aleitamento

Nos estudos animais não se observaram sinais de teratogenecidade. Embora não disponhamos de estudos com a forma tópica, nos estudos em grávidas efectuados com as formas orais, não foram referidas anomalias fetais atribuíveis ao Venoruton.

De acordo com o geralmente aceite por segurança, recomenda-se não usar o Venoruton gel durante os 3 primeiros meses de gravidez, a não ser em caso de prescrição médica em que o factor benefício seja superior ao factor risco.

Durante o aleitamento, as quantidades minor encontradas não tem significado clínico.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não relevante.

Lista de excipientes

Carbómero 980, hidróxido de sódio a 30%, edetato dissódico, cloreto de benzalcónio e água purificada.

4. Posologia Venoruton

2 aplicações diárias com massagem suave para penetrar e até a pele ficar seca.

Se necessário o Venoruton gel pode ser aplicado sob ligaduras oclusivas ou elásticas.

Na insuficiência renal e hepática, tendo em conta os estudos toxicológicos com as formas orais, não haverá risco especial, cabe todavia ao médico decidir a sua utilização nas referidas patologias.

Não há qualquer restrição à utilização por idosos.

Não é recomendado a crianças.

Sobredosagem

Não foram observados casos de sobredosagem.

No caso de surgirem efeitos adversos não descritos neste folheto, durante o uso de Venoruton gel comunique-os ao seu médico ou farmacêutico.

5. Outras informações

Manter todos os medicamentos fora do alcance da vista das crianças.

Condições de Conservação

Proteger do calor.

Não conservar acima de 30°C.

Forma farmacêutica Gel

Categoria farmacoterapêutica

Grupo farmacoterapêutico: Venotrópicos

Nome e morada do titular de autorização de introdução no mercado

Novartis Consumer Health – Produtos Farmacêuticos e Nutrição, Lda. Av. Poeta Mistral, n° 2 -2° 1069-172 Lisboa

Data da última revisão 20-06-2005.

Categorias
Galantamina

REMINYL Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é REMINYL e para que é utilizado
2.Antes de tomar REMINYL
3.Como tomar REMINYL
4.Efeitos secundários REMINYL possíveis
5.Como conservar REMINYL
6.Outras informações

REMINYL 4 mg comprimidos revestidos por película

REMINYL 8 mg comprimidos revestidos por película

REMINYL 12 mg comprimidos revestidos por película

hidrobrometo de galantamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É REMINYL E PARA QUE É UTILIZADO

REMINYL é utilizado para tratar a demência de tipo Alzheimer ligeira a moderadamente grave, uma doença que altera a função cerebral. O benefício de Reminyl em doentes com outro tipo de demência ou outras perturbações da memória não foi demonstrado.

Os sintomas incluem perda progressiva da memória, confusão crescente, alterações do comportamento em consequência das quais se torna cada vez mais difícil efectuar as actividades da vida diária.

Pensa-se que a demência do tipo Alzheimer é devida à falta de acetilcolina, uma substância responsável pela transmissão de mensagens entre as células cerebrais. REMINYL aumenta a quantidade dessa substância, exercendo deste modo um efeito benéfico sobre os sintomas.

2. ANTES DE TOMAR REMINYL

Não tome REMINYL
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de REMINYL.
– Se sofre de doença hepática (do fígado) ou renal grave.
– Se tem, simultaneamente, problemas hepáticos (do fígado) e renais relevantes.

Tome especial cuidado com REMINYL
– Se sofre de algumas perturbações cardíacas (por exemplo, enfarte do miocárdio, insuficiência cardiaca, angina);
– Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal, tem história clínica de úlcera ou está a tomar medicamentos anti-inflamatórios não esteróides;
– Se sofre de dor abdominal aguda;
– Se sofre de algumas perturbações do sistema nervoso, como epilepsia ou doença de Parkinson;
– Se sofre de doenças respiratórias ou infecções que afectam a respiração, como a asma ou pneumonia;
– Se foi recentemente operado ao intestino ou bexiga ou se tem dificuldade em urinar;
– Se sofre de desequilíbrio electrolítico, como níveis elevados ou baixos de potássio, no sangue;
– Se foi informado pelo seu informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares (Reminyl contém lactose).

Informe sempre o seu médico sobre qualquer problema hepático ou renal.

Se qualquer destas situações se aplicar informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

De acordo com a gravidade do problema o seu médico decidirá se o tratamento com REMINYL é adequado ou se a dose deve ser adaptada.

A prescrição inicial de REMINYL deverá ser orientada por um especialista e a terapêutica supervisionada por um médico.

Se for necessário submeter-se a uma operação com anestesia geral informe o seu médico de que está a tomar REMINYL.
O seu médico também controlará o seu peso durante o tratamento. Reminyl não é recomendado para crianças. Tomar REMINYL com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

REMINYL não deve ser associado a outros medicamentos que actuam da mesma maneira. Se está a tomar medicamentos para a diarreia, doença de Parkinson ou asma e espasmos das vias respiratórias confirme com o seu médico se eles afectam o REMINYL.

O seu médico deve também ser informado se são usados fármacos para certas perturbações cardíacas ou para tensão arterial elevada (por ex. digoxina, bloqueadores beta, inibidores dos canais de cálcio e amiodarona).

Se certos fármacos estão a ser utilizados no mesmo período que REMINYL, pode ser necessária uma quantidade menor de REMINYL. São exemplos destes fármacos certos antidepressores (como a paroxetina, fluoxetina), a quinidina (utilizada para distúrbios do ritmo do coração), o cetoconazol (antifúngico) ou o ritonavir (inibidor da protease HIV).

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tomar REMINYL com alimentos e bebidas De preferência, REMINYL deve ser tomado às refeições.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Em caso de gravidez ou possível gravidez deverá discutir com o seu médico se é aconselhável tomar REMINYL.

Não se sabe se a galantamina é excretada no leite humano. Por isso, as mulheres que estejam a tomar REMINYL não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
REMINYL, assim como a própria doença, pode afectar a capacidade de conduzir ou de utilizar maquinaria. Este assunto deve, por isso, ser discutido com o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de REMINYL A laca de alumínio de amarelo sunset (E110), presente nos comprimidos de 12 mg, pode causar reacções alérgicas.
REMINYL comprimidos revestidos por película contêm lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR REMINYL

Tomar REMINYL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
REMINYL é apresentado sob a forma de comprimidos e é tomado pela boca. REMINYL deve ser tomado duas vezes por dia, de preferência ao pequeno-almoço e ao deitar. Para se manter hidratado durante o tratamento com REMINYL assegure-se que ingere muitos líquidos.

REMINYL começa a tomar-se numa dose baixa e depois é aumentada lentamente até atingir a dose mais adequada. O seu médico explicará com que dose deve começar e quando deve ser aumentada.
O tratamento é iniciado com 4 mg (1 comprimido esbranquiçado), duas vezes por dia.

Após 4 semanas de tratamento, a dose é aumentada para 8 mg (2 comprimidos esbranquiçados ou 1 comprimido cor de rosa), duas vezes por dia. Após pelo menos mais 4 semanas de tratamento, o seu médico pode decidir aumentar a dose para 12 mg (3 comprimidos esbranquiçados ou 1 comprimido cor de rosa e 1 esbranquiçado ou 1 comprimido laranja-acastanhado), duas vezes por dia.

Cada tira de blister contém 14 comprimidos – 2 para cada dia da semana. Entre os 2 comprimidos que têm de ser tomados num determinado dia, o nome do dia está impresso na tira. Escolha sempre o comprimido próximo do dia certo. Deste modo pode facilmente verificar que comprimidos foram tomados.

Se tomar mais REMINYL do que deveria
Se for tomada uma dose excessiva de REMINYL pode ocorrer um ou mais dos seguintes efeitos: náuseas graves, vómitos, fraqueza muscular, cólicas abdominais, perda de urina e fezes, aumento da salivação, lacrimejo, sudação, bradicardia, tensão arterial baixa, dificuldades respiratórias, convulsões ou colapso.

Um doente que ingeriu demasiado REMINYL teve uma perturbação séria do ritmo cardíaco com uma elevada frequência cardíaca e desmaio, por breves instantes.

Se notar qualquer destes efeitos contacte imediatamente um médico ou um hospital. Leve consigo a embalagem e os comprimidos de Reminyl que possuir.

Caso se tenha esquecido de tomar REMINYL
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se verificou que esqueceu uma dose de REMINYL essa dose deve ser omitida e o tratamento deverá continuar como habitualmente na próxima toma prevista. Se foram omitidas várias doses, contacte o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, REMINYL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se ocorrerem efeitos indesejáveis, observar-se-ão principalmente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Estes, tendem a desaparecer gradualmente pois o organismo adapta-se ao tratamento.
Possíveis efeitos secundários incluem:
Muito frequentes
– afectam mais do que 1 em 10 pessoas
– Náuseas e vómitos.
Frequentes – afectam mais do que 1 em 100 pessoas e menos do que 1 em 10 pessoas
– Rinite (corrimento nasal), infecções do tracto urinário, diminuição ou perda do apetite, perda de peso, confusão, depressão (reras vezes com pensamentos suicidas e auto-agressividade), tonturas, sonolência, desmaio, tremor, dor abdominal, diarreia, indigestão, astenia, fadiga, febre, dores de cabeça, mal-estar geral, quedas, resultando por vezes em traumatismos.

Informe o seu médico assim que possível se tiver pensamentos suicidas.

Pouco frequentes – afectam mais do que 1 em 1000 pessoas e menos do que 1 em 100 pessoas.
– Se sentir qualquer um dos efeitos adversos ou sintomas que se seguem, pare imediatamente de tomar este medicamento e consulte imediatamente o seu médico: batimento irregular do coração, dor no peito com sensação de angústia, palpitações, acidente vascular cerebral, ataque ou paragem cardíaca.
– Outros efeitos secundários pouco frequentes, incluem formigueiros ou dormência, zumbidos nos ouvidos ou cãibras nas pernas.

Raros – afectam mais do que 1 em 10000 pessoas e menos do que 1 em 1000 pessoas.

– Desidratação (por vezes grave), fraqueza muscular (que se pode dever à diminuição de potássio no seu sangue, informe o seu médico pois pode necessitar de fazer análises sanguíneas), agressão, agitação, alucinações, convulsões (ataques), diminuição da frequência do batimento do coração, erupções cutâneas.

Muito raros – afectam menos do que 1 em 10000 pessoas.

– Aumento da sudação, disfagia, hemorragias gastrointestinais (informe imediatamente o seu médico se vomitar sangue ou algo parecido com café moído), hipotensão, bloqueio atrioventricular, agravamento do Parkinsonismo em doentes com Parkinson.
Alguns destes efeitos podem surgir devido à própria doença de Alzheimer, mas informe sempre o seu médico acerca de qualquer efeito indesejável que ocorra enquanto está a tomar REMINYL.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR REMINYL

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize REMINYL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de REMINYL
– A substância activa é a galantamina.
– Os outros componentes são a sílica coloidal anidra, crospovidona, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio, celulose microcristalina, hipromelose, propilenoglicol, talco, dióxido de titânio (E171).

Os comprimidos de 4 mg também contêm óxido férrico amarelo (E172).
Os comprimidos de 8 mg também contêm óxido férrico vermelho (E172).
Os comprimidos de 12 mg também contêm óxido férrico vermelho e laca de alumínio
amarelo sunset (E110).

Qual o aspecto de REMINYL e conteúdo da embalagem

Reminyl 4 mg está disponível em embalagens de blisters de 14 ou 56 comprimidos revestidos por película esbranquiçados, redondos, biconvexos, com a inscrição “Janssen” num dos lados e “G4” no outro.

Reminyl 8 mg está disponível em embalagens de blisters de 14, 56 ou 112 comprimidos revestidos por película, cor-de-rosa, redondos, biconvexos, com a inscrição “JANSSEN” num dos lados e “G8” no outro.
Reminyl 12 mg está disponível em embalagens de blisters de 56, 112 ou 168 comprimidos revestidos por película, laranja-acastanhados, redondos, biconvexos, com a inscrição “JANSSEN” num dos lados e “G12” no outro.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena
Tel: 21 436 88 35

Fabricante
Janssen-Cilag SpA,
Latina, Borgo S. Michele (LT),
Via C.Janssen, Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em:21-12-2007

Categorias
Diazepam

Valium bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Valium e para que é utilizado
2.Antes de tomar Valium
3.Como tomar Valium
4.Efeitos secundários Valium
5.Como conservar Valium
6.Outras informações

Valium 5 mg / 10 mg

Comprimidos

Diazepam

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É VALIUM E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: Sistema nervoso central. Psicofármacos. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos

Valium está indicado no tratamento da ansiedade, tensão e outros distúrbios físicos ou sintomáticos associados à ansiedade. Pode também ser utilizado como adjuvante no tratamento da ansiedade ou excitação associada a desordens psiquiátricas (por ex. alterações do comportamento ou esquizofrenia) ou se a ansiedade for a base de uma desordem funcional.

Valium é útil como terapêutica adjuvante na diminuição do espasmo muscular reflexo devido a trauma local (inflamação, ferimento). Pode também ser usado para combater espasticidade resultante de ferimentos na coluna vertebral ou nos interneurónios da supra-espinal tais como paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e no síndrome do homem rígido.

As benzodiazepinas só estão indicadas quando a doença é grave, incapacitante ou sujeita o doente a uma angústia extrema.

2. ANTES DE TOMAR VALIUM

Não tome Valium nos seguintes casos

-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Valium

-se tem antecedentes de alergia às benzodiazepinas -se tem insuficiência respiratória grave -se tem Insuficiência hepática grave -se tem síndroma da apneia do sono -se tem miastenia grave.

As benzodiazepinas não estão recomendadas no tratamento de primeira linha da doença psicótica.

As benzodiazepinas não devem ser usadas isoladamente no tratamento da depressão ou da ansiedade associada à depressão (podendo desencadear o suicídio).

Tome especial cuidado com Valium

Tolerância

A utilização repetida, por um longo período de tempo, pode causar uma diminuição da resposta ao Valium.

Dependência

O uso de benzodiazepinas e de fármacos análogos às benzodiazepinas pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento, é também maior em doentes com história clínica de alcoolismo e/ou toxicodependência.

Privação

Quando se desenvolve dependência física, a interrupção abrupta do tratamento é acompanhada de síndroma de privação, o qual pode manifestar-se após algumas horas, uma semana ou mais. A sintomatologia nos casos menos graves consiste em cefaleias, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, agitação, confusão e irritabilidade. Nos casos mais graves pode ocorrer sensação de irrealidade, despersonalização, hiperacusia, dormência e formigueiro das extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contacto físico, alucinações ou convulsões.

Quando surgem sintomas de privação é necessário o controlo do médico e uma vigilância contínua do doente.

Ansiedade rebound

Síndroma transitório no qual os sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepinas se repetem mas de forma mais intensa. Pode ocorrer aquando da descontinuação do medicamento. Pode ser acompanhado de outros sintomas como alterações de humor, ansiedade e inquietação.

Como o risco de ocorrência do síndroma de privação e ansiedade rebound é maior após interrupção brusca do tratamento, recomenda-se que a dosagem seja diminuída gradualmente.

Amnésia

As benzodiazepinas podem induzir amnésia anterógrada. Este fenómeno pode ocorrer com doses terapêuticas, aumentando o risco com o aumento da dose. A amnésia poderá estar associada a comportamento inadequado.

Reacções Psiquiátricas e Paradoxais

Foram relatadas reacções paradoxais, tais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírio, ataques de raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inapropriado e outros efeitos adversos comportamentais. No caso de aparecerem estas manifestações o tratamento deve suspender-se. Estas reacções ocorrem mais frequentemente em idosos e crianças.

Utilização concomitante de álcool/depressores do SNC

Deve-se evitar a utilização concomitante de Valium com álcool e/ou depressores do SNC. Esta utilização concomitante tem o potencial de aumentar os efeitos clínicos de Valium, incluindo possivelmente sedação grave, depressão respiratória e/ou cardiovascular clinicamente relevante (ver “Ao tomar Valium com outros medicamentos” na secção 2).

História clínica de abuso de álcool ou droga

Valium deve ser utilizado com extrema precaução em doentes com antecedentes de alcoolismo ou toxicodependência.

Valium deve ser evitado em doentes com dependência de depressores do SNC, incluindo álcool.

Uma excepção a este último é o tratamento das reacções agudas de privação. Nos doentes idosos e debilitados a dosagem deverá ser reduzida.

Uma dose mais baixa é igualmente recomendada em doentes com insuficiência respiratória devido ao risco de depressão respiratória.

Nos distúrbios da função renal ou hepática, deve ser tomada especial atenção à posologia individual.

Ao tomar Valium com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Pode ocorrer potenciação dos efeitos na sedação, na respiração e na hemodinâmica quando Valium é co-administrado com quaisquer depressores de acção central, tais como antipsicóticos, ansiolíticos/sedativos, antidepressivos, hipnóticos, anticonvulsivantes, analgésicos narcóticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos ou álcool.

O álcool deve ser evitado por doentes a tomar Valium.

Fármacos tais como cimetidina, cetoconazol, fluvoxamina, fluoxetina e omeprazol, que inibem certas enzimas hepáticas, influenciam a farmacocinética do diazepam, podendo originar uma sedação aumentada e prolongada. O diazepam modifica a eliminação metabólica da fenitoína.

A utilização concomitante com cisapride pode levar a um aumento temporário do efeito sedativo das benzodiazepinas, devido ao aumento da velocidade de absorção.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Gravidez

Se o fármaco for prescrito a uma mulher em idade fértil, esta deve ser avisada para contactar o seu médico no sentido de descontinuar a terapêutica caso pretenda engravidar ou suspeite estar grávida.

A administração contínua de benzodiazepinas durante a gravidez pode causar hipotensão, hipotermia e insuficiência respiratória no recém-nascido.

Têm sido referidos alguns sintomas de privação nos recém-nascidos com este tipo de medicamentos.

Se, por razões médicas imperativas, o fármaco for administrado durante a última fase da gravidez ou durante o trabalho de parto em doses elevadas, podem surgir efeitos como irregularidades da frequência cardíaca e hipotonia fetal, sucção débil, hipotermia e depressão respiratória moderada no recém-nascido. Aleitamento

O diazepam passa para o leite materno, por isso Valium não deve ser administrado em mães que amamentam.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Sedação, amnésia, dificuldade de concentração e função muscular diminuída podem afectar negativamente a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Os doentes que tomam Valium devem estar prevenidos dos riscos que correm ao realizarem actividades que exigem grande atenção, como a condução de veículos motorizados ou utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Valium

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR VALIUM

Tomar Valium sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Dose habitual no adulto:

A dose inicial é de 5-10 mg. Em função da gravidade dos sintomas a dose diária habitual é de 5-20 mg, A dose unitária máxima não deve normalmente exceder 10 mg.

Duração do tratamento

A duração do tratamento deverá ser tão curta quanto possível (ver “dependência” na secção 2.) e nunca superior a 2-3 meses, incluindo a fase de redução gradual da dose. O médico avaliará regularmente o estado do doente e a necessidade de continuar o tratamento, especialmente no caso do doente estar livre de sintomas. Em certos casos pode ser necessário prolongar o tratamento para além do período indicado; se tal acontecer, não deve ocorrer sem que tenha lugar uma reavaliação do doente.

Instruções posológicas especiais

Os comprimidos podem ser divididos em metades iguais para facilitar a dosagem.

Idosos: Deve ser administrada uma dose reduzida em doentes idosos. Estes doentes devem ser monitorizados regularmente no início do tratamento para que se reduza a dose, evitando a ocorrência de sobredosagem devido à acumulação do fármaco.

Crianças: 0.1 – 0.3 mg/kg de peso corporal/dia. As benzodiazepinas não devem ser administradas a crianças sem uma avaliação cuidadosa da necessidade de instituir a terapêutica; a duração do tratamento deverá ser a mínima possível.

Deve ser administrada uma dose reduzida em doentes com alterações da função hepática.

Se tomar mais Valium do que deveria

Sintomas

A sobredosagem com benzodiazepinas causa habitualmente sonolência, ataxia, disartria e nistagmo. A sobredosagem de Valium raramente coloca a vida em risco se o medicamento for tomado isoladamente, mas pode originar arreflexia, apneia, hipotensão depressão cardiorespiratória e coma. O coma, se ocorrer, persiste em geral poucas horas mas pode ser mais prolongado e cíclico, sobretudo em doentes idosos. O efeito depressor respiratório das benzodiazepinas é mais grave em doentes portadores de doença respiratória.

As benzodiazepinas aumentam os efeitos de outras substâncias depressoras do SNC, incluindo o álcool.

Tratamento

Monitorizar os sinais vitais do doente e aplicar medidas de suporte, de acordo com o seu estado clínico. Em certos doentes pode ser necessário um tratamento sintomático para os efeitos cardiorespiratórios ou do sistema nervoso central.

Deve reduzir-se a absorção através de um método apropriado, por ex. tratamento com carvão activado dentro de 1-2 horas. Se for utilizado carvão activado, é imperativo proteger as vias respiratórias em doentes sonolentos. Se houver ingestão de múltiplos fármacos pode recorrer-se a lavagem gástrica, mas não como medida de rotina.

Se a depressão do SNC for grave, considerar a utilização de flumazenilo. Administrar apenas sob rigorosa monitorização. É necessário continuar a monitorizar os doentes depois dos efeitos do flumazenilo terminarem. Flumazenilo deve ser utilizado com extrema precaução na presença de fármacos que reduzem o limiar convulsivo (por ex. antidepressivos tricíclicos).

Caso se tenha esquecido de tomar Valium

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Consulte o seu médico ou farmacêutico.

Se parar de tomar Valium

O tratamento com Valium não deve ser interrompido abruptamente, devendo seguir-se um esquema em que se proceda à sua diminuição gradual.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS VALIUM

Como todos os medicamentos, Valium pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis mais frequentes são fadiga, sonolência e fraqueza muscular; estão geralmente relacionados com a dose. Estes efeitos ocorrem predominantemente no início da terapêutica e desaparecem habitualmente com a continuação da administração.

Doenças do sistema nervoso:

Ataxia, disartria, fala indistinta, cefaleias, tremor, tonturas. Pode ocorrer amnésia anterógrada com dosagens terapêuticas, aumentando o risco nas dosagens mais elevadas. Os efeitos amnésicos podem estar associados a comportamentos inadequados.

Perturbações do foro psiquiátrico:

Sabe-se que reacções paradoxais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírio, ataques de raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inapropriado e outros efeitos comportamentais adversos podem estar associados à utilização de benzodiazepinas. Caso estes efeitos ocorram, o medicamento deverá ser descontinuado. A sua ocorrência é mais comum nas crianças e nos idosos.

Confusão, adormecimento das emoções, estado de vigília diminuído, depressão, libido aumentada ou diminuída.

O uso crónico (mesmo em dosagens terapêuticas) pode conduzir ao desenvolvimento de dependência física: a descontinuação da terapêutica pode originar o síndroma de privação ou o fenómeno de rebound (ver secção 4.4). Tem sido referido uso abusivo de benzodiazepinas (ver secção 4.4).

Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações: Um risco aumentado de quedas e fracturas tem sido registado em idosos utilizadores de benzodiazepinas.

Doenças gastrointestinais:

Náuseas, boca seca ou hipersalivação, obstipação e outras perturbações gastrointestinais.

Afecções oculares: Diplopia, visão turva.

Vasculopatias:

Hipotensão, depressão circulatória. Exames complementares de diagnóstico:

Frequência cardíaca irregular e, muito raramente, transaminases aumentadas e fosfatase alcalina sanguínea aumentada.

Doenças renais e urinárias: Incontinência, retenção urinária.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: Reacções cutâneas.

Afecções do ouvido e do labirinto: Vertigens.

Cardiopatias:

Insuficiência cardíaca, incluindo paragem cardíaca.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Depressão respiratória, incluindo insuficiência respiratória.

Afecções hepatobiliares: Icterícia, muito raramente.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VALIUM

Não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Valium após o prazo impresso na embalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Valium A substância activa é o diazepam

Cada comprimido de Valium 5 contém 5 mg de diazepam. Cada comprimido de Valium 10 contém 10 mg de diazepam.

Os outros componentes são:

Valium 5 mg: lactose, amido de milho, óxido de ferro amarelo (E172), estearato de magnésio.

Valium 10 mg: lactose, amido de milho, indigotina (E132), estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Valium e conteúdo da embalagem 25 comprimidos a 5 mg acondicionados em blister 25 comprimidos a 10 mg acondicionados em blister

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado Roche Farmacêutica Química, Lda. Estrada Nacional 249-1

2720 – 413 Amadora Portugal

Tel 21 425 70 00 Fax: 21 425 70 52

Fabricante Roche Pharma AG Emil-Barrel-strasse 1 79639 Grenzach-Wyhlen Alemanha

Tel: 0049 76 24 14-0 Fax: 0049 76 24 14-2014

Este folheto foi aprovado pela última vez em 06-02-2009.

Categorias
Cetoconazol

NIZORAL bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é NIZORAL champô e para que é utilizado
2. Antes de utilizar NIZORAL champô
3. Como utilizar NIZORAL champô
4. Efeitos secundários NIZORAL possíveis
5. Como conservar NIZORAL champô
6. Outras informações

NIZORAL 20 mg/g champô

cetoconazol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar NIZORAL champô com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimento ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É NIZORAL CHAMPÔ E PARA QUE É UTILIZADO

O NIZORAL champô é um medicamento para tratar infecções da pele por fungos e leveduras.

O NIZORAL champô é um medicamento para o tratamento de infecções da pele por fungos ou leveduras. Tanto o couro cabeludo, como áreas extensivas do peito ou da face, podem ser tratadas com o champô.

Este medicamento destina-se a várias infecções da pele, as quais se podem reconhecer por:
– películas no couro cabeludo (caspa);
– manchas castanhas e avermelhadas com descamação branca ou amarelada, geralmente na face ou no peito (dermite seborreica);
– manchas irregulares no tronco, pequenas, de cor branca ou acastanhada (pitiríase versicolor)

Com o NIZORAL champô pode tratar e prevenir estas infecções.

2. ANTES DE UTILIZAR NIZORAL® CHAMPÔ
Não utilize NIZORAL champô
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de NIZORAL champô.

Os sintomas de hipersensibilidade incluem comichão e pele vermelha intensas, que surgem após a aplicação.

Tome especial cuidado com NIZORAL champô
À semelhança do que acontece com outros champôs, evite o contacto com os olhos. Se tal acontecer, lave os olhos com água abundante.

A dermite seborreica e a caspa, para o qual o NIZORAL é na maioria das vezes usado e são muitas vezes associados com a queda do cabelo. Embora raramente, isto também foi descrito com o NIZORAL champô.

Utilizar NIZORAL champô com outros medicamentos
– Se estiver a usar corticosteróides (medicamentos do tipo da cortisona) em creme, pomada ou loção, pode começar a usar NIZORAL champô, mas não interrompa o tratamento com corticosteróides. A pele pode reagir com vermelhidão e com comichão.

Se tal acontecer, continue a aplicar o tratamento com o corticosteróide, como se segue:
– aplique as mesmas quantidades durante 1 semana;
– reduza gradualmente a frequência durante um período de 1-2 semanas;
– depois, pare completamente a aplicação do corticosteróide.

Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Gravidez e aleitamento
À semelhança do que se passa com qualquer medicamento, o NIZORAL champô poderá ser usado em mulheres durante a gravidez e amamentação, apenas se o seu uso for considerado essencial.

3. COMO UTILIZAR NIZORAL CHAMPÔ
Lave as zonas infectadas da pele com o NIZORAL champô, e deixe o medicamento actuar durante 3 a 5 minutos, antes de enxaguar.
Certifique-se de que lava cuidadosamente a pele, e não só o cabelo.
Geralmente, uma quantidade correspondente à palma da mão é suficiente para uma lavagem.
A frequência que precisa de usar o NIZORAL champô, depende do tipo de infecção e do objectivo do tratamento, ou seja se é um tratamento preventivo ou curativo da situação clínica.

Adultos, idosos e crianças:
. Películas no couro cabeludo (caspa, pitiriase capitis) e manchas castanhas e avermelhadas com descamação branca ou amarelada na face ou no peito (dermite seborreica):
– para tratamento: duas vezes por semana, durante 2 a 4 semanas;
– para prevenir recidivas: uma vez por semana, ou uma vez de duas em duas semanas.

. Pequenas manchas irregulares no tronco, de cor branca ou acastanhada (pitiríase versicolor):
– para tratamento: uma vez por dia, durante 5 dias;
– para prevenir recidivas: uma vez por ano, antes do Verão, uma vez por dia, durante 3 dias consecutivos.

Se utilizar mais NIZORAL champô do que deveria
A ingestão acidental de NIZORAL champô não é um problema de maior, mas para maior segurança, se tal acontecer, procure um médico.

Informações para o médico em caso de sobredosagem:
Na eventualidade de ingestão acidental, devem-se empregar apenas medidas de suporte.
A fim de evitar aspiração, não se deve proceder a emese nem lavagem gástrica. Conselhos ao utente
Deve comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem do folheto.
Deve verificar o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS NIZORAL POSSÍVEIS

O NIZORAL champô é habitualmente bem tolerado.

À semelhança do que se passa com outros champôs, durante o período de uso de NIZORAL champô, pode surgir uma sensação local de queimadura, prurido, ou vermelhidão/irritação. O cabelo também pode ficar oleoso ou seco, mas é raro. No caso de não aceitar bem o uso do champô, o tratamento deve ser descontinuado. Se os efeitos indesejáveis persistirem contacte o seu médico.

Em casos raros, principalmente em doentes com cabelo cinzento ou cabelo que recebeu tratamentos frequentes (ex: colorações, permanentes, etc) o cabelo pode ocasionalmente ficar descolorido.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR NIZORAL CHAMPÔ
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar o NIZORAL champô acima de 25°C. Manter o recipiente bem fechado.
As letras “VAL”, na embalagem, indicam que o medicamento não pode ser guardado infinitamente. Portanto, não deve usar o NIZORAL champô depois da data impressa a seguir a “VAL” (mês e ano), mesmo que tenha sido guardado com os cuidados necessários.

À semelhança do que acontece com outros champôs, evite o contacto com os olhos. Se tal acontecer, lave os olhos com água.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de NIZORAL champô
– A substância activa é o cetoconazol.
– Os outros componentes são sulfato sódico de lauriléter, sulfosuccinato de éter de monolauril dissódico, dietanolamina de ácidos gordos de coco, colagéneo, macrogol 120, dioleato metil de glucose, cloreto de sódio, ácido clorídrico, imidureia, perfume, hidróxido de sódio, eritrosina (E127) e água purificada.

Qual o aspecto de NIZORAL champô e conteúdo da embalagem
O NIZORAL champô está disponível em embalagens de 100 mililitros e embalagens de 6 saquetas de 6 ml de champô.

O NIZORAL champô contém 20 miligramas de cetoconazol, por grama de champô.

Titular da autorização de introdução no mercado
Janssen Farmacêutica Portugal, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – A Queluz de Baixo – 2734-503 Barcarena

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA
Grupo farmacoterapêutico : 13.1.3 Antifúngicos

Data da ultima revisão: 13-02-2006