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Tecnécio (99mTc) sestamibi

Cardiolite bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Interacções medicamentosas
3. Posologia Cardiolite
4. Precauções particulares de conservação
5. Instruções para preparação do Tecnécio Tc-99m Sestamibi

Cardiolite 1 mg + 0,075 mg + 1 mg

Pó para solução injectável

Sestamibi

Leia o conteúdo deste folheto informativo com atenção, uma vez que contém informação importante para si. Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

1. Indicações terapêuticas

Após reconstituição com solução injectável de pertecnetato de sódio [99mTc] Ph. Eur., a solução injectável para administração intravenosa pode ser utilizada para:

  • Adjuvante no diagnóstico da doença isquémica cardíaca.
  • Adjuvante no diagnóstico e localização do enfarte do miocárdio.
  • Avaliação da função ventricular global (técnica de primeira linha para determinação da fracção de ejecção e/ou movimento regional da parede).
  • Auxiliar no diagnóstico em doentes com suspeita de cancro da mama, com mamografia inconclusiva ou tumores palpáveis e mamografia negativa.
  • Auxiliar no diagnóstico e avaliação de doentes com hiperparatiroidismo recorrente ou persistente.

Contra-indicações

Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes. Efeitos secundários

Imediatamente após a injecção de Tecnécio-99m Sestamibi, uma pequena percentagem de doentes reportou um sabor metálico ou amargo, cefaleias passageiras, rubor e erupção sem comichão. Foram atribuídos à administração do radiofármaco alguns casos de cefaleias passageiras, rubor, edema, inflamação no local de injecção, dispepsia, náuseas, vómitos, prurido, erupção, urticária, boca seca, febre, vertigens, fadiga, dispneia e hipotensão.

Para cada doente, a exposição à radiação ionizante deve ser tida em conta em relação aos benefícios. A actividade administrada deve ser tal que a dose de radiação resultante seja tão baixa quanto possível tendo em consideração a necessidade de se obter um diagnóstico correcto ou resultado terapêutico.

A exposição à radiação ionizante está relacionada com a indução de cancro e um potencial para o desenvolvimento de defeitos hereditários. As actuais evidências sugerem que estes efeitos adversos ocorrem com baixa frequência, devido às baixas doses de radiação utilizadas na investigação diagnóstica em medicina nuclear.

Para a maior parte dos exames de diagnóstico em medicina nuclear a dose de radiação para o doente (dose efectiva/EDE) é inferior a 20 mSv. Em algumas circunstâncias clínicas podem ser justificadas doses superiores.

Informe o seu médico ou farmacêutico no caso de quaisquer efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto “

2. Interacções medicamentosas

Até à data, não foram descritas interacções medicamentosas

Precauções especiais de utilização

Este radiofármaco deve ser recebido, utilizado e administrado apenas por pessoal autorizado em locais clínicos adequados ao efeito. A sua recepção, armazenamento, uso, transferência e distribuição é sujeita a regras e/ou licenças apropriadas das autoridades oficiais competentes locais.

Os radiofármacos devem ser preparados por um técnico especialista de forma a cumprir simultaneamente os requisitos de protecção contra radiações e os de qualidade farmacêutica. Devem ser tomadas precauções especiais de assepsia, de acordo com os requisitos das Boas Práticas de Fabrico para medicamentos.

O conteúdo do frasco para injectáveis destina-se apenas para a utilização na preparação de Tecnécio-99m Sestamibi e não deve ser administrado directamente ao doente sem primeiro ser submetido aos procedimentos de preparação.

A segurança e eficácia em crianças com idade inferior a 18 anos não foi estabelecida.

Não foram avaliados dados relativos à eficácia do diagnóstico em recorrências suspeitas ou doenças metastáticas.

Uma hidratação adequada e uma micção frequente são necessárias para reduzir a irradiação na bexiga.

Em caso de insuficiência renal, a exposição à radiação ionizante pode ser aumentada. Este facto deve ser tido em consideração aquando do cálculo da actividade a ser administrada.

Utilização em caso de gravidez ou aleitamento

Quando é necessário administrar radiofármacos a uma mulher em idade fértil, deve ser recolhida informação sobre possível gravidez. Em qualquer mulher com atrasos no período menstrual deve assumir-se uma gravidez até prova em contrário. Quando existe incerteza, a radiação deve ser reduzida ao mínimo possível até à obtenção da informação clínica desejada. Devem ser consideradas técnicas alternativas que não envolvam exposição a radiação ionizante.

A dose antecipada para o útero de uma injecção de 740 MBq em repouso é de 5.7 mGy. Uma dose de radiação acima de 0.5 mGy (aproximadamente equivalente à exposição da radiação anual ambiental) pode potencialmente apresentar riscos para o feto. Assim sendo, está contra-indicada em mulheres grávidas.

Antes de administrar um radiofármaco a uma mulher a amamentar deve ter-se em consideração se o exame pode ser razoavelmente atrasado até terminar o período de lactação ou se foi feita a escolha mais apropriada do radiofármaco, tendo em conta a actividade excretada através do leite.

Se a administração for considerada necessária, a amamentação deve ser interrompida 24 horas e o leite bombeado eliminado. A amamentação pode ser restabelecida quando o nível no leite não apresentar dose de radiação superior a 1 mSv para a criança.

Efeito sobre a condução de veículos e manipulação de máquinas

Não foram descritos efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Lista dos excipientes

Citrato de sódio Ph. Eur.

Manitol Ph. Eur.

3. Posologia Cardiolite

O kit liofilizado é reconstituído com um máximo de 11.1 GBq (300 mCi) de solução injectável de pertecnetato de sódio Tc-99m livre de oxidantes, Ph. Eur. em 1-3 ml. Para uma actividade máxima de 11.1 GBq, deve utilizar-se no mínimo 3 ml de solução de pertecnato de sódio Tc-99m. A pureza radioquímica deve ser verificada antes da administração ao doente (ver secção 6.6)

A dose sugerida para administração intravenosa a um doente (70 Kg) varia em média entre:

Diagnóstico da perfusão coronária reduzida e enfarte do miocárdio:

185 – 740 MBq (5-20 mCi)

Avaliação da função ventricular global:

740 – 925 MBq (20-25 mCi) Injectado na forma de bólus

Para o diagnóstico de doença isquémica cardíaca são necessárias duas administrações(em esforço e em repouso) de forma a diferenciar o uptake miocárdico transitório do permanentemente reduzido. Não mais do que um total de 925 MBq pode ser administrado nestas duas injecções que devem ser administradas com um intervalo mínimo de seis horas mas podem ser realizadas independentemente da ordem. Depois da injecção em esforço, o exercício deve ser encorajado pelo menos durante um minuto (se possível).

Para o diagnóstico do enfarte do miocárdio é suficiente uma injecção em repouso.
Para imagem da mama:

740 – 925 MBq (20-25 mCi)

Injectado na forma de bólus

Para imagem da paratiroide:

185 – 740 MBq (5-20 mCi)

Injectado na forma de bólus

(A dose usada deve em todos os casos ser tão baixa possível)

Imagem Cardíaca: Se possível, os doentes devem jejuar pelo menos quatro horas antes do estudo. Recomenda-se que os doentes comam uma refeição pobre em gorduras ou bebam um copo ou dois de leite após cada injecção, antes da obtenção de imagem. Isto vai promover uma depuração hepatobiliar rápida do Tecnécio Sestamibi Tc-99m, provocando assim uma menor interferência hepática na imagem.

A razão miocárdio/fundo aumenta com o tempo, mas o tempo ideal de imagem, que reflecte o melhor compromisso entre a taxa cardíaca e o contraste, é de aproximadamente 1 a 2 horas após as administrações em repouso e em esforço. Não existem evidências de alterações significativas nas concentrações do marcador no miocárdio ou redistribuição, logo é possível uma obter uma imagem até 6 horas após a administração.

Tanto a imagem planar como a tomográfica podem ser realizadas para o diagnóstico da doença isquémica cardíaca e enfarte do miocárdio. Ambas podem ser realizadas com ECG.

Para imagem planar devem ser utilizadas as três vias padrão (anterior, LAO 45°, LAO 70° ou LL) de projecção planar (p. e. 5-10 minutos cada).

Para imagem tomográfica cada projecção deve ser adquirida aproximadamente por 20-40 segundos dependendo da dose injectada.

Para a avaliação da função ventricular global podem ser utilizadas as mesmas técnicas e projecções padrão, como as estabelecidas para os estudos de ejecção de primeiro passo com Tc-99m; os dados devem ser adquiridos em lista ou em computador utilizando um método rápido de contagem em câmara de cintilação. Podem ser utilizados Protocolos de Imagem de Sangue Marcado para avaliar o movimento regional da parede, contudo, deve apenas ser avaliado visualmente.

Imagem da mama: inicio óptimo 5 a 10 minutos após a administração com os doentes na posição de decúbito ventral com as mamas livremente pendentes. Após 10 minutos, a imagem lateral da mama suspeita pode ser obtida com a face da câmara tão próximo da mama quanto possível.

Os doentes devem ser então ser reposicionados de forma a que a mama esteja pendente e seja possível obter uma imagem lateral. Pode ser obtida uma imagem anterior com a doente deitada de costas com os braços debaixo da cabeça.

Imagem da paratiróide: Para a técnica de subtracção, podem ser utilizados tanto o I-123 como o pertecnato de sódio Tc-99m. Quando o I-123 é utilizado, são administrados 11 a 22 MBq de I-123 por via oral. Quatro horas após a administração do I-123 são obtidas imagens do tórax e pescoço. Depois da aquisição da imagem com o I-123, são injectados 185 a 370 MBq de Tc-99m Sestamibi e a imagem é adquirida 10 minutos após administração. Quando se utiliza o pertecnato, injectam-se 37 a 148 MBq de pectecnato de sódio e as imagens do pescoço e tórax são adquiridas após 30 minutos. Depois da aquisição da imagem, injectam-se 185-370 MBq de Tc-99m Sestamibi e as imagens são adquiridas 10 minutos após a administração.

Se é utilizada a técnica de fase dupla, são administrados 370 a 740 MBq de Tc99m Sestamibi e as primeiras imagens do pescoço e tórax são obtidas após 10 minutos. Depois de um período depuração de 1 a 2 horas, são novamente realizadas imagens do pescoço e tórax.

Sobredosagem

No caso de administração de uma sobredosagem de Tecnécio-99m Sestamibi a dose absorvida pelo doente deve ser reduzida o mais possível por aumento da eliminação do radiofármaco através de defecação e micção frequentes.

4. Precauções particulares de conservação

Antes e depois da preparação, o fármaco não deve ser armazenado acima de 25° C e deve ser protegido da luz. O conteúdo do frasco para injectáveis não é radioactivo.

Contudo, depois de marcado com solução injectável de pertecnetato de sódio Tc-99m Ph. Eur. o conteúdo torna-se radioactivo e deve ter-se em consideração os requisitos de segurança e protecção contra radiações.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem do medicamento Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Precauções especiais de manuseamento

O conteúdo do kit antes da preparação não é radioactivo. Contudo, depois de adicionado o Pertecnato de sódio Tc-99m Ph. Eur. Deve ser mantida uma protecção adequada da preparação final.

A administração de radiofármacos origina riscos para outras pessoas por radiações externas ou contaminação pela perda de urina, vómitos, etc. Devem ser tidas precauções de protecção da radiação de acordo com os regulamentos nacionais.

A preparação não contém conservantes bacteriostáticos.

Assim como para qualquer medicamento, se em qualquer momento da preparação do radiofármaco, a integridade do frasco para injectáveis estiver comprometida, este não deve ser utilizado.

Composição qualitativa e quantitativa

Um frasco contém: Componentes activos

Tetrafluoroborato de tetrakis (2-metoxibutilo-isonitrilo) cobre (I)

1.00 mg

Cloreto estanoso dihidratado

0.075 mg

Cloridrato de cisteína monohidratado

1.0 mg

Forma farmacêutica

Pó para solução injectável.

Categoria fármaco-terapêutica e tipo de actividade Grupo fármaco-terapêutico:

Radiofármacos de tecnécio Código: 19.5.8

Nome do responsável pela autorização de introdução no mercado

Farma-APS, produtos farmacêuticos, S.A. Rua José Galhardo n.° 3 1750-131 Lisboa

5. Instruções para preparação do Tecnécio Tc-99m Sestamibi

A preparação do Tecnécio-99m Sestamibi a partir do kit de Cardiolite faz-se em condições assépticas de acordo com os seguintes procedimentos:

1.  Durante a preparação deve utilizar-se luvas à prova de água. Remova o disco de plástico do frasco para injectáveis do kit de Cardiolite e desinfecte com álcool a superfície da tampa de borracha.

2.  Coloque o frasco para injectáveis num contentor de chumbo adequado com etiqueta contendo as seguintes informações: data e hora de preparação, volume e actividade radioactiva.

3.  Com uma seringa estéril protegida, retirar assepticamente aproximadamente 1 a 3 ml de solução de Pertecnatato de sódio Tc-99m, livre de aditivos, estéril e apirogénica (máx. 11.1 GBq – 300 mCi). Para uma actividade máxima de 11.1 GBq deve utilizar-se no mínimo 3 ml de solução de Pertecnato de sódio Tc-99m.

4.  A solução de Pertecnetato de sódio Tc-99m é adicionada assepticamente ao frasco para injectáveis. Sem retirar a agulha, remova um volume igual de ar para manter a pressão atmosférica dentro do frasco para injectáveis.

5.  Agite vigorosamente, cerca de 5 a 10 movimentos rápidos verticais.

6.  Retire o frasco para injectáveis do contentor de chumbo e coloque-o num banho de água em ebulição apropriado (o frasco deve ficar suspenso acima do fundo do banho) durante 10 minutos. O banho deverá ser convenientemente protegido.

Nota: O frasco para injectáveis deve manter-se em posição vertical durante o período de aquecimento. Utilize um banho de água onde a tampa do frasco esteja acima do nível de água.

7.  Retire o frasco do banho de água e coloque-o imediatamente no contentor de chumbo, deixando-o arrefecer durante quinze minutos.

8.  Inspeccione visualmente a preparação, confirmando a ausência de partículas e descoloração antes da administração.

9.  Retire assepticamente a solução para administração utilizando uma seringa estéril protegida.

10.  A pureza radioquímica deve ser determinada antes da administração ao doente de
acordo com o Método RADIO-TLC detalhado abaixo descrito.

Nota: Sempre que o frasco com a solução radioactiva é aquecido existe a possibilidade teórica de quebra e contaminação radioactiva significativa.

Método RADIO-TLC para a Quantificação do Tecnécio-99m Sestamibi

1.  Material

1.1  Placa de cromatografia de óxido de alumínio “Baker-Flex”, # 1 B-F, pré-cortada com as seguintes dimensões: 2.5 cm x 7.5 cm.

1.2  Etanol (> 95%).

1.3  Aparelho calibrado para medição da radioactividade dentro do intervalo 0.74 -11.12 GBq (20-300 mCi).

1.4  Seringa de 1 ml com uma agulha calibrada 22-26 G

1.5  Câmara de eluição coberta (é suficiente um matraz de 100 ml coberto com Parafilm®).

2.  Procedimento

2.1   Coloque etanol suficiente na câmara de eluição (matraz) de modo a ter-se uma altura de solvente de 3 – 4 mm. Tape a câmara (matraz) e espere cerca de 10 minutos, de modo a que seja atingido um equilíbrio.

2.2   Aplique uma (1) gota de etanol a 1,5 cm da extremidade inferior da placa de óxido de alumínio utilizando uma seringa de 1 ml com agulha calibrada 22-26. Não permita que o solvente evapore.

2.3   Aplique imediatamente uma (1) gota da solução do kit no topo do ponto do etanol Deixe secar. Não aqueça!

2.4 Elua a placa até uma distância de 5,0 cm acima do ponto de aplicação da solução do kit.

2.5   Corte a tira a 4 cm do fundo, e meça a actividade de cada uma das partes da placa.

2.6   Calcule a pureza radioquímica da seguinte forma:

%Tc-99m Sestamibi = (Actividade da parte superior) / (Actividade de ambas as partes) x 100.

2.7  A % de Tc-99m Sestamibi deve ser> 90%.

Nota: Não utilizar o medicamento se a pureza radioquímica for inferior a 90%

Após a reconstituição, o contentor e qualquer um dos componentes utilizados devem ser eliminados de acordo com os requisitos locais para o material radioactivo.

Folheto informativo elaborado em Julho de 2005.

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Brometo de tiotrópio

Spiriva bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Spiriva e para que é utilizado

2. Antes de tomar Spiriva

3. Como tomar Spiriva

4. Efeitos secundários Spiriva

5. Conservação de Spiriva

6. Outras Informações

Spiriva, 18 ug

Pó para inalação, cápsula

Tiotrópio

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

1. O QUE É SPIRIVA E PARA QUE É UTILIZADO

Spiriva ajuda os doentes com Doença Pulmonar Obstructiva Crónica (DPOC) a respirar mais facilmente. A DPOC é uma doença pulmonar crónica que causa dificuldade em respirar e tosse. O termo DPOC está associado a situações de bronquite crónica e enfisema. Como a DPOC é uma doença crónica deve tomar Spiriva todos os dias e não apenas quando sentir dificuldade em respirar ou outros sintomas da DPOC.

Spiriva é um broncodilatador de longa acção que ajuda a dilatar as vias respiratórias e torna mais fácil a entrada e saída de ar dos pulmões. O uso regular de Spiriva também o poderá ajudar quando, em resultado da sua doença, começar a sentir falta de ar de forma continuada. Também o ajudará a manter-se activo por mais tempo. O uso diário de Spiriva irá também ajudar a prevenir o agravamento repentino dos sintomas da DPOC, que podem manter-se por vários dias.

O efeito do fármaco dura até 24 horas, por isso apenas precisa de o tomar 1 vez ao dia. Para uma correcta dosagem de Spiriva, por favor veja a secção 3. A indicação de como tomar Spiriva e as instruções de utilização são apresentadas no verso do Folheto Informativo.

2. ANTES DE TOMAR SPIRIVA

Por favor leia as seguintes questões com atenção. Se conseguir responder a qualquer uma destas questões com “Sim”, por favor, discuta o assunto com o seu médico antes de tomar Spiriva:

É alérgico ao tiotrópio, atropina ou fármacos semelhantes, tais como ipratrópio ou oxitrópio ou à lactose ou proteína de leite?

Está a tomar mais algum medicamento que contenha ipratrópio ou oxitrópio? Está grávida, pensa que está grávida, ou está a amamentar?

Sofre de glaucoma de ângulo estreito, problemas da próstata ou tem dificuldade urinária? Tem problemas renais?

Não tome Spiriva

Não deve tomar Spiriva se é alérgico (hipersensível) ao tiotrópio, ou à lactose monohidratada, a qual contém proteína de leite.

Também não deve tomar Spiriva se for alérgico (hipersensível) à atropina ou substâncias relacionadas, tais como ipratrópio ou oxitrópio.

Não deve tomar Spiriva se tiver menos de 18 anos.

Tome especial cuidado com Spiriva

Se sofrer de glaucoma de ângulo estreito, problemas da próstata ou dificuldade urinária. Se tiver problemas renais.

SPIRIVA 18uig está indicado no tratamento de manutenção da doença pulmonar obstrutiva crónica, não deve ser usado para tratar um ataque súbito de falta de ar ou pieira. Reacções de hipersensibilidade imediata, tais como rash, edema, prurido, pieira ou falta de ar podem ocorrer após a administração de Spiriva. Se alguma destas reacções ocorrer, por favor consulte imediatamente o seu médico.

Os medicamentos inalados, tais como Spiriva, podem causar aperto no peito, tosse, pieira ou falta de ar imediatamente após a inalação. Se alguma destas reacções ocorrer, por favor consulte imediatamente o seu médico.

Tome cuidado para não deixar que o pó de inalação entre nos seus olhos, uma vez que pode causar precipitação ou agravamento do glaucoma de ângulo estreito, o qual é uma doença ocular. Dor ou desconforto ocular, visão turva, visão de halos de luz ou imagens coloridas, em associação com olho vermelho, podem ser sinais de glaucoma de ângulo estreito. Sintomas oculares podem ser acompanhados por dor de cabeça, náuseas ou vómitos. Deve suspender a utilização de brometo de tiotrópio e imediatamente consultar o seu médico, preferencialmente um oftalmologista, no caso de surgirem sinais e sintomas de glaucoma de ângulo estreito. Boca seca, que tem sido observada com tratamento anticolinérgico, pode, a longo termo, estar associada a cárie dentária. Por isso, por favor tenha em atenção a sua higiene oral. Não tome Spiriva mais frequentemente do que uma vez ao dia.

Tomar Spiriva com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado medicamentos semelhantes para a sua doença pulmonar, tais como ipratrópio ou oxitrópio.

Nenhum efeito adverso específico foi reportado quando Spiriva foi tomado concomitantemente com outros medicamentos utilizados para o tratamento da DPOC, tais como inaladores de alívio (ex. salbutamol), metilxantinas (ex. teofilina) e/ou esteróides orais e inalados (ex. prednisolona).

Gravidez e Aleitamento

Se está grávida ou desconfia estar grávida, ou se está amamentar, consulte o seu médico. Não deve utilizar este medicamente sem que seja especificamente recomendado pelo seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A ocorrência de tonturas, visão turva ou dor de cabeça podem influenciar a capacidade de conduzir veículos e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Spiriva

Quando tomado de acordo com a dosagem recomendada, uma cápsula uma vez ao dia, cada dose fornece até 5,5 mg de lactose monohidratada.

3. COMO TOMAR SPIRIVA

Siga as instrucções do seu médico acerca de como e quando tomar o seu medicamento. Se tiver dúvidas questione o seu médico ou farmacêutico.

A dose recomendada corresponde a inalar o conteúdo de uma cápsula (18 |ig de tiotrópio) uma vez ao dia. Não tome mais do que a dose recomendada.

Deve tentar tomar a cápsula, à mesma hora, todos os dias. Isto é importante porque o Spiriva é efectivo durante 24 horas.

Não engula as cápsulas.

O dispositivo HandiHaler, no qual deve colocar a cápsula de SPIRIVA, fura a cápsula permitindo-lhe respirar o pó.

Assegure-se que tem um HandiHaler e que o sabe usar adequadamente. As instruções de utilização do HandiHaler são apresentadas no verso deste folheto.

Assegure-se que não sopra para dentro do HandiHaler.

Se tiver problemas na utilização do HandiHaler, solicite ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico que lhe explique como o dispositivo funciona.

Deve limpar o seu dispositivo uma vez por mês. As instruções de limpeza do HandiHaler são apresentadas no verso deste folheto.

Ao tomar Spiriva, tome cuidado para não deixar entrar pó para os seus olhos. Se entrar algum pó para os seus olhos, pode ocorrer visão turva, dor no olho e/ou olho vermelho, devendo, lavar imediatamente os olhos em água morna. De seguida fale imediatamente com o seu médico para mais aconselhamento.

Se sentir que a sua respiração está a piorar, deve dizê-lo ao seu médico logo que possível.

Se tomar mais Spiriva do que deveria

Se tomar mais do que uma cápsula de Spiriva num dia, deve contactar imediatamente o seu médico. Pode estar em maior risco de ocorrência de efeitos adversos tais como boca seca, obstipação, dificuldades urinárias, aumento da frequência cardíaca ou visão turva.

Caso se tenha esquecido de tomar Spiriva

Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a logo que se lembre, no entanto, não tome duas doses ao mesmo tempo ou no mesmo dia. Depois tome a dose seguinte, de acordo com o que é habitual.

Se parar de tomar Spiriva

Antes de parar a toma de Spiriva, deve falar com o seu médico ou farmacêutico. Se parar de tomar SPIRIVA 18|ig os sinais e sintomas da DPOC podem piorar.

Se tiver outras questões acerca da utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS SPIRIVA

Como todos os medicamentos, o Spiriva pode causar efeitos secundários, embora os mesmos não se manifestem em todas as pessoas.

O efeito secundário mais frequente após a inalação de Spiriva é a secura da boca (ocorre aproximadamente em 3% dos doentes). Trata-se normalmente de um efeito secundário ligeiro, que muitas vezes desaparece com a continuação do tratamento.

Há alguns efeitos secundários que são pouco frequentes (ocorrem em 0,1 – 1% dos doentes). Estes são: tonturas, cefaleias, náuseas, aperto no peito, tosse, pieira ou falta de ar, irritação na garganta, disfonia (perda de voz), infecção fúngica na boca, alterações do paladar.

Outros efeitos secundários ocorrem raramente (em 0,01 – 0,1% dos doentes). Estes são: visão turva, aumento da pressão ocular, aumento da frequência cardíaca, hemorragia nasal, dor no peito, obstipação, rash, urticária, prurido, dificuldade urinária (especialmente se já sofrer de problemas a este nível) e infecção urinária. Reacções de hipersensibilidade imediata, tais como rash, edema, urticária, pieira ou falta de ar podem ocorrer após a toma de Spiriva. Se estes efeitos secundários ocorrerem, por favor consulte o seu médico imediatamente.

Adicionalmente, poderá sentir o batimento cardíaco irregular, dor ou desconforto ocular, visão turva, visão de halos de luz ou imagens coloridas em associação com olho vermelho, inflamação dos sinus nasais, obstrução do intestino incluindo paralisia intestinal, o que se pode manifestar como obstipação grave ou ausência de movimento intestinal e pode levar a bloqueio gástrico, dificuldades em engolir e cáries dentárias.

Pode também vir a sofrer de edema da boca e face, o qual pode ser acompanhado por dificuldade em respirar. Se estes efeitos ocorrerem, por favor consulte o seu médico imediatamente.

Adicionalmente, tal como é comum com todas as terapêuticas inaladas, alguns doentes podem sentir aperto no peito, tosse, pieira ou falta de ar imediatamente após inalação. Se algum dos efeitos secundários se tornar grave, ou se ocorrer algum efeito secundário não descrito neste folheto, por favor fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SPIRIVA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não use Spiriva após expirar o prazo de validade, o qual está indicado na cartonagem e no alumínio do blister. O prazo de validade refere-se ao último dia do mês indicado.

Após tomar a primeira cápsula de um blister, as restantes 9 cápsulas do mesmo blister, devem ser tomadas durante os 9 dias seguintes, uma cápsula em cada dia.

Rejeite o dispositivo HandiHaler 12 meses após a sua primeira utilização.

Não conservar acima de 25° C. Não congelar.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que contém Spiriva

Cada cápsula contém 18 | g da substância activa tiotrópio (na forma de brometo monohidratado).

Durante a inalação, o bucal do dispositivo HandiHaler fornece 10 | g de tiotrópio. O outro constituinte é a lactose monohidratada.

Qual o aspecto de Spiriva e conteúdo da embalagem

Spiriva, pó para inalação, é apresentado em cápsulas de cor verde-claro com o código do medicamento TI 01 e o logótipo da companhia impresso na cápsula.

O medicamento está disponível em embalagens de 30 cápsulas e 1 um dispositivo HandiHaler.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

O titular da Autorização de Fabrico do Spiriva é: Boehringer Ingelheim International GmbH Binger Strasse 173 D-55216 Ingelheim am Rhein Alemanha

O fabricante do Spiriva e do dispositivo HandiHaler é: Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG Binger Strasse 173 D-55216 Ingelheim am Rhein Alemanha

Este medicamento está autorizado nos estados-membros do Espaço Económico Europeu, sob o nome comercial SPIRIVA 18| g.

Este folheto foi revisto pela última vez em 05-12-2006.

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Naproxeno

Momendol bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Momendol e para que é utilizado
2.Antes de tomar Momendol
3.Como tomar Momendol
4.Efeitos secundários Momendol
5.Como conservar Momendol
6.Outras informações

MOMENDOL 220 mg

Comprimidos revestidos por película

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Contacte o médico se os sintomas agravarem ou não melhorarem no período máximo de 7 dias, em caso de dor ou de 3 dias em caso de tratamento da febre.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É MOMENDOL E PARA QUE É USADO

Momendol pertence à categoria dos Anti-inflamatórios e anti-reumátismais não esteróides, isto é, medicamentos que combatem a dor, a inflamação e a febre sendo úteis no tratamento sintomático das doenças reumáticas.

Momendol é usado no tratamento sintomático a curto prazo de dores ligeiras a moderadas tais como dos músculos e articulações, cabeça, dentes e dores menstruais. Momendol também pode ser útil no alívio da febre.

2.ANTES DE TOMAR MOMENDOL

Não tome Momendol

Por doentes com alergia (hipersensibilidade) à substância activa, ou a qualquer dos excipientes ou substâncias químicas relacionadas.

Por doentes que sofrem de doenças alérgicas tais como asma, urticária, rinite, pólipos nasais, angioedema, reacções anafilácticas ou anafilactóides após toma de medicamentos contendo acido acetilsalicílico, outros medicamentos para as dores, anti-inflamatórios não esteróides e medicamentos antireumatismais, devido à possibilidade de sensibilidade cruzada.

Em doentes que já sofreram hemorragia ou perfuração gastrointestinal, que tenham úlceras do estômago ou duodeno activas, doenças inflamatórias crónicas do intestino (colite ulcerosa, doença Crohn), insuficiência hepática grave, insuficiência cardíaca grave não controlada, insuficiência renal grave (clearance da creatinina <30 ml/min), angioedema, durante tratamentos intensivos com diuréticos e em indivíduos com hemorragias frequentes e em risco de hemorragia durante o tratamento com anti-coagulantes. (Ver “Interacções Medicamentosas e Outras Formas de Interacção” e “Precauções especiais com Momendol”).

Gravidez, a partir do 6° mês, e aleitamento. (Ver Gravidez e aleitamento).

Contra-indicado nas crianças, com menos de 12 anos. Nos jovens de idade inferior a 16 anos é aconselhável consultar um médico.

Precauções especiais com MOMENDOL

Devido à existência de uma forte relação entre a dose e a ocorrência de eventos gastrointestinais adversos, deve ser sempre usada a dose eficaz mais baixa.

Quando Momendol é usado em doentes com história de hipertensão e/ou em doentes com insuficiência cardíaca e função renal comprometida.

Durante o tratamento com Momendol, o débito urinário e a função renal devem ser cuidadosamente monitorizadas, particularmente nos idosos, nos doentes com doença cardíaca crónica ou insuficiência renal crónica, e doentes a fazer tratamento com diuréticos, após grandes cirurgias envolvendo hemorragia massiva.

Quando Momendol é usado em doentes com insuficiência cardíaca grave, pode ocorrer agravamento da situação.

Quando Momendol é usado em doentes com sintomas actuais ou anteriores de alergia, visto que o produto pode provocar broncoespasmo, asma ou outras manifestações alérgicas, e em doentes com doença gastrointestinal anterior ou insuficiência hepática, devem ser adoptadas precauções especiais.

Momendol deve ser descontinuado se ocorrer erupções cutâneas, lesões nas mucosas ou quaisquer outros sinais de alergia/hipersensibilidade.

Momendol deve ser descontinuado se ocorrerem perturbações visuais.

Porque naproxeno, tal como outros fármacos anti-inflamatórios, pode mascarar os sintomas de doença infecciosa.

Porque em casos isolados, foi descrita uma exacerbação de processos infecciosos inflamatórios com relação temporal com a utilização de medicamentos anti-inflamatórios. Se usado em doentes idosos, que geralmente apresentam função renal, hepática e cardíaca comprometidas, visto que este grupo de doentes está mais exposto ao risco de efeitos indesejáveis causados pelos medicamentos anti-inflamatórios. Não é recomendável o uso prolongado de anti-inflamatórios nos idosos.

Porque naproxeno inibe a agregação plaquetária e pode prolongar o tempo de hemorragia. Os doentes que tenham distúrbios da coagulação ou estejam a efectuar tratamentos que interfiram com a hemostase devem ser cuidadosamente observados quando é administrado Momendol. Quando Momendol é usado por consumidores de altas doses diárias de álcool, devido ao risco de hemorragia estomacal.

No caso de dor de origem gastrointestinal não é recomendada a utilização do medicamento. Sabe-se que é possível ocorrer hemorragia estomacal ou intestinal em doentes a tomar AINEs.

Porque o produto pertence a um grupo de fármacos (medicamentos anti-inflamatórios da classe dos AINEs) que podem comprometer a fertilidade feminina. Este efeito é reversível logo que o medicamento seja descontinuado.

O produto é normalmente contra-indicado em doentes asmáticos.

Quando Momendol é usado em associação com outro medicamento que requer cuidados especiais (ver “Interacções medicamentosas e outras formas de interacção”)

Tomar Momendol com outros medicamentos

A administração de naproxeno com outros anti-inflamatórios não esteróides ou corticosteróides não é recomendada devido ao aumento do risco de úlceras ou hemorragias gastrointestinais.

Naproxeno aumenta o efeito dos anticoagulantes cumarinicos (varfarina, dicumarol) porque prolonga o tempo de protrombina e reduz a agregação plaquetária.

A associação de naproxeno e lítio deve ser evitada; se necessário monitorizar os níveis plasmáticos de lítio e ajustar as doses.

Devido à alta extensão da ligação de naproxeno às proteínas plasmáticas, o tratamento com hidantoína ou sulfamidas deve ser conduzido com precaução.

Também se deve ter cuidados especiais nos doentes em tratamento com ciclosporina, tacrolimus, sulfanilureias, diuréticos da ansa, metotrexato, beta-bloqueantes, inibidores-ACE, probenecida, diuréticos tiazídicos e digoxina.

Naproxeno pode alterar o tempo de hemorragia (pode prolongar o tempo de hemorragia até 4 dias após a paragem do tratamento), clearance da creatinina (pode baixar), BUN, concentrações séricas da creatinina e do potássio (pode aumentar), testes de função hepática (pode haver elevação das transaminases).

Naproxeno pode dar falsos aumentos dos valores dos 17-cetosteroides urinários; pode interferir com a análise da urina para o ácido 5-hidroxi-indolacético.

Nas 72 horas antes das provas de função suprarenal deve suspender-se o tratamento com naproxeno.

Informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar ou tomou recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Momendol com alimentos e bebidas

Momendol deve ser tomado, de preferência, após a refeição.

Gravidez e aleitamento

Como com outros medicamentos anti-inflamatórios, uso de Momendol durante o terceiro trimestre da gravidez está contra-indicado. Durante os primeiros cinco meses da gravidez, Momendol só deve ser usado quando absolutamente necessário e após consultar o médico e avaliar com ele a relação de risco/benefício. Se suspeita que está grávida ou planeia ficar, consulte o seu médico.

Aleitamento

Visto que os anti-inflamatórios não esteróides são excretados pelo leite materno, como medida de precaução, a sua utilização deve ser evitada durante o aleitamento.

Antes de tomar qualquer medicamento, aconselhe-se junto do seu médico ou farmacêutico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Normalmente o uso do medicamento não altera a capacidade de condução e utilização de máquinas. No entanto, quem realiza uma actividade que exige vigilância, deve ter cuidado se durante o tratamento, notar sonolência, vertigens, depressão

Informações importantes sobre alguns componentes de Momendol

O produto contém lactose: se o seu médico o informou de que apresenta uma intolerância a alguns acuçares, contacte o médico antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR MOMENDOL

Instruções de utilização

Tome sempre Momendol como o seu médico recomendou. Em caso de dúvidas, certifique-se junto do seu médico ou farmacêutico. A dose habitual é:

Adultos e jovens acima dos 16 anos: 1 comprimido revestido a cada 8-12 horas.

É possível que se tenha maior benefício iniciando com 2 comprimidos, seguidos de 1 comprimido cada 8-12 horas.

Os doentes idosos e os doentes com insuficiência renal ligeira a moderada não devem tomar mais que 2 comprimidos em 24 horas.

Não usar por mais de 7 dias para o tratamento sintomático da dor e por mais de 3 dias para os estados febris.

Os doentes devem ser aconselhados a consultar o médico se os sintomas persistirem ou ocorrer um agravamento dos mesmos.

Deglutir os comprimidos revestidos por película inteiros com água ou outro líquido.

Se tomar mais MOMENDOL do que deveria

Pode ter sintomas como náuseas, vómitos, sonolência, hipernatremia, acidose metabólica e convulsões. Em caso de ingestão/administração acidental de uma dose excessiva de Momendol, o médico deve adoptar as medidas terapêuticas exigidas nesses casos. Levar consigo este folheto informativo.

O estômago deve ser esvaziado e devem ser tomadas as habituais medidas de suporte.

A administração imediata de uma quantidade adequada de carvão activado (o carvão activado é um medicamento; pedir, se necessário, ao farmacêutico) pode diminuir a absorção do medicamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Momendol

Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS MOMENDOL

Como acontece com outros medicamentos, Momendol pode causar efeitos secundários, embora não ocorram em todas as pessoas.

Os eventos adversos observados com mais frequência são de natureza gastrointestinal.

Como para outros anti-inflamatórios não esteroides, Naproxeno pode provocar os seguintes efeitos indesejáveis.

Foi usada a seguinte classificação: muito frequentes (> 1/10); frequentes (> 1/100 a < 1/10); pouco frequentes ((> 1/1000 a < 1/100); raros (> 1/10000 a < 1/1000) muito raros < 1/10000); desconhecidos (não podem ser calculados com base nos dados disponíveis).

Sistema gastrointestinal – Frequentes: úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal (por vezes fatal), particularmente em doentes idosos; pode ocorrer (ver secção 4.4) náusea, dispepsia, vómitos, pirose, gastralgia, flatulência, hematemese, estomatite ulcerativa, exacerbação de colite e doença de Crohn (ver secção 4.4). Pouco frequentes: diarreia, prisão de ventre. Muito raros: colites, estomatites. Embora com pouca frequência, têm sido observados casos de gastrite.

Sistema nervoso – Frequentes: dor de cabeça, sonolência, tonturas. Muito raros: reacção do tipo meningite.

Afecções auditivas – Pouco frequentes: zumbido nos ouvidos, perturbações da audição. Afecções visuais – Pouco frequentes: perturbações visuais

Perturbações a nível geral e no local da administração: Pouco frequentes: arrepios de frio, edema (incluindo edema periférico).

Sistema imunitário – Pouco frequentes: reacções alérgicas (incluindo edema facial e angioedema).

Sistema nervoso – Pouco frequentes: perturbações do sono, excitação.

Sistema renal e urinário – Pouco frequentes: função renal alterada.

Pele e tecidos subcutâneos – Pouco frequentes: erupção cutânea/prurido. Muito raros: fotosenssibilidade, alopecia, erupções bulhosas, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Sistema vascular – Pouco frequentes: equimoses.

Sangue e sistema Linfático – Muito raros: anemia hemolítica ou aplástica, aumento da trombocitopénia, granulocitopénia.

Afecções cardíacas – Muito raros: foram descritos casos de taquicardia, edema, hipertensão e insuficiência cardíaca em associação com o tratamento com AINEs.

Sistema hepatobiliar – Muito raros: Icterícia, hepatites, função hepática alterada.

Outros – Muito raros: aumento da pressão arterial.

Sistema respiratório, torácico e mediastínico – Muito raros: dispneia, asma.

Como outros anti-inflamatórios não esteróides, podem ocorrer reacções alérgicas de natureza anafiláctica ou anafilactóide em doentes com ou sem exposição prévia a esta classe de medicamentos. Os sintomas típicos de uma reacção anafiláctica incluem: hipotensão súbita e grave, aceleração ou redução dos batimentos cardíacos, fadiga ou sensação de fraqueza não habituais, ansiedade, agitação, perda da consciência, dificuldade respiratória ou em engolir, prurido, urticária com ou sem angioedema, rubor da pele, náuseas, vómitos, dor abdominal tipo cãibras, diarreia

Informe o seu médico ou farmacêutico se algum destes efeitos secundários sofrer um agravamento ou se notar a ocorrência de efeitos secundários não descritos no folheto informativo.

5. COMO CONSERVAR MOMENDOL

Conservar o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Momendol após o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar na embalagem original a fim de proteger da luz e humidade.

Os medicamentos não devem ser eliminados nas águas residuais ou águas domésticas. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Ingredientes de Momendol

A substância activa é o naproxeno 200 mg (sob a forma de 220 mg de naproxeno sódico)

Os outros ingredientes são: Núcleo do comprimido: Lactose monohidratada; Amido de milho; Celulose microcristalina; Povidona (K25), Amido glicolato de sódio, Sílica coloidal anidra, Estearato de magnésio.

Revestimento do comprimido (Película): Hipromelose, Macrogol 400, Dióxido de titânio (E171), Talco.

Aspecto de Momendol e conteúdo da embalagem

Momendol é um comprimido revestido, branco, redondo e biconvexo.

Cada embalagem contém 12 ou 24 comprimidos revestidos.

Nem todos os tamanhos de embalagem são comercializados.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado L. Lepori, Lda

Rua João Chagas, 53 – Piso 3 1495-764 Cruz Quebrada – Dafundo

Fabricante

ACRAF S.p.A. – Aziende Chimique Riunite Angelini Francesco

Via Vecchia del Pinocchio, 22 – 60131 Ancona

Itália

Data da última aprovação do folheto 26-04-2007.

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Outros produtos

OSCILLOCOCCINUM bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é OSCILLOCOCCINUM, glóbulos e para que é utilizado
2.Antes de tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
3.Como tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
4.Efeitos indesejáveis OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
5.Como conservar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos
6.Outras informações

OSCILLOCOCCINUM

Glóbulos

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.

Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É OSCILLOCOCCINUM, GLÓBULOS E PARA QUE É UTILIZADO

Caixa de seis recipientes unidose de 1 g de glóbulos.

Medicamento homeopático tradicionalmente utilizado no alívio de estados gripais e dos sintomas decorrentes tais como febre, dores de cabeça, arrepios, dores musculares e afins.

2.ANTES DE TOMAR OSCILLOCOCCINUM, GLÓBULOS

Não tome OSCILLOCOCCINUM, glóbulos:

Se tem alergia às substâncias activas ou qualquer outro componente de OSCILLOCOCCINUM, glóbulos.

Tome especial cuidado com OSCILLOCOCCINUM, glóbulos Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos com outros medicamentos Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo mediamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Excipientes de efeito notório: Sacarose, lactose.

3.COMO TOMAR OSCILLOCOCCINUM, GLÓBULOS

Via oral.

Adultos e crianças

A dosagem deve ser ajustada de acordo com a fase da doença:

–   Prevenção: uma dose semanal durante o período de exposição à gripe.

–   Estado gripal no início: uma dose de imediato. Repetir duas a três vezes com 6 horas de intervalo.

–   Estado gripal declarado: uma dose de manhã e à noite durante 1-3 dias.

Na persistência dos sintomas para além dos 3 dias, deverá consultar o seu médico.

Coloque a totalidade do conteúdo do recipiente debaixo da língua e deixe dissolver.

Se tomar mais OSCILLOCOCCINUM, glóbulos do que deveria Consulte o seu médico ou farmacêutico para obter conselhos.

Caso se tenha esquecido de tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Caso tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Como todos os medicamentos, OSCILLOCOCCINUM, glóbulos pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize OSCILLOCOCCINUM, glóbulos após o prazo de validade impresso na caixa.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de OSCILLOCOCCINUM, glóbulos

Para um recipiente unidose de 1 g de glóbulos:

Anas barbariae, hepatis et cordis extractum 200K……………………….. 0,01 ml

Os outros componentes são: sacarose, lactose.

Qual o aspecto de OSCILLOCOCCINUM e conteúdo da embalagem

Recipientes unidose de 1 g de glóbulos. Caixa de seis recipientes unidose.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

BOIRON

20, rue de la Libération 69110 Sainte-Foy-lès-Lyon França

Fabricante

BOIRON

20, rue de la Libération 69110 Sainte-Foy-lès-Lyon França

Este folheto foi aprovado pela última vez em 16-06-2008.

Categorias
Ibuprofeno

Nurofen 400 bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é o Nurofen 400 e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Nurofen 400
3.  Como tomar Nurofen 400
4.  Efeitos secundários Nurofen 400
5.  Como conservar o Nurofen 400
6.  Outras informações

Nurofen 400

400 mg Comprimidos revestidos

Ibuprofeno

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos os sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O que é Nurofen 400 e para que é utilizado

O Nurofen 400 é um medicamento contendo ibuprofeno (analgésico, antipirético e anti-inflamatório não esteróide).

O Nurofen 400 é utilizado para tratar as seguintes situações:

Dores ligeiras a moderadas, cefaleias, enxaquecas, odontalgia, dores menstruais e dores musculares, e febre.

2.  Antes de tomar Nurofen 400
Não utilize o Nurofen 400:

  • se tiver hipersensibilidade (se for alérgico) ao ibuprofeno ou a qualquer um dos outros componentes de Nurofen 400.
  • se tiver antecedentes de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides.
  • se tiver úlcera péptica ou hemorragia activa ou antecedentes de úlcera péptica ou hemorragia recorrente.
  • se tiver antecedentes de broncoespasmo, rinite ou urticária associada ao uso do ácido acetilsalicílico ou outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides.
  • se sofrer de insuficiência hepática grave, insuficiência renal grave ou insuficiência cardíaca grave.
  • se estiver no terceiro trimestre de gravidez.

Tome especial cuidado com o Nurofen 400:

  • se tem lúpus eritematoso sistémico, assim como em doentes com doença mista do tecido conjuntivo.
  • se tem alergias (por exemplo, reacções dermatológicas a outros medicamentos, rinite), inchaço crónicos da membrana mucosa ou doenças respiratórias crónicas, haverá maior risco de reacções de hipersensibilidade. -se tem insuficiência renal.
  • se tem disfunção hepática.
  • se tem antecedentes de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal ou doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa ou doença de Crohn).
  • se tem hipertensão e/ou insuficiência cardíaca.
  • medicamentos tais como Nurofen 400 podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento (3 a 5 dias).
  • se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

Os doentes idosos encontram-se mais sujeitos às consequências das reacções adversas.

Os efeitos indesejáveis poderão ser minimizados pela administração da dose efectiva mínima durante o menor período de tempo possível.

A administração de Nurofen 400 pode diminuir a fertilidade feminina não sendo pois recomendado em mulheres que planeiam engravidar. Em mulheres que tenham dificuldade em engravidar ou nas quais a possibilidade de infertilidade está a ser averiguada deverá ser considerada a interrupção de Nurofen 400. Este efeito é reversível quando o fármaco é descontinuado.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração de agentes protectores (exemplo: misoprostol, inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico (ver secção 4.5).

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Nurofen 400 mg o tratamento deve ser interrompido.

Ao tomar o Nurofen 400 com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os efeitos dos grupos de medicamentos e preparações seguintes podem ser influenciados pelo tratamento concomitante com o Nurofen 400:

Potenciação dos efeitos até provocar um maior risco de efeitos secundários: Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos não-esteróides e glucocorticóides (medicamentos que contêm cortisona ou substâncias parecidas com a cortisona). Anticoagulantes (medicamentos para evitar a coagulação sangue). Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (medicamentos para tratar a depressão).

Lítio (medicamento para tratar doenças psiquiátricas).

Metotrexato (medicamento utilizado para tratar cancro ou certas doenças reumáticas). Diminuição dos Efeitos:

Medicamentos para reduzir a pressão sanguínea (diuréticos e outros antihipertensores).

Nos doentes com a função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal), a administração simultânea com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou antagonista da angiotensina II (AAII) pode contribuir para a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ibuprofeno em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em idosos.

O que deve evitar quando estiver a tomar este medicamento? A acção de determinados medicamentos como os anticoagulantes (que impedem a formação de coágulos) (ex. ácido acetilsalicílico, varfarina, ticlopidina), alguns medicamentos para a hipertensão arterial (inibidores ECA, por exemplo: captopril, medicamentos bloqueadores dos receptores beta, antagonistas da angiotensina II), entre outros medicamentos pode afectar ou ser afectada pelo tratamento com ibuprofeno. Consequentemente deverá obter sempre aconselhamento médico antes de tomar ibuprofeno em simultâneo com outros medicamentos.

Ao tomar o Nurofen 400 com alimentos e bebidas:

O Nurofen 400 não deve ser utilizado se ingeriu ou vai ingerir bebidas alcoólicas.

Gravidez e Aleitamento:

O Nurofen 400 não deverá ser administrado durante o 1° e 2° trimestre de gravidez a não ser que seja estritamente necessário. Se o Nurofen 400 for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1° e 2° trimestre de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível. Pode ser mais difícil engravidar durante o tratamento com Nurofen 400. Caso esteja a planear engravidar ou se tiver problemas em engravidar deverá informar o seu médico. A administração de Nurofen 400 está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

Devido à ausência de estudos clínicos, não se recomenda a utilização de Nurofen 400 em mulheres a amamentar.

Antes de usar este medicamento consulte o seu médico caso suspeite estar grávida, se estiver grávida ou a amamentar.

Condução de veículos e Utilização de Máquinas:

Quando o Nurofen 400 é utilizado na dose recomendada durante um prazo curto, a capacidade de dirigir e utilizar máquinas não é afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nurofen 400:

O Nurofen 400 contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. O Nurofen 400 contém cerca de 28 mg de sódio por cada comprimido revestido (sob a forma de croscarmelose de sódio, laurilsulfato de sódio, citrato de sódio e carmelose de sódio). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. Como tomar Nurofen 400

Utilizar o Nurofen 400 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A não ser que o seu médico indique o contrário, as doses na seguinte tabela são aplicáveis:

Idade Dose Inicial Dose Diária Total Dose Diária Máxima
Crianças com mais de 12 anos de idade 1 comprimido(400 mg de ibuprofeno) 1-3 comprimidos(400-1200 mg de ibuprofeno)

1 comprimido cada 8 horas

3 comprimidos(1200 mg de ibuprofeno)

1 comprimido cada 8 horas

Adultos 1 comprimido(400 mg de

ibuprofeno)

1-3 comprimidos(400-1200 mg de ibuprofeno)

1 comprimido cada 8 horas

3 comprimidos(1200 mg de ibuprofeno)

1 comprimido cada 8 horas

Não deve ser administrado a crianças com menos de 12 anos de idade sem indicação do médico.

No caso de tomar a dose máxima, deverá esperar pelo menos 8 horas até tomar outra dose.

O Nurofen 400 deve ser administrado por via oral, de preferência após as refeições. Os doentes com problemas de estômago devem utilizar o Nurofen 400 com alimentos.

Os doentes com insuficiência renal ou hepática devem consultar o seu médico antes de utilizar o Nurofen 400.

Deve ser administrada a menor dose eficaz durante o menor tempo necessário para aliviar os sintomas.

Consulte o seu médico ou farmacêutico se considerar que os efeitos do Nurofen 400 são excessivamente fortes ou fracos.

Se os sintomas não melhorarem depois de alguns dias ou se se agravarem, deverá consultar o seu médico.

Se utilizar mais Nurofen 400 do que deveria:

Se suspeitar que possa ter tomado uma sobredosagem de Nurofen 400, notifique o seu médico imediatamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Nurofen 400

Como todos os medicamentos, o Nurofen 400 pode provocar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A seguinte relação de efeitos secundários do ibuprofeno refere-se aos efeitos experimentados no tratamento a curto prazo de dores ligeiras a moderadas ou de febre. Podem ocorrer outros efeitos secundários no tratamento de outras indicações ou quando é utilizado a longo prazo. Em caso de padecer qualquer novo sintoma além dos aqui relacionados, consulte o seu médico.

Os efeitos secundários mais frequentemente associados à utilização de ibuprofeno são náuseas, dor epigástrica, tonturas e eritema cutâneo, podendo atingir até 10% dos indivíduos medicados.

Outros efeitos secundários também poderão surgir ao nível gastro-intestinal (como náuseas, diarreia, dores ou ardor no estômago, vómitos, obstipação, flatulência); perturbações vesiculares e hepáticas; perturbações do sistema nervoso central (como vertigens, dores de cabeça, nervosismo, depressão, insónia, confusão e sonolência); perturbações ao nível da pele e anexos (como eritema, prurido e erupções cutâneas); perturbações visuais e auditivas; perturbações sanguíneas; perturbações hormonais e do metabolismo; perturbações cardiovasculares (como edema, retenção de líquidos, hipertensão e palpitações); perturbações respiratórias (como asma, broncoespasmo); perturbações do sistema urinário (como insuficiência renal); outras perturbações como rinite e febre.

Os medicamentos tais como Nurofen 400 podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar o Nurofen 400

Não conservar acima de 30°C.

Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Nurofen 400 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a “Válido até”.

O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize o Nurofen 400 se verificar alteração do seu aspecto.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de Nurofen 400:

-A substância activa é ibuprofeno. Cada comprimido revstido contém 400 mg de ibuprofeno.

-Os outros componentes são: croscarmelose de sódio, laurilsulfato de sódio, citrato de sódio, ácido esteárico, sílica coloidal anidra, carmelose de sódio, talco, spray de acácia seca, sacarose, dióxido de titânio (E171), Macrogol 6000 e Opacode castanho S-1-9460HV.

Qual o aspecto de Nurofen 400 e conteúdo da embalagem:

Os comprimidos revestidos são redondos de cor branca com inscrição com tinta de cor castanha e as embalagens contêm 10, 12, 14, 20, 24, 28, 30, 48 ou 60 comprimidos revestidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda.

Rua D. Cristovão da Gama, n.° 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa Tel.: 21 303 30 00 Fax: 21 303 30 03

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Portugal

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda.

Rua D. Cristovão da Gama, n.° 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa Tel.: 21 303 30 00

Fabricante

Reckitt Benckiser Healthcare International Limited Thane Road

NG90 2DB Nottingham

Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em 17-12-2008.

Categorias
Risperidona

Risperdal Consta bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é RISPERDAL CONSTA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar RISPERDAL CONSTA
3. Como utilizar RISPERDAL CONSTA
4. Efeitos secundários RISPERDAL CONSTA
5. Como conservar RISPERDAL CONSTA
6. Outras informações

RISPERDAL CONSTA 25 mg/2 ml – 37,5 mg/2 ml – 50 mg/2 ml

Pó e veículo para suspensão de libertação prolongada para injecção intramuscular

Risperidona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é RISPERDAL CONSTA e para que é utilizado

RISPERDAL CONSTA pertence a um grupo de medicamento chamados antipsicóticos.

RISPERDAL CONSTA é usado para manter o tratamento da esquizofrenia, em que pode ver, ouvir ou sentir coisas que não existem, acreditar em coisas que não são verdade, ter uma desconfiança fora do habitual ou estar confuso.

RISPERDAL CONSTA deve ser utilizado por doentes que se encontram em tratamento com antipsicóticos orais (comprimidos ou cápsulas).

2. Antes de utilizar RISPERDAL CONSTA
Não utilize RISPERDAL CONSTA:

Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, risperidona, ou a qualquer outro componente de RISPERDAL CONSTA (ver lista na secção 6).

Tome especial cuidado com RISPERDAL CONSTA:

Se nunca tomou RISPERDAL deve começar o tratamento com o RISPERDAL oral antes de iniciar o tratamento com RISPERDAL CONSTA.

Antes de tomar RISPERDAL, confirme com o seu médico ou farmacêutico, se:

Tem problemas de coração, incluindo batimentos irregulares cardíacos ou se tem predisposição para pressão arterial baixa ou está a tomar medicamentos para baixar a pressão arterial. RISPERDAL CONSTA pode provocar diminuição da pressão arterial. A sua dose pode ter de ser ajustada.

Tem algum factor que favoreça a ocorrência de acidentes cerebrovasculares, tais como pressão arterial elevada, perturbações da circulação ou alterações da circulação cerebral. Tem doença de Parkinson ou demência; É diabético; Tem epilepsia;

É homem e alguma vez teve erecção prolongada e dolorosa. Se sentir isso com RISPERDAL CONSTA, contacte o seu médico de imediato;

Tem dificuldade em controlar a temperatura corporal ou elevação da temperatura corporal;

Tem problemas renais; Tem problemas de fígado;

Tem níveis anormalmente elevados da hormona prolactina ou se tem um tumor possivelmente dependente da prolactina.

Fale com o seu médico de imediato se sentir:

Movimentos involuntários e ritmados da língua, boca ou face. A suspensão da risperidona por ser necessária.

Febre, rigidez muscular grave, sudação ou diminuição dos níveis de consciência (uma perturbação chamada Síndroma maligna dos neurolépticos). Pode ser necessário tratamento médico imediato.

Se não tem a certeza que tal se aplique a si, fale com o seu médico ou farmacêutico, antes de tomar RISPERDAL ou RISPERDAL CONSTA, RISPERDAL CONSTA pode causar aumento de peso.

Doentes idosos com demência

RISPERDAL CONSTA não deve ser utilizado em doentes idosos com demência.

O tratamento médico deve ser interrompido de imediato se notar, ou se o prestador de cuidados notar, alterações súbitas do estado de consciência, fraqueza repentina, perda de sensibilidade na face, braços ou pernas (especialmente de um dos lados do corpo) e alterações da fala, mesmo que por um curto período de tempo. Podem ser sinais de um acidente cerebrovascular.

Ao usar RISPERDAL com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a usar ou tiver usado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e medicamentos à base de plantas.

É especialmente importante que fale com o seu médico ou farmacêutico se está a tomar um dos seguintes medicamentos:

Medicamentos que actuam no seu cérebro, para o ajudar a ficar mais calmo (benzodiazepinas) ou alguns medicamentos para a dor (opióides), medicamentos para as alergias (anti-histamínicos), uma vez que a risperidona pode aumentar a sedação provocada por estes medicamentos;

Medicamentos que podem alterar a actividade eléctrica do coração, tais como medicamentos para a malária, problemas de ritmo cardíaco (p.ex. quinidina), alergias (anti-histamínicos), alguns antidepressivos ou outros medicamentos para problemas mentais.

Medicamentos que provoca a diminuição do batimento do coração; Medicamentos que causa a diminuição do potássio no sangue (alguns diuréticos); Medicamentos para a doença de Parkinson (tais como levodopa); Medicamentos para o tratamento da pressão arterial elevada. RISPERDAL CONSTA pode diminuir a tensão arterial.

Diuréticos, usados para tratar problemas de coração e inchaço de partes do corpo devido à acumulação de líquidos, tais como furosemida ou clorotiazida. RISPERDAL CONSTA tomado isolado ou com a furosemida pode provocar um aumento do risco de acidente cerebrovascular e morte em idosos com demência.

Os seguintes medicamentos podem reduzir o efeito da risperidona: Rifampicina (um medicamento para tratar algumas infecções); Carbamazepina, fenitoina (medicamentos para a epilepsia); Fenobarbital

Se iniciar ou parar de tomar estes medicamentos, pode necessitar de uma dose diferente de risperidona.

Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito da risperidona: Quinidina (usada para algumas doenças de coração);

Antidepressivos tais como paroxetina, fluoxetina, antidepressivos tricíclicos; Medicamentos chamados bloqueadores beta (utilizados para tratar a pressão arterial elevada);

Fenotiazinas (utilizadas para o tratamento de psicoses ou para acalmar); Cimetidina, ranitidina (bloqueadores da actividade do estômago); Se iniciar ou parar de tomar estes medicamentos, pode necessitar de uma dose diferente de risperidona.

Se não tem a certeza que tal se aplique a si, fale com o seu médico ou farmacêutico, antes de tomar RISPERDAL CONSTA.

Ao usar RISPERDAL CONSTA com alimentos e bebidas

Deve evitar beber álcool enquanto estiver a tomar RISPERDAL CONSTA.

Gravidez e aleitamento

Fale com o seu médico antes de tomar RISPERDAL se estiver grávida, está a tentar engravidar ou está a amamentar. O seu médico decidirá se poderá tomar RISPERDAL. Foram observados tremores, fraqueza muscular e dificuldade em alimentar-se em recém-nascidos de mães que tomaram RISPERDAL, no último trimestre de gravidez.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Podem ocorrer tonturas, cansaço e problemas de visão durante o tratamento com RISPERDAL. Não conduza ou utilize máquinas sem falar com o seu médico.

3. Como utilizar RISPERDAL CONSTA

RISPERDAL CONSTA é administrado por injecção intramuscular no glúteo, por um profissional de saúde, com intervalos de duas semanas.

Adultos Dose inicial

Se a sua dose oral diária, isto é, em comprimidos, era igual ou inferior a 4mg de risperidona, a sua dose inicial de RISPERDAL CONSTA deve ser de 25mg. Se a sua dose oral diária, isto é, em comprimidos, era superior a 4mg de risperidona, pode ser-lhe administrada um dose inicial de 37,5mg de RISPERDAL CONSTA.

Se se encontra actualmente em tratamento com outro antipsicótico oral que não a risperidona, a sua dose inicial de RISPERDAL CONSTA dependerá do seu tratamento actual. O seu médico decidirá entre RISPERDAL CONSTA 25mg ou 27,5 mg.

O seu médico decidirá que dose de RISPERDAL CONSTA é indicada para si.

Dose de Manutenção

A dose habitual é de 25 mg por via intramuscular de duas em duas semanas. Uma dose superior de 37,5 ou 50mg, também pode ser necessária. O seu médico decidirá qual a dose certa para si.

O seu médico pode prescrever-lhe RISPERDAL oral nas três primeiras semanas após a primeira injecção.

Crianças e adolescentes

RISPERDAL CONSTA não deve ser administrado a crianças com idade inferior a 18 anos.

Se usar mais RISPERDAL CONSTA do que deveria:

As pessoas a quem é administrado mais RISPERDAL CONSTA do que necessário, podem sentir os seguintes sintomas: sonolência, cansaço, movimentos corporais anormais, problemas em manter-se de pé e em andar, tonturas causadas pela pressão arterial baixa e batimentos cardíacos anormais. Têm sido reportados casos de condução eléctrica anormal no coração e convulsões. Consulte um médico de imediato.

Se parar de usar RISPERDAL

Irá deixar de sentir os efeitos do medicamento. Não deve parar de tomar deste medicamento a não ser que o seu médico assim o aconselhe, pois os seus sintomas podem reaparecer. Certifique-se que pode estar presente na consulta em que receberá o medicamento, de duas em duas semanas. Se não conseguir estar presente nesse dia, contacte o seu médico de imediato para acordar outra data em que pode receber a injecção. Se tem outras dúvidas relativas a à utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários RISPERDAL CONSTA

Como todos os medicamentos, RISPERDAL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muito frequente: afecta mais do que 1 utilizador em 10

Frequente: afecta 1 a 10 utilizadores em 100

Pouco frequente: afecta 1 a 10 utilizadores em 1.000

Raro: afecta 1 a 10 utilizadores em 10.000

Muito raro: afecta menos de 1 utilizador em 10.000

Frequência desconhecida frequência não pode ser estimada a partir da informação disponível.

Os seguintes efeitos secundários podem ocorrer.

Muito frequente (afecta mais de 1 utilizador em cada 10)

Incapacidade em dormir, ansiedade, depressão, irritabilidade, sensação de incapacidade em descansar;

Dor de cabeça, infecção do nariz e da garganta;

Parkinsonismo. Este é um termo médico que inclui muitos sintomas. Cada sintoma pode ocorrer numa frequência inferior a 1 em 10 pessoas. Parkinsonismo inclui: aumento da secreção da saliva ou boca molhada, rigidez musculoesquelética, babar, contracções involuntárias aquando a flexão dos membros, atraso ou diminuição dos movimentos corporais, ausência de expressão facial, contracção muscular, rigidez do pescoço, rigidez muscular, passos pequenos, arrastados ou precipitados e ausência de movimentos normais dos braços ao caminhar, pestanejar persistente em resposta a estímulo da testa (um reflexo anormal).

Frequentes (afecta 1 a 10 utilizadores em 100):

Inquietação, alterações do sono, tonturas, sensação de tonturas ao levantar-se, fadiga, sonolência e sono em demasia.

Aumento de peso, dores de dentes, diminuição de peso;

Vómitos, diarreia, obstipação, náuseas, aumento do apetite, dor abdominal ou desconforto no estômago, infecção no estômago;

Dificuldade em respirar, infecção pulmonar (pneumonia), gripe, infecção das vias respiratórias, infecção do tracto urinário, aumento da temperatura corporal, incontinência urinária, infecção sinusoidal, infecção viral, infecção no ouvido, congestão nasal, garganta irritada, olho vermelho, síndroma gripal, tosse; Visão turva;

Tremores, fraqueza muscular, queda, dor nas costas, dor nos braços e pernas, dor nas articulações, movimentos involuntários da face e extremidades dos músculos, dores musculares, inchaço dos braços e pernas;

Aumento dos níveis sanguíneos da hormona prolactina, diminuição das enzimas do fígado, diminuição da hemoglubina ou da contagem das células vermelhas (anemia), aumento do açúcar no sangue;

Falta de menstruação, disfunção sexual, corrimento da mama;

Condução eléctrica anormal do coração, aumento da pressão arterial, aumento do ritmo cardíaco, dor no peito, pressão arterial baixa, registo anormal da actividade eléctrica do coração (ECG);

Erupção cutânea, dor no local da injecção, vermelhidão da pele.

Pouco frequentes (afecta 1 a 10 utilizadores em 1.000):

Nervosismo, falta de atenção, sentir-se muito sonolento, exausto, cansado com excesso de sono, humor exultante (mania), sentir-se mal, apatia; Congestão nasal;

Infecção da bexiga, infecção do estômago e intestino, dor de ouvido; inchaço repentino dos lábios e olhos em simultâneo com dificuldades em respirar, alergia;

Dor no pescoço, dor nas nádegas, dores musculoesqueléticas no peito, dor durante a administração da injecção, desconforto no peito, inchaço e prurido no local de injecção; Diminuição do apetite, aumento do apetite;

Disfunção sexual, aumento da mama no homem, diminuição da vontade sexual; Prurido intenso da pele, redução da sensação da pele à dor ou ao toque, formigueiro pontadas e dormência da pele, abscesso subcutâneo, acne, perda de cabelo, pele seca; Desmaio, redução da pressão arterial ao levantar-se, sensação de tontura após mudança da posição do corpo;

Ritmo cardíaco anormal, sensação dos batimentos do coração, diminuição do ritmo cardíaco;

Corpo a tremer rapidamente e sem controlo (convulsão);

Diminuição da contagem das células brancas que o ajudam a proteger contra as infecções, diminuição das plaquetas (células do sangue que ajudam a parar as hemorragias).

Raros (afecta 1 a 10 utilizadores em 10.000): Problemas respiratórios durante o sono; Obstrução intestinal;

Amarelecimento da pele e dos olhos (icterícia); secreção inapropriada da hormona que controla o volume da urina;

Inflamação do pâncreas

Muito Raros (afecta menos de 1 utilizador em 10 000):

Complicações que podem colocar a vida em risco devida a diabetes não controlados.

Frequência desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir da informação disponível):

Reacção alérgica grave resultando em dificuldade de respiração e choque; Inexistência de granulócitos (um tipo de células brancas que o ajuda contra as infecções);

Erecção prolongada e dolorosa; Prejudicial excesso de ingestão de água; Perda repentina de visão ou cegueira.

RISPERDAL Oral

Os seguintes efeitos secundários foram reportados com RISPERDAL oral. Fale com o seu médico se sentir algum dos seguintes efeitos secundários, mesmo que não esteja a tomar RISPERDAL oral.

Incontinência urinária durante a noite, urinar frequentemente, corrimento vaginal; Amigdalite, infecção ocular, infecção da pele, infecção por fungos das unhas; Perda de emoções, confusão, diminuição da atenção, perda de consciência, alterações do equilíbrio;

Não resposta a estímulos, acidente vascular cerebral, diminuição da circulação cerebral, alterações dos vasos sanguíneos do cérebro, fraqueza repentina ou perda de sensibilidade da face, braços ou pernas, especialmente num dos lados, instantes de discurso sem sentido, pelo mesmo durante 24 horas (chamado acidente vascular cerebral menor ou acidente vascular cerebral);

Corrimento ocular, rotação ocular, inchaço do olho, zumbidos, hemorragia do nariz, olho seco, aumento das lágrimas, sensibilidade dolorosa à luz, aumento da pressão no globo ocular, redução da claridade visual;

Respiração ruidosa, pneumonia provocada por inalação de alimentos, rouquidão, tosse com expectoração, congestão pulmonar, congestão das vias respiratórias, ruído do pulmão, alterações das vias respiratórias, Respiração rápida e pouco profunda; Fezes muito duras, incontinência fecal, desconforto abdominal, sede, inchaço do lábio, inflamação do cólon, redução da saliva;

Descoloração da pele, lesão da pele, alterações da pele, prurido.

Postura anormal, rigidez das articulações, dor no pescoço, ruptura das fibras musculares e dores musculares;

Distúrbios da marcha, edema, aumento da temperatura corporal, alergia a fármacos, alterações do discurso, alterações dos movimentos;

Aumento da contagem dos eosinófilos (células brancas que ajudam na alergia e asma), diminuição da creatinina fosfoquinase do sangue;

Incapacidade de atingir o orgasmo, alterações da ejaculação, alterações menstruais; Alteração do estado de consciência com diminuição da temperatura corporal e rigidez muscular;

Rubor, inflamação da pele oleosa, caspa, erupção cutânea generalizada; Desconforto, arrepios, arrefecimento dos braços e pernas, síndroma de abstinência.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar RISPERDAL CONSTA
Conservar no frigorífico (2°C-8°C).

Se não existir frigorífico, RISPERDAL CONSTA pode ser conservado (se fechado) a uma temperatura inferior a 25°C durante um período máximo de 7 dias antes da administração.

Após reconstituição, deve ser utilizado durante um período máximo de 6h.

Manter o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize RISPERDAL CONSTA após o prazo de validade impresso no rótulo, embalagem exterior ou frasco.

O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. Outras informações

Qual a composição de RISPERDAL CONSTA A substância activa é a risperidona.

Cada frasco de RISPERDAL CONSTA pó e veículo suspensão para libertação prolongada para injecção contém, 25 mg, 37.5 mg ou 50 mg de risperidona.

Os outros componentes são: Pó para suspensão injectável Polímero poli-(d,1-Láctido-co-Glicólido)

Veículo (solução)

Polissorbato 20, carmelose sódica 40mPas, fosfato dissódico di-hidratado, ácido cítrico anidro, cloreto de sódio, hidróxido de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de RISPERDAL CONSTA e conteúdo da embalagem

A embalagem de RISPERDAL CONSTA contém todos os componentes necessários à preparação (reconstituição) e à administração do medicamento:

Conteúdo da embalagem Sistema acesso ao frasco sem agulhas:

Um frasco para injectáveis, contendo RISPERDAL CONSTA, microsferas de libertação prolongada.

Um dispositivo de acesso ao frasco sem agulhas – Alaris SmartSite. Uma seringa pré-carregada, contendo o veículo para RISPERDAL CONSTA. Uma agulha Needle-Pro para injecção intramuscular: agulha de segurança 20G de 2 polegadas (aproximadamente 4,5 cm), com dispositivo de protecção da agulha.

Conteúdo da embalagem do sistema de 3 agulhas:

Um frasco para injectáveis, contendo RISPERDAL CONSTA, microsferas de libertação prolongada

2 agulhas Hypoint 30G” TW para reconstituição

Uma seringa pré-carregada, contendo o veículo para RISPERDAL CONSTA Uma agulha Needle-Pro para injecção intramuscular: agulha de segurança 20G de 2 polegadas, com dispositivo de protecção da agulha

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo – 2734-503 Barcarena.

Tel: 21 436 8835

Fabricante

Janssen Pharmaceutica N.V. (Fab. Beerse) BEL Turnhoutseweg, 30 Beerse

Este folheto foi aprovado pela última vez em18-12-2008.

Categorias
Fluvastatina

Lescol XL bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Lescol XL e para que é utilizado
2.Antes de tomar Lescol XL
3.Como tomar Lescol XL
4.Efeitos secundários Lescol XL possíveis
5.Como conservar Lescol XL
6.Outras informações

Lescol XL 80 mg Comprimidos de libertação prolongada Fluvastatina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LESCOL XL E PARA QUE É UTILIZADO

O Lescol XL é receitado pelo médico para tratar o excesso de colesterol total, colesterol das lipoproteínas de baixa densidade (colesterol-LDL) e triglicéridos no sangue e para aumentar o colesterol das lipoproteínas de alta densidade (colesterol-HDL) quando tal não é possível através da dieta ou de outros tratamentos.
O Lescol XL é também receitado para atrasar a progressão da aterosclerose das artérias coronárias que provoca espessamento e endurecimento das paredes das artérias e, eventualmente, a sua obstrução.
O seu médico pode também receitar Lescol XL para a prevenção de outras doenças cardíacas graves (ex. ataque cardíaco) em doentes que ainda sofrem de doença cardíaca após terem sido submetidos a cateterismo cardíaco.

O que são o colesterol e os triglicéridos e porque é necessário baixar o seu excesso ? O colesterol e os triglicéridos são os principais componentes lipídicos que podem ser encontrados no sangue. O colesterol é produzido principalmente pelo fígado, enquanto que a maioria dos triglicéridos no sangue é introduzida com os alimentos. Níveis elevados de colesterol das lipoproteínas de baixa densidade (colesterol-LDL, o colesterol ‘mau’) têm sido associados a um aumento do risco de doenças do coração e dos vasos sanguíneos. Em alguns casos, os níveis elevados de colesterol ‘mau’ no sangue são acompanhados por aumentos moderados dos triglicéridos e por níveis baixos de colesterol das lipoproteínas de alta densidade (colesterol-HDL, o colesterol ‘bom’). Nestes casos é necessário baixar o colesterol ‘mau’ e os triglicéridos. Também pode ser importante aumentar o colesterol ‘bom’. Para baixar o colesterol ‘mau’ e os triglicéridos e aumentar o colesterol ‘bom’ deverá alterar a sua dieta ou o seu estilo de vida. Se isto não for suficiente, o seu médico poderá receitar-lhe um medicamento como o Lescol XL.

2. ANTES DE TOMAR LESCOL XL
Não tome Lescol XL
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à fluvastatina ou a qualquer outro componente do Lescol XL.
-Se tem ou teve recentemente alguma doença de fígado. -Se tem alguma doença muscular.
-Quando as análises que o seu médico mandou fazer para avaliar o funcionamento do fígado apresentam certos resultados (o seu médico dir-lhe-á se for esse o caso). -Se está grávida ou a amamentar.
Se pensa que poderá ser alérgico, aconselhe-se com o seu médico.

Tome especial cuidado com Lescol XL Informe o seu médico:
-Sobre qualquer doença de fígado que tenha tido. Normalmente serão feitas análises para avaliar o funcionamento do fígado antes de começar o tratamento com Lescol XL, 12 semanas após o início do tratamento ou aumento da dose e em determinados intervalos para verificar efeitos secundários.
-Se sofre de doença renal, doença da tiróide ou se tem antecedentes clínicos de perturbações musculares (ou a sua família).
-Se experimentou problemas musculares com outro agente redutor dos lípidos -Se consome regularmente grandes quantidades de álcool.
Nestas circunstâncias, o seu médico irá pedir-lhe uma análise sanguínea antes de lhe receitar Lescol XL.

Idosos
Se tem mais de 70 anos o seu médico pode querer verificar se apresenta factores de risco para doenças musculares. Para tal podem ser necessárias análises sanguíneas.

Ao tomar Lescol XL com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Em certos casos o médico pode receitar Lescol XL juntamente com outros medicamentos também usados para reduzir o colesterol (ex. a colestiramina) pertencentes a um grupo de medicamentos chamados “resinas sequestradoras dos ácidos biliares”. Ao empregar Lescol XL nesta combinação deve tomá-lo pelo menos quatro horas depois da resina, para evitar que a resina diminua a absorção de LescolXL.
Não deve esquecer-se de dizer ao seu médico ou farmacêutico se está a tomar medicamentos contendo: ciclosporina, colchicina, fibratos (ex. gemfibrozil), ácido nicotínico, eritromicina, rifampicina, diclofenac, fenitoína, tolbutamida, itraconazol, fluconazol, ciclosporina ou anticoagulantes orais (ex. varfarina) os quais podem interagir com o Lescol XL.

Ao tomar Lescol XL com alimentos e bebidas
Lescol XL pode ser tomado a qualquer hora do dia, com ou após as refeições. Os comprimidos são para engolir com um copo de água.

Gravidez e aleitamento
Lescol XL não deve ser usado por mulheres grávidas nem em idade fértil sem protecção contraceptiva adequada. Se engravidar durante o tratamento deve parar de tomar Lescol XL.
As mulheres a amamentar não devem tomar Lescol XL. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existe informação sobre os efeitos de Lescol XL sobre a sua capacidade de condução de veículos ou máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lescol XL

Na secção “Qual a composição de Lescol XL” é apresentada a lista dos componentes do Lescol XL. Deve informar o seu médico se suspeita ou sabe que alguma vez teve uma reacção alérgica a qualquer um desses componentes.

3. COMO TOMAR LESCOL XL

Tomar Lescol XL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dieta para reduzir o colesterol deve ser mantida durante o tratamento com Lescol XL. Habitualmente o médico receita 40 mg (1 cápsula de Lescol 40 mg) ou 80 mg (1 comprimido de Lescol XL) uma vez por dia. Em casos ligeiros pode receitar só uma cápsula de Lescol 20 mg.
Lescol XL pode ser tomado a qualquer hora do dia, com ou após as refeições. Os comprimidos são para engolir com um copo de água.
Ao fim de um mês de tratamento, depois de ver que efeito teve o Lescol sobre o seu nível de colesterol, o médico pode nalguns casos achar conveniente mudar a dose para conseguir o efeito óptimo.
Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica Antes do início do tratamento com Lescol em crianças e adolescentes com 9 ou mais anos de idade que sofram de hipercolesterolemia familiar heterozigótica, o doente deve ser submetido a uma dieta para reduzir o nível do colesterol, que deve ser mantida durante o tratamento.
A dose inicial recomendada é de 40 mg (1 cápsula de Lescol 40 mg) ou 80 mg (1 comprimido de libertação prolongada de Lescol XL ) uma vez por dia. Em casos ligeiros a dose de 20 mg de fluvastatina (1 cápsula de Lescol 20 mg) pode ser adequada.

Duração do tratamento
A duração do tratamento com Lescol XL varia de caso para caso mas em geral dura vários meses.
O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo tem de tomar Lescol XL. Se tomar mais Lescol XL do que deveria
No caso de uma sobredosagem acidental contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Lescol XL
Deve tomar assim que se lembrar a não ser que faltem menos de 4 horas para a dose
seguinte. Neste caso deve tomar o comprimido à hora normal.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Geralmente o Lescol XL é bem tolerado, mas como todos os medicamentos, Lescol XL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Alguns efeitos secundários podem ser raros ou muito raros mas serem graves:

-Dores musculares inexplicadas, sensibilidade ou fraqueza. Estes sintomas podem ser sinais precoces de degradação muscular grave, podendo ser evitados se o seu médico interromper o tratamento com Lescol o mais rapidamente possível. Estes efeitos secundários também se verificaram com a utilização de medicamentos similares pertencentes a esta classe (estatinas).
-Cansaço não usual ou febre, amarelecimento da pele e olhos, urina de coloração escura (sinais de hepatite).
-Reacções cutâneas como erupção cutânea, urticária, vermelhidão, prurido, inchaço da face, pálpebras e lábios.
-inchaço da pele, dificuldade em respirar, tonturas (sintomas de reacção alérgica grave)
-Hemorragias ou hematomas com mais facilidade do que o habitual (sinais de uma diminuição do n° de plaquetas no sangue)
-Lesões na pele vermelhas ou púrpura (sinais de inflamação dos vasos sanguíneos). -Manchas avermelhadas na pele essencialmente na face, podendo ser acompanhadas por fadiga, febre, náuseas, perda de apetite (sinais de reacções tipo lúpus eritematoso).

Se experimentar qualquer destes efeitos informe imediatamente o seu médico.

Outros efeitos secundários possíveis (embora temporariamente e com pouca frequência) são: azia, náuseas, perturbações do sono, dores abdominais e dores de cabeça. Muito raramente poderá ocorrer tremor ou inchaço das mãos ou dos pés e alterações de sensibilidade nas extremidades. Se algum destes efeitos o afectar seriamente deve informar o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LESCOL XL

Não conservar acima de 30°C.
Mantenha os comprimidos no blister até os utilizar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Lescol XL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Lescol XL
-A substância activa é a fluvastatina na dosagem de 80 mg, na forma de fluvastatina sódica.
-Os outros componentes são: celulose microcristalina, hipromelose, hidroxipropilcelulose, hidrogenocarbonato de potássio, povidona, estearato de magnésio, Opadry OY-1-S-22814 amarelo Qual o aspecto de Lescol XL e conteúdo da embalagem
Lescol XL apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos de libertação prolongada, em embalagens de 7, 28 e 56 unidades.

É possível não estarem comercializadas todas as embalagens.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura 2710-444 Sintra Portugal
Tel: 21 000 86 00

Fabricante

Novartis Farmacêutica S.A. Ronda de Santa Maria, 158 08210 Barbera del Vallès, Barcelona Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 18-02-2009

Categorias
Ziprasidona

Zeldox Solução Injectável bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é ZELDOX e para que é utilizado.

2.  Antes de utilizar ZELDOX.

3.  Como utilizar ZELDOX.

4.  Efeitos secundários ZELDOX.

5.  Conservação de ZELDOX.

6.  Outras informações

ZELDOX, 20 mg/ml

Pó e solvente para solução injectável

Mesilato de ziprasidona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ZELDOX E PARA QUE É UTILIZADO

ZELDOX pó e solvente para solução injectável pertence a um grupo de medicamentos designados por antipsicóticos. É utilizado em situações de emergência para alívio rápido dos sintomas dos episódios agudos de esquizofrenia.

ZELDOX está indicado no tratamento de uma doença que se apresenta com os seguintes sintomas:

  • ouvir vozes que não existem;
  • ver ou sentir coisas que não correspondem à realidade;
  • falsas crenças;
  • suspeitas invulgares;
  • necessidade de se isolar;
  • por vezes, depressão e ansiedade.

Após a administração de ZELDOX por via intramuscular os sintomas devem melhorar. O seu médico pode então continuar o tratamento com ZELDOX cápsulas.

2. ANTES DE UTILIZAR ZELDOX

ZELDOX pó e solvente para solução injectável poderá ter-lhe sido administrado em situação de emergência, pelo que poderá estar a ler este Folheto Informativo após a sua administração. O seu médico terá considerado os pontos seguintes, mas tenha-os também em atenção caso seja necessário administrar-lhe ZELDOX novamente.

Não utilize ZELDOX:

Se teve uma reacção alérgica a qualquer componente do medicamento. Uma reacção alérgica pode manifestar-se pelo aparecimento de manchas na pele e sensação de irritação e comichão, inchaço na face ou lábios, ou dificuldade em respirar. Se tal situação alguma vez lhe ocorreu, informe o seu médico.

  • Se tem ou teve algum problema cardíaco. Se tem algum problema cardíaco, informe o seu médico.
  • Se está a tomar medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como antiarrítmicos de Classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de levometadil, mesoridazina, tioridazina, pimozida, sparfloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina, mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida, informe o seu o médico.

Tome especial cuidado com ZELDOX

  • Se estiver a tomar outros medicamentos, receitados ou não pelo médico, em particular os que afectam o ritmo cardíaco ou os medicamentos para o tratamento da ansiedade, depressão, epilepsia ou doença de Parkinson. Se tem menos de 18 ou mais de 65 anos de idade. Se tem problemas de fígado. Se tem problemas renais. Se já teve convulsões.
  • Se foi informado que tem um baixo nível de potássio ou magnésio no sangue. Se sentiu tonturas, batimentos cardíacos rápidos ou desmaios, contacte imediatamente o seu médico. Se tem demência
  • Se foi informado que está em risco de sofrer um enfarte

Utilizar ZELDOX com alimentos ou bebidas

Não é aconselhável ingerir bebidas alcoólicas enquanto está a tomar ZELDOX. Gravidez

Se está grávida, pensa poder estar ou planeia engravidar, informe o seu médico. Estando grávida apenas poderá tomar ZELDOX se receitado por um médico que tenha conhecimento do seu estado, pois existe o risco de o feto ser afectado. Se existe a possibilidade de engravidar deve usar um método contraceptivo apropriado. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

Caso esteja a tomar ZELDOX não deve amamentar, pois não se sabe se a ziprasidona é excretada no leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Crianças e adolescentes

ZELDOX não deve ser administrado a crianças e adolescentes.

Doentes idosos

A experiência clínica no tratamento de doentes idosos (>65 anos de idade) com a formulação injectável (via intramuscular) é limitada, pelo que não se recomenda a administração de ZELDOX por via intramuscular a estes doentes.

Doentes renais

ZELDOX deve ser administrado com precaução em doentes com insuficiência renal.

Doentes hepáticos

Em doentes com insuficiência hepática devem ser consideradas doses mais baixas.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Existe algum risco de sentir sonolência enquanto estiver a tomar ZELDOX. Se tal lhe acontecer não deve conduzir veículos nem utilizar máquinas e deve informar o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de ZELDOX:

A ziprasidona ou algum dos componentes (sulfobutil éter beta-ciclodextrina sódica), podem causar reacções alérgicas

Utilizar ZELDOX com outros medicamentos

Os medicamentos podem interagir entre si ou com outras substâncias não medicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, nalguns casos, provocar uma diminuição ou um aumento do efeito esperado. Por isso, comunique ao seu médico todos os medicamentos que estiver a tomar, incluindo medicamentos sem receita médica. Em particular os medicamentos que afectam o ritmo cardíaco ou os indicados no tratamento da ansiedade, depressão, perturbação obsessiva-compulsiva, perturbação de pânico, epilepsia ou doença de Parkinson.

3.  COMO UTILIZAR ZELDOX

ZELDOX é administrado por injecção intramuscular. O seu médico decide qual a dose que deverá receber. A dose habitual é de 10 mg, mas alguns doentes podem necessitar de uma dose inicial de 20 mg. Após a administração de10 mg, poder-lhe-á ser administrada outra dose de 10 mg, após duas horas. Se a dose inicialmente administrada foi de 20 mg, poder-lhe-á ser administrada outra injecção após quatro horas. O seu médico poderá ajustar a dose de ZELDOX, até atingir a dose correcta para controlar os seus sintomas. ZELDOX pó e solvente para solução injectável poderá ser-lhe administrado até três dias consecutivos. Após utilização de ZELDOX pó e solvente para solução injectável, o seu médico poder-lhe-á receitar ZELDOX cápsulas ou suspensão oral.

Zeldox pó e solvente para solução injectável não deverá ser administrado num vaso sanguíneo.

4.  EFEITOS SECUNDÁRIOS ZELDOX

Como os demais medicamentos, ZELDOX, pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários frequentes (1 a 10 em cada 100 doentes) incluem:

  • dor ou sensação de queimadura no local de injecção;
  • náuseas e vómitos;
  • tonturas
  • sonolência
  • fraqueza dor de cabeça
  • aumento da pressão arterial; inquietação; rigidez muscular.

Os efeitos secundários pouco frequentes (1 a 10 em cada 10000 doentes) incluem: sintomas do tipo gripal;

  • redução ou aumento dos batimentos cardíacos; diminuição da pressão sanguínea; perda de apetite; boca seca;
  • movimentos anómalos; agitação;
  • problemas na fala; tensão muscular; falta de sono; perturbação mental; perturbações da personalidade; vertigens; suores;
  • obstipação ou diarreia; tremores; tonturas posturais; tiques fadiga
  • síndrome de privação do medicamento

Este tipo de medicação pode provocar movimentos anómalos, especialmente ao nível da face e da língua (denominados discinésia tardia). Informe o seu médico caso isso lhe suceda após a toma de ZELDOX.

Têm existido relatos raros de batimentos cardíacos irregulares graves (denominados torsade de pointes). Se tem sintomas como batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, desmaios/colapso ou tonturas quando está de pé, contacte de imediato o seu médico.

Têm também existido relatos de aumento do peito (hiperprolactinémia) tanto no homem como na mulher.

Têm existido, muito raramente, relatos relativos a medicamentos deste grupo, incluindo o Zeldox, causarem febre, respiração acelerada, suores, rigidez muscular e redução do estado de consciência (síndrome maligna neuroléptica). É pouco provável, mas caso isso aconteça, o seu médico deixará de lhe administrar ZELDOX. Adicionalmente, têm existido relatos de:

  • reacções de hipersensibilidade moderadas (alergia) ou severas e súbitas (anafilaxia). Uma reacção alérgica ou de hipersensibilidade poderá ser reconhecida por erupção cutânea, comichão, face inchada, lábios inchados ou respiração acelerada;
  • dificuldade em dormir
  • pápulas (urticária) de grande dimensão com comichão intensa

Zeldox também se encontra disponível em cápsulas ou suspensão oral. Uma vez que contêm a mesma substância activa que Zeldox pó e solvente para solução injectável, poderão causar os mesmos efeitos indesejáveis. O efeito indesejável mais frequentemente causado por Zeldox cápsulas ou suspensão oral é a sonolência. Alguns dos sintomas descritos como efeitos adversos podem estar associados a sintomas da patologia subjacente.

Caso algum destes efeitos secundários se tornem incómodos, severos ou não desapareçam com a continuação do tratamento, informe o seu médico. Caso ocorram efeitos secundários não descritos neste folheto, comunique-os ao seu médico ou farmacêutico.

5.  CONSERVAÇÃO DE ZELDOX

NÃO utilize ZELDOX após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Não conservar acima de 30°C antes da reconstituição. Não congelar.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Zeldox

A substância activa é a ziprasidona. Cada frasco para injectáveis de administração única contém 30 mg de ziprasidona (sob a forma de mesilato). Após reconstituição, 1 ml de solução para injectável contém 20 mg de ziprasidona (sob a forma de mesilato). Os outros componentes são: sulfobutil éter beta-ciclodextrina sódica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABORATÓRIOS PFIZER, LDA.

Lagoas Park, Edifício 10 2740-271 Porto Salvo

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular de autorização de introdução no mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 31-05-2007.

Categorias
Ácido salicílico Betametasona

Diprosalic bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Diprosalic e para que é utilizado
2.  Antes de usar Diprosalic
3.  Como utilizar Diprosalic
4.  Efeitos secundários possíveis
5.  Como conservar Diprosalic
6.  Outras informações

Diprosalic 0,5 mg/g + 30 mg/g

Pomada

Diprosalic 0,5 mg/g + 20 mg/g

Solução cutânea

Betametasona, dipropionato / Ácido Salicílico

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Diprosalic E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: Medicamentos usados em afecções cutâneas. Medicamentos queratolíticos e antipsoriáticos. De aplicação tópica.

O dipropionato de betametasona, um corticosteróide fluoretado sintético, possui acção anti-inflamatória, anti-pruriginosa (contra comichão cutânea) e vasoconstritora.

O ácido salicílico tópico amolece a queratina, solta o epitélio endurecido e descama a epiderme, tornando o epitélio subjacente sensível à sua acção bacteriostática e fungicida e acessível aos efeitos terapêuticos do dipropionato de betametasona.

Diprosalic pomada está indicado no tratamento inicial de psoríase em placas moderada a grave.

2. ANTES DE UTILIZAR Diprosalic

Não utilize Diprosalic

-Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de Diprosalic.

Tome especial cuidado com Diprosalic

  • Tal como outros glucocorticóides de uso tópico, Diprosalic está contra-indicado em doentes com infecções bacterianas, víricas, fúngicas ou parasíticas se não for administrado concomitantemente com terapêutica contra o agente causal.
  • Em caso de irritação ou sensibilização com o uso de Diprosalic, o tratamento deve ser suspenso.
  • Se possui infecção, está indicada uma terapêutica adequada.
  • Qualquer dos efeitos secundários referidos após uso sistémico de corticosteróides, incluindo supressão das glândulas supra-renais, pode também ocorrer com os corticosteróides tópicos, especialmente em lactentes e crianças. -A absorção sistémica de corticosteróides tópicos ou ácido salicílico é aumentada se forem tratadas extensas zonas de pele ou se for utilizada a técnica oclusiva. Devem adoptar-se precauções adequadas nestas condições ou quando se prevê um uso prolongado, principalmente em lactentes e crianças.
  • Se ocorrer secura excessiva ou aumento de irritação cutânea, deve suspender-se o tratamento com Diprosalic e instituir uma terapêutica apropriada.
  • Diprosalic não está indicado para uso oftamológico. Evitar o contacto com os olhos e membranas mucosas.
  • Se sofre de doença nos rins, e toma determinado tipo de medicamentos para a tensão alta (do grupo dos diuréticos, inibidores da enzima de conversão da angiotensina – IECA ou antagonistas da angiotensina II). Neste caso, particularmente se aplicar Diprosalic em grandes quantidades ou durante períodos de tempo muito prolongados, o seu médico irá vigiar o funcionamento dos seus rins ao longo do tratamento com Diprosalic.

Ao utilizar Diprosalic com outros medicamentos

Informe o seu médico e farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Se toma determinado tipo de medicamentos para a tensão alta (do grupo dos diuréticos, inibidores da enzima de conversão da angiotensina – IECA ou antagonistas da angiotensina II) informe o seu médico antes de iniciar a utilização de Diprosalic (ver secção 2. “Tome especial cuidado com Diprosalic”.

Ao utilizar Diprosalic com alimentos e bebidas

Não aplicável.

Gravidez e Aleitamento

Não foi ainda definitivamente estabelecida a segurança de Diprosalic em mulheres grávidas. Esta classe de fármacos não deve, portanto, ser usada em grandes quantidades ou por períodos prolongados em doentes grávidas.

Desconhece-se se a aplicação tópica de corticosteróides pode provocar uma absorção sistémica suficiente para produzir quantidades detectáveis no leite materno. Não se recomenda portanto Diprosalic, excepto se claramente necessário.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

3.  COMO UTILIZAR Diprosalic
Uso cutâneo.

Utilizar Diprosalic sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Aplicar uma camada fina de Diprosalic pomada de modo a cobrir completamente a área afectada, duas vezes por dia, de manhã e à noite. Em alguns doentes, pode conseguir-se uma terapêutica de manutenção adequada com aplicações menos frequentes.

Se utilizar mais Diprosalic do que deveria

O uso excessivamente prolongado de corticosteróides tópicos pode suprimir a função do eixo hipófiso-supra-renal, resultando em insuficiência secundária das supra-renais.

O uso excessivamente prolongado do ácido salicílico pode causar sintomas de salicilismo. Está indicado um tratamento sintomático adequado.

Se parar de utilizar Diprosalic

Não aplicável.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.  EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Diprosalic pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em estudos clínicos, Diprosalic demonstrou ser bem tolerado.

Foram referidas com o uso de corticosteróides tópicos, as seguintes reacções adversas locais: sensação de calor, comichão, irritação, secura, inflamação de um folículo piloso, desenvolvimento de pêlos numa região que habitualmente não os possui, erupções acneiformes, diminuição da pigmentação, dermatite em redor da boca e dermatite de contacto alérgica.

Com o uso de pensos oclusivos, podem ocorrer mais frequentemente as seguintes reacções: inchaço da pele seguido de amolecimento, infecção secundária, redução cutânea, estrias e inflamação aguda das glândulas sudoríparas.

A aplicação cutânea prolongada de preparados contendo ácido salicílico pode causar dermatite.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR Diprosalic

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não conservar acima de 30°C.

Não utilize Diprosalic após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e na bisnaga, a seguir a “Exp”.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Diprosalic

-As substâncias activas são: Betametasona, na forma de dipropionato e ácido salicílico. Cada grama de pomada contém 0,64 mg de dipropionato de betametasona, equivalente a 0,5 mg de betametasona e 30 mg de ácido salicílico.

-Os outros componentes são: vaselina branca e parafina líquida.

Qual o aspecto de Diprosalic e conteúdo da embalagem

Diprosalic pomada apresenta-se na forma farmacêutica de pomada, esbranquiçada, acondicionada em bisnaga de alumínio. Embalagem contendo uma bisnaga com 30 g de pomada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Schering-Plough Farma, Lda Rua Agualva dos Açores, n.°    16 2735-557  16 2735-557   16 2735-557   16 2735-557 Agualva-Cacém Portugal

Tel.: 21 433 93 00

Este folheto foi aprovado pela última vez em 04-11-2008.

Categorias
Metoclopramida

Primperan Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Primperan e para que é utilizado
2.Antes de tomar Primperan
3.Como tomar Primperan
4.Efeitos secundários Primperan
5.Como conservar Primperan
6.Outras informações

Primperan, 10 mg

Comprimidos

Metoclopramida, cloridrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.    QUE É PRIMPERAN E PARA QUE É UTILIZADO

Categoria Fármaco-Terapêutica

Grupo Modificadores da motilidade gástrica ou procinéticos

Antieméticos e antivertiginosos

Indicações Terapêuticas

Náuseas e vómitos

  • Gastroenterites.
  • Intolerâncias alimentares e medicamentosas (digitálicos, antimitóticos, antibióticos, morfina, codeína, etc).
  • Síndrome vertiginoso.
  • Enxaqueca.
  • Náuseas e vómitos associados às técnicas cirúrgicas e/ou anestesiológicas.
  • Náuseas e vómitos, em cancerologia, induzidos pela quimioterapia e /ou radioterapia.

Perturbações da motilidade digestiva

  • Dispepsia-eructações, soluços, pirose, dores epigástricas, esvaziamento gástrico retardado.
  • Refluxo gastro-esofágico.
  • Esofagite péptica.
  • Úlcera duodenal. Discinésia biliar.

Preparação para a realização de exames ao tubo digestivo

2.ANTES DE TOMAR PRIMPERAN

Não tome Primperan

  • Se tem hipersensibilidade à metoclopramida ou a qualquer dos excipientes.
  • Se tem hemorragia gastrointestinal, obstrução mecânica ou perfuração digestiva em que a estimulação da motilidade gastrointestinal constitui risco.
  • Se tem antecedente de discinésia tardia provocada pela metoclopramida ou neurolépticos.
  • Se tem feocromacitoma confirmado ou suspeito pela possibilidade de crise hipertensiva grave.
  • Quando associado com levodopa devido a antagonismo recíproco.

Tome especial cuidado com Primperan

  • Podem ocorrer sintomas extra piramidais principalmente nas crianças e adultos jovens e/ou quando doses mais elevadas são utilizadas (ver secção dos efeitos secundários). Estas reacções adversas cessam definitivamente após descontinuação do tratamento.Pode ser necessário tratamento sintomático (benzodiazepinas em crianças e/ou fármacos antiparkinsónicos anticolinérgicos em adultos).
  • Antes de tomar Primperan tenha em atenção o intervalo entre as tomas de metoclopramida (de pelo menos 6 horas) especificado na secção da posologia e modo de administração, deve ser respeitado, mesmo no caso de vómitos e rejeição de dose, para evitar sobredosagem.
  • Metoclopramida não está recomendada em doentes epilépticos pois as benzamidas podem diminuir o limiar epileptogénico.
  • Quando em caso de insuficiência renal ou hepática recomenda-se redução da dose
  • Como com outros neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Maligno dos Neurolépticos (SMN) caracterizado por hipertermia, alterações extrapiramidais, instabilidade do sistema nervoso autónomo e aumento da CPK. Contudo, se a febre ou um dos sintomas do SMN ocorrer devem ser tomadas precauções, devendo interromper-se a terapêutica com metoclopramida se se suspeitar de SMN.
  • Foi notificada metahemoglobinemia a qual pode estar relacionada com a deficiência em NADH citocromo b5 reductase. Nestes casos, a metoclopramida deve ser imediatamente e definitivamente descontinuada e tomarem -se medidas apropriadas.

Ao tomar Primperan com outros medicamentos Associações contra – indicadas:

Levodopa – antagonismo recíproco da levodopa e metoclopramida

Associações a ter em conta: Anticolinérgicos e derivados morfínicos:

Anticolinérgicos e derivados morfínicos têm ambos um antagonismo recíproco com a metoclopramida na motilidade gástrica.

Depressores do sistema nervoso central (derivados morfínicos, hipnóticos, ansiolíticos, antihistamínicos Hl sedativos, antidepressivos sedativos, barbitúricos, clonidina e relacionados): potencialização dos efeitos sedativos da metoclopramida e dos depressores do sistema nervoso central.

Neurolépticos:

A metoclopramida pode ter um efeito aditivo com os neurolépticos na ocor-rência de alterações extrapiramidais.

-Devido ao efeito pró-cinético da metoclopramida, a absorção de determinados fármacos pode ser alterada.

Digoxina:

A metoclopramida diminui a biodisponibilidade da digoxina. Deve monitorizar – se a concentração plasmática da digoxina.

Ciclosporina:

A metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. Deve monitorizar-se a concentração plasmática da ciclosporina.

Ao tomar Primperan com alimentos e bebidas Associações a evitar:

Álcool: o álcool potencializa o efeito sedativo da metoclopramida

Gravidez e aleitamento Gravidez

Informação relativa a doentes grávidas (>1000) não indicaram malformações ou toxicidade feto/neonatal durante o primeiro trimestre de gravidez. Um quantidade limitada de informação em doentes grávidas (>300) não revelou toxicidade neonatal nos restantes trimestres. Os estudos em animais não revelaram toxicidade reprodutiva. O uso de metoclopramida durante a gravidez pode ser considerado, se necessário.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento Aleitamento

A metoclopramida é excretada no leite materno e a ocorrência de efeitos indesejáveis no lactente não pode ser excluída. A decisão pode ser tomada entre descontinuar a amamentação ou abster-se do tratamento com metoclopramida.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Recomenda-se precaução na condução de veículos e uso de máquinas, devido ao possível risco de sonolência provocado pela metoclopramida, potenciado pelos antidepressivos de SNC ou álcool. A capacidade para conduzir ou operar maquinaria pode estar diminuída.

Informações importantes sobre alguns componentes de Primperan. Este medicamento contém lactose (76 mg / cp ). Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR PRIMPERAN

Tomar Primperan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

As doses mencionadas têm apenas um valor indicativo.

  • Adultos

Comprimidos: 1 comprimido, 3 vezes ao dia antes das refeições.

  • Crianças

Comprimidos: 0,5 mg por quilo e por dia.

N.B. – Recomenda-se certa prudência na prescrição do PRIMPERAN em doentes com alterações da consciência, sofrimento do tronco cerebral ou em estado de colapso. O aparecimento ou a exaltação de manifestações desta ordem em indivíduos tratados com Primperan deverá conduzir à interrupção do tratamento.

Nas crianças a dose máxima oral é 0,5 mg/Kg/dia Crianças

Modo e Via de Administração

Administração por via oral. Ingerir os comprimidos, com água.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento Antes das refeições. Duração do tratamento médio

Variável consoante o caso clínico. Respeitar as indicações do médico. Se tomar mais Primperan do que deveria

Podem ocorrer sonolência ou alterações extrapiramidais, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinações.

O único tratamento para as alterações extrapiramidais é sintomático (benzodiazepinas nas crianças e/ou fármacos antiparkinsónicos, anticolinérgicos, nos adultos).

Caso se tenha esquecido de tomar Primperan

Não tome a dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de administrar Se parar de tomar Primperan

O tratamento com Primperan não deve ser interrompido ou terminado prematuramente a não ser por indicação médica. Doutra forma a eficácia do tratamento fica comprometida.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS PRIMPERAN

Como todos os medicamentos, Primperam pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Doenças do sistema nervoso:

Os seguintes efeitos, por vezes associados, ocorreram com maior frequência quando doses mais elevadas são utilizadas:

  • sintomas extrapiramidais: distonia aguda e discinésia, síndrome parkinsonico, acatisia, mesmo após a administração de uma dose única do fármaco, principalmente em crianças e adultos jovens (ver secção “Tome especial cuidado com Primperan”);
  • sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão, alucinações.

Outros efeitos podem ocorrer:

  • discinésias tardias durante ou após tratamento prolongado, particularmente em doentes idosos.
  • convulsões.
  • síndrome maligno dos neurolépticos.
  • depressão.

Doenças gastrointestinais: Diarreia.

Doenças do sangue e do sistema linfático:

Metahemoglobinemia que pode estar relacionada com a deficiência em NADH citocromo b5 reductase, particularmente em neonatos, (ver secção “Tome especial cuidado com Primperan”).

Sulfahemoglobinémia, sobretudo quando existe administração concomitante de doses elevadas de fármacos libertadores de enxofre.

Doenças endócrinas:

Alterações endócrinas durante o tratamento prolongado relacionadas com hiperprolactinémia (amenorreia, galactorreia, ginecomastia).

Perturbações gerais e alterações no local de administração:

Reacções alérgicas incluindo anafilaxia

Astenia

Cardiopatias:

Hipotensão especialmente com a formulação intravenosa

Foram referidos casos muito raros de bradicardia e bloqueio cardíaco, principalmente com formulação intravenosa.

Paragem cardíaca, logo após a administração injectável, e que pode ser subsequente a bradicardia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR PRIMPERAN

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Primperan após o prazo de validade impresso no embalagem exterior, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Primperan

A substância activa é Monocloridrato de Metoclopramida anidra.

Os outros componentes são lactose spray dried, avicel pH 101, amido de milho, aerosil 200 e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Primperan e conteúdo da embalagem

Comprimidos circulares de faces planas, cor branca a branco marfim com ranhura de quebra num das faces.

Embalagens de 20 e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park Edifício 7- 3o piso 2740-244 Porto Salvo

Fabricante

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva

2735-213 Cacém

Este Folheto Informativo foi revisto em 09-10-2008.