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Ibuprofeno

Nurofen 400 mg Cápsulas Moles bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é o Nurofen e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Nurofen
3.  Como tomar Nurofen
4.  Efeitos secundários Nurofen
5.  Como conservar o Nurofen
6.  Outras informações

Nurofen 400 mg

Cápsulas moles

Ibuprofeno

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos os sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é o Nurofen e para que é utilizado

O Nurofen é um medicamento contendo ibuprofeno (analgésico, antipirético e anti-inflamatório não esteróide).

O Nurofen é utilizado para o alívio sintomático da dor ligeira a moderada, tal como dor de cabeça, dor de costas, dor menstrual, dor de dentes, neuralgia, dor reumática e muscular, dor associada a artrites não graves e enxaqueca, sintomas que acompanham as constipações e gripes, dor de garganta e febre.

2. Antes de tomar Nurofen

Não tome o Nurofen nos seguintes casos:

-se tiver hipersensibilidade (se for alérgico) ao ibuprofeno ou a qualquer um dos seus outros componentes.

-se tiver antecedentes de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides.

-se tiver úlcera péptica ou hemorragia activa ou antecedentes de úlcera péptica ou hemorragia recorrente.

-se tiver antecedentes de broncoespasmo, asma, rinite ou urticária associada ao uso do ácido acetilsalicílico ou outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides. -se sofrer de insuficiência hepática grave, insuficiência renal grave ou insuficiência cardíaca grave.

-se estiver no terceiro trimestre de gravidez.

Tome especial cuidado com o Nurofen se já teve alguma destas doenças ou outras situações:

-se tem lúpus eritematoso sistémico ou doença mista do tecido conjuntivo.

-se tem perturbações gastrointestinais e doenças inflamatórias do intestino crónicas

(colite ulcerosa ou doença de Crohn).

-se tem hipertensão e/ou insuficiência cardíaca.

-se tem insuficiência renal.

-se tem disfunção hepática.

-se sofrer de alergias (por exemplo, reacções dermatológicas a outros medicamentos, rinite), inchaço crónicos da membrana mucosa ou doenças respiratórias crónicas, haverá maior risco de reacções de hipersensibilidade.

-medicamentos tais como o Nurofen podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento (3 a 5 dias). -se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

As pessoas idosas são mais susceptíveis aos efeitos secundários.

Os efeitos indesejáveis poderão ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

A administração de Nurofen pode diminuir a fertilidade feminina não sendo pois recomendado em mulheres que planeiam engravidar. Em mulheres que tenham dificuldade em engravidar ou nas quais a possibilidade de infertilidade está a ser averiguada deverá ser considerada a interrupção de Nurofen. Este efeito é reversível quando o fármaco é descontinuado.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração de agentes protectores (exemplo: misoprostol, inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico (ver secção 4.5).

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Nurofen o tratamento deve ser interrompido.

Ao tomar o Nurofen com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os efeitos dos seguintes grupos de medicamentos e preparações podem ser influenciados pelo tratamento concomitante com o Nurofen:

Potenciação dos efeitos até provocar um maior risco de efeitos secundários: Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos não-esteróides e glucocorticóides (medicamentos que contêm cortisona ou substâncias parecidas com a cortisona). Anticoagulantes (medicamentos para evitar a coagulação sangue). Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (medicamentos para tratar a depressão). Lítio (medicamento para tratar doenças psiquiátricas).

Metotrexato (medicamento utilizado para tratar cancro ou certas doenças reumáticas).

Diminuição dos Efeitos:

Medicamentos para reduzir a pressão sanguínea (antihipertensores). Medicamentos diuréticos (desidratantes).

Nos doentes com a função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal), a administração simultânea com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou antagonista da angiotensina II (AAII) pode contribuir para a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ibuprofeno em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em idosos.

O que deve evitar quando estiver a tomar este medicamento?

A acção de determinados medicamentos como os anticoagulantes (que impedem a formação de coágulos) (ex. ácido acetilsalicílico, varfarina, ticlopidina), alguns medicamentos para a hipertensão arterial (inibidores ECA, por exemplo: captopril, medicamentos bloqueadores dos receptores beta, antagonistas da angiotensina II), entre outros medicamentos pode afectar ou ser afectada pelo tratamento com ibuprofeno. Consequentemente deverá obter sempre aconselhamento médico antes de tomar ibuprofeno em simultâneo com outros medicamentos.

Gravidez e Aleitamento:

O Nurofen não deverá ser administrado durante o 1° e 2° trimestre de gravidez a não ser que seja estritamente necessário. Se o Nurofen for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1° e 2° trimestre de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

Pode ser mais difícil engravidar durante o tratamento com Nurofen. Caso esteja a planear engravidar ou se tiver problemas em engravidar deverá informar o seu médico. A administração de Nurofen está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

O ibuprofeno e os seus metabolitos podem passar em concentrações muito reduzidas para o leite materno. Como não são conhecidos efeitos nocivos no bebé, não é necessário interromper o aleitamento nos tratamentos de curta duração e nas doses recomendadas para o tratamento da dor e febre.

Antes de usar este medicamento consulte o seu médico caso suspeite estar grávida, se estiver grávida ou a amamentar.

Condução de veículos e Utilização de Máquinas:

Quando o Nurofen é utilizado na dose recomendada durante um prazo curto, a capacidade de conduzir e utilizar máquinas não é afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nurofen

Este medicamento contém o corante vermelho de Ponceau 4R (E124) que pode causar reacções alérgicas.

3. Como tomar Nurofen

Tomar Nurofen sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A não ser que o seu médico indique o contrário, as doses na seguinte tabela são aplicáveis:

Idade                         Dose Inicial                     Dose Diária Total Dose Diária Máxima
Crianças com mais de 12 anos de idade 1 cápsula(400 mg de ibuprofeno) 3 cápsulas(400-1200 mg de ibuprofeno)3 cápsulas cada 4 horas 3 cápsulas(1200 mg de ibuprofeno)3 cápsulas cada 4 horas
Adultos 1 cápsula(400 mg de ibuprofeno) 3 cápsulas(400-1200 mg de ibuprofeno)
3 cápsulas cada 4 horas
3 cápsulas(1200 mg de ibuprofeno)
3 cápsulas cada  4 horas

Se sofrer de insuficiência renal ou insuficiência hepática, informe o seu médico pois pode ser necessário ajustar a dosagem do medicamento.

Não deve ser administrado a crianças com menos de 12 anos de idade sem indicação do médico.

No caso de tomar a dose máxima, deverá esperar pelo menos 4 horas até tomar outra dose.

O Nurofen deve ser administrado por via oral, de preferência após as refeições. As cápsulas devem ser ingeridas com água, sem mastigar.

Os doentes com problemas de estômago devem utilizar o Nurofen com os alimentos.

Os doentes com insuficiência renal ou hepática devem consultar o seu médico antes de utilizar o Nurofen.

Deve ser administrada a menor dose eficaz durante o menor tempo necessário para aliviar os sintomas.

Consulte o seu médico ou farmacêutico se considerar que os efeitos do Nurofen são excessivamente fortes ou fracos.

Se os sintomas não melhorarem depois de alguns dias ou se se agravarem, deverá consultar o seu médico.

Se o medicamento necessitar de ser utilizado durante mais de 10 dias, o doente deverá consultar o seu médico.

Se tomar mais Nurofen do que deveria

Se suspeitar que possa ter tomado uma sobredosagem de Nurofen notifique o seu médico imediatamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários NUROFEN

Como todos os medicamentos, o Nurofen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A seguinte relação de efeitos secundários do ibuprofeno refere-se aos efeitos experimentados no tratamento a curto prazo de dores ligeiras a moderadas ou de febre. Podem ocorrer outros efeitos secundários no tratamento de outras indicações ou quando é utilizado a longo prazo. Em caso de padecer qualquer novo sintoma além dos aqui relacionados, consulte o seu médico.

Tracto Gastrointestinal

Pouco frequentes:

-dor abdominal, dispepsia, dor abdominal e náusea.

Raros:

-diarreia, flatulência, prisão de ventre e vómitos. Muito raros:

-úlceras gastrointestinais, por vezes com hemorragia e perfuração.

Sistema Nervoso

Pouco frequentes:

-dor de cabeça.

Rins

Muito raros:

-pode ocorrer uma diminuição da excreção de ureia, edema e insuficiência renal aguda. Registaram-se casos de necrose papilar, especialmente em tratamentos longos, e aumento das concentrações séricas em ureia.

Fígado

Muito raros:

-perturbações hepáticas, especialmente em tratamento de longa duração.

Sangue

Muito raros:

-perturbações na hematopoiese (anemia, leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose). Os primeiros sintomas são: febre, dor de garganta, úlceras orais superficiais, sintomas de gripe, esgotamento grave, sangramento nasal e da pele.

Pele

Muito raros:

-podem ocorrer graves reacções dérmicas tais como eritema multiforme e necrose epidérmica.

Sistema Imunológico

Muito raros:

-em doentes com perturbações auto-imunes existentes (lúpus eritematoso sistémico, doença mista do tecido conjuntivo) durante tratamento com ibuprofeno, foram observados casos de sintomas de meningite asséptica, tais como pescoço rígido, dor de cabeça, náusea, vómitos, febre ou desorientação.

Reacções de Hipersensibilidade

Pouco frequentes:

-reacções de hipersensibilidade com urticária e prurido. Muito raros:

-reacções de hipersensibilidade graves. Os sintomas podem ser: tumefacção facial, da língua e da laringe, dispneia, taquicardia, hipotensão ou choque grave (anafilaxia, engioedema ou choque grave). -Exacerbação da asma e broncoespasmo.

As frequências são definidas da seguinte forma:

Muito frequentes (> 1/10)

Frequentes (> 1/100, < 10):

Pouco frequentes (> 1/1.000, < 1/100)

Raros (> 1/10.000)

Muito raros (< 1/10.000), incluindo casos isolados.

Os medicamentos tais como Nurofen 400 cápsulas moles podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar o Nurofen

Conservar a temperatura inferior a 25°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Nurofen após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a “Válido até:”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Nurofen se verificar alteração do seu aspecto.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de Nurofen:

-A substância activa é o ibuprofeno. Cada cápsula mole contém 400 mg de ibuprofeno.

-Os outros componentes são: macrogol 600, solução a 50% de hidróxido de potássio, gelatina, sorbitol líquido anidrizado, água purificada, vermelho de Ponceau 4R (E124), lecitina, triglicéridos de cadeia média e Opacode NSP-78-18022.

Qual o aspecto de Nurofen e conteúdo da embalagem:

Cápsula mole transparente vermelha e oval com impressão identificativa. O Nurofen está disponível em embalagens de 10 e 20 cápsulas moles.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda. Rua D. Cristovão da Gama, 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa

Portugal Fabricantes:

Reckitt Benckiser Healthcare International Limited

Thane Road

NG90 2DB Nottingham

Reino Unido

Catalent Germany Schorndorf GmbH Steinbreisstrasse, 1 and 2 DE-73614 Schorndorf Alemanha

Catalent U.K. Packaging Limited

Sedge Close – Headway – Great Oakley NN18 8HS Corby – Northamptonshire Reino Unido

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Portugal

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda. Rua D. Cristovão da Gama, 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa

Tel: + 351 21 303 30 00

Este folheto foi aprovado pela última vez em 17-12-2008.

Categorias
Perindopril

Coversyl 2,5 mg / 5 mg / 10 mg bula do medicamento

Neste Folheto:
1.O que é COVERSYL e para que é utilizado
2.Antes de tomar COVERSYL
3.Como tomar COVERSYL
4.Efeitos secundários COVERSYL
5.Como conservar COVERSYL
6.Outras informações

Coversyl 2,5 mg / 5 mg / 10 mg

Comprimido revestido por película

Perindopril

Leia atentamente este folheto, antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É COVERSYL e PARA QUE É UTILIZADO

COVERSYL é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA). Estes medicamentos actuam dilatando os vasos sanguíneos, sendo mais fácil para o coração bombear o sangue.

COVERSYL é usado:

-para tratar a pressão sanguínea elevada (hipertensão),

-para reduzir o risco de eventos cardíacos, tais como ataques de coração, em doentes com doença arterial coronária estável (uma condição em que o fornecimento de sangue para o coração está reduzido ou bloqueado) e que já sofreram um ataque cardíaco e/ou uma operação para melhorar o fornecimento de sangue ao coração por dilatação dos vasos que o fornecem.

2.ANTES DE TOMAR COVERSYL

Não tome COVERSYL

  • se tem hipersensibilidade ao perindopril, a qualquer outro inibidor da ECA ou a qualquer um dos outros componentes de COVERSYL,
  • se está grávida ou a amamentar,
  • se já teve sintomas, tais como respiração ofegante, inchaço da face ou língua, coceira intensa ou erupções cutâneas graves com um tratamento anterior com um inibidor ECA ou se teve estes sintomas em qualquer outra circunstância (uma condição chamada angioedema),
  • COVERSYL não é recomendado para uso em crianças e adolescentes.

Tome especial cuidado com COVERSYL

Se algum das seguintes condições se aplicar a si fale com o seu médico antes de tomar COVERSYL:

-se tem estenose da aorta (aperto do principal vaso que leva o sangue para o coração) ou hipertrofia cardiomiopática (doença do músculo cardíaco) ou estenose da artéria renal (aperto da artéria que fornece o sangue aos rins),

-se tiver outros problemas cardíacos,

-se tiver problemas hepáticos,

-se tiver problemas renais ou se está a fazer diálise,

-se sofre de doença colagenovascular (doença do tecido conjuntivo) tal como lúpus sistémico, eritematoso ou escleroderme, -se tem diabetes,

-se estiver num regime dietético restritivo em sal ou usar substitutos do sal que contêm potássio,

-se tiver que receber anestesia e/ou uma cirurgia maior,

-se tiver que receber aferese LDL (remoção do colesterol do seu sangue por uma máquina),

-se estiver a receber tratamento para o tornar menos sensível aos efeitos duma alergia a picadas de abelhas ou vespas,

-se sofreu recentemente de diarreia ou vómitos,

-se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açucares.

Tomar COVERSYL com outros medicamentos

Informe o seu médico ou se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. O tratamento com COVERSYL pode ser afectado por outros medicamentos. Estes incluem:

-outros medicamentos para a pressão sanguínea alta, incluindo diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina produzida pelos rins) -diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, triamtereno), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, -lítio para mania ou depressão,

-medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (ex: ibuprofeno) para alívio da dor, ou aspirina em alta dose,

-medicamentos para tratar a diabetes (tal como insulina),

-medicamentos para tratar perturbações mentais tal como depressão, ansiedade, esquizofrenia etc (ex: antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos),

-imunosupressores (medicamentos que reduzem o mecanismo de defesas do organismo) usados para o tratamento de alterações auto-imunes ou em seguida a cirurgia de transplante (ex: ciclosporina),

-alopurinol (para tratamento da gota),

-procainamida (para o tratamento do batimento cardíaco irregular), -vasodilatadores incluindo nitratos (medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos), -heparina (medicamento usado para tornar o sangue mais fluido), -medicamentos usados para o tratamento da pressão sanguínea baixa, choque ou asma (ex: efedrina, noradrenalina ou adrenalina).

Tomar COVERSYL com alimentos e bebidas

É preferível tomar COVERSYL antes duma refeição.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não tome COVERSYL se estiver grávida ou a planear uma gravidez ou se estiver a amamentar (ver “Não tome “COVERSYL).

Condução de veículos e utilização de máquinas

COVERSYL não afecta a vigilância mas, devido à descida da pressão arterial, podem ocorrer tonturas ou cansaço em alguns doentes.

Se for afectado por estas situações, a sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas pode diminuir.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de COVERSYL

COVERSYL contém lactose monohidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem alguma intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR COVERSYL

Tome COVERSYL sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Tome o comprimido inteiro com um copo de água, de preferência todos os dias à mesma hora, de manhã e antes duma refeição. O seu médico decidirá da dose correcta. As doses habituais são as seguintes:

Pressão sanguínea elevada: a dose inicial usual e de manutenção é 5 mg uma vez por dia. Após 1 mês de tratamento a dose pode ser aumentada, se necessário, para 10 mg uma vez por dia.10 mg por dia é a dose máxima recomendada para o tratamento da pressão sanguínea elevada.

Se tem 65 anos ou mais, a dose inicial usual é 2,5 mg uma vez por dia. Após 1 mês de tratamento pode ser aumentada para 5 mg uma vez por dia e, se necessário para 10 mg uma vez por dia.

Doença arterial coronária estável: a dose inicial usual é 5 mg uma vez por dia. Após duas semanas, pode ser aumentada para 10 mg uma vez por dia, que é a dose máxima recomendada para esta indicação.

Se tem 65 anos ou mais, a dose inicial usual é 2,5 mg uma vez por dia. Após uma semana de tratamento pode ser aumentada para 5 mg uma vez por dia e mais tarde para 10 mg uma vez por dia.

Se tomar mais COVERSYL do que deveria

No caso de ter tomado mais comprimidos deve contactar o serviço de urgência mais próximo ou falar imediatamente com o seu médico. O sintoma mais associado a uma sobredosagem é uma descida da pressão sanguínea que pode causar sensação de vertigem ou de desmaio. Se isto acontecer, deitar-se com as pernas elevadas pode ajudar.

Caso se tenha esquecido de tomar COVERSYL

É importante tomar o seu medicamento diariamente. No entanto se se esqueceu de tomar uma dose de COVERSYL, tome a próxima dose à hora habitual. Não tome nunca o dobro da dose para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar COVERSYL

Como o tratamento com COVERSYL é normalmente um tratamento prolongado, deve falar com o seu médico antes de parar a toma deste medicamento. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS COVERSYL

Como os demais medicamentos, COVERSYL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Estes podem incluir:

-Frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 10 doentes, mas em mais de 1 em cada 100 doentes): dor de cabeça, tontura, vertigem, picadas e formigueiro, distúrbios de visão, zumbidos, atordoamento devido à descida da pressão arterial, tosse, falta de ar, alterações gastrointestinais (náuseas, vómitos, desconforto abdominal, alteração do paladar, dispepsia ou dificuldade de digestão, diarreia, obstipação), reacções alérgicas (tais como erupções cutâneas, comichão) cãibras, sensação de cansaço, -Pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 100 doentes, mas em mais de 1 em cada 1000 doentes): alteração do humor ou perturbações do sono, broncoespasmo (aperto do peito, respiração ofegante e falta de ar), secura de boca, angioedema, urticária, problemas renais, impotência, sudação,

-Muito raros (ocorrem em menos de 1 em cada 10000 doentes): confusão, alterações cardiovasculares (batimento cardíaco irregular, angina, ataque cardíaco e acidente cardio-vascular), pneumonia eosinófila (um tipo muito raro de pneumonia), rinite (nariz entupido ou a pingar), eritema multiforme, alterações sanguíneas, do pâncreas ou do fígado.

Pare imediatamente a toma do medicamento e fale com o seu médico se sentir algum dos seguintes efeitos: inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta, dificuldade em respirar, graves vertigens ou desmaio, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR COVERSYL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize COVERSYL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Mantenha o recipiente bem fechado para proteger da humidade.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de COVERSYL

-A substância activa é perindopril arginina.

-Os outros componentes no núcleo do comprimido são: lactose monohidrato, estearato de magnésio (E470B), sílica coloidal hidrofoba, maltodextrina, amido glicolato de sódio (tipo A) e no revestimento por película: glicerol (E422a), hipromelose (E464), cobre clorifilina (E141 ii), macrogol , estearato de magnésio (E470B), dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de COVERSYL e conteúdo da embalagem

Os comprimidos são verdes, redondos, biconvexos, revestidos por película, gravados com v numa face e ^ na outra.

Os comprimidos estão disponíveis em recipientes de 5, 10, 14, 20, 30, 50, 60, 90, 100, 120 ou 500 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Servier Portugal – Especialidades Farmacêuticas, Lda.

Avenida António Augusto de Aguiar, 128

Lisboa

Tel: 21 312 20 00 Fax: 21 312 20 91

e-mail:servier.portugal@pt.netgrs.com Fabricantes

Les Laboratoires Servier Industrie

905 route de Saran 45520 Gidy – FRANÇA

e

Servier (Ireland) Industries Ltd

Gorey Road, Arklow Co WICKLOW – Irlanda

Este folheto foi aprovado pela última vez em 13-11-2006.

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Galantamina

Reminyl Embalagem Inicial bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é REMINYL e para que é utilizado
2.Antes de tomar REMINYL
3.Como tomar REMINYL
4.Efeitos secundários REMINYL
5.Como conservar REMINYL
6.Outras informações

REMINYL 8 mg+16 mg (embalagem inicial)

Cápsulas de libertação prolongada

Hidrobrometo de galantamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É REMINYL E PARA QUE É UTILIZADO

REMINYL é utilizado para tratar a demência de tipo Alzheimer ligeira a moderadamente grave, uma doença que altera a função cerebral. O benefício de Reminyl em doentes com outro tipo de demência ou outras perturbações da memória não foi demonstrado.

Os sintomas incluem perda progressiva da memória, confusão crescente, alterações do comportamento em consequência das quais se torna cada vez mais difícil efectuar as actividades da vida diária.

Pensa-se que a demência do tipo Alzheimer é devida à falta de acetilcolina, uma substância responsável pela transmissão de mensagens entre as células cerebrais. REMINYL aumenta a quantidade dessa substância, exercendo deste modo um efeito benéfico sobre os sintomas.

2.  ANTES DE TOMAR REMINYL
Não tome REMINYL

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de REMINYL.

–   Se sofre de doença hepática (do fígado) ou renal grave.

–   Se tem, simultaneamente, problemas hepáticos (do fígado) e renais relevantes.

Tome especial cuidado com REMINYL:

–   Se sofre a algumas perturbações cardíacas (exemplo, enfarte do miocárdio, insuficiência cardiaca, angina);

–   Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal, tem história clínica de úlcera ou está a tomar anti-inflamatórios não esteróides;

–   Se sofre de dor abdominal aguda;

–   Se sofre de algumas perturbações do sistema nervosos, como epilepsia ou doença de

Parkinson;

–   Se sofre de doenças respiratórias ou infecções que afectam a respiração, como a asma ou pneumonia;

–   Se foi recentemente operado ao intestino ou bexiga ou se tem dificuldade em urinar;

–   Se sofre de desequilíbrio electrolítico, como níveis elevados ou baixos de potássio, no sangue;

–   Se foi informado pelo seu informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares (Reminyl contém sacarose).

Informe sempre o seu médico sobre qualquer problema hepático ou renal.

Se qualquer destas situações se aplicar informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

De acordo com a gravidade do problema o seu médico decidirá se o tratamento com REMINYL é adequado ou se a dose deve ser adaptada.

A prescrição inicial de REMINYL deverá ser orientada por um especialista e a terapêutica supervisionada por um médico.

Se for necessário submeter-se a uma operação com anestesia geral informe o seu médico de que está a tomar REMINYL.

O seu médico também controlará o seu peso durante o tratamento. Reminyl não é recomendado para crianças.

Tomar REMINYL com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

REMINYL não deve ser associado a outros medicamentos que actuam da mesma maneira. Se está a tomar medicamentos para a diarreia, doença de Parkinson ou asma e espasmos das vias respiratórias confirme com o seu médico se eles afectam o REMINYL.

O seu médico deve também ser informado se são usados fármacos para certas perturbações cardíacas ou para tensão arterial elevada (por ex. digoxina, bloqueadores beta, inibidores dos canais de cálcio e amiodarona).

Se certos fármacos estão a ser utilizados no mesmo período que REMINYL, pode ser necessária uma quantidade menor de REMINYL. São exemplos destes fármacos certos antidepressores, como a paroxetina ou fluoxetina), a quinidina (utilizada para distúrbios do ritmo do coração), o cetoconazol (antifúngico) ou o ritonavir (inibidor da protease HIV).

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tomar REMINYL com alimentos e bebidas De preferência, REMINYL deve ser tomado às refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Em caso de gravidez ou possível gravidez deverá discutir com o seu médico se é aconselhável tomar REMINYL.

Não se sabe se a galantamina é excretada no leite humano. Por isso, as mulheres que estejam a tomar REMINYL não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

REMINYL, assim como a própria doença, pode afectar a capacidade de conduzir ou de utilizar maquinaria. Este assunto deve, por isso, ser discutido com o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de REMINYL

REMINYL cápsulas de libertação prolongada contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência em sacarose-isomaltase não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR REMINYL

Tomar REMINYL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

REMINYL é apresentado sob a forma de cápsulas e é tomado pela boca.

Assegure-se que ingere muitos líquidos durante o tratamento com REMINYL, para se manter hidratado.

O tratamento com REMINYL começa com uma dose baixa que depois é aumentada lentamente, até atingir a dose mais adequada. O seu médico explicará com que dose deve começar o tratamento e quando deve ser aumentada.

REMINYL cápsulas deve ser tomado uma vez por dia, de manhã com comida. As cápsulas devem ser engolidas inteiras, com algum líquido. As cápsulas não devem ser mastigadas ou esmagadas.

–  O tratamento é iniciado com 8 mg (1 cápsula branca) uma vez por dia.

–  Após 4 semanas de tratamento, a dose é aumentada para 16 mg (2 cápsulas brancas ou 1                cápsula cor de rosa) uma vez por dia.

Se tomar mais REMINYL do que deveria

Se for tomada uma dose excessiva de REMINYL pode ocorrer um ou mais dos seguintes efeitos: náuseas graves, vómitos, fraqueza muscular, cólicas abdominais, perda de urina e fezes, aumento da salivação, lacrimejo, sudação, bradicardia, tensão arterial baixa, dificuldades respiratórias, convulsões ou colapso.

Um doente que ingeriu demasiado REMINYL teve uma perturbação séria do ritmo cardíaco com uma elevada frequência cardíaca e desmaio, por breves instantes.

Se notar qualquer destes efeitos contacte imediatamente um médico ou um hospital. Leve consigo a embalagem e as cápsulas de Reminyl que possuir.

Caso se tenha esquecido de tomar REMINYL

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se verificou que se esqueceu de uma dose de REMINYL, essa dose deve ser omitida e o tratamento deverá continuar como habitualmente na próxima toma prevista. Se foram omitidas várias doses, contacte o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS REMINYL

Como todos os medicamentos, REMINYL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se ocorrerem efeitos indesejáveis, observar-se-ão principalmente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Estes, tendem a desaparecer gradualmente pois o organismo adapta-se ao tratamento.

Possíveis efeitos secundários incluem:

Muito frequentes – afectam mais do que 1 em 10 pessoas

–  Náuseas e vómitos.

Frequentes – afectam mais do que 1 em 100 pessoas e menos do que 1 em 10 pessoas

–  Rinite (corrimento nasal), infecções do tracto urinário, diminuição ou perda do apetite, perda de peso, confusão, depressão (reras vezes com pensamentos suicidas e auto-agressividade), tonturas, sonolência, desmaio, tremor, dor abdominal, diarreia, indigestão, astenia, fadiga, febre, dores de cabeça, mal-estar geral, quedas, resultando por vezes em traumatismos.

Informe o seu médico assim que possível se tiver pensamentos suicidas.

Pouco frequentes – afectam mais do que 1 em 1000 pessoas e menos do que 1 em 100 pessoas.

–   Se sentir qualquer um dos efeitos adversos ou sintomas que se seguem, pare imediatamente de tomar este medicamento e consulte imediatamente o seu médico: batimento irregular do coração, dor no peito com sensação de angústia, palpitações, acidente vascular cerebral, ataque ou paragem cardíaca.

–   Outros efeitos secundários pouco frequentes, incluem formigueiros ou dormência, zumbidos nos ouvidos ou cãibras nas pernas.

Raros – afectam mais do que 1 em 10000 pessoas e menos do que 1 em 1000 pessoas.

–  Desidratação (por vezes grave), fraqueza muscular (que se pode dever à diminuição de potássio no seu sangue, informe o seu médico pois pode necessitar de fazer análises sanguíneas), agressão, agitação, alucinações, convulsões (ataques), diminuição da frequência do batimento do coração, erupções cutâneas.

Muito raros – afectam menos do que 1 em 10000 pessoas.

–  Aumento da sudação, disfagia, hemorragias gastrointestinais (informe imediatamente o seu médico se vomitar sangue ou algo parecido com café moído), hipotensão, bloqueio atrioventricular, agravamento do Parkinsonismo em doentes com Parkinson.

Alguns destes efeitos podem surgir devido à própria doença de Alzheimer, mas informe sempre o seu médico acerca de qualquer efeito indesejável que ocorra enquanto está a tomar REMINYL.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR REMINYL
Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize REMINYL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de REMINYL
A substância activa é a galantamina.

Os outros componentes são: ftalato de etilo, etilcelulose, hipromelose, macrogol 400, amido de milho e sacarose, gelatina e dióxido de titânio (E171).

O revestimento das cápsulas de 16 mg contém óxido férrico vermelho (E172).

– Os componentes da tinta de impressão são: ácido benzóico (E210), óxido de ferro negro (E172), dimetilsiloxanos, glicéridos, lecitina (soja) (E322), metilcelulose, macrogol, estearato de polietilenoglicol, shellac, ácido sórbico e goma xantana.

Qual o aspecto de REMINYL e conteúdo da embalagem

A embalagem contém 28 cápsulas de 8 mg e 28 cápsulas de 16mg, apresentadas em blisters.

As cápsulas de 8 mg são brancas, opacas, com a inscrição “G8”.

As cápsulas de 16 mg são cor-de-rosa, opacas, com a inscrição “G16”.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

Tel: 21 436 88 35

Fabricante

Janssen-Cilag SpA,

Latina, Borgo S. Michele (LT),

Via C.Janssen, Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-12-2007.

Categorias
Ciclopirox

Batrafen bula do medicamento

Neste folheto:
1. O QUE É BATRAFEN E PARA QUE É UTILIZADO
2. ANTES DE UTILIZAR BATRAFEN
3. COMO UTILIZAR BATRAFEN
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BATRAFEN
5. PRECAUÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO BATRAFEN

Batrafen, 10mg/g

Champô

Ciclopirox

Leia atentamente este folheto informativo antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Este folheto contém informações importantes sobre o uso deste medicamento, as quais devem ser seguidas. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É BATRAFEN E PARA QUE É UTILIZADO

O que é o Batrafen ?

A substância activa do Batrafen é ciclopirox. Este medicamento é usado para o tratamento de distúrbios causados por fungos (Pityrosporum ovale ) que se encontram na camadas superficiais da pele. Estes fungos são considerados como uma das principais causas da dermatite seborreica (i.e. uma alteração inflamatória da pele, que afecta principalmente o couro cabeludo, com sintomas como caspa, irritação e comichão).

Indicações terapêuticas

O Batrafen está indicado no tratamento da dermatite seborreica no couro cabeludo.

2.ANTES DE UTILIZAR BATRAFEN

Não utilize Batrafen:

Se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa, ciclopirox, à ciclopiroxolamina, aos parabenos, ou a qualquer dos excipientes do Batrafen

Tome especial cuidado com Batrafen:

Quando o utilizar este evite o seu contacto com os olhos. Se o Batrafen entrar em contacto com os olhos, acidentalmente, estes devem ser lavados com bastante água.

Em caso de irritação ou sensibilização, após utilização prolongada do produto, o tratamento pode ser interrompido e iniciado outro tratamento apropriado.

Gravidez

Não existe experiência suficiente do uso de Batrafen em mulheres grávidas. Portanto, o Batrafen só deve ser utilizado na gravidez quando expressamente prescrito por um médico e após uma avaliação rigorosa de risco-benefício.

Aleitamento

Não se sabe se o ciclopirox passa para no leite materno humano. Portanto, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Batrafen.

Crianças e adolescentes:

O produto não foi testado em crianças.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Batrafen:

Este produto contem parabenos e seus esteres que podem contudo, causar reacções de hipersensibilidade tardias ou imediatas. O ácido benzóico pode causar irritação ligeira da pele, olhos e mucosas.

Utilizar Batrafen com outros medicamentos:

Não existem até ao momento quaisquer relatos de interacções entre o ciclopirox e outros medicamentos.

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar, se tomou recentemente ou se pretende tomar qualquer outro medicamento, mesmo que não receitados.

3.COMO UTILIZAR BATRAFEN

Utilize o Batrafen sempre de acordo com as instruções do médico. Para uso cutâneo.

Para um tratamento inicial dos sintomas de dermatite seborreica o Batrafen é aplicado no couro cabeludo uma a duas vezes por semana, conforme a gravidade, durante quatro semanas.

Para subsequente profilaxia de sintomas, o tratamento deve ser continuado durante 12 semanas.

O conteúdo duma tampa (cerca de 5 ml) de Batrafen é aplicado no cabelo e couro cabeludo molhados e espalhado até fazer espuma. Esta deve ser então massajada cuidadosamente sobre o couro cabeludo. Se o comprimento do cabelo for para além dos ombros, pode usar-se até duas tampas cheias (10 ml). Deve deixar-se o Batrafen fazer efeito durante 3 minutos e depois enxaguar-se com água.

Duração do tratamento:

A utilização de Batrafen está limitada, a um uso contínuo, no máximo de 16 semanas. Deve usar Batrafen durante o período de tempo indicado pelo seu médico. Uma vez que Batrafen o protege de uma situação grave, é importante continuar o tratamento tal como lhe foi indicado pelo seu médico.

Se utilizar maior quantidade de Batrafen mais do que deveria:

Não existe experiência de sobredosagem com produtos contendo ciclopirox. No entanto, não são de esperar efeitos sistémicos significativos após um uso demasiado frequente do Batrafen . Em caso de ingestão acidental, deve iniciar-se tratamento adequado. Contacte o seu médico ou farmacêutico

Efeitos da interrupção do tratamento com Batrafen :

O tratamento com Batrafen não deve ser interrompido ou terminado prematuramente a não ser por indicação médica. Doutra forma a eficácia do tratamento fica comprometida.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS BATRAFEN

Como os demais medicamentos, Batrafen pode ter efeitos secundários. Os efeitos secundários observados são: Doenças do sistema imunitário

Raros (> 1/10 000 e < 1/1 000): pode ocorrer dermatite de contacto alérgica.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Pouco frequentes (> 1/1 000; < 1/100): alterações do cabelo, como cabelo sensibilizado, cabelo seco e mole, perda de cabelo ou descoloração e reacções cutâneas no local de aplicação tais como irritação e eczema e um subjectivo desconforto tal como ardor e prurido.

Os parabenos podem causar reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções tardias.

Atitude a tomar em caso de efeitos secundários

Se detectar algum efeito secundário durante o tratamento com Batrafen deve informar o seu médico ou farmacêutico.

5.Precauções de conservação do Batrafen

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não conservar acima de 30°C.

Não utilize Batrafen após expirar o prazo de validade indicado no frasco.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Aventis Pharma, Lda. Estrada Nacional 249, Km 15 Apartado 39

2726-922 Mem Martins

Este Folheto Informativo foi elaborado em 10-05-2005.

Categorias
Clindamicina peróxido de benzoílo

Duac Gel bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Duac Gel e para que é utilizado

2.Antes de utilizar Duac Gel

3.Como utilizar Duac Gel

4.Efeitos secundários Duac Gel

5.Conservação do Duac Gel

DUAC GEL

Clindamicina 10 mg/g e peróxido de benzoílo 50 mg/g

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1.O QUE É DUAC GEL E PARA QUE É UTILIZADO

O Duac Gel contém clindamicina 10 mg/g (como fosfato de clindamicina) e peróxido de benzoílo anidro 50 mg/g (como peróxido de benzoílo hidratado numa formulação em gel para aplicação cutânea. O Duac Gel pertence ao grupo de medicamentos anti-acne.

A clindamicina é um antibiótico eficaz contra as bactérias envolvidas na acne. O peróxido de benzoílo actua reduzindo os comedões (borbulhas e pontos negros). É também eficaz contra a bactéria envolvida na acne e torna a pele menos oleosa, reduzindo o aparecimento de novas lesões.

O Duac Gel está indicado no tratamento da acne vulgar ligeiro a moderado, particularmente lesões inflamadas.

O Duac Gel é fornecido em bisnagas contendo 6 e 25 e 30 gramas.

2.ANTES DE UTILIZAR DUAC GEL

O Duac Gel pode não ser indicado para algumas pessoas, se a resposta as questões que se seguem for SIM, informe o seu médico ou farmacêutico antes de começar a usar o medicamento.

Não utilize Duac Gel:

Se é alérgico ás substâncias activas ou a qualquer dos ingredientes da formulação

Se está a usar qualquer outro tratamento para a acne sobre o qual o seu médico não tem conhecimento

Se estiver grávida, ou a tentar engravidar

Se estiver a amamentar

Se sofre ou sofreu no passado de enterite regional, colite ulcerativa, ou colite associado ao uso de antibióticos

Precauções:

O contacto com a boca, olhos e membranas mucosas e com pele ferida ou eczematosa deverá ser evitado. A aplicação em áreas sensíveis da pele deve ser feita com precaução. Se ocorrer contacto acidental com os olhos, lave abundantemente com água.

O Duac Gel deve ser utilizado com cuidado em doentes com história de enterite regional, colite ulcerativa, ou história de colite associada aos antibióticos. Deve também ser usado com cuidado em doentes atópicos pois poderá ocorrer uma secura adicional da pele.

Se ocorrer irritação excessiva ou secura da pele deverá reduzir-se a frequência das aplicações.

O tratamento com o Duac Gel deverá ser imediatamente interrompido se ocorrer diarreia significativa ou prolongada ou se o doente sofrer de cãibras abdominais, visto que os sintomas poderão indicar colite associado ao uso de antibióticos.

O medicamento pode branquear o cabelo ou descolorir os tecidos. A exposição ao sol ou a lâmpadas ultra violetas deve ser minimizada.

Os doentes devem ser avisados de que, em alguns casos, serão necessárias 4 a 6 semanas de tratamento, antes de se observar o efeito terapêutico total.

Quando se usa antibióticos em monoterapia, poderá ocorrer resistência cruzada com outros antibióticos como a lincomicina e eritromicina.

Não exceder a dose recomendada.

Gravidez e aleitamento

Se está grávida, pensa engravidar ou está a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de usar Duac Gel

Uso de outros medicamentos

Deve ter cuidado quando está a usar outros antibióticos tópicos, sabões medicinais ou abrasivos e produtos de limpeza de elevada concentração de álcool e/ou adstringentes pois pode ocorrer um efeito irritante cumulativo.

Pode ocorrer resistência cruzada com outros antibióticos, tais como a lincomicina ou a eritromicina. Existe um potencial sinergismo entre a clindamicina e a gentamicina.

Se está a tomar qualquer outro medicamento consulte o seu médico antes de usar o Duac Gel.

3.COMO UTILIZAR DUAC GEL

Use sempre o Duac Gel de acordo com o prescrito pelo seu médico. Se tiver dúvidas consulte o seu médico ou farmacêutico.

Adultos e adolescentes: A dose usual é aplicar Duac Gel um vez por dia à noite. A área da pele afectada deve ser cuidadosamente lavada com água morna e seca antes da aplicação do Duac Gel. Uso em crianças: não esta estabelecida a segurança e eficácia do Duac Gel em crianças com idade inferiores a 12 anos. No entanto a acne vulgar raramente aparece nesta faixa etária.

Uso em idosos: não existem recomendações específicas.

Não deverá exceder 12 semanas de tratamento contínuo com o Duac Gel em caso de dúvidas consulte o seu médico. O seu medico irá informa-lo da duração do tratamento.

Se utilizar mais Duac do que deveria:

Não houve experiência com a sobredosagem de Duac Gel.

Se esquecer de utilizar o Duac Gel:

Não utilizar a dose a dobrar se esqueceu da dose individual. Aplicar a próxima dose como normalmente.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS DUAC GEL

O Duac Gel pode causar eritema (vermelhidão), descamação, pele seca, e prurido (comichão) no local da aplicação. Pode raramente causar parestesia (formigueiro), agravamento da situação de acne e dermatite de contacto. Esses efeitos são localizados e normalmente ligeiros a moderados. As frequências desses efeitos relatados nos ensaios clínicos são:

Muito frequente (>1/10): Eritema (vermelhidão), descamação, pele seca Frequentes (>1/100, <1/10): Picada, prurido (comichão)

Pouco frequente (1/1000, <1/100): Parestesia (formigueiro), agravamento da acne

Os dados pós-comercialização mostraram uma menor incidência desses efeitos localizados.

Se sofrer de uma severa sensação de queimadura, descamação ou picada, ou outros efeitos não mencionados neste folheto, deve parar o tratamento e consultar o seu médico.

5.CONSERVAÇÃO DE DUAC GEL

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Conservar no frigorífico (2-8°C). Não congelar. Depois de aberto conservar a temperatura inferior a 25°C. Utilizar no período de dois meses.

Não utilizar o Duac Gel após expirado o prazo de validade marcado na embalagem e na caixa.

Outras informações

Se tiver dúvidas ou perguntas a colocar sobre o Duac Gel ou se não perceber qualquer informação deste folheto, contacte por favor o seu médico ou farmacêutico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Laboratórios Farmacêuticos Stiefel (Portugal), Lda. Rua Cláudio Galeno – Ed. Alloga, Cabra Figa 2635 Rio de Mouro

Fabricante:

Stiefel Laboratories (Ireland), Ltd Finisklin Industrial Estate Sligo Ireland

Data de Aprovação 20-06-2005.

Categorias
Galantamina

Reminyl Cápsulas bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é REMINYL e para que é utilizado
2.Antes de tomar REMINYL
3.Como tomar REMINYL
4.Efeitos secundários REMINYL
5.Como conservar REMINYL
6.Outras informações

REMINYL 8 mg / 16 mg / 24 mg

Cápsulas de libertação prolongada

Hidrobrometo de galantamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É REMINYL E PARA QUE É UTILIZADO

REMINYL é utilizado para tratar a demência de tipo Alzheimer ligeira a moderadamente grave, uma doença que altera a função cerebral. O benefício de Reminyl em doentes com outro tipo de demência ou outras perturbações da memória não foi demonstrado.

Os sintomas incluem perda progressiva da memória, confusão crescente, alterações do comportamento em consequência das quais se torna cada vez mais difícil efectuar as actividades da vida diária.

Pensa-se que a demência do tipo Alzheimer é devida à falta de acetilcolina, uma substância responsável pela transmissão de mensagens entre as células cerebrais. REMINYL aumenta a quantidade dessa substância, exercendo deste modo um efeito benéfico sobre os sintomas.

2. ANTES DE TOMAR REMINYL

Não tome REMINYL

–   Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de REMINYL.

–   Se sofre de doença hepática (do fígado) ou renal grave.

–   Se tem, simultaneamente, problemas hepáticos (do fígado) e renais relevantes.

Tome especial cuidado com REMINYL:

–   Se sofre de algumas perturbações cardíacas (exemplo, enfarte do miocárdio, insuficiência cardiaca, angina);

–   Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal, tem história clínica de úlcera ou está a tomar anti-inflamatórios não esteróides;

–   Se sofre de dor abdominal aguda;

–   Se sofre de algumas perturbações do sistema nervosos, como epilepsia ou doença de Parkinson;

–   Se sofre de doenças respiratórias ou infecções que afectam a respiração, como a asma ou pneumonia;

–   Se foi recentemente operado ao intestino ou bexiga ou se tem dificuldade em urinar;

–   Se sofre de desequilíbrio electrolítico, como níveis elevados ou baixos de potássio, no sangue;

–   Se foi informado pelo seu informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares (Reminyl contém sacarose).

Informe sempre o seu médico sobre qualquer problema hepático ou renal.

Se qualquer destas situações se aplicar informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

De acordo com a gravidade do problema o seu médico decidirá se o tratamento com REMINYL é adequado ou se a dose deve ser adaptada.

A prescrição inicial de REMINYL deverá ser orientada por um especialista e a terapêutica supervisionada por um médico.

Se for necessário submeter-se a uma operação com anestesia geral informe o seu médico de que está a tomar REMINYL.

O seu médico também controlará o seu peso durante o tratamento.

Reminyl não é recomendado para crianças.

Tomar REMINYL com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

REMINYL não deve ser associado a outros medicamentos que actuam da mesma maneira. Se está a tomar medicamentos para a diarreia, doença de Parkinson ou asma e espasmos das vias respiratórias confirme com o seu médico se eles afectam o REMINYL.

O seu médico deve também ser informado se são usados fármacos para certas perturbações cardíacas ou para tensão arterial elevada (por ex. digoxina, bloqueadores beta, inibidores dos canais de cálcio e amiodarona).

Se certos fármacos estão a ser utilizados no mesmo período que REMINYL, pode ser necessária uma quantidade menor de REMINYL. São exemplos destes fármacos certos antidepressores (como a paroxetina ou fluoxetina), a quinidina (utilizada para distúrbios do ritmo do coração), o cetoconazol (antifúngico) ou o, ritonavir (inibidor da protease HIV).

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tomar REMINYL com alimentos e bebidas De preferência, REMINYL deve ser tomado às refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Em caso de gravidez ou possível gravidez deverá discutir com o seu médico se é aconselhável tomar REMINYL.

Não se sabe se a galantamina é excretada no leite humano. Por isso, as mulheres que estejam a tomar REMINYL não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

REMINYL, assim como a própria doença, pode afectar a capacidade de conduzir ou de utilizar maquinaria. Este assunto deve, por isso, ser discutido com o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de REMINYL REMINYL cápsulas de libertação prolongada contêm sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência em sacarose-isomaltase não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR REMINYL

Tomar REMINYL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

REMINYL é apresentado sob a forma de cápsulas e é tomado pela boca.

Assegure-se que ingere muitos líquidos durante o tratamento com REMINYL, para se manter hidratado.

O tratamento com REMINYL começa com uma dose baixa que depois é aumentada lentamente, até atingir a dose mais adequada. O seu médico explicará com que dose deve começar o tratamento e quando deve ser aumentada.

REMINYL cápsulas deve ser tomado uma vez por dia, de manhã com comida. As cápsulas devem ser engolidas inteiras, com algum líquido. As cápsulas não devem ser mastigadas ou esmagadas.

–  O tratamento é iniciado com 8 mg (1 cápsula branca) uma vez por dia.

–  Após 4 semanas de tratamento, a dose é aumentada para 16 mg (2 cápsulas brancas ou 1 cápsula cor de rosa) uma vez por dia.

– Após pelo menos mais 4 semanas de tratamento, o seu médico pode decidir aumentar a dose para 24 mg (3 cápsulas brancas ou 1 cápsula cor de rosa e 1 cápsula branca ou 1 cápsula cor de caramelo) uma vez por dia.

Se tomar mais REMINYL do que deveria

Se for tomada uma dose excessiva de REMINYL pode ocorrer um ou mais dos seguintes efeitos: náuseas graves, vómitos, fraqueza muscular, cólicas abdominais, perda de urina e fezes, aumento da salivação, lacrimejo, sudação, bradicardia, tensão arterial baixa, dificuldades respiratórias, convulsões ou colapso.

Um doente que ingeriu demasiado REMINYL teve uma perturbação séria do ritmo cardíaco com uma elevada frequência cardíaca e desmaio, por breves instantes.

Se notar qualquer destes efeitos contacte imediatamente um médico ou um hospital. Leve consigo a embalagem e as cápsulas de Reminyl que possuir.

Caso se tenha esquecido de tomar REMINYL

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se verificou que se esqueceu de uma dose de REMINYL, essa dose deve ser omitida e o tratamento deverá continuar como habitualmente na próxima toma prevista. Se foram omitidas várias doses, contacte o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS REMINYL

Como todos os medicamentos, REMINYL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se ocorrerem efeitos indesejáveis, observar-se-ão principalmente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Estes, tendem a desaparecer gradualmente pois o organismo adapta-se ao tratamento.

Possíveis efeitos secundários incluem:

Muito frequentes – afectam mais do que 1 em 10 pessoas

– Náuseas e vómitos.

Frequentes – afectam mais do que 1 em 100 pessoas e menos do que 1 em 10 pessoas

– Rinite (corrimento nasal), infecções do tracto urinário, diminuição ou perda do apetite, perda de peso, confusão, depressão (reras vezes com pensamentos suicidas e auto-agressividade), tonturas, sonolência, desmaio, tremor, dor abdominal, diarreia, indigestão, astenia, fadiga, febre, dores de cabeça, mal-estar geral, quedas, resultando por vezes em traumatismos.

Informe o seu médico assim que possível se tiver pensamentos suicidas.

Pouco frequentes – afectam mais do que 1 em 1000 pessoas e menos do que 1 em 100 pessoas.

–  Se sentir qualquer um dos efeitos adversos ou sintomas que se seguem, pare imediatamente de tomar este medicamento e consulte imediatamente o seu médico: batimento irregular do coração, dor no peito com sensação de angústia, palpitações, acidente vascular cerebral, ataque ou paragem cardíaca.

–  Outros efeitos secundários pouco frequentes, incluem formigueiros ou dormência, zumbidos nos ouvidos ou cãibras nas pernas.

Raros – afectam mais do que 1 em 10000 pessoas e menos do que 1 em 1000 pessoas.

– Desidratação (por vezes grave), fraqueza muscular (que se pode dever à diminuição de potássio no seu sangue, informe o seu médico pois pode necessitar de fazer análises sanguíneas), agressão, agitação, alucinações, convulsões (ataques), diminuição da frequência do batimento do coração, erupções cutâneas.

Muito raros – afectam menos do que 1 em 10000 pessoas.

– Aumento da sudação, disfagia, hemorragias gastrointestinais (informe imediatamente o seu médico se vomitar sangue ou algo parecido com café moído), hipotensão, bloqueio atrioventricular, agravamento do Parkinsonismo em doentes com Parkinson.

Alguns destes efeitos podem surgir devido à própria doença de Alzheimer, mas informe sempre o seu médico acerca de qualquer efeito indesejável que ocorra enquanto está a tomar REMINYL.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR REMINYL
Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize REMINYL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de REMINYL

–   A substância activa é a galantamina.

–   Os outros componentes são: ftalato de etilo, etilcelulose, hipromelose, macrogol 400, amido de milho e sacarose, gelatina e dióxido de titânio (E171).

No revestimento existem também os seguintes corantes:

–   As cápsulas de 16 mg contêm óxido férrico vermelho (E172)

–   As cápsulas de 24 mg contêm óxido férrico vermelho (E172) e óxido férrico amarelo (E172).

–  Os componentes da tinta de impressão são: ácido benzóico (E210), óxido de ferro negro (E172), dimetilsiloxanos, glicéridos, lecitina (soja) (E322), metilcelulose, macrogol, estearato de polietilenoglicol, shellac, ácido sórbico e goma xantana.

Qual o aspecto de REMINYL e conteúdo da embalagem

As cápsulas de 8 mg são brancas, opacas, com a inscrição “G8” e apresentam-se em blisters, de 7 ou 28 cápsulas, ou frascos de 300 cápsulas.

As cápsulas de 16 mg são cor-de-rosa, opacas, com a inscrição “G16” e apresentam-se em blisters, de 28, 56 ou 84 cápsulas ou frascos de 300 cápsulas.

As cápsulas de 24 mg são de cor caramelo, opacas, com a inscrição “G24” apresentam-se em blisters de 28, 56 ou 84 cápsulas ou frascos de 300 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

Tel: 21 436 88 35

Fabricante

Janssen-Cilag SpA,

Latina, Borgo S. Michele (LT),

Via C. Janssen, Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-12-2007.

Categorias
Desmopressina

Minirin bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Minirin e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Minirin

3.  Como tomar Minirin

4.  Efeitos secundários Minirin

5.  Como conservar Minirin

6.  Outras informações

Minirin 0,06 mg / 0,12 mg / 0,24 mg

Liofilizado oral

Desmopressina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É MINIRIN E PARA QUE É UTILIZADO

Minirin apresenta-se na forma de liofilizado oral contendo 0,06 mg, 0,12 mg ou 0,24 mg de desmopressina (base livre), equivalente a 0,067 mg, 0,135 mg ou 0,27 mg, respectivamente, de acetato de desmopressina.

Minirin está indicado:

No tratamento da diabetes insípida central e na enurese nocturna primária em doentes (a partir dos 5 anos de idade), com capacidade normal para concentrar a urina.

Minirin está indicado para o tratamento sintomático da noctúria em adultos, associado à poliúria nocturna, isto é, uma produção nocturna de urina que excede a capacidade da bexiga.

Grupo farmacoterapêutico: 8.1.2 Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas. Lobo posterior da hipófise.

2. ANTES DE TOMAR MINIRIN

Não tome Minirin:

-Se sofrer de polidipsia habitual ou psicogénica (resultando na produção excessiva de urina de 40 ml/kg/24 horas);

-Se possuir história conhecida ou suspeita de insuficiência cardíaca e outras situações que exigem tratamento com diuréticos;

-Se sofrer de insuficiência renal moderada a grave (depuração da creatinina inferior a 50 ml/min);

-Se sofrer de hiponatrémia;

-Se sofrer do síndrome de secreção inapropriada de HAD; -Se sofrer de doença de von Willebrand tipo IIB;

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à desmopressina ou a qualquer outro componente de Minirin.

Tome especial cuidado com Minirin: Advertências:

Quando utilizado na enurese nocturna primária e na noctúria, a ingestão de líquidos deverá ser limitada ao mínimo de uma hora antes até 8 horas após a administração. O tratamento sem redução concomitante da ingestão de líquidos pode originar retenção de água e/ou hiponatrémia com ou sem o acompanhamento de sinais e sintomas de aviso (cefaleias, náuseas/vómitos, aumento de peso e, em casos graves, convulsões).

Precauções:

Antes de se iniciar o tratamento deve-se considerar a disfunção grave da bexiga e a obstrução de saída de líquidos.

Doentes idosos ou doentes com níveis muito baixos de sódio sérico podem ter um risco de hiponatrémia aumentado.

O tratamento com desmopressina deve ser interrompido durante doença intercorrente caracterizada por desequilíbrio de fluidos e/ou electrolítico (tais como infecções sistémicas, febre, gastroenterite).

Devem ser tomadas precauções para evitar a hiponatrémia incluindo atenção especial na restrição de fluidos e mais frequentemente a monitorização do sódio sérico, quando existem tratamentos concomitantes com fármacos, que são tomados para induzir SIADH, por exemplo, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação selectiva da serotonina, cloropromazina e carbamazepina, casos de tratamento concomitante com AINE’s.

Devem ser tomadas precauções de utilização em doentes com cardiopatia isquémica e/ou hipertensiva, particularmente idosos, doentes com doença coronária (aumento do risco de trombose) e doentes com “bypass”.

Tomar Minirin com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

-As substâncias, que são conhecidas por induzir o SIADH (por exemplo antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação selectiva da serotonina, cloropromazina e carbamazepina), podem provocar um efeito antidiurético adicional originando um aumento do risco de retenção de água/hiponatrémia. -Os Anti-Inflamatórios não esteróides podem induzir retenção de água/hiponatrémia.

-O tratamento concomitante com loperamida pode resultar num aumento triplo na concentração de desmopressina plasmática, o que pode originar um aumento do risco de retenção de água/hiponatrémia. Outros fármacos que reduzem o transporte intestinal podem ter o mesmo efeito.

Tomar Minirin com alimentos e bebidas:

Minirin liofilizado oral não deve ser administrado com alimentos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Minirin deve ser utilizado com cuidado durante a gravidez e amamentação e apenas se, na opinião do médico, os benefícios potenciais se sobrepuserem aos possíveis riscos.

Os estudos em animais não indicam efeitos nefastos, directos ou indirectos, no que respeita à gravidez, ao desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou ao desenvolvimento pós natal.

Sabe-se que as quantidades de desmopressina que podem ser transferidas para a criança durante a amamentação são consideravelmente inferiores às quantidades requeridas para influenciar a diurese.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não é provável que o tratamento com Minirin afecte a capacidade de conduzir e/ou utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR MINIRIN

Tomar Minirin sempre de acordo com as indicações do médico.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Minirin deve ser colocado debaixo da língua, não deve ser engolido. O liofilizado

oral desfaz-se imediatamente quando colocado em contacto com a saliva.

Diabetes insípida central:

A dosagem na diabetes insípida é ajustada individualmente, mas inicia-se normalmente com uma dose sublingual diária entre 0,12 a 0,72 mg. A dose inicial apropriada em adultos e crianças é de 0,06 mg três vezes ao dia,

administrada por via sublingual. A dosagem poderá ser ajustada de acordo com a resposta do doente. Para a maioria dos doentes, a dose de manutenção é de 0,06 mg a 0,12 mg, administrada três vezes ao dia por via sublingual.

Caso existam sinais de retenção de água ou hiponatrémia, o tratamento deverá ser interrompido e a dose deverá ser ajustada.

Enurese nocturna primária:

A dose inicial recomendada é de 0,12 mg ao deitar, administrada por via sublingual.

Se a dose não for suficientemente eficaz, esta pode ser aumentada até 0,24 mg por via sublingual. Deverá ser observada a restrição de fluidos.

Na eventualidade de sinais ou sintomas de retenção de água e/ou hiponatrémia (cefaleias, náuseas/vómitos, aumento de peso e, em casos graves, convulsões) o tratamento deverá ser interrompido até que o doente esteja completamente restabelecido. Quando o tratamento é reiniciado, a restrição de fluidos deverá ser reforçada.

Minirin destina-se a períodos de tratamento até 3 meses. A necessidade da continuidade do tratamento deverá ser reavaliada através de períodos de pelo menos uma semana sem Minirin.

Noctúria:

A dose inicial recomendada é de 0,06 mg ao deitar, administrada por via sublingual.

Se a dose não for suficientemente eficaz após uma semana de tratamento, pode ser aumentada até 0,12 mg e subsequentemente 0,24 mg por via sublingual através de aumentos de dose semanais. Deverá ser observada a restrição de líquidos.

A ingestão de alimentos pode reduzir a intensidade e a duração do efeito antidiurético nas doses baixas de Desmopressina.

Não é recomendado o início do tratamento em idosos. Se o médico decidir iniciar o tratamento nestes doentes, deverão ser medidos os níveis séricos de sódio antes do tratamento e 3 dias após o início ou após aumento da dose e sempre que o médico considere necessário durante o tratamento.

No caso de aparecimento de sinais ou sintomas de retenção de água e/ou hiponatrémia (dores de cabeça, náusea/vómitos, aumento de peso, e, em casos graves, convulsões) o tratamento deve ser interrompido até o doente ter recuperado completamente. Quando iniciado o tratamento a restrição de líquidos deverá ser reforçada.

Se o efeito clínico desejado não for alcançado dentro de 4 semanas de tratamento após um adequado aumento gradual da dose, o tratamento deverá ser descontinuado.

Se tomar mais Minirin do que deveria

A sobredosagem do Minirin origina um prolongamento da duração de acção com um aumento do risco de retenção de água e hiponatrémia.

Tratamento

Embora o tratamento da hiponatrémia deva ser individualizado, podem ser dadas as recomendações gerais seguintes: descontinuação do tratamento com desmopressina, restrição de fluidos e tratamento sintomático se necessário.

Consulte imediatamente o seu médico ou farmacêutico, recorra ao hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Minirin

Caso se tenha esquecido de uma dose, deverá tomar a mesma o mais rapidamente possível, continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, quando já estiver próxima da toma seguinte, é preferível não tomar a dose esquecida e tomar a seguinte à hora prevista.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS MINIRIN

Como todos os medicamentos, Minirin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O tratamento sem redução concomitante da ingestão de fluidos pode originar retenção de água/hiponatrémia com ou sem o acompanhamento de sinais e sintomas de aviso (dores de cabeça, náuseas/vómitos, diminuição do sódio sérico, aumento de peso e em casos graves convulsões).

Foram registados os seguintes efeitos secundários:

Frequentes: dores de cabeça, dores abdominais, náuseas.

Muito raros: níveis de sódio no sangue baixos, distúrbios emocionais em crianças, reacções alérgicas da pele e reacções alérgicas gerais.

Noctúria:

Em estudos clínicos (Minirin Comprimidos) cerca de 35% dos doentes apresentaram reacções adversas durante o ajuste de dose. As reacções adversas mais frequentes durante o ajuste de dose foram dor de cabeça (15%), náusea (5%), dor de barriga (4%), hiponatrémia (4%), tonturas (3%), e boca seca (3%). No tratamento a longo prazo 24% dos doentes apresentaram reacções adversas. As reacções adversas mais frequentes no tratamento a longo prazo foram dor de cabeça (6%), tonturas (3%), edema periférico (3%), necessidade frequente de urinar (2%), náusea (2%), e aumento de peso (2%).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR MINIRIN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Minirin após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após “VAL.” O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Minirin

-A substância activa é a desmopressina (base livre) na forma de acetato de desmopressina.

-Os outros componentes são gelatina, manitol (E 421) e ácido cítrico anidro. Qual o aspecto de Minirin e conteúdo da embalagem

Minirin, 0,06 mg é um liofilizado oral branco, redondo, marcado com uma figura em forma de gota num dos lados.

Minirin, 0,12 mg é um liofilizado oral branco, redondo, marcado com duas figuras em forma de gota num dos lados.

Minirin, 0,24 mg é um liofilizado oral branco, redondo, marcado com três figuras em forma de gota num dos lados.

Minirin encontra-se disponível em embalagens de 10, 30 e 100 unidades. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Instruções de abertura do blister

Remova uma das abas completamente, iniciando a partir do canto que tem o símbolo de uma mão.

Siga a perfuração para remover a primeira unidade do blister.

Uma esquina de cada blister possui uma zona não selada indicada por uma seta. Esta esquina deverá ser levantada e retirada para se expor o medicamento. O medicamento pode ser então removido da embalagem e colocado debaixo da língua onde se dissolverá imediatamente.

Para aceder ao novo liofilizado oral remova a unidade completa e repita o procedimento de remoção descrito em cima.

Caso o liofilizado oral se parta

Se por acidente o liofilizado oral se partir, por favor tome os bocados do mesmo como instruído.

Se se partir em mais que três bocados, então retire os bocados do blister e tome um novo liofilizado oral.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Ferring Portuguesa – Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda. Rua Alexandre Herculano Edifício 1, Piso 6 2795- 240 Linda-a-Velha

Fabricante Ferring GmbH

Wittland, 11 24109 Kiel Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 18-06-2008.

Categorias
Hidroclorotiazida Valsartan

Co-Diovan Forte 160 mg / 25 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.   O que é Co-Diovan Forte e para que é utilizado

2.   Antes de tomar Co-Diovan Forte

3.   Como tomar Co-Diovan Forte

4.   Efeitos secundários Co-Diovan Forte

5.   Como conservar Co-Diovan Forte

6.   Outras informações

Co-Diovan Forte 160 mg / 25 mg

Comprimidos revestidos por película

Valsartan/hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É CO-DIOVAN FORTE E PARA QUE É UTILIZADO

Co-Diovan Forte comprimidos revestidos por película contém duas substâncias activas denominadas valsartan e hidroclorotiazida. Ambas as substâncias ajudam a controlar a pressão arterial.

Valsartan pertence a uma classe de medicamentos conhecidos por “antagonistas dos receptores da angiotensina II”, que ajudam a controlar a pressão arterial elevada. A angiotensina II é produzida pelo organismo e provoca constrição dos vasos sanguíneos. Isto causa um aumento da pressão arterial. Valsartan actua bloqueando o efeito da angiotensina II. Desta forma, ocorre um relaxamento dos vasos sanguíneos e redução da pressão arterial.

Hidroclorotiazida é um diurético que reduz a quantidade de sal e água no organismo fazendo com que urine mais. Com o uso prolongado ajuda a reduzir e controlar a pressão arterial.

Co-Diovan Forte 160 mg/25 mg é utilizado no tratamento da pressão arterial elevada (hipertensão) quando esta não está suficientemente controlada com valsartan isoladamente. A pressão arterial elevada aumenta a sobrecarga do coração e artérias. Se mantida durante um período prolongado, esta doença pode provocar lesões nos vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, podendo resultar em acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca ou insuficiência renal. A pressão arterial elevada aumenta o risco de ataques cardíacos. A redução da pressão arterial para valores normais reduz o risco de desenvolvimento destas doenças.

2.  ANTES DE TOMAR CO-DIOVAN FORTE

Não tome Co-Diovan Forte: se tem alergia (hipersensibilidade) ao valsartan , hidroclorotiazida, derivados de sulfonamida (substâncias quimicamente relacionadas com hidroclorotiazida) ou a qualquer outro componente do Co-Diovan Forte;

durante os últimos 6 meses de gravidez, ou se estiver a amamentar, ver secção “Gravidez e Aleitamento”

se sofrer de doença hepática grave; se sofrer de doença renal grave; se for incapaz de urinar; se estiver a fazer diálise;

se tiver níveis demasiado baixos de potássio ou sódio no sangue;

se tiver níveis demasiado elevados de cálcio no sangue apesar de fazer tratamento;

se tiver gota.

Se algum destes casos se aplicar a si, não tome este medicamento e consulte o seu médico. Tome especial cuidado com Co-Diovan Forte:

se estiver a tomar medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou

substitutos do sal que contenham potássio ou outros medicamentos que aumentem a quantidade

de potássio no sangue tais como heparina. Pode ser necessário controlar o nível de potássio no

seu sangue com regularidade.

Se tiver níveis baixos de potássio no sangue.

Se tiver diarreia ou vómitos graves.

Se estiver a tomar doses elevadas de diuréticos.

Se sofrer de doença cardíaca grave.

Se sofrer de estenose (estreitamento) da artéria renal.

Se tiver sido submetido recentemente a transplante renal.

Se sofrer de aldosteronismo. Aldosteronismo é uma doença em que as glândulas supra-renais produzem a hormona aldosterona em excesso. Neste caso, não se recomenda o uso de Co-Diovan.

Se sofrer de doença renal ou hepática.

Se tiver febre, erupção cutânea e dor nas articulações, que podem ser sintomas de lúpus eritematoso sistémico (LES, uma doença auto-imune).

Se tiver diabetes, níveis elevados de colesterol, gorduras ou ácido úrico no seu sangue.

Se tiver tido reacções alérgicas com outros medicamentos para redução da pressão arterial desta

classe (antagonistas do receptor da angiotensina II) ou se tiver alergia ou asma.

Se algum destes casos se aplicar a si, informe o seu médico antes de tomar Co-Diovan Forte

Deve informar o seu médico se pensa que pode estar (ou que pode vir a estar) grávida. Co-Diovan não é recomendado no início da gravidez e pode causar problemas graves ao seu bebé, se tomado após três meses de gravidez, ver secção “Gravidez e aleitamento”.

Ao tomar Co-Diovan Forte com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O efeito do tratamento pode ser influenciado se o Co-Diovan Forte for tomado com alguns medicamentos. Pode ser necessário alterar a dose, tomar outras precauções ou, nalguns casos, interromper o tratamento com um dos medicamentos. Esta situação aplica-se em especial aos seguintes medicamentos:

lítio, um medicamento utilizado no tratamento da depressão;

medicamentos geralmente utilizados para tratar problemas do coração tais como: suplementos de potássio, substitutos de sais contendo potássio, medicamentos poupadores de potássio, medicamentos que afectam ou possam ser afectados por níveis de potássio no sangue, tais como medicamentos para controlar o ritmo cardíaco (por exemplo: digoxina),

outros medicamentos que possam aumentar ou reduzir a quantidade de potássio no sangue, tais como heparina, corticosteróides, alguns laxantes;

diuréticos, medicamentos para tratamento da gota, tais como alopurinol, suplementos de vitamina D e cálcio, medicamentos para tratamento da diabetes (medicamentos orais ou insulinas);

outros medicamentos utilizados para baixar a pressão arterial tais como, bloqueadores beta ou metildopa ou medicamentos que estreitem os vasos sanguíneos ou estimulem o coração tais como noradrenalina ou adrenalina;

medicamentos para aumentar os níveis de açúcar no sangue, tais como diazóxido;

medicamentos para tratamento de cancro tais como, metotrexato ou ciclofosfamida;

analgésicos ou medicamentos para a artrite;

medicamentos relaxantes musculares tais como tubocurarina;

medicamentos anti-colinérgicos tais como atropina ou biperideno;

amantadina, um medicamento utilizado para prevenir a gripe;

colestiramina e colestipol (medicamentos utilizados para tratamento de níveis elevados de gorduras no sangue);

ciclosporina, um medicamento utilizado no transplante de órgãos para evitar a rejeição do órgão;

alguns antibióticos (tetraciclinas), anestésicos e sedativos.

Ao tomar Co-Diovan Forte com alimentos e bebidas Pode tomar Co-Diovan Forte com ou sem alimentos.

O álcool pode fazer com que a arterial baixe mais ou pode aumentar o risco de ficar tonto ou desmaiar.

Crianças e adolescentes (com idade inferior a 18 anos)

Não se recomenda o uso de Co-Diovan Forte em crianças e adolescentes.

Pessoas idosas (com idade superior a 65 anos)

Também pode tomar Co-Diovan Forte se tiver 65 anos de idade ou mais. Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Informe o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Em princípio, o seu médico irá aconselhá-la a tomar outro medicamento em substituição de Co-Diovan, uma vez que Co-Diovan não é recomendado no início da gravidez e pode causar problemas graves ao seu bebé, se tomado após 3 meses de gravidez. Um medicamento antihipertensivo apropriado deve geralmente substituir Co-Diovan antes do início da gravidez. O medicamento não deve ser utilizado durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez.

O seu médico irá aconselhá-la a interromper o tratamento com Co-Diovan assim que saiba que está grávida.

Se ficar grávida durante a terapêutica com Co-Diovan, por favor, informe e consulte o seu médico imediatamente.

Não tome Co-Diovan Forte durante o aleitamento. Informe o seu médico assistente caso se encontre a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas

Tal como com outros medicamentos utilizados no tratamento da pressão arterial elevada, Co-Diovan Forte pode, em casos raros, provocar tonturas e afectar a capacidade de concentração. Deste modo, antes de conduzir veículos, manusear ferramentas ou máquinas ou desempenhar outras tarefas que requeiram concentração, certifique-se de que sabe como reage a este medicamento.

3. COMO TOMAR CO-DIOVAN FORTE

Tomar Co-Diovan Forte sempre de acordo com as indicações do médico. Isto contribuirá para obter os melhores resultados e diminuir o risco de efeitos secundários. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Frequentemente, os doentes com pressão arterial elevada não notam quaisquer sinais deste problema. Muitos sentem-se perfeitamente normais. Torna-se, assim, fundamental que cumpra o calendário de consultas com o seu médico, mesmo quando se sente bem.

O seu médico dir-lhe-á exactamente quantos comprimidos de Co-Diovan Forte deve tomar. Dependendo da sua resposta ao tratamento, o seu médico poderá receitar uma dose mais elevada ou mais baixa.

A dose normal é de um comprimido de Co-Diovan Forte por dia.

Não altere a dose nem deixe de tomar os comprimidos sem consultar o seu médico.

O medicamento deve ser sempre tomado à mesma hora todos os dias, geralmente de manhã.

Pode tomar Co-Diovan Forte com ou sem alimentos.

Engula os comprimidos com um copo de água.

Se tomar mais Co-Diovan Forte do que deveria

Se sentir tonturas graves e/ou desmaio, deite-se e contacte imediatamente o seu médico. Se acidentalmente tomou demasiados comprimidos, contacte o seu médico, farmacêutico ou hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Co-Diovan Forte

Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora de tomar a dose seguinte, tome apenas essa dose.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se parar de tomar Co-Diovan Forte

Interromper o tratamento com Co-Diovan Forte pode agravar a sua hipertensão (pressão arterial elevada). Não interrompa o tratamento a menos que seja o seu médico a dizer-lhe que o faça.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CO-DIOVAN FORTE

Como todos os medicamentos, Co-Diovan Forte pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Algumas destas reacções adversas poderão ser semelhantes a sintomas causados pela sua situação clínica específica. Outras poderão não ser sequer reacções, não tendo qualquer relação com o seu tratamento.

Alguns efeitos indesejáveis podem ser graves e requerem assistência médica imediata:

Deve consultar imediatamente o seu médico se tiver sintomas de angioedema, tais como:

inchaço da face, língua ou faringe

dificuldade em engolir

urticária e dificuldade em respirar

Outros efeitos indesejáveis incluem:

Efeitos secundários frequentes (que afectam pelo menos 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes):

Inflamação do nariz e garganta; diarreia; cansaço.

Efeitos secundários pouco frequentes (que afectam pelo menos 1 em 1.000 e menos de 1 em 100 doentes):

Infecção das vias respiratórias superiores; infecções das vias urinárias; infecções virais; corrimento nasal; tonturas; diminuição da visão; dor no peito e no estômago; tosse; náuseas; ardor no estômago após as refeições; dor nos braços e pernas; lesões das articulações e dos ligamentos; rigidez articular; urgência urinária; alterações dos resultados das provas à função renal; diminuição das concentrações de potássio ou sódio no sangue.

Efeitos secundários raros (que afectam pelo menos 1 em 10.000 e menos de 1 em 1.000 doentes):

Sensação de tontura; zumbido nos ouvidos; pressão arterial baixa; dores musculares e fraqueza muscular; sudação.

Efeitos secundários muito raros (que afectam menos de 1 em 10.000 doentes ou desconhecido por não ser possível estimar com base na informação disponível):

Redução na contagem do número de plaquetas, manifestando-se por hemorragia ou formação de nódoas negras mais facilmente que o habitual; níveis baixos de glóbulos vermelhos; inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta que pode causar dificuldade em engolir, respirar ou falar; batimento cardíaco irregular; erupção cutânea; comichão; inflamação dos vasos sanguíneos da pele; hemorragia; inchaço generalizado; queda de cabelo.

Efeitos secundários reportados com valsartan ou hidroclorotiazida isoladamente, mas não observados com Co-Diovan:

Valsartan:

Efeitos secundários pouco frequentes:

Dor nas costas, sinusite, fraqueza, comichão ocular com lacrimejo, rubor e inchaço, hemorragia nasal, tristeza (depressão), cãibras musculares, perturbações do sono.

Efeitos secundários raros:

Dor intensa, penetrante ou latejante, num determinado nervo. Efeitos secundários muito raros:

Dor no estômago, como gastrite ou inflamação do estômago, dor articular, compromisso da função renal.

Hidroclorotiazida:

Efeitos secundários frequentes:

Erupção cutânea com comichão e outros tipos de erupção cutânea, perda de apetite, náuseas ligeiras e vómitos, tonturas, sensação de desmaio ao levantar-se, impotência.

Efeitos secundários raros:

Inchaço e vesículas na pele (devidas a aumento da sensibilidade ao sol); obstipação; desconforto no estômago ou intestinos; perturbações do fígado (olhos e pele amarela); batimentos cardíacos irregulares; dores de cabeça; perturbações do sono; urina de cor clara; tristeza (depressão); formigueiros ou dormência das mãos e dos pés; perturbação da visão; níveis baixos de plaquetas do sangue (por vezes com hemorragia ou nódoas negras).

Efeitos secundários muito raros:

Inflamação dos vasos sanguíneos com sintomas como erupção cutânea, manchas arroxeadas, febre; comichão ou vermelhidão da pele; vesículas nos lábios, olhos ou boca, descamação da pele; febre; erupção cutânea facial associada a dor nas articulações; distúrbios musculares, febre (lúpus cutâneo eritematoso); dor intensa na região superior do estômago; ausência ou níveis baixos das várias células do sangue; reacções alérgicas graves; dificuldade em respirar; infecção pulmonar; falta de ar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CO-DIOVAN FORTE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Co-Diovan Forte após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade. Não utilize Co-Diovan Forte se verificar que a embalagem se encontra danificada ou com sinais visíveis de adulteração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Co-Diovan Forte

As substâncias activas são o valsartan e a hidroclorotiazida. Cada comprimido revestido por película contém 160 mg de valsartan e 25 mg de hidroclorotiazida.

Os outros componentes são: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, crospovidona, estearato de magnésio.

O revestimento do comprimido contém: hipromelose, macrogol 4000, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro preto (E172).

Qual o aspecto de Co-Diovan Forte e conteúdo da embalagem

Co-Diovan Forte 160 mg/25 mg comprimidos revestidos por película, são ovalóides, castanhos, com gravação “HXH” numa face e “NVR” na outra face.

Os comprimidos apresentam-se em embalagens com blisters de 14, 28, 56, 98 ou 280 comprimidos. Também estão disponíveis embalagens com blisters destacáveis para dose unitária de 56×1, 98×1, 280×1 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua do Centro Empresarial, Edifício 8 Quinta da Beloura

2710-444 Sintra

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do EEE com os seguintes nomes:

Suécia:                                       Diovan Comp 160 mg/25 mg filmdragerade tabletter

Áustria:                                      Co-Diovan fortissimum 160 mg/25 mg – Filmtabletten

Bélgica:                                      Co-Diovane 160 mg/25 mg , filmomhulde tabletten

Dinamarca:                               Diovan Comp 160 mg/25 mg, filmovertrukne tabletter

Finlândia:                                  Diovan Comp 160 mg/25 mg tabletti, kalvopáállysteinen

Alemanha:                                CoDiovan forte 160 mg/25 mg Filmtabletten

Grécia:                                        Co-Diovan F.C.TAB (160+25)mg

Islândia :                                    Diovan Comp 160 mg/25 mg filmuhúõaõar tõflur

Irlanda:                                      Co-Diovan 160 mg/25 mg film-coated tablets

Itália:                                           Cotareg 160 mg/25 mg compresse rivestite con film

Luxemburgo:                              CoDiovan forte 160 mg/25 mg Filmtabletten

Holanda:                                     Co-Diovan 160/25, filmomhulde tabletten 160 mg/25 mg

Portugal:                                      Co-Diovan Forte 160mg/25  mg comprimidos revestidos por

película

Espanha:                                     Co-Diován Forte 160mg/25mg  comprimidos  recubiertos  con

película

Este folheto foi aprovado pela última vez em 11-03-2009.

Categorias
Menotropina

Menopur bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é MENOPUR e para que é utilizado
2.Antes de utilizar MENOPUR
3.Como utilizar MENOPUR
4.Efeitos secundários MENOPUR
5.Como conservar MENOPUR
6.Outras informações

Menopur, 75 UI

Pó e solvente para solução injectável

Menotropina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser- lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É MENOPUR E PARA QUE É UTILIZADO

MENOPUR é fornecido na forma de pó que tem de ser misturado com um líquido (solvente) antes de ser utilizado. É administrado sob a forma de uma injecção debaixo da pele ou no músculo.

O MENOPUR contém duas hormonas chamadas hormona folículo estimulante (FSH) e hormona luteinizante (LH). A FSH e a LH são hormonas naturais produzidas tantos nos homens como nas mulheres. Elas ajudam o sistema reprodutor a trabalhar normalmente. A FSH e a LH no MENOPUR são obtidas a partir da urina de mulheres pós-menopaúsicas. É altamente purificada, e é então conhecida como menotropina.

O MENOPUR é utilizado para tratar a infertilidade feminina nas seguintes duas situações: Mulheres que não conseguem engravidar porque os seus ovários não produzem óvulos (incluindo síndrome do ovário poliquístico ). O MENOPUR é utilizado em mulheres a quem já foi administrado um medicamento chamado citrato de clomifeno para tratar a sua infertilidade, mas este medicamento não ajudou.

Mulheres em programas de reprodução medicamente assistida (RMA) (incluindo fertilização in vitro / transferência de embriões (FIV/ET), transferência intra-tubária de gâmetas (GIFT) e injecção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)).

O MENOPUR ajuda os ovários a desenvolver vários folículos ováricos onde um óvulo se pode desenvolver (desenvolvimento folicular múltiplo).

2.ANTES DE UTILIZAR MENOPUR

Antes de iniciar o tratamento com MENOPUR, a mulher e o seu parceiro devem ser avaliados por um médico em termos das causas dos seus problemas de fertilidade. Em particular deve ser avaliada a presença das seguintes condições de forma a que possa ser administrado qualquer outro tratamento apropriado:

  • Tiróide ou glândulas suprarrenais hipo-activas
  • Níveis altos de uma hormona chamada prolactina (hiperprolactinémia)
  • Tumores da glândula pituitária (uma glândula localizada na base do cérebro)
  • Tumores do hipotálamo (uma área localizada debaixo da parte do cérebro chamada tálamo).

Se acha que tem algumas das condições acima listadas, por favor, informe o seu médico antes de iniciar o tratamento com MENOPUR.

Não utilize MENOPUR:

  • se tem alergia (hipersensibilidade) à menotropina ou a qualquer outro componente de MENOPUR;
  • se tem tumores no útero, ovários, mama, glândula pituitária ou hipotálamo;
  • se tem quistos ováricos ou ovários aumentados (não devido a síndrome do ovário poliquístico);
  • se tem qualquer defeito físico do útero ou outros órgãos sexuais;
  • se sofre de sangramento da vagina em que a causa não é conhecida;
  • se tem fibróides do útero;
  • se está grávida ou a amamentar;
  • se tiver tido uma menopausa precoce.

Tome especial cuidado com MENOPUR:

  • Se tiver dores no abdómen
  • Se sentir o abdómen inchado
  • Se sentir náuseas
  • Se tiver vómitos
  • Se tiver diarreia
  • Se ganhar peso
  • Se tiver dificuldade em respirar Se tiver uma micção diminuída

Avise de imediato o seu médico, mesmo se os sintomas se desenvolverem alguns dias após a última injecção ter sido administrada. Estes podem ser sinais de altos níveis de actividade nos ovários que se podem tornar graves.

Se estes sintomas se tornarem graves, o tratamento da infertilidade deve ser descontinuado e deverá receber tratamento no hospital.

O cumprimento da dose recomendada e a monitorização cuidadosa do seu tratamento irá reduzir as hipóteses de sentir estes sintomas.

Se parar de utilizar MENOPUR poderá sentir na mesma estes sintomas. Por favor contacte o seu médico imediatamente se ocorrer qualquer um destes sintomas.

Enquanto estiver a ser tratada com este medicamento, o seu médico irá normalmente prescrever-lhe ecografias e por vezes análises ao sangue para monitorizar a sua resposta ao tratamento.

Ser tratada com hormonas como o MENOPUR pode aumentar o risco de: Gravidez ectópica (gravidez fora do útero) se tiver uma história clínica de doença das trompas Aborto

Gravidez múltipla (gémeos, trigémeos, etc)

Malformações congénitas (defeitos físicos presentes no bebé no nascimento).

Algumas mulheres a quem foi administrado tratamento de infertilidade desenvolveram tumores nos ovários e outros órgãos reprodutores. Não se sabe ainda se o tratamento com hormonas como o MENOPUR causa estes problemas.

É mais provável a ocorrência de coágulos sanguíneos nas veias ou artérias das mulheres que estão grávidas. O tratamento de infertilidade pode aumentar as hipóteses disto acontecer, especialmente se for obesa ou se algum dos familiares (família de sangue) tiver tido coágulos sanguíneos. Informe o seu médico se pensa que isto se aplica a si.

Ao utilizar MENOPUR com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O citrato de clomifeno é outro medicamento utilizado no tratamento de infertilidade. Se o MENOPUR for utilizado ao mesmo tempo que o citrato de clomifeno o efeito nos ovários pode ser aumentado.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

MENOPUR não deve ser utilizado durante a gravidez ou amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

É pouco provável que MENOPUR tenha influência na capacidade da doente de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de MENOPUR Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ou seja, é praticamente «isento de sódio».

3.COMO UTILIZAR MENOPUR

Utilizar MENOPUR sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Mulheres que não estão a ovular (não estão a produzir óvulos):

O tratamento deve começar durante os 7 dias iniciais do ciclo menstrual (o dia 1 é o primeiro dia do seu período). O tratamento deve ser administrado todos os dias durante pelo menos 7 dias.

A dose inicial é, normalmente, 75-150 UI diariamente (1 a 2 frascos de pó) mas esta pode ser ajustada dependendo da sua resposta (até um máximo de 225 UI – 3 frascos de pó por dia). Uma determinada dose deve ser administrada durante pelo menos 7 dias antes da dose ser alterada. Recomenda-se que a dose seja aumentada em 37,5 UI (metade de um frasco de pó) de cada vez (e não mais do que 75 UI). O ciclo de tratamento deve ser abandonado se não houver nenhuma resposta após 4 semanas.

Quando é obtida uma resposta óptima deve ser administrada uma única injecção de uma outra hormona chamada gonadotrofina coriónica humana (hCG), numa dose de 5.000 a 10.000 UI, 1 dia após a última injecção de Menopur. É recomendado à doente ter relações sexuais no dia da injecção de hCG e no dia seguinte. Alternativamente, pode ser realizada inseminação artificial (injecção de esperma directamente no útero). O seu médico irá monitorizar de perto o seu progresso durante pelo menos 2 semanas após ter recebido a injecção de hCG.

O seu médico irá monitorizar o efeito do tratamento com MENOPUR. Dependendo do seu progresso, o seu médico poderá decidir parar o tratamento com MENOPUR e não lhe administrar a injecção de hCG. Neste caso, será instruída para utilizar um método anticoncepcional de barreira (p.ex. preservativo) ou para não ter relações sexuais até ao início do seu período seguinte.

Mulheres em programas de reprodução medicamente assistida (RMA): Se também estiver a receber tratamento com um agonista GnRH (um medicamento que ajuda uma hormona chamada Hormona Libertadora de Gonadotrofinas (GnRH) a trabalhar), o MENOPUR deve ser iniciado aproximadamente 2 semanas após o início do tratamento com o agonista GnRH.

Em doentes que estejam a receber um agonista GnRH, o tratamento com MENOPUR deve ser iniciado no dia 2 ou 3 do ciclo menstrual (o dia 1 é o primeiro dia do seu período).

O tratamento deve ser administrado todos os dias durante pelo menos 5 dias. A dose inicial de MENOPUR é normalmente de 150-225 UI (2 ou 3 frascos de pó). Esta dose pode ser aumentada de acordo com a sua resposta ao tratamento até um máximo de 450 UI (6 frascos de pó) por dia. A dose não deve ser aumentada mais de 150 UI por ajuste. Normalmente o tratamento não deverá continuar por mais de 20 dias.

Se estiverem presentes suficientes folículos ováricos, ser-lhe-á administrada uma única injecção de um medicamento chamado gonadotrofina coriónica humana (hCG) a uma dose de até 10.000 UI para induzir a ovulação (libertação de um óvulo).

O seu médico irá monitorizar de perto o seu progresso durante pelo menos 2 semanas após ter recebido a injecção de hCG.

O seu médico irá monitorizar o efeito do tratamento com MENOPUR. Dependendo do seu progresso, o seu médico poderá decidir parar o tratamento com MENOPUR e não lhe administrar a injecção de hCG. Neste caso, será instruída para utilizar um método anticoncepcional de barreira (p.ex. preservativo) ou para não ter relações sexuais até se ter iniciado o seu próximo período.

A primeira inieccão de MENOPUR deverá ser administrada sob a supervisão de um médico.

INJECÇÃO DO MENOPUR:

Uma vez que tenha a dose que lhe foi receitada dentro da seringa, mude a agulha para a agulha curta e fina (agulha de injecção).

Vire a seringa com a agulha virada para cima e dê-lhe gentilmente um piparote de forma a que qualquer bolha de ar que exista vá para a ponta da agulha. Empurre o êmbolo com cuidado até sair a primeira gota de fluido.

O seu médico ou enfermeira irão dizer-lhe onde injectar (p.e.x parte da frente da coxa, abdómen, etc.)

Desinfecte o local de injecção.

Para injectar, agarre na pele de forma a formar uma dobra, e insira a agulha num movimento rápido a um ângulo de 90° do corpo. Empurre o êmbolo para injectar a solução, e depois remova a agulha.

Depois de remover a seringa, aplique pressão sobre o local da injecção para parar qualquer sangramento. Massajar suavemente o local de injecção irá ajudar a dispersar a solução debaixo da pele.

Não coloque o equipamento utilizado no lixo doméstico normal; este deverá ser eliminado de forma apropriada.

Se se esquecer de utilizar o MENOPUR ou utilizar mais MENOPUR do que deveria, por favor informe uma enfermeira ou um médico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS MENOPUR

Como todos os medicamentos, MENOPUR pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam todas as pessoas.

O tratamento com MENOPUR pode causar altos níveis de actividade nos ovários, especialmente em mulheres com ovários poliquísticos. Os sintomas incluem: dor no abdómen, inchaço no abdómen, náuseas, vómitos, diarreia, ganho de peso, dificuldade em respirar e micção diminuída.

Como complicações dos altos níveis de actividade nos ovários podem ocorrer coágulos sanguíneos e torção de um ovário. Se sentir qualquer um destes sintomas contacte imediatamente o seu médico, mesmo que eles se desenvolvam alguns dias após a última injecção ter sido administrada.

Podem ocorrer reacções alérgicas (hipersensibilidade) ao utilizar este medicamento. Os sintomas destas reacções podem incluir: rash (eritema cutâneo), comichão, inchaço da garganta e dificuldade em respirar. Se sentir qualquer um destes sintomas, contacte o seu médico imediatamente.

Os seguintes efeitos secundários frequentes afectam entre 1 e 10 de cada 100 doentes tratadas:

  • Dor no abdómen Dor de cabeça Náuseas
  • Inchaço no abdómen
  • Dor pélvica
  • Hiperestimulação dos ovários (altos níveis de actividade)
  • Dor e reacção no local de injecção (vermelhidão, hematoma, inchaço e/ou comichão)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu enfermeiro ou o seu médico.

5.COMO CONSERVAR MENOPUR

Não conservar acima de 25°C. Não congelar. Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Menopur após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de menopur:

A substância activa é menotropina altamente purificada (gonadotropina menopáusica humana, GMH) correspondente a uma actividade em hormona folículo estimulante FSH de 75 UI e a uma actividade em hormona luteinizante LH de 75 UI.

Os outros componentes no pó são:

*  Lactose monohidratada

*  Polissorbato 20* Ácido clorídrico

* Hidróxido de sódio

Os outros componentes no solvente são:

*  Água                              * Cloreto de sódio

*  Ácido clorídrico

Qual o aspecto de Menopur e conteúdo da embalagem O MENOPUR é um pó e solvente para solução injectável.

A embalagem contém cinco ou dez frascos de vidro transparente que contêm um pó claro. A embalagem também contém um número igual de ampolas de vidro transparente contendo um solvente incolor.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Titular da Autorização de Introdução no Mercado

FERRING PORTUGUESA – Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda. Rua Alexandre Herculano Edifício 1, Piso 6

2795-240 Linda-a-Velha

Fabricante Ferring GmbH

Wittland 11, D-24109 Kiel, Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 25-09-2008.

Categorias
Bicarbonato de potássio Cloreto de potássio Cloreto de sódio Macrogol

MOVICOL Pediátrico bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Movicol Pediátrico

2. Antes de dar Movicol Pediátrico a uma criança

3. Posologia Movicol Pediátrico

4. Como tomar Movicol Pediátrico

5. Efeitos secundários Movicol Pediátrico

6. Como guardar Movicol Pediátrico

MOVICOL Pediátrico

Saqueta com 6,9 g

Pó para solução oral

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é MOVICOL Pediátrico

O nome deste medicamento é MOVICOL Pediátrico.

Cada saqueta contém:
Macrogol 3350                            6,563 g

Cloreto de sódio                          175,4 mg

Bicarbonato de sódio                89,3 mg
Cloreto de potássio                    23,3 mg

Após dissolução em 62,5 ml de água, cada saqueta fornece o equivalente a:

Sódio       65 milimoles/litro

Cloreto   53 milimoles/litro Bicarbonato 17 milimoles/litro

Potássio 5,4    milimoles/litro

MOVICOL Pediátrico contém também aroma de lima e limão (o aroma de limão e lima contém os seguintes ingredientes: sólidos de acácia, maltodextrina, óleo de lima, óleo de limão, citral, ácido cítrico e água) e acessulfamo de potássio como adoçante.

Embalagens:

Caixas de 6, 8, 10, 20, 30, 40, 50, 60 ou 100 saquetas.

As diferentes embalagens podem não ser todas comercializadas.

Cada saqueta contém 6,9 gramas de pó de MOVICOL Pediátrico. Deve misturar o pó com água para fazer uma bebida.

Categoria Fármaco-Terapêutica: laxantes osmóticos

Para que situações está indicado o MOVICOL Pediátrico?

MOVICOL Pediátrico é um laxante para o tratamento da obstipação crónica em crianças com idades entre 2 e 11 anos.

MOVICOL Pediátrico ajuda a criança a conseguir uma evacuação confortável no caso de uma obstipação muito forte, denominada impacto fecal, em crianças com idades entre 5 e 11 anos.

2. Antes de dar MOVICOL Pediátrico a uma criança

Não dê MOVICOL Pediátrico a uma criança se o médico tiver indicado que ela sofre de:

obstrução intestinal perfuração da parede intestinal

doença inflamatória intestinal severa, como colite ulcerosa, doença de Crohn, ou megacólon tóxico.

Íleo paralítico alergia á substancia activa ou a qualquer um dos ingredientes.

MOVICOL Pediátrico não é recomendado para crianças com idade inferior a 2 anos.

MOVICOL Pediátrico não é recomendado caso a criança tenha problemas cardíacos ou renais.

Informe o seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que a criança esteja a tomar.

A administração de qualquer forma farmacêutica sólida no prazo de uma hora após a administração de volumes elevados de preparações contendo macrogol, pode resultar na não-absorção das mesmas, devido ao efeito de lavagem a partir do tracto gastrointestinal.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais Não há experiência do uso de MOVICOL Pediátrico durante a gravidez e a lactação, devendo apenas ser utilizado nestas situações, se for considerado estritamente necessário pelo seu médico.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas

MOVICOL Pediátrico não exerce qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

3. Posologia MOVICOL Pediátrico

Obstipação crónica

A dose de MOVICOL Pediátrico depende da idade da criança e da resposta ao tratamento. Como dose inicial, as crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 6 anos devem receber uma saqueta por dia e as crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 11 anos devem receber duas saquetas por dia. É possível que o seu médico recomende o aumento do número de saquetas tomadas até a criança em causa produzir fezes mais moles. A dose máxima necessária não deve exceder as 4 saquetas por dia. Do mesmo modo, também não é necessário tomar o líquido todo de uma só vez; se assim o preferir, a criança pode tomar metade do líquido de manhã e a outra metade à noite. Se a criança apresentar fezes extremamente moles ou diarreia, a dose de MOVICOL Pediátrico deve ser reduzida para uma saqueta (no caso de estar a tomar 2 ou mais saquetas por dia) ou, se estiver a tomar 1 saqueta por dia, saltar um dia de tratamento.

Impacto fecal

O esquema de tratamento com o MOVICOL Pediátrico é o seguinte: Regime posológico diário:

Número de saquetas de MOVICOL Pediátrico
Idade (anos) Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7
5 – 11 4 6 8 10 12 12 12

O número de saquetas diárias deve ser administrado em doses subdivididas e consumido num período de 12 horas (p. ex. entre as 8 da manhã e as 8 da noite). O tratamento pode ser interrompido quando surtir efeito. O efeito é notado pela passagem de volumes elevados de fezes e/ou diarreia líquida.

4. Como tomar MOVICOL Pediátrico

Abrir uma saqueta e colocar o pó num copo com água até um quarto do seu volume (cerca de 62,5 mililitros). Misturar bem até que a água esteja de novo límpida. Dar à criança para beber. Se desejar, pode aromatizar a bebida com sumo de laranja, por exemplo.

O número correcto de saquetas pode ser previamente dissolvido e mantido em recipiente tapado no frigorífico durante um período máximo de 24 horas. Por exemplo, podem reconstituir-se 12 saquetas em 750 ml de água.

O que fazer em caso de esquecimento ou impossibilidade de tomar uma ou mais doses?

Nesta situação, deve retomar logo que possível o esquema posológico previamente estabelecido pelo seu médico.

Como proceder em caso de sobredosagem ou intoxicação?

Em caso de exceder a dose recomendada de MOVICOL Pediátrico e ocorrer diarreia intensa ou vómitos, ou sentir dor abdominal severa, interrompa o tratamento e informe imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo da sua residência.

5. Efeitos secundários Movicol Pediátrico

Como todos os medicamentos, Movicol Pediátrico pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Por vezes as crianças podem apresentar dores ou ruídos abdominais, uma reacção alérgica, sensação de enfartamento, inflamação e ardor perianal, flatulência (gases), enjoos e diarreia. Se a criança se sentir enjoada ou vomitar, não deverá interromper o tratamento, mas sim proceder a administrações de forma mais repartida ao longo do dia.

Se algum destes sintomas for demasiado incomodativo ou durar mais do que alguns dias, ou caso se verifique a ocorrência de qualquer outro efeito indesejável não indicado, informe o seu médico ou o seu farmacêutico.

Se a criança sentir fraqueza, falta de ar, muita sede, ou apresentar os tornozelos inchados, interrompa a administração do MOVICOL Pediátrico e informe imediatamente o seu médico.

6. Como guardar MOVICOL Pediátrico

Guarde o MOVICOL Pediátrico à temperatura ambiente (não guarde a uma temperatura superior a 25°C).

Não use MOVlCOL Pediátrico após o fim do prazo de validade indicado no rótulo. Se a criança não tomar imediatamente o MOVlCOL Pediátrico, depois de o ter dissolvido em água, guarde-o no frigorífico (2-8°C) num recipiente tapado. Deite fora qualquer solução que não tenha sido utilizada no prazo de 24 horas.

Mantenha fora do alcance e da vista das crianças.

Medicamento sujeito a receita médica.

Responsável pela introdução no Mercado

Norgine Pharma, 87 Avenue de la Grande Armée, 75782 Paris Cedex 16, França.

É produzido pela Norgine Limited, New Road, Hengoed, Mid Glamorgan CF82 8SJ, Reino Unido.

Distribuído em Portugal por:

Angelini Farmacêutica, Lda

Rua João Chagas n° 53, Piso 3 – 1495-072 Algés

Data da elaboração deste folheto: 14-11-2008.