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Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico

AAS 150 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AAS 150 e para que é utilizado
2. Antes de tomar AAS 150
3. Como tomar AAS 150
4. Efeitos secundários AAS 150
5. Como conservar AAS 150
6. Outras informações

AAS 150 , 150 mg + 30 mg comprimidos
Acido Acetilsalicílico + Ácido Ascórbico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar AAS 150 com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AAS 150 E PARA QUE É UTILIZADO
Classificação farmacoterapêutica: 2.10 – Sistema nervoso central. Analgésicos e antipiréticos.
AAS 150 está indicado para o alívio das dores ligeiras e da febre. Assim a sua utilização é recomendada nos seguintes casos: dores de cabeça, mal estar e febre que acompanham as constipações; dores de dentição e das que se seguem às avulsões; mal estar e febre que acompanham as imunizações.

2. ANTES DE TOMAR A AS 150
Não tome AAS 150
Crianças e adolescentes não deverão usar ácido acetlisalicílico para a varicela ou gripe devido ao potencial desenvolvimento de uma doença rara mas grave, o síndroma de Reye.
Não tomar AAS 150 se for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a outros salicílatos, ou se tiver asma, problemas de estômago persistentes ou recorrentes, úlceras ou hemorragias gástricas, ou se estiver a tomar medicação para a artrite, anticoagulantes, diabetes, gota, a não ser por expressa indicação do médico.
Não usar AAS 150 durante a gravidez, ou se estiver a tentar engravidar, a não ser por expressa indicação do médico.

Tome especial cuidado com AAS 150
– Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias.
– Se sofre de úlcera gástrica ou duodenal ou tem tendência para hemorragias, consulte o médico antes de tomar AAS 150.
– Crianças e adolescentes não deverão tomar AAS 150 sem consultar o médico.
– Se a dor de garganta for aguda, persistir por mais de dois dias e for acompanhada por febre, dor de cabeça, náusea ou vómitos consulte rapidamente o seu médico.
– Se os sintomas persistirem ou novos sintomas ocorrerem, consulte o seu médico .

Tomar AAS 150 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar AAS 150 com alimentos e bebidas
Os comprimidos têm um sabor agradável podendo ser dissolvidos na boca, mastigados ou engolidos com água, sumo ou leite.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.Não use AAS 150 durante a gravidez, ou se estiver a tentar engravidar, a não ser por expressa indicação do médico.
Como em qualquer outro medicamento, se está a amamentar, só tome este medicamento após o conselho de um profissional de saúde.
Informações importantes sobre alguns componentes de AAS 150
O AAS 150 contém o corante amarelo sunset que pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR AAS 150
Tomar AAS 150 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
Adultos e adolescentes com mais de 15 anos: Tomar 4 comprimidos de 4 em 4 horas, enquanto a dor persistir.
Não tomar mais de 20 comprimidos em 24 horas.
Crianças e adolescentes com idade inferior a 15 anos: Consultar o médico antes de tomar AAS 150.
Os comprimidos têm um sabor agradável podendo ser dissolvidos na boca, mastigados ou engolidos com água, sumo ou leite.

Se tomar mais AAS 150 do que deveria
Em caso de sobredosagem acidental, procure assistência profissional ou contacte o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 800 250 143) imediatamente.
Como procedimento de emergência recomenda-se em casos de intoxicações moderadas a ingestão de líquidos e em casos de intoxicações agudas a
lavagem gástrica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o se médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AAS 150
Como os demais medicamentos, AAS 150 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em casos de sobredosagem AAS 150 pode causar diminuição da capacidade auditiva, zumbidos dores de cabeça e tontura. Se uma reacção rara de hipersensibilidade ocorrer, o uso deste medicamento deve ser descontinuado.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AAS 150
Manter fora do alcance e da vista das crianças
Não utilize AAS 150 após o prazo de validade impresso na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AAS 150
– As substâncias activas são o ácido acetilsalicílico (150 mg) e a vitamina C (30 mg).
– Os outros componentes são: amido, celulose microcristalina, manitol (E421), ácido esteárico, sacarina sódica, aroma de laranja artificial, corante amarelo sunset (E110) e água purificada.
Qual o aspecto de AAS 150 e conteúdo da embalagem
Caixas de 20 comprimidos e 40 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
PODE SER VENDIDO SEM RECEITA MÉDICA
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
GlaxoSmithKLine Consumer Healthcare
Produtos para a Saúde e Higiene, Lda.
R. Dr. António Loureiro Borges n.º3
Aquiparque Miraflores
1495 -131 Algés
Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-11-2006.

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Amlodipina Atorvastatina

Caduet bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é Caduet e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Caduet
3.  Como tomar Caduet
4.  Efeitos secundários Caduet
5.  Como conservar Caduet
6.  Outras informações

CADUET 5 mg / 10 mg – 10 mg / 10 mg

Comprimidos revestidos por película

Besilato de amlodipina / atorvastatina cálcica trihidratada

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento: Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CADUET E PARA QUE É UTILIZADO?

Caduet está indicado para a prevenção de problemas cardiovasculares (ex: ataque cardíaco) em doentes com tensão arterial alta (hipertensão), que apresentam factores de risco adicionais de doença cardiovascular, tais como hábitos tabágicos, excesso de peso, história familiar de doença cardíaca ou diabetes. A presença destes factores de risco aumenta o risco de ocorrência de acidentes cardiovasculares.

Caduet é composto por duas substâncias activas, a amlodipina e a atorvastatina. A amlodipina é usada no tratamento da tensão arterial alta (hipertensão) e a atorvastatina é usada na redução dos níveis de colesterol.

A hipertensão ou tensão arterial alta é uma condição médica onde a pressão arterial está aumentada de um modo persistente e é um dos factores de risco para os acidentes cardiovasculares (ex: ataque cardíaco).

O colesterol é uma substância que é necessária para o crescimento normal do seu organismo. No entanto, quando existe demasiado colesterol no seu organismo, este pode-se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de coágulos sanguíneos e de acidentes cardiovasculares (ex: ataque cardíaco). Esta é uma das causa mais comuns de doença cardíaca.

2. ANTES DE TOMAR CADUET

Não tome Caduet

se tem alergia (hipersensibilidade) a qualquer dos componentes deste medicamento: ao besilato de amlodipina, ou a qualquer outro bloqueador dos canais do cálcio da classe das dihidropiridinas; à atorvastatina cálcica ou a qualquer outro componente de Caduet se tem doença hepática activa

se tem níveis de enzimas hepáticas aumentados sem explicação se está grávida, a tentar engravidar ou a amamentar.

se está a tomar os seguintes medicamentos: cetoconazol, itraconazol (medicamentos para tratar infecções causadas por fungos ou micoses) ou telitromicina (um antibiótico).

Tenha especial cuidado com Caduet se tiver doença renal

se a sua tiróide é pouco activa (hipotiroidismo)

se teve dores musculares repetidas ou sem explicação aparente ou tem história familiar ou pessoal de doença muscular

se teve problemas musculares durante um tratamento anterior com outros antidislipidémicos (ex. outras “estatinas” ou medicamentos chamados “fibratos”)

se consome regularmente quantidades consideráveis de álcool

se tiver antecedentes de doença hepática

se tiver idade superior a 70 anos.

Se alguma destas situações se aplicar a si, o seu médico poderá considerar necessário realizar análises clínicas antes e durante o tratamento com Caduet.

Tomar Caduet com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Existem alguns medicamentos que podem interagir com o Caduet, tais como:

alguns antibióticos, ex: rifampicina, ou antibióticos macrólidos, ex: eritromicina, claritromicina, telitromicina; ou alguns medicamentos usados no tratamento de infecções fúngicas, ex: cetoconazol ou itraconazol

medicamentos para regular os níveis de colesterol: fibratos (ex: gemfibrozil), niacina ou colestipol medicamentos para regular o ritmo cardíaco, ex amiodarona

medicamentos anticonvulsivantes, ex: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona medicamentos usados para modular o sistema imunitário, ex: a ciclosporina inibidores da protease usados no tratamento do VIH varfarina (um medicamento que fluidifica o sangue) anti-ácidos (para a indigestão)

contraceptivos orais (usados no controlo da natalidade)

medicamentos usados no tratamento da depressão, ex: nefazodona e imipramina medicamentos usados no tratamento de perturbações do foro psiquiátrico, ex: neurolépticos medicamentos para a insuficiência cardíaca (ex: bloqueadores beta)

medicamentos usados no tratamento da tensão arterial alta, ex: antagonistas da angiotensina II, inibidores da ECA, diuréticos

bloqueadores alfa usados no tratamento da tensão arterial elevada e nos problemas da próstata

amifostina (utilizado em tratamentos oncológicos)

sildenafil (usado no tratamento da disfunção eréctil)

baclofeno e dantroleno (usados como relaxantes musculares)

corticosteróides.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Caduet com alimentos e bebidas

Caduet pode ser tomado em qualquer hora do dia, com ou sem alimentos. Sumo de toranja

Não tome mais do que um ou dois copos pequenos de sumo de toranja por dia, uma vez que grandes quantidades de sumo de toranja podem alterar os efeitos de Caduet.

Álcool

Evite beber quantidades consideráveis de álcool enquanto toma Caduet. Ver secção 2. “Tome especial cuidado com Caduet” para mais informações.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida, se pensa poder estar grávida, se estiver a planear engravidar ou se estiver a amamentar não tome Caduet. As mulheres em idade fértil devem utilizar métodos contraceptivos adequados. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas Não conduza ou utilize máquina se sentir tonturas após tomar Caduet.

3. COMO TOMAR CADUET

Tome Caduet sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose inicial habitual é de um comprimido de Caduet 5 mg/10 mg, uma vez por dia. Se necessário, esta dose poderá ser aumentada pelo seu médico até uma dose de 10 mg/10 mg por dia.

Os comprimidos de Caduet devem ser ingeridos com um copo de água, sem mastigar. Podem ser tomados em qualquer altura do dia, com ou sem alimentos.

Recomenda-se que cumpra os conselhos alimentares fornecidos pelo seu médico, especialmente no que respeita a fazer uma dieta pobre em gorduras, evitar fumar e praticar exercício físico regularmente.

Informe o seu médico ou farmacêutico se sente que o efeito de Caduet é muito fraco ou muito forte. Se tomar mais Caduet do que deveria

Caso tome demasiados comprimidos de Caduet (mais que a sua dose habitual), informe imediatamente o seu médico ou contacte o hospital mais próximo para ser aconselhado. Leve consigo os comprimidos que restaram e a embalagem, para que a equipa médica possa identificar facilmente o medicamento que tomou.

Caso se tenha esquecido de tomar Caduet

Se se esquecer de tomar o medicamento deverá tomar a dose seguinte, à hora normal. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Caduet

Não pare de tomar Caduet, a não ser que o seu médico lhe dê instruções para o fazer. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CADUET

Como os demais medicamentos, Caduet pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se detectar os efeitos secundários seguintes, pare de tomar Caduet e contacte imediatamente o seu médico:

Inchaço da face, língua e traqueia, o que pode causar dificuldade a respirar

Se sentir cansaço, flacidez ou dor muscular, particularmente se em simultâneo se sentir indisposto ou se a sua temperatura aumentou.

Os efeitos secundários frequentes que afectam entre 1 em cada 10 e 1 em cada 100 doentes são:

dificuldade em dormir (insónia), dor de cabeça, sonolência, tonturas, diminuição da sensibilidade da pele ao toque ou dor, entorpecimento ou sensação de formigueiro nos dedos das mãos e dos pés, batimento cardíaco irregular (palpitações), rubor, mal-estar (náuseas), dores abdominais, indigestão, hábitos intestinais alterados (incluindo diarreia, obstipação, gases intestinais), comichão, rash cutâneo, dores musculares e articulares, dores nas costas, dores articulares, sensação de cansaço, inchaço do tornozelo (edema) e dores no peito.

Os efeitos secundários pouco frequentes que afectam entre 1 em cada 100 e 1 em cada 1 000 doentes são:

Redução do número de plaquetas no sangue (trombocitopenia), reacção alérgica e urticária, inflamação da mucosa nasal (rinite), perda de apetite, aumento ou diminuição do nível de açúcar no sangue, alterações do humor, tremores, alterações do paladar, lesão nos nervos sensoriais dos braços e pernas, perda de memória, alterações da visão, ruídos nos ouvidos e/ou cabeça (tinidos), tensão arterial demasiado baixa (hipotensão), dificuldade em respirar, vómitos, boca seca, queda de cabelo, equimoses ou pequenas manchas na pele, descoloração da pele, aumento da transpiração, cãibras musculares, afecções urinárias (incluindo aumento da frequência urinária e aumento do volume de urina durante a noite), impotência, aumento do tamanho das glândulas mamárias em homens, desconforto corporal, ganho ou perda de peso, desmaio, dores.

Os efeitos secundários raros que afectam entre 1 em cada 1 000 e 1 em cada 10 000 doentes são:

problemas do fígado, nomeadamente inflamação do fígado (hepatite), amarelecimento da pele (icterícia) e níveis dos testes da função hepática alterados, inflamação do pâncreas (pancreatite), erupção cutânea com bolhas, inflamação ou inchaço muscular.

Os efeitos secundários muito raros que afectam menos que 1 em cada 10 000 doentes são:

Diminuição do número de glóbulos brancos no sangue (leucopenia), rigidez ou tensão muscular, alteração da frequência cardíaca, ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), inflamação de pequenos vasos sanguíneos, aumento de tamanho das gengivas, tosse, reacções cutâneas graves de origem alérgica, vermelhidão da pele, erupção cutânea com bolhas, descamação da pele – que se pode rapidamente espalhar a todo o corpo, inchaço das camadas profundas da pele – incluindo inchaço dos lábios, pálpebras e língua, afecções dos tecidos cutâneos – febre e lesões das membranas mucosas, ex: boca, hipersensibilidade que leva a morte dos tecidos da pele, inflamação dos tendões, inflamação muscular grave, dor ou cãibra muscular muito forte – que pode, muito raramente, progredir para rabdomiólise (destruição de células musculares).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CADUET
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30°C.

Não utilize Caduet após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Caduet 5 mg/10 mg

As substâncias activas são a amlodipina e a atorvastatina. Cada comprimido contém 5 mg de amlodipina, sob a forma de besilato de amlodipina e 10 mg de atorvastatina, sob a forma de atorvastatina cálcica trihidratada.

Qual a composição de Caduet 10 mg/10 mg

As substâncias activas são a amlodipina e a atorvastatina. Cada comprimido contém 10 mg de amlodipina, sob a forma de besilato de amlodipina e 10 mg de atorvastatina, sob a forma de atorvastatina cálcica trihidratada.

Os outros componentes de Caduet são: carbonato de cálcio, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, amido de milho pré-gelatinizado, polissorbato 80, hiprolose, sílica coloidal anidra e estearato de magnésio.

O revestimento de Caduet contém Opadry II White 85F28751 (álcool polivinílico, dióxido de titânio (E171), macrogol 3000 e talco).

Qual o aspecto de Caduet 5 mg/10 mg e conteúdo da embalagem

Caduet 5 mg/10 mg comprimidos revestidos por película são brancos, de forma oval, com “Pfizer” gravado num dos lados e “CDT 051” no outro.

Caduet 5 mg/10 mg comprimidos revestidos por película está disponível em embalagens de 7, 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 90, 100 e 200 comprimidos e em frascos de 30 e 90 comprimidos com fecho resistente à abertura por crianças.

Qual o aspecto de Caduet 10 mg/10 mg e conteúdo da embalagem

Caduet 10 mg/10 mg comprimidos revestidos por película são brancos, de forma oval, com “Pfizer” gravado num dos lados e “CDT 101” no outro.

Caduet 10 mg/10 mg comprimidos revestidos por película está disponível em embalagens de 7, 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 90, 100 e 200 comprimidos e em frascos de 30 e 90 comprimidos com fecho resistente à abertura por crianças.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10

2740-271 Porto Salvo

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introdução no mercado, acima mencionado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 14-09-2006.

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Levocetirizina

Xyzal Gotas Orais bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Xyzal e para que é utilizado

2. Antes de tomar Xyzal

3. Como tomar Xyzal

4. Efeitos secundários Xyzal

5. Conservação de Xyzal

Xyzal 5 mg

Gotas orais, solução

Dicloridrato de levocetirizina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É Xyzal E PARA QUE É UTILIZADO

Xyzal é um agente anti-alérgico indicado para o tratamento sintomático da rinite alérgica. Esta condição inclui os seguintes casos:

Febre dos fenos, incluindo os sintomas dos olhos a ela associados Rinite alérgica crónica

Rinite alérgica persistente (manifestação de sintomas 4 dias por semana, durante um período mínimo de 4 semanas)

Xyzal está igualmente indicado no tratamento dos sintomas associados com a urticária idiopática crónica.

2.ANTES DE TOMAR Xyzal

Não tome Xyzal:

-se tem hipersensibilidade (alergia) ao dicloridrato de levocetirizina, a quaisquer derivados da piperazina, ao metilparahidroxibenzoato, ao propilparahidroxibenzoato, ou a qualquer outro dos excipientes da formulação.

-se sofre de insuficiência renal grave, com uma depuração da creatinina inferior a 10 ml/min.

Tome especial cuidado com Xyzal:

Não é recomendada a utilização de levocetirizina em crianças de idade inferior a 2 anos, devido à falta de dados nesta população.

Doentes com insuficiência renal poderão precisar de uma dose mais baixa, de acordo com a gravidade da doença; esta dose será determinada pelo médico assistente.

Doentes com insuficiência hepática exclusiva deverão tomar a dose habitualmente prescrita. Doentes com ambas insuficiência hepática e renal podem necessitar de uma dose mais baixa, de acordo com a gravidade da sua doença renal; esta dose é determinada pelo médico assistente. Tomar Xyzal com alimentos e bebidas: As gotas podem ser tomadas com ou sem alimentos. Recomenda-se precaução na ingestão simultânea de Xyzal com álcool.

Em doentes sensíveis, a administração simultânea de cetirizina ou levocetirizina com álcool ou com outros depressores do Sistema Nervoso Central pode ter efeitos neste sistema, apesar de se ter demonstrado que a cetirizina racemato não aumenta o efeito do álcool

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Apesar dos estudos efectuados com animais não terem revelado efeitos negativos, recomenda-se precaução quando o Xyzal é utilizado durante a gravidez.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Recomenda-se precaução quando o Xyzal é utilizado durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não há evidências que o Xyzal, quando tomado na dose recomendada, diminua a vigilância mental, a reactividade ou a capacidade para conduzir. No entanto, alguns doentes podem sentir sonolência, fadiga ou astenia, durante o tratamento com Xyzal. Por este motivo, os doentes que pretendam conduzir, empreender actividades potencialmente perigosas ou utilizar máquinas, devem ter previamente em atenção a sua resposta individual ao medicamento.

Tomar Xyzal com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não foram reportadas até ao momento interacções com outros medicamentos.

3.COMO TOMAR Xyzal

Tomar Xyzal sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. As gotas orais, solução, devem ser administradas por via oral, podendo ser tomadas às refeições ou fora delas.

As gotas devem ser vertidas para uma colher ou diluídas em água, sendo administradas via oral. Se for utilizado o método de diluição, deverá ser tomado em consideração, nomeadamente na administração pediátrica, que o volume de água, ao qual se adicionaram as gotas, necessita de ser adaptado à quantidade de água que o doente é capaz de deglutir. A solução diluída deve ser tomada imediatamente.

Na contagem das gotas, o frasco deverá ser mantido na posição vertical (com o gargalo para baixo). Na eventualidade de interrupção do fluxo de gotas, e se ainda não foi obtida a quantidade necessária de medicamento, vire o frasco para cima, mantendo-o na posição vertical, volte a colocá-lo com o gargalo virado para baixo e continue a contagem das gotas.

A dose habitual é:

Adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos: A dose diária recomendada é 5 mg (20 gotas).

Idosos:

É recomendado o ajuste da dose em doentes idosos com insuficiência renal moderada a grave (ver Doentes com insuficiência renal, abaixo).

Crianças entre os 6 e os 12 anos de idade:

A dose diária recomendada é 5 mg (20 gotas).

Crianças entre os 2 e os 6 anos de idade:

A dose diária recomendada é 2,5 mg (10 gotas), a ser administrada em duas tomas diárias de 1,25 mg (5 gotas, duas vezes por dia).

Nota: Doentes com insuficiência da função renal (falha renal) podem necessitar de uma dose mais baixa (ver “Tome especial cuidado com Xyzal:”). Em caso de insuficiência renal grave, não deverá ser administrado Xyzal (ver “Não tomar Xyzal”).

A duração do tratamento depende do tipo, duração e evolução dos sintomas. Para a febre dos fenos, e no caso de exposição de curta duração (uma semana) aos pólens, 3-6 semanas de tratamento são normalmente suficientes. Está actualmente disponível experiência clínica com uma formulação de comprimidos, revestidos por película, de 5 mg de levocetirizina, para um período de tratamento com a duração de 4 semanas. Para a urticária crónica e para a rinite alérgica crónica, está disponível experiência clínica com o racemato, em períodos com duração até um ano e, em doentes com prurido associado a dermatite atópica, por períodos até 18 meses.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Xyzal é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Xyzal do que deveria:

Uma sobredosagem pode causar sonolência excessiva, em adultos. No caso de crianças, a seguir a uma fase inicial de agitação, poderá verificar-se sonolência.

Se pensa que tomou uma dose excessiva de Xyzal, informe o seu médico, que decidirá quais as medidas a serem tomadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Xyzal:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Continue o tratamento de acordo com as instruções que haviam sido dadas pelo seu médico.

Efeitos da interrupção do tratamento com Xyzal:

Não há regras especiais a seguir.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS Xyzal

Como os demais medicamentos, Xyzal pode ter efeitos secundários.

Os efeitos frequentes reportados (acima de 1%) foram boca seca, dor de cabeça, cansaço e sonolência, todos de natureza ligeira a moderada. Foram também reportados outros efeitos secundários tais como edema, prurido, erupção, urticária, dificuldade em respirar, aumento de peso e náuseas.

Caso desenvolva um dos efeitos secundários descritos acima, informe o seu médico que avaliará a gravidade do mesmo e decidirá quais as medidas a adoptar.

Ao primeiro sinal de reacção de hipersensibilidade (alergia ao próprio medicamento), deverá interromper o tratamento com Xyzal.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE Xyzal

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar na embalagem de origem de modo a proteger da luz.

Não utilize Xyzal após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

A substância activa é dicloridrato de levocetirizina

Os outros ingredientes são acetato de sódio, ácido acético, propilenoglicol, glicerol a 85%, metilparahidroxibenzoato (E218), propilparahidroxibenzoato (E216), sacarina sódica e água purificada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda. Rua Gregório Lopes, Lt 1597, 1° 1400-195 Lisboa

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-11-2005.

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Atomoxetina

Strattera bula do medicamento

Neste Folheto:
1.  O que é Strattera e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Strattera
3.  Como tomar Strattera
4.  Efeitos secundários Strattera
5.  Como conservar Strattera
6.  Outras informações

Strattera 5, 10, 18, 25, 40, 60, 80 e 100 mg

Cápsulas

Atomoxetina

Leia atentamente este folheto antes de você (ou uma criança ao seu cuidado) começar a tomar este medicamento

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si ou para a sua criança. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nã mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É Strattera E PARA QUE É UTILIZADO

Strattera é um medicamento não estimulante utilizado para tratar o défice de atenção e perturbações de hiperactividade (ADHD) em crianças com mais de 6 anos de idade e em adolescentes, como parte de um programa de tratamento integrado, o qual pode incluir medidas psicológicas, educacionais e sociais.

Strattera contém atomoxetina, que aumenta a quantidade de noradrenalina no cérebro. Esta é uma substância química do cérebro, que é produzida naturalmente, a qual aumenta a atenção e diminui a impulsividade e a hiperactividade em doentes com défice de atenção (ADHD). Este medicamento foi prescrito para ajudar a controlar os sintomas desta doença. Strattera não demonstrou provocar dependência.

Depois de começar a tomar Strattera podem decorrer algumas semanas até que os seus sintomas melhorem completamente.

Quando o tratamento já tiver começado em criança, pode ser adequado continuar a tomar Strattera quando entrar na idade adulta. O seu especialista informá-lo-á acerca disto.

2.ANTES DE TOMAR Strattera

Não tome Strattera

Se tem alergia (hipersensibilidade) à atomoxetina ou a qualquer outro componente de Strattera

Se tomou nas duas últimas semanas um medicamento conhecido por inibidor da monoamina oxidase (IMAO), por exemplo a fenelzina. Algumas vezes utiliza-se um IMAO para a depressão e outros problemas de saúde mental; tomar Strattera com um IMAO pode causar efeitos indesejáveis graves ou mesmo pôr a vida em risco (Você também precisa de esperar, pelo menos, 14 dias após deixar de tomar Strattera antes de começar a tomar um IMAO). Se tiver uma doença chamada glaucoma de ângulo fechado (aumento da pressão nos olhos).

Tome especial cuidado com Strattera:

Fale com o seu médico antes de tomar Strattera

Se tiver ou tiver tido problemas de fígado – pode precisar de uma dose mais baixa Se tiver pressão arterial alta. Strattera pode aumentar a pressão arterial; Se tiver problemas de coração ou um aumento dos batimentos cardíacos. Strattera pode aumentar a sua frequência cardíaca (pulso)

Se tiver pressão arterial baixa. Strattera pode causar tonturas ou desmaios em pessoas com pressão arterial baixa.

Se tiver doença cardiovascular ou uma história médica passada de acidente vascular cerebral Se tiver história de epilepsia ou tiver tido convulsões por qualquer razão. Strattera pode levar a um aumento da frequência de convulsões.

Ao tomar com outros medicamentos

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos que estiver a tomar, tenha tomado recentemente ou esteja a planear tomar, incluindo medicamentos com ou sem receita médica, suplementos dietéticos ou medicamentos à base de plantas. O seu médico decidirá se pode tomar Strattera com outros medicamentos.

Strattera não deve ser tomado com medicamentos chamados IMAOs (inibidores da monoaminoxidase). Ver secção “Não tome Strattera”.

Se tomar Strattera ao mesmo tempo que outros medicamentos (ver exemplos abaixo), o tratamento com estes medicamentos ou com Strattera pode ser afectado, por isso é necessário ter cuidado.

Medicamentos que aumentam a pressão arterial. Strattera pode alterar a pressão arterial.

Medicamentos que alteram a noradrenalina como os antidepressivos, por exemplo a imipramina, venlafaxina e mirtazapina ou descongestionantes como a pseudoefedrina ou fenilefrina.

Strattera também altera a noradrenalina.

Alguns medicamentos utilizados para tratar doenças mentais (tais como antipsicóticos, lítio para a depressão maníaca e antidepressivos tricíclicos), medicamentos usados para controlar o ritmo cardíaco (tais como quinidina e amiodarona), medicamentos que alteram a concentração dos sais no sangue (pílulas de água tais como diuréticos tiazídicos), metadona, mefloquina (para a prevenção e tratamento da malária) e alguns antibióticos (tais como a eritromicina e moxifloxacina). Estes medicamentos podem levar a um aumento do risco de ritmo cardíaco anormal quando tomados com Strattera.

Medicamentos que são conhecidos por aumentarem o risco de convulsões. Estes podem incluir antidepressivos, alguns antipsicóticos, bupropiom (para deixar de fumar), comprimidos para a malária e alguns analgésicos (como o tramadol). Tomar Strattera pode levar a um aumento da frequência de convulsões.

O modo como Strattera é metabolizado pelo organismo pode ser afectado por outros medicamentos e pode significar que Strattera pode permanecer no corpo mais tempo do que o normal. Exemplos de medicamentos que podem provocar isto, inclui alguns antidepressivos, ex: fluoxetina e paroxetina ou outros medicamentos tais como a quinidina e terbinafina. O seu médico pode ter necessidade de ajustar a sua dose ou aumentar a dose muito mais devagar.

Strattera pode alterar o modo como o seu organismo reage ao salbutamol (um medicamento utilizado no tratamento da asma) e outros medicamentos similares. Se estiver a tomar salbutamol através de um nebulizador, ou por via oral (por exemplo, xarope ou comprimidos) ou a tomar injecções de salbutamol com Strattera, pode sentir que o seu coração está a bater desordenadamente, mas isto não irá piorar a sua asma. Fale com o seu médico antes de tomar Strattera se estiver a tomar salbutamol através de um nebulizador ou por via oral ou a tomar injecções de salbutamol. Não precisa de se preocupar se estiver a utilizar apenas um inalador.

Gravidez e aleitamento:

Se pensa que está grávida, ou a planear engravidar informe o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Strattera.

Strattera não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o seu médico a tenha aconselhado a fazê-lo.

Não se sabe se Strattera pode passar para o leite materno. Por isso, deve evitar tomar Strattera enquanto estiver a amamentar ou deixar de amamentar. Se estiver a amamentar ou a planear amamentar o seu bebé, aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Strattrera.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Pode sentir-se cansado ou sonolento depois de tomar Strattera. Deve ter cuidado na condução de veículos ou na utilização de ferramentas ou maquinaria pesada, antes de saber o efeito que Strattera tem em si. Se se sentir cansado ou sonolento, não deve conduzir ou trabalhar com maquinaria perigosa.

Informação importante sobre o conteúdo das cápsulas

As cápsulas de Strattera não se destinam a ser abertas. Strattera é um irritante ocular. No caso do conteúdo das cápsulas entrar em contacto com os olhos, a parte afectada deve ser lavada imediatamente com água corrente e deve procurar-se ajuda médica. As mãos e qualquer outra parte do corpo que possa ter estado em contacto com o conteúdo da cápsula devem também ser lavadas o mais rapidamente possível.

3.COMO TOMAR Strattera

Tome sempre Strattera de acordo com as instruções do médico. Isto é, habitualmente uma ou duas vezes por dia (de manhã e ao final da tarde ou princípio da noite). Pode tomar Strattera com ou sem alimentos

Tomar Strattera todos os dias à mesma hora, pode ajudá-lo a não se esquecer de o tomar.

O seu médico informá-lo-á da quantidade de Strattera que deve tomar e calculará esta de acordo com o seu peso. Ele/ela começará por lhe administrar uma dose mais baixa antes de aumentar a quantidade de Strattera que você precisa de tomar de acordo com as instruções abaixo:

Crianças (6 anos de idade ou mais) e adolescentes:

–  Peso corporal até 70 kg: Strattera deve ser iniciado com uma dose diária total de aproximadamente 0,5 mg por kg de peso corporal. Esta dose deve ser continuada durante 7 dias, no mínimo. O seu médico pode então decidir aumentar esta dose para uma dose de manutenção de aproximadamente 1,2 mg por kg de peso corporal por dia.

–  Peso corporal superior a 70 kg: Strattera deve ser iniciado com uma dose diária total de 40 mg. Esta dose deve ser continuada durante 7 dias, no mínimo. O seu médico pode então decidir aumentar esta dose para uma dose de manutenção de 80 mg por dia. A dose máxima diária que o seu médico irá prescrever será 100 mg.

Se tiver problemas de fígado, o seu médico pode prescrever-lhe uma dose mais baixa.

Uma criança a tomar Strattera pode começar a perder algum peso após iniciar o tratamento. O seu médico irá vigiar a altura e o peso da criança. Se a sua criança não estiver a crescer ou a aumentar de peso como esperado, o seu médico pode alterar a dose a administrar ou decidir interromper Strattera temporariamente.

Strattera não está recomendado para crianças com menos de 6 anos de idade.

Se tomar mais Strattera do que deveria:

Contacte imediatamente o seu médico, o Hospital mais próximo ou o Centro de Informação Anti-Venenos e informe-os de quantas cápsulas tomou. Os sintomas mais frequentemente notificados numa sobredosagem foram sonolência, agitação, hiperactividade, comportamento anormal e sintomas gastrointestinais.

Caso se tenha esquecido de tomar Strattera:

Se não tomar uma dose, deve tomá-la o mais rapidamente possível, mas não deve tomar mais do que a sua dose total diária num período de 24 horas. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Strattera

Se deixar de tomar Strattera, não haverá normalmente efeitos secundários, mas fale primeiro com o seu médico antes de interromper o tratamento.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS Strattera

Como todos os medicamentos, Strattera pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Embora pouco frequentes (menos de 1 em 100 doentes) Strattera pode causar uma reacção alérgica grave. Deve deixar de tomar Strattera e contactar o seu médico ou o hospital imediatamente se tiver algum dos seguintes sintomas:

-inchaço da face e da garganta

-dificuldade em respirar

-urticária (pequenas bolhas irritadas na pele)

Muito raramente (menos de 1 em 10.000 doentes), ocorreram notificações de danos hepáticos. Deve deixar de tomar Strattera e chamar o médico imediatamente se tiver algum dos seguintes sintomas: -urina escura

-pele amarela ou olhos amarelos

-dor abdominal inferior que se agrava quando se pressiona (sensibilidade) no lado direito mesmo debaixo das costelas

-sentir-se enjoado (náusea) inexplicável

-cansaço

-comichão

-sentir-se debilitado com gripe

Estes sintomas não devem ser ignorados, pois podem ser o começo de alguma condição mais grave.

Doentes com menos de 18 anos correm maior risco de desenvolver efeitos secundários, tais como: – pensamentos suicidas

-hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera) -Instabilidade emocional

Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar após o início do tratamento. Importa ainda referir que, tal como outros medicamentos psicotrópicos, não pode ser excluída a possibilidade de raros efeitos secundários psiquiátricos graves. Não foram ainda demonstrados os efeitos a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental com Strattera neste grupo etário.

Nalguns doentes houve relatos muito raros de arritmias cardíacas anormais, que podem ser graves e também de convulsões. Deve contactar o seu médico se suspeitar de problema cardíaco ou se tiver uma convulsão.

Efeitos secundários notificados em ensaios clínicos com Strattera em adolescentes e crianças com mais de 6 anos de idade

Efeitos secundários muito frequentes (mais do que 1 em cada 10 doentes) são: diminuição do apetite (não sentir fome); sentir-se enjoado (vómitos); dores de estômago (abdómen)

Estes efeitos desaparecem habitualmente após algum tempo.

Outros efeitos secundários frequentes (mais do que 1 em 100 doentes) podem ser:

  • constipação/ sintomas semelhantes a gripe;
  • perda de apetite;
  • acordar muito cedo;
  • estar irritado;
  • alterações de humor;
  • tonturas;
  • sonolência;
  • pupilas aumentadas (a parte escura no centro do olho); obstipação;
  • incómodo no estômago;
  • sentir-se enjoado (náuseas);
  • pele inchada, avermelhada e irritada;
  • cansaço;
  • perda de peso

Efeitos secundários que se observaram, mas são pouco frequentes (menos de 1 em 100 doentes), são:

sentir ou ter batimentos cardíacos muito rápidos pensamentos suicidas ou tentativa de suicídio agressão hostilidade, instabilidade emocional.

Por favor veja o conselho acima sobre o que deve fazer se estes efeitos secundários ocorrerem.

Efeitos secundários notificados em ensaios clínicos com Strattera em adultos

Efeitos secundários muito frequentes (mais do que 1 em 10 doentes) são:

diminuição de apetite (não sentir fome);

dificuldade em adormecer;

secura de boca;

sentir-se enjoado (náuseas)

Outros efeitos secundários frequentes ( mais do que 1 em 100 doentes) podem ser:

acordar muito cedo;

distúrbios do sono;

tonturas;

dores de cabeça;

obstipação;

dores de estômago;

indigestão

flatulência;

afrontamentos;

sentir ou ter batimentos cardíacos muito rápidos; pele inchada avermelhada ou irritada; aumento de suor;

problemas quando vai à casa-de-banho (urinar); inflamação da glândula prostática (prostatite) falha em conseguir obter uma erecção dificuldade em manter uma erecção ausência de orgasmo orgasmo anormal

dores menstruais e menstruação irregular;

cansaço;

letargia;

rigidez;

perda de peso.

Um efeito secundário que foi observado mas é pouco frequente (menos de 1 em 100 doentes), é dedos dos pés e mãos frios.

Outros efeitos secundários possíveis:

-erecções prolongadas e dolorosas

-má circulação sanguínea o que provoca a dormência e a palidez dos dedos dos pés e das mãos (Raynaud’s).

Se sentir algum destes efeitos secundários ou se estes se agravarem ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, por favor informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR Strattera

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilizar depois do prazo indicado na embalagem exterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Strattera 5, 10, 18, 25, 40 e 60 mg, cápsulas

A substância activa nas cápsulas de Strattera é atomoxetina (na forma de cloridrato). Cada cápsula contém cloridrato de atomoxetina equivalente a 5 mg, 10 mg, 18 mg, 25 mg, 40 mg ou 60 mg de atomoxetina.

Os outros componentes são: amido de milho pregelatinizado e dimeticone.

A cobertura das cápsulas contém, laurilsulfato de sódio, gelatina, e tinta preta edível

(contendo shellac e óxido de ferro preto (E172). Os corantes da cobertura das cápsulas são:

Óxido de ferro amarelo E172 (5 mg, 18 mg e 60 mg)

Dióxido de titânio E171 (10 mg, 18 mg, 25 mg, 40 mg e 60 mg)

FD&C azul 2 (indigotina) E132 (25 mg, 40 mg e 60 mg).

Qual o aspecto de Strattera e conteúdo da embalagem Cápsulas de 5 mg (dourado, impressa Lilly 3226/5 mg)

Cápsulas de 10 mg (branco, impressas Lilly 3227/10 mg) Cápsulas de 18 mg (dourado/branco, impressas Lilly 3238/18 mg) Cápsulas de 25 mg (azul/branco, impressas Lilly 3228/25 mg) Cápsulas de 40 mg (azul, impressas Lilly 3229/40 mg) Cápsulas de 60 mg (azul/dourado impressas Lilly 3239/60 mg)

As cápsulas de Strattera estão disponíveis em embalagens de 7, 14, 28 ou 56 cápsulas, mas é possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado é:

Lilly Portugal Produtos Farmacêuticos, Lda

Rua Dr. António Loureiro Borges, 1-piso 1

Arquiparque – Miraflores

1499-016 Algés

Telef: +351- 214 126 600

O Fabricante é:

Eli Lilly and Company Limited, Kingsclere Road, Basingstoke, Hampshire, RG21 6 XA, Reino Unido ou Lilly S.A., Avda. De la Industria 30, 28108 Alcobendas, Madrid, Espanha.

Strattera é uma marca registada da Eli Lilly and Company Limited.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 24-07-2008.

Categorias
Dexametasona Tobramicina

Tobradex 1 mg/ml 3 mg/ml bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é TOBRADEX Colírio e para que é utilizado
2. Antes de utilizar TOBRADEX Colírio
3. Como utilizar TOBRADEX Colírio
4. Efeitos secundários TOBRADEX Colírio
5. Conservação de TOBRADEX Colírio
6. Outras informações

TOBRADEX 1 mg/ml+ 3 mg/ml

Colírio, suspensão

Dexametasona e tobramicina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É TOBRADEX COLÍRIO E PARA QUE É UTILIZADO

O nome deste medicamento é TOBRADEX.

TOBRADEX Colírio contém dexametasona, um esteróide que ajuda a reduzir a inflamação ocular e tobramicina, um antibiótico activo contra uma grande variedade de organismos que podem infectar o olho.

TOBRADEX Colírio é utilizado para reduzir a inflamação (que pode ser caracterizada por inchaço, rubor e dor) e a infecção bacteriana ocular (germes) que pode resultar após uma cirurgia às cataratas.

TOBRADEX é um colírio, suspensão acondicionado num frasco de plástico de 5 ml. Cada ml contém 3 mg de tobramicina e 1 mg de dexametasona.

2. ANTES DE UTILIZAR TOBRADEX COLÍRIO

Não utilize TOBRADEX Colírio, suspensão:

se tem uma inflamação ou infecção causada por vírus (incluindo herpes simplex, vacínia, varicela e muitas outras), fungos ou micobactérias (como a tuberculose); se tem infecções purulentas oculares não tratadas.

– se alguma vez teve uma reacção invulgar ou alérgica à tobramicina ou dexametasona, ou a qualquer outro ingrediente descrito na secção “Outros ingredientes” deste folheto.

Tome especial cuidado com TOBRADEX Colírio, suspensão

– utilize este medicamento apenas no(s) seu(s) olho(s)

– não utilize este medicamento por mais de 24 dias, uma vez que o uso de esteróides por longos períodos de tempo pode causar um aumento de pressão no(s) seu(s) olho(s) (hipertensão ocular/glaucoma), turvação do cristalino do olho (cataratas), ou aumento do risco de vir a desenvolver uma infecção adicional no(s) olho(s), incluindo infecções fúngicas e virais da córnea (porção transparente frontal do olho).

– se sofre de alguma patologia causadora de diminuição da espessura dos tecidos oculares, a utilização de um esteróide tópico poderá causar perfuração do globo ocular. é recomendado que o seu médico monitorize a sua pressão ocular frequentemente.

Em alguns doentes pode ocorrer sensibilidade aos aminoglicosídeos aplicados topicamente. Se surgir qualquer reacção de hipersensibilidade, a utilização deve ser descontinuada.

Por favor contacte o seu médico mesmo que uma destas situações lhe tenha sido aplicável no passado.

Gravidez

Os efeitos de TOBRADEX Colírio, suspensão na gravidez e no feto não são conhecidos. Assim, o produto só deve ser usado se for claramente necessário.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Aleitamento

Devem ser tomados cuidados, uma vez que é sempre possível que os fármacos passem para o leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas:

Se sentir a visão temporariamente enevoada após a utilização de TOBRADEX Colírio deve aguardar que este sintoma desapareça antes de conduzir ou utilizar máquinas.

Informação importante acerca de alguns dos ingredientes de TOBRADEX Colírio

– Se utiliza lentes de contacto: não utilize o colírio enquanto tiver as lentes colocadas. Um conservante existente no TOBRADEX Colírio (cloreto de benzalcónio) pode causar irritação ocular e sabe-se que pode alterar a cor de lentes de contacto hidrófilas. Deverá aguardar pelo menos 15 minutos após a utilização deste medicamento antes de voltar a colocar as suas lentes de contacto.

Utilizar TOBRADEX Colírio com outros medicamentos:

Apesar do TOBRADEX Colírio não ter evidenciado efeitos sobre outros medicamentos que possa estar a tomar, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Se se encontra a utilizar mais do que um medicamento de uso ocular, espere 10 minutos entre cada aplicação.

Tome em atenção que estas indicações também podem ser aplicáveis a produtos usados há algum tempo atrás ou a ser utilizados no futuro.

3. COMO UTILIZAR TOBRADEX COLÍRIO

Utilizar TOBRADEX Colírio sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é uma gota no(s) olho(s) afectado(s) cada quatro a seis horas durante o período em que estiver acordado. Durante as 48 horas iniciais, o seu médico pode aumentar a dosagem para uma gota cada duas horas. Siga estas instruções a menos que o seu médico ou a rotulagem da cartonagem exterior do medicamento lhe indiquem o contrário.

O seu médico indicar-lhe-á durante quanto tempo deverá utilizar este medicamento. O tratamento deve prosseguir durante o período recomendado, mesmo que os sintomas tenham desaparecido.

Instruções para a instilação das gotas

1. Após lavar as mãos, agite bem o frasco e retire a tampa. Segure o frasco entre o polegar e o dedo médio.

2. Incline a cabeça para trás e, com um dedo limpo, puxe cuidadosamente para baixo a pálpebra inferior de modo a formar uma bolsa entre a pálpebra e o olho. Aproxime o conta-gotas do olho, sem contudo lhe tocar. Um espelho pode ser útil.

3. Uma ligeira pressão do dedo indicador na base do frasco fará cair uma gota de suspensão de cada vez. NÃO TOQUE COM A PONTA DO RECIPIENTE NO OLHO OU NA PÁLPEBRA E NÃO TOQUE COM OS DEDOS NO CONTA-GOTAS. Se não acertar com a gota no olho, tente novamente. Feche suavemente os olhos durante alguns segundos.

4. Volte a colocar a tampa após a aplicação. Mantenha o recipiente bem fechado quando não estiver a ser utilizado.

TOBRADEX Colírio é apenas para uso ocular.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que TOBRADEX Colírio é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais TOBRADEX Colírio do que deveria:

Se aplicou uma dose excessiva deste medicamento, pode removê-la do(s) olho(s) com água tépida.

Caso se tenha esquecido de utilizar TOBRADEX Colírio:

Se se esquecer de aplicar uma dose deste medicamento, NÃO SE PREOCUPE. Aplique a dose seguinte o mais depressa possível. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento.

Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, TOBRADEX Colírio pode ter efeitos secundários.

Poderá apresentar os seguintes sintomas no seu olho:

  • ardor ou sensação de picada temporários no momento da instilação, desconforto;
  • dor irritação, comichão, inchaço ou vermelhidão do olho ou das pálpebras, reacções alérgicas locais
  • visão enevoada, sensibilidade à luz
  • sensação da presença de algo no seu olho (sensação de corpo estranho), secura ocular aumento da pressão ocular, aumento do lacrimejo.

Poderá apresentar os seguintes sintomas noutras partes do seu corpo:

dor de cabeça, corrimento nasal, desconforto ou sensação de aperto na garganta

Longos períodos de tratamento podem aumentar o risco de aparecimento dos possíveis efeitos secundários como o aumento da pressão ocular e infecções oculares adicionais (ver “Tome especial cuidado com TOBRADEX Colírio”)

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE TOBRADEX COLÍRIO

Manter TOBRADEX Colírio fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize este medicamento após expirar o prazo de validade indicado (após a palavra “Val.” no frasco e na cartonagem).

Rejeite o medicamento quatro semanas após a primeira abertura do recipiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introdução no mercado.

As substâncias activas são a tobramicina 0,3% (p/v) e a dexametasona 0,1% (p/v).

Outros ingredientes: cloreto de benzalcónio 0,01% (p/v) (como conservante), edetato dissódico, tiloxapol, cloreto de sódio, sulfato de sódio anidro, hidroxietilcelulose e água purificada. Pequenas quantidades de ácido sulfúrico e hidróxido de sódio podem ter sido adicionadas para ajustar o pH do produto.

O Titular de Autorização de Introdução no Mercado do TOBRADEX Colírio é a Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda, Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, n° 4, 2770-071 Paço D’Arcos, Portugal.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 30-09-2005.

Categorias
Levonorgestrel

Norlevo 1,5 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é o Norlevo e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Norlevo

3.  Como tomar Norlevo

4.  Efeitos secundários Norlevo

5.  Como conservar Norlevo

6.  Outras informações

Norlevo, 1,5 mg

Comprimido

Levonorgestrel

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Norlevo com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é o Norlevo e para que é utilizado

Norlevo é um contraceptivo oral de emergência. O Norlevo pertence a um grupo de medicamentos designado por progestagénios.

O que é a contracepção de emergência

A contracepção de emergência é um método pontual de emergência que tem por finalidade prevenir a fecundação, em caso de uma relação sexual não protegida ou mal protegida.

Quando pode ser utilizada a contracepção de emergência

Este contraceptivo deve ser utilizado logo que possível, de preferência nas primeiras 12 horas e no máximo 72 horas (3 dias) após a relação sexual não protegida ou mal protegida, especialmente se suspeitar que está gravida devido a uma das seguintes situações:

–  se teve uma relação sexual em que nenhum dos parceiros utilizou um método contraceptivo;

–  se se esqueceu de tomar a sua pílula contraceptiva regular para além do atraso máximo permitido após a última toma: neste caso, leia o folheto informativo do seu contraceptivo regular;

–  se o seu parceiro se esquecer de utilizar o preservativo ou se este se romper, deslizar ou for removido inadequadamente;

–  se receia que o seu dispositivo intra-uterino tenha sido expulso;

–  se o seu diafragma vaginal ou se o seu cone vaginal se deslocou ou foi retirado antes de tempo;

–  se receia que o método do coito interrompido tenha falhado ou se, teve relações sexuais durante o seu período fértil; enquanto recorria ao método da abstinência periódica;

–  em caso de violação.

2. Antes de tomar Norlevo

A contracepção de emergência deve ser utilizada como recurso excepcional, dado que:

–  Não permite prevenir a ocorrência de uma gravidez em todas as situações;

–  A sobredosagem hormonal resultante da toma regular não é recomendável;

–  Não pode substituir um contraceptivo regular;

–  Não pode interromper uma gravidez.

Se a mulher teve relações desprotegidas há mais de 72 horas no mesmo ciclo menstrual, é possível que já tenha ocorrido concepção. Em tal caso, o tratamento com Norlevo poderá ser ineficaz para prevenir uma gravidez.

Após a administração deste medicamento, o fluxo menstrual ocorre habitualmente na data prevista e em abundância normal; contudo, poderá surgir alguns dias antes ou depois da data esperada. Se após ter tomado este medicamento, surgir um fluxo anormal na data prevista da menstruação ou no caso da menstruação ter um atraso de mais do que cinco dias, é aconselhável efectuar um teste da gravidez para verificar a ausência de uma gravidez.

A utilização de um contraceptivo de emergência não substitui as precauções necessárias contra as doenças de transmissão sexual nem as medidas a tomar em caso de risco de transmissão (ver Recomendações / Educação Sanitária).

Não tome Norlevo

Se tem hipersensibilidade ao levonorgestrel ou a qualquer outro componente do Norlevo, em particular à lactose.

Não se recomenda a administração deste medicamento se tem história prévia de gravidez ectópica ou se já teve casos de salpingite.

Não se recomenda a administração de Norlevo a doentes com doença hepática grave ou doença digestiva grave que impeça a absorção de medicamentos, tal com a doença de Crohn.

As doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

Não é aconselhável a administração repetida do Norlevo durante o mesmo ciclo menstrual, devido às possíveis alterações graves no ciclo menstrual.

Tomar Norlevo com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração concomitante de alguns agentes anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona, carbamazepina), alguns medicamentos tais como, a rifabutina, rifampicina, ritonavir e griseofulvina, e Hypericum perforatum (Hipericão), podem reduzir ou suprimir a eficácia deste contraceptivo oral de emergência.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida ou a amamentar, consulte o sue médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Este medicamento não está indicado em caso de gravidez pré-existente, não podendo interrompê-la. No caso deste método contraceptivo falhar e consequentemente se confirmar a ocorrência de gravidez, os resultados de diversos estudos epidemiológicos com progestagénios indicam não haver registo de ocorrência de malformações no feto.

Aleitamento

O aleitamento é possível. No entanto, uma vez que o levonorgestrel é excretado no leite materno, recomenda-se que amamente imediatamente antes de tomar o comprimido de Norlevo e evite amamentar durante pelo menos 6 horas.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem estudos publicados sobre os efeitos na capacidade de conduzir veículos ou utilizar máquinas.

Atletas: Não se aplica.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Norlevo:

Norlevo contém lactose. Se foi informada pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Norlevo

A contracepção de emergência é mais eficaz, quanto mais rápida for usada após a relação sexual desprotegida. A sua eficácia diminui aproximadamente para metade quando o comprimido for tomado entre as 24 e 72 horas.

Posologia

O tratamento consiste na administração de um comprimido. O comprimido deve ser tomado o mais cedo possível, de preferência nas 12 horas após a relação sexual desprotegida e nunca mais tarde que as 72 horas (3 dias) após a relação sexual.

Se vomitar nas primeiras 3 horas após a toma do comprimido, deve tomar-se imediatamente outro. Norlevo pode ser administrado em qualquer momento durante o ciclo menstrual.

Se recorreu a este medicamento enquanto tomava um contraceptivo regular (pílula), deverá continuar a tomar normalmente o seu contraceptivo regular até ao último comprimido. No caso de o fluxo menstrual não ocorrer durante a pausa de sete dias do contraceptivo regular, deverá fazer um teste de gravidez para confirmar a ausência de gravidez.

Após a utilização de Norlevo, recomenda-se a utilização de um método contraceptivo de barreira (preservativo, espermicida, cone cervical) em futuras relações sexuais até ao aparecimento da menstruação seguinte. A utilização de Norlevo não impede a continuação da toma do seu contraceptivo hormonal regular.

Modo e via de administração

Via oral.

O comprimido deve ser ingerido com um copo de água.

Se tomar mais Norlevo do que deveria

Não foi demonstrada toxicidade aguda com este medicamento, em caso de se administrar vários comprimidos.

Consultar também a secção “Antes de tomar Norlevo”.

Caso não tenha tomado Norlevo no período recomendado

A eficácia deste medicamento não está garantida se não tomar este comprimido como é recomendado (ver a secção “como tomar Norlevo”). Se não lhe aparecer a menstruação (período), verifique se não está grávida.

4. Efeitos secundários Norlevo

Tal como acontece com todos os medicamentos, o Norlevo pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Os efeitos secundários possíveis, são:

–  Náuseas e vómitos;

–  Tonturas, fadiga, cefaleias;

–  Dores abdominais;

–  Tensão mamária;

–  Atraso na menstruação.

Após a administração deste medicamento pode ocorrer uma hemorragia vaginal, semelhante à sua menstruação.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  Como conservar Norlevo

–  Conservar o blister na embalagem de origem, de modo a proteger da luz.

–  Manter fora do alcance e da vista das crianças.

–  Não utilize Norlevo após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado na embalagem.

–  Não utilize Norlevo se verificar sinais de deterioração.

–  Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  Outras informações
Qual a composição do Norlevo

A substância activa deste medicamento é o Levonorgestrel. O comprimido contém 1,5 mg de Levonorgestrel como substância activa.

Os outros componentes são: lactose monohidratada, amido de milho, povidona, sílica anidra coloidal e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Norlevo e conteúdo da embalagem

Norlevo, 1,5 mg, Comprimido, apresenta-se em embalagens contendo um único comprimido.O comprimido é branco, redondo, biconvexo, gravado com código 1.5 NL numa das faces.

Medicamento não sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

FARGIN Produtos Farmacêuticos, L.da Rua Tierno Galvan, Torre 3 – 13° 1070-274 Lisboa Portugal

Fabricante

Cardinal Health France 429 S.A.S. 17, rue de Pontoise 95520 Osny France

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 07-10-2005.

Categorias
Oxicodona

Oxycontin 5 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é OXYCONTIN 5 mg e para que é utilizado
2. Antes de tomar OXYCONTIN 5 mg
3. Como tomar OXYCONTIN 5 mg
4. Efeitos secundários OXYCONTIN 5 mg
5. Como conservar OXYCONTIN 5 mg
6. Outras informações

OXYCONTIN 5 mg

Comprimidos de libertação prolongada

Cloridrato de oxicodona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É OXYCONTIN 5 mg E PARA QUE É UTILIZADO

O OXYCONTIN 5 mg é um medicamento usado na dor intensa a muito intensa.

2.  ANTES DE TOMAR OXYCONTIN 5 mg
Não tome OXYCONTIN 5 mg

– se tem alergia (hipersensibilidade) à oxicodona ou a qualquer outro componente de

OXYCONTIN 5 mg.

–  se sofre de depressão respiratória grave associada a diminuição dos níveis de oxigénio no sangue (hipóxia) e/ou aumento dos níveis de dióxido de carbono no sangue (hipercapnia).

–  se sofre de doença pulmonar obstrutiva crónica grave, cor pulmonale, asma brônquica aguda grave.

–  se tem ileus paralítico.

–  durante a gravidez e o aleitamento.

OXYCONTIN 5 mg não foi estudado em crianças de idade inferior a 12 anos. Por esse motivo, a segurança e a eficácia de OXYCONTIN 5 mg não foram estabelecidas e, como tal, não se recomenda a sua utilização neste grupo etário.

Tome especial cuidado com OXYCONTIN 5 mg

–  nos doentes idosos e debilitados.

–  na presença de insuficiência pulmonar, hepática ou renal grave.

–  na presença de mixedema ou insuficiência da tiróide.

–  na doença de Addison (insuficiência adrenocortical).

–  nas psicoses tóxicas, por exemplo, provocadas pelo álcool.

–  em caso de aumento anormal da próstata (hipertrofia da próstata).

–  na presença de alcoolismo ou delirium tremens.

–  em caso de dependência conhecida aos opiáceos.

–  na presença de inflamação do pâncreas (pancreatite).

–  em caso de problemas associados ao aumento da pressão intracraniana.

–  na presença de alterações circulatórias.

–  em caso de epilepsia ou tendência para convulsões.

–  na presença de uma terapêutica com inibidores da MAO (um grupo de antidepressivos).

Os doentes idosos e debilitados podem reagir de forma particularmente sensível ao efeito de depressão respiratória deste analgésico muito potente (opiáceo) e podem, portanto, necessitar de vigilância especial. Os doentes susceptíveis podem sofrer diminuições graves da pressão arterial quando utilizam opiáceos.

Nos doentes com insuficiência renal, a oxicodona e os respectivos produtos de degradação são excretados a uma velocidade menor. Por este motivo, é aconselhável utilizar metade da dose recomendada para os adultos como dose inicial e, nestes casos, pode utilizar-se o OXYCONTIN 5 mg. Não existem informações disponíveis sobre os efeitos da oxicodona em condições de diálise.

Nos doentes com insuficiência hepática, a oxicodona tem um efeito analgésico prolongado com concentrações mais elevadas no plasma. Por este motivo, é aconselhável utilizar metade da dose recomendada para os adultos como dose inicial e, nestes casos, pode utilizar-se o OXYCONTIN 5 mg.

A oxicodona demonstra um potencial de dependência primário. A utilização prolongada irá criar uma tolerância aos seus efeitos a nível do sistema nervoso central e dependência física e psicológica. As dosagens que induzem efeitos tóxicos (depressão respiratória) aquando da utilização aguda podem ser toleradas sem esses efeitos. Nos doentes com dor crónica, o cumprimento das instruções de utilização diminuirá acentuadamente o risco de desenvolvimento de dependência física e psicológica, devendo este risco ser devidamente ponderado relativamente ao benefício. Consulte o seu médico sobre este assunto.

Para evitar danificar as propriedades de libertação controlada dos comprimidos, os comprimidos de libertação prolongada não devem ser partidos, esmagados nem mastigados. A ingestão de comprimidos partidos, esmagados ou mastigados conduz à libertação mais rápida do princípio activo e pode levar à absorção de uma dose de oxicodona potencialmente fatal (ver “Utilização incorrecta e sobredosagem”).

O conteúdo dissolvido dos comprimidos não deve ser injectado num vaso sanguíneo pois um dos ingredientes, o talco, em particular pode destruir o tecido local (necrose) e alterar o tecido pulmonar (granuloma pulmonar).

É possível que o revestimento dos comprimidos apareça nas suas fezes. Se tal acontecer, não fique preocupado uma vez que o princípio activo (a oxicodona) já foi libertado durante a passagem pelo aparelho digestivo para exercer o seu efeito no seu organismo.

Tomar OXYCONTIN 5 mg com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os medicamentos depressores centrais como, por exemplo, os comprimidos para dormir e os tranquilizantes (sedativos, hipnóticos), outros fármacos que actuam sobre o sistema nervoso (fenotiazinas, neurolépticos), os medicamentos para tratar as alergias ou o enjoo (antihistamínicos, anti-eméticos) e outros opiáceos ou o álcool podem potenciar os efeitos secundários da oxicodona, em especial o efeito depressor sobre a respiração.

Os medicamentos que têm efeitos anticolinérgicos como, por exemplo, os fármacos que actuam sobre o sistema nervoso central (psicofármacos), os medicamentos para tratar alergias ou o enjoo (antihistamínicos, anti-eméticos) ou os fármacos utilizados no tratamento da doença de Parkinson podem potenciar certos efeitos secundários relacionados com a oxicodona como, por exemplo, a obstipação, a secura da boca ou as alterações da micção.

Podem verificar-se alterações clinicamente significativas no Índice Normalizado Internacional quando a oxicodona é administrada em simultâneo com anticoagulantes cumarínicos.

A cimetidina pode inibir a degradação da oxicodona. Não foi investigada a influência de outros medicamentos que podem afectar de forma considerável o metabolismo da oxicodona.

Deve ter-se em consideração que estas indicações também se podem aplicar a medicamentos que tenha utilizado recentemente.

Tomar OXYCONTIN 5 mg com alimentos e bebidas

Ao utilizar este medicamento, o consumo de álcool irá afectar ainda mais o desempenho psicológico e a velocidade de reacção. Além disso, a ingestão deste medicamento juntamente com álcool pode potenciar os possíveis efeitos secundários como, por exemplo, a sedação e os efeitos sobre a função respiratória (ver Tomar OXYCONTIN 5 mg com outros medicamentos).

Gravidez e aleitamento

Não deve utilizar OXYCONTIN 5 mg se estiver grávida ou a amamentar. A experiência existente sobre a utilização de oxicodona na gravidez no ser humano é inadequada. A utilização prolongada de oxicodona durante a gravidez pode conduzir a sintomas de privação no recém-nascido. A utilização durante o parto pode provocar depressão respiratória no feto. A oxicodona passa para o leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas

Não conduza porque a oxicodona pode alterar a capacidade de resposta e a velocidade de reacção de uma forma tal que afecte ou anule a capacidade de conduzir. Não utilize quaisquer ferramentas ou máquinas. Uma vez estabelecida uma terapêutica estável, deixa de ser obrigatório não conduzir. Competirá ao médico assistente avaliar a situação de cada doente.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de OXYCONTIN 5 mg Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico ante de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR OXYCONTIN 5 mg

Tome OXYCONTIN 5 mg sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Cumpra as suas recomendações pois, caso contrário, OXYCONTIN 5 mg poderá não ter o efeito pretendido.

O seu médico ajustará a dosagem dependendo da intensidade da sua dor e da sua resposta. Tome o número de comprimidos de acção prolongada prescritos pelo seu médico duas vezes ao dia.

Aplicam-se as seguintes recomendações de dosagem gerais:

Adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade:

Em geral, a dose inicial é de 1 comprimido de OXYCONTIN 10 mg por via oral, de 12 em 12 horas.

Outros ajustes da posologia diária, da frequência de administração e qualquer ajuste da dose que possa ser necessário durante o tratamento, serão determinados pelo seu médico assistente, dependendo do regime posológico estabelecido. Alguns doentes medicados com OXYCONTIN administrado a horas fixas, necessitarão de medicação analgésica de libertação imediata em “S.O.S.”, caso se verifique o reaparecimento da dor. OXYCONTIN não se destina ao tratamento do reaparecimento da dor.

Os doentes aos quais estão já a ser administrados opiáceos podem começar o seu tratamento com doses mais elevadas de OXYCONTIN, dependendo da sua experiência anterior com opiáceos.

Para o tratamento da dor não relacionada com tumores, em geral é suficiente uma dose diária de 4 comprimidos de OXYCONTIN 10 mg (correspondendo a 40 mg de oxicodona). Os doentes que sofrem de dores relacionadas com tumores normalmente necessitam de doses de 80 a 120 mg de oxicodona, as quais podem ser aumentadas até 400 mg em casos isolados.

É necessário avaliar o tratamento a intervalos regulares relativamente ao alívio da dor e a outros efeitos, por forma a obter o melhor tratamento possível para o alívio da dor, proporcionar o tratamento atempado de quaisquer efeitos secundários e decidir se o tratamento deve continuar. Se o tratamento deixar de ser indicado, é aconselhável reduzir a dose gradualmente para prevenir os sintomas de privação.

Posologia para doentes de risco:

Os doentes de risco, como é o caso de doentes com insuficiência renal ou hepática, baixo peso corporal ou de lenta metabolização, quando são medicados pela primeira vez com opiáceos, devem ser inicialmente tratados com metade da dose geralmente recomendada para adultos. Deste modo, nestes doentes de risco, a dose mais baixa recomendada, i.e., 10 mg, poderá não ser adequada como dose inicial e, nestes casos, poderão ser utilizados os comprimidos de OXYCONTIN 5 mg.

Não se recomenda a utilização de OXYCONTIN 5 mg em crianças de idade inferior a 12 anos uma vez que não existe experiência documentada.

Os doentes idosos com função hepática e/ou renal normal de uma forma geral não necessitam de ajuste da dose.

Tome o comprimido sem mastigar, com muito líquido (meio copo de água) às refeições ou entre refeições, a horas fixas de manhã e à noite (por exemplo, 8 horas da manhã e 8 horas da noite).

Se tomar mais OXYCONTIN 5 mg do que deveria

Se tiver tomado mais comprimidos do que os prescritos, contacte imediatamente o seu médico ou o Hospital mais próximo e leve a embalagem do medicamento. Os sintomas que podem ocorrer incluem contracção da pupila (miose), depressão respiratória, sonolência, flacidez dos músculos esqueléticos e diminuição da pressão arterial. Os casos graves podem envolver insuficiência circulatória, perda de consciência (coma), diminuição da frequência cardíaca (bradicardia) e edema pulmonar não cardiogénico (acumulação de líquido nos pulmões); o consumo excessivo de doses elevadas de opiáceos potentes como, por exemplo, a oxicodona, pode ser fatal. Deve evitar situações que exigem um elevado estado de alerta como, por exemplo, conduzir um automóvel.

Caso se tenha esquecido de tomar OXYCONTIN 5 mg

Se tiver tomado uma dose de OXYCONTIN 5 mg inferior à prescrita ou caso se tenha esquecido completamente de tomar uma dose, o alívio da dor será inadequado ou ineficaz.

Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, pode tomar a dose em falta até 8 horas antes da hora da próxima dose regular. A seguir deve retomar o esquema posológico habitual.

Se faltarem menos de 8 horas para a toma da próxima dose, também pode tomar a dose em falta mas terá que adiar a dose seguinte 8 horas. O intervalo mínimo entre duas doses de OXYCONTIN 5 mg nunca deve ser inferior a 8 horas.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar OXYCONTIN 5 mg

Consulte sempre o seu médico antes de suspender a toma de OXYCONTIN 5 mg.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS OXYCONTIN 5 mg

Como os demais medicamentos, o OXYCONTIN 5 mg pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

A oxicodona pode provocar dificuldades respiratórias (depressão respiratória), induzir a contracção das pupilas, espasmos dos músculos brônquicos e dos músculos lisos e também suprimir o reflexo da tosse.

Os efeitos secundários muito frequentes (mais de 10%) podem incluir:

Náuseas; sonolência; obstipação, que em casos isolados pode resultar numa obstrução intestinal; tonturas; vómitos; comichão; dores de cabeça.

Os efeitos secundários frequentes (> 1-10%) podem incluir:

Secura da boca, raramente também associada a sede e dificuldade em engolir; perturbações digestivas como, por exemplo, dor abdominal, diarreia, soluços, digestões difíceis; diminuição do apetite; diminuição da pressão arterial, raramente induzindo sintomas como, por exemplo, palpitações, desmaios; distúrbios da micção (retenção urinária e, também, maior frequência urinária); reacções cutâneas como, por exemplo, erupções cutâneas, casos raros de ligeiras reacções de sensibilidade (fotossensibilidade), em casos isolados erupção com comichão (urticária) ou descamação (dermatite exfoliativa); transpiração podendo provocar arrepios; falta de ar (dispneia); estados de fraqueza (astenia); diversos efeitos secundários psicológicos como alterações de humor (por exemplo, ansiedade, depressão, euforia); alterações de actividade (na maioria dos casos diminuição da actividade, ocasionalmente aumento da actividade associada a agitação, nervosismo e perturbações do sono) e alterações ao nível do desempenho (pensamentos estranhos, confusão, falhas de memória, em casos isolados perturbações da fala); formigueiros (parestesias).

Os efeitos secundários pouco frequentes (menos de 1%) podem incluir: Dor (por exemplo, dor no peito); retenção de líquidos (edema); dependência física associada a sintomas de privação; enxaqueca; reacções alérgicas, lesões acidentais; aumento da pulsação, vasodilatação; cólicas biliares; ulceração na boca; inflamação das gengivas; flatulência; alterações na percepção como, por exemplo, despersonalização, alucinações; alterações do paladar; perturbações visuais; hipersensibilidade auditiva (hiperacúsia); aumento e diminuição da tonicidade muscular; tremor; contracções musculares involuntárias; sentido reduzido do tacto (hipoestesia); alterações da coordenação; mal-estar; aumento da tosse; infecções da garganta; rinite; alteração da voz; alterações da função sexual.

Os efeitos secundários raros (menos de 0,1%) podem incluir:

Alterações de peso (aumento ou diminuição); inflamação do tecido celular (celulite); hemorragia das gengivas; aumento do apetite; fezes muito escuras; alterações dentárias; perturbações dos nódulos linfáticos (linfadenopatia); perda de líquidos excessiva do organismo (desidratação); pele seca; herpes simplex (alteração que afecta a pele e as mucosas); crises epilépticas, especialmente em pessoas com epilepsia ou tendência para convulsões; perturbações lacrimais; ausência do período menstrual (amenorreia); sangue na urina (hematúria).

Se sentir qualquer dos efeitos secundários acima referidos, em geral o seu médico tomará as medidas adequadas. Pode evitar a obstipação bebendo muitos líquidos ou comendo alimentos ricos em fibras, por exemplo. Caso se sinta enjoado ou com vontade de vomitar, o seu médico receitar-lhe-á um remédio para estes sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR OXYCONTIN 5 mg

Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize OXYCONTIN 5 mg após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de OXYCONTIN 5 mg

–    A substância activa é o cloridrato de oxicodona.

–    Os outros componentes são: lactose monohidratada, povidona K30, ácido (E,E)-hexa-2,4-dienóico,copolímero do ácido metacrílico, triacetina, álcool estearílico, estearato de magnésio, talco, hipromelose, macrogol 400, dióxido de titânio (E171) e azul brilhante (E133).

Qual o aspecto de OXYCONTIN 5 mg e conteúdo da embalagem

OXYCONTIN 5 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos de libertação prolongada em embalagens contendo 10, 20, 28, 30, 50, 56, 98 ou 100 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado e fabricante: Mundipharma GmbH Mundipharma Strafle 2

D-65549 Limburg (Lahn)

Alemanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado:

Mundipharma Farmacêutica, Lda. Edifício Alloga,

Rua Cláudio Galeno, Cabra Figa 2635 Rio de Mouro

Este folheto foi aprovado pela última vez em 23-11-2006.

Categorias
Ibuprofeno

Baroc 200 mg / 400 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Baroc e para que é utilizado
2.O que deve saber antes de tomar Baroc
3.Como tomar Baroc
4.Efeitos secundários Baroc
5.Conservação de Baroc
6.Outras informações

BAROC 200 mg / 400 mg

Comprimidos revestidos por película

Ibuprofeno

1.O QUE É BAROC E PARA QUE É UTILIZADO

Barocé um medicamento que se apresenta como comprimidos revestidos por película, oblongos, biconvexos, brancos a quase brancos com ranhura num dos lados. Os comprimidos contêm ibuprofeno sob a forma de ibuprofeno sódico di-hidratado que permite uma absorção mais rápida no organismo que outros comprimidos contendo apenas ibuprofeno. Barocexiste em embalagens de 3, 10, 20, 30 ou 50 comprimidos, em blister ou em frasco de plástico. Barocpertence ao grupo dos medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), que actuam para aliviar as dores, baixar a febre e diminuir a inflamação.

Barocestá indicado no tratamento sintomático de dores ligeiras a moderadas, ex: dores de cabeça, dores de dentes, dores menstruais. Tratamento sintomático da febre.

2.O QUE DEVE SABER ANTES DE TOMAR BAROC

Não tome BAROC:

  • se tem hipersensibilidade (alergia) ao ibuprofeno ou a qualquer outro ingrediente de BAROC, ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos de baixam a febre e diminuem a inflamação (AINEs);
  • se tem ou teve uma úlcera no estômago, ou uma úlcera no duodeno, uma inflamação recorrente (grave) do intestino grosso (colite ulcerativa) associada a febre e com eliminação de muco com as fezes, por vezes misturado com pus e sangue, hemorragia gastrointestinal ou outras hemorragias como por exemplo hemorragia cerebral; se tiver insuficiência hepática e /ou insuficiência renal; se tiver insuficiência cardíaca grave;
  • se tiver tendência para sofrer hemorragias ou estiver em tratamento com medicamentos anticoagulantes;
  • se estiver no último trimestre de gravidez;
  • se sofre de broncospasmos, asma, rinite, ou reacções da pele associadas ao ibuprofeno ou a outros AINEs.

Tome especial cuidado com Baroc:

  • se tiver broncospasmos;
  • se tiver asma ou doença alérgica;
  • se tiver problemas de fígado ou de rins;
  • se tiver lupus sistémico eritematoso e doença mista do tecido conjuntivo; se houver um agravamento da sua doença;
  • se tiver doença intestinal inflamatória crónica (colite ulcerativa, doença de Crohn);
  • se suspeitar que está com uma infecção, porque o ibuprofeno pode mascarar os sinais objectivos e subjectivos da inflamação, fazendo com que não se detecte uma infecção que possa estar presente;
  • se é idoso;
  • se tiver tensão arterial elevada (hipertensão) ou doenças de coração;
  • se tiver a tomar corticosteróides, anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários;
  • se tiver antecedentes toxicidade gastointestinal;
  • se o seu médico o informou de que é intolerante a algum açúcar (galactose). Se estiver afazer uma dieta com restrição em sódio

Fale com o seu médico se já teve ou tem algum destes problemas atrás referidos. Gravidez

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ibuprofeno, não deverá ser administrado a não que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ibuprofeno for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ibuprofeno durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento

As substâncias activas presentes no Barocpassam para o leite materno. Se estiver a amamentar não pode tomar BAROC. Por conseguinte, se estiver a amamentar, fale com o seu médico antes de decidir tomar BAROC.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas: Barocnão afecta a capacidade de condução.

Tomar Baroccom outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica ou produtos à base de plantas.

Nota: as informações que se seguem também se podem aplicar se tiver tomado ou vier a tomar proximamente certos medicamentos.

A utilização simultânea de ibuprofeno com os medicamentos descritos a seguir pode resultar em interacções.

Se está a tomar algum dos medicamentos indicados fale com o seu médico antes de tomar BAROC:

  • Ácido acetilsalicílico ou outro medicamento para baixar a febre e medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (possível aumento do risco de ocorrência de efeitos secundários);
  • Medicamentos para baixar a tensão arterial (pode diminuir o efeito do medicamento para baixar a tensão arterial);
  • diuréticos (pode diminuir o efeito dos diuréticos);
  • corticosteróides (anti-inflamatórios) (pode aumentar a probabilidade de reacções adversas no tracto gastrointestinal por acção dos corticosteróides);
  • anticoagulantes (para tornar o sangue menos espesso) (pode aumentar o efeito dos anticoagulantes);
  • metotrexato (medicamento para o cancro e para o reumatismo) (pode diminuir a eliminação do metotrexato);
  • lítio (usado em certas doenças psiquiátricas) (pode diminuir a eliminação do lítio);
  • ciclosporina e tacrolimus (imunosupressores usados em transplantes) (aumento da toxicidade ao nível do rim);
  • ticlopidina;
  • zidovudina (medicamento para a sida) (aumento dos hematomas e hemartroses).

3.COMO TOMAR BAROC

Tome Barocsempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos e crianças com idade superior a 12 anos

// – 1 comprimido (=200 mg- 400 mg de ibuprofeno), se necessário repetir a administração em intervalos de 4-6 horas.

Não tome mais de 3 comprimidos (= 1.200 mg de ibuprofeno) durante 24 horas.

A administração de cada dose deve ser feita, tanto quanto possível, em intervalos regulares ao longo do dia.

Crianças com idade inferior a 12 anos

Barocnão é adequado para crianças com idade inferior a 12 anos. Fale com o seu médico.

Modo de administração

Engula o comprimido durante ou imediatamente após uma refeição, com uma quantidade suficiente de água ( 1 copo de água).

Não tome analgésicos e antipiréticos (medicamentos para as dores e febre), como por exemplo BAROC, durante mais de 3 dias seguidos sem receita médica ou sem consultar o seu médico.

Se tomar mais Barocdo que deveria:

Se tiver tomado mais Barocdo que deveria, entre imediatamente em contacto com o seu m édico ou farmacêutico. Podem ocorrer os seguintes efeitos secundários: náuseas, dores de estômago, vómitos, dores de cabeça, zumbidos nos ouvidos, tonturas e alterações da visão. Raramente podem ocorrer diminuição da tensão arterial, insuficiência renal, perda de consciência e acidose metabólica.

Caso se tenha esquecido de tomar BAROC:

Se se tiver esquecido de tomar Barocpode tomar a dose habitual assim que quiser. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS BAROC

Como os demais medicamentos, Barocpode ter efeitos secundários.

Observaram-se os seguintes efeitos secundários durante o tratamento com ibuprofeno (sódico), que nem sempre levaram à interrupção do tratamento com o ibuprofeno (sódico). Pouco frequentes (em menos de 1 doente em cada 100):

Sintomas gastrointestinais como, dores de estômago ou náuseas, dificuldade em fazer a digestão, dores de cabeça, reacções de hipersensibilidade com urticáriae comichão, erupções cutâneas diversas.

Raros (em menos de 1 doente em cada 1000): Diarreia, flatulência, prisão de ventre, vómitos. Muito raros (em menos de 1 doente em cada 10.000): Úlceras gastrointestinais, por vezes com hemorragia.

Diminuição da quantidade de urina e retenção de líquidos (edema), insuficiência renal aguda, necrose do tecido renal (especialmente na utilização prolongada). Doenças de fígado (especialmente na utilização prolongada).

Alteração no número das células sanguíneas que pode levar a sintomas como febre, garganta inflamada, feridas superficiais na boca, sintomas semelhantes aos da gripe, exaustão e hemorragias nasais e cutâneas.

Reacções cutâneas, tais como erupções na pele, vermelhidão e formação de vesículas. Em alguns doentes que já sofriam de doenças autoimunes (lupús sistémico eritematoso, doença mista do tecido conjuntivo) observaram-se sintomas como rigidez do pescoço, dores de cabeça, náuseas, vómitos, febre e desorientação, durante o tratamento com ibuprofeno. Reacções graves de hipersensibilidade (os sinais podem ser: inchaço da face, da língua e da faringe, falta de ar, batimentos cardíacos rápidos, descida da tensão arterial ou estado grave de choque).

Agravamento da asma e broncospasmos.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE BAROC

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Manter os comprimidos de Barocna embalagem de origem.

Não utilize Barocapós expirar o prazo de validade indicado na embalagem e no blister. Após terminar o prazo de validade os medicamentos não usados devem entregar-se nas farmácias para eliminação segura.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.

A substância activa é o ibuprofeno (400 mg), presente sob a forma de ibuprofeno sódico di-hidratado

Os outros ingredientes são povidona (E1201), hidrogenocarbonato de sódio (E500), hipromelose (E464), lactose monohidratada, polietilenoglicol, dióxido de titânio (E171).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado Bayer Portugal, S.A. Rua Quinta do Pinheiro, 5

2794-003 Carnaxide

Este folheto foi aprovado em 29-08-2005.

Categorias
Levonorgestrel

Postinor bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Postinor?
2. Antes de tomar Postinor
3. Como tomar Postinor
4. Efeitos secundários Postinor
5. Conservação de Postinor
6. Outras informações

Postinor

Levonorgestrel 1500 microgramas

Comprimido

Este folheto contém informações importantes sobre Postinor. Leia-o atentamente. Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar Postinor com precaução para obter os devidos resultados. Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu médico ou farmacêutico.

1.O que é o Postinor?

Postinor é um contraceptivo de emergência que pode ser usado depois de uma relação sexual não protegida ou quando houve falha do método contraceptivo. Este tipo de contracepção é normalmente designado de “pílula do dia seguinte”.

Cada embalagem de Postinor contém um tratamento completo de 1 comprimido branco, redondo e com uma marca “G00 impressa numa das faces. Cada comprimido contém 1500 microgramas de substância activa levonorgestrel.

Postinor também contém, como excipientes, amido de batata, amido de milho, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio (E572), talco (E533b), lactose monohidratada.

Como actua o Postinor?

Postinor evita cerca de 84% das gravidezes esperadas quando tomado dentro de 72 horas (3 dias) após a relação sexual desprotegida.

Postinor não evita a gravidez em todas as circunstâncias, mas o comprimido é mais eficaz quanto mais cedo após a relação sexual for tomado (é preferível tomar o comprimido nas primeiras 12 horas do que adiar até ao terceiro dia).

Pensa-se que Postinor actua por:

Impedir os seus ovários de libertarem um óvulo;

Prevenir o espermatozóide de fecundar o óvulo que pode ter sido libertado; ou Impedir o óvulo fecundado de implantar-se nas paredes do útero.

Postinor impede a gravidez antes estar estabelecida. Postinor não actua se já estiver grávida.

2. Antes de tomar Postinor

Quando não deve utilizar Postinor

Não utilize Postinor se:

Sabe que é alérgica a algum dos componentes deste medicamento.

O que deve dizer ao seu médico…

Se quaisquer destas hipóteses se aplicam a si, informe o seu médico antes de tomar Postinor, uma vez que a contracepção de emergência poderá não ser adequada para si.

Se:

Está, ou pensa que pode já estar, grávida;

O seu período menstrual está atrasado ou o seu último período foi de natureza pouco habitual;

Desde o seu último período menstrual já teve relações sexuais não protegidas há mais de 72 horas (uma vez que já pode estar grávida e o tratamento não terá efeito); Tem uma doença do intestino delgado (como a doença de Crohn) que possa interferir com a digestão;

Se o seu médico a informou que tem intolerância a alguns açucares, uma vez que Postinor contém 142,5 mg de lactose; Tem problemas graves de fígado;

Está a tomar algum dos medicamentos seguintes, que possam impedir o mecanismo de acção de Postinor:

Barbitúricos e outros medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia (por exemplo, primidona, fenítoina, carbamazepina)

Medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose (por exemplo, rifampicina, rifabutina)

Tratamento para a infecção por HIV (ritonavir) Medicamentos para tratar infecções fúngicas (griseofulvina)

Medicamentos à base de plantas contendo Erva de São João (Hypericum perforatum)

Está a tomar ciclosporina (utilizada para o sistema imunitário).

Se quaisquer destas hipóteses se aplicam a si, Postinor poderá não ser adequado, ou outros tipos de contracepção de emergência podem ser mais adequados para si.

Se estiver grávida

Não deve tomar este medicamento se já está grávida. Se teve relações sexuais não protegidas desde a última menstruação e há mais de 72 horas, poderá já estar grávida e o tratamento não resultará. Se o seu último período atrasou mais de 5 dias ou foi invulgar ou pouco ou muito abundante, deverá verificar junto do seu médico se não está grávida.

Se ficar grávida apesar de ter tomado Postinor, é importante que consulte o seu médico. Não existem provas de que Postinor provoque anomalias no bebé que se desenvolve no seu útero. No entanto, o seu médico poderá querer verificar se a gravidez não é ectópica (quando o bebé se desenvolve algures fora do útero). Isto é especialmente importante se sentir dor abdominal forte após a toma de Postinor ou se já teve previamente uma gravidez ectópica, uma cirurgia às trompas de Falópio ou doença inflamatória pélvica.

Quando deve tomar especial atenção com Postinor

Se estiver a amamentar

Quantidades muito pequenas da substância activa poderão aparecer no leite materno. Pensa-se que tal não seja prejudicial para o bebé mas, se estiver preocupada, tome o medicamento imediatamente depois de amamentar. Deste modo, estará a tomar o medicamento muito antes da próxima amamentação e a reduzir a quantidade de substância activa que o seu bebé pode ingerir no leite materno.

Se estiver a tomar outros medicamentos

Informe o seu médico se está a tomar algum dos medicamentos listados em “O que deve dizer ao seu médico…”.

Caso tenha alguma dúvida, consulte o seu médico, farmacêutico, enfermeiro ou centro de planeamento familiar.

Se estiver preocupada com doenças sexualmente transmissíveis

Este medicamento não a protege contra doenças sexualmente transmissíveis, apenas os preservativos podem ter esta função. Consulte o seu médico, farmacêutico, enfermeiro ou centro de planeamento familiar para aconselhamento se estiver preocupada com este assunto.

3.Como tomar Postinor

Para administração oral: tome o comprimido o mais cedo possível, de preferência nas primeiras 12 horas depois de ter tido uma relação sexual não protegida, mas não depois de passadas 72 horas (3 dias). Engula o comprimido inteiro, se necessário com água. Não atrase a toma do comprimido. A eficácia do comprimido é tanto maior quanto mais cedo for tomado após uma relação sexual não protegida.

Se já estiver a usar um método regular de contracepção, tal como a pílula contraceptiva, pode continuar a sua toma no horário habitual.

Após a utilização da contracepção de emergência é recomendada a utilização de um método contraceptivo barreira (por exemplo, preservativo, diafragma) até ao aparecimento da menstruação seguinte. O uso de Postinor não contra-indica a continuação de contracepção hormonal regular.

Crianças: Postinor está desaconselhado em crianças.

Encontram-se disponíveis dados muito limitados sobre mulheres com menos de 16 anos de idade.

Com que frequência pode tomar Postinor?

Postinor só deve ser utilizado como medida de emergência e não como um método regular de contracepção. Se Postinor for utilizado mais do que uma vez no mesmo ciclo menstrual, é frequente que altere o ciclo menstrual (período).

Postinor não actua como os métodos regulares de contracepção. O seu médico ou o centro de planeamento familiar podem informá-la acerca dos meios contraceptivos a longo prazo que são mais seguros e eficazes na prevenção da gravidez.

O que fazer se vomitar

Se vomitar nas primeiras 3 horas depois de tomar o comprimido, deve tomar imediatamente outro comprimido. Contacte logo o seu médico, farmacêutico ou o centro de planeamento familiar para que a aconselhem e lhe dêem outro comprimido.

O que fazer se tomar um número excessivo de comprimidos ao mesmo tempo (sobredosagem)

Mesmo não havendo referência de que a toma de demasiados comprimidos de Postinor numa dada altura prejudique gravemente a saúde, pode sentir-se enjoada, vomitar ou sofrer hemorragia vaginal.

Consulte o seu médico, farmacêutico ou o centro de planeamento familiar se se sentir enjoada, pois os comprimidos podem não ter actuado adequadamente. 6.Depois de tomar Postinor

Se depois de tomar Postinor, pretender ter relações sexuais, e não estiver a utilizar a pílula contraceptiva, deve usar preservativo ou espermicida para utilização com diafragma. Postinor não actuará novamente se tiver outra relação sexual não protegida, antes do período seguinte.

Depois de tomar Postinor, aconselha-se que consulte o seu médico cerca de 3 semanas depois para se certificar de que o medicamento actuou. Se o seu período se atrasar mais de 5 dias ou for invulgar ou pouco ou muito abundante, deverá consultar o seu médico o mais brevemente possível. Se ficar grávida mesmo depois de tomar Postinor, é importante que consulte o seu médico.

O seu médico indicar-lhe-á métodos de contracepção a longo prazo que são mais seguros e eficazes na prevenção da gravidez.

Se continuar a utilizar contracepção hormonal regular, como a pílula contraceptiva, e não tiver hemorragia durante o intervalo habitual, consulte o seu médico para ter a certeza de que não está grávida.

4.Efeitos secundários Postinor

Como todos os medicamentos, Postinor pode ter efeitos secundários.

Pode sentir-se enjoada durante um curto intervalo de tempo depo is de tomar o medicamento;

Pode vomitar depois de tomar o medicamento. Se vomitar, leia “O que fazer se vomitar”.

O seu período pode ser diferente. A maioria das mulheres têm o seu período menstrual na altura esperada ou mais cedo do que o habitual. Poderá também ocorrer alguma hemorragia ou perdas vaginais irregulares (spotting) até ao próximo período menstrual. Se o próximo período menstrual atrasar mais de 5 dias ou for invulgar ou pouco ou muito abundante, consulte imediatamente o seu médico.

Pode sentir sensibilidade ou tensão mamária, dores de cabeça, dor abdominal, diarreia, tonturas ou cansaço, depois de tomar Postinor. Muito raramente, poderá ocorrer rash, urticária, prurido e edema facial. Estes sintomas melhoram passados alguns dias.

Se achar que tem um efeito secundário devido ao Postinor, e mesmo que este não esteja mencionado neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Conservação de Postinor

Se realmente necessitar de conservar o seu comprimido, mantenha-o fora da vista e do alcance das crianças, na embalagem original de forma a proteger da luz.

Não utilize depois da data de validade indicada na embalagem.

6.Outras informações

Se depois de ler este folheto, tem dúvidas ou questões, consulte o seu médico, farmacêutico ou o centro de planeamento familiar.

Titular de AIM: Medimpex UK Limited 127 Shirland Road London W9 2EP

Postinor é fabricado por: Schering AG, Berlin, Alemanha ou

Schering GmbH & Co. Produktions KG, Weimar, Alemanha

Distribuído por: Schering Lusitana Lda. Estrada Nacional 249 Km 15 2725-397 Mem Martins

Este folheto foi actualizado em 01-02-2006.

Categorias
Cloromadinona Etinilestradiol

Belara bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Belara e para que é utilizado

2.Antes de tomar Belara

3.Como tomar Belara

4.Efeitos secundários Belara

5.Conservação de Belara

BELARA 2 mg + 0,03 mg

Comprimidos revestidos por película

Acetato de cloromadinona e o etinilestradiol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É BELARA E PARA QUE É UTILIZADO

Belara é um contraceptivo hormonal. Os medicamentos contendo duas hormonas, como Belara, são também denominados contraceptivos orais combinados (COC). Os 21 comprimidos para um ciclo contêm a mesma quantidade das duas hormonas e, por isso, Belara enquadra-se na classe das “preparações monofásicas”.

Os contraceptivos orais como Belara não protegem contra infecções por VIH (SIDA) ou qualquer outra doença transmitida sexualmente. Só os preservativos conferem protecção.

2. ANTES DE TOMAR BELARA

2.1 Não tome Belara ou pare de tomar imediatamente,

–  Se tem hipersensibilidade (alergia) às substâncias activas etinilestradiol e acetato de cloromadinona ou a qualquer outro ingrediente de Belara;-

–  Se sofre ou sofreu de alguma doença resultante da formação de coágulos nas veias ou artérias (p.e.

trombose venosa profunda, embolia pulmonar, enfarte de miocárdio, trombose cerebral);

–   Se apresenta sinais ou sintomas sugestivos das primeiras fases de existência de um coágulo no sangue, de inflamação das veias ou de embolismo, tais como dor súbita lancinante; dor ou aperto no peito;

–   Se for forçada a estar imobilizada durante um longo período de tempo (p.e. no caso de estar acamada ou de lhe ter sido colocado um aparelho de gesso) ou se planeia ser submetida a uma intervenção cirúrgica (pare de tomar Belara pelo menos quatro semanas antes da data prevista para a operação);

–   Se sofre de diabetes e apresenta alterações nos vasos sanguíneos ou se a sua glicemia apresenta flutuações difíceis de controlar;

–   Se tem hipertensão arterial difícil de controlar ou que apresente elevações bruscas e inusitadas;

–   Se sofre de inflamação do fígado (p.e. causada por vírus) ou de icterícia ou se os valores das análises laboratoriais que permitem avaliar o funcionamento do fígado ainda não voltaram à normalidade,

–   Se tiver comichão por todo o corpo ou sofrer de perturbações do fluxo biliar ou se isso tiver ocorrido durante uma gravidez ou tratamento anterior com estrogénios;

–   Se apresenta níveis elevados de bilirrubina no sangue, p.e. devido a uma perturbação inata na sua excreção (síndroma de Dubin-Johnson ou de Rotor);

–   Se tem ou tiver tido um tumor do fígado;

–   Se apresentar dor de estômago intensa, fígado aumentado ou sinais de hemorragia digestiva;

–   Se ocorrer porfíria (perturbação no metabolismo do pigmento sanguíneo) pela primeira vez ou em repetição;

–   Se existe a possibilidade de ter um tumor maligno hormono-dependente, como cancro da mama ou do útero, ou se já recebeu tratamento para algum tumor desse tipo;

–   Se sofrer de perturbações graves no metabolismo das gorduras;

–   Se tiver doença do pâncreas ou antecedentes, se associado a valores elevados de triglicéridos

–   Se teve pela primeira vez dor de cabeça semelhante a enxaqueca, ou se costuma ter dor de cabeça com intensidade pouco habitual;

–   Se sofre de enxaqueca acompanhada por perturbações dos sentidos, percepção e/ou movimento (migraine accompagnée);

–   Se apresentar perturbações súbitas da percepção (visão e audição);

–   Se apresentar perturbações do movimento (em particular sinais de paralisia);

–   Se, sendo epiléptica, referir aumento de frequência das crises convulsivas;

–   Se sofrer de depressão grave;

–   Se sofrer de um certo tipo de surdez (otosclerose) que aumentou em gravidezes anteriores;

–   Se, por razão desconhecida, não tiver período menstrual durante mais de quatro meses;

–   Se tiver um crescimento anormal das membranas mucosas do útero (hiperplasia do endométrio),

–   Se, inexplicavelmente, ocorrer hemorragia vaginal

Não deve tomar Belara, ou deve parar imediatamente de a tomar, se tiver um sério risco de perturbação da coagulação do sangue (ver secção 2.2).

2.2 Tome cuidado especial com Belara,

–   Se fumar. Fumar aumenta o risco de efeitos indesejáveis cardiovasculares graves durante o uso de contraceptivos orais combinados. O risco aumenta com a idade e com o aumento do consumo de tabaco. Isto aplica-se particularmente às mulheres com mais de 35 anos. As mulheres fumadoras com mais de 35 anos de idade devem utilizar outros métodos contraceptivos.

–   Se tiver uma pressão arterial alta, níveis anormalmente altos de lípidos no sangue (colesterol), peso excessivo ou diabetes. Nestes casos, está aumentado o risco de vários efeitos indesejáveis dos contraceptivos orais combinados (tais como enfarte do miocárdio, embolismo, acidente vascular cerebral ou tumores no fígado).

–   Se um dos seguintes factores de risco lhe for aplicável, ou se um deles aparecer ou agravar enquanto estiver a tomar Belara. Neste caso consulte imediatamente o seu médico, que decidirá se deve parar ou continuar a tomar o medicamento.

Tromboembolismo e outras doenças vasculares

Existe evidência de que o risco de formação de coágulos sanguíneos nas veias e artérias, com possibilidade de causar ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e embolismo pulmonar, aumenta com a utilização de contraceptivos hormonais. Contudo, estes acontecimentos são raros durante a administração de contraceptivos orais.

O risco de obstrução de vasos sanguíneos por um coágulo (tromboembolismo) é maior nas utilizadoras de contraceptivos orais combinados (COC) do que nas não utilizadoras. Esse aumento de risco é maior durante o primeiro ano de utilização do COC. Porém, tal aumento de risco é menor do que o risco de trombose durante a gravidez, que está calculado em 60 casos por cada 100.000 gravidezes. Em 1-2% dos casos, esta obstrução dos vasos é fatal.

Consulte imediatamente o seu médico se notar sintomas de trombose ou embolia pulmonar. Os sinais de obstrução de vasos sanguíneos podem ser:

–  dor e/ou inchaço dos braços ou das pernas

–  dor súbita e forte no peito, irradiando ou não para o braço esquerdo

–  falta de ar súbita, desencadeamento súbito de tosse sem causa conhecida

–  dor de cabeça intensa e prolongada, inesperada

–  perda parcial ou total da visão, visão dupla, dificuldade em falar ou encontrar as palavras apropriadas

–  tonturas, colapso (incluindo em alguns casos crises epilépticas)

–  súbita debilidade ou entorpecimento significativo de um lado ou de qualquer parte do corpo

–  perturbações nos movimentos

–  dor abdominal aguda.

–  se notar um aumento da frequência e intensidade das enxaquecas durante a utilização de Belara (o que pode ser indicativo de uma perturbação no fornecimento de sangue ao cérebro), consulte imediatamente o seu médico que decidirá se deve parar ou continuar a tomar o medicamento.

O risco de obstrução de vasos sanguíneos aumenta com os seguintes factores:

–  idade;

–  tabagismo;

–  história familiar de obstrução dos vasos (p.e. se irmãos, ou pais tiveram uma trombose em idade jovem). Se este for o caso, o seu médico poderá referenciá-la para ser examinada por um especialista (p.e. verificar a coagulação sanguínea), antes de começar a tomar BELARA;

–  as perturbações da coagulação sanguínea são caracterizadas pelos seguintes dados laboratoriais: resistência à proteína C reactiva (resistência APC), hiper-homocisteinémia, deficiência em antitrombina III, deficiência em proteína C, deficiência em proteína S, anticorpos para os fosfolípidos;

–  peso excessivo, i.e. índice massa corporal superior a 30 kg/m2;

–  alteração anormal das gorduras e proteínas do sangue (dislipoproteinémia);

–  hipertensão arterial;

–  defeitos cardíacos (valvulopatias);

–  fibrilhação auricular (perturbações do ritmo cardíaco);

–  longos períodos de imobilização, grande cirurgia, cirurgia das pernas ou ferimentos graves. Nestas situações deverá informar o seu médico logo que possível. Receberá aconselhamento para suspender o uso de Belara pelo menos quatro semanas antes da intervenção cirúrgica e informação de quando poderá retomar a sua utilização. (normalmente, não antes de duas semanas após a recuperação total da mobilidade);

–  outras doenças que afectam a circulação sanguínea, como diabetes mellitus, lúpus eritematoso sistémico (doença do sistema imunitário), síndroma hemolítica urémica (doença do sangue que causa alterações nos rins), doença de Crohn ou colite ulcerosa (doença inflamatória crónica do intestino) e anemia falciforme (doença do sangue). O tratamento adequado destas doenças pode reduzir o risco de obstrução dos vasos sanguíneos.

Cancro

Alguns estudos epidemiológicos sugeriram que a utilização prolongada de contraceptivos orais em mulheres infectadas por um vírus sexualmente transmitido (vírus do papiloma humano) é um factor de risco para o desenvolvimento de cancro do colo do útero. Porém, não foi estabelecido em que medida estes resultados são influenciados por outros factores (p.e. parceiros sexuais múltiplos, utilização de outros métodos contraceptivos).

Existe evidência de que a utilização de contraceptivos orais pode aumentar ligeiramente o risco de cancro da mama. É possível que, como as mulheres que fazem este tratamento são examinadas mais frequentemente, o cancro da mama seja diagnosticado mais precocemente. Também foi demonstrado que este aumento de risco é temporário, deixando de existir dez anos após a interrupção da utilização da pílula.

Em casos raros, foram referidos tumores hepáticos benignos e ainda mais raramente tumores hepáticos malignos durante a administração de contraceptivos orais. Na eventualidade de dor aguda na região do estômago que não desaparece espontaneamente, deve consultar o médico

Outras doenças

Muitas mulheres apresentam um ligeiro aumento da pressão arterial no decorrer da utilização de contraceptivos hormonais. Se a sua pressão arterial subir consideravelmente durante a utilização de Belara, deverá aconselhar-se com seu médico, que poderá aconselhá-la a parar de tomar Belara e receitar um medicamento para lhe baixar a pressão arterial. A utilização de Belara pode recomeçar logo que os valores da pressão arterial regressem à normalidade com o tratamento anti-hipertensor. Se sofreu de herpes numa gravidez anterior, poderá existir re-ocorrência durante a administração de um contraceptivo hormonal.

Se tiver uma perturbação dos valores de alguns dos lípidos do sangue (hipertrigliceridémia) ou se existir história familiar, há um risco acrescido de sofrer de inflamação do pâncreas. Se sofrer de alguma doença aguda ou crónica do fígado, o seu médico poderá aconselhá-la a parar a administração de Belara até que os seus valores de função hepática voltem ao normal. Se sofreu de icterícia durante uma gravidez anterior ou uso anterior de contraceptivo, e se esta reocorrer, o seu médico poderá aconselhá-la a parar a administração de Belara .

Se é diabética e utiliza Belara, normalmente não é necessário alterar o tratamento para a diabetes. Porém, enquanto utilizar Belara, deverá efectuar um acompanhamento muito cuidadoso Em casos raros poderão aparecer manchas castanhas na sua face (cloasma), especialmente se também surgiram durante uma gravidez anterior. Se tiver tendência para este tipo de situação, enquanto tomar Belara deverá evitar a exposição prolongada ao Sol.

Doenças que podem ser negativamente afectadas

É também necessária supervisão médica especial

–  se sofrer de epilepsia;

–  se sofrer de esclerose múltipla;

–  se sofrer de cãibras musculares graves (tetania);

–  se sofrer de enxaqueca (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de asma;

–  se sofrer de doenças do coração ou rins (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de “Dança de S. Vito” (coreia menor);

–  se for diabética (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de doença do fígado (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de perturbações no metabolismo das gorduras (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de doenças do sistema auto-imune (incluindo lúpus eritematoso);

–  se tiver peso excessivo;

–  se sofrer de hipertensão (ver também a secção 2.1);

–  se tiver um espessamento benigno da membrana mucosa do útero (endometriose) (ver também a secção 2.1);

–  se tiver veias varicosas ou com sinais inflamatórios (ver também a secção 2.1);

–  se tiver problemas de coagulação do sangue (ver também a secção 2.1);

–  se tiver problemas nos seios (mastopatia);

–  se tiver tido um tumor benigno do útero (mioma);

–  se tiver sofrido de herpes numa gravidez anterior;

–  se sofrer de depressão (ver também a secção 2.1);

–  se sofrer de inflamação crónica do intestino (Doença de Crohn, colite ulcerosa).

Por favor consulte o seu médico se apresenta ou tiver sofrido de alguma destas doenças, ou se ocorrerem durante a administração de Belara.

Exames médicos

Antes de começar a tomar Belara, o seu médico deve fazer-lhe um exame geral e ginecológico, excluir uma gravidez e, tendo em atenção as contra-indicações e precauções, decidir se Belara está indicado para o seu caso. Este exame médico deve ser repetido todos os anos, enquanto estiver a tomar Belara.

Eficácia

Se não tomar regularmente o contraceptivo, ou se vomitar ou tiver diarreia após a administração (ver secção 3.4), ou se estiver a tomar ao mesmo tempo determinados medicamentos (ver secção 2.3), o efeito contraceptivo pode ser afectado.

Mesmo se tomar correctamente os contraceptivos hormonais, estes não garantem totalmente a contracepção.

Efeitos na estabilidade do ciclo menstrual Spotting

Particularmente nos primeiros meses de utilização de contraceptivos hormonais, podem ocorrer hemorragias vaginais irregulares (hemorragias iniciais/spotting), mas geralmente pode continuar a tomar, Belara. No entanto, se a hemorragia não parar dentro de alguns dias, ou se ocorrer nos ciclos seguintes, consulte o seu médico.

A ocorrência de spotting pode também ser um sinal de menor eficácia do contraceptivo. Pode surgir devido a um esquecimento da toma de Belara, se sofrer de vómitos ou diarreia, ou se estiver a tomar ao mesmo tempo certos medicamentos (ver secções 3.4 e 2.3).

Ausência de hemorragia de privação

Normalmente, após a toma de Belara durante 21 dias, terá uma hemorragia semelhante ao seu período menstrual (hemorragia de privação). Ocasionalmente, e particularmente nos primeiros meses de administração, a hemorragia poderá não surgir. No entanto, este facto não significa necessariamente que o efeito contraceptivo esteja reduzido. Se não cometeu qualquer erro na toma da pílula, se o tempo de interrupção não foi mais prolongado do que os sete dias, se não tomou qualquer outro medicamento em simultâneo, se não sofreu de vómitos ou diarreia, é pouco provável que esteja grávida. Pode continuar a tomar Belara. Se o medicamento não foi correctamente tomado e pela primeira vez não houve hemorragia de privação, ou se esta não ocorrer durante dois ciclos consecutivos, consulte o seu médico sobre a continuação da utilização de Belara. Deve ser excluída uma eventual gravidez.

Não devem ser tomadas preparações contendo hipericão (“erva de S.João”) (ver secção 2.3).

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Belara não está indicado durante a gravidez. Se ficar grávida durante a utilização de Belara, deverá parar imediatamente de tomar. A administração de Belara, porém, não é motivo para interromper a gravidez.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Se tomar Belara enquanto estiver a amamentar, deve lembrar-se que a produção de leite pode ser reduzida e a qualidade afectada. Quantidades muito pequenas das substâncias activas passam para o leite. Os contraceptivos hormonais do tipo do Belara só deverão ser utilizados após a finalização do período de aleitamento. Belara não deve ser tomado durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não são necessárias precauções especiais.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Belara

Belara contém o excipiente lactose mono-hidratada; se tem intolerância a alguns açúcares, alerte o seu médico antes de tomar o medicamento.

2.3 Tomar Belara com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou se tomou recentemente, outros medicamentos, mesmo que não sejam sujeitos a receita médica.

O efeito contraceptivo de Belara pode ser afectado se tomar ao mesmo tempo determinadas substâncias. Estas, incluem medicamentos para o tratamento da epilepsia (como a carbamazepina, fenitoína e topiramato), medicamentos para o tratamento da tuberculose (p.e. rifampicina, rifabutina), certos antibióticos, como a ampicilina, tetraciclinas e griseofulvina, barbituratos, barbexaclona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (p.e. ritonavir) e preparações contendo erva de S. João (Hipericão). Medicamentos que estimulam os movimentos intestinais (p.e. metoclopramida) e carvão activado podem afectar a absorção das substâncias activas de Belara

Se estiver a tomar, ou a iniciar o tratamento, com um medicamento que contenha alguma das substâncias como a metoclopramida, carvão activado, certos antibióticos (ampicilina ou tetraciclina), pode continuar a tomar Belara. No entanto, durante o tratamento com estes medicamentos e nos sete dias seguintes à sua interrupção, deve utilizar um método contraceptivo não hormonal adicional (p.e. preservativo). Se tomar, substâncias activas indutoras de enzimas microssomais hepáticas, tais como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexaclona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (por exemplo, ritonavir) e Hipericão (Erva de S. João) deverá usar um método contraceptivo não hormonal adicional (p.e. preservativo) durante o tratamento e nas quatro semanas seguintes após o fim do tratamento.

Informe o seu médico se estiver a receber tratamento com insulina ou qualquer outro medicamento que faça baixar o seu açúcar no sangue. A dose destes medicamentos poderá ter que ser alterada. Os seguintes medicamentos podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol: Ácido ascórbico, paracetamol, atorvastatina, antimicóticos imidazólicos (por exemplo, fluconazol), indinavir ou troleandomicina.

Quando se utilizam contraceptivos hormonais pode haver redução da excreção de diazepam, ciclosporina, teofilina ou prednisolona, o que induzirá a possibilidade de um efeito mais intenso e prolongado dessas substâncias. O efeito de preparações contendo clofibrato, paracetamol, morfina ou lorazepam pode ser reduzido se tomados em simultâneo.

Lembre-se que os factos acima mencionados também se aplicam se tiver tomado alguma dessas substâncias pouco tempo antes de iniciar o tratamento com Belara.

Os resultados de alguns testes laboratoriais para monitorização da função hepática, das glândulas supra-renais e da tiróide, de certas proteínas do sangue, do metabolismo dos carbohidratos e da coagulação do sangue, podem ser afectados pela utilização de Belara. Assim, antes de fazer análises, informe o seu médico de que está a tomar Belara.

3. COMO TOMAR BELARA

Tome sempre Belara exactamente como o seu médico lhe recomendou. Se tiver dúvidas volte a falar com o seu médico ou farmacêutico.

3.1 Modo de administração

Administração oral

3.2 Como e quando tomar Belara?

Pressione o blister no local do primeiro comprimido correspondente ao dia da semana em que se inicia o tratamento (p.e. “Dom.” corresponde a Domingo), tome-o sem mastigar com um pouco de líquido. Deve tomar um comprimido todos os dias, de preferência à noite e se possível sempre à mesma hora. Os comprimidos são retirados do blister de acordo com a direcção da seta e informação correspondente ao dia da semana marcada no blister. Tanto quanto possível, o intervalo entre as tomas dos comprimidos deverá ser de 24 horas. Os dias impressos no blister permitem a verificação diária da toma nesse dia.

Tome um comprimido por dia durante 21 dias consecutivos. Após este período de tempo, intercala-se uma pausa de sete dias. Normalmente, 2-4 dias após a toma do último comprimido aparece uma hemorragia semelhante ao período menstrual (hemorragia de privação). Após os sete dias de intervalo continue a tomar os comprimidos iniciando um novo blister de Belara, independentemente da hemorragia ter parado ou não.

Quando posso começar a tomar Belara?

Se não tomava qualquer contraceptivo hormonal anteriormente (durante o último ciclo menstrual): Tome o primeiro comprimido de Belara no primeiro dia do período menstrual.

A contracepção inicia-se no primeiro dia de administração e mantém-se durante todo o ciclo, inclusivamente ao longo do intervalo de sete dias sem medicação.

Se o seu período já começou, tome o primeiro comprimido entre o 2°-5° dia do ciclo, independentemente da hemorragia já ter parado ou não. Porém, neste caso terá que usar um método contraceptivo adicional durante os primeiros sete dias de administração (regra dos sete dias). Se o seu período começou há mais de cinco dias, espere pelo período menstrual seguinte para iniciar a utilização de Belara.

Se tomava anteriormente outra pílula de 21 ou 22 dias:

Tome todos os comprimidos da embalagem antiga como habitualmente. No dia seguinte, sem intervalo, tome o primeiro comprimido de Belara. Não é necessário esperar até ao período menstrual seguinte, nem são necessários métodos contraceptivos adicionais.

Se tomava anteriormente um contraceptivo oral combinado de 28 comprimidos:

Depois de ter tomado o último comprimido da embalagem antiga contendo a substância activa (após 21 ou 22 dias), inicie a toma do primeiro comprimido de Belara no dia seguinte, sem intervalo. Não é necessário aguardar até ao período seguinte, nem tem que usar qualquer método contraceptivo adicional.

Se tomava anteriormente uma pílula contendo somente progestagénio

Durante a utilização de uma pílula contendo apenas progestagénio, poderá não ter período. Neste caso, tome o primeiro comprimido de Belara no dia após a toma da última pílula só com progestagénio. No entanto, terá que usar um método de contracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.

Se utilizava contracepção hormonal injectável ou um implante contraceptivo:

Tome o primeiro comprimido de Belara no dia em que o implante for removido ou em que a injecção seguinte estava prevista. No entanto, terá que usar um método de contracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.

Se abortou ou interrompeu a gravidez nos primeiros três meses:

Após um aborto ou interrupção de gravidez, pode iniciar imediatamente a utilização de Belara. Nesses casos, não terá que utilizar qualquer método contraceptivo adicional.

Se teve um bebé ou interrompeu a gravidez entre o 3° e o 6° mês de gravidez

Se não estiver a amamentar, pode iniciar a utilização de Belara 21-28 dias após o parto. Não é necessário utilizar métodos contraceptivos adicionais.

Porém, se passaram mais de 28 dias desde o nascimento, terá que usar um método de contracepção adicional durante os primeiros sete dias de utilização.

Se teve relações sexuais, antes de iniciar a pílula terá que certificar-se de que não está grávida ou aguardar até ao período menstrual seguinte para iniciar a utilização de Belara.

Por favor tenha em atenção que não deverá tomar Belara se estiver a amamentar. (Ver “Aleitamento”). Durante quanto tempo posso tomar Belara?

Se não deseja ficar grávida, pode tomar Belara durante anos desde que tenha em atenção todas as contra-indicações e precauções. O início do primeiro período menstrual após a interrupção de Belara pode atrasar cerca de uma semana.

3.3 Se tomar mais comprimidos de Belara do que deveria

Não existe informação sobre a ocorrência de efeitos tóxicos graves após a toma de uma grande quantidade de comprimidos duma só vez. Podem ocorrer os seguintes sintomas: náuseas, vómitos e, se for uma rapariga mais jovem, hemorragia vaginal ligeira. Neste caso, consulte o seu médico. Se necessário, pode avaliar-se o equilíbrio electrolítico e a função hepática.

3.4 Caso se tenha esquecido de tomar Balança

Se esquecer a toma do comprimido à hora habitual, deverá tomá-lo nas 12 horas seguintes. Se o fizer, não serão necessários métodos contraceptivos adicionais e poderá continuar a tomar os comprimidos como habitualmente.

Se o intervalo for superior a 12 horas, o efeito contraceptivo de Belara deixa de estar garantido. Neste caso, tome imediatamente o comprimido de que se esqueceu e continue a tomar Belara normalmente. No entanto, terá que usar um método de contracepção adicional (p.e. preservativo) durante os sete dias seguintes. Se durante esses sete dias terminar os comprimidos do blister correspondente a esse ciclo, inicie a toma dos do blister seguinte, sem fazer qualquer intervalo (regra dos sete dias). Provavelmente não haverá hemorragia de privação habitual até que acabe de tomar os comprimidos do segundo blister. Porém, poderão existir pequenas perdas (spotting). Se não tiver hemorragia após terminar os comprimidos do novo blister, deverá fazer um teste de gravidez.

3.5 Efeitos da interrupção do tratamento com Belara

Após a interrupção do tratamento com Belara, os seus ovários recomeçam logo a funcionar normalmente e poderá engravidar.

O que fazer se tiver vómitos ou diarreia enquanto utilizar Belara?

Se vomitar ou tiver diarreia nas 3-4 horas após ter tomado o comprimido, deve continuar a tomar Belara da maneira habitual. Devido à possibilidade das substâncias activas não terem sido completamente absorvidas, este método de contracepção deixou de ser fiável. Devem ser utilizados métodos adicionais de contracepção não hormonais durante a parte restante do ciclo.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BELARA

Como todos os medicamentos, Belara pode apresentar efeitos secundários.

Em estudos clínicos com Belara os efeitos secundários (mais de 20%) foram hemorragia intra-cíclica e spotting, dor de cabeça e dor nos seios.

Num estudo clínico com 1 629 mulheres, após administração de Belara foram observados os seguintes efeitos secundários cujas frequências se definem da seguinte forma:

Muito frequentes: mais de 1 em 10 utilizadoras
Frequentes: menos que 1 em 10 mas mais que 1 em 100 utilizadoras
Pouco frequentes: menos que 1 em 100 mas mais que 1 em 1000 utilizadoras
Raros: menos que 1 em 1000 mas mais que 1 em 10 000 utilizadoras
Muito raros: menos que 1 em 10 000 utilizadoras e casos isolados

Psiquiátricos

Frequente:depressão, irritabilidade, nervosismo

Sistema Nervoso

Frequentes:tonturas, enxaqueca, (e/ou agravamento de) Visuais

Frequentes: perturbação da visão

Raros:conjuntivite,desconforto no uso de lentes de contacto Ouvido

Raros:surdez, zumbidos Coração e circulação sanguínea

Raros:tensão arterial alta, tensão arterial baixa, colapso circulatório, veias varicosas

Estômago e intestinos Frequentes: náusea Pouco Frequentes:vómitos

Raros:dor de estômago, problemas dos intestinos, diarreia

Pele e cabelos Frequentes:acne

Pouco Frequentes:perturbações da pigmentação, manchas castanhas na face, queda de cabelo pele seca,

Raros:urticária (bolhas), reacções alérgicas da pele, eczema, pele inflamada, comichão, agravamento de psoríase, excesso de pelos como nos homens. Muito raros:eritema nodoso

Músculos, ossos e tecido conjuntivo

Pouco Frequentes:dor de costas, perturbações musculares

Órgãos genitais e seios

Muito Frequentes: corrimento vaginal, dores menstruais, ausência de menstruação Frequentes: dor de barriga

Pouco Frequentes:corrimento mamário, modificações benignas do tecido conjuntivo mamário corrimento vaginal, infecções vaginais por fungos, quistos nos ovários

Raros:aumento dos seios, inflamação da vagina, períodos mais longos e mais intensos, problemas físicos e emocionais antes do início do período menstrual.

Problemas gerais

Frequentes:cansaço, pernas pesadas, aumento de peso Pouco Frequentes:diminuição do apetite sexual, tendência para transpirar Raros:aumento do apetite

Exames complementares Frequentes:aumento da pressão arterial

Pouco Frequentes:alteração dos lípidos no sangue, incluindo aumento dos triglicéridos

Os contraceptivos orais combinados estão também ligados com o aumento do risco das seguintes doenças e efeitos secundários graves

–  risco de formação de coágulos nas veias e artérias (ver secção 2.2)

–  risco de doenças do tracto biliar

–  risco de tumores (i.e. tumores do fígado, que em casos isolados podem causar hemorragias fatais do abdómen, cancro do colo do útero e seios (ver secção 2.2)

–  agravamento de doença inflamatória crónica do intestino (Doença de Crohn, colite ulcerosa) Por favor leia cuidadosamente a secção 2.2, e se necessário consulte imediatamente o médico. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE BELARA

Não são necessários requisitos especiais de conservação. Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize este medicamento após a data de validade indicada na caixa e no blister (1 ciclo).

Cada comprimido revestido por película contém 2,0 mg de acetato de cloromadinona e 0,030 mg de etinilestradiol.

Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, povidona k30, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 6000, propilenoglicol, talco, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172).

Belara está disponível nas seguintes apresentações:

–  embalagem para 1 ciclo (1 blister) e

–  embalagem para 3 ciclos (3 blisters)

contendo cada blister 21 comprimidos revestidos por película, redondos, de cor rosa pálido (cada blister contém comprimidos para 1 ciclo).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Grunenthal ; S.A.

Rua Alfredo da Silva, 16

2610-016 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em 09-08-2006.