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Nifedipina

Adalat 10 bula do medicamento

Neste folheto:
1 – O que é Adalat e para que é utilizado
2 – Antes de tomar Adalat
3 – Como tomar Adalat
4 – Efeitos secundários Adalat
5 – Como conservar Adalat
6 – Outras informações

ADALAT 10
Medicamento coronário / Anti-Hipertensor

Leia atentamente este folheto antes de usar Adalat 10 mg cápsula mole.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adalat E PARA QUE É UTILIZADO
Adalat contém a substância activa nifedipina. A nifedipina pertence a um grupo de substâncias conhecidas como bloqueadores da entrada do cálcio cuja propriedade mais importante é a dilatação dos vasos sanguíneos. Este mecanismo diminui a resistência à passagem de sangue, reduzindo a pressão arterial e permite que maior quantidade de sangue chegue ao coração e às extremidades. Estes efeitos explicam a sua acção na angina de peito e no Síndroma de Raynaud.
Adalat destina-se:
– Ao tratamento da doença coronária – angina de peito crónica estável (angina de esforço) e angina de peito vasospástica (angina de Prinzmetal, angina variante).
– Ao tratamento da hipertensão essencial.
– Ao tratamento da crise hipertensiva.
– Ao tratamento do Síndroma de Raynaud (primário e secundário).
Adalat 10 mg cápsula mole só deve ser usado no tratamento da hipertensão arterial essencial ou na angina de peito crónica estável quando não existir outro tratamento apropriado.

2. ANTES DE TOMAR Adalat
Não tome Adalat
Se apresentar as situações abaixo descritas não deve utilizar Adalat 10:
– Se for alérgico à nifedipina ou a qualquer dos outros ingredientes do medicamento.
Consulte também a secção “Qual a composição de Adalat 10 cápsula mole”.
O corante E 110 pode causar reacções alérgicas incluindo asma. A alergia poderá ser mais comum em doentes que são alérgicos ao ácido acetilsalicílico.
Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devido à nifedipina consulte a seu médico.
– Se estiver grávida ou a amamentar.
– Em caso de choque cardiogénico.
– Se estiver a tomar algum medicamento contendo o antibiótico rifampicina.
– Se sofre de angina de peito instável ou se sofreu recentemente enfarte do miocárdio.
Se pensa que um destes casos se aplica a si, informe o seu médico antes de tomar Adalat 10.
Tome especial cuidado com Adalat 10 mg cápsula mole
Em certos casos haverá que tomar determinadas precauções antes de tomar Adalat, pelo que deverá informar o seu médico se acha que alguma das situações a seguir indicadas se aplica a si:
– Se habitualmente sofre de pressão arterial muito baixa, de mau funcionamento do coração (insuficiência cardíaca) ou de uma situação conhecida como estenose aórtica grave (estreitamento da aorta).
– Deve também informar de imediato o seu médico se observar um agravamento da angina de peito, em especial no início do tratamento.
– Se sofre de alguma doença de fígado, pois nestes casos poderá ser necessário reduzir a dose do medicamento.
– É necessário precaução, no caso de mulheres grávidas, quando a nifedipina é administrada com sulfato de magnésio i.v.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou amamentar consulte o seu médico antes de utilizar qualquer medicamento.
Adalat 10 não deve ser utilizado durante a gravidez antes da semana 20 e no período de aleitamento.
Se for necessário tomar Adalat 10 durante o período de aleitamento, recomenda-se a interrupção prévia do aleitamento, uma vez que a nifedipina passa para o leite materno.
Nota: Em casos raros de fertilização artificial em que os homens não conseguem repetidamente alcançar a fertilização e em que não se encontra outra explicação para este facto, pode considerar-se que o grupo de substâncias ao qual pertence a nifedipina são uma causa possível.

Crianças e idosos
Adalat 10 não deve ser dado a crianças ou adolescentes, mas pode ser dado a pessoas idosas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar reacções (fadiga, tonturas) que podem alterar a capacidade de condução ou o trabalho com máquinas. Tais efeitos poderão ser mais acentuados no início do tratamento, por mudança da medicação ou quando se verifica consumo de bebidas alcoólicas.
Tomar Adalat 10 mg cápsula mole com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Seguidamente são mencionadas algumas substâncias cujo efeito pode ser alterado se tomadas com Adalat ou que podem influenciar o efeito de Adalat 10:
– Outros medicamentos para o tratamento da pressão arterial elevada: podem aumentar o efeito de Adalat.
– Medicamentos conhecidos como beta-bloqueadores usados no caso de hipertensão arterial e em certas doenças do coração: podem provocar descida muito acentuada da pressão arterial ou agravar o mau funcionamento do coração.
– Digoxina (usada para tratar doenças do coração): aumento dos efeitos da digoxina, pelo que se recomenda o controlo do doente.
– Quinidina (usada para tratamento das alterações do ritmo cardíaco): poderá ser necessário um ajustamento da dose de quinidina ao iniciar ou ao terminar o tratamento com Adalat 10.
– Quinupristin/dalfopristin (antibióticos): aumentam o efeito da nifedipina, recomendase controlo da pressão arterial.
– Cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago ou intestinais): aumenta o efeito da nifedipina.
– Rifampicina (antibiótico): não se pode utilizar em conjunto com nifedipina pois reduz o efeito da nifedipina (ver secção ” Não tome Adalat 10”).
– Diltiazem (usado no tratamento de certas doenças cardiovasculares): recomenda-se precaução na utilização em conjunto com nifedipina.
– Fenitoína (usada no tratamento de convulsões): reduz a eficácia da nifedipina pelo que se recomenda controlo do doente.
– Cisaprida (usado no tratamento de certas doenças do estômago e intestinos): pode aumentar o efeito da nifedipina; recomenda-se controlo da pressão arterial.
O seu médico dispõe ainda de informação sobre outros medicamentos que também poderão interferir com a nifedipina. Informe o seu médico caso esteja a tomar medicamentos contendo:
– Eritromicina (antibiótico);
– Fluoxetina e nefazodona (antidepressivo);
– Amprenavir, Indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir (antivirais);
– Cetoconazol, itraconazol e fluconazol (antifúngicos);
– Tacrolimus (usado em doentes transplantados);
– Carbamazepina, fenobarbital e ácido valpróico (antiepilépticos).
Tomar Adalat 10 mg cápsula mole com alimentos e bebidas
Deve também evitar beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Adalat 10, pois poderá verificar-se uma maior descida da pressão arterial. Após a ingestão regular de sumo de toranja, o efeito na descida da pressão arterial pode durar pelo menos 3 dias após a última ingestão.
A ingestão de bebidas alcoólicas com Adalat 10 poderá em alguns doentes acentuar reacções (fadiga, tonturas) que alteram a capacidade de condução de veículos ou a utilização de máquinas (ver mais acima “Condução de veículos e utilização de máquinas”).

3. COMO TOMAR Adalat
Tome as cápsulas como o seu médico lhe receitou; não altere a dose nem a duração do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Geralmente o médico receita 1 cápsula de Adalat 10 – 3 vezes por dia para o tratamento da doença coronária, da hipertensão e do síndroma de Raynaud.
Na crise hipertensiva a dose recomendada é de 1 cápsula, em dose única.
As cápsulas devem ser engolidas, sem mastigar, com um pouco de líquido, independentemente das refeições.
Não tome mais cápsulas do que aquelas que o médico receitou.
Adalat 10 mg cápsula mole só deve ser usado no tratamento da hipertensão arterial essencial ou na angina de peito crónica estável quando não existir outro tratamento apropriado.
Duração do tratamento
Adalat 10 destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo deverá tomar Adalat 10.
Não interrompa o tratamento por iniciativa própria.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que Adalat 10 é demasiado forte ou demasiado fraco.
Caso se tenha esquecido de tomar Adalat 10 mg cápsula mole
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma cápsula que se esqueceu de tomar.
Deverá aguardar até ao momento da próxima toma e continuar normalmente o tratamento.
Deve observar-se um intervalo de pelo menos 2 horas entre as tomas.
Medidas a tomar em caso de sobredosagem (dose em excesso)
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo. Se possível leve a embalagem com as cápsulas ao seu médico ou hospital. Poderá também consultar o Centro AntiVenenos (Tel. 808 250 143).
Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma dose excessiva (intoxicação) poderão ocorrer os seguintes sintomas: perturbações da consciência que podem atingir o coma, descida muito acentuada da pressão arterial, perturbações do ritmo cardíaco, hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue), acidose metabólica, hipoxia (diminuição do oxigénio no sangue), choque cardiogénico com edema pulmonar.
O tratamento é feito em meio hospitalar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adalat
Como todos os medicamentos, Adalat 10 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Indicam-se seguidamente os efeitos indesejáveis que podem surgir com Adalat 10, agrupados por ordem decrescente, segundo a sua frequência:
– Efeitos frequentes:
Dores de cabeça, edema, dilatação dos vasos, prisão de ventre e sensação de malestar geral.
– Efeitos pouco frequentes:
Reacção alérgica e inchaço alérgico/angioedema (reacção alérgica com inchaço nos olhos, língua e garganta podendo dificultar a respiração) incluindo edema da laringe; alterações do sono, ansiedade; vertigens, enxaqueca; tonturas, tremores; alterações visuais; aumento das pulsações do coração, palpitações; descida da pressão arterial, desmaio; sangramento do nariz, nariz entupido; dores gastrointestinais e no ventre, enjoos, dificuldades na digestão, gases intestinais, secura na boca; aumento transitório das enzimas do fígado; aparecimento de lesões ou vermelhidão da pele; cãibras musculares, inchaço das articulações; aumento da vontade de urinar, diminuição da vontade de urinar; disfunção eréctil; dores não específicas e arrepios.
– Efeitos raros:
Comichão, urticária, reacções cutâneas; diminuição da sensibilidade do tacto; alterações e inflamação das gengivas.
– Efeitos muito raros:
Reacção alérgica grave com manifestações na pele e dificuldades respiratórias.
Dificuldade em respirar, vómitos.
Alguns destes efeitos são de natureza passageira e desaparecem gradualmente com a continuação do tratamento.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Adalat
– As cápsulas devem ser conservadas na embalagem original, dentro do blister.
– A substância activa de Adalat 10 é sensível à luz, encontrando-se devidamente protegida da luz dentro e fora da embalagem. Todavia as cápsulas só deverão ser retiradas do blister imediatamente antes da sua administração.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.
Não use Adalat 10 depois de passado o prazo de validade (indicado na embalagem e no blister com VAL.).
– Não guardar acima de 25ºC.
– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adalat
– A substância activa é a nifedipina.
– Os outros componentes são: gelatina, glicerol, polietilenoglicol 400, essência de hortelã-pimenta, água desmineralizada, sacarina sódica, amarelo-sol FCF (E 110), dióxido de titânio (E 171).
Qual o aspecto de Adalat 10 e conteúdo da embalagem
Adalat 10 apresenta-se na forma de cápsula mole.
Cada cápsula mole de Adalat 10 contém 10 mg da substância activa nifedipina.
Encontra-se disponível em embalagens de 50 e 100 cápsulas.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide
Fabricante
Bayer HealthCare AG
51368 Leverkusen
DATA DE REVISÃO DO FOLHETO INFORMATIVO 04-07-2007.

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inibidor da enzima conversora da angiotensina Quinapril

Acupril, 20 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ACUPRIL e para que é utilizado
2. Antes de tomar ACUPRIL
3. Como tomar ACUPRIL
4. Efeitos secundários ACUPRIL
5. Como conservar ACUPRIL
6. Outras informações

Acupril, 20 mg comprimidos revestidos por película
Quinapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ACUPRIL E PARA QUE É UTILIZADO
ACUPRIL pertence ao grupo dos Anti-hipertensores. ACUPRIL é especificamente um inibidor da Enzima de Conversão da Angiotensina (ECA).
ACUPRIL está indicado no tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca congestiva.

2. ANTES DE TOMAR ACUPRIL
Não tome ACUPRIL
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao quinapril ou a qualquer outro componente de ACUPRIL (IECAs);
– se tem história clínica de angioedema (inflamação da pele e tecidos do corpo e membranas) relacionado com um tratamento anterior com medicamentos com o mesmo modo de acção de ACUPRIL (IECAs);
– se tem angioedema hereditário ou de origem desconhecida;
– se tiver mais de três meses de gravidez (também é preferível não tomar ACUPRIL no início da gravidez – ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com ACUPRIL
Com os IECAs como ACUPRIL, pode ocorrer angioedema da cabeça e pescoço (inchaço da face, olhos, lábios, língua, ou dificuldade em engolir ou respirar) ou angioedema intestinal, o qual se manifesta por dor abdominal (com ou sem náuseas ou vómitos), logo após a primeira dose. Se tiver estes sintomas, interrompa o tratamento com ACUPRIL e informe imediatamente o seu médico. Nos doentes de raça negra, a incidência de angioedema é mais elevada.
ACUPRIL pode causar uma descida brusca da pressão arterial, acompanhada de tonturas ou, em certos casos, de desmaio, sobretudo nos primeiros dias de tratamento.
Se tiver tonturas, deite-se até os sintomas desaparecerem. Se estiver deitado, levante-se sempre devagar para evitar sentir-se tonto. Em caso de desmaio interrompa o tratamento e informe imediatamente o seu médico.
Se durante o tratamento com ACUPRIL se sentir indisposto, informe o seu médico antes de tomar outra dose porque os vómitos, a diarreia, a insuficiente ingestão de líquidos, a desidratação ou a sudação excessiva também podem reduzir a pressão arterial.
Se tiver sinais de infecção como, por exemplo, dores de garganta ou febre, informe o seu médico. Se observar sinais de hemorragia não habitual, avise imediatamente o seu médico.
Se tem uma doença renal, informe o seu médico porque poderá ser necessário vigiar o funcionamento dos rins. Informe igualmente o seu médico se sofre de doença hepática.
Se é diabético e toma antidiabéticos orais ou insulina, os níveis de glicémia deverão ser cuidadosamente monitorizados, especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA como ACUPRIL.
Se tiver estenose aórtica ou miocardiopatia hipertrófica obstrutiva, visto que necessita de precaução quando efectua o tratamento com ACUPRIL.
Durante o tratamento com ACUPRIL pode ocorrer aparecimento de tosse seca persistente, a qual desaparece quando se termina o tratamento.
Se vai ser operado ou submetido a anestesia, informe o seu médico que toma ACUPRIL.
Não tome suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio sem consultar o seu médico.
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. ACUPRIL não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Tomar ACUPRIL com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

É particularmente importante informar o seu médico se estiver a tomar os seguintes medicamentos:
Tetraciclina e outros medicamentos que interajam com o magnésio, porque a sua absorção pode estar diminuída devido à composição de ACUPRIL.
Lítio, porque pode ocorrer toxicidade por este fármaco, principalmente se também estiver a tomar um diurético. Pode ser necessário efectuar análises sanguíneas para controlar o nível de lítio no seu sangue.
Diurético, porque pode ocorrer uma diminuição excessiva da pressão arterial, principalmente no início do tratamento com ACUPRIL.
Agentes que aumentam o nível de potássio no sangue, tais como diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona, triantereno ou amiloride), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio. O seu médico pode-lhe solicitar a realização de análises para controlar os níveis de potássio no sangue.
Antidiabéticos orais e insulina, porque podem ocorrer uma diminuição excessiva da glucose no sangue levando a um risco de hipoglicémia. Este fenómeno pode ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento e em doentes com insuficiência renal.
Anti-inflamatórios não esteróides, visto que podem diminuir o efeito de ACUPRIL.
Tomar ACUPRIL com alimentos e bebidas:
ACUPRIL pode ser tomado com ou sem alimentos

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico normalmente aconselhá-la-á a interromper ACUPRIL antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de ACUPRIL.
ACUPRIL não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar o aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma ACUPRIL.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios e riscos de tomar ACUPRIL enquanto amamenta, comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Principalmente no início do tratamento com quinapril, a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas poderá estar diminuída.
Informações importantes sobre alguns excipientes de ACUPRIL:
ACUPRIL contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ACUPRIL
Tomar ACUPRIL sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
ACUPRIL é tomado por via oral. ACUPRIL pode ser tomado com ou sem alimentos.
A dose de ACUPRIL pode variar entre 5 mg e 80 mg por dia em função do estado clínico. ACUPRIL pode ser administrado diariamente em dose única ou em doses divididas. O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos deve tomar por dia.

Tratamento da hipertensão:
Monoterapia: A dose inicial recomendada em doentes sem tratamento diurético é de 10 ou 20 mg, uma vez ao dia. Em função da sua resposta clínica, a posologia pode ser aumentada para uma dose de manutenção de 20 a 40 mg por dia, administrada em toma única ou dividida em duas tomas. De um modo geral, os ajustes da posologia devem ser efectuados a intervalos de quatro semanas. Na maioria dos doentes, o controlo a longo prazo mantém-se com o regime de toma diária única. Foram tratados doentes com doses de ACUPRIL até 80 mg por dia.

Tratamento simultâneo com diuréticos: Caso seja necessário fazer o tratamento com ACUPRIL simultaneamente com um diurético, a dose inicial recomendada de ACUPRIL é de 5 mg, sendo posteriormente aumentada (conforme as indicações em cima) até obter a resposta óptima (ver Tomar ACUPRIL com outros medicamentos).

Insuficiência cardíaca congestiva:
ACUPRIL está indicado para um tratamento combinado com diuréticos e/ou glicosídeos cardíacos. A dose inicial recomendada é de 5 mg, uma a duas vezes ao dia.
Após a administração da dose, poderá ocorrer uma descida excessiva da pressão arterial, pelo que deve ficar sob observação do seu médico. Quando a dose inicial de ACUPRIL é bem tolerada, a posologia pode ser ajustada até à dose eficaz, geralmente 20 a 40 mg por dia em doses iguais, com o tratamento concomitante.
Caso tenha insuficiência renal: O seu médico irá escolher a dose inicial de acordo com o grau de funcionamento dos seus rins, podendo tomar 5 mg quando a depuração de creatinina pelos seu rins é inferior a 30 ml/min ou 2,5 mg quando é inferior a 10 ml/min. Caso a depuração de creatinina seja superior a 60 ml/mg, a dose inicial recomendada é de 10 mg. Quando a dose inicial é bem tolerada, ACUPRIL pode ser administrado no dia seguinte, no regime de duas tomas diárias. Caso não surja descida excessiva da pressão arterial nem deterioração significativa da sua função renal, a posologia poderá ser aumentada a intervalos semanais com base na sua resposta clínica e hemodinâmica.

Se tomar mais ACUPRIL do que deveria:
Se tomou acidentalmente medicamento a mais, contacte imediatamente o serviço de emergência.
Não existe informação disponível sobre o tratamento da sobredosagem com quinapril.
As manifestações clínicas mais prováveis são consequência de uma grave descida da pressão arterial, que é habitualmente tratada por perfusão intravenosa de soro fisiológico normal. O tratamento é sintomático e de suporte, segundo a prática médica instituída.
A hemodiálise e a diálise peritoneal têm poucos efeitos sobre a eliminação do quinapril e do quinaprilato.

Caso se tenha esquecido de tomar ACUPRIL

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACUPRIL
Como todos os medicamentos, ACUPRIL, pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários mais frequentes são dores de cabeça, tonturas, inflamação nas fossas nasais (rinite), tosse, fadiga, náuseas, vómitos e dores musculares. Pode também ocorrer frequentemente diarreia, dor torácica, dor abdominal, digestão difícil (dispepsia), dificuldade em respirar (dispneia), dor lombar, faringite, insónia, descida da pressão arterial e entorpecimento ou formigueiro nos dedos das mãos ou dos pés (parestesia).

Os efeitos secundários que podem ocorrer com pouca frequência são anemia hemolítica, diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia), reacções alérgicas, depressão, nervosismo, sonolência, vertigens, diminuição da capacidade visual (ambliopia), angina de peito, palpitações, aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia), desmaio, dilatação dos vasos sanguíneos, boca e garganta secas, flatulência, pancreatite, queda de cabelo, dermatite esfoliativa, aumento da sudação, aparecimento de bolhas com líquido seroso (pênfigo), alergia à luz, comichão, erupção cutânea, dores nas articulações, infecção do tracto urinário, impotência e edema.
Raramente, pode surgir angioedema, pneumonite eosinofilica, hepatite, agranulocitose e neutropenia. As suas análises podem apresentar algumas alterações, nomeadamente aumento da creatinina sérica, do potássio sérico e do azoto ureico.
Se é idoso, pode ser mais sensível aos efeitos secundários; se ocorrerem, informe imediatamente o seu médico.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informativo, informe imediatamente o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACUPRIL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize ACUPRIL após expirar o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como eliminar medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Acupril
A substância activa de ACUPRIL é o quinapril. Cada comprimido contém 5 mg, 20 mg, ou 40mg de quinapril na forma de cloridrato de quinapril.
Os outros excipientes são: carbonato de magnésio, lactose mono-hidratada, gelatina, crospovidona, estearato de magnésio. Revestimento: Opadry Brown Y-5-9020G, cera de candelila.
Qual o aspecto de ACUPRIL e o conteúdo da embalagem ACUPRIL é acondicionado em blister de PVC/PVDC/Alumínio/Poliamida..
Os comprimidos revestidos por película de ACUPRIL 20 mg, são acondicionados em embalagens de 14, 30 e 56 unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo

Fabricante
Gödecke GmbH
Mooswaldallee, 1
Freiburg – Alemanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em:29-04-2009

Categorias
Hidroclorotiazida Quinapril

Acuretic bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ACURETIC e para que é utilizado
2. Antes de tomar ACURETIC
3. Como tomar ACURETIC
4. Efeitos secundários ACURETIC
5. Como conservar ACURETIC
6. Outras informações

ACURETIC 20 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Quinapril + Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.



1. O QUE É ACURETIC E PARA QUE É UTILIZADO
Os comprimidos revestidos por película de ACURETIC contêm 20 mg de quinapril e 12,5 mg de hidroclorotiazida e são acondicionados em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos.
ACURETIC pertence ao grupo dos Anti-hipertensores. ACURETIC é especificamente uma combinação de um Inibidor da Enzima de Conversão da Angiotensina – IECA (quinapril) com um diurético (hidroclorotiazida).
Acuretic está indicado no tratamento da hipertensão arterial em doentes que não responderam adequadamente ao tratamento com quinapril ou com um diurético em administração isolada. Tal como acontece com todas as associações fixas, este medicamento não está indicado como terapêutica inicial da hipertensão arterial.

2. ANTES DE TOMAR ACURETIC
Não tome Acuretic:

  • se tem hipersensibilidade (alergia) ao quinapril e/ou à hidroclotiazida, a fármacos derivados das sulfonamidas ou a qualquer outro componente de ACURETIC.
  • se tem história clínica de angioedema.
  • se tem anúria (diminuição acentuada da quantidade de urina excretada).
  • se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Acuretic no início da gravidez – ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com ACURETIC
Com os inibidores da ECA como ACURETIC, pode ocorrer angioedema da cabeça e pescoço (inchaço da face, olhos, lábios, língua, mãos, pés, garganta, ou dificuldade em engolir ou respirar) ou angioedema intestinal, o qual se manifesta por dor abdominal (com ou sem náusea ou vómito), logo após a primeira dose. Se tiver estes sintomas, interrompa o tratamento e informe imediatamente o seu médico. Nos doentes de raça negra, a incidência de angioedema é mais elevada.

ACURETIC pode causar uma descida brusca da pressão arterial, acompanhada de tonturas ou, em certos casos, de desmaio, sobretudo nos primeiros dias de tratamento.
Se tiver tonturas, deite-se até os sintomas desaparecerem. Se estiver deitado, levante-se devagar para evitar sentir-se tonto. Em caso de desmaio, interrompa o tratamento e informe imediatamente o seu médico.
Se durante o tratamento com ACURETIC se sentir indisposto, informe o seu médico antes de tomar outra dose porque os vómitos, a diarreia, a insuficiente ingestão de líquidos, a desidratação ou sudação excessiva também podem reduzir a pressão arterial.
Se tiver sinais de infecção, como por exemplo, dores de garganta ou febre, informe o seu médico. Se observar sinais de hemorragia não habitual, informe imediatamente o seu médico.
Se tem uma doença renal, informe o seu médico porque poderá ser necessário vigiar o funcionamento dos rins. Informe igualmente o seu médico se sofre de doença hepática.
Se é diabético e toma antidiabéticos orais ou insulina, os níveis de glicémia deverão ser cuidadosamente monitorizados, especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA. ACURETIC contém quinapril, que é um inibidor da ECA.
Durante o tratamento com ACURETIC pode ocorrer aparecimento de tosse seca persistente, a qual desaparece quando se termina o tratamento.
Se vai ser operado ou submetido a anestesia, informe o seu médico que toma ACURETIC.
Não tome suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio sem consultar o seu médico.
O seu médico poderá solicitar-lhe a realização de análises periódicas ao sangue, de forma a controlar os níveis de electrólitos, tais como o potássio.

Informe o seu médico se sofrer de lupus eritematoso sistémico, gota ou diabetes, uma vez que podem ser agravados pelo ACURETIC.
ACURETIC comprimidos contêm lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
ACURETIC não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Tomar ACURETIC com alimentos e bebidas:
ACURETIC pode ser tomado com ou sem alimentos.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico normalmente aconselhá-la-á a interromper ACURETIC antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de ACURETIC.
ACURETIC não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar o aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Acuretic.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios e riscos de tomar Acuretic enquanto amamenta, comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Principalmente no início do tratamento com quinapril, a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas poderá estar diminuída.

Tomar ACURETIC com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
É particularmente importante informar o seu médico se estiver a tomar os seguintes medicamentos:
Tetraciclina e outros medicamentos que interajam com o magnésio, porque a sua absorção pode estar diminuída devido à composição de ACURETIC;
Lítio, porque pode ocorrer toxicidade por este fármaco. Pode ser necessário efectuar análises sanguíneas para controlar o nível de lítio no seu sangue;
Álcool, barbitúricos ou narcóticos;
Antidiabéticos orais e insulina, porque pode ser necessário ajustar a dose do antidiabético;
Outros medicamentos para o coração ou hipertensão arterial;
Corticosteróides;
Relaxantes musculares, tais como a tubocurarina, visto que o seu efeito pode ser aumentado;
Anti-inflamatórios não esteróides, porque podem diminuir o efeito de ACURETIC;
Agentes que aumentam o nível de potássio no sangue, tais como diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio. O seu médico poder-lhe-á solicitar a realização de análises para controlar os níveis de potássio no sangue.
Resinas de troca iónica, tais como a colestiramina e o colestipol.

3. COMO TOMAR ACURETIC
Tomar ACURETIC sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
ACURETIC é tomado por via oral. ACURETIC pode ser tomado com ou sem alimentos.
Nos doentes sem diuréticos, quer tenham sido ou não tratados com quinapril isoladamente, a dose inicial recomendada de ACURETIC é de 10/6,25mg. A dose habitual de manutenção é de 20/12,5mg por dia. Alguns doentes receberam doses até 40/25mg por dia.
Nos doentes com diuréticos, a dose inicial recomendada de quinapril é de 5mg para minimizar o risco de uma excessiva redução da pressão arterial. A dose deve ser ajustada até se obter a redução desejada da pressão arterial. Quando o ajuste resulta em doses similares às desta associação, ACURETIC é uma alternativa a considerar.
Ajuste de dose na insuficiência renal:
ACURETIC não deve ser utilizado como terapia inicial quando a depuração da creatinina é inferior a 60ml/min.
Insuficiência renal ligeira (depuração da creatinina = 30-60 ml/min): O tratamento deve ser iniciado por uma dose de 5mg de quinapril, sendo depois adequadamente ajustado (5-10mg). Nos doentes com necessidade de combinação de um diurético, o ajuste posológico pode ser feito com ACURETIC. A dose inicial é de 10/6,25mg e a dose diária de manutenção de 20/12,5mg. Deverá monitorizar a sua pressão arterial com as doses habituais de ACURETIC.
Insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 30ml/min): É preferível usar com quinapril um diurético de ansa em vez de uma tiazida. Nestes doentes, portanto, não se recomenda a administração de ACURETIC.
Como a dose de ACURETIC pode variar em função do seu estado clínico, o seu médico dir-lhe-á como deve tomar diariamente o medicamento.

Uso nas crianças:
A eficácia e a segurança de ACURETIC nas crianças não foram estabelecidas.
Se tomar mais ACURETIC do que deveria:
Se tomou acidentalmente medicamento a mais, contacte imediatamente o serviço de emergência. Em caso de sobredosagem, recomenda-se a instituição de tratamento
sintomático de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar ACURETIC:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACURETIC
Como todos os medicamentos, Acuretic pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários mais frequentes incluem dores de cabeça, tonturas, tosse, fadiga, náuseas e vómitos.
Pode também ocorrer frequentemente dores musculares, infecção viral, rinite, dor abdominal, dor nas costas, diarreia, infecção das vias respiratórias superiores, insónia,
sonolência, bronquite, digestão difícil, falta de forças, faringite, dilatação dos vasos sanguíneos, vertigens e dor torácica.
Os efeitos secundários que podem ocorrer com pouca frequência são reacções alérgicas, alergia à luz, aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia), descida da pressão arterial, palpitações, desmaio, flatulência, boca ou garganta secas, hepatite, pancreatite, diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia), dificuldade em respirar, sinusite, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, queda de cabelo, aparecimento de bolhas com líquido seroso (pênfigo), comichão, erupção cutânea, síndroma de Stevens Johnson, entorpecimento ou formigueiro nos dedos das mãos ou dos pés (parestesia), nervosismo, impotência, infecções do tracto urinário, dores nas articulações, edema periférico e anemia hemolítica. As suas análises podem apresentar algumas alterações, nomeadamente aumento da creatinina sérica, do potássio sérico e do azoto ureico.
Se é idoso, pode ser mais sensível aos efeitos secundários; se ocorrerem, informe imediatamente o seu médico.

Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACURETIC
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize ACURETIC após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Acuretic
As substâncias activas são o quinapril e a hidroclorotiazida. Cada comprimido contem 20 mg de quinapril e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carbonato de magnésio pesado, povidona, crospovidona, estearato de magnésio. Revestimento: Opadry Pink (óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro vermelho (E172), dióxido de titânio (E171), hipromelose, hidroxipropilcelulose, macrogol) e cera de candelila.
Qual o aspecto de Acuretic e conteúdo da embalagem
Acuretic é acondicionado em blisters de poliamida/alumínio/PVC e está disponível em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos revestidos por película doseados a 20 mg + 12,5 mg.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edificio 10
2740-271 Porto Salvo

Fabricante
Gödecke GmbH
Mooswaldallee, 1
Freiburg – Alemanha

Este folheto foi revisto pela última vez em: 27-04-2009.

Categorias
inibidor da enzima conversora da angiotensina Quinapril

Acupril 5 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é ACUPRIL e para que é utilizado
2. Antes de tomar ACUPRIL
3. Como tomar ACUPRIL
4. Efeitos secundários ACUPRIL
5. Como conservar ACUPRIL
6. Outras informações

Acupril, 5 mg comprimidos revestidos por película
Quinapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ACUPRIL E PARA QUE É UTILIZADO
ACUPRIL pertence ao grupo dos Anti-hipertensores. ACUPRIL é especificamente um inibidor da Enzima de Conversão da Angiotensina (ECA).
ACUPRIL está indicado no tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca congestiva.

2. ANTES DE TOMAR ACUPRIL
Não tome ACUPRIL
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao quinapril ou a qualquer outro componente de ACUPRIL (IECAs);
– se tem história clínica de angioedema (inflamação da pele e tecidos do corpo e membranas) relacionado com um tratamento anterior com medicamentos com o mesmo modo de acção de ACUPRIL (IECAs);
– se tem angioedema hereditário ou de origem desconhecida;
– se tiver mais de três meses de gravidez (também é preferível não tomar ACUPRIL no início da gravidez – ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com ACUPRIL
Com os IECAs como ACUPRIL, pode ocorrer angioedema da cabeça e pescoço (inchaço da face, olhos, lábios, língua, ou dificuldade em engolir ou respirar) ou angioedema intestinal, o qual se manifesta por dor abdominal (com ou sem náuseas ou vómitos), logo após a primeira dose. Se tiver estes sintomas, interrompa o tratamento com ACUPRIL e informe imediatamente o seu médico. Nos doentes de raça negra, a incidência de angioedema é mais elevada. ACUPRIL pode causar uma descida brusca da pressão arterial, acompanhada de tonturas ou, em certos casos, de desmaio, sobretudo nos primeiros dias de tratamento.
Se tiver tonturas, deite-se até os sintomas desaparecerem. Se estiver deitado, levante-se sempre devagar para evitar sentir-se tonto. Em caso de desmaio interrompa o tratamento e informe imediatamente o seu médico.
Se durante o tratamento com ACUPRIL se sentir indisposto, informe o seu médico antes de tomar outra dose porque os vómitos, a diarreia, a insuficiente ingestão de líquidos, a desidratação ou a sudação excessiva também podem reduzir a pressão arterial.
Se tiver sinais de infecção como, por exemplo, dores de garganta ou febre, informe o seu médico. Se observar sinais de hemorragia não habitual, avise imediatamente o seu médico.
Se tem uma doença renal, informe o seu médico porque poderá ser necessário vigiar o funcionamento dos rins. Informe igualmente o seu médico se sofre de doença hepática.
Se é diabético e toma antidiabéticos orais ou insulina, os níveis de glicémia deverão ser cuidadosamente monitorizados, especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA como ACUPRIL.
Se tiver estenose aórtica ou miocardiopatia hipertrófica obstrutiva, visto que necessita de precaução quando efectua o tratamento com ACUPRIL.

Durante o tratamento com ACUPRIL pode ocorrer aparecimento de tosse seca persistente, a qual desaparece quando se termina o tratamento.
Se vai ser operado ou submetido a anestesia, informe o seu médico que toma ACUPRIL.
Não tome suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio sem consultar o seu médico.
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. ACUPRIL não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Tomar ACUPRIL com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
É particularmente importante informar o seu médico se estiver a tomar os seguintes medicamentos:
Tetraciclina e outros medicamentos que interajam com o magnésio, porque a sua absorção pode estar diminuída devido à composição de ACUPRIL.
Lítio, porque pode ocorrer toxicidade por este fármaco, principalmente se também estiver a tomar um diurético. Pode ser necessário efectuar análises sanguíneas para controlar o nível de lítio no seu sangue.
Diurético, porque pode ocorrer uma diminuição excessiva da pressão arterial, principalmente no início do tratamento com ACUPRIL.
Agentes que aumentam o nível de potássio no sangue, tais como diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona, triantereno ou amiloride), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio. O seu médico pode-lhe solicitar a realização de análises para controlar os níveis de potássio no sangue.
Antidiabéticos orais e insulina, porque podem ocorrer uma diminuição excessiva da glucose no sangue levando a um risco de hipoglicémia. Este fenómeno pode ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento e em doentes com insuficiência renal.
Anti-inflamatórios não esteróides, visto que podem diminuir o efeito de ACUPRIL.
Tomar ACUPRIL com alimentos e bebidas:
ACUPRIL pode ser tomado com ou sem alimentos

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico normalmente aconselhá-la-á a interromper ACUPRIL antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de ACUPRIL.
ACUPRIL não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar o aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma ACUPRIL.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios e riscos de tomar ACUPRIL enquanto amamenta, comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Principalmente no início do tratamento com quinapril, a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas poderá estar diminuída.
Informações importantes sobre alguns excipientes de ACUPRIL:
ACUPRIL contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ACUPRIL
Tomar ACUPRIL sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
ACUPRIL é tomado por via oral. ACUPRIL pode ser tomado com ou sem alimentos.
A dose de ACUPRIL pode variar entre 5 mg e 80 mg por dia em função do estado clínico. ACUPRIL pode ser administrado diariamente em dose única ou em doses divididas. O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos deve tomar por dia.

Tratamento da hipertensão:
Monoterapia: A dose inicial recomendada em doentes sem tratamento diurético é de 10 ou 20 mg, uma vez ao dia. Em função da sua resposta clínica, a posologia pode ser aumentada para uma dose de manutenção de 20 a 40 mg por dia, administrada em toma única ou dividida em duas tomas. De um modo geral, os ajustes da posologia devem ser efectuados a intervalos de quatro semanas. Na maioria dos doentes, o controlo a longo prazo mantém-se com o regime de toma diária única. Foram tratados doentes com doses de ACUPRIL até 80 mg por dia.

Tratamento simultâneo com diuréticos:

Caso seja necessário fazer o tratamento com ACUPRIL simultaneamente com um diurético, a dose inicial recomendada de ACUPRIL é de 5 mg, sendo posteriormente aumentada (conforme as indicações em cima) até obter a resposta óptima (ver Tomar ACUPRIL com outros medicamentos).

Insuficiência cardíaca congestiva:
ACUPRIL está indicado para um tratamento combinado com diuréticos e/ou glicosídeos cardíacos. A dose inicial recomendada é de 5 mg, uma a duas vezes ao dia.
Após a administração da dose, poderá ocorrer uma descida excessiva da pressão arterial, pelo que deve ficar sob observação do seu médico. Quando a dose inicial de ACUPRIL é bem tolerada, a posologia pode ser ajustada até à dose eficaz, geralmente 20 a 40 mg por dia em doses iguais, com o tratamento concomitante.
Caso tenha insuficiência renal: O seu médico irá escolher a dose inicial de acordo com o grau de funcionamento dos seus rins, podendo tomar 5 mg quando a depuração de creatinina pelos seu rins é inferior a 30 ml/min ou 2,5 mg quando é inferior a 10/min. Caso a depuração de creatinina seja superior a 60 ml/mg, a dose inicial recomendada é de 10 mg. Quando a dose inicial é bem tolerada, ACUPRIL pode ser administrado no dia seguinte, no regime de duas tomas diárias. Caso não surja descida excessiva da pressão arterial nem deterioração significativa da sua função renal, a
posologia poderá ser aumentada a intervalos semanais com base na sua resposta clínica e hemodinâmica.

Se tomar mais ACUPRIL do que deveria:
Se tomou acidentalmente medicamento a mais, contacte imediatamente o serviço de emergência.
Não existe informação disponível sobre o tratamento da sobredosagem com quinapril.
As manifestações clínicas mais prováveis são consequência de uma grave descida da pressão arterial, que é habitualmente tratada por perfusão intravenosa de soro fisiológico normal. O tratamento é sintomático e de suporte, segundo a prática médica instituída.
A hemodiálise e a diálise peritoneal têm poucos efeitos sobre a eliminação do quinapril e do quinaprilato.
Caso se tenha esquecido de tomar ACUPRIL
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACUPRIL
Como todos os medicamentos, ACUPRIL, pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários mais frequentes são dores de cabeça, tonturas, inflamação nas fossas nasais (rinite), tosse, fadiga, náuseas, vómitos e dores musculares. Pode também ocorrer frequentemente diarreia, dor torácica, dor abdominal, digestão difícil (dispepsia), dificuldade em respirar (dispneia), dor lombar, faringite, insónia, descida da pressão arterial e entorpecimento ou formigueiro nos dedos das mãos ou dos pés(parestesia).

Os efeitos secundários que podem ocorrer com pouca frequência são anemia hemolítica, diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia), reacções alérgicas, depressão, nervosismo, sonolência, vertigens, diminuição da capacidade visual (ambliopia), angina de peito, palpitações, aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia), desmaio, dilatação dos vasos sanguíneos, boca e garganta secas, flatulência, pancreatite, queda de cabelo, dermatite esfoliativa, aumento da sudação, aparecimento de bolhas com líquido seroso (pênfigo), alergia à luz, comichão, erupção cutânea, dores nas articulações, infecção do tracto urinário, impotência e edema.
Raramente, pode surgir angioedema, pneumonite eosinofilica, hepatite, agranulocitose e neutropenia. As suas análises podem apresentar algumas alterações, nomeadamente aumento da creatinina sérica, do potássio sérico e do azoto ureico.
Se é idoso, pode ser mais sensível aos efeitos secundários; se ocorrerem, informe imediatamente o seu médico.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informativo, informe imediatamente o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACUPRIL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize ACUPRIL após expirar o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como eliminar medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Acupril
A substância activa de ACUPRIL é o quinapril. Cada comprimido contém 5 mg, 20 mg, ou 40mg de quinapril na forma de cloridrato de quinapril.
Os outros excipientes são: carbonato de magnésio, lactose mono-hidratada, gelatina, crospovidona, estearato de magnésio. Revestimento: Opadry Brown Y-5-9020G, cera de candelila.
Qual o aspecto de ACUPRIL e o conteúdo da embalagem
ACUPRIL é acondicionado em blister de PVC/PVDC/Alumínio/Poliamida.
Os comprimidos revestidos por película de ACUPRIL 5 mg, são acondicionados em embalagens de 10, 20, 30 e 60 unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo

Fabricante
Gödecke GmbH
Mooswaldallee, 1
Freiburg – Alemanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em:29-04-2009

Categorias
Enxofre

Acnederma bula do medicamento

Neste folheto:

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACNEDERMA
3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
4. POSOLOGIA ACNEDERMA
5. OUTRAS INFORMAÇÕES

ACNEDERMA 30 mg/g creme
FOLHETO INFORMATIVO

DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada 50 g de creme contém:
Enxofre ……………. 1,5 g
Excipiente q.b.p. ………………. 50,0 g

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
ACNEDERMA apresenta-se em bisnagas com 50 g de creme.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA
Grupo Farmacoterapêutico: 13.4.2.1 – De aplicação Tópica
Código ATC: D 10 AB 02

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Acne ligeiro a moderado.

CONTRA-INDICAÇÕES
Pele seca e escamosa.
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACNEDERMA
Irritação da pele.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERACÇÃO
O uso de outros medicamentos tópicos anti-acne e produtos cosméticos adstringentes, simultânea ou imediatamente após o uso de ACNEDERMA, pode produzir secura excessiva e irritação da pele, pelo que deve ser evitado.

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Contém cloreto de Benzalcónio e Propilenoglicol os quais podem causar irritação cutânea.
Usar apenas nas áreas afectadas. Evitar o contacto com os olhos. Não usar em grandes áreas do corpo.

GRAVIDEZ E ALEITAMENTO
Não existem estudos que permitam a sua utilização com segurança na gravidez, lactação.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAÇAR MÁQUINAS
Não se aplica.

LISTA DOS EXCIPIENTES:
Cloreto de benzalcónio, miristato de isopropilo, deymuls K, dióxido de titânio (E171), resorcina, óxido de zinco, parafina liquida e sólida, propilenoglicol, vaselina filante, óxido de ferro (E172), alfazema e água purificada.

4. POSOLOGIA ACNEDERMA

Aplicação exclusivamente tópica.
Limpar cuidadosamente a pele antes de utilizar. Aplicar 2 a 3 vezes por dia, uma quantidade suficiente para cobrir, com uma fina camada, as zonas afectadas. Espalhar suavemente. Se a pele secar demasiado, reduzir para 1 ou 2 aplicações diárias.

MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
Sem indicação especial.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
Dependente da resposta ao tratamento.

ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA UMA OU MAIS DOSES
Reiniciar o tratamento da forma habitual.

MEDIDAS A ADOPTAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E/OU NTOXICAÇÃO
Não estão relatados casos de sobredosagem e/ou intoxicação com o ACNEDERMA.

CASO SE OBSERVEM EFEITOS INDESEJÁVEIS NÃO INDICADOS NESTE FOLHETO, ESTES DEVEM SER COMUNICADOS AO MÉDICO E/OU AO SEU FARMACÊUTICO

5. OUTRAS INFORMAÇÕES

MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS
VERIFIQUE O PRAZO DE VALIDADE INSCRITO NA EMBALAGEM
CONSERVAR A TEMPERATURA INFERIOR A 25ºC
TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Confar – Consórcio Farmacêutico, Lda.
Rua Félix Correia, 1-B
1500-271 Lisboa

DATA DA REVISÃO DESTE FOLHETO: 15-10-2008

Categorias
Doxiciclina

ACTIDOX 100 bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações Terapêuticas
2. Efeitos Secundários Actidox 100
3. Precauções especiais de utilização
3. Posologia Actidox 100
4. Precauções

ACTIDOX® 100
Doxiciclina

Leia atentamente este folheto antes de tomar ACTIDOX 100
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Antibiótico da família das tetraciclinas

Composição Qualitativa e Quantitativa
Cada comprimido contém 100 mg de doxiciclina (expressa em base pura anidra).

Forma Farmacêutica
Comprimidos dispersíveis.
Embalagens de 10 e 20 comprimidos dispersíveis doseados a l00 mg.

Categoria Fármaco-Terapêutica
ACTIDOX® é um “Antibiótico”, da família das tetraciclinas.

Grupo farmacoterapêutico1.1.6

1. Indicações Terapêuticas
ACTIDOX® 100 mg está indicado no tratamento das seguintes infecções causadas por microorganismos sensíveis:
• Acne inflamatório médio a grave e composto inflamatório dos acnes mistos
• Rosácea, nas manifestações cutâneas ou oculares;
• Brucelose causada por Brucella sp.
• Pasturela
• Linfogranuloma venereo; adultos com infecções uretrais; endocervicais, ou rectais não complicadas, tracoma, conjuntivite por inclusão e infecções repiratóris causadas por Chlamydia trachomatis
• Infecçõs respiratórias causadas por Mycoplasma pneumoniae
• Febre das montanhas rochosas, tifo e grupo do tifo, febre Q, rikettsiose varicelos e febres da carraça
• Gonorreia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae
• Infecções respiratórias causadas por Haemophillus influenzae
• Quando as tetraciclinas estão contra-indicadas a doxicilcina é uma altenativa no tratamento de sífilis causada por Treponema pallidum e Bouba causada por Treponema pertenue
• Doença de Lyme; leptospirose (Espiroquetas)
• Cólera causada por Vibrio colerae

2. Efeitos secundários Actidox 100

ACTIDOX® não deve ser utilizado, por razões de segurança, nas seguintes situações:
• Hipersensibilidade à doxiciclina ou a qualquer dos excipientes
• Associação com os retinóides.
• Evitar o uso deste medicamento em crianças com menos de 8 anos de idade, devido ao risco de coloração permanente dos dentes e de hipoplasia do esmalte dentário.
• Gravidez e amamentação.
• ACTIDOX®100 mg não deve ser prescrito a doentes com patologia esofágica de natureza obstrutiva, tal como estenose ou acalasia.

Efeitos secundários que podem surgir
O uso de ACTIDOX® irá proporcionar-lhe benefícios, mas também poderá causar alguns efeitos indesejáveis, tais como:
• A absorção da doxiciclina é praticamente total, são raras as reacções adversas, mas podem surgir os seguintes efeitos indesejáveis:
• Perturbações digestivas: náuseas, epigastralgias, diarreia, anorexia, glossite, disfagia, enterocolite, candidoses anogenitais. Foram notificados casos raros de esofagite e ulceração esofágica.
• Discromia dentária ou hipoplasia do esmalte em caso de administração a crianças com menos de 8 anos.
• Reacções alérgicas: urticária, rash, prurido, edema de Quincke, reacção anafiláctica, púrpura reumática, pericardite, exacerbação de lupus eritematoso pré-existente.
• Reacções de fotosensibilização: eritema após exposição à luz solar directa ou à luz ultravioleta, rash, casos muito raros de eritrodermia.
• Reacções hemáticas: anemia hemolítica, trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia.
• Foi associada com o uso de tetraciclinas uma hiperazotémia extra-renal, relacionada com um efeito anabólico e que pode ser aumentada pela associação com os diuréticos. Não se verificou no entanto esta hiperazotémia com o uso de doxiciclina.

Deve comunicar ao seu médico qualquer efeito indesejável, quer conste ou não deste folheto informativo.
Interacções medicamentosas e outras
• Retinóides: risco de hipertensão intracraniana.
• Anticonvulsivantes indutores enzimáticos: diminuição das concentrações plasmáticas da doxiciclina. Mecanismo invocado: diminuição da semi-vida de eliminação da doxiciclina, aceleração do seu catabolismo hepático. Vigilância clínica e eventualmente adaptação do esquema posológico.
• Sais de ferro: diminuição da absorção digestiva das ciclinas (formação de complexos).

Tomar os sais de ferro intervalados das ciclinas (mais de 2 horas, se possível).
• Sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio: diminuição da absorção digestiva das ciclinas. Tomar os antiácidos intervalados das ciclinas (mais de 2 horas, se possível).
• A doxiciclina pertence à família das tetraciclinas que evidenciou riscos de potencialização com as antivitaminas K. As doses de anticoagulante deverão ser eventualmente reduzidas.

A fim de evitar eventuais interacções entre vários medicamentos, deve informar sistematicamente o seu médico sobre qualquer outro tratamento em curso.

3. Precauções especiais de utilização
Dado os riscos de fotosensibilização (reacção cutânea devido a prolongada exposição solar), aconselha-se evitar toda e qualquer exposição directa ao sol e aos raios U.V. durante o tratamento.
Também foram notificados casos de lesões esofágicas (esofagite e ulceração), algumas vezes graves, com a utilização de doxiciclina. O doente deve tomar ACTIDOX®com um copo cheio de água, permanecer de pé e não tomar o medicamento antes de se deitar.
No caso de ocorrerem sintomas tais como disfagia ou dor nas costas, deverá interromper o ACTIDOX®e consultar o médico para investigar uma eventual lesão esofágica.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais
ACTIDOX® não deve ser utilizado:

  • Em caso de gravidez ou durante o período de amamentação.
  • Em crianças com menos de 8 anos de idade
  • Em doentes com patologia esofágica de natureza obstrutiva, tal como estenose ou acalasia

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não aplicável.
Lista dos excipientes
Não aplicável

4. Posologia Actidox 100

ACTIDOX® nunca deverá ser utilizado sem ser receitado pelo seu médico, que lhe indicará qual a dose mais adequada ao seu caso pessoal e duração do tratamento. É importante não interromper o tratamento. Siga rigorosamente as indicações do seu médico.
As doses são variáveis em função da idade, do peso e da infecção. Habitualmente, a título indicativo, ser-lhe-ão prescritas as seguintes doses:
Adultos:
• de peso superior a 60 kg, 200 mg por dia numa toma (ou seja, 2 comprimidos)
• de peso inferior a 60 kg, 200 mg no primeiro dia, e 100 mg nos dias seguintes.

Casos particulares:
– Acne:
• 100mg por dia, durante pelo menos, 3 meses. Em certos casos pode ser utilizado um tratamento com metade da dose.
– Rosácea, nas manifestações cutâneas ou oculares:
• 100mg por dia, durante 3 meses.
– Infecções gonocócicas agudas:
• Adultos do sexo masculino: 300 mg no primeiro dia em duas tomas (200 mg de manhã e 100 mg ao deitar), seguidos de 200 mg por dia durante 2 a 4 dias ou um tratamento de 500 mg ou de duas doses de 300 mg administradas com um intervalo de 1 hora.
• Adultos do sexo feminino: 200 mg por dia.
– Sífilis primária e secundária :
• 300 mg por dia, em três tomas, durante pelo menos 10 dias.
– Uretrite não complicada, endocervicite, rectite devida à clamydia trachomatis:
• 200mg por dia, durante pelo menos 10 dias.

Crianças com mais de 8 anos : 4 mg/kg/dia.
– Tratamento profiláctico do paludismo:
• O tratamento será iniciado na véspera da partida, e deverá prosseguir durante a duração do risco de paludismo e durante as 4 semanas a seguir ao regresso da zona endémica.

Adultos :
• 100 mg por dia, em toma única

Crianças com mais de 8 anos:
• Peso inferior a 40kg : 50mg por dia (meio comprimido)
• Peso superior a 40kg: 100 mg por dia, em toma única.

Modo e via de administração
ACTIDOX® é administrado por via oral. A dose de ACTIDOX®recomendada deve ser tomada com um copo cheio de água (pelo menos 100 ml). O doente deve permanecer de pé durante pelo 30 minutos após a toma e não deve tomar o medicamento antes de se deitar.
Duração do tratamento médio
A duração do tratamento fica ao critério do médico assistente. Se o seu médico lhe recomendou tomar este medicamento em determinados momentos precisos, é para garantir uma melhor
eficácia. Respeite, portanto, as indicações que lhe foram dadas relativamente ao momento de toma das doses.
Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida uma ou mais doses
Quando for omitida uma ou mais doses o doente deve continuar o tratamento de acordo com o esquema estabelecido.

Medidas a adoptar em caso de sobredosagem
Não foram observados casos de sobredosagem.

Aconselha-se o utente a comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados que não constem deste folheto informativo.

5. Precauções

Verificar o prazo de validade inscrito na embalagem. Não tomar ACTIDOX® após terminado esse prazo.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Precauções particulares de conservação
Para manter ACTIDOX em bom estado de conservação, deve conservar os comprimidos na embalagem original e guardá-la a uma temperatura inferior a 30ºC, sob protecção da luz e da humidade. O eventual aspecto pigmentado dos comprimidos deve-se à presença dos microgrânulos, não sendo portanto um sinal de má conservação.

Nome e Domicílio do Responsável pela Autorização de Introdução no Mercado
Saninter, S.A.
Avenida Duque de Ávila, 193-6º
1050-082 Lisboa.
Folheto Informativo revisto em 03-12-2004.

Categorias
Etodolac

Acudor 400 mg cápsulas bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ACUDOR e para que é utilizado
2. Antes de tomar ACUDOR
3. Como tomar ACUDOR
4. Efeitos secundários ACUDOR
5. Como conservar ACUDOR
6. Outras informações

Acudor 400 mg cápsulas
Etodolac

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ACUDOR E PARA QUE É UTILIZADO
ACUDOR está indicado no tratamento da sintomatologia dolorosa associada às seguintes patologias:
– Doença articular degenerativa (osteoartrose)
– Artrite reumatóide
– Reumatismo extra-articular
– Espondilite anquilosante
– Tendinites
– Fibrosites
– Gota aguda
– Alívio das dores pós-traumáticas e pós-operatórias.

2. ANTES DE TOMAR ACUDOR
Não tome ACUDOR:
– Se tiver hipersensibilidade conhecida ao etodolac ou a qualquer um dos excipientes;
– Se sofrer de insuficiência hepática e/ou renal graves;
– Se sofrer de insuficiência cardíaca grave.
Devido à possibilidade de reacções cruzadas, ACUDOR não deve ser administrado a doentes que tenham manifestado crises de asma, urticária ou rinite após a administração de outros anti-inflamatórios não esteróides.
Não administrar a doentes com história actual ou passada de úlcera péptica ou gastrite erosiva.
O risco de hemorragia digestiva é aumentado pelo uso concomitante de anticoagulantes, sendo conveniente nestes casos estar de sobreaviso. Em caso de hemorragia gastrointestinal interromper o tratamento.
História de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE.
Úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
Tome especial cuidado com ACUDOR:
Etodolac não deve ser administrado a crianças com menos de 15 anos;
No início do tratamento convém verificar o volume de diurese e avaliar a função renal, nas seguintes situações:
– Insuficientes cardíacos
– Cirróticos
– Nefróticos
– Indivíduos a tomarem diuréticos
– Insuficientes renais crónicos (em particular idosos)
A administração concomitante de Acudor com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas (ver COMO TOMAR
ACUDOR e informação sobre os riscos gastrointestinais e cardiovasculares em seguida mencionada).
Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A coadministração de agentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.
Em casos de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Acudor, o tratamento deve ser interrompido.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares.
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.
Os medicamentos tais como ACUDOR podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados.

Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com etodolac após cuidadosa avaliação.

Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.
Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas à administração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior durante o início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento, Acudor, deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.
Tomar ACUDOR com alimentos e bebidas:
A administração de ACUDOR não sofre alteração com a ingestão de alimentos.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não é aconselhável administrar etodolac durante os três primeiros meses de gravidez (embora não existam quaisquer dados referentes a este período na mulher, os resultados em animais não evidenciaram qualquer efeito teratogénico).
Durante os três últimos meses de gravidez não é aconselhável administrar etodolac devido ao facto de poderem surgir manifestações de hemorragia no feto.
Na ausência de quaisquer estudos, etodolac não deve ser administrado durante o período de aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Os efeitos de Acudor sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis.
Todavia, se se verificar sonolência, devem tomar-se precauções quando se executam este tipo de tarefas.
Tomar ACUDOR com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A administração simultânea de etodolac com os seguintes fármacos, necessita de vigilância médica sobre o estado clínico e biológico do indivíduo.
– Etodolac pode aumentar os efeitos dos anticoagulantes orais e da heparina (aumento do risco de hemorragia por inibição da função plaquetária e irritação da mucosa digestiva)
⇒ Associação desaconselhada.
– A associação de etodolac com antivitaminas K necessita de um acompanhamento das taxas de protrombina devido a riscos de potenciação.
– Etodolac pode levar a um aumento do efeito hipoglicemiante das sulfamidas (diminuição das ligações às proteínas plasmáticas)⇒ Associação desaconselhada.
– Etodolac é um factor de elevação da litiémia, eventualmente devido ao limiar tóxico ⇒ Associação desaconselhada.
– No caso de ser feita a associação, deve haver um acompanhamento dos níveis de lítio durante e após a associação.
– Etodolac é susceptível de aumentar a toxicidade hematológica de metotrexato (potenciação) ⇒ Associação desaconselhada.
– Etodolac pode diminuir a actividade dos diuréticos (efeito diurético e antihipertensor).
– Etodolac pode apresentar um efeito aditivo com:
– Ticlopidina (aumento da actividade anti-agregante plaquetária) ⇒ Associação desaconselhada.
– Outros AINEs (aumento do risco de úlcera e hemorragia) ⇒ Associação desaconselhada.
– Etodolac pode potenciar a acção da fenitoína ⇒ Associação desaconselhada.
– O doseamento da bilirrubina no meio de reacção de “Ehrlich” pode dar resultados falsos positivos devido à presença de metabolitos hidroxilados na urina.
– Diuréticos, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e antagonistas da angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e AINE pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar etodolac em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou de hemorragia gastrointestinal.
Anti-coagulantes: os AINE podem aumentar os efeitos dos anti-coagulantes, tais como a varfarina.
Agentes anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina:
aumento do risco de hemorragia gastrointestinal.
Informações importantes sobre alguns componentes de ACUDOR
Acudor contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ACUDOR
Tomar ACUDOR sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose diária recomendada varia entre 400 mg e 800 mg repartida por duas tomas.
No tratamento da artrite reumatóide, espondilite anquilosante, dor pós-operatória e póstraumática, a dose recomendada é de 400 mg/dia, podendo esta ser ajustada de acordo com o critério clínico.
Nas crises de gota aguda, recomenda-se a dose inicial de 800 mg/dia, repartida em duas tomas, devendo a dose ser reduzida após melhoria das queixas.
Nos idosos não há necessidade de reduzir a posologia.
Não foi ainda estabelecida a posologia em crianças.
As cápsulas são administradas por via oral com o auxílio de um pouco de líquido.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas (ver secção 4.4).
Se tomar mais ACUDOR do que deveria
Tratamento
Na eventualidade de uma sobredosagem com ACUDOR, está indicada a administração de carvão activado e terapêutica de suporte.

Consulte imediatamente o seu médico ou farmacêutico, recorra ao hospital mais próximo ou consulte o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV). Telefone: 808 250 143.
Caso se tenha esquecido de tomar ACUDOR
Caso se tenha esquecido de uma dose, deverá tomar a mesma o mais rapidamente possível, continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, quando já estiver próxima da toma seguinte, é preferível não tomar a dose esquecida e tomar a seguinte à hora prevista.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACUDOR
Como os demais medicamentos, ACUDOR pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
ACUDOR é geralmente bem tolerado. A maior parte dos efeitos indesejáveis foram ligeiros e transitórios e raramente obrigaram à interrupção do tratamento.
Os efeitos indesejáveis referidos foram os seguintes:
Doenças gastrointestinais: os efeitos indesejáveis mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm sido
observados casos de gastrite.
Doenças do sistema nervoso: dores de cabeça, sonolência, ansiedade, depressão e insónias.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: Rash e prurido.
Edema, hipertensão arterial, e insuficiência cardíaca, têm sido notificados em associação ao tratamento com AINE.
Os medicamentos tais como ACUDOR podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.
Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito raro).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACUDOR
Acudor não necessita de condições especiais de conservação.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize ACUDOR após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de ACUDOR
– A substância activa é o etodolac. Cada cápsula contém 400 mg de etodolac.
– Os outros componentes são: lactose, talco, estearato de magnésio e ac-di-sol (croscarmelose sódica).
Qual o aspecto de ACUDOR e conteúdo da embalagem
O ACUDOR apresenta-se na forma de cápsulas em embalagens de 10, 30 e 60 unidades.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
FERRING PORTUGUESA – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, Sociedade Unipessoal,
LDA.
Rua Alexandre Herculano – Edifício 1, Piso 6
2795-240 Linda-a-Velha

Fabricante
West Pharma – Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11
2700-486 Amadora
Este folheto foi aprovado pela última vez em09-07-2007

Categorias
Levocetirizina

Xyzal Solução Oral bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Xyzal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Xyzal
3. Como tomar Xyzal
4. Efeitos secundários Xyzal
5. Como conservar Xyzal
6. Outras informações

Xyzal 0,5 mg/ml

Solução oral

Dicloridrato de levocetirizina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser- lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Xyzal E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é um anti-histamínico, para o tratamento de alergias.

Para tratamento de sinais de doença (sintomas) associados com condições alérgicas, tais como:

Febre dos fenos, incluindo queixas (sintomas) dos olhos a ela associados Rinite alérgica (incluindo rinite alérgica persistente) Urticária idiopática crónica.

2. ANTES DE TOMAR Xyzal
Não tome Xyzal

– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa dicloridrato de levocetirizina, ou ao para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, ou a qualquer outro componente de Xyzal.

– se tem uma insuficiência grave da função renal (insuficiência renal grave, com uma depuração da creatinina inferior a 10 ml/min).

Tome especial cuidado com Xyzal

Não é recomendada a utilização de Xyzal em crianças com idade inferior a 2 anos, devido à ausência de experiência nesta faixa etária.

Tomar Xyzal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Xyzal com alimentos e bebidas

Recomenda-se precaução na ingestão simultânea de Xyzal com álcool. Em doentes sensíveis, a administração simultânea de cetirizina ou levocetirizina com álcool ou com outros depressores do Sistema Nervoso Central pode alterar a vigilância.

Gravidez e aleitamento

Informe o seu médico se estiver grávida, se pretende engravidar ou se estiver a amamentar. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Alguns doentes tratados com Xyzal podem sentir sonolência, cansaço e exaustão. Se pretende conduzir, empreender actividades potencialmente perigosas ou utilizar máquinas deverá ter previamente em atenção a sua resposta individual ao medicamento. Contudo, testes especiais efectuados em indivíduos saudáveis, após administração de levocetirizina na dose recomendada, demonstraram não haver diminuição da vigilância mental, da capacidade de reacção nem da capacidade de conduzir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Xyzal

Este medicamento contém maltitol. Se o seu médico lhe tiver dito que tem intolerância a alguns açúcares, fale com o seu médico antes de tomar este medicamento. O para-hidroxibenzoato de metilo e o para-hidroxibenzoato de propilo podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR Xyzal

Tomar Xyzal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:

Adultos e crianças com idade superior a 6 anos: 10 ml de solução uma vez por dia.

Crianças com idade compreendida entre os 2 e os 6 anos: 2,5 ml de solução duas vezes por dia.

Este produto não é recomendado em crianças com idade inferior a 2 anos, devido à ausência de dados nesta população.

Doentes com insuficiência da função renal podem necessitar de uma dose mais b aixa, de acordo com a gravidade da doença renal e em crianças a dose será calculada com base no peso corporal; esta dose será determinada pelo médico assistente.

Doentes com insuficiência grave da função renal não devem tomar Xyzal.

Doentes exclusivamente com insuficiência da função hepática devem tomar a dose habitualmente prescrita.

Doentes com ambas, insuficiência das funções hepática e renal, podem necessitar de uma dose mais baixa, de acordo com a gravidade da sua doença renal e em crianças a dose será calculada com base no peso corporal; esta dose será determinada pelo médico assistente.

Não é necessário o ajuste da dose em doentes idosos, desde que a função renal seja normal.

Como e quando deve tomar Xyzal Apenas para administração oral.

É fornecida uma seringa doseadora na embalagem (ver figuras abaixo). A solução pode ser tomada pura ou diluída num copo com água. Xyzal pode ser tomado às refeições ou fora delas.

Como utilizar a seringa doseadora

Introduza a seringa doseadora no frasco e puxe o êmbolo até à marca correspondente à dose em mililitros (ml) prescrita pelo médico assistente. Para crianças com idade inferior a 6 anos, uma dose diária de 5 ml é medida retirando 2 x 2,5 ml de solução do frasco (ou seja, verifique cuidadosamente a graduação da seringa).

Retire a seringa doseadora do frasco e esvazie o seu conteúdo para uma colher ou para um copo com água, pressionando o êmbolo. A administração oral do medicamento deve ser efectuada logo após a diluição.

Lave a seringa com água, após cada utilização.

Durante quanto tempo deve tomar Xyzal

O tempo de utilização depende do tipo, duração e evolução das suas queixas e é determinado pelo médico assistente.

Se tomar mais Xyzal do que deveria

Se tomar mais Xyzal do que deveria pode ocorrer sonolência, em adultos. As crianças inicialmente podem mostrar excitação e desassossego, seguidos por sonolência.

Se pensa que tomou uma dose excessiva de Xyzal, informe o seu médico, que decidirá quais as medidas a serem tomadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Xyzal

Caso se tenha esquecido de tomar Xyzal ou se tomou uma dose inferior à que o seu médido prescreveu, não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Continue com a administração tomando a próxima dose na altura prevista.

Se parar de tomar Xyzal

A interrupção do tratamento com Xyzal antes do previsto não deve ter efeitos prejudiciais, no sentido de que os sintomas da doença apenas podem reaparecer progressivamente, com uma gravidade não superior à experimentada antes do início do tratamento com Xyzal.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS XYZAL

Como os demais medicamentos, Xyzal pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Frequentemente (acima de 1%), foram notificados efeitos secundários maioritariamente de natureza ligeira a moderada tais como boca seca, dor de cabeça, cansaço e sonolência. Pouco frequentes (0,1% a 1%), foram também observados efeitos secundários como exaustão e dor abdominal.

Foram também notificados outros efeitos secundários tais como palpitações, perturbações visuais, edema, prurido (comichão), erupção, urticária (inchaço vermelhidão e comichão na pele), dificuldade em respirar, aumento de peso, hepatite, função hepática anormal e náuseas.

O para-hidroxibenzoato de metilo (E218) e o para-hidroxibenzoato de propilo (E216) podem provocar reacções alérgicas (possivelmente retardadas)

Ao primeiro sinal de reacção de hipersensibilidade, pare de tomar Xyzal e fale com o seu médico. Os sintomas de reacção de hipersensibilidade podem incluir: inchaço da boca, face e/ou garganta, dificuldades respiratórias (aperto no peito ou pieira), redução brusca da pressão arterial conduzindo a choque ou colapso, podendo ser fatal.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como CONSERVAR Xyzal

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Xyzal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a EXP.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize após 3 meses da primeira abertura.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Xyzal

1 ml de solução oral contém 0,5 mg de dicloridrato de levocetirizina. Os outros ingredientes são acetato de sódio, ácido acético glacial, para-hidroxibenzoato de metilo (E218), para-hidroxibenzoato de propilo (E216), glicerol, maltitol (E965), sacarina sódica, aroma de tuti-fruti (propilenoglicol (E1520), álcool benzílico, essência de laranja, vanilina, butirato de etilo, concentrado de essência de laranja, acetato de isoamilo, hexanoato de alílo, gama-undecalactona, citral, geraniol, citronelol, alfa tocoferol (E307)), água purificada.

Qual o aspecto de Xyzal e conteúdo da embalagem

A solução oral é um líquido límpido e incolor, apresentado num frasco de 200 ml. O sabor a tuti-fruti é obtido através da adição de pequenas quantidades de um agente aromático, o frasco de solução é fornecido numa embalagem de cartão contendo a seringa de medição e um folheto informativo.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda. Rua Gregório Lopes, Lote 1597, 1°

1400-195 Lisboa

tel: +351 21 302 53 00 fax: +351 21 301 71 03

Número Verde, exclusivo para Farmacovigilância: 800 205 476

Fabricante UCB Pharma S.p.A. Via Praglia 15 I-10044 Pianezza (TO) Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 09-06-2006.

Categorias
Alteplase

Actilyse bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Actilyse e para que é utilizado
2.Antes de lhe ser administrado Actilyse
3.Como é administrado Actilyse
4.Efeitos secundários Actilyse
5.Como conservar Actilyse
6.Outras informações

Actilyse Pó e solvente para solução injectável e perfusão
Alteplase

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não
mencionados neste folheto, informe o seu médico.

1. O QUE É ACTILYSE E PARA QUE É UTILIZADO
A substância activa de Actilyse é o alteplase (ver secção 6 “Outras informações”). Pertence a um grupo de medicamentos chamados agentes trombolíticos. Estes medicamentos dissolvem coágulos que se formaram nos vasos sanguíneos.

Actilyse é utilizado para tratar algumas doenças causadas pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos, nomeadamente: ataques cardíacos causados por coágulos sanguíneos nas artérias do coração (enfarte agudo do miocárdio) coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) acidente vascular cerebral (AVC) causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)

2. ANTES DE LHE SER ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse não lhe será administrado pelo seu médico se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa alteplase ou a qualquer outro componente de Actilyse (ver secção 6 “Outras informações”)
se tiver, ou tiver tido recentemente, uma doença que aumente o risco de hemorragia, incluindo: distúrbio hemorrágico ou tendência para hemorragia hemorragia grave ou perigosa em qualquer parte do corpo hemorragia no cérebro ou crânio pressão arterial muito elevada e não controlada infecção bacteriana ou inflamação no coração (endocardite) ou inflamação das membranas que revestem o coração (pericardite) inflamação do pâncreas (pancreatite aguda) úlcera gástrica ou úlceras no intestino varizes no esófago (varizes esofágicas) alterações dos vasos sanguíneos, tais como inchaço localizado de uma artéria (aneurisma) certos tumores doença grave do fígado se estiver a tomar algum medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido (anticoagulantes orais) se já tiver sido submetido a uma cirurgia ao cérebro ou à coluna se tiver sido submetido a uma cirurgia major ou se tiver tido uma lesão significativa nos últimos 3 meses se tiver recebido massagem cardíaca externa nos últimos 10 dias se tiver dado à luz nos últimos 10 dias

O seu médico também não utilizará Actilyse no tratamento de ataques cardíacos ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões se tiver ou já tiver tido um AVC causado por hemorragia no cérebro (AVC hemorrágico) se tiver ou já tiver tido um AVC de causa desconhecida se tiver tido recentemente (nos últimos 6 meses) um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico), excepto se este for o AVC para o qual está agora a receber tratamento

Adicionalmente, o seu médico não utilizará Actilyse no tratamento de um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)

se os sintomas de AVC começaram há mais de 3 horas ou se não souber quando começaram

se o seu AVC estiver a causar apenas sintomas ligeiros
se existirem sinais de hemorragia no cérebro
se tiver tido um AVC nos últimos três meses
se os sintomas estiverem a melhorar rapidamente antes de lhe ser administrado Actilyse
se tiver um AVC muito grave
se tiver tido espasmos (convulsões) quando o seu AVC começou
se tiver um valor alterado de tempo de tromboplastina (um teste sanguíneo para ver como coagula o seu sangue). Estes valores poderão estar alterados se tiver recebido heparina (um medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido) nas últimas 48 horas
se for diabético e já tiver tido um AVC
se o número de plaquetas sanguíneas (trombócitos) for muito baixo
se tiver uma pressão arterial muito elevada (acima de 185/110) que só possa ser reduzida por injecção de medicamentos
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito baixa (abaixo de 50 mg/dl)
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito alta (acima de 400 mg/dl)
se tiver menos de 18 anos de idade ou mais de 80.

O seu médico tomará especial cuidado com Actilyse se tem ou teve recentemente outras doenças que aumentem o risco de hemorragia, tais como:
pequena ferida
biopsia (um procedimento para obter uma amostra de tecido)
punção dos vasos principais
injecções intramusculares
se já tiver recebido Actilyse antes.

Ao utilizar Actilyse com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
È importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente:
quaisquer medicamentos que sejam utilizados para tornar o sangue mais fluido, nomeadamente:
ácido acetilsalicílico
varfarina
cumarina
heparina
medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada (IECAs).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
O seu médico só lhe administrará Actilyse se o possível benefício for superior ao possível risco para o seu bebé.

3. COMO É ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse ser-lhe-á administrado pelo seu médico ou por um profissional de saúde. Não se destina a ser auto-administrado.
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado tão cedo quanto possível após o aparecimento dos sintomas.
Existem três doenças diferentes para as quais este medicamento pode ser administrado:
Ataque cardíaco (enfarte do miocárdio)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
Pode ser administrado de duas maneiras distintas:

a) A forma de administração em 90 minutos, para doentes tratados até 6 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte:
injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia perfusão do remanescente da dose nos 90 minutos seguintes.

b) A forma de administração em 3 horas, para doentes tratados entre as primeiras 6 a 12 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte: injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia
perfusão do remanescente da dose nas 3 horas seguintes.

O seu médico administrar-lhe-á outro medicamento além do Actilyse, para parar a coagulação do sangue. Receberá este medicamento o mais rapidamente possível após começar a sentir dor no peito.

Coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
O medicamento é normalmente administrado da seguinte forma: injecção inicial de parte da dose numa veia perfusão do remanescente da dose nas 2 horas seguintes.
Depois do tratamento com Actilyse, o seu médico começará (ou retomará) a terapêutica com heparina (um medicamento para tornar o sangue mais fluido).
AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado dentro de 3 horas após o início da sintomatologia.
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima deste medicamento é de 90 mg mas será inferior se pesar menos de 100 kg.
Actilyse é administrado da seguinte forma: injecção inicial de parte da dose numa veia perfusão do remanescente da dose nos 60 minutos seguintes.
Não deve tomar aspirina nas primeiras 24 horas após o tratamento com Actilyse para um AVC.
O seu médico poderá dar-lhe uma injecção com heparina caso seja necessário.

Modo de administração
Actilyse está disponível como pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada embalagem contém um frasco com pó e um frasco com solvente (água para injectáveis). Antes da administração, o solvente é adicionado ao pó para formar uma solução pronta a administrar. Esta solução é administrada numa veia (injecção intravenosa ou infusão).
Actilyse não deve ser misturado com outros medicamentos.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Actilyse pode causar efeitos secundários, no entanto estes não
se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários descritos a seguir ocorreram em pessoas que receberam Actilyse:

Muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)

insuficiência cardíaca
líquido nos pulmões (edema pulmonar)
hemorragia ou nódoa negra (hematoma) onde a injecção é dada
pressão arterial baixa (hipotensão)
batimento cardíaco irregular após ser reconstituído o aporte de sangue ao coração
dor no peito (angina pectoris)

Frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)

ataque cardíaco recorrente
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo) – pode ser necessário suspender o tratamento
paragem do batimento cardíaco (paragem cardíaca) – pode ser necessário suspender o tratamento
choque (pressão arterial muito baixa) devido a insuficiência cardíaca – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia no tracto respiratório, tal como sangramento nasal (epistaxe) ou expectoração com sangue (hemoptise) – pode ser necessário suspender o tratamento
sangramento das gengivas
hemorragia no estômago ou intestino, incluindo vómitos com sangue (hematemese) ou sangue nas fezes (melena ou hemorragia rectal)
hemorragia nos tecidos do corpo, causando nódoas negras (equimose)
hemorragia no tracto urinário ou nos órgãos reprodutores, que pode conduzir a sangue na urina (hematúria)
hemorragia que requer transfusão sanguínea
mal-estar no estômago (náusea)
vómitos
febre

Pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 100 doentes que recebem o medicamento)
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de ataques cardíacos (enfarte do miocárdio) ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) – pode ser
necessário suspender o tratamento
hemorragia para o saco membranoso que envolve o coração (hemopericardio) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia interna para a parte de trás do abdómen (hemorragia retroperitonial) – pode ser necessário suspender o tratamento
lesão das válvulas do coração (regurgitação mitral) ou do septo que separa os compartimentos
do coração (defeito do septo interventricular) – pode ser necessário suspender o tratamento
formação de coágulos sanguíneos nos pulmões (embolia pulmonar)
formação de coágulos nos vasos sanguíneos que podem migrar para outros órgãos
(embolização trombótica). Os sintomas dependerão do órgão afectado
reacções alérgicas, por exemplo urticária e vermelhidão, dificuldade em respirar
(broncospasmo), líquido sob a pele (angioedema), pressão arterial baixa ou choque

Raros (ocorrem em menos de 1 em cada 1000 doentes que recebem o medicamento) hemorragia em órgãos internos, por exemplo hemorragia no fígado (hemorragia hepática) ou no pulmão (hemorragia pulmonar) – pode ser necessário suspender o tratamento formação de cristais de colesterol que podem migrar para outros órgãos (embolização de cristais de colesterol). Os sintomas dependerão do órgão afectado – pode ser necessário suspender o tratamento

Muito raros (ocorrem em menos de 1 em cada 10000 doentes que recebem o medicamento) reacção alérgica grave (por exemplo anafilaxia que pode por a vida em risco) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia nos olhos (hemorragia ocular)
acontecimentos que afectam o sistema nervoso, tais como:
cãibras (convulsões, ataques)
dificuldades de discurso
confusão ou delírio (confusão muito grave)
ansiedade acompanhada por irrequietismo (agitação)
depressão
pensamento alterado (psicose)

Estas perturbações ocorrem frequentemente em associação com um AVC causado por um coágulo sanguíneo ou hemorragia no cérebro.

Informe o seu médico imediatamente se pensa que está a ter qualquer um destes efeitos secundários.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. COMO CONSERVAR ACTILYSE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Actilyse não deve ser utilizado após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na
embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Em princípio não lhe será pedido que armazene Actilyse, uma vez que este lhe será
administrado pelo seu médico.
Conservar na embalagem de origem, de forma a proteger da luz.
Não guardar acima de 25ºC.
Quando a solução estiver pronta para ser administrada, deve ser utilizada imediatamente. A
solução pode ser armazenada durante 24 horas a 2ºC-8ºC ou durante 8 horas até 25ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Actilyse
A substância activa é o alteplase. Cada frasco contém 10 mg (correspondendo a 5 800 000 UI),
20 mg (correspondendo a 11 600 000 UI) ou 50 mg (correspondendo a 29 000 000 UI) de
alteplase. O alteplase é produzido mediante técnicas de ADN recombinante usando linhagens
de células de ovário de hamster Chinês.
Os outros componentes são arginina, ácido fosfórico (diluído) e polissorbato 80
O solvente é água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Actilyse e conteúdo da embalagem
Actilyse consiste em pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada
embalagem completa contém um frasco com pó e um frasco com solvente.
Actilyse está disponível nos seguintes apresentações:
Um frasco de pó com 10 mg de alteplase e um frasco com 10 ml de solvente
Um frasco de pó com 20 mg de alteplase, um frasco com 20 ml de solvente e um sistema de
transferência
Um frasco de pó com 50 mg de alteplase, um frasco com 50 ml de solvente e um sistema de
transferência
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Boehringer Ingelheim, Lda
Av. Pádua, 11
1800-294 Lisboa

Fabricante
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Birkendorfer Strasse 65
D-88397 Biberach/Riss
Alemanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-10-2008

Categorias
Aciclovir

Aciclovir Actavis bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações Terapêuticas
2. Contra-Indicações e Efeitos Secundários Aciclovir
3. Precauções Especiais de Utilização
4. Posologia Aciclovir
5. Aconselhamento ao Utente

Aciclovir Actavis 200 mg / 400 mg

Comprimidos

Composição Qualitativa e Quantitativa
Cada comprimido contém:
Aciclovir ………. 200 ou 400 mg

Forma Farmacêutica
Comprimidos

Categoria Fármaco-Terapêutica:
Grupo I-3-Medicamentos anti-infecciosos, antivíricos
1. Indicações Terapêuticas:
Tratamento de infecções a vírus Herpes simplex, da pele e mucosas, incluindo Herpes genital inicial e recorrente.
Supressão (prevenção de recorrências) de infecções a Herpes simplex recorrentes em doentes imunocompetentes.
Profilaxia das infecções a Herpes simplex em doentes imunocomprometidos que não possam ser controlados por terapia intermitente.
Tratamento de infecções a Herpes zoster (Zona e Varicela).

2. Contra-Indicações e Efeitos Secundários Aciclovir
O Aciclovir Actavis está contra-indicado em doentes que apresentem hipersensibilidade ao fármaco e a Valaciclovir.
Estão descritos os seguintes efeitos secundários:

Sistema nervoso central:
Comuns (> 1%, < 10 %) : Cefaleias, fadiga
Pouco comuns(>0.1%, <1%): reacções neurológicas reversíveis, tais como tonturas, confusão, alucinações e sonolência, especialmente em doentes com insuficiência renal e outros factores predisponentes. Convulsões.
Tracto gastrointestinal:
Comuns (> 1%, < 10 %):náuseas, vómitos, diarrei a e dor abdominal.
Pele:
Comuns (> 1%, < 10 %): erupçõescutâneas.
Muito raros (incluindo casos isolados): durante a administração de Aciclovir foram relatados casos de alopécia difusa, não tendo ficado porém estabelecida uma relação de causalidade entre a queda de cabelo e o tratamento com Aciclovir. Urticária, angioedema, fotossensibilidade.
Outros:
Pouco comuns (>0.1%, <1%): Ligeiras alterações dos parâmetros laboratoriais como por exemplo, bilirrubina, transaminases, ureia plasmática, creatinina e parâmetros hematológicos. Anafilaxia, dispneia.
Interacções Medicamentosas e Outras
O Probenecid aumenta a semi-vida média do Aciclovir e a área inferior à curva de concentração do plasma.

Outras substâncias que afectam a fisiologia renal podem influenciar potencialmente a farmacocinética do Aciclovir. No entanto, a experiência clinica não identificou outras interacções medicamentosas com Aciclovir.

3. Precauções Especiais de Utilização
Ver Posologia e Modo de Administração
Todos os doentes devem ter cuidado de modo a evitarem a transmissão potencial do vírus, especialmente na presença de lesões activas.
Efeitos em Grávidas, Lactentes, Crianças, Idosos e Doentes com Patologias Especiais
Os dados disponíveis sobre o uso do Aciclovir na gravidez são limitados. Os potenciais benefícios do tratamento devem ser considerados contra a possibilidade de riscos desconhecidos.
Após administração oral de 200 mg de Aciclovir, 5 vezes ao dia, ele foi detectado no leite materno com concentração de 0,6 a 4,1 vezes os níveis plasmáticos correspondentes.
Como tal, é necessário precaução na administração de Aciclovir a mães a amamentar
Os comprimidos não devem ser administrados a crianças com menos de 12 anos e/ou peso inferior a 30 Kg. Nestes casos devem ser utilizadas outras formas farmacêuticas alternativas existentes.
Efeitos sobre a Capacidade de Condução e Utilização de Máquinas
Não foram efectuados estudos para avaliar o efeito sobre a capacidade de conduzir ou manobrar máquinas, em doentes tratados com este produto.

Lista dos Excipientes
Amido de milho, Celulose microcristalina, Polivinilpirrolidona, Primogel, Aerosil 200,
Estearato de magnésio

4. Posologia Aciclovir

Herpes Simplex
Adultos:

1. Tratamento de infecções da pele e mucosas
200 mg de 4 em 4 horas, 5 vezes por dia, omitindo a administração nocturna. O tratamento deverá ter a duração de 7 a 10 dias, conforme a gravidade da situação.
Em doentes imunodeprimidos, por exemplo após transplante, ou em doentes com deficiente absorção pelo aparelho digestivo, a dose poderá duplicar (400 mg). A administração do medicamento deverá ser o mais precoce possível após o aparecimento da doença.

2. Supressão das recorrências do Herpes Simplex em doentes imunocompetentes:
Tratamento Intermitente:
200 mg de 4 em 4 horas, 5 vezes por dia, durante 7 a 10 dias. O tratamento deverá ser iniciado aos primeiros sinais ou sintomas (prodromos) de recorrência.
Tratamento crónico:
200mg, 4 vezes ao dia, de 6 em 6 horas. Por comodidade posológica, poderá optar-se por 400 mg, 2 vezes ao dia, cada 12 horas, ou por 800 mg/ dia.
Em terapêuticas preventivas de longa duração a frequência e gravidade da infecção deve ser reavaliada para se averiguar da necessidade de continuação do tratamento.

3. Profilaxia das infecções a Herpes Simplex em doentes imunodeprimidos 200 mg, 4 vezes ao dia, de 6 em 6 horas. Doentes com imunodepressão muito marcada, ou
deficiênci a de absorção, podem receber doses superiores (400 mg). A duração do tratamento é determinada pela relação benefício/risco.

Herpes Zoster:
Zona:
800 mg de 4 em 4 horas por via oral, 5 vezes por dia, durante 7 a 10 dias.
Varicela:
Adultos e Crianças com mais de 40 Kg: 800 mg 4 vezes ao dia, durante 5 dias.
Quando o tratamento está indicado, deverá ser iniciado aos primeiros sintomas ou sinais de varicela.
A dose recomendada no tratamento da Varicela não deve exceder os 800 mg por toma.
Não há informação acerca da eficácia do tratamento iniciado mais do que 24 horas após aparecimento dos sinais e sintomas.
Doentes com Insuficiência renal aguda ou crónica:

Hemodiálise:
Para doentes que necessitam de hemodiálise, a semi-vida plasmática de Aciclovir durante a hemodiálise é aproximadamente 5 horas. Isto resulta numa diminuição de 60% das concentrações plasmáticas, após 6 horas do período de diálise. Deste modo, o esquema de dosagem deve ser ajustado, de modo a que uma dose adicional seja administrada após cada diálise.
Diálise Peritoneal:
A dosagem, nos doentes em diálise peritoneal, é idêntica aos doentes com clearance da creatinina inferior a 10 ml/min/1.73 m2.
Não parecem ser necessárias doses suplementares após ajuste das dosagens e respectivos intervalos.

Indicação do Momento mais Favorável à Administração do Medicamento
Segundo prescrição médica
Duração do Tratamento Médio, quando deva ser Limitado
A duração do tratamento, depende da situação clinica e da sua evolução.
Indicação de como suspender o tratamento, se a sua suspensão causar efeitos de privação
Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.
Não é necessária qualquer precaução especial, para a suspensão do tratamento.
Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e/ou intoxicação sintomas de urgência e antídotos
O Aciclovir é apenas parcialmente absorvido pelo aparelho gastrintestinal. Assim, não são previstos efeitos graves após ingestão de doses até 5 g de Aciclovir, em dose única.
Não há dados para doses superiores a 5g.
Dever-se-á manter os doentes em observação, em caso de sobredosagem.
A administração de doses por via IV até 80 mg/Kg foram dadas inadvertidamente e não se registaram efeitos adversos.
O Aciclovir é dialisável por hemodiálise.

5. Aconselhamento ao Utente
Se verificar algum efeito secundário, que não se encontre descrito neste folheto, deverá comunicá-lo ao seu médico ou ao farmacêutico.
Verifique se o produto se encontra dentro do prazo de validade inscrito na embalagem.
Mantenha sempre os medicamentos fora do alcance das crianças
Precauções Particulares de Conservação e Indicação de Sinais Visíveis de Deterioração, se Existirem Conservar em local seco e fresco.
Não guardar acima de 25ºC.

Nome ou Designação do Responsável pela A.I.M
Actavis Group PTC ehf.
Reykjavíkurvegi, 76-78
IS-220 Hafnarfjörour
Iceland

Data da Revisão do Folheto 14-05-2008.