Categorias
Carbazocromo di-hidratado

Adrenoxil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adrenoxil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adrenoxil
3. Como tomar Adrenoxil
4. Efeitos secundários Adrenoxil
5. Como conservar Adrenoxil
6. Outras informações

Adrenoxil 5mg/ml Solução injectável
Carbazocromo, di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adrenoxil E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 4.4.2 Sangue. Anti-hemorrágicos. Hemostáticos.
Adrenoxil é um hemostático desprovido de acção sobre a coagulação mas possuindo propriedades hemostáticas por diminuição do tempo de hemorragia.
A acção essencial exerce-se ao nível da parede dos vasos, especialmente dos capilares cuja resistência é aumentada e a permeabilidade diminuída.
Em doses terapêuticas o Adrenoxil não tem propriedades simpaticomiméticas.
Adrenoxil é utilizado no tratamento preventivo das hemorragias per e pós-operatórias, nomeadamente em ginecologia, estomatologia, gastroenterologia e oftalmologia.

2. ANTES DE TOMAR Adrenoxil
Não tome Adrenoxil
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente.
Tomar Adrenoxil com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à inexistência de informação detalhada, não é recomendado o emprego de
Adrenoxil nestas situações.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

Informações importantes sobre alguns componentes de Adrenoxil
Este medicamento contém parabenos (para-hidroxibenzoato de metilo e parahidroxibenzoato de propilo) os quais podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas) e excepcionalmente, broncospasmo.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (39 mg) de potássio por dose (1 ml), ou seja, é praticamente “isento de potássio”.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose (1 ml), ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

3. COMO TOMAR Adrenoxil
Tomar Adrenoxil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
Administrar por via intramuscular (I.M.) ou por via sub-cutânea (S.C.)

Adultos 1 a 3 ampolas nas 24 horas em injecção intramuscular (I.M.) ou sub-cutanêa (S.C.).

Crianças de 30 meses a 15 anos 1 ampola por dia, em injecção I.M. ou S.C..

Momento mais favorável à sua administração
Em cirurgia o medicamento deve ser administrado na véspera e meia hora antes da intervenção.

Duração do tratamento médio
De acordo com o critério médico. A duração do tratamento é sempre curta: administração única ou alguns dias de tratamento.
Se tomar mais Adrenoxil do que deveria
Não foram referidos problemas de sobredosagem.
No caso de sobredosagem acidental consulte o seu médico.
Caso se tenha esquecido de tomar Adrenoxil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Adrenoxil
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adrenoxil
Como os demais medicamentos, Adrenoxil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Pode ocorrer erupção e nestes casos deve interromper-se a administração. Com pouca frequência, podem aparecer sintomas de anorexia ou desconforto gastrointestinal. O teste de urobilinogéneo torna-se positivo devido aos metabolitos do carbazocromo.

5. COMO CONSERVAR Adrenoxil
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar ao abrigo da luz e do calor.
Não utilize Adrenoxil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade (“Val.:”).
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Adrenoxil se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adrenoxil
A substância activa é o carbazocromo dihidratado. Cada mililitro de Adrenoxil, solução injectável, contém 5 mg de carbazocromo di-hidratado.
Os outros componentes são: para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, edetato dissódico di-hidratado, cloreto de sódio, diprofilina, fosfato monopotássico, fosfato dissódico e água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Adrenoxil e conteúdo da embalagem Adrenoxil, 5 mg/ml, apresenta-se na forma farmacêutica de solução injectável, acondicionado em ampolas de vidro com 1 ml. Embalagem com 3 ampolas contendo 1 ml de solução injectável.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Companhia Portuguesa Higiene Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A
Rua dos Bem Lembrados, 141 – Manique
2645 – 471 Alcabideche
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 – Cacém
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em 16-11-2006

Categorias
Electrólitos Suplementos minerais

Addamel N bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Addamel N e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Addamel N
3. Como utilizar Addamel N
4. Efeitos secundários Addamel N
5. Como conservar Addamel N
6. Outras informações

Addamel N, Associação, concentrado para solução para perfusão

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É Addamel N E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 11.2.2.1 Nutrição. Nutrição parentérica. Micronutrientes. Suplementos minerais.
O Addamel N está indicado como suplemento na nutrição intravenosa de doentes, para preencher as necessidades basais ou moderadamente aumentadas de oligoelementos.

2. ANTES DE UTILIZAR Addamel N
Não utilize Addamel N
– se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de Addamel N.
– se sofrer de obstrução biliar total.
Tome especial cuidado com Addamel N
O Addamel N deve ser usado com precaução em doentes com função renal e/ou biliar diminuida nos quais a excreção de oligoelementos pode estar significativamente diminuida.
O Addamel N deve também ser usado com precaução em doentes com evidência clínica ou bioquímica de disfunção hepática (especialmente colestase).
Se o tratamento se prolongar por mais de 4 semanas, é necessário controlar os níveis de manganês.
O Addamel N não pode ser administrado sem ser diluído.

COMPATIBILIDADE
Até 20 ml de Addamel N podem ser adicionados a 1000 ml de Vamin Glucose, Vamin 14 Sem Electrólitos, Vamin 18 Sem Electrólitos, e soluções de glucose 50 mg/ml – 500 mg/ml.
As misturas devem ser feitas de forma asséptica. Quando se fazem adições a soluções de perfusão, a perfusão deve ser administrada nas 24 horas após a preparação, para evitar a contaminação microbiológica. Os restos de soluções de frascos abertos devem ser destruídos, não devendo ser guardados para posteriores utilizações.
As adições de outros fármacos devem ser evitadas devido ao risco de incompatibilidade.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não aplicável.
Não foram realizados estudos de reprodução animal ou investigações clínicas durante a gravidez com Addamel N. As necessidades de oligoelementos em mulheres grávidas são ligeiramente superiores às das mulheres não grávidas.
Não é esperada a ocorrência de efeitos adversos quando o Addamel N é administrado durante a gravidez.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são esperados efeitos sobre a capacidade de condução e o uso de máquinas.

3. COMO UTILIZAR Addamel N
Utilizar Addamel N sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O Addamel N não pode ser administrado sem ser diluído.
A dose diária de Addamel N recomendada para doentes com necessidades basais ou moderadamente aumentadas é de 10 ml (uma ampola).
Para crianças com peso igual ou superior a 15 kg a dose recomendada é 0,1 ml de Addamel N/kg de peso corporal/dia. A dose recomendada para crianças com aproximadamente 10 anos é igual à dose recomendada para adultos.
Caso se tenha esquecido de utilizar Addamel N
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Addamel N
Como todos os medicamentos, Addamel N pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Não foram referidos efeitos secundários relacionados com os oligoelementos presentes no Addamel N.
Foi observada a ocorrência de tromboflebite superficial quando se administrava glucose contendo Addamel N. Contudo, não é possível determinar se esta reacção é atribuível aos oligoelementos ou não.
Podem ocorrer reacções alérgicas ao iodo após aplicação tópica. Não são conhecidas reacções adversas na sequência da administração de iodo por via intravenosa nas dosagens recomendadas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Addamel N
Conservar a temperatura a 25ºC. Não congelar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Addamel N após o prazo de validade impresso no rótulo após “VAL.”.O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Addamel N
As substâncias activas são:cloreto de crómio; cloreto de cobre; cloreto de ferro; cloreto de manganês; molibdato de sódio; selenito de sódio anidro; cloreto de zinco; iodeto de potássio; fluoreto de sódio.
Uma ampola de 1 ml contém: Cr3+ 0,02 μmol, Cu2+ 2 μmol, Fe3+ 2 μmol, Mn2+ 0,5 μ mol, MoO42- 0,02 μmol, SeO32- 0,04 μmol, Zn2+ 10 μmol, F- 5 μmol, I- 0,1 μmol.

Os outros componentes são:
Xilitol 300 mg
Ácido clorídrico q.b.p. pH 2,2
Água para injectáveis q.b. 1 ml
Qual o aspecto de Addamel N e conteúdo da embalagem
Osmolalidade: aprox. 3100 mOsm/kgH2O pH: 2,2
O Addamel N apresenta-se em ampolas de polipropileno de 10 ml em caixas de 20 unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Fresenius Kabi Pharma Portugal, Lda.
Avenida do Forte n.º 3 – Edifício Suécia III, Piso 2
2790-073 Carnaxide

Fabricante
Fresenius Kabi Norge AS
Postboks 430 – 1735 Halden
Noruega
Telefone: 00 47 22 588000
Telefax: 00 47 22 588001

Este folheto foi aprovado pela última vez em 28-05-2009

Categorias
Ticlopidina

Ticlopidina Edol 250 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Ticlopidina Edol e para que é utilizada

2.  Antes de tomar Ticlopidina Edol

3.  Como tomar Ticlopidina Edol

4.  Efeitos secundários Ticlopidina Edol

5.  Como conservar Ticlopidina Edol

6.  Outras informações

Ticlopidina Edol 250 mg

Comprimidos revestidos

Cloridrato de Ticlopidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É TICLOPIDINA EDOL E PARA QUE É UTILIZADO

A ticlopidina é um inibidor da agregação plaquetária que provoca uma acção dose dependente sobre a agregação plaquetária, com libertação de factores plaquetários, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia.

Este medicamento está indicado na redução do risco de ocorrência e recorrência de um acidente vascular cerebral, em doentes que sofreram, pelo menos, um dos seguintes acidentes: acidente vascular cerebral isquémico constituído, acidente vascular cerebral menor, défice neurológico reversível de origem isquémica, acidente isquémico transitório (AIT), incluindo cegueira unilateral transitória.

Prevenção dos acidentes isquémicos, em particular coronários, em doentes com

arteriopatia dos membros inferiores no estadio de claudicação intermitente.

Prevenção e correcção das alterações da função plaquetária, induzidas pelos circuitos

extracorporais:

  • cirurgia com circulação extracorporal.
  • hemodiálise crónica.

Prevenção das oclusões subagudas após implante de STENT coronário. Tendo em conta os efeitos adversos hematológicos da ticlopidina, o médico prescritor deve considerar os riscos e benefícios da ticlopidina em relação ao ácido acetilsalicílico, uma vez que a relação benefício / risco é maior nos doentes para os quais o ácido acetilsalicílico não é aconselhável.

2. ANTES DE TOMAR TICLOPIDINA EDOL

Não tome Ticlopidina Edol:

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente deste medicamento.
  • Se apresenta diátese hemorrágica.
  • Se tem lesões orgânicas com potencial hemorrágico: úlcera gastroduodenal activa ou acidente vascular cerebral hemorrágico em fase aguda.
  • Se apresenta hemopatias envolvendo um aumento do tempo de hemorragia.
  • Se tem antecedentes de manifestações alérgicas à ticlopidina.
  • Se possui antecedentes de leucopénia, trombocitopénia ou agranulocitose.
  • Se apresenta alterações hematopoiéticas tais como neutropénia e trombocitopénia ou antecedentes de púrpura trombocitopénica trombótica (PTT).

Tome especial cuidado com Ticlopidina Edol:

Se durante o tratamento com Ticlopidina ocorrerem reacções adversas hematológicas graves, incluindo neutropénia/agranulocitose e púrpura trombocitopénica trombótica (PTT). Estas reacções podem ocorrer poucos dias após o início da terapêutica. A PTT pode ocorrer até às 3 a 4 semanas de tratamento e a neutropénia até às 4 a 6 semanas, diminuindo a incidência a partir deste período.

Não sendo possível prever com segurança o aparecimento de reacções adversas hematológicas é necessária uma monitorização hematológica e clínica durante os primeiros três meses de tratamento para identificar qualquer possível sinal de neutropénia ou PTT. A terapêutica com Ticlopidina deve ser imediatamente interrompida assim que seja observada qualquer evidência de discrasia sanguínea. Foram também referidos casos de insuficiência hepática e hepatite.

Se ocorrerem reacções adversas hematológicas:

Neutropénia:

A neutropénia pode ocorrer subitamente. O mielograma, nos casos típicos, mostra uma redução das células precursoras mielóides. Após a suspensão de Ticlopidina a contagem de neutrófilos aumenta, vulgarmente, para valores superiores a 1200/mm3 dentro de 1 a 3 semanas.

Trombocitopénia:

Raramente pode ocorrer trombocitopénia, isolada ou associada a neutropénia.

Púrpura trombocitopénica trombótica:

É caracterizada por trombocitopénia, anemia hemolítica (observação de esquisócitos: glóbulos vermelhos fragmentados), alterações neurológicas, incluindo déficit focal, convulsões ou coma, insuficiência renal com níveis de creatinina sérica elevados e febre. Os sinais e sintomas podem ocorrer em qualquer ordem; os sintomas clínicos em particular, podem preceder em algumas horas ou dias as alterações dos testes laboratoriais. O tratamento atempado e adequado leva quase sempre à recuperação total ou com sequelas mínimas.

Monitorização das reacções adversas hematológicas:

A terapêutica com Ticlopidina obriga à monitorização antes do início do tratamento e de duas em duas semanas durante os três primeiros meses de tratamento com Ticlopidina.

Devido à semivida plasmática da Ticlopidina é necessária a monitorização durante as duas semanas seguintes à interrupção do fármaco.

Nos doentes em que se verifiquem sinais clínicos (ex: sinais ou sintomas sugestivos de infecção) ou sinais laboratoriais (ex: contagem de neutrófilos inferior a 70%, diminuição do hematócrito ou da contagem de plaquetas), é necessária uma monitorização mais apertada e continuada até restabelecimento dos parâmetros hematológicos.

Monitorização clínica:

A febre é um sinal clínico sugestivo de neutropénia ou PTT. Outros sinais sugestivos de PTT são: astenia, palidez, petéquias ou púrpura, urina escura (presença de sangue, pigmentos biliares ou hemoglobina), icterícia e convulsões. Os sinais sugestivos de hepatite são: icterícia, urina escura, fezes claras.

Os doentes devem ser adequadamente esclarecidos sobre a possibilidade de desenvolverem toxicidade hematológica nas primeiras semanas de tratamento ou hepatite. Se ocorrer qualquer um dos sinais ou sintomas acima referidos, devem interromper de imediato a terapêutica e contactar o médico assistente.

Monitorização laboratorial:

A monitorização laboratorial deve incluir os seguintes parâmetros:

  • Hemograma completo, com especial atenção para o número absoluto de neutrófilos, contagem de plaquetas e elementos figurados (esquisócitos);
  • Hemoglobina;
  • Creatinina sérica.

Ocasionalmente pode ocorrer trombocitopénia associada à Ticlopidina, sendo necessário distingui-la da relacionada com PTT. Uma diminuição aguda da hemoglobina e da contagem das plaquetas deve ser imediatamente investigada para diagnóstico de PTT. A observação de esquisócitos no esfregaço sanguíneo é presuntiva de PTT. O tratamento com Ticlopidina deve ser interrompido se houver sinais laboratoriais de PTT ou se a contagem de neutrófilos for inferior a 1200/mm3.

Podem ocorrer efeitos indesejáveis hematológicos e hemorrágicos. Estes podem ser graves, tendo já sido observados desfechos fatais. (ver “Efeitos Secundários Possíveis”).

Estes efeitos graves podem estar associados a:

  • Monitorização inadequada;
  • Diagnóstico tardio e medidas terapêuticas de correcção inadequadas;
  • Administração concomitante de anticoagulantes ou outros antiagregantes plaquetários, tais como o ácido acetilsalicílico e os AINEs. No entanto, no caso de um implante STENT, a ticlopidina deve ser associada ao ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg/dia), durante cerca de 1 mês após o implante.

É ESSENCIAL QUE AS INDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA TICLOPIDINA, SEJAM ESTRITAMENTE RESPEITADAS.

A ticlopidina deve ser administrada com prudência a doentes susceptíveis a síndromes hemorrágicos.

O fármaco não deve ser administrado em associação com as heparinas, os anticoagulantes orais e outros antiagregantes plaquetários (ver “Não utilize Ticlopidina Edol” e “Utilizar Ticlopidina Edol com outros medicamentos”), contudo, em casos excepcionais de administração concomitante, deve ser assegurada uma monitorização clínica e laboratorial cuidadosa (ver “Utilizar Ticlopidina Edol”).

Em doentes sujeitos a cirurgia electiva, o tratamento deve ser, sempre que possível, suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia.

Numa situação de emergência cirúrgica, numa tentativa de minimizar o risco hemorrágico, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia, podem ser utilizados 3 meios, isolados ou conjuntamente: administração de 0,5 a 1 mg/kg de metilprednisolona I.V., renováveis; desmopressina 0,2 a 0,4 |jg/kg, e transfusão de plaquetas.

Sendo a ticlopidina extensivamente metabolizada pelo fígado, o fármaco deve ser empregue com precaução em doentes com insuficiência hepática, devendo o tratamento ser suspenso nos doentes que desenvolvam alterações da função hepática (quadro de hepatite ou icterícia) e deverá ser iniciada, de imediato, investigação para esclarecimento da situação (incluindo testes da função hepática). A reexposição à ticlopidina deverá ser evitada.

Tomar Ticlopidina Edol com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.

Associações com aumento do risco hemorrágico

Anti-inflamatórios não esteróides:

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos AINEs sobre a mucosa gastroduodenal). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.

Antiagregantes plaquetários:

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.

Salicilatos: (por extrapolação a partir do ácido acetilsalicílico): Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos salicilatos sobre a mucosa gastroduodenal). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.

Na situação de existência de um implante STENT, ver secção 4.2 e secção 4.4

Anticoagulantes orais:

Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (INR).

Heparinas:

Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (APTT).

Associações que requerem precauções especiais de utilização

Teofilina:

Aumento dos níveis plasmáticos de teofilina com risco de sobredosagem (diminuição da depuração plasmática da teofilina).

Vigilância clínica e, eventualmente, dos níveis plasmáticos de teofilina: Se necessário deve-se efectuar a adaptação posológica da teofilina durante e após o tratamento com ticlopidina.

Digoxina:

A co-administração de ticlopidina e digoxina leva a uma ligeira descida (cerca de 15%) das taxas plasmáticas de digoxina, não se esperando perda ou diminuição de eficácia terapêutica da digoxina.

Fenobarbital:

Em voluntários saudáveis, os efeitos antiagregantes plaquetários da ticlopidina não foram afectados pela administração crónica de fenobarbital.

Fenitoína:

Foram notificados diversos casos de intoxicação por Fenitoína em doentes com terapêutica concomitante com Ticlopidina.

Estudos in vitro demonstraram que a ticlopidina não altera a ligação da fenitoína às proteínas plasmáticas. No entanto as interacções das ligações da ticlopidina às proteínas plasmáticas não foram estudadas in vivo.

Foram raramente reportados casos de elevação dos níveis e da toxicidade da fenitoína, quando a ticlopidina foi administrada concomitantemente.

A administração concomitante de fenitoína e de ticlopidina, deve ser encarada com precaução, sendo aconselhável, reavaliar as concentrações plasmáticas da fenitoína.

Outras Associações Terapêuticas

No decurso de estudos clínicos a ticlopidina foi utilizada conjuntamente com beta–bloqueantes, inibidores dos canais de cálcio e diuréticos; não foram reportadas interacções indesejáveis, clinicamente significativas.

Os estudos in vitro mostraram que a ticlopidina não altera a ligação do Propranolol às proteínas plasmáticas.

Em situações muito raras, foi referido um decréscimo nos níveis plasmáticos da ciclosporina. Deverá portanto ser efectuada uma monitorização dos níveis plasmáticos de ciclosporina em caso de uma co-administração.

Utilizar Ticlopidina Edol com alimentos e bebidas:

Não são conhecidas interacções com alimentos e bebidas.

Gravidez e Aleitamento:

Consulte o seu médico antes ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não foi ainda estabelecida a segurança da administração da ticlopidina na grávida, nem na mulher a amamentar.

Estudos efectuados no rato fêmea, mostraram que a ticlopidina é excretada no leite. Excepto em caso de indicação formal, a ticlopidina não deve ser prescrita durante a gravidez ou o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram detectados efeitos na capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. Como tomar Ticlopidina Edol

Tomar Ticlopidina Edol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Instruções para uma utilização adequada:

Ticlopidina Edol deve ser administrada por via oral, ingerido com água e sem mastigar. É recomendado tomar os comprimidos durante as refeições.

A dose habitual é recomendada é: Adultos:

A posologia habitual é de dois comprimidos por dia, a tomar durante as refeições.

No caso de prevenção de oclusões subagudas após implante de STENT coronário, o tratamento pode ser iniciado imediatamente antes, ou imediatamente após o implante do STENT, devendo ser continuado durante cerca de um mês (dois comprimidos por dia), em associação com o ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg por dia).

Crianças:

Não se encontra indicado.

Utilização no idoso:

Os principais estudos clínicos foram desenvolvidos numa população de doentes idosos com uma média etária de 64 anos. Embora a farmacocinética da ticlopidina se encontre alterada no idoso, a actividade farmacológica e terapêutica, na dose de 500 mg por dia, não é afectada pela idade.

Se utilizar Ticlopidina Edol mais do que deveria:

Com base em estudos efectuados em modelos animais, verificou-se que a sobredosagem pode provocar intolerância gastrointestinal grave. Após uma sobredosagem o vómito deve ser induzido, podendo-se ainda proceder a uma lavagem gástrica, bem como outras medidas gerais de suporte (pelo que se recomenda o recurso a um centro médico).

Caso se tenha esquecido de tomar Ticlopidina Edol:

Retome a administração do medicamento logo que seja possível. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Ticlopidina Edol:

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários TICLOPIDINA EDOL

Como os demais medicamentos, Ticlopidina Edol pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis mais frequentes envolvem o tracto gastrointestinal e os de maior gravidade envolvem o sistema hematológico, principalmente neutropénia, situação potencialmente grave e fatal. Os efeitos indesejáveis observados nos diversos sistemas são descritos a seguir, tendo em conta critérios de frequência e gravidade.

Efeitos gastrointestinais: Muito frequentes (>1/10):

O tratamento com a ticlopidina pode causar perturbações gastrintestinais náuseas, anorexia, vómitos, dor epigástrica e diarreia são os efeitos mais comuns (30 a 40% dos efeitos adversos notificados). Estes efeitos são geralmente de gravidade moderada e transitório, ocorrendo com maior frequência nos idosos. A diarreia é o efeito adverso mais frequente, verificado em 12,5% dos doentes dos ensaios clínicos. Foram referidos casos muito raros de diarreia grave com colite (incluindo colite linfocítica). Se o efeito é grave e persistente, é conveniente interromper a terapêutica.

Efeitos sobre os tecidos cutâneos e subcutâneos e reacções de sensibilidade:

Muito frequentes (>1/10):

Foram notificados efeitos adversos dermatológicos em cerca de 14 a 15% dos doentes. Exantema do tipo maculopapular ou urticariforme (por vezes pruriginoso) foi o efeito dermatológico mais comum. Em geral, as erupções cutâneas desenvolvem-se nos três primeiros meses após o início do tratamento e, em média, ao 11.° dia. Se o tratamento for interrompido, os sintomas desaparecem em alguns dias.

Raros (>1/10 000, <1/1 000):

Foram raramente reportados casos de eritema multiforme, síndroma de Stevens Johnson e síndrome de Lyell.

Efeitos hepatobiliares:

Raros (>1/10 000, <1/1 000):

Foram notificados casos raros de hepatite (citolítica e colestática) durante os primeiros meses de tratamento. O desfecho é geralmente favorável após interrupção do tratamento. No entanto, foram referidos casos muito raros de desfecho fatal. Foram também notificados casos raros de colestase grave e necrose hepática.

Reacções do Sistema Imunitário:

Muito Raros (<1/1 000):

Foram referidos casos muito raros de reacções imunológicas de expressão diversa: reacções alérgicas, anafilaxia, edema de Quincke, artralgia, vasculite, síndroma lúpico, nefropatia de hipersensibilidade e pneumopatia alérgica. Foram referidos casos muito raros de febre isolada.

Exames complementares de Diagnóstico: Alterações nos testes laboratoriais:

Frequentes (>1/100, <1/10):

Em cerca de 8 a 10% dos doentes verificou-se aumento persistente dos níveis séricos de colesterol e de triglicéridos totais, sem alteração das subfracções lipoproteicas. Verificou-se, também aumento da concentração sérica da fosfatase alcalina (em 7,6% dos doentes) e da Alanina aminotransferase (em 3,1% dos doentes).

Efeitos hematológicos:

Frequentes (>1/100, <1/10):

Foram notificados casos de neutropénia/trombocitopénia, Púrpura Trombocitopénica Trombótica (PTT), agranulocitose, eosinofilia, pancitopénia, trombocitose e depressão medular. A neutropénia (<1200 neutrófilos/mm3) é o efeito adverso hematológico mais grave associado à ticlopidina, tendo ocorrido em 2,4% dos doentes.

Pouco Frequentes (>1/1 000, <1/100):

Casos de neutropénia grave (<450 neutrófilos/ mm3) ocorreram em 0,8% dos doentes.

A incidência destes efeitos indesejáveis provém fundamentalmente de dois ensaios clínicos, controlados, multicêntricos (CATS e TASS).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  Como conservar Ticlopidina Edol

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar a temperatura inferior a 30°C.

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Não utilize Ticlopidina Edol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior ter expirado. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Ticlopidina Edol se detectar algum sinal visível de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.

Pergunte ao seu médico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.

Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  Outras informações

Qual a composição de Ticlopidina Edol:

A substância activa é a Ticlopidina na dosagem de 250 mg por comprimido

Os outros componentes são:

Núcleo: Amido de milho, Celulose microcristalina pH 101, Povidona K25, Ácido cítrico monohidratado, Talco, Estearato de magnésio.

Revestimento: Hidroxipropilmetilcelulose (Methocel E15P), Dióxido de titânio (E171), Talco extra superior, Polietilenoglicol (Carbowax 6000), Propilenoglicol, Monolaureato de sorbitano (SPAN 20), Estearato de Magnésio.

Qual o aspecto de Ticlopidina Edol e conteúdo da embalagem:

Ticlopidina Edol apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos, acondicionados em blister de PVC/Alumínio, em embalagens de 20 e 60 comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:

Edol – Themaxis Produtos Farmacêuticos, SA Av. 25 de Abril, n°6 Apartado 151 2795-195 Linda-a-Velha

Fabricante:

West Pharma – Produções de Especialidades Farmacêuticas S.A. Rua João de Deus, n°11, Venda Nova

2700 – 486 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 26-04-2007.

Categorias
Hidroclorotiazida Losartan

Hyzaar bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Hyzaar e para que é utilizado

2.Antes de tomar Hyzaar

3.Como tomar Hyzaar

4.Efeitos secundários Hyzaar

5.Como conservar Hyzaar

6.Outras informações

Hyzaar 100mg + 12,5mg

Comprimidos revestidos por película

Losartan de potássio e hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou o seu farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É Hyzaar E PARA QUE É UTILIZADO

Hyzaar é uma associação de um antagonista dos receptores da angiotensina II (losartan) e de um diurético (hidroclorotiazida).

Hyzaar é indicado no tratamento da hipertensão essencial (pressão arterial elevada).

2.  ANTES DE TOMAR Hyzaar

Não tome Hyzaar

se tem alergia (hipersensibilidade) ao losartan, hidroclorotiazida ou a qualquer outro componente deste medicamento

se tem alergia (hipersensibilidade) a outras substâncias derivadas das sulfonamidas (ex. outras tiazidas, alguns fármacos antibacterianos (como o co-trimoxazol, pergunte ao seu médico no caso de ter dúvidas)

se está grávida, pensa que está grávida ou está a planear engravidar (ver também Gravidez e aleitamento); se está a amamentar

se tem compromisso grave da função hepática se tem compromisso grave da função renal ou se os seus rins não estão a produzir urina. se tem níveis baixos de potássio, de sódio ou níveis elevados de cálcio que não podem ser corrigidos com tratamento se sofre de gota

Tome especial cuidado com Hyzaar

se já sofreu de inchaço na face, lábios, garganta ou língua

se toma diuréticos (comprimidos para urinar)

se está a fazer dieta de restrição de sal

se tem ou teve vómitos e/ou diarreia graves

se tem insuficiência cardíaca

se tem estreitamento das artérias que chegam aos rins (estenose arterial renal) ou tem apenas um rim em funcionamento, ou se foi recentemente submetido a transplante renal se tem estreitamento das artérias (aterosclorose), angina de peito (dor no peito devido a mau funcionamento do coração)

se tem “estenose das válvulas aórtica e mitral” (estreitamento das válvulas do coração) ou “cardiomiopatia hipertrófica” (uma doença que causa espessamento do músculo cardíaco) se é diabético(a) se teve gota

se tem ou teve um problema alérgico, asma ou uma doença que causa dor nas articulações, erupções cutâneas e febre (lúpus eritematoso sistémico) se tem níveis elevados de cálcio ou níveis baixos de potássio ou se está a fazer dieta pobre em potássio

se precisa de uma anestesia (mesmo no dentista) ou antes de uma cirurgia, ou se vai fazer análises para avaliação da função da paratiróide, tem de informar o seu médico ou os profissionais de saúde envolvidos que está a tomar comprimidos de Losartan de potássio e Hidroclorotiazida

se sofre de hiperaldosteronismo primário (uma síndrome associada ao aumento da secreção da hormona aldosterona pela glândula suprarenal, causada por uma anomalia da glândula).

Ao tomar com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os medicamentos diuréticos como a hidroclorotiazida existente no Hyzaar podem interagir com outros medicamentos. As preparações que contêm lítio não devem ser tomadas com Hyzaar sem uma cuidadosa supervisão do seu médico. Podem ser necessárias medidas de precaução especiais (ex. análises ao sangue) se tomar suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio ou medicamentos poupadores de potássio, outros diuréticos (comprimidos para urinar), alguns laxantes, medicamentos para o tratamento da gota, medicamentos para controlar o batimento cardíaco ou para a diabetes (medicamentos orais ou insulinas). Também é importante que o seu médico saiba se está a tomar outros medicamentos para reduzir a sua pressão arterial, esteróides, medicamentos para tratar o cancro, analgésicos, medicamentos para o tratamento de infecções fúngicas, ou medicamentos para a artrite, resinas usadas para o colesterol elevado como a colestiramina, medicamentos relaxantes musculares, comprimidos para dormir; medicamentos opióides como a morfina, “aminas vasopressoras” como a adrenalina ou outros medicamentos do mesmo grupo; (medicamentos orais para a diabetes ou insulinas).

Se estiver planeada a aplicação de um meio de contraste com iodo, informe também o seu médico que toma Hyzaar.

Ao tomar Hyzaar com alimentos e bebidas Não deve beber álcool enquanto toma estes medicamentos: -o álcool e o Hyzaar podem aumentar o efeito um do outro.

O sal da dieta em quantidades excessivas pode contrariar o efeito dos comprimidos de Hyzaar.

Hyzaar pode ser tomado com ou sem alimentos. Gravidez e aleitamento

Não deve tomar Hyzaar nas primeiras 12 semanas de gravidez e não pode mesmo tomar losartan após a 13a semana, uma vez que, a sua utilização durante a gravidez pode ter efeitos nocivos para o bebé. Se engravidar durante o tratamento com Hyzaar fale com o seu médico imediatamente. Uma mudança para um tratamento alternativo adequado deve ser realizada anteriormente a uma gravidez planeada. Não pode tomar Hyzaar se estiver a amamentar. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Utilização em crianças e adolescentes

Não existe experiência da utilização de Hyzaar em crianças. Por isso, Hyzaar não deve ser dado a crianças.

Utilização em idosos

Hyzaar actua igualmente bem e é igualmente bem tolerado pela maioria dos doentes adultos idosos e mais jovens. A maioria dos doentes com mais idade necessita da mesma dose que os doentes mais novos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Ao começar o tratamento com este medicamento, não deve realizar tarefas que possam requerer especial atenção (por exemplo, conduzir um automóvel ou operar máquinas perigosas) até que perceba como tolera este medicamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Hyzaar

Hyzaar contém lactose. Se o médico lhe disse que tem uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Hyzaar

Tomar Hyzaar sempre de acordo com as indicações do médico. O seu médico decidirá qual a dose adequada de Hyzaar dependendo do seu problema e de outros medicamentos que estiver a tomar. É importante que continue a tomar Hyzaar durante o tempo que o seu médico considerar necessário, a fim de manter o controlo da sua pressão arterial.

Pressão Arterial Elevada

A dose habitual de Losartan/Hidroclorotiazida para a maioria dos doentes com pressão arterial elevada é de 1 comprimido de Losartan/Hidroclorotiazida 50 mg/12,5 mg por dia para controlar a pressão arterial durante um período 24 horas. Esta dose pode ser aumentada para 2 comprimidos, uma vez por dia, de Losartan/Hidroclorotiazida 50 mg/12,5 mg Comprimidos revestidos por película, ou alterada para 1 comprimido, uma vez por dia, de Losartan/Hidroclorotiazida 100 mg/25 mg Comprimidos revestidos por película (uma dose mais forte). A dose diária máxima é de 2 comprimidos por dia de Losartan/Hidroclorotiazida 50 mg/12,5 mg Comprimidos revestidos por película ou de 1 comprimido por dia de Losartan/Hidroclorotiazida 100 mg/25 mg Comprimidos revestidos por película.

Se tomar mais Hyzaar do que deveria

No caso de uma dose excessiva deve contactar o seu médico imediatamente para que lhe seja prestada assistência médica imediata. A dose excessiva pode causar uma diminuição da pressão arterial, palpitações, pulso fraco, alterações na composição do sangue e desidratação.

Caso se tenha esquecido de tomar Hyzaar

Tente tomar Hyzaar como receitado pelo seu médico. No entanto, se se esquecer de uma dose, não tome uma dose extra. Retome o esquema habitual.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Hyzaar

Como todos os medicamentos, Hyzaar comprimidos pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se sentir algum dos seguintes efeitos, pare de tomar Hyzaar comprimidos e informe imediatamente o seu médico ou dirija-se às urgências do hospital mais próximo:

Uma reacção alérgica grave (erupção, comichão, inchaço da face, lábios, boca ou garganta, que pode causar dificuldade a engolir ou a respirar).

Este é um efeito secundário grave mas raro, que afecta mais de 1 em 10.000 doentes, mas menos de 1 em 1.000 doentes. Pode necessitar de assistência médica urgente ou hospitalização.

Foram notificados os seguintes efeitos secundários:

Frequentes (afectam menos de uma pessoa em 10 mas mais de uma pessoa em 100): Tosse, infecção das vias aéreas superiores, congestão nasal, sinusite, perturbações dos seios nasais, diarreia, dor abdominal, náuseas, indigestão, dores ou cãibras musculares, dores nas pernas, dores nas costas, Insónia, dor de cabeça, tonturas, fraqueza, cansaço, dor no peito, aumento dos níveis de potássio (que pode causar anomalia do ritmo cardíaco), diminuição dos níveis de hemoglobina.

Pouco frequentes (afectam menos de uma pessoa em 100 mas mais de uma pessoa em 1.000):

Anemia, pontos vermelhos ou acastanhados na pele (por vezes especialmente nos pés, pernas, braços e nádegas, como dor nas articulações, inchaço das mãos e pés e dor de estômago), nódoas negras, diminuição dos glóbulos brancos e problemas de coagulação, Perda de apetite, aumento dos níveis de ácido úrico ou manifestação de gota, aumento dos níveis de açúcar no sangue, níveis anómalos de electrólitos no sangue, Ansiedade, nervosismo, síndrome do pânico (ataques de pânico recorrentes), confusão, depressão, sonhos anormais, alterações do sono, sonolência, perda de memória, Formigueiro ou sensação semelhantes, dor nas extremidades, tremores, enxaqueca, desmaio,

Visão desfocada, ardor ou picadas nos olhos, conjuntivite, perda de visão, ver as coisas em tom amarelado,

Apitos, zumbidos, ruídos ou estalos nos ouvidos,

Pressão arterial baixa, que pode estar associada a mudanças de posição (sentir-se tonto(a) ou fraco(a) quando está de pé), angina (dor no peito), pulsação anómala, AVC (acidente vascular cerebral), ataque cardíaco, palpitações,

Inflamação dos vasos sanguíneos, que é frequentemente associada a erupção cutânea ou nódoas negras,

Garganta irritada, falta de ar, bronquite, pneumonia, água nos pulmões (que causa dificuldade em respirar), hemorragia nasal, corrimento nasal, congestão, Prisão de ventre, gases, mal-estar no estômago, espasmos no estômago, vómitos, boca seca, inflamação da glândula salivar, dor de dentes, Icterícia (amarelecimento dos olhos e da pele), inflamação do pâncreas,

Urticária, comichão, inflamação da pele, erupção cutânea, vermelhidão da pele, sensibilidade à luz, pele seca, rubor, transpiração, perda de cabelo, Dores nos braços, ombros, ancas, joelhos ou outras articulações, rigidez, fraqueza muscular,

Urinar frequentemente, mesmo de noite, função renal anómala incluindo inflamação dos rins, infecção urinária, açúcar na urina, Diminuição do apetite sexual, impotência, Inchaço da face, febre.

Raros (mais de em 10.000 doentes e menos de 1 em 1.000 doentes) Hepatite (inflamação do fígado), anomalia nas análises ao fígado

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5.  COMO CONSERVAR Hyzaar
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Hyzaar após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar Hyzaar na embalagem de origem. Manter o frasco bem fechado.

Manter o blister na embalagem exterior. Não abra o blister antes da altura de tomar o medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Hyzaar

As substâncias activas são o losartan de potássio e a hidroclorotiazida.

Hyzaar 100 mg/12,5 mg contém 100 mg de losartan (como sal de potássio) e 12,5 mg de hidroclorotiazida como substâncias activas.

Hyzaar 100 mg/12,5 mg contém os seguintes componentes não activos: celulose microcristalina, lactose mono-hidratada, amido de milho pré-gelificado, estearato de magnésio, hidroxipropilcelulose, hipromelose.

Hyzaar 100 mg/12,5 mg contém 8,48 mg (0,216 mEq) de potássio.

Hyzaar 100 mg/12,5 mg contém também: concentrado de cor branca [ou os componentes individuais do concentrado: hidropropilcelulose (E463), hipromelose (E464) e dióxido de titânio (E171)] e cera de carnaúba (E903).

Qual o aspecto de Hyzaar e conteúdo da embalagem

Hyzaar 100 mg/12,5 mg está disponível sob a forma de comprimidos revestidos por película não ranhurados.

Hyzaar está disponível nas seguintes apresentações:

Blisters de PVC/PE/PVDC selados com folha de alumínio em embalagens de 14, 15, 28, 30, 50, 56, 84, 90, 98, 280 comprimidos. Frascos de HDPE com 100 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Fabricante Mercado

Merck Sharp & Dohme, Lda.

Quinta da Fonte

Edifício Vasco da Gama, 19

Porto Salvo

P.O. Box 214

2770-192 Paço d’ Arcos

Merck Sharp & Dohme, Ltd. Shotton Lane

NE23 9JU Cramlington Northumberland

Reino Unido

Merck Sharp & Dohme B.V.

Waarderweg 39,

PO Box 581 2003 PC Haarlem

Holanda

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Dinamarca      Cozaar Comp. 100 mg / 12,5 mg
França                     Fortzaar

100 mg/12,5 mg film-coated tablets

Alemanha     LORZAAR PLUS forte 100/12,5 mg Filmtabletten
Malta                       “Cozaar Comp”

100/12,5 mg

pilloli miksija b’rita

Holanda                 Hyzaar 100/12,5

Portugal                  Hyzaar

Suécia                     Cozaar Comp 100 mg/12,5 mg filmdragerade tabletter

Reino Unido    COZAAR-Comp

100 mg/12.5 mg Film-coated tablets
Islândia                  COZAAR-COMP 100/12.5MG

Este folheto foi aprovado pela última vez em 14-11-2008.

Categorias
Dorzolamida Timolol

Cosopt Unidose bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é COSOPT, Recipiente unidose e para que é utilizado

2. Antes de utilizar COSOPT, Recipiente unidose

3. Como utilizar COSOPT, Recipiente unidose

4. Efeitos secundários COSOPT, Recipiente unidose

5. Como conservar COSOPT, Recipiente unidose

6. Outras informações

COSOPT, Recipiente unidose, 20 mg/ml + 5 mg/ml

Colírio, solução

Dorzolamida/timolol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É COSOPT, RECIPIENTE UNIDOSE E PARA QUE É UTILIZADO

COSOPT, Recipiente unidose contém dois medicamentos: dorzolamida e timolol.

–   A dorzolamida pertence a um grupo de medicamentos denominados “inibidores da anidrase carbónica”.

–   O timolol pertence a um grupo de medicamentos denominados “bloqueadores beta-adrenérgicos”.

Estes medicamentos baixam a pressão dentro do globo ocular de modos diferentes.

COSOPT, Recipiente unidose é receitado para baixar a pressão elevada nos olhos no tratamento do glaucoma quando não for adequado usar, isoladamente, o colírio de um bloqueador beta-adrenérgico.

2. ANTES DE UTILIZAR COSOPT, RECIPIENTE UNIDOSE

Não utilize COSOPT, Recipiente unidose

–   se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de dorzolamida, ao maleato de timolol ou a qualquer outro componente de COSOPT, Recipiente unidose.

–   se tiver doença respiratória, como a asma, história de asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica

–   se sofrer de determinadas doenças cardíacas, incluindo alguns problemas do ritmo cardíaco que originem um batimento cardíaco baixo anómalo ou insuficiência cardíaca grave.

–   se tiver problemas ou doença graves de rins, ou antecedentes de pedra nos rins

–   se tiver excessiva acidez do sangue causada por um aumento de cloretos no sangue (acidose hiperclorémica).

Se não tem a certeza de que pode usar COSOPT, Recipiente unidose contacte o seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com COSOPT, Recipiente unidose

Fale com o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde ou nos olhos que possa ter, ou já tenha tido, especialmente asma e outros problemas pulmonares, problemas cardíacos, problemas circulatórios, pressão arterial baixa, diabetes ou hipoglicémia (pouco açúcar no sangue), problemas de tiróide e sobre as suas alergias ou reacções anafilácticas.

Informe o seu médico se sentir fraqueza muscular ou lhe tiver sido diagnosticada miastenia gravis.

Se começar a ter olhos irritados ou outros problemas oculares recentes, tais como olhos vermelhos ou inchaço das pálpebras, fale com o seu médico imediatamente.

Se suspeitar que COSOPT, Recipiente unidose lhe está a causar uma reacção alérgica ou hipersensibilidade (por exemplo, erupções na pele ou vermelhidão e comichão no olho), pare de aplicar COSOPT, Recipiente unidose e fale com o seu médico, imediatamente.

Informe o médico se desenvolver uma infecção no olho, se sofrer um ferimento ocular, se se submeter a uma cirurgia, ou se desenvolver uma reacção com novos sintomas ou agravamento de sintomas.

A aplicação de COSOPT, Recipiente unidose no olho pode afectar todo o organismo.

COSOPT, Recipiente unidose não foi estudado em doentes que usam lentes de contacto.

Se usa lentes de contacto moles, consulte o seu médico antes de aplicar COSOPT, Recipiente unidose.

Utilização nas crianças

A utilização de COSOPT, Recipiente unidose não é recomendada em crianças e adolescentes.

Utilização nos idosos

Nos estudos efectuados com COSOPT (formulação com conservante), os efeitos de COSOPT (formulação com conservante) foram semelhantes tanto nos doentes idosos como nos mais jovens.

Utilização nos doentes com doenças de fígado

Informe o seu médico se tem ou já teve doenças de fígado.

Utilizar COSOPT, Recipiente unidose com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo outras gotas para os olhos ou medicamentos obtidos sem receita médica. Isto é particularmente importante se estiver a:

  • tomar medicamentos para baixar a pressão arterial ou para tratar doenças cardíacas (como os
    bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores beta-adrenérgicos ou digoxina)
  • tomar medicamentos para tratar batimentos cardíacos anómalos ou irregulares, como os
    bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores beta-adrenérgicos ou digoxina
  • usar outras gotas para os olhos que contenham um bloqueador-beta
  • tomar outro inibidor da anidrase carbónica, como a acetazolamida
  • tomar inibidores da monoamino oxidase (inibidores da MAO)
  • tomar um medicamento parassimpaticomimético que lhe possa ter sido receitado para o ajudar
    a urinar. Os parassimpaticomiméticos são também um tipo particular de medicamento que por
    vezes são usados para ajudar a restabelecer os movimentos do intestino
  • tomar narcóticos como a morfina, que é usada para tratar dores moderadas a graves, ou doses
    elevadas de ácido acetilsalicílico (aspirina)
  • tomar medicamentos para tratar a diabetes.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Não deve usar COSOPT, Recipiente unidose durante a gravidez. Diga ao seu médico se está grávida ou se planeia engravidar.

Aleitamento

Se o tratamento com COSOPT, Recipiente unidose for necessário, o aleitamento não é recomendado. Diga ao seu médico se está ou se tenciona amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Existem efeitos secundários associados ao COSOPT, Recipiente unidose, como visão turva, que podem afectar a capacidade para conduzir e utilizar máquinas. Não conduza nem utilize máquinas até se sentir bem ou sentir que a visão voltou ao normal.

3. COMO UTILIZAR COSOPT, RECIPIENTE UNIDOSE

Utilize COSOPT, Recipiente unidose sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico estabelecerá a dose apropriada e a duração do tratamento.

A dose habitual é de uma gota no (s) olho (s) afectado (s), de manhã, e à noite.

Se está a usar COSOPT, Recipiente unidose com outras gotas para os olhos, aplique COSOPT, Recipiente unidose e o outro medicamento com um intervalo de, pelo menos, 10 minutos.

Não altere a dose que o seu médico recomendou sem o consultar primeiro. Não deixe que a ponta do recipiente unidose toque no olho ou na área em volta. Este pode ficar contaminado com bactérias que podem causar infecções nos olhos levando a graves danos, até mesmo a perda de visão. Para evitar qualquer possível contaminação do recipiente unidose, mantenha a ponta do recipiente unidose afastado de qualquer superfície.

Instruções de utilização

A solução existente em cada recipiente unidose deverá ser utilizada imediatamente após abertura e aplicada num ou nos dois olhos. Uma vez que a esterilidade não pode ser mantida após a abertura do recipiente unidose, o restante conteúdo deve ser rejeitado imediatamente após a administração. Em cada aplicação abra um novo recipiente unidose.

1.   Abra a saqueta que contém 15 recipientes unidose individuais. A saqueta contém três tiras, cada uma com 5 recipientes unidose.

3. Incline a sua cabeça para trás e puxe ligeiramente para baixo a pálpebra inferior, de maneira a formar uma pequena bolsa entre a pálpebra e o olho.

2.  Lave as mãos antes de destacar um recipiente unidose da tira e abra o topo por torção.

4.   Aplique uma gota num olho ou nos dois olhos, de acordo com as recomendações do seu médico. Cada recipiente unidose contém quantidade suficiente de solução para os dois olhos.

5.   Após aplicar a gota no olho, rejeite o recipiente unidose usado mesmo que sobre solução, para evitar contaminação da solução sem conservante.

6.   Guarde os restantes recipientes unidose dentro da saqueta; os restantes recipientes unidose têm de ser usados no prazo máximo de 15 dias após abertura da saqueta. Se restarem recipientes unidose de uma saqueta que tenha sido aberta há 15 dias ou mais, estes deverão ser rejeitados por segurança, devendo ser aberta uma nova saqueta. É importante que continue a usar as gotas, tal como receitado pelo seu médico.

Se utilizar mais COSOPT, Recipiente unidose do que deveria

Se aplicar demasiadas gotas nos seus olhos ou se engolir o líquido que está nos recipientes unidose, poderá, entre outros efeitos, sentir-se estonteado, com dificuldades respiratórias ou notar que o seu ritmo cardíaco diminuiu. Consulte o seu médico imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar COSOPT, Recipiente unidose

É importante que aplique COSOPT, Recipiente unidose conforme receitado pelo seu médico. Se se esquecer de uma dose, aplique-a logo que se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora de aplicar a próxima dose, despreze a dose em atraso e volte a aplicar as gotas dentro do horário previsto.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se parar de utilizar COSOPT, Recipiente unidose

Se pretender parar de usar este medicamento, fale primeiro com o seu médco.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COSOPT, RECIPIENTE UNIDOSE

Como os demais medicamentos, COSOPT, Recipiente unidose pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Se estes ocorrerem, pode necessitar de consultar o médico.

As seguintes reacções adversas foram relatadas com COSOPT ou com um dos seus componentes, durante os ensaios clínicos ou na experiência pós-comercialização:

Muito frequentes: (ocorrem em mais de 1 entre 10 doentes tratados) Ardor e picadas nos olhos, alterações do paladar

Frequentes: (ocorrem entre 1 em 10 e 1 em 100 doentes tratados)

Vermelhidão no (s) olho (s) e zonas circundantes, lacrimejo ou comichão do(s) olho(s) e efeitos na superfície ocular, inchaço e/ou irritação no(s) olho(s) e zonas circundantes, crostas nas pálpebras, dor nos olhos, olhos secos, visão turva, dor de cabeça, snusite, náuseas e fadiga.

Pouco frequentes: (ocorrem entre 1 em 100 e 1 em 1000 doentes tratados) Tonturas, depressão, inflamação da íris, perturbações visuais incluindo alterações da refracção (em alguns casos devido à interrupção da terapêutica miótica), diminuição do ritmo cardíaco, desmaio, indigestão e pedra no rim.

Raros: (ocorrem entre 1 e 1.000 e 1 em 10.000 doentes tratados)

Lúpus eritematoso sistémico, formigueiro ou entorpecimento das mãos e pés, insónia, pesadelos, perda de memória, fraqueza muscular, diminuição do apetite sexual, AVC (acidente vascular cerebral), miopia transitória (os objectos distantes aparecem desfocados) que pode resolver-se com a interrupção do tratamento, descolamento coroideu (após cirurgia de filtração), pálpebras descaídas, visão dupla, zumbidos nos ouvidos, pressão arterial baixa, pulsação irregular, dor no peito, palpitações, ataque cardíaco, inchaço ou arrefecimento das mãos e pés e diminuição da circulação nos braços e pernas, cãibras musculares e/ou dor nas pernas ao andar (claudicação), falta de ar, insuficiência respiratória, rinite, sangramento nasal, broncospasmo (predominantemente em doentes com doença broncospástica pré-existente), tosse, irritação na garganta, boca seca, diarreia, dermatite de contacto, perda de cabelo, psoríase ou agravamento da psoríase, doença de Peyronie (que pode causar uma curvatura do pénis), fraqueza/cansaço, reacções de tipo alérgico como erupção cutânea (exantema), urticária, comichão, em casos raros possível inchaço dos lábios, olhos e boca, respiração ruidosa.

Peça ao seu médico ou farmacêutico mais informação sobre os efeitos colaterais. Ambos possuem uma lista mais completa.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR COSOPT, Recipiente unidose
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize as saquetas por abrir de COSOPT, Recipiente unidose após o prazo de validade impresso na saqueta a seguir a “VAL”. Os dois primeiros algarismos indicam o mês; os últimos quatro algarismos indicam o ano. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30 °C. Não congelar.

Conservar na saqueta de alumínio para proteger da luz.

Pode utilizar COSOPT, Recipiente unidose 15 dias após a primeira abertura da saqueta. Rejeitar quaisquer recipientes unidose não usados após esse período de tempo. Rejeitar o recipiente unidose aberto ainda contendo solução imediatamente após a primeira utilização.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de COSOPT, Recipiente unidose – As substâncias activas são dorzolamida e timolol.

–   Cada ml contém 20 mg de dorzolamida (como 22,6 mg de cloridrato de dorzolamida) e 5 mg de timolol (como 6,83 mg de maleato de timolol).

–   Os outros componentes são hidroxietilcelulose, manitol, citrato de sódio, hidróxido de sódio e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de COSOPT, Recipiente unidose e conteúdo da embalagem

COSOPT, Recipiente unidose, é uma solução límpida, incolor ou praticamente incolor, ligeiramente viscosa. Cada saqueta de alumínio contém 15 recipientes unidose de polietileno de baixa densidade, cada um contendo 0,2 ml de solução.

Embalagens:

30 x 0,2 ml (2 saquetas com 15 recipientes unidose) 60 x 0,2 ml (4 saquetas com 15 recipientes unidose) 120 x 0,2 ml (8 saquetas com 15 recipientes unidose)

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Químico-Farmacêuticos Chibret, Lda.

Quinta da Fonte

Edifício Vasco da Gama (19)

Porto Salvo

2770-192 Paço de Arcos

Este folheto foi aprovado pela última vez em 31-08-2006.

Categorias
Perindopril

Perindopril Tensoliber 8 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Perindopril Tensoliber e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Perindopril Tensoliber

3.  Como tomar Perindopril Tensoliber

4.  Efeitos secundários Perindopril Tensoliber

5.  Como conservar Perindopril Tensoliber

6.  Outras informações.

Perindopril Tensoliber 8 mg

Comprimidos

Perindopril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O que é Perindopril Tensoliber e para que é utilizado

Perindopril Tensoliber é um medicamento genérico na dose de 8 mg.

Perindopril Tensoliber 8 mg é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina. Perindopril Tensoliber 8 mg destina-se ao tratamento da hipertensão arterial e à redução do risco de eventos cardíacos na doença arterial coronária estável em doentes com história de enfarte do miocárdio e/ou revascularização.

2.  Antes de tomar Perindopril Tensoliber
Não tome Perindopril Tensoliber:

–   se tiver mais do que três meses de gravidez (também é preferível não tomar Perindopril Tensoliber no início da gravidez – ver secção Gravidez);

–   se tem alergia (hipersensibilidade) ao perindopril, ou a qualquer outro componente de Perindopril Tensoliber ou a qualquer outro inibidor da ECA.

Perindopril Tensoliber não está indicado em crianças.

Tome especial cuidado com Perindopril Tensoliber

Deverá prevenir o seu médico em caso de insuficiência renal, de dieta rigorosa sem sal, de tratamento com diurético. Em caso de intervenção cirúrgica, prevenir o anestesista da toma de Perindopril Tensoliber.

Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA deverão ser cuidadosamente monitorizados os níveis de glicemia no diabético previamente medicado com antidiabéticos orais ou insulina.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Perindopril Tensoliber não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Ao tomar Perindopril Tensoliber com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A fim de evitar interacções entre vários medicamentos, deve informar sistematicamente o seu médico ou farmacêutico de qualquer outro tratamento em curso, particularmente se se tratar de um diurético, neuroléptico ou de um antidepressor imipramínico. A administração concomitante de inibidores da ECA e antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicemia. Este fenómeno pode ocorrer com maior frequência:

–   durante as primeiras semanas de tratamento

–   em doentes com insuficiência renal.

Ao tomar Perindopril Tensoliber com alimentos e bebidas

Recomenda-se que o Perindopril Tensoliber seja tomado uma vez por dia, de manhã antes da refeição.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seu médico normalmente aconselhá-la-á a interromper Perindopril Tensoliber antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Perindopril Tensoliber. Perindopril Tensoliber não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar a amamentação. Perindopril Tensoliber não está recomendado em mães a amamentar, especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médico poderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Durante a condução de veículos e a utilização de máquinas deve ser tido em consideração que podem ocorrer ocasionalmente tonturas ou cansaço.

Informação importante sobre alguns componentes de Perindopril Tensoliber

Perindopril Tensoliber contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Perindopril Tensoliber

Tomar Perindopril Tensoliber sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Hipertensão arterial:

A dose habitual é de 4 mg por via oral numa toma matinal, mas que pode ser aumentada, se necessário, após 1 mês de tratamento para 8 mg.

Redução do risco de acidente cardiovascular:

Em doentes com doença coronária estável, Perindopril Tensoliber, deve ser iniciado com a dose de 4 mg uma vez por dia durante 2 semanas e depois, dependendo da função renal, aumentar para 8 mg uma vez por dia.

Os doentes idosos devem receber 2 mg uma vez por dia durante 1 semana, aumentar para 4 mg uma vez por dia na semana seguinte e dependendo da função renal, aumentar para 8 mg uma vez por dia (ver “Em caso de insuficiência renal”).

Em caso de insuficiência renal: a posologia de Perindopril Tensoliber será reajustada ao grau de insuficiência renal. Nestes doentes, a prática clínica normal compreende um controlo periódico do potássio e da creatinina.

Podem ser recomendadas as seguintes posologias:

Clearance da creatinina Entre 30 e 60 ml/min Entre 15 e 30 ml/min < 15 ml/min

Dose recomendada 2 mg/dia

2 mg dia sim/dia não 2 mg no dia da diálise

Se tomar mais Perindopril Tensoliber do que deveria

Deve contactar imediatamente o médico ou hospital ou o Centro Anti-venenos tel. 808 250 143.

Até hoje não foi referido nenhum caso de sobredosagem. Os sintomas esperados estarão ligados a uma hipotensão.

Além da lavagem gástrica, aconselha-se rapidamente uma perfusão de um soluto isotónico. O perindopril é dialisável (70 ml/min).

Caso se tenha esquecido de tomar Perindopril Tensoliber

Se se esqueceu de tomar os comprimidos, não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.  Efeitos secundários Perindopril Tensoliber

Como todos os medicamentos, Perindopril Tensoliber pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em certas pessoas, quando da utilização de doses normais, Perindopril Tensoliber pode provocar efeitos raros e benignos: dor de cabeça, alterações do humor e/ou do sono, astenia (cansaço), perturbações digestivas, sensação de vertigem, cãibras, erupções cutâneas localizadas, tosse seca.

Foram referidos alguns efeitos sem grande especificidade, muitas vezes quando em associação com outras terapêuticas: alterações sexuais, secura de boca.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  Como conservar Perindopril Tensoliber
Não conservar acima de 30°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Perindopril Tensoliber após o prazo de validade impresso na cartonagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição de Perindopril Tensoliber

–   A substância activa é o perindopril na forma de sal de perindopril tert-butilamina. Cada comprimido de Perindopril Tensoliber contém 8 mg de perindopril sal de tert-butilamina equivalente a 6,676 mg de perindopril.

–   Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, sílica coloidal anidra e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Perindopril Tensoliber e conteúdo da embalagem

Comprimidos brancos, redondos e convexos, com um diâmetro aproximado de 8 mm e ranhurados numa das faces.

Perindopril Tensoliber encontra-se disponível em embalagens de 14, 30, 60, 100, 500 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Pentafarma – Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.

Rua da Tapada Grande, 2

Abrunheira

2710-089 Sintra Tel. 21 041 41 00 Fax 21 041 41 06

e-mail: dmk.pt@pentafarma.pt Fabricante

Atlantic Pharma – Produções Farmacêuticas, S.A. Rua da Tapada Grande, n.° 2, Abrunheira

2710-089 Sintra

Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em 13-04-2009.

Categorias
Anti-Hipertensor Nifedipina

ADALAT 5 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adalat 5 mg cápsula mole e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adalat 5 mg cápsula mole
3. Como tomar Adalat 5 mg cápsula mole
4. Efeitos secundários Adalat 5 mg cápsula mole
5. Como conservar Adalat 5 mg cápsula mole
6. Outras informações

ADALAT 5 mg cápsula mole
Medicamento coronário / Anti-hipertensor

Leia atentamente este folheto antes de usar Adalat 5 mg cápsula mole.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adalat 5 mg cápsula mole E PARA QUE É UTILIZADO
Adalat 5 contém a substância activa nifedipina. A nifedipina pertence a um grupo de substâncias conhecidas como bloqueadores da entrada do cálcio cuja propriedade mais importante é a dilatação dos vasos sanguíneos. Este mecanismo diminui a resistência à passagem de sangue, reduzindo a pressão arterial e permite que maior quantidade de sangue chegue ao coração e às extremidades. Estes efeitos explicam a sua acção na angina de peito e no Síndroma de Raynaud.
Adalat 5 destina-se:
– Ao tratamento da doença coronária – angina de peito crónica estável (angina de esforço) e angina de peito vasospástica (angina de Prinzmetal, angina variante).
– Ao tratamento da hipertensão essencial.
– Ao tratamento da crise hipertensiva.
– Ao tratamento do Síndroma de Raynaud (primário e secundário).
Adalat 5 mg cápsula mole só deve ser usado no tratamento da hipertensão arterial essencial ou na angina de peito crónica estável quando não existir outro tratamento apropriado.

2. ANTES DE TOMAR Adalat 5 mg cápsula mole
Não tome Adalat 5
Se apresentar as situações abaixo descritas não deve utilizar Adalat 5:
– Se for alérgico à nifedipina ou a qualquer dos outros ingredientes do medicamento.
Consulte também a secção “Qual a composição de Adalat 5 cápsula mole”.
O corante E 110 pode causar reacções alérgicas incluindo asma. A alergia poderá ser mais comum em doentes que são alérgicos ao ácido acetilsalicílico.
Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida à nifedipina consulte o seu médico.
– Se estiver grávida ou a amamentar.
– Em caso de choque cardiogénico.
– Se estiver a tomar algum medicamento contendo o antibiótico rifampicina.
– Se sofre de angina de peito instável ou se sofreu recentemente enfarte do miocárdio.
Se pensa que um destes casos se aplica a si, informe o seu médico antes de tomar Adalat 5.
Tome especial cuidado com Adalat 5 mg cápsula mole

Em certos casos haverá que tomar determinadas precauções antes de tomar Adalat 5, pelo que deverá informar o seu médico se acha que alguma das situações a seguir indicadas se aplica a si:
– Se habitualmente sofre de pressão arterial muito baixa, de mau funcionamento do coração (insuficiência cardíaca) ou de uma situação conhecida como estenose aórtica grave (estreitamento da aorta).
– Deve também informar de imediato o seu médico se observar um agravamento da angina de peito, em especial no início do tratamento.
– Se sofre de alguma doença de fígado, pois nestes casos poderá ser necessário reduzir a dose do medicamento.
– É necessário precaução, no caso de mulheres grávidas, quando a nifedipina é administrada com sulfato de magnésio i.v.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de utilizar qualquer medicamento.
Adalat 5 não deve ser utilizado durante a gravidez antes da semana 20 e no período de aleitamento.
Se for necessário tomar Adalat 5 durante o período de aleitamento, recomenda-se a interrupção prévia do aleitamento, uma vez que a nifedipina passa para o leite materno.

Nota: Em casos raros de fertilização artificial em que os homens não conseguem repetidamente alcançar a fertilização e em que não se encontra outra explicação para este facto, pode considerar-se que o grupo de substâncias ao qual pertence a nifedipina são uma causa possível.

Crianças e idosos
Adalat 5 não deve ser dado a crianças ou adolescentes, mas pode ser dado a pessoas idosas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar reacções (fadiga, tonturas) que podem alterar a capacidade de condução ou o trabalho com máquinas. Tais efeitos poderão ser mais acentuados no início do tratamento, por mudança da medicação ou quando se verifica consumo de bebidas alcoólicas.
Tomar Adalat 5 mg cápsula mole com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Seguidamente são mencionadas algumas substâncias cujo efeito pode ser alterado se tomadas com Adalat 5 ou que podem influenciar o efeito de Adalat 5:
– Outros medicamentos para o tratamento da pressão arterial elevada: podem aumentar o
efeito de Adalat 5.
– Medicamentos conhecidos como beta-bloqueadores usados no caso de hipertensão arterial e em certas doenças do coração: podem provocar descida muito acentuada da pressão arterial ou agravar o mau funcionamento do coração.
– Digoxina (usada para tratar doenças do coração): aumento dos efeitos da digoxina, pelo que se recomenda o controlo do doente.
– Quinidina (usada para tratamento das alterações do ritmo cardíaco): poderá ser necessário um ajustamento da dose de quinidina ao iniciar ou ao terminar o tratamento com Adalat 5.
– Quinupristin/dalfopristin (antibióticos): aumentam o efeito da nifedipina, recomenda-se controlo da pressão arterial.
– Cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago ou intestinais): aumenta o efeito da nifedipina.
– Rifampicina (antibiótico): não se pode utilizar em conjunto com nifedipina pois reduz o efeito da nifedipina (ver secção “Não tome Adalat 5”).
– Diltiazem (usado no tratamento de certas doenças cardiovasculares): recomenda-se precaução na utilização em conjunto com nifedipina.
– Fenitoína (usada no tratamento de convulsões): reduz a eficácia da nifedipina pelo que se recomenda controlo do doente.
– Cisaprida (usado no tratamento de certas doenças do estômago e intestinos): pode aumentar
o efeito da nifedipina; recomenda-se controlo da pressão arterial.

O seu médico dispõe ainda de informação sobre outros medicamentos que também poderão interferir com a nifedipina. Informe o seu médico caso esteja a tomar medicamentos contendo:
– Eritromicina (antibiótico);
– Fluoxetina e nefazodona (antidepressivo);
– Amprenavir, Indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir (antivirais);
– Cetoconazol, itraconazol e fluconazol (antifúngicos);
– Tacrolimus (usado em doentes transplantados);
– Carbamazepina, fenobarbital e ácido valpróico (antiepilépticos).
Tomar Adalat 5 mg cápsula mole com alimentos ou bebidas
Deve também evitar beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Adalat 5 pois poderá verificar-se uma maior descida da pressão arterial. Após a ingestão regular de sumo de toranja, o efeito na descida da pressão arterial pode durar pelo menos 3 dias após a última ingestão.
A ingestão de bebidas alcoólicas com Adalat 5 poderá em alguns doentes acentuar reacções (fadiga, tonturas) que alteram a capacidade de condução de veículos ou a utilização de máquinas (ver mais acima “Condução de veículos e utilização de máquinas”).

3. COMO TOMAR Adalat 5 mg cápsula mole
Tome as cápsulas como o seu médico lhe receitou; não altere a dose nem a duração do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Geralmente o médico receita 1 cápsula de Adalat 5 – 3 vezes por dia para o tratamento da doença coronária e do síndroma de Raynaud.
Na angina de peito vasospástica, na hipertensão e na crise hipertensiva, Adalat 5 pode ser utilizado como dose inicial.
As cápsulas devem ser engolidas, sem mastigar, com um pouco de líquido, independentemente das refeições.
Não tome mais cápsulas do que aquelas que o médico receitou.
Adalat 5 mg cápsula mole só deve ser usado no tratamento da hipertensão arterial essencial ou na angina de peito crónica estável quando não existir outro tratamento apropriado.
Duração do tratamento
Adalat 5 destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo deverá tomar Adalat 5.
Não interrompa o tratamento por iniciativa própria.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que Adalat 5 é demasiado forte ou demasiado fraco.
Caso se tenha esquecido de tomar Adalat 5 mg cápsula mole
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma cápsula que se esqueceu de tomar.
Deverá aguardar até ao momento da próxima toma e continuar normalmente o tratamento.
Deve observar-se um intervalo de pelo menos 2 horas entre as tomas.
Medidas a tomar em caso de sobredosagem (dose em excesso)
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo. Se possível leve a embalagem com as cápsulas ao seu médico ou hospital. Poderá também consultar o
Centro AntiVenenos (Tel. 808 250 143).
Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma dose excessiva (intoxicação) poderão ocorrer os seguintes sintomas: perturbações da consciência que podem atingir o coma, descida muito acentuada da pressão arterial, perturbações do ritmo cardíaco, hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue), acidose metabólica, hipoxia (diminuição do oxigénio no sangue), choque cardiogénico com edema pulmonar.
O tratamento é feito em meio hospitalar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Adalat 5 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Indicam-se seguidamente os efeitos indesejáveis que podem surgir com Adalat 5, agrupados por ordem decrescente, segundo a sua frequência:

– Efeitos frequentes:
Dores de cabeça, edema, dilatação dos vasos, prisão de ventre e sensação de mal-estar geral.

– Efeitos pouco frequentes:
Reacção alérgica e inchaço alérgico/angioedema (reacção alérgica com inchaço nos olhos, língua e garganta podendo dificultar a respiração) incluindo edema da laringe; alterações do sono, ansiedade; vertigens, enxaqueca; tonturas, tremores; alterações visuais; aumento das pulsações do coração, palpitações; descida da pressão arterial, desmaio; sangramento do nariz, nariz entupido; dores gastrointestinais e no ventre, enjoos, dificuldades na digestão, gases intestinais, secura na boca; aumento transitório das enzimas do fígado; aparecimento de lesões ou vermelhidão da pele; cãibras musculares, inchaço das articulações; aumento da vontade de urinar, diminuição da vontade de urinar; disfunção eréctil; dores não específicas e arrepios.

– Efeitos raros:
Comichão, urticária, reacções cutâneas; diminuição da sensibilidade do tacto; alterações e inflamação das gengivas.

– Efeitos muito raros:
Reacção alérgica grave com manifestações na pele e dificuldades respiratórias.
Dificuldade em respirar, vómitos.
Alguns destes efeitos são de natureza passageira e desaparecem gradualmente com a continuação do tratamento.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Adalat 5 mg cápsula mole
– As cápsulas devem ser conservadas na embalagem original, dentro do blister.
– A substância activa de Adalat 5 é sensível à luz, encontrando-se devidamente protegida da luz dentro e fora da embalagem. Todavia as cápsulas só deverão ser retiradas do blister imediatamente antes da sua administração.
– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Não use Adalat 5 depois de passado o prazo de validade (indicado na embalagem e no blister com VAL.).
– Não guardar acima de 25º C.
– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adalat 5
– A substância activa é a nifedipina.
– Os outros componentes são: gelatina, glicerol, polietilenoglicol 400, essência de hortelãpimenta, água desmineralizada, sacarina sódica, amarelo-sol FCF (E 110/C.I. 15985), dióxido de titânio (E 171/C.I. 77891).
Qual o aspecto de Adalat 5 e conteúdo da embalagem
Adalat 5 apresenta-se na forma de cápsula mole.
Cada cápsula mole de Adalat 5 contém 5 mg da substância activa nifedipina.
Encontra-se disponível em embalagens de 20, 50 e 100 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

Fabricante
Bayer HealthCare AG
51368 Leverkusen
DATA DE REVISÃO DO FOLHETO INFORMATIVO 04-07-2007

Categorias
Alteplase

Actilyse Pó e solvente para solução injectável e perfusão bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Actilyse e para que é utilizado
2.Antes de lhe ser administrado Actilyse
3.Como é administrado Actilyse
4.Efeitos secundários Actilyse
5.Como conservar Actilyse
6.Outras informações

Actilyse

Pó e solvente para solução injectável e perfusão
Alteplase
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

1. O QUE É ACTILYSE E PARA QUE É UTILIZADO
A substância activa de Actilyse é o alteplase (ver secção 6 “Outras informações”). Pertence a um grupo de medicamentos chamados agentes trombolíticos. Estes medicamentos dissolvem
coágulos que se formaram nos vasos sanguíneos.
Actilyse é utilizado para tratar algumas doenças causadas pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos, nomeadamente:
ataques cardíacos causados por coágulos sanguíneos nas artérias do coração (enfarte agudo do miocárdio) coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) acidente vascular cerebral (AVC) causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)

2. ANTES DE LHE SER ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse não lhe será administrado pelo seu médico se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa alteplase ou a qualquer outro componente de Actilyse (ver secção 6 “Outras informações”)
se tiver, ou tiver tido recentemente, uma doença que aumente o risco de hemorragia, incluindo:
distúrbio hemorrágico ou tendência para hemorragia
hemorragia grave ou perigosa em qualquer parte do corpo
hemorragia no cérebro ou crânio
pressão arterial muito elevada e não controlada
infecção bacteriana ou inflamação no coração (endocardite) ou inflamação das membranas que revestem o coração (pericardite)
inflamação do pâncreas (pancreatite aguda)
úlcera gástrica ou úlceras no intestino
varizes no esófago (varizes esofágicas)
alterações dos vasos sanguíneos, tais como inchaço localizado de uma artéria (aneurisma)
certos tumores
doença grave do fígado
se estiver a tomar algum medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido (anticoagulantes orais)
se já tiver sido submetido a uma cirurgia ao cérebro ou à coluna
se tiver sido submetido a uma cirurgia major ou se tiver tido uma lesão significativa nos últimos 3 meses
se tiver recebido massagem cardíaca externa nos últimos 10 dias
se tiver dado à luz nos últimos 10 dias
O seu médico também não utilizará Actilyse no tratamento de ataques cardíacos ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões
se tiver ou já tiver tido um AVC causado por hemorragia no cérebro (AVC hemorrágico)
se tiver ou já tiver tido um AVC de causa desconhecida
se tiver tido recentemente (nos últimos 6 meses) um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico), excepto se este for o AVC para o qual está agora a receber tratamento
Adicionalmente, o seu médico não utilizará Actilyse no tratamento de um AVC causado por um
coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)
se os sintomas de AVC começaram há mais de 3 horas ou se não souber quando começaram
se o seu AVC estiver a causar apenas sintomas ligeiros
se existirem sinais de hemorragia no cérebro
se tiver tido um AVC nos últimos três meses
se os sintomas estiverem a melhorar rapidamente antes de lhe ser administrado Actilyse
se tiver um AVC muito grave
se tiver tido espasmos (convulsões) quando o seu AVC começou
se tiver um valor alterado de tempo de tromboplastina (um teste sanguíneo para ver como coagula o seu sangue). Estes valores poderão estar alterados se tiver recebido heparina (um medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido) nas últimas 48 horas
se for diabético e já tiver tido um AVC
se o número de plaquetas sanguíneas (trombócitos) for muito baixo
se tiver uma pressão arterial muito elevada (acima de 185/110) que só possa ser reduzida por injecção de medicamentos
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito baixa (abaixo de 50 mg/dl)
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito alta (acima de 400 mg/dl)
se tiver menos de 18 anos de idade ou mais de 80.
O seu médico tomará especial cuidado com Actilyse
se tem ou teve recentemente outras doenças que aumentem o risco de hemorragia, tais como:
pequena ferida
biopsia (um procedimento para obter uma amostra de tecido)
punção dos vasos principais
injecções intramusculares
se já tiver recebido Actilyse antes.
Ao utilizar Actilyse com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,
incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
È importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente:
quaisquer medicamentos que sejam utilizados para tornar o sangue mais fluido,
nomeadamente:
ácido acetilsalicílico
varfarina
cumarina
heparina
medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada (IECAs).
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
O seu médico só lhe administrará Actilyse se o possível benefício for superior ao possível risco para o seu bebé.

3. COMO É ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse ser-lhe-á administrado pelo seu médico ou por um profissional de saúde. Não se destina a ser auto-administrado.
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado tão cedo quanto possível após o aparecimento dos sintomas.
Existem três doenças diferentes para as quais este medicamento pode ser administrado:
Ataque cardíaco (enfarte do miocárdio)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
Pode ser administrado de duas maneiras distintas:
a) A forma de administração em 90 minutos, para doentes tratados até 6 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte:
injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia perfusão do remanescente da dose nos 90 minutos seguintes.
b) A forma de administração em 3 horas, para doentes tratados entre as primeiras 6 a 12 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte:
injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia perfusão do remanescente da dose nas 3 horas seguintes.
O seu médico administrar-lhe-á outro medicamento além do Actilyse, para parar a coagulação do sangue. Receberá este medicamento o mais rapidamente possível após começar a sentir dor no peito.
Coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
O medicamento é normalmente administrado da seguinte forma:
injecção inicial de parte da dose numa veia
perfusão do remanescente da dose nas 2 horas seguintes.
Depois do tratamento com Actilyse, o seu médico começará (ou retomará) a terapêutica com heparina (um medicamento para tornar o sangue mais fluido).
AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado dentro de 3 horas após o início da sintomatologia.
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima deste medicamento é de 90 mg mas será inferior se pesar menos de 100 kg.
Actilyse é administrado da seguinte forma:

injecção inicial de parte da dose numa veia
perfusão do remanescente da dose nos 60 minutos seguintes.
Não deve tomar aspirina nas primeiras 24 horas após o tratamento com Actilyse para um AVC.
O seu médico poderá dar-lhe uma injecção com heparina caso seja necessário.
Modo de administração
Actilyse está disponível como pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada embalagem contém um frasco com pó e um frasco com solvente (água para injectáveis). Antes da administração, o solvente é adicionado ao pó para formar uma solução pronta a administrar. Esta solução é administrada numa veia (injecção intravenosa ou infusão).
Actilyse não deve ser misturado com outros medicamentos.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACTILYSE
Como todos os medicamentos, Actilyse pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários descritos a seguir ocorreram em pessoas que receberam Actilyse:
Muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)
insuficiência cardíaca
líquido nos pulmões (edema pulmonar)
hemorragia ou nódoa negra (hematoma) onde a injecção é dada
pressão arterial baixa (hipotensão)
batimento cardíaco irregular após ser reconstituído o aporte de sangue ao coração
dor no peito (angina pectoris)
Frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)
ataque cardíaco recorrente
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de um AVC causado por um
coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo) – pode ser necessário
suspender o tratamento
paragem do batimento cardíaco (paragem cardíaca) – pode ser necessário suspender o tratamento
choque (pressão arterial muito baixa) devido a insuficiência cardíaca – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia no tracto respiratório, tal como sangramento nasal (epistaxe) ou expectoração com
sangue (hemoptise) – pode ser necessário suspender o tratamento
sangramento das gengivas
hemorragia no estômago ou intestino, incluindo vómitos com sangue (hematemese) ou sangue
nas fezes (melena ou hemorragia rectal)
hemorragia nos tecidos do corpo, causando nódoas negras (equimose)
hemorragia no tracto urinário ou nos órgãos reprodutores, que pode conduzir a sangue na urina (hematúria)
hemorragia que requer transfusão sanguínea

mal-estar no estômago (náusea)
vómitos
febre

Pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 100 doentes que recebem o medicamento)
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de ataques cardíacos (enfarte do miocárdio) ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia para o saco membranoso que envolve o coração (hemopericardio) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia interna para a parte de trás do abdómen (hemorragia retroperitonial) – pode ser necessário suspender o tratamento
lesão das válvulas do coração (regurgitação mitral) ou do septo que separa os compartimentos do coração (defeito do septo interventricular) – pode ser necessário suspender o tratamento
formação de coágulos sanguíneos nos pulmões (embolia pulmonar)
formação de coágulos nos vasos sanguíneos que podem migrar para outros órgãos (embolização trombótica). Os sintomas dependerão do órgão afectado
reacções alérgicas, por exemplo urticária e vermelhidão, dificuldade em respirar (broncospasmo), líquido sob a pele (angioedema), pressão arterial baixa ou choque

Raros (ocorrem em menos de 1 em cada 1000 doentes que recebem o medicamento)
hemorragia em órgãos internos, por exemplo hemorragia no fígado (hemorragia hepática) ou no pulmão (hemorragia pulmonar) – pode ser necessário suspender o tratamento
formação de cristais de colesterol que podem migrar para outros órgãos (embolização de cristais de colesterol). Os sintomas dependerão do órgão afectado – pode ser necessário suspender o tratamento

Muito raros (ocorrem em menos de 1 em cada 10000 doentes que recebem o medicamento)
reacção alérgica grave (por exemplo anafilaxia que pode por a vida em risco) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia nos olhos (hemorragia ocular)
acontecimentos que afectam o sistema nervoso, tais como:
cãibras (convulsões, ataques)
dificuldades de discurso
confusão ou delírio (confusão muito grave)
ansiedade acompanhada por irrequietismo (agitação)
depressão
pensamento alterado (psicose)
Estas perturbações ocorrem frequentemente em associação com um AVC causado por um coágulo sanguíneo ou hemorragia no cérebro.
Informe o seu médico imediatamente se pensa que está a ter qualquer um destes efeitos secundários.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. COMO CONSERVAR ACTILYSE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Actilyse não deve ser utilizado após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Em princípio não lhe será pedido que armazene Actilyse, uma vez que este lhe será administrado pelo seu médico.
Conservar na embalagem de origem, de forma a proteger da luz.
Não guardar acima de 25ºC.
Quando a solução estiver pronta para ser administrada, deve ser utilizada imediatamente. A solução pode ser armazenada durante 24 horas a 2ºC-8ºC ou durante 8 horas até 25ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Actilyse
A substância activa é o alteplase. Cada frasco contém 10 mg (correspondendo a 5 800 000 UI), 20 mg (correspondendo a 11 600 000 UI) ou 50 mg (correspondendo a 29 000 000 UI) de alteplase. O alteplase é produzido mediante técnicas de ADN recombinante usando linhagens de células de ovário de hamster Chinês.
Os outros componentes são arginina, ácido fosfórico (diluído) e polissorbato 80
O solvente é água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Actilyse e conteúdo da embalagem
Actilyse consiste em pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada embalagem completa contém um frasco com pó e um frasco com solvente.
Actilyse está disponível nos seguintes apresentações:
Um frasco de pó com 10 mg de alteplase e um frasco com 10 ml de solvente
Um frasco de pó com 20 mg de alteplase, um frasco com 20 ml de solvente e um sistema de transferência
Um frasco de pó com 50 mg de alteplase, um frasco com 50 ml de solvente e um sistema de transferência
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Boehringer Ingelheim, Lda
Av. Pádua, 11
1800-294 Lisboa
Fabricante
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Birkendorfer Strasse 65
D-88397 Biberach/Riss
Alemanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-10-2008.

Categorias
Acetilsalicilato de lisina

ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL 1800 mg pó para solução oral bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL
3. Advertências e precauções especiais de utilização
4. Posologia ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL
5. Avisos

ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL 1800 mg pó para solução oral

Composição Qualitativa e Quantitativa das Substâncias activas
Acetilsalicilato de lisina ………………… 1800 mg (equivalente a 1000 mg de ácido acetilsalicílico)

Forma farmacêutica e apresentação:
Pó para solução oral a 1800 mg – Embalagens com 20 saquetas.
Categoria Farmacoterapêutica
Grupo 2.10 – Sistema nervoso central. Analgésicos e antipiréticos.

1. Indicações terapêuticas:
– Estados febris (em complemento de tratamento específico).
– Algias diversas (nomeadamente cefaleias, odontalgias, nevralgias, mialgias).
– Afecções reumatismais (ciática, lumbago, artroses).

Contra-indicações:
– Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a qualquer dos excipientes;
– História de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com acção semelhante, sobretudo anti-inflamatórios não esteróides;
– A utilização de doses superiores a 100mg/dia está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez;
– Úlcera péptica activa;
– Qualquer patologia hemorrágica constitucional ou adquirida;
– Risco hemorrágico;
– Insuficiência hepática grave;
– Insuficiência renal grave;
– Insuficiência cardíaca grave não controlada;
– Associação com o metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver secção 4.5 Interacções medicamentosas e outras);
– Associação com os anticoagulantes orais nos casos em que os salicilatos são utilizados em doses elevadas (ver secção 4.5 Interacções medicamentosa e outras), nomeadamente no tratamento de patologias reumatismais.

2. Efeitos secundários ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL:
Efeitos gastrintestinais:
– Dor abdominal,
– Hemorragias gastrintestinais evidentes (hematemese, melena) ou ocultas, responsáveis por uma anemia ferropénica. Estas hemorragias são tanto mais frequentes quanto mais elevada é a posologia,
– Úlcera e perfuração gastroduodenal.
Efeitos sobre o sistema nervoso central:
– Cefaleias, vertigens,
– Sensação de diminuição da acuidade auditiva,
– Tinido, que são habitualmente um sinal de sobredosagem.
Efeitos hematológicos:
Síndromes hemorrágicas (epistaxe, hemorragias gengivais, púrpura …) com aumento do tempo de hemorragia. Este efeito mantém-se entre 4 a 8 dias após a interrupção da administração do ácido acetilsalicílico. Pode criar um risco hemorrágico em caso de intervenção cirúrgica. Trombocitopénia.
Mais raramente foram descritas leucopénia, pancitopénia ou anemia aplástica.
Reacções de hipersensibilidade:
– Urticária, reacções cutâneas, reacções anafiláticas, asma, edema de Quincke.
– Síndrome de Reye.
Estão descritos casos de hepatoxicidade agudos e reversíveis particularmente em doentes com artrite juvenil, febre reumática, lúpus eritematoso sistémico e lesão hepática prévia. Nestes doentes a função hepática deve ser monitorizada.
Interacções medicamentosas e outras:
– Anticoagulantes orais: com doses elevadas de salicilatos (>= 3 g/dia no adulto) aumento do risco de hemorragia; a associação com doses baixas de salicilatos necessita de controlo, em particular do tempo de hemorragia
Metotrexato: com doses iguais ou superiores a 15 mg/semana aumento da toxicidade hematológica do metotrexato; com doses inferiores a 15 mg/semana, fazer o controlo semanal do hemograma durante as primeiras semanas de associação.
Outros anti-inflamatórios não esteróides: com doses elevadas de salicilatos (>= 3 g/dia no adulto), aumento do risco ulcerogénico e de hemorragia digestiva.
– Heparinas administradas por via parentérica: aumento do risco de hemorragia; aconselha-se a utilização de paracetamol para obter um efeito analgésico e antipirético.
– Ticlopidina: aumento do risco de hemorragia; caso a associação não possa ser evitada deve efectuar-se supervisão clínica, incluindo o tempo de hemorragia.
– Uricosúricos: desaconselhada a associação devido à diminuição do efeito uricosúrico; aconselha-se utilizar outro analgésico.
– Antidiabéticos: potenciação do efeito hipoglicemiante; utilizar com precaução e reforçar o auto-controlo da glicémia.
– Diuréticos: com doses elevadas de salicilatos (iguais ou superiores a 3 g/dia no adulto) possível insuficiência renal aguda no doente desidratado; hidratar o doente e vigiar a função renal no início do tratamento.
– Glucocorticóides: diminuição da salicilémia durante o tratamento com os corticóides e risco de sobredosagem com salicilatos depois de se parar o tratamento. Utilizar com precaução adaptando a dose dos salicilatos.
– Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA): com doses elevadas de salicilatos (iguais ou superiores a 3 g/dia no adulto) possibilidade de insuficiência renal aguda no doente desidratado e redução do efeito anti-hipertensor; hidratar o doente e vigiar a função renal no início do tratamento.
– Pentoxifilina: aumento do risco de hemorragia; reforçar a vigilância clínica e controlar o tempo de hemorragia.
– Dispositivo intra-uterino: possibilidade de diminuição da eficácia do dispositivo.
– Trombolíticos: aumento do risco de hemorragia.
– Anti-ácidos: aumento da excreção renal dos salicilatos; a toma dos anti-ácidos deve ser feita com um intervalo de 2 horas dos salicilatos.

3. Advertências e precauções especiais de utilização:
– A utilização de Acetilsalicilato de Lisina Labesfal 1800mg está reservada ao adulto.
– Para evitar o risco de sobredosagem verificar a ausência de ácido acetilsalicílico na composição de outros medicamentos.
– Durante o tratamento a longo prazo podem ocorrer dores de cabeça; não deve aumentar a dose deste medicamento.
– O uso habitual de analgésicos, especialmente associações de diferentes substâncias analgésicas, pode induzir lesões renais.
– Casos de síndrome de Reye o qual é muito raro mas que põe a vida em risco têm sido observados em crianças com sinais de patologias virais (em particular varicela e síndrome de tipo gripal).
Consequentemente o ácido acetilsalicílico deve ser dado a crianças apenas como recomendação médica quando outras medidas falharam. Se sintomas como vómitos persistentes, diminuição da consciência ou comportamento anormal ocorrerem durante o tratamento de seguimento, o tratamento com ácido acetilsalicílico deve ser interrompido.
– A administração de ácido acetilsalicílico em casos de deficiência de G6PD deve ser sempre controlada pelo médico.
– Nas crianças com menos de 1 mês, a administração de ácido acetilsalicílico só se justifica em certas situações condicionadas pela prescrição médica.
– A monitorização do tratamento deve ser reforçada nos seguintes casos:
– antecedentes de úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal ou gastrite;
– insuficiência renal ou hepática;
– asma: o desencadear de um ataque de asma, em certos indivíduos, pode estar ligado a uma alergia aos anti-inflamatórios não esteróides ou ao ácido acetilsalicílico; nesses casos, o medicamento está contra-indicado;
– metrorragias ou menorragias (risco de aumento da intensidade e da duração das menstruações);
– uso de dispositivo contraceptivo intra-uterino.
– Interrompa imediatamente o tratamento em caso de ocorrência de hemorragias gastrintestinais; o risco relativo é maior nos idosos, nos que têm peso corporal mais baixo e nos doentes tratados com anticoagulantes ou antiplaquetários.
– Devido ao efeito anti-agregante plaquetário do ácido acetilsalicílico, que se verifica mesmo em doses muito baixas e que persiste por vários dias, pode surgir hemorragia em caso de uma intervenção cirúrgica, mesmo em pequena cirurgia (ex: extracção dentária).
– O ácido acetilsalicílico modifica a uricémia (quantidade de ácido úrico no sangue).
– É necessária vigilância médica particularmente cuidadosa no tratamento simultâneo com os seguintes medicamentos:
– Anticoagulantes orais com salicilatos em doses baixas (< 3 g/dia);
– Outros anti-inflamatórios não esteróides com salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia);
– Ticlopidina, heparinas parentéricas, uricosúricos (tais como benzbromarona, probenecide), antidiabéticos (por exemplo insulina, cloropropamida), diuréticos com salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia), glucocorticóides sistémicos (excepto hidrocortisona usada como terapêutica de substituição na doença de Addison), inibidores da enzima de conversão da angiotensina, metotrexato (em doses inferiores a 15 mg/semana) ou pentoxifilina.
ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL 1800 mg pó para solução oral contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Efeitos em Grávidas, Lactentes, Crianças, Idosos e Doentes com patologias especiais
Administração de doses baixas (até 100mg/dia):
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100mg/dia em indicações obstétricas restritas (por exemplo no caso dos abortamentos de repetição de etiologia supostamente imunológica e do hidrâmnios), que requerem monitorização especializada é aparentemente segura.
Administração de doses entre 100 e 500mg/dia:
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100mg/dia e 500mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas à administração de doses superiores a 500mg/dia, aplicar-se-ão também a este intervalo posológico.
Administração de doses entre 500mg/dia ou superiores:
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no início da gravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valores inferiores a 1% para aproximadamente 1,5%. Presume-se que o risco aumenta com a dose e duração do tratamento.
Nos animais demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese das prostaglandinas tem como consequência o aumento de abortamentos peri e post-implantatórios e da mostalidade embrio-fetal.
Adicionalmente, registou-se maior incidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovasculares em animais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o período
organogenético.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido salicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestres da gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem expor o feto a:
– Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductus arteriosus (canal de Botal) e hipertensão pulmonar).
– Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
– Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante que pode verificar-se mesmo com doses muito baixas.
– Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.
Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100mg/dia de ácido acetilsalicílico está contraindicada durante o terceiro trimestre da gravidez.
Aleitamento
Uma vez que o ácido acetilsalicílico passa para o leite materno, a utilização deste fármaco está desaconselhada durante o aleitamento
Efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas:
Não se conhece nenhum efeito.
Lista de excipientes:
Contém sacarose.

4. Posologia ACETILSALICILATO DE LISINA LABESFAL

Devido à eventualidade de ocorrência de síndrome de Reye, não deve ser administrado a crianças com menos de 12 anos, a não ser sob prescrição e estreita vigilância médica.
Posologia:
Uso exclusivo em adultos.
A posologia recomendada é de 1 saqueta 3 vezes ao dia, com um intervalo mínimo de 4 horas entre cada toma.
Em certos casos de afecções reumatismais a posologia será de 4 a 6 carteiras por dia repartidas em 3 a 4 tomas (4 a 6g de ácido acetilsalicílico), sempre de acordo com a prescrição médica.
Nos idosos, a dose máxima diária é de 2g de ácido acetilsalicílico ou seja 2 saquetas por dia.
Modo de administração
Deitar o conteúdo da saqueta num copo de água, açucarada ou não, sumo de fruta ou leite. Agitar. A dissolução é rápida e completa.
Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
As tomas devem ser repartidas durante o dia (de manhã, à tarde e à noite).
Duração média do tratamento
Não utilizar mais de três dias a não ser por expressa indicação do médico.
Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida a administração de uma ou mais doses
Não aplicável
Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não aplicável
Sobredosagem:
Tendo em conta a posologia aconselhada, é pouco provável a ocorrência de uma sobredosagem, mesmo nos indivíduos idosos. Pelo contrário, a intoxicação (sobredosagem terapêutica ou intoxicação acidental) é frequente nos mais pequenos e manifesta-se por:
Sintomas clínicos:
– Intoxicação moderada: zumbidos nos ouvidos, diminuição da capacidade auditiva, cefaleias, vertigens, náuseas (podem ser controlados diminuindo a posologia).
– Intoxicação grave: febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, coma, colapso cardiovascular, insuficiência respiratória, grave hipoglicémia.
Tratamento:
– Transferência imediata para meio hospitalar especializado.
– Lavagem digestiva e administração de carvão activado
– Controlo do equilíbrio ácido-base.
– Diurese alcalina permite a obtenção de um pH urinário entre 7,5 e 8, possibilidade de hemodiálise em caso de intoxicações graves
– Tratamento sintomático.

5. Avisos
Este medicamento não deve ser usado para medicação da dor durante mais de 10 dias excepto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode indicar uma doença que requer avaliação e tratamento médico.
Este medicamento não deve ser utilizado no tratamento da febre alta (superior a 39,5ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois que estas situações podem ser indicativas de doença grave requerendo avaliação e tratamento médico.
Antes de tomar esta medicação deverá certificar-se que ela se encontra dentro do prazo de validade, o qual está mencionado na embalagem.
Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Precauções particulares de conservação:
Não conservar acima de 25 ºC.
Conservar em local seco, fresco e ao abrigo da luz.
Precauções especiais para a destruição dos produtos não utilizados
Não deitar fora a embalagem contendo medicamento.
As carteiras não utilizadas devem ser entregues na farmácia para posterior destruição.

Titular da autorização de introdução no mercado:
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal.

Este folheto foi visto pela última vez: Outubro/2005

Categorias
Nifedipina

ADALAT CR 60 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adalat CR 60 e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adalat CR 60
3. Como tomar Adalat CR 60
4. Efeitos secundários Adalat CR 60
5. Como conservar Adalat CR 60
6. Outras informações

ADALAT CR 60 Comprimidos de libertação prolongada
Nifedipina
Medicamento coronário / Anti-hipertensor

Leia atentamente este folheto antes de tomar Adalat CR 60 Comprimidos de libertação prolongada.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.


1. O QUE É Adalat CR 60 E PARA QUE É UTILIZADO
Adalat CR 60 contém a substância activa nifedipina. A nifedipina pertence a um grupo de substâncias conhecidas como bloqueadores da entrada do cálcio cuja propriedade mais importante é a dilatação dos vasos sanguíneos. Desta forma a nifedipina diminui a resistência à passagem de sangue, reduzindo a pressão arterial na hipertensão. Foi demonstrado que a hipertensão arterial aumenta o risco de complicações cardio e cerebrovasculares que podem provocar morte. O tratamento da hipertensão diminui o risco destas complicações.
A dilatação dos vasos sanguíneos provocada pela nifedipina permite também que maior quantidade de sangue chegue ao coração e às extremidades, evitando assim a dor característica da angina de peito. Os comprimidos de Adalat CR 60 permitem uma libertação contínua de nifedipina; obtém-se assim uma acção duradoura, por 24 horas, sendo suficiente um único comprimido por dia o que é mais vantajoso e cómodo.

Adalat CR 60 destina-se:
Ao tratamento da doença coronária – angina de peito crónica estável (angina de esforço).
Ao tratamento da hipertensão.

2. ANTES DE TOMAR Adalat CR 60
Não tome Adalat CR 60
Se apresenta as situações abaixo descritas não deve utilizar Adalat CR 60:
Se for alérgico à nifedipina ou a qualquer dos outros ingredientes de Adalat CR 60.
Consulte também o capitulo que “Qual a composição de Adalat CR 60”.
Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devido à nifedipina, consulte o seu
médico.
Se estiver grávida ou a amamentar.
Em caso de choque cardiogénico.
Se estiver a tomar algum medicamento contendo o antibiótico rifampicina.
Se pensa que um destes casos se aplica a si, informe o seu médico antes de tomar
Adalat CR 60.
Tome especial cuidado com Adalat CR 60
Em certos casos haverá que tomar determinadas precauções antes de tomar Adalat CR
60, pelo que deverá informar o seu médico se acha que alguma das situações a seguir
indicadas se aplica a si:
Se habitualmente sofre de pressão arterial muito baixa, de mau funcionamento do
coração (insuficiência cardíaca) ou de uma situação conhecida como estenose aórtica
grave (estreitamento da aorta).
Se sofre de aperto grave do intestino pois podem ocorrer sintomas de obstrução
(podendo em casos muito raros exigir intervenção cirúrgica), dado o tipo dos
comprimidos de Adalat CR.
Se é portador de bolsa de Kock (necessária após algumas operações ao abdómen).
Se sofre de alguma doença de fígado, pois nestes casos poderá ser necessário reduzir
a dose do medicamento.
Em alguns exames radiológicos (contraste por bário) o facto de o doente estar a tomar
Adalat CR 60 pode provocar uma interpretação errada do exame.
É necessário precaução, no caso de mulheres grávidas, quando a Nifedipina é
administrada com sulfato de magnésio i.v.
Um comprimido de Adalat CR 60 contém 48 mg de sódio, que na dose máxima diária
(120 mg) poderá resultar numa ingestão de 96 mg de sódio. Este facto deverá ser tido
em consideração em doentes com dieta restrita em sódio.
Tomar Adalat CR 60 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente
outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Seguidamente são mencionadas algumas substâncias cujo efeito pode ser alterado se
tomadas com Adalat CR 60 ou que podem influenciar o efeito de Adalat CR 60:
Outros medicamentos para o tratamento da pressão arterial elevada elevada (diuréticos,
bloqueadores beta, IECAS, antagonistas A1, bloqueadores da entrada do cálcio,
agentes bloqueadores a-adrenérgicos, inibidores PDE5 e a-metildopa): podem
aumentar o efeito de Adalat CR 60.
Medicamentos conhecidos como beta-bloqueadores usados no caso de hipertensão
arterial e em certas doenças do coração: podem provocar descida muito acentuada da
pressão arterial ou agravar o mau funcionamento do coração.
Digoxina (usada para tratar doenças do coração): aumento dos efeitos da digoxina, pelo
que se recomenda controlo do doente.
Quinidina (usada para tratamento das alterações do ritmo cardíaco): poderá ser
necessário um ajustamento da dose de quinidina ao iniciar ou ao terminar o tratamento
com Adalat CR 60.
Quinupristin/dalfopristin (antibióticos): aumentam o efeito da nifedipina, recomenda-se
controlo da pressão arterial.
Cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago ou intestinais): aumenta o
efeito da nifedipina.
Rifampicina – um antibiótico: não se pode utilizar em conjunto com nifedipina pois reduz
o efeito da nifedipina (ver secção “Não tome Adalat CR 60”).
Diltiazem (usado no tratamento de certas doenças cardiovasculares): recomenda-se
precaução na utilização em conjunto com nifedipina.
Fenitoína (usada no tratamento de convulsões): reduz a eficácia da nifedipina pelo que
se recomenda controlo do doente.
Cisaprida (usado no tratamento de certas doenças do estômago e intestinos): pode
aumentar o efeito da nifedipina; recomenda-se controlo da pressão arterial.
O seu médico dispõe ainda de informação sobre outros medicamentos que também
poderão interferir com a nifedipina. Informe o seu médico caso esteja a tomar
medicamentos contendo:
Eritromicina (antibiótico);
Fluoxetina e nefazodona (antidepressivos);
Amprenavir, Indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir (antivirais usados no tratamento
da sida);
Cetoconazol, itraconazol e fluconazol (antifúngicos);
Tacrolimus (usado em doentes transplantados);
Carbamazepina, fenobarbital e ácido valpróico (antiepilépticos).
Tomar Adalat CR 60 com alimentos ou bebidas:
Deve também evitar beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar Adalat CR 60, pois
poderá verificar-se uma maior descida da pressão arterial. Após a ingestão regular de
sumo de toranja, o efeito na descida da pressão arterial pode durar pelo menos 3 dias
após a última ingestão.
A ingestão de bebidas alcoólicas com Adalat CR 60 poderá em alguns doentes acentuar
reacções (fadiga, tonturas) que alteram a capacidade de condução de veículos ou a
utilização de máquinas (ver mais abaixo “Condução de veículos e utilização de
máquinas”).
Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de utilizar qualquer
medicamento.
Adalat CR 60 não deve ser utilizado durante na gravidez antes da semana 20 e no
período de aleitamento.
Se o médico receitar Adalat CR 60 durante o período de aleitamento, recomenda-se a
interrupção prévia do aleitamento, uma vez que a nifedipina passa para o leite materno.
Nota: em casos raros de fertilização artificial em que os homens não conseguem
repetidamente alcançar a fertilização e em que não se encontra outra explicação para
este facto, pode considerar-se que o grupo de substâncias ao qual pertence a nifedipina
são uma causa possível.
Crianças e idosos
Adalat CR 60 não deve ser dado a crianças ou adolescentes, mas pode ser dado a
pessoas idosas.
Condução de veículos e utilização de máquinas
O medicamento pode provocar reacções (fadiga, tonturas) que podem alterar a
capacidade de condução ou o trabalho com máquinas. Tais efeitos poderão ser mais
acentuados no início do tratamento, por mudança da medicação ou quando se verifica
consumo de bebidas alcoólicas.

3. Como tomar Adalat CR 60
Tome Adalat CR sempre de acordo com as indicações do médico; não altere a dose
nem a duração do tratamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Geralmente o médico receita 1 comprimido de Adalat CR 60 por dia.
Os comprimidos devem ser engolidos, sem mastigar, com um pouco de líquido,
independentemente das refeições.
Os comprimidos não devem ser mastigados nem partidos!
Não tome mais comprimidos do que aqueles que o médico receitou.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que Adalat CR 60 é demasiado forte ou
demasiado fraco.
Duração do tratamento
Adalat CR 60 destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á
exactamente durante quanto tempo deverá tomar Adalat CR 60.
Nota importante: as características técnicas dos comprimidos de Adalat CR 60
permitem uma libertação lenta da substância activa no organismo que garante uma
acção ao longo das 24 horas. Uma vez concluído este processo, o comprimido vazio é
eliminado pelo organismo, podendo ser detectado nas fezes.
Não interrompa o tratamento por iniciativa própria.
Caso se tenha esquecido de tomar Adalat CR 60
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de
tomar. Deverá aguardar até ao momento da próxima toma e continuar normalmente o
tratamento.
Medidas a tomar em caso de sobredosagem (dose em excesso)
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo. Se
possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital. Poderá
também consultar o Centro AntiVenenos (Tel. 808 250 143).
Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma dose excessiva (intoxicação)
poderão ocorrer os seguintes sintomas: perturbações da consciência que podem atingir
o coma, descida muito acentuada da pressão arterial, perturbações do ritmo cardíaco,
hiperglicémia (aumento de açúcar no sangue), acidose metabólica, hipoxia (diminuição
do oxigénio no sangue), choque cardiogénico com edema pulmonar.
O tratamento é feito em meio hospitalar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adalat CR 60
Como todos os medicamentos Adalat CR 60 pode causar efeitos secundários, , no
entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Indicam-se seguidamente os efeitos indesejáveis que podem surgir com Adalat CR 60,
agrupados por ordem decrescente, segundo a sua frequência:

Efeitos frequentes:
Dores de cabeça, edema, dilatação dos vasos, prisão de ventre e sensação de mal
estar geral.
Efeitos pouco frequentes:
Reacção alérgica e inchaço alérgico/angioedema (reacção alérgica com inchaço nos
olhos, língua e garganta podendo dificultar a respiração); alterações do sono,
ansiedade; vertigens, enxaqueca; tonturas, tremores; alterações visuais; aumento das
pulsações do coração, palpitações; descida da pressão arterial, desmaio; sangramento
do nariz, nariz entupido; dores gastrointestinais e no ventre, enjoos, dificuldades na
digestão, gases intestinais, secura na boca; aumento transitório das enzimas do fígado;
aparecimento de lesões ou vermelhidão da pele; cãibras musculares, inchaço das
articulações; aumento da vontade de urinar, diminuição da vontade de urinar; disfunção
eréctil; dores não específicas e arrepios.

Efeitos raros:
Comichão, urticária, reacções cutâneas; diminuição da sensibilidade do tacto;
alterações e inflamação das gengivas.
Reacção alérgica, arrepios, inchaço da cara, febre.

Efeitos muito raros:
Reacção alérgica grave com manifestações na pele e dificuldades respiratórias.
Bezoar (cálculos intestinais), dificuldade em respirar, dificuldade em engolir, obstrução
intestinal e úlcera intestinal.
Alguns destes efeitos são de natureza passageira e desaparecem gradualmente com a
continuação do tratamento.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Adalat CR 60
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original, dentro do blister.
Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Não
use Adalat CR 60 depois de passado o prazo de validade (indicado na embalagem e no
blister com VAL.).
A substância activa de Adalat CR 60 é sensível à luz, encontrando-se devidamente
protegida da luz dentro e fora da embalagem. Os comprimidos devem ser protegidos da
humidade pelo que só deverão ser retirados do blister imediatamente antes da sua
administração.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adalat CR
A substância activa é a nifedipina.
Os outros componentes são: hidroxipropilmetilcelulose, óxido de polietileno, estearato
de magnésio, cloreto de sódio, óxido vermelho de ferro, acetato de celulose,
polietilenoglicol 3350, hidroxipropilcelulose, propilenoglicol e dióxido de titânio.
Qual o aspecto de Adalat e conteúdo da embalagem
Adalat CR 60 apresenta-se na forma de comprimidos de libertação prolongada.
Cada comprimido de libertação prolongada de Adalat CR 60 contém 60 mg da
substância activa nifedipina.
Encontra-se disponível em embalagens de 28 comprimidos de libertação prolongada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide
DATA DE REVISÃO DO FOLHETO 25-01-2007