Neste folheto:
1. O que é Ticlopidina Edol e para que é utilizada
2. Antes de tomar Ticlopidina Edol
3. Como tomar Ticlopidina Edol
4. Efeitos secundários Ticlopidina Edol
5. Como conservar Ticlopidina Edol
6. Outras informações
Ticlopidina Edol 250 mg
Comprimidos revestidos
Cloridrato de Ticlopidina
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
1. O QUE É TICLOPIDINA EDOL E PARA QUE É UTILIZADO
A ticlopidina é um inibidor da agregação plaquetária que provoca uma acção dose dependente sobre a agregação plaquetária, com libertação de factores plaquetários, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia.
Este medicamento está indicado na redução do risco de ocorrência e recorrência de um acidente vascular cerebral, em doentes que sofreram, pelo menos, um dos seguintes acidentes: acidente vascular cerebral isquémico constituído, acidente vascular cerebral menor, défice neurológico reversível de origem isquémica, acidente isquémico transitório (AIT), incluindo cegueira unilateral transitória.
Prevenção dos acidentes isquémicos, em particular coronários, em doentes com
arteriopatia dos membros inferiores no estadio de claudicação intermitente.
Prevenção e correcção das alterações da função plaquetária, induzidas pelos circuitos
extracorporais:
- cirurgia com circulação extracorporal.
- hemodiálise crónica.
Prevenção das oclusões subagudas após implante de STENT coronário. Tendo em conta os efeitos adversos hematológicos da ticlopidina, o médico prescritor deve considerar os riscos e benefícios da ticlopidina em relação ao ácido acetilsalicílico, uma vez que a relação benefício / risco é maior nos doentes para os quais o ácido acetilsalicílico não é aconselhável.
2. ANTES DE TOMAR TICLOPIDINA EDOL
Não tome Ticlopidina Edol:
- Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente deste medicamento.
- Se apresenta diátese hemorrágica.
- Se tem lesões orgânicas com potencial hemorrágico: úlcera gastroduodenal activa ou acidente vascular cerebral hemorrágico em fase aguda.
- Se apresenta hemopatias envolvendo um aumento do tempo de hemorragia.
- Se tem antecedentes de manifestações alérgicas à ticlopidina.
- Se possui antecedentes de leucopénia, trombocitopénia ou agranulocitose.
- Se apresenta alterações hematopoiéticas tais como neutropénia e trombocitopénia ou antecedentes de púrpura trombocitopénica trombótica (PTT).
Tome especial cuidado com Ticlopidina Edol:
Se durante o tratamento com Ticlopidina ocorrerem reacções adversas hematológicas graves, incluindo neutropénia/agranulocitose e púrpura trombocitopénica trombótica (PTT). Estas reacções podem ocorrer poucos dias após o início da terapêutica. A PTT pode ocorrer até às 3 a 4 semanas de tratamento e a neutropénia até às 4 a 6 semanas, diminuindo a incidência a partir deste período.
Não sendo possível prever com segurança o aparecimento de reacções adversas hematológicas é necessária uma monitorização hematológica e clínica durante os primeiros três meses de tratamento para identificar qualquer possível sinal de neutropénia ou PTT. A terapêutica com Ticlopidina deve ser imediatamente interrompida assim que seja observada qualquer evidência de discrasia sanguínea. Foram também referidos casos de insuficiência hepática e hepatite.
Se ocorrerem reacções adversas hematológicas:
Neutropénia:
A neutropénia pode ocorrer subitamente. O mielograma, nos casos típicos, mostra uma redução das células precursoras mielóides. Após a suspensão de Ticlopidina a contagem de neutrófilos aumenta, vulgarmente, para valores superiores a 1200/mm3 dentro de 1 a 3 semanas.
Trombocitopénia:
Raramente pode ocorrer trombocitopénia, isolada ou associada a neutropénia.
Púrpura trombocitopénica trombótica:
É caracterizada por trombocitopénia, anemia hemolítica (observação de esquisócitos: glóbulos vermelhos fragmentados), alterações neurológicas, incluindo déficit focal, convulsões ou coma, insuficiência renal com níveis de creatinina sérica elevados e febre. Os sinais e sintomas podem ocorrer em qualquer ordem; os sintomas clínicos em particular, podem preceder em algumas horas ou dias as alterações dos testes laboratoriais. O tratamento atempado e adequado leva quase sempre à recuperação total ou com sequelas mínimas.
Monitorização das reacções adversas hematológicas:
A terapêutica com Ticlopidina obriga à monitorização antes do início do tratamento e de duas em duas semanas durante os três primeiros meses de tratamento com Ticlopidina.
Devido à semivida plasmática da Ticlopidina é necessária a monitorização durante as duas semanas seguintes à interrupção do fármaco.
Nos doentes em que se verifiquem sinais clínicos (ex: sinais ou sintomas sugestivos de infecção) ou sinais laboratoriais (ex: contagem de neutrófilos inferior a 70%, diminuição do hematócrito ou da contagem de plaquetas), é necessária uma monitorização mais apertada e continuada até restabelecimento dos parâmetros hematológicos.
Monitorização clínica:
A febre é um sinal clínico sugestivo de neutropénia ou PTT. Outros sinais sugestivos de PTT são: astenia, palidez, petéquias ou púrpura, urina escura (presença de sangue, pigmentos biliares ou hemoglobina), icterícia e convulsões. Os sinais sugestivos de hepatite são: icterícia, urina escura, fezes claras.
Os doentes devem ser adequadamente esclarecidos sobre a possibilidade de desenvolverem toxicidade hematológica nas primeiras semanas de tratamento ou hepatite. Se ocorrer qualquer um dos sinais ou sintomas acima referidos, devem interromper de imediato a terapêutica e contactar o médico assistente.
Monitorização laboratorial:
A monitorização laboratorial deve incluir os seguintes parâmetros:
- Hemograma completo, com especial atenção para o número absoluto de neutrófilos, contagem de plaquetas e elementos figurados (esquisócitos);
- Hemoglobina;
- Creatinina sérica.
Ocasionalmente pode ocorrer trombocitopénia associada à Ticlopidina, sendo necessário distingui-la da relacionada com PTT. Uma diminuição aguda da hemoglobina e da contagem das plaquetas deve ser imediatamente investigada para diagnóstico de PTT. A observação de esquisócitos no esfregaço sanguíneo é presuntiva de PTT. O tratamento com Ticlopidina deve ser interrompido se houver sinais laboratoriais de PTT ou se a contagem de neutrófilos for inferior a 1200/mm3.
Podem ocorrer efeitos indesejáveis hematológicos e hemorrágicos. Estes podem ser graves, tendo já sido observados desfechos fatais. (ver “Efeitos Secundários Possíveis”).
Estes efeitos graves podem estar associados a:
- Monitorização inadequada;
- Diagnóstico tardio e medidas terapêuticas de correcção inadequadas;
- Administração concomitante de anticoagulantes ou outros antiagregantes plaquetários, tais como o ácido acetilsalicílico e os AINEs. No entanto, no caso de um implante STENT, a ticlopidina deve ser associada ao ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg/dia), durante cerca de 1 mês após o implante.
É ESSENCIAL QUE AS INDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA TICLOPIDINA, SEJAM ESTRITAMENTE RESPEITADAS.
A ticlopidina deve ser administrada com prudência a doentes susceptíveis a síndromes hemorrágicos.
O fármaco não deve ser administrado em associação com as heparinas, os anticoagulantes orais e outros antiagregantes plaquetários (ver “Não utilize Ticlopidina Edol” e “Utilizar Ticlopidina Edol com outros medicamentos”), contudo, em casos excepcionais de administração concomitante, deve ser assegurada uma monitorização clínica e laboratorial cuidadosa (ver “Utilizar Ticlopidina Edol”).
Em doentes sujeitos a cirurgia electiva, o tratamento deve ser, sempre que possível, suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia.
Numa situação de emergência cirúrgica, numa tentativa de minimizar o risco hemorrágico, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia, podem ser utilizados 3 meios, isolados ou conjuntamente: administração de 0,5 a 1 mg/kg de metilprednisolona I.V., renováveis; desmopressina 0,2 a 0,4 |jg/kg, e transfusão de plaquetas.
Sendo a ticlopidina extensivamente metabolizada pelo fígado, o fármaco deve ser empregue com precaução em doentes com insuficiência hepática, devendo o tratamento ser suspenso nos doentes que desenvolvam alterações da função hepática (quadro de hepatite ou icterícia) e deverá ser iniciada, de imediato, investigação para esclarecimento da situação (incluindo testes da função hepática). A reexposição à ticlopidina deverá ser evitada.
Tomar Ticlopidina Edol com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.
Associações com aumento do risco hemorrágico
Anti-inflamatórios não esteróides:
Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos AINEs sobre a mucosa gastroduodenal). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.
Antiagregantes plaquetários:
Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.
Salicilatos: (por extrapolação a partir do ácido acetilsalicílico): Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos salicilatos sobre a mucosa gastroduodenal). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.
Na situação de existência de um implante STENT, ver secção 4.2 e secção 4.4
Anticoagulantes orais:
Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (INR).
Heparinas:
Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (APTT).
Associações que requerem precauções especiais de utilização
Teofilina:
Aumento dos níveis plasmáticos de teofilina com risco de sobredosagem (diminuição da depuração plasmática da teofilina).
Vigilância clínica e, eventualmente, dos níveis plasmáticos de teofilina: Se necessário deve-se efectuar a adaptação posológica da teofilina durante e após o tratamento com ticlopidina.
Digoxina:
A co-administração de ticlopidina e digoxina leva a uma ligeira descida (cerca de 15%) das taxas plasmáticas de digoxina, não se esperando perda ou diminuição de eficácia terapêutica da digoxina.
Fenobarbital:
Em voluntários saudáveis, os efeitos antiagregantes plaquetários da ticlopidina não foram afectados pela administração crónica de fenobarbital.
Fenitoína:
Foram notificados diversos casos de intoxicação por Fenitoína em doentes com terapêutica concomitante com Ticlopidina.
Estudos in vitro demonstraram que a ticlopidina não altera a ligação da fenitoína às proteínas plasmáticas. No entanto as interacções das ligações da ticlopidina às proteínas plasmáticas não foram estudadas in vivo.
Foram raramente reportados casos de elevação dos níveis e da toxicidade da fenitoína, quando a ticlopidina foi administrada concomitantemente.
A administração concomitante de fenitoína e de ticlopidina, deve ser encarada com precaução, sendo aconselhável, reavaliar as concentrações plasmáticas da fenitoína.
Outras Associações Terapêuticas
No decurso de estudos clínicos a ticlopidina foi utilizada conjuntamente com beta–bloqueantes, inibidores dos canais de cálcio e diuréticos; não foram reportadas interacções indesejáveis, clinicamente significativas.
Os estudos in vitro mostraram que a ticlopidina não altera a ligação do Propranolol às proteínas plasmáticas.
Em situações muito raras, foi referido um decréscimo nos níveis plasmáticos da ciclosporina. Deverá portanto ser efectuada uma monitorização dos níveis plasmáticos de ciclosporina em caso de uma co-administração.
Utilizar Ticlopidina Edol com alimentos e bebidas:
Não são conhecidas interacções com alimentos e bebidas.
Gravidez e Aleitamento:
Consulte o seu médico antes ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não foi ainda estabelecida a segurança da administração da ticlopidina na grávida, nem na mulher a amamentar.
Estudos efectuados no rato fêmea, mostraram que a ticlopidina é excretada no leite. Excepto em caso de indicação formal, a ticlopidina não deve ser prescrita durante a gravidez ou o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram detectados efeitos na capacidade de condução e utilização de máquinas.
3. Como tomar Ticlopidina Edol
Tomar Ticlopidina Edol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Instruções para uma utilização adequada:
Ticlopidina Edol deve ser administrada por via oral, ingerido com água e sem mastigar. É recomendado tomar os comprimidos durante as refeições.
A dose habitual é recomendada é: Adultos:
A posologia habitual é de dois comprimidos por dia, a tomar durante as refeições.
No caso de prevenção de oclusões subagudas após implante de STENT coronário, o tratamento pode ser iniciado imediatamente antes, ou imediatamente após o implante do STENT, devendo ser continuado durante cerca de um mês (dois comprimidos por dia), em associação com o ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg por dia).
Crianças:
Não se encontra indicado.
Utilização no idoso:
Os principais estudos clínicos foram desenvolvidos numa população de doentes idosos com uma média etária de 64 anos. Embora a farmacocinética da ticlopidina se encontre alterada no idoso, a actividade farmacológica e terapêutica, na dose de 500 mg por dia, não é afectada pela idade.
Se utilizar Ticlopidina Edol mais do que deveria:
Com base em estudos efectuados em modelos animais, verificou-se que a sobredosagem pode provocar intolerância gastrointestinal grave. Após uma sobredosagem o vómito deve ser induzido, podendo-se ainda proceder a uma lavagem gástrica, bem como outras medidas gerais de suporte (pelo que se recomenda o recurso a um centro médico).
Caso se tenha esquecido de tomar Ticlopidina Edol:
Retome a administração do medicamento logo que seja possível. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Ticlopidina Edol:
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários TICLOPIDINA EDOL
Como os demais medicamentos, Ticlopidina Edol pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis mais frequentes envolvem o tracto gastrointestinal e os de maior gravidade envolvem o sistema hematológico, principalmente neutropénia, situação potencialmente grave e fatal. Os efeitos indesejáveis observados nos diversos sistemas são descritos a seguir, tendo em conta critérios de frequência e gravidade.
Efeitos gastrointestinais: Muito frequentes (>1/10):
O tratamento com a ticlopidina pode causar perturbações gastrintestinais náuseas, anorexia, vómitos, dor epigástrica e diarreia são os efeitos mais comuns (30 a 40% dos efeitos adversos notificados). Estes efeitos são geralmente de gravidade moderada e transitório, ocorrendo com maior frequência nos idosos. A diarreia é o efeito adverso mais frequente, verificado em 12,5% dos doentes dos ensaios clínicos. Foram referidos casos muito raros de diarreia grave com colite (incluindo colite linfocítica). Se o efeito é grave e persistente, é conveniente interromper a terapêutica.
Efeitos sobre os tecidos cutâneos e subcutâneos e reacções de sensibilidade:
Muito frequentes (>1/10):
Foram notificados efeitos adversos dermatológicos em cerca de 14 a 15% dos doentes. Exantema do tipo maculopapular ou urticariforme (por vezes pruriginoso) foi o efeito dermatológico mais comum. Em geral, as erupções cutâneas desenvolvem-se nos três primeiros meses após o início do tratamento e, em média, ao 11.° dia. Se o tratamento for interrompido, os sintomas desaparecem em alguns dias.
Raros (>1/10 000, <1/1 000):
Foram raramente reportados casos de eritema multiforme, síndroma de Stevens Johnson e síndrome de Lyell.
Efeitos hepatobiliares:
Raros (>1/10 000, <1/1 000):
Foram notificados casos raros de hepatite (citolítica e colestática) durante os primeiros meses de tratamento. O desfecho é geralmente favorável após interrupção do tratamento. No entanto, foram referidos casos muito raros de desfecho fatal. Foram também notificados casos raros de colestase grave e necrose hepática.
Reacções do Sistema Imunitário:
Muito Raros (<1/1 000):
Foram referidos casos muito raros de reacções imunológicas de expressão diversa: reacções alérgicas, anafilaxia, edema de Quincke, artralgia, vasculite, síndroma lúpico, nefropatia de hipersensibilidade e pneumopatia alérgica. Foram referidos casos muito raros de febre isolada.
Exames complementares de Diagnóstico: Alterações nos testes laboratoriais:
Frequentes (>1/100, <1/10):
Em cerca de 8 a 10% dos doentes verificou-se aumento persistente dos níveis séricos de colesterol e de triglicéridos totais, sem alteração das subfracções lipoproteicas. Verificou-se, também aumento da concentração sérica da fosfatase alcalina (em 7,6% dos doentes) e da Alanina aminotransferase (em 3,1% dos doentes).
Efeitos hematológicos:
Frequentes (>1/100, <1/10):
Foram notificados casos de neutropénia/trombocitopénia, Púrpura Trombocitopénica Trombótica (PTT), agranulocitose, eosinofilia, pancitopénia, trombocitose e depressão medular. A neutropénia (<1200 neutrófilos/mm3) é o efeito adverso hematológico mais grave associado à ticlopidina, tendo ocorrido em 2,4% dos doentes.
Pouco Frequentes (>1/1 000, <1/100):
Casos de neutropénia grave (<450 neutrófilos/ mm3) ocorreram em 0,8% dos doentes.
A incidência destes efeitos indesejáveis provém fundamentalmente de dois ensaios clínicos, controlados, multicêntricos (CATS e TASS).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. Como conservar Ticlopidina Edol
Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar a temperatura inferior a 30°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Não utilize Ticlopidina Edol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior ter expirado. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Ticlopidina Edol se detectar algum sinal visível de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu médico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. Outras informações
Qual a composição de Ticlopidina Edol:
A substância activa é a Ticlopidina na dosagem de 250 mg por comprimido
Os outros componentes são:
Núcleo: Amido de milho, Celulose microcristalina pH 101, Povidona K25, Ácido cítrico monohidratado, Talco, Estearato de magnésio.
Revestimento: Hidroxipropilmetilcelulose (Methocel E15P), Dióxido de titânio (E171), Talco extra superior, Polietilenoglicol (Carbowax 6000), Propilenoglicol, Monolaureato de sorbitano (SPAN 20), Estearato de Magnésio.
Qual o aspecto de Ticlopidina Edol e conteúdo da embalagem:
Ticlopidina Edol apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos, acondicionados em blister de PVC/Alumínio, em embalagens de 20 e 60 comprimidos.
Titular de Autorização de Introdução no Mercado
Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:
Edol – Themaxis Produtos Farmacêuticos, SA Av. 25 de Abril, n°6 Apartado 151 2795-195 Linda-a-Velha
Fabricante:
West Pharma – Produções de Especialidades Farmacêuticas S.A. Rua João de Deus, n°11, Venda Nova
2700 – 486 Amadora
Este folheto foi aprovado pela última vez em: 26-04-2007.