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Ispagula (semente) Ispagula (tegumento)

Agiocur bula do medicamento

Neste folheto:
1. O QUE É O AGIOCUR® E PARA QUE É UTILIZADO
2. ANTES DE TOMAR AGIOCUR
3. COMO TOMAR AGIOCUR
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AGIOCUR
5. CONSERVAÇÃO DE AGIOCUR

Agiocur
Regulador de origem vegetal da função intestinal
250 g de granulado
100 g de granulado contêm:
Substâncias activas: 65 g de sementes de Plantago ovata e 2,2 g de tegumentos de Ispaghula.
Outros ingredientes: essência de cominhos, essência de Salva, essência de hortelã-pimenta, acácia, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho (E 172), óxido de ferro amarelo (E 172), parafina sólida, parafina liquida, sacarose.

1. O QUE É O AGIOCUR® E PARA QUE É UTILIZADO
Agiocur® está disponível em embalagens de 250 g de granulado.
Agiocur® é um medicamento de origem vegetal. Ao intumescer, regulariza as alterações da
função intestinal, pelo que pertence ao grupo farmacoterapêutico: VII-5-c) Laxantes expansores
do volume fecal.
Indicações terapêuticas: Tratamento das alterações do trânsito intestinal; regulação da
consistência fecal nas seguintes situações: colostomias, diverticulose, cólon irritável, doença de
Crohn, e sempre que se deva evitar um esforço excessivo na evacuação, após cirurgia ano–
rectal, hemorróidas, fissuras anais, abcessos peri–anais, obstipação crónica, pós–operatória e na
gravidez.

2. ANTES DE TOMAR AGIOCUR
Não tome Agiocur:
se é alérgico à Plantago ovata ou aos outros ingredientes de Agiocur;
se sofre de cólica intestinal;
se tem obstrução intestinal, estenoses esofágicas ou em qualquer outra região do tracto
gastrointestinal;
se sofre de atonia do cólon;
se sofre ou já sofreu antes de impacto fecal;

As crianças com idade inferior a 12 anos não devem tomar Agiocur sem recomendação do médico.
Tome especial cuidado com Agiocur:
– se tem dificuldade em engolir;
– se sofre de diabetes de difícil controlo;
– se sofre de intolerância à frutose de origem hereditária, síndroma da mal-absorção de glucose-galactose ou deficiência em sucrase-isomaltase e inadvertidamente tomou Agiocur pare de imediato tratamento e consulte o médico
Nestes casos deve consultar o médico que avaliará a sua situação clínica.
Em caso de persistência dos sintomas (nomeadamente obstipação) consulte o médico.
Gravidez e o aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Agiocur® pode ser tomado sem restrições nestas situações pelo facto de não ser absorvido e a sua acção farmacológica se limitar a uma absorção de água no tracto gastrintestinal.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Agiocur® não tem qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou utilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns ingredientes de Agiocur®:
100 g de Agiocur contêm 17,952 g de sacarose. Quando tomado de acordo com as doses recomendadas cada dose (5 g de Agiocur <>1 colher de chá) contém aproximadamente 0,9 g de sacarose.
Tomar Agiocur® com outros medicamentos:
Por favor informe o seu médico ou farmacêutico sobre outros medicamentos que está a tomar ou que tomou recentemente, incluindo os que não foram prescritos pelo médico.
Tal como com todos os fármacos que contêm agentes expansores do volume fecal, Agiocur pode atrasar ou reduzir a absorção de outros fármacos administrados simultaneamente (p. ex.: ferro e lítio). Por este motivo, tome Agiocur® ½ – 1 hora antes ou após a administração de outros medicamentos.
Não tome Agiocur® se está a tomar antidiarreicos inibidores da motilidade intestinal, como por exemplo, difenoxilato, difenoxina, cloridrato de loperamida e derivados opiáceos.
Se é diabético insulina dependente consulte o médico antes de tomar Agiocur®.

3. COMO TOMAR AGIOCUR
Se tiver dúvidas sobre a utilização do medicamento fale com o médico ou o farmacêutico.
Salvo outra indicação do médico, a dose habitual é:
Adultos: 2 colheres de chá de Agiocur® após o jantar (pelo menos uma hora antes de deitar), e, se necessário, 1 colher chá antes do pequeno–almoço.
Crianças com idade superior a 12 anos: metade da dose recomendada para os adultos.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Agiocur® é demasiado forte ou demasiado fraco.

Modo e via de administração:
Agiocur® deve ser tomado por via oral, sem mastigar, com uma quantidade suficiente de líquido (1–2 copos de água). Recomenda–se uma ingestão diária de água de 1–2 litros.
O que deve fazer se AGIOCUR® for tomado em quantidades excessivas?
Não há conhecimento até ao momento de qualquer ocorrência de sobredosagem ou intoxicação com o Agiocur®.
O que deve fazer se se esqueceu de tomar uma ou mais doses de Agiocur®?
Retome o esquema posológico recomendado. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AGIOCUR
Nos primeiros dias de tratamento poderão surgir flatulência e distensão abdominal, que desaparecem com a continuação do tratamento.
Raramente, podem ocorrer reacções de hipersensibilidade ao medicamento.
Em caso de observação de efeitos secundários não mencionados neste folheto, aconselha-se a sua comunicação ao médico assistente ou farmacêutico

5. CONSERVAÇÃO DE AGIOCUR
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Fechar bem a embalagem depois de utilizar o medicamento.
Não utilizar o medicamento após o prazo de validade inscrito no rótulo e na embalagem.
Medicamento não sujeito a receita médica
Esta informação foi elaborada em:
Registo nº 2191880 no INFARMED

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Madaus Farma Portugal – Unipessoal, Lda.
Av. D. João II, Lote 1.02.1 D 2º
1990-090 Lisboa
Fabricante: Madaus AG. 51101 Cologne. Germany

Direcção Técnica: Dra. Lúcia Inocentes. Lic. em Ciências Farmacêuticas

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Brometo de tiotrópio

Spiriva Respimat bula do medicamento

Neste folheto:

  1. O que é Spiriva Respimat e para que é utilizado
  2. Antes de tomar Spiriva Respimat
  3. Como tomar Spiriva Respimat
  4. Efeitos secundários Spiriva Respimat
  5. Como conservar Spiriva Respimat
  6. Outras Informações

Spiriva Respimat 2,5 micrograma

Solução para inalação por nebulização

Tiotrópio

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É SPIRIVA RESPIMAT E PARA QUE É UTILIZADO

Spiriva Respimat ajuda os doentes com Doença Pulmonar Obstructiva Crónica (DPOC) a respirar mais facilmente. A DPOC é uma doença pulmonar crónica que causa dificuldade em respirar e tosse. O termo DPOC está associado a situações de bronquite crónica e enfisema. Como a DPOC é uma doença crónica, deve tomar Spiriva Respimat todos os dias e não apenas quando tem dificuldade em respirar ou outros sintomas da DPOC.

Spiriva Respimat é um broncodilatador de longa acção que ajuda a dilatar as suas vias respiratórias e torna mais fácil a entrada e saída de ar dos pulmões. O uso regular de Spiriva Respimat também o pode ajudar quando começar a sentir falta de ar, de forma continuada, em resultado da sua doença, contribuindo para minimizar os efeitos da doença no seu quotidiano. O uso diário de Spiriva Respimat irá também contribuir para prevenir o agravamento repentino dos sintomas da DPOC, os quais se podem manter por vários dias.

Para uma correcta dosagem de Spiriva Respimat, veja, por favor, a secção “3. Como tomar Spiriva Respimat” e as instruções de utilização apresentadas no verso do Folheto Informativo.

2. ANTES DE TOMAR SPIRIVA RESPIMAT

Leia, por favor, as seguintes questões com atenção. Se responder a qualquer uma destas questões com “Sim”, discuta o assunto com o seu médico antes de tomar Spiriva Respimat:

É alérgico (hipersensível) ao tiotrópio, atropina ou fármacos semelhantes, tais como ipratrópio ou oxitrópio?

Está a tomar algum outro medicamento que contenha ipratrópio ou oxitrópio?

Está grávida, pensa que está grávida, ou está a amamentar?

Sofre de visão turva, dor ocular e/ou olho vermelho, problemas da próstata ou tem dificuldade urinária?

Tem problemas renais?

Não tome Spiriva Respimat

Se é alérgico (hipersensível) ao tiotrópio, seus compostos activos ou a qualquer outro dos componentes de Spiriva Respimat.

Se é alérgico (hipersensível) à atropina ou substâncias relacionadas, como por exemplo, ipratrópio ou oxitrópio. Se tem menos de 18 anos de idade.

Tome especial cuidado com Spiriva Respimat

Ao tomar Spiriva Respimat, tenha cuidado para não deixar entrar a solução nebulizada para os seus olhos. Tal pode resultar em dor ou desconforto ocular, visão turva, visão de halos de luz ou imagens coloridas associada a vermelhidão nos olhos (por ex. glaucoma de ângulo estreito). Os sintomas oculares podem ser acompanhados por dores de cabeça, náuseas ou vómitos. Lave os olhos em água morna, pare de tomar o brometo de tiotrópio e consulte imediatamente o seu médico para obter mais aconselhamento.

Se a sua respiração tiver piorado ou se tiver manifestação de rash (vermelhidão da pele), edema ou prurido, logo após a utilização do seu inalador, suspenda a toma e consulte imediatamente o seu médico.

A secura da boca, que tem sido observada com o tratamento anticolinérgico, pode, a longo prazo, estar associada a cáries dentárias. Por isso, por favor, tenha atenção à sua higiene oral.

O Spiriva Respimat está indicado no tratamento de manutenção da doença pulmonar obstructiva crónica (DPOC). Não deve ser utilizado para tratar um ataque súbito de falta de ar ou pieira.

Não tome Spiriva Respimat mais do que uma vez por dia.

Também deverá consultar o seu médico se sentir que a sua respiração está a piorar.

Tomar Spiriva Respimat com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Em particular, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado medicamentos anticolinérgicos, tais como ipratrópio ou oxitrópio.

Não foram notificados efeitos adversos de interacção quando Spiriva Respimat foi tomado concomitantemente com outros medicamentos utilizados para o tratamento da DPOC, tais como inaladores de alívio (ex. salbutamol), metilxantinas, teofilina e/ou esteróides orais e inalados (ex. prednisolona).

Gravidez e Aleitamento

Se está grávida ou pensa estar grávida, ou se está amamentar, não deve utilizar este medicamento, a não ser que tal seja especificamente recomendado pelo seu médico.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram realizados estudos quanto aos efeitos na capacidade de condução de veículos e utilização de máquinas. Caso ocorram tonturas ou visão turva, a capacidade de conduzir veículos e utilizar máquinas pode ser influenciada.

3. COMO TOMAR SPIRIVA RESPIMAT

Tomar Spiriva Respimat sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Spiriva Respimat destina-se apenas a utilização por via respiratória.

A dose habitual é:

Spiriva Respimat é efectivo por 24 horas, por isso, apenas precisará de o utilizar UMA VEZ POR DIA, se possível, sempre à mesma hora. Cada vez que o utilizar, tome DUAS NEBULIZAÇÕES.

Como a DPOC é uma doença crónica, deve tomar Spiriva Respimat todos os dias e não apenas quando sentir dificuldade em respirar. Não tome mais do que a dose recomendada.

Não se recomenda o uso de Spiriva Respimat em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, devido à inexistência de dados de segurança e eficácia nestas populações.

Assegure-se que sabe usar o seu Spiriva Respimat inalador adequadamente. As instruções de utilização do Spiriva Respimat inalador são apresentadas no verso deste folheto.

Se tomar mais Spiriva Respimat do que deveria

Se tomar mais do que duas nebulizações de Spiriva Respimat num dia, fale imediatamente com o seu médico. Pode estar em risco aumentado de ter efeitos secundários tais como boca seca, obstipação, dificuldades urinárias, aumento da frequência cardíaca ou visão turva.

Caso se tenha esquecido de tomar Spiriva Respimat

Caso se esqueça de tomar a sua dose diária (DUAS NEBULIZAÇÕES, UMA VEZ POR DIA), não se preocupe. Tome-a logo que se lembre, no entanto, não tome duas doses ao mesmo tempo ou no mesmo dia. Depois tome a dose seguinte, de acordo com o que é habitual.

Se parar de tomar Spiriva Respimat

Antes de parar de tomar Spiriva Respimat, deve falar com o seu médico ou farmacêutico. Se parar de tomar Spiriva Respimat, os sinais e sintomas da DPOC podem piorar.

Se tiver mais questões acerca do uso deste medicamento fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS SPIRIVA RESPIMAT

Como todos os medicamentos, Spiriva Respimat pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O efeito secundário mais frequente (entre 1 em 10 e 1 em 100 pessoas) com Spiriva Respimat é a secura da boca (ocorre aproximadamente em 6 doentes em 100). Trata-se normalmente de um efeito secundário ligeiro, que muitas vezes desaparece com a continuação do tratamento.

Os efeitos secundários pouco frequentes (entre 1 em 100 e 1 em 1000 pessoas) são:

Tosse, disfonia (perda de voz), irritação na garganta, infecção fúngica na boca (Candida), dificuldade em engolir e aperto no peito. Spiriva Respimat pode dificultar o fluxo urinário (especialmente se já sofrer de problemas a este nível) ou mesmo causar retenção urinária. Outros efeitos secundários pouco frequentes incluem tonturas, dores de cabeça, visão turva, prurido, palpitações ou batimento cardíaco irregular (fibrilhação auricular, taquicardia supraventricular).

Adicionalmente, poderá sentir batimento cardíaco acelerado, obstipação, obstrução do movimento intestinal (obstrução intestinal incluindo íleos paralítico), aumento da pressão ocular (pressão intraocular), dor ou desconforto ocular, visão turva, visão de halos de luz ou imagens coloridas associada a vermelhidão nos olhos (por ex. glaucoma de ângulo estreito), inflamação dos sinus nasais, cáries dentárias, náuseas, infecção no tracto urinário ou hemorragia nasal. Após a administração de Spiriva Respimat, podem ocorrer reacções alérgicas imediatas tais como rash, rash irritativo (urticária), edema da boca e face ou súbita dificuldade em respirar (edema angioneurótico), ou outras reacções de hipersensibilidade. Se tal ocorrer, por favor consulte imediatamente o seu médico.

Adicionalmente, tal como é comum com todas as terapêuticas inaladas, alguns doentes podem sentir um inesperado aperto no peito, tosse, pieira ou dificuldade em respirar imediatamente após a inalação.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR SPIRIVA RESPIMAT
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Spiriva Respimat após o prazo de validade indicado na cartonagem e no rótulo do inalador, após VAL.:. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Spiriva Respimat inalador deve ser rejeitado o mais tardar 2 meses após a primeira utilização (ver Instruções de Utilização no verso do folheto).

Não congelar.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Spiriva Respimat

A substância activa é o tiotrópio. A dose fornecida contém 2,5 microgramas de tiotrópio por nebulização (2 nebulizações correspondem a uma dose terapêutica) e é equivalente a 3,124 micrograma de brometo de tiotrópio monohidratado. A dose fornecida é a dose que fica disponível ao doente após a passagem pelo bucal do dispositivo.

Os outros componentes são: cloreto de benzalcónio, edetato dissódico, água purificada e ácido hidroclórico a 3,6% para ajuste de pH.

Qual o aspecto de Spiriva Respimat e conteúdo da embalagem Spiriva Respimat 2,5 microgramas é composto por um cartucho contendo a solução para inalação e por um inalador Respimat. O cartucho tem que ser inserido no inalador antes da primeira utilização.

Embalagem simples: 1 inalador Respimat e um cartucho com 60 nebulizações (30 doses terapêuticas).

Embalagem dupla: 2 embalagens simples, cada contendo 1 inalador Respimat e 1 cartucho com 60 nebulizações (30 doses terapêuticas).

Embalagem tripla: 3 embalagens simples, cada contendo 1 inalador Respimat e 1 cartucho com 60 nebulizações (30 doses terapêuticas).

Embalagem óctupla: 8 embalagens simples, cada contendo 1 inalador Respimat e 1 cartucho com 60 nebulizações (30 doses terapêuticas).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Boehringer Ingelheim International GmbH

Binger Strafce 173

D-55216 Ingelheim am Rhein

Alemanha

Fabricante:

Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG

Binger Strafce 173

D-55216 Ingelheim am Rhein

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 09-06-2008.

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Diclofenac

CATAFLAM bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é CATAFLAM e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CATAFLAM
3. Efeitos secundários possíveis
4. Como devo tomar CATAFLAM?
5. Como conservar CATAFLAM
6. Outras informações

CATAFLAM 50 mg comprimidos revestidos

Diclofenac de potássio

 

Este folheto dá-lhe informação útil sobre este medicamento.

Leia-o cuidadosamente antes de começar o tratamento.
Se tiver alguma questão ou dúvida não hesite em perguntar ao seu médico ou farmacêutico.
Lembre-se que este medicamento foi receitado apenas para si.
Nunca dê este medicamento a outras pessoas
– mesmo que a doença que elas têm lhe pareça semelhante à sua.

 

Identificação

O que contém esta embalagem?

CATAFLAM contém uma substância activa chamada diclofenac de potássio. Estão disponíveis comprimidos revestidos com 50 mg de diclofenac de potássio.

Que outros componentes tem o CATAFLAN?

Os outros componentes são: sacarose, fosfato tricálcico, amido de milho, carboximetilamido sódico, sílica coloidal anidra, povidona K 30, estearato de magnésio.

Revestimento: sacarose, talco, povidona K 30, óxido de ferro vermelho (E172), dióxido de titânio (E171), polietilenoglicol 8000, celulose microcristalina.

Tinta de impressão: tinta branca

Como se apresenta o CATAFLAM?

CATAFLAN apresenta-se em embalagens de 10, 20, 30 e 60 comprimidos revestidos de 50 mg.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

1. O que é CATAFLAM e para que é utilizado

Quais as acções do CATAFLAM?

CATAFLAM pertence a um grupo de medicamentos designados por anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), que são utilizados no tratamento da dor e da inflamação.

Titular da autorização de introdução no mercado

Laboratório Normal – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Rua do Centro Empresarial – Edifício 8 – Quinta da Beloura

2710-444 Sintra

Fabricante

Novartis Farma, S.p.A. Via Schito, 131

1-80058 Torre Annunziata – Napoli Itália

2. Antes de utilizar CATAFLAM

Para que serve o CATAFLAN?

CATAFLAM alivia os sintomas da inflamação, nomeadamente, edema e dor, para além de reduzir a febre. Não exerce qualquer efeito sobre as causas da inflamação ou da febre.

Nas crises de enxaqueca, CATAFLAM é eficaz no alívio das dores de cabeça, bem como nos sintomas acompanhantes como as náuseas e vómitos.

CATAFLAM pode ser utilizado para o tratamento de curta duração durante o período sintomático agudo das seguintes patologias:

– entorses, distensões ou outras lesões

– dor e edema após intervenção cirúrgica

– dores menstruais -crises de enxaqueca

CATAFLAM pode igualmente ser utilizado no tratamento de outras doenças, conforme indicação do seu médico assistente.

Antes de tomar CATAFLAM Quando não devo usar o CATAFLAM?

NÃO utilize CATAFLAM sem consultar o seu médico assistente caso:

– tenha úlcera gástrica ou intestinal,

– tenha sofrido, anteriormente, uma reacção alérgica após tomar medicamentos para tratar a inflamação ou a dor (por ex: diclofenac, ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno),

– seja alérgico ao diclofenac ou a qualquer um dos outros componentes de CATAFLAM enunciado no início deste folheto,

– tenha hemorragia gastrointestinal, cujos sintomas podem incluir sangue nas fezes ou fezes negras,

– sofra de uma doença grave do fígado ou rins

– sofra de insuficiência cardíaca grave.

– se se encontra nos últimos três meses de gravidez

Nestas circunstâncias, CATAFLAM não será provavelmente adequado para o seu caso.

Posso usar CATAFLAM se tiver outros problemas de saúde ?

Antes de tomar CATAFLAM, informe o seu médico assistente caso:

– esteja a tomar CATAFLAM simultaneamente com outros medicamento anti inflamatórios incluíndo ácido acetilsalicílico, corticosteroides, anti trombóticos ou ISRS

– tenha tido problemas gastrointestinais, tais como úlcera de estômago, hemorragia ou fezes escuras ou se teve mal-estar gástrico ou azia após tomar medicamentos anti-inflamatórios no passado;

– padeça de:

– asma,

– uma inflamação do cólon (colite ulcerosa) ou do tracto intestinal (doença de Crohn)

– doença hepática ou renal,

– problemas cardíacos ou pressão arterial elevada

– alterações da coagulação sanguínea ou outras doenças do sangue, incluindo uma condiição hepática rara designada por porfiria hepática.

O seu médico assistente prestará especial atenção a estas circunstâncias antes, e durante o seu tratamento com CATAFLAM.

Em casos muito raros, CATAFLAM, como outros medicamentos anti-inflamatórios, pode causar reacções alérgicas cutâneas graves (p.ex. rash). Assim informe imediatamente o seu médico se sentir alguma destas reacções. Os medicamentos tais como Cataflam, podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem a duração do tratamento.

Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo, se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

3. Quais os efeitos secundários do CATAFLAM?

CATAFLAM, como qualquer outro medicamento, pode provocar, por vezes, efeitos adversos ainda que não em todas as pessoas.

Os medicamentos tais como Cataflam podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Alguns efeitos secundários raros ou muito raros podem ser graves: Hemorragias ou hematomas não usuais. Febre elevada ou dor de garganta persistente.

Reacções alérgicas com inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta, frequentemente associados com eritema e comichão, o que poderá causar dificuldade em engolir, hipotensão (pressão arterial baixa), desmaios. Pieira e sensação de falta de ar (sinais de asma). Dor no peito (sinais de ataque cardíaco)

Dores de cabeça graves e súbitas, náuseas, tonturas, sonolência, edemaciamento, incapacidade ou dificuldade em falar, paralisia (sinais de um ataque cerebrovascular) Pescoço rígido (sinais de meningite viral) Convulsões

Hipertensão (pressão arterial elevada)

Pele vermelha ou púrpura (possíveis sinais de inflamação dos vasos sanguíneos). Eritema cutâneo com bolhas, inchaço dos lábios, olhos ou boca. Inflamação da pele com descamação.

Dor de estômago grave, fezes negras ou com sangue. Vómitos com sangue. Amarelecimento da pele ou olhos (sinais de hepatite).

Sangue na urina, excesso de proteínas na urina, diminuição acentuado de produção de urina (sinais de problemas nos rins)

Se sentir alguns destes sintomas, avise imediatamente o seu médico.

Outros efeitos secundários frequentes (Probabilidade de afectarem 1 e 10 em cada 100 pessoas)

Dor de cabeça, tonturas, naúseas, vómitos, diarreia, indigestão, dor abdominal, flatulência, perda de apetite, alterações da função hepática. (p.ex. níveis das transaminases), eritema cutâneo.

Outros efeitos secundários raros (Probabilidade de afectarem 1 a 10 em cada 10.000 pessoas)

Sonolência, dor de estômago, inchaço dos braços, mãos, pernas e pés (edema)

Outros efeitos secundários muito raros (Probabilidade de afectarem menos de 1 em cada 10.000 pessoas)

Desorientação, depressão, dificuldades em dormir, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos, tremor ou edemaciamento das mãos e dos pés, perturbações da memória, ansiedade, tremores, alterações do paladar, perturbações da visão ou audição, obstipação, aftas, úlcera do esófago (o tubo que transporta a comida da garganta para o estômago), palpitações, perda de cabelo, vermelhidão, inchaço e formação de bolhas na pele (devido à sensibilidade aumentada ao sol).

Informe o seu médico se sentir algum destes efeitos secundários. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Posso tomar CATAFLAM com outros medicamentos ?

O seu médico deverá ser informado de qualquer medicamento que esteja a tomar para além de CATAFLAM, uma vez que poderá ser necessário alterar a posologia ou interromper o tratamento com um dos medicamentos. Esta situação aplica-se tanto aos medicamentos sob prescrição como aos medicamentos de venda sem receita médica.

CATAFLAM poderá alterar, em particular, os efeitos dos medicamentos a seguir indicados:

– lítio, digoxina, metotrexato, e ciclosporina

– medicamentos utilizados no tratamento da diabetes, à excepção de insulina

– medicamentos utilizados para aumentar o débito urinário (diuréticos) Inibidores da ECA ou beta-bloqueantes (classes de medicamentos usados para tratar a pressão arterial elevada)

medicamentos utilizados para evitar a coagulação sanguínea (anticoagulantes), nomeadamente a varfarina

-alguns medicamentos usados no tratamento da infecção (antibacterianos à base de quinolona)

– outros medicamentos anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico ou o ibuprofeno.

corticosteróides (medicamentos usados para proporcionar alívio a áreas inflamadas do corpo).

alguns medicamentos usados no tratamento contra a infecção (antibacterianos à base de quinolona)

Que precauções devo ter ao tomar CATAFLAM? CATAFLAM pode ser administrado a crianças ?

Não se recomenda o uso de CATAFLAM na criança com idade inferior a 14 anos. CATAFLAM não está indicado em crianças com menos de 1 ano.

CATAFLAM pode ser administrado a pessoas idosas ?

O doente idoso poderá ser mais sensível aos efeitos de CATAFLAM que os restantes adultos. Assim, os doentes idosos devem seguir as instruções do seu médico com especial cuidado e tomar o mínimo número de comprimidos possível para o alívio dos sintomas. É particularmente importante que os doentes idosos comuniquem imediatamente ao seu médico assistente quaisquer efeitos indesejados.

Posso tomar CATAFLAM se estiver grávida ou a amamentar ? Deve informar o seu médico assistente caso esteja grávida, planeie engravidar ou amamente. Se estiver grávida ou a amamentar, só poderá tomar CATAFLAM por indicação do seu médico. Quando tomado, em especial, durante os últimos 3 meses de gravidez, CATAFLAM poderá provocar lesões no feto ou complicações no parto.

Quais os efeitos do CATAFLAM sobre a capacidade de condução de veículos e de máquinas ?

CATAFLAM poderá provocar tonturas, sonolência ou perturbações da visão. Se sentir estes efeitos, deverá abster-se de conduzir veículos, usar máquinas ou executar quaisquer tarefas que requeiram uma atenção especial; informe o seu médico assistente logo que possível se detectar tais efeitos.

Que informações importantes devo saber sobre alguns componentes do

CATAFLAM?

CATAFLAM contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

4. Como devo tomar CATAFLAM?

Siga as instruções do seu médico cuidadosamente. Não exceda a dose recomendada nem a duração do tratamento.

Que quantidade de medicamento deve tomar?

Não exceda a dose recomendada. É importante que utilizar a dose mínima eficaz para controlar a sua dor e que não tome CATAFLAM durante mais tempo do que necessário.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

O seu médico irá indicar-lhe exactamente quantos comprimidos revestidos de CATAFLAM deverá tomar. Dependendo da sua resposta ao tratamento o seu médico poderá sugerir uma dosagem mais ou menos elevada.

Adultos

No início do tratamento, a dose diária é geralmente de 100-150 mg. Nos casos mais ligeiros, bem como nas crianças com mais de 14 anos, a dose de 75-100 mg diários é, geralmente, suficiente. A dose diária deverá ser, regra geral, repartida em 2-3 tomas. Não exceda a dose máxima diária de 150 mg.

Nos casos de dor menstrual, inicie o tratamento com uma dose de 50-100 mg logo que sentir os primeiros sintomas. Mantenha a dose de 50 mg, até um máximo de três vezes por dia, durante alguns dias, conforme necessário. Se a dose diária máxima de 150 mg não proporcionar suficiente alívio da dor durante 2-3 períodos menstruais, poderá tomar um máximo de 200 mg por dia nos períodos menstruais seguintes.

Na enxaqueca, tome o CATAFLAM aos primeiros sintomas de uma crise. A dose inicial é 50 mg. Se não tiver alívio dentro das primeiras 2 horas, tome uma dose adicional de 50 mg. Isto pode ser repetido a intervalos de 4-6 horas, mas não exceda a dose máxima diária de 200 mg.

Modo e via de administração

Os comprimidos revestidos de CATAFLAM devem ser engolidos inteiros com um copo de água ou qualquer outro líquido.

Indicação do momento mais favorável à administração

O CATAFLAM deve ser tomado preferencialmente antes das refeições ou em jejum.

Instruções de como proceder na omissão de uma dose

Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a logo que possível. Contudo, se for quase altura da dose seguinte, por exemplo, se tiver decorrido mais de metade do intervalo até à dose seguinte, não tome a dose que omitiu; neste caso, retome o seu esquema de dosagem habitual.

Dosagem excessiva, sintomas, medidas de urgência, antídotos

Se tomar, acidentalmente, uma quantidade de CATAFLAM muito superior à prescrita, consulte um médico imediatamente.

Recomendação

Caso se verifiquem outros efeitos secundários além dos mencionados neste folheto, deve-se informar o médico ou o farmacêutico.

5. Como conservar CATAFLAM

Prazo de Validade

Verificar o prazo de validade inscrito na embalagem. Não tome CATAFLAM após o fim do prazo de validade.

Precauções particulares de conservação

Conservar a temperatura inferior a 30°C. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Este medicamento pode ser prejudicial para as crianças: mantenha-o fora do seu alcance e da sua vista.

6. Outras informações

Este medicamento foi-lhe receitado exclusivamente para tratamento do seu actual problema de saúde. Não o dê a terceiros nem o utilize para tratamento de outras doenças, salvo recomendação expressa do seu médico assistente.

Precauções especiais para a destruição dos produtos não utilizados ou dos resíduos derivados dos medicamentos

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Data da última revisão aprovada do Folheto Informativo: 28-09-2007

Categorias
Ticlopidina

Ticlopidina Tetrafarma 250 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Ticlopidina Tetrafarma e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Ticlopidina Tetrafarma

3.  Como tomar Ticlopidina Tetrafarma

4.  Efeitos secundários Ticlopidina Tetrafarma

5.  Como conservar Ticlopidina Tetrafarma

6.  Outras informações

Ticlopidina Tetrafarma 250 mg

Comprimidos

Ticlopidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Ticlopidina Tetrafarma E PARA QUE É UTILIZADO

Ticlopidina Tetrafarma é um medicamento que se apresenta sob a forma de comprimidos revestidos, contendo 250 mg de cloridrato de ticlopidina como substância activa.

Categoria fármaco-terapêutica

Ticlopidina Tetrafarma pertence ao Grupo farmacoterapêutico: Antiagregantes plaquetários.

Ticlopidina Tetrafarma está indicado para:

Redução do risco de ocorrência e recorrência de um acidente vascular cerebral, em doentes que sofreram, pelo menos, um dos seguintes acidentes: acidente vascular cerebral isquémico constituído, acidente vascular cerebral menor, défice neurológico reversível de origem isquémica, acidente isquémico transitório (AIT), incluindo cegueira unilateral transitória.

Prevenção dos acidentes isquémicos, em particular coronários, em doentes com arteriopatia dos membros inferiores no estadio de claudicação intermitente.

Prevenção e correcção das alterações da função plaquetária, induzidas pelos circuitos extracorporais:

–  cirurgia com circulação extracorporal.

–  hemodiálise crónica.

Prevenção das oclusões subagudas após implante de STENT coronário.

Tendo em conta os efeitos adversos hematológicos da ticlopidina, o médico prescritor deve considerar os riscos e benefícios da ticlopidina em relação ao ácido acetilsalicílico, uma vez que a relação benefício/risco é maior nos doentes para os quais o ácido acetilsalicílico não é aconselhável.

2. ANTES DE TOMAR Ticlopidina Tetrafarma

Não tome Ticlopidina Tetrafarma

  • se tem alergia à substância activa ou a qualquer outro componente de Ticlopidina Tetrafarma
  • se tem diátese hemorrágica
  • se possui lesões orgânicas com potencial hemorrágico: úlcera gastroduodenal activa, ou acidente vascular cerebral hemorrágico em fase aguda
  • se tem hemopatias envolvendo um aumento do tempo de hemorragia
  • se tem antecedentes de manifestações alérgicas à ticlopidina
  • se possui antecedentes de leucopénia, trombocitopénia ou agranulocitose
  • se sofre de alterações hematopoiéticas tais como neutropénia e trombocitopénia ou antecedentes de púrpura trombocitopénica trombótica
  • se está grávida ou a amamentar

Tome especial cuidado com Ticlopidina Tetrafarma

Se durante o tratamento com ticlopidina ocorrerem reacções adversas hematológicas graves, incluindo neutropénia/agranulocitose e púrpura trombocitopénica trombótica (PTT).

Estas reacções podem ocorrer poucos dias após o início da terapêutica. A PTT pode ocorrer até às 3 a 4 semanas de tratamento e a neutropénia até às 4 a 6 semanas, diminuindo a incidência a partir deste período.

Não sendo possível prever com segurança o aparecimento de reacções adversas hematológicas é necessária uma monitorização hematológica e clínica durante os primeiros três meses de tratamento para identificar qualquer possível sinal de neutropénia ou PTT. A terapêutica com ticlopidina deve ser imediatamente interrompida assim que seja observada qualquer evidência de discrasia sanguínea.

Se possui insuficiência hepática e hepatite uma vez que foram referidos casos de insuficiência hepática e hepatite durante o tratamento.

Reacções adversas hematológicas: Neutropénia:

A neutropénia pode ocorrer subitamente. O mielograma, nos casos típicos, mostra uma redução das células precursoras mielóides. Após a suspensão de ticlopidina a contagem de neutrófilos aumenta, vulgarmente, para valores superiores a 1200/mm3 dentro de 1 a 3 semanas.

Trombocitopénia:

Raramente pode ocorrer trombocitopénia, isolada ou associada a neutropénia.

Púrpura trombocitopénica trombótica:

É caracterizada por trombocitopénia, anemia hemolítica (observação de esquisócitos: glóbulos vermelhos fragmentados), alterações neurológicas, incluindo déficit focal, convulsões ou coma, insuficiência renal com níveis de creatinina sérica elevados e febre.

Os sinais e sintomas podem ocorrer em qualquer ordem; os sintomas clínicos em particular, podem preceder em algumas horas ou dias as alterações dos testes laboratoriais.

O tratamento atempado e adequado leva quase sempre à recuperação total ou com sequelas mínimas.

Monitorização das reacções adversas hematológicas:

A terapêutica com ticlopidina obriga à monitorização antes do início do tratamento e de duas em duas semanas durante os três primeiros meses. Devido à semi-vida plasmática da ticlopidina é necessária a monitorização durante as duas semanas seguintes à interrupção do fármaco.

Nos doentes em que se verifiquem sinais clínicos (ex: sinais ou sintomas sugestivos de infecção) ou sinais laboratoriais (ex: contagem de neutrófilos inferior a 70%, diminuição do hematócrito ou da contagem de plaquetas), é necessária uma monitorização mais apertada e continuada até restabelecimento dos parâmetros hematológicos.

Monitorização clínica:

A febre é um sinal clínico sugestivo de neutropénia ou PTT. Outros sinais sugestivos de PTT são: astenia, palidez, petéquias ou púrpura, urina escura (presença de sangue, pigmentos biliares ou hemoglobina), icterícia e convulsões. Os sinais sugestivos de hepatite são: icterícia, urina escura, fezes claras.

Os doentes devem ser adequadamente esclarecidos sobre a possibilidade de desenvolverem toxicidade hematológica nas primeiras semanas de tratamento ou hepatite. Se ocorrer qualquer um dos sinais ou sintomas acima referidos, devem interromper de imediato a terapêutica e contactar o médico assistente.

Monitorização laboratorial:

A monitorização laboratorial deve incluir os seguintes parâmetros:

  • Hemograma completo, com especial atenção para o número absoluto de neutrófilos, contagem de plaquetas e elementos figurados (esquisócitos);
  • Hemoglobina;
  • Creatinina sérica.

Ocasionalmente pode ocorrer trombocitopénia associada à ticlopidina, sendo necessário distingui-la da relacionada com PTT. Uma diminuição aguda da hemoglobina e da contagem das plaquetas deve ser imediatamente investigada para diagnóstico de PTT. A observação de esquisócitos no esfregaço sanguíneo é presuntiva de PTT.

O tratamento com ticlopidina deve ser interrompido se houver sinais laboratoriais de PTT ou se a contagem de neutrófilos for inferior a 1200/mm3.

Podem ocorrer efeitos indesejáveis hematológicos e hemorrágicos. Estes podem ser graves, tendo já sido observados desfechos fatais. (ver Efeitos Secundários Possíveis).

Estes efeitos graves podem estar associados a:

Monitorização inadequada, diagnóstico tardio e medidas terapêuticas de correcção inadequadas;

Administração concomitante de anticoagulantes ou outros antiagregantes plaquetários, tais como o ácido acetilsalicílico e os AINEs. No entanto, no caso de um implante STENT, a ticlopidina deve ser associada ao ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg/dia), durante cerca de 1 mês após o implante.

É ESSENCIAL QUE AS INDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DA TICLOPIDINA, SEJAM ESTRITAMENTE RESPEITADAS.

A ticlopidina deve ser administrada com prudência a doentes susceptíveis a síndromes hemorrágicos.

O fármaco não deve ser administrado em associação com as heparinas, os anticoagulantes orais e outros antiagregantes plaquetários (ver Não tome Ticlopidina Tetrafarma e Tomar Ticlopidina Tetrafarma com outros medicamentos), contudo, em casos excepcionais de administração concomitante, deve ser assegurada uma monitorização clínica e laboratorial sistemática (ver Tomar Ticlopidina Tetrafarma com outros medicamentos).

Em doentes sujeitos a cirurgia electiva, o tratamento deve ser, sempre que possível, suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia.

Numa situação de emergência cirúrgica, numa tentativa de minimizar o risco hemorrágico, bem como o prolongamento do tempo de hemorragia, podem ser utilizados 3 meios, isolados ou conjuntamente: administração de 0,5 a 1 mg/kg de metilprednisolona I.V., renováveis; desmopressina 0,2 a 0,4 ug/kg, e transfusão de plaquetas.

Sendo a ticlopidina extensivamente metabolizada pelo fígado, o fármaco deve ser empregue com precaução nos doentes com insuficiência hepática, devendo o tratamento ser suspenso nos doentes que desenvolvam alterações da função hepática (quadro de hepatite ou icterícia) e deverá ser iniciada, de imediato, investigação para esclarecimento da situação (incluindo testes da função hepática). A reexposição à ticlopidina deverá ser evitada.

Tomar Ticlopidina Tetrafarma com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Associações com aumento do risco hemorrágico: Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs):

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos AINEs sobre a mucosa gastroduodenal).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.

Antiagregantes plaquetários:

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária). Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica.

Salicilatos (por extrapolação a partir do ácido acetilsalicílico):

Aumento do risco hemorrágico (por aumento da actividade antiagregante plaquetária conjugada ao efeito agressivo dos salicilatos sobre a mucosa gastroduodenal).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica. Na situação de existência de um implante STENT, ver COMO TOMAR Ticlopidina TETRAFARMA e Tome especial cuidado com Ticlopidina Tetrafarma.

Anticoagulantes Orais:

Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (INR).

Heparinas:

Aumento do risco hemorrágico (associação do efeito anticoagulante e do efeito antiagregante plaquetário).

Se a associação for essencial, deve ser efectuada uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial (APTT).

Associações necessitando de precaução de utilização: Teofilina:

Aumento dos níveis plasmáticos de teofilina com risco de sobredosagem (diminuição da depuração plasmática da teofilina).

Vigilância clínica e, eventualmente, dos níveis plasmáticos de teofilina.

Se necessário deve-se efectuar a adaptação posológica da teofilina durante e após o tratamento com ticlopidina.

Digoxina:

A co-administração de ticlopidina e digoxina leva a uma ligeira descida (cerca de 15%) das taxas plasmáticas de digoxina, não se esperando perda ou diminuição de eficácia terapêutica da digoxina.

Fenobarbital:

Em voluntários saudáveis, os efeitos antiagregantes plaquetários da ticlopidina não foram afectados pela administração crónica de fenobarbital.

Fenitoína:

Foram notificados diversos casos de intoxicação por fenitoína em doentes com terapêutica concomitante com ticlopidina.

Estudos in vitro demonstraram que a ticlopidina não altera a ligação da fenitoína às proteínas plasmáticas. No entanto as interacções das ligações da ticlopidina às proteínas plasmáticas não foram estudadas in vivo.

Foram raramente reportados casos de elevação dos níveis e da toxicidade da fenitoína, quando a ticlopidina foi administrada concomitantemente.

A administração concomitante de fenitoína e de ticlopidina, deve ser encarada com precaução, sendo aconselhável, reavaliar as concentrações plasmáticas da fenitoína.

Outras associações terapêuticas:

No decurso de estudos clínicos a ticlopidina foi utilizada conjuntamente com beta-bloqueantes, inibidores dos canais de cálcio e diuréticos; não foram reportadas interacções indesejáveis, clinicamente significativas.

Os estudos in vitro mostraram que a ticlopidina não altera a ligação do propranolol às proteínas plasmáticas.

Em situações muito raras, foi referido um decréscimo nos níveis plasmáticos da ciclosporina. Deverá portanto ser efectuada uma monitorização dos níveis plasmáticos de ciclosporina em caso de uma co-administração.

Tomar Ticlopidina Tetrafarma com alimentos e bebidas

É recomendado tomar Ticlopidina Tetrafarma durante as refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não foi ainda estabelecida a segurança da administração da ticlopidina na grávida, nem na mulher a amamentar.

Estudos efectuados no rato fêmea, mostraram que a ticlopidina é excretada no leite.

Excepto em caso de indicação formal, a ticlopidina não deve ser prescrita durante a gravidez ou a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não são conhecidos efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Ticlopidina TETRAFARMA

Tome Ticlopidina Tetrafarma sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

A posologia habitual é de dois comprimidos por dia, a tomar durante as refeições.

No caso de prevenção de oclusões subagudas após implante STENT coronário, o tratamento pode ser iniciado imediatamente antes, ou imediatamente após o implante do STENT, devendo ser continuado durante cerca de um mês (dois comprimidos por dia), em associação com ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg por dia).

Crianças

Não se encontra indicado.

Utilização no idoso

Os principais estudos clínicos foram desenvolvidos numa população de doentes idosos com uma média etária de 64 anos. Embora a farmacocinética da ticlopidina se encontre alterada no idoso, a actividade farmacológica e terapêutica, na dose de 500 mg por dia, não é afectada pela idade.

Se tomar mais Ticlopidina Tetrafarma do que deveria

Com base em estudos efectuados no modelo animal, verificou-se que a sobredosagem pode provocar intolerância gastrintestinal grave.

Após uma sobredosagem o vómito deve ser induzido, podendo-se ainda proceder a uma lavagem gástrica, bem como outras medidas gerais de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar Ticlopidina Tetrafarma

No caso da omissão de uma administração de Ticlopidina Tetrafarma, o tratamento deve prosseguir de acordo com a posologia previamente estabelecida.

Após a omissão da administração de várias doses deve ser consultado o médico assistente.

Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS TICLOPIDINA TETRAFARMA

Como os demais medicamentos, Ticlopidina Tetrafarma pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Os efeitos indesejáveis mais frequentes envolvem o tracto gastrointestinal e os de maior gravidade envolvem o sistema hematológico, principalmente neutropénia, situação potencialmente grave e fatal. Os efeitos indesejáveis observados nos diversos sistemas são descritos a seguir, tendo em conta critérios de frequência e gravidade.

1) Efeitos gastrointestinais:

O tratamento com a ticlopidina pode causar perturbações gastrintestinais – náuseas, anorexia, vómitos, dor epigástrica e diarreia são os efeitos mais comuns (30 a 40% dos efeitos adversos notificados). Estes efeitos são geralmente de gravidade moderada e transitórios, ocorrendo com maior frequência nos idosos. A diarreia é o efeito adverso mais frequente, verificado em 12,5% dos doentes dos ensaios clínicos.

Foram referidos casos muito raros de diarreia grave com colite (incluindo colite linfocítica).

Se o efeito é grave e persistente, é conveniente interromper a terapêutica.

2) Efeitos dermatológicos e reacções de sensibilidade:

Foram notificados efeitos adversos dermatológicos em cerca de 14 a 15% dos doentes. Exantema do tipo maculopapular ou urticariforme (por vezes pruriginoso) foi o efeito dermatológico mais comum.

Em geral, as erupções cutâneas desenvolvem-se nos três primeiros meses após o início do tratamento e, em média, ao 11.° dia. Se o tratamento for interrompido, os sintomas desaparecem em alguns dias.

Foram raramente reportados casos de eritema multiforme, síndroma de Stevens Johnson e síndrome de Lyell.

3) Hepáticos:

Foram notificados casos raros de hepatite (citolítica e colestática) durante os primeiros meses de tratamento. O desfecho é geralmente favorável após interrupção do tratamento. No entanto, foram referidos casos muito raros de desfecho fatal. Foram também notificados casos raros de colestase grave e necrose hepática.

4)  Foram referidos casos muito raros de reacções imunológicas de expressão diversa: reacções alérgicas, anafilaxia, edema de Quincke, artralgia, vasculite, síndroma lúpico, nefropatia de hipersensibilidade e pneumopatia alérgica. Foram referidos casos muito raros de febre isolada.

5)  Alterações nos testes laboratoriais:

Em cerca de 8 a 10% dos doentes verificou-se aumento persistente dos níveis séricos de colesterol e de triglicéridos totais, sem alteração das subfracções lipoproteicas. Verificou-se, também aumento da concentração sérica da fosfatase alcalina (em 7,6% dos doentes) e da Alanina aminotransferase (em 3,1% dos doentes).

6) Efeitos hematológicos:

Foram notificados casos de neutropénia/trombocitopénia, Púrpura Trombocitopénica Trombótica (PTT), agranulocitose, eosinofilia, pancitopénia, trombocitose e depressão medular.

A neutropénia (<1200 neutrófilos/mm3) é o efeito adverso hematológico mais grave associado à ticlopidina, tendo ocorrido em 2,4% dos doentes. Casos de neutropénia grave (<450 neutrófilos/ mm3) ocorreram em 0,8% dos doentes. A incidência destes efeitos indesejáveis provém fundamentalmente de dois ensaios clínicos, controlados, multicêntricos (CATS e TASS).

5. COMO CONSERVAR Ticlopidina Tetrafarma

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ticlopidina Tetrafarma após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a DD mês AAAA. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem de origem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ticlopidina Tetrafarma

–  A substância activa é a ticlopidina (sob a forma de cloridrato)

–  Os outros componentes são:

Núcleo: amido de milho, celulose microcristalina pH 101 (Avicel pH 101), povidona k25, ácido cítrico monohidratado, talco, estearato de magnésio;

Revestimento: hidroxipropilmetilcelulose (Methocel E 15 P), dióxido de titânio (E171), talco, polietilenoglicol (Carbowax 6000), propilenoglicol, estearato de magnésio e monolaurato de sorbitano (Span 20).

Qual o aspecto de Ticlopidina Tetrafarma e conteúdo da embalagem

Ticlopidina Tetrafarma são comprimidos revestidos e encontram-se disponíveis em embalagens de 10 e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Tetrafarma – Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Helena Aragão, 20 R/C Frente – Massamá 2745-879 Queluz

Fabricante

West Pharma – Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A. Rua João de Deus, n°11, Venda Nova, 2700-486 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em 22-08-2007.

Categorias
Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico Paracetamol

Afebryl bula do medicamento

Neste folheto:

1. Quais as acções do AFEBRYL?
2. QUAIS OS EFEITOS SECUNDÁRIOS AFEBRYL?
3. QUE PRECAUÇÕES DEVO TER AO TOMAR AFEBRYL?
4. OUTRAS RECOMENDAÇÕES

AFEBRYL 300 mg + 200 mg + 300 mg comprimidos efervescentes
ácido acetilsalicílico + paracetamol + ácido ascórbico

Este folheto dá-lhe informação útil sobre este medicamento. Leia-o cuidadosamente antes de começar o tratamento. Se tiver alguma questão ou dúvida não hesite em perguntar ao seu médico ou farmacêutico. Nunca dê este medicamento a outras pessoas – mesmo se a doença que elas têm parecer semelhante à sua.

IDENTIFICAÇÃO
O que contém esta embalagem?
Cada comprimido efervescente de AFEBRYL contém 300 mg de ácido acetilsalicílico, 200 mg de paracetamol e 300 mg de ácido ascórbico, como substâncias activas.
Ver secção “Que outros componentes tem o AFEBRYL?”

Como se apresenta o AFEBRYL?
AFEBRYL apresenta-se em embalagens de 16 comprimidos efervescentes.

1. Quais as acções do AFEBRYL?
O paracetamol e o ácido acetilsalicílico possuem notável actividade analgésica e antipirética, as quais são resultado do efeito directo nos centros da dor e da vasodilatação periférica e sudação geradas, que contribuem para a regulação da temperatura corporal. O ácido acetilsalicílico possui ainda uma acção anti-inflamatória.
O AFEBRYL está indicado no alívio da dor ligeira ou moderada.
O ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, actua como preventivo caso se venha a verificar deficiência desta vitamina em situações de inflamação ou estados gripais.
PARA QUE SERVE O AFEBRYL?
AFEBRYL é usado no:
Tratamento sintomático de dores e febre que ocorrem durante estados gripais e infecções das vias respiratórias superiores.
Tratamento de dores de cabeça; enxaquecas, dores articulares e musculares passageiras, dores de dentes (excepto antes ou depois de cirurgias dentárias).

Antes de tomar o AFEBRYL é importante ler as seguintes perguntas e respostas:
QUANDO NÃO DEVO TOMAR O AFEBRYL?
AFEBRYL não deve ser usado em casos de alergia conhecida ao paracetamol, à fenacetina, ao ácido acetilsalicílico, aos salicilatos, a outros anti-inflamatórios não esteróides ou a qualquer um dos excipientes de AFEBRYL.
AFEBRYL não deve ser tomado em casos de úlcera gástrica ou duodenal evolutiva, nem em casos de hemorragia digestiva. A toma de AFEBRYL também é contraindicada em situações onde exista risco de hemorragia ou em doentes com complicações sanguíneas especialmente doentes com deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase.
AFEBRYL está contra-indicado em doentes com gota e em doentes com problemas graves nos rins ou no fígado. AFEBRYL está igualmente contra-indicado em doentes que precisem de fazer uma dieta de restrição em sódio.
A administração de AFEBRYL está também contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.
Não tome AFEBRYL em caso de história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE).
Não tome AFEBRYL em caso de úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).

2. QUAIS OS EFEITOS SECUNDÁRIOS AFEBRYL?
Nas doses recomendadas, os efeitos indesejáveis do AFEBRYL limitam-se geralmente a uma certa irritação do tracto gastro-intestinal. Podem raramente ocorrer casos de hipersensibilidade ao paracetamol e ao ácido acetilsalicílico que se manifestam por reacções alérgicas, tais como: rash, eritema ligeiro ou urticária. Raramente podem também ocorrer náuseas, vómitos, azia e dores abdominais, sintomas hemorrágicos, edema, hiperuricémia e asma.
A terapêutica prolongada com doses elevadas pode levar à deterioração da função renal e hepática.
No caso de aparecimento de reacções alérgicas, deve interromper imediatamente o tratamento e consultar o seu médico.
Caso venha a sentir qualquer sintoma não descrito neste folheto, deve aconselhar-se de imediato com o seu médico.
Gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

POSSO TOMAR AFEBRYL COM OUTROS MEDICAMENTOS?
Se estiver a tomar um dos seguintes medicamentos deve aconselhar-se com o seu médico antes de tomar AFEBRYL:
Heparina e medicamentos da família dos cumarínicos, antidiabéticos orais, outros antiinflamatórios não esteróides, metotrexato, medicamentos uricosúricos, indutores enzimáticos (por ex: barbitúricos), medicamentos trombolíticos (p. ex. estreptoquinase e alteplase), medicamentos inibidores da anidrase carbónica (por ex. acetazolamida), corticosteróides e fenotiazinas.
Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII):
A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores.
Nalguns doentes com função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível.
A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar
Afebryl em associação com IECA ou AAII.
Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal
Anti-coagulantes: os salicilatos podem aumentar os efeitos dos anti-coagulantes, tais como a varfarina
Agentes anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina: aumento do risco de hemorragia gastrointestinal
O consumo de álcool durante o tratamento com AFEBRYL pode causar graves problemas de estômago.

3. QUE PRECAUÇÕES DEVO TER AO TOMAR AFEBRYL?
A administração concomitante de Afebryl com AINE, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal:
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A coadministração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada, assim como em doentes que necessitem de tomar simultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar AFEBRYL o tratamento deve ser interrompido.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.
Posso tomar AFEBRYL se estiver grávida?
AFEBRYL não deve ser tomado durante a gravidez, salvo indicação médica em contrário.
Posso tomar AFEBRYL se estiver a amamentar?
AFEBRYL não deve ser tomado durante a amamentação, salvo indicação médica em contrário.
AFEBRYLpode ser dado a crianças?
AFEBRYL pode ser administrado a crianças conforme indicado em “Como devo tomar AFEBRYL”.
Crianças com menos de 12 anos de idade só devem tomar AFEBRYL sob estrita vigilância médica.
AFEBRYLpode ser usado por pessoas idosas?
AFEBRYL pode ser tomado por pessoas idosas, desde que não tenham problemas graves nos rins ou no fígado.
Posso tomar AFEBRYL se sofrer de algum problema do fígado ou dos rins?
Se sofre de problemas no fígado ou nos rins, deve tomar AFEBRYL com muita precaução e sobre estrita vigilância do seu médico.
Posso tomar AFEBRYL se sofrer de asma?
Se sobre de asma deve consultar o seu médico antes de tomar AFEBRYL.
Quais os efeitos do AFEBRYL sobre a capacidade de condução de veículos e de máquinas?
Até o momento, não se encontram descritos efeitos que afectem esta capacidade.
Que outros componentes tem o AFEBRYL?
Bicarbonato de sódio, ácido cítrico anidro, sorbitol (E420), lactose mono-hidratada, sacarina sódica, essência de limão e povidona.
AFEBRYL contém lactose mono-hidratada e sorbitol (E420). Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
AFEBRYL contém sódio (322 mg por comprimido). Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
COMO DEVO TOMAR AFEBRYL?
A posologia usual recomendada de AFEBRYL é a seguinte:
Crianças dos 2 aos 12 anos: 1/2 comprimido 1 a 4 vezes por dia
Adultos e crianças a partir dos 12 anos: 1 comprimido 1 a 4 vezes por dia
A dose máxima recomendada para adultos é de 6 comprimidos por dia. Não se deve tomar mais do que 2 comprimidos de cada vez.
Respeite um intervalo de 4 horas entre cada toma. Caso tenha problemas nos rins ou no fígado, este intervalo deve ser de pelo menos 8 horas.
O AFEBRYL é administrado oralmente. Dissolva os comprimidos em 1/2 copo de água, agite ligeiramente e tome de imediato.
Se estiver a tomar outros medicamentos além do AFEBRYL leia: “Posso tomar AFEBRYL com outros medicamentos?”.
Durante quanto tempo preciso de tomar AFEBRYL?
A duração do tratamento com AFEBRYL deve ser o mais breve possível, máximo de 10 dias nos adultos e 5 dias nas crianças
Se os sintomas persistirem deve contactar o seu médico.

E se me esquecer de tomar um comprimido efervescente?
Tome logo que se lembrar mas respeite o intervalo de 4 horas em relação á próxima toma. Não duplique as doses.
E no caso de uma dose em excesso?
Os primeiros sinais de uma dose excessiva de AFEBRYL são: zumbidos, sensação de audição diminuída e dores de cabeça. Poderão ainda verificar-se reacções de sensibilização sobre a pele ou respiratórias (edema, urticária, asma, choque anafilático).
Caso venha a ocorrer, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo. O tratamento recomendado na sobredosagem consiste no tratamento sintomático de suporte, lavagem gástrica e vigilância hospitalar.

4. OUTRAS RECOMENDAÇÕES
Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.
Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.
Não use medicamentos depois de passado o prazo de validade indicado na embalagem.

CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DESTE MEDICAMENTO
Conserve AFEBRYL hermeticamente fechado na embalagem de origem.
Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
PARA MAIS INFORMAÇÕES
Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre AFEBRYL contacte o seu médico ou farmacêutico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica, S.A.
Estrada Nacional 117-2
2724-503 Amadora
Fabricante
SMB Technology, S.A.
Rue du Parc Industriel, 39
B-6900 Marche-en-Famenne
Bélgica

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO APROVADA DESTE FOLHETO 25-08-2008

Categorias
Adrenalina

Adrenalina Braun bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários ADRENALINA BRAUN
3. Precauções especiais de utilização
4. Posologia ADRENALINA BRAUN
5. Avisos

ADRENALINA BRAUN 1mg/ml Solução injectável

Composição qualitativa e quantitativa em substâncias activas
Cada mililitro de solução contém 1,0 mg de Adrenalina.

Forma farmacêutica e respectivo conteúdo em peso, volume ou número de unidades
Forma farmacêutica: solução injectável.
Apresentação: ampolas de vidro de classe hidrolítica tipo I, de 1 ml, acondicionadas em caixas de cartão de 100 unidades cada.

Categoria fármaco-terapêutica
Classificação farmacoterapêutica: 3.3 Simpaticomiméticos
Classificação ATC: C01CA24

1. Indicações terapêuticas
A ADRENALINA BRAUN está indicada na paragem cardíaca; bradicardia com repercussão hemodinâmica (no contexto de manobras de ressuscitação); asma aguda grave; choque cardiogénico (segunda linha); reacções anafilácticas ligeiras, médias ou graves; choque anafiláctico; bloqueio aurículo-ventricular; crises de Stokes-Adams e como coadjuvante de anestésicos locais.

Contra-indicações
O uso de adrenalina está contra-indicado em todos os doentes que sofram de hipersensibilidade à substância activa (adrenalina) ou a qualquer dos excipientes; hipertiroidismo; doenças cardiovasculares como a doença isquémica cardíaca, arritmias ou taquicardia; doença vascular oclusiva tal como arteriosclerose; hipertensão ou aneurisma; insuficiência coronária.
Deve ser administrada com precaução nos doentes com diabetes mellitus e glaucoma de ângulo fechado.
O uso de simpaticomiméticos deve ser evitado em doentes sob anestesia com ciclopropano, halotano ou outros anestésicos halogenados, devido ao risco aumentado de fibrilhação ventricular, e em doentes submetidos a terapêutica com glucósidos cardiotónicos, quinidina ou anti-depressivos tricíclicos devido ao risco aumentado de arritmias.
Os doentes que não toleram os sulfitos podem também não tolerar a Adrenalina Braun, uma vez que os contém na sua composição como conservantes.

2. Efeitos secundários ADRENALINA BRAUN
Os efeitos indesejáveis resultam sobretudo da excessiva estimulação do sistema nervoso simpático.
O extravasamento de catecolaminas administradas por via parentérica pode provocar vasoconstrição local com aparecimento de necrose tecidular (gangrena) e escaras no local da injecção intravenosa.
As reacções adversas sistémicas podem ocorrer a nível do sistema nervoso central e os efeitos incluem ansiedade, tremores, insónia, irritabilidade, fraqueza, diminuição do apetite, estados psicóticos, náuseas e vómitos, dificuldade respiratória, e a nível do sistema cardiovascular em que a estimulação dos receptores alfa adrenérgicos provoca vasoconstrição, resultando hipertensão. A vasoconstrição pode ser suficiente para produzir gangrena se for administrada nos orgãos digitais. A subida da tensão pode originar hemorragia cerebral e edema pulmonar. Pode também ocorrer bradicardia reflexa, mas a estimulação dos receptores beta 1 adrenérgicos a nível cardíaco pode provocar taquicardia e arritmias, dor anginosa, palpitações e paragem cardíaca; pode surgir hipotensão com tonturas e desmaio.
Pode também ocorrer dificuldade urinária, retenção urinária, dispneia, debilidade, cefaleias, alterações metabólicas, onde se incluem alteração do metabolismo glucídico, sudação e hipersalivação.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
A adrenalina interage com:
Anestésicos halogenados (ciclopropano, halotano, etc.)
A administração simultânea de adrenalina com anestésicos halogenados pode induzir o aparecimento de fibrilhação ventricular.
De um modo geral, sempre que for necessário administrar um fármaco vasopressor a um doente submetido a anestesia geral com os compostos acima mencionados, deve optar-se por um que tenha um efeito estimulante cardíaco mínimo, como é o caso da metoxamina ou da fenilefrina.
Digitálicos, quinidina, antidepressivos tricíclicos
O tratamento concomitante com estes agentes aumenta o risco de arritmia.
Antidepressivos
Os antidepressivos tricíclicos, como a imipramina, bloqueiam a recaptação da adrenalina nos neurónios adrenérgicos, aumentando a sensibilidade às catecolaminas circulantes.
A utilização de adrenalina na concentração usual em soluções de anestésicos locais, não constitui causa de reacção hipertensiva em doentes sob terapêutica por IMAO, excepto quando existe doença cardiovascular.
Bloqueadores alfa e beta
As interacções de simpaticomiméticos com bloqueadores alfa e beta podem ser de natureza complexa. Doentes sob terapêutica concomitante com bloqueadores beta não selectivos, como o propranolol, sofrem um aumento da pressão sanguínea resultante de vasoconstrição mediada por receptores alfa, seguida de bradicardia reflexa, e ocasionalmente arritmias. Os efeitos broncodilatadores da adrenalina são também inibidos. Inversamente, os bloqueadores beta cardioselectivos, como o metoprolol, que actuam preferencialmente nos receptores beta 1, não inibem a acção vasodilatadora da adrenalina mediada pelos receptores beta 2, pelo que a pressão sanguínea e a frequência cardíaca sofrem apenas pequenas variações. Doses baixas de bloqueadores beta cardioselectivos não parecem produzir alteração na broncodilatação provocada pela adrenalina, embora o efeito de doses elevadas seja mal conhecido.
O propranolol tem demonstrado inibição do efeito vasopressor e broncodilatador da adrenalina quando administrada em caso de anafilaxia, pelo que doentes com terapêutica com bloqueadores beta não cardioselectivos podem ser relativamente refractários à adrenalina administrada nesta situação.
Outros fármacos
O sulfato de atropina contraria a bradicardia reflexa induzida pela adrenalina e potencia o efeito vasopressor desta.
A administração de furosemida ou outros diuréticos pode diminuir a resposta arteriolar aos fármacos vasopressores como a adrenalina.
Os simpaticomiméticos provocam aumento da pressão sanguínea pelo que deve ser observado especial cuidado em doentes sob terapêutica anti-hipertensiva.

3. Precauções especiais de utilização
Tanto a via intravenosa como intracardíaca só deverão ser utilizadas em casos de emergência extrema e dentro do meio hospitalar.
Quando se pretende administrar a ADRENALINA BRAUN por via intravenosa numa dose única, dever-se-á injectar a solução lentamente; no caso de doses contínuas, a administração deverá ser feita gota a gota.
Quando a administração deste fármaco é feita por via intracardíaca, dever-se-á injectar a solução directamente no ventrículo esquerdo se o coração estiver exposto, ou através de uma punção intercostal a nível do quarto espaço, se o tórax estiver fechado.
A adrenalina não é um substituto do plasma pelo que deve ser corrigida a deplecção do volume sanguíneo antes de se iniciar a terapêutica.
Se está indicada a administração de sangue ou plasma para aumentar o volume sanguíneo, a administração simultânea de adrenalina poderá ser efectuada desde que administrada separadamente (por exemplo, usar um sistema em Y e administrar os frascos individuais de forma simultânea); deve-se utilizar um sistema de gotejo controlado.
Deve-se ter precaução para evitar o extravasamento da adrenalina nos tecidos porque a acção vasoconstritora da adrenalina pode produzir necrose local.
Este medicamento contém sulfitos. Como tal pode causar reacções do tipo alérgico, incluindo sintomas anafilácticos e broncospasmo, em indivíduos susceptíveis, especialmente se apresentarem historia de asma ou alergia.
Efeitos em grávidas e lactentes
Não foram demonstrados efeitos teratogénicos nos seres humanos. No entanto, estudos em animais, demonstraram que a adrenalina produz efeitos teratogénicos em ratos fêmea quando a dose administrada é cerca de 25 vezes superior à dose humana. A F.D.A. estabelece a categoria C para a gravidez.
A adrenalina atravessa facilmente a barreira placentária. Pode determinar vasoconstrição dos vasos sanguíneos do útero e reduzir o fluxo sanguíneo uterino, produzindo desta forma anoxia
ou hipoxia fetal.
Não se recomenda a utilização da adrenalina durante o parto, pois a sua acção relaxante dos músculos do útero pode atrasar o parto.
A adrenalina é eliminada no leite materno. A sua administração a mães que amamentam pode produzir efeitos indesejáveis no lactente.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não aplicável.
Lista dos excipientes cujo conhecimento seja eventualmente necessário para a utilização do medicamento
Cloreto de sódio, metabissulfito de sódio, clorobutanol, sulfito de sódio e água para preparações injectáveis

4. Posologia ADRENALINA BRAUN
Adultos
Via subcutânea, intramuscular ou intracardíaca – dose mínima: 0,5 ml cada 15 – 30 minutos; dose máxima: 1 ml cada 15 – 30 minutos.
Via intravenosa – dose única: 0,1 ml de adrenalina diluída em 10 ml de solução isotónica de cloreto de sódio; doses contínuas: 2-4 ml diluídos em 1 litro de solução isotónica de cloreto de sódio.
Doses pediátricas usuais
A dose depende da idade e peso da criança, considerando-se adequada a dose de 0,01 ml/kg de peso corporal.
Via subcutânea, intramuscular ou intracardíaca: dose mínima: 0,1 ml cada 15-30 minutos; dose máxima: 0,3 ml cada 15-30 minutos.
Via de administração
Vias intravenosa, subcutânea, intramuscular ou intracardíaca.
Instruções para a utilização
A injecção de adrenalina pode, por vezes, conduzir ao aparecimento de gangrena local. Para evitar a necrose tecidular, é preferível a sua administração através de um cateter fino numa veia de grande porte do membro superior, preferencialmente do braço.
A suspensão da administração da adrenalina deve ser gradual para evitar uma redução súbita da pressão arterial.
Rejeitar a solução caso se apresente turva, corada ou com sedimento, ou se o recipiente não estiver intacto.
Rejeitar qualquer porção de solução não utilizada.
Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
Não aplicável.
Duração do tratamento médio, quando deva ser limitado
Não aplicável.
Instruções sobre a atitude a tomar quando não for administrada uma ou mais doses
Não aplicável.
Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não aplicável.
Sobredosagem e/ou intoxicação
No caso de sobredosagem podem surgir os seguintes sintomas: convulsões, cefaleias intensas e contínuas, hipertensão grave, vómitos e ruídos cardíacos lentos.
O tratamento recomendado da intoxicação pela adrenalina inclui a suspensão gradual da administração, a reposição adequada de líquidos e electrólitos, e para os efeitos hipertensivos, administração intravenosa dum bloqueador alfa-adrenérgico de acção rápida, por ex. 5 a 10 mg de fentolamina, seguida de um beta bloqueador, como o propranolol, para contrariar os efeitos vasopressores e arritmogénicos da adrenalina.
Aconselhamento ao utente para comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem do folheto
Caso observe qualquer reacção adversa deverá comunicar ao seu médico ou farmacêutico.

5. Avisos

Aconselhamento ao utente para verificar o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente
Verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
Não utilizar após expirar o prazo de validade.
Precauções especiais de conservação e indicação de sinais visíveis de deterioração do mesmo, se existirem
Conservar a temperatura entre 15ºC e 25 ºC e ao abrigo da luz (conservar em ampolas fotoprotectoras).
Precauções especiais para a destruição dos produtos não utilizados ou dos resíduos derivados dos medicamentos
Não aplicável.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
B|Braun Medical Lda.
Queluz Park
Est. Consiglieri Pedroso, 80
Queluz de Baixo
2730-053 Barcarena

Data da última revisão do folheto 21-12-2004.

Categorias
Paracetamol Tiocolquicosido

Adalgur N bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários Adalgur N
3. Precauções Especiais de Utilização
4. Posologia Adalgur N
5. Outros

Adalgur N
Paracetamol
Tiocolquicosido

Composição
Paracetamol (DCI) ………………………………. 500 mg
Tiocolquicosido …………………………………… 2 mg
Excipientes………..q.b.p. ……………………….. 1 comprimido

Forma Farmacêutica
Caixas com 20 e 50 comprimidos.
Categoria Fármaco-Terapêutica
2.3.2
Associação de um analgésico e antipirético, com um relaxante muscular.
Desta forma, consegue–se eliminar a dor e a contractura em numerosos processos clínicos, quando estes factores se sobrepõem.

1. Indicações terapêuticas
Tratamento sintomático das dores ligeiras a moderadas de origem músculo-esquelética
Tratamento complementar de contracturas musculares em reumatologia

Contra-indicações

Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer dos excipientes.
Está contra-indicado em casos de doença hepática grave.
Não administrar em caso de paralisia flácida ou hipotonia muscular.
Está contra indicado em crianças menores de 10 anos.
O paracetamol está contra-indicado em indivíduos portadores de manifesta perturbação renal, salvo indicação clínica.

2. Efeitos secundários Adalgur N
Os efeitos adversos são, geralmente, pouco frequentes, mas podem ser importantes em alguns casos, particularmente relacionados com o paracetamol.
Hepatotoxicidade com doses altas ou tratamentos prolongados.
Raramente, podem aparecer erupções cutâneas e alterações sanguíneas (trombocitopénia, pancitopénia, neutropénia, agranulocitose e anemia hemolítica). Também foi descrito o aparecimento de pancreatite, febre, hipoglicémia e icterícia.
Excepcionalmente, gastralgias e diarreias.

Interacções Medicamentosas e Outras
O Adalgur N pode aumentar a toxicidade do cloranfenicol.
O Adalgur N pode potenciar o efeito dos anticoagulantes. No entanto, em caso de tratamento com anticoagulantes orais, pode tomar Adalgur N, ocasionalmente, como analgésico de eleição.
Não se recomenda a administração simultânea de Adalgur N com aspirina, salicilatos ou aintiinflamatórios não esteróides. O emprego simultâneo de diflunisal com Adalgur N aumenta o risco de hepatotoxicidade. A resposta analgésica esperada deste medicamento altera-se pela administração de barbitúricos. O efeito do Adalgur N é inibido pela administração de colestipol, colestiramina e estrogénios. A isoniazida reforça a capacidade hepatotóxica do Adalgur N.
Os seguintes valores laboratoriais podem estar aumentados: transaminases plasmáticas, fosfatase alcalina, amoníaco, creatinina, lactatodesidrogenase e ureia. O Adalgur N pode causar interferências na determinação da glucose e do ácido úrico no sangue e da metadrenalina e do ácido úrico na urina..

3. Precauções Especiais de Utilização.
Não exceder a dose máxima recomendada por dia.
Aconselha–se a consulta ao médico em tratamentos de mais de 3 dias.
Deve evitar-se o tratamento concomitante com fármacos que tenham acção potencialmente hepatotóxica. Não associar ao consumo de bebidas alcoólicas.
Efeitos em Grávidas, Lactentes, Crianças, Idosos e Doentes com Patologias Especiais Gravidez
Há relatos de efeitos malformativos do tiocolquicosido em estudos em animais. Não há estudos adequados em mulheres grávidas.
Assim, não se recomenda a utilização deste medicamento durante a gravidez e, mais concretamente, durante os primeiros três meses da mesma, porque não foi estabelecida a sua segurança para o embrião ou feto. O consumo deste medicamento durante a gravidez deve ser vigiado pelo médico, que deve avaliar a relação benefício-risco da sua prescrição.

Aleitamento
Existe passagem para o leite pelo que é Adalgur N é desaconselhado na mulher a amamentar.

Idosos
Não é necessária qualquer precaução especial de utilização em idosos.

Doentes com outras patologias
Em pacientes com insuficiência hepática e/ou renal, anemia, afecções cardíacas ou pulmonares, evitar tratamentos prolongados. Em caso de administração prolongada, estes doentes devem ser monitorizados clinicamente.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MÁQUINAS
Não foram registadas alterações.
Excipientes
Amido de milho
Hidroxipropilcelulose
Carboximetilamido
Estearato de magnésio
Talco

4. Posologia Adalgur N
Adultos:
-1 a 2 comprimidos, 3 ou 4 vezes por dia.
Não exceder a toma de 8 comprimidos/24 horas.
O uso do medicamento não é recomendado em crianças.
A administração de Adalgur N está indicada nos sintomas dolorosos, estados febris e de contractura. À medida que estes sintomas desaparecerem, deve suspender–se a medicação.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral.
MEDIDAS A ADOPTAR EM CASO DE SOBREDOSAGEM E OU INTOXICAÇÃO
A sintomatologia por sobredose inclui náuseas, vómitos, anorexia, dor abdominal, diarreia. Se ingeriu uma sobredose (mais de 6 g de paracetamol numa só toma, equivalente a 12 comprimidos em adultos ou mais de 100 mg/kg em crianças), deve dirigir–se ao hospital ainda que não haja sintomas, já que estes, geralmente muito graves, começam a manifestar-se ao terceito dia após a ingestão da sobredose.
O tratamento inclui:
• Lavagem gástrica ou indução do vómito
• Administração oral de carvão activado
• Hemodiálise
• Administração de acetil–cisteína em doses adequadas.
O utente deve comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem neste folheto informativo.
O utente deve verificar o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente.

5. Outros

Titular da autorização de introdução no mercado
ANGELINI FARMACÊUTICA, LDA
Rua João Chagas, nº 53 – 3º Piso
1495-072 ALGÉS

Data da revisão do folheto Janeiro 2005

Categorias
Cassia angustifolia (fruto) Ispagula (mucilagem) Plantago ovata (sementes) plantas medicinais

AGIOLAX bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Agiolax e para que é utilizado
2. Antes de tomar Agiolax
3. Como tomar Agiolax
4. Efeitos secundários Agiolax
5. Conservação de Agiolax
6. Outras informações

AGIOLAX

Granulado

Regulador da função intestinal de origem vegetal

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Agiolax com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do seu estado de saúde, consulte o seu médico.

1. O QUE É AGIOLAX E PARA QUE É UTILIZADO
Agiolax granulado está disponível em embalagens de 100g, 250 g e 400 g e em 14 ou 6 saquetas x 5 g.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Agiolax pertence ao grupo farmacoterapêutico: 6.3.2.1.3 – Laxantes expansores do volume fecal
Indicações terapêuticas
– Obstipação.
– Nos casos em que se pretende uma defecação fácil, com fezes de consistência mole, por exemplo, nos casos de fissuras anais, hemorróidas, após cirurgia abdominal e anorrectal.

2. ANTES DE TOMAR AGIOLAX
Não tome Agiolax:
– se tem hipersensiblidade às substâncias activas ou a qualquer outro ingrediente de Agiolax.
– nos casos de obstrução e estenose intestinal, atonia, doenças inflamatórias do cólon (por exemplo, doença de Crohn, colite ulcerosa), apendicite ou dores abdominais de etiologia desconhecida.

Tome especial cuidado com Agiolax:

Tal como todos os laxantes, Agiolax não deve ser administrado em presença de quaisquer sintomas abdominais agudos ou persistentes não diagnosticados. Se houver necessidade da ingestão diária de laxantes, há que determinar a causa da obstipação. A sua utilização prolongada pode causar pigmentação crónica (pseudomelanose do cólon), situação que é inofensiva e reversível após a interrupção do tratamento. O abuso do medicamento em caso de diarreia e de consequentes perdas de líquidos e electrolítos, poderá causar dependência, com possível necessidade de aumento da dose, desequilíbrio hidroelectrolítico (sobretudo hipocaliémia) e atonia e disfunção do cólon. A ingestão de laxantes contendo antranóides, caso exceda um curto período de tempo, pode ter como resultado um agravamento da obstipação. A hipocaliémia pode resultar em disfunção cardíaca e neuromuscular, especialmente se estiverem a ser administrados glicosidos, diuréticos ou corticosteróides. A administração prolongada pode resultar em albuminúria e hematúria. Na obstipação crónica, os laxantes estimulantes não constituem uma alternativa aceitável a uma alteração da dieta.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem referências a quaisquer efeitos indesejáveis ou prejudiciais do fármaco durante a gravidez, quer sobre a mãe, quer sobre o feto, desde que seja administrada a posologia recomendada. No entanto, devem ser observadas as medidas cautelares relativas ao uso de medicamentos durante a gravidez, especialmente nos primeiros 3 meses.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
No leite materno são excretadas pequenas quantidades de metabolitos activos (reína), embora não tenha havido quaisquer referências a um efeito laxante sobre os lactentes alimentados ao peito.

Crianças e doentes com patologias especiais
As crianças com idade inferior a 10 anos, assim como os doentes diabéticos em que o ajustamento com insulina é difícil, não devem igualmente tomar Agiolax.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Agiolax não tem qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Agiolax:
1 colher de chá de Agiolax contém aproximadamente 1,04 g de sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar Agiolax com outros medicamentos:
A hipocaliémia (resultante do abuso prolongado de laxantes) potencia a acção dos glicosidos cardíacos e interage com os fármacos anti-arrítmicos, fármacos que induzem a reversão até o ritmo sinusal (quinidina, por exemplo). A administração concomitante de outros fármacos indutores de hipocaliémia (diuréticos tiazídicos, adrenocorticóides e a raíz de alcaçuz, por exemplo) podem potenciar o desequilíbrio electrolítico. A absorção entérica de fármacos administrados em concomitância poderá ser retardada. A administração de Agiolax a doentes diabéticos insulino-dependentes poderá exigir uma redução da dose de insulina.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR AGIOLAX
Tomar Agiolax sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose individual correcta é a menor necessária para produzir uma motilidade fecal de consistência mole.
Tomar uma colher de chá de Agiolax, sem mastigar, com uma boa quantidade de líquido (cerca de 2,5 dl). Entre a administração de qualquer medicamento e a de Agiolax deverá mediar um intervalo mínimo de 1 hora.

Adultos, idosos e crianças com mais de 10 anos:
1 colher de chá de Agiolax, após o jantar e, se necessário, outra de manhã, antes do pequeno-almoço.
Como medida de preparação para exames radiológicos e endoscópicos: 3 a 6 colheres de chá cheias de Agiolax, que devem ser tomadas em dose única, um dia antes do exame.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Agiolax é demasiado forte ou demasiado fraco.
Duração do tratamento médio
Deverá ser evitado o uso prolongado de laxantes. A sua utilização por um período superior a 2 semanas exige supervisão médica.

Se utilizar mais Agiolax do que deveria:
Os principais sintomas de sobredosagem são cólicas e diarreia grave, com consequente perda de líquidos e desequilíbrio electrolítico, com necessidade de reposição. Deverá seguir-se um tratamento de manutenção com ingestão abundante de líquidos. Deverão ser controlados os níveis de electrólitos, sobretudo do potássio.

Caso se tenha esquecido de tomar Agiolax:
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, Agiolax pode ter efeitos secundários.
Espasmos e dores abdominais, designadamente nos doentes com cólon irritável; coloração amarela ou castanha avermelhada da urina pelos metabolitos (em função do pH), clinicamente não significativa. Em casos isolados, poderão ocorrer reacções de hipersensibilidade ao componente Plantago.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE AGIOLAX
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30 ºC.
Verifique o prazo de validade inscrito no fundo da embalagem; não utilize o produto após esta data.
Feche bem a embalagem depois de utilizar o medicamento.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Composição qualitativa e quantitativa em substâncias activas 5 g de granulado (1 colher de chá) contêm:
Plantaginis semen ovatae (Sementes de Plantago ovata) – 2,60 g; Plantaginis testa ovatae (Mucilagem de Ispaghula) – 0,11 g; Sennae fructus angustifoliae (Frutos secos do sene) – 0,34 – 0,66 g (normalizados em termos de 15 mg de senosidos).

Outros ingredientes: óleo de alcaravia, óleo de salva, óleo de hortelã-pimenta, acácia, talco, óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro preto (E172), parafina sólida, parafina liquida, sacarose.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Neo-Farmacêutica, Lda.
Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D 2º
1990-090 Lisboa
(Logotipo Neo-Farmacêutica)
Fabricante: Madaus GmbH. 51101 Colónia. Alemanha.

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor, oresponsável pela autorização de introdução no mercado:
Neo-Farmacêutica, Lda.
Av. D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º.
1990-090 Lisboa.
Tel.: 217 812 300
Fax.: 217 812 390

Este folheto foi aprovado pela última vez em 19-06-2006

Categorias
Ácido alendrónico alendronato de sódio Bifosfonatos

ADRONAT bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ADRONAT e para que é utilizado
2. Antes de tomar ADRONAT
3. Como tomar ADRONAT
4. Efeitos secundários ADRONAT
5. Como conservar ADRONAT
6. Outras informações

ADRONAT 10 mg comprimidos
Ácido Alendrónico sob a forma de alendronato de sódio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
– É particularmente importante que compreenda a informação da secção 3. COMO TOMAR ADRONAT antes de tomar este medicamento.

1. O QUE É ADRONAT E PARA QUE É UTILIZADO
ADRONAT é um medicamento não-hormonal, da classe dos bisfosfonatos, utilizado para impedir o enfraquecimento dos ossos que ocorre nos homens e nas mulheres
depois da menopausa. ADRONAT também ajuda a reconstrução dos ossos e reduz o risco de ocorrerem fracturas.

PORQUE É QUE O MEU MÉDICO RECEITOU ADRONAT?
O seu médico receitou-lhe ADRONAT para:
-Tratar a osteoporose em mulheres pós-menopáusicas, e evitar que se desenvolvam fracturas, incluindo as da anca e da coluna (fracturas de compressão vertebral).
-Tratar a osteoporose em homens, e para evitar que ocorram fracturas vertebrais.

O QUE DEVO SABER SOBRE OS MEUS OSSOS E OSTEOPOROSE?
Ao longo da vida, os seus ossos são renovados constantemente por um processo complexo, em que as hormonas (por exemplo, os estrogénios produzidos pelos ovários antes da menopausa) desempenham um papel importante.
Para que essa renovação ocorra, os ossos são continuamente reabsorvidos e reconstruídos de uma forma equilibrada. A massa óssea mais antiga é removida, e novas camadas são depositadas para que os ossos mantenham a sua estrutura e resistência normais.
O que é osteoporose e porque deve ser tratada ou prevenida?
A osteoporose é a transformação do osso normal em osso rendilhado e enfraquecido, comum nas mulheres após a menopausa e que pode também ocorrer nos homens. De início, a osteoporose não dá sintomas, mas se não for tratada, podem ocorrer fracturas dos ossos. Embora as fracturas causem geralmente dor, se ocorrerem nos ossos da coluna vertebral (vértebras), podem passar despercebidas até causarem perda da altura do doente.
As fracturas podem ocorrer durante a actividade diária normal, por exemplo, ao levantar um peso, ou podem resultar de uma pequena pancada ou queda, que em situação normal não provocaria qualquer fractura.
Normalmente, as fracturas ocorrem na anca, na coluna vertebral (vértebras) ou no pulso, e podem não só provocar dor, como também serem responsáveis por considerável deformação e incapacidade (por exemplo, corcunda provocada pela curvatura da coluna vertebral e dificuldade de movimentação).
Osteoporose nos homens e nas mulheres pós-menopáusicas
A osteoporose costuma ocorrer nas mulheres depois da menopausa, quando os ovários deixam de produzir a hormona feminina, estrogénio, ou quando são retirados (quando por exemplo, é feita histerectomia) quebrando o equilíbrio atrás referido.
Quanto mais cedo a mulher atingir a menopausa, maior é o risco de osteoporose. A osteoporose pode também ocorrer em homens devido a inúmeras causas, incluindo o envelhecimento e/ou um valor baixo da hormona masculina, testosterona. Em todas as circunstâncias, a reabsorção do osso é mais rápida do que a reconstituição, resultando na perda de massa óssea e no enfraquecimento dos ossos. Por esse motivo, para ter um esqueleto saudável é importante manter a massa óssea e
prevenir perdas desta.

Como se pode tratar ou prevenir a osteoporose?
Não se esqueça que a osteoporose pode ser tratada, e que nunca é tarde demais para começar o tratamento.
O seu médico receitou-lhe ADRONAT para tratar a osteoporose. ADRONAT não só previne a perda da massa óssea, como também ajuda a reconstruir os ossos que possam estar fragilizados e reduz a probabilidade de ocorrerem fracturas. Assim, ADRONAT inverte a progressão da osteoporose.

O seu médico poderá, simultaneamente, aconselhar-lhe algumas alterações no seu estilo de vida, tais como:

PARAR DE FUMAR
O tabaco parece aumentar o índice de perda de massa óssea e, portanto, pode aumentar os riscos de fractura dos ossos.

FAZER EXERCÍCIO
Tal como os músculos, os ossos também precisam de exercício para se manterem fortes e saudáveis. Peça conselho ao seu médico antes de iniciar o exercício.

FAZER UMA DIETA EQUILIBRADA
O seu médico aconselhá-lo(a)-á a escolher uma alimentação adequada ou a tomar suplementos dietéticos.
Caso necessite de tomar cálcio ou vitaminas, faça-o à hora de jantar. O seu médico decidirá qual a dose adequada para si.

Porque é importante um tratamento contínuo?
O tratamento prolongado é importante para prevenir futuras perdas de massa óssea e para continuar a reconstruir os ossos, repondo a massa óssea que foi perdendo.
Por isso, é importante que siga os conselhos do seu médico e tome ADRONAT sem esquecimentos nem alteração ao esquema de tratamento por ele recomendado.

2. ANTES DE TOMAR ADRONAT
Não tome ADRONAT:
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao alendronato sódico tri-hidratado ou a qualquer um dos outros componentes de ADRONAT.
-se tiver determinados problemas esofágicos (o tubo que liga a boca ao estômago).
-se não for capaz de manter-se na posição vertical ou sentada durante pelo menos 30 minutos.
-se o seu médico lhe detectou recentemente um valor baixo de cálcio no sangue (hipocalcemia).
Tome especial cuidado com ADRONAT
É importante que informe o seu médico antes de tomar ADRONAT se:
– sofre de doenças de rins,
– tem algumas alergias,
– tem dificuldades em engolir ou de digestão,
– tem um valor baixo de cálcio no sangue,
– tem doença na gengivas,
– tem planeada uma extracção dentária.
Se tem alguma das condições abaixo indicadas deve realizar um exame dentário antes de iniciar o tratamento com ADRONAT:
– se tem doença cancerígena,
– se está a fazer quimioterapia ou radioterapia,
– se está a tomar esteróides,
– se não recebe cuidados dentários regularmente,
– se tem doença nas gengivas.
Durante o tratamento deve seguir as instruções preventivas apropriadas de cuidado dentário, conforme recomendado pelo dentista.
Pode ocorrer irritação, inflamação ou ulceração do esófago (o tubo que liga a boca ao estômago), frequentemente com sintomas tais como dores no peito, azia ou dificuldade ou dor ao engolir, especialmente se as doentes não beberem um copo cheio de água quando tomam ADRONAT e/ou se se deitarem antes de 30 minutos após tomarem ADRONAT. Estes efeitos secundários podem agravar-se se as doentes continuarem a tomar ADRONAT após o aparecimento destes sintomas.
Ao tomar ADRONAT com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Veja “3. Como tomar ADRONAT”

Utilização nas crianças
ADRONAT não está indicado nas crianças e nos adolescentes.

Utilização nos idosos
ADRONAT é bem tolerado e actua igualmente bem tanto nos doentes com mais de 65 anos como nos doentes com menos de 65 anos de idade.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome ADRONAT se estiver grávida ou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

ADRONAT não deverá afectar a sua capacidade de conduzir ou de trabalhar com máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de ADRONAT
ADRONAT contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ADRONAT
Tome o ADRONAT sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Estas são as regras importantes que deverá seguir para ajudar a garantir um bom resultado do tratamento com ADRONAT:

1. Após levantar-se de manhã, e antes de tomar a primeira refeição, beber ou tomar outros medicamentos, engula o comprimido de ADRONAT com um copo cheio (pelo menos 200 ml) de água sem gás.
Não tome com água mineral gaseificada.
Não tome com café, com chá ou com leite.
Não tome com sumos.
Não mastigue nem chupe o comprimido ADRONAT.

2. Após engolir o comprimido de ADRONAT não se deite – permaneça totalmente na posição vertical (sentado(a), em pé ou a caminhar) durante pelo menos 30 minutos e não se deite até tomar a primeira refeição do dia.

3. Não tome ADRONAT ao deitar nem antes de se levantar.
As indicações acima descritas ajudarão o comprimido de ADRONAT a chegar rapidamente ao estômago e ajudarão a reduzir o potencial de irritação do esófago (o tubo que liga a boca ao estômago).

4. Após engolir o comprimido de ADRONAT, espere pelo menos 30 minutos antes de tomar a primeira refeição, beber ou tomar outros medicamentos diários, incluindo medicamentos anti-ácidos, suplementos de cálcio e vitaminas. ADRONAT é eficaz apenas quando tomado em jejum.

5. Caso desenvolva dificuldade ou dor ao engolir, dor no peito, ou novos sintomas de azia ou agravamento destes, pare de tomar ADRONAT e consulte o seu médico.

6. Tome 1 comprimido de ADRONAT uma vez por dia, todos os dias.

7. É importante que continue a tomar ADRONAT durante o tempo recomendado pelo seu médico. Só com um tratamento prolongado ADRONAT pode tratar da osteoporose.

Se tomar mais ADRONAT do que deveria
Se tomar comprimidos a mais, beba um copo cheio de leite e contacte o seu médico imediatamente. Não induza o vómito. Não se deite.
Caso se tenha esquecido de tomar ADRONAT
Tome ADRONAT uma vez por dia, conforme receitado. No entanto, se se esquecer de o tomar, não tome uma dose extra.
Mantenha o seu esquema habitual de um comprimido por dia.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, ADRONAT pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
São usados os seguintes termos para descrever a frequência de notificação dos efeitos secundários.

Muito frequentes (ocorrem em pelo menos 1 de 10 doentes tratados)

Frequentes (ocorrem em mais de 1 de 100; mas menos de 1 de 10 doentes tratados).

Pouco frequentes (ocorrem em mais de 1 de 1.000; mas menos de 1 de 100 doentes tratados).

Raros (ocorrem em mais de 1 de 10.000; mas menos de 1 de 1.000 doentes tratados).

Muito raros (ocorrem em menos de 1 de 10.000 doentes tratados).

Perturbações do sistema imunitário:

Raros: reacções alérgicas, tais como urticária; inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, com possibilidade de causarem dificuldade a respirar ou a engolir.

Perturbações metabólicas e nutricionais:
Raros: sintomas de níveis baixos de cálcio no sangue, incluindo cãibras ou espasmos musculares e/ou sensação de formigueiro nos dedos ou à volta da boca.

Sistema nervoso:
Frequentes: dor de cabeça.

Problemas nos olhos:
Raros: visão turva, dor ou vermelhidão nos olhos.

Tubo digestivo:
Frequentes: dor abdominal; sensação de desconforto no estômago ou arroto após as refeições; prisão de ventre; sensação de inchaço ou enfartamento no estômago; diarreia; gases intestinais; azia; dificuldade em engolir; dor ao engolir; úlceras no esófago (canal que liga a boca ao estômago) que podem causar dor no peito, azia ou dificuldade ou dor ao engolir.

Pouco frequentes: náuseas; vómitos; irritação ou inflamação do esófago (canal que liga a boca ao estômago) ou do estômago; fezes escuras.

Raros: estreitamento do esófago (canal que liga a boca ao estômago); úlceras na boca se os comprimidos tiverem sido mastigados ou chupados; úlceras estomacais ou pépticas (por vezes graves, com sangramento).

Pele:
Pouco frequentes: erupções da pele; comichão; vermelhidão da pele.

Raros: erupções que se agravam com a luz solar.

Muito raros: reacções graves na pele.

Músculo-esqueléticos:
Frequentes: dores ósseas, musculares e/ou nas articulações.

Raros: Problemas no maxilar associados a atrasos na cicatrização e infecções, habitualmente após extracções de dentes; dores graves ósseas, musculares e/ou nas articulações.

Problemas gerais:

Raros: sintomas transitórios semelhantes a gripe, tais como músculos doridos, malestar geral e por vezes febre, habitualmente no início do tratamento.
Durante a experiência pós-comercialização foram notificados os seguintes efeitos secundários (frequência desconhecida):

Sistema nervoso: tonturas

Músculo-esqueléticos: inchaço nas articulações, fracturas do fémur em doentes sujeitos a tratamento a longo prazo com ácido alendrónico. Dores na coxa, fraqueza ou desconforto podem ser sinais prévios de possível fractura do fémur.

Problemas gerais: cansaço, inchaço nas mãos ou nas pernas

Resultados laboratoriais:
Muito frequentes: diminuição ligeira e transitória dos valores de cálcio e fosfato no sangue, geralmente dentro do intervalo normal.
Informe o seu médico ou farmacêutico imediatamente sobre estes ou quaisquer outros sintomas não habituais.
Poderá ajudar se tomar nota sobre o que sentiu, quando começou e durante quanto tempo ocorreu.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ADRONAT
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não é aconselhável retirar os comprimidos da embalagem até à altura de os tomar.
Não utilize ADRONAT após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e na carteira a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de ADRONAT
– A substância activa é o ácido alendrónico, na forma de alendronato sódico trihidratado.
Cada comprimido contém o equivalente a 10 mg de ácido alendrónico, na forma de alendronato sódico tri-hidratado.
– Os outros componentes são: Lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio e cera de carnaúba.
Qual o aspecto de ADRONAT e conteúdo da embalagem
Adronat está disponível em comprimidos ovais, brancos a esbranquiçados.
ADRONAT encontra-se disponível em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
TECNIFAR – Indústria Técnica Farmacêutica, S.A.
Rua Tierno Galvan, Torre 3 – 12 º
1099-036 Lisboa
Tel: 210 330 700 – Fax: 210 330 709 – Linha de Farmacovigilância: 213 860 929
E-mail: farmalerta@tecnifar.pt

Fabricante
Merck Sharp & Dohme S.p.A.
Via Emilia, 21
I-27100 Pavia
Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 07-09-2009

Categorias
Carbazocromo di-hidratado

Adrenoxil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Adrenoxil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Adrenoxil
3. Como tomar Adrenoxil
4. Efeitos secundários Adrenoxil
5. Como conservar Adrenoxil
6. Outras informações

Adrenoxil 10 mg Comprimidos

Carbazocromo, di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Adrenoxil E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 4.4.2 Sangue. Anti-hemorrágicos. Hemostáticos.
Adrenoxil é um hemostático desprovido de acção sobre a coagulação mas possuindo propriedades hemostáticas por diminuição do tempo de hemorragia.
A acção essencial exerce-se ao nível da parede dos vasos, especialmente dos capilares, cuja resistência é aumentada e a permeabilidade diminuída.
Em doses terapêuticas o Adrenoxil não tem propriedades simpaticomiméticas.
Adrenoxil é utilizado no tratamento preventivo das hemorragias per e pós-operatórias, nomeadamente em ginecologia, estomatologia, gastroenterologia e oftalmologia.

2. ANTES DE TOMAR Adrenoxil
Não tome Adrenoxil
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Adrenoxil.
Tomar Adrenoxil com outros medicamento
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Devido à inexistência de informação detalhada, não é recomendada a utilização de
Adrenoxil nestas situações.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

Informações importantes sobre alguns componentes de Adrenoxil
Adrenoxil contém lactose, se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Adrenoxil
Tomar Adrenoxil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Administrar por via oral.

Adultos
1 a 3 comprimidos por dia, de preferência 1 hora antes das refeições.

Crianças até 30 meses
1/2 a 1 comprimido por dia.

Crianças de 30 meses a 15 anos
1 a 2 comprimidos por dia, de preferência antes das refeições.

Momento mais favorável à sua administração
Em cirurgia o medicamento deve ser administrado na véspera e meia hora antes da intervenção.
Duração do tratamento médio
De acordo com o critério médico. A duração do tratamento é sempre curta: administração única ou alguns dias de tratamento.
Se tomar mais Adrenoxil do que deveria
Não foram referidos problemas com sobredosagem.
No caso de sobredosagem acidental aplicar as medidas gerais de segurança.
Caso se tenha esquecido de tomar Adrenoxil
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Adrenoxil
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Adrenoxil
Como os demais medicamentos, Adrenoxil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Pode ocorrer erupção e nestes casos deve interromper-se a administração. Com pouca frequência, podem aparecer sintomas de anorexia ou desconforto gastrointestinal. O teste de urobilinogéneo torna-se positivo devido aos metabolitos do carbazocromo.

5. COMO CONSERVAR Adrenoxil
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Os comprimidos devem ser mantidos ao abrigo da luz, do calor e da humidade.
Não utilize Adrenoxil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade (“Val.:”).
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Adrenoxil se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Adrenoxil
A substância activa é o Carbazocromo di-hidratado. Cada comprimido de Adrenoxil contém 10 mg de Carbazocromo di-hidratado.
Os outros componentes são: lactose, amido de milho, alginato de cálcio, benzoato de sódio, povidona K90 e estearato de magnésio.
Qual o aspecto de Adrenoxil e conteúdo da embalagem Adrenoxil, 10 mg, apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionados em blisters de PVC/Alu.
Embalagem com 20 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Companhia Portuguesa Higiene Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua dos Bem Lembrados, 141 – Manique
2645 – 471 Alcabideche
Portugal

Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735 – 213 Cacém
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em 16-11-1006