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Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Bicarbonato de sódio Laxantes osmóticos

Alka-Seltzer bula do medicamento

Neste Folheto

1. O QUE É ALKA-SELTZER E PARA QUE É UTILIZADO?

2. QUANDO NÃO SE DEVE UTILIZAR ALKA-SELTZER?

3. QUAIS OS EFEITOS INDESEJÁVEIS DE ALKA-SELTZER?

4. E SE ESTIVER A TOMAR OUTROS MEDICAMENTOS?

5. QUAIS AS PRECAUÇÕES A TER AO TOMAR ALKA-SELTZER?

6. COMO TOMAR ALKA-SELTZER?

7. RECOMENDAÇÕES GERAIS

8. COMO CONSERVAR ALKA-SELTZER?

9. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Alka-Seltzer, embalagens de 10 e de 20 comprimidos efervescentes

Ácido acetilsalicílico + Ácido cítrico + Bicarbonato de sódio

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica e destina-se ao alívio de sintomas sem a ajuda do médico. No entanto é necessário usar Alka-Seltzer com precaução para obter os resultados pretendidos.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos solicite os serviços do farmacêutico
Em caso de agravamento ou não melhoria dos sintomas após alguns dias consulte o seu médico.

1. O QUE É ALKA-SELTZER E PARA QUE É UTILIZADO?
Alka-Seltzer são comprimidos efervescentes que estão indicados no alívio de indisposições gástricas provocadas por excessos de comida ou bebida, associadas a mal-estar geral e dores de cabeça ou dores musculares de natureza ligeira a moderada.

2. QUANDO NÃO SE DEVE UTILIZAR ALKA-SELTZER?
Não tome Alka-Seltzer:
– Caso saiba ser alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros ingredientes do medicamento. Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.
– Caso saiba sofrer de tendência para hemorragias.
– Caso sofra de úlceras do estômago ou dos intestinos.
– Durante a gravidez (a não ser sob indicação expressa do médico).
Consulte também o capítulo “Que outros ingredientes contém Alka-Seltzer” para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos ingredientes.
Alka-Seltzer contém sódio (aproximadamente 541 mg por comprimido) o que poderá ser prejudicial a pessoas que estão a fazer uma dieta pobre em sódio (p.ex. dieta com pouco sal).

3. QUAIS OS EFEITOS INDESEJÁVEIS DE ALKA-SELTZER?
Como os demais medicamentos Alka-Seltzer pode ter efeitos secundários podendo ocorrer ocasionalmente náuseas, diarreia, vómitos e ligeiras hemorragias gastrintestinais que, em casos excepcionais podem provocar anemia. Em casos raros podem desenvolver-se úlceras gastrintestinais, em alguns casos com hemorragia e perfuração.
Em casos raros podem verificar-se reacções alérgicas (p. ex. dificuldades respiratórias, erupções cutâneas).
Em casos isolados foram referidas alterações da função do fígado e da função dos rins, descida do nível de açúcar no sangue e reacções cutâneas graves.
Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

4.E SE ESTIVER A TOMAR OUTROS MEDICAMENTOS?
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos (incluindo medicamentos sem receita médica).
Seguidamente são mencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Alka-Seltzer ou que podem influenciar o efeito de Alka-Seltzer:
São intensificados os efeitos das seguintes substâncias:
– Anticoagulantes (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias).
– Anti-inflamatórios não esteróides (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo).
– Sulfonilureias (usados no tratamento da diabetes).
– Metotrexato (usado em transplantes).
– Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca), barbitúricos e lítio (usados no tratamento de doenças psiquiátricas).
– Sulfonamidas e suas combinações.
– Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia).
– Corticosteróides e bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Alka-Seltzer pode aumentar o risco de hemorragia gastrintestinal.

São atenuados os efeitos das seguintes substâncias:
– De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa.
– De medicamentos anti-hipertensivos.
– De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos) usados no tratamento da gota.

5. QUAIS AS PRECAUÇÕES A TER AO TOMAR ALKA-SELTZER?
Nos seguintes casos Alka-Seltzer só deve ser tomado se absolutamente necessário:
– No primeiro e segundo trimestre da gravidez.
– Durante o aleitamento.
– Se for alérgico a medicamentos anti-inflamatórios e anti-reumatismais.
– Se estiver a tomar anti-coagulantes.
– Se sofrer de doenças graves do fígado ou dos rins.
– Se sofrer de perturbações gastrintestinais.
– Em crianças com menos de 12 anos e adolescentes com doenças febris.
– Se sofrer de asma, doença respiratória obstrutiva crónica, febre dos fenos, pólipos nasais.
– Se sofrer de úlcera gástrica ou duodenal.

O que fazer se estiver grávida ou a amamentar?
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
Alka-Seltzer não deve ser tomado durante a gravidez ( a não ser sob indicação expressa do médico).
Durante a gravidez, o ácido acetilsalicilico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicilico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Se estiver a amamentar deve evitar tomar Alka-Seltzer.Alka-Seltzer pode ser dado a
crianças?
Alka-Seltzer pode ser tomado por crianças a partir de 7 anos de idade.
Não usar em adolescentes com doenças febris a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e o síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).
Os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico (p. ex. Alka-Seltzer) não devem ser administrados a crianças com menos de 3 anos de idade.

Alka-Seltzer pode ser usado por pessoas idosas?
Sim, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Alka-Seltzer pode ser usado caso sofra de alguma outra doença?
Alka-Seltzer não deve ser utilizado caso sofra de tendência para hemorragias, de úlceras do estômago ou dos intestinos, ou se sabe ser alérgico ao ácido acetilsalicílico.

Nos seguintes casos Alka-Seltzer só deve ser utilizado se absolutamente necessário:
– Se for alérgico a outros medicamentos anti-inflamatórios ou anti-reumatismais.
– Se sofrer de doença grave do fígado ou dos rins.
– Se sofrer de doenças ou perturbações gastrintestinais.
– Se sofrer de asma, doença respiratória obstrutiva crónica, febre dos fenos ou pólipos nasais.
Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas
consulte o seu médico.

Que influência tem Alka-Seltzer na capacidade de condução de veículos e trabalho
com máquinas?
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Que outros ingredientes contém Alka-Seltzer?
Os comprimidos de Alka-Seltzer contêm como outros ingredientes: Povidona, dimeticone, docusato de sódio, silicato de cálcio, benzoato de sódio, sacarina sódica, aromatizantes.
Alka-Seltzer contém sódio (aproximadamente 541 mg por comprimido) o que poderá ser prejudicial a pessoas que estão a fazer uma dieta pobre em sódio (p.ex. dieta com pouco sal).

6. COMO TOMAR ALKA-SELTZER?
Adultos : recomenda-se 1 – 3 comprimidos efervescentes.
Não se devem tomar mais de 8 comprimidos efervescentes por dia e deve haver umintervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.
Crianças a partir de 7 anos: 1 comprimido efervescente. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.
Os comprimidos efervescentes de Alka-Seltzer devem ser completamente dissolvidos num copo de água antes de tomar. Os comprimidos efervescentes devem ser tomados de preferêcia após ingestão de alimentos.

Durante quanto tempo devo tomar Alka-Seltzer?
Alka-Seltzer destina-se a ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizado durante períodos prolongados (mais de 3 dias).

E se me esquecer de tomar Alka-Seltzer?
Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.

O que fazer no caso de uma dose em excesso?
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo ou ainda o Centro de Informação AntiVenenos (Tel. 808250143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital.
Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis como zumbidos, náuseas, vómitos, perturbações da visão e da audição, dores de cabeça, tonturas e confusão.
Em casos de intoxicação grave pode ocorrer delírio, tremores, dificuldades respiratórias, transpiração excessiva, febre alta e coma.

7. RECOMENDAÇÕES GERAIS
– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.
– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.

Não utilize Alka-Seltzer depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e na fita contentora.
– Medicamento não sujeito a receita médica: no acto de aquisição aconselhe-se com o farmacêutico.

8. COMO CONSERVAR ALKA-SELTZER?
– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem.
– Não guardar acima de 25ºC
– Manter fora do alcance e da vista das crianças

PARA MAIS INFORMAÇÕES
Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre Alka-Seltzer contacte o seu médico ou farmacêutico.

9. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Composição de Alka-Seltzer:
Cada comprimido efervescente de Alka-Seltzer contém como substâncias activas 324 mg de ácido acetilsalicílico, 1625 mg de bicarbonato de sódio e 965 mg de ácido cítrico.
A solução resultante da dissolução de um comprimido efervescente de Alka-Seltzer contém as substâncias activas acetilsalicilato de sódio e citrato de sódio.
Os outros ingredientes são: povidona, dimeticone, docusato de sódio, silicato de cálcio, benzoato de sódio, sacarina sódica, aromatizantes.

Forma farmacêutica:
Comprimidos efervescentes.

Apresentação de Alka-Seltzer:
Embalagens de 10 e de 20 comprimidos efervescentes

Detentor da Autorização de Introdução no Mercado:
BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 CARNAXIDE

Este folheto foi revisto pela última vez em: 11-05-2005

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Paracetamol

Algik bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o ALGIK e para que é utilizado
2. Antes de tomar ALGIK
3. Como tomar ALGIK
4. Efeitos secundários de ALGIK
5. Como conservar ALGIK
6. Outras informações

ALGIK 500 mg + 50 mg Pó para solução oral
Paracetamol + Cafeína

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.No entanto, é necessário utilizar ALGIK com precaução para obter os devidos resultados.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ALGIK E PARA QUE É UTILIZADO
Tratamento sintomático de:
Afecções dolorosas tais como: dores de cabeça ligeiras a moderadas, dores de dentes,
dores musculares ligeiras a moderadas, dores pós-traumáticas, dismenorreia.
Febre de duração inferior a 3 dias.

2.DE TOMAR ALGIK
Não tome ALGIK
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao paracetamol, fenacetina , cafeína ou a qualquer outro componente de ALGIK.
Se sofrer de insuficiência hepatocelular grave.
Se sofrer de porfiria.

Tome especial cuidado com Algik

Em casos de insuficiência hepática, alcoolismo crónico ou em casos de administração simultânea com medicamentos hepatóxicos.

Administrar com particular precaução em pacientes com danos renais graves (riscos de efeitos secundários renais devido ao uso crónico de doses elevadas), doenças de estômago, intestinos, anemia e hemorragia digestiva.
O ALGIK contém paracetamol, por isso não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias. A administração a crianças com menos de 12 anos deve obedecer a prescrição médica
Consultar o médico antes da administração de ALGIK, em casos de alcoolismo e de tratamento por anticoagulantes, soporíferos, barbitúricos, aspirina e outros antiinflamatórios.
Deve consultar o médico caso a dismenorreia (dores menstruais) se acompanhe de qualquer outra alteração não habitual.

O ALGIK, não deve ser usado para o tratamento da dor por mais de dez dias, excepto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode indicar uma doença que exija avaliação e tratamento médico.
O ALGIK, não deve ser usado para a medicação da febre elevada (superior a 39,5ºC), febre de duração superior a três dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, uma vez que estas situações podem ser indicativas de doença grave que podem necessitar de avaliação e tratamento médico.
O uso prolongado de analgésicos, ou o uso inapropriado de doses elevadas, pode provocar dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses aumentadas do medicamento.
Deve ser reduzido o consumo de medicamentos, alimentos ou bebidas contendo cafeína durante a terapêutica com este medicamento.
A cafeína em doses elevadas pode provocar alterações cardiovasculares graves, tais como arritmias, disrritmias e palpitações, e estimulação excessiva do sistema nervosos central.
Ao tomar ALGIK com outros medicamentos
O álcool e outras substâncias hepatotóxicas, aumentam os riscos dos efeitos secundários hepáticos devidos ao paracetamol.
O uso crónico de medicamentos indutores enzimáticos tais como os barbitúricos podem reduzir os efeitos terapêuticos do paracetamol.
A administração de doses crónicas elevadas de paracetamol pode potenciar o efeito dos anticoagulantes cumarinicos.

Em geral, não é conveniente associar o paracetamol com AINEs, devido a riscos aumentados de efeitos secundários renais.
Os efeitos da cafeína podem ser potenciados pela isoniazida e o meprobamato.
A administração concomitante de paracetamol e zidovudina pode aumentar a incidência ou agravar a neutropénia.
A administração simultânea de paracetamol e cloranfenicol pode atrasar marcadamente a excreção de cloranfenicol, aumentando as suas concentrações plasmáticas e causando um aumento do risco de toxicidade.
A velocidade de absorção do paracetamol pode ser reduzida pela colestiramina. Esta interacção pode ser evitada se a administração da colestiramina se fizer com o intervalode uma hora após a administração do paracetamol, de forma a garantir o efeito analgésico máximo.

Gravidez e aleitamento
Uma vez que o paracetamol e a cafeína atravessam a placenta e são excretados no leite materno, o Algik quando prescrito durante a gravidez e o aleitamento deve ser administrado num período de tempo, o mais breve possível.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não tem efeitos sobre a condução e o uso de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de ALGIK
Contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Contém aspartamo (E951). Contém uma fonte de fenilalanina. Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.

3. COMO TOMAR ALGIK
Tomar ALGIK sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e crianças a partir dos 12 anos:
Adultos e crianças a partir dos 12 anos: 1 saqueta todas as 6 a 8 horas, de acordo com as necessidades.
As administrações devem ser espaçadas de pelo menos 4 horas, e não podem ultrapassar 2 saquetas de uma só vez e 6 saquetas em 24 horas.
A duração do tratamento será o mais breve possível (máximo 10 dias) não excedendo o período sintomático.
As doses diárias máximas recomendadas para o paracetamol são de 4 g para adultos e de 40 mg/Kg para crianças.
O ALGIK é administrado por via oral.
Deitar o conteúdo de uma saqueta em meio copo de água. Misturar e beber imediatamente.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que ALGIK é demasiado forte ou demasiado fraco.
Se tomar mais ALGIK do que deveria
Em caso de sobredosagem acidental, procurar imediatamente o médico.

Intoxicação devida ao paracetamol:
Após ingestão voluntária ou acidental de doses massivas de paracetamol, a crise hepática é o acidente mais temível. A absorção de 8 a 15 g de paracetamol por um adulto e150 mg/Kg por uma criança pode provocar lesões hepatocelulares que se manifestam por icterícia e inclusivamente necrose fatal. A dose tóxica é menor em caso de existir alteração da função hepática.
A toxicidade hepática do paracetamol em caso de sobredosagem pode explicar-se pela formação de quantidades aumentadas do metabolito reactivo, que não sendo desintoxicado provoca necroses.
No início da intoxicação, os sintomas são habitualmente vulgares: nas primeiras horas após a ingestão do medicamento verifica-se a ocorrência de náuseas.
Ao fim das primeiras 24 horas, segundo a quantidade de medicamento ingerido, os sintomas ou desaparecem totalmente, ou então acentuam-se e dão origem ao aparecimento de lesões hepáticas. A este nível os testes biológicos são perturbados. A lesão hepática manifesta-se geralmente pelo 2º ou 4º dia; a partir do 4º dia, verifica-se insuficiência hepática aguda (icterícia, encefalopatia).

Tratamento:
A intoxicação aguda implica imediatamente internamento hospitalar.
As concentrações plasmáticas do paracetamol são medidas para a determinação da gravidade da intoxicação.
Se 4 horas após a ingestão, as taxas plasmáticas forem:
Até 120 mg/ml: nenhum dano hepático 120-300 mg/ml: necrose hepática importante superior a 300 mg/ml: necrose total
O tratamento será a redução da quantidade absorvida por lavagem gástrica e consistirá igualmente na administração de produtos que possuem o grupo sulfidrilo (-SH) livre ou susceptível de ser libertado (metionina, L-cisteina) nas 6 a 10 horas que se seguem à ingestão do tóxico.
Actualmente, utiliza-se a N-acetilcisteína por via I.V. na dose de 300 mg/Kg repartida por 20 horas, com uma dose inicial de 150 mg/Kg no primeiro quarto de hora.

Intoxicação devida à cafeína:
Os sinais de intoxicação da cafeína são mascarados pelos que reflectem o abuso do paracetamol.
Assim, as reacções tóxicas provocadas por ingestão massiva da cafeína não aparecem numa preparação que é 10 vezes mais doseada em paracetamol do que em cafeína.
Caso se tenha esquecido de tomar ALGIK
Tome logo que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar, nem muito perto da dose seguinte.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE ALGIK
Como todos os medicamentos, ALGIK pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Frequentemente ocorre sonolência ligeira, náuseas e vómitos. É pouco frequente a ocorrência de vertigens, nervosismo, sensação de ardor faríngeo, diarreia, dor abdominal (incluindo cãimbras e ardor), obstipação, gastrite, hemorragia gastrointestinal, dores de cabeça, transpiração/sudação e hipotermia. Muito raramente podem ocorrer casos de dermatite alérgica (isto inclui reacções de hipersensibilidade, nomeadamente urticária, prurido eritema, edema e angioedema) e alteração do volume ou fluxo urinário.

Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos/epidemiológicos parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.
No entanto, a administração prolongada de paracetamol em doses terapêuticas elevadas (a partir de 2g/dia) pode induzir efeitos nefastos para o rim assim como aparecimento de hepatite crónica.
A cafeína pode provocar taquicárdia, palpitações, irritação gástrica bem como insónias.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ALGIK
Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize ALGIK após o prazo de validade impresso na embalagem, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de ALGIK
As substâncias activas são o paracetamol e a cafeína.
Os outros componentes são lactose mono-hidratada; fumarato sódico de estearilo; aerosil 200; óxido de alumínio C, tetraroma de laranja; aspartamo (E951)
Qual o aspecto de ALGIK e conteúdo da embalagem
O Algik pó para solução oral apresenta-se como um pó branco inodoro com sabor amargo e é acondicionado em saquetas de papel kraft/polietileno, contendo cada embalagem 20 saquetas.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
LABORATÓRIOS AZEVEDOS – Indústria Farmacêutica, S.A.
Estrada Nacional 117-2
2614-503 Amadora
Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride, Agualva
2735-213 Cacém

Este folheto foi revisto pela última vez em 23-06-2009.

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Cloridrato de D-propoxifeno Dextropropoxifeno hipnoanalgésico Paracetamol

Algifene bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Algifene e para que é utilizado
2. Antes de tomar Algifene
3. Como tomar Algifene
4. Efeitos secundários ALGIFENE
5. Como conservar Algifene
6. Outras informações

ALGIFENE, 25 MG + 300 MG, COMPRIMIDOS REVESTIDOS
Cloridrato de D-propoxifeno, Paracetamol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É ALGIFENE E PARA QUE É UTILIZADO
A acção combinada dos princípios activos do ALGIFENE permite um largo campo de aplicações como analgésico e espasmolítico, actuando sobre:
– Dores agudas e crónicas de várias origens, por ex.: cefaleias, enxaquecas, dores de dentes, nevrites, ciática e quadros dolorosos do foro oncológico.
– Dores devidas a traumatismos e feridas, resultantes de luxações, contusões, fracturas, queimaduras, cólicas do tracto gastrointestinal, dos canais biliares e dos ureteres e dores menstruais.
– e alívio nas dores devidas a reumatismo muscular ou articular, sobretudo em doentes que não possam tomar salicilatos (aspirina) em consequência de sensibilidade gástrica ou alterações do suco gástrico.

2. ANTES DE TOMAR ALGIFENE
Não tome Algifene
– se tem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao dextropropoxifeno ou ao paracetamol ou a qualquer outro componente de Algifene
– se está a tomar orfenadrina
– se tem insuficiência renal grave, nefropatia analgésica e deficiência em glucose-6- fosfato dehidrogenase geneticamente determinada (ex: anemia hemolítica)
– se tem idade inferior a 18 anos
– doentes álcool dependentes

Tome especial cuidado com Algifene
O ALGIFENE não deve ser utilizado para além do tempo estritamente necessário, nem deve exceder a dose recomendada pelo médico.
A doentes com depressão não deverá ser administrado os comprimidos revestidos de ALGIFENE.
Mesmo quando usado correctamente, este medicamento pode alterar o tempo de reacção, pelo que, por exemplo, a capacidade de condução automóvel pode estar alterada.
Em presença de doenças hepáticas ou renais graves, o médico deverá poderar se a medicação é indispensável, e qual a posologia e duração mínima de administração.
Não utilizar durante mais de 10 dias sem indicação médica, o seu uso excessivo e prolongado pode provocar alterações renais graves.
Durante a utilização de ALGIFENE não deverão ser ingeridas bebidas álcoolicas.

Tomar Algifene com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A administração simultânea de outras substâncias que tenham efeito sobre o sistema nervoso central, por ex.: tranquilizantes, sedativos, hipnóticos, narcóticos e álcool, pode potenciar o efeito depressor central. Além disso, a acção dos anticoagulantes pode ser aumentada.
Provoca aumento das taxas plasmáticas de carbamazepina, com risco de sobredosagem.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Cabe ao médico decidir, caso a caso, se o medicamento pode ser tomado durante a gravidez, após a consideração da relação benefício/risco, uma vez que o dextropropoxifeno atravessa a barreira placentária.
O dextropropoxifeno passa também para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Existe prolongamento do tempo de reacção e risco de sonolência, com a administração do ALGIFENE, pelo que os condutores de veículos e os utilizadores de máquinas devem ser alertados para esse facto.
Informações importantes sobre alguns componentes de Algifene Contém sacarose e glucose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ALGIFENE
Tomar Algifene sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A posologia e a duração da terapêutica deverá ser de acordo com as indicações médicas, no entanto recomenda-se para os adultos a toma de 1-3 comprimidos
revestidos, numa toma única.
Em caso de dor persistente, podem tomar-se 1-2 comprimidos de 6 em 6 horas até um máximo de 8 comprimidos por dia, de acordo com a intensidade da dor.
Os comprimidos revestidos não devem ser mastigados mas engolidos com um pouco de água.
Em caso de insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 10 ml/min), o intervalo entre as duas tomas deve ser aumentado (no mínimo 8 horas de intervalo).
Se tomar mais Algifene do que deveria

Em caso de dose excessiva poderão ocorrer alguns sintomas como:
Náuseas, vómitos, dores abdominais, problemas respiratórios, delírio que requerem a intervenção urgente do médico.
Caso se tenha esquecido de tomar Algifene
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALGIFENE
Como os demais medicamentos, Algifene pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Ocasionalmente podem surgir tonturas, naúseas e vómitos, principalmente se a dose máxima recomendada for excedida.
São efeitos secundários raros: obstipação, dores abdominais, reacções cutâneas, sonolência, cefaleias, sensação de fraqueza e perturbações visuais ligeiras.
Em doentes com pressão arterial baixa, podem manifestar-se ocasionalmente tonturas e hipotensão.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ALGIFENE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Proteger da humidade.
Não utilize Algifene após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Algifene
As substâncias activas são o cloridrato de D-propoxifeno e o paracetamol.
Os outros componentes são amido de milho, plasdona, talco, Aerosil 200, estearato de magnésio, caulino coloidal, Capol 600, dióxido de titânio (E171), polietilenoglicol, talco, sacarose (125,00 mg), glucose (12,89 mg).
Qual o aspecto de Algifene e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos
Embalagem de 10 comprimidos revestidos

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO:
Rua Consiglieri Pedroso, nº123
Queluz de Baixo
2731-901 Barcarena
Tel: 21 434 52 12 – Fax: 21 434 52 23 – e-mal: ferrazlynce@ferrazlynce.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em 12-05-2006

Categorias
anti-inflamatorios Salicilato de dietilamina

Algiderma bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Algiderma e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Algiderma
3. Como utilizar Algiderma
4. Efeitos secundários Algiderma
5. Como conservar Algiderma
6. Outras informações

Algiderma, 100 mg/g, creme
Leia atentamente este folheto antes de utilizar o Algiderma
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ALGIDERMA E PARA QUE É UTILIZADO
Algiderma, creme está indicado:
– nas dores musculares ligeiras a moderadas;
– nas contusões;
– nas dores pós-traumáticas.

2. ANTES DE UTILIZAR ALGIDERMA
Não utilize Algiderma
O Algiderma, creme está contra-indicado:
– em doentes com hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes;
– na aplicação sobre as mucosas, pele lesada (feridas, queimaduras), dermatoses ou eczemas da pele.

Tome especial cuidado com Algiderma
O Algiderma, creme deve ser utilizado com precaução:
– em doentes com défice em G6PD (Glucose-6-Fosfato-Desidrogenase);
– em crianças com menos de 6 anos de idade;
– em doentes renais e crianças, por períodos prolongados;
– sobre extensas áreas da pele.

Utilizar Algiderma com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de Algiderma sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos.

3. COMO UTILIZAR ALGIDERMA
Posologia usual

POSOLOGIA:
Adultos e crianças com idade superior a 6 anos de idade: Salvo indicação médica em contrário, o Algiderma creme deve aplicar-se duas a três vezes ao dia.
Crianças com idade inferior a 6 anos de idade: Seguir as indicações do médico.

MODO DE ADMINISTRAÇÃO: O modo de administração, consiste em aplicar o creme em camadas finas, com fricções suaves ou massagens, sobre a(s) zona(s) afectada(s).

DURAÇÃO DO TRATAMENTO:
A duração do tratamento varia em função da extensão, origem do problema e da resposta do doente. O doente deve seguir as instruções médicas.
A utilização do Algiderma creme em crianças deverá ser evitada por longos períodos de tempo.
No caso de persistência ou agravamento dos sintomas dever-se-á consultar um médico.
Se utilizar mais Algiderma do que deveria
Nas doses terapêuticas recomendadas, o Algiderma, creme é, geralmente, bem tolerado. A sua absorção sistémica é reduzida, e só em casos excepcionais como seja a aplicação do medicamento na pele lesada, poderá ocorrer uma maior absorção sistémica, e surgirem sintomas de sobredosagem aos salicilatos (cefaleia, tonturas, ruídos de campainha nos ouvidos, dificuldades auditivas, redução da visão, confusão mental, lassidão, sonolência, sudação, sede, hiperventilação, náusea, vómitos e ocasionalmente diarreia). Na eventualidade desta situação ocorrer deve ser imediatamente procurada assistência médica / hospitalar.
Caso se tenha esquecido de utilizar Algiderma
No caso de se esquecer de uma dose, administre-a assim que se lembrar e, continue o tratamento de acordo com o estabelecido. Em caso de dúvidas, deverá contactar o seu médico assistente ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS
O efeito indesejável, embora raro, que pode ocorrer é uma reacção de hipersensibilidade que se manifesta por sinais de irritação local não presentes antes da terapia com Algiderma.

5. COMO CONSERVAR ALGIDERMA
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar bem fechado e na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Algiderma após o prazo de validade impresso na embalagem exterior O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Algiderma se verificar sinais visíveis de deterioração
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Algiderma
A substância activa é o salicilato de dietilamina.
Os outros componentes são o álcool cetílico, monostearato de glicerilo, cera branca de abelhas, Eumulgin M8, propilenoglicol, laurilsulfato de sódio, essência de alfazema, essência de alecrim e água purificada
Qual o aspecto de Algiderma e conteúdo da embalagem
Algiderma corresponde a um creme com aspecto homogéneo de cor branca, cuja substância activa é o salicilato de dietilamina a 100 mg/g, que está contido em bisnagas de alumínio envernizadas interiormente, de 60 g de capacidade.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DÁVI FARMACÊUTICA, Lda
Estrada da Barrosa – Elospark, Armazém 8
Algueirão – 2725-193 Mem Martins
Telefone: 21 922 97 20
Telefax: 21 922 97 29
E-mail: info.davi@mail.telepac.pt

Aviso:
Aconselha-se o utente a comunicar ao seu médico ou farmacêutico efeitos
indesejáveis detectados que não constem deste folheto.

Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-02-2006

Categorias
bloqueadores da bomba de prótons. Lansoprazol

Lansoprazol Alexin bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lansoprazol Alexin e para que é utilizado

2. Antes de tomar Lansoprazol Alexin
3. Como tomar Lansoprazol Alexin
4. Efeitos Lansoprazol Alexin
5. Como conservar Lansoprazol Alexin
6. Outras informações

Lansoprazol Alexin 30 mg Cápsulas gastrorresistentes
Lansoprazol
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LANSOPRAZOL ALEXIN E PARA QUE É UTILIZADO
O lansoprazol pertence ao grupo dos medicamentos designados Inibidores da bomba de protões (grupo farmacoterapêutico 6.2.2.3 Aparelho digestivo. Antiácidos e anti-ulcerosos. Modificadores da secreção gástrica. Inibidores da bomba de protões).
Lansoprazol Alexin é utilizado para:
Tratamento agudo da úlcera duodenal, úlcera gástrica e esofagite de refluxo.
Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo e da úlcera duodenal.
Tratamento da dispepsia relacionada com o ácido gástrico, que se pode manifestar com sintomas como azia ou dor na parte alta do estômago. Síndroma de Zollinger-Ellison.
Tratamento da úlcera gástrica associada aos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
Prevenção das úlceras gástrica e duodenal associadas aos AINEs em doentes sob terapêutica crónica com estes fármacos.
Erradicação do Helicobacter pylori (H. pylori) do tracto gastrintestinal superior nos doentes com úlcera péptica (úlcera gástrica benigna ou duodenal) ou gastrite, quando utilizado em combinação com os antibióticos adequados.

2. ANTES DE TOMAR LANSOPRAZOL ALEXIN
Não tome Lansoprazol Alexin
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao lansoprazol ou a qualquer outro componente de Lansoprazol Alexin.

Tome especial cuidado com Lansoprazol Alexin
– Se se tratar de uma criança, em virtude de não estar estabelecida a segurança e eficácia do lansoprazol em crianças;
– Se for um doente com problemas de fígado ou renais, pois nestes casos embora não seja necessário ajuste da terapêutica, é aconselhável não exceder a dose diária de 30 mg.

Tomar Lansoprazol Alexin com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O lansoprazol não tem revelado interacções clinicamente significativas com outros fármacos ou substâncias como: anti-inflamatórios não esteróides, antipirina, claritromicina, contraceptivos orais, diazepam, fenitoína, prednisona, propranolol, terfenadina, varfarina, cafeína e etanol, no entanto, não deve ser excluída a possibilidade de interacção com fármacos com uma estreita margem terapêutica metabolizados pelo fígado.
A administração concomitante de antiácidos não afecta, de forma significativa, a absorção do lansoprazol. O sucralfato deve ser administrado pelo menos 30 minutos antes da administração de Lansoprazol Alexin.
Tomar Lansoprazol Alexin com alimentos e bebidas
Lansoprazol Alexin deve ser tomado em jejum, de modo a garantir um efeito terapêutico óptimo.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Lansoprazol Alexin não deve ser administrado durante a gravidez, excepto em caso de absoluta necessidade.
Caso a administração de Lansoprazol Alexin seja indispensável, deve interromper a amamentação.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são de esperar efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lansoprazol Alexin
Este medicamento contém agente corante do grupo azo, amarelo sunset FCF (E110), que pode causar reacções alérgicas, e sacarose, pelo que se tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR LANSOPRAZOL ALEXIN
Tome Lansoprazol Alexin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Lansoprazol Alexin deve ser tomado uma vez por dia (excepto quando usado na erradicação do H. pylori), em jejum. Engolir as cápsulas inteiras, com água, sem as esmagar ou mastigar.

As doses habituais são:

Adultos
Úlcera duodenal
1 cápsula 30 mg, 1 vez por dia, em jejum, durante 4 semanas.
Para o tratamento de manutenção em doentes com história de úlcera recorrente é recomendada uma dose de 15 mg uma vez por dia.

Úlcera gástrica
1 cápsula de 30 mg, 1 vez por dia, em jejum, durante 8 semanas.

Esofagite de refluxo
1 cápsula de 30 mg, 1 vez por dia, em jejum, durante 4 semanas.

A cura obtém-se, na maioria dos doentes após 4 semanas. Nos casos em que, no final deste período, não se obtenha uma cicatrização completa das erosões ou ulcerações do esófago, deve-se repetir o tratamento por mais 4 semanas.
Os doentes podem ainda continuar um tratamento de manutenção com a dosagem de 15 mg uma vez por dia. Em casos individuais pode ser necessária uma dose de 30 mg.

Dispepsia
No alívio dos sintomas de tipo refluxo (por exemplo, pirose) e/ou de tipo úlcera (por exemplo, dor epigástrica alta) relacionados com o ácido, recomenda-se o tratamento intermitente, conforme necessário, com 1 cápsula de 15 ou 30 mg, 1 vez por dia, durante 2 a 4 semanas, dependendo da gravidade, e da persistência dos sintomas. Caso não sinta melhoras após 4 semanas ou tenha uma recaída pouco tempo depois, consulte o seu médico.

Síndroma de Zollinger-Ellison
A dose inicial recomendada é de 60 mg, 1 vez por dia. A dose pode ser ajustada individualmente e o tratamento continuado durante tanto tempo, quanto o indicado pelo médico, podendo ser administradas doses até 90 mg por dia, de uma só vez. Doses diárias superiores a 120 mg deverão ser administradas em duas ou mais tomas.

Tratamento da úlcera gástrica associada aos AINEs
A dose recomendada é de 1 cápsula de 30 mg, 1 vez por dia, em jejum, até 8 semanas.

Prevenção das úlceras associadas aos AINEs
A dose recomendada é de 1 cápsula de 30 mg, 1 vez por dia, em jejum, até 12 semanas.

Erradicação do H. pylori
As seguintes combinações demonstraram ser eficazes em tratamentos com a duração de 7 dias: 30 mg de Lansoprazol, 2 vezes por dia, associado a dois dos seguintes antibióticos: amoxicilina – 1 g, duas vezes por dia, metronidazole – 500 mg, duas vezes por dia, ou claritromicina – 250-500 mg, duas vezes por dia.
O tratamento com Lansoprazol Alexin só deverá ser prolongado para além do tempo indicado para cada patologia referida, sob indicação e vigilância médica.

Crianças
A eficácia e tolerância de Lansoprazol não foram estabelecidas nas crianças.

Idosos
Não é necessário ajustar a posologia. No entanto, dado que a secreção ácida e outras funções fisiológicas estão diminuídas no idoso, é aconselhável não exceder a dose diária de 30 mg.

Doentes com Patologias Especiais
Doentes com alteração da função hepática
Neste caso, embora não seja necessário um ajustamento da posologia, é aconselhável não exceder a dose diária de 30 mg.
Doentes com alteração da função renal
Não é necessário ajustar a posologia nos doentes com alteração da função renal. No entanto, é aconselhável não exceder a dose diária de 30 mg.
Se tomar mais Lansoprazol Alexin do que deveria
No caso de sobredosagem acidental contacte o seu médico ou o hospital mais próximo.
Se necessário, o tratamento deve ser sintomático e de suporte.
Caso se tenha esquecido de tomar Lansoprazol Alexin
Retome de imediato a administração do medicamento de acordo com o esquema terapêutico aconselhado e sem alterar as doses inicialmente prescritas pelo médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS LANSOPRAZOL ALEXIN
Como os demais medicamentos, Lansoprazol Alexin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Ocasionalmente pode ocorrer rash e prurido, aumento da ALT, AST, fosfatase alcalina, LDH ou γ-GT, anemia, leucopénia, eosinofilia, obstipação, diarreia, secura da boca, sensação de flatulência, dor de cabeça, sonolência, febre, aumento do colesterol total e do ácido úrico.
Foram relatados casos raros de icterícia, trombocitopénia, candidíase, insónia, tonturas, edema e queda do cabelo.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LANSOPRAZOL ALEXIN
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC. Conservar na embalagem de origem.
Não utilize Lansoprazol Alexin após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo
de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Lansoprazol Alexin
A substância activa é o lansoprazol.
Os outros componentes são: Grânulos: sacarose, amido de milho, laurilsulfato de sódio, hidroxipropilmetilcelulose, talco, dióxido de titânio (E171), polietilenoglicol 6000, polissorbato 80, copolímero do ácido metacrílico-etilacrilato, metilglucamina e manitol.
Invólucro das cápsulas: gelatina, dióxido de titânio (E171), azul patenteado V (E131), amarelo sunset FCF (E110), óxido de ferro amarelo (E172).
Qual o aspecto de Lansoprazol Alexin e conteúdo da embalagem Lansoprazol Alexin apresenta-se na forma de cápsulas gastrorresistentes, acondicionadas em embalagens de 10, 30 e 60 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
FARMOZ – Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3ºA
2685-338 Prior Velho
Tel. 21 041 41 24
Fax 21 941 21 57
E-mail: farmoz@mail.telepac.pt

Fabricante
West Pharma – Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova
2700 – 486 Amadora
Distribuído por:
Jaba Farmacêutica, S.A.
Este folheto foi aprovado pela última vez em 30-11-2006

Categorias
anti-histaminicos Loratadina

Alertrin bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Alertrin e para que é utilizado
2. Antes de tomar Alertrin
3. Como tomar Alertrin
4. Efeitos Alertrin
5. Como conservar Alertrin
6. Outras informações

Alertin 10 mg comprimidos
Loratadina
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ALERTRIN E PARA QUE É UTILIZADO
Alertrin pertence a um grupo de fármacos denominados anti-histamínicos. Os antihistamínicos ajudam a reduzir os sintomas de alergia, inibindo os efeitos de uma substância denominada histamina, a qual é produzida no organismo.
Alertrin alivia os sintomas associados à rinite alérgica (por exemplo febre dos fenos), nomeadamente espirros, corrimento no nariz e comichão no nariz, bem como na comichão e ardor nos olhos.
Alertrin pode também ser utilizado para o alívio dos sintomas de urticária (comichão, vermelhidão, número e tamanho das lesões da urticária).
O alívio destes sintomas perdura um dia inteiro e ajuda-o a recomeçar as actividades diárias normais e a dormir.

2. ANTES DE TOMAR ALERTRIN
Não tome Alertrin
– se tem alergia ( hipersensibilidade) à loratadina ou a qualquer outro componente de Alertrin.
Tome especial cuidado com Alertrin
Antes de tomar Alertrin, informe o seu médico ou farmacêutico:
– se sofre de doença hepática.
Ao tomar Alertrin com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Testes laboratoriais
Se tem programada a realização de testes de sensibilidade cutânea (testes na pele), não deve tomar Alertrin dois dias antes da realização dos mesmos, uma vez que este medicamento pode alterar os resultados.
Ao tomar Alertrin com alimentos e bebidas
Alertrin pode ser tomado com ou sem alimentos.
O efeito de Alertrin não é potenciado por bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida, não se recomenda que tome Alertrin.
Se está a amamentar, não se recomenda que tome Alertrin. A loratadina é excretada no leite materno.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Na dose recomendada, não é esperado que Alertrin provoque sonolência ou diminuição do estado de alerta. No entanto, alguns doentes sentiram sonolência muito raramente, o que pode afectar a capacidade de condução de veículos e a utilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Alertrin
Alertrin comprimidos contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ALERTRIN
Tomar Alertrin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos:
Tomar um comprimido por dia com um copo de água, com ou sem alimentos.

Crianças com idade superior a 2 anos e inferior a 12 anos o ajuste posológico é definido de acordo com o peso:
Peso corporal superior a 30 Kg:
Tomar um comprimido uma vez por dia com um copo de água, com ou sem alimentos.
Doentes com problemas graves no fígado:
Adultos e crianças com peso corporal superior a 30 kg:
Tomar um comprimido uma vez por dia em dias alternados com um copo de água, com ou sem alimentos.
Alertrin não é recomendado para crianças com idade inferior a 2 anos.
Se tomar mais Alertrin do que deveria
Tome Alertrin de acordo com as instruções do seu médico. Não são esperados problemas graves em caso de sobredosagem acidental. No entanto, se tomar mais Alertrin do que o recomendado contacte de imediato o seu médico ou farmacêutico.
Foram notificados em caso de sobredosagem com Alertrin, sonolência, aceleração do ritmo do coração e dores de cabeça.
Caso se tenha esquecido de tomar Alertrin
Caso se esqueça de uma dose, tome-a logo que possível, e retome o intervalo entre doses anterior. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Alertrin
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS ALERTRIN
Como todos os medicamentos, Alertrin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários mais frequentemente notificados em crianças com idades dos 2 aos 12 anos incluem dores de cabeça, nervosismo e cansaço. Os efeitos secundários mais frequentemente notificados em adultos e adolescentes incluem sonolência, dores de cabeça, aumento de apetite e dificuldade em adormecer.
Durante a comercialização de Alertrin foram notificados muito raramente casos graves de reacção alérgica, tonturas, ritmo cardíaco irregular ou rápido, náuseas (sentir-se enjoado), secura da boca, mal-estar no estômago, problemas do fígado, queda de cabelo, erupção na pele e cansaço. Não é possível determinar a frequência com que estes casos podem ocorrer.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ALERTRIN
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Alertrin após o prazo de validade impresso no blister, após Exp. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Alertrin se verificar alguma alteração da aparência dos comprimidos.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Alertrin
– A substância activa é a loratadina 10 mg.
– Os outros componentes do comprimido são lactose mono-hidratada, amido de milho e estearato de magnésio.
Qual o aspecto de Alertrin e conteúdo da embalagem
Comprimidos ovais brancos a esbranquiçado com matraz e cápsula, ranhurados e com o número “10” de um lado. Embalagens de 2, 5, 7, 10, 14, 15, 20, 21, 28, 30, 50 ou 100 comprimidos.
È possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Plough Farma, Lda.
Rua Agualva dos Açores, nº 16
2735 – 557 Agualva – Cacém
Portugal
Tel: +351 21 433 93 00
Fax: +351 21 433 93 51

Fabricante
Schering-Plough Labo NV
Industriepark 30
B-2220 Heist-op-den-Berg
Bélgica
Schering-Plough
Rue Louis Pasteur, 2
F-14200 Herouville Saint Clair,
França
Este folheto foi aprovado pela última vez em 02-10-2009

Categorias
Cloridrato de nafazolina Fosfato de antazolina Outros vasoconstritor

Alergiftalmina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Alergiftalmina e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Alergiftalmina
3. Como utilizar Alergiftalmina
4. Efeitos secundários Alergiftalmina
5. Como conservar Alergiftalmina
6. Outras informações

Alergiftalmina 5 mg/ml / 0,5 mg/ml Colírio, Solução
Fosfato de antazolina /Cloridrato de nafazolina
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Alergiftalmina E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo fármaco-terapêutico: 15.2.3 Medicamentos Usados em Afecções
Oculares. Anti-inflamatórios. Outros anti-inflamatórios, descongestionantes e antialérgicos.
Alergiftalmina, colírio, solução, está indicado no tratamento tópico das conjuntivites agudas e crónicas de origem alérgica.

2. ANTES DE UTILIZAR Alergiftalmina
Não utilize Alergiftalmina
-Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de Alergiftalmina.
-Se tem predisposição a glaucoma de ângulo fechado, sobretudo se o epitélio está lesado por doença ou por tonometria.

Tome especial cuidado com Alergiftalmina
-Evitar o uso prolongado e indiscriminado do medicamento, dado o risco de sobredosagem.
-Os doentes com história clínica envolvendo hipertensão, perturbações cardíacas, hiperglicémia ou hipertrofia prostática deverão ser tratados com precaução.
-O uso do medicamento em crianças deverá ser evitado ou reservado a situações extremas, dado o risco de ocorrerem efeitos sistémicos.

Utilizar Alergiftalmina com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A administração concomitante de simpaticomiméticos e de inibidores da MAO pode resultar numa reacção hipertensiva grave. Esta reacção não foi, contudo, reportada especificamente para a nafazolina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança da utilização do fosfato de antazolina e do cloridrato de nafazolina durante a gravidez e aleitamento não está totalmente estabelecida.
O seu uso, deverá ser controlado directamente pelo médico, que deve avaliar a razão benefício/risco mais favorável para cada caso.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Alergiftalmina
Este medicamento contém cloreto de benzalcónio, o qual pode causar irritação ocular.
Evitar o contacto com lentes de contacto moles.
Remover as lentes de contacto antes da aplicação e esperar pelo menos 15 minutos antes de as recolocar.
Passível de descolorar lentes de contacto moles.

3. COMO UTILIZAR Alergiftalmina
Uso oftálmico.
Utilizar Alergiftalmina sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Como média, recomenda-se a aplicação de uma a três gotas de Alergiftalmina, colírio, solução, de quatro em quatro horas.
Uso ocular. O modo de administração, consiste em aplicar a dose de Alergiftalmina, colírio, solução, indicada pelo médico, no fundo de saco conjuntival do(s) olho(s) afectado(s). Evitar o contacto do frasco com o olho.
Se utilizar mais Alergiftalmina do que deveria
Caso surjam sintomas como depressão do Sistema Nervoso Central (SNC), sonolência, decréscimo da temperatura corporal, bradicardia (retardamento das contracções cardíacas), sudação e choque deve ser imediatamente procurada assistência médica / hospitalar.
Caso se tenha esquecido de utilizar Alergiftalmina
Não utilize um adose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar. Em caso de dúvidas, deverá contactar o seu médico assistente ou farmacêutico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Alergiftalmina
Como todos os medicamentos, Alergiftalmina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Alergiftalmina, colírio, solução, raramente apresenta efeitos indesejáveis.
Contudo, a sensação de ardor e queimadura, bem como de hiperémia reactiva, pode ocorrer com dosagem excessiva e/ou uso muito frequente ou prolongado;
Ocasionalmente pode desenvolver-se midríase, particularmente em pacientes com irites ligeiras, portadores de lentes de contacto ou indivíduos que apresentam abrasões da córnea; em indivíduos predispostos, a midríase pode precipitar uma crise aguda de glaucoma de ângulo fechado.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Alergiftalmina
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem.
Manter o frasco conta-gotas bem fechado.
Validade após a primeira abertura do frasco conta-gotas: 28 dias.
Não utilize Alergiftalmina após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco conta-gotas e na embalagem exterior após “VAL”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Alergiftalmina
-As substâncias activas são: Fosfato de antazolina, Cloridrato de nafazolina. Um mililitro de colírio, solução contém 5 mg de fosfato de antazolina e 0,5 mg de cloridrato de nafazolina.
-Os outros componentes são: cloreto de sódio, hipromelose, fosfato monossódico mono-hidratado, fosfato dissódico di-hidratado, cloreto de benzalcónio, ácido clorídrico 1 M (q.b.p. pH 5,0-6,0), hidróxido de sódio a 10% (q.b.p. pH 5,0-6,0) e água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Alergiftalmina e conteúdo da embalagem
Alergiftalmina apresenta-se na forma farmacêutica de colírio, solução, límpido, incolor, acondicionado em frasco conta-gotas de LDPE branco com tampa de HDPE.
Embalagem com um frasco conta-gotas contendo 10 ml de colírio, solução.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DAVI II – Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 71, Edificio D, 3º andar
2730-055 Queluz de Baixo – Barcarena
Portugal

Fabricante
Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em: 08-01-2008

Categorias
Albumina humana hemoderivado injetável

Albumina Humana 20% Behring bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Albumina Humana 20 % Behring e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Albumina Humana 20 % Behring
3. Como utilizar Albumina Humana 20 % Behring
4. Efeitos Albumina Humana 20 % Behring
5. Como conservar Albumina Humana 20 % Behring
6. Outras informações

Albumina Humana 20 % Behring 200 g/l Solução para perfusão
Albumina humana
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

1. O QUE É ALBUMINA HUMANA 20 % BEHRING E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 12.6 Correctivos da volémia e das alterações electrolíticas.
Substitutos do plasma e das fracções proteicas do plasma.
Albumina Humana 20 % Behring é um substituto do plasma e das fracções proteicas do plasma, indicado na reposição e manutenção do volume de sangue circulante quando haja hipovolémia comprovada e seja apropriada a administração de um colóide.
A escolha da albumina em vez de um colóide artificial dependerá da situação clínica do doente e com base em recomendações oficiais.

2. ANTES DE UTILIZAR ALBUMINA HUMANA 20 % BEHRING
Não utilize Albumina Humana 20 % Behring
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (albumina humana) ou a qualquer outro componente de Albumina Humana 20 % Behring. Incompatibilidades
A albumina humana não deve ser misturada com outros medicamentos (excepto os diluentes recomendados), incluindo sangue total e concentrados de eritrócitos.
Tome especial cuidado com Albumina Humana 20 % Behring
Na suspeita da ocorrência de reacções alérgicas ou de tipo anafiláctico, a perfusão deve ser interrompida de imediato. Em caso de choque, deve ser adoptado o tratamento clínico habitual para situações de choque.
A albumina deve ser usada com precaução nas situações em que a hipervolemia e as suas consequências ou a hemodiluição podem representar um risco especial para o doente.

Exemplos dessas condições são:
-Insuficiência cardíaca descompensada
-Hipertensão
-Varizes esofágicas
-Edema pulmonar
-Diátese hemorrágica
-Anemia grave
-Anúria renal e pós-renal
O efeito colóide-osmótico da albumina humana 200 mg/ml ou 250 mg/ml é cerca de quatro vezes superior ao do plasma sanguíneo. Assim, quando se administra albumina concentrada, deverá ser assegurada uma adequada hidratação do doente. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para prevenir a sobrecarga circulatória e
hiperhidratação.
As soluções de albumina humana 200-250 mg/ml contêm quantidades relativamente baixas de electrólitos em comparação com as soluções de albumina humana 40-50 mg/ml. Quando se administra albumina, deve ser monitorizado o equilíbrio electrolítico dos doentes (ver Como utilizar Albumina Humana 20 % Behring) e devem ser tomadas as medidas apropriadas para restabelecer ou manter esse equilíbrio electrolítico.
As soluções de albumina não devem ser diluídas com água para preparações injectáveis, dado que tal poderá provocar hemólise nos doentes.
Caso seja necessário repor volumes relativamente elevados, deverá ser efectuado o controlo da coagulação e do hematócrito. Deverá ainda ser assegurada a substituição adequada dos restantes componentes do sangue (factores de coagulação, electrólitos, plaquetas e eritrócitos).
Se a dosagem e a velocidade de perfusão não estiverem ajustadas à situação circulatória do doente, pode surgir hipervolemia. Assim que se verifiquem os primeiros sinais clínicos de sobrecarga cardiovascular (cefaleias, dispneia, congestão da veia jugular) ou aumento da pressão arterial, aumento da pressão venosa e edema pulmonar, a perfusão tem de ser imediatamente interrompida.

Segurança viral
As medidas que se encontram estabelecidas para a prevenção das infecções resultantes da utilização de medicamentos preparados a partir do sangue ou plasma humano incluem a selecção dos dadores, o rastreio das dádivas individuais e das pools de plasma para detecção de marcadores específicos de infecções e a inclusão de etapas de fabrico eficazes na eliminação e/ou inactivação viral. Contudo, quando são administrados medicamentos preparados a partir do sangue ou plasma humano, não pode excluir-se totalmente a possibilidade de ocorrência de doenças infecciosas devido à transmissão de
agentes infecciosos. Tal aplica-se também a vírus ou agentes patogénicos desconhecidos ou emergentes.
Não existem relatórios de transmissões virais com albumina fabricada em conformidade com as especificações da Farmacopeia Europeia por meio de processos estabelecidos.
Recomenda-se que sempre que seja administrada Albumina Humana Behring a um doente, seja registado o nome e o número do lote do medicamento, com vista a manter a ligação entre o doente e o lote do medicamento.
Ao utilizar Albumina Humana 20 % Behring com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não são conhecidas interacções específicas da albumina humana com outros medicamentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A segurança relativa à utilização de albumina humana durante a gravidez não foi estabelecida em ensaios clínicos controlados. No entanto, a experiência clínica com albumina sugere que não são de esperar efeitos nocivos no decurso da gravidez, no feto ou no recém nascido.
Não foram efectuados estudos de reprodução animal com albumina humana.
Os estudos experimentais realizados em animais são insuficientes para avaliar a segurança relativamente à reprodução, desenvolvimento do embrião ou do feto, evolução da gestação e desenvolvimento peri e pós-natal. No entanto, deve salientar-se que a albumina humana é um componente normal do sangue humano.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos na capacidade de condução ou de utilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Albumina Humana 20 % Behring
A Albumina Humana 20 % Behring contém 125 mmol de sódio por litro. Tal deve ser tido em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
A Albumina Humana 20 % Behring contém 6,26 mmol (ou 144 mg) de sódio por 50 ml.
Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO UTILIZAR ALBUMINA HUMANA 20 % BEHRING
Administrar por via intra-venosa.
Utilizar Albumina Humana 20 % Behring sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
A concentração, a dosagem e a velocidade de perfusão da solução de albumina devem ser ajustadas às necessidades individuais de cada doente.
A dose necessária depende da superfície corporal do doente, da gravidade do traumatismo ou da doença e da perda de fluidos e proteínas. Para determinar a dose necessária, devem usar-se medidas de adequação do volume circulante e não os níveis plasmáticos de albumina.

Quando se administra albumina humana, o comportamento hemodinâmico deve ser regularmente monitorizado; esta monitorização pode incluir:
-Pressão sanguínea arterial e frequência cardíaca
-Pressão venosa central
-Pressão de encravamento da artéria pulmonar
-Débito urinário
-Electrólitos
-Hematócrito/hemoglobina
A albumina humana pode ser administrada directamente por via intravenosa ou pode também ser diluída numa solução isotónica (ex: glucose 5% ou cloreto de sódio 0,9%).
A velocidade de perfusão deve ser ajustada de acordo com as condições individuais e com a indicação.
Na substituição plasmática, a velocidade de perfusão deve ser ajustada à velocidade de remoção.
Se são administrados grandes volumes de albumina, o produto deve ser aquecido à temperatura ambiente ou corporal antes da sua utilização.
Não utilizar soluções que apresentem turvação ou depósitos. Tal pode indicar que a proteína é instável ou que a solução ficou contaminada.
Se utilizar mais Albumina Humana 20 % Behring do que deveria
Se a dose e a velocidade de perfusão forem demasiado elevadas, pode ocorrer hipervolemia. Assim que se verifiquem os primeiros sinais clínicos de sobrecarga cardiovascular (cefaleias, dispneia, congestão da veia jugular) ou aumento da pressão arterial, aumento da pressão venosa central e edema pulmonar, a perfusão tem de ser imediatamente interrompida e os parâmetros hemodinâmicos do doente devem ser cuidadosamente monitorizados.
Caso se tenha esquecido de utilizar Albumina Humana 20 % Behring
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.
Se parar de utilizar Albumina Humana 20 % Behring
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS ALBUMINA HUMANA 20 % BEHRING
Como todos os medicamentos, Albumina Humana 20 % Behring pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico
Comunique ao seu médico ou farmacêutico se tiver quaisquer reacções, sobretudo as que não se encontram descritas neste folheto informativo.
Raramente ocorrem reacções ligeiras, tais como: rubor cutâneo, urticária, febre e náuseas.
Estas reacções normalmente desaparecem de forma rápida quando se diminui a velocidade ou se interrompe a perfusão. Muito raramente podem ocorrer reacções graves, tais como choque. Nestes casos, a perfusão deve ser imediatamente interrompida e deve instituir-se o tratamento adequado.

5. COMO CONSERVAR ALBUMINA HUMANA 20 % BEHRING
Conservar entre 2ºC-25ºC.
Não congelar. Proteger da luz.
Conservar na embalagem original. Manter o recipiente na embalagem exterior para o proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Albumina Humana 20 % Behring após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior a seguir à abreviatura utilizada para prazo de validade (“VAL”). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Uma vez aberto o frasco, o seu conteúdo deve ser utilizado de imediato.
Não utilize Albumina Humana 20 % Behring se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Albumina Humana 20 % Behring
A substância activa é a albumina humana. Cada mililitro de Albumina Humana 20 % Behring contém 200 mg de proteínas totais, das quais pelo menos 96% são albumina humana. 50 ml contêm no mínimo, 9,6 g de albumina humana.
Os outros componentes são: Cloreto de sódio, caprilato de sódio, N-acetil-D,L-triptofano, HCl ou NaOH (em pequenas quantidades para ajuste do pH) e água para preparações injectáveis .
Qual o aspecto de Albumina Humana 20 % Behring e conteúdo da embalagem
Albumina Humana 20 % Behring apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão, límpida, ligeiramente viscosa; quase incolor, amarela, âmbar ou verde. acondicionada em frascos para injectáveis de 50 ml, em vidro Tipo II transparente, com tampa borracha, selo de alumínio e cápsula de plástico.

Embalagem com um frasco para injectáveis, contendo 50 ml de solução para perfusão.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
CSL Behring GmbH
Emil-von-Behring-Str. 76
35041 Marburg
Alemanha
Medicamento sujeito a receita médica restrita destinado a uso exclusivo hospitalar, devido às suas características farmacológicas, à sua novidade, ou por razões de saúde pública.
Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-02-2008

Categorias
Verapamilo

Isoptin Retard 180 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é o Isoptin Retard 180 mg e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Isoptin Retard 180 mg
3.  Como tomar Isoptin Retard 180 mg
4.  Efeitos secundários Isoptin Retard 180 mg
5.  Como conservar o Isoptin Retard 180 mg
6.  Outras informações

Isoptin Retard 180 mg

Comprimidos de libertação prolongada

Cloridrato de verapamilo

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O que é o Isoptin Retard 180 mg e para que é utilizado

Isoptin Retard 180 mg é um bloqueador da entrada do cálcio e está indicado nas seguintes situações: -Hipertensão arterial.

-Insuficiência coronária crónica e tratamento a longo prazo da angina de peito espasmos coronários angina vasosespástica. Angina de peito após enfarte do miocárdio.

-Prevenção secundária pós enfarte do miocárdio na ausência de insuficiência cardíaca e sempre que os bloqueadores beta estejam contra-indicados.

-Taquicardia paroxística supraventricular, fibrilhação/ flutter auriculares com taquiarritmia (excepto nos síndromas Wolf-Parkinson-White ou Lown-Ganong-Levine), extrasístolia.

2.  Antes de tomar Isoptin Retard 180 mg
Não tome Isoptin Retard 180 mg

Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Isoptin Retard 180 mg. Se sofre ou sofreu de:

-Choque cardiogénico;

-Bloqueio AV de 2 ° ou 3 ° grau (excepto em doentes com pacemaker artificial);

-Enfarte agudo do miocárdio complicado;

-Síndroma do nódulo sinusal, excepto em doentes com pacemaker artificial;

-Insuficiência cardíaca congestiva;

-Flutter/fibrilhação auricular e vias acessórias (síndromas de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).

Tome especial cuidado com Isoptin Retard 180 mg

O tratamento da hipertensão requer um controlo médico regular.

Aconselha-se especial precaução em situações de: bloqueio AV de 1 ° grau, bradicardia severa (< 50 p.p.m.), hipotensão arterial marcada (pressão sistólica < 90 mmHg), fibrilhação/flutter auriculares e em simultâneo com um síndroma de pré-excitação, por.

Ex: síndroma de WPW (risco de desencadear uma taquicardia ventricular) insuficiência cardíaca (antes de iniciar o tratamento é necessário uma compensação, por ex. com glucósidos cardíacos) e insuficiência hepática grave.

Ao tomar Isoptin Retard 180 mg com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Isto é muito importante devido ao facto de o efeito do Isoptin Retard 180 mg poder aumentar ou diminuir se tomar mais de um medicamento simultaneamente. Deste modo, não deverá tomar Isoptin Retard 180 mg sem informar previamente o seu médico de todos os medicamentos que está a tomar.

Isoptin Retard 180 mg deve ser tomado cuidadosamente com:

-Bloqueadores Alfa – Prazosina, Terazosina

-Antiarrítmicos – Flecainida, Quinidina

-Antiasmáticos – Teofilina

-Anticonvulsivantes – Carbamazepina, Fenitoína

-Antidepressivos – Imipramina

-Antidiabéticos – Gliburide

-Anti-infecciosos – Eritromicina, Rifampicina, Telitromicina -Antineoplásicos – Doxorrubicina -Barbitúricos – Fenobarbital

-Benzodiazepinas e outros ansiolíticos – Buspirona, Midazolam -Beta bloqueadores – Metoprolol, Propranolol -Glicosidos cardíacos – Digitoxina, Digoxina -Antagonistas dos receptores H2 – Cimetidina

-Imunomoduladores – Ciclosporina, Everolimus, Sirolimus, Tacrolimus -Antidislipidémicos – Atorvastatina, Lovastatina, Simvastatina -Agonistas dos receptores da serotonina – Almotriptano -Uricosúricos – Sulfinpirazona -Medicamentos contendo lítio -Antihipertensores, diuréticos, vasodilatadores -Agentes antivirais do VIH -Bloqueadores neuromusculares

-Ácido acetilsalicílico -Colchicina

Ao tomar Isoptin Retard 180 mg com alimentos e bebidas

Verificou-se que o sumo de toranja pode aumentar os níveis de cloridrato de verapamilo no sangue, pelo que não é aconselhado tomar Isoptin Retard 180 mg conjuntamente com sumo de toranja.

A ingestão de álcool em conjunto com o Isoptin Retard 180 mg pode potenciar os efeitos do Isoptin Retard 180 mg.

Isoptin Retard 180 mg deve ser tomado durante ou pouco depois das refeições.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Isoptin Retard 180 mg não deve ser administrado durante a gravidez e o período de aleitamento, a não ser que o médico o considere extremamente necessário. Se for caso disso, a amamentação deverá ser interrompida durante a terapêutica com Verapamilo.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O Verapamilo pode afectar a capacidade de conduzir veículos ou utilizar máquinas. Tal situação é válida particularmente no início do tratamento, aquando de uma mudança terapêutica e também em associação com o consumo de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Isoptin

Este medicamento contém 24 mg de sódio. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

Informações importantes sobre alguns componentes de Isoptin Retard 180 mg

Este medicamento contém 24 mg de sódio por dose. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. Como tomar Isoptin Retard 180 mg

Tomar Isoptin Retard 180 mg sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Isoptin Retard 180 mg deve ser administrado regularmente de acordo com as indicações do médico, em dosagem individual adaptada ao grau de gravidade da doença. Via de administração oral.

Tratamento da hipertensão

Salvo outras indicações do médico, a dose inicial nos adultos é de 180 mg/dia, administrado de preferência de manhã.

Em caso necessário, após uma semana de tratamento, pode aumentar a dose para 360 mg/ dia.

Experiência clínica de longa data demonstra que a dose média em todas as indicações varia entre 240 mg e 360 mg.

A dose máxima recomendada de cloridrato de verapamilo é de 480 mg/dia, no entanto uma dose mais elevada poderá ser utilizada por um período curto.

Para crianças e adultos que necessitam de doses menos elevadas de cloridrato de verapamilo, recomenda-se tratamento com cloridrato de verapamilo 40 mg ou 80 mg.

Em doentes com função hepática diminuída, o efeito de cloridrato de verapamilo, intensifica-se e prolonga-se conforme a gravidade da disfunção hepática devido a um metabolismo retardado do fármaco. Nestes casos deve-se ajustar a dosagem muito cuidadosamente e iniciar a terapia com doses mais pequenas (ex. em doentes com cirrose hepática iniciar o tratamento com cloridrato de verapamilo 40 mg 2 a 3 vezes ao dia).

Os comprimidos doseados a 40 mg de cloridrato de verapamilo devem ser tomados por doentes susceptíveis de apresentar uma resposta satisfatória a baixas doses (ex. doentes com disfunção hepática ou doentes idosos). Os doentes que requerem dosagens superiores (ex. 240 mg a 480 mg diários de cloridrato de verapamilo) devem utilizar formulações com um conteúdo em substância activa mais conveniente.

Tratamento da insuficiência coronária e arritmias Posologia diária: 240 a 480 mg de cloridrato de verapamilo.

Geralmente é administrado 1 comprimido de Isoptin Retard 180 mg, duas vezes ao dia. Em doentes de alto risco ou em substituição terapêutica de cloridrato de verapamilo de libertação imediata para o cloridrato de verapamilo de libertação prolongada, as instruções de tratamento são as mesmas aplicadas na hipertensão. Nestes casos a dose total diária em miligramas pode permanecer a mesma.

Prevenção secundária pós enfarte do miocárdio

Na prevenção secundária pós enfarte do miocárdio a terapia com cloridrato de verapamilo deverá ter início pelo menos 8 dias após o enfarte.

Posologia média recomendada é de 360 mg. Geralmente é administrado 1 comprimido de Isoptin Retard 180 mg pela manhã e outro à noite, depois de um intervalo de aproximadamente 12 horas.

Não existe limitação na duração da utilização. Após tratamento prolongado, a terapêutica com verapamilo não deve ser interrompida bruscamente, devendo ser reduzida gradualmente.

Administração oral.

Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem mastigar nem chupar, com um pouco de líquido, de preferência durante ou pouco depois das refeições.

Duração do tratamento médio

Variável em função do doente e da sua situação clínica.

Se tomar mais Isoptin Retard 180 mg do que deveria

A sobredosagem de cloridrato de verapamilo está relacionada com a ocorrência de bradicardia, hipotensão, dissociação AV e hiperglicémia.

Foram descritos casos de morte como resultado de uma sobredosagem.

Administrar beta-adrenérgicos, atropina e caso necessário realizar electroestimulação.

Em caso de insuficiência cardíaca, utilizar um dos seguintes fármacos: dopamina, dobutamina, digitálicos ou gluconato de cálcio (10-20 ml de solução a 10%).

Em caso de hipotensão marcada colocar o doente em posição de Trendelenburg e administrar: norepinefrina, dopamina ou dobutamina.

Caso se tenha esquecido de tomar Isoptin Retard 180 mg

Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve continuar a posologia normal prescrita. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Isoptin Retard 180 mg

Após tratamento prolongado, a terapêutica com verapamilo não deve ser interrompida bruscamente, devendo ser reduzida gradualmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Isoptin Retard 180 mg

Como todos os medicamentos, Isoptin Retard 180 mg pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas:

Doenças do sistema imunitário Hipersensibilidade Doenças do sistema nervoso

Tonturas, cefaleias, parestesia, tremor, síndrome extrapiramidal.

Afecções do ouvido e do labirinto Vertigens, zumbidos.

Cardiopatias

Bloqueio AV de 1 °, 2 ° e 3 ° grau, bradicardia sinusal, paragem sinusal, bradiarritmia por fibrilhação auricular, edema periférico, palpitações, taquicardia, insuficiência cardíaca.

Vasculopatias Hipotensão e rubor facial.

Doenças gastrointestinais

Náuseas, vómitos, obstipação, oclusão intestinal, hiperplasia gengival, desconforto/dor abdominal.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas

Angioedema, síndroma de Stevens-Johnson, eritema multiforme, erupção maculopapulosa, alopecia, urticária, púrpura, prurido.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos Fraqueza muscular, mialgia, artralgia.

Doenças dos órgãos genitais e da mama

Disfunção eréctil, ginecomastia (em doentes idosos submetidos a tratamento prolongado) e galactorreia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração Fadiga.

Exames complementares de diagnóstico

Enzimas hepáticas elevadas e aumento dos níveis de prolactina.

No período de pós-comercialização, foi reportado um caso de paralisia (tetraparesia) associado à administração concomitante de verapamilo e colchicina. Isto pode ser causado pelo facto de colchicina atravessar a barreira hemato-encefálica devido à inibição do CYP3A4 e do PgP pelo verapamilo. Não é recomendada a administração concomitante de verapamilo e colchicina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar o Isoptin Retard 180 mg

Não conservar acima de 25 °C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Isoptin Retard 180 mg após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações

Qual a composição do Isoptin Retard 180 mg

-A substância activa é o cloridrato de verapamilo.

-Os outros componentes são Celulose microcristalina, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio, água purificada, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol 400 e 6000, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro hidratado, cera E Hoechst.

Qual o aspecto do Isoptin Retard 180 mg e conteúdo da embalagem Comprimidos de libertação prolongada. Embalagens com 20 e 60 comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Abbott Laboratórios, Lda.

Estrada de Alfragide, 67 – Alfrapark – Edifício D

2610-008 Amadora

Fabricante

Abbott GmbH & Co. KG

Knollstrasse 50, D-67061 Ludwigshafen

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 05-11-2008.

Categorias
Didanosina

Videx EC bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é Videx EC e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Videx EC
3.  Como tomar Videx EC
4.  Efeitos secundários Videx EC
5.  Como conservar Videx EC
6.  Outras informações

Videx EC 125 mg / 200 mg / 250 mg / 400 mg

Cápsulas gastrorresistentes

Didanosina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados.

1. O QUE É VIDEX EC E PARA QUE É UTILIZADO

Videx EC é um medicamento antivírico (ou anti-retroviral), utilizado no tratamento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Videx EC pertence a um grupo de medicamentos designados de nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (NITRs). É usado habitualmente em associação com outros medicamentos anti-VIH.

Videx EC não é uma cura para a infecção pelo VIH. Poderá continuar a desenvolver infecções ou outras doenças associadas à infecção pelo VIH. O tratamento com Videx EC não mostrou reduzir o risco de transmissão do VIH a outros por contacto sexual ou por transmissão sanguínea. Consequentemente, tem que continuar a tomar as precauções adequadas para evitar a transmissão do VIH a outras pessoas.

2. ANTES DE TOMAR VIDEX EC

Videx EC apenas será prescrito por um médico com experiência em medicamentos para o tratamento da infecção pelo VIH.

Não tome Videx EC

-se tem alergia (hipersensibilidade) à didanosina ou a qualquer outro componente de

Videx EC.

-em crianças com menos de 6 anos: Videx EC cápsulas gastrorresistentes não podem ser tomadas neste grupo etário. Estão disponíveis outras formulações de didanosina que são mais apropriadas.

Tome especial cuidado com Videx EC

Se tem, ou teve, pancreatite (inflamação do pâncreas), informe imediatamente o seu médico. Sintomas como dor de estômago ou dor abdominal podem indicar o desenvolvimento de uma inflamação no pâncreas. Se não for tratada pode ser potencialmente fatal.

Se sentir entorpecimento, formigueiro e dor nos braços e nas pernas, informe o seu médico. Podem ser sinais de neuropatia periférica tóxica.

Tomar Videx EC pode causar, raramente, alterações na retina (olho) ou nervo óptico. O seu médico poderá decidir realizar exames à retina anualmente ou se ocorrer alguma alteração na visão.

Videx EC pertence a um grupo de medicamentos (NITRs) que pode causar uma situação por vezes fatal denominada acidose láctica (excesso de ácido láctico no sangue) e aumento do fígado. Sintomas como náuseas, vómitos e dor de estômago podem indicar o desenvolvimento de acidose láctica. Este efeito secundário raro, mas grave, ocorre mais frequentemente em mulheres, particularmente se tiverem excesso de peso acentuado ou em doentes com doença hepática. O seu médico irá monitorizá-lo regularmente enquanto estiver a tomar Videx EC.

Se tem, ou teve, problemas renais, informe o seu médico. É importante que o faça porque Videx EC é eliminado do seu organismo através dos rins e poderá necessitar de uma dose mais baixa.

Se tem, ou teve, doença hepática, nomeadamente hepatite B ou C crónica, informe o seu médico. Poderá estar em risco aumentado de problemas hepáticos graves e potencialmente fatais. Raramente, doentes que previamente não tiveram problemas hepáticos poderão ter insuficiência hepática.

Podem ocorrer sinais ou sintomas de inflamação resultantes de infecções anteriores pouco tempo após o início do tratamento anti-VIH em alguns doentes com infecção pelo VIH avançada (SIDA) e história de infecções oportunistas. Pensa-se que estes sintomas se devem a um aumento da resposta imunitária do organismo, habilitando-o a combater infecções que possam ter existido sem sintomas evidentes. Se notar quaisquer sintomas de infecção informe imediatamente o seu médico.

Pode ocorrer redistribuição, acumulação ou perda de gordura corporal em doentes a receber terapêutica anti-retroviral. Se detectar quaisquer alterações na gordura corporal contacte o seu médico.

Alguns doentes em terapêutica anti-retroviral combinada podem desenvolver uma doença óssea chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo provocada por falta de afluxo de sangue ao osso). A duração da terapêutica anti-retroviral combinada, a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado, entre outros, pode ser alguns dos inúmeros factores de risco para o desenvolvimento desta doença. Os sinais de osteonecrose são rigidez, mal-estar e dores nas articulações (especialmente na anca, joelho e ombro) e dificuldade de movimentos. Por favor informe o seu médico se notar qualquer um destes sintomas.

Interacções: não se recomenda a administração de Videx EC em associação com disoproxil fumarato de tenofovir, hidroxiureia, inibidores da xantina oxidase (por exemplo, alopurinol) ou ribavirina. Tal poderá aumentar o risco de efeitos secundários.

Não pare de tomar Videx EC sem indicação do seu médico porque a sua infecção pelo VIH poderá agravar-se após a interrupção do tratamento.

Ao tomar Videx EC com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. É particularmente importante informar o seu médico se já estiver a ser tratado com ganciclovir ou valganciclovir.

Tomar estes medicamentos com Videx EC pode aumentar o risco de efeitos secundários.

Não é recomendado tomar Videx EC com disoproxil fumarato de tenofovir, hidroxiureia, inibidores da xantina oxidase (por exemplo, alopurinol) ou ribavirina.

Tomar Videx EC em associação com medicamentos que se sabe que causam neuropatia periférica ou pancreatite pode aumentar o risco destas toxicidades. Se tomar estes medicamentos o seu estado de saúde necessitará de ser cuidadosamente monitorizado.

Ao tomar Videx EC com alimentos e bebidas

Videx EC não é bem absorvido se houver comida no estômago. Consequentemente, tome o Videx EC com o estômago vazio, pelo menos 2 horas antes ou 2 horas após uma uma refeição.

Gravidez e aleitamento

Se está grávida ou a planear engravidar peça ao seu médico para a informar dos benefícios e riscos da sua terapia anti-retroviral, para si e para a criança. Não se sabe se é seguro utilizar Videx EC durante a gravidez.

A associação de didanosina e de estavudina na mulher grávida aumenta o risco de acidose láctica.

O aleitamento não é recomendado durante o tratamento com Videx EC. Informe o seu médico se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Videx EC Videx contêm sódio. Cada cápsula contém 0,53 mg de sódio. Consequentemente, se estiver numa dieta com restrição de sódio, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR VIDEX EC

Tomar Videx EC sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. As cápsulas têm de ser ingeridas inteiras com um copo com água.

Não abrir nem partir as cápsulas de Videx EC.

Tomar as cápsulas de Videx EC com o estômago vazio, pelo menos 2 horas antes ou 2 horas após uma refeição. Videx EC não é bem absorvido se houver comida no estômago.

Que quantidade tomar

Nem todos os doentes precisam da mesma dose de Videx EC. A dose inicial habitual para adultos está descrita abaixo:

PesoDose diária inicial

Inferior a 60 kg 250 mg, como uma única dose diária, ou como duas doses de 125 mg (tomadas com um intervalo de aproximadamente 12 horas).
Igual ou superior a 60 kg 400 mg diários, como uma única dose, ou como duas doses de 200 mg (tomadas com um intervalo de aproximadamente 12 horas).

Dependendo dos efeitos secundários que possa desenvolver e das doenças que tenha no início do tratamento (por exemplo, pancreatite, disfunção renal), o seu médico poderá prescrever uma dose diferente.

A dose para as crianças com idade superior a 6 anos será baseada na área da superfície corporal, que será calculada pelo médico. A dose inicial habitual é entre 125 e 360 mg por dia, tomada como dose única, uma vez por dia. As cápsulas de Videx EC não podem ser tomadas por crianças com menos de 6 anos. Estão disponíveis outras formulações que são mais apropriadas para as crianças neste grupo etário.

Se tomar mais Videx EC do que deveria

Se tiver tomado mais Videx EC do que o prescrito pelo médico, ou se alguém, acidentalmente tomar Videx EC, contacte, de imediato, o seu médico ou o hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Videx EC

É importante que tome todas as doses. Se não tomou uma dose de Videx EC, tome-a logo que possível, mas, com o estômago vazio e pelo menos 2 horas antes ou após uma refeição e depois tome a dose seguinte à hora prevista. No entanto, se está quase na hora da dose seguinte, não tome a dose em falta, mas espere e tome a dose seguinte à hora prevista. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Videx EC

Não pare de tomar Videx EC antes de falar com o seu médico. Isto é muito importante porque a quantidade de vírus pode começar a aumentar se o medicamento for interrompido mesmo que seja por pouco tempo. O vírus pode então tornar-se mais difícil de tratar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS VIDEX EC

Como todos os medicamentos, Videx EC pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Contacte imediatamente o seu médico se sentir dor de estômago ou dor abdominal. Tal poderá dever-se a inflamação do pâncreas o que se poderá tornar potencialmente fatal se não for tratado (ver Tome especial cuidado com Videx EC).

Efeitos secundários muito frequentes (é provável que afectem mais do que 10 em cada 100 doentes)

Problemas digestivos: diarreia

Efeitos secundário frequentes (é provável que afectem entre 1 a 10 em cada 100 doentes)

Sistema nervoso: sintomas neurológicos periféricos (entorpecimento, fraqueza, formigueiro ou dor nos braços e pernas), dor de cabeça

Problemas digestivos: náuseas, vómitos, dor abdominal Pele: erupção cutânea Gerais: cansaço

Os exames podem mostrar: níveis de ácido úrico aumentados, bilirrubina aumentada, aumento de algumas enzimas hepáticas, poucos glóbulos brancos, contagem de glóbulos vermelhos baixa, contagem de plaquetas baixa

Efeitos secundários pouco frequentes (é provável que afectem entre 1 a 10 em cada 1000 doentes)

Problemas digestivos: pancreatite

Doenças dos órgãos genitais e da mama: aumento mamário nos indivíduos do sexo masculino

Efeitos secundários raros a muito raros (é provável que afectem menos de 1 em cada 1000 doentes)

Gerais: cansaço ou fraqueza não habituais, arrepios e febre, dor

Problemas digestivos: flatulência (gases), aumento da glândula parótida, secura da boca Metabolismo e nutrição: acidose láctica (excesso de ácido láctico no sangue), anorexia, diabetes (início ou agravamento), níveis sanguíneos de açúcar aumentados ou diminuídos

Pele: alopécia (perda de cabelo não habitual ou enfraquecimento) Problemas hepáticos: excesso de gordura no fígado, inflamação do fígado, insuficiência hepática

Infecções: feridas nas glândulas salivares

Sistema imunitário: reacção alérgica súbita potencialmente fatal

Olhos: secura ocular, alterações na cor da retina, doença nos nervos dos olhos, causando cegueira

Músculos e ossos: dor nos músculos, sensibilidade ou fraqueza muscular, paralisia ou fraqueza temporária dos músculos incluindo doença renal e hemodiálise, dor nas articulações, doenças nos músculos

Os exames podem indicar: níveis de algumas enzimas no sangue aumentados ou alterados

Em alguns doentes a tomar terapêutica anti-retroviral foram observadas alterações na gordura corporal. Estas alterações incluem aumento da quantidade de gordura na região superior das costas e pescoço (“nuca de búfalo”), seios e à volta do abdómen (“barriga”). Poderá também ocorrer perda de gordura das pernas, braços e face. Actualmente não se conhecem as causas e efeitos a longo prazo destes problemas.

Podem também ocorrer níveis de açúcar e triglicéridos elevados e resistência à insulina.

Os efeitos secundários em doentes pediátricos são semelhantes aos observados nos adultos. Foram notificadas mais alterações nas contagens celulares com a associação com zidovudina. Foram notificadas alterações na retina ou nervo óptico num número

pequeno de doentes pediátricos,geralmente com doses superiores às actualmente recomendadas. O seu médico pode decidir realizar exames à retina (olho).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR VIDEX EC
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Videx EC após o prazo de validade impresso no frasco ou embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar as cápsulas de Videx EC acima de 25°C.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Videx EC

A substância activa é a didanosina.

Núcleo da cápsula: carmelose sódica, ftalato de etilo, dispersão a 30% do copolímero do ácido metacrílico e acrilato de etilo (Eudragit L30D-55), carboximetilamido sódico e talco.

Invólucro da cápsula: gelatina, laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra e dióxido de titânio (E171).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Bristol-Myers Squibb Farmacêutica Portuguesa S.A. Quinta da Fonte – Edifício Fernão de Magalhães – Piso 1 – Porto Salvo 2780-730 Paço de Arcos

Telefone: 21 440 70 00 Fax: 21 440 70 90

Fabricante

Bristol-Myers Squibb La Goualle

P.O. Box 36 F-19250 Meymac

França

Este folheto foi aprovado pela última vez em 28-01-2009.