Categorias
CLORIDRATO DE OXIMETAZOLINA

Alerjon bula do medicamento

Nese folheto:

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALERJON
3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
4. POSOLOGIA ALERJON
5. AVISOS

ALERJON
CLORIDRATO DE OXIMETAZOLINA
COLÍRIO, SOLUÇÃO

COMPOSIÇÃO:
ALERJON®: Cada ml de solução estéril contém 0.25 mg de Cloridrato de oximetazolina.

APRESENTAÇÃO:
ALERJON® é apresentado sob a forma farmacêutica de colírio, solução em frasco gotejador estéril, de LD-polietileno, com a capacidade de 10 ml.

ACTIVIDADE:
O ALERJON® tem como única substância activa o Cloridrato de oximetazolina, fármaco simpáticomimético de elevado poder descongestionante. O Cloridrato de oximetazolina actua nos receptores alfa-adrenérgicos localizados ao nível das arteríolas da conjuntiva produzindo vasoconstrição, resultando daí a diminuição da congestão conjuntival.

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:
ALERJON® é um descongestionante usado no tratamento sintomático da irritação da conjuntiva ocular. A duração da sua utilização deve ser inferior a três dias.

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALERJON

O ALERJON® está contra-indicado em casos de hipersensíbilidade ao fármaco (Cloridrato de oximetazolina), a outros fármacos adrenégicos ou a qualquer outro componente da formulação;
Em caso de glaucoma de ângulo fechado.
São efeitos indesejáveis comuns o desconforto ocular momentâneo após aplicação da solução oftalmológica. O desconforto ocular é transitório e pode ser acompanhado por ardor e irritação ocular, não representando qualquer problema. Podem ocorrer alterações da visão, visão turva ou fotofobia.
A suspensão da medicação, por vezes, pode originar o reaparecimento da sintomatologia inicial.
A continuação do tratamento por um período superior ao indicado pode originar congestão ocular crónica e agravamento sintomático.

INTERACÇÕES:
Não é provável que ocorram interacções com outros medicamentos.
Em caso de tratamento simultâneo com outro colírio, esperar 15 minutos entre as instilações dos dois colírios.

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO:
Porque este fármaco é simpaticomimético, pacientes com hipertiroidismo, doença cardíaca incluindo angina pectoris, hipertensão, arterosclerose avançada ou diabetes mellitus deverão ser objecto de vigilância clínica.
Não usar em crianças com idade inferior a 6 anos, a não ser por expressa indicação médica.
O uso continuado poderá originar hiperémia conjuntival, congestão ocular crónica e agravamento sintomático.
Os utilizadores de lentes de contacto devem remover as lentes antes de aplicar a solução oftálmica.
Não utilizar a solução oftálmica se esta se tornar turva.
Em caso de esquecimento de uma aplicação continuar tratamento não excedendo ou duplicando a posologia recomendada para cada administração.

EFEITOS EM MULHERES GRÁVIDAS OU EM PERÍODO DE ALEITAMENTO:
ALERJON® não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou em período de amamentação.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS:
Embora estudos clínicos tenham mostrado que este fármaco não tem efeito sobre o tamanho pupilar e sobre a recessão do ponto próximo da visão distinta, será prudente para o utilizador deste colírio, a abstenção de condução ou de lidar com máquinas durante a primeira hora pós-instilação.
EXCIPIENTES:
Ácido bórico; Borato de sódio; Cloreto de benzalcónio; Água purificada.

4. POSOLOGIA ALERJON
Posologia no adulto
A posologia média aconselhada é a de 1 a 2 gotas, no globo ocular, 4 vezes ao dia.
ALERJON®, colírio deve ser administrado com cuidado de forma a evitar a contaminação do líquido por contacto, devendo os utilizadores de lentes de contacto remover as lentes antes de aplicar o medicamento.
A ponta do aplicador não deverá tocar em qualquer superfície (incluindo o olho). Deve-se manter o frasco bem fechado.
A duração do tratamento não deve ser superior a três dias, sem supervisão médica pelo risco de causar congestão ocular crónica e agravamento sintomático.
Posologia na criança
Não usar em crianças com idade inferior a 6 anos.
A dose recomendada para crianças com idade superior a 6 anos é idêntica à dos adultos, de 1 ou 2 gotas 4 vezes ao dia.
Aplicam-se as mesmas recomendações quanto à duração do tratamento e modos de administração referidas para os adultos.
Posologia no idoso
ALERJON® é apropriado para a utilização no idoso. Recomenda-se precaução nos casos de existência de patologia cardíaca e/ou endócrina

NOTA: A suspensão da medicação, por vezes, pode originar o reaparecimento da sintomatologia inicial.

5. AVISOS:
– Aconselha-se o utente a comunicar ao seu médico ou farmacêutico a detecção de efeitos indesejáveis que não constem deste folheto informativo.
– Deve verificar-se sempre o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
– Após a abertura do frasco, não deve ser utilizado para além dos 28 dias seguintes.
– Fechar bem o frasco após cada utilização.
– Não guardar acima de 25ºC.
– Tratando-se de um produto para uso exclusivamente oftálmico, ao seu frasco gotejador não deve ser dada qualquer outra utilização.
– Como todos os medicamentos, também este deverá ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.

RESPONSÁVEL PELA INTRODUÇÃO NO MERCADO:
OFTALDER – Produtos Farmacêuticos S.A.
Av. 25 de Abril, 6
2795-195 Linda-a-Velha

Data de revisão deste folheto: 21-01-2004

Categorias
Mirtazapina

Remeron Solução Oral bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é Remeron e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Remeron
3.  Como tomar Remeron
4.  Efeitos secundários Remeron
5.  Como conservar Remeron
6.  Outras informações

Remeron 15 mg/ml

Solução oral

Mirtazapina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É REMERON E PARA QUE É UTILIZADO

Remeron pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como antidepressores.

Remeron trata a doença depressiva.

2. ANTES DE TOMAR REMERON

Não tome Remeron

Se tem alergia (hipersensibilidade) à mirtazapina ou a qualquer outro componente de Remeron Se for o caso, deve falar com o seu médico imediatamente antes de tomar Remeron.

Se estiver a tomar ou tiver recentemente tomado (nas duas últimas semanas) medicamentos chamados inibidores da monoaminoxidase (IMAO).

Tome especial cuidado com Remeron

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos

Remeron não deve ser normalmente utilizado no tratamento de crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários, tais como tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderá prescrever Remeron, para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Remeron, para um doente com idade inferior a 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Remeron. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental do Remeron neste grupo etário.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão Se se encontra deprimido poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo. Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:

Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.

Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

Também deverá ter especial cuidado com Remeron

Se tem ou alguma vez já teve alguma as seguintes situações.

Fale com o seu médico acerca das seguintes situações antes de tomar Remeron, se não o tiver feito previamente.

-convulsões (epilepsia). Se surgirem convulsões ou as convulsões se tornarem mais frequentes, pare de tomar Remeron e contacte o seu médico imediatamente;

-doença do fígado, incluindo icterícia. Se ocorrer icterícia, pare de tomar Remeron e contacte o seu médico imediatamente; -doença renal;

-doença cardíaca ou hipotensão;

-esquizofrenia. Se sintomas psicóticos, tais como pensamentos paranóides, se tornarem mais frequentes ou graves, contacte o seu médico imediatamente; -doença maníaco-depressiva (períodos alternados de sentimentos de exaltação e/ou hiperactividade e de humor deprimido). Se começar a sentir-se eufórico ou hiperactivo, pare de tomar Remeron e contacte o seu médico imediatamente; -diabetes (poderá ser necessário ajustar a sua dose de insulina ou de outro medicamento antidiabético);

-doenças dos olhos, tal como aumento da pressão intra-ocular (glaucoma); -dificuldades em urinar (micção), que pode ser causado por um aumento da próstata.

Se surgirem sinais de infecção, tais como febre alta sem causa aparente, dor de garganta ou úlceras da boca.

– Pare de tomar Remeron e contacte o seu médico imediatamente para fazer um exame ao sangue. Em casos raros, estes sintomas podem ser sinais de perturbações na produção de células sanguíneas na medula óssea. Embora raros, estes sintomas aparecem mais frequentemente após 4-6 semanas de tratamento.

Se é um doente idoso. Poderá ter maior sensibilidade aos efeitos indesejáveis dos antidepressores.

Ao tomar Remeron com outros medicamentos

Fale com o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar (ou pensar em tomar) quaisquer uns dos medicamentos referidos abaixo.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não tome Remeron simultaneamente com os seguintes medicamentos: inibidores da monoaminoxidase (IMAO). Também, não tome Remeron nas duas semanas após ter terminado o tratamento com IMAO. Se parar de tomar Remeron, não tome IMAO durante as próximas duas semanas. A moclobemida, tranilcipromina (ambos antidepressores) e a selegilina (usada no tratamento da doença de Parkinson) são exemplos de inibidores da monoaminoxidase (IMAO).

Tome cuidado enquanto estiver a tomar Remeron em associação com: antidepressores, tais como ISRS, venlafaxina e L-tryptofano e triptanos (usados para o tratamento da enxaqueca), tramadol (um analgésico), linezolida (um antibiótico), lítio (usado no tratamento de algumas doenças do foro psiquiátrico) e preparações à base de erva de S. João (Hipericão) – Hypericum perforatum (uma erva para a depressão). Em casos muito raros, a toma de Remeron isolada ou combinada com estes medicamentos pode originar a chamada síndrome serotoninérgica. Alguns dos sintomas desta síndrome são: febre sem causa aparente, suores, aumento da frequência cardíaca, diarreia, contracções musculares (incontroláveis), tremores, reflexos alterados, agitação, alterações de humor e perda de consciência. Se surgir uma combinação destes sintomas, consulte o seu médico imediatamente.

O antidepressor nefazodona. Este medicamento pode aumentar a quantidade de Remeron no seu sangue. Informe o seu médico se estiver a tomar este medicamento. Poderá ser necessário diminuir a dose de Remeron ou, quando parar o tratamento com nefazodona, aumentar novamente a dose de Remeron. medicamentos para o tratamento da ansiedade ou das insónias, como por exemplo, as benzodiazepinas.

Medicamentos para a esquizofrenia, como por exemplo, a olanzapina. Medicamentos para as alergias, como por exemplo, a cetirizina. Medicamentos para as dores fortes, como por exemplo, a morfina. Em combinação com estes medicamentos, Remeron pode aumentar a sonolência causada por estes medicamentos.

Medicamentos para as infecções; medicamentos para o tratamento de infecções bacterianas (tal como a eritromicina), medicamentos usados para o tratamento de infecções fúngicas (tal como o cetoconazol) e medicamentos usados no tratamento do VIH/SIDA) (tal como os inibidores da protease do VIH) Quando tomados em associação com Remeron, estes medicamentos podem aumentar a quantidade de Remeron no seu sangue. Informe o seu médico se estiver a tomar algum destes medicamentos. Poderá ser necessário diminuir a dose de Remeron ou, quando parar o tratamento com estes medicamentos, aumentar novamente a dose de Remeron.

Medicamentos para a epilepsia, tais como a carbamazepina e a fenitoína; e medicamentos para a tuberculose, tal como a rifampicina. Quando tomados em associação com Remeron, estes medicamentos podem diminuir a quantidade de Remeron no seu sangue. Informe o seu médico se estiver a tomar algum destes medicamentos. Poderá ser necessário aumentar a dose de Remeron ou, quando parar o tratamento com estes medicamentos, reduzir novamente a dose de Remeron. Medicamentos anticoagulantes, tal como a varfarina.

Remeron pode aumentar os efeitos da varfarina no sangue. Informe o seu médico se estiver a tomar este medicamento. Em caso de associação é aconselhável que o médico monitorize cuidadosamente os seus parâmetros sanguíneos.

Ao tomar Remeron com alimentos e bebidas

Poderá sentir-se sonolento se beber álcool enquanto estiver a tomar Remeron. É aconselhado a não ingerir qualquer bebida alcoólica. Pode tomar Remeron com ou sem comida.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Dados limitados não indicaram um risco aumentado quando usado por mulheres grávidas. Contudo, deverá ter-se precaução quando utilizado durante a gravidez.

Se está a tomar Remeron e ficar grávida ou pensar em engravidar, pergunte ao seu médico se poderá continuar a tomar Remeron. Se estiver a utilizar Remeron até ao nascimento ou perto deste, o seu bébé deverá ser supervisionado relativamente a possíveis efeitos adversos.

Pergunte ao seu médico quando poderá amamentar enquanto estiver a tomar Remeron.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Remeron pode afectar a sua concentração ou vigília. Verifique se as suas capacidades não se encontram afectadas antes de conduzir veículos ou de manusear máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Remeron A solução oral Remeron contêm maltitol líquido. Se foi informado pelo seu médico que tem uma intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Este medicamento contém pequenas quantidades de etanol (álcool), inferiores a 100 mg por dose diária.

3. COMO TOMAR REMERON

Tomar Remeron sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Qual a dose a tomar

A dose inicial habitual é 15 ou 30 mg por dia. Após alguns dias de tratamento, o seu médico poderá aconselhá-lo a aumentar a dose até à dose que será melhor para si (entre 15 e 45 mg por dia). A dose é, normalmente, a mesma para todas as idades. Contudo, se for um idoso ou se tiver uma doença renal ou hepática, o seu médico poderá ajustar a sua dose.

Quando tomar Remeron

– Tome Remeron todos os dias e sempre à mesma hora. De preferência, deverá tomar Remeron numa toma única antes de se deitar. No entanto, o seu médico poderá sugerir que divida a sua dose de Remeron – uma de manhã e outra à noite antes de se deitar. A dose mais elevada deverá ser tomada antes de se deitar.

Tome a solução oral do seguinte modo

Tome a solução oral oralmente. Beba a sua dose de solução oral Remeron num copo com um pouco de água. A solução oral é fornecida com uma bomba medidora que o ajudará a medir a sua dose.

Preparação da bomba medidora para utilização

Antes de tomar Remeron, é necessário encaixar a bomba doseadora no frasco.

1.  Remoção da tampa com rosca do frasco

Pressione a tampa para baixo e, simultaneamente, rode-a no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio até romper o selo. Continue a pressionar e a rodar para desenroscar a tampa. Este procedimento está exemplificado simbolicamente no topo da tampa.

2.  Aplicação da bomba medidora no frasco

Retire a bomba do saco e encaixe-a no frasco introduzindo o tubo plástico na abertura do mesmo. Pressione a bomba contra o topo do frasco e enrosque-a até ouvir um estalido e prender firmemente. Após o estalido, aperte-a uma vez mais para assegurar que está bem enroscada.

3.  Rode o bocal para a posição aberta

O bocal da bomba tem duas posições – fechada e aberta. Quando está fechado, a solução não pode ser retirada. Para abrir o bocal, rode-o no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio até ao fim (cerca de um quarto de rotação).

4.  Pressione a bomba medidora antes de tomar Remeron

Quando a bomba é pressionada pela primeira vez, não fornecerá a quantidade correcta da solução oral. Deste modo, a bomba tem de ser pressionada antes da sua primeira dose.

Coloque o frasco numa superfície plana.

Segure num copo debaixo da abertura do bocal (ver figura).

Pressione o bocal completamente para baixo até parar, por três vezes.

Elimine a solução oral que for libertada.

A bomba está agora pronta para ser usada.

Tome a sua dose de Remeron

A bomba doseadora é usada para medir a sua dose.

Coloque o frasco numa superfície plana.

Segure num copo contendo um pouco de água debaixo da abertura do bocal. Cada vez que pressionar o bocal, a bomba fornecerá 15 mg de Remeron. Pressione o bocal com um movimento, firme, suave e não muito lento para baixo até parar.

Pode ter de pressionar o bocal mais do que uma vez para obter a dose que o seu médico lhe prescreveu (ver figura).

Tome a mistura de uma só vez.

Quando poderá sentir sinais de melhoria

Habitualmente, Remeron começará a exercer efeitos após 1 a 2 semanas do tratamento e após 2 a 4 semanas poderá começar a sentir-se melhor. É importante que, durante as primeiras semanas do tratamento, fale com o seu médico sobre os efeitos de Remeron:

–     Nas 2 a 4 semanas após ter iniciado o tratamento com Remeron, fale com o seu médico sobre como este medicamento o afectou.

Se ainda não se sentir melhor, o seu médico poderá prescrever uma dose maior. Neste caso, fale novamente com o seu médico após novas 2 a 4 semanas. Normalmente, é necessário tomar Remeron até que os seus sintomas da depressão tenham desaparecido por 4 a 6 meses.

Se tomar mais Remeron do que deveria

–     Caso tenha tomado, ou alguém tenha tomado mais Remeron do que deveria, chame um médico imediatamente.

Os efeitos mais frequentes de sobredosagem com Remeron (sem outros medicamentos ou álcool) são sonolência, desorientação e aumento da frequência cardíaca.

Caso se tenha esquecido de tomar Remeron Se é suposto tomar a sua dose uma vez por dia

Se se esqueceu de tomar Remeron, não tome a dose esquecida. Esqueça esta  dose e tome a próxima à hora habitual.

Se é suposto tomar a sua dose duas vezes por dia

Se se esqueceu de tomar a sua dose da manhã, simplesmente tome-a juntamente com a dose da noite.

Se se esqueceu de tomar a dose da noite, não a tome com a dose da manhã seguinte; esqueça esta dose e continue o tratamento com as suas doses normais de manhã e ao deitar.

Se se esqueceu de ambas as doses, não deve tentar compensar as doses esquecidas; Esqueça estas duas doses e no dia seguinte deve continuar o tratamento com as suas doses normais, de manhã e ao deitar.

Se parar de tomar Remeron

–     Apenas interrompa o tratamento com Remeron com o conhecimento do seu médico.

Se parar de tomar demasiado cedo, a sua depressão poderá voltar. Uma vez que se sinta melhor, fale com o seu médico. O seu médico decidirá quando poderá parar o seu tratamento.

Não pare de tomar Remeron subitamente, mesmo que a sua depressão tenha desaparecido. Se parar de tomar Remeron subitamente, poderá sentir-se doente, com tonturas, ansioso(a) ou agitado(a) e ter dores de cabeça. Estes sintomas podem ser evitados se a interrupção do tratamento for gradual. O seu médico irá dizer-lhe como diminuir gradualmente a dose.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS REMERON

Como todos os medicamentos, Remeron pode causar efeitos secundários, no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

afectam mais do que 1 utilizador em 10

afectam 1 a 10 utilizadores em 100

afectam 1 a 10 utilizadores em 1 000

afectam 1 a 10 utilizadores em 10 000

afectam menos do que 1 utilizador em 10 000

não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis

Alguns efeitos são mais prováveis de ocorrer do que outros. Os efeitos secundários possíveis de Remeron são referidos abaixo e podem ser classificados em:

Muito frequentes: Frequentes: Pouco frequentes: Raros: Muito raros: Desconhecidos:

Muito Frequentes: aumento do apetite e aumento de peso inércia ou sonolência dores de cabeça boca seca

Frequentes:

letargia

tonturas

falta de firmeza ou tremores

náuseas

diarreia

vómitos

erupção cutânea (exantema)

dor nas articulações (artralgia) ou nos músculos (mialgia) dor lombar

tonturas ou sensação de desmaio quando se levanta de repente (hipotensão ortostática)

sensação de inchaço (principalmente nos tornozelos e pés) como resultado de

uma retenção de fluidos (edema)

cansaço

sonhos vividos

confusão

ansiedade

insónias

Pouco frequentes: sensação de exaltação ou muito emotivo(a) (mania)

–     Pare de tomar Remeron e fale com o seu médico imediatamente. sensação anormal na pele, por exemplo, ardor, formigueiro, picadas ou comichão (parestesias)

pernas cansadas desmaios (síncope)

sensação de boca dormente (hipoestesia oral)

pressão arterial baixa

pesadelos

agitação

alucinações

desejo constante em se mover

Raros:

coloração amarela nos olhos ou na pele, isto poderá sugerir perturbações na função hepática (icterícia)

–     Pare de tomar Remeron e fale com o seu médico imediatamente. contracções musculares repentinas (mioclonias)

Desconhecidos:

sinais de infecção, tais como febre alta e repentina sem causa aparente, dor de garganta ou úlceras da boca (agranulocitose)

–     Pare de tomar Remeron e fale com o seu médico imediatamente para uma análise de sangue.

Em casos raros, Remeron pode causar perturbações na produção de células sanguíneas (depressão da medula óssea). Algumas pessoas poderão ficar menos resistentes às infecções porque Remeron pode causar uma diminuição temporária do número de glóbulos brancos do sangue (granulocitopenia). Em casos raros, Remeron pode causar também a diminuição do número de glóbulos vermelhos e brancos, assim como de plaquetas (anemia aplástica), diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia) e aumento do número de glóbulos brancos do sangue (eosinofilia) ataques epilépticos (convulsões)

–     Pare de tomar Remeron e fale com o seu médico imediatamente.

uma combinação de sintomas tais como: febre inexplicável, suores, aumento da frequência cardíaca, diarreia, contracções musculares (incontroláveis), tremores, reflexos alterados, agitação, alterações de humor e perda de consciência. Em casos muito raros, estes sintomas podem ser sinais de síndrome serotoninérgica.

–     Pare de tomar Remeron e fale com o seu médico imediatamente. pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio

–     Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente ao hospital. sensações anormais na boca (parestesia oral)

inchaço na boca (edema da boca) hiponatrémia secreção inapropriada de hormona antidiurética

5. COMO CONSERVAR REMERON

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Remeron após o prazo de validade impresso no embalagem exterior e no frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25 °C

Não usar o frasco mais dos que 6 semanas após abertura.

Tome nota da data de abertura do frasco.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.

Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Remeron

A substância activa é mirtazapina.

Remeron 15 mg/ml, solução oral, contém 15 mg de mirtazapina por ml de solução.

Os outros componentes são: metionina, benzoato de sódio (E211), sacarina sódica (E954), ácido cítrico mono-hidratado (E330), glicerol (E422), maltitol líquido (E965), aroma de laranja-tangerina n.° PHL-132597 (contém etanol) e água purificada.

Qual o aspecto de Remeron e conteúdo da embalagem

Remeron solução oral é uma solução clara, incolor a ligeiramente amarelada com um odor citrino característico.

A embalagem contém um frasco de vidro castanho com 66 ml de Remeron solução oral e uma bomba doseadora. O frasco com a solução oral é fechado por um fecho com rosca resistente à abertura por crianças e por um selo que é quebrado quando a tampa é desenroscada. A bomba está acondicionada num saco plástico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização no Mercado

Organon Portuguesa – Produtos Químicos e Farmacêuticos, Lda. Rua Agualva dos Açores, n°16 2735-557 Agualva-Cacém

Fabricante

N.V. Organon (Fab. Oss) Kloosterstraat, 6 NL-5340 BH Oss Holanda

Rosemont Pharmaceuticals Ltd.

Rosemount House, Yorkdale Industrial Park, Braithwaite Street LS11 9XE Leeds – West Yorkshire Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em 25-03-2009.

Categorias
alopurinol inibidor seletivo

Alopurinol Ratiopharm 300 mg Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos e para que é utilizado
2. Antes de tomar Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos
3. Como tomar Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos
4. Efeitos secundários Alopurinol Ratiopharm 300 mg Comprimidos
5. Conservação de Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos ratiopharm

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos
Alopurinol

1. O que é Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos e para que é utilizado
O alopurinol reduz a formação de uratos/ácido úrico em situações em que já tenha ocorrido deposição (p.ex. artrite gotosa, tofos cutâneos e/ou nefrolitíase), ou quando há risco de deposição (p.ex. tratamento de doenças que possam levar ao desenvolvimento de nefropatia aguda de ácido úrico).

O alopurinol está indicado nas seguintes indicações:
– gota idiopática;
– litíase de ácido úrico;
– nefropatia aguda do ácido úrico;
– doenças neoplásicas e mieloproliferativas (quando os níveis de uratos estão elevados, espontaneamente ou depois da terapêutica citotóxica);
– certas alterações enzimáticas que levam à hiperprodução de uratos
– tratamento de cálculos renais de 2,8-dihidroxiadenina (2,8-DHA) relacionados com a actividade deficiente da adenina fosforibosiltransferase
– tratamento dos cálculos renais mistos recorrentes de oxalato de cálcio na presença de hiperuricosúria, quando a administração de líquidos, medidas dietéticas e outras similares falharam.

2. Antes de tomar Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos
Não tome Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos:
− Se tem hipersensibilidade (alergia) ao alopurinol ou a qualquer um dos ingredientes deste medicamento.

Tome especial cuidado com Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos:
Interrompa de imediato o tratamento se surgir erupção cutânea ou qualquer outro sinal ou sintoma de hipersensibilidade.

Informe o seu médico se:
– estiver a tomar medicamentos para a hipertensão arterial
– sofre de insuficiência cardíaca, renal ou hepática
O tratamento com alopurinol não deve ser iniciado se estiver com uma crise aguda de gota, deverá aguardar pelo fim da crise para iniciar o tratamento com alopurinol.
Se tiver uma crise aguda de gota durante o tratamento com alopurinol, deverá continuar o tratamento e contactar o seu médico para lhe receitar um anti-inflamatório adequado.
Se os seus níveis de uratos estiverem muito elevados deve ingerir líquidos em quantidade suficiente para se manter hidratado, para evitar que haja deposição nas vias urinárias.

Tomar Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos com alimentos e bebidas:
Deve tomar os comprimidos sem mastigar e com bastante liquido, após as refeições.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Deverá ser o seu médico a avaliar os riscos e benefícios de tomar alopurinol durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Caso esteja a amamentar e o seu médico considere necessário tomar alopurinol deverá interromper o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Este medicamento pode causar sonolência, vertigens e dificuldade de coordenação dos movimentos, podendo alterar a capacidade de reacção, pelo que a capacidade de condução de veículos ou utilização de máquinas pode ser prejudicada. Isto verifica-se de modo acentuado no caso de ingestão simultânea de álcool.

Tomar Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Se estiver a tomar medicamentos contendo alguma das substâncias a seguir mencionadas, deverá informar o seu médico: vidarabina, ampicilina, amoxicilina, 6- mercaptopurina, azatioprina, agentes uricosúricos, salicilatos, anticoagulantes cumarínicos, fenitoína, teofilina, ciclofosfamida, doxorrubicina, bleomicina, procarbazimam, mecloretamina, ciclosporina, IECAs, diuréticos tiazídicos, antidiabéticos orais (sulfonilureias), anti-ácidos e dadanosina.

3. Como tomar Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos
Tomar Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O tratamento com alopurinol deve ser iniciado com doses baixas, p.ex. 100 mg/dia, para diminuir o risco de reacções adversas. Podem seguir-se os seguintes regimes posológicos:
– situações moderadas: 100-200 mg/dia
– situações moderadamente graves: 300-600/dia
– situações graves: 700-800 mg/dia

A dose máxima recomendada é de 800 mg/dia. Nos idosos deve usar-se a dose mais baixa que produza uma redução satisfatória.
No tratamento de crianças e jovens com idade inferior a 15 anos, recomenda-se 10-20 mg/Kg de peso corporal por dia (dividida em três doses individuais), até um máximode 400 mg/dia.

Se sofre de insuficiência renal ou hepática informe o seu médico para que ele possaajustar a dose de alopurinol.
Tomar os comprimidos sem mastigar e com bastante liquido após as refeições. O alopurinol é bem tolerado, em especial após a ingestão de alimentos.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos do que deveria
Informe de imediato o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Alopurinol Ratiopharm 300 mg Comprimidos
Como os demais medicamentos, Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos pode ter efeitos secundários.
Poderão ocorrer manifestações cutâneas alérgicas (reacções pruriginosas, maculopapulares, descamativas, purpúricas, ou raramente esfoliativas). Alguns casos de hipersensibilidade generalizada ao alopurinol manifestam-se por uma reacção cutânea esfoliativa, febre, adenopatias, dores na articulações e uma eosinofilia. Caso sinta alguns destes sintomas deve interromper de imediato o tratamento com alopurinol e contactar o seu médico.

Ocorrem raramente reacções cutâneas associadas a esfoliação, febre, linfoadenopatias, dores nas articulações e/ou eosinofilia, assemelhando-se a síndroma de Stevens-Johnson e/ou Lyell. A vasculite e a resposta tecidual associada podem manifestar-se de várias formas, incluindo hepatite, nefrite intersticial e, muito raramente, convulsões. Caso sinta alguns destes sintomas deve interromper de imediato o tratamento com alopurinol e contactar o seu médico.

O choque anafilático agudo foi reportado muito raramente.
Raramente poderá ocorrer linfoadenopatia angioimunoblástica, disfunção hepática (desde alterações assintomáticas das provas de função hepática até hepatite, incluindo necrose hepática e hepatite granulomatosa).

Casos sinta náuseas e vómitos, estes sintomas podem ser evitados se tomar o alopurinol após as refeições.
Muito raramente, foi relatada hematemese recorrente e esteatorreia.
Poderão ainda ocorrer os seguintes efeitos: diminuição dos elementos do sangue, (agranulocitose e trombocitopenia, eosinofilia), febre, mal-estar geral, fraqueza, cefaleias, vertigens, dificuldade de coordenar os movimentos, sonolência, coma, depressão, paralisias, formigueiro, neuropatia, alterações visuais, cataratas, alterações maculares, alteração do paladar, aftas, alterações gastrointestinais, infertilidade, impotência, diabetes mellitus, hiperlipidemia, furunculose, queda de cabelo, descoloração do cabelo, angina, hipertensão, bradicardia, edema, uremia, hematúria, angioedema e ginecomastia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Conservação de Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar na embalagem de origem.
Não utilize Alopurinol ratiopharm 300 mg comprimidos após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Os outros ingredientes são: amido de milho, estearato de magnésio, Avicel PH 101, gelatina, Aerosil 200, talco, glicolato de amido sódico.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Ratiopharm Lda.
EDIFÍCIO TEJO
Rua Quinta do Pinheiro-6° piso
2790-143 Carnaxide
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 17-03-2004

Categorias
aminoácidos Fitina Glutamina Tiamina vitamina Vitamina B1

Relavit Fósforo bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Relavit Fósforo e para que é utilizado
2. Antes de tomar Relavit Fósforo
3. Como tomar Relavit Fósforo
4. Efeitos secundários Relavit Fósforo
5. Como conservar Relavit Fósforo
6. Outras informações.

Relavit Fósforo 200 mg + 200 mg + 10 mg Comprimidos
Fitina +Glutamina + Tiamina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Relavit Fósforo com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Relavit Fósforo E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 11.3.1.3 Nutrição. Vitaminas e sais minerais. Vitaminas.
Associações de vitaminas.
Relavit Fósforo é uma associação de vitaminas que inclui a fitina (inositol hexafosfato de cálcio e magnésio), a glutamina (um composto orgânico) e a tiamina (vitamina B1) cujos componentes são importantes no metabolismo do tecido nervoso, participando em inúmeras reacções.
Relavit Fósforo está indicado nos estados de enfraquecimento das capacidades mentais caracterizados por perturbações da capacidade de concentração e insuficiência da memória relacionados com períodos de excesso de actividade intelectual, psíquica ou física.

2. ANTES DE TOMAR Relavit Fósforo
Não tome Relavit Fósforo
Se tem alergia (hipersensibilidade) à fitina, glutamina, tiamina ou a qualquer outro componente de Relavit Fósforo.
Tome especial cuidado com Relavit Fósforo
Se tem intolerância a alguns açúcares.
Tomar Relavit Fósforo com outros medicamentos
Não se conhecem interacções com outros medicamentos.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Os ensaios de reprodução com a glutamina não produziram efeitos nocivos nos fetos. A fitina bem como a tiamina, não passam de suplementos minerais e vitamínicos, úteis nestas situações. Assim, Relavit Fósforo pode ser utilizado em casos de gravidez e lactação.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Nada a referir.
Informações importantes sobre alguns componentes de Relavit Fósforo
Relavit Fósforo contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Relavit Fósforo
Administrar por via oral.
A dose habitual é de 1 a 2 comprimidos por dia de acordo com a resposta terapêutica.
Engula o comprimido inteiro, sem o mastigar, com um pouco de água.
A posologia máxima não foi estabelecida. Recomenda-se não ultrapassar a posologia usual, salvo indicação clínica contrária.
Se tomar mais Relavit Fósforo do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem.
Caso se tenha esquecido de tomar Relavit Fósforo
Retome a administração do medicamento sem alterar as doses. Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Relavit Fósforo
Não se conhecem efeitos de privação resultantes da suspensão do tratamento com Relavit Fósforo.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Relavit Fósforo
Desconhecem-se. Se detectar quaisquer efeitos secundários, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Relavit Fósforo
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Conservar ao abrigo da luz e da humidade.
Não utilize Relavit Fósforo após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Relavit Fósforo
As substâncias activas são: a Fitina (Inositol, hexafosfato de cálcio e magnésio), a Glutamina (L-Glutamina) e a Tiamina, cloridrato (Vitamina B1). Cada comprimido contém 200 mg de Fitina (Inositol, hexafosfato de cálcio e magnésio), 200 mg de Glutamina (L-Glutamina) e 10 mg de Tiamina, cloridrato (vitamina B1).

Os outros componentes são:
Lactose mono-hidratada, amido de milho, sílica coloidal anidra, talco, estearato de magnésio e povidona.
Qual o aspecto de Relavit Fósforo e conteúdo da embalagem Relavit Fósforo apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos de cor branca, com faces planas e ranhura numa das faces. Os comprimidos são acondicionados em Blisters de PVC/Alu.
Relavit Fósforo apresenta-se em embalagens contendo 20 e 50 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Seber Portuguesa Farmacêutica, S.A
Rua Norberto de Oliveira, nº 1-5
2620-111 Póvoa de Santo Adrião
Portugal
Medicamento não sujeito a receita médica
Este folheto foi aprovado pela última vez em 15-06-2007

Categorias
Tegafur uracilo

UFT bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é UFT e para que é utilizado
2.Antes de tomar UFT
3.Como tomar UFT
4.Efeitos secundários UFT
5.Como conservar UFT
6.Outras informações

UFT 100 mg/224 mg

Cápsulas

Tegafur/uracilo

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O que é UFT e para que é utilizado

UFT é composto por duas substâncias. Uma é denominada tegafur e a outra uracilo. O tegafur é um medicamento usado para o tratamento do cancro (citostático) e o uracilo ajuda a que o tegafur tenha uma melhor acção. O seu efeito é reduzir a taxa à qual o tegafur é excretado do organismo.

UFT é usado para tratar o cancro avançado do cólon e do recto. É usado em associação com outro medicamento, que contém folinato de cálcio.

2.Antes de tomar UFT

Não tome UFT

  • se tem alergia (hipersensibilidade) ao tegafur, uracilo, 5-fluorouracil ou a qualquer outro componente de UFT
  • se tem um problema no fígado, que o impede de funcionar devidamente
  • se sabe ter uma deficiência em algumas enzimas do fígado, que ajudam a excretar UFT
  • do organismo (CYP2A6, dihidropirimidina-desidrogenase)
  • se está, ou esteve recentemente, a ser tratado para a zona (herpes zoster) com medicamentos, tais como a brivudina, que bloqueia a enzima dihidropirimidina- desidrogenase (ver também “Tomar UFT com outros medicamentos”)
  • se tiver alteração da medula óssea, causada por tratamentos de radioterapia anteriores ou tratamento com outros fármacos neoplásicos
  • se estiver grávida ou se planear engravidar (consulte abaixo “Gravidez”)
  • se estiver a amamentar (consulte “Aleitamento” abaixo).

Caso alguma das situações acima descritas se aplique a si, não tome este medicamento e fale com o seu médico.

UFT não deverá ser administrado em adolescentes, crianças e lactentes. Tome especial cuidado com UFT

Caso algumas das situações descritas a seguir seja aplicável a si, fale com o seu médico. O tratamento pode obrigar a uma supervisão mais próxima do seu médico, se: tiver problemas de fígado, ou se aparecerem problemas durante a toma deste medicamento os seus rins não estiverem a funcionar devidamente tiver problemas de coração tiver problemas devidos a obstrução intestinal for idoso tiver diarreia grave durante ou pouco tempo após o tratamento com UFT.

Tomar UFT com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Tome especial atenção caso tome algum dos seguintes medicamentos: Medicamentos que inibem uma determinada enzima do fígado (inibidores da dihidropirimidina-desidrogenase, tais como brivudina, utilizada no tratamento de “herpes zoster”):

Caso sejam usados em combinação com UFT, estes medicamentos podem aumentar o risco de efeitos secundários graves, por vezes ameaçadores da vida. Não tome UFT em combinação com estes medicamentos ou 4 semanas após ter recebido tratamento com estes medicamentos.

Alguns medicamentos usados para fluidificar o sangue (anticoagulantes cumarínicos, tais como a varfarina):

O UFT pode interferir com o modo de acção destes medicamentos. O seu médico poderá necessitar de realizar análises ao sangue com maior frequência, especialmente no início do tratamento com UFT.

Medicamentos com fenitoína, usada no tratamento da epilepsia: Caso estes medicamentos sejam tomados em combinação com UFT, podem aumentar os efeitos secundários da fenitoína. O seu médico poderá necessitar de verificar regularmente os seus níveis sanguíneos de fenitoína.

Medicamentos que bloqueiam uma determinada enzima do fígado (CYP2A6) ou que são por ela decompostos no organismo (tais como a cumarina, usada para fluidificar o sangue, metoxipsoraleno usado em alguns problemas de pele, ou clotrimazol, cetoconazol ou miconazol, usados em infecções fúngicas):

Se algum destes medicamentos for usado em associação com o UFT, podem não ter a acção devida. Podem igualmente impedir o UFT de funcionar devidamente.

Tomar UFT com alimentos e bebidas

A administração de UFT com alimentos pode afectar a sua eficácia e a sua absorção pelo organismo.

Deve tomar este medicamento em jejum, no mínimo uma hora antes ou uma hora depois das refeições.

Gravidez

Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento. Antes de tomar o UFT, certifique-se que não está grávida, pois pode prejudicar gravemente o seu bebé. Recomenda-se vivamente que não engravide durante o tratamento com este medicamento.

Certifique-se que está a fazer uma contracepção fiável durante e até 3 meses após o fim do tratamento. Tal aplica-se tanto a homens como a mulheres.

Se acha que está grávida ou a sua companheira possa estar grávida, fale imediatamente com o seu médico.

Aleitamento

Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Não se sabe se as substâncias activas do UFT passam para o leite humano. Deste modo, não amamente durante o tratamento com este medicamento, para prevenir que o seu bebé sofra efeitos secundários graves.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Este medicamento, por si só, não influencia a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Contudo, alguns doentes podem sentir confusão, como efeito secundário. Caso tal lhe aconteça, não conduza nem utilize máquinas até este sintoma desaparecer.

3.Como tomar UFT

O seu tratamento com UFT será acompanhado por um médico com experiência no uso de medicamentos antineoplásicos. Tome este medicamento sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico se tiver dúvidas.

Como referido na secção 2, este medicamento não pode ser tomado por lactentes, crianças e adolescentes, com idade inferior a 18 anos.

Dose habitual

A dose habitual oscila entre 3, 4, 5, ou 6 cápsulas de UFT por dia, dependendo da sua superfície corporal. O seu médico determinará a sua dose diária. Tome a sua dose diária em três tomas, de manhã, à tarde e à noite, da seguinte forma:

Cápsulas de UFT por dia Manhã Tarde Noite
3 1 1 1
4 2 1 1
5 2 2 1
6 2 2 2

Como tomar UFT

Tome cada dose pelo menos uma hora antes ou uma hora depois das refeições. Engula cada cápsula com um copo de água. Não abra as cápsulas.

Durante quanto tempo tomar UFT

UFT é administrado em ciclos de tratamento. Cada ciclo é composto por 28 dias de tratamento com UFT e folinato de cálcio, como explicado adiante, interrompendo-se o tratamento nos 7 dias seguintes.

Se tomar mais UFT do que deveria

Se tomar mais cápsulas de UFT do que deveria, os efeitos secundários poderão aumentar ou agravar-se, incluindo náuseas, vómitos, diarreia, úlceras do estômago ou intestino, hemorragia ou depressão da medula óssea. Como alguns destes efeitos secundários podem ter consequências graves, fale com o seu médico de imediato.

Caso se tenha esquecido de tomar UFT

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Retome a dose na próxima toma.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Tomar folinato de cálcio

Ser-lhe-á igualmente prescrito um medicamento contendo folinato de cálcio. A dose diária habitual é de 90 mg (miligramas)

A dose diária deve ser administrada em três tomas: 30 mg de manhã, 30 mg à tarde e 30 mg à noite.

Tome cada dose ao mesmo tempo que tomar UFT. Isto é importante para garantir a eficácia do seu tratamento.

4.Efeitos secundários UFT

Como todos os medicamentos, UFT pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Fale com o seu médico caso sinta algum dos seguintes efeitos secundários:

Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 em 10 doentes) Redução do número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas sanguíneas (anemia, trombocitopenia, leucopenia, neutropenia), depressão da medula óssea resultando na redução da produção de células sanguíneas. Estes efeitos indesejáveis podem causar fraqueza, aumentar o risco de infecções, hemorragias ou hematomas. Caso observe algum destes efeitos secundários, consulte o seu médico. O médico poderá aconselhá-lo a parar temporariamente o tratamento com o UFT, ou alterar a dose.

Diarreia. Em caso de persistência da diarreia, consulte o seu médico. O médico poderá aconselhá-lo a parar temporariamente o tratamento com o UFT, ou alterar a dose.

Outros efeitos secundários possíveis:

Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 em 10 doentes) Náuseas, vómitos, dor abdominal, aftas na boca, anorexia. Sensação de fraqueza.

Aumento dos níveis sanguíneos de algumas enzimas do fígado (fosfatase alcalina, ALT, AST) ou bilirrubina.

Efeitos secundários frequentes (afectam menos de 1 em 10 doentes) Infecções fúngicas. Desidratação, má nutrição.

Alteração ou perda do paladar, sedação, tonturas, insónias, depressão, dormência ou picadas nos pés ou mãos, confusão.

Corrimento lacrimal, inflamação dos olhos (conjuntivite).

Edema dos joelhos.

Inflamação das veias.

Dificuldade em respirar, aumento da tosse, inflamação da garganta.

Obstipação, flatulência, indigestão, inflamação das membranas mucosas, boca seca, arrotos (eructação), obstrução intestinal.

Queda de cabelo, exantema, descamação, descoloração da pele, comichão, sensibilidade à luz, suor, pele seca, alterações das unhas.

Dores musculares, dor nas costas, dor nas articulações.

Febre, dor de cabeça, mal-estar, arrepios, dor.

Perda de peso.

Efeitos secundários pouco frequentes (afectam menos de 1 em 100 doentes) Infecção, sepsis.

Dificuldades de coagulação sanguínea, redução do número de glóbulos brancos acompanhada de febre (neutropenia febril).

Batimento cardíaco irregular, falha cardíaca, ataque cardíaco, paragem cardíaca. Colapso circulatório.

Embolia pulmonar (obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um coágulo sanguíneo).

Inflamação do estômago ou intestino, perfuração intestinal.

Inflamação do fígado, icterícia, falha do fígado.

Funcionamento irregular dos rins, retenção urinária, sangue na urina.

Impotência.

Dor no peito.

Efeitos secundários raros (afectam menos de 1 em 1000 doentes) Alterações na substância branca cerebral (leucoencefalopatia). Distúrbios ou perda do olfacto (anosmia, parosmia). Pneumonia intersticial. Cansaço.

Efeitos secundários muito raros (afectam menos de 1 em 10000 doentes) Perturbações sanguíneas graves (anemia hemolítica, síndroma mielodisplástico, leucemia mielóide aguda, leucemia promielocítica aguda, agranulocitose, pancitopenia), coagulação intravascular disseminada.

Perda de memória, perturbações motoras incluindo movimentos descontrolados e paralisia de mãos e pés, perturbações da fala, distúrbios ao andar, distúrbios da consciência, diminuição anormal da sensibilidade ao toque (hipoestesia). Pneumonia.

Inflamação aguda do pâncreas, úlcera do estômago ou intestino, inactividade intestinal (íleo paralítico), fluidos abdominais (ascite), inflamação intestinal (colite isquémica). Cirrose hepática, fibrose hepática, inflamação hepática grave com rápida progressão (hepatite fulminante).

Alterações cutâneas semelhantes a lúpus eritematoso, outras perturbações cutâneas incluindo vesículas, erupção com lesões avermelhadas e papulosas, reacção cutânea grave (síndroma de Stevens-Johnson), palmas das mãos ou solas dos pés avermelhadas e inflamadas com possibilidade de descamação (síndroma da mão-pé). Falha renal aguda, síndroma nefrótica (uma doença renal), incontinência urinária. Falha múltipla de órgãos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.Como conservar UFT

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize UFT após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 25°C.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.Outras informações
Qual a composição de UFT

As substâncias activas são tegafur e uracilo. Cada cápsula contém 100 mg de tegafur e 224 mg de uracilo.

Os outros componentes são hidroxipropilcelulose e laurilsulfato de sódio na cápsula; gelatina e dióxido de titânio (E171) no corpo da cápsula; dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho sintético (E172), cera de carnaúba, goma laca e monooleato de gliceril na impressão do corpo da cápsula (tinta edível).

Qual o aspecto de UFT e conteúdo da embalagem

As cápsulas UFT apresentam cor branca opaca com o código TC434 impresso. Estão disponíveis em caixas de 21, 28, 35, 36, 42, 56, 70, 84, 112, 120, 140 ou 168 cápsulas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Merck, s.a.

Rua Alfredo da Silva, 3 C 1300-040 Lisboa

Fabricante

Bristol-Myers Squibb S.r.l.

Via del Murillo km 2,800

04010 Sermoneta, Latina Itália

ou

Bristol Myers Squibb S.L. C/J.A: Clavé 95-105

089950 Esplugues deLlobregat, Barcelona Espanha

ou

Merck KGaA Frankfurter Str. 250 64293 Darmstadt

Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço   Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria: UFT
Bélgica: UFT
Dinamarca: Uftoral
Finlândia: UFT
França: UFT
Alemanha: UFT
Grécia : UFT
Islândia: UFT
Irlanda: UFT
Itália: UFT
Luxemburgo: UFT
Holanda: UFT
Noruega: UFT
Portugal: UFT
Espanha: UFT
Suécia: UFT
Reino Unido: Uftoral

Este folheto foi aprovado pela última vez em 25-02-2008.

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Paracetamol

Almigripe bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações Terapêuticas

2. Contra – Indicações

3. Efeitos Indesejáveis

4. Precauções especiais de utilização

5. Posologia e modo de administração

6. Sobredosagem

7. Condutas de urgência

8. Conservação

ALMIGRIPE 500 mg + 20 mg Comprimidos

Composição:
Paracetamol …………………………… 500mg
Cafeína …………………………………. 20mg
Excipiente q.b.p………………………. 1 comprimido.

Comprimidos: embalagens de 2 e 20 comprimidos.

Analgésico e antipirético (paracetamol)
Estimulante central (cafeína)

1. Indicações Terapêuticas
Tratamento sintomático dos estados febris e dolorosos devidos a gripe, constipações, nevralgias, reumatismo e dores menstruais.

2. Contra – Indicações
Não deve ser administrado em caso de hipersensibilidade conhecida ao paracetamolou a qualquer outro componente do medicamento, nem em casos de arritmias cardíacas, úlcera péptica, doenças graves do fígado e rim. Não deve usar-se em doentes com deficiência em glucose 6-fosfato desidrogenase ou anemia hemolíticagrave.

3. Efeitos Indesejáveis
O paracetamol é geralmente bem tolerado, quando administrado nas doses terapêuticas recomendadas.
As reacções abaixo são listadas por ordem decrescente de frequência de ocorrência: muito frequentes (>1/10); frequentes (>1/100, <1/100); pouco frequentes (>1/1000, <1/100); raros (>1/10 000, <1/1000); muito raros (<1/10 000), incluindo as notificações isoladas.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Distúrbios da hematopoiese (trombocitopénia, leucopénia, casos isolados de agranulocitose, pancitopénia)

Doenças do sistema nervoso central
Frequentes: Sonolência ligeira
Pouco frequentes: Vertigens, sonolência, nervosismo

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: Sensação de ardor faríngeo
Muito raros: Broncoespasmo em doentes predispostos

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Náuseas, vómitos
Pouco frequentes: Diarreia, dor abdominal (incluindo cãibras e ardor), obstipação

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Raro: Eritema

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito raros: Reacções alérgicas, reacções de hipersensibilidadeexacerbadas ao paracetamol (edema de Quincke, dispneia, acessos de sudação, náuseas, queda da tensão arterial, até mesmo choque)

Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos e epidemiológicos disponíveis parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.
A cafeína é um estimulante do SNC e pode causar agitação, insónia, tremor, sintomas de dispepsia e taquicardia.

Interacções medicamentosas e outras:
A administração concomitante de paracetamol e outros fármacos que aumentem a indução enzimática a nível hepático (determinados sedativos e anti-epiléticos – como a fenitoína, os barbitúricos e a carbamazepina – e a rifampicina) pode provocar ou agravar a lesão hepática induzida pelo paracetamol, devido ao aumento da conversão do fármaco a metabolitos hepatotóxicos. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico.

Embora não seja habitualmente necessário reduzir as doses em doentes que recebem concomitantemente doses terapêuticas de paracetamol e anti-epiléticos, deve limitarsea automedicação com paracetamol em doentes tratados com anti-epiléticos.

A administração simultânea de paracetamol e cloranfenicol pode atrasar marcadamente a excreção do cloranfenicol, aumentando as suas concentrações plasmáticas e causando um aumento do risco de toxicidade associada.

O paracetamol pode potenciar o efeito dos Anticoagulantes orais. Por esse motivo, o uso prolongado de Almigripe em doentes que recebam tratamento com anticoagulantes orais apenas deve fazer-se sob vigilância médica.

A administração concomitante de paracetamol e AZT (Zidovudina) pode aumentar a incidência ou o agravamento de neutropénia.

A cafeína pode antagonizar o efeito sedativo de alguns fármacos (por exemplo, barbitúricos e anti-histamínicos). Também pode aumentar a taquicardia causada por outros fármacos (por exemplo, simpaticomiméticos e tiroxina).

A cafeína reduz a excreção de teofilina.

Os contraceptivos orais, cimetidina e dissulfiram reduzem o metabolismo hepático da cafeína, enquanto os barbitúricos e o tabaco aumentam. A administração de quinolonas pode atrasar a eliminação da cafeína.
A cafeína limita a absorção do ferro, devendo cumprir-se por isso um intervalo de pelo menos duas horas entre cada uma das administrações.

4. Precauções especiais de utilização
O uso prolongado deste medicamento pode provocar alterações renais e hepáticas.
Não utilizar durante mais de 3 dias sem consultar o médico.

Utilização em caso de gravidez e aleitamento:
Ausência de efeitos teratogénicos nos animais.

Na ausência de dados sobre a espécie humana, a prescrição de Almigripe não é aconselhada durante o primeiro trimestre da gravidez.

Há dados relativos à passagem para o leite materno de cafeína, sendo necessária precaução durante o aleitamento.

Efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas:
Não se verificam efeitos deste tipo.

5. Posologia e modo de administração
Adultos: 2 a 5 comprimidos por dia.
Crianças: ½ a 3 comprimidos por dia.
Não se recomenda um tratamento superior a 3 dias, sem consultar o médico.
Deglutir o comprimido com meio copo de água.

6. Sobredosagem
Sintomas: Náuseas, vómitos, anorexia, palidez, dores abdominais que aparecem geralmente nas primeiras 24 horas.
Uma sobredosagem maciça (superior a 10g de paracetamol, 150mg/kg de peso corporal na criança) pode provocar citólise hepática susceptível de conduzir a necrose completa e irreversível, traduzindo-se em anomalias do metabolismo glucídico, acidose metabólica, encefalopatia podendo chegar ao coma e morte.
Simultaneamente observa-se um aumento das transaminases hepáticas, da lacticodesidrogenase, da bilirrubina e uma diminuição da taxa de protrombina podendo aparecer 12 a 48 horas após a ingestão.

7. Condutas de urgência
– transferir imediatamente para meio hospitalar;
– evacuação rápida do produto ingerido, por lavagem gástrica;
– antes de iniciar o tratamento deve ser feito o doseamento plasmático do paracetamol;
– o tratamento compreende a administração o mais precoce possível do antídoto Nacetilcisteína por via IV. ou por via oral, se possível antes da décima hora.
Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto, deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.

8. Conservação
Não conservar acima de 25°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não deverá ser utilizado findo o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Jaba Farmacêutica SA
Rua da Tapada Grande n.º 2, Abrunheira 2710-089 Sintra
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-12-2005

Categorias
Antialérgicos Cloridrato de azelastina

Allergodil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Allergodil solução para pulverização nasal e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Allergodil solução para pulverização nasal
3. Como utilizar Allergodil solução para pulverização nasal
4. Efeitos secundários de Allergodil
5. Como conservar Allergodil solução para pulverização nasal
6. Outras informações

Allergodil 1 mg/ml solução para pulverização nasal
Cloridrato de azelastina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Allergodil Solução para Pulverização Nasal com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ALLERGODIL SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO NASAL E PARA QUE É UTILIZADO
Allergodil solução para pulverização nasal é um agente anti-alérgico / anti-histamínico.
Indicações terapêuticas:
Tratamento sintomático da rinite: alérgica sazonal (incluindo a sintomatologia da febre dos fenos) alérgica perene

2. ANTES DE UTILIZAR ALLERGODIL SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO NASAL
Não utilize Allergodil solução para pulverização nasal
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, azelastina ou a qualquer outro componente de Allergodil solução para pulverização nasal.
Tome especial cuidado com Allergodil solução para pulverização nasal

Crianças:
Uma vez que não há experiência do produto em crianças com idade inferior a 6 anos, este medicamento não deve ser utilizado nesta faixa etária.

Idosos:
Não há precauções específicas nos idosos.
Ao utilizar Allergodil solução para pulverização nasal com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não estão descritas até ao momento interacções com outros medicamentos.
Ao utilização de Allergodil solução para pulverização nasal com alimentos e bebidas
Até ao momento não são conhecidas interacções com alimentos e bebidas.
Contudo, como regra geral se está a tomar medicação deve limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Embora doses em excesso acima do intervalo terapêutico testadas em animais não tenham evidenciado efeito embriotóxico, o Allergodil solução para pulverização nasal não deve ser utilizado no  primeiro trimestre da gravidez.
Allergodil solução para pulverização nasal não deve ser utilizado por mães a amamentar, porque a evidência de segurança durante o período de aleitamento é insuficiente.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Em casos isolados pode ocorrer ligeira sonolência (fadiga, cansaço ou debilidade) e tonturas quando se utiliza Azelastina solução para pulverização nasal, sintomas que podem ser também causados pela doença. Nestes casos, a capacidade de conduzir e manusear máquinas pode estar alterada. A utilização concomitante de álcool pode potenciar este efeito.

3. COMO UTILIZAR ALLERGODIL SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO NASAL
Utilizar Allergodil solução para pulverização nasal sempre de acordo com as indicações deste folheto informativo. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Rinite alérgica:
Adultos e crianças maiores de 6 anos: Uma aplicação em cada narina duas vezes ao dia (de manhã e à noite, a dose diária é equivalente a 0,56mg de cloridrato de azelastina/dia).

Tratamento a longo prazo:
A azelastina solução para pulverização nasal pode ser utilizada enquanto persistirem os sintomas mas não mais de 6 meses sem interrupção.

Modo e via de administração:
Quando utilizar o produto pela primeira vez, bombear para o ar até libertar uma dose.
Allergodil solução para pulverização nasal está agora pronto a utilizar.
Quando proceder à aplicação a cabeça deve estar na posição direita.
Após aplicação colocar a tampa protectora na bomba.

Se utilizar mais Allergodil solução para pulverização nasal do que deveria
O Allergodil solução para pulverização nasal destina-se a ser utilizado localmente no nariz. Mesmo no caso de uma sobredosagem extrema, não são de prever sintomas de intoxicação devido ao baixo conteúdo da substância activa. No entanto, no caso duma ingestão acidental de grande quantidade (por exemplo: a ingestão oral de um frasco por uma criança), deve consultar um médico. Não há experiência após ingestão de doses tóxicas (doses muito altas) de Azelastina nos humanos.Após administração oral acidental, podemos esperar com base nos resultados das experiências animais alterações no sistema nervoso central (incluindo agitação ou fadiga prolongada e sonolência).
O tratamento destes sintomas deve ser sintomático.
Se tal acontecer dirija-se a um hospital.

Caso se tenha esquecido de utilizar Allergodil solução para pulverização nasal
Se tal acontecer deve continuar o tratamento segundo o esquema usual. Se necessário pode utilizar Allergodil entre as duas aplicações regulares.

Se parar de utilizar Allergodil solução para pulverização nasal
Se possível, utilize Allergodil solução para pulverização nasal regularmente até as queixas terem desaparecido. Se interromper a utilização de Allergodil solução para pulverização nasal, os sintomas reaparecem rapidamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE ALLERGODIL
Como todos os medicamentos, Allergodil solução para pulverização nasal pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Foram referidos os seguintes efeitos indesejáveis:

Sistema orgânico:
Frequentes:
Menos de 1 em cada 10, mas um ou mais de 1 em cada 100 doentes tratados

Pouco frequentes:
Menos de 1 em cada 100 mas um ou mais de 1 em cada 1000 doentes tratados

Raros:
Menos de 1 em cada 1000, mas um ou mais de 1 em cada 10 000 doentes tratados

Muito raros:
Menos de 1 em cada 10000 doentes tratados incluindo casos isolados.

Doenças gastrointestinais:

Raros:

Náuseas

Doenças do Sistema nervoso:

Frequentes:

Sabor amargo específico da substância, após administração (muitas vezes devido ao modo incorrecto da aplicação, nomeadamente a cabeça inclinada para trás durante a administração)
Este efeito é mais frequente (> 10%) quando se fazem duas aplicações por narina.

Muitos Raros:

Tonturas

Doenças respiratórias,torácicas e do mediastino:

Pouco frequentes:

Irritação ligeirada mucosa nasal:
– Picadas
– prurido
– espirros
– epistaxis (hemorragia nasal)

Doenças do Sistema Imunitário:

Muito raros:

Reacções de hipersensibilidade (alergia):
– Rash (erupção na pele)
– Prurido comichão)
– Urticária

Perturbações gerais e alterações no local de administração:

Muito raros:

– Fadiga
– Debilidade (estas reacções podem também ser causadas pela própria doença)

Que medidas tomar:
Os efeitos secundários acima referidos em geral desaparecem rapidamente. Portanto, não é necessário tomar medidas específicas.

Se sentir sabor amargo após utilizar Allergodil solução para pulverização nasal isto deve desaparecer se ingerir uma bebida não alcoólica (ex: sumo de fruta, leite).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ALLERGODIL SOLUÇÃO PARA PULVERIZAÇÃO NASAL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar a temperatura inferior a 8ºC. Não colocar no frigorífico
Não utilize Allergodil solução para pulverização nasal após expirar o prazo de validade indicado no rótulo.
Após abertura o prazo de validade é de 6 meses (Não conservar a uma temperatura inferior a 8º C).
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Allergodil solução para pulverização nasal
A substância activa é o Cloridrato de azelastina 0,14mg por aplicação.
Cada ml de Allergodil solução para pulverização nasal contém 1 mg de cloridrato de azelastina.
Os outros componentes são: Hidroxipropilmetilcelulose; Edetato dissódico; Ácido cítrico anidro; Fosfato dissódico dodeca-hidratado; Cloreto de sódio; Água purificada
Qual o aspecto de Allergodil solução para pulverização nasal e conteúdo da embalagem:
Frascos de 10ml e 20 ml com bomba acoplada.
Nem todas as embalagens estão comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e fabricante
Meda Pharma GmbH & Co. KG Benzstrasse, 1
D-61352 Bad Homburg-Alemanha
Telefone: 00 49 6172 888 01
Telefax: 00 49 6172 888 2740
E-mail:
Fabricante: Meda Pharma GmbH & Co.
Benzstrasse 1 D-61352 Bad Homburg Alemanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante
local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Meda Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua do Centro Cultural, 13
1749-066 Lisboa
Tel: 21 8420300
Fax: 21 8492042
e-mail: geral@medapharma.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 29-04-2009

Categorias
Messalazina

Pentasa Granulado bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é PENTASA, granulado de libertação modificada e para que é utilizado

2.  Antes de tomar PENTASA, granulado de libertação modificada

3.  Como tomar PENTASA, granulado de libertação modificada

4.  Efeitos secundários PENTASA, granulado de libertação modificada

5.  Conservação de PENTASA, granulado de libertação modificada

PENTASA

Granulado de libertação modificada 1g

Messalazina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas

1. O QUE É PENTASA, granulado de libertação modificada E PARA QUE É UTILIZADO

O PENTASA, granulado de libertação modificada apresenta-se na forma de granulado contendo 1g de Messalazina.

O PENTASA, granulado de libertação modificada encontra-se disponível em embalagens de saquetas de papel de alumínio (em ambos os lados) contendo 20 e 60 saquetas.

O PENTASA, granulado de libertação modificada é utilizado no tratamento da colite ulcerosa ligeira a moderada e da doença de Crohn, ambas na fase aguda, e para prevenção de recidivas.

2. ANTES DE UTILIZAR PENTASA, granulado de libertação modificada
Não utilize PENTASA, granulado de libertação modificada:

–  se tiver alergia (hipersensibilidade) à Messalazina ou a outro constituinte do medicamento;

–  se tiver hipersensibilidade aos salicilatos

–  Se sofrer de insuficiência renal e/ou hepática grave

Tome especial cuidado com PENTASA, granulado de libertação modificada:

Nos casos de doentes com história de alergia aos salicilatos (nomeadamente à Sulfasalazina).

Nos casos de doentes com insuficiência hepática; A função renal deve ser vigiada regularmente em especial na fase inicial de tratamento; o uso corrente de outros medicamentos nefrotóxicos conhecidos, tais como Anti-Inflamatórios não Esteróides e azatioprina, pode aumentar o risco de reacções renais.

O tratamento concomitante com a messalazina pode aumentar o risco de discrasia sanguínea em doentes a receberem azatioprina ou 6-mercaptopurina. O tratamento deve ser suspenso se houver suspeita ou certeza da ocorrência destas reacções adversas.

Utilizar PENTASA, granulado de libertação modificada com alimentos e bebidas:

Os granulados de PENTASA, granulado de libertação modificada podem ser administradas com os alimentos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O uso de PENTASA, Granulado de Libertação Modificada durante a gravidez deve ser com precaução e apenas se, na opinião do médico, os benefícios potenciais se sobrepuserem aos possíveis riscos.

Sabe-se que a Messalazina atravessa a placenta, mas os limitados dados disponíveis sobre a utilização deste composto em grávidas não permitem avaliar os possíveis efeitos nocivos. Não se observaram efeitos teratogénicos nos estudos com animais. Foram reportadas desordens sanguíneas (leucopénia, trombocitopénia e anemia) em recém-nascidos de mães a serem tratadas com PENTASA.

A Messalazina é excretada no leite materno. A concentração de messalazina no leite materno é muito inferior à do sangue materno, ao passo que o seu metabolito, acetil-Messalazina, é detectado em concentrações semelhantes. Existe experiência limitada na utilização de messalazina oral em mulheres a amamentar. Não foram efectuados estudos com PENTASA durante o aleitamento. Não podem ser excluídas reacções de hipersensibiliadde nas crianças, tais como diarreia.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

O tratamento com PENTASA, granulado de libertação modificada não altera a sua capacidade para conduzir veículos e utilizar máquinas.

Tomar PENTASA, granulado de libertação modificada com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não existem dados sobre interacções entre PENTASA e outros fármacos.

3. COMO UTILIZAR PENTASA, granulado de libertação modificada

Tomar PENTASA, granulado de libertação modificada sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dosagem deve ser adaptada à gravidade do problema.

Adultos e crianças:

Colite Ulcerosa

Fase aguda:                                          2-4 g / dia em 3 a 4 doses

Tratamento de manutenção:       1.5 g / dia em 3 doses

Doença de Crohn

Fase aguda:                                           4 g / dia em 4 doses

A dose pode ser gradualmente diminuída a 2 g / dia, de acordo com o progresso da doença.

No caso de haver problemas de estômago, as saquetas podem ser tomadas durante ou logo após a refeição. PENTASA granulado de libertação modificada pode ser administrado com água ou iogurte. Os microgrânulos não devem ser mastigados.

Se tomar mais PENTASA, granulado de libertação modificada do que deveria

Considerando a fraca absorção sistémica da messalazina a ocorrência da sobredosagem é bastante rara.

Sintomas: Em caso de intoxicação aguda com derivados do ácido salicílico, observa-se inicialmente hiperventilação, transpiração intensa e irritabilidade, surgindo mais tarde paralisia respiratória progressiva, perda da consciência, tremuras e exsicose.

Tratamento: O tratamento dos sintomas deverá ser efectuado no hospital através de uma infusão de solução de bicarbonato de sódio ou de lactato de sódio, com o objectivo de aumentar a reserva alcalina e promover a excreção renal dos salicilatos. Pode-se efectuar a diurese forçada. Vigilância

Consulte imediatamente o seu médico ou farmacêutico, recorra ao hospital mais próximo ou consulte o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV). Telefone: 808 250 143

Caso se tenha esquecido de utilizar PENTASA, granulado de libertação modificada

Caso se tenha esquecido de uma dose, deverá tomar a saqueta o mais rapidamente possível, continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, quando já estiver próxima a toma seguinte, é preferível não tomar a saqueta que foi esquecido e tomar o seguinte à hora prevista.

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS PENTASA

Como os demais medicamentos, PENTASA, granulado de libertação modificada pode ter efeitos secundários.

A maior parte dos efeitos secundários são mínimos e temporários, pois o PENTASA, granulado de libertação modificada é geralmente bem tolerado. A maioria dos efeitos indesejáveis reportados foi descrita principalmente com a administração de doses orais elevadas.

Os efeitos indesejáveis observados mais frequentemente em ensaios clínicos foram: diarreia, náuseas, dor abdominal, dores de cabeça, vómitos e erupções cutâneas. Podem ocorrer ocasionalmente reacções de hipersensibilidade e febre.

Gastrointestinais:

Diarreia, dor abdominal, náuseas e vómitos

Raramente aumento da concentração em circulação da amilase, pancreatite (inflamação aguda ou crónica do pâncreas)

Dermatológicos:

Rash, comichão, urticária e acne. Muito raramente alopécia reversível

Perturbações do colagénio:

Muito raramente casos isolados de síndromes do tipo lúpus eritematoso

Cardíacos:

Raramente inflamação do miocárdio (músculo cardíaco) e do pericárdio (teca cardíaca) (podendo ser de origem alérgica).

Hepáticos:

Muito raramente aumento das enzimas hepáticas e da bilirrubina, toxicidade do fígado (incluindo hepatite, cirrose, insuficiência hepática) (podendo ser de origem alérgica).

Urogenitais:

Muito raramente função renal anormal, (incluindo nefrite intersticial, síndroma nefrótico) e descoloração da urina.

Respiratórios

Muito raramente reacções pulmonares alérgicas (incluindo falta de ar, tosse, alveolites alérgicas, pneumonia eosinofílica, infiltração pulmonar, pneumonite).

Músculo-esqueléticos:

Muito raramente dor nos músculos e dor nas articulações Hematológicos:

Muito raramente eosinofilia (como uma reacção alérgica) anemia, anemia aplástica, diminuição anormal do número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue (incluindo granulocitopénia), diminuição do número de plaquetas no sangue, agranulocitose e pancitopénia

É importante referir que várias destas perturbações podem também ser atribuídas à própria doença inflamatória intestinal.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE PENTASA, granulado de libertação modificada

Armazenar a uma temperatura entre 15 e 25 °C, na embalagem de origem e protegido da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Prazo de validade

Não utilize PENTASA, granulado de libertação modificada após expirar prazo de validade indicado na embalagem.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

FERRING PORTUGUESA – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, Sociedade Unipessoal, LDA.

Rua Prof. Henrique de Barros – Edifício Sagres – Piso 8, Sala A

2685-338 PRIOR VELHO

Este folheto foi revisto pela última vez em 24-02-2005.

Categorias
Desmopressina

Minirin Comprimido bula do medicamento

Neste folheto:
1.   O que é Minirin e para que é utilizado
2.   Antes de tomar Minirin
3.   Como tomar Minirin
4.   Efeitos secundários Minirin
5.   Como conservar Minirin
6.   Outras informações

Minirin 0,1 mg /0,2 mg

Comprimido

Desmopressina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser- lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O QUE É MINIRIN E PARA QUE É UTILIZADO

O Minirin apresenta-se na forma de Comprimidos contendo 0,1 mg e 0,2 mg de desmopressina, na forma de acetato de desmopressina.

Minirin está indicado:

No tratamento da diabetes insípida central e na enurese nocturna primária em doentes (a partir dos 5 anos de idade), com capacidade normal para concentrar a urina.

No tratamento sintomático da noctúria, em adultos, associada à poliúria nocturna, isto é, uma produção nocturna de urina que excede a capacidade da bexiga.

2.  ANTES DE UTILIZAR MINIRIN
Não utilize MINIRIN:

-Se sofrer de polidipsia habitual e psicogénica (resultando na produção excessiva de urina de 40 ml/kg/24 horas);

-Se possuir história conhecida ou suspeita de insuficiência cardíaca e outras situações que exigem tratamento com diuréticos;

-Se sofrer de insuficiência renal moderada a grave (depuração da creatinina inferior a 50 ml/min);

-Se sofrer de hiponatrémia;

-Se sofrer de síndrome de secreção inapropriada da hormona antidiurética (SIADH);

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Minirin.

Tome especial cuidado com MINIRIN:

Advertências:

Quando utilizado na enurese nocturna primária e na noctúria, a ingestão de líquidos deverá ser limitada ao mínimo de uma hora antes até à manhã seguinte (pelo menos 8 horas) após a administração. O tratamento sem redução concomitante da ingestão de líquidos pode originar retenção de água e/ou hiponatrémia com ou sem o acompanhamento de sinais e sintomas de aviso (dores de cabeça, náusea/vómitos, aumento de peso e, em casos graves, convulsões).

Precauções:

Antes do tratamento com Minirin deve-se considerar a disfunção grave da bexiga e a obstrução de saída de líquidos.

Doentes idosos ou doentes com níveis baixos de sódio sérico podem ter um risco de hiponatrémia aumentado.

O tratamento com desmopressina deve ser interrompido durante doença intercorrente caracterizada por um desequilíbrio de fluidos e/ou electrolítico (tais como infecções sistémicas, febre, gastroenterite).

Deve ser tomadas precauções para evitar a hiponatrémia incluindo atenção especial na restrição de fluidos e mais frequentemente a monitorização do sódio sérico, quando existem tratamentos concomitantes com fármacos que são tomados para induzir SIADH, por exemplo, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação selectiva da serotonina, cloropromazina, e carbamazepina, caso de tratamentos concomitantes com AINE’s.

Tomar MINIRIN com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

-As substâncias que são conhecidas por induzir o SIADH, por exemplo antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação selectiva da serotonina, cloropromazina e carbamazepina, podem provocar um efeito antidiurético adicional originando um risco aumentado de retenção de água/hiponatrémia.

-Os Anti-inflamatórios não esteróides podem induzir retenção de água/hiponatrémia. -O tratamento concomitante com loperamida pode resultar num aumento triplo na concentração de desmopressina plasmática, o que pode originar um aumento do risco de retenção de água/hiponatrémia. Outros fármacos que reduzem o transporte intestinal podem ter o mesmo efeito.

Tomar MINIRIN com alimentos e bebidas:

Os comprimidos de MINIRIN não devem ser administrados com alimentos. Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Minirin deve ser utilizado com cuidado durante a gravidez e amamentação e apenas se, na opinião do médico, os benefícios potenciais se sobrepuserem aos possíveis riscos.

Os estudos em animais não indicam efeitos nefastos, directos ou indirectos, no que respeita à gravidez, ao desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou ao desenvolvimento pós natal. Sabe-se que as quantidades de desmopressina que podem ser transferidas para a criança durante a amamentação são consideravelmente inferiores às quantidades requeridas para influenciar a diurese.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não é provável que o tratamento com Minirin afecte a capacidade de conduzir e/ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Minirin

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO UTILIZAR MINIRIN

Tomar Minirin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Diabetes insípida central:

A dosagem na diabetes insípida é ajustada individualmente, mas inicia-se com uma dose oral diária entre 0.2 mg e 1.2 mg. Uma dose inicial apropriada para crianças e adultos é de 0,1 mg, três vezes ao dia. A dosagem poderá ser ajustada de acordo com a resposta do doente. Para a maioria dos doentes, a dose de manutenção é 0,1-0,2 mg três vezes por dia.

Caso existam sinais de retenção de água ou hiponatrémia o tratamento deve ser interrompido e a dose deverá ser ajustada.

Enurese nocturna primária:

A dose inicial recomendada é de 0,2 mg ao deitar. Se a dose não for suficientemente eficaz, poderá se aumentada até 0,4 mg. Deverá ser observada a restrição de líquidos.

Na eventualidade de sinais ou sintomas de retenção de água e/ou hiponatrémia (dores de cabeça, náusea/vómitos, aumento de peso e, em casos graves, convulsões) o tratamento deve ser interrompido até que o doente esteja completamento recuperado. Quando o tratamento é reiniciado, a restrição de líquidos deverá ser reforçada.

Minirin Comprimidos deve ser utilizado para tratamentos em períodos até 3 meses. A necessidade de continuação do tratamento deverá ser avaliada em média por um período de pelo menos uma semana sem Minirin Comprimidos.

Noctúria:

A dose inicial recomendada é de 0,1 mg ao deitar.

Se a dose não for suficientemente eficaz após uma semana de tratamento, pode ser aumentada até 0,2 mg e subsequentemente até 0,4 mg através de aumentos de dose semanais. Deverá ser observada a restrição de líquidos.

A ingestão de alimentos pode reduzir a intensidade e a duração do efeito antidiurético nas doses baixas de desmopressina.

Não é recomendado o início do tratamento em idosos. Se o médico decidir iniciar o tratamento nestes doentes deverão ser medidos os níveis séricos de sódio antes do tratamento e 3 dias após o início ou após o aumento da dose e sempre que o médico considere necessário durante o tratamento.

No caso de aparecimento de sinais ou sintomas de retenção de água e/ou hiponatrémia (cefaleias, náusea/vómitos, aumento de peso e, em casos graves, convulsões) o tratamento deve ser interrompido até que o doente ter recuperado completamente. Quando iniciado o tratamento a restrição de líquidos deverá ser reforçada.

Se o efeito clínico desejado não for alcançado dentro de 4 semanas de tratamento após um adequado aumento gradual da dose, o tratamento deverá ser interrompido.

Se tomar mais Minirin do que deveria

A sobredosagem do Minirin origina um prolongamento da duração de acção com um aumento do risco de retenção de água e hiponatrémia.

Tratamento

Embora o tratamento da hiponatrémia deva ser individualizado, podem ser dadas as recomendações gerais seguintes: descontinuação do tratamento com desmopressina, restrição de fluidos e tratamento sintomático se necessário.

Consulte imediatamente o seu médico ou farmacêutico, recorra ao hospital mais próximo ou consulte o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV). Telefone: 808 250 143.

Caso se tenha esquecido de tomar Minirin

Caso se tenha esquecido de uma dose, deverá tomar a mesma o mais rapidamente possível, continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, quando já estiver próxima da toma seguinte, é preferível não tomar a dose esquecida e tomar a seguinte à hora prevista.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.  EFEITOS SECUNDÁRIOS MINIRIN

Como todos os medicamentos, MINIRIN pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O tratamento sem redução concomitante da ingestão de fluidos pode originar retenção de água/hiponatrémia, com ou sem acompanhamento de sinais e sintomas de aviso (cefaleias, náuseas/vómitos, diminuição do sódio sérico, aumento de peso, e em casos graves, convulsões).

Foram registados os seguintes efeitos secundários: Frequentes: dores de cabeça, dores de barriga, náuseas.

Muito raros: níveis de sódio no sangue baixos, distúrbios emocionais em crianças, reacções alérgicas da pele e reacções alérgicas gerais.

Noctúria:

Em estudos clínicos cerca de 35% dos doentes apresentaram reacções adversas durante o ajuste de dose. As reacções adversas mais frequentes durante o ajuste de dose foram dor de cabeça (15%), náusea (5%), dor de barriga (4%), hiponatrémia (4%), tonturas (3%), e boca seca (3%). No tratamento a longo prazo 24% dos doentes apresentaram reacções adversas. As reacções adversas mais frequentes no tratamento a longo prazo, foram dor de cabeça (6%), tonturas (3%), edema periférico (3%), necessidade frequente de urinar (2%), náusea (2%), e aumento de peso (2%).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  COMO CONSERVAR MINIRIN
Conservar a temperatura inferior a 25°C.

Mantenha o recipiente bem fechado e não remova a cápsula dessecante do tampão. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Minirin após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após “VAL.” O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Minirim

-A substância activa é a desmopressina (base livre) na forma de acetato de desmopressina; -Os outros componentes são lactose mono-hidratada, amido de batata, povidona e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de MINIRIN e conteúdo da embalagem MINIRIN Comprimidos 0,1 mg

Comprimidos brancos, redondos, convexos com uma ranhura numa face e “0,1” gravado na face oposta.

MINIRIN Comprimidos 0,2 mg

Comprimidos brancos, redondos, convexos com uma ranhura numa face e “0,2” gravado na face oposta.

MINIRIN encontra-se disponível em embalagens de comprimidos de 15 e 30 unidades. Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Ferring Portuguesa – Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda. Rua Alexandre Herculano Edifício 1, Piso 6 2795-240 Linda-a-Velha

Fabricante

Ferring AB Limhamnsvágen, 108

SE-200 61 Limhamn

Suécia

Ferring GmbH

Wittland 11, P.O. Box 2145

24109 Kiel

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em 18-06-2008.

Categorias
Antineoplásicos Melfalano

Alkeran bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Alkeran e para que é utilizado
2. Antes de tomar Alkeran
3. Como tomar Alkeran
4. Efeitos secundários Alkeran
5. Como conservar Alkeran
6. Outras informações

Alkeran 2 mg comprimidos revestidos por película melfalano

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Alkeran E PARA QUE É UTILIZADO
Alkeran pertence ao grupo farmacoterapêutico dos citotóxicos alquilantes (16.1.1).
Alkeran está indicado no tratamento das seguintes patologias: mieloma múltiplo; adenocarcinoma avançado do ovário.
Alkeran poderá ser utilizado no tratamento das seguintes patologias: carcinoma da mama: Alkeran, em monoterapia ou em terapêutica de associação, tem um efeito terapêutico significativo em alguns doentes com carcinoma da mama avançado; policitemia rubra vera: Alkeran mostrou eficácia no tratamento de alguns doentes.

2. ANTES DE TOMAR Alkeran
Não tome Alkeran:
se tem alergia (hipersensibilidade) ao melfalano, ou a qualquer outro componente de Alkeran.

Tome especial cuidado com Alkeran
ALKERAN É UM FÁRMACO CITOTÓXICO ACTIVO QUE DEVE SER UTILIZADO APENAS SOB VIGILÂNCIA DE MÉDICOS EXPERIENTES NA ADMINISTRAÇÃO DESTES FÁRMACOS.
Manuseamento seguro de Alkeran (ver Instruções para utilização apropriada).
Contacte o seu médico caso se verifique algumas das seguintes situações: doença dos rins, pois poderá ser necessário reduzir a dose que está a tomar (ver 3.
Como tomar Alkeran). Em doentes com mieloma e com lesão renal tem ocorrido aumento significativo, mas temporário, da uremia nas fases iniciais da terapêutica com melfalano. administração recente ou planeada de uma vacina. A imunização através da administração de uma vacina viva pode originar infecção em indivíduos imunocomprometidos, não se recomendando a imunização com vacinas vivas.
Como Alkeran diminui a produção de células sanguíneas (leucócitos e plaquetas) pela medula óssea, poderá ser necessário que efectue análises sanguíneas regularmente, principalmente em situações de tratamento contínuo.
Os valores hematológicos poderão continuar a diminuir mesmo após interrupção do tratamento, devendo este ser suspenso ao primeiro sinal de diminuição acentuada do  número de leucócitos ou plaquetas.
Tomar Alkeran com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
A vacinação de indivíduos imunocomprometidos com vacinas vivas não é recomendada (ver Tome especial cuidado com Alkeran).

Contacte o seu médico caso faça tratamento concomitante, ou imediatamente após tratamento com Alkeran, com:
ácido nalidíxico: a administração de doses elevadas de melfalano por via intravenosa em associação com ácido nalidíxico provocou morte em crianças, devido a inflamação das mucosas do intestino delgado e do cólon, com hemorragia; ciclosporina: foi descrita insuficiência renal em doentes submetidos a transplante de medula óssea, tratados com doses elevadas de melfalano, por via intravenosa, e subsequentemente tratados com ciclosporina para prevenir a rejeição do transplante.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento. Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou está a amamentar.
Sempre que possível, deve evitar-se a administração de melfalano durante a gravidez, particularmente nos três primeiros meses, pois este fármaco tem efeitos adversos sobre o feto. Em qualquer caso particular, o risco potencial para o feto deve ser considerado em relação ao benefício esperado para a mãe.
Devem ser tomadas as precauções contraceptivas adequadas quando qualquer dos parceiros estiver sob tratamento com Alkeran.
As mulheres em tratamento com Alkeran não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram efectuados estudos para avaliar o efeito de Alkeran sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR Alkeran

Tomar Alkeran sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Como Alkeran é mielodepressor, poderá ser necessário ajustar a dose ou adiar/interromper a administração conforme os resultados das análises sanguíneas periódicas, em particular em caso de tratamento contínuo, devido à possibilidade de mielodepressão grave (ver Tome especial cuidado com Alkeran). Os regimes posológicos são muito variáveis.
A absorção de Alkeran após administração oral é variável. Poderá ser necessário aumentar cuidadosamente a dose, até ao desenvolvimento de mielodepressão, de modo a assegurar que se atingem níveis potencialmente terapêuticos.

Mieloma múltiplo
Dose usual por via oral: 0,15 mg/kg por dia, em doses divididas, durante 4 dias, com repetição do ciclo de tratamento a intervalos de 6 semanas. Tendo sido utilizados numerosos regimes terapêuticos, recomenda-se consulta da literatura científica para informações adicionais.
A administração oral de Alkeran em associação com a prednisolona poderá ser mais eficaz do que a monoterapia com Alkeran. A associação é normalmente administrada de forma intermitente.
O prolongamento do tratamento por períodos superiores a 1 ano parece não melhorar os resultados obtidos em doentes que reagem ao tratamento.

Adenocarcinoma avançado do ovário
Dose usual por via oral: 0,2 mg/kg por dia, durante 5 dias. Este ciclo de tratamento deve ser repetido a intervalos de 4-8 semanas ou assim que ocorra recuperação dos valores da contagem do sangue periférico.

Carcinoma da mama
Alkeran tem sido administrado por via oral em doses de 0,15 mg/kg por dia, ou 6 mg/m2 de área corporal por dia, durante 5 dias, com repetição do ciclo de tratamento de 6 em 6 semanas. A dose era reduzida caso se observasse toxicidade da medula óssea.
Policitemia rubra vera
Indução da remissão: foram administradas doses de 6-10 mg por dia, durante 5-7 dias, seguidas de 2-4 mg por dia até ao controlo satisfatório da doença.
Terapêutica de manutenção: têm sido utilizadas doses de 2 a 6 mg, uma vez por semana.
Caso Alkeran seja administrado de forma contínua, é essencial realizar contagens sanguíneas frequentes ao longo do tratamento, ajustando a dose ou interrompendo o tratamento conforme apropriado, para manter um controlo hematológico cuidadoso, devido à possibilidade de mielodepressão grave.

Crianças
Alkeran raramente está indicado em crianças no intervalo posológico convencional, pelo que não estão estabelecidas recomendações posológicas absolutas.
Doentes idosos
Apesar de a posologia convencional para Alkeran ser frequentemente utilizada no idoso, não está disponível informação específica sobre a administração de Alkeran neste grupo etário.
Doentes com insuficiência renal
Apesar de variável, a depuração de Alkeran está diminuída em doentes com insuficiência renal.
Os dados actualmente disponíveis não justificam uma recomendação absoluta para a redução da dose, no entanto, será prudente diminuir a dose inicial até que a sua tolerabilidade seja estabelecida (ver Tome especial cuidado com Alkeran).

Modo de administração
Deve tomar Alkeran com um pouco de água. Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, sem mastigar.

Instruções para utilização apropriada
Manuseamento seguro de Alkeran:
O manuseamento dos comprimidos de Alkeran não constitui perigo desde que o revestimento externo esteja intacto. No entanto, devem seguir-se as recomendações e/ou regulamentações locais em vigor para o manuseamento de fármacos citotóxicos.

Os comprimidos não devem ser divididos.

Momento mais favorável à administração do medicamento
É importante que tome Alkeran exactamente conforme recomendado pelo seu médico.

Se tomar mais Alkeran do que deveria
Em caso de administração de uma dose superior à recomendada, ou caso alguém tome
Alkeran por engano, informe o seu médico imediatamente ou contacte o serviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas iniciais mais prováveis em caso de sobredosagem oral aguda são efeitos gastrintestinais, incluindo náuseas, vómitos e diarreia.
O principal efeito tóxico é a mielodepressão, conduzindo a leucopenia, trombocitopenia e anemia.

Medidas de urgência
Devem instituir-se as medidas gerais de suporte, com transfusão sanguínea e de plaquetas, se necessário. Poderá ser considerada a possibilidade de hospitalização, administração de fármacos anti-infecciosos e a utilização de factores de crescimento hematológicos.
Não há nenhum antídoto específico. O perfil hematológico deve ser cuidadosamente monitorizado durante pelo menos 4 semanas após sobredosagem, até os sinais de recuperação serem evidentes.

Caso se tenha esquecido de tomar Alkeran
Se se esquecer de tomar Alkeran, contacte com o seu médico. NÃO tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALKERAN
Como os demais medicamentos, Alkeran pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Foi reportado que Alkeran pode causar carcinomas, em alguns doentes que estejam a ser tratados com o mesmo.
Em alguns doentes, Alkeran poderá provocar os seguintes efeitos indesejáveis: diminuição da produção de células da medula óssea (é o efeito mais frequente) com desenvolvimento de leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) e anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos).
Alkeran pode originar amenorreia em doentes do sexo feminino.
Alkeran pode originar redução ou paragem na produção de espermatozóides em doentes do sexo masculino.
Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso de manifestação de qualquer dos sintomas seguintes logo após tomar Alkeran, interrompa a sua administração e contacte o seu médico imediatamente: urticária ou erupções cutâneas; edema; choque anafiláctico.
Foram relatados casos raros de paragem cardíaca em associação com estes efeitos.

Contacte o seu médico caso sinta qualquer dos seguintes efeitos enquanto tomar Alkeran:
– náuseas e vómitos;
– inflamação da mucosa bucal, erupções maculopapulosas e prurido;
– febre, infecção ou formação de nódoas negras ou hemorragia inesperada (Alkeran pode ter efeitos sobre o sistema sanguíneo);
– coloração amarela dos olhos ou pele (icterícia) pois poderá dever-se a hepatite. Caso tenha que efectuar testes sanguíneos para avaliar o funcionamento do fígado, Alkeran poderá alterar os resultados;
– diminuição da capacidade respiratória;
– queda de cabelo.

Ocorreu elevação temporária, mas significativa, da uremia nas fases iniciais do tratamento com melfalano em doentes com mieloma e danos renais.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Alkeran
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a 2-8°C (no frigorífico).
Não utilize Alkeran após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de ALKERAN
A substância activa é melfalano.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, crospovidona, sílica coloidal anidra e estearato de magnésio (núcleo do comprimido), hipromelose, dióxido de titânio e macrogol (revestimento).
Qual o aspecto de ALKERAN e conteúdo da embalagem
Os comprimidos são redondos, brancos a esbranquiçados, biconvexos, com gravação “GX EH3” numa face e “A” na outra
Embalagem contendo 25 comprimidos acondicionados em frasco de vidro âmbar com fecho de plástico resistente à abertura por crianças.
Precauções especiais para a eliminação de produto não utilizado
Caso o seu médico lhe recomende a suspensão do tratamento, deve devolver ao  farmacêutico os comprimidos que não tomar, salvo recomendação do médico em contrário.
Os comprimidos de Alkeran devem ser eliminado de acordo com as regulamentações locais para a eliminação de fármacos citotóxicos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Wellcome de Portugal, Lda.
R. Dr. António Loureiro Borges,3
Arquiparque, Miraflores
1495-131 ALGÉS

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-06-2007