Categorias
Cetirizina

Zyrtec Gotas orais bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é Zyrtec e para que é utilizado
2.  Antes de tomar Zyrtec
3.  Como tomar Zyrtec
4.  Efeitos secundários Zyrtec
5.  Como conservar Zyrtec
6.  Outras informações

Zyrtec 10 mg/ml

Gotas orais, solução

Dicloridrato de cetirizina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Zyrtec E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa de Zyrtec é o dicloridrato de cetirizina. Zyrtec é um medicamento anti-alérgico.

Em adultos e crianças com idade superior a 2 ano, Zyrtec está indicado:

-no alívio dos sintomas nasais e oculares da rinite alérgica sazonal e perene,

-no alívio da urticária crónica idiopática

2. ANTES DE TOMAR Zyrtec

Não tome Zyrtec

-se tem uma doença renal grave (insuficiência renal grave com depuração da creatinina abaixo dos 10 ml/min);

-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Zyrtec, à hidroxizina ou a derivados da piperazina (substânciasactivas muito relacionadas com outros medicamentos).

Tome especial cuidado com Zyrtec

Se é um doente com insuficiência renal, por favor consulte o seu médico; se necessário tomará uma dose mais baixa. A nova dose será determinada pelo seu médico.

Se é epiléptico ou um doente com risco acrescido de convulsões, consulte o seu médico.

Não foram observadas interacções susceptíveis de ter impacto entre álcool (para uma taxa de alcoolémia de 0,5 g/L, correspondente a 1 copo de vinho) e a cetirizina utilizada nas doses normais. No entanto, à semelhança dos restantes anti-histamínicos, deve evitar-se o consumo simultâneo com álcool.

Tomar Zyrtec com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Dado o perfil da cetirizina, não são esperadas interacções com outros medicamentos.

Tomar Zyrtec com alimentos e bebidas

A comida não afecta significativamente a absorção da cetirizina. Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Á semelhança de outros medicamentos, Zyrtec deve ser evitado em mulheres grávidas.A toma acidental por uma mulher grávida não deve produzir efeitos adversos no feto. No entanto, a administração deste medicamento deve ser descontinuada.

Não deve tomar Zyrtec durante o aleitamento uma vez que a cetirizina passa para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Estudos clínicos não demonstraram evidência de redução da atenção, estado de alerta ou capacidade de condução, após a toma de Zyrtec , nas doses recomendadas.

Caso pretenda conduzir, desenvolver actividades potencialmente perigosas ou conduzir máquinas, não exceda a dose recomendada. Deve monitorizar cuidadosamente a sua resposta ao medicamento.

Caso seja um doente mais sensível, poderá sentir que a toma concomitante de álcool ou de outro depressor do sistema nervoso pode adicionalmente afectar a sua atenção e capacidade de reacção.

Informações importantes sobre alguns componentes de Zyrtec Zyrtec contêm metil (4-hidroxibenzoato) E 218 e propil (4-hidroxibenzoato) E 216 que podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO TOMAR Zyrtec

Como e quando deve tomar Zyrtec ?

Deve tomar Zyrtec da seguinte forma, salvo se o seu médico recomendar outra posologia diária:

Siga estas recomendações, caso contrário Zyrtec pode não ser completamente efectivo.

Adultos e adolescentes com mais de 12 anos: 10 mg, uma vez por dia – 20 gotas.

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos:

5 mg, duas vezes por dia – 10 gotas, duas vezes por dia.

Crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 6 anos: 2,5 mg, duas vezes por dia – 5 gotas, duas vezes por dia.

Doentes com insuficiência renal moderada a grave

A dose recomendada para doentes com insuficiência renal moderada é de 5 mg (ou 10 gotas) uma vez por dia.

Fale com o seu médico se sentir que o efeito de Zyrtecé muito fraco ou muito forte.

Duração do tratamento:

A duração do tratamento depende do tipo, duração e evolução das suas queixas e é determinado pelo seu médico.

Se tomar mais Zyrtec do que deveria

Caso julgue ter tomado uma sobredosagem de Zyrtec , informe o seu médico. O seu médico decidirá sobre as medidas a adoptar, se for caso disso.

Após uma sobredosagem, poderão ocorrer os seguintes efeitos adversos, com intensidade aumentada: foram notificados confusão, diarreia, tonturas, cansaço, dor de cabeça, indisposição, pupila dilatada, comichão, agitação, sedação, sonolência, torpor, frequência cardíaca aumentada, tremores e retenção urinária.

Caso se tenha esquecido de tomar Zyrtec

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Zyrtec

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Zyrtec

Como todos os medicamentos, Zyrtec pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Foram notificados osseguintes efeitos secundários durante a experiência pós-comercialização. As frequências estão definidas como: (frequentes: 1 doente em 100 a 1 em 10, pouco frequentes: 1 em 1000 a 1 em 100, raros: 1 em 10 000 a 1 em 1000, muito raros: menos de 1 em 10 000)

-Doenças do sangue e sistema linfático:

Muito raros: trombocitopénia (redução do número de plaquetas sanguíneas)

-Corpo como um todo: Frequente: fadiga

-Cardiopatias:

Raros: taquicardia (ritmo cardíaco aumentado)

-Afecções oculares:

Muito raros: perturbações da acomodação, visão desfocada e oculogíria (movimentos circulares involuntários dos olhos

-Doenças gastrointestinais: Frequentes: boca seca, náusea, diarreia Pouco frequentes: dor abdominal

-Perturbações gerais e alterações no local de administração: Pouco frequentes: astenia (fadiga extrema), mal-estar Raros: edema (inchaço)

-Doenças do sistema imunitário:

Raros: reacções alérgicas, algumas graves (muito raro)

-Afecções hepatobiliares: Raros: função hepática alterada

-Exames complementares de diagnóstico: Raros: peso aumentado

-Doenças do sistema nervoso: Frequentes: tonturas, dor de cabeça

Pouco frequentes: parestesia (sensações anormais na pele) Raros: convulsões, distúrbios do movimento

Muito raros: disgeusia (paladar alterado), síncope, tremor, distonia, discinésia

-Perturbações do foro psiquiátrico: Frequentes: sonolência Pouco frequentes: agitação

Raros: agressividade, confusão, depressão, alucinação, insónia Muito raros: tique

-Doenças renais e urinárias:

Muito raros: eliminação de urina alterada

-Doenças respiratórias: Frequentes: faringite, rinite

-Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Pouco frequentes: prurido, erupção eritematosa Raros: urticária

Muito raros: edema angioneurótico, erupção medicamentosa fixa

Se desenvolver algum dos efeitos descritos em cima, consulte o seu médico. Aos primeiros sinais de uma reacção de hipersensibilidade, pare de tomar Zyrtec. O seu médico avaliará a gravidade e possíveis medidas necessárias.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Zyrtec

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Zyrtec após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no frasco.,

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Zyrtec

-A substância activa é o dicloridrato de cetirizina. Um ml (10 gotas) contém 10 mg de dicloridrato de cetirizina. Uma gota contém 0,5 mg de dicloridrato de cetirizina -Os outros componentes são glicerol, propilenoglicol, sacarinato de sódio, metil (4-hidroxibenzoato)/ propil (4- hidroxibenzoato) =   E 218 / E 216, acetato de sódio, ácido acético glacial, água purificada.

Qual o aspecto de Zyrtec e conteúdo da embalagem

Zyrtec gotas orais, solução apresenta-se como um líquido transparente e incolor.

Frascos de 10, 15, 20 ou 30 ml de solução.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM:

UCB Pharma (Produtos Farmacêuticos), Lda. Edifício D. Maria I, Piso 1 A – Quinta da Fonte 2770-229 Paço de Arcos Tel.: 21 302 53 00 Fax: 21 301 71 03

Fabricante:

UCB Pharma S.p.A.

Via Praglia 15, 1-10044 Pianezza (TO)

Itália

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria: Zyrtec 10 mg/ml – Tropfen Bélgica: Cetirizine-UCB, Zyrtec, Virlix Bulgária: Zyrtec República Checa: Zyrtec Dinamarca: Zyrtec Estónia: Zyrtec Finlândia: Zyrtec

França: Virlix, Zyrtec

Hungria: Zyrtec cseppek

Alemanha: Zyrtec P tropfen, Zyrtec tropfen

Grécia: Ziptek

Itália: Formistin, Zirtec lOmg/ml gocce orali soluzione Letónia: Zyrtec Lituânia: Zyrtec

Luxemburgo: Virlix, Zyrtec, Cetirizine-UCB Noruega: Zyrtec Polónia: Zyrtec Portugal: Zyrtec Roménia: Zyrtec

Eslováquia: Zyrtec gtt por lOmg/ml Eslovénia: ZyrteclO mg/ml peroralne kapljice, raztopina Espanha: Alerlisin, Virdos, Zyrtec gotas orales en solución Suécia: Zyrlex

Este folheto foi aprovado pela última vez em 27-03-2009.

Categorias
Medicamentos usados na enxaqueca Oxitriptano

Cincofarm bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cincofarm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cincofarm
3. Como tomar Cincofarm
4. Efeitos secundários de Cincofarm
5. Como conservar Cincofarm
6. Outras informações

Cincofarm 100 mg Cápsulas

Oxitriptano

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar utilizar Cincofarm com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Cincofarm E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo Farmacoterapêutico: 2.11 – Sistema Nervoso Central. Medicamentos usados na enxaqueca.
Cincofarm, está indicado na terapêutica profilática da enxaqueca, cefaleias recorrentes, mistas e de tensão.

2. ANTES DE TOMAR Cincofarm

Não tome Cincofarm
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Cincofarm.
– Contra-indicado nos casos de insuficiência renal crónica e anestesia.

Tome especial cuidado com Cincofarm
Administrar com precaução nos idosos.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Cincofarm contém Lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucosegalactose não devem tomar este medicamento.
Contra-indicações e efeitos secundários
Está contra-indicado nos casos de insuficiência renal crónica e anestesia

Tomar Cincofarm com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A metildopa e o metisergide, bloqueiam a descarboxilação periférica do
Oxitriptano, pelo que se deve ter em atenção, a administração a doentes em tratamento com os farmacos mencionados.
Deve igualmente ter-se em consideração interacções com inibidores não selectivos da MAO e com os ISRS.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Embora o oxitriptano não tenha revelado efeitos teratogénicos em animais, o Cincofarm, como qualquer medicamento, deve ser evitado durante o primeiro trimestre da gravidez e só deve ser administrado à mulher grávida, em caso de absoluta necessidade. A mulher no período de lactação, também deve evitar de tomar Cincofarm.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cincofarm
Cincofarm Contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Cincofarm
Administrar por via oral.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose média recomendada para os adultos, é de 3 cápsulas por dia (300 mg diários), repartidas em 3 tomas. Esta dose, pode ser aumentada progressivamente, até se conseguir o controlo adequado da sintomatologia. As doses de manutenção, estão para a maioria dos quadros, situadas entre os 300 e os 600 mg por dia.
A duração do tratamento depende da situação clínica e da sua evolução.

Se tomar utilizar mais Cincofarm do que deveria
Em caso de ingestão acidental, deverá dirigir-se ao hospital mais próximo, procedendo-se a tratamento sintomático.
Não foram reportados casos de sobredosagem devido ao uso do Cincofarm.

Caso se tenha esquecido de tomar Cincofarm
Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Cincofarm
Não é necessária qualquer precaução especial para a suspensão do tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Cincofarm
Como todos os medicamentos, Cincofarm pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Podem surgir efeitos de natureza gastro-intestinal, especialmente náuseas, vómitos, dores abdominais, obstipação ou flatulência, os quais tendem em geral a desaparecer com a continuação do tratamento, ou em qualquer caso, reduzindo a dose. Poderão também ocorrer outros efeitos indesejáveis como anorexia, xerostomia, taquicardia, extrassístoles, vertigem, cefaleias, lipotimias, tremores ou mialgias.

5. COMO CONSERVAR Cincofarm
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25º C.
Não tome Cincofarm após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior após a abreviatura utilizada para o prazo de validade. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Cincofarm se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cincofarm
– A substância activa é o Oxitriptano. Cada cápsula contém 100 mg de
Oxitriptano (sob forma de L-5-hidroxitriptofano).
– Os outros componentes são:

Núcleo da cápsula:
Lactose,
Estearato de magnésio
Talco.

Corpo e cabeça da cápsula:
Amarelo de quinoleína (E104);
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina

Qual o aspecto de Cincofarm e conteúdo da embalagem
Cincofarm apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas, de cor amarela, opaca, acondicionadas em Blisters de PVC/Alu.
Embalagens com 20 e 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
L. Lepori, Lda
Rua João Chagas 53 – Piso 3
1495-764 Cruz Quebrada – Dafundo
Portugal

Fabricante
Labiana Pharmaceuticals S.L.
Gorcs i Lladó, 188 – Poligono Industrial Salvatella
E-08210 Barberà del Vallès – Barcelona
Espanha

Medicamento não sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 27-07-2007

Categorias
Antieméticos e antivertiginosos Cinarizina

Cinarizina 75 Ratiopharm bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cinarizina 75 ratiopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cinarizina 75 ratiopharm
3. Como tomar Cinarizina 75 ratiopharm
4. Efeitos secundários de Cinarizina 75 ratiopharm
5. Como conservar Cinarizina 75 ratiopharm
6. Outras informações

Cinarizina 75 ratiopharm, 75 mg, cápsulas moles
Cinarizina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Cinarizina 75 ratiopharm E PARA QUE É UTILIZADO
As cápsulas estão disponíveis em embalagens de 10, 30 e 60 cápsulas moles. Uma cápsula contém 75 miligramas de cinarizina.
Cinarizina 75 ratiopharm é um medicamento vasodilatador.

Cinarizina 75 ratiopharm alivia as seguintes situações:
– As vertigens, uma forma de tonturas em que os objectos parecem andar à volta do corpo e os sintomas associados, como zumbidos nos ouvidos, náuseas e vómitos;
– As dores nas pernas em repouso ou enquanto anda (dores intermitentes), cãibras nocturnas e outros sintomas causados por uma perturbação na circulação sanguínea a nível das mãos e pés.

2. ANTES DE TOMAR Cinarizina 75 ratiopharm
Não tome Cinarizina 75 ratiopharm
– se tiver hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componente de Cinarizina 75 ratiopharm.
A Cinarizina 75 ratiopharm não deverá ser utilizada em crianças com menos de 12 anos nem em situações que necessitem de regimes posológicos com dosagens inferiores a 75 mg.

Tome especial cuidado com Cinarizina 75 ratiopharm
À semelhança do que se passa com outros anti-histamínicos, Cinarizina 75 ratiopharm pode causar dor epigástrica. Se for tomado após as refeições, pode diminuir tal irritação gástrica.
Informe o seu médico se tiver doença de Parkinson ou pressão arterial baixa. Ele decidirá se pode tomar Cinarizina 75 ratiopharm.
Cinarizina 75 ratiopharm pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento. Assim, Cinarizina 75 ratiopharm deve administrar-se com cuidado quando se utiliza simultaneamente com álcool ou depressores do sistema nervoso central (ver Tomar Cinarizina 75 ratiopharm com outros medicamentos).

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou pensa engravidar, informe o seu médico que decidirá se pode tomar Cinarizina 75 ratiopharm.

Aleitamento
Se está a amamentar, não tome Cinarizina 75 ratiopharm, uma vez que pequenas quantidades do medicamento podem passar para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Especialmente no início do tratamento, Cinarizina 75 ratiopharm pode causar sonolência, que pode reduzir-lhe a sua capacidade de conduzir. Portanto, deve ter cuidado se conduzir ou trabalhar com máquinas, enquanto estiver a tomar Cinarizina 75 ratiopharm.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cinarizina 75 ratiopharm
A Cinarizina 75 ratiopharm contém óleo de soja refinado e óleo de soja hidrogenado. Este medicamento não deverá ser administrado a doentes alérgicos à soja ou ao amendoim.
Cinarizina ratiopharm contém glicerol que pode causar dor de cabeça, distúrbios no estômago e diarreia.

Tomar Cinarizina 75 ratiopharm com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Os medicamentos para a depressão e os medicamentos que retardam as suas reacções (medicamentos para dormir, tranquilizantes e medicamentos potentes contra as dores) podem ter um aumento no seu efeito calmante, quando tomados simultaneamente com Cinarizina 75 ratiopharm.

O álcool e Cinarizina 75 ratiopharm aumentam o efeito um do outro. Portanto, deve limitar a quantidade de álcool que beber, enquanto tomar Cinarizina 75 ratiopharm.
Procarbazina e Anti-Histamínicos H1
Devido ao efeito anti-histamínico de Cinarizina 75 ratiopharm, a associação deste medicamento com procarbazina ou outros anti-histamínicos H1 pode potenciar os efeitos da cinarizina no Sistema Nervoso Central.

Interferências com diagnósticos
Cinarizina 75 ratiopharm pode mascarar qualquer reacção positiva à reactividade dérmica, se usado até 4 dias antes de se efectuar um teste cutâneo. Deve informar sempre o seu médico se estiver a tomar
Cinarizina 75 ratiopharm e se tiver de fazer este tipo de teste.

3. COMO TOMAR Cinarizina 75 ratiopharm
Tomar Cinarizina 75 ratiopharm sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Cinarizina 75 ratiopharm existe na forma farmacêutica de cápsulas moles.
Deve tomar este medicamento após as refeições, por via oral.
As cápsulas moles devem tomar-se com um copo de água.
O seu médico dir-lhe-á qual a dose de Cinarizina 75 ratiopharm que deve tomar.
É preferível iniciar o tratamento com uma pequena quantidade de Cinarizina 75 ratiopharm depois da qual, se pode aumentar gradualmente a dose, até ao resultado desejado. O seu médico explicar-lhe-á exactamente como é que deve proceder.
A Cinarizina 75 ratiopharm não deverá ser utilizada em crianças com menos de 12 anos nem em situações que necessitem de regimes posológicos com dosagens inferiores a 75 mg.

Perturbações da circulação periférica:

Adultos
Dose inicial: uma cápsula mole de 75 mg, três vezes ao dia.
Dose de manutenção: uma cápsula mole de 75 mg, duas a três vezes ao dia de acordo com a resposta ao tratamento.
Estas doses não devem ser excedidas.

As perturbações da circulação periférica melhoram lentamente com qualquer tratamento farmacológico. O benefício máximo de Cinarizina 75 ratiopharm só será sentido após algumas semanas de tratamento continuado, apesar de estar demonstrado uma melhoria na circulação sanguínea, após a primeira semana de tratamento.

Idosos
Como indicado para adultos.

Crianças
Não recomendado.

Perturbações vestibulares:
Adultos, idosos e crianças com mais de 12 anos
1 cápsula mole de 75 mg, 1 vez ao dia.

Crianças dos 5 aos 12 anos: Não recomendado.
Estas doses não devem ser excedidas.
Importante: Não tome por dia, mais do que 3 cápsulas moles.

Se tomar mais Cinarizina 75 ratiopharm do que deveria

Se tiver tomado demasiada quantidade de Cinarizina 75 ratiopharm, podem surgir os seguintes sintomas: alterações da consciência que podem variar de sonolência a perda de consciência, vómitos, fraqueza muscular, falta de coordenação e convulsões. Foram relatadas mortes por sobredosagem com cinarizina. Se suspeita de uma sobredosagem com Cinarizina 75 ratiopharm, contacte o seu médico.

Informações para o médico em caso de sobredosagem
– Não existe nenhum antídoto específico.
– O tratamento é sintomático e de suporte.
– Considere a realização de uma lavagem gástrica até uma hora após a ingestão.
– O carvão activado pode ser administrado, quando apropriado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Cinarizina 75 ratiopharm
Como todos os medicamentos, Cinarizina 75 ratiopharm pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
No início do tratamento pode sentir sonolência ou uma sensação desagradável no estômago ou intestinos, como por exemplo, uma sensação de peso na zona do estômago. Geralmente, estes problemas desaparecem espontaneamente.

Raramente, podem surgir cefaleia, boca seca ou transpiração. Se sentir demasiado desconforto, fale com o seu médico; pode ter que reduzir a dose. Raramente, surge hipersensibilidade à Cinarizina 75 ratiopharm. Os sinais pelos quais se podem reconhecer, incluem: erupção cutânea, comichão, falta de ar ou cara inchada. Se observar qualquer destes sintomas, deixe de tomar Cinarizina 75 ratiopharm e contacte o seu médico.

Após um longo período de tratamento, pode haver aumento de peso. Este problema pode evitar-se, se comer moderadamente.
De modo idêntico, foram descritos casos muito raros de lichen planus e de sintomas tipo lúpus. Na literatura médica foi descrito um caso isolado de icterícia colestática.
Após várias semanas de tratamento, as pessoas mais idosas, por vezes experimentam problemas menores nos movimentos, tais como tremores, ligeira rigidez muscular ou agitação nas pernas. Também se podem sentir deprimidas. Se tal acontecer, deve interromper-se o tratamento.

Deve comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem do folheto.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5. COMO CONSERVAR Cinarizina 75 ratiopharm
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Conservar na embalagem de origem, para proteger da luz.
Não utilize Cinarizina ratiopharm após o prazo de validade impresso na embalagem ou no blister, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cinarizina 75 ratiopharm
– a substância activa é a cinarizina.
– Os outros componentes são: enchimento – cera amarela de abelhas, óleo de soja, refinado, óleo de soja hidrogenado, óleo de colza, refinado, lecitina, etilvanilina, p-metoxiacetofenona; invólucro – gelatina, glicerol 85 %, karion 83, dióxido de titânio (E171) e amarelo de quinoleína 70% (E104)

Qual o aspecto de Cinarizina 75 ratiopharm e conteúdo da embalagem
Cinarizina 75 ratiopharm apresenta-se sob a forma de cápsulas moles, amarelas, oblongas, acondicionadas em blisters de PVC/Alu. Estão disponíveis embalagens de 10, 30 e 60 cápsulas moles.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado
ratiopharm, Lda.
EDIFÍCIO TEJO – 6º piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790 – 143 Carnaxide
Telefone: 21 424 68 20
Fax: 21 424 89 99

Fabricante
Merckle GmbH
Ludwig Merckle Strasse 3; 89143 Blaubeuren

Categorias
Anticolinérgico Ciclopentolato

Cicloplegicedol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cicloplegicedol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Cicloplegicedol
3. Como utilizar Cicloplegicedol
4. Efeitos secundários de Cicloplegicedol
5. Como conservar Cicloplegicedol
6. Outras informações

Cicloplegicedol 10 mg/ml colírio, solução
Cloridrato de Ciclopentolato

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CICLOPLEGICEDOL E PARA QUE É UTILIZADO
Cicloplegicedol é um colírio, solução que tem como substância activa o
Cloridrato de Ciclopentolato, na concentração de 10 mg/ml.

Grupo farmacoterapéutico:
15.3.2 – Medicamentos usados em afecções oculares; midriáticos e cicloplégicos; anticolinérgicos.
O Cloridrato de Ciclopentolato é um agente anticolinérgico, que possui a propriedade de bloquear os receptores muscarínicos da acetilcolina, originando paralisia do músculo circular da íris e do músculo ciliar. Como resultado desta acção ocorre a dilatação da pupila (midríase) e a paralisia da acomodação (cicloplegia).

Indicações terapêuticas:
Exame do fundo do olho; exames de refracção.
Como midriático no tratamento de irites, iridociclites e coroidites e uveítes.

2. ANTES DE UTILIZAR CICLOPLEGICEDOL
Não utilize Cicloplegicedol
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao Cloridrato de Ciclopentolato ou a qualquer outro componente de Cicloplegicedol.
– em indivíduos idosos.
– em caso de glaucoma de ângulo fechado, uma vez que o aumento da pressão intra-ocular pode desencadear um quadro de glaucoma de ângulo fechado.

Tome especial cuidado com Cicloplegicedol
Absorção
Existe o risco, particularmente em crianças, de existir absorção dos compostos ao nível da mucosa nasal, após serem arrastados pela secreção lacrimal e drenagem pelo canal lacrimal. Assim, deve comprimir-se o canto do olho durante alguns minutos (2 a 3 minutos) após a aplicação do colírio na conjuntiva.

Fotosensibilidade
O Cloridrato de Ciclopentolato aumenta a sensibilidade do olho à luz, pelo que se recomenda o uso de óculos, para proteger a vista da acção dos raios ultravioleta.

Crianças
As crianças com paralisia espástica ou com deficiência mental são mais susceptíveis de serem afectadas pelos efeitos colaterais do Cloridrato de Ciclopentolato.
Deve ser utilizada precaução nos doentes com íleos paralítico, com hipertrofia benigna da próstata, insuficiência coronária ou insuficiência cardíaca e ataxia.
A recuperação completa da acomodação pode levar até 24 horas.

Ao utilizar Cicloplegicedol com outros medicamentos
O Ciclopentolato pode antagonizar a acção miótica e antiglaucomatosa das substâncias oftálmicas colinérgicas antiglaucoma de longa acção, tais como: demecário, ecotiofato e isoflurofato.
O Ciclopentolato pode interferir com os alcalóides da beladona e com a acção antiglaucomatosa do carbacol e da pilocarpina.
Em caso de absorção sistémica, os efeitos do Ciclopentolato e outros antimuscarínicos pode ser potenciado com o uso concomitante de outros fármacos com propriedades antimuscarínicas, tais como a amantadina, alguns anti-histamínicos, antipsicóticos fenotiazidicos (fenotiazidas), e de antidepressivos tricíclicos.
Os inibidores da mono-amina-oxidase (IMAO) poderão reforçar os efeitos antimuscarínicos do Ciclopentolato, quando este é absorvido sistemicamente

Gravidez e aleitamento
Como se verifica absorção sistémica do fármaco, quer na mulher grávida, quer na mulher em amamentação, o Cicloplegicedol a 10 mg/ml colírio, solução deve apenas ser utilizado quando o benefício terapêutico esperado ultrapassar os possíveis riscos.
Não são conhecidos estudos em animais para avaliação do risco de efeitos adversos do ciclopentolato sobre o desenvolvimento embrio-fetal.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A condução e/ou utilização de máquinas após a administração de CICLOPLEGICEDOL não é aconselhável, uma vez que este colírio origina uma visão enevoada (alteração da visão).

Informações importantes sobre alguns componentes de Cicloplegicedol
O ácido bórico é incompatível com carbonatos e hidróxidos.
O edetato de sódio reage com a maioria dos iões metálicos divalentes e trivalentes, originando quelatos metálicos solúveis.

Contém cloreto de benzalcónio:
– pode causar irritação ocular.
– passível de descolorar lentes de contacto moles, pelo que deverá evitar o contacto com lentes de contacto moles. Deverá remover as lentes de contacto antes da aplicação e esperar pelo menos 15 minutos antes de as recolocar.

3. COMO UTILIZAR CICLOPLEGICEDOL
Utilizar Cicloplegicedol sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Modo de administração:
Abrir a tampa do recipiente, e exercer uma ligeira pressão sobre este, fazendo sair o líquido gota a gota na dose recomendada.
Após a abertura do frasco, tal como em todos os colírios, este não deve ser utilizado para além dos 28 dias seguintes.

A dose habitual é:

Na refracção cicloplégica:
Administrar 1 gota de colírio de Cloridrato de Ciclopentolato a 10 mg/ml (adultos), seguida por outra gota, cinco minutos depois. O exame deverá processar-se cerca de 30/40 minutos após a última aplicação.

Em oftalmologia:
Administrar como para a refracção cicloplégica.

Uveíte:
Administrar uma gota, 3 a 4 vezes ao dia.

Se utilizar mais Cicloplegicedol do que deveria
O tratamento recomendado em caso de sobredosagem é a suspensão do
Ciclopentolato oftálmico, que origina normalmente a recuperação espontânea dos efeitos adversos sistémicos.
Em caso de toxicidade severa o antídoto mais usual é a fisostigmina.

Em crianças:
Administrar lentamente 0,5 mg de fisostigmina, por via intravenosa. Se os efeitos tóxicos persistiram e não se verificar os fenómenos colinérgicos, deve repetir-se a administração em intervalos de 5 minutos na dose de 2 mg.

Em adolescentes e adultos:
Administrar lentamente 2 mg de fisostigmina, por via intravenosa. Se os efeitos tóxicos não desaparecerem deve administrar-se uma segunda dose de 1 a 2 mg, após 20 minutos.
A fisostigmina também pode ser administrada por via subcutânea.
Caso se tenha esquecido de utilizar Cicloplegicedol
Se se encontrar ainda longe da próxima aplicação, aplicar de imediato o colírio
Cicloplegicedol, sem duplicar a dose. Continuar a aplicar o colírio normalmente a partir dessa altura;
Se se encontrar perto da próxima aplicação, aplicar o colírio só nessa altura, sem duplicar a dose. Continuar a aplicar o colírio normalmente a partir dessa altura.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS DE Cicloplegicedol
Como todos os medicamentos, Cicloplegicedol pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Sintomas resultantes da absorção sistémica e que necessitam de atenção médica, tais como:
Confusão, febre, vermelhão da face, alucinações, aumento da sede ou secura bucal, rash cutâneo, fala entaramelada, aumento do volume do estômago, especialmente em crianças, fraqueza ou cansaço não usuais, aceleração dos batimentos cardíacos e retenção urinária.

Sintomas, que necessitam de atenção médica se persistirem, como:
Blefaroconjuntivite, conjuntivite, hiperémia, queratite puntata, visão enevoada, sensação de ardor, fotofobia (aumenta a sensibilidade dos olhos à luz), irritação persistente, alterações visuais e aumento da pressão intra-ocular.

5. COMO CONSERVAR CICLOPLEGICEDOL
– Manter fora do alcance e da vista das crianças.
– Não utilize Cicloplegicedol após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagem exterior, após “válido até:”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
– Após a abertura do frasco, Cicloplegicedol colírio, solução não deverá ser utilizado para além dos 28 dias.
– Não conservar acima de 25ºC.
– Conservar na embalagem de origem.
– Manter o recipiente bem fechado dentro da embalagem exterior para proteger da luz e da humidade.
– Tratando-se de um produto exclusivamente para uso oftálmico, ao seu frasco com conta-gotas não deve ser dada qualquer outra utilização.
– Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente,

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cicloplegicedol
A substância activa é o Cloridrato de Ciclopentolato.
Os outros componentes são: ácido bórico, cloreto de potássio, edetato dissódico, carbonato de sódio, cloreto de benzalcónio e água altamente purificada.
Qual o aspecto de Cicloplegicedol e conteúdo da embalagem
Cicloplegicedol a 10 mg/ml, apresenta-se sob a forma farmacêutica de colírio, solução, em frasco conta-gotas estéril, contendo 5 ml de solução.
A solução é límpida e incolor.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratório Edol – Produtos Farmacêuticos S.A.
Av. 25 de Abril, 6
2795-195 Linda–a-Velha
Tel.: (+351) 21 415 81 30
Fax: (+351) 21 415 81 31
e-mail: geral@edol.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 09-10-2008

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina Associações de penicilinas com inibidores das lactamases beta

Clavepen/Clavepen Forte bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é CLAVEPEN e para que é utilizado
2.Antes de tomar CLAVEPEN
3.Como tomar CLAVEPEN
4.Efeitos secundários de CLAVEPEN
5.Como conservar CLAVEPEN
6.Outras informações

CLAVEPEN FORTE – Suspensão oral: Frascos de 75ml, 100ml e 150ml.
CLAVEPEN – Suspensão oral: Frascos de 75ml, 100ml e 150ml.

(Amoxicilina e Ácido Clavulânico)
Antibiótico de largo espectro

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O que é CLAVEPEN e para que é utilizado

Indicações Terapêuticas:
Infecções por bactérias sensíveis à associação Amoxicilina + Ácido Clavulânico.
Infecções das vias respiratórias altas (otites médias, sinusites agudas e recidivantes crónicas, etc.);
Infecções das vias respiratórias inferiores (infecções brônquicas não complicadas, broncopneumonias
no bronquitico crónico, bronquiectasias infectadas, etc.);
Infecções urinárias (agudas, recidivantes crónicas, complicadas e não complicadas do tracto urinário superior e inferior);
Infecções ginecológicas;
Infecções da pele e tecidos moles;
Infecções gastrintestinais.

2. Antes de tomar CLAVEPEN

Contra-Indicações:
CLAVEPEN não deve ser administrado a doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas ou a qualquer um dos excipientes.

Interacções Medicamentosas:
– O probenecide aumenta o tempo de excreção urinária do CLAVEPEN, do que resulta uma maior concentração de amoxicilina, durante mais tempo, no sangue.
– A administração concomitante de alopurinol e amoxicilina, incrementa substancialmente a incidência de rash cutâneo. Não se tem a certeza se a potencialização deste efeito da amoxicilina á devida ao alopurinol ou à hiperuricémia presente nestes doentes.

Interferência com Testes Laboratoriais:
A administração oral de CLAVEPEN permite a obtenção de elevadas concentrações de amoxicilina na urina, que podem, por vezes, ser a causa de falsos positivos nos testes de determinação da glucose na urina, usando o clinitest, solução de Benedict ou solução de Fehling.
Recomenda-se como alternativa, nestes casos, o uso de testes baseados nas reacções enzimáticas da glucose-oxidase.

Precauções Especiais de Utilização:
Poderá ser conveniente testar a sensibilidade do microorganismo causador da infecção, à associação amoxicilina + ácido clavulânico.

Efeitos em Grávidas e Lactentes:
Num estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com amoxicilina e ácido clavulânico, pode estar associado a aumento do risco de enterocolite necronizante nos recémnascidos.
A amoxicilina é excretada, embora em pouca quantidade, no leite materno, daí a necessidade de um controlo rigoroso quando se administra CLAVEPEN a uma doente em período de aleitamento.
Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas:
Não são conhecidos efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. Como tomar CLAVEPEN

Excipientes:
A suspensão oral (CLAVEPEN Forte e CLAVEPEN) contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açucares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Posologia:
Salvo prescrição médica, as doses recomendadas são as seguintes:
– Crianças dos 6 aos 12 anos: 1 colher de chá (5ml) de CLAVEPEN FORTE-suspensão oral, de 8 em 8 horas.
Crianças de 1 aos 6 anos: 1 colher de chá (5ml) de CLAVEPEN-suspensão oral, de 8 em 8 horas.
Crianças dos 6 aos 12 meses: 1/2 colher de chá (2,5ml) de CLAVEPEN-suspensão oral, de 8 em 8 horas.
Nos doentes com insuficiência renal a excreção de amoxicilina e de ácido clavulânico é mais demorada, mas exceptuando os casos de insuficiência renal grave requerendo diálise, não é necessário reduzir a posologia.
Via de administração: Oral.
No caso de ser omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deverá ser continuado.

Sobredosagem:
A amoxicilina pode ser removida do sangue por hemodiálise. O peso molecular, o grau de ligação às proteínas plasmáticas e o perfil farmacocinético do ácido clavulânico permite num doente com insuficiência renal, remover o fármaco por hemodiálise.

4. Efeitos secundários de CLAVEPEN

Efeitos Indesejáveis:
CLAVEPEN é geralmente bem tolerado.
A maioria dos efeitos laterais observados durante um tratamento clínico, mais ou menos prolongado, são moderados e de natureza transitória e apenas alguns pacientes interrompem o tratamento devido a estes efeitos.
Os efeitos indesejáveis mais frequentemente assinalados são: diarreia, náuseas, rash cutâneo, urticária, vómitos, vaginite.
A incidência dos efeitos indesejáveis gastrintestinais diminui quando o CLAVEPEN é administrado conjuntamente com alimentos.

Outras informações:
Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto, deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

5.Como conservar CLAVEPEN

Conservação:
Não guardar acima de 25ºC. Conservar em local seco e fresco.

Validade:
O medicamento não deverá ser utilizado findo o prazo de validade indicado na embalagem.
Após a preparação da suspensão, esta deve ser utilizada num período não superior a 10 dias e conservada no frigorifico (2 – 8ºC).

6.Outras informações

Composição:

CLAVEPEN FORTE, suspensão oral:
Pó para preparação de 100 ml de suspensão. Após preparação, cada colher-medida de 5 ml contém amoxicilina (sob a forma de tri-hidrato) – 250 mg e ácido clavulânico (sob a forma de sal potássico) – 62,5 mg.

CLAVEPEN, suspensão oral:
Pó para preparação de 100 ml de suspensão. Após preparação, cada colher-medida de 5 ml contém amoxicilina (sob a forma de tri-hidrato) – 125 mg e ácido clavulânico (sob a forma de sal potássico) – 31,25 mg.

Forma Farmacêutica e Apresentação:
CLAVEPEN FORTE – Suspensão oral: Frascos de 75ml, 100ml e 150ml.
CLAVEPEN – Suspensão oral: Frascos de 75ml, 100ml e 150ml.

Categoria Farmacoterapêutica:
1.1.5 Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Associação de penicilinas com inibidores das lactamases beta

Propriedades:
CLAVEPEN é uma associação dum antibiótico beta-lactâmico de largo espectro, a amoxicilina, com um inibidor das beta-lactamases produzidas por bactérias gram-positivas, o ácido clavulânico.

O espectro antibacteriano de CLAVEPEN é, como tal, alargado a:
– Gram-positivos:
Aeróbios: Streptococcus faecalis; Streptococcus pneumoniae; Streptococcus pyogenes; Streptococcus viridans; Staphylococcus aureus; (produtores ou não de beta-lactamases); corinebacterium sp.; Bacillus anthracis; Listeria monocytogenes.
Anaeróbios: Clostridium sp.; Peptococcus; Peptostreptococcus.
– Gram-negativos:
Aeróbios: Haemophilus influenzae (incluindo estirpes produtoras de beta-lactamases); Escherichia coli (incluindo estirpes produtoras de beta-lactamases); Proteus mirabilis (incluindo estirpes produtoras de beta-lactamases); Proteus vulgaris; Klebsiella sp.; Salmonella sp.; Shigella sp.; Bordetella pertussis;
Brucella sp.; Neisseria gonorrhoeae (incluindo estirpes produtoras de beta-lactamases; Neisseria meningitidis; Vibrio cholerae; Pasteurella sp..
Anaeróbios: Bacteroides fragilis.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 25-05-2005

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina Associações de penicilinas com inibidores das lactamases beta

Clavamox DT bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é CLAVAMOX DT e para que é utilizado

2.Antes de tomar CLAVAMOX DT
3.Como tomar CLAVAMOX DT
4.Efeitos secundários de CLAVAMOX DT
5.Como conservar CLAVAMOX DT
6.Outras informações

CLAVAMOX DT, 875/125 mg Comprimidos revestidos por película
Amoxicilina/Ácido Clavulânico

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É CLAVAMOX DT E PARA QUE É UTILIZADO
CLAVAMOX DT é um antibiótico pertencente ao grupo das penicilinas.

CLAVAMOX DT é utilizado para tratar uma vasta gama de infecções causadas por bactérias, que podem afectar o tracto respiratório superior (amigdalite, sinusite e otite), o tracto respiratório inferior (bronquite crónica, broncopneumonia e pneumonia), o tracto geniturinário (cistite, uretrite, pielonefrite, infecções ginecológicas), a pele e os tecidos moles, os ossos e as articulações (osteomielite), bem como outras infecções incluindo aborto séptico, sepsis puerperal e sepsis intra-abdominal.

CLAVAMOX DT possui uma acção bactericida contra uma extensa gama de microrganismos, incluindo:
– Aeróbios Gram-positivos: Bacillus anthracis*, Corynebacterium species, Enterococcus faecalis*, Enterococcus faecium*, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Staphylococcus aureus*, Staphylococcus coagulase negativa* (incluindo Staphylococcus epidermidis*), Streptococcus agalactiae, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus species, Streptococcus viridans;
– Anaeróbios Gram-positivos: Clostridium species, Peptococcus species, Peptostreptococcus species;
– Aeróbios Gram-negativos: Bordetella pertussis, Brucella species, Escherichia coli*, Gardnerella vaginalis, Haemophilus influenzae*, Helicobacter pylori, Klebsiella species*, Legionella species, Moraxella catarrhalis* (Branhamella catarrhalis), Neisseria gonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Pasteurella multocida, Proteus mirabilis*, Proteus vulgaris*, Salmonella species*, Shigella species*, Vibrio cholerae, Yersinia enterocolitica *;
– Anaeróbios Gram negativos: Bacteroides species* (incluindo Bacteroides fragilis), Fusobacterium species*;
– Outras: Borrelia burgdorferi, Chlamydiae, Leptospira icterohaemorrhagiae, Treponema pallidum.
* Alguns membros destas estirpes produzem beta-lactamases, o que lhes confere resistência à amoxicilina isolada.

2.ANTES DE TOMAR CLAVAMOX DT
Não tome Clavamox DT:
– se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas, Amoxicilina/Ácido Clavulânico , ou a qualquer outro componente de CLAVAMOX DT.
– se tem alergia (hipersensibilidade) a antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas).
– se já teve uma reacção alérgica (erupção cutânea) quando tomou um antibiótico, deve informar o seu médico antes de tomar CLAVAMOX DT.
CLAVAMOX DT não deve ser tomado em caso de mononucleose infecciosa suspeita ou declarada. Não deve tomar CLAVAMOX DT sem a indicação expressa do médico nesse sentido.
Se tem problemas renais ou hepáticos, avise o médico antes de tomar o medicamento. A dose poderá ter de ser alterada ou poderá necessitar de um medicamento alternativo.

Tome especial cuidado com Clavamox DT:
Se lhe aparecer erupção cutânea durante o tratamento com CLAVAMOX DT, não prossiga o tratamento e procure de imediato assistência médica.

Foi observada muito raramente cristalúria, em doentes com baixo débito urinário, predominantemente com a terapêutica injectável. Durante a administração de doses elevadas de amoxicilina deve manter um aporte hídrico e um débito urinário adequados, por forma a reduzir o risco de cristalúria devido à amoxicilina (ver Se tomar mais Clavamox do que deveria).
CLAVAMOXDT destina-se a tratamento de curta duração; a sua administração prolongada poderá provocar crescimento acentuado de microrganismos. Siga o regime posológico prescrito pelo seu médico.
Foi reportada colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos de largo espectro incluindo amoxicilina/clavulanato. Se ocorrer diarreia após administração deste medicamento deverá consultar o médico.

Tomar CLAVAMOX DT com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se tomados com
CLAVAMOX DT, em especial alopurinol, probenecide, anticoagulantes, ou outros.
Informe o seu médico ou farmacêutico de que está a tomar contraceptivos orais (pílula).
Tal como com outros antibióticos, poderão ser necessárias precauções contraceptivas adicionais.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve tomar este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação do médico.
Num único estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com
CLAVAMOX, pode estar associado a aumento do risco de enterocolite necrozante nos recém-nascidos.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
CLAVAMOXDT pode ser administrado durante o período de aleitamento. Com excepção do risco de sensibilização, associado à excreção de quantidades vestigiais no leite materno, não se conhecem efeitos nocivos para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
CLAVAMOX DT não interfere com a capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. COMO TOMAR CLAVAMOX DT
Tomar CLAVAMOX DT sempre de acordo com as instruções do médico.
O médico decidirá as doses que vai tomar e a duração do tratamento. Deve tomar os comprimidos de CLAVAMOX DT até ao fim do tratamento prescrito. Não pare o tratamento logo que se sentir melhor.
Fale com o seu médico ou ao farmacêutico se tiver dúvidas.
A posologia depende da idade, peso corporal e função renal do doente, bem como da gravidade da infecção.
Nos doentes com infecções graves ou com outras situações clínicas particulares (insuficiência renal, por exemplo) a posologia deverá ser sempre a indicada pelo médico. Nalguns casos pode ser vantajosa a utilização de outra apresentação de CLAVAMOX.

Adultos
Nos adultos, a posologia habitual é de 1 comprimido de 875/125 mg 2 vezes ao dia (de 12 em 12 horas).

Crianças
Nas crianças com peso corporal igual ou superior a 40 kg a posologia poderá ser idêntica à dos adultos. Nas crianças com peso inferior a 40 kg é preferível a utilização de outra apresentação de CLAVAMOX.
Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros com água. Não os deve mastigar.
Para melhor absorção é preferível tomar os comprimidos juntamente com alimentos e, sempre que possível, no início de uma refeição. Contudo, se não o fizer não tem qualquer problema.

Se tomar mais CLAVAMOX DT do que deveria:
É pouco provável surgirem problemas de sobredosagem com este medicamento. No caso de ter tomado de uma só vez um grande número de comprimidos, beba bastante água, contacte imediatamente o médico e mostre-lhe a sua embalagem de CLAVAMOX DT.
Foi observada cristalúria após doses elevadas de amoxicilina, levando em alguns casos a falência renal.
CLAVAMOX DT pode ser removido da circulação por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar CLAVAMOX DT:
No caso de se ter esquecido de tomar um comprimido de CLAVAMOX DT, tome-o logo que se aperceba do esquecimento. Depois, continue a tomar a dose seguinte à hora que estava prevista, desde que não tome as duas doses com um intervalo inferior a 4 horas.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar CLAVAMOX:
Deve seguir o curso de tratamento prescrito pelo seu médico. Não deixe de tomar CLAVAMOX DT até finalizar o tratamento, mesmo que se sinta melhor.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CLAVAMOX DT
Como todos os medicamentos, CLAVAMOX DT pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários de CLAVAMOX DT são pouco frequentes e, geralmente, ligeiros e transitórios.
Ocasionalmente, podem ocorrer reacções alérgicas. Procure imediatamente assistência médica no caso de sentir prurido ou se lhe aparecer erupção cutânea (manchas na pele).

Raramente, podem ocorrer reacções alérgicas mais graves como eritema multiforme, síndrome de Stevens–Johnson, dermatites e pustulose exantematosa aguda generalizada, incluindo sintomas tais como erupção cutânea (manchas na pele), prurido (comichão), edema da face (cara inchada) ou dificuldade em respirar. Se estes sintomas ocorrerem procure assistência médica imediatamente.
CLAVAMOX DT poderá causar náuseas, diarreia, vómitos e, menos frequentemente, dificuldade de digestão. Se estes sintomas aparecerem, são normalmente ligeiros e poderão ser evitados tomando os comprimidos no início das refeições. Se os sintomas forem mais intensos, procure o médico.
Frequentemente, poderá ocorrer candidíase.

Muito raramente CLAVAMOX DT também pode estar associado a efeitos secundários mais graves relacionados com o fígado (por exemplo hepatite ou icterícia) ou com o aparelho digestivo (por exemplo diarreia grave – colite pseudomembranosa ou hemorrágica). No caso de estar a tomar CLAVAMOX DT e surgirem sintomas de hepatite ou icterícia, sensação de mal–estar, pele e olhos amarelados, urina mais escura e/ou fezes mais claras de que o normal, procure o médico imediatamente.
Tal como observado para outros antibióticos, foram referidos raramente casos de leucopenia reversível (diminuição do número dos leucócitos no sangue) e trombocitopenia reversível (diminuição do número de plaquetas no sangue). Muito raramente tem sido descrito um aumento do tempo de hemorragia e de protrombina (proteína que actua na coagulação do sangue) e anemia hemolítica. Avise o seu médico se estiver a tomar anticoagulantes.
Foram observados efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo tonturas e dores de cabeça. Mais raramente observou-se hiperactividade e convulsões. As convulsões podem ocorrer em insuficientes renais ou em doentes sujeitos a administração de doses muito elevadas.

Muito raramente, Clavamox DT poderá estar associado a uma mudança de coloração da língua para amarelo, castanho ou preto, podendo apresentar uma aparência pilosa.
Foi referida, muito raramente, descoloração superficial dos dentes em crianças, principalmente com as suspensões. Escove bem os dentes pois uma boa higiene oral pode, normalmente, ajudar a prevenir e remover a descoloração dos dentes.
Muito raramente ocorreu cristalúria devido à amoxicilina (ver Se tomar mais Clavamox do que deveria).
Caso algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLAVAMOX DT
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem, para proteger da humidade.
Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças, de preferência num armário fechado à chave.
Não utilize CLAVAMOX DT após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de CLAVAMOX DT
As substâncias activas são: amoxicilina (penicilina) e o ácido clavulânico (inibidor das beta-lactamases).
Os outros componentes são: celulose microcristalina, carboximetilamido sódico, macrogol 4000 e macrogol 6000, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, hipromelose e dióxido de titânio (E-171)..

Qual o aspecto de CLAVAMOX DT e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de CLAVAMOX DT são brancos, de forma oval, com ranhura numa das faces, acondicionados em blister, em embalagens de 6, 12, 16 ou 24 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios BIAL- Portela e Cª S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional – 4745-457 S. Mamede do Coronado
Portugal

Sob licença de Smithkline beecham, plc, UK

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 19-12-2007

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina Associações de penicilinas com inibidores das lactamases beta

Clavamox 500 bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é CLAVAMOX e para que é utilizado
2.Antes de tomar CLAVAMOX
3.Como tomar CLAVAMOX
4.Efeitos secundários de CLAVAMOX
5.Como conservar CLAVAMOX
6.Outras informações

CLAVAMOX 500, 500/125 mg comprimidos revestidos por película
Amoxicilina/Ácido clavulânico

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É CLAVAMOX E PARA QUE É UTILIZADO
CLAVAMOX é um antibiótico pertencente ao grupo das penicilinas.
CLAVAMOX é utilizado para tratar uma vasta gama de infecções causadas por bactérias, que podem afectar o tracto respiratório superior (amigdalite, sinusite e otite), o tracto respiratório inferior (bronquite crónica, broncopneumonia e pneumonia), o tracto geniturinário (cistite, uretrite, pielonefrite, infecções ginecológicas), a pele e os tecidos moles, os ossos e as articulações (osteomielite), bem como outras infecções incluindo aborto séptico, sepsis puerperal e sepsis intra-abdominal.

CLAVAMOX possui uma acção bactericida contra uma extensa gama de microrganismos, incluindo:
– Aeróbios Gram-positivos: Bacillus anthracis*, Corynebacterium species, Enterococcus faecalis*, Enterococcus faecium*, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Staphylococcus aureus *, Staphylococcus coagulase negativa * (incluindo Staphylococcus epidermidis*), Streptococcus agalactiae, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus species, Streptococcus viridans;
– Anaeróbios Gram-positivos: Clostridium species, Peptococcus species, Peptostreptococcus species;
– Aeróbios Gram-negativos: Bordetella pertussis, Brucella species, Escherichia coli*, Gardnerella vaginalis, Haemophilus influenzae*, Helicobacter pylori, Klebsiella species*, Legionella species, Moraxella catarrhalis* (Branhamella catarrhalis), Neisseria gonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Pasteurella multocida, Proteus mirabilis *, Proteus vulgaris*, Salmonella species*, Shigella species*, Vibrio cholerae, Yersinia enterocolitica*;
– Anaeróbios Gram-negativos: Bacteroides species* (incluindo Bacteroides fragilis), Fusobacterium species*;
– Outras: Borrelia burgdorferi, Chlamydiae, Leptospira icterohaemorrhagiae, Treponema pallidum.
* Alguns membros destas estirpes produzem beta-lactamases, o que lhes confere resistência à amoxicilina isolada.

2.ANTES DE TOMAR CLAVAMOX
Não tome CLAVAMOX
– se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas, Amoxicilina/Ácido Clavulânico , ou a qualquer outro componente de CLAVAMOX 500
– se tem alergia (hipersensibilidade) a antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas).
– se já teve uma reacção alérgica (por ex. erupção cutânea) quando tomou um antibiótico, deve informar o seu médico antes de tomar CLAVAMOX.

CLAVAMOX não deve ser tomado em caso de mononucleose infecciosa suspeita ou
declarada. Não deve tomar CLAVAMOX sem a indicação expressa do médico nesse sentido.
Se tem problemas renais ou hepáticos, avise o médico antes de tomar o medicamento. A dose poderá ter de ser alterada ou poderá necessitar de um medicamento alternativo.

Tome especial cuidado com Clavamox:
Se lhe aparecer erupção cutânea durante o tratamento com CLAVAMOX, não prossiga o tratamento e procure de imediato assistência médica.
Foi observada muito raramente cristalúria, em doentes com baixo débito urinário, predominantemente com a terapêutica injectável. Durante a administração de doses elevadas de amoxicilina deve manter um aporte hídrico e um débito urinário adequados, por forma a reduzir o risco de cristalúria devido à amoxicilina (ver Se tomar mais Clavamox do que deveria).
CLAVAMOXdestina-se a tratamento de curta duração; a sua administração prolongada poderá provocar crescimento acentuado de microrganismos. Siga o regime posológico prescrito pelo seu médico.
Foi reportada colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos de largo espectro incluindo amoxicilina/clavulanato. Se ocorrer diarreia após administração deste medicamento deverá consultar o médico.

Tomar CLAVAMOX com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se tomados com Clavamox, em especial alopurinol, probenecide, anticoagulantes, ou outros.
Informe o seu médico ou farmacêutico de que está a tomar contraceptivos orais (pílula).
Tal como com outros antibióticos, poderão ser necessárias precauções contraceptivas adicionais.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve tomar este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação do médico.
Num único estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com CLAVAMOX, pode estar associado a aumento do risco de enterocolite necrozante nos recém-nascidos.
CLAVAMOXpode ser administrado durante o período de aleitamento. Com excepção do risco de sensibilização, associado à excreção de quantidades vestigiais no leite materno, não se conhecem efeitos nocivos para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
CLAVAMOX não interfere com a capacidade de condução e utilização de máquinas.

3.COMO TOMAR CLAVAMOX
Tomar Clavamox sempre de acordo com as indicações do médico.
O médico decidirá as doses que vai tomar e a duração do tratamento. Deve tomar os comprimidos de CLAVAMOX até ao fim do tratamento prescrito. Não pare o tratamento logo que se sentir melhor.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A posologia depende da idade, peso corporal e função renal do doente, bem como da gravidade da infecção.
Nos doentes com infecções graves ou com outras situações clínicas particulares (insuficiência renal, por exemplo) a posologia deverá ser sempre a indicada pelo médico. Nalguns casos pode ser vantajosa a utilização de outra apresentação de CLAVAMOX.

Adultos
Nos adultos, a posologia habitual é de 1 comprimido de 500/125 mg 3 vezes ao dia (de 8 em 8 horas). Em regra, não deve ser ultrapassada a dose de 1000/250 mg 3 vezes ao dia (de 8 em 8 horas).

Crianças
Nas crianças com peso corporal igual ou superior a 40 kg a posologia poderá ser idêntica à dos adultos. Nas crianças com peso inferior a 40 kg é preferível a utilização de outra apresentação de CLAVAMOX.
Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros com água. Não os deve mastigar.
Para melhor absorção é preferível tomar os comprimidos juntamente com alimentos e, sempre que possível, no início de uma refeição. Contudo, se não o fizer não tem qualquer problema.

Se tomar mais CLAVAMOX do que deveria:
É pouco provável surgirem problemas de sobredosagem com este medicamento. No caso de ter tomado de uma só vez um grande número de comprimidos, beba bastante água, contacte imediatamente o médico e mostre-lhe a sua embalagem de CLAVAMOX.
Foi observada cristalúria após doses elevadas de amoxicilina, levando em alguns casos a falência renal.
CLAVAMOX pode ser removido da circulação por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar CLAVAMOX:
No caso de se ter esquecido de tomar um comprimido de CLAVAMOX, tome-o logo que se aperceba do esquecimento. Depois, continue a tomar a dose seguinte à hora que estava prevista, desde que não tome as duas doses com um intervalo inferior a 4 horas.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar CLAVAMOX:
Deve seguir o curso de tratamento prescrito pelo seu médico. Não deixe de tomar
CLAVAMOX até finalizar o tratamento, mesmo que se sinta melhor.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CLAVAMOX
Como todos os medicamentos, CLAVAMOX pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários de CLAVAMOX são pouco frequentes e, geralmente, ligeiros e transitórios.
Ocasionalmente, podem ocorrer reacções alérgicas. Procure imediatamente assistência médica no caso de sentir prurido ou se lhe aparecer erupção cutânea (manchas na pele).

Raramente, podem ocorrer reacções alérgicas mais graves como eritema multiforme, síndrome de Stevens–Johnson, dermatites e pustulose exantematosa aguda generalizada, incluindo sintomas tais como erupção cutânea (manchas na pele), prurido (comichão), edema da face (cara inchada) ou dificuldade em respirar. Se estes sintomas ocorrerem procure assistência médica imediatamente.
CLAVAMOX poderá causar náuseas, diarreia, vómitos e menos frequentemente dificuldade de digestão. Se estes sintomas aparecerem, são normalmente ligeiros e poderão ser evitados tomando os comprimidos no início das refeições. Se os sintomas forem mais intensos, procure o médico.

Frequentemente, poderá ocorrer candidíase.
Muito raramente, CLAVAMOX também pode estar associado a efeitos secundários mais graves relacionados com o fígado (por exemplo hepatite ou icterícia) ou com o aparelho digestivo (por
ex.: diarreia grave – colite pseudomembranosa ou hemorrágica). No caso de estar a tomar CLAVAMOX e surgirem sintomas de hepatite ou icterícia, sensação de mal-estar, pele e olhos amarelados, urina mais escura e/ou fezes mais claras de que o normal, procure o médico imediatamente.
Tal como observado para outros antibióticos, foram referidos raramente casos de leucopenia reversível (diminuição do número dos leucócitos no sangue) e trombocitopenia reversível (diminuição do número das plaquetas no sangue). Muito raramente tem sido descrito um aumento do tempo de hemorragia e de protrombina (proteína que actua na coagulação do sangue) e anemia hemolítica. Avise o seu médico se estiver a tomar anticoagulantes.
Foram observados efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo tonturas e dores de cabeça.
As convulsões podem ocorrer em insuficientes renais ou em doentes sujeitos a administração de doses muito elevadas.

Muito raramente, Clavamox poderá estar associado a uma mudança de coloração da língua para amarelo, castanho ou preto, podendo apresentar uma aparência pilosa.
Foi referida, muito raramente, descoloração superficial dos dentes em crianças, principalmente com as suspensões. Escove bem os dentes pois uma boa higiene oral pode, normalmente, ajudar a prevenir e remover a descoloração dos dentes.
Muito raramente ocorreu cristalúria devido à amoxicilina (ver Se tomar mais Clavamox do que deveria).

Caso algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLAVAMOX
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar os comprimidos na embalagem de origem, para proteger da humidade.
Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças, de preferência num armário fechado à chave.
Não utilize CLAVAMOX após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de CLAVAMOX
As substâncias activas são: amoxicilina (penicilina) e o ácido clavulânico (inibidor das beta-lactamases).

Os outros componentes são: celulose microcristalina, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, carboximetilamido sódico, hipromelose, macrogol 4000 e macrogol 6000 e dióxido de titânio(E-171) e dimeticone.

Qual o aspecto de CLAVAMOX e conteúdo da embalagem
CLAVAMOX é um antibiótico pertencente ao grupo das penicilinas, disponível em embalagens de 12, 16 e 30 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios BIAL- Portela e Cª S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional – 4745-457 S. Mamede do Coronado
Portugal

Sob licença de Smithkline Beecham, plc, UK

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 19-12-2007

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina Associações de penicilinas com inibidores das lactamases beta

Clavamox 125/250 bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é CLAVAMOX e para que é utilizado
2.Antes de tomar CLAVAMOX
3.Como tomar CLAVAMOX
4.Efeitos secundários de CLAVAMOX
5.Como conservar CLAVAMOX
6.Outras informações

CLAVAMOX 125, 125/31,25 mg/5 ml Pó para suspensão oral
CLAVAMOX 250, 250/62,5 mg/5 ml Pó para suspensão oral
Amoxicilina/Ácido clavulânico

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É CLAVAMOX E PARA QUE É UTILIZADO
CLAVAMOX é um antibiótico pertencente ao grupo das penicilinas.
CLAVAMOX é utilizado para tratar uma vasta gama de infecções causadas por bactérias que podem afectar o tracto respiratório superior (amigdalite, sinusite e otite), o tracto respiratório inferior (bronquite crónica, broncopneumonia e pneumonia), o tracto geniturinário (cistite, uretrite, pielonefrite, infecções ginecológicas), a pele e os tecidos moles, os ossos e as articulações (osteomielite), bem como outras infecções incluindo aborto séptico, sepsis puerperal e sepsis intra-abdominal.

CLAVAMOX possui uma acção bactericida contra uma extensa gama de microrganismos, incluindo:
– Aeróbios Gram-positivos: Bacillus anthracis*, Corynebacterium species, Enterococcus faecalis*, Enterococcus faecium*, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Staphylococcus aureus *, Staphylococcus coagulase negativa * (incluindo Staphylococcus epidermidis*), Streptococcus agalactiae, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus species, Streptococcus viridans;
– Anaeróbios Gram-positivos: Clostridium species, Peptococcus species, Peptostreptococcus species;
– Aeróbios Gram-negativos: Bordetella pertussis, Brucella species, Escherichia coli*, Gardnerella vaginalis, Haemophilus influenzae*, Helicobacter pylori, Klebsiella species*, Legionella species, Moraxella catarrhalis* (Branhamella catarrhalis),
Neisseria gonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Pasteurella multocida, Proteus mirabilis*, Proteus vulgaris*, Salmonella species*, Shigella species*, Vibrio cholerae, Yersinia enterocolitica*;
– Anaeróbios Gram-negativos: Bacteroides species * (incluindo Bacteroides fragilis), Fusobacterium species*;
– Outras: Borrelia burgdorferi, Chlamydiae, Leptospira icterohaemorrhagiae, Treponema pallidum.
* Alguns membros destas estirpes produzem beta-lactamases, o que lhes confere resistência à amoxicilina isolada.

2. ANTES DE TOMAR CLAVAMOX
Não tome CLAVAMOX
– se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas, Amoxicilina/Ácido Clavulânico , ou a qualquer outro componente de CLAVAMOX
– se tem alergia (hipersensibilidade) a antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas).
– se já teve uma reacção alérgica (por ex. erupção cutânea) quando tomou um antibiótico, deve informar o seu médico antes de tomar CLAVAMOX.
CLAVAMOX não deve ser tomado em caso de mononucleose infecciosa suspeita ou declarada. Não deve tomar CLAVAMOX sem a indicação expressa do médico nesse sentido.
Se tem problemas renais ou hepáticos, avise o médico antes de tomar o medicamento. A dose poderá ter de ser alterada ou poderá necessitar de um medicamento alternativo.

Tome especial cuidado com Clavamox:
Se lhe aparecer erupção cutânea durante o tratamento com CLAVAMOX, não prossiga o tratamento e procure de imediato assistência médica.
Foi observada muito raramente cristalúria, em doentes com baixo débito urinário, predominantemente com a terapêutica injectável. Durante a administração de doses elevadas de amoxicilina deve manter um aporte hídrico e um débito urinário adequados, por forma a reduzir o risco de cristalúria devido à amoxicilina (ver Se tomar mais Clavamox do que deveria).
CLAVAMOX destina-se a tratamento de curta duração; a sua administração prolongada poderá provocar crescimento acentuado de microrganismos. Siga o regime posológico prescrito pelo seu médico.
Foi relatada colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos de largo espectro incluindo amoxicilina/clavulanato. Se ocorrer diarreia após administração deste medicamento deverá consultar o médico.

Tomar CLAVAMOX com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se tomados com
CLAVAMOX em especial, alopurinol, probenecide, anticoagulantes, ou outros.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar contraceptivos orais (pílula).
Tal como com outros antibióticos, poderão ser necessárias precauções contraceptivas adicionais.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não deve tomar este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação do médico.
Num único estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com CLAVAMOX, pode estar associado a aumento do risco de enterocolite necrozante nos recém-nascidos.
CLAVAMOX pode ser administrado durante o período de aleitamento. Com excepção do risco de sensibilização, associado à excreção de quantidades vestigiais no leite materno, não se conhecem efeitos nocivos para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
CLAVAMOX não interfere com a capacidade de condução e utilização de máquinas
Informações importantes sobre alguns componentes de CLAVAMOX
Ambas as suspensões contém aspartamo, uma fonte de fenilalanina. Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria. Avise o médico se a criança sofre de fenilcetonúria.

3. COMO TOMAR CLAVAMOX
Tomar CLAVAMOX sempre de acordo com as indicações do médico.
O médico decidirá as doses que vai tomar e a duração do tratamento. Deve tomar a suspensão de CLAVAMOX até ao fim do tratamento prescrito. Não pare o tratamento logo que se sentir melhor.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A posologia depende da idade, peso corporal e função renal do doente, bem como da gravidade da infecção.

Adultos
Nos adultos, a posologia habitual é de 500/125 mg 3 vezes ao dia: 2 colheres medida (10 ml) de CLAVAMOX 250, suspensão oral de 8 em 8 horas. Em regra, não deve ser ultrapassada a dose de 1000/250 mg. Cada colher medida (5 ml) de CLAVAMOX 250 contém 250/62,5 mg de amoxicilina/ácido clavulânico.

Crianças
Nas crianças com peso corporal igual ou superior a 40 kg a posologia poderá ser idêntica à dos adultos. Nas crianças com peso inferior a 40 kg a posologia pode variar entre 20/5 e 60/15 mg/Kg/dia, conforme a idade e a gravidade da situação. Cada colher medida (5 ml) de CLAVAMOX 125, suspensão oral contém 125/31,25 mg de amoxicilina/ácido clavulânico.
Nas crianças com menos de 3 meses de idade pode utilizar-se uma seringa graduada de forma a assegurar a dispensa de volumes precisos e reprodutíveis.
Nos doentes com infecções graves ou com outras situações clínicas particulares (insuficiência renal, por exemplo) a posologia deverá ser sempre indicada pelo médico.
Nalguns casos pode ser vantajosa a utilização de outra apresentação de CLAVAMOX.
Para melhor absorção é preferível tomar a suspensão de CLAVAMOX juntamente com alimentos e, sempre que possível, no início de uma refeição. Contudo, se não o fizer não tem qualquer problema.

Se tomar mais CLAVAMOX do que deveria:
É pouco provável surgirem problemas de sobredosagem com este medicamento. No caso de ter tomado de uma só vez uma grande quantidade de CLAVAMOX suspensão, beba bastante água, contacte imediatamente o médico e mostre-lhe a sua embalagem de CLAVAMOX.
Foi observada cristalúria após doses elevadas de amoxicilina, levando em alguns casos a falência renal.
CLAVAMOX pode ser removido da circulação por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar CLAVAMOX:
No caso de se ter esquecido de tomar uma dose de CLAVAMOX, tome-a logo que se aperceba do esquecimento. Depois, continue a tomar a dose seguinte à hora que estava prevista, desde que não tome as duas doses com um intervalo inferior a 4 horas.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar

Se parar de tomar CLAVAMOX:
Deve seguir o curso de tratamento prescrito pelo seu médico. Não deixe de tomar
CLAVAMOX até finalizar o tratamento, mesmo que se sinta melhor.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CLAVAMOX
Como todos os medicamentos, CLAVAMOX pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários de CLAVAMOX são pouco frequentes e, geralmente, ligeiros e transitórios.

Ocasionalmente, podem ocorrer reacções alérgicas. Procure imediatamente assistência médica no caso de sentir prurido ou se lhe aparecer erupção cutânea (manchas na pele).
Raramente, podem ocorrer reacções alérgicas mais graves como eritema multiforme, síndrome de Stevens–Johnson, dermatites e pustulose exantematosa aguda generalizada, incluindo sintomas tais como erupção cutânea (manchas na pele), prurido (comichão), edema da face (cara inchada) ou dificuldade em respirar. Se estes sintomas ocorrerem procure assistência médica imediatamente.

CLAVAMOX poderá causar náuseas, diarreia, vómitos e, menos frequentemente, dificuldade de digestão. Se estes sintomas aparecerem, são normalmente ligeiros e poderão ser evitados tomando a suspensão de CLAVAMOX no início das refeições. Se os sintomas forem mais intensos, procure o médico.
Frequentemente, poderá ocorrer candidíase.

Muito raramente CLAVAMOX também pode estar associado a efeitos secundários mais graves relacionados com o fígado (por exemplo hepatite ou icterícia) ou com o aparelho digestivo (por exemplo diarreia grave – colite pseudomembranosa ou hemorrágica). No caso de estar a tomar CLAVAMOX e surgirem sintomas de hepatite ou icterícia, sensação de mal-estar, pele e olhos amarelados, urina mais escura e/ou fezes mais claras de que o normal, procure o médico imediatamente.

Tal como observado para outros antibióticos, foram referidos raramente casos de leucopenia reversível (diminuição do número dos leucócitos no sangue) e trombocitopenia reversível (diminuição do número de plaquetas no sangue). Muito raramente tem sido descrito um aumento do tempo de hemorragia e de protrombina (proteína que actua na coagulação do sangue) e anemia hemolítica. Avise o seu médico se estiver a tomar anticoagulantes.

Foram observados efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo tonturas e dores de cabeça. Mais raramente observou-se hiperactividade e convulsões. As convulsões podem ocorrer em insuficientes renais ou em doentes sujeitos a administração de doses muito elevadas.

Muito raramente, Clavamox poderá estar associado a uma mudança de coloração da língua para amarelo, castanho ou preto, podendo apresentar uma aparência pilosa.

Foi referida muito raramente descoloração superficial dos dentes em crianças, principalmente com as suspensões. Escove bem os dentes pois uma boa higiene oral pode, normalmente, ajudar a prevenir e remover a descoloração dos dentes.

Muito raramente ocorreu cristalúria devido à amoxicilina (ver se Tomar mais Clavamox do que deveria).
Caso algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLAVAMOX
Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Após reconstituição, a suspensão deve ser mantida no frasco bem rolhado, no frigorífico (5ºC±3ºC) e ser utilizada no prazo de 7 dias no caso da embalagem de 75 ml ou no prazo de 10 dias no caso da embalagem de 150 ml.
Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças, de preferência num armário fechado à chave.

Não utilize CLAVAMOX após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de CLAVAMOX
As substâncias activas são: amoxicilina (penicilina) e o ácido clavulânico (inibidor das beta-lactamases).

Os outros componentes são: ácido cítrico anidro, citrato de sódio anidro, benzoato de sódio, celulose microcristalina, goma xantana, sílica coloidal anidra, sílica coloidal hidratada, aromas de morango e banana, aspartamo (E-951).
Qual o aspecto de CLAVAMOX e conteúdo da embalagem
Clavamox apresenta-se sob a forma farmacêutica de pó para suspensão oral. Encontra-se disponível em frascos de 60 ml, 75 ml, 100 ml e 150 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Preparação da suspensão oral:
1. Agitar o frasco até soltar bem o pó do fundo.
2. Juntar 4 ou 5 colheres medida de água, rolhar e agitar até obter uma suspensão uniforme.
3. Juntar mais água até ao traço e agitar novamente.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios BIAL- Portela e Cª S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional – 4745-457 S. Mamede do Coronado
Portugal

Sob licença de Smithkline Beecham, plc, UK

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 19-12-2007

Categorias
Ácido fusídico

Fucidine Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:
1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários Fucidine
3. Interacções medicamentosas
4. Precauções especiais de utilização
5. Posologia Fucidine
6. Aconselhamentos

Fucidine 250 mg

Comprimidos revestidos

Fusidato de sódio

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. Indicações terapêuticas

FUCIDINE está particularmente indicado no tratamento de infecções da pele e tecidos moles localizadas ou gerais (furúnculos, piodermites, abcessos, foliculites, feridas infectadas etc.) causadas por estafilococos.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao fusidato de sódio ou a qualquer um dos constituintes de FUCIDINE.

2. Efeitos secundáriosFucidine

O FUCIDINE é bastante bem tolerado, tendo um registo de reacções de hipersensibilidade extremamente baixo.

A administração oral pode causar distúrbios gastrointestinais (náuseas, vómitos), os quais podem ser minimizados ou evitados se o medicamento for administrado com alimentos.

Podem surgir distúrbios no sistema linfático e no sangue, tais como: Leucocitopenia, trombocitopenia, pancitopenia e anemia. As alterações hematológicas afectam principalmente as células brancas (neutropenia, granulocitopenia e agranulocitose) e mais raramente os outros dois tipos de células. Podem surgir isolados ou associados. Esta situação foi observada especialmente em tratamentos com duração superior a 15 dias e é reversível após a suspensão do medicamento.

3. Interacções medicamentosas

O Fucidine administrado por via sistémica e concomitantemente com anticoagulantes orais tais como os derivados cumarínicos ou anticoagulantes com acção semelhante poderá aumentar a concentração sérica destes agentes desenvolvendo o efeito anticoagulante. Poderá ser necessário proceder ao ajuste da dose do anticoagulante oral de modo a manter o nível desejado de anticoagulação. O mecanismo desta suposta interacção permanece desconhecido.

As interacções do metabolismo hepático do Fucidine são desconhecidas. No entanto, suspeita-se de uma interacção entre Fucidine e medicamentos biotransformados pelo CYP-3A4. Presume-se que o mecanismo desta acção seja uma inibição mútua do metabolismo.

O uso de Fucidine deve ser evitado em doentes tratados com medicamentos biotransformados pelo CYP-3A4.

A co-administração por via sistémica de Fucidine e de inibidores da HMG-CoA reductase tais como as estatinas causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes, resultando numa subida de CK (rabdomiólise), astenia muscular e mialgias. A co-administração por via sistémica de Fucidine e de inibidores da protease HIV tais como Ritonavir e Saquinavir causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes o que pode resultar em hepatotoxicidade.

Existem relatos de casos em que a co-administração por via sistémica de Fucidine e de Ciclosporina causa o aumento da concentração sérica de Ciclosporina.

4. Precauções especiais de utilização

Dado que o FUCIDINE é metabolizado no fígado e é essencialmente excretado pela bílis, devem ser efectuados testes periódicos à função hepática nos doentes com insuficiência hepática, perturbações das vias biliares se o produto for administrado em altas doses por longos períodos de tempo ou quando for administrado em associação com outros antibióticos que sejam excretados pela mesma via , como por exemplo a lincomicina e rifampicina.

Deve-se ter especial precaução quando o Fucidine é administrado a crianças prematuras, ou a crianças com icterícia, acidose, ou outras doenças graves.

Efeitos em grávidas e durante a lactação

Os estudos em animais e os largos anos de experiência clínica comprovam que o ácido fusídico não possui efeitos teratogênicos. Uma vez que atravessa a barreira placentária, a sua administração deve ser evitada durante os 3 últimos meses de gravidez. As concentrações de ácido fusídico no leite materno são insignificantes, pelo que a sua administração a mães que amamentam não está contra-indicada.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas

FUCIDINE não exerce qualquer efeito sobre estas situações.

Lista de excipientes

Celulose microcristalina, crospovidona, lactose, gelatina, estearato de magnésio, povidona, lactose, sílica coloidal anidra, talco, hipromelose, dióxido de titâneo.

Contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

5. Posologia Fucidine

Administração por via oral.

1 comprimido duas vezes por dia durante 10 dias.

Recomenda-se que o medicamento seja tomado com alimentos.

Medida a adoptar em caso de sobredosagem

Em casos de sobredosagem, o tratamento deverá restringir-se a medidas sintomáticas e de suporte. A diálise não tem qualquer utilidade, uma vez que o medicamento não é significativamente dialisado.

6. Aconselhamentos

Comunique ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto.

Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem.

Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar em local seco e fresco, abaixo de 25°C.

Outras Informações

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado:

LEO Farmacêuticos Lda. Av. Nações Unidas, 27 1600 531 Lisboa

Composição qualitativa e quantitativa de substância activa

Cada comprimido contém 250 mg de fusidato de sódio

Formas farmacêuticas e apresentações

Comprimidos revestidos – Embalagem com 20 unidades

Actividade

Grupo Farmacoterapêutico:

Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Outros antibacterianos.

O FUCIDINE é um antibiótico obtido a partir de culturas de Fusidium coccineum . Tem uma grande eficácia contra diversos microorganismos gram positivos, particularmente estafilococos, incluindo as estirpes produtoras de penicilinases .

Titular da autorização de introdução no mercado LEO Pharmaceutical Products Industriparken 55 2750 Ballerup -Dinamarca

Fabricante

Laboratoires Leo,S.A.

39 Route de Chartres, 28500,Vernouillet

France

Data da última revisão do folheto 07-12-2006.

Categorias
Medicamentos para uso oftálmico Pirenoxina

Clarvisan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Clarvisan e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Clarvisan
3. Como utilizar Clarvisan
4. Efeitos secundários de Clarvisan
5. Como conservar Clarvisan
6. Outras informações

Clarvisan 0,05 mg/ml Colírio, comprimido e solvente para solução
Pirenoxina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Clarvisan E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 15.6.3 Medicamentos usados em afecções oculares. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia. Outros medicamentos.
Clarvisan é um medicamento para uso oftálmico indicado nos estadios iniciais da cataratasenil.

2. ANTES DE UTILIZAR Clarvisan
Não utilize Clarvisan
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à pirenoxina ou a qualquer outro componente de Clarvisan.

Tome especial cuidado com Clarvisan
– Utilize unicamente para uso oftálmico.
– Evite o contacto da ponta do conta-gotas com o olho, durante a administração.

Utilizar Clarvisan com outros medicamentos
A aplicação de diferentes colírios deve efectuar-se separadamente e com intervalo.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
A utilização de Clarvisan durante a gravidez e o aleitamento deve ser feita tendo em conta a relação benefício/risco.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Clarvisan
Clarvisan contém Para-hidroxibenzoato de metilo e Para-hidroxibenzoato de propilo, (parabenos) os quais podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO UTILIZAR Clarvisan
Uso oftálmico.
Utilizar Clarvisan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Dissolva o comprimido no frasco conta-gotas com o solvente, agite bem e utilize depois esta solução como colírio.
1. Remova a tampa do frasco conta-gotas de solvente.
2. Parta a placa do blister pela ranhura e deixe o comprimido cair dentro do frasco, evitando tocar-lhe com a mão.
3. Volte a tapar o frasco e agite até à dissolução do comprimido.
4. Inverta o frasco e, apertando-o, instile as gotas no olho segundo a prescrição médica.
Tape o frasco após cada aplicação.
Em média, aplique 1 a 2 gotas de colírio em cada olho, 5 vezes ao dia com intervalos de 4 horas.
A dose máxima não foi estabelecida. Recomenda-se não ultrapassar a posologia usual recomendada, salvo indicação clínica em contrário.

Se utilizar mais Clarvisan do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de utilizar Clarvisan
Retome a administração do medicamento sem aumentar a dose inicialmente prescrita pelo médico.

Se parar de utilizar Clarvisan
Não se conhecem efeitos de privação resultantes da suspensão do tratamento com Clarvisan.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Clarvisan
Como os demais medicamentos, Clarvisan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
No olho podem ocorrer inflamação da córnea superficial difusa, inflamação do bordo da pálpebra, vermelhidão do olho, ardor ou prurido. Se tal acontecer, descontinuar o tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Clarvisan
Conservar a embalagem fechada a temperatura inferior a 25ºC.
Após reconstituição, conservar a temperatura inferior a 15ºC, ao abrigo da luz, durante 20 dias ou a temperatura inferior a 4ºC, no frigorífico, durante 8 semanas.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Clarvisan após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Clarvisan
– A substância activa é a pirenoxina. O comprimido contém 0,85 mg de Pirenoxina sódica equivalente a 0,75 mg de Pirenoxina base. O colírio depois de preparado, por dissolução do comprimido nos 15 ml de solvente, contém 0,05 mg/ml de pirenoxina.

– Os outros componentes são:
Comprimido: taurina e ácido bórico; Solvente / Veículo para colírio: ácido bórico, cloreto de potássio, para-hidroxibenzoato de propilo, para-hidroxibenzoato de metilo, borato de sódio e água altamente purificada.

Qual o aspecto de Clarvisan e conteúdo da embalagem
Clarvisan apresenta-se na forma farmacêutica de Colírio, comprimido e solvente para solução. Cada embalagem contém 1 comprimido de cor laranja de faces planas e 1 frasco conta-gotas com solvente (15 ml) para preparação do colírio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Seber Portuguesa Farmacêutica, SA
Rua Norberto de Oliveira, 1 a 5
2620-111 Póvoa de Sto. Adrião

Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em: 18-07-2007