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Antibacterianos Norfloxacina

Besflox bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Besflox e para que é utilizado
2. Antes de tomar Besflox
3. Como tomar Besflox
4. Efeitos secundários de Besflox
5. Como conservar Besflox
6. Outras informações

BESFLOX, 400 mg, Comprimidos revestidos
Norfloxacina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É BESFLOX E PARA QUE É UTILIZADO
Indicações terapêuticas:
A Norfloxacina é um agente antibacteriano pertencente à família da quinolonas.
A actividade da Norfloxacina está directamente ligada ao seu potencial antibacteriano e características farmacocinéticas.

As indicações terapêuticas são limitadas a:
– Infecções das vias urinárias altas e baixas (no adulto) localizadas a nível prostático, provocadas por bactérias referidas como sensíveis.
– Uretrite gonocóccica masculina aguda, recente, sem sinais de disseminação.
– Uretrite gonocóccica cervical feminina não complicada de sinais clínicos pélvicos.

2. ANTES DE TOMAR BESFLOX
Não tome Besflox:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à norfloxacina, a qualquer outro componente de

Besflox ou a outro antibiótico do grupo das quinolonas
– se tem história de lesões tendinosas induzidas por quinolonas.

Tome especial cuidado com Besflox
Como outras quinolonas, a Norfloxacina deve ser utilizada com precaução em indivíduos com antecedentes de convulsões.
Evitar a exposição ao sol ou a raios ultra-violetas durante o tratamento, devido ao risco de poder ocorrer fotosensibilização.
Insuficiência renal: as condições e posologia da Norfloxacina não foram estudadas para os indivíduos com depuração da creatinina inferior a 30ml/min.
Tendinites e roturas de tendão (particularmente do tendão de Aquiles) ocorreram em associação com a terapêutica com fluoroquinolonas. Estas reacções foram particularmente notadas em doentes idosos e na terapêutica concomitante com corticosteróides. Aos primeiros sinais de dor ou inflamação o tratamento deve ser interrompido e o membro afectado mantido em repouso. Se os sintomas envolverem o tendão de Aquiles devem ser tomadas medidas que assegurem que não ocorra rotura de ambos os tendões (por exemplo, ambos devem ser suportados com um apoio ortopédico adequado).
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Tomar Besflox com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A Norfloxacina inibe o CYP1A2 o que pode determinar o aumento das concentrações séricas de outras substâncias administradas concomitantemente e também metabolizadas por esta enzima (ex. teofilina, clozapina, tacrina, ropinirol, tizanidina). Os doentes que tomam estas substâncias concomitantemente com a Norfloxacina deverão ser cuidadosamente vigiados relativamente aos sinais clínicos de sobredosagem, podendo revelar-se necessária a monitorização sérica, especialmente no caso da teofilina.
A administração concomitante de probenecide não modifica as taxas séricas da
Norfloxacina, mas a excreção urinária do produto diminui.

Gravidez e aleitamente:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A eficácia, as condições de utilização e a tolerância do medicamento, não foram estudadas durante a gravidez, durante a lactação, nem em crianças até à idade da puberdade.
A Norfloxacina não deve ser administrada nestas situações

Condução de veículos e utilização de máquinas:
A Norfloxacina poderá provocar tonturas e vertigens em alguns doentes, pelo que se deve avaliar a tolerância do medicamento e consequentemente os seus efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Besflox:
Besflox contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR BESFLOX
Tomar Besflox sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:
800mg/dia em duas tomas (1 comprimido de manhã e outro à noite).

Na insuficiência renal:
A posologia preconizada pode ser mantida desde que a depuração da creatinina seja superior a 30ml/min.
Para valores de depuração da creatinina inferiores não foram estabelecidos esquemas posológicos.

Se tomar mais Besflox do que deveria:
Não existem referências a situações de sobredosagem.
Em caso de sobredosagem, proceder ao esvaziamento do estômago (vómito ou lavagem gástrica).
Como tratamento sintomático proceder à rehidratação.

Caso se tenha esquecido de tomar Besflox
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE BESFLOX
Como os demais medicamentos, Besflox pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Problemas digestivos: náuseas, diarreia, colite pseudomembranosa.
Manifestações neurosensoriais: cefaleias.
Manifestações cutâneas: fotosensibilização, rash, sindroma de Stevens-Johnson, epidermólise tóxica.
Reacções alérgicas, envolvendo edema de Quincke e urticária.
Em casos muito raros foram observados: anorexia, depressão, ansiedade/nervosismo, irritação, euforia, desorientação, alucinações.

Raramente: leucopenia, neutropenia, eosinofilia e elevação das transaminases, das fosfatases alcalinas, da bilirrubinémia, da ureia sanguínea e da creatininémia.
Tendinites, roturas de tendão.
Efeitos cardiovasculares: muito raramente, prolongamento do intervalo QT
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BESFLOX
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Não utilize Besflox após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Besflox:
A substância activa é a norfloxacina.
Os outros excipientes são amido de milho, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose monohidratada, povidona, dióxido de titânio, hidroxipropilmetilcelulose.

Qual o aspecto de Besflox e conteúdo da embalagem:
Comprimidos revestidos doseados a 400mg de norfloxacina em embalagens de 2, 8, 16 e 20 comprimidos.

Titular da autorização de introdução no mercado:
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 07-02-2006

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De aplicação tópica peróxido de benzoílo

Benzac 5 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é BENZAC 5 e para que é utilizado
2. Antes de utilizar BENZAC 5
3. Como utilizar BENZAC 5
4. Efeitos secundários de BENZAC 5
5. Como conservar BENZAC 5
6. Outras informações

BENZAC 5, 50 mg/g, gel
Peróxido de benzoílo

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar o BENZAC 5 com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É BENZAC 5 E PARA QUE É UTILIZADO
Este medicamento é utilizado no tratamento tópico da acne ligeira a moderada (onde predominam comedões, pápulas e pústulas), localizada na face, peito e costas.

2. ANTES DE UTILIZAR BENZAC 5
Não utilize Benzac 5
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao peróxido de benzoílo ou a qualquer outro componente do Benzac.

Tome especial cuidado com Benzac 5
Antes de começar a aplicar o Benzac 5 deve testar a sensibilidade a este medicamento, colocando uma pequena quantidade do gel na pele e verificando que não desenvolve nenhuma alergia.
No início do tratamento com o Benzac 5 poderá sentir uma leve sensação de ardor, assim como uma vermelhidão moderada acompanhada de descamação da pele.
Normalmente estes sintomas desaparecem com o prosseguir do tratamento, podendo ser necessário reduzir temporariamente a frequência de aplicação. Caso ocorram reacções na pele mais intensas deve suspender o tratamento e consultar o seu médico.
Deve evitar o contacto com os olhos, boca, narinas ou membranas mucosas. Em qualquer uma destas ocorrências, lave abundantemente com água tépida.
A aplicação de Benzac 5 no pescoço ou em outras zonas sensíveis deverá ser cuidadosa.
Deve evitar a exposição repetida ao sol ou a radiações UV, sendo recomendável a utilização de um protector solar.
O peróxido de benzoílo, substância activa do Benzac 5 pode alterar a cor do cabelo, sobrancelhas e tecidos, pelo que deve ter este facto em atenção quando aplica este medicamento.

Utilizar BENZAC 5 com outros medicamentos
Não existem interacções conhecidas com outros medicamentos que possam vir a ser aplicados por via tópica e em simultâneo com o Benzac 5. No entanto, produtos com acção descamativa ou irritante não devem ser utilizados simultaneamente com este medicamento
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. A utilização durante a gravidez só deverá ser feita sob vigilância médica.
Não se sabe se o peróxido de benzoílo é excretado no leite, pelo que a aplicação deste medicamento em mulheres a amamentar deve ser feita de forma cuidadosa, evitando a zona do peito.

Utilização em crianças
O BENZAC 5 não é recomendado em recém-nascidos e crianças devido à ausência de dados de segurança e eficácia.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de Benzac 5 sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezáveis.

Informações importantes sobre alguns componentes de BENZAC
O Benzac 5 possui na sua composição propilenoglicol (40 mg/g), podendo causar irritação cutânea.

3. COMO UTILIZAR BENZAC 5
O Benzac 5 deve ser aplicado nas áreas afectadas com acne, uma ou duas vezes por dia, cobrindo a área da pele afectada, seguindo os seguintes passos:
1º Lavar a área de aplicação;
2º Aplicar o gel, fazendo massagens ligeiras com a ponta dos dedos, até penetração completa do produto.
3º Lavar cuidadosamente as mãos após a aplicação.
Em pessoas com pele sensível, a aplicação do Benzac 5 deve ser introduzida de uma forma gradual, à medida que a pele se vai habituando.
Como terapêutica de manutenção, recomenda-se uma aplicação de dois em dois dias ou de três em três dias com o Benzac 5.

Se utilizar mais Benzac 5 do que deveria
Não vai obter resultados melhores ou mais rápidos podendo mesmo surgir uma reacção desagradável na pele.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE BENZAC 5
Como todos os medicamentos, BENZAC 5 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
O principal efeito indesejável é a irritação da pele no local de aplicação, incluindo vermelhidão, sensação de queimadura, descamação, secura da pele, comichão, sensação de picada. Este efeito é reversível quando a frequência do tratamento é reduzida ou quando o tratamento é interrompido.
Poderá também ocorrer dermatite alérgica de contacto, incluindo inchaço da face.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BENZAC 5
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize BENZAC 5 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de BENZAC 5
– A substância activa é o peróxido de benzoílo.
– Os outros componentes são: carbómero, edetato dissódico, docusato sódico, sílica coloidal anidra, propilenoglicol, poloxâmero, hidróxido de sódio, glicerol, copolímero de acrilatos e água purificada.

Qual o aspecto de Benzac 5 e conteúdo da embalagem
O Benzac 5 é um gel branco, homogéneo, sem partículas. É acondicionado em bisnagas de 40 g, de polietileno de baixa densidade, com uma tampa branca de polipropileno.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Galderma International – Sucursal em Portugal
Rua Dr. António Loureiro Borges, nº 7 – 6º
Arquiparque – Miraflores
1495-131 ALGÉS
Telefone: 21 3151940
Fax: 21 3152718
E-mail: galderma.portugal@galderma.com

Fabricante
Laboratoires Galderma
ZI Montdésir
74540 Alby-sur-Chéran
França

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 02-11-2007

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Anti-sépticos e desinfectantes Cetrimida

Cetavlex bula do medicamento

Neste folheto
1. O que é Cetavlex e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Cetavlex
3. Como utilizar Cetavlex
4. Efeitos secundários de Cetavlex
5. Como conservar Cetavlex
6. Outras informações

Cetavlex 5 mg/g Creme
Cetrimida

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Cetavlex com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CETAVLEX E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo Farmacoterapêutico: 13.1.1 Medicamentos usados em afecções cutâneas; Antiinfecciosos de aplicação na pele; Anti-sépticos e desinfectantes.

Cetavlex pertence ao grupo dos anti-sépticos e desinfectantes utilizado nas lesões da pele com pequenas feridas, queimaduras, cortes e rash das fraldas.

2. ANTES DE UTILIZAR CETAVLEX
Não utilize Cetavlex
– Se tem alergia (hipersensibilidade) á cetrimida ou a qualquer outro componente do Cetavlex.

Tome especial cuidado com Cetavlex
– Não aplique creme nos olhos ou nos ouvidos.

Utilizar Cetavlex com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não são necessárias precauções na sua utilização durante a gravidez ou o aleitamento.

Informações importantes sobre alguns componentes do Cetavlex
Cetavlex contém para-hidroxibenzoato de metilo e para-hidroxibenzoato de propilo como conservantes, que poderão causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).
Cetavlex contém álcool cetoestearílico que pode causar reacções cutâneas locais (por exemplo dermatite de contacto).

3. COMO UTILIZAR CETAVLEX
Uso cutâneo.
Utilizar Cetavlex sempre de acordo com as indicações do médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Deve aplicar o creme em camada fina sobre a zona afectada 2 a 3 vezes por dia, a não ser que o seu médico recomende outro modo de aplicação. Nalguns casos poderá ser necessário cobrir a ferida ou queimadura com uma compressa.

Se utilizar mais Cetavlex do que deveria
No caso de ingestão acidental – Não provocar o vómito e utilizar as medidas de suporte apropriadas.

Se parar de utilizar Cetavlex
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CETAVLEX
Como os demais medicamentos, Cetavlex pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Podem ocasionalmente ocorrer reacções de irritação da pele e muito raramente têm sido referidas reacções alérgicas à cetrimida. Se tais reacções ocorrerem deve suspender imediatamente a aplicação do produto.
Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CETAVLEX
Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Cetavlex após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir a <VAL>. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cetavlex
– A substância activa é a cetrimida. Cada grama de creme contém 5 mg de cetrimida.
– Os outros componentes são: álcool cetoestearílico, parafina liquida, parahidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, álcool desnaturado e água purificada.

Qual o aspecto de Cetavlex e conteúdo da embalagem
Cetavlex é um creme de cor branca, miscível com a água.
Cada embalagem contém uma bisnaga com 50 g de creme.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da AIM:
C.S Portugal – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua João de Deus, 32- R/C Esq.
Venda Nova
2700-488 Amadora
Telefone: 21 496 26 86 / Fax: 21 496 26 87
E-mail: csportugal@mail.telepac.pt

Fabricante:
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica Lda.
Av. das Indústrias – Alto do Colaride
Agualva
2735-213 Cacém
Telefone: 21 432 82 00 / Fax: 21 432 29 33
E-mail: mail@sofarimex.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 08-06-2009

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Enalapril Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Cetampril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cetampril e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cetampril
3. Como tomar Cetampril
4. Efeitos secundários de Cetampril
5. Como conservar Cetampril
6. Outras informações

Cetampril 5 mg comprimidos
Cetampril 20 mg comprimidos
Maleato de enalapril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CETAMPRIL E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo fármacoterapêutico: 3.4.2.1 – Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores.
Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Cetampril está indicado para:
-todos os graus de hipertensão essencial;
-hipertensão renovascular;
-insuficiência cardíaca congestiva.
Adicionalmente, o maleato de enalapril está indicado na redução da mortalidade em doentes com insuficiência cardíaca congestiva grave.

2. ANTES DE TOMAR CETAMPRIL
Não tome Cetampril
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao maleato de enalapril ou a qualquer outro componente de Cetampril.
-se tem história de edema angioneurótico relacionado com o tratamento prévio com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina.
-se sofre de estenose bilateral da artéria renal ou unilateral se só existir um rim.
-se sofre de estenose aórtica ou da válvula mitral hemodinamicamente relevante.
-se sofre de cardiomiopatia hipertrófica.
-se tiver mais do que três meses de gravidez. Também é preferível não tomar Cetampril no início da gravidez – Ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com Cetampril
Hipotensão sintomática:
Só raramente foi registada hipotensão sintomática em doentes com hipertensão não complicada. Em doentes hipertensos tomando enalapril, é mais provável a ocorrência de hipotensão em doentes hipovolémicos por exemplo em resultado de tratamento com diuréticos, restrição dietética de sal, diálise, diarreia ou vómitos. Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva associada ou não a insuficiência renal, foi observada hipotensão sintomática. É mais susceptível de ocorrer em doentes com insuficiência cardíaca, que obrigue ao emprego de doses elevadas de diuréticos da ansa, ou que apresentem hiponatrémia ou insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deverá ser iniciado sob vigilância médica e os doentes seguidos de perto sempre que a posologia de enalapril e/ou de diurético seja ajustada.
Devem ter-se iguais precauções com doentes com isquémia cardíaca ou doença cérebrovascular.
Se ocorrer hipotensão, o doentes deve ser colocado em decúbito e, se necessário, receber uma perfusão IV de soro fisiológico. Uma resposta hipotensiva transitória não constitui contra-indicação para administração de novas doses, em geral sem problemas uma vez obtida a subida da pressão arterial, com a expansão de volume.
Nalguns doentes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial normal ou baixa, pode ocorrer uma descida adicional da pressão arterial, com enalapril. Este efeito é esperado e não constitui razão para suspender o tratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática pode ser necessária uma redução da dose e/ou a suspensão do diurético e/ou de enalapril.

Insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, a hipotensão após o início da terapêutica com inibidores da ECA pode conduzir a um agravamento da insuficiência renal. Doentes com insuficiência renal podem requerer uma redução da posologia e/ou da frequência da administração de enalapril

Hipersensibilidade/Edema angioneurótico:
Tem sido raramente relatado edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe em doentes sob tratamento com inibidores da ECA, entre eles o maleato de enalapril. Em tais casos o enalapril deverá ser imediatamente suspenso e deve ser instituída uma vigilância adequada para garantir a resolução completa dos sintomas antes de conceder alta ao doente.
Doentes com história de angiodema não relacionado com a administração de inibidores da ECA podem correr mais risco de angiodema quando utilizam um inibidor da ECA.

Tosse:
Foi descrita tosse com o uso de inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse não é produtiva, é persistente e passa depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.
Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão ser cuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicado com antidiabéticos orais ou insulina.

Cirurgia/Anestesia:
Em doentes submetidos a grande cirurgia, ou durante a anestesia com agentes que produzam hipotensão, o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II, secundária à libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão, e se ela for considerada devida a este mecanismo, poderá ser corrigida por expansão de volume.

Doentes em hemodiálise:
Em doentes dializados têm sido relatadas reacções do tipo anafilático com membranas de fluxo elevado (ex., AN 69®) e tratados concomitantemente com um inibidor da ECA.
Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipo de membrana de diálise ou outra classe de agente antihipertensivo.

Transplante de rim: não existe experiência relativamente à administração de maleato de enalapril nos receptores de transplante renal. Portanto não se recomenda o tratamento com maleato de enalapril.

Hiperaldosteronismo primário:
Os doentes com hiperaldosteronismo primário geralmente não respondem aos agentes anti-hipertensores, cujo efeito é baseado na inibição do sistema renina-angiotensina. O maleato de enalapril não está portanto recomendado.

Gravidez: deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
Cetampril não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Ao tomar Cetampril com outros medicamentos
Deve informar o seu médico se toma outras medicações.

-Terapêutica anti-hipertensiva:
Pode ocorrer soma de efeitos quando o enalapril é utilizado conjuntamente com outros anti-hipertensivos.

-Potássio sérico:
Nos ensaios clínicos em geral o potássio sérico manteve-se dentro dos limites normais.
Nos hipertensos tratados com enalapril isoladamente durante 48 semanas observaram-se subidas médias no potássio sérico de, aproximadamente, 0,2mEq/l.
Nos doentes tratados com enalapril mais um diurético espoliador de potássio, a hipocaliémia induzida pelo diurético pode ser reduzida.
Os factores de risco para o estabelecimento da hipercaliémia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo espironolactona, triamterene ou amiloride), suplementos de potássio, ou substitutos do sal contendo potássio.
O emprego de suplementos de potássio ou de diuréticos poupadores de potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal pode conduzir ao aumento significativo do potássio sérico. Se for francamente necessária a utilização concomitante dos produtos referidos, devem ser usados com precaução e feita frequente monitorização do potássio sérico.

-Lítio sérico:
Tal como outros fármaco que eliminam sódio, a depuração do lítio pode ser reduzida. Por isso, devem monitorizar-se cuidadosamente os níveis do lítio sérico se se administrarem sais de lítio concomitantemente.

-Antidiabéticos orais e insulina:
A administração concomitante de inibidores ECA a antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento em doentes com insuficiência renal.

-Analgésicos anti-inflamatórios não esteróides:
Possível atenuação do efeito anti-hipertensor do maleato de enalapril. Estes agentes também poderão conduzir a um aumento do potássio sérico e uma diminuição da função renal.

-Baclofeno:
Aumento da actividade anti-hipertensora. Se necessário monitorização da pressão arterial com ajustamento da dose.

-Antipsicóticos:
Poderá ocorrer hipotensão postural.

-Hipnóticos, narcóticos, anestésicos:
Queda aumentada da pressão arterial.

-Alopurinol, fármacos citostáticos, imunossupressores, corticosteróides sistémicos, procainamida:
Redução do número de leucócitos no sangue, leucopénia.

-Associações a ter em conta:
Álcool: potenciação dos efeitos do álcool.
Simpaticomiméticos: poderão reduzir os efeitos anti-hipertensores dos inibidores da ECA.
Antiácidos: poderão reduzir a biodisponibilidade dos inibidores da ECA.
Amifostina: aumento do efeito anti-hipertensor.
Cloreto de sódio: atenuação do efeito anti-hipertensor do maleato de enalapril e da sua eficácia na melhoria dos sintomas da insuficiência cardíaca.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico normalmente aconselha-la-á a interromper Cetampril antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Cetampril. Cetampril não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar o aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Cetampril
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios e riscos de tomar Cetampril enquanto amamenta, comparativamente com outros medicamentos.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas:
Dependendo da susceptibilidade individual, a capacidade de conduzir veículos ou manusear máquinas pode ser diminuída, principalmente no início do tratamento ou quando se altera a terapêutica, e também em associação com o consumo de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cetampril
Cetampril contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR CETAMPRIL
Tomar Cetampril sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Posologia e modo de administração:
Administração: via oral.

A posologia apropriada deve ser recomendada pelo seu médico.
Uma vez que a absorção de enalapril não é afectada pelos alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições.
A dose diária usual vai de 10 a 40 mg em todas as indicações. O enalapril pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia.
Na presença de insuficiência renal, em doentes com insuficiência cardíaca congestiva ou em doentes que estão na altura, sob tratamento com um diurético, pode ser necessária uma dose inicial mais baixa de enalapril. Até à data a dose máxima estudada no homem foi de 80 mg diários.

-Hipertensão essencial:
A dose inicial é de 10 a 20 mg consoante o grau de hipertensão e é administrada uma só vez ao dia. Na hipertensão ligeira a dose inicial recomendada é de 10 mg diários. Para outros graus de hipertensão a dose inicial é de 20 mg diários. A dose de manutenção usual é de um comprimido de 20 mg tomado uma só vez ao dia. A posologia deverá ser ajustada de acordo com as necessidades do doente.

-Hipertensão renovascular:
Uma vez que a tensão arterial e a função renal nestes doentes podem ser particularmente sensíveis à inibição da ECA, o tratamento deve ser iniciado com uma dose mais reduzida (por exemplo, 5mg ou menos). A posologia deve ser depois ajustada de acordo com as necessidades do doente.
É de esperar que a maioria dos doentes responda a 1 comprimido de 20 mg, tomado uma vez ao dia.
Para doentes hipertensos que tenham vindo a ser tratados recentemente com diuréticos, recomenda-se prudência.

-Terapêutica diurética concomitante na hipertensão:
Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de enalapril. Isso é mais provável em doentes que estejam a ser tratados com diuréticos. Recomenda-se, assim, prudência uma vez que tais doentes podem estar em depleção de volume e de sal.
A terapêutica diurética deve ser interrompida 2 a 3 dias antes de iniciar o tratamento com enalapril. Quando isto não for possível, a dose inicial de enalapril deve ser reduzida (5 mg ou menos) para determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial.
A posologia deve depois ser ajustada de acordo com as necessidades do doente.

-Posologia na insuficiência renal:
Geralmente os intervalos entre as administrações de enalapril deverão ser prolongados e/ou a posologia reduzida.
Depuração da Função Renal (ml/min)                          Creatinina (mg/dia)                                      Dose Inicial (mg/dia)
Insuficiência ligeira                                                               < 80 > 30ml/min                                            5 – 10mg
Insuficiência moderada                                                       ≤ 30 > 10ml/min                                            2,5 – 5mg
Insuficiência grave                                                                 ≤ 10ml/min                                                      2,5mg nos dias de diálise
Usualmente estes doentes
estão sob diálise.

O enalaprilato é dialisável. A dose nos dias em que não se faça diálise deverá ser ajustada de acordo com a pressão arterial.

-Insuficiência cardíaca congestiva:
A pressão arterial e a função renal deverão ser estreitamente seguidas tanto antes como depois de iniciar o tratamento com enalapril, porque têm sido referidas hipotensão e (mais raramente) insuficiência renal consequente.
Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva a dose de manutenção usual é de 10 a 20 mg diários dados numa só toma ou divididos por mais tomas. A dose inicial de enalapril em doentes com insuficiência cardíaca (especialmente em doentes com insuficiência renal ou com depleção de sódio e/ou de volume), deverá ser reduzida (5mg ou menos) e ser administrada sob vigilância médica para determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial. Se possível a dose de diurético deverá ser reduzida antes de iniciar o tratamento.
O aparecimento de hipotensão após a dose inicial de enalapril não implica que ela volte a ocorrer durante o tratamento crónico com enalapril e não impede o uso continuado do fármaco.
Na ausência de, ou depois de correcção eficaz da hipotensão sintomática, verificada após iniciar o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva com enalapril, a dose deverá ser gradualmente aumentada dependendo da resposta do doente, até à dose de manutenção usual (10 – 20 mg) dada numa só toma ou dividida por mais tomas. Este ajustamento da dose pode ser realizado ao longo de um período de 2 a 4 semanas, ou mais rapidamente se indicado pela presença de sinais e sintomas de insuficiência cardíaca.

Se tomar mais Cetampril do que deveria
O facto mais proeminente foi hipotensão acentuada. Se a ingestão de dose excessiva tiver sido recente, deve provocar-se o vómito.
O tratamento ulterior é médico. O medicamento é dialisável.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CETAMPRIL
O maleato de enalapril mostrou ser geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos a incidência global de efeitos secundários não foi maior com enalapril do que com placebo.
Na sua maior parte, os efeitos secundários foram de natureza ligeira e transitória e não exigiram a suspensão do tratamento.
Os efeitos secundários mais frequentemente referidos são tonturas e cefaleias. Menos frequentemente, foram ainda registados fadiga e astenia, hipotensão, hipotensão ortostática, síncope, náuseas, diarreia e tosse não produtiva e persistente.
Foram descritos casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe (ver 4.4 – Advertências e precauções especiais de utilização).
Os efeitos secundários que ocorreram muito raramente incluem:

Distúrbios cardiovasculares:
Paragem cardíaca; enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral possivelmente secundário a hipotensão excessiva em doentes de alto risco (ver 4.4 – Advertências e precauções especiais de utilização); dor no peito; palpitações; alterações do ritmo; angina de peito; Doença de Raynaud.

Distúrbios gastrointestinais:
Íleos; pancreatite; insuficiência hepática; hepatite (hepatocelular ou colestática); icterícia; melena; dor abdominal; vómitos; dispepsia; obstipação; anorexia; glossite; estomatite; boca seca.

Distúrbios músculo-esqueléticos:
Cãibras e dor muscular; fraqueza muscular acompanhada de rigidez matinal.

Distúrbios do sistema nervoso/Psiquiátrico:
Depressão; confusão; ataxia; sonolência; insónia; nervosismo; neuropatia periférica (parestesia); vertigem; sonhos anómalos.

Distúrbios respiratórios:
Infiltrados pulmonares; broncoespasmo; asma; dispneia; rinorreia; adinofagia e rouquidão; infecção do tracto respiratório superior.

Distúrbios cutâneos:
Diaforese; eritema multiforme; dermatite exfoliativa; Síndrome de Stevens-Johnson; herpes zoster; necrólise epidérmica tóxica; pênfigo; prurido; urticária; alopécia; rubor; fotossensibilidade.

Distúrbios em órgãos sensoriais:
Visão esfumada; alteração do paladar; anosmia; zumbidos; conjuntivite; olhos secos; lacrimejo.

Distúrbios urogenitais:
Insuficiência renal; oligúria; disfunção renal; ginecomastia; impotência.

Outros:
Foi descrita uma sintomatologia complexa que pode incluir alguns ou a totalidade dos seguintes sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, ANA positivo, elevações da velocidade de sedimentação, eosinofilia, leucocitose, fotossensibilidade, exantema ou outras manifestações dermatológicas.

Parâmetros laboratoriais:
Foram raramente associados, com a administração do maleato de enalapril, alterações clinicamente importantes de parâmetros laboratoriais.
Foram encontrados aumentos da urémia e da creatinina sérica bem como aumentos de enzimas hepáticas e/ou de bilirrubina sérica. Estes são normalmente reversíveis com a suspensão do tratamento.
Ocorreu hipercaliémia e hiponatrémia.
Foram descritas baixas de hemoglobina e hematócrito.
Foi relatado um pequeno número de casos de neutropénia, trombocitopénia, depressão medular e agranulocitose em que não se pode excluir a relação causal com a terapêutica com o maleato de enalapril.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaiquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CETAMPRIL
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças
O medicamento não deve ser utilizado depois do prazo de validade indicado na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cetampril
-a substância activa é o maleato de enalapril. Cada comprimido contém 5 mg ou 20 mg de maleato de enalapril.
-os outros componentes são:
-comprimidos a 5 mg: lactose mono-hidratada, bicarbonato de sódio, estearato de magnésio, amido de milho e amido pré-gelificado.
-comprimidos a 20 mg: lactose mono-hidratada, bicarbonato de sódio, estearato de magnésio, amido de milho, amido pré-gelificado, óxido de ferro vermelho (E172) e óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Cetampril e conteúdo da embalagem
-Comprimidos doseados a 5 mg: embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos.
-Comprimidos doseados a 20 mg: embalagens de 20, 30, 60 e 100 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
Campo de Besteiros – Portugal

Fabricante:
Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-02-2009

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Vasodilatadores Vinburnina

Cervoxan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CERVOXAN e para que é utilizado
2. Antes de tomar CERVOXAN
3. Como tomar CERVOXAN
4. Efeitos secundários de CERVOXAN
5. Conservação de CERVOXAN

CERVOXAN, cápsulas 40 mg

Vinburnina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CERVOXAN E PARA QUE É UTILIZADO
CERVOXAN pertence ao grupo terapêutico dos vasodilatadores cerebrais e/ou periféricos.
Grupo farmacoterapêutico: 2.13.1 Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas.

Forma farmacêutica e conteúdo
Cápsulas doseadas a 40 mg de vinburnina em embalagens de 20 e 60 cápsulas.

Indicações Terapêuticas:
CERVOXAN está particularmente indicado nas alterações cognitivas causadas por insuficiência circulatória cerebral: problemas de memória; diminuição das capacidades de atenção e concentração.

2. ANTES DE TOMAR CERVOXAN
Contra-Indicações:
Doentes com hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.
Não deve utilizar este medicamento, se apresentar neoformações cerebrais com hipertensão intracraneana.
Também não deve utilizar CERVOXAN se estiver grávida ou em idade de engravidar.
Se já tomou anteriormente CERVOXAN e não se sentiu bem, deverá consultar o médico antes de o tomar.
Se não se sentir bem durante o tratamento com CERVOXAN, procure imediatamente o médico.

Tome especial cuidado com CERVOXAN:
Como todos os medicamentos desta classe terapêutica, o CERVOXAN não substitui o tratamento anti-hipertensivo específico.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida ou suspeita poder estar, deverá informar o médico.
Não deve tomar este medicamento enquanto estiver grávida ou se está em idade de engravidar.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não aplicável.

Tomar CERVOXAN com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO TOMAR CERVOXAN
CERVOXAN destina-se a administração por via oral.
Siga sempre as instruções do médico sobre como e quando deve tomar CERVOXAN. O seu médico decidirá quantas cápsulas lhe deverão ser administradas por dia.
Geralmente a maioria dos doentes toma 1 cápsula de manhã e 1 cápsula à noite, antes das refeições.
Continue a tomar CERVOXAN até que o médico lhe diga para parar. O médico poderá decidir que deve continuar o tratamento durante algum tempo.
Leia atentamente o rótulo. Se tiver dúvidas acerca do CERVOXAN ou de como o administrar, consulte o seu médico ou o farmacêutico.
Deve engolir a cápsula inteira com água, de preferência antes da ingestão de alimentos. Não deve mastigá-la.

Se tomar mais CERVOXAN do que deveria:
Não aplicável.

Caso se tenha esquecido de tomar CERVOXAN:
Se se esquecer de uma ou mais doses de CERVOXAN, retome o tratamento logo que se lembre, de acordo com a posologia previamente estabelecida.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CERVOXAN
Como os demais medicamentos, CERVOXAN pode ter efeitos secundários.
Foram descritas para o CERVOXAN algumas reacções adversas ligeiras tais como alterações gastrintestinais, cefaleias, insónias, excitação.
Se estes sintomas forem intensos, avise o seu médico. Se sentir algum desconforto anormal, avise imediatamente o médico.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CERVOXAN
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C.
Não utilize CERVOXAN após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Composição:
Substância activa:
– cada cápsula de CERVOXAN contém 40 mg de vinburnina.

Os outros componentes são:
– Estearato de magnésio, povidona, talco e gelatina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DECOMED Farmacêutica, S.A.
Rua Sebastião e Silva, 56
2745-838 – MASSAMÁ

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 27-07-2005

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Medicamento para alterações funções cognitivas Vincamina

Cervinca bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cervinca e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cervinca
3. Como tomar Cervinca
4. Efeitos Secundários Cervinca
5. Como conservar Cervinca
6. Outras informações

Cervinca 10 mg Comprimidos
Vincamina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Cervinca E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 2.13.1 Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas.
Cervinca é um medicamento que contém como substância activa a vincamina.
Cervinca está indicado no défice cognitivo ligeiro.

2. ANTES DE TOMAR Cervinca
Não tome Cervinca
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à vincamina, ou a qualquer outro componente de Cervinca.
– Se tem hipertensão (elevada pressão sanguínea) intracraneana.
– Se sofreu de acidente vascular cerebral.
– Se sofreu de enfarte do miocárdio recentemente.

Tome especial cuidado com Cervinca
– Se tem perturbações do ritmo cardíaco.
– Se tem antecedentes de enfarte do miocárdio.
– Se tem níveis baixos de potássio na corrente sanguínea (hipocaliémia) que podem causar fraqueza muscular, contracções ou ritmo cardíaco anormal (deverá ser previamente corrigida).

Tomar Cervinca com outros medicamentos
Informe sempre o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Deve evitar-se a associação de Cervinca com diuréticos da ansa ou medicamentos potenciadores de Torsade de Pointes, pelo efeito cardiogénico.
O uso concomitante de vincamina com barbitúricos deve ser evitado devido à acção potenciadora dos barbitúricos (sedativa, hipotensora).

Tomar Cervinca com alimentos e bebidas
A vincamina pode ser administrada conjuntamente com os alimentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Os estudos de teratogenicidade foram apenas realizados em animais, verificando-se não haver efeito embriotoxico ou teratogénico em doses terapêuticas.
A elevada biodisponibilidade do fármaco sugere a sua presença no leite materno, que embora não estudada em humanos, indica uma necessidade de ponderar a relação risco/benefício em mulheres a amamentarem.
Assim dada a escassez de dados Cervinca não deve ser administrado a grávidas ou puérperas que amamentam.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas durante a terapêutica com Cervinca.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cervinca
Cervinca contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Cervinca contém vermelho de Ponceau 4R (E124) o qual pode causar reacções alérgicas.
Cervinca contém amido de trigo. O amido de trigo é adequado para indivíduos com doença celíaca. Doentes com alergia ao trigo (diferente da doença celíaca) não devem tomar este medicamento.
Cervinca contém óleo de rícino hidrogenado o qual pode causar distúrbios no estômago e diarreia.

3. COMO TOMAR Cervinca
Tomar Cervinca sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Cervinca é administrado por via oral, recorrendo a um pouco de água.
A dose habitual, nos adultos é de 60 mg/dia, divididos em três tomas diárias.
A dose deve ser estabelecida pelo clínico, caso a caso, e em função do peso e idade do doente.

Se tomar mais Cervinca do que deveria:
Não são conhecidos casos de sobredosagem, no entanto, se tomar mais Cervinca do que deveria contacte o seu médico ou farmacêutico.
Os efeitos tóxicos que resultam de doses elevadas são: hipotensão persistente, sedação, alterações electrocardiográficas. Nestes casos, para além da lavagem gástrica, poderá ser administrado um agente precipitante dos alcalóides, como a tintura de iodo ou o tanino em solução, ou sulfato de atropina.

Caso se tenha esquecido de tomar Cervinca
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose de Cervinca tome-a assim que se lembrar, contudo se a altura da próxima toma estiver próxima não tome a dose esquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Cervinca
Só deve parar de tomar Cervinca após completar o tratamento indicado pelo médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Cervinca
Como todos os medicamentos, Cervinca pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Na terapêutica com vincamina os efeitos secundários são ligeiros e transitórios, observando-se no geral uma boa tolerabilidade.
A nível gastrointestinal, os efeitos secundários são pouco frequentes verificando-se náuseas e vómitos, dor abdominal e diarreia.
Por via oral, apenas se descreveram quadros raros de arritmia ou síncope sem gravidade.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos podem revelar-se raramente como prurido (comichão) e muito raramente como reacção exantemática.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Cervinca
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25º C. Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Não utilize Cervinca após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior, após “VAL.”
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Cervinca se verificar sinais visíveis de deterioração (tumescimento ou alteração da cor).
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cervinca
– A substância activa é a vincamina. Cada comprimido contém 10 mg de vincamina.
– Os outros componentes são: Amido de trigo, lactose mono-hidratada, talco, estearato de magnésio, óleo de rícino hidrogenado e Vermelho de Ponceau 4R (E124).

Qual o aspecto de Cervinca e conteúdo da embalagem
Cervinca apresenta-se em comprimidos, de cor rosa, acondicionados em blister de
PVC-Alu/LDPE, em embalagens de 20 e 60 unidades.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, 98 – 3000-312 Coimbra
Portugal
Telefone: 239.827021
Telefax: 239.492845
E-mail: basi@basi.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 20-09-2007

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Hidrolisado cerebral de porco Medicamento para alterações funções cognitivas

Cerebrolysine bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é CEREBROLYSINE e para que é utilizado
2.Antes de utilizar CEREBROLYSINE
3.Como utilizar CEREBROLYSINE
4.Efeitos secundários de CEREBROLYSINE
5.Como conservar CEREBROLYSINE
6.Outras informações

CEREBROLYSINE, associação, solução injectável

Hidrolisado cerebral de porco

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CEREBROLYSINE E PARA QUE É UTILIZADO
Cada ml de solução aquosa de CEREBROLYSINE contém hidrolisado cerebral de porco isento de proteínas correspondente a 40 mg de substância seca e um conteúdo total em nitrogénio de 5,3 mg.
CEREBRLYSINE é um medicamento complexo produzido por hidrólise controlada, que permite manter uma relação final constante entre aminoácidos e péptidos de baixo peso molecular.
CEREBROLYSINE pertence a um grupo de medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas CEREBROLYSINE é utilizado em demência degenerativa primária, como demência do tipo Alzheimer, demência de origem vascular e formas mistas de demência e em funções cerebrais alteradas após acidente vascular cerebral.
O medicamento contém péptidos biologicamente activos com uma acção altamente específica a nível cerebral, cujo mecanismo de acção multimodal protege e restaura a actividade cerebral.

A acção multimodal engloba uma acção de regulação do metabolismo energético neuronial, uma modulação da plasticidade sináptica e uma acção neurotrófica específica, do tipo Factor de Crescimento Nervoso (NGF), que se pode detectar até 8 horas após a administração. Daqui resulta uma melhoria na capacidade de aprendizagem, um aumento do crescimento dos neurónios in vitro e in vivo e um efeito neurotrófico positivo.

Foi experimentalmente demonstrado que a administração de Cerebrolysine melhora a taxa de transporte de glucose através da barreira hemato-encefálica e estimula o metabolismo da glucose, reduzindo simultaneamente a concentração de ácido láctico cerebral.

2.ANTES DE UTILIZAR CEREBROLYSINE
Não utilize CEREBROLYSINE
-Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de CEREBROLYSINE.
-Se tiver epilepsia. No estado epiléptico e grande mal epiléptico pode surgir um aumento da frequência dos ataques.
-Se tiver a função renal gravemente alterada.

Tome especial cuidado com CEREBROLYSINE
Antes do tratamento, fale com o seu médico:
Se tiver epilepsia. No estado epiléptico e grande mal epiléptico pode surgir um aumento da frequência dos ataques.
Se tiver problemas renais. Doentes com alterações renais graves devem ser excluídos da terapia com CEREBROLYSINE.

Utilizar CEREBROLYSINE com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
– Devido às propriedades farmacológicas de CEREBROLYSINE, a administração simultânea com medicamentos antidepressores ou inibidores da MAO (monoaminoxidase) pode levar a efeitos aditivos. O seu médico poderá ter necessidade de ajustar a dose destes medicamentos.
– CEREBROLYSINE não deve ser administrado simultaneamente com soluções equilibradas de aminoácidos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O uso de CEREBROLYSINE durante a gravidez e lactação deve ser rigorosamente controlado e seguido pelo médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de CEREBROLYSINE sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis.

Informações importantes sobre alguns componentes de CEREBROLYSINE
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ampola, ou seja, é praticamente “isento de sódio” (informação relativa a um valor calculado com base na quantidade total de Na+ no medicamento).

3.COMO UTILIZAR CEREBROLYSINE
Utilizar CEREBROLYSINE sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
As ampolas que contêm o medicamento só devem ser abertas imediatamente antes da sua administração.
A terapêutica com Cerebrolysine deve ser criteriosamente aplicada. Dosagens, frequência de aplicação e duração do tratamento vão depender da idade, peso do paciente e grau de severidade da doença.
Recomenda-se a administração de uma injecção diária, de acordo com um plano de tratamento de pelo menos 10 – 20 dias no total.
Doses de 1 a 2 ml diários são utilizadas nos casos mais leves, até 5 ml em casos moderados e, de 10 a 30 ml diários nos casos mais graves.
Estes planos terapêuticos podem ser repetidos várias vezes, de acordo com o estado clínico.
Em alguns casos há conveniência de uma terapia de ataque com doses mais elevadas, a que se segue uma terapia de manutenção com doses mais baixas, até porque nos casos mais graves não se recomenda a interrupção abrupta da terapia, mas sim a sua continuação com uma injecção em dias alternados ou 2 a 3 injecções por semana.
A administração IM é preferida nas doses mais baixas até 5 ml e a administração IV para as doses mais altas até 10 ml. Também pode ser administrada na forma de perfusão de 10 a 30 ml de Cerebrolysine em 250 ml de solução salina fisiológica, que se injecta lentamente (60 – 120 min.).

Se utilizar mais CEREBROLYSINE do que deveria
Não existem registos de intoxicação por dosagem excessiva com CEREBROLYSINE nem de medidas de urgência ou antídotos específicos, uma vez que se trata de um medicamento cuja matéria-prima é de origem natural. Em caso de eventual sobredosagem deverá contactar o seu médico ou ir ao serviço de urgências do hospital mais próximo. O tratamento deverá ser o geral para este tipo de medicamento, tendo em conta a sintomatologia apresentada.

Caso se tenha esquecido de utilizar CEREBROLYSINE
Tome-o assim que se lembrar e em seguida continue o tratamento como antes. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CEREBROLYSINE
Como todos os medicamentos, CEREBROLYSINE pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Cerebrolysine é geralmente bem tolerado. Se for rapidamente injectado pode causar uma leve sensação de calor.
Em casos muito raros, ocorreu reacção de hipersensibilidade, que se manifestou por arrepios, dor de cabeça ou um ligeiro aumento da temperatura corporal e febre. Em caso algum os efeitos indesejáveis persistiram ou se mostraram nocivos para o doente.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR CEREBROLYSINE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize CEREBROLYSINE após o prazo de validade impresso no rótulo das ampolas e na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de CEREBROLYSINE
1ml de solução aquosa contém hidrolisado cerebral de porco isento de proteínas correspondente a 40 mg de substância seca e um conteúdo total em nitrogénio de 5,3 mg.

Conteúdo em aminoácidos por ml de solução injectável:
Ác. L-Aspártico – 3,0 mg/ml
Ác. L-Glutâmico – 4,5 mg/ml
Glicina – 1,5 mg/ml
L-Alanina – 3,0 mg/ml
L-Arginina – 0,3 mg/ml
L-Histidina – 1,3 mg/ml
L-Isoleucina – 2,0 mg/ml
L-Leucina – 6,0 mg/ml
L-Lisina – 6,0 mg/ml
L-Metionina – 0,5 mg/ml
L-Fenilalanina – 2,0 mg/ml
L-Prolina – 2,0 mg/ml
L-Serina – 0,3 mg/ml
L-Treonina – 0,3 mg/ml
L-Triptofano – 0,5 mg/ml
L-Valina – 2,0 mg/ml

Os outros componentes são:
Hidróxido de sódio, 2,1 mg/ml
Água para injectáveis

Qual o aspecto de CEREBROLYSINE e conteúdo da embalagem
CEREBROLYSINE é uma solução injectável âmbar, transparente para injecção intramuscular ou intravenosa.

Apresentação:
Embalagens de 10 ampolas de vidro de tipo I, âmbar, com a capacidade de 1 ml
Embalagens de 5 ampolas de vidro de tipo I, âmbar, com a capacidade de 5 ml
Embalagens de 5 ampolas de vidro de tipo I, âmbar, com a capacidade de 10 ml
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
BIOPORTUGAL Químico-Farmacêutica, Lda.
Alameda Fernão Lopes, 19-E, Miraflores, 1495-135 Algés
Telefone: 214139750
Fax: 214108928

Fabricante
EBEWE Pharma Ges.m.b.H. Nfg.KG
A-4866 Unterach, Áustria

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 03-10-2007

Categorias
Medicamento para alterações funções cognitivas Piritinol

Cerbon-6 bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cerbon-6 e para que é utilizado

2. Antes de tomar Cerbon-6
3. Como tomar Cerbon-6
4. Efeitos secundários de Cerbon-6
5. Como conservar Cerbon-6
6. Outras informações

Cerbon–6 100 mg Comprimidos revestidos
Piritinol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Cerbon–6 E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 2.13.1 Sistema Nervoso Central. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas.

Cerbon-6 está indicado no tratamento sintomático da demência senil ligeira a moderada.

2. ANTES DE TOMAR Cerbon–6
Não tome Cerbon-6:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridato de piritinol ou a qualquer outro componente de Cerbon-6.
– Se tiver artrite reumatóide
– Se tiver insuficiência hepática ou renal

Tome especial cuidado com Cerbon-6:
– Se tiver antecedentes alérgicos, pois pode ter maior probabilidade de ocorrência de reacções cutâneas ligeiras
– Se sofrer de insónias durante o tratamento. Neste caso, poderá ser omitida a dose administrada à noite.

Tomar Cerbon-6 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não se recomenda a utilização de Cerbon-6 durante a gravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cerbon-6
Cerbon-6 contém lactose e sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes da administração deste medicamento.

3. COMO TOMAR Cerbon–6
Tomar Cerbon-6 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual inicial é dois comprimidos revestidos 3 vezes ao dia, passando a um comprimido revestido 3 vezes ao dia após os primeiros 10 dias de tratamento.
Os comprimidos revestidos de Cerbon–6 destinam-se exclusivamente a administração por via oral.
Os comprimidos deverão ser engolidos inteiros com um pouco de líquido, durante ou após as refeições.

Se tomar mais Cerbon-6 do que deveria
Devido à sua baixa toxicidade não são conhecidos casos de sobredosagem com o Cerbon-6.
Em caso de sobredosagem acidental ou intencional, recomenda-se as medidas médicas habituais, nomeadamente a lavagem gástrica, utilização de purgante salino e vigilância clínica.

Caso se tenha esquecido de tomar Cerbon-6
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Cerbon-6
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS de Cerbon–6
Como os demais medicamentos, Cerbon-6 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Ocasionalmente podem ocorrer insónias durante o tratamento, neste caso não deverá ser feita qualquer administração à noite.
Em casos raros podem verificar-se os seguintes efeitos indesejáveis: aumento da excitabilidade, perda de apetite, cefaleia, distúrbios gastrointestinais, náuseas e distúrbios ao nível renal e hepático (aumento das transaminases e colestase).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Cerbon–6
Não conservar acima de 25ºC.
Proteger da humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Cerbon-6 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cerbon-6
A substância activa é o Piritinol, na forma de cloridrato de Piritinol, mono-hidratado.
Cada comprimido revestido contém 100 mg de cloridrato de Piritinol, mono-hidratado, equivalente a 80,20 mg de Piritinol base.

Os outros componentes são:
Núcleo: Manitol; Lactose; Amido de milho; Celulose microcristalina 102; Estearato de magnésio; Talco; Povidona K30.
Revestimento: Acacia; Carbonato de cálcio; Celacefato; Dióxido de titânio (E171); Docusato sódico; Opaglos 6000; Opalux branco AS-7000; Sacarose; Talco.

Qual o aspecto de Cerbon-6 e conteúdo da embalagem
Cerbon-6 apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos revestidos, acondicionados em Blister de PVC/Alu. Embalagens com 20 e 60 comprimidos revestidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Alfredo Cavalheiro, Lda.
Rua Félix Correia, 1 B
1500-271 Lisboa
Portugal

Fabricante
Sofex Farmacêutica, Lda.
Rua Sebastião e Silva, nº 25 – Zona Industrial de Massamá
2745-838 Queluz
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-03-2007

Categorias
Ibuprofeno

Nurofen 200 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1.   O que é o Nurofen e para que é utilizado
2.   Antes de tomar Nurofen
3.   Como tomar Nurofen
4.   Efeitos secundários Nurofen
5.   Como conservar Nurofen
6.   Outras informações

Nurofen 200 mg

Comprimidos revestidos

Ibuprofeno

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar o Nurofen com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimento ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.

Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.  O que é o Nurofen e para que é utilizado

O Nurofen é um medicamento contendo ibuprofeno (analgésico, antipirético e anti-inflamatório não esteróide.

O Nurofen é utilizado para tratar as seguintes situações:

Dores ligeiras a moderadas, dores de cabeça, dores de dentes, dores menstruais e dores musculares, e febre.

2.  Antes de tomar Nurofen
Não tome o Nurofen:

-se tiver hipersensibilidade (se for alérgico) ao ibuprofeno ou a qualquer um dos outros componentes de Nurofen.

-se tiver antecedentes de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides.

-se tiver úlcera péptica ou hemorragia activa ou antecedentes de úlcera péptica ou hemorragia recorrente.

-se tiver antecedentes de broncoespasmo, rinite ou urticária associada ao uso do ácido acetilsalicílico ou outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides.

-se sofrer de insuficiência hepática grave, insuficiência renal grave ou insuficiência cardíaca grave.

-se estiver no terceiro trimestre de gravidez.

Tome especial cuidado com o Nurofen:

-se tem lúpus eritematoso sistémico, assim como em doentes com doença mista do tecido conjuntivo.

-se tem alergias (por exemplo, reacções dermatológicas a outros medicamentos, rinite), inchaço crónicos da membrana mucosa ou doenças respiratórias crónicas, haverá maior risco de reacções de hipersensibilidade.

-se tem insuficiência renal.

-se tem disfunção hepática.

-se tem antecedentes de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal ou doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa ou doença de Crohn).

-se tem hipertensão e/ou insuficiência cardíaca.

-medicamentos tais como Nurofen podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento (3 a 5 dias).

-se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

Os doentes idosos encontram-se mais sujeitos às consequências das reacções adversas.

Os efeitos indesejáveis poderão ser reduzidos utilizando a menor dose eficaz mínima durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

A administração de Nurofen pode diminuir a fertilidade feminina não sendo pois recomendado em mulheres que planeiam engravidar. Em mulheres que tenham dificuldade em engravidar ou nas quais a possibilidade de infertilidade está a ser averiguada deverá ser considerada a interrupção de Nurofen. Este efeito é reversível quando o fármaco é descontinuado.

A co-administração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como em doentes que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco gastrointestinal (ver secção 4.5).

É aconselhada precaução em doentes a tomar concomitantemente outros medicamentos que possam aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (tais como a varfarina), inibidores selectivos de recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico (ver secção 4.5).

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Nurofen o tratamento deve ser interrompido.

Ao tomar o Nurofen com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os efeitos dos grupos de medicamentos e preparações seguintes podem ser influenciados pelo tratamento concomitante com o Nurofen:

Potenciação dos efeitos até provocar um maior risco de efeitos secundários:

-Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos não-esteróides e glucocorticóides

(medicamentos que contêm cortisona ou substâncias parecidas com a cortisona).

-Anticoagulantes (medicamentos para evitar a coagulação sangue).

-Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (medicamentos para tratar a depressão).

-Lítio (medicamento para tratar doenças psiquiátricas).

-Metotrexato (medicamento utilizado para tratar cancro ou certas doenças reumáticas).

Diminuição dos Efeitos:

-Medicamentos para reduzir a pressão sanguínea (diuréticos e outros antihipertensores).

Nos doentes com a função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal), a administração simultânea com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou antagonista da angiotensina II (AAII) pode contribuir para a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ibuprofeno em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em idosos.

O que deve evitar quando estiver a tomar este medicamento?

A acção de determinados medicamentos como os anticoagulantes (que impedem a formação de coágulos) (ex. ácido acetilsalicílico, varfarina, ticlopidina), alguns medicamentos para a hipertensão arterial (inibidores ECA, por exemplo: captopril, medicamentos bloqueadores dos receptores beta, antagonistas da angiotensina II), entre outros medicamentos pode afectar ou ser afectada pelo tratamento com ibuprofeno. Consequentemente deverá obter sempre aconselhamento médico antes de tomar ibuprofeno em simultâneo com outros medicamentos.

Ao tomar o Nurofen com alimentos e bebidas:

O Nurofen não deve ser tomado se ingeriu ou vai ingerir bebidas alcoólicas.

Gravidez e Aleitamento:

O Nurofen não deverá ser administrado durante o 1° e 2° trimestre de gravidez a não ser que seja estritamente necessário. Se o Nurofen for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1° e 2° trimestre de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

Pode ser mais difícil engravidar durante o tratamento com Nurofen. Caso esteja a planear engravidar ou se tiver problemas em engravidar deverá informar o seu médico.

A administração de Nurofen está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

Devido à ausência de estudos clínicos, não se recomenda a utilização de Nurofen em mulheres a amamentar.

Antes de usar este medicamento consulte o seu médico caso suspeite estar grávida, se estiver grávida ou a amamentar.

Condução de veículos e Utilização de Máquinas:

Quando o Nurofen é utilizado na dose recomendada durante um prazo curto, a capacidade de dirigir e utilizar máquinas não é afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nurofen:

O Nurofen contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Nurofen

Tomar o Nurofen sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:

A não ser que o seu médico indique o contrário, as doses na seguinte tabela são aplicáveis:

Idade Dose Inicial Dose Diária Total Dose Diária Máxima
Crianças com mais de 12 anos de idade 1-2 comprimidos (200-400   mg   de ibuprofeno) 1-6 comprimidos (200-1200     mg     de ibuprofeno)1-2 comprimidos cada 4­6 horas 6 comprimidos(1200     mg     de ibuprofeno)

1-2 comprimidos cada

4-6 horas

Adultos 1-2 comprimidos(200-400  mg  de ibuprofeno) 1-6 comprimidos (200-1200     mg     de ibuprofeno)1-2 comprimidos cada 4­-6 horas 6 comprimidos(1200     mg     de ibuprofeno)

1-2 comprimidos cada 4-6 horas

Não deve ser administrado a crianças com menos de 12 anos de idade sem indicação do médico.

No caso de tomar a dose máxima, deverá esperar pelo menos 6 horas até tomar outra dose.

O Nurofen deve ser administrado por via oral, de preferência após as refeições. Os doentes com problemas de estômago devem tomar o Nurofen com alimentos.

Os doentes com insuficiência renal ou hepática devem consultar o seu médico antes de tomar o Nurofen.

Deve ser administrada a menor dose eficaz durante o menor tempo necessário para aliviar os sintomas.

Consulte o seu médico ou farmacêutico se considerar que os efeitos do Nurofen são excessivamente fortes ou fracos.

Se os sintomas não melhorarem depois de alguns dias ou se se agravarem, deverá consultar o seu médico.

Se tomar o Nurofen mais do que deveria

Se suspeitar que possa ter tomado uma sobredosagem de Nurofen notifique o seu médico imediatamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Nurofen

Como todos os medicamentos, o Nurofen pode provocar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A seguinte relação de efeitos secundários do ibuprofeno refere-se aos efeitos experimentados no tratamento a curto prazo de dores ligeiras a moderadas ou de febre. Podem ocorrer outros efeitos secundários no tratamento de outras indicações ou quando é utilizado a longo prazo. Em caso de padecer qualquer novo sintoma além dos aqui relacionados, consulte o seu médico.

Os efeitos secundários mais frequentemente associados à utilização de ibuprofeno são náuseas, dor epigástrica, tonturas e eritema cutâneo, podendo atingir até 10% dos indivíduos medicados.

Outros efeitos secundários também poderão surgir ao nível gastro-intestinal (como náuseas, diarreia, dores ou ardor no estômago, vómitos, obstipação, flatulência); perturbações vesiculares e hepáticas; perturbações do sistema nervoso central (como vertigens, dores de cabeça, nervosismo, depressão, insónia, confusão e sonolência); perturbações ao nível da pele e anexos (como eritema, prurido e erupções cutâneas); perturbações visuais e auditivas; perturbações sanguíneas; perturbações hormonais e do metabolismo; perturbações cardiovasculares (como edema, retenção de líquidos, hipertensão e palpitações); perturbações respiratórias (como asma, broncoespasmo); perturbações do sistema urinário (como insuficiência renal); outras perturbações como rinite e febre.

Os medicamentos tais como Nurofen podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.  Como conservar o Nurofen

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize o Nurofen após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguir a “Válido até:”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize o Nurofen se verificar alteração do seu aspecto.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.  Outras informações

Qual a composição de Nurofen:

-A substância activa é ibuprofeno. Cada comprimido revestido contém 200 mg de ibuprofeno.

-Os outros componentes são: croscarmelose de sódio, laurilsulfato de sódio, citrato de sódio, ácido esteárico, sílica coloidal anidra, carmelose de sódio, talco, spray de acácia seca, sacarose, dióxido de titânio (E171), Macrogol 6000 e Opacode preto S-1-

8152HV.

Qual o aspecto de Nurofen e conteúdo da embalagem:

Os comprimidos revestidos são redondos de cor branca com inscrição com tinta preta e as embalagens contêm 6, 12, 24 e 48 comprimidos revestidos (podem não ser comercializadas todas as apresentações).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda.

Rua D. Cristovão da Gama, n.° 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa Tel.: 21 303 30 00 Fax: 21 303 30 03

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Portugal

Reckitt Benckiser Healthcare, Lda.

Rua D. Cristovão da Gama, n.° 1 – 1° C/D

1400-113 Lisboa

Tel.: 21 303 30 00

Fabricante

Reckitt Benckiser Healthcare International Limited

Thane Road

NG90 2DB Nottingham

Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em 17-12-2008.

Categorias
Adrenalina Articaína

Alphacaine Sp bula do medicamento

Neste folheto:

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALPHACAINE SP
3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
4. POSOLOGIA ALPHACAINE SP
5. ADVERTÊNCIAS

ALPHACAINE SP

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada frasco-ampola com 1,8 ml contém:
Cloridrato de Articaína (DCI) ……………………………………………..72mg
Epinefrina (DCI) ou Cloridrato de Adrenalina…………………….0,0216 mg
Excipientes e água para preparações injectáveis…………………..q.b.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Solução Injectável.
Caixa com 100 frascos-ampola, com 1,8 ml de solução injectável, embalados em blisters de 10 frascos-ampola. Este medicamento destina-se exclusivamente a estomatologistas e cirurgiões-dentistas.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA
Grupo Fármaco-terapêutico: 2.2 – Anestésicos locais
Classificação código ATC: N01BB58

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Anestesia local ou loco-regional dentária em prática odonto-estomatológica .
Intervenções clássicas:

  • extracções simples sem complicações;
  • extracções múltiplas;
  • extracções de dentes inclusos, trepanações;
  • resecções apicais, quistos, alveolectomias;
  • preparações de cavidades, biopulpectomias;
  • intervenções em tecidos infectados;
  • cirurgia maxilo-facial.

CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à substâncias activas ou a qualquer dos excipientes e nos casos de hipersensibilidade aos anestésicos locais.

Este medicamento está contra-indicado nos casos de hipersensibilidade aos anestésicos locais ou a um dos componentes e nas seguintes situações:
Perturbações da condução auriculo-ventricular grave;
Epilépsia não controlada por um tratamento;
Porfiria aguda intermitente.
Crianças com idade inferior a 4 anos.
Injecção I.V. devido à presença da Adrenalina.

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS ALPHACAINE SP
Como com todos os anestésicos utilizados em estomatologia (medicina dentária) podem surgir lipotimias .
Devido à presença de metabissulfito de sódio existe o risco de reacções alérgicas tal como reacções anafilácticas e broncoespasmos.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS
Associações desaconselhadas
Devido à presença de Adrenalina:
• Guanetidina e aparentados (anti-glaucomatosos ):
Aumento significativo da pressão arterial (hiper-reactividade ligada à redução do tónus simpático e/ou à inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Se a associação não pode ser evitada, utilizar com precaução as doses baixas de simpatomiméticos (adrenalina).
Associações que obrigam a precauções de utilização
Devido à presença de Adrenalina:
Anestésicos voláteis halogenados:
Perturbações do ritmo ventricular graves (aumento da reactividade cardíaca).
Antidepressivos imipramínicos:
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Antidepressivos serotoninérgicos-noradrenérgicos (por minalcipran e venlafaxina ):
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
IMAO não selectivos (iproniazida):
Aumento da acção hipertensiva da adrenalina.
Utilizar sob controle médico estrito.

IMAO selectivos (moclobémida, toloxatona ) por extrapolação a partir dos IMAO não selectivos :
Risco de aumento da acção hipertensiva.
Utilizar sob controle médico estrito.

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Advertências:
ESTE PRODUTO CONTÉM ADRENALINA 1/200 000.
A administração IV apesar de estritamente contra-indicada, deve também certificar-se que a injecção não é intravascular.
Este produto devido à presença de Adrenalina, está desaconselhado em doentes com afecções cardiovasculares, especialmente em doentes hipertensos e diabéticos devido ao risco ou possibilidade de necrose local.

Risco de anestesiofagia : mordeduras diversas (lábios, bochechas, mucosas, língua ); prevenir o doente de que deverá evitar a mastigação de pastilhas elásticas ou de alimentos enquanto persistir a insensibilidade.
A utilização deste produto não é recomendada na criança com menos de 4 anos, dado que esta técnica anestésica não é adaptada a estas idades.
Evitar a injecção nas zonas infectadas e inflamatórias (diminuição da eficácia do anestésico local).
Alertar os desportistas para o facto de que este medicamento contém uma substância activa que poderá induzir uma reacção positiva nos testes praticados para controlo anti-dopping.
Precauções de utilização:
A utilização deste produto necessita imperativamente de:
Um interrogatório destinado a conhecer o terreno, as terapêuticas em curso e os antecedentes do doente;
Efectuar uma injecção-teste de 5 a 10% da dose no caso de risco alérgico;
Efectuar a injecção lentamente e fora dos vasos controlando por aspirações repetidas;
Manter o contacto verbal com o doente.
A vigilância deve ser cuidadosa nos doentes sob terapêutica com anti-coagulantes (vigilância do INR).
Devido à presença de adrenalina, precauções e vigilância especiais:
Em caso de perturbações do ritmo cardíaco, excepto as bradicardias;
Insuficiência coronária;
Hipertensão arterial grave.
Em caso de insuficiência hepatocelular grave, pode ser necessário diminuir as doses de articaína, devido ao metabolismo principalmente hepático dos anestésicos locais à função amida.
A posologia deve ser igualmente diminuída no caso de, hipóxia, hipercalémia ou acidose metabólica.

A administração simultânea deste anestésico com certos medicamentos (ver «Interacções Medicamentosas e outras») necessita de uma vigilância rigorosa do estado clínico e biológico do doente.
Este produto devido à presença de Adrenalina, está desaconselhado em doentes com afecções cardiovasculares, especialmente em indivíduos hipertensos e diabéticos.
EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS, E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS
Gravidez
Os estudos em animais não evidenciaram qualquer efeito teratogénico.
Devido à ausência de efeito teratogénico no animal, não são de esperar malformações no homem. Isto porque estudos efectuados em duas espécies animais conduziram à conclusão de que as substâncias responsáveis por malformações no homem são teratogénicas nos animais.
Em clínica, não existem actualmente dados suficientemente pertinentes para avaliar um eventual efeito de malformação ou fetotóxico da articaína quando é administrada durante a gravidez.
Em conclusão, nas indicações odonto-estomatológicas, a administração de articaína durante a gravidez só deve ser encarada se extremamente necessário.
Aleitamento
Como os outros anestésicos locais, a articaína passa para o leite materno em pequenas quantidades, contudo o aleitamento pode ser interrompido durante o acto anestésico.
EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E ULTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Este medicamento pode provocar efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
LISTA DE EXCIPIENTES
Cloreto de sódio, Metabissulfitode sódio e Água para preparações injectáveis.

4. POSOLOGIA ALPHACAINE SP

ALPHACAINE SP está indicada na anestesia odonto-estomatológica de adultos e crianças com idade superior a 4 anos.
Adultos:
A quantidade a injectadar deve ser adaptada em função da importância da intervenção.
Em regra geral, um a três frascos-ampola por sessão.
Para maioria das intervenções uma infiltração de 1,8 ml de ALPHACAÍNE SP é suficiente.
Para as preparações da cavidade está indicada uma quantidade de 0,5 ml a 1,8 ml por dente.
Não ultrapassar a dose equivalente a 7 mg de Cloridrato de Articaína por kilograma de peso corporal.
A duração da anestesia durante a qual se pode realizar uma intervenção vai até pelo menos 45 minutos no mínimo.
Crianças (com mais de 4 anos):
Não deve ser utilizado em crianças de idade inferior a 4 anos.
A quantidade a injectadar é determinada em função da idade, do peso, da criança e da importância da intervenção a realizar.
A dose máxima é de 5 mg de Cloridrato de Articaína (0,125 ml de solução anestésica ) por kilograma de peso corporal.
A dose média em mg de cloridrato de articaína, que pode ser administrada a uma criança, pode ser calculada do seguinte modo:
Peso da criança em kg x 1,33
Doente idoso:
No doente idoso deverá reduzir-se a dose para metade.
Modo de administração:
Injecção local ou regional intra-bucal e sob mucosa.
Confirmar que não há administração intravascular através de vários testes de aspiração principalmente no caso das anestesias regionais (tronculare).
A velocidade da injecção não deve ultrapassar 1 ml de solução por minuto.
Associações que obrigam a precauções especiais no modo de administração ou precauções de utilização
Devido à presença de Adrenalina:
Anestésicos voláteis halogenados:
Perturbações do ritmo ventricular graves (aumento da reactividade cardíaca).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.
Antidepressivos imipramínicos:
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.
Antidepressivos serotoninérgicos-noradrenérgicos (por minalcipran e venlafaxina ):
Hipertensão paroxística com possibilidade de perturbações do ritmo (inibição da entrada de adrenalina na fibra simpática).
Precauções de utilização: Limitar o aporte, por exemplo: menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg durante uma hora no adulto.

INSTRUCÇÕES DE UTILIZAÇÃO
Como com todos os frascos-amola, desinfectar o diafragma antes da utilização:
Com álcool etílico a 70%,
Com álcool isopropílico puro a 90%, para utilização farmacêutica.
Devido aos riscos de transmissão ou para evitar os riscos de transmissão de infecção, nunca re-utilizar um frasco-ampola parcialmente utilizado.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
Não aplicável.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
Não aplicável.
INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA UMA OU MAIS DOSES
Não aplicável.
INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO SE A SUA SUSPENSÃO CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO
Não aplicável.
SOBREDOSAGEM
As reacções tóxicas, que indiciam uma sobredosagem em anestésico local, podem aparecer em duas formas: ou de imediato devido a uma sobredosagem acidental relacionada com uma administração intravenosa acidental, ou mais tardiamente por sobredosagem real devido à utilização de uma grande quantidade de anestésico.
Em caso de sobredosagem podem ser observados os seguintes sinais clínicos:
Sobre o sistema nervoso central: nervosismo, agitação,bocejos, tremores, apreensão, tonturas, cefaleias, náuseas, zumbidos nos ouvidos. Estes sinais alertam necessariamente para colocação do doente com hiperventilador, assim é necessário uma vigilância atenta para prevenir um eventual agravamento com convulsões seguidas de depressão do SNC.

Sobre o sistema respiratório: taquipneia seguida de bradipneia podendo conduzir a uma apneia.
Sobre o sistema cardio-vascular: taquicardia, bradicardia, depressão cardio-vascular com hipotensão arterial podendo chegar a um colapso, perturbações do ritmo cardíaco (extrasístoles ventriculares, fibrilhação ventricular), perturbações da condução (bloqueio aurículo-ventricular).
Estas manifestações cardíacas podem conduzir a uma paragem cardíaca.
Medidas a adoptar:
Após a aparecimento de sinais de alerta deverá necessariamente colocar-se o doente sob hiperventilação. Após o aparecimento dos sintomas clónicos, deverá instituir-se oxigenoterapia e administração de uma benzodiazepina por via injectável.
O tratamento pode necessitar de uma intubação com ventilação assistida.

5. ADVERTÊNCIAS
Aconselha-se a comunicar os efeitos indesejáveis detectados e que não constem deste folheto informativo.
Aconselha-se a verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO
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DATA DA ELABORAÇÃO OU DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO: 17-05-2005